histórico da imunologia
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HISTÓRICO DO SISTEMA IMUNOLOGI
CO
Disciplina: Imunologia
Básica
Seminário apresentado como requisito para obtenção de
avaliação parcial academica
Integrantes:
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESPCampus Diadema: Instituto de Ciências Ambientais Químicas e
Farmacêuticas.
Adriana José FreireAmanda Caroline de Toledo
Deborah Beatriz de Paiva SilvaLuis Fernando Gonik Ricardo Maciel Alonso
Ronny Rodrigues do NascimentoTamyrez Ayres Marquez
As doenças - pestes, foram vistas como
castigos divinos durante muitos séculos .
Dos gravames e afrontas provocados pelo
homem originavam-se as iras dos Deuses
Em A Ilíada ,Homero salientou o valor da
punição deferida pelos gênios, relacionou
causa e efeito e profetizou a
indispensabilidade da humildade e constrição
humana como condição primeira e
imprescindível à quietação dos Deuses.
MITOLOGIA
LINHA DO TEMPO SISTEMA IMUNOLOGICO
430 a.C
Thucydides
descreve praga
em Atenas
XV
Primeiros registros
de indução à imunidade Turquia e China
Técnica de
Variolização
1798
Edward Jenner pioneiro
no processo
de criação da
vacinação1885
Pasteur administra
ção da primeira vacina
Fim sec. XIX
Estudos de Pasteur
M.O, raiva e Cólera
LINHA DO TEMPO SISTEMA IMUNOLOGICO
XIX (fim)
Retrospecto da
vacina sec. XIX.
1883 1900
Imunização passiva.
Paul ErlichColoração e imunização
EVOLUÇÃO DO
SISTEMA IMUNOLOGI
CO
Descoberta células efetoras
Imunológicas
Elie Metchnik
off
1908
Surgimento da Imunologia relacionada à “vacinologia” e o surgimento de “sorologistas”
Chineses - percepção que sobreviventes de varíola não contraiam a doença novamente.
Difusão da técnica - Lady Mary Wortley Montagu(1689-1762) responsável pela disseminação na Europa.
Variolização
Mecanismo de tratamento - As técnicas diferiam: algodão, com pó de crostas ou pus inserido no nariz, vestir roupas íntimas de doentes, incrustar crostas em arranhões, picar a pele com agulhas contaminadas, fazer um corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus.
Vírus reduzia seu nível de patogenicidade / virulência até certo ponto, tornando-se relativamente atenuado, contribuindo para prevenção . Atualmente – Técnica de Pasteur.
Criação - Vacina EDWARD JENNER – percepção de ordenhadores
imunes à varíola, mesmo quando inoculados com o virus em presença de com cowpox.
Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James Phipps, um menino de 8 anos, com o pus retirado de uma pústula de uma ordenhadora que sofria de cowpox(“vacalização”). O garoto contraiu uma infecção extremamente benigna e, dez dias depois,estava recuperado. Meses depois, Jenner inoculava Phipps com pus varioloso. O menino não adoeceu. Era , assim, descoberta a vacina.
Reflexos da descoberta de Jenner
Vacinação, em 1800, do exercido Britânico. Imunização do exército de Napoleão. Popularização na América pelo médico Benjamin
Waterhouse. Inoculação de D.Pedro em Portugal . Em 1804, o marquês de Barbacena trouxe a vacina
para o Brasil, transportando-a pelo Atlântico, por seus escravos, que iam passando a infecção vacinal, um para o outro, braço a braço, durante a viagem.
Criação da Vacina contra Raiva
Em 1885 Joseph Meister foi repetitivamente mordido por um cão raivoso.
Pasteur injetou na criança material proveniente de medula de um coelho infectado.
Ao todo, foram 13 inoculações, cada uma com material mais virulento. Meister não chegou a contrair a doença.
A 26 de outubro, o cientista francês comunicava à Academia de Ciências a descoberta do imunizante contra a raiva
Pasteur – Estudos de Cólera
CONCEITO IMUNOLOGICO – VACINA
Retrospecto - Vacina A inoculação enfrentou muita repulsa, muitos tinham medo
de serem vacinados e acabarem contraindo outras doenças. Sendo assim, os vacinadores ,muitas vezes, pagavam para um voluntário aceitar.
Em 1920 surgia uma epidemia de varíola e muitos daqueles que eram inoculados acabaram adoecendo. . Além disso a conservação da linfa braço a braço não só adulterava o fluido vacinal, como, com o tempo,fazia com que este perdesse sua potência.Logo, a solução foi retornar ao vírus original (cowpox).
Apesar de toda a oposição, a vacinação aos poucos foi se generalizando, mesmo que sob pressão governamental e se tornou obrigatória em diversos países.
1883: Elie Metchnikoff demonstrou que células também contribuíam para o estado imune do animal.
