revista prodfor 52

304

Click here to load reader

Upload: next-editorial

Post on 07-Apr-2016

339 views

Category:

Documents


80 download

DESCRIPTION

Edição 52

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Prodfor 52

Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 52 • Dezembro 2014Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 52 • Dezembro 2014

SGA

- So

luç

ão

pA

rA e

mpe

SAS

qu

e bu

ScA

m e

fic

iên

ciA

e r

edu

çã

o d

e d

eSpe

rdíc

io

www.revistadoprodfor.com.br

ISO 9001Fique por dentro das mudanças programadas para 2015

ReSpOnSabIlIdade SOcIalAções da Vale beneficiaram mais de 2,2 mil pessoas

MantenedORaArcelorMittal Cariacica: participação no desenvolvimento sustentável do ES

R$ 8,90

impResso

Eficiência e redução de desperdícioSGA

Page 2: Revista Prodfor 52

Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 52 • Dezembro 2014Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 52 • Dezembro 2014

SGA

- SO

LUÇ

ÃO

PA

RA E

MPE

SAS

QU

E BU

SCA

M E

FIC

IÊN

CIA

E R

EDU

ÇÃ

O D

E D

ESPE

RDÍC

IO

www.revistadoprodfor.com.br

ISO 9001Fique por dentro das mudanças programadas para 2015

RESPONSABILIDADE SOCIALAções da Vale beneficiaram mais de 2,2 mil pessoas

MANTENEDORAArcelorMittal Cariacica: participação no desenvolvimento sustentável do ES

R$ 8,90

IMPRESSO

Eficiência e redução de desperdícioSGA

Page 3: Revista Prodfor 52

Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 52 • Dezembro 2014Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 52 • Dezembro 2014

SGA

- SO

LUÇ

ÃO

PA

RA E

MPE

SAS

QU

E BU

SCA

M E

FIC

IÊN

CIA

E R

EDU

ÇÃ

O D

E D

ESPE

RDÍC

IO

www.revistadoprodfor.com.br

ISO 9001Fique por dentro das mudanças programadas para 2015

RESPONSABILIDADE SOCIALAções da Vale beneficiaram mais de 2,2 mil pessoas

MANTENEDORAArcelorMittal Cariacica: participação no desenvolvimento sustentável do ES

R$ 8,90

IMPRESSO

Eficiência e redução de desperdícioSGA

Page 4: Revista Prodfor 52
Page 5: Revista Prodfor 52
Page 6: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br4 | Março 2013

www.prodfor.com.br

Coordenador-Geral – 2014Paulo Edson Martins Vieira

Coordenador-ExecutivoLuciano Raizer Moura

Superintendente IEL-ESFábio Ribeiro Dias

Coordenação Técnica:

Representante: João Henrique Lima Izidro Gomes Suplente: Cleide Mara de Almeida

Representante: Alexandre da Silva Dias JoséSuplente: Heraldo Ramos de Caldas Brito 2º Suplente: Andrea Machado Melo

Comitê Executivo do ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação

de Fornecedores (Prodfor) é uma ação conjunta das empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Chocolates Garoto, Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (EDP Escelsa), Fibria, Flexibrás Tubos Flexíveis (Technip), Petrobras, Samarco Mineração, Vale e Sebrae como parceiro institucional. Esse Programa propõe estabelecer um sistema devidamente organizado para disciplinar o processo de fornecimento, minimizando seus custos, aumentando a confiança nos fornecedores, melhorando a qualidade e reduzindo os riscos de fornecimento inadequado. Os representantes de cada uma dessas instituições formam o Comitê Executivo do Prodfor, que concentra o foro de decisões do Programa.

Representante: Guilherme Reis Gomes Armond Suplente: Miguel Arcanjo Silva Netto 2º Suplente: João Eduardo Michio

mantenedoras

ArcelorMittal CariacicaAços Longos

sumárioeditorial

C hegamos ao fim de mais um ano, e este é um momento propício para avaliar o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados no decorrer dos últimos 12 meses. O ano de 2014 foi marcado pelo fraco desempenho econômico brasileiro, mas é justamente em situações como essa que o trabalho realizado

pelo Prodfor mostra sua força. Isso porque a padronização dos processos, obtida através das certificações SGQF, SGA, SGSS e SGFT, gera um efeito profissionalizante na gestão das empresas em todas as suas esferas. Assim, apesar da fragilidade econômica, as fornecedoras que são certificadas pelo Programa são dotadas de mecanismos que as permitem enfrentar os desafios impostos por esse contexto.

Um exemplo é o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que além de trazer benefícios referentes ao meio ambiente, também influencia as organizações economicamente, por meio da eficiência no uso de recursos naturais e da redução de perdas. Esse conjunto de processos, atividades e métodos relacionados à gestão ambiental das companhias e ao controle dos aspectos e impactos concernentes às atividades foi uma resposta que o Prodfor deu às necessidades do mercado, ainda em 2007.

Aliás, foi exatamente isso que voltou a acontecer em 2014. O Prodfor percebeu uma outra demanda por parte das empresas, que estão buscando ampliar seu escopo de certificações. Por isso, fechou um convênio

com a Fundação Vanzolini, instituição privada, sem fins lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade

de São Paulo (USP). Nesta edição, você vai conhecer os detalhes dessa parceria, os benefícios garantidos pelo convênio e ainda descobrir como poderá ajudar os empreendimentos que buscam inserção no mercado externo.

Continuamos nossa série de matérias sobre a revisão da ISO 9001. Você verá as contribuições dadas pela Regional do ABNT/CB-25 (Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas) no Espírito Santo e as principais mudanças que já estão previstas para a Norma.

A Revista do Prodfor dá ainda as boas-vindas às empresas que se juntarão ao seleto grupo de fornecedores, em evento de certificação realizado neste mês de dezembro. Em “Mantenedora do Mês”, falamos sobre o trabalho da ArcelorMittal

Cariacica, que atende às indústrias de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e ao segmento da construção civil. Na área de “Responsabilidade

Social”, destacamos os projetos desenvolvidos pela Vale.Finalizo me despedindo do cargo de coordenador-geral do Prodfor em 2014,

com a sensação de dever cumprido e desejando votos de sucesso para Alexandre da Silva Dias José, da ArcelorMittal Tubarão, que em 2015 assumirá o cargo. Agradeço ao apoio prestado por toda a equipe técnica e à coordenação do Prodfor, ao IEL-ES e aos colegas de outras mantenedoras, que foram fundamentais para o trabalho desenvolvido este ano.

Tenha uma boa leitura, um feliz Natal e um ano novo próspero

e de muitos negócios a todos.

Paulo Edson M. VieiraCoordenador-geral do Prodfor em 2014

Page 7: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Março 2013 | 5

Parceiro Institucional:

Representante: Cristiano Levone de OliveiraSuplente: José Eduardo Cruz Del Esposti2º Suplente: Mariza Patrocínio HolvmeisterRepresentante: Daniel de Souza Santiago

Suplente: Érico Umezu2º Suplente: Cláudia Barbosa da Silva

Representante: Rogério Amaral Suplente: Alexandre Moço Barros2º Suplente: Sérgio Padilha Júnior

Suplente: Ana Paula Correa Gomes Moreto de Moura

Representante: Ricardo Campo Dall’Orto Suplente: Leonardo Junio Rodrigues Nunes

Representante: Paulo Edson Martins VieiraSuplente: Ângelo de Souza Tulli

Representante: Nelson Flávio Nogueira SilvaSuplente: Caroline Demoner Diniz

Representante: Estevam Luiz N. Lima Suplente: Andrei Martinez Bahiense

Representante: Eduardo Rodrigo Donatelli SimõesSuplente: Ana Karla Vitório Macabu

A Revista do Prodfor é a revista oficial do Prodfor, editada pela Next Editorial. É dirigida a empresas interessadas nos sistemas de gestão de qualidade desenvolvidos e gerenciados pelo Programa.

Diretor-Executivo Mário Fernando SouzaDiretora de OperaçõesJulicéia Dornelas

Editor-Executivo Mário Fernando SouzaGerente de Produto Flávia TristãoApoio de Produção Taíssa SouzaTextos Gustavo Costa, Luciene Araújo, Thiago Lourenço e Yasmin VilhenaEdição de Arte Genison Kobe e Tiago OliveiraFotografia Jackson Gonçalves, Fabrício Lima, fotos cedidas e arquivos Next EditorialColaboraram nesta edição Luciano Raizer e Rômulo Vargas

(27) 2123-6506 [email protected] de Contas Eliézer Gomes, Flávio Drumond e Hudson FonsecaApoio Comercial Sabrina Cápua

Gerente de circulação Aline Rezende Assinatura: (27) 2123-6520www.nexteditorial.com.brServiço de atendimento ao assinanteSegunda a sexta: das 9h às 18hEdições anteriores(27) 2123-6520Contatos com a RedaçãoE-mail: [email protected] - Telefax: (27) 2123-6500Endereço: Avenida Paulino Müller, 795 – Jucutuquara Vitória/ES – CEP 29040-715

Filiada à

sumário

16

10

24

Especial Depois de mais de um ano de preparação, chegou a vez de novas empresas se tornarem certificadas pelo Prodfor. Conheça o processo de qualificação e as organizações que compõem a turma 2014 do Programa.

ISO 9001Você já leu na Revista do Prodfor: está prevista para 2015 a publicação da revisão da ISO 9001. Neste número, antecipamos alguns detalhes das mudanças que a atualização da Norma deve trazer.

Responsabilidade Social Conheça as ações de responsabilidade social realizadas pela Vale, que só em 2013 beneficiaram mais de 2,2 mil pessoas, através de 20 programas e projetos desenvolvidos no Espírito Santo.

28

SGA

32

36

O Sistema de Gestão Ambiental representa um conjunto de processos, atividades e métodos relacionado à gestão das empresas, que promovem a eficiência no uso dos recursos naturais e a redução de desperdício.

Artigo Rômulo Vargas

ArtigoLuciano Raizer

42

MantenedoraA importância da ArcelorMittal Cariacica – Aços Longos, empresa que nasceu em 1993 e que produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e para o segmento da construção civil.

Page 8: Revista Prodfor 52

InstItucIonal

Fevereiro / Março 2014 PBwww.revistadoprodfor.com.br6 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Informações Informe-se na Secretaria do Prodfor, pelo telefone (27) 3334-5753 ou pelo e-mail [email protected]. Visite também o site do Programa, em www.prodfor.com.br.

Quais são as vantagens?O Prodfor tem grande valor, tanto para os fornecedores como para as mantenedoras e para a economia estadual. As empresas fornecedoras que recebem certificação do Programa adquirem capacidade de melhorar sua estrutura organizacional implementando padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais, proporcionando assim, um melhor desempenho estratégico para a empresa. Outra vantagem é que o fornecedor passa a fazer parte de uma ampla cadeia de negócios, na qual pode conseguir novas oportunidades de crescimento. Para as mantenedoras, o Prodfor representa uma oportunidade de obter produtos e serviços de melhor qualidade, além de gerar um intercâmbio com as demais mantenedoras e fornecedores, o que permite aperfeiçoar os resultados e reduzir os custos.

O que é o ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor) foi criado em 1997. Essa é uma ação conjunta das maiores organizações estabelecidas no Espírito Santo. O principal objetivo é promover a capacitação de fornecedores locais. O Programa é apoiado e coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES). Participam como mantenedoras as empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Cesan, Chocolates Garoto, EDP Escelsa, Fibria, Petrobras, Samarco, Technip e Vale. Todas elas contam com apoio institucional do Sebrae-ES e integram um Comitê Executivo que acompanha as atividades que o Prodfor desenvolve. Além disso, o Comitê possui um coordenador-geral e um suplente, que articulam e respondem pelo Programa. Existem ainda na estrutura do Prodfor os grupos técnicos, que possuem representantes das empresas mantenedoras e atuam com a finalidade de aprofundar questões específicas. Uma Secretaria própria criada pelo IEL-ES oferece o suporte administrativo necessário à operação.

Como funciona o Prodfor

Certificações Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF) Esta certificação inicial é indispensável para organização da empresa. Com base na norma internacional ISO 9001:2008, direciona toda a organização rumo ao desenvolvimento.

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Tendo como base a norma ISO 14001, o SGA reúne práticas operacionais que se referem à proteção do meio ambiente através da eliminação – ou minimização – dos impactos e danos decorrentes da ampliação, planejamento, implantação ou desativação de um projeto empresarial.

Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) Define toda a estrutura para objetivos e responsabilidades sobre assuntos que vão desde o controle e monitoramento dos processos até identificação de perigos e riscos. Tem como norma de referência a OHSAS 18001.

Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista (SGFFT)Com norma própria, implanta a organização necessária para o aprimoramento da gestão em finanças de forma geral e em acordo com a política fiscal e trabalhista da organização e do país.

Prodfor em númerosAtualmente, somam-se 599 fornecedoras qualificadas pelo Prodfor. Uma pesquisa realizada sob coordenação do IEL em 2011 revelou os benefícios da certificação. O estudo, que utiliza os critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), demonstra que o faturamento bruto de todas as empresas participantes é de aproximadamente R$ 8,9 bilhões, com lucro líquido médio das fornecedoras estimado em R$ 2,3 milhões em 2010. De acordo com a pesquisa, o valor médio de venda de todas as empresas subiu de R$ 16,9 milhões em 2006 para R$ 21,3 milhões em 2010, um aumento de 25,8%. Os dados também revelam que o índice de endividamento caiu após a certificação. Outro destaque para as fornecedoras certificadas se refere à produtividade, já que as vendas médias por empregado passaram de R$ 158 mil para R$ 172 mil, um crescimento médio anual de 5,5%.

599 empresas certificadas

Como me tornar um fornecedor qualificado?Conquistar um lugar como fornecedor do Prodfor demanda compromisso e planejamento. O ingresso no Programa é feito de duas maneiras: a primeira, por meio de indicação de uma das mantenedoras, e a segunda, com a apresentação de sua própria candidatura. A empresa fornecedora aceita participar de uma série de atividades com vistas a organizar seu Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF). Grupos de empresas fornecedoras são reunidos anualmente para a formação em um período que dura 12 meses. Para se candidatar, basta solicitar um formulário à Secretaria do Prodfor, que deve ser preenchido e enviado com uma cópia do balanço social do último treinamento da empresa. Auditorias independentes verificam individualmente o atendimento aos requisitos estabelecidos pela Norma ISO 9001:2008 para obter a certificação. Depois de aprovada pela auditoria, a empresa recebe um certificado de fornecedor qualificado que tem validade de dois anos, com realização de auditorias periódicas anuais.

institucional

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

Page 9: Revista Prodfor 52
Page 10: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br8 | Dezembro 2014

Janeiro

14/01/2015 Seminário IV do SGQF 8h30 às 17h30

Março

11/03/2015 Seminário VI do SGQF 8h30 às 17h30

Fevereiro

04/02/2015 Seminário V do SGQF 8h30 às 17h30

Agenda de atividades do Prodfor

CursosInstituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Vitória Iniciativas e Técnicas de Persuasão para Líderes em Vendas Período: 19 a 23/01/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Esse curso tem como finalidade potencializar a comunicação e desenvolver as habilidades de negociação, utilizando a persuasão como ferramenta de obtenção de resultados. O foco principal é estabelecer estratégias para atender às diversas situações de mercado.Local: Sesi de Jardim da Penha

Gestão Financeira Período: 26 a 29/01/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Conhecer e compreender como o marketing tem sido associado a ciências neurais e seus proveitos nos negócios de qualquer natureza. Público-alvo: Empresários, gestores, profissionais de venda e atendimento. Local: Sesi de Jardim da Penha

Liderança Inovadora para Alcançar Excelência Empresarial Período: 02 a 04/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Compreensão das ações como pessoa e líder, para o bem-estar físico e mental da produtividade no ambiente de trabalho. Aprimorar a habilidade de atrair, desenvolver e reter pessoas e equipes. Ampliar as competências para liderança nos níveis individual, empresarial e social. Preparar para o convívio com a diversidade, tendo em mente a busca por um clima de confiança e adaptabilidade às constantes mudanças organizacionais e de cenários. Local: Sesi de Jardim da Penha

Interpretação da NBR ISO 14001:2004 Período: 09 a 12/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Capacitar profissionais a entender sistemicamente a gestão ambiental e a implementar os requisitos da norma na rotina organizacional.Local: Sesi de Jardim da Penha

Formação de Auditor Interno da QualidadePeríodo: 23 a 27/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Qualificar profissionais a realizar auditorias internas da qualidade de forma sistemática, com o objetivo de contribuir com a melhoria contínua e de assegurar boa rastreabilidade dos processos da organização.Local: Sesi de Jardim da Penha

Inteligência Emocional: Como Desenvolver Resiliência em Áreas Estratégicas de LiderançaPeríodo e horário: 09 a 12/03/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Nesse curso o participante será levado ao desenvolvimento das suas habilidades comportamentais, na percepção de suas emoções, controle emocional, como também a percepção das emoções em outros indivíduos. Local: Sesi de Jardim da Penha

AgendA

Vitória Stone Fair: ponto de encontro da indústria de rochas ornamentaisA edição 2015 da principal feira do setor de rochas ornamentais da América Latina, a Vitória Stone Fair/Marmomacc Latin America, vai acontecer de 3 a 6 de fevereiro, no Carapina Centro de Eventos. A organização já iniciou os trabalhos de promoção junto empresários, arquitetos e profissionais do setor, mantendo o novo direcionamento que teve início na última edição, com a participação mais efetiva de decoradores e designers de interiores. Com um cenário promissor e perspectivas de crescimento para este ano, a Vitória Stone Fair se tornou um chamariz para o fechamento de novos negócios e de parcerias comerciais. A exposição reúne os principais lançamentos de rochas ornamentais, máquinas, equipamentos e insumos, contribuindo para o desenvolvimento da indústria da pedra no Brasil, na América Latina e no resto do mundo. Mais informações no site www.vitoriastonefair.com.br.

Parceria integra edições 2015 da Mec Show e da Isa Show ESA busca por sinergias que fortaleçam o setor de automação no Espírito Santo resultou em uma parceria entre a Milanez & Milaneze /VeronaFiere e a ISA – Seção Espírito Santo. Assim, em 2015, o 14º Seminário e Exposição de Instrumentação, Sistemas, Elétrica e Automação – Isa Show ES e o 8º Feira da Metalmecânica, Energia e Automação – Mec Show acontecerão paralelamente de 28 a 31 de julho, no Carapina Centro de Eventos. As principais empresas brasileiras estarão no Estado, apresentando novidades tecnológicas e tendências do segmento industrial, criando um espaço propício para troca de experiência, relacionamento e novos negócios.

Page 11: Revista Prodfor 52
Page 12: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014

focoespecial

Fornecedores revelam o trabalho árduo dentro das empresas para melhorar a qualidade de seus produtos e serviços

Mais empresas qualificadas pelo Prodfor em 2014

www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014

Page 13: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 11

“Quando recebemos a indicação, entendemos que aquele era o momento certo para fortalecer a qualidade de nossos produtos e serviços”– Christian Sabino, gerente comercial da Biopetro

coordenador do Grupo Técnico de Auditorias do Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), Rômulo Vargas.

Mesmo sendo um ano atípico por conta da realização da Copa do Mundo no Brasil e das eleições – fatores que influenciaram diversos segmentos da sociedade – 2014 não foi tão negativo para as participantes do processo de certificação. Segundo o gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador geral do Prodfor em 2014, Paulo Edson Martins Vieira, o resultado ficou dentro do esperado.

“Ficamos muito envolvidos neste ano com a Copa do Mundo e com as eleições, o que atrapalhou um pouco o fluxo normal das empresas, mas nada que tenha sido tão sério ou que possa ter influenciado de forma negativa. Tivemos um grupo muito bom em 2014, principalmente pelo fato de os fornecedores estarem cada vez mais atentos à importância da certificação. Mesmo com todos esses percalços ao longo do ano, que pode-riam ter contribuído para um atraso no cronograma, a resposta das empresas foi boa e esteve à altura do que foi esperado anteriormente”, destaca.

O Comitê Executivo também acompanhou de perto o processo de certificação com as avaliações dos relatórios dos auditores durante suas reuniões. Em casos mais específicos, quando as empresas não conseguem obter resultados tão bons nas análises, as mantenedoras que as convidaram podem se aproximar para ajudar na resolução dos problemas.

“Estou bastante satisfeito com a indicação que a Petrobras fez. A empresa está tratando todo o processo com muita seriedade e reconhece o investimento da mantenedora. Isso já mostra

“Todo o desenvolvimento realizado ao longo deste ano já vem nos auxiliando muito na gestão dos negócios e no dia a dia, que ficou mais organizado” Bruno Baroni, administrador da Calvix

O ano de 2014 chega ao fim trazendo com ele a certi-f icação de novos fornecedores do Prodfor em cerimônia no Itamaraty Hall, em Vitória, no dia 11 de dezembro. A grande festa que já se consolidou no

calendário de eventos do Programa coroa o comprometimento e o trabalho das empresas que participaram do processo de implementação e de auditorias, como também de toda a série de atividades realizadas na busca pela qualidade de bens e serviços.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, os resultados alcançados ao longo do ano são bastante positivos. “Temos um domínio muito grande das ações do Programa, além de um cuidado extremo com as atividades que são executadas durante o ano para que tudo possa sair bem. A agenda e os eventos foram conduzidos de forma excelente. Conseguimos realizar 100% do que estava previsto, fazendo com que os fornecedores recebessem todas as auditorias e consulto-rias. Foi tudo agendado previamente. Os resultados são muito positivos, e nós notamos um grau de comprometimento enorme por parte dos fornecedores. O dever foi cumprido graças ao planejamento e à organização”, comemora.

Inúmeras ações foram promovidas durante o processo de certificação para orientar os fornecedores na execução de suas atividades e avaliar o diagnóstico em relação à organização. Ao longo dos meses também foram feitos cursos, seminários, visitas e auditorias para verificações de seus sistemas de gestão.

“O número de não conformidades registrado em auditorias foi baixo, e o grupo de empresas auditadas apresentou bons resul-tados, como era de se esperar. As novas certificadas pelo Prodfor a partir de agora passam a ter um diferencial competitivo em relação às que não fazem parte do Programa. Esse diferencial pode ser considerado um fator de desempate na hora de fechar um negócio, ou seja, tem um peso muito grande”, afirma o

Page 14: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br12 | Dezembro 2014

uma melhoria evidente na gestão, algo que já foi identificado no contrato vigente. A cerimônia de certificação vem para celebrar a conquista de todas as empresas participantes que se comprometeram muito ao longo deste ano”, afirma o gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras, Cristiano Levone.

Gestão aprimoradaAs organizações que participaram do processo já colhem

bons frutos em seus modelos de gestão e negócios, a exemplo da Calvix, situada na Serra e voltada ao setor de metalmecâ-nica. “Eu já conhecia o Prodfor através de outras empresas e sei que ele gera resultados positivos. Todo o desenvolvimento reali-zado ao longo deste ano já vem nos auxiliando muito na gestão dos negócios e no dia a dia, que ficou mais organizado. Buscamos a melhoria dos processos internos para que sejam oferecidos serviços e produtos com maior qualidade para o mercado capixaba”, afirma Bruno Baroni, adminis-trador da Calvix.

A empresa, que foi indicada pela ArcelorMittal Tubarão, já vê com bons olhos uma possível expansão para outras regiões do país. “Queremos nos qualificar cada vez mais para futura-mente abrirmos os nossos horizontes e entrarmos no mercado interestadual. É um investimento que vale a pena”, acrescenta Bruno Baroni.

De acordo com Cristiano Levone, essa amplitude desejada pode ser alcançada com a melhoria da gestão. “O Prodfor possibilita com que o fornecimento seja ampliado para outras mantenedoras do Programa, além das que a empresa já presta serviço. Ele melhora e profissionaliza a gestão, certifica e abre oportunidades comerciais que poderiam não ser atingidas antes. Com ele, os fornecedores se tornam cada vez mais competitivos, o que faz com que o potencial de mercado aumente. A certi-ficação por si só já credencia a fornecer para outros estados brasileiros”, comenta.

Os resultados obtidos durante o processo de certificação também podem ser observados pela Biopetro, fornecedora indicada pela Technip, que encarou o convite como um grande desafio a ser alcançado.

“Quando recebemos a indicação, entendemos que aquele era o momento certo para fortalecer a qualidade de nossos produtos e serviços. Vimos o convite como um grande desafio para transformar todos os nossos objetivos em realidade. Em 2008, tínhamos como meta ser referência no gerenciamento de resíduos em todo o Estado. Agora, queremos ser reconhecidos nacionalmente até 2018. Tenho certeza que com a certificação nossas chances aumentarão. Algumas mudanças já podem ser percebidas em nosso dia a dia, como a profissionalização dos setores, a busca pelo atendimento e a conquista dos resul-tados esperados. Outro grande destaque foi a padronização dos processos e a redução de custos nos setores operacional e comercial. Este ano também tivemos uma ampliação no número de clientes que passou de 1.500 para 2.000”, detalha o gerente comercial da Biopetro, Christian Sabino.

Outro exemplo é a Pães Lekker, localizada na cidade de Afonso Cláudio. A empresa, que se candidatou ao SGQF, busca conci-liar os métodos do Prodfor com o crescimento dos negócios. “Nos candidatamos para alinhar o crescimento da empresa com a organização que a certificação oferece, além dos outros benefícios, é claro. Nossa meta era melhorar o monitoramento do processo, bem como a avaliação dos indicadores. Eles funcionavam bem, só que não de uma forma tão sistemática e definitiva. Queremos atender de uma forma cada vez mais ampla o ramo de alimentação coletiva”, detalha o engenheiro de Alimentos da Pães Lekker, Álvaro Herzog Siqueira.

É preciso se comprometerPara conquistar a tão sonhada certificação, é necessário ter

foco e comprometimento com os métodos aplicados pelo Sistema

“Ficamos muito envolvidos neste ano com a Copa do Mundo e com as eleições, o que atrapalhou um pouco o fluxo normal das empresas, mas nada que tenha sido tão sério ou que possa ter influenciado de forma negativa” Paulo Edson Martins Vieira, gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador geral do Prodfor em 2014

Page 15: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 13

de Gestão da Qualidade. Uma tarefa que a princípio não foi muito fácil para os colaboradores da Pães Lekker.

“O processo demandou muito trabalho, treinamento e acom-panhamento. E como todo mundo sabe, a mudança de cultura gera certa resistência entre as pessoas, algo que pode atrapa-lhar um pouco no início. De qualquer forma, o desenvolvimento na empresa foi melhor do que eu esperava, pois tivemos uma enorme melhoria no trabalho, algo que influenciou bastante em outras áreas como a de segurança e a ambiental”, revela Álvaro Siqueira.

Uma constatação que também foi percebida na Calvix. “A implantação foi muito boa, mas é claro que tivemos um pouco de dificuldade no início, afinal, absorver grandes mudanças não é lá uma tarefa muito fácil. Felizmente tudo ocorreu da melhor forma possível, e a aceitação foi ótima. Essa é uma das vantagens do Prodfor: ele passa não só uma confiabilidade maior para as grandes empresas como também para os funcionários que veem o Programa como um fator diferencial”, afirma Bruno Baroni.

Para Luciano Raizer, a participação de todos os fornecedores durante o processo de desenvolvimento pode ser justificada pelo grande reconhecimento do Prodfor. “A cada ano que passa - devido ao nosso nível de organização e a um forte reconhecimento por parte da empresa - o Programa ganha mais importância, notoriedade e reconhecimento no próprio ambiente. Isso acaba inspirando o desejo de participação nas fornecedoras. O que está por trás do Prodfor não é simplesmente uma consultoria ou uma certificação, é um relacionamento da cadeia de fornecedores com grandes compradoras. Isso acontece tanto no preparo como também na aproximação nos eventos e encontros de negócios”, afirma.

Superação de desafiosA partir da certificação, as empresas começam a se preparar

para iniciar o ano de 2015 com perspectivas melhores não só em suas organizações internas como também em seus resultados externos. Mas para que isso ocorra, é necessário dar continuidade ao trabalho já iniciado no final de 2013, período em que foram apresentadas ao SGQF.

“O empreendedor precisa ver a certificação com um investi-mento e não como um custo. Todos os colaboradores precisam dar sequência ao trabalho, mantendo a qualidade e replicando o conhecimento para as outras bases da Biopetro”, ensina Christian Sabino.

Para o próximo ano, as expectativas são as melhores possí-veis. De acordo com o gerente Técnico de Suprimentos e Conformidade da ArcelorMittal Tubarão, Alexandre Dias, que ocupará a coordenação geral do Prodfor em 2015, será feito um trabalho para intensificar cada vez mais a procura por outras certificações, além do SGQF.

“Queremos intensificar as certificações em outros sistemas como de Gestão Ambiental (SGA), Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) e Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista (SGFFT), que também são muito importantes. Outro grande foco de 2015 está relacionado com o convênio do Prodfor com a Fundação Vanzolini. Será uma ótima oportunidade para as empresas, que terão cada vez mais divulgação em âmbito nacional e internacional”, afirma.

“A cerimônia de certificação vem para celebrar a conquista de todas as empresas participantes que se comprometeram muito ao longo deste ano” – Cristiano Levone, gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras

“Os resultados são muito positivos e nós notamos um grau de comprometimento enorme por parte dos fornecedores. O dever foi cumprido graças ao planejamento e a organização” Luciano Raizer, coordenador geral do Prodfor

Page 16: Revista Prodfor 52

14 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Artigo

P ublicamos um artigo com um título semelhante em 2011, inspirado num filme de comédia que apresenta um avião sem a presença dos pilotos, voando comandado por piloto

automático, que deveria pousar em algum aeroporto. Nosso questionamento aos líderes naquele momento, com relação à atuação do Representante da Direção (RD), era o que fazer quando o RD se desligar da empresa? E se isso acontecer amanhã, como sua empresa irá manter o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)?

Ao longo destes anos de atuação no Prodfor, continuamos observando algumas companhias com dificuldades semelhantes à que comentamos naquela ocasião, relacionadas à liderança da empresa na ausência de um RD no SGQ. A presença dessa figura nas organizações certificadas tem sido uma prática de bons resultados, principalmente na manutenção desses sistemas de gestão.

Conhecendo as mudanças em discussão para serem introduzidas na versão 2015 da norma ISO 9001, e, consequentemente, na versão correspondente do SGQF do Prodfor, gostaria de expressar minha preocupação com a atuação das lideranças nos sistemas de gestão da qualidade já certificados. Uma das diretrizes de alteração dessa Norma é reforçar a importância e a atuação das lideranças, em todos os níveis na organização, na gestão da empresa através de seu sistema de gestão da qualidade. O texto da nova versão da ISO 9001, que ainda está em análise para comentários e aprovação, não enfatiza a obrigatoriedade de um representante da direção para condução do SGQ. Isso significa que, na ausência de um RD, a liderança principal da organização será a responsável pela condução do sistema de gestão da qualidade e responderá por isso perante as partes interessadas, incluindo clientes e organizações certificadoras de sistemas ou programas como o Prodfor. A ausência do RD exigirá

também, além da forte atuação das lideranças principais, que as lideranças dos diversos processos e as equipes da organização assumam, cada vez mais, o papel de formadores de uma cultura da qualidade e de melhoria destes processos.

Na manutenção do SGQ será necessária uma forte atuação dessas lideranças no acompanhamento de consultorias e auditorias. Essas lideranças serão as principais pessoas entrevistadas nas auditorias externas. A liderança precisará demonstrar como identifica os riscos aos quais a organização está exposta e como planeja e conduz a organização através do SGQ, para alcançar a Política da Qualidade, os objetivos e metas.

Caso o SGQ da sua organização ainda esteja com elevada dependência de um RD, onde esse agente desempenha quase tudo o que está relacionado com o SGQ, é hora de iniciar um trabalho de formação e conscientização das lideranças principais para atuação direta na gestão, com participação maior e mais ativa dos demais comandantes e dos colaboradores.

Sucesso!!!

Apertem os cintos: o RD sumirá em 2015

Rômulo Oliveira Vargasé coordenador do Grupo

Técnico de SGQF do Prodfor

Artigo

Page 17: Revista Prodfor 52

A Biopetro Ambiental é uma empresa focada na preservação ambiental e no fornecimento de soluções integradas para a gestão

de resíduos dos clientes. Trabalha com rotas programadas, recolhendo os resíduos com a periodicidade contratada.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Tipos de Serviços• Coleta de óleo lubrificante usado• Coleta de resíduos sólidos• Limpeza S.A.O• Limpeza de fossa• Limpeza em espaços confinados• Atendimento a emergências• Locação de equipamentos

Rua Jaburu, nº 73 - Novo Porto Canoa - SerraEspírito Santo - Brasil - CEP 29167-548 - Tel. 27 3298-3900 / Fax. 27 3298-3905

Processos Operacionais

DestinadorGerador GerenciamentoBioPetro

Geração deResíduos

ReutilizarReprocessar

ReciclarTratarDispor

TransportaSegrega por tipo

Pesa por tipoArmazena

temporiamente

Page 18: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br16 | Dezembro 2014

foco

A Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) venceu o Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento (PNQS), concedido pela Associação Brasileira de

Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). A empresa receberá o troféu Quíron Prata, pela premiação no nível II, que contempla organizações que atingem até 500 pontos na visita de avaliação dos examinadores externos PNQS.

O compromisso com a prestação de serviços de qualidade para a população capixaba gerou o reconhecimento para a Cesan, que é a segunda companhia estadual de saneamento do país a ganhar esse prêmio de forma corporativa. Em 2011, a concessionária já havia sido reconhecida na premiação,

Cesan recebe Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento

mas com o troféu Quíron Bronze, para as empresas que conquistam 250 pontos. Desde então, empenhou-se em refinar suas práticas e disseminar seu Modelo de Excelência da Gestão (MGE), que acabou culminando em premiação superior em 2014.

O PNQS 2014, mais importante premiação da América Latina no setor de saneamento, que é realizado anualmente, reconhece as organizações que se destacam pela utilização de boas práticas de gestão e que apresentam resultados competitivos de desempenho. Para a empresa, o sucesso na edição 2014 se deve ao comprometimento de seus gestores e empregados. A cerimônia de premiação foi realizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 25 de novembro.

Petrobras bate mais um recorde de produção no Espírito SantoA produção diária de petróleo, condensado e líquido de gás natural (LGN), da Petrobras no Espírito Santo alcançou o volume de 409,6 mil barris, em 12 de novembro, registrando mais um recorde este ano.

A nova marca ultrapassa a barreira de 500 mil barris de petróleo por dia em produção total do Estado, quando somada à de gás natural. Nessa mesma data (12/11), a empresa registrou 502,3 mil barris de óleo equivalente.

O novo recorde representa 12,6 mil barris acima do anterior, de 16 de outubro, e resultou da manutenção de elevada eficiência operacional da companhia no Estado, tanto em terra quanto no mar.

O destaque ficou por conta do desempenho da plataforma P-58, que opera desde 17 de março no pós-sal e no pré-sal do Parque das Baleias e já responde por 115 mil barris de petróleo por dia. E a performance exclusiva de gás natural, na mesma data, foi de 14,7 milhões de metros cúbicos.

Para se ter uma ideia melhor de como tem se estruturado essa expansão, na terceira semana de abril deste ano, foi registrado volume de 340,4 mil barris e a plataforma P-58 produzia cerca de 50 mil barris por dia de petróleo no pré-sal do Parque das Baleias.

A produção na unidade capixaba da Petrobras responde por, aproximadamente, 17% da extração da estatal, que atingiu 2,126 milhões de barris por dia, em média no Brasil, durante o mês de outubro.

Produção capixaba ultrapassa 500 mil barris

Foto: Divulgação

Empresa foi contemplada com o Quíron Prata em premiação da

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes)

foco

Page 19: Revista Prodfor 52

• Realizar avaliações quanto aos riscos, determinando os meios de proteção e fornecendo aos seus colaboradores equipamentos adequados dentro dos padrões

de qualidade que atendam à necessidade do serviço que vamos executar

• Buscar a participação dos colaboradores através da conscientização, deixando clara a responsabilidade de todos

• Disponibilizar todos os recursos, proporcionando um ambiente seguro, sem danos à integridade física dos colaboradores

• Orientar os colaboradores quanto aos riscos existentes dentro das atividades desempenhadas

Normas

A JR Andaimes é uma Empresa genuinamente Capixaba, criada com a intenção de levar ao mercado um novo conceito

de Andaimes Industriais. Uma Empresa quetem um perfil totalmente profissional, no qual os seus trabalhos são feitos

com planejamentos e estudos detalhados de cada caso. Com uma base sólida e uma diretoria experiente no segmento de Locação e Montagem de Andaimes, a JR Andaimes vem se

destacando a cada dia nesse mercado.

Page 20: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br18 | Dezembro 2014

foco

O Projeto Digna Idade, que resgata a autoestima e a cidadania da terceira idade de Cariacica, comemora seus nove anos de existência.

E para celebrar esse fato tão especial, foi realizado no dia 28 de agosto um passeio no Vale do Moxuara. A programação contou com café de boas-vindas, almoço, atividade de lazer, além de outros mimos oferecidos pela ArcelorMittal Cariacica, empresa responsável pela iniciativa.

“Na história do Digna Idade, mais de 100 idosos passaram pelo projeto. São mulheres entre 62 e 75 anos, mas há senhoras até de 91 anos. Algumas são viúvas, boa parte mora com os filhos, mas são carentes de momentos de integração e de socialização”, destaca a analista de Comunicação da ArcelorMittal Cariacica e coordenadora do projeto, Paloma Moreno.

Durante o passeio as idosas puderam visitar os animais e a horta, andar de pedalinho, passear de charrete, pescar e participar

Projeto Digna Idade comemora nove anos

de uma oficina de artes. “O Digna Idade é especial para mim. Lá fiz muitas amizades, tenho uma nova ocupação, me divirto, além de conseguir um dinheiro extra no fim do mês com a venda dos artesanatos que faço nos encontros”, revela Regina Lúcia Barros, participante do projeto desde a sua implantação.

As atividades são conduzidas por voluntários que em sua maioria, são empregados da siderúrgica. As participantes ainda têm o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais das áreas de nutrição, fonoaudiologia, serviço social, psicologia e fisioterapia do posto de saúde.

Iniciativa vem melhorando a qualidade de vida de mulheres da terceira idade que participam do projeto

Foto

: Div

ulga

ção

Page 21: Revista Prodfor 52
Page 22: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br20 | Dezembro 2014

focogestão

O SGA promove eficiência no uso dos recursos naturais e redução de desperdício nas empresas

Sistema de Gestão Ambiental

Page 23: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 21

“Os benefícios são extraordinários no curto, no médio e principalmente no longo prazo” - Reginaldo Batista dos Santos, coordenador do Grupo Técnico do SGA/SGSS

Gestão da Qualidade, nesse sistema, os processos necessários para a execução do produto ou prestação do serviço são iden-tificados e controles são definidos para que esse produto ou serviço seja entregue ao cliente da forma que ele especificou ou contratou. No SGA, para cada atividade, componente dos processos de execução do produto ou da prestação do serviço, são identificados aspectos ambientais e os seus impactos, defi-nindo meios de controle e de medição e monitoramento para demonstrar que a empresa está cumprindo o que determina a legislação”, explicou.

As etapas para implementação passam por seminário de sensibilização das empresas, que apresenta o programa do SGA e os custos da consultoria e da certificação; o diagnós-tico inicial, que avalia as pendências e facilitadores para a implementação do sistema; curso para interpretação do SGA, que serve para apresentar a Norma de referência para as participantes; seminários para apresentação detalhada dos requisitos normativos; visitas de consultoria para orientação nas empresas participantes, um momento de personalização da implementação, onde o consultor orienta in loco como se implementar cada requisito; formação dos auditores internos do SGA; diagnósticos parcial e final e visitas de ajustes. Nos seminários são abordados todos os requisitos da ISO 14001, incluindo definição da estrutura do SGA, documentação, determinação da política, aspectos ambientais, requisitos legais, objetivos e metas e formação de auditores internos.

Para Reginaldo Batista dos Santos, coordenador do Grupo Técnico do SGA/SGSS, ao investir nesse Sistema, o empresário está pensando não apenas no presente, mas no futuro.

Segundo ele, não é raro se ouvir que os recursos dispendidos na implantação e na manutenção de um Sistema de Gestão Ambiental são altos e considerados como despesas ou gastos. “Há um evidente equívoco na classificação desses desembolsos,

“A certificação pelo SGA envolve uma mudança de cultura e de visão dos processos da empresa”Cassiano Orsi Hemerly, analista técnico do IEL-ES

N o concorrido mundo dos negó-cios, a gestão ambiental traz benefícios não apenas asso-ciados ao meio ambiente, mas

também econômicos, já que promove a busca de eficiência no uso dos recursos naturais e a redução de perdas. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) representa o conjunto de processos, atividades e métodos relacionados à gestão ambiental

das empresas e também ao controle dos aspectos e impactos referentes às atividades

das empresas. No ano de 2007, em resposta às necessi-

dades de mercado, o Prodfor aumentou o seu escopo de atuação com a oferta de novas certifica-

ções, além do Sistema de Gestão da Qualidade Fornecedor (SGQF). E o SGA foi uma delas, buscando a melhoria contínua do desempenho das empresas sob a ótica do meio ambiente. Através da identif icação da legislação pertinente e dos aspectos e impactos ambientais de cada processo e atividade, a fornecedora demonstra que possui uma postura ambiental-mente correta e que está preocupada com o meio ambiente.

A partir do SGA, a organização pode estabelecer e avaliar a eficácia dos procedimentos; definir política e objetivos ambien-tais; e atingir a conformidade com eles e demonstrá-la aos clientes e partes interessadas. Serve também de instrumento de gestão para obter economia por meio no uso racional de maté-rias-primas e insumos, destacando assim a responsabilidade ambiental proativa da companhia.

Segundo Cassiano Orsi Hemerly, analista técnico do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), uma empresa certificada pelo SGA oferece ao mercado produtos e serviços com a garantia de que os impactos ambientais associados a sua produção ou pres-tação de serviço estão identificados e controlados, segundo a legislação aplicável e os requisitos acordados com partes inte-ressadas. “Assim como na certificação pelo SGQF, a certificação pelo SGA também envolve uma mudança de cultura e de visão dos processos da empresa. Ainda fazendo um paralelo com a

Page 24: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br22 | Dezembro 2014

pois o empresário que considera como despesas e não como ‘investimentos’ aqueles custos destinados para manter sua empresa ambientalmente responsável está na contramão da nossa evolução. Está considerando apenas o imediatismo, o agora e não no futuro da sua própria existência como empre-sário e também da própria humanidade. Como é possível desconsiderar que resíduos industriais (óleos e graxas, estopas, plásticos, solventes e tintas, etc.) não sejam prejudiciais ao meio ambiente e possam ser descartados sem nenhum destino ou tratamento adequado? Como é possível desconsiderar que o efluente sanitário não seja um contaminante para o ambiente? Como é possível desconsiderar que as matas, o mar e os rios não sejam afetados pelos diversos lixos que nós produzimos, seja no processo industrial ou doméstico? Entendo que o ato de dispender recursos num Sistema de Gestão Ambiental pensando na certificação como consequência e não como objetivo ocorre a inversão de como classificar tais recursos”, falou.

Para o coordenador, se o SGA for buscado apenas para efeito da certificação, sem a consciência de melhorar o ambiente onde se vive, tal procedimento pode ser visto como despesa. “Mas, se o objetivo for a geração de um ambiente saudável, despoluído e livre de resíduos prejudiciais a todos os seres vivos, é investimento, pois os benefícios são extraordinários no curto, no médio e principalmente no longo prazo”, destacou.

De acordo com Reginaldo, as empresas que pretendem implantar a gestão ambiental precisam incluir a decisão em

Benefícios com a implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política

ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, possibilitando também o aumento da confiança de clientes e investidores.

Melhoria na gestão de custos, por meio do uso responsável de matérias-primas e insumos ou mesmo pela reutilização ou reciclagem.

Redução de desperdícios, através da determinação de critérios operacionais que visam à diminuição da geração de resíduos e emissões.

Redução do risco de impactos ambientais, com aumento da confiabilidade e redução de custos de apólices, seguros e penalizações.

Melhoria do desempenho ambiental dos projetos e das obras ou contratos, em função do aumento da conscientização e do envolvimento dos trabalhadores da empresa.

“Os conceitos do SGA deram mecanismos que nos permitiram enxergar onde estão ocorrendo desperdícios e nos ajudaram na reflexão sobre opções de matéria-prima e insumos em geral”Willian Tertuliano, encarregado contábil da SB Mineraçãoseu planejamento; buscar informações junto aos órgãos de desenvolvimento e de apoio no seu segmento de negócio, por exemplo, IEL e Sebrae-ES; e participar de eventos que abordem o tema. “O IEL está capacitado com consultores para fornecer todas as orientações necessárias para os empresários que queiram implantar um Sistema de Gestão Ambiental. Já o Sebrae pode viabilizar e subsidiar parte dos recursos necessá-rios para a implantação do SGA”, disse.

Feedback positivo e reconhecimento do mercadoPara o analista técnico do IEL-ES, Cassiano Orsi Hemerly,

embora ainda não exista uma consciência coletiva do empre-sariado de todos os benefícios com o SGA, as fornecedores que prestam serviço para as mantenedoras do Prodfor percebem a necessidade da certificação. “Por todos os benefícios anterior-mente apresentados, e por essas mantenedoras, muitas vezes, também serem certificadas pela ISO 14001, o que estende aos fornecedores que prestam serviço em suas dependências é que também estejam conscientes sobre os impactos ambientais que as suas atividades causam”, afirmou.

Para a Farloc Locações, as principais vantagens estão rela-cionadas a adequação das instalações às exigências legais ambientais, monitoramento dos impactos gerados nas atividades, sistematização das atividades e prevenção da poluição do meio ambiente. “Após aproximada-mente quatro anos de Sistema de Gestão Ambiental implementado, o feedback é positivo. Houve uma melhor organização das atividades relacionadas

Page 25: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 23

da qualidade total, e é essa integração que devemos manter para assegurar nossa competitividade, uma vez que, o SGA é crucial para a perenidade do nosso negócio”, destacou.

Carla Fontes, analista de apoio da Gestão SMS da Hoest, e José do Socorro Gama de Christo, diretor da empresa, acreditam que, com o SGA, foi possível tratar os assuntos relacionados ao meio ambiente de forma estruturada e sistêmica, além de provocar um maior envolvimento tanto dos profissionais da empresa quanto da direção no tema. “Os benefícios de se investir no SGA foram: crescimento em oportunidades de trabalhos no mercado; redução de danos ambientais causados pelas nossas atividades; auxílio aos nossos clientes quanto aos riscos de suas atividades, com propostas de melhorias de controle; oportunidade de redução de custos; e envolvimento dos colaboradores quanto à importância de relacionar os trabalhos a serem realizados com a prática de controle sobre o impacto ambiental”, afirmou Carla.

Para o diretor José Christo, aumentou a percepção da importância de se contar com o SGA no mercado. “Melhorou muito nos últimos anos, principalmente nas médias e nas grandes empresas. No entanto, as pequenas empresas, em função da f iscalização e das exigências dos órgãos ambientais, também já estão se movimentando”. Segundo ele, após a cert i f icação f icaram em evidência a organização e a sistematização da gestão, com destaque para a identificação dos aspectos e dos impactos ambientais, assim como os objetivos e metas que são estabelecidos.

Quem apostou e colhe os frutos da certificação sabe que conquistar o SGA não deve ser o fim, mas um estimulador para melhoria contínua de uma gestão ambientalmente sustentável, pois assim todos serão beneficiados.

“Com o SGA, foi possível tratar os assuntos relacionados ao meio ambiente de forma estruturada e sistêmica”Carla Fontes, analista de apoio da Gestão SMS da Hoest

cumprimento das condicionantes ambientais, gerenciamento da conformidade legal e implementação de controles ambientais. A Farloc acredita que atuar de forma sustentável é fundamental para a permanência plena no mercado, atendendo aos requi-sitos contratuais, às legislações ambientais e às demandas da comunidade vizinha”, disse o consultor do SGI da empresa, Romilson Rodrigues Lírio.

Segundo ele, a companhia entendeu a importância de ter suas atividades devidamente licenciadas e realizadas de acordo com as exigências legais vigentes, cumprindo plenamente as condicionantes ambientais previstas. Com o desenvolvimento no SGA, a empresa investiu em implementação de cabines de pintura e despoeiramento, ensaios laboratoriais, análise de ef luentes, consultorias em gestão e assessoria ambiental. “A Farloc oferece ao mercado um serviço realizado em condi-ções controladas, respeitando a legislação ambiental vigente. Grandes empresas compradoras podem contar com uma cadeia de produção que atenda às condições necessárias requeridas nas normas de certificação. “Ganha também a comunidade, que passa a conviver com uma empresa que controla seus impactos ambientais”, falou.

Já para a SB Mineração, além da boa imagem perante o mercado e dos benefícios para o meio ambiente, foram regis-trados ganhos em termos de administração. “Os conceitos do SGA deram mecanismos que nos permitiram enxergar onde estão ocorrendo desperdícios, e nos ajudaram na reflexão sobre opções de matéria-prima e insumos em geral, o que nos trouxe redução de custos e outras vantagens. Igualmente, após a imple-mentação do SGA, conquistamos a visão de melhoria contínua do nosso desempenho ambiental, o que gerou importantes resultados e benefícios para a organização, como: a conquista

de novos mercados e o aumento da nossa credibilidade, pelo simples fato de que gerar e manter ações e programas

de relevância ambiental estabelece um diferencial de marca entre as demais de seu ramo de atividade,

conquistando a preferência de compra de seus produtos”, afirmou Willian Tertuliano, encar-regado contábil da SB Mineração.

Ao priorizar a gestão ambiental, explicou Willian, a empresa passou a encarar a legis-lação de forma mais criteriosa. “Situar-se acima de exigências legais, mediante um Sistema de Gestão Ambiental, deixou de ser

apenas uma estratégia preventiva para cons-tituir-se mesmo em vantagem competitiva

e diferencial no mercado. Isso porque entendemos que a qualidade

ambiental já é parte inseparável

Page 26: Revista Prodfor 52

24 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Foco

N os últimos anos, a gestão da qualidade se tornou fator-chave de decisão nas relações comerciais e, não raramente, define a escolha de um fornecedor ou produto em

detrimento do outro. Atuando no mercado capixaba há 43 anos, a Provale Holdings SA.

Não mede esforços para garantir que seus serviços tenham como marca a qualidade. Para isso, incluiu em seu Planejamento Estratégico a obtenção de todas as certificações do Prodfor - Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores.

Além das certificações SGA (Sistema de Gestão Ambiental) e SGSS (Sistema de Gestão de Segurança e Saúde), emitidas em outubro de 2013, este ano a empresa obteve a certificação SGFFT (Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista) e, agora em dezembro qualifica-se no Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), com base na norma internacional ISO 9001:2008. “Tivemos grande facilidade em atingir alguns mercados mais exigentes dentro do Brasil. Sempre acreditamos que o Prodfor seria um diferencial. Hoje, iniciando nossas vendas em países da América Latina, temos usado o Programa como base para nosso cadastro entre importantes empresas do segmento de oil & gas”, destaca o CEO da Provale, Emilio Nemer Neto.

Fundado em 1971, em Cachoeiro do Itapemirim, o Grupo Provale iniciou suas atividades com a produção de cal para a então Vale do Rio Doce, mas as operações se expandiram para os mais diversos ramos da economia. Em 1989, iniciou a fabricação de calcário, destinado ao setor siderúrgico e, seis anos mais tarde, a implantação de uma linha de carbonatos de cálcio branco, destinado aos segmentos de tintas e papel. Já em 2002, lançou uma

linha completa de argamassas à base de gesso e cimento. A participação do mercado de óleo e gás começou em 2007, com

uma linha de carbonatos de cálcio, item que hoje faz da empresa líder nesse mercado. A barita, um mineral caro no país e fundamental para a perfuração no mundo, também passou a ser produzida pela organização. Em 2008, implantou uma nova unidade industrial para a produção de carbonatos de cálcio natural micronizados e, em pouco tempo, se tornou a primeira do país a oferecer em grande escala, atendendo aos segmentos de food’s (alimentação fora do lar) e oral care (higiene bucal).

Com o objetivo de continuar em constante crescimento e se profissionalizar mais a cada dia, a Provale realizou uma operação de Privite Equity (espécie de fundo que compra participações em empresas), em parceria com o banco Itaú BBA, e agora tem como sócio o maior fundo de investimento do mundo focado em investimentos no setor de mineração, o Resorce Capital Founds.

Hoje, as matérias-primas da Provale fazem parte do dia a dia de milhares de brasileiros: no minério de ferro, produzido pela Vale; nos pneus da Pirelli; nos tubos e conexões da Amanco; e até mesmo no creme dental da Unilever do Brasil. Nos últimos 15 anos, o crescimento médio da empresa já ultrapassa a casa dos 20 % (ao ano), e o grupo caminha para o lançamento da primeira fábrica brasileira de cimento branco Portland, em Cachoeiro de Itapemirim. O produto se diferencia por sua alvura, que possibilita vasta aplicação no mercado da construção civil, em concretos brancos para fins arquitetônicos e utilizado pelas produtoras de argamassas.

Provale conquista todas as certificações do Prodfor

Matérias-primas da Provale fazem parte do dia a dia dos brasileiros

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

2014 Foto: Divulgação

Page 27: Revista Prodfor 52
Page 28: Revista Prodfor 52

26 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Foco

N o dia 16 de outubro, o presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, recebeu das mãos do presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra,

o prêmio “Amigo da Indústria”. A honraria, que é concedida a personalidades que contribuem para o desenvolvimento da indústria capixaba, foi entregue durante um café de boas-vindas, que contou com a participação de diretores e executivos da mineradora e da Findes.

A premiação “Amigo da Indústria” foi criada por Guerra em março deste ano, para reconhecer gestores e líderes que se empenham para o incremento do setor. Além de Vescovi, o diretor de Pelotização da Vale, Maurício Max, e o deputado estadual Theodorico Ferraço já haviam sido contemplados com a homenagem. O troféu, feito com exclusividade pelo artista plástico Penitência, exibe um homem superando sete degraus, em alusão aos desafios que os homenageados precisam vencer todos os dias.

Segundo Marcos Guerra, a escolha do homenageado é uma forma de reconhecer o trabalho desempenhado pela Samarco em parceria com o Sistema Findes nos últimos anos, além do esforço pessoal de seu diretor-presidente. “A Samarco sempre foi uma grande parceira, um nome muito citado entre os industriais. A empresa deu apoio à interiorização do Sistema Findes e apostou na valorização dos pequenos industriais. Vescovi, com seu perfil simples e sincero, acrescentou muito ao relacionamento entre as duas entidades: é o presidente de grande indústria que mais visitou a Findes nos últimos anos”, destacou.

Em seu agradecimento, Vescovi destacou a importância das ações de interiorização do Sistema Findes. “Fico feliz por este

reconhecimento pessoal e pela notícia de que fui o presidente que mais visitou a Findes. Sempre acreditei que a Federação é o catalisador para a interiorização, uma entidade capaz de se fazer presente, ouvir e atender às indústrias do interior. Não basta estar no interior, é preciso ser o interior; e isso a Findes conquistou. Como capixaba, sou grato pelo prêmio e desejo que minha contribuição seja esta: trabalhar sempre para compartilhar valores com as pessoas”, ressaltou.

Sobre o homenageadoRicardo Vescovi, diretor-presidente da Samarco desde janeiro

de 2012, é formado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal de Ouro Preto e pós-graduado em engenharia de produção pela Universidade Federal do Espírito Santo. Ingressou na mantenedora em janeiro de 1993 como engenheiro de processo nas operações na Unidade de Ponta Ubu, e também atuou na chefia do Departamento de Pelotização, na gerência da Produção e nas gerências gerais de Marketing e Operações de Pelotização, além da diretoria de Operações e Sustentabilidade.

Presidente da Samarco recebe prêmio “Amigo da Indústria”

Ricardo Vescovi foi contemplado em premiação do Sistema Findes

que reconhece personalidades incentivadoras da indústria capixaba

Entrega do prêmio aconteceu durante café de boas-vindas, que contou com a participação de diretores e executivos da Findes

Page 29: Revista Prodfor 52

A Frioar é especializada em tecnologia de tratamento de ar em todas as

suas aplicações. Com matriz no Espírito Santo e filiais na Bahia, em São Paulo,

no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, atende em todo o mercado nacional.

A Frioar conta com sede, oficina e frota própria de veículos, o que facilita e agiliza

o atendimento. Na área de engenharia, a empresa cumpre os mais rígidos requisitos

em construções, reformas de ambientes e manutenção.

Para a Frioar, é possível climatizar um ambiente aliando o conforto à produtividade,

harmonizando tecnologia com proteção do meio ambiente, proporcionando assim

satisfação, bem-estar e qualidade de vida para todos.

Av. Todos os Santos, 44 - Jacaraípe - Serra - ES - CEP 29175-568www.frioar.com.br - [email protected]

(27) 3252-4444”

• Ar-condicionado;• Exaustão / Ventilação ;• Isolamento térmico;• Painéis elétricos;• Fabricação de dutos;• Higienização de dutos;• Equipamentos de refrigeração industrial;• Gabinetes para filtros químicos.

Produtos

A Frioar desenvolve engenharia, projeto,

fabricação e instalação em:

Page 30: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br28 | Dezembro 2014

Revisão da ISO 9001 traz mudanças significativasCoordenador técnico do CB-25 destaca grupo de trabalho do Espírito Santo

gestão

28 | Dezembro 2014

Page 31: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 29

“A ISO deverá vir mais extensa, algo que pode trazer um grau de dificuldade maior para auditores e auditados” Hércules Gomes Toste, auditor do Prodfor e analista de Automação e Telecomunicações Sênior da EDP

S eis anos já se passaram desde a publicação da última versão da Norma ISO 9001, ocorrida em 2008, e agora, estamos perto de vivenciar outras grandes novidades

que com certeza trarão muitos benefícios para os empresários que fazem uso dos Sistemas de Gestão de Qualidade. A Norma, que tem previsão para ser divulgada em setembro de 2015, entrou em processo de revisão sistemática no dia 15 de outubro de 2011, para que fosse avaliado o real interesse dos países – incluindo o Brasil – em sua atualização.

E para identificar as questões relevantes e elaborar comentários que atendessem aos interesses nacionais, o Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-25) promoveu uma ampla discussão da revisão ISO 9001:2015 nos estágios CD (Committee Draft) e DIS (Draft International Standard) antes de apresentar o “rascunho da versão final” em um encontro realizado na cidade de Galway, na Irlanda, entre os dias 17 e 21 de novembro.

“Em novembro tivemos uma reunião do WG 24, que é o grupo da ISO responsável pelas alterações da ISO 9001, na cidade de Galway. Nesse encontro foram considerados os comentários recebidos dos países membros e das organizações associadas à versão DIS. Como foram muitas as sugestões, não foi possível concluir a análise da sua totalidade. No início do próximo ano, logo após as férias, deve ser realizada uma nova reunião para finalizar a análise, incorporar os comentários pertinentes e preparar a nova versão - agora a FDIS - que deverá ser votada como texto definitivo da nova edição da Norma”, revela Luiz Carlos do Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25.

Além de estar prevista em sua diretriz, a reforma se faz neces-sária pelas próprias transformações do mercado. “A ISO 9001, por exemplo, sofreu poucas alterações em revisões anteriores. Hoje nós temos uma Norma que basicamente foi desenvol-vida no ano 2000. Estamos preparando uma versão para 2015, que não deve ser revisada antes de 2018 ou 2019. São duas décadas que se passam, e muita coisa muda. Nem sempre o resultado desse processo é a revisão, algumas vezes são feitas pequenas alterações”, acrescenta Nascimento.

Principais mudançasSe em 2008 foram realizadas poucas mudanças, a expecta-

tiva é que em 2015 essa realidade seja bem diferente. Somente no Brasil, foram elaborados mais de 300 comentários nos seis comitês regionais localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Espírito Santo. Uma contribuição que merece ser celebrada, mesmo que nem todos tenham sido aproveitados na proposta final do país.

“Como resultado desse imenso esforço e da dedicação de centenas de pessoas, elaboramos mais de 300 comentários que foram consolidados na proposta final brasileira. Levamos em torno de 70 comentários à Galway. Isso não significa que os demais foram desprezados, uma vez que havia muita coincidência entre vários deles. Ainda não temos os resultados definitivos, mas os sinais são de que a imensa maioria será aceita, como ocorreu na fase CD”, afirma o coordenador.

A nova Norma passará a adotar uma estrutura de alto nível comum para todas as Normas de gestão da ISO, como ISO 14.001, ISO IEC 27.001 e ISO 22.301. As duas últimas já se encon-tram revisadas de acordo com a nova estrutura e editadas como normas brasileiras NBR.

“O trabalho de revisão já se encontra praticamente no final. No momento, estão sendo considerados os comentários ofere-cidos à etapa DIS. Após a análise e a incorporação dos comentários pertinentes, será preparada a versão FDIS, última etapa do ponto de vista técnico. Caso a FDIS seja aprovada em votação por uma maioria qualificada dos países membros do Comitê Técnico TC 176, responsável pela revisão da Norma – o documento passará apenas pela editoração final antes de sua emissão definitiva pela Secretaria da ISO”, detalha.

“Um fator interessante é que ela deixou de ser prescritiva e aumentou bastante a sua exigência com a cobrança de métodos e controles”Luciano Raizer, coordenador executivo do Prodfor

Page 32: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br30 | Dezembro 2014

As novidades contemplam transformações importantes que devem interferir de forma positiva no dia a dia das empresas certificadas, como a introdução do conceito de risco. “Uma das alterações mais significativas introduzidas pela nova edição é a adoção de uma abordagem baseada em riscos. O documento estimula as organizações a pensarem, antes de qualquer coisa, nos riscos associados às suas ações. Nessa nova situação tornam-se desnecessários os requisitos associados ao antigo conceito de ação preventiva, uma vez que, desde a concepção do escopo do sistema de gestão da qualidade até as últimas etapas do processo de produção ou de prestação de serviço, os riscos devem ser considerados e tratados adequadamente”, destaca Nascimento.

Mudanças que irão qualificar cada vez mais as empresas, segundo o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer. “Ela vem com alterações importantes a exemplo da estrutura que seguirá apenas um padrão. Outro fator interessante é que ela deixou de ser prescritiva e aumentou bastante a sua exigência com a cobrança de métodos e controles. Outra mudança que achei muito relevante está relacionada com a responsabilidade, que deixará de ficar concentrada em apenas uma pessoa. Ou seja, ela passa a cobrar os líderes da empresa. Por último, não poderia deixar de citar a análise de risco, extremamente necessária para que seja definido o enfoque estratégico da organização”, afirma.

Contribuição capixabaO Espírito Santo, juntamente com outras cinco regionais

brasileiras, contribuiu de forma significativa na inclusão de

comentários. Os profissionais da regional capixaba – composta por auditores do Prodfor e consultores do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) – receberam a versão DIS para que pudessem estudar e fazer suas propostas individuais. Após essa análise, foram avaliados os comentários para estipular quais seriam aprovei-tados na contribuição do país.

“A contribuição brasileira foi excelente, a exemplo do que ocorreu nas fases anteriores. Realizamos vários eventos regionais e setoriais com o intuito de alertar a sociedade para a nova oportunidade de incluir temas de interesse nacional na Norma. Além disso, criamos grupos de trabalho em diversas regiões do país para trabalhar nos comentários. Envolvemos diretamente mais de 150 pessoas dos diversos setores na elaboração dos comentários brasileiros”, afirma Luiz Nascimento.

O auditor do Prodfor e analista de Automação e Telecomunicações Sênior da EDP, Hércules Gomes Toste, foi um dos que participou na elaboração dos comentários. “Toda ação gera uma reação, principalmente quando estamos tratando de coisas novas. A ISO deverá vir mais extensa, algo que pode trazer um grau de dificuldade maior para auditores e auditados. A tendência é que no primeiro ano apareçam muitas dúvidas”, acrescenta.

A participação da regional capixaba foi muito elogiada por Luiz Nascimento, que destaca o engajamento de lideranças locais durante o processo. “O Espírito Santo merece um lugar de destaque nesse trabalho. Não só foi a primeira regional do ABNT/CB-25 a organizar um grupo de trabalho para a elaboração dos comentários como também foi a regional, depois de São Paulo, que reuniu o maior número de participantes no evento de divul-gação. Destaca-se também o engajamento das lideranças locais no processo. O Espírito Santo serviu de exemplo para a organização de todos os demais eventos do ABNT/CB-25 que o sucederam”.

ISO 9001/2015 A revisão já se encontra praticamente no final. No momento estão

sendo considerados os comentários oferecidos à etapa DIS (Draft International Standard). Após a análise e a incorporação dessas intervenções, será preparada a versão FDIS (Final Draft International Standard): a última etapa do ponto de vista técnico. Caso seja aprovado em votação, o documento passará apenas pela editoração final antes de sua emissão definitiva pela Secretaria da ISO.

A ISO 9001:2015 passará a adotar uma estrutura de alto nível comum para todas as normas de gestão da ISO, a exemplo da ISO 14001, ISO IEC 27001 e ISO 22.301.

O conceito de risco é considerado uma das alterações mais significativas na nova edição, pois estimula as organizações a pensarem nos riscos associados às suas ações. Com essa nova situação se tornam desnecessários os requisitos associados ao antigo conceito de ação preventiva.

Existem ainda outras alterações e requisitos importantes na nova revisão, como a cláusula relativa à consideração do contexto tanto interno quanto externo; uma maior demanda para a alta direção no sentido de definir estrategicamente o sistema de gestão da qualidade; e uma nova cláusula sobre conhecimento organizacional.

“O Espírito Santo serviu de exemplo para a organização de todos os demais eventos do ABNT/CB-25 que o sucederam” Luiz Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25

Page 33: Revista Prodfor 52

Solução em abastecimento

de água potável!

Atuamos neste segmento há mais de 20 anos. Temos como DIFERENCIAL uma frota de mais de 40 caminhões-pipa com capacidade de 10.000 a 50.000 litros para o ATENDIMENTO ÁGIL E EFICIENTE, além da COMPETÊNCIA para suprir plenamente as necessidades do mercado. A COMEC, referência em água potável, também disponibiliza serviços de manutenção em mecânica hidráulica, fabricação e representação de tanques combustíveis e pipa/acessórios e equipamentos hidráulicos, tais como: guindastes tipo munck, cestos aéreos, plataformas autossocorro, carrocerias metálicas, venda de peças e mangueiras hidráulicas prensadas.

w w w . c o m e c l t d a . c o m . b r

Agora com quatro caminhõesde 50.000 litros

27 3228-1407 / 3338-6398 Plantão: 27 99977-2944

Page 34: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br32 | Dezembro 2014

Prodfor fecha convênio com Fundação Vanzolini

Acordo reduz custos para que empresas certificadas

pelo Prodfor possam buscar a certificação ISO 9001

profdor registra

N o dia 9 de outubro, o auditório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) foi palco para o anúncio de uma importante parceria entre a Fundação Vanzolini e o

Prodfor. O acordo irá trazer inúmeros benefícios para as empresas capixabas que já possuem a certificação do Programa, mas que desejam continuar investindo em seus Sistemas de Gestão da Qualidade em busca da certificação ISO 9001.

O gerente de Certificação da Fundação Vanzolini, Aírton Carlos Gonzalez, destaca que o Prodfor fomentou esse processo de certificação para desenvolver os seus fornecedores e agora está entrando em um estágio de maturidade. “A ideia da Fundação é

Sobre a Fundação VanzoliniCriada em 1967, a Fundação Vanzolini é uma instituição privada, sem fins lucrativos, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Reconhecida como Centro de Excelência Internacional em Gestão, a organização forma profissionais, promove palestras, treinamentos e cursos concedendo certificados no âmbito das normas ISO 9001 para Sistemas de Gestão da Qualidade, Sassmaq e Transqualit. A entidade oferece ainda certificados nas normas ISO/TS 16949 para Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade para a Indústria Automotiva; ISO 14001 para Sistemas de Gestão Ambiental; OHSAS 18001 para Sistemas de Saúde e Segurança Ocupacional; e ONA para Acreditação de Organizações de Saúde.

Page 35: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 33

O que é a rede IQNet?The International Certification Network (IQNet) é uma rede internacional estabelecida na Suíça que conta com a participação das 38 principais entidades certificadoras, presentes em mais de 150 países. Isso confere validade internacional às suas certificações, respondendo por aproximadamente 30% dos certificados emitidos no mundo inteiro.

A Fundação Vanzolini é membro pleno da IQNET e único organismo certificador brasileiro escolhido para fazer parte da entidade. Com isso, as empresas certificadoras que compõem a rede podem, caso seja necessário, emitir certificados conjuntos com base na análise feita pela Fundação Vanzolini no Brasil.

justamente contribuir para esse estágio de maturidade porque os certificados que emitimos têm reconhecimento internacional e possuem uma cobertura da acreditação do Inmetro. É um passo a mais para todos os envolvidos com o Prodfor”, destaca.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer Moura, foi percebido um interesse por parte das empresas em ampliar suas certificações, não apenas as do Prodfor, que contribuem para o desenvolvimento da gestão e possibilitam negócios com as mantenedoras, mas também de outras acreditadas pelo Inmetro. “A certificação emitida pela Fundação Vanzolini não substitui a do Prodfor, mas beneficia quem busca outros mercados e relacionamento com organizações para além das mantenedoras do Prodfor. Continuaremos com nosso trabalho de desenvolver e qualificar fornecedores, que inclusive é referência nacional e já foi eleito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) como o maior e melhor do gênero”, disse.

Raizer acrescenta que ao perceber a demanda das fornecedoras por novas certificações, foi necessário criar uma solução. “A Fundação é nossa parceira há muitos anos e já foram desenvolvidos trabalhos conjuntos em outras oportunidades. Além disso, a instituição foi escolhida por não ter apenas viés comercial, mas também por ser a única que tem uma relação com a maior universidade do Brasil, a Universidade de São Paulo (USP). No país, são 43 organizações acreditadas pelo Inmetro, mas nem todas têm o expressivo reconhecimento da Fundação Vanzolini”, explica.

O coordenador executivo ressalta ainda que este tipo de convênio é extremamente importante para o Estado e para os fornecedores locais. “A parceria fortalece e complementa, principalmente em relação ao serviço prestado aos fornecedores que sempre buscaram uma certificação ISO 9001 acreditada pelo Inmetro. Vemos a Fundação Vanzolini como uma parceira ideal e todas as condições comerciais são exclusivas para os fornecedores do Prodfor”, revela.

Benefícios

Entre as vantagens oferecidas pelo convênio está o custo da certificação, que será reduzido. “Essa parceria estabelece uma meta de diminuição de 25% a 35% no custo para o fornecedor. Nossa ideia é utilizar os auditores locais, visto que eles já estão treinados. Com isso se reduz toda a parte de custo, além de se fazer um trabalho bem elaborado com o desenvolvimento do Prodfor”, afirma Gonzalez.

Há ainda o benefício de obter uma certificação reconhecida internacionalmente, visto que a Fundação Vanzolini integra a rede IQNet, que reúne as principais entidades certificadoras de mais de 150 países. “Essa é uma grande vantagem que traz inúmeras facilidades para as empresas, principalmente para quem quer exportar. Por integrar essa rede, uma certificação emitida pela Fundação Vanzolini funciona como um facilitador no acesso a mercados estrangeiros”, garante Aírton Carlos Gonzalez.

A credibilidade e a competência da Fundação Vanzolini também são fatores que agregam valor aos certificados emitidos pela instituição, que foi fundada em 1967 por professores do Departamento de Engenharia de Produção, operando em convênio com a USP, tendo sido ainda o primeiro organismo acreditado pelo Inmetro no Brasil. “São 39 áreas de atuação, sendo acreditada pelo Inmetro em todos os escopos da ISO 9000, com exceção de uma relacionada a combustível nuclear, por decisão institucional. No total, cerca de 4 mil empresas já foram certificadas pela Vanzolini”, acrescenta Gonzalez.

Mais informações sobre o convênio entre o Prodfor e a Fundação Vanzolini podem ser obtidas diretamente com a fundação, sob mediação do Prodfor, pelo e-mail [email protected].

“A certificação emitida pela Fundação Vanzolini não substitui a do Prodfor, mas beneficia quem busca outros mercados” Luciano Raizer Moura, coordenador executivo do Prodfor

Page 36: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br34 | Dezembro 2014

foco

D urante o mês de novembro, cerca de 420 educadores capixabas e representantes do poder público municipal participaram de oficinas de capacitação promovidas pela Samarco em Anchieta

e Guarapari. As ações integram o Programa Cidadão do Futuro (PCF), realizado com o objetivo de propor discussões sobre a gestão da escola pública, seus desafios e possibilidades.

Nos encontros promovidos em Anchieta, a discussão foi sobre os desafios para uma gestão participativa das escolas e a integração entre os métodos de ensino e as novas tecnologias. Já em Guarapari, os temas abordados foram educação no século 21, aspectos relacionados à liderança e à motivação dos educadores, além de práticas de mediação de conflitos e de educação em direitos humanos.

Oficinas capacitam educadores em Anchieta e Guarapari

As ações do Cidadão do Futuro também foram feitas em Minas Gerais, até o dia 12 de dezembro, beneficiando escolas de Ouro Preto, Mariana e Santa Bárbara. Ainda em 2014, a Samarco promove também avaliações e diagnósticos sobre os métodos de ensino utilizados nas instituições dos dois estados.

O PCF foi criado em 2009 pela Samarco, em parceria com Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Prefeitura de Anchieta e associações de moradores. O projeto incentiva o crescimento intelectual e a formação da cidadania de estudantes com idades entre 8 e 16 anos de escolas da rede pública no Espírito Santo e em Minas Gerais.

Núcleo de Treinamento da Findes é inaugurado em Nova Venécia e região

Dando continuidade às ações de interiorização do Sistema Findes e à execução do Plano de Investimentos 2014-2017, foram inaugu-rados no dia 19 de novembro o Núcleo de Treinamento Sesi/Senai/IEL e a nova sede do Núcleo da Findes em Nova Venécia e região.

O evento de apresentação contou com a presença do presidente Marcos Guerra; do vice-presidente institucional da Findes em

Nova Venécia e região, José Carnieli; do prefeito do município, Mário Sérgio Lubiana; além de dirigentes do Sistema Findes, autoridades e lideranças locais.

De acordo com Carnieli, a unidade possui extrema relevância à cidade. “Somos privilegiados por receber o Sistema Findes. Vai atender às seis cidades que compõem o nosso núcleo regional. Essa iniciativa é fruto da interiorização das ações do Sistema Findes em todo o Estado. Vamos ampliar nossos trabalhos com um espaço mais adequado para reunir os empresários e criar um conselho mais forte, buscando sempre mais investimentos para fortalecer a indústria, levando emprego, renda, qualificação profissional e mais qualidade de vida para a população”, comemorou.

Segundo o prefeito Mário Sérgio Lubiana, trata-se de um momento especial. “Tantos benefícios este Núcleo de Treinamento vai trazer para toda a população. O projeto foi concretizado por meio de uma parceria do nosso município com o Sistema Findes em 2013 e hoje, graças ao empenho de todos, estamos inaugurando o Núcleo, que vai trazer para nossa população qualificação profissional e promover ainda mais a união dos nossos empresários com o poder público e trabalhar em prol do desenvolvimento regional”.

Foto: Jefferson Rocio

Foto: Divulgação

foco

Através do Programa Cidadão do Futuro (PCF), mineradora propõe discutir gestão, desafios e possibilidades para o ensino público

Page 37: Revista Prodfor 52
Page 38: Revista Prodfor 52

36 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Foco

A EDP, empresa que atua na área de geração, comercialização e distribuição de energia elétrica, responsável pelo abastecimento

para o Espírito Santo, registrou receita operacional líquida de R$ 1,98 bilhão no terceiro trimestre de 2014, um incremento de 20% no comparativo com o mesmo período do ano passado (R$ 1,65 bilhão).

O desempenho positivo se deu em todas as unidades de negócios da companhia: 13,6% na distribuição, 12,3% na geração e 55,8% na comercialização. No consolidado do ano, a receita alcançou R$ 5,8 bilhões, 15,4% superior ao mesmo período de 2013.

O resultado poderia ter sido melhor, mas os altos custos da energia elevaram em R$ 600 milhões os gastos, impactando no lucro líquido, que totalizou R$ 143 milhões, redução de 28,3% na comparação com os números do ano passado.

De julho a setembro de 2014, a EDP investiu R$ 117,9 milhões. O crescimento da receita possibilita a intensificação dos investi-

mentos em expansão do sistema elétrico, a manutenção da rede de distribuição e a melhoria dos indicadores de qualidade do serviço, o que gera impacto positivo ao consumidor

O montante investido nesse terceiro trimestre representa aumento de 6% ante o apurado no mesmo período do ano passado, mesmo sem considerar os valores alocados nas usinas térmicas de Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão. No acumulado do ano, os investimentos totalizaram R$ 290,6 milhões, 18,9% acima do resultado dos nove primeiros meses de 2013.

Receita líquida da EDP cresce no 3º trimestre

Subestação de Serra-Sede, uma das 87 unidades existentes no Espírito Santo

Foto

: Div

ulga

ção

Page 39: Revista Prodfor 52
Page 40: Revista Prodfor 52

O transporte ferroviário é uma das alternativas adotadas pela Fibria para que a madeira chegue até a fábrica da empresa, em Aracruz. Em outubro deste ano, o modal teve um desempenho recorde: 15.317,97

toneladas de toretes de eucalipto chegaram à unidade pelos trilhos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), operada pela Vale.

É a maior quantidade já transportada pela FCA em um único mês. O recorde anterior era de junho de 2008 (13.579 toneladas). O volume transportado em outubro pela ferrovia equivale a mil viagens de caminhão bitrem, que deixaram de ser feitas pela rodovia. A carga saiu do depósito de madeira da empresa localizado em Araguaia (Marechal Floriano/ES), que recebe eucalipto de produtores florestais parceiros da Fibria.

De acordo com o coordenador de Logística Florestal da Fibria, Jovaldi Antônio Scalfoni, o desempenho recorde pode ser justificado pela maior velocidade de carga e descarga das composições ferroviárias e pelo melhor planejamento e controle das operações. Também pesou, segundo ele, o direcionamento de recursos do operador da ferrovia para o trecho que atende o depósito de madeira da Fibria em Araguaia.

Além de contribuir para que o fluxo de veículos fique mais livre nas rodovias, o transporte ferroviário de madeira também gera menos impacto ambiental devido a um menor consumo de combustível.

Segundo o coordenador de Poupança Florestal e Novos Negócios da Fibria, Rafael Carvalho, “o recorde alcançado no mês de outubro contribui para a supe-ração das metas de abastecimento de madeira do Programa Poupança Florestal”.

Recorde no transporte de madeira por ferrovia

Foto

:Div

ulga

ção

Recorde alcançado no mês de outubro é referente à madeira de produtores parceiros que fornecem matéria-prima para a Fibria

foco

www.revistadoprodfor.com.br

Page 41: Revista Prodfor 52
Page 42: Revista Prodfor 52

40 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Foco

U ma reunião realizada no dia 26 de novembro pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo elegeu o novo presidente do

Conselho Deliberativo do Sebrae-ES (CDE), além de reconduzir a Diretoria Executiva da entidade para um mandato de quatro anos (2015/ 2018). Na ocasião, também foi escolhido o Conselho Fiscal da instituição, que foi todo renovado.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, foi eleito o novo presidente do CDE. José Eugênio Vieira foi reconduzido para o cargo de diretor-superintendente, assim como Ruy Dias de Souza e Benildo Denadai, aos cargos de diretor de atendimento e diretor técnico, respectivamente. A eleição foi feita pelos membros do CDE e pelo atual presidente do Conselho, Júlio da Silva Rocha. A posse será realizada em janeiro de 2015, em data a ser confirmada.

“Sinto-me honrado pela confiança e energizado para o desafio que será contribuir ainda mais para esta importante instituição. Estar à frente do Sebrae é pensar, antes de tudo, na relevância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento do Espírito Santo. Temos um setor produtivo pujante, forte na indústria, no comércio, no serviço e na agricultura. Estamos recebendo novos investimentos privados que vão contribuir para a transformação do perfil da economia capixaba”, argumenta Marcos Guerra.

José Eugênio Vieira agradeceu a recondução da Diretoria Executiva. “Isso nos dá condições de continuar o trabalho que

estamos desenvolvendo e planejando para os próximos anos, no apoio ao empreendedorismo e aos pequenos negócios do Espírito Santo. Estamos aqui todos juntos, para fazer o melhor para as pequenas empresas. Esperamos que essa nova etapa seja repleta de novas conquistas, muito trabalho e aprendizado, como foi até agora. Em 2010, quando iniciamos, nossas metas foram alcançadas com 27.228 empresas atendidas. Agora em 2014, a expectativa era contemplar 45.493. Contudo, encerramos novembro já com 54.830 atendimentos. Uma média de 120,52% de satisfação. Já para os microempreendedores individuais (MEI), a previsão era de 22.593 e passamos dos 29.427 negócios atendidos. E para as microempresas a meta era realizar 19.402 atendimentos e ultrapassamos os 21.469, antes do fim de novembro. Um índice de 110,65% de avanço. Para 2015 estão previstos 50.075. Crescimento e superação é o que esperamos para os próximos quatro anos”, declarou José Eugênio.

Sebrae-ES elege Diretoria Executiva e presidente do Conselho Deliberativo

“Isso nos dá condições de continuar o trabalho que estamos desenvolvendo e planejando para os próximos anos, no apoio ao empreendedorismo e aos pequenos negócios do Espírito Santo” José Eugênio Vieira, superintendente do Sebrae-ES

Page 43: Revista Prodfor 52

Fevereiro / Março 2014 | 41www.revistadoprodfor.com.br

foco

A EDP realizou no dia 20 de novembro a soltura de 50 mil alevinos (filhotes de peixe) no reservatório da UHE Mascarenhas, no Rio Doce, no município de Baixo

Guandu. Para a ação, a companhia investiu em um estudo minucioso sobre alternativas de manejo do reforço pesqueiro, no qual foram propostas algumas ações, dentre elas a realização do procedimento de transposição manual de peixes, o monitoramento trimestral da ictiofauna e o reforço do estoque pesqueiro com a soltura filhotes de peixes de espécies nativas.

A iniciativa, que marcou o início de um novo ciclo do projeto na UHE Mascarenhas nos próximos dois anos, irá totalizar a soltura de 300 mil alevinos, e representa uma perspectiva socioambiental de recomposições de estoques de peixes e o

restabelecimento de populações de espécies ameaçadas ou extintas. Entre os anos de 2011 e 2013, o projeto realizou a soltura de 240 mil filhotes de peixes.

“A iniciativa faz parte da política de meio ambiente e sustenta-bilidade do Grupo EDP, que é publicamente reconhecida como modelo de referência no Brasil, e é resultado de um denso estudo na área de influência do empreendimento que visa a monitorar o conjunto das espécies de peixes que existem na região”, destaca o diretor de Operação e Manutenção da Geração do Grupo EDP, José Cherem Pinto.

Os peixes foram adquiridos de laboratório especializado em reprodução induzida de espécies nativas, tais como os filhotes de Lambari (Astyanax sp.), Acará (Geophagus brasiliensis) e Curimba (Prochilodus costatus). Espécies exóticas não são contempladas nas campanhas de soltura devido ao potencial impacto negativo destas para o ambiente.

Grupo EDP realiza soltura de peixes na Usina de Mascarenhas

27 3025-1612 - www.pecop.com.br [email protected]

OFERECEMOS TAMBÉM TREINAMENTO TÉCNICO PARA MODELAGEM DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

SOLUÇÕES COMPLETAS EM MODELAGEM E MONITORAMENTO

DA QUALIDADE DO AR

Principais atividades

Monitoramento da qualidade de ar (material particulado e gases)

Modelagem da qualidade do ar e estudo de dispersão atmosférica (EDA)Radiossondagens atmosféricasPesagem de �ltro do material particulado com microbalança (de quatro a seis casas decimais)

Inventário de fontes de poluentes atmosféricos e de gases de efeito estufaModelagem e medição de ruídos

Foto: Divulgação

A iniciativa faz parte da política ambiental e sustentável do Grupo

Page 44: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br42 | Dezembro 2014

prestando serviços de obras civis para grandes grupos, nacionais e internacionais.

Toda essa experiência também permitiu que a empresa transferisse capital técnico para o mercado imobiliário com atuação no Espírito Santo e em São Paulo, onde tem escritórios e estruturas de produção. Até o final do ano de 2014, a companhia entregará um total de mais de 600 unidades residenciais.

Nesse período de crescimento a organização desenvolveu um modelo de governança que se traduz na capacidade de gerir obras à distância, um grande diferencial competitivo, garantindo ao cliente agilidade e segurança no controle de processos de produção, custo, prazo e qualidade das obras.

A CiaBrasi l também marca seu compromisso com a inovação ao desenvolver o projeto “Metro Quadrado por Minuto”, um processo de revestimento em grande escala de pisos, cerâmicos ou de rochas ornamentais, combinando agilidade, redução de desperdícios e custos.

O projeto rendeu à empresa o prêmio nacional de “Melhor Nova Técnica Construtiva”, oferecido pelo Instituto Falcão Bauer/SP, e também a chance de participar de obras de referência interna-cional como a ampliação do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, e do Aeroporto Internacional de Viracopos, em São Paulo.

F undada em 1999, a CiaBrasil Engenharia construiu seus valores baseada em inovação, profissiona-

lismo e resultados. Dessa forma, a empresa ganhou destaque no setor corporativo, o que impulsionou seu crescimento do ponto de vista técnico e gerencial,

Informe Publicitário

CIABRASILEngenharia: 15 anos construindo valores

CiaBrasil EngenhariaEspírito Santo Rua Henrique Moscoso, 833, Ed. New York (Sl. 401/408) - Centro - Vila Velha Tel: (27) 3329-0155

São PauloRua do Retiro, 432, Sl 91, Anhangabaú – Jundiaí - SP Tel: (11) 4525-2423

Site: www.ciabrasil.com.br

espaço empresarial

VISÃO DE FUTUROOs novos passos dessa trajetória exigem

aprofundar a cultura da rigidez na gestão dos negócios e a contínua melhoria dos processos de produção da empresa. Acredita que a longevidade está diretamente ligada à sua capacidade de levar resultados a seus acionistas, clientes e colaboradores, sem deixar de responder à demanda da sociedade por conceitos e valores ligados à política de sustentabilidade. A CiaBrasil se prepara para estar entre as principais empresas de construção civil do país até 2020, mantendo o compromisso com seus valores e, sobretudo, tendo como expectativa superar os alvos estabelecidos, principalmente as arrojadas metas da empresa ligadas ao mercado imobiliário.

