revista prodfor - 49

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O que os fornecedores do Prodfor esperam deste ano? CERTIFICAÇÃO SGSS: menos riscos e mais resultados para sua empresa ENTREVISTA: Marcos Guerra, presidente da Findes, analisa sucesso do Prodfor RESPONSABILIDADE SOCIAL Projetos da EDP Escelsa apoiam nove mil pessoas MANTENEDORA Technip: tecnologia para o desenvolvimento capixaba R$ 8,90 IMPRESSO Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 49 • Fevereiro/Mraço 2014 Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 49 • Fevereiro/Março 2014 2014 - O QUE OS FORNECEDORES DO PRODFOR ESPERAM DESTE ANO? www.revistadoprodfor.com.br

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Edição 49

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O que os fornecedores do Prodfor esperam

deste ano?

CERTIFICAÇÃOSGSS: menos riscos e mais resultados para sua empresa

ENTREVISTA: Marcos Guerra, presidente da Findes, analisa sucesso do Prodfor

RESPONSABILIDADE SOCIALProjetos da EDP Escelsa apoiam nove mil pessoas

MANTENEDORATechnip: tecnologia para o desenvolvimento capixaba

R$ 8,90

IMPRESSO

Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 49 • Fevereiro/Mraço 2014Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 49 • Fevereiro/Março 2014

2014

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www.revistadoprodfor.com.br4 | Março 2013

www.prodfor.com.br

Coordenador-Geral – 2014Paulo Edson Martins Vieira

Coordenador-ExecutivoLuciano Raizer Moura

Superintendente IEL-ESFábio Ribeiro Dias

Coordenação Técnica:

Representante: Cleide Mara de AlmeidaSuplente: Lincoln Sgaria Araújo Pereira

Representante: Alexandre da Silva Dias JoséSuplente: Heraldo Ramos de Caldas Brito

Comitê Executivo do ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação

de Fornecedores (Prodfor) é uma ação conjunta das empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Chocolates Garoto, Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (EDP Escelsa), Fibria, Flexibrás Tubos Flexíveis (Technip), Petrobras, Samarco Mineração, Vale e Sebrae como parceiro institucional. Esse Programa propõe estabelecer um sistema devidamente organizado para disciplinar o processo de fornecimento, minimizando seus custos, aumentando a con�ança nos fornecedores, melhorando a qualidade e reduzindo os riscos de fornecimento inadequado. Os representantes de cada uma dessas instituições formam o Comitê Executivo do Prodfor, que concentra o foro de decisões do Programa.

Representante: Claudio Machado Dal’Col Suplente: Miguel Arcanjo Silva Netto

MANTENEDORAS

SUMÁRIOEDITORIAL

O ano promete ser cheio de desa�os para o empresariado brasileiro. Na primeira edição da Revista do Prodfor de 2014, trazemos uma matéria com a análise das perspectivas econômicas para o período, destacando a visão de economistas e de mantenedores e suas parceiras no Programa.

Também ressaltamos em outro espaço o evento de certi�cação realizado no �nal de 2013, coroando um ano de muito trabalho em busca da quali�cação, que pode ser um diferencial para essas empresas fornecedoras alavancarem seus negócios em 2014. Foram 34 novas certi�cações entregues, incrementando ainda mais o número de participantes do Programa, tão importante para o desenvolvimento das cadeias produtivas do Estado do Espírito Santo.

A adesão a um Sistema de Gestão não para apenas na Qualidade, como a certi�cação no SGQF. Organizações de vanguarda progridem na implementação de um Sistema de Gestão Integrado, abrangendo também o Meio Ambiente e a Segurança e Saúde, além da Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista. Todas essas certi�cações são cobertas pelo Prodfor e estão colocadas à disposição dos fornecedores capixabas que sejam indicados ou referendados pelas mantenedoras. Nesta edição trazemos reportagem especial sobre o SGSS – Sistema de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional, que tem por referência a Norma OHSAS 18001.

Para auxiliar na gestão dos negócios, a Revista do Prodfor aborda um problema que afeta muitas empresas: o turnover, a rotatividade dos funcionários. Os prejuízos da entrada

e saída de colaboradores repercutem tanto no lado �nanceiro quanto no funcionamento e cumprimento das tarefas. Como reduzir a rotatividade de funcionários em sua empresa? Essa é uma das principais perguntas que a reportagem busca responder.

Nesta edição trazemos ainda uma entrevista com Marcos Guerra, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes). Ele fala sobre os desa�os e expectativas da indústria capixaba neste ano e comenta os resultados do Prodfor, Programa que possui coordenação técnica do IEL-ES, entidade do Sistema Findes.

A mantenedora em destaque é a Technip, companhia de origem francesa controladora da fábrica Flexibrás, especializada na produção de tubos �exíveis

localizada em Vitória. A empresa oferece serviços e soluções tecnológicas voltadas para a exploração de petróleo em profundidade, um campo de suma importância para o

desenvolvimento econômico capixaba.A visão e ação sociais da EDP Escelsa e do Instituto EDP no Espírito Santo são retratadas na matéria especial sobre Responsabilidade Social. O leitor

encontra mais informações sobre os diversos programas realizados ou apoiados pela empresa de energia elétrica que bene�ciaram no ano passado mais de 9 mil pessoas no Estado.

Leia ainda nesta publicação os acontecimentos dos últimos meses relacionados ao Prodfor e às empresas participantes.

Uma boa leitura a todos e vamos às realizações de 2014!

Paulo Edson M. VieiraCoordenador-geral do Prodfor em 2014

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www.revistadoprodfor.com.br Março 2013 | 5

Parceiro Institucional:

Representante: Cristiano Levone de OliveiraSuplente: José Eduardo Cruz Del Esposti

Representante: Daniel de Souza SantiagoSuplente: Érico Umezu

Representante: Rogério Amaral Suplente: Alexandre Moço BarrosRepresentante: Rogério Amaral

Representante: Lúcia Maria Silveira ChauletSuplente: Ana Paula Correa Gomes Moreto de MouraRepresentante: Ricardo Campo Dall’Orto

Suplente: Leonardo Junio Rodrigues Nunes

Representante: Paulo Edson Martins VieiraSuplente: Ângelo de Souza Tulli

Representante: Nelson Flávio Nogueira SilvaSuplente: Robson Amorin Mendes

Representante: Estevam Luiz N. Lima Suplente: Andrei Martinez Bahiense

Representante: Eduardo Rodrigo Donatelli SimõesSuplente: Ana Karla Vitório Macabu

SUMÁRIOA Revista do Prodfor é a revista o�cial do Prodfor, editada pela Next Editorial. É dirigida a empresas interessadas nos sistemas de gestão de qualidade desenvolvidos e gerenciados pelo Programa.

Diretor-ExecutivoMário Fernando SouzaDiretora de Operações Julicéia Dornelas

EDITORIAL

Editor-Executivo Mário Fernando SouzaGerente de ProdutoFlávia TristãoApoio de Produção Mara Cimero TextosVitor Taveira, Yasmin Vilhena e Nadia Baptista e Roberto TeixeiraRevisão Andréia PegorettiEdição de Arte Antonio Caliari, Genison KobeFotogra�a Renato Cabrini e Jackson Gonçalves, fotos cedidas e arquivos Next EditorialColaboraram nesta ediçãoLuciano Raizer, Pedro Miguel Sirgado e Rômulo Vargas

PUBLICIDADE

(27) [email protected] de Relacionamento com o MercadoAndrea MonteiroGerentes de Contas Deiseane da Rós, Flávio Drumond, Patrícia RibeiroApoio Comercial Tatiana Campos e Priscilla Heitor

CIRCULAÇÃO

Assinatura: (27) 2123-6520www.nexteditorial.com.brServiço de atendimento ao assinanteSegunda a sexta: das 9h às 18hEdições anteriores(27) 2123-6520Contatos com a RedaçãoE-mail: [email protected] - Telefax: (27) 2123-6500Endereço: Avenida Paulino Müller, 795 – Jucutuquara Vitória/ES – CEP 29040-715

Filiada à

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54

30

60

GestãoA rotatividade de trabalhadores nas empresas in�uencia diretamente no funcionamento e no cumprimento das tarefas. Saiba como acabar com esse problema.

CertificaçãoConheça mais sobre o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS), que orienta as empresas na redução de perigos e riscos.

MantenedoraConhecida no país pelo pioneirismo na fabricação de tubos �exíveis, a Technip é líder mundial em gerenciamento de projetos, engenharia e construção para a indústria de energia.

10 Especial

42Entrevista Marcos Guerra, presidente da Findes, comenta o crescimento da indústria capixaba ao longo dos anos e revela quais são suas expectativas para 2014.

18

Economia Quais são os desa�os da economia para o empresariado brasileiro em 2014? Con�ra a análise dos fornecedores e mantenedores do Programa.

Novas empresas recebem certi�cado de quali�cação do Prodfor, em evento realizado no �nal de 2013, no Itamaraty Hall, em Vitória. Confraternização contou com a presença de mantenedoras, fornecedores e parceiros do Programa.

Artigo Rômulo Vargas

Artigo Pedro Miguel Sirgado

ArtigoLuciano Raizer

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INSTITUCIONAL

Fevereiro / Março 2014 PBwww.revistadoprodfor.com.br6 | Fevereiro / Março 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Informações Informe-se na Secretaria do Prodfor, pelo telefone (27) 3334-5753 ou pelo e-mail prodfor@�ndes.org.br. Visite também o site do Programa, em www.prodfor.com.br.

VantagensO Prodfor tem grande valor, tanto para os fornecedores como para as mantenedoras e para a economia estadual. As empresas fornecedoras que recebem certi�cação do Programa adquirem capacidade de melhorar sua estrutura organizacional implementando padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais, proporcionando assim, um melhor desempenho estratégico para a empresa. Outra vantagem é que o fornecedor passa a fazer parte de uma ampla cadeia de negócios, na qual pode conseguir novas oportunidades de crescimento. Para as mantenedoras, o Prodfor representa uma oportunidade de obter produtos e serviços de melhor qualidade, além de gerar um intercâmbio com as demais mantenedoras e fornecedores, o que permite aperfeiçoar os resultados e reduzir os custos.

O que é o ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores (Prodfor) foi criado em 1997. Essa é uma ação conjunta das principais organizações estabelecidas no Espírito Santo. O principal objetivo é promover a capacitação de fornecedores locais. O Programa é apoiado e coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES). Participam como mantenedoras, as empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Cesan, Chocolates Garoto, EDP Escelsa, Fibria, Petrobras, Samarco, Technip e Vale. Todas elas contam com apoio institucional do Sebrae-ES e integram um Comitê Executivo que acompanha as atividades que o Prodfor desenvolve. Além disso, o Comitê possui um coordenador-geral e um suplente, que respondem pelo Programa. Existem ainda na estrutura do Prodfor os grupos técnicos, que possuem representantes das empresas mantenedoras e atuam com o objetivo de aprofundar questões especí�cas. Uma Secretaria própria criada pelo IEL-ES oferece o suporte administrativo necessário à operação do Programa.

Como funciona o Prodfor

Certificações Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF) Esta certi�cação inicial é indispensável para organização da empresa. Com base na norma internacional ISO 9001:2008, direciona toda a organização rumo ao desenvolvimento.

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Tendo como base a norma ISO 14001, o SGA reúne práticas operacionais que se referem à proteção do meio ambiente através da eliminação – ou minimização – dos impactos e danos decorrentes da ampliação, planejamento, implantação ou desativação de um projeto empresarial.

Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) De�ne toda a estrutura para objetivos e responsabilidades sobre assuntos que vão desde o controle e monitoramento dos processos até identi�cação de perigos e riscos. Tem como norma de referência a OHSAS 18001.

Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista (SGFFT)Com norma própria, implanta a organização necessária para o aprimoramento da gestão em �nanças de forma geral e em acordo com a política �scal e trabalhista da organização e do país.

Prodfor em númerosAtualmente, somam-se 589 fornecedoras quali�cadas pelo Prodfor. Uma pesquisa realizada sob coordenação do IEL em 2011 revelou os benefícios da certi�cação para as empresas fornecedoras. O estudo, que utiliza os critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), demonstra que o faturamento bruto de todas as empresas participantes é de aproximadamente R$ 8,9 bilhões, com lucro líquido médio das fornecedoras estimado em R$ 2,3 milhões em 2010. De acordo com a pesquisa, o valor médio de venda de todas as empresas subiu de R$ 16,9 milhões em 2006 para R$ 21,3 milhões em 2010, um aumento de 25,8%. Os dados também revelam que o índice de endividamento caiu após a certi�cação. Outro destaque para as fornecedoras certi�cadas se refere à produtividade, já que as vendas médias por empregado passaram de R$ 158 mil para R$ 172 mil, um crescimento médio anual de 5,5%.

589 empresas certificadas

Como ser um Fornecedor QualificadoConquistar um lugar como fornecedor do Prodfor demanda compromisso e planejamento. O ingresso no Programa é feito de duas maneiras: a primeira, por meio de indicação de uma das mantenedoras, e a segunda, com a apresentação de sua própria candidatura. A empresa fornecedora aceita participar de uma série de atividades com vistas a organizar seu Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF). Grupos de empresas fornecedoras são reunidos anualmente para a formação em um período que dura 12 meses. Para se candidatar, basta solicitar um formulário à Secretaria do Prodfor, que deve ser preenchido e enviado com uma cópia do balanço social do último treinamento da empresa. Auditorias independentes veri�cam individualmente o atendimento aos requisitos estabelecidos pela Norma ISO 9001:2008 para obter a certi�cação. Depois de aprovada pela auditoria, a empresa recebe um certi�cado de fornecedor quali�cado que tem validade de dois anos, com realização de auditorias periódicas anuais.

INSTITUCIONAL

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

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www.revistadoprodfor.com.br8 | Fevereiro / Março 2014

Abril04/04/2014 Reunião Grupo Técnico SGA e SGSS 14h

12/04/2014 Seminários Fornecedores SGQF 8h30 - 17h30

16/04/2014 Reunião Grupo Técnico SGQF 14h - 17h30

22/04/2014 Reunião do Comitê Executivo 14h - 17h30

23/04/2014 Seminários Fornecedores SGQF 8h30 - 17h30

Maio09/05/2014 Reunião Grupo Técnico SGA e SGSS 14h - 17h30

21/05/2014 Seminários Fornecedores SGQF 8h30 - 17h30

Agenda de atividades do Prodfor

Congresso discute comunicação corporativa Entre 6 e 8 de maio, acontece o Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa 2014, que traz o tema “Inteligência e Comunicação Estratégica na Era da Sociedade Participativa”. O evento agrega palestras, mesas-redondas, conferências nacionais e internacionais e lançamento de livros. Este ano o congresso ainda homenageia a jornalista Miriam Leitão como Personalidade da Comunicação 2014. O local de realização é o Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista.

Negócios competitivos são tema de conferência nacional de inovação A cidade de São Paulo será a sede da conferência anual da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), nos dias 28 e 29 de abril. A 14ª edição da Conferência Anpei de Inovação Tecnológica traz o tema “Inova-Ação: modelos de negócios competitivos”. Grandes especialistas do setor público e privado estarão entre os palestrantes no Expo Center Norte, local de realização da conferência. Mais informações no site: http://anpei.tempsite.ws/intranet/conferencia.

Direito Tributário enfoca o setor de rochas O setor de mineração e rochas ornamentais será o centro do debate que acontece no Hotel Golden Tulip, em Vitória, no dia 9 de maio. Sob a organização do escritório de advocacia Ramos-Araújo Advogados, o Seminário de Direito Tributário vai discutir a tributação e o meio ambiente no segmento minerador, com presença de conferencistas renomados como Paulo de Barros Carvalho, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (Ibet). Inscrições em: www.seminariodireitotributario.com.br.

CursosInstituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Anchieta Formação de Auditor Interno da QualidadePeríodo: 10 a 12/04/2014Horário: Das 18h30 às 22h (dia 10) e das 8h às 17h (dias 11 e 12)Local: Centro Integrado Sesi/Senai/IEL - AnchietaObjetivo: Capacitar pro�ssionais de empresas que estão planejando ou desenvolvendo Sistemas de Gestão da Qualidade, implantando a ISO 9001:2008, ou empresas certi�cadas que estão migrando seus sistemas para a nova norma ISO 9001:2008.Público-alvo: Pro�ssionais de empresas que estejam planejando ou implementando Sistemas de Gestão da Qualidade na nova versão 2008 da norma NBR ISO 9001 ou do Prodfor. Gestores de Sistemas de gestão da Qualidade, indicados internamente como Representantes da Direção ou mesmo membros de escritórios ou áreas de Gestão da Qualidade.

Linhares Programa de capacitação em líderesPeríodo: 11 e 12/04/2014Horário: Das 8h às 17hLocal: Centro Integrado Sesi/Senai/IEL - LinharesObjetivos: Capacitar os líderes e colaboradores, com conhecimentos para que possam desenvolver suas atividades com e�ciência visando à melhoria dos resultados da organização.Público-alvo: Gestores ou pro�ssionais atuando em cargos de lideranças.

Nova Venécia Desenvolvimento de Equipe de AtendimentoPeríodo: 11 e 12/04/2014Horário: Das 18h30 às 22h (11.04) e das 8h às 12h (12.04)Local: Núcleo da Findes em Nova Venécia e regiãoObjetivos: - Sensibilizar e treinar a equipe para uma postura de atendimento padronizada voltada para a satisfação do cliente. - Desenvolver e ampliar a capacidade de argumentação diante das reações dos clientes.Público-alvo: Pro�ssionais que fazem parte de equipe de atendimento a clientes interno-externos.

Colatina Excelências em vendasPeríodo: 25 e 26/04/2014Horário: Das 18h30 às 22h (dia 25) e das 8h às 12h (dia 26)Local: Centro Integrado SESI/SENAI/IEL – ColatinaObjetivos: Capacitar os participantes para a utilização de técnicas adequadas para tornar a venda produtiva, utilizando e despertando o potencial interno de cada um.Público-alvo: Vendedores, gerentes e supervisores de vendas.

Venda Nova do Imigrante Interpretação da NBR ISO 9001:2008Período: 25 e 26/04/2014Horário: Das 8h às 17hLocal: Núcleo regional da Findes em Venda Nova do ImigranteObjetivos: Capacitar pro�ssionais nos requisitos da ISO 9001 versão 2008, para implementação ou migração de Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ) por meio de técnicas e aplicações práticas.Público-alvo: Pro�ssionais que atuam em Sistemas de Gestão da Qualidade, já capacitados ou não na versão 2008 da série ISO 9000, de empresas que desejam implementar ou que tenham implementado Sistema de Gestão da Qualidade.

AGENDA

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www.nexteditorial.com.br/prodfor10 | Fevereiro / Março 2014

U ma noite de festa e muita celebração. Assim pode ser descrito o evento do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qua-li�cação de Fornecedores (Prodfor), que entregou no dia 19 de

dezembro 34 novas certi�cações para empresas fornecedoras do Estado, em uma cerimônia realizada no Itamaraty Hall, em Vitória.

Ao todo, foram 31 novas empresas certi�cadas no Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), primeiro passo para participar do Prodfor, além de duas organizações quali�cadas em Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e uma em Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS).

Para o coordenador-executivo do Prodfor, Luciano Raizer, o Programa tem exercido o seu papel de maneira e�ciente ao longo de toda a sua história. Ao todo, já foram realizadas mais de 589 certi�cações. “É a con�rmação do acertado caminho que o Prodfor vem seguindo nos últimos 16 anos, de promover o desenvolvimento

ESPECIAL

Evento realizado no Itamaraty Hall, em Vitória, coroou o desempenho alcançado pelas novas empresas fornecedoras

Prodfor encerra 2013 com certificação de 34 novas empresas

e quali�cação de fornecedores, aproximando essas empresas notadamente de micro e pequeno porte, de grandes companhias compradoras, que são as mantenedoras do Programa”.

Juntamente com os fornecedores, estiveram presentes no evento as mantenedoras e os parceiros da iniciativa, que completou no ano passado 16 anos de existência. Além do coordenador-executivo do Prodfor, Luciano Raizer, o evento contou com a presença do superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), Fábio Dias; do diretor da Findes para Assuntos do IEL, Benízio Lázaro; e do diretor técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae-ES), Benildo Denadai.

Também responsáveis pelo sucesso do Programa, as mantenedoras tiveram como seus representantes da noite o analista de Gestão da Qualidade da ArcelorMittal Cariacica, Alessandro Dardengo; o vice-presidente administrativo e �nanceiro da ArcelorMittal Tubarão,

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www.nexteditorial.com.br/prodfor Fevereiro / Março 2014 | 11

Para Fábio Dias, é extremamente grati�cante poder ressaltar o Programa. “Falar do Prodfor é sempre muito prazeroso e também muito fácil, principalmente por ser um Programa de 16 anos que já extrapolou as fronteiras do Estado e do Brasil”.

O representante dos fornecedores, Clovis Afonso Reis, diretor da Digien Engenharia, também apro-veitou a oportunidade para falar em nome de todas as empresas certi�cadas. “Estamos hoje comemo-rando a vitória de uma grande jornada que come-çamos há aproximadamente um ano, quando resolvemos aceitar o desa�o de implementar o Prodfor, reavaliando nossos processos, procedi-mentos, objetivos, nossa política, tornando nossas empresas mais fortes e mais competitivas”.

