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    Bibliografia

    ANGULO FILHO, R.; VETTORAZZI, C.A.; DEMTRIO, V.A. Exerccios de

    Topografia (Apostila).Departamento Editorial do CALQ - DECALQ.Piracicaba. 1996. 25p.

    ATCHESON, D. Estimating Earthwork Quantities. 3a. ed. Lubbock,Norseman Publishing Company, 1986.

    BORGES, A.C. Exerccios de Topografia. 3a. ed. So Paulo, Edgard Blucher,1975. 192p.

    BORGES, A.C. Topografia. So Paulo, Edgard Bluscher, 1977. 187p. Vol. 1.

    BORGES, A.C. Topografia. So Paulo, Edgard Bluscher, 1992. 232p. Vol. 2.

    COMASTRI, J.A.; TULLEB, J.C. Topografia: Altimetria. Viosa, ImprensaUniversitria, 1980. 160p.

    COMASTRI, J.A CARVALHO, C.A.B. de. Estradas (traado geomtrico).Viosa, Imprensa Universitria, 1981. 71p. (Boletim no. 112).

    COMASTRI, J.A. TULLEB, J.C. Topografia: Planitimetria. Viosa,Imprensa Universitria, 1977. 335p.

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    Bibliografia

    DAVIS, R.E.; FOOTE, F.S.; ANDERSON, J.M.; MIKHAIL, E.M. Surveying:Theory and Practice. 6a. ed. New York. Mac Graw-Hill PublischingCompany, 1981. 992p.

    DOMINGUES, F.A.A. Topografia e Astronomia de Posio para Engenheirose Arquitetos. So Paulo, Mc Graw hill, 1979.

    ERBA, D.A. (Org.) Topografia para Estudantes de Arquitetura, Engenharia

    e Geologia. So Leopoldo, Ed. Unisinos, 2003.ESPARTEL, L. Curso de Topografia. 7a. ed. Porto Alegre, Globo, 1980.655p.

    FONSECA, R.S. Elementos de Desenho Topogrfico. So Paulo, Mc GrawHill, 1979. 192p.

    GODOY, R. Topografia Bsica. Piracicaba, FEALQ, 1988. 349p.

    www.leb.esalq.usp.br/aulas.html

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    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    GEOPROCESSAMENTO

    CARTOGRAFIATOPOGRFICA/CADASTRAL

    CARTOGRAFIA TEMTICA

    CARTOGRAFIA DIGITAL

    ANLISE ESPACIAL

    Topografia e Geoprocessamento na Formao dos Engenheiros

    Agrnomos e Florestais

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    Topografia e Geoprocessamento na Formao dos Engenheiros

    Agrnomos e Florestais

    Luciano Avoglio

    JarbasM. Barros

    Desenho: EVNAutomaoTopogrfica Ltda. Fone: (019) 561-4910

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    S E N S O R I A M E N T O R E M O T O O R B I T A L

    Topografia e Geoprocessamento na Formao dos Engenheiros

    Agrnomos e Florestais

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

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    SISTEMAS DE INFORMAES GEOGRFICAS - SIGs- ANLISES

    - MODELAGENS

    - SIMULAES DE CENRIOS

    Topografia e Geoprocessamento na Formao dos Engenheiros

    Agrnomos e Florestais

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    Prof. Rubens Angulo Filho

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    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    Topografia na Formao dos Engenheiros Agrnomos e Florestais

    Todas as cincias que se utilizam da Topografia (EngenhariaCivil, Mecnica, Agronmica, Florestal, Arquitetura,Agrimensura etc.), necessitam informaes do terrenosobre o qual sero desenvolvidos e implantados projetos.Assim, para se locar ferrovias, rodovias, aeroportos,edifcios, loteamentos ou para diviso de terras eexplorao agropecuria, tem-se que conhecer a rea, otipo, as formas, o relevo, as dimenses e a situao local.

    Assim, a Topografia uma cincia aplicada, baseada na

    Geometriae na Trigonometria, de mbito restrito, pois um captulo da Geodsia, que tem por objeto o estudo daforma e dimenses da Terra.

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    NBR 13133

    Execuo de Levantamento Topogrfico

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    NBR 13133

    Execuo de Levantamento Topogrfico

    1. Objetivo1.1. Esta norma fixa as condies exigveis para a execuo

    de levantamento topogrfico destinado a obter:a. conhecimento geral do terreno, relevo, limites,

    confrontantes, rea, localizao, amarrao eposicionamento;

    b. informaes sobre o terreno destinadas a estudospreliminares de projetos;

    c. informaes sobre o terreno destinadas a anteprojetos ouprojetos bsicos;d. informaes sobre o terreno destinadas a projetos

    executivos.

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    NBR 13133

    Execuo de Levantamento Topogrfico

    1.1.1. As condies exigveis para a execuo de umlevantamento topogrfico devem compatibilizarmedidas angulares, medidas lineares, medidas de

    desnveis e as respectivas toLEBncias em funo doserros, selecionando mtodos, processos einstrumentos para a obteno de resultadoscompatveis com a destinao do levantamento,assegurando que a propagao de erros no exceda oslimites de segurana inerentes a esta destinao.

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    REVISO

    Trigonometria: Tpicos de Interesse

    Topografia

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    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7 8 9

    Av.12de

    Outubro

    RuaPiracicaba

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    6

    40,0m

    12,0m

    18,0

    m

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    40,0m

    12,0m

    18,0

    m

    5,0m

    5,0m

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    1. Medio de ngulos

    1.1. Medio Sexagesimal Dividindo-se a rotao completa

    em 360 partes iguais, teremos360 ngulos iguais, cada umdeles denominado um grau edenotado 1.

    Cada grau dividido em 60minutos (60).

    Cada minuto dividido em 60segundos (60).

    O crculo dividido em 4 partes

    iguais chamadas quadrantes,cada um formando um nguloreto (90).

    ngulo formado pela

    rotao de uma semi-retaem torno de um ponto fixo(o vrtice do ngulo).

    OA

    C

    B

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    1. Medio de ngulos

    1.2. Medio Centesimal

    Para tornar o sistema de medida de ngulos coerentecom outras medidas mtricas, decidiu-se dividir ongulo reto em 100 partes iguais e, conseqentemente,o crculo inteiro em 400 partes. Os ngulos assimobtidos foram chamados degrados:

    1 ngulo reto = 100 grados

    1 grado = 100 minutos grados = grd

    1 minuto = 100 segundos

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    C

    1. Medio de ngulos

    1.3. Medio Circular Mtodo absoluto, pois independe

    da diviso de um ngulo reto emqualquer nmero arbitrrio departes, 90 ou 100.

    A unidade obtida da seguinte

    maneira: em um crculo decentro O, faamos com que umraio OB gire para a posio OC,de forma que o comprimento doarco BC seja igual ao

    comprimento do raio. Fazendo-se isso, forma-se o ngulo BC,que tem a unidade de medidachamada radiano.

    Convertendo-se ao sistemasexagesimal:1 radiano = 571744,8

    1 rad

    OA B

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    1. Medio de ngulos

    1.3. Medio Circular Teorema: A razo entre a circunferncia de um

    crculo e seu dimetro fixa para todos os crculos.

    circunferncia / dimetro constante 3,1416

    circunferncia (c) = Dimetro c = 2 r

    Converso de graus para radianos:

    180= rad

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    2. As funes trigonomtricas

    sen = a/b cosec = 1/sen

    cos = c/b sec = 1/cos tg = a/c cotg = 1/tg

    O

    cos

    tan sen

    ba

    cA

    C

    B

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    Clculos com ngulos

    sen 341823,4= 0,563619763

    cotg 763315,7= 0,239075521

    654557+ 771042= 1425639

    8517543 = 2555342

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    3. Relaes entre lados e ngulos de um tringulo

    3.1. Lei dos senos Emqualquer tringulo, os

    lados so proporcionaisaos senos dos ngulosopostos.

    c

    sen

    b

    sen

    a

    sen

    A

    CB

    c

    a

    b

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    3. Relaes entre lados e ngulos de um tringulo

    3.2. Lei dos cossenos Determinao dos ngulos de

    um tringulo quando todos osseus lados so conhecidos.

    Determinao do terceiro ladode um tringulo, quando doislados e o ngulo contidopor eles forem conhecidos.

    2bc

    acbcos

    222

    cos2bc-cba 222

    A

    CB

    c

    a

    b

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    3. Relaes entre lados e ngulos de um tringulo

    3.3. Seno de um ngulo de um tringulo em termos dos lados

    c)b)(sa)(ss(sbc

    2sen

    onde s = semi-permetro

    2

    cbas

    A

    CB

    c

    a

    b

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    4. Resoluo de tringulos

    Um tringulo pode ser resolvido quando so dados osseguintes elementos:

    caso I : trs lados

    caso II : dois ngulos e um lado caso III : dois lados e ngulo formado por eles caso IV : dois lados e um ngulo oposto a um deles

    Os 3 primeiros casos so os mais importantes para aTopografia, portanto iremos tratar apenas deles.

