profetas menores: oseias a malaquias (lições bíblicas - 4º trimestre de 2012) mestre

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www.cpad.com.br J ovens A dultos 4o Trimestre de 2012 CPAD

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Os 12 Profetas Menores. Advertências e consolações para a santificação da igreja de Cristo.

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    J o v e n s A d u lt o s

    4o Trimestre de 2012 CPAD

  • Comentrio: ESEQUIAS SOARES Lies do 4o Trimestre de 2012

    Lio 1A Atualidade dos Profetas MenoresLio 2Oseias - A Fidelidade no Relacionamento com Deus

    3

    1 1Lio 3Joel - O Derramamento do Esprito SantoLio 4Ams - A Justia Social como Parte da AdoraoLio 5Obadias - O Princpio da RetribuioLio 6Jonas - A Misericrdia Divina

    1 8

    25

    32

    39Lio 7Miqueias - A importncia da Obedincia 46Lio 8Naum - 0 Limite da Tolerncia Divina 54Lio 9Habacuque - A Soberania Divina sobre as Naes 61Lio 10Sofonias - 0 Juzo Vindouro 68Lio 11Ageu - O Compromisso do Povo da Aliana 75Lio 12Zacarias - O Reinado Messinico 82Lio 13Malaquias - A Sacraiidade da Famlia 90

    L i es Bb lic a s 1

  • P u b lic a o T r im e s tr a l d a C a s a P u b fic a d o ra d a s A s s e m b te ia s d e D e u s

    P res id en te d a C onveno C era l das A ssem ble ias d e D eus no BrasilJos Wellington Bezerra da CostaP res id en te d o C o nselho A d m in is tra tiv oJos Wellington Costa Jn iorD ire to r ExecutivoRonaldo Rodrigues de Souza G eren te d e PublicaesClaudionor de AndradeC o n s u lto r D o u tr in r io e T e o l g ic oAntonio Gilberto G eren te F inanceiro Josaf Franklin Santos Bomfim G erente d e Produo Jarbas Ramires Silva G eren te C om erc ia l Ccero da SilvaG eren te d a Rede d e LojasJoo Batista Guilherme da Silva G e re n te d e C o m u n ic a oRodrigo Sobral FernandesC h efe d o S e to r d e Educao C ris tCsar Moiss Carvalho R e d a to re sMarcelo de O liveira e O liveira e Telma BuenoD e s ig n er G rficoMarlon SoaresCapaFlamir AmbrsioAv. B rasil, 34 .401 - Bangu CEP 2 1 8 5 2 -0 0 2 Rio de Janeiro - RJ Tel.: (2 1 ) 2 4 0 6 -7 3 7 3 Fax: (2 1 ) 2 4 0 6 -7 3 2 6

    LIV R A R IA S CPADA M A ZO N AS: Rua Barroso, 36 * Centro - 69010-050 - Manaus- AM - Telefax: (92) 3622-1 678 - E-mail: [email protected] Gerente; Ricardo dos Santos SilvaBA H IA : Av. Antnio Carlos Magalhes, 4009 - Loja A - 40280-000- Pituba - Salvador - BA - Telefax: {71} 21 04-5300E-mail: [email protected],br - Gerente; Mauro Gomes da Silva B R A S L IA : Setor Comercia! Su! - Qd-5, BL-C, Loja 54 - Galeria Nova Ouvidor - 70305-91 8 - Braslia - DF - Telefax: (61) 21 07-4750 E-mail: [email protected] - Gerente: Marco Aurlio da Silva PARAN: Rua Senador Xavier da Silva, 450 - Centro Cvico - 80530-060- Curitiba - PR - Tel.: (41)2117-7950 - E-mail: [email protected] Gerente: Maria Madalena Pimentel da SilvaPER N A M BU C O : Av. Dantas Barreto, 102 I - So Jos - 50020-000 -Recife - PE - Telefax: (81) 3424-6600/2128-4750E-mail: [email protected] - Gerente; Edgard Pereira dos Santos JuniorM A R A N H O : Rua da Paz, 428, Centro, So Luis do Maranho,MA- 65020-450 - Tel.: (98) 3231-6030/2108-8400E-mail: [email protected] .br - Gerente: Eliel A lbuquerque deAguiar JuniorR IO D E JA N E IR O :Vicente de Carvalho: Av. Vicente de Carvalho, 10S3 - Vicente de Carvalho - 2121 0-000 - Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (21) 2481 -2101 / 2481 -2350 -Fax: (21) 2481-5913 - E-mail: [email protected] Gerente: Severino Joaquim da Siva FilhoN iter i: Rua Aurelino Leal, 47 - lojas A e B - Centro - 24020-11 0 - Niteri - RJ - Tel.: (21) 2620-4318 / Fax: (21) 2621-4038 E-mail: [email protected] Iguau: Av. Governador Amaral Peixoto, 427 - loja 101 e 103 - Galeria Veplan - Centro - 26210-060 - Nova Iguau - RJ - Tel.: (21) 2667-4061 Telefax: (21) 2667-8163 - E-mail: [email protected] Gerente: Francisco Alexandre FerreiraCentro: Rua Primeiro de Maro, 8 - Centro-Rio de Janeiro-RJ - Tel:2509-3258 / 2507-5948 - Gerente: Silvio TomShopp ing ja rd im Guadalupe: Av. Brasil,22,155, Espao Comercia!11 5-01 - Guadalupe - Rio de Janeiro-RJSANTA CATARINA: Rua Felipe Schmidt, 752 - Loja 1, 2 e 3 - Edifcio Bougairtvillea - Centro - 88010-002 - Florianpolis - SC Telefax: (48) 3225-3923 / 3225-11 28 - E-mail: [email protected] Gerente: Andr Soares PortoS O PAULO : Rua Conselheiro Cotegipe, 21 0 - Belenzinho -03058- 000 - SP - Telefax: (11) 2198-2702 - E-mail: [email protected] Gerente: Jefferson cie FreitasM IN A S G ERA IS : Rua So Paulo, 1371 - Loja 1 - Centro - 30170-131- Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3224-5900 - E-mail: belohorizonte@ cpad.com.br - Gerente: Williams Roberto FerreiraFLRIDA:3 939 North Federal Highway - Pompano Beach, FL 33054- USA - Tel.: (954) 9 4 1 -9588 Fax: (954) 941 -4034E-mail: [email protected] - Site. http://www.editpatmos.comGerente: Jonas MarianoDistribuidor:CEAR: Rua Senador Pompeu, 834 loja 27 - Centro - 60025-000 - Fortaleza - CE-Tel.: (85) 3231-3004 - E-mail: [email protected] Gerente: Jos Maria Nogueira LiraPA R : E.L.GOUVEIA - Av. Gov. Jos M alcher 1579 - Centro - 66060-2 30-Belm-PA-Tel.:(91 )3222-7965-E-mail: gouveia@pastor- firmino .com.brGerente: Benedito de Moraes Jr.JA P O : Gunma-ken Ota-shi Shimohamada-cho 304-4 T 373-0821- Tel.: 276-45-4048 Fax (81) 276-48-81 3 I Celular (81) 90 8942-3669 E-mail: [email protected] - Gerente: Joelma Watabe Barbosa L ISB O A - CAPU: Av. Almirante Gago Coutnho 158 - 1700-030 - Lisboa - Portugal - Tel.: 351-21 -842-91 90Fax: 3 51-21-840-93 61 - E-mails: [email protected] e silvio@capu. pt - Site: www.capu.ptM ATO GRO SSO : Livraria Assemblia de Deus - Av. Rubens de Mendona, 3.500 - Grande Templo - 78040-400 - Centro - Cuiab - MT- Telefax: (65) 644-2136 - E-mail: [email protected] Gerente: Hlio Jos da SilvaMSNAS G ERA IS; NovaSio - Ruajarbas L D. Santos, 1651 - lj.102 - Shopping Santa Cruz - 3601 3-1 50 - Juiz de Fora - MG - Tel,: (32) 321 2-7243 Gerente: Daniel Ramos de OliveiraS O PAULO: SOCEP - Rua Floriano Peixoto, 103 - Centro - Sta. Brbara D'Oeste - SP I 3450-970 - Tel.: (19) 3459-2000 E-mail: [email protected] - Gerente: Antnio Ribeiro Soares

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    L IV R A R IA V IR T U A L : w w w .cpad .com .b rOuvidoria: [email protected]

    CBO

    2 L i e s Bb l ic a s

  • Lio 17 de Outubro de 2012

    A A t u a l id a d e d o s P r o f e t a s M e n o r e s

    T EX T O A U R EOMas que se manifestou agora e se

    notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno,

    a todas as naes para obedincia da f (Rm 16.26).

    V E R D A D E PR T IC APor ser revelao de Deus, a mensagem dos profetas perfeitamente vlida para os nossos dias.

    HINOS SUGERIDOS 458, 4 65 , 562

    Segunda - Mt 7.12A regra urea cumpre a lei e os profetasTera - Mt 22 .4 0A lei e os profetas dependem do amorQ uarta - Mt 26 .56Cumprimento das Escrituras dos profetasQ uinta - At 15 .15-17Os profetas anunciaram a salvao dos gentiosSexta - At 2 6 .2 2 ,2 3A mensagem da Igreja a mesma dos profetasSbado - Rm 1.2Os profetas falaram sobre a vinda do Messias

    wHm

    LEITURA DIRIA

    L i e s B b lic a s 3

  • L E IT U R A BIBLiCA EM CLASSE2 Ped ro 1.16-21

    16 - Porque no vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fbulas artificialmente compostas, mas ns mesmos vimos a sua majestade,1 7 -porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glria, quando da magnfica glria lhe foi dirigida a seguinte voz: Este o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.18 - E ouvimos esta voz d irigida do cu, estando ns com ele no monte santo.19 - E temos, m ui firme, a palavra dos profetas, qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alum ia em lugar escuro, at que o dia esclarea, e a estrela da alva aparea em vosso corao,20 - sabendo primeiramente isto: que nenhum a profecia da Escritura de particu lar interpretao;21 - porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Esprito Santo.

    _ ___ I N T E R A O _________Prezado professor, o com entarista de Lies Bblicas desse trimestre o pastor Esequias Soares. Um dos mais renomados biblrstas do pentecostalis- mo brasileiro, lder da Assembleia de Deus em Jund ia (SP) e da Comisso de Apologtica da CCADB. Mestre em Cincias das Religies, graduado em lnguas orientais e autor de vrias obras publicadas pela CPAD.O tema que estudaremos uma das reas em que o autor especialista, pois trata-se de algum que conhece profundamente o hebraico. Veremos que a m ensagem m ilen a r desses profetas muito tem a dizer-nos hoje. Ouamos, pois, o Senhor atravs dos seus santos profetas!

    O B JE T IV O SAps esta aula, o aluno dever estar apto a:D e sc re ve r o panorama geral dos profetas menores.A n a lis a r a procedncia da mensagem dos profetas menores.C om preend er que os escritos dos profetas menores so divinamente inspirados.

    O R IEN TA O PED A G G IC A "Pro fesso r, para in tro d u z ir a p rim e ira lio u tilize o e sq u em a da pg ina s e

    g u in te . Reproduza-o co n fo rm e as suas p o ss ib ilid ad es . O o b je t ivo m o stra r ao a lun o um p an o ram a gera l dos P ro fe tas M en o res . S ab em o s que o su rg im en to do p ro fe tism o em Israel e j u d se deu no p ero d o m o n rq u ico (v e ja o A u x lio B ib lio g r fico I). En fa tiz e que as f in a lidades do m o v im en to eram : restaurar o monotesmo hebreu, combater a idolatria, denunciar as injustias sociais,

    proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperana messinica.

    4 L i e s Bb lic a s

  • INTRODUONeste trimestre, estudaremos

    os chamados Profetas Menores. Apesar de antigussim os, eles tratam de questes relevantes para os nossos dias e servem de edificao espiritual a todo o povo de Deus.Entre os temas trata dos, temos: a famlia, a sociedade, a poltica e a espiritualidade. Na

    atual conjuntura, os profetas so um verdadeiro esteio da sabedoria divina para a Igreja de Cristo, pois encorajam-nos a militarmos pela causa de Cristo.