Principais Clientes:•Vale S/A

•Samarco Mineração S/A

•ArcelorMittal Tubarão

•Infraero

•Gerdau S/A

•Veracel Celulose S/A

•Fibria Celulose S/A

•Odebrecht Engenharia

•Industrial S/A

•Carrefour

Prêmios:•Falcão Bauer Inovação e Tecnologia Projeto M2 por Minuto – “Melhor Nova Técnica Construtiva”/2006•“Vale” Fornecedor de Valor Destaque Regional/2013•RH na Construção Civil Troféu Ouro/2012 e Troféu Bronze/2014

Certificações:• ISO 9001: 2008• PBQP-H - Nível A• PRODFOR

Certificações:• ISO 9001: 2008

• PBQP-H - Nível A

• PRODFOR

Adriano Alves (Diretor Comercial) e Luigi Borchio (Diretor de Engenharia)

Page 45: Revista Prodfor 52
Page 46: Revista Prodfor 52

44 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Foco

T rês empreendedoras que transformaram seus sonhos em realidade foram reconhecidas pelas suas histórias de vida e trabalho e receberam o Prêmio

Sebrae Mulher de Negócios, promovido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo, em novembro.

Selene Hammer Tesch, dona do Sítio Tesch, em Santa Maria de Jetibá, venceu na categoria “Produtora Rural”. Já no grupo “Microempreendedora Individual”, a ganhadora foi Zenaide Alves dos Santos, proprietária da Zenaide Corte e Costura, de São Mateus; enquanto na categoria “Pequenos Negócios”, o destaque foi a empresária Jaqueline Stöckl, da empresa Carpe Diem Farmácias, em Vitória. As vencedoras da etapa estadual irão representar o Espírito Santo na competição nacional, que ocorrerá em Brasília no início de 2015.

De acordo com a gestora do prêmio no Estado, Marceliy Bridi, o Sebrae Mulher de Negócios reconhece e reforça a importância feminina no mundo dos negócios. “Sabemos o quão difícil é conseguir se manter no mercado de trabalho. A jornada tripla – vida social, família e trabalho – muitas vezes faz com que algumas desistam e que outras nem queiram se arriscar. Nesse prêmio, temos a oportunidade de reconhecer histórias de vida, de luta, de dedicação e empreendedorismo dessas mulheres, que conseguiram realizar seus sonhos, apesar das dificuldades”, ressalta.

Durante a cerimônia de premiação, realizada no Itamaraty Hall, em Vitória, o público também teve a oportunidade de assistir à palestra de Ângela Hirata, executiva que tornou as sandálias Havaianas conhecidas internacionalmente.

InovaçãoSelene Tesch, vencedora na categoria “Produtora Rural”,

percebeu em 1992 que era preciso modificar a forma de cultivar alimentos em sua propriedade. Preocupada com a saúde dos filhos, decidiu trabalhar com agricultura orgânica. Houve dificuldade para aprender, produzir e participar da comercialização, já que os alimentos orgânicos ainda não eram tão conhecidos e procurados, mas Selene não desistiu. Hoje participa das feiras de produtos orgânicos na Praia da Costa (Vila Velha), em Valparaíso, Serra-Sede e Laranjeiras (Serra), e na Praça do Papa (Vitória).

Dedicação

A vencedora da categoria “Microempreendedora Individual”, Zenaide Alves dos Santos, começou a empreender aos 13 anos e foi especializando suas habilidades por conta própria. Iniciou a carreira como instrutora de curso de corte e costura e se destacou em São Mateus. Em 2012, construiu a própria escola, passou a participar de feiras e eventos de moda, conseguiu patrocínios e aumentou o faturamento. Durante os últimos 20 anos, capacitou diversas pessoas em corte e costura na região norte do Espírito Santo, no sul da Bahia e no leste de Minas Gerais.

Determinação Ainda na faculdade, Jaqueline Stöckl, vencedora na categoria

“Pequenos Negócios”, já se encantou com o mundo das farmácias de manipulação. Em 2008, inaugurou a Carpe Diem, e passou a desenvolver produtos menos tóxicos ao corpo e ao meio ambiente. A Carpe Diem está em fase de implantação de sua primeira filial e vem elaborando o projeto de franquia.

Sebrae premia mulheres que se destacaram no empreendedorismo

Selena, Jaqueline e Zenaide irão participar da etapa

nacional em 2015

Foto: Divulgação

Page 47: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Fevereiro / Março 2014 | 45

foco

A Petrobras conquista pela primeira vez o primeiro lugar no ranking geral do Anuário IEL 200 Maiores Empresas no Espírito Santo, que leva em conta a receita operacional bruta. A publicação foi lançada no dia 13 de

novembro, durante cerimônia realizada no Itamaraty Hall, em Vitória.Nesse mesmo ranking, outras mantenedoras do Prodfor se destacaram:

Vale, Samarco, ArcelorMittal, Fibria, Escelsa, Chocolates Garoto e Cesan figuram entre as 26 maiores do Estado, sendo que cada uma delas está entre os primeiros lugares de determinados setores.

Petrobras, Vale, Samarco e ArcelorMittal estão entre as cinco maiores indústrias; ArcelorMittal ocupa a primeira posição entre as empresas comerciais; enquanto a Vale é a maior empregadora do Espírito Santo; e a Samarco a mais lucrativa, seguida pela EDP Escelsa. A Garoto lidera o ranking do setor de alimentos, e a Cesan garante o segundo maior patrimônio líquido. O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, foi escolhido o Executivo Destaque e, na categoria Empresário Destaque, o vencedor foi o diretor de Relações Institucionais do Grupo Águia Branca, Luiz Wagner Chieppe.

A 18ª edição do Anuário IEL 200 Maiores Empresas do Espírito Santo, da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), conta com análises de especialistas de diversas áreas, tais como infraestrutura, inovação, gestão, energia e educação. A publicação celebra os 45 anos de história do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), responsável pela metodologia que publica a lista das 200 maiores empresas capixabas, e também pode ser acessada em plataforma digital e em versão bilíngue.

Durante o lançamento, foi lançado ainda o Prêmio IEL ABRH de Melhor Empresa Para se Trabalhar no Espírito Santo, que será entregue a partir de 2015. “Sabemos da importância das pessoas no processo produtivo e no sucesso do negócio. Portanto, a empresa que tiver um programa eficiente de gestão de pessoas com certeza será contemplada no próximo ano”, disse o superintendente do IEL-ES, Fábio Dias.

Para conhecer a íntegra do Anuário, acesse o site www.iel-es.org.br.

Petrobras em 1º lugar no ranking de maiores empresas do IEL-ES

José Luiz Marcusso, gerente da Unidade de Operações de Exploração e Produção do Espírito Santo da Petrobras, recebe o prêmio de primeiro lugar no ranking geral

foco

Page 48: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br46 | Novembro / Dezembro 2013

O diretor comercial da companhia, Alexandre Vargas, explica como se deu a procura pelo Prodfor: “Em 2013, recebemos a indicação da mantenedora Technip e aceitamos o desafio de buscar essa certificação, focando a padronização dos processos e o aumento da satisfação dos mais de 2.000 clientes atuais”. Vargas destaca ainda que “o trabalho realizado pelo Prodfor no Espírito Santo traz saldos positivos diretos aos fornecedores e possibilita o constante aperfeiçoamento desses resultados”.

A Biopetro desenvolveu o Biosystem, um sistema de controle, certificação e rastreamento de resíduos. O cliente pode fazer a gestão dos seus resíduos através da internet, por meio de login e senha, disponibilizados no momento da assinatura do contrato de parceria ambiental. Basta baixar o certificado e consultar o número para saber onde o resíduo se encontra: nos armazéns da Biopetro ou para o destino final ambientalmente correto conforme determina a Lei Federal nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Histórico Em 1985 a empresa foi fundada com o

nome de CTBP, no bairro Serra Dourada II, por Plínio Pacheco de Oliveira, para coleta e comercialização de produtos inservíveis, como tambores e cabos de aço, refratários, correias transportadoras e outras sucatas. Em 1994, ao operar em condições mais favoráveis em uma nova área no bairro

H á 29 anos a Biopetro trabalha focada em preservar a vida e o meio ambiente. Atualmente,

a empresa atua no gerenciamento de resíduos em todo o Espírito Santo e em mais cinco estados, (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe e Goiás), além do Distrito Federal. Essa atividade compreende coleta, transporte, segregação, pesagem, armazenagem temporária e destinação final de resíduos de postos de combustíveis, oficinas, concessionárias, transportadoras, órgãos públicos, supermercados, hospitais, portos, aeroportos e indústrias em geral. Os resíduos são divididos em: perigosos (classe 1) e não perigosos (classe 2).

A Biopetro tem serviços de qualidade, alta tecnologia em software e processos e a excelência na prestação de serviços como prioridade em sua filosofia de trabalho. Por isso buscou o Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor) e receberá a certi-ficação no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) baseado na Norma SGQF: 2008.

Informe Publicitário

Biopetro: Soluções em gerenciamento de resíduos

BioPetro Ambiental Endereço: Rua Jaburu, nº73 Novo Porto Canoa - Serra - Espírito SantoTelefone: 27 3298-3900 Site: www.biopetroambiental.com.br

espaço empresarial

Novo Porto Canoa, inicia o processo de licenciamentos nos órgãos federal, estadual e municipal, e cinco anos mais tarde recebe o nome fantasia de Biopetro Ambiental, quando passa a agregar a atividade de coleta de óleo lubrificante usado e outros serviços ambientais. Em 2004, começa então a prestar serviços ambientais, como o gerenciamento de resíduos.

A coleta e a destinação dos resíduos atendem a todos os padrões de atividades ambientais

Christian Sabino, gerente comercial da companhia

Page 49: Revista Prodfor 52
Page 50: Revista Prodfor 52

Governador Renato Casagrande foi uma das autoridades que participaram da primeira grande feira da construção civil no Estado

foco

www.revistadoprodfor.com.br

D urante os quatro dias da Expo Construções, primeira grande feira do setor da construção do Estado, realizada de 4 a 7 de novembro, no Carapina Centro de Eventos, o Sebrae ofereceu uma experiência

diferenciada para que empresários, administradores e gestores do setor de revenda de material de construção aprendessem um pouco mais sobre a gestão de seus negócios.

Com a Trilha do Conhecimento, a entidade prestou uma breve, mas esclarecedora consultoria, em que foram apresentadas temas importantes como design, produção, estoque, atendimento, negócio e sustentabilidade, de forma específica para atender ao público-alvo. O gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae-ES, Mário Barradas, comenta que essa metodologia é nova e havia sido utilizada apenas uma vez no Estado de forma experimental em outra feira setorial com muito sucesso, principalmente por ser muito interativa e com conteúdo.

“Depois dos contatos, caso tenha sido identificado algum problema na empresa ou algo que possa ser melhor aproveitado, no próprio evento o empresário pôde agendar uma consultoria com um profissional do Sebrae no seu estabelecimento”, conta.

Durante a Expo Construções, o Sebrae promoveu ainda diversas rodadas de negócios, que geraram cerca de R$ 20 milhões em contratos futuros. A feira foi uma iniciativa da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), através de sua Câmara Setorial da Indústria de Materiais da Construção, numa correalização do Sinduscon-ES e do Sebrae-ES. A promoção e a organização foram da Milanez & Milaneze, em parceria com a VeronaFiere, e o patrocínio ficou a cargo de Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), ArcelorMittal, Sesi-ES, Senai-ES, IEL-ES, Caixa, Samarco e Crea-ES.

Participantes da Expo Construções recebem consultoria do Sebrae

Page 51: Revista Prodfor 52
Page 52: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br50 | Dezembro 2014

foco

Líder do mercado mundial de celulose, com produção anual de 5,25 milhões de toneladas, a Fibria também é referência em sustentabilidade. Em seu quinto ano de atividade, recebeu o prêmio de Empresa Sustentável de 2014, pelo Guia Exame de Sustentabilidade.

Em todo o processo produtivo, incluindo plantio do eucalipto, manejo da floresta e o relacionamento com as comunidades vizinhas, a companhia mantém apoio a projetos sociais e ambientais que aliam preservação e geração de trabalho e renda, e o diálogo transparente e contínuo.

Iniciado em 2012, o projeto de restauração ambiental de 40 mil hectares (ha) de áreas próprias até 2025, por meio do plantio ou estímulo à regeneração natural de espécies florestais nativas, é um exemplo das diversas medidas de sustentabilidade desenvolvidas pela empresa, que já resultaram em reconhecimento internacional.

Pelo segundo ano consecutivo, a Fibria também integra o índice Dow Jones de Sustentabilidade Global, na Bolsa de Valores de Nova Iorque, principal referência em índice mundial de sustentabilidade.

Fibria: líder de marcado e em sustentabilidade

Entre as 319 empresas que irão compor a carteira 2014-2015, apenas oito brasileiras foram selecionadas.

Para manter suas fábricas - Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA) - a empresa trabalha com uma base florestal própria de 970 mil hectares, em áreas localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 343 mil ha são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém, aproximadamente, 19 mil trabalha-dores, entre empregados diretos e indiretos.

Marcos Guerra é empossado vice-presidente da CNI

O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, foi empossado vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 28 de outubro,

em Brasília. Guerra, que já tinha sido eleito para o cargo em maio deste ano, tomou posse ao lado do presidente reeleito da CNI, Robson Braga de Andrade, e dos novos membros da Diretoria. O mandato dos industriais à frente da Confederação se encerrará em 2018.

“A escolha do meu nome me deixa feliz e traz benefícios para o Espírito Santo, mas exige um compromisso não apenas com o Estado, mas também com as demandas de toda a indústria brasileira. Fico muito grato pelo reconhecimento do trabalho que temos realizado até aqui, mas meu objetivo é atuar ainda mais em

favor da indústria e do desenvolvimento econômico do Estado e do país”, explicou Marcos Guerra.

De acordo com Robson Braga de Andrade, a boa atuação do presidente da Findes o credencia para o novo desafio. “A atuação do companheiro Marcos Guerra impulsiona a indústria capixaba em todas as regiões do Estado, o que possibilita a geração de emprego e renda”, elogia o presidente da CNI.

Também estiveram em Brasília para acompanhar o evento os vice-presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) Gibson Reggiani e Leonardo de Castro. Além do novo posto na CNI, Guerra continuará atuando no Conselho Temático de Assuntos Legislativos (CAL), do qual é vice-presidente.

Foto

: Div

ulga

ção

Nos últimos quatro anos, já foram reflorestados 3,6 mil hectares

no Espírito Santo

focoFoto: D

ivulgação

Page 53: Revista Prodfor 52
Page 54: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br52 | Dezembro 2014

focoprodfor registra

Prodfor realiza 4º Encontro de Negócios

C om o intuito de dar visibilidade à demanda existente nas cadeias produtivas locais, foi realizado no dia 9 de outubro mais um Encontro de Negócios do Prodfor. O evento, que em 2014 chegou à sua quarta edição,

aconteceu no prédio do Sistema Findes, em Vitória, colocando frente a frente quem demanda e quem fornece, para fomentar o relacionamento entre fornecedores e mantenedoras.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, oportunidades como essa ajudam a estreitar relações. “O Prodfor tem como sua missão estabelecer o desenvolvimento e a qualificação dos fornecedores, levando competência através da certificação. Há dois anos ampliamos o nosso Programa, por meio da criação do Encontro de Negócios”, ressalta.

Na ocasião, foram disponibilizadas diversas reuniões, nas quais fornecedores e mantenedoras tiveram 15 minutos para conhecer melhor os seus ramos de atividade e suas ofertas e demandas.

O diretor comercial da Labmar, Marcel Gianordoli, marcou presença e elogiou bastante a “troca de figurinhas” proporcionada. “Tive a oportunidade de me reunir com a Vale para apresentar

o portfólio da minha empresa. Agora que conseguimos ser cadastrados como fornecedores deles, estamos recebendo as cotações, ou seja, sempre quando surge alguma demanda interna, podemos enviar nossas propostas para concorrer aos serviços. Os Encontros de Negócios nos ajudam a conhecer os profissionais das mantenedoras ligados à área de suprimentos, algo que traz inúmeros benefícios para as empresas. O interessante disso tudo é que você também troca informações com outros fornecedores, que por muitas vezes têm serviços complementares com os seus”, afirma.

Quem também reforça a importância do evento é o diretor executivo da Eletrosolda, Carlos José Domingos, que marcou presença em todas as edições promovidas pelo Prodfor. “Os participantes precisam ter em mente que o trabalho não para por aqui. Neste evento, lançamos uma semente e sempre colhemos frutos, principalmente porque o relacionamento fora do ambiente de trabalho favorece a aproximação e a criação de network. Estar no Encontro mostra o quanto você pode ser reconhecido, até mesmo pelo fato de as mantenedoras conversarem entre si, portanto o bom

Em encontros de 15 minutos, mantenedoras e empresas certificadas trocaram informações

que poderão se converter em negócios

Page 55: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br

“A realização frequente contribui também para mostrar a evolução desse portfólio, porque ele não é estático, e as empresas estão sempre criando novas opções” Alexandre Moço, gerente de Suprimentos da Vale

Dezembro 2014 | 53

trabalho executado para uma sempre repercute positivamente em outra”, declara.

Outra certificada do Prodfor que saiu satisfeita foi a Compet Engenharia, como conta seu diretor executivo, Ceciliano Barcelos Neto. “A iniciativa é muito importante porque é uma forma de gerar oportunidades que podem se converter em negócios no futuro. Para isso, temos uma agenda que estamos acompanhando e participaremos de novas rodadas de negócios. Com isso, criamos um primeiro contato e, em seguida, passamos a realizar visitas e participar dos processos que vierem a acontecer no futuro”, planeja.

Benefícios para as mantenedorasNão são apenas os fornecedores em potencial que reconhecem

os benefícios gerados. As mantenedoras do Prodfor, que contaram com representantes no evento, também saem fortalecidas. “Estreita muito a relação, e a gente consegue entender todo o portfólio de produtos e serviços das empresas que comparecem. A realização frequente contribui também para mostrar a evolução desse portfólio, porque ele não é estático, e as empresas estão sempre criando novas opções. Essa atualização ajuda-as a serem sempre convidadas a participar de novos processos concorrenciais. O evento é uma oportunidade ímpar de conhecer um pouco mais da empresa com profundidade e assim obter uma boa visão do que ela tem para nos oferecer”, explica o gerente de Suprimentos da Vale, Alexandre Moço.

A garantia na qualidade das empresas que participaram do Encontro é uma característica ressaltada pelo analista da EDP Escelsa Gilsomar Mengol Bromochenkel. “Ao buscar novas parce-rias junto a potenciais fornecedores certificados pelo Prodfor, temos a garantia da qualidade do serviço prestado. Sempre buscamos novos fornecedores e parceiros de negócios, e as impressões que tive foram muito positivas”, destacou.

Quem compartilha dessa opinião é o analista de Suprimentos da ArcelorMittal Cariacica, João Eduardo Micchio. “Esse tipo de inicia-tiva é fundamental, e participo também de eventos nesse modelo

que são promovidos por outras instituições. Com essas ações, conseguimos filtrar os fornecedores que realmente agregam valor à empresa e descobrir aqueles que às vezes ficam escondidos no mercado por falta de oportunidade. Então é um momento de grande valor, principalmente nesse período em que a economia passa por uma crise. É difícil conseguir bons fornecedores e passar pelo crivo do Prodfor já é um bom adianto.”

O profissionalismo das organizações participantes do Encontro de Negócios causaram uma boa impressão à compradora da Canexus, Cleide Almeida, que logo em seu primeiro contato encontrou um fornecedor que poderia atender a uma necessidade da companhia. “Já na primeira reunião, pude ter contato com uma empresa que me possibilitou enxergar uma solução para um problema que está entre as principais demandas atuais da Canexus. Por isso chegamos ao evento com o pé direito”, garante.

Cleide também avaliou positivamente o formato do Encontro, que possibilita o contato com vários fornecedores potenciais em uma única tarde. “No cotidiano da empresa, não é possível fazer isso por causa da rotina, que deixa nossos horários muito apertados. No evento, essa proximidade fica muito mais fácil e por isso os fornecedores devem aproveitar”. Ela ressaltou ainda a evolução que o Encontro de Negócios vem passando desde que começou a ser realizado. “Notamos que as empresas estão vindo para o evento mais bem preparadas para o ambiente de negócios. Com isso, notamos um crescimento na profissionalização dessas empresas. Dos contatos que realizei, posso dizer que nenhuma empresa é aventureira, todas possuem nome no mercado, know-how e estão interligadas aos parceiros da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Quando a gente vê que o fornecedor já prestou serviços para outras mantenedoras, automaticamente entendemos que ele já passou por um filtro e sem dúvida tem condições de agregar valor ao nosso negócio”, finaliza.

“Os Encontros de Negócios nos ajudam a conhecer os profissionais das mantenedoras ligados à área de suprimentos, algo que traz inúmeros benefícios para as empresas”Marcel Gianordoli, diretor comercial da Labmar

Page 56: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br54 | Dezembro 2014

foco

A Vale inaugurou no dia 7 de novembro o seu centro de distribuição na Malásia. Com um investimento aproximado de US$ 1,37 bilhão, o Terminal Marítimo Teluk Rubiah,

que tem capacidade de receber e exportar 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, entrou em operação, servindo como um posto estratégico da empresa na Ásia para atender aos clientes na região.

As instalações são compostas por um porto de águas profundas e cinco pátios de estocagem, onde diferentes tipos de minério de ferro podem ser misturados e customizados de acordo com as necessidades das siderúrgicas. Equipado com um berço de importação com capacidade para descarregar navios de até 400 mil toneladas e um berço de exportação capaz de carregar navios do tipo

Vale inaugura centro de distribuição na Malásia

Capesize, o centro de distribuição é todo automatizado, garantindo a eficiência no processo.

“Teluk Rubiah faz parte da estratégia de negócios da Vale de investir em soluções que visem a melhorar a capacidade da empresa de fornecer minério de ferro de uma maneira cada vez mais eficiente aos mercados asiáticos”, explica o diretor-presidente Murilo Ferreira.

Com o centro de distribuição, a Vale terá a oportunidade de misturar os diferentes minérios dos seus sistemas produtivos garantindo uma maior flexibilidade no fornecimento de minério. Combinado com a frota de navios de grande porte, o local também representa uma solução mais sustentável, ajudando a contribuir para a redução nas emissões de gases do efeito estufa no transporte do minério que chega à Ásia.

Cesan entre as maiores do BrasilA Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) está mais

uma vez na lista das 1.000 Maiores Empresas do país, de acordo com a publicação “Valor 1.000”, do jornal Valor Econômico. A Cesan ocupa a 704ª posição no ranking, com uma receita líquida em 2013 de R$ 555,6 milhões.

Para a diretora-presidente da companhia, Sandra Sily, esse resul-tado mostra o comprometimento e o esforço de toda a concessionária e seus empregados em busca de eficiência nos serviços prestados. “A Cesan é uma empresa orientada pelas melhores práticas de mercado e adota o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), desen-volvido pela Fundação Nacional da Qualidade, além de praticar uma administração orientada com foco no cliente, planejamento de longo prazo e transparência nas atividades. Essa estrutura foi implantada

com muito trabalho ao longo dos últimos anos e hoje recebemos o reconhecimento público desse esforço”, revela.

O “Valor 1.000” é um referencial de boas práticas e modelos de gestão eficientes. Segundo a publicação, os critérios de avaliação utilizados têm a chancela da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e da Serasa Experian, parceiras do Valor na publicação.

As 1.000 Maiores Empresas do ranking – que são classificadas por receita líquida – estão agrupadas para efeito de premiação, em 25 setores. Para cada um deles, é escolhida uma campeã com base na soma de pontos obtida em sete critérios: crescimento sustentável, geração de valor, receita líquida, margem da atividade, rentabilidade, liquidez corrente e giro do ativo.

Foto: Divulgação

Inaugurado no dia 7 de novembro, o Terminal Marítimo Teluk Rubiah serve como um posto estratégico

da empresa na Ásia

Foco

Page 57: Revista Prodfor 52
Page 58: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br56 | Dezembro 2014

A Vale investe em ações destinadas a potencializar as oportunidades nos territórios em que está presente. No Espírito Santo atualmente são desenvolvidos cerca

de 20 ações e projetos atendendo a diferentes cidades e comu-nidades em todos os setores e que em 2013 beneficiaram mais de 2.200 pessoas diretamente. São programas voltados para a qualificação profissional e de fornecedores, ações direcionadas ao relacionamento com comunidades locais e tradicionais, além de atividades idealizadas para a valorização da cultura.

A empresa mantém ainda a Fundação Vale, que contribui com ações voluntárias para deixar um legado positivo nos territórios

Ações sociais da Vale beneficiaram 2,2 mil pessoas no ES em 2013Atualmente, são desenvolvidos 20 ações e projetos no Espírito Santo, atendendo a diferentes cidades e comunidades em todos os setores

RESPONSABILIDADE SOCIAL

em que opera. A Fundação atua com ações e programas sociais estruturantes, que tenham efetividade a longo prazo e contribuam para o desenvolvimento dos territórios. Os pilares do modelo são as áreas de saúde, educação e geração de trabalho e renda. Cultura, esporte e desenvolvimento urbano são temáticas complementares, que contribuem igualmente para que os investimentos sociais da Fundação se transformem em um legado positivo para as comunidades.

Este ano, a Vale passou a ofertar mais 150 vagas na Estação Conhecimento, com a inclusão de mais uma atividade esportiva, o judô, para reforçar o objetivo do projeto, que é colaborar na

Foto: Divulgação

Page 59: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 57

puderam inscrever seus trabalhos ligados à promoção dos direitos da criança e do adolescente por meio da Educação, da Cultura, do Esporte, da Saúde e da Profissionalização. Ao todo, 10 instituições serão beneficiadas, com prêmios que vão de R$ 7,5 mil a R$ 35 mil.

Entre os importantes ativos socioambientais mantidos pela Vale no Espírito Santo estão o Museu Vale, o Parque Botânico Vale, a Reserva Natural Vale, o Trem de Passageiros e a Estação Conhecimento, que fomentam o desenvolvimento ambiental, social e cultural do Estado por meio do acesso à cultura, ao lazer, ao conhecimento e à inclusão social. Outras inciativas que merecem destaque são o incentivo à prática do voluntariado entre os empregados e contratados, como forma de integração e participação no cotidiano das comunidades, e o fato de a empresa manter suas portas abertas para instituições e o público em geral por meio do Programa de Visitas às operações no Complexo de Tubarão, que inclui visitas e palestras para instituições, grupos comunitários e aposentados da Vale e também os passeios guiados disponíveis a todos os frequentadores do Parque Botânico Vale. Através dessas ações, mais de 30 mil pessoas visitaram o Complexo de Tubarão em 2013 e a meta é incrementar ainda mais esse número.

formação integral de crianças, jovens e adultos por meio do esporte, do convívio social, da cultura, da profissionalização e do empreendedorismo.

Além disso, são desenvolvidos novos programas alinhados com as necessidades do território. Um exemplo é o Vale Cuidar, que entrou para a carteira em 2014 após um piloto realizado no ano passado em Cariacica. Voltado para a formação de cuidadores e responsáveis por crianças na primeira infância, o programa tem como objetivo garantir o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional de crianças até os 6 anos. A previsão é formar cerca de 290 cuidadores até 2015.

A empresa também busca apoiar projetos e ações sociais que promovem a inclusão social e contribuem para o desenvolvimento local. Uma das formas encontradas para isso é o Prêmio Reconhecer, que está em sua segunda edição. Este ano as instituições

O Museu Vale ajuda a fomentar o acesso à cultura

Principais programas desenvolvidos: Estação Conhecimento: Faz parte de uma iniciativa da Fundação Vale, em parceria com a Prefeitura da Serra, que tem como objetivo colaborar na formação integral de crianças, jovens e adultos por meio do esporte, do convívio social, da cultura, da profissionalização e do empreendedorismo. Atualmente, mais de 1.500 alunos são atendidos pelo programa.

Vale Música: Privilegia a linguagem universal da música e seus reflexos tanto no desenvolvimento humano ou social, quanto na geração de trabalho e incremento de renda. Atualmente, o programa atende 200 alunos, de 7 a 18 anos

Rede que Vale: O objetivo é orientar jovens sobre comportamento no ambiente de trabalho e ajudá-los a encontrar sua vocação. O programa é uma iniciativa da Fundação Vale em parceria com a Rede Cidadã e já beneficiou mais de 4.100 adolescentes e jovens da Grande Vitória. Este ano deve envolver cerca de 300 jovens na região de São Torquato, Paul e Cobilândia, em Vila Velha.

Prêmio Reconhecer: A finalidade é premiar projetos e ações sociais que promovem a inclusão social e contribuem para o desenvolvimento local. Este ano foram premiados projetos que contribuem para a promoção dos direitos da criança e do adolescente por meio da Educação, da Cultura, do Esporte, da Saúde e da Profissionalização. Ao todo, 10 instituições são beneficiadas, com prêmios que vão de R$ 7,5 mil a R$ 35 mil.

Vale Cuidar: Iniciativa voltada para a formação de cuidadores e responsáveis por crianças na primeira infância visando ao desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, contribuindo diretamente para a formação de capital humano. A previsão é formar cerca de 150 pessoas até 2015.

Proteger é Preciso: Iniciativa voltada para o enfrentamento da exploração sexual em crianças e adolescentes. O projeto prevê a sensibilização e a mobilização de empregados Vale e terceirizados e da sociedade civil, além do fortalecimento da Rede de Proteção e Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente para o enfrentamento dessa demanda social.

Plano de Investimento Social: Iniciativa elaborada em conjunto com a comunidade local que prioriza e endereça as principais demandas sociais. Implantado em bairros como Flexal, em Cariacica, e Hélio Ferraz, na Serra.

Patrocínio a projetos socioambientais: Além de investir em seus projetos próprios, a Vale apoia iniciativas de outras entidades, como o projeto Amigos da Restinga, realizado pela ONG Movimento Viva Vila Velha (Movive), para recuperação da mata nativa das praias de Itaparica, Itapoã e Praia da Costa.

Apoio ao Patrimônio Histórico Cultural: A Vale também apoia a restauração de importantes obras que pertencem ao patrimônio histórico-cultural do Espírito Santo. Entre as iniciativas apoiadas está a restauração da Catedral Metropolitana de Vitória, do Convento São Francisco e, recentemente, do Palácio Anchieta.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Page 60: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br58 | Dezembro 2014

foco

N o dia 18 de novembro, um workshop realizado pela Vale e pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em parceria com a Serasa

Experian, reuniu 80 representantes de 50 empresas capixabas, no auditório do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado (Sindifer-ES), em Vitória.

O tema do evento foi risco financeiro, e o representante da Serasa, Ademildo Oliveira, apresentou o Credit Rating - metodologia que elabora a análise financeira das empresas, considerando os três últimos demonstrativos contábeis, e provê avaliação precisa do risco de crédito do mercado brasileiro para analisar clientes, fornecedores e parceiros de negócios - utilizado por diversas empresas do país, inclusive a Vale.

Na ocasião os participantes puderam conhecer os critérios utilizados no cálculo de avaliação de risco, as projeções apresentadas pela Serasa, e a importância dessas informações para definir políticas de decisão de crédito em função do risco e ampliar os diferenciais competitivos. Para o gerente de Fornecedores da Vale, Eugênio Espósito, a capacitação dos fornecedores é importante, “pois garante empresas de qualidade e com capacidade para atendimento à Vale e ao mercado local capixaba, e que possam ser sustentáveis em seus ramos de negócio”, afirmou.

Além de esclarecer aos fornecedores capixabas a metodologia empregada pelo Credit Rating, o workshop teve como objetivo

fortalecer o relacionamento e contribuir para o desenvolvimento das empresas locais.

O tema gestão de risco tem sido recorrente nas grandes empresas, em consequência de sua importância, destacou o gerente de Suprimentos da Vale no Espírito Santo, Alexandre Moço Barros. “Estar atento aos quesitos avaliados nessa metodologia é fundamental para que os fornecedores possam realizar uma melhor gestão e, desse modo, alcançar melhores resultados”, enfatizou Barros.

O evento contou ainda com a participação do coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, que apresentou o Sistema de Gestão Fiscal, Financeira e Trabalhista (SGFFT), como uma das ferramentas disponíveis para auxiliar a gestão das empresas.

Para Raizer, a realização desse workshop ressalta a preocupação da Vale em manter um importante vínculo com os fornecedores locais. “No passado, a mineradora reunia empresas para dizer que não comprava e o porquê. Hoje, reúne os fornecedores para explicar como compra e também como avalia. Inclusive, ensinando-os sobre um tema de enorme importância, que é o grau de risco. Essa matéria é relativamente nova, e muitos fornecedores ainda não a conheciam”, destacou.

Evento promovido no auditório do Sindifer-ES, em Vitória, contou com a

participação de 50 empresas

profdor registra

Fornecedores puderam conhecer os critérios avaliativos do Credit Rating

Vale apresenta metodologia de avaliação de risco em workshop

Page 61: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Fevereiro / Março 2014 | 59

foco

A história de crescimento da Compet Engenharia está diretamente ligada à conquista da certificação do Prodfor. Em 2011, a companhia ingressou no Programa depois

de ser indicada pela Chocolates Garoto. Naquele mesmo ano, sagrou-se Empresa Destaque na Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade de Fornecimento (SGQF). Desde então, os negócios realizados com outras mantenedoras cresceu, como na Vale, a partir de 2012. Na mineradora, a qualidade do trabalho prestado é medida pelo índice de desempenho do fornecedor (IDF), que atingiu o nível de excelência com média de 95,16%.

Segundo o diretor-executivo do Grupo Compet, Ceciliano Barcellos Netto, a qualidade é a base do crescimento da fornecedora. “Com o Prodfor, aprimoramos nossos processos, desenvolvemos indicadores, padronizamos atividades e documentos. Conseguimos criar uma cultura de melhoria contínua para atender no nível de excelência exigido por nossos clientes”, destaca.

Certificação Prodfor contribui com crescimento do Grupo Compet

Ceciliano conta ainda que a partir do Prodfor a empresa ganhou em velocidade para suprir as demandas dos clientes. “Desenvolvemos pessoas e estimulamos ideias inovadoras, tendo como base nosso manual de Qualidade. O Prodfor tem grande valor para a Compet Engenharia e tem sido o caminho para uma gestão de excelência”, ressalta.

A Compet Engenharia atende ao mercado de gerenciamento de projetos e engenharia e, entre seus próximos planos, está o de continuar aprimorando o SGQF e também buscar uma nova certificação, em Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista (SGFFT).

“Aconselhamos demais fornecedores, que ainda não são certificados, a se desenvolverem e buscarem a certificação do Prodfor, que é um Programa reconhecido em nível nacional, e principalmente porque provocará uma grande transformação no modelo de gestão de sua empresa. Aos mantenedores, fica nosso agradecimento por acreditar e investir nesse importante modelo de desenvolvimento que tanto tem contribuído pelo crescimento de nosso Estado”, conclui Ceciliano Barcellos Netto.

Desde que foi eleita Empresa Destaque na Certificação do SGQF, em 2011, Compet avançou no atendimento às necessidades dos clientes

Page 62: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br60 | Dezembro 2014

foco

Espécie rara de ave é avistada em plantio de eucalipto da Fibria

M omentos admiráveis da biodiversidade brasileira são facilmente encontrados nas áreas florestais da Fibria, onde os plantios de eucalipto são entremados com áreas

de preservação ambiental. Uma surpresa registrada no mês de novembro de 2014 foi o aparecimento do gavião-pato (Spizaetus melanoleucus), espécie rara avistada em áreas de floresta da empresa em Aracruz. O pássaro foi visto enquanto pousava sobre a copa de um eucalipto, como se estivesse observando a movi-mentação da equipe de pesquisadores da Fibria.

De beleza exuberante, a ave de rápida possui topete e unhas perfeitos, sendo a mais rara das três espécies brasileiras do

Gavião-pato (Spizaetus melanoleucus) foi encontrado

em áreas de floresta da empresa, em Aracruz

gênero Spizaetus. Por não ter hábitos migratórios, o animal está distribuído em poucas áreas, ainda assim com baixíssima densidade populacional. O gavião-pato alimenta-se de outras aves, répteis, anfíbios e mamíferos pequenos.

Para a Fibria, a presença da espécie é mais um indicador de que o modelo de operação da empresa, entremando áreas de vegetação nativa aos plantios de eucalpito, propicia a presença e a manutenção de uma representativa parcela da biodiversidade do bioma Mata Atlântico. Quem fez o registro fotográfico do gavião-pato, foi o técnico de pesquisa da Fibria, José F. Pissinati.

Foto: José F. Pissinati

O diretor do Departamento de Pelotização da Vale, Maurício Max, foi o homenageado do ano no VIII Prêmio Mérito Empresarial da Serra. A honraria foi concedida pela Associação Empresarial da Serra (Ases), durante evento realizado no dia 27 de novembro, no Centro de Convenções Steffen que contou com a participação de cerca de 600 pessoas, entre representantes públicos, autoridades, empresários, homenageados e convidados.

O Prêmio Mérito Empresarial da Serra foi criado com intuito de incentivar o trabalho dos empresários, levando-os a buscar cada vez mais a excelência e o alcance do sucesso. Os vencedores da edição 2014 foram o diretor da Morar Construtora e Incorporadora, Sebastião Jayme de Almeida, na categoria Comércio; o presidente da Vamtec S/A, José Roberto Varella, na categoria Indústria; o sócio-proprietário do Centro de Eventos Steffen, Ildo Steffen, no setor de Serviços e a sócia proprietária da LRZ Contabilidade, Kamila Zamprogno Bonfim, condecorada na categoria Pequena e Micro Empresa.

Diretor da Vale recebe prêmio concedido pela Ases

Maurício Max foi o homenageado do ano pela Ases, conside-rando as relevantes contribuições do profissional e da empresa para o desenvolvimento econômico sustentável do município da Serra e do Estado. Na ocasião, ele falou um pouco sobre a história da Vale. “Nossa empresa conta com 72 anos de atuação no Espírito Santo. Ficamos muito contentes e lisonjeados quando soubemos dessa homenagem. Hoje represento todo o grupo de pessoas que trabalham para dar vida as nossas operações”, declarou.

Fot

o: D

ivul

gaçã

o

Maurício Max foi o homenageado do ano no VIII Prêmio Mérito Empresarial

foco

Page 63: Revista Prodfor 52
Page 64: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br

ArcelorMittal Cariacica: equilíbrio entre produção, responsabilidade social e meio ambiente

62 | Dezembro 2014

mantenedora Foto: D

ivulgação Foto: D

ivulgação

A ArcelorMittal Cariacica – Aços Longos nasceu em 1993, quando a então Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira adquiriu a área da Aciaria da Companhia Ferro e Aço

de Vitória (Cofavi), companhia estatal capixaba localizada no município de Cariacica. A empresa foi a primeira instalação que a antiga Belgo-Mineira adquiriu depois da usina de João Monlevade, em Minas Gerais, o que demonstra a sua impor-tância histórica para todo o Grupo ArcelorMittal.

Em uma área de 1,2 milhão de metros quadrados, sendo 82 mil metros quadrados de área construída, a unidade produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e para o segmento da construção civil. Entre os principais produtos fabricados estão barras chatas e redondas; perfis leves e médios; vergalhão; lâminas para cortes de rochas ornamentais; e cantoneiras.

Empresa possui capacidade de produzir anualmente 600 mil

toneladas de aço bruto e 400 mil toneladas de produtos laminados

Page 65: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 63

A ArcelorMittal Cariacica parti-cipa da economia do Espírito Santo de forma significativa, na disponi-bilização de postos de trabalho e na geração de impostos e tributos, contribuindo para a qualidade de vida das comunidades vizinhas e buscando o equilíbrio com o meio ambiente. Sua produção também torna a unidade estratégica para o Grupo ArcelorMittal porque atende setores industriais chaves do mercado de aços longos.

Em pouco mais de duas décadas de atuação, a ArcelorMittal Cariacica registra uma produção acumulada superior a 7,5 milhões de toneladas de aço bruto (tarugos) e mais de 4,3 milhões de toneladas de produtos laminados. A capacidade de produção é de 600 mil toneladas de aço bruto e de 400 mil toneladas de produtos laminados por ano. Quando o assunto são empregos criados, a siderúrgica responde por cerca de 800 postos de trabalho diretos e 18.400 indiretos.

A unidade também inovou ao produzir lâminas para corte de rochas ornamentais (mármore e granito). Esse produto foi desenvolvido para atender especialmente ao mercado local, já que o Espírito Santo é o principal produtor e maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil.

Atuação responsávelA companhia otimiza a produção de aço por meio de uma

atuação responsável, desenvolvendo a atividade industrial e, ao mesmo tempo, respeitando o bem-estar da sociedade e o meio ambiente. Isso acontece por meio da conscientização, do tratamento de efluentes, do controle da qualidade do ar, do uso racional da água e da gestão de resíduos.

Qualidade do ar: O processo produtivo da aciaria da ArcelorMittal Cariacica gera a emissão de material particu-lado (poeira). Para reduzir esse impacto, a empresa investiu R$ 32 milhões em um sistema de despoeiramento da aciaria. Desse modo, todo o material particulado gerado é captado por coifas e direcionado para essa estrutura. O ar que sai da chaminé, depois de filtrado, passa por uma medição. Esse monitoramento está integrado ao sistema de auto-mação da produção da aciaria, e os dados colhidos são enviados mensalmente ao órgão ambiental, atestando a eficiência da operação. Já o material particulado retido nos filtros é acondi-cionado no aterro industrial da ArcelorMittal Cariacica, que fica na própria usina e é licenciado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Áreas verdes: De modo a atuar como barreira natural no entorno da usina, a ArcelorMittal Cariacica possui uma grande área de vegetação ao seu redor. Essa cobertura compreende 598 mil metros quadrados, que representa mais de 50% da área total da empresa. A área verde reduz significativamente a emissão de material particulado e ruídos para fora da área industrial.

Ao mesmo tempo, contribui para a melhoria da qualidade do ar na região, enriquecendo a biodiversidade local.

Programa Ar Limpo: A empresa realiza o monitoramento da fumaça emitida pelos veículos movidos a diesel que trafegam dentro da companhia. A partir das medições, atua no controle de acesso desses veículos, impedindo de entrar em seu parque industrial o veículo que ultrapassar por três vezes o limite permitido.

Usina recicladoraA principal matéria-prima utilizada

pela ArcelorMittal Cariacica para a sua produção é a sucata metálica encontrada entre os materiais descartados (fogões, gela-deiras, peças de carros e outros objetos). Isso faz da empresa a maior recicladora

ArcelorMittal Cariacica produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia e de construção mecânica e civil

Projeto Cidades da Solda forma soldadores através de curso com duração de quatro meses

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Foto: Divulgação / A

rcelorMittal C

ariacica

Page 66: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br64 | Dezembro 2014

de resíduos metálicos do Espírito Santo, responsável por retirar do meio ambiente e reciclar o aço pós-consumo, antes considerado lixo. Quando reciclado, esse material volta ao mercado em forma de automóveis, ferramentas, vigas para construção civil, arames, vergalhões, utensílios domésticos e outros produtos, em um ciclo que traz de volta ao sistema econômico o que era descartado no meio ambiente.

Responsabilidade socialAlinhada ao compromisso estratégico internacional do Grupo

ArcelorMittal de contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua, a ArcelorMittal Cariacica promove um conjunto de ações que impactam nas oportunidades de inclusão social das comunidades vizinhas. Essas ações são realizadas em parceria com poder público, entidades assistenciais, comunidade e Fundação ArcelorMittal Brasil.

Programa MobilizAção:Tem o objetivo de contribuir para a melhoria da aprendizagem

dos alunos de escolas públicas de Cariacica. O trabalho é realizado em 10 escolas do município, selecionadas a partir de diferentes critérios, entre eles os resultados educacionais e a localização em áreas de maior vulnerabilidade social. Existe um grupo encarregado de propor e gerir as atividades de mobilização das famílias e da comunidade nas escolas do programa. Entre as atividades desenvolvidas estão palestras, seminários e até visita às casas dos alunos, visando a solucionar problemas de acordo com a realidade de cada instituição.

Projeto Cidadãos do Amanhã: programa consiste na mobilização anual dos empregados,

familiares, clientes e fornecedores para destinarem uma parte do Imposto de Renda (IR) aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Essa ação começou em 1999,

sendo amparada em legislações que permitem a dedução inte-gral do valor destinado aos Fundos. O Cidadãos do Amanhã atende a uma média de 1.200 pessoas por ano em Cariacica. Além do incentivo à destinação do Imposto de Renda, a empresa também realiza, através de seus empregados, visitas às entidades beneficiadas para doação de agasalhos, alimentos, palestras e participação de eventos.

Programa Ver e Viver:Criado em 2000, o projeto diagnostica precocemente os

problemas visuais em alunos da rede de ensino fundamental de Cariacica, fornecendo gratuitamente óculos de acordo com

Ao serem diagnosticados problemas visuais, alunos recebem óculos doados pela ArcelorMittal Cariacica, através do Programa Ver e Viver

Programa Ver e Viver diagnostica problemas visuais em alunos da rede de ensino fundamental de Cariacica

Foto: Divulgação / ArcelorM

ittal Cariacica

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Page 67: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 65

a necessidade de cada um. O programa é realizado em várias etapas, começando pela preparação dos professores para aplicar testes de acuidade visual nos alunos, passando por uma triagem, com o encaminhamento dos jovens que apresentarem problemas para consulta médica. Aqueles que apresentarem problemas visuais recebem os óculos doados pela empresa. Além de tratar o problema, o mérito dessa ação também está na melhoria do desempenho escolar dos estudantes com dificuldades visuais para ler e acompanhar as aulas.

Projeto Cidades da Solda: A iniciativa capacita jovens e profissionais desempre-gados de Cariacica para trabalharem como soldadores, visando à sua inserção no mercado de trabalho. A seleção dos alunos participantes é feita pela Prefeitura de Cariacica, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Trabalho, e o curso tem a duração de quatro meses.

Projeto Acordes: Tem o objetivo de promover a educação e a inclusão de crianças e jovens de escolas públicas de Cariacica por meio do ensino da música. Atualmente, 120 estudantes do município são beneficiados pelo projeto.

Cidadania Digital: Iniciativa que promove a inclusão digital entre a população de bairros do entorno da ArcelorMittal Cariacica, através de aulas gratuitas de informática nos telecen-tros das comunidades.

Projeto Digna Idade: Após identificar uma carência de ações para a terceira idade na região de seu entorno, a ArcelorMittal Cariacica implantou o Digna Idade em Cariacica. O projeto visa à melhoria da qualidade de vida e ao resgate da cidadania de mulheres da terceira idade. Para isso, são realizados encontros semanais, no Posto de Saúde de Jardim América, e oferecidas oficinas de artesanato, dinâmicas de grupo, orientações sobre saúde, além das atividades de lazer como passeios, eventos e grupo de teatro. As atividades são conduzidas por voluntários que são, em sua maioria, empregados da ArcelorMittal Cariacica. As participantes ainda têm o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais das áreas de nutrição, fonoaudiologia, serviço social, psicologia e fisioterapia do posto de saúde. Em 2010, o projeto Digna Idade foi vencedor do Performance Excellence Award, na categoria Meio Ambiente e Responsabilidade Social.

Exercício da consciência social e ambientalPara despertar a consciência da população de que ela também

é parte do meio ambiente, a ArcelorMittal Cariacica desenvolve premiações e programas que envolvem educação ambiental e social, na busca por formar cidadãos socioambientalmente responsáveis. São eles: Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente (PAMMA) e Programa Germinar de Educação Ambiental.

Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente (PAMMA): Iniciativa voltada para a conscientização ambiental de estudantes do ensino fundamental e filhos de empregados da ArcelorMittal Cariacica. A premiação mobiliza unidades escolares e a comuni-dade, por meio de um concurso de desenho e redação e de projetos desenvolvidos nas escolas. O objetivo é estimular os estudantes e os filhos de empregados a desenvolverem uma visão mais ampla da questão ambiental, valorizando a atuação de educadores e formando jovens mais atuantes e comprometidos com a preser-vação do meio ambiente, a sustentabilidade e a cidadania.

Programa Germinar de Educação Ambiental: Envolve alunos e educadores do ensino fundamental de escolas de Cariacica no processo de cidadania, conscientizando-os sobre a impor-tância de uma sociedade sustentável. O programa tem parte de suas atividades realizada no Centro de Educação Ambiental da Usina, onde são desenvolvidos cursos, oficinas e teatro com temas socioambientais e visitas monitoradas às áreas verdes da empresa. A iniciativa ainda promove acompanhamento nas escolas munici-pais de Cariacica, com o intuito de fazer com que cada instituição de ensino desenvolva seu próprio projeto de educação ambiental.

Programa Pro-Voluntário: Incentiva o exercício da cida-dania entre os empregados e os familiares da ArcelorMittal Cariacica, criando a cultura do voluntariado e do compromisso com a promoção do bem-estar social das comunidades. Por meio deste programa, a empresa mobiliza seus funcionários para doarem o seu tempo e as suas habilidades em ações voluntárias realizadas dentro da usina e nas instituições sociais localizadas os bairros do seu entorno, em Cariacica. Entre as iniciativas do Pro-Voluntário, pode-se destacar o Dia V, que comemora o Dia Mundial do Trabalho Voluntário, com uma série de atividades voltadas para o bem-estar da comunidade; o Programa Doar Sangue é Doar Vida, que forma um grupo doadores de sangue entre os empregados da ArcelorMittal Cariacica e seus fami-liares; e as campanhas e projetos realizados durante o ano, como o Natal Solidário, que arrecada brinquedos e roupas para crianças de entidades carentes; e a arrecadação e doação de brinquedos no Dia das Crianças.

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Cerca de 120 estudantes de Cariacica são beneficiados com o Projeto Acordes, que busca promover educação e inclusão

Page 68: Revista Prodfor 52

66 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Foco

U m novo sistema de iluminação reduziu e redirecionou os feixes de luz nas áreas dos pátios de estocagem de minério de ferro e do porto da Samarco. A orla passou

a ter iluminação artificial zero, o que contribuiu para as desovas de tartarugas marinhas na região.

As modificações foram fundamentais para o aumento de 60% na ocorrência de desovas na Praia do Além, vizinha ao terminal portuário, monitoradas há 10 anos pela Fundação Pró-Tamar e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em uma ação de conservação apoiada pela Samarco.

O trabalho acaba de receber reconhecimento internacional no Prêmio HSEC (sigla em inglês para Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Relações com a Comunidade), promovido pela mineradora BHP Billiton.

Desde 2008, a Samarco realiza ações de fotomitigação e de controle dos níveis de luminosidade para preservar as desovas e os nascimentos dessas espécies nas praias adjacentes ao Porto de Ubu. De acordo com o monitoramento, cerca de 130 ninhos e 12 mil ovos de tartarugas foram protegidos na última temporada, entre setembro de 2013 e março de 2014. O número é considerado recorde na região.

Outro prêmio recebido pela mineradora, este pelo segundo ano consecutivo, foi o troféu John T Ryan, oferecido pela canadense MSA, desde 1941, em reconhecimento às empresas com os

menores índices de acidentes em suas plantas.A entrega da honraria foi parte da cerimônia de premiação

das 200 Maiores Minas Brasileiras, promovida pela revista Minérios e Minerales, em novembro. A Samarco também ganhou uma homenagem especial pelo Projeto Quarta Pelotização, em consequência da boa gestão executada pela companhia, considerando o vulto do investimento realizado no plano de expansão, que entregou as obras dentro do prazo e o orçamento estabelecido sem registrar acidentes fatais ou incapacitantes.

E, ainda em novembro, a Samarco foi reconhecida por suas práticas de sustentabilidade. A revista Ecológico, uma das principais publicações brasileiras nas questões ambientais, elegeu o presidente Ricardo Vescovi como o Empresário do Ano, com o prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade e Amor à Natureza.

Na cerimônia de entrega, realizada em Belo Horizonte (MG) com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o consórcio da Hidrelétrica Guilman-Amorim, do qual a Samarco faz parte, também foi premiado como Melhor Exemplo em Flora, pela publicação do livro “Veredas: berço das águas”.

Em 2011, a Samarco já havia vencido na categoria Parceiro Sustentável, pela criação da Diretoria de Operações e Sustentabilidade, que permitiu à empresa avançar na inserção do conceito em seu processo produtivo.

Mês de novembro na Samarco é marcado por prêmios

À esquerda, o coordenador de Segurança do Trabalho, Adriano José Francisco, recebeu o trófeu

de Alphonsus Dias, da MSA

Foto: Rodrigo Lim

a / Agência N

itro

Page 69: Revista Prodfor 52
Page 70: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br68 | Dezembro 2014

A nova versão da ISO 9001, prevista para ser lançada em setembro de 2015, ampliará o seu escopo para além da relação processo-produto-cliente, como é a tônica do padrão atual. A ISO passou a compreender que não faz

muito sentido ter a operação da empresa organizada, mas seguindo a direção errada. O modelo 2015 da Norma incluirá o tema “estratégia” como requisito, o que aumenta a responsabilidade da direção, aliás, liderança, como também passa a ser denominado quem comanda a empresa. A palavra “estratégia”, que antes não aparecia, é citada seis vezes na nova versão. Aliados a isso, outros pontos fortalecem o enfoque estratégico, como a compreensão do contexto em que a empresa está inserida e a análise de riscos que possam afetar o alcance de objetivos. Esses pontos serão explicados mostrando que a Norma estendeu seu nível para o estratégico além do operacional.

Já no início da Norma, na parte de Generalidades, surge a forte afirmação: “A adoção de um sistema de gestão da qualidade deve ser uma decisão estratégica para uma organização”. O sistema da qualidade, que é o conjunto de elementos que interagem em prol de um objetivo comum, no caso a qualidade, é tido como uma

decisão que está relacionada com a estratégia da empresa. De fato, entender que a qualidade, como a satisfação dos requisitos dos clientes, é algo importante, passa a ser uma decisão relacionada ao posicionamento da empresa. E isso é estratégia, a definição de caminho a ser seguido em direção a visão de sucesso da empresa. No caso, sucesso quer dizer o alcance dos resultados esperados.

A Norma mantém ainda como requisito o foco no cliente, enfatizando a necessidade de se ter atenção em quem adquire produtos e serviços, que são os clientes. A relação com públicos externos foi ampliada, passando a ser além da relação com clientes para o que é chamado de “partes interessadas”, que inclui fornecedores e sociedade. Esse contexto maior em relação ao ambiente é também elemento da abordagem estratégica.

A Norma define estratégia como “atividades planejadas para alcançar um objetivo”. Apesar de simples e direto, esse conceito remete aos objetivos do sistema de gestão da qualidade e significa “resultados a serem alcançados”. Explicita também que os objetivos podem ser relacionados a diferentes disciplinas e níveis, inclusive o patamar estratégico. Assim, deve-se planejar atividades que

O enfoque estratégico da nova versão da ISO 9001A versão 2015 da Norma passará a incluir estratégia empresarial como requisito do Sistema de Gestão da Qualidade

Artigo

Page 71: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 69

Uma ação importante é avaliar se a estratégia está dando resultado. A cláusula 9 da Norma trata desse tema, que é a Análise Crítica. Define que a Alta Direção deve analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade, a intervalos planejados, para assegurar sua contínua pertinência, adequação e eficácia. Determina também que devem ser consideradas as mudanças nas questões internas e externas que possam afetar a empresa, incluindo a direção estratégica. A análise crítica é uma responsabilidade da liderança, em especial da Alta Direção. É a avaliação se o caminho definido, se o que foi feito, de fato está trazendo resultados satisfatórios. Essa análise é melhor se for baseada na mensuração dos objetivos por meio de indicadores.

Para alinhar todas essas ações relacionadas ao enfoque estratégico, que envolve analisar o contexto da organização, definir os objetivos, prover os recursos e os meios para realização dos processos e avaliar resultados visando a alcançar os resultados pretendidos, a própria norma sugere o uso do ciclo PDCA como ferramenta para esse fim. Trata-se do conhecido Ciclo de Deming, o grande guru da Qualidade Total, que significa: Planejar, Desenvolver, Conferir e Agir. Toda a Norma está baseada nesse ciclo de planejar definindo meios para alcançar os objetivos, prover os recursos e envolver as pessoas, fazer análise crítica para verificar se o esperado foi alcançado, e definir as ações corretivas e de melhoria, reiniciando o ciclo.

Com a ampliação do seu contexto incluindo o enfoque estratégico, a ISO pretende fortalecer a prática da boa gestão nas empresas. A intenção é sair das formas rígidas, burocráticas e de eficácia duvidosa do sistema da qualidade e partir para algo que ajuda a empresa a alcançar os resultados esperados. A expectativa é de que a liderança das organizações entenda dessa forma e passe a usar o sistema da qualidade como instrumento estratégico, visando a alcançar melhores resultados.

“Faz um enorme sentido a inclusão de direção estratégica nos processos. Os processos são os elementos da organização que fazem agregação de valor, transformando entradas em saídas”

levem a empresa a alcançar seus objetivos, e o sistema de gestão da qualidade é o instrumento para esse propósito. Não é óbvio? Poucas pessoas percebem essa relação direta entre o sistema de gestão como instrumento de gestão estratégica, sendo este o fazer acontecer da empresa em direção ao seu sucesso.

Um fundamento e princípio que continuou forte na nova versão é a abordagem de processos. Apesar do contexto operacional que tem, a Norma estabelece que os processos devam ser executados de acordo com a política de qualidade e direção estratégica. De fato, faz um enorme sentido a inclusão de direção estratégica nos processos. Os processos são os elementos da organização que fazem agregação de valor, transformando entradas em saídas. Literalmente processam materiais, informações e insumos em produtos. Devem ser alinhados para que seus resultados sejam relacionados à estratégia da empresa. Caso contrário, em vez de agregação de valor, haverá a agregação de custo, pelo uso inadequado de recursos que custam e não somam ao produto, o que levará a organização a não alcançar os resultados esperados.

Outro requisito novo e totalmente relacionado ao enfoque estratégico é a cláusula 4, que trata de “Contexto da Organização”, definido como o ambiente em que a empresa está inserida, a combinação de fatores internos e externos e condições que podem afetar uma organização, relacionadas a produtos, serviços, investimentos e partes interessadas. Para compreender esse conceito de contexto, que também é entendido como ambiente, a empresa deve fazer uma ampla análise de o que facilita e o que dificulta sua atuação. Tecnicamente, isso é traduzido para as Oportunidades (o que facilita) e Ameaças (o que dificulta). Deve definir ações que levem a aproveitar as oportunidades e a se defender das ameaças. Além disso, a empresa deve olhar para os aspectos internos à sua organização, identificando as Forças, que são pontos que ajudam sua atuação, e as Fraquezas, que são pontos que dificultam sua ação. Observando corretamente, o estudo desses fatores é chamado de Análise Estratégica e usa como ferramenta a matriz FOFA, de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, (também conhecida como matriz SWOT, pelo uso das mesmas palavras em língua inglesa).

Para fazer a estratégia ser implementada, entra em ação a liderança da organização. É papel de quem a comanda fazer a estratégia sair dos planos e virar ação. Praticar a estratégia é mais difícil do que formulá-la. Para isso ocorrer, é necessário o comprometimento da Alta Direção. A Norma, na cláusula 5.1, define que a Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento em relação ao sistema de gestão da qualidade, assegurando que os objetivos e a política da qualidade são compatíveis com a direção estratégica e no contexto da organização. A declaração da política e também dos objetivos deve demostrar relação clara com a estratégia da organização.

Luciano Raizer Mouraé doutor e mestre em

Engenharia de Produção pela USP, professor do Centro

Tecnológico da Ufes, diretor da Findes, diretor da Raizer Moura

Consultoria e Tecnologia e coordenador-executivo

do Prodfor ([email protected])

Page 72: Revista Prodfor 52

70 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Foco

A Canexus está em parceria constante com o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo na realização de treinamentos que reforçam a segurança na empresa e nos locais onde está

inserida. Essa integração também abrange outras ações internas da companhia, em que o Corpo de Bombeiros tem reforçado as habilidades para lidar com missões delicadas em situações indesejadas.

Um dos resultados dessas intervenções é a comenda Amigo do Bombeiro, já recebida duas vezes pela Canexus, prêmio entregue pela corporação para civis, militares ou instituições que ajudaram a avançar a missão do Corpo de Bombeiros.

Um exemplo da parceria entre as duas organizações foi a realização do exercício de simulado integrado, no dia 4 de dezembro, na Canexus e que se estendeu até a rodovia ES 010, km 61,5, com a presença de uma equipe do Corpo de Bombeiros e representantes de diversos órgãos públicos - Batalhão de Trânsito, Polícia Militar Estadual, Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Defesa Civil de Aracruz, Núcleo de Defesa Civil da Barra do Riacho (Nudec); e de empresas locais.

O treinamento, que simulou um vazamento de produto químico, fez parte do Apell (Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais), programa de alerta e preparação de comunidades para emergências, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de minimizar os efeitos de acidentes nas comunidades que se situam próximo às áreas industriais ou rodovias. O Apell serve como guia para ajudar na conscientização das comunidades com relação ao risco e na elaboração de planos de atendimento a emergências.

O gerente industrial da Canexus, Cristiano Ramella, pontua que essa parceria reflete a atenção dada à questão da segurança.

“Para nós, segurança é valor número um. É primordial compartilhar o conhecimento, aprimorar técnicas, reforçar o aprendizado e buscar melhorias. Essa integração com o Corpo de Bombeiros é fundamental para alcançar êxito em nossas ações”, esclarece.

O comandante geral do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, coronel Edmilton Ribeiro Aguiar Junior, ressalta que as medidas preventivas, quando pensadas e estruturadas em conjunto, tendem a render melhores resultados, pois reforçam a interação entre as instituições, facilitam e integram as medidas protetivas e de atuação emergencial para maximizar a resposta.

Localizada no município de Aracruz, a 70 km de Vitória, a Canexus produz clorato de sódio, cloro, soda cáustica, ácido Clorídrico, hipoclorito de sódio e hidrogênio, atendendo empresas que atuam nas áreas de papel e celulose, saneamento básico, água potável, siderurgia e metalurgia.

A indústria é certificada pela ISO 9001:2008 e pelo Programa Atuação Responsável, que se destina a manter em alto nível o desempenho do setor nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.

Canexus: integração que preza pela segurança

Cristiano Ramella, gerente industrial da Canexus, destaca a importância de se pensar a segurança de forma integrada

Simulação faz parte de programa de preparação da ONU

Fotos: Divulgação

Page 73: Revista Prodfor 52
Page 74: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br72 | Dezembro 2014

foco

Novos fornecedores são apresentados ao Prodfor

Nos dias 7 e 15 de outubro, o Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores reuniu, na sede da Findes, em Vitória, representantes das empresas

que irão compor o Grupo 2015 para o Seminário de Apresentação do Prodfor. Sob condução do coordenador executivo do Programa, Luciano Raizer Moura, foram explicadas as regras da ação, seu funcionamento, a estrutura administrativa e os benefícios proporcionados para mantenedoras e fornecedoras.

No primeiro dia de evento, foi apresentada a equipe que atua na secretaria do Prodfor, Kezia Lucas e Liane Coutinho, além

Vantagens obtidas com a certificação do Prodfor Promoção da melhoria e modernização da organização, adotando padrões internacionais de gestão;

Adoção de um único sistema de gestão, capaz de atender às maiores empresas clientes do ES;

Aumento da eficiência, com processos estáveis, seguros e previsíveis;

Criação de ambientes de trabalho que tornam a empresa segura em seus processos e fornecem condições de aprimoramento profissional aos trabalhadores;

Aumento e melhoria dos resultados globais da empresa;

Aumento e fidelização do mercado de atuação;

Melhoria da imagem da empresa junto às partes interessadas (clientes, fornecedores, parceiros, entidades governamentais etc.)

certificação

Page 75: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 73

de Cassiano Orsi Hemerly, analista do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), instituição ligada ao Sistema Findes, que responde pela coordenação técnica do Programa. Raizer também falou sobre o contingente de 80 auditores, além do trabalho realizado pelo Comitê Executivo e pelo Grupo Técnico do Prodfor. “Geralmente, as turmas de SGQF são formadas por 20 a 30 empresas. Até dezembro, é possível que novas empresas venham a integrar esse grupo”, comentou Luciano Raizer Moura.

O dia 7 também foi marcado pela assinatura do Termo de Adesão, que é uma formalidade estabelecida pela normativa inter-nacional. Ao assinarem, as empresas garantiram que conheceram as regras do Prodfor e concordaram em participar do processo de qualificação, que tem duração superior a pouco mais de 12 meses e se encerrará em dezembro, com a cerimônia de certificação.

A segunda parte de introdução do SGQF aos novos fornece-dores, realizada no dia 15 de outubro, possibilitou com que todos os representantes se apresentassem uns para os outros, explicando os reais motivos de suas candidaturas ao primeiro processo de certificação do Prodfor. Um deles foi Acácio Simões Santos, gerente geral da GV Petros, que já conta com o programa 5S.

“Por sabermos que o ser humano é um pouco resistente às mudanças, implantamos há algum tempo o programa 5S. Por conta disso, já é possível ver que houve um grande crescimento dos nossos colaboradores em relação à organização e à limpeza do ambiente. Também realizamos palestras e alguns cursos para adiantar toda a mudança que está por vir com os novos procedi-mentos a serem implantados pelo SGQF. Temos a certeza de que quando nós formos colocar em prática todo esse conhecimento, nosso campo será ampliado, possivelmente com o fornecimento dos produtos para essas grandes mantenedoras. Participar de todo esse processo é um sonho antigo”.

“Após conseguirmos o SGQF, queremos dar continuidade a essa especialização com o Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista” – Giselly Teixeira Rodrigues Alves, sócia da Fusopar

Outra candidata que iniciou o processo de certificação pelo SGQF é a Fusopar. “O Prodfor abre muitas portas para as grandes companhias do Estado. Nós já estamos atendendo clientes de grande porte que já estão exigindo uma maior qualificação. A certificação também contribui muito para a organização, desde o estoque até os processos de compra e de atendimento ao cliente. Estávamos tendo muito problema com o prazo de entrega, não conseguindo cumpri-lo e ocupando bastante o nosso fornecedor. Obter a certificação é importante, mas os benefícios dela são mais importantes ainda. Após conseguirmos o SGQF, queremos dar continuidade a essa especialização com o Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista. Vejo que ele é muito importante para não ter problemas mais para a frente”, revela a sócia da empresa, Giselly Teixeira Rodrigues Alves.

O gerente da Iluminar, Eduardo Malfassini, também foi outro representante que marcou presença no seminário. Ele, que estava acompanhado de sua equipe, afirmou que o Programa será bené-fico para todos os seus colaboradores. “O Prodfor era um sonho e agora passa a ser uma conquista, que precisa ser compartilhada com os funcionários. O grande objetivo que temos é difundir a responsabilidade do Programa com todos, por isso trouxemos toda a administração da empresa neste encontro”.

Importância do ProdforSe em um ambiente econômico favorável, a competitividade

entre as empresas é um fator que pesa na sustentabilidade dos negó-cios, em épocas de crise essa disputa fica ainda mais acentuada.

“O Programa inclui seminários, visitas e diagnósticos que permitem a construção evolutiva do sistema de gestão da qualidade”Fernando Pereira, gerente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Page 76: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br74 | Dezembro 2014

“O Prodfor era um sonho e agora passa a ser uma conquista, que precisa ser compartilhada com os funcionários” Eduardo Malfassini, gerente da Iluminar

E é exatamente este o cenário enfrentado pela cadeia de forneci-mento no Espírito Santo em 2014. Para atender às exigências e estar apto a realizar negócios com grandes corporações situadas no Estado, é preciso buscar fatores de diferenciação, que dão garantia às mantenedoras do Prodfor quanto a qualidade dos serviços que estão sendo contratados. Nesse sentido, aquelas empresas que já possuem e as que buscam as certificações do Prodfor saem na frente.

De acordo com o gerente do IEL-ES, Fernando Gomes Pereira, a adoção de um sistema de gestão da qualidade permite a administração de duas facetas importantes que afetam o desempenho e a competitividade. “A primeira faceta é interna, visto que a gestão dos processos é realizada de forma organizada, proporcionando maior eficiência e obtendo os melhores resultados sem que haja interferência externa de clientes, mercados e outros fatores. A segunda faceta é externa, pois resulta em maior eficácia, aumenta a qualidade ou mantém o nível desejado de atendimento, sendo percebida, valorizada e fidelizada pelos clientes e mercados”, analisa.

Determinação, compromisso e planejamento são alguns dos itens que precisam estar na pauta das 24 empresas que estão em desenvolvimento pelo Prodfor. Seu processo de otimização da orga-nização interna e de seus sistemas de gestão teve início no final de 2014 e, até a certificação, em dezembro de 2015, será necessário passar por uma série de seminários, cursos, consultorias e audito-rias, que definirão entre esse grupo quais são as empresas aptas a receber a certificação do Prodfor.

Pereira reforça a necessidade dos membros da direção da empresa assumirem o compromisso de liderar o processo de certificação. “Isso significa conhecer, participar ativamente dos

eventos e desenvolvimentos e fornecer os recursos necessários, como infraestrutura, pessoal competente e decisões, envolvendo também as demais lideranças. O Programa possui um planejamento de seminários, visitas e diagnósticos que permitem a construção evolutiva do sistema de gestão da qualidade. Dessa forma, as auditorias de certificação, como parte desse processo, serão encaradas de forma natural e construtiva, constatando claramente o sucesso da empresa em atender aos requisitos normativos e legais aplicáveis”, destaca.

CredibilidadeA credibilidade do Prodfor faz com que cada vez mais as

empresas enxerguem no Programa uma oportunidade para expandir seus negócios, por meio de padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais. Foi isso que motivou o diretor da Bragato Serviços de Ar Condicionado, Sidney Bragato, a inscrever a empresa. “Realizamos poucos negócios com as mantenedoras, e o fato de não ter a certificação

Processo de certificaçãoToda a fase de desenvolvimento dura cerca de 12 meses e

é custeada pelos fornecedores sob supervisão das empresas mantenedoras. Dependendo de cada tema do sistema de gestão, existem métodos específicos, constituídos basicamente pelas seguintes atividades

Seminário de Planejamento e Preparação: Evento voltado para a orientação inicial dos fornecedores na execução de suas atividades.

Diagnóstico do Sistema de Gestão e Organização do Fornecedor: Situação atual do fornecedor em relação à organização.

Curso sobre Sistema de Gestão: Curso com tema específico com 16 horas de duração, envolvendo aspectos conceituais e práticos.

Seminários para apresentação dos elementos do Sistema de Gestão: A organização dos elementos é apresentada em seminários de oito horas de duração.

Assistência às empresas: Visitas de consultores para orientação às empresas e verificação do desenvolvimento das atividades.

Avaliação da atuação dos fornecedores: A cada mês, a empresa participante é avaliada pelo Prodfor, com notas de 0 a 10.

Diagnóstico de verificação: Durante o desenvolvimento, as empresas são submetidas a três auditorias de verificações de seus sistemas de gestão.

Preparativos para Certificação: Orientação dos fornecedores para o recebimento da auditoria de certificação.

Page 77: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 75

Fornecedores em desenvolvimento:

Certificação prevista para Dezembro de 2014

Empresa Situação

AGR Serviços e Participações Ltda EPP

Belafix Ind. e Com. Ltda

Biopetro Prestação de Serviços Ambientais Ltda EPP

Cal Brasil Ltda

Caldeiraria Vitória Ltda ME - Calvix

Evoluir Assessoria Empresarial Ltda ME

GBJ Metalmecânica Ltda ME

Gold Comércio e Transporte Ltda

Lavandeira Expresso Ltda

Green Lavagens de Veículos - EIRELI

GSN Distribuidora de Materiais Elétricos Ltda

Hipershore Serviços Ltda

Ictus Engenharia

Indústria de Panificação Repri Ltda - Pães Lekker

Miriam Inês Ferreira ME - Manoel Torneiro

Multitex Logística Ltda

Quality Consultoria Ambiental Ltda

Ronny Ely Lovatto Lima ME - JR Andaimes

Tadeu Placas Ltda ME

TL Transportes e Logísstica Ltda

Oceano Comércio Indústria e Serviços Ltda ME

Solução Comércio Manutenção e Serviços Ltda - Solução Offshore

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

acaba nos atrapalhando. Com o Prodfor, queremos conseguir competir com as demais empresas em pé de igualdade por contratos no setor em que atuamos”, afirma Sidney Bragato.

Outra organização que foi indicada por uma mantenedora para participar da turma 2015 do Prodfor, mas nesse caso a ArcelorMittal Tubarão, foi a Diametral Representações e Serviços. A empresa já prestava alguns serviços na área de montagem e manutenção para a siderúrgica e também atuou com o

Grupo Technip, mas bastou ser indicada para o Prodfor que já conseguiu se cadastrar para fornecer para a Vale e participar de algumas cotações.

“Espero que o Programa nos ajude na organização da empresa de uma forma geral e que com isso possamos atender melhor nossos clientes, além de participar de concorrências, licitações e consultas nas grandes empresas”, afirma um dos proprietários da Diametral, Joaquim Roberto Miranda.

Certificação prevista para Dezembro de 2015

Empresa Situação

Ampara Norte Serviços Ltda - ME

AP Utility Infraestrutura de TI Ltda

Bragato Serviços de Ar Condicionado LTDA

CE Engenharia Ltda

Centro Diagnóstico Carlos Chagas

Cozinha e Utilidades Ltda - Cozinha e Cia

Diametral Representações e Serviços Ltda ME

Eletromarquez Ltda

Equinocio Geoambiental Ltda

Frame Fabricação e Serviços Ltda EPP

Fusopar Parafusos e Ferramentas Eireli EPP

G.C. Global Catering Serviços de Alimentação e Hotelaria Ltda

Iluminar Comércio e Serviço Ltda ME

Imantec Instalações e Manutenções Elétricas Ltda - EPP

Metalmecânica Santa Cruz Ltda

MI Caldeiraria Ltda EPP

MS Industria e Comercio Ltda - GV Petros

Prebarra Empreendimentos Ltda ES

Pred Engenharia Ltda

Rhopen Consultoria Ltda

Servinorte Serviços Ltda EPP

Siesa Eletricidade Ltda - Sirtec

Solar Serviços de Conservação e Reparos Ltda

SPG Negócios de Informática e Telecomunicações Ltda

Survive Training Ltda - ME

Tracomal Terraplanagem e Construção Machado

WL Comércio de Parafusos e Ferramentas Ltda EPP

Page 78: Revista Prodfor 52

76 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Fornecedores certificados pelo Prodfor

Empresa Ano de Certificação Situação

Cadiesel Cachoeiro Diesel Ltda 2006

Carga Pesada Engenharia e Transportes Ltda 2005

CBC – Construtora Base e Comércio Ltda 2005

Centelha Equipamentos Elétricos Ltda 2007

Central de Ar Comprimido Ltda 2004

CiaBrasil Engenharia e Sistemas Cerâmicos Ltda 2009

Cimol - Comércio e Indústria de Móveis Ltda 2010

Cinco Estrelas Construtora e Incorporadora Ltda 2011

Cofervil Ind. e Com. de Ferros Vitória Ltda 2003

Colúmbia Tecnologia em Petróleo e Serviços Ltda 2000

Comec – Serviços e Transportes Ltda 2006

Comercial Seara Ltda 2008

Compet Engenharia Ltda 2011

Comprex Compressores e Serviços Ltda 2008

Conami Manutenção Industrial Ltda 2013

Conexo Projetos e Sistemas Ltda 2012

Conmec – Industrial Ltda 2001

Consuplan - Consultoria e Planejamento Ltda 2008

Contorno Eletrodiesel Ltda 2009

Contrex Serviços Ltda 2003

Cooperativa de Trabalho de Transportee Logística de Passageiros Vip do ES - Transvipes 2013

CSV Ltda 2003

Digien Engenharia e Construções Ltda EPP 2013

Dikma Serviços Gerais Ltda 2001

Dimex Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2007

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME 2010

A seguir a listagem de fornecedores certificados do Prodfor. A relação é apresentada em ordem alfabética.

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda 2012

Acimex Transporte e Comércio Ltda 2008

Acotec do Brasil Ltda 2004

Acquablast Tratamento de Superfícies Ltda 2006

Acta Engenharia Ltda 1998

Adriani Pereira Gomes EPP - Milla Flores 2007

Agtop Ltda 2012

Ampla Comunicação Ltda 2013

AMR Assessoria e Treinamento Ltda 2010

Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda 2007

Apoio Andaimes e Estruturas Tubulares Ltda – ME 2011

Ar Vix Comércio e Serviços Ltda 2010

Armani Transportes Ltda 2012

Armazém de Dados Negócios e Serviços Ltda – ME 2005

Artcom Comunicação e Design Ltda 2012

Artinox Ind. Com. Locação Ltda – ME 2009

Assispar Ind. e Com. de Parafusos Ltda 2003

Aste - Assessoria e Suporte Técnico para Eventos Ltda 2013

Atelier da Informação Consultoria Documental Ltda 2006

Ative Engenharia Ltda 1999

Autvix Engenharia & Consultoria Ltda ME 2013

Betz Chemicals do Brasil Indústria e Comércio Ltda 2007

BL Tecnologia em Informática Ltda 2006

BNG Metalmecânica Ltda 2001

Bratec Máquinas e Serviços Ltda 2011

BVK Engenharia Ltda ME 2013

EMPRESA CERTIFICADA SGqF EMPRESA CERTIFICADA SGSS EMPRESA CERTIFICADA SGA EMPRESA CERTIFICADA SGFFT

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME

Atualização até 25/11/2014

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Page 79: Revista Prodfor 52
Page 80: Revista Prodfor 52

78 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda 2009

DME Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2000

Docelar Móveis Ltda 2001

Dufril Serviços e Comércio Ltda 2013

DuCampo Serviços Agroflorestais Ltda 2010

Electron Montagens Industriais Ltda 2007

Eletro Life Comercial Ltda ME 2012

Eletromarquez Ltda 2012

Eletromil Comercial Ltda 2001

Eletrosolda Com. e Rep. Ltda 2009

Engelmig Elétrica Ltda 2003

Engenharia e Construtora Araribóia Ltda 2001

Engesolda Indústria e Com. Ltda 2004

Enigma Engenharia Ltda 2006

Estel Serviços Industriais Ltda 1998

Estruturas Sartori Ltda 2009

Expresso Serrano Ltda 2004

Farloc Comércio e Serviços Ltda 2002

Fegom Automação de Máquinas Ltda 2012

Fracalossi & Venturini Ltda 2004

Frioar – Comércio e Serviços Ltda 2000

Fullin Laboratório de Análises Agronômicas e Consultoria Ltda – EPP 2006

Galpotec Construções e Serviços Ltda 2007

Gamatel Sistemas Ltda 2006

GB Oleohidráulica Ltda – ME 2005

Georgia - Engenharia Construções e Montagens Ltda 2011

GM Manutenção Industrial 2013

Gold Comércio e Transportes Ltda 2006

Gráfica e Editora Jep Ltda 2006

Grafitusa S.A 2006

Gramado Paisagismo Ltda 2002

Guarapari Diesel Ltda 2007

Empresa Ano de Certificação Situação

Guindaste Centro Oeste Ltda 2004

Hesidral Equipamentos Óleo-Hidráulicos Eireli 2006

Hidrauvit Equipamentos Industriais Ltda 1999

Hiest Assessoria Ltda 2008

Higitrons Serviços Gerais Ltda EPP 2013

Hiper Máquinas SA 2013

Hoest Assessoria e Consultoria Ltda 2007

HP Motor Ltda 2006

HP Turbo Ltda 2006

Icro - Tecnologia e Produtos para Manutenção Ltda 2004

Ictus Engenharia Ltda 2012

Incopre Indústria e Comércio S/A 2009

Indústria Mecânica São José Ltda 1998

Ingral Indústria Gráfica Ltda 2005

Intercores Com. e Represent. Ltda 2004

Isometal – Isolamento Térmico e Indústria Metalúrgica Ltda 2004

Itamil – Itapemirim Mecânica Industrial Ltda 1998

Jevin Comercio e Serviços Ltda 2013

JM Metalmecânica Eirelli ME 2011

JNNET Telecomunicações Ltda 2011

Kaeme Empreendimentos e Consultoria Ltda 2005

Komatsu Forest Ind. Com. de Máquinas Florestais Ltda 2006

Labmar – Análise e Soluções Ambientais Ltda 2013

Labodiesel Retífica de Precisão Ltda 2013

Land Máquinas e Equipamentos Ltda 2003

Lannes Com. e Ind. de Máquinas Ltda 2013

Lemgruber & Fernandes Ltda 2011

Linkup Consultoria Ltda EPP 2013

Locaservice Ltda 2009

Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP 2014

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP

Page 81: Revista Prodfor 52
Page 82: Revista Prodfor 52

80 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Lógica Automoção e Serviço Ltda 2001

Logística Panorama Transportes e Locações Ltda ME 2011

Loguin Service Ltda 2012

Lúcio’s Rolamentos Com. e Imp. Ltda 1999

Luvam Eletromecânica Ltda 2003

Macplan - Terraplanagem e Locações Ltda 2013

Madeireira Ariquemes Ltda 2004

Marin Metalmecânica Ltda 2008

Marta Ferreira de Almeida Ribeiro ME - Transágua 2011

Matricial Engenharia e Construções Ltda 2003

Mattos e Mattos Ltda 2005

Megawork Consultoria e Sistemas Ltda 2006

Mendonça Serviços e Construções Ltda EPP 2009

Metacol Metalmecânica Ltda 2013

Metacon Engenharia e Consultoria Ltda 2005

Metalmecânica Becker Ltda – ME 2006

Metrológica Engenharia Ltda 2001

Metalúrgica Goronci Ltda EPP - MG Metalúrgica 2013

Metso Automation do Brasil Ltda 2003

Mibita Minérios Brasileiros Ltda 2004

Mindworks Informática Ltda 2007

Mista Sistemas Ambientais Ltda 2003

Mocal Moageira de Minérios Cachoeiro 2005

Mogai Tecnologia de Informação Ltda 2001

MP Comunicação Integrada Ltda 2007

M.R. Alimentação Industrial Ltda 2009

MR Lovatti ME 2010

MS Fenix Montagens Industriais Ltda 2005

Multitek Importação e Comércio 2010

Empresa Ano de Certificação Situação

Mundial Derivados de Petróleo Ltda 2008

NCS Fabricação e Serviços Ltda 2007

Nexa Tecnologia & Outsourcing Ltda 2003

Next Soluções Editoriais Ltda – ME 2003

Noca Auto Peças Ltda ME - Noca Retífica 2011

Nova Retífica Ltda - ME Globo Retífica de Motores 2012

Núcleo Negócios e Serviços Ltda ME 2013

Oficina Editora Ltda 2007

Opcional Montagem Eletromecânica e Estrutura Tubular Ltda 2008

Orion Comércio e Informática Ltda - Orion Informática 2013

PAJ Serviços Ltda 2000

Particle Engenharia Consultoria e Projetos Ltda ME 2014

Paulmar Indústria e Comércio de Cilindros Eireli EPP 2012

Pauta 6 Comunicação Ltda 2005

Petrocam Comercial Elétrica Ltda 2012

Pianca Transportes e Turismo Ltda 2008

Pilar Manutenção Industrial e Treinamentos Ltda ME 2013

Pinturas Ypiranga Ltda 2009

Polidiesel Comércio e Serviços Ltda 2008

Politintas Ltda 2003

Portek Serviços e Soluções Ltda 2009

Pré Edificar Construtora Ltda 2011

Pred Engenharia Ltda 2002

Pro Memória Serviços Ltda 2008

Provale Ind. Com. S/A 1999

Prudente Refeições Ltda 2013

PSG do Brasil Ltda 2009

Psicoespaço Ltda 2007

Pyton Serviços Técnicos Ltda 1998

Ranking Locação e Serviços Ltda 2001

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Lógica Automoção e Serviço Ltda Ranking Locação e Serviços Ltda

Page 83: Revista Prodfor 52
Page 84: Revista Prodfor 52

82 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda Zortran Locações e Serviços Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda 2004

RDG Aços do Brasil S.A 2005

Refratários Espírito Santo Ltda 2005

Rota Service Ltda 2010

Rodagases Transporte Ltda 2013

RTR Quadros e Painéis Elétricos Ltda ME 2013

Safemarine Serviços Marítimos Ltda 2013

Saulo Transportes Ltda 2007

SBR Serviços Ambientais Ltda 2004

SB Mineração Ltda 2008

SD Ferreira ME – Usimetais 2012

Seaside Serviços Portuários Ltda 2008

Seisa Metalmecânica Ltda ME 2002

Seitec – Serviços Elétricos e Tecnologia Ltda – EPP 2006

Selecta Instituto de Psicologia Ltda 2009

Servilub Comércio e Serviço de Lubrificação Ltda ME 2013

Sfera Rolamentos Comércio e Importação Ltda 2002

Sistermi Locação de Máquinas e Equipamentos Ltda 1998

SK Tecnologia Subaquática Ltda 2006

SLE Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda 2004

SRF Usinagem Ltda ME 2013

SS Brasil Soluções Inteligentes Ltda 2007

S.S Solutions Científica Ltda 2007

STS Manutenção Ltda EPP 2011

S.V.S Eletromotores Ltda 2004

TCN Hidráulica 2007

Tecnicron Metalmecânica Ltda - ME 2002

Tecnolab Comércio e Serviços Ltda 2004

Tectronic Serviços Tecnicos Industriais Ltda 2012

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Teclan Informatica e Serviços Ltda ME 2013

Tempo Serviços Ltda 2008

Tereme – Técnica de Recuperação de Máquinas Elétricas Ltda 1998

Thermica Refrigeração e Ar Condicionado Ltda 2012

Tracomal Terraplenagem e Const. Machado Ltda 1998

Transcampo – Transportadora Campo Ltda 2004

Transjóia Transportadora Jóia Ltda 2005

Transmáquina – Transporte de Máquinas Ltda 2004

Transportes Brusiane Ltda 2008

Transporte Excelsior Ltda 2006

União Fabricação e Montagens 1998

Unival Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda 2006

Usiprec Usinagem de Precisão Ltda 2010

USM Montagem e Manutenção Industrial Ltda 2006

Vector Indústria e Manutenção de Equipamentos Ltda 1998

Viferro Ferramentas e Ferragens Ltda 2000

Vimaq Metalúrgica Ltda 2004

Vimetal Comercial Ltda 1999

Vinicius Cipriano Ramos-ME - Brasileirinho Alim. Emp. 2013

Vitel - Vitória Telecomunicações Ltda 2000

Vixteam Consultoria & Sistemas Ltda 2004

VLC Manutenção e Fabricação Ltda – ME 2006

Volts - Prestação de Serviços Ind. Elet. Mec. Ins. Ltda 2009

Vultex - Indústria e Comércio de Correias e Artefatos de Borracha Ltda EPP 2010

Winner Correias e Mangueiras Ltda 2008

Zortran Locações e Serviços Ltda 2011

Page 85: Revista Prodfor 52
Page 86: Revista Prodfor 52
Page 87: Revista Prodfor 52
Page 88: Revista Prodfor 52
Page 89: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br4 | Março 2013

www.prodfor.com.br

Coordenador-Geral – 2014Paulo Edson Martins Vieira

Coordenador-ExecutivoLuciano Raizer Moura

Superintendente IEL-ESFábio Ribeiro Dias

Coordenação Técnica:

Representante: João Henrique Lima Izidro Gomes Suplente: Cleide Mara de Almeida

Representante: Alexandre da Silva Dias JoséSuplente: Heraldo Ramos de Caldas Brito 2º Suplente: Andrea Machado Melo

Comitê Executivo do ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação

de Fornecedores (Prodfor) é uma ação conjunta das empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Chocolates Garoto, Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (EDP Escelsa), Fibria, Flexibrás Tubos Flexíveis (Technip), Petrobras, Samarco Mineração, Vale e Sebrae como parceiro institucional. Esse Programa propõe estabelecer um sistema devidamente organizado para disciplinar o processo de fornecimento, minimizando seus custos, aumentando a con�ança nos fornecedores, melhorando a qualidade e reduzindo os riscos de fornecimento inadequado. Os representantes de cada uma dessas instituições formam o Comitê Executivo do Prodfor, que concentra o foro de decisões do Programa.

