jornal dos aposentados - edição 24 - outubro de 2012

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Ano 2 - Edição nº 024 Lençóis Paulista, outubro de 2012 O movimento Ou- tubro Rosa que dura o mês intei- ro, busca alertar sobre os riscos e a necessidade de diagnósco precoce des - te po de câncer, que é o segundo mais recorren- te no mundo, perdendo apenas para o de pele. Algumas das princi - pais cidades do mundo estão parcipando da campanha do câncer de mama, iluminando seus principais edicios e mo - numentos históricos com luz rosa. O evento tem como objevo aumentar a conscienzação sobre a doença, os seus efeitos e as formas de prevenção. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama connuam ele - vadas, devido a doença ainda ser diagnoscada em estágios avançados. Em 2010, a doença foi responsável por 12.852 mortes, sendo 12.705 mulheres e 147 homens, que também podem ser surpreendidos pela doen - ça. Especialistas alertam que quanto mais cedo o diagnósco for feito, Outubro Rosa conscientização sobre prevenção do câncer de mama De acordo com o INCA (Instuto Nacional de Câncer), a doença será responsável por 52.680 novos casos no Brasil neste ano maiores são as chances de cura. Dentre as razões para o aumento da incidência, o mastologista Dr. José Roberto Filassi, coorde- nador de mastologia do Instuto do Câncer do Es - tado de São Paulo (Icesp), aponta a adoção de no- vos hábitos e eslo de vida. “A incidência vem aumentando nos úlmos anos e algumas razões tentam explicar isso: hoje as mulheres engravidam mais tarde e amamen- tam menos. Além disso, tendem a ter maior índi- ce de obesidade, ingerem mais bebida alcoólica e consomem mais alimen- tos industrializados. Além disso, existem os fatores de risco para o câncer de mama, que estão ligados a aspectos hormonais, genécos e idade. As - sim, correm mais risco de desenvolver a doença www.inca.gov.br mulheres que veram a primeira menstruação antes dos 12 anos, aque- las que entraram na me- nopausa após os 50 anos, quem teve a primeira gravidez após os 30 anos, aquelas que passaram por terapia de reposição hormonal pós-meno- pausa por mais de cinco anos, ou mesmo quem passou por radioterapia antes dos 40 anos. Vale lembrar que histórico familiar, principalmente em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos, podem indicar predispo- sição genéca”, explica.

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Jornal dos Aposentados - Edição 24 - Outubro de 2012.

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Ano 2 - Edição nº 024 Lençóis Paulista, outubro de 2012

O movimento Ou-tubro Rosa que dura o mês intei-

ro, busca alertar sobre os riscos e a necessidade de diagnóstico precoce des-te tipo de câncer, que é o segundo mais recorren-te no mundo, perdendo apenas para o de pele.

Algumas das princi-pais cidades do mundo estão participando da campanha do câncer de mama, iluminando seus principais edifícios e mo-numentos históricos com luz rosa. O evento tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a doença, os seus efeitos e as formas de prevenção.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam ele-vadas, devido a doença ainda ser diagnosticada em estágios avançados.

Em 2010, a doença foi responsável por 12.852 mortes, sendo 12.705 mulheres e 147 homens, que também podem ser surpreendidos pela doen-ça. Especialistas alertam que quanto mais cedo o diagnóstico for feito,

Outubro Rosa conscientização sobre prevenção do câncer de mama

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a doença será responsável por 52.680 novos casos no Brasil neste ano

maiores são as chances de cura.

Dentre as razões para o aumento da incidência, o mastologista Dr. José Roberto Filassi, coorde-nador de mastologia do Instituto do Câncer do Es-tado de São Paulo (Icesp), aponta a adoção de no-

vos hábitos e estilo de vida. “A incidência vem aumentando nos últimos anos e algumas razões tentam explicar isso: hoje as mulheres engravidam mais tarde e amamen-tam menos. Além disso, tendem a ter maior índi-ce de obesidade, ingerem

mais bebida alcoólica e consomem mais alimen-tos industrializados. Além disso, existem os fatores de risco para o câncer de mama, que estão ligados a aspectos hormonais, genéticos e idade. As-sim, correm mais risco de desenvolver a doença

www.inca.gov.br

mulheres que tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos, aque-las que entraram na me-nopausa após os 50 anos, quem teve a primeira gravidez após os 30 anos, aquelas que passaram por terapia de reposição hormonal pós-meno-

pausa por mais de cinco anos, ou mesmo quem passou por radioterapia antes dos 40 anos. Vale lembrar que histórico familiar, principalmente em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos, podem indicar predispo-sição genética”, explica.

