termo de referência - projeto pavimentação

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1 MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE: MI 003A/2012 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA VIÁRIA

Author: phungcong

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    MANIFESTAO DE INTERESSE: MI 003A/2012

    TERMO DE REFERNCIA PARA CONTRATAO DE PROJETOS DE ENGENHARIA VIRIA

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    Contedo 1.0 OBJETO ..................................................................................................................................... 3

    2.0 DESCRIO DO PROJETO ........................................................................................................... 3

    2.1 CARACTERSTICAS BSICAS POR TRECHOS ..................................................................................................... 3 2.2 SERVIOS A CONTRATAR .................................................................................................................... 6 2.3 CONSIDERAES GERAIS ................................................................................................................... 7

    3.0 PLANO DE EXECUO ................................................................................................................ 7

    4.0 ORAMENTOS ........................................................................................................................... 8

    5.0 CRONOGRAMA FSICO FINANCEIRO .......................................................................................... 8

    6.0 RESPONSABILIDADE TCNICA .................................................................................................... 8

    7.0 PADRES DE APRESENTAO ................................................................................................... 9

    8.0 EQUIPE TCNICA MNIMA ....................................................................................................... 11

    9.0 ACOMPANHAMENTO E ENTREGA DOS SERVIOS.................................................................... 12

    9.1 PRAZO PARA ENTREGA DOS SERVIOS ................................................................................................ 12 9.2 ACOMPANHAMENTO DOS SERVIOS .................................................................................................. 13

    10.0 ORGANIZAO MNIMA REQUERIDA DA CONTRATADA ......................................................... 14

    ROTEIRO METODOLGICO PARA DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA VIRIA ................................................................................................................................................. 15

    CAPTULO I INFRAESTRUTURA VIRIA .............................................................................................. 16

    1.0 ESTUDOS TOPOGRFICOS ....................................................................................................... 16

    1.1 INFRAESTRUTURA VIRIA................................................................................................................. 16 1.2 PLANIMETRIA ................................................................................................................................ 16 1.3 ALTIMETRIA .................................................................................................................................. 17 1.4 TRANSPORTE DE COORDENADAS ........................................................................................................ 17 1.5 ESTUDOS DE TRFEGO .................................................................................................................... 18

    2.0 ESTUDOS GEOTCNICOS .......................................................................................................... 19

    2.1 INFRA ESTRUTURA VIRIA ................................................................................................................ 19

    3.0 MEMRIA JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 20

    3.1 INFRA ESTRUTURA VIRIA ................................................................................................................ 20

    4.0 PROJETOS ................................................................................................................................ 21

    4.1 INFRAESTRUTURA VIRIA................................................................................................................. 21

    ANEXO I - DIRETRIZES PROJETOS DE PAVIMENTAO ......................................................................... 31

    ANEXO II - DIRETRIZES PROJETOS DE PAISAGISMO .............................................................................. 34

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    1.0 OBJETO Contratao de estudos e de projetos de engenharia viria para a implantao das Vias publica, que atualmente esto em pavimentao primaria, compreendido entre os Trechos: Os projetos esto divididas em 7 trecho:

    1. Via: Estrada Velha de Alexandra 1 Parte - Extenso Aprox.: 4.140,0 m ; 2. Via: Estrada Velha de Alexandra 2 Parte - Extenso Aprox.: 2.130,0 m; 3. Via: Avenida Sebastio Belmiro Marques - Extenso Aprox.: 1.600,0 m; 4. Via: Av. Leonel de Moura Brizola - Extenso Aprox.: 670,0 m 5. Via: Rua da Prata - Extenso Aprox.: 116,0 m 6. Via: Rua das Perolas e Rua Oirdes Fangueiro Ext. Aprox.: 1.180,0 m 7. Via: R. Aurlio R. Moro e R. das Araras Ext. Aprox.: 1.080,0 m

    Extenso total aproximada: 10.916,00 m

    2.0 DESCRIO DO PROJETO 2.1 Caractersticas Bsicas por Trechos O projeto Virio tem as seguintes caractersticas:

    1. Via: Estrada Velha de Alexandra; - Parte 1 Trecho: Rua Arnaldo Benvenutti / Estrada dos Marrecos; Extenso Aproximada: 4.140,00 m; Ponte Sobre o Rio Ribeiro: 10,0x43,0 m; Classificao da Via: Estrutural; Pista: 10 m 8,0m de Pista e 1,0m de cada lado de Acostamento ;

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    2. Via: Estrada Velha de Alexandra; - Parte 2 Trecho: Alameda Ancelmo R. Fontana / Estrada dos Marrecos; Extenso Aproximada: 2.130,0 m; Classificao da Via: Estrutural; Pista: 10 m 8,0m de Pista e 1,0m de cada lado de Acostamento;

    3. Via: Avenida Sebastio Belmiro Marques Trecho Rua Mohamed Hamud Hamud / Rua Eribaldo Veloso da Conceio Bairros: Porto Seguro Denominado Ouro Fino - Comercirios Extenso Aproximada: 1.600,00 m Classificao Via Coletora Pista 9,0 m Calada 1,50m de cada Lado em PMF

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    4. Via: Av. Leonel de Moura Brizola Trecho Estrada das Praias // Rua da Prata Bairros: Denominado Ouro Fino Extenso Aproximada: 670,00 m Classificao Via Coletora Pista 15,0 m Calada 1,50m de cada lado em PMF

    5. Via: Rua da Prata Trecho Av. Eng. Leonel de Moura Brizola // Av. Belmiro Sebastio Marque Bairros: Denominado Ouro Fino Extenso Aproximadamente:116,0 m Classificao Via Coletora Pista 9,0 m Calada 1,50m de cada lado em PMF

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    6. Via: Rua das Perolas e Rua Oirdes Fangueiro Trecho Rua Bento Munhoz da Rocha Neto // Rua Ferro Bairros: Denominado Ouro Fino Jardim Paranagua Extenso Aproximadamente:1.180,00 m Classificao Via Coletora Pista 10,0 m Calada 1,50m de cada lado em PMF

    7. Via: Rua Aurlio Romualdo Moro e Rua das Araras Trecho Rua dos Pelicanos // Rua Anbal de Castro Bairros: Vila Garcia Vale do Sol Vila Esperana Extenso Aproximadamente:1.080,00 m Classificao Via Coletora Pista 9,0 m Calada 1,50m de cada lado em PMF

    2.2 Servios a Contratar A presente contratao compreende os seguintes servios:

    Projetos virios de engenharia: estudos topogrficos estudos de trfego compatibilizados com os estudos da PMP estudos geotcnicos/geolgicos estudos hidrolgicos estudos de interferncias memria justificativa projeto geomtrico projeto de intersees, retornos e acessos

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    projeto de drenagem projeto de Terraplenagem projeto de Pavimentao e ou reabilitao de pavimentos. projeto de Paisagismo projeto de Sinalizao Viria (Horizontal e Vertical) Pontos de Parada de

    Transporte Coletivo Oramento; cronogramas; especificaes; quantidades e custos Plano de execuo de obras Relatrios

    O desenvolvimento dos projetos dever balizar-se pelas definies do Roteiro Metodolgico para Desenvolvimento de Estudos e Projetos de Engenharia Viria, parte integrante deste Termo de Referncia. 2.3 Consideraes Gerais A elaborao e execuo do projeto executivo devero ser efetuadas de duas formas:

    Implantao em etapa nica, de forma completa, Implantao em duas etapas, sendo a primeira de restaurao e adequao do

    pavimento existente com projeto paisagstico especfico, incluindo as definies para demais trechos e subtrechos; e a segunda etapa com a implantao

    Dever haver a compatibilizao deste projeto com os outros projetos Projeto e detalhamento das Obras de Arte Correntes (muros de arrimo, galerias,

    outros) necessrias ao longo das vias projetadas; Levantamento topogrfico cadastral com projetos de subdiviso/desapropriao

    decorrentes dos projetos de engenharia viria para quaisquer dos terrenos atingidos; Apresentao dos estudos, projetos, memrias justificativas, plano de execuo,

    oramentos e cronograma fsico financeiro individualizados por itens, conforme planilha acima.

    Obedecer no processo de elaborao, na apresentao e no contedo as Normas Tcnicas Brasileiras.

    Normas e instrues do DNIT e ou DER-Pr. Resoluo 04/2006 do Tribunal de Contas do Estado do Paran. Orientao Tcnica OTIBR 001/2006 do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras

    Pblicas IBRAOP. Demais anexos deste Termo de Referencia Exigncias Ambientais.

