imunologia final

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Centro Universitário de Belo Horizonte- UNIBH Adrielle Kimberly Linique Logan Poliane Lopes Tania Guimarães

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Page 1: Imunologia final

Centro Universitário de Belo Horizonte- UNIBH

Adrielle KimberlyLinique LoganPoliane Lopes

Tania Guimarães

Page 2: Imunologia final

É a retirada de células, tecidos ou órgãos (enxerto) de um individuo e inserido em outro, seja diferente ou geneticamente semelhantes. Quando o enxerto é para o mesmo local e considerado como ortotópico e para um local diferente

heterotópico. Os enxertos têm por função restaurar o déficit funcional ou anatômico em quem recebe o transplante.

O auto enxerto que é procedente do próprio individuo, assim não desenvolve de uma resposta imune, é exemplo de auto enxerto de pele, ponte de safena.

O xenoenxerto que é o transplante entre indivíduos de espécies diferentes, esse tipo de enxerto é fortemente rejeitado pelo sistema imune.

O isoenxerto que é o transplante de tecidos, células ou órgãos entre indivíduos idênticos. E por fim, aloenxertos que é transplante entre indivíduos da mesma espécie, mas geneticamente diferentes.

Page 3: Imunologia final

É a causa mais comum do insucesso dos transplantes na atualidade, que é uma resposta imunológica adquirida onde há especificidade e indução de uma

memória imunológica.O reconhecimento de células transplantadas como próprias ou estranhas é

determinada por genes polimórficos herdados de ambos os pais, de maneira codominante, ou seja, indivíduos aceitam enxertos dos pais, mas os pais não

aceitam da prole.

A rejeição de um enxerto se dá por moléculas de MHC, que são sintetizados por genes localizados no braço curto do Cromossomo 6, em humanos esses

halo antígenos são conhecidos por HLA (antígenos leucocitários humanos), que ativam células T halo reativas (são linfócitos que reagem com moléculas

reconhecidas como estranhas nos halo enxertos – enxertos geneticamente diferentes do receptor), que são ativadas por dois tipos:

Direta: MHC é exclusiva de peptídeos estranhos;Indireta: associação de moléculas de MHC halogênicas com moléculas

próprias.

Page 4: Imunologia final

As células T alorreativas presente nos linfonodos do receptor serão ativadas por uma destas vias e migrarão para o enxerto causando assim a rejeição,

também as Células T CD4+ auxiliares aloreativas se diferenciarão em efetoras e secretarão citocinas que lesará o enxerto, as Células T CD8+ alorreativas que

diferenciarão em CTL que destruirá as células nucleadas do enxerto. Ressalta-se que CTL’s CD8+ são ativadas pela via indireta.

Para evitar a rejeição do enxerto, inibem-se proteínas coestimuladoras como (B7, CD28, CD40) que são responsáveis pelo reconhecimento do receptor da

Célula T com o antígeno.

A interação materno-fetal ainda não é bem explicada, já que o feto expressa moléculas de MHC paternas, que seria considerado non-self para a mãe,

contudo o feto não é recusado pelo sistema imune da mãe.

Page 5: Imunologia final

Padrões de rejeição a enxerto

Um enxerto desencadeará uma resposta imune de rejeição pelas células alorreativas (CD4+ OU CD8+) ou por aloanticorpos, esses mecanismos são

classificados em: Hiperagudo; Acelerado; Agudo e Crônica.

A Doença do Enxerto-versus-Hospedeiro é quando o hospedeiro imunocomprometido recebe um enxerto com grande quantidade de células T,

que consiste no reconhecimento de estruturas antigênicas do receptor como non-self.

Page 6: Imunologia final

A imunossupressão é um estado de disfunção temporal ou permanente da resposta imune, devido a uma lesão no sistema imune gerada por agentes.

Estes agentes podem ser vírus, bactérias, toxinas, produtos químicos, fatores estressantes, dentre outros. Esses são inespecíficos, produzindo um aumento

na susceptibilidade de sofrer doenças.

A produção de uma resposta imunológica requer a proliferação ativa de um número relativamente pequeno de linfócitos sensíveis ao antígeno, para que

surja uma população de células sensibilizadas grande o bastante para mostrar-se eficaz. A rejeição de transplante, por exemplo, pode ser controlada através

do uso de drogas que interfiram inespecificamente com a indução ou a expressão da resposta imune.

Page 7: Imunologia final

São fármacos usados para inibir a resposta imunológica consequente de transplante de órgãos e para tratar doenças autoimunes.

Os imunossupressores evitam a rejeição do órgão transplantado.Eles atuam “enfraquecendo” o sistema imunológico para que o

organismo não ofereça rejeição ao órgão transplantado.

Page 8: Imunologia final

Nome Genérico: Ciclosporina

Interações com outras drogas: Não deve ser administrado com outros agentes imunossupressores, exceto corticosteroides. A ciclosporina atinge picos séricos se administrada juntamente com alimentos, e pode causar toxicidade renal se administrada com suco de uvas.