De acordo com ele, o crescimento propor-cionado às fornecedoras é bastante perceptível.

“Crescemos com os nossos princípios e valores, com mais transparência, responsa-bilidade e com a melhoria na qualidade de nossos produtos. Sabemos que o cenário para investimento no Espírito Santo é promissor, e agora nós estamos prontos para participar ativamente desse mercado. Queremos agra-decer as mantenedoras pelo apoio, incen-tivo, acompanhamento e oportunidade de negócios gerados pelo Prodfor. Queremos agradecer também toda a equipe do IEL pela dedicação, pro�ssionalismo e por toda mudança levada para as nossas empresas”.

O representante da Fibria e coordenador-geral do Prodfor em 2014, Paulo Edson Martins Vieira, ressaltou a contribuição do Programa para a economia capixaba. “O que queremos

com o Programa é exatamente transformar a gestão das empresas que nos atendem e capacitá-las para um fornecimento em linha com o que se tem de melhor no mundo. Quando investimos em iniciativas desta natureza, estamos investindo, sobretudo, no Espírito Santo, para que esteja num estágio de desenvolvimento compatível para concorrer com qualquer lugar do mundo”, a�rmou.

Um fornecedor que se quali�cou pelo SGQF foi a Higitrons. Para o diretor da empresa, Breno Cassaro, a mudança no comportamento dos funcionários pode ser considerada como um ponto positivo.

“Falar do Prodfor é sempre muito prazeroso e também muito fácil,

principalmente por ser um Programa de 16 anos que já extrapolou as fronteiras do Estado e do Brasil”

Fábio Dias, superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Fornecedores exibem certi�cados do Prodfor em noite de festa

Benízio Lázaro, Fábio Dias e

Luciano Raizer com a Revista do Prodfor de

dezembro

Adilson Martinelli; o gerente de produção da Canexus, Cristiano Ramella; o analista da Divisão de Suprimentos da Cesan, Vitor dos Santos e Silva; o especialista da Qualidade de Materiais e Serviços da EDP Escelsa, Érico Umezu; o gerente de Suprimentos da Fibria, Paulo Edson Martins Vieira; o gerente de Engenharia Industrial da Technip, Marcos Tortolio; o coordenador-geral de Contratos da Petrobras no Espírito Santo, Cleison Antonio Pinto; e o gerente de Suprimentos da Samarco, Augusto Carlos Garcia.

ImportânciaO evento foi aberto com a fala do superintendente do Instituto

Euvaldo Lodi (IEL-ES), Fábio Dias, que lembrou a história de criação do Programa, bem como todo o sucesso alcançado em nível nacional e internacional. “O IEL Nacional desenvolveu uma metodologia tomando como base o programa do Prodfor, onde estará disponibilizando para todos os estados da Federação e todos os IELs do Brasil a mesma metodologia que foi devidamente autorizada pelas mantenedoras. Em âmbito internacional a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) foi representada pelo Luciano (Raizer) em um encontro Brasil-Alemanha, no qual tivemos a oportunidade de apresentar o Prodfor como um case de sucesso”.

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www.nexteditorial.com.br/prodfor12 | Fevereiro / Março 2014

“Com o Prodfor, mudamos a nossa organização, principalmente no que diz respeito à documentação e aos registros. A cultura da empresa também foi modi�cada, pois os funcionários precisaram se adequar às normas do Programa, fazendo com que se tornassem mais comprometidos com a empresa. Com isso, ganhamos competitividade e destaque no mercado. O maior desa�o a partir de agora é manter essa qualidade”.

A ABF Engenharia também passou pelo processo de certi�cação de gestão de qualidade. “É uma oportuni-dade ímpar de as empresas fornecedoras se tornarem sustentáveis e aparecerem no mercado do Espírito Santo,

“É a confirmação do acertado caminho que o Prodfor vem seguindo nos últimos 16 anos, de promover o desenvolvimento e qualificação de fornecedores, aproximando essas empresas notadamente de micro e pequeno porte, de grandes empresas compradoras, que são as mantenedoras do Programa”

Luciano Raizer, coordenador-executivo do Prodfor

principalmente para as mante-nedoras. É um exercício ao trabalho. Pretendemos mais para frente obter o restante das certi�cações do Prodfor”, destacou o diretor da empresa, Jocildo Ferreira.

Revista do ProdforE não foi só o Programa

que recebeu elogios durante a noite de festa: a Revista do Prodfor também foi muito lembrada por todos os presentes. De acordo com o diretor técnico do Sebrae-ES, Benildo Denadai, este meio de comunicação acrescenta bastante conhecimento a todos os leitores. “A revista tem um papel fundamental, pois é o veículo de comunicação do Programa. Leva para esse grupo de empresas temas e tecnologias importantes em um processo de desenvolvimento de certi�cação e quali�cação de fornecedores”.

ABF EngenhariaAmpla Comunicação

AsteAutvix Engenharia

Jevin Comércio e ServiçosHigitrons Serviços Gerais

Dufril Climatização

Labmar Digien EngenhariaLannes

Metalúrgica Goronci Núcleo de Negócios e Serviços

Metacol MetalmecânicaMacplan

Conami Manutenção Industrial

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www.nexteditorial.com.br/prodfor Fevereiro / Março 2014 | 13

DestaquesAs duas empresas que mais se destacaram ao longo do

ano também foram homenageadas durante a cerimônia. A SRF Usinagem recebeu o prêmio de Empresa Destaque no processo de certi�cação, e a Agtop Engenharia obteve reconhecimento na manutenção de sua certi�cação, recebida em anos anteriores.

O diretor da Agtop Engenharia, Enio Massaru de Freitas, mostrou-se surpreso com esse reconhecimento. “Fico muito feliz em receber essa homenagem. Não fui informado com antecedência e por conta disso, �quei realmente surpreso. A gente tem se esforçado muito para manter a qualidade da empresa mesmo depois da certi�cação e, por conta disso, não posso deixar de agradecer também aos nossos colaboradores. Sem dúvida nenhuma eu tenho percebido as vantagens da implantação do Prodfor em minha empresa, pois temos oferecido melhores soluções para os nossos clientes. Diante da boa referência que tivemos com o SGQF, temos muito interesse em obter outras certi�cações”, relatou.

Para o diretor da SRF Usinagem, Silvano do Nascimento, o Prodfor trouxe muitos benefícios. “A empresa realmente vestiu a camisa do Programa, e nossos colaboradores foram fundamentais porque entenderam o propósito de ser uma empresa que presta serviço de qualidade. O Prodfor contribuiu no controle de documentos, na metodologia e elaboração de processos dentro da SRF. Melhorou tanto a parte administrativa como a parte operacional da empresa, além de contribuir com melhor serviço de pós-venda”, garantiu Nascimento.

O diretor da Findes para Assuntos do IEL, Benízio Lázaro, que representou o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, encerrou a noite de festa destacando o desenvolvimento das empresas certi�cadas com o Prodfor. “Nós precisamos fomentar a nossa indústria e a nossa economia local. Devemos comprar mais produtos e serviços das fornecedoras capixabas. Sei que vocês (fornecedores) já aumentaram muito a cota de compras no Espírito Santo, mas quanto mais alcançarmos os objetivos, maior será o crescimento econômico e a nossa garantia de sucesso”.

Para Luciano Raizer, a revista serve como um cartão de visita para o fornecedor. “A revista é o nosso órgão o�cial de comunicação. Não podemos deixar de destacar que ela também serve como um instrumento de apresentação dos fornecedores. Seja pelos anúncios ou pelas matérias, nós criamos um espaço muito grande para que eles apareçam. As mantenedoras também fazem muito uso deste espaço para falar de seus projetos e ações. É instrumento maravilhoso”.

O coordenador-geral de Contratos da Petrobras no Espírito Santo, Cleison Antonio Pinto, destaca a importância desse tipo de visibilidade. “A revista vem para fortalecer cada vez mais o Programa, pois ela dá visibilidade. O leitor passa a ter conhecimento de que uma determinada empresa faz parte do nosso grupo de fornecedores e que é reconhecida por outros também. Isso é muito bom”.

Zanelato & Coser Serra Branca Mineração

SRF Usinagem

Brasileirinho Alimentação Comprex

Supra EngenhariaServilub

Safemarine Serviços Marítimos RTR Quadros e Painéis Elétricos

Prudente RefeiçõesPilar Manutenção Industrial

Teclan Soluções em Tecnologia

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14 | Fevereiro / Março 2014 www.revistadoprodfor.com.br

ARTIGO

T oda organização necessita de um direcionamento estratégico para suas atividades. Quando a empresa possui um planejamento estratégico estruturado, todas as decisões e direções tomadas

internamente levam ao alcance dos objetivos estabelecidos. Não possuindo um planejamento estratégico, a empresa deverá estabelecer ao menos um direcionamento estratégico que a permita focar o cliente e a melhoria contínua como prioridade, conduzindo seus processos fundamentados nos conceitos da qualidade, para alcançar resultados positivos. Um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) deve ser implantado como ferramenta e�caz para alcançar a visão de futuro e seus objetivos de longo, médio e curto prazo, organizando os processos para tal.

O planejamento do SGQ deve, portanto, ser iniciado no nível estratégico e desdobrado até o nível operacional (vendas, produção etc.). Quando a empresa possui implantado o planejamento estratégico, sua política e seus objetivos da qualidade são desdobrados deste planejamento, de�nido claramente os resultados a serem alcançados. Cada processo do SGQ deve ser organizado para promover o alcance dos objetivos e metas, bem como para atender ao princípio de “Foco no Cliente”, de�nido na norma ISO 9000:2005. Para os processos produtivos ou de negócio, a empresa deverá levantar com os clientes os requisitos da qualidade relativos aos produtos, gerando formas de controle para monitorar o alcance ou superação dos resultados planejados para esses requisitos.

Os objetivos da qualidade devem ser mensuráveis, podendo ser avaliados através do estabelecimento de metas e indicadores, que permitam à Direção e aos demais gestores acompanhá-los e realizar a gestão dos processos. A empresa necessita organizar a medição e o controle dos resultados de cada processo e isso também pode ser realizado

através do uso de indicadores e metas. Sem medição e controle não se pode a�rmar que o processo está sendo gerenciado, pois um gestor só consegue gerenciar o que mede e acompanha. Com isso, torna-se importante o estabelecimento de uma periodicidade para análise dos dados obtidos nas medições realizadas nos processos. Essa análise permite aos gestores a tomada de decisões sobre melhorias a serem introduzidas nos processos, sempre visando ao alcance de resultados cada vez melhores e metas mais desa�adoras, atendendo assim ao princípio da qualidade “Abordagem factual para tomada de decisão”, de�nido na norma ISO 9000:2005. O estabelecimento de metas desa�adoras deverá ser uma das bases para a melhoria contínua da e�cácia do Sistema de Gestão da Qualidade.

Temos observado, ao longo dos anos de realização do Prodfor, que as empresas comprometidas com o foco no cliente e com a qualidade utilizam um sistema de indicadores, atingem a maioria de seus objetivos e quase sempre alcançam bons resultados. Essas empresas possuem liderança forte e exemplar, tanto na alta direção quanto na média gerência e supervisão.

Planejamento estratégico e o SGQ

Rômulo Oliveira Vargasé coordenador do Grupo

Técnico de SGQF do Prodfor

ARTIGO

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www.revistadoprodfor.com.br Fevereiro / Março 2014 | 15

Comprex, podemos citar a eficiência no atendimento e no cumprimento de prazos, pois o cliente tem certeza de que vai receber o material no tempo certo. Possuímos equipamentos pesados, tais como os rompedores hidráulicos e a tesoura sucateira, que prestam serviços com qualidade e pontualidade. Um trabalho importante que podemos citar foi a demolição da antiga Ponte da Passagem, em Vitória”, destaca o diretor comercial da Comprex, Rogério Ribeiro dos Santos.

A empresa, que conta atualmente com 85 colaboradores, investe no aperfeiço-amento contínuo de seus funcionários e busca estar sempre atualizada com o que há de mais novo no mercado interna-cional, não se esquecendo de trabalhar em sintonia com o meio ambiente. “Todos os operadores de máquina e de equipamento são qualificados. Isso é extremamente importante para que a Comprex seja cada vez mais fortalecida. Outro fator relevante é que nós estamos sempre atentos aos lançamentos que acontecem no mundo, a exemplo do rompedor hidráulico que foi adquirido pela empresa. Ele foi o primeiro a ser vendido na América Latina”, a�rmou Rogério.

Atendendo não só ao Espírito Santo como também a outros estados brasileiros – Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo –, a Comprex busca expandir constante-mente os seus serviços sem deixar de valorizar o território capixaba. O compro- metimento com os seus clientes fez com que a organização conquistasse três certi-�cações do Prodfor: Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), Gestão de

L ocalizada no município da Serra, a Comprex – Compressores e Ser-viços LTDA é uma das principais

empresas do Espírito Santo no ramo de locação e demolição. Atuando há mais de 25 anos, ela tem se tornado referência no cenário local e nacional e vem conquis-tando cada vez mais espaço no mercado com a prestação de serviços voltados para as áreas de indústrias siderúrgicas, de mineração e de construção civil, com a demolição de ferro-gusa com rompedor hidráulico; furos em concreto e rocha com brocas diamantadas; corte de sucata com tesoura sucateira; dentre outros.

“Nosso carro-chefe é a demolição de concreto e rocha, além do bene�ciamento de sucata. Dentre os diferenciais da

Informe Publicitário

ComprexQualidade em locação e serviços de demolições

Comprex Compressores e Serviços Endereço: Av. Central, s/n lote 10, quadra 7 – Civit II, Serra-ESTel: (27) 3298-6000Fax: (27) 3298-6001 Site: www.comprex.com.br

“Com o Prodfor, as empresas se tornam cada vez mais competitivas e passam a ter uma visão diferenciada sobre o mercado local e nacional” Rogério Ribeiro dos Santos, diretor comercial da Comprex

Além de investir no aperfeiçoamento de seus colaboradores,

a empresa busca trabalhar em sintonia com o meio ambiente

ESPAÇO EMPRESARIAL

Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) e Gestão Ambiental (SGA).

“O primeiro convite para participar do programa foi feito pela ArcelorMittal Cariacica, que nos indicou o Sistema de Gestão de Qualidade. As outras certificações surgiram após indicações da ArcelorMittal Tubarão. O Prodfor é uma ferramenta muito boa para as empresas, pois ele educa o fornecedor para o mercado de trabalho. O Programa mostrou para a Comprex que é preciso t raba l ha r pa ra preser va r o meio ambiente, além de valorizar cada vez mais os nossos profissionais e clientes, atendendo-os da melhor maneira possível. Você precisa estar preparado para as cobranças do mercado e com as certificações, isso fica mais fácil. Com o Prodfor, as empresas se tornam cada vez mais competitivas e passam a ter uma visão diferenciada sobre o mercado local e nacional”, destacou Rogério.

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www.revistadoprodfor.com.br16 | Fevereiro / Março 2014

FOCO

A população de Limoeiro, localidade de Castelo, vai receber uma estação de tratamento de água (ETA) compacta, um reservatório, adutoras, elevatórias e redes de distribuição

de água de 7,2 quilômetros. A obra faz parte do Programa Pró-Rural da Cesan, que atende a pequenas comunidades isoladas geogra�camente.

A ordem de serviço foi assinada pelo governador Renato Casagrande no dia 27 de janeiro, em evento que teve presença do presidente da Cesan, Paulo Ruy Carnelli, e do diretor de Operações do Interior da empresa, Fernando Martinelli. A obra tem previsão de execução de 18 meses.

O investimento de R$ 1,5 milhão vai bene�ciar os cerca de 320 moradores da localidade, que é visitada por turistas por conta da

A instalação da unidade de produção de farinha de mandioca em Pouso Alegre e Alcobaça por parte da Fibria foi destaque em um artigo cientí�co de mestrado da Faculdade Vale do Cricaré, de São Mateus. Elaborado pelos alunos Fernanda Marcacci, Ildeu Linhares, Narcisio Luiz Loss e Reginaldo Soares, o estudo teve como objetivo apresentar o sucesso da instalação, que minimizou os impactos sociais e os con�itos com as comunidades rurais através da geração de emprego e renda.

De acordo com o consultor de Sustentabilidade da Fibria, Narcisio Luiz Loss, inúmeras famílias são beneficiadas.

Localidade de Castelo receberá estação da Cesan

Fibria é destaque em trabalho científico

Gruta do Limoeiro, que possui importantes pinturas rupestres e vestígios arqueológicos. A capacidade possibilitada pelas novas construções já preveem o crescimento populacional esperado para as próximas décadas na região.

O sistema instalado vai captar água do córrego Monte Alverne, e será feita uma barragem artesanal para aumentar o volume hídrico. Esse procedimento é muito utilizado em outros locais com menores proporções de água e população. “Ele não agride o córrego, já que a barragem é feita só para conter uma quantidade de água capaz de ser captada. Quando chove, por exemplo, a água não �ca retida na barragem e não gera inundações”, explica Márcia Azevedo, gestora da Divisão de Saneamento Rural, responsável pelo Programa Pró-Rural.

Foto: Thiago Guim

arães/SECO

M

O governador Renato Casagrande assinou a ordem de serviço das

obras no �nal de janeiro

“No aspecto ambiental, o principal impacto é no tratamento dos resíduos da unidade de produção, que está estruturada para aproveitamento da totalidade dos resíduos produzidos. O outro foco é a geração de emprego e renda: só no extremo sul da Bahia, cerca de mil famílias são bene�ciadas”, destacou.

Para superar os desafios encontrados na região e ainda manter o seu compromisso com o meio ambiente, a Fibria busca trabalhar com o foco voltado para a visão da empresa, que tem como objetivo “consolidar a �oresta plantada como produtora de valor econômico, gerar lucro admirado, associado

à conservação ambiental, à inclusão social e à melhoria da qualidade de vida das comunidades vizinhas à área da empresa”.

Tendo como principal instrumento o Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), a Fibria busca trabalhar na construção de capital social, além de proporcionar o resgate da cidadania e da autoestima, por meio do engajamento e do empoderamento com as comunidades rurais.

A unidade de produção da Fibria visa a contribuir com a geração de emprego e renda da região

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www.revistadoprodfor.com.br18 | Fevereiro / Março 2014

FOCOECONOMIA

O que esperar de 2014?Crise internacional ainda não deve ser superada, mas novas unidades industriais podem proporcionar bons negócios no Espírito Santo

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O ano de 2013 foi realmente difícil. A expectativa de que a duras penas o Estado tivesse um ligeiro crescimento foi por água abaixo. Literalmente. As fortes chuvas

do fim do ano geraram uma tragédia econômica e social, e analistas estimam um resultado negativo do Produto Interno Bruto (PIB) em comparação com o ano anterior. O Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo (Ideies) calcula queda de 1% no Estado, enquanto o país apresentou crescimento estimado em 2,4%.

A entidade do Sistema Findes avalia que depois de uma retração de 7% em 2013, este ano, a produção industrial deva subir 2,5% no Estado, enquanto a média nacional fique em torno de 2,3% de incremento. Na projeção do crescimento do PIB para 2014, o Espírito Santo ficaria abaixo da média brasileira (+2,2%) com seu aumento de 1,5%.

A estagnação econômica da Europa e dos Estados Unidos e a desaceleração do crescimento chinês são fatores que dificultam uma melhor performance capixaba, pois a queda da demanda internacional afeta grandes empresas exportadoras, que repre-sentam parte significante do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba. Porém, o cenário mundial é de recuperação, ainda que em ritmo lento, o que junto à implantação de novas unidades industriais pode gerar resultados mais positivos. “Observamos uma retomada da economia americana. Ainda que os sinais não sejam muito bons em nível internacional, já são mais estáveis, indicando a possibilidade de um cenário melhor que o do ano passado”, diz o economista Orlando Caliman.

No Brasil, espera-se um 2014 agitado tanto na política como na economia. “Será um ano com grandes acontecimentos para Brasil. As eleições devem movimentar muito o mercado, e a Copa do Mundo é um evento que pode impulsionar as compras no Brasil, refletindo no comércio e outros setores. Dependendo do ramo, pode haver sim um aumento de demanda por conta dos grandes eventos”, acredita Alexandre Moço, representante da Vale no Comitê Executivo do Prodfor.

O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, diz estar mais otimista este ano. Para ele, novos investimentos de empresas já estabelecidas, como o Projeto Quarta Pelotização da Samarco (P4P) e a Oitava Usina da Vale, e a inauguração de novas indústrias que se instalaram no

“Há muitos investimentos aplicados este ano, o que pode gerar um impulso a mais para a economia, embora muitas delas dependam de um aquecimento do mercado internacional, que ainda não aconteceu” – Orlando Caliman, economista

Espírito Santo podem gerar um crescimento que movimentaria toda a cadeia produtiva situada ao redor deles.

Caliman concorda com Guerra e destaca que as novas plantas também devem contribuir com o aumento da produtividade das companhias. “Há muitos investimentos aplicados este ano, o que pode gerar um impulso a mais para a economia, embora muitas delas dependam de um aquecimento do mercado internacional, que ainda não aconteceu”.