Representante: Guilherme Reis Gomes Armond Suplente: Miguel Arcanjo Silva Netto 2º Suplente: João Eduardo Michio

MANTENEDORAS

ArcelorMittal CariacicaAços Longos

SUMÁRIOEDITORIAL

C hegamos ao �m de mais um ano, e este é um momento propício para avaliar o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados no decorrer dos últimos 12 meses. O ano de 2014 foi marcado pelo fraco desempenho econômico brasileiro, mas é justamente em situações como essa que o trabalho realizado

pelo Prodfor mostra sua força. Isso porque a padronização dos processos, obtida através das certi�cações SGQF, SGA, SGSS e SGFT, gera um efeito pro�ssionalizante na gestão das empresas em todas as suas esferas. Assim, apesar da fragilidade econômica, as fornecedoras que são certi�cadas pelo Programa são dotadas de mecanismos que as permitem enfrentar os desa�os impostos por esse contexto.

Um exemplo é o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que além de trazer benefícios referentes ao meio ambiente, também in�uencia as organizações economicamente, por meio da e�ciência no uso de recursos naturais e da redução de perdas. Esse conjunto de processos, atividades e métodos relacionados à gestão ambiental das companhias e ao controle dos aspectos e impactos concernentes às atividades foi uma resposta que o Prodfor deu às necessidades do mercado, ainda em 2007.

Aliás, foi exatamente isso que voltou a acontecer em 2014. O Prodfor percebeu uma outra demanda por parte das empresas, que estão buscando ampliar seu escopo de certi�cações. Por isso, fechou um convênio

com a Fundação Vanzolini, instituição privada, sem �ns lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade

de São Paulo (USP). Nesta edição, você vai conhecer os detalhes dessa parceria, os benefícios garantidos pelo convênio e ainda descobrir como poderá ajudar os empreendimentos que buscam inserção no mercado externo.

Continuamos nossa série de matérias sobre a revisão da ISO 9001. Você verá as contribuições dadas pela Regional do ABNT/CB-25 (Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas) no Espírito Santo e as principais mudanças que já estão previstas para a Norma.

A Revista do Prodfor dá ainda as boas-vindas às empresas que se juntarão ao seleto grupo de fornecedores, em evento de certificação realizado neste mês de dezembro. Em “Mantenedora do Mês”, falamos sobre o trabalho da ArcelorMittal

Cariacica, que atende às indústrias de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e ao segmento da construção civil. Na área de “Responsabilidade

Social”, destacamos os projetos desenvolvidos pela Vale.Finalizo me despedindo do cargo de coordenador-geral do Prodfor em 2014,

com a sensação de dever cumprido e desejando votos de sucesso para Alexandre da Silva Dias José, da ArcelorMittal Tubarão, que em 2015 assumirá o cargo. Agradeço ao apoio prestado por toda a equipe técnica e à coordenação do Prodfor, ao IEL-ES e aos colegas de outras mantenedoras, que foram fundamentais para o trabalho desenvolvido este ano.

Tenha uma boa leitura, um feliz Natal e um ano novo próspero

e de muitos negócios a todos.

Paulo Edson M. VieiraCoordenador-geral do Prodfor em 2014

Page 90: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Março 2013 | 5

Parceiro Institucional:

Representante: Cristiano Levone de OliveiraSuplente: José Eduardo Cruz Del Esposti2º Suplente: Mariza Patrocínio HolvmeisterRepresentante: Daniel de Souza Santiago

Suplente: Érico Umezu2º Suplente: Cláudia Barbosa da Silva

Representante: Rogério Amaral Suplente: Alexandre Moço Barros2º Suplente: Sérgio Padilha Júnior

Suplente: Ana Paula Correa Gomes Moreto de Moura

Representante: Ricardo Campo Dall’Orto Suplente: Leonardo Junio Rodrigues Nunes

Representante: Paulo Edson Martins VieiraSuplente: Ângelo de Souza Tulli

Representante: Nelson Flávio Nogueira SilvaSuplente: Caroline Demoner Diniz

Representante: Estevam Luiz N. Lima Suplente: Andrei Martinez Bahiense

Representante: Eduardo Rodrigo Donatelli SimõesSuplente: Ana Karla Vitório Macabu

A Revista do Prodfor é a revista o�cial do Prodfor, editada pela Next Editorial. É dirigida a empresas interessadas nos sistemas de gestão de qualidade desenvolvidos e gerenciados pelo Programa.

Diretor-Executivo Mário Fernando SouzaDiretora de OperaçõesJulicéia Dornelas

Editor-Executivo Mário Fernando SouzaGerente de Produto Flávia TristãoApoio de Produção Taíssa SouzaTextos Gustavo Costa, Luciene Araújo, Thiago Lourenço e Yasmin VilhenaEdição de Arte Genison Kobe e Tiago OliveiraFotogra�a Jackson Gonçalves, Fabrício Lima, fotos cedidas e arquivos Next EditorialColaboraram nesta edição Luciano Raizer e Rômulo Vargas

(27) 2123-6506 [email protected] de Contas Eliézer Gomes, Flávio Drumond e Hudson FonsecaApoio Comercial Sabrina Cápua

Gerente de circulação Aline Rezende Assinatura: (27) 2123-6520www.nexteditorial.com.brServiço de atendimento ao assinanteSegunda a sexta: das 9h às 18hEdições anteriores(27) 2123-6520Contatos com a RedaçãoE-mail: [email protected] - Telefax: (27) 2123-6500Endereço: Avenida Paulino Müller, 795 – Jucutuquara Vitória/ES – CEP 29040-715

Filiada à

SUMÁRIO

16

10

24

Especial Depois de mais de um ano de preparação, chegou a vez de novas empresas se tornarem certi�cadas pelo Prodfor. Conheça o processo de quali�cação e as organizações que compõem a turma 2014 do Programa.

ISO 9001Você já leu na Revista do Prodfor: está prevista para 2015 a publicação da revisão da ISO 9001. Neste número, antecipamos alguns detalhes das mudanças que a atualização da Norma deve trazer.

Responsabilidade Social Conheça as ações de responsabilidade social realizadas pela Vale, que só em 2013 bene�ciaram mais de 2,2 mil pessoas, através de 20 programas e projetos desenvolvidos no Espírito Santo.

28

SGA

32

36

O Sistema de Gestão Ambiental representa um conjunto de processos, atividades e métodos relacionado à gestão das empresas, que promovem a e�ciência no uso dos recursos naturais e a redução de desperdício.

Artigo Rômulo Vargas

ArtigoLuciano Raizer

42

MantenedoraA importância da ArcelorMittal Cariacica – Aços Longos, empresa que nasceu em 1993 e que produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e para o segmento da construção civil.

SUMÁRIO

10101010 Especial

Page 91: Revista Prodfor 52

INSTITUCIONAL

Fevereiro / Março 2014 PBwww.revistadoprodfor.com.br6 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Informações Informe-se na Secretaria do Prodfor, pelo telefone (27) 3334-5753 ou pelo e-mail prodfor@�ndes.org.br. Visite também o site do Programa, em www.prodfor.com.br.

Quais são as vantagens?O Prodfor tem grande valor, tanto para os fornecedores como para as mantenedoras e para a economia estadual. As empresas fornecedoras que recebem certi�cação do Programa adquirem capacidade de melhorar sua estrutura organizacional implementando padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais, proporcionando assim, um melhor desempenho estratégico para a empresa. Outra vantagem é que o fornecedor passa a fazer parte de uma ampla cadeia de negócios, na qual pode conseguir novas oportunidades de crescimento. Para as mantenedoras, o Prodfor representa uma oportunidade de obter produtos e serviços de melhor qualidade, além de gerar um intercâmbio com as demais mantenedoras e fornecedores, o que permite aperfeiçoar os resultados e reduzir os custos.

O que é o ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores (Prodfor) foi criado em 1997. Essa é uma ação conjunta das maiores organizações estabelecidas no Espírito Santo. O principal objetivo é promover a capacitação de fornecedores locais. O Programa é apoiado e coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES). Participam como mantenedoras as empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Cesan, Chocolates Garoto, EDP Escelsa, Fibria, Petrobras, Samarco, Technip e Vale. Todas elas contam com apoio institucional do Sebrae-ES e integram um Comitê Executivo que acompanha as atividades que o Prodfor desenvolve. Além disso, o Comitê possui um coordenador-geral e um suplente, que articulam e respondem pelo Programa. Existem ainda na estrutura do Prodfor os grupos técnicos, que possuem representantes das empresas mantenedoras e atuam com a �nalidade de aprofundar questões especí�cas. Uma Secretaria própria criada pelo IEL-ES oferece o suporte administrativo necessário à operação.

Como funciona o Prodfor

Certificações Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF) Esta certi�cação inicial é indispensável para organização da empresa. Com base na norma internacional ISO 9001:2008, direciona toda a organização rumo ao desenvolvimento.

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Tendo como base a norma ISO 14001, o SGA reúne práticas operacionais que se referem à proteção do meio ambiente através da eliminação – ou minimização – dos impactos e danos decorrentes da ampliação, planejamento, implantação ou desativação de um projeto empresarial.

Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) De�ne toda a estrutura para objetivos e responsabilidades sobre assuntos que vão desde o controle e monitoramento dos processos até identi�cação de perigos e riscos. Tem como norma de referência a OHSAS 18001.

Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista (SGFFT)Com norma própria, implanta a organização necessária para o aprimoramento da gestão em �nanças de forma geral e em acordo com a política �scal e trabalhista da organização e do país.

Prodfor em númerosAtualmente, somam-se 599 fornecedoras quali�cadas pelo Prodfor. Uma pesquisa realizada sob coordenação do IEL em 2011 revelou os benefícios da certi�cação. O estudo, que utiliza os critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), demonstra que o faturamento bruto de todas as empresas participantes é de aproximadamente R$ 8,9 bilhões, com lucro líquido médio das fornecedoras estimado em R$ 2,3 milhões em 2010. De acordo com a pesquisa, o valor médio de venda de todas as empresas subiu de R$ 16,9 milhões em 2006 para R$ 21,3 milhões em 2010, um aumento de 25,8%. Os dados também revelam que o índice de endividamento caiu após a certi�cação. Outro destaque para as fornecedoras certi�cadas se refere à produtividade, já que as vendas médias por empregado passaram de R$ 158 mil para R$ 172 mil, um crescimento médio anual de 5,5%.

599 empresas certificadas

Como me tornar um fornecedor qualificado?Conquistar um lugar como fornecedor do Prodfor demanda compromisso e planejamento. O ingresso no Programa é feito de duas maneiras: a primeira, por meio de indicação de uma das mantenedoras, e a segunda, com a apresentação de sua própria candidatura. A empresa fornecedora aceita participar de uma série de atividades com vistas a organizar seu Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF). Grupos de empresas fornecedoras são reunidos anualmente para a formação em um período que dura 12 meses. Para se candidatar, basta solicitar um formulário à Secretaria do Prodfor, que deve ser preenchido e enviado com uma cópia do balanço social do último treinamento da empresa. Auditorias independentes veri�cam individualmente o atendimento aos requisitos estabelecidos pela Norma ISO 9001:2008 para obter a certi�cação. Depois de aprovada pela auditoria, a empresa recebe um certi�cado de fornecedor quali�cado que tem validade de dois anos, com realização de auditorias periódicas anuais.

INSTITUCIONAL

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

Page 92: Revista Prodfor 52
Page 93: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br8 | Dezembro 2014

Janeiro

14/01/2015 Seminário IV do SGQF 8h30 às 17h30

Março

11/03/2015 Seminário VI do SGQF 8h30 às 17h30

Fevereiro

04/02/2015 Seminário V do SGQF 8h30 às 17h30

Agenda de atividades do Prodfor

CursosInstituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Vitória Iniciativas e Técnicas de Persuasão para Líderes em Vendas Período: 19 a 23/01/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Esse curso tem como �nalidade potencializar a comunicação e desenvolver as habilidades de negociação, utilizando a persuasão como ferramenta de obtenção de resultados. O foco principal é estabelecer estratégias para atender às diversas situações de mercado.Local: Sesi de Jardim da Penha

Gestão Financeira Período: 26 a 29/01/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Conhecer e compreender como o marketing tem sido associado a ciências neurais e seus proveitos nos negócios de qualquer natureza. Público-alvo: Empresários, gestores, pro�ssionais de venda e atendimento. Local: Sesi de Jardim da Penha

Liderança Inovadora para Alcançar Excelência Empresarial Período: 02 a 04/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Compreensão das ações como pessoa e líder, para o bem-estar físico e mental da produtividade no ambiente de trabalho. Aprimorar a habilidade de atrair, desenvolver e reter pessoas e equipes. Ampliar as competências para liderança nos níveis individual, empresarial e social. Preparar para o convívio com a diversidade, tendo em mente a busca por um clima de con�ança e adaptabilidade às constantes mudanças organizacionais e de cenários. Local: Sesi de Jardim da Penha

Interpretação da NBR ISO 14001:2004 Período: 09 a 12/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Capacitar pro�ssionais a entender sistemicamente a gestão ambiental e a implementar os requisitos da norma na rotina organizacional.Local: Sesi de Jardim da Penha

Formação de Auditor Interno da QualidadePeríodo: 23 a 27/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Quali�car pro�ssionais a realizar auditorias internas da qualidade de forma sistemática, com o objetivo de contribuir com a melhoria contínua e de assegurar boa rastreabilidade dos processos da organização.Local: Sesi de Jardim da Penha

Inteligência Emocional: Como Desenvolver Resiliência em Áreas Estratégicas de LiderançaPeríodo e horário: 09 a 12/03/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Nesse curso o participante será levado ao desenvolvimento das suas habilidades comportamentais, na percepção de suas emoções, controle emocional, como também a percepção das emoções em outros indivíduos. Local: Sesi de Jardim da Penha

AGENDA

Vitória Stone Fair: ponto de encontro da indústria de rochas ornamentaisA edição 2015 da principal feira do setor de rochas ornamentais da América Latina, a Vitória Stone Fair/Marmomacc Latin America, vai acontecer de 3 a 6 de fevereiro, no Carapina Centro de Eventos. A organização já iniciou os trabalhos de promoção junto empresários, arquitetos e pro�ssionais do setor, mantendo o novo direcionamento que teve início na última edição, com a participação mais efetiva de decoradores e designers de interiores. Com um cenário promissor e perspectivas de crescimento para este ano, a Vitória Stone Fair se tornou um chamariz para o fechamento de novos negócios e de parcerias comerciais. A exposição reúne os principais lançamentos de rochas ornamentais, máquinas, equipamentos e insumos, contribuindo para o desenvolvimento da indústria da pedra no Brasil, na América Latina e no resto do mundo. Mais informações no site www.vitoriastonefair.com.br.

Parceria integra edições 2015 da Mec Show e da Isa Show ESA busca por sinergias que fortaleçam o setor de automação no Espírito Santo resultou em uma parceria entre a Milanez & Milaneze /VeronaFiere e a ISA – Seção Espírito Santo. Assim, em 2015, o 14º Seminário e Exposição de Instrumentação, Sistemas, Elétrica e Automação – Isa Show ES e o 8º Feira da Metalmecânica, Energia e Automação – Mec Show acontecerão paralelamente de 28 a 31 de julho, no Carapina Centro de Eventos. As principais empresas brasileiras estarão no Estado, apresentando novidades tecnológicas e tendências do segmento industrial, criando um espaço propício para troca de experiência, relacionamento e novos negócios.

Page 94: Revista Prodfor 52
Page 95: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014

FOCOESPECIAL

Fornecedores revelam o trabalho árduo dentro das empresas para melhorar a qualidade de seus produtos e serviços

Mais empresas qualificadas pelo Prodfor em 2014

www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014

Page 96: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 11www.revistadoprodfor.com.br

“Quando recebemos a indicação, entendemos que aquele era o momento certo para fortalecer a qualidade de nossos produtos e serviços”– Christian Sabino, gerente comercial da Biopetro

coordenador do Grupo Técnico de Auditorias do Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), Rômulo Vargas.

Mesmo sendo um ano atípico por conta da realização da Copa do Mundo no Brasil e das eleições – fatores que influenciaram diversos segmentos da sociedade – 2014 não foi tão negativo para as participantes do processo de certificação. Segundo o gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador geral do Prodfor em 2014, Paulo Edson Martins Vieira, o resultado ficou dentro do esperado.

“Ficamos muito envolvidos neste ano com a Copa do Mundo e com as eleições, o que atrapalhou um pouco o fluxo normal das empresas, mas nada que tenha sido tão sério ou que possa ter influenciado de forma negativa. Tivemos um grupo muito bom em 2014, principalmente pelo fato de os fornecedores estarem cada vez mais atentos à importância da certificação. Mesmo com todos esses percalços ao longo do ano, que pode-riam ter contribuído para um atraso no cronograma, a resposta das empresas foi boa e esteve à altura do que foi esperado anteriormente”, destaca.

O Comitê Executivo também acompanhou de perto o processo de certificação com as avaliações dos relatórios dos auditores durante suas reuniões. Em casos mais específicos, quando as empresas não conseguem obter resultados tão bons nas análises, as mantenedoras que as convidaram podem se aproximar para ajudar na resolução dos problemas.

“Estou bastante satisfeito com a indicação que a Petrobras fez. A empresa está tratando todo o processo com muita seriedade e reconhece o investimento da mantenedora. Isso já mostra

“Todo o desenvolvimento realizado ao longo deste ano já vem nos auxiliando muito na gestão dos negócios e no dia a dia, que ficou mais organizado” Bruno Baroni, administrador da Calvix

O ano de 2014 chega ao fim trazendo com ele a certi-f icação de novos fornecedores do Prodfor em cerimônia no Itamaraty Hall, em Vitória, no dia 11 de dezembro. A grande festa que já se consolidou no

calendário de eventos do Programa coroa o comprometimento e o trabalho das empresas que participaram do processo de implementação e de auditorias, como também de toda a série de atividades realizadas na busca pela qualidade de bens e serviços.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, os resultados alcançados ao longo do ano são bastante positivos. “Temos um domínio muito grande das ações do Programa, além de um cuidado extremo com as atividades que são executadas durante o ano para que tudo possa sair bem. A agenda e os eventos foram conduzidos de forma excelente. Conseguimos realizar 100% do que estava previsto, fazendo com que os fornecedores recebessem todas as auditorias e consulto-rias. Foi tudo agendado previamente. Os resultados são muito positivos, e nós notamos um grau de comprometimento enorme por parte dos fornecedores. O dever foi cumprido graças ao planejamento e à organização”, comemora.

Inúmeras ações foram promovidas durante o processo de certificação para orientar os fornecedores na execução de suas atividades e avaliar o diagnóstico em relação à organização. Ao longo dos meses também foram feitos cursos, seminários, visitas e auditorias para verificações de seus sistemas de gestão.

“O número de não conformidades registrado em auditorias foi baixo, e o grupo de empresas auditadas apresentou bons resul-tados, como era de se esperar. As novas certificadas pelo Prodfor a partir de agora passam a ter um diferencial competitivo em relação às que não fazem parte do Programa. Esse diferencial pode ser considerado um fator de desempate na hora de fechar um negócio, ou seja, tem um peso muito grande”, afirma o

Page 97: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br12 | Dezembro 2014

uma melhoria evidente na gestão, algo que já foi identificado no contrato vigente. A cerimônia de certificação vem para celebrar a conquista de todas as empresas participantes que se comprometeram muito ao longo deste ano”, afirma o gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras, Cristiano Levone.

Gestão aprimoradaAs organizações que participaram do processo já colhem

bons frutos em seus modelos de gestão e negócios, a exemplo da Calvix, situada na Serra e voltada ao setor de metalmecâ-nica. “Eu já conhecia o Prodfor através de outras empresas e sei que ele gera resultados positivos. Todo o desenvolvimento reali-zado ao longo deste ano já vem nos auxiliando muito na gestão dos negócios e no dia a dia, que ficou mais organizado. Buscamos a melhoria dos processos internos para que sejam oferecidos serviços e produtos com maior qualidade para o mercado capixaba”, afirma Bruno Baroni, adminis-trador da Calvix.

A empresa, que foi indicada pela ArcelorMittal Tubarão, já vê com bons olhos uma possível expansão para outras regiões do país. “Queremos nos qualificar cada vez mais para futura-mente abrirmos os nossos horizontes e entrarmos no mercado interestadual. É um investimento que vale a pena”, acrescenta Bruno Baroni.

De acordo com Cristiano Levone, essa amplitude desejada pode ser alcançada com a melhoria da gestão. “O Prodfor possibilita com que o fornecimento seja ampliado para outras mantenedoras do Programa, além das que a empresa já presta serviço. Ele melhora e profissionaliza a gestão, certifica e abre oportunidades comerciais que poderiam não ser atingidas antes. Com ele, os fornecedores se tornam cada vez mais competitivos, o que faz com que o potencial de mercado aumente. A certi-ficação por si só já credencia a fornecer para outros estados brasileiros”, comenta.

Os resultados obtidos durante o processo de certificação também podem ser observados pela Biopetro, fornecedora indicada pela Technip, que encarou o convite como um grande desafio a ser alcançado.

“Quando recebemos a indicação, entendemos que aquele era o momento certo para fortalecer a qualidade de nossos produtos e serviços. Vimos o convite como um grande desafio para transformar todos os nossos objetivos em realidade. Em 2008, tínhamos como meta ser referência no gerenciamento de resíduos em todo o Estado. Agora, queremos ser reconhecidos nacionalmente até 2018. Tenho certeza que com a certificação nossas chances aumentarão. Algumas mudanças já podem ser percebidas em nosso dia a dia, como a profissionalização dos setores, a busca pelo atendimento e a conquista dos resul-tados esperados. Outro grande destaque foi a padronização dos processos e a redução de custos nos setores operacional e comercial. Este ano também tivemos uma ampliação no número de clientes que passou de 1.500 para 2.000”, detalha o gerente comercial da Biopetro, Christian Sabino.

Outro exemplo é a Pães Lekker, localizada na cidade de Afonso Cláudio. A empresa, que se candidatou ao SGQF, busca conci-liar os métodos do Prodfor com o crescimento dos negócios. “Nos candidatamos para alinhar o crescimento da empresa com a organização que a certificação oferece, além dos outros benefícios, é claro. Nossa meta era melhorar o monitoramento do processo, bem como a avaliação dos indicadores. Eles funcionavam bem, só que não de uma forma tão sistemática e definitiva. Queremos atender de uma forma cada vez mais ampla o ramo de alimentação coletiva”, detalha o engenheiro de Alimentos da Pães Lekker, Álvaro Herzog Siqueira.

É preciso se comprometerPara conquistar a tão sonhada certificação, é necessário ter

foco e comprometimento com os métodos aplicados pelo Sistema

“Ficamos muito envolvidos neste ano com a Copa do Mundo e com as eleições, o que atrapalhou um pouco o �uxo normal das empresas, mas nada que tenha sido tão sério ou que possa ter in�uenciado de forma negativa” Paulo Edson Martins Vieira, gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador geral do Prodfor em 2014

Page 98: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 13

de Gestão da Qualidade. Uma tarefa que a princípio não foi muito fácil para os colaboradores da Pães Lekker.

“O processo demandou muito trabalho, treinamento e acom-panhamento. E como todo mundo sabe, a mudança de cultura gera certa resistência entre as pessoas, algo que pode atrapa-lhar um pouco no início. De qualquer forma, o desenvolvimento na empresa foi melhor do que eu esperava, pois tivemos uma enorme melhoria no trabalho, algo que influenciou bastante em outras áreas como a de segurança e a ambiental”, revela Álvaro Siqueira.

Uma constatação que também foi percebida na Calvix. “A implantação foi muito boa, mas é claro que tivemos um pouco de dificuldade no início, afinal, absorver grandes mudanças não é lá uma tarefa muito fácil. Felizmente tudo ocorreu da melhor forma possível, e a aceitação foi ótima. Essa é uma das vantagens do Prodfor: ele passa não só uma confiabilidade maior para as grandes empresas como também para os funcionários que veem o Programa como um fator diferencial”, afirma Bruno Baroni.

Para Luciano Raizer, a participação de todos os fornecedores durante o processo de desenvolvimento pode ser justificada pelo grande reconhecimento do Prodfor. “A cada ano que passa - devido ao nosso nível de organização e a um forte reconhecimento por parte da empresa - o Programa ganha mais importância, notoriedade e reconhecimento no próprio ambiente. Isso acaba inspirando o desejo de participação nas fornecedoras. O que está por trás do Prodfor não é simplesmente uma consultoria ou uma certificação, é um relacionamento da cadeia de fornecedores com grandes compradoras. Isso acontece tanto no preparo como também na aproximação nos eventos e encontros de negócios”, afirma.

Superação de desafiosA partir da certificação, as empresas começam a se preparar

para iniciar o ano de 2015 com perspectivas melhores não só em suas organizações internas como também em seus resultados externos. Mas para que isso ocorra, é necessário dar continuidade ao trabalho já iniciado no final de 2013, período em que foram apresentadas ao SGQF.

“O empreendedor precisa ver a certificação com um investi-mento e não como um custo. Todos os colaboradores precisam dar sequência ao trabalho, mantendo a qualidade e replicando o conhecimento para as outras bases da Biopetro”, ensina Christian Sabino.

Para o próximo ano, as expectativas são as melhores possí-veis. De acordo com o gerente Técnico de Suprimentos e Conformidade da ArcelorMittal Tubarão, Alexandre Dias, que ocupará a coordenação geral do Prodfor em 2015, será feito um trabalho para intensificar cada vez mais a procura por outras certificações, além do SGQF.

“Queremos intensificar as certificações em outros sistemas como de Gestão Ambiental (SGA), Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) e Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista (SGFFT), que também são muito importantes. Outro grande foco de 2015 está relacionado com o convênio do Prodfor com a Fundação Vanzolini. Será uma ótima oportunidade para as empresas, que terão cada vez mais divulgação em âmbito nacional e internacional”, afirma.

“A cerimônia de certi�cação vem para celebrar a conquista de todas as empresas participantes que se comprometeram muito ao longo deste ano” – Cristiano Levone, gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras

“Os resultados são muito positivos e nós notamos um grau de comprometimento enorme por parte dos fornecedores. O dever foi cumprido graças ao planejamento e a organização” Luciano Raizer, coordenador geral do Prodfor

Page 99: Revista Prodfor 52

14 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

ARTIGO

P ublicamos um artigo com um título semelhante em 2011, inspirado num �lme de comédia que apresenta um avião sem a presença dos pilotos, voando comandado por piloto

automático, que deveria pousar em algum aeroporto. Nosso questionamento aos líderes naquele momento, com relação à atuação do Representante da Direção (RD), era o que fazer quando o RD se desligar da empresa? E se isso acontecer amanhã, como sua empresa irá manter o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)?

Ao longo destes anos de atuação no Prodfor, continuamos observando algumas companhias com di�culdades semelhantes à que comentamos naquela ocasião, relacionadas à liderança da empresa na ausência de um RD no SGQ. A presença dessa �gura nas organizações certificadas tem sido uma prática de bons resultados, principalmente na manutenção desses sistemas de gestão.

Conhecendo as mudanças em discussão para serem introduzidas na versão 2015 da norma ISO 9001, e, consequentemente, na versão correspondente do SGQF do Prodfor, gostaria de expressar minha preocupação com a atuação das lideranças nos sistemas de gestão da qualidade já certi�cados. Uma das diretrizes de alteração dessa Norma é reforçar a importância e a atuação das lideranças, em todos os níveis na organização, na gestão da empresa através de seu sistema de gestão da qualidade. O texto da nova versão da ISO 9001, que ainda está em análise para comentários e aprovação, não enfatiza a obrigatoriedade de um representante da direção para condução do SGQ. Isso signi�ca que, na ausência de um RD, a liderança principal da organização será a responsável pela condução do sistema de gestão da qualidade e responderá por isso perante as partes interessadas, incluindo clientes e organizações certi�cadoras de sistemas ou programas como o Prodfor. A ausência do RD exigirá

também, além da forte atuação das lideranças principais, que as lideranças dos diversos processos e as equipes da organização assumam, cada vez mais, o papel de formadores de uma cultura da qualidade e de melhoria destes processos.

Na manutenção do SGQ será necessária uma forte atuação dessas lideranças no acompanhamento de consultorias e auditorias. Essas lideranças serão as principais pessoas entrevistadas nas auditorias externas. A liderança precisará demonstrar como identifica os riscos aos quais a organização está exposta e como planeja e conduz a organização através do SGQ, para alcançar a Política da Qualidade, os objetivos e metas.

Caso o SGQ da sua organização ainda esteja com elevada dependência de um RD, onde esse agente desempenha quase tudo o que está relacionado com o SGQ, é hora de iniciar um trabalho de formação e conscientização das lideranças principais para atuação direta na gestão, com participação maior e mais ativa dos demais comandantes e dos colaboradores.

Sucesso!!!

Apertem os cintos: o RD sumirá em 2015

Rômulo Oliveira Vargasé coordenador do Grupo

Técnico de SGQF do Prodfor

ARTIGO

Page 100: Revista Prodfor 52

A Biopetro Ambiental é uma empresa focada na preservação ambiental e no fornecimento de soluções integradas para a gestão

de resíduos dos clientes. Trabalha com rotas programadas, recolhendo os resíduos com a periodicidade contratada.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Tipos de Serviços• Coleta de óleo lubrificante usado• Coleta de resíduos sólidos• Limpeza S.A.O• Limpeza de fossa• Limpeza em espaços confinados• Atendimento a emergências• Locação de equipamentos

Rua Jaburu, nº 73 - Novo Porto Canoa - SerraEspírito Santo - Brasil - CEP 29167-548 - Tel. 27 3298-3900 / Fax. 27 3298-3905

Processos Operacionais

DestinadorGerador GerenciamentoBioPetro

Geração deResíduos

ReutilizarReprocessar

ReciclarTratarDispor

TransportaSegrega por tipo

Pesa por tipoArmazena

temporiamente

Page 101: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br16 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

A Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) venceu o Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento (PNQS), concedido pela Associação Brasileira de

Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). A empresa receberá o troféu Quíron Prata, pela premiação no nível II, que contempla organizações que atingem até 500 pontos na visita de avaliação dos examinadores externos PNQS.

O compromisso com a prestação de serviços de qualidade para a população capixaba gerou o reconhecimento para a Cesan, que é a segunda companhia estadual de saneamento do país a ganhar esse prêmio de forma corporativa. Em 2011, a concessionária já havia sido reconhecida na premiação,

Cesan recebe Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento

mas com o troféu Quíron Bronze, para as empresas que conquistam 250 pontos. Desde então, empenhou-se em re�nar suas práticas e disseminar seu Modelo de Excelência da Gestão (MGE), que acabou culminando em premiação superior em 2014.

O PNQS 2014, mais importante premiação da América Latina no setor de saneamento, que é realizado anualmente, reconhece as organizações que se destacam pela utilização de boas práticas de gestão e que apresentam resultados competitivos de desempenho. Para a empresa, o sucesso na edição 2014 se deve ao comprometimento de seus gestores e empregados. A cerimônia de premiação foi realizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 25 de novembro.

Petrobras bate mais um recorde de produção no Espírito SantoA produção diária de petróleo, condensado e líquido de gás natural (LGN), da Petrobras no Espírito Santo alcançou o volume de 409,6 mil barris, em 12 de novembro, registrando mais um recorde este ano.

A nova marca ultrapassa a barreira de 500 mil barris de petróleo por dia em produção total do Estado, quando somada à de gás natural. Nessa mesma data (12/11), a empresa registrou 502,3 mil barris de óleo equivalente.

O novo recorde representa 12,6 mil barris acima do anterior, de 16 de outubro, e resultou da manutenção de elevada e�ciência operacional da companhia no Estado, tanto em terra quanto no mar.

O destaque �cou por conta do desempenho da plataforma P-58, que opera desde 17 de março no pós-sal e no pré-sal do Parque das Baleias e já responde por 115 mil barris de petróleo por dia. E a performance exclusiva de gás natural, na mesma data, foi de 14,7 milhões de metros cúbicos.

Para se ter uma ideia melhor de como tem se estruturado essa expansão, na terceira semana de abril deste ano, foi registrado volume de 340,4 mil barris e a plataforma P-58 produzia cerca de 50 mil barris por dia de petróleo no pré-sal do Parque das Baleias.

A produção na unidade capixaba da Petrobras responde por, aproximadamente, 17% da extração da estatal, que atingiu 2,126 milhões de barris por dia, em média no Brasil, durante o mês de outubro.

Produção capixaba ultrapassa 500 mil barris

Foto: Divulgação

Empresa foi contemplada com o Quíron Prata em premiação da

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes)

FOCO

Page 102: Revista Prodfor 52

• Realizar avaliações quanto aos riscos, determinando os meios de proteção e fornecendo aos seus colaboradores equipamentos adequados dentro dos padrões

de qualidade que atendam à necessidade do serviço que vamos executar

• Buscar a participação dos colaboradores através da conscientização, deixando clara a responsabilidade de todos

• Disponibilizar todos os recursos, proporcionando um ambiente seguro, sem danos à integridade física dos colaboradores

• Orientar os colaboradores quanto aos riscos existentes dentro das atividades desempenhadas

Normas

A JR Andaimes é uma Empresa genuinamente Capixaba, criada com a intenção de levar ao mercado um novo conceito

de Andaimes Industriais. Uma Empresa quetem um perfil totalmente profissional, no qual os seus trabalhos são feitos

com planejamentos e estudos detalhados de cada caso. Com uma base sólida e uma diretoria experiente no segmento de Locação e Montagem de Andaimes, a JR Andaimes vem se

destacando a cada dia nesse mercado.

criada com a intenção de levar ao mercado um novo conceito criada com a intenção de levar ao mercado um novo conceito

totalmente profissional, no qual os seus trabalhos são feitos totalmente profissional, no qual os seus trabalhos são feitos

Com uma base sólida e uma diretoriaCom uma base sólida e uma diretoriade Locação e Montagem de Andaimes,de Locação e Montagem de Andaimes,

Page 103: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br18 | Dezembro 2014

FOCO

O Projeto Digna Idade, que resgata a autoestima e a cidadania da terceira idade de Cariacica, comemora seus nove anos de existência.

E para celebrar esse fato tão especial, foi realizado no dia 28 de agosto um passeio no Vale do Moxuara. A programação contou com café de boas-vindas, almoço, atividade de lazer, além de outros mimos oferecidos pela ArcelorMittal Cariacica, empresa responsável pela iniciativa.

“Na história do Digna Idade, mais de 100 idosos passaram pelo projeto. São mulheres entre 62 e 75 anos, mas há senhoras até de 91 anos. Algumas são viúvas, boa parte mora com os �lhos, mas são carentes de momentos de integração e de socialização”, destaca a analista de Comunicação da ArcelorMittal Cariacica e coordenadora do projeto, Paloma Moreno.

Durante o passeio as idosas puderam visitar os animais e a horta, andar de pedalinho, passear de charrete, pescar e participar

Projeto Digna Idade comemora nove anos

de uma o�cina de artes. “O Digna Idade é especial para mim. Lá �z muitas amizades, tenho uma nova ocupação, me divirto, além de conseguir um dinheiro extra no fim do mês com a venda dos artesanatos que faço nos encontros”, revela Regina Lúcia Barros, participante do projeto desde a sua implantação.

As atividades são conduzidas por voluntários que em sua maioria, são empregados da siderúrgica. As participantes ainda têm o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por pro�ssionais das áreas de nutrição, fonoaudiologia, serviço social, psicologia e �sioterapia do posto de saúde.

Iniciativa vem melhorando a qualidade de vida de mulheres da terceira idade que participam do projeto

Foto

: Div

ulga

ção

Page 104: Revista Prodfor 52
Page 105: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br20 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br20 | Dezembro 2014

FOCOGESTÃO

O SGA promove eficiência no uso dos recursos naturais e redução de desperdício nas empresas

Sistema de Gestão Ambiental

GESTÃO

Page 106: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 21

“Os benefícios são extraordinários no curto, no médio e principalmente no longo prazo” - Reginaldo Batista dos Santos, coordenador do Grupo Técnico do SGA/SGSS

Gestão da Qualidade, nesse sistema, os processos necessários para a execução do produto ou prestação do serviço são iden-tificados e controles são definidos para que esse produto ou serviço seja entregue ao cliente da forma que ele especificou ou contratou. No SGA, para cada atividade, componente dos processos de execução do produto ou da prestação do serviço, são identificados aspectos ambientais e os seus impactos, defi-nindo meios de controle e de medição e monitoramento para demonstrar que a empresa está cumprindo o que determina a legislação”, explicou.

As etapas para implementação passam por seminário de sensibilização das empresas, que apresenta o programa do SGA e os custos da consultoria e da certificação; o diagnós-tico inicial, que avalia as pendências e facilitadores para a implementação do sistema; curso para interpretação do SGA, que serve para apresentar a Norma de referência para as participantes; seminários para apresentação detalhada dos requisitos normativos; visitas de consultoria para orientação nas empresas participantes, um momento de personalização da implementação, onde o consultor orienta in loco como se implementar cada requisito; formação dos auditores internos do SGA; diagnósticos parcial e final e visitas de ajustes. Nos seminários são abordados todos os requisitos da ISO 14001, incluindo definição da estrutura do SGA, documentação, determinação da política, aspectos ambientais, requisitos legais, objetivos e metas e formação de auditores internos.

Para Reginaldo Batista dos Santos, coordenador do Grupo Técnico do SGA/SGSS, ao investir nesse Sistema, o empresário está pensando não apenas no presente, mas no futuro.

Segundo ele, não é raro se ouvir que os recursos dispendidos na implantação e na manutenção de um Sistema de Gestão Ambiental são altos e considerados como despesas ou gastos. “Há um evidente equívoco na classificação desses desembolsos,

“A certificação pelo SGA envolve uma mudança de cultura e de visão dos processos da empresa”Cassiano Orsi Hemerly, analista técnico do IEL-ES

N o concorrido mundo dos negó-cios, a gestão ambiental traz benefícios não apenas asso-ciados ao meio ambiente, mas

também econômicos, já que promove a busca de eficiência no uso dos recursos naturais e a redução de perdas. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) representa o conjunto de processos, atividades e métodos relacionados à gestão ambiental

das empresas e também ao controle dos aspectos e impactos referentes às atividades

das empresas. No ano de 2007, em resposta às necessi-

dades de mercado, o Prodfor aumentou o seu escopo de atuação com a oferta de novas certifica-

ções, além do Sistema de Gestão da Qualidade Fornecedor (SGQF). E o SGA foi uma delas, buscando a melhoria contínua do desempenho das empresas sob a ótica do meio ambiente. Através da identif icação da legislação pertinente e dos aspectos e impactos ambientais de cada processo e atividade, a fornecedora demonstra que possui uma postura ambiental-mente correta e que está preocupada com o meio ambiente.

A partir do SGA, a organização pode estabelecer e avaliar a eficácia dos procedimentos; definir política e objetivos ambien-tais; e atingir a conformidade com eles e demonstrá-la aos clientes e partes interessadas. Serve também de instrumento de gestão para obter economia por meio no uso racional de maté-rias-primas e insumos, destacando assim a responsabilidade ambiental proativa da companhia.

Segundo Cassiano Orsi Hemerly, analista técnico do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), uma empresa certificada pelo SGA oferece ao mercado produtos e serviços com a garantia de que os impactos ambientais associados a sua produção ou pres-tação de serviço estão identificados e controlados, segundo a legislação aplicável e os requisitos acordados com partes inte-ressadas. “Assim como na certificação pelo SGQF, a certificação pelo SGA também envolve uma mudança de cultura e de visão dos processos da empresa. Ainda fazendo um paralelo com a

Page 107: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br22 | Dezembro 2014

pois o empresário que considera como despesas e não como ‘investimentos’ aqueles custos destinados para manter sua empresa ambientalmente responsável está na contramão da nossa evolução. Está considerando apenas o imediatismo, o agora e não no futuro da sua própria existência como empre-sário e também da própria humanidade. Como é possível desconsiderar que resíduos industriais (óleos e graxas, estopas, plásticos, solventes e tintas, etc.) não sejam prejudiciais ao meio ambiente e possam ser descartados sem nenhum destino ou tratamento adequado? Como é possível desconsiderar que o efluente sanitário não seja um contaminante para o ambiente? Como é possível desconsiderar que as matas, o mar e os rios não sejam afetados pelos diversos lixos que nós produzimos, seja no processo industrial ou doméstico? Entendo que o ato de dispender recursos num Sistema de Gestão Ambiental pensando na certificação como consequência e não como objetivo ocorre a inversão de como classificar tais recursos”, falou.

Para o coordenador, se o SGA for buscado apenas para efeito da certificação, sem a consciência de melhorar o ambiente onde se vive, tal procedimento pode ser visto como despesa. “Mas, se o objetivo for a geração de um ambiente saudável, despoluído e livre de resíduos prejudiciais a todos os seres vivos, é investimento, pois os benefícios são extraordinários no curto, no médio e principalmente no longo prazo”, destacou.

De acordo com Reginaldo, as empresas que pretendem implantar a gestão ambiental precisam incluir a decisão em

Benefícios com a implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política

ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, possibilitando também o aumento da con�ança de clientes e investidores.

Melhoria na gestão de custos, por meio do uso responsável de matérias-primas e insumos ou mesmo pela reutilização ou reciclagem.

Redução de desperdícios, através da determinação de critérios operacionais que visam à diminuição da geração de resíduos e emissões.

Redução do risco de impactos ambientais, com aumento da con�abilidade e redução de custos de apólices, seguros e penalizações.

Melhoria do desempenho ambiental dos projetos e das obras ou contratos, em função do aumento da conscientização e do envolvimento dos trabalhadores da empresa.

“Os conceitos do SGA deram mecanismos que nos permitiram enxergar onde estão ocorrendo desperdícios e nos ajudaram na reflexão sobre opções de matéria-prima e insumos em geral”Willian Tertuliano, encarregado contábil da SB Mineração

www.revistadoprodfor.com.br

implementação do Sistema implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA)de Gestão Ambiental (SGA)

Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, possibilitando também o aumento da con�ança de clientes e

Melhoria na gestão de custos, por meio do uso responsável de matérias-primas e insumos ou mesmo pela reutilização

Redução de desperdícios, através da determinação de critérios operacionais que visam à diminuição da geração de

Redução do risco de impactos ambientais, com aumento da con�abilidade e redução de custos de apólices, seguros

Melhoria do desempenho ambiental dos projetos e das obras ou contratos, em função do aumento da conscientização e do

seu planejamento; buscar informações junto aos órgãos de desenvolvimento e de apoio no seu segmento de negócio, por exemplo, IEL e Sebrae-ES; e participar de eventos que abordem o tema. “O IEL está capacitado com consultores para fornecer todas as orientações necessárias para os empresários que queiram implantar um Sistema de Gestão Ambiental. Já o Sebrae pode viabilizar e subsidiar parte dos recursos necessá-rios para a implantação do SGA”, disse.

Feedback positivo e reconhecimento do mercadoPara o analista técnico do IEL-ES, Cassiano Orsi Hemerly,

embora ainda não exista uma consciência coletiva do empre-sariado de todos os benefícios com o SGA, as fornecedores que prestam serviço para as mantenedoras do Prodfor percebem a necessidade da certificação. “Por todos os benefícios anterior-mente apresentados, e por essas mantenedoras, muitas vezes, também serem certificadas pela ISO 14001, o que estende aos fornecedores que prestam serviço em suas dependências é que também estejam conscientes sobre os impactos ambientais que as suas atividades causam”, afirmou.

Para a Farloc Locações, as principais vantagens estão rela-cionadas a adequação das instalações às exigências legais ambientais, monitoramento dos impactos gerados nas atividades, sistematização das atividades e prevenção da poluição do meio ambiente. “Após aproximada-mente quatro anos de Sistema de Gestão Ambiental implementado, o feedback é positivo. Houve uma melhor organização das atividades relacionadas

Page 108: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 23

da qualidade total, e é essa integração que devemos manter para assegurar nossa competitividade, uma vez que, o SGA é crucial para a perenidade do nosso negócio”, destacou.

Carla Fontes, analista de apoio da Gestão SMS da Hoest, e José do Socorro Gama de Christo, diretor da empresa, acreditam que, com o SGA, foi possível tratar os assuntos relacionados ao meio ambiente de forma estruturada e sistêmica, além de provocar um maior envolvimento tanto dos profissionais da empresa quanto da direção no tema. “Os benefícios de se investir no SGA foram: crescimento em oportunidades de trabalhos no mercado; redução de danos ambientais causados pelas nossas atividades; auxílio aos nossos clientes quanto aos riscos de suas atividades, com propostas de melhorias de controle; oportunidade de redução de custos; e envolvimento dos colaboradores quanto à importância de relacionar os trabalhos a serem realizados com a prática de controle sobre o impacto ambiental”, afirmou Carla.

Para o diretor José Christo, aumentou a percepção da importância de se contar com o SGA no mercado. “Melhorou muito nos últimos anos, principalmente nas médias e nas grandes empresas. No entanto, as pequenas empresas, em função da f iscalização e das exigências dos órgãos ambientais, também já estão se movimentando”. Segundo ele, após a cert i f icação f icaram em evidência a organização e a sistematização da gestão, com destaque para a identificação dos aspectos e dos impactos ambientais, assim como os objetivos e metas que são estabelecidos.

Quem apostou e colhe os frutos da certificação sabe que conquistar o SGA não deve ser o fim, mas um estimulador para melhoria contínua de uma gestão ambientalmente sustentável, pois assim todos serão beneficiados.

“Com o SGA, foi possível tratar os assuntos relacionados ao meio ambiente de forma estruturada e sistêmica”Carla Fontes, analista de apoio da Gestão SMS da Hoest

www.revistadoprodfor.com.br

cumprimento das condicionantes ambientais, gerenciamento da conformidade legal e implementação de controles ambientais. A Farloc acredita que atuar de forma sustentável é fundamental para a permanência plena no mercado, atendendo aos requi-sitos contratuais, às legislações ambientais e às demandas da comunidade vizinha”, disse o consultor do SGI da empresa, Romilson Rodrigues Lírio.

Segundo ele, a companhia entendeu a importância de ter suas atividades devidamente licenciadas e realizadas de acordo com as exigências legais vigentes, cumprindo plenamente as condicionantes ambientais previstas. Com o desenvolvimento no SGA, a empresa investiu em implementação de cabines de pintura e despoeiramento, ensaios laboratoriais, análise de ef luentes, consultorias em gestão e assessoria ambiental. “A Farloc oferece ao mercado um serviço realizado em condi-ções controladas, respeitando a legislação ambiental vigente. Grandes empresas compradoras podem contar com uma cadeia de produção que atenda às condições necessárias requeridas nas normas de certificação. “Ganha também a comunidade, que passa a conviver com uma empresa que controla seus impactos ambientais”, falou.

Já para a SB Mineração, além da boa imagem perante o mercado e dos benefícios para o meio ambiente, foram regis-trados ganhos em termos de administração. “Os conceitos do SGA deram mecanismos que nos permitiram enxergar onde estão ocorrendo desperdícios, e nos ajudaram na reflexão sobre opções de matéria-prima e insumos em geral, o que nos trouxe redução de custos e outras vantagens. Igualmente, após a imple-mentação do SGA, conquistamos a visão de melhoria contínua do nosso desempenho ambiental, o que gerou importantes resultados e benefícios para a organização, como: a conquista

de novos mercados e o aumento da nossa credibilidade, pelo simples fato de que gerar e manter ações e programas

de relevância ambiental estabelece um diferencial de marca entre as demais de seu ramo de atividade,

conquistando a preferência de compra de seus produtos”, afirmou Willian Tertuliano, encar-regado contábil da SB Mineração.

Ao priorizar a gestão ambiental, explicou Willian, a empresa passou a encarar a legis-lação de forma mais criteriosa. “Situar-se acima de exigências legais, mediante um Sistema de Gestão Ambiental, deixou de ser

apenas uma estratégia preventiva para cons-tituir-se mesmo em vantagem competitiva

e diferencial no mercado. Isso porque entendemos que a qualidade

ambiental já é parte inseparável

Page 109: Revista Prodfor 52

24 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

N os últimos anos, a gestão da qualidade se tornou fator-chave de decisão nas relações comerciais e, não raramente, define a escolha de um fornecedor ou produto em

detrimento do outro. Atuando no mercado capixaba há 43 anos, a Provale Holdings SA.

Não mede esforços para garantir que seus serviços tenham como marca a qualidade. Para isso, incluiu em seu Planejamento Estratégico a obtenção de todas as certi�cações do Prodfor - Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores.

Além das certi�cações SGA (Sistema de Gestão Ambiental) e SGSS (Sistema de Gestão de Segurança e Saúde), emitidas em outubro de 2013, este ano a empresa obteve a certi�cação SGFFT (Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista) e, agora em dezembro quali�ca-se no Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), com base na norma internacional ISO 9001:2008. “Tivemos grande facilidade em atingir alguns mercados mais exigentes dentro do Brasil. Sempre acreditamos que o Prodfor seria um diferencial. Hoje, iniciando nossas vendas em países da América Latina, temos usado o Programa como base para nosso cadastro entre importantes empresas do segmento de oil & gas”, destaca o CEO da Provale, Emilio Nemer Neto.

Fundado em 1971, em Cachoeiro do Itapemirim, o Grupo Provale iniciou suas atividades com a produção de cal para a então Vale do Rio Doce, mas as operações se expandiram para os mais diversos ramos da economia. Em 1989, iniciou a fabricação de calcário, destinado ao setor siderúrgico e, seis anos mais tarde, a implantação de uma linha de carbonatos de cálcio branco, destinado aos segmentos de tintas e papel. Já em 2002, lançou uma

linha completa de argamassas à base de gesso e cimento. A participação do mercado de óleo e gás começou em 2007, com

uma linha de carbonatos de cálcio, item que hoje faz da empresa líder nesse mercado. A barita, um mineral caro no país e fundamental para a perfuração no mundo, também passou a ser produzida pela organização. Em 2008, implantou uma nova unidade industrial para a produção de carbonatos de cálcio natural micronizados e, em pouco tempo, se tornou a primeira do país a oferecer em grande escala, atendendo aos segmentos de food’s (alimentação fora do lar) e oral care (higiene bucal).

Com o objetivo de continuar em constante crescimento e se profissionalizar mais a cada dia, a Provale realizou uma operação de Privite Equity (espécie de fundo que compra participações em empresas), em parceria com o banco Itaú BBA, e agora tem como sócio o maior fundo de investimento do mundo focado em investimentos no setor de mineração, o Resorce Capital Founds.

Hoje, as matérias-primas da Provale fazem parte do dia a dia de milhares de brasileiros: no minério de ferro, produzido pela Vale; nos pneus da Pirelli; nos tubos e conexões da Amanco; e até mesmo no creme dental da Unilever do Brasil. Nos últimos 15 anos, o crescimento médio da empresa já ultrapassa a casa dos 20 % (ao ano), e o grupo caminha para o lançamento da primeira fábrica brasileira de cimento branco Portland, em Cachoeiro de Itapemirim. O produto se diferencia por sua alvura, que possibilita vasta aplicação no mercado da construção civil, em concretos brancos para �ns arquitetônicos e utilizado pelas produtoras de argamassas.

Provale conquista todas as certificações do Prodfor

Matérias-primas da Provale fazem parte do dia a dia dos brasileiros

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

2014 Foto: Divulgação

Page 110: Revista Prodfor 52
Page 111: Revista Prodfor 52

26 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

N o dia 16 de outubro, o presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, recebeu das mãos do presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra,

o prêmio “Amigo da Indústria”. A honraria, que é concedida a personalidades que contribuem para o desenvolvimento da indústria capixaba, foi entregue durante um café de boas-vindas, que contou com a participação de diretores e executivos da mineradora e da Findes.

A premiação “Amigo da Indústria” foi criada por Guerra em março deste ano, para reconhecer gestores e líderes que se empenham para o incremento do setor. Além de Vescovi, o diretor de Pelotização da Vale, Maurício Max, e o deputado estadual �eodorico Ferraço já haviam sido contemplados com a homenagem. O troféu, feito com exclusividade pelo artista plástico Penitência, exibe um homem superando sete degraus, em alusão aos desa�os que os homenageados precisam vencer todos os dias.

Segundo Marcos Guerra, a escolha do homenageado é uma forma de reconhecer o trabalho desempenhado pela Samarco em parceria com o Sistema Findes nos últimos anos, além do esforço pessoal de seu diretor-presidente. “A Samarco sempre foi uma grande parceira, um nome muito citado entre os industriais. A empresa deu apoio à interiorização do Sistema Findes e apostou na valorização dos pequenos industriais. Vescovi, com seu per�l simples e sincero, acrescentou muito ao relacionamento entre as duas entidades: é o presidente de grande indústria que mais visitou a Findes nos últimos anos”, destacou.

Em seu agradecimento, Vescovi destacou a importância das ações de interiorização do Sistema Findes. “Fico feliz por este

reconhecimento pessoal e pela notícia de que fui o presidente que mais visitou a Findes. Sempre acreditei que a Federação é o catalisador para a interiorização, uma entidade capaz de se fazer presente, ouvir e atender às indústrias do interior. Não basta estar no interior, é preciso ser o interior; e isso a Findes conquistou. Como capixaba, sou grato pelo prêmio e desejo que minha contribuição seja esta: trabalhar sempre para compartilhar valores com as pessoas”, ressaltou.

Sobre o homenageadoRicardo Vescovi, diretor-presidente da Samarco desde janeiro

de 2012, é formado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal de Ouro Preto e pós-graduado em engenharia de produção pela Universidade Federal do Espírito Santo. Ingressou na mantenedora em janeiro de 1993 como engenheiro de processo nas operações na Unidade de Ponta Ubu, e também atuou na che�a do Departamento de Pelotização, na gerência da Produção e nas gerências gerais de Marketing e Operações de Pelotização, além da diretoria de Operações e Sustentabilidade.

Presidente da Samarco recebe prêmio “Amigo da Indústria”

Ricardo Vescovi foi contemplado em premiação do Sistema Findes

que reconhece personalidades incentivadoras da indústria capixaba

Entrega do prêmio aconteceu durante café de boas-vindas, que contou com a participação de diretores e executivos da Findes

Page 112: Revista Prodfor 52

A Frioar é especializada em tecnologia de tratamento de ar em todas as

suas aplicações. Com matriz no Espírito Santo e filiais na Bahia, em São Paulo,

no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, atende em todo o mercado nacional.

A Frioar conta com sede, oficina e frota própria de veículos, o que facilita e agiliza

o atendimento. Na área de engenharia, a empresa cumpre os mais rígidos requisitos

em construções, reformas de ambientes e manutenção.

Para a Frioar, é possível climatizar um ambiente aliando o conforto à produtividade,

harmonizando tecnologia com proteção do meio ambiente, proporcionando assim

satisfação, bem-estar e qualidade de vida para todos.

Av. Todos os Santos, 44 - Jacaraípe - Serra - ES - CEP 29175-568www.frioar.com.br - [email protected]

(27) 3252-4444”

• Ar-condicionado;• Exaustão / Ventilação ;• Isolamento térmico;• Painéis elétricos;• Fabricação de dutos;• Higienização de dutos;• Equipamentos de refrigeração industrial;• Gabinetes para filtros químicos.

Produtos

A Frioar desenvolve engenharia, projeto,

fabricação e instalação em:

Page 113: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br28 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br28 | Dezembro 2014

Revisão da ISO 9001 traz mudanças significativasCoordenador técnico do CB-25 destaca grupo de trabalho do Espírito Santo

GESTÃO

28 | Dezembro 2014

Page 114: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 29

“A ISO deverá vir mais extensa, algo que pode trazer um grau de di�culdade maior para auditores e auditados” Hércules Gomes Toste, auditor do Prodfor e analista de Automação e Telecomunicações Sênior da EDP

S eis anos já se passaram desde a publicação da última versão da Norma ISO 9001, ocorrida em 2008, e agora, estamos perto de vivenciar outras grandes novidades

que com certeza trarão muitos benefícios para os empresários que fazem uso dos Sistemas de Gestão de Qualidade. A Norma, que tem previsão para ser divulgada em setembro de 2015, entrou em processo de revisão sistemática no dia 15 de outubro de 2011, para que fosse avaliado o real interesse dos países – incluindo o Brasil – em sua atualização.

E para identificar as questões relevantes e elaborar comentários que atendessem aos interesses nacionais, o Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-25) promoveu uma ampla discussão da revisão ISO 9001:2015 nos estágios CD (Committee Draft) e DIS (Draft International Standard) antes de apresentar o “rascunho da versão final” em um encontro realizado na cidade de Galway, na Irlanda, entre os dias 17 e 21 de novembro.

“Em novembro tivemos uma reunião do WG 24, que é o grupo da ISO responsável pelas alterações da ISO 9001, na cidade de Galway. Nesse encontro foram considerados os comentários recebidos dos países membros e das organizações associadas à versão DIS. Como foram muitas as sugestões, não foi possível concluir a análise da sua totalidade. No início do próximo ano, logo após as férias, deve ser realizada uma nova reunião para finalizar a análise, incorporar os comentários pertinentes e preparar a nova versão - agora a FDIS - que deverá ser votada como texto definitivo da nova edição da Norma”, revela Luiz Carlos do Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25.

Além de estar prevista em sua diretriz, a reforma se faz neces-sária pelas próprias transformações do mercado. “A ISO 9001, por exemplo, sofreu poucas alterações em revisões anteriores. Hoje nós temos uma Norma que basicamente foi desenvol-vida no ano 2000. Estamos preparando uma versão para 2015, que não deve ser revisada antes de 2018 ou 2019. São duas décadas que se passam, e muita coisa muda. Nem sempre o resultado desse processo é a revisão, algumas vezes são feitas pequenas alterações”, acrescenta Nascimento.

Principais mudançasSe em 2008 foram realizadas poucas mudanças, a expecta-

tiva é que em 2015 essa realidade seja bem diferente. Somente no Brasil, foram elaborados mais de 300 comentários nos seis comitês regionais localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Espírito Santo. Uma contribuição que merece ser celebrada, mesmo que nem todos tenham sido aproveitados na proposta final do país.

“Como resultado desse imenso esforço e da dedicação de centenas de pessoas, elaboramos mais de 300 comentários que foram consolidados na proposta final brasileira. Levamos em torno de 70 comentários à Galway. Isso não significa que os demais foram desprezados, uma vez que havia muita coincidência entre vários deles. Ainda não temos os resultados definitivos, mas os sinais são de que a imensa maioria será aceita, como ocorreu na fase CD”, afirma o coordenador.

A nova Norma passará a adotar uma estrutura de alto nível comum para todas as Normas de gestão da ISO, como ISO 14.001, ISO IEC 27.001 e ISO 22.301. As duas últimas já se encon-tram revisadas de acordo com a nova estrutura e editadas como normas brasileiras NBR.

“O trabalho de revisão já se encontra praticamente no final. No momento, estão sendo considerados os comentários ofere-cidos à etapa DIS. Após a análise e a incorporação dos comentários pertinentes, será preparada a versão FDIS, última etapa do ponto de vista técnico. Caso a FDIS seja aprovada em votação por uma maioria qualificada dos países membros do Comitê Técnico TC 176, responsável pela revisão da Norma – o documento passará apenas pela editoração final antes de sua emissão definitiva pela Secretaria da ISO”, detalha.

“Um fator interessante é que ela deixou de ser prescritiva e aumentou bastante a sua exigência com a cobrança de métodos e controles”Luciano Raizer, coordenador executivo do Prodfor

Page 115: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br30 | Dezembro 2014

As novidades contemplam transformações importantes que devem interferir de forma positiva no dia a dia das empresas certificadas, como a introdução do conceito de risco. “Uma das alterações mais significativas introduzidas pela nova edição é a adoção de uma abordagem baseada em riscos. O documento estimula as organizações a pensarem, antes de qualquer coisa, nos riscos associados às suas ações. Nessa nova situação tornam-se desnecessários os requisitos associados ao antigo conceito de ação preventiva, uma vez que, desde a concepção do escopo do sistema de gestão da qualidade até as últimas etapas do processo de produção ou de prestação de serviço, os riscos devem ser considerados e tratados adequadamente”, destaca Nascimento.

Mudanças que irão qualificar cada vez mais as empresas, segundo o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer. “Ela vem com alterações importantes a exemplo da estrutura que seguirá apenas um padrão. Outro fator interessante é que ela deixou de ser prescritiva e aumentou bastante a sua exigência com a cobrança de métodos e controles. Outra mudança que achei muito relevante está relacionada com a responsabilidade, que deixará de ficar concentrada em apenas uma pessoa. Ou seja, ela passa a cobrar os líderes da empresa. Por último, não poderia deixar de citar a análise de risco, extremamente necessária para que seja definido o enfoque estratégico da organização”, afirma.

Contribuição capixabaO Espírito Santo, juntamente com outras cinco regionais

brasileiras, contribuiu de forma significativa na inclusão de

comentários. Os profissionais da regional capixaba – composta por auditores do Prodfor e consultores do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) – receberam a versão DIS para que pudessem estudar e fazer suas propostas individuais. Após essa análise, foram avaliados os comentários para estipular quais seriam aprovei-tados na contribuição do país.

“A contribuição brasileira foi excelente, a exemplo do que ocorreu nas fases anteriores. Realizamos vários eventos regionais e setoriais com o intuito de alertar a sociedade para a nova oportunidade de incluir temas de interesse nacional na Norma. Além disso, criamos grupos de trabalho em diversas regiões do país para trabalhar nos comentários. Envolvemos diretamente mais de 150 pessoas dos diversos setores na elaboração dos comentários brasileiros”, afirma Luiz Nascimento.

O auditor do Prodfor e analista de Automação e Telecomunicações Sênior da EDP, Hércules Gomes Toste, foi um dos que participou na elaboração dos comentários. “Toda ação gera uma reação, principalmente quando estamos tratando de coisas novas. A ISO deverá vir mais extensa, algo que pode trazer um grau de dificuldade maior para auditores e auditados. A tendência é que no primeiro ano apareçam muitas dúvidas”, acrescenta.

A participação da regional capixaba foi muito elogiada por Luiz Nascimento, que destaca o engajamento de lideranças locais durante o processo. “O Espírito Santo merece um lugar de destaque nesse trabalho. Não só foi a primeira regional do ABNT/CB-25 a organizar um grupo de trabalho para a elaboração dos comentários como também foi a regional, depois de São Paulo, que reuniu o maior número de participantes no evento de divul-gação. Destaca-se também o engajamento das lideranças locais no processo. O Espírito Santo serviu de exemplo para a organização de todos os demais eventos do ABNT/CB-25 que o sucederam”.

ISO 9001/2015 A revisão já se encontra praticamente no final. No momento estão

sendo considerados os comentários oferecidos à etapa DIS (Draft International Standard). Após a análise e a incorporação dessas intervenções, será preparada a versão FDIS (Final Draft International Standard): a última etapa do ponto de vista técnico. Caso seja aprovado em votação, o documento passará apenas pela editoração final antes de sua emissão definitiva pela Secretaria da ISO.

A ISO 9001:2015 passará a adotar uma estrutura de alto nível comum para todas as normas de gestão da ISO, a exemplo da ISO 14001, ISO IEC 27001 e ISO 22.301.

O conceito de risco é considerado uma das alterações mais significativas na nova edição, pois estimula as organizações a pensarem nos riscos associados às suas ações. Com essa nova situação se tornam desnecessários os requisitos associados ao antigo conceito de ação preventiva.

Existem ainda outras alterações e requisitos importantes na nova revisão, como a cláusula relativa à consideração do contexto tanto interno quanto externo; uma maior demanda para a alta direção no sentido de definir estrategicamente o sistema de gestão da qualidade; e uma nova cláusula sobre conhecimento organizacional.

“O Espírito Santo serviu de exemplo para a organização de todos os demais eventos do ABNT/CB-25 que o sucederam” Luiz Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25

Page 116: Revista Prodfor 52

Solução em abastecimento

de água potável!

Atuamos neste segmento há mais de 20 anos. Temos como DIFERENCIAL uma frota de mais de 40 caminhões-pipa com capacidade de 10.000 a 50.000 litros para o ATENDIMENTO ÁGIL E EFICIENTE, além da COMPETÊNCIA para suprir plenamente as necessidades do mercado. A COMEC, referência em água potável, também disponibiliza serviços de manutenção em mecânica hidráulica, fabricação e representação de tanques combustíveis e pipa/acessórios e equipamentos hidráulicos, tais como: guindastes tipo munck, cestos aéreos, plataformas autossocorro, carrocerias metálicas, venda de peças e mangueiras hidráulicas prensadas.

w w w . c o m e c l t d a . c o m . b r

Agora com quatro caminhõesde 50.000 litros

27 3228-1407 / 3338-6398 Plantão: 27 99977-2944

Agora com quatro caminhões

Page 117: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br32 | Dezembro 2014

Prodfor fecha convênio com Fundação Vanzolini

Acordo reduz custos para que empresas certi�cadas

pelo Prodfor possam buscar a certi�cação ISO 9001

PROFDOR REGISTRA

N o dia 9 de outubro, o auditório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) foi palco para o anúncio de uma importante parceria entre a Fundação Vanzolini e o

Prodfor. O acordo irá trazer inúmeros benefícios para as empresas capixabas que já possuem a certi�cação do Programa, mas que desejam continuar investindo em seus Sistemas de Gestão da Qualidade em busca da certi�cação ISO 9001.

O gerente de Certi�cação da Fundação Vanzolini, Aírton Carlos Gonzalez, destaca que o Prodfor fomentou esse processo de certi�cação para desenvolver os seus fornecedores e agora está entrando em um estágio de maturidade. “A ideia da Fundação é

Sobre a Fundação VanzoliniCriada em 1967, a Fundação Vanzolini é uma instituição privada, sem fins lucrativos, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Reconhecida como Centro de Excelência Internacional em Gestão, a organização forma profissionais, promove palestras, treinamentos e cursos concedendo certificados no âmbito das normas ISO 9001 para Sistemas de Gestão da Qualidade, Sassmaq e Transqualit. A entidade oferece ainda certificados nas normas ISO/TS 16949 para Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade para a Indústria Automotiva; ISO 14001 para Sistemas de Gestão Ambiental; OHSAS 18001 para Sistemas de Saúde e Segurança Ocupacional; e ONA para Acreditação de Organizações de Saúde.

Page 118: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 33

O que é a rede IQNet?The International Certification Network (IQNet) é uma rede internacional estabelecida na Suíça que conta com a participação das 38 principais entidades certificadoras, presentes em mais de 150 países. Isso confere validade internacional às suas certificações, respondendo por aproximadamente 30% dos certificados emitidos no mundo inteiro.

A Fundação Vanzolini é membro pleno da IQNET e único organismo certificador brasileiro escolhido para fazer parte da entidade. Com isso, as empresas certificadoras que compõem a rede podem, caso seja necessário, emitir certificados conjuntos com base na análise feita pela Fundação Vanzolini no Brasil.

justamente contribuir para esse estágio de maturidade porque os certi�cados que emitimos têm reconhecimento internacional e possuem uma cobertura da acreditação do Inmetro. É um passo a mais para todos os envolvidos com o Prodfor”, destaca.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer Moura, foi percebido um interesse por parte das empresas em ampliar suas certificações, não apenas as do Prodfor, que contribuem para o desenvolvimento da gestão e possibilitam negócios com as mantenedoras, mas também de outras acreditadas pelo Inmetro. “A certi�cação emitida pela Fundação Vanzolini não substitui a do Prodfor, mas bene�cia quem busca outros mercados e relacionamento com organizações para além das mantenedoras do Prodfor. Continuaremos com nosso trabalho de desenvolver e quali�car fornecedores, que inclusive é referência nacional e já foi eleito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) como o maior e melhor do gênero”, disse.

Raizer acrescenta que ao perceber a demanda das fornecedoras por novas certi�cações, foi necessário criar uma solução. “A Fundação é nossa parceira há muitos anos e já foram desenvolvidos trabalhos conjuntos em outras oportunidades. Além disso, a instituição foi escolhida por não ter apenas viés comercial, mas também por ser a única que tem uma relação com a maior universidade do Brasil, a Universidade de São Paulo (USP). No país, são 43 organizações acreditadas pelo Inmetro, mas nem todas têm o expressivo reconhecimento da Fundação Vanzolini”, explica.

O coordenador executivo ressalta ainda que este tipo de convênio é extremamente importante para o Estado e para os fornecedores locais. “A parceria fortalece e complementa, principalmente em relação ao serviço prestado aos fornecedores que sempre buscaram uma certificação ISO 9001 acreditada pelo Inmetro. Vemos a Fundação Vanzolini como uma parceira ideal e todas as condições comerciais são exclusivas para os fornecedores do Prodfor”, revela.

Benefícios

Entre as vantagens oferecidas pelo convênio está o custo da certi�cação, que será reduzido. “Essa parceria estabelece uma meta de diminuição de 25% a 35% no custo para o fornecedor. Nossa ideia é utilizar os auditores locais, visto que eles já estão treinados. Com isso se reduz toda a parte de custo, além de se fazer um trabalho bem elaborado com o desenvolvimento do Prodfor”, a�rma Gonzalez.

Há ainda o benefício de obter uma certificação reconhecida internacionalmente, visto que a Fundação Vanzolini integra a rede IQNet, que reúne as principais entidades certi�cadoras de mais de 150 países. “Essa é uma grande vantagem que traz inúmeras facilidades para as empresas, principalmente para quem quer exportar. Por integrar essa rede, uma certi�cação emitida pela Fundação Vanzolini funciona como um facilitador no acesso a mercados estrangeiros”, garante Aírton Carlos Gonzalez.

A credibilidade e a competência da Fundação Vanzolini também são fatores que agregam valor aos certi�cados emitidos pela instituição, que foi fundada em 1967 por professores do Departamento de Engenharia de Produção, operando em convênio com a USP, tendo sido ainda o primeiro organismo acreditado pelo Inmetro no Brasil. “São 39 áreas de atuação, sendo acreditada pelo Inmetro em todos os escopos da ISO 9000, com exceção de uma relacionada a combustível nuclear, por decisão institucional. No total, cerca de 4 mil empresas já foram certi�cadas pela Vanzolini”, acrescenta Gonzalez.

Mais informações sobre o convênio entre o Prodfor e a Fundação Vanzolini podem ser obtidas diretamente com a fundação, sob mediação do Prodfor, pelo e-mail prodfor@�ndes.org.br.

“A certi�cação emitida pela Fundação Vanzolini não substitui a do Prodfor, mas bene�cia quem busca outros mercados” Luciano Raizer Moura, coordenador executivo do Prodfor

Page 119: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br34 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

D urante o mês de novembro, cerca de 420 educadores capixabas e representantes do poder público municipal participaram de o�cinas de capacitação promovidas pela Samarco em Anchieta

e Guarapari. As ações integram o Programa Cidadão do Futuro (PCF), realizado com o objetivo de propor discussões sobre a gestão da escola pública, seus desa�os e possibilidades.

Nos encontros promovidos em Anchieta, a discussão foi sobre os desa�os para uma gestão participativa das escolas e a integração entre os métodos de ensino e as novas tecnologias. Já em Guarapari, os temas abordados foram educação no século 21, aspectos relacionados à liderança e à motivação dos educadores, além de práticas de mediação de con�itos e de educação em direitos humanos.

Oficinas capacitam educadores em Anchieta e Guarapari

As ações do Cidadão do Futuro também foram feitas em Minas Gerais, até o dia 12 de dezembro, bene�ciando escolas de Ouro Preto, Mariana e Santa Bárbara. Ainda em 2014, a Samarco promove também avaliações e diagnósticos sobre os métodos de ensino utilizados nas instituições dos dois estados.

O PCF foi criado em 2009 pela Samarco, em parceria com Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Prefeitura de Anchieta e associações de moradores. O projeto incentiva o crescimento intelectual e a formação da cidadania de estudantes com idades entre 8 e 16 anos de escolas da rede pública no Espírito Santo e em Minas Gerais.

Núcleo de Treinamento da Findes é inaugurado em Nova Venécia e região

Dando continuidade às ações de interiorização do Sistema Findes e à execução do Plano de Investimentos 2014-2017, foram inaugu-rados no dia 19 de novembro o Núcleo de Treinamento Sesi/Senai/IEL e a nova sede do Núcleo da Findes em Nova Venécia e região.

O evento de apresentação contou com a presença do presidente Marcos Guerra; do vice-presidente institucional da Findes em

Nova Venécia e região, José Carnieli; do prefeito do município, Mário Sérgio Lubiana; além de dirigentes do Sistema Findes, autoridades e lideranças locais.

De acordo com Carnieli, a unidade possui extrema relevância à cidade. “Somos privilegiados por receber o Sistema Findes. Vai atender às seis cidades que compõem o nosso núcleo regional. Essa iniciativa é fruto da interiorização das ações do Sistema Findes em todo o Estado. Vamos ampliar nossos trabalhos com um espaço mais adequado para reunir os empresários e criar um conselho mais forte, buscando sempre mais investimentos para fortalecer a indústria, levando emprego, renda, quali�cação pro�ssional e mais qualidade de vida para a população”, comemorou.

Segundo o prefeito Mário Sérgio Lubiana, trata-se de um momento especial. “Tantos benefícios este Núcleo de Treinamento vai trazer para toda a população. O projeto foi concretizado por meio de uma parceria do nosso município com o Sistema Findes em 2013 e hoje, graças ao empenho de todos, estamos inaugurando o Núcleo, que vai trazer para nossa população quali�cação pro�ssional e promover ainda mais a união dos nossos empresários com o poder público e trabalhar em prol do desenvolvimento regional”.

Foto: Jefferson Rocio

Foto: Divulgação

FOCO

Através do Programa Cidadão do Futuro (PCF), mineradora propõe discutir gestão, desafios e possibilidades para o ensino público

Page 120: Revista Prodfor 52
Page 121: Revista Prodfor 52

36 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

A EDP, empresa que atua na área de geração, comercialização e distribuição de energia elétrica, responsável pelo abastecimento

para o Espírito Santo, registrou receita operacional líquida de R$ 1,98 bilhão no terceiro trimestre de 2014, um incremento de 20% no comparativo com o mesmo período do ano passado (R$ 1,65 bilhão).

O desempenho positivo se deu em todas as unidades de negócios da companhia: 13,6% na distribuição, 12,3% na geração e 55,8% na comercialização. No consolidado do ano, a receita alcançou R$ 5,8 bilhões, 15,4% superior ao mesmo período de 2013.

O resultado poderia ter sido melhor, mas os altos custos da energia elevaram em R$ 600 milhões os gastos, impactando no lucro líquido, que totalizou R$ 143 milhões, redução de 28,3% na comparação com os números do ano passado.

De julho a setembro de 2014, a EDP investiu R$ 117,9 milhões. O crescimento da receita possibilita a intensi�cação dos investi-

mentos em expansão do sistema elétrico, a manutenção da rede de distribuição e a melhoria dos indicadores de qualidade do serviço, o que gera impacto positivo ao consumidor

O montante investido nesse terceiro trimestre representa aumento de 6% ante o apurado no mesmo período do ano passado, mesmo sem considerar os valores alocados nas usinas térmicas de Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão. No acumulado do ano, os investimentos totalizaram R$ 290,6 milhões, 18,9% acima do resultado dos nove primeiros meses de 2013.

Receita líquida da EDP cresce no 3º trimestre

Subestação de Serra-Sede, uma das 87 unidades existentes no Espírito Santo

Foto

: Div

ulga

ção

Page 122: Revista Prodfor 52

O transporte ferroviário é uma das alternativas adotadas pela Fibria para que a madeira chegue até a fábrica da empresa, em Aracruz. Em outubro deste ano, o modal teve um desempenho recorde: 15.317,97

toneladas de toretes de eucalipto chegaram à unidade pelos trilhos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), operada pela Vale.

É a maior quantidade já transportada pela FCA em um único mês. O recorde anterior era de junho de 2008 (13.579 toneladas). O volume transportado em outubro pela ferrovia equivale a mil viagens de caminhão bitrem, que deixaram de ser feitas pela rodovia. A carga saiu do depósito de madeira da empresa localizado em Araguaia (Marechal Floriano/ES), que recebe eucalipto de produtores �orestais parceiros da Fibria.

De acordo com o coordenador de Logística Florestal da Fibria, Jovaldi Antônio Scalfoni, o desempenho recorde pode ser justi�cado pela maior velocidade de carga e descarga das composições ferroviárias e pelo melhor planejamento e controle das operações. Também pesou, segundo ele, o direcionamento de recursos do operador da ferrovia para o trecho que atende o depósito de madeira da Fibria em Araguaia.

Além de contribuir para que o �uxo de veículos �que mais livre nas rodovias, o transporte ferroviário de madeira também gera menos impacto ambiental devido a um menor consumo de combustível.

Segundo o coordenador de Poupança Florestal e Novos Negócios da Fibria, Rafael Carvalho, “o recorde alcançado no mês de outubro contribui para a supe-ração das metas de abastecimento de madeira do Programa Poupança Florestal”.

Recorde no transporte de madeira por ferrovia

Foto

:Div

ulga

ção

Recorde alcançado no mês de outubro é referente à madeira de produtores parceiros que fornecem matéria-prima para a Fibria

FOCO

www.revistadoprodfor.com.br

Page 123: Revista Prodfor 52
Page 124: Revista Prodfor 52

40 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

U ma reunião realizada no dia 26 de novembro pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo elegeu o novo presidente do

Conselho Deliberativo do Sebrae-ES (CDE), além de reconduzir a Diretoria Executiva da entidade para um mandato de quatro anos (2015/ 2018). Na ocasião, também foi escolhido o Conselho Fiscal da instituição, que foi todo renovado.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, foi eleito o novo presidente do CDE. José Eugênio Vieira foi reconduzido para o cargo de diretor-superintendente, assim como Ruy Dias de Souza e Benildo Denadai, aos cargos de diretor de atendimento e diretor técnico, respectivamente. A eleição foi feita pelos membros do CDE e pelo atual presidente do Conselho, Júlio da Silva Rocha. A posse será realizada em janeiro de 2015, em data a ser con�rmada.

“Sinto-me honrado pela con�ança e energizado para o desa�o que será contribuir ainda mais para esta importante instituição. Estar à frente do Sebrae é pensar, antes de tudo, na relevância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento do Espírito Santo. Temos um setor produtivo pujante, forte na indústria, no comércio, no serviço e na agricultura. Estamos recebendo novos investimentos privados que vão contribuir para a transformação do per�l da economia capixaba”, argumenta Marcos Guerra.

José Eugênio Vieira agradeceu a recondução da Diretoria Executiva. “Isso nos dá condições de continuar o trabalho que

estamos desenvolvendo e planejando para os próximos anos, no apoio ao empreendedorismo e aos pequenos negócios do Espírito Santo. Estamos aqui todos juntos, para fazer o melhor para as pequenas empresas. Esperamos que essa nova etapa seja repleta de novas conquistas, muito trabalho e aprendizado, como foi até agora. Em 2010, quando iniciamos, nossas metas foram alcançadas com 27.228 empresas atendidas. Agora em 2014, a expectativa era contemplar 45.493. Contudo, encerramos novembro já com 54.830 atendimentos. Uma média de 120,52% de satisfação. Já para os microempreendedores individuais (MEI), a previsão era de 22.593 e passamos dos 29.427 negócios atendidos. E para as microempresas a meta era realizar 19.402 atendimentos e ultrapassamos os 21.469, antes do fim de novembro. Um índice de 110,65% de avanço. Para 2015 estão previstos 50.075. Crescimento e superação é o que esperamos para os próximos quatro anos”, declarou José Eugênio.

Sebrae-ES elege Diretoria Executiva e presidente do Conselho Deliberativo

“Isso nos dá condições de continuar o trabalho que estamos desenvolvendo e planejando para os próximos anos, no apoio ao empreendedorismo e aos pequenos negócios do Espírito Santo” José Eugênio Vieira, superintendente do Sebrae-ES

Page 125: Revista Prodfor 52

Fevereiro / Março 2014 | 41www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

A EDP realizou no dia 20 de novembro a soltura de 50 mil alevinos (filhotes de peixe) no reservatório da UHE Mascarenhas, no Rio Doce, no município de Baixo

Guandu. Para a ação, a companhia investiu em um estudo minucioso sobre alternativas de manejo do reforço pesqueiro, no qual foram propostas algumas ações, dentre elas a realização do procedimento de transposição manual de peixes, o monitoramento trimestral da ictiofauna e o reforço do estoque pesqueiro com a soltura �lhotes de peixes de espécies nativas.

A iniciativa, que marcou o início de um novo ciclo do projeto na UHE Mascarenhas nos próximos dois anos, irá totalizar a soltura de 300 mil alevinos, e representa uma perspectiva socioambiental de recomposições de estoques de peixes e o

restabelecimento de populações de espécies ameaçadas ou extintas. Entre os anos de 2011 e 2013, o projeto realizou a soltura de 240 mil �lhotes de peixes.

“A iniciativa faz parte da política de meio ambiente e sustenta-bilidade do Grupo EDP, que é publicamente reconhecida como modelo de referência no Brasil, e é resultado de um denso estudo na área de in�uência do empreendimento que visa a monitorar o conjunto das espécies de peixes que existem na região”, destaca o diretor de Operação e Manutenção da Geração do Grupo EDP, José Cherem Pinto.

Os peixes foram adquiridos de laboratório especializado em reprodução induzida de espécies nativas, tais como os �lhotes de Lambari (Astyanax sp.), Acará (Geophagus brasiliensis) e Curimba (Prochilodus costatus). Espécies exóticas não são contempladas nas campanhas de soltura devido ao potencial impacto negativo destas para o ambiente.

Grupo EDP realiza soltura de peixes na Usina de Mascarenhas

27 3025-1612 - www.pecop.com.br [email protected]

OFERECEMOS TAMBÉM TREINAMENTO TÉCNICO PARA MODELAGEM DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

SOLUÇÕES COMPLETAS EM MODELAGEM E MONITORAMENTO

DA QUALIDADE DO AR

Principais atividades

Monitoramento da qualidade de ar (material particulado e gases)

Modelagem da qualidade do ar e estudo de dispersão atmosférica (EDA)Radiossondagens atmosféricasPesagem de �ltro do material particulado com microbalança (de quatro a seis casas decimais)

Inventário de fontes de poluentes atmosféricos e de gases de efeito estufaModelagem e medição de ruídos

Principais atividadesPrincipais atividades

Foto: Divulgação

A iniciativa faz parte da política ambiental e sustentável do Grupo

Page 126: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br42 | Dezembro 2014

prestando serviços de obras civis para grandes grupos, nacionais e internacionais.

Toda essa experiência também permitiu que a empresa transferisse capital técnico para o mercado imobiliário com atuação no Espírito Santo e em São Paulo, onde tem escritórios e estruturas de produção. Até o �nal do ano de 2014, a companhia entregará um total de mais de 600 unidades residenciais.

Nesse período de crescimento a organização desenvolveu um modelo de governança que se traduz na capacidade de gerir obras à distância, um grande diferencial competitivo, garantindo ao cliente agilidade e segurança no controle de processos de produção, custo, prazo e qualidade das obras.

A CiaBrasi l também marca seu compromisso com a inovação ao desenvolver o projeto “Metro Quadrado por Minuto”, um processo de revestimento em grande escala de pisos, cerâmicos ou de rochas ornamentais, combinando agilidade, redução de desperdícios e custos.

O projeto rendeu à empresa o prêmio nacional de “Melhor Nova Técnica Construtiva”, oferecido pelo Instituto Falcão Bauer/SP, e também a chance de participar de obras de referência interna-cional como a ampliação do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, e do Aeroporto Internacional de Viracopos, em São Paulo.

