aula nutricao enteral
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Nutrição enteral nas fases da vidaTRANSCRIPT
-
NUTRIO ENTERAL
Nutricionistas:
Elaine Mello e Clarisse Zanette
TERAPIA NUTRICIONAL
o conjunto de procedimentos teraputicos para manuteno ou recuperao do estado nutricional dos pacientes por meio de nutrio parenteral ou enteral.
DESNUTRIO HOSPITALAR FATOS E CONSEQUNCIAS
Altura no determinada em 56%
Peso corpreo no determinado em 23%
61% dos pacientes com peso anotado perderam mais de 6 kg
37% apresentaram albumina < 3,0 g/dl
DESNUTRIO
DESNUTRIO
PrevalnciaEUA
Hospitais: 30 a 50% Coats, 1993
Inglaterra46% dos pacientes em medicina geral45% dos pacientes com problemas respiratrios27% dos pacientes cirrgicos43% dos pacientes idosos
Encontraram-se desnutridos na admisso hospitalar
McWhirter , 1994
IBRANUTRI - Inqurito Brasileiro de Avaliao Nutricional Hospitalar
SBNPE - Sociedade Brasileira de Nutrio Parenteral e Enteral
4.000 pacientes internados na rede pblica
12 Estados e DF
Rev Bras Nutr Clin 1999; 14: 124-134
-
IBRANUTRI
81,2% dos pacientes internados no tinham o EN
nos pronturios
75% estavam a menos de 50 m de uma balana
Rev Bras Nutr Clin 1999; 14: 124-134 4-134
IBRANUTRIDesnutrio Hospitalar no Brasil
51,9 no desnutridos
35,5 % denutridos moderados
12,6 desnutridos graves
Rev Bras Nutr Clin 1999; 14: 124-134
DESNUTRIO HOSPITALAR NO BRASIL
CONCLUSO
Um programa nutricional durante a internao traz benefcios tanto para o paciente como para o hospital
tempo de permanncia menorcustos reduzidosqualidade de vida do paciente melhorriscos de infeco e mortalidade diminudos
Histrico Nutrio Enteral
Antigo Egito indivduos que no podiam alimentar-se VO
outras alternativas de oferta alimentar
Acesso ao tubo digestivo nessa poca pouco apropriado
ltimo recurso
Alimentos forma lquida leite, ovos, vinho e outras bebidas
alcolicas
Riscos do acesso enteral precrio via retal acreditava-se
ser a absoro dos alimentos no clon igual do intestino
delgado
Relatos descritos de 3500 anos atrs via retal
At o sculo XVII sondas via retal criao de sondas flexveis a partir da borracha
Evoluo tecnolgica via naso ou orofarngeaHunter J, 1793 N
E
NE Histrico
Koruda 1986 Dieta com fibra solvel
Bowem 1986 NE X NPT
Alexander 1990 Imunonutrio
1990 Equipe de Terapia Nutricional no Brasil
1992- 2002 Regulamentao ASPEN
1999/2000 Regulamentao no Brasil
Brasil - NE
Dietas leite, albumina de ovo, acar e leo de soja
Posteriormente preparada alimentos in natura
incio e dietas a partir da soja
A partir dos anos 80 dieta enteral industrializada usada de rotina
Oliveira MA, Pinotti HW, 1981Mattar, 1999Oliveira MA, Pinotti HW, 1981
Mattar, 1999Oliveira MA, Pinotti HW, 1981
-
Nutrio EnteralNUTRIO ENTERAL
Conceito e indicao
Vias de Acesso e Mtodos de Administrao
Composio e Classificao
Complicaes
NUTRIO ENTERAL - DEFINIO
