projeto de pavimentação - sonda-1

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SONDA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA RELATÓRIO TÉCNICO Revisão de Projeto de pavimentação SSA Nº. 026/11 Cliente: PW Construções Ltda. Endereço: Rua Senador Theotônio Vilela, 190 Edf. Empresarial Convention Center – Candeal. Cidade/Estado: Salvador/ BA. Att.: Engº. Antonio Ferreira Natureza da Obra: Pavimentação Externa da Fábrica da Alstom Wind Local da Obra: Via Parafuso - Município de Camaçari/BA. Data 21 de Fevereiro de 2011

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Projeto de Pavimentação - Sonda-1

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  • SONDA ENGENHARIA E CONSTRUES LTDA

    RELATRIO TCNICO Reviso de Projeto de pavimentao

    SSA N. 026/11

    Cliente: PW Construes Ltda. Endereo: Rua Senador Theotnio Vilela, 190 Edf.

    Empresarial Convention Center Candeal. Cidade/Estado: Salvador/ BA. Att.: Eng. Antonio Ferreira Natureza da Obra: Pavimentao Externa da Fbrica da Alstom Wind Local da Obra: Via Parafuso - Municpio de Camaari/BA. Data 21 de Fevereiro de 2011

  • NDICE: 0 APRESENTAO 1 - OBJETIVO 2 DOCUMENTOS DE REFERNCIA 3 - SERVIOS EFETUADOS 4 RESULTADOS OBTIDOS 5 METODOLOGIA

    6 AVALIAAO DO SUB-LEITO

    7 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAO

    8 ESPECIFICAES GERAIS E PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

    9 EQUIPAMENTOS MNIMOS

  • APRESENTAO

    A SONDA ENG E CONSTRUES LTDA, empresa de consultoria em

    geotcnica e tecnologia dos materiais, estabelecida Rua Manoel Romo da Silva

    n 41, bairro Ponto Novo, CEP 49.095-000, Aracaju/SE, inscrita no CNPJ sob n

    13.092.127/0001-20, apresenta a PW Construes Ltda, em ateno do

    Engenheiro Antonio Ferreira, o Relatrio Tcnico, contendo os Estudos

    Geotcnicos realizados, resultados obtidos e reviso do

    dimensionamento das estruturas de pavimento projetadas inicialmente,

    priorizando a utilizao da Engenharia Local, para a Pavimentao da

    rea externa da Fbrica da Alstom Wind, localizada no Municpio de

    Camaari-BA.

    SONDA Eng e Construes Ltda

    ________________________________ Eng Civil Olavo Carvalho Nascimento

    CREA: 3454-D v. 238/SE Diretor Tcnico

  • Aracaju, 25 de MAIO de 2010.

    1. OBJETIVO

    O presente relatrio tem como objetivo avaliar e caracterizar, atravs de

    estudos geotcnicos, o sub-leito (terreno natural e aterro a ser executado) da

    rea de implantao da obra em apreo, para a reviso das estruturas de

    pavimento projetada inicialmente pela Empresa Infraestrutura Engenharia

    Ltda. As novas estruturas sugeridas, levaro em considerao a Engenharia

    Local, priorizando a utilizao de materiais disponveis na regio.

    2. DOCUMENTOS DE REFERENCIA

    Projeto 430.10 Pavimentao Externa Plantas e Detalhes;

    Elaborado pela Empresa Infraestrutura Engenharia Ltda, datado de

    27/08/2010.

    3. SERVIOS EFETUADOS

    Os servios constaram de:

    3.1- Visita de Engenheiro obra para a verificao das condies

    atuais do terreno.

    3.2- Execuo de 07 (sete) furos de sondagem trado com

    profundidade de at 2,30 metros cada, com coleta de amostras e em 04

    (quatro) delas a execuo os seguintes ensaios de laboratrio:

    Granulometria por Peneiramento;

    Limite de Liquidez;

    Limite de Plasticidade;

    Compactao Proctor Normal; e

    ndice de Suporte Califrnia.

  • 4. RESULTADOS OBTIDOS

    Em anexo, apresentam-se os seguintes elementos:

    Boletins de sondagens ns 050 e 051/11;

    Quadro-resumo de resultados de ensaios n 044/11;

    Planta de Locao da sondagens.

