fraturas da extremidade proximal do fêmur prof. isaac rotbande
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Fraturas da Fraturas da Extremidade Extremidade
Proximal do FêmurProximal do Fêmur
Prof. Isaac Rotbande
Objetivo
Entender as diferenças entre as fraturas proximais do fêmur e suas morbidades
Entender a necessidade da proxilaxia e do tratamento o mais rápido possível
IntroduçãoIntrodução
• EUA - 340.000 fraturas/ano (EUA - 340.000 fraturas/ano (8 bilhões de dolares8 bilhões de dolares))• Em 1990 estimativa de 1,3 milhões de fraturas Em 1990 estimativa de 1,3 milhões de fraturas
no mundono mundo• 2,6 milhões em 2025 e 4,5 milhões em 20502,6 milhões em 2025 e 4,5 milhões em 2050• Idade média em torno de 80 anosIdade média em torno de 80 anos• 75 % mulheres75 % mulheres
Anatomia Extremidade Anatomia Extremidade Proximal do FêmurProximal do Fêmur
anterior posterior
Anatomia Extremidade Proximal do Fêmur
art. retinacularesanteriores
art. circunflexalateralANTERIORANTERIOR
Anatomia Extremidade Proximal do Fêmur
art. circunflexa medial
art. retinacularesposteriores
POSTERIORPOSTERIOR
Classificação das FraturasClassificação das Fraturas
• Fraturas intracapsulares Fraturas intracapsulares • Fraturas intertrocantéricasFraturas intertrocantéricas• Fraturas subtrocantéricasFraturas subtrocantéricas• Fraturas trocantéricasFraturas trocantéricas
Classificação das Fraturas
• Fraturas intracapsulares • Fraturas intertrocantéricas• Fraturas subtrocantéricas• Fraturas trocantéricas
Classificação das Fraturas
• Fraturas intracapsulares • Fraturas intertrocantéricas• Fraturas subtrocantéricas• Fraturas trocantéricas
Classificação das Fraturas
• Fraturas intracapsulares • Fraturas intertrocantéricas• Fraturas subtrocantéricas• Fraturas trocantéricas
Classificação das Fraturas
• Fraturas intracapsulares • Fraturas intertrocantéricas• Fraturas subtrocantéricas• Fraturas trocantéricas
Fraturas intracapsulares
Fraturas IntracapsularesFraturas Intracapsulares
• Fratura do colo do Fêmur ou MediaisFratura do colo do Fêmur ou Mediais• Faixa etária menor que a das fraturas Faixa etária menor que a das fraturas
extra-capsularesextra-capsulares• Mortalidade menor e morbidade maiorMortalidade menor e morbidade maior• Mortalidade no 1°ano 14 a 50%Mortalidade no 1°ano 14 a 50%• Mais freqüente na mulherMais freqüente na mulher
Mecanismo de Lesão
• Traumas mínimos– Osteoporose
normalnormal osteoporoseosteoporose
Mecanismo de LesãoMecanismo de Lesão
• Traumas mínimosTraumas mínimos– Implante secundárioImplante secundário
Metástase tumor de mama
Quadro ClínicoQuadro Clínico• DorDor• Impotência funcionalImpotência funcional• Encurtamento do membroEncurtamento do membro• Abdução do quadrilAbdução do quadril• Rotação externa (30-40°)Rotação externa (30-40°)
Quadro ClínicoQuadro Clínico
• Fraturas impactadasFraturas impactadas– Desconforto moderado no quadrilDesconforto moderado no quadril– A rotação externa pode não estar presenteA rotação externa pode não estar presente– Geralmente apresenta mobilidade do Geralmente apresenta mobilidade do
quadril com dor discretaquadril com dor discreta– A avaliação do encurtamento é difícilA avaliação do encurtamento é difícil– Pode deambularPode deambular
DiagnósticoDiagnóstico• RadiológicoRadiológico
– sempre em duas incidências (mínimo)sempre em duas incidências (mínimo)• AP (verdadeira) e PerfilAP (verdadeira) e Perfil
DiagnósticoDiagnóstico
• Ressonância MagnéticaRessonância Magnética
DiagnósticoDiagnóstico
• Tomografia ComputadorizadaTomografia Computadorizada
DiagnósticoDiagnóstico
• Cintilografia ÓsseaCintilografia Óssea
ClassificaçãoClassificação• Localização anatômica da fraturaLocalização anatômica da fratura
subcapitalsubcapital
ClassificaçãoClassificação
Tipo I - incompleta ou Tipo I - incompleta ou impactada em valgoimpactada em valgo
tipo II - completa sem tipo II - completa sem desviodesvio
Quanto ao desvio da fraturaQuanto ao desvio da fratura GardenGarden
ClassificaçãoClassificação
tipo III - completa com tipo III - completa com desvio parcial desvio parcial
