formas deslizantes (slides)
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Curso: Engenharias Civis – Excelência Construtiva e
Anomalias
Matéria: Tecnologia da Construção em Concreto e Aço
Prof. Rolando Ramirez Vilato
Turma: N
Formas Deslizantes
ESTRUTURAS DE CONCRETO
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
1. Painéis de madeira
revestidos com chapa
galvanizada, ou, totalmente
metálicos.
2. Cavaletes metálicos que
fixam as formas internas e
externas garantindo a
geometria da peça
3. Equipamentos hidráulicos
para içamento.
4. Andaimes de armador e
pedreiro fixados aos cavaletes
metálicos e elevados junto
com a forma.
•São executadas por painéis
justapostos (madeira ou
metálica), onde será lançado
o concreto.
•As dimensões possuem
altura de 1,0 a 1,2 m e são
contraventadas por
cambotas que lhe dão
rigidez, resistência ao
empuxo do concreto, e
através delas que as formas
se fixam aos cavaletes. CAMBOTAS FORMAS
Formas
Cavaletes
•Possibilitam a elevação das fôrmas.
•Possuem pórticos metálicos cuja
função é a ligação das fôrmas
internas com as externas mantendo
nivelamento durante todo o processo.
•Também tem a função de evitar
movimentos horizontais e verticais.
CAVALETES
Macacos Hidráulicos
• Fixados nas travessas superiores
dos cavaletes, tracionam o
conjunto.
•Em cada cavalete metálico será
acoplado um ou quantos macacos
hidráulicos forem necessários com
capacidade de 3000 Kg.
•Os macacos hidráulicos possuem
curso regulável possibilitando a
adequação ritmo de deslizamento
ideal, que varia entre 3 e 8m a cada
24 horas.
MACACO
Central Hidráulica
•Os macacos hidráulicos estão
interligados entre si a uma central
hidráulica, cujas mangueiras de alta
pressão fazem a canalização o fluxo
do óleo para seu acionamento.
•A Central é constituída de um
reservatório de óleo hidráulico, um
motor e uma bomba hidráulica.
•Através de um manômetro controla-
se a pressão de serviços e a pressão
máxima do circuito.
CENTRAL HIDRÁULICA
Barrões e Tubo Camisa •Os barrões atravessam os macacos
hidráulicos e são seguros por duas
mordaças de esferas que tem como
funções alternadas, subir a fôrma e
manter seu posicionamento.
•Os barrões ficam alojados em um furo
de diâmetro ligeiramente maior “tubo
camisa” que o envolve no primeiro
metro de parede e desliza pendurado ao
macaco.
•O tubo camisa, permite a recuperação
dos barrões, e impede a flambagem dos
mesmos no trecho de parede em que o
concreto não tem a resistência
suficiente para impedir seu
deslocamento horizontal.
BARRÃO
TUBO
CAMISA
•As plataformas possibilitam a
movimentação e execução dos trabalhos
são:
•Plataforma Superior - serviços de
lançamento e adensamento do concreto,
colocação de armaduras e a operação de
equipamentos hidráulicos.
• Plataforma Inferior -Serviços de
acabamento das paredes recém
deslizadas, tratamento superficial de
cura de concreto.
•Sistema de Iluminação para iluminação
noturna.
PLATAFORMA SUPERIOR
PLATAFORMA
INFERIOR
Plataformas de Serviço
Conjunto dos Equipamentos
da Forma Deslizante 1- barrão
2- macaco hidráulico
3- perna de canga
4- plataforma de
trabalho
5- andaime superior
6- fôrma
7- tubo de camisa
8- travessa
9- andaime de pedreiro
10- parede concretada
11- guarda corpo
12- bomba hidráulica
•O acesso dos operários e transporte de
materiais é efetuado por elevadores e escadas,
montados geralmente a 1,70m da parede,
contendo itens de segurança, conforme a
NR18.
•As gruas, são destinadas somente a
transporte de material.
Transporte Vertical
Produzidas pelo fornecedor, específica para estrutura a
ser executada; depois são pré montadas e depois
separados para o transporte à obra.
1º Fabricação da Fôrma
A armação de espera deverá ter no máximo 6m de
comprimento, de modo que os transpasses de emendas
sejam defasados.
2º Bloco de Fundação e Armação de Espera
Executa-se a montagem da forma interna e das armaduras
horizontais.
3º Montagem da Fôrma Interna e Armaduras
Na sequência, executa-se a montagem da faces externas
da estrutura e complementação da montagem dos
cavaletes.
4º Montagem da Fôrma Externa e Cavaletes
Fechada a fôrma, inicia-se a montagem dos equipamentos
metálicos: travamentos (cangas, travessas) e plataformas
de trabalho.
Concluída a montagem dos equipamentos e da fôrma,
executam-se os assoalhos de trabalho externos e
internos.
5º Montagem Equipamentos e Plataforma
de Trabalho
• Antes do ínício da
concretagem realiza-se o
teste da rede hidráulica.
•No início da concretagem,
enquanto a fôrma está
estacionada sobre o bloco
de fundação, deverão ser
lançadas três camadas
uniformes de 20cm de
espessura, depois vibradas.
6º Início da Concretagem
Especificação do Concreto
O concreto utilizado pode ser usinado (dependendo do
consumo) ou ser fabricado na obra com betoneiras.