    5. METODOLOGIA

    5.1 Os ensaios foram efetuados segundo as normas:

    Preparao de amostras para ensaios de caracterizao

    : Mtodo DNERME 041-94

    Granulometria por peneiramento :Mtodo DNER-ME 080-94

    Limite de liquidez :Mtodo DNERME 122-94

    Limite de plasticidade :Mtodo DNERME 082-94

    Compac. proctor normal :Mtodo DNER-ME (A)129-94

    ndice de suporte Califrnia :Mtodo DNER-ME 049-94

    5.2 Sondagens trado

    As sondagens foram executadas pelo mtodo de simples reconhecimento de

    solo, observando as normas 9603/86 e 6484/01 da ABNT (Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas).

  • 6. AVALIAO DO ATERRO EXISTENTE E SUB-LEITO

    6.1 Sub-Leito (Terreno Natural)

    O sub-leito natural onde ser implanta uma pequena parte da obra em

    corte composto de materiais do tipo areias finas de boa qualidade, como

    pode ser verificado no registro 058/11; Nessa rea ser necessrio apenas a

    execuo de uma limpeza para a remoo de toda a camada vegetal e

    posterior execuo de corte para o encaixe das estruturas de pavimento

    projetadas.

    6.2 Sub-Leito (Aterro)

    A maior parte da obra ser implantada sobre aterro, que est sendo

    executado com materiais tipo Siltes Argilosos e Areias Siltosas,

    provenientes de emprstimo local (ver Reg 055 e 056/11). Esses materiais

    apresentam caractersticas medianas e baixa capacidade de suporte.

    Para a melhoria do sub-leito, dando um melhor suporte ao pavimento,

    sugerimos que as camadas finais do terrapleno (ltimos 0,60 metros), sejam

    executadas com mistura de solo de jazida e areia em propores

    previamente estabelecidas.

    7. TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAO

    Conforme solicitao e definio do projeto de pavimentao da

    Infraestrutura Engenharia Ltda, encaminhado inicialmente, sero elaboradas

    03 (trs) Estruturas, adotando os princpios tcnicos, bem como priorizando

    a utilizao da Engenharia Local, conforme detalhamento a seguir:

  • 7.1 Terraplenagem

    Como j citado anteriormente, a obra em apreo dever ser executado

    em sua maior parte em aterros com espessuras bastante variveis.

    Os procedimentos executivos que vem sendo utilizados na obra esto

    de acordo com a especificao do Projeto da Infra-estrutura; mais abaixo no

    item 8, sero citadas as especificaes atualizadas preconizadas pelo DNIT,

    para o controle de aterros, que sugerimos que sejam atendidas, pelo menos

    para as camadas finais.

    7.2 Pavimentao

    Foram definidas 03(trs) Estruturas de Pavimento, que sero revisadas

    logo abaixo, com o objetivo de facilitar o processo executivo dos servios,

    atendendo prontamente aos requisitos tcnicos, para tal.

    Os materiais adotados no dimensionamento revisado que segue

    abaixo, utilizou materiais de fcil obteno no mercado local (DMT baixa), e

    por isso observou-se inclusive num aumento na estrutura total, projetada

    inicialmente, visto que esses materiais na sua maioria apresentam

    coeficientes estruturais menores que os adotados inicialmente.

    Para o dimensionamento do pavimento em apreo, foi adotado o

    mtodo do Eng Murilo Lopez de Souza constante no Manual de

    Pavimentao do DNIT 2006;

    Este mtodo tem como base o numero N de operaes de um eixo

    padro, o CBR do subleito e os materiais a serem utilizados nas

    camadas do pavimento.

    - Documentos de Referncia : Manual de Pavimentao do DNIT 2006

    pulblicao do IPR 719;

  • Os Dados Adotados para o Dimensionamento, foram extrados do

    projeto de referncia, bem como dos estudos Geotcnicos

    realizados, pela Sonda Engenharia;

    ESTRUTURA DE PAVIMENTO TIPO 01 Vias de Acesso

    Pavimento Flexvel Trfego Muito Pesado Vida til 10 anos

    Dados Fornecidos

    - CBRsub = 6% (valor obtido no estudo geotcnico Registros 056/11);

    - Nmero de repeties do eixo padro de 8,2 tf N = 5x 710 ,

    - Espessura de CBUQ = 8 cm .

