jornal dos aposentados - edição 22 - agosto de 2012

8
Ano 2 - Edição nº 022 Lençóis Paulista, agosto de 2012 Festa de Santa Teresa Jornet Acontece até o dia 26 de agosto, a Festa de Santa Teresa Jornet, Padroeira dos velhi- nhos do Brasil, no Lar Nossa Senhora dos De- samparados (ASILO). PARTE RELIGIOSA De 17 a 25 - Novena Preparatória diariamente às 7h30 na Capela do Asilo Dia 26 - Dia de Santa Teresa Jornet 7h30 - Missa Solene TARDES DO QUIBE E DO PASTEL Dias 18, 19, 25 e 26 de agosto A parr das 18h Vendas antecipadas e no local. Barracas de salgados, doces e bebidas. COMPAREÇAM! Romaria para Canção Nova acontecerá de 7 a 9 de setembro A saída de Lençóis Paulista para a Canção Nova (situada na cida- de de Cachoeira Pau- lista/SP) será realizada no dia 07 de setembro às 9h da manhã, re- tornando no dia 09 de setembro após o al- moço, com passagem pela cidade de Apare- cida do Norte. Segue abaixo os pre- ços, com passagem e café da manhã inclusos: Para associados R$ 170,00 não-associados R$ 190,00 Adesões com sinal de R$30,00 quitação até 30/08. Para maiores informa- ções entre em contato com a AAPILPR (As- sociação dos Aposen- tados, Pensionistas e Idosos de Lençóis Paulista e Região: (14) 32641-393 pregadores: Frei Elias Vella, Pe. Roger, Ro- berto Tannus e outros. Canção Nova

Upload: jornal-dos-aposentados

Post on 06-Mar-2016

214 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012.

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012

Ano 2 - Edição nº 022 Lençóis Paulista, agosto de 2012

Festa de Santa Teresa

JornetAcontece até o dia

26 de agosto, a Festa de Santa Teresa Jornet, Padroeira dos velhi-nhos do Brasil, no Lar Nossa Senhora dos De-samparados (ASILO).

PARTE RELIGIOSADe 17 a 25 - Novena

Preparatória diariamente às 7h30

na Capela do Asilo

Dia 26 - Dia de Santa Teresa Jornet

7h30 - Missa Solene

TARDES DO QUIBE E DO PASTEL

Dias 18, 19, 25 e 26 de agosto

A partir das 18hVendas antecipadas

e no local. Barracas de salgados,

doces e bebidas.

COMPAREÇAM!

Romaria para Canção Nova acontecerá de 7 a 9 de setembro

A saída de Lençóis Paulista para a Canção Nova (situada na cida-de de Cachoeira Pau-lista/SP) será realizada no dia 07 de setembro às 9h da manhã, re-tornando no dia 09 de setembro após o al-moço, com passagem pela cidade de Apare-cida do Norte.

Segue abaixo os pre-ços, com passagem e café da manhã inclusos:

Para associadosR$ 170,00

não-associadosR$ 190,00

Adesões com sinal de R$30,00

quitação até 30/08.Para maiores informa-ções entre em contato

com a AAPILPR (As-sociação dos Aposen-

tados, Pensionistas e Idosos de Lençóis Paulista e Região: (14) 32641-393

pregadores: Frei Elias Vella, Pe. Roger, Ro-

berto Tannus e outros.

Canção Nova

Page 2: Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012

02 - Jornal dos Aposentados Lençóis Paulista, agosto de 2012REFLETINDO

Aniversariantes de agosto

Editora Responsável: Gutierres e Pedroso LTDA - ME

CNPJ: 06.978.171/0001-76 *IE: 416.097.962.116

Rua: Ignácio Anselmo, 1167 - Centro - Lençóis Paulista SP - CEP: 18682-040

Fone: (14) 3264-1393 - e-mail associação: [email protected]

Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, podendo corresponder ou não à opinião deste jornal.

