edição: 39 - junho/2013

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Circula na Vertente Ocidental do Caparaó e Zona da Mata Mineira - R$ 1,50 Ano XII - Nº 39 - JULHO DE 2013 Diretor: César Chaves de Oliveira Dr. Fábio Morando (32) 3741-4086 Outros passageiros ficaram feridos. Entre os mortos, eram oito mulheres e dois homens. Há a suspeita de que o motorista perdeu o controle do ônibus que transportava integrantes da igreja Assembleia de Deus que levavam alimentos a Setubinha (MG). Página 08 JUSTIÇA DECIDE POR CASSAÇÃO DE PREFEITO E VICE •Denúncia aponta que prefeito apre - sentou falsa de - claração de bens a Justiça Eleitoral •Registros em cartórios de imóveis confirmam que pre- feito vendeu o que declarou em 2012, o que vendeu em 2010. Página 05 Procurador Eduardo Morato Fonseca . Foto Cláudia Ramos ASCOMTRE-MG Pavimentação de Santa Margarida a BR- 116 na planilha de custos “Uma das obras mais espera- das para a região de Santa Mar- garida, a ligação asfáltica até a BR 116, está próxima de se tornar realidade”, informa o deputado federal Paulo Abi-Ackel, com o entusiasmo de quem vê o pleito antigo ser atendido pelo governa- dor Antônio Anastasia. O projeto executivo da obra, com financiamento do Proinveste, está pronto no Departamento de Estradas de Rodagem (DER), e em fase de orçamentação, ou seja, planilha de custos. Página 07 Acidente com ônibus de turismo deixa dez mortos na BR-259 em São José do Goiabal (MG) Av. Das Nações carros abandonado nas ruas: Segundo a Constituição Federal: Se por um lado sempre se concebem o direito de propriedade, como um direito, como resguarda a Constituição Federal em seu art. 5º, inciso XII, por outro lado o inciso XXIII menciona a função social da propriedade e au- toriza o Estado, através de seus, a intervirem para evitar os abusos, o egoísmo do proprietário e o uso anti-social da propriedade e beneficiar o interesse co- letivo. Página 07 MATADOURO TRANSFORMADO EM CEMITÉRIO DE VEÍCULOS O pátio do antigo matadouro, que foi fechado por não atender as exigências mínimas de salubri- dade e outras. Página 03 Dengue - A Solução do Mosquito (II) Continuando com o assunto acima, reproduzido da Revista Piauí de 07/01/2013 P.34 a 39, descrevendo o experimento da reprodução do mosquito em Juazeiro (BA), temos: “Esses mosquitos são relativa- mente fáceis de criar e transportá- los não custa quase nada”, disse Andrew McKemey, gerente de desenvolvimento técnico da Oxitec, enquanto me conduzia pelo laboratório. McKemey, um homem magricela que vestia camisa verde de algodão fino e calça cargo cáqui, passa boa parte do tempo no Brasil, ensinando os cientistas locais a manufaturar o principal produto da empresa. O laboratório produz cerca de 4 milhões de ovos mutantes por semana, e logo irá aumentar a produção para 10 milhões. “Isso é só o começo”, disse McKemey. ”Em teoria, podemos fazer cen- tenas de milhões de mosquitos neste lugar”. Página 03

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Edição de Julho/2013. Procurador Pede a cassação de Prefeito e Vice, por irregularidades na prestação de conta eleitoral na última eleição...

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Page 1: Edição: 39 - Junho/2013

Circula na Vertente Ocidental do Caparaó e Zona da Mata Mineira - R$ 1,50 Ano XII - Nº 39 - JULHO DE 2013 Diretor: César Chaves de Oliveira

Dr. Fábio Morando(32) 3741-4086

Outros passageiros ficaram feridos. Entre os mortos, eram oito mulheres e dois homens. Há a suspeita de que o motorista perdeu o controle do ônibus que transportava integrantes da igreja Assembleia de Deus que levavam alimentos a Setubinha (MG). Página 08

JUSTIÇA DECIDE POR CASSAÇÃO DE PREFEITO E VICE•Denúncia aponta

que prefeito apre-sentou falsa de-claração de bens a Justiça Eleitoral

•Reg i s t ros em cartórios de imóveis confirmam que pre-feito vendeu o que declarou em 2012, o que vendeu em 2010. Página 05 Procurador Eduardo Morato Fonseca

. Foto Cláudia Ramos ASCOMTRE-MG Pavimentação de Santa

Margarida a BR-116 na planilha

de custos“Uma das obras mais espera-

das para a região de Santa Mar-garida, a ligação asfáltica até a BR 116, está próxima de se tornar realidade”, informa o deputado federal Paulo Abi-Ackel, com o entusiasmo de quem vê o pleito antigo ser atendido pelo governa-dor Antônio Anastasia.

O projeto executivo da obra, com financiamento do Proinveste, está pronto no Departamento de Estradas de Rodagem (DER), e em fase de orçamentação, ou seja, planilha de custos. Página 07

Acidente com ônibus de turismo deixa dez mortos na BR-259 em

São José do Goiabal (MG)

Av. Das Nações carros abandonado nas ruas: Segundo a Constituição Federal: Se por um lado sempre se concebem o direito de propriedade, como um direito, como resguarda a Constituição Federal em seu art. 5º, inciso XII, por outro lado o inciso XXIII menciona a função social da propriedade e au-

toriza o Estado, através de seus, a intervirem para evitar os abusos, o egoísmo do proprietário e o uso anti-social da propriedade e beneficiar o interesse co-

letivo. Página 07MATADOURO

TRANSFORMADO EM CEMITÉRIO DE VEÍCULOS

O pátio do antigo matadouro, que foi fechado por não atender as exigências mínimas de salubri-dade e outras. Página 03

Dengue - A Solução do Mosquito (II)

Continuando com o assunto acima, reproduzido da Revista Piauí de 07/01/2013 P.34 a 39, descrevendo o experimento da reprodução do mosquito em Juazeiro (BA), temos:

“Esses mosquitos são relativa-mente fáceis de criar e transportá-los não custa quase nada”, disse Andrew McKemey, gerente de desenvolvimento técnico da Oxitec, enquanto me conduzia pelo laboratório. McKemey, um homem magricela que vestia

camisa verde de algodão fino e calça cargo cáqui, passa boa parte do tempo no Brasil, ensinando os cientistas locais a manufaturar o principal produto da empresa. O laboratório produz cerca de 4 milhões de ovos mutantes por semana, e logo irá aumentar a produção para 10 milhões. “Isso é só o começo”, disse McKemey. ”Em teoria, podemos fazer cen-tenas de milhões de mosquitos neste lugar”. Página 03

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Julho 2013 - Página 2

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Winston Sales Diagramação e formatação:Gerson Coxinha

Tel.: (33) 9904-3911 -e-mail:[email protected]

Cartas para a redaçãoAs cartas para a redação de “O Vertente” devem ser endereçadas para: Rua

Manoel Gomes Linhares, 81 -Casa- B. Varginha - Carangola - MG-

Fone: (32) 9934-4633 [email protected] As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, identificação, endereço e

telefone do remetente.“O Vertente” reserva-se o direito de selecioná-las e resumi-las para publicação.

Fundado em 25 de maio de 2001CNPJ 04.566.203/0001-09

diretorresponsável:

César Chaves de Oli-veira

Jornalistaresponsável

Tarciso Alves: DRT/MGJp-8422

redação e

administraçãoRua Manoel Gomes Linha-res, 81 - B. Lacerdina - Ca-

rangola - MG Fone: (32)9934-4633

ColaBoradores:Eng°. Agr°. Ruy Gripp e

Winston Sales

CirCUlaçãoVertente Ocidental do Pico da Bandeira e

Zona da Mata MineiraCidades: Alto Jequiti-bá, Abre Campo, Alto Caparaó, Carangola, Caparaó, Caiana, Di-vino, Espera Feliz, Faria Lemos, Fervedou-ro, Lajinha, Manhuaçu, Manhumirim, Matipó, São João do Manhuaçu, Simonésia, Santa Mar-garida, São Francisco do Glória, Tombos e Orizânia

tiraGem: 5.000 exemplares (edição

mensal)Assinatura semestral:

R$ 20,00

Impressão:Editora e Gráfica Leste

obs.: As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores.

Engº . Agr º . Ruy Gripp.

Em 14-04-1978 estan-do de ferias em São Paulo, procuramos ori-entações e literatura so-bre árvores nativas que produzissem frutos para alimentação dos pás-saros e animais silves-tres. Fomos direcionados para a CESP (Centrais Elétricas de São Paulo) e atendido pelo Dr. Cirilo Mafra Machado, Médico –Veterinário, Biologista e Assessor Técnico da CESP, que nos ofereceu o trabalho sobre Grandes Barra-gens e o Meio Ambiente por ele apresentado em Congresso Internacional sobre o assunto. Dada a sua importância, vamos reproduzir parte selecio-nada daquela tese que recebemos do próprio autor ha cerca de 35 anos atrás, mas que é de suma importância para os dias atuais quando muito se discuti a influencia das barragens, açudes e hi-drelétricas sobre o Meio Ambiente. Assim temos:

“Preâmbulo -A con-strução de barragens rompe o equilíbrio natu-ral existente na região de sua localização e, ao mesmo tempo que modifica o ambiente, sofre as consequências dessa mudança; mas não é fácil distinguir causa e efeito (CAVALCANTI- 1975). LYRA da SILVA (1973) relacionou os benefícios e prejuízos principais dessa ação do homem sobre o ambiente natural . Pelos efeitos a longo prazo, devem ser estudados desde o inicio do projeto para que as soluções sejam aplicadas o mais rápido possível.

