cap 6 parte ii
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Engenharia Ambiental
GEN123 –Termodinâmica Prof. Dr. Márcio Marques Martins
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Capítulo 6
ENTROPIA - PARTE II
Durante um processo internamente
reversível, adiabático (isentrópico),
a entropia permanece constante.
►Um processo durante o qual a entropia
permanece constante é chamado de isentrópico
process.
O processo isentrópico aparece
como um segmento vertical a
vertical no diagrama T-s.
Processo Isentrópico
6-3
Como as propriedades
nos estados 1 e 2
relacionadas entre si?
►Se o estado 1 for fixado nós apenas necessitamos de uma
propriedade adicional (tal como p ou T) para localizar outros
estados que tenham a mesma entropia. Podemos usar tanto
tabelas como diagramas para localizar os estado (já sabemos
que s3=s2=s1 !)
The isentropic process appears as a vertical line
segment on both the T-s and h-s (Mollier) diagrams
Processo Isentrópico
R: Calculando Ds: Eqs.TdS ►Os dados fornecidos nas Tabelas A-2-A-18, assim como
compilações similares para outras substâncias, e
numerosas outras importantes relações entre tais
propriedades (Capítulo 11) são estabelecidas usando as
equações TdS (válidas para qualquer processo!).
►Quando expressado em unidades mássicas, as
equações TdS… (Eq. 6.10a)
(Eq. 6.10b)
EB: }
}
; (Eq. 6.8)
(Eq. 6.9)
►O modelo do gás ideal assume que presão, volume específico e
temperatura estão relacionados pela equação de estado: pv =
RT.
►Também, energia ínterna específica e entalpia específica
dependem apenas da temperatura: u = u(T), h = h(T),
resultando em du = cvdT e dh = cpdT, respectivamente.
►Usando essas relações e integrando-as (R=cte mas cv e cv são
funções de T), as equações TdS dão, respectivamente
(Eq. 6.17) (Eq. 6.18)
R: Calculando Ds de um Gás Ideal (usando as equações TdS)
R: Ds de um Gás Ideal Assumindo Calores Específicos Constantes
►Quando os calores específicos cv e cp são considerados
constantes (usando valores médios baseados na temperatura
média), Eqs. 6.17 e 6.18 se reduzem, respectivamente, a
(Eq. 6.17) (Eq. 6.18)
(Eq. 6.21) (Eq. 6.22)
► Essas expressões têm muitas aplicaçõe. Em
particular, elas podem ser aplicadas no desenvolvimento de relações entre T, p, e v em dois
estado que tenham a mesma entropia específica
(processo isentrópico) como discutido a seguir.
►Já que s2 = s1, Eqs.
6.21 e 6.22 tornam-se
►Com as relações do gás ideal:
(onde cp=cv+R e a razão
específica, k =cp/cv)
(Eq. 6.43) ►Resolvendo Eq. 6.22
►Substituindo Eqs. 6.44 na Eq. 6.43 (Eq. 6.45)
Processo Isentrópico Modelo do Gás Ideal
(Análise APROXIMADA: Calores Específicos Constantes)
►Resolvendo Eq. 6.21 tem-se {
(Eq. 6.44)
►Quando a premissa de calores específicos constantes não é
válida (por exemplo, devido a grandes variações de
temperatura) a aproximação discutida no slide anterior não é
apropriada.
►Nesse caso devemos desenvolver e usar relações
isentrópicas que levem em conta as variações de calor
específico com T.
►Começando com a Eq. 6.20 temos
►Se conhecemos p1, p2, e T1
podemos calcular e então encontrar T2
► Se conhecemos T1, T2 e p1
podemos calcular p2
► Tabelas A-22 e A-22E fornecem dados adicionais
para ar modelado como gás ideal próximo slide
Processo Isentrópico Modelo do Gás Ideal – (Análise EXATA)
►Começando com Eq. 6.40c (na qual s2 = s1), pode-se
obter a seguinte equação que relaciona T1, T2, p1, e p2
Processo Isentrópico
Modelo do Gás Ideal – (Análise EXATA)
Caso especial Ar )
(Eq. 6.41)
onde pressão relativa pr(T ) = exp [so(T) / R] é lida da Tabela A-22
ou A-22E, (pr não é pressão reduzida.)