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    ed

    c

    b

    a

    4. Resoluo de tringulos

    4.1. Caso I: Resoluo de um tringulo quando os trs ladosso conhecidos.

    Exemplo de aplicao: Levantamento Trena Resoluo atravs da Lei dos cossenos:

    2abebacos

    222

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    4. Resoluo de tringulos

    4.2. Caso II: Dados dois ngulos e um dos lados do tringulo. Exemplo de aplicao: Distncia a um objeto (ponto no

    terreno) inacessvel ou de difcil acesso. Resoluo atravs da Lei dos senos: AP e BP = ?

    P

    BA

    sen

    BP

    sen

    AP

    )](sen[180

    AB0

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    4. Resoluo de tringulos

    4.3. Caso III : Dados dois lados e o ngulo formado por eles. Exemplo de aplicao: Determinao da distncia entre

    dois pontos visveis, mas inacessveis. Resoluo atravs da Lei dos senos e Lei dos cossenos.

    BA

    QP

    No tringulo APQ:

    a base PQ conhecida;

    os ngulos APQ e AQP soconhecidos;

    aplicando-se a lei dos senos,

    AQ determinado.

    ^^

    QPsenA

    AQ

    P)]QAQP(Asen[180

    PQ0

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    4. Resoluo de tringulos

    4.3. Caso III : Dados dois lados e o ngulo formado por eles.

    Analogamente o tringulo BPQ pode ser resolvido e QBdeterminado (Lei dos senos).

    Ento, no tringulo AQB: AQ, QB e AQB so conhecidos.

    BA

    QP

    Portanto o tringulo AQB podeser resolvido agora pela Lei doscossenos.

    ^

    BQcosAQBAQ2QBAQAB222

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    5. rea de um tringulo

    Normalmente, na Topografia,h no medido diretamenteno campo, da a conveninciade se empregarem outrosmeios no clculo da rea dotringulo, como ser visto aseguir

    A

    CB

    c

    a

    b

    D

    h

    2

    ha

    5.1. Frmula da base e da altura (geometria elementar).

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    5. rea de um tringulo

    Pela observao da figura:

    Substituindo-se h na frmulada geometria elementar:

    Analogamente podem serutilizados os outros lados comobases.

    C

    A

    CB

    c

    a

    b

    D

    h

    sencbhousenCb

    h

    ousenCAC

    AD

    5.2. Frmula do seno.

    A rea de um tringulo igual metade do produto dedois lados e do seno do ngulo contido por eles.

    Csenbaha 2

    1

    2

    1

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    onde s = semi-permetro =

    Substituindo-se em:

    Teremos a frmula de Heron ou semi-permetro

    5. rea de um tringulo

    2

    cbas

    5.3. rea em termos dos lados do tringulo

    c)b)(sa)(ss(sbc

    2Asen

    Asencb 2

    1

    c)b)(sa)(ss(souc)b)(sa)(ss(sbc2bc

    21

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    REVISO

    Geometria Analtica

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    35/362

    Introduo geometria analtica

    A distncia de um segmento de reta horizontal a

    coordenada X do segundo ponto menos a coordenada Xdo primeiro.

    Y

    X

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    O

    A(XA;Y0)(XB;Y0)B

    XB XA

    d = XB- XA

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    Introduo geometria analtica

    A distncia de um segmento de reta vertical a

    coordenada Y do segundo ponto menos a coordenada Ydo primeiro.

    Y

    X

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    O

    (X0;YB)B

    (X0;YA)A

    YB

    YA

    d = YB- YA

  • 8/11/2019 Revis Mat

    37/362

    Introduo geometria analtica

    Teorema 1: para dois pontos quaisquer A e B com

    coordenadas (XA; YA) e (XB; YB) respectivamente, adistncia entre A e B :

    Y

    X

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    (XB;YB)B

    A(XA;YA)

    YB

    YA

    XAXB

    YA)(YB 2XA)(XB 2d

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    Introduo geometria analtica

    Teorema 2: dado o segmento de reta com

    extremidades (XA;YA) e (XB;YB), as coordenadas doponto mdio do segmento de reta so (Xm;Ym) onde:

    Y

    X

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    (XB;YB)B

    A(XA;YA)

    YB

    YA

    XAXB

    Ym m

    Xm

    2YBYAYm

    2XBXAXm

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    39/362

    Coordenadas polares

    Um ponto pode ser

    caracterizado pelas suascoordenadas cartesianas oupelas suas coordenadaspolares, ou seja, dado umsistema de 2 eixosperpendiculares,concorrentes em O (pontopolar) um ponto P qualquerpode ser caracterizado pela

    distncia OP e pelo nguloque esse segmento de retafaz com o eixo X.

    Y

    X

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    O

    P

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    40/362

    Transformao de coordenadas polares a cartesianas

    sendyd

    ysen

    OP

    PQsen

    Y

    X

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    O

    P

    Q

    cosdxd

    xcos

    OP

    OQcos

  • 8/11/2019 Revis Mat

    41/362

    Transformao de coordenadas cartesianas a polares

    y2x2d

    Y

    X

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    (0;0)O

    P(x;y)

    p

    p

    y

    x

    xyarctg

    xytg

  • 8/11/2019 Revis Mat

    42/362

    Exerccio:

    Um terreno, em forma de paralelogramo, foi levantado conformecroqui abaixo, obtendo-se os seguintes dados:

    a) A-B = 60,00m; b) = 603015e = 1292520 Determinar:1. O permetro do polgono;2. As coordenadas cartesianas (topogrficas) dos vrtices B, C e D,

    considerando-se o alinhamento A-B sobre o eixo X e o ponto A na

    origem, isto , A(0,00; 0,00);

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Y

    X

    B

    C

    D

    A

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    43/362

    Coordenadas Cartesianas

    X

    Coordenadas Topogrficas

  • 8/11/2019 Revis Mat

    44/362

    Transformao de coordenadas polares a cartesianas

    sendyd

    ysen

    OP

    PQsen

    Y

    X

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    O

    P

    Q

    cosdxd

    xcos

    OP

    OQcos

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  • 8/11/2019 Revis Mat

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    Transformao de coordenadas cartesianas a polares

    y2x2d

    Y

    X

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    (0;0)O

    P(x;y)

    p

    p

    y

    x

    xyarctg

    xytg

  • 8/11/2019 Revis Mat

    47/362

    Transformao de coordenadas topogrficas a polares

    y2x2d

    N

    E

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    R

    (0;0)O

    P(x;y)

    p

    p

    y

    x

    Ryxarctg

    yxtgR

    S

    W

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  • 8/11/2019 Revis Mat

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    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.1. Introduo

    Todas as cincias que se utilizam da Topografia (EngenhariaCivil, Mecnica, Agronmica, Florestal, Arquitetura,Agrimensura etc.), necessitam informaes do terrenosobre o qual sero desenvolvidos e implantados projetos.

    Assim, para se locar ferrovias, rodovias, aeroportos,edifcios, loteamentos ou para diviso de terras eexplorao agropecuria, tem-se que conhecer a rea, otipo, as formas, o relevo, as dimenses e a situao local.

    Assim, a Topografia uma cincia aplicada, baseada naGeometriae na Trigonometria, de mbito restrito, pois um captulo da Geodsia, que tem por objeto o estudo daforma e dimenses da Terra.

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.2. Definies Geodsia: Cincia que se ocupa da determinao do

    tamanho e da forma da Terra (geide), por meio demedies como triangulao, nivelamento e observaesgravimtricas.

    Topografia: Cincia da representao dos aspectos naturaise artificiais de um lugar ou de uma regio, especialmenteno modo de apresentar suas posies e altitudes.

    Cartografia: Conjunto de estudos e operaes cientficas,artsticas e tcnicas, baseado nos resultados de

    observaes diretas ou de anlise de documentao,visando elaborao e preparao de cartas, projetos eoutras formas de expresso, bem como sua utilizao.

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    Elipside x Geide

    Geide

    Elipside

    AltitudeElipsoidal - h

    AltitudeOrtomtrica - H Superfcie Terrestre

    Ondulao geoidal - N

    Elipside: Modelo matemtico que define a superfcie da Terra.

    Geide: Superfcie de mesmo potencial gravitacional

    (equipotencial) melhor adaptada ao nvel mdio do mar

    global.

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    Geide x Elipside

    Elipside

    Geide

    Caractersticas do geide:1. Se aproxima do nvel mdio dos mares

    2. funo da densidade da Terra3. uma superfcie ondulada4. Nivelamento geomtrico referenciado ao Geide

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.2.1. Produtos Topogrficos

    Mapa: carta geogrfica representando grande

    extenso do terreno (regies superiores a 10

    geogrficos), objeto da cartografia.

    Carta: representa regies menores, atingindo no

    mximo 10 geogrficos; objeto do desenho

    cartogrfico e topogrfico.

    Planta: representa regies inferiores a 1 e reasmenores a 100 km2 objeto do desenho topogrfico.

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.3. Conceitos Fundamentais

    Definio: topografia o conjunto de princpios,mtodos, aparelhos e convenes utilizados para a

    determinao dos contornos, dimenses e da posiorelativa de uma faixa da superfcie terrestre.

    Objeto: medida e representao da superfcie daTerra, dentro dos limites em que os erros decorrentes

    da curvatura terrestre no se fazem sentir.

