jornal dos aposentados jaú - 8ª edição - janeiro de 2013
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Jornal dos Aposentados Jaú - 8ª Edição - Janeiro de 2013.TRANSCRIPT

Ano 1 - Edição 008 www.aapjau.com.br Jaú, janeiro de 2013
Duas das três vence-doras da viagem da agência de turismo
Daniel Rosalin contou para o Jornal dos Aposen-tados como foi maravi-lhoso e inesquecível o dia que passaram em lindas cidades turísticas.
Para Maria Aparecida Costa, a viagem para os Thermas dos Laranjais não podia ter chego em melhor hora. Após que-brar a perna e passar por cirurgia, ela tinha medo do que lhe podia aconte-cer lá, mas não se intimi-dou e resolveu aproveitar.
“Como eu não tenho muito controle sobre a
minha perna, qualquer batidinha e eu já caio, me desequilibro, então a principio fiquei com medo, mas aí conversei com minha sobrinha, que é enfermeira, e ela me disse para parar de ser boba e aproveitar a chan-ce que eu estava tendo. Aí, no fim das contas, ela comprou passagem e foi comigo e meu marido”, ela conta.
Um dos diferenciais foi o local e o atendimen-to. “É tudo água, é uma delícia ficar lá. É bem re-laxante, apesar de estar cheio de pessoas mais jovens e baladeiras. Mas
foi tudo bem gostoso. O atendimento que tive-mos também foi espeta-cular e especial”.
Mais do que qualquer outra coisa, dona Maria Aparecida disse que a viagem em si também foi excelente. “Apesar de sermos poucos idosos, acho que éramos só seis em meio a todo um ôni-bus lotado de crianças, jovens e adultos, todos foram bem simpáticos se demonstrando sempre disponíveis a nos ajudar com o que quer que pre-cisássemos.”
Ela, que agora preten-de realizar a viagem no-
vamente após o meio do ano, completa dizendo que “iria me arrepender se não tivesse ido, teria perdido coisas maravi-lhosas.”
Já dona Neuza Manci-ni, que também ganhou uma viagem, foi com a amiga de longa data, Antonia Duchi, para um hotel fazenda de Serra Negra. “Tudo lá é tão lindo que você fica en-cantada com tudo. As pessoas são simpáticas, atenciosas e a comida é de primeiro mundo”.
As duas disseram que na viagem o ônibus es-tava cheio, e mesmo
com a chuva estavam todos animados. “No dia que chegamos, eu não consegui dormir nem tomando remédio. Era onze horas e eu fala-va pra Antonia que não conseguia dormir e ela desacreditava”, conta animada.
No dia seguinte, po-rém, elas puderam des-frutar das dependências do ambiente e de toda a hospitalidade do Ho-tel Fazenda Vale do Sol. “Ficamos em um cha-lé impecável e o local onde comíamos tinha de tudo. Havia um lugar certo para nós na mesa
e durante o dia podía-mos ver diversos jogos, mas a paisagem era tão bonita que não criamos coragem de ir lá vê-los, só assistimos de longe”.
Do hotel e do chalé, porém, não faltaram fo-tos para guardar na lem-brança, tanto por Neuza, quanto por Antonia. “O lugar é tão bonito que quero ir de novo e o me-lhor é que não precisa-mos nos preocupar com nada, pois o Daniel Rosa-lin já havia deixado tudo certinho para nós, tudo o que tínhamos que fazer era aproveitar. E aprovei-tamos mesmo”, exclama.
Na estrada!As vencedoras do sorteio de viagens da agência de turismo Daniel Rosalin
tiveram dias maravilhosos e experiências que nunca vão esquecer.
Andreza Sega
Andreza Sega Andreza Sega

