o período barroco e a música

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O Período Barroco e a Música Séc XVII - XVIII Concerto de Flauta com Federico o Grande em Sanssouci, de Adolph Menzel (1815–1905) Trabalho executado por: João Costa, nº 6207 Denise Comin, nº 6220 Diogo Almeida, nº 6221

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Page 1: O Período Barroco e a Música

O Período Barroco e a MúsicaSéc XVII - XVIII

Concerto de Flauta com Federico o Grande em Sanssouci, de Adolph Menzel (1815–1905)

Trabalho executado por:João Costa, nº 6207Denise Comin, nº 6220Diogo Almeida, nº 6221

Page 2: O Período Barroco e a Música

Introdução Este trabalho foi proposto no âmbito da disciplina de História e Cultura

das Artes, módulo 6 na pessoa do Prof. Jorge Martins. Foi nos pedido que elaborássemos uma apresentação onde

abordássemos o período Barroco, focando a música da época e um compositor em específico, sendo o nosso escolhido George Handel.

Assim prosseguiremos a contextualizar a época, abordar as diferentes artes, focando por final a música e o nosso compositor escolhido , apresentando um andamento de uma das suas obras, analisando-o e executando-o.

Page 3: O Período Barroco e a Música

Período Barroco(Localização Temporal e Geográfica)

O Barroco

Países católicos da Europa e da

América

Áreas protestantes e alguns pontos

do Oriente na Itália

No final do século XVI 

e meados do século XVIII

Surge

Primeiramente

Difundindo-se por

Só depois

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Período Barroco (Caracterização)

O BarrocoA nível Político e Religioso

Absolutismo

Contra-Reforma

Continuação natural do Renascimento

compartilharam de um profundo interesse pela arte da Antiguidade Clássica

Com, interpretações distintas

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Barroco, Um Período de Mudanças (Económicas, Sociais, Políticas e Religiosas)

O período Barroco foi um período de mudanças a vários níveis:

A nível económico encontrava-se uma economia essencialmente agrícola com frequentes crises económicas neste setor. Dá-se também o desenvolvimento do capitalismo comercial devido ao comércio colonial.

A nível social encontrava-se assente uma sociedade de ordens, onde se deu a ascensão da burguesia e o recalcamento do povo (terceiro estado).

Page 6: O Período Barroco e a Música

Barroco, Um Período de Mudanças (Económicas, Sociais, Políticas e Religiosas)

A nível político entrávamos uma centralização do poder real, justificada pela ideia de origem divina do rei.

A nível religioso temos uma época conturbada de lutas entre protestantes e católicos.

Page 7: O Período Barroco e a Música

Barroco, Um Período de Mudanças (Arquitetura, Escultura, Pintura)

Academismo

Espírito Analítico

Academias de Arte

Page 8: O Período Barroco e a Música

Barroco, Um Período de Mudanças (Arquitetura, Escultura, Pintura)

Iniciam-se na Itália as primeiras atividades Artísticas da época

Na França no reinado de Luís XIV, onde foram criadas as primeiras academias para as várias modalidades da arte e ciências

Posteritornou-se o principal braço executivo de um programa de glorificação da Monarquia Absolutista de Luís XIV, estabelecendo definitivamente a associação da escola com o Estado e com isso revestindo-a de enorme poder diretivo sobre todo o sistema de arte francês, o que veio a contribuir para tornar a França o novo centro cultural europeu, deslocando a supremacia até então italiana.

Page 9: O Período Barroco e a Música

Barroco, Um Período de Mudanças

(Arquitetura, Escultura, Pintura)

Arquitetura

Entre os arquitetos notáveis na Itália, além dos já referidos, destacam-se Domenico Fontana, Carlo Maderno, Borromini, Carlo Rainaldi, Guarino Guarini, Bernardo Vitone, Francesco Bartolomeo Rastrelli e Filippo Juvarra.