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.3. Conceitos Fundamentais

    Levantamento Topogrfico: chama-se levantamentotopogrfico s operaes que so executadas,geralmente, percorrendo o terreno, nas quais se

    obtm dados informativos e grandezas medidas(ngulos e distncias), que permitem construir umaplanta topogrfica. Divide-se em planimtrico eplanialtimtrico.

    PLACOMETRIA = PLANIMETRIA

    HIPSOMETRIA = ALTIMETRIA

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.3. Conceitos Fundamentais Plano Topogrfico: um plano horizontal tangente ao

    esferide terrestre, num ponto que esteja situadodentro da rea a ser levantada e, no qual, se supem

    projetados todos os acidentes estudados. Ponto Topogrfico: os acidentes que devem figurar na

    planta so levantados por meio de pontos que possamrepresent-los convenientemente. Cada um desses

    pontos chama-se ponto topogrfico e determinadono terreno com o auxlio de uma baliza.

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.4. Hiptese do Plano Topogrfico

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    O

    AB

    C

    V1 V2 V3

    H H

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.4. Hiptese do Plano Topogrfico

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    A

    B

    C

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.4. Hiptese do Plano Topogrfico

    e = AB AF (erro de esfericidade) Do tringulo ABC temos: AB = R x tg o arco AF ser determinado da seguinte forma:

    2R360o

    AF AF = R/180o

    o erro de esfericidade ser:

    e = R x tg - R/180o

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    C

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.4. Hiptese do Plano Topogrfico

    Para um raio terrestre = 6.366.193m e = 1 ;

    o erro de esfericidade ser:

    e = R x tg - R/180e = 111122,312m 111111,029m

    e = 11,283m

    Para = 030o erro de esfericidade ser:

    e = 555556,925m 55555,514me = 1,410m

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

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    1.5 Altimetria a parte da Topografia que trata dos mtodos e

    instrumentos empregados no estudo e representaodo relevo da Terra (hipsometria).

    O

    a

    A

    X

    Y

    Z

    Plano Topogrfico

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    1.5.1 Superfcie de Nvel: para que sejam medidas as

    distncias verticais, h necessidade de tomar umasuperfcie de comparao, que a superfcie de nvel,que equivale portanto a um plano de referncia.

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    B

    C

    H1H

    OS

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    Superfcie de Nvel Real ou Verdadeira: quando o planode referncia tomado verdadeiro e corresponde ao nvelmdio dos mares. portanto uma superfcie curva e queno pode ser obtida por meio dos aparelhos topogrficos.

    Superfcie de Nvel Aparente: uma superfcie plana,refere-se a um plano tangente vertical do lugar.

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    A

    O

    H1H

    V V

    D

    B

    AB = nvel aparente

    AD = nvel verdadeiro

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    Erro de Esfericidade: o erro cometido ao considerar que

    A e B esto em nvel e ser BD = x, que poderemosdeterminar se conhecermos a distncia horizontal AB = d,aplicando-se o Teorema de Pitgoras no ABO, teremos:lousa

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    A

    O

    H1H

    V V

    D

    Bd

    x

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    1. Topografia: Definies e Conceitos Fundamentais

    Erro de Refrao: de um ponto A mira-se um ponto B, o

    raio luminoso AB que deveria seguir em linha reta, serefrata, seguindo uma trajetria curva AB1

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    A

    O

    D

    BB1

    BB1 = erro de refrao quedepende da temperatura e

    umidade atmosfrica e queexperimentalmente : 0,16

    DBlousa

    Erro de Esfericidade e Errode Refrao: ET= 0,42 d2/R

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    2. Medio Direta de Distncias

    realizada com o uso dediastmetros, que so todos equaisquer instrumentos utilizadosnas medies diretas de distncias.

    Alinhamento: plano horizontal quepassa por dois pontos segundo suaprojeo horizontal.

    Acessrios: piquetes; estacas;balizas e fichas .

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    DH = n de fichas x comp. do diastmetro + comp. final

    Baliza

    Ficha

    Piquete

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    2. Medio Direta de Distncias

    2.1. Medio a Trena ou Corrente

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    A BDH

    RIntermedirias

    Vante

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    2. Medio Direta de Distncias

    2.1. Medio a Trena ou Corrente

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    A BDH

    RIntermedirias

    Vante

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    2. Medio Direta de Distncias

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    2.2. Erros nas Medies Diretas2.2.1. Erros Grosseiros

    Engano no nmero de trenadas

    Ajuste do zero do diastmetro

    Sentido de graduao da trena

    Anotaes

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    2. Medio Direta de Distncias

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    2.2. Erros nas Medies Diretas2.2.2. Erros Sistemticos

    Erro de alinhamento:

    C = h2/ 2Sonde:

    C = erro da medidaS = comprimento da linhah = deslocamento do alinhamento

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    2. Medio Direta de Distncias

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    2.2. Erros nas Medies Diretas2.2.2. Erros Sistemticos

    Erro de inclinao: Numa distncia de 30,0m um

    desnvel de 0,30m ocasiona um erro de 0,0015m emDH. Para medidas de preciso pode-se fazer a medidainclinada e reduzir para horizontal com o ngulovertical do teodolito. Com este procedimento pode-se

    obter preciso de 1:5.000 a 1:20.000.DH = Di x sen Z

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    2. Medio Direta de Distncias

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    2.2. Erros nas Medies Diretas

    2.2.2. Erros Sistemticos

    Erro de aferio: Geralmente as trenas so graduadasna temperatura de 20OC e sob tenso de 10,0 15,0 kg.

    C = S (t - to) onde:

    C = correo de temperatura (dilatao)to= temperatura de aferio

    t = temperatura de trabalhoS = comprimento da trena= coeficiente de dilatao do material da trena

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    2.2. Erros nas Medies Diretas

    2.2.2. Erros Sistemticos

    Erro de Tenso:c = S (T - To) / qE

    onde:c = erro de tenso em metrosS = comprimento da trenaTo= tenso de aferio

    T = tenso de trabalhoq = seo da trena em mm2

    E = mdulo de elasticidade por trao (20.000 kg/mm2)

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    2. Medio Direta de Distncias

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    2.2. Erros nas Medies Diretas

    2.2.2. Erros Sistemticos

    Erro de Catenria:c = 8f2/3S

    onde:f = flecha da catenriaS = comprimento da trena

    f = PS2

    /8TP = peso da trenaT = tenso empregada na medio

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    2. Medio Direta de Distncias

    2.2. Erros nas Medies Diretas

    2.2.3. Preciso das medidas trena

    A trena de ao empregada nas melhores condies tcnicaspode fornecer preciso de 1:20.000 para medidas de basestopogrficas e montagem industrial. Geralmente obtm-se

    precises variando de 1:5.000 a 1:15.000. Limites do Erro:

    Terrenos planos e = 0,015

    Terrenos ligeira/ inclinados e = 0,020

    Terrenos inclinados e = 0,025

    onde: L = comprimento medido

    L

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    L

    L

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    2.2. Erros nas Medies Diretas

    2.2.3. Preciso das medidas trena

    Aferio dos diastmetros:

    Lr = (cr/cn) x Lm

    onde:

    Lr = comprimento realLm = comprimento medido

    cr = comprimento real do diastmetrocn = comprimento nominal do diastmetro

    2. Medio Direta de Distncias

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    Aferio dos diastmetros:

    Lr = (cr/cn) x Lm

    Exerccio: A distncia AB mede realmente 82,58m; aoser medida com uma trena de comprimento nominaligual a 20,00m encontramos como resultado 82,42m.Determinar o comprimento real e o erro da trena.

    2. Medio Direta de Distncias

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    2.3. Transposio de obstculos

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    A B

    C D

    AB = CD

    A B

    CBCACAB

    22

    2. Medio Direta de Distncias

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    2.3. Transposio de obstculos

    A B

    C

    BCACAB22

    A

    B

    CO

    D

    OD

    OACDAB

    OA

    AB

    OD

    CD

    2. Medio Direta de Distncias

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    2.4. Marcao de ngulos

    3

    45

    60

    L

    LL

    2. Medio Direta de Distncias

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    2.5. Levantamento Trena1

    3

    2

    5 4

    0

    III

    IV

    III

    O clculo da rea de cada tringulo ser obtida pelafrmula de Heron, e a rea total ser o somatrio das reasde todos os tringulos.

    c)b)(sa)(ss(sS

    onde:a, b e c = lados do tringulos= semi-permetro

    2. Medio Direta de Distncias

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    2.5. Levantamento Trena

    1

    3

    2

    5 4

    0

    A

    B

    2. Medio Direta de Distncias

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    Y1 Y2 Y3 Y4 Y5 Y6

    d

    Clculo da rea

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    2.5. Levantamento Trena

    2.5.1. Levantamento por ordenadas

    BAdY1

    Y1

    Y2 Yn

    Y2 Y3Yn

    Y3

    1n

    2i 2

    YnY1YidS

    3. Goniologia

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    Em topografia, considera-se somente a medida dos

    ngulos contidos em dois planos: um horizontal, so oschamados ngulos horizontais ou azimutais e outrovertical so os ngulos verticais ou zenitais.

    Os instrumentos que medem ngulos (gonimetros) do

    imediatamente sem clculos, no o ngulo no espao,mas sua projeo sobre o plano horizontal do lugar. Naavaliao dos ngulos, devem-se distinguir duas espciesde ngulos:

    os que os alinhamentos fazem entre si;os que os alinhamentos fazem com uma direoconstante, linha Norte/Sulmagntica ou verdadeira.