02 - Jornal dos Aposentados Jaú, janeiro de 2013
Editora Responsável: Gutierres e Pedroso LTDA - MECNPJ: 06.978.171/0001-76 *IE: 416.097.962.116Rua: Ignácio Anselmo, 1167 - Centro - Lençóis Paulista SP - CEP: 18682-040E-mail: [email protected]
Jornalista responsável: Luiz Storino MTB 3367Impressão: Gráfica Jornal da Cidade de BauruTiragem: 10.000 exemplaresCirculação: Jaú SP
Departamento comercialRepresentantes: Michele: (14) 9147-7754/Teresa: (14) 9125-3095/Emerson: (14) 9776-0386
Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, podendo ou não corresponder à opinião deste jornal.
REFLETINDO
Mensagem aos aposentados brasileiros
O pouso do aposentado
S ó há uma so-lução para dar-mos um basta
nessa situação de pe-núria em que vive os aposentados e pensio-nistas brasileiros: é se organizarem em todos Estados da federação para fazerem parte também da política
municipal, estadual e nacional através do voto popular, só dessa maneira a classe terá legitimidade política para defender os pró-prios interesses além de outros importantes para a vida do país.
Nós precisamos nos conscientizar que já somos 30 milhões de aposentados e pen-
sionistas no país pelo Regime Geral da Pre-vidência Social (RGPS), 9,2 milhões entre apo-sentados e pensionis-tas que ganham acima de um salário mínimo. Portanto já é um nú-mero mais do que su-ficiente para fazer uma boa base de parlamen-tares no âmbito das Câmaras Municipais,
Os aposentados detém um patrimônio
de sabedoria e habilidades da maior
importância social e que o país necessita,
com um tempero para garantir
maturidade e sabedoria nas
ações empreendidas.
“
”http://pensador.uol.com.br
No século XVI circulava a palavra “apousentar”, no sentido de fazer al-guém pousar e repousar. O hóspede podia pousar no “apousento” de uma casa amiga. No século XIX o “u” já tinha ficado na estrada (ou terá pedi-do a aposentadoria?). A aposentadoria tornava-se direito trabalhista.
Curiosidade: D. Pedro
Luis Santana
I concedeu a aposenta-doria aos professores públicos que completas-sem 30 anos de serviço. Tal aposentadoria era denominada “jubila-ção”, do latim jubilatìo,” gritos de alegria”.)
Aquele que peregrina por muitos anos tem di-reito a pousar um dia. A palavra “pousar” remete ao latim pausare, “pa-
Divulgação
rar”, “descansar”. Mas descansar com dignida-de. E aposentadoria não significa pendurar as chu-teiras e ficar num canto, parado, paralisado.
O aposentado pode e deve caminhar em no-vas direções, dedican-do-se a atividades diver-sas e exercendo funções sociais relevantes.
Gabriel Perissé
nas Assembléias Legis-lativas Estaduais e no Congresso Nacional.
Não deixemos que nos “usem” conforme as conveniências des-ses políticos safados, mentirosos e engana-dores.
Sinceramente con-fesso que já estou de saco cheio e cansado de ouvir deputados e senadores alardear em plenário que, os gover-nos investiram milhões e bilhões em áreas so-ciais e em infra-estru-turas no país, enfim, são tantos investimen-tos, mas quando pro-curamos os lugares onde foram aplicados as montanhas desses recursos, verifica-mos que é pura falácia, as obras existente não justificam a quantida-de de recursos que pro-pagam, e outras estão paradas, começaram mas não terminaram. Mas como a mentira tem perna curta, eles enganam o povo por
um tempo, mais não o tempo todo, o povo já está sabendo pra onde o seu dinheiro está indo.
Quando a imprensa descobre o roubo atra-vés dos seus órgãos investigativos, até por-que, o governo não fiscaliza nada e talvez não tenha interesse de fazê-lo, os canalhas responsáveis dizem que não fizeram nada, não sabem de nada, não viu nada e os mi-lhões de reais sumiram e fica por isso mesmo, ou seja, existe a cor-rupção nos órgãos Pú-blicos Federais, mas os responsáveis pela roubalheira não apare-cem, são invisíveis.
Enquanto isso os aposentados e pensio-nistas do RGPS, que não tem nada a ver com isso, são os maio-res prejudicados, pois pagou durante 35 anos a Previdência Social, conforme o número de salários mínimos
que ganhava, para ter uma aposentadoria tranquila e digna, mas foi enganado, roubado e ainda é humilhado, desprezado e tratado como lixo pelo gover-no do PT, que no pas-sado usou a classe dos trabalhadores, dos aposentados e pensio-nistas com promessas enganosas e mentiro-sas para chegar ao po-der e hoje mostra a sua verdadeira farsa, rou-balheira pra todos os lados, incompetência na gestão pública, im-punidade aos corrup-tos, gastos excessivos com custeio da máqui-na administrativa, en-fim, o dinheiro do povo está sendo mal aplica-do e isso é lamentável.
Acorda pra vida apo-sentados e pensionis-tas brasileiros, bota os pés no chão e vamos à luta, até porque, sem luta não há conquista, e sem conquista não há vitórias e isso nós podemos!