F undada em 1999, a CiaBrasil Engenharia construiu seus valores baseada em inovação, pro�ssiona-

lismo e resultados. Dessa forma, a empresa ganhou destaque no setor corporativo, o que impulsionou seu crescimento do ponto de vista técnico e gerencial,

Informe Publicitário

CIABRASILEngenharia: 15 anos construindo valores

CiaBrasil EngenhariaEspírito Santo Rua Henrique Moscoso, 833, Ed. New York (Sl. 401/408) - Centro - Vila Velha Tel: (27) 3329-0155

São PauloRua do Retiro, 432, Sl 91, Anhangabaú – Jundiaí - SP Tel: (11) 4525-2423

Site: www.ciabrasil.com.br

ESPAÇO EMPRESARIAL

VISÃO DE FUTUROOs novos passos dessa trajetória exigem

aprofundar a cultura da rigidez na gestão dos negócios e a contínua melhoria dos processos de produção da empresa. Acredita que a longevidade está diretamente ligada à sua capacidade de levar resultados a seus acionistas, clientes e colaboradores, sem deixar de responder à demanda da sociedade por conceitos e valores ligados à política de sustentabilidade. A CiaBrasil se prepara para estar entre as principais empresas de construção civil do país até 2020, mantendo o compromisso com seus valores e, sobretudo, tendo como expectativa superar os alvos estabelecidos, principalmente as arrojadas metas da empresa ligadas ao mercado imobiliário.

Principais Clientes:•Vale S/A

•Samarco Mineração S/A

•ArcelorMittal Tubarão

•Infraero

•Gerdau S/A

•Veracel Celulose S/A

•Fibria Celulose S/A

•Odebrecht Engenharia

•Industrial S/A

•Carrefour

Prêmios:•Falcão Bauer Inovação e Tecnologia Projeto M2 por Minuto – “Melhor Nova Técnica Construtiva”/2006•“Vale” Fornecedor de Valor Destaque Regional/2013•RH na Construção Civil Troféu Ouro/2012 e Troféu Bronze/2014

Certificações:• ISO 9001: 2008• PBQP-H - Nível A• PRODFOR

Certificações:• ISO 9001: 2008

• PBQP-H - Nível A

• PRODFOR

Adriano Alves (Diretor Comercial) e Luigi Borchio (Diretor de Engenharia)

Page 127: Revista Prodfor 52
Page 128: Revista Prodfor 52

44 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

T rês empreendedoras que transformaram seus sonhos em realidade foram reconhecidas pelas suas histórias de vida e trabalho e receberam o Prêmio

Sebrae Mulher de Negócios, promovido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo, em novembro.

Selene Hammer Tesch, dona do Sítio Tesch, em Santa Maria de Jetibá, venceu na categoria “Produtora Rural”. Já no grupo “Microempreendedora Individual”, a ganhadora foi Zenaide Alves dos Santos, proprietária da Zenaide Corte e Costura, de São Mateus; enquanto na categoria “Pequenos Negócios”, o destaque foi a empresária Jaqueline Stöckl, da empresa Carpe Diem Farmácias, em Vitória. As vencedoras da etapa estadual irão representar o Espírito Santo na competição nacional, que ocorrerá em Brasília no início de 2015.

De acordo com a gestora do prêmio no Estado, Marceliy Bridi, o Sebrae Mulher de Negócios reconhece e reforça a importância feminina no mundo dos negócios. “Sabemos o quão difícil é conseguir se manter no mercado de trabalho. A jornada tripla – vida social, família e trabalho – muitas vezes faz com que algumas desistam e que outras nem queiram se arriscar. Nesse prêmio, temos a oportunidade de reconhecer histórias de vida, de luta, de dedicação e empreendedorismo dessas mulheres, que conseguiram realizar seus sonhos, apesar das di�culdades”, ressalta.

Durante a cerimônia de premiação, realizada no Itamaraty Hall, em Vitória, o público também teve a oportunidade de assistir à palestra de Ângela Hirata, executiva que tornou as sandálias Havaianas conhecidas internacionalmente.

InovaçãoSelene Tesch, vencedora na categoria “Produtora Rural”,

percebeu em 1992 que era preciso modificar a forma de cultivar alimentos em sua propriedade. Preocupada com a saúde dos �lhos, decidiu trabalhar com agricultura orgânica. Houve dificuldade para aprender, produzir e participar da comercialização, já que os alimentos orgânicos ainda não eram tão conhecidos e procurados, mas Selene não desistiu. Hoje participa das feiras de produtos orgânicos na Praia da Costa (Vila Velha), em Valparaíso, Serra-Sede e Laranjeiras (Serra), e na Praça do Papa (Vitória).

Dedicação

A vencedora da categoria “Microempreendedora Individual”, Zenaide Alves dos Santos, começou a empreender aos 13 anos e foi especializando suas habilidades por conta própria. Iniciou a carreira como instrutora de curso de corte e costura e se destacou em São Mateus. Em 2012, construiu a própria escola, passou a participar de feiras e eventos de moda, conseguiu patrocínios e aumentou o faturamento. Durante os últimos 20 anos, capacitou diversas pessoas em corte e costura na região norte do Espírito Santo, no sul da Bahia e no leste de Minas Gerais.

Determinação Ainda na faculdade, Jaqueline Stöckl, vencedora na categoria

“Pequenos Negócios”, já se encantou com o mundo das farmácias de manipulação. Em 2008, inaugurou a Carpe Diem, e passou a desenvolver produtos menos tóxicos ao corpo e ao meio ambiente. A Carpe Diem está em fase de implantação de sua primeira �lial e vem elaborando o projeto de franquia.

Sebrae premia mulheres que se destacaram no empreendedorismo

Selena, Jaqueline e Zenaide irão participar da etapa

nacional em 2015

Foto: Divulgação

Page 129: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Fevereiro / Março 2014 | 45

FOCO

A Petrobras conquista pela primeira vez o primeiro lugar no ranking geral do Anuário IEL 200 Maiores Empresas no Espírito Santo, que leva em conta a receita operacional bruta. A publicação foi lançada no dia 13 de

novembro, durante cerimônia realizada no Itamaraty Hall, em Vitória.Nesse mesmo ranking, outras mantenedoras do Prodfor se destacaram:

Vale, Samarco, ArcelorMittal, Fibria, Escelsa, Chocolates Garoto e Cesan figuram entre as 26 maiores do Estado, sendo que cada uma delas está entre os primeiros lugares de determinados setores.

Petrobras, Vale, Samarco e ArcelorMittal estão entre as cinco maiores indústrias; ArcelorMittal ocupa a primeira posição entre as empresas comerciais; enquanto a Vale é a maior empregadora do Espírito Santo; e a Samarco a mais lucrativa, seguida pela EDP Escelsa. A Garoto lidera o ranking do setor de alimentos, e a Cesan garante o segundo maior patrimônio líquido. O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, foi escolhido o Executivo Destaque e, na categoria Empresário Destaque, o vencedor foi o diretor de Relações Institucionais do Grupo Águia Branca, Luiz Wagner Chieppe.

A 18ª edição do Anuário IEL 200 Maiores Empresas do Espírito Santo, da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), conta com análises de especialistas de diversas áreas, tais como infraestrutura, inovação, gestão, energia e educação. A publicação celebra os 45 anos de história do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), responsável pela metodologia que publica a lista das 200 maiores empresas capixabas, e também pode ser acessada em plataforma digital e em versão bilíngue.

Durante o lançamento, foi lançado ainda o Prêmio IEL ABRH de Melhor Empresa Para se Trabalhar no Espírito Santo, que será entregue a partir de 2015. “Sabemos da importância das pessoas no processo produtivo e no sucesso do negócio. Portanto, a empresa que tiver um programa eficiente de gestão de pessoas com certeza será contemplada no próximo ano”, disse o superintendente do IEL-ES, Fábio Dias.

Para conhecer a íntegra do Anuário, acesse o site www.iel-es.org.br.

Petrobras em 1º lugar no ranking de maiores empresas do IEL-ES

José Luiz Marcusso, gerente da Unidade de Operações de Exploração e Produção do Espírito Santo da Petrobras, recebe o prêmio de primeiro lugar no ranking geral

FOCO

Page 130: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br46 | Novembro / Dezembro 2013

O diretor comercial da companhia, Alexandre Vargas, explica como se deu a procura pelo Prodfor: “Em 2013, recebemos a indicação da mantenedora Technip e aceitamos o desa�o de buscar essa certi�cação, focando a padronização dos processos e o aumento da satisfação dos mais de 2.000 clientes atuais”. Vargas destaca ainda que “o trabalho realizado pelo Prodfor no Espírito Santo traz saldos positivos diretos aos fornecedores e possibilita o constante aperfeiçoamento desses resultados”.

A Biopetro desenvolveu o Biosystem, um sistema de controle, certificação e rastreamento de resíduos. O cliente pode fazer a gestão dos seus resíduos através da internet, por meio de login e senha, disponibilizados no momento da assinatura do contrato de parceria ambiental. Basta baixar o certi�cado e consultar o número para saber onde o resíduo se encontra: nos armazéns da Biopetro ou para o destino final ambientalmente correto conforme determina a Lei Federal nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Histórico Em 1985 a empresa foi fundada com o

nome de CTBP, no bairro Serra Dourada II, por Plínio Pacheco de Oliveira, para coleta e comercialização de produtos inservíveis, como tambores e cabos de aço, refratários, correias transportadoras e outras sucatas. Em 1994, ao operar em condições mais favoráveis em uma nova área no bairro

H á 29 anos a Biopetro trabalha focada em preservar a vida e o meio ambiente. Atualmente,

a empresa atua no gerenciamento de resíduos em todo o Espírito Santo e em mais cinco estados, (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe e Goiás), além do Distrito Federal. Essa atividade compreende coleta, transporte, segregação, pesagem, armazenagem temporária e destinação �nal de resíduos de postos de combustíveis, o�cinas, concessionárias, transportadoras, órgãos públicos, supermercados, hospitais, portos, aeroportos e indústrias em geral. Os resíduos são divididos em: perigosos (classe 1) e não perigosos (classe 2).

A Biopetro tem serviços de qualidade, alta tecnologia em so�ware e processos e a excelência na prestação de serviços como prioridade em sua filosofia de trabalho. Por isso buscou o Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor) e receberá a certi-�cação no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) baseado na Norma SGQF: 2008.

Informe Publicitário

Biopetro: Soluções em gerenciamento de resíduos

BioPetro Ambiental Endereço: Rua Jaburu, nº73 Novo Porto Canoa - Serra - Espírito SantoTelefone: 27 3298-3900 Site: www.biopetroambiental.com.br

ESPAÇO EMPRESARIAL

Novo Porto Canoa, inicia o processo de licenciamentos nos órgãos federal, estadual e municipal, e cinco anos mais tarde recebe o nome fantasia de Biopetro Ambiental, quando passa a agregar a atividade de coleta de óleo lubri�cante usado e outros serviços ambientais. Em 2004, começa então a prestar serviços ambientais, como o gerenciamento de resíduos.

A coleta e a destinação dos resíduos atendem a todos os padrões de atividades ambientais

Christian Sabino, gerente comercial da companhia

Page 131: Revista Prodfor 52

Governador Renato Casagrande foi uma das autoridades que participaram da primeira grande feira da construção civil no Estado

FOCO

www.revistadoprodfor.com.br

D urante os quatro dias da Expo Construções, primeira grande feira do setor da construção do Estado, realizada de 4 a 7 de novembro, no Carapina Centro de Eventos, o Sebrae ofereceu uma experiência

diferenciada para que empresários, administradores e gestores do setor de revenda de material de construção aprendessem um pouco mais sobre a gestão de seus negócios.

Com a Trilha do Conhecimento, a entidade prestou uma breve, mas esclarecedora consultoria, em que foram apresentadas temas importantes como design, produção, estoque, atendimento, negócio e sustentabilidade, de forma especí�ca para atender ao público-alvo. O gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae-ES, Mário Barradas, comenta que essa metodologia é nova e havia sido utilizada apenas uma vez no Estado de forma experimental em outra feira setorial com muito sucesso, principalmente por ser muito interativa e com conteúdo.

“Depois dos contatos, caso tenha sido identi�cado algum problema na empresa ou algo que possa ser melhor aproveitado, no próprio evento o empresário pôde agendar uma consultoria com um pro�ssional do Sebrae no seu estabelecimento”, conta.

Durante a Expo Construções, o Sebrae promoveu ainda diversas rodadas de negócios, que geraram cerca de R$ 20 milhões em contratos futuros. A feira foi uma iniciativa da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), através de sua Câmara Setorial da Indústria de Materiais da Construção, numa correalização do Sinduscon-ES e do Sebrae-ES. A promoção e a organização foram da Milanez & Milaneze, em parceria com a VeronaFiere, e o patrocínio �cou a cargo de Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), ArcelorMittal, Sesi-ES, Senai-ES, IEL-ES, Caixa, Samarco e Crea-ES.

Participantes da Expo Construções recebem consultoria do Sebrae

Page 132: Revista Prodfor 52
Page 133: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br50 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

Líder do mercado mundial de celulose, com produção anual de 5,25 milhões de toneladas, a Fibria também é referência em sustentabilidade. Em seu quinto ano de atividade, recebeu o prêmio de Empresa Sustentável de 2014, pelo Guia Exame de Sustentabilidade.

Em todo o processo produtivo, incluindo plantio do eucalipto, manejo da �oresta e o relacionamento com as comunidades vizinhas, a companhia mantém apoio a projetos sociais e ambientais que aliam preservação e geração de trabalho e renda, e o diálogo transparente e contínuo.

Iniciado em 2012, o projeto de restauração ambiental de 40 mil hectares (ha) de áreas próprias até 2025, por meio do plantio ou estímulo à regeneração natural de espécies �orestais nativas, é um exemplo das diversas medidas de sustentabilidade desenvolvidas pela empresa, que já resultaram em reconhecimento internacional.

Pelo segundo ano consecutivo, a Fibria também integra o índice Dow Jones de Sustentabilidade Global, na Bolsa de Valores de Nova Iorque, principal referência em índice mundial de sustentabilidade.

Fibria: líder de marcado e em sustentabilidade

Entre as 319 empresas que irão compor a carteira 2014-2015, apenas oito brasileiras foram selecionadas.

Para manter suas fábricas - Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA) - a empresa trabalha com uma base �orestal própria de 970 mil hectares, em áreas localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 343 mil ha são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém, aproximadamente, 19 mil trabalha-dores, entre empregados diretos e indiretos.

Marcos Guerra é empossado vice-presidente da CNI

O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, foi empossado vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 28 de outubro,

em Brasília. Guerra, que já tinha sido eleito para o cargo em maio deste ano, tomou posse ao lado do presidente reeleito da CNI, Robson Braga de Andrade, e dos novos membros da Diretoria. O mandato dos industriais à frente da Confederação se encerrará em 2018.

“A escolha do meu nome me deixa feliz e traz benefícios para o Espírito Santo, mas exige um compromisso não apenas com o Estado, mas também com as demandas de toda a indústria brasileira. Fico muito grato pelo reconhecimento do trabalho que temos realizado até aqui, mas meu objetivo é atuar ainda mais em

favor da indústria e do desenvolvimento econômico do Estado e do país”, explicou Marcos Guerra.

De acordo com Robson Braga de Andrade, a boa atuação do presidente da Findes o credencia para o novo desa�o. “A atuação do companheiro Marcos Guerra impulsiona a indústria capixaba em todas as regiões do Estado, o que possibilita a geração de emprego e renda”, elogia o presidente da CNI.

Também estiveram em Brasília para acompanhar o evento os vice-presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) Gibson Reggiani e Leonardo de Castro. Além do novo posto na CNI, Guerra continuará atuando no Conselho Temático de Assuntos Legislativos (CAL), do qual é vice-presidente.

Foto

: Div

ulga

ção

Nos últimos quatro anos, já foram re�orestados 3,6 mil hectares

no Espírito Santo

FOCOFoto: D

ivulgação

Page 134: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br52 | Dezembro 2014

FOCOPRODFOR REGISTRA

Prodfor realiza 4º Encontro de Negócios

C om o intuito de dar visibilidade à demanda existente nas cadeias produtivas locais, foi realizado no dia 9 de outubro mais um Encontro de Negócios do Prodfor. O evento, que em 2014 chegou à sua quarta edição,

aconteceu no prédio do Sistema Findes, em Vitória, colocando frente a frente quem demanda e quem fornece, para fomentar o relacionamento entre fornecedores e mantenedoras.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, oportunidades como essa ajudam a estreitar relações. “O Prodfor tem como sua missão estabelecer o desenvolvimento e a quali�cação dos fornecedores, levando competência através da certi�cação. Há dois anos ampliamos o nosso Programa, por meio da criação do Encontro de Negócios”, ressalta.

Na ocasião, foram disponibilizadas diversas reuniões, nas quais fornecedores e mantenedoras tiveram 15 minutos para conhecer melhor os seus ramos de atividade e suas ofertas e demandas.

O diretor comercial da Labmar, Marcel Gianordoli, marcou presença e elogiou bastante a “troca de �gurinhas” proporcionada. “Tive a oportunidade de me reunir com a Vale para apresentar

o portfólio da minha empresa. Agora que conseguimos ser cadastrados como fornecedores deles, estamos recebendo as cotações, ou seja, sempre quando surge alguma demanda interna, podemos enviar nossas propostas para concorrer aos serviços. Os Encontros de Negócios nos ajudam a conhecer os profissionais das mantenedoras ligados à área de suprimentos, algo que traz inúmeros benefícios para as empresas. O interessante disso tudo é que você também troca informações com outros fornecedores, que por muitas vezes têm serviços complementares com os seus”, a�rma.

Quem também reforça a importância do evento é o diretor executivo da Eletrosolda, Carlos José Domingos, que marcou presença em todas as edições promovidas pelo Prodfor. “Os participantes precisam ter em mente que o trabalho não para por aqui. Neste evento, lançamos uma semente e sempre colhemos frutos, principalmente porque o relacionamento fora do ambiente de trabalho favorece a aproximação e a criação de network. Estar no Encontro mostra o quanto você pode ser reconhecido, até mesmo pelo fato de as mantenedoras conversarem entre si, portanto o bom

Em encontros de 15 minutos, mantenedoras e empresas certi�cadas trocaram informações

que poderão se converter em negócios

Page 135: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br

“A realização frequente contribui também para mostrar a evolução desse portfólio, porque ele não é estático, e as empresas estão sempre criando novas opções” Alexandre Moço, gerente de Suprimentos da Vale

Dezembro 2014 | 53

trabalho executado para uma sempre repercute positivamente em outra”, declara.

Outra certificada do Prodfor que saiu satisfeita foi a Compet Engenharia, como conta seu diretor executivo, Ceciliano Barcelos Neto. “A iniciativa é muito importante porque é uma forma de gerar oportunidades que podem se converter em negócios no futuro. Para isso, temos uma agenda que estamos acompanhando e participaremos de novas rodadas de negócios. Com isso, criamos um primeiro contato e, em seguida, passamos a realizar visitas e participar dos processos que vierem a acontecer no futuro”, planeja.

Benefícios para as mantenedorasNão são apenas os fornecedores em potencial que reconhecem

os benefícios gerados. As mantenedoras do Prodfor, que contaram com representantes no evento, também saem fortalecidas. “Estreita muito a relação, e a gente consegue entender todo o portfólio de produtos e serviços das empresas que comparecem. A realização frequente contribui também para mostrar a evolução desse portfólio, porque ele não é estático, e as empresas estão sempre criando novas opções. Essa atualização ajuda-as a serem sempre convidadas a participar de novos processos concorrenciais. O evento é uma oportunidade ímpar de conhecer um pouco mais da empresa com profundidade e assim obter uma boa visão do que ela tem para nos oferecer”, explica o gerente de Suprimentos da Vale, Alexandre Moço.

A garantia na qualidade das empresas que participaram do Encontro é uma característica ressaltada pelo analista da EDP Escelsa Gilsomar Mengol Bromochenkel. “Ao buscar novas parce-rias junto a potenciais fornecedores certi�cados pelo Prodfor, temos a garantia da qualidade do serviço prestado. Sempre buscamos novos fornecedores e parceiros de negócios, e as impressões que tive foram muito positivas”, destacou.

Quem compartilha dessa opinião é o analista de Suprimentos da ArcelorMittal Cariacica, João Eduardo Micchio. “Esse tipo de inicia-tiva é fundamental, e participo também de eventos nesse modelo

que são promovidos por outras instituições. Com essas ações, conseguimos �ltrar os fornecedores que realmente agregam valor à empresa e descobrir aqueles que às vezes �cam escondidos no mercado por falta de oportunidade. Então é um momento de grande valor, principalmente nesse período em que a economia passa por uma crise. É difícil conseguir bons fornecedores e passar pelo crivo do Prodfor já é um bom adianto.”

O pro�ssionalismo das organizações participantes do Encontro de Negócios causaram uma boa impressão à compradora da Canexus, Cleide Almeida, que logo em seu primeiro contato encontrou um fornecedor que poderia atender a uma necessidade da companhia. “Já na primeira reunião, pude ter contato com uma empresa que me possibilitou enxergar uma solução para um problema que está entre as principais demandas atuais da Canexus. Por isso chegamos ao evento com o pé direito”, garante.

Cleide também avaliou positivamente o formato do Encontro, que possibilita o contato com vários fornecedores potenciais em uma única tarde. “No cotidiano da empresa, não é possível fazer isso por causa da rotina, que deixa nossos horários muito apertados. No evento, essa proximidade �ca muito mais fácil e por isso os fornecedores devem aproveitar”. Ela ressaltou ainda a evolução que o Encontro de Negócios vem passando desde que começou a ser realizado. “Notamos que as empresas estão vindo para o evento mais bem preparadas para o ambiente de negócios. Com isso, notamos um crescimento na pro�ssionalização dessas empresas. Dos contatos que realizei, posso dizer que nenhuma empresa é aventureira, todas possuem nome no mercado, know-how e estão interligadas aos parceiros da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Quando a gente vê que o fornecedor já prestou serviços para outras mantenedoras, automaticamente entendemos que ele já passou por um �ltro e sem dúvida tem condições de agregar valor ao nosso negócio”, �naliza.

“Os Encontros de Negócios nos ajudam a conhecer os profissionais das mantenedoras ligados à área de suprimentos, algo que traz inúmeros benefícios para as empresas”Marcel Gianordoli, diretor comercial da Labmar

Page 136: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br54 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

A Vale inaugurou no dia 7 de novembro o seu centro de distribuição na Malásia. Com um investimento aproximado de US$ 1,37 bilhão, o Terminal Marítimo Teluk Rubiah,

que tem capacidade de receber e exportar 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, entrou em operação, servindo como um posto estratégico da empresa na Ásia para atender aos clientes na região.

As instalações são compostas por um porto de águas profundas e cinco pátios de estocagem, onde diferentes tipos de minério de ferro podem ser misturados e customizados de acordo com as necessidades das siderúrgicas. Equipado com um berço de importação com capacidade para descarregar navios de até 400 mil toneladas e um berço de exportação capaz de carregar navios do tipo

Vale inaugura centro de distribuição na Malásia

Capesize, o centro de distribuição é todo automatizado, garantindo a e�ciência no processo.

“Teluk Rubiah faz parte da estratégia de negócios da Vale de investir em soluções que visem a melhorar a capacidade da empresa de fornecer minério de ferro de uma maneira cada vez mais e�ciente aos mercados asiáticos”, explica o diretor-presidente Murilo Ferreira.

Com o centro de distribuição, a Vale terá a oportunidade de misturar os diferentes minérios dos seus sistemas produtivos garantindo uma maior �exibilidade no fornecimento de minério. Combinado com a frota de navios de grande porte, o local também representa uma solução mais sustentável, ajudando a contribuir para a redução nas emissões de gases do efeito estufa no transporte do minério que chega à Ásia.

Cesan entre as maiores do BrasilA Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) está mais

uma vez na lista das 1.000 Maiores Empresas do país, de acordo com a publicação “Valor 1.000”, do jornal Valor Econômico. A Cesan ocupa a 704ª posição no ranking, com uma receita líquida em 2013 de R$ 555,6 milhões.

Para a diretora-presidente da companhia, Sandra Sily, esse resul-tado mostra o comprometimento e o esforço de toda a concessionária e seus empregados em busca de e�ciência nos serviços prestados. “A Cesan é uma empresa orientada pelas melhores práticas de mercado e adota o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), desen-volvido pela Fundação Nacional da Qualidade, além de praticar uma administração orientada com foco no cliente, planejamento de longo prazo e transparência nas atividades. Essa estrutura foi implantada

com muito trabalho ao longo dos últimos anos e hoje recebemos o reconhecimento público desse esforço”, revela.

O “Valor 1.000” é um referencial de boas práticas e modelos de gestão e�cientes. Segundo a publicação, os critérios de avaliação utilizados têm a chancela da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e da Serasa Experian, parceiras do Valor na publicação.

As 1.000 Maiores Empresas do ranking – que são classi�cadas por receita líquida – estão agrupadas para efeito de premiação, em 25 setores. Para cada um deles, é escolhida uma campeã com base na soma de pontos obtida em sete critérios: crescimento sustentável, geração de valor, receita líquida, margem da atividade, rentabilidade, liquidez corrente e giro do ativo.

Foto: Divulgação

Inaugurado no dia 7 de novembro, o Terminal Marítimo Teluk Rubiah serve como um posto estratégico

da empresa na Ásia

FOCO

Page 137: Revista Prodfor 52
Page 138: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br56 | Dezembro 2014

A Vale investe em ações destinadas a potencializar as oportunidades nos territórios em que está presente. No Espírito Santo atualmente são desenvolvidos cerca

de 20 ações e projetos atendendo a diferentes cidades e comu-nidades em todos os setores e que em 2013 bene�ciaram mais de 2.200 pessoas diretamente. São programas voltados para a quali�cação pro�ssional e de fornecedores, ações direcionadas ao relacionamento com comunidades locais e tradicionais, além de atividades idealizadas para a valorização da cultura.

A empresa mantém ainda a Fundação Vale, que contribui com ações voluntárias para deixar um legado positivo nos territórios

Ações sociais da Vale beneficiaram 2,2 mil pessoas no ES em 2013Atualmente, são desenvolvidos 20 ações e projetos no Espírito Santo, atendendo a diferentes cidades e comunidades em todos os setores

RESPONSABILIDADE SOCIAL

em que opera. A Fundação atua com ações e programas sociais estruturantes, que tenham efetividade a longo prazo e contribuam para o desenvolvimento dos territórios. Os pilares do modelo são as áreas de saúde, educação e geração de trabalho e renda. Cultura, esporte e desenvolvimento urbano são temáticas complementares, que contribuem igualmente para que os investimentos sociais da Fundação se transformem em um legado positivo para as comunidades.

Este ano, a Vale passou a ofertar mais 150 vagas na Estação Conhecimento, com a inclusão de mais uma atividade esportiva, o judô, para reforçar o objetivo do projeto, que é colaborar na

Foto: Divulgação

Page 139: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 57

puderam inscrever seus trabalhos ligados à promoção dos direitos da criança e do adolescente por meio da Educação, da Cultura, do Esporte, da Saúde e da Profissionalização. Ao todo, 10 instituições serão bene�ciadas, com prêmios que vão de R$ 7,5 mil a R$ 35 mil.

Entre os importantes ativos socioambientais mantidos pela Vale no Espírito Santo estão o Museu Vale, o Parque Botânico Vale, a Reserva Natural Vale, o Trem de Passageiros e a Estação Conhecimento, que fomentam o desenvolvimento ambiental, social e cultural do Estado por meio do acesso à cultura, ao lazer, ao conhecimento e à inclusão social. Outras inciativas que merecem destaque são o incentivo à prática do voluntariado entre os empregados e contratados, como forma de integração e participação no cotidiano das comunidades, e o fato de a empresa manter suas portas abertas para instituições e o público em geral por meio do Programa de Visitas às operações no Complexo de Tubarão, que inclui visitas e palestras para instituições, grupos comunitários e aposentados da Vale e também os passeios guiados disponíveis a todos os frequentadores do Parque Botânico Vale. Através dessas ações, mais de 30 mil pessoas visitaram o Complexo de Tubarão em 2013 e a meta é incrementar ainda mais esse número.

formação integral de crianças, jovens e adultos por meio do esporte, do convívio social, da cultura, da pro�ssionalização e do empreendedorismo.

Além disso, são desenvolvidos novos programas alinhados com as necessidades do território. Um exemplo é o Vale Cuidar, que entrou para a carteira em 2014 após um piloto realizado no ano passado em Cariacica. Voltado para a formação de cuidadores e responsáveis por crianças na primeira infância, o programa tem como objetivo garantir o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional de crianças até os 6 anos. A previsão é formar cerca de 290 cuidadores até 2015.

A empresa também busca apoiar projetos e ações sociais que promovem a inclusão social e contribuem para o desenvolvimento local. Uma das formas encontradas para isso é o Prêmio Reconhecer, que está em sua segunda edição. Este ano as instituições

O Museu Vale ajuda a fomentar o acesso à cultura

Principais programas desenvolvidos: Estação Conhecimento: Faz parte de uma iniciativa da Fundação Vale, em parceria com a Prefeitura da Serra, que tem como objetivo colaborar na formação integral de crianças, jovens e adultos por meio do esporte, do convívio social, da cultura, da pro�ssionalização e do empreendedorismo. Atualmente, mais de 1.500 alunos são atendidos pelo programa.

Vale Música: Privilegia a linguagem universal da música e seus re�exos tanto no desenvolvimento humano ou social, quanto na geração de trabalho e incremento de renda. Atualmente, o programa atende 200 alunos, de 7 a 18 anos

Rede que Vale: O objetivo é orientar jovens sobre comportamento no ambiente de trabalho e ajudá-los a encontrar sua vocação. O programa é uma iniciativa da Fundação Vale em parceria com a Rede Cidadã e já bene�ciou mais de 4.100 adolescentes e jovens da Grande Vitória. Este ano deve envolver cerca de 300 jovens na região de São Torquato, Paul e Cobilândia, em Vila Velha.

Prêmio Reconhecer: A �nalidade é premiar projetos e ações sociais que promovem a inclusão social e contribuem para o desenvolvimento local. Este ano foram premiados projetos que contribuem para a promoção dos direitos da criança e do adolescente por meio da Educação, da Cultura, do Esporte, da Saúde e da Pro�ssionalização. Ao todo, 10 instituições são bene�ciadas, com prêmios que vão de R$ 7,5 mil a R$ 35 mil.

Vale Cuidar: Iniciativa voltada para a formação de cuidadores e responsáveis por crianças na primeira infância visando ao desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, contribuindo diretamente para a formação de capital humano. A previsão é formar cerca de 150 pessoas até 2015.

Proteger é Preciso: Iniciativa voltada para o enfrentamento da exploração sexual em crianças e adolescentes. O projeto prevê a sensibilização e a mobilização de empregados Vale e terceirizados e da sociedade civil, além do fortalecimento da Rede de Proteção e Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente para o enfrentamento dessa demanda social.

Plano de Investimento Social: Iniciativa elaborada em conjunto com a comunidade local que prioriza e endereça as principais demandas sociais. Implantado em bairros como Flexal, em Cariacica, e Hélio Ferraz, na Serra.

Patrocínio a projetos socioambientais: Além de investir em seus projetos próprios, a Vale apoia iniciativas de outras entidades, como o projeto Amigos da Restinga, realizado pela ONG Movimento Viva Vila Velha (Movive), para recuperação da mata nativa das praias de Itaparica, Itapoã e Praia da Costa.

Apoio ao Patrimônio Histórico Cultural: A Vale também apoia a restauração de importantes obras que pertencem ao patrimônio histórico-cultural do Espírito Santo. Entre as iniciativas apoiadas está a restauração da Catedral Metropolitana de Vitória, do Convento São Francisco e, recentemente, do Palácio Anchieta.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Page 140: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br58 | Dezembro 2014

FOCO

N o dia 18 de novembro, um workshop realizado pela Vale e pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em parceria com a Serasa

Experian, reuniu 80 representantes de 50 empresas capixabas, no auditório do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado (Sindifer-ES), em Vitória.

O tema do evento foi risco �nanceiro, e o representante da Serasa, Ademildo Oliveira, apresentou o Credit Rating - metodologia que elabora a análise financeira das empresas, considerando os três últimos demonstrativos contábeis, e provê avaliação precisa do risco de crédito do mercado brasileiro para analisar clientes, fornecedores e parceiros de negócios - utilizado por diversas empresas do país, inclusive a Vale.

Na ocasião os participantes puderam conhecer os critérios utilizados no cálculo de avaliação de risco, as projeções apresentadas pela Serasa, e a importância dessas informações para definir políticas de decisão de crédito em função do risco e ampliar os diferenciais competitivos. Para o gerente de Fornecedores da Vale, Eugênio Espósito, a capacitação dos fornecedores é importante, “pois garante empresas de qualidade e com capacidade para atendimento à Vale e ao mercado local capixaba, e que possam ser sustentáveis em seus ramos de negócio”, a�rmou.

Além de esclarecer aos fornecedores capixabas a metodologia empregada pelo Credit Rating, o workshop teve como objetivo

fortalecer o relacionamento e contribuir para o desenvolvimento das empresas locais.

O tema gestão de risco tem sido recorrente nas grandes empresas, em consequência de sua importância, destacou o gerente de Suprimentos da Vale no Espírito Santo, Alexandre Moço Barros. “Estar atento aos quesitos avaliados nessa metodologia é fundamental para que os fornecedores possam realizar uma melhor gestão e, desse modo, alcançar melhores resultados”, enfatizou Barros.

O evento contou ainda com a participação do coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, que apresentou o Sistema de Gestão Fiscal, Financeira e Trabalhista (SGFFT), como uma das ferramentas disponíveis para auxiliar a gestão das empresas.

Para Raizer, a realização desse workshop ressalta a preocupação da Vale em manter um importante vínculo com os fornecedores locais. “No passado, a mineradora reunia empresas para dizer que não comprava e o porquê. Hoje, reúne os fornecedores para explicar como compra e também como avalia. Inclusive, ensinando-os sobre um tema de enorme importância, que é o grau de risco. Essa matéria é relativamente nova, e muitos fornecedores ainda não a conheciam”, destacou.

Evento promovido no auditório do Sindifer-ES, em Vitória, contou com a

participação de 50 empresas

FOCOPROFDOR REGISTRA

Fornecedores puderam conhecer os critérios avaliativos do Credit Rating

Vale apresenta metodologia de avaliação de risco em workshop

Page 141: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Fevereiro / Março 2014 | 59

FOCO

A história de crescimento da Compet Engenharia está diretamente ligada à conquista da certi�cação do Prodfor. Em 2011, a companhia ingressou no Programa depois

de ser indicada pela Chocolates Garoto. Naquele mesmo ano, sagrou-se Empresa Destaque na Certi�cação do Sistema de Gestão da Qualidade de Fornecimento (SGQF). Desde então, os negócios realizados com outras mantenedoras cresceu, como na Vale, a partir de 2012. Na mineradora, a qualidade do trabalho prestado é medida pelo índice de desempenho do fornecedor (IDF), que atingiu o nível de excelência com média de 95,16%.

Segundo o diretor-executivo do Grupo Compet, Ceciliano Barcellos Netto, a qualidade é a base do crescimento da fornecedora. “Com o Prodfor, aprimoramos nossos processos, desenvolvemos indicadores, padronizamos atividades e documentos. Conseguimos criar uma cultura de melhoria contínua para atender no nível de excelência exigido por nossos clientes”, destaca.

Certificação Prodfor contribui com crescimento do Grupo Compet

Ceciliano conta ainda que a partir do Prodfor a empresa ganhou em velocidade para suprir as demandas dos clientes. “Desenvolvemos pessoas e estimulamos ideias inovadoras, tendo como base nosso manual de Qualidade. O Prodfor tem grande valor para a Compet Engenharia e tem sido o caminho para uma gestão de excelência”, ressalta.

A Compet Engenharia atende ao mercado de gerenciamento de projetos e engenharia e, entre seus próximos planos, está o de continuar aprimorando o SGQF e também buscar uma nova certi�cação, em Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista (SGFFT).

“Aconselhamos demais fornecedores, que ainda não são certi�cados, a se desenvolverem e buscarem a certi�cação do Prodfor, que é um Programa reconhecido em nível nacional, e principalmente porque provocará uma grande transformação no modelo de gestão de sua empresa. Aos mantenedores, �ca nosso agradecimento por acreditar e investir nesse importante modelo de desenvolvimento que tanto tem contribuído pelo crescimento de nosso Estado”, conclui Ceciliano Barcellos Netto.

Desde que foi eleita Empresa Destaque na Certi�cação do SGQF, em 2011, Compet avançou no atendimento às necessidades dos clientes

Page 142: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br60 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

Espécie rara de ave é avistada em plantio de eucalipto da Fibria

M omentos admiráveis da biodiversidade brasileira são facilmente encontrados nas áreas �orestais da Fibria, onde os plantios de eucalipto são entremados com áreas

de preservação ambiental. Uma surpresa registrada no mês de novembro de 2014 foi o aparecimento do gavião-pato (Spizaetus melanoleucus), espécie rara avistada em áreas de �oresta da empresa em Aracruz. O pássaro foi visto enquanto pousava sobre a copa de um eucalipto, como se estivesse observando a movi-mentação da equipe de pesquisadores da Fibria.

De beleza exuberante, a ave de rápida possui topete e unhas perfeitos, sendo a mais rara das três espécies brasileiras do

Gavião-pato (Spizaetus melanoleucus) foi encontrado

em áreas de floresta da empresa, em Aracruz

gênero Spizaetus. Por não ter hábitos migratórios, o animal está distribuído em poucas áreas, ainda assim com baixíssima densidade populacional. O gavião-pato alimenta-se de outras aves, répteis, anfíbios e mamíferos pequenos.

Para a Fibria, a presença da espécie é mais um indicador de que o modelo de operação da empresa, entremando áreas de vegetação nativa aos plantios de eucalpito, propicia a presença e a manutenção de uma representativa parcela da biodiversidade do bioma Mata Atlântico. Quem fez o registro fotográ�co do gavião-pato, foi o técnico de pesquisa da Fibria, José F. Pissinati.

Foto: José F. Pissinati

O diretor do Departamento de Pelotização da Vale, Maurício Max, foi o homenageado do ano no VIII Prêmio Mérito Empresarial da Serra. A honraria foi concedida pela Associação Empresarial da Serra (Ases), durante evento realizado no dia 27 de novembro, no Centro de Convenções Ste�en que contou com a participação de cerca de 600 pessoas, entre representantes públicos, autoridades, empresários, homenageados e convidados.

O Prêmio Mérito Empresarial da Serra foi criado com intuito de incentivar o trabalho dos empresários, levando-os a buscar cada vez mais a excelência e o alcance do sucesso. Os vencedores da edição 2014 foram o diretor da Morar Construtora e Incorporadora, Sebastião Jayme de Almeida, na categoria Comércio; o presidente da Vamtec S/A, José Roberto Varella, na categoria Indústria; o sócio-proprietário do Centro de Eventos Ste�en, Ildo Ste�en, no setor de Serviços e a sócia proprietária da LRZ Contabilidade, Kamila Zamprogno Bon�m, condecorada na categoria Pequena e Micro Empresa.

Diretor da Vale recebe prêmio concedido pela Ases

Maurício Max foi o homenageado do ano pela Ases, conside-rando as relevantes contribuições do pro�ssional e da empresa para o desenvolvimento econômico sustentável do município da Serra e do Estado. Na ocasião, ele falou um pouco sobre a história da Vale. “Nossa empresa conta com 72 anos de atuação no Espírito Santo. Ficamos muito contentes e lisonjeados quando soubemos dessa homenagem. Hoje represento todo o grupo de pessoas que trabalham para dar vida as nossas operações”, declarou.

Fot

o: D

ivul

gaçã

o

Maurício Max foi o homenageado do ano no VIII Prêmio Mérito Empresarial

FOCO

Page 143: Revista Prodfor 52
Page 144: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br

ArcelorMittal Cariacica: equilíbrio entre produção, responsabilidade social e meio ambiente

62 | Dezembro 2014

MANTENEDORA Foto: D

ivulgação Foto: D

ivulgação

A ArcelorMittal Cariacica – Aços Longos nasceu em 1993, quando a então Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira adquiriu a área da Aciaria da Companhia Ferro e Aço

de Vitória (Cofavi), companhia estatal capixaba localizada no município de Cariacica. A empresa foi a primeira instalação que a antiga Belgo-Mineira adquiriu depois da usina de João Monlevade, em Minas Gerais, o que demonstra a sua impor-tância histórica para todo o Grupo ArcelorMittal.

Em uma área de 1,2 milhão de metros quadrados, sendo 82 mil metros quadrados de área construída, a unidade produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e para o segmento da construção civil. Entre os principais produtos fabricados estão barras chatas e redondas; per�s leves e médios; vergalhão; lâminas para cortes de rochas ornamentais; e cantoneiras.

Empresa possui capacidade de produzir anualmente 600 mil

toneladas de aço bruto e 400 mil toneladas de produtos laminados

Page 145: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 63

A ArcelorMittal Cariacica parti-cipa da economia do Espírito Santo de forma signi�cativa, na disponi-bilização de postos de trabalho e na geração de impostos e tributos, contribuindo para a qualidade de vida das comunidades vizinhas e buscando o equilíbrio com o meio ambiente. Sua produção também torna a unidade estratégica para o Grupo ArcelorMittal porque atende setores industriais chaves do mercado de aços longos.

Em pouco mais de duas décadas de atuação, a ArcelorMittal Cariacica registra uma produção acumulada superior a 7,5 milhões de toneladas de aço bruto (tarugos) e mais de 4,3 milhões de toneladas de produtos laminados. A capacidade de produção é de 600 mil toneladas de aço bruto e de 400 mil toneladas de produtos laminados por ano. Quando o assunto são empregos criados, a siderúrgica responde por cerca de 800 postos de trabalho diretos e 18.400 indiretos.

A unidade também inovou ao produzir lâminas para corte de rochas ornamentais (mármore e granito). Esse produto foi desenvolvido para atender especialmente ao mercado local, já que o Espírito Santo é o principal produtor e maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil.

Atuação responsávelA companhia otimiza a produção de aço por meio de uma

atuação responsável, desenvolvendo a atividade industrial e, ao mesmo tempo, respeitando o bem-estar da sociedade e o meio ambiente. Isso acontece por meio da conscientização, do tratamento de e�uentes, do controle da qualidade do ar, do uso racional da água e da gestão de resíduos.

Qualidade do ar: O processo produtivo da aciaria da ArcelorMittal Cariacica gera a emissão de material particu-lado (poeira). Para reduzir esse impacto, a empresa investiu R$ 32 milhões em um sistema de despoeiramento da aciaria. Desse modo, todo o material particulado gerado é captado por coifas e direcionado para essa estrutura. O ar que sai da chaminé, depois de �ltrado, passa por uma medição. Esse monitoramento está integrado ao sistema de auto-mação da produção da aciaria, e os dados colhidos são enviados mensalmente ao órgão ambiental, atestando a e�ciência da operação. Já o material particulado retido nos �ltros é acondi-cionado no aterro industrial da ArcelorMittal Cariacica, que �ca na própria usina e é licenciado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Áreas verdes: De modo a atuar como barreira natural no entorno da usina, a ArcelorMittal Cariacica possui uma grande área de vegetação ao seu redor. Essa cobertura compreende 598 mil metros quadrados, que representa mais de 50% da área total da empresa. A área verde reduz signi�cativamente a emissão de material particulado e ruídos para fora da área industrial.

Ao mesmo tempo, contribui para a melhoria da qualidade do ar na região, enriquecendo a biodiversidade local.

Programa Ar Limpo: A empresa realiza o monitoramento da fumaça emitida pelos veículos movidos a diesel que trafegam dentro da companhia. A partir das medições, atua no controle de acesso desses veículos, impedindo de entrar em seu parque industrial o veículo que ultrapassar por três vezes o limite permitido.

Usina recicladoraA principal matéria-prima utilizada

pela ArcelorMittal Cariacica para a sua produção é a sucata metálica encontrada entre os materiais descartados (fogões, gela-deiras, peças de carros e outros objetos). Isso faz da empresa a maior recicladora

ArcelorMittal Cariacica produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia e de construção mecânica e civil

Projeto Cidades da Solda forma soldadores através de curso com duração de quatro meses

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Foto: Divulgação / A

rcelorMittal C

ariacica

Page 146: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br64 | Dezembro 2014

de resíduos metálicos do Espírito Santo, responsável por retirar do meio ambiente e reciclar o aço pós-consumo, antes considerado lixo. Quando reciclado, esse material volta ao mercado em forma de automóveis, ferramentas, vigas para construção civil, arames, vergalhões, utensílios domésticos e outros produtos, em um ciclo que traz de volta ao sistema econômico o que era descartado no meio ambiente.

Responsabilidade socialAlinhada ao compromisso estratégico internacional do Grupo

ArcelorMittal de contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua, a ArcelorMittal Cariacica promove um conjunto de ações que impactam nas oportunidades de inclusão social das comunidades vizinhas. Essas ações são realizadas em parceria com poder público, entidades assistenciais, comunidade e Fundação ArcelorMittal Brasil.

Programa MobilizAção:Tem o objetivo de contribuir para a melhoria da aprendizagem

dos alunos de escolas públicas de Cariacica. O trabalho é realizado em 10 escolas do município, selecionadas a partir de diferentes critérios, entre eles os resultados educacionais e a localização em áreas de maior vulnerabilidade social. Existe um grupo encarregado de propor e gerir as atividades de mobilização das famílias e da comunidade nas escolas do programa. Entre as atividades desenvolvidas estão palestras, seminários e até visita às casas dos alunos, visando a solucionar problemas de acordo com a realidade de cada instituição.

Projeto Cidadãos do Amanhã: programa consiste na mobilização anual dos empregados,

familiares, clientes e fornecedores para destinarem uma parte do Imposto de Renda (IR) aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Essa ação começou em 1999,

sendo amparada em legislações que permitem a dedução inte-gral do valor destinado aos Fundos. O Cidadãos do Amanhã atende a uma média de 1.200 pessoas por ano em Cariacica. Além do incentivo à destinação do Imposto de Renda, a empresa também realiza, através de seus empregados, visitas às entidades bene�ciadas para doação de agasalhos, alimentos, palestras e participação de eventos.

Programa Ver e Viver:Criado em 2000, o projeto diagnostica precocemente os

problemas visuais em alunos da rede de ensino fundamental de Cariacica, fornecendo gratuitamente óculos de acordo com

Ao serem diagnosticados problemas visuais, alunos recebem óculos doados pela ArcelorMittal Cariacica, através do Programa Ver e Viver

Programa Ver e Viver diagnostica problemas visuais em alunos da rede de ensino fundamental de Cariacica

Foto: Divulgação / ArcelorM

ittal Cariacica

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Page 147: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 65

a necessidade de cada um. O programa é realizado em várias etapas, começando pela preparação dos professores para aplicar testes de acuidade visual nos alunos, passando por uma triagem, com o encaminhamento dos jovens que apresentarem problemas para consulta médica. Aqueles que apresentarem problemas visuais recebem os óculos doados pela empresa. Além de tratar o problema, o mérito dessa ação também está na melhoria do desempenho escolar dos estudantes com di�culdades visuais para ler e acompanhar as aulas.

Projeto Cidades da Solda: A iniciativa capacita jovens e pro�ssionais desempre-gados de Cariacica para trabalharem como soldadores, visando à sua inserção no mercado de trabalho. A seleção dos alunos participantes é feita pela Prefeitura de Cariacica, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Trabalho, e o curso tem a duração de quatro meses.

Projeto Acordes: Tem o objetivo de promover a educação e a inclusão de crianças e jovens de escolas públicas de Cariacica por meio do ensino da música. Atualmente, 120 estudantes do município são bene�ciados pelo projeto.

Cidadania Digital: Iniciativa que promove a inclusão digital entre a população de bairros do entorno da ArcelorMittal Cariacica, através de aulas gratuitas de informática nos telecen-tros das comunidades.

Projeto Digna Idade: Após identi�car uma carência de ações para a terceira idade na região de seu entorno, a ArcelorMittal Cariacica implantou o Digna Idade em Cariacica. O projeto visa à melhoria da qualidade de vida e ao resgate da cidadania de mulheres da terceira idade. Para isso, são realizados encontros semanais, no Posto de Saúde de Jardim América, e oferecidas o�cinas de artesanato, dinâmicas de grupo, orientações sobre saúde, além das atividades de lazer como passeios, eventos e grupo de teatro. As atividades são conduzidas por voluntários que são, em sua maioria, empregados da ArcelorMittal Cariacica. As participantes ainda têm o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por pro�ssionais das áreas de nutrição, fonoaudiologia, serviço social, psicologia e fisioterapia do posto de saúde. Em 2010, o projeto Digna Idade foi vencedor do Performance Excellence Award, na categoria Meio Ambiente e Responsabilidade Social.

Exercício da consciência social e ambientalPara despertar a consciência da população de que ela também

é parte do meio ambiente, a ArcelorMittal Cariacica desenvolve premiações e programas que envolvem educação ambiental e social, na busca por formar cidadãos socioambientalmente responsáveis. São eles: Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente (PAMMA) e Programa Germinar de Educação Ambiental.

Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente (PAMMA): Iniciativa voltada para a conscientização ambiental de estudantes do ensino fundamental e �lhos de empregados da ArcelorMittal Cariacica. A premiação mobiliza unidades escolares e a comuni-dade, por meio de um concurso de desenho e redação e de projetos desenvolvidos nas escolas. O objetivo é estimular os estudantes e os �lhos de empregados a desenvolverem uma visão mais ampla da questão ambiental, valorizando a atuação de educadores e formando jovens mais atuantes e comprometidos com a preser-vação do meio ambiente, a sustentabilidade e a cidadania.

Programa Germinar de Educação Ambiental: Envolve alunos e educadores do ensino fundamental de escolas de Cariacica no processo de cidadania, conscientizando-os sobre a impor-tância de uma sociedade sustentável. O programa tem parte de suas atividades realizada no Centro de Educação Ambiental da Usina, onde são desenvolvidos cursos, o�cinas e teatro com temas socioambientais e visitas monitoradas às áreas verdes da empresa. A iniciativa ainda promove acompanhamento nas escolas munici-pais de Cariacica, com o intuito de fazer com que cada instituição de ensino desenvolva seu próprio projeto de educação ambiental.

Programa Pro-Voluntário: Incentiva o exercício da cida-dania entre os empregados e os familiares da ArcelorMittal Cariacica, criando a cultura do voluntariado e do compromisso com a promoção do bem-estar social das comunidades. Por meio deste programa, a empresa mobiliza seus funcionários para doarem o seu tempo e as suas habilidades em ações voluntárias realizadas dentro da usina e nas instituições sociais localizadas os bairros do seu entorno, em Cariacica. Entre as iniciativas do Pro-Voluntário, pode-se destacar o Dia V, que comemora o Dia Mundial do Trabalho Voluntário, com uma série de atividades voltadas para o bem-estar da comunidade; o Programa Doar Sangue é Doar Vida, que forma um grupo doadores de sangue entre os empregados da ArcelorMittal Cariacica e seus fami-liares; e as campanhas e projetos realizados durante o ano, como o Natal Solidário, que arrecada brinquedos e roupas para crianças de entidades carentes; e a arrecadação e doação de brinquedos no Dia das Crianças.

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Cerca de 120 estudantes de Cariacica são bene�ciados com o Projeto Acordes, que busca promover educação e inclusão

Page 148: Revista Prodfor 52

66 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

U m novo sistema de iluminação reduziu e redirecionou os feixes de luz nas áreas dos pátios de estocagem de minério de ferro e do porto da Samarco. A orla passou

a ter iluminação arti�cial zero, o que contribuiu para as desovas de tartarugas marinhas na região.

As modi�cações foram fundamentais para o aumento de 60% na ocorrência de desovas na Praia do Além, vizinha ao terminal portuário, monitoradas há 10 anos pela Fundação Pró-Tamar e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em uma ação de conservação apoiada pela Samarco.

O trabalho acaba de receber reconhecimento internacional no Prêmio HSEC (sigla em inglês para Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Relações com a Comunidade), promovido pela mineradora BHP Billiton.

Desde 2008, a Samarco realiza ações de fotomitigação e de controle dos níveis de luminosidade para preservar as desovas e os nascimentos dessas espécies nas praias adjacentes ao Porto de Ubu. De acordo com o monitoramento, cerca de 130 ninhos e 12 mil ovos de tartarugas foram protegidos na última temporada, entre setembro de 2013 e março de 2014. O número é considerado recorde na região.

Outro prêmio recebido pela mineradora, este pelo segundo ano consecutivo, foi o troféu John T Ryan, oferecido pela canadense MSA, desde 1941, em reconhecimento às empresas com os

menores índices de acidentes em suas plantas.A entrega da honraria foi parte da cerimônia de premiação

das 200 Maiores Minas Brasileiras, promovida pela revista Minérios e Minerales, em novembro. A Samarco também ganhou uma homenagem especial pelo Projeto Quarta Pelotização, em consequência da boa gestão executada pela companhia, considerando o vulto do investimento realizado no plano de expansão, que entregou as obras dentro do prazo e o orçamento estabelecido sem registrar acidentes fatais ou incapacitantes.

E, ainda em novembro, a Samarco foi reconhecida por suas práticas de sustentabilidade. A revista Ecológico, uma das principais publicações brasileiras nas questões ambientais, elegeu o presidente Ricardo Vescovi como o Empresário do Ano, com o prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade e Amor à Natureza.

Na cerimônia de entrega, realizada em Belo Horizonte (MG) com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o consórcio da Hidrelétrica Guilman-Amorim, do qual a Samarco faz parte, também foi premiado como Melhor Exemplo em Flora, pela publicação do livro “Veredas: berço das águas”.

Em 2011, a Samarco já havia vencido na categoria Parceiro Sustentável, pela criação da Diretoria de Operações e Sustentabilidade, que permitiu à empresa avançar na inserção do conceito em seu processo produtivo.

Mês de novembro na Samarco é marcado por prêmios

À esquerda, o coordenador de Segurança do Trabalho, Adriano José Francisco, recebeu o trófeu

de Alphonsus Dias, da MSA

Foto: Rodrigo Lim

a / Agência N

itro

Page 149: Revista Prodfor 52
Page 150: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br68 | Dezembro 2014

A nova versão da ISO 9001, prevista para ser lançada em setembro de 2015, ampliará o seu escopo para além da relação processo-produto-cliente, como é a tônica do padrão atual. A ISO passou a compreender que não faz

muito sentido ter a operação da empresa organizada, mas seguindo a direção errada. O modelo 2015 da Norma incluirá o tema “estratégia” como requisito, o que aumenta a responsabilidade da direção, aliás, liderança, como também passa a ser denominado quem comanda a empresa. A palavra “estratégia”, que antes não aparecia, é citada seis vezes na nova versão. Aliados a isso, outros pontos fortalecem o enfoque estratégico, como a compreensão do contexto em que a empresa está inserida e a análise de riscos que possam afetar o alcance de objetivos. Esses pontos serão explicados mostrando que a Norma estendeu seu nível para o estratégico além do operacional.

Já no início da Norma, na parte de Generalidades, surge a forte a�rmação: “A adoção de um sistema de gestão da qualidade deve ser uma decisão estratégica para uma organização”. O sistema da qualidade, que é o conjunto de elementos que interagem em prol de um objetivo comum, no caso a qualidade, é tido como uma

decisão que está relacionada com a estratégia da empresa. De fato, entender que a qualidade, como a satisfação dos requisitos dos clientes, é algo importante, passa a ser uma decisão relacionada ao posicionamento da empresa. E isso é estratégia, a de�nição de caminho a ser seguido em direção a visão de sucesso da empresa. No caso, sucesso quer dizer o alcance dos resultados esperados.

A Norma mantém ainda como requisito o foco no cliente, enfatizando a necessidade de se ter atenção em quem adquire produtos e serviços, que são os clientes. A relação com públicos externos foi ampliada, passando a ser além da relação com clientes para o que é chamado de “partes interessadas”, que inclui fornecedores e sociedade. Esse contexto maior em relação ao ambiente é também elemento da abordagem estratégica.

A Norma de�ne estratégia como “atividades planejadas para alcançar um objetivo”. Apesar de simples e direto, esse conceito remete aos objetivos do sistema de gestão da qualidade e signi�ca “resultados a serem alcançados”. Explicita também que os objetivos podem ser relacionados a diferentes disciplinas e níveis, inclusive o patamar estratégico. Assim, deve-se planejar atividades que

O enfoque estratégico da nova versão da ISO 9001A versão 2015 da Norma passará a incluir estratégia empresarial como requisito do Sistema de Gestão da Qualidade

ARTIGO

Page 151: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 69

Uma ação importante é avaliar se a estratégia está dando resultado. A cláusula 9 da Norma trata desse tema, que é a Análise Crítica. De�ne que a Alta Direção deve analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade, a intervalos planejados, para assegurar sua contínua pertinência, adequação e e�cácia. Determina também que devem ser consideradas as mudanças nas questões internas e externas que possam afetar a empresa, incluindo a direção estratégica. A análise crítica é uma responsabilidade da liderança, em especial da Alta Direção. É a avaliação se o caminho de�nido, se o que foi feito, de fato está trazendo resultados satisfatórios. Essa análise é melhor se for baseada na mensuração dos objetivos por meio de indicadores.

Para alinhar todas essas ações relacionadas ao enfoque estratégico, que envolve analisar o contexto da organização, de�nir os objetivos, prover os recursos e os meios para realização dos processos e avaliar resultados visando a alcançar os resultados pretendidos, a própria norma sugere o uso do ciclo PDCA como ferramenta para esse �m. Trata-se do conhecido Ciclo de Deming, o grande guru da Qualidade Total, que signi�ca: Planejar, Desenvolver, Conferir e Agir. Toda a Norma está baseada nesse ciclo de planejar de�nindo meios para alcançar os objetivos, prover os recursos e envolver as pessoas, fazer análise crítica para veri�car se o esperado foi alcançado, e de�nir as ações corretivas e de melhoria, reiniciando o ciclo.

Com a ampliação do seu contexto incluindo o enfoque estratégico, a ISO pretende fortalecer a prática da boa gestão nas empresas. A intenção é sair das formas rígidas, burocráticas e de e�cácia duvidosa do sistema da qualidade e partir para algo que ajuda a empresa a alcançar os resultados esperados. A expectativa é de que a liderança das organizações entenda dessa forma e passe a usar o sistema da qualidade como instrumento estratégico, visando a alcançar melhores resultados.

“Faz um enorme sentido a inclusão de direção estratégica nos processos. Os processos são os elementos da organização que fazem agregação de valor, transformando entradas em saídas”

levem a empresa a alcançar seus objetivos, e o sistema de gestão da qualidade é o instrumento para esse propósito. Não é óbvio? Poucas pessoas percebem essa relação direta entre o sistema de gestão como instrumento de gestão estratégica, sendo este o fazer acontecer da empresa em direção ao seu sucesso.

Um fundamento e princípio que continuou forte na nova versão é a abordagem de processos. Apesar do contexto operacional que tem, a Norma estabelece que os processos devam ser executados de acordo com a política de qualidade e direção estratégica. De fato, faz um enorme sentido a inclusão de direção estratégica nos processos. Os processos são os elementos da organização que fazem agregação de valor, transformando entradas em saídas. Literalmente processam materiais, informações e insumos em produtos. Devem ser alinhados para que seus resultados sejam relacionados à estratégia da empresa. Caso contrário, em vez de agregação de valor, haverá a agregação de custo, pelo uso inadequado de recursos que custam e não somam ao produto, o que levará a organização a não alcançar os resultados esperados.

Outro requisito novo e totalmente relacionado ao enfoque estratégico é a cláusula 4, que trata de “Contexto da Organização”, de�nido como o ambiente em que a empresa está inserida, a combinação de fatores internos e externos e condições que podem afetar uma organização, relacionadas a produtos, serviços, investimentos e partes interessadas. Para compreender esse conceito de contexto, que também é entendido como ambiente, a empresa deve fazer uma ampla análise de o que facilita e o que di�culta sua atuação. Tecnicamente, isso é traduzido para as Oportunidades (o que facilita) e Ameaças (o que di�culta). Deve de�nir ações que levem a aproveitar as oportunidades e a se defender das ameaças. Além disso, a empresa deve olhar para os aspectos internos à sua organização, identi�cando as Forças, que são pontos que ajudam sua atuação, e as Fraquezas, que são pontos que di�cultam sua ação. Observando corretamente, o estudo desses fatores é chamado de Análise Estratégica e usa como ferramenta a matriz FOFA, de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, (também conhecida como matriz SWOT, pelo uso das mesmas palavras em língua inglesa).

Para fazer a estratégia ser implementada, entra em ação a liderança da organização. É papel de quem a comanda fazer a estratégia sair dos planos e virar ação. Praticar a estratégia é mais difícil do que formulá-la. Para isso ocorrer, é necessário o comprometimento da Alta Direção. A Norma, na cláusula 5.1, de�ne que a Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento em relação ao sistema de gestão da qualidade, assegurando que os objetivos e a política da qualidade são compatíveis com a direção estratégica e no contexto da organização. A declaração da política e também dos objetivos deve demostrar relação clara com a estratégia da organização.

Luciano Raizer Mouraé doutor e mestre em

Engenharia de Produção pela USP, professor do Centro

Tecnológico da Ufes, diretor da Findes, diretor da Raizer Moura

Consultoria e Tecnologia e coordenador-executivo

do Prodfor ([email protected])

Page 152: Revista Prodfor 52

70 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

A Canexus está em parceria constante com o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo na realização de treinamentos que reforçam a segurança na empresa e nos locais onde está

inserida. Essa integração também abrange outras ações internas da companhia, em que o Corpo de Bombeiros tem reforçado as habilidades para lidar com missões delicadas em situações indesejadas.

Um dos resultados dessas intervenções é a comenda Amigo do Bombeiro, já recebida duas vezes pela Canexus, prêmio entregue pela corporação para civis, militares ou instituições que ajudaram a avançar a missão do Corpo de Bombeiros.

Um exemplo da parceria entre as duas organizações foi a realização do exercício de simulado integrado, no dia 4 de dezembro, na Canexus e que se estendeu até a rodovia ES 010, km 61,5, com a presença de uma equipe do Corpo de Bombeiros e representantes de diversos órgãos públicos - Batalhão de Trânsito, Polícia Militar Estadual, Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Defesa Civil de Aracruz, Núcleo de Defesa Civil da Barra do Riacho (Nudec); e de empresas locais.

O treinamento, que simulou um vazamento de produto químico, fez parte do Apell (Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais), programa de alerta e preparação de comunidades para emergências, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de minimizar os efeitos de acidentes nas comunidades que se situam próximo às áreas industriais ou rodovias. O Apell serve como guia para ajudar na conscientização das comunidades com relação ao risco e na elaboração de planos de atendimento a emergências.

O gerente industrial da Canexus, Cristiano Ramella, pontua que essa parceria reflete a atenção dada à questão da segurança.

“Para nós, segurança é valor número um. É primordial compartilhar o conhecimento, aprimorar técnicas, reforçar o aprendizado e buscar melhorias. Essa integração com o Corpo de Bombeiros é fundamental para alcançar êxito em nossas ações”, esclarece.

O comandante geral do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, coronel Edmilton Ribeiro Aguiar Junior, ressalta que as medidas preventivas, quando pensadas e estruturadas em conjunto, tendem a render melhores resultados, pois reforçam a interação entre as instituições, facilitam e integram as medidas protetivas e de atuação emergencial para maximizar a resposta.

Localizada no município de Aracruz, a 70 km de Vitória, a Canexus produz clorato de sódio, cloro, soda cáustica, ácido Clorídrico, hipoclorito de sódio e hidrogênio, atendendo empresas que atuam nas áreas de papel e celulose, saneamento básico, água potável, siderurgia e metalurgia.

A indústria é certi�cada pela ISO 9001:2008 e pelo Programa Atuação Responsável, que se destina a manter em alto nível o desempenho do setor nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.

Canexus: integração que preza pela segurança

Cristiano Ramella, gerente industrial da Canexus, destaca a importância de se pensar a segurança de forma integrada

Simulação faz parte de programa de preparação da ONU

Fotos: Divulgação

Page 153: Revista Prodfor 52
Page 154: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br72 | Dezembro 2014

FOCO

Novos fornecedores são apresentados ao Prodfor

Nos dias 7 e 15 de outubro, o Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores reuniu, na sede da Findes, em Vitória, representantes das empresas

que irão compor o Grupo 2015 para o Seminário de Apresentação do Prodfor. Sob condução do coordenador executivo do Programa, Luciano Raizer Moura, foram explicadas as regras da ação, seu funcionamento, a estrutura administrativa e os benefícios proporcionados para mantenedoras e fornecedoras.

No primeiro dia de evento, foi apresentada a equipe que atua na secretaria do Prodfor, Kezia Lucas e Liane Coutinho, além

Vantagens obtidas com a certificação do Prodfor Promoção da melhoria e modernização da organização, adotando padrões internacionais de gestão;

Adoção de um único sistema de gestão, capaz de atender às maiores empresas clientes do ES;

Aumento da e�ciência, com processos estáveis, seguros e previsíveis;

Criação de ambientes de trabalho que tornam a empresa segura em seus processos e fornecem condições de aprimoramento pro�ssional aos trabalhadores;

Aumento e melhoria dos resultados globais da empresa;

Aumento e �delização do mercado de atuação;

Melhoria da imagem da empresa junto às partes interessadas (clientes, fornecedores, parceiros, entidades governamentais etc.)

CERTIFICAÇÃO

Page 155: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 73

de Cassiano Orsi Hemerly, analista do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), instituição ligada ao Sistema Findes, que responde pela coordenação técnica do Programa. Raizer também falou sobre o contingente de 80 auditores, além do trabalho realizado pelo Comitê Executivo e pelo Grupo Técnico do Prodfor. “Geralmente, as turmas de SGQF são formadas por 20 a 30 empresas. Até dezembro, é possível que novas empresas venham a integrar esse grupo”, comentou Luciano Raizer Moura.

O dia 7 também foi marcado pela assinatura do Termo de Adesão, que é uma formalidade estabelecida pela normativa inter-nacional. Ao assinarem, as empresas garantiram que conheceram as regras do Prodfor e concordaram em participar do processo de quali�cação, que tem duração superior a pouco mais de 12 meses e se encerrará em dezembro, com a cerimônia de certi�cação.

A segunda parte de introdução do SGQF aos novos fornece-dores, realizada no dia 15 de outubro, possibilitou com que todos os representantes se apresentassem uns para os outros, explicando os reais motivos de suas candidaturas ao primeiro processo de certi�cação do Prodfor. Um deles foi Acácio Simões Santos, gerente geral da GV Petros, que já conta com o programa 5S.

“Por sabermos que o ser humano é um pouco resistente às mudanças, implantamos há algum tempo o programa 5S. Por conta disso, já é possível ver que houve um grande crescimento dos nossos colaboradores em relação à organização e à limpeza do ambiente. Também realizamos palestras e alguns cursos para adiantar toda a mudança que está por vir com os novos procedi-mentos a serem implantados pelo SGQF. Temos a certeza de que quando nós formos colocar em prática todo esse conhecimento, nosso campo será ampliado, possivelmente com o fornecimento dos produtos para essas grandes mantenedoras. Participar de todo esse processo é um sonho antigo”.

“Após conseguirmos o SGQF, queremos dar continuidade a essa especialização com o Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista” – Giselly Teixeira Rodrigues Alves, sócia da Fusopar

Outra candidata que iniciou o processo de certi�cação pelo SGQF é a Fusopar. “O Prodfor abre muitas portas para as grandes companhias do Estado. Nós já estamos atendendo clientes de grande porte que já estão exigindo uma maior quali�cação. A certi�cação também contribui muito para a organização, desde o estoque até os processos de compra e de atendimento ao cliente. Estávamos tendo muito problema com o prazo de entrega, não conseguindo cumpri-lo e ocupando bastante o nosso fornecedor. Obter a certi�cação é importante, mas os benefícios dela são mais importantes ainda. Após conseguirmos o SGQF, queremos dar continuidade a essa especialização com o Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista. Vejo que ele é muito importante para não ter problemas mais para a frente”, revela a sócia da empresa, Giselly Teixeira Rodrigues Alves.

O gerente da Iluminar, Eduardo Malfassini, também foi outro representante que marcou presença no seminário. Ele, que estava acompanhado de sua equipe, a�rmou que o Programa será bené-�co para todos os seus colaboradores. “O Prodfor era um sonho e agora passa a ser uma conquista, que precisa ser compartilhada com os funcionários. O grande objetivo que temos é difundir a responsabilidade do Programa com todos, por isso trouxemos toda a administração da empresa neste encontro”.

Importância do ProdforSe em um ambiente econômico favorável, a competitividade

entre as empresas é um fator que pesa na sustentabilidade dos negó-cios, em épocas de crise essa disputa �ca ainda mais acentuada.

“O Programa inclui seminários, visitas e diagnósticos que permitem a construção evolutiva do sistema de gestão da qualidade”Fernando Pereira, gerente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Page 156: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br74 | Dezembro 2014

“O Prodfor era um sonho e agora passa a ser uma conquista, que precisa ser compartilhada com os funcionários” Eduardo Malfassini, gerente da Iluminar

E é exatamente este o cenário enfrentado pela cadeia de forneci-mento no Espírito Santo em 2014. Para atender às exigências e estar apto a realizar negócios com grandes corporações situadas no Estado, é preciso buscar fatores de diferenciação, que dão garantia às mantenedoras do Prodfor quanto a qualidade dos serviços que estão sendo contratados. Nesse sentido, aquelas empresas que já possuem e as que buscam as certi�cações do Prodfor saem na frente.

De acordo com o gerente do IEL-ES, Fernando Gomes Pereira, a adoção de um sistema de gestão da qualidade permite a administração de duas facetas importantes que afetam o desempenho e a competitividade. “A primeira faceta é interna, visto que a gestão dos processos é realizada de forma organizada, proporcionando maior e�ciência e obtendo os melhores resultados sem que haja interferência externa de clientes, mercados e outros fatores. A segunda faceta é externa, pois resulta em maior e�cácia, aumenta a qualidade ou mantém o nível desejado de atendimento, sendo percebida, valorizada e �delizada pelos clientes e mercados”, analisa.

Determinação, compromisso e planejamento são alguns dos itens que precisam estar na pauta das 24 empresas que estão em desenvolvimento pelo Prodfor. Seu processo de otimização da orga-nização interna e de seus sistemas de gestão teve início no �nal de 2014 e, até a certi�cação, em dezembro de 2015, será necessário passar por uma série de seminários, cursos, consultorias e audito-rias, que de�nirão entre esse grupo quais são as empresas aptas a receber a certi�cação do Prodfor.

Pereira reforça a necessidade dos membros da direção da empresa assumirem o compromisso de liderar o processo de certi�cação. “Isso signi�ca conhecer, participar ativamente dos

eventos e desenvolvimentos e fornecer os recursos necessários, como infraestrutura, pessoal competente e decisões, envolvendo também as demais lideranças. O Programa possui um planejamento de seminários, visitas e diagnósticos que permitem a construção evolutiva do sistema de gestão da qualidade. Dessa forma, as auditorias de certi�cação, como parte desse processo, serão encaradas de forma natural e construtiva, constatando claramente o sucesso da empresa em atender aos requisitos normativos e legais aplicáveis”, destaca.

CredibilidadeA credibilidade do Prodfor faz com que cada vez mais as

empresas enxerguem no Programa uma oportunidade para expandir seus negócios, por meio de padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais. Foi isso que motivou o diretor da Bragato Serviços de Ar Condicionado, Sidney Bragato, a inscrever a empresa. “Realizamos poucos negócios com as mantenedoras, e o fato de não ter a certi�cação

Processo de certificaçãoToda a fase de desenvolvimento dura cerca de 12 meses e

é custeada pelos fornecedores sob supervisão das empresas mantenedoras. Dependendo de cada tema do sistema de gestão, existem métodos especí�cos, constituídos basicamente pelas seguintes atividades

Seminário de Planejamento e Preparação: Evento voltado para a orientação inicial dos fornecedores na execução de suas atividades.

Diagnóstico do Sistema de Gestão e Organização do Fornecedor: Situação atual do fornecedor em relação à organização.

Curso sobre Sistema de Gestão: Curso com tema especí�co com 16 horas de duração, envolvendo aspectos conceituais e práticos.

Seminários para apresentação dos elementos do Sistema de Gestão: A organização dos elementos é apresentada em seminários de oito horas de duração.

Assistência às empresas: Visitas de consultores para orientação às empresas e veri�cação do desenvolvimento das atividades.

Avaliação da atuação dos fornecedores: A cada mês, a empresa participante é avaliada pelo Prodfor, com notas de 0 a 10.

Diagnóstico de veri�cação: Durante o desenvolvimento, as empresas são submetidas a três auditorias de veri�cações de seus sistemas de gestão.

Preparativos para Certi�cação: Orientação dos fornecedores para o recebimento da auditoria de certi�cação.

Page 157: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 75

Fornecedores em desenvolvimento:

Certificação prevista para Dezembro de 2014

Empresa Situação

AGR Serviços e Participações Ltda EPP

Belafix Ind. e Com. Ltda

Biopetro Prestação de Serviços Ambientais Ltda EPP

Cal Brasil Ltda

Caldeiraria Vitória Ltda ME - Calvix

Evoluir Assessoria Empresarial Ltda ME

GBJ Metalmecânica Ltda ME

Gold Comércio e Transporte Ltda

Lavandeira Expresso Ltda

Green Lavagens de Veículos - EIRELI

GSN Distribuidora de Materiais Elétricos Ltda

Hipershore Serviços Ltda

Ictus Engenharia

Indústria de Panificação Repri Ltda - Pães Lekker

Miriam Inês Ferreira ME - Manoel Torneiro

Multitex Logística Ltda

Quality Consultoria Ambiental Ltda

Ronny Ely Lovatto Lima ME - JR Andaimes

Tadeu Placas Ltda ME

TL Transportes e Logísstica Ltda

Oceano Comércio Indústria e Serviços Ltda ME

Solução Comércio Manutenção e Serviços Ltda - Solução Offshore

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

acaba nos atrapalhando. Com o Prodfor, queremos conseguir competir com as demais empresas em pé de igualdade por contratos no setor em que atuamos”, a�rma Sidney Bragato.

Outra organização que foi indicada por uma mantenedora para participar da turma 2015 do Prodfor, mas nesse caso a ArcelorMittal Tubarão, foi a Diametral Representações e Serviços. A empresa já prestava alguns serviços na área de montagem e manutenção para a siderúrgica e também atuou com o

Grupo Technip, mas bastou ser indicada para o Prodfor que já conseguiu se cadastrar para fornecer para a Vale e participar de algumas cotações.

“Espero que o Programa nos ajude na organização da empresa de uma forma geral e que com isso possamos atender melhor nossos clientes, além de participar de concorrências, licitações e consultas nas grandes empresas”, a�rma um dos proprietários da Diametral, Joaquim Roberto Miranda.

Certificação prevista para Dezembro de 2015

Empresa Situação

Ampara Norte Serviços Ltda - ME

AP Utility Infraestrutura de TI Ltda

Bragato Serviços de Ar Condicionado LTDA

CE Engenharia Ltda

Centro Diagnóstico Carlos Chagas

Cozinha e Utilidades Ltda - Cozinha e Cia

Diametral Representações e Serviços Ltda ME

Eletromarquez Ltda

Equinocio Geoambiental Ltda

Frame Fabricação e Serviços Ltda EPP

Fusopar Parafusos e Ferramentas Eireli EPP

G.C. Global Catering Serviços de Alimentação e Hotelaria Ltda

Iluminar Comércio e Serviço Ltda ME

Imantec Instalações e Manutenções Elétricas Ltda - EPP

Metalmecânica Santa Cruz Ltda

MI Caldeiraria Ltda EPP

MS Industria e Comercio Ltda - GV Petros

Prebarra Empreendimentos Ltda ES

Pred Engenharia Ltda

Rhopen Consultoria Ltda

Servinorte Serviços Ltda EPP

Siesa Eletricidade Ltda - Sirtec

Solar Serviços de Conservação e Reparos Ltda

SPG Negócios de Informática e Telecomunicações Ltda

Survive Training Ltda - ME

Tracomal Terraplanagem e Construção Machado

WL Comércio de Parafusos e Ferramentas Ltda EPP

Page 158: Revista Prodfor 52

76 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Fornecedores certificados pelo Prodfor

Empresa Ano de Certificação Situação

Cadiesel Cachoeiro Diesel Ltda 2006

Carga Pesada Engenharia e Transportes Ltda 2005

CBC – Construtora Base e Comércio Ltda 2005

Centelha Equipamentos Elétricos Ltda 2007

Central de Ar Comprimido Ltda 2004

CiaBrasil Engenharia e Sistemas Cerâmicos Ltda 2009

Cimol - Comércio e Indústria de Móveis Ltda 2010

Cinco Estrelas Construtora e Incorporadora Ltda 2011

Cofervil Ind. e Com. de Ferros Vitória Ltda 2003

Colúmbia Tecnologia em Petróleo e Serviços Ltda 2000

Comec – Serviços e Transportes Ltda 2006

Comercial Seara Ltda 2008

Compet Engenharia Ltda 2011

Comprex Compressores e Serviços Ltda 2008

Conami Manutenção Industrial Ltda 2013

Conexo Projetos e Sistemas Ltda 2012

Conmec – Industrial Ltda 2001

Consuplan - Consultoria e Planejamento Ltda 2008

Contorno Eletrodiesel Ltda 2009

Contrex Serviços Ltda 2003

Cooperativa de Trabalho de Transportee Logística de Passageiros Vip do ES - Transvipes 2013

CSV Ltda 2003

Digien Engenharia e Construções Ltda EPP 2013

Dikma Serviços Gerais Ltda 2001

Dimex Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2007

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME 2010

A seguir a listagem de fornecedores certi�cados do Prodfor. A relação é apresentada em ordem alfabética.

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda 2012

Acimex Transporte e Comércio Ltda 2008

Acotec do Brasil Ltda 2004

Acquablast Tratamento de Superfícies Ltda 2006

Acta Engenharia Ltda 1998

Adriani Pereira Gomes EPP - Milla Flores 2007

Agtop Ltda 2012

Ampla Comunicação Ltda 2013

AMR Assessoria e Treinamento Ltda 2010

Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda 2007

Apoio Andaimes e Estruturas Tubulares Ltda – ME 2011

Ar Vix Comércio e Serviços Ltda 2010

Armani Transportes Ltda 2012

Armazém de Dados Negócios e Serviços Ltda – ME 2005

Artcom Comunicação e Design Ltda 2012

Artinox Ind. Com. Locação Ltda – ME 2009

Assispar Ind. e Com. de Parafusos Ltda 2003

Aste - Assessoria e Suporte Técnico para Eventos Ltda 2013

Atelier da Informação Consultoria Documental Ltda 2006

Ative Engenharia Ltda 1999

Autvix Engenharia & Consultoria Ltda ME 2013

Betz Chemicals do Brasil Indústria e Comércio Ltda 2007

BL Tecnologia em Informática Ltda 2006

BNG Metalmecânica Ltda 2001

Bratec Máquinas e Serviços Ltda 2011

BVK Engenharia Ltda ME 2013

EMPRESA CERTIFICADA SGQF EMPRESA CERTIFICADA SGSS EMPRESA CERTIFICADA SGA EMPRESA CERTIFICADA SGFFT

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME

Atualização até 25/11/2014

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Page 159: Revista Prodfor 52
Page 160: Revista Prodfor 52

78 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda 2009

DME Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2000

Docelar Móveis Ltda 2001

Dufril Serviços e Comércio Ltda 2013

DuCampo Serviços Agroflorestais Ltda 2010

Electron Montagens Industriais Ltda 2007

Eletro Life Comercial Ltda ME 2012

Eletromarquez Ltda 2012

Eletromil Comercial Ltda 2001

Eletrosolda Com. e Rep. Ltda 2009

Engelmig Elétrica Ltda 2003

Engenharia e Construtora Araribóia Ltda 2001

Engesolda Indústria e Com. Ltda 2004

Enigma Engenharia Ltda 2006

Estel Serviços Industriais Ltda 1998

Estruturas Sartori Ltda 2009

Expresso Serrano Ltda 2004

Farloc Comércio e Serviços Ltda 2002

Fegom Automação de Máquinas Ltda 2012

Fracalossi & Venturini Ltda 2004

Frioar – Comércio e Serviços Ltda 2000

Fullin Laboratório de Análises Agronômicas e Consultoria Ltda – EPP 2006

Galpotec Construções e Serviços Ltda 2007

Gamatel Sistemas Ltda 2006

GB Oleohidráulica Ltda – ME 2005

Georgia - Engenharia Construções e Montagens Ltda 2011

GM Manutenção Industrial 2013

Gold Comércio e Transportes Ltda 2006

Gráfica e Editora Jep Ltda 2006

Grafitusa S.A 2006

Gramado Paisagismo Ltda 2002

Guarapari Diesel Ltda 2007

Empresa Ano de Certificação Situação

Guindaste Centro Oeste Ltda 2004

Hesidral Equipamentos Óleo-Hidráulicos Eireli 2006

Hidrauvit Equipamentos Industriais Ltda 1999

Hiest Assessoria Ltda 2008

Higitrons Serviços Gerais Ltda EPP 2013

Hiper Máquinas SA 2013

Hoest Assessoria e Consultoria Ltda 2007

HP Motor Ltda 2006

HP Turbo Ltda 2006

Icro - Tecnologia e Produtos para Manutenção Ltda 2004

Ictus Engenharia Ltda 2012

Incopre Indústria e Comércio S/A 2009

Indústria Mecânica São José Ltda 1998

Ingral Indústria Gráfica Ltda 2005

Intercores Com. e Represent. Ltda 2004

Isometal – Isolamento Térmico e Indústria Metalúrgica Ltda 2004

Itamil – Itapemirim Mecânica Industrial Ltda 1998

Jevin Comercio e Serviços Ltda 2013

JM Metalmecânica Eirelli ME 2011

JNNET Telecomunicações Ltda 2011

Kaeme Empreendimentos e Consultoria Ltda 2005

Komatsu Forest Ind. Com. de Máquinas Florestais Ltda 2006

Labmar – Análise e Soluções Ambientais Ltda 2013

Labodiesel Retífica de Precisão Ltda 2013

Land Máquinas e Equipamentos Ltda 2003

Lannes Com. e Ind. de Máquinas Ltda 2013

Lemgruber & Fernandes Ltda 2011

Linkup Consultoria Ltda EPP 2013

Locaservice Ltda 2009

Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP 2014

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP

Page 161: Revista Prodfor 52
Page 162: Revista Prodfor 52

80 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Lógica Automoção e Serviço Ltda 2001

Logística Panorama Transportes e Locações Ltda ME 2011

Loguin Service Ltda 2012

Lúcio’s Rolamentos Com. e Imp. Ltda 1999

Luvam Eletromecânica Ltda 2003

Macplan - Terraplanagem e Locações Ltda 2013

Madeireira Ariquemes Ltda 2004

Marin Metalmecânica Ltda 2008

Marta Ferreira de Almeida Ribeiro ME - Transágua 2011

Matricial Engenharia e Construções Ltda 2003

Mattos e Mattos Ltda 2005

Megawork Consultoria e Sistemas Ltda 2006

Mendonça Serviços e Construções Ltda EPP 2009

Metacol Metalmecânica Ltda 2013

Metacon Engenharia e Consultoria Ltda 2005

Metalmecânica Becker Ltda – ME 2006

Metrológica Engenharia Ltda 2001

Metalúrgica Goronci Ltda EPP - MG Metalúrgica 2013

Metso Automation do Brasil Ltda 2003

Mibita Minérios Brasileiros Ltda 2004

Mindworks Informática Ltda 2007

Mista Sistemas Ambientais Ltda 2003

Mocal Moageira de Minérios Cachoeiro 2005

Mogai Tecnologia de Informação Ltda 2001

MP Comunicação Integrada Ltda 2007

M.R. Alimentação Industrial Ltda 2009

MR Lovatti ME 2010

MS Fenix Montagens Industriais Ltda 2005

Multitek Importação e Comércio 2010

Empresa Ano de Certificação Situação

Mundial Derivados de Petróleo Ltda 2008

NCS Fabricação e Serviços Ltda 2007

Nexa Tecnologia & Outsourcing Ltda 2003

Next Soluções Editoriais Ltda – ME 2003

Noca Auto Peças Ltda ME - Noca Retífica 2011

Nova Retífica Ltda - ME Globo Retífica de Motores 2012

Núcleo Negócios e Serviços Ltda ME 2013

Oficina Editora Ltda 2007

Opcional Montagem Eletromecânica e Estrutura Tubular Ltda 2008

Orion Comércio e Informática Ltda - Orion Informática 2013

PAJ Serviços Ltda 2000

Particle Engenharia Consultoria e Projetos Ltda ME 2014

Paulmar Indústria e Comércio de Cilindros Eireli EPP 2012

Pauta 6 Comunicação Ltda 2005

Petrocam Comercial Elétrica Ltda 2012

Pianca Transportes e Turismo Ltda 2008

Pilar Manutenção Industrial e Treinamentos Ltda ME 2013

Pinturas Ypiranga Ltda 2009

Polidiesel Comércio e Serviços Ltda 2008

Politintas Ltda 2003

Portek Serviços e Soluções Ltda 2009

Pré Edificar Construtora Ltda 2011

Pred Engenharia Ltda 2002

Pro Memória Serviços Ltda 2008

Provale Ind. Com. S/A 1999

Prudente Refeições Ltda 2013

PSG do Brasil Ltda 2009

Psicoespaço Ltda 2007

Pyton Serviços Técnicos Ltda 1998

Ranking Locação e Serviços Ltda 2001

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Lógica Automoção e Serviço Ltda Ranking Locação e Serviços Ltda

Page 163: Revista Prodfor 52
Page 164: Revista Prodfor 52

82 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda Zortran Locações e Serviços Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda 2004

RDG Aços do Brasil S.A 2005

Refratários Espírito Santo Ltda 2005

Rota Service Ltda 2010

Rodagases Transporte Ltda 2013

RTR Quadros e Painéis Elétricos Ltda ME 2013

Safemarine Serviços Marítimos Ltda 2013

Saulo Transportes Ltda 2007

SBR Serviços Ambientais Ltda 2004

SB Mineração Ltda 2008

SD Ferreira ME – Usimetais 2012

Seaside Serviços Portuários Ltda 2008

Seisa Metalmecânica Ltda ME 2002

Seitec – Serviços Elétricos e Tecnologia Ltda – EPP 2006

Selecta Instituto de Psicologia Ltda 2009

Servilub Comércio e Serviço de Lubrificação Ltda ME 2013

Sfera Rolamentos Comércio e Importação Ltda 2002

Sistermi Locação de Máquinas e Equipamentos Ltda 1998

SK Tecnologia Subaquática Ltda 2006

SLE Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda 2004

SRF Usinagem Ltda ME 2013

SS Brasil Soluções Inteligentes Ltda 2007

S.S Solutions Científica Ltda 2007

STS Manutenção Ltda EPP 2011

S.V.S Eletromotores Ltda 2004

TCN Hidráulica 2007

Tecnicron Metalmecânica Ltda - ME 2002

Tecnolab Comércio e Serviços Ltda 2004

Tectronic Serviços Tecnicos Industriais Ltda 2012

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Teclan Informatica e Serviços Ltda ME 2013

Tempo Serviços Ltda 2008

Tereme – Técnica de Recuperação de Máquinas Elétricas Ltda 1998

Thermica Refrigeração e Ar Condicionado Ltda 2012

Tracomal Terraplenagem e Const. Machado Ltda 1998

Transcampo – Transportadora Campo Ltda 2004

Transjóia Transportadora Jóia Ltda 2005

Transmáquina – Transporte de Máquinas Ltda 2004

Transportes Brusiane Ltda 2008

Transporte Excelsior Ltda 2006

União Fabricação e Montagens 1998

Unival Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda 2006

Usiprec Usinagem de Precisão Ltda 2010

USM Montagem e Manutenção Industrial Ltda 2006

Vector Indústria e Manutenção de Equipamentos Ltda 1998

Viferro Ferramentas e Ferragens Ltda 2000

Vimaq Metalúrgica Ltda 2004

Vimetal Comercial Ltda 1999

Vinicius Cipriano Ramos-ME - Brasileirinho Alim. Emp. 2013

Vitel - Vitória Telecomunicações Ltda 2000

Vixteam Consultoria & Sistemas Ltda 2004

VLC Manutenção e Fabricação Ltda – ME 2006

Volts - Prestação de Serviços Ind. Elet. Mec. Ins. Ltda 2009

Vultex - Indústria e Comércio de Correias e Artefatos de Borracha Ltda EPP 2010

Winner Correias e Mangueiras Ltda 2008

Zortran Locações e Serviços Ltda 2011

Page 165: Revista Prodfor 52
Page 166: Revista Prodfor 52
Page 167: Revista Prodfor 52

Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 52 • Dezembro 2014Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 52 • Dezembro 2014

SGA

- SO

LUÇ

ÃO

PA

RA E

MPE

SAS

QU

E BU

SCA

M E

FIC

IÊN

CIA

E R

EDU

ÇÃ

O D

E D

ESPE

RDÍC

IO

www.revistadoprodfor.com.br

ISO 9001Fique por dentro das mudanças programadas para 2015

RESPONSABILIDADE SOCIALAções da Vale beneficiaram mais de 2,2 mil pessoas

MANTENEDORAArcelorMittal Cariacica: participação no desenvolvimento sustentável do ES

R$ 8,90

IMPRESSO

Eficiência e redução de desperdícioSGA

Page 168: Revista Prodfor 52
Page 169: Revista Prodfor 52
Page 170: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br4 | Março 2013

www.prodfor.com.br

Coordenador-Geral – 2014Paulo Edson Martins Vieira

Coordenador-ExecutivoLuciano Raizer Moura

Superintendente IEL-ESFábio Ribeiro Dias

Coordenação Técnica:

Representante: João Henrique Lima Izidro Gomes Suplente: Cleide Mara de Almeida

Representante: Alexandre da Silva Dias JoséSuplente: Heraldo Ramos de Caldas Brito 2º Suplente: Andrea Machado Melo

Comitê Executivo do ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação

de Fornecedores (Prodfor) é uma ação conjunta das empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Chocolates Garoto, Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (EDP Escelsa), Fibria, Flexibrás Tubos Flexíveis (Technip), Petrobras, Samarco Mineração, Vale e Sebrae como parceiro institucional. Esse Programa propõe estabelecer um sistema devidamente organizado para disciplinar o processo de fornecimento, minimizando seus custos, aumentando a con�ança nos fornecedores, melhorando a qualidade e reduzindo os riscos de fornecimento inadequado. Os representantes de cada uma dessas instituições formam o Comitê Executivo do Prodfor, que concentra o foro de decisões do Programa.