É relevante lembrar que dos mais importantes usos da água, os quatro primeiros visam a vida : 1-Abastecimento hu-mano; 2- Abastecimento animal; 3- Suporte da vida vegetal; 4-Produção de alimento; 5- Uso in-dustrial ; 6- Produção de energia ; 7- Navegação ; 6- Recreação .

Este trabalho é uma contribuição ao con-hecimento dos proble-mas mais importantes e imediatos encontrados pelas CENTRAIS ELÉ-TRICAS DE S. PAULO – CESP, em sua área de ação e dos estudos reali-zados para resolvê-los. Nessa ordem de ideias, o trabalho foi dividido em duas partes:

I – A vege tação e a paisagem; II – A reprodução da fauna aquática.

Uma vez que rara-mente é possível a re-cuperação, restauração ou reposição do que foi destruído ou muito al-terado, a maioria das soluções encontradas prevê a recomposição

Grandes Barragens e Meio Ambiente. (I)

do ambiente, pois a conservação dos recur-sos naturais vai além da preservação, guarda ou proteção deles; ela tem o propósito do uso desses recursos que a natureza colocou à nossa disposição (WALES & LATHROP ), mas que devem ter métodos próp-rios de utilização, resta-belecendo condições semelhantes ou criando outras mais favoráveis: São Paulo, setembro de 1975.

A Vegetação e a Pais-agem: As Modificações Ecológicas – P.3 A floresta primitiva, que foi e ainda é encarada como inimiga que deve ser aniquilada para dar lugar ao progresso, já praticamente não ex-iste no Estado de São Paulo e em muitos outros Estados. Os pequenos capões de mata ou gru-pos de árvores maiores, são encontrados apenas nos pequenos vales e nas margens dos rios, não utilizados para agri-cultura.

A inundação provo-cada pelas barragens dos cursos de água at-ingindo ou não grandes glebas, alcança sempre esses remanescentes das antigas matas que são submergidos ou, por dispositivos legais têm que ser eliminados; as margens e seus arredores ficam então despidos.

Quando a chuva cai sobre a floresta, boa par-te da água não atinge o solo, ficando retida por aderência às folhas e ra-mos e, pela evaporação, volta à atmosfera; a outra parte, coada pela vegetação, tem diminuí-da sua força e, pela alta capacidade de retenção da camada de húmus, não escorre pelo solo, mas nele penetra por infiltração até atingir a camada impermeável. Sem a cobertura veg-etal, a água corre pelo solo nu que não tem capacidade de retenção, levando consigo a terra superficial, provocando a erosão.

O efeito da floresta sobre o clima é locali-zado (micro-clima), in-terferindo nas chuvas (chuvas orográficas), na umidade relativa e, principalmente, contra a ação dos ventos fortes e dessecantes, reduz-indo a evaporação. Há, ainda, a considerar a influência da floresta na conservação da fauna terrestre ou aquática, - que muitos consideram apenas como fator es-tético e que, no entan-to, representam um elo ponderável no equilíbrio biológico: combate a vários tipos de inimigos naturais, a disseminação das sementes e, muitas vezes, a reprodução das plantas, ficam prejudi-cadas quanto a fauna, pela ausência da veg-etação, segue lei natural: ou foge, ou degenera ou morre.

À fauna aquática, a vegetação ciliar é essen-cial: fornece alimento direto às espécies veg-etarianas e indireto a todos os peixes, que têm pelo menos uma fase insetívora, e as plantas atraem insetos; dá sombra e refúgio e, evitando a erosão, que pode causar morte por asfixia, diminui os efei-tos do assoreamento dos lagos, que aumentam a sedimentação e reduzem áreas e volume vitais .

As várias facetas dos problemas levan-tados sobre as conse-quências do enchimento de reservatórios sem a prévia limpeza do ter-reno, merecem um es-clarecimento mais apro-fundado. Embora bem intencionados, tanto o legislador estadual (leg-islação, 1957) como o federal (legislação, 1960), fixaram medidas muito rígidas e extensas, quando a realidade exi-giria estudo especifico para cada caso.

Analisemos alguns aspectos,como: Os am-bientes naturais, o tu-rismo, a navegação, a piscicultura.....

1- Os ambientes nat-

urais, modificados pela construção de barragens para formação de lagos artificiais, geram nor-malmente uma redução do número de peixes que exigem águas correntes para sua reprodução. Cabe ao homem recom-por essa fauna com es-pécies adaptadas ao novo ambiente, lançando mão da piscicultura de povoamento para obter resultados melhores e a prazo mais curto.

Essa produção de pei-xes para povoamentos é obtida em instalações especiais fora da área inundada (tanques); no entanto como os peixes jovens são lançados no reservatório em taman-hos econômica e tec-nicamente compatíveis, podem ser vítimas de predadores naturais, dos quais só podem fu-gir escondendo-se em abrigos existentes no lago e que são fornecidos pela trama de vegetação existentes. Vibert & Laggler (1961), recon-hecidos mundialmente como autoridades em piscicultura e pesca in-terior, afirma que esses abrigos aumentam con-sideravelmente a taxa de sobrevida, e aconselham a formação de refúgios semi-naturais, constituí-dos por árvores ou ra-mos submersos, inclu-sive em rios; e , indicam que, em cada bacia, deve ser fixada uma densi-dade ótima de vegetação: nem muita, nem muito pouca é a regra. Huet (1970) confirma que os prejuízos da vegetação aquática só são reais quando ela é excessiva. “

Nota - Pretendemos continuar com este im-portante assunto pub-licado em 1975 pela CESP (Centrais Eletricas de São Paulo) de cujo autor, Dr. Cirilo Mafra Machado recebemos em 14-04-78 quando o consultávamos sobre árvores nativas para ali-mentação dos pássaros.

Ruy Gripp- 28-01-13

Informamos na edição anterior o sumiço misterioso dos extintores da Policlínica de Carangola e questionamos a falta de fiscalização da existência ou não de tais itens obrigatórios, para combate a princípios de incêndio. Após a publicação da matéria 38, deste veículo, comunicamos que os desaparecidos foram encontrados e já se encontram em seus respectivos locais. “...Ele voltou, o extintor voltou novamente...”. Conforme imagem abaixo.

EXTINTORES CAPÍTULO I.EXTINTORES QUE

ESTAVAM SUMIDOS REAPARECERAM…

Uns vem, outros vão. Êpaaaaa!!! Onde estão os extintores da rodoviária?! Espera-se que não este-jam ‘despindo um santo para vestirem outro’, pois, coincidentemente está fal-tando três extintores na rodoviária. Misteriosa-mente reapareceram os três da policlínica que es-tavam sumidos e na ro-doviária faltam três, estão fazendo pouco de nossa inteligência, que na ver-dade não é muita, mas o suficiente para observar o explícito. Estamos aguar-dando o aparecimento dos extintores, bem como a fiscalização do corpo de bombeiros na rodoviária e demais órgãos públicos para verificarem o que anda acontecendo com os extintores, que não estão em seus respectivos locais. Lembrando que placa in-

dicativa da existência de extintores não tem outra utilidade a não ser infor-mar, e não a de combater princípios de incêndio.

“Ei... Psiu... é você mesmo... só aqui pra nós, despista e ponha o jornal do lado, devagar, e dê uma voltinha e vai buscar os extintores e coloque-os no local de origem, pois, não vamos contar para ninguém desta sua habilidade. Dispensamos até explicações neste caso. Anda, para de ler a ma-téria e vai buscar os três extintores da rodoviária.” QUEREMOS OS EXTI-TORES DE VOLTA!!! Ah, os extintores tem que está dentro do prazo de validade, senão não vale viu! Poderão ser premiadas com multas, as mesmas que eles aplicam aos co-muns.

ONDE ESTÃO OS EXTINTORES DA RODOVIÁRIA? DEVOLVAM COM URGENCIA!

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Julho 2013 - Página 3ARTIGO

Continuando com o assunto acima, re-produzido da Revista Piauí de 07/01/2013 P.34 a 39, descrevendo o experimento da reprodução do mosquito em Juazeiro (BA), temos:

“Esses mosquitos são relativamente fáceis de criar e transportá-los não custa quase nada”, disse Andrew McKemey, gerente de desenvolvimento técnico da Oxitec, enquanto me conduzia pelo labo-ratório. McKemey, um homem magricela que vestia camisa verde de algodão fino e calça cargo cáqui, passa boa parte do tempo no Brasil, ensinando os cientistas locais a manufaturar o principal produto da empresa. O laboratório produz cerca de 4 milhões de ovos mutantes por se-mana, e logo irá aumentar a produção para 10 milhões. “Isso é só o começo”, disse McKemey. ”Em teoria, podemos fazer centenas de milhões de mosquitos neste lugar”.