Jornalista responsável: Luiz Storino MTB 3367

Impressão: Gráfica Jornal da Cidade de Bauru SP

Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: Lençóis Paulista SP

Distribuição: Sandro Rogério Maciel Entregas - ME - CNPJ: 11.478.699/0001-16

José Alves 07 de agosto

Luiz C. Rodrigues 16 de agosto

Manoel dos Santos 18 de agosto

Valdomiro Nogueira 20 de agosto

Archimedes André Bacili

21 de agosto

Claudinei de Jesus Dutra

23 de agosto

Roberto Francisco de Souza

23 de agosto

Aparecida F. Baccili Bolonha

31 de agosto

Que o Brasil pro-grediu muito em diversos

setores nos últimos tempos, ninguém tem dúvidas. Na economia, segundo avaliação de renomados econo-mistas, o país avan-çou fazendo ‘comer poeira’ gigantes com Itália, Rússia, Índia, In-glaterra, entre outros. Os setores agrícola e industrial, apesar da crise que assola toda a Europa, devem se man-ter ao mesmo nível de 2011, considerado ‘muito bom’ pelos prin-cipais analistas. Esses avanços repercutem internamente, ou seja, na vida das pessoas que residem no país.

De acordo com da-dos dos principais ór-

Brasil, seus avanços e seus graves problemasgãos de pesquisas, cerca de 20 milhões de pessoas saíram da linha de miséria. Ape-sar disso, há tantas coi-sas para se fazer neste país que, talvez nem daqui a 50 anos se en-contre uma solução para problemas como a falta de segurança pública, precariedade nos serviços sociais como saúde, educa-ção, saneamento bási-co, transportes férreo, rodoviário e aéreo, etc.

Segundo dados do IBGE, são produzidos anualmente no Brasil, 70 milhões de tonela-das de lixo e a maioria dos municípios não con-ta com um programa de destinação adequada desses resíduos. O tra-tamento da água e es-

goto também não está presente em grande parte, sobretudo, nos grandes centros urba-nos e nas regiões norte e nordeste do país.

Para especialistas, um dos maiores cau-sadores de moléstias destacadamente em crianças e idosos, é a falta de saneamento básico adequado.

O setor de saúde pública realmente ne-cessita de uma injeção de ânimo. Com o au-mento considerável da expectativa de vida, os idosos brasileiros es-tão vivenciando uma experiência deprimen-te. Pelo fato de as au-toridades do passado não terem despedido a devida atenção aos se-tores previdenciário e

trabalhista, hoje, mui-tos idosos, em virtude de alguma enfermida-de, não reúnem mais condições para o traba-lho e não conseguem se aposentar por causa das exigências das leis previdenciárias.

A título de exemplo, citemos um profis-sional de volante, um motorista que tenha contraído uma molés-tia que não permita que ele desempenhe o seu trabalho. O seu médico lhe confere um afastamento, digamos, de seis meses. Lógico que ele vai recorrer ao órgão previdenciário no afã de conseguir algum valor que lhe permita sobreviver o período em que esti-ver afastado de suas

funções. Aí é que está o problema: costumei-ramente, os médicos – da previdência - que fazem as perícias nes-sas pessoas que se afastam do serviço, as consideram aptas para o trabalho e acabam indeferindo o auxilio doença que elas rei-vindicam. Aí fica uma pergunta: Quem seria o responsável por um possível agravamento da doença? E se o mo-torista que se viu obri-gado a voltar ao traba-lho provocar um grave acedente?

O Brasil realmente progrediu em alguns as-pectos, mas ainda está longe de ser um país de primeiro mundo.Benedicto Blanco é jornalista.

Paternidade na terceira idade

Para alguns ho-mens, a paternida-de pode ser bom

ou ruim, isso depende-rá do momento em que ele está vivendo.

Existem pessoas que se tornam pais ainda adolescentes, mas não assumem esta responsa-bilidade, deixando os cui-dados para os avós. Tam-bém existem homens já maduros, que possuem

uma vida sexual ativa, já tiveram filhos, estão se preparando para serem avós e de repente tor-nam-se pais novamente.

Ambas as situações surpreendem o homem, podendo abalar seu es-tado emocional, já que não estavam preparados para lidar com este fato. E isto pode acarretar sé-rios problemas familia-res, como a rejeição do

filho, falta de paciência com a criança, brigas com a companheira, dentre outros.

Ao passar por qualquer tipo de problema, é na-tural que o ser humano passe por 3 fases: nega-ção, aceitação e enfren-tamento. A dificuldade ocorre quando se per-manece por muito tem-po na primeira fase, em que se nega o problema,

como se nada estivesse acontecendo, mas mui-tos também podem ficar na segunda fase, ou seja, reconhecem o problema, aceitam a nova condição, porém não se encorajam na solução do problema. Ao estagnar-se em uma dessas fases, as conse-qüências e os prejuízos tendem a ser grandes e o processo de reversão tor-na-se muito mais longo.

