jornal dos aposentados - edição 22 - agosto de 2012
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Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012.TRANSCRIPT
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Ano 2 - Edio n 022 Lenis Paulista, agosto de 2012
Festa de Santa Teresa
JornetAcontece at o dia
26 de agosto, a Festa de Santa Teresa Jornet, Padroeira dos velhi-nhos do Brasil, no Lar Nossa Senhora dos De-samparados (ASILO).
PARTE RELIGIOSADe 17 a 25 - Novena
Preparatria diariamente s 7h30
na Capela do Asilo
Dia 26 - Dia de Santa Teresa Jornet
7h30 - Missa Solene
TARDES DO QUIBE E DO PASTEL
Dias 18, 19, 25 e 26 de agosto
A partir das 18hVendas antecipadas
e no local. Barracas de salgados,
doces e bebidas.
COMPAREAM!
Romaria para Cano Nova acontecer de 7 a 9 de setembro
A sada de Lenis Paulista para a Cano Nova (situada na cida-de de Cachoeira Pau-lista/SP) ser realizada no dia 07 de setembro s 9h da manh, re-tornando no dia 09 de setembro aps o al-moo, com passagem pela cidade de Apare-cida do Norte.
Segue abaixo os pre-os, com passagem e caf da manh inclusos:
Para associadosR$ 170,00
no-associadosR$ 190,00
Adeses com sinal de R$30,00
quitao at 30/08.Para maiores informa-es entre em contato
com a AAPILPR (As-sociao dos Aposen-
tados, Pensionistas e Idosos de Lenis Paulista e Regio: (14) 32641-393
pregadores: Frei Elias Vella, Pe. Roger, Ro-
berto Tannus e outros.
Cano Nova
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02 - Jornal dos Aposentados Lenis Paulista, agosto de 2012REFLETINDO
Aniversariantes de agosto
Editora Responsvel: Gutierres e Pedroso LTDA - ME
CNPJ: 06.978.171/0001-76 *IE: 416.097.962.116
Rua: Igncio Anselmo, 1167 - Centro - Lenis Paulista SP - CEP: 18682-040
Fone: (14) 3264-1393 - e-mail associao: [email protected]
Artigos assinados so de responsabilidade de seus autores, podendo corresponder ou no opinio deste jornal.
Jornalista responsvel: Luiz Storino MTB 3367
Impresso: Grfica Jornal da Cidade de Bauru SPTiragem: 10.000 exemplares Circulao: Lenis Paulista SP
Distribuio: Sandro Rogrio Maciel Entregas - ME - CNPJ: 11.478.699/0001-16
Jos Alves 07 de agosto
Luiz C. Rodrigues 16 de agosto
Manoel dos Santos 18 de agosto
Valdomiro Nogueira 20 de agosto
Archimedes Andr Bacili
21 de agosto
Claudinei de Jesus Dutra
23 de agosto
Roberto Francisco de Souza
23 de agosto
Aparecida F. Baccili Bolonha
31 de agosto
Que o Brasil pro-grediu muito em diversos setores nos ltimos tempos, ningum tem dvidas. Na economia, segundo avaliao de renomados econo-mistas, o pas avan-ou fazendo comer poeira gigantes com Itlia, Rssia, ndia, In-glaterra, entre outros. Os setores agrcola e industrial, apesar da crise que assola toda a Europa, devem se man-ter ao mesmo nvel de 2011, considerado muito bom pelos prin-cipais analistas. Esses avanos repercutem internamente, ou seja, na vida das pessoas que residem no pas.
De acordo com da-dos dos principais r-
Brasil, seus avanos e seus graves problemasgos de pesquisas, cerca de 20 milhes de pessoas saram da linha de misria. Ape-sar disso, h tantas coi-sas para se fazer neste pas que, talvez nem daqui a 50 anos se en-contre uma soluo para problemas como a falta de segurana pblica, precariedade nos servios sociais como sade, educa-o, saneamento bsi-co, transportes frreo, rodovirio e areo, etc.