    3.0 PLANO DE EXECUO Dever ser elaborado um plano de execuo considerando a alternativa que cause o mnimo de transtorno aos moradores e ao sistema virio tendo em vista a implantao em uma ou duas etapas. Ser definido atravs de texto explicativo e conter no mnimo os seguintes itens, compatibilizados com o cronograma:

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    Definio da circulao de veculos no sistema virio; Definio da circulao de pedestres e veculos; Etapas construtivas; Aes em relao s interferncias existentes no local (eltrico, gua, esgoto, telefone,

    fibra tica, rvores, gs, etc.); Relao do equipamento mnimo previsto para a execuo dos servios; Cronograma de utilizao dos equipamentos; Relao de pessoal tcnico necessrio para a execuo dos servios. Oramento. Cronograma fsico financeiro. Memorial Descritivo Especificaes Tcnicas Necessrias.

    4.0 ORAMENTOS Para a elaborao do oramento das obras, todos os servios constantes do quadro de quantidades devem ser objeto de especificao e conter os seguintes elementos:

    a. Discriminao detalhada dos diferentes tipos de materiais e servios, contendo parmetros que possibilite a sua correta identificao nas usuais planilhas oramentrias de obras virias;

    b. Registro das quantidades de materiais e servios estimados para a execuo das obras (oramento morto);

    c. Registro dos preos unitrios. Devero ser adotados os preos unitrios segundo a Tabela de Preo da Prefeitura de Curitiba ou SINAPI. Para o caso de eventuais preos no constantes destas tabelas, a projetista dever utilizar preos constantes da tabela do DER-Pr, e, na ausncia destes, efetuar sua composio e apresentar em anexo, com detalhes e parmetros adotados.

    d. Os oramentos devero ser apresentados segundo trechos, conforme venha a ser recomendado pela PMP e trazer em detalhe a composio de custos em planilha padro DER.

    e. Dever ser apresentado oramento geral das obras que se resume nos oramentos individuais de trechos ou segmentos.

    f. Para os itens mais dispendiosos do oramento, ou seja, para aqueles que no seu conjunto correspondem, no mnimo, a 80% do valor total das obras, a projetista dever realizar uma avaliao dos custos resultantes da aplicao dos preos da tabela da Prefeitura de Curitiba ou SINAPI e os custos reais de mercado (cotao de mercado), destacando eventuais distores.

    5.0 CRONOGRAMA FSICO FINANCEIRO Dever ser elaborado o cronograma da obra coerente com o seu grau de complexidade. 6.0 RESPONSABILIDADE TCNICA O recolhimento das Anotaes de Responsabilidade Tcnica (ART), junto ao CREA/PR, ficar a cargo do Contratado, sendo indispensvel e obrigatria a apresentao na ocasio da entrega

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    dos projetos. Os oramentos, cronogramas, memoriais descritivos e especificaes tcnicas confeccionados tambm devero ter o recolhimento das Anotaes de Responsabilidade Tcnica (ART), junto ao CREA/PR. Obs.: Somente ser caracterizada a entrega total dos servios, se tal entrega vier acompanhada da respectiva ART, devidamente quitada. 7.0 PADRES DE APRESENTAO O volume deve conter a seguinte estrutura: a) NDICE b) APRESENTAO

    Identificao da Empresa; Identificao da PMP; Identificao do Projeto; Identificao da Via; Identificao dos pontos Inicial e Final do Projeto; Identificao do Volume e do Relatrio; Lote de Construo/Extenso; Dados Contratuais (nmero, data assinatura e da ordem de servio, prazo contratual)

    Os projetos devero ser elaborados e apresentados de forma precisa e completa, limpa e clara e devero conter todos os elementos necessrios para a perfeita compreenso e entendimento das solues adotadas.

    c) APRESENTAO GRFICA E FORMATO Os desenhos devero obedecer aos seguintes padres:

    Modelo de prancha A1 (regra geral para todos os projetos). Os textos devero ser de tamanho A4 com formatao segundo as normas da ABNT,

    letra Arial 12, espao 1. A impresso dever ser feita em impressora com definio mnima de 300 DPI.

    Os desenhos de anexos ao memorial descritivo devero ser preferencialmente em A3.

    d) ARQUIVOS DIGITALIZADOS Os estudos e desenhos devero ser entregues da seguinte forma:

    Em arquivos dwg e em arquivos tipo PDF. Os arquivos com sada em dwg podero ser elaborados em outros aplicativos;

    Gravados em CD (duas cpias); Dois jogos de projetos plotados e assinados: sendo um para reviso final e outro com a

    verso definitiva do projeto aprovado pela PMP; Os textos em .doc ou aplicativo similar; As planilhas em .xls ou aplicativo similar. Todos os memoriais descritivos, as pranchas,

    as relaes de materiais ou qualquer outro

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    material necessrio compreenso do projeto, devero ser editados de forma que sejam perfeitamente legveis em impresses monocromticas. Os arquivos devero ter a seguinte organizao no CD:

    Pasta com o nome da obra; Subpasta por tipo de projeto. A nomenclatura dos arquivos dever obedecer a

    seguinte estrutura: Cdigo do arquivo_N_prancha_Contedo resumido, exemplo: GEO_01_Trecho xx.

    NOME DO PROJETO CDIGO NUMERAO

    Estudos Topogrficos TOPOG T.01.xx

    Projeto de Desapropriao DESAP Dp.01.xx Os tipos de projetos devero obedecer a seguinte codificao: NOME DO PROJETO CDIGO NUMERAO

    Relatrio RELAT X

    Memorial Descritivo MEMO X

    Plano de Execuo da Obra PLANO X

    Estudos Topogrficos TOPOG X

    Estudos Geotcnicos GEOTE X

    Estudos Hidrolgicos HIDRO X

    Projeto Geomtrico GEOME 01/XX

    Projeto de Drenagem e OAC DRENA 01/XX

    Projeto de Terraplenagem TERRA 01/XX

    Projeto de Pavimentao PAVIM 01/XX

    Projeto de Paisagismo PAISA 01/XX

    Projeto de Iluminao ILUMI 01/XX

    Projeto de Sinalizao Semafrica SEMAF 01/XX

    Projeto de Sinalizao Horizontal e Vertical SINAL 01/XX

    Projeto de Desapropriao DESAP 01/XX

    Projeto de Obras de Artes Especiais OAEPT 01/XX

    Projeto de Obras Complementares COMPL 01/XX

    Oramento ORAM X

    Cronograma de Obras CRONO X

    Planilha de Composio de Preos Unitrios PLANI X OBS.: XX representa o nmero da ltima prancha do projeto.

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    Os arquivos no devero ser entregues compactados (ZIP, ARJ, etc.). Os arquivos tipo dwg devero conter, o arquivo das penas utilizadas, prefixos dos nomes dos layers, a codificao da tabela acima, facilitando a compatibilizao dos projetos. A simbologia e os padres de desenho sero fornecidos pela PMP, inclusive o modelo de carimbo e) PADRES DE DESENHO A simbologia e os padres de desenho sero fornecidos pela PMP, inclusive o modelo de carimbo. f) VOLUME DE ENTREGA Os volumes de entrega devero ser montados em capas duras conforme padro fornecido, pela PMP, com a seguinte ordem:

    Folha ttulo; Ficha tcnica; ndice; Mapa de situao (escala 1:20.000 ) Mapa geral da rua (1:1.000 indicando o trecho da rua em projeto . Relatrio; Plano de Execuo da Obra; Projeto Geomtrico; Projeto de Drenagem; e OAC Projeto de Terraplenagem; Projeto de Pavimentao; Projeto de Paisagismo; Projeto de Iluminao; Projeto de Sinalizao Horizontal e Vertical; Projeto de Obras Complementares; Oramento; Cronograma de Obras; Planilhas de Composio de Preos Unitrios.