Não importa em qual situação você se encon-tra, o importante é se decidir tornar-se pai e o verdadeiro pai é aquele que sabe dar carinho, aquele que corrige, que se preocupa, que acon-selha, que participa, enfim, aquele que está sempre presente nas necessidades da criança. Lembrando que nunca é tarde para recomeçar.

Juliana Justo BorinPsicóloga

CRP: 6-103149Atendimento - agendar

horário pelos telefones: 91416591 ou 97943535,

R: Ignácio Anselmo, 1163.

Banco de imagens

Page 3: Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012

Jornal dos Aposentados - 03PARA VIVER MELHORLençóis Paulista, agosto de 2012

Segundo pesquisas recentes o enve-lhecimento é um

processo biológico que pode ser controlado e ou adiado. Diversos es-tudos apontam que um estilo de vida regrado e saudável pode ser o se-gredo da longevidade. Confira alguns deles:

1. MANTENHA SEU RELACIONAMENTO

SAUDAVÉL. Segundo estudo publi-

cado no Health Psycho-logy Journal, dos Estados Unidos, as pessoas que se mantêm em longas e bem-sucedidas uniões têm uma expectativa de vida maior em compara-ção àquelas que se casam novamente ou terminam a vida divorciadas.

2. LIBERE SUAS EMOÇÕES.

De acordo com o Journal of Clinical Psychology,da Ingla-terra, aqueles que manifestam suas emo-ções por meio de algu-ma atividade artística, como cantar, escrever e pintar, são mais sau-dáveis do que as pes-soas que não o fazem.

3. SEJA GENTIL E SOLIDÁRIO.

Segundo estudo publi-cado na revista Psycho-logy Science,dar apoio físico ou emocional a outras pessoas reduz em até 60% o risco de morte prematura no idoso.

4. SORRIA SEMPRE. O riso espontâneo

promove a dilatação

Conheça 10 dicas de como

viver mais e melhordos vasos e melhora o fluxo sanguíneo. Tam-bém reduz os níveis de adrenalina e cortisol no sangue e aumenta a liberação de endorfi-nas, hormônios ligados às sensações de bem--estar e prazer. Quer mais? Ainda emagrece. Estudos da Universida-de Vanderbilt, nos Esta-dos Unidos, concluíram que dar boas risadas por um período de dez a quinze minutos faz uma pessoa queimar, em média, 50 calorias.

5. VISITE REGULAR-MENTE SEU DENTISTA.

De acordo com pes-quisadores da Universi-dade Harvard, nos Esta-dos Unidos, a inflamação bacteriana da gengiva, causada pelo acúmulo

de resíduos alimenta-res entre os dentes, por exemplo , aumenta em 72% o risco de doença cardiovascular.

6. PARE DE FUMAR. Fumantes regulares

vivem, em média, dez anos menos do que um não-fumante. Cerca de 90% dos casos de câncer nos pulmões, estão rela-cionados ao tabagismo.

7. MANTENHA A FÉ.Segundo o Internatio-

nal Journal of Psychiatry and Medicine, ter uma crença forte em algo aju-da a combater o stress e problemas emocionais.

8. BEBA COM MODERAÇÃO.

Estudos mostram que o consumo diário de até duas taças de vinho deve fazer parte da receita

para uma vida longa. Até a cerveja, quando con-sumida moderadamen-te, pode trazer benefí-cios à saúde, apontam pesquisas recentes.

9. COMA O SUFICIENTE.

Nos Estados Unidos, um estudo comparou cinqüentões que viviam de dieta com outros que consumiam, em média, 2 000 calorias por dia. A conclusão foi que o pri-meiro grupo teve uma expectativa de vida cerca de 30% maior, além de aparentar ser mais jo-vem do que os congêne-res da mesma idade. Ou seja coma pra viver ao invés de viver pra comer!

10. VISITE PARQUES E BOSQUES.

Estudo realizado por

pesquisadores japoneses concluiu que a expectati-va de vida dos idosos que moram próximo ou fre-quentem áreas verdes é maior do que a daqueles que vivem cercados de arranha-céus.

Caríssimos leitores com estas dicas certa-mente você estará ado-tando práticas que po-dem evitar diversos tipos de agravos à saúde, que são consequências da nossa longa cainhada pela estrada da vida... Saúde a todos nós!