    3. Goniologia

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    N

    E

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    R

    0

    1

    S

    W

    3.1. Rumos e azimutes

    Rumo: o menor ngulo que o alinhamento faz com adireo Norte - Sule varia de 0oa 90o.

    R

    2

    Alinhamentos:

    0-1 = 4500NEou N4500E

    0-2 = 3000SEou S3000E

    0-3 = 6000SWou S6000W

    0-4 = 7500NWou N7500W3

    R

    R4

    3. Goniologia

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    N

    E

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    0

    1

    S

    W

    3.1. Rumos e azimutes

    Rumo: alinhamentos especiais.

    2

    Alinhamentos:

    0-1 = 0000N

    0-2 = 9000E

    0-3 = 0000S

    0-4 = 9000W3

    4

    3. Goniologia

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    N

    E

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    Az

    0

    1

    S

    W

    3.1. Rumos e azimutes

    Azimute: o ngulo que o alinhamento faz com adireo Norte-Sulmedido no sentido horrio, varia de0 a 360.

    Az

    2

    Alinhamentos:

    0-1 = 4500

    0-2 = 15000

    3. Goniologia

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    N

    E

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    R

    0

    S

    W

    3.1. Rumos e azimutes3.1.1. Rumos e azimutes de vante e r Rumo: o rumo de r tem sempre o valor angular do

    rumo de vante, porm em quadrante oposto.

    Alinhamentos:

    Vante0-1= 5530NER1-0 = 5530SW

    N

    E

    R

    1

    S

    W

    3. Goniologia

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    N

    E

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    R0

    S

    W

    3.1. Rumos e azimutes

    3.1.1. Rumos e azimutes de vante e r

    Alinhamentos:Vante0-1= 6540SE

    R1-0 = 6540NW

    N

    E

    R

    1

    S

    W

    3. Goniologia

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    3.1. Rumos e azimutes

    3.1.1. Rumos e azimutes de vante e r

    Azimutes: no primeiro e no segundo quadrantes o

    azimute de r igual ao azimute de vante mais 180;no terceiro e quarto quadrantes, o azimute de r

    igual ao azimute de vante menos 180.

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    3. Goniologia

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    N

    Az r1

    N

    0

    N

    Az r

    1

    Az

    Az

    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    Az r

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    N

    Az0

    N

    1

    N

    Az

    0

    Az r

    3. Goniologia N

  • 8/11/2019 Revis Mat

    93/362

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    E

    R

    0

    1

    S

    W

    R2

    3R

    R4

    Az

    Az

    Az

    Az

    1 Quad.: R=Az

    2 Quad.: R=180-Az ou Az=180-R3 Quad.: R=Az-180 ou Az=R+1804 Quad.:R=360-Az ou Az=360-R

    3.1. Rumos e azimutes

    3.1.2.Transformao derumos em azimutes eazimutes em rumos

    Sempre ser til, quer

    para trabalhos de campocomo para clculos edesenho, a converso dovalor de um rumo em seucorrespondente azimute

    e vice-versa. Assim temos:

    Exerccios:

  • 8/11/2019 Revis Mat

    94/362

    1. Dados os rumos de vante dos alinhamentos, determinar

    os azimutes de vante e de r.

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    1801000o1000o10NE4-5

    2685088508850NE3-4

    359451794500o15SE2-3

    1250192501250SW1-2

    14900329003100NW0-1

    Az. RAz. VanteRumoAlinhamento

    Exerccios:

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    2. O azimute do alinhamento C-D 18930e o rumo E-D

    810SE. Calcular o ngulo CDE, medido no sentidohorrio.

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    N

    R

    E

    N

    D

    N

    Az

    C

    ?

    Exerccios:

  • 8/11/2019 Revis Mat

    96/362

    3. O azimute do alinhamento 6-7 26805e o rumo de

    7-8 8655NW. Calcular o ngulo medido a direita daestaca 7.

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    N

    R

    8

    N

    7

    N

    Az

    6

    ?

    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    97/362

    3.2. Medio de ngulos com bssolas

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    98/362

    3.2. Medio de ngulos com bssolas

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    99/362

    3.2. Medio de ngulos com bssolas

    Bssola para leitura de azimutes ou bssola francesa:so apropriadas para leituras de azimutes, possuem agraduao de 0 a 360 no sentido anti-horrio.

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    N

    W

    S

    E

    180o

    90o

    0o

    270o

    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    3.2. Medio de ngulos com bssolas

    Bssola para leitura de rumos ou bssola americana:so apropriadas para leitura de rumos pois o circulohorizontal graduado de 0 a 90 e as posies E e Wso invertidas.

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

    Prof. Rubens Angulo Filho

    N

    E

    S

    W

    0o

    90o

    0o

    90o

    Como utilizar uma bssola

  • 8/11/2019 Revis Mat

    101/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Passo 1:Identifique no mapa ondevoc est e onde voc quer ir

  • 8/11/2019 Revis Mat

    102/362

    voc est e onde voc quer ir.

    Voc est aqui!

    Voc quer virat aqui!

    Passo 2:Alinhe aborda da bssola

  • 8/11/2019 Revis Mat

    103/362

    borda da bssolacom os pontos de

    partida e chegada.

    A borda da bssolamostra a direo

    entre os doispontos.

    Passo 3:Faa comque as linhas

  • 8/11/2019 Revis Mat

    104/362

    que as linhasinternas da bssolafiquem paralelascom as linhas dagrade do mapa.

    Gire a parte interna da

    bssola at que suaslinhas fiquem paralelass linhas de gradeverticais.

    Passo 4:Retire abssola de cima do

  • 8/11/2019 Revis Mat

    105/362

    bssola de cima domapa.

    Segure e gire juntocom a bssola at quea seta vermelha nocentro

    Fique alinhada com aagulha magntica

    indicando o Norte.

    O prximo slide mostrar isto feito

    Passo 5:Caminheat alcanar seu

  • 8/11/2019 Revis Mat

    106/362

    at alcanar seudestino.

    Caminhe na direoque a linha de fapontar.

    Tenha certeza enquantoestiver caminhando que a

    agulha magnticapermanecer apontando oNorte e alinhada com as linhasinternas pretas.

    S altere os ajustes da bssola quando chegar ao

    destino ou voc quiser mudar de direo.

    Como utilizar uma bssola

  • 8/11/2019 Revis Mat

    107/362

    http://www.gpsglobal.com.br/Artigos/MapImpr/MI00.htmlhttp://gsc.nrcan.gc.ca/geomag/index_e.php

    http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=803&sid=3

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    3. Goniologia

    http://www.gpsglobal.com.br/Artigos/MapImpr/MI00.htmlhttp://gsc.nrcan.gc.ca/geomag/index_e.phphttp://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=803&sid=3http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=803&sid=3http://gsc.nrcan.gc.ca/geomag/index_e.phphttp://www.gpsglobal.com.br/Artigos/MapImpr/MI00.html
  • 8/11/2019 Revis Mat

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    3.3. Magnetismo terrestre

    Sabe-se por princpio de fsica que o globo terrestredesempenha influncia, junto agulha magntica,semelhante a de um grande im. A agulha imantadaquando suspensa pelo seu centro de gravidade,

    orienta-se de tal modo que as suas extremidades sevoltam para determinada direo, prxima dos plosgeogrficos. Esta direo a do meridiano magnticodo local. Como o plo Norte magntico no tem

    posio fixa, o meridiano magntico no paralelo aoverdadeiro e sua direo no constante.

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    3.3. Magnetismo terrestre

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    110/362

    3.4. Declinao magntica O meridiano astronmico ou geogrfico e o meridiano

    magntico, formam entre si um ngulo varivel quetem o nome de declinao magntica.

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    3. Goniologia

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c2/Magnetic_declination.svg
  • 8/11/2019 Revis Mat

    111/362

    3.4. Declinao magntica

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    NV

    N

    Declinao Oriental (E)

    NV

    N

    Declinao Ocidental (W)

    + -

    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    3.4. Declinao magntica3.4.1. Variaes da declinao magntica

    Variao geogrfica - a declinao magntica pode

    variar com aposio geogrfica (latitude e longitude)em que observada, no entanto os pontos dasuperfcie terrestre que possuem o mesmo valor dedeclinao so ligados pelas chamadas linhas

    isognicas.

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    3.4. Declinao magntica

    3.4.1. Variaes da declinao magnticaVariao secular e anual - com o decorrer dos anos o plo

    norte magntico caminha em torno do plo norteverdadeiro, passando de E para W sem um limite

    determinado (Ex: na cidade do Rio de Janeiro em 1670 adeclinao magntica era 12o10' E, passando para 12o00' Wem 1924). A variao anual no uniforme e sua distribuiono constante pelos meses do ano. Locais de mesma

    variao anual da declinao magntica so unidos pelaschamadas linhas isopricas.

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    3. Goniologia

    Linhas isognicas

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Linhas isopricas

    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    115/362

    3.4. Declinao magntica

    3.4.1. Variaes da declinao magntica

    Variaes diurnas

    Variaes locais - so perturbaes da declinaomagntica causadas por circunstncias locais, taiscomo a proximidade de linhas de transmisso deenergia eltrica.