02 - Jornal dos Aposentados Lençóis Paulista, outubro de 2012AAPILPR

Aniversariantesde outubro

Editora Responsável: Gutierres e Pedroso LTDA - ME

CNPJ: 06.978.171/0001-76 *IE: 416.097.962.116

Rua: Ignácio Anselmo, 1167 - Centro - Lençóis Paulista SP - CEP: 18682-040

Fone: (14) 3264-1393 - e-mail associação: [email protected]

Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, podendo corresponder ou não à opinião deste jornal.

Jornalista responsável: Luiz Storino MTB 3367

Impressão: Gráfica Jornal da Cidade de Bauru SP

Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: Lençóis Paulista SP

Distribuição: Sandro Rogério Maciel Entregas - ME - CNPJ: 11.478.699/0001-16

Adilson Ap. Ivo 03 de outubro

Maria G. dos S. Silva04 de outubro

Maria José da Silva12 de outubro

Valdomiro N. de Almeida13 de outubro

Darci B. de Almeida13 de outubro

Lair Arantes Cândido14 de outubro

Valter M. Machado18 de outubro

Mirian de L. Benedito21 de outubro

Manoel J. Romão22 de outubro

Archangelo Brega26 de outubro

Relação de parceiros AAPILPRParceiros Endereços Telefones Descontos

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Rua XV Novembro, 675 32630006 contínuo e 15% demais

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Rua XV Novembro, 636 32630087 10% e pagto.em 6 vezes

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ótica Pupila´s Rua: Geraldo Pereira de Barros, 767 3264-2524 20% e pagto. em 6 vezes

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R$ 50,00Preço para associado:

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FAZER O SEU CARTÃO: Só precisa do CPF, RG e compro-

vantes de residência

Jornal dos Aposentados - 03PARA VIVER MELHORLençóis Paulista, outubro de 2012

Esses trombos podem interromper a circu-lação no local ou, na

pior hipótese, alcançar os pulmões, bloqueando a oxigenação do sangue recebendo o nome espe-cifico de embolia pulmo-nar. Existem dois tipos de trombose, a venosa e arterial diferenciados pelo tipo de vaso em que ocorre.

A Trombose venosa é causada por um coágu-lo de sangue que se de-senvolve em uma veia, podendo ser o resultado de doenças ou lesões nas veias das pernas, imobili-dade por qualquer moti-vo como viagens longas ou manter-se sentado por muito tempo, fratu-ra, certos medicamentos, obesidade, doenças ou predisposição hereditá-ria. Existem várias do-enças que podem ser classificados nesta cate-goria. Podemos destacar a trombose venosa pro-funda que é uma doença relativamente comum que ocorre em 90% dos membros inferiores com maior frequência para a

perna esquerda e os 10% restante afeta os mem-bros superiores, pelves, cavidade abdominal, to-rácica, cabeça e pescoço.

Já a Trombose arterial pode ser causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma artéria. Quando a trom-bose arterial ocorre nas artérias coronárias pode causar um ataque cardí-aco no indivíduo. Quando isso acontece na circula-ção cerebral, pode causar acidente vascular cerebral ou falta de oxigênio para outros órgãos.