Dr. Freitas JuniorCRBM:20.000

Biomédico Esteta e Patologista, Clínico, Membro da Socie-dade Brasileira de

Biomedicina Estética,Diretor consultivo

do Instituto Brasileirode Biomedicina - INB

Banco de imagens

Page 4: Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012

04 - Jornal dos Aposentados SAÚDE Lençóis Paulista, agosto de 2012

Benefícios da implantodontia para os idosos

Os recursos da me-dicina moderna, tornaram possí-

vel viver por mais tempo com saúde ou conviver com doenças crônicas, aumentando assim a expectativa de vida do ser humano. Com isso, a população de idosos aumentou consideravel-mente e as necessidades de reabilitação oral para os mesmos também. Freqüentemente nos deparamos com pacien-tes descontentes com o

seu atual estado de saú-de bucal, apresentando próteses mal adaptadas, sem estabilidade para mastigar, falar e sorrir. Não são raros os casos de pessoas que abando-naram o uso de próteses (principalmente as infe-riores) por dificuldades em equilibrá-las na boca, convivendo por longos anos sem dentes, são os chamados inválidos orais.

Sabemos que uma ali-mentação adequada é fator fundamental para

saúde do organismo, se não tivermos condição de mastigar satisfatoria-mente os alimentos, todo processo nutricional fica-rá comprometido, cau-sando diversas doenças. Um sorriso harmônico e seguro também influi no estado emocional e psicológico das pessoas, aumentando a auto-es-tima e permitindo-lhes conviver na sociedade de forma saudável.

Graças ao desenvol-vimento da implanto-dontia, hoje podemos proporcionar a essas pessoas, tratamentos reabilitadores que lhes devolvam a capacidade mastigatória, fonética e estética, permitindo-lhes um enorme ganho na qualidade de vida.

Um dos grandes “ta-bus” que enfrentamos na clínica diária é a idéia de que uma pessoa ido-sa não pode submeter--se ao tratamento com implantes dentários. É justamente para elas que a implantodontia pode ser aplicada na sua for-ma mais completa, ou seja : reabilitar casos que até algum tempo atrás não tinham uma solu-ção satisfatória. Se após uma avaliação criteriosa constatarmos que o pa-ciente está em condições de receber o tratamento, as condutas poderão ser executadas com bastan-te segurança. Além disso pesquisas mostram que não há diferença na ós-

seointegração entre jo-vens e idosos. Algumas patologias, tais como Dia-betes e Hipertensão por si só não contra indicam o tratamento, desde que es-tejam controladas e a ava-liação médica seja positiva.

Com a instalação de 2 até 6 implantes nos ma-xilares, poderemos rea-bilitar desdentados totais ou parciais, através de próteses removíveis ou fixas, com um índice de sucesso muito grande, atingindo um alto grau de satisfação frente à ex-pectativa dos pacientes quanto ao resultado do tratamento.

Atualmente, com a evolução dos sistemas de implantes, bem como novas técnicas e pesqui-sas sobre o assunto, tor-nou-se possível diminuir o tempo de tratamento, chegando-se ao ponto de, em alguns casos, ins-talarmos os implantes e a prótese em sessão única, com o benefício sendo aplicado imediatamente.

Desta forma é possível dizer que a idade isolada-mente não é um fator que contra indica o tratamen-to com implantes. Sempre devemos buscar recursos para que possamos des-frutar a vida em sua pleni-tude. Uma saúde perfeita é a primeira condição para que isso ocorra. Sempre é tempo de sorrir.

Dr. Miguel J. Buttros CROSP 33963

R. Pe. Anchieta, 237 Fone:3264-3614

implante dentário para substituir a raiz perdida

Prótese retida por implantes

prótese fixa total tipo protocolo

Prótese fixa sobre implantes

livro implantodontia

livro implantodontia

Page 5: Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012

Jornal dos Aposentados - 05SAÚDELençóis Paulista, agosto de 2012

As principais defi-ciências visuais no idoso são:

Catarata: a catarata é a opacidade parcial ou total do cristalino. Isso faz com a entrada de luz nos olhos fique prejudicada, diminuin-do a visão. Com o pas-sar do tempo, a pes-soa pode ficar cega. O tratamento é cirúrgico e consiste na substitui-ção do cristalino dani-ficado por uma lente artificial que recupera-rá a função perdida.

