colossenses - cap. 02 parte 03

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A ameaça do engano religioso Colossenses 02:16-23

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Estudo do Livro de Colossenses

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Page 1: Colossenses - Cap. 02 parte 03

A ameaça do engano religioso

Colossenses 02:16-23

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As heresias são como ervas daninhas: florescem em todos os lugares, se espalham por todos os tipos de terreno. Como ervas venenosas, as heresias também matam. Matam Igrejas inteiras! Elas são capazes de resistir ao tempo, cruzam séculos e ameaçam as Igrejas também me nossos dias. A primeira advertência de Jesus em Seu sermão profético sobre os últimos dias o Senhor advertiu: “Vede que ninguém vos engane, porque virão muitos em Meu Nome dizendo eu sou o Cristo, e enganarão a muitos” - Mateus 24:04-05. Hoje vamos examinar três heresias que ameaçavam a Igreja em Colossos no primeiro século. Ao examiná-las não faremos apenas uma viagem rumo ao passado, pois elas continuam vivas e rondando as Igrejas em nossos dias.

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A ameaça do legalismo (16,17) → É uma heresia que ameaçou a Igreja no passado e ainda perturba a Igreja no presente. O apóstolo Pedro classificou o legalismo como um “jugo, uma carga no pescoço”, Atos 15:10. O apóstolo Paulo de igual modo se manifestou sobre este assunto: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de nojo ao jugo da escravidão” - Gálatas 05:21. O verso 16 faz uma descrição do legalismo – os defensores de legalismo andavam pelas igrejas como “assaltantes” da liberdade cristã. Eles queriam impor aos cristãos um conjunto de regras como “algemas” para limitar a ação do Evangelho na vida dos novos convertidos . Um enorme conjunto de regras legalistas estão à dispor da Igreja contemporânea – Igreja que não comem isso ou aquilo, que não se corta cabelo ou a barba, que guarda o sábado como um ato de idolatria, que não tem bateria ou guitarra, ETC. Os falsos mestres faziam uma leitura errada das Escrituras como acontece nos dias de hoje!

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O verso 17 fala do engano do legalismo → O apóstolo derruba o fundamento legalista dizendo: “Estas coisas (comida, bebida ou festas religiosas) são sombras do que haveria de vir...”. O termo “sombras” pode ser entendido da seguinte forma: inexatidão; falta de substancialidade; simbolismo ou coisas que são dispensáveis. Essas coisas (sombras) chamavam mais a atenção dos legalistas do que Cristo e justamente nestas coisas eles se apegavam mais. Não precisamos mais da sombra, temos a luz! Cristo é uma realidade! Isto significa que os rituais do A.T foram substituídos por Cristo. Ainda o verso trata da derrota do legalismo, pois, não devemos ser regidos por regras que tentam ser mais importantes que o próprio Cristo. Nossa liberdade está na pessoa de Cristo. Já morremos e ressuscitamos com Ele.

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A ameaça do sincretismo - Vs. 18 e 19

A natureza do sincretismo (18) – Os falsos mestres pregavam uma mistura de filosofia grega, judaísmo legalista e cristianismo. Isto levou a Igreja ao perigo da heresia. Um exemplo dado pelo apóstolo é a veneração ou adoração a anjos. Os falsos mestres eram profundamente místicos. Eles adoravam anjos, espíritos e não diretamente a Deus por meio de Cristo. Davam mais valor as experiências subjetivas do que a verdade objetiva. Davam mais valor ao sentimentos do que à razão. E os falsos mestres não apenas adoravam a anjos, mas diziam que o faziam por humildade. Paulo já havia exortado a Igreja sobre a Supremacia de Cristo (Cap. 01). Os anjos são criaturas de Deus e ministros a serviço de Deus, por isso, não podem ser adorados como Deus ou no lugar de Deus. Os anjos não aceitam adoração humana – Apoc. 19:10 e 22:08-09.

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O sincretismo nunca foi bíblico. É uma fé mística, uma heresia diante de Deus. Aquele que cai neste laço do engano acredita mais nas experiências extra sensoriais do que em Deus. A agir assim, a pessoa mística coloca a experiência acima da Palavra de Deus e julga-se possuidora de uma “revelação” especial de Deus e de um conhecimento superior além do revelado nas Escrituras. Floresce de maneira vigorosa em nossos dias o sincretismo. As pessoas se achegam a Cristo, mas continuam prisioneiras de crendices estranhas à Palavra de Deus. Sabemos que o sincretismo não é espiritual, mas totalmente carnal. Prova disso é que os sincretistas baseiam suas esperanças para a salvação em rituais e objetos “consagrados” e não apenas em Jesus. Também o sincretismo afirma ser de Cristo, mas está desligado Dele (19A).

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Um dos maiores erros da Igreja moderna é o pragmatismo. O argumento é o seguinte: se a Igreja está crescendo é obra de Deus, porque se não fosse de Deus jamais prosperaria. Esse raciocínio é mentiroso e leva muitos ao erro. Nem tudo o que cresce é sadio e verdadeiro. Nem todo “sucesso” procede de Deus. Nessa Sociedade embriagada pelo sucesso, as pessoas procuram “Igrejas de sucesso”. Estes afirma: “Onde existe multidão lá está a verdade”. Nem tudo o que funciona bem de fato provém de Deus. Satanás também edifica Igrejas e comissiona pastores – I Tim. 04:01. O pragmatismo não se interessa pela verdade e sim pelos resultados. “Se está dando certo e enchendo a Igreja que continue assim!”. Os pragmáticos se preocupam apenas sucesso. Portanto a Igreja vive em nossos dias uma verdadeira crise pragmática. É mentirosa toda a pregação que não leve em conta as verdades contidas na Palavra de Deus.

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Outro perigo: o ascetismo - 20-23

Paulo também condena o ascetismo. E o que significa isso? Ascetismo é a crença de que podemos crescer espiritualmente simplesmente abstendo-nos de coisas, flagelando nosso corpo com o intuito de crescimento espiritual. Um exemplo muito interessante: o celibato praticado pelos católicos. Outro exemplo: cristão que não come carne de porco porque viu na Bíblia no A.T que o povo de Deus não comia este tipo de carne. E com esta atitude acredita estar sendo abençoado mais do que aquele que come (21). O ascetismo venceu a barreira do tempo e chegou até nós. Ele é fruto de um entendimento errado das Escrituras. Ascetismo é a crença que podemos agradar a Deus obedecendo a uma lista de “nãos”. Não ao futebol, ao cinema, ao cortar o cabelo, etc.

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O verso 23 é grandioso pois trata claramente do ascetismo como “pretensa religiosidade”; “falsa humildade” sem valor algum para refrear os impulsos da carne! O ascetismo é enganador em suas propostas. É um sacrifício inútil! É um culto a si mesmo, uma religião feita para si mesmo. Tem piedade FALSA e FINGIDA. Não tem valor espiritual pois, é um engano. Não torna ninguém mais santo. Paulo afirma que tal prática não ajuda as pessoas contra os impulsos da carne, ou seja, contra o pecado. O ascetismo não é suficiente para frear o pecado que há em nós, por isso precisamos desesperadamente de Cristo e da ação do Espírito Santo em nós. Pecado só é eliminado de nossas vidas pelo poder do Espírito e não por nossos próprios esforços. Somos totalmente carentes da Graça de Deus!

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Próxima semana:

As evidências da verdadeira conversão - 03:01-11