malaquias - cap. 03 parte 02

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UM CHAMADO A RESTAURAÇÃO CAP. 03 – 06-12

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Estudo do livro do profeta Malaquias

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Page 1: Malaquias - Cap. 03 parte 02

UM CHAMADO A RESTAURAÇÃO

CAP. 03 – 06-12

Page 2: Malaquias - Cap. 03 parte 02

Deus está chamando Seu povo a uma reconciliação, desde que haja mudanças no comportamento. Novamente Deus oferece uma chance para que o povo mude suas atitudes e volte a estar debaixo de Sua poderosa benção. A restauração está fundamentada no caráter imutável de Deus (vs.06). Malaquias destaca aqui três verdades importantes:

1º - Deus é imutável em Se ser. Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre. Nele não há variações. Deus não tem picos de crise, Seu amor por nós não diminui conforme as circunstancias. Seu amor por nós é eterno e incondicional.

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2º - Deus não muda Sua aliança para conosco. Deus é leal em Suas promessas e cumpre totalmente Suas alianças. Mesmo diante de nossa infidelidade Deus continua cumprindo Sua parte. Ele prometeu ser o nosso Deus para sempre, Ele prometeu nunca nos abandonar. Ele nos disciplina e nos corrige, mas jamais o faz para nos destruir! Aleluia!

3º - Esta “imutabilidade” gera em nós segurança. A nossa inconstância não abala a imutabilidade de Deus. Podemos confiar plenamente no Senhor, que apesar de irar-se, Ele nunca nos abandona. Tanto é verdade esta afirmação que vemos Deus buscando Seu povo e os chamando à restauração e não o contrário.

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A restauração passa obrigatoriamente pela fidelidade na devolução dos dízimos e no ato de ofertar

Pontos importantes sobre o dízimo

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Dízimo é um princípio estabelecido por Deus e não por homens: a palavra “dízimo” (maaser em hebraico e dexatem em grego) significa a décima parte de alguma coisa ou de algum valor. Portanto dízimo é a décima parte de tudo o que o homem recebe (Gen. 14:20, Mal. 03:10). Dízimo não é invenção da Igreja, é princípio perpétuo estabelecido por Deus. Portanto dízimo NÃO É DAR DINHEIRO A IGREJA, mas um ATO DE ADORAÇÃO AO SENHOR! Dízimo também não é opcional. Você não escolhe dar ou não, dízimo é DEVOLUÇÃO de parte de sua renda QUE NÃO LHE PERTENCE! Dízimo também não é sobra, mas primícia, não é um peso, mas uma benção! Esta prática é ensinada em toda a Bíblia. Foi assim antes da Lei (Gen. 14:20), na Lei (Lev. 27:30), nos livros históricos (Nee. 12:44), nos proféticos (Prov. 03:09-10) e também no Novo Testamento (Mat. 23:23 e Hebreus 07:08).

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O Dízimo é santo aos olhos de Deus: Quando Belsazar usou os artigos consagrados do templo de Jerusalém para seu próprio deleite, o juízo de Deus caiu sobre ele (Dan. 05:22-31).

O Dízimo faz parte do culto: A devolução do dízimo é parte integrante da liturgia do culto - Dt 12:06. A devolução dos dízimos e o ofertório é um ato de adoração que deve fazer parte do culto do povo de Deus.

O dízimo foi instituído por Deus para haver sustento em sua casa e manutenção do sacerdote e de sua casa. O dízimo é o recurso que Deus estabeleceu para sustento dos pastores, missionários, obreiros, aquisição de terrenos, construção de templos, compra de literaturas, assistência social, bem como toda a manutenção e extensão da Obra de Deus sobre a Terra.

