jornal aposentados 2015

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A lguns desses companhei- ros têm a aposentadoria como única fonte de sustento de suas famílias. Outros continuam trabalhando para complementar o orçamento do- méstico. Quem continua em ati- vidade, mantém descontos para a Previdência Social sem qualquer contrapartida em seu benefício. Mesmo sujeitos aos mesmos riscos que qualquer trabalhador na ativa, tais como: acidente de trabalho, doença ocupacional ou simplesmente adoecer. Em caso de afastamento por quaisquer dessas causas o apo- sentado que trabalha e contribui regulamente com a Previdência Social ficará desamparado, não terá direito a nada. Não receberá benefícios como auxílio doença, Aposentado que trabalha PERDE DIREITOS M uitos trabalhadores que se aposentaram entre julho de 1998 e dezembro de 2003 pelo teto máximo da Previdência podem estar recebendo menos do que deveriam. Isso porque o teto previdenciário teve dois reajustes constitucionais, em dezembro de 1998 e de 2003, os quais não foram repassa- dos aos benefícios dos segurados que tiveram o valor de suas aposentadorias limitado ao teto. Em setembro de 2010 o Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar o recurso extraordinário de número 564354, decidiu aplicar o teto a aposentadorias que foram limitadas. A decisão, segundo especialistas, poderia beneficiar um milhão de aposentados. O governo fala em 131 mil beneficiários. Na época, não restou outra alter - nativa ao governo a não ser reco- nhecer o erro e iniciar o pagamento da revisão com o objetivo de fazer a recomposição, nas datas das Emendas Constitucionais nº 20/1998 e 41/2003, do valor dos benefícios limitados ao teto previdenciário na sua data de início. Mesmo assim, passados quase cinco anos da decisão do STF, muitos aposentados ainda têm dúvidas sobre o direito ou não à revisão do teto. COMO SABER? Para saber se tem direito a essa revisão, o aposentado deve verificar a Carta de Concessão e Memória de Cálculo do Benefício que recebeu ao se aposentar. Quem não tem o docu- mento pode obtê-lo através do site do INSS (www.previdencia.gov.br). Para isto, é preciso informar o número de benefícios, data de nascimento, nome completo e número do CPF. Se neste documento constar, na parte do cálcu- lo do benefício, a expressão “limitado ao teto do benefício”, certamente o aposentado terá direito a essa revisão. Vale lembrar que não têm direito à revisão os segurados com benefícios: . com data de início anterior a 5 de abril de 1991 e posterior a 31 de dezembro de 2003 . com valor do salário de benefício não limitado ao teto previdenciário auxílio acidente, nem tampouco de volta as contribuições feitas ao longo do tempo em que tra- balhou de volta ao se afastar definitivamente. Um absurdo! Preocupado com a questão dos aposentados que estão no mercado, Gilberto está percor - rendo os locais de trabalho, junto com diretores do Sinttel da nova geração, mais jovens, colhendo informações, fotografando os aposentados em atividade nas diversas empresas, a maioria sujeita aos riscos de acidentes e às doenças ocupacionais ineren- tes à atividade, para juntar todos os subsídios e buscar na esfera jurídica uma saída para reparar os prejuízos desses companhei- ros, que no mínimo estão sendo duplamente cobrados pelo INSS. Sinttel- Rio 74 anos Uma história de lutas e conquistas! A maioria dos companheiros, hoje aposentados da antiga Telerj e Embratel, construíram essa história e participaram dessas lutas Revisão do teto das aposentadorias ainda gera dúvidas Quem se aposentou entre 1998 e 2003 pode estar recebendo menos do que deveria na data da concessão . que foram concedidos com data de início anterior a 5 de abril de 1991, de valor equivalente a um salário mínimo . Assistenciais como, o Benefício de Prestação continuada –BPC/LOAS e concedidos aos trabalhadores rurais O INSS disponibilizou um endere- ço eletrônico para que os segurados possam verificar se têm ou não direito à revisão, Basta acessar http://www3. dataprev.gov.br/revteto/index.asp. Fonte Revista do Sintapi - Sin- dicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos /CUT Gilberto vai a locais de trabalho mobilizar aposentados para lutar pelo fim do desconto do INSS Aposentado reclama do desconto Ex-empregado da Embratel, aposentado há sete anos, Gilberto Palmares quer fortalecer a luta dos aposentados no Sinttel-Rio, onde aliás, é diretor. "Quero abraçar essa luta porque considero importante. Milhares de companheiros da antiga Telerj e Embratel, ativos militantes das lutas da categoria nos anos 90, quando fui presidente da entidade, hoje estão aposentados e há questões específicas desse segmento que precisam ser organizadas e encaminhadas” disse.