Segundo dados do IBGE, so produzidos anualmente no Brasil, 70 milhes de tonela-das de lixo e a maioria dos municpios no con-ta com um programa de destinao adequada desses resduos. O tra-tamento da gua e es-
goto tambm no est presente em grande parte, sobretudo, nos grandes centros urba-nos e nas regies norte e nordeste do pas.
Para especialistas, um dos maiores cau-sadores de molstias destacadamente em crianas e idosos, a falta de saneamento bsico adequado.
O setor de sade pblica realmente ne-cessita de uma injeo de nimo. Com o au-mento considervel da expectativa de vida, os idosos brasileiros es-to vivenciando uma experincia deprimen-te. Pelo fato de as au-toridades do passado no terem despedido a devida ateno aos se-tores previdencirio e
trabalhista, hoje, mui-tos idosos, em virtude de alguma enfermida-de, no renem mais condies para o traba-lho e no conseguem se aposentar por causa das exigncias das leis previdencirias.
A ttulo de exemplo, citemos um profis-sional de volante, um motorista que tenha contrado uma mols-tia que no permita que ele desempenhe o seu trabalho. O seu mdico lhe confere um afastamento, digamos, de seis meses. Lgico que ele vai recorrer ao rgo previdencirio no af de conseguir algum valor que lhe permita sobreviver o perodo em que esti-ver afastado de suas
funes. A que est o problema: costumei-ramente, os mdicos da previdncia - que fazem as percias nes-sas pessoas que se afastam do servio, as consideram aptas para o trabalho e acabam indeferindo o auxilio doena que elas rei-vindicam. A fica uma pergunta: Quem seria o responsvel por um possvel agravamento da doena? E se o mo-torista que se viu obri-gado a voltar ao traba-lho provocar um grave acedente?
O Brasil realmente progrediu em alguns as-pectos, mas ainda est longe de ser um pas de primeiro mundo.Benedicto Blanco jornalista.
Paternidade na terceira idade
Para alguns ho-mens, a paternida-de pode ser bom ou ruim, isso depende-r do momento em que ele est vivendo.
Existem pessoas que se tornam pais ainda adolescentes, mas no assumem esta responsa-bilidade, deixando os cui-dados para os avs. Tam-bm existem homens j maduros, que possuem
uma vida sexual ativa, j tiveram filhos, esto se preparando para serem avs e de repente tor-nam-se pais novamente.
Ambas as situaes surpreendem o homem, podendo abalar seu es-tado emocional, j que no estavam preparados para lidar com este fato. E isto pode acarretar s-rios problemas familia-res, como a rejeio do
filho, falta de pacincia com a criana, brigas com a companheira, dentre outros.
Ao passar por qualquer tipo de problema, na-tural que o ser humano passe por 3 fases: nega-o, aceitao e enfren-tamento. A dificuldade ocorre quando se per-manece por muito tem-po na primeira fase, em que se nega o problema,
como se nada estivesse acontecendo, mas mui-tos tambm podem ficar na segunda fase, ou seja, reconhecem o problema, aceitam a nova condio, porm no se encorajam na soluo do problema. Ao estagnar-se em uma dessas fases, as conse-qncias e os prejuzos tendem a ser grandes e o processo de reverso tor-na-se muito mais longo.
No importa em qual situao voc se encon-tra, o importante se decidir tornar-se pai e o verdadeiro pai aquele que sabe dar carinho, aquele que corrige, que se preocupa, que acon-selha, que participa, enfim, aquele que est sempre presente nas necessidades da criana. Lembrando que nunca tarde para recomear.
Juliana Justo BorinPsicloga
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horrio pelos telefones: 91416591 ou 97943535,
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Jornal dos Aposentados - 03PARA VIVER MELHORLenis Paulista, agosto de 2012
Segundo pesquisas recentes o enve-lhecimento um processo biolgico que pode ser controlado e ou adiado. Diversos es-tudos apontam que um estilo de vida regrado e saudvel pode ser o se-gredo da longevidade. Confira alguns deles:
1. MANTENHA SEU RELACIONAMENTO
SAUDAVL. Segundo estudo publi-
cado no Health Psycho-logy Journal, dos Estados Unidos, as pessoas que se mantm em longas e bem-sucedidas unies tm uma expectativa de vida maior em compara-o quelas que se casam novamente ou terminam a vida divorciadas.