Jornal dos Aposentados - 03ESPECIAL
O dia 24 de janeiro foi escolhido Dia do Aposentado
porque nesta data, em 1923, ocorreu a assina-tura da Lei Eloy Chaves, criando a caixa de aposen-tadorias e pensões para os empregados de todas as empresas privadas de estrada de ferro existen-tes. É o marco histórico da Previdência Social, que até então atendia apenas os funcionários do go-verno federal. Antes da assinatura, aconteceram fatos importantes (em-bora pontuais), como pri-meiro ato que concedeu o direito à aposentadoria aos empregados dos Cor-reios, em 23 de março de 1888. A partir daí, suces-sivas leis e decretos foram editados, mas sempre atendendo a setores es-pecíficos. Por isso, a data que representa a luta ge-ral dos trabalhadores fi-
Em 24 de janeiro comemora-se no Brasil, o Dia Nacional dos Aposentados. Conheça a origem da data.
cou marcada pela Lei Eloy Chaves.
O Dia do Aposenta-do foi instituído pela Lei 6.926/81, quando tam-bém é comemorado o Dia da Previdência Social. Segundo o Ministério da Previdência Social, o país tem 29 milhões de apo-sentados e pensionistas, regidos pelo regime ge-ral da previdência, ou seja, que recebem pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A primeira folha de bene-fícios paga aos aposen-tados e pensionistas do INSS com o salário míni-mo, de R$ 510, totalizou R$ 17,1 bilhões. Esses benefícios foram pagos entre 20 de janeiro e 5 de fevereiro de 2010, de acordo com o número do cartão dos segurados.Portanto, mova-se!
Fonte: SINPRO-DF
Ilustração: Fernando Laz
Por que dia dos aposentados?
Jaú, janeiro de 2013
Quem foi Eloy Chaves
O precursor da Previdên-cia Social nasceu em Pinda-monhangaba-SP, em 27 de dezembro de 1875, e mor-reu em 18 de abril de 1964,
aos 88 anos de idade. Fez curso de Direito, em 1896, na Faculdade do Largo de São Francisco, na capital São Paulo. Trabalhou como promotor público em São Roque (SP) e, posteriormen-
te, transferiu-se para Jundiaí (SP), onde exerceu a profis-são de advogado e também deu início à sua carreira po-lítica, elegendo-se vereador.
Como deputado federal, foi presidente da Comissão
de Marinha de Guerra e, en-tre 1913 e 1918, foi secretá-rio de estado dos Negócios da Justiça e Segurança Pú-blica, no governo de Rodri-gues Alves e Altino Arantes, no Estado de São Paulo.

04 - Jornal dos Aposentados SAÚDE
Por detrás das lentes
Da redação
Em dias onde o maior vilão de nossas vidas é o sol, não tem como ficar sem usar óculos para fugir dos
males que ele pode nos causar.
Nos dias de hoje, os óculos de sol fazem par-te de um visual moderno e elegante, onde existe uma variedade muito grande de modelos e co-res. E esta gama somente traz benefícios ao cliente, uma vez que ele tem a oportunidade de esco-lher a peça de seu gosto, que mais combine com seu rosto e que o prote-ge.
Enquanto os dermato-logistas tem feito um tra-balho intenso para aler-tar a população sobre os riscos da exposição da pele à radiação solar, é preciso uma conscienti-zação maior do público quanto à proteção visu-al. E com a saúde não se brinca!
Um tecido do globo ocular, chamado crista-lino é capaz de oferecer proteção às radiações ultravioleta. Cirurgias, como a de catarata, retira essa proteção. Crianças e bebês são mais expostos aos danos, pois essa área é transparente.
Para os adultos, o risco é minimizado, e o crista-lino, como é mais opaco, oferece maior absorção. Inflamações da córnea e da conjuntiva (tecido do olho) acontecem devido
às radiações UVB. Já nas pálpebras são verificadas as lesões malignas.
É preciso tomar cuida-do. Não há quem deve-ria ficar sem se proteger, uma vez que a radiação UVA é a responsável pelo aparecimento da catara-ta. Por isso, é aconselhá-vel a utilização de lentes adequadas, capazes de eliminar mais de 99% dos UV, evitando incô-modos maiores.
Muitas doenças são causadas pela radiação ultravioleta: na pele, pode ocasionar o temível câncer (principalmente nas pálpebras, orelhas, nariz, bochecha e ou-tras regiões expostas), a retração e pálpebras inferiores (deixando a pessoa com o olho de “aspecto de buldogue”) e o envelhecimento pre-coce; nos olhos, a radia-ção ultravioleta pode ser responsável por piorar as seguintes doenças: pin-guécula e pterígio (a “car-ne crescida”); disfunção lacrimal, inflamação per-manente da superfície ocular ou olho seco; ca-tarata; doenças do fundo do olho (cegueira causa-da por lesões de retina, que podem ser súbitas (maculopatia solar) ou
crônicas (degeneração macular). Isto é, decor-rente dos muitos anos de exposição. Além do mais, os óculos de sol podem ser graduados.
A linha infantil tam-bém contém uma gran-de variedade, que desde pequenos, é necessário aprender que quando se expor ao sol, precisa pro-teger a pele e os olhos, pois eles são muito sen-síveis.
Óculos, o herói dos olhos:
- protege dos raios ul-travioletas do sol, tanto no verão quanto no in-verno;
- evite câncer de pele;- não queima a córnea;- evita rugas perto dos
olhos;- protege contra vento
e poeira.
Como achar o formato do óculos
ideal para seu rosto:Rosto redondo: estas
pessoas tem o queixo e a testa mais marcantes, então dê preferência para as armações retan-gulares, quadradas, com hastes grossas e de cores mais claras.
Rosto quadrado: com a testa larga e o maxilar mais saliente, o melhor são óculos em formatos ovais ou com toques ar-redondados.
Rosto oval: por ter um rosto mais equilibrado, ele combina com inúme-ras armações.
Rosto triangular: com a testa mais larga do que o queixo, o aconselhável é buscar por um óculos com armações mais finas para dar equilíbrio.
Rosto alongado: quem tem o rosto mais longo, aconselha-se armações maiores para fazer com que pareça mais arre-dondado.
A Óptica Jardim oferece uma grande variedade de modelos que combinam com qualquer que seja o formato do seu rosto.
Jaú, janeiro de 2013
Divulgação