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Jornal especial dos Aposentados

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Alguns desses companhei-ros têm a aposentadoria como única fonte de

sustento de suas famílias. Outros continuam trabalhando para complementar o orçamento do-méstico. Quem continua em ati-vidade, mantém descontos para a Previdência Social sem qualquer contrapartida em seu benefício.Mesmo sujeitos aos mesmos riscos que qualquer trabalhador na ativa, tais como: acidente de trabalho, doença ocupacional ou simplesmente adoecer.

Em caso de afastamento por quaisquer dessas causas o apo-sentado que trabalha e contribui regulamente com a Previdência Social ficará desamparado, não terá direito a nada. Não receberá benefícios como auxílio doença,

Aposentado que trabalha PERDE DIREITOS

Muitos trabalhadores que se aposentaram entre julho de 1998 e dezembro de 2003

pelo teto máximo da Previdência podem estar recebendo menos do que deveriam. Isso porque o teto previdenciário teve dois reajustes constitucionais, em dezembro de 1998 e de 2003, os quais não foram repassa-dos aos benefícios dos segurados que tiveram o valor de suas aposentadorias

limitado ao teto.Em setembro de 2010 o Supremo

Tribunal Federal (STF) ao julgar o recurso extraordinário de número 564354, decidiu aplicar o teto a aposentadorias que foram limitadas. A decisão, segundo especialistas, poderia beneficiar um milhão de aposentados. O governo fala em 131 mil beneficiários.

Na época, não restou outra alter-nativa ao governo a não ser reco-nhecer o erro e iniciar o pagamento da revisão com o objetivo de fazer a recomposição, nas datas das Emendas

Constitucionais nº 20/1998 e 41/2003, do valor dos benefícios limitados ao teto previdenciário na sua data de início. Mesmo assim, passados quase cinco anos da decisão do STF, muitos aposentados ainda têm dúvidas sobre o direito ou não à revisão do teto.

COMO SABER?Para saber se tem direito a essa

revisão, o aposentado deve verificar a Carta de Concessão e Memória de Cálculo do Benefício que recebeu ao se aposentar. Quem não tem o docu-mento pode obtê-lo através do site do

INSS (www.previdencia.gov.br). Para isto, é preciso informar o número de benefícios, data de nascimento, nome completo e número do CPF. Se neste documento constar, na parte do cálcu-lo do benefício, a expressão “limitado ao teto do benefício”, certamente o aposentado terá direito a essa revisão.

Vale lembrar que não têm direito à revisão os segurados com benefícios:

. com data de início anterior a 5 de abril de 1991 e posterior a 31 de dezembro de 2003

. com valor do salário de benefício não limitado ao teto previdenciário

auxílio acidente, nem tampouco de volta as contribuições feitas ao longo do tempo em que tra-balhou de volta ao se afastar definitivamente. Um absurdo!

Preocupado com a questão dos aposentados que estão no mercado, Gilberto está percor-rendo os locais de trabalho, junto com diretores do Sinttel da nova geração, mais jovens, colhendo informações, fotografando os aposentados em atividade nas diversas empresas, a maioria sujeita aos riscos de acidentes e às doenças ocupacionais ineren-tes à atividade, para juntar todos os subsídios e buscar na esfera jurídica uma saída para reparar os prejuízos desses companhei-ros, que no mínimo estão sendo duplamente cobrados pelo INSS.

Sinttel- Rio

74anos

Uma história de lutas e conquistas!

A maioria dos companheiros, hoje

aposentados da antiga Telerj e Embratel,

construíram essa história e participaram dessas lutas

Revisão do teto das aposentadorias ainda gera dúvidasQuem se aposentou entre 1998 e 2003 pode estar recebendo menos do que deveria

na data da concessão. que foram concedidos com data de

início anterior a 5 de abril de 1991, de valor equivalente a um salário mínimo

. Assistenciais como, o Benefício de Prestação continuada –BPC/LOAS e concedidos aos trabalhadores rurais

O INSS disponibilizou um endere-ço eletrônico para que os segurados possam verificar se têm ou não direito à revisão, Basta acessar http://www3.dataprev.gov.br/revteto/index.asp.

