aula 11 - nutricao enteral e parenteral - rafael

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Enfermagem em Terapaia Nutricional Prof. Rafael Sampaio

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Page 1: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Enfermagem em Terapaia Nutricional

Prof. Rafael Sampaio

Page 2: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

O Sistema Gastrointestinal (TGI) é o responsável pela ingestão,

digestão, absorção dos nutrientes e eliminação dos produtos

residuais da digestão.

Page 3: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Conceito:

“Introdução via TGI dos nutrientes necessários à

manutenção dos processos vitais, em condições

semelhantes àquelas em que esses nutrientes são

normalmente oferecidos ao processo digestivo,

para serem absorvidos pela mucosa intestinal.”

(AKONE, et al – 1994)

Nutrição Enteral:

Page 4: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Localização: Estômago, Duodeno, Jejuno e

Transabdominal;

Vantagens:

- são fórmulas nutritivas

- utilizam-se de sondas

- são de fácil composição e manipulação

A via e o tipo de acesso para a sondagem

enteral são determinadas por:

- Duração da terapia;

- Risco de aspiração pulmonar.

Page 5: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Indicações:

- Desnutrição (neurológicas, orofaríngea)

- TGI em condição total ou parcialmente

funcionante

Contra-indicações:

- Traumatismos faciais

- Pós de grandes cirurgias que envolva as vias

aéreas

- Obstrução nasal bilateral

Page 6: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Posicionamento da sonda

-Nasogástrica;

-Nasoenteral

(pós-pilórica);

- Transabdominal.

Page 7: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Nasogástrica

-Mais fisiológica

-Maior tolerância de dietas

hiperosmolares

-Fácil posicionamento da

sonda

-Progressão + rápida da dieta

-Maior risco de aspiração

Page 8: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Nasoenteral (pós-pilórica)

-Requer dietas normo ou

hipoosmolares

-Maior dificuldade no

posicionamento da sonda

-Menor risco de aspiração

Page 9: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

-Hemorragia digestiva alta

-Coagulopatia grave,

-Antecedente de sondagem dificultada,

- Fístulas nasais,

- Vômitos em grandes quantidades,

- Diarréia importante,

- Fístula digestiva de alto débito e

- Instabilidade hemodinâmica

Contra-indicações:

Page 10: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Complicações:

-Mecânicas:Otite, Esofagite;

-Gastrointestinais: Náuseas, Vômitos,

Constipação e Diarréia;

-Infecciosas: Pneumonia aspirativa;

-Metabólicas:Intolerância à glicose, Desidratação e

Hiperhidratação;

-Sindrome do Esvaziamento Rápido (Dietas

intestinas).

Page 11: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Conceito:

“É um procedimento cirúrgico ou endoscópico

usado para criar uma abertura no estômago ou no

intestino delgado com o propósito de administrar

alimentos e líquidos.” (BRUNNER e SUDDARTH

– 2002)

Gastrostomia e Jejunostomia:

Page 12: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Indicações:

- Disfunção na deglutição

Ex: Miastenia Gravis

- Obstrução do TGI alto

Ex: Neoplasias

- Nutrição enteral de 8 a 10 semanas

Page 13: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

- Conservar a dieta sob refrigeração 2 a 8º C;

- Retirar do refrigerador 1 hora antes de administrar ;

- Verificar volume, tipo, aspecto, odor e cor;

- Utilizar equipo apropriado;

- Instalar a dieta;

- Verificar estase gástrica;

- Manter o paciente em decúbito elevado (30-45º).

Preparo e Conservação da Dieta Enteral

Page 14: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Conceito:

“Solução estéril de nutrientes infundida

por via intravenosa através de um

acesso periférico ou central, de forma

que o trato digestivo é completamente

excluído do processo.”

(DAVID, et al – 2001)

Nutrição Parenteral

Page 15: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Finalidades:

- Melhora o estado nutricional;

- Estabelece um balanço nitrogenado;

- Mantém massa muscular;

- Promove aumento do peso;

- Melhora o processo de recuperação.

Page 16: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Tipos:

- Parcial como complemento da oferta enteral

e/ou oral.

- Total única fonte de oferta de nutrientes

Nutrição parenteral periférica (NPP)

Nutrição parenteral total (NPT)

Page 17: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Condições específicas das dietas parenterais:

- ausência de contaminação microbiológica

- ausência de toxinas residuais

- ausência de partículas e corpos estranhos

- estabilidade fisico-química das dietas

-aspecto: transparente sem lipídio e leitoso com

lipídio

-coloração: incolor sem vitaminas e amarelo com

vitaminas

Page 18: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Indicações:

- Quando o trato gastrointestinal não funciona.

