metabolismo proteico

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Proteínas Dosagem e influência nos valores de cálcio

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Page 1: Metabolismo Proteico

Proteínas

Dosagem e influência nos valores de cálcio

Page 2: Metabolismo Proteico

Proteínas Plasmáticas

Proteínas Totais 6,5 - 7,7 g/100mL

Albumina 3 ,9 - 4,6 g/100mL (40-60%)

Globulinas 2,3 – 3,5 g/100mL

Page 3: Metabolismo Proteico

Proteínas Plasmáticas

Padrão Normal

Page 4: Metabolismo Proteico

Fração Eletroforética

Proteínas Concentração

g/L

Funções

(Transporte)

Pré-albumina Pré-albumina 0,1 - 0,4 Tiroxina e vit. A

Albumina Albumina 40 - 50 Calcio, AGL, Tiroxina, esteróides, bilirrubina, fármacos e outros

1- globulinas

Antitripsina 2 - 4 Inibe proteases

HDL 1,5 - 3,0 Colesterol dos tecidos periféricos ao fígado

Transtiroxina 1 a 2 x10-3 tiroxina

Transretinol 3 a 6 x10-3 retinol

Haptoglobina 4 - 8 Hb livre

Page 5: Metabolismo Proteico

Fração Eletroforética

Proteínas Concentração

g/L

Funções

(Transporte)

2- globulinas

VLDL <2 Colesterol e triacilglicerois

Ceruloplasmina 0,2 – 0,6 ferroxidase

Pró- trombina <1 Proenzima da trombina

Angiotensinogênio <1 x 10 -6 Pró angiotensina

1- globulinas LDL 0,4 – 1,5 Colesterol e outros lipídeos

Plasminogênio < 0,3 Pró fibrinolisina

Fibrinogênio 2 - 4 Fator da coagulação

2- globulinas Complemento <0,7 Lise celular

Transferrina 2 - 4 ferro

Gamaglobulinas Imunoglobulinas 7 -15 Proteínas de defesa

Ac

Page 6: Metabolismo Proteico

Proteínas Totais

Dosagem: Os íons cobre (Cu+2) em meio alcalino

(Reagente de Biureto) reagem com as ligações peptídicas das proteínas séricas formando cor púrpura, que tem absorbância máxima em 545 nm, proporcional à concentração das proteínas na amostra.

Proteínas Plasmáticas

Page 7: Metabolismo Proteico

Albumina

Principal e menor proteína plasmática Função:

Manutenção osmótica Transporte Armazenamento

Dosagem: A