tipo IV - completa com tipo IV - completa com desvio total desvio total
TratamentoTratamento
• Personalidade da Fratura (M.Tyle)Personalidade da Fratura (M.Tyle)– Tipo da fraturaTipo da fratura– Momento do diagnósticoMomento do diagnóstico– Idade do pacienteIdade do paciente– Qualidade do ossoQualidade do osso– Fraturas associadasFraturas associadas– Patologias associadasPatologias associadas
IMPACTADAS/SEM DESVIO
DESVIADAS
FIX. INT.PARAFUSOS
FISIOLOGICA/< 65 ANOS
FISIOLOGICA/> 65 ANOS
REDUÇÃO FECHADAFIX. INT. PARAFUSOS
REDUÇÃO NÃOALCANÇADA
ARTROPLASTIA
< 65
Redução aberta e fixação interna
Tratamento
Cuidados Pós-operatórioCuidados Pós-operatório
• Retorno ao seu nível funcional pré fraturaRetorno ao seu nível funcional pré fratura• Prevenir complicações clínicasPrevenir complicações clínicas
– TVPTVP• Antibiotico profiláticoAntibiotico profilático• Retirar o paciente da cama em 24/48 hsRetirar o paciente da cama em 24/48 hs• Fisioterapia respiratória imediataFisioterapia respiratória imediata• Fisioterapia ortopédicaFisioterapia ortopédica
– Treinamento da marcha (Carga parcial)Treinamento da marcha (Carga parcial)
Complicações pós osteosíntese
• Osteonecrose da cabeça femoral– 5 a 8 % nos tipos I e II– 20 a 35 % nos tipos III e IV
Koval e Zuckermam - JAAOS - 1994
Complicações pós osteosíntese
• Osteonecrose com colapso segmentar tardio– 10 a 20 % nos tipos I e II– 15 a 35% nos tipos III e IV
Koval e Zuckermam - JAAOS - 1994
Complicações pós osteosíntese
• Pseudartrose – 0 a 5% nos tipos I e II– 9 a 35 % nos tipos III e IV
Koval e Zuckermam - JAAOS - 1994
Complicações pós osteosíntese
• Infecção (5%)• Osteoartrose• Falha da síntese (12 a 24% até o 3°PO)• Fratura abaixo da síntese
Koval e Zuckermam - JAAOS - 1994
Complicações pós artroplastiaComplicações pós artroplastia
• Dor - erosão acetabularDor - erosão acetabular• Infecção - 2 a 8%Infecção - 2 a 8%• Luxação - 1 a 10%Luxação - 1 a 10%
– menos comum na artroplastia parcialmenos comum na artroplastia parcial• Soltura da proteseSoltura da protese• Fratura peri-protéticaFratura peri-protética
Koval e Zuckermam - JAAOS - 1994
Fraturas do Colo de Fêmur em Fraturas do Colo de Fêmur em Adultos Jovens - 20 a 40 anosAdultos Jovens - 20 a 40 anos
• RarasRaras• Prognóstico piorPrognóstico pior• Trauma de alta energiaTrauma de alta energia• Pseudartrose (60 %)Pseudartrose (60 %)• Necrose asséptica (90%)Necrose asséptica (90%)• Necessidade absoluta de redução Necessidade absoluta de redução
anatômica e fixação internaanatômica e fixação interna
Fraturas Intertrocantéricas
Fraturas IntertrocantéricasFraturas Intertrocantéricas
• Fraturas LateraisFraturas Laterais• Faixa etária maior que a das fraturas Faixa etária maior que a das fraturas
intracapsularesintracapsulares• Mortalidade maior e Morbidade menorMortalidade maior e Morbidade menor• Mortalidade no 1° ano 14 a 50%Mortalidade no 1° ano 14 a 50%• Mais freqüente na mulher Mais freqüente na mulher
Mecanismo de LesãoMecanismo de Lesão
• Queda envolvendo forças diretas e indiretasQueda envolvendo forças diretas e indiretas• CominutivasCominutivas• Mais extensas que as fraturas intracapsulares Mais extensas que as fraturas intracapsulares
Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico
• DorDor• Incapacidade FuncionalIncapacidade Funcional• Encurtamento evidenteEncurtamento evidente• Rotação externa (90°)Rotação externa (90°)• Abdução do membroAbdução do membro• Aumento de volume no quadrilAumento de volume no quadril
DiagnósticoDiagnóstico
• RadiológicoRadiológico– sempre em duas incidências (mínimo)sempre em duas incidências (mínimo)
• AP (verdadeira) e PerfilAP (verdadeira) e Perfil
RaramenteRaramente• Tomografia ComputadorizadaTomografia Computadorizada• Ressonância MagnéticaRessonância Magnética• Cintilografia ÓsseaCintilografia Óssea
TratamentoTratamento
• Personalidade da Fratura (M.Tyle)Personalidade da Fratura (M.Tyle)– Tipo da fraturaTipo da fratura– Estabilidade da fraturaEstabilidade da fratura– Qualidade do ossoQualidade do osso– Fraturas associadasFraturas associadas– Patologias associadasPatologias associadas