    O memorial descritivo dever ser entregue em volume encadernado com espiral e capa padronizada pela PMP, e sua elaborao dever seguir as orientaes contidas no Roteiro Metodolgico para Desenvolvimento dos Estudos e Projetos de Engenharia Viria, parte integrante deste Termo de Referncia. 8.0 EQUIPE TCNICA MNIMA A empresa contratada dever manter escritrio, veculos e instalaes em geral em Paranagu, devendo a sua efetiva mobilizao ser compatvel com o Cronograma Geral dos Servios e Organograma apresentados no Plano de Trabalho. QUANTIDADE DISCRIMINAO

    01 Engenheiro Civil coordenador geral 01 engenheiro civil residente (para acompanhar e administrar as equipes de

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    campo de topografia e geotcnica) 01 gelogo ou eng. civil (estudos geolgicos/ geotcnicos) 01 engenheiro especializado em projetos geomtricos

    01 engenheiro responsvel pelos estudos topogrficos, projeto e cadastro de desapropriao

    01 engenheiro responsvel pelos estudos hidrolgicos, projetos de drenagem e obras de artes correntes 01 engenheiro para clculo estrutural das obras de arte especiais

    01 engenheiro responsvel pelos projetos de pavimentao, restaurao e terraplenagem 01 Engenheiro eltrico, responsvel pelo Projeto de Iluminao Pblica 01 Arquiteto, responsvel para o Projeto de Paisagismo. 9.0 ACOMPANHAMENTO E ENTREGA DOS SERVIOS 9.1 Prazo para Entrega dos Servios Os servios, aps a emisso da ordem de servio, devero ser entregues no prazo mximo de 180 dias, conforme cronograma a seguir: Execuo Produto Anlise / Aprovao /Correo Fase 1: Entrega dos estudos topogrficos e estudos geotcnicos

    Esta etapa corresponde a 30% do total dos servios contratados, devendo estar concludo em at 30 (trinta) dias corridos contados a partir da Ordem de Servio. Esta etapa ser remunerada conforme: a.1) 50% do valor correspondente a esta Etapa, na entrega dos estudos

    topogrficos e estudos geotcnicos, no prazo de 30 dias a contar da Ordem da Servio.

    a.2) 50% do valor correspondente a esta Etapa, aps a aprovao e correes que se fizerem necessrias, no prazo de 45 dias a contar da Ordem da Servio. Ou seja, caso os servios no sejam aprovados diretamente, sero devolvidos acompanhados de relatrio de anlise. Prazo de anlise: 5 dias. Prazo para correo: 10 dias.

    Fase 2: Projeto Geomtrico Bsico

    Esta etapa corresponde a 15% do total dos servios contratados, devendo estar concludo em at 80 dias corridos contados a partir da Ordem de Servio. Esta etapa ser remunerada conforme: a.1) 50% do valor correspondente a esta Etapa, na entrega do Projeto Geomtrico

    Bsico, no prazo de 65 dias a contar da Ordem da Servio. a.2) 50% do valor correspondente a esta Etapa, aps a aprovao e correes que

    se fizerem necessrias, no prazo de 80 dias a contar da Ordem da Servio. Ou seja, caso os servios no sejam aprovados diretamente, sero devolvidos

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    acompanhados de relatrio de anlise. Prazo de anlise: 5 dias. Prazo para correo: 10 dias.

    Fase 3: Entrega dos Projetos Bsicos e demais servios

    Esta etapa corresponde a 30% do total dos servios contratados, devendo estar concludo em at 140 dias corridos contados a partir da Ordem de Servio. Esta etapa ser remunerada conforme: a.1) 50% do valor correspondente a esta Etapa, na entrega dos estudos

    topogrficos e estudos geotcnicos, no prazo de 125 dias a contar da Ordem da Servio.

    a.2) 50% do valor correspondente a esta Etapa, aps a aprovao e correes que se fizerem necessrias, no prazo de 140 dias a contar da Ordem da Servio. Ou seja, caso os servios no sejam aprovados diretamente, sero devolvidos acompanhados de relatrio de anlise. Prazo de anlise: 5 dias. Prazo para correo: 10 dias.

    Fase 4: Projetos Executivo inclusive geomtrico e complementares e demais servios contratados

    Esta etapa corresponde a 25 % do total dos servios contratados, devendo estar concludo em at 180 dias corridos contados a partir da Ordem de Servio. Esta etapa ser remunerada conforme: a.1) 50% do valor correspondente a esta Etapa, na entrega dos estudos

    topogrficos e estudos geotcnicos, no prazo de 165 dias a contar da Ordem da Servio.

    a.2) 50% do valor correspondente a esta Etapa, aps a aprovao e correes que se fizerem necessrias, no prazo de 180 dias a contar da Ordem da Servio. Ou seja, caso os servios no sejam aprovados diretamente, sero devolvidos acompanhados de relatrio de anlise. Prazo de anlise: 5 dias. Prazo para correo: 10 dias.

    Para as fases 1 e 4, obedecer exclusivamente a este Termo de Referncia. Para as entregas das fases 2 e 3 devesse atentar tambm para a Orientao Tcnica OT IBR 001/2006, quanto aos requisitos mnimos dos projetos bsicos a serem entregues, caracterizando assim a entrega por parte da contratada do Projeto Bsico completo. Fase 5: Aps a entrega e aprovao de todos os servios contratados ser emitido Termo de Recebimento Provisrio no prazo de 90 dias. 9.2 Acompanhamento dos Servios A fiscalizao do servio ser feita pela Comisso de Anlise, Acompanhamento e Fiscalizao da PMP/UGP, a quem caber o fornecimento dos elementos para desenvolvimento dos servios, o recebimento dos servios e a aprovao dos servios realizados.

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    10.0 ORGANIZAO MNIMA REQUERIDA DA CONTRATADA A empresa contratada dever manter escritrio, veculos e instalaes em geral em Paranagu, devendo a sua efetiva mobilizao ser compatvel com o Cronograma Geral dos Servios e Organograma apresentados no Plano de Trabalho.

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    ROTEIRO METODOLGICO PARA DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA VIRIA APRESENTAO Na elaborao do Roteiro Metodolgico para Desenvolvimento dos Estudos, Projetos Bsicos e Executivos de Engenharia foram observadas, principalmente as seguintes normas e legislaes:

    NBR 9050/2004 Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos equipamentos urbanos;

    NBR 5410/2004 e normas da COPEL e ANATEL Projetos de Instalaes Eltricas e complementares;

    NBR 5626/1998, NBR 8160/1999, NBR 10844/1989 e normas da CAGEPAR Projeto Hidrulico e complementares; Caderno de Encargos para Elaborao de Projetos do DNIT. Orientao Tcnica IBRAOP OT IBR 001/2006.

    Diretrizes Bsicas para Elaborao de Estudos e Projetos Rodovirios DNITIPR/2006 Resoluo 04/2006 do Tribunal de Contas do Estado do Paran.

    Todos os projetos devero ser elaborados em conformidade com as diretrizes fornecidas pela PMP, as normas da ABNT e com a Legislao vigentes. Os projetistas devero prestar assistncia, sempre que requisitados, durante a implantao dos projetos e em qualquer outro momento em que houver dvida a respeito do servio contratado.

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    CAPTULO I INFRAESTRUTURA VIRIA 1.0 ESTUDOS TOPOGRFICOS 1.1 InfraEstrutura Viria Os Estudos Topogrficos se desenvolvero de acordo com as definies da diretriz do projeto. Devero ser obedecidas as normas tcnicas atualizadas da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), especialmente a NBR 13133. A execuo desses estudos dever ser feita empregando-se estao total e compreende as seguintes etapas:

    a. locao do eixo; b. nivelamento e contranivelamento do eixo de locao; c. sees transversais; d. amarrao dos pontos notveis; e. cadastro; f. levantamento das interferncias Pblicas pela Prefeitura Municipal de

    Paranagu e pelas concessionrias de servio pblico. 1.2 Planimetria O eixo dever ser marcado e materializado de 20 em 20 metros, atravs de sistema que mais se adeque s condies da via. Devero ser cadastrados:

    os alinhamentos prediais; as divisas de lotes, numerao predial e tipo de edificao; as entradas de garagem e guias rebaixadas; as rvores e respectivos dimetros; os postes, torres e respectivos dimetros e dimenses; meio fio, bueiros, valas e fundos de vale; caixas de inspeo (Copel, Cagepar, Prefeitura e demais concessionrias e usurios da

    via pblica). o tipo de revestimento existente entre o meio fio e o alinhamento predial,

    especificando o tipo de pavimento, as dimenses e seu posicionamento; o mobilirio urbano (abrigos de nibus, floreiras, lixeiras, telefone pblico, bancos,

    etc.); demais ocorrncias que possam interferir na elaborao dos projetos.