Glaucoma: é uma doença causada pela lesão do nervo óptico devido o aumento na pressão do líquido que se encontra dentro dos olhos. Geralmen-te é assintomático e causa a perda da visão periférica. O diagnós-tico precoce é funda-

Saúde dos olhos na melhor idade

Sabemos o quanto é essencial cuidar da saúde dos olhos. E com o passar da idade o cuidado deve ser redobrado, pois a

visão pode sofrer alterações com o envelhecimento.

mental no tratamento e controle da doença. Existem vários medi-camentos (colírios) para o tratamento do glaucoma, evitando assim a progressão da doença. Somente o oftalmologista poderá indicar o medicamen-to mais correto para o seu tratamento.

Degeneração Ma-cular (DMRI): consis-te na perda da visão no centro do campo visual (mácula) de-vido à degeneração da retina. No início a perda visual costuma ser pouco perceptível, mas com a evolução alguns sintomas come-çam a aparecer, como: visão borrada, pontos luminosos, manchas no centro da visão, en-tre outros. O diagnós-tico é feito através de

exames específicos. A foto coagulação e me-dicamentos apropria-dos podem retardar a patologia.

Retinopatia Dia-bética: é uma com-plicação da Diabetes Mellitus. Caracteriza--se pela diminuição da visão devido à má cir-culação sanguínea da retina. O tratamento cuidadoso da diabetes através do uso correto da medicação e uma dieta adequada para diabéticos são a prin-cipal forma de evitar a retinopatia diabética.

Muitas dessas do-enças oculares po-dem ser prevenidas ou amenizadas com a adoção de alguns cui-dados, como: evitar se expor ao sol sem ócu-los adequado, ter uma alimentação equilibra-

da com frutas, verdu-ras e legumes e fazer o uso da medicação conforme prescrição médica.

O ideal é que todos façam o acompanha-mento regular com o oftalmologista, o que deve ser intensifica-do na terceira idade. Maior atenção deve ser dada para os ido-sos que apresentam Diabetes Mellitus, hi-pertensão arterial e histórico familiar de glaucoma, pois estas doenças podem levar a algumas alterações visuais importantes.

Consulte um oftal-mologista e revise os óculos regularmente.

Com informação e atitude é possível manter a autonomia e a qualidade de vida na terceira idade.

Page 6: Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012

06 - Jornal dos Aposentados CULINÁRIA Lençóis Paulista, agosto de 2012

Ingredientes:

2 xícaras (chá) de leite

½ xícara (chá) de óleo

1 xícara (chá) de açúcar

1 colher (café) de sal

2 xícaras (chá) de fubá

1 ½ xícara (chá) de

polvilho doce

1 colher (sopa) de

erva doce

3 ovos

1 colher (chá) de

fermento em pó

Receitas de Agosto: Broinha de fubá

Modo de preparo:Coloque o leite,

o óleo, o açúcar e o sal numa pa-nela e quando co-meçar a levantar fervura, junte de

uma só vez o fubá misturado com o polvilho doce.

Mexa rapidamen-te para não empe-lotar. Mexa até se

soltar da panela. Retire do fogo, co-

loque numa tigela e junte os ovos um a um, mexendo após cada adição.

O ovo deve estar encorporado à mas-sa antes de ser acres-centado o próximo.

Por último acres-cente a erva doce e

o fermento em pó. Molde as broas e

coloque numa as-sadeira untada ou forrada de papel manteiga e asse

em forno quente à 220°C previa-mente aquecido.

Sirva logo em se-guida. Rende: 40 porções

comidaereceitas.com.br

Torta de carne com massa de fubá

Ingredientes

Recheio: 2 colheres (sopa) de óleo 1 Kg coxão duro cortado em cubos pequenos 1 cebola picada

mento em pó 2 colheres (chá) de açúcar 1 colher (chá) de sal 3/4 de xícara (chá) de leite 1 ovo grande 1/2 xícara (chá) de mar-garina derretida

Modo de preparo

1. Prepare o re-cheio: em uma panela, aqueça o óleo e doure a carne. Acrescente a cebola, o alho e refogue sem pa-rar de mexer. 2. Junte o toma-te, o pimentão, o sal, a pimenta, a canela e o cravo, mexendo sem-pre. Adicione o caldo de carne e cozinhe até a car-ne ficar macia. 3. Deixe esfriar, coloque em um

2 dentes de alho picados 2 tomates sem pele e sem sementes picados 1 pimentão vermelho pi-cado Sal e pimenta a gosto 1 pitada canela em pó 1 pitada cravo em pó