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DESCULPAS DESCABIDAS QUANTO A DÍZIMO

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A justificativa financeira: “O que eu ganho é pouco ou não sobra nada” – Dízimo não é sobra é primícia! Deus não é Deus de sobras. O resto nós damos para os animais domésticos. A ordem do Senhor é outra: “Honra ao Senhor com as primícias de tua renda... Prov. 03:09. Quem ama a Deus verdadeiramente e é fiel a Ele separa o melhor para Deus, ou seja, suas primícias. O profeta Ageu disse que quem é infiel a Deus coloca sua renda numa bolsa furada, ou seja, perde-se tudo – 01:06. Hoje os cristãos gastam mais com pizzas, cosméticos, pet shops, contas de celular e mimos para os filhos do que com o Reino de Deus. Investem mais no supérfluo do quem com a salvação dos perdidos. Gastamos mais com aquilo que perece do que com a obra missionária. Quando acumulamos justificativas de porque não somos dizimistas estamos revelando nosso verdadeiro “eu” egoísta e idólatra e que nossa prioridade pode ser tudo menos o Reino de Deus. Quando isso acontece Satanás enche nosso coração de incredulidade, pois deixamos de confiar na providencia e nos cuidados de Deus.

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A justificativa matemática: “Eu não sou dizimista porque tem crente que dizima e é pobre e tem gente que não dá o dízimo e é rica”. Que engano terrível é pensar que as bênçãos de Deus limitam-se apenas a vida material. Dízimo não é barganha nem negócio com Deus. Precisamos amar e servir a Deus por quem Ele é e não por aquilo que Ele pode nos dar. Se o seu coração pensa apenas nas compensações financeiras você está precisando se converter a Cristo. Jesus disse que a vida não consiste nas riquezas que o homem possui. Riqueza sem salvação é o pior tipo de miséria que pode acometer uma pessoa.

A matemática de Deus é maravilhosamente

inexplicável

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A justificativa sentimental: “Eu não sinto que devo entregar o dízimo”. Devolver o dízimo não é uma questão se você quer ou não, é um ato de obediência. O crente vive pela fé e não por “achismos”. Não podemos chegar no caixa do supermercado tendo o carrinho cheio de comprar e dizer” Olha, hoje eu não estou a fim de pagar por estas compras”. Apropriar-se do dízimo é desonestidade, é roubo, é subtrair o que não nos pertence. Aqui mora um grande problema: normalmente as pessoas acham que o dízimo é delas também, pois, foram elas que ganharam. Ledo engano! A única coisa real é que quando retemos o dízimo e não o devolvemos ao Senhor isto provoca a ira Divina e abrimos uma gigantesca brecha para a ação do “devorador”.

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A justificativa da visão mesquinha: “A igreja não sabe administrar bem o meu dízimo”, ou “A igreja não precisa de meu dízimo”. Em primeiro lugar o dízimo não é seu, pertence a Deus! Enquanto você não entender isso não poderá ser obediente. Em segundo lugar: seu dever é entregá-lo com fidelidade e confiança que Deus é quem cuida de Seus recursos. O mesquinho sempre tem uma desculpa para tentar justificar sua avareza. Não há lugar no céu para avarentos e gananciosos – Efésios 05:05.

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A justificativa da desculpa pessoal: “Eu não concordo com o dízimo”. Você até pode não concordar, mas isto é uma escolha pessoal que vai contra a Palavra de Deus, contra Jesus, contra os patriarcas e até contra os profetas. Lembre-se do que disse Jesus em Mateus 22:21 – “Dai a Cézar o que é de Cézar e a Deus o que é de Deus”.

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O pecado da retençãoDeus faz uma formal acusação – “Vocês estão me roubando” – Vs. 08 – o povo estava retendo os dízimos e as ofertas. Não roubamos a Deus apenas retendo a décima parte de nossa renda, mas quando podemos e não ofertamos com gratidão e alegria em nossos corações. A Obra de Deus precisa também das ofertas. O povo estava oprimindo os pobres (03:05) e roubando a Deus em seus dízimos. A palavra “roubar” significa “tomar pela força” algo que não nos pertence. Tentar roubar a Deus é tentar roubar a si mesmo, pois, tudo o que temos pertence a Deus: nossa vida, nossa família e bens. Não é sábio muito menos seguro retermos o que é de Deus para uso próprio. Deus lembra que o fracasso das colheitas eram resultado da desobediência do povo.

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O grande pregador presbiteriano Dionísio Pape afirma: “Quem rouba a Deus não é capaz de amá-Lo verdadeiramente”. Lembre-se: jamais uma pessoa prosperará roubando a Deus. Reter o dízimo é uma declaração de amor ao dinheiro e a Bíblia afirma que amar o dinheiro é a raiz de todos os males – I Tim. 06:10. Reter o dízimo é também desamparar a casa de Deus.