)(
)(
1r
2r
1
2
Tp
Tp
p
p (s1 = s2, air only)
Ideal Gas Properties of Air
T(K), h and u(kJ/kg), so
(kJ/kg∙K)
when Ds = 0 when Ds = 0
T h u so pr vr T h u s
o pr vr
250 250.05 178.28 1.51917 0.7329 979. 1400 1515.42 1113.52 3.36200 450.5 8.919
260 260.09 185.45 1.55848 0.8405 887.8 1420 1539.44 1131.77 3.37901 478.0 8.526
270 270.11 192.60 1.59634 0.9590 808.0 1440 1563.51 1150.13 3.39586 506.9 8.153
280 280.13 199.75 1.63279 1.0889 738.0 1460 1587.63 1168.49 3.41247 537.1 7.801
285 285.14 203.33 1.65055 1.1584 706.1 1480 1611.79 1186.95 3.42892 568.8 7.468
290 290.16 206.91 1.66802 1.2311 676.1 1500 1635.97 1205.41 3.44516 601.9 7.152
295 295.17 210.49 1.68515 1.3068 647.9 1520 1660.23 1223.87 3.46120 636.5 6.854
300 300.19 214.07 1.70203 1.3860 621.2 1540 1684.51 1242.43 3.47712 672.8 6.569
305 305.22 217.67 1.71865 1.4686 596.0 1560 1708.82 1260.99 3.49276 710.5 6.301
310 310.24 221.25 1.73498 1.5546 572.3 1580 1733.17 1279.65 3.50829 750.0 6.046
Table A-22
►Alternativamente, a seguinte equação relaciona T1,
T2, v1, e v2 (Eq. 6.42)
onde o volume relativo vr(T )=RT/pr(T) é lido da
Tabela A-22 ou A-22E.
)(
)(
1r
2r
1
2
T
T
v
v
v
v (s1 = s2, air only)
Ideal Gas Properties of Air
T(K), h and u(kJ/kg), so
(kJ/kg∙K)
when Ds = 0 when Ds = 0
T h u so pr vr T h u s
o pr vr
250 250.05 178.28 1.51917 0.7329 979. 1400 1515.42 1113.52 3.36200 450.5 8.919
260 260.09 185.45 1.55848 0.8405 887.8 1420 1539.44 1131.77 3.37901 478.0 8.526
270 270.11 192.60 1.59634 0.9590 808.0 1440 1563.51 1150.13 3.39586 506.9 8.153
280 280.13 199.75 1.63279 1.0889 738.0 1460 1587.63 1168.49 3.41247 537.1 7.801
285 285.14 203.33 1.65055 1.1584 706.1 1480 1611.79 1186.95 3.42892 568.8 7.468
290 290.16 206.91 1.66802 1.2311 676.1 1500 1635.97 1205.41 3.44516 601.9 7.152
295 295.17 210.49 1.68515 1.3068 647.9 1520 1660.23 1223.87 3.46120 636.5 6.854
300 300.19 214.07 1.70203 1.3860 621.2 1540 1684.51 1242.43 3.47712 672.8 6.569
305 305.22 217.67 1.71865 1.4686 596.0 1560 1708.82 1260.99 3.49276 710.5 6.301
310 310.24 221.25 1.73498 1.5546 572.3 1580 1733.17 1279.65 3.50829 750.0 6.046
Table A-22
Processo Isentrópico
Modelo do Gás Ideal – (Análise EXATA)
Caso especial Ar )
Ideal Gas Properties of Air
T(K), h and u(kJ/kg), so
(kJ/kg∙K)
when Ds = 0 when Ds = 0
T h u so pr vr T h u s
o pr vr
315 315.27 224.85 1.75106 1.6442 549.8 600 607.02 434.78 2.40902 16.28 105.8
320 320.29 228.42 1.76690 1.7375 528.6 610 617.53 442.42 2.42644 17.30 101.2
325 325.31 232.02 1.78249 1.8345 508.4 620 628.07 450.09 2.44356 18.36 96.92
330 330.34 235.61 1.79783 1.9352 489.4 630 638.63 457.78 2.46048 19.84 92.84
340 340.42 242.82 1.82790 2.149 454.1 640 649.22 465.50 2.47716 20.64 88.99
350 350.49 250.02 1.85708 2.379 422.2 650 659.84 473.25 2.49364 21.86 85.34
Exemplo: Calculando Propriedades do Ar como Gás Ideal
142.2bar 12
bar 4.136.18
1
21r2r
p
pTpTp
Ar sofre um processo indo de T1 = 620 K, p1 = 12 bar a um estado final
onde s2 = s1, p2 = 1.4 bar. Empregando o modelo do gás ideal,
determine a temperatura final T2, em K. Resolva utilizando (a) dados
de pr das Tabelas A-22 e b) razão de calor específico constante k
avaliado a 620 K da Tabela A-20: k = 1.374. Comente.