1 xícara de (chá) de cal-do de carne

Massa:3/4 de xíc. (chá) de fubá 3/4 de xíc. (chá) de fari-nha de trigo 1 colher (sopa) de fer-

refratário e re-serve.4. Prepare a mas-sa: em uma ti-gela, coloque o fubá, a farinha de trigo, o fermento em pó, o açúcar, o sal, o leite, o ovo e a margarina. Misture bem até formar uma mas-sa homogênea. 5. Espalhe sobre a carne e asse no forno pré-aque-cido a 200°C du-rante 35 minutos ou até dourar. Sirva logo em se-guida.

Ormuzd Alves

Page 7: Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012

Lençóis Paulista, agosto de 2012 Jornal dos Aposentados - 07JURÍDICO

Segundo o INSS, existem no Brasil 70 mil ações pedindo a desaposentadoria. E 500 mil aposentados que continuam trabalhando com carteira assinada.

STF e STJ discutem pedidos de desaposentadoria

Milhares de a p o s e n t a -dos brasilei-

ros aguardam uma decisão importante da mais alta instância da Justiça brasileira. São cidadãos que já recebem aposenta-doria, mas que conti-nuam trabalhando e contribuindo.

Aposentado que continua trabalhando com carteira assina-

da, como o advogado aposentado Renato Figueiredo, tem uma dupla relação com a previdência: recebe a aposentadoria e tam-bém paga a contri-buição todo mês.

“Basicamente aqui-lo que eu pagava pra Previdência, era o que eu recebia na minha aposentadoria anterior. Era um valor muito próximo. Quer dizer, eu tinha um ga-nho de beneficio ínfi-mo”, conta Renato.

Quando conseguiu a aposentadoria pro-porcional, Renato ti-nha 31 anos de con-tribuição ao INSS. Mas, depois de 10 anos aposentado e ainda trabalhando, passou a ter 41 anos de contribuição. En-trou na Justiça para que essa diferen-ça fosse levada em conta, e ganhou em primeira instância. A aposentadoria pas-sou de R$ 1.500 para R$ 3.200.

Isso se chama de-saposentadoria ou desaposentação. O trabalhador abre mão da aposentadoria que já recebe em troca de uma outra maior. E é maior porque leva em conta as contribuições que ele fez ao INSS de-pois de aposentado.

Só que esse não é um direito previsto em lei.

Para conseguir, tem que entrar na Justiça. E, ainda assim, alguns juízes são a favor; ou-tros, não. Agora, o assunto está com os dois principais tribu-nais do país.

O Superior Tribunal de Justiça e o Supre-mo Tribunal Federal estão analisando pe-didos de desaposen-tadoria. No fim, vai prevalecer a opinião do Supremo. O que ele decidir terá que ser seguido pela Jus-tiça em todo o país.

Segundo o INSS, existem no Brasil 70 mil ações pedindo a desaposentadoria. E 500 mil aposentados que continuam tra-balhando com cartei-ra assinada.

Além do direito ao benefício, falta deci-dir se para conseguir

o aumento o trabalha-dor tem que devolver tudo o que já recebeu de aposentadoria.

A advogada Va-nessa Vidutto expli-ca que alguns juízes permitem que, em vez da devolução do dinheiro todo, de uma só vez, o va-lor seja abatido, aos

poucos, do novo be-nefício: “Os juízes que entendem que é necessária essa de-volução têm admiti-do a devolução dessa forma, abatendo-se 30% do novo bene-ficio ou da diferença que se acrescentou entre o beneficio an-tigo e o novo”.

Divulgação

Divulgação

Page 8: Jornal dos Aposentados - Edição 22 - Agosto de 2012

08 - Jornal dos Aposentados GERONTOLOGIA Lençóis Paulista, agosto de 2012

Todos sabemos que o envelheci-mento é um pro-

cesso natural e intrín-seco ao ser humano. Ele se dá no decorrer da vida, desde a con-cepção do indivíduo no útero materno, passando por todas as evoluções e desen-volvimento do ser até chegar à velhice, onde começam a aparecer algumas mudanças.

Essas mudanças es-tão relacionadas ao desgaste das células de todo corpo no decorrer do tempo associado a impactos ambientais e hábitos de vida rela-cionados à saúde, com-portamentos e rotinas.