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    116/362

    3.4. Declinao magntica

    3.4.2. Inclinao magntica

    Em todo ponto eqidistante dos plos magnticos da Terra,a agulha magntica igualmente atrada, mas quando abssola estiver colocada em um ponto no eqidistante dosplos magnticos, a agulha ser atrada pelo mais prximo e

    inclinar-se- para ele. Este desvio da agulha no sentidovertical denomina-se inclinao magntica.

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    N

    S

    Hemisfrio Norte

    S

    Hemisfrio sul

    3. Goniologia

    3 D li i

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    3.4. Declinao magntica3.4.3. Rumos e azimutes, magnticos e verdadeiros

    So aqueles medidos a partir da direo N-S magntica.Rumos e azimutes verdadeiros so aqueles medidos a partirda direo N-Sverdadeira ou geogrfica. O ngulo formadoentre as duas direes N-S a declinao magntica.

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    NV

    N

    +-Declinao

    Ocidental (W)DeclinaoOriental (E)

    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    118/362

    3.4. Declinao magntica

    3.4.4. Aviventao de rumos Aviventar significa avivar, atualizar. Aviventar um rumo

    reproduzir na poca atual a demarcao de umalinhamento j demarcado, em poca anterior, mas

    cujos vestgios se perderam ou se tornaram confusos.Os alinhamentos levantados no campo e posteriormentedesenhados na planta eram, geralmente, medidos emrelao ao NM, que varia com o tempo e o lugar,

    portanto sendo o alinhamento imutvel o que ir variarsero o rumo ou azimute magntico.

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    119/362

    3.4. Declinao magntica

    3.4.4. Aviventao de rumos Trs so os casos que podem surgir, na prtica, para a

    aviventao, a saber:a planta ou memorial descritivo da rea apresentam

    os rumos verdadeiros dos alinhamentos; a planta ou o memorial apresentam os rumosmagnticos dos alinhamentos e tambm o valor dadeclinao local na poca do levantamento;

    a planta ou o memorial apresentam os rumosmagnticos, sem indicao do valor da declinao.

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    Exerccios

  • 8/11/2019 Revis Mat

    120/362

    1. Um rumo magntico em um determinado local foi

    obtido como sendo 3520NW em 2007. Qual o rumomagntico em 2010 sabendo-se:

    a) declinao magntica em 1990: 510W;

    b) declinao magntica em 2002: 720W.

    2. O rumo magntico de um alinhamento 8430SW.Sendo a declinao magntica local de 1330E,calcular: a. rumo verdadeiro; b. azimute magntico everdadeiro; e c. azimute magntico e verdadeiro der.

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    Exerccios

  • 8/11/2019 Revis Mat

    121/362

    16. Dada a poligonal aberta 1-2-3-4-5-6, calcular os

    ngulos faltantes, completando a tabela abaixo:

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    0000001800000000000N000000S5-6

    4012402201240401240NE4-5

    16413003441300154700SE154700NW3-4

    2700000900000900000W900000E2-3

    34824401682440113520NW113520SE1-2

    Azimute der

    Azimute devante

    Rumo de rRumo devante

    Alinhamento

    401240SW

    Exerccios

  • 8/11/2019 Revis Mat

    122/362

    17. O rumo magntico do alinhamento 1-2 medido em01/10/1990 foi 153000 SW. Calcular o rumo

    magntico do alinhamento em 01/04/2010e tambm

    o rumo verdadeiro, com os seguintes dados obtidos

    em 01/01/1993:

    a) declinao magntica local = 132800 E;

    b) variao anual da declinao = 000800 W.

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    123/362

    3.5. Outros ngulos horizontais

    Para proceder ao levantamento planimtrico do eixodiretriz de uma estrada ou de uma poligonaltopogrfica de contorno, devemos medir a orientao eo comprimento de uma srie de alinhamentos. Dois so

    os processos, geralmente utilizados, para medir osngulos que os alinhamentos fazem entre si emprojeo horizontal:

    ngulo interno; ngulo de deflexo.

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    124/362

    3.5. Outros ngulos horizontais3.5.1. ngulo interno ngulo formado entre alinhamentos de uma poligonal

    topogrfica. Levantamento com caminhamento no sentido horrio

    Azn= Azn-1+ 180oAin

    Levantamento com caminhamento no sentido anti-horrio

    Azn= Azn-1+ Ain- 180o

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    3. Goniologia

    Az0 1

    N

  • 8/11/2019 Revis Mat

    125/362

    0

    1

    2

    3

    4

    56

    Az0-1

    Az0-1

    Az1-2

    Ai1

    N

    Ai6 Ai5

    Ai4

    Ai3

    Ai2

    Ai0

    no

    1-nn Ai-180AzAz

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    126/362

    0

    6

    5

    4

    3

    21

    Az0-1

    Az0-1Az1-2Ai1

    N

    N

    Ai6

    Ai2

    Ai3

    Ai4

    Ai5

    Ai0

    on1-nn 180AiAzAz

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    127/362

    3.5. Outros ngulos horizontais3.5.2. ngulo de deflexo

    o ngulo formado pelo prolongamento doalinhamento anterior e o novo alinhamento. Essesngulos podem estar direita ou esquerda do

    prolongamento do alinhamento anterior, variandoportanto dentro dos limites de 0oa 180o.

    Clculo dos azimutes:

    Azn= Azn-1+ Deflexo direitaAzn= Azn-1- Deflexo esquerda

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    3. Goniologia

    N Az Az + Deflexo direita

  • 8/11/2019 Revis Mat

    128/362

    0

    1

    2

    3

    4

    56

    Az0-1

    Az0-1

    Az1-2N

    Def.Dir.

    N

    Az1-2

    Def.Esq.

    Az2-3

    Azn= Azn-1+ Deflexo direitaAzn= Azn-1- Deflexo esquerda

    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    129/362

    3.5. Outros ngulos horizontais3.5.3. Erro angular de fechamento

    ngulos Internos:

    eaf = Ain- [(n 2) x 180o]

    ngulos de Deflexo:

    360 = Defl. DDefl. E

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    130/362

    3.6. Azimutes lidos e calculados Chama-se de azimute lido, aquele determinado no

    limbo horizontal de leitura do aparelho, aps o mesmo

    ter sido zerado e orientado em relao ao Norte.Azimutes calculados so todos aqueles determinadospor clculo por meio dos ngulos internos ou deflexes.

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Exerccios

  • 8/11/2019 Revis Mat

    131/362

    11. Ao se levantar, caminhando no sentido horrio, umterreno em forma de tringulo equiltero, de vrtices0-1-2, verificou-se que o lado 0-1 tem azimute

    magntico de 29030'45". Determinar os rumosmagnticos de r de todos os alinhamentos.

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    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    132/362

    3.7. Medio de ngulos verticais

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    0o

    90o

    0o

    90o

    ngulo Vertical

    90o

    0o

    270o

    180o

    ngulo Zenital

    270o

    180o

    90o

    0o

    ngulo Nadiral

    Exerccios

  • 8/11/2019 Revis Mat

    133/362

    13. Em um levantamento, de uma rea em forma de tringuloretngulo issceles (vide esquema abaixo), obteve-se o Rumo

    Verdadeiro de Vantedo alinhamento 0-1 como sendo 6615'25"NW. Determinar os azimutes e rumos verdadeiros e magnticos,de vante e de r de todos os alinhamentos, sendo a declinaomagntica do local igual a 1841'12" E.

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    0

    1

    2

    NV

    Exerccios

  • 8/11/2019 Revis Mat

    134/362

    15. Uma determinada localidade situa-se, de acordo com a cartamagntica de 01/01/1995, exatamente sobre a interseco da

    linha isognica 1500' W com a linha isoprica 0007' W. De umlevantamento realizado em 01/01/1990obtiveram-se os seguintesdados:

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Alinhamento Azimute Magntico

    0 - 1 6320'

    1 - 2 14032'

    2 - 3 3618'

    3 - 4 35839'

    4 - 0 22230'

    Pede-se: a. aviventar para 01/04/2010os azimutes do levantamento;b. determinar as deflexes e seus sentidos em cada vrtice.

    3. Goniologia

    Az0-1

    N

  • 8/11/2019 Revis Mat

    135/362

    0

    1

    2

    3

    4

    56

    Az0-1

    0 1

    Az1-2

    Ai1

    N

    Ai6 Ai5

    Ai4

    Ai3

    Ai2

    Ai0

    no

    1-nn Ai-180AzAz

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    6

    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    136/362

    0

    6

    5

    4

    3

    21

    Az0-1

    Az0-1Az1-2Ai1

    N

    N

    Ai6

    Ai2

    Ai3

    Ai4

    Ai5

    Ai0

    on1-nn 180AiAzAz

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    3. Goniologia

    N Az = Az 1 + Deflexo direita

  • 8/11/2019 Revis Mat

    137/362

    0

    1

    2

    3

    4

    56

    Az0-1

    Az0-1

    Az1-2N

    Def.Dir.

    N

    Az1-2

    Def.Esq.