    O dimensionamento feito atravs do sistema de inequaes

    descritas abaixo e do baco que determina as espessuras das camadas

    de pavimento (figura 43 do manual de pavimentao);

    R KR + B KB < H20 R KR + B KB + h20 KS < Hn Para o CBR = 6% e N=5x 710 , obtemos os seguintes valores:

    Da Tabela 32 do Manual de Pavimentao 2006 R = 8 cm espessura de revestimento

    Do baco - Figura 43 do Manual de Pavimentao 2006 H20 = 28 cm Espessura necessria para proteger a camada de sub-base Hn = 63 cm Espessura necessria para proteger o sub-leito Da Tabela 31 do Manual de Pavimentao 2006 KR = 2 Coeficiente de Equivalncia Estrutural do CBUQ KB = 1 - Coeficiente de Equivalncia Estrutural do material base KS = 0,90 - Coeficiente de Equivalncia Estrutural do material sub-base

  • Esquema da Estrutura de pavimento Proposta Sistema virio

    A camada de sub-base dever ser executada em 02(duas) camadas de 15 cm.

    ESTRUTURA DE PAVIMENTO TIPO 02 Trfego Veculos de

    Passeio Leve

    Pavimento Flexvel Trfego Leve Vida til 10 anos

    Dados Fornecidos

    - CBRsub = 6%

    - Nmero de repeties do eixo padro de 8,2 tf N = 510 ,

    - Espessura de CBUQ = 3,5 cm .

    O dimensionamento feito atravs do sistema de inequaes

    descritas abaixo e do baco que determina as espessuras das camadas

    de pavimento (figura 43 do manual de pavimentao);

    R KR + B KB < H20 R KR + B KB + h20 KS < Hn Para o CBR = 6% e N=5x 710 , obtemos os seguintes valores:

    Da Tabela 32 do Manual de Pavimentao 2006 R = 3,5 cm espessura de revestimento

    Do baco - Figura 43 do Manual de Pavimentao 2006 H20 = 20 cm Espessura necessria para proteger a camada de sub-base Hn = 45 cm Espessura necessria para proteger o sub-leito

  • Da Tabela 31 do Manual de Pavimentao 2006 KR = 2 Coeficiente de Equivalncia Estrutural do CBUQ KB = 1 - Coeficiente de Equivalncia Estrutural do material base KS = 0,90 - Coeficiente de Equivalncia Estrutural do material sub-base

    Esquema da Estrutura de pavimento Proposta Sistema virio

    ESTRUTURA DE PAVIMENTO TIPO 03 Ptio de Manobra

    Pavimento Flexvel Trfego Muito Pesado Vida til 10 anos

    Dados Fornecidos

    - CBRsub = 6%

    - Nmero de repeties do eixo padro de 8,2 tf N = 5x 710 ,

    - Espessura de CBUQ = 10 cm .

    O dimensionamento feito atravs do sistema de inequaes

    descritas abaixo e do baco que determina as espessuras das camadas

    de pavimento (figura 43 do manual de pavimentao);

    R KR + B KB < H20 R KR + B KB + h20 KS < Hn Para o CBR = 6% e N=5x 710 , obtemos os seguintes valores:

    Da Tabela 32 do Manual de Pavimentao 2006 R = 10 cm espessura de revestimento

    Do baco - Figura 43 do Manual de Pavimentao 2006 H20 = 28 cm Espessura necessria para proteger a camada de sub-base Hn = 63 cm Espessura necessria para proteger o sub-leito.

  • Da Tabela 31 do Manual de Pavimentao 2006 KR = 2 Coeficiente de Equivalncia Estrutural do CBUQ KB = 1 - Coeficiente de Equivalncia Estrutural do material base KS = 0,90 - Coeficiente de Equivalncia Estrutural do material sub-base

    Esquema da Estrutura de pavimento Proposta Sistema virio

    Especificaes de Materiais:

    O material de sub-base deve apresentar as seguintes caractersticas:

    IG = 0

    CBR (ISC) > 30%

    Expanso < 1,0%

    Sugerimos a utilizao de mistura de material de Jazida com Brita

    Graduada. As propores devem ser definidas em laboratrio antes da

    utilizao no campo.