Achámos merecedores de referir mais alguns nomes de arquitetos europeus como: Johann Balthasar Neumann, Johann Michael Fischer, Christoph Dientzenhofer, Johann Christoph Glaubitz, Louis Le Vau, Charles Perrault, François Mansart, Jules Hardouin-Mansart, Jacob vanCampen, Fernando de Casas Novoa, a família Churriguera, Christopher Wren, John Vanbrugh,James Gibbs, João Frederico Ludovice(Convento de Mafra) e João Antunes(

Igreja de Bom Jesus de Barcelos, Sé de Lisboa e Convento de Jesus).

Vignola e Della Porta, Igreja de Jesus, Roma

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Memorial do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, BrasilUm projeto neobarroco de Theodor Wiederspahn_início do século XX

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Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, Rio de Janeiro

Page 12: O Período Barroco e a Música

Palácio Nacional de MafraConstruído com João Frededrico Ludovice

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Barroco, Um Período de Mudanças

(Arquitetura, Escultura, Pintura)

Escultura

A Contra-Reforma deu uma atenção redobrada à imaginária sacra, seguindo antiga tradição que afirmava que as imagens de santos, pintadas ou esculpidas, eram intermediários para a comunicação dos homens com as esferas espirituais. São João da Cruz afirmava que havia uma relação recíproca entre Deus e os fiéis que era mediada pelas imagens, e vários outros religiosos católicos, como São Carlos Borromeu e Roberto Bellarmino reiteraram sua importância no culto, mas o valor delas havia sido negado pelos protestantes, o que desencadeou grandes movimentos iconoclastas em várias regiões protestantes que provocaram a destruição de incontáveis obras de arte.

Êxtase de Santa Teresa, 1625 de Bernini

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A Fama do Rei cavalgando Pégaso, de Antoine CoysevoxOriginalmente no Parque de Marly,hoje no Louvre

Page 15: O Período Barroco e a Música

O rapto da Sabina,1582, de GiambolognaFlorença, uma das mais conhecidas obras do Maneirismo

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A Religião derrotando a Heresia e o Ódio, Igreja de Jesus, Roma, de Pierre Legros

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O teorema jesuítico pós-tridentino e sua nova concepção da imagem em si, os modelos romanos, a representação do poder e a liturgia encontram-se e fundem-se numa síntese. Sem a imagem perfeita não há fé correta. A nova ênfase dada às imagens une-se a uma nova visão da sociedade. As mudanças ocorridas até 1600 levariam à construção de uma nova perspectiva eclesiástica e iconográfica que acabou desembocando no ilusionismo perspectivista, unindo elementos de emocionalidade irracional com a transformação plástica de conceitos teológicos intransigentes.

JensBaumgarten

Dentro desse espírito, na escultura é de assinalar o desenvolvimento de um género de composição grupal chamado de "sacro monte", concebido pela Igreja e rapidamente difundido por outros países. Trata-se de um conjunto que reproduz a Paixão de Cristo ou outras cenas piedosas, com figuras policromas em atitudes realistas e dramáticas em um arranjo teatralizado, e destinadas a comover o público.

Page 18: O Período Barroco e a Música

Barroco, Um Período de Mudanças (Música)

Baixo contínuo

Contraponto

Harmonia Tonal

Modos Gregorianos

Características Principais

Page 19: O Período Barroco e a Música

Barroco, Um Período de Mudanças (Música)

Uma boa forma de conhecer estes instrumentos é através do filme “Todas as manhãs do mundo”, estrelado por Gerard Depardieu. Neste filme o ator representa o violista e compositor Marin Marais(1656-1728), um dos músicos mais célebres do século XVII. As gravações não são muito convincentes quanto aos movimentos dos executantes da viola da gamba, mas a trilha sonora original é de responsabilidade de Jordi Savall, uma grande autoridade do instrumento na atualidade.