    Az2-3

    Azn= Azn-1+ Deflexo direitaAzn= Azn-1- Deflexo esquerda

    3. Goniologia

  • 8/11/2019 Revis Mat

    138/362

    3.7. Medio de ngulos verticais

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    0o

    90o

    0o

    90

    o

    ngulo Vertical

    90o

    0o

    270o

    180

    o

    ngulo Zenital

    270o

    180o

    90o

    0o

    ngulo Nadiral

    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    139/362

    4.1. Introduo

    Processos indiretos de medio de distncias:medio estadimtricamedio eletrnica

    Princpio geral da estadimetria:1778 - William Green Estdia

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Retculo superior (RS)

    Retculo mdio (RM)Retculo inferior (RI)

    V

    V

    a

    b

    a

    hb

    h

    A

    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    140/362

    DH

    b

    1

    2

    S

    A

    O

    B

    s

    a

    b

    D

    d

    D = (d / s) Sonde:

    d = afastamento dos fios estadimtricoss = altura dos fios estadimtricosS = leitura na rgua de referncia

    a

    b

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    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    141/362

    4.1. Introduo Taquemetros de luneta Moinot 1810 - Reichenbach luneta estadimtrica 1850 - Porro luneta estadimtrica analtica

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    142/362

    4.2. Medio de distncias

    As distncias estadimtricas (horizontais e verticais)so obtidas por clculo com o auxlio da mira e pelainclinao da luneta em relao ao plano horizontal.Para cada ngulo que a luneta faz com o planohorizontal, os fios estadimtricos interceptaro a mira(estdia), em intervalos diferentes.

    Com o auxlio das frmulas estadimtricas podem-se

    calcular as distncias horizontal e vertical entre ospontos que definem o alinhamento topogrfico queest sendo medido.

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    143/362

    Retculosestadimtricos

    a

    b

    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    144/362

    4.2. Medio de distncias

    4.2.1 Distncia Horizontal (DH): Visada Horizontal (= 0)

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    mira

    o

    c

    h

    Ab

    a

    b

    Fa

    DH

    ocular

    M

    dC

    H

    f

    obje

    tiva

    fiode

    prumo

    B

    21

    a

    b

    ab = h = abdistncia que separa os dois retculos

    f=distncia focal da objetiva

    F=foco exterior da objetiva

    c=distncia do centro ptico do instrumento a objetivaC = c + fconstante de Reichenbach

    d=distncia do foco mira

    AB = Hdiferena de leitura, na mira, entre os retculos extremos

    M=leitura do retculo mdioDH = d + Cdistncia horizontal que se deseja

  • 8/11/2019 Revis Mat

    145/362

    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    146/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Nos tringulos AA'M e BB'M:

    MA' = MA x cos MB' = MB x cos MA' + MB' = (MA + MB) cos

    como: MA' + MB' = A'B' e MA + MB = Hento A'B' = H x cos

    4.2. Medio de distncias

    4.2.2 Distncia Horizontal (DH): Visada Inclinada (0)

    .

    A A

    BB

    90o

    M

    90o

    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    147/362

    4.2. Medio de distncias

    4.2.3 Distncia Vertical (DV) ou Diferena de Nvel (DN):Visada ascendente

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    DH

    M

    2

    1

    Ro

    Q

    DN = DV

    S

    m

    I

    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    148/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    4.2. Medio de distncias

    4.2.4 Distncia Vertical (DV) ou Diferena de Nvel (DN):Visada descendente

    DHM

    2

    1

    Ro

    QDN

    S

    m

    I

    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    149/362

    Distncia horizontal: DH = 100 H cos2

    DH = 100 H sen2zenital

    Distncia vertical ou diferena de nvel:a) visada ascendente

    DN = 100 H sen 2 m I2

    b) visada descendente DN = 100 H sen 2 m I

    2

    4.3. Frmulas estadimtricas

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Exerccios

  • 8/11/2019 Revis Mat

    150/362

    23. Com os dados abaixo calcular as distncias

    horizontais (DH) e verticais (DV) dos alinhamentos,sabendo-se que a altura do aparelho (I) 1,520 m.

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    Alinhamento Leitura dos Retculos (m) ngulo ZenitalMP-1 r.i. = 1,895 r.m. = ? r.s. = 2,579 9320

    MP-2 r.i.= ? r.m. = 0,463 r.s. = 0,876 8118

    MP-3 r.i. = 0,291 r.m. = 0,555 r.s. = ? 27000

    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    151/362

    4.4. Medies estadimtricas e a NBR 13133

    De acordo com a NBR 13133 - Execuo de

    levantamento topogrfico, em seu captulo 6 que

    trata das condies especficas para o levantamento

    a medio de distncia horizontal pelo mtodo

    estadimtrico, devido sua impreciso, s pode ser

    utilizada no levantamento de poligonais da classe VP

    que so levantamentos topogrficos para estudosexpeditos.

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    4. Medio Estadimtrica de Distncias Horizontais e

    Verticais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    152/362

    4.4. Medies estadimtricas e a NBR 13133

    Com relao a medio de distncias verticais paradeterminao altimtrica do relevo, a NBR 13133descreve oito classes de levantamento

    planialtimtrico de reas, abrangendo mtodos demedio, escalas de desenho, eqidistncia verticaldas curvas de nvel e a densidade mnima de pontosa ser medida por hectare, o uso do processo

    estadimtrico aplicado em maior ou menor graude intensidade dependendo da classe.

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    Exerccios

  • 8/11/2019 Revis Mat

    153/362

    27. Com o teodolito estacionado em um ponto de cota

    100,00m, estando o eixo da luneta a 1,650mdo solo,fez-se uma visada na mira colocada num ponto decota 99,65m. Sendo a leitura do retculo mdio3,420m e o ngulo de inclinao da luneta 9235'10"(nadiral), determinar a distncia horizontal entre os

    dois pontos.28. Com o teodolito estacionado em um ponto de320,452m de altitude, estando o eixo da luneta a1,500mdo solo, fez-se uma visada horizontalna miracolocada num ponto situado a 86,40m de distncia

    horizontal. Sendo a leitura do retculo inferior1,320m, calcular a altitude do segundo ponto.

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    5. Levantamento por Interseco

  • 8/11/2019 Revis Mat

    154/362

    5.1. Introduo

    Neste mtodo, os pontos topogrficos a serem

    levantados sero definidos pelas interseces dos

    lados dos ngulos horizontais medidos das

    extremidades de uma base estabelecida no terreno. Esse mtodo geralmente empregado em condies

    de reas relativamente pequenas e descampadas,

    constituindo o chamado levantamento por pequenatriangulao.

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    5. Levantamento por Interseco

  • 8/11/2019 Revis Mat

    155/362

    5.2. Trabalho de campo

    A base a nica linha que ter o seu comprimento

    medido, esta base deve portanto ser escolhida em

    terreno relativamente plano e livre de obstculos.

    No processo de levantamento por interseco, para

    melhor determinar os pontos topogrficos, devemos

    evitar as medies de ngulos muito agudos ou muito

    obtusos.

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    5. Levantamento por Interseco

    5.2. Trabalho de campo

  • 8/11/2019 Revis Mat

    156/362

    p Escolhido o melhor local para a base AB, esta ser

    medida com valores que variaro com a situao (20 a100 m) materializando os pontos A e B, que servirocomo estaes do teodolito.

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    P

    BA

    1 1

    P1

    5. Levantamento por Interseco

  • 8/11/2019 Revis Mat

    157/362

    5.2. Trabalho de campo

    5.2.1. Medio dos ngulos horizontais

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    a) Rumos e azimutes b) Medio direta

    P

    BA

    N

    B

    AzA-P

    P

    A

    AzA-B

    5. Levantamento por Interseco

    5 2 1 Medio dos ngulos horizontais

  • 8/11/2019 Revis Mat

    158/362

    5.2.1. Medio dos ngulos horizontais

    Feitas estas determinaes, transportamos oinstrumento para a estao B e repetimos asoperaes, determinando agora o ngulo , comomostra a figura abaixo.

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Determinao do ngulo

    P

    BA

    Interseco

    5 4

  • 8/11/2019 Revis Mat

    159/362

    A

    N

    MP

    1

    2

    3

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    MP

    5. Levantamento por Interseco

  • 8/11/2019 Revis Mat

    160/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    5.3. Trabalho de escritrio

    A determinao dos pontos topogrficos levantados,para a elaborao da planta, ser obtida pelainterseco dos lados de ngulos medidos no terreno,

    formando uma rede de tringulos, dos quais seconhece dois ngulos e um lado (base), assim pode-sedeterminar de forma indireta os comprimentos dosoutros dois lados do tringulo por processo grfico ou

    por resoluo trigonomtrica.

    5. Levantamento por Interseco

  • 8/11/2019 Revis Mat

    161/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    5.3. Trabalho de escritrio

    5.3.1. Processo grfico: utiliza-se um transferidor

    de preciso para a marcao dos ngulos, e as

    distncias so medidas utilizando-se escalimetros.

    5.3.2. Processo trigonomtrico: aplicao das leis

    do seno e cosseno e outras funes trigonomtricas.

