dor definição da iasp* farmacologia da dor, opioides … opioides m2 ngc abr18.pdf · (ca. 1664)...
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Farmacologia da Dor, Opioides
Medicina M2 BMF224
e Antagonistas
Newton G. de CastroProfessor Associado, MD, DScLab. de Farmacologia Molecular
CCS – sala J1-029
NG
Cas
tro
abr/18
Dor
Definição da IASP*• Experiência sensorial e emocional desagradável
associada a um dano tecidual real ou potencial,associada a um dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos deste dano.
OBJETIVOlesão tecidual
ativação de nociceptores
SUBJETIVOexperiência sensorialexperiência emocional
com ou
sem
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Cas
tro
• A falta de lesão não nega a dor• A incapacidade de verbalização não nega a dor
* International Assoc. for the Study of Pain: www.iasp-pain.org
Classificação
NG
Cas
tro
Woolf (2010) JCIhttps://doi.org/10.1172/JCI45178
Classificação
NG
Cas
tro
Woolf (2010) JCIhttps://doi.org/10.1172/JCI45178
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Fármacos usados para controle da dor
Ações no SNC e periféricas:
Ações periféricas: Anestésicos locais
Antiepilépticos, antidepressivos,
etc
Analgésicos opioides
Analgésicos não-opioides
Analgésicos anti-i fl tó i ã
Outros analgésicos: t l
etc.
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inflamatórios não esteroidais (AINEs)
paracetamoldipirona
Analgésicos esteroidais(corticoides)
Uso de opioides hoje
46
Opioid Painkiller PrescribingJuly 2014
2015
46Each day, 46 people die from an overdose of prescription painkillers* in the US.
259 MHealth care providers wrote 259 million prescriptions for painkillers in 2012, enough for every American adult to have a
NG
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tro
enough for every American adult to have a bottle of pills. [50% na atenção primária]
* "Prescription painkillers" refers to opioid or narcotic pain relievers, including drugs such as Vicodin (hydrocodone+acetaminophen), OxyContin (oxycodone), Opana (oxymorphone), and methadone.
http://www.cdc.gov/vitalsigns/opioid-prescribing/
História - Ópio: “remédio do próprio Deus” ?
• 4000 AC: sumérios cultivavam a papoula na Mesopotâmia
• 1300 AC: egípcios exportavam ópioexportavam ópio
• ~300 AC: ópio introduzido na Pérsia e Índia por Alexandre
• 400 DC: ópio introduzido na China
• Propriedades terapêuticas estabelecidas na medicina
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Paracelso: “Eu possuo um remédio secreto
que é superior a todos os outros remédios
heróicos” – o láudano (1527)
estabelecidas na medicina persa, indiana e chinesa
• Séc. XVI em diante: uso não médico disseminado pelos colonizadores na Ásia
• Séc. XIX: Guerras do Ópio, pandemia de abuso
Papaver somniferum
(e outras espécies)
Opioides naturais, semi-sintéticos e sintéticos
• Morfina: ~10% p.p. no ópio
• Derivados fenantrênicos:– hidromorfona (CTI)( )– diacetilmorfina (heroína - abuso)– codeína (boa absorção oral)– buprenorfina (agonista parcial)
• Opioides sintéticos:– fentanil e petidina/meperidina (dor intensa – via IV)
morfina
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p p ( )– metadona (ação mais prolongada)– etorfina (semelhante à morfina)
• Antagonistas opioides:– naloxona (antídoto)
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Fisiopatologia da dor: estímulo nociceptivo
D t i ífi
nociceptor
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tro
Descartes: via específica da dor, levando o
estímulo periférico a uma região do cérebro
(ca. 1664)
Julius e Basbaum (2001) Nature 413:203
Localização de receptores opioides na analgesia
• terminais dos nociceptores
• corno dorsal da medula espinhal
• certas regiões subcorticais do cérebro:
– tálamo
– substância cinzenta periaquedutal
– núcleos rostrais e ventrais do tronco cerebral
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AÇÃO SINÉRGICA EM MÚLTIPLOS NÍVEIS
Terminal nociceptor
GERAÇÃO e SENSIBILIZAÇÃO
K+
(+)
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Modif. de Julius e Basbaum (2001) Nature 413:203