(a) Com a Eq. 6.41 e pr(T1) = 18.36 da Tabela A-22
Table A-22
Interpolaando na Tabela A-22, T2 = 339.7 K
374.1/374.0/1
1
212
bar 12
bar 4.1K 620
kk
p
pTT
(b) Com Eq. 6.43
Comentário: A aproximação de (a) contabiliza a
variação de calores específicos com a temperatura
mas a aproximação de (b) não. Com um valor de k
mais representativo do intervalo de temperatura, o
valor obtido em (b) usando a Eq. 6.43 poderia estar
em melhor concordância com o valor obtido em (a)
com a Eq. 6.41.
T2 = 345.5 K
Exemplo: Calculando Propriedades do Ar como Gás Ideal
Relação entre Entropia e Transferência de Calor:
Sistemas Fechados Closed Systems (6.6)
6-15
►Por inspeção da Eq. 6.2a, a equação que define
variação de entropia, em uma base diferencial, é
(Eq. 6.2b)
►Equação 6.2b indica que quando um sistema fechado
sofrendo um processo internamente reversível recebe
energia por transferência de calor, o sistema
experiencia um aumento na entropia. Quando
energia é removida por transferência de calor, a
entropia no sistema diminui. Dessas considerações,
dizemos que transferência de entropia segue a
transferência de calor. A direção da transferência
de entropia é a mesma da transferência de calor..
Entropia e Transferência de Calor para Sistemas Fechados
►Em um processo internamente reversível e
adiabático (sem transf. de calor), entropia
permanece constante. Tal processo de entropia-
constante é chamado de process isentrópico.
Integrando do estado 1 ao 2,
(Eq. 6.23)
►Após rearranjar, Eq. 6.2b fornece
Entropia e Transferência de Calor para Sistemas Fechados
►Compare as expressões matemáticas do trabalho de
compressão e transferência de calor e tire conclusões a
respeito das suas interpretações gráficas usando
diagramas p-V e T-s, respectivamente!
►Trabalho = área no diagrama p-V
►Segue-se que uma transferência de
energia por calor a um sistema
fechado durante um processo
internamente reversível é
representado por uma área em um
diagrama T-s:
T deve estar em K ou R
Válido apenas para
processos reversíveis
Revisão da 2a Lei:
Definição Entrópica
“É impossível para qualquer sistema
operar de uma forma que entropia seja
criada ou destruída.”
Entropia é produzida dentro de sistemas
quando irreversibilidades estão presentes.
Idealização dos processos são usadas para
calcular as performances teóricas ótimas.
Balanço de Entropia para Sistemas Fechados ►Desenvolvido usando a desigualdade de Clausius, Eq. 5.13,
e a equação para variação de entropia
(Eq. 6.24)
►De acordo com a interpretação do scycle na desigualdade
de Clausius, Eq. 5.14, o valor de s na Eq. 6.24 adere à
seguinte interpretação = 0 (não há irreversibilidades presentes no sistema) > 0 (irreversibilidades presentes no sistema) < 0 (impossível)
s:
onde o subscrito b
indica que a integral é
avaliada na fronteira do
sistema.
Processo Internamente
Reversível
(Eq. 6.2a)
Processo
Irreversível
cycle
b
s
T
Q
►O resultado é
Produção de Entropia (s) pode ser positiva ou “0” enquanto
a variação de entropia (DS) pode ser “+”, “-” ou “0”
Balanço de Entropia para Sistemas Fechados
►Que s tem um valor zero quando não existem irreversibilidades
internas e é positivo quando as irreversibilidades estão presentes no
sistema leva à interpretação de que s fornece a entropia produzida
(ou gerada) dentro do sistema por ação das irreversibilidades.
Também, s não é uma propriedade!!!