A Orquestra Barroca

Page 20: O Período Barroco e a Música

Barroco, Um Período de Mudanças (Música)

As Evoluções a nível da construção Instrumental

Os Instrumentos

Afinação

Não-Temperado TemperadoConsolidação do Sistema Tonal

Baseado nas Escalas Maiores

Baseado nas Escalas Menores

Transposições

Adptação para Salas maiores

Perda de riqueza tímbrica

Aumento da potência e homogeneidade sonora

Page 21: O Período Barroco e a Música

Compositor EscolhidoG. F. Handel Nascido em 23 de fevereiro de

1685, em Halle, na Alemanha e faleceu em 14 de abril de 1759, em Londres, na Inglaterra. George Frideric Handel não foi um pregador, teólogo nem missionário, era músico. Contudo os seus feitos no mundo da música e o seu testemunho de vida, fizeram muito mais pela Humanidade do que muitos com esses outros estatutos. Handel foi talvez o maior músico cristão protestante de todos os tempos.

Page 22: O Período Barroco e a Música

Compositor EscolhidoG. F. HandelOratório “The Messiah”, original e autografado

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Compositor EscolhidoG. F. Handel

Teleman ZachowBononcini CorelliAriosti

Page 24: O Período Barroco e a Música

Compositor EscolhidoG. F. HandelCapa da ópera Giulio Cesare, executada em Londres,1711

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Compositor EscolhidoG. F. HandelCapa da primeira edição da ópera Giulio Cesare, executada em Londres,1729

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Compositor EscolhidoG. F. HandelPeça do Escultor frânces Louis Roubilac, dedicado ao compositor George Handel três anos após a sua morte, Westminster Abbey.

Page 27: O Período Barroco e a Música

Apresentação Prática- Exposição do Tema A - Inicia na dinâmica Forte,Nos 2 primeiros compassos, importância no 1º e 3º tempo, última colcheia dos 2º e 4º tempo é anacruze; 3º compasso tem ligeiro contorno descendente no 3º tempo e primeira metade do quarto com anacruze; Segue-se de uma retoma, contorno ascendente para a segunda metade do 4º compasso (lá) que tem contorno descendente na descida e entrega o 3º tempo com ressonância; 5º compasso, ressonância na primeira metade do 3º tempo englobando o resto, a última colcheia mantém-se ainda assim a anacruze; Após respiração no 6º compasso, decresce (reexposição) até ao inicio do 7º compasso que no 3º tempo contorno ascendente, tendo na segunda metade do 4º tempo anacruze; 8º compasso importância no tempo e termina com ressonância;(Repete)

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Apresentação PráticaA – Preparação para a Exposição do Tema B-

A dinâmica inicia em Piano num crescendo poco a poco ao longo da secção;1º e 2º compasso importância da 1ª nota de cada agrupamento, no tempo, de forma a criar linhas, anacruze de colcheia para o 3º compasso;3º, 4º e 5º, 6º compasso repete-se a análise feita aos primeiros 2 compassos;

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Apresentação PráticaB - Exposição do Tema B-Inicia a dinâmica em Forte;No 1º compasso o 1º e 3º tempo com importância, segunda metade do 2º tempo é anacruze par o 3º tempo, a primeira metade do terceiro tempo com ressonância de forma a englobar o resto do 3º tempo e a primeira metade do 4º tempo, a segunda metade do 4º tempo trata-se da anacruze para o 2º compasso (mal escrita neste arranjo, deverá ter tenuto); 2º compasso importância ao primeira metade do 1º tempo, a segunda metade do 1º tempo e o 2º tempo são anacruze para a primeira metade do 3º tempo esta mesma metade é tocada com ressonância de forma a englobar a segunda metade e a primeira metade do 4º tempo, de novo a segunda metade do 4º tempo é anacruze(com tenuto) para o compasso seguinte; No 3º compasso repete-se a análise feita ao 1º compasso; Neste compasso os primeiros 2 tempos são analisados de igual modo, a primeira nota de cada grupo é a principal, com ressonância, englobando a segunda e terceira nota e a última a anacruze para o próximo tempo, no 3º tempo a nota é tocada com ressonância e alastra-se para o primeiro quarto do seguinte tempo, sendo que as notas seguintes (3 semi-colcheias) são a anacruze para o compasso seguinte num contorno ascendente;