EstabilidadeEstabilidade• EstávelEstável
– bom contato cortical, sem existir espaço medial bom contato cortical, sem existir espaço medial ou posteriorou posterior
– as corticais mediais do fragmento proximal e as corticais mediais do fragmento proximal e distal não têm cominuição, trocanter menor distal não têm cominuição, trocanter menor sem desviosem desvio
• InstávelInstável – fraturas com obliqüidade inversafraturas com obliqüidade inversa– fraturas cominuição do trocanter maior da fraturas cominuição do trocanter maior da
diáfise postero lateraldiáfise postero lateral– fraturas sem contato entre os fragmentos fraturas sem contato entre os fragmentos
proximais e distalproximais e distal
instávelinstávelestávelestável
Qualidade do OssoQualidade do Osso
• Osso osteoporóticoOsso osteoporótico
• Índice de SinghÍndice de Singh– determinação do grau de determinação do grau de
osteoporose pela osteoporose pela avaliação radiológica dos avaliação radiológica dos trabeculados de trabeculados de compressão e tração do compressão e tração do fêmur proximalfêmur proximal
TratamentoTratamento
• CirúrgicoCirúrgico– Redução da fratura + osteossínteseRedução da fratura + osteossíntese– Estabilização da fratura + osteossínteseEstabilização da fratura + osteossíntese– Artroplastia (exceção na dependência da Artroplastia (exceção na dependência da
qualidade óssea)qualidade óssea)
Nenhum dispositivo isoladamente suporta Nenhum dispositivo isoladamente suporta as cargas cíclicas presentes após uma as cargas cíclicas presentes após uma fixação instável de uma fratura fixação instável de uma fratura intertrocanterianaintertrocanteriana
Materiais de SínteseMateriais de Síntese
• Placa tubular com pino deslizante (DHS)Placa tubular com pino deslizante (DHS)• Haste intramedular bloqueadaHaste intramedular bloqueada• Placa anguladaPlaca angulada• Fixador externo (exceção)Fixador externo (exceção)
Cuidados Pós-operatórioCuidados Pós-operatório
• Retorno ao seu nível funcional pré fraturaRetorno ao seu nível funcional pré fratura• Prevenir complicações clínicasPrevenir complicações clínicas
– TVPTVP• Antibiotico profiláticoAntibiotico profilático• Retirar o paciente da cama em 24/48 hsRetirar o paciente da cama em 24/48 hs• Fisioterapia respiratória imediataFisioterapia respiratória imediata• Fisioterapia ortopédicaFisioterapia ortopédica
– Treinamento da marcha (Carga parcial)Treinamento da marcha (Carga parcial)
ComplicaçõesComplicações
• Desvio em varoDesvio em varo• Desvios rotacionaisDesvios rotacionais• PseudartrosePseudartrose• Necrose da cabeça femoral (muito raro)Necrose da cabeça femoral (muito raro)• Falência do material de sínteseFalência do material de síntese• InfecçãoInfecção
Falência da sínteseFalência da síntese
Fraturas Subtrocantéricas
Fratura SubtrocantéricaFratura Subtrocantérica
• Fratura localizada entre Fratura localizada entre o trocanter menor e um o trocanter menor e um ponto 5 cm distal a esteponto 5 cm distal a este
• Entidades independentes Entidades independentes ou como extensão das ou como extensão das fraturas fraturas intertrocantéricasintertrocantéricas
Mecanismo de LesãoMecanismo de Lesão
• No idoso - trauma de baixa energiaNo idoso - trauma de baixa energia• No jovem - trauma de alta energiaNo jovem - trauma de alta energia• Trauma direto ou indiretoTrauma direto ou indireto• Observar dor antecedendo a lesão - Observar dor antecedendo a lesão -
implante secundárioimplante secundário
Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico
• DorDor• Incapacidade Funcional Incapacidade Funcional • Encurtamento evidenteEncurtamento evidente• Rotação externa Rotação externa • Flexão e abduçãoFlexão e abdução• Hematoma importanteHematoma importante
– (choque hipovolemico)(choque hipovolemico)
DiagnósticoDiagnóstico
• RadiológicoRadiológico– sempre em duas incidências (mínimo)sempre em duas incidências (mínimo)