O profeta também fala de ofertas. Elas tem uma finalidade especial. Quando o povo não oferta a Igreja para de crescer. São com elas que compram-se terrenos, tijolos, telhas, bancos e até Bíblias. Quando não ofertamos a Obra missionária sofre terrivelmente, o missionário literalmente larga o campo e volta para casa por não ter outra opção senão abandonar tudo para não morrer de fome com sua família.

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Um outro pecado é subestimar o dízimo como se não fosse tão importante assim. O povo perguntou para Deus: “Em que te roubamos?”. Eles pensavam que o dízimo era um assunto sem importância. Eles roubavam a Deus e julgavam que essa prática não os afetava espiritualmente. O QUE PENSAMOS SOBRE UMA SITUAÇÃO NÃO A ALTERA AOS OLHOS DE DEUS! A verdade de Deus é imutável e isto nada tem a ver com o que você pensa. Se você acha certo sonegar o dízimo e a oferta Deus continua o mesmo e as consequências também as mesmas! Quais são elas? A primeira: a maldição Divina (vs.09) Desobediência sempre acaba em maldição. Violar a vontade de Deus é suicídio espiritual. É tempo da Igreja se arrepender do pecado da infidelidade! Só assim voltaremos a experimentar as delícias da fidelidade de Deus!

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Deus acusa Seu povo mas também aponta a misericórdia e a Graça. No vs. 11 vemos - “Por vossa causa repreenderei o devorador”. O “devorador” conspira contra nosso orçamento e mina nossas finanças. Muito diferente do que se prega em alguns lugares “devorador” não é apenas uma entidade ou um tipo específico de destruidor, mas o “devorador” também pode ser é uma mente irracional e sem sabedoria! Deus repreende nossa vida quanto a irracionalidade e falta de sabedoria quanto ao uso dos bens que Ele nos dá. Benção singulares seguem aqueles que são fiéis a Deus! São quatro as bênçãos resultantes de nossa fidelidade:

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1ª benção - “As janelas abertas do céu (10) – É do alto que procede a benção! Deus promete derramar chuvas caudalosas de bênçãos. É bênção sobre bênção, bênçãos sem medidas. É abundância, fartura, cuidado de Deus! Mais vale 90% com a benção de Deus do que 100% sob maldição!

2ª benção – “Bênçãos sem medida” (10) - A bênção de Deus enriquece e não traz desgostos. Vale a pena confiar e esperar no Senhor! Deus literalmente faz prosperar aquele que dá com liberalidade – 2ª Cor. 09-06-11. Como é maravilhoso ser abençoado (a) por Deus!

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3ª - A repreensão do devorador - Deus não apenas age ativamente derramando bênçãos, mas o Senhor inibe a ação do devorador na vida daqueles que são fiéis. “A maldição do devorador não se quebra com rituais místicos, nem com oração e jejum, mas enfiando a mão no bolso e devolvendo o que pertence a Deus – os dízimos e as ofertas” – Hernandes Dias Lopes.

4ª - Uma vida feliz – (12) – “Todas as nações o chamarão felizes...” Há grande alegria em obedecer a Deus e também em colher os frutos desta obediência. Quando somos fiéis a Igreja é suprida, a Obra de Deus cresce, o testemunho da Igreja é resplandecente, todos saberão que somos abençoados! Ser cooperador de Deus é um privilégio sem comparação! Muitos investem em projetos pessoais, mas felizes são aqueles que investem nos projetos de Deus!

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Concluímos dizendo que Deus chama o Seu povo a fazer prova Dele. O Senhor nos exorta a fazer prova Dele. Deus não exige uma obediência cega, mas fidelidade com entendimento. O dinheiro é uma semente. Quando você semeia com fartura você colhe com abundância. Jesus disse que mais bem aventurado é dar que receber (Atos 20:35). Quando você devolve a parte de Deus o Senhor multiplica sua sementeira. Deus não fica em dívida com ninguém! Ele nos desafia hoje a vivermos em total obediência e dependência Dele. Precisamos também aprender a ofertar. Precisamos ter experiências com Deus e de Sua generosidade! Deus propõe dois caminhos: benção ou maldição. Que caminho você vai escolher? Que decisão você precisa tomar ? Ele nos exorta a escolher o caminho da benção, o caminho da vida!

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