blogger-deus não joga dados

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Blogger-Deus não joga dados? (Einstein) Frase famosa do cientista e gênio da Física, Einstein, quando se referiu as possibilidades de uma reação em cadeia do núcleo saturado de urânio quando da primeira explosão da primeira bomba atômica (nuclear) da História. Aparentemente, dá-nos a entender que o famoso cientista e físico, Einstein, não se entendia muito bem, ou não se sentia à vontade com a ciência Estatística. A Estatística é a ciência que estuda o acaso. Ela procura estudar e analisar aritmeticamente através de funções probabilísticas os eventos no passado para projetá-los no futuro em busca de uma continuidade coerentemente sustentável por um número que seja bastante significativo de coincidências ocorridas no passado para fazer a suas previsões para o futuro. A estatística costuma fazer o que os sociólogos chamam de salto epistemológico baseado em um bom “chute”, ou, numa boa estimativa sempre baseada em fatos pretéritos. A Estatística liga eventos descontínuos para passá-los à continuidade aritmética num salto heurístico. A Estatística não dá chance para um evento novo fugir do passado. A Estatística é contrária aos saltos evolutivos da sequência dos eventos. A Estatística procura minimizar as discordâncias e as diferenças. A depender das Estatísticas não haveria nunca mudanças no universo, a não serem aquelas mudanças proporcionais aos eventos precedentes que evoluiriam em uma predeterminada direção, deixando por isso de ser imprevisível. Todos os eventos que caem fora do âmbito das expectativas da Estatística a Estatística os consideram erros estatísticos, embora estes eventos ignorados como erros sejam reais, ou seja, estejam dentro do horizonte de fatos ou eventos ocorridos e comprovados. Como se pode desprezar um evento discrepante dentre outros 400 eventos? Esta é uma pergunta que a Estatística ignora solenemente.

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Frase famosa do cientista e gênio da Física, Einstein, quando se referiu as possibilidades de uma reação em cadeia do núcleo saturado de urânio quando da primeira explosão da primeira bomba atômica (nuclear) da História.Aparentemente, dá-nos a entender que o famoso cientista e físico, Einstein, não se entendia muito bem, ou não se sentia à vontade com a ciência Estatística.A Estatística é a ciência que estuda o acaso. Ela procura estudar e analisar aritmeticamente através de funções probabilísticas os eventos no passado para projetá-los no futuro em busca de uma continuidade coerentemente sustentável por um número que seja bastante significativo de coincidências ocorridas no passado para fazer a suas previsões para o futuro.A estatística costuma fazer o que os sociólogos chamam de salto epistemológico baseado em um bom “chute”, ou, numa boa estimativa sempre baseada em fatos pretéritos. A Estatística liga eventos descontínuos para passá-los à continuidade aritmética num salto heurístico.A Estatística não dá chance para um evento novo fugir do passado. A Estatística é contrária aos saltos evolutivos da sequência dos eventos.

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Page 1: Blogger-Deus não joga dados

Blogger-Deus não joga dados? (Einstein)

Frase famosa do cientista e gênio da Física, Einstein, quando se referiu as possibilidades de uma reação em cadeia do núcleo saturado de urânio quando da primeira explosão da primeira bomba atômica (nuclear) da História.

Aparentemente, dá-nos a entender que o famoso cientista e físico, Einstein, não se entendia muito bem, ou não se sentia à vontade com a ciência Estatística.

A Estatística é a ciência que estuda o acaso. Ela procura estudar e analisar aritmeticamente através de funções probabilísticas os eventos no passado para projetá-los no futuro em busca de uma continuidade coerentemente sustentável por um número que seja bastante significativo de coincidências ocorridas no passado para fazer a suas previsões para o futuro.

A estatística costuma fazer o que os sociólogos chamam de salto epistemológico baseado em um bom “chute”, ou, numa boa estimativa sempre baseada em fatos pretéritos. A Estatística liga eventos descontínuos para passá-los à continuidade aritmética num salto heurístico.

A Estatística não dá chance para um evento novo fugir do passado. A Estatística é contrária aos saltos evolutivos da sequência dos eventos.

A Estatística procura minimizar as discordâncias e as diferenças. A depender das Estatísticas não haveria nunca mudanças no universo, a não serem aquelas mudanças proporcionais aos eventos precedentes que evoluiriam em uma predeterminada direção, deixando por isso de ser imprevisível.

Todos os eventos que caem fora do âmbito das expectativas da Estatística a Estatística os consideram erros estatísticos, embora estes eventos ignorados como erros sejam reais, ou seja, estejam dentro do horizonte de fatos ou eventos ocorridos e comprovados.

Como se pode desprezar um evento discrepante dentre outros 400 eventos? Esta é uma pergunta que a Estatística ignora solenemente.

São estes eventos ignorados solenemente pela Estatística que me trazem a escrever este artigo.