Para o economista, outra oportunidade está no setor de petróleo e gás, cujos investimentos podem ajudar a economia a crescer graças ao aumento da exploração, que deve contribuir para o PIB geral do Estado e também gerar impacto para os fornecedores. José Luiz Marcusso, gerente-geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras no Espírito Santo, destaca o avanço da produção no Estado, que entre 2010 e 2013 saltou de 172 mil para 305 mil barris diários, enquanto a entrega de gás passou de 5 milhões de para 9 milhões de metros cúbicos por dia no mesmo período. A contribuição da estatal para o Estado e municípios capixabas pulou de R$ 1,7 bilhão para R$ 4 bilhões. “A nossa perspectiva, para 2014 e para os próximos anos, é continuar com contribuição crescente, embora o incremento futuro não deva ocorrer no mesmo ritmo observado nos últimos anos”, estima Marcusso.

O executivo lembra que a realização de novos leilões, depois de cinco anos e meio, permitiu a aquisição de novas áreas em mar e terra, sendo que os poços terrestres começam a ser explorados ainda este ano. Outro fator importante é o início da operação da plataforma P-58. “Vemos que a Petrobras está efetivamente em um novo patamar de operações no Espírito Santo, com perspectivas de continuar crescendo. Para poder movimentar essa indústria, certamente continuaremos a demandar cada vez mais produtos e serviços, o que representa oportunidades de novos negócios na cadeia de fornecedores”, diz.

Orlando Caliman também ressalta o início de operação do Estaleiro Jurong Aracruz como um dos maiores geradores

“Acreditamos que a recuperação do mercado deva ocorrer de forma mais efetiva a partir de 2015. Em 2014 ainda sentiremos re�exos da crise, que vem sendo superada aos poucos. Fazer bons negócios em 2014 não vai ser fácil”

Ceciliano Barcellos Netto, diretor-executivo da

Compet PM

O FORNECEDOR FALA

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potenciais de oportunidades este ano. “É preciso saber aproveitar bem o investimento, que deve ativar cadeias produtivas. Mas não é qualquer fornecedor que vai conseguir esses contratos. É preciso estar preparado e oferecer vantagens comparativas”, diz Caliman, destacando que a proximidade geográfica e as certificações podem ser um diferencial para as empresas que querem conseguir esses negócios.

Fornecedores opinamPara os fornecedores do Prodfor, as expectativas se alteram

entre o otimismo e o pessimismo quando se fala de 2014. De acordo com o porte e o setor de atuação, os efeitos da conjun-tura econômica podem ser diferentes para os empresários.

Ceciliano Barcellos Netto, diretor-executivo da Compet PM, que atua no setor de gerenciamento de projetos, acredita que o ambiente internacional de crise trouxe períodos de austeri-dade para muitas mantenedoras do Prodfor, o que se reflete diretamente nos negócios de suas parceiras. “Acreditamos que a recuperação do mercado deva ocorrer de forma mais efetiva a partir de 2015. Em 2014 ainda sentiremos reflexos da crise,

“Para movimentar a indústria de petróleo e gás, certamente continuaremos a demandar cada vez mais produtos e serviços, o que representa oportunidades de novos negócios na cadeia de fornecedores” - José Luiz Marcusso, gerente- geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras no Espírito Santo

que vem sendo superada aos poucos. Fazer bons negócios em 2014 não vai ser fácil”, considera.

Silvano Nascimento, diretor da SRF Usinagem, premiada como Empresa Destaque na certificação do Prodfor em 2013, prevê bons resultados, apesar das adversidades. Em tempos difíceis, uma saída pode ser investir em melhorias que darão ganhos imediatos e futuros. “Não estou com muitas expectativas, pois o mercado continua meio truculento, devagar. Temos que correr atrás, a palavra de ordem é trabalhar. Estamos melhorando nossa estru-tura física, aumentando a área produtiva, traçando novas metas para alcançar. Espero um ano bom para a empresa Compramos terreno, aumentamos o número de funcionários”, afirma.

Na análise de Leonardo Cereza, da Itamil, empresa do setor metalmecânico, 2014 não começa como um ano dos mais animadores. “Para nosso setor a expectativa é de um ano pare-cido com 2013. As grandes obras estão praticamente prontas, e não há expectativas para início de novas obras de grande porte, de modo que o mercado deve estar na expectativa em relação à manutenção, que envolve troca, reparo e conserto de peças e máquinas”, considera Cereza. Na opinião dele, a empresa deve seguir tendo como objetivos redução de custos, aumento da produtividade, inovação na área de serviços e desenvolvimento de novos equipamentos para serem aplicados nas companhias.

Apesar dos desafios para o setor de produtos siderúrgicos, a RDG Aços do Brasil anseia por um ano positivo. “A empresa espera que 2014 seja de crescimento para o segmento. Apostamos em um avanço futuro, por isso optamos por novos investimentos em três unidades; a nova matriz, que está sendo construída na Civit II, a duplicação da filial de Linhares e o início das obras para nova instalação de Cachoeiro”, diz Ronaldo Roque Campo, presidente da RDG.

No ramo alimentício, a Brasileirinho guarda boas expecta-tivas para 2014, pois as compras de alimentação empresarial vêm crescendo. Para Bibiana Vieira Ramos, diretora adminis-trativo-financeira da empresa, uma das dificuldades pode ser relativa ao grande número de feriados, além da realização da Copa do Mundo, que também deve paralisar as atividades em alguns dias úteis. “Estamos investindo na ampliação de cozinhas para este ano, expandindo contratos para consolidá-los em

“Estamos melhorando nossa estrutura física, aumentando a área produtiva, traçando novas metas para alcançar. Espero um ano bom para a empresa. Compramos terreno, aumentamos o número de funcionários” Silvano Nascimento,

diretor da SRF Usinagem

O FORNECEDOR FALA

“Sempre há expectativas de novos contratos. O crescimento em número de novos clientes foi signi�cativo desde a opção da empresa em implantar o programa Prodfor”

Ronaldo Roque Campo, presidente da RDG Aços

do Brasil

O FORNECEDOR FALA

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fevereiro e março. Estamos a todo vapor e com expectativa de crescimento”, diz. Ela espera que 2014 sirva para abrir portas para a empresa conseguir novos clientes e chances de negócios.

Qualificação deve gerar resultadosApesar de a crise gerar dificuldades, os gestores devem estar

atentos às oportunidades, de acordo com Ceciliano Barcellos Netto. “Somos afetados por este momento, mas entendemos que é uma chance de investir no sistema da qualidade, melhorando os processos, e na capacitação das pessoas que formam a base para o crescimento sustentável da empresa. A gestão da qualidade torna a empresa mais eficaz, fazendo com que consiga atender de forma mais competitiva o mercado”. Depois de começar a participar do Prodfor e antenada no cenário atual do mercado, a Compet PM tomou a iniciativa de criar um programa próprio de gestão de conhecimento que visa a desenvolver as competências de seus colaboradores e promover a geração de ideias inovadoras entre eles, buscando assim simplificar os processos para ganhar quali-dade e velocidade no atendimento aos clientes.

Para a SRF Usinagem, participar do trabalho de qualificação foi positivo, e o resultado deve ser colhido ao longo do trabalho da

empresa durante este ano. “O Prodfor ajuda a sistematizar nosso trabalho e faz com que nossos colaboradores atuem de forma mais padronizada, o que evita desperdício, aumenta a qualidade de vida e a satisfação dos colaboradores”, ressaltou Silvano Nascimento.

A Brasileirinho já sentiu os efeitos da adesão ao Prodfor, atraindo a recomendação de novos clientes. “Tivemos muitos contatos de empresas fora de Linhares, área onde estamos sediados, que nos procuraram por indicação de alguém que já conhecia ou participava do Programa”, diz Bibiana Vieira Ramos. A RDG também sentiu a diferença. “A certificação Prodfor é um dos fatores fundamentais para se atingir os resultados esperados. As ferramentas de gestão são essenciais para o gerenciamento de uma empresa que visa ao sucesso. Sempre há expectativas de novos contratos. O crescimento em número de novos clientes foi significativo desde a opção da empresa em implantar o programa Prodfor”, considera Ronaldo Roque Campo.

Já Leonardo Cereza espera que para seu setor os resultados venham mais a longo prazo. “Os clientes exigem cada vez mais qualidade, e possuir certificação ajuda. Mas não é porque você está qualificado que de uma hora para outra passarão a comprar de você. É como um namoro, primeiro você vai conhecendo a pessoa e depois vai estreitando o relacionamento. Primeiro é preciso desco-brir e encontrar os clientes, que é o que estamos fazendo agora, por exemplo, na área de petróleo e gás, que possui outro tipo de exigências”, afirma o representante da Itamil.

Alexandre Moço, que foi coordenador-geral do Prodfor no ano passado, também destaca a importância do Programa. “Vejo 2014 com otimismo e com um olhar de que certamente teremos muitos desafios pela frente. Mas estou seguro de que o Prodfor é uma forma de tentar preparar as empresas para enfrentar os percalços que temos em 2014”.

O ano se iniciou com muitos desafios, prometendo ser agitado com a realização de eventos de grande porte como a Copa do Mundo, além das eleições. A crise internacional ainda não caminha para um desfecho efetivo, porém é certo que as empresas que acreditaram e apostaram em qualificar-se no ano passado e em anos anteriores, iniciam 2014 com um diferencial não só para conseguir novos clientes, mas para avançar em sua estrutura organizativa.

“Estou seguro de que o Prodfor é uma forma de tentar preparar as empresas para enfrentar os desa�os que temos em 2014” - Alexandre Moço, representante da Vale no Comitê Executivo do Prodfor

“As grandes obras estão praticamente prontas e não há expectativas para início de novas obras de grande porte, de modo que o mercado deve estar na expectativa em relação à manutenção, que envolve troca, reparo e conserto de peças e máquinas”

Leonardo Cereza, diretor-geral da Itamil

O FORNECEDOR FALA

“Tivemos muitos contatos de empresas fora de Linhares, área onde estamos sediados, que nos procuraram por indicação de alguém que já conhecia ou participava do Programa” Bibiana Vieira Ramos,

diretora da Brasileirinho Alimentação Empresarial

O FORNECEDOR FALA

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www.revistadoprodfor.com.br22 | Fevereiro / Março 2014

FOCO

A virada para o ano de 2014 marcou uma impor-tante mudança no combustível distribuído pela Petrobras em todo o território nacional.

Desde 1º de janeiro, as gasolinas comum e premium passaram a ser S-50, com concentração máxima de enxofre de 50 mg/kg, patamar considerado ultra-baixo, representando uma redução de 94% em relação ao teor de enxofre das gasolinas antes comercializadas pela companhia.

Frederico Kremer, gerente de Soluções Comerciais e Desenvolvimento de Produtos do Abastecimento da Petrobras, a introdução da nova gasolina vai permitir uma redução de 35 mil toneladas de óxidos de enxofre por ano. Segundo ele, além de reduzir o impacto ambiental, o produto ajuda a proteger o motor dos veículos e gera um menor custo de manutenção. Isso porque reduz a formação de resíduos na câmara de combustão, nas válvulas e nos bicos injetores.

As novas gasolinas também baixam as emissões de outros gases poluentes no escapamento de motores fabricados a partir

A Chocolates Garoto lançou a versão mobile de seu site para melhor atender aqueles que desejam acessar os conteúdos pelo celular ou

smartphone. Com uma interface leve e �uída, a novidade para dispositivos móveis visa proporcionar de forma objetiva aos seus visitantes todas as prin-

cipais informações sobre a companhia: história, produtos, agendamento de visitas à fábrica, em Vila Velha, além dos contatos diretos com a empresa.

O investimento voltado para a versão mobile surgiu para atender a uma demanda crescente de pessoas que buscavam ter acesso a essas informa-

ções e que não conseguiam fazê-lo de forma e�ciente, devido à di�culdade de entrar em uma página direcionada para computadores.

O modelo mais amigável do site fortalece a aposta contínua da Garoto de se tornar uma empresa digital, algo que já vem acontecendo ao longo do tempo,

com as inúmeras ações que vem sendo desempenhadas. Um investimento que fez com que sua página do Facebook atingisse mais de 10 milhões de curtidas, criando ainda o Chocolate O�cial da Copa do Mundo da Fifa 2014 e sua emba-lagem. O poder de escolha por parte do consumidor tem sido um dos pontos fortes

da empresa, que busca alcançar uma maior participação de todos. Para acessar a nova versão do site o�cial da Garoto pelo celular ou smartphone, digite o endereço www.garoto.com.br diretamente no navegador.

Petrobras lança gasolina com baixo teor de enxofre

Garoto apresenta versão mobile de seu site

de 2009. A diminuição pode chegar a 60% no caso dos óxidos de nitrogênio, 55% dos hidrocarbonetos e 45% em monóxido de carbono. No período entre 2005 e 2013, a Petrobras investiu R$ 20,6 bilhões para construir 21 novas unidades para produção da gasolina S-50 em todas as re�narias da Petrobras. A empresa realiza investimentos constantes no aprimoramento de seus combustíveis, sendo que em 1989 foi pioneira na remoção do total de chumbo da gasolina.

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A novidade vai melhorar o aceso do internauta

Nova gasolina representa redução de

94% no teor de enxofre

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www.revistadoprodfor.com.br24 | Fevereiro / Março 2014

FOCO

O Programa de Capacitação do Produtor Rural da Samarco conquistou o primeiro lugar na categoria de “Relações com a Comunidade” do prêmio HSEC (Healthy, Safety, Environment and Community Awards).

A premiação, que é feita pela mineradora australiana BHP Billiton, reconhece projetos desenvolvidos em organizações de vários países nas quais a BHP tem participação acionária. Ao todo são quatro categorias: “Saúde”, “Segurança”, “Meio Ambiente” e “Relações com a Comunidade”.

O Prêmio, que se encontra na sua 13ª edição, recebeu 96 projetos, avaliados na Austrália por uma comissão formada por acadêmicos e especialistas nos temas abordados. “O Prêmio reforça a nossa convicção de que contribuir para uma melhor qualidade de vida deve ser o nosso principal propósito nas relações com as comunidades”, destaca o gerente de Desenvolvimento Socioinstitucional da Samarco, Rodolpho Samorini.

A iniciativa da corporação visa capacitar produtores de café, além de estimular a permanência deles no campo. Cerca de 540 agricultores são atendidos em 10 municípios do Espírito Santo e de Minas Gerais, situados na região por onde passam os minerodutos da companhia e onde ela possui uma usina hidrelétrica. O projeto, que faz parte de uma parceria feita com as prefeituras das cidades envolvidas, com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e a Caparaó Júnior, capacita os agricultores para o melhor manejo da lavoura e maior produtivi-dade. A iniciativa vem sendo desenvolvida no Estado desde 2009.

Samarco recebe prêmio internacional

A iniciativa da Samarco atende cerca de 540 agricultores de dez municípios no Espírito Santo e em Minas Gerais

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corredor de escoamento de produção, o mesmo que interliga as principais capitais e portos do país, a TL Transportes atualmente possui duas �liais, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo, e vem operando com grandes parceiros, atendendo a diversas empresas do Brasil, em suas principais rotas de atuação. Com uma política baseada na contínua melhoria de seus serviços, vem cada vez mais firmando um conceito de diferença em seu ramo de atividade.

A TL Transportes atua na área de transporte rodoviário de cargas secas, líquidas e produtos siderúrgicos, como açúcar, farinha de trigo, papel, bebidas, cevada, garrafeiras, pasta eletródica, paletes de madeira, etc.

Nossa equipe de colaboradores é composta por pro�ssionais quali�cados para executar o manuseio de todos os equipamentos necessá-rios para cada modalidade de transporte que o negócio se propõe a atender.

O serviço oferece ainda, cobertura de seguro obrigatório, responsabilidade civil do transportador rodoviário – carga (RCTR-C) e o seguro facultativo de responsabilidade civil do transportador rodoviário por desaparecimento de carga (RCT-DC).

A empresa possui uma frota constituída por rodotrens, bitrens de três eixos, Sider oco, Sider Asa delta e carretas de 12 e 40 metros com eixos espaçados adequados para atender aos mais diversos tipos de transportes. Além disso, cada veículo conta com computadores de bordo interligados ao

A Transportadora Conilon foi funda-da em 1995, pelos sócios Guer-thes Lopes Ciqueira e Flávio

de Paula Teixeira, com a finalidade de levar grãos de café Conilon a todas as regiões do Brasil e exterior. Contudo, com a decadência da exportação do café e o crescimento de outros mercados e dos negócios no país, a empresa, em 2011, incorporou a TL Transportes e Logística. Por questão estratégica, como já não trans-portava mais café, ampliou sua atuação no segmento de transporte de cargas em gerais e transferiu suas atividades para uma região mais apropriada.

Em 2012, instalou sua nova sede, no município deViana, na BR 262/101, km 12, no bairro Ribeira. Localizada no principal

Informe Publicitário

Conilon Há 19 anos transportando com seriedade e competência

TL Transportes e Logística Ltda Endereço: BR 262/101, Km 12 – Bairro Ribeira - Viana-ESTel: 55 (27) 3336-2194Cel: 55 (27) 99292-5480Site: www.transportadoraconilon.com.br

Fundada pelos sócios Guerthes Lopes e Flávio Teixeira, a empresa visa a oferecer o melhor serviço em transporte de cargas

Além da sede em Viana, a empresa possui duas �liais,

uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo

ESPAÇO EMPRESARIAL

sistema de gerenciamento de risco na central de rastreamento.

Nossa missão é sempre atender às expectativas de nossos clientes através do melhor serviço em transporte de cargas, fazendo a diferença onde quer que atuemos, por meio de nossos processos dinâmicos de serviços estabelecendo uma relação de con�ança, transparência e responsabilidade.

E consequentemente, ser reconhecida pelos nossos clientes como a principal e melhor empresa no transporte rodoviário de cargas, a partir das entregas rápidas, funcionários bem treinados e valorizados e clientes satisfeitos, tornando-se então, referência no ramo de transporte brasileiro, garantindo qualidade e rentabilidade.

2014

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FOCOCERTIFICAÇÃO

Gestão da saúde e segurança: estratégia para bons resultados

SGSS

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Técnicas (ABNT) com foco na segurança do trabalho, como também traz inúmeros benefícios, tangíveis e intangíveis. “Ao ser implementado pela empresa, o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho contribui, por exemplo, para a mudança cultural dos colaboradores para uma consciência prevencionista, um benefício intangível e de difícil mensuração. Os resultados dessa mudança se traduzem em redução ou eliminação do índice de acidentes e do número de afastamentos causados por doença do trabalho”, destaca.

Se por um lado as ações de segurança têm como foco o público interno, beneficiando os trabalhadores, por outro sai ganhando a empresa, já que, segundo Reginaldo Batista, a certificação de segurança diferencia a companhia das outras do segmento. “A empresa que passa pelo processo de mudança durante a imple-mentação do SGSS e tem como consequência a certificação é observada pelas mantenedoras, e também por outros compra-dores, como uma empresa que se diferencia entre os demais por se preocupar com a saúde e o ambiente de trabalho de seus empre-gados. Os compradores, ao adquirirem seus produtos ou serviços,

Investimentos na prevenção de acidentes e na qualidade de vida dos colaboradores evitam gastos com afastamento e destacam a empresa no mercado

“A Technip acredita que a certificação do SGSS do Prodfor torna a companhia mais competitiva no mercado e demonstra a seriedade com que a empresa trata as questões de SST”Hudson Cerqueira, supervisor de QHSE da Technip e representante da empresa no Comitê Técnico de SGSS do Prodfor

T odos os anos, os acidentes de trabalho custam para as empresas brasileiras cerca de R$ 41 bilhões, consi-derando os segurados e não segurados. Levando-se em conta também as doenças ocupacionais, o custo

para o Brasil é de aproximadamente R$ 71 bilhões. Os dados estão presentes em um estudo do professor José Pastore e são a prova numérica de que os investimentos em saúde e segurança dos profissionais valem a pena. Bilionárias, as cifras chamam a atenção para a importância das ações voltadas à prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.

Para manter-se afastada dessas estatísticas, uma empresa deve pensar bem as ações que garantirão a saúde e a segurança de seus colaboradores. Uma boa alternativa é a implementação de um sistema de gestão, que concentra todas as ações e programas para prevenção de doença ocupacional e manutenção da integridade física do trabalhador, podendo ser considerado um investimento com retorno constante. Para auxiliar os fornecedores nesse processo, o Programa de Qualificação e Desenvolvimento de Fornecedores (Prodfor) desenvolveu a metodologia do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança (SGSS).

O coordenador do Grupo Técnico de Saúde e Segurança do Prodfor, Reginaldo Batista, explica que a adoção do SGSS não só ajuda a organização a se certificar pela Norma OSHAS 18001:2007, desenvolvida pela Associação Brasileira de Normas

“O principal benefício que uma organização pode obter com a certi�cação é a satisfação dos clientes e da sociedade em saberem que aquela empresa se projeta não só pelos seus produtos ou serviços, mas também pela maneira respeitosa de gerir seu bem patrimonial mais valioso, seus empregados”Reginaldo Batista, coordenador do Grupo Técnico de Saúde e Segurança do Prodfor.