Qualquer pessoa pode desenvolver um quadro de trombose, embora geralmente a doença se desenvolva em pessoas com idade mais avança-da. Contudo há uma série de fatores que pré-dispõe o desenvolvimento deste distúrbio, incluindo histó-rico familiar, inatividade associada ao sedentaris-mo e obesidade. Muitas vezes a trombose desen-volve pouco ou quase nenhum sintoma no in-divíduo, e é muitas vezes referida como uma do-

ença silenciosa. As veias das pernas são mais co-mumente atingidas pela trombose e, sintomas como dor intensa, incha-ço na perna, vermelhidão, calor no local, endureci-mento da musculatura da perna e formação de nódulos dolorosos nas va-rizes, são freqüentes. Por-tanto, é importante estar ciente dos sinais e fatores de risco de trombose. Alguns fatores como hi-pertensão, obesidade, se-dentarismo, tabagismo, imobilização prolongada, gravidez, estresse, diabe-tes, traumatismos, certos procedimentos cirúrgicos ou uso de pílulas anticon-cepcionais podem pro-mover processos trom-bóticos.

O tratamento especí-fico de trombose será determinado pelo médi-co com base na idade e saúde geral do paciente, a extensão e o tipo de trombose, bem como sua tolerância para medica-mentos, procedimentos ou terapias podendo in-cluir medicamentos anti-coagulantes como a he-

parina entre outros.Portanto siga as dicas

para evitar a trombose e ao perceber os primeiros sintomas, procure aten-dimento médico: Não fumar; Manter o peso equilibrado e dentro do IMC; Após algum tipo de cirurgia é conveniente colocar o corpo em mo-vimento; Diabéticos e hi-pertensos devem seguir uma dieta rigorosa e não parar a medicação; Prati-car regularmente exercí-cios físicos; Mulheres cuja idade seja superior a 35 anos, devem tomar cui-dado com o uso de pílulas anticoncepcionais.

Dr. Freitas JuniorCRBM:20000 Biomédico

Esteta e Patologista Clínico Membro da Sociedade

Brasileira de Biomedicina Estética e Diretor consulti-vo do Instituto Nacional

de Biomedicina - INB

Dr. Freitas Jr.

Fonte: Marina Martinez - Infoescola

Trombose: conheça esta doençaÉ considerada um distúrbio vascular

ocasionado pela formação de um trombo (coágulo de sangue) dentro

de um vaso sanguíneo (veia ou artéria), atrapalhando ou

interrompendo o fluxo de sangue.

04 - Jornal dos Aposentados SAÚDE

O termo “envelhes-cência”, é utili-zado por Mario

Prata numa crônica para definir a fase que ante-cede a velhice: “Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes: infância, adolescência, maturida-de e velhice. Quase corre-to. Esqueceram-se de nos dizer que, entre a matu-ridade e a velhice (entre 45 e os 65 anos) existe a envelhescência. A enve-lhescência nada mais é do que uma preparação para entrar na velhice”.

Esta forma descontra-ída do cronista para cha-mar a atenção na prepa-ração dessa nova etapa de vida, enfrenta o assé-dio dos meios midiáticos que assumem papel de protagonismo central, ao anunciarem continua-mente métodos para tra-tamento e prevenção no retardamento da velhice, utilizando, muitas vezes, de imagens manipuladas para representar um mo-delo ideal da velhice.

Os anúncios desses métodos atinge todos as fases da vida, mas a ven-da de uma imagem ideal de velhice aparece como se envelhecer fosse sinal de doença. Num país que

É possível reconhecer aEnvelhescência?

São pessoas da meia idade, que não são nem adultos e nem velhos, mas que se encontram no período de “envelhescência”

viveu por muitas décadas compostas por jovens, e ao se deparar com um aumento progressivo da expectativa de vida - cuja chance de envelhecer é a maior em toda a história da humanidade -, gera grandes implicações no indivíduo, na família e na sociedade.

Políticas e direitosPor outro lado, perce-

be-se que nas políticas públicas são poucos os serviços oferecidos para pessoas classificadas como idosas. O mesmo acontece no âmbito legal, que ainda não supre a necessidade de compre-ender a complexidade do que é garantir direitos sociais às pessoas idosas. O Estatuto do Idoso - que após sete anos tramitan-do no Congresso foi apro-vado através da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 -, atribui dever à família, à sociedade e ao Estado na efetivação de direitos. A realidade nos mostra porém que todo o cuidado com o idoso recai sobre a família, mesmo havendo um decréscimo de cuidadores familiares decorrentes da queda da fecundidade e da partici-pação da mulher no mer-cado de trabalho, como

também o Estado vem restringindo sua partici-pação no desenvolvimen-to de políticas de prote-ção social, numa visão de propostas neoliberais.

