recortes nº 218 de 2011

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Recortes nº 218 Índice – 16 de Novembro de 2011 Oito portos nacionais paralisados na greve geral de 24 de Novembro Custos com pessoal sobem 120% em Lisboa Porto de Lisboa – Linha Grimaldi comemora 25 anos Falta ser implementada Estratégia Nacional do Mar, aprovada há cinco anos Novo Canal do Panamá será oportunidade para os portos portugueses Alargamento do Canal do Panamá é oportunidade que exige trabalho Porto de Viana do Castelo dragado para ajudar exportações da Enercom Dia Nacional do Mar será comemorado um pouco por todo o país Portugal vai ter novo navio de investigação do mar, que substituirá o velho Noruega Embarcação de 12 metros afundou-se no porto algarvio 1

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• Oito portos nacionais paralisados na greve geral de 24 de Novembro• Custos com pessoal sobem 120% em Lisboa• Porto de Lisboa – Linha Grimaldi comemora 25 anos• Falta ser implementada Estratégia Nacional do Mar, aprovada há cinco anos• Novo Canal do Panamá será oportunidade para os portos portugueses• Alargamento do Canal do Panamá é oportunidade que exige trabalho• Porto de Viana do Castelo dragado para ajudar exportações da Enercom• Dia Nacional do Mar será comemorado um pouco por todo o país• Portugal vai ter novo navio de investigação do mar, que substituirá o velho Noruega• Embarcação de 12 metros afundou-se no porto algarvio

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Recortes nº 218Índice – 16 de Novembro de 2011

Oito portos nacionais paralisados na greve geral de 24 de Novembro Custos com pessoal sobem 120% em Lisboa Porto de Lisboa – Linha Grimaldi comemora 25 anos Falta ser implementada Estratégia Nacional do Mar, aprovada há cinco

anos Novo Canal do Panamá será oportunidade para os portos portugueses Alargamento do Canal do Panamá é oportunidade que exige trabalho Porto de Viana do Castelo dragado para ajudar exportações da Enercom Dia Nacional do Mar será comemorado um pouco por todo o país Portugal vai ter novo navio de investigação do mar, que substituirá o

velho Noruega Embarcação de 12 metros afundou-se no porto algarvio

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Diário Económico – 16 de Novembrobro de 2011 – Pág. 22

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Diário Económico – 16 de Novembrobro de 2011 – Pág. 22 e 23

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Newsletter APP – 15 de Novembrobro de 2011

PORTO DE LISBOA

Linha da Grimaldi comemora 25 anos A Grimaldi comemorou, a 11 de Novembro, o 25º aniversário da Linha regular que liga o Porto de Lisboa a Angola, tornando o transportador italiano num dos armadores com um historial mais antigo no porto lisboeta.Recorde-se que a Grimaldi inaugurou uma linha regular de passageiros para o continente Americano pouco depois do fim da II Guerra Mundial e mantendo essa ligação durante perto de duas décadas.Em meados dos anos 80, a Grimaldi iniciou estudos para incluir Portugal e Angola no seu serviço da Europa para África. No dia 11 de Novembro de 1986, pelas 19:00 horas, chegou a Lisboa o primeiro navio, fretado, "SEKI ROLETTE" (na foto de topo), a fim de carregar para Luanda.A Grimaldi utiliza neste mercado mais de 30 navios todos de sua propriedade, de construção extremamente recente e destacadamente os mais sofisticados do sector, donde se realça o navio "Grande Angola" líder da última serie de 12 navios-gémeos construídos.De referir que o serviço da linha regular denominada "GRIMALDI LINES", tem escalas em vários portos, entre os quais Lisboa, Casablanca, Dakar, Luanda e Pointe Noire e Douala. Em Lisboa opera no Terminal de Contentores de Santa Apolónia, concessionado ao operador SOTAGUS.

