a atividade gerencial no sÉculo xxi e a formaÇÃo...
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Teoria Geral de Sistemas
Curso: Sistemas de Informação Turma: 4° semestre
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AULA 1 – 02.08.10 A palavra “sistema” é mal empregada, é usada de forma indiscriminada e sem qualquer critério,
originando, em especial nos meios empresariais, uma confusão de definição, ou ainda, é usada para expressar determinadas situações dentro de um software.
Quando se fala em sistemas, um nome deve ser citado, Ludwing Von Bertalanffy, um dos mais importantes cientistas do século XX, que elaborou a teoria geral dos sistemas há mais de 30 anos
e que nada perdeu em importância. O cientista Bertalanffy e outros buscaram um ponto de vista chamado organísmico, ou seja,
significa que os organismos são coisas organizadas. Em decorrência de suas pesquisas, desenvolveu a TEORIA DOS SISTEMAS ABERTOS. A partir desses estudos, o cientista resolveu
propor uma generalização mais ampla, que chamou de Teoria Geral dos Sistemas, idéia
apresentada em 1937 na Universidade de Chicago. No mesmo período surgem outros teorias e estudos, que parecem satisfazer as exigências de uma teoria geral dos sistemas, como seguem: Cibernética: baseava-se no princípio da retroação fornecendo mecanismo para a procura de uma
meta e o comportamento autocontrolador. Teoria da informação: introduziu o conceito de informação como quantidade mensurável. Teoria dos jogos: consiste na análise, dentro de uma nova moldura matemática, da competição
racional entre dois ou mais antagonistas que procuram o máximo de ganho e o mínimo de perda. Teoria da decisão: consiste em analisar igualmente as escolhas racionais nas organizações
humanas, com base no exame de determinada situação e de seus possíveis resultados. Teoria das filas: otimização de arranjos em condições de aglomeração. Topologia (matemática racional): inclui campos de natureza não-métrica, como, por exemplo, a
teoria das redes. Análise fatorial: consiste no isolamento, por meio de análise matemática, de fatores em que
existem múltiplas variáveis, em psicologia e em outros campos. Teoria dos autômatos: abstratos, com entrada, saída, possivelmente ensaios e erros, e
aprendizagem. Teoria geral dos sistemas: procura derivar da definição geral de “sistema”, como um complexo
de componentes em interação, conceitos característicos das totalidades organizadas, como interação, controle, mecanização, centralização, competição, finalidade, etc e aplicá-los a
fenômenos concretos. O objetivo da TGS é a formulação dos princípios válidos para os sistemas em geral, qualquer que
seja a natureza dos elementos que compõem as relações ou forças existentes entre eles.
Os propósitos da TGS são: • Integrar as várias ciências, naturais e sociais; • Centralizar essa integração em uma teoria geral dos sistemas;
• Construir uma teoria exata nas áreas não-físicos da ciência; • Desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente o universo das ciências
Individuais.
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SISTEMA: é um conjunto de elementos interdependentes em interação, visando atingir um
objetivo comum. Há dois tipos de sistemas: Sistema aberto: é o que sofre influências do meio e que, com suas ações, influencia o meio; Sistema fechado: não sofre influências do meio nem o altera com suas ações internas.
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AULA 02 – 09.08.10
LEIBNIZ (1646-1716)
Chamava de Sistema: “Repertório de conhecimentos que não se limitasse a ser um simples inventário, mas que contivesse suas razões ou provas e descrevesse o ideal sistemático”. WOLF (1679-1754)
Referia-se a sistema como sendo “um conjunto de verdades ligadas entre si e com seus
princípios”. KANT (1724-1804)
Acrescenta e enfatiza “a unidade de múltiplos conhecimentos, reunidos sob uma única ideia”.
Bertalanffy percebeu que há coisas comuns nas diferentes áreas do conhecimento, existem
problemas similares que podem ser resolvidos com soluções similares, possuem características e leis comuns independentemente da área onde se encontram.