opioides(ou canabinoides)
O
Vias nociceptivas (ascendentes)
Córtex somatossensorial
Núcleos talâmicos
(giro pós-central)
Substância cinzenta periaquedutal
(PAG)
Formação reticular
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Neoespinotalâmico Paleoespinotalâmico
Fibras A e C
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Mecanismos de controle endógeno da dor
TÁLAMO
vias inibitórias descendentes
sistema de comporta
FACILITAÇÃO ou INIBIÇÃO
SG
TÁLAMO
aferentes nociceptivos
(C, A)SPGlu
EnkNA
5-HT
pmedular
medula rostro entral
N. rafe
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Glumecanoceptores
(A)
Fields (2004) doi:10.1038/nrn1431
rostroventral
endorfinas: μ, δ, κNA: α2-AR
serotonina: 5-HT1-3,7GABA: GABAA,B
Glu: NMDAR, AMPARsubst. P: NK1R
RECEPTORES
Locais de ação dos opioides na analgesia
Córtex CerebralHipotálamoTálamo
Substância Cinzenta Periaquedutal
Núcleo Magno da RafeLocus ceruleus
OPIOIDES (++) desinibição
OPIOIDES (+) desinibição
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Medula Corno Dorsal
Periferianociceptores
NA5-HTEncefalina
NúcleoReticular
Paragigantocelular
(-) (-) (-)
OPIOIDES(-) inibição
OPIOIDES(-) inibição
Peptídeos opioides endógenos
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Goodman & Gilman’s 13 ed., Fig. 20-1
Receptores opioides
• (mu, MOR) analgesia espinhal e supra-espinhal, sedação, depressão respiratória, constipação, euforia
d dê i fí i á bili
GPCRs acoplados a ptn. Gi/o - podem dimerizar
e dependência física, náusea, espasmo biliarENDORFINAS > ENCEFALINAS > DINORFINAS
• (delta, DOR) analgesia espinhal / supra-espinhal, / NTs, alterações no comportamento, convulsões
ENCEFALINAS > ENDORFINAS e DINORFINAS
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• (capa, KOR) analgesia espinhal / supra-espinhal, miose, constipação, sedação e disforia/alucinações
DINORFINAS >> ENDORFINAS e ENCEFALINAS
• N/OFQ (ORL-1, opioid receptor-like 1 ou NOP) ??
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Inibição pré-sináptica
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K+ Ca2+
Como se explica o aumento da atividade das
vias descendentes?
Subtipos de receptores e efeitos em animaisTipo Agonista Antagonista
AnalgesiaSupraespinhal , , Analgésico Sem efeitoEspinhal , , Analgésico Sem efeito
Função respiratória Reduz Sem efeitoTrato gastrointestinal , Reduz trânsito Sem efeitoPsicotomimético Aumenta Sem efeitoAlimentação , , Aumenta ingesta Reduz ingestaSedação , Aumenta Sem efeitoDiurese AumentaRegulação hormonalProlactina Aumenta liberação Reduz liberação
ed.
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Hormônio do crescim. e/ou Aumenta liberação Reduz liberaçãoLiberação neurotransm.Acetilcolina InibeDopamina , Inibe
Órgãos isoladosÍleo de cobaia Reduz contração Sem efeitoVas deferens camund. Reduz contração Sem efeito
G&
G 1
1 e
Tolerância e dependência no uso continuado
• Tolerância dose necessária para analgesia (ou euforia) aumenta com o tempo de uso (MOR é essencial)
• Dependência interrupção causa síndrome de retirada• Fatores farmacológicos + individuais + ambientais abuso e ato es a aco óg cos d dua s a b e ta s abuso e
drogadição
Circuito mesolímbico
Hipótese dopaminérgica
clássica da
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Katzung 13 ed., Fig. 32-2Estriado dorsal, etc.
?
clássica da adição
Dessensibilização, internalização e tolerância
Receptor ActivationVesicular Endocytosis
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Martini e Whistler (2007)
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Seletividade funcional
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Cell (2017) doi.org/10.1016/j.cell.2017.10.035
Opioides relacionados à morfina
morfinaantagonistas
µ (MOR)
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*Os números 3, 6, e 17 referem-se às posições na molécula da morfina. Outras alterações: (1) Ligação simples ao invés de dupla entre C7 e C8;(2) OH adicionada ao C14;(3) Sem oxigênio entre C4 e C5;(4) Ponte endoeteno entre C6 e C14; 1-hidroxi-1,2,2-trimetilpropil substituído no C7.