Alimento para fins especiais, com ingesto controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composio definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou no, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentao oral em pacientes desnutridos ou no, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a sntese ou manuteno dos tecidos, rgos ou sistemas
Portaria n 337 ANVISA (Resoluo 63 /junho 2000)
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
Terapia grego antigo thrapea preocupao ou cuidados, servios prestados a algum, cuidados mdicos, tratamento
TNE Conjunto de procedimentos teraputicos para manuteno ou recuperao do estado nutricional de paciente por meio de NE
Resoluo 63, junho de 2000
Vantagens NE x NPT
Fisiolgicas o intestino se beneficia com a presena de nutrientes na luz intestinal
Custo do tratamento
Menor risco de acarretar complicaes infecciosas
Marik,2004
Petrov,2006
Experimentalmente imunodeprimido
ausncia absoluta de nutrio TGI levar a atrofia
da mucosa intestinal e predispor a translocao microbiana
Hernandez G, et al, 1999
Moore FA et al, 1989Suchner U et al, 1996Feleciano DV et al, 1991Magnoni, Cuckier, 2004ASPEN 2007
Vantagens NE X NP no doente crtico
NE favorece a manuteno da integridade da mucosa do
TGI, mesmo que a quantidade ministrada no seja capaz de
alcanar as necessidades dirias
Reduz a resposta sistmica a toxinas
Experimental aumento da sobrevida em casos de
peritonite
Cerra, FB et al, 1997
Marino PL, 1998
INDICAES DA TNE
Trato digestivo total ou parcialmente funcionante
Pacientes que no satisfazem suas necessidades nutricionais
com a alimentao convencional
Situaes clnicas onde existe impossibilidade ou contra -
indicao de alimentao VO
Situaes clnicas onde a capacidade digestiva e absortiva
esto reduzida usar NE com cautela avaliar o paciente /
seleo da frmula enteral / escolha do melhor mtodo de
administrao
Resoluo 63, junho de 2000
-
INDICAES DA TNE
Paciente no quer, no pode se alimentar VO
Desnutrido incapaz de se alimentar VO perodo >5-7
dias
Eutrfico incapaz de se alimentar VO perodo > 7-9
dias
Fase de adaptao da sndrome do intestino curto
Aps trauma ou queimaduras
ESPEN 2006 ASPEN 2007
INDICAES DA TNEINGESTO ALIMENTAR INADEQUADA PARA ATINGIR NECESSIDADES CALRICAS E NECESSIDADES PROTICAS
Reduo da ingesto VO CAUSA
Anorexia
Aumento NC e NP HIPERMETABOLISMO
Alteraes na digesto
Alteraes na absoro dos nutrientes
Ingesto alimentar inadequada definida ingesto via oral
de alimentos inferior a 60-75% das NC
* Ingesto inadequada por 7-14 diasASPEN 2007
INDICAES DA TNE
ABSOLUTAS
Distrbios neurolgicos/psquicos
Obstruo mecnica boca e esfago
Pr e/ou ps operatrio
Deglutio comprometida
Insuficincia heptica, renal e cardacas
OBSTRUO MECNICA
DISTRBIO NEUROLGICO INDICAES DA TNE
Relativas
Enterite por Radioterapia e Quimioterapia
Pancreatite
Sndrome do intestino curto
Cncer
M-absoro
Doena inflamatria intestinal
Hipermetabolismo
Queimados
-
SNDROME DE INTESTINO CURTO
SNDROME MABSORO
QUEIMADOS
PACIENTE EM VENTILAO MECNICA PR-OPERATRIO
PS-OPERATRIO COMPLICADO QUANDO INICIAR A TNE?