Fonte Revista do Sintapi - Sin-dicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos /CUT

Gilberto vai a locais de trabalho mobilizar aposentados para lutar pelo fim do desconto do INSS

Aposentado reclama do desconto

Ex-empregado da Embratel, aposentado há sete anos, Gilberto Palmares quer fortalecer a luta dos aposentados no Sinttel-Rio, onde aliás, é diretor. "Quero abraçar essa luta porque considero importante. Milhares de companheiros da antiga Telerj e Embratel, ativos militantes das lutas da categoria nos anos 90, quando fui presidente da entidade, hoje estão aposentados e há questões específicas desse segmento que precisam ser organizadas e encaminhadas” disse.

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Especial Aposentados

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Site http://www.sinttelrio.org.br

E-mail Jurídico [email protected] - E-mail Imprensa [email protected]

DIRETOR DE IMPRENSAMarcello Miranda

[email protected]

EDIÇÃO Socorro Andrade

Reg. 460 DRT/PB - [email protected]

REDAÇÃOSocorro Andrade e

Simone Kabarite - Reg. 0035866/RJ

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot

http://www.behance.net/alexandrebersot

DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

IMPRESSÃOGráfica do SINTTEL-Rio:Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

Valdir Tedesco (impressor)

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

Wilson estava acompanhado de outros dirigentes da Fenapi. Ele explicou que a entidade

foi fundada em 12 de setembro de 2014, portanto é muito nova, mas já conta com 40 entidades filiadas e um total de 92 mil sócios. A filiação à Federação é por entidades, ou seja, departamen-tos de aposentados dos Sindicatos ou associações de aposentados.

RECUPERAR O PODER DE COMPRA

"A nossa principal bandeira de luta hoje é pela recuperação do poder de compra dos aposentados. Os benefí-cios vêm sendo achatados ao longo do tempo pelos sucessivos governos. Teve uma melhora no governo Lula, mas no governo Dilma voltou a perder” disse.

Wilson destacou que para defender mais salários e outras bandeiras que constam da pauta que será levada ao 12ºCongresso da CUT (CONCUT) é preciso que os aposentados botem a cara na rua, mostrem que não são in-visíveis. "Não somos invisíveis, somos

São muitos os mitos que cercam o tema da saúde após os 60 anos. Difícil é saber quais são

os cuidados que devem ser tomados para uma vida mais saudável e praze-rosa com o passar do tempo. Confira alguns mitos e verdades sobre o que acontece com o corpo neste processo.

Quando ficamos velhos, ficamos mais esquecidos

Mito. "Quando falamos de envelhe-cimento, temos alterações em todos os sistemas orgânicos. Do ponto de vista neurológico, existem modifi-cações sim, porém, nem sempre elas comprometem a função cerebral do indivíduo", explica Roberto Dischin-ger Miranda, geriatra e cardiologista do Instituto Longevità, de São Paulo. Algumas mudanças no estilo de vida fazem com que o idoso fique menos atento ou participativo."A nossa memória está relacionada à atenção. Nem sempre lapsos de

memória sinalizam doença", expli-ca o médico. Aprender uma nova língua, um instrumento musical ou até mesmo usar o computador pode ser uma ótima maneira de estimular o funcionamento cerebral.

Quando ficamos mais velhos precisamos nos exercitar menos

Verdade. As alterações no orga-nismo próprias do envelhecimento começam aos 30 anos e com elas vem a diminuição das capacidades pulmonar e cardíaca máximas. "Os exercícios devem ter uma intensidade diferente daquele praticado quando a pessoa era jovem. Mas, em qualquer idade, a atividade física é importante”, comenta o geriatra.

As dores são inevitáveis, principalmente as causadas pela artrite

Mito. Osteoartrose é uma das doen-

ças mais comuns no envelhecimento e provoca dor. "Apesar das dores ocasionadas pela degeneração da cartilagem serem consideras comuns, não podemos considerá-las normais. O paciente deve ir ao médico para fazer um tratamento, fisioterapia e controlar o peso", explica o médico.

Pessoas com mais de 60 anos sentem menos sede

Mito. A estrutura fisiológica em si não causa essa alteração. "Muitas vezes, o que acontece é que o idoso perde bastante água por um quadro de incontinência urinária ou devido aos remédios diuréticos. Com isso, eles tendem a diminuir a ingestão de água - conscientemente ou não-, diz a nutricionista especializada em gerontologia Maristela Strufaldi. O quadro pode levar à desidratação, tontura, problemas intestinais e pre-judicar a pele. Por isso, é importante ingerir bastante água.