Indicação: Usado após transplante de rim, fígado, pâncreas, coração, pulmão ou medula óssea.

Mecanismo de ação: Inibe o desenvolvimento das reações mediadas por células, incluindo imunidade ao halo enxerto, hipersensibilidade cutânea tardia, e também produção de anticorpos Timo-dependentes.

Categoria terapêutica: Imunossupressor /Antirreumático/ Antipsoríase

Page 9: Imunologia final

Nome Genérico: Tacrolimus / FK506

Categoria Terapêutica: Imunossupressor

Indicação: Utilizado em transplantes de fígado, rins, coração ou transplante de pequenas porções de intestino

Mecanismo de Ação: Suprime a imunidade humoral (inibe a ativação das células T)

Interações com outras drogas: Tacrolimus prejudica a absorção de antiácidos, e estes devem ser administrados 2 horas após a ingestão do imunossupressor.

Page 10: Imunologia final

Nome Genérico: Micofenolato Mofetil

Categoria Terapêutica: Imunossupressor

Indicação: Utilizado em associação com corticoides e ciclosporina para prevenir rejeição em pacientes com transplante renal.

Mecanismo de ação: Inibe a síntese de linfócitos humanos e sua proliferação.

Interações com outras drogas: Não devem ser administrados em associação com antiácidos.

Page 11: Imunologia final

Nome Genérico: Azatipoprina

Categoria Terapêutica: Imunossupressor, Antirreumático, doenças inflamatórias do intestino, Lupus eritematoso

Indicação: Associado a outros agentes auxilia no combate a rejeição

Mecanismo de Ação: Age interferindo na multiplicação das células. É sempre administrada em combinação com outros imunossupressores. É um antimetabólito que interfere com a síntese de DNA / RNA e proteínas em células de divisão rápida, e interfere na mitose de algumas células. Isso impede a rejeição, diminuindo a capacidade do organismo para formar células T auxiliadoras e exterminadoras citotóxicas prime a imunidade humoral (inibe a ativação das células T)

Interações com outras drogas: Pode causar a diminuição da absorção da Ciclosporina e de anticoagulantes.

Page 12: Imunologia final

Nome Genérico: Prednisona

Categoria Terapêutica: Corticosteroide

Indicação: São utilizados tanto para evitar a rejeição como para reverter rejeição estabelecida. Age no tratamento de doenças variadas e autoimunes.

Mecanismo de Ação: Diminuem a produção de anticorpos e inibem a formação do complexo antígeno-anticorpo. Inibindo a Interleucina 1 e a Interleucina 2, deprimem a maturação das células T exterminadoras e reduzem a imunidade mediada pela célula.

Interações com outras drogas: Diminui a ação dos barbitúricos, rinfampicina, vacinas, salicilatos.

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Nome Genérico: Muromonab - Cd3, OKT-3

Categoria Terapêutica: Imunossupressor

Indicação: Rejeição em transplante de rins, rejeição aguda de transplante hepático, cardíaco, transplante de medula óssea.

Mecanismo de Ação: Reverte a rejeição do enxerto interferindo no funcionamento das células T4. É um anticorpo que adere unicamente a linfócito T e pode eliminar precisamente as células exatas responsáveis pela rejeição aguda. Pode ser usada somente por curtos períodos de tempo. Portanto, ela é usualmente mais empregada para reverter um episódio agudo de rejeição resistente ao tratamento.

Interações com outras drogas: Não administrar ciclosporina durante o tratamento com OKT3, e diminuir para 0,5mg/Kg a predinisona e 0,5 mg/Kg a azatioprina.

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Nome Genérico: Thymoglobulina/ Imunoglobulina Antimocítica

Categoria Terapêutica: Imunossupressor

Indicação: Tratamento de rejeição aguda em transplante renal concomitante com imunossupressão.

Mecanismo de Ação: Pode envolver eliminação de antígeno reativo T-linfócito no sangue periférico ou alteração da função célula T. Meia-vida para eliminação é feita pelo plasma em 2 ou 3 dias.

Interações com outras drogas: Pode alterar o tratamento psiquiátrico em especial quando se utiliza Clozapine, Carbamazepina e Ácido Valpróico. Em tratamentos oncológicos, apresenta baixo baixo potencial emético (< 10%) e sem ação vesicante.

Page 15: Imunologia final

Abul K, Abbas; Andrew H. Lichtman, Imunologia Básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. 3ª edição, 2009.

ROITT, Ivan M. IMUNOLOGIA. 5°Ed. Editora Atheneu, 1999.

www.medicinanet.com.br www.abto.org.br www.slideshare.net/ilopes1969/doenas-autoimunes-transplantes-e-alergiaswww.abto.org.br/abtov03/Upload/file/Biblioteca_Teses/Textos/Cuidados_com_Drogas_Imunossupressoras.pdfhttp://pathmicro.med.sc.edu/portuguese/immuno-port-chapter15.htmhttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAe1ZYAK/transplante-imunossupressao#