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Newsletter APP – 15 de Novembrobro de 2011

ALERTA TIAGO PITTA E CUNHA

Falta ser implementada Estratégia Nacional do Mar, aprovada há cinco anosPortugal precisa de ter políticas que implementem a Estratégia Nacional do Mar, aprovada em 2006, para tornar a sua vertente marítima atractiva ao investimento estrangeiro, alerta o investigador Tiago Pitta e Cunha.

“Enquanto não houver políticas públicas desenhadas por baixo da Estratégia é difícil Portugal tornar-se num país atractivo para o mar”, disse o especialista, cinco anos depois da Estratégia Nacional do Mar, que se assinala esta quarta-feira.Para o especialista, a estratégia “está bem feita, bem pensada, mas precisava de toda uma série de instrumentos para poder ser implementada”.“O que é certo é que nunca houve liderança política suficientemente forte para criar os tais instrumentos necessários para implementar estratégia nacional para o mar”, afirmou.Tiago Pitta e Cunha frisou ainda a “enorme barreira administrativa” que existe entre a iniciativa privada e o mar, que “afoga” qualquer investimento privado.No entanto, o especialista acredita que este cenário possa mudar no futuro porque o actual Governo “está a fazer muitos esforços para procurar reduzir esses custos de contexto”.A “redução é fundamental, sem ela não conseguimos atrair um centavo de investimento estrangeiro para a economia do mar e sem esse investimento estrangeiro não conseguimos ser competitivos”, afirmou.Para o especialista, outro sinal importante para tornar o país atractivo é a questão das infra-estruturas, porque se forem “potenciadoras da economia do mar” podem atrair investimento estrangeiro.“Pode ser um marco histórico a decisão de, em vez de se fazer um TGV, fazer uma linha de mercadorias mista a ligar o porto de Sines a Espanha e outra a ligar o porto de Aveiro a Valladolid”, em Espanha, disse.“Isso é compreender a condição geográfica do país, a sua centralidade mundial na questão das rotas da logística do transporte marítimo. Até agora os portos estavam divorciados das ferrovias, quase não faziam parte da rede nacional de transportes”, acrescentou.Tiago Pitta e Cunha lamentou que os responsáveis políticos portugueses não tenham, ao longo dos anos, investido no mar e tirado partido do seu potencial.“Basta pensar na Expo 98. Foi a primeira vez desde o 25 de Abril em que o mar voltou a ter uma agenda central em Portugal. Mas o mar nessa temática foi abordado por todos os ângulos menos no ângulo económico. Isso reflecte o que foi o abandono completo do mar em Portugal nos últimos 30 ou 40 anos, quer pelos decisores políticos, quer pelos decisores económicos”, disse.

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Newsletter APP – 15 de Novembrobro de 2011

Novo Canal do Panamá será oportunidade para os portos portuguesesO Auditório do Porto de Sines recebeu esta segunda-feira a 1.ª Conferência da Comunidade Portuária de Sines, subordinada ao tema “O impacto do novo canal do Panamá nos Portos Portugueses”.O evento contou com intervenções de vários oradores ligados ao sector marítimo-portuário e ainda com a participação de Carlos Pais Montes, professor do Instituto Universitário de Estudos Marítimos da Universidade da Corunha e de Federico Richa Humbert, Embaixador do Panamá.Carlos Vasconcelos, presidente da CPSI, classificou o novo Canal do Panamá como «uma oportunidade de particular importância para o desenvolvimento e crescimento dos Portos portugueses», opinião partilhada por todos os oradores.Lídia Sequeira, presidente do porto de Sines, que acolheu o evento, destacou a posição geoestratégica dos portos portugueses, sublinhou que todos vão beneficiar "das mudanças nas rotas marítimas mundiais" e salientou que "o Porto de Sines, pelas suas características, tem aqui uma oportunidade única".A presidente da Administração do Porto de Lisboa, Natércia Cabral, também realçou a "oportunidade para os portos portugueses, em particular para Sines que tem vantagens competitivas que lhe permitem lutar com principais portos do sul da Europa". Por seu lado, Amadeu Rocha, da Administração do Porto de Leixões, declarou que "a APDL vê o Canal do Panamá como uma grande oportunidade".Já Francisco Sá, presidente-executivo da aicep Global Parques, identificou as oportunidades que o novo Canal do Panamá abre aos Portos Portugueses e sublinhou que, “neste momento, o mais importante é definir que produto os portos nacionais e os stakeholders da logística querem vender e quem são os parceiros indicados”.Carlos Pais Montes, da Universidade da Corunha, apresentou um estudo onde divulga o crescimento revelado pelo Porto de Sines no tráfego contentorizado comparativamente com os restantes Portos Ibéricos e a taxa de conectividade dos Portos mundiais onde Sines tem vindo a destacar-se. Enquanto o Embaixador do Panamá em Portugal se focou na importância das obras que estão a decorrer no Canal do Panamá para a economia mundial.