    Exerccio

    29. Sendo A e B os pontos de estacionamento do aparelho numl t t i t l l i t

  • 8/11/2019 Revis Mat

    162/362

    levantamento por interseco, calcular os azimutes

    restantes dos alinhamentos abaixo:

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Alinhamento Deflexo E Deflexo D AzimuteA - 0 30211'A - 1 35817'A - 2 3329'A - 3 11005'A - 4 17710'A - 5 21438'A - B 10000'B - 0 17010'B - 1 9045'

    B - 2 2520'B - 3 3812'B 4 10140'B - 5 16000'

    28950915

    7440138122014026000

    6. Levantamento por Irradiao

    6 1 I t d

  • 8/11/2019 Revis Mat

    163/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    6.1. Introduo

    um mtodo de levantamento simples, de precisorelativamente boa, dependendo dos cuidados dooperador, pois no h controle dos erros que possamter ocorrido. Aplica-se este processo para reaspequenas, j que se baseia na medio dealinhamentos (ngulos e distncias) formados peloponto de estacionamento do aparelho e os vrtices do

    permetro. Geralmente utilizado como mtodoauxiliar do levantamento por caminhamento.

    6. Levantamento por Irradiao

  • 8/11/2019 Revis Mat

    164/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    6.2. Trabalho de campo

    A nica condio exigida pelo mtodo de que do

    ponto escolhido (dentro ou fora da rea), possa-se

    visar todos os vrtices do permetro, anotando-seento os ngulos horizontais e as distncias entre a

    estao do teodolito e o ponto visado.

    6. Levantamento por Irradiao

    2

  • 8/11/2019 Revis Mat

    165/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    6.2. Trabalho de campo

    MP dentro da rea MP fora da rea

    0 1

    2

    34

    MP

    0

    MP

    4

    13

    6. Levantamento por Irradiao

    6 2 Trabalho de campo

  • 8/11/2019 Revis Mat

    166/362

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    6.2. Trabalho de campo

    Quando se tm lados curvos, hnecessidade de se fazer ummaior nmero de irradiaes, deforma que estas permitam um

    bom delineamento das curvas,quando do desenho da planta.Em reas extensas, em gerallongas e estreitas, pode-se usar

    uma associao deirradiaes(duplas, triplas, etc).

    MP

    1

    2

    3

    4

    5

    78rradiao

  • 8/11/2019 Revis Mat

    167/362

    2

    3

    4

    6

    1

    N

    MP

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    5

    6. Levantamento por Irradiao

    6 2 Trabalho de campo

  • 8/11/2019 Revis Mat

    168/362

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    6.2. Trabalho de campo

    Dupla Irradiao

    NM

    BA

    6. Levantamento por Irradiao

    6 3 Trabalho de escritrio

  • 8/11/2019 Revis Mat

    169/362

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    6.3. Trabalho de escritrio

    Com os dados obtidos no campo, pode-se desenhar opermetro levantado marcando-se os ngulos

    horizontais e distncias, ou atravs das coordenadas

    retangulares. possvel, tambm, calcularanaliticamente os lados das poligonais, pelo processo

    trigonomtrico.

    Y = distncia x cos Rumo

    X = distncia x sen Rumo

    Exemplo

    Com os dados abaixo calcular as coordenadas X e Y

  • 8/11/2019 Revis Mat

    170/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    Com os dados abaixo calcular as coordenadas X e Y

    dos pontos B e C e a distncia horizontal BC:1. Distncia AB = 141,901m Rumo A-B = 803000NE

    2. Distncia AC = 152,735m Rumo A-C = 852030SE

    Y = distncia x cos RumoX = distncia x sen Rumo

    Lei dos cossenos

    Exerccio:24. Dada a caderneta de campo abaixo, de um

  • 8/11/2019 Revis Mat

    171/362

    levantamento por interseco, calcular o

    permetro do polgono de vrtices 1 - 2 - 3.

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    Alinhamentos Distncia Deflexo E Deflexo D Azimutes

    A - 1 33228'

    A - 2 6250'A - 3 14015'

    A - B 50,00 m 9208'

    B - 1 15430'

    B - 2 6812'B - 3 12620'

    NM

    1 2

  • 8/11/2019 Revis Mat

    172/362

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    A B

    1

    3

    Alinh/o Defl. E Defl. D Azimutes

    A - 1 33228'

    A - 2 6250'

    A - 3 14015'

    A - B 9208'

    B - 1 15430'

    B - 2 6812'

    B - 3 12620'

    50,0m

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

  • 8/11/2019 Revis Mat

    173/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    7.1. Introduo

    O levantamento por poligonao consiste em sepercorrer o contorno (permetro) de uma rea,

    formando um polgono fechado, saindo de um pontoinicial denominado marco primordial (MP) eretornando a ele medindo-se os ngulos e asdistncias dos lados que compem tal polgono.

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

  • 8/11/2019 Revis Mat

    174/362

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    7.1. Introduo

    um mtodo trabalhoso e preciso que se adapta paraqualquer tipo e extenso de rea. O polgono formado

    no levantamento no coincide, na maioria dos casos,com o permetro da rea e para a complementaodo levantamento, associam-se poligonao outrosmtodos de levantamento (irradiao, interseco,

    ordenadas) como auxiliares.

    Caminhamento ou Poligonao

  • 8/11/2019 Revis Mat

    175/362

    MP

    N

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    MP

    N

    MP

    N

    4

    lm

    Caminhamento ou Poligonao

  • 8/11/2019 Revis Mat

    176/362

    b

    a

    c

    2

    1

    35

    N

    MP

    d

    e

    f

    g

    h i

    j

    k

    n

    LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 1 I t d

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    7.1. Introduo

    No levantamento de uma poligonal as distnciaspodem ser obtidas diretamente utilizando-se a trena,ou indiretamente por taqueometria ou medioeletrnica. Os ngulos horizontais (rumos, azimutes,deflexes ou ngulos internos) que podero sermedidos diretamente em uma s posio do limbo oupelo mtodo das direes (com 1, 2 ou 3 sries deleituras conjugadas). A metodologia empregada namedio angular e linear depender da classe dapoligonal de acordo com a NBR-13133.

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

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    7.1. Introduo Na execuo de um levantamento topogrfico, em

    qualquer de suas finalidades, deve-se ter, asseguintes fases: a) planejamento, seleo de mtodose aparelhagem; b) apoio topogrfico; c) levantamentode detalhes; d) clculos e ajustes; e) originaltopogrfico; f) desenho topogrfico; e g) relatrio

    tcnico. Neste captulo vamos nos ater s 4 primeirasfases.

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

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    7.2. Planejamento, seleo de mtodos e aparelhagem Tem a finalidade de percorrer a regio a ser

    levantada, elegendo-se os principais vrtices dapoligonal bsica do levantamento, assim comoescolher e determinar o ponto de partida dolevantamento. Nesta fase tambm se escolhe omtodo de trabalho e a aparelhagem a ser utilizada

    baseado na classe da poligonal de acordo com aNBR13133.

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 3 Apoio topogrfico planimtrico

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    7.3. Apoio topogrfico planimtrico

    Nesta fase determina-se o conjunto de pontos,materializados no terreno, com coordenadas cartesianas (Xe Y) obtidas a partir de uma origem no plano topogrfico,que serve de base planimtrica ao levantamentotopogrfico.

    7.4. Levantamento de detalhes

    Trata-se de um conjunto de operaes topogrficasclssicas (poligonais, irradiaes, interseces etc),destinadas no levantamento por poligonao

    determinao da posio planimtrica dos pontos, que vopermitir a representao do terreno a ser levantadotopograficamente a partir do apoio topogrfico.

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 5 Clculos e ajustes

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    7.5. Clculos e ajustes

    7.5.1 Erro angular de fechamento

    Escolhido o tipo de ngulo horizontal que sermedido, este erro acidental poder ser determinado:

    deflexes =def. direita - def. esquerda= 360

    ngulos internos:[(n-2) x 180] - ngulos internos = 0

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 5 Clculos e ajustes

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    7.5. Clculos e ajustes

    7.5.1 Erro angular de fechamento Baseado no apoio topogrfico realizado no item 3

    determina-se o azimute de um dos alinhamentos,geralmente do alinhamento MP-1 e ento a partir dos

    ngulos horizontais medidos determina-se os azimutesdos demais alinhamentos. Assim para as deflexesteremos:

    Azn= Azn-1+ deflexo direita

    Azn = Azn-1deflexo esquerda

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 5 Clculos e ajustes

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    7.5. Clculos e ajustes

    7.5.1 Erro angular de fechamento

    Se a poligonal foi medida utilizando-se os ngulos internosento teremos:

    sentido horrio: Azn= Azn-1+ 180- Ain

    sentido anti-horrio: Azn= Azn-1+ Ain 180

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 5 Cl l j t

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    7.5. Clculos e ajustes

    7.5.2 Limite de tolerncia

    O erro angular de fechamento encontrado ao final dolevantamento ser confrontado com o erro mximo

    permissvel, que ser funo do nmero de lados dapoligonal e da preciso efetiva obtida na medio dengulos, esta ser determinada baseada na precisonominal do equipamento que foi escolhido para o

    levantamento de acordo com a NBR-13133. Assim atolerncia ser:

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    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 6 C d g l d f h t ( f)

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    7.6. Compensao do erro angular de fechamento (eaf)

    7.6.1 Aplicando correes sucessivas

    C = eaf/node lados da poligonal

    Comeando no primeiro azimute calculado e prosseguirat o azimute final, de modo a compensar o erro. Esta

    distribuio feita porque o erro no foi cometido no

    alinhamento final, mas vem se acumulando desde oincio e refletindo no final.