“O estudo de campo, que começou um ano atrás, é fruto de uma colaboração entre a Moscamed, a Oxitec e a Universidade de São Paulo. Os resultados preliminares são impressionantes: o grupo coletou re-centemente uma amostra de ovos em dois bairros onde os mosquitos de laboratório foram soltos, e descobriu que 85% deles eram geneticamente modificados. Com um número grande o suficiente desses ovos, a população de Aedes diminuiria, assim como a incidência da dengue. “Isso não é uma panacéia”, disse-me Giovanini Coelho, coordenador do Programa Na-cional de Controle da Dengue do Minis-tério da Saúde. ”Não estou afirmando que esta medida sozinha irá solucionar o problema ou que não haja riscos. Sempre há riscos por isso começamos com peque-nos estudos em bairros isolados geografi-camente. Mas as pessoas estão morrendo aqui, e esse mosquito é resistente a muitos inseticidas. “De fato precisamos de algo melhor do que temos”.

Em Juazeiro, onde poucas famílias não

O pátio do antigo matadouro, que foi fechado por não atender as exigências mínimas de salu-bridade e outras, fora transfor-mado em cemitério para descarte de veículos. Dinheiro público transformado em veículos novos e depois, reduzidos ao que se vê nas imagens, ao relento para de-teriorarem cada vez mais, e vez ou outra, servir para alguém fazer uso de algumas peças desses para talvez utilizar em outros. Cada veículo que os órgãos públicos municipais usam é pago com o dinheiro do povo. Aí está mais um cenário da metamorfose que passa os impostos pagos por cada cidadão, aí está o exemplo do cuidado com os bens que custam

O caminhão pipa, que foi adquirido no governo de José de Oliveira, hoje é mais um exemplo de como se cuida dos investimen-tos feito com o suor do povo. É incrível a facilidade de se usar o dinheiro da população e esbanjá-lo da forma que lhes convêm. O caminhão pipa, adaptado para auxiliar no combate a incêndio, precisa de socorro!

MAIS UMA VEZ DAMOS O ALERTA:

Em várias edições falamos e alertamos aos responsáveis pela

ANTIGO MATADOURO TRANSFORMADO EM CEMITÉRIO DE VEÍCULOSDINHEIRO PÚBLICO JOGADO NO ANTIGO MATADOURO...

seu dinheiro, seu esforço e suor. O problema se arrasta desde há muito tempo e a cada novo gov-erno aumenta a frota, e vez ou outra, muda apenas o local onde depositá-los.

Vários veículos estão se acu-mulando, dentre os quais, um trator que deveria está servindo a população se tivessem tido um mínimo de cuidado e uma manutenção preventiva mais responsável. Todos os veículos, patrimônio do município, são comprados com o dinheiro da população.

Por: Winston Sales – Goval-MG.

MAIS UM INVESTIMENTO PÚBLICO SE ACABANDO manutenção e segurança da popu-lação, a respeito dos riscos da ocorrência de incêndio em algum imóvel da cidade, em especial em prédios. Indagamos a respeito da infra-estrutura que o município oferece ou tem para combater in-cêndios, caso ocorra. Chamamos a atenção, mais uma vez, dos re-sponsáveis para o assunto. Fomos um dos pioneiros em alertar as autoridades a respeito. Desde en-tão, ao menos um sinal de atenção com o que fora por nós relatado, surgiu. O exemplo é a instalação de alguns hidrômetros, distribuí-

dos ao longo do ‘calçadão’.É plausível a implantação da

“Brigada de Apoio Voluntário de Emergência” para os primeiros procedimentos de combate a in-cêndios, a frente da brigada está Mário Luiz Alves de Oliveira. Cabe agora a manutenção adequa-da da equipe, pois, nada sobrevive sem adequadas manutenção e investimento responsável, nem mesmo os veículos.

Por: Winston Sales – Goval-MG.

Dengue - A Solução do Mosquito (II)

foram afetadas pela dengue, a equipe da Moscamed e seus mosquitos são tratados com reverência. Os pesquisadores dirigem vans brancas com fotos dos mosquitos pela região e a palavra “transgênica”, pintada na lateral. Tentam visitar todas as casas das áreas onde soltam os mosquitos, para explicar que os OX513A “são insetos amigáveis que protegem você contra a dengue” e que, como os cientistas estão at-acando os Aedes Aegypt onde eles vivem. Debaixo de sofás e quintais, os mosquitos modificados podem matar seus pares sem fazer mal a outra planta ou animal.

È uma abordagem elegante para uma crise na saúde que ameaça boa parte do mundo, mas será necessário mais que suc-esso biológico para fazê-la funcionar. Isso porque o OX513A não é como os outros mosquitos. Na verdade é diferente de to-dos os outros seres da Terra – uma criatura alada, feita pelo homem, e depois solta na natureza. Apesar da promessa científica do

experimento, muitas pessoas consideram o minúsculo inseto o arauto de um mundo onde animais são feitos por cientistas sem nome, criados em béqueres e estão lib-erados na natureza - com conseqüências impossíveis de predizer ou controlar, não importa quão nobre seja a intenção.

“Esse mosquito é o monstro do doutor Frankenstein puro e simples”, disse Helen Wallace, diretora-executiva da organi-zação ambientalista britânica Genewatch. “Abrir a caixa e deixar essas criaturas feitas pelo homem voarem livremente traz riscos que nem começamos contemplar”.

Há mais de 3 mil espécies de mosqui-tos, mas a ampla maioria não se interessa por nós, alimentando de frutas podres e outras fontes de açúcar. Apenas algumas centenas de espécies, incluindo o Aedes Aegypt, precisam de sangue para sobre-viver. (Os machos nunca picam, mas sem uma refeição constituída de sangue as fêmeas ficariam impossibilitadas de nutrir

os ovos.) Os hábitos de acasalamento dos mosquitos podem ser brutais. ”Na maioria dos encontros bem-sucedidos, o casal fica tão firmemente atado que o macho tem dificuldade de escapar no final’, escreveu Andrew Spielman, falecido entomologista da Universidade de Harvard, em seu livro Mosquito: The Story of Man’s Deadliest Foe(Mosquito:a História do Mais Letal Inimigo do homem), publicado em 2001. Alguns machos menos afortunados só conseguem se libertar deixando os órgãos sexuais para trás’”. Ainda assim, Spiel-man também notou que as trocas breves podem ser altamente produtivas. “Um único minuto de paixão permite à fêmea produzir todos os ovos férteis que ela irá produzir na vida”.

Nunca houve uma máquina de matar tão eficiente. Pesquisadores estimam que mosquitos tenham sido responsáveis por metade das mortes na história humana. A malária responde pela maioria dos casos, mas mosquitos transmitem muitas outras infecções potencialmente fatais, incluindo febre amarela, dengue, chikun-gunya, filariose, febre do vale do Rift, febre do Nilo Ocidental e vários tipos de encefalite. Apesar de nossa sofisticação técnica, os mosquitos representam hoje um risco maior para um número mais alto de pessoas. Como a maioria dos outros patógenos, os vírus e parasitas carregados por mosquitos evoluem para resistir aos pesticidas e medicamentos. Muitos inseti-cidas usados contra o Aedes Aegypt são agora considerados inócuos.

Nota- Pretendemos continuar com o assunto que informa a experiência ini-ciada na Inglaterra, e agora envolvendo vários centros de pesquisas, através da Universidade de São Paulo tem o estudo de campo que começou um ano atrás em Juazeiro-BA, com resultados positivos e animadores para o controle do mosquito.

Ruy Gripp – 10-01-13

Page 4: Edição: 39 - Junho/2013

Julho 2013 - Página 4

Eu, VICENTE DE PAULO SERRY, brasileiro, solteiro, formado pela escola agro técnica federal de Rio Pomba n° 140100004682, atualmente representante comer-cial, inscrito no CPF de n° 423.417.366-53, nascido em 19/07/1962, título de eleitor n°247335002/48, RG-M 3492339 SSP/MG, residente e domiciliado na cidade de Carangola na Rua Coronel Fugino n° 299, bairro Triangulo, CEP- 36.800-000. Vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência expor os seguintes fatos.

No dia 07 de junho de 2013, o senhor prefeito Luiz Cesar Soares Ricardo encaminhou um projeto de lei sob o n°76/2013, para a aquisição de um terreno na zona rural de Carangola no distrito de Lacerdina, de propriedade do senhor Gerson Domingos Finoti, para expansão urbana, que foi aprovado pela casa Legislativa e dizia o seguinte.