    O material de base deve ser Brita Graduada Simples (BGS) e atender aos requisitos abaixo:

    CBR(ISC) > 80%;

    IP < 6%

    Expanso < 0,5%

    Equivalente de Areia > 30%;

    Enquadrar-se em uma das faixas granulomtricas especificadas abaixo:

  • Tipos Para N > 5x 610 Tolerncias da faixa de Projeto

    ASTM mm A B C

    % em peso passando -

    2 50,8 100 100 - +/-7%

    1 25,4 - 75-90 100 +/-7%

    3/8 9,5 30-65 40-75 50-85 +/-7%

    N 4 4,8 25-55 30-60 35-65 +/-5%

    N 10 2,0 15-40 20-45 25-50 +/-5%

    N 40 0,42 8-20 15-30 15-30 +/-2%

    N 200 0,075 2-8 5-15 5-15 +/-2%

    A Imprimao - Norma DNER ES 306/97:

    Ser executada sobre a superfcie da camada de base granular concluda,

    antes da execuo do revestimento betuminoso (CBUQ), objetivando conferir

    coeso superficial, impermeabilizar e permitir condies de aderncia entre esta

    e o revestimento;

    Antes da imprimao dever ser executado, no s a limpeza da rea que

    ser imprimada como tambm do terreno prximo a rea de execuo dos

    servios; Pode-se utilizar vassouras mecnicas rotativas.

    Para imprimao dever ser utilizado o material betuminoso - Asfaltos

    diludos CM 30 ou CM-70 ;

    A taxa de aplicao deve ser de 1,2 l/m; o controle da taxa de aplicao

    dever ser feito atravs do mtodo da bandeja;

    A temperatura de aplicao do mesmo da ordem de 60c.

    A imprimao dever ser curada por um perodo nunca inferior a 48 horas

    e transito dever interditado ate a aplicao da camada de revestimento;

    Nota - Sendo decorridos mais de sete dias entre a execuo da imprimao

    e a do revestimento, ou no caso de ter havido trnsito sobre a superfcie

    imprimada, ou, ainda ter sido a imprimao recoberta com areia, p-de-pedra,

    etc; deve ser feita uma avaliao para verificao da necessidade de aplicao de

    uma pintura de ligao, com uma taxa de aplicao entre 0,8 e 1,0 l/m.

    Poder ser utilizado emulses asflticas tipo RR-1C e RR-2C.

  • Entre as duas camadas de CBUQ, no ser necessrio a execuo de

    uma pintura de ligao, desde que as duas camadas sejam executadas

    seqencialmente, sem permitir o trfego de veculos mquinas ou

    equipamentos que possam contaminar a superfcie da 1 camada.

    Norma Pintura de Ligao DNER ES-307/97

    O CBUQ Norma DNIT 031/2006 - ES:

    A mistura dever atender as especificaes descritas abaixo:

    - Granulometria da Mistura

    A granulometria dever enquadrar-se em uma das faixa especificadas a

    seguir especificada a seguir:

    Peneira % em massa passando

    Srie

    ASTM

    Abertura

    (mm)

    Faixa B (SUGERIDA para

    o Tipo 3)

    Faixa C (SUGERIDA para o

    Tipo 1 e 2)

    Tolerncia

    2 50,8 - -

    1 38,1 100 -

    1 25,4 95-100 -

    3/4 19,1 80-100 100 +/- 7%

    1/2 12,7 - 80-100 +/- 7%

    3/8 9,5 45-80 70-90 +/- 7%

    N 4 4,8 28-60 44-72 +/- 5%

    N 10 2,0 20-45 22-50 +/- 5%

    N 40 0,42 10-32 8-26 +/- 5%

    N 80 0,18 8-20 4-16 +/- 3%

    N 200 0,075 3-8 2-10 +/- 2%

    Nota1 Utilizar preferencialmente a Faixa C para as estruturas de pavimento

    tipos 01 e 02 e na faixa B, para a estrutura tipo 03.

    Nota 02 As espessuras de projeto de cada camada so numericamente ps

    compactao.

  • Caractersticas Marshall da Mistura:

    A mistura dever apresentar as seguintes caractersticas:

    Caractersticas Camada de Rolamento

    Porcentagem de vazios, % 3 a 5

    Relao betume/vazios 75 82

    Estabilidade, mnima, (Kgf) (75 golpes) 700

    Resistncia Trao por Compresso

    Diametral esttica a 25C, mnima, MPa

    0,65

    * Melhorador de Adesividade No havendo boa adesividade entre o ligante

    asfltico e os agregados grado e mido, ocasinado geralmente pela acidez dos

    mesmos, recomenda-se adicionar ao ligante utilizado na mistura, um DOPE em

    percentual variando de 0,1% 0,5% (em funo do DOPE), em relao ao

    peso do ligante; O percentual dever ser especificado no projeto da mistura.