O 5º compasso tem a primeira metade do 1º tempo com ressonância a englobar a sua segunda metade e a primeira semi-colcheia(1ºquarto)do 2º tempo sendo que as notas seguintes (3 semi-colcheias) são a anacruze para o 3º tempo cuja ressonância abrange a sua segunda metade, no 4º tempo a sua segunda metade é a anacruze para o compasso seguinte; O 6º compasso na sua primeira metade do 1º tempo abrange a sua segunda metade com a ressonância, o mesmo acontece no 2º tempo, no 3º tempo a nota é tocada com ressonância, a segunda metade do 4º tempo é a anacruze para a a próxima secção;

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Apresentação PráticaC – Preparação e Modulação do Tema B para a Subdominante e Mediante -A dinâmica passa a Piano;1º compasso, importância da 1ª nota de cada agrupamento, no tempo, de forma a criar linhas, anacruze de colcheia para o 2º compasso; neste compasso 2º compasso, existe um contorno descendente na primeira metade do 1º tempo, sendo que se reverte num contorno ascendente na segunda metade do mesmo tempo, prolongando-se estavelmente a partir da primeira semi-colcheia do 2º tempo, até à importância da primeira colcheia do 3º tempo que com a sua ressonância abrange a segunda metade, a segunda metade do 4º tempo é a anacruze para o próximo compasso; No 3º e 4º compasso repete-se a análise feita aos primeiros 2 compassos, sendo que a dinâmica passa a Meio-Forte. O 5º,6º,7º e 8º compasso têm a dinâmica Forte, são uma re-exposição do tema B; no 5º compasso, o primeiro compasso do B na subdominante (4º Grau); no 6º compasso, o segundo compasso do B também na subdominante; no 7º compasso, ainda o segundo compasso do B mas numa transição para a mediante(3º Grau) e no 8º compasso, a afirmação do segundo compasso agora plenamente no 3º Grau, com uma mudança de dinâmica no último tempo a preparar a próxima secção;

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Apresentação PráticaD – Preparação para a reexposição menor -No 1º, 2º e 3º compassos, importância da 1ª nota de cada agrupamento, no tempo, aplicar ressonância de forma a criar linhas;O 4º compasso tem uma ressonância da primeira nota que alberga as notas seguintes (3 semi-colcheias) que fazem o contorno para o 2º tempo, tempo o qual que é uma anacruze para o 3ºtempo que com a sua ressonância alberga a segunda parte deste tempo. A segunda metade do 4º tempo trata-se de uma anacruze para o compasso seguinte.O 5º e 6º compasso são uma reexposição do Tema A.

Page 32: O Período Barroco e a Música

Apresentação PráticaE – Modulação menor do Tema A -O compasso inicia-se com a dinâmica Piano,É uma reexposição menor do Tema A;

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Apresentação PráticaF - Desfecho – A dinâmica está a Forte, o compasso tem uma ressonância da primeira nota que alberga as notas seguintes (3 semi-colcheias), quatro vezes no compasso; de seguida leva a dinâmica para Piano e o mesmo efeito é empregue, resultando o 3º compasso numa simplificação melódica tendo em base a ressonância e no 4º compasso a resolução harmónica encerrando o andamento.

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Apresentação Prática

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Conclusão

Foi nossa intenção com este trabalho abordar o tema pedido da forma mais completa e sintética que nos fosse possível.

Procurámos explicar com conhecimento, apresentar esquemas para melhor compreensão e evitar a poluição visual ainda que aquando a análise da obra nos foi totalmente impossível o cumprir sendo que a execução da obra decorria ao mesmo tempo por uma questão de gestão de tempo.

A maior dificuldade sentida pelo grupo neste trabalho foi a assistência por parte da escola na disponibilidade de meios nomeadamente o informático.

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Bibliografia

http://hugoribeiro.com.br/biblioteca-digital/Matos-Apostila_Analise_1.pdf www.wikipedia.com www.google.com HANDEL, George Frideric, Sonate No.3 in F Major, -Allegro-