2. LIBERE SUAS EMOES.
De acordo com o Journal of Clinical Psychology,da Ingla-terra, aqueles que manifestam suas emo-es por meio de algu-ma atividade artstica, como cantar, escrever e pintar, so mais sau-dveis do que as pes-soas que no o fazem.
3. SEJA GENTIL E SOLIDRIO.
Segundo estudo publi-cado na revista Psycho-logy Science,dar apoio fsico ou emocional a outras pessoas reduz em at 60% o risco de morte prematura no idoso.
4. SORRIA SEMPRE. O riso espontneo
promove a dilatao
Conhea 10 dicas de como
viver mais e melhordos vasos e melhora o fluxo sanguneo. Tam-bm reduz os nveis de adrenalina e cortisol no sangue e aumenta a liberao de endorfi-nas, hormnios ligados s sensaes de bem--estar e prazer. Quer mais? Ainda emagrece. Estudos da Universida-de Vanderbilt, nos Esta-dos Unidos, concluram que dar boas risadas por um perodo de dez a quinze minutos faz uma pessoa queimar, em mdia, 50 calorias.
5. VISITE REGULAR-MENTE SEU DENTISTA.
De acordo com pes-quisadores da Universi-dade Harvard, nos Esta-dos Unidos, a inflamao bacteriana da gengiva, causada pelo acmulo
de resduos alimenta-res entre os dentes, por exemplo , aumenta em 72% o risco de doena cardiovascular.
6. PARE DE FUMAR. Fumantes regulares
vivem, em mdia, dez anos menos do que um no-fumante. Cerca de 90% dos casos de cncer nos pulmes, esto rela-cionados ao tabagismo.
7. MANTENHA A F.Segundo o Internatio-
nal Journal of Psychiatry and Medicine, ter uma crena forte em algo aju-da a combater o stress e problemas emocionais.
8. BEBA COM MODERAO.
Estudos mostram que o consumo dirio de at duas taas de vinho deve fazer parte da receita
para uma vida longa. At a cerveja, quando con-sumida moderadamen-te, pode trazer benef-cios sade, apontam pesquisas recentes.
9. COMA O SUFICIENTE.
Nos Estados Unidos, um estudo comparou cinqentes que viviam de dieta com outros que consumiam, em mdia, 2 000 calorias por dia. A concluso foi que o pri-meiro grupo teve uma expectativa de vida cerca de 30% maior, alm de aparentar ser mais jo-vem do que os congne-res da mesma idade. Ou seja coma pra viver ao invs de viver pra comer!
10. VISITE PARQUES E BOSQUES.
Estudo realizado por
pesquisadores japoneses concluiu que a expectati-va de vida dos idosos que moram prximo ou fre-quentem reas verdes maior do que a daqueles que vivem cercados de arranha-cus.
Carssimos leitores com estas dicas certa-mente voc estar ado-tando prticas que po-dem evitar diversos tipos de agravos sade, que so consequncias da nossa longa cainhada pela estrada da vida... Sade a todos ns!
Dr. Freitas JuniorCRBM:20.000
Biomdico Esteta e Patologista, Clnico, Membro da Socie-dade Brasileira de
Biomedicina Esttica,Diretor consultivo
do Instituto Brasileirode Biomedicina - INB
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04 - Jornal dos Aposentados SADE Lenis Paulista, agosto de 2012
Benefcios da implantodontia para os idosos
Os recursos da me-dicina moderna, tornaram poss-vel viver por mais tempo com sade ou conviver com doenas crnicas, aumentando assim a expectativa de vida do ser humano. Com isso, a populao de idosos aumentou consideravel-mente e as necessidades de reabilitao oral para os mesmos tambm. Freqentemente nos deparamos com pacien-tes descontentes com o
seu atual estado de sa-de bucal, apresentando prteses mal adaptadas, sem estabilidade para mastigar, falar e sorrir. No so raros os casos de pessoas que abando-naram o uso de prteses (principalmente as infe-riores) por dificuldades em equilibr-las na boca, convivendo por longos anos sem dentes, so os chamados invlidos orais.