• quadril AP (verdadeira) e Perfilquadril AP (verdadeira) e Perfil• Bacia panoramica em APBacia panoramica em AP
EstabilidadeEstabilidade
• EstavéisEstavéis– contato entre corticais, contato entre corticais,
medial e lateral, dos medial e lateral, dos fragmentos proximal e fragmentos proximal e distaldistal
EstabilidadeEstabilidade
• InstáveisInstáveis– cortical medial sem cortical medial sem
contato, devido a contato, devido a cominuição ou cominuição ou obliquidade do traço obliquidade do traço de fraturade fratura
TratamentoTratamento
• Redução + Fixação Redução + Fixação internainterna– haste intramedular haste intramedular
bloqueadabloqueada– placa anguladaplaca angulada– placa tubular com placa tubular com
pino deslizantepino deslizante• Enxêrto ósseo Enxêrto ósseo
suplementarsuplementar
Cuidados pós operatórioCuidados pós operatório
• Deve ser individualizadoDeve ser individualizado– pacientepaciente– fraturafratura– fixação interna obtidafixação interna obtida
• Fisioterapia precoceFisioterapia precoce• Prevenção da TVPPrevenção da TVP• Antibiótico profiláticoAntibiótico profilático
ComplicaçõesComplicações
• PseudartrosePseudartrose• Consolidação viciosaConsolidação viciosa• Falência do implanteFalência do implante• Quanto mais afastado do Quanto mais afastado do
trocanter menor maior a trocanter menor maior a incidência do retarde de incidência do retarde de consolidação e falha do consolidação e falha do implante implante
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea• Atenção á mulher no período pós-menopausaAtenção á mulher no período pós-menopausa
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea• Atenção á mulher no período pós-menopausaAtenção á mulher no período pós-menopausa• Entender a fratura distal do rádio como um Entender a fratura distal do rádio como um
alertaalerta
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea• Atenção á mulher no período pós-menopausaAtenção á mulher no período pós-menopausa• Entender a fratura distal do rádio como um Entender a fratura distal do rádio como um
alertaalerta• Incentivar atividades físicasIncentivar atividades físicas
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea• Atenção á mulher no período pós-menopausaAtenção á mulher no período pós-menopausa• Entender a fratura distal do rádio como um Entender a fratura distal do rádio como um
alertaalerta• Incentivar atividades físicasIncentivar atividades físicas• Adaptações no lar – casa seguraAdaptações no lar – casa segura
Aumento dramático do numero de pacientes geriátricos com fraturas do fêmur proximal
Pacientes cada vez mais velhos
Complexidade cada vez maior das comorbidades
Custos cada vez maiores
O acompanhamento multidisciplinar, principalmente com a presença do geriatra pode diminuir a mortalidade, diminuir o retardo da cirurgia, diminuir o tempo de hospitalização e proporcionar melhor recuperação do paciente
Djokovic JL. JAMA, 1979
Série de 500 pacientes acima de 80m anos
Efeito da idade na mortalidade
Idade 80 - 90 5%Idade > 90 9%
Efeito da comorbidade na mortalidade
ASA Classe II 1%ASA Classe III 4%ASA Class eIV 25%
*American Society of Anesthesiologists’ Classification: Class II: mild systemic disease, no functional limitations
Class III: severe systemic disease, functional limitations Class IV: incapacitating disease, constant threat to life
Todo paciente deve ser internado em quatro horas
Todo paciente deve ser operado em 48 horas
Todo paciente deve ser cuidado para minimizar o risco de ulceras de pressão
Todo paciente com fratura e osteoporose necessita de acompanhamento ortogeriátrico
Todo paciente com fratura e osteoporose deve ser avaliado no sentido de receber terapia anti reabsotiva para prevenir futuras fraturas
Todo paciente com fratura e osteoporose deve ter um acompanhamento multidisciplinar para evitar quedas
O tratamento cirúrgico não deve ser postergando
O tratamento cirúrgico não deve ser postergando
Aumento da morbidade
Dificuldade do paciente em retomar as atividades que desempenhava antes da fratura