“Autoriza o Chefe do Executivo Municipal a adquirir terreno para expansão urbana e contém outras providências”

O terreno que o município pretende adquirir não teve um estudo técnico dos órgãos competentes (IEF, IBAMA, EMATER, entre outros), pois se tratando de uma aquisição municipal teria que se levar em conta a regularidade da propriedade, haja visto que a mesma se encontra numa área rural onde passa o rio carangola, é o córrego do Papagaio, afluente do rio carangola.

Quando o avaliador sita que tem 40% de terreno plano, sendo os outros 30% semiplano e o restante caracterizado como área acidentada/mata, rio e nascentes e a área é composta de pastagem e mata ciliar, ele não levou em conta a lei da APP ( Área de Preservação Permanente) , Lei Estadual n° 14.309 de 19/06/2002 que em seu artigo 10 seção 2 diz o seguinte:

Da Área de Preservação Permanente Art. 10 - Considera-se área de preservação permanente aquela protegida

nos termos deste Decreto, revestida ou não com cobertura vegetal, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, de proteger o solo e de assegurar o bem- estar das populações humanas e situada:

I - em local de pouso de aves de arribação, assim declarado pelo Poder público ou protegido por convênio, acordo ou tratado internacional de que o Brasil seja signatário;

II - ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água, a partir do leito maior sazonal, medido horizontalmente, cuja largura mínima, em cada margem, seja de:

a) 30 m (trinta metros), para curso d’água com largura inferior a 10 m (dez metros);

b) 50 m (cinqüenta metros), para curso d’água com largura igual ou superior a 10 m (dez metros) e inferior a 50 m (cinqüenta metros);

c) 100 m (cem metros), para curso d’água com largura igual ou superior a 50 m (cinqüenta metros) e inferior a 200 m (duzentos metros);

d) 200 m (duzentos metros), para curso d’água com largura igual ou superior a 200 m (duzentos metros) e inferior a 600 m (seiscentos metros);

e) 500 m (quinhentos metros), para curso d’água com largura igual ou superior a 600 m (seiscentos metros);

III - ao redor de lagoa ou reservatório de água, natural ou artificial, desde o seu nível mais alto, medido horizontalmente, em faixa marginal cuja largura mínima seja de:

a) 15 m (quinze metros), para o reservatório de geração de energia elétrica com até 10 ha (dez hectares), sem prejuízo da compensação ambiental;

b) 30 m (trinta metros), para a lagoa ou reservatório situados em área urbana consolidada;

c) 30 m (trinta metros), para corpo hídrico artificial, excetuados os tanques para atividade de aqüicultura;

d) 50 m (cinqüenta metros), para reservatório natural de água situado em área rural, com área igual ou inferior a 20 ha (vinte hectares);

e) 100 m (cem metros), para reservatório natural de água situado em área rural, com área superior a 20 ha (vinte hectares).

IV - em nascente, ainda que intermitente, qualquer que seja a sua situação topográfica, em um raio mínimo de 50 m (cinqüenta metros);

V - no topo de morros, monte ou montanha, em área delimitada a partir da curva de nível, correspondente a dois terços da altura da elevação em relação à base;

VI - em encosta ou parte dela, com declividade igual ou superior a 100% (cem por cento) ou 45º (quarenta e cinco graus) na sua linha de maior declive, podendo ser inferior a este parâmetro, a critério técnico do IEF, tendo em vista as características edáficas da região;

VII - nas linhas de cumeada, no seu terço superior em relação à base, nos seus montes, morros ou montanhas, fração esta que pode ser alterada para maior, a critério técnico do IEF, quando as condições ambientais assim o exigirem;

VIII - em borda de tabuleiro ou chapada, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 m (cem metros), em projeção horizontal;

IX - em altitude superior a 1.800 m (mil e oitocentos metros); X - em ilha, na faixa marginal além do leito maior sazonal, medida horizontal-

mente, em conformidade com a largura mínima de preservação permanente exigida

para o corpo d’água; XI - em vereda. § 1º - Considera-se, ainda, de preservação permanente, quando declarada

por ato do Poder Público, a área revestida ou não com cobertura vegetal, destinada a:

I - atenuar a erosão; II - formar as faixas de proteção ao longo das rodovias e das ferrovias; III - proteger sítio de excepcional beleza, de valor científico ou histórico; IV - abrigar população da fauna ou da flora raras e ameaçadas de extinção; V - manter o ambiente necessário à vida das populações indígenas; VI - assegurar condições de bem-estar público; VII - preservar os ecossistemas. § 2º - No caso de reservatório artificial, resultante de barramento construído

sobre drenagem natural, a área de preservação permanente corresponde à esta-belecida nos termos das alíneas “d” e “e” do inciso III do caput deste artigo, res-salvadas a abrangência e a delimitação de área de preservação permanente de represa hidrelétrica, que será definida no âmbito do licenciamento ambiental do empreendimento, com largura mínima de 30 m (trinta metros), observado o disposto neste artigo, inciso III, alínea “a”.

§ 3º - Os limites da área de preservação permanente previstos na alínea a do inciso III deste artigo poderão ser ampliados, de acordo com o estabelecido no licenciamento ambiental e, quando houver, de acordo com o Plano de Recursos Hídricos da bacia onde o reservatório se insere.

Pasme V.Exa. , a presente avaliação não levou em consideração os 20% de reserva legal, ou seja, ignorou todo o código florestal. A avaliação imobiliária não segue o valor de mercado de uma propriedade de zona rural, sedo que existe em Carangola duas firmas competentes aptas a fazer essa avaliação , Mauricio Gomide Imóveis e Campos Ribeiro Imóveis, que se tratando de aquisição de terreno para expansão urbana penso eu que o Estado e Município não compra Terreno , mas sim desapropria e manda fazer uma avaliação judicial e paga o preço de mercado. Sendo que temos um avaliador judicial, por que o município escolheu três funcionários da prefeitura para avaliar o terreno? Isso está “certo”?

Da justificativa do projeto de lei enviado pelo senhor prefeito municipal, pasme V. Exa., ele afirma que o terreno é para lazer , habitação , prédios escolares e de saúde, sendo que na área de lazer o município conta com quatro clubes: CTC, CCC, AABB, CESI. Campo de futebol: Estádio Rosení Soares, Carrapatinho, Carrapicho, Campo da Lacerdina, Campo Boa Vista, Campinho do Barbosa Marques, Campo da Caixa d’água e uma quadra inacabada no município de Lacerdina que mostra o desperdício do dinheiro público, verba está que veio do Ministério dos Esportes do Governo Federal.

No que diz respeito a prédios Escolares, temos quatro colégios, sendo três Estad-uais: Polivalente, João Belo de Oliveira e Augusto Amarante. E um municipal: Santa Luzia, que diga-se de passagem, a atual administração está querendo fechar. Temos vários Grupos escolares, municipal e estadual. Temos quatro colégios particulares. Temos também duas Faculdades.

No que tange a saúde temos dois hospitais: Casa de Caridade e Hospital Evan-gélico. Uma Policlínica e vários PSF’s.

Na Habitação temos vários loteamentos particulares em Carangola. E um loteamento Municipal denominado bairro Vitória, que se iniciou na gestão anterior e comporta aproximadamente de 200 a 300 casas populares. Temos também um terreno adquirido na administração do Dr. Fernando Costa pelo então secretário de administração o Sr. Luiz Cesar Soares Ricardo, no bairro Eudorado, para assentar as famílias que perderam suas residências no bairro Panorama. Por não ter feito um estudo técnico no local, a COAB embargou o mesmo por ser um manancial de água (brejo). Os 40% da propriedade que o município pretende adquirir no novo ter-reno são também um BREJO, que na época das águas inunda toda sua superfície e o distrito de Lacerdina que sofre com as cheias, sendo essa área um meio de escoamento das águas para evitar as enchentes em Carangola. Pergunto a V. Exa, os fim a que se destina o terreno será o mesmo que da antiga gestão.

Em contra partida o que o Município precisa é investimento na saúde, na educação e segurança, o cumprimento ao repasse estabelecida pela constituição, bem como a falta de remédios no SUS e de exames, uma vez que existem diversas ações junto ao MP pela falta de remédios e de exames junto a prefeitura e Carangola.

Ora se não tem dinheiro para adquirir remédios e dar os exames que a população necessita, como pode existir dinheiro para a compra do terreno.

Enquanto o povo vai às ruas pedindo mais investimentos na saúde, educação , segurança e mais transparência na aplicação do dinheiro publico, o que se vê em Carangola é o oposto

Nestes temos, peço a Vossa Exa. Que tome as providencias necessárias para evitar que um grande mau seja feito a população de Carangola, que muito precisa de um bom atendimento médico, haja visto se rCarangola um ponte de referencia médica regional junto ao Governo Federal, e recebe verbas federais e estaduais.

Diante do exposto requer de V. Exa. Como Promotor de Justiça da Comarca de Carangola e, máxime, como curador do patrimônio público, o acolhimento dessa denuncia e as providências cabíveis.