Sabemos que uma ali-mentao adequada fator fundamental para
sade do organismo, se no tivermos condio de mastigar satisfatoria-mente os alimentos, todo processo nutricional fica-r comprometido, cau-sando diversas doenas. Um sorriso harmnico e seguro tambm influi no estado emocional e psicolgico das pessoas, aumentando a auto-es-tima e permitindo-lhes conviver na sociedade de forma saudvel.
Graas ao desenvol-vimento da implanto-dontia, hoje podemos proporcionar a essas pessoas, tratamentos reabilitadores que lhes devolvam a capacidade mastigatria, fontica e esttica, permitindo-lhes um enorme ganho na qualidade de vida.
Um dos grandes ta-bus que enfrentamos na clnica diria a idia de que uma pessoa ido-sa no pode submeter--se ao tratamento com implantes dentrios. justamente para elas que a implantodontia pode ser aplicada na sua for-ma mais completa, ou seja : reabilitar casos que at algum tempo atrs no tinham uma solu-o satisfatria. Se aps uma avaliao criteriosa constatarmos que o pa-ciente est em condies de receber o tratamento, as condutas podero ser executadas com bastan-te segurana. Alm disso pesquisas mostram que no h diferena na s-
seointegrao entre jo-vens e idosos. Algumas patologias, tais como Dia-betes e Hipertenso por si s no contra indicam o tratamento, desde que es-tejam controladas e a ava-liao mdica seja positiva.
Com a instalao de 2 at 6 implantes nos ma-xilares, poderemos rea-bilitar desdentados totais ou parciais, atravs de prteses removveis ou fixas, com um ndice de sucesso muito grande, atingindo um alto grau de satisfao frente ex-pectativa dos pacientes quanto ao resultado do tratamento.
Atualmente, com a evoluo dos sistemas de implantes, bem como novas tcnicas e pesqui-sas sobre o assunto, tor-nou-se possvel diminuir o tempo de tratamento, chegando-se ao ponto de, em alguns casos, ins-talarmos os implantes e a prtese em sesso nica, com o benefcio sendo aplicado imediatamente.
Desta forma possvel dizer que a idade isolada-mente no um fator que contra indica o tratamen-to com implantes. Sempre devemos buscar recursos para que possamos des-frutar a vida em sua pleni-tude. Uma sade perfeita a primeira condio para que isso ocorra. Sempre tempo de sorrir.
Dr. Miguel J. Buttros CROSP 33963
R. Pe. Anchieta, 237 Fone:3264-3614
implante dentrio para substituir a raiz perdida
Prtese retida por implantes
prtese fixa total tipo protocolo
Prtese fixa sobre implantes
livro implantodonti
alivro im
plantodontia
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Jornal dos Aposentados - 05SADELenis Paulista, agosto de 2012
As principais defi-cincias visuais no idoso so:Catarata: a catarata
a opacidade parcial ou total do cristalino. Isso faz com a entrada de luz nos olhos fique prejudicada, diminuin-do a viso. Com o pas-sar do tempo, a pes-soa pode ficar cega. O tratamento cirrgico e consiste na substitui-o do cristalino dani-ficado por uma lente artificial que recupera-r a funo perdida.
Glaucoma: uma doena causada pela leso do nervo ptico devido o aumento na presso do lquido que se encontra dentro dos olhos. Geralmen-te assintomtico e causa a perda da viso perifrica. O diagns-tico precoce funda-
Sade dos olhos na melhor idade
Sabemos o quanto essencial cuidar da sade dos olhos. E com o passar da idade o cuidado deve ser redobrado, pois a
viso pode sofrer alteraes com o envelhecimento.
mental no tratamento e controle da doena. Existem vrios medi-camentos (colrios) para o tratamento do glaucoma, evitando assim a progresso da doena. Somente o oftalmologista poder indicar o medicamen-to mais correto para o seu tratamento.