Assim, a velhice ainda não sendo legitimada em seus espaços de vivências, a busca por estratégias que ‘escondem’ ou retar-dam esta fase de vida, são encontradas facilmente nos meios midiáticos.

Também espera-se que o processo de enve-lhecimento encontre na sociedade sua aceitação, não como modelo social de velho, construído em oposição ao de jovem, mas como um processo inerente a todos os seres vivos consequente de mais uma etapa da vida, sem estar associado a uma classe de desfavo-ráveis e de limitações, caracterizado como um estado patológico e valo-radas pelas aparências.

Neste contexto, se faz necessário reconhecer a importância da prepara-ção para a etapa da velhi-ce, tal qual a preparação para a chegada de um bebê. Na velhice, a situ-ação está posta e pronta. Dificilmente há um reco-nhecimento que nesta fase também se faz ne-

cessário preparação com readaptações de espaços e redimencionamento de práticas que respeitem as diferenças, as limitações de cada idade, ou seja, as “incompletudes da exis-tência humana”.

Este comportamento está ligado à dificuldade de aceitarmos mudanças ou perdas daquilo que conquistamos, as pessoas tendem a se preocupar com perdas ou trocas de espaços, principalmen-te quando estes novos espaços não despertam a atenção do “espetácu-lo coditiano”. Ao arriscar uma analogia de perdas, pergunta-se: por que de quando crianças perde-mos os dentes de leite e aceitamos a situação, mesmo que aquela condi-ção não seja nada favorá-vel, nem na estética e nem na mastigação? Será que a aceitação ocorre mais fácil por ser uma perda tempo-rária ou por que vem ro-deadas de contos de fadas ou superstições que nos trazem outros benefícios? Como podemos começar a exercitar o desapego de perdas, o reconhecimento de conquistas, entenden-do a capacidade e as limi-tações em cada fase da existência humana?

Sonia Cristina Rovaris

Lençóis Paulista, outubro de 2012

divulgação

Jornal dos Aposentados - 05SAÚDE

A nova cara da terceira idade

O símbolo abaixo é o que é usado para representar as pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Mas será mesmo que os idosos atuais vivem essa realidade?

Os idosos con-temporâneos querem se li-

vrar da imagem de fra-gilidade realçada pelo símbolo que represen-ta pessoas com mais de 60 anos no Brasil,

aquela do velhinho com bengala.

Um movimento cha-mado ”A Nova Cara da 3ª Idade” está sur-gindo pela Internet e convocando designers e afins a criarem um

símbolo que possa, re-almente, aposentar o anterior, considerado ultrapassado, substi-tuindo-o por uma ima-gem que realmente reflita o idoso de hoje.

O movimento conta

também com depoi-mento de pessoas aci-ma de 60 anos e que estão “curtindo” a vida como nunca antes, quando eram jovens.

Confira alguns exem-plos abaixo:

Nova cara da 3a idade

Divulgação

Lençóis Paulista, outubro de 2012

Acesse a página do Facebook: www.facebook.com/Nova3idade e dê a sua opinião!

Você se enxerga assim com 60 anos?

06 - Jornal dos Aposentados ARTES

CULINÁRIA

IngredientesMassa:

4 ovos

125ml de água

125ml de leite integral

100gr manteiga sem sal

1g de sal

1g de açúcar refinado

110 g de farinha de trigo

Recheio:

250ml leite integral

2 col. (sopa) manteiga

60g açúcar refinado

1 col. chá essên. baunilha

4 gemas de ovos

2 col. (sopa) de maisena

100g choc. meio amargo

Cobertura:

250g de fondant

300g água para hidratar

5 col. (chá )cacau em pó

Receita de outubro:

Bomba de chocolate

Origami para iniciantes

receitinhas da mamãe Modo de Preparo

Massa: Ferver o leite, a água, a manteiga, o açú-car e o sal.Acrescentar a farinha de trigo de uma só vez, mexer bem e cozi-nhar por alguns minutos até que a mistura se des-prenda e comece a cara-melizar o fundo da pa-nela. Transferir a massa para a batedeira e, com a raquete, pulsar até res-friar. Acrescentar os ovos, um a um, até obter uma massa lisa, homogênea e brilhante. Assar em forno preaquecido a 200-210ºC por cerca de 10 minutos. Reduzir a temperatura para 180ºC e completar o cozimento. Retirar do for-no e resfriar sobre uma grelha. Reservar.