Representante: Guilherme Reis Gomes Armond Suplente: Miguel Arcanjo Silva Netto 2º Suplente: João Eduardo Michio

MANTENEDORAS

ArcelorMittal CariacicaAços Longos

SUMÁRIOEDITORIAL

C hegamos ao �m de mais um ano, e este é um momento propício para avaliar o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados no decorrer dos últimos 12 meses. O ano de 2014 foi marcado pelo fraco desempenho econômico brasileiro, mas é justamente em situações como essa que o trabalho realizado

pelo Prodfor mostra sua força. Isso porque a padronização dos processos, obtida através das certi�cações SGQF, SGA, SGSS e SGFT, gera um efeito pro�ssionalizante na gestão das empresas em todas as suas esferas. Assim, apesar da fragilidade econômica, as fornecedoras que são certi�cadas pelo Programa são dotadas de mecanismos que as permitem enfrentar os desa�os impostos por esse contexto.

Um exemplo é o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que além de trazer benefícios referentes ao meio ambiente, também in�uencia as organizações economicamente, por meio da e�ciência no uso de recursos naturais e da redução de perdas. Esse conjunto de processos, atividades e métodos relacionados à gestão ambiental das companhias e ao controle dos aspectos e impactos concernentes às atividades foi uma resposta que o Prodfor deu às necessidades do mercado, ainda em 2007.

Aliás, foi exatamente isso que voltou a acontecer em 2014. O Prodfor percebeu uma outra demanda por parte das empresas, que estão buscando ampliar seu escopo de certi�cações. Por isso, fechou um convênio

com a Fundação Vanzolini, instituição privada, sem �ns lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade

de São Paulo (USP). Nesta edição, você vai conhecer os detalhes dessa parceria, os benefícios garantidos pelo convênio e ainda descobrir como poderá ajudar os empreendimentos que buscam inserção no mercado externo.

Continuamos nossa série de matérias sobre a revisão da ISO 9001. Você verá as contribuições dadas pela Regional do ABNT/CB-25 (Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas) no Espírito Santo e as principais mudanças que já estão previstas para a Norma.

A Revista do Prodfor dá ainda as boas-vindas às empresas que se juntarão ao seleto grupo de fornecedores, em evento de certificação realizado neste mês de dezembro. Em “Mantenedora do Mês”, falamos sobre o trabalho da ArcelorMittal

Cariacica, que atende às indústrias de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e ao segmento da construção civil. Na área de “Responsabilidade

Social”, destacamos os projetos desenvolvidos pela Vale.Finalizo me despedindo do cargo de coordenador-geral do Prodfor em 2014,

com a sensação de dever cumprido e desejando votos de sucesso para Alexandre da Silva Dias José, da ArcelorMittal Tubarão, que em 2015 assumirá o cargo. Agradeço ao apoio prestado por toda a equipe técnica e à coordenação do Prodfor, ao IEL-ES e aos colegas de outras mantenedoras, que foram fundamentais para o trabalho desenvolvido este ano.

Tenha uma boa leitura, um feliz Natal e um ano novo próspero

e de muitos negócios a todos.

Paulo Edson M. VieiraCoordenador-geral do Prodfor em 2014

Page 171: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Março 2013 | 5

Parceiro Institucional:

Representante: Cristiano Levone de OliveiraSuplente: José Eduardo Cruz Del Esposti2º Suplente: Mariza Patrocínio HolvmeisterRepresentante: Daniel de Souza Santiago

Suplente: Érico Umezu2º Suplente: Cláudia Barbosa da Silva

Representante: Rogério Amaral Suplente: Alexandre Moço Barros2º Suplente: Sérgio Padilha Júnior

Suplente: Ana Paula Correa Gomes Moreto de Moura

Representante: Ricardo Campo Dall’Orto Suplente: Leonardo Junio Rodrigues Nunes

Representante: Paulo Edson Martins VieiraSuplente: Ângelo de Souza Tulli

Representante: Nelson Flávio Nogueira SilvaSuplente: Caroline Demoner Diniz

Representante: Estevam Luiz N. Lima Suplente: Andrei Martinez Bahiense

Representante: Eduardo Rodrigo Donatelli SimõesSuplente: Ana Karla Vitório Macabu

A Revista do Prodfor é a revista o�cial do Prodfor, editada pela Next Editorial. É dirigida a empresas interessadas nos sistemas de gestão de qualidade desenvolvidos e gerenciados pelo Programa.

Diretor-Executivo Mário Fernando SouzaDiretora de OperaçõesJulicéia Dornelas

Editor-Executivo Mário Fernando SouzaGerente de Produto Flávia TristãoApoio de Produção Taíssa SouzaTextos Gustavo Costa, Luciene Araújo, Thiago Lourenço e Yasmin VilhenaEdição de Arte Genison Kobe e Tiago OliveiraFotogra�a Jackson Gonçalves, Fabrício Lima, fotos cedidas e arquivos Next EditorialColaboraram nesta edição Luciano Raizer e Rômulo Vargas

(27) 2123-6506 [email protected] de Contas Eliézer Gomes, Flávio Drumond e Hudson FonsecaApoio Comercial Sabrina Cápua

Gerente de circulação Aline Rezende Assinatura: (27) 2123-6520www.nexteditorial.com.brServiço de atendimento ao assinanteSegunda a sexta: das 9h às 18hEdições anteriores(27) 2123-6520Contatos com a RedaçãoE-mail: [email protected] - Telefax: (27) 2123-6500Endereço: Avenida Paulino Müller, 795 – Jucutuquara Vitória/ES – CEP 29040-715

Filiada à

SUMÁRIO

16

10

24

Especial Depois de mais de um ano de preparação, chegou a vez de novas empresas se tornarem certi�cadas pelo Prodfor. Conheça o processo de quali�cação e as organizações que compõem a turma 2014 do Programa.

ISO 9001Você já leu na Revista do Prodfor: está prevista para 2015 a publicação da revisão da ISO 9001. Neste número, antecipamos alguns detalhes das mudanças que a atualização da Norma deve trazer.

Responsabilidade Social Conheça as ações de responsabilidade social realizadas pela Vale, que só em 2013 bene�ciaram mais de 2,2 mil pessoas, através de 20 programas e projetos desenvolvidos no Espírito Santo.

28

SGA

32

36

O Sistema de Gestão Ambiental representa um conjunto de processos, atividades e métodos relacionado à gestão das empresas, que promovem a e�ciência no uso dos recursos naturais e a redução de desperdício.

Artigo Rômulo Vargas

ArtigoLuciano Raizer

42

MantenedoraA importância da ArcelorMittal Cariacica – Aços Longos, empresa que nasceu em 1993 e que produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e para o segmento da construção civil.

SUMÁRIO

10101010 Especial

Page 172: Revista Prodfor 52

INSTITUCIONAL

Fevereiro / Março 2014 PBwww.revistadoprodfor.com.br6 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Informações Informe-se na Secretaria do Prodfor, pelo telefone (27) 3334-5753 ou pelo e-mail prodfor@�ndes.org.br. Visite também o site do Programa, em www.prodfor.com.br.

Quais são as vantagens?O Prodfor tem grande valor, tanto para os fornecedores como para as mantenedoras e para a economia estadual. As empresas fornecedoras que recebem certi�cação do Programa adquirem capacidade de melhorar sua estrutura organizacional implementando padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais, proporcionando assim, um melhor desempenho estratégico para a empresa. Outra vantagem é que o fornecedor passa a fazer parte de uma ampla cadeia de negócios, na qual pode conseguir novas oportunidades de crescimento. Para as mantenedoras, o Prodfor representa uma oportunidade de obter produtos e serviços de melhor qualidade, além de gerar um intercâmbio com as demais mantenedoras e fornecedores, o que permite aperfeiçoar os resultados e reduzir os custos.

O que é o ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores (Prodfor) foi criado em 1997. Essa é uma ação conjunta das maiores organizações estabelecidas no Espírito Santo. O principal objetivo é promover a capacitação de fornecedores locais. O Programa é apoiado e coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES). Participam como mantenedoras as empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Cesan, Chocolates Garoto, EDP Escelsa, Fibria, Petrobras, Samarco, Technip e Vale. Todas elas contam com apoio institucional do Sebrae-ES e integram um Comitê Executivo que acompanha as atividades que o Prodfor desenvolve. Além disso, o Comitê possui um coordenador-geral e um suplente, que articulam e respondem pelo Programa. Existem ainda na estrutura do Prodfor os grupos técnicos, que possuem representantes das empresas mantenedoras e atuam com a �nalidade de aprofundar questões especí�cas. Uma Secretaria própria criada pelo IEL-ES oferece o suporte administrativo necessário à operação.

Como funciona o Prodfor

Certificações Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF) Esta certi�cação inicial é indispensável para organização da empresa. Com base na norma internacional ISO 9001:2008, direciona toda a organização rumo ao desenvolvimento.

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Tendo como base a norma ISO 14001, o SGA reúne práticas operacionais que se referem à proteção do meio ambiente através da eliminação – ou minimização – dos impactos e danos decorrentes da ampliação, planejamento, implantação ou desativação de um projeto empresarial.

Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) De�ne toda a estrutura para objetivos e responsabilidades sobre assuntos que vão desde o controle e monitoramento dos processos até identi�cação de perigos e riscos. Tem como norma de referência a OHSAS 18001.

Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista (SGFFT)Com norma própria, implanta a organização necessária para o aprimoramento da gestão em �nanças de forma geral e em acordo com a política �scal e trabalhista da organização e do país.

Prodfor em númerosAtualmente, somam-se 599 fornecedoras quali�cadas pelo Prodfor. Uma pesquisa realizada sob coordenação do IEL em 2011 revelou os benefícios da certi�cação. O estudo, que utiliza os critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), demonstra que o faturamento bruto de todas as empresas participantes é de aproximadamente R$ 8,9 bilhões, com lucro líquido médio das fornecedoras estimado em R$ 2,3 milhões em 2010. De acordo com a pesquisa, o valor médio de venda de todas as empresas subiu de R$ 16,9 milhões em 2006 para R$ 21,3 milhões em 2010, um aumento de 25,8%. Os dados também revelam que o índice de endividamento caiu após a certi�cação. Outro destaque para as fornecedoras certi�cadas se refere à produtividade, já que as vendas médias por empregado passaram de R$ 158 mil para R$ 172 mil, um crescimento médio anual de 5,5%.

599 empresas certificadas

Como me tornar um fornecedor qualificado?Conquistar um lugar como fornecedor do Prodfor demanda compromisso e planejamento. O ingresso no Programa é feito de duas maneiras: a primeira, por meio de indicação de uma das mantenedoras, e a segunda, com a apresentação de sua própria candidatura. A empresa fornecedora aceita participar de uma série de atividades com vistas a organizar seu Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF). Grupos de empresas fornecedoras são reunidos anualmente para a formação em um período que dura 12 meses. Para se candidatar, basta solicitar um formulário à Secretaria do Prodfor, que deve ser preenchido e enviado com uma cópia do balanço social do último treinamento da empresa. Auditorias independentes veri�cam individualmente o atendimento aos requisitos estabelecidos pela Norma ISO 9001:2008 para obter a certi�cação. Depois de aprovada pela auditoria, a empresa recebe um certi�cado de fornecedor quali�cado que tem validade de dois anos, com realização de auditorias periódicas anuais.

INSTITUCIONAL

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

Page 173: Revista Prodfor 52
Page 174: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br8 | Dezembro 2014

Janeiro

14/01/2015 Seminário IV do SGQF 8h30 às 17h30

Março

11/03/2015 Seminário VI do SGQF 8h30 às 17h30

Fevereiro

04/02/2015 Seminário V do SGQF 8h30 às 17h30

Agenda de atividades do Prodfor

CursosInstituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Vitória Iniciativas e Técnicas de Persuasão para Líderes em Vendas Período: 19 a 23/01/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Esse curso tem como �nalidade potencializar a comunicação e desenvolver as habilidades de negociação, utilizando a persuasão como ferramenta de obtenção de resultados. O foco principal é estabelecer estratégias para atender às diversas situações de mercado.Local: Sesi de Jardim da Penha

Gestão Financeira Período: 26 a 29/01/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Conhecer e compreender como o marketing tem sido associado a ciências neurais e seus proveitos nos negócios de qualquer natureza. Público-alvo: Empresários, gestores, pro�ssionais de venda e atendimento. Local: Sesi de Jardim da Penha

Liderança Inovadora para Alcançar Excelência Empresarial Período: 02 a 04/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Compreensão das ações como pessoa e líder, para o bem-estar físico e mental da produtividade no ambiente de trabalho. Aprimorar a habilidade de atrair, desenvolver e reter pessoas e equipes. Ampliar as competências para liderança nos níveis individual, empresarial e social. Preparar para o convívio com a diversidade, tendo em mente a busca por um clima de con�ança e adaptabilidade às constantes mudanças organizacionais e de cenários. Local: Sesi de Jardim da Penha

Interpretação da NBR ISO 14001:2004 Período: 09 a 12/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Capacitar pro�ssionais a entender sistemicamente a gestão ambiental e a implementar os requisitos da norma na rotina organizacional.Local: Sesi de Jardim da Penha

Formação de Auditor Interno da QualidadePeríodo: 23 a 27/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Quali�car pro�ssionais a realizar auditorias internas da qualidade de forma sistemática, com o objetivo de contribuir com a melhoria contínua e de assegurar boa rastreabilidade dos processos da organização.Local: Sesi de Jardim da Penha

Inteligência Emocional: Como Desenvolver Resiliência em Áreas Estratégicas de LiderançaPeríodo e horário: 09 a 12/03/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Nesse curso o participante será levado ao desenvolvimento das suas habilidades comportamentais, na percepção de suas emoções, controle emocional, como também a percepção das emoções em outros indivíduos. Local: Sesi de Jardim da Penha

AGENDA

Vitória Stone Fair: ponto de encontro da indústria de rochas ornamentaisA edição 2015 da principal feira do setor de rochas ornamentais da América Latina, a Vitória Stone Fair/Marmomacc Latin America, vai acontecer de 3 a 6 de fevereiro, no Carapina Centro de Eventos. A organização já iniciou os trabalhos de promoção junto empresários, arquitetos e pro�ssionais do setor, mantendo o novo direcionamento que teve início na última edição, com a participação mais efetiva de decoradores e designers de interiores. Com um cenário promissor e perspectivas de crescimento para este ano, a Vitória Stone Fair se tornou um chamariz para o fechamento de novos negócios e de parcerias comerciais. A exposição reúne os principais lançamentos de rochas ornamentais, máquinas, equipamentos e insumos, contribuindo para o desenvolvimento da indústria da pedra no Brasil, na América Latina e no resto do mundo. Mais informações no site www.vitoriastonefair.com.br.

Parceria integra edições 2015 da Mec Show e da Isa Show ESA busca por sinergias que fortaleçam o setor de automação no Espírito Santo resultou em uma parceria entre a Milanez & Milaneze /VeronaFiere e a ISA – Seção Espírito Santo. Assim, em 2015, o 14º Seminário e Exposição de Instrumentação, Sistemas, Elétrica e Automação – Isa Show ES e o 8º Feira da Metalmecânica, Energia e Automação – Mec Show acontecerão paralelamente de 28 a 31 de julho, no Carapina Centro de Eventos. As principais empresas brasileiras estarão no Estado, apresentando novidades tecnológicas e tendências do segmento industrial, criando um espaço propício para troca de experiência, relacionamento e novos negócios.

Page 175: Revista Prodfor 52
Page 176: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014

FOCOESPECIAL

Fornecedores revelam o trabalho árduo dentro das empresas para melhorar a qualidade de seus produtos e serviços

Mais empresas qualificadas pelo Prodfor em 2014

www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014

Page 177: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 11www.revistadoprodfor.com.br

“Quando recebemos a indicação, entendemos que aquele era o momento certo para fortalecer a qualidade de nossos produtos e serviços”– Christian Sabino, gerente comercial da Biopetro

coordenador do Grupo Técnico de Auditorias do Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), Rômulo Vargas.

Mesmo sendo um ano atípico por conta da realização da Copa do Mundo no Brasil e das eleições – fatores que influenciaram diversos segmentos da sociedade – 2014 não foi tão negativo para as participantes do processo de certificação. Segundo o gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador geral do Prodfor em 2014, Paulo Edson Martins Vieira, o resultado ficou dentro do esperado.

“Ficamos muito envolvidos neste ano com a Copa do Mundo e com as eleições, o que atrapalhou um pouco o fluxo normal das empresas, mas nada que tenha sido tão sério ou que possa ter influenciado de forma negativa. Tivemos um grupo muito bom em 2014, principalmente pelo fato de os fornecedores estarem cada vez mais atentos à importância da certificação. Mesmo com todos esses percalços ao longo do ano, que pode-riam ter contribuído para um atraso no cronograma, a resposta das empresas foi boa e esteve à altura do que foi esperado anteriormente”, destaca.

O Comitê Executivo também acompanhou de perto o processo de certificação com as avaliações dos relatórios dos auditores durante suas reuniões. Em casos mais específicos, quando as empresas não conseguem obter resultados tão bons nas análises, as mantenedoras que as convidaram podem se aproximar para ajudar na resolução dos problemas.

“Estou bastante satisfeito com a indicação que a Petrobras fez. A empresa está tratando todo o processo com muita seriedade e reconhece o investimento da mantenedora. Isso já mostra

“Todo o desenvolvimento realizado ao longo deste ano já vem nos auxiliando muito na gestão dos negócios e no dia a dia, que ficou mais organizado” Bruno Baroni, administrador da Calvix

O ano de 2014 chega ao fim trazendo com ele a certi-f icação de novos fornecedores do Prodfor em cerimônia no Itamaraty Hall, em Vitória, no dia 11 de dezembro. A grande festa que já se consolidou no

calendário de eventos do Programa coroa o comprometimento e o trabalho das empresas que participaram do processo de implementação e de auditorias, como também de toda a série de atividades realizadas na busca pela qualidade de bens e serviços.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, os resultados alcançados ao longo do ano são bastante positivos. “Temos um domínio muito grande das ações do Programa, além de um cuidado extremo com as atividades que são executadas durante o ano para que tudo possa sair bem. A agenda e os eventos foram conduzidos de forma excelente. Conseguimos realizar 100% do que estava previsto, fazendo com que os fornecedores recebessem todas as auditorias e consulto-rias. Foi tudo agendado previamente. Os resultados são muito positivos, e nós notamos um grau de comprometimento enorme por parte dos fornecedores. O dever foi cumprido graças ao planejamento e à organização”, comemora.

Inúmeras ações foram promovidas durante o processo de certificação para orientar os fornecedores na execução de suas atividades e avaliar o diagnóstico em relação à organização. Ao longo dos meses também foram feitos cursos, seminários, visitas e auditorias para verificações de seus sistemas de gestão.

“O número de não conformidades registrado em auditorias foi baixo, e o grupo de empresas auditadas apresentou bons resul-tados, como era de se esperar. As novas certificadas pelo Prodfor a partir de agora passam a ter um diferencial competitivo em relação às que não fazem parte do Programa. Esse diferencial pode ser considerado um fator de desempate na hora de fechar um negócio, ou seja, tem um peso muito grande”, afirma o

Page 178: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br12 | Dezembro 2014

uma melhoria evidente na gestão, algo que já foi identificado no contrato vigente. A cerimônia de certificação vem para celebrar a conquista de todas as empresas participantes que se comprometeram muito ao longo deste ano”, afirma o gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras, Cristiano Levone.

Gestão aprimoradaAs organizações que participaram do processo já colhem

bons frutos em seus modelos de gestão e negócios, a exemplo da Calvix, situada na Serra e voltada ao setor de metalmecâ-nica. “Eu já conhecia o Prodfor através de outras empresas e sei que ele gera resultados positivos. Todo o desenvolvimento reali-zado ao longo deste ano já vem nos auxiliando muito na gestão dos negócios e no dia a dia, que ficou mais organizado. Buscamos a melhoria dos processos internos para que sejam oferecidos serviços e produtos com maior qualidade para o mercado capixaba”, afirma Bruno Baroni, adminis-trador da Calvix.

A empresa, que foi indicada pela ArcelorMittal Tubarão, já vê com bons olhos uma possível expansão para outras regiões do país. “Queremos nos qualificar cada vez mais para futura-mente abrirmos os nossos horizontes e entrarmos no mercado interestadual. É um investimento que vale a pena”, acrescenta Bruno Baroni.

De acordo com Cristiano Levone, essa amplitude desejada pode ser alcançada com a melhoria da gestão. “O Prodfor possibilita com que o fornecimento seja ampliado para outras mantenedoras do Programa, além das que a empresa já presta serviço. Ele melhora e profissionaliza a gestão, certifica e abre oportunidades comerciais que poderiam não ser atingidas antes. Com ele, os fornecedores se tornam cada vez mais competitivos, o que faz com que o potencial de mercado aumente. A certi-ficação por si só já credencia a fornecer para outros estados brasileiros”, comenta.

Os resultados obtidos durante o processo de certificação também podem ser observados pela Biopetro, fornecedora indicada pela Technip, que encarou o convite como um grande desafio a ser alcançado.

“Quando recebemos a indicação, entendemos que aquele era o momento certo para fortalecer a qualidade de nossos produtos e serviços. Vimos o convite como um grande desafio para transformar todos os nossos objetivos em realidade. Em 2008, tínhamos como meta ser referência no gerenciamento de resíduos em todo o Estado. Agora, queremos ser reconhecidos nacionalmente até 2018. Tenho certeza que com a certificação nossas chances aumentarão. Algumas mudanças já podem ser percebidas em nosso dia a dia, como a profissionalização dos setores, a busca pelo atendimento e a conquista dos resul-tados esperados. Outro grande destaque foi a padronização dos processos e a redução de custos nos setores operacional e comercial. Este ano também tivemos uma ampliação no número de clientes que passou de 1.500 para 2.000”, detalha o gerente comercial da Biopetro, Christian Sabino.

Outro exemplo é a Pães Lekker, localizada na cidade de Afonso Cláudio. A empresa, que se candidatou ao SGQF, busca conci-liar os métodos do Prodfor com o crescimento dos negócios. “Nos candidatamos para alinhar o crescimento da empresa com a organização que a certificação oferece, além dos outros benefícios, é claro. Nossa meta era melhorar o monitoramento do processo, bem como a avaliação dos indicadores. Eles funcionavam bem, só que não de uma forma tão sistemática e definitiva. Queremos atender de uma forma cada vez mais ampla o ramo de alimentação coletiva”, detalha o engenheiro de Alimentos da Pães Lekker, Álvaro Herzog Siqueira.

É preciso se comprometerPara conquistar a tão sonhada certificação, é necessário ter

foco e comprometimento com os métodos aplicados pelo Sistema

“Ficamos muito envolvidos neste ano com a Copa do Mundo e com as eleições, o que atrapalhou um pouco o �uxo normal das empresas, mas nada que tenha sido tão sério ou que possa ter in�uenciado de forma negativa” Paulo Edson Martins Vieira, gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador geral do Prodfor em 2014

Page 179: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 13

de Gestão da Qualidade. Uma tarefa que a princípio não foi muito fácil para os colaboradores da Pães Lekker.

“O processo demandou muito trabalho, treinamento e acom-panhamento. E como todo mundo sabe, a mudança de cultura gera certa resistência entre as pessoas, algo que pode atrapa-lhar um pouco no início. De qualquer forma, o desenvolvimento na empresa foi melhor do que eu esperava, pois tivemos uma enorme melhoria no trabalho, algo que influenciou bastante em outras áreas como a de segurança e a ambiental”, revela Álvaro Siqueira.

Uma constatação que também foi percebida na Calvix. “A implantação foi muito boa, mas é claro que tivemos um pouco de dificuldade no início, afinal, absorver grandes mudanças não é lá uma tarefa muito fácil. Felizmente tudo ocorreu da melhor forma possível, e a aceitação foi ótima. Essa é uma das vantagens do Prodfor: ele passa não só uma confiabilidade maior para as grandes empresas como também para os funcionários que veem o Programa como um fator diferencial”, afirma Bruno Baroni.

Para Luciano Raizer, a participação de todos os fornecedores durante o processo de desenvolvimento pode ser justificada pelo grande reconhecimento do Prodfor. “A cada ano que passa - devido ao nosso nível de organização e a um forte reconhecimento por parte da empresa - o Programa ganha mais importância, notoriedade e reconhecimento no próprio ambiente. Isso acaba inspirando o desejo de participação nas fornecedoras. O que está por trás do Prodfor não é simplesmente uma consultoria ou uma certificação, é um relacionamento da cadeia de fornecedores com grandes compradoras. Isso acontece tanto no preparo como também na aproximação nos eventos e encontros de negócios”, afirma.

Superação de desafiosA partir da certificação, as empresas começam a se preparar

para iniciar o ano de 2015 com perspectivas melhores não só em suas organizações internas como também em seus resultados externos. Mas para que isso ocorra, é necessário dar continuidade ao trabalho já iniciado no final de 2013, período em que foram apresentadas ao SGQF.

“O empreendedor precisa ver a certificação com um investi-mento e não como um custo. Todos os colaboradores precisam dar sequência ao trabalho, mantendo a qualidade e replicando o conhecimento para as outras bases da Biopetro”, ensina Christian Sabino.

Para o próximo ano, as expectativas são as melhores possí-veis. De acordo com o gerente Técnico de Suprimentos e Conformidade da ArcelorMittal Tubarão, Alexandre Dias, que ocupará a coordenação geral do Prodfor em 2015, será feito um trabalho para intensificar cada vez mais a procura por outras certificações, além do SGQF.

“Queremos intensificar as certificações em outros sistemas como de Gestão Ambiental (SGA), Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) e Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista (SGFFT), que também são muito importantes. Outro grande foco de 2015 está relacionado com o convênio do Prodfor com a Fundação Vanzolini. Será uma ótima oportunidade para as empresas, que terão cada vez mais divulgação em âmbito nacional e internacional”, afirma.

“A cerimônia de certi�cação vem para celebrar a conquista de todas as empresas participantes que se comprometeram muito ao longo deste ano” – Cristiano Levone, gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras

“Os resultados são muito positivos e nós notamos um grau de comprometimento enorme por parte dos fornecedores. O dever foi cumprido graças ao planejamento e a organização” Luciano Raizer, coordenador geral do Prodfor

Page 180: Revista Prodfor 52

14 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

ARTIGO

P ublicamos um artigo com um título semelhante em 2011, inspirado num �lme de comédia que apresenta um avião sem a presença dos pilotos, voando comandado por piloto

automático, que deveria pousar em algum aeroporto. Nosso questionamento aos líderes naquele momento, com relação à atuação do Representante da Direção (RD), era o que fazer quando o RD se desligar da empresa? E se isso acontecer amanhã, como sua empresa irá manter o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)?

Ao longo destes anos de atuação no Prodfor, continuamos observando algumas companhias com di�culdades semelhantes à que comentamos naquela ocasião, relacionadas à liderança da empresa na ausência de um RD no SGQ. A presença dessa �gura nas organizações certificadas tem sido uma prática de bons resultados, principalmente na manutenção desses sistemas de gestão.

Conhecendo as mudanças em discussão para serem introduzidas na versão 2015 da norma ISO 9001, e, consequentemente, na versão correspondente do SGQF do Prodfor, gostaria de expressar minha preocupação com a atuação das lideranças nos sistemas de gestão da qualidade já certi�cados. Uma das diretrizes de alteração dessa Norma é reforçar a importância e a atuação das lideranças, em todos os níveis na organização, na gestão da empresa através de seu sistema de gestão da qualidade. O texto da nova versão da ISO 9001, que ainda está em análise para comentários e aprovação, não enfatiza a obrigatoriedade de um representante da direção para condução do SGQ. Isso signi�ca que, na ausência de um RD, a liderança principal da organização será a responsável pela condução do sistema de gestão da qualidade e responderá por isso perante as partes interessadas, incluindo clientes e organizações certi�cadoras de sistemas ou programas como o Prodfor. A ausência do RD exigirá

também, além da forte atuação das lideranças principais, que as lideranças dos diversos processos e as equipes da organização assumam, cada vez mais, o papel de formadores de uma cultura da qualidade e de melhoria destes processos.

Na manutenção do SGQ será necessária uma forte atuação dessas lideranças no acompanhamento de consultorias e auditorias. Essas lideranças serão as principais pessoas entrevistadas nas auditorias externas. A liderança precisará demonstrar como identifica os riscos aos quais a organização está exposta e como planeja e conduz a organização através do SGQ, para alcançar a Política da Qualidade, os objetivos e metas.

Caso o SGQ da sua organização ainda esteja com elevada dependência de um RD, onde esse agente desempenha quase tudo o que está relacionado com o SGQ, é hora de iniciar um trabalho de formação e conscientização das lideranças principais para atuação direta na gestão, com participação maior e mais ativa dos demais comandantes e dos colaboradores.

Sucesso!!!

Apertem os cintos: o RD sumirá em 2015

Rômulo Oliveira Vargasé coordenador do Grupo

Técnico de SGQF do Prodfor

ARTIGO

Page 181: Revista Prodfor 52

A Biopetro Ambiental é uma empresa focada na preservação ambiental e no fornecimento de soluções integradas para a gestão

de resíduos dos clientes. Trabalha com rotas programadas, recolhendo os resíduos com a periodicidade contratada.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Tipos de Serviços• Coleta de óleo lubrificante usado• Coleta de resíduos sólidos• Limpeza S.A.O• Limpeza de fossa• Limpeza em espaços confinados• Atendimento a emergências• Locação de equipamentos

Rua Jaburu, nº 73 - Novo Porto Canoa - SerraEspírito Santo - Brasil - CEP 29167-548 - Tel. 27 3298-3900 / Fax. 27 3298-3905

Processos Operacionais

DestinadorGerador GerenciamentoBioPetro

Geração deResíduos

ReutilizarReprocessar

ReciclarTratarDispor

TransportaSegrega por tipo

Pesa por tipoArmazena

temporiamente

Page 182: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br16 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

A Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) venceu o Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento (PNQS), concedido pela Associação Brasileira de

Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). A empresa receberá o troféu Quíron Prata, pela premiação no nível II, que contempla organizações que atingem até 500 pontos na visita de avaliação dos examinadores externos PNQS.

O compromisso com a prestação de serviços de qualidade para a população capixaba gerou o reconhecimento para a Cesan, que é a segunda companhia estadual de saneamento do país a ganhar esse prêmio de forma corporativa. Em 2011, a concessionária já havia sido reconhecida na premiação,

Cesan recebe Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento

mas com o troféu Quíron Bronze, para as empresas que conquistam 250 pontos. Desde então, empenhou-se em re�nar suas práticas e disseminar seu Modelo de Excelência da Gestão (MGE), que acabou culminando em premiação superior em 2014.

O PNQS 2014, mais importante premiação da América Latina no setor de saneamento, que é realizado anualmente, reconhece as organizações que se destacam pela utilização de boas práticas de gestão e que apresentam resultados competitivos de desempenho. Para a empresa, o sucesso na edição 2014 se deve ao comprometimento de seus gestores e empregados. A cerimônia de premiação foi realizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 25 de novembro.

Petrobras bate mais um recorde de produção no Espírito SantoA produção diária de petróleo, condensado e líquido de gás natural (LGN), da Petrobras no Espírito Santo alcançou o volume de 409,6 mil barris, em 12 de novembro, registrando mais um recorde este ano.

A nova marca ultrapassa a barreira de 500 mil barris de petróleo por dia em produção total do Estado, quando somada à de gás natural. Nessa mesma data (12/11), a empresa registrou 502,3 mil barris de óleo equivalente.

O novo recorde representa 12,6 mil barris acima do anterior, de 16 de outubro, e resultou da manutenção de elevada e�ciência operacional da companhia no Estado, tanto em terra quanto no mar.

O destaque �cou por conta do desempenho da plataforma P-58, que opera desde 17 de março no pós-sal e no pré-sal do Parque das Baleias e já responde por 115 mil barris de petróleo por dia. E a performance exclusiva de gás natural, na mesma data, foi de 14,7 milhões de metros cúbicos.

Para se ter uma ideia melhor de como tem se estruturado essa expansão, na terceira semana de abril deste ano, foi registrado volume de 340,4 mil barris e a plataforma P-58 produzia cerca de 50 mil barris por dia de petróleo no pré-sal do Parque das Baleias.

A produção na unidade capixaba da Petrobras responde por, aproximadamente, 17% da extração da estatal, que atingiu 2,126 milhões de barris por dia, em média no Brasil, durante o mês de outubro.

Produção capixaba ultrapassa 500 mil barris

Foto: Divulgação

Empresa foi contemplada com o Quíron Prata em premiação da

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes)

FOCO

Page 183: Revista Prodfor 52

• Realizar avaliações quanto aos riscos, determinando os meios de proteção e fornecendo aos seus colaboradores equipamentos adequados dentro dos padrões

de qualidade que atendam à necessidade do serviço que vamos executar

• Buscar a participação dos colaboradores através da conscientização, deixando clara a responsabilidade de todos

• Disponibilizar todos os recursos, proporcionando um ambiente seguro, sem danos à integridade física dos colaboradores

• Orientar os colaboradores quanto aos riscos existentes dentro das atividades desempenhadas

Normas

A JR Andaimes é uma Empresa genuinamente Capixaba, criada com a intenção de levar ao mercado um novo conceito

de Andaimes Industriais. Uma Empresa quetem um perfil totalmente profissional, no qual os seus trabalhos são feitos

com planejamentos e estudos detalhados de cada caso. Com uma base sólida e uma diretoria experiente no segmento de Locação e Montagem de Andaimes, a JR Andaimes vem se

destacando a cada dia nesse mercado.

criada com a intenção de levar ao mercado um novo conceito criada com a intenção de levar ao mercado um novo conceito

totalmente profissional, no qual os seus trabalhos são feitos totalmente profissional, no qual os seus trabalhos são feitos

Com uma base sólida e uma diretoriaCom uma base sólida e uma diretoriade Locação e Montagem de Andaimes,de Locação e Montagem de Andaimes,

Page 184: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br18 | Dezembro 2014

FOCO

O Projeto Digna Idade, que resgata a autoestima e a cidadania da terceira idade de Cariacica, comemora seus nove anos de existência.

E para celebrar esse fato tão especial, foi realizado no dia 28 de agosto um passeio no Vale do Moxuara. A programação contou com café de boas-vindas, almoço, atividade de lazer, além de outros mimos oferecidos pela ArcelorMittal Cariacica, empresa responsável pela iniciativa.

“Na história do Digna Idade, mais de 100 idosos passaram pelo projeto. São mulheres entre 62 e 75 anos, mas há senhoras até de 91 anos. Algumas são viúvas, boa parte mora com os �lhos, mas são carentes de momentos de integração e de socialização”, destaca a analista de Comunicação da ArcelorMittal Cariacica e coordenadora do projeto, Paloma Moreno.

Durante o passeio as idosas puderam visitar os animais e a horta, andar de pedalinho, passear de charrete, pescar e participar

Projeto Digna Idade comemora nove anos

de uma o�cina de artes. “O Digna Idade é especial para mim. Lá �z muitas amizades, tenho uma nova ocupação, me divirto, além de conseguir um dinheiro extra no fim do mês com a venda dos artesanatos que faço nos encontros”, revela Regina Lúcia Barros, participante do projeto desde a sua implantação.

As atividades são conduzidas por voluntários que em sua maioria, são empregados da siderúrgica. As participantes ainda têm o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por pro�ssionais das áreas de nutrição, fonoaudiologia, serviço social, psicologia e �sioterapia do posto de saúde.

Iniciativa vem melhorando a qualidade de vida de mulheres da terceira idade que participam do projeto

Foto

: Div

ulga

ção

Page 185: Revista Prodfor 52
Page 186: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br20 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br20 | Dezembro 2014

FOCOGESTÃO

O SGA promove eficiência no uso dos recursos naturais e redução de desperdício nas empresas

Sistema de Gestão Ambiental

GESTÃO

Page 187: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 21

“Os benefícios são extraordinários no curto, no médio e principalmente no longo prazo” - Reginaldo Batista dos Santos, coordenador do Grupo Técnico do SGA/SGSS

Gestão da Qualidade, nesse sistema, os processos necessários para a execução do produto ou prestação do serviço são iden-tificados e controles são definidos para que esse produto ou serviço seja entregue ao cliente da forma que ele especificou ou contratou. No SGA, para cada atividade, componente dos processos de execução do produto ou da prestação do serviço, são identificados aspectos ambientais e os seus impactos, defi-nindo meios de controle e de medição e monitoramento para demonstrar que a empresa está cumprindo o que determina a legislação”, explicou.

As etapas para implementação passam por seminário de sensibilização das empresas, que apresenta o programa do SGA e os custos da consultoria e da certificação; o diagnós-tico inicial, que avalia as pendências e facilitadores para a implementação do sistema; curso para interpretação do SGA, que serve para apresentar a Norma de referência para as participantes; seminários para apresentação detalhada dos requisitos normativos; visitas de consultoria para orientação nas empresas participantes, um momento de personalização da implementação, onde o consultor orienta in loco como se implementar cada requisito; formação dos auditores internos do SGA; diagnósticos parcial e final e visitas de ajustes. Nos seminários são abordados todos os requisitos da ISO 14001, incluindo definição da estrutura do SGA, documentação, determinação da política, aspectos ambientais, requisitos legais, objetivos e metas e formação de auditores internos.

Para Reginaldo Batista dos Santos, coordenador do Grupo Técnico do SGA/SGSS, ao investir nesse Sistema, o empresário está pensando não apenas no presente, mas no futuro.

Segundo ele, não é raro se ouvir que os recursos dispendidos na implantação e na manutenção de um Sistema de Gestão Ambiental são altos e considerados como despesas ou gastos. “Há um evidente equívoco na classificação desses desembolsos,

“A certificação pelo SGA envolve uma mudança de cultura e de visão dos processos da empresa”Cassiano Orsi Hemerly, analista técnico do IEL-ES

N o concorrido mundo dos negó-cios, a gestão ambiental traz benefícios não apenas asso-ciados ao meio ambiente, mas

também econômicos, já que promove a busca de eficiência no uso dos recursos naturais e a redução de perdas. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) representa o conjunto de processos, atividades e métodos relacionados à gestão ambiental

das empresas e também ao controle dos aspectos e impactos referentes às atividades

das empresas. No ano de 2007, em resposta às necessi-

dades de mercado, o Prodfor aumentou o seu escopo de atuação com a oferta de novas certifica-

ções, além do Sistema de Gestão da Qualidade Fornecedor (SGQF). E o SGA foi uma delas, buscando a melhoria contínua do desempenho das empresas sob a ótica do meio ambiente. Através da identif icação da legislação pertinente e dos aspectos e impactos ambientais de cada processo e atividade, a fornecedora demonstra que possui uma postura ambiental-mente correta e que está preocupada com o meio ambiente.

A partir do SGA, a organização pode estabelecer e avaliar a eficácia dos procedimentos; definir política e objetivos ambien-tais; e atingir a conformidade com eles e demonstrá-la aos clientes e partes interessadas. Serve também de instrumento de gestão para obter economia por meio no uso racional de maté-rias-primas e insumos, destacando assim a responsabilidade ambiental proativa da companhia.

Segundo Cassiano Orsi Hemerly, analista técnico do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), uma empresa certificada pelo SGA oferece ao mercado produtos e serviços com a garantia de que os impactos ambientais associados a sua produção ou pres-tação de serviço estão identificados e controlados, segundo a legislação aplicável e os requisitos acordados com partes inte-ressadas. “Assim como na certificação pelo SGQF, a certificação pelo SGA também envolve uma mudança de cultura e de visão dos processos da empresa. Ainda fazendo um paralelo com a

Page 188: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br22 | Dezembro 2014

pois o empresário que considera como despesas e não como ‘investimentos’ aqueles custos destinados para manter sua empresa ambientalmente responsável está na contramão da nossa evolução. Está considerando apenas o imediatismo, o agora e não no futuro da sua própria existência como empre-sário e também da própria humanidade. Como é possível desconsiderar que resíduos industriais (óleos e graxas, estopas, plásticos, solventes e tintas, etc.) não sejam prejudiciais ao meio ambiente e possam ser descartados sem nenhum destino ou tratamento adequado? Como é possível desconsiderar que o efluente sanitário não seja um contaminante para o ambiente? Como é possível desconsiderar que as matas, o mar e os rios não sejam afetados pelos diversos lixos que nós produzimos, seja no processo industrial ou doméstico? Entendo que o ato de dispender recursos num Sistema de Gestão Ambiental pensando na certificação como consequência e não como objetivo ocorre a inversão de como classificar tais recursos”, falou.

Para o coordenador, se o SGA for buscado apenas para efeito da certificação, sem a consciência de melhorar o ambiente onde se vive, tal procedimento pode ser visto como despesa. “Mas, se o objetivo for a geração de um ambiente saudável, despoluído e livre de resíduos prejudiciais a todos os seres vivos, é investimento, pois os benefícios são extraordinários no curto, no médio e principalmente no longo prazo”, destacou.

De acordo com Reginaldo, as empresas que pretendem implantar a gestão ambiental precisam incluir a decisão em

Benefícios com a implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política

ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, possibilitando também o aumento da con�ança de clientes e investidores.

Melhoria na gestão de custos, por meio do uso responsável de matérias-primas e insumos ou mesmo pela reutilização ou reciclagem.

Redução de desperdícios, através da determinação de critérios operacionais que visam à diminuição da geração de resíduos e emissões.

Redução do risco de impactos ambientais, com aumento da con�abilidade e redução de custos de apólices, seguros e penalizações.

Melhoria do desempenho ambiental dos projetos e das obras ou contratos, em função do aumento da conscientização e do envolvimento dos trabalhadores da empresa.

“Os conceitos do SGA deram mecanismos que nos permitiram enxergar onde estão ocorrendo desperdícios e nos ajudaram na reflexão sobre opções de matéria-prima e insumos em geral”Willian Tertuliano, encarregado contábil da SB Mineração

www.revistadoprodfor.com.br

implementação do Sistema implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA)de Gestão Ambiental (SGA)

Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, possibilitando também o aumento da con�ança de clientes e

Melhoria na gestão de custos, por meio do uso responsável de matérias-primas e insumos ou mesmo pela reutilização

Redução de desperdícios, através da determinação de critérios operacionais que visam à diminuição da geração de

Redução do risco de impactos ambientais, com aumento da con�abilidade e redução de custos de apólices, seguros

Melhoria do desempenho ambiental dos projetos e das obras ou contratos, em função do aumento da conscientização e do

seu planejamento; buscar informações junto aos órgãos de desenvolvimento e de apoio no seu segmento de negócio, por exemplo, IEL e Sebrae-ES; e participar de eventos que abordem o tema. “O IEL está capacitado com consultores para fornecer todas as orientações necessárias para os empresários que queiram implantar um Sistema de Gestão Ambiental. Já o Sebrae pode viabilizar e subsidiar parte dos recursos necessá-rios para a implantação do SGA”, disse.

Feedback positivo e reconhecimento do mercadoPara o analista técnico do IEL-ES, Cassiano Orsi Hemerly,

embora ainda não exista uma consciência coletiva do empre-sariado de todos os benefícios com o SGA, as fornecedores que prestam serviço para as mantenedoras do Prodfor percebem a necessidade da certificação. “Por todos os benefícios anterior-mente apresentados, e por essas mantenedoras, muitas vezes, também serem certificadas pela ISO 14001, o que estende aos fornecedores que prestam serviço em suas dependências é que também estejam conscientes sobre os impactos ambientais que as suas atividades causam”, afirmou.

Para a Farloc Locações, as principais vantagens estão rela-cionadas a adequação das instalações às exigências legais ambientais, monitoramento dos impactos gerados nas atividades, sistematização das atividades e prevenção da poluição do meio ambiente. “Após aproximada-mente quatro anos de Sistema de Gestão Ambiental implementado, o feedback é positivo. Houve uma melhor organização das atividades relacionadas

Page 189: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 23

da qualidade total, e é essa integração que devemos manter para assegurar nossa competitividade, uma vez que, o SGA é crucial para a perenidade do nosso negócio”, destacou.

Carla Fontes, analista de apoio da Gestão SMS da Hoest, e José do Socorro Gama de Christo, diretor da empresa, acreditam que, com o SGA, foi possível tratar os assuntos relacionados ao meio ambiente de forma estruturada e sistêmica, além de provocar um maior envolvimento tanto dos profissionais da empresa quanto da direção no tema. “Os benefícios de se investir no SGA foram: crescimento em oportunidades de trabalhos no mercado; redução de danos ambientais causados pelas nossas atividades; auxílio aos nossos clientes quanto aos riscos de suas atividades, com propostas de melhorias de controle; oportunidade de redução de custos; e envolvimento dos colaboradores quanto à importância de relacionar os trabalhos a serem realizados com a prática de controle sobre o impacto ambiental”, afirmou Carla.

Para o diretor José Christo, aumentou a percepção da importância de se contar com o SGA no mercado. “Melhorou muito nos últimos anos, principalmente nas médias e nas grandes empresas. No entanto, as pequenas empresas, em função da f iscalização e das exigências dos órgãos ambientais, também já estão se movimentando”. Segundo ele, após a cert i f icação f icaram em evidência a organização e a sistematização da gestão, com destaque para a identificação dos aspectos e dos impactos ambientais, assim como os objetivos e metas que são estabelecidos.

Quem apostou e colhe os frutos da certificação sabe que conquistar o SGA não deve ser o fim, mas um estimulador para melhoria contínua de uma gestão ambientalmente sustentável, pois assim todos serão beneficiados.

“Com o SGA, foi possível tratar os assuntos relacionados ao meio ambiente de forma estruturada e sistêmica”Carla Fontes, analista de apoio da Gestão SMS da Hoest

www.revistadoprodfor.com.br

cumprimento das condicionantes ambientais, gerenciamento da conformidade legal e implementação de controles ambientais. A Farloc acredita que atuar de forma sustentável é fundamental para a permanência plena no mercado, atendendo aos requi-sitos contratuais, às legislações ambientais e às demandas da comunidade vizinha”, disse o consultor do SGI da empresa, Romilson Rodrigues Lírio.

Segundo ele, a companhia entendeu a importância de ter suas atividades devidamente licenciadas e realizadas de acordo com as exigências legais vigentes, cumprindo plenamente as condicionantes ambientais previstas. Com o desenvolvimento no SGA, a empresa investiu em implementação de cabines de pintura e despoeiramento, ensaios laboratoriais, análise de ef luentes, consultorias em gestão e assessoria ambiental. “A Farloc oferece ao mercado um serviço realizado em condi-ções controladas, respeitando a legislação ambiental vigente. Grandes empresas compradoras podem contar com uma cadeia de produção que atenda às condições necessárias requeridas nas normas de certificação. “Ganha também a comunidade, que passa a conviver com uma empresa que controla seus impactos ambientais”, falou.

Já para a SB Mineração, além da boa imagem perante o mercado e dos benefícios para o meio ambiente, foram regis-trados ganhos em termos de administração. “Os conceitos do SGA deram mecanismos que nos permitiram enxergar onde estão ocorrendo desperdícios, e nos ajudaram na reflexão sobre opções de matéria-prima e insumos em geral, o que nos trouxe redução de custos e outras vantagens. Igualmente, após a imple-mentação do SGA, conquistamos a visão de melhoria contínua do nosso desempenho ambiental, o que gerou importantes resultados e benefícios para a organização, como: a conquista

de novos mercados e o aumento da nossa credibilidade, pelo simples fato de que gerar e manter ações e programas

de relevância ambiental estabelece um diferencial de marca entre as demais de seu ramo de atividade,

conquistando a preferência de compra de seus produtos”, afirmou Willian Tertuliano, encar-regado contábil da SB Mineração.

Ao priorizar a gestão ambiental, explicou Willian, a empresa passou a encarar a legis-lação de forma mais criteriosa. “Situar-se acima de exigências legais, mediante um Sistema de Gestão Ambiental, deixou de ser

apenas uma estratégia preventiva para cons-tituir-se mesmo em vantagem competitiva

e diferencial no mercado. Isso porque entendemos que a qualidade

ambiental já é parte inseparável

Page 190: Revista Prodfor 52

24 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

N os últimos anos, a gestão da qualidade se tornou fator-chave de decisão nas relações comerciais e, não raramente, define a escolha de um fornecedor ou produto em

detrimento do outro. Atuando no mercado capixaba há 43 anos, a Provale Holdings SA.

Não mede esforços para garantir que seus serviços tenham como marca a qualidade. Para isso, incluiu em seu Planejamento Estratégico a obtenção de todas as certi�cações do Prodfor - Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores.

Além das certi�cações SGA (Sistema de Gestão Ambiental) e SGSS (Sistema de Gestão de Segurança e Saúde), emitidas em outubro de 2013, este ano a empresa obteve a certi�cação SGFFT (Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista) e, agora em dezembro quali�ca-se no Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), com base na norma internacional ISO 9001:2008. “Tivemos grande facilidade em atingir alguns mercados mais exigentes dentro do Brasil. Sempre acreditamos que o Prodfor seria um diferencial. Hoje, iniciando nossas vendas em países da América Latina, temos usado o Programa como base para nosso cadastro entre importantes empresas do segmento de oil & gas”, destaca o CEO da Provale, Emilio Nemer Neto.

Fundado em 1971, em Cachoeiro do Itapemirim, o Grupo Provale iniciou suas atividades com a produção de cal para a então Vale do Rio Doce, mas as operações se expandiram para os mais diversos ramos da economia. Em 1989, iniciou a fabricação de calcário, destinado ao setor siderúrgico e, seis anos mais tarde, a implantação de uma linha de carbonatos de cálcio branco, destinado aos segmentos de tintas e papel. Já em 2002, lançou uma

linha completa de argamassas à base de gesso e cimento. A participação do mercado de óleo e gás começou em 2007, com

uma linha de carbonatos de cálcio, item que hoje faz da empresa líder nesse mercado. A barita, um mineral caro no país e fundamental para a perfuração no mundo, também passou a ser produzida pela organização. Em 2008, implantou uma nova unidade industrial para a produção de carbonatos de cálcio natural micronizados e, em pouco tempo, se tornou a primeira do país a oferecer em grande escala, atendendo aos segmentos de food’s (alimentação fora do lar) e oral care (higiene bucal).

Com o objetivo de continuar em constante crescimento e se profissionalizar mais a cada dia, a Provale realizou uma operação de Privite Equity (espécie de fundo que compra participações em empresas), em parceria com o banco Itaú BBA, e agora tem como sócio o maior fundo de investimento do mundo focado em investimentos no setor de mineração, o Resorce Capital Founds.

Hoje, as matérias-primas da Provale fazem parte do dia a dia de milhares de brasileiros: no minério de ferro, produzido pela Vale; nos pneus da Pirelli; nos tubos e conexões da Amanco; e até mesmo no creme dental da Unilever do Brasil. Nos últimos 15 anos, o crescimento médio da empresa já ultrapassa a casa dos 20 % (ao ano), e o grupo caminha para o lançamento da primeira fábrica brasileira de cimento branco Portland, em Cachoeiro de Itapemirim. O produto se diferencia por sua alvura, que possibilita vasta aplicação no mercado da construção civil, em concretos brancos para �ns arquitetônicos e utilizado pelas produtoras de argamassas.

Provale conquista todas as certificações do Prodfor

Matérias-primas da Provale fazem parte do dia a dia dos brasileiros

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

2014 Foto: Divulgação

Page 191: Revista Prodfor 52
Page 192: Revista Prodfor 52

26 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

N o dia 16 de outubro, o presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, recebeu das mãos do presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra,

o prêmio “Amigo da Indústria”. A honraria, que é concedida a personalidades que contribuem para o desenvolvimento da indústria capixaba, foi entregue durante um café de boas-vindas, que contou com a participação de diretores e executivos da mineradora e da Findes.

A premiação “Amigo da Indústria” foi criada por Guerra em março deste ano, para reconhecer gestores e líderes que se empenham para o incremento do setor. Além de Vescovi, o diretor de Pelotização da Vale, Maurício Max, e o deputado estadual �eodorico Ferraço já haviam sido contemplados com a homenagem. O troféu, feito com exclusividade pelo artista plástico Penitência, exibe um homem superando sete degraus, em alusão aos desa�os que os homenageados precisam vencer todos os dias.

Segundo Marcos Guerra, a escolha do homenageado é uma forma de reconhecer o trabalho desempenhado pela Samarco em parceria com o Sistema Findes nos últimos anos, além do esforço pessoal de seu diretor-presidente. “A Samarco sempre foi uma grande parceira, um nome muito citado entre os industriais. A empresa deu apoio à interiorização do Sistema Findes e apostou na valorização dos pequenos industriais. Vescovi, com seu per�l simples e sincero, acrescentou muito ao relacionamento entre as duas entidades: é o presidente de grande indústria que mais visitou a Findes nos últimos anos”, destacou.

Em seu agradecimento, Vescovi destacou a importância das ações de interiorização do Sistema Findes. “Fico feliz por este

reconhecimento pessoal e pela notícia de que fui o presidente que mais visitou a Findes. Sempre acreditei que a Federação é o catalisador para a interiorização, uma entidade capaz de se fazer presente, ouvir e atender às indústrias do interior. Não basta estar no interior, é preciso ser o interior; e isso a Findes conquistou. Como capixaba, sou grato pelo prêmio e desejo que minha contribuição seja esta: trabalhar sempre para compartilhar valores com as pessoas”, ressaltou.

Sobre o homenageadoRicardo Vescovi, diretor-presidente da Samarco desde janeiro

de 2012, é formado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal de Ouro Preto e pós-graduado em engenharia de produção pela Universidade Federal do Espírito Santo. Ingressou na mantenedora em janeiro de 1993 como engenheiro de processo nas operações na Unidade de Ponta Ubu, e também atuou na che�a do Departamento de Pelotização, na gerência da Produção e nas gerências gerais de Marketing e Operações de Pelotização, além da diretoria de Operações e Sustentabilidade.

Presidente da Samarco recebe prêmio “Amigo da Indústria”

Ricardo Vescovi foi contemplado em premiação do Sistema Findes

que reconhece personalidades incentivadoras da indústria capixaba

Entrega do prêmio aconteceu durante café de boas-vindas, que contou com a participação de diretores e executivos da Findes

Page 193: Revista Prodfor 52

A Frioar é especializada em tecnologia de tratamento de ar em todas as

suas aplicações. Com matriz no Espírito Santo e filiais na Bahia, em São Paulo,

no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, atende em todo o mercado nacional.

A Frioar conta com sede, oficina e frota própria de veículos, o que facilita e agiliza

o atendimento. Na área de engenharia, a empresa cumpre os mais rígidos requisitos

em construções, reformas de ambientes e manutenção.

Para a Frioar, é possível climatizar um ambiente aliando o conforto à produtividade,

harmonizando tecnologia com proteção do meio ambiente, proporcionando assim

satisfação, bem-estar e qualidade de vida para todos.

Av. Todos os Santos, 44 - Jacaraípe - Serra - ES - CEP 29175-568www.frioar.com.br - [email protected]

(27) 3252-4444”

• Ar-condicionado;• Exaustão / Ventilação ;• Isolamento térmico;• Painéis elétricos;• Fabricação de dutos;• Higienização de dutos;• Equipamentos de refrigeração industrial;• Gabinetes para filtros químicos.

Produtos

A Frioar desenvolve engenharia, projeto,

fabricação e instalação em:

Page 194: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br28 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br28 | Dezembro 2014

Revisão da ISO 9001 traz mudanças significativasCoordenador técnico do CB-25 destaca grupo de trabalho do Espírito Santo

GESTÃO

28 | Dezembro 2014

Page 195: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 29

“A ISO deverá vir mais extensa, algo que pode trazer um grau de di�culdade maior para auditores e auditados” Hércules Gomes Toste, auditor do Prodfor e analista de Automação e Telecomunicações Sênior da EDP

S eis anos já se passaram desde a publicação da última versão da Norma ISO 9001, ocorrida em 2008, e agora, estamos perto de vivenciar outras grandes novidades

que com certeza trarão muitos benefícios para os empresários que fazem uso dos Sistemas de Gestão de Qualidade. A Norma, que tem previsão para ser divulgada em setembro de 2015, entrou em processo de revisão sistemática no dia 15 de outubro de 2011, para que fosse avaliado o real interesse dos países – incluindo o Brasil – em sua atualização.

E para identificar as questões relevantes e elaborar comentários que atendessem aos interesses nacionais, o Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-25) promoveu uma ampla discussão da revisão ISO 9001:2015 nos estágios CD (Committee Draft) e DIS (Draft International Standard) antes de apresentar o “rascunho da versão final” em um encontro realizado na cidade de Galway, na Irlanda, entre os dias 17 e 21 de novembro.

“Em novembro tivemos uma reunião do WG 24, que é o grupo da ISO responsável pelas alterações da ISO 9001, na cidade de Galway. Nesse encontro foram considerados os comentários recebidos dos países membros e das organizações associadas à versão DIS. Como foram muitas as sugestões, não foi possível concluir a análise da sua totalidade. No início do próximo ano, logo após as férias, deve ser realizada uma nova reunião para finalizar a análise, incorporar os comentários pertinentes e preparar a nova versão - agora a FDIS - que deverá ser votada como texto definitivo da nova edição da Norma”, revela Luiz Carlos do Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25.

Além de estar prevista em sua diretriz, a reforma se faz neces-sária pelas próprias transformações do mercado. “A ISO 9001, por exemplo, sofreu poucas alterações em revisões anteriores. Hoje nós temos uma Norma que basicamente foi desenvol-vida no ano 2000. Estamos preparando uma versão para 2015, que não deve ser revisada antes de 2018 ou 2019. São duas décadas que se passam, e muita coisa muda. Nem sempre o resultado desse processo é a revisão, algumas vezes são feitas pequenas alterações”, acrescenta Nascimento.

Principais mudançasSe em 2008 foram realizadas poucas mudanças, a expecta-

tiva é que em 2015 essa realidade seja bem diferente. Somente no Brasil, foram elaborados mais de 300 comentários nos seis comitês regionais localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Espírito Santo. Uma contribuição que merece ser celebrada, mesmo que nem todos tenham sido aproveitados na proposta final do país.

“Como resultado desse imenso esforço e da dedicação de centenas de pessoas, elaboramos mais de 300 comentários que foram consolidados na proposta final brasileira. Levamos em torno de 70 comentários à Galway. Isso não significa que os demais foram desprezados, uma vez que havia muita coincidência entre vários deles. Ainda não temos os resultados definitivos, mas os sinais são de que a imensa maioria será aceita, como ocorreu na fase CD”, afirma o coordenador.

A nova Norma passará a adotar uma estrutura de alto nível comum para todas as Normas de gestão da ISO, como ISO 14.001, ISO IEC 27.001 e ISO 22.301. As duas últimas já se encon-tram revisadas de acordo com a nova estrutura e editadas como normas brasileiras NBR.

“O trabalho de revisão já se encontra praticamente no final. No momento, estão sendo considerados os comentários ofere-cidos à etapa DIS. Após a análise e a incorporação dos comentários pertinentes, será preparada a versão FDIS, última etapa do ponto de vista técnico. Caso a FDIS seja aprovada em votação por uma maioria qualificada dos países membros do Comitê Técnico TC 176, responsável pela revisão da Norma – o documento passará apenas pela editoração final antes de sua emissão definitiva pela Secretaria da ISO”, detalha.

“Um fator interessante é que ela deixou de ser prescritiva e aumentou bastante a sua exigência com a cobrança de métodos e controles”Luciano Raizer, coordenador executivo do Prodfor

Page 196: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br30 | Dezembro 2014

As novidades contemplam transformações importantes que devem interferir de forma positiva no dia a dia das empresas certificadas, como a introdução do conceito de risco. “Uma das alterações mais significativas introduzidas pela nova edição é a adoção de uma abordagem baseada em riscos. O documento estimula as organizações a pensarem, antes de qualquer coisa, nos riscos associados às suas ações. Nessa nova situação tornam-se desnecessários os requisitos associados ao antigo conceito de ação preventiva, uma vez que, desde a concepção do escopo do sistema de gestão da qualidade até as últimas etapas do processo de produção ou de prestação de serviço, os riscos devem ser considerados e tratados adequadamente”, destaca Nascimento.

Mudanças que irão qualificar cada vez mais as empresas, segundo o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer. “Ela vem com alterações importantes a exemplo da estrutura que seguirá apenas um padrão. Outro fator interessante é que ela deixou de ser prescritiva e aumentou bastante a sua exigência com a cobrança de métodos e controles. Outra mudança que achei muito relevante está relacionada com a responsabilidade, que deixará de ficar concentrada em apenas uma pessoa. Ou seja, ela passa a cobrar os líderes da empresa. Por último, não poderia deixar de citar a análise de risco, extremamente necessária para que seja definido o enfoque estratégico da organização”, afirma.

Contribuição capixabaO Espírito Santo, juntamente com outras cinco regionais

brasileiras, contribuiu de forma significativa na inclusão de

comentários. Os profissionais da regional capixaba – composta por auditores do Prodfor e consultores do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) – receberam a versão DIS para que pudessem estudar e fazer suas propostas individuais. Após essa análise, foram avaliados os comentários para estipular quais seriam aprovei-tados na contribuição do país.

“A contribuição brasileira foi excelente, a exemplo do que ocorreu nas fases anteriores. Realizamos vários eventos regionais e setoriais com o intuito de alertar a sociedade para a nova oportunidade de incluir temas de interesse nacional na Norma. Além disso, criamos grupos de trabalho em diversas regiões do país para trabalhar nos comentários. Envolvemos diretamente mais de 150 pessoas dos diversos setores na elaboração dos comentários brasileiros”, afirma Luiz Nascimento.

O auditor do Prodfor e analista de Automação e Telecomunicações Sênior da EDP, Hércules Gomes Toste, foi um dos que participou na elaboração dos comentários. “Toda ação gera uma reação, principalmente quando estamos tratando de coisas novas. A ISO deverá vir mais extensa, algo que pode trazer um grau de dificuldade maior para auditores e auditados. A tendência é que no primeiro ano apareçam muitas dúvidas”, acrescenta.

A participação da regional capixaba foi muito elogiada por Luiz Nascimento, que destaca o engajamento de lideranças locais durante o processo. “O Espírito Santo merece um lugar de destaque nesse trabalho. Não só foi a primeira regional do ABNT/CB-25 a organizar um grupo de trabalho para a elaboração dos comentários como também foi a regional, depois de São Paulo, que reuniu o maior número de participantes no evento de divul-gação. Destaca-se também o engajamento das lideranças locais no processo. O Espírito Santo serviu de exemplo para a organização de todos os demais eventos do ABNT/CB-25 que o sucederam”.

ISO 9001/2015 A revisão já se encontra praticamente no final. No momento estão

sendo considerados os comentários oferecidos à etapa DIS (Draft International Standard). Após a análise e a incorporação dessas intervenções, será preparada a versão FDIS (Final Draft International Standard): a última etapa do ponto de vista técnico. Caso seja aprovado em votação, o documento passará apenas pela editoração final antes de sua emissão definitiva pela Secretaria da ISO.

A ISO 9001:2015 passará a adotar uma estrutura de alto nível comum para todas as normas de gestão da ISO, a exemplo da ISO 14001, ISO IEC 27001 e ISO 22.301.

O conceito de risco é considerado uma das alterações mais significativas na nova edição, pois estimula as organizações a pensarem nos riscos associados às suas ações. Com essa nova situação se tornam desnecessários os requisitos associados ao antigo conceito de ação preventiva.

Existem ainda outras alterações e requisitos importantes na nova revisão, como a cláusula relativa à consideração do contexto tanto interno quanto externo; uma maior demanda para a alta direção no sentido de definir estrategicamente o sistema de gestão da qualidade; e uma nova cláusula sobre conhecimento organizacional.

“O Espírito Santo serviu de exemplo para a organização de todos os demais eventos do ABNT/CB-25 que o sucederam” Luiz Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25

Page 197: Revista Prodfor 52

Solução em abastecimento

de água potável!

Atuamos neste segmento há mais de 20 anos. Temos como DIFERENCIAL uma frota de mais de 40 caminhões-pipa com capacidade de 10.000 a 50.000 litros para o ATENDIMENTO ÁGIL E EFICIENTE, além da COMPETÊNCIA para suprir plenamente as necessidades do mercado. A COMEC, referência em água potável, também disponibiliza serviços de manutenção em mecânica hidráulica, fabricação e representação de tanques combustíveis e pipa/acessórios e equipamentos hidráulicos, tais como: guindastes tipo munck, cestos aéreos, plataformas autossocorro, carrocerias metálicas, venda de peças e mangueiras hidráulicas prensadas.

w w w . c o m e c l t d a . c o m . b r

Agora com quatro caminhõesde 50.000 litros

27 3228-1407 / 3338-6398 Plantão: 27 99977-2944

Agora com quatro caminhões

Page 198: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br32 | Dezembro 2014

Prodfor fecha convênio com Fundação Vanzolini

Acordo reduz custos para que empresas certi�cadas

pelo Prodfor possam buscar a certi�cação ISO 9001

PROFDOR REGISTRA

N o dia 9 de outubro, o auditório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) foi palco para o anúncio de uma importante parceria entre a Fundação Vanzolini e o

Prodfor. O acordo irá trazer inúmeros benefícios para as empresas capixabas que já possuem a certi�cação do Programa, mas que desejam continuar investindo em seus Sistemas de Gestão da Qualidade em busca da certi�cação ISO 9001.

O gerente de Certi�cação da Fundação Vanzolini, Aírton Carlos Gonzalez, destaca que o Prodfor fomentou esse processo de certi�cação para desenvolver os seus fornecedores e agora está entrando em um estágio de maturidade. “A ideia da Fundação é

Sobre a Fundação VanzoliniCriada em 1967, a Fundação Vanzolini é uma instituição privada, sem fins lucrativos, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Reconhecida como Centro de Excelência Internacional em Gestão, a organização forma profissionais, promove palestras, treinamentos e cursos concedendo certificados no âmbito das normas ISO 9001 para Sistemas de Gestão da Qualidade, Sassmaq e Transqualit. A entidade oferece ainda certificados nas normas ISO/TS 16949 para Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade para a Indústria Automotiva; ISO 14001 para Sistemas de Gestão Ambiental; OHSAS 18001 para Sistemas de Saúde e Segurança Ocupacional; e ONA para Acreditação de Organizações de Saúde.

Page 199: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 33

O que é a rede IQNet?The International Certification Network (IQNet) é uma rede internacional estabelecida na Suíça que conta com a participação das 38 principais entidades certificadoras, presentes em mais de 150 países. Isso confere validade internacional às suas certificações, respondendo por aproximadamente 30% dos certificados emitidos no mundo inteiro.

A Fundação Vanzolini é membro pleno da IQNET e único organismo certificador brasileiro escolhido para fazer parte da entidade. Com isso, as empresas certificadoras que compõem a rede podem, caso seja necessário, emitir certificados conjuntos com base na análise feita pela Fundação Vanzolini no Brasil.

justamente contribuir para esse estágio de maturidade porque os certi�cados que emitimos têm reconhecimento internacional e possuem uma cobertura da acreditação do Inmetro. É um passo a mais para todos os envolvidos com o Prodfor”, destaca.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer Moura, foi percebido um interesse por parte das empresas em ampliar suas certificações, não apenas as do Prodfor, que contribuem para o desenvolvimento da gestão e possibilitam negócios com as mantenedoras, mas também de outras acreditadas pelo Inmetro. “A certi�cação emitida pela Fundação Vanzolini não substitui a do Prodfor, mas bene�cia quem busca outros mercados e relacionamento com organizações para além das mantenedoras do Prodfor. Continuaremos com nosso trabalho de desenvolver e quali�car fornecedores, que inclusive é referência nacional e já foi eleito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) como o maior e melhor do gênero”, disse.

Raizer acrescenta que ao perceber a demanda das fornecedoras por novas certi�cações, foi necessário criar uma solução. “A Fundação é nossa parceira há muitos anos e já foram desenvolvidos trabalhos conjuntos em outras oportunidades. Além disso, a instituição foi escolhida por não ter apenas viés comercial, mas também por ser a única que tem uma relação com a maior universidade do Brasil, a Universidade de São Paulo (USP). No país, são 43 organizações acreditadas pelo Inmetro, mas nem todas têm o expressivo reconhecimento da Fundação Vanzolini”, explica.

O coordenador executivo ressalta ainda que este tipo de convênio é extremamente importante para o Estado e para os fornecedores locais. “A parceria fortalece e complementa, principalmente em relação ao serviço prestado aos fornecedores que sempre buscaram uma certificação ISO 9001 acreditada pelo Inmetro. Vemos a Fundação Vanzolini como uma parceira ideal e todas as condições comerciais são exclusivas para os fornecedores do Prodfor”, revela.

Benefícios

Entre as vantagens oferecidas pelo convênio está o custo da certi�cação, que será reduzido. “Essa parceria estabelece uma meta de diminuição de 25% a 35% no custo para o fornecedor. Nossa ideia é utilizar os auditores locais, visto que eles já estão treinados. Com isso se reduz toda a parte de custo, além de se fazer um trabalho bem elaborado com o desenvolvimento do Prodfor”, a�rma Gonzalez.

Há ainda o benefício de obter uma certificação reconhecida internacionalmente, visto que a Fundação Vanzolini integra a rede IQNet, que reúne as principais entidades certi�cadoras de mais de 150 países. “Essa é uma grande vantagem que traz inúmeras facilidades para as empresas, principalmente para quem quer exportar. Por integrar essa rede, uma certi�cação emitida pela Fundação Vanzolini funciona como um facilitador no acesso a mercados estrangeiros”, garante Aírton Carlos Gonzalez.

A credibilidade e a competência da Fundação Vanzolini também são fatores que agregam valor aos certi�cados emitidos pela instituição, que foi fundada em 1967 por professores do Departamento de Engenharia de Produção, operando em convênio com a USP, tendo sido ainda o primeiro organismo acreditado pelo Inmetro no Brasil. “São 39 áreas de atuação, sendo acreditada pelo Inmetro em todos os escopos da ISO 9000, com exceção de uma relacionada a combustível nuclear, por decisão institucional. No total, cerca de 4 mil empresas já foram certi�cadas pela Vanzolini”, acrescenta Gonzalez.

Mais informações sobre o convênio entre o Prodfor e a Fundação Vanzolini podem ser obtidas diretamente com a fundação, sob mediação do Prodfor, pelo e-mail prodfor@�ndes.org.br.

“A certi�cação emitida pela Fundação Vanzolini não substitui a do Prodfor, mas bene�cia quem busca outros mercados” Luciano Raizer Moura, coordenador executivo do Prodfor

Page 200: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br34 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

D urante o mês de novembro, cerca de 420 educadores capixabas e representantes do poder público municipal participaram de o�cinas de capacitação promovidas pela Samarco em Anchieta

e Guarapari. As ações integram o Programa Cidadão do Futuro (PCF), realizado com o objetivo de propor discussões sobre a gestão da escola pública, seus desa�os e possibilidades.

Nos encontros promovidos em Anchieta, a discussão foi sobre os desa�os para uma gestão participativa das escolas e a integração entre os métodos de ensino e as novas tecnologias. Já em Guarapari, os temas abordados foram educação no século 21, aspectos relacionados à liderança e à motivação dos educadores, além de práticas de mediação de con�itos e de educação em direitos humanos.

Oficinas capacitam educadores em Anchieta e Guarapari

As ações do Cidadão do Futuro também foram feitas em Minas Gerais, até o dia 12 de dezembro, bene�ciando escolas de Ouro Preto, Mariana e Santa Bárbara. Ainda em 2014, a Samarco promove também avaliações e diagnósticos sobre os métodos de ensino utilizados nas instituições dos dois estados.

O PCF foi criado em 2009 pela Samarco, em parceria com Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Prefeitura de Anchieta e associações de moradores. O projeto incentiva o crescimento intelectual e a formação da cidadania de estudantes com idades entre 8 e 16 anos de escolas da rede pública no Espírito Santo e em Minas Gerais.

Núcleo de Treinamento da Findes é inaugurado em Nova Venécia e região

Dando continuidade às ações de interiorização do Sistema Findes e à execução do Plano de Investimentos 2014-2017, foram inaugu-rados no dia 19 de novembro o Núcleo de Treinamento Sesi/Senai/IEL e a nova sede do Núcleo da Findes em Nova Venécia e região.

O evento de apresentação contou com a presença do presidente Marcos Guerra; do vice-presidente institucional da Findes em

Nova Venécia e região, José Carnieli; do prefeito do município, Mário Sérgio Lubiana; além de dirigentes do Sistema Findes, autoridades e lideranças locais.

De acordo com Carnieli, a unidade possui extrema relevância à cidade. “Somos privilegiados por receber o Sistema Findes. Vai atender às seis cidades que compõem o nosso núcleo regional. Essa iniciativa é fruto da interiorização das ações do Sistema Findes em todo o Estado. Vamos ampliar nossos trabalhos com um espaço mais adequado para reunir os empresários e criar um conselho mais forte, buscando sempre mais investimentos para fortalecer a indústria, levando emprego, renda, quali�cação pro�ssional e mais qualidade de vida para a população”, comemorou.

Segundo o prefeito Mário Sérgio Lubiana, trata-se de um momento especial. “Tantos benefícios este Núcleo de Treinamento vai trazer para toda a população. O projeto foi concretizado por meio de uma parceria do nosso município com o Sistema Findes em 2013 e hoje, graças ao empenho de todos, estamos inaugurando o Núcleo, que vai trazer para nossa população quali�cação pro�ssional e promover ainda mais a união dos nossos empresários com o poder público e trabalhar em prol do desenvolvimento regional”.

Foto: Jefferson Rocio

Foto: Divulgação

FOCO

Através do Programa Cidadão do Futuro (PCF), mineradora propõe discutir gestão, desafios e possibilidades para o ensino público

Page 201: Revista Prodfor 52
Page 202: Revista Prodfor 52

36 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

A EDP, empresa que atua na área de geração, comercialização e distribuição de energia elétrica, responsável pelo abastecimento

para o Espírito Santo, registrou receita operacional líquida de R$ 1,98 bilhão no terceiro trimestre de 2014, um incremento de 20% no comparativo com o mesmo período do ano passado (R$ 1,65 bilhão).

O desempenho positivo se deu em todas as unidades de negócios da companhia: 13,6% na distribuição, 12,3% na geração e 55,8% na comercialização. No consolidado do ano, a receita alcançou R$ 5,8 bilhões, 15,4% superior ao mesmo período de 2013.

O resultado poderia ter sido melhor, mas os altos custos da energia elevaram em R$ 600 milhões os gastos, impactando no lucro líquido, que totalizou R$ 143 milhões, redução de 28,3% na comparação com os números do ano passado.

De julho a setembro de 2014, a EDP investiu R$ 117,9 milhões. O crescimento da receita possibilita a intensi�cação dos investi-

mentos em expansão do sistema elétrico, a manutenção da rede de distribuição e a melhoria dos indicadores de qualidade do serviço, o que gera impacto positivo ao consumidor

O montante investido nesse terceiro trimestre representa aumento de 6% ante o apurado no mesmo período do ano passado, mesmo sem considerar os valores alocados nas usinas térmicas de Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão. No acumulado do ano, os investimentos totalizaram R$ 290,6 milhões, 18,9% acima do resultado dos nove primeiros meses de 2013.

Receita líquida da EDP cresce no 3º trimestre

Subestação de Serra-Sede, uma das 87 unidades existentes no Espírito Santo

Foto

: Div

ulga

ção

Page 203: Revista Prodfor 52

O transporte ferroviário é uma das alternativas adotadas pela Fibria para que a madeira chegue até a fábrica da empresa, em Aracruz. Em outubro deste ano, o modal teve um desempenho recorde: 15.317,97

toneladas de toretes de eucalipto chegaram à unidade pelos trilhos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), operada pela Vale.

É a maior quantidade já transportada pela FCA em um único mês. O recorde anterior era de junho de 2008 (13.579 toneladas). O volume transportado em outubro pela ferrovia equivale a mil viagens de caminhão bitrem, que deixaram de ser feitas pela rodovia. A carga saiu do depósito de madeira da empresa localizado em Araguaia (Marechal Floriano/ES), que recebe eucalipto de produtores �orestais parceiros da Fibria.

De acordo com o coordenador de Logística Florestal da Fibria, Jovaldi Antônio Scalfoni, o desempenho recorde pode ser justi�cado pela maior velocidade de carga e descarga das composições ferroviárias e pelo melhor planejamento e controle das operações. Também pesou, segundo ele, o direcionamento de recursos do operador da ferrovia para o trecho que atende o depósito de madeira da Fibria em Araguaia.

Além de contribuir para que o �uxo de veículos �que mais livre nas rodovias, o transporte ferroviário de madeira também gera menos impacto ambiental devido a um menor consumo de combustível.

Segundo o coordenador de Poupança Florestal e Novos Negócios da Fibria, Rafael Carvalho, “o recorde alcançado no mês de outubro contribui para a supe-ração das metas de abastecimento de madeira do Programa Poupança Florestal”.

Recorde no transporte de madeira por ferrovia

Foto

:Div

ulga

ção

Recorde alcançado no mês de outubro é referente à madeira de produtores parceiros que fornecem matéria-prima para a Fibria

FOCO

www.revistadoprodfor.com.br

Page 204: Revista Prodfor 52
Page 205: Revista Prodfor 52

40 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

U ma reunião realizada no dia 26 de novembro pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo elegeu o novo presidente do

Conselho Deliberativo do Sebrae-ES (CDE), além de reconduzir a Diretoria Executiva da entidade para um mandato de quatro anos (2015/ 2018). Na ocasião, também foi escolhido o Conselho Fiscal da instituição, que foi todo renovado.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, foi eleito o novo presidente do CDE. José Eugênio Vieira foi reconduzido para o cargo de diretor-superintendente, assim como Ruy Dias de Souza e Benildo Denadai, aos cargos de diretor de atendimento e diretor técnico, respectivamente. A eleição foi feita pelos membros do CDE e pelo atual presidente do Conselho, Júlio da Silva Rocha. A posse será realizada em janeiro de 2015, em data a ser con�rmada.

“Sinto-me honrado pela con�ança e energizado para o desa�o que será contribuir ainda mais para esta importante instituição. Estar à frente do Sebrae é pensar, antes de tudo, na relevância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento do Espírito Santo. Temos um setor produtivo pujante, forte na indústria, no comércio, no serviço e na agricultura. Estamos recebendo novos investimentos privados que vão contribuir para a transformação do per�l da economia capixaba”, argumenta Marcos Guerra.

José Eugênio Vieira agradeceu a recondução da Diretoria Executiva. “Isso nos dá condições de continuar o trabalho que

estamos desenvolvendo e planejando para os próximos anos, no apoio ao empreendedorismo e aos pequenos negócios do Espírito Santo. Estamos aqui todos juntos, para fazer o melhor para as pequenas empresas. Esperamos que essa nova etapa seja repleta de novas conquistas, muito trabalho e aprendizado, como foi até agora. Em 2010, quando iniciamos, nossas metas foram alcançadas com 27.228 empresas atendidas. Agora em 2014, a expectativa era contemplar 45.493. Contudo, encerramos novembro já com 54.830 atendimentos. Uma média de 120,52% de satisfação. Já para os microempreendedores individuais (MEI), a previsão era de 22.593 e passamos dos 29.427 negócios atendidos. E para as microempresas a meta era realizar 19.402 atendimentos e ultrapassamos os 21.469, antes do fim de novembro. Um índice de 110,65% de avanço. Para 2015 estão previstos 50.075. Crescimento e superação é o que esperamos para os próximos quatro anos”, declarou José Eugênio.

Sebrae-ES elege Diretoria Executiva e presidente do Conselho Deliberativo

“Isso nos dá condições de continuar o trabalho que estamos desenvolvendo e planejando para os próximos anos, no apoio ao empreendedorismo e aos pequenos negócios do Espírito Santo” José Eugênio Vieira, superintendente do Sebrae-ES

Page 206: Revista Prodfor 52

Fevereiro / Março 2014 | 41www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

A EDP realizou no dia 20 de novembro a soltura de 50 mil alevinos (filhotes de peixe) no reservatório da UHE Mascarenhas, no Rio Doce, no município de Baixo

Guandu. Para a ação, a companhia investiu em um estudo minucioso sobre alternativas de manejo do reforço pesqueiro, no qual foram propostas algumas ações, dentre elas a realização do procedimento de transposição manual de peixes, o monitoramento trimestral da ictiofauna e o reforço do estoque pesqueiro com a soltura �lhotes de peixes de espécies nativas.

A iniciativa, que marcou o início de um novo ciclo do projeto na UHE Mascarenhas nos próximos dois anos, irá totalizar a soltura de 300 mil alevinos, e representa uma perspectiva socioambiental de recomposições de estoques de peixes e o

restabelecimento de populações de espécies ameaçadas ou extintas. Entre os anos de 2011 e 2013, o projeto realizou a soltura de 240 mil �lhotes de peixes.

“A iniciativa faz parte da política de meio ambiente e sustenta-bilidade do Grupo EDP, que é publicamente reconhecida como modelo de referência no Brasil, e é resultado de um denso estudo na área de in�uência do empreendimento que visa a monitorar o conjunto das espécies de peixes que existem na região”, destaca o diretor de Operação e Manutenção da Geração do Grupo EDP, José Cherem Pinto.

Os peixes foram adquiridos de laboratório especializado em reprodução induzida de espécies nativas, tais como os �lhotes de Lambari (Astyanax sp.), Acará (Geophagus brasiliensis) e Curimba (Prochilodus costatus). Espécies exóticas não são contempladas nas campanhas de soltura devido ao potencial impacto negativo destas para o ambiente.

Grupo EDP realiza soltura de peixes na Usina de Mascarenhas

27 3025-1612 - www.pecop.com.br [email protected]

OFERECEMOS TAMBÉM TREINAMENTO TÉCNICO PARA MODELAGEM DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

SOLUÇÕES COMPLETAS EM MODELAGEM E MONITORAMENTO

DA QUALIDADE DO AR

Principais atividades

Monitoramento da qualidade de ar (material particulado e gases)

Modelagem da qualidade do ar e estudo de dispersão atmosférica (EDA)Radiossondagens atmosféricasPesagem de �ltro do material particulado com microbalança (de quatro a seis casas decimais)

Inventário de fontes de poluentes atmosféricos e de gases de efeito estufaModelagem e medição de ruídos

Principais atividadesPrincipais atividades

Foto: Divulgação

A iniciativa faz parte da política ambiental e sustentável do Grupo

Page 207: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br42 | Dezembro 2014

prestando serviços de obras civis para grandes grupos, nacionais e internacionais.