►De acordo com a segunda lei da termodinâmica entropia pode ser
criada mas não pode ser destruída podemos introduzir um balanço
de entropia que expresso em palavras é
variação na quantidade
de entropia contida
dentro do sistema
durante algum
intervalo de tempo
quantidade líquida de
entropia transferida
através das fronteiras
seguida de transf de calor
durante um intervalo de tempo
quantidade de
entropia gerada
no sistema
durante um
intervalo de t
+
Balanço de entropia é uma forma mais prática de aplicar a
segunda lei da TD e analisar sistemas de engenharia!!!
Exemplo: Balanço de Entropia para Sistemas Fechados
►Desde que a expansão ocorre adiabaticamente, Eq. 6.24
reduz-se para dar
1,0 kg de vapor d’água contidos dentro de
um sistema pistão-cilindro, inicialmente a 5
bar, 400oC, sofre uma expansão adiabática
para um estado onde a pressão é 1 bar e a
temperatura é (a) 200oC, (b) 100oC.
Usando o balanço de entropia, determine a
natureza do processo em cada caso.
s
b12
T
QSS
1
2
0
→ m(s2 – s1) = s (1)
onde m = 1 kg e Tabela A-4 dá s1 = 7.7938 kJ/kg∙K.
Fronteira
SOLUÇÃO:
Exemplo: Balanço de Entropia para Sistemas Fechados
(a) Tabela A-4 fornece, s2 = 7.8343 kJ/kg∙K. Assim
Eq. (1) dá
s = (1 kg)(7.8343 – 7.7938) kJ/kg∙K = 0.0405 kJ/K
Como s é positivo, irreversibilidades estão
presentes no sistema durante a expansão (a).
(b) Tabela A-4 dá, s2 = 7.3614 kJ/kg∙K. Assim Eq. (1)
fornece
s = (1 kg)(7.3614 – 7.7938) kJ/kg∙K = –0.4324 kJ/K
Como s é negativo, expansão (b) é impossível: não
pode ocorrer adiabaticamente.
Exemplo: Balanço de Entropia para Sistemas Fechados
► Desde que s não pode ser negativo e
► Para a expansão (b) DS é negativo, então
► Por inspeção a integral deve ser negativa e assim
transferência de calor do sistema deve ocorrer na
expansão (b) (processo não pode ser adiabático).
Comentários sobre a expansão(b):
Considerando Eq. 6.24
= + < 0 ≥ 0 < 0
Taxa de Balanço de Entropia para
Sistemas Fechados ►Temporalmente, a taxa de balanço de entropia
em sistema fechado é
(Eq. 6.28) onde
a taxa temporal de variação de entropia em
sistema fechado
a taxa temporal de transferência de entropia
através da porção da fronteira cuja temperatura
é Tj
taxa temporal de produção de entropia devido à
irreversibilidades dentro do sistema. s
j
j
T
Q
dt
dS
Exemplo: Taxa de Balanço de Entropia para Sistemas Fechados
Um inventor afirma que o dispositivo exibido abaixo gera
eletricidade a uma taxa de 100 kJ/s enquanto recebe energia
por transferência de calor a uma taxa de 250 kJ/s a uma
temperatura de 500 K, receibendo uma segunda transferência
de calor a uma taxa de 350 kJ/s a 700 K, e discarregando
energia por transferêmncia de calor a uma taxa de 500 kJ/s a
1000 K. Cada transferência de calor é positiva na direção que
acompanha a seta. Para operação em estado estacionário,
avalie essa afirmação.
kJ/s 3502 Q
kJ/s 2501 Q
+
–
T1 = 500 K
T2 = 700 K
T3 = 1000 KkJ/s 5003 Q
kJ/s 3502 Q
kJ/s 2501 Q
+
–
T1 = 500 K
T2 = 700 K
T3 = 1000 KkJ/s 5003 Q
► Aplicando uma taxa de balanço de
entropia no estado estacionário
kJ/s 100 kJ/s 500kJ/s 350kJ/s 250eW
eWQQQdt
dE 3210
s
3
3
2
2
1
10T
Q
T
Q
T
Q
dt
dS
►Aplicando um balanço de energia
em estado estacionário
Resolvendo
A afirmação está de acordo com a 1a Lei da TD.
K
kJ/s0.5
K
kJ/s5.05.05.0
K 1000
kJ/s 500
K 700
kJ/s 350
K 500
kJ/s 250
s
s
Desde que σ é “-”, a afirmação não está de acordo com a
2a Lei da TD e portanto é descartada.
∙
0
0
Exemplo: Taxa de Balanço de Entropia para Sistemas Fechados
SOLUÇÃO:
Resolvendo