Recheio: Ferver o leite com a baunilha, metade

Antes de começar a dobrar os papéis leia algumas dicas que faci-litarão o seu trabalho:*Faça as dobras em uma superfície lisa, pla-na, sólida e bem ilumi-nada;*Utilize papel fino se for iniciante nessa arte ou se for fazer um mo-delo com muitas do-bras;*Evite usar papéis ca-ros no começo se ainda for iniciante;*Mantenha as mãos limpas para não sujar o seu origami;*Antes de começar a dobrar, veja se conhe-ce todos os símbolos

ORIGAMI DE CIGARRA

Observe ao lado as do-bras com calma para que o resultado seja o melhor possível.

Na foto abaixo, pode-mos ver o origami já pronto, podendo ser usado também para enfeitar o ambiente.

Lençóis Paulista, outubro de 2012

das instruções;*Siga corretamente as medidas sempre que elas existirem;*Acentue os vincos das dobras passando a unha sobre elas;*Siga o passo-a-passo à risca;*Não tenha pressa para terminar, a paciência é muito importante para fazer um origami, prin-cipalmente se essa for a sua primeira vez;*Pratique várias vezes o mesmo modelo;*Você pode usar aque-les inúmeros papéis que recebe na rua para praticar.

Boas dobras!

do açúcar e a manteiga. À parte, bater as gemas com o restante do açú-car e o amido de milho. Fazer uma temperagem com a mistura de gemas e parte do leite fervente, voltar ao fogo e cozinhar até soltar do fundo da panela, mexendo sem-pre. Acrescentar o cho-colate e resfriar.

Cobertura: Hidratar o fondant na água por 5 minutos. Descartar a água. Colocar o recheio num saco de confeitar com o bico perlê nº 4. Fu-rar as bombas nas duas extremidades e recheá--las. Reservar. Aquecer o fondant e o cacau em pó em banho-maria (desli-gado) tomando o cuida-do para não ultrapassar 105ºC. Cobrir as bombas com o fondant e servir.

Jornal dos Aposentados - 07JURÍDICO

O governo federal prepara uma mudança no mercado de fundos de previdência complementar

Aposentado terá fundo para saúde

A partir do próximo ano, bancos pode-rão oferecer aos

clientes um novo fundo que funcionará como uma espécie de plano de saúde complementar. A ideia é garantir recursos que só poderão ser uti-lizados pelo poupador, quando se aposentar, para contratar serviços de assistência médica e hospitalar.

A criação do fundo - inicialmente chamado de “prev-saúde” - tem como objetivo garan-tir aos consumidores, segundo avaliação dos técnicos responsáveis pela proposta, a mesma coisa que os planos de previdência complemen-tar garantem aos seus clientes: uma poupança adicional que pode ser usada a partir da apo-

sentadoria, dando mais fôlego financeiro para o indivíduo.

No caso da previdên-cia, os fundos comple-mentares garantem um aposentadoria superior àquela oferecida pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). No caso da saúde, o poupa-dor terá dinheiro para garantir atendimento complementar ao que é oferecido pelo governo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Em conversas iniciais com representantes dos bancos, que vão oferecer e administrar o “prev--saúde”, e dos planos de saúde - que vão prestar serviços ao aposentado que investir no fundo -, os técnicos do governo federal não encontraram resistências à proposta.

Benefícios De acordo com esti-

mativas do Ministério da Previdência Social, cerca de 70% de tudo o que um aplicador de um fundo de previdência complementar acumula ao final da vida - isto é, quando inicia o resga-te mensal dos recursos após a aposentadoria - refere-se a rentabilidade do dinheiro. Apenas 30% de tudo o que o aplica-dor acumulou, portanto, é equivalente ao recurso próprio do investidor.