APLICAÇÕES
As aplicações da teoria de sistemas abrangem o desenvolvimento de todos os ramos da ciência. Alguns exemplos são: engenharia, computação, ecologia, administração, terapia familiar e individual, jogos desportivos coletivos e turismo entre outras.
PENSAMENTO SISTÊMICO
A ciência do século passado adotava a mecânica clássica como modelo do pensamento científico. Isso equivale a pensar nas coisas como mecanismos e sistemas fechados. A ciência de nossos
dias adota o organismo vivo como modelo, o que equivale a pensar em sistemas abertos.
Futuro Paulo Freire diz:
“Nós somos os únicos seres que social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender”. O ser humano aprende acima de tudo com o ambiente que está inserido. Existem sim, problemas
de aprendizagem. Mas, como pode ser o futuro?
O futuro pode ser previsto: baseado em dados concretos.
O futuro pode ser imaginado: baseado em intuição. Intuição não é algo lógico. O futuro pode ser construído: está intimamente ligado com a definição de inteligência que a
psicologia nos dá. Construir o futuro a partir do abstrato.
São eles:
Determinismo: o homem é fruto do meio (Frederich Ratzel). Possibilismo: O meio é fruto do homem (Paul Vidal de la Blache)
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Os dois conceitos estão corretos, mas não podemos seguir os dois ao mesmo tempo. Ou seguimos um ou seguimos outro.
O determinista diz: “Nasci pobre, vou morrer pobre”.
O possibilista diz: “Eu trabalho em um lugar ruim, mas eu vou tentar mudar”.
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AULA 03 - 16.08.10 Sistema e seus componentes genéricos
Componentes genéricos de um sistema
1. IMPORTAÇÃO DE ENERGIA (input)
Importam e absorvem energia de fontes externas. Valem-se dessa capacidade para se reciclarem. 2. TRANSFORMAÇÃO
Transformação da energia absorvida propiciará o alimento para o sistema se revigorar e renovar. 3. OUTPUT (saída) / PRODUTO
Exportam resultados para o meio ambiente ou para outros sistemas abertos. 4. SISTEMAS COMO CICLOS DE EVENTOS/ENTIDADES CÍCLICAS
Ao repetir as atividades de importar, absorver, reciclar e exportar a energia necessária à sua sobre-vivência, o sistema executa um padrão cíclico para essas atividades.
5. ENTROPIA E SINTROPIA
Entropia é uma medida da quantidade de energia não mais capaz de ser convertida em
trabalho. Todos os sistemas caminham para a desorganização e consequentemente a autodestruição. A saída para retardar essa tendência é o sistema importar mais energia do que a que ele consome. O oposto da Entropia é a Sintropia, onde o sistema tem a capacidade para importar e nutrir-se da energia oriunda de fontes externas.
6. ENTRADA DE INFORMAÇÃO/FEEDBACK (INPUT DE INFORMAÇÃO/FEEDBACK NEGATIVO)
Importam, além da energia, informação que permitirá que o processo seja corrigido e melhorado. 7. ESTADO ESTÁVEL E HOMEOSTASE DINÂMICA
Essas duas forças atuarão de forma a perpetuar um movimento de renovação pela preservação do caráter básico do sistema como um todo.
8. DIFERENCIAÇÃO Tendem à especialização e a diferenciação, abandonando os padrões globais e pouco definidos com os quais poderiam perder sua identidade.
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9. EQUIFINALIDADE Partindo de variadas condições iniciais, um sistema pode vir a alcançar o mesmo objetivo; entretanto, à medida que são inseridos mecanismos que organizam e regulam seu comportamento, a equifinalidade passa a ter uma abrangência menor, dando maior estabilidade ao sistema.
Processo em uma empresa, sistema sociotécnico
Figura fonte : CASTRO Muniz Durval (GPI/UNICAMP / FACECA/PUCCAMP ) In http://members.xoom.com/durvalcastro/Sistema01.html
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AULA 04 – 23.08.10
Características de Sistemas
Todo sistema deve possuir 4 características básicas:
a) elementos b) relações entre elementos
c) objetivo comum d) meio-ambiente
Exemplo: Um carro possui elementos tais como sistema elétrico, motor, chassis, rodas e carroceria. As
relações entre os elementos são estruturais (uma parte acoplada ou integrada a outra) ou funcionais (uma parte desempenhando trocas com outra). O objetivo comum é a locomoção.