Pacientes estveis sem restrio
Pacientes crticos
48 - 72 horas trauma ou interveno cirrgica
12 - 24 horas UTI
Estabilidade mx. 6 horas
ASPEN, 2006
-
CONTRA - INDICAES DA NE
Geralmente relativas ou temporrias
mais do que do que definitivamente absolutas
Expectativa de utilizar TNE em perodos inferiores a 5-7 dias para desnutridos ou 7- 9 dias para pacientes eutrficos
ASPEN 2007
CONTRA - INDICAES DA NE
Fase inicial da SIC < 100cm
remanescente
Obstruo intestinal mecnica
Sangramento intestinal
Vmitos incoercveis
Fstula intestinal distal de
alto dbito
leo paraltico intestinal
Diarreia persistente (avaliar
causa)
Hiperemese gravdica
Inflamao grave do TGI
Doena terminal
Pancreatite na fase aguda
Inabilidade para o acesso
enteral
Charney P, 2001
Scolapio JS, 2004
CONTRA - INDICAES DA NE
Falta de consentimento para a aplicao:
Paciente ou seus familiares devem autorizar a TN
Importante:
A equipe de sade deve fornecer explicaes detalhadas
para o paciente se for possvel, e para seus familiares da TN
indicada, mostrando seus objetivos, seus riscos e possveis
complicaes
Van Rosendaal GM et al, 1999
Avaliao Nutricional
Indicao para iniciar TN
Trato gastrointestinal funcionante?NE perodo prolongadoGastrostomiajejunostomia
SIMNE curto perodo
Nasogstrtica/nasojejunalnasoduodenalNE
Funo gastrointestinalNormal
Nutrientes intactosou dieta polimrica
Comprometida
Dieta oligomricaou elementar
Tolerncia a nutrientes
Adequada Progredir para VO
Inadequadasuplementar
c/ NP
Adequada Progredir p/ dieta enteral
intacta e p/ VO conforme tolerncia
Progredir para NEexclusiva
NO
NP
Perodo curto Perodo prolongado
NP Perifrica NP Central
Retorno funo gastrointestinal
SIMNO
ESCOLHA DA VIA DE ACESSO EM NE TIPOS DE SONDA
Sonda nasogstrica - TGI funcionante sem contra indicao do uso da via gstrica;
Sonda transpilrica - risco de aspirao, retardo do esvaziamento gastroesofgico(RGE), vmitos;
Ostomias - gastrostomia / jejunostomia - necessidade de
sonda por mais de 8 a 10 semanas, leses nasais, dificuldade
de deglutio, dificuldade de passagem do cateter, falta de
condies de endoscopia, coma prolongado, permite a
permanncia do cateter por um longo perodo
-
VIAS DE ACESSO
Endoscpicas
VIAS DE ACESSO
Cirrgicas
SNE menor risco de aspirao pulmonar
incio da NE logo aps a cirurgia ou traumaSNJ
GTM colocao simultnea cirurgia TGI; gastrostomia endoscpica
JTM Simultnea cirurgia TGI; Incio logo aps a cirurgia
Faringostomia
TIPOS DE SONDASNASOJEJUNAL
gastroparesia
dificuldade de esvaziamento gstrico
refluxo esofgico broncoaspirao
trauma ou cirurgia
incio da NE logo aps a cirurgia ou trauma
-
Gastrostomia
nutrio de longa durao
funo gstrica normal
disfuno da deglutio
ausncia de refluxo gastroesofgico
colocao simultnea cirurgia GI
gastrostomia endoscpica
Jejunostomia
nutrio de longa durao
refluxo esofgico
Obstruo alta, fstula, estenose, doena ulcerosa ou neoplsica
Simultnea cirurgia GI
Incio logo aps a cirurgia
Jejunostomia osmolaridade evoluir gradativamente
Ps-pilrica:
volume,
dietas isoosmolares
gotejamento contnuo
Gstrica
volume,
fracionamento,
osmolaridade,
tempo de administrao
COMPLICAES DA ALIMENTAO POR SONDA
Diarria - intimamente relacionado velocidade de infuso
Osmolaridade, contaminao frmula, intolerncia lactose, antibioticoterapia, temperatura frmula, hipoalbuminemia
Avaliao cuidadosa antes de suspender a dieta!!!!!!