Segue em anexo os seguintes documentos:

1- projeto de lei n° 76/2013;2- laudo de avaliação do terreno

CaraGola, 04 de JUlHo de 2013

VICENTE DE PAULO SERRY

Exmo. Sr. Promotor de Justiça da Comarca de Carangola-MGResponsável pelo patrimônio publico

BRIGADA DE APOIO VOLUNTÁRIO DE EMERGÉNCIA

SER VOLUNTÁRIO, UM ATO DE AMOR!

TEL.: (32) 9968-4220

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Julho 2013 - Página 5

n

FAlsA DeclArAção

De beNs poDe culmi-NAr em cAssAção:

O atual prefeito de Carangola, Luiz Cézar Soares Ricardo, e o vice, Flávio Dias Queiroz (PT do B), eleitos nas eleições de 2012, com a coligação “Trabalho e Progresso”, podem ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral. Essa “probabilidade condicionada” é fruto da denún-cia de falsa declaração de bens, que foi apresentada no recurso impetrado no Ministério Público Federal, depois que a primeira de-cisão judicial julgou injustificável as acusações iniciais.

Denuncias inicial é julgada como incoerente em decisão de primeira instância:

Acusação inicial•Investimento de recursos

próprios do candidato não de-clarados no registro da candida-tura;

•Ausência de declaração da despesa com água;

•Gasto desproporcional de combustível de apenas 5 veículos, declarados na campanha eleitoral;

•Ausência de declaração de gastos com telefone;

•A ausência de declaração de gastos com confecção e produção dos vídeos contidos nos DVD’s de campanha.

propositurAA ação foi proposta pelo Par-

tido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), da coligação “Carangola para carangolenses”, através do Sr. Paulo César de Car-valho Pettersen (candidato não eleito). De acordo com o acervo de provas apresentadas inicial-mente, invocou-se a observar o que dispõe o §2, Art. 30-A da Lei 9.504/97.

Decisão pelo ArquivAmeNto:Segundo o Juiz Eleitoral

de Carangola, Dr. Alexandre Verneque Soares, e uniforme-mente corroborado, analoga-mente, pela representante do Ministério Público Eleitoral de 1ª Instância, a promotora, Drª. Cris-tiane Campos Amorim Barony, as denúncias apresentadas nas iniciais do processo foram inter-pretadas e julgadas como impro-cedentes, após análise individual de cada uma das manifestações de comportamento dos recorri-dos: Luiz Cézar Soares Ricardo (prefeito) e Flávio Dias Queiroz (vice). Baseado no que foi posto à vista e analisado, o douto Juiz, decidiu, em 26 de fevereiro de 2013, pela extinção e arquiva-mento do processo.

o AtuAl preFeito meNtiu ou omitiu Ao De-clArAr beNs A JustiçA eleitorAl (Je)

Documentos apresentados a Procuradoria Regional Eleitoral, atestam que, Luiz Cezar Ricardo, mentiu ou omitiu ao declarar bens. Segundo documentos jun-tados no recurso, após a primeira decisão judicial, imóveis declara-dos em 2012 foram vendidos em 2010. São eles: Um apartamento situado em Belo Horizonte, no bairro Gutierrez, avaliado em R$ 200 mil e o sítio, localizado em Pedra Dourada, estimado no valor de R$ 30 mil. Estes valores demonstram que no total apre-

PROCURADORIA REGIONAL DE JUSTIÇA DECIDE POR CASSAÇÃO DE PREFEITO E VICE

sentado a justiça, são menos R$ 230 mil, ou seja, R$ 412 menos R$ 230 = R$ 182 mil. Só nesta comparação.

r$ 150 mil DeclArADos como cotAs É r$ 45 mil...

Outra situação no mínimo suspeita é a apresentação de cotas do posto de gasolina, também localizado em Pedra Dourada. Ricardo informou a JE ter cotas no valor de R$150 mil, porém, investigação provou, através de documentos da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) confir-ma apenas R$ 45 mil. Ôpa! Uma diferença de apenas R$ 105 mil.

Salientando que o citado posto é exclusivo em Pedra Dourada.

Suspeita de caixa “2” des-encadeia descobertas de outras irregularidades

Se não fosse a suspeita da suposta existência de caixa 2, talvez nunca teria chegado as vistas da justiça de que, a época, o candidato tivesse “declarado o que não mais lhe pertencia”. Pois, fica comprovada a “confiança” que a justiça eleitoral deposita nos candidatos e pretensos, uma vez que, 2 anos depois da venda, cito “imóveis”, foi declarado a JE bens, como se ainda fossem seus (candidato). Fato que se validou a candidatura do prefeito e vice, culminada com a eleição, sem que se investigasse a veracidade das alegações de posse do can-didato.

AcolHimeNto Do re-curso

Em 14/06/13, em Belo Hori-zonte, o Ministério Público Elei-toral (MPE), por intermédio da Procuradoria Regional Eleitoral, na pessoa do procurador, Eduardo Morato da Fonseca, acolhe o re-curso interposto contra a sentença ajuizada em 1ª Instancia.

CASSAÇÃO DOS DIPLO-MAS É APROVADA PELA PROCURADORIA ELEITO-RAL.

Com base nas denúncias re-cursais encaminhadas a Pro-curadoria Eleitoral, a qual teve anexado mais demonstrações de irregularidades, na incompatibi-

lidade de recursos apresentados com os verdadeiramente apura-dos após investigação, o pro-curador, Dr. Eduardo Morato, em face apreciação do que consta nos autos discorre: “...No que tange às despesas com água e telefone, houve comprovadamente omis-são, na prestação de contas dos recorridos, Luiz Cezar Ricardo (prefeito) e Flávio Dias Queiroz (vice), das despesas. Essa irregu-laridade, por si só, não conduziria à conclusão no sentido de ter hav-ido, em sua campanha eleitoral, a formação de “caixa 2” para fins de recebimento de recursos ilíci-tos. No entanto, aliada à ausência de comprovação da regularidade da doação de recursos próprios para a campanha, entendo como adequada a reforma da sentença hostilizada, aplicando-se aos recorridos, Luiz Cézar Soares Ricardo e Flávio Dias Quei-roz, a sanção de cassação dos respectivos diplomas, a teor do disposto no §2 do Art. 30-A da Lei 9.504/97.” Manifestou o Ministério Público Eleitoral, por intermédio da Procuradoria Re-gional Eleitoral, Eduardo Morato Fonseca (procurador).

processo serÁ sub-metiDo Ao pleNÁrio Do tre-mG.

O processo será submetido ao plenário do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, que terá a seguinte composição:

eFetivos: 2 Desembarga-dores: Antônio Carlos Cruvinel, Wander Paulo Marotta Moreira; 2 Juízes de Direito: Maurício Pinto Ferreira, Alberto Diniz Júnior; 1 Juiz Federal: Carlos Alberto Simões de Tomaz e 2 Jurista, Dra. Alice de Souza Birchat e (?).

substitutos: 2 Desem-bargadores: Geraldo Algusto de Almeida e Paulo Cézar Dias; 2 Juiz de Direito: Lilian Maciel Santos e (?); 1 Juiz Federal: Maria Edna Fagundes Veloso; 2 Jurista: Virgílio de Almeida Bar-reto e (?).

procurADores: Efe-tivos: Dr. Eduardo Morato Fon-seca e Substituo: Patrick Salgado

Martins.(?) => Vagas pendentes de

nomeação.

Comentário:proNAF x ceZArricArDo = polÍciA FeDerAlCezar Ricardo é também in-

vestigado pela Polícia FederalO atual prefeito, Cezar Ri-

cardo, teve durante sua campanha muitas manifestações de apoio durante as eleições, como pode observar em depoimentos feitos em alguns sites, por exemplo, o do Jornal da Cidade. É de se entender que as manifestações vinham acompanhadas das de-cepções e esperança de que po-deria ser a melhor opção para a cidade, por conta das mazelas que a cada novo pleito surge com uma nova modalidade. Aliada as manifestações, percebe-se tam-bém a desinformação ou falta de interesse em buscá-las, antes de fazer juízo ou avaliação dos candidatos.

Como é corriqueira, quase sempre a população é usada como massa de manobra, e em-barca no “disse-me-disse” ou no que falaram. Desta feita poucos tinham conhecimento que o ‘emigrante’ candidato, oriundo de Pedra Dourada, trazia no bojo de seu currículo, o suposto ato de irregularidade no tema PRONAF (Programa Nacional de Fortaleci-mento da Agricultura Familiar). Segundo consta, o caso que está sendo alvo de investigação pela Polícia Federal, por haver sus-peita de fraudar o convênio de R$ 700 mil reais e por ter “con-fiscado” os cartões que foram emitidos aos trabalhadores rurais, meio pelos quais permite aos ag-ricultores sacarem (receberem) os salários e benefícios depositados pelo Governo Federal.

Ainda, segundo informações, essa “destreza” é período em que, Cezar, atual prefeito de Caran-gola, ocupava cargo de confiança na prefeitura municipal de Pedra Dourada, ocasião em que sua esposa era prefeita.

Nepotismo: Ocupação de tal cargo de confiança denuncia

que “moralidade política” não faz parte do dicionário políti-co, a supor que, a prática de NEPOTISMO está consolidada. Firma-se que nepotismo pode até não ser considerado crime, mas indiscutivelmente é UM ATO IMORAL ante a lisura e justiça política que tentam deixar transparecer em discursos, nos períodos de campanha.