O meio-ambiente de um carro inclui a pista ou estrada, postes e árvores, edificações, placas e
sinaleiras, outros carros, o clima e a natureza (ex: chuva), etc.
meio para sistema – troca de combustível
sistema para meio – gases poluentes
Processos
Os Processos são próprios das empresas nas quais frequentemente presencia-se o uso de
expressões tais como „atingir metas, objetivos‟.
A percepção destes processos também evoca a visão sistêmica pois constituem-se, estes, de diversas atividades (subprocessos ou „fornecedores internos‟ que se agregam (relações em um ambiente maior – conforme Bunge) e dos quais emergem propriedades agregativas.
O enfoque sistêmico aplicado pela ação administrativa aos sistemas sociotécnicos o aperfeiçoamento destes processos no afã de se obter maior eficiência (Visão da administração
clássica) e eficácia (Visão da administração contemporânea). Esta visão atrelada à percepção das necessidades, ou seja, a demanda dos demais sistemas (clientes, por exemplo) acarreta nas múltiplas e amplamente aplicadas atividades de análise de sistemas (administrativos, produção,
informação etc.), para melhorar o desempenho destes processos.
Nos processos destacam –se :
Clientes: internos (outros setores, processos da empresa) e externos aos quais se destina o
produto (saída) do sistema. Em sistemas econômicos de concepção capitalista, a hoje predominante, de cunho globalizado e competitivo, dir-se-á (chega até mesmo a ser um “chavão” repetido à exaustão pela mídia e em cursos de Administração e Marketing) que a sobrevivência da
empresa depende da satisfação dos seus clientes. Em um linguajar sistêmico dir-se-ia, que o sistema empresa estará com a sua permanência comprometida caso não compreenda o seu
ambiente (ou seja o conjunto dos demais sistemas tais como, clientes, fornecedores, funcionários,
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governo, sistema financeiro, comunidade internacional, etc.) e trace estratégias adaptativas (a chamada Homeostase) que inclui as estratégias relativas aos seus produtos (ex. adequação às expectativas dos clientes) dos seus processos (aplicação dos princípios de melhora do
desempenho - custo e produtividade, satisfação das expectativas dos clientes) e comunicações, internas e externas.
Saídas ou Output: os produtos ou serviços elaboradas, obtidas pelos processos do sistemas.
Atividades: as ações que compõe um processo para poder elaborar os produtos e ou serviços.
Entradas ou Input: representam os recursos físicos/materiais/pessoas (“mão de obra”) e não
físicos, como serviços e informações, ou seja trata-se da importação de energia do ambiente.
Fornecedores: são os sistemas do ambiente que fornecem os recursos ao sistema empresa.
Tipicamente são representados por empresas fornecedoras de bens e serviços, governo, sistema
financeiro etc.
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PREMISSAS DA TGS
1. Os sistemas existem dentro de sistemas.
2. Os sistemas são abertos, isto é, se relacionam com o meio em que estão inseridos. 3. As funções de um sistema dependem de sua estrutura
4. A definição de um sistema depende do interesse de quem se propõe a estudá-lo. CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS SOCIAIS
• Funcionalismo: Cada elemento de um subsistema tem um papel a desempenhar num
sistema mais amplo. • Holismo: O sistema só pode ser explicado como uma globalidade e não como uma
simples soma das partes. O holismo opõe-se ao elementarismo, que vê o todo como a
soma das partes individuais.
O HOMEM FUNCIONAL
O indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os outros, como um sistema aberto.
TENDÊNCIA DA ABORDAGEM SISTÊMICA
As diversas partes de um sistema são integradas pelas leis e regras de funcionamento geral do
sistema (Adam Parsons). FUNÇÕES DO SISTEMA
FUNÇÕES DO SISTEMA – ORGANIZAÇÃO
• Latência – Sustentação, reprodução e transmissão de valores e cultura de um sistema.