    O cadastro dever ser efetuado nas vias ao longo dos respectivos eixos e 50 (cinqenta) metros esquerda e direita das vias transversais. O cadastro dever estar apoiado a uma poligonal, que ser orientada ao Norte Magntico, sendo referenciado a um sistema de coordenadas UTM. Cuidado especial dever ser dado no levantamento de todas as interferncias existentes no trecho, tais como, adutoras, redes de fibras ticas, tubulaes de gs, etc. A plotagem das

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    interferncias em desenho, sempre que possvel dever ser em escala, quando no, o centro da interferncia (real) dever coincidir com o centro no desenho. 1.3 Altimetria Dever conter levantamento do perfil longitudinal do eixo das ruas em todos os seus respectivos trechos bem como numa extenso de cinqenta metros esquerda e direita dos eixos das vias transversais. Dever conter, tambm, pontos de nivelamento das entradas de garagens, caixas de inspeo, galerias (extremidades). A cota inicial dever ser referida a 01 (um) marco oficial. Devero ser levantadas sees transversais em todas as estacas. Devero ser levantados perfis dos acessos residenciais quando a garagem, em decorrncia do projeto, ficar localizada a uma cota de 1,25m acima ou abaixo do nvel da calada. Nos casos em que houver fundos de vale que cruzem a via e for necessria a execuo de galeria celular o levantamento dever ser feito 100,00 (cem) metros jusante e a montante ao longo do eixo do fundo de vale. Devero ser fornecidas cpias de todas as anotaes de campo tanto planimtricas quanto altimtricas, cpias dos clculos planimtricos (coordenadas da poligonal e dos pontos cadastrados) e altimtricos (implantao do RN, nivelamento dos eixos). Os desenhos devero ser apresentados nas seguintes escalas:

    Planimtrico 1:500 Altimtrico 1:500 (horizontal)

    1:50 (vertical) O estudo dever ser referenciado a um sistema de coordenadas UTM fornecido pela Prefeitura Municipal de Paranagu. 1.4 Transporte de coordenadas Ser obrigatrio transporte de coordenadas utilizando como base a Rede de Referncia Cadastral Municipal. As monografias dos marcos existentes devem ser adquiridas na Prefeitura Municipal de Paranagu. Quando da no existncia de marcos na rea a ser levantada, dever ser materializado, no mnimo, os dois pontos iniciais da poligonal principal, e determinar suas coordenadas x, y, z utilizando a tecnologia GPS com sistema de coordenadas SAD69 (IBGE) e do Datum Altimtrico Imbituba SC projetados em UTM. A distncia entre eles devem ser a maior possvel, tendo intervisibilidade. A aparelhagem deve ser constituda por rastreadores de sinais de satlite GPS, conforme as seguintes caractersticas:

    receptores devem ser do tipo geodsico; freqncia L1 ou L1/L2; levantamento diferencial esttico ps processado; sees de observao de no mnimo 40 minutos;

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    observao contnua de no mnimo 5 satlites durante toda a seo de rastreio;

    mscara de elevao igual a 15; linha de base mxima de 20 km; dever ser usado dispositivo para medir a altura do instrumento com

    resoluo milimtrica; No processamento:

    utilizar a altitude geomtrica da BASE, utilizar no processamento GPS efemrides precisas RAPID ou FINAL (NGS

    http://www.ngs.noaa.gov/orbits/prod/), utilizar correo de fase da antena utilizada (NGS http://www.ngs.noaa.gov/ANTCAL/),

    relatrio de processamento completo; monografia dos marcos, conforme modelo anexo B, informando as coordenadas em

    projeo UTM; arquivos brutos e no formato RINEX da BASE e do ROVER; especificao tcnica dos equipamento utilizados; relatrio tcnico descrevendo a metodologia de campo e dos processamentos dos dados e eventuais justificativas. Para nomenclatura dos marcos, consultar a PM de

    Paranagu. 1.5 Estudos de Trfego O desenvolvimento dos Estudos de Trfego objetiva avaliar o comportamento do trfego que utiliza a via, por sub trecho homogneo, durante o perodo de vida til. Para efeito deste escopo, entende-se por sub trecho homogneo aquele que possui as mesmas caractersticas geomtricas e os mesmos volumes e composies de trfego. Devem ser seguidas, no que couber, as recomendaes contidas na IS201, do DNIT, destacando-se as seguintes:

    a. Contagens volumtricas, direcionais e classificatrias, realizadas em locais previamente aprovados pelo gerente/coordenador do projeto e com duraes de: Nos segmentos de projeto: sete dias consecutivos, durante 24 horas, realizadas

    em pontos que caracterizem as variaes do trfego do segmento rodovirio em estudo. A critrio da PM de Paranagu, poder ser autorizada realizao de contagens com durao de trs dias consecutivos, durante 24 horas;

    Nos entroncamentos e intersees: trs dias consecutivos, durante um perodo mnimo de oito horas, nos pontos correspondentes s intersees ou entroncamentos importantes existentes no segmento, para a determinao dos respectivos movimentos.

    b. Pesquisas de origem e destino: devem ser realizadas sempre que houver a

    possibilidade de se captar trfego desviado. Os locais destas pesquisas devem ser estrategicamente determinados e aprovados pelo gerente/coordenador do projeto, tendo durao de 7 dias, com um mnimo de 12h dirias, abrangendo o perodo de maior movimento.

    http://www.ngs.noaa.gov/orbits/prod/)http://www.ngs.noaa.gov/ANTCAL/

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    c. Pesagem de veculos comerciais: na falta de dados de pesagem, deve ser feita pesquisa

    de ocupao de veculos de carga, por meio de entrevistas, sendo procedidas pesquisas de cargas por eixo, com durao mnima de 2 dias. Tambm, como no caso das pesquisas de origem e destino, devem ter um mnimo de 12h dirias, abrangendo o perodo de maior movimento dos veculos de carga.

    d. Processamento dos dados para o conhecimento do trfego existente no segmento

    rodovirio, assim como do trfego desviado ou gerado em conseqncia da implantao do projeto.

    Na obteno dos fatores de sazonalidade, devem ser utilizados dados existentes provenientes de contagens volumtricas classificatrias realizadas num perodo mnimo de um ano. De preferncia, estas contagens devem ter sido realizadas no prprio segmento em estudo, ou no seu entorno, em rodovia com caractersticas de trfego semelhantes.

    e. Projees de trfego: para a realizao das projees do trfego ao longo do horizonte

    de projeto, devem ser utilizadas taxas de crescimento, calculadas com base em sries histricas, ou determinadas com a utilizao de indicadores socioeconmicos consistentes.

    f. Execuo de fluxogramas de trfego: aps a coleta, a determinao do trfego atual e

    sua projeo para o perodo de projeto, devem ser preparados os fluxogramas de trfego, tanto para o trecho quanto para as intersees.

    g. Determinao dos parmetros de trfego: para o caso de pavimentos flexveis, a

    determinao do nmero N de operaes do eixo simples padro de rodas duplas de 80 kN, para o perodo de projeto, deve ser feita considerando se as metodologias previstas pela American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO) e pelo United States Army Corps of Engineers (USACE).

    2.0 ESTUDOS GEOTCNICOS 2.1 Infra Estrutura Viria Ao longo da locao do eixo sero executados levantamentos deflectomtricos (trechos pavimentados), sondagens e coleta com retirada de amostras para caracterizao do material at um metro e meio abaixo do greide projetado, definindo o perfil geotcnico do terreno bem como a localizao do lenol fretico. As sondagens sero realizadas com espaamento de 60 em 60 metros e nos intervalos quando houver variao de material. Nos casos em que esta distncia coincida com o cruzamento de outra via, a sondagem dever ser deslocada para antes ou depois do cruzamento. Com o material coletado nas sondagens devero ser realizados os seguintes ensaios:

    Caracterizao; Compactao;

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    Determinao de ISC e ISC IN SITU; Umidade natural; Densidade IN SITU.

    O perfil de sondagem dever ser apresentado nas seguintes escalas: Horizontal (1:500) Vertical (1:20 )

    3.0 MEMRIA JUSTIFICATIVA 3.1 Infra Estrutura Viria 3.1.1 Relatrio Descrio sucinta do projeto contendo as seguintes informaes:

    Caracterizao da rua no sistema virio; Volume de trfego atual e previsto; Linhas de transporte coletivo existentes e previstas; Estimativa da populao beneficiada; Descrio das obras de arte ou especiais, se houver.

    3.1.2 Memorial Descritivo No memorial descritivo, de acordo com a Lei n 15.608/2007, sobre Licitaes e Contratos administrativos, vedado incluir marcas, caractersticas e especificaes exclusivas no objeto da licitao, a no ser quando for tecnicamente justificvel, no se admitindo preferncia por marcas. Assim sendo, as especificaes devem ser bem detalhadas, incluindo as exigncias consideradas necessrias, mas tomando-se cuidado de no restringir a competitividade da licitao. Recomendamos, ento, que as especificaes tcnicas sejam apresentadas de acordo com as exigncias da lei, e quando a referncia marca for imprescindvel, esta dever ser feita com no mnimo 3 (trs) marcas, alm da citao: ou similar dentro do mesmo padro de qualidade. O projeto dever ser acompanhado de orientaes quanto ao uso, operao e conservao, de forma a no deixar dvida e garantir um bom desempenho da obra e dos equipamentos nela instalados. O memorial descritivo dever conter no mnimo os seguintes itens na ordem indicada a seguir:

    Objeto com descrio sumria da obra (sinalizao, dimenses, finalidade, populao beneficiada, etc.);

    Sistema construtivo (justificativa e solues adotadas); Normalizao; Mobilizao, instalao e desmobilizao; As especificaes tcnicas para cada projeto, na ordem apresentada neste termo de

    referncia, constando no mnimo de: Materiais a serem empregados; Aplicaes dos materiais e cuidados especiais; Eventuais ensaios; Cuidados com manuteno; Descrio de acabamento;

    Manuseio e armazenagem dos materiais.