    Exemplo:Alinhamento Azimute Calculado

    MP 1 30516

    Compensao (-) Az. Calc. Comp.

    30516

    eaf = 0o05C = 0o05/11 0o0027

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    MP 1 305 16

    1 2 25192 3 35750

    3 4 6550

    4 5 4859

    5 6 83236 7 17155

    7 8 17616

    8 9 17955

    9 10 1802210 MP 22533

    MP - 1 30521

    2754

    122

    149

    216244

    311

    338

    405433

    500LEB 340Topografia e Geoprocessamento I

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    305 16

    2518333574906

    654838

    485711

    8320441715217

    1761249

    1795122

    18017552252828

    30516

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 6 Compensao do erro angular de fechamento (eaf)

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    7.6. Compensao do erro angular de fechamento (eaf)

    7.6.2 Correo inversamente proporcional s distncias Neste mtodo as maiores compensaes so aplicadas aos

    alinhamentos de menor distncia e as menorescompensaes so aplicadas aos alinhamentos de maior

    distncia .

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    hd/...d/d/

    )("eaf

    diCi

    111

    1

    21

    D

    1

    102

    h1

    h2

    2

    d

    Exemplo:Alinhamento Dist. (m) Azimute Calc.

    MP 1 390,00 5246Comp.Ac.(+)Comp. (+)

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    1 2 233,18 17959

    2 3 98,50 303063 4 56,50 18432

    4 MP 223,90 26959MP 1 5242

    Az. Comp.5246

    179592630307281843517

    27002445246

    26128317344400

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    eaf = 0o04

    261021492716

    hd/...d/d/

    )("eaf

    diCi

    111

    1

    21

    K

    Exerccio

    Com os dados abaixo (caminhamento no sentido anti-horrio), determinar os azimutes compensados,

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    fazendo a compensao pelos mtodos: dascorrees sucessivas e inversamente proporcional sdistncias.

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    Alinhamento DistnciaHorizontal

    nguloInterno

    Azimute

    MP - 1 90,020 m 1250000

    1 - 2 90,015 m 900100

    2 - 3 90,004 m 895930

    3 - MP 89,986 m 900030

    MP - 1 900000

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

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    7.7. Coordenadas parciais ou relativas Para a determinao do erro linear de fechamento,

    clculo da rea do polgono, e seu desenho faz-se a

    transformao dos dados de campo (coordenadaspolares) em coordenadas retangulares, trabalhando-se

    com um sistema de eixos ortogonais, no sistema

    topogrfico adotado e baseado no apoio topogrfico

    de acordo com a NBR-13133.

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 7 Coordenadas parciais ou relativas

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    7.7. Coordenadas parciais ou relativas

    Os eixos coordenados so constitudos de um meridianode referncia, chamado de eixo das ordenadas (Y) nadireo N-S e um paralelo de referncia, situado

    perpendicularmente ao meridiano, na direo E-W echamado eixo abscissas (X).

    A ordenada de um ponto a projeo do ponto no eixoY e ser positiva (N) ou negativa (S), a abscissa a

    projeo do ponto no eixo X e tambm poder serpositiva(E) e negativa(W).

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    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 7 C d d i i l ti

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    7.7. Coordenadas parciais ou relativas

    7.7.1. Erro linear de fechamento

    Calculadas as coordenadas parciais, podemosdeterminar o erro linear de fechamento. Como a soma

    algbrica das projees dos lados de um polgono sobreum sistema de eixos ortogonais deve ser nula, entoteremos:

    E (+)= W (-) e N (+)= S (-)

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

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    7.7. Coordenadas parciais ou relativas

    7.7.1. Erro linear de fechamento

    O erro linear proveniente das imprecises nadeterminao das distncias e tambm pelos errosangulares. Ento confrontando-se a soma dascoordenadas parciais, tem-se:

    E - W= x e N - S= y

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7.7. Coordenadas parciais ou relativas

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    7.7.1. Erro linear de fechamentoN

    1 2

    3

    EE

    x

    y

    MP N - S= y

    E - W= x

    22 yxE

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    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7 7 Coordenadas parciais ou relativas

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    7.7. Coordenadas parciais ou relativas

    7.7.2. Limite de tolerncia do erro linear de fechamento

    Dentro do estabelecido na NBR-14166, o sistema decoordenadas plano-retangulares utilizado no

    levantamento ter a mesma origem do sistematopogrfico local (STL), a orientao do sistema decoordenadas em relao ao eixo Y e a origem do STLdeve estar posicionada, geograficamente, de modo que

    nenhuma coordenada plano-retangular tenha valorsuperior a 50km.

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7.7. Coordenadas parciais ou relativas

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    p

    7.7.2. Limite de tolerncia do erro linear de fechamento

    Consideradas estas condies e as precises doequipamento escolhido, na prtica tem-se considerado

    como limite de tolerncia do erro linear defechamento.

    Tolerncia do erro linear de fechamento = 1/10.000

    Essa tolerncia ser menor prximo ao ponto de origemdo STL e maior quando estiver prximo do limite de50km.

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7.8. Compensao do erro linear e fechamento

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    . . p

    7.8.1. Proporcional s coordenadas

    Os erros em x (x) e y (y) devero serproporcionalmente distribudos em cada direo. Isto

    significa repartir o erro xentre as direes Ee We oerro y entre as direes Ne S, somando-se metadedo erro coluna de menor somatrio e subtraindo-se aoutra metade da coluna de maior somatrio. Paracada coordenada haver uma correo (C) a seradicionada ou subtrada e proporcional ao seucomprimento.

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7.8. Compensao do erro linear e fechamento

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    p

    7.8.1. Proporcional s coordenadas

    XiWE

    xCi . YiSN

    yCi .

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7.8. Compensao do erro linear e fechamento

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    p

    7.8.2. Proporcional s distncias

    Neste caso relaciona-se os erros x e y comopermetro (P) e a correo de cada alinhamento com a

    distncia medida no campo:

    Di.

    P

    xCi

    Di.

    P

    yCi

    7. Levantamento por Caminhamento ou Poligonao

    7.9. Coordenadas totais

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    Estabelecida a origem do sistema plano-retangularutilizado, coincidente com um vrtice do polgono, asdemais vrtices tero suas coordenadas contadas apartir deste ponto. As coordenadas X e Y totais soobtidas pela soma algbrica dos valores xe yparciaisconsiderando os sinais: E(+); W(-); N(+)e S(-).

    As coordenadas totais dos pontos de detalhe seroobtidas da seguinte forma:

    X total = X total do vrtice da poligonal + x parcial do ponto de detalheY total = Y total do vrtice da poligonal + y parcial do ponto de detalhe

    Exemplo: Levantamento por Poligonao

    123

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    MP

    3

    NM

    4

    f

    de

    c

    ba

    g

    25,000905326MP - a

    76,2981323634MP - 1

    AzimuteCalculado

    Distncia Hz.(m)ngulo InternoAzimute Lido

    AlinhamentoPE PV

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    1323835P = 250,5671070834MP - 115,61919151244 - g

    23,50712134274 - f

    205300151,96410031294 - MP

    21,98916641473 - e284583231,97610628223 - 4

    358301050,38818024232 - 3

    47,9553059131 - d

    37,9971829131 - c

    358054739,9414529131 - 2

    25,0001204610MP - b

    Caminhamento anti-horrio Azn= Azn-1+ Ain- 180o eaf = 201

    Compensao do erro angular de fechamento

    eaf = 201 = 121(5-2) 180 = 540 - 5400201 = 201

  • 8/11/2019 Revis Mat

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    Inversamente proporcional s distncias

    1. C1= 1/76,298 K = 14,62. C2= 1/39,941 K = 27,93. C3= 1/50,388 K = 22,1

    4. C4= 1/31,976 K = 34,95. CMP= 1/51,964 K = 21,5

    hd/...d/d/

    )("eaf

    diCi

    111

    1

    21K = 1115,136

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    905326905326MP - a

    13236341323634MP - 1

    Az.Compensado

    Corr.Acumulada

    CorreoAzimuteAlinhamentoPE PV

  • 8/11/2019 Revis Mat

    207/362

    1323634- 201- 14,61323835MP - 12964831,14 - g

    2263134,14 - f

    2052814,6- 146,4- 21,520530014 - MP

    34511073 - e2845707,1- 124,9- 34,928458323 - 4

    3582920- 50- 22,135830102 - 3

    34335471 - d

    33105471 - c

    3580519,1- 27,9- 27,935805471 - 2 12046101204610MP - b

    eaf=201

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    25,000905326MP - a

    51,65456,15476,2981323634MP - 1

    S (-)(m)

    N (+)(m)

    W (-)(m)

    E (+)(m)

    Dist.HZ.(m)Az. Comp.

    Alinh.PE PV

  • 8/11/2019 Revis Mat

    208/362

    =98,567=98,539=55,901=56,15415,6192964831,14 g

    23,5072263134,14 f

    46,91322,34751,9642052814,64 MP

    21,