Jornal dos Aposentados - 05SAÚDE
Saiba a importância de um bom colchão
Todos sentimos na pele quando um colchão está impró-
prio para o uso. O colchão é uma das
compras mais impor-tantes da casa: é nele que você vai passar pelo menos um terço de sua vida e a qualidade irá in-fluenciar diretamente em sua saúde e bem estar, podendo acarretar pro-blemas de coluna, dores de cabeça, irritação, en-tre outros malefícios que podem surgir quando se dorme mal em decorrên-cia de um colchão inade-quado.
Durante o sono, nosso corpo se recupera. Espe-cialistas afirmam que as pessoas que não dormem as horas mínimas ne-cessárias para descanso, têm, além de vigor físico reduzido, uma propensão maior ao envelhecimento precoce, infecções, hiper-tensão, diabetes e obesi-dade. Segundo estudos científicos, o desempe-nho mental também é
muito afetado pela priva-ção de sono por muitas horas, ainda mais que a ingestão de álcool. As áreas do cérebro respon-sáveis pelo planejamen-to, coordenação motora, criatividade, entre outras, apresentam atividade muito abaixo do normal, além das alterações de humor e memória.
Durante o sono, são produzidos hormônios essenciais para o funcio-namento adequado do organismo. Para as crian-ças, isso é ainda mais gra-ve, pois um dos principais hormônios liberados é do crescimento durante a primeira fase do sono profundo.
Conheça as fases do sono:
Fase 1: O corpo relaxa-do é tomado pela sono-lência e a pessoa perde a consciência
Fase 2: Sono leve. Nes-ta fase os músculos estão todos relaxados, a tem-peratura corporal cai e a atividade cardíaca e ritmo
Divulgação
respiratório diminuem.Fase 3 e 4: Níveis cada
vez mais profundos do sono. Acordar a pessoa nesses dois estágios é mais difícil que nos ante-riores. Há reparação de tecidos e a liberação de hormônios importantes.
Sono Rem: Fase do sono que é mais propícia a sonhos. Sono profundo, caracterizado por movi-mentos oculares rápidos (Rapid Eye Movement). É a fase mais importante para a saúde da atividade cerebral e bem estar do indivíduo.
Uma cama adequada: Para aproveitar total-
mente todas as etapas do sono, facilitando o descanso e a liberação de hormônios, é preciso que o colchão e travesseiro sejam bem escolhidos e estejam em condições adequadas para o uso hu-mano.
O uso contínuo faz com que a espuma fique fadigada, marcada com o peso do corpo, defor-
Guilherme Ortigoza
mando o colchão e pre-judicando a coluna com o desnível. Assim também, um colchão muito mole irá interferir na forma e na duração das fases do sono, prejudicando o seu aproveitamento e fa-zendo com que a pessoa acorde de mau humor.
O tempo máximo de um colchão é de 5 a 8 anos devido ao acúmulo de ácaros e bactérias que podem causar problemas alérgicos, entre outros.
Portanto, na hora de trocar seu colchão, esco-lha uma loja apropriada e especializada em col-chões e travesseiros, pois ela está mais apta a lhe atender e sanar todas as suas dúvidas. Analise cui-dadosamente as caracte-rísticas do colchão a ser comprado: material, aca-bamento e densidade.
Uma vez comprado o colchão, é preciso cuidar muito bem dele para que a qualidade e conforto se-jam duradouros.
Bons sonhos!
Jaú, janeiro de 2013
R. Lourenço Prado, 694Centro Jaú