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    4.0 PROJETOS Todos os projetos devero ser elaborados em conformidade com as diretrizes fornecidas pela PMP, as normas da ABNT e com a Legislao vigente. Os projetistas devero prestar assistncia, sempre que requisitados, durante a implantao dos projetos e em qualquer outro momento em que houver dvida a respeito do servio contratado. 4.1 InfraEstrutura Viria 4.1.1 Projeto Geomtrico O projeto geomtrico ser desenvolvido com base nos estudos topogrficos e na diretriz de projeto da PMP. a. Projeto planimtrico O projeto planimtrico, com a representao grfica dos dados obtidos nos Estudos Topogrficos e elementos geomtricos projetados dever conter os elementos a seguir descritos:

    Desenho em planta na escala 1:500; Alinhamento do eixo locado, estaqueado de 20,00m em 20,00m e numerado a cada 5

    escalas; Elementos definidos das curvas de concordncia, PI, PC, PT, raio, desenvolvimento,

    ngulos centrais, etc. Alinhamentos prediais, divisas, entradas de garagens, rvores, postes, torres, caixas

    de inspeo, etc; Cotas e posies dos RNs; Representao dos OFFSETs em planta; Marcao das interferncias a serem removidas.

    Desenho do perfil longitudinal do terreno e o projeto do greide no eixo da rua nas b. Projeto altimtrico O projeto altimtrico dever conter os elementos a seguir descritos:

    escalas 1:500 na horizontal e 1:50 na vertical; Percentagens das rampas e seus comprimentos; Localizao do ponto baixo em curvas cncavas; Comprimento das projees das curvas de concordncia vertical; Cotas do PIV, PVC, PTV de cada curva vertical; Representao convencional das obras de artes correntes; Estaqueamento; Sees Transversais a cada 20,00m com pelo menos 5 pontos (eixo, bordas da pista e alinhamento predial). O projeto altimtrico (greide) dever ser compatibilizado com

    as cotas das soleiras das residncias existentes, de forma a no prejudicar as condies de acesso existentes, buscando sempre possveis melhorias.

    Dever ser compatibilizado o projeto geomtrico entre lotes da mesma via.

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    c. Forma de apresentao Na apresentao, os desenhos devero ser elaborados em pranchas A1. A prancha dever conter na sua parte superior o projeto planimtrico e na sua parte inferior o projeto altimtrico correspondente ao mesmo segmento. O desenho dever ser apresentado de maneira que o norte esteja preferencialmente direcionado para a parte superior da prancha, num ngulo de 0 a 180, tendo em vista o melhor aproveitamento do papel. 4.1.1.1 Projeto de Intersees, Retornos e Acessos Nesta fase deve ser elaborado o detalhamento dos dispositivos de intersees, retornos e acessos concebidos na Fase de Anteprojeto, de acordo com o que consta no item 3.2 da IS213, do DNIT 4.1.2 Projeto de Drenagem 4.1.2.1 Estudos Hidrolgicos Os estudos hidrolgicos constituiro de:

    a. Coleta de dados hidrolgicos; b. Avaliao do vulto das obras de arte especiais; c. Curvas de Intensidade Durao Freqncia; d. Curvas de Altura Durao Freqncia; e. Histograma com as distribuies mensais dos nmeros de dias de chuva

    mnimos, mdios e mximos. Os tempos de recorrncia da enchente de projeto devem ser revistos para cada caso particular, ficando adotados como referncia os seguintes valores: Drenagem superficial 10 anos; Drenagem subsuperficial 1 ano; Galerias de guas pluviais 10 anos; Galerias celulares 25 anos; Pontilho 50 anos; Pontes 100 anos. Para a determinao da chuva crtica da regio e conseqente vazo superficial, podero ser usados os seguintes mtodos:

    a. Mtodo racional; b. Mtodo do hidrograma unitrio sinttico.

    A caracterizao da Bacia Hidrogrfica dever ser feita em restituio aerofotogramtrica com curva de nvel em escala 1:2.000, traando se a bacia de drenagem e apresentando os talvegues e contorno da mesma. A Bacia principal ser dividida em sub bacias que formaro os diversos trechos do sistema. Com relao metodologia de clculo devem ser seguidas as seguintes orientaes:

    a) Clculo das contribuies externas ser feito pelo mtodo racional; b) As diretrizes de esgotamento pluvial sero fornecidas pelo Departamento de Obras e Saneamento/PMP OU Cagepar; c) Para reas de contribuio at 150 hectares ser utilizado o mtodo racional,

  • 23

    a) para reas maiores utilizar-se- o mtodo de hidrograma unitrio; d) A vazo contribuinte at 150 hectares ser determinada pela frmula:

    Onde: Q = Pico de vazo em m3/s;

    = Intensidade mxima de precipitao; = rea drenada em hectare;

    C = Coeficiente de escoamento medio superficial (RUN-OFF) - Para a regio central = 0,95 - Demais regies = 0,80

    e) A intensidade mxima ser calculada pela frmula:

    Onde: I = Intensidade de chuva mm/min; Tr = Tempo de recorrncia em anos;

    Para reas at 40 h = 5 anos Para reas de 40ha a 65ha = 10 anos; Para reas maiores que 65 h = 25 anos.

    f) O tempo de concentrao ser calculado pela frmula:

    Onde : Tc = tempo de concentrao em min; L = Comprimento do talvegue em Km; H = desnvel em m. OBS: Quando no existirem contribuies externas, a rea contribuinte for no mximo de um hectare e a declividade mdia for menor ou igual a 2%, o tempo de concentrao inicial adotado de 10 minutos. g) A frmula utilizada para o dimensionamento e coletores a plena seo a de Manning, onde a vazo dada por:

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    Onde: Q =Vazo da tubulao em m/s a plena seo; A = rea da seo do tubo em m ; R = Raio hidrulico; S = Declividade do trecho a ser adotado; n = 0,015. h) A velocidade do escoamento a plena seo dada pela frmula

    Onde: V = Velocidade de escoamento m/s; R = Raio hidrulico; S = Declividade do trecho a ser adotado; 4.1.2.2 Projeto de Drenagem O projeto de drenagem ser desenvolvido com base nos seguintes elementos: Estudos topogrficos; Estudos hidrolgicos; Projeto geomtrico; Projeto de pavimentao.

    a) Parmetros de projeto Tempo de recorrncia:

    Em princpio, ser adotado o valor 10 (dez) anos para as redes e galerias. Para estruturas de maior importncia, ou em locais de maior risco, bem como aquelas de lanamento final, dever ser feita uma anlise econmica que possibilite adotar o valor mais adequado, nunca inferior ao j citado. Coeficiente de escoamento superficial: 0,90 para as reas caladas ou impermeabilizadas; 0,70 para as reas intensamente urbanizadas e sem reas verdes; 0,40 para as reas residenciais com reas ajardinadas; 0,15 para as reas integralmente gramadas. A determinao do coeficiente de deflvio ser feita a partir da avaliao de macro reas, no sendo necessria sua composio detalhada. No clculo da vazo ser considerada toda a rea de contribuio a montante do ponto considerado. Outros valores do coeficiente do escoamento superficial, que levem em conta, por exemplo, a sua variao com o perodo de recorrncia, ou outras metodologias para sua fixao, sero submetidos apreciao da PM. Tempo de entrada na primeira boca de lobo:10 minutos. Dimetro mnimo da rede ou galeria: 400mm. Recobrimento mnimo da tubulao: 0,60m. Velocidades limites: Mnima: 1,0 m/s.Mxima: 5,0 m/s. Localizao dos poos de visita: no incio e no final de redes, na chegada de redes secundrias e a cada 120m. Nas demais singularidades, salvo casos especiais, que sejam determinados pelo funcionamento hidrulico.

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    Por facilidades para manuteno podero ser utilizadas caixas de passagem. Ligao de ramal secundrio rede principal: ser feita atravs de poos de visita independente do dimetro da tubulao.

    b) Dimensionamento O dimensionamento hidrulico das galerias de drenagem ser efetuado com o emprego da frmula de Manning, levando-se em considerao o efeito de remanso, determinado por qualquer mtodo de clculo.