Envelhecer no en-tanto não acontece da mesma maneira para todos. Ele é chamado nos estudos em Ge-rontologia de hetero-gêneo, ou seja, o enve-lhecimento acontece de maneira diferente de pessoa para pessoa, justamente por estar relacionado ao estilo de vida e à genética.

Da mesma maneira, o envelhecimento tem sofrido mudanças cons-tantemente enquanto o planeta e as sociedades se desenvolvem.

Atualmente temos observado mudanças no número da popu-lação em geral, onde as faixas etárias mais jovens têm diminuído e as mais velhas têm aumentado. Tudo isso está relacionado ao declínio da fecundida-de da população, ou seja, menos crianças

Envelhecer no século 21

estão nascendo, o que interfere na proporção de jovens em relação aos idosos.

Na década de 30 as mulheres brasileiras tinham em média seis filhos, já em 2000 as mulheres passaram a ter em média dois fi-lhos. A média de seis filhos se estendeu de 1930 até 1970.

Para se ter uma ideia de como o número de crianças está diminuin-do, segundo o IBGE, em 1960 a população de zero a 14 anos re-presentava 42% da população total, hoje ela representa apenas 24%. Caiu para quase metade o número de crianças em 50 anos.

Podemos compreen-der disso que os bebês nascidos nos anos 30, 40 e 50, são hoje os

idosos do nosso país. Fazendo então com que a população de idosos, represente atu-almente 10,8% da po-pulação total do Brasil!

Esse número tende a aumentar, porque o número de nascimen-tos pode continuar a diminuir e os nascidos entre 1950 e 1970 logo se tornarão idosos, fa-zendo com que a por-centagem de pessoas acima de 60 anos au-mente ainda mais.

E não é apenas o nú-mero de pessoas mais velhas que está crescen-do, mas também a lon-gevidade (ou expectati-va de vida) das pessoas aumenta cada vez mais.

A expectativa de vida é compreendida pela mé-dia de tempo máximo que as pessoas vivem, ou seja, a idade média em

que população falece.Para ilustrar a evo-

lução da longevidade na humanidade pode-mos citar uma média mundial: no período do Império Romano (27 a.C. - 476 d. C.) as pes-soas viviam cerca de 22 anos; na Idade Média (476 – 1453) vivam 33 anos; em 1900 a expec-tativa de vida aumen-tou para 45 anos; em 1992 passou a ser 75 anos e espera-se que até 2092 a média mun-dial de sobrevida hu-mana seja de 116 anos.

Focando no Brasil, a expectativa de vida na década de 60 era de 48 anos, passando para 62 anos em 1980 e alcançando em 2010 a média de 73 anos.

Todas essas mudan-ças estatísticas têm uma simples explica-

ção: a evolução da so-ciedade e desenvolvi-mento do país.

O número de nasci-mentos tem caído por-que as mulheres têm se tornado mais inde-pendentes e autossu-ficientes; os métodos contraceptivos são hoje mais acessíveis e utilizados pela popu-lação; a preocupação dos casais quanto à es-tabilidade econômica e social faz com que o planejamento familiar seja prioridade.

O aumento da ex-pectativa de vida tem aumentado devido aos avanços tecnológicos e médicos que permi-tem melhor assistên-cia à saúde e segu-rança da população; a conscientização sobre prevenção em saúde e hábitos de vida sau-

dável têm se tornado mais comum, sendo alvo de ações, progra-mas e políticas públi-cas de incentivo pelo poder público.

A globalização tam-bém auxiliou em mui-to a perpetuação do conhecimento que permite às sociedades criar estratégias e se-guir modelos que au-xiliem na evolução da qualidade de vida das pessoas em todos os âmbitos, seja em saú-de, educação, seguran-ça, participação social e acessibilidade.

Envelhecer no século 21 nos traz diversos pri-vilégios em relação aos auxílios para um envelhe-cimento ótimo, no entan-to são particulares e indi-viduais as atitudes frente à saúde e hábitos de vida na sociedade atual.

Cabe a você, indiví-duo único, utilizar dos presentes benefícios e contribuir para sua qualidade de vida e bem-estar, no mais amplo sentido da pa-lavra. Envelheça mais, mas envelheça bem!

Marcelo Piovezan, Gerontólogo graduado pela Universidade de

São Paulo (USP), cursan-do MBA em Gerencia-mento de Projetos pela

FGV. E-mail: [email protected]

tel.: (14) 9118-3541

Divulgação