06 - Jornal dos Aposentados JURÍDICO
Divulgação
No próximo dia 24, mais uma vez se comemora o Dia
do Aposentado Brasi-leiro e mais uma vez os aposentados brasileiros não tem nada para co-memorar. Aliás, há mui-tos anos os aposentados brasileiros não festejam a data, porque não existe mesmo nada para come-morar.
Os governos FHC, Lula e Dilma só fizeram é virar as costas para os aposen-tados brasileiros. O Fator Previdenciário foi criado no governo do senhor FHC e o senhor Lula não o derrubou em seus dois mandatos como presi-dente da República, e este dispositivo contra os trabalhadores até hoje
continua em vigor. Dona Dilma também, pelo an-dar da carruagem, não vai mexer nele.
Fora isso, os reajustes dados para os aposenta-dos que ganham acima de um salário mínimo são ínfimos e as perdas para este enorme grupo de aposentados é cada vez maior. A cada ano que passa, mais e mais se vai perdendo e as po-líticas adotadas para os aposentados do INSS são cada vez piores. Os apo-sentados que ganham acima do salário mínimo veem seus benefícios se-rem achatados. O que se pode concluir que, se isso continuar, daqui um fu-turo bem próximo todos estarão ganhando como
José Paulo de Resende
“Dia do Aposentado. E nada há para
comemorar”
aposentadoria apenas um salário mínimo.
Este ano o governo da “justiça social e dos tra-balhadores” deu apenas 6,08 de reajuste para aposentados que ga-nham acima do mínimo. Já para os que ganham até um salário mínimo o reajuste foi de 14 por cento.
Exemplo: vamos imagi-nar que um aposentado do INSS estivesse ganhan-do o valor de R$ 2.180,00 como benefício antes desta correção de 6,08 por cento (este valor de R$ 2.180,00 equivaleria a mais ou menos 4 salários mínimos: 4 x 545,00 reais = 2.180,00 reais ( conside-rando o salário mínimo do ano passado ).
Agora, com o salário mínimo a R$ 622,00, este valor do benefício de R$ 2.180,00 x 6,08 por cento, vai para R$ 2.312,54, que divididos por R$ 622,00 (salário mínimo a partir de ja-neiro de 2012 ) dá 3,71 salários mínimos atual-mente. Quer dizer, per-da para este aposentado que ganhava até 4 salá-rios mínimos.
E assim vai. A cada ano que passa os aposenta-dos brasileiros que ga-nham acima do salário mínimo só perdem e perdem. É preciso que nós, que ganhamos aci-ma de um salário míni-mo como benefício do INSS, nos posicionemos contra esta política. É
Jaú, janeiro de 2013
preciso que todos man-dem e- mails, cartas, te-legramas para todos os parlamentares brasilei-ros, para que isso acabe de uma vez. Afinal de contas eles estão lá, no Congresso, porque fo-ram eleitos por nós. Eles estão lá como nossos representantes. Nós os colocamos lá.
Então mande e-mails (encham as caixas ele-trônicas deles), enviem cartas, telegramas e mostrem que somos uma grande parcela de eleitores (somos mi-lhões de aposentados brasileiros e isto sem contar as nossas respec-tivas famílias, que votam também) e que em ou-tubro de 2012 podemos
nos recusar a votar em candidatos de partidos que se posicionam con-tra os aposentados bra-sileiros.
Vamos mostrar a eles que nós, aposentados brasileiros, queremos o que nos é de direito e es-tamos cheios e fartos de aceitar as migalhas que a cada ano nos oferecem.
Chega de sermos pas-sados para trás. Vote-mos naqueles que real-mente fazem algo pelos aposentados brasileiros e que sempre lutaram e votaram a favor de to-dos nós. E esqueçamos na hora de votar dos partidos e parlamenta-res que nos colocam em segundo plano e nos vi-ram as costas.
Haverá uma grande manifestação de protesto em São Paulo, no dia 24 de janeiro de 2013, Dia Nacional dos Aposentados. A organização será feita pelo Sindnapi-SP, que já começou a convocar aposentados e pensionistas para a manifestação. A concentração será na rua do Carmo, 171, às 9:00 horas em frente à sede nacional do Sindnapi. Refletindo a insatisfação dos aposentados, a
manifestação será mais um protesto público contra a forma como a presidenta da República, Dilma Roussef, vem tratando a categoria desde o início de seu governo, em janeiro de 2011.