• Integração – Busca coerência e coordenação entre os grupos e indivíduos do sistema.
• Gerar e Atingir Objetivos – Estabelece as metas e adota os meios para
atingir.
• Adaptação – Busca meios de se manter no sistema inserido.
• Adaptação – Busca de recursos no meio para sua sobrevivência .
• Gerar e Atingir Objetivos – A forma como a empresa atinge seus resultados – Normas, regras, autoridade.
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PRINCÍPIOS DA ABORDAGEM SISTÊMICA
EXPANSIONISMO – todo fenômeno é parte de um fenômeno maior.
• O desempenho de um sistema depende de sua relação com as partes dele componentes. • Enfatiza o todo – importância para as partes.
• Transfere visão das partes para visão do todo – Abordagem Sistêmica PENSAMENTO SINTÉTICO – qual o papel que desempenha as partes para o todo.
• Como se comporta o todo em função da mudança das partes. • Interesse em juntar as partes e não separar.
TELEOLOGIA – Doutrina que considera o mundo como um sistema de relações entre meios e fins; estudo dos fins humanos.
• Causa condição necessária, não suficiente para surgir o efeito. • A relação causa-efeito não é determinística mas sim probabilística.
• Estudo do comportamento dos fenômenos com finalidade de alcançar objetivos. • Mecanicismo – causa – efeito – Teleológica – propósito ou objetivo de produzir. • Sistemas com entidades funcionais e globais em busca de objetivos e finalidades.
AS COMPLEXIDADES DE UM SISTEMA
Simples: dinâmico, pouco complexo (poucos elementos). Descritivo: dinâmico, muitos elementos e pode ser descrito em sua totalidade.
Hipercomplexo: muito dinâmico, muitos elementos e não pode ser descrito em sua totalidade.
Os sistemas muito complexos e probabilísticos não podem ser descritos nem previstos. Para entendê-los e tentar prever uma parte de seu comportamento, deve-se construir modelos. Modelos são representações da realidade, com algum grau de abstração.
• Integração – O meio de buscar no todo organizacional as funções das partes. Políticas e práticas comuns.
• Latência – Valores, culturas, comportamentos, papéis que contribuem no contexto organizacional.
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
SISTEMAS SIMPLES COMPLEXOS HIPERCOMPLEXOS
Determinísticos Jogo de Bilhar Motor de um carro Layout da fábrica
Computador Sistema planetário Automação
Universo
Probabilísticos Jogos de dados Movimento do corpo Controle estatístico
Estoque da empresa Lucratividade Custos
Economia Nacional e Internacional Cérebro Empresa
SISTEMAS DETERMINÍSTICOS E PROBABILÍSTICOS
Sistemas fechados (determinístico - previsíveis)
Não apresentam intercâmbio com o meio a rigor, não existem sistemas fechados; tem-se dado o nome para sistemas determinísticos aos que operam com pouquíssimo intercâmbio de matéria e energia.
Sistemas abertos (probabilístico – não previsíveis)
Apresentam relações com o meio trocam matéria e energia regularmente; são adaptativos para garantir sua sobrevivência; por meio da interação ambiental, restauram a própria energia e evitam a entropia (homeostase). Tem capacidade de crescimento, mudança, adaptação ao ambiente e
até auto-reprodução. Compete com outros sistemas. CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
• DETERMINÍSTICO SIMPLES - poucos componentes, comportamento dinâmico e
previsível. Ex. planejar jogo de bilhar. • DETERMINÍSTICO COMPLEXO - Ex. computador - seu comportamento não for previsível,
estará funcionando mal.
• SISTEMA PROBABILÍSTICO SIMPLES - simples e previsível. - jogar uma moeda. • SISTEMA PROBABILÍSTICO COMPLEXO - embora complexo pode ser descrito. Ex.
Controle de estoque. • SISTEMA PROBABILÍSTICO EXCESSIVAMENTE COMPLEXO - tão complicado que não
pode ser descrito. Ex. o cérebro humano, a economia nacional.