Opioides sintéticos fenilpiperidínicos e metadona
O CH3
O
Piperidina:
NCH3
Meperidina Metadona
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Fentanila Loperamida
Farmacocinética dos opioides
• Substâncias lipossolúveis
• Principais locais de absorçãoabsorção: vias subcutânea, transdérmica, intramuscular, mucosas nasal e oral e TGI;transdérmica, intramuscular, mucosas nasal e oral e TGI; inalatória (ópio fumado)
• Biodisponibilidade oral: morfina: 25%, com metabólitosativos; codeína: ~50%, mas biotransformada em morfina)
• Dose oral > parenteral
• Comprimidos disponíveis em duas formas de
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• Comprimidos disponíveis em duas formas de apresentação:
• liberação imediata
• liberação lenta ou programada
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Vias de administração
fentanila e buprenorfinatransdérmica
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Distribuição
• Alta ligação a proteínas plasmáticas: albumina e -1 glicoproteína ácida
• Distribuição em tecidos altamente vascularizados: pulmõesDistribuição em tecidos altamente vascularizados: pulmões, fígado, baço e rim
• Reservatório: tecido muscular (menor concentração, maior volume)
• Distribuição ao SNC limitada por transportadores tipo PGP
• Heroína e codeína atravessam mais facilmente a barreira
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Heroína e codeína atravessam mais facilmente a barreira hematoencefálica
• Neonatos: riscos de depressão e abstinência
Vias usadas por aditos e biotransformação
analgésico
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neuro-excitatório
Fenilpiperidínicos: oxidação por CYPs(fentanil, meperi-
dina, etc.)
Padrões de concentração plasmática
t½: 2 h
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Potência e seletividade dos opioides
µBuprenorfina
µ
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Nalbufina
• Agonistas (plenos e parciais)• Agonistas-antagonistas• Antagonistas
Diferenças entre opioides• potência e eficácia• seletividade entre receptores• seletividade funcional: ativação ptn. Gi/o vs. β-arrestina• farmacocinética
tolerânciatolerância cruzada parcial
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rotação de opioidesDrewes et al. (2012) Brit. J. Clin. PharmacolDOI:10.1111/j.1365-2125.2012.04317.x
Efeitos dos opioides
Sistema Nervoso CentralAfinidade por receptores :
A l i l d d d d• Analgesia - alteração da percepção da dor e da reação do paciente a esta dor.
• Euforia - sensação agradável de flutuar e estar livre da ansiedade e do desconforto.
• Sedação - sonolência e turvação da consciência
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• Depressão respiratória - inibição dos mecanismos do tronco cerebral
Efeitos dos opioides
Sistema Nervoso Central
S ã d d í d f• Supressão da tosse – codeína, dextrometorfano• Miose – parassimpático (n. Edinger-Westphal)• Rigidez no tronco - aumento do tônus nos grandes
músculos do tronco, interferindo na ventilação• Náuseas e vômitos - ativação da zona
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desencadeante quimiorreceptora do tronco cerebral
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Efeitos dos opioides
Periféricos• Trato gastrointestinal
– efeitos constipantes: da motilidade do estômago p ge aumento do tônus, produção de secreção gástrica
– aumento do tônus do intestino delgado e espasmos periódicos
– aumento do tônus do intestino grosso e das
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aumento do tônus do intestino grosso e das ondas propulsivas constipação
• Trato biliar - contração do músculo liso biliar, pode ocasionar cólicas biliares
Efeitos dos opioides
Periféricos• Trato genitourinário - depressão da função renal
( do fluxo plasmático renal); do tônus do ( p )esfíncter uretral pode levar à retenção urinária
• Útero - pode haver prolongamento do trabalho de parto
• Neuroendócrinos - estimulação da liberação do hormônio antidiurético, prolactina e somatotropina;
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, p p ;redução da liberação de esteroides sexuais
• Prurido – face e tronco– liberação de histamina mastocitária (morfina)– neurogênico: opioide espinhal ou epidural (> 80%)
Usos dos opioides
• O tratamento da dor é essencial para a prática médica
• Há inúmeras situações em que é necessário proporcionar analgesia antes do diagnóstico definitivo
• Alguns questionamentos...– É necessária a analgesia?– O analgésico opioide vai obscurecer os sinais e
i ?