    Onde: Q = vazo afluente,em m/s; n = coeficiente de rugosidade de Manning, adimensional; R = raio hidrulico, em m; = declividade longitudinal, em m/m; A = rea da seo molhada, em m. As redes tubulares sero dimensionadas para um enchimento de no mximo 0,80 vezes o seu dimetro, enquanto galerias que tenham seo transversal com outro formato mantero 20% de borda livre. O dimensionamento hidrulico das redes e galerias ser feito utilizando a frmula de Manning, levando-se em considerao o efeito de remanso, atravs da determinao da linha dgua ou linha de energia. Para dispositivos em concreto, ser adotado coeficiente de rugosidade n=0,015.

    c) Recomendaes:

    As ruas sero projetadas de modo que funcionem como condutores de gua, prevendo-se, entretanto, uma faixa de 3,00m livres de inundao para as condies de projeto, que variam de acordo com a forma de seo transversal, sendo necessrio, portanto, determinar o sentido do seu caimento. Nas vias j implantadas o projeto manter as condies atuais. O comprimento da via que ter funo hidrulica ser maximizado at a primeira captao, a partir da qual os fatores preponderantes para a otimizao do nmero e do tipo das captaes sero o traado urbano e a capacidade de engolimento das bocas de lobo, as quais devero ser determinadas individualmente. A forma, parablica ou de caimento em sentido nico da seo transversal das vias ser projetada considerando meio fio com altura mxima de 20cm, sarjeta com desnvel de 10cm e largura igual a 40cm. O projeto prever a localizao das bocas de lobo de acordo com o projeto altimtrico das superfcies caladas, e levar em conta a superfcie, a declividade e a natureza das reas circunvizinhas a serem drenadas. Para a localizao definitiva das bocas de lobo ser realizado o nivelamento das ruas e praas, que ser tambm utilizado para verificao das declividades e determinao dos pontos baixos reais.

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    A disposio, tipo, nmero e distncias das bocas de lobo ser adequado s vazes de projeto escoadas, devendo-se ter o cuidado de evitar o acmulo de guas nas sarjetas e onde haja passagem de pedestres. O traado das galerias ser desenvolvido preferencialmente nas reas verdes. Entretanto, caso seja necessrio outro caminhamento, sero evitadas, sempre que possvel, as reas pavimentadas ou outras obras pblicas para no onerar o custo de construo das redes. Os lanamentos finais sero dimensionados considerando o amortecimento que ocorre nas redes e montante e avaliados atravs de modelos de determinao do perfil da linha dgua.

    d) Apresentao dos trabalhos:

    Os trabalhos devero ser apresentados em pranchas A1, mostrando na parte superior o projeto planimtrico e na parte inferior o perfil, contendo no mnimo os seguintes elementos:

    Numerao dos coletores; Indicao entre os poos de visita da declividade, do dimetro da rede e das

    respectivas distncias; Localizao e projeto das captaes e respectivos ramais de ligao; Cotas do terreno, da geratriz inferior das tubulaes, dos poos de visita e respectivas profundidades;

    Alturas e cotas dos degraus; Localizao e tipo das sarjetas; Redes existentes e suas caractersticas; Interferncias no caminhamento da rede; Interferncias no caminhamento da rede; Caractersticas dos desenhos que sejam repetidas indicadas na legenda; Articulao das plantas; Projeto estrutural (galeria celular). As escalas devero ser as seguintes: Planta =1:500 Perfil = 1:500 (horizontal)

    1:50 (vertical) As planilhas de clculo de vazo e as bacias de contribuio definidas para cada trecho do projeto sero apresentadas no memorial descritivo e justificativo, bem como as memrias de clculo para as obras de arte corrente e obras de artes especiais. O lanamento final e os coletores com grande nmero de interferncias sero apresentados tambm em perfil, nas escalas vertical 1:100 e horizontal 1:1000, onde devero constar as principais interferncias com outras redes e obstculos. O lanamento final dever ter seu caminhamento amarrado ao sistema virio e a equipamentos existentes, quando esses existirem. Sero apresentados detalhes executivos de todos os elementos constituintes do sistema. 4.1.3 Projeto de Terraplenagem O projeto de terraplenagem ter desenvolvido tendo como base os estudos topogrficos, estudos geotcnicos, o projeto geomtrico e constituir-se- de:

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    Clculo e cubagem do movimento de terra.

    Indicao dos materiais a serem empregados nas diversas camadas de aterro e grau de compactao a ser observado.

    Anlise de viabilidade do material indicado para aterro, ocorrncias e adequacidade do material s condies climticas durante a execuo.

    Detalhes das sees transversais tipo e solues particulares para o caso de dificuldade de acesso aos moradores em decorrncia da implantao do projeto. Nos trechos em projeto onde as vias j esto implantadas, a terraplenagem ficar restrita a escavao da caixa da pista de rolamento, na largura definida pelo Projeto Geomtrico acrescida de 0,50 (meio) metro para cada lado e na profundidade necessria para a implantao do dimensionamento do pavimento. Nos trechos em projeto em que for feita a implantao de rua, a terraplenagem dever ser executada (aterro e/ou corte) de maneira se obter uma superfcie na largura prevista no Projeto Geomtrico entre os Alinhamentos Prediais Propostos, e observando as diferenas de cotas entre os passeios e a pista de rolamento sendo a pista considerada com o acrscimo de 0,50 (meio) metro para cada lado. Os taludes de corte e/ou saias de aterro devero ser previstos a partir dos Alinhamentos Prediais. Os desenhos devero ser apresentados na escala 1:50. Para clculo dos volumes de escavao dever ser considerada a rea das sees transversais de estaca obtida pelo produto da largura da pista de rolamento mais 01 (um) metro, pela espessura necessria escavar para a implantao do pavimento (mtodo da mdia das reas). 4.1.4 Projeto de Pavimentao O projeto de pavimentao ter como base os estudos geotcnicos, levantamentos deflectomtricos, projeto geomtrico e os dados de trfego (volume, classificao e carga por eixo dos veculos e taxa de crescimento) e constituir-se- de:

    Estudo estatstico e definio dos valores caractersticos do subleito para cada subtrecho homogneo, considerando que, quando no houver a possibilidade de execuo de regularizao e compactao do subleito devero ser consideradas as condies do material in situ;

    Definio dos materiais a serem utilizadas nas diversas camadas do pavimento; Dimensionamento do pavimento da pista de rolamento; Desenhos apresentando a seo transversal;

    Determinao do nmero de repeties de eixos simples, duplos ou triplos dos

    veculos comerciais para a vida do projeto. Caber contratada a elaborao de estudos de viabilidade tcnica e econmica das diversas alternativas de pavimento propostas, inclusive considerando os custos de implantao, conservao, reabilitao e operao dos veculos para a vida de projeto. A determinao dos custos unitrios dos servios citados ser feita com base na Tabela de Preos DER/PR. Para os servios

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    que no constem da Tabela de Preos, dever ser apresentada a Planilha de Composio de Preos Unitrios.

    Para bases de CICLOVIAS/CALADAS EM CBUQ preferencialmente poder ser adotada:

    composio de 50% de agregados reciclados e 50% de agregados naturais, exceto quando estudos de engenharia indicarem necessidade de reforo para acessos/sadas de lotes que utilizem veculos pesados em sua atividade, cujo dimensionamento e detalhamento dever ser especificado no projeto;

    Para fabricao dos artefatos de concreto sem funo estrutural: MEIOFIOS, LAJOTAS (40X40) PARA CALADAS, BLOCOS SEXTAVADOS (exceto para pista de rolamento) e CAIXAS DE CAPTAO (drenagem pluvial), especificar uma proporo de 50% de agregados reciclados e 50% de agregados naturais, sendo que somente para as caixas de captao poder ser utilizado material de colorao avermelhada (britagem com cermicos), desde que atendidos os parmetros de resistncia mnima, nos termos da ABNT NBR 15116

    Como referncias ao assunto:

    ABNT NBR 15116: Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil Utilizao em pavimentao e preparo de concreto sem funo estrutural Requisitos;

    ABNT NBR 15115: Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil Execuo de camadas de pavimentao Procedimentos;

    Resoluo CONAMA N 307/2002: Estabelece diretrizes, critrios e procedimentos para a gesto dos resduos da construo civil; Para projetos com previso de cortes de rvores, ou qualquer influncia sobre rea de preservao ambiental, bosque cadastrado, nascente, fundo de vale, crrego, ou outra estrutura relacionada preservao de vegetaes incluir a informao: antes da LICITAO da obra, as pranchas devero ser vistadas para a devida autorizao junto Prefeitura Municipal de Paranagu.