IDEIAS CENTRAIS DO HOMEM FUNCIONAL
• A organização é vista como comportamentos que se inter-relacionam; • Os papéis desempenhados são delineados pelos cargos;
• Dentro dos papéis são exercidas as ações das pessoas de acordo com seu
comportamento; • Os papéis desempenhados por uma pessoa pode ou não interessar a outra na
organização. Ex. Cria expectativas; • A pessoa altera ou reforça comportamento de acordo com suas expectativas;
• As variáveis dos papeis são de ordem: Organizacionais; de Personalidades e Interpessoais;
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• Para buscar a identificação é necessário estabelecer critérios de iniciativa, autonomia e poder de decisão.
AULA 5 – 30/08/10
Modelos de Organização
Modelo de Schain
• A organização é um sistema aberto. • A organização tem objetivos e é um conjunto de subsistemas.
• Os subsistemas são mutuamente dependentes. • A organização existe em um ambiente dinâmico.
• É difícil definir as fronteiras organizacionais. Modelo de Katz e Kahn
a) Organização como um sistema aberto
• Importação (entradas). • Transformação (processamento). • Exportação (saídas).
• Ciclos de eventos que se repetem. • Entropia negativa.
• Informação como insumo. • Estado firme e homeostase dinâmica. • Diferenciação.
• Equifinalidade. • Limites ou fronteiras.
b) Características de Primeira Ordem:
• Sistemas sociais têm limitação de amplitude. • Necessitam de entradas de manutenção e de produção.
• Têm sua natureza planejada. • Apresentam maior variabilidade.
• Funções, normas e valores são importantes. • Constituem um sistema formalizado de funções. • Conceito de inclusão parcial.
• A organização em relação ao meio ambiente. c) Cultura e clima organizacionais.
d) Dinâmica de sistema. e) Conceito de eficácia organizacional. f) Organização como um sistema de papéis.
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Modelo Sociotécnico de Tavistock
a) Subsistema técnico: Instalações físicas, máquinas, equipamentos, tecnologias, eficiência
em tarefas. Eficiência em potencial. b) Subsistema social: Pessoas, relações pessoais, habilidades e capacidades, necessidades
e aspirações. Eficiência Real.
Propriedades dos sistemas
1. Qualidade do Sistema
É o conjunto de componentes cuja interação traz novas qualidades – fruto da integração – não existentes nos componentes.
2. Composição Cada sistema possui o seu próprio conjunto de partes e componentes. Uma modificação da composição muda portanto o sistema.
3. Estrutura Dinâmica / Organização interna É a estrutura o que integra e une as partes, as quais possuem, às vezes, tendências distintas e
contraditórias, que lhes imprime certa união e integridade e que suscita o surgimento de novas qualidades oriundas da formação do sistema. É o modo específico de interação e interconexão dos componentes.
As 5 disciplinas do sistema
1. Objetivo Comum
A capacidade de transmitir aos outros a imagem do futuro que pretendemos criar.
Quando encontramos nos nossos afazeres um objetivo concreto e legítimo, somos incentivados a aprender, não por obrigação, mas por livre e espontânea vontade.
Sistema
Socio-
Técnico
Subsistema
técnico
Subsistema
social
Instalações físicas
Máquinas e equipamentos
Tecnologia
Exigências da tarefa
Pessoas
Relações humanas
Habilidades e capacidades
Necessidades e aspirações
Eficiência
Potencial
Eficiência
Real
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Muitos líderes desconhecem este fator e têm objetivos que nunca chegam a ser compartilhados com a organização como um todo.
2. Modelos mentais
Trata das ideias "profundamente arraigadas, generalizações, ou mesmo imagens que influenciam nosso modo de encarar o mundo e nossas atitudes. Nas organizações tais
modelos estão enraizados e impedem que muitas mudanças sejam colocadas em prática por serem conflitantes com os mesmos.
3. Aprendizado em grupo
A inteligência da equipe supera a inteligência dos indivíduos que a compõem. Quando as equipes estão realmente aprendendo, além de produzirem resultados
extraordinários em conjunto, seus integrantes também se desenvolvem com maior rapidez no sentido individual.