    I. SOBRE OS PROFETAS M ENORES

    PALAVRA-CHAVE

    Atualidade:Qualidade ou

    estado do que atual; momento ou

    poca presente.

    1. A u to r id a d e .A coleo dos Profetas Menores compe-se dos seguintes livros: Oseias, Joel, Ams, Obadiasjo- nas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Ma-

    f PROFETAS MENORES ^PROFETA ANO E REINADO PROPSITO

    Oseias 793 - 753 a.C.; reis de Jud: Uzias, Joto, Acaz, Ezequias; rei do norte: Je- roboo.

    Levar Israel ao arrependimento de suas prprias iniquidades.

    Joel 835 - 830 a.C. (?); Os reis no so mencionados no iivro.

    .........- ___Exortar o povo a arrepender-se, voltando humildemente ao Senhor.

    Ams 760 - 755 a.C.; rei de Jud: Uzias; rei do norte: Jero- boo II.

    Disseminar a iminncia do juzo divino sobre Israel e as naes em derredor.

    Obadias Cerca de 585 a.C.; No mencionado rei algum.

    Revelar a ira de Deus contra Edom.

    Jonas 760 a.C.; rei do norte: Jero- boo II.

    Demonstrar a misericrdia divina pela pregao atravs do arrependimento.

    Miqueias 735 - 71 0 a.C.; reis de Jud: Joto, Acaz e Ezequias

    Adverter a nao sobre a queda de Jerusalm e Samaria como juzo de Deus.

    Naum Cerca de 630 - 620 a.C.; os reis de Jud e do norte no so mencionados.

    Anunciar a iminente destruio da m- k pia cidade de Nnive.

    Habacuque Cerca de 606 a.C.; rei de Jud: Jeoaquim,

    Ajudar o remanescente fiel a compreender os caminhos de Deus no tocante sua nao pecaminosa e a iminncia do juzo divino.

    Sofonias Cerca de 630 a.C.; rei de Jud: Josias.

    Advertir Jud e Jerusalm do iminente juzo de Deus.

    Ageu 520 a.C.; primeiras dcadas do ps-exlio.

    Exortar o povo judeu na reedificao do Templo.

    Zacarias 520 - 470 a.C.; perodo do ps-exlio.

    Fortalecer os judeus quanto vinda do Messias.

    MalaquiasV

    Cerca de 430 - 420 a.C.; perodo ps-exlio.

    Confrontar os sacerdotes e o povo para arrependerem-se dos seus pecados. J

    I

    L i e s B b lic a s 5

  • laquias. Essa estrutura vem da Bblia Hebraica e, posteriormente, da Vulgata Latina. A Septuaginta

    :j (antiga verso grega do Antigo Testamento) apresenta nos seis primeiros livros uma disposio

    | diferente da Hebraica, dispondo os livros assim: Oseias, Ams, Miqueias, Joel, Obadias e Jonas.

    I importante ressaltar que o valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores em nada diferem dos Profetas Maiores. Tal classificao puramente pedaggica, visando to somente facilitara compreenso da presena de uma estrutura literria nos livros profticos do Antigo Testamento. No obstante, ambas as colees so uma s Escritura e tm a mesma autoridade (Jr 26.18cf. Mq 3.1 2; Rm 9.25-27 cf. Os 1.10; 2.23; Is 10.22, 23).

    2. O r ig e m do te rm o . A j expresso Profetas M enores j advm da Igreja Latina por causa

    do volume do texto ser menor em comparao aos de Isaas,Jeremias e Ezequiel. Assim explica Agostinho de Hipona (345-430 d.C.) em sua obra A cidade de Deus. O termo de origem crist, pois, na literatura judaica, essa coleo classificada como Os Doze ou Os Doze Profetas. Essa informao confirmada desde o ano 132 a.C., quando da produo do livro apcrifo de Eclesistico (49.10). tambm corroborada pelo Talmude (antiga literatura religiosa dos judeus) e ratificada pela obra Contra Apion do historiador judeu Flvio Josefo (37-100 d.C.). '

    3. C n o n e c e n r io d os Doze. O cnon judaico classifica

    os profetas do Antigo Testamento em anteriores e posteriores, sendo: a) Anteriores: Josu, Juizes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis; e b) Posteriores: Isaas, Jeremias, Ezequiel e os Doze. A classificao e o arranjo do cnon hebraico diferem sistematicamente do nosso.

    Um dado importante que todos os profetas, de Isaas a Mala- quias, viveram entre os sculos 8 a 5 a.C., tendo alguns deles sido contemporneos. O perodo abrangeu o domnio de trs potncias mundiais: Assria, Babilnia e Prsia. Oseias, Isaas, Ams, Jonas e Miqueias, por exemplo, viveram antes do exlio babilnico (Os 1.1; Is 1.1; Am 1.1;2 Rs 1 4.23-25 cf. Mq 1.1), e outros, como Ageu e Zacarias, no ps-exlio (Ag 1.1; Zc 1.1).

    SINOPSE D O T P IC O (1 )

    Os escritos dos Profetas Menores tm a mesma autoridade que os outros livros do Cnon Sagrado.

    RESPO NDA

    I. De onde vem o termo ",Profetas Menores?II . A M ENSAGEM DOS PR O

    FETAS M ENORES

    1. Procedncia (vv . 16-18).O apstolo Pedro afirma que a revelao ministrada Igreja era uma mensagem real e abalizada pelo testemunho ocular do colgio apostlico. semelhana dos apstolos, os profetas, inspirados pelo Esprito Santo, refletiram fielmente a vontade e a soberania di

    6 L i e s Bb l ic a s

  • vina acerca da redeno de Israel, em particular, e da humanidade, em geral.

    A mensagem dos profetas de procedncia divina e tem, como cenrio, as ocorrncias do dia a dia. O casamento de Oseias (Os 1.2-5; 3.1-5) e a v is ita de I Ams a Samaria (Am 7.1 0-1 7) so apenas alguns dos exemplos que ! deram ocasio aos orculos divinos. Semelhantemente aconteceu aos apstolos na transfigurao de Jesus no Monte das Oliveiras (Mt 1 7.5,6; Mc 9.7; Lc 9.34-36).

    2. A p a la v ra dos p ro fe ta s (v. 19a). Convm ressaltar que a expresso os profetas , nessa passagem, no se restringe aos literrios e nem mesmo aos Doze. Porque Deus levantou profetas desde o princpio do mundo (Lc 1.70; 1 1.50,51). O ministrio e os escritos profticos eram to importantes que, algumas vezes, o termo usado para se referir ao Antigo Testamento (At 26.27). Entre os seus escritos, encontramos mensagens da vinda do Messias, orientaes para a vida humana, para a nao de Israel e at parao mundo. H tambm mensagens que se aplicam Igreja de Cristo (1 Tm 3.16).

    3. Com o a um a Duz que a lu ra ia em Sugar e s cu ro (v. 19b). Os profetas pregaram tudo o que diz respeito vida e piedade. Os temas eram diversos: Deus, o ser humano e a criao. Estaramos deriva no mundo sem as palavras dos profetas, pois elas nos levam luz de Cristo (SI 1 1 9.1 05). A Lei e os Profetas anunciaram a vinda

    de Jesus de Nazar Oo 1.45; Lc 24.27). A mensagem dos profetas foi entregue s geraes futuras, preparando-as para o tempo do Evangelho (1 Pe 1.12). Por isso, no devem os abd icar de seus ensinamentos, pois a autoridade desses escritos perfeitamente vlida para hoje.

    SINOPSE D O T P IC O (2 )

    A mensagem dos Profetas de procedncia divina. Jamais por inspirao humana.

    R ESPO N D A

    2. Qual a procedncia da palavra | dos profetas"?3. Desde quando os profetas de l Deus existem?4. Como estaramos sem a palavra j dos profetas?I I I . A IN SPIR A O D IV IN A

    DOS PROFETAS

    1. A in ic ia t iv a d iv im a. Oapsto lo Pedro retom a o que afirmou nos versculos 16 a 18.A mensagem dos profetas no se resume a uma retrica baseada em imaginao humana, nem , algo artificialmente construdo. Nenhuma parte dessa revelao de particu lar in terpretao tt (v.20). As experincias dos profe- I tas, como as do prprio Pedro no monte da transfigurao, provam a iniciativa divina em comunicar seus orculos humanidade.

    2. A in sp ira o d os p ro fe tas* Est escrito que 'toda a Escritura inspirada por Deus (2 Tm 3.16 - ARA). O termo grego

    L i e s Bb l ic a s 7

  • theopneustos para as expresses inspirada por Deus e divinamente inspirada vem das palavras Theos, Deus, e pneo, respirar, soprar. Isso significa que os profetas foram movidos pelo Esprito Santo (2 Pe 1.21 -ARA).

    O carter especial e nico da palavra dos profetas a torna sui generis. Ela pode fazer qualquer pessoa sbia para a salvao em Cristo Jesus e proveitosa para ensinar, repreender, co rrig ir, redarguir e instruir em justia (2 Tm 3.1 5,1 6). Nenhuma literatura no mundo tem essa mesma prerrogativa.

    3. A a u to r id a d e dos P ro fe ta s M e n o re s . A Igreja submete-se inquestionavelm ente autoridade dos apstolos, e essa a vontade de Deus. Pois, os Evangelhos de Mateus e Lucas, ou pelo menos um deles, so colocados no mesmo nvel do Antigo Testamento (1 Tm 5.18; Dt 25.4; Mt 10.10; Lc 10.7). O mesmo acontece com as epstolas paulinas (2 Pe 3.15,16). Essa uma forma de se reconhecer defin itivam ente o Novo Testamento como Escritura inspirada por Deus. Depreende-se, ento, que todos os livros da Bblia tmo mesmo grau de inspirao e

    autoridade. Logo, devemos dar a mesma ateno e credibilidade aos escritos dos Profetas Menores

  • V OCABULRIOApcrifo: Livro que, embora rei* vindique autoridade divina, no foi reconhecido como inspirado por Deus.Corroborar: Ratificar e confirmar algo.Orculo: A Palavra de Deus e de seus profetas.Retrica: Arte do bem dizer, do falar com eloqncia.

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    SOARES, Esequias. O M in is t rio Proftico na Bblia: A vozde Deus na Terra. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.SOARES, Esequias. Viso Panorm ica do A ntigo Testam ento . Rio de janeiro: CPAD, 2003. ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do A ntigo Testam ento. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

    AUXLIO BIBLIOGRFICO ISubsd io Lexogrfico P ro fe t ism oM ovim ento que, surgido no

    sculo VIII a.C., em Israel, tinha por objetivo restaurar o monotesmo he- breu, combater a idolatria, denunciar as injustias sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperana messinica num povo que j no podia esperar contra a esperana.

    Tendo sido iniciado por Ams, foi encerrado por Malaquias. Joo Batista visto como o ltimo rep resen tan te deste m o v im en to (ANDRADE, Claudionor Corra. D ic io n rio T eo lg ico . 8 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.244).

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 52, p.36.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. A expresso Profetas Menores

    advm da Igreja Latina.2. A mensagem dos profetas de

    procedncia divina.3. Desde o princpio do mundo.

    4. Estaramos deriva no mundo. 5. Porque todos os livros da Bblia tm o mesmo grau de inspirao

    e autoridade.

    O O fc io P ro f t icoO termo hebraico naby define

    em si o profeta como porta-voz de Deus. Enquanto pregava para a prpria gerao, o profeta tambm predizia eventos no futuro.O aspecto duplo do ministrio do profeta inclua declarar a mensagem de Deus e predizer as aes de Deus. Assim, o profeta tambm era chamado de vidente (hb.: roeh), porque podia ver eventos antes de estes acontecerem.

    A Bblia relata o profeta como algum que era aceito nas cmaras do conselho d ivino , onde Deus revela o seu segredo (Am 3.7) (LAHAYE, Tim. En c ic lo p d ia Po p u la r de P ro fe c ia B b lica . 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.383).