Aumento da mortalidade no primeiro ano de vida
Fraturas Trocantéricas
Fraturas TrocantéricasFraturas Trocantéricas
Fraturas do Trocanter MaiorFraturas do Trocanter Maior• Fraturas por avulsãoFraturas por avulsão
– acomete crianças e adolescentes (7 a 17 anos)acomete crianças e adolescentes (7 a 17 anos)• Fraturas cominutivasFraturas cominutivas
– acomete adultosacomete adultos
Mecanismo de LesãoMecanismo de Lesão
• Na criança e no adolescenteNa criança e no adolescente– trauma indiretotrauma indireto– avulsão da apófise trocanteriana pela força avulsão da apófise trocanteriana pela força
muscularmuscular• No adultoNo adulto
– trauma direto sobre o trocanter maiortrauma direto sobre o trocanter maior
DiagnósticoDiagnóstico
• ClínicoClínico– dor a palpação sobre a área fraturadador a palpação sobre a área fraturada– flexão do quadril secundária a dorflexão do quadril secundária a dor
• RadiólogicoRadiólogico– quadril em 2 incidênciasquadril em 2 incidências
• a visualização ocorre na incidência APa visualização ocorre na incidência AP
TratamentoTratamento
• ConservadorConservador– abdução ampla do membro e tração cutâneaabdução ampla do membro e tração cutânea– aparelho pelvi podálicoaparelho pelvi podálico
• CirúrgicoCirúrgico– indicado quando existe diastase maior que 1 cmindicado quando existe diastase maior que 1 cm
• Redução + osteossintese (parafusos e fio de aço)Redução + osteossintese (parafusos e fio de aço)
Fraturas TrocantéricasFraturas Trocantéricas
Fraturas do Trocanter MenorFraturas do Trocanter Menor• Fraturas por avulsãoFraturas por avulsão
– 85 % antes dos 20 anos85 % antes dos 20 anos– pode ser vista em paciente idoso com pode ser vista em paciente idoso com
osteoporoseosteoporose
Mecanismo de LesãoMecanismo de Lesão
• Na criança e no adolescenteNa criança e no adolescente– avulsão da apófise pela força muscular do avulsão da apófise pela força muscular do
ileopsoasileopsoas• No adultoNo adulto
– avulsão da apófise pela força muscular do avulsão da apófise pela força muscular do ileopsoas no osso poróticoileopsoas no osso porótico
DiagnósticoDiagnóstico
• ClínicoClínico– dor a palpação triângulo femoraldor a palpação triângulo femoral– dor a flexão do quadril dor a flexão do quadril
• RadiólogicoRadiólogico– quadril em 2 incidênciasquadril em 2 incidências
• a visualização ocorre na incidência APa visualização ocorre na incidência AP
TratamentoTratamento
• ConservadorConservador– repouso no leito seguido de mobilizaçãorepouso no leito seguido de mobilização
• CirúrgicoCirúrgico– redução aberta e fixação interna redução aberta e fixação interna
• em casos de grande separaçãoem casos de grande separação
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea• Atenção á mulher no período pós-menopausaAtenção á mulher no período pós-menopausa
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea• Atenção á mulher no período pós-menopausaAtenção á mulher no período pós-menopausa• Entender a fratura distal do rádio como um Entender a fratura distal do rádio como um
alertaalerta
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea• Atenção á mulher no período pós-menopausaAtenção á mulher no período pós-menopausa• Entender a fratura distal do rádio como um Entender a fratura distal do rádio como um
alertaalerta• Incentivar atividades físicasIncentivar atividades físicas
ProfilaxiaProfilaxia
• Aumentar pico de massa ósseaAumentar pico de massa óssea• Atenção á mulher no período pós-menopausaAtenção á mulher no período pós-menopausa• Entender a fratura distal do rádio como um Entender a fratura distal do rádio como um
alertaalerta• Incentivar atividades físicasIncentivar atividades físicas• Adaptações no lar – casa seguraAdaptações no lar – casa segura
Aumento dramático do numero de pacientes geriátricos com fraturas do fêmur proximal
Pacientes cada vez mais velhos
Complexidade cada vez maio das comorbidades
Custos cada vez maiores
O acompanhamento multidisciplinar, principalmente com a presença do geriatra pode diminuir a mortalidade, diminuir o retardo da cirurgia, diminuir o tempo de hospitalização e proporcionar melhor recuperação do paciente
