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MAGNETISMO e
ESPIRITISMO
Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinário
GRUPO de ESTUDO
ANO 3 – 2016
AULA 29
GÊNESE – Cap. XIV – Os Fluidos
27. Necessariamente incompleta e imperfeita é
a vista espiritual nos Espíritos encarnados e,
por conseguinte, sujeita a aberrações. Tendo
por sede a própria alma, o estado desta
há de influir nas percepções que aquela vista
faculte. Segundo o grau de desenvolvimento,
as circunstâncias e o estado moral do
indivíduo, pode ela dar, quer durante o
sono, quer no estado de vigília:
1º a percepção de certos fatos materiais e reais,
como o conhecimento de alguns que ocorram a
grande distância, os detalhes descritivos de uma
localidade, as causas de uma enfermidade e os
remédios convenientes;
2º a percepção de coisas igualmente reais do
mundo espiritual, como a presença dos Espíritos;
3º imagens fantásticas criadas pela imaginação,
análogas às criações fluídicas do pensamento.
Estas criações se acham sempre em relação com
as disposições morais do Espírito que as gera. É
assim que o pensamento de pessoas fortemente
imbuídas de certas crenças religiosas e com elas
preocupadas lhes apresenta o inferno, suas
fornalhas, suas torturas e seus demônios, tais
quais essas pessoas os imaginam. Às vezes, é
toda uma epopéia. Os pagãos viam o Olimpo e o
Tártaro, como os cristãos vêem o inferno e o
paraíso.
Se, ao despertarem, ou ao saírem do êxtase,
conservam lembrança exata de suas visões, os
que as tiveram tomam-nas como realidades
confirmativas de suas crenças, quando tudo não
passa de produto de seus próprios pensamen-
tos. Cumpre, pois, se faça uma distinção muito
rigorosa nas visões extáticas, antes que se lhes
dê crédito. A tal propósito, o remédio para a
excessiva credulidade é o estudo das leis que
regem o mundo espiritual.
GÊNESE – Cap. XIV – Os Fluidos
CATALEPSIA. RESSURREIÇÕES
29. A matéria inerte é insensível; o fluido perispirí-
tico igualmente o é, mas transmite a sensação ao
centro sensitivo, que é o Espírito. As lesões
dolorosas do corpo repercutem, pois, no Espírito,
qual choque elétrico, por intermédio do fluido
perispiritual, que parece ter nos nervos os seus
fios condutores.
É o influxo nervoso dos fisiologistas que, desco-
nhecendo as relações desse fluido com o
princípio espiritual, ainda não puderam achar
explicação para todos os efeitos.
A interrupção pode dar-se pela separação de um
membro, ou pela secção de um nervo, mas,
também, parcialmente ou de maneira geral e
sem nenhuma lesão, nos momentos de emanci-
pação, de grande sobreexcitação ou preocupa-
ção do Espírito.
Nesse estado, o Espírito não pensa no corpo e,
em sua febril atividade, atrai a si, por assim
dizer, o fluido perispiritual que, retirando-se da
superfície, produz aí uma insensibilidade
momentânea. Poder-se-ia também admitir que,
em certas circunstâncias, no próprio fluido
perispiritual uma modificação molecular se
opera, que lhe tira temporariamente a
propriedade de transmissão.
É por isso que, muitas vezes, no ardor do
combate, um militar não percebe que está ferido
e que uma pessoa, cuja atenção se acha
concentrada num trabalho, não ouve o ruído que
se lhe faz em torno. Efeito análogo, porém mais
pronunciado, se verifica nalguns sonâmbulos, na
letargia e na catalepsia. Finalmente, do mesmo
modo também se pode explicar a insensibilidade
dos convulsionários e de muitos mártires. (RE,
janeiro, de 1868: “Estudo sobre os Aissaouas”.)
INSTRUÇÕES PRÁTICAS SOBRE O MAGNETISMO
Joseph Philippe François Deleuze - Cap. 4
A água magnetizada é um dos agentes mais
poderosos e mais saudáveis que se pode
empregar. Faz-se beber aos enfermos com quem
está estabelecida a relação, seja durante as
refeições, seja durante os intervalos das mesmas.
(...) excita a transpiração e as evacuações, a
circulação do sangue, fortifica o estômago,
diminui as dores e pode substituir medicamentos.