Ex: diarréia grave, vômito intratável, íleo

paralítico, obstrução, fístula digestiva de alto

débito, pré-operatório {desnutrição grave}.

Contra-indicações:

- Pacientes hemodinamicamente instáveis

Page 19: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Sítio de inserção:

- Via subclávia

- Via jugular interna;

- Via femoral;

-Via periférica.

Menor risco de

infecção

Page 20: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Jugular interna

Page 21: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Subclávia

Page 22: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Femoral

Page 23: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Parenteral periférica

Curta duração (5-7dias)

Hiperosmolaridade

Acrescentar H2O

↑ Lipídeos

Utilizar glicose 10%

Page 24: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Composição da parenteral

• Macronutrientes

(proteínas, carboidratos e lipídeos)

• Micronutrientes

(eletrólitos, vitaminas e oligoelementos)

Page 25: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

OBS: As complicações:

- 90% das infecções são por cateter

- 14-38% com mortalidade

- 60% colonização na inserção

- 30% pela falta de lavagem das mãos

Page 26: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Fatores que afetam a estabilidade:

- Temperatura de estocagem;

- Exposição à luz;

- Composição da dieta;

- Tempo entre o preparo e a administração.

Page 27: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

1. Instalação:

- Providenciar todo o material para a punção do

acesso central.

- Acompanhar e auxiliar no procedimento.

- Instalar soro para manter o acesso.

- Renovar curativo oclusivo

-Registrar na evolução o procedimento realizado

Page 28: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

- Providenciar Raio X de tórax.

- Selecionar lúmen para NPT.

- Observar o local da inserção.

- Retirar o frasco da geladeira por 1 a 2 horas antes.

- Lavar as mãos

- Calçar luvas estéreis

- Conectar o equipo ao frasco com toda técnica

asséptica

Page 29: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

- Observar as indicações do rótulo.

- Controlar rigorosamente a infusão.

- Anotar horário da instalação.

- Instalar SG 10%¨na mesma vazão da dieta, caso a

solução esteja acabado.

Page 30: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

2. Manutenção:

- Manter a via exclusiva para NPT

3. Curativo:

- Realizar troca cada 48 horas com técnica

asséptica ou uso de películas protetoras

- Datar e assinar a etiqueta

Page 31: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

4. Sinais e Sintomas:

- Controlar sinais vitais

5. Eliminação:

- Anotar características e volume das eliminações

Page 32: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Sinais de instabilidade da parenteral

Precipitação

-Falha na seqüência do preparo da

parenteral

-Solução de cálcio é a última ou penúltima

a ser adicionada na parenteral

-Falha na concentração dos eletrólitos

-Alterações de temperatura, pH e co-

precipitação comuns quando a nutrição

parenteral é administrada após sua data de

validade.

Page 33: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Sinais de instabilidade da parenteral

Page 34: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Sinais de instabilidade da parenteral

Page 35: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Prazo de validade

-Até 48 horas do horário

de manipulação contido

no rótulo

-Conservar a temperatura

de 2 a 8ºC

Page 36: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

PORTARIA 272/98:

MÉDICO:INDICAR, PRESCREVER E ACOMPANHAR

OS PACIENTES;

ENFERMEIROS:ADMINISTRAÇÃO DA DIETA;

NUTRICIONISTA:AVALIAR ESTADO NUTRICIONAL,

E SUAS NECESSIDADES;

FARMACÊUTICOS:REALIZAR

PREPARO,AVALIAÇÃO,MANIPULAÇÃO,CONSERVA-

ÇÃO E TRANSPORTE.

Necessidade de equipe multidisciplinar

Médico / nutricionista / enfermeiro /

farmacêutico

Page 37: Aula 11 - Nutricao Enteral e Parenteral - Rafael

Trato gastrointestinal funcionante ?

Não Sim

SimNão

SimNão NãoSim

Nutrição parenteral Nutrição enteral > 6 semanas

Sonda enteral

Risco de aspiração pulmonar ?

Sonda nasogástrica Sonda nasoduodenalou nasojejunal

Enterostomias

Risco de aspiração pulmonar ?

Gastrostomia Jejunostomia