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o fazem com a garantia de que aquele fornecedor trilhou todo um caminho de compromisso de prevenção para obter a certificação. O principal benefício que uma organização pode obter com a certi-ficação é a satisfação dos clientes e da sociedade em saberem que aquela empresa se projeta não só pelos seus produtos ou serviços, mas também pela maneira respeitosa de gerir seu bem patri-monial mais valioso, seus empregados”, ressalta o coordenador.

Quando a segurança está ausenteQuando, porém, as ações de segurança do trabalho não estão

inseridas na rotina de uma organização, as consequências aparecem na forma de atrasos na produção, baixa na produti-vidade, redução da qualidade do produto que, somados, levam também à queda nos lucros. “Além do afastamento do traba-lhador, um acidente de trabalho traz consigo outros fatores que interferem negativamente nos resultados de uma empresa. Os mais visíveis são a interrupção da produção; gastos com horas extras, primeiros socorros; danos aos equipamentos; pagamento do salário com trabalhador afastado; repetição do treinamento para os trabalhadores; perda da imagem da empresa e atração dos órgãos fiscalizadores, dentre outros”, lembra Reginaldo Batista.

De acordo com ele, é difícil estabelecer quanto custa o afasta-mento de um colaborador por conta de um acidente de trabalho, mas são inegáveis os prejuízos para a empresa. “Estabelecer um custo médio, ainda que estimativo, por trabalhador em função

do acidente do trabalho não é uma tarefa simples em razão das inúmeras variáveis que deverão ser consideradas, tais como: o tipo de acidente (com ou sem afastamento), se o acidente foi fatal ou se a lesão foi leve ou grave, se há incapacidade parcial ou total daquele trabalhador, eventuais custos indenizatórios trabalhistas, a Previdência Social (INSS) pode mover ação de regresso contra a empresa em função dos acidentes, tempo de paralisação da ativi-dade e consequente atraso na entrega do produto, a comoção que um acidente causa entre os demais trabalhadores, dentre outros. Por exemplo, quando um trabalhador que exerce uma ativi-dade de operação de um equipamento especializado se acidenta, em geral é difícil realizar imediatamente a reposição daquela mão de obra, gerando atrasos e prejuízo na produção”, alerta.

Reconhecimento das mantenedorasOs investimentos em saúde e segurança do trabalho (SST)

estão entre os quesitos analisados pelas mantenedoras na hora de contratarem seus fornecedores. Nesse contexto, a certificação SGSS torna-se fator determinante para a diferen-ciação entre aqueles que farão parte da cadeia de fornecimento para as grandes empresas do Espírito Santo e aqueles que ficarão em “segundo plano”.

“As empresas mantenedoras do Prodfor possuem um sistema de gestão em SST que as impele a estabelecer diretrizes mínimas de gestão dos seus fornecedores e parceiros. Sempre foi um desafio para as mantenedoras garantir que esses fornecedores e parceiros atinjam um grau de maturidade no seu sistema de gestão que seja minimamente compatível com o seu. Quando um fornecedor se apresenta com um SGSS certificado, isso lhe abre muitas portas junto às mantenedoras, que reconhecem nessas certificações oficiais uma garantia de controle dos seus principais processos relacionados ao tema. Isso poupa muito trabalho de fiscalização, além de reduzir eventuais custos trabalhistas para ambas as partes, sem contar com os benefícios da prevenção de acidentes e promoção da saúde para os empregados”, explica o engenheiro de Segurança do Trabalho e representante da Petrobras no Comitê Técnico de SGSS do Prodfor, Luciano Franco.

“A prevenção de acidentes e doenças, antes de ser um requisito legal, deveria ser um compromisso moral de qualquer pessoa que deseja auferir lucro explorando alguma atividade que contrate mão de obra”, complementa o representante da Petrobras.

A Technip é outra mantenedora que considera a saúde e segu-rança de seus colaboradores e respectivos contratados um valor central e um compromisso absoluto. Por isso, a empresa busca desenvolver em seus fornecedores a cultura de SST. “A empresa que apresenta um sistema de gestão estruturado e rodando no ciclo de PDCA (Planejar-Executar-Verificar-Agir) ou proporciona melhores resultados e atingimento das metas estabelecidas em

“As empresas que investem em SST demonstram compromisso não apenas com o seu processo produtivo, mas também com as questões que afetam diretamente o seu maior patrimônio, que são seus empregados” - Luciano Franco, engenheiro de Segurança do Trabalho e representante da Petrobras no Comitê Técnico de SGSS do Prodfor.

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seus contratos, fortalece a parceria e a sinergia com os objetivos corporativos da mantenedora”, ressalta o supervisor de QHSE (Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente) da Technip e representante da empresa no Comitê Técnico de SGSS do Prodfor, Hudson Cerqueira.

Sucesso e segurançaUma empresa de soluções e produtos voltados para o setor

metalmecânico, a BNG Industrial tem usufruído das vanta-gens competitivas que a certificação em saúde e segurança do trabalho traz para um negócio. A empresa tornou-se fornecedor qualificado pelo Prodfor em 2003 e percebeu que deveria ir além da certificação inicial. Por isso, buscou também implementar a metodologia do SGSS. “Decidimos nos certificar também pelo SGSS porque identificamos a necessidade de implementar um programa que nos desse mais segurança nos trabalhos desenvolvidos pelos nossos colaboradores. Antes, não imple-mentávamos nenhum tipo de gestão de saúde e segurança”, explica o diretor industrial da BNG, Jairo Duarte.

A adoção do sistema ajudou a empresa a direcionar e definir melhor suas ações de segurança, que hoje incluem, por exemplo, programas de conscientização nos diálogos diários de segu-rança (DDS) junto aos colaboradores, campanhas de saúde e treinamentos. Os resultados já são visíveis. “A certificação de segurança trouxe para a empresa diferenciais como a redução no número de acidentes e afastamentos dos colaboradores.

Desde a implementação do SGSS, atingimos até 12 meses sem registros de acidentes do trabalho na BNG”, afirma Jairo.

SGSSDesenvolvida pelo Prodfor em 2005 para ajudar os forne-

cedores certificados pelo Sistema de Gestão da Qualidade do Fornecimento (SGQF) a implementarem ações de prevenções a acidentes, a metodologia do SGSS prevê, inicialmente, a realização de um diagnóstico, que direcionará as ações de consultoria para toda a implementação desse sistema de gestão. Esse diagnóstico, inclusive, orientará a empresa na melhoria de sua infraestrutura ou dos equipamentos utilizados, tanto os de proteção individual quanto de proteção coletiva, visando atender à legislação de SST.

Em seguida, os fornecedores participam de seminários sobre a norma SGSS. Nesses encontros, realizam exercícios práticos que subsidiarão a implementação da metodologia nas suas empresas. Outra etapa para a certificação são as visitas de consul-toria, realizadas para personalizar a implementação da Norma, com a particularidade de cada empresa, sendo orientada pela equipe de consultores do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES). Na metodologia, estão previstos a formação de auditores internos do SGSS, o acompanhamento da auditoria interna, diagnóstico final, simulando a auditoria do Prodfor e visitas de ajustes.

Para alcançar a nova certificação, a empresa precisa se candidatar ou ser indicada por uma mantenedora. Em ambos os casos, sua participação é submetida à aprovação do Comitê Executivo do Prodfor e só então acontecem as etapas da certificação. As vantagens de ser certificado pelo SGSS estão acessíveis a qualquer fornecedor certificado pelo Prodfor, que, independente do porte, pode implementar a gestão da saúde e segurança.

Investimentos

Priorizar a segurança – um ciclo de benefícios:Ao demonstrar para o mercado e clientes que valoriza e se preocupa com seus empregados, uma empresa alcança benefícios como:

Aumento de sua visibilidade no mercado

Melhora a integração e o clima organizacional

Atrai bons profissionais

Mantém ou amplia sua carteira de clientes

Passa a servir como referência, inclusive para concorrentes

Promove o gerenciamento de suas atividades de forma mais segura para os empregados

Há o envolvimento e comprometimento de todos com um mesmo propósito: prevenção

Aumento dos lucros

“A certi�cação de segurança trouxe para a empresa diferenciais como a redução no número de acidentes e afastamentos dos colaboradores” - Jairo Duarte, diretor industrial da BNG

em Gestão de Segurançae Saúde

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ARTIGO

D entre os inúmeros desa�os que se colocam atualmente para a humanidade, o combate às alterações climáticas é, certamente, um dos mais complexos. Trata-se de um problema global, sem

fronteiras, requerendo uma ação coletiva e imediata de todos os países do mundo. Mas como desenhar uma solução de consenso que abranja, praticamente, todos os países?

No �nal do mês de novembro de 2013, decorreu em Varsóvia, na Polônia, a reunião magna da Convenção-Quadro das Nações Unidas para o Combate às Alterações Climáticas e do Protocolo de Kyoto. Estamos em meio a uma crise �nanceira internacional, muitas guerras assolam nosso planeta. Tudo isso é importante, mas não pode desviar demasiadamente nossa atenção da questão climática, pois também ela é essencial à manutenção da vida em nosso planeta.

O Brasil tem a�rmado sua liderança nesse processo, por meio de equipes dos ministérios de Relações Exteriores e do Meio Ambiente. Além disso, o país tem conseguido envolver a sociedade civil em geral, e o setor empresarial em particular no processo negocial, o que tem permitido cimentar uma atitude colaborativa dos vários atores sociais.

As empresas brasileiras, conscientes de seu papel na sociedade enquanto verdadeiros agentes de mudança, têm respondido positivamente a esse chamado do Itamaraty. É importante destacar a atitude responsável do setor empresarial, procurando conhecer a elevada complexidade do processo de negociação e buscando colaborar com o Governo para aumentar o reconhecimento internacional do Brasil.

Foi o que se passou nas últimas conferências das Nações Unidas, em particular na realizada em Doha, no �nal de 2012, e agora na de Varsóvia.

Em 2012, no Qatar, tinha �cado estabelecido um novo período de cumprimento para o Protocolo de Kyoto entre 2013 e 2020, além de um novo regime legalmente vinculante depois de 2020, cujo acordo deverá ser �nalizado até 2015. Já na Polônia, foram tomadas 27 decisões, das quais devemos destacar o avanço na negociação com

vista ao novo acordo climático, o estabelecimento do Mecanismo Internacional de Varsóvia para Perdas e Danos associados aos impactos das mudanças climáticas e a Plataforma de Varsóvia para REDD + (redução do desmatamento).

As empresas brasileiras mantêm a prorrogativa de participar no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto nos próximos sete anos, embora o mercado internacional de créditos de carbono esteja em franca recessão. Além disso, foi estabelecido em Doha um novo programa de trabalho que deverá elaborar as bases de uma proposta de um novo mecanismo de mercado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas para o Combate às Alterações Globais do Clima.

E assim, entramos em 2014 com relatório do Banco Mundial, mostrando que, com o atual nível de ambição, o mundo caminha na direção de um aumento da temperatura média do planeta de 4 graus Celsius, com consequências terríveis, principalmente, para os países mais pobres que, por ironia, foram os que menos contri-buíram para o problema.

A negociação climática internacional

Pedro Miguel Sirgado é diretor do Instituto EDP e,

como representante do Grupo EDP, integra a delegação

do Brasil nas Conferências do Clima das Nações Unidas

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FOCOFOCOFOCO

C omo parte da política de abertura da empresa para a sociedade capixaba, a ArcelorMittal Tubarão abriu no dia 4 de fevereiro as inscrições para os interessados em

realizar visitas monitoradas à sua sede, por meio do Programa Conhecer ArcelorMittal.

As visitas possuem diversas atividades relacionadas com temáticas realizadas de acordo com o público participante e inclui a possibilidade de contemplar a vista panorâmica das áreas operacionais da empresa. “O objetivo é abrir as portas da empresa para criar oportunidades de aprendizado tanto em questões de sustentabilidade como em relação ao processo de produção do aço”, ressalta Fernanda Valadares, analista de

ArcelorMittal Tubarão aberta para visitas

Comunicação da ArcelorMittal Tubarão. Instituições educa-cionais desde o primeiro ano do ensino fundamental até o doutorado podem realizar visitas de terça a sexta, de manhã ou de tarde, entre os meses de fevereiro e novembro. O programa ainda é aberto para grupos de instituições organizadas, como é o caso de ONGs, associações de moradores e outros tipos. Esses grupos podem visitar a empresa de terça a sábado. As inscrições devem ser feitas por meio de formulário dispo-nível no site www.arcelormittal.com/tubarao.

No ano passado, o Programa Conhecer ArcelorMittal realizou 230 visitas à empresa, totalizando 7.144 participantes, entre colaboradores, familiares, estudantes, professores e outros.

Visitas de entidades de ensino contribuíram para que no ano

passado mais de sete mil pessoas participassem do Programa

Conhecer ArcelorMittal em Tubarão

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FOCO

A Vale investiu US$ 80,2 milhões para renovar a frota do Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). O ano começou com a apresentação de 56 novos carros

mais modernos, importados da Romênia. Os trens devem começar a operar na malha ferroviária ainda no primeiro trimestre de 2014.

A nova estrutura possui ar-condicionado em todos os vagões, além de sistema de som em cada poltrona, mesa de refeição em todos os carros, banheiros com fraldário e painéis informativos sobre a próxima estação de parada. Com isso, os passageiros desfrutarão de uma viagem mais cômoda na única linha de transporte ferroviário de longa distância oferecida por uma empresa diariamente. “Agora todos os passageiros vão poder andar no trem com ar-condicionado. Na classe executiva, o espaço vai ser ampliado, com mais conforto nas poltronas”, a� rmou Zenaldo Oliveira, diretor de Operações Logísticas da Vale.

Humberto Freitas, diretor-executivo de Logística e Pesquisa Mineral da Vale, destacou que o trem é fundamental para o desenvolvimento e interligação de muitas cidades e comunidades. “Percebemos, com muito orgulho, a contribuição do nosso trem para o desenvolvimento das cidades por onde passa e o seu papel de propulsor turístico nos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais”, a� rma Freitas.

Os novos trens também permitem adequação aos padrões modernos de redução dos impactos ambientais. “Fizemos uma alteração nos banheiros de forma a adequá-los à questão da

sustentabilidade. Estamos substituindo o uso de papéis por ar quente. A exemplo dos aviões, estamos colocando a descarga a vácuo. E esse trem também traz, numa questão de adequação aos nossos dias atuais, um vagão separado para os cadeirantes”, ressalta Oliveira. O carro dedicado a cadeirantes é dotado de elevador especial para acesso de cadeiras de rodas. As portas automáticas com sensor de presença são outra novidade que trazem mais tecnologia e segurança para os usuários. Cada carro ainda possui seis câmeras de segurança.

Em funcionamento desde 1907, a EFVM possui hoje 664 km de extensão, com 30 pontos de embarque e desembarque. O percurso completo dura 13h, passando por belas paisagens de importância histórica e natural, incluindo cidades coloniais e vegetação de montanha, Mata Atlântica e Cerrado.

A média anual é de 1 milhão de passageiros transportados, com índice de satisfação acima de 80% em todos quesitos pesquisados pelo Instituto Futura. A estrada é responsável por aproximadamente 40% da carga transportada por via ferroviária no Brasil.

A Vale ainda anunciou que realizará um investimento de mais US$ 56 milhões na compra de vagões para a Estrada de Ferro de Carajás, que possui 860 km de extensão. Os novos trens de Carajás devem começar a operar em 2015. Somando as duas ferrovias, a companhia estima o transporte de 1,5 milhão de passageiros por ano.

Trem da Vale de cara nova

Trem de passageirosEstrada de Ferro Vitória a Minas

Belo Horizonte

Dois irmãos(BR de Cocais)

Rio Piracicaba

João Monlevade

Itabira

Des. Drummond(Nova era)

Antonio Dias

Mário Carvalho(Timóteo)

Intendente Câmara(Ipatinga) Ipaba

Frederico Sellow(Cachoeira Escura) Periquito

Pedro Corrida

GovernadorValadares

Tumiritinga

São Tomé do Rio Doce

Mascarenhas

Piraqueaçu(joão Neiva)

Aricanga

Fundão

Flexal(Cariacica

Pedro Nolasco

(Cariacica

ColatinaItapina

Barra do CuletéConselheiro Pena

Krenac Resplendor

AimorésBaixo Guandú

664 km de percurso

30 pontos de embarque e desembarque

42 municípios atendidos

Embarque e desembarque de passageiros

Linha EFVM

Legenda

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GESTÃO

Empresas combatem a rotatividadePara reter os talentos nas empresas e reduzir o turnover, vale oferecer aumento no número de benefícios, participação nos lucros e até reservar um horário para o café

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A retenção de bons profissionais é um desafio existente no mercado e comum a todas as empresas. Dessa forma, para atrair e manter os talentos, reduzindo a rotatividade - o conhecido turnover - as orga-nizações desenvolvem políticas agressivas, como remuneração fixa e

variável, participação nos lucros, política flexível de benefícios, planos de cargos e salários e outras estratégias. “Em geral, essas políticas de administração de pessoa, baseadas em aumento de performance, são bastante eficientes”, comenta o membro da Sociedade Americana de Recursos Humanos Elcio Paulo Teixeira.

Em contrapartida, os principais fatores para o aumento do turnover são a falta de reconhecimento e oportunidades, em termos de remuneração, benefícios, treinamento, progresso na carreira e reconhecimento. “E ainda, ou ainda, pelo fato de a “concorrência” oferecer oportunidades melhores”, comenta o executivo, que é CEO da Heach Brasil, EUA e América Latina.

De maneira geral, o turnover se mantém estável na maioria das áreas, osci-lando de acordo com a demanda de profissionais. Entretanto, pode se tornar ainda maior em determinados campos da economia em que a mão de obra é mais escassa.

Para se ter ideia do que ocorre com a satisfação dos colaboradores e quais são os pontos críticos a serem solucionados, é importante que o gestor utilize uma Pesquisa de Clima Organizacional – trata-se de uma análise do ambiente interno – , normalmente seguida de um Plano de Ação – um planejamento de todas as ações necessárias para atingir o resultado desejado.

E tratar os funcionários com respeito é a principal medida adotada pela empresa RTR, Quadro e Painéis Elétricos, segundo o sócio-gerente Romário Espíndula. “Não adianta nenhum instrumento ou medida a ser tomada se não conseguir trabalhar com dignidade. Tentamos também dar vantagens aos nossos funcionários para que não desejem sair da empresa. Temos muitos funcionários trabalhando na empresa desde a sua abertura, há cinco anos”, afirma.

Para estimular que os talentos permaneçam, a RTR oferece, por exemplo, plano de saúde e odontológico, seguro de vida e horários para café. E as medidas

parecem dar resultado. Em 2013, somente uma pessoa resolveu se desligar da corporação e, mesmo assim, por motivos pessoais. No mesmo período, foram realizadas 20 contratações e seis demissões.

AmbienteO clima organizacional, a qualidade da liderança e a

identificação que as pessoas possuem com a cultura e os valores da empresa são os principais fatores de retenção dos bons profissionais, conforme explica a gerente de Recursos Humanos da Samarco, Vera Lúcia. “Daí a importância de investimentos desde o primeiro nível hierárquico até os executivos, as parcerias com escolas de negócios, o acom-panhamento do desempenho, a mensuração de resultados e a gestão do clima”, comenta.

A gerente de RH enumera alguma das ações praticadas para manter os trabalhadores. Uma delas é a educação corporativa, que contempla cinco escolas que atuam nos temas: Liderança, Identidade Samarco, Excelência, Tecnologia e Sustentabilidade.

“Alguns permanecem atuando apenas por três meses de obra, mas com bastante frequência ocorre o retorno de ex-colaborador com um novo trabalho” - Carine Arruda Bolzan Oliveira, gerente administrativo-jurídico da USM Montagem e Manutenção

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Além disso, a companhia restitui os empregados em um percentual equivalente a 80% da matrícula e mensalidade de cursos técnicos, tecnológicos, de graduação, pós-graduação e MBA presenciais. A liberação do reembolso é condicionada a cursos específicos que agreguem valor às áreas de trabalho. Em alguns casos, profissionais contam com bolsa integral em cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

A mineradora também disponibiliza previdência privada, cooperativa de crédito e habitacional, benefícios de educação (vale-livro, kit escolar e bolsa de estudos), auxílio-creche e Participação nos Lucros e Resultados.

O desempenho é monitorado em ciclos anuais, de forma sistematizada, e estruturado em três momentos formais: a autoavaliação do empregado, a avaliação do gestor e o de um comitê, e a reunião de feedback, com estruturação do plano de desenvolvimento individual. A análise tem como base o Modelo de Gestão de Pessoas por Competências adotado pela empresa.

Em relação ao reconhecimento, há uma premiação voltada para boas práticas desenvolvidas pelos profissionais. Por fim, existe também um evento que homenageia empregados que completam 10, 20 e 30 anos de empresa.