Jornal dos Aposentados - 07Jaú, janeiro de 2013 ASSOCIAÇÃO
Confraternização da
Associaçãodos Aposentados
Francisco e Elaine
Belmiro, Maria Helena, Roberto, Rosangela, Maria Clotilde e Geraldo
A fila não era pequena, mas compensava pela maravilha de almoço
Sandra, Carol, Leslei, Robson, Fernando e Cleber
Valter, Matilde, Ivete e Décio
A professora de Yoga, Maria e Juliano
A família do presidente, Ana Luiza, Alexandre, João Otavio, Otacilio e Leonilda
Cleide e Orvile
Rogério, Keli, Marina e Marcelo
No domingo dia 16 de dezembro, a Associação dos Aposentados e Pen-sionistas promoveu um almoço para todos os funcionários e diretores. Ao
embalo de músicas natalinas no cava-quinho, o dia foi cheio de emoções.
Matheus, Alessandra, Isabely, Giovanna, Julia e Daniela
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini

08 - Jornal dos Aposentados INTERNET
São grandes usu-ários de serviços online e passam,
em média, quatro ho-ras e 11 minutos conec-tados ao mundo virtual aos fins de semana. Pode não parecer, mas estas características re-presentam os hábitos dos internautas da ter-ceira idade no Brasil.
Em comparação à quantidade de horas na internet, segundo o QualiBest, estes inter-nautas navegam ape-nas 40 minutos menos que os jovens e o nú-
mero de homens co-nectados é 30% maior do que o de mulheres.
Em 2009, o público sênior representava apenas 5% dos acessos à internet, mas, no fim de 2011, o índide che-gou a 7%, segundo da-dos da comScore Bra-sil. A inclusão digital dos idosos, no entan-to, está ainda restrita à classe AB. O maior nível de escolaridade tem sido o principal fa-tor para a penetração das redes digitais nas casas dos consumido-
res seniores, segundo a última edição do es-tudo “O Painel Brasil Data Sênior”, feito pelo Somatório Pesquisa, em 2011. Apesar de 34% das pessoas da terceira idade terem computador com aces-so à internet em casa, apenas 16% estão in-seridos no universo da informática.
“O índice de inclusão é maior em domicílios em que os idosos mo-ram com os netos ou filhos que usam o com-putador, assim eles co-
Terceira idade já é 7% dos internautas brasileiros
Usuários com mais de 60 anos costumam passar mais tempo com serviços online como notícias, transações bancárias, e-commerce e pesquisa sobre viagens
Divulgação
Revista Exame
meçam a perceber as possibilidades da rede. Já nos ambientes em que vive apenas um casal nessa faixa etária, o acesso à internet é baixo e eles suprem de outra forma a necessi-dade de informação e comunicação”, conta Luciana Guerra, dire-tora de marketing do Somatório Pesquisa da Brasil Data Sênior.Perfil dos internautas
após os 60 anosOs homens são mais
ativos do que as mu-lheres no meio digital
Jaú, janeiro de 2013
neste período da vida. Segundo a pesquisa do QualiBest, o sexo masculino representa 65% dos usuários aci-ma de 60 anos, apesar delas serem maioria no país. No total, o número de idosos no Brasil corresponde a 57% de mulheres e 43% de homens. Elas, por sua vez, são as que mais utilizam as ferra-mentas de bate-papo, como Skype e MSN, e redes sociais.
“Os meninos, desde jovens, têm uma maior
facilidade e proximida-de com a tecnologia e isto não muda ao lon-go do tempo. Se com-pararmos um homem e uma mulher de 70 anos, a tecnologia para o sexo masculino tem o mesmo sentido que para os mais jovens, já para as mulheres não.
Este é um mito que está sendo derrubado entre os mais novos, mas na terceira idade ainda aparece”, afirma Luzia Nicolino, diretora de marketing & inova-ção do QualiBest.