Toda essa experiência também permitiu que a empresa transferisse capital técnico para o mercado imobiliário com atuação no Espírito Santo e em São Paulo, onde tem escritórios e estruturas de produção. Até o �nal do ano de 2014, a companhia entregará um total de mais de 600 unidades residenciais.

Nesse período de crescimento a organização desenvolveu um modelo de governança que se traduz na capacidade de gerir obras à distância, um grande diferencial competitivo, garantindo ao cliente agilidade e segurança no controle de processos de produção, custo, prazo e qualidade das obras.

A CiaBrasi l também marca seu compromisso com a inovação ao desenvolver o projeto “Metro Quadrado por Minuto”, um processo de revestimento em grande escala de pisos, cerâmicos ou de rochas ornamentais, combinando agilidade, redução de desperdícios e custos.

O projeto rendeu à empresa o prêmio nacional de “Melhor Nova Técnica Construtiva”, oferecido pelo Instituto Falcão Bauer/SP, e também a chance de participar de obras de referência interna-cional como a ampliação do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, e do Aeroporto Internacional de Viracopos, em São Paulo.

F undada em 1999, a CiaBrasil Engenharia construiu seus valores baseada em inovação, pro�ssiona-

lismo e resultados. Dessa forma, a empresa ganhou destaque no setor corporativo, o que impulsionou seu crescimento do ponto de vista técnico e gerencial,

Informe Publicitário

CIABRASILEngenharia: 15 anos construindo valores

CiaBrasil EngenhariaEspírito Santo Rua Henrique Moscoso, 833, Ed. New York (Sl. 401/408) - Centro - Vila Velha Tel: (27) 3329-0155

São PauloRua do Retiro, 432, Sl 91, Anhangabaú – Jundiaí - SP Tel: (11) 4525-2423

Site: www.ciabrasil.com.br

ESPAÇO EMPRESARIAL

VISÃO DE FUTUROOs novos passos dessa trajetória exigem

aprofundar a cultura da rigidez na gestão dos negócios e a contínua melhoria dos processos de produção da empresa. Acredita que a longevidade está diretamente ligada à sua capacidade de levar resultados a seus acionistas, clientes e colaboradores, sem deixar de responder à demanda da sociedade por conceitos e valores ligados à política de sustentabilidade. A CiaBrasil se prepara para estar entre as principais empresas de construção civil do país até 2020, mantendo o compromisso com seus valores e, sobretudo, tendo como expectativa superar os alvos estabelecidos, principalmente as arrojadas metas da empresa ligadas ao mercado imobiliário.

Principais Clientes:•Vale S/A

•Samarco Mineração S/A

•ArcelorMittal Tubarão

•Infraero

•Gerdau S/A

•Veracel Celulose S/A

•Fibria Celulose S/A

•Odebrecht Engenharia

•Industrial S/A

•Carrefour

Prêmios:•Falcão Bauer Inovação e Tecnologia Projeto M2 por Minuto – “Melhor Nova Técnica Construtiva”/2006•“Vale” Fornecedor de Valor Destaque Regional/2013•RH na Construção Civil Troféu Ouro/2012 e Troféu Bronze/2014

Certificações:• ISO 9001: 2008• PBQP-H - Nível A• PRODFOR

Certificações:• ISO 9001: 2008

• PBQP-H - Nível A

• PRODFOR

Adriano Alves (Diretor Comercial) e Luigi Borchio (Diretor de Engenharia)

Page 208: Revista Prodfor 52
Page 209: Revista Prodfor 52

44 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

T rês empreendedoras que transformaram seus sonhos em realidade foram reconhecidas pelas suas histórias de vida e trabalho e receberam o Prêmio

Sebrae Mulher de Negócios, promovido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo, em novembro.

Selene Hammer Tesch, dona do Sítio Tesch, em Santa Maria de Jetibá, venceu na categoria “Produtora Rural”. Já no grupo “Microempreendedora Individual”, a ganhadora foi Zenaide Alves dos Santos, proprietária da Zenaide Corte e Costura, de São Mateus; enquanto na categoria “Pequenos Negócios”, o destaque foi a empresária Jaqueline Stöckl, da empresa Carpe Diem Farmácias, em Vitória. As vencedoras da etapa estadual irão representar o Espírito Santo na competição nacional, que ocorrerá em Brasília no início de 2015.

De acordo com a gestora do prêmio no Estado, Marceliy Bridi, o Sebrae Mulher de Negócios reconhece e reforça a importância feminina no mundo dos negócios. “Sabemos o quão difícil é conseguir se manter no mercado de trabalho. A jornada tripla – vida social, família e trabalho – muitas vezes faz com que algumas desistam e que outras nem queiram se arriscar. Nesse prêmio, temos a oportunidade de reconhecer histórias de vida, de luta, de dedicação e empreendedorismo dessas mulheres, que conseguiram realizar seus sonhos, apesar das di�culdades”, ressalta.

Durante a cerimônia de premiação, realizada no Itamaraty Hall, em Vitória, o público também teve a oportunidade de assistir à palestra de Ângela Hirata, executiva que tornou as sandálias Havaianas conhecidas internacionalmente.

InovaçãoSelene Tesch, vencedora na categoria “Produtora Rural”,

percebeu em 1992 que era preciso modificar a forma de cultivar alimentos em sua propriedade. Preocupada com a saúde dos �lhos, decidiu trabalhar com agricultura orgânica. Houve dificuldade para aprender, produzir e participar da comercialização, já que os alimentos orgânicos ainda não eram tão conhecidos e procurados, mas Selene não desistiu. Hoje participa das feiras de produtos orgânicos na Praia da Costa (Vila Velha), em Valparaíso, Serra-Sede e Laranjeiras (Serra), e na Praça do Papa (Vitória).

Dedicação

A vencedora da categoria “Microempreendedora Individual”, Zenaide Alves dos Santos, começou a empreender aos 13 anos e foi especializando suas habilidades por conta própria. Iniciou a carreira como instrutora de curso de corte e costura e se destacou em São Mateus. Em 2012, construiu a própria escola, passou a participar de feiras e eventos de moda, conseguiu patrocínios e aumentou o faturamento. Durante os últimos 20 anos, capacitou diversas pessoas em corte e costura na região norte do Espírito Santo, no sul da Bahia e no leste de Minas Gerais.

Determinação Ainda na faculdade, Jaqueline Stöckl, vencedora na categoria

“Pequenos Negócios”, já se encantou com o mundo das farmácias de manipulação. Em 2008, inaugurou a Carpe Diem, e passou a desenvolver produtos menos tóxicos ao corpo e ao meio ambiente. A Carpe Diem está em fase de implantação de sua primeira �lial e vem elaborando o projeto de franquia.

Sebrae premia mulheres que se destacaram no empreendedorismo

Selena, Jaqueline e Zenaide irão participar da etapa

nacional em 2015

Foto: Divulgação

Page 210: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Fevereiro / Março 2014 | 45

FOCO

A Petrobras conquista pela primeira vez o primeiro lugar no ranking geral do Anuário IEL 200 Maiores Empresas no Espírito Santo, que leva em conta a receita operacional bruta. A publicação foi lançada no dia 13 de

novembro, durante cerimônia realizada no Itamaraty Hall, em Vitória.Nesse mesmo ranking, outras mantenedoras do Prodfor se destacaram:

Vale, Samarco, ArcelorMittal, Fibria, Escelsa, Chocolates Garoto e Cesan figuram entre as 26 maiores do Estado, sendo que cada uma delas está entre os primeiros lugares de determinados setores.

Petrobras, Vale, Samarco e ArcelorMittal estão entre as cinco maiores indústrias; ArcelorMittal ocupa a primeira posição entre as empresas comerciais; enquanto a Vale é a maior empregadora do Espírito Santo; e a Samarco a mais lucrativa, seguida pela EDP Escelsa. A Garoto lidera o ranking do setor de alimentos, e a Cesan garante o segundo maior patrimônio líquido. O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, foi escolhido o Executivo Destaque e, na categoria Empresário Destaque, o vencedor foi o diretor de Relações Institucionais do Grupo Águia Branca, Luiz Wagner Chieppe.

A 18ª edição do Anuário IEL 200 Maiores Empresas do Espírito Santo, da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), conta com análises de especialistas de diversas áreas, tais como infraestrutura, inovação, gestão, energia e educação. A publicação celebra os 45 anos de história do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), responsável pela metodologia que publica a lista das 200 maiores empresas capixabas, e também pode ser acessada em plataforma digital e em versão bilíngue.

Durante o lançamento, foi lançado ainda o Prêmio IEL ABRH de Melhor Empresa Para se Trabalhar no Espírito Santo, que será entregue a partir de 2015. “Sabemos da importância das pessoas no processo produtivo e no sucesso do negócio. Portanto, a empresa que tiver um programa eficiente de gestão de pessoas com certeza será contemplada no próximo ano”, disse o superintendente do IEL-ES, Fábio Dias.

Para conhecer a íntegra do Anuário, acesse o site www.iel-es.org.br.

Petrobras em 1º lugar no ranking de maiores empresas do IEL-ES

José Luiz Marcusso, gerente da Unidade de Operações de Exploração e Produção do Espírito Santo da Petrobras, recebe o prêmio de primeiro lugar no ranking geral

FOCO

Page 211: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br46 | Novembro / Dezembro 2013

O diretor comercial da companhia, Alexandre Vargas, explica como se deu a procura pelo Prodfor: “Em 2013, recebemos a indicação da mantenedora Technip e aceitamos o desa�o de buscar essa certi�cação, focando a padronização dos processos e o aumento da satisfação dos mais de 2.000 clientes atuais”. Vargas destaca ainda que “o trabalho realizado pelo Prodfor no Espírito Santo traz saldos positivos diretos aos fornecedores e possibilita o constante aperfeiçoamento desses resultados”.

A Biopetro desenvolveu o Biosystem, um sistema de controle, certificação e rastreamento de resíduos. O cliente pode fazer a gestão dos seus resíduos através da internet, por meio de login e senha, disponibilizados no momento da assinatura do contrato de parceria ambiental. Basta baixar o certi�cado e consultar o número para saber onde o resíduo se encontra: nos armazéns da Biopetro ou para o destino final ambientalmente correto conforme determina a Lei Federal nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Histórico Em 1985 a empresa foi fundada com o

nome de CTBP, no bairro Serra Dourada II, por Plínio Pacheco de Oliveira, para coleta e comercialização de produtos inservíveis, como tambores e cabos de aço, refratários, correias transportadoras e outras sucatas. Em 1994, ao operar em condições mais favoráveis em uma nova área no bairro

H á 29 anos a Biopetro trabalha focada em preservar a vida e o meio ambiente. Atualmente,

a empresa atua no gerenciamento de resíduos em todo o Espírito Santo e em mais cinco estados, (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe e Goiás), além do Distrito Federal. Essa atividade compreende coleta, transporte, segregação, pesagem, armazenagem temporária e destinação �nal de resíduos de postos de combustíveis, o�cinas, concessionárias, transportadoras, órgãos públicos, supermercados, hospitais, portos, aeroportos e indústrias em geral. Os resíduos são divididos em: perigosos (classe 1) e não perigosos (classe 2).

A Biopetro tem serviços de qualidade, alta tecnologia em so�ware e processos e a excelência na prestação de serviços como prioridade em sua filosofia de trabalho. Por isso buscou o Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor) e receberá a certi-�cação no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) baseado na Norma SGQF: 2008.

Informe Publicitário

Biopetro: Soluções em gerenciamento de resíduos

BioPetro Ambiental Endereço: Rua Jaburu, nº73 Novo Porto Canoa - Serra - Espírito SantoTelefone: 27 3298-3900 Site: www.biopetroambiental.com.br

ESPAÇO EMPRESARIAL

Novo Porto Canoa, inicia o processo de licenciamentos nos órgãos federal, estadual e municipal, e cinco anos mais tarde recebe o nome fantasia de Biopetro Ambiental, quando passa a agregar a atividade de coleta de óleo lubri�cante usado e outros serviços ambientais. Em 2004, começa então a prestar serviços ambientais, como o gerenciamento de resíduos.

A coleta e a destinação dos resíduos atendem a todos os padrões de atividades ambientais

Christian Sabino, gerente comercial da companhia

Page 212: Revista Prodfor 52

Governador Renato Casagrande foi uma das autoridades que participaram da primeira grande feira da construção civil no Estado

FOCO

www.revistadoprodfor.com.br

D urante os quatro dias da Expo Construções, primeira grande feira do setor da construção do Estado, realizada de 4 a 7 de novembro, no Carapina Centro de Eventos, o Sebrae ofereceu uma experiência

diferenciada para que empresários, administradores e gestores do setor de revenda de material de construção aprendessem um pouco mais sobre a gestão de seus negócios.

Com a Trilha do Conhecimento, a entidade prestou uma breve, mas esclarecedora consultoria, em que foram apresentadas temas importantes como design, produção, estoque, atendimento, negócio e sustentabilidade, de forma especí�ca para atender ao público-alvo. O gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae-ES, Mário Barradas, comenta que essa metodologia é nova e havia sido utilizada apenas uma vez no Estado de forma experimental em outra feira setorial com muito sucesso, principalmente por ser muito interativa e com conteúdo.

“Depois dos contatos, caso tenha sido identi�cado algum problema na empresa ou algo que possa ser melhor aproveitado, no próprio evento o empresário pôde agendar uma consultoria com um pro�ssional do Sebrae no seu estabelecimento”, conta.

Durante a Expo Construções, o Sebrae promoveu ainda diversas rodadas de negócios, que geraram cerca de R$ 20 milhões em contratos futuros. A feira foi uma iniciativa da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), através de sua Câmara Setorial da Indústria de Materiais da Construção, numa correalização do Sinduscon-ES e do Sebrae-ES. A promoção e a organização foram da Milanez & Milaneze, em parceria com a VeronaFiere, e o patrocínio �cou a cargo de Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), ArcelorMittal, Sesi-ES, Senai-ES, IEL-ES, Caixa, Samarco e Crea-ES.

Participantes da Expo Construções recebem consultoria do Sebrae

Page 213: Revista Prodfor 52
Page 214: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br50 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

Líder do mercado mundial de celulose, com produção anual de 5,25 milhões de toneladas, a Fibria também é referência em sustentabilidade. Em seu quinto ano de atividade, recebeu o prêmio de Empresa Sustentável de 2014, pelo Guia Exame de Sustentabilidade.

Em todo o processo produtivo, incluindo plantio do eucalipto, manejo da �oresta e o relacionamento com as comunidades vizinhas, a companhia mantém apoio a projetos sociais e ambientais que aliam preservação e geração de trabalho e renda, e o diálogo transparente e contínuo.

Iniciado em 2012, o projeto de restauração ambiental de 40 mil hectares (ha) de áreas próprias até 2025, por meio do plantio ou estímulo à regeneração natural de espécies �orestais nativas, é um exemplo das diversas medidas de sustentabilidade desenvolvidas pela empresa, que já resultaram em reconhecimento internacional.

Pelo segundo ano consecutivo, a Fibria também integra o índice Dow Jones de Sustentabilidade Global, na Bolsa de Valores de Nova Iorque, principal referência em índice mundial de sustentabilidade.

Fibria: líder de marcado e em sustentabilidade

Entre as 319 empresas que irão compor a carteira 2014-2015, apenas oito brasileiras foram selecionadas.

Para manter suas fábricas - Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA) - a empresa trabalha com uma base �orestal própria de 970 mil hectares, em áreas localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 343 mil ha são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém, aproximadamente, 19 mil trabalha-dores, entre empregados diretos e indiretos.

Marcos Guerra é empossado vice-presidente da CNI

O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, foi empossado vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 28 de outubro,

em Brasília. Guerra, que já tinha sido eleito para o cargo em maio deste ano, tomou posse ao lado do presidente reeleito da CNI, Robson Braga de Andrade, e dos novos membros da Diretoria. O mandato dos industriais à frente da Confederação se encerrará em 2018.

“A escolha do meu nome me deixa feliz e traz benefícios para o Espírito Santo, mas exige um compromisso não apenas com o Estado, mas também com as demandas de toda a indústria brasileira. Fico muito grato pelo reconhecimento do trabalho que temos realizado até aqui, mas meu objetivo é atuar ainda mais em

favor da indústria e do desenvolvimento econômico do Estado e do país”, explicou Marcos Guerra.

De acordo com Robson Braga de Andrade, a boa atuação do presidente da Findes o credencia para o novo desa�o. “A atuação do companheiro Marcos Guerra impulsiona a indústria capixaba em todas as regiões do Estado, o que possibilita a geração de emprego e renda”, elogia o presidente da CNI.

Também estiveram em Brasília para acompanhar o evento os vice-presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) Gibson Reggiani e Leonardo de Castro. Além do novo posto na CNI, Guerra continuará atuando no Conselho Temático de Assuntos Legislativos (CAL), do qual é vice-presidente.

Foto

: Div

ulga

ção

Nos últimos quatro anos, já foram re�orestados 3,6 mil hectares

no Espírito Santo

FOCOFoto: D

ivulgação

Page 215: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br52 | Dezembro 2014

FOCOPRODFOR REGISTRA

Prodfor realiza 4º Encontro de Negócios

C om o intuito de dar visibilidade à demanda existente nas cadeias produtivas locais, foi realizado no dia 9 de outubro mais um Encontro de Negócios do Prodfor. O evento, que em 2014 chegou à sua quarta edição,

aconteceu no prédio do Sistema Findes, em Vitória, colocando frente a frente quem demanda e quem fornece, para fomentar o relacionamento entre fornecedores e mantenedoras.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, oportunidades como essa ajudam a estreitar relações. “O Prodfor tem como sua missão estabelecer o desenvolvimento e a quali�cação dos fornecedores, levando competência através da certi�cação. Há dois anos ampliamos o nosso Programa, por meio da criação do Encontro de Negócios”, ressalta.

Na ocasião, foram disponibilizadas diversas reuniões, nas quais fornecedores e mantenedoras tiveram 15 minutos para conhecer melhor os seus ramos de atividade e suas ofertas e demandas.

O diretor comercial da Labmar, Marcel Gianordoli, marcou presença e elogiou bastante a “troca de �gurinhas” proporcionada. “Tive a oportunidade de me reunir com a Vale para apresentar

o portfólio da minha empresa. Agora que conseguimos ser cadastrados como fornecedores deles, estamos recebendo as cotações, ou seja, sempre quando surge alguma demanda interna, podemos enviar nossas propostas para concorrer aos serviços. Os Encontros de Negócios nos ajudam a conhecer os profissionais das mantenedoras ligados à área de suprimentos, algo que traz inúmeros benefícios para as empresas. O interessante disso tudo é que você também troca informações com outros fornecedores, que por muitas vezes têm serviços complementares com os seus”, a�rma.

Quem também reforça a importância do evento é o diretor executivo da Eletrosolda, Carlos José Domingos, que marcou presença em todas as edições promovidas pelo Prodfor. “Os participantes precisam ter em mente que o trabalho não para por aqui. Neste evento, lançamos uma semente e sempre colhemos frutos, principalmente porque o relacionamento fora do ambiente de trabalho favorece a aproximação e a criação de network. Estar no Encontro mostra o quanto você pode ser reconhecido, até mesmo pelo fato de as mantenedoras conversarem entre si, portanto o bom

Em encontros de 15 minutos, mantenedoras e empresas certi�cadas trocaram informações

que poderão se converter em negócios

Page 216: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br

“A realização frequente contribui também para mostrar a evolução desse portfólio, porque ele não é estático, e as empresas estão sempre criando novas opções” Alexandre Moço, gerente de Suprimentos da Vale

Dezembro 2014 | 53

trabalho executado para uma sempre repercute positivamente em outra”, declara.

Outra certificada do Prodfor que saiu satisfeita foi a Compet Engenharia, como conta seu diretor executivo, Ceciliano Barcelos Neto. “A iniciativa é muito importante porque é uma forma de gerar oportunidades que podem se converter em negócios no futuro. Para isso, temos uma agenda que estamos acompanhando e participaremos de novas rodadas de negócios. Com isso, criamos um primeiro contato e, em seguida, passamos a realizar visitas e participar dos processos que vierem a acontecer no futuro”, planeja.

Benefícios para as mantenedorasNão são apenas os fornecedores em potencial que reconhecem

os benefícios gerados. As mantenedoras do Prodfor, que contaram com representantes no evento, também saem fortalecidas. “Estreita muito a relação, e a gente consegue entender todo o portfólio de produtos e serviços das empresas que comparecem. A realização frequente contribui também para mostrar a evolução desse portfólio, porque ele não é estático, e as empresas estão sempre criando novas opções. Essa atualização ajuda-as a serem sempre convidadas a participar de novos processos concorrenciais. O evento é uma oportunidade ímpar de conhecer um pouco mais da empresa com profundidade e assim obter uma boa visão do que ela tem para nos oferecer”, explica o gerente de Suprimentos da Vale, Alexandre Moço.

A garantia na qualidade das empresas que participaram do Encontro é uma característica ressaltada pelo analista da EDP Escelsa Gilsomar Mengol Bromochenkel. “Ao buscar novas parce-rias junto a potenciais fornecedores certi�cados pelo Prodfor, temos a garantia da qualidade do serviço prestado. Sempre buscamos novos fornecedores e parceiros de negócios, e as impressões que tive foram muito positivas”, destacou.

Quem compartilha dessa opinião é o analista de Suprimentos da ArcelorMittal Cariacica, João Eduardo Micchio. “Esse tipo de inicia-tiva é fundamental, e participo também de eventos nesse modelo

que são promovidos por outras instituições. Com essas ações, conseguimos �ltrar os fornecedores que realmente agregam valor à empresa e descobrir aqueles que às vezes �cam escondidos no mercado por falta de oportunidade. Então é um momento de grande valor, principalmente nesse período em que a economia passa por uma crise. É difícil conseguir bons fornecedores e passar pelo crivo do Prodfor já é um bom adianto.”

O pro�ssionalismo das organizações participantes do Encontro de Negócios causaram uma boa impressão à compradora da Canexus, Cleide Almeida, que logo em seu primeiro contato encontrou um fornecedor que poderia atender a uma necessidade da companhia. “Já na primeira reunião, pude ter contato com uma empresa que me possibilitou enxergar uma solução para um problema que está entre as principais demandas atuais da Canexus. Por isso chegamos ao evento com o pé direito”, garante.

Cleide também avaliou positivamente o formato do Encontro, que possibilita o contato com vários fornecedores potenciais em uma única tarde. “No cotidiano da empresa, não é possível fazer isso por causa da rotina, que deixa nossos horários muito apertados. No evento, essa proximidade �ca muito mais fácil e por isso os fornecedores devem aproveitar”. Ela ressaltou ainda a evolução que o Encontro de Negócios vem passando desde que começou a ser realizado. “Notamos que as empresas estão vindo para o evento mais bem preparadas para o ambiente de negócios. Com isso, notamos um crescimento na pro�ssionalização dessas empresas. Dos contatos que realizei, posso dizer que nenhuma empresa é aventureira, todas possuem nome no mercado, know-how e estão interligadas aos parceiros da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Quando a gente vê que o fornecedor já prestou serviços para outras mantenedoras, automaticamente entendemos que ele já passou por um �ltro e sem dúvida tem condições de agregar valor ao nosso negócio”, �naliza.

“Os Encontros de Negócios nos ajudam a conhecer os profissionais das mantenedoras ligados à área de suprimentos, algo que traz inúmeros benefícios para as empresas”Marcel Gianordoli, diretor comercial da Labmar

Page 217: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br54 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

A Vale inaugurou no dia 7 de novembro o seu centro de distribuição na Malásia. Com um investimento aproximado de US$ 1,37 bilhão, o Terminal Marítimo Teluk Rubiah,

que tem capacidade de receber e exportar 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, entrou em operação, servindo como um posto estratégico da empresa na Ásia para atender aos clientes na região.

As instalações são compostas por um porto de águas profundas e cinco pátios de estocagem, onde diferentes tipos de minério de ferro podem ser misturados e customizados de acordo com as necessidades das siderúrgicas. Equipado com um berço de importação com capacidade para descarregar navios de até 400 mil toneladas e um berço de exportação capaz de carregar navios do tipo

Vale inaugura centro de distribuição na Malásia

Capesize, o centro de distribuição é todo automatizado, garantindo a e�ciência no processo.

“Teluk Rubiah faz parte da estratégia de negócios da Vale de investir em soluções que visem a melhorar a capacidade da empresa de fornecer minério de ferro de uma maneira cada vez mais e�ciente aos mercados asiáticos”, explica o diretor-presidente Murilo Ferreira.

Com o centro de distribuição, a Vale terá a oportunidade de misturar os diferentes minérios dos seus sistemas produtivos garantindo uma maior �exibilidade no fornecimento de minério. Combinado com a frota de navios de grande porte, o local também representa uma solução mais sustentável, ajudando a contribuir para a redução nas emissões de gases do efeito estufa no transporte do minério que chega à Ásia.

Cesan entre as maiores do BrasilA Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) está mais

uma vez na lista das 1.000 Maiores Empresas do país, de acordo com a publicação “Valor 1.000”, do jornal Valor Econômico. A Cesan ocupa a 704ª posição no ranking, com uma receita líquida em 2013 de R$ 555,6 milhões.

Para a diretora-presidente da companhia, Sandra Sily, esse resul-tado mostra o comprometimento e o esforço de toda a concessionária e seus empregados em busca de e�ciência nos serviços prestados. “A Cesan é uma empresa orientada pelas melhores práticas de mercado e adota o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), desen-volvido pela Fundação Nacional da Qualidade, além de praticar uma administração orientada com foco no cliente, planejamento de longo prazo e transparência nas atividades. Essa estrutura foi implantada

com muito trabalho ao longo dos últimos anos e hoje recebemos o reconhecimento público desse esforço”, revela.

O “Valor 1.000” é um referencial de boas práticas e modelos de gestão e�cientes. Segundo a publicação, os critérios de avaliação utilizados têm a chancela da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e da Serasa Experian, parceiras do Valor na publicação.

As 1.000 Maiores Empresas do ranking – que são classi�cadas por receita líquida – estão agrupadas para efeito de premiação, em 25 setores. Para cada um deles, é escolhida uma campeã com base na soma de pontos obtida em sete critérios: crescimento sustentável, geração de valor, receita líquida, margem da atividade, rentabilidade, liquidez corrente e giro do ativo.

Foto: Divulgação

Inaugurado no dia 7 de novembro, o Terminal Marítimo Teluk Rubiah serve como um posto estratégico

da empresa na Ásia

FOCO

Page 218: Revista Prodfor 52
Page 219: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br56 | Dezembro 2014

A Vale investe em ações destinadas a potencializar as oportunidades nos territórios em que está presente. No Espírito Santo atualmente são desenvolvidos cerca

de 20 ações e projetos atendendo a diferentes cidades e comu-nidades em todos os setores e que em 2013 bene�ciaram mais de 2.200 pessoas diretamente. São programas voltados para a quali�cação pro�ssional e de fornecedores, ações direcionadas ao relacionamento com comunidades locais e tradicionais, além de atividades idealizadas para a valorização da cultura.

A empresa mantém ainda a Fundação Vale, que contribui com ações voluntárias para deixar um legado positivo nos territórios

Ações sociais da Vale beneficiaram 2,2 mil pessoas no ES em 2013Atualmente, são desenvolvidos 20 ações e projetos no Espírito Santo, atendendo a diferentes cidades e comunidades em todos os setores

RESPONSABILIDADE SOCIAL

em que opera. A Fundação atua com ações e programas sociais estruturantes, que tenham efetividade a longo prazo e contribuam para o desenvolvimento dos territórios. Os pilares do modelo são as áreas de saúde, educação e geração de trabalho e renda. Cultura, esporte e desenvolvimento urbano são temáticas complementares, que contribuem igualmente para que os investimentos sociais da Fundação se transformem em um legado positivo para as comunidades.

Este ano, a Vale passou a ofertar mais 150 vagas na Estação Conhecimento, com a inclusão de mais uma atividade esportiva, o judô, para reforçar o objetivo do projeto, que é colaborar na

Foto: Divulgação

Page 220: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 57

puderam inscrever seus trabalhos ligados à promoção dos direitos da criança e do adolescente por meio da Educação, da Cultura, do Esporte, da Saúde e da Profissionalização. Ao todo, 10 instituições serão bene�ciadas, com prêmios que vão de R$ 7,5 mil a R$ 35 mil.

Entre os importantes ativos socioambientais mantidos pela Vale no Espírito Santo estão o Museu Vale, o Parque Botânico Vale, a Reserva Natural Vale, o Trem de Passageiros e a Estação Conhecimento, que fomentam o desenvolvimento ambiental, social e cultural do Estado por meio do acesso à cultura, ao lazer, ao conhecimento e à inclusão social. Outras inciativas que merecem destaque são o incentivo à prática do voluntariado entre os empregados e contratados, como forma de integração e participação no cotidiano das comunidades, e o fato de a empresa manter suas portas abertas para instituições e o público em geral por meio do Programa de Visitas às operações no Complexo de Tubarão, que inclui visitas e palestras para instituições, grupos comunitários e aposentados da Vale e também os passeios guiados disponíveis a todos os frequentadores do Parque Botânico Vale. Através dessas ações, mais de 30 mil pessoas visitaram o Complexo de Tubarão em 2013 e a meta é incrementar ainda mais esse número.

formação integral de crianças, jovens e adultos por meio do esporte, do convívio social, da cultura, da pro�ssionalização e do empreendedorismo.

Além disso, são desenvolvidos novos programas alinhados com as necessidades do território. Um exemplo é o Vale Cuidar, que entrou para a carteira em 2014 após um piloto realizado no ano passado em Cariacica. Voltado para a formação de cuidadores e responsáveis por crianças na primeira infância, o programa tem como objetivo garantir o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional de crianças até os 6 anos. A previsão é formar cerca de 290 cuidadores até 2015.

A empresa também busca apoiar projetos e ações sociais que promovem a inclusão social e contribuem para o desenvolvimento local. Uma das formas encontradas para isso é o Prêmio Reconhecer, que está em sua segunda edição. Este ano as instituições

O Museu Vale ajuda a fomentar o acesso à cultura

Principais programas desenvolvidos: Estação Conhecimento: Faz parte de uma iniciativa da Fundação Vale, em parceria com a Prefeitura da Serra, que tem como objetivo colaborar na formação integral de crianças, jovens e adultos por meio do esporte, do convívio social, da cultura, da pro�ssionalização e do empreendedorismo. Atualmente, mais de 1.500 alunos são atendidos pelo programa.

Vale Música: Privilegia a linguagem universal da música e seus re�exos tanto no desenvolvimento humano ou social, quanto na geração de trabalho e incremento de renda. Atualmente, o programa atende 200 alunos, de 7 a 18 anos

Rede que Vale: O objetivo é orientar jovens sobre comportamento no ambiente de trabalho e ajudá-los a encontrar sua vocação. O programa é uma iniciativa da Fundação Vale em parceria com a Rede Cidadã e já bene�ciou mais de 4.100 adolescentes e jovens da Grande Vitória. Este ano deve envolver cerca de 300 jovens na região de São Torquato, Paul e Cobilândia, em Vila Velha.

Prêmio Reconhecer: A �nalidade é premiar projetos e ações sociais que promovem a inclusão social e contribuem para o desenvolvimento local. Este ano foram premiados projetos que contribuem para a promoção dos direitos da criança e do adolescente por meio da Educação, da Cultura, do Esporte, da Saúde e da Pro�ssionalização. Ao todo, 10 instituições são bene�ciadas, com prêmios que vão de R$ 7,5 mil a R$ 35 mil.

Vale Cuidar: Iniciativa voltada para a formação de cuidadores e responsáveis por crianças na primeira infância visando ao desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, contribuindo diretamente para a formação de capital humano. A previsão é formar cerca de 150 pessoas até 2015.

Proteger é Preciso: Iniciativa voltada para o enfrentamento da exploração sexual em crianças e adolescentes. O projeto prevê a sensibilização e a mobilização de empregados Vale e terceirizados e da sociedade civil, além do fortalecimento da Rede de Proteção e Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente para o enfrentamento dessa demanda social.

Plano de Investimento Social: Iniciativa elaborada em conjunto com a comunidade local que prioriza e endereça as principais demandas sociais. Implantado em bairros como Flexal, em Cariacica, e Hélio Ferraz, na Serra.

Patrocínio a projetos socioambientais: Além de investir em seus projetos próprios, a Vale apoia iniciativas de outras entidades, como o projeto Amigos da Restinga, realizado pela ONG Movimento Viva Vila Velha (Movive), para recuperação da mata nativa das praias de Itaparica, Itapoã e Praia da Costa.

Apoio ao Patrimônio Histórico Cultural: A Vale também apoia a restauração de importantes obras que pertencem ao patrimônio histórico-cultural do Espírito Santo. Entre as iniciativas apoiadas está a restauração da Catedral Metropolitana de Vitória, do Convento São Francisco e, recentemente, do Palácio Anchieta.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Page 221: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br58 | Dezembro 2014

FOCO

N o dia 18 de novembro, um workshop realizado pela Vale e pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em parceria com a Serasa

Experian, reuniu 80 representantes de 50 empresas capixabas, no auditório do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado (Sindifer-ES), em Vitória.

O tema do evento foi risco �nanceiro, e o representante da Serasa, Ademildo Oliveira, apresentou o Credit Rating - metodologia que elabora a análise financeira das empresas, considerando os três últimos demonstrativos contábeis, e provê avaliação precisa do risco de crédito do mercado brasileiro para analisar clientes, fornecedores e parceiros de negócios - utilizado por diversas empresas do país, inclusive a Vale.

Na ocasião os participantes puderam conhecer os critérios utilizados no cálculo de avaliação de risco, as projeções apresentadas pela Serasa, e a importância dessas informações para definir políticas de decisão de crédito em função do risco e ampliar os diferenciais competitivos. Para o gerente de Fornecedores da Vale, Eugênio Espósito, a capacitação dos fornecedores é importante, “pois garante empresas de qualidade e com capacidade para atendimento à Vale e ao mercado local capixaba, e que possam ser sustentáveis em seus ramos de negócio”, a�rmou.

Além de esclarecer aos fornecedores capixabas a metodologia empregada pelo Credit Rating, o workshop teve como objetivo

fortalecer o relacionamento e contribuir para o desenvolvimento das empresas locais.

O tema gestão de risco tem sido recorrente nas grandes empresas, em consequência de sua importância, destacou o gerente de Suprimentos da Vale no Espírito Santo, Alexandre Moço Barros. “Estar atento aos quesitos avaliados nessa metodologia é fundamental para que os fornecedores possam realizar uma melhor gestão e, desse modo, alcançar melhores resultados”, enfatizou Barros.

O evento contou ainda com a participação do coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, que apresentou o Sistema de Gestão Fiscal, Financeira e Trabalhista (SGFFT), como uma das ferramentas disponíveis para auxiliar a gestão das empresas.

Para Raizer, a realização desse workshop ressalta a preocupação da Vale em manter um importante vínculo com os fornecedores locais. “No passado, a mineradora reunia empresas para dizer que não comprava e o porquê. Hoje, reúne os fornecedores para explicar como compra e também como avalia. Inclusive, ensinando-os sobre um tema de enorme importância, que é o grau de risco. Essa matéria é relativamente nova, e muitos fornecedores ainda não a conheciam”, destacou.

Evento promovido no auditório do Sindifer-ES, em Vitória, contou com a

participação de 50 empresas

FOCOPROFDOR REGISTRA

Fornecedores puderam conhecer os critérios avaliativos do Credit Rating

Vale apresenta metodologia de avaliação de risco em workshop

Page 222: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Fevereiro / Março 2014 | 59

FOCO

A história de crescimento da Compet Engenharia está diretamente ligada à conquista da certi�cação do Prodfor. Em 2011, a companhia ingressou no Programa depois

de ser indicada pela Chocolates Garoto. Naquele mesmo ano, sagrou-se Empresa Destaque na Certi�cação do Sistema de Gestão da Qualidade de Fornecimento (SGQF). Desde então, os negócios realizados com outras mantenedoras cresceu, como na Vale, a partir de 2012. Na mineradora, a qualidade do trabalho prestado é medida pelo índice de desempenho do fornecedor (IDF), que atingiu o nível de excelência com média de 95,16%.

Segundo o diretor-executivo do Grupo Compet, Ceciliano Barcellos Netto, a qualidade é a base do crescimento da fornecedora. “Com o Prodfor, aprimoramos nossos processos, desenvolvemos indicadores, padronizamos atividades e documentos. Conseguimos criar uma cultura de melhoria contínua para atender no nível de excelência exigido por nossos clientes”, destaca.

Certificação Prodfor contribui com crescimento do Grupo Compet

Ceciliano conta ainda que a partir do Prodfor a empresa ganhou em velocidade para suprir as demandas dos clientes. “Desenvolvemos pessoas e estimulamos ideias inovadoras, tendo como base nosso manual de Qualidade. O Prodfor tem grande valor para a Compet Engenharia e tem sido o caminho para uma gestão de excelência”, ressalta.

A Compet Engenharia atende ao mercado de gerenciamento de projetos e engenharia e, entre seus próximos planos, está o de continuar aprimorando o SGQF e também buscar uma nova certi�cação, em Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista (SGFFT).

“Aconselhamos demais fornecedores, que ainda não são certi�cados, a se desenvolverem e buscarem a certi�cação do Prodfor, que é um Programa reconhecido em nível nacional, e principalmente porque provocará uma grande transformação no modelo de gestão de sua empresa. Aos mantenedores, �ca nosso agradecimento por acreditar e investir nesse importante modelo de desenvolvimento que tanto tem contribuído pelo crescimento de nosso Estado”, conclui Ceciliano Barcellos Netto.

Desde que foi eleita Empresa Destaque na Certi�cação do SGQF, em 2011, Compet avançou no atendimento às necessidades dos clientes

Page 223: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br60 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

Espécie rara de ave é avistada em plantio de eucalipto da Fibria

M omentos admiráveis da biodiversidade brasileira são facilmente encontrados nas áreas �orestais da Fibria, onde os plantios de eucalipto são entremados com áreas

de preservação ambiental. Uma surpresa registrada no mês de novembro de 2014 foi o aparecimento do gavião-pato (Spizaetus melanoleucus), espécie rara avistada em áreas de �oresta da empresa em Aracruz. O pássaro foi visto enquanto pousava sobre a copa de um eucalipto, como se estivesse observando a movi-mentação da equipe de pesquisadores da Fibria.

De beleza exuberante, a ave de rápida possui topete e unhas perfeitos, sendo a mais rara das três espécies brasileiras do

Gavião-pato (Spizaetus melanoleucus) foi encontrado

em áreas de floresta da empresa, em Aracruz

gênero Spizaetus. Por não ter hábitos migratórios, o animal está distribuído em poucas áreas, ainda assim com baixíssima densidade populacional. O gavião-pato alimenta-se de outras aves, répteis, anfíbios e mamíferos pequenos.

Para a Fibria, a presença da espécie é mais um indicador de que o modelo de operação da empresa, entremando áreas de vegetação nativa aos plantios de eucalpito, propicia a presença e a manutenção de uma representativa parcela da biodiversidade do bioma Mata Atlântico. Quem fez o registro fotográ�co do gavião-pato, foi o técnico de pesquisa da Fibria, José F. Pissinati.

Foto: José F. Pissinati

O diretor do Departamento de Pelotização da Vale, Maurício Max, foi o homenageado do ano no VIII Prêmio Mérito Empresarial da Serra. A honraria foi concedida pela Associação Empresarial da Serra (Ases), durante evento realizado no dia 27 de novembro, no Centro de Convenções Ste�en que contou com a participação de cerca de 600 pessoas, entre representantes públicos, autoridades, empresários, homenageados e convidados.

O Prêmio Mérito Empresarial da Serra foi criado com intuito de incentivar o trabalho dos empresários, levando-os a buscar cada vez mais a excelência e o alcance do sucesso. Os vencedores da edição 2014 foram o diretor da Morar Construtora e Incorporadora, Sebastião Jayme de Almeida, na categoria Comércio; o presidente da Vamtec S/A, José Roberto Varella, na categoria Indústria; o sócio-proprietário do Centro de Eventos Ste�en, Ildo Ste�en, no setor de Serviços e a sócia proprietária da LRZ Contabilidade, Kamila Zamprogno Bon�m, condecorada na categoria Pequena e Micro Empresa.

Diretor da Vale recebe prêmio concedido pela Ases

Maurício Max foi o homenageado do ano pela Ases, conside-rando as relevantes contribuições do pro�ssional e da empresa para o desenvolvimento econômico sustentável do município da Serra e do Estado. Na ocasião, ele falou um pouco sobre a história da Vale. “Nossa empresa conta com 72 anos de atuação no Espírito Santo. Ficamos muito contentes e lisonjeados quando soubemos dessa homenagem. Hoje represento todo o grupo de pessoas que trabalham para dar vida as nossas operações”, declarou.

Fot

o: D

ivul

gaçã

o

Maurício Max foi o homenageado do ano no VIII Prêmio Mérito Empresarial

FOCO

Page 224: Revista Prodfor 52
Page 225: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br

ArcelorMittal Cariacica: equilíbrio entre produção, responsabilidade social e meio ambiente

62 | Dezembro 2014

MANTENEDORA Foto: D

ivulgação Foto: D

ivulgação

A ArcelorMittal Cariacica – Aços Longos nasceu em 1993, quando a então Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira adquiriu a área da Aciaria da Companhia Ferro e Aço

de Vitória (Cofavi), companhia estatal capixaba localizada no município de Cariacica. A empresa foi a primeira instalação que a antiga Belgo-Mineira adquiriu depois da usina de João Monlevade, em Minas Gerais, o que demonstra a sua impor-tância histórica para todo o Grupo ArcelorMittal.

Em uma área de 1,2 milhão de metros quadrados, sendo 82 mil metros quadrados de área construída, a unidade produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e para o segmento da construção civil. Entre os principais produtos fabricados estão barras chatas e redondas; per�s leves e médios; vergalhão; lâminas para cortes de rochas ornamentais; e cantoneiras.

Empresa possui capacidade de produzir anualmente 600 mil

toneladas de aço bruto e 400 mil toneladas de produtos laminados

Page 226: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 63

A ArcelorMittal Cariacica parti-cipa da economia do Espírito Santo de forma signi�cativa, na disponi-bilização de postos de trabalho e na geração de impostos e tributos, contribuindo para a qualidade de vida das comunidades vizinhas e buscando o equilíbrio com o meio ambiente. Sua produção também torna a unidade estratégica para o Grupo ArcelorMittal porque atende setores industriais chaves do mercado de aços longos.

Em pouco mais de duas décadas de atuação, a ArcelorMittal Cariacica registra uma produção acumulada superior a 7,5 milhões de toneladas de aço bruto (tarugos) e mais de 4,3 milhões de toneladas de produtos laminados. A capacidade de produção é de 600 mil toneladas de aço bruto e de 400 mil toneladas de produtos laminados por ano. Quando o assunto são empregos criados, a siderúrgica responde por cerca de 800 postos de trabalho diretos e 18.400 indiretos.

A unidade também inovou ao produzir lâminas para corte de rochas ornamentais (mármore e granito). Esse produto foi desenvolvido para atender especialmente ao mercado local, já que o Espírito Santo é o principal produtor e maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil.

Atuação responsávelA companhia otimiza a produção de aço por meio de uma

atuação responsável, desenvolvendo a atividade industrial e, ao mesmo tempo, respeitando o bem-estar da sociedade e o meio ambiente. Isso acontece por meio da conscientização, do tratamento de e�uentes, do controle da qualidade do ar, do uso racional da água e da gestão de resíduos.

Qualidade do ar: O processo produtivo da aciaria da ArcelorMittal Cariacica gera a emissão de material particu-lado (poeira). Para reduzir esse impacto, a empresa investiu R$ 32 milhões em um sistema de despoeiramento da aciaria. Desse modo, todo o material particulado gerado é captado por coifas e direcionado para essa estrutura. O ar que sai da chaminé, depois de �ltrado, passa por uma medição. Esse monitoramento está integrado ao sistema de auto-mação da produção da aciaria, e os dados colhidos são enviados mensalmente ao órgão ambiental, atestando a e�ciência da operação. Já o material particulado retido nos �ltros é acondi-cionado no aterro industrial da ArcelorMittal Cariacica, que �ca na própria usina e é licenciado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Áreas verdes: De modo a atuar como barreira natural no entorno da usina, a ArcelorMittal Cariacica possui uma grande área de vegetação ao seu redor. Essa cobertura compreende 598 mil metros quadrados, que representa mais de 50% da área total da empresa. A área verde reduz signi�cativamente a emissão de material particulado e ruídos para fora da área industrial.

Ao mesmo tempo, contribui para a melhoria da qualidade do ar na região, enriquecendo a biodiversidade local.

Programa Ar Limpo: A empresa realiza o monitoramento da fumaça emitida pelos veículos movidos a diesel que trafegam dentro da companhia. A partir das medições, atua no controle de acesso desses veículos, impedindo de entrar em seu parque industrial o veículo que ultrapassar por três vezes o limite permitido.

Usina recicladoraA principal matéria-prima utilizada

pela ArcelorMittal Cariacica para a sua produção é a sucata metálica encontrada entre os materiais descartados (fogões, gela-deiras, peças de carros e outros objetos). Isso faz da empresa a maior recicladora

ArcelorMittal Cariacica produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia e de construção mecânica e civil

Projeto Cidades da Solda forma soldadores através de curso com duração de quatro meses

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Foto: Divulgação / A

rcelorMittal C

ariacica

Page 227: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br64 | Dezembro 2014

de resíduos metálicos do Espírito Santo, responsável por retirar do meio ambiente e reciclar o aço pós-consumo, antes considerado lixo. Quando reciclado, esse material volta ao mercado em forma de automóveis, ferramentas, vigas para construção civil, arames, vergalhões, utensílios domésticos e outros produtos, em um ciclo que traz de volta ao sistema econômico o que era descartado no meio ambiente.

Responsabilidade socialAlinhada ao compromisso estratégico internacional do Grupo

ArcelorMittal de contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua, a ArcelorMittal Cariacica promove um conjunto de ações que impactam nas oportunidades de inclusão social das comunidades vizinhas. Essas ações são realizadas em parceria com poder público, entidades assistenciais, comunidade e Fundação ArcelorMittal Brasil.

Programa MobilizAção:Tem o objetivo de contribuir para a melhoria da aprendizagem

dos alunos de escolas públicas de Cariacica. O trabalho é realizado em 10 escolas do município, selecionadas a partir de diferentes critérios, entre eles os resultados educacionais e a localização em áreas de maior vulnerabilidade social. Existe um grupo encarregado de propor e gerir as atividades de mobilização das famílias e da comunidade nas escolas do programa. Entre as atividades desenvolvidas estão palestras, seminários e até visita às casas dos alunos, visando a solucionar problemas de acordo com a realidade de cada instituição.

Projeto Cidadãos do Amanhã: programa consiste na mobilização anual dos empregados,

familiares, clientes e fornecedores para destinarem uma parte do Imposto de Renda (IR) aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Essa ação começou em 1999,

sendo amparada em legislações que permitem a dedução inte-gral do valor destinado aos Fundos. O Cidadãos do Amanhã atende a uma média de 1.200 pessoas por ano em Cariacica. Além do incentivo à destinação do Imposto de Renda, a empresa também realiza, através de seus empregados, visitas às entidades bene�ciadas para doação de agasalhos, alimentos, palestras e participação de eventos.

Programa Ver e Viver:Criado em 2000, o projeto diagnostica precocemente os

problemas visuais em alunos da rede de ensino fundamental de Cariacica, fornecendo gratuitamente óculos de acordo com

Ao serem diagnosticados problemas visuais, alunos recebem óculos doados pela ArcelorMittal Cariacica, através do Programa Ver e Viver

Programa Ver e Viver diagnostica problemas visuais em alunos da rede de ensino fundamental de Cariacica

Foto: Divulgação / ArcelorM

ittal Cariacica

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Page 228: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 65

a necessidade de cada um. O programa é realizado em várias etapas, começando pela preparação dos professores para aplicar testes de acuidade visual nos alunos, passando por uma triagem, com o encaminhamento dos jovens que apresentarem problemas para consulta médica. Aqueles que apresentarem problemas visuais recebem os óculos doados pela empresa. Além de tratar o problema, o mérito dessa ação também está na melhoria do desempenho escolar dos estudantes com di�culdades visuais para ler e acompanhar as aulas.

Projeto Cidades da Solda: A iniciativa capacita jovens e pro�ssionais desempre-gados de Cariacica para trabalharem como soldadores, visando à sua inserção no mercado de trabalho. A seleção dos alunos participantes é feita pela Prefeitura de Cariacica, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Trabalho, e o curso tem a duração de quatro meses.

Projeto Acordes: Tem o objetivo de promover a educação e a inclusão de crianças e jovens de escolas públicas de Cariacica por meio do ensino da música. Atualmente, 120 estudantes do município são bene�ciados pelo projeto.

Cidadania Digital: Iniciativa que promove a inclusão digital entre a população de bairros do entorno da ArcelorMittal Cariacica, através de aulas gratuitas de informática nos telecen-tros das comunidades.

Projeto Digna Idade: Após identi�car uma carência de ações para a terceira idade na região de seu entorno, a ArcelorMittal Cariacica implantou o Digna Idade em Cariacica. O projeto visa à melhoria da qualidade de vida e ao resgate da cidadania de mulheres da terceira idade. Para isso, são realizados encontros semanais, no Posto de Saúde de Jardim América, e oferecidas o�cinas de artesanato, dinâmicas de grupo, orientações sobre saúde, além das atividades de lazer como passeios, eventos e grupo de teatro. As atividades são conduzidas por voluntários que são, em sua maioria, empregados da ArcelorMittal Cariacica. As participantes ainda têm o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por pro�ssionais das áreas de nutrição, fonoaudiologia, serviço social, psicologia e fisioterapia do posto de saúde. Em 2010, o projeto Digna Idade foi vencedor do Performance Excellence Award, na categoria Meio Ambiente e Responsabilidade Social.

Exercício da consciência social e ambientalPara despertar a consciência da população de que ela também

é parte do meio ambiente, a ArcelorMittal Cariacica desenvolve premiações e programas que envolvem educação ambiental e social, na busca por formar cidadãos socioambientalmente responsáveis. São eles: Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente (PAMMA) e Programa Germinar de Educação Ambiental.

Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente (PAMMA): Iniciativa voltada para a conscientização ambiental de estudantes do ensino fundamental e �lhos de empregados da ArcelorMittal Cariacica. A premiação mobiliza unidades escolares e a comuni-dade, por meio de um concurso de desenho e redação e de projetos desenvolvidos nas escolas. O objetivo é estimular os estudantes e os �lhos de empregados a desenvolverem uma visão mais ampla da questão ambiental, valorizando a atuação de educadores e formando jovens mais atuantes e comprometidos com a preser-vação do meio ambiente, a sustentabilidade e a cidadania.

Programa Germinar de Educação Ambiental: Envolve alunos e educadores do ensino fundamental de escolas de Cariacica no processo de cidadania, conscientizando-os sobre a impor-tância de uma sociedade sustentável. O programa tem parte de suas atividades realizada no Centro de Educação Ambiental da Usina, onde são desenvolvidos cursos, o�cinas e teatro com temas socioambientais e visitas monitoradas às áreas verdes da empresa. A iniciativa ainda promove acompanhamento nas escolas munici-pais de Cariacica, com o intuito de fazer com que cada instituição de ensino desenvolva seu próprio projeto de educação ambiental.

Programa Pro-Voluntário: Incentiva o exercício da cida-dania entre os empregados e os familiares da ArcelorMittal Cariacica, criando a cultura do voluntariado e do compromisso com a promoção do bem-estar social das comunidades. Por meio deste programa, a empresa mobiliza seus funcionários para doarem o seu tempo e as suas habilidades em ações voluntárias realizadas dentro da usina e nas instituições sociais localizadas os bairros do seu entorno, em Cariacica. Entre as iniciativas do Pro-Voluntário, pode-se destacar o Dia V, que comemora o Dia Mundial do Trabalho Voluntário, com uma série de atividades voltadas para o bem-estar da comunidade; o Programa Doar Sangue é Doar Vida, que forma um grupo doadores de sangue entre os empregados da ArcelorMittal Cariacica e seus fami-liares; e as campanhas e projetos realizados durante o ano, como o Natal Solidário, que arrecada brinquedos e roupas para crianças de entidades carentes; e a arrecadação e doação de brinquedos no Dia das Crianças.

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Cerca de 120 estudantes de Cariacica são bene�ciados com o Projeto Acordes, que busca promover educação e inclusão

Page 229: Revista Prodfor 52

66 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

U m novo sistema de iluminação reduziu e redirecionou os feixes de luz nas áreas dos pátios de estocagem de minério de ferro e do porto da Samarco. A orla passou

a ter iluminação arti�cial zero, o que contribuiu para as desovas de tartarugas marinhas na região.

As modi�cações foram fundamentais para o aumento de 60% na ocorrência de desovas na Praia do Além, vizinha ao terminal portuário, monitoradas há 10 anos pela Fundação Pró-Tamar e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em uma ação de conservação apoiada pela Samarco.

O trabalho acaba de receber reconhecimento internacional no Prêmio HSEC (sigla em inglês para Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Relações com a Comunidade), promovido pela mineradora BHP Billiton.

Desde 2008, a Samarco realiza ações de fotomitigação e de controle dos níveis de luminosidade para preservar as desovas e os nascimentos dessas espécies nas praias adjacentes ao Porto de Ubu. De acordo com o monitoramento, cerca de 130 ninhos e 12 mil ovos de tartarugas foram protegidos na última temporada, entre setembro de 2013 e março de 2014. O número é considerado recorde na região.

Outro prêmio recebido pela mineradora, este pelo segundo ano consecutivo, foi o troféu John T Ryan, oferecido pela canadense MSA, desde 1941, em reconhecimento às empresas com os

menores índices de acidentes em suas plantas.A entrega da honraria foi parte da cerimônia de premiação

das 200 Maiores Minas Brasileiras, promovida pela revista Minérios e Minerales, em novembro. A Samarco também ganhou uma homenagem especial pelo Projeto Quarta Pelotização, em consequência da boa gestão executada pela companhia, considerando o vulto do investimento realizado no plano de expansão, que entregou as obras dentro do prazo e o orçamento estabelecido sem registrar acidentes fatais ou incapacitantes.

E, ainda em novembro, a Samarco foi reconhecida por suas práticas de sustentabilidade. A revista Ecológico, uma das principais publicações brasileiras nas questões ambientais, elegeu o presidente Ricardo Vescovi como o Empresário do Ano, com o prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade e Amor à Natureza.

Na cerimônia de entrega, realizada em Belo Horizonte (MG) com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o consórcio da Hidrelétrica Guilman-Amorim, do qual a Samarco faz parte, também foi premiado como Melhor Exemplo em Flora, pela publicação do livro “Veredas: berço das águas”.

Em 2011, a Samarco já havia vencido na categoria Parceiro Sustentável, pela criação da Diretoria de Operações e Sustentabilidade, que permitiu à empresa avançar na inserção do conceito em seu processo produtivo.

Mês de novembro na Samarco é marcado por prêmios

À esquerda, o coordenador de Segurança do Trabalho, Adriano José Francisco, recebeu o trófeu

de Alphonsus Dias, da MSA

Foto: Rodrigo Lim

a / Agência N

itro

Page 230: Revista Prodfor 52
Page 231: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br68 | Dezembro 2014

A nova versão da ISO 9001, prevista para ser lançada em setembro de 2015, ampliará o seu escopo para além da relação processo-produto-cliente, como é a tônica do padrão atual. A ISO passou a compreender que não faz

muito sentido ter a operação da empresa organizada, mas seguindo a direção errada. O modelo 2015 da Norma incluirá o tema “estratégia” como requisito, o que aumenta a responsabilidade da direção, aliás, liderança, como também passa a ser denominado quem comanda a empresa. A palavra “estratégia”, que antes não aparecia, é citada seis vezes na nova versão. Aliados a isso, outros pontos fortalecem o enfoque estratégico, como a compreensão do contexto em que a empresa está inserida e a análise de riscos que possam afetar o alcance de objetivos. Esses pontos serão explicados mostrando que a Norma estendeu seu nível para o estratégico além do operacional.

Já no início da Norma, na parte de Generalidades, surge a forte a�rmação: “A adoção de um sistema de gestão da qualidade deve ser uma decisão estratégica para uma organização”. O sistema da qualidade, que é o conjunto de elementos que interagem em prol de um objetivo comum, no caso a qualidade, é tido como uma

decisão que está relacionada com a estratégia da empresa. De fato, entender que a qualidade, como a satisfação dos requisitos dos clientes, é algo importante, passa a ser uma decisão relacionada ao posicionamento da empresa. E isso é estratégia, a de�nição de caminho a ser seguido em direção a visão de sucesso da empresa. No caso, sucesso quer dizer o alcance dos resultados esperados.

A Norma mantém ainda como requisito o foco no cliente, enfatizando a necessidade de se ter atenção em quem adquire produtos e serviços, que são os clientes. A relação com públicos externos foi ampliada, passando a ser além da relação com clientes para o que é chamado de “partes interessadas”, que inclui fornecedores e sociedade. Esse contexto maior em relação ao ambiente é também elemento da abordagem estratégica.

A Norma de�ne estratégia como “atividades planejadas para alcançar um objetivo”. Apesar de simples e direto, esse conceito remete aos objetivos do sistema de gestão da qualidade e signi�ca “resultados a serem alcançados”. Explicita também que os objetivos podem ser relacionados a diferentes disciplinas e níveis, inclusive o patamar estratégico. Assim, deve-se planejar atividades que

O enfoque estratégico da nova versão da ISO 9001A versão 2015 da Norma passará a incluir estratégia empresarial como requisito do Sistema de Gestão da Qualidade

ARTIGO

Page 232: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 69

Uma ação importante é avaliar se a estratégia está dando resultado. A cláusula 9 da Norma trata desse tema, que é a Análise Crítica. De�ne que a Alta Direção deve analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade, a intervalos planejados, para assegurar sua contínua pertinência, adequação e e�cácia. Determina também que devem ser consideradas as mudanças nas questões internas e externas que possam afetar a empresa, incluindo a direção estratégica. A análise crítica é uma responsabilidade da liderança, em especial da Alta Direção. É a avaliação se o caminho de�nido, se o que foi feito, de fato está trazendo resultados satisfatórios. Essa análise é melhor se for baseada na mensuração dos objetivos por meio de indicadores.

Para alinhar todas essas ações relacionadas ao enfoque estratégico, que envolve analisar o contexto da organização, de�nir os objetivos, prover os recursos e os meios para realização dos processos e avaliar resultados visando a alcançar os resultados pretendidos, a própria norma sugere o uso do ciclo PDCA como ferramenta para esse �m. Trata-se do conhecido Ciclo de Deming, o grande guru da Qualidade Total, que signi�ca: Planejar, Desenvolver, Conferir e Agir. Toda a Norma está baseada nesse ciclo de planejar de�nindo meios para alcançar os objetivos, prover os recursos e envolver as pessoas, fazer análise crítica para veri�car se o esperado foi alcançado, e de�nir as ações corretivas e de melhoria, reiniciando o ciclo.

Com a ampliação do seu contexto incluindo o enfoque estratégico, a ISO pretende fortalecer a prática da boa gestão nas empresas. A intenção é sair das formas rígidas, burocráticas e de e�cácia duvidosa do sistema da qualidade e partir para algo que ajuda a empresa a alcançar os resultados esperados. A expectativa é de que a liderança das organizações entenda dessa forma e passe a usar o sistema da qualidade como instrumento estratégico, visando a alcançar melhores resultados.

“Faz um enorme sentido a inclusão de direção estratégica nos processos. Os processos são os elementos da organização que fazem agregação de valor, transformando entradas em saídas”

levem a empresa a alcançar seus objetivos, e o sistema de gestão da qualidade é o instrumento para esse propósito. Não é óbvio? Poucas pessoas percebem essa relação direta entre o sistema de gestão como instrumento de gestão estratégica, sendo este o fazer acontecer da empresa em direção ao seu sucesso.

Um fundamento e princípio que continuou forte na nova versão é a abordagem de processos. Apesar do contexto operacional que tem, a Norma estabelece que os processos devam ser executados de acordo com a política de qualidade e direção estratégica. De fato, faz um enorme sentido a inclusão de direção estratégica nos processos. Os processos são os elementos da organização que fazem agregação de valor, transformando entradas em saídas. Literalmente processam materiais, informações e insumos em produtos. Devem ser alinhados para que seus resultados sejam relacionados à estratégia da empresa. Caso contrário, em vez de agregação de valor, haverá a agregação de custo, pelo uso inadequado de recursos que custam e não somam ao produto, o que levará a organização a não alcançar os resultados esperados.

Outro requisito novo e totalmente relacionado ao enfoque estratégico é a cláusula 4, que trata de “Contexto da Organização”, de�nido como o ambiente em que a empresa está inserida, a combinação de fatores internos e externos e condições que podem afetar uma organização, relacionadas a produtos, serviços, investimentos e partes interessadas. Para compreender esse conceito de contexto, que também é entendido como ambiente, a empresa deve fazer uma ampla análise de o que facilita e o que di�culta sua atuação. Tecnicamente, isso é traduzido para as Oportunidades (o que facilita) e Ameaças (o que di�culta). Deve de�nir ações que levem a aproveitar as oportunidades e a se defender das ameaças. Além disso, a empresa deve olhar para os aspectos internos à sua organização, identi�cando as Forças, que são pontos que ajudam sua atuação, e as Fraquezas, que são pontos que di�cultam sua ação. Observando corretamente, o estudo desses fatores é chamado de Análise Estratégica e usa como ferramenta a matriz FOFA, de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, (também conhecida como matriz SWOT, pelo uso das mesmas palavras em língua inglesa).

Para fazer a estratégia ser implementada, entra em ação a liderança da organização. É papel de quem a comanda fazer a estratégia sair dos planos e virar ação. Praticar a estratégia é mais difícil do que formulá-la. Para isso ocorrer, é necessário o comprometimento da Alta Direção. A Norma, na cláusula 5.1, de�ne que a Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento em relação ao sistema de gestão da qualidade, assegurando que os objetivos e a política da qualidade são compatíveis com a direção estratégica e no contexto da organização. A declaração da política e também dos objetivos deve demostrar relação clara com a estratégia da organização.

Luciano Raizer Mouraé doutor e mestre em

Engenharia de Produção pela USP, professor do Centro

Tecnológico da Ufes, diretor da Findes, diretor da Raizer Moura

Consultoria e Tecnologia e coordenador-executivo

do Prodfor ([email protected])

Page 233: Revista Prodfor 52

70 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

A Canexus está em parceria constante com o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo na realização de treinamentos que reforçam a segurança na empresa e nos locais onde está

inserida. Essa integração também abrange outras ações internas da companhia, em que o Corpo de Bombeiros tem reforçado as habilidades para lidar com missões delicadas em situações indesejadas.

Um dos resultados dessas intervenções é a comenda Amigo do Bombeiro, já recebida duas vezes pela Canexus, prêmio entregue pela corporação para civis, militares ou instituições que ajudaram a avançar a missão do Corpo de Bombeiros.

Um exemplo da parceria entre as duas organizações foi a realização do exercício de simulado integrado, no dia 4 de dezembro, na Canexus e que se estendeu até a rodovia ES 010, km 61,5, com a presença de uma equipe do Corpo de Bombeiros e representantes de diversos órgãos públicos - Batalhão de Trânsito, Polícia Militar Estadual, Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Defesa Civil de Aracruz, Núcleo de Defesa Civil da Barra do Riacho (Nudec); e de empresas locais.

O treinamento, que simulou um vazamento de produto químico, fez parte do Apell (Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais), programa de alerta e preparação de comunidades para emergências, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de minimizar os efeitos de acidentes nas comunidades que se situam próximo às áreas industriais ou rodovias. O Apell serve como guia para ajudar na conscientização das comunidades com relação ao risco e na elaboração de planos de atendimento a emergências.

O gerente industrial da Canexus, Cristiano Ramella, pontua que essa parceria reflete a atenção dada à questão da segurança.

“Para nós, segurança é valor número um. É primordial compartilhar o conhecimento, aprimorar técnicas, reforçar o aprendizado e buscar melhorias. Essa integração com o Corpo de Bombeiros é fundamental para alcançar êxito em nossas ações”, esclarece.

O comandante geral do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, coronel Edmilton Ribeiro Aguiar Junior, ressalta que as medidas preventivas, quando pensadas e estruturadas em conjunto, tendem a render melhores resultados, pois reforçam a interação entre as instituições, facilitam e integram as medidas protetivas e de atuação emergencial para maximizar a resposta.

Localizada no município de Aracruz, a 70 km de Vitória, a Canexus produz clorato de sódio, cloro, soda cáustica, ácido Clorídrico, hipoclorito de sódio e hidrogênio, atendendo empresas que atuam nas áreas de papel e celulose, saneamento básico, água potável, siderurgia e metalurgia.

A indústria é certi�cada pela ISO 9001:2008 e pelo Programa Atuação Responsável, que se destina a manter em alto nível o desempenho do setor nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.

Canexus: integração que preza pela segurança

Cristiano Ramella, gerente industrial da Canexus, destaca a importância de se pensar a segurança de forma integrada

Simulação faz parte de programa de preparação da ONU

Fotos: Divulgação

Page 234: Revista Prodfor 52
Page 235: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br72 | Dezembro 2014

FOCO

Novos fornecedores são apresentados ao Prodfor

Nos dias 7 e 15 de outubro, o Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores reuniu, na sede da Findes, em Vitória, representantes das empresas

que irão compor o Grupo 2015 para o Seminário de Apresentação do Prodfor. Sob condução do coordenador executivo do Programa, Luciano Raizer Moura, foram explicadas as regras da ação, seu funcionamento, a estrutura administrativa e os benefícios proporcionados para mantenedoras e fornecedoras.

No primeiro dia de evento, foi apresentada a equipe que atua na secretaria do Prodfor, Kezia Lucas e Liane Coutinho, além

Vantagens obtidas com a certificação do Prodfor Promoção da melhoria e modernização da organização, adotando padrões internacionais de gestão;

Adoção de um único sistema de gestão, capaz de atender às maiores empresas clientes do ES;

Aumento da e�ciência, com processos estáveis, seguros e previsíveis;

Criação de ambientes de trabalho que tornam a empresa segura em seus processos e fornecem condições de aprimoramento pro�ssional aos trabalhadores;

Aumento e melhoria dos resultados globais da empresa;

Aumento e �delização do mercado de atuação;

Melhoria da imagem da empresa junto às partes interessadas (clientes, fornecedores, parceiros, entidades governamentais etc.)

CERTIFICAÇÃO

Page 236: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 73

de Cassiano Orsi Hemerly, analista do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), instituição ligada ao Sistema Findes, que responde pela coordenação técnica do Programa. Raizer também falou sobre o contingente de 80 auditores, além do trabalho realizado pelo Comitê Executivo e pelo Grupo Técnico do Prodfor. “Geralmente, as turmas de SGQF são formadas por 20 a 30 empresas. Até dezembro, é possível que novas empresas venham a integrar esse grupo”, comentou Luciano Raizer Moura.

O dia 7 também foi marcado pela assinatura do Termo de Adesão, que é uma formalidade estabelecida pela normativa inter-nacional. Ao assinarem, as empresas garantiram que conheceram as regras do Prodfor e concordaram em participar do processo de quali�cação, que tem duração superior a pouco mais de 12 meses e se encerrará em dezembro, com a cerimônia de certi�cação.

A segunda parte de introdução do SGQF aos novos fornece-dores, realizada no dia 15 de outubro, possibilitou com que todos os representantes se apresentassem uns para os outros, explicando os reais motivos de suas candidaturas ao primeiro processo de certi�cação do Prodfor. Um deles foi Acácio Simões Santos, gerente geral da GV Petros, que já conta com o programa 5S.

“Por sabermos que o ser humano é um pouco resistente às mudanças, implantamos há algum tempo o programa 5S. Por conta disso, já é possível ver que houve um grande crescimento dos nossos colaboradores em relação à organização e à limpeza do ambiente. Também realizamos palestras e alguns cursos para adiantar toda a mudança que está por vir com os novos procedi-mentos a serem implantados pelo SGQF. Temos a certeza de que quando nós formos colocar em prática todo esse conhecimento, nosso campo será ampliado, possivelmente com o fornecimento dos produtos para essas grandes mantenedoras. Participar de todo esse processo é um sonho antigo”.

“Após conseguirmos o SGQF, queremos dar continuidade a essa especialização com o Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista” – Giselly Teixeira Rodrigues Alves, sócia da Fusopar

Outra candidata que iniciou o processo de certi�cação pelo SGQF é a Fusopar. “O Prodfor abre muitas portas para as grandes companhias do Estado. Nós já estamos atendendo clientes de grande porte que já estão exigindo uma maior quali�cação. A certi�cação também contribui muito para a organização, desde o estoque até os processos de compra e de atendimento ao cliente. Estávamos tendo muito problema com o prazo de entrega, não conseguindo cumpri-lo e ocupando bastante o nosso fornecedor. Obter a certi�cação é importante, mas os benefícios dela são mais importantes ainda. Após conseguirmos o SGQF, queremos dar continuidade a essa especialização com o Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista. Vejo que ele é muito importante para não ter problemas mais para a frente”, revela a sócia da empresa, Giselly Teixeira Rodrigues Alves.

O gerente da Iluminar, Eduardo Malfassini, também foi outro representante que marcou presença no seminário. Ele, que estava acompanhado de sua equipe, a�rmou que o Programa será bené-�co para todos os seus colaboradores. “O Prodfor era um sonho e agora passa a ser uma conquista, que precisa ser compartilhada com os funcionários. O grande objetivo que temos é difundir a responsabilidade do Programa com todos, por isso trouxemos toda a administração da empresa neste encontro”.

Importância do ProdforSe em um ambiente econômico favorável, a competitividade

entre as empresas é um fator que pesa na sustentabilidade dos negó-cios, em épocas de crise essa disputa �ca ainda mais acentuada.

“O Programa inclui seminários, visitas e diagnósticos que permitem a construção evolutiva do sistema de gestão da qualidade”Fernando Pereira, gerente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Page 237: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br74 | Dezembro 2014

“O Prodfor era um sonho e agora passa a ser uma conquista, que precisa ser compartilhada com os funcionários” Eduardo Malfassini, gerente da Iluminar

E é exatamente este o cenário enfrentado pela cadeia de forneci-mento no Espírito Santo em 2014. Para atender às exigências e estar apto a realizar negócios com grandes corporações situadas no Estado, é preciso buscar fatores de diferenciação, que dão garantia às mantenedoras do Prodfor quanto a qualidade dos serviços que estão sendo contratados. Nesse sentido, aquelas empresas que já possuem e as que buscam as certi�cações do Prodfor saem na frente.

De acordo com o gerente do IEL-ES, Fernando Gomes Pereira, a adoção de um sistema de gestão da qualidade permite a administração de duas facetas importantes que afetam o desempenho e a competitividade. “A primeira faceta é interna, visto que a gestão dos processos é realizada de forma organizada, proporcionando maior e�ciência e obtendo os melhores resultados sem que haja interferência externa de clientes, mercados e outros fatores. A segunda faceta é externa, pois resulta em maior e�cácia, aumenta a qualidade ou mantém o nível desejado de atendimento, sendo percebida, valorizada e �delizada pelos clientes e mercados”, analisa.

Determinação, compromisso e planejamento são alguns dos itens que precisam estar na pauta das 24 empresas que estão em desenvolvimento pelo Prodfor. Seu processo de otimização da orga-nização interna e de seus sistemas de gestão teve início no �nal de 2014 e, até a certi�cação, em dezembro de 2015, será necessário passar por uma série de seminários, cursos, consultorias e audito-rias, que de�nirão entre esse grupo quais são as empresas aptas a receber a certi�cação do Prodfor.

Pereira reforça a necessidade dos membros da direção da empresa assumirem o compromisso de liderar o processo de certi�cação. “Isso signi�ca conhecer, participar ativamente dos

eventos e desenvolvimentos e fornecer os recursos necessários, como infraestrutura, pessoal competente e decisões, envolvendo também as demais lideranças. O Programa possui um planejamento de seminários, visitas e diagnósticos que permitem a construção evolutiva do sistema de gestão da qualidade. Dessa forma, as auditorias de certi�cação, como parte desse processo, serão encaradas de forma natural e construtiva, constatando claramente o sucesso da empresa em atender aos requisitos normativos e legais aplicáveis”, destaca.

CredibilidadeA credibilidade do Prodfor faz com que cada vez mais as

empresas enxerguem no Programa uma oportunidade para expandir seus negócios, por meio de padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais. Foi isso que motivou o diretor da Bragato Serviços de Ar Condicionado, Sidney Bragato, a inscrever a empresa. “Realizamos poucos negócios com as mantenedoras, e o fato de não ter a certi�cação

Processo de certificaçãoToda a fase de desenvolvimento dura cerca de 12 meses e

é custeada pelos fornecedores sob supervisão das empresas mantenedoras. Dependendo de cada tema do sistema de gestão, existem métodos especí�cos, constituídos basicamente pelas seguintes atividades

Seminário de Planejamento e Preparação: Evento voltado para a orientação inicial dos fornecedores na execução de suas atividades.

Diagnóstico do Sistema de Gestão e Organização do Fornecedor: Situação atual do fornecedor em relação à organização.

Curso sobre Sistema de Gestão: Curso com tema especí�co com 16 horas de duração, envolvendo aspectos conceituais e práticos.

Seminários para apresentação dos elementos do Sistema de Gestão: A organização dos elementos é apresentada em seminários de oito horas de duração.

Assistência às empresas: Visitas de consultores para orientação às empresas e veri�cação do desenvolvimento das atividades.

Avaliação da atuação dos fornecedores: A cada mês, a empresa participante é avaliada pelo Prodfor, com notas de 0 a 10.

Diagnóstico de veri�cação: Durante o desenvolvimento, as empresas são submetidas a três auditorias de veri�cações de seus sistemas de gestão.

Preparativos para Certi�cação: Orientação dos fornecedores para o recebimento da auditoria de certi�cação.

Page 238: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 75

Fornecedores em desenvolvimento:

Certificação prevista para Dezembro de 2014

Empresa Situação

AGR Serviços e Participações Ltda EPP

Belafix Ind. e Com. Ltda

Biopetro Prestação de Serviços Ambientais Ltda EPP

Cal Brasil Ltda

Caldeiraria Vitória Ltda ME - Calvix

Evoluir Assessoria Empresarial Ltda ME

GBJ Metalmecânica Ltda ME

Gold Comércio e Transporte Ltda

Lavandeira Expresso Ltda

Green Lavagens de Veículos - EIRELI

GSN Distribuidora de Materiais Elétricos Ltda

Hipershore Serviços Ltda

Ictus Engenharia

Indústria de Panificação Repri Ltda - Pães Lekker

Miriam Inês Ferreira ME - Manoel Torneiro

Multitex Logística Ltda

Quality Consultoria Ambiental Ltda

Ronny Ely Lovatto Lima ME - JR Andaimes

Tadeu Placas Ltda ME

TL Transportes e Logísstica Ltda

Oceano Comércio Indústria e Serviços Ltda ME

Solução Comércio Manutenção e Serviços Ltda - Solução Offshore

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

acaba nos atrapalhando. Com o Prodfor, queremos conseguir competir com as demais empresas em pé de igualdade por contratos no setor em que atuamos”, a�rma Sidney Bragato.

Outra organização que foi indicada por uma mantenedora para participar da turma 2015 do Prodfor, mas nesse caso a ArcelorMittal Tubarão, foi a Diametral Representações e Serviços. A empresa já prestava alguns serviços na área de montagem e manutenção para a siderúrgica e também atuou com o

Grupo Technip, mas bastou ser indicada para o Prodfor que já conseguiu se cadastrar para fornecer para a Vale e participar de algumas cotações.

“Espero que o Programa nos ajude na organização da empresa de uma forma geral e que com isso possamos atender melhor nossos clientes, além de participar de concorrências, licitações e consultas nas grandes empresas”, a�rma um dos proprietários da Diametral, Joaquim Roberto Miranda.

Certificação prevista para Dezembro de 2015

Empresa Situação

Ampara Norte Serviços Ltda - ME

AP Utility Infraestrutura de TI Ltda

Bragato Serviços de Ar Condicionado LTDA

CE Engenharia Ltda

Centro Diagnóstico Carlos Chagas

Cozinha e Utilidades Ltda - Cozinha e Cia

Diametral Representações e Serviços Ltda ME

Eletromarquez Ltda

Equinocio Geoambiental Ltda

Frame Fabricação e Serviços Ltda EPP

Fusopar Parafusos e Ferramentas Eireli EPP

G.C. Global Catering Serviços de Alimentação e Hotelaria Ltda

Iluminar Comércio e Serviço Ltda ME

Imantec Instalações e Manutenções Elétricas Ltda - EPP

Metalmecânica Santa Cruz Ltda

MI Caldeiraria Ltda EPP

MS Industria e Comercio Ltda - GV Petros

Prebarra Empreendimentos Ltda ES

Pred Engenharia Ltda

Rhopen Consultoria Ltda

Servinorte Serviços Ltda EPP

Siesa Eletricidade Ltda - Sirtec

Solar Serviços de Conservação e Reparos Ltda

SPG Negócios de Informática e Telecomunicações Ltda

Survive Training Ltda - ME

Tracomal Terraplanagem e Construção Machado

WL Comércio de Parafusos e Ferramentas Ltda EPP

Page 239: Revista Prodfor 52

76 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Fornecedores certificados pelo Prodfor

Empresa Ano de Certificação Situação

Cadiesel Cachoeiro Diesel Ltda 2006

Carga Pesada Engenharia e Transportes Ltda 2005

CBC – Construtora Base e Comércio Ltda 2005

Centelha Equipamentos Elétricos Ltda 2007

Central de Ar Comprimido Ltda 2004

CiaBrasil Engenharia e Sistemas Cerâmicos Ltda 2009

Cimol - Comércio e Indústria de Móveis Ltda 2010

Cinco Estrelas Construtora e Incorporadora Ltda 2011

Cofervil Ind. e Com. de Ferros Vitória Ltda 2003

Colúmbia Tecnologia em Petróleo e Serviços Ltda 2000

Comec – Serviços e Transportes Ltda 2006

Comercial Seara Ltda 2008

Compet Engenharia Ltda 2011

Comprex Compressores e Serviços Ltda 2008

Conami Manutenção Industrial Ltda 2013

Conexo Projetos e Sistemas Ltda 2012

Conmec – Industrial Ltda 2001

Consuplan - Consultoria e Planejamento Ltda 2008

Contorno Eletrodiesel Ltda 2009

Contrex Serviços Ltda 2003

Cooperativa de Trabalho de Transportee Logística de Passageiros Vip do ES - Transvipes 2013

CSV Ltda 2003

Digien Engenharia e Construções Ltda EPP 2013

Dikma Serviços Gerais Ltda 2001

Dimex Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2007

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME 2010

A seguir a listagem de fornecedores certi�cados do Prodfor. A relação é apresentada em ordem alfabética.

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda 2012

Acimex Transporte e Comércio Ltda 2008

Acotec do Brasil Ltda 2004

Acquablast Tratamento de Superfícies Ltda 2006

Acta Engenharia Ltda 1998

Adriani Pereira Gomes EPP - Milla Flores 2007

Agtop Ltda 2012

Ampla Comunicação Ltda 2013

AMR Assessoria e Treinamento Ltda 2010

Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda 2007

Apoio Andaimes e Estruturas Tubulares Ltda – ME 2011

Ar Vix Comércio e Serviços Ltda 2010

Armani Transportes Ltda 2012

Armazém de Dados Negócios e Serviços Ltda – ME 2005

Artcom Comunicação e Design Ltda 2012

Artinox Ind. Com. Locação Ltda – ME 2009

Assispar Ind. e Com. de Parafusos Ltda 2003

Aste - Assessoria e Suporte Técnico para Eventos Ltda 2013

Atelier da Informação Consultoria Documental Ltda 2006

Ative Engenharia Ltda 1999

Autvix Engenharia & Consultoria Ltda ME 2013

Betz Chemicals do Brasil Indústria e Comércio Ltda 2007

BL Tecnologia em Informática Ltda 2006

BNG Metalmecânica Ltda 2001

Bratec Máquinas e Serviços Ltda 2011

BVK Engenharia Ltda ME 2013

EMPRESA CERTIFICADA SGQF EMPRESA CERTIFICADA SGSS EMPRESA CERTIFICADA SGA EMPRESA CERTIFICADA SGFFT

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME

Atualização até 25/11/2014

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Page 240: Revista Prodfor 52
Page 241: Revista Prodfor 52

78 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda 2009

DME Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2000

Docelar Móveis Ltda 2001

Dufril Serviços e Comércio Ltda 2013

DuCampo Serviços Agroflorestais Ltda 2010

Electron Montagens Industriais Ltda 2007

Eletro Life Comercial Ltda ME 2012

Eletromarquez Ltda 2012

Eletromil Comercial Ltda 2001

Eletrosolda Com. e Rep. Ltda 2009

Engelmig Elétrica Ltda 2003

Engenharia e Construtora Araribóia Ltda 2001

Engesolda Indústria e Com. Ltda 2004

Enigma Engenharia Ltda 2006

Estel Serviços Industriais Ltda 1998

Estruturas Sartori Ltda 2009

Expresso Serrano Ltda 2004

Farloc Comércio e Serviços Ltda 2002

Fegom Automação de Máquinas Ltda 2012

Fracalossi & Venturini Ltda 2004

Frioar – Comércio e Serviços Ltda 2000

Fullin Laboratório de Análises Agronômicas e Consultoria Ltda – EPP 2006

Galpotec Construções e Serviços Ltda 2007

Gamatel Sistemas Ltda 2006

GB Oleohidráulica Ltda – ME 2005

Georgia - Engenharia Construções e Montagens Ltda 2011

GM Manutenção Industrial 2013

Gold Comércio e Transportes Ltda 2006

Gráfica e Editora Jep Ltda 2006

Grafitusa S.A 2006

Gramado Paisagismo Ltda 2002

Guarapari Diesel Ltda 2007

Empresa Ano de Certificação Situação

Guindaste Centro Oeste Ltda 2004

Hesidral Equipamentos Óleo-Hidráulicos Eireli 2006

Hidrauvit Equipamentos Industriais Ltda 1999

Hiest Assessoria Ltda 2008

Higitrons Serviços Gerais Ltda EPP 2013

Hiper Máquinas SA 2013

Hoest Assessoria e Consultoria Ltda 2007

HP Motor Ltda 2006

HP Turbo Ltda 2006

Icro - Tecnologia e Produtos para Manutenção Ltda 2004

Ictus Engenharia Ltda 2012

Incopre Indústria e Comércio S/A 2009

Indústria Mecânica São José Ltda 1998

Ingral Indústria Gráfica Ltda 2005

Intercores Com. e Represent. Ltda 2004

Isometal – Isolamento Térmico e Indústria Metalúrgica Ltda 2004

Itamil – Itapemirim Mecânica Industrial Ltda 1998

Jevin Comercio e Serviços Ltda 2013

JM Metalmecânica Eirelli ME 2011

JNNET Telecomunicações Ltda 2011

Kaeme Empreendimentos e Consultoria Ltda 2005

Komatsu Forest Ind. Com. de Máquinas Florestais Ltda 2006

Labmar – Análise e Soluções Ambientais Ltda 2013

Labodiesel Retífica de Precisão Ltda 2013

Land Máquinas e Equipamentos Ltda 2003

Lannes Com. e Ind. de Máquinas Ltda 2013

Lemgruber & Fernandes Ltda 2011

Linkup Consultoria Ltda EPP 2013

Locaservice Ltda 2009

Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP 2014

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP

Page 242: Revista Prodfor 52
Page 243: Revista Prodfor 52

80 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Lógica Automoção e Serviço Ltda 2001

Logística Panorama Transportes e Locações Ltda ME 2011

Loguin Service Ltda 2012

Lúcio’s Rolamentos Com. e Imp. Ltda 1999

Luvam Eletromecânica Ltda 2003

Macplan - Terraplanagem e Locações Ltda 2013

Madeireira Ariquemes Ltda 2004

Marin Metalmecânica Ltda 2008

Marta Ferreira de Almeida Ribeiro ME - Transágua 2011

Matricial Engenharia e Construções Ltda 2003

Mattos e Mattos Ltda 2005

Megawork Consultoria e Sistemas Ltda 2006

Mendonça Serviços e Construções Ltda EPP 2009

Metacol Metalmecânica Ltda 2013

Metacon Engenharia e Consultoria Ltda 2005

Metalmecânica Becker Ltda – ME 2006

Metrológica Engenharia Ltda 2001

Metalúrgica Goronci Ltda EPP - MG Metalúrgica 2013

Metso Automation do Brasil Ltda 2003

Mibita Minérios Brasileiros Ltda 2004

Mindworks Informática Ltda 2007

Mista Sistemas Ambientais Ltda 2003

Mocal Moageira de Minérios Cachoeiro 2005

Mogai Tecnologia de Informação Ltda 2001

MP Comunicação Integrada Ltda 2007

M.R. Alimentação Industrial Ltda 2009

MR Lovatti ME 2010

MS Fenix Montagens Industriais Ltda 2005

Multitek Importação e Comércio 2010

Empresa Ano de Certificação Situação

Mundial Derivados de Petróleo Ltda 2008

NCS Fabricação e Serviços Ltda 2007

Nexa Tecnologia & Outsourcing Ltda 2003

Next Soluções Editoriais Ltda – ME 2003

Noca Auto Peças Ltda ME - Noca Retífica 2011

Nova Retífica Ltda - ME Globo Retífica de Motores 2012

Núcleo Negócios e Serviços Ltda ME 2013

Oficina Editora Ltda 2007

Opcional Montagem Eletromecânica e Estrutura Tubular Ltda 2008

Orion Comércio e Informática Ltda - Orion Informática 2013

PAJ Serviços Ltda 2000

Particle Engenharia Consultoria e Projetos Ltda ME 2014

Paulmar Indústria e Comércio de Cilindros Eireli EPP 2012

Pauta 6 Comunicação Ltda 2005

Petrocam Comercial Elétrica Ltda 2012

Pianca Transportes e Turismo Ltda 2008

Pilar Manutenção Industrial e Treinamentos Ltda ME 2013

Pinturas Ypiranga Ltda 2009

Polidiesel Comércio e Serviços Ltda 2008

Politintas Ltda 2003

Portek Serviços e Soluções Ltda 2009

Pré Edificar Construtora Ltda 2011

Pred Engenharia Ltda 2002

Pro Memória Serviços Ltda 2008

Provale Ind. Com. S/A 1999

Prudente Refeições Ltda 2013

PSG do Brasil Ltda 2009

Psicoespaço Ltda 2007

Pyton Serviços Técnicos Ltda 1998

Ranking Locação e Serviços Ltda 2001

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Lógica Automoção e Serviço Ltda Ranking Locação e Serviços Ltda

Page 244: Revista Prodfor 52
Page 245: Revista Prodfor 52

82 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda Zortran Locações e Serviços Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda 2004

RDG Aços do Brasil S.A 2005

Refratários Espírito Santo Ltda 2005

Rota Service Ltda 2010

Rodagases Transporte Ltda 2013

RTR Quadros e Painéis Elétricos Ltda ME 2013

Safemarine Serviços Marítimos Ltda 2013

Saulo Transportes Ltda 2007

SBR Serviços Ambientais Ltda 2004

SB Mineração Ltda 2008

SD Ferreira ME – Usimetais 2012

Seaside Serviços Portuários Ltda 2008

Seisa Metalmecânica Ltda ME 2002

Seitec – Serviços Elétricos e Tecnologia Ltda – EPP 2006

Selecta Instituto de Psicologia Ltda 2009

Servilub Comércio e Serviço de Lubrificação Ltda ME 2013

Sfera Rolamentos Comércio e Importação Ltda 2002

Sistermi Locação de Máquinas e Equipamentos Ltda 1998

SK Tecnologia Subaquática Ltda 2006

SLE Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda 2004

SRF Usinagem Ltda ME 2013

SS Brasil Soluções Inteligentes Ltda 2007

S.S Solutions Científica Ltda 2007

STS Manutenção Ltda EPP 2011

S.V.S Eletromotores Ltda 2004

TCN Hidráulica 2007

Tecnicron Metalmecânica Ltda - ME 2002

Tecnolab Comércio e Serviços Ltda 2004

Tectronic Serviços Tecnicos Industriais Ltda 2012

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Teclan Informatica e Serviços Ltda ME 2013

Tempo Serviços Ltda 2008

Tereme – Técnica de Recuperação de Máquinas Elétricas Ltda 1998

Thermica Refrigeração e Ar Condicionado Ltda 2012

Tracomal Terraplenagem e Const. Machado Ltda 1998

Transcampo – Transportadora Campo Ltda 2004

Transjóia Transportadora Jóia Ltda 2005

Transmáquina – Transporte de Máquinas Ltda 2004

Transportes Brusiane Ltda 2008

Transporte Excelsior Ltda 2006

União Fabricação e Montagens 1998

Unival Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda 2006

Usiprec Usinagem de Precisão Ltda 2010

USM Montagem e Manutenção Industrial Ltda 2006

Vector Indústria e Manutenção de Equipamentos Ltda 1998

Viferro Ferramentas e Ferragens Ltda 2000

Vimaq Metalúrgica Ltda 2004

Vimetal Comercial Ltda 1999

Vinicius Cipriano Ramos-ME - Brasileirinho Alim. Emp. 2013

Vitel - Vitória Telecomunicações Ltda 2000

Vixteam Consultoria & Sistemas Ltda 2004

VLC Manutenção e Fabricação Ltda – ME 2006

Volts - Prestação de Serviços Ind. Elet. Mec. Ins. Ltda 2009

Vultex - Indústria e Comércio de Correias e Artefatos de Borracha Ltda EPP 2010

Winner Correias e Mangueiras Ltda 2008

Zortran Locações e Serviços Ltda 2011

Page 246: Revista Prodfor 52
Page 247: Revista Prodfor 52
Page 248: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br4 | Março 2013

www.prodfor.com.br

Coordenador-Geral – 2014Paulo Edson Martins Vieira

Coordenador-ExecutivoLuciano Raizer Moura

Superintendente IEL-ESFábio Ribeiro Dias

Coordenação Técnica:

Representante: João Henrique Lima Izidro Gomes Suplente: Cleide Mara de Almeida

Representante: Alexandre da Silva Dias JoséSuplente: Heraldo Ramos de Caldas Brito 2º Suplente: Andrea Machado Melo

Comitê Executivo do ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação

de Fornecedores (Prodfor) é uma ação conjunta das empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Chocolates Garoto, Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (EDP Escelsa), Fibria, Flexibrás Tubos Flexíveis (Technip), Petrobras, Samarco Mineração, Vale e Sebrae como parceiro institucional. Esse Programa propõe estabelecer um sistema devidamente organizado para disciplinar o processo de fornecimento, minimizando seus custos, aumentando a con�ança nos fornecedores, melhorando a qualidade e reduzindo os riscos de fornecimento inadequado. Os representantes de cada uma dessas instituições formam o Comitê Executivo do Prodfor, que concentra o foro de decisões do Programa.