4. Domínio pessoal
Aprendemos a esclarecer e aprofundar continuamente nosso objetivo pessoal, a concentrar nossas energias a desenvolver a paciência, e a ver a realidade de maneira objetiva.
É responsável por esclarecer-nos as coisas que realmente são importantes, possibilitando-nos viver de acordo com as nossas mais altas aspirações.
Entretanto, são poucas as organizações que incentivam o desenvolvimento de seus
funcionários e gerentes nesse aspecto, e que são poucos os adultos que trabalham no sentido de desenvolver rigorosamente seu "Domínio Pessoal."
5. Raciocínio Sistêmico
O trabalho realizado pelo homem são sistemas, o que significa que são amarrados por fios invisíveis de ações inter-relacionadas.
O raciocínio sistêmico é uma estrutura conceitual, um conjunto de conhecimentos e instrumentos desenvolvidos que tem por objetivo tornar mais claro todo o conjunto e nos
mostrar as modificações a serem feitas a fim de melhorá-lo. Apreciação crítica da TGS
1. Confronto entre teorias de sistema aberto e de sistema fechado.
2. Características básicas da análise sistêmica. 1. Ponto de vista sistêmico. 2. Abordagem dinâmica.
3. Multidimensional e multinivelada. 4. Multimotivacional.
5. Probabilística. 6. Multidisciplinar. 7. Descritiva.
8. Multivariável. 9. Adaptativa.
3. Caráter integrativo e abstrato da Teoria de Sistemas. 4. O efeito sinérgico das organizações como sistemas abertos. 5. O “homem funcional”.
6. Uma nova abordagem organizacional. 7. Ordem e desordem.
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Teoria Cibernética – Norbert Wiener
Origens
Abordou a Cibernética: Ciência da Comunicação e Controle dos Sistemas. A palavra Cibernética vem da idade antiga. O termo é de origem grega e significa
literalmente “a arte de dirigir o navio”. Ao analisar a cibernética, Norbert Wiener descreveu importantes componentes da Teoria
dos Sistemas.
Propiciou o desenvolvimento da automação e da informática. Os estudos de Wiener iniciaram-se com o objetivo de estabelecer conexões entre as várias
ciências, ou seja, criar uma espécie de “ ciência interdisciplinar” Trazia consigo a ideia de que as máquinas deveriam ter como modelo o comportamento
humano.
A comunicação e o controle existentes no homem e nos animais deveriam se imitados pelas máquinas.
A cibernética contribuiu para desenvolvimento da Teoria Geral dos Sistemas (1947) por Von Bertalanffy, e da Teoria da Comunicação (1949) por Shannon e Wewer.
Principal conceito de Cibernética
É a ciência da comunicação e do controle, seja no homem (e demais seres vivos), seja nas máquinas. A comunicação é a troca de informações entre o sistema e o seu meio, e dentro do próprio sistema.
Campo de estudo da Cibernética
Sistemas Sistemas com Processamento Simbólico
Capacidade de usar linguagem.
Seres humanos. De forma ainda incipiente, os computadores.
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Sistemas Sociais
Atores compartilham uma ordem social. Seres humanos, formigas, cupins, abelhas, etc .
Sistemas com imagem interna
Elaborar representação interna de seu ambiente (Com algum nível de detalhamento) (animais).
Teoria Matemática da Administração Origens
Surgiu ao final da 2ª Guerra Mundial com a concepção da Pesquisa Operacional.
Características da Teoria Matemática
Estudo do Processo decisório
Destacou mais a importância da decisão do que a ação dentro da dinâmica organizacional.
Tão importante para a teoria comportamental, a decisão passou a ser um elemento de 1ª grandeza para o sucesso.
Decisões programáveis
Algumas decisões podem ser quantificadas, apesar da complexidade e das variáveis envolvidas no processo decisório.
Computadores
Capaz de executar diversas operações rapidamente, permitiram a aplicação e desenvolvimento de técnicas matemáticas, impossíveis de serem realizadas com máquinas
convencionais.