Jornal dos Aposentados - 09Jaú, janeiro de 2013 SOCIAL
Bailes daAssociação
Terezinha e Honório
Os primos, Célia e João Neuza e Nelson
Antonio e Clarinda
Cecilia e Tininho
Raquel e Geraldo
Joel e a esposa Dirce
Maria Antonia, Magali, Rubens e José
João e Dorimar
Ao pé da letra, o Musical Sem Limi-tes não limitou a encantar a todos
com sucessos de época e hits atuais.
Egidio e Maria
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
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Vivielen Vendramini

10 - Jornal dos Aposentados Jaú, janeiro de 2013 SOCIAL
Bailes daAssociação
Ana Maria e Luciano
João e Janete Geraldo, Maria Clotilde, Cida e Zinho
Elizabete e Manoel Luciano, o presidente Otacílio e sua esposa Leonilda
Leonora e AbilioIrma e Florival
Gelanda, que já foi Rainha da Terceira Idade duas vezes, Dirce e Antonia
Matilde, Sebastião, Sueli e Henrique
Antonio e Maria
Odenir, Marlene, Gelanda, Isabel e Lolo
Com Jimi e Sonia no palco, nao há quem fique parado. A noite quente não espantou aqueles que quiserem dançar.
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen VendraminiVivielen Vendramini
Vivielen VendraminiVivielen Vendramini
Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini

Jornal dos Aposentados - 11SOCIAL
Eliana e Antonio Carlos
Carlos e Sonia Os bem humorados, Isabel e Pedro
Claudete, Maria e Gregório
Conceição e Maria
José Carlos e Maristela Todos os alunos reunidos no salão
No dia 10 de dezembro, a professora de dança de salão, Daniela, promo-
veu a festa de confraternização entre os alunos. Além de música,
teve muitos comes e bebes.
Celso e Maura
A professora Daniela e FátimaVivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Jaú, janeiro de 2013

12 - Jornal dos Aposentados SOCIAL
Dora, Brás, Matilde, Sebastião e HelenaDolores e Abilio
Dolores, Pedro e Ana Maria Maria Leonilda e Osvaldo
Santino e NeideNeuza e Décio
Joel, Nerinho, José, Ruth, Leonilda, Otacilo e Dirce, mesa da diretoria
Silvana e Dirce distribuindo panetones para os associados
Sara, a violinista de 8 anos, neta de José Paulo e Edilaine
No último baile do mês, o Musical J.S.
de Lençóis Paulista dividiu o palco
com uma princesinha chamada
Sara, neta de José Paulo e Edilaine,
associados da AAPJAÚ.
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini
Vivielen Vendramini
Jaú, janeiro de 2013

Jornal dos Aposentados - 13Jaú, janeiro de 2013
Daniel Rosalin Turismo
Uma das capitais mais visitadas do Nordeste, João
Pessoa oferece muitos atrativos para os turis-tas: Belíssimas praias, restaurantes de culiná-ria típica da região, ca-lor durante quase todo ano e uma curiosidade, nas proximidades do centro da cidade está localizado o ponto mais oriental do continente, a Ponta do Seixas.
Além das exuberan-tes belezas naturais, a prefeitura e os mora-dores do município se preocupam com o meio ambiente mantendo diversas áreas verdes bem preservadas. Além disso, João Pessoa, que
Divulgação
conta atualmente com pouco mais de 700 mil habitantes, tem a tradi-ção de ser uma cidade limpa, proporcionando a seus habitantes uma excelente qualidade de vida e a seus visitantes, responsáveis pela prin-cipal fonte de receita do município, agradá-veis períodos de repou-so na cidade.
As praias mais famo-sas da belíssima região são Tambaú e Cabo Branco, situadas pró-ximas ao centro. Lo-calizada no município vizinho de Conde está a famosa praia de Tam-baba, procurada por praticantes de nudismo de todo Brasil. A re-
gião litorânea de João Pessoa apresenta uma curiosidade. Nela, a poucos quilômetros do centro da capital, está situada a Ponta do Sei-xas, ponto continental mais oriental de todas as Américas.
Além dos atrativos naturais, João Pessoa também possui impor-tante e bem preserva-do centro histórico.
Jampa, como é co-nhecida na região, é uma das cidades mais antigas do Brasil. Foi fundada em 1585, com o nome de Nossa Se-nhora das Neves. Seu nome atual foi colocado em 1930 em homena-gem ao homônimo po-
lítico do estado assassi-nado no mesmo ano.
Como não poderia deixar de ser, a cozinha típica paraibana está muito bem represen-tada nos restaurantes da capital. Dentre os pratos característicos do lugar, destacam-se a buchada de bode, a carne de sol, a macaxei-ra, a cabidela e o bolo de milho. A comida da Paraíba, a exemplo do que acontece em qua-se todos estados bra-sileiros, é resultado da saborosa mistura de ingredientes indígenas, africanos e europeus. Com certeza um des-tino inesquecível para toda a família e amigos.
João Pessoa:A porta do Sol
DESTINOS
Agradável clima tropical, lindas praias e o ponto mais oriental das Américas. Tudo reunido na capital do Estado da Paraíba.