Pode se magnetizar uma garrafa de água em 2 a 3
minutos; um copo de água em um minuto; mas
será infrutífera se não for empregada com
atenção e vontade determinada. Se o
magnetizador conceder a esse meio toda a
confiança que merece, poupa-se de muita fadiga,
a seus enfermos de muitos remédios e aceleraria
a cura. É o melhor remédio nas convalescenças.
Usada também via externa, para feridas e
problemas oculares.
A água que se faz beber ao enfermo deve estar
magnetizada sempre pelo mesmo magnetizador
que faz o tratamento. Isto é consequência do
princípio de que um enfermo não deve ser
magnetizado por pessoas que não estejam em
relação com o primeiro magnetizador, para não
mesclar a ação de fluidos diversos.
Os sonâmbulos identificam bem essa diferença e
muitas vezes a mescla lhes é insuportável.
Para que a água magnetizada aja sobre o
enfermo é necessário que este tenha estabele-
cido a relação.
Também se pode magnetizar alguns alimentos,
especialmente os líquidos, como caldos, leite,
etc.. Na intolerância ao leite, há benefícios se
este for magnetizado.
O efeito da magnetização dura vários dias, até
algumas semanas.
X Par - Nervo vago (SNA – parassimpático)
O maior dos nervos cranianos é misto e
essencialmente visceral. Sai do crânio pelo forame
jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando
no abdômen. Neste longo trajeto o nervo vago dá
origem a numerosos ramos motores e sensitivos
para a laringe e a faringe, entrando na formação
dos plexos viscerais que promovem a enervação
autônoma das vísceras torácicas e abdominais.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
É a parte do sistema nervoso que está relaciona-
da ao controle da vida vegetativa, ou seja, com-
trola funções como a respiração, circulação do
sangue, controle de temperatura e digestão,
mas também é responsável pelo controle
automático do corpo frente às modificações
do ambiente, sendo acionado sempre que há
necessidade de adaptação ou um risco para a
sobrevivência do ser.
XI Par - Nervo acessório
É formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e
uma raiz espinhal. A raiz craniana une-se ao nervo
vago funcionalmente e constitui-se de dois tipos:
a) fibras eferentes viscerais especiais (motoras) –
enervam os músculos da laringe através do nervo
laríngeo-recorrente.
b) Fibras eferentes viscerais gerais (motoras) –
enervam vísceras torácicas juntamente com as
fibras vagais.
A raiz espinhal é formada por filamentos radicu-
lares que emergem da face lateral dos 5 ou 6
primeiros segmentos cervicais da medula e
formam um tronco comum dividindo-se em um
ramo interno e outro externo.
O ramo interno reúne-se ao vago e distribui-se
com ele.
O ramo externo enerva os músculos trapézio e
esternocleidomastóideo.
XII Par - Nervo hipoglosso
Essencialmente motor, sai do crânio pelo canal
hipoglosso, distribuindo-se aos músculos intrín-
secos e extrínsecos da língua. O único nervo
motor da lingua é o hipoglosso e a inervação
sensitiva é feita pelos seguintes pares cranianos:
- trigêmeo – sensibilidade geral nos 2/3 anteriores;
- facial – sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores;
- glossofaríngeo – sensibilidade geral e gustativa
no 1/3 posterior.
DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS
São aquelas que acometem a substância cinzen-
ta do sistema nervoso central, caracterizadas
principalmente pela perda progressiva de
neurônios com alterações secundárias associa-
das nos tratos de substância branca, causando
deterioração irreversível do tecido nervoso.
Fazem parte deste grupo de doenças, entre
outras:
D. de Parkinson
D. de Alzheimer
D. de Huntington
Esclerose Múltipla
Leucodistrofia
Esclerose Lateral Amiotrófica (E.L.A.)
D. de Creutzfeldt-Jakob
Degeneração Espinocerebelar
Há uma consistente ligação entre emoção e
doenças neurodegenerativas. A maioria delas,
senão todas, tem como um dos sintomas a
depressão. Isto é um dado importante para os
tratamentos não só convencionais como também
magnéticos.
Muitos magnetizadores detectam desarmonia no
centro esplênico em casos de doenças
degenerativas.