Constipao
Longo tempo de alimentao por sonda
Adequar quantidade de fibras - quantidade e qualidade
Clicas / distenso / nuseas / vmitos
Velocidade de infuso, temperatura, diluio, resduo gstrico, retardo do esvaziamento gstrico
Suspender dieta - avaliao
COMPLICAES DA ALIMENTAO POR SONDA
Deslocamento da Sonda - confirmao radiolgica - posio da sonda e tcnicas corretas - colocao
Obstruo da Sonda
Medicamentos / soluo
Desidratao - BH correto / osmolaridade da frmula
COMPLICAES DA ALIMENTAO POR SONDA
Hiperglicemia - controle da glicosria / HGT sobrecarga calrica e monitorar dosagem insulina
Hipoglicemia - controle adequado do fracionamento da
dieta e monitorar dosagem insulina / HGT
Distrbios hidroeletrolticos - BH dirio adequao dos
lquidos e nutrientes patologia de base ou s complicaes
-
COMPLICAES DA ALIMENTAO POR SONDA
Aspirao -Complicao mais grave
Presena de nuseas e/ou vmitos
Posio semi - sentada - administrao da dieta e manter
posio no mnimo 45 minutos ps administrao
Posio da sonda - transpilrica - jejunostomia
Aspirao do contedo gstrico
Complicaes Subjetivas
Envolvimento do paciente / famlia - processo
Estmulo deambulao / TO / Fisioterapia
Privao do paciente aspectos sociais, familiares, culturais e
religiosos que acompanham a alimentao
ESCOLHA
Curta permanncia: (at 15 dias)- polietileno, polivinil (Levine)
Longa permanncia: (mais de 15 dias) poliuretano, silicone
(Dobb-Hoff), biocompatvel, flexvel, malevel e fino calibre
INTRODUO DA SONDA MONITORIZAO
Confirmar a localizao da sonda (Raio X)
Iniciar lentamente
Administrar gua aps cada dieta (Hidratao e limpeza)
Checar resduo gstrico
Avaliar o estado nutricional
Frequncia e aspecto das evacuaes
ADMINISTRAO DA NE
Bolo com seringa
Gravitacional intermitente
Bomba de infuso
contnuointermitente
MTODOS DE ADMINISTRAO
Sistema fechado contnuo em bomba de infuso
Sistema aberto dieta p
dieta lquida
Mtodo contnuo Bomba de infuso
Mtodo intermitente Gravitacional ou Bomba de infuso
-
NE SISTEMA FECHADO
Gotejamento contnuo
Caractersticas no h manipulao facilidade de distribuio no necessitam rea de preparo controle microb. e bromat .garantidos equipos prprios e bomba de infuso
NE Sistema Aberto
Caractersticas dietas p ou lquida necessitam manipulao necessitam tempo e rea de preparo custo operacional
Gotejamento intermitente gravitacional
NE SISTEMA ABERTO
Gotejamento intermitente embomba de infuso
NE X TOLERNCIA DA DIETA
Volume: - iniciar com 50 a 100 ml
Progresso 50 ml/dia individualizado
Osmolalidade/osmolaridade
Temperatura da dieta
Gotejamento
CUIDADOS
decbito elevado
contedo gstrico
administrao lenta
posicionamento da sonda Frmulas Para Nutrio EnteralTIPOS E CRITRIOS PARA ESCOLHA
-
CRITRIOS PARA ESCOLHA DA FRMULA
Patologia de base / comorbidades
Integridade do TGI
Via de administrao
Osmolaridade
Densidade calrica
Composio nutricional
Presena de lactose
Oligomricas
Industrializadas
Intermedirias entre as polimricas e monomricas
Nutrientes - hidrolizados - oligopeptdeos e oligossacardeos
Alta osmolaridade
Requer pouco trabalho digestivo
Utilizadas em situaes de comprometimento do TGI
HC = maltodextrina, sacarose
Protena = hidrolizado protico (soja - lactoalbumina - casena)
Lipdeo = TCM, TCL
OLIGOMRICAS
Industrializadas
Intermedirias entre as polimricas e monomricas
Nutrientes - hidrolizados - oligopeptdeos e oligossacardeos
Alta osmolaridade
Requer pouco trabalho digestivo
Utilizadas em situaes de comprometimento do TGI
HC = maltodextrina, sacarose
Protena = hidrolizado protico (soja - lactoalbumina -
casena)
Lipdeo = TCM, TCL
TIPOS DE FRMULAS
Modulares - mdulos de nutrientes especficos - HC -Prot - Lip - Vitaminas - Minerais - Glutamina - Fibras
Frmulas Especializadas - situaes especiais -nefrologia - hepatologia - trauma - etc...