Representante: Guilherme Reis Gomes Armond Suplente: Miguel Arcanjo Silva Netto 2º Suplente: João Eduardo Michio

MANTENEDORAS

ArcelorMittal CariacicaAços Longos

SUMÁRIOEDITORIAL

C hegamos ao �m de mais um ano, e este é um momento propício para avaliar o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados no decorrer dos últimos 12 meses. O ano de 2014 foi marcado pelo fraco desempenho econômico brasileiro, mas é justamente em situações como essa que o trabalho realizado

pelo Prodfor mostra sua força. Isso porque a padronização dos processos, obtida através das certi�cações SGQF, SGA, SGSS e SGFT, gera um efeito pro�ssionalizante na gestão das empresas em todas as suas esferas. Assim, apesar da fragilidade econômica, as fornecedoras que são certi�cadas pelo Programa são dotadas de mecanismos que as permitem enfrentar os desa�os impostos por esse contexto.

Um exemplo é o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que além de trazer benefícios referentes ao meio ambiente, também in�uencia as organizações economicamente, por meio da e�ciência no uso de recursos naturais e da redução de perdas. Esse conjunto de processos, atividades e métodos relacionados à gestão ambiental das companhias e ao controle dos aspectos e impactos concernentes às atividades foi uma resposta que o Prodfor deu às necessidades do mercado, ainda em 2007.

Aliás, foi exatamente isso que voltou a acontecer em 2014. O Prodfor percebeu uma outra demanda por parte das empresas, que estão buscando ampliar seu escopo de certi�cações. Por isso, fechou um convênio

com a Fundação Vanzolini, instituição privada, sem �ns lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade

de São Paulo (USP). Nesta edição, você vai conhecer os detalhes dessa parceria, os benefícios garantidos pelo convênio e ainda descobrir como poderá ajudar os empreendimentos que buscam inserção no mercado externo.

Continuamos nossa série de matérias sobre a revisão da ISO 9001. Você verá as contribuições dadas pela Regional do ABNT/CB-25 (Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas) no Espírito Santo e as principais mudanças que já estão previstas para a Norma.

A Revista do Prodfor dá ainda as boas-vindas às empresas que se juntarão ao seleto grupo de fornecedores, em evento de certificação realizado neste mês de dezembro. Em “Mantenedora do Mês”, falamos sobre o trabalho da ArcelorMittal

Cariacica, que atende às indústrias de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e ao segmento da construção civil. Na área de “Responsabilidade

Social”, destacamos os projetos desenvolvidos pela Vale.Finalizo me despedindo do cargo de coordenador-geral do Prodfor em 2014,

com a sensação de dever cumprido e desejando votos de sucesso para Alexandre da Silva Dias José, da ArcelorMittal Tubarão, que em 2015 assumirá o cargo. Agradeço ao apoio prestado por toda a equipe técnica e à coordenação do Prodfor, ao IEL-ES e aos colegas de outras mantenedoras, que foram fundamentais para o trabalho desenvolvido este ano.

Tenha uma boa leitura, um feliz Natal e um ano novo próspero

e de muitos negócios a todos.

Paulo Edson M. VieiraCoordenador-geral do Prodfor em 2014

Page 249: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Março 2013 | 5

Parceiro Institucional:

Representante: Cristiano Levone de OliveiraSuplente: José Eduardo Cruz Del Esposti2º Suplente: Mariza Patrocínio HolvmeisterRepresentante: Daniel de Souza Santiago

Suplente: Érico Umezu2º Suplente: Cláudia Barbosa da Silva

Representante: Rogério Amaral Suplente: Alexandre Moço Barros2º Suplente: Sérgio Padilha Júnior

Suplente: Ana Paula Correa Gomes Moreto de Moura

Representante: Ricardo Campo Dall’Orto Suplente: Leonardo Junio Rodrigues Nunes

Representante: Paulo Edson Martins VieiraSuplente: Ângelo de Souza Tulli

Representante: Nelson Flávio Nogueira SilvaSuplente: Caroline Demoner Diniz

Representante: Estevam Luiz N. Lima Suplente: Andrei Martinez Bahiense

Representante: Eduardo Rodrigo Donatelli SimõesSuplente: Ana Karla Vitório Macabu

A Revista do Prodfor é a revista o�cial do Prodfor, editada pela Next Editorial. É dirigida a empresas interessadas nos sistemas de gestão de qualidade desenvolvidos e gerenciados pelo Programa.

Diretor-Executivo Mário Fernando SouzaDiretora de OperaçõesJulicéia Dornelas

Editor-Executivo Mário Fernando SouzaGerente de Produto Flávia TristãoApoio de Produção Taíssa SouzaTextos Gustavo Costa, Luciene Araújo, Thiago Lourenço e Yasmin VilhenaEdição de Arte Genison Kobe e Tiago OliveiraFotogra�a Jackson Gonçalves, Fabrício Lima, fotos cedidas e arquivos Next EditorialColaboraram nesta edição Luciano Raizer e Rômulo Vargas

(27) 2123-6506 [email protected] de Contas Eliézer Gomes, Flávio Drumond e Hudson FonsecaApoio Comercial Sabrina Cápua

Gerente de circulação Aline Rezende Assinatura: (27) 2123-6520www.nexteditorial.com.brServiço de atendimento ao assinanteSegunda a sexta: das 9h às 18hEdições anteriores(27) 2123-6520Contatos com a RedaçãoE-mail: [email protected] - Telefax: (27) 2123-6500Endereço: Avenida Paulino Müller, 795 – Jucutuquara Vitória/ES – CEP 29040-715

Filiada à

SUMÁRIO

16

10

24

Especial Depois de mais de um ano de preparação, chegou a vez de novas empresas se tornarem certi�cadas pelo Prodfor. Conheça o processo de quali�cação e as organizações que compõem a turma 2014 do Programa.

ISO 9001Você já leu na Revista do Prodfor: está prevista para 2015 a publicação da revisão da ISO 9001. Neste número, antecipamos alguns detalhes das mudanças que a atualização da Norma deve trazer.

Responsabilidade Social Conheça as ações de responsabilidade social realizadas pela Vale, que só em 2013 bene�ciaram mais de 2,2 mil pessoas, através de 20 programas e projetos desenvolvidos no Espírito Santo.

28

SGA

32

36

O Sistema de Gestão Ambiental representa um conjunto de processos, atividades e métodos relacionado à gestão das empresas, que promovem a e�ciência no uso dos recursos naturais e a redução de desperdício.

Artigo Rômulo Vargas

ArtigoLuciano Raizer

42

MantenedoraA importância da ArcelorMittal Cariacica – Aços Longos, empresa que nasceu em 1993 e que produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e para o segmento da construção civil.

SUMÁRIO

10101010 Especial

Page 250: Revista Prodfor 52

INSTITUCIONAL

Fevereiro / Março 2014 PBwww.revistadoprodfor.com.br6 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Informações Informe-se na Secretaria do Prodfor, pelo telefone (27) 3334-5753 ou pelo e-mail prodfor@�ndes.org.br. Visite também o site do Programa, em www.prodfor.com.br.

Quais são as vantagens?O Prodfor tem grande valor, tanto para os fornecedores como para as mantenedoras e para a economia estadual. As empresas fornecedoras que recebem certi�cação do Programa adquirem capacidade de melhorar sua estrutura organizacional implementando padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais, proporcionando assim, um melhor desempenho estratégico para a empresa. Outra vantagem é que o fornecedor passa a fazer parte de uma ampla cadeia de negócios, na qual pode conseguir novas oportunidades de crescimento. Para as mantenedoras, o Prodfor representa uma oportunidade de obter produtos e serviços de melhor qualidade, além de gerar um intercâmbio com as demais mantenedoras e fornecedores, o que permite aperfeiçoar os resultados e reduzir os custos.

O que é o ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores (Prodfor) foi criado em 1997. Essa é uma ação conjunta das maiores organizações estabelecidas no Espírito Santo. O principal objetivo é promover a capacitação de fornecedores locais. O Programa é apoiado e coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES). Participam como mantenedoras as empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Cesan, Chocolates Garoto, EDP Escelsa, Fibria, Petrobras, Samarco, Technip e Vale. Todas elas contam com apoio institucional do Sebrae-ES e integram um Comitê Executivo que acompanha as atividades que o Prodfor desenvolve. Além disso, o Comitê possui um coordenador-geral e um suplente, que articulam e respondem pelo Programa. Existem ainda na estrutura do Prodfor os grupos técnicos, que possuem representantes das empresas mantenedoras e atuam com a �nalidade de aprofundar questões especí�cas. Uma Secretaria própria criada pelo IEL-ES oferece o suporte administrativo necessário à operação.

Como funciona o Prodfor

Certificações Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF) Esta certi�cação inicial é indispensável para organização da empresa. Com base na norma internacional ISO 9001:2008, direciona toda a organização rumo ao desenvolvimento.

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Tendo como base a norma ISO 14001, o SGA reúne práticas operacionais que se referem à proteção do meio ambiente através da eliminação – ou minimização – dos impactos e danos decorrentes da ampliação, planejamento, implantação ou desativação de um projeto empresarial.

Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) De�ne toda a estrutura para objetivos e responsabilidades sobre assuntos que vão desde o controle e monitoramento dos processos até identi�cação de perigos e riscos. Tem como norma de referência a OHSAS 18001.

Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista (SGFFT)Com norma própria, implanta a organização necessária para o aprimoramento da gestão em �nanças de forma geral e em acordo com a política �scal e trabalhista da organização e do país.

Prodfor em númerosAtualmente, somam-se 599 fornecedoras quali�cadas pelo Prodfor. Uma pesquisa realizada sob coordenação do IEL em 2011 revelou os benefícios da certi�cação. O estudo, que utiliza os critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), demonstra que o faturamento bruto de todas as empresas participantes é de aproximadamente R$ 8,9 bilhões, com lucro líquido médio das fornecedoras estimado em R$ 2,3 milhões em 2010. De acordo com a pesquisa, o valor médio de venda de todas as empresas subiu de R$ 16,9 milhões em 2006 para R$ 21,3 milhões em 2010, um aumento de 25,8%. Os dados também revelam que o índice de endividamento caiu após a certi�cação. Outro destaque para as fornecedoras certi�cadas se refere à produtividade, já que as vendas médias por empregado passaram de R$ 158 mil para R$ 172 mil, um crescimento médio anual de 5,5%.

599 empresas certificadas

Como me tornar um fornecedor qualificado?Conquistar um lugar como fornecedor do Prodfor demanda compromisso e planejamento. O ingresso no Programa é feito de duas maneiras: a primeira, por meio de indicação de uma das mantenedoras, e a segunda, com a apresentação de sua própria candidatura. A empresa fornecedora aceita participar de uma série de atividades com vistas a organizar seu Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF). Grupos de empresas fornecedoras são reunidos anualmente para a formação em um período que dura 12 meses. Para se candidatar, basta solicitar um formulário à Secretaria do Prodfor, que deve ser preenchido e enviado com uma cópia do balanço social do último treinamento da empresa. Auditorias independentes veri�cam individualmente o atendimento aos requisitos estabelecidos pela Norma ISO 9001:2008 para obter a certi�cação. Depois de aprovada pela auditoria, a empresa recebe um certi�cado de fornecedor quali�cado que tem validade de dois anos, com realização de auditorias periódicas anuais.

INSTITUCIONAL

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

Page 251: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br8 | Dezembro 2014

Janeiro

14/01/2015 Seminário IV do SGQF 8h30 às 17h30

Março

11/03/2015 Seminário VI do SGQF 8h30 às 17h30

Fevereiro

04/02/2015 Seminário V do SGQF 8h30 às 17h30

Agenda de atividades do Prodfor

CursosInstituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Vitória Iniciativas e Técnicas de Persuasão para Líderes em Vendas Período: 19 a 23/01/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Esse curso tem como �nalidade potencializar a comunicação e desenvolver as habilidades de negociação, utilizando a persuasão como ferramenta de obtenção de resultados. O foco principal é estabelecer estratégias para atender às diversas situações de mercado.Local: Sesi de Jardim da Penha

Gestão Financeira Período: 26 a 29/01/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Conhecer e compreender como o marketing tem sido associado a ciências neurais e seus proveitos nos negócios de qualquer natureza. Público-alvo: Empresários, gestores, pro�ssionais de venda e atendimento. Local: Sesi de Jardim da Penha

Liderança Inovadora para Alcançar Excelência Empresarial Período: 02 a 04/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Compreensão das ações como pessoa e líder, para o bem-estar físico e mental da produtividade no ambiente de trabalho. Aprimorar a habilidade de atrair, desenvolver e reter pessoas e equipes. Ampliar as competências para liderança nos níveis individual, empresarial e social. Preparar para o convívio com a diversidade, tendo em mente a busca por um clima de con�ança e adaptabilidade às constantes mudanças organizacionais e de cenários. Local: Sesi de Jardim da Penha

Interpretação da NBR ISO 14001:2004 Período: 09 a 12/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Capacitar pro�ssionais a entender sistemicamente a gestão ambiental e a implementar os requisitos da norma na rotina organizacional.Local: Sesi de Jardim da Penha

Formação de Auditor Interno da QualidadePeríodo: 23 a 27/02/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Quali�car pro�ssionais a realizar auditorias internas da qualidade de forma sistemática, com o objetivo de contribuir com a melhoria contínua e de assegurar boa rastreabilidade dos processos da organização.Local: Sesi de Jardim da Penha

Inteligência Emocional: Como Desenvolver Resiliência em Áreas Estratégicas de LiderançaPeríodo e horário: 09 a 12/03/2015 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Nesse curso o participante será levado ao desenvolvimento das suas habilidades comportamentais, na percepção de suas emoções, controle emocional, como também a percepção das emoções em outros indivíduos. Local: Sesi de Jardim da Penha

AGENDA

Vitória Stone Fair: ponto de encontro da indústria de rochas ornamentaisA edição 2015 da principal feira do setor de rochas ornamentais da América Latina, a Vitória Stone Fair/Marmomacc Latin America, vai acontecer de 3 a 6 de fevereiro, no Carapina Centro de Eventos. A organização já iniciou os trabalhos de promoção junto empresários, arquitetos e pro�ssionais do setor, mantendo o novo direcionamento que teve início na última edição, com a participação mais efetiva de decoradores e designers de interiores. Com um cenário promissor e perspectivas de crescimento para este ano, a Vitória Stone Fair se tornou um chamariz para o fechamento de novos negócios e de parcerias comerciais. A exposição reúne os principais lançamentos de rochas ornamentais, máquinas, equipamentos e insumos, contribuindo para o desenvolvimento da indústria da pedra no Brasil, na América Latina e no resto do mundo. Mais informações no site www.vitoriastonefair.com.br.

Parceria integra edições 2015 da Mec Show e da Isa Show ESA busca por sinergias que fortaleçam o setor de automação no Espírito Santo resultou em uma parceria entre a Milanez & Milaneze /VeronaFiere e a ISA – Seção Espírito Santo. Assim, em 2015, o 14º Seminário e Exposição de Instrumentação, Sistemas, Elétrica e Automação – Isa Show ES e o 8º Feira da Metalmecânica, Energia e Automação – Mec Show acontecerão paralelamente de 28 a 31 de julho, no Carapina Centro de Eventos. As principais empresas brasileiras estarão no Estado, apresentando novidades tecnológicas e tendências do segmento industrial, criando um espaço propício para troca de experiência, relacionamento e novos negócios.

Page 252: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014

FOCOESPECIAL

Fornecedores revelam o trabalho árduo dentro das empresas para melhorar a qualidade de seus produtos e serviços

Mais empresas qualificadas pelo Prodfor em 2014

www.revistadoprodfor.com.br10 | Dezembro 2014

Page 253: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 11www.revistadoprodfor.com.br

“Quando recebemos a indicação, entendemos que aquele era o momento certo para fortalecer a qualidade de nossos produtos e serviços”– Christian Sabino, gerente comercial da Biopetro

coordenador do Grupo Técnico de Auditorias do Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), Rômulo Vargas.

Mesmo sendo um ano atípico por conta da realização da Copa do Mundo no Brasil e das eleições – fatores que influenciaram diversos segmentos da sociedade – 2014 não foi tão negativo para as participantes do processo de certificação. Segundo o gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador geral do Prodfor em 2014, Paulo Edson Martins Vieira, o resultado ficou dentro do esperado.

“Ficamos muito envolvidos neste ano com a Copa do Mundo e com as eleições, o que atrapalhou um pouco o fluxo normal das empresas, mas nada que tenha sido tão sério ou que possa ter influenciado de forma negativa. Tivemos um grupo muito bom em 2014, principalmente pelo fato de os fornecedores estarem cada vez mais atentos à importância da certificação. Mesmo com todos esses percalços ao longo do ano, que pode-riam ter contribuído para um atraso no cronograma, a resposta das empresas foi boa e esteve à altura do que foi esperado anteriormente”, destaca.

O Comitê Executivo também acompanhou de perto o processo de certificação com as avaliações dos relatórios dos auditores durante suas reuniões. Em casos mais específicos, quando as empresas não conseguem obter resultados tão bons nas análises, as mantenedoras que as convidaram podem se aproximar para ajudar na resolução dos problemas.

“Estou bastante satisfeito com a indicação que a Petrobras fez. A empresa está tratando todo o processo com muita seriedade e reconhece o investimento da mantenedora. Isso já mostra

“Todo o desenvolvimento realizado ao longo deste ano já vem nos auxiliando muito na gestão dos negócios e no dia a dia, que ficou mais organizado” Bruno Baroni, administrador da Calvix

O ano de 2014 chega ao fim trazendo com ele a certi-f icação de novos fornecedores do Prodfor em cerimônia no Itamaraty Hall, em Vitória, no dia 11 de dezembro. A grande festa que já se consolidou no

calendário de eventos do Programa coroa o comprometimento e o trabalho das empresas que participaram do processo de implementação e de auditorias, como também de toda a série de atividades realizadas na busca pela qualidade de bens e serviços.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, os resultados alcançados ao longo do ano são bastante positivos. “Temos um domínio muito grande das ações do Programa, além de um cuidado extremo com as atividades que são executadas durante o ano para que tudo possa sair bem. A agenda e os eventos foram conduzidos de forma excelente. Conseguimos realizar 100% do que estava previsto, fazendo com que os fornecedores recebessem todas as auditorias e consulto-rias. Foi tudo agendado previamente. Os resultados são muito positivos, e nós notamos um grau de comprometimento enorme por parte dos fornecedores. O dever foi cumprido graças ao planejamento e à organização”, comemora.

Inúmeras ações foram promovidas durante o processo de certificação para orientar os fornecedores na execução de suas atividades e avaliar o diagnóstico em relação à organização. Ao longo dos meses também foram feitos cursos, seminários, visitas e auditorias para verificações de seus sistemas de gestão.

“O número de não conformidades registrado em auditorias foi baixo, e o grupo de empresas auditadas apresentou bons resul-tados, como era de se esperar. As novas certificadas pelo Prodfor a partir de agora passam a ter um diferencial competitivo em relação às que não fazem parte do Programa. Esse diferencial pode ser considerado um fator de desempate na hora de fechar um negócio, ou seja, tem um peso muito grande”, afirma o

Page 254: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br12 | Dezembro 2014

uma melhoria evidente na gestão, algo que já foi identificado no contrato vigente. A cerimônia de certificação vem para celebrar a conquista de todas as empresas participantes que se comprometeram muito ao longo deste ano”, afirma o gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras, Cristiano Levone.

Gestão aprimoradaAs organizações que participaram do processo já colhem

bons frutos em seus modelos de gestão e negócios, a exemplo da Calvix, situada na Serra e voltada ao setor de metalmecâ-nica. “Eu já conhecia o Prodfor através de outras empresas e sei que ele gera resultados positivos. Todo o desenvolvimento reali-zado ao longo deste ano já vem nos auxiliando muito na gestão dos negócios e no dia a dia, que ficou mais organizado. Buscamos a melhoria dos processos internos para que sejam oferecidos serviços e produtos com maior qualidade para o mercado capixaba”, afirma Bruno Baroni, adminis-trador da Calvix.

A empresa, que foi indicada pela ArcelorMittal Tubarão, já vê com bons olhos uma possível expansão para outras regiões do país. “Queremos nos qualificar cada vez mais para futura-mente abrirmos os nossos horizontes e entrarmos no mercado interestadual. É um investimento que vale a pena”, acrescenta Bruno Baroni.

De acordo com Cristiano Levone, essa amplitude desejada pode ser alcançada com a melhoria da gestão. “O Prodfor possibilita com que o fornecimento seja ampliado para outras mantenedoras do Programa, além das que a empresa já presta serviço. Ele melhora e profissionaliza a gestão, certifica e abre oportunidades comerciais que poderiam não ser atingidas antes. Com ele, os fornecedores se tornam cada vez mais competitivos, o que faz com que o potencial de mercado aumente. A certi-ficação por si só já credencia a fornecer para outros estados brasileiros”, comenta.

Os resultados obtidos durante o processo de certificação também podem ser observados pela Biopetro, fornecedora indicada pela Technip, que encarou o convite como um grande desafio a ser alcançado.

“Quando recebemos a indicação, entendemos que aquele era o momento certo para fortalecer a qualidade de nossos produtos e serviços. Vimos o convite como um grande desafio para transformar todos os nossos objetivos em realidade. Em 2008, tínhamos como meta ser referência no gerenciamento de resíduos em todo o Estado. Agora, queremos ser reconhecidos nacionalmente até 2018. Tenho certeza que com a certificação nossas chances aumentarão. Algumas mudanças já podem ser percebidas em nosso dia a dia, como a profissionalização dos setores, a busca pelo atendimento e a conquista dos resul-tados esperados. Outro grande destaque foi a padronização dos processos e a redução de custos nos setores operacional e comercial. Este ano também tivemos uma ampliação no número de clientes que passou de 1.500 para 2.000”, detalha o gerente comercial da Biopetro, Christian Sabino.

Outro exemplo é a Pães Lekker, localizada na cidade de Afonso Cláudio. A empresa, que se candidatou ao SGQF, busca conci-liar os métodos do Prodfor com o crescimento dos negócios. “Nos candidatamos para alinhar o crescimento da empresa com a organização que a certificação oferece, além dos outros benefícios, é claro. Nossa meta era melhorar o monitoramento do processo, bem como a avaliação dos indicadores. Eles funcionavam bem, só que não de uma forma tão sistemática e definitiva. Queremos atender de uma forma cada vez mais ampla o ramo de alimentação coletiva”, detalha o engenheiro de Alimentos da Pães Lekker, Álvaro Herzog Siqueira.

É preciso se comprometerPara conquistar a tão sonhada certificação, é necessário ter

foco e comprometimento com os métodos aplicados pelo Sistema

“Ficamos muito envolvidos neste ano com a Copa do Mundo e com as eleições, o que atrapalhou um pouco o �uxo normal das empresas, mas nada que tenha sido tão sério ou que possa ter in�uenciado de forma negativa” Paulo Edson Martins Vieira, gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador geral do Prodfor em 2014

Page 255: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 13

de Gestão da Qualidade. Uma tarefa que a princípio não foi muito fácil para os colaboradores da Pães Lekker.

“O processo demandou muito trabalho, treinamento e acom-panhamento. E como todo mundo sabe, a mudança de cultura gera certa resistência entre as pessoas, algo que pode atrapa-lhar um pouco no início. De qualquer forma, o desenvolvimento na empresa foi melhor do que eu esperava, pois tivemos uma enorme melhoria no trabalho, algo que influenciou bastante em outras áreas como a de segurança e a ambiental”, revela Álvaro Siqueira.

Uma constatação que também foi percebida na Calvix. “A implantação foi muito boa, mas é claro que tivemos um pouco de dificuldade no início, afinal, absorver grandes mudanças não é lá uma tarefa muito fácil. Felizmente tudo ocorreu da melhor forma possível, e a aceitação foi ótima. Essa é uma das vantagens do Prodfor: ele passa não só uma confiabilidade maior para as grandes empresas como também para os funcionários que veem o Programa como um fator diferencial”, afirma Bruno Baroni.

Para Luciano Raizer, a participação de todos os fornecedores durante o processo de desenvolvimento pode ser justificada pelo grande reconhecimento do Prodfor. “A cada ano que passa - devido ao nosso nível de organização e a um forte reconhecimento por parte da empresa - o Programa ganha mais importância, notoriedade e reconhecimento no próprio ambiente. Isso acaba inspirando o desejo de participação nas fornecedoras. O que está por trás do Prodfor não é simplesmente uma consultoria ou uma certificação, é um relacionamento da cadeia de fornecedores com grandes compradoras. Isso acontece tanto no preparo como também na aproximação nos eventos e encontros de negócios”, afirma.

Superação de desafiosA partir da certificação, as empresas começam a se preparar

para iniciar o ano de 2015 com perspectivas melhores não só em suas organizações internas como também em seus resultados externos. Mas para que isso ocorra, é necessário dar continuidade ao trabalho já iniciado no final de 2013, período em que foram apresentadas ao SGQF.

“O empreendedor precisa ver a certificação com um investi-mento e não como um custo. Todos os colaboradores precisam dar sequência ao trabalho, mantendo a qualidade e replicando o conhecimento para as outras bases da Biopetro”, ensina Christian Sabino.

Para o próximo ano, as expectativas são as melhores possí-veis. De acordo com o gerente Técnico de Suprimentos e Conformidade da ArcelorMittal Tubarão, Alexandre Dias, que ocupará a coordenação geral do Prodfor em 2015, será feito um trabalho para intensificar cada vez mais a procura por outras certificações, além do SGQF.

“Queremos intensificar as certificações em outros sistemas como de Gestão Ambiental (SGA), Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) e Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista (SGFFT), que também são muito importantes. Outro grande foco de 2015 está relacionado com o convênio do Prodfor com a Fundação Vanzolini. Será uma ótima oportunidade para as empresas, que terão cada vez mais divulgação em âmbito nacional e internacional”, afirma.

“A cerimônia de certi�cação vem para celebrar a conquista de todas as empresas participantes que se comprometeram muito ao longo deste ano” – Cristiano Levone, gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras

“Os resultados são muito positivos e nós notamos um grau de comprometimento enorme por parte dos fornecedores. O dever foi cumprido graças ao planejamento e a organização” Luciano Raizer, coordenador geral do Prodfor

Page 256: Revista Prodfor 52

14 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

ARTIGO

P ublicamos um artigo com um título semelhante em 2011, inspirado num �lme de comédia que apresenta um avião sem a presença dos pilotos, voando comandado por piloto

automático, que deveria pousar em algum aeroporto. Nosso questionamento aos líderes naquele momento, com relação à atuação do Representante da Direção (RD), era o que fazer quando o RD se desligar da empresa? E se isso acontecer amanhã, como sua empresa irá manter o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)?

Ao longo destes anos de atuação no Prodfor, continuamos observando algumas companhias com di�culdades semelhantes à que comentamos naquela ocasião, relacionadas à liderança da empresa na ausência de um RD no SGQ. A presença dessa �gura nas organizações certificadas tem sido uma prática de bons resultados, principalmente na manutenção desses sistemas de gestão.

Conhecendo as mudanças em discussão para serem introduzidas na versão 2015 da norma ISO 9001, e, consequentemente, na versão correspondente do SGQF do Prodfor, gostaria de expressar minha preocupação com a atuação das lideranças nos sistemas de gestão da qualidade já certi�cados. Uma das diretrizes de alteração dessa Norma é reforçar a importância e a atuação das lideranças, em todos os níveis na organização, na gestão da empresa através de seu sistema de gestão da qualidade. O texto da nova versão da ISO 9001, que ainda está em análise para comentários e aprovação, não enfatiza a obrigatoriedade de um representante da direção para condução do SGQ. Isso signi�ca que, na ausência de um RD, a liderança principal da organização será a responsável pela condução do sistema de gestão da qualidade e responderá por isso perante as partes interessadas, incluindo clientes e organizações certi�cadoras de sistemas ou programas como o Prodfor. A ausência do RD exigirá

também, além da forte atuação das lideranças principais, que as lideranças dos diversos processos e as equipes da organização assumam, cada vez mais, o papel de formadores de uma cultura da qualidade e de melhoria destes processos.

Na manutenção do SGQ será necessária uma forte atuação dessas lideranças no acompanhamento de consultorias e auditorias. Essas lideranças serão as principais pessoas entrevistadas nas auditorias externas. A liderança precisará demonstrar como identifica os riscos aos quais a organização está exposta e como planeja e conduz a organização através do SGQ, para alcançar a Política da Qualidade, os objetivos e metas.

Caso o SGQ da sua organização ainda esteja com elevada dependência de um RD, onde esse agente desempenha quase tudo o que está relacionado com o SGQ, é hora de iniciar um trabalho de formação e conscientização das lideranças principais para atuação direta na gestão, com participação maior e mais ativa dos demais comandantes e dos colaboradores.

Sucesso!!!

Apertem os cintos: o RD sumirá em 2015

Rômulo Oliveira Vargasé coordenador do Grupo

Técnico de SGQF do Prodfor

ARTIGO

Page 257: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br16 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

A Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) venceu o Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento (PNQS), concedido pela Associação Brasileira de

Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). A empresa receberá o troféu Quíron Prata, pela premiação no nível II, que contempla organizações que atingem até 500 pontos na visita de avaliação dos examinadores externos PNQS.

O compromisso com a prestação de serviços de qualidade para a população capixaba gerou o reconhecimento para a Cesan, que é a segunda companhia estadual de saneamento do país a ganhar esse prêmio de forma corporativa. Em 2011, a concessionária já havia sido reconhecida na premiação,

Cesan recebe Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento

mas com o troféu Quíron Bronze, para as empresas que conquistam 250 pontos. Desde então, empenhou-se em re�nar suas práticas e disseminar seu Modelo de Excelência da Gestão (MGE), que acabou culminando em premiação superior em 2014.

O PNQS 2014, mais importante premiação da América Latina no setor de saneamento, que é realizado anualmente, reconhece as organizações que se destacam pela utilização de boas práticas de gestão e que apresentam resultados competitivos de desempenho. Para a empresa, o sucesso na edição 2014 se deve ao comprometimento de seus gestores e empregados. A cerimônia de premiação foi realizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 25 de novembro.

Petrobras bate mais um recorde de produção no Espírito SantoA produção diária de petróleo, condensado e líquido de gás natural (LGN), da Petrobras no Espírito Santo alcançou o volume de 409,6 mil barris, em 12 de novembro, registrando mais um recorde este ano.

A nova marca ultrapassa a barreira de 500 mil barris de petróleo por dia em produção total do Estado, quando somada à de gás natural. Nessa mesma data (12/11), a empresa registrou 502,3 mil barris de óleo equivalente.

O novo recorde representa 12,6 mil barris acima do anterior, de 16 de outubro, e resultou da manutenção de elevada e�ciência operacional da companhia no Estado, tanto em terra quanto no mar.

O destaque �cou por conta do desempenho da plataforma P-58, que opera desde 17 de março no pós-sal e no pré-sal do Parque das Baleias e já responde por 115 mil barris de petróleo por dia. E a performance exclusiva de gás natural, na mesma data, foi de 14,7 milhões de metros cúbicos.

Para se ter uma ideia melhor de como tem se estruturado essa expansão, na terceira semana de abril deste ano, foi registrado volume de 340,4 mil barris e a plataforma P-58 produzia cerca de 50 mil barris por dia de petróleo no pré-sal do Parque das Baleias.

A produção na unidade capixaba da Petrobras responde por, aproximadamente, 17% da extração da estatal, que atingiu 2,126 milhões de barris por dia, em média no Brasil, durante o mês de outubro.

Produção capixaba ultrapassa 500 mil barris

Foto: Divulgação

Empresa foi contemplada com o Quíron Prata em premiação da

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes)

FOCO

Page 258: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br18 | Dezembro 2014

FOCO

O Projeto Digna Idade, que resgata a autoestima e a cidadania da terceira idade de Cariacica, comemora seus nove anos de existência.

E para celebrar esse fato tão especial, foi realizado no dia 28 de agosto um passeio no Vale do Moxuara. A programação contou com café de boas-vindas, almoço, atividade de lazer, além de outros mimos oferecidos pela ArcelorMittal Cariacica, empresa responsável pela iniciativa.

“Na história do Digna Idade, mais de 100 idosos passaram pelo projeto. São mulheres entre 62 e 75 anos, mas há senhoras até de 91 anos. Algumas são viúvas, boa parte mora com os �lhos, mas são carentes de momentos de integração e de socialização”, destaca a analista de Comunicação da ArcelorMittal Cariacica e coordenadora do projeto, Paloma Moreno.

Durante o passeio as idosas puderam visitar os animais e a horta, andar de pedalinho, passear de charrete, pescar e participar

Projeto Digna Idade comemora nove anos

de uma o�cina de artes. “O Digna Idade é especial para mim. Lá �z muitas amizades, tenho uma nova ocupação, me divirto, além de conseguir um dinheiro extra no fim do mês com a venda dos artesanatos que faço nos encontros”, revela Regina Lúcia Barros, participante do projeto desde a sua implantação.

As atividades são conduzidas por voluntários que em sua maioria, são empregados da siderúrgica. As participantes ainda têm o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por pro�ssionais das áreas de nutrição, fonoaudiologia, serviço social, psicologia e �sioterapia do posto de saúde.

Iniciativa vem melhorando a qualidade de vida de mulheres da terceira idade que participam do projeto

Foto

: Div

ulga

ção

Page 259: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br20 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br20 | Dezembro 2014

FOCOGESTÃO

O SGA promove eficiência no uso dos recursos naturais e redução de desperdício nas empresas

Sistema de Gestão Ambiental

GESTÃO

Page 260: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 21

“Os benefícios são extraordinários no curto, no médio e principalmente no longo prazo” - Reginaldo Batista dos Santos, coordenador do Grupo Técnico do SGA/SGSS

Gestão da Qualidade, nesse sistema, os processos necessários para a execução do produto ou prestação do serviço são iden-tificados e controles são definidos para que esse produto ou serviço seja entregue ao cliente da forma que ele especificou ou contratou. No SGA, para cada atividade, componente dos processos de execução do produto ou da prestação do serviço, são identificados aspectos ambientais e os seus impactos, defi-nindo meios de controle e de medição e monitoramento para demonstrar que a empresa está cumprindo o que determina a legislação”, explicou.

As etapas para implementação passam por seminário de sensibilização das empresas, que apresenta o programa do SGA e os custos da consultoria e da certificação; o diagnós-tico inicial, que avalia as pendências e facilitadores para a implementação do sistema; curso para interpretação do SGA, que serve para apresentar a Norma de referência para as participantes; seminários para apresentação detalhada dos requisitos normativos; visitas de consultoria para orientação nas empresas participantes, um momento de personalização da implementação, onde o consultor orienta in loco como se implementar cada requisito; formação dos auditores internos do SGA; diagnósticos parcial e final e visitas de ajustes. Nos seminários são abordados todos os requisitos da ISO 14001, incluindo definição da estrutura do SGA, documentação, determinação da política, aspectos ambientais, requisitos legais, objetivos e metas e formação de auditores internos.

Para Reginaldo Batista dos Santos, coordenador do Grupo Técnico do SGA/SGSS, ao investir nesse Sistema, o empresário está pensando não apenas no presente, mas no futuro.

Segundo ele, não é raro se ouvir que os recursos dispendidos na implantação e na manutenção de um Sistema de Gestão Ambiental são altos e considerados como despesas ou gastos. “Há um evidente equívoco na classificação desses desembolsos,

“A certificação pelo SGA envolve uma mudança de cultura e de visão dos processos da empresa”Cassiano Orsi Hemerly, analista técnico do IEL-ES

N o concorrido mundo dos negó-cios, a gestão ambiental traz benefícios não apenas asso-ciados ao meio ambiente, mas

também econômicos, já que promove a busca de eficiência no uso dos recursos naturais e a redução de perdas. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) representa o conjunto de processos, atividades e métodos relacionados à gestão ambiental

das empresas e também ao controle dos aspectos e impactos referentes às atividades

das empresas. No ano de 2007, em resposta às necessi-

dades de mercado, o Prodfor aumentou o seu escopo de atuação com a oferta de novas certifica-

ções, além do Sistema de Gestão da Qualidade Fornecedor (SGQF). E o SGA foi uma delas, buscando a melhoria contínua do desempenho das empresas sob a ótica do meio ambiente. Através da identif icação da legislação pertinente e dos aspectos e impactos ambientais de cada processo e atividade, a fornecedora demonstra que possui uma postura ambiental-mente correta e que está preocupada com o meio ambiente.

A partir do SGA, a organização pode estabelecer e avaliar a eficácia dos procedimentos; definir política e objetivos ambien-tais; e atingir a conformidade com eles e demonstrá-la aos clientes e partes interessadas. Serve também de instrumento de gestão para obter economia por meio no uso racional de maté-rias-primas e insumos, destacando assim a responsabilidade ambiental proativa da companhia.

Segundo Cassiano Orsi Hemerly, analista técnico do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), uma empresa certificada pelo SGA oferece ao mercado produtos e serviços com a garantia de que os impactos ambientais associados a sua produção ou pres-tação de serviço estão identificados e controlados, segundo a legislação aplicável e os requisitos acordados com partes inte-ressadas. “Assim como na certificação pelo SGQF, a certificação pelo SGA também envolve uma mudança de cultura e de visão dos processos da empresa. Ainda fazendo um paralelo com a

Page 261: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br22 | Dezembro 2014

pois o empresário que considera como despesas e não como ‘investimentos’ aqueles custos destinados para manter sua empresa ambientalmente responsável está na contramão da nossa evolução. Está considerando apenas o imediatismo, o agora e não no futuro da sua própria existência como empre-sário e também da própria humanidade. Como é possível desconsiderar que resíduos industriais (óleos e graxas, estopas, plásticos, solventes e tintas, etc.) não sejam prejudiciais ao meio ambiente e possam ser descartados sem nenhum destino ou tratamento adequado? Como é possível desconsiderar que o efluente sanitário não seja um contaminante para o ambiente? Como é possível desconsiderar que as matas, o mar e os rios não sejam afetados pelos diversos lixos que nós produzimos, seja no processo industrial ou doméstico? Entendo que o ato de dispender recursos num Sistema de Gestão Ambiental pensando na certificação como consequência e não como objetivo ocorre a inversão de como classificar tais recursos”, falou.

Para o coordenador, se o SGA for buscado apenas para efeito da certificação, sem a consciência de melhorar o ambiente onde se vive, tal procedimento pode ser visto como despesa. “Mas, se o objetivo for a geração de um ambiente saudável, despoluído e livre de resíduos prejudiciais a todos os seres vivos, é investimento, pois os benefícios são extraordinários no curto, no médio e principalmente no longo prazo”, destacou.

De acordo com Reginaldo, as empresas que pretendem implantar a gestão ambiental precisam incluir a decisão em

Benefícios com a implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política

ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, possibilitando também o aumento da con�ança de clientes e investidores.

Melhoria na gestão de custos, por meio do uso responsável de matérias-primas e insumos ou mesmo pela reutilização ou reciclagem.

Redução de desperdícios, através da determinação de critérios operacionais que visam à diminuição da geração de resíduos e emissões.

Redução do risco de impactos ambientais, com aumento da con�abilidade e redução de custos de apólices, seguros e penalizações.

Melhoria do desempenho ambiental dos projetos e das obras ou contratos, em função do aumento da conscientização e do envolvimento dos trabalhadores da empresa.

“Os conceitos do SGA deram mecanismos que nos permitiram enxergar onde estão ocorrendo desperdícios e nos ajudaram na reflexão sobre opções de matéria-prima e insumos em geral”Willian Tertuliano, encarregado contábil da SB Mineração

www.revistadoprodfor.com.br

implementação do Sistema implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA)de Gestão Ambiental (SGA)

Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política Melhoria da imagem da empresa, pela divulgação da política ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, ambiental e do trabalho com a(s) comunidade(s) no seu entorno, possibilitando também o aumento da con�ança de clientes e

Melhoria na gestão de custos, por meio do uso responsável de matérias-primas e insumos ou mesmo pela reutilização

Redução de desperdícios, através da determinação de critérios operacionais que visam à diminuição da geração de

Redução do risco de impactos ambientais, com aumento da con�abilidade e redução de custos de apólices, seguros

Melhoria do desempenho ambiental dos projetos e das obras ou contratos, em função do aumento da conscientização e do

seu planejamento; buscar informações junto aos órgãos de desenvolvimento e de apoio no seu segmento de negócio, por exemplo, IEL e Sebrae-ES; e participar de eventos que abordem o tema. “O IEL está capacitado com consultores para fornecer todas as orientações necessárias para os empresários que queiram implantar um Sistema de Gestão Ambiental. Já o Sebrae pode viabilizar e subsidiar parte dos recursos necessá-rios para a implantação do SGA”, disse.

Feedback positivo e reconhecimento do mercadoPara o analista técnico do IEL-ES, Cassiano Orsi Hemerly,

embora ainda não exista uma consciência coletiva do empre-sariado de todos os benefícios com o SGA, as fornecedores que prestam serviço para as mantenedoras do Prodfor percebem a necessidade da certificação. “Por todos os benefícios anterior-mente apresentados, e por essas mantenedoras, muitas vezes, também serem certificadas pela ISO 14001, o que estende aos fornecedores que prestam serviço em suas dependências é que também estejam conscientes sobre os impactos ambientais que as suas atividades causam”, afirmou.

Para a Farloc Locações, as principais vantagens estão rela-cionadas a adequação das instalações às exigências legais ambientais, monitoramento dos impactos gerados nas atividades, sistematização das atividades e prevenção da poluição do meio ambiente. “Após aproximada-mente quatro anos de Sistema de Gestão Ambiental implementado, o feedback é positivo. Houve uma melhor organização das atividades relacionadas

Page 262: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 23

da qualidade total, e é essa integração que devemos manter para assegurar nossa competitividade, uma vez que, o SGA é crucial para a perenidade do nosso negócio”, destacou.

Carla Fontes, analista de apoio da Gestão SMS da Hoest, e José do Socorro Gama de Christo, diretor da empresa, acreditam que, com o SGA, foi possível tratar os assuntos relacionados ao meio ambiente de forma estruturada e sistêmica, além de provocar um maior envolvimento tanto dos profissionais da empresa quanto da direção no tema. “Os benefícios de se investir no SGA foram: crescimento em oportunidades de trabalhos no mercado; redução de danos ambientais causados pelas nossas atividades; auxílio aos nossos clientes quanto aos riscos de suas atividades, com propostas de melhorias de controle; oportunidade de redução de custos; e envolvimento dos colaboradores quanto à importância de relacionar os trabalhos a serem realizados com a prática de controle sobre o impacto ambiental”, afirmou Carla.

Para o diretor José Christo, aumentou a percepção da importância de se contar com o SGA no mercado. “Melhorou muito nos últimos anos, principalmente nas médias e nas grandes empresas. No entanto, as pequenas empresas, em função da f iscalização e das exigências dos órgãos ambientais, também já estão se movimentando”. Segundo ele, após a cert i f icação f icaram em evidência a organização e a sistematização da gestão, com destaque para a identificação dos aspectos e dos impactos ambientais, assim como os objetivos e metas que são estabelecidos.

Quem apostou e colhe os frutos da certificação sabe que conquistar o SGA não deve ser o fim, mas um estimulador para melhoria contínua de uma gestão ambientalmente sustentável, pois assim todos serão beneficiados.

“Com o SGA, foi possível tratar os assuntos relacionados ao meio ambiente de forma estruturada e sistêmica”Carla Fontes, analista de apoio da Gestão SMS da Hoest

www.revistadoprodfor.com.br

cumprimento das condicionantes ambientais, gerenciamento da conformidade legal e implementação de controles ambientais. A Farloc acredita que atuar de forma sustentável é fundamental para a permanência plena no mercado, atendendo aos requi-sitos contratuais, às legislações ambientais e às demandas da comunidade vizinha”, disse o consultor do SGI da empresa, Romilson Rodrigues Lírio.

Segundo ele, a companhia entendeu a importância de ter suas atividades devidamente licenciadas e realizadas de acordo com as exigências legais vigentes, cumprindo plenamente as condicionantes ambientais previstas. Com o desenvolvimento no SGA, a empresa investiu em implementação de cabines de pintura e despoeiramento, ensaios laboratoriais, análise de ef luentes, consultorias em gestão e assessoria ambiental. “A Farloc oferece ao mercado um serviço realizado em condi-ções controladas, respeitando a legislação ambiental vigente. Grandes empresas compradoras podem contar com uma cadeia de produção que atenda às condições necessárias requeridas nas normas de certificação. “Ganha também a comunidade, que passa a conviver com uma empresa que controla seus impactos ambientais”, falou.

Já para a SB Mineração, além da boa imagem perante o mercado e dos benefícios para o meio ambiente, foram regis-trados ganhos em termos de administração. “Os conceitos do SGA deram mecanismos que nos permitiram enxergar onde estão ocorrendo desperdícios, e nos ajudaram na reflexão sobre opções de matéria-prima e insumos em geral, o que nos trouxe redução de custos e outras vantagens. Igualmente, após a imple-mentação do SGA, conquistamos a visão de melhoria contínua do nosso desempenho ambiental, o que gerou importantes resultados e benefícios para a organização, como: a conquista

de novos mercados e o aumento da nossa credibilidade, pelo simples fato de que gerar e manter ações e programas

de relevância ambiental estabelece um diferencial de marca entre as demais de seu ramo de atividade,

conquistando a preferência de compra de seus produtos”, afirmou Willian Tertuliano, encar-regado contábil da SB Mineração.

Ao priorizar a gestão ambiental, explicou Willian, a empresa passou a encarar a legis-lação de forma mais criteriosa. “Situar-se acima de exigências legais, mediante um Sistema de Gestão Ambiental, deixou de ser

apenas uma estratégia preventiva para cons-tituir-se mesmo em vantagem competitiva

e diferencial no mercado. Isso porque entendemos que a qualidade

ambiental já é parte inseparável

Page 263: Revista Prodfor 52

24 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

N os últimos anos, a gestão da qualidade se tornou fator-chave de decisão nas relações comerciais e, não raramente, define a escolha de um fornecedor ou produto em

detrimento do outro. Atuando no mercado capixaba há 43 anos, a Provale Holdings SA.

Não mede esforços para garantir que seus serviços tenham como marca a qualidade. Para isso, incluiu em seu Planejamento Estratégico a obtenção de todas as certi�cações do Prodfor - Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores.

Além das certi�cações SGA (Sistema de Gestão Ambiental) e SGSS (Sistema de Gestão de Segurança e Saúde), emitidas em outubro de 2013, este ano a empresa obteve a certi�cação SGFFT (Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista) e, agora em dezembro quali�ca-se no Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), com base na norma internacional ISO 9001:2008. “Tivemos grande facilidade em atingir alguns mercados mais exigentes dentro do Brasil. Sempre acreditamos que o Prodfor seria um diferencial. Hoje, iniciando nossas vendas em países da América Latina, temos usado o Programa como base para nosso cadastro entre importantes empresas do segmento de oil & gas”, destaca o CEO da Provale, Emilio Nemer Neto.

Fundado em 1971, em Cachoeiro do Itapemirim, o Grupo Provale iniciou suas atividades com a produção de cal para a então Vale do Rio Doce, mas as operações se expandiram para os mais diversos ramos da economia. Em 1989, iniciou a fabricação de calcário, destinado ao setor siderúrgico e, seis anos mais tarde, a implantação de uma linha de carbonatos de cálcio branco, destinado aos segmentos de tintas e papel. Já em 2002, lançou uma

linha completa de argamassas à base de gesso e cimento. A participação do mercado de óleo e gás começou em 2007, com

uma linha de carbonatos de cálcio, item que hoje faz da empresa líder nesse mercado. A barita, um mineral caro no país e fundamental para a perfuração no mundo, também passou a ser produzida pela organização. Em 2008, implantou uma nova unidade industrial para a produção de carbonatos de cálcio natural micronizados e, em pouco tempo, se tornou a primeira do país a oferecer em grande escala, atendendo aos segmentos de food’s (alimentação fora do lar) e oral care (higiene bucal).

Com o objetivo de continuar em constante crescimento e se profissionalizar mais a cada dia, a Provale realizou uma operação de Privite Equity (espécie de fundo que compra participações em empresas), em parceria com o banco Itaú BBA, e agora tem como sócio o maior fundo de investimento do mundo focado em investimentos no setor de mineração, o Resorce Capital Founds.

Hoje, as matérias-primas da Provale fazem parte do dia a dia de milhares de brasileiros: no minério de ferro, produzido pela Vale; nos pneus da Pirelli; nos tubos e conexões da Amanco; e até mesmo no creme dental da Unilever do Brasil. Nos últimos 15 anos, o crescimento médio da empresa já ultrapassa a casa dos 20 % (ao ano), e o grupo caminha para o lançamento da primeira fábrica brasileira de cimento branco Portland, em Cachoeiro de Itapemirim. O produto se diferencia por sua alvura, que possibilita vasta aplicação no mercado da construção civil, em concretos brancos para �ns arquitetônicos e utilizado pelas produtoras de argamassas.

Provale conquista todas as certificações do Prodfor

Matérias-primas da Provale fazem parte do dia a dia dos brasileiros

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

2014 Foto: Divulgação

Page 264: Revista Prodfor 52

26 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

N o dia 16 de outubro, o presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, recebeu das mãos do presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra,

o prêmio “Amigo da Indústria”. A honraria, que é concedida a personalidades que contribuem para o desenvolvimento da indústria capixaba, foi entregue durante um café de boas-vindas, que contou com a participação de diretores e executivos da mineradora e da Findes.

A premiação “Amigo da Indústria” foi criada por Guerra em março deste ano, para reconhecer gestores e líderes que se empenham para o incremento do setor. Além de Vescovi, o diretor de Pelotização da Vale, Maurício Max, e o deputado estadual �eodorico Ferraço já haviam sido contemplados com a homenagem. O troféu, feito com exclusividade pelo artista plástico Penitência, exibe um homem superando sete degraus, em alusão aos desa�os que os homenageados precisam vencer todos os dias.

Segundo Marcos Guerra, a escolha do homenageado é uma forma de reconhecer o trabalho desempenhado pela Samarco em parceria com o Sistema Findes nos últimos anos, além do esforço pessoal de seu diretor-presidente. “A Samarco sempre foi uma grande parceira, um nome muito citado entre os industriais. A empresa deu apoio à interiorização do Sistema Findes e apostou na valorização dos pequenos industriais. Vescovi, com seu per�l simples e sincero, acrescentou muito ao relacionamento entre as duas entidades: é o presidente de grande indústria que mais visitou a Findes nos últimos anos”, destacou.

Em seu agradecimento, Vescovi destacou a importância das ações de interiorização do Sistema Findes. “Fico feliz por este

reconhecimento pessoal e pela notícia de que fui o presidente que mais visitou a Findes. Sempre acreditei que a Federação é o catalisador para a interiorização, uma entidade capaz de se fazer presente, ouvir e atender às indústrias do interior. Não basta estar no interior, é preciso ser o interior; e isso a Findes conquistou. Como capixaba, sou grato pelo prêmio e desejo que minha contribuição seja esta: trabalhar sempre para compartilhar valores com as pessoas”, ressaltou.

Sobre o homenageadoRicardo Vescovi, diretor-presidente da Samarco desde janeiro

de 2012, é formado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal de Ouro Preto e pós-graduado em engenharia de produção pela Universidade Federal do Espírito Santo. Ingressou na mantenedora em janeiro de 1993 como engenheiro de processo nas operações na Unidade de Ponta Ubu, e também atuou na che�a do Departamento de Pelotização, na gerência da Produção e nas gerências gerais de Marketing e Operações de Pelotização, além da diretoria de Operações e Sustentabilidade.

Presidente da Samarco recebe prêmio “Amigo da Indústria”

Ricardo Vescovi foi contemplado em premiação do Sistema Findes

que reconhece personalidades incentivadoras da indústria capixaba

Entrega do prêmio aconteceu durante café de boas-vindas, que contou com a participação de diretores e executivos da Findes

Page 265: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br28 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br28 | Dezembro 2014

Revisão da ISO 9001 traz mudanças significativasCoordenador técnico do CB-25 destaca grupo de trabalho do Espírito Santo

GESTÃO

28 | Dezembro 2014

Page 266: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 29

“A ISO deverá vir mais extensa, algo que pode trazer um grau de di�culdade maior para auditores e auditados” Hércules Gomes Toste, auditor do Prodfor e analista de Automação e Telecomunicações Sênior da EDP

S eis anos já se passaram desde a publicação da última versão da Norma ISO 9001, ocorrida em 2008, e agora, estamos perto de vivenciar outras grandes novidades

que com certeza trarão muitos benefícios para os empresários que fazem uso dos Sistemas de Gestão de Qualidade. A Norma, que tem previsão para ser divulgada em setembro de 2015, entrou em processo de revisão sistemática no dia 15 de outubro de 2011, para que fosse avaliado o real interesse dos países – incluindo o Brasil – em sua atualização.

E para identificar as questões relevantes e elaborar comentários que atendessem aos interesses nacionais, o Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-25) promoveu uma ampla discussão da revisão ISO 9001:2015 nos estágios CD (Committee Draft) e DIS (Draft International Standard) antes de apresentar o “rascunho da versão final” em um encontro realizado na cidade de Galway, na Irlanda, entre os dias 17 e 21 de novembro.

“Em novembro tivemos uma reunião do WG 24, que é o grupo da ISO responsável pelas alterações da ISO 9001, na cidade de Galway. Nesse encontro foram considerados os comentários recebidos dos países membros e das organizações associadas à versão DIS. Como foram muitas as sugestões, não foi possível concluir a análise da sua totalidade. No início do próximo ano, logo após as férias, deve ser realizada uma nova reunião para finalizar a análise, incorporar os comentários pertinentes e preparar a nova versão - agora a FDIS - que deverá ser votada como texto definitivo da nova edição da Norma”, revela Luiz Carlos do Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25.

Além de estar prevista em sua diretriz, a reforma se faz neces-sária pelas próprias transformações do mercado. “A ISO 9001, por exemplo, sofreu poucas alterações em revisões anteriores. Hoje nós temos uma Norma que basicamente foi desenvol-vida no ano 2000. Estamos preparando uma versão para 2015, que não deve ser revisada antes de 2018 ou 2019. São duas décadas que se passam, e muita coisa muda. Nem sempre o resultado desse processo é a revisão, algumas vezes são feitas pequenas alterações”, acrescenta Nascimento.

Principais mudançasSe em 2008 foram realizadas poucas mudanças, a expecta-

tiva é que em 2015 essa realidade seja bem diferente. Somente no Brasil, foram elaborados mais de 300 comentários nos seis comitês regionais localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Espírito Santo. Uma contribuição que merece ser celebrada, mesmo que nem todos tenham sido aproveitados na proposta final do país.

“Como resultado desse imenso esforço e da dedicação de centenas de pessoas, elaboramos mais de 300 comentários que foram consolidados na proposta final brasileira. Levamos em torno de 70 comentários à Galway. Isso não significa que os demais foram desprezados, uma vez que havia muita coincidência entre vários deles. Ainda não temos os resultados definitivos, mas os sinais são de que a imensa maioria será aceita, como ocorreu na fase CD”, afirma o coordenador.

A nova Norma passará a adotar uma estrutura de alto nível comum para todas as Normas de gestão da ISO, como ISO 14.001, ISO IEC 27.001 e ISO 22.301. As duas últimas já se encon-tram revisadas de acordo com a nova estrutura e editadas como normas brasileiras NBR.

“O trabalho de revisão já se encontra praticamente no final. No momento, estão sendo considerados os comentários ofere-cidos à etapa DIS. Após a análise e a incorporação dos comentários pertinentes, será preparada a versão FDIS, última etapa do ponto de vista técnico. Caso a FDIS seja aprovada em votação por uma maioria qualificada dos países membros do Comitê Técnico TC 176, responsável pela revisão da Norma – o documento passará apenas pela editoração final antes de sua emissão definitiva pela Secretaria da ISO”, detalha.

“Um fator interessante é que ela deixou de ser prescritiva e aumentou bastante a sua exigência com a cobrança de métodos e controles”Luciano Raizer, coordenador executivo do Prodfor

Page 267: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br30 | Dezembro 2014

As novidades contemplam transformações importantes que devem interferir de forma positiva no dia a dia das empresas certificadas, como a introdução do conceito de risco. “Uma das alterações mais significativas introduzidas pela nova edição é a adoção de uma abordagem baseada em riscos. O documento estimula as organizações a pensarem, antes de qualquer coisa, nos riscos associados às suas ações. Nessa nova situação tornam-se desnecessários os requisitos associados ao antigo conceito de ação preventiva, uma vez que, desde a concepção do escopo do sistema de gestão da qualidade até as últimas etapas do processo de produção ou de prestação de serviço, os riscos devem ser considerados e tratados adequadamente”, destaca Nascimento.

Mudanças que irão qualificar cada vez mais as empresas, segundo o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer. “Ela vem com alterações importantes a exemplo da estrutura que seguirá apenas um padrão. Outro fator interessante é que ela deixou de ser prescritiva e aumentou bastante a sua exigência com a cobrança de métodos e controles. Outra mudança que achei muito relevante está relacionada com a responsabilidade, que deixará de ficar concentrada em apenas uma pessoa. Ou seja, ela passa a cobrar os líderes da empresa. Por último, não poderia deixar de citar a análise de risco, extremamente necessária para que seja definido o enfoque estratégico da organização”, afirma.

Contribuição capixabaO Espírito Santo, juntamente com outras cinco regionais

brasileiras, contribuiu de forma significativa na inclusão de

comentários. Os profissionais da regional capixaba – composta por auditores do Prodfor e consultores do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) – receberam a versão DIS para que pudessem estudar e fazer suas propostas individuais. Após essa análise, foram avaliados os comentários para estipular quais seriam aprovei-tados na contribuição do país.

“A contribuição brasileira foi excelente, a exemplo do que ocorreu nas fases anteriores. Realizamos vários eventos regionais e setoriais com o intuito de alertar a sociedade para a nova oportunidade de incluir temas de interesse nacional na Norma. Além disso, criamos grupos de trabalho em diversas regiões do país para trabalhar nos comentários. Envolvemos diretamente mais de 150 pessoas dos diversos setores na elaboração dos comentários brasileiros”, afirma Luiz Nascimento.

O auditor do Prodfor e analista de Automação e Telecomunicações Sênior da EDP, Hércules Gomes Toste, foi um dos que participou na elaboração dos comentários. “Toda ação gera uma reação, principalmente quando estamos tratando de coisas novas. A ISO deverá vir mais extensa, algo que pode trazer um grau de dificuldade maior para auditores e auditados. A tendência é que no primeiro ano apareçam muitas dúvidas”, acrescenta.

A participação da regional capixaba foi muito elogiada por Luiz Nascimento, que destaca o engajamento de lideranças locais durante o processo. “O Espírito Santo merece um lugar de destaque nesse trabalho. Não só foi a primeira regional do ABNT/CB-25 a organizar um grupo de trabalho para a elaboração dos comentários como também foi a regional, depois de São Paulo, que reuniu o maior número de participantes no evento de divul-gação. Destaca-se também o engajamento das lideranças locais no processo. O Espírito Santo serviu de exemplo para a organização de todos os demais eventos do ABNT/CB-25 que o sucederam”.

ISO 9001/2015 A revisão já se encontra praticamente no final. No momento estão

sendo considerados os comentários oferecidos à etapa DIS (Draft International Standard). Após a análise e a incorporação dessas intervenções, será preparada a versão FDIS (Final Draft International Standard): a última etapa do ponto de vista técnico. Caso seja aprovado em votação, o documento passará apenas pela editoração final antes de sua emissão definitiva pela Secretaria da ISO.

A ISO 9001:2015 passará a adotar uma estrutura de alto nível comum para todas as normas de gestão da ISO, a exemplo da ISO 14001, ISO IEC 27001 e ISO 22.301.

O conceito de risco é considerado uma das alterações mais significativas na nova edição, pois estimula as organizações a pensarem nos riscos associados às suas ações. Com essa nova situação se tornam desnecessários os requisitos associados ao antigo conceito de ação preventiva.

Existem ainda outras alterações e requisitos importantes na nova revisão, como a cláusula relativa à consideração do contexto tanto interno quanto externo; uma maior demanda para a alta direção no sentido de definir estrategicamente o sistema de gestão da qualidade; e uma nova cláusula sobre conhecimento organizacional.

“O Espírito Santo serviu de exemplo para a organização de todos os demais eventos do ABNT/CB-25 que o sucederam” Luiz Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25

Page 268: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br32 | Dezembro 2014

Prodfor fecha convênio com Fundação Vanzolini

Acordo reduz custos para que empresas certi�cadas

pelo Prodfor possam buscar a certi�cação ISO 9001

PROFDOR REGISTRA

N o dia 9 de outubro, o auditório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) foi palco para o anúncio de uma importante parceria entre a Fundação Vanzolini e o

Prodfor. O acordo irá trazer inúmeros benefícios para as empresas capixabas que já possuem a certi�cação do Programa, mas que desejam continuar investindo em seus Sistemas de Gestão da Qualidade em busca da certi�cação ISO 9001.

O gerente de Certi�cação da Fundação Vanzolini, Aírton Carlos Gonzalez, destaca que o Prodfor fomentou esse processo de certi�cação para desenvolver os seus fornecedores e agora está entrando em um estágio de maturidade. “A ideia da Fundação é

Sobre a Fundação VanzoliniCriada em 1967, a Fundação Vanzolini é uma instituição privada, sem fins lucrativos, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Reconhecida como Centro de Excelência Internacional em Gestão, a organização forma profissionais, promove palestras, treinamentos e cursos concedendo certificados no âmbito das normas ISO 9001 para Sistemas de Gestão da Qualidade, Sassmaq e Transqualit. A entidade oferece ainda certificados nas normas ISO/TS 16949 para Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade para a Indústria Automotiva; ISO 14001 para Sistemas de Gestão Ambiental; OHSAS 18001 para Sistemas de Saúde e Segurança Ocupacional; e ONA para Acreditação de Organizações de Saúde.

Page 269: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 33

O que é a rede IQNet?The International Certification Network (IQNet) é uma rede internacional estabelecida na Suíça que conta com a participação das 38 principais entidades certificadoras, presentes em mais de 150 países. Isso confere validade internacional às suas certificações, respondendo por aproximadamente 30% dos certificados emitidos no mundo inteiro.

A Fundação Vanzolini é membro pleno da IQNET e único organismo certificador brasileiro escolhido para fazer parte da entidade. Com isso, as empresas certificadoras que compõem a rede podem, caso seja necessário, emitir certificados conjuntos com base na análise feita pela Fundação Vanzolini no Brasil.

justamente contribuir para esse estágio de maturidade porque os certi�cados que emitimos têm reconhecimento internacional e possuem uma cobertura da acreditação do Inmetro. É um passo a mais para todos os envolvidos com o Prodfor”, destaca.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer Moura, foi percebido um interesse por parte das empresas em ampliar suas certificações, não apenas as do Prodfor, que contribuem para o desenvolvimento da gestão e possibilitam negócios com as mantenedoras, mas também de outras acreditadas pelo Inmetro. “A certi�cação emitida pela Fundação Vanzolini não substitui a do Prodfor, mas bene�cia quem busca outros mercados e relacionamento com organizações para além das mantenedoras do Prodfor. Continuaremos com nosso trabalho de desenvolver e quali�car fornecedores, que inclusive é referência nacional e já foi eleito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) como o maior e melhor do gênero”, disse.

Raizer acrescenta que ao perceber a demanda das fornecedoras por novas certi�cações, foi necessário criar uma solução. “A Fundação é nossa parceira há muitos anos e já foram desenvolvidos trabalhos conjuntos em outras oportunidades. Além disso, a instituição foi escolhida por não ter apenas viés comercial, mas também por ser a única que tem uma relação com a maior universidade do Brasil, a Universidade de São Paulo (USP). No país, são 43 organizações acreditadas pelo Inmetro, mas nem todas têm o expressivo reconhecimento da Fundação Vanzolini”, explica.

O coordenador executivo ressalta ainda que este tipo de convênio é extremamente importante para o Estado e para os fornecedores locais. “A parceria fortalece e complementa, principalmente em relação ao serviço prestado aos fornecedores que sempre buscaram uma certificação ISO 9001 acreditada pelo Inmetro. Vemos a Fundação Vanzolini como uma parceira ideal e todas as condições comerciais são exclusivas para os fornecedores do Prodfor”, revela.

Benefícios

Entre as vantagens oferecidas pelo convênio está o custo da certi�cação, que será reduzido. “Essa parceria estabelece uma meta de diminuição de 25% a 35% no custo para o fornecedor. Nossa ideia é utilizar os auditores locais, visto que eles já estão treinados. Com isso se reduz toda a parte de custo, além de se fazer um trabalho bem elaborado com o desenvolvimento do Prodfor”, a�rma Gonzalez.

Há ainda o benefício de obter uma certificação reconhecida internacionalmente, visto que a Fundação Vanzolini integra a rede IQNet, que reúne as principais entidades certi�cadoras de mais de 150 países. “Essa é uma grande vantagem que traz inúmeras facilidades para as empresas, principalmente para quem quer exportar. Por integrar essa rede, uma certi�cação emitida pela Fundação Vanzolini funciona como um facilitador no acesso a mercados estrangeiros”, garante Aírton Carlos Gonzalez.

A credibilidade e a competência da Fundação Vanzolini também são fatores que agregam valor aos certi�cados emitidos pela instituição, que foi fundada em 1967 por professores do Departamento de Engenharia de Produção, operando em convênio com a USP, tendo sido ainda o primeiro organismo acreditado pelo Inmetro no Brasil. “São 39 áreas de atuação, sendo acreditada pelo Inmetro em todos os escopos da ISO 9000, com exceção de uma relacionada a combustível nuclear, por decisão institucional. No total, cerca de 4 mil empresas já foram certi�cadas pela Vanzolini”, acrescenta Gonzalez.

Mais informações sobre o convênio entre o Prodfor e a Fundação Vanzolini podem ser obtidas diretamente com a fundação, sob mediação do Prodfor, pelo e-mail prodfor@�ndes.org.br.

“A certi�cação emitida pela Fundação Vanzolini não substitui a do Prodfor, mas bene�cia quem busca outros mercados” Luciano Raizer Moura, coordenador executivo do Prodfor

Page 270: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br34 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

D urante o mês de novembro, cerca de 420 educadores capixabas e representantes do poder público municipal participaram de o�cinas de capacitação promovidas pela Samarco em Anchieta

e Guarapari. As ações integram o Programa Cidadão do Futuro (PCF), realizado com o objetivo de propor discussões sobre a gestão da escola pública, seus desa�os e possibilidades.

Nos encontros promovidos em Anchieta, a discussão foi sobre os desa�os para uma gestão participativa das escolas e a integração entre os métodos de ensino e as novas tecnologias. Já em Guarapari, os temas abordados foram educação no século 21, aspectos relacionados à liderança e à motivação dos educadores, além de práticas de mediação de con�itos e de educação em direitos humanos.

Oficinas capacitam educadores em Anchieta e Guarapari

As ações do Cidadão do Futuro também foram feitas em Minas Gerais, até o dia 12 de dezembro, bene�ciando escolas de Ouro Preto, Mariana e Santa Bárbara. Ainda em 2014, a Samarco promove também avaliações e diagnósticos sobre os métodos de ensino utilizados nas instituições dos dois estados.

O PCF foi criado em 2009 pela Samarco, em parceria com Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Prefeitura de Anchieta e associações de moradores. O projeto incentiva o crescimento intelectual e a formação da cidadania de estudantes com idades entre 8 e 16 anos de escolas da rede pública no Espírito Santo e em Minas Gerais.

Núcleo de Treinamento da Findes é inaugurado em Nova Venécia e região

Dando continuidade às ações de interiorização do Sistema Findes e à execução do Plano de Investimentos 2014-2017, foram inaugu-rados no dia 19 de novembro o Núcleo de Treinamento Sesi/Senai/IEL e a nova sede do Núcleo da Findes em Nova Venécia e região.

O evento de apresentação contou com a presença do presidente Marcos Guerra; do vice-presidente institucional da Findes em

Nova Venécia e região, José Carnieli; do prefeito do município, Mário Sérgio Lubiana; além de dirigentes do Sistema Findes, autoridades e lideranças locais.

De acordo com Carnieli, a unidade possui extrema relevância à cidade. “Somos privilegiados por receber o Sistema Findes. Vai atender às seis cidades que compõem o nosso núcleo regional. Essa iniciativa é fruto da interiorização das ações do Sistema Findes em todo o Estado. Vamos ampliar nossos trabalhos com um espaço mais adequado para reunir os empresários e criar um conselho mais forte, buscando sempre mais investimentos para fortalecer a indústria, levando emprego, renda, quali�cação pro�ssional e mais qualidade de vida para a população”, comemorou.

Segundo o prefeito Mário Sérgio Lubiana, trata-se de um momento especial. “Tantos benefícios este Núcleo de Treinamento vai trazer para toda a população. O projeto foi concretizado por meio de uma parceria do nosso município com o Sistema Findes em 2013 e hoje, graças ao empenho de todos, estamos inaugurando o Núcleo, que vai trazer para nossa população quali�cação pro�ssional e promover ainda mais a união dos nossos empresários com o poder público e trabalhar em prol do desenvolvimento regional”.

Foto: Jefferson Rocio

Foto: Divulgação

FOCO

Através do Programa Cidadão do Futuro (PCF), mineradora propõe discutir gestão, desafios e possibilidades para o ensino público

Page 271: Revista Prodfor 52

36 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

A EDP, empresa que atua na área de geração, comercialização e distribuição de energia elétrica, responsável pelo abastecimento

para o Espírito Santo, registrou receita operacional líquida de R$ 1,98 bilhão no terceiro trimestre de 2014, um incremento de 20% no comparativo com o mesmo período do ano passado (R$ 1,65 bilhão).

O desempenho positivo se deu em todas as unidades de negócios da companhia: 13,6% na distribuição, 12,3% na geração e 55,8% na comercialização. No consolidado do ano, a receita alcançou R$ 5,8 bilhões, 15,4% superior ao mesmo período de 2013.

O resultado poderia ter sido melhor, mas os altos custos da energia elevaram em R$ 600 milhões os gastos, impactando no lucro líquido, que totalizou R$ 143 milhões, redução de 28,3% na comparação com os números do ano passado.

De julho a setembro de 2014, a EDP investiu R$ 117,9 milhões. O crescimento da receita possibilita a intensi�cação dos investi-

mentos em expansão do sistema elétrico, a manutenção da rede de distribuição e a melhoria dos indicadores de qualidade do serviço, o que gera impacto positivo ao consumidor

O montante investido nesse terceiro trimestre representa aumento de 6% ante o apurado no mesmo período do ano passado, mesmo sem considerar os valores alocados nas usinas térmicas de Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão. No acumulado do ano, os investimentos totalizaram R$ 290,6 milhões, 18,9% acima do resultado dos nove primeiros meses de 2013.

Receita líquida da EDP cresce no 3º trimestre

Subestação de Serra-Sede, uma das 87 unidades existentes no Espírito Santo

Foto

: Div

ulga

ção

Page 272: Revista Prodfor 52

O transporte ferroviário é uma das alternativas adotadas pela Fibria para que a madeira chegue até a fábrica da empresa, em Aracruz. Em outubro deste ano, o modal teve um desempenho recorde: 15.317,97

toneladas de toretes de eucalipto chegaram à unidade pelos trilhos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), operada pela Vale.

É a maior quantidade já transportada pela FCA em um único mês. O recorde anterior era de junho de 2008 (13.579 toneladas). O volume transportado em outubro pela ferrovia equivale a mil viagens de caminhão bitrem, que deixaram de ser feitas pela rodovia. A carga saiu do depósito de madeira da empresa localizado em Araguaia (Marechal Floriano/ES), que recebe eucalipto de produtores �orestais parceiros da Fibria.

De acordo com o coordenador de Logística Florestal da Fibria, Jovaldi Antônio Scalfoni, o desempenho recorde pode ser justi�cado pela maior velocidade de carga e descarga das composições ferroviárias e pelo melhor planejamento e controle das operações. Também pesou, segundo ele, o direcionamento de recursos do operador da ferrovia para o trecho que atende o depósito de madeira da Fibria em Araguaia.

Além de contribuir para que o �uxo de veículos �que mais livre nas rodovias, o transporte ferroviário de madeira também gera menos impacto ambiental devido a um menor consumo de combustível.

Segundo o coordenador de Poupança Florestal e Novos Negócios da Fibria, Rafael Carvalho, “o recorde alcançado no mês de outubro contribui para a supe-ração das metas de abastecimento de madeira do Programa Poupança Florestal”.

Recorde no transporte de madeira por ferrovia

Foto

:Div

ulga

ção

Recorde alcançado no mês de outubro é referente à madeira de produtores parceiros que fornecem matéria-prima para a Fibria

FOCO

www.revistadoprodfor.com.br

Page 273: Revista Prodfor 52

40 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

U ma reunião realizada no dia 26 de novembro pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo elegeu o novo presidente do

Conselho Deliberativo do Sebrae-ES (CDE), além de reconduzir a Diretoria Executiva da entidade para um mandato de quatro anos (2015/ 2018). Na ocasião, também foi escolhido o Conselho Fiscal da instituição, que foi todo renovado.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, foi eleito o novo presidente do CDE. José Eugênio Vieira foi reconduzido para o cargo de diretor-superintendente, assim como Ruy Dias de Souza e Benildo Denadai, aos cargos de diretor de atendimento e diretor técnico, respectivamente. A eleição foi feita pelos membros do CDE e pelo atual presidente do Conselho, Júlio da Silva Rocha. A posse será realizada em janeiro de 2015, em data a ser con�rmada.

“Sinto-me honrado pela con�ança e energizado para o desa�o que será contribuir ainda mais para esta importante instituição. Estar à frente do Sebrae é pensar, antes de tudo, na relevância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento do Espírito Santo. Temos um setor produtivo pujante, forte na indústria, no comércio, no serviço e na agricultura. Estamos recebendo novos investimentos privados que vão contribuir para a transformação do per�l da economia capixaba”, argumenta Marcos Guerra.

José Eugênio Vieira agradeceu a recondução da Diretoria Executiva. “Isso nos dá condições de continuar o trabalho que

estamos desenvolvendo e planejando para os próximos anos, no apoio ao empreendedorismo e aos pequenos negócios do Espírito Santo. Estamos aqui todos juntos, para fazer o melhor para as pequenas empresas. Esperamos que essa nova etapa seja repleta de novas conquistas, muito trabalho e aprendizado, como foi até agora. Em 2010, quando iniciamos, nossas metas foram alcançadas com 27.228 empresas atendidas. Agora em 2014, a expectativa era contemplar 45.493. Contudo, encerramos novembro já com 54.830 atendimentos. Uma média de 120,52% de satisfação. Já para os microempreendedores individuais (MEI), a previsão era de 22.593 e passamos dos 29.427 negócios atendidos. E para as microempresas a meta era realizar 19.402 atendimentos e ultrapassamos os 21.469, antes do fim de novembro. Um índice de 110,65% de avanço. Para 2015 estão previstos 50.075. Crescimento e superação é o que esperamos para os próximos quatro anos”, declarou José Eugênio.

Sebrae-ES elege Diretoria Executiva e presidente do Conselho Deliberativo

“Isso nos dá condições de continuar o trabalho que estamos desenvolvendo e planejando para os próximos anos, no apoio ao empreendedorismo e aos pequenos negócios do Espírito Santo” José Eugênio Vieira, superintendente do Sebrae-ES

Page 274: Revista Prodfor 52

Fevereiro / Março 2014 | 41www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

A EDP realizou no dia 20 de novembro a soltura de 50 mil alevinos (filhotes de peixe) no reservatório da UHE Mascarenhas, no Rio Doce, no município de Baixo

Guandu. Para a ação, a companhia investiu em um estudo minucioso sobre alternativas de manejo do reforço pesqueiro, no qual foram propostas algumas ações, dentre elas a realização do procedimento de transposição manual de peixes, o monitoramento trimestral da ictiofauna e o reforço do estoque pesqueiro com a soltura �lhotes de peixes de espécies nativas.

A iniciativa, que marcou o início de um novo ciclo do projeto na UHE Mascarenhas nos próximos dois anos, irá totalizar a soltura de 300 mil alevinos, e representa uma perspectiva socioambiental de recomposições de estoques de peixes e o

restabelecimento de populações de espécies ameaçadas ou extintas. Entre os anos de 2011 e 2013, o projeto realizou a soltura de 240 mil �lhotes de peixes.

“A iniciativa faz parte da política de meio ambiente e sustenta-bilidade do Grupo EDP, que é publicamente reconhecida como modelo de referência no Brasil, e é resultado de um denso estudo na área de in�uência do empreendimento que visa a monitorar o conjunto das espécies de peixes que existem na região”, destaca o diretor de Operação e Manutenção da Geração do Grupo EDP, José Cherem Pinto.

Os peixes foram adquiridos de laboratório especializado em reprodução induzida de espécies nativas, tais como os �lhotes de Lambari (Astyanax sp.), Acará (Geophagus brasiliensis) e Curimba (Prochilodus costatus). Espécies exóticas não são contempladas nas campanhas de soltura devido ao potencial impacto negativo destas para o ambiente.

Grupo EDP realiza soltura de peixes na Usina de Mascarenhas

27 3025-1612 - www.pecop.com.br [email protected]

OFERECEMOS TAMBÉM TREINAMENTO TÉCNICO PARA MODELAGEM DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

SOLUÇÕES COMPLETAS EM MODELAGEM E MONITORAMENTO

DA QUALIDADE DO AR

Principais atividades

Monitoramento da qualidade de ar (material particulado e gases)

Modelagem da qualidade do ar e estudo de dispersão atmosférica (EDA)Radiossondagens atmosféricasPesagem de �ltro do material particulado com microbalança (de quatro a seis casas decimais)

Inventário de fontes de poluentes atmosféricos e de gases de efeito estufaModelagem e medição de ruídos

Principais atividadesPrincipais atividades

Foto: Divulgação

A iniciativa faz parte da política ambiental e sustentável do Grupo

Page 275: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br42 | Dezembro 2014

prestando serviços de obras civis para grandes grupos, nacionais e internacionais.

Toda essa experiência também permitiu que a empresa transferisse capital técnico para o mercado imobiliário com atuação no Espírito Santo e em São Paulo, onde tem escritórios e estruturas de produção. Até o �nal do ano de 2014, a companhia entregará um total de mais de 600 unidades residenciais.

Nesse período de crescimento a organização desenvolveu um modelo de governança que se traduz na capacidade de gerir obras à distância, um grande diferencial competitivo, garantindo ao cliente agilidade e segurança no controle de processos de produção, custo, prazo e qualidade das obras.

A CiaBrasi l também marca seu compromisso com a inovação ao desenvolver o projeto “Metro Quadrado por Minuto”, um processo de revestimento em grande escala de pisos, cerâmicos ou de rochas ornamentais, combinando agilidade, redução de desperdícios e custos.

O projeto rendeu à empresa o prêmio nacional de “Melhor Nova Técnica Construtiva”, oferecido pelo Instituto Falcão Bauer/SP, e também a chance de participar de obras de referência interna-cional como a ampliação do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, e do Aeroporto Internacional de Viracopos, em São Paulo.

F undada em 1999, a CiaBrasil Engenharia construiu seus valores baseada em inovação, pro�ssiona-

lismo e resultados. Dessa forma, a empresa ganhou destaque no setor corporativo, o que impulsionou seu crescimento do ponto de vista técnico e gerencial,

Informe Publicitário

CIABRASILEngenharia: 15 anos construindo valores

CiaBrasil EngenhariaEspírito Santo Rua Henrique Moscoso, 833, Ed. New York (Sl. 401/408) - Centro - Vila Velha Tel: (27) 3329-0155

São PauloRua do Retiro, 432, Sl 91, Anhangabaú – Jundiaí - SP Tel: (11) 4525-2423

Site: www.ciabrasil.com.br

ESPAÇO EMPRESARIAL

VISÃO DE FUTUROOs novos passos dessa trajetória exigem

aprofundar a cultura da rigidez na gestão dos negócios e a contínua melhoria dos processos de produção da empresa. Acredita que a longevidade está diretamente ligada à sua capacidade de levar resultados a seus acionistas, clientes e colaboradores, sem deixar de responder à demanda da sociedade por conceitos e valores ligados à política de sustentabilidade. A CiaBrasil se prepara para estar entre as principais empresas de construção civil do país até 2020, mantendo o compromisso com seus valores e, sobretudo, tendo como expectativa superar os alvos estabelecidos, principalmente as arrojadas metas da empresa ligadas ao mercado imobiliário.

Principais Clientes:•Vale S/A

•Samarco Mineração S/A

•ArcelorMittal Tubarão

•Infraero

•Gerdau S/A

•Veracel Celulose S/A

•Fibria Celulose S/A

•Odebrecht Engenharia

•Industrial S/A

•Carrefour

Prêmios:•Falcão Bauer Inovação e Tecnologia Projeto M2 por Minuto – “Melhor Nova Técnica Construtiva”/2006•“Vale” Fornecedor de Valor Destaque Regional/2013•RH na Construção Civil Troféu Ouro/2012 e Troféu Bronze/2014

Certificações:• ISO 9001: 2008• PBQP-H - Nível A• PRODFOR

Certificações:• ISO 9001: 2008

• PBQP-H - Nível A

• PRODFOR

Adriano Alves (Diretor Comercial) e Luigi Borchio (Diretor de Engenharia)

Page 276: Revista Prodfor 52

44 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

T rês empreendedoras que transformaram seus sonhos em realidade foram reconhecidas pelas suas histórias de vida e trabalho e receberam o Prêmio

Sebrae Mulher de Negócios, promovido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo, em novembro.