Descobertas de células fagocitarias
Notou também que essas células eram mais ativas em animais que tinham sido imunizados do que em animais não imunizados;
Descoberta – Células Efetoras
Imunização Passiva
Os médicos alemão Emil Adolf von Behring (1854-1917) e o japonês Shibasaburo Kitasato (1853-1931) demonstraram , no soro de animais, imunizados contra difteria e tétano , a presença de proteínas(“antitoxinas” batizadas de anticorpos) que , quando transferidas para o sangue de outros animais , eram capazes de protege-los contra as toxinas provenientes dessas bactérias.
Esse processo de imunização-obtido através da administração do soro de animais “imunes”(contendo os anticorpos) e animais sadios-foi denominado de soroterapia ou imunização passiva.
Eosinófilo - Aparecem de cor vermelho-tijolo após coloração com a eosina, um corante vermelho e ácido. A coloração fica concentrada em pequenos grânulos no citoplasma celular, que contêm vários mediadores químicos Basofilo – fixa corantes básicos, citoplasma basofilico corado de roxo
Paul Erlich – Responsável pela síntese de corantes biológicos
& estudos de imunização materna
Imunização Passiva
Imunização Ativa – mediada por
vacinação
Prêmios Nobel concedidos a
estudos imunológicos
Prêmios Nobel para Pesquisas em Imunologia1901 Emil Von
BehringAlemanha Antitoxinas Séricas
1905Robert Koch
Alemanha Imunidade Celular a Tuberculose
1908
Elie Metchnikoff
Rússia Papel da Fagocitose na imunidade
Paul EhrlichAlemanha Papel das Antitoxinas na
imunidade
1913 Charles Richet
França Anafilaxia
1919Jules Bordet
Bélgica Lise bacteriana mediada por complemento
1930 Karl Landsteiner
Estados Unidos Descoberta dos grupos sanguíneos humanos
1951Max Theiler
África do Sul Desenvolvimento da Vacina da Febre Amarela
1957 Daniel Bovet Suíça Anti-histamínicos
1960
F. Macfarlane Burnet
AustráliaDescoberta da Tolerância Imunológica Adquirida
Peter Medawar
Grã-Bretanha
1972
Rodney R. Porter
Grã-BretanhaEstrutura Química dos AntibióticosGerald M.
EdelmanEstados Unidos
1977 Rosalyn R. Yalow
Estados Unidos Desenvolvimento do Radioimunoensaio
1980
Geore Snell Estados Unidos
Complexo da histocompatibilidade principal
Jean Dausset França
Baruj Benacerraf
Estados Unidos
1984
Cesar Milstein
Grã-BretanhaAnticorpos Monoclonais
Georges E. Kohler
Alemanha
Niels K. Jerne Dinamarca Teorias Imunes Reguladoras
1987 Susumu Tonegawa
Japão Rearranjo Gênico na produção de anticorpo
1991
E. Donnall Thomas Estados Unidos Imunologia de TransplanteJoseph Murray
1996
Peter C. Doherty
Austrália O Papel do complexo de histocompatibilidade principal no reconhecimento de antígeno pelas células T
Rolf M. Zinkernagel
Suíça
2002
Sydney BrennerÁfrica do Sul
Regulação Genética do desenvolvimento de órgãos e morte celular (Apoptose)
H. Robert Horvitz
Estados Unidos
J.E. SulstonGrã-Bretanha
2011
Bruce BeutlerEstados Unidos
Ativação da Imunidade Inata
Jules HoffmanFrança
Ralph Steinman
Canadá Descoberta das Células Dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa
Hoffman - Moscas na fruta combatem as infecções, e dispunha para isso de exemplares desses insetos com mutações em vários genes, como os receptores Toll, proteínas com um papel importante na adaptação do sistema imunológico. Ao infectar as moscas com bactérias ou fungos, observou que aquelas que tinham mutações nos receptores Toll morriam porque não eram capazes de construir uma defesa efetiva. O cientista descobriu que os receptores estavam envolvidos no processo de detecção de microorganismos patogênicos e que era necessário ativá-los para conseguir uma reação bem-sucedida.
Jules Hoffman
Já Beutler, buscava um receptor para fixar os lipopolissacarídeos (LPS), polímeros que formam uma espécie de camada protetora das células bacterianas. Ele descobriu que os ratos resistentes aos LPS tinham uma mutação em um gene muito similar ao gene Toll das moscas da fruta, o que demonstrou que os mamíferos e as moscas da fruta usam moléculas similares para ativar a imunidade congênita e combater microorganismos patogênicos. As descobertas de Hoffmann e Beutler impulsionaram a pesquisa na área da imunidade congênita, e atualmente foram identificados em humanos e ratos mais de dez receptores similares aos Toll.
Bruce Beutler
Steinman - que morreu três dias antes de receber o prêmio, na sexta-feira, 30, aos 68 anos –
Descoberta das células dendríticas. O cientista canadense demonstrou que estas células possuíam uma capacidade única para ativar os linfócitos T, fundamentais na imunidade adaptativa e no desenvolvimento de uma memória imunológica contra diferentes substâncias.
Deste modo, Steinman conseguiu revelar como o sistema imunológico adaptativo é ativado e como se relaciona com a imunidade congênita.
Ralph Steinman
Duvidas ??
Obrigado !!