    L i e s Bb l ic a s 9

  • 10 L i e s B b lic a s

    AUXLIO BIBLIOGRFICO IISubsd io Teo lgico

    Os Profetas MenoresOs livros dos Profetas Menores so chamados assim por causa

    da brevidade relativa em comparao a Isaas, Jeremias e Ezequiel, e no porque sejam menos teologicamente importantes. Os doze livros que compem os Profetas Menores variam em data entre os sculos VIII e V. a.C.:

    Sculo VIII a.C Sculo VII a.C Sculo Vl-V a.C Data IncertaOseias Naum Joel JonasAms Habacuque ObadiasMiqueias Sofonias Ageu

    ZacariasMalaquias

    -------------------------------------------------------------------- -------------------------

    v

    Embora os acontecimentos registrados em Jonas tenham ocorrido no sculo VIII, a data da autoria do livro incerta.

    [...] Diversos temas teolgicos se sobrepem a maioria destes profetas, especialmente nos mesmos perodos cronolgicos acima esboados.

    Os profetas no falaram sobre Deus em termos abstratos de filosofia ou teologia. Falaram dEle como algum ativamente envolvido no mundo que Ele criou e intimamente interessado no povo do concerto (ZUCK, Roy B. Teologia do A ntigo Testam ento. 1 .ed.Rio de Janeiro: CPAD. 2009, pp.429-30).

  • O se ia s A F id e l id a d e n o R e l a c i o n a m e n t o c o m D eus

    T E X T O A U R EO

    Porque estou zeloso de vs com zelo de Deus; porque vos tenho preparado

    para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber,

    a Cristo (2 Co 11.2)=

    V E R D A D E PR A T IC AO casamento de Oseias ilustra a infidelidade de Israel e mostra a sublimidadedo amor de Deus

    H IN O S SUGERIDOS 100, 2 5 4 , 2 9 5

    LEITURA DIARIASegunda - Is 54.5Deus se apresenta a Israel como um maridoTera - Jr 2 .2A unio de marido e mulher uma figura do relacionamento entre Deus e IsraelQ uarta - Mt 25.1O Senhor Jesus compara o cortejo nupcial a sua vinda _______Q uin ta - SI 45.9-11O resplendor do casamento real ilustra a beleza e a pureza da IgrejaSexta - Hb 1 3 .4O casamento deve ser honrado por todosSbado - Ap 19.7O encontro de Cristo com a Igreja comparado a um casamento

    L i e s Bb l ic a s 11

  • L E IT U R A B B L IC A EM C L A S S EOseias 1.1,2; 2.14-17, 19,20

    O se ia s 11 - Palavra do SENHOR que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Joto, Acaz, Ezequias, reis de Jud, e nos dias de Jeroboo, filho de Jos, rei de Israel.2 - 0 princp io da p a lavra do SENHOR por Oseias; disse, pois, o SENHOR a Oseias: Vai, toma uma mulher de prostituies e filhos de prostituio; porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR.O se ia s 214 - Portanto, eis que eu a a tra ire i, e a levare i para o deserto, e lhe fa la re i ao corao.15 - E lhe darei as suas vinhas dali e o vale de Acor, por porta de esperana; e ali cantar, como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito.16 - E acontecer naquele dia, diz o SENHOR, que me cha- m ars: Meu marido e no me cham ars mais: Meu Baal.17 - E da sua boca tirare i os nomes de baalins, e os seus nomes no v iro m ais em m em ria.19 - E desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justia, e em juzo, e em benignidade, e em misericrdias.20 - E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecers o SENHOR.

    IN T E R A O _________ ___O casamento de Oseias denota uma diversidade de sentim entos hum anos que desabrocham numa histria trgica entre Deus e seu povo. Sim! Tristezas e frustraes fazem parte da vida pessoal do profeta. Mas tambm verdade que renovadas esperanas esto implcitas na mensagem dram tica desse profeta. Como marido, ele esperava a reconciliao plena com sua esposa Comer. Tal retrato refleteo amor, a beleza e a intimidade que o verdadeiro casamento pode proporcionar. No caso de Israel', o Altssimo almeja que a nao deixe o caminho do adultrio espiritual e retorne ao am or inefvel do esposo que, acima de tudo, a ama.

    O B JET IV O SAps esta aula, o aluno dever estar apto a:C onhecer a estrutura do livro de Oseias.C om preender a linguagem simblica usada no livro.Conscientizar-se de que Deus est pronto a nos reconciliar e acolher.

    O R IEN TA O PED AG G ICAReproduza o esquem a da pg ina seguinte no quadro de giz. Utilize-o na in troduo

    do p rim eiro tp ico da iio.O esquem a facilitar a com preenso dos alunos a respeito da estru tura do livro de Oseias. Explique que os assun tos principais do livro so; a apostasia de Israel; o grande am or de Deus; o ju zo d iv ino e as prom essas de restaurao. O ob jetivo do livro m ostrar quo grande e abenegado

    o am or de Deus por seu povo.

    12 L i e s B b lic a s

  • INTRODUOA mensagem de Oseias co

    mea a partir de sua vida pessoal.O seu casamento com Gomer eo difcil relacionamento familiar ocupam os trs primeiros captulos do livro que leva o seu nome. Deus tinha uma mensagem para o povo, pois a esposa e os filhos de Oseias, assim comoo abandono e a prostituio dela, e o seu sofrim ento e perdo, so sinais e profecias sobre Israel e Jud ao longo dos sculos.

    I. O L IV R O DE OSEIAS

    1 C o n tex to h is t r ic o . Oministrio de Oseias deu-se no perodo da supremacia poltica e militar da Assria. Ele profetizou em Samaria, capital do Reino do Norte, durante os "dias de Uzias, Joto, Acaz, Ezequias, reis de Jud, e nos dias dejeroboo, filho de Jos, rei de Israel (1.1). A soma desses anos deve ser reduzida significativamen te porque Joto foi corregente com seu pai, Uzias, e da mesma forma Ezequias reinou com Acabe, seu pai (2 Rs 1 5.5; 18.1,2, 9, 10, 13).

    Esses dados fornecidos pelo profeta nos permitem datar o seu

    PALAVRA-CHAVE

    M atrim nio :Unio voluntria

    entre um homem e uma mulher.

    m inistrio entre 793-753 a.C. Jeroboo II, reinou 41 anos num perodo de prosperidade econmica, mas tambm de apostasia generalizada (2 Rs 14.23-29).

    2. Es tru tu ra . A revelao foi entregue ao profeta pela palavra dita a Oseias (1.1a). A segunda declarao: O princpio da palavra

    do Senhor por Oseias (1.2a), reitera a forma de comunicao do versculo anterior. Tambm esclarece que a ordem para Oseias se casar com uma m ulher de prostituies aconteceu *

    no comeo do seu ministrio, como fica claro na ARA e na TB (1.2b).

    O livro pode ser dividido em duas partes principais. A primeira uma biografia proftica escrita em prosa que descreve a crise do relacionamento de Oseias com sua esposa infiel, ao mesmo tempo que compara essa crise conjugal com a infidelidade e a apostasia do seu povo (1 3). A segunda parte escrita em forma potica e se constitui de profecias proferidas durante um longo intervalo de tempo (4 1 4).

    3. M e n sa g e m . O assunto do livro a apostasia de Israel eo grande amor de Deus revelado, que com preende ad vertnc ia , juzo divino e promessas de res-

    E S B O O D O L IV R O DE O S E IA S

    Esposa do profeta Oseias............................. ................................ ......................(Os 1 3).

    O povo de Oseias................................................................................................ (Os 4 14).

    Mensagem de julgam ento..................................................................................(Os 4 10).

    M ensagem de A m o r....................................................................................................(Os 11 14).

    Texto extrado da obra, Quero entender a Bblia'', -editada pela CPAD.

    L i e s Bb l ic a s 13

  • W taurao futura (8.11 1 4; 1 1.1 -9;I 14.4-9). Mesmo num contexto deI decadncia moral, o orculo des-

    I creve o amor de Deus de maneira [b e la e surpreendente (2.14-16;I 6.1-4; 11.1-4; 14.4-8). Seus or-

    I culos so cheios de metforas eI smbolos dirigidos aos contempo-I rneos. Sua mensagem denunciaI o pecado do povo e a corrupo | das instituies sociais, polticas eS religiosas das dez tribos do norte | (5.1). Oseias citado no Novo

    I Testam ento (1.10; 2.23 cp. Rm 9.25,26; 6.6 cp. Mt 9.13; 12.7;1 1.1 cp. Mt 2.1 5).SINOPSE D O T P IC O (1 )

    O livro do profeta Oseias repleto de metforas e smbolos. Sua mensagem denuncia o pecado e a corrupo do povo.

    RESPO NDA

    /. Q ual o assunto do livro de H Oseias?

    I I . O M A T R IM N IO

    1. E t im o lo g ia . Os termos casamento e matrimnio so equivalentes e ambos usados para traduzir o grego gamos, que indica tambm bodas Oo 2.1,2) e leito conjugal (Hb 13.4). Trata-se de

    j uma instituio estabelecida pelo Criador desde a criao, na qual um homem e uma mulherse unem em relao legal, social, espiritual e de carter indissolvel (Gn 2.20- 24; Mt 19.5,6). no casamento que acontece o processo legtimo de procriao (Gn 1.27,28), gerando a oportunidade para a felicidade humana e o companheirismo.

    2. Sim bolism o. A intimidade, lo a m o r, a beleza, o gozo e a recipro

    cidade que o casamento proporciona fazem dele o smbolo da unio e do relacionamento entre Cristo e a sua Igreja (2 Co 1 1.2; Ef 5.31 -33; Ap1 9.7). Essa figura notada desde o Antigo Testamento.

    3. A ordem d iv in a para o casam ento de O se ias . Considerando a santidade do casamento confirmada em toda a Bblia, a ordem divina parece contradizer tudo o que as Escrituras falam sobre o matrimnio. Temos dificuldade em aceit-la, mas qualquer interpretao contra o carter literal do texto forada. Quando Jeov deu a ordem, acrescentou: porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR (1.2b). Isso era literal. A infidelidade a Deus em si mesma um adultrio espiritual (jr 3.1,2; Tg 4.4), ainda mais quando se trata do culto a Baal, que envolvia a chamada prostituio sagrada (4.13,14; Jz 8.33).

    SINOPSE D O T P IC O (2 )

    O matrimnio de Oseias com Gmer simbolizaa infidelidade do povo em relao a Deus.

    RESPO NDA

    2. O que faz do casamento um smbolo do relacionamento entre Cristo e a Ig reja?

    I I I . A LING UAG EM D A R E C O N C IL IA O

    1. O c a s a m e n to r e s ta u rado . O amor o tema central de Oseias. Com ele, Israel ser atrado porjeov (1 1.4; Jr 31.3). O deserto foi o lugar do julgamento (2.3) e nele Israel achou graa, tal qual a noiva perante o noivo (x 5.1; Jr 2.2). A expresso e

    14 L i e s Bb lic a s

  • lhe falarei ao corao (2,14) a linguagem de um esposo falando amorosamente esposa (4.1 3,1 4; Cn 34.3; Jz 1 9.3). Ns fomos atrados e alvejados pelo amor de Deus (Rm 5.6-8).

    2. O va le de A co r e a porta de e sp e ran a . H aqui uma meno do monumento erguido no vale de Acor, onde Ac pagou pelos seus crimes e foi executado com toda a sua casa (js 7.2-26). A promessa que esse vaie no ser mais lembrado como lugar de castigo. Ser transformado em lugar de restaurao (is 65.10), cujas vinhas sero dadas por porta de esperana (2.1 5).

    3. A recon c iliao . A sentena de divrcio (2.2) ser anulada: desposar-te-ei comigo para sempre (2.1 9). O baalismo generalizado (2.13) vir a ser transformado em converso nacional e genuna. Todo o povo servir a Jeov em fidelidade, e cada um vo ltar a ter conhecim ento do Deus verdadeiro (2.20).

    SINOPSE DO T P IC O (3 )A linguagem da reconciliao

    no livro de Oseias apresentada atravs do amor, tema principal do orculo divino neste livro.