Para tentar reduzir o turnover, a USM Montagem e Manutenção Industrial controla seus indicadores mensalmente. A rotatividade por lá é item de avaliação e planejamento dos gestores, especial-mente no setor de Recursos Humanos. Assim, a empresa adota um sistema de gestão participativa com reuniões mensais com todos os colaboradores, nas quais são divulgados os resultados e perspectivas para o ano. Associado a isso, a USM possui um sistema de avaliação de desempenho, que visa ao reconhecimento e promoção dos bons profissionais.

Um dos atrativos é o benefício do plano de saúde sem custo para o empregado, com a possibilidade de que sejam incluídos os dependentes. Anualmente, a empresa também oferece premiações aos melhores avaliados (na soma das duas últimas avaliações de desempenho), como notebook e tablet. “Ademais, sempre criamos campanhas internas de motivação para participação do colaborador em nossos sistemas de gestão”, comenta a gerente administrativo-jurídico da empresa, Carine Arruda Bolzan Oliveira.

Como resultado, a USM tem uma equipe praticamente fixa há três anos. Além disso, há casos de empregados que trabalham no local há cinco anos. Carina Arruda ressalta, ainda, o empenho dos profissionais na busca de qualificação, para continuar progredindo. “O exemplo mais claro é que atualmente possuímos dois profissionais que iniciaram na empresa como ajudante de montagem e montador de estrutura e se tornaram líderes, em um período de apenas três anos”, lembra.

Mesmo com as medidas, a gerente reconhece que a taxa de rota-tividade acaba sendo alta, em virtude do tempo de duração das obras (de três a seis meses). “Alguns permanecem atuando apenas por três meses de obra, mas, com bastante frequência ocorre o retorno de ex-colaborador com um novo trabalho”.

“Turnover pode se tornar ainda maior em determinadas área da economia em que a mão de obra é mais escassa”

Elcio Paulo Teixeira, membro da Sociedade Americana de Recursos Humanos

Tempo no emprego 2012

Ate 2,9 meses 101.174

3,0 a 5,9 meses 88.786

6,0 a 11,9 meses 140.432

12,0 a 23,9 meses 160.897

24,0 a 35,9 meses 95.811

36,0 a 59,9 meses 116.112

60,0 a 119,9 meses 110.249

120,0 meses ou mais 112.583

Total 926.336

Total de trabalhadores por tempo de emprego em meses no Espírito Santo

Fonte: Rais/ Ministério do Trabalho e Emprego

“Tentamos também dar vantagens aos nossos funcionários para que não desejem sair da empresa” - Romário Espíndula, sócio-gerente da RTR, Quadro e Painéis Elétricos

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Taxa de rotatividade em quedaA taxa de rotatividade no Espírito Santo obteve uma queda

no final do ano passado, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. Em dezembro de 2013, ficou em 2,66%, enquanto o mesmo período do ano passado foi de 4,44%. O setor de serviço foi o de maior rotatividade em dezembro de 2013 com 4,28%. O tempo médio da maioria dos trabalhadores nas empresas ficou entre 12 a 23,9 meses. Um total de 160.897 profissionais esteve nessa condição nesse ano.

A nova “classe média” criada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do Governo Federal tem a alta rotatividade no

emprego. Pesquisa do órgão federal informa que 80% dos traba-lhadores trocam de emprego em um ano. Esse índice abrange aqueles que ganham até dois salários mínimos (ou cerca de R$ 1,3 mil). Os dados são de 2013.

No Brasil, em 2012, 30,5% dos desligamentos no primeiro bimestre ocorreram por decisão do trabalhador, segundo informa-ções do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados Caged).

Foram quase 3,2 milhões de desligamentos até fevereiro, sendo 969 mil por iniciativa do empregado. No primeiro bimestre de 2003, ano do começo da pesquisa, as saídas voluntárias somavam 17,7%.

Os números confirmam a tendência de aumento do desli-gamento espontâneo. Ainda em relação aos dados do país, metade dos trabalhadores brasileiros do setor privado que têm carteira assinada fica menos de dois anos no emprego, de acordo com dados da Universidade de Brasília (UnB), com base na Pesquisa de Emprego e Desemprego feita anual-mente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) referentes ao Distrito Federal e região metropolitana de São Paulo entre 1992 e 2006.

O que é turnover?É um termo da língua inglesa que significa “virada”, “reno-

vação”, “reversão”, sendo utilizado em diferentes contextos. É um conceito frequentemente adotado na área de RH para designar a rotatividade de pessoal em uma organização, ou seja, as entradas e saídas de funcionários em determinado período de tempo. Na área, o cálculo de turnover tem a função de determinar a percentagem de substituições de funcionários antigos por novos e, consequentemente, analisar a capacidade da empresa em manter os seus colaboradores. Um alto percentual de turnover, depen-dendo do tipo de atividade da empresa, é um indicador de que algo está errado, sendo necessária avaliação das causas de inca-pacidade de retenção do pessoal.

Taxa de rotatividade mensal no Espírito Santo - 2013 (%)

Fev

Jan

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

5,12

4,82

4,90

4,78

5,74

5,08

4,94

4,93

4,19

4,62

4,29

2,66

ANO Extrativa Mineral

Indústria de Transformação

Serviços Industriais

de Utilidade Pública

Contrução Civil Comércio Serviços Administração

Pública Agropecuária TOTAL

2007 41,14 54,09 26,36 98,06 59,92 42,46 52,08 117,14 57,51

2008 28,62 60,66 27,03 115,77 64,40 46,70 40,27 116,11 62,31

2009 22,23 50,93 21,95 91,29 52,84 39,32 16,86 116,87 52,13

2010 26,85 64,44 27,80 109,89 59,98 45,99 29,33 114,07 60,59

2011 20,99 62,38 28,07 103,48 62,21 47,97 16,37 117,07 60,86

2012 23,78 60,48 27,90 102,29 62,37 47,45 16,59 111,45 60,12

2013 23,91 61,08 27,31 97,66 63,36 48,79 18,72 106,50 60,43

Rotatividade Anual no Espírito Santo por setor (%) *

Fonte: Caged

* A taxa de rotatividade é obtida pela média entre as entradas e saídas, dividida pelo número inicial de funcionários da empresa. O valor é multiplicado por 100, obtendo-se assim o percentual de rotatividade.

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www.revistadoprodfor.com.br40 | Fevereiro / Março 2014

FOCO

A ArcelorMittal Cariacica, por meio da Fundação Félix Chomé, disponibilizou a oferta de bolsas de estudos para o ano de 2014. O benefício é dado tanto para

os funcionários da usina quanto para os seus dependentes, que poderão aperfeiçoar o conhecimento cada vez mais. As inscrições, já encerradas, foram feitas até 7 de fevereiro.

As bolsas de estudos são destinadas para os ensinos fundamental, médio e superior, além dos cursos de especialização, pós-graduação e mestrado. Para concorrer a uma vaga, os candidatos precisaram se enquadrar às exigências estipuladas pelo edital, como o mínimo de três anos de serviço contínuo prestado à usina. Filhos de empregados aposentados ou falecidos puderam disputar as vagas contanto que seus pais tenham

O Projeto Comércio Total, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae-ES), fechou o ano passado com números expressivos. A iniciativa, existente desde 2009, já alcançou 68 municípios capixabas, encon-trando-se presente em 90% do território do Estado. O projeto que oferece capacitação gratuita para pequenos comerciantes de bairro e prestadores de serviço, deve contemplar as 10 cidades restantes ainda neste ano.

A caravana de consultores passou por 30 municípios em 2013, abrangendo milhares de empreendedores do Espírito Santo. Ao todo, foram realizadas 288 palestras e 1.633 consultorias, além do atendimento de 1.531 pessoas físicas e 1.505 pessoas jurídicas.

De acordo com o idealizador do projeto e diretor de atendi-mento do Sebrae-ES, Ruy Dias de Souza, esse resultado mostra a seriedade do Comércio Total. “O projeto já se consolidou como

ArcelorMittal Cariacica oferece bolsas de estudo

Comércio Total alcança 68 municípios capixabas

completado o mínimo de 10 anos de trabalho na empresa. Os benefícios são concedidos para quem já estiver matriculado nesses cursos, em instituições públicas ou privadas, devidamente reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).

De acordo com a analista de Recursos Humanos da ArcelorMittal Cariacica, Taís de Oliveira, a iniciativa visa incentivar a quali� cação pro� ssional. “Quando a empresa disponibiliza oportunidades como essa, vemos que o funcionário valoriza, o que nos deixa muito orgulhosos. Temos uma preocupação constante em dar esse tipo de oportunidade para o empregado”, destacou.

Além das bolsas de estudo oferecidas por meio da Félix Chomé, a ArcelorMittal Cariacica distribui ainda bolsas especí� cas que visam ao desenvolvimento do funcionário dentro da usina.

um braço importante do Sebrae-ES, pois consegue alcançar, porta a porta, empreendimentos de municípios interioranos. É uma forma democrática de criar sustentabilidade e ajudar a dina-mizar a economia estadual”.

Considerado como uma importante ação na melhoria de gestão do comércio de bairro, o programa tem como público-alvo empreendedores de comércio varejista e prestadores de serviços de bairros com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). De 2009 a 2013, foram registradas 10.133 consultorias, 8.272 atendimentos a empresas formais e 23.451 pessoas atendidas.

Foto: Divulgação

A empresa disponibiliza ainda bolsas específi cas para o desenvolvimento do

funcionário na usina

A entidade tem como meta para este ano a abrangência de todo o território capixaba

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Marcos Guerra

ENTREVISTA

“Quando um grande projeto passa a prestigiar fornecedores locais, todos crescem, todos ganham. Você acaba tendo uma comunidade industrial na qual todos estão satisfeitos com todos”

das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e na Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidades representantes dos industriais em nível estadual e nacional, respectivamente. O compromisso do empresário com o desenvolvimento de toda a cadeia industrial foi coroado com sua eleição em 2011 para ocupar a presidência do Sistema Findes. Numa gestão que busca a valorização da indústria e dos produtos capixabas, o dirigente é um grande entusiasta do Prodfor e comenta o desempenho da indústria capixaba e os resultados desse Programa de quali� cação.

A os 19 anos, Marcos Guerra começava sua carreira empresarial no setor de vestuário em sua cidade natal, Colatina. O faro em-preendedor o levou a ter um grande sucesso à frente do Grupo

Guermar. Porém, ele nunca se preocupou apenas com seus negócios e sim com o desenvolvimento industrial como um todo, especialmente em seu Estado. Há mais de 28 anos, Guerra está envolvido com o associativismo, tendo presidido o Sindicato da Indústria do Vestuário de Colatina (Sinvesco) por três mandatos e ocupado cargos na Federação

Foto: Mônica Zorzanelli

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Nossos investimentos vão contemplar todos os setores e todas as regiões do Espírito Santo. Em 2012 � zemos um alinhamento com o Governo Estadual por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), sobre a necessidade de o Estado, além de interiorizar o desenvolvimento, trabalhar mais a diversi� cação da indústria para um per� l com maior conteúdo tecnológico e maior valor agregado. Temos grandes projetos anunciados em Aracruz, Linhares, Anchieta, Cachoeiro e Colatina. Estamos realizando uma pulverização perfeita do investimento no Estado do Espírito Santo, uma interiorização de fato. Estamos realmente investindo onde a indústria está indo e o que é melhor, ouvindo a indústria.

Os investimentos que o Sistema Findes está fazendo são justamente para atender a essa demanda por mão de obra quali� cada. Além dos investimentos que citei, estamos criando várias Agências de Treinamento nos municípios que vão receber investimentos para quali� cação pro� ssional.

A inovação é apontada como uma das saídas mais importantes para aumentar a competitividade de nossa economia. Ela é uma crescente no Estado?

A inovação, até um ano atrás, era mais acessível às grandes empresas. Para as empresas menores, ainda era muito confuso o que era inovação. Muitas confundiam inovação com a compra de equipamentos novos. Aqui na Federação temos o programa Inova Findes, temos uma Diretoria para Assuntos de Inovação Industrial,

Os resultados de 2013 não foram muito animadores para a economia capixaba, e menos para a indústria do Estado. Quais as expectativas do setor industrial para 2014?

Em 2010, o Espírito Santo cresceu 22,3% na produção industrial, fomos o primeiro disparado no ranking nacional. Crescemos 6,8% em 2011, mas decrescemos 6,2% em 2012 e 6,7% em 2013. Mas se somarmos os quatro últimos anos, a indústria capixaba cresceu 3,2% enquanto o Brasil cresceu 2,3%. Na verdade, crescemos 39% a mais que a média nacional. O que aconteceu no Espírito Santo nos últimos dois anos é que nós não conseguimos sustentar o crescimento que aconteceu em 2010 e 2011. É bom explicar isso, porque a indústria não está mal, ela apenas não conseguiu sustentar o crescimento dos anos anteriores.

Para 2014 estou muito otimista, pois além de todas as empresas que produziram em 2013, temos projetos para entrar em funcionamento este ano e que vão agregar à produção no Estado, como são os casos da 8ª Usina da Vale, da 4ª Usina da Samarco, da fábrica da Bertolini em Colatina, da Jurong em Aracruz, da Per� lados Rio Doce, da WEG e de outras dezenas de empresas que devem começar a operar novas instalações este ano. Também temos investimentos em petróleo e gás, especialmente na região de Itapemirim. Os novos projetos de ampliações, por exemplo, vão signi� car ganho de produtividade para nossa indústria. Prevemos um crescimento na produção física, ainda tímida, por volta de 2,5% e 3%, baseado nas novas empresas que chegam e nas outras já instaladas que estão crescendo.

Diante de tantos investimentos se tornando realidade no Estado, estamos preparados para gerar mão de obra para esses empreendimentos?

O Sistema Findes trabalha tendo em conta que a de� ciência de mão de obra não é um problema só do Espírito Santo, mas de todo o Brasil. Ouvindo a indústria e os setores organizados, lançamos no início do ano um plano de investimentos de R$ 150 milhões, sendo que 84% desse valor são direcionados principalmente à educação profissional, investindo em todo o Estado do Espírito Santo. Temos oito regionais e vamos fazer investimentos em todas elas: Aracruz, Colatina, Linhares, Nova Venécia, São Mateus, Cachoeiro de Itapemirim, Anchieta, Venda Nova do Imigrante, além das unidades da Grande Vitória.

“Dentro da Findes, temos a visão de que quem não inovar, seja em produto, processos, equipamentos, marca e outros, realmente vai pagar um custo muito alto”

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temos um Conselho Temático de Política Industrial e Inovação Tecnológica (Conptec) e estamos fazendo trabalho para micro, pequenas e médias empresas, porque a grande empresa já pratica a inovação há muito tempo. Dentro da Federação temos a visão de que quem não inovar, seja em produto, processos, equipamentos, marca e outros, realmente vai pagar um custo muito alto. Por isso estamos investindo muito e incentivando não só a prática da inovação, mas também o uso dos recursos que existem em entidades como o Finep, Senai Nacional e outras instituições de fomento.

Em 2013 o Governo Federal, por meio do Inova Empresa, destinou R$ 19 milhões a editais de inovação. Neste ano, serão mais R$ 13 bilhões, além dos R$ 20 milhões em recursos não reembolsáveis previstos para o Espírito Santo. Para acessar a verba, o que é necessário? Bons projetos. O Senai e a Findes estão assessorando essas empresas que estão realmente querendo preparar bons projetos para poder se habilitar a concorrer a esses recursos. Às vezes falta conhecimento, o empresário tem a ideia e o projeto, mas não sabe como acessar essa verba. É esse intermédio que a Findes busca fazer. O empresário que quer apoio nessa área deve procurar o Inova Findes.

Qual o impacto do Prodfor para a indústria capixaba? Os produtos e serviços recebidos pelas grandes empresas melhoraram a partir da criação do Programa?

O Prodfor foi criado há 16 anos e nasceu de uma necessidade de empresas para servir grandes projetos aqui do Estado, pois essas empresas começaram a se instalar aqui e não tinham fornecedores locais, tinham que contratar tudo de fora. O Programa é mantido por 11 das maiores empresas do Estado. Tudo que se faz no Prodfor é determinado pelo Conselho formado por essas empresas. Na Findes, por meio do IEL, executamos o que é discutido nas reuniões de conselhos.

Vou citar dois exemplos que explicitam os avanços proporcionados pelo Programa. Na 8ª Usina da Vale, mais de 63% dos fornecedores que construíram são fornecedores capixabas. Na 4ª Usina da Samarco, mais de 60% dos fornecedores são da indústria capixaba. Isso graças ao Prodfor, que trabalhou para qualificar fornecedores aqui no Estado. E ainda temos empresas que lá atrás foram quali� cadas e hoje são grandes companhias do Espírito Santo, como a Imetame e a Metalúrgica União.

É um projeto vencedor. Por meio dele as oportunidades � cam dentro do Espírito Santo, para as indústrias capixabas.

As pesquisas realizadas pelo Prodfor indicam que quase 95% dos fornecedores qualifi cados consideram que a gestão da empresa melhorou. Qual a chave para alcançar um índice de satisfação tão elevado?

O resultado mostra quase uma unanimidade. Isso se deve à seriedade do Programa, um projeto construído a várias mãos, executado por uma instituição séria que é o IEL-ES. Realmente tem dado muito certo. O que me deixa mais satisfeito e feliz é que cada mantenedor se sente dono do Prodfor. Isso é o mais interessante.

O IEL, a partir da experiência do Prodfor, é considerado referência nacional em qualifi cação. Qual a importância de se realizar programas similares em outros locais do Brasil?

O Prodfor foi um caso de sucesso no Encontro Brasil-Alemanha (EBA). O diretor-executivo do Programa, Luciano Raizer, foi à Alemanha falar sobre o Prodfor. Foi um sucesso, as pessoas gostaram muito e � caram interessadas. Ele foi reproduzido de forma similar por outros estados, sem levar a nomenclatura Prodfor. Há um interesse em expandir o Programa, mas é um projeto em fase de maturação

ainda, porém existe o interesse.Por outro lado, temos hoje empresas

capixabas que já fornecem a grandes projetos nacionais

devido à certificação aqui no Prodfor. É uma porta que vem se abrindo também por elas estarem certi� cadas pelo Prodfor,

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já que temos grandes empresas aqui no Estado que têm � liais ou matrizes fora do Estado. Temos também várias empresas que já atuam inclusive no mercado internacional.

Quais são as maiores oportunidades para os fornecedores nos próximos anos? Como conseguir alcançá-las?

As maiores oportunidades que eu vejo hoje no Estado estão ligadas à cadeia de petróleo e gás. Recentemente criamos o Fórum do Petróleo e Gás, cujo Comitê Estratégico é composto por Findes, Petrobras e Governo do Estado por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento (Sedes). Vamos ter 21 entidades ligadas ao Fórum, inclusive o Prodfor e o PDF, que são duas ferramentas importantes. Esse Fórum foi criado por essas três instituições, e as ações serão executadas pela Findes. A ideia central é aproveitar as oportunidades da cadeia de petróleo e gás aqui no Espírito Santo pelas empresas locais. O Fórum pretende provocar o empresariado capixaba a se preparar e a visualizar as oportunidades que a cadeia oferece. Infelizmente hoje nós temos ainda número muito pequeno de indústrias capixabas aproveitando essas oportunidades.

O Espírito Santo é o segundo maior produtor de petróleo do país, mas só nós sabemos disso. Então, outra coisa que o Fórum quer é divulgar isso para o Brasil, começar a mostrar além de nossas fronteiras que somos um Estado forte na cadeia de petróleo e gás.

Para as grandes empresas, qual o benefício de participar do Prodfor?

A partir do momento que a grande empresa tem fornecedores capixabas, ela possui produtos e serviços que estão mais próximos e cujo custo geralmente é menor. Quando um grande projeto passa a prestigiar fornecedores locais, todos crescem, todos ganham. Você acaba tendo uma comunidade industrial na qual todos estão satisfeitos com todos. Os grandes empresários têm essa visão clara. Eu percebo que os grandes executivos têm orgulho de terem utilizado mais de 60% de mão de obra local.

“Temos empresas capixabas que já fornecem a grandes projetos nacionais devido à certifi cação do Prodfor. É uma porta que vem se abrindo também por elas estarem certifi cadas”

Outras empresas, como a Jurong e a WEG, foram apresentadas recentemente ao Programa. Elas mostraram interesse em participar?

O Prodfor é uma ferramenta que está sempre aceitando novos mantenedores. Foram convidadas WEG, Jurong, Itatiaia, Carta Fabril e várias outras empresas. Cada grande empresa que chega ao Espírito Santo é convidada a conhecer e realizar uma reunião com alguns mantenedores para explicar como funciona o Programa. O Prodfor foi muito bem aceito por todas elas. Quando um novo projeto chega ao Estado e vê que 11 das maiores empresas daqui estão participando, quem não vai querer estar do lado dos melhores? É um investimento pequeno para as empresas mantenedoras perto da satisfação de suas realizações. O retorno é muito grande.

Todos os fornecedores que aderem ao Prodfor iniciam no SGQF. Qual a importância de as empresas seguirem se aprimorando e investirem em outras certifi cações do Programa?