Normalmente o baixo consumo por lançamento torna
economicamente vantajoso o uso de concreto fabricado
em obra.
O concreto utilizado deve ser dosado para que facilite o
deslizamento, tenha alta resistência incial e para melhora
do acabamento, sendo aconselhável a utilização de um
concreto mais argamassado com slump de 6 +/- 2cm.
7º Lançamento e Adensamento do Concreto
O concreto é transportado em carrinhos de mão ou bicas de
concretagem, onde será lançado diretamente na fôrma.
Devido a espessura das paredes e o espaçamento entre a
ferragem ser pequena, são utilizados vibradores de imersão
com mangotes de inferiores a 45mm.
8º Deslizamento
Quando iniciada a pega da primeira camada, inicia-se o
levantamento da fôrma, liberando-se espaço para
lançamento de camadas sucessivas, de 20cm de
espessura, mantendo-se na fôrma uma altura de 60 cm de
concreto.
Velocidade ideal de deslizamento se situa em torno de 25
cm/hora, resultando uma elevação da ordem de 6 m/dia.
9º Colocação da Armadura
•Ferragem Horizontal - Na plataforma superior fica uma
altura livre de 80cm, onde são colocadas as armaduras
horizontais, acompanhando a velocidade de deslizamento.
•Ferragem Vertical - Deve ter no máximo 6m de
comprimento, sendo montada através de gabaritos, de
modo que os transpasses de emendas sejam defasados.
10º Nivelamento e Prumo das Fôrmas
Interferências: fatores externos, tais como, fluxo de concreto,
peso dos equipamentos, ação e incidência do Sol, Vento,
Fluxo do sistema hidráulico, podem ocasionar desvios de
prumo e/ou torção das paredes.
O nivelamento da fôrma deslizante deve ser rigoroso a fim de
que as paredes mantenham sua verticalidade, para prevenir
desvios são colocados prumos de gravidade na periferia da
fôrma, efetuadas leituras de 50cm em 50cm (a cada 2
concretagens).
11º Término do Deslizamento e Desforma
No final da estrutura, o concreto é nivelado, através de
marcações deixadas na ferragem vertical e nos barrões.
Após o fim da concretagem a fôrma continuará a ser elevada
até seu descolamento das paredes.
Para a retirada de equipamentos e acessórios da fôrma, é
executado um assoalho interno à estrutura para servir de base à
desforma.
Desmontagem dos andaimes e cavaletes e descidos pelo
guincho/elevador.
Desmembramento da fôrma deslizante em painéis, e descida
com cabos e cordas até o nível da base.
Preenchimento dos vazios deixados com a retirada dos barrões,
com nata de cimento.
- Silos uni-celulares
- Silos multi-celulares
- Torres de elevadores e equipamentos
- Reservatórios d'água (torre/castelo)
- Torres industriais dos tipos: granulação e refrigeração
- Fornos
- Chaminé
- Reatores nucleares
Obras Industriais
Obras Habitacionais
- Torres de escadaria;
- Torres de poço de elevador;
- Escadas de segurança e incêndio
- Pilares e apoios de pontes
- Túneis
- Muros de contenção / Contra-barranco
- Caixões de cimentação
- Plataformas exploração petrolífera
- Barragens
- Torres de televisão
- Faróis de sinalização
- Torres panorâmicas
Obras Especiais
Obras de Torres Elevada
EXECUÇÃO RÁPIDA - Realização simultânea de operações com
significativa redução do prazo de execução.
REDUÇÃO DE MÃO DE OBRA (80%) - Concentração dos serviços e
a especialização de equipes gerando redução de contingente e
aumento de produção.
ECONOMIA DE FORMAS - Equivale a uma grande quantidade no
número de reutilizações da forma.
REDUÇÃO DE CUSTO - Redução de prazo, mão de obra, não
utilização de andaimes e cimbramento e reaproveitamentos de
forma.
SISTEMA CONSTRUTIVO - ESTRUTURA – Sem emendas, com
garantia de prumo e nivelamento.
FATORES EXTERNOS – Fluxo intermitente de concreto pode
ocasionar desvio de prumos ou torção das paredes.
CONTROLE DE QUALIDADE - Controle de qualidade deverá ser
apurado e constante, sendo executado durante todo o processo
executivo implicando em custos maiores.
PLANEJAMENTO RIGOROSO – Pessoas, materiais, equipamentos
e infra-estrutura de apoio, perfeita definição das etapas da obra
e velocidade do deslizamento.
PROBLEMA DE BAIXA VELOCIDADE– Leva a aderência da forma
ao concreto, provocando fissuração horizontal por arraste e
sobrecarga do equipamento.
PROBLEMA DE ALTA VELOCIDADE– Leva a desagregação do
concreto exposto devido a desforma precoce.
Euler José de Oliveira Morais
TIA 7132158-6
José Rui Duarte de Almeida
TIA 7132159-4
Marcus Vinicius Fernandes Grossi
TIA 7130620-1
MUITO OBRIGADO!
Aquasolis Soluções Construtivas. Equipamentos Aquasolis.
Apresentação, 2013.
DALL’ACQUA . Construção com formas deslizantes . 2003.
Apresentação. São Paulo, 2003.
TECHNE. Fôrmas deslizantes. PINI. 2013. Visto em
18/05/2013:
<http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes -
tecnicas/16/artigo260594-1.asp>
REFERÊNCIAS