Assim, o benefício de constituir um “prev-saú-de”, advogam os técnicos do governo federal, é po-der arcar com os custos crescentes do mercado de planos de saúde com a rentabilidade de aplica-ções financeiras.

Sobre o “prev-saúde”

não incidirá Imposto de Renda (IR). Já sobre os fundos de previdência complementar incide a alíquota mínima de 10% de IR, para o caso de apli-cações de longo prazo. O projeto do Ministério da Previdência Social já passou pelas instâncias técnicas do Ministério da Fazenda, e hoje está em análise na Receita Fede-ral, que será a última a se pronunciar sobre o pro-jeto. A reportagem apu-rou que o sinal verde do Fisco deve ser dado até o fim do ano, uma vez que, por se tratar de uma nova modalidade de in-vestimento, não há uma desoneração implícita no projeto.

Rendimento A proposta será ofi-

cialmente apresentada ainda neste ano ao Con-

selho Nacional de Previ-dência Complementar (CNPC), órgão máximo de regulação do regime de fundos de previdência complementar, respon-sável pela autorização de novas regras. Por uma questão de agenda, o CNPC precisa, antes, au-torizar a redução - de 6% para 5,5% ao ano - da taxa de rendimento máxima dos fundos de pensão.

Essa definição será anunciada em duas se-

manas, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com integrantes do CNPC ouvidos pela reportagem, a mudança vai adequar o mercado de fundos ao novo cená-rio de juros mais baixos no País. A criação da mo-dalidade “prev-saúde” para investimentos deve ser aprovada rapidamen-te pelo CNPC, avaliam os técnicos, uma vez que os detalhes já foram discuti-dos internamente.

João Villaverde - Estadão

Lençóis Paulista, outubro de 2012

Divulgação

08 - Jornal dos Aposentados DICAS

01. A vida não é justa, mas ainda é boa.02. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.03. A vida é muito cur-ta para desperdiçá-la odiando alguém.04. Seu trabalho não cuidará de você quan-do você ficar doente. Seus amigos e familia-res cuidarão. Permane-ça em contato.05. Pague mensalmente seus cartões de crédito.06. Você não tem que ga-nhar todas as vezes. Con-corde em discordar.07. Chore com alguém. Cura melhor do que cho-rar sozinho.08. É bom ficar bravo

Para celebrar o envelhecimento

com Deus, pois só Ele pode suportar isso.09. Economize para a aposentadoria come-çando com seu primeiro salário.10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.14. Se um relaciona-mento tiver que ser um segredo, você não deve-ria entrar nele.15. Tudo pode mudar

num piscar de olhos Mas não se preocupe, Deus nunca pisca.16. Respire fundo. Isso acalma a mente.17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.18. Qualquer coisa que não o matar o tornará re-almente mais forte.19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.21. use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guar-de isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, de-pois siga com o fluxo.23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.25. Ninguém mais é res-ponsável pela sua felici-dade, somente você.26. Enquadre todos os assim chamados “de-sastres” com estas pala-vras ‘Em cinco anos, isto importará?’27. Sempre escolha a vida.28. Perdoe tudo de todo mundo.29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.30. O tempo cura qua-

se tudo. Dê tempo ao tempo.31. Não importa quão boa ou ruim é uma situ-ação, ela mudará.32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.33. Acredite em milagres.34. Deus ama você por-que ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e apro-veite-a ao máximo agora.36. Envelhecer ganha da alternativa... mor-rer jovem.37. Suas crianças têm apenas uma infância.38. Tudo que verdadeira-mente importa no final é que você amou.

Lençóis Paulista, outubro de 2012

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, colunista no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio, essas 45 dicas certamente farão de você uma pessoa melhor.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres es-tão esperando em to-dos os lugares.40. Se todos nós colocás-semos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos proble-mas de volta.41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.42. O melhor ainda está por vir.43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.44. Produza!45. A vida não está amar-rada com um laço, mas ainda é um presente.

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