    Para verificao da adesividade utilizar os Metodos DNER-ME 078 e DNER-ME

    079;

    8. ESPECIFICAES GERAIS E PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

    8.1 Materiais:

    Todo o Sub-leito dever ser regularizado e compactado, ficando

    condicionado o inicio da execuo das estruturas de pavimento proposta

    esta etapa inicial;

    Nota Caso se verifique a presena de alguma instabilidade no sub-leito

    (borrachudos), ocasionada principalmente pelo excesso de umidade,

    impossibilitando a sua regularizao e compactao e no exista tempo

    hbil para que o mesmo seja tratado (secagem), sugerimos a remoo de

    pelo menos 0,40 0,60metros de profundidade do material saturado, com

    substituio deste por areia limpa livre de impurezas, torres de argila e

  • matria orgnica e com CBR>8%; tal procedimento costuma resolver o

    problema; a prpria areia que ser cortada para o encaixe da estrutura de

    pavimento do sistema virio poder ser aproveitada nesses casos;

    Nas camadas finais (ltimos 0,60metros) de aterro, sugerimos que seja

    utilizado a mistura de materiais existentes na jazida local misturado com

    30% de areia fina, em volume, proveniente do corte da rea da fbrica que

    est em estoque; essa Mistura dever apresentar CBR > 10% - Energia do

    Proctor Normal, o que poder significar numa reduo das estruturas de

    pavimento projetadas, inicialmente.

    8.2 - Compactao:

    De acordo com as Norma Vigentes do DNIT, segue abaixo s especificaes de

    controle de compactao sugeridas para adoo na obra em questo;

    Para o Sub-leito Norma DNER ES 299/97, deve-se obter:

    GC > 100% - Energia do Proctor Normal

    hcmp = hot 2%

    Para o Aterro Norma DNIT 109/2009 - ES

    Corpo do Aterro deve-se obter:

    GC > 100% - Energia do Proctor Normal

    hcmp = hot 2%

    Camada Final (ltimos 0,60 metros) deve-se obter:

    GC > 100% - Energia do Proctor Intermedirio

    hcmp = hot 2%

    Para a Sub-base Norma DNIT 139/2010 - ES

    GC > 100% - Energia do Proctor Intermedirio ou Modificado

    hcmp = hot 2%

  • Para Base Norma DNIT 141/2010 - ES

    GC > 100% - Energia do Proctor Modificado

    hcmp = hot 2%

    8.3 Controle Tecnolgico:

    Os servios devem ser efetuados com controle tecnolgico de empresa

    especializada.

    8.4 Gerais:

    Inicialmente dever ser realizada a limpeza da rea com remoo de

    toda a camada vegetal superficial;

    Nas reas em corte deve-se fazer a remoo de material at que se

    atinga profundidade suficiente para encaixe da altura de pavimento proposta em

    cada rea;

    O greide final de terraplenagem deve ser tal que atenda as estruturas

    propostas do pavimento;

    Deve ser observado os elementos do projeto Geomtrico e de Drenagem

    Superficial, j encaminhados.

    Para as vias do sistema virio projetado, inclusive estacionamento,

    devem ser deixadas bordas, alm da faixa de rolagem, de 0,50 m para a camada

    de base. No caso de meio-fio o mesmo deve ser implantado cravando-se na base

    compactada.

    Terraplenagem: Caso se verifique no decorrer das obras a execuo de

    um aterro em superfcie inclinada, deve ser obedecido o seguinte critrio, caso

    ocorra:

  • Escalonar o terreno com dentes antes de aterrar cada nvel. Deve-se

    comear dos mais inferiores (ver desenho abaixo). Assim sendo, todas as

    camadas devem ter espessuras nicas(constantes). A declividade das camadas

    deve ser tal que apenas obedea a de projeto ou para facilitar o escoamento de

    guas pluviais.

    Materiais encontrados na rea, saturados e que apresentem-se baixa

    capacidade de suporte (CBR) no devem ser aproveitadas nos aterros

    complementares;

    9. EQUIPAMENTOS MNIMOS

    Trator de esteiras;

    Trator de Pneus com grade de discos;

    Patrol;

    Caambas;

    Carro Pipa;

    Rolo corrugado, vibratrio;

    Rolo liso, vibratrio;

    Terreno natural

    Escalonamento

  • Rolo de Pneus tipo SP.

    Estamos prontos para esclarecer qualquer dvida.

    Atenciosamente,

    SONDA Engenharia e Construes Ltda

    ___________________________________

    Eng Civil Olavo Carvalho Nascimento CREA: 3454-D/BA - v. 238/SE

    Diretor Tcnico