Espessantes - pacientes com disfagia
Especializada
Nefropatas sem HD teor protico e eletrlitos
com HD teor protico
Pneumopatas carboidratos lipdeos
Hepatopatas protenas AACR
Imunodeprimidos nutrientes imunomoduladores
Diabticos sem sacarose gorduras fibras
M-Absoro protena hidrolizada resduos e gordura
Dietas Especializadas
Fibras8 a 15 g/l
NefropatasCSR: 50-407Protenas: 30-74g/l
HepatopatasAACR: 44-50%Protenas: 34-40g/l
DiabticosAG mono: 24-73%Fibras: 4,4-14g/lCHO: 90-158g/l
PneumopatasLip: 50-60%Protenas: 16-20%CHO: 28-40%
Vit./Min.-RDA900-1900ml
-
Polimricas
Leite, ovo, carne, frutas, vegetais, outros alimentos in natura
No garantem a quantidade necessria de macro e micronutrientes
No garantem a assepsia devido a grande manipulao
Facilmente contaminantes
Carga osmolar no definida.
FRMULAS ARTESANAIS MDULOS DE NUTRIENTES
Benefcios
Flexibilidade
Uso em sopas, sucos, mingaus, purs, cremes e dieta enteral
Necessidades nutricionais atendidas
No altera sabor dos alimentos
Adequao s dietas lquidas e pastosas
Segurana no uso
Controle e padro de qualidade garantida
MDULOS DE HC
Situaes clnicas que exigem aumento energtico
Estresse metablico trauma, infeco
Desnutrio inanio aguda ou crnica
Neoplasias leucemias, linfoma, Ca de cabea e pescoo, pulmo e estmago
Fonte de HC maltodextrina na maioria dos mdulos disponveis
MDULO DE HIDRATO DE CARBONODissacardeos
Acar:
3% a 5% excesso diarria osmtica
sonda for jejunal preferir maldodextrina
ou cereal.
Maltodextrina (amido submetido a hidrlise) menos osmticos e podem ser usados em sonda de 5 a 10%. (max20%)
Exemplo de produto comercial: dextrosol, maxijoule,oligossac oupolicose
Cereal: Maisena, Mucilon, Aveia - usar at 3% para no obstruir a sonda.
MDULOS DE PROTENAS
Situaes clnicas que necessitem aumento da oferta proteica
Estresse metablico trauma, infeco, cicatrizao
Desnutrio inanio aguda ou crnica
Neoplasias caquexia, RT, QT, cirurgias
Fonte de Protena caseinato de clcio maioria dos mdulos disponveis
MDULO DE PROTENA
Albumina do ovo (Clara de ovo em p liofilizada)
usar de 5 a 10%
Caseinatos: (casena = ptn do leite): usar de 3 a 5%
Exemplo de produto comercial: caseical
-
MDULOS DE LIPDEOS
Dificuldades digestivas
Insuficincia das enzimas digestivas / bile
Dificuldades absortivas - esteatorria
Reduo da superfcie de absoro, inflamao ou atrofia
da mucosa intestinal
Desnutrio, estresse metablico
Mdulos de Gordura
leos utilizar a 2%
TCM utilizada p/ m absoro-3%
MDULOS DE LIPDEOS
100% Triglicerdeos de Cadeia Mdia (TCM)
70 % de TCL (AGE) e 30% de TCM
TCL depende da lipase pancretica para absoro
passa pela fase de quilomcrons (QM ) depende da bile
TCM no depende da lipase pancretica nem da bile
Indicado em situaes onde a absoro de gorduras prejudicada
no passa pela fase de QMabsoro rpida e direta pelo intestino
INDICAES DO USO DE TCM
Insuficincia Pancretica
Fibrose Cstica
Doena de Crohn
Intestino Curto
Doena Celaca
MDULOS DE FIBRAS
Correo da obstipao / diarreia
Preveno das doenas diverticulares e do cncer de clon
Composio de um dieta saudvel
Reduo da glicemia e colesterol
Restabelecer a microflora do clon
MDULO DE GLUTAMINA
Recomendaes
Pacientes adultos 30g
Pacientes peditricos 15g
Crianas prematuras 20% do requerimento proteico
Quimioterapia
Antes 5 a 10g/dia
Durante 20 a 30g/dia
DETERMINAO DO VOLUME
Necessidades Hdricas
Volume prescrito nas 24 horas
Necessidade de RH
RH = quantidade total de lquidos nas 24 horas, prescrito pelo mdico
DEVE SER RIGOROSAMENTE SEGUIDA!