Degenerao Ma-cular (DMRI): consis-te na perda da viso no centro do campo visual (mcula) de-vido degenerao da retina. No incio a perda visual costuma ser pouco perceptvel, mas com a evoluo alguns sintomas come-am a aparecer, como: viso borrada, pontos luminosos, manchas no centro da viso, en-tre outros. O diagns-tico feito atravs de
exames especficos. A foto coagulao e me-dicamentos apropria-dos podem retardar a patologia.
Retinopatia Dia-btica: uma com-plicao da Diabetes Mellitus. Caracteriza--se pela diminuio da viso devido m cir-culao sangunea da retina. O tratamento cuidadoso da diabetes atravs do uso correto da medicao e uma dieta adequada para diabticos so a prin-cipal forma de evitar a retinopatia diabtica.
Muitas dessas do-enas oculares po-dem ser prevenidas ou amenizadas com a adoo de alguns cui-dados, como: evitar se expor ao sol sem cu-los adequado, ter uma alimentao equilibra-
da com frutas, verdu-ras e legumes e fazer o uso da medicao conforme prescrio mdica.
O ideal que todos faam o acompanha-mento regular com o oftalmologista, o que deve ser intensifica-do na terceira idade. Maior ateno deve ser dada para os ido-sos que apresentam Diabetes Mellitus, hi-pertenso arterial e histrico familiar de glaucoma, pois estas doenas podem levar a algumas alteraes visuais importantes.
Consulte um oftal-mologista e revise os culos regularmente.
Com informao e atitude possvel manter a autonomia e a qualidade de vida na terceira idade.
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06 - Jornal dos Aposentados CULINRIA Lenis Paulista, agosto de 2012
Ingredientes:
2 xcaras (ch) de leite
xcara (ch) de leo
1 xcara (ch) de acar
1 colher (caf) de sal
2 xcaras (ch) de fub
1 xcara (ch) de
polvilho doce
1 colher (sopa) de
erva doce
3 ovos
1 colher (ch) de
fermento em p
Receitas de Agosto: Broinha de fub
Modo de preparo:Coloque o leite,
o leo, o acar e o sal numa pa-nela e quando co-mear a levantar fervura, junte de
uma s vez o fub misturado com o polvilho doce.
Mexa rapidamen-te para no empe-lotar. Mexa at se
soltar da panela. Retire do fogo, co-
loque numa tigela e
junte os ovos um a um, mexendo aps cada adio.
O ovo deve estar encorporado mas-sa antes de ser acres-centado o prximo.
Por ltimo acres-cente a erva doce e
o fermento em p. Molde as broas e
coloque numa as-sadeira untada ou forrada de papel manteiga e asse
em forno quente 220C previa-mente aquecido.
Sirva logo em se-guida. Rende: 40 pores
comidaereceitas.com.br
Torta de carne com massa de fub
Ingredientes
Recheio: 2 colheres (sopa) de leo 1 Kg coxo duro cortado em cubos pequenos 1 cebola picada
mento em p 2 colheres (ch) de acar 1 colher (ch) de sal 3/4 de xcara (ch) de leite 1 ovo grande 1/2 xcara (ch) de mar-garina derretida
Modo de preparo
1. Prepare o re-cheio: em uma panela, aquea o leo e doure a carne. Acrescente a cebola, o alho e refogue sem pa-rar de mexer. 2. Junte o toma-te, o pimento, o sal, a pimenta, a canela e o cravo, mexendo sem-pre. Adicione o caldo de carne e cozinhe at a car-ne ficar macia. 3. Deixe esfriar, coloque em um
2 dentes de alho picados 2 tomates sem pele e sem sementes picados 1 pimento vermelho pi-cado Sal e pimenta a gosto 1 pitada canela em p 1 pitada cravo em p
1 xcara de (ch) de cal-do de carne
Massa:3/4 de xc. (ch) de fub 3/4 de xc. (ch) de fari-nha de trigo 1 colher (sopa) de fer-
refratrio e re-serve.4. Prepare a mas-sa: em uma ti-gela, coloque o fub, a farinha de trigo, o fermento em p, o acar, o sal, o leite, o ovo e a margarina. Misture bem at formar uma mas-sa homognea. 5. Espalhe sobre a carne e asse no forno pr-aque-cido a 200C du-rante 35 minutos ou at dourar. Sirva logo em se-guida.