Imagine a probabilidade de um único evento acontecer dentre uma probabilidade de 100 mil vezes deste evento não se dar. Conhecemos milhares destas situações, mas quando elas ocorrem pode ser uma catástrofe monstruosa, gigantesca, fenomenal, desastrosamente mortal.

A probabilidade de um acidente aéreo é de um em cada 67 mil vôos, com morte seria de 1 em cada 345 mil vôos.

Outras Estatísticas:

Contato com serpentes venenosas: 1 entre 1.874.034

* Contato com aranhas venenosas: 1 entre 468.508

* Acidente com fogos artificiais: 1 entre 340.733

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* Mordido ou picado por insetos não venenosos: 1 entre 312.339

* Acidente de trem: 1 entre 156.169

* Inundação: 1 entre 144.156

* Terremoto: 1 entre 117.127

* Mordido ou ferido por um cão: 1 entre 117.127

* Acidente de ônibus: 1 entre 104.113

* Um raio: 1 entre 79.746

* Picada de abelhas: 1 entre 56.789

* Exposição a excessivo calor natural: 1 entre 13.729

* Afogamento acidental na banheira: 1 entre 11.289

* Intoxicação por Álcool: 1 entre 10.048 1 entre 10.048

* Eletrocutado acidentalmente: 1 entre 9.968

* Asfixia ou afogamento acidental na cama: 1 entre 7.541

* Afogamento acidental em uma piscina: 1 entre 7.278

* Exposição a excessivo frio natural: 1 entre 6.045

* Disparo acidental por arma de fogo: 1 entre 5.134

* Acidente aéreo ou espacial: 1 entre 5.051

* Acidente de bicicleta: 1 entre 4.919

* Por cair de uma cama, cadeira ou outro móvel: 1 entre 4.473

* Obstrução do trato respiratório ao ingerir comida: 1 entre 4.284

* Ao cair de uma escada: 1 entre 2.360

* Em um incêndio em um edifício: 1 entre 1.358

* Complicações médicas depois de uma operação: 1 entre 1.313

* Fogo ou fumaça: 1 entre 1.113

* Acidente de moto: 1 entre 1.020

* Afogado: 1 entre 1.008

* Acidente de pedestre: 1 entre 626

* Entorpecentes e alucinógenos: 1 entre 406

* Assalto com arma de fogo: 1 entre 314

* Acidente de carro: 1 entre 237

* Queda: 1 entre 218

* Suicídio: 1 entre 119

Page 3: Blogger-Deus não joga dados

* Acidente com qualquer tipo de veículo a motor: 1 entre 84

* Embolia: 1 entre 24

* Câncer: 1 entre 7

* Ataque do coração: 1 entre 5

Desde as mais baixas probabilidades, como, por exemplo, ser picado por uma serpente venenosa (0,000.000.07) até as mais leais com um ataque do coração (0,2), nunca estamos devidamente preparados para encarar estes eventos negativos, não importa a iminência destes perigos.

Deste modo, segundo a Estatística, segundo a tabela anteriormente mostrada de acidentes, das mortes causadas por picadas de serpentes até o acidente de pedestre as mortes nestes casos seriam, ou quase, eventos inesperados, desprezíveis, um erro na Estatística: ou seja, azar total da vítima, pois caem dentro do âmbito do erro estatístico, aritmeticamente calculado.

Os eventos causados por entorpecentes até aqueles causados por ataque cardíaco seriam perfeitamente previsíveis, pois caem no âmbito das expectativas estatísticas prováveis.

Quem decide quem vai morrer de acordo com as probabilidades apresentadas até aqui?

Esta é a pergunta que alguém terá de responder. Sorte ou o azar? Deus não joga dados?

É nesta hora que o ateu pára para pensar. Que poder teria o acaso, para ser solenemente desprezado pela Estatística?

Quando estes eventos ocorrem distante de nós não podemos avaliar psicologicamente nem materialmente o impacto que causam às vítimas.

A ciência Estatística tem como axioma fundador da teoria das probabilidades que marcou o seu nascimento com os eventos descritos como o caso da moeda e as suas duas faces. Interessante notar que toda, digo, toda a teoria da probabilidade estatística fundamenta-se em um número situado entre 0 e 1, onde os eventos não podem ser zero ou 1, ou seja dentro do limite do intervalo aberto [0,1]. Indicando que zero representa nenhuma probabilidade de ocorrer o evento, ou, 1 que representa certeza da ocorrência do evento. Ficou fundado que em estatísticas os eventos determinísticos não estão no seu âmbito.

Mas, ocorre que o axioma da moeda de duas faces, quando lançada um número muito grande de vezes tende ao valor de 50% para cada face, mas, nunca atinge este número. Porque não é um evento determinístico.

Como podemos ensaiar num supercomputador de última geração os lançamentos da moeda através de uma função randômica que gere aleatoriamente as faces da moeda jamais terão a distribuição normal de 50 % para cada face mesmo com um número quase infinito de tentativas.