População descontente com o cenário das ações de políticos no Brasil: Os constantes casos de irregularidades no universo político é um das motivações de lavar o povo as ruas. Pelo Brasil a fora se ver, mais uma vez na história, gigantescas mobili-zações clamando inclusive, por mais moralidade no trato da coisa pública, mais seriedade, agilidade e severidade na punição de políti-cos corruptos e corruptores.

comeNtÁrio:•Em entrevista ao Jornal da

Cidade em 2012, até Deus foi citado a chegar primeiro na pre-feitura. Plausível até certo. Mas é de duvidar e muito, que Deus iria ficar com essa responsabili-dade e compactuar com “supostas manobras” para tentar enganar até a Justiça. Assim é muita responsabilidade! “Tudo que se faz na terra se coloca Deus no meio, Deus já deve está de “saco” cheio...” cantado por certo grupo musical.

•No calor da campanha os dis-cursos foram convincentes para a maioria, mas, a pretensão seguiu rumos além da capacidade, o de se ver convencido que é convin-cente e esperar que passassem despercebidos supostos “ nas prestações de contas emitidas ao TRE, há época.

•Para alguns pode soar como perseguição política e até mesmo “dor-de-cotovelo”, mas o fato é que a denúncia que oportuna-mente é apresentada aos “olhos” da Justiça Eleitoral, independe se é candidato ou que foi ou não eleito, mas sim, papel do cidadão brasileiro que tem alguma con-sciência ou cultura política. Não precisa ser nem gostar de política para ter o dever de se inteirar dos temas que norteiam o cenário político nacional. Afinal, somos regidos por um sistema político, nosso dia-a-dia é regido por política. Isso não significa que tenhamos que compactuar com as mazelas que perduram neste universo, mas, buscar ter algum interesse a respeito. Defender pontos de vistas é permitido a qualquer um, cada qual com sua convicção e não conveniência, que são situações distintas.

•Transparência na prefeitura só no título do site;

•Dificuldade de obter a lista-gem de funcionários da prefeitu-ra: O vereador, Luciano Amaral, através de requerimento pediu a relação de funcionários e não re-cebeu. Até o vereador tem dificul-dade Imagine o cidadão comum. Onde está a transparência?

“O que hoje está explícito é que, os candidatos usam da con-fiança que a Justiça deposita e abusam e usam de suposta má-fé, em detrimento de suas vantagens. Mas esquece de que um dia, mais cedo ou mais tarde poderá ser surpreendido.”

Por: Winston Sales – Goval-MG.

Foto: Jornal do Vale

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Os gestores do município de Carangola parecem caminhar na contramão da lógica. Para isso, contam e se valem da tolerância da população, que amarga com os impos-tos e sofrem com o descaso, a mercê da própria sorte que nunca chega. Enquanto o governo Federal insiste nas campanhas contra a evasão escolar, e para amenizar tal situação doa aos municípios, veículos para o transporte dos alunos. Em Carangola, os gestores se fazem de despercebidos ante tal situação de desperdício do dinheiro público, uma vez que, sai mais barato fazer os pequenos reparos nos veículos do que alocar.

Agora são dois microônibus parados: Na matéria anterior, citamos o caso do microônibus escolar, placa HFL-4650, doado pelo governo federal, parado por que os pneus estão irregulares e dos su-postos gastos com a locação de veículos para substituir o mesmo. Agora é mais um! Praticamente um mês depois, mais um microônibus escolar, placa HLF-1623, este com o vidro de uma das janelas que-brado, por isso, não pode circular. Vamos adivinhar?! Aposto que mais veículos serão alocados para efetuar o transporte dos alunos que outrora eram feito nos microônibus. SERÁ QUE FICA MAIS BARATO?! QUEM FISCALIZA ISSO? ONDE ESTÃO OS FICAIS DO POVO QUE NÃO VÊ OU NÃO QUEREM SE INTERESSAR POR TAIS SITUAÇÕES, DENTRE OUTRAS?!

A quem e porque, interessa alocar veículos que ficam mais caros do que

VEÍCULOS ESCOLARES PARADO POR FALTA DE MANUTENÇÕES SIMPLES

consertar os que ainda têm jeito e estão aparentemente em perfeito estado?!

Será que a Secretaria de Educação tem ciência da situação? É provável que a Secretaria de Educação busque apurar e informar ao Ministério da Educação, atra-vés de algum relatório, em quais situações encontra-se os veículos comprados com o dinheiro público e doados pelo governo federal para efetuar o transporte dos alunos. Espera-se que algum órgão do Governo, responsável em monitorar tais ocorrências possa está reportando ao Ministério da Educação, quiçá ao Ministério Público. Enquanto se apura ou não o que está acon-

A lamentável cena de falta de educação, higiene e despreocupação com a própria saúde e dos outros, retrata a quantas andam a falta de respeito por parte de algumas pessoas. Ignoram a placa de proibição e jogam lixo, não se importando com as consequencias, como que uma pessoa de mente e espírito tão porco pode reeinvindi-car alguma limpeza na cidade. Os vizinho que notar outra pessoa jogando lixo, deve registrar e anonimamente denunciar, afi nal, é também sua saúde que fi ca exposta a risco por conta da irresponsabilidade de outros.

A saúde começa pela limpeza, você que desrespeita os avisos, o seu próximo e expõe sua própria saúde em risco, pare para refl etir antes de jogar o lixo em local inadequado. Use ao menos do bom senso, afi nal, você não é o único na face da terra.

tecendo e o porquê de não consertarem os veículos parados, ao invés de gastarem consideráveis somas com a locação de veí-culos particulares para fazerem o transpor-te dos alunos, a população pode assumir um papel importantíssimo e poderoso, a “união” e denunciar no Disque Denúncia: 0800-616161. Podem denunciar se os motoristas estão devidamente habilitados e se estes tem o devido treinamento para o transporte de passageiros, pois, não basta ter somente a habilitação. Lembrando que os microônibus, cedido pelo governo fede-ral, é exclusivo para transporte de alunos e dentro dos horários correspondentes.

pApel DA socieDADe: É papel do povo fi scalizar e também denunciar o que os prejudicam. É cômodo ver as coisas er-radas acontecerem e não mover uma palha sequer; é lamentável que a inércia popular gere o comodismo, é por conta do silencio e “do reclama, mas aceita” que as coisas estão acontecendo sem que haja quaisquer apurações e punições. População acomo-dada poderes públicos confortáveis. O povo tem que cobrar dos órgãos públicos, afi nal, todos são mantidos com o dinhei-ro do povo, até as roupas e comidas que consomem, quando não muito, as festas inaugurações e etc... Enfi m, a população quando deixa ou permite que sejam mal tratados é porque está gostando do que está vivendo. Todos têm uma parcela de responsabilidade nas mazelas, nos desman-dos, nos desperdícios que ocorre em seu meio. É fácil falar em adquirir mais frotas de veículos do que cuidar das existentes. Quem fi scaliza isso? Se é que fi scalizam, porque não enxergam?! Seria talvez o reduzido tamanho do veículo ou a cor que não se destaca? Não dá para empurrar na goela do povo o argumento de que veículos destinados ao transporte de alunos e outros, fi quem parados ou inutilizados por falta de pneus ou vidros quebrados, muito menos, é difícil ingerir que fi ca mais barato alocar do que consertar.

É no mínimo estranho tal raciocínio, para não dizer outra coisa. Enquanto não se resolve veículos vão se deteriorando no tempo.

Por; Winston Sales – Goval-MG.

MORADORES MAL EDUCADOS EMPORCALHAM A CIDADE

Dr. Newton Baião de Azevedo, certo dia, em sala de aula, disse uma frase que fi cou marcada: “Educação é a Chave que abre to-das as portas.” Então meu caro(a) porcalhão que tal começar ajudar os seus vizinhos?! Nunca é tarde.

Não jogue lixo fora dos horários, nem em locais que não foram destinado para tal. Assim, como poderá cobrar da prefeitura uma limpeza urbana descente.

Desculpem aos que as vezes não gostam de nossas matérias, mas, como diz G. Or-well: “Jornalismo é publicar aquilo que não quer que seja publicado. O resto é relações públicas.”

Por: Winston Sales - Gov. Valadares-MG

Já está em funcionamento o eQUipamento para densitometria Óssea de última geração de ori-gem americana marca HoloGiC modelo Qdr 4000 plUs, para Coluna lombar (AP e supino lateral), Fêmur direito e esquerdo, Modo de Comparação, Controle de qualidade, Análise de escoliose, Referência de normais, Braço, Coluna infantil, Região de interesse específi ca, Alta resolução regional Software para laudo em uma folha, sendo de grande utilidade em diversas especia-lidades.Computador Pentium 200 Mhz, Hard Disk 500Mb, In-terface gráfi ca de alta resolução.