14 - Jornal dos Aposentados Jaú, janeiro de 2013
Receita de janeiro:Panqueca de Framboesa
Depois das festas de fim e início de ano, por que não fazer uma receita deliciosa e doce, mas ao mesmo tempo leve? A dica de culinária desse mês é da cozinheira de Bocaina,
Maria Elizângela do Carmo, que diz fazer sucesso no café da manhã.
Divulgação
Tempo: 30 minutos Serve de 4 a 6 pessoas
Ingredientes:- 200 g de farinha- 1/2 envelope de fer-mento- 100 g de açúcar- 1 colher de chá de canela em pó- 1 ovo- 200 ml de leite- 200 g de framboesa frescas
- 90 g de manteiga- 3 colheres de mel ou xarope de glicose
Modo de preparo:Misture em um re-
cipiente a farinha, o fermento, o açúcar e a canela em pó. Faça orifício no centro da mistura e acrescen-
CULINÁRIA
te o ovo batido com leite. Mexa os ingre-dientes com uma colher de madeira, acrescente as fram-boesas frescas e mis-ture bem.
Dissolva uma co-lher de chá de man-teiga em uma frigi-deira antiaderente a
fogo moderado até que fique espumo-sa. Coloque a mistu-ra formando discos de mais ou menos nove centímetros de diâmetro. Cozi-nhe cada panqueca durante um minuto, até solidificar e co-meçar a formar bo-
lhas na superfície. Vire-as e complete o cozimento durante aproximadamente uns 30 segundos. Tire da frigidei-ra, mas mantenha quente para receber uma nova panque-ca, até que a massa acabe.
Dissolva a mantei-ga que sobrar com mel ou xarope de glicose em uma fri-gideira a fogo baixo e misture até conse-guir uma massa ho-mogênea. Coloque a manteiga aromati-zada nas panquecas e sirva-as a seguir.

Jornal dos Aposentados - 15Jaú, janeiro de 2013

16 - Jornal dos Aposentados Jaú, janeiro de 2013
Quinhentos mil brasileiros apo-sentados con-
tinuam trabalhando e contribuindo com a Pre-vidência. Essa situação tem gerado o pedido de anulação do benefício, para que mais tarde seja pedido outro. É a chama-da “desaposentação”.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, 70 mil brasileiros aposenta-dos procuraram a Justiça para pedir a chamada “desaposentação”. Até o Superior Tribunal de Jus-tiça tem reconhecido que é possível a renúncia e a concessão de outro be-nefício mais vantajoso so-mando o tempo de con-tribuição posterior àquele primeiro benefício. No entanto, quem vai decidir
a questão é o Supremo Tribunal Federal.
Para evitar arrepen-dimento, é importante se informar e fazer os cálculos antes de dar entrada no benefício.
Um aposentado no Bra-sil pode receber entre um salário mínimo e R$ 3.918,16, que é o teto, o valor máximo pago pela Previdência.
A aposentadoria pode
ser requerida pelo cri-tério da idade. Para os homens, no mínimo, 65 anos e para as mulheres, 60. É preciso que tanto um quanto outro tenha contribuído com a previ-
dência por 15 anos, pelo menos. O que garante um benefício correspon-dente a apenas 70% da média de contribuições.
Outra forma de se aposentar é por tempo de contribuição. São 30 anos para as mulheres e 35 para os homens. É importante saber que, quanto mais jovem, me-nor vai ser o valor da aposentadoria, por cau-sa do chamado fator pre-videnciário.
“É uma fórmula mate-mática que considera a idade, o tempo de contri-buição e a expectativa de sobrevida”, explica Enio Ponte Mourão, advoga-do OAB do Ceará.
Uma mulher de 50 anos, com uma média salarial de R$ 3.918,00
Setenta mil aposentados procuraram a Justiça para pedir “desaposentação”
Quinhentos mil aposentados trabalham e contribuem com a Previdência. Essa situação tem gerado o pedido de anulação do primeiro benefício.
e que tiver contribuído por 30 anos, vai receber uma aposentadoria de aproximadamente R$ 2.265,47. Com 58 anos, a aposentadoria passaria para R$ 3.045,49
A maioria das pessoas só consegue descobrir exatamente quanto vai receber de aposentado-ria quando vão a uma agência do INSS solicitar que seja feito o cálculo. Como muitos fatores são levados em conta, cada caso precisa ser analisa-do. “Se você tem con-dições de esperar, você trabalha mais e tem uma idade maior para reque-rer sua aposentadoria, vai ser muito mais con-fortável”, afirma Francis-mar Lucena, gerente de agência do INSS.
Frederico Haikal
G1 - Globo.com
DESAPOSENTAÇÃO