    RESPONDA

    3. Que linguagem a expresso e lhe fa lare i ao corao lem bra?

    IV. O B A N IM E N T O D A ID O L A T R IA EM ISRAEL

    1. Meu m arido , e no meu Baal. A frmula naquele dia (2.6,1 8, 21) escatolgica 01 3.1 8). As expresses meu marido e meu Baal, em hebraico ishi e baali,

    so um jogo de palavras muito significativo.

    a) Significados. A palavra ish significa homem, marido (Cn 2.24;3.6); e baal, ou baalim, no pural, quer dizer dono, marido (x 21.29;2 Sm 1 1.26). O termo tambm aplicado metaforicamente a Deus, como marido: Porque o teu Criador o teu marido (Is 54.5). A palavra baal, como dono, proprietrio, aparece 84 vezes no Antigo Testamento, sendo 1 5 delas como esposo de uma mulher, portanto marido.

    b) Divindade dos cananeus. Como nome da divindade nacional dos fencios com a qual Israel e Jud estavam envolvidos naquela poca, aparece 58 vezes, sendo1 8 delas no plural. Essa palavra se corrompeu por causa da idolatria e por isso Jeov no ser mais chamado de meu Baal, mas de meu marido (2.1 6).

    2. O fim do b aa lism o . Os dolos desaparecero da terra (Jr 10.1 1). Isso inclui os baalins, cuja memria ser execrada para \ sempre, uma vez que a palavra proftica anuncia o fim definitivo do baalismo: os seus nomes no viro mais em memria (2.17). Apesar de a promessa divina ser escatolgica, esses deuses so hoje repulsa nacional em Israel.

    SINOPSE DO T P IC O (4 )

    O baalismo foi definitivamente extinguido em Israel. Isso pode ser confirmado at hoje.

    ;

    :

    sssfci

    RESPONDA

    4. Que palavra se corrompeu por causa da idolatria?5. O que os deuses so hoje em Israel?

    j e s B b lic a s [d

  • C O NCLUSO

    O emprego das coisas do dia a dia como ilustrao facilita a com preenso da mensagem ivina, e a Bblia est repleta

    A U X L IO B IBLIO G RFICO I

    desses recursos lite rrios. O casamento o smbolo perfeito para com preenderm os o relacionamento de Deus com o seu povo, e do Senhor Jesus Cristo com o cristo.

    Subsd io Biblio lgicoLivro de Oseias[...] Quando Oseias iniciou seu

    ministrio, Israel estava desfrutando o znite da sua prosperidade e poder sob o reinado de JerobooII. Para entender melhor o livro de Oseias, leia 2 Reis 14.23 a 15.31. Oseias distinguia as dez tribos pelo nome de Israel, ou de Samaria, sua capital, ou de Efraim, a tribo principal. Oseias no morreu antes de ver o cumprimento de suas profecias. // O autor: Oseias, 1.1 // A chave: A du ltrio esp iritua l, 4.12. A idolatria com toda espcie de vcio, permeava todas as classes sociais. Oseias por mais ou menos 60 anos condenava do modo mais veemente o procedimento do povo, qualificando-o de adultrio. Continuava seus avisos sem resultados,0 que um tocante exemplo de perseverana no meio dos maiores desnimos. // As divises: I. Israel, a esposa infiel de Deus, caps.1 a 3. II. Israel pecaminoso, 4.1. a1 3.8 // III. Israel restaurado, 1 3.9 a 14.9. (BOYER, Orlando. Pequena Enciclopdia Bblica. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.394).

    _ VOCABULRIOCorregente: Pessoa que governa com outra.ARA: Verso Almeida Revista e Atualizada.TB: Verso da Traduo Brasileira.Metfora: Consiste na transferncia da palavra para outro mbito semntico; fundamenta-se numa relao de semelhana entre o sentido prprio e o figurado.Execrada: Abominvel.

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    BOYER, Orlando. Pequena Enciclopdia Bblica. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. SOARES, Esequias. Oseias: A restaurao dos filhos de Deus. 1 .ed. Rio de janeiro: CPAD, 2002.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo CPAD,

    n 52, p.37.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. O assunto do livro a apostasia de Israel e o grande amor de Deus

    revelado.2. A intimidade, o amor, a beleza, o

    gozo e a reciprocidade.3. A linguagem de um esposo falan

    do amorosamente esposa.4. A Palavra baal.

    5. Uma repulsa nacional.

    16 L i o es Bblic a s

  • s_____ AUXLIO BIBLIOGRFICO II

    Subsdio TeolgicoDiante de tudo que temos estudado podemos compreender que

    o homem tem sido ingrato e rebelde e mesmo assim Deus trabalha para a redeno humana. Primeiro levantou um povo na antiguidade para a glria de seu nome: Israel. Esse povo fracassou, mas ainda ser restaurado. Quando Israel fracassou, rejeitando o seu Messias, Deus levantou outro povo, a Igreja.

    comum encontrar no livro do profeta Oseias as promessas de bnos aps as advertncias de juzos. Isso revela o grande amor de Deus por seu povo e isso confirmado no Novo Testamento pela expresso: Se formos infiis, ele permanece fiel; no pode negar-se a si mesmo (2 Tm 2.1 3).

    Depois de anunciar o fim da casa de Israel, farei cessar o reino da casa de Israel (1.4), e de afirmar que Israel no mais seu povo, porque vs no sois meu povo, nem eu serei vosso Deus (1.9), logo em seguida afirma que os filhos de Israel so povo de Deus e tambm chama de filhos de Deus. No h nisso contradio alguma, pois essa promessa escatolgica, vem depois dos juzos anunciados nesse captulo, em outros lugares do livro de Oseias.

    Vemos que no Velho Testamentojeov se utilizou da experincia de seu povo para se revelar a si mesmo de maneira progressiva, culminando com a manifestao de sua plenitude na Pessoa de seu Filho Jesus Cristo (Cl 2.9). Agora, em Oseias, comea-se a vislumbrar o amor P* de Jeov pelo seu povo e por toda a humanidade, amor manifestado no calvrio (Jo 3.1 6) (SOARES, Esequias. O se ias : A restaurao dos filhos de Deus. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.53).

    L i e s B b lic a s 17

    IrSf.

    i

  • *?

    " nos ltimos dias acontecer, diz Deus, que do meu Esprito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizaro, os vossos jovens tero vises, e os vossos velhos

    sonharo sonhos (At 2.1 7).

    V ERD A D E PRTICAO Esprito Santo no veio ao mundo cumprir uma misso temporria, mas guiar a Igreja at a vinda do Senhor.

    HINOS SUGERIDOS 100, 290, 491

    LEITURA DIARIA

    Segunda - Is 4 4 3O derramamento do Esprito Santo

    Tera - Mt 3.11Jesus batiza com o Esprito Santo

    Q uarta - Jo 14.16O Consolador est sempre conosco

    Quinta ~ Jo 14.26O Esprito Santo ensina a Igreja

    Sexta - A t 2.4As lnguas e o batismo com o Esprito Santo

    S b a d o - A t 11.15,16Os gentios e o batismo com o Esprito Santo

    J o e l O D e r r a m a m e n t o d o Es p r it o S a n t o

    T EX T O U REO

    18 L i e s B b lic a s

  • L E ITU R A BBLICA EM CLASSEJo e l 1.1; 2.28-32

    Jo e l 11 - Palavra do SENHO R que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.Jo e l 228 - E h de ser que, depois, derramarei o meu Esprito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizaro, os vossos velhos tero sonhos, os vossos jovens tero vises.29 - E tam bm sobre os servos e sobre as se rvas, naqueles dias, derram arei o meu Esprito.30 - mostrarei prodgios no

    | cu e na terra, sangue, e fogo,e colunas de fumaa.31 - O sol se converter em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrvel dia do SENHOR.32 - E h de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR ser salvo; porque no monte Sio e em Jerusalm haver livramento, assim como o SE NHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.

    INT ER A O __ _Quando o Esprito Santo foi derramado sobre a Igreja, em Jerusalm, muitas pessoas ficaram atnitas com o fenmeno, pois viram gente simples falando lnguas totalmente desconhecidas deles. Outros, no entanto, zombavam, afirmando que essas pessoas estavam cheias de mostos ou embriagadas". Nessa ocasio, o apstolo Pedro se levantou, junto dos demais apstolos (At 2.14) e exps sistematicamente os pontos centrais da revelao de Deus atravs de Jesus Cristo. Ele evocou a profecia de Joel a respeito do derram amento do Esprito Santo (At 2.15-21), e conclamou-os: Arrependei-vos, e cada um de vs seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdo dos pecados, e recebereis o dom do Esprito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vs, a vossos filhos e a todos os que esto longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, cham ar (At 2.38,39).

    O B JET IV O SAps esta aula, o aluno dever estar apto a:Explicar o contexto histrico, a estrutura e a mensagem do livro de Joel.C om preend er que o Esprito Santo uma pessoa divina.Saber que o livro de Joel escato- lgico.

    -------------------------------------- xO RIEN TA O PED AG G ICA

    Professor, utilize o quadro da pgina seguinte para introduzir a aula e expli

    car que o livro de Joel pode ser dividido em duas partes. A primeira descreve a

    devastao de Jud ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e a comunidade. E a segunda, a resposta de Deus a

    Israel e s naes.

    L i e s B b lic a s 19

  • INTRODUOO Movimento Pentecostal, no

    incio do sculo 20, colocou o livro deJoel em evidncia, fazendo com que ele fosse conhecido comoo profeta pentecostal. Apesar disso, o anncio da descida do Esprito Santo no o tema predominante de seus orculos. A maior parte de suas profecias fala da praga da lo- custae do julgamento das naes no fim dos tempos.

    I. O L IV R O DE JOEL N O C N O N SA G RADO

    1. Contexto h is t rico . Pouco ou quase nada se conhece sobre Joel e a sua poca. As escassas informaes baseiam-se em alguns lampejos extrados de seu livro. Era profeta de Jud e seu pai se chamava Petuel (1.1). Isso tudo o que sabemos de sua vida pessoal. Nenhum rei mencionado em seu livro, dificultando a contextualizao histrica. Ele anterior a todos os profetas literrios, pois tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C. Trata-se da poca em que Jud estava sob a regncia

    PALAVR/VrCHAVE

    Derramato ou efe ram ar; de,

    im en to :ito de der- rram ao.

    de Joiada durante a infncia de Jos (2 Cr 23.1 6-2 1). Isso explica a influncia e a presena significativa dos sacerdotes no governo de Jud 01 1.9,1 3; 2.1 7). O templo estava em pleno funcionamento Ql1.9,13,14).

    2. Po s io de Jo e l no Cn o n S a g ra d o . A ordem dos

    Profetas Menores em nossas ve rs es da Bbia a mesma do Cnon Judaico e da Vulgata Latina, mas no crono lg ica . Joel o segundo livro,

    situado entre Oseias e Ams, mas na Septuaginta h uma diferena na ordem dos primeiros seis livros: Oseias, Ams, Miqueias, Joel, Obadias, Jonas.

    3. E s tru tu ra e m ensagem .O orculo foi entregue ao profeta por meio da palavra (1.1). So trs captulos, mas a sua diviso na Bblia Hebraica diferente: l temos quatro captulos, pois o trecho 2.28-32 eqivale ao captulo trs, com cinco versculos, eo contedo do captulo quatro exatamente o mesmo do nosso captulo trs. So dois os temas principais: a praga da locusta (1.1 2.27) e os eventos do fim dos tempos (2.28 3.21). O assunto do livro escatoigico, com ameaas e promessas.

    L IV R O DE JO E L

    P R IM E IR A PA R TE S E G U N D A P A R TE

    A p rag a dos g a fan h o to s e a co m u n id ad e (1 .1 2.1 7). A praga de gafanhotos (1.1 -4). Chamado lamentao

  • Atualmente, o Esprito Santo derramado,

    de form a efusiva , sobre qualquer pessoa que venha

    a Deus em busca de sua salvao.

    Bblia de Estudo Aplicao Pessoal

    REFLEXOSINOPSE D O T P IC O (1 )

    O livro de Joel uma obra escatolgica que contm advertncias e promessas divinas.

    RESPONDA

    1. Qual o assunto do livro de Joel?I I . A PESSOA DO ESPR ITO S A N TO

    1. Sua p erso n a lid ad e . OEsprito est presente em toda a Bblia, que o mostra claramente como uma pessoa e no como uma mera influncia. Ele inteligente (Rm 8.27), tem emoes (Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11; 1 Co 12.11). H abundantes provas bblicas de sua personalidade.