    Para o dimensionamento do pavimento flexvel devero ser utilizados no mnimo dois mtodos preconizados pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER): Metodologia DNER1966/1981 do Eng. Murilo Lopes de Souza e metodologia da resilincia DNERPR 0269/94 do Eng. Ernesto S. Presussler. O dimensionamento adotado dever atender essas duas metodologias. Os Coeficientes de Equivalncia Estrutural (Kr) a serem adotados nas camadas constituintes do pavimento so: CBUQ Kr = 2,00 Brita Graduada Kr = 1,00 Brita 4A Kr = 0,85 Moledo Kr= 0,77 Para o dimensionamento do pavimento rgido, dever ser utilizado o mtodo desenvolvido pela PCA (Portland Cement Association) dos EUA, divulgado no Brasil pela ABCP (Associao Brasileira de Cimento Portland) atravs do Estudo Tcnico (ET97) do Engenheiro Mrcio da Rocha Pita. Para o dimensionamento pelo Mtodo da PCA/84 dever ser determinado o nmero de repeties de eixos simples, duplos ou triplos dos veculos comerciais para uma vida de projeto igual a 20 anos. Devero ser levantadas as informaes necessrias sobre os dados de trfego (volume, classificao e carga por eixo dos veculos).

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    A seo transversal tipo de pavimentao para os diversos trechos homogneos dever ser apresentada em escala 1:50; contendo todas as informaes necessrias quanto ao pavimento, inclusive com estacas de referncia do projeto geomtrico para cada seo tipo. No caso de solues diferenciadas para cada trecho, devero ser apresentadas as respectivas sees tipo para cada caso com indicao das respectivas estacas de referencia referncia. Para os projetos de pavimentao em pavimento rgido devero ser apresentadas as pranchas com geometria das placas, detalhamento de juntas, barras de transferncia, interfaces entre tipos de pavimentos diferentes, etc. As pranchas devero ser em tamanho A1. O nmero N (nmero de solicitaes por eixo de 8,2 tf) dever ser definido atravs de contagem de trfego no local e de dados coletados junto aos rgos competentes. O ndice de suporte do subleito ser calculado com base nos resultados dos ensaios realizados com os materiais do subleito e das ocorrncias de materiais indicados para terraplenagem. Caso a contratada resolva optar por outras alternativas de dimensionamento de pavimento ou de aplicao de novos materiais, a soluo proposta dever ser discutida e analisada em conjunto com a PMP. Para isto, a empresa dever elaborar justificativa para a proposta contendo anlise comparativa de desempenho de custos e relatrio tcnico com informaes detalhadas e especficas dos materiais e/ou dimensionamentos propostos, incluindo as especificaes dos materiais e servios que constaro do oramento. A elaborao do projeto de pavimentao dever atender ainda as condies definidas no ANEXO I. 4.1.5 Projeto de Paisagismo O projeto de paisagismo ser desenvolvido com base nos estudos topogrficos, no projeto geomtrico, de acordo com as diretrizes de projeto fornecidas pela PMP e com o ANEXO II. Dever conter a indicao dos postes a serem relocados e a indicao sugerida para a nova posio, quando necessrio, e em funo das condies de acessibilidade exigidas para a circulao de pedestres e de pessoas com deficincia. O projeto dever seguir o disposto na legislao e normas que regulamentam os padres de calada a serem empregadas. A apresentao ser feita em pranchas A1, devendo conter as plantas e os detalhes como rampas para deficientes, entradas de pedestres e veculos, etc. Para o clculo do volume de terraplenagem no passeio devero ser considerados as informaes e os dados fornecidos pelo estudo topogrfico, projeto geomtrico e pelo projeto de dimensionamento do pavimento da calada. O dimensionamento do pavimento da calada dever ser elaborado pela contratada e aprovado pela Prefeitura Municipal de Paranagu. Dever ser previsto o plantio de rvores ao longo dos trechos das ruas em projeto, de acordo com as orientaes da Prefeitura Municipal de Paranagu, quanto as espcies, distncias do meio fio, distncias de rvores, etc.

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    Na elaborao dos projetos de paisagismo devero ser levadas em conta as interferncias existentes tais como rvores, postes, caixas de concessionrias e tambm as restries de largura dos passeios. Escala de Apresentao: 1:500, com detalhamento em escala 1:250, quando necessrio. 4.1.7 Projeto de Sinalizao Horizontal, Vertical e Pontos de Parada de Transporte Coletivo O projeto dever conter a tipologia e o quantitativo da sinalizao horizontal, vertical, e pontos de parada do transporte coletivo, conforme as caractersticas da via, de acordo com os padres estabelecidos pelo CONTRAN Conselho Nacional de Transito e da SEMSU Secretaria Municipal de Servios Urbanos (para vias de carter urbano). Para a elaborao do projeto, as caractersticas da via devero ser levantadas in loco e comparadas com o que se pretende implantar, considerando-se os cadastros levantados pelo projeto planialtimtrico (alinhamentos prediais, divisas, entradas para garagens, meio fio, rvores, postes, torres, bueiros, galerias, valas, fundos de vale, caixas de inspeo, etc...); bem como equipamentos urbanos existentes na via e proximidades dela (escolas, hospitais, postos de sade, parques, etc...); os estacionamentos exclusivos (txi, ambulncia veculos oficiais, etc...); os estacionamentos proibidos (pontos de nibus, embarque e desembarque de escolas e hotis); os sentidos de circulao da via; a hierarquizao da via com as transversais e tudo que possa interferir para a elaborao do projeto de sinalizao, devendo ser consultado a Secretaria Municipal de Servios Urbanos para a averiguao de provveis e futuras implantaes de plos geradores de trfego na via e nas proximidades da mesma. Estes dados devero ser transferidos em forma de sinalizao para o projeto geomtrico elaborado previamente. A apresentao do projeto dever ser em prancha formato A1, em escala 1:500, com detalhamento em escala 1:250, quando necessrio.

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    ANEXO I - DIRETRIZES PROJETOS DE PAVIMENTAO

    CONSIDERAES GERAIS PARA ELABORAO DE PROJETOS

    1. apresentar demonstrativo dos quantitativos/memorial de clculo; para soluo de pavimentos novos, restaurao/reforo apresentar a anlise do pavimento existente a ser restaurado (ex. dados da viga, fwd, etc.) dever ser considerado nos projetos o CBR in situe outros;

    2. quando houver necessidade de reforo do subleito ou substituio de material inservvel levar em considerao os segmentos intermedirios entre os furos de sondagens;

    3. para os casos de interferncias com redes de concessionrias de grande porte (ex. adutoras) consultar o CAGEPAR Cia de gua e Esgoto de Paranagu para definio de proteo das redes de concessionrias (com areia, concreto, etc.);

    4. nas sees tipo indicar a remoo de material inservvel ou reforo do subleito por trecho/segmento entre estacas;

    5. apresentar nas pranchas quadro com os segmentos entre estacas, larguras, volumes parciais e total onde est prevista remoo de material inservvel ou reforo do subleito;

    6. considerar no oramento de pavimentao o item arrancamento e carga de capa de rolamento existente se for o caso, e tambm o transporte do material, podendo necessitar de DMT diferenciado dos demais itens de transporte;

    7. dever ser apresentada prancha com indicao das diferentes solues (com legenda diferenciada para remendos superficiais, remendos profundos, restaurao, implantao, etc.);

    8. na definio do novo greide do pavimento devero ser verificadas as cotas das soleiras existentes e as rampas mximas para acesso de veculos, e se for o caso, prever itens no oramento para interveno nos locais prejudicados pela cota do novo greide;

    9. para os projetos de restaurao apresentar projeto com os perfis longitudinais considerando o novo greide do pavimento (para eixo e bordos) para anlise da nova situao do pavimento projetado em relao situao existente (soleiras, acessos, etc);

    10. no caso de projetos com mais de uma soluo de pavimentao dever ser apresentado dois tipos de oramento de pavimentao: um oramento com todas as solues agrupadas e outro (mesmo oramento) com subitens para cada tipo de soluo: remendos superficiais, remendos profundos, restaurao, implantao, etc., com os respectivos quantitativos para cada subitem (separado tambm por via);

    11. considerar recuperao de reas de calada e de pavimentao nos locais onde forem causados danos devido a implantao de travessias e implantao de drenagem ao longo das ruas transversais no contempladas no projeto de pavimentao, caso seja necessrio;

    12. indicar no projeto geomtrico os trechos com diferentes padres de meio fio, caso houver, e com legenda diferenciada;

    13. para os trechos de restaurao/reforo, verificar necessidade de remoo para segmentos com espessuras significativas de reforo;

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    14. para os trechos de restaurao/reforo, nos segmentos onde no h necessidade de orar o item fresagem, e sim somente a camada de recape/reforo, dever ser considerado o item varreo e lavagem da pista;