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Transportes & Negócios – 15 de Novembrobro de 2011

Alargamento do Canal do Panamá é oportunidade que exige trabalhoO alargamento do Canal do Panamá será benéfico para os portos portugueses, e para Sines em particular, assim o sector marítimo-portuário nacional faça o “trabalho de casa”. O primeiro passo foi dado ontem, precisamente em Sines.O desafio para a constituição de um grupo de trabalho entre os portos e as comunidades portuárias nacionais, para o aproveitamento das oportunidades criadas pelo alargamento do canal do Panamá, foi deixado pelo presidente da Comunidade Portuária de Sines, no encerramento da 1.ª Conferência daquela comunidade, precisamente sobre “O Impacto do Novo Canal do Panamá nos Portos Portugueses”. A conferência terá sido, pois, um “pontapé de partida” para “tratar a questão [das oportunidades do alargamento do Canal do Panamá]. Pensar e trabalhar em conjunto”, sublinhou Carlos Vasconcelos.Todos os oradores coincidiram em reconhecer que a abertura do Canal do Panamá a navios de 13 000 TEU, a partir de 2014, irá alterar o desenho das principais rotas de navegação, e que os portos nacionais (e os outros da fachada atlântica da Península) poderão beneficiar com isso, colocados que estarão, mais do que nunca, na encruzilhada dos fluxos Norte-Sul e Este-Oeste.Do mesmo modo, foi unânime que Sines é naturalmente o porto com mais aptidão para funcionar como grande porto hub. Leixões e Lisboa, também representados no encontro, esperam todavia também beneficiar com aquela primazia.Certo é ainda que os principais portos nacionais investiram, e investem, para responderem ao desejado aumento dos volumes de cargas. Administrações portuárias e concessionários continuam a melhorar as infra-estruturas e os equipamentos de movimentação de carga e muito tem sido feito – e está a ser feito – também ao nível da facilitação dos procedimentos. Eles são os cais e os molhes de protecção, os pórticos e as portarias únicas, a JUP e a JUL. Além dos planos de expansão – para Lisboa mas sobretudo para Sines.O ser um porto de transhipment é um desígnio para Sines. Mas, como avisou Carlos Pais Montes, da Universidade da Corunha, há que investir também na procura interna e no desenvolvimento do tecido empresarial, por exemplo, com a criação de zonas francas como a de Barcelona.E há que garantir também as melhores condições para o acesso ao centro da Península e à Europa. Onde a ferrovia desempenhará um papel fundamental, como destacou Lídia Sequeira, apesar das muitas resistências sentidas a cada passo, lamentou.E haverá que contar, ainda, com a concorrência dos outros portos. De novo, o universitário galego destacou o papel que estará reservado a Ferrol, cujo terminal de contentores está concessionado à portuguesa TCL.  O repto de Carlos Vasconcelos seguiu de perto a intervenção do presidente executivo da AICEP Global Parques, que deixou muitas questões sobre o real impacto do alargamento do Canal do Panamá na Europa e no mundo, e também chamou a atenção para a necessidade de definir em concreto o que se pretende fazer, com quem e onde.O embaixador do Panamá, que representou a Autoridade do Canal do Panamá, deixou algumas respostas e outras quantas pistas. Nomeadamente, quando sublinhou o papel que poderá desempenhar o cônsul de Portugal no Panamá (para mais, disse, meio a sério meio a brincar, quando tem acesso familiar a um dos homens fortes dos media locais…). Mas também quando disponibilizou o texto do Memorando de Entendimento firmado com o porto de Algeciras, e que poderá ser replicado.