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Julho 2013 - Página 7

SANTA MARGARIDA (MG) - “Uma das obras mais esperadas para a região de Santa Marga-rida, a ligação asfáltica até a BR 116, está próxima de se tornar realidade”, informa o deputado federal Paulo Abi-Ackel, com o entusiasmo de quem vê o pleito antigo ser atendido pelo governa-dor Antônio Anastasia.

O projeto executivo da obra, com financiamento do Proin-veste, está pronto no Departa-mento de Estradas de Rodagem (DER), e em fase de orçamen-tação, ou seja, planilha de cus-tos. Em seguida, seguirá para o preparo do Edital de Licitação e concorrência pública para o início da obra. A supervisão am-biental, que já está concluída e homologada, deu-se através do Edital 14/2012.

Para o prefeito Geraldo Leão, a ligação asfáltica dos 9 km até a BR 116 trará muitos benefícios para o escoamento da produção do município de Santa Marga-rida e facilitará a vida de seus habitantes.

O deputado Paulo Abi-Ackel enfatiza que o início de tudo se deu com os grandes investi-mentos feitos no governo Aécio

Deputado Paulo Abi-Ackel e o prefeito Geraldo Leão

BBC - Em sua essência, o câncer é uma célula entre milhões de outras que começa a funcionar mal. No caso do câncer de mama, na maioria das vezes, essa célula maligna fica nos ductos que levam o leite da glândula mamária até o mamilo. Mas, por que ali e não em outra parte? O que há nesta região?

David Gilley, da Faculdade de Medicina da Universidade de In-diana, nos Estados Unidos, e Con-nie Eaves, do Laboratório Terry Fox da Agência para o Câncer em Vancouver, no Canadá, ficaram perplexos ao descobrir a resposta.

Em seu estudo, publicado na revista especializada Stem Cell Reports, eles explicam como descobriram que todas as mul-heres — propensas ou não a de-senvolver câncer de mama — têm uma classe particular de células-mãe com telômeros (estruturas que formam as extremidades do cromossomo) extremamente curtos.

Os cientistas se deram conta de que esses cromossomos, com

Neves com o “Pro-Acesso”, e, na sequência, o programa “Camin-hos de Minas”, com o governador Anastasia, que veio para modi-ficar ainda mais a infraestrutura viária do estado de Minas Gerais.

“Em muito pouco tempo, os municípios de Minas estarão interligados a uma BR, seguindo um planejamento estratégico, facilitando a vida e o ir e vir da população em busca de edu-cação, saúde, de movimentar a economia e escoar a produção”, completou Paulo Abi-Ackel.

O Programa Estruturador Caminhos de Minas é mais um grande passo para promover o desenvolvimento e diminuir as desigualdades socioeconômicas em todas as regiões do Estado.

O objetivo principal é en-curtar distâncias, diminuir o tempo das viagens e aumentar a capacidade de rodovias que exercem o papel integrador entre os municípios mineiros.

No total, está prevista a pavi-mentação de mais de 7.700 Km de rodovias, beneficiando 304 municípios do Estado.

Assessoria de Imprensa

Pavimentação de Santa Margarida a BR-116 na planilha de custos

Cientistas dizem ter descoberto origem do câncer de mama

Tumor nasce a partir de mau funcionamento de células localizadas nos ductos mamários

as extremidades tão pequenas, fazem com que as células fiquem mais propensas a sofrer mutações que podem desenvolver o câncer.

Diferentemente de muitos estudos sobre o câncer, a in-vestigação se deu em mulheres normais que doaram seus tecidos após terem se submetido a uma operação de redução de seios por razões estéticas.

“O que procurávamos eram possíveis vulnerabilidades em células normais que fizeram com que se tornassem malignas”, explicou Gilley à BBC Mundo.

preveNçãoEles explicam que as células-

mãe se dividem em células cham-adas de diferenciadas ou finais, que, por sua vez, formam o ducto mamário. E é nessas células em que se origina o câncer de mama, afirmam os especialistas.

Eles observaram que quando os telômeros dessas células fi-nais perdem sua função — que é a de manter a estrutura do cromossomo, evitando que suas

extremidades se juntem ou com-binem com os outros — pode ocorrer ‘um verdadeiro caos’ no ciclo celular que se segue.

Apesar de todas as mulheres terem células com telômeros bem curtos, nem todas desenvolvem câncer de mama. Em alguns ca-sos, porém, a multiplicação des-sas células pode funcionar mal e produzir uma célula maligna, explica Gilley.

Para os especialistas, o estudo lhes permite entender o que está por trás do início do câncer de mama e estabelecer marcadores que sirvam de parâmetros para exames a partir de amostras de tecidos e sangue, e poder monit-orar todas as mulheres, especial-mente as que têm alto risco de desenvolver o câncer.

O que tentamos fazer foi olhar o câncer de uma forma distinta, nos focando em como começa. Porque uma vez que o tumor se desenvolve, particulra-mente em alguns tipos de câncer de mama, não há muito o que se pode fazer.

Cidade

Dentre tantos outros absurdos que norteia a cidade de Carango-la-MG, há mais outros, que é a exposição de veículos abandona-dos por vários cantos da cidade, ocupando calçadas e ruas, além do péssimo aspecto da imundice e abandono que a imagem de-nuncia. Por onde se anda, há uma sucata abandonada na rua, quando não muito as margens de rio. O abandono de veículos nas ruas é um problema, além da ocupação irregular das calçadas é também caso de saúde pública, pois, a facilidade de procriação de mosquitos, inclusive da Deng é grande. Em Carangola, parece que as autoridades responsáveis em cuidar desse e de outros te-mas, fecham os olhos para tal. É impossível que ninguém e principalmente as autoridades não tenham passado pelo local e não tenham visto tantos carros em cima da calçada. Pergunto: “será que esta e algumas outras calça-das estão regulamentadas para o estacionamento e depósito de veículos na cidade?” E os pedes-tres, como ficam nesta situação?! Já no centro da cidade estacionar em local proibido é passível de multa e remoção, quiçá em cima das calçadas. E neste caso o que as autoridades podem alegariam?! Será que desconhecem os proced-imentos ou é mais fácil ignorar o fato e as graves conseqüências que tal exposição já está provo-cando (de impedir o direito de ir

RUAS E CALÇADAS TRANSFORMADAS EM DEPÓSITOS DE SUCATAS

e vir dos pedestres) e ainda, de servir como depósito de pragas?

criADouro De mos-

quitos e outrAs prA-GAs. locAl: FuNDos Do mAtADouro muNici-pAl

Nos fundos do matadouro municipal uma frota de carcaças de veículo permanece há anos ao relento. Segundo informações, no local, equipe de combate ao mosquito da deng localizou focos do mosquito. Neste caso, por se tratar de terreno particular, ao que parece, antes da remoção ou limpeza do local, uma aver-

iguação se os mesmos não estão trazendo algum dano ao meio ambiente. Um acompanhamento constante do pessoal responsável em manter o controle é impor-tante, bem como a orientação ao responsável pelo local de como evitar que os restos de veículos não venham servir de criadouro de pragas, se for possível.

A quem compete verificar e resolver o problema no municí-pio? Em Belo Horizonte, só para efeito de informação, o papel de remoção dos veículos sem placa de identificação é da prefeitura. Lá a denuncia pode ser feita pelo telefone, discando 156. Depois

que uma denuncia é feita, junto à prefeitura, um fiscal se dirige até o local e faz as observações necessárias, constatando que o mesmo está sem placa é solici-tado a sua remoção. Se o veículo possuir placa de identificação, quem deve ser acionado é a Polí-cia Civil para resolver o prob-lema. A polícia militar de trânsito pode está notificando os veículos que se encontram estacionados de forma irregular, assim como faz com os demais. Os veícu-los que aparecem nas imagens encontram-se no local há mais 2 anos, aproximadamente, e a julgar pela quantidade, até

eu que enxergo pouco não pas-sou despercebido no primeiro momento, quem dirá com tanto tempo e tantos veículos. E mesmo que alguém, que tenta andar a pé pelas calçadas, não quisesse ver, seria impossível diante de tantos obstáculos.

Av. DAs NAçõesSegundo a Constituição Fed-

eral: Se por um lado sempre se concebem o direito de proprie-dade, como um direito, como res-guarda a Constituição Federal em seu art. 5º, inciso XII, por outro lado o inciso XXIII menciona a função social da propriedade e autoriza o Estado, através de seus, a intervirem para evitar os abusos, o egoísmo do proprietário e o uso anti-social da propriedade e beneficiar o interesse coletivo.

O que diz a lei (e o bom senso). O Código de Transito Brasileiro (CTB) diz em seu art. 181, inciso II que estacionar no passeio (área da calçada onde os pedestres cir-culam) é infração grave e rende multa de R$ 127,69, mais 5 pon-tos na carteira, além da remoção do veículo. O procedimento deve-ria ser o seguinte: A autoridade de trânsito vai ao local, lavra o auto de infração e chama o guincho para levar o carro para o pátio. O motorista e/ou proprietário, ainda paga o guincho bem como a diária do pátio.

Por: Winston Sales – Gov. Valadares-MG.