    2. Sua divindade. O Esprito Santo chamado textualmente de Deus de Israel (2 Sm 23.2,3). Ele igual ao Pai e ao Filho em poder, glria e majestade. Na declarao batismal, somos batizados tambm em seu nome (Mt 28.19; Ef4.4-6). Isso significa que o Esprito Santo objeto da nossa f e da nossa adorao. Ele tudo o que Deus (1 Co 2.1 0,1 1),

    3. Como uma pessoa pode ser derram ada? Esta uma das perguntas que alguns grupos religiosos fazem frequentemente com a finalidade de provar queo Esprito Santo no Deus nem uma pessoa. Aqui, por duas vezes a palavra proftica afirma derramarei o meu Esprito (2.28,29), o que ratificado em o Novo Testamento (At 2.17,18). Ao longo da histria, a divindade do Esprito Santo sempre encontrou oposi-

    o. Aps o Concilio de Niceia, surgiram os pneum atom achoi (opositores do Esprito) que, li- | derados por Eustquio de Sebaste (300-380), no aceitavam a divin- j dade do Esprito Santo.

    4. Linguagem m etafrica.O derramamento do Esprito San- j to a expresso que a Bblia usa ] para descrever o revestimento de ! algum com o poder do mesmo j Esprito. Trata-se de uma metfora, | figura que consiste na transfern- j cia de um termo para uma esfera de significao que no a sua, em virtude de uma comparao impl- ] cita" (Gramtica Rocha Lima).

    S im bolizado pela gua, o | Esprito Santo lava, purifica e j refrigera como reflexo de suas j mltiplas operaes (Is 44.3; Jo I 7.37-39; Tt 3.5).

    SINOPSE D O T P IC O (2 )

    O Esprito Santo uma pessoa e no uma mera influncia.

    RESPO NDA2. Em que parte da Bblia o Esprito Santo textualm ente cham ado de Deus?

    L i e s B b l ic a s 21

  • r REFLEXONossa esperanavem do Senhor."Bblia de Estudo

    LAplicao Pessoal

    3. Qual o nome do lder que apso Concilio de Niceia no aceitava a divindade do Esprito Santo?4. Qual o significado do derram amento do Esprito Santo?

    I I I , H O R IZ O N T E S D A PROMESSA

    1. Pon to de partid a . A profecia do derramamento do Esprito Santo comeou a ser cumprida no dia de Pentecostes, que marcou a inaugurao da Igreja (At 2.16).O apstolo Pedro empregou apropriadam ente a expresso nos ltimos dias (At 2.17) no lugar de depois 01 2.28a).

    No faz sentido algum, por conseguinte, afirmar que a efu- so do Esprito Santo foi apenas para a Era A post lica ; antes, pelo contrrio, comeou com os apstolos e continua em nossos dias. Era o ponto de partida, e no de chegada.

    2. C o m u n ic a o d iv in a . Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicao com o seu povo por meio de sonhos, vises e profecias, independentemente de idade, sexo e posio social (2.28b,29). Todavia, cabe-nos ressaltar que somente a Bblia a autoridade divina e definitiva na terra. Quanto aos sonhos, vises e profecias, so-nos concedidos para

    a edificao individual, e no podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bblia Sagrada a nossa nica regra de f e prtica.

    SINOPSE D O T P IC O (3 )

    A efuso do Esprito Santo comeou com os apstolos e continua em nossos dias at a volta de Jesus.

    IV. O FIM DOS TEM POS

    1. S ina is . A profecia de Joel fala ainda sobre apario de sinais em cima no cu e embaixo na terra, de sangue, fogo e colunas de fumaa, do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). So manifestaes teo- fnicas de Jeov para revelar a si mesmo e tambm para executar juzo sobre o pecado (x 1 9.1 8; Ap8.7). Tudo isso o apstolo Pedro citou integralmente em sua pregao (At 2.19,20). de se notar que tais manifestaes no foram vistas por ocasio do Pentecostes. A explicao que se trata do comeo dos ltimos dias.

    2. E tapas. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Esprito Santo so eventos

    I introdutrios dos ltimos dias (At 2.17). Os sinais csm icos acompanhados de fogo, coiuna de fumaa etc., ausentes no dia de Pentecostes, dizem respeito Grande Tribulao, no eplogo da histria, antes que venha o grande e terrvel dia do Senhor01 2 .3 !; At 2.20).

    3. R e su lta d o . A vinda do Esprito Santo, alm de revestir os

    2 2 L i e s Bb l ic a s

  • R EFLEX O

    Os crentes devem tom ar cuidado com o tratam ento que dispensam ao prximo, pois Deus os cham ar

    a prestar contas no dia do ju zo caso no procedam com am or e m isericrdia.

    Bbiia de Estudo Pentecostal

    crentes em Jesus, resulta tambm em salvao a todos os que desejam encontrar a vida eterna. O apstolo Pedro termina a citao de Joel com estas palavras: Todo aquele que invocar o nome do Senhor ser salvo (At 2.21). O nome SENHOR, com letras maisculas, indica na Bblia Hebraica a presena do tetragrama YHWH (as quatro consoantes do nome divino Yahweh, Jav, Yeho- vah, Jeov). O apstolo Paulo citou essa passagem referindo-se ajesus, e afirmando que o Meigo Nazareno o mesmo grande Deus Jeov de Israel (Rm 1 0.1 3).

    SINOPSE D O T P IC O (4 )

    O livro d e joe l escatolgi- co. Ele fala do fim dos tempos a

    partir do derramamento do Esprito Santo nos ltimos dias.

    RESPO NDA

    5. Quais sos os eventos introdutrios dos ltimos dias?

    C O N C LU S OO derramamento do Esprito

    Santo inaugura a dispensao da Igreja, que, acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religio sui generis. A Igreja continua recebendo o poder do alto e prosse- | gue anunciando a salvao a todos I os povos. Nisso, vemos a mltipla operao do Esprito Santo, reves- ! tindo de poder os crentes em Jesus e convencendo o pecador de seus pecados (At 1.8; Jo 16.7-11).

    L i e s Bb l ic a s 2 3

  • AUXILIO BIBLIOGRFICOSubsd io H istrico

    Jo s , re i de Ju d [...] O verdadeiro descendente

    de Davi assentou-se no trono, e reinou durante quarenta anos (83 5- 796). Visto que ele tinha apenas sete anos quando se tornou rei, ficou sob a tutela de jeo iada, o sumo sacerdote, cuja autoridade sobreo jovem monarca estendia-se ao ponto de escolher suas esposas (2 Cr 24.3). Os anos de apostasia sob Atlia atingiram a vida religiosa da nao. Particularmente grave era o fato de o templo e os servios sagrados haverem sido abandonados. Jos, j no princpio de seu reinado, decidiu reformar e restaurar a casa de Yahweh (2 Rs 12.2,5). Portanto, incumbiu os sacerdotes e levitas de sarem a todas as cidades e vilarejos de seu reino a fim de obter as ofertas para a manuteno do templo.

    Embora o apelo resultasse no acmulo de fundos, a obra tardou por alguma razo, e at o vigsimo terceiro ano de Jos (cerca de 814) no havia qualquer indcio da obra.O rei Jos ento ordenou ao sumo sacerdote Jeoiada que providenciasse a construo de um gazofilcio ao lado do grande altar, onde os sacerdotes depositariam as ofertas do povo. Um apelo foi feito por todoo reino para que trouxessem suas ofertas ao templo; e com alegriao povo ofertou (MERR1L, EugeneH. H is t r ia de Is ra e l no A n tig o Testam ento : O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as naes.6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.384,86).

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    HARRISON, R. K. Tem pos do A n t ig o T e s ta m e n to : UmC o n te x to S o c ia l, P o l t ic o e C u ltu ra l. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.MERRIL, Eugene H. H istria de Israel no Antigo Testamento:O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as naes. 6.ed. Rio de janeiro: CPAD, 2007.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 52, p.37.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. O assunto do livro escatolgico,

    com ameaas e promessas.2. O Esprito Santo chamado textualmente de Deus de Israel em 2

    Samuel 23.2, 3 e Atos 5.B, 4.3. Eustquio de Sebaste.

    4. O derramamento do Esprito Santo a expresso que a Bblia usa para descrever o revestimento de algum

    com o poder do mesmo Esprito.5. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Esprito Santo so eventos introdutrios dos ltimos

    dias (At 2.17).

    24 L i e s B b l ic a s

  • Lio 428 de Outubro de 2012

    A m s c o m o P a r t e d a

    S o c ia l

    HINO S SUGERIDOS 124, 131, 143

    LEITURA DIARIA

    Segunda - Pv 14.34A justia social exalta as naes

    Tera - Pv 19.1 7Quem ajuda o pobre empresta a Deus

    Q uarta - Is 1.13-15O sacrifcio e o estado espiritual doadorador

    Q uinta - Rm 1 5 .2 6 ,2 7 A espiritualidade do trabalho social

    Sexta - 2 Co 9 .8 ,9Deus abenoa quem socorre os pobres

    Sbado - Tg 1.27Socorrer os necessitados parte daadorao

    i Justia e retido so elementos necessrios e imprescindveis verdadeira adorao a Deus.

    "Porque vos digo que, se a vossa justia no exceder a dos escribas efvV fariseus, de modo nenhum entrareis

    V i r no Reino dos cus (Mt 5.20).

    V V ER D A D E PR T IC A

    T E X T O U R EO

    L i f s Bb l ic a s 2 5

  • L E ITU R A BBLICA EM CLASSEAm s 1.1; 2.6-8; 5.21 23

    Am s 11 - As palavras de Ams, que estava entre os pastores de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Jud, e nos dias de Jeroboo, filho de Jos, rei de Israel, dois anos antes do terremoto.A m s 26 - Assim diz o SENHOR: Por trs transgresses de Israel e por quatro, no retirarei o castigo, porque vendem o justo por dinheiro e o necessitado por um par de sapatos.7 - Suspirando pelo p da terra sobre a cabea dos pobres, eles pervertem o caminho dos mansos; e um homem e seu pai entram mesma moa, para profanarem o meu santo nome. *8 - E se deitam junto a qualquer a lta r sobre roupas empenhadas e na casa de seus deuses bebem o vinho dos que tinham multado.Am s 521 - Aborreo, desprezo as vossas festas, e as vossas as- sembleias solenes no me do nenhum prazer:22 - E, ainda que me ofereais holocaustos e ofertas de m anjares, no me agradarei delas, nem atentarei para as ofertas pacficas de vossos an im ais gordos.23 - Afasta de mim o estrpito dos teus cnticos; porque no ouvirei as melodias dos teus instrumentos.

    INTERAOO nome Ams quer dizer fardo" e Tecoa significa soar o chifre do carneiro. Estas significaes denotam a mensagem de destruio ecoada no Reino do Norte. O profeta no exitara em denunciar a corrupo do sistema poltico, jurdico, social e religioso de Israel. Ams ainda teve de enfrentar uma franca oposio religiosa do sacerdote Amazias. Este era alinhado poltica de Jeroboo II. Em Ams aprendemos o quanto pode ser nefasta a mistura da poltica com a religio. Ali, tnhamos um sacerdote, representante de Deus" dizendo sim para tudo o que o rei fazia. Mas l, o profeta boieiro" dizia no! Era o Soberano dizendo no" para aquela espria relao de poder.

    O B JE T IV O S

    Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:D is se rta r a respeito da vida pessoal de Ams e a estrutura do livro.Saber que a justia social um empreendimento bblico.Apontar a poltica e a justia social como elementos de adorao a Deus.

    O R IEN TA O PED A G G IC APrezado professor, vivemos num tempo de grandes injustias sociais e corrup

    o poltica. Pessoas sem temor de Deus e amor ao prximo buscam inten

    samente os seus prprios interesses. Por isso, sugerimos que, ao introduzir os tpicos li e IIE da lio, pergunte aos alunos o que eles pensam sobre esse quadro de corrupo e injustia social

    instalados em nossa sociedade. Em seguida, com o auxlio do esquema da pgina seguinte explique os termos

    poltica e justia social . Diga que, luz da mensagem de Ams, tais prticas

    fazem parte da adorao a Deus.