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Cargo News – 15 de Novembrobro de 2011

Porto de Viana do Castelo dragado para ajudar exportações da Enercom

A administração do Porto de Viana do Castelo (APVC) irá arrancar, até ao final de novembro, com a dragagem de um canal de navegação, indo assim de encontro à pretensão da alemã Enercon, que pretende incrementar as suas exportações.

A informação foi avançada à Agência Lusa por fonte da APVC, que acrescentou que a operação, para retirada de 45.000 metros cúbicos de inertes, custará 270 mil euros e a empresa vencedora do

concurso público já tem em curso a "mobilização dos equipamentos".Esta pretensão tem vindo a ser reclamada nos últimos meses pela Enercon, líder mundial na produção de componentes e geradores eólicos, que pretende aumentar a exportação a partir de Viana do Castelo.

"Prevemos que as dragagens comecem ainda antes do fim do corrente mês. É uma ação com prioridade máxima por parte da APVC", sublinhou fonte da administração do porto, explicando que vai envolver "os fundos no acesso e junto ao cais do Bugio", na margem direita, onde funcionam as principais das cinco fábricas da Enercon.

Segundo a APVC, este canal de navegação ficará com uma quota mínima de 5,50 metros de profundidade, o que permitirá a operação de navios de maior calado, também na margem direita do rio Lima.

"Um pouco mais [de profundidade], portanto, do que a própria Enercon pediu", sustenta ainda a fonte.

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Cargo News – 15 de Novembrobro de 2011

Dia Nacional do Mar será comemorado um pouco por todo o país

Esta quarta-feira, dia 16 de novembro, comemora-se o Dia Nacional do Mar, data que não será esquecida de norte a sul de Portugal Continental e nas ilhas.

A semana começou com o lançamento, por parte da Sciaena, da LPN e do Projecto Estefânia de mais uma tertúlia relacionada com as temáticas das Pescas, que decorreu na segunda-feira.

A Sociedade de Geografia de Lisboa também não deixa a data passar em claro e organizará uma Jornada

Comemorativa, sob o tema “Dos Mares, dos Estuários e dos Rios: Por uma Percepção Plural das suas Culturas”, a realizar na sua sede em 16 de novembro de 2011.

No mesmo dia 16 de novembro de 2011, na cidade da Horta, às celebrações do Dia Nacional do Mar ir-se-ão juntar as celebrações dos “Open Days” da Comissão Europeia. Esta é uma organização conjunta do Governo dos Açores, da Universidade dos Açores, da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e dos CTT. O objectivo é transmitir um conjunto de informações e de oportunidades sobre o Mar dos Açores.

O Encontro do Mar Português - Conhecimento, Valorização e Desenvolvimento realiza-se nos dias 17 e 18 de novembro, no Auditório Vermelho (Edifício 9), no Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.

No Pavilhão do Conhecimento também será celebrado o Dia Nacional do Mar. A apresentação pública do projeto Conhecer o Oceano marca o encerramento do Dia Nacional do Mar, às 18.30, no Pavilhão do Conhecimento, com a participação da Secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira, e do Secretário de Estado dos Assuntos do Mar, Manuel Pinto de Abreu.

Haverá ainda uma conferência subordinada ao tema "Mar Portugal: que futuro? Criar valor com os Oceanos", organizado pelo Gabinete do Secretário de Estado do Mar em parceria com a Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar, a NOVA School of Business and Economics, da Universidade Nova de Lisboa, e a Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

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PÚBLICO – 16 de Novembrobro de 2011 – Pág. 16

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PÚBLICO – 16 de Novembrobro de 2011 – Pág. 30

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