Selene Hammer Tesch, dona do Sítio Tesch, em Santa Maria de Jetibá, venceu na categoria “Produtora Rural”. Já no grupo “Microempreendedora Individual”, a ganhadora foi Zenaide Alves dos Santos, proprietária da Zenaide Corte e Costura, de São Mateus; enquanto na categoria “Pequenos Negócios”, o destaque foi a empresária Jaqueline Stöckl, da empresa Carpe Diem Farmácias, em Vitória. As vencedoras da etapa estadual irão representar o Espírito Santo na competição nacional, que ocorrerá em Brasília no início de 2015.

De acordo com a gestora do prêmio no Estado, Marceliy Bridi, o Sebrae Mulher de Negócios reconhece e reforça a importância feminina no mundo dos negócios. “Sabemos o quão difícil é conseguir se manter no mercado de trabalho. A jornada tripla – vida social, família e trabalho – muitas vezes faz com que algumas desistam e que outras nem queiram se arriscar. Nesse prêmio, temos a oportunidade de reconhecer histórias de vida, de luta, de dedicação e empreendedorismo dessas mulheres, que conseguiram realizar seus sonhos, apesar das di�culdades”, ressalta.

Durante a cerimônia de premiação, realizada no Itamaraty Hall, em Vitória, o público também teve a oportunidade de assistir à palestra de Ângela Hirata, executiva que tornou as sandálias Havaianas conhecidas internacionalmente.

InovaçãoSelene Tesch, vencedora na categoria “Produtora Rural”,

percebeu em 1992 que era preciso modificar a forma de cultivar alimentos em sua propriedade. Preocupada com a saúde dos �lhos, decidiu trabalhar com agricultura orgânica. Houve dificuldade para aprender, produzir e participar da comercialização, já que os alimentos orgânicos ainda não eram tão conhecidos e procurados, mas Selene não desistiu. Hoje participa das feiras de produtos orgânicos na Praia da Costa (Vila Velha), em Valparaíso, Serra-Sede e Laranjeiras (Serra), e na Praça do Papa (Vitória).

Dedicação

A vencedora da categoria “Microempreendedora Individual”, Zenaide Alves dos Santos, começou a empreender aos 13 anos e foi especializando suas habilidades por conta própria. Iniciou a carreira como instrutora de curso de corte e costura e se destacou em São Mateus. Em 2012, construiu a própria escola, passou a participar de feiras e eventos de moda, conseguiu patrocínios e aumentou o faturamento. Durante os últimos 20 anos, capacitou diversas pessoas em corte e costura na região norte do Espírito Santo, no sul da Bahia e no leste de Minas Gerais.

Determinação Ainda na faculdade, Jaqueline Stöckl, vencedora na categoria

“Pequenos Negócios”, já se encantou com o mundo das farmácias de manipulação. Em 2008, inaugurou a Carpe Diem, e passou a desenvolver produtos menos tóxicos ao corpo e ao meio ambiente. A Carpe Diem está em fase de implantação de sua primeira �lial e vem elaborando o projeto de franquia.

Sebrae premia mulheres que se destacaram no empreendedorismo

Selena, Jaqueline e Zenaide irão participar da etapa

nacional em 2015

Foto: Divulgação

Page 277: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Fevereiro / Março 2014 | 45

FOCO

A Petrobras conquista pela primeira vez o primeiro lugar no ranking geral do Anuário IEL 200 Maiores Empresas no Espírito Santo, que leva em conta a receita operacional bruta. A publicação foi lançada no dia 13 de

novembro, durante cerimônia realizada no Itamaraty Hall, em Vitória.Nesse mesmo ranking, outras mantenedoras do Prodfor se destacaram:

Vale, Samarco, ArcelorMittal, Fibria, Escelsa, Chocolates Garoto e Cesan figuram entre as 26 maiores do Estado, sendo que cada uma delas está entre os primeiros lugares de determinados setores.

Petrobras, Vale, Samarco e ArcelorMittal estão entre as cinco maiores indústrias; ArcelorMittal ocupa a primeira posição entre as empresas comerciais; enquanto a Vale é a maior empregadora do Espírito Santo; e a Samarco a mais lucrativa, seguida pela EDP Escelsa. A Garoto lidera o ranking do setor de alimentos, e a Cesan garante o segundo maior patrimônio líquido. O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, foi escolhido o Executivo Destaque e, na categoria Empresário Destaque, o vencedor foi o diretor de Relações Institucionais do Grupo Águia Branca, Luiz Wagner Chieppe.

A 18ª edição do Anuário IEL 200 Maiores Empresas do Espírito Santo, da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), conta com análises de especialistas de diversas áreas, tais como infraestrutura, inovação, gestão, energia e educação. A publicação celebra os 45 anos de história do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), responsável pela metodologia que publica a lista das 200 maiores empresas capixabas, e também pode ser acessada em plataforma digital e em versão bilíngue.

Durante o lançamento, foi lançado ainda o Prêmio IEL ABRH de Melhor Empresa Para se Trabalhar no Espírito Santo, que será entregue a partir de 2015. “Sabemos da importância das pessoas no processo produtivo e no sucesso do negócio. Portanto, a empresa que tiver um programa eficiente de gestão de pessoas com certeza será contemplada no próximo ano”, disse o superintendente do IEL-ES, Fábio Dias.

Para conhecer a íntegra do Anuário, acesse o site www.iel-es.org.br.

Petrobras em 1º lugar no ranking de maiores empresas do IEL-ES

José Luiz Marcusso, gerente da Unidade de Operações de Exploração e Produção do Espírito Santo da Petrobras, recebe o prêmio de primeiro lugar no ranking geral

FOCO

Page 278: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br46 | Novembro / Dezembro 2013

O diretor comercial da companhia, Alexandre Vargas, explica como se deu a procura pelo Prodfor: “Em 2013, recebemos a indicação da mantenedora Technip e aceitamos o desa�o de buscar essa certi�cação, focando a padronização dos processos e o aumento da satisfação dos mais de 2.000 clientes atuais”. Vargas destaca ainda que “o trabalho realizado pelo Prodfor no Espírito Santo traz saldos positivos diretos aos fornecedores e possibilita o constante aperfeiçoamento desses resultados”.

A Biopetro desenvolveu o Biosystem, um sistema de controle, certificação e rastreamento de resíduos. O cliente pode fazer a gestão dos seus resíduos através da internet, por meio de login e senha, disponibilizados no momento da assinatura do contrato de parceria ambiental. Basta baixar o certi�cado e consultar o número para saber onde o resíduo se encontra: nos armazéns da Biopetro ou para o destino final ambientalmente correto conforme determina a Lei Federal nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Histórico Em 1985 a empresa foi fundada com o

nome de CTBP, no bairro Serra Dourada II, por Plínio Pacheco de Oliveira, para coleta e comercialização de produtos inservíveis, como tambores e cabos de aço, refratários, correias transportadoras e outras sucatas. Em 1994, ao operar em condições mais favoráveis em uma nova área no bairro

H á 29 anos a Biopetro trabalha focada em preservar a vida e o meio ambiente. Atualmente,

a empresa atua no gerenciamento de resíduos em todo o Espírito Santo e em mais cinco estados, (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe e Goiás), além do Distrito Federal. Essa atividade compreende coleta, transporte, segregação, pesagem, armazenagem temporária e destinação �nal de resíduos de postos de combustíveis, o�cinas, concessionárias, transportadoras, órgãos públicos, supermercados, hospitais, portos, aeroportos e indústrias em geral. Os resíduos são divididos em: perigosos (classe 1) e não perigosos (classe 2).

A Biopetro tem serviços de qualidade, alta tecnologia em so�ware e processos e a excelência na prestação de serviços como prioridade em sua filosofia de trabalho. Por isso buscou o Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor) e receberá a certi-�cação no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) baseado na Norma SGQF: 2008.

Informe Publicitário

Biopetro: Soluções em gerenciamento de resíduos

BioPetro Ambiental Endereço: Rua Jaburu, nº73 Novo Porto Canoa - Serra - Espírito SantoTelefone: 27 3298-3900 Site: www.biopetroambiental.com.br

ESPAÇO EMPRESARIAL

Novo Porto Canoa, inicia o processo de licenciamentos nos órgãos federal, estadual e municipal, e cinco anos mais tarde recebe o nome fantasia de Biopetro Ambiental, quando passa a agregar a atividade de coleta de óleo lubri�cante usado e outros serviços ambientais. Em 2004, começa então a prestar serviços ambientais, como o gerenciamento de resíduos.

A coleta e a destinação dos resíduos atendem a todos os padrões de atividades ambientais

Christian Sabino, gerente comercial da companhia

Page 279: Revista Prodfor 52

Governador Renato Casagrande foi uma das autoridades que participaram da primeira grande feira da construção civil no Estado

FOCO

www.revistadoprodfor.com.br

D urante os quatro dias da Expo Construções, primeira grande feira do setor da construção do Estado, realizada de 4 a 7 de novembro, no Carapina Centro de Eventos, o Sebrae ofereceu uma experiência

diferenciada para que empresários, administradores e gestores do setor de revenda de material de construção aprendessem um pouco mais sobre a gestão de seus negócios.

Com a Trilha do Conhecimento, a entidade prestou uma breve, mas esclarecedora consultoria, em que foram apresentadas temas importantes como design, produção, estoque, atendimento, negócio e sustentabilidade, de forma especí�ca para atender ao público-alvo. O gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae-ES, Mário Barradas, comenta que essa metodologia é nova e havia sido utilizada apenas uma vez no Estado de forma experimental em outra feira setorial com muito sucesso, principalmente por ser muito interativa e com conteúdo.

“Depois dos contatos, caso tenha sido identi�cado algum problema na empresa ou algo que possa ser melhor aproveitado, no próprio evento o empresário pôde agendar uma consultoria com um pro�ssional do Sebrae no seu estabelecimento”, conta.

Durante a Expo Construções, o Sebrae promoveu ainda diversas rodadas de negócios, que geraram cerca de R$ 20 milhões em contratos futuros. A feira foi uma iniciativa da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), através de sua Câmara Setorial da Indústria de Materiais da Construção, numa correalização do Sinduscon-ES e do Sebrae-ES. A promoção e a organização foram da Milanez & Milaneze, em parceria com a VeronaFiere, e o patrocínio �cou a cargo de Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), ArcelorMittal, Sesi-ES, Senai-ES, IEL-ES, Caixa, Samarco e Crea-ES.

Participantes da Expo Construções recebem consultoria do Sebrae

Page 280: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br50 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

Líder do mercado mundial de celulose, com produção anual de 5,25 milhões de toneladas, a Fibria também é referência em sustentabilidade. Em seu quinto ano de atividade, recebeu o prêmio de Empresa Sustentável de 2014, pelo Guia Exame de Sustentabilidade.

Em todo o processo produtivo, incluindo plantio do eucalipto, manejo da �oresta e o relacionamento com as comunidades vizinhas, a companhia mantém apoio a projetos sociais e ambientais que aliam preservação e geração de trabalho e renda, e o diálogo transparente e contínuo.

Iniciado em 2012, o projeto de restauração ambiental de 40 mil hectares (ha) de áreas próprias até 2025, por meio do plantio ou estímulo à regeneração natural de espécies �orestais nativas, é um exemplo das diversas medidas de sustentabilidade desenvolvidas pela empresa, que já resultaram em reconhecimento internacional.

Pelo segundo ano consecutivo, a Fibria também integra o índice Dow Jones de Sustentabilidade Global, na Bolsa de Valores de Nova Iorque, principal referência em índice mundial de sustentabilidade.

Fibria: líder de marcado e em sustentabilidade

Entre as 319 empresas que irão compor a carteira 2014-2015, apenas oito brasileiras foram selecionadas.

Para manter suas fábricas - Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA) - a empresa trabalha com uma base �orestal própria de 970 mil hectares, em áreas localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 343 mil ha são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém, aproximadamente, 19 mil trabalha-dores, entre empregados diretos e indiretos.

Marcos Guerra é empossado vice-presidente da CNI

O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, foi empossado vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 28 de outubro,

em Brasília. Guerra, que já tinha sido eleito para o cargo em maio deste ano, tomou posse ao lado do presidente reeleito da CNI, Robson Braga de Andrade, e dos novos membros da Diretoria. O mandato dos industriais à frente da Confederação se encerrará em 2018.

“A escolha do meu nome me deixa feliz e traz benefícios para o Espírito Santo, mas exige um compromisso não apenas com o Estado, mas também com as demandas de toda a indústria brasileira. Fico muito grato pelo reconhecimento do trabalho que temos realizado até aqui, mas meu objetivo é atuar ainda mais em

favor da indústria e do desenvolvimento econômico do Estado e do país”, explicou Marcos Guerra.

De acordo com Robson Braga de Andrade, a boa atuação do presidente da Findes o credencia para o novo desa�o. “A atuação do companheiro Marcos Guerra impulsiona a indústria capixaba em todas as regiões do Estado, o que possibilita a geração de emprego e renda”, elogia o presidente da CNI.

Também estiveram em Brasília para acompanhar o evento os vice-presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) Gibson Reggiani e Leonardo de Castro. Além do novo posto na CNI, Guerra continuará atuando no Conselho Temático de Assuntos Legislativos (CAL), do qual é vice-presidente.

Foto

: Div

ulga

ção

Nos últimos quatro anos, já foram re�orestados 3,6 mil hectares

no Espírito Santo

FOCOFoto: D

ivulgação

Page 281: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br52 | Dezembro 2014

FOCOPRODFOR REGISTRA

Prodfor realiza 4º Encontro de Negócios

C om o intuito de dar visibilidade à demanda existente nas cadeias produtivas locais, foi realizado no dia 9 de outubro mais um Encontro de Negócios do Prodfor. O evento, que em 2014 chegou à sua quarta edição,

aconteceu no prédio do Sistema Findes, em Vitória, colocando frente a frente quem demanda e quem fornece, para fomentar o relacionamento entre fornecedores e mantenedoras.

De acordo com o coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, oportunidades como essa ajudam a estreitar relações. “O Prodfor tem como sua missão estabelecer o desenvolvimento e a quali�cação dos fornecedores, levando competência através da certi�cação. Há dois anos ampliamos o nosso Programa, por meio da criação do Encontro de Negócios”, ressalta.

Na ocasião, foram disponibilizadas diversas reuniões, nas quais fornecedores e mantenedoras tiveram 15 minutos para conhecer melhor os seus ramos de atividade e suas ofertas e demandas.

O diretor comercial da Labmar, Marcel Gianordoli, marcou presença e elogiou bastante a “troca de �gurinhas” proporcionada. “Tive a oportunidade de me reunir com a Vale para apresentar

o portfólio da minha empresa. Agora que conseguimos ser cadastrados como fornecedores deles, estamos recebendo as cotações, ou seja, sempre quando surge alguma demanda interna, podemos enviar nossas propostas para concorrer aos serviços. Os Encontros de Negócios nos ajudam a conhecer os profissionais das mantenedoras ligados à área de suprimentos, algo que traz inúmeros benefícios para as empresas. O interessante disso tudo é que você também troca informações com outros fornecedores, que por muitas vezes têm serviços complementares com os seus”, a�rma.

Quem também reforça a importância do evento é o diretor executivo da Eletrosolda, Carlos José Domingos, que marcou presença em todas as edições promovidas pelo Prodfor. “Os participantes precisam ter em mente que o trabalho não para por aqui. Neste evento, lançamos uma semente e sempre colhemos frutos, principalmente porque o relacionamento fora do ambiente de trabalho favorece a aproximação e a criação de network. Estar no Encontro mostra o quanto você pode ser reconhecido, até mesmo pelo fato de as mantenedoras conversarem entre si, portanto o bom

Em encontros de 15 minutos, mantenedoras e empresas certi�cadas trocaram informações

que poderão se converter em negócios

Page 282: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br

“A realização frequente contribui também para mostrar a evolução desse portfólio, porque ele não é estático, e as empresas estão sempre criando novas opções” Alexandre Moço, gerente de Suprimentos da Vale

Dezembro 2014 | 53

trabalho executado para uma sempre repercute positivamente em outra”, declara.

Outra certificada do Prodfor que saiu satisfeita foi a Compet Engenharia, como conta seu diretor executivo, Ceciliano Barcelos Neto. “A iniciativa é muito importante porque é uma forma de gerar oportunidades que podem se converter em negócios no futuro. Para isso, temos uma agenda que estamos acompanhando e participaremos de novas rodadas de negócios. Com isso, criamos um primeiro contato e, em seguida, passamos a realizar visitas e participar dos processos que vierem a acontecer no futuro”, planeja.

Benefícios para as mantenedorasNão são apenas os fornecedores em potencial que reconhecem

os benefícios gerados. As mantenedoras do Prodfor, que contaram com representantes no evento, também saem fortalecidas. “Estreita muito a relação, e a gente consegue entender todo o portfólio de produtos e serviços das empresas que comparecem. A realização frequente contribui também para mostrar a evolução desse portfólio, porque ele não é estático, e as empresas estão sempre criando novas opções. Essa atualização ajuda-as a serem sempre convidadas a participar de novos processos concorrenciais. O evento é uma oportunidade ímpar de conhecer um pouco mais da empresa com profundidade e assim obter uma boa visão do que ela tem para nos oferecer”, explica o gerente de Suprimentos da Vale, Alexandre Moço.

A garantia na qualidade das empresas que participaram do Encontro é uma característica ressaltada pelo analista da EDP Escelsa Gilsomar Mengol Bromochenkel. “Ao buscar novas parce-rias junto a potenciais fornecedores certi�cados pelo Prodfor, temos a garantia da qualidade do serviço prestado. Sempre buscamos novos fornecedores e parceiros de negócios, e as impressões que tive foram muito positivas”, destacou.

Quem compartilha dessa opinião é o analista de Suprimentos da ArcelorMittal Cariacica, João Eduardo Micchio. “Esse tipo de inicia-tiva é fundamental, e participo também de eventos nesse modelo

que são promovidos por outras instituições. Com essas ações, conseguimos �ltrar os fornecedores que realmente agregam valor à empresa e descobrir aqueles que às vezes �cam escondidos no mercado por falta de oportunidade. Então é um momento de grande valor, principalmente nesse período em que a economia passa por uma crise. É difícil conseguir bons fornecedores e passar pelo crivo do Prodfor já é um bom adianto.”

O pro�ssionalismo das organizações participantes do Encontro de Negócios causaram uma boa impressão à compradora da Canexus, Cleide Almeida, que logo em seu primeiro contato encontrou um fornecedor que poderia atender a uma necessidade da companhia. “Já na primeira reunião, pude ter contato com uma empresa que me possibilitou enxergar uma solução para um problema que está entre as principais demandas atuais da Canexus. Por isso chegamos ao evento com o pé direito”, garante.

Cleide também avaliou positivamente o formato do Encontro, que possibilita o contato com vários fornecedores potenciais em uma única tarde. “No cotidiano da empresa, não é possível fazer isso por causa da rotina, que deixa nossos horários muito apertados. No evento, essa proximidade �ca muito mais fácil e por isso os fornecedores devem aproveitar”. Ela ressaltou ainda a evolução que o Encontro de Negócios vem passando desde que começou a ser realizado. “Notamos que as empresas estão vindo para o evento mais bem preparadas para o ambiente de negócios. Com isso, notamos um crescimento na pro�ssionalização dessas empresas. Dos contatos que realizei, posso dizer que nenhuma empresa é aventureira, todas possuem nome no mercado, know-how e estão interligadas aos parceiros da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Quando a gente vê que o fornecedor já prestou serviços para outras mantenedoras, automaticamente entendemos que ele já passou por um �ltro e sem dúvida tem condições de agregar valor ao nosso negócio”, �naliza.

“Os Encontros de Negócios nos ajudam a conhecer os profissionais das mantenedoras ligados à área de suprimentos, algo que traz inúmeros benefícios para as empresas”Marcel Gianordoli, diretor comercial da Labmar

Page 283: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br54 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

A Vale inaugurou no dia 7 de novembro o seu centro de distribuição na Malásia. Com um investimento aproximado de US$ 1,37 bilhão, o Terminal Marítimo Teluk Rubiah,

que tem capacidade de receber e exportar 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, entrou em operação, servindo como um posto estratégico da empresa na Ásia para atender aos clientes na região.

As instalações são compostas por um porto de águas profundas e cinco pátios de estocagem, onde diferentes tipos de minério de ferro podem ser misturados e customizados de acordo com as necessidades das siderúrgicas. Equipado com um berço de importação com capacidade para descarregar navios de até 400 mil toneladas e um berço de exportação capaz de carregar navios do tipo

Vale inaugura centro de distribuição na Malásia

Capesize, o centro de distribuição é todo automatizado, garantindo a e�ciência no processo.

“Teluk Rubiah faz parte da estratégia de negócios da Vale de investir em soluções que visem a melhorar a capacidade da empresa de fornecer minério de ferro de uma maneira cada vez mais e�ciente aos mercados asiáticos”, explica o diretor-presidente Murilo Ferreira.

Com o centro de distribuição, a Vale terá a oportunidade de misturar os diferentes minérios dos seus sistemas produtivos garantindo uma maior �exibilidade no fornecimento de minério. Combinado com a frota de navios de grande porte, o local também representa uma solução mais sustentável, ajudando a contribuir para a redução nas emissões de gases do efeito estufa no transporte do minério que chega à Ásia.

Cesan entre as maiores do BrasilA Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) está mais

uma vez na lista das 1.000 Maiores Empresas do país, de acordo com a publicação “Valor 1.000”, do jornal Valor Econômico. A Cesan ocupa a 704ª posição no ranking, com uma receita líquida em 2013 de R$ 555,6 milhões.

Para a diretora-presidente da companhia, Sandra Sily, esse resul-tado mostra o comprometimento e o esforço de toda a concessionária e seus empregados em busca de e�ciência nos serviços prestados. “A Cesan é uma empresa orientada pelas melhores práticas de mercado e adota o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), desen-volvido pela Fundação Nacional da Qualidade, além de praticar uma administração orientada com foco no cliente, planejamento de longo prazo e transparência nas atividades. Essa estrutura foi implantada

com muito trabalho ao longo dos últimos anos e hoje recebemos o reconhecimento público desse esforço”, revela.

O “Valor 1.000” é um referencial de boas práticas e modelos de gestão e�cientes. Segundo a publicação, os critérios de avaliação utilizados têm a chancela da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e da Serasa Experian, parceiras do Valor na publicação.

As 1.000 Maiores Empresas do ranking – que são classi�cadas por receita líquida – estão agrupadas para efeito de premiação, em 25 setores. Para cada um deles, é escolhida uma campeã com base na soma de pontos obtida em sete critérios: crescimento sustentável, geração de valor, receita líquida, margem da atividade, rentabilidade, liquidez corrente e giro do ativo.

Foto: Divulgação

Inaugurado no dia 7 de novembro, o Terminal Marítimo Teluk Rubiah serve como um posto estratégico

da empresa na Ásia

FOCO

Page 284: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br56 | Dezembro 2014

A Vale investe em ações destinadas a potencializar as oportunidades nos territórios em que está presente. No Espírito Santo atualmente são desenvolvidos cerca

de 20 ações e projetos atendendo a diferentes cidades e comu-nidades em todos os setores e que em 2013 bene�ciaram mais de 2.200 pessoas diretamente. São programas voltados para a quali�cação pro�ssional e de fornecedores, ações direcionadas ao relacionamento com comunidades locais e tradicionais, além de atividades idealizadas para a valorização da cultura.

A empresa mantém ainda a Fundação Vale, que contribui com ações voluntárias para deixar um legado positivo nos territórios

Ações sociais da Vale beneficiaram 2,2 mil pessoas no ES em 2013Atualmente, são desenvolvidos 20 ações e projetos no Espírito Santo, atendendo a diferentes cidades e comunidades em todos os setores

RESPONSABILIDADE SOCIAL

em que opera. A Fundação atua com ações e programas sociais estruturantes, que tenham efetividade a longo prazo e contribuam para o desenvolvimento dos territórios. Os pilares do modelo são as áreas de saúde, educação e geração de trabalho e renda. Cultura, esporte e desenvolvimento urbano são temáticas complementares, que contribuem igualmente para que os investimentos sociais da Fundação se transformem em um legado positivo para as comunidades.

Este ano, a Vale passou a ofertar mais 150 vagas na Estação Conhecimento, com a inclusão de mais uma atividade esportiva, o judô, para reforçar o objetivo do projeto, que é colaborar na

Foto: Divulgação

Page 285: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 57

puderam inscrever seus trabalhos ligados à promoção dos direitos da criança e do adolescente por meio da Educação, da Cultura, do Esporte, da Saúde e da Profissionalização. Ao todo, 10 instituições serão bene�ciadas, com prêmios que vão de R$ 7,5 mil a R$ 35 mil.

Entre os importantes ativos socioambientais mantidos pela Vale no Espírito Santo estão o Museu Vale, o Parque Botânico Vale, a Reserva Natural Vale, o Trem de Passageiros e a Estação Conhecimento, que fomentam o desenvolvimento ambiental, social e cultural do Estado por meio do acesso à cultura, ao lazer, ao conhecimento e à inclusão social. Outras inciativas que merecem destaque são o incentivo à prática do voluntariado entre os empregados e contratados, como forma de integração e participação no cotidiano das comunidades, e o fato de a empresa manter suas portas abertas para instituições e o público em geral por meio do Programa de Visitas às operações no Complexo de Tubarão, que inclui visitas e palestras para instituições, grupos comunitários e aposentados da Vale e também os passeios guiados disponíveis a todos os frequentadores do Parque Botânico Vale. Através dessas ações, mais de 30 mil pessoas visitaram o Complexo de Tubarão em 2013 e a meta é incrementar ainda mais esse número.

formação integral de crianças, jovens e adultos por meio do esporte, do convívio social, da cultura, da pro�ssionalização e do empreendedorismo.

Além disso, são desenvolvidos novos programas alinhados com as necessidades do território. Um exemplo é o Vale Cuidar, que entrou para a carteira em 2014 após um piloto realizado no ano passado em Cariacica. Voltado para a formação de cuidadores e responsáveis por crianças na primeira infância, o programa tem como objetivo garantir o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional de crianças até os 6 anos. A previsão é formar cerca de 290 cuidadores até 2015.

A empresa também busca apoiar projetos e ações sociais que promovem a inclusão social e contribuem para o desenvolvimento local. Uma das formas encontradas para isso é o Prêmio Reconhecer, que está em sua segunda edição. Este ano as instituições

O Museu Vale ajuda a fomentar o acesso à cultura

Principais programas desenvolvidos: Estação Conhecimento: Faz parte de uma iniciativa da Fundação Vale, em parceria com a Prefeitura da Serra, que tem como objetivo colaborar na formação integral de crianças, jovens e adultos por meio do esporte, do convívio social, da cultura, da pro�ssionalização e do empreendedorismo. Atualmente, mais de 1.500 alunos são atendidos pelo programa.

Vale Música: Privilegia a linguagem universal da música e seus re�exos tanto no desenvolvimento humano ou social, quanto na geração de trabalho e incremento de renda. Atualmente, o programa atende 200 alunos, de 7 a 18 anos

Rede que Vale: O objetivo é orientar jovens sobre comportamento no ambiente de trabalho e ajudá-los a encontrar sua vocação. O programa é uma iniciativa da Fundação Vale em parceria com a Rede Cidadã e já bene�ciou mais de 4.100 adolescentes e jovens da Grande Vitória. Este ano deve envolver cerca de 300 jovens na região de São Torquato, Paul e Cobilândia, em Vila Velha.

Prêmio Reconhecer: A �nalidade é premiar projetos e ações sociais que promovem a inclusão social e contribuem para o desenvolvimento local. Este ano foram premiados projetos que contribuem para a promoção dos direitos da criança e do adolescente por meio da Educação, da Cultura, do Esporte, da Saúde e da Pro�ssionalização. Ao todo, 10 instituições são bene�ciadas, com prêmios que vão de R$ 7,5 mil a R$ 35 mil.

Vale Cuidar: Iniciativa voltada para a formação de cuidadores e responsáveis por crianças na primeira infância visando ao desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, contribuindo diretamente para a formação de capital humano. A previsão é formar cerca de 150 pessoas até 2015.

Proteger é Preciso: Iniciativa voltada para o enfrentamento da exploração sexual em crianças e adolescentes. O projeto prevê a sensibilização e a mobilização de empregados Vale e terceirizados e da sociedade civil, além do fortalecimento da Rede de Proteção e Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente para o enfrentamento dessa demanda social.

Plano de Investimento Social: Iniciativa elaborada em conjunto com a comunidade local que prioriza e endereça as principais demandas sociais. Implantado em bairros como Flexal, em Cariacica, e Hélio Ferraz, na Serra.

Patrocínio a projetos socioambientais: Além de investir em seus projetos próprios, a Vale apoia iniciativas de outras entidades, como o projeto Amigos da Restinga, realizado pela ONG Movimento Viva Vila Velha (Movive), para recuperação da mata nativa das praias de Itaparica, Itapoã e Praia da Costa.

Apoio ao Patrimônio Histórico Cultural: A Vale também apoia a restauração de importantes obras que pertencem ao patrimônio histórico-cultural do Espírito Santo. Entre as iniciativas apoiadas está a restauração da Catedral Metropolitana de Vitória, do Convento São Francisco e, recentemente, do Palácio Anchieta.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Page 286: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br58 | Dezembro 2014

FOCO

N o dia 18 de novembro, um workshop realizado pela Vale e pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em parceria com a Serasa

Experian, reuniu 80 representantes de 50 empresas capixabas, no auditório do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado (Sindifer-ES), em Vitória.

O tema do evento foi risco �nanceiro, e o representante da Serasa, Ademildo Oliveira, apresentou o Credit Rating - metodologia que elabora a análise financeira das empresas, considerando os três últimos demonstrativos contábeis, e provê avaliação precisa do risco de crédito do mercado brasileiro para analisar clientes, fornecedores e parceiros de negócios - utilizado por diversas empresas do país, inclusive a Vale.

Na ocasião os participantes puderam conhecer os critérios utilizados no cálculo de avaliação de risco, as projeções apresentadas pela Serasa, e a importância dessas informações para definir políticas de decisão de crédito em função do risco e ampliar os diferenciais competitivos. Para o gerente de Fornecedores da Vale, Eugênio Espósito, a capacitação dos fornecedores é importante, “pois garante empresas de qualidade e com capacidade para atendimento à Vale e ao mercado local capixaba, e que possam ser sustentáveis em seus ramos de negócio”, a�rmou.

Além de esclarecer aos fornecedores capixabas a metodologia empregada pelo Credit Rating, o workshop teve como objetivo

fortalecer o relacionamento e contribuir para o desenvolvimento das empresas locais.

O tema gestão de risco tem sido recorrente nas grandes empresas, em consequência de sua importância, destacou o gerente de Suprimentos da Vale no Espírito Santo, Alexandre Moço Barros. “Estar atento aos quesitos avaliados nessa metodologia é fundamental para que os fornecedores possam realizar uma melhor gestão e, desse modo, alcançar melhores resultados”, enfatizou Barros.

O evento contou ainda com a participação do coordenador executivo do Prodfor, Luciano Raizer, que apresentou o Sistema de Gestão Fiscal, Financeira e Trabalhista (SGFFT), como uma das ferramentas disponíveis para auxiliar a gestão das empresas.

Para Raizer, a realização desse workshop ressalta a preocupação da Vale em manter um importante vínculo com os fornecedores locais. “No passado, a mineradora reunia empresas para dizer que não comprava e o porquê. Hoje, reúne os fornecedores para explicar como compra e também como avalia. Inclusive, ensinando-os sobre um tema de enorme importância, que é o grau de risco. Essa matéria é relativamente nova, e muitos fornecedores ainda não a conheciam”, destacou.

Evento promovido no auditório do Sindifer-ES, em Vitória, contou com a

participação de 50 empresas

FOCOPROFDOR REGISTRA

Fornecedores puderam conhecer os critérios avaliativos do Credit Rating

Vale apresenta metodologia de avaliação de risco em workshop

Page 287: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Fevereiro / Março 2014 | 59

FOCO

A história de crescimento da Compet Engenharia está diretamente ligada à conquista da certi�cação do Prodfor. Em 2011, a companhia ingressou no Programa depois

de ser indicada pela Chocolates Garoto. Naquele mesmo ano, sagrou-se Empresa Destaque na Certi�cação do Sistema de Gestão da Qualidade de Fornecimento (SGQF). Desde então, os negócios realizados com outras mantenedoras cresceu, como na Vale, a partir de 2012. Na mineradora, a qualidade do trabalho prestado é medida pelo índice de desempenho do fornecedor (IDF), que atingiu o nível de excelência com média de 95,16%.

Segundo o diretor-executivo do Grupo Compet, Ceciliano Barcellos Netto, a qualidade é a base do crescimento da fornecedora. “Com o Prodfor, aprimoramos nossos processos, desenvolvemos indicadores, padronizamos atividades e documentos. Conseguimos criar uma cultura de melhoria contínua para atender no nível de excelência exigido por nossos clientes”, destaca.

Certificação Prodfor contribui com crescimento do Grupo Compet

Ceciliano conta ainda que a partir do Prodfor a empresa ganhou em velocidade para suprir as demandas dos clientes. “Desenvolvemos pessoas e estimulamos ideias inovadoras, tendo como base nosso manual de Qualidade. O Prodfor tem grande valor para a Compet Engenharia e tem sido o caminho para uma gestão de excelência”, ressalta.

A Compet Engenharia atende ao mercado de gerenciamento de projetos e engenharia e, entre seus próximos planos, está o de continuar aprimorando o SGQF e também buscar uma nova certi�cação, em Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista (SGFFT).

“Aconselhamos demais fornecedores, que ainda não são certi�cados, a se desenvolverem e buscarem a certi�cação do Prodfor, que é um Programa reconhecido em nível nacional, e principalmente porque provocará uma grande transformação no modelo de gestão de sua empresa. Aos mantenedores, �ca nosso agradecimento por acreditar e investir nesse importante modelo de desenvolvimento que tanto tem contribuído pelo crescimento de nosso Estado”, conclui Ceciliano Barcellos Netto.

Desde que foi eleita Empresa Destaque na Certi�cação do SGQF, em 2011, Compet avançou no atendimento às necessidades dos clientes

Page 288: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br60 | Dezembro 2014

FOCOFOCO

Espécie rara de ave é avistada em plantio de eucalipto da Fibria

M omentos admiráveis da biodiversidade brasileira são facilmente encontrados nas áreas �orestais da Fibria, onde os plantios de eucalipto são entremados com áreas

de preservação ambiental. Uma surpresa registrada no mês de novembro de 2014 foi o aparecimento do gavião-pato (Spizaetus melanoleucus), espécie rara avistada em áreas de �oresta da empresa em Aracruz. O pássaro foi visto enquanto pousava sobre a copa de um eucalipto, como se estivesse observando a movi-mentação da equipe de pesquisadores da Fibria.

De beleza exuberante, a ave de rápida possui topete e unhas perfeitos, sendo a mais rara das três espécies brasileiras do

Gavião-pato (Spizaetus melanoleucus) foi encontrado

em áreas de floresta da empresa, em Aracruz

gênero Spizaetus. Por não ter hábitos migratórios, o animal está distribuído em poucas áreas, ainda assim com baixíssima densidade populacional. O gavião-pato alimenta-se de outras aves, répteis, anfíbios e mamíferos pequenos.

Para a Fibria, a presença da espécie é mais um indicador de que o modelo de operação da empresa, entremando áreas de vegetação nativa aos plantios de eucalpito, propicia a presença e a manutenção de uma representativa parcela da biodiversidade do bioma Mata Atlântico. Quem fez o registro fotográ�co do gavião-pato, foi o técnico de pesquisa da Fibria, José F. Pissinati.

Foto: José F. Pissinati

O diretor do Departamento de Pelotização da Vale, Maurício Max, foi o homenageado do ano no VIII Prêmio Mérito Empresarial da Serra. A honraria foi concedida pela Associação Empresarial da Serra (Ases), durante evento realizado no dia 27 de novembro, no Centro de Convenções Ste�en que contou com a participação de cerca de 600 pessoas, entre representantes públicos, autoridades, empresários, homenageados e convidados.

O Prêmio Mérito Empresarial da Serra foi criado com intuito de incentivar o trabalho dos empresários, levando-os a buscar cada vez mais a excelência e o alcance do sucesso. Os vencedores da edição 2014 foram o diretor da Morar Construtora e Incorporadora, Sebastião Jayme de Almeida, na categoria Comércio; o presidente da Vamtec S/A, José Roberto Varella, na categoria Indústria; o sócio-proprietário do Centro de Eventos Ste�en, Ildo Ste�en, no setor de Serviços e a sócia proprietária da LRZ Contabilidade, Kamila Zamprogno Bon�m, condecorada na categoria Pequena e Micro Empresa.

Diretor da Vale recebe prêmio concedido pela Ases

Maurício Max foi o homenageado do ano pela Ases, conside-rando as relevantes contribuições do pro�ssional e da empresa para o desenvolvimento econômico sustentável do município da Serra e do Estado. Na ocasião, ele falou um pouco sobre a história da Vale. “Nossa empresa conta com 72 anos de atuação no Espírito Santo. Ficamos muito contentes e lisonjeados quando soubemos dessa homenagem. Hoje represento todo o grupo de pessoas que trabalham para dar vida as nossas operações”, declarou.

Fot

o: D

ivul

gaçã

o

Maurício Max foi o homenageado do ano no VIII Prêmio Mérito Empresarial

FOCO

Page 289: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br

ArcelorMittal Cariacica: equilíbrio entre produção, responsabilidade social e meio ambiente

62 | Dezembro 2014

MANTENEDORA Foto: D

ivulgação Foto: D

ivulgação

A ArcelorMittal Cariacica – Aços Longos nasceu em 1993, quando a então Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira adquiriu a área da Aciaria da Companhia Ferro e Aço

de Vitória (Cofavi), companhia estatal capixaba localizada no município de Cariacica. A empresa foi a primeira instalação que a antiga Belgo-Mineira adquiriu depois da usina de João Monlevade, em Minas Gerais, o que demonstra a sua impor-tância histórica para todo o Grupo ArcelorMittal.

Em uma área de 1,2 milhão de metros quadrados, sendo 82 mil metros quadrados de área construída, a unidade produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia, de construção mecânica e para o segmento da construção civil. Entre os principais produtos fabricados estão barras chatas e redondas; per�s leves e médios; vergalhão; lâminas para cortes de rochas ornamentais; e cantoneiras.

Empresa possui capacidade de produzir anualmente 600 mil

toneladas de aço bruto e 400 mil toneladas de produtos laminados

Page 290: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 63

A ArcelorMittal Cariacica parti-cipa da economia do Espírito Santo de forma signi�cativa, na disponi-bilização de postos de trabalho e na geração de impostos e tributos, contribuindo para a qualidade de vida das comunidades vizinhas e buscando o equilíbrio com o meio ambiente. Sua produção também torna a unidade estratégica para o Grupo ArcelorMittal porque atende setores industriais chaves do mercado de aços longos.

Em pouco mais de duas décadas de atuação, a ArcelorMittal Cariacica registra uma produção acumulada superior a 7,5 milhões de toneladas de aço bruto (tarugos) e mais de 4,3 milhões de toneladas de produtos laminados. A capacidade de produção é de 600 mil toneladas de aço bruto e de 400 mil toneladas de produtos laminados por ano. Quando o assunto são empregos criados, a siderúrgica responde por cerca de 800 postos de trabalho diretos e 18.400 indiretos.

A unidade também inovou ao produzir lâminas para corte de rochas ornamentais (mármore e granito). Esse produto foi desenvolvido para atender especialmente ao mercado local, já que o Espírito Santo é o principal produtor e maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil.

Atuação responsávelA companhia otimiza a produção de aço por meio de uma

atuação responsável, desenvolvendo a atividade industrial e, ao mesmo tempo, respeitando o bem-estar da sociedade e o meio ambiente. Isso acontece por meio da conscientização, do tratamento de e�uentes, do controle da qualidade do ar, do uso racional da água e da gestão de resíduos.

Qualidade do ar: O processo produtivo da aciaria da ArcelorMittal Cariacica gera a emissão de material particu-lado (poeira). Para reduzir esse impacto, a empresa investiu R$ 32 milhões em um sistema de despoeiramento da aciaria. Desse modo, todo o material particulado gerado é captado por coifas e direcionado para essa estrutura. O ar que sai da chaminé, depois de �ltrado, passa por uma medição. Esse monitoramento está integrado ao sistema de auto-mação da produção da aciaria, e os dados colhidos são enviados mensalmente ao órgão ambiental, atestando a e�ciência da operação. Já o material particulado retido nos �ltros é acondi-cionado no aterro industrial da ArcelorMittal Cariacica, que �ca na própria usina e é licenciado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Áreas verdes: De modo a atuar como barreira natural no entorno da usina, a ArcelorMittal Cariacica possui uma grande área de vegetação ao seu redor. Essa cobertura compreende 598 mil metros quadrados, que representa mais de 50% da área total da empresa. A área verde reduz signi�cativamente a emissão de material particulado e ruídos para fora da área industrial.

Ao mesmo tempo, contribui para a melhoria da qualidade do ar na região, enriquecendo a biodiversidade local.

Programa Ar Limpo: A empresa realiza o monitoramento da fumaça emitida pelos veículos movidos a diesel que trafegam dentro da companhia. A partir das medições, atua no controle de acesso desses veículos, impedindo de entrar em seu parque industrial o veículo que ultrapassar por três vezes o limite permitido.

Usina recicladoraA principal matéria-prima utilizada

pela ArcelorMittal Cariacica para a sua produção é a sucata metálica encontrada entre os materiais descartados (fogões, gela-deiras, peças de carros e outros objetos). Isso faz da empresa a maior recicladora

ArcelorMittal Cariacica produz tarugos (aço bruto) e aços longos laminados para a indústria de transformação, automotiva, de energia e de construção mecânica e civil

Projeto Cidades da Solda forma soldadores através de curso com duração de quatro meses

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Foto: Divulgação / A

rcelorMittal C

ariacica

Page 291: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br64 | Dezembro 2014

de resíduos metálicos do Espírito Santo, responsável por retirar do meio ambiente e reciclar o aço pós-consumo, antes considerado lixo. Quando reciclado, esse material volta ao mercado em forma de automóveis, ferramentas, vigas para construção civil, arames, vergalhões, utensílios domésticos e outros produtos, em um ciclo que traz de volta ao sistema econômico o que era descartado no meio ambiente.

Responsabilidade socialAlinhada ao compromisso estratégico internacional do Grupo

ArcelorMittal de contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua, a ArcelorMittal Cariacica promove um conjunto de ações que impactam nas oportunidades de inclusão social das comunidades vizinhas. Essas ações são realizadas em parceria com poder público, entidades assistenciais, comunidade e Fundação ArcelorMittal Brasil.

Programa MobilizAção:Tem o objetivo de contribuir para a melhoria da aprendizagem

dos alunos de escolas públicas de Cariacica. O trabalho é realizado em 10 escolas do município, selecionadas a partir de diferentes critérios, entre eles os resultados educacionais e a localização em áreas de maior vulnerabilidade social. Existe um grupo encarregado de propor e gerir as atividades de mobilização das famílias e da comunidade nas escolas do programa. Entre as atividades desenvolvidas estão palestras, seminários e até visita às casas dos alunos, visando a solucionar problemas de acordo com a realidade de cada instituição.

Projeto Cidadãos do Amanhã: programa consiste na mobilização anual dos empregados,

familiares, clientes e fornecedores para destinarem uma parte do Imposto de Renda (IR) aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Essa ação começou em 1999,

sendo amparada em legislações que permitem a dedução inte-gral do valor destinado aos Fundos. O Cidadãos do Amanhã atende a uma média de 1.200 pessoas por ano em Cariacica. Além do incentivo à destinação do Imposto de Renda, a empresa também realiza, através de seus empregados, visitas às entidades bene�ciadas para doação de agasalhos, alimentos, palestras e participação de eventos.

Programa Ver e Viver:Criado em 2000, o projeto diagnostica precocemente os

problemas visuais em alunos da rede de ensino fundamental de Cariacica, fornecendo gratuitamente óculos de acordo com

Ao serem diagnosticados problemas visuais, alunos recebem óculos doados pela ArcelorMittal Cariacica, através do Programa Ver e Viver

Programa Ver e Viver diagnostica problemas visuais em alunos da rede de ensino fundamental de Cariacica

Foto: Divulgação / ArcelorM

ittal Cariacica

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Page 292: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 65

a necessidade de cada um. O programa é realizado em várias etapas, começando pela preparação dos professores para aplicar testes de acuidade visual nos alunos, passando por uma triagem, com o encaminhamento dos jovens que apresentarem problemas para consulta médica. Aqueles que apresentarem problemas visuais recebem os óculos doados pela empresa. Além de tratar o problema, o mérito dessa ação também está na melhoria do desempenho escolar dos estudantes com di�culdades visuais para ler e acompanhar as aulas.

Projeto Cidades da Solda: A iniciativa capacita jovens e pro�ssionais desempre-gados de Cariacica para trabalharem como soldadores, visando à sua inserção no mercado de trabalho. A seleção dos alunos participantes é feita pela Prefeitura de Cariacica, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Trabalho, e o curso tem a duração de quatro meses.

Projeto Acordes: Tem o objetivo de promover a educação e a inclusão de crianças e jovens de escolas públicas de Cariacica por meio do ensino da música. Atualmente, 120 estudantes do município são bene�ciados pelo projeto.

Cidadania Digital: Iniciativa que promove a inclusão digital entre a população de bairros do entorno da ArcelorMittal Cariacica, através de aulas gratuitas de informática nos telecen-tros das comunidades.

Projeto Digna Idade: Após identi�car uma carência de ações para a terceira idade na região de seu entorno, a ArcelorMittal Cariacica implantou o Digna Idade em Cariacica. O projeto visa à melhoria da qualidade de vida e ao resgate da cidadania de mulheres da terceira idade. Para isso, são realizados encontros semanais, no Posto de Saúde de Jardim América, e oferecidas o�cinas de artesanato, dinâmicas de grupo, orientações sobre saúde, além das atividades de lazer como passeios, eventos e grupo de teatro. As atividades são conduzidas por voluntários que são, em sua maioria, empregados da ArcelorMittal Cariacica. As participantes ainda têm o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por pro�ssionais das áreas de nutrição, fonoaudiologia, serviço social, psicologia e fisioterapia do posto de saúde. Em 2010, o projeto Digna Idade foi vencedor do Performance Excellence Award, na categoria Meio Ambiente e Responsabilidade Social.

Exercício da consciência social e ambientalPara despertar a consciência da população de que ela também

é parte do meio ambiente, a ArcelorMittal Cariacica desenvolve premiações e programas que envolvem educação ambiental e social, na busca por formar cidadãos socioambientalmente responsáveis. São eles: Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente (PAMMA) e Programa Germinar de Educação Ambiental.

Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente (PAMMA): Iniciativa voltada para a conscientização ambiental de estudantes do ensino fundamental e �lhos de empregados da ArcelorMittal Cariacica. A premiação mobiliza unidades escolares e a comuni-dade, por meio de um concurso de desenho e redação e de projetos desenvolvidos nas escolas. O objetivo é estimular os estudantes e os �lhos de empregados a desenvolverem uma visão mais ampla da questão ambiental, valorizando a atuação de educadores e formando jovens mais atuantes e comprometidos com a preser-vação do meio ambiente, a sustentabilidade e a cidadania.

Programa Germinar de Educação Ambiental: Envolve alunos e educadores do ensino fundamental de escolas de Cariacica no processo de cidadania, conscientizando-os sobre a impor-tância de uma sociedade sustentável. O programa tem parte de suas atividades realizada no Centro de Educação Ambiental da Usina, onde são desenvolvidos cursos, o�cinas e teatro com temas socioambientais e visitas monitoradas às áreas verdes da empresa. A iniciativa ainda promove acompanhamento nas escolas munici-pais de Cariacica, com o intuito de fazer com que cada instituição de ensino desenvolva seu próprio projeto de educação ambiental.

Programa Pro-Voluntário: Incentiva o exercício da cida-dania entre os empregados e os familiares da ArcelorMittal Cariacica, criando a cultura do voluntariado e do compromisso com a promoção do bem-estar social das comunidades. Por meio deste programa, a empresa mobiliza seus funcionários para doarem o seu tempo e as suas habilidades em ações voluntárias realizadas dentro da usina e nas instituições sociais localizadas os bairros do seu entorno, em Cariacica. Entre as iniciativas do Pro-Voluntário, pode-se destacar o Dia V, que comemora o Dia Mundial do Trabalho Voluntário, com uma série de atividades voltadas para o bem-estar da comunidade; o Programa Doar Sangue é Doar Vida, que forma um grupo doadores de sangue entre os empregados da ArcelorMittal Cariacica e seus fami-liares; e as campanhas e projetos realizados durante o ano, como o Natal Solidário, que arrecada brinquedos e roupas para crianças de entidades carentes; e a arrecadação e doação de brinquedos no Dia das Crianças.

Foto

: Div

ulga

ção

/ Arc

elor

Mitt

al C

aria

cica

Cerca de 120 estudantes de Cariacica são bene�ciados com o Projeto Acordes, que busca promover educação e inclusão

Page 293: Revista Prodfor 52

66 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

U m novo sistema de iluminação reduziu e redirecionou os feixes de luz nas áreas dos pátios de estocagem de minério de ferro e do porto da Samarco. A orla passou

a ter iluminação arti�cial zero, o que contribuiu para as desovas de tartarugas marinhas na região.

As modi�cações foram fundamentais para o aumento de 60% na ocorrência de desovas na Praia do Além, vizinha ao terminal portuário, monitoradas há 10 anos pela Fundação Pró-Tamar e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em uma ação de conservação apoiada pela Samarco.

O trabalho acaba de receber reconhecimento internacional no Prêmio HSEC (sigla em inglês para Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Relações com a Comunidade), promovido pela mineradora BHP Billiton.

Desde 2008, a Samarco realiza ações de fotomitigação e de controle dos níveis de luminosidade para preservar as desovas e os nascimentos dessas espécies nas praias adjacentes ao Porto de Ubu. De acordo com o monitoramento, cerca de 130 ninhos e 12 mil ovos de tartarugas foram protegidos na última temporada, entre setembro de 2013 e março de 2014. O número é considerado recorde na região.

Outro prêmio recebido pela mineradora, este pelo segundo ano consecutivo, foi o troféu John T Ryan, oferecido pela canadense MSA, desde 1941, em reconhecimento às empresas com os

menores índices de acidentes em suas plantas.A entrega da honraria foi parte da cerimônia de premiação

das 200 Maiores Minas Brasileiras, promovida pela revista Minérios e Minerales, em novembro. A Samarco também ganhou uma homenagem especial pelo Projeto Quarta Pelotização, em consequência da boa gestão executada pela companhia, considerando o vulto do investimento realizado no plano de expansão, que entregou as obras dentro do prazo e o orçamento estabelecido sem registrar acidentes fatais ou incapacitantes.

E, ainda em novembro, a Samarco foi reconhecida por suas práticas de sustentabilidade. A revista Ecológico, uma das principais publicações brasileiras nas questões ambientais, elegeu o presidente Ricardo Vescovi como o Empresário do Ano, com o prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade e Amor à Natureza.

Na cerimônia de entrega, realizada em Belo Horizonte (MG) com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o consórcio da Hidrelétrica Guilman-Amorim, do qual a Samarco faz parte, também foi premiado como Melhor Exemplo em Flora, pela publicação do livro “Veredas: berço das águas”.

Em 2011, a Samarco já havia vencido na categoria Parceiro Sustentável, pela criação da Diretoria de Operações e Sustentabilidade, que permitiu à empresa avançar na inserção do conceito em seu processo produtivo.

Mês de novembro na Samarco é marcado por prêmios

À esquerda, o coordenador de Segurança do Trabalho, Adriano José Francisco, recebeu o trófeu

de Alphonsus Dias, da MSA

Foto: Rodrigo Lim

a / Agência N

itro

Page 294: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br68 | Dezembro 2014

A nova versão da ISO 9001, prevista para ser lançada em setembro de 2015, ampliará o seu escopo para além da relação processo-produto-cliente, como é a tônica do padrão atual. A ISO passou a compreender que não faz

muito sentido ter a operação da empresa organizada, mas seguindo a direção errada. O modelo 2015 da Norma incluirá o tema “estratégia” como requisito, o que aumenta a responsabilidade da direção, aliás, liderança, como também passa a ser denominado quem comanda a empresa. A palavra “estratégia”, que antes não aparecia, é citada seis vezes na nova versão. Aliados a isso, outros pontos fortalecem o enfoque estratégico, como a compreensão do contexto em que a empresa está inserida e a análise de riscos que possam afetar o alcance de objetivos. Esses pontos serão explicados mostrando que a Norma estendeu seu nível para o estratégico além do operacional.

Já no início da Norma, na parte de Generalidades, surge a forte a�rmação: “A adoção de um sistema de gestão da qualidade deve ser uma decisão estratégica para uma organização”. O sistema da qualidade, que é o conjunto de elementos que interagem em prol de um objetivo comum, no caso a qualidade, é tido como uma

decisão que está relacionada com a estratégia da empresa. De fato, entender que a qualidade, como a satisfação dos requisitos dos clientes, é algo importante, passa a ser uma decisão relacionada ao posicionamento da empresa. E isso é estratégia, a de�nição de caminho a ser seguido em direção a visão de sucesso da empresa. No caso, sucesso quer dizer o alcance dos resultados esperados.

A Norma mantém ainda como requisito o foco no cliente, enfatizando a necessidade de se ter atenção em quem adquire produtos e serviços, que são os clientes. A relação com públicos externos foi ampliada, passando a ser além da relação com clientes para o que é chamado de “partes interessadas”, que inclui fornecedores e sociedade. Esse contexto maior em relação ao ambiente é também elemento da abordagem estratégica.

A Norma de�ne estratégia como “atividades planejadas para alcançar um objetivo”. Apesar de simples e direto, esse conceito remete aos objetivos do sistema de gestão da qualidade e signi�ca “resultados a serem alcançados”. Explicita também que os objetivos podem ser relacionados a diferentes disciplinas e níveis, inclusive o patamar estratégico. Assim, deve-se planejar atividades que

O enfoque estratégico da nova versão da ISO 9001A versão 2015 da Norma passará a incluir estratégia empresarial como requisito do Sistema de Gestão da Qualidade

ARTIGO

Page 295: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 69

Uma ação importante é avaliar se a estratégia está dando resultado. A cláusula 9 da Norma trata desse tema, que é a Análise Crítica. De�ne que a Alta Direção deve analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade, a intervalos planejados, para assegurar sua contínua pertinência, adequação e e�cácia. Determina também que devem ser consideradas as mudanças nas questões internas e externas que possam afetar a empresa, incluindo a direção estratégica. A análise crítica é uma responsabilidade da liderança, em especial da Alta Direção. É a avaliação se o caminho de�nido, se o que foi feito, de fato está trazendo resultados satisfatórios. Essa análise é melhor se for baseada na mensuração dos objetivos por meio de indicadores.

Para alinhar todas essas ações relacionadas ao enfoque estratégico, que envolve analisar o contexto da organização, de�nir os objetivos, prover os recursos e os meios para realização dos processos e avaliar resultados visando a alcançar os resultados pretendidos, a própria norma sugere o uso do ciclo PDCA como ferramenta para esse �m. Trata-se do conhecido Ciclo de Deming, o grande guru da Qualidade Total, que signi�ca: Planejar, Desenvolver, Conferir e Agir. Toda a Norma está baseada nesse ciclo de planejar de�nindo meios para alcançar os objetivos, prover os recursos e envolver as pessoas, fazer análise crítica para veri�car se o esperado foi alcançado, e de�nir as ações corretivas e de melhoria, reiniciando o ciclo.

Com a ampliação do seu contexto incluindo o enfoque estratégico, a ISO pretende fortalecer a prática da boa gestão nas empresas. A intenção é sair das formas rígidas, burocráticas e de e�cácia duvidosa do sistema da qualidade e partir para algo que ajuda a empresa a alcançar os resultados esperados. A expectativa é de que a liderança das organizações entenda dessa forma e passe a usar o sistema da qualidade como instrumento estratégico, visando a alcançar melhores resultados.

“Faz um enorme sentido a inclusão de direção estratégica nos processos. Os processos são os elementos da organização que fazem agregação de valor, transformando entradas em saídas”

levem a empresa a alcançar seus objetivos, e o sistema de gestão da qualidade é o instrumento para esse propósito. Não é óbvio? Poucas pessoas percebem essa relação direta entre o sistema de gestão como instrumento de gestão estratégica, sendo este o fazer acontecer da empresa em direção ao seu sucesso.

Um fundamento e princípio que continuou forte na nova versão é a abordagem de processos. Apesar do contexto operacional que tem, a Norma estabelece que os processos devam ser executados de acordo com a política de qualidade e direção estratégica. De fato, faz um enorme sentido a inclusão de direção estratégica nos processos. Os processos são os elementos da organização que fazem agregação de valor, transformando entradas em saídas. Literalmente processam materiais, informações e insumos em produtos. Devem ser alinhados para que seus resultados sejam relacionados à estratégia da empresa. Caso contrário, em vez de agregação de valor, haverá a agregação de custo, pelo uso inadequado de recursos que custam e não somam ao produto, o que levará a organização a não alcançar os resultados esperados.

Outro requisito novo e totalmente relacionado ao enfoque estratégico é a cláusula 4, que trata de “Contexto da Organização”, de�nido como o ambiente em que a empresa está inserida, a combinação de fatores internos e externos e condições que podem afetar uma organização, relacionadas a produtos, serviços, investimentos e partes interessadas. Para compreender esse conceito de contexto, que também é entendido como ambiente, a empresa deve fazer uma ampla análise de o que facilita e o que di�culta sua atuação. Tecnicamente, isso é traduzido para as Oportunidades (o que facilita) e Ameaças (o que di�culta). Deve de�nir ações que levem a aproveitar as oportunidades e a se defender das ameaças. Além disso, a empresa deve olhar para os aspectos internos à sua organização, identi�cando as Forças, que são pontos que ajudam sua atuação, e as Fraquezas, que são pontos que di�cultam sua ação. Observando corretamente, o estudo desses fatores é chamado de Análise Estratégica e usa como ferramenta a matriz FOFA, de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, (também conhecida como matriz SWOT, pelo uso das mesmas palavras em língua inglesa).

Para fazer a estratégia ser implementada, entra em ação a liderança da organização. É papel de quem a comanda fazer a estratégia sair dos planos e virar ação. Praticar a estratégia é mais difícil do que formulá-la. Para isso ocorrer, é necessário o comprometimento da Alta Direção. A Norma, na cláusula 5.1, de�ne que a Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento em relação ao sistema de gestão da qualidade, assegurando que os objetivos e a política da qualidade são compatíveis com a direção estratégica e no contexto da organização. A declaração da política e também dos objetivos deve demostrar relação clara com a estratégia da organização.

Luciano Raizer Mouraé doutor e mestre em

Engenharia de Produção pela USP, professor do Centro

Tecnológico da Ufes, diretor da Findes, diretor da Raizer Moura

Consultoria e Tecnologia e coordenador-executivo

do Prodfor ([email protected])

Page 296: Revista Prodfor 52

70 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

FOCO

A Canexus está em parceria constante com o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo na realização de treinamentos que reforçam a segurança na empresa e nos locais onde está

inserida. Essa integração também abrange outras ações internas da companhia, em que o Corpo de Bombeiros tem reforçado as habilidades para lidar com missões delicadas em situações indesejadas.

Um dos resultados dessas intervenções é a comenda Amigo do Bombeiro, já recebida duas vezes pela Canexus, prêmio entregue pela corporação para civis, militares ou instituições que ajudaram a avançar a missão do Corpo de Bombeiros.

Um exemplo da parceria entre as duas organizações foi a realização do exercício de simulado integrado, no dia 4 de dezembro, na Canexus e que se estendeu até a rodovia ES 010, km 61,5, com a presença de uma equipe do Corpo de Bombeiros e representantes de diversos órgãos públicos - Batalhão de Trânsito, Polícia Militar Estadual, Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Defesa Civil de Aracruz, Núcleo de Defesa Civil da Barra do Riacho (Nudec); e de empresas locais.

O treinamento, que simulou um vazamento de produto químico, fez parte do Apell (Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais), programa de alerta e preparação de comunidades para emergências, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de minimizar os efeitos de acidentes nas comunidades que se situam próximo às áreas industriais ou rodovias. O Apell serve como guia para ajudar na conscientização das comunidades com relação ao risco e na elaboração de planos de atendimento a emergências.

O gerente industrial da Canexus, Cristiano Ramella, pontua que essa parceria reflete a atenção dada à questão da segurança.

“Para nós, segurança é valor número um. É primordial compartilhar o conhecimento, aprimorar técnicas, reforçar o aprendizado e buscar melhorias. Essa integração com o Corpo de Bombeiros é fundamental para alcançar êxito em nossas ações”, esclarece.

O comandante geral do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, coronel Edmilton Ribeiro Aguiar Junior, ressalta que as medidas preventivas, quando pensadas e estruturadas em conjunto, tendem a render melhores resultados, pois reforçam a interação entre as instituições, facilitam e integram as medidas protetivas e de atuação emergencial para maximizar a resposta.

Localizada no município de Aracruz, a 70 km de Vitória, a Canexus produz clorato de sódio, cloro, soda cáustica, ácido Clorídrico, hipoclorito de sódio e hidrogênio, atendendo empresas que atuam nas áreas de papel e celulose, saneamento básico, água potável, siderurgia e metalurgia.

A indústria é certi�cada pela ISO 9001:2008 e pelo Programa Atuação Responsável, que se destina a manter em alto nível o desempenho do setor nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.

Canexus: integração que preza pela segurança

Cristiano Ramella, gerente industrial da Canexus, destaca a importância de se pensar a segurança de forma integrada

Simulação faz parte de programa de preparação da ONU

Fotos: Divulgação

Page 297: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br72 | Dezembro 2014

FOCO

Novos fornecedores são apresentados ao Prodfor

Nos dias 7 e 15 de outubro, o Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores reuniu, na sede da Findes, em Vitória, representantes das empresas

que irão compor o Grupo 2015 para o Seminário de Apresentação do Prodfor. Sob condução do coordenador executivo do Programa, Luciano Raizer Moura, foram explicadas as regras da ação, seu funcionamento, a estrutura administrativa e os benefícios proporcionados para mantenedoras e fornecedoras.

No primeiro dia de evento, foi apresentada a equipe que atua na secretaria do Prodfor, Kezia Lucas e Liane Coutinho, além

Vantagens obtidas com a certificação do Prodfor Promoção da melhoria e modernização da organização, adotando padrões internacionais de gestão;

Adoção de um único sistema de gestão, capaz de atender às maiores empresas clientes do ES;

Aumento da e�ciência, com processos estáveis, seguros e previsíveis;

Criação de ambientes de trabalho que tornam a empresa segura em seus processos e fornecem condições de aprimoramento pro�ssional aos trabalhadores;

Aumento e melhoria dos resultados globais da empresa;

Aumento e �delização do mercado de atuação;

Melhoria da imagem da empresa junto às partes interessadas (clientes, fornecedores, parceiros, entidades governamentais etc.)

CERTIFICAÇÃO

Page 298: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 73

de Cassiano Orsi Hemerly, analista do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), instituição ligada ao Sistema Findes, que responde pela coordenação técnica do Programa. Raizer também falou sobre o contingente de 80 auditores, além do trabalho realizado pelo Comitê Executivo e pelo Grupo Técnico do Prodfor. “Geralmente, as turmas de SGQF são formadas por 20 a 30 empresas. Até dezembro, é possível que novas empresas venham a integrar esse grupo”, comentou Luciano Raizer Moura.

O dia 7 também foi marcado pela assinatura do Termo de Adesão, que é uma formalidade estabelecida pela normativa inter-nacional. Ao assinarem, as empresas garantiram que conheceram as regras do Prodfor e concordaram em participar do processo de quali�cação, que tem duração superior a pouco mais de 12 meses e se encerrará em dezembro, com a cerimônia de certi�cação.

A segunda parte de introdução do SGQF aos novos fornece-dores, realizada no dia 15 de outubro, possibilitou com que todos os representantes se apresentassem uns para os outros, explicando os reais motivos de suas candidaturas ao primeiro processo de certi�cação do Prodfor. Um deles foi Acácio Simões Santos, gerente geral da GV Petros, que já conta com o programa 5S.

“Por sabermos que o ser humano é um pouco resistente às mudanças, implantamos há algum tempo o programa 5S. Por conta disso, já é possível ver que houve um grande crescimento dos nossos colaboradores em relação à organização e à limpeza do ambiente. Também realizamos palestras e alguns cursos para adiantar toda a mudança que está por vir com os novos procedi-mentos a serem implantados pelo SGQF. Temos a certeza de que quando nós formos colocar em prática todo esse conhecimento, nosso campo será ampliado, possivelmente com o fornecimento dos produtos para essas grandes mantenedoras. Participar de todo esse processo é um sonho antigo”.

“Após conseguirmos o SGQF, queremos dar continuidade a essa especialização com o Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista” – Giselly Teixeira Rodrigues Alves, sócia da Fusopar

Outra candidata que iniciou o processo de certi�cação pelo SGQF é a Fusopar. “O Prodfor abre muitas portas para as grandes companhias do Estado. Nós já estamos atendendo clientes de grande porte que já estão exigindo uma maior quali�cação. A certi�cação também contribui muito para a organização, desde o estoque até os processos de compra e de atendimento ao cliente. Estávamos tendo muito problema com o prazo de entrega, não conseguindo cumpri-lo e ocupando bastante o nosso fornecedor. Obter a certi�cação é importante, mas os benefícios dela são mais importantes ainda. Após conseguirmos o SGQF, queremos dar continuidade a essa especialização com o Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista. Vejo que ele é muito importante para não ter problemas mais para a frente”, revela a sócia da empresa, Giselly Teixeira Rodrigues Alves.

O gerente da Iluminar, Eduardo Malfassini, também foi outro representante que marcou presença no seminário. Ele, que estava acompanhado de sua equipe, a�rmou que o Programa será bené-�co para todos os seus colaboradores. “O Prodfor era um sonho e agora passa a ser uma conquista, que precisa ser compartilhada com os funcionários. O grande objetivo que temos é difundir a responsabilidade do Programa com todos, por isso trouxemos toda a administração da empresa neste encontro”.

Importância do ProdforSe em um ambiente econômico favorável, a competitividade

entre as empresas é um fator que pesa na sustentabilidade dos negó-cios, em épocas de crise essa disputa �ca ainda mais acentuada.

“O Programa inclui seminários, visitas e diagnósticos que permitem a construção evolutiva do sistema de gestão da qualidade”Fernando Pereira, gerente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Page 299: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br74 | Dezembro 2014

“O Prodfor era um sonho e agora passa a ser uma conquista, que precisa ser compartilhada com os funcionários” Eduardo Malfassini, gerente da Iluminar

E é exatamente este o cenário enfrentado pela cadeia de forneci-mento no Espírito Santo em 2014. Para atender às exigências e estar apto a realizar negócios com grandes corporações situadas no Estado, é preciso buscar fatores de diferenciação, que dão garantia às mantenedoras do Prodfor quanto a qualidade dos serviços que estão sendo contratados. Nesse sentido, aquelas empresas que já possuem e as que buscam as certi�cações do Prodfor saem na frente.

De acordo com o gerente do IEL-ES, Fernando Gomes Pereira, a adoção de um sistema de gestão da qualidade permite a administração de duas facetas importantes que afetam o desempenho e a competitividade. “A primeira faceta é interna, visto que a gestão dos processos é realizada de forma organizada, proporcionando maior e�ciência e obtendo os melhores resultados sem que haja interferência externa de clientes, mercados e outros fatores. A segunda faceta é externa, pois resulta em maior e�cácia, aumenta a qualidade ou mantém o nível desejado de atendimento, sendo percebida, valorizada e �delizada pelos clientes e mercados”, analisa.

Determinação, compromisso e planejamento são alguns dos itens que precisam estar na pauta das 24 empresas que estão em desenvolvimento pelo Prodfor. Seu processo de otimização da orga-nização interna e de seus sistemas de gestão teve início no �nal de 2014 e, até a certi�cação, em dezembro de 2015, será necessário passar por uma série de seminários, cursos, consultorias e audito-rias, que de�nirão entre esse grupo quais são as empresas aptas a receber a certi�cação do Prodfor.

Pereira reforça a necessidade dos membros da direção da empresa assumirem o compromisso de liderar o processo de certi�cação. “Isso signi�ca conhecer, participar ativamente dos

eventos e desenvolvimentos e fornecer os recursos necessários, como infraestrutura, pessoal competente e decisões, envolvendo também as demais lideranças. O Programa possui um planejamento de seminários, visitas e diagnósticos que permitem a construção evolutiva do sistema de gestão da qualidade. Dessa forma, as auditorias de certi�cação, como parte desse processo, serão encaradas de forma natural e construtiva, constatando claramente o sucesso da empresa em atender aos requisitos normativos e legais aplicáveis”, destaca.

CredibilidadeA credibilidade do Prodfor faz com que cada vez mais as

empresas enxerguem no Programa uma oportunidade para expandir seus negócios, por meio de padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais. Foi isso que motivou o diretor da Bragato Serviços de Ar Condicionado, Sidney Bragato, a inscrever a empresa. “Realizamos poucos negócios com as mantenedoras, e o fato de não ter a certi�cação

Processo de certificaçãoToda a fase de desenvolvimento dura cerca de 12 meses e

é custeada pelos fornecedores sob supervisão das empresas mantenedoras. Dependendo de cada tema do sistema de gestão, existem métodos especí�cos, constituídos basicamente pelas seguintes atividades

Seminário de Planejamento e Preparação: Evento voltado para a orientação inicial dos fornecedores na execução de suas atividades.

Diagnóstico do Sistema de Gestão e Organização do Fornecedor: Situação atual do fornecedor em relação à organização.

Curso sobre Sistema de Gestão: Curso com tema especí�co com 16 horas de duração, envolvendo aspectos conceituais e práticos.

Seminários para apresentação dos elementos do Sistema de Gestão: A organização dos elementos é apresentada em seminários de oito horas de duração.

Assistência às empresas: Visitas de consultores para orientação às empresas e veri�cação do desenvolvimento das atividades.

Avaliação da atuação dos fornecedores: A cada mês, a empresa participante é avaliada pelo Prodfor, com notas de 0 a 10.

Diagnóstico de veri�cação: Durante o desenvolvimento, as empresas são submetidas a três auditorias de veri�cações de seus sistemas de gestão.

Preparativos para Certi�cação: Orientação dos fornecedores para o recebimento da auditoria de certi�cação.

Page 300: Revista Prodfor 52

www.revistadoprodfor.com.br Dezembro 2014 | 75

Fornecedores em desenvolvimento:

Certificação prevista para Dezembro de 2014

Empresa Situação

AGR Serviços e Participações Ltda EPP

Belafix Ind. e Com. Ltda

Biopetro Prestação de Serviços Ambientais Ltda EPP

Cal Brasil Ltda

Caldeiraria Vitória Ltda ME - Calvix

Evoluir Assessoria Empresarial Ltda ME

GBJ Metalmecânica Ltda ME

Gold Comércio e Transporte Ltda

Lavandeira Expresso Ltda

Green Lavagens de Veículos - EIRELI

GSN Distribuidora de Materiais Elétricos Ltda

Hipershore Serviços Ltda

Ictus Engenharia

Indústria de Panificação Repri Ltda - Pães Lekker

Miriam Inês Ferreira ME - Manoel Torneiro

Multitex Logística Ltda

Quality Consultoria Ambiental Ltda

Ronny Ely Lovatto Lima ME - JR Andaimes

Tadeu Placas Ltda ME

TL Transportes e Logísstica Ltda

Oceano Comércio Indústria e Serviços Ltda ME

Solução Comércio Manutenção e Serviços Ltda - Solução Offshore

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

acaba nos atrapalhando. Com o Prodfor, queremos conseguir competir com as demais empresas em pé de igualdade por contratos no setor em que atuamos”, a�rma Sidney Bragato.

Outra organização que foi indicada por uma mantenedora para participar da turma 2015 do Prodfor, mas nesse caso a ArcelorMittal Tubarão, foi a Diametral Representações e Serviços. A empresa já prestava alguns serviços na área de montagem e manutenção para a siderúrgica e também atuou com o

Grupo Technip, mas bastou ser indicada para o Prodfor que já conseguiu se cadastrar para fornecer para a Vale e participar de algumas cotações.

“Espero que o Programa nos ajude na organização da empresa de uma forma geral e que com isso possamos atender melhor nossos clientes, além de participar de concorrências, licitações e consultas nas grandes empresas”, a�rma um dos proprietários da Diametral, Joaquim Roberto Miranda.

Certificação prevista para Dezembro de 2015

Empresa Situação

Ampara Norte Serviços Ltda - ME

AP Utility Infraestrutura de TI Ltda

Bragato Serviços de Ar Condicionado LTDA

CE Engenharia Ltda

Centro Diagnóstico Carlos Chagas

Cozinha e Utilidades Ltda - Cozinha e Cia

Diametral Representações e Serviços Ltda ME

Eletromarquez Ltda

Equinocio Geoambiental Ltda

Frame Fabricação e Serviços Ltda EPP

Fusopar Parafusos e Ferramentas Eireli EPP

G.C. Global Catering Serviços de Alimentação e Hotelaria Ltda

Iluminar Comércio e Serviço Ltda ME

Imantec Instalações e Manutenções Elétricas Ltda - EPP

Metalmecânica Santa Cruz Ltda

MI Caldeiraria Ltda EPP

MS Industria e Comercio Ltda - GV Petros

Prebarra Empreendimentos Ltda ES

Pred Engenharia Ltda

Rhopen Consultoria Ltda

Servinorte Serviços Ltda EPP

Siesa Eletricidade Ltda - Sirtec

Solar Serviços de Conservação e Reparos Ltda

SPG Negócios de Informática e Telecomunicações Ltda

Survive Training Ltda - ME

Tracomal Terraplanagem e Construção Machado

WL Comércio de Parafusos e Ferramentas Ltda EPP

Page 301: Revista Prodfor 52

76 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Fornecedores certificados pelo Prodfor

Empresa Ano de Certificação Situação

Cadiesel Cachoeiro Diesel Ltda 2006

Carga Pesada Engenharia e Transportes Ltda 2005

CBC – Construtora Base e Comércio Ltda 2005

Centelha Equipamentos Elétricos Ltda 2007

Central de Ar Comprimido Ltda 2004

CiaBrasil Engenharia e Sistemas Cerâmicos Ltda 2009

Cimol - Comércio e Indústria de Móveis Ltda 2010

Cinco Estrelas Construtora e Incorporadora Ltda 2011

Cofervil Ind. e Com. de Ferros Vitória Ltda 2003

Colúmbia Tecnologia em Petróleo e Serviços Ltda 2000

Comec – Serviços e Transportes Ltda 2006

Comercial Seara Ltda 2008

Compet Engenharia Ltda 2011

Comprex Compressores e Serviços Ltda 2008

Conami Manutenção Industrial Ltda 2013

Conexo Projetos e Sistemas Ltda 2012

Conmec – Industrial Ltda 2001

Consuplan - Consultoria e Planejamento Ltda 2008

Contorno Eletrodiesel Ltda 2009

Contrex Serviços Ltda 2003

Cooperativa de Trabalho de Transportee Logística de Passageiros Vip do ES - Transvipes 2013

CSV Ltda 2003

Digien Engenharia e Construções Ltda EPP 2013

Dikma Serviços Gerais Ltda 2001

Dimex Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2007

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME 2010

A seguir a listagem de fornecedores certi�cados do Prodfor. A relação é apresentada em ordem alfabética.

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda 2012

Acimex Transporte e Comércio Ltda 2008

Acotec do Brasil Ltda 2004

Acquablast Tratamento de Superfícies Ltda 2006

Acta Engenharia Ltda 1998

Adriani Pereira Gomes EPP - Milla Flores 2007

Agtop Ltda 2012

Ampla Comunicação Ltda 2013

AMR Assessoria e Treinamento Ltda 2010

Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda 2007

Apoio Andaimes e Estruturas Tubulares Ltda – ME 2011

Ar Vix Comércio e Serviços Ltda 2010

Armani Transportes Ltda 2012

Armazém de Dados Negócios e Serviços Ltda – ME 2005

Artcom Comunicação e Design Ltda 2012

Artinox Ind. Com. Locação Ltda – ME 2009

Assispar Ind. e Com. de Parafusos Ltda 2003

Aste - Assessoria e Suporte Técnico para Eventos Ltda 2013

Atelier da Informação Consultoria Documental Ltda 2006

Ative Engenharia Ltda 1999

Autvix Engenharia & Consultoria Ltda ME 2013

Betz Chemicals do Brasil Indústria e Comércio Ltda 2007

BL Tecnologia em Informática Ltda 2006

BNG Metalmecânica Ltda 2001

Bratec Máquinas e Serviços Ltda 2011

BVK Engenharia Ltda ME 2013

EMPRESA CERTIFICADA SGQF EMPRESA CERTIFICADA SGSS EMPRESA CERTIFICADA SGA EMPRESA CERTIFICADA SGFFT

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME

Atualização até 25/11/2014

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Page 302: Revista Prodfor 52

78 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda 2009

DME Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2000

Docelar Móveis Ltda 2001

Dufril Serviços e Comércio Ltda 2013

DuCampo Serviços Agroflorestais Ltda 2010

Electron Montagens Industriais Ltda 2007

Eletro Life Comercial Ltda ME 2012

Eletromarquez Ltda 2012

Eletromil Comercial Ltda 2001

Eletrosolda Com. e Rep. Ltda 2009

Engelmig Elétrica Ltda 2003

Engenharia e Construtora Araribóia Ltda 2001

Engesolda Indústria e Com. Ltda 2004

Enigma Engenharia Ltda 2006

Estel Serviços Industriais Ltda 1998

Estruturas Sartori Ltda 2009

Expresso Serrano Ltda 2004

Farloc Comércio e Serviços Ltda 2002

Fegom Automação de Máquinas Ltda 2012

Fracalossi & Venturini Ltda 2004

Frioar – Comércio e Serviços Ltda 2000

Fullin Laboratório de Análises Agronômicas e Consultoria Ltda – EPP 2006

Galpotec Construções e Serviços Ltda 2007

Gamatel Sistemas Ltda 2006

GB Oleohidráulica Ltda – ME 2005

Georgia - Engenharia Construções e Montagens Ltda 2011

GM Manutenção Industrial 2013

Gold Comércio e Transportes Ltda 2006

Gráfica e Editora Jep Ltda 2006

Grafitusa S.A 2006

Gramado Paisagismo Ltda 2002

Guarapari Diesel Ltda 2007

Empresa Ano de Certificação Situação

Guindaste Centro Oeste Ltda 2004

Hesidral Equipamentos Óleo-Hidráulicos Eireli 2006

Hidrauvit Equipamentos Industriais Ltda 1999

Hiest Assessoria Ltda 2008

Higitrons Serviços Gerais Ltda EPP 2013

Hiper Máquinas SA 2013

Hoest Assessoria e Consultoria Ltda 2007

HP Motor Ltda 2006

HP Turbo Ltda 2006

Icro - Tecnologia e Produtos para Manutenção Ltda 2004

Ictus Engenharia Ltda 2012

Incopre Indústria e Comércio S/A 2009

Indústria Mecânica São José Ltda 1998

Ingral Indústria Gráfica Ltda 2005

Intercores Com. e Represent. Ltda 2004

Isometal – Isolamento Térmico e Indústria Metalúrgica Ltda 2004

Itamil – Itapemirim Mecânica Industrial Ltda 1998

Jevin Comercio e Serviços Ltda 2013

JM Metalmecânica Eirelli ME 2011

JNNET Telecomunicações Ltda 2011

Kaeme Empreendimentos e Consultoria Ltda 2005

Komatsu Forest Ind. Com. de Máquinas Florestais Ltda 2006

Labmar – Análise e Soluções Ambientais Ltda 2013

Labodiesel Retífica de Precisão Ltda 2013

Land Máquinas e Equipamentos Ltda 2003

Lannes Com. e Ind. de Máquinas Ltda 2013

Lemgruber & Fernandes Ltda 2011

Linkup Consultoria Ltda EPP 2013

Locaservice Ltda 2009

Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP 2014

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP

Page 303: Revista Prodfor 52

80 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Lógica Automoção e Serviço Ltda 2001

Logística Panorama Transportes e Locações Ltda ME 2011

Loguin Service Ltda 2012

Lúcio’s Rolamentos Com. e Imp. Ltda 1999

Luvam Eletromecânica Ltda 2003

Macplan - Terraplanagem e Locações Ltda 2013

Madeireira Ariquemes Ltda 2004

Marin Metalmecânica Ltda 2008

Marta Ferreira de Almeida Ribeiro ME - Transágua 2011

Matricial Engenharia e Construções Ltda 2003

Mattos e Mattos Ltda 2005

Megawork Consultoria e Sistemas Ltda 2006

Mendonça Serviços e Construções Ltda EPP 2009

Metacol Metalmecânica Ltda 2013

Metacon Engenharia e Consultoria Ltda 2005

Metalmecânica Becker Ltda – ME 2006

Metrológica Engenharia Ltda 2001

Metalúrgica Goronci Ltda EPP - MG Metalúrgica 2013

Metso Automation do Brasil Ltda 2003

Mibita Minérios Brasileiros Ltda 2004

Mindworks Informática Ltda 2007

Mista Sistemas Ambientais Ltda 2003

Mocal Moageira de Minérios Cachoeiro 2005

Mogai Tecnologia de Informação Ltda 2001

MP Comunicação Integrada Ltda 2007

M.R. Alimentação Industrial Ltda 2009

MR Lovatti ME 2010

MS Fenix Montagens Industriais Ltda 2005

Multitek Importação e Comércio 2010

Empresa Ano de Certificação Situação

Mundial Derivados de Petróleo Ltda 2008

NCS Fabricação e Serviços Ltda 2007

Nexa Tecnologia & Outsourcing Ltda 2003

Next Soluções Editoriais Ltda – ME 2003

Noca Auto Peças Ltda ME - Noca Retífica 2011

Nova Retífica Ltda - ME Globo Retífica de Motores 2012

Núcleo Negócios e Serviços Ltda ME 2013

Oficina Editora Ltda 2007

Opcional Montagem Eletromecânica e Estrutura Tubular Ltda 2008

Orion Comércio e Informática Ltda - Orion Informática 2013

PAJ Serviços Ltda 2000

Particle Engenharia Consultoria e Projetos Ltda ME 2014

Paulmar Indústria e Comércio de Cilindros Eireli EPP 2012

Pauta 6 Comunicação Ltda 2005

Petrocam Comercial Elétrica Ltda 2012

Pianca Transportes e Turismo Ltda 2008

Pilar Manutenção Industrial e Treinamentos Ltda ME 2013

Pinturas Ypiranga Ltda 2009

Polidiesel Comércio e Serviços Ltda 2008

Politintas Ltda 2003

Portek Serviços e Soluções Ltda 2009

Pré Edificar Construtora Ltda 2011

Pred Engenharia Ltda 2002

Pro Memória Serviços Ltda 2008

Provale Ind. Com. S/A 1999

Prudente Refeições Ltda 2013

PSG do Brasil Ltda 2009

Psicoespaço Ltda 2007

Pyton Serviços Técnicos Ltda 1998

Ranking Locação e Serviços Ltda 2001

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Lógica Automoção e Serviço Ltda Ranking Locação e Serviços Ltda

Page 304: Revista Prodfor 52

82 | Dezembro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda Zortran Locações e Serviços Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda 2004

RDG Aços do Brasil S.A 2005

Refratários Espírito Santo Ltda 2005

Rota Service Ltda 2010

Rodagases Transporte Ltda 2013

RTR Quadros e Painéis Elétricos Ltda ME 2013

Safemarine Serviços Marítimos Ltda 2013

Saulo Transportes Ltda 2007

SBR Serviços Ambientais Ltda 2004

SB Mineração Ltda 2008

SD Ferreira ME – Usimetais 2012

Seaside Serviços Portuários Ltda 2008

Seisa Metalmecânica Ltda ME 2002

Seitec – Serviços Elétricos e Tecnologia Ltda – EPP 2006

Selecta Instituto de Psicologia Ltda 2009

Servilub Comércio e Serviço de Lubrificação Ltda ME 2013

Sfera Rolamentos Comércio e Importação Ltda 2002

Sistermi Locação de Máquinas e Equipamentos Ltda 1998

SK Tecnologia Subaquática Ltda 2006

SLE Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda 2004

SRF Usinagem Ltda ME 2013

SS Brasil Soluções Inteligentes Ltda 2007

S.S Solutions Científica Ltda 2007

STS Manutenção Ltda EPP 2011

S.V.S Eletromotores Ltda 2004

TCN Hidráulica 2007

Tecnicron Metalmecânica Ltda - ME 2002

Tecnolab Comércio e Serviços Ltda 2004

Tectronic Serviços Tecnicos Industriais Ltda 2012

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Teclan Informatica e Serviços Ltda ME 2013

Tempo Serviços Ltda 2008

Tereme – Técnica de Recuperação de Máquinas Elétricas Ltda 1998

Thermica Refrigeração e Ar Condicionado Ltda 2012

Tracomal Terraplenagem e Const. Machado Ltda 1998

Transcampo – Transportadora Campo Ltda 2004

Transjóia Transportadora Jóia Ltda 2005

Transmáquina – Transporte de Máquinas Ltda 2004

Transportes Brusiane Ltda 2008

Transporte Excelsior Ltda 2006

União Fabricação e Montagens 1998

Unival Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda 2006

Usiprec Usinagem de Precisão Ltda 2010

USM Montagem e Manutenção Industrial Ltda 2006

Vector Indústria e Manutenção de Equipamentos Ltda 1998

Viferro Ferramentas e Ferragens Ltda 2000

Vimaq Metalúrgica Ltda 2004

Vimetal Comercial Ltda 1999

Vinicius Cipriano Ramos-ME - Brasileirinho Alim. Emp. 2013

Vitel - Vitória Telecomunicações Ltda 2000

Vixteam Consultoria & Sistemas Ltda 2004

VLC Manutenção e Fabricação Ltda – ME 2006

Volts - Prestação de Serviços Ind. Elet. Mec. Ins. Ltda 2009

Vultex - Indústria e Comércio de Correias e Artefatos de Borracha Ltda EPP 2010

Winner Correias e Mangueiras Ltda 2008

Zortran Locações e Serviços Ltda 2011