Quando uma empresa se quali� ca para atender a uma grande companhia, há vários níveis em que é preciso trabalhar. As empresas do Prodfor têm evoluído muito, começando com a qualificação de fornecedor e depois com melhorias na área de meio ambiente, segurança do trabalho, financeira. Por meio do Sesi, temos estimulado as empresas a cuidarem especialmente das questões de saúde e segurança do trabalhador e do meio ambiente. Percebo um crescimento muito grande nessas áreas das empresas certi� cadas pelo Prodfor. Uma grande empresa não vai querer comprar de quem não preserva o meio ambiente, de quem usa trabalho escravo ou tem problemas trabalhistas, pois não vai querer vincular sua marca a esse tipo de atuação, então não vai comprar dele.

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FOCO

O dia 16 de dezembro de 2013 foi especial para 333 alunos dos cursos pro�ssionalizantes oferecidos no Senai Vitória e na Agência de Treinamento Municipal da capital (ATM), que

receberam seus certi�cados de conclusão de curso. A formatura que ocorreu no Centro Esportivo Tancredo de Almeida Neves (Tancredão), contou com a presença do vice-presidente da Findes, Manoel Pimenta, da superintendente do Sesi-ES e diretora regional do Senai-ES, Solange Siqueira, e do prefeito de Vitória, Luciano Rezende. A ATM, que está em funcionamento desde agosto do ano passado no Sambão do Povo, ofereceu 10 cursos em 31 turmas durante todo o período, tais como aderecista, soldador e modelista.

De acordo com Manoel Pimenta, as entidades precisam valorizar os estudos e a educação pro�ssional. “Essa parceria entre o Sistema Findes e a Prefeitura de Vitória é um trabalho de ação social, que devolve a autoestima da população, e o mais importante, prepara

essas pessoas para ingressar no mercado de trabalho - não só na indústria do carnaval, mas nas indústrias de modo geral”.

Segundo Luciano Rezende, a formação desses pro�ssionais deixa um legado muito importante. “Aprendizado e conhecimento bem adquiridos são para sempre, são herança certa. Neste projeto houve união de esforços, mobilização, compromisso e pesquisa de mercado para identi�car as carências de mercado, inclusive, na área de carnaval, que necessitava de mão de obra especializada para ser percebido como o grande negócio que é”.

Associativismo: CNI elege Findes como referência em todo o país

A Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) foi reconhecida nacionalmente como a maior referência do país na promoção do associativismo em 2013. O resultado foi divulgado por meio da Pesquisa de Satisfação da Rede de Desenvolvimento Associativo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em novembro do ano passado.

O sucesso desse resultado pode ser justificado pelo projeto “Dia De Associar-se”, implantado pela Findes a partir de 2012. Com essa

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Parceria entre Findes e PMV forma profissionais

iniciativa, são realizadas diversas ações que visam fortalecer o associativismo industrial em território capixaba, com o apoio do Governo Estadual e das prefeituras, além do Banestes, Bandes e Sebrae-ES. Segundo a CNI, o tipo de formato do projeto precisa ser adotado nas demais federações.

De acordo com o presidente da Findes, Marcos Guerra, o associativismo fortalece e muito a indústria capixaba. “Defendo o associativismo como um dos pilares de minha gestão. O objetivo é fortalecer as entidades e poder oferecer diversos benefícios a elas. A partir do momento em que o empresário se associa ao sindicato que o representa, ele está fortalecendo essa entidade, que terá melhor representatividade junto ao poder público e segmentos organizados, gerando assim melhores resultados para indústria capixaba”.

Segundo o diretor para Assuntos do Fortalecimento Sindical e da Representação Empresarial da Findes, Egídio Malanquini, esse reconhecimento precisa ser distribuído. “Esse resultado não é somente da equipe da CAS, essa é uma conquista do trabalho realizado pela gestão do presidente da Findes, Marcos Guerra, e os esforços dos presidentes de sindicatos e executivos dos mesmos”.

A formatura que foi realizada no Tancredão certi�cou 333 pro�ssionais

Para Marcos Guerra, o associativismo fortalece a indústria capixaba

Foto: Divulgação

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FOCO

EDP Escelsa recebe prêmio nacional de responsabilidade social

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o O projeto Escolas dos Eletricistas foi vencedor do 13º Prêmio Fundação COGE

Para muitos jovens, o curso acaba gerando sua primeira oportunidade para ingressar no mercado de trabalho.

O “Melhorando Vidas e Preparando o Futuro” visa a contribuir para um salto da qualidade de vida dos colaboradores da empresa. O prêmio da Fundação COGE teve 66 projetos inscritos por 32 empresas do setor elétrico, que competiram em quatro categorias. Além do troféu, os vencedores de cada uma delas ganharam uma viagem técnico-cultural à Espanha.

D ois projetos da EDP Energias do Brasil sagraram-se vence-dores da 13ª edição do Prêmio Fundação COGE, que reconhece projetos e práticas bem-sucedidas implantados por empresas

do setor elétrico no país. Desenvolvida pela EDP Escelsa no Espírito Santo, a Escola dos Eletricistas conquistou o troféu na categoria “Responsabilidade Social”. Além disso, a holding EDP foi premiada pelo programa “Melhorando Vidas e Preparando o Futuro”, � nalista na cate-goria “Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas”. O evento de premiação aconteceu no dia 13 de dezembro no Rio de Janeiro.

A iniciativa da EDP Escelsa é fruto de uma parceria com o Senai-ES, realizado desde 1987. Promove a capacitação de cerca de 64 pro� ssionais por ano para trabalhar no setor elétrico. Por meio da Escola dos Eletricistas, é oferecido um curso teórico e prático com objetivo de formar mão de obra quali� cada para atuar na própria empresa. O treinamento acontece duas vezes ao ano, e a EDP Escelsa fornece aos participantes uma bolsa-auxílio, uniformes e equipamentos de proteção individual, além de hospedagem para alunos que residam no interior do Estado.

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www.revistadoprodfor.com.br50 | Fevereiro / Março 2014

O desa�o de levar a energia necessária para sustentar o desenvolvimento e melhorar a vida das pessoas é um dos motores do trabalho do Grupo EDP, controlador

da EDP Escelsa e outras empresas de distribuição no Brasil e no mundo. No Espírito Santo a companhia abastece 70 dos 78 municípios, abarcando cerca de 90% da população e do terri-tório capixabas. Além dos benefícios de seus serviços, o grupo se preocupa com sua responsabilidade diante do entorno onde atua, especialmente com as crianças e jovens, que representam o futuro desses locais.

Um ato fundamental para estruturar os programas sociais desenvolvidos pela empresa nos 10 estados onde atua no Brasil foi a criação do Instituto EDP, em 2007, que já atendeu diretamente

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EDP EscelsaA energia que constrói um futuro responsável

“O Grupo EDP tem uma forte atuação social em todas as geografias onde está presente e procuramos que as atividades do Instituto EDP no Brasil, e no Espírito Santo em particular, estejam alinhadas com outras áreas sociais em outros países”

Pedro Sirgado, diretor executivo do Instituto EDP

Os projetos junto à infância e juventude

são o principal foco dos investimentos sociais

da EDP Escelsa, como é o caso da Oficina

de Animação

RESPONSABILIDADE SOCIALFo

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270 mil pessoas. “O instituto representa o compromisso da EDP com o desenvolvimento humano e social, incentiva a re�exão sobre desenvolvimento e engajamento social, promovendo acesso à cidadania, à cultura, ao esporte e à educação”, a�rma Pedro Sirgado, diretor-executivo da instituição. “Ao criar seu instituto, a EDP reconheceu que quer ser uma empresa cidadã, contribuindo para o desenvolvimento do Estado. Daí decorre uma responsabilidade social, que passa por procurar entender as necessidades sociais mais prementes e, por meio de parcerias locais, desenvolver um conjunto de iniciativas com vista ao desenvolvimento das comunidades”, diz.

Apenas no ano passado, 80 mil pessoas foram bene�ciadas pelos projetos socioculturais e educacionais apoiados pelo Grupo EDP. No Espírito Santo foram aproximadamente 9 mil pessoas atendidas pelas iniciativas de inclusão, educação e inovação desenvolvidos.

Muitos dos programas dão enfoque para a nova geração, atuando desde cedo para potencializar os cidadãos do futuro, razão pela qual a corporação mantém há 10 anos o selo de Empresa Amiga da Criança, certi�cado pela Fundação Abrinq-Save the Children. “As crianças e os jovens são o futuro da sociedade e, ao mesmo tempo, têm uma forte capacidade de in�uência sobre os mais velhos; que maior lição para um adulto quando uma criança nos diz para separar o lixo, colocar o cinto de segurança ou parar no sinal vermelho? Contribuir para que crianças e jovens melhorem sua educação e assim tenham novas oportunidades em suas vidas é um dos pilares de nossa atuação”, explica Pedro Sirgado.

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Outra forma de incentivo à cidadania, ao respeito e ao trabalho em grupo é o apoio a atividades esportivas, que servem como ferramenta para a inclusão social por meio do programa EDP nos Esportes. Exemplo disso é o projeto Vôlei Vida, selecionado via Edital de Seleção Pública da EDP, que em dois anos já contemplou 150 crianças e adolescentes de Guaranhuns, bairro de Vila Velha, incentivando não só suas habilidades esportivas como também a integração e socialização entre os participantes.

Crianças e adolescentes de baixa renda também são bene�ciados pelo atendimento odontológico gratuito no projeto Dentistas do Bem, realizado há seis anos pela Turma do Bem, parceira do Instituto EDP. No Espírito Santo, graças à mobilização do programa e da participação voluntária de 516 cirurgiões-dentistas, foi possível atender a aproximadamente 1.400 crianças e jovens capixabas.

Voluntariado e solidariedade

Os colaboradores da empresa também são estimulados constantemente a participar do Programa de Voluntariado, no qual doam parte de seu tempo, trabalho e talento para ajudar na realização de ações para a inclusão social, um serviço mais do que grati�cante.

A solidariedade é mesmo um dos pontos fortes da empresa, que também dá suporte a projetos sociais que tenham como enfoque a educação e o desenvolvimento local em comunidades localizadas nas áreas de concessão e do entorno dos empreendimentos da EDP Escelsa. É o caso de instituições reconhecidas, como Associação Ateliê de Ideias, Associação de Pescadores do Pontal, Ação Comunitária do Espírito Santo (Aces), Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil (Acacci), Serviço de Engajamento Comunitário (Secri) e Instituto Terra.

Pedro Sirgado resume a forma de atuar do Grupo, alinhando suas ações em nível local, nacional e internacional. “O Grupo EDP tem uma forte atuação social em todas as geogra�as onde está presente e procuramos que as atividades do Instituto EDP no Brasil, e no Espírito Santo em particular, estejam alinhadas com outras áreas sociais em outros países. Entendemos que o contexto local tem particularidades próprias que requerem soluções especiais, mas procuramos sempre trazer as melhores práticas sociais e também levar aos colegas de outros países experiências e soluções de aprendizados do Brasil”, conclui Sirgado.

Educação e cultura para criançasUm dos destaques entre os programas é o EDP nas Escolas,

que em 2013 envolveu mais de 1.800 alunos e 122 professores de escolas públicas localizadas nos municípios da Serra, Marechal Floriano e Domingos Martins. Foram distribuídos kits escolares e realizadas diversas atividades, que contaram com apoio voluntário de colaboradores do Grupo EDP, entre elas capacitação de professores, concursos culturais, teatro nas escolas e, claro, campanhas para conscientizar sobre o uso seguro e racional da energia elétrica. Dessa forma, a empresa busca contribuir para melhorar o ambiente escolar e a qualidade de vida dos estudantes e educadores.

Ainda atuando com a infância e juventude, por meio do programa EDP Amiga da Criança, o Instituto EDP apoia a instituição Ação Social Nossa Senhora das Graças no atendimento a 230 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade pessoal e social. Outra ação importante é a gerência de recursos que possibilitem a realização de projetos que valorizem a diversidade cultural e as expressões regionais brasileiras, a �m de contribuir para o desenvolvimento físico, social e cultural dos mais jovens. No ano passado, contou com apoio de organizações como o Instituto Marlin Azul e o Projeto Ler é uma Viagem.

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A EDP Escelsa apoia entidades sociais como a Acacci, levando arte para crianças e jovens

O programa EDP Amiga da Criança leva cultura de forma divertida para estudantes da rede pública por meio de atividades como o projeto Ler é Uma Viagem

Programas do Instituto EDP e da EDP Escelsa no Espírito Santo EDP nas Escolas

EDP Solidária

EDP Amiga da Criança

EDP Cultura

EDP nos Esportes

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FOCO

H á 13 anos uma parceria entre a ArcelorMittal Tubarão e o Projeto Tamar avalia o padrão migratório das tartarugas capturadas no e� uente � nal da empresa, localizado na

Serra. O programa analisa aspectos como a biometria, o cresci-mento, o per� l hematológico e a condição de saúde dos animais. Recentemente, essa parceria alcançou a expressiva marca de 3.350 catalogações de tartarugas verdes (Chelonia mydas), que são identi� cadas, examinadas e devolvidas à natureza.

A captura é feita na maior parte das vezes por meios de tarrafas, redes circulares. Os animais recebem marcação nas nadadeiras anteriores e são medidos peso, comprimento e largura da carapaça, além de haver realização de exames corpo-rais, dorsais e programas de prevenção e tratamento de tumores.

A Cesan passou a disponibilizar seus relatórios anuais e de sustentabilidade para compor a base de dados internacional da Global Reporting Iniciative (GRI), organização não governa-mental sediada na Holanda criadora do método mais adotado por empresas do mundo na produção de relatórios de sustentabi-lidade. Desse modo, os materiais produzidos pela Cesan passam a fazer parte de um acervo público composto por mais de 16 mil relatórios de sustentabilidade de empresas de todo o mundo.

Desde 2012, a companhia capixaba utiliza as diretrizes da GRI para elaborar seus relatórios anuais e de sustentabilidade. Demostrar a atuação transparente da empresa é um dos fatores que incentivaram a Cesan a atuar de acordo com os parâmetros da GRI. “Pautamos nossas atividades pela ética e pelo diálogo com a sociedade. Adotar um modelo reconhecido internacional-mente para divulgar as informações sobre a empresa reforça esse compromisso”, a� rma Paulo Ruy Carnelli, presidente da Cesan.

Projeto apoiado pela ArcelorMittal Tubarão já catalogou três mil tartarugas

Base de dados internacional recebe relatórios de sustentabilidade da Cesan

O projeto aponta que as tartarugas capturadas têm apresentado bom estado de saúde e nutrição. O e� uente � nal da ArcelorMittal Tubarão é muito buscado pelas tartarugas verdes por conta de suas águas calmas e mornas, que oferecem ótimas condições de refúgio em segurança, além contar com boas quantidade de algas para alimentação.

O Projeto Tamar surgiu nos anos 70, quando ainda não exis-tiam registros de conservação marinha no Brasil, e as muitas espécies de tartarugas já � guravam como ameaçadas de extinção. Por seu trabalho de décadas em prol da preservação da vida marinha, em especial das tartarugas, a entidade já foi premiada por organização como a Unesco, Ernest Young e Science for Conservation.

Em pesquisa realizada no ano passado, os entrevistados avaliaram os relatórios com nota 8,1 na escala de 1 a 10. Para 2014, a Cesan deve seguir novas orientações da GRI, que terão como novidades a maior importância dada ao que os públicos entendem como importante para ser relatado pelas empresas e a maior integração entre relatórios financeiros e de sustentabilidade.

Foto: Divulgação

As tartarugas verdes que se abrigam nas águas do e� uente

� nal da ArcelorMittal Tubarão são registradas e monitoradas

pelo Projeto Tamar

“Pautamos nossas atividades pela ética e pelo diálogo com a sociedade. Adotar um modelo reconhecido internacionalmente para divulgar as informações sobre a empresa reforça esse compromisso”, a� rma Paulo Ruy Carnelli, presidente da Cesan

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FOCOFOCOFOCO

Expo Construções é lançada no Estado

O lançamento da feira de construção contou com a presença de

empresários do setor, presidentes de sindicatos e autoridades locais

O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, lançou oficialmente no dia 13 de março a primeira feira de construção no Estado,

a Expo Construções. O evento, que será realizado entre os dias 5 e 7 de novembro, no Pavilhão de Carapina, na Serra, é uma ótima oportunidade para os fornecedores do Prodfor que estejam inseridos no setor e que desejam saber das últimas tendências do mercado. A iniciativa é da Câmara Setorial das Indústrias de Material de Construção, presidida pelo empresário Houberdam Pessotti.

Estiveram presentes no lançamento o vice-governador Givaldo Vieira; o secretário de Estado de Desenvolvimento, Nery De Rossi; presidentes de sindicatos patronais filiados à Findes; além de empresários do setor e convidados. Com a correalização do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Espírito Santo

(Sinduscon-ES) e do Sebrae-ES, o evento conta com a organização da empresa Milanez & Milaneze.

“Essa iniciativa promove o fortalecimento e a integração sindical da nossa indústria. A feira já nasce grande. Nosso objetivo é dar à Expo Construções visibilidade em nível nacional, garantindo o sucesso em seus negócios durante os três dias de realização”, destacou Marcos Guerra.

Para o vice-governador Givaldo Vieira, a iniciativa do Sistema Findes por meio da integração dos sindicatos irá bene� ciar os empresários capixabas. “A área da construção é ponta de lança da economia do Espírito Santo, porque gera milhares de empregos nos setores público e privado. Vivemos um momento novo, com a edi� cação de portos, estaleiros e expansão imobiliária em vários municípios, o que potencializa a importância do evento”, declarou.

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MANTENEDORAMANTENEDORA

L íder mundial em gerenciamento de projetos, engenharia e construção para a indústria de energia, a Technip é uma multinacional francesa presente em 48 países e emprega

38 mil colaboradores em todo o mundo. A empresa oferece soluções e tecnologias para atender aos desa� os mundiais do setor, desde as mais complexas infraestruturas onshore e o� shore, ao desenvolvi-mento de campos submarinos em águas profundas de óleo de gás.

No segmento onshore sua atuação abrange também todos os tipos de instalações para plantas de tratamento de gás e GNL, cadeia petroquímica, e outras indústrias de energia como eólica e de biocombustíveis. Para que seus desempenhos sejam cada vez mais excelentes, a companhia desenvolve tecnologias patenteadas para tornar seus dutos � exíveis cada vez mais resistentes à corrosão

e à pressão – a exemplo da camada Teta – e também mais leves. Com a armadura em � bra, é possível reduzir à metade o peso do duto que conecta os poços submarinos às plataformas � utuantes de produção de petróleo.

A mantenedora do Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali� cação de Fornecedores (Prodfor) é conhecida no território brasileiro pelo pioneirismo na fabricação de tubos � exíveis com participação de 80% do mercado de óleo e gás. Presente no país desde 1976, a empresa conta atualmente com cerca de 4 mil colaboradores.

Sua sede no Brasil � ca localizada na cidade do Rio de Janeiro, onde também se encontra o centro de engenharia. No estado fluminense, fica ainda uma base operacional em Macaé,

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Technip: qualidade em tubos fl exíveis no BrasilA mantenedora do Prodfor é conhecida no país pelo pioneirismo na fabricação de tubos fl exíveis

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responsável pelo gerenciamento das operações com as embarcações de apoio, veículos de operação remota (ROVs), logística de materiais e de pessoal o�shore. Administrado pela Technip, o porto de Angra dos Reis é considerado como um importante centro logístico para o movimento de cargas, apoio a projetos o�shore e serviços de apoio à atracação e desatracação de embarcações, à docagem, operações de estiva e desestiva de cargas, containers e armazenagem.

No país, a corporação opera com quatro navios para lançamento e instalação de linhas �exíveis, sendo dois deles de bandeira brasileira, o Skandi Vitória e o Skandi Niterói. Outros dois navios em construção atenderão ao mercado do Brasil até o ano de 2015, em parceria com a Odebrecht Oil and Gas. Mais quatro que deverão ser entregues em 2016/2017 estão sendo construídos com a DOF.

Será inaugurada ainda este ano a maior fábrica de dutos �exíveis em

capabilidade da América Latina, que �cará localizada no Superporto de Açu

A Technip opera no país com quatro navios para lançamentos e instalação de linhas �exíveis

Como começouFruto de uma parceria entre o grupo francês

Co�exip (especializado em tubos �exíveis), o Banco do Bradesco e a Brastech Petróleo e Gás, a Flexibrás foi criada em função da necessidade de um fabricante nacional desse produto para substituir as importações na França.

Jean Pierre Velot, engenheiro do grupo, foi designado para instalar a fábrica no Brasil. Vários locais foram pesquisados para sediar a nova planta industrial, e optou-se pelo Porto de Vitória, próximo dos mais importantes campos de produção de petróleo e gás no país. No ano de 1999, a Co�exip associou-se à Stena Offshore, e a partir dali, nascia uma empresa que atendia a todas as demandas da área.

Em setembro de 2001, a Technip comprou a Co�exip e transformou-se no Grupo Technip-Co�exip, passando a se chamar, dois anos depois, de Grupo Technip.