Djokovic JL. JAMA, 1979
Série de 500 pacientes acima de 80m anos
Efeito da idade na mortalidade
Idade 80 - 90 5%Idade > 90 9%
Efeito da comorbidade na mortalidade
ASA Classe II 1%ASA Classe III 4%ASA Class eIV 25%
*American Society of Anesthesiologists’ Classification: Class II: mild systemic disease, no functional limitations
Class III: severe systemic disease, functional limitations Class IV: incapacitating disease, constant threat to life
Todo paciente deve ser internado em quatro horas
Todo paciente deve ser operado em 48 horas
Todo paciente deve ser cuidado para minimizar o risco de ulceras de pressão
Todo paciente com fratura e osteoporose necessita de acompanhamento ortogeriátrico
Todo paciente com fratura e osteoporose deve ser avaliado no sentido de receber terapia anti reabsotiva para prevenir futuras fraturas
Todo paciente com fratura e osteoporose deve ter um acompanhamento multidisciplinar para evitar quedas
O tratamento cirúrgico não deve ser postergando
O tratamento cirúrgico não deve ser postergando
Aumento da morbidade
Dificuldade do paciente em retomar as atividades que desempenhava antes da fratura
Aumento da mortalidade no primeiro ano de vida
Quanto a morbidade e mortalidade quais as diferenças entre as fraturas mediais e laterais da extremidade proximal do fêmur
Fraturas Trocantéricas
Fraturas TrocantéricasFraturas Trocantéricas
Fraturas do Trocanter MaiorFraturas do Trocanter Maior• Fraturas por avulsãoFraturas por avulsão
– acomete crianças e adolescentes (7 a 17 anos)acomete crianças e adolescentes (7 a 17 anos)• Fraturas cominutivasFraturas cominutivas
– acomete adultosacomete adultos
Mecanismo de LesãoMecanismo de Lesão
• Na criança e no adolescenteNa criança e no adolescente– trauma indiretotrauma indireto– avulsão da apófise trocanteriana pela força avulsão da apófise trocanteriana pela força
muscularmuscular• No adultoNo adulto
– trauma direto sobre o trocanter maiortrauma direto sobre o trocanter maior
DiagnósticoDiagnóstico
• ClínicoClínico– dor a palpação sobre a área fraturadador a palpação sobre a área fraturada– flexão do quadril secundária a dorflexão do quadril secundária a dor
• RadiólogicoRadiólogico– quadril em 2 incidênciasquadril em 2 incidências
• a visualização ocorre na incidência APa visualização ocorre na incidência AP
TratamentoTratamento
• ConservadorConservador– abdução ampla do membro e tração cutâneaabdução ampla do membro e tração cutânea– aparelho pelvi podálicoaparelho pelvi podálico
• CirúrgicoCirúrgico– indicado quando existe diastase maior que 1 cmindicado quando existe diastase maior que 1 cm
• Redução + osteossintese (parafusos e fio de aço)Redução + osteossintese (parafusos e fio de aço)
Fraturas TrocantéricasFraturas Trocantéricas
Fraturas do Trocanter MenorFraturas do Trocanter Menor• Fraturas por avulsãoFraturas por avulsão
– 85 % antes dos 20 anos85 % antes dos 20 anos– pode ser vista em paciente idoso com pode ser vista em paciente idoso com
osteoporoseosteoporose
Mecanismo de LesãoMecanismo de Lesão
• Na criança e no adolescenteNa criança e no adolescente– avulsão da apófise pela força muscular do avulsão da apófise pela força muscular do
ileopsoasileopsoas• No adultoNo adulto
– avulsão da apófise pela força muscular do avulsão da apófise pela força muscular do ileopsoas no osso poróticoileopsoas no osso porótico
DiagnósticoDiagnóstico
• ClínicoClínico– dor a palpação triângulo femoraldor a palpação triângulo femoral– dor a flexão do quadril dor a flexão do quadril
• RadiólogicoRadiólogico– quadril em 2 incidênciasquadril em 2 incidências
• a visualização ocorre na incidência APa visualização ocorre na incidência AP
TratamentoTratamento
• ConservadorConservador– repouso no leito seguido de mobilizaçãorepouso no leito seguido de mobilização
• CirúrgicoCirúrgico– redução aberta e fixação interna redução aberta e fixação interna
• em casos de grande separaçãoem casos de grande separação