    2 6 L i e s Bb lic a s

  • INTRODUO0 livro de Ams permanece

    atual e abrange diversos aspectos da vida social, poltica e religiosa do povo de Deus. O profeta combateu a idoiatria, denunciou as injustias sociais, condenou a violncia, profetizou o castigo para os pecadores contumazes e tam bm falou so bre o futuro glorioso de Israel. Ams conhecido como o livro da justia de Deus e mostra aos religiosos a necessidade de se incluir na adorao dois elementos importantes e h muito esquecidos: justia e retido.

    1. O L IV R O DE A M S

    1 . C o n te x to h is t r i c o .Ams era orig inrio de Tecoa, aldeia situada a 1 7 quilmetros ao sul de Jerusalm e exerceu o seu m inistrio durante os reinados de zias, rei de Jud, e de Jero- boo II, filho de Jos, rei de Israel (1.1; 7.1 0). Foi, de acordo com a tradio judaico-crist, contemporneo de Oseias, Jonas, Isaas e Miqueias, no perodo assrio.

    2. V id a p e s s o a l. Apesar de ser apenas um campons de Jud , boieiro e cu ltivad o r de

    sicmoros (7.14) e de no fazer j parte da escola dos profetas, foi I enviado por Deus a profetizar em I Betei, centro religioso do Reino I do Norte (4.4). Ali, Ams enfren-1 tou forte oposio do sacerdote I Amazias, alinhado politicam entel ao rei jeroboo II (7.10-16).

    Todo o sistema poltico, reli-1 gioso, social e jurdico do Reino I de Israel estava contaminado. Foi I esse o quadro que Ams encon-1

    trou nas dez tribos do 1 Norte. O profeta to r- l nou pblica a indigna-1 o de Jeov contra os J abusos dos ricos, que 1 esmagavam os pobres. " Ele levantou-se tam -1 bm contra as injusti

    as sociais e contra toda a sorte de desonestidade que pervertia o direito das vivas, dos rfos e ^dos necessitados (2.6-8; 5.1 0-1 2;8.4-6). No cardpio da iniqidade, estavam includos ainda o luxo extravagante, a prostituio e a idolatria (2.7; 5.12; 6.1-3).

    3. E s tru tu ra e m ensagem .O livro se divide em duas partes principais. A primeira consiste nos orculos que vieram pela palavra (1 6) e a segunda, nas vises (7 9). O discurso de Ams um ataque direto s instituies de Israel, confrontando os males que assolavam os fundamentos sociais, morais e espirituais da nao.

    PO LT IC A E JUSTIA SOCIAL EM AMS

    PO LTICA JUSTIA SOCIAL

    Queremos dizer sobre poltica o conjunto de prticas relativo a uma sociedade. Pois as relaes humanas numa sociedade so estabelecidas de acordo com decises polticas tomadas por re-

    ^ presentantes dela (Am 7.10-14).

    Justia social o conjunto de aes sociais, destinado a suprimir as In justias de todos os nveis, reduzindo a desigualdade e a pobreza, erradicando o analfabetismo e o desemprego, etc (Am 8.4-8).

    PALAVRA-CHAVE

    Adorao:Rendio a Deus

    em todas as esferas da vida.

    L i e s Bb l ic a s 2 7

  • O assunto do livro a justia de Deus. O discurso fundamenta-se em denncias e ameaas de castigo, terminando com a restaurao futura de Israel (9.11-15). Ele citado em o Novo Testamento (Am 5.25,26cp. At 7.42,43;9.11,12 cp. At 15.16-18).

    I SINOPSE D O T P IC O {1 )

    O livro do profeta Ams podeI ser dividido em duas partes princi-I pais: orculos provenientes pela pa-I lavra (1 6) e pelas vises (7 9).

    I RESPONDA1. Qual o discurso do livro de

    I Ams?Si. P O L T IC A

    E JU STI A SO CIAL

    1. Mau governo. Infelizmente,I alguns lderes, como Saul ejerobooI I, filho de Nebate, causaram a runa Id o povo escolhido (1 Cr 10.13,14;

    1 Rs 1 3.33,34). Ams encontrou umI desses maus polticos no Reino doI Norte (7.10-14). Oseias, seu colegaI de ministrio, tambm denunciouI esses males com tenacidade e vee-I mncia (Os 5.1; 7.5-7).

    2. A ju s t i a so c ia l. nossaI responsabilidade pessoal lutarI por uma sociedade mais justa. Tal

    I senso de justia expressa o pen- sarnento da lei e dos profetas e I parte do grande mandamento da

    I f crist (Mt 22.35-40). Ams foiI o nico profeta do Reino do NorteI a bradar energicamente contra as injustias sociais, ao passo que,I em Jud, mensagem de igual teor r aparece por intermdio de Isaas,

    Miqueias e Sofonias.

    3. O pecado. A expresso: Por trs transgresses de Israel e por quatro, no retirarei o castigo (2.6) refere-se no numerao matemtica, mas mxima comum na literatura semtica (veja fraseologia similar em J 5.19; 33.29; Ec 1 1.2; Mq 5.5,6). Nesse texto, significa que a medida da iniqidade est cheia e no h como suspender a ira divina.

    SINOPSE D O T P IC O (2 )

    O senso de ju s tia crist expressa o pensamento da lei e dos profetas que, por sua vez, parte do grande mandamento de Jesus Cristo.

    RESPONDA

    2. Qual a nossa responsabilidade pessoal?3. O que significa a expresso por trs transgresses de Israel e por quatro, no retirarei o castigo"?

    I I I . IN JU STI A S SO CIA IS

    1. D ecadncia socia l (2.6).Ams condena o preconceito e a indiferena dos mais abastados no trato aos carentes do povo, que veem seus direitos serem violados (2.7; 4.1; 5.11; 8.4,6). Vender os prprios irmos pobres por um par de sandlias algo chocante. Tal ato, que atenta contra a dignidade humana, demonstra a situao de desprezo dos poderosos em relao aos menos favorecidos. Uma vez que as autoridades e os poderosos aceitavam subornos para torcer a justia contra os pobres, o profeta denuncia esse pecado mais de uma vez (8.4-6).

    2 8 L i e s B b lic a s

  • 2. D e c a d n c ia m o ra l. Aprostituio cultuai era outra prtica chocante de fsrael e mostra a decadncia moral e espiritual da nao: "Um homem e seu pai coabi- tam com a mesma jovem e, assim, profanam o meu santo nome (2.7 -ARA). O pior que tal prostituio era financiada com o dinheiro sujo da opresso que os maiorais infligiam ao povo (2.7,8).

    3. D e ca d n c ia re lig io s a .O profeta denuncia a vio lao da lei do penhor que ningum mais respeitava (x 22.26,27; Dt 24.6,17). A acusao no se restringe crueldade e apropriao indbita, mas tambm a prtica do culto pago, visto que a expresso qualquer altar (2.8) no pode ser no templo dejeov, e sim no de um dolo. Ams encerra a denncia a essa srie de pecados, condenando a idolatria, a cobrana indevida de taxas e a malversao dos impostos no culto pago e nos banquetes em honra aos deuses.

    SINOPSE D O T P IC O (3 )

    As injustias sociais no livro de Ams so representadas pelas decadncias social, moral e religiosa.

    RESPO NDA4. Quais as trs decadncias nos dias de Am s?

    IV. A V E R D A D E IR A A D O R A O

    1. A d o rao sem co n ve rs o . A despeito de sua baixa condio moral e espiritual, o povo continuava a oferecer o seu culto a

    Jeov sem refletir e com as m os^ sujas de injustias. Comportando-1 se assim, tanto Israel como Jud, I reproduziam o pensamento pago, I segundo o qual sacrifcios e liba- I es so suficientes para aplacaria a ira dos deuses. Entretanto, Deus I declara no ter prazer algum nas li festas religiosas que os israelitas! promoviam (5.21; Jr 6.20). j

    2. O significado dos sacri-1 f c io s . Expressar a consagrao I do ofertante a Deus era uma das I marcas dos sacrifcios. E Ams men-1 ciona dois: ofertas de manjares e I ofertas pacficas (5.22). As ofertas jl de manjares no eram sacrifcios jS de animais. Tratava-se de algo diferente, que inclua flor de farinha, ^ pes asmos e espigas tostadas, representando a consagrao dos frutos dos labores humanos a Deus (Lv 2.14-16). J as ofertas pacficas | eram completamente voluntrias e g tinham uma marca distintiva, pois o I prprio ofertante podia comer parte I do animal sacrificado (Lv 7.1 1-21).

    3= O s cn tico s . Os cnticos I faziam parte das assem bleias I solenes (5.23). No entanto, eles 1 perdem o valor espiritual quando 1 no h arrependimento sincero. A I verdadeira adorao, porm, no I consiste em rituais externos ou | em cerimnias formais. O genuno [ sacrifcio para Deus o esprito I quebrantado e o corao contrito I (SI 51.17). H um nmero muito I grande e variado de palavras he-1 braicas e gregas para descrever a I adorao e o ato de adorar. Con-1 tudo, a ideia principal de todas I de devoo reverente, servio I sagrado e honra a Deus, tanto de I maneira pblica como individual.^

    L i e s B b l ic a s 2 9

  • Em suma, Deus exige de seu povo verdadeira adorao.

    SINOPSE D O T P IC O (4 )

    A verdadeira adorao no consiste em rituais externos ou em cerim nias litrgicas, mas no esprito quebrantado e num corao contrito.

    RESPO NDA

    5. Q ual o ve rdade iro sa c rifc io para Deus?

    AUXLIO BIBLIOGRFICO I

    C O N C LU S O

    A adorao ao verdadeiro Deus, nas suas vrias formas, requer santidade e corao puro. Trata-se de uma comunho vertical com Deus, e horizontal, com o prximo (Mc 1 2.28-33). Essa mensagem alerta-nos sobre o dever cristo de no nos esquecermos dos pobres e necessitados e tambm sobre a responsabilidade de combatermos as injustias, como fizeram Ams e os demais profetas.

    Subsd io Bibliofgico O Q u arte to do Perod o u

    reo da P ro fec ia H eb ra icaO profeta Ams exerceu o seu

    ministrio nos dias de Uzias, rei de Jud, e nos dias de Jeroboo, filho de Jos, rei Israel (1.1). Isso mostra que ele viveu na mesma poca de Oseias e Isaas. Ele era de Tecoa, na Judeia, mas Deus o enviou para profetizar em Samaria, no reino do Norte. Miqueias tambm dessa poca, mas comeou suas atividades um pouco depois dos trs primeiros, pois Uzias no mencionado: nos dias de Joto, Acaz e Ezequias, reis de Jud (1.1).

    Os profetas Isaas, Miqueias, Ams e Oseias foram contemporneos, o ministrio de cada um deles comeou entre 760 e 735 a.C. [...] Ambos eram do Reino do Sul, capital Jerusalm . Oseias e Ams exerceram seu ministrio no reino do Norte, em Sam aria (SOARES, Esequias. O M in is t r io P ro f t ico na B b lia : A voz de Deus na Terra.l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.l 16).

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Poltico e Cultural, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. SOARES, Esequias. O M in is t rio Proftico na Bblia: A voz de Deus na Terra. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testam ento, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2009.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 52, p.38

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. Um ataque direto s instituies de Israel, confrontando os males que assolavam os fundamentos sociais,

    morais e espirituais da nao.2. nossa responsabilidade pessoal lutar por uma sociedade mais justa.

    3. Significa que a medida da iniqidade est cheia e no h como

    suspender a ira divina.4. Social, moral e religiosa.

    5. o esprito quebrantado e o corao contrito.

    3 0 L i e s Bb lic a s

  • AUXLIO BIBLIOGRFICO II

    ti ISubsd io Teo lg ico

    D EU S E AS N A ES[...] Ams e Miqueias tm muito mais a dizer sobre a relao

    das naes com Israel e o seu Deus. Desde o incio, ambos os livros deixam claro que a soberania do Senhor no est limitada a Israel, mas se estende a todas as naes. Ams comea com uma srie de falas de julgamento contra as naes vizinhas de Israel (Am 1.3 2.3). Miqueias inicia com um retrato vivido da descida teofnica do Senhor para julgar as naes (Mq 1.2-4). Para estes profetas, o Deus de Israel Senhor de toda a terra (cf. Mq 4.13), que controla a histria e o destino das naes (Am 9.7). De acordo com Ams 9.12, as naes so chamadas pelo nome do Senhor. A expresso aponta a propriedade e autoridade do Senhor sobre as naes como deixa claro o uso constante em outros textos bblicos (cf. 2 Sm 1 2.28; Is 4.1).