Ormuzd Alves
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Lenis Paulista, agosto de 2012 Jornal dos Aposentados - 07JURDICO
Segundo o INSS, existem no Brasil 70 mil aes pedindo a desaposentadoria. E 500 mil aposentados que continuam trabalhando com carteira assinada.
STF e STJ discutem pedidos de desaposentadoria
Milhares de a p o s e n t a -dos brasilei-ros aguardam uma deciso importante da mais alta instncia da Justia brasileira. So cidados que j recebem aposenta-doria, mas que conti-nuam trabalhando e contribuindo.
Aposentado que continua trabalhando com carteira assina-
da, como o advogado aposentado Renato Figueiredo, tem uma dupla relao com a previdncia: recebe a aposentadoria e tam-bm paga a contri-buio todo ms.
Basicamente aqui-lo que eu pagava pra Previdncia, era o que eu recebia na minha aposentadoria anterior. Era um valor muito prximo. Quer dizer, eu tinha um ga-nho de beneficio nfi-mo, conta Renato.
Quando conseguiu a aposentadoria pro-porcional, Renato ti-nha 31 anos de con-tribuio ao INSS. Mas, depois de 10 anos aposentado e ainda trabalhando, passou a ter 41 anos de contribuio. En-trou na Justia para que essa diferen-a fosse levada em conta, e ganhou em primeira instncia. A aposentadoria pas-sou de R$ 1.500 para R$ 3.200.
Isso se chama de-saposentadoria ou desaposentao. O trabalhador abre mo da aposentadoria que j recebe em troca de uma outra maior. E maior porque leva em conta as contribuies que ele fez ao INSS de-pois de aposentado.
S que esse no um direito previsto em lei.
Para conseguir, tem que entrar na Justia. E, ainda assim, alguns juzes so a favor; ou-tros, no. Agora, o assunto est com os dois principais tribu-nais do pas.
O Superior Tribunal de Justia e o Supre-mo Tribunal Federal esto analisando pe-didos de desaposen-tadoria. No fim, vai prevalecer a opinio do Supremo. O que ele decidir ter que ser seguido pela Jus-tia em todo o pas.
Segundo o INSS, existem no Brasil 70 mil aes pedindo a desaposentadoria. E 500 mil aposentados que continuam tra-balhando com cartei-ra assinada.
Alm do direito ao benefcio, falta deci-dir se para conseguir
o aumento o trabalha-dor tem que devolver tudo o que j recebeu de aposentadoria.
A advogada Va-nessa Vidutto expli-ca que alguns juzes permitem que, em vez da devoluo do dinheiro todo, de uma s vez, o va-lor seja abatido, aos
poucos, do novo be-nefcio: Os juzes que entendem que necessria essa de-voluo tm admiti-do a devoluo dessa forma, abatendo-se 30% do novo bene-ficio ou da diferena que se acrescentou entre o beneficio an-tigo e o novo.
Divulgao
Divulgao
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08 - Jornal dos Aposentados GERONTOLOGIA Lenis Paulista, agosto de 2012
Todos sabemos que o envelheci-mento um pro-cesso natural e intrn-seco ao ser humano. Ele se d no decorrer da vida, desde a con-cepo do indivduo no tero materno, passando por todas as evolues e desen-volvimento do ser at chegar velhice, onde comeam a aparecer algumas mudanas.
Essas mudanas es-to relacionadas ao desgaste das clulas de todo corpo no decorrer do tempo associado a impactos ambientais e hbitos de vida rela-cionados sade, com-portamentos e rotinas.
Envelhecer no en-tanto no acontece da mesma maneira para todos. Ele chamado nos estudos em Ge-rontologia de hetero-gneo, ou seja, o enve-lhecimento acontece de maneira diferente de pessoa para pessoa, justamente por estar relacionado ao estilo de vida e gentica.
Da mesma maneira, o envelhecimento tem sofrido mudanas cons-tantemente enquanto o planeta e as sociedades se desenvolvem.