-
FRACIONAMENTO
Exemplo Prtico:
Dividir o volume total pelo nmero de vezes que a dieta
ser oferecida:
1600 ml / 8x = 200 ml por frasco a cada 3 horas, durante
as 24h do dia
Exemplo = 3-6-9-12-15-18-21-24h
DENSIDADE CALRICA
Relao entre a quantidade total de calorias e o volume da dieta
expresso em ml
Densidade calrica= kcal ml
Diluio inicial - 0,5 Kcal / ml - diarreia / desnutridosDietas mais concentradas - 1,5 - 2,0 Kcal / ml - cardiologia
nefrologia
0,6 - 0,8: Hipocalrica0,9 - 1,2: Normocalrica1,3 - 1,5: Hipercalrica> 1,5: Ultracalrica hepatopatias
Osmolalidade (solutos por kg de solvente):Concentrao de partculas osmoticamente ativas na
soluoTolerncia digestiva (posio sonda)Nutrientes que influenciam: HC simples, Aa/Peptdeos,
Eletrlitos Hipotnica: 280 - 300mOsm/lIsotnica: 300 - 350mOsm/lLevemente hipertnica: 350 - 550mOsm/lHipertnica: 550 - 750mOsm/l
Acentuadamente hipertnica: > 750mOsm/l (Waitzberg, 2002)
FRMULAS COM ALTA OSMOLARIDADE -AUMENTAM O PERISTALTISMO E RETARDAM O ESVAZIAMENTO GSTRICO
RELAO KCAL/GRAMAS DE NITROGNIO
Relao kcal/gn: Proporo deve ser relacionada s necessidades impostas pela patologia e estado nutricional para a adequada utilizao da protena
g de Nitrognio = Diviso das ptn/6,25
Relao kcal/gn =Diviso das Kcal no ptn/g de nitrognio
Viscosidade
Volume (tolerncia, hidratao, patologias restritivas)
PASSO A PASSO PARA O PLANEJAMENTO DE DIETASPOR SONDA
PASSOS
1. Avaliao do Paciente - emisso do perfil nutricional
2. Posicionamento da Sonda
3. Definio do Volume Total
4. Clculo das Necessidade Nutricionais do Paciente
5. Definio da Frmula
6. Definio do Tipo de Sistema e Forma de Administrao
7. Clculo da Dieta
8. Clculo do Balano Nitrogenado
9. Monitorizao das Complicaes
-
1 PASSO
AVALIAO DO PACIENTE
Avaliao Nutricional - Diagnstico Nutricional;
Avaliar a patologia de base e as comorbidades associadas
Definio do tipo de frmula, volume total, VET, distribuio de
macro e micronutrientes, restries dietticas impostas pela
situao clnica (recomendaes dietticas especficas)
2 PASSO
POSICIONAMENTO DA SONDA
Definio do tipo de frmula - quais os nutrientes e
de que forma podero ser oferecidos, osmolaridade,
densidade calrica
Posicionamento - gstrica - duodenal - jejunal
3 PASSO
DEFINIO DO VOLUME TOTAL
Considerar se o paciente tem necessidade de RH ou se os
lquidos so liberados
Se tiver RH - respeitar volume prescrito/discutir o caso com
mdico do paciente
Se tiver lquidos liberados - calcular a necessidade hdrica
Definio do volume total
4 PASSO
CLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Clculo das necessidades nutricionais
VET, protena, HC, lipdeos e micronutrientes;
Elaborao do QAVP Quadro de Anlise de Valores Proposto orientao/rumo/direcionamento
Idade/SexoAtividade fsica
Patologia de Base e Comorbidades Associadas
5 PASSO
DEFINIO DA FRMULA
Definir o tipo de frmula - polimrica - oligomrica -
elementar - artesanal
Definir a diluio dos produtos a ser utlilizada
Definir outros produtos a serem utilizados - (suplementos
calrico proteicos, mdulos)
Definir a DC
6 PASSO
DEFINIO DO TIPO DE SISTEMA E A FORMA DE
ADMINISTRAO
Sistema Aberto
Sistema Fechado
Forma de administrao - bolo - contnua gravitacional
por bomba de infuso, etc....