Golpes contra idosos terão punição dobrada

O Projeto de Lei 6.920/2010 aprovado na Câmara dobra a pena dos condenados pela Justiça, que fraudam e aplicam golpes em pessoas com mais de 60 anos de idade. O PL segue para tramitação no Senado, e quando entrar em vigor poderá ser uma ferramenta de proteção para os idosos.

São muitos casos de golpes com aposentados, um deles é comum e serviu para basear a apresentação do projeto do deputado federal Márcio Marinho (PRB-BA). Uma quadrilha de estelionatários aplicava golpes em idosos referentes ao saldo do chamado Fundo 157, fundo de ações criado pelo governo no fim dos anos 1960. Os fraudadores induziam os aposentados a acreditar que eles tinham um dinheiro a receber dessa aplicação. Outro golpe recorrente é o envio de uma carta afir-mando que o aposentado tem direito a receber uma bolada de um seguro que ele nunca fez, mas, que para recebê-la, ele precisa ligar para um número, onde é induzido a pagar uma taxa.

Em casos como esses em que o apo-sentado fica em dúvida, ele deve entrar em contato com o departamento dos aposentados do Sinttel, pelo telefone 2204 9300, para obter informações se tem realmente direito a receber algum benefício. Nos casos de denúncias, ele deve ligar para o número 135, e para casos de fraudes no empréstimo consig-nado, a resolução 321 do INSS garante que, se for constatado o golpe, é possível excluir os contratos e a devolução dos valores pagos indevidamente.

63 milhões de pessoas, os governos têm que nos enxergar. Fizemos uma passeata em São Bernardo do Cam-po (SP), caminhamos na contramão trânsito, a PM tentou impedir, mas nós seguimos, a intenção era essa: forçar que nos enxergassem.

Na Pauta Nacional constam grandes bandeiras: recuperação das perdas, que os nossos benefícios voltem a ter o mesmo poder de compra que tinham quando recebemos a carta de conces-são. Por exemplo, se naquela ocasião o seu benefício comprava 10 cestas básicas, ele terá que ser atualizado para que hoje você possa comprar as mesmas 10 cestas básicas”, disse.

Essa recuperação ainda deve ser acrescida de uma cesta de remédios, pois, a partir dos 60 anos, os aposen-tados começam a enfrentar graves problemas de saúde (diabetes, hiperten-são, artroses, osteoporose, problemas coronários, vasculares, etc), cujos me-dicamentos em grande parte não estão disponíveis nas farmácias populares.

Então, para garantir que a CUT

APOSENTADOS

"Não somos invisíveis. Somos 63 milhões de pessoas"

Agora as dúvidas sobre a Previdência Social podem ser esclarecidas on line, graças à Cartilha do Direito

Previdenciário, lançada pelo Superior Tri-bunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Regional Federal (TRF) do Rio de Janeiro e dispo-nibilizada gratuitamente para consulta na internet e distribuída nos postos do INSS, associações de moradores, e delegacias. A cartilha tem uma linguagem acessível para auxiliar a compreensão de termos técnicos cartilha e traz informações sobre

Mitos e verdades sobre a saúde a partir dos 60 anos

discuta as questões dos aposentados é preciso que eles estejam nas delegações que vão ao 12º CONCUT e lá estando, se organizem para atuar nos diversos grupos de discussão e defender o en-caminhamento das lutas pela Central.

Wilson ressalta ainda que, através da CUT, quer discutir com o governo a questão da recuperação do poder de compra dos aposentados, por exemplo, na Agência Nacional de Saúde (ANS). Segundo ele, a ANS é presidida por um representante do maior plano de saúde do país, a Amil, e os planos de saúde ainda têm assento no seu con-selho. "Os planos de saúde estão lá para defender os seus interesses, não os da sociedade, do segurado, muito menos do idoso que mais precisa de assistência"- lamentou.