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sintomas?– Os analgésicos opioides podem agravar a situação do
paciente?– Há possibilidade de interações medicamentosas
significativas?
Usos dos opioides
• Analgesia– dor intensa e constante, p. ex., associada ao câncer e
outras doenças terminais– administração a intervalos fixos é mais eficaz do que aadministração a intervalos fixos é mais eficaz do que a
sob demanda, mas ...– PCA (patient-controlled analgesia) pode reduzir
consumo total de opioide– utilização em obstetrícia: opioides atravessam a BHE
do feto, podendo provocar depressão respiratória• Morfina no edema agudo de pulmão
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Morfina no edema agudo de pulmão– eficácia e segurança questionáveis– da ansiedade e da dispneia subjetiva– supostos: da pré-carga (redução do tônus venoso), da pós-carga (diminuição da resistência periférica)
– maior risco de insuficiência respiratória
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Usos dos opioides
• Tosse– antitussígenos sintéticos que não causam dependência– dextrometorfano*, codeína, levopropoxifeno
• * mecanismos adicionais não-opioides
Di i• Diarreia– elixir paregórico (tintura de ópio)– loperamida, difenoxilato
• Anestesia– medicação pré anestésica - propriedades sedativas,
ansiolíticas e analgésicasé á ( f )
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– podem ser usados como anestésicos primários ( fentanil )– analgésicos regionais ( ação direta sobre a medula )
administração epidural ou intratecal ( espinhal )• reversão com naloxona
• Dependência de opioide– metadona, buprenorfina
Substituição de opioide de ação rápida em aditos
• Metadona: agonista pleno, t1/2 55 h
• Buprenorfina:Buprenorfina: agonista parcial MOR
• Quais as vantagens da substituição?
• O que ocorre:
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Goodman & Gilman’s 12 ed.
• na suspensão abrupta?
• na redução gradual?
Efeitos adversos
• constipação (15-50%)• náusea e vômitos (10-40%)• tontura ou vertigem• sonolência• prurido (1% v. sistêmica, 8-46% epidural/espinhal)• retenção urinária• confusão mental e alucinações• disforia ã d t
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• disforia• mioclonias (3-87%)• depressão respiratória• imunodepressão (significado incerto)
• supressão da tosse• miose (colateral)
IMPORTANTE NO DIAGNÓSTICO
Efeitos adversos – tratamento e controle• Antagonistas opioides de ação central:
– naloxona (G, Narcan©), naltrexona, nalmefeno
• Antagonistas opioides de ação periférica:– metilnaltrexona (Relistor©), alvimopan
• Sintomáticos:– metoclopramida (colinérgico)
– ondansetrona (antagonista 5-HT3)
i ti l t i ti i éti
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Cas
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– psicoestimulantes simpaticomiméticos
• Tolerância:– rotação de opioides– em estudo: quetamina, anfetaminas
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Outros analgésicos com ação opioide
Tramadol• agonista MOR fraco (6000x menos que morfina)• ação medular pelo mecanismo modulatório descendente
(fraco)
5-HT NA
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Tapentadol• agonista MOR (50x menos que morfina)• inibe NET ( noradrenalina)
Manejo farmacológico da dor no câncer
Escada terapêutica OMS
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Guidelines CDC 2016
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Guidelines CDC 2016
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Guidelines CDC 2016
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Guidelines CDC 2016
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Manejo farmacológico da dor no câncer
MEDICAMENTO DOSE DOSE máx.dia
Paracetamol 500-1.000 mg 4-6 h 4.000 mg
Diclofenaco 50 mg 8-8 h 150 mg
Codeína 30-60 mg 4-6h 360 mg
Tramadol 50-100 mg 6-8 h 400 mg
Morfina (imediata) A partir de 10 mg 4-4 h Não há
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Morfina (imediata) A partir de 10 mg 4 4 h Não há
Morfina (cronometrada) A partir de 30 mg 12-12 h Não há
Metadona A partir de 5 mg 8-12 h Não há