Bomba de infuso - observar que a maioria das bombas de
infuso possuem equipos compatveis
-
7 PASSO
CLCULO DA DIETA
Elaborao da LDA - Lista Diria de Alimentos
Elaborao do QAVE = Quadro de Anlise de Valores
Encontrado
Elaborao do esquema alimentar
Adequada s necessidades nutricionais do paciente
Ajustada ao clculo inicialmente proposto
Observar VET - protena (g/Kg/dia), % HC, % lipdeos, clculo
da relao caloria nitrognio
8 PASSO
CLCULO DO BALANO NITROGENADO
Monitorizao do suporte nutricional
Adequao da dieta de acordo com as necessidades do paciente
Relao Kcal/N
Objetivo: certificar-se da adequao calrica .garantir que a protena no seja usada para produo de energia.
Garantir fornecimento de Nitrognio e Balano nitrogenado positivo
a)Calcular Kcal de HC e lipdios=kcal no proteicas
b) Gramas de protenas /6,25(1 grama de protena tem 16 g de N ou seja 16% de 1 g de P N+quantidade de N da dieta
Ex: 75 g de protena da dieta
75/ 6,25= 12 g de N
VET- 2000 CAL P-50KG CNCER GSTRICO
g/kg g Kcal %
HC 5,5 275 1100 55
P 1,5 75 300 15
L 1,33 66,66 600 30
Kcal no proteicas = 1700 caloriasProtenas 75/6,25=12 gramas de nitrognioRelao Kcal / nitrognio1700 calorias /12 = 141,66 :1
RELAO CAL/N
s/estresse leve moderado severo
Rel cal/N 150:1 150:1Pacientes moderada-mente catbolicos-hospitaliz. leve
110-130:1Pacientes moder.cata-blicosHospitaliz. leve
100-1(80:1)Severamente catablicos
BALANO NITROGENADO
Quantidade N retido x quantidade N administrado pela dieta
EX: 12 gramas
Quantidade de nitrognio excretado pela pele(suor,fezes,ventilao mecnica)= 4 gramas
perdas insensveis + urina = Nuu (nitrognio urico urinrio) colhido na urina de 24 horas
Nuu=ex
10 g Nuu(24 horas)+ 4 g (perdas insensveis)= 14 g de N perdido
BN= n administrado(dieta) N excretato
12 14= -2 balano nitrogenado negativo
ALTERNATIVAS PARA MELHORAR BN
Aumentar o nitrognio da dieta
Melhorar o catabolismo do paciente para diminuir a perda de nitrognio(melhora do quadro)
Enquanto o catabolismo no melhorar nem sempre adianta melhorar a protena da dieta
-
9 PASSO
MONITORIZAO DAS COMPLICAES
Monitorar as complicaes e buscar resolues compatveis com o problema a ser resolvido = equipe multidisciplinar deve estar envolvida
REGULAMENTO TCNICO PARA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERALMINISTRIO DA SADE, BRASIL, RDC 63/2000
Equipamentos e rea fsica higienizados para evitar a contaminao;
Manipulador com as mos devidamente higienizadas
Uso de gua potvel filtrada;
Peso correto dos alimentos/ps,
Mensurao correta do volume - lquidos
Filtrao adequada da soluo
Inspeo fsica: visual que garanta a ausncia de partculas
estranhas
Qumica: reservar amostras sob refrigerao (2C 8C) para
avaliao microbiolgica (hospitais)
Obrigada!!!!