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Situada na Ilha do Príncipe, em Vitória, a Flexibrás emprega atualmente 1,6 mil colaboradores

Technip, uma empresa de engenharia,

é estabelecida em Paris, com uma força

de trabalho de 100 pessoas.

1958

Technip abre um escritório em Roma, tornando-se uma empresa internacional Technip Geoproduction. Uma subsidiária

especializada em equipamento de campos de hidrocarbonetos é estabelecida.

Durante este período, a Co�exip - empresa especializada na concepção e fornecimento

de linhas de �uxo submarinas �exíveis - é criada pelo IFP (Instituto Francês do

Petróleo) e abre uma planta �exível �owline com fabricação em Le Trait, França, bem como escritórios em Houston,

Aberdeen e Rio de Janeiro.

1970

Primeira série de sucessos no exterior com a conclusão de projetos na África

e na Ásia.

1960Technip expande sua presença

global e abre centros operacionais em Kuala Lumpur e Abu Dhabi.

Co�exip abre uma segunda fábrica �owline no Brasil e se rami�ca para a fabricação de umbilicais

com o estabelecimento da planta Duco em Newcastle, Reino Unido.

1980

Technip funde com Co�exip, que acaba de adquirir Deepwater Divisão do Aker

Maritime. O grupo uni�cado é hoje uma das cinco maiores empresas

mundiais em engenharia, tecnologias e serviços para a indústria de energia.

2000

Technip está listada na Bolsa de Paris e a participação Co�exip está incluída na New York Stock Exchange. Technip

torna-se um dos principais grupos de engenharia do mundo, através

da aquisição de empresas com forte especialização tecnológica: Speichim, Krebs e KTI. Co�exip se estabelece na Austrália e adquire a empresa

norueguesa Stena Offshore.

1990

História

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O Centro Tecnológico Flexibrás (CTF), em Viana, contempla o

desenvolvimento de novos produtos, além de pesquisa de materiais

e testes, além da quali�cação de produtos, linhas e acessórios para águas ultraprofundas e ambiente extremamente agressivo, a exemplo do pré-sal.

Nova fábricaO ano de 2014 promete ser especial para o Grupo Technip, que

irá inaugurar a maior fábrica de dutos �exíveis em capabilidade da América Latina. A planta industrial ocupará uma área de 290 mil m2 no Superporto do Açu, em São João da Barra, na região norte do Estado do Rio de Janeiro, e será equipada para produzir tubos com 22 polegadas de diâmetro. A iniciativa visa a expandir a capacidade de flexíveis da empresa no Brasil, com o intuito de atender, principalmente, às demandas previstas para o desenvolvimento das reservas de óleo e gás do pré-sal. A expectativa é que as operações se iniciem no 2º trimestre de 2014 e que gerem, 600 empregos diretos e 1,5 mil indiretos.

Responsabilidade socialA Technip assinou em 2003 o Pacto Global das Nações

Unidas voltado para os direitos humanos, normas de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, fazendo uso dos dez princípios do acordo em todas as suas atividades. Com o programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, a companhia visa a garantir a satisfação das diversas partes interessadas e envolvidas no seu trabalho.

A preocupação com o meio ambiente se encontra bastante presente no cotidiano e nos valores da Technip. Para a empresa, a responsabilidade socioambiental não deve ser somente limitada a ações direcionadas, e sim, a uma cultura de transparência da organização: re�etindo na conduta com os clientes, colaboradores, comunidade e acionistas.

Sua liderança no mercado pode ser justi�cada pela experiência, comprometimento e ambição das equipes multiculturais. A estratégia de recursos humanos da empresa se propõe a desenvolver continuamente as habilidades dos colaboradores, para que o potencial de cada um seja maximizado. Em 2013, a Technip no Brasil recebeu pelo segundo ano consecutivo o título Top Employer do CRF Institute, que certi�ca anualmente empresas com práticas relevantes de gestão de recursos humanos.

Atuação no EstadoNo Espírito Santo, atua pelo Grupo

Technip Brasil a empresa Flexibrás Tubos Flexíveis Ltda, com sede na Ilha do Príncipe, em Vitória. Além da fábrica e da base logística da capital, o Estado conta ainda com um centro de Pesquisa e Desenvolvimento, em Viana. Instalada há 28 anos em Vitória, a Flexibrás emprega atualmente 1,6 mil pessoas e tem capacidade para produzir cerca de 450 km de tubos por ano para até 3 mil metros de profundidade, com pressão de trabalho de até 15 mil psi e diâmetros que variam de 2 a 14 polegadas. Todo trabalho desenvolvido em território capixaba fez com que a Flexibrás batesse vários recordes de profundidade ao longo dos anos com seus tubos produzidos.

O Centro Tecnológico Flexibrás (CTF), em Viana, contempla o desenvolvimento de novos produtos, além de pesquisa de materiais. No local, são realizadas análises de fadiga dos materiais para amostras em pequena escala ou escala real e testes hidrostáticos, como os de colapso e de explosão, de desgaste de material polimérico, dentre outros. Atualmente, cerca de 60 pro�ssionais trabalham no CTF, entre engenheiros e técnicos, na criação do design, elaboração de procedimentos

Technip adquire Stone &

Webster Process Technologies e capacidades de engenharia de petróleo e gás

associados do Grupo Shaw.

2012

Technip adquire Global Industries e substancialmente expande

seu mercado endereçável em submarinos.

2011

A frota Technip expande para 17 navios com a adição do Apache II, um dos navios

pipelay mais avançados na indústria, e o Skandi Vitória,

uma embarcação de bandeira brasileira dedicada ao

mercado de pré-sal. Asia�ex Produtos, terceira unidade de produção de tubos �exíveis do Grupo, localizado em Tanjung

Langsat, Malásia, é inaugurada.

2010

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PROFDOR REGISTRA

Fornecedores do Prodfor possuem descontos nos serviços do IEL

“Estamos colocando toda a expertise e capacidade de desenvolvimento do IEL à disposição das empresas fornecedoras certi�cadas pelo Prodfor” – Fábio Dias, superintendente do IEL-ES

O Instituto Euvaldo Lodi do Espírito Santo (IEL-ES) apresentou um benefício especial para os fornecedores qualificados pelo Prodfor que desejem contratar

os serviços prestados pela entidade, tais como capacitação, consultorias e auditorias internas.

Os descontos valem para todas atividades oferecidas pelo IEL-ES. Nos cursos abertos, o abatimento para os participantes do Prodfor é de 10%, enquanto que nos cursos in company e nas consultorias e auditorias internas o valor é 20% menor para os certi�cados pelo Programa. De acordo com Fábio Dias, superintendente do IEL-ES, os cursos vão servir de forma complementar ao Prodfor. “O Programa já possui quatro sistemas de gestão voltados para as empresas. Estamos disponibilizando acesso a todo nosso portfólio a preços especiais para os fornecedores do Prodfor para contribuir na formação das pessoas, pois as empresas são formadas por pessoas.

O Prodfor desenvolve e certi�ca as empresas e queremos ajudar no desenvolvimento e capacitação das pessoas”, comenta.

Além disso, o superintendente destaca que há oferta de outras consultorias não contempladas no escopo de certificação do Prodfor que podem também servir para o desenvolvimento das empresas. “Estamos colocando toda a expertise e capacidade de desenvolvimento do IEL à disposição das empresas fornecedoras certi�cadas pelo Prodfor”, reforça Fábio Dias.

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“Optamos por trabalhar com as principais marcas do mercado e buscamos pro� ssionais qualificados. Além disso, estamos muito focados em garantir a segurança de nossos funcionários”, ressalta André Vitor Gallegos, proprietário da empresa. Operando com expertise desde 2010, a Sublime oferece diversos tipos de forros com materiais leves e resistentes, que facilitam a passagem de fiação elétrica. Além disso, trabalha com forro drywall, constituído por chapas de gesso para drywall fixadas em estruturas formadas por per� s de aço galvanizado ou por peças metálicas. Essa opção permite variar o número de chapas, as dimensões e a posição das estruturas e o uso de isolamento térmico ou acústico no interior do recinto.

Uma característica importante da Sublime é sua preocupação em cuidar do meio ambiente, atuando para que sua atividade gere o menor impacto negativo possível à natureza. “Nosso resíduo de obra é todo descartado em aterro sanitário homologado pelos próprios clientes ou instituições governamentais. Para o isolamento acústico, estamos usando a lã de PET, ecologicamente correto”, destaca Gallegos.

A certi� cação do Prodfor gerou impactos positivos para a melhoria e crescimento da empresa, como afirma André Vitor Gallegos. “Percebemos um nítida melhora em nossos processos administrativos desde que

C ontar com o melhor material e profissionais altamente qualifi-cados é um aspecto fundamental

adotado pela Sublime para oferecer a seus clientes soluções práticas, seguras e alinhadas com as últimas novidades do mercado, adequadas às necessidades e à demanda das empresas em relação ao uso e instalação de forros e divisórias. Tudo isso realizando um processo de instalação do material rápido e de alta qualidade, prezando sempre pelo cumprimento dos prazos estabelecidos.

Informe Publicitário

Sublime: Soluções em forros e divisórias

Sublime Forros e Divisórias Endereço: Rua Mario Batalha, 69Bairro de Fátima - Serra (ES)Telefone: (27) 3337-6502Site: www.sublimedivisorias.com.br “Optamos por trabalhar com as

principais marcas do mercado, e buscamos pro� ssionais quali� cados” André Vitor Gallegos, proprietário da Sublime Forros e Divisórias

Certi� cada pelo Prodfor, a Sublime vem crescendo a cada ano graças ao

seus serviços de qualidade

ESPAÇO EMPRESARIAL

começamos a quali� cação SGQF do Prodfor. Com o aumento do nível de exigência dos clientes, senti a necessidade de investir na quali� cação e os resultados apareceram em pouco tempo, com efeito muito positivo”.

A empresa vem apresentando crescimento nos últimos anos. De acordo com o proprietário, o ano de 2014 deve trazer resultados positivos. “Estamos prospectando novos clientes na área industrial, além da boa procura gerada pelo boom na construção civil do Espírito Santo”, a� rma. A expansão não se restringe ao mercado capixaba. “Estamos fazendo nossa primeira obra fora do Estado, por meio da Log Logística, em Campos dos Goytacazes (RJ)”.

Qualificando e expandindo mercado, a Sublime é a melhor opção para sua empresa em termos de soluções em forros e divisórios.

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U ma história simples que escutei do professor Jay Paap, em um recente curso de Estratégia e Inovação que participei no MIT, em Boston, EUA, pode nos ensinar de um modo direto sobre quais decisões

tomar para oferecer o que os clientes esperam e assim alcançar os resultados esperados. Na história, um casal americano estava de férias em Paris e desejava chegar ao Palácio de Versalhes, que � ca um pouco afastado na cidade. Tomou o trem correto, pelo nome indicado, mas não sabia em qual estação saltar. O aviso sonoro da próxima estação era em francês e eles não entediam a língua. A mulher se desesperou, porque aquele era o último trem e eles não sabiam onde saltar. O marido a acalmou e disse que tinha a solução. Perguntou em inglês se alguém que estava no trem sabia falar inglês. Uma pessoa respondeu que sim. Perguntou também se ele iria para Versalhes, e o homem respondeu que sim. Quando esse homem saiu do trem, eles o seguiram e saltaram na mesma estação. O trem partiu, e estavam os três sozinhos na estação. Logo descobriram que aquela, era a estação errada. A mulher, como esperado, disse ao marido: não basta ter a solução, é preciso fazer as perguntas certas. Você deveria ter perguntado se ele sabia qual era a estação de Versalhes. Essa era a pergunta certa, para o nosso objetivo”.

As empresas têm objetivos, metas, e esses, sempre, estão ligados aos clientes, ao mercado. Qualquer empresa precisa vender para existir e, para vender, depende de oferecer aos clientes o que eles desejam ou esperam. Esse é o famoso conceito de qualidade, que é vital ao sucesso da empresa. Oferecer ao cliente o que deseja ou espera. Não mais, porque seria um valor não percebido, mas geraria custos adicionais e redução de margem. A questão essencial é: como saber o que o cliente exatamente deseja ou espera? Na grande maioria das vezes, somos tentados a ter as respostas prontas para atender aos clientes: faça esse produto, ofereça aquele serviço, tenha essa solução, use aquela ideia. A maior lição que tirei do curso do MIT foi saber fazer as perguntas certas para o público correto. Simples assim: antes da criatividade, buscar informações e envolver os interessados. Mas por traz dessa simplicidade, vem uma consistente metodologia para fazer a empresa entregar o que o cliente realmente quer e não o que imaginamos que ele espera. Esse método pode, e deve, ser aplicado por todo tipo de empresa.

Antes de aplicar técnicas de desenvolvimento de projetos ou metodologias para estimular a proposição de ideias, para gerarem os produtos e serviços a serem realizados pela operação da empresa, é importante ter atenção a três aspectos essenciais:

Fazer as perguntas certas para seguir o caminho corretoQuais são as questões essenciais para defi nir os produtos e serviços que o cliente espera?

ARTIGO

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das vezes, são acessíveis e podem ser selecionadas considerando as informações levantadas sobre as necessidades dos clientes. É preciso garimpar e saber onde estão, que pode ser na academia, mas muitas vezes em outras empresas, fornecedores e até mesmo nos competidores. Entra em cena uma situação diferente para muitos empresários, o estabelecimento de “alianças estratégicas”, em que é preciso estabelecer parcerias com esses agentes e passar a fazer uso das tecnologias. Muitos modelos podem ser usados, como fusões, aquisições, “joint venture”, consórcios entre outros. De uma forma mais simples, podem ser propostos acordos de ganho compartilhado, em que parte dos resultados será repassada ao detentor.

Depois de saber o que o cliente quer, obter as informações necessárias e selecionar as tecnologias a serem aplicadas, podem ser organizados os projetos para desenvolvimento dos produtos e serviços. Com as condições básicas de� nidas, vem a hora da criatividade, das ideias, em que o grupo de trabalho deve de� nir as etapas, realizar as atividades visando aos resultados esperados: oferecer o que o cliente deseja. Mais, oferecer o que ele dá valor. A gestão de projetos deve ser conduzida tendo em vista o tripé: prazo, orçamento e escopo. É a parte bem trabalhosa que requer muita atenção, dedicação e gerenciamento. Muitas vezes somos tentados a já desenvolver projetos, contando com nossas ideias e o que entendemos dos clientes. Antes, porém, faça as perguntas certas para saber o que pensam ou o que querem aqueles que são os alvos da atuação de qualquer empresa: os clientes. Pode ser trabalhoso, mas é assertivo. Pode levar tempo, mas a solução é mais de� nitiva. Requer uma nova forma de pensar ou agir, considerando a interação com outros agentes. Sempre fazendo as perguntas certas para se chegar aos resultados esperados.

“Qualquer empresa precisa vender para existir e, para vender, depende de oferecer aos clientes o que eles desejam ou esperam. Esse é o famoso conceito de qualidade, que é vital ao sucesso”

1) conhecer as necessidades dos clientes; 2) buscar as infor-mações relacionadas; e 3) selecionar a tecnologia disponível a ser aplicada. A análise desses três pontos, somada ao senti-mento intuitivo de decisão, é que de� ne as ações estratégicas inovadoras e quais produtos ou serviços serão desenvolvidos. Sempre focando no mercado de interesse, de� nindo quais clientes são o alvo e, o mais difícil, quais não são.

O primeiro e mais importante passo é conhecer as necessidades dos clientes. Mesmo parecendo óbvio, esse é também o mais difícil. As empresas são centradas nas suas soluções próprias e não no processo organizado e frequente de “ouvir” o que o cliente tem a dizer. No máximo fazem uma pesquisa com alguns clientes a cada seis meses ou ano e têm o “formulário” de reclamação de clientes. Isso é muito pouco. Ouvir o cliente signi� ca ir até ele, entender suas necessidades, saber o que ele quer, o que deseja. Então, faça as perguntas certas para saber o que o cliente quer: quais são os clientes-alvo? Quais são as suas necessidades? Quais são as expectativas? O que eles esperam da empresa? As respostas certas não estão na empresa e sim com o cliente. Por isso, vá até ele. Isso mesmo, contate, visite, busque e terá as respostas. Faça isso de forma sistematizada, organizada. De� na e organize um “processo” na empresa para saber o que o cliente quer. Outra, isso é tarefa de quem conduz a empresa, se possível, a direção. Compile esses dados e surpreenda-se com as respostas. Talvez você diga: por que não pensei nisso antes?

Saber as necessidades e o que o cliente quer é o começo, mas não o su� ciente para de� nir produtos e serviços de forma organizada. É preciso buscar informações relacionadas a isso, de forma mais consistente para entender melhor a situação. Vivemos em um mundo de informação, em que é possível o acesso por muitos meios. A internet nos facilita muito a vida, permitindo o acesso a milhões de dados. A questão: o que fazer com tudo isso? Como lidar com tanto volume de dados? Além de acesso, é preciso ser seletivo e relacionar o que interessa. As informações precisam ser analisadas e selecionadas de acordo com os objetivos. Então faça as perguntas relacionadas às necessidades dos clientes. Algo como: o que essa informação tem a ver com a necessidade do meu cliente? Quanto relevante é para que possa desenvolver produtos e atender aos clientes? Tratar informações pode ser um trabalhoso, mas é melhor ter um pouco mais de esforço do que produzir um produto desatualizado ao qual o cliente não dá valor. Essa técnica é chamada de “Inteligência Competitiva”.

Por � m, no terceiro passo, vem a seleção de tecnologias disponíveis a serem aplicadas para desenvolvimento dos produtos e serviços de acordo com as necessidades dos clientes. Por incrível que pareça, essas tecnologias, na grande maioria

Luciano Raizer Mouraé doutor e mestre em

Engenharia de Produção pela USP, professor do

Centro Tecnológico da Ufes, diretor da Findes, diretor da Raizer Moura Consultoria e Tecnologia e coordenador

executivo do Prodfor.([email protected])

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FOCOPROFDOR REGISTRA

Apresentação do Prodfor no ES em Ação

Durante a apresentação, Luciano Raizer mostrou os resultados positivos

alcançados com o Prodfor

Para o vice-presidente do ES em Ação, Leonardo de Castro, o Prodfor tem servido de inspiração para outros estados brasileiros

F oi realizada no dia 10 de fevereiro uma reunião na Fucape Business School, em Vitória, para apresentar os principais programas de gestão do Estado. O evento foi promovido

pelo grupo de trabalho do Comitê de Inserção Competitiva, Ciência, Tecnologia e Inovação do Programa ES em Ação, que tem como um de seus objetivos buscar medidas voltadas para a melhoria dos setores produtivos.

Juntamente com os representantes de cada projeto, estiveram presentes no encontro o presidente e o vice-presidente do ES em Ação, Luiz Wagner Chieppe e Leonardo de Castro; o coordenador-executivo do Prodfor, Luciano Raizer; o gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador do Prodfor em 2014, Paulo Edson Martins Vieira; e o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), Fábio Dias.

No decorrer da reunião todos os participantes puderam conhecer mais a fundo os projetos implementados no Estado, como o PDF, Compete, Prominp, Inova Findes, Inoves e Prodfor. “A reunião serviu para nivelar todos os participantes dos programas que existem no Espírito Santo voltados para quali� cação, desenvolvi-mento de fornecedores e inovação. Nela, pôde-se observar o que está sendo desenvolvido e quais os resultados alcançados”, destaca Leonardo de Castro.

RelevânciaDe acordo com Luciano Raizer, o ES em Ação é de extrema impor-

tância para o desenvolvimento capixaba. “Eu vejo com muito bons olhos essa iniciativa do ES em Ação. Esse é um programa que pensa no Estado do Espírito Santo e tenta alinhar a atuação de várias inicia-tivas louváveis que promovem o desenvolvimento das empresas. Pudemos mostrar durante a reunião como o Prodfor funciona, como está estruturado e em que linha que se pode atuar. Esperamos de alguma forma poder contribuir com esse pensamento”.

Assim como Raizer, Fábio Dias, do IEL, acredita que a troca de informações ocorrida durante o fórum ajuda a divulgar as ações

que estão feitas no Estado. “O que a gente consegue perceber é que a agenda de competitividade das empresas capixabas está cada vez mais sendo discutida. Conseguimos perceber em um fórum como este que várias ações estão sendo feitas na busca da melhoria da competitividade dessas empresas. Eu acho que este fórum pode permitir exatamente isso: os esforços duplicados. Juntar todas as instituições que tenham objetivos comuns para que a gente consiga elevar o patamar das empresas capixabas no nível que se está exigindo”.

Segundo Paulo Edson, esta foi uma ótima oportunidade para apresentar os resultados obtidos com o Prodfor nos últimos anos. “A gente teve a oportunidade de disseminar mais o que a gente já conhece do Prodfor, que é um Programa de sucesso e que tem uma metodologia muito bem fundamentada que proporciona todos os resultados demonstrados. Ele continua sendo vanguarda”.

Para Leonardo de Castro, o Prodfor contribui muito para o desen-volvimento do Espírito Santo. “É um programa vitorioso que tem servido de inspiração para outros estados brasileiros. Ele contribuiu e contribui muito para o desenvolvimento da competitividade da indústria, serviços e comércio”.