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Julho 2013 - Página 8

Engº Agrº Ruy GrippQuando Dr. Rodrigo Ferraz Stehling,

Diretor- Executivo do Corredor Atlântico Mercosul esteve na região em 26-03-12 para falar do planejamento para o desen-volvimento da infra-estrutura em ferrovias (EF-354) e Portos, afirmou que já estava organizada a empresa para implantação do Porto para Minas, em Linhares-ES. Disse que não podia divulgar o nome, pois estava em fase de estruturação do grupo empre-sarial. Poucos meses após, jornais de Minas e Espírito Santo noticiavam o projeto da MANABI, empresa que abaixo descreve-mos, divulgado pela Internet.(O encontro, ocorrido em Alto Jequitibá –MG, contou com a presença e representação de 120 participantes de cerca de 12 municípios, e foi convocada pela AMOC e prefeitos do Leste de Minas, Câmaras Municipais, SMEA- Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos, Rotary, Lions, Maçonaria, Sindicatos Rurais, e jornais regionais).

“Manabi quer construir duas minas de ferro em Minas Gerais até 2016. A minera-dora pré-operacional Manabi irá construir duas minas de ferro em Minas em Morro do Pilar e Morro Escuro, em Minas Gerais, além de um terminal portuário de 1,2 mil hectares e 6 km de costa, em Linhares, Espírito Santo. Com investimento previsto em US$ 4,1 bilhões até 2016, as minas atenderão o mercado nacional e internac-ional.

A mineradora foi criada pelo co-funda-dor da LLX e da MMX, Ricardo Antunes Carneiro Neto. Ano passado, a companhia levantou R$759 milhões em oferta privada de ações feita nos Estados Unidos. Com isso houve a entrada de estrangeiros, pre-dominantemente canadenses.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração, novas minas e projetos de expansão anunciados aumentariam a produção atual de 400 milhões para 770 milhões de toneladas. Metade desse ex-cedente seriam ofertadas pela Vale e CSN. Sem contar com a MMX, Anglo American, Usiminas , ArelorMittal, Bamin e Ferrous, entre outras empresas do setor..

A Manabi foi criada em março de 2011 e possui direitos minerários nas regiões do

MANABI - Porto de Minas em Linhares-ES

Morro do Pilar e Morro Escuro que são contiguas do “Quadrilátero Ferrífero” de Minas Gerais. Segundo a empresa, as áreas dos morros são grandes depósitos de minério de ferro de classe mundial, com aproximadamente 1,5 bilhão de toneladas de recursos minerais inferidos e capacidade para produzir até 31 milhões de toneladas por ano de finos de pelota com 68,5% de teor de ferro.

Idealizada por ex- executivos da Vale e do grupo de Eike Batista, a Manabi, ainda em fase pré-operacional, escoará pelo terminal linharense a produção de duas minas de ferro, uma em Morro do Pilar e outra em Morro Escuro, ambas em Minas Gerais. O investimento beira os US$ 4 bilhões. A expectativa é de que a operação seja iniciada em 2016. Uma expansão futura já esta projetada.

MAIS INVESTIMENTO NO NORTE – Detalhe do porto que a Manabi fará no Estado:

A- Terminal, Área e Instalações: Supply boats – 186.237 m2 - 8 berços; Navy peças – 327.250 m2 -3 berços; Ro / Ro - 274.870 m2- 3 berços; Estaleiro I - 389.446 m2 – 4 berços; Estaleiro II -269.184 m2 - 3 berços; Expansão futura – 383.250 m2 – 6 berços. Termi-

nal 2- Será construído um canal interno de 150 m de largura e dez de profundidade. As margens deste canal serão construídos dois estaleiros, terminais de suplementos e de peças.

B- Terminal principal – Na primeira fase, o terminal de acesso terá 19 metros de profundidade. No futuro poderá chegar a 21 metros. Serão quatro berços: um para carvão e fertilizantes, outro para grãos e líquidos e dois exclusivos para minério de ferro. Os berços ficarão a três quilômetros da costa. Serão ligados por duas pontes de acesso, uma para minério e outra para as demais cargas.

C- Estoque de Cargas: Tipo, Quanti-dade e Potencial de expansão- Minério de ferro – 2.500.000 t ; Carvão 250.000 t e 150.000 t ; Grãos – 240.000 t e 480.00 t; Fertilizantes – 180.000 t e 360.000 t; Alcool -480.000 m3 e 400.000 m3.

Além do complexo portuário, o projeto da Manabi inclui mineroduto e ramal fer-roviário ligando Linhares a Colatina, por onde passa a Vitoria-Minas. Outra pos-sibilidade é de que a ligação entre a mina e o porto seja feita por um mineroduto de 503 quilômetros.

O porto, em sua primeira fase, terá 21

berços de atracação, incluindo aí os ter-minais de minério de ferro, de suprimento de plataformas de petróleo, de grãos, de carvão, de fertilizantes, de grãos e de líquidos. O projeto inclui a construção de dois estaleiros, com sete berços e dois diques secos.

O anuncio oficial ainda não saiu, mas o projeto da Manabi em Linhares já foi,por mais de uma vez, citdo publicamente pelo governador Renato Casagrande. Na se-mana passada, em Singapura, Casagrande , em conversa com executivos do porto local, citou o porto da Manabi ao sugerir parcerias no Estado aos singapurianos. “No Norte do Estado, em Linhares, a Manabi tem um projeto para porto es-pecifico, mas com possibilidade de abrir também para multiuso”.

Nota – Os interessados em maiores esclarecimentos poderão acessar a in-ternet para complementação do assunto. Sabemos que o porto irá motivar a acel-eração da EF-354, ferrovia que ligará o Atlântico (no Norte do Estado do Rio) ao Pacifico (no Peru), projetos ferroviários incluídos no PAC da presidente Dilma Rousseff.

Ruy Gripp – 13-02-13

cidade

Acidente grave com ônibus deixa mortos e feridos na BR-259, em MGPelo menos 10 pessoas mor-

reram e outras 10 ficaram grave-mente feridas em um acidente na noite desta sexta-feira (12), próximo ao distrito de Goiabal, no km 223, da BR-259, a aproxi-madamente 60km de Governador Valadares, no Leste de Minas Ge-rais. O acidente teria acontecido quando o ônibus descia uma serra em curva e possivelmente perdido o freio.

Os feridos foram encaminha-dos para o Hospital Municipal e os corpos foram levados para o Posto de Perícia Integrada (PPI), em Governador Valadares. Até a manhã deste sábado a empresa não havia divulgado para a im-prensa a lista com os nomes das vítimas e dos demais passageiros do ônibus.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, no ônibus havia 42 passageiros além de dois motor-istas. Os passageiros eram fiéis da Igreja Assembleia de Deus Sobradinho. Eles participariam da inauguração de uma igreja. O veículo saiu de Sobradinho, no Distrito Federal, e seguia para Setubinha, município localizado

Acidente ocorreu na noite desta sexta (12), próximo ao distrito de Goiabal.Feridos foram encaminhados para o Hospital Municipal de Valadares.

na região nordeste de Minas Gerais.

No ônibus havia 42 pas-sageiros além de dois motoristas. (Foto: Reprodução/InterTV)No ônibus havia 42 passageiros além de 2 motoristas.

Além das malas, os bagagei-ros também estavam cheios de roupas e alimentos que seriam entregues à famílias do Vale do Jequitinhonha. Não havia crianças. Com base nas infor-mações dos passageiros, toda a documentação do veículo estava em dia.

“O ônibus apresentou defeito no sistema de freio. O problema tinha sido resolvido durante a viagem. A intenção era fazer uma parada em Governador Valadares para todo mundo descansar. Porém, antes de chegar ouvi barulhos, avisei ao motorista, mas não deu tempo de fazer nada e parece que o ônibus perdeu o freio”, conta o pedreiro Udson Moreira Carvalho que estava no ônibus.

“A gente não conseguiu identificar as vítimas. Os so-breviventes foram socorridos

de forma aleatória, alguns em ambulâncias municipais, outros com ferimentos menos graves pegaram carona. O que podemos confirmar é que era um ônibus de turismo, da empresa Brasil Tur, a documentação estava em dia e o motorista era habilitado. Dos 10 mortos, 8 eram mulheres e 2 ho-mens”, afirma a tenente do Corpo de Bombeiros, Euneíse Costa.

O motorista que dirigia o veículo, abalado, não quis gravar entrevista. O motorista auxiliar disse que o ônibus não estava em alta velocidade e que eles tinham se revezado ao volante por algu-mas vezes. “Nenhum de nós es-távamos cansados. Vínhamos nos revezando. Na hora do acidente houve desespero e pânico dentro do ônibus”, relata o motorista auxiliar Pedro Rocha.

O tráfego nos dois sentidos chegou a ser interditado, mas de-pois, uma das pistas foi liberada, mesmo assim com trânsito lento. Algumas pessoas acenderam velas no local em solidariedade às vítimas.

Diego Souza e Saulo BernardoDo G1 Vales de Minas Gerais