PAUTA NACIONALaRecuperação do poder de compra dos benefícios com base no poder compra que estes tinham quando do recebimento da carta de concessãoaSaúde - investimento na assistência

preventiva para evitar o adoecimento com a implantação imediata do pro-grama médico de família (um médico para cada 400 famílias). Isso além de reduzir o adoecimento, acabaria com as filas no SUS, e criação de políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dos idosos e aposentadosaPolíticas públicas de seguridade so-cial - correção das perdas decorrentes da aplicação do fator previdenciário que foi de 40% sobre o benefício; ga-rantia permanente de isenção fiscal, ou seja, redução no valor de bens duráveis como geladeiras, fogões, máquinas de lavar, etc para os aposentadosaAmpla divulgação do Programa Viagem Mais do governo federal que garante aos aposentados de qualquer idade desconto de 50% em períodos fora da temporada de férias, em pas-sagens aéreas ou não, em hotéis etcaAmpliar a luta contra a exploração das instituições financeiras e dos planos de saúde, contra os descontos para o INSS sobre os salários dos apo-sentados que continuam trabalhando

os 12 benefícios garantidos por lei a apo-sentados e pensionistas como os diferentes tipos de aposentadoria, auxílio-doença e auxílio-acidente.

Durante dois anos, juízes e conselheiros dos Juizados Especiais viajaram por várias cidades de todo o país, para levantar as principais dúvidas da população em relação à Previdência Social. Com os dados em mãos, produziram a cartilha que esclarece quais os tipos de aposentadorias que são concedidas pelo INSS, quem pode requerer

e como o segurado deve dar entrada no pedido do benefício, além de quais são os requisitos para ter direito ao pagamento.

A cartilha tem 51 páginas e traz tabelas, figuras, desenhos, ilustrações e outros elementos gráficos que facilitam o acesso e o entendimento a qualquer pessoa. A Cartilha de Direito Previdenciário está disponível no site da Ajufe: http://www.ajufe.org/arquivos/downloads/cartilha-de--direito-previdencirio-2015-1229717.pdf e no portal do Sinttel: www.sinttel.org.br.

A arte de envelhecer

Conta um jovem univer-sitário que, no seu primeiro dia de aula, o professor se apresentou e pediu que to-dos procurassem conhecer alguém que não conheciam ainda.

Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente no ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sor-riso lhe iluminava todo seu ser. Ela lhe falou sorrindo: “Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho 87 anos. Posso lhe dar um abraço?” (...)

(...) Depois da aula, ambos caminharam juntos, por longo tempo, e se tornaram bons amigos. Todos os dias, durante os três meses seguin-tes, saíam juntos da classe e conversavam sem parar. O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela “máquina do tempo” (...)

Ao término do último semestre, Rose foi convi-dada para falar na festa de confraternização. Naquele dia, ela deu a todos uma lição inesquecível (...) ao subir ao palco e começar o discurso que havia preparado (...) derrubou os cartões onde es-tavam seus apontamentos (...) se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:

“Desculpem (...) Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me simplesmente dizer-lhes o que sei.” (...) e começou:

“Não deixamos de brincar porque estamos velhos; fica-mos velhos porque deixamos de brincar. Há alguns segre-dos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar. Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias.

Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer. Há tantas pessoas caminhando por aí, que estão mortas, e nem sequer sabem!

Há uma grande diferença entre estar velho e amadu-recer. Se vocês têm 19 anos e ficam um ano inteiro sem fazer nada produtivo, se converterão em pessoas de 20 anos.

Se eu tenho 87 anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei 88 anos. Todos podemos envelhecer. Isso não requer talento nem habilidade. O importante é amadurecer, encontrando sempre a oportunidade na mudança.

Não me arrependo de nada. Nós, de mais idade, geralmente não nos arrepen-demos do que fizemos, mas do que não fizemos. E, por fim, os únicos que temem a morte são os que têm remorso.” E terminou seu discurso cantando “A rosa” (...) Envelhecer é obrigató-rio, amadurecer é opcional. Pense nisso!

Autor desconhecidoFonte: Redação do Momento Espírita

Foi assim que Wilson Roberto Ribeiro, metalúrgico, liderança sindical do ABCD, hoje presidente da Federação Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Fenapi), entidade orgânica da CUT, começou a sua exposição sobre a necessidade de organização dos aposentados para lutar por mais direitos, por mais qualidade de vida e por mais atenção por parte dos governos e do poder estadual, municipal e federal. Wilson esteve no Sinttel-Rio dia 5 de agosto, a convite de Gilberto Palmares, para falar sobre a importância da organização desse segmento. A reunião contou com aposentados de telecomunicações e também de outras categorias, bem como de representantes do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sintapi).

Cartilha do Direito Previdenciário tira dúvidas

Wilson Ribeiro convoca todos à luta