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P ara atender a um mercado cada vez mais competitivo, é preciso ter determinação, compromisso e planejamento, características necessárias no dia a dia de 38 empresas

capixabas que estão em desenvolvimento pelo Programa de Desenvolvimento e Quali� cação de Fornecedores, o Prodfor.

Visando melhorar suas organizações internas e seus sistemas de gestão, muitos desses empreendimentos buscam fazer parte da rica cadeia de compras do Espírito Santo. Para se tornarem cada vez mais preparados para oferecer bens e serviços de qualidade, os fornecedores que se encontram em desenvolvimento veem o Programa como uma ótima oportunidade de expansão para os seus negócios, por meio de padrões sistemáticos de gestão que se baseiam em normas internacionais.

E o primeiro passo para se alcançar o sucesso é dado a partir do Sistema de Gestão de Qualidade em Fornecimento (SGQF), que serve como base para a organização racional e e� caz das rotinas gerenciais. De acordo com o analista técnico da Unidade de Desenvolvimento Empresarial do IEL, Cassiano Orsi, o Programa oferece inúmeros atrativos para fornecedores que desejam se quali� car. “A maioria das empresas que estão em desenvolvimento passam a ter uma identi� cação clara dos processos que irão levar à realização do produto ou do serviço. Quando elas entram no Programa, ocorre uma transformação interna muito grande”.

Para reforçar cada vez mais os seus negócios, os fornecedores buscam adquirir mais competências com a quali� cação oferecida pelo Programa, algo que irá in� uenciar positivamente na relação com os seus clientes. Com respostas mais efetivas às necessidades

CERTIFICAÇÃO

Fornecedores em desenvolvimento veem a certifi cação como uma ótima oportunidade de expandir seus negócios

Competitividade ao alcance de todos

do mercado local e externo, os participantes do Prodfor acabam in� uenciando no desenvolvimento econômico do Espírito Santo.

“As empresas que sabem tirar proveito do Programa se tornam mais competitivas e acabam fazendo a diferença no mercado. Aquelas que se comprometem com o Prodfor acabam procurando outros horizontes, algo que in� uencia no fortalecimento da economia”, destaca Rômulo Vargas.

“Resolvemos participar do Prodfor para melhorar a gestão organizacional da empresa após recebermos o convite feito pela Technip e pela EDP Escelsa” - Christian José Sabino, Gestor comercial da Biopetro

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“Temos como objetivo buscar a melhoria dos processos internos para que sejam oferecidos serviços e produtos com maior qualidade para o mercado capixaba. Queremos nos quali� car para futuramente abrirmos os nossos horizontes e entrarmos no mercado interestadual. É um investimento que vale a pena. Eu já conhecia o Prodfor por meio de outras empresas e sei que ele gera resultados positivos”, destaca o administrador da Calvix, Bruno Baroni.

Para o gestor comercial da Biopetro, Christian José Sabino, os resultados alcançados com o Programa abrangem tanto a área quantitativa quanto a qualitativa. “Resolvemos participar do Prodfor para melhorar a gestão organizacional da empresa após recebermos o convite feito pela Technip e pela EDP Escelsa. Vejo inúmeros benefícios no Programa, até porque os resultados não são computados somente no critério quantitativo e sim no qualitativo, algo que irá proporcionar bons frutos � nanceiros. Além da certi� cação em Gestão de Qualidade, queremos buscar ainda a de Gestão Ambiental e de Segurança”, destaca.

Segundo Cassiano Orsi, é necessário que toda a organização esteja empenhada durante o processo de certi� cação. “É preciso ter muita dedicação para participar do Programa. Tanto da alta direção da empresa, na vontade de ter o sistema como uma ferramenta e� caz de gestão; quanto dos funcionários, que precisam se sentir pertencentes a esse sistema de gestão”.

Uma pesquisa realizada sob a coordenação do IEL no ano de 2011 revela os inúmeros benefícios alcançados com as certi� cações do Prodfor. Segundo o estudo, o valor médio anual de vendas de todas as empresas pesquisadas demonstrou um crescimento signi� cativo ao longo dos anos: R$ 16.979.842,86 em 2006 para R$ 21.369.664,58 em 2010, o que corresponde a uma variação de 25,8%. Para 80% das empresas, o maior benefício obtido com a certi� cação foi a melhoria da organização, uma realidade que pode ser con� rmada nas duas pesquisas anteriores (92% e 82%) e que con� rma a e� ciência do Programa.

Os novos fornecedores em desenvolvimento irão passar por diversas etapas antes da certi� cação. Durante o período de desenvolvimento serão realizados seminários, treinamentos e auditorias, para averiguar se os requisitos estabelecidos pelas normas estão sendo cumpridos.

Fornecedores que estão em desenvolvimento:

Empresa Situação

AGR Serviços e Participações Ltda EPP

Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda

Belafix Ind. e Com. Ltda

Biopetro Prestação de Serviços Ambientais Ltda EPP

Cal Brasil Ltda

Caldeiraria Vitória Ltda ME - Calvix

CE Engenharia Ltda

Cordial Transportes e Turismo Ltda

Diveq - Distribuidora Vitória de Equipamentos Ltda

Evoluir Assessoria Empresarial Ltda ME

Ferpa Engenharia Ltda

GBJ Metalmecânica Ltda ME

Gildo Pinto Melo - ME - Lavanderia Expresso

Gold Comércio e Transportes Ltda

Green Lavagens de Veículos - EIRELI

GSN Distribuidora de Materiais Elétricos Ltda

Hipershore Serviços Ltda

Ibéria Serviços e Equipamentos Ltda

Ictus Engenharia Ltda

Indústria de Panificação Repri Ltda - Pães Lekker

Locvit Máquinas e Serviços Ltda

Marlim Azul Turismo Ltda - EPP

Máxima Tecnologia Com. Movim. de Cargas Ltda

Miriam Inês Ferreira ME - Manoel Torneiro

Multitex Logística Ltda

N.W - Serviços Ltda

Opus Engenharia e Projetos Ltda ME

Pelicano Construções S.A.

Quality Consultoria Ambiental Ltda

Rochaz Ind. Com. S.A.

Ronny Ely Lovatto Lima ME - JR Andaimes

Ropetech Inspeções e Serviços Ltda

Sublime Forros e Divisórias Ltda ME

Tadeu Placas Ltda ME

TL Transportes e Logísstica Ltda

Oceano Comércio Indústria e Serviços Ltda ME - Oceano Offshore

Solução Comércio Manutenção e Serviços Ltda - Solução Offshore

USM Montagem e Manutenção Industrial

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Conheça a metodologia Seminário de Planejamento e Preparação: orientação inicial dos fo rnecedores. Diagnóstico do Sistema de Gestão e Organização do Fornecedor: situação atual do fornecedor. Curso sobre Sistema de Gestão: com 16 horas de duração, envolve aspectos conceituais e práticos. Seminários para apresentação dos elementos do Sistema de Gestão - a organização dos elementos é apresentada. Assistência às Empresas - visitas de consultores para orientação e veri� cação das atividades. Avaliação da atuação dos Fornecedores - a empresa participante é avaliada a cada mês. Diagnóstico de Veri� cação - as empresas são submetidas a três auditorias de veri� cações. Preparativos para Certi� cação - orientação dos fornecedores para o recebimento da auditoria de certi� cação.

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Fornecedores certifi cados do Prodfor

Empresa Ano de Certificação Situação

BVK Engenharia Ltda ME 2013

Cadiesel Cachoeiro Diesel Ltda 2006

Carga Pesada Engenharia e Transportes Ltda 2005

CBC – Construtora Base e Comércio Ltda 2005

Centelha Equipamentos Elétricos Ltda 2007

Central de Ar Comprimido Ltda 2004

CiaBrasil Engenharia e Sistemas Cerâmicos Ltda 2009

Cimol - Comércio e Indústria de Móveis Ltda 2010

Cinco Estrelas Construtora e Incorporadora Ltda 2011

Cofervil Ind. e Com. de Ferros Vitória Ltda 2003

Colúmbia Tecnologia em Petróleo e Serviços Ltda 2000

Comec – Serviços e Transportes Ltda 2006

Comercial Seara Ltda 2008

Compet PM Gerenciamento de Projetos Ltda 2011

Comprex Compressores e Serviços Ltda 2008

Conami Manutenção Industrial Ltda 2013

Conexo Projetos e Sistemas Ltda 2012

Conmec – Usinagem e Caldeiraria Ltda 2001

Consuplan - Consultoria e Planejamento Ltda 2008

Contorno Eletrodiesel Ltda 2009

Contrex Serviços LTDA. 2003

Cooperativa de Trabalho de Transportee Logística de Passageiros Vip do ES - Transvipes 2013

CRDO - Centro de Radiodiagnóstico Odontológico Ltda 2009

CSV Ltda 2003

Digien Engenharia e Construções Ltda EPP 2013

Dikma Serviços Gerais Ltda 2001

Dimex Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2007

A seguir a listagem de fornecedores certi� cados do Prodfor. A relação é apresentada em ordem alfabética.

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda 2012

Acimex Transporte e Comércio Ltda 2008

Acotec do Brasil Ltda 2004

Acquablast Serviços de Hidrojato Ltda 2006

Acta Engenharia Ltda 1998

Adriani Pereira Gomes EPP - Milla Flores 2007

Agtop Ltda 2012

Ampla Comunicação Ltda 2013

AMR Assessoria e Treinamento Ltda 2010

Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda 2007

Apoio Andaimes e Estruturas Tubulares Ltda – ME 2011

Ar Vix Comércio e Serviços Ltda 2010

Armani Transportes Ltda 2012

Armazém de Dados Negócios e Serviços Ltda – ME 2005

Art Metal Estruturas Metálicas Ltda 2007

Artcom Comunicação e Design Ltda 2012

Artinox Ind. e Com. Ltda - ME 2009

Assispar Ind. e Com. de Parafusos Ltda 2003

Aste - Assessoria e Suporte Técnico para Eventos Ltda 2013

Atelier da Informação Consultoria Documental Ltda 2006

Ative Engenharia Ltda 1999

Autvix Engenharia & Consultoria Ltda ME 2013

Auto Desentupidora Mendonça Ltda (A Mendonça) 2009

Betz Chemicals do Brasil Indústria e Comércio Ltda 2007

BL Tecnologia em Informática Ltda 2006

BNG Industrial Ltda 2010

BNG Metalmecânica Ltda 2009

Bratec Máquinas e Serviços Ltda 2011

EMPRESA CERTIFICADA EMPRESA CERTIFICADA SGSS EMPRESA CERTIFICADA SGA EMPRESA CERTIFICADA SGFFT

Dimex Distribuidora de Material Elétrico Ltda

Atualização até 20/02/2014

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

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* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME 2010

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda 2009

DME Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2000

Docelar Móveis Ltda 2001

Dufril Serviços e Comércio Ltda 2013

DuCampo Serviços Agroflorestais Ltda 2010

Elcmar Soluções em Produção de Documentos Ltda – ME 2007

Electron Montagens Industriais Ltda 2007

Eletro Life Comercial Ltda ME 2012

Eletromarquez Ltda 2012

Eletromil Comercial Ltda 2001

Eletrosolda Com. e Rep. Ltda 2009

Elos Bombas e Válvulas Ltda 2013

Engelmig Elétrica Ltda 2003

Engenharia e Construtora Araribóia Ltda 2001

Engesolda Indústria e Com. Ltda 2004

Enigma Engenharia Ltda 2006

Estel – Máquinas e Serviços Industriais Ltda 1998

Estruturas Sartori Ltda 2009

Expresso Serrano Ltda 2004

Farloc Comércio e Serviços Ltda 2002

Fegom Automação de Máquinas Ltda 2012

Fracalossi & Venturini Ltda 2004

Frioar – Comércio e Serviços Ltda 2000

Fullin Laboratório de Análises Agronômicas e Consultoria Ltda – EPP 2006

Fundação Ceciliano Abel de Almeida 2011

Galpotec Construções e Serviços Ltda 2007

Gamatel Sistemas Ltda 2006

GB Oleohidráulica Ltda – ME 2005

Georgia - Engenharia Construções e Montagens Ltda 2011

GM Manutenção Industrial 2013

Gold Comércio e Transportes Ltda 2006

Gráfica e Editora Jep Ltda 2006

Empresa Ano de Certificação Situação

Grafitusa S.A 2006

Gramado Paisagismo Ltda 2002

Guarapari Diesel Ltda 2007

Guelos Montagens Eletromecânicas e Civis Ltda 2011

Guindaste Centro Oeste Ltda 2004

Hesidral Equipamentos Óleos Hidráulicos Ltda 2006

Hidrauvit Equipamentos Industriais Ltda 1999

Hiest Assessoria Ltda 2008

Higitrons Serviços Gerais Ltda EPP 2013

Hiper Máquinas SA 2013

Hoest Assessoria e Consultoria Ltda 2007

HP Motor Ltda 2006

HP Turbo Ltda 2006

Icro - Tecnologia e Produtos para Manutenção Ltda 2004

Ictus Engenharia Ltda 2012

Incopre Indústria e Comércio S/A 2009

Indústria Mecânica São José Ltda 1998

Ingral Indústria Gráfica Ltda 2005

Intercores Com. e Represent. Ltda 2004

Isometal – Isolamento Térmico e Indústria Metalúrgica Ltda 2004

Itamil – Itapemirim Mecânica Industrial Ltda 1998

Jevin Comercio e Serviços Ltda 2013

JM Soldas, Fabricação, Montagem e Manutenção Ltda 2011

JNNET Telecomunicações Ltda 2011

JWA Montagens Industriais Ltda 2012

Kaeme Empreendimentos e Consultoria Ltda 2005

Komatsu Forest Ind. Com. deMáquinas Florestais Ltda 2006

Labmar – Análise e Soluções Ambientais Ltda 2013

Labodiesel Retífica de Precisão Ltda 2013

Land Máquinas e Equipamentos Ltda 2003

Lannes Com. e Ind. de Máquinas Ltda 2013

Lemgruber & Fernandes Ltda 2011

Linkup Consultoria Ltda EPP 2013

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME Linkup Consultoria Ltda EPP

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Empresa Ano de Certificação Situação

Locaservice Ltda 2009

Lógica Automoção e Serviço Ltda 2001

Logística Panorama Transportes e Locações Ltda ME 2011

Loguin Service Ltda 2012

Lúcio’s Rolamentos Com. e Imp. Ltda 1999

Lumac Locação e Montagem de Andaimes Ltda 2005

Luvam Eletromecânica Ltda 2003

Macplan - Terraplanagem e Locações Ltda 2013

Madeireira Ariquemes Ltda 2004

Marcus Azevedo Batista - Cozivip 2009

Maria das Graças GavassoniZanche e Cia Ltda 2002

Marin Metalmecânica Ltda 2008

Marta Ferreira de Almeida Ribeiro ME - Transágua 2011

Matricial Engenharia e Construções Ltda 2003

Mattos e Mattos Ltda 2005

Megawork Consultoria e Sistemas Ltda 2006

Metacol Metalmecânica Ltda 2013

Metacon Engenharia e Consultoria Ltda 2005

Metalmecânica Becker Ltda – ME 2006

Metrológica Engenharia Ltda 2001

Metalúrgica Goronci Ltda EPP - MG Metalúrgica 2013

Metso Automation do Brasil Ltda 2003

Mibita Minérios Brasileiros Ltda 2004

Mindworks Informática Ltda 2007

Mista Sistemas Ambientais Ltda 2003

Mocal Moageira de Minérios Cachoeiro 2005

Mogai Tecnologia de Informação Ltda 2001

MP Comunicação Integrada Ltda 2007

MR Lovatti ME 2010

MS Fenix Montagens Industriais Ltda 2005

Multitek Importação e Comércio 2010

Mundial Derivados de Petróleo Ltda 2008

Mundial Metalmecânica Ltda – ME 2012

Empresa Ano de Certificação Situação

NCS Fabricação e Serviços Ltda 2007

Nexa Tecnologia em Redes de Computadores Ltda 2003

Next Soluções Editoriais Ltda – ME 2003

Noca Auto Peças Ltda ME - Noca Retífica 2011

Norte Sul Comércio de Parafusos Ltda 2007

Nova Retífica Ltda - ME Globo Retífica de Motores 2012

Núcleo Negócios e Serviços Ltda ME 2013

NW Serviços Ltda 2005

Oficina Editora Ltda 2007

Opcional Locação e Serviços Ltda ME 2013

Opcional Montagem Eletromecânica e Estrutura Tubular Ltda 2008

Orion Comércio e Informática Ltda - Orion Informática 2013

PAJ Serviços Ltda 2000

Panan Indústria de Madeiras e Móveis Ltda 2011

Pauta 6 Comunicação Ltda 2005

Petrocam Comercial Elétrica Ltda 2012

Pianca Transportes e Turismo Ltda 2008

Pilar Manutenção Industrial e Treinamentos Ltda ME 2013

Pinturas Ypiranga Ltda 2009

Polidiesel Comércio e Serviços Ltda 2008

Politintas Ltda 2003

Portek Serviços e Soluções Ltda 2009

Pré Edificar Construtora Ltda 2011

Pred Engenharia Ltda 2002

Presintel Eletromecânica Indústria e Serviços Ltda 2002

Primaplast Plásticos Ltda 2008

Pro Memória Serviços Ltda 2008

Provale Ind. Com. S/A 1999

Prudente Refeições Ltda 2013

PSG do Brasil Ltda 2009

Psicoespaço Ltda 2007

Pyton Serviços Técnicos Ltda 1998

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Locaservice Ltda Pyton Serviços Técnicos Ltda

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Ranking Locação e Serviços Ltda Zortran Locações e Serviços Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

Ranking Locação e Serviços Ltda 2001

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda 2004

RDG Aços do Brasil S.A 2005

Refratários Espírito Santo Ltda 2005

Rota Service Ltda 2010

Rodagases Transporte Ltda 2013

RTR Quadros e Painéis Elétricos Ltda ME 2013

Safemarine Serviços Marítimos Ltda 2013

Saulo Transportes Ltda 2007

SBR Serviços Ambientais Ltda 2004

SB Mineração Ltda 2008

SD Ferreira ME – Usimetais 2012

Seal Técnica Vedações Ltda 2005

Seaside Serviços Portuários Ltda 2008

Seisa Metalmecânica Ltda ME 2002

Seitec – Serviços Elétricos e Tecnologia Ltda – EPP 2006

Selecta Instituto de Psicologia Ltda 2009

Seltec Ltda 2000

Serviços Integrados Nacionais de Atenção a Vida Ltda - Primer 2010

Servilub Comércio e Serviço de Lubrificação Ltda ME 2013

Sfera Rolamentos Comércio e Importação Ltda 2002

Sistermi Locação de Máquinas e Equipamentos Ltda 1998

SK Tecnologia Subaquática Ltda 2006

SLE Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda 2004

SRF Usinagem Ltda ME 2013

SS Brasil Soluções Inteligentes Ltda 2007

S.S Solutions Científica Ltda 2007

STS Manutenção Ltda EPP 2011

Sulzer Pumps Wastewater Brasil Ltda (ABS) 2001

Supra Engenharia Ltda 2013

S.V.S Eletromotores Ltda 2004

TCN Hidráulica 2007

Tecnicron Metalmecânica Ltda – ME 2002

Tecnolab Comércio e Serviços Ltda 2004

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Tectronic Serviços Tecnicos Industriais Ltda 2012

Teclan Informatica e Serviços Ltda ME 2013

Tempo Serviços Ltda 2008

Tereme – Técnica de Recuperação de Máquinas Elétricas Ltda 1998

Thermica Refrigeração e Ar Condicionado Ltda 2012

Tracomal Terraplenagem e Const. Machado Ltda 1998

Transcampo – Transportadora Campo Ltda 2004

Transjóia Transportadora Jóia Ltda 2005

Transmáquina – Transporte de Máquinas Ltda 2004

Transportes Brusiane Ltda 2008

Transporte Excelsior Ltda 2006

União Fabricação e Montagens 1998

Uniforme Indústria e Comércio de Roupas Ltda 2005

Unival Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda 2006

Usiprec Usinagem de Precisão Ltda 2010

USM Montagem e Manutenção Industrial Ltda 2006

Varp Transportes e Logística Ltda 2006

Vector Comércio e Manutenção Ltda 1998

Viferro Ferramentas e Ferragens Lida 2000

Vimaq Metalúrgica Ind. Com. e Prest. Serviços Ltda 2004

Vimetal Comercial Ltda 1999

Vinicius Cipriano Ramos-ME - Brasileirinho Alim. Emp. 2013

Vitel - Vitória Telecomunicações Ltda 2000

Vixteam Consultoria & Sistemas Ltda 2004

VLC Manutenção e Fabricação Ltda – ME 2006

Volts - Prestação de Serviços Ind. Elet. Mec. Ins. Ltda 2009

Vultex - Comércio de Correias Transportadora e Metais Ltda 2010

Winner Correias e Mangueiras Ltda 2008

WTT Indústria e Comércio de Cilindros Ltda 2012

Zanelato & Coser Ltda ME 2013

ZPR Serviços Especializados Ltda 2009

Zortran Locações e Serviços Ltda 2011

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