Atualmente temos observado mudanas no nmero da popu-lao em geral, onde as faixas etrias mais jovens tm diminudo e as mais velhas tm aumentado. Tudo isso est relacionado ao declnio da fecundida-de da populao, ou seja, menos crianas
Envelhecer no sculo 21
esto nascendo, o que interfere na proporo de jovens em relao aos idosos.
Na dcada de 30 as mulheres brasileiras tinham em mdia seis filhos, j em 2000 as mulheres passaram a ter em mdia dois fi-lhos. A mdia de seis filhos se estendeu de 1930 at 1970.
Para se ter uma ideia de como o nmero de crianas est diminuin-do, segundo o IBGE, em 1960 a populao de zero a 14 anos re-presentava 42% da populao total, hoje ela representa apenas 24%. Caiu para quase metade o nmero de crianas em 50 anos.
Podemos compreen-der disso que os bebs nascidos nos anos 30, 40 e 50, so hoje os
idosos do nosso pas. Fazendo ento com que a populao de idosos, represente atu-almente 10,8% da po-pulao total do Brasil!
Esse nmero tende a aumentar, porque o nmero de nascimen-tos pode continuar a diminuir e os nascidos entre 1950 e 1970 logo se tornaro idosos, fa-zendo com que a por-centagem de pessoas acima de 60 anos au-mente ainda mais.
E no apenas o n-mero de pessoas mais velhas que est crescen-do, mas tambm a lon-gevidade (ou expectati-va de vida) das pessoas aumenta cada vez mais.
A expectativa de vida compreendida pela m-dia de tempo mximo que as pessoas vivem, ou seja, a idade mdia em
que populao falece.Para ilustrar a evo-
luo da longevidade na humanidade pode-mos citar uma mdia mundial: no perodo do Imprio Romano (27 a.C. - 476 d. C.) as pes-soas viviam cerca de 22 anos; na Idade Mdia (476 1453) vivam 33 anos; em 1900 a expec-tativa de vida aumen-tou para 45 anos; em 1992 passou a ser 75 anos e espera-se que at 2092 a mdia mun-dial de sobrevida hu-mana seja de 116 anos.
Focando no Brasil, a expectativa de vida na dcada de 60 era de 48 anos, passando para 62 anos em 1980 e alcanando em 2010 a mdia de 73 anos.
Todas essas mudan-as estatsticas tm uma simples explica-
o: a evoluo da so-ciedade e desenvolvi-mento do pas.
O nmero de nasci-mentos tem cado por-que as mulheres tm se tornado mais inde-pendentes e autossu-ficientes; os mtodos contraceptivos so hoje mais acessveis e utilizados pela popu-lao; a preocupao dos casais quanto es-tabilidade econmica e social faz com que o planejamento familiar seja prioridade.
O aumento da ex-pectativa de vida tem aumentado devido aos avanos tecnolgicos e mdicos que permi-tem melhor assistn-cia sade e segu-rana da populao; a conscientizao sobre preveno em sade e hbitos de vida sau-
dvel tm se tornado mais comum, sendo alvo de aes, progra-mas e polticas pbli-cas de incentivo pelo poder pblico.
A globalizao tam-bm auxiliou em mui-to a perpetuao do conhecimento que permite s sociedades criar estratgias e se-guir modelos que au-xiliem na evoluo da qualidade de vida das pessoas em todos os mbitos, seja em sa-de, educao, seguran-a, participao social e acessibilidade.
Envelhecer no sculo 21 nos traz diversos pri-vilgios em relao aos auxlios para um envelhe-cimento timo, no entan-to so particulares e indi-viduais as atitudes frente sade e hbitos de vida na sociedade atual.
Cabe a voc, indiv-duo nico, utilizar dos presentes benefcios e contribuir para sua qualidade de vida e bem-estar, no mais amplo sentido da pa-lavra. Envelhea mais, mas envelhea bem!
Marcelo Piovezan, Gerontlogo graduado pela Universidade de
So Paulo (USP), cursan-do MBA em Gerencia-mento de Projetos pela
FGV. E-mail: [email protected]
tel.: (14) 9118-3541
Divulgao