Segundo Adilson Mota, em julho de 2010,
questionando um Espírito Amigo a respeito da
ligação entre depressão e neurodegeneração, foi
respondido que a depressão "é decorrente do
estresse, da vida agitada, do isolamento em que
as pessoas se encontram com medo de interagi-
rem com as outras devido à violência e de outros
fatores. Isso tudo leva a pessoa à depressão ou a
outras doenças, como Parkinson e Alzheimer".
As pesquisas atuais atestam o quanto as nossas
emoções podem causar saúde ou doença.
Ronise Martins, da UFPR, em seu "Estudo da De-
pressão Associada a Modelos Animais da Doença
de Parkinson", afirma que "até o momento pode-se
afirmar apenas que a interação entre depressão e
DP [Doença de Parkinson] é complexa e bidirecio-
nal, ou seja: depressão pode ser um fator de risco
para DP, assim como a DP pode ser um fator de
risco para depressão” (SILBERMAN et al, 2004).
Informações de uma magnetizadora a respeito do
tratamento de uma senhora com Mal de Alzheimer.
"...usamos imposições através dos ouvidos, que
primeiramente não funcionaram, mas depois que
tratamos os rins, ela assimilava melhor... o baço,
os rins, o fígado também demonstram carência...“
"Observei também que depois de trabalhar os
chacras inferiores (gástrico, esplênico e
genésico), a ação direta no cérebro foi mais bem
aceita."
4° EMME
(Pelotas) – Adilson Mota apresentou
FISIOLOGIA ENERGÉTICA DAS
DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS
Ensaio Hipotético
Esboço de Tratamento:
Dispersões nas seguintes regiões, observando a
conveniência de concentrações e intensificando-
as na medida do progresso do tratamento:
1) Esplênico e Cardíaco, intercalando com
longitudinais dispersivos até os pés
2) Coronário, Frontal e Laríngeo, intercalando
com longitudinais dispersivos até os pés
3) Regiões desarmônicas do encéfalo: pineal,
hipotálamo, diencéfalo, hipófise, cerebelo; tronco
encefálico e medula espinhal.
4) Longitudinais dispersivos ativantes e calman-
tes até os pés.
5) Longitudinais dispersivos ativantes e calman-
tes nos membros superiores e inferiores.
6) Umeral e Básico, intercalando com perpendi-
culares dispersivos até os pés.
Centros vitais e regiões físicas desarmonizadas:
Coronário, Frontal, Laríngeo, Esplênico, Básico,
Umeral;
Regiões encefálicas com ênfase nas glândulas,
diencéfalo e córtex motor, Cerebelo e Tronco
encefálico; Medula espinhal; Membros Inferiores.
Tratamento de E.L.A. pelo Magnetismo
(João Francisco de Melo Filho)
1 - Iniciar com mini-TDM 1
2 - Concentrados nos hemisférios cerebrais
divididos em partes, intercalados com muitos
dispersivos transversais.
3 – Introjeção digital através dos ouvidos para os
nervos cranianos e depois descer para o bulbo e
medula até o centro básico, retornando para a
medula espinhal e trabalhando os nervos do
sistema periférico.
4 – Concentrados nos órgãos e centros de força
em desarmonia, sempre intercalados com
dispersivos transversais e longitudinais.
5 - Sempre finalizar com muitos dispersivos, nos
vários níveis, principalmente no esplênico.
Na equipe da SEMP, o melhor resultado foi
conseguido com passes concentrados
direcionados para as raízes nervosas,
especificamente no neurônio motor dos nervos
raquidianos e dos nervos cranianos.
JURAMENTO do MAGNETIZADORAubin Gauthier
Juro ocupar-me exclusivamente da saúde dos doentes que
se confiarem aos meus cuidados; de auxiliar neles a
Natureza, sem jamais contrariá-la, de defendê-los contra
todas as ações imprudentes ou nocivas; juro que nunca
exporei os sonâmbulos em espetáculo, nem nunca farei comeles experiência alguma contrária à sua cura. Tudo o que
me for dito, em sonambulismo e que não precisar ser
repetido permanecerá em segredo para todos e para mim. Seem minha prática, eu descobrir alguma maneira de fazer o
mal, não a divulgarei; recusarei a ensiná-la a quem me
pedir o contrário. (...)