    A palavra usada nos orculos de Ams 1 e 2 para caracterizar os pecados das naes diz respeito ao ato de rebelio contra a autoridade soberana. Em outros textos bblicos, o termo usado para referir-se a uma nao que se rebela contra a autoridade de outra (cf. 2 Reis 1.1; 2 Reis 3.5,7). Jud (Am 2.4,5) e Israel (Am 2.6-1 6) quebraram o concerto mosaico. Entretanto, por qual arranjo as naes estrangeiras eram responsveis diante de Deus? Entre os crimes alistados incluem-se atrocidades em tempo de guerra, trfico de escravos, quebra de tratados e profanao de tmulos. Todos estes considerados juntos, pelo menos em princpio, so violaes do mandato de Deus dado para No ser frutfero, multiplicar-se e mostrar respeito pelos membros da raa humana como portadores da imagem divina (cf. Gn 9.1-7). possvel que Ams tivesse visto este mandamento notico no plano de fundo de um tratado entre suserano e vassalo, comparando o mandato s exigncias ou estipu- laes de tratado. De modo semelhante, Isaas interpretou o crime de carnificina cometido pelas naes (Is 26.21) como violao da aliana eterna (Is 24.5; cf. Gn 9.1 6) que ocasionaria uma maldio na terra inteira (cf. Is 24.6-1 3). A seca, um tema comum nas bblicas e antigas listas de maldio mundial (cf. Is 24.4,7-9). No ttulo da sua srie de orculos de julgamento, Ams tambm disse que o julgamento do Senhor ocasionaria seca (Am 1.2). Pelo visto, a seca compendiava as maldies que vinham sobre as naes por rebelio contra o Suserano (ZUCK, Roy B. Teo log ia do A n tig o Testam ento .1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2009, p.446).

    L i e s Bb l ic a s 31

  • 4 de Novembro de 2012

    O b a d ia s O P r in c p io d a R e t r ib u i o

    T E X T O A U R EO

    "Porque o dia do SENHOR est perto, sobre todas as naes; como tu fizeste, assim se far contigo; a tua maldade cair sobre a tua cabea (Ob 1,15).

    V E R D A D E PR A T IC AObadias mostra que a lei da semeadura e o principio da retribuioconstituem uma realidade da qualmnguem escapara

    HINO S SUGERIDOS 106, 227, 262

    LEITUR A D IA R IASeg u n d a - Gn 25 .22 ,23 A inimizade desde a gestao

    T era - S I 137.7O clamor pela punio de Edom

    Q u a rta - O s 8.7Quem semeia vento colhe tempestade

    Q u in ta - Na 1.3Deus no ter o culpado por inocente

    Sexta - G! 6 .7A lei da semeadura e o princpio da retribuio

    Sb ad o - Hb 2.2 A desobedincia receber justa retribuio

    32 L i e s B b l ic a s

  • .Viu

    VA

    W&

    Hl

    L E IT U R A B BLICA EM CLASSEObadias 1 .1 -4 ,15-18

    1 - Viso de Obadias: Assim diz o Senhor JEO V a respeito de Edom: Temos ouvido a pregao do SEN H O R , e fo i enviado s naes um em baixador, dizendo: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra.2 - Eis que te fiz pequeno entre as naes; tu s m ui desprezado.3 - A soberba do teu corao te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta m orada, que diz no seu corao: Quem me derribar em te rra?4 - Se te elevares como guia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz0 SENHOR.1 5 - Porque o dia do SENHOR est perto , sobre todas as naes; como tu fizeste, assim se far contigo; a tua maldade

    P ca ir sobre a tua cabea.16 - Porque, como vs be- bestes no monte da m inha santidade, assim bebero de con tnuo todas as naes; bebero, e engoliro, e sero como se nunca tivessem sido.1 7 - M as, no m onte S io , haver livram ento; e ele ser santo; e os da casa de Jac possuiro as suas herdades.18 - E a casa de Ja c ser fogo; e a casa de Jos, cham a; e a casa de Esa, palha; e se acendero contra eles e os consum iro; e ningum m ais restar da casa de Esa, porque o SENHOR o disse.

    ____ _ __ INTERAOSoberania de Deus e livre-arbtrio so temas que geram conflitos e levam muitos a tomadas de posies extremadas. Por conceder o livre-arbtrio ao homem, Deus deixa de ser soberano? De maneira nenhuma! Isso s denota o seu poder em criar uma pessoa que, sendo imagem e semelhana de Deus, decide seguir ou no o caminho da justia. Mas bem verdade que, nalgumas circunstncias, o Eterno intervm sem respeitar o arbtrio humano (Ml 1.2,3 cf. Rm 9.14-16). H contradio nisso? De forma alguma! O homem continua livre em seu arbtrio e Deus eternamente soberano. Nas Sagradas Escrituras, o livre arbtrio e soberania divina so essencialmente dialogais.

    O B JE T IV O S

    Professor, reproduza o esquema da pgina seguinte no quadro de giz. Utilize-o na introduo da aula. Explique que o livro de Obadias constitudo apenas de um captulo (1) e vinte e um versculos (21). Podemos dividi-lo em duas partes prin

    cipais. A primeira parte fala respeito dos orculos contra Edom; e a segunda dos orculos sobre o Dia do Senhor. Expli

    que que o propsito principal do livro mostrar aos israelitas a ira divina contra os edomitas. Em seguida pergunte aos

    alunos: Por que Deus estava irado com os edomitas? Oua os alunos com ateno e explique que o Senhor estava aborrecido pelo fato de eles terem se alegrado diante

    da dor e do sofrimento de Jud.

    Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

    - '

    Conceituar soberania divina e livre arbtrio.Elencar os elementos contextuais do livro de Obadias.S aber o princp io da retribuio divina.

    O R IEN T A O PED A G G IC A

    L i e s Bb l ic a s 3 3

  • INTRODUOA soberania divina um tema

    | importante e atual, porque lembra-I nos que Deus est no controle deI tudo e que toda ao

    humana est expostaI diante de seus olhos. A ] lei natural da semeadu- jj ra ilustra o princpio da

    | retribuio no campo | espiritual, e justamen- ' te essa a mensagem

    que encontramos no livro do profeta Obadias, em seus orculos contra Edom.

    | I. A SO B ER A N IA DE DEUS

    1. C onceito . A soberania d ivina o direito absoluto de Deus governar totalmente as suas criaturas segundo a sua vontade (SI 115.3; Is 46.1 0). Calvinistas e arminianos concordam com esse

    l conceito. A diferena entre ambos jj acerca da soberania est apenas | no exerccio desta.u

    Segundo os calvinistas, no i? h limite para o exerccio desse c governo, de modo que a vonta-i de divina no pode ser anulada.

    Os arminianos, por outro lado, adm item que, no exerccio da

    soberania divina, existe uma auto- limitao suficiente para permitir o livre-arbtrio humano.

    2. L ivre-arb trio . A vontade de Deus que todos sejam salvos (Ez 18.23,32; Jo 3.16; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Entretanto, no

    so poucos os que se perdero. Tal acontece justam ente pelo fato de sermos livres, auto- conscientes e, por isso, responsveis diante de Deus por nossos atos (Ec1 2.1 3,14). Isso se expli

    ca pelo livre-arbtrio, e no significa negar a soberania divina. Trata-se da liberdade humana. Deus soberano em todo o Universo e, por seu amor e poder, preserva sua criao at a consumao de todas as coisas (Ne 9.6; Hb 1.2,3).

    SINOPSE D O T P IC O (1 )

    O livre-arbtrio no nega a soberania divina; pelo contrrio, a confirma.

    RESPO NDA

    /. O que a soberania divina?I I . O L IV R O DE O B A D IA S

    1. Contexto histrico. A vida pessoal de Obadias desconheci-

    PALAVRA-CHAVE

    Soberania:Qualidade ou condio de soberano.

    ES B O O D O L IV R O DE O B A D IA S

    Parte I: O rcu los con tra Edom (vv. 1-14.1 5b)vv. 1 -9.......................................... Orgulho e destruio de Edomw . 10-14.....................................Traio de Edom contra Judv. 1 5b...........................................Condenao de Edom

    Parte II: O rcu los sob re o D ia do Senhor (vv. 1 5a. 16 -21 )w . 15a., 1 6 ................................. Julgamento das naesvv. 17,18......................................Volta e restaurao de Israel

    ^w . 1 9-2 1 ......................................Apndice: Volta e restaurao de Israel

    34 L i e s B b lic a s

  • da. O profeta apresenta-se apenas com o seu nome, sem oferecer nenhuma informao adicional (famlia e reinado sob o qual viveu e profetizou). Efe simplesmente diz: Viso de Obadias (v. 1).

    A data em que exerceu o seu ministrio uma das mais disputadas entre os estudiosos: vai de 848 a 460 a.C. Tudo indica que os versculos 10 a 14 refiram-se destruio de Jerusalm por Na- bucodonosor, rei de Babilnia, em 587 a.C. Portanto, qualquer data, nesse perodo, como 585 a.C. por exemplo, aceitvel.

    2. E s t r u t u r a e m e n s a gem . Com apenas 21 versculos, Obadias o livro mais curto do Antigo Testamento. Excetuando- se a introduo, o seu estilo potico. O texto divide-se em trs partes principais: a destruio de Edom (vv. 1 -9); a sua maldade (vv. 10-14) e o dia do Senhor sobre Edom, Israel e as demais naes (vv. 15-21).

    O tema do livro o julgam ento divino contra Edom. Obadias, porm, no o nico profeta incum bido de anunciar a con denao dos filhos de Esa (Is21.1 1,1 2; Jr 49.7-22; Ez2 5.1 2-14; Am 1.1 1,12; Ml 1.2-5).

    3. P o s io no C non . Em nossa Bblia, Obadias situa-se entre Ams e Jonas. O critrio para a ordem desses livros ainda desconhecido. Sabe-se, todavia, que no foi baseado na cronologia. H quem justifique tal posio pelo slogan o dia do SENHOR (v.l 5; Am 5.20) e pela afirmao de que a casa de Jac possuir a herdade de Edom (v.l 7; cp. Am 9.1 2).

    D evido ao Cnon Ju d a ico considerar a coleo dos Doze

    REFLEXO

    A soberania d ivina o dire ito absoluto de Deus governar

    totalm ente as suas cria tu ras segundo a sua vontade.

    Esequias Soares

    Profetas um s livro, a citao de Obadias, em o Novo Testamento, apenas indireta.

    SINOPSE D O T P IC O (2 )

    Com apenas vinte e um versculos, Obadias o livro mais curto do Antigo Testamento.

    R ESPO N D A

    2. Qual o tema do livro de Obadias?

    Eli. E D O M , O PR O FA N O

    1. O r ig e m . Os edom itas eram descendentes de Esa. Por causa do guisado que Jac usou para comprar de Esa a sua prirno- genitura, o nome da tribo passou a ser Edom que, em hebraico, significa vermelho (Gn 2 5.30).

    Eles povoaram o monte Seir (Gn 33.16; 36.8,9,21) e, rapidamente, transformaram-se em uma poderosa nao (Gn 36.1-43; x 15.15; Nm 20.14). Seu rei negou passagem a Israel por seu territrio, quando os filhos de Jac saram do Egito e peregrinavam no deserto a caminho da Terra Prometida. Mesmo assim, Deus ordenou aos israelitas que tratassem os edomitas como a irmos (Dt 23.7). Contudo, o dio de Edom contra Israel cresceu e atravessou sculos.

    2. O D eus so b eran o . Assim diz o Senhor JEOV a respeito.

    L i e s Bb l ic a s 3 5

  • REFLEXO

    Deus ju lg a r e punir com rigor a todos os que m altra ta rem seu povo."

    Bblia de Estudo Aplicao Pessoal

    de Edom (v.l). Esta chancela destaca a soberania de Deus sobre os povos e reis da terra. Apesar de Edom no ser reconhecido como povo de Deus, o Eterno tinha legtima autoridade sobre ele.