    15. apresentar nos projetos geomtrico as larguras totais da pista projetada; 16. apresentar nas pranchas do projeto geomtrico os limites de pavimentao; 17. dever ser considerado para o item de escavao e carga de material de 1 categoria. 18. espessura necessria para execuo das camadas do dimensionamento; 19. dever ser considerado para o clculo do volume de escavao e carga de material de

    baixa resistncia o mesmo volume das camadas de reforo e/ou substituio de material inservvel (areia/moledo/saibro);

    20. no caso de considerar aterro dos canteiros/passeios com material do canteiro, devero ser orados os seguintes itens: espalhamento de material para aterro e compactao de aterro;

    21. considerar, caso necessrio, reperfilamento nos segmentos para execuo da camada de reforo;

    22. para os trechos de restaurao considerar corte com disco para retirada do meio fio existente e considerar tambm a recuperao da borda do pavimento existente junto sarjeta do meio fio (preenchimento com CBUQ);

    23. nos projetos de pavimentao apresentar os quadros com o dimensionamento das diversas solues por segmento (dimensionamento dos pavimentos novos, dimensionamento dos segmentos a serem restaurados, dimensionamento dos reparos);

    24. elaborar quadro resumo/tabela para as reas de remendos superficiais e profundos, separadas por lote e por segmentos (com indicao do segmento/estaqueamento, extenso, largura, rea e totais);

    25. considerar para reparos superficiais, caso necessrio: a) para total de reas significativas: orar fresagem, pintura e capa b) para quantidade pequena de reas: orar corte com disco, remoo da capa, pintura de ligao e reposio da capa c) se forem muito prximas, unificar as reas pertinentes;

    26. considerar para reparos profundos, caso necessrio: a) orar corte com disco, remoo da capa e das camadas granulares, reposio das camadas granulares, imprimao, pintura e capa b) para reas muito pequenas: verificar largura mnima para execuo das camadas c) se forem muito prximas, unificar as reas pertinentes;

    27. incluir nas pranchas detalhes e procedimentos para execuo dos remendos superficiais e profundos.

    28. para clculo dos volumes de transporte (botafora) dever ser considerada a soma dos volumes de escavao menos o volume de aterro com material do canteiro (considerar ainda empolamento de 30%);

    29. para os segmentos onde h previso de remoo de material de baixa resistncia, no h necessidade de considerar o item compactao do subleito;

    30. nos casos de ruas transversais em revestimento primrio, dever ser considerado a execuo de um cordo de paraleleppedos no encontro do novo pavimento com essas ruas;

    31. para as correes geomtricas considerar largura mnima das reas a serem pavimentadas;

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    32. incluir informao nos projetos de que as guias rebaixadas e acessos constantes nos projetos so indicativos e devero ser definidas in loco pela fiscalizao da PM Paranagu durante a execuo da obra, respeitando as normas e legislao municipal vigentes;

    33. no oramento de paisagismo o item da rampa : execuo de rampa padro de acesso as pessoas com dificuldade de locomoo em concreto moldado in loco (NBR9050), medindo 2,2x1,2x1,8m, incluindo malha de ferro, sinalizao ttil de alerta em placa de concreto prmoldada 40x40x3cm, cor vermelha e pintura logotipo.

    34. considerar arrancamento das caladas existentes e transporte das mesmas (com empolamento);

    35. no oramento de paisagismo orar regularizao manual de passeios para a rea de plantio de grama e orar regularizao e compactao de passeios para as reas onde ser implantada calada;

    36. consultar a Prefeitura para verificar necessidade de orar reforo nos acessos de veculos; 37. apresentar na seo tipo o dimensionamento das caladas; 38. dever ser apresentado o cadastro por imvel de todos os locais onde esto previstos os

    servios complementares, por ex. canto chanfrado, execuo de muro, relocao de porto, etc. (cadastro por imvel e com os servios previstos para cada um dos imveis);

    39. apresentar detalhes/projetos dos muros, muretas, etc.; 40. para definir a retirada de postes e rvores existentes considerar a distncia mnima dos

    mesmos at o meio fio; 41. orar troca de tampo dos PVs que atualmente esto no passeio e na implantao do

    projeto ficaro na pista; 42. orar levantamento/rebaixamento de tampes na pista e/ou passeio; 43. considerar previso de refazer as ligaes domiciliares danificadas na rea de passeio

    (tubulao de 150mm).

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    ANEXO II - DIRETRIZES PROJETOS DE PAISAGISMO

    DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAO DE PROJETOS DE PAISAGISMO

    1. Indicar os postes que permanecem e os que sero relocados em funo das caladas ou da geometria. Utilizar cones compatveis com a escala, para o perfeito entendimento de sua posio no passeio.

    2. A definio do paisagismo (faixas de grama e calada) dever considerar as rvores e postes existentes, assegurando a largura de 1,20 m livre de qualquer obstculo (inclusive razes expostas de rvores) conforme NBR 9050.

    3. Se o padro de paisagismo definido pelo projeto atingir um conjunto de rvores existentes, a calada do trecho especfico poder ser desviada para o alinhamento predial ou para o meio fio.

    4. Nos passeios estreitos, quando se verificar a inviabilidade de atendimento do item anterior, indicar transplante ou remoo da rvore para avaliao da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

    5. Cotar a largura das caladas nas esquinas. 6. Cotar a largura das caladas e da faixa de grama junto ao meio fio (quando houver) no

    meio das quadras, em todas as pranchas de paisagismo. 7. Adequar a localizao de todas as rampas de deficientes ao MANUAL DE

    IMPLANTAO DE RAMPAS DE TRAVESSIA. Cotar a posio da rampa em relao aos meios fios do cruzamento;

    8. Nas rampas de travessia para deficientes dever ser garantida a livre circulao de pedestres e cadeiras de rodas;

    9. Caso a obstruo ocorra por rvores com de at 15cm, indicar transplante ou remoo para avaliao da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

    10. Caso a obstruo ocorra por rvores de grande porte ou por postes, a posio da rampa poder ser diferente da indicada PROJETO GENRICO, desde que se mantenha dentro da rea adequada para a travessia, compatibilizada com o projeto de sinalizao.

    11. Dever ser evitado, ao mximo, a colocao de rampas em frente de bocas de lobo. 12. As rampas de travessia no podero ser interceptadas por caixas de inspeo de redes

    de servio pblico (gua/esgoto, telecomunicaes, gs canalizado, energia eltrica, semafricas, outras).

    13. Nas travessias de pedestres de canteiros centrais (com largura inferior a 4,80m), e nos cruzamentos com passeios muito estreitos inviabilizando a implantao da rampa padro, a mesma dever ser desenhada e detalhada conforme NBR 9050 (ver MANUAL de Implantao de Rampas de Travessia).

    14. Desenhar detalhe para a implantao de rampas de deficientes no meio de quadras se houver, conforme o MANUAL. Indicar nas pranchas de paisagismo onde ocorre este detalhe.

    15. Detalhar os diversos padres de paisagismo que venham a ocorrer na via, indicando no ttulo do desenho, o trecho ao qual se aplica.

    16. O detalhe do paisagismo dever mostrar:

    A conformao da calada nas esquinas, considerando o padro de calada sem CBUQ e o padro de caladas em bloco de concreto.

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    As dimenses das caladas no entorno das rampas para deficientes fsicos e das faixas de grama. Largura dos acessos de veculos e de pedestres. Material construtivo das caladas e as bordas de paraleleppedo ou cintas de concreto (conforme o caso).

    17. Nos locais onde a rea ou faixa de grama tornar se inferior a 0,50m, fechar com a calada especificada para a via.

    18. Indicar a modulao do plantio de rvores aproximadamente 8,00m, sendo que a distncia mnima entre a rvore a ser implantada e a confluncia dos meios fios, nas esquinas, deve ser de 10,00m.

    19. As caladas de acessos de veculos devero ser perpendiculares ao meio fio, salvo algum impedimento especfico (exemplo: postos de abastecimento).

    20. As guias rebaixadas devero ser representadas graficamente e adequadas para: 3,50m em residncias e entradas de estacionamento para 01 carro; 5,00m em entradas de estacionamento para 02 carros; mx. de 8,00m em comrcio e servio com acesso de veculos de maior porte.

    21. S podero ser implantadas guias rebaixadas nos acessos de comrcios e servios quando estes possurem rea de estacionamento nos fundos ou na lateral do lote. No podero ser implantadas guias rebaixadas para acesso a estacionamento na faixa de 5,00 metros de recuo obrigatrio a partir do alinhamento predial.

    22. As placas de sinalizao viria vertical no podero ser implantadas na faixa de calada e devero ser instaladas sempre na faixa de grama quando a mesma se posicionar junto ao meio fio ou aps a faixa de calada.