No limite do infinito os eventos para cada face convergem para o valor imaginado de 0,5 (50%). Isto significa um número como 0,49999999999999999999999.....9999999! Até hoje o resultado 50% jamais foi obtido com uma moeda!

Nós humanos jamais compreenderíamos tal situação com uma moeda que não seja viciada!

Page 4: Blogger-Deus não joga dados

Isto significa que teoricamente todas as combinações possíveis de seis dezenas da megasena teriam que serem sorteadas algum dia num intervalo de tempo infinito.

Sabemos pela prática que isto não ocorre. Muitas dezenas permanecem muitas semanas até anos sem serem sorteadas, outras aparecem com muita frequência nos sorteios da megasena.

Isto torna a ciência da Estatística mais penosa de ser entendida. A realidade teima em contradizer o axioma da moeda.

Ocorreu-me de em uma ocasião, disputando uma prova muito difícil, nacional, onde duas centenas de candidatos do mais alto nível, entre doutores, professores universitários, especialistas que sonhavam serem aprovados para as 8 vagas disponíveis aconteceu um fato interessante. Como a prova de redação tinha uma nota a parte, ocorreu que sem a inclusão da nota da prova de redação eu ocuparia o 16º lugar, Mas, computada a nota da prova de redação a posição final foi a de 6º colocado no certame, conseguindo a aprovação.

Ocorre que o tema secreto da prova de redação coincidiu de ser exatamente o tema da minha tese de mestrado aprovada muito recentemente.

Esta magnífica coincidência fez toda a diferença.

Como foi possível ocorrer tal evento dentre tantas probabilidades e possibilidades de escolha de um assunto para este certame? Acaso, simplesmente.

Creio que sim. Mas, o que é o acaso, capaz de eleger uma dentre tantas possibilidades no universo de opções?

Certa vez, um amigo me contou que conheceu uma garota espetacular, linda charmosa, simpática e se apaixonou por ela, achou que era tudo o que faltava em sua vida de solteiro, morando com parentes em outra cidade, ora dividindo apartamento com amigos precisava disso para dar uma visão de família em sua residência precária.

Marcou um encontro com esta moça e ao visitá-la em sua casa, deparou-se com a sua irmã que atendeu à porta. Então perguntou pela moça que conhecera, ao responder a irmã da sua sonhada futura namorada disse-lhe que ela havia saído. Ele então interpelou a irmã por que ela o deixara ali todo crente que iria ter um encontro. A Irmã, expertamente ainda na porta respondeu que era assim mesmo, que ela costumava marcar encontros com vários homens e depois os deixava esperando. Mas não sabia o meu amigo que a irmã mentira e que o seu encontro estava ali mesmo se preparando no banho para sair com ele.

Ele somente soube que a irmã mentira alguns anos depois, já casado com a irmã que o atendera à porta.

Poderíamos pensar que o destino lhes pregara uma peça! Mas, ele está casado com a mulher que o enganou já faz mais de 30 anos. Ele iria escolher a mulher-esposa errada se a sua atual não lhe enganasse fazendo-o pensar que a sua irmã tinha saído.

A conclusão a que cheguei é que o acaso o ajudou a encontrar a esposa certa, embora ele pensasse que a sua escolha fosse a melhor, e a irmã que o enganou e que hoje é a sua esposa fez com que o destino os levassem ao caminho mais certo.

O meu amigo soube dar ouvido ao acaso, tivesse ele insistido em casar com a outra talvez não estivesse casado há tanto tempo e tão feliz.

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A Estatística se baseia em eventos passados para projetar o futuro. Deus se baseia no futuro para lhes indicar o melhor caminho no presente, por que Deus é atemporal.

Se Deus não joga os dados, quem estaria decidindo coisas tão importantes nas vidas de milhares de pessoas no universo?

Para mim a resposta a esta questão mudou a minha vida.

Não foi fácil admitir, para alguém com formação nas ciências exatas de longa data, admitir que somente uma entidade superior poderia controlar as aleatoriedades no universo segundo os seus caprichos.

Este ser é Deus. Deus existe, e ele controla o acaso. Deus não adjudicou deste controle à natureza nem à sorte ou ao azar.

Estou convicto disso. Não significa que as escolhas que fazemos estão condicionadas aos desígnios de Deus, Não é isto. Deus atua nos acasos segundo a sua vontade própria, não interferindo nos fatos determinísticos, por isso o ser humano tem a sua própria vontade para decidir que rumo dar aos eventos sobre os quais tem controle para decidir.

Deus é voluntarioso e não nos cabe a nós discutirmos nem julgarmos as suas escolhas. Apenas aceitá-las. Esta é a sua prerrogativa divina. Não nos cabe lamentar. Temos livre arbítrio, mas o acaso pertence somente a Deus.