    3. P rep ara tivos do assd io a Edom (v. 1c). A expresso: temos ouvido a pregao parece indicar que Obadias falava em nome de outros profetas (Jr 49.14). Ele ouviu o orculo divino e soube de um embaixador que fora enviado aos povos vizinhos para ajunt- los em guerra contra Edom. Tal embaixador no era profeta, mas um diplomata de alguma nao inimiga dos edomitas.

    4. O r e b a ix a m e n to d e Edom . No Antigo Testamento hebraico, existe um recurso retrico que consiste em um acontecimento futuro, que descrito como se j tivesse sido cumprido. Por isso, o profeta emprega o verbo no passado: Eis que te fiz pequeno entre as naes (v.2a).

    Esse recurso conhecido como perfeito proftico (no se trata de um perfeito gramatical especial). Seu em prego, aqui, indica o cum primento certeiro da ameaa quanto sucesso dos dias e das noites. Ou seja, o fato descrito como j realizado,

    pois Deus reduzir (como de fato, reduziu) Edom a um povo insignificante e desprezvel entre as naes, at que este veio a desaparecer (v.2b).

    5. O o rg u lh o le va ru na. Por viverem nas cavernas montanhosas de Seir (v.3), os edomitas confiavam na segurana que lhes proporcionava a topografia de seu territrio - uma fortaleza naturalmente inexpugnvel. Edom no sabia que aquilo que inacessvel ao homem acessvel a Deus (v.4). A arrogncia humana insuportvel, mas a soberba espiritual repugnante; os que assim agem esto destinados ao fracasso (Pv 16.18; 1 Pe 5.5).

    SINOPSE D O T P IC O (3 )A arrogncia hum ana e a

    soberba espiritual levaram os edomitas runa.

    R ESPO NDA3. Quem o pai dos edomitas?4. O que significa o uso do "perfeito proftico'?IV. A R E TR IB U I O D IV IN A

    1. O p rin c ip io da re tr ib u io. Retribuio significa pagar na mesma moeda. Tal princpio acha-se na Lei de Moiss (x21.23-25; Lv 24.1 6-22; Dt 1 9.21). Segundo Charles L. Feinberg, a passagem com preendida entre os verscu los 10 at 14 pode ser chamada de o boletim de ocorrncia dos crimes cometidos pelos edomitas contra os judeus. O acerto de contas aproxima-se, e Deus far com os edomitas o

    3 6 L i e s B b lic a s

  • mesmo que eles fizeram a Jud. Nessa profecia, Edom serve de paradigm a para outras naes (e at pessoas) que igualmente procedem (v. 1 5).

    2. O cas tig o de Edom . Os edomitas beberam e alegraram-se com a desgraa de seus irmos. Mas, agora, chegou a hora de eles receberem a sua paga na mesma moeda. Os descendentes de Esa provaro do clice da ira divina para sempre (v. 16). bom lembrar que esse princpio vale tambm para indivduos Oz 1.6,7; Hb 2.2). o princpio da semeadura (Os 8.7; Cl 6.7).

    3. Esa e Ja c (v. 18). Os nomes Sio e Jac (v. 17) indicam Jerusalm e Jud, respectivamente. E Jos , o Reino do Norte formado pelas dez tribos e, muitas vezes, identificado como 'Israel e Efraim (Os 7.1). Jos, como pai de Efraim (Gn 41.50- 52), usado para identificar os irmos do Norte. Assim, a profecia fala sobre a reunificao de Jud e Israe (Os 1.1; Ez 37.19). A metfora de Israel como fogo

    que consum ir a casa de Esa indica a destruio total de Edom. O orgulho e o dio dos edomitas contra os seus irmos judeus os levaram runa definitiva.

    SINOPSE DO T P IC O (4 )

    O princp io da retribuio acha-se na lei de Moiss e se confirma no princpio da semeadura em o Novo Testamento.

    RESPONDA

    5. Como Charles L. Feinberg classifica os versculos 10 a 14 de Obadias?

    CONCLUSO

    Assim como ningum pode desafiar as leis naturais sem as devidas conseqncias, no possvel ignorar as leis espirituais e sair ileso. A retribuio inevi tvel, pois tudo o que o homem semear, isso tambm ceifar (Gl6.7). S o arrependimento e a f em Jesus podem levar o homem a experimentar o amor e a miseri crdia de Deus (2 Co 5.1 7).

    REFLEXO

    Assim como o povo de Edom fo i destrudo po r causa do seu o rgu lho ,

    todos os que desafiam a Deus tam bm sero an iqu ilados.

    Bblia de Estudo Aplicao Pessoal

    L i e s Bb l ic a s 3 7

  • BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    HARR1SON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Poltico e Cultural. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. MENZ1ES, W illiam W; HOR- TON, Stan ley M. D o u trin a s Bblicas: Os Fundamentos da Nossa F. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

    _______ i __a ___

    AUXLIO BIBLIOGRFICOSubsdio Geogrfico"O Julgam ento de EdomA terra de Edom se estendia

    ao iongo das encostas da cadeia de montanhas rochosas do monte Seir, em direo do goifo de gaba e chegava quase ao mar Morto. O territrio variava de regies frteis, que produziam trigo, uvas, figo, rom e azeitona, a altos picos montanhosos separados por desfiladeiros profundos. A meio caminho na principal cadeia montanhosa, elevava-se o monte Hor, alto e sombrio acima do terreno circunvizinho e a curta distncia da capital Sela ou Petra, que se situava em um profundo vale cercado por 60 metros de precipcio, acessvel somente por uma abertura estreita de uns 3,5 metros de largura.

    Assim, os edomitas habitavam literalmente nas fendas das rochas (3), cuja a posio era praticamente impenetrvel e inconquis- tvel. Por muitas geraes tinham vivido seguros. Nenhum inimigo conseguira entrar pelos caminhos estreitos dos desfiladeiros que conduziam s principais cidades talhadas nas paredes rochosas das montanhas.

    [A despeito de todos esses recursos] Os julgamentos de Deus tinham de ser severos. [...] A nao seria totalm ente devastada. Os descendentes de Esa, seriam reduzido a nada (Com entrio Bblico Beacon. Vol. 5. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 1 31-32).

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 52, p. 38.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. o direito absoluto de Deus governar totalmente as suas criaturas

    segundo a sua vontade.2. O julgamento divino contra Edom.

    3. Esa.4. Um recurso retrico que consiste em um acontecimento futuro, que descrito como se j tivesse

    sido cumprido.5. Boletim de ocorrncia dos crimes cometidos pelos edomitas

    contra os judeus.

    3 8 L i e s Bb lic a s

  • Lio 6/ 1 de Novembro de 2012

    JONAS A M is e r ic r d ia D i v i n a

    TEXTO AUREO

    E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do m al que tinha dito lhes fa ria e no o fez (Jn 3 .10).

    VERDADE PRATICAO relato de Jonas ensina-nos o quanto Deus ama e est pronto a perdoar os que se arrependem.

    :Tc

    HINO S SUGERIDOS 396, 406, 414

    LEITURA DIARIASegunda - SI 85 .1 0Justia e amor no Calvrio

    Tera - Jr 31.3A grandeza do amor de Deus

    Q uarta - Lm 3.22As misericrdias de Deus

    Q uinta - M t 12 .39 ,40O profeta Jonas como figura de Cristo

    Sexta - Lc 11.32O exemplo dos ninivitas

    Sbado - Lc 1 5 .28-30 A justia do irmo do filho prdigo

    L i e s Bb l ic a s 3 9

  • __________ INTERAO 'Nnive era absolutamente odiada pelos judeus. Como capital do imprio assrio, ela representava a maldade, a crueldade, a impiedade e agudeza de um imprio perverso. Mas o Altssimo, cheio de graa e amor, volta seu olhar para aquela cidade impenitente e decide enviar-lhe o profeta Jonas. O profeta, sabedor de toda maldade praticada pelos ninivtas, resistiu ao chamado divino. Entretanto, Deus estava no controle e no demorou para que o profeta fosse at Nnive levar a mensagem de salvao.Jonas aprendeu uma extraordinria lio a respeito do grande am or e misericrdia de Deus. No podemos nos esquecer que a mensagem da salvao para toda a humanidade.

    -LE IT U R A BBLICAEM CLASSEJonas 1.1-3,1 5,T7; 3.8-10;4.1,2Jonas 11 - E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo:2 - Levanta-te, vai grande cidade de Nnive e clama contra ela, porque a sua malcia subiu at mim.3 - E Jonas se levantou para fugir de diante da face do SENHOR para Trsis; e, descendo a Jope, achou um navio que ia para Trsis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, para ir com eles para Trsis, de diante da face do SENHOR.15 - E levantaram Jonas e o lanaram ao mar; e cessou o mar da sua fria.1 7 - Deparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas trs dias e trs noites nas entranhas do peixe. Jonas 3S - Mas os homens e os animais estaro cobertos de panos de saco, e clamaro fortemente a Deus, e se convertero, cada um do seu mau caminho e da violncia que h nas suas mos.9 - Quem sabe se se voltar Deus, e se arrepender, e se apartar do furor da sua ira, de sorte que no pereamos?10 - E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e no o fez.Jonas 41 - Mas desgostou-se Jonas extremamente disso e ficou todo ressentido.2 - E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! No foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me preveni, fugindo para Trsis, pois sabia que s Deus piedoso e misericordioso, longnimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal.

    OBJETIVOS

    Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:Explicar o contexto histrico, a estrutura e a mensagem do livro de Jonas.Conhecer o atributo da misericrdia divina.Conscientizar-se da perenidade da misericrdia Deus.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, para introduzir o primeiro tpico da lio, reproduza o esquema da pgina seguinte. Explique para a turma

    que o livro de Jonas destaca as duas principais chamadas de Deus na vida do profeta. Na primeira, ele desobedece e

    sofre as conseqncias. Na segunda, eleouve ao Senhor e lhe obedece.

    V___________ :_______________:____________ ,

    4 0 L i e s B b lic a s

  • INTRODUOA histria de Jonas, que fas

    cina crianas e adultos, mais conhecida por narrar a experincia do profeta no ventre do grande peixe. No entanto, esse acontecimento no deve ofuscar o milagre maior: a converso de uma cidade pag. Os dois m ilagres foram mencionados pelo Senhor Jesus e continuam a impressionar ao longo da histria.

    PALAVRA-CHAVE

    M isericrdia:Sentimento de

    solidariedade com relao a algum que sofre uma tragdia ; compaixo, piedade.

    I. O L IV R O DE JONAS1. C o n te x to h is t r ic o .

    Salta aos olhos de qualquer leitor que Jonas da poca do imprio assrio, cuja capital era Nnive. O nome do rei n in ivita impac- tado com a pregao de Jonas, segundo se diz, Adade-NirariIII, falecido em 783 a.C. Nessa poca, Jeroboo II, filho de Jos, reinava em Samaria, sobre as dez tribos do Norte.

    2. V id a p e sso a l. Jonas se apresenta apenas como filho de Amitai (1.1). Ele mencionado em outras narrativas bblicas e, por essa razo, sabe-se que era profeta do Reino do Norte, natural de Gate-Hefer, tendo vivido na poca

    de Je ro b o o II (2 Rs14.23-25). Gate-Hefer localizava-se na terra de Zebulom Os 19.13), nas proxim idades de Nazar da Galiieia.

    Jonas, que deveria ir para Nnive clam ar contra esta cidade, desobedeceu ordem divina,

    procurando fugir para Trsis. o nico profeta bblico, do qual se tem notcia, que tentou resistir ao Senhor. Ele seguiu em direo oposta. Trsis, segundo Herodoto, a mesma Tartessos, na orla ocidental do Mediterrneo, a sudoeste da Espanha, ideia aceita pela maioria dos pesquisadores bblicos. Ser que Jonas no conhecia a onipresena de Deus? (SI 139.7-10)

    3. Es tru tu ra e m ensagem . O livro contm 48 versculos distri-

    A C H A M A D A DE J O N A S

    P rim e ira cham ada (1.1 2.10) 1.1,2.............. Chamada de Jonas: vai Nnive. v.3....... .........Desobedincia de Jonas. w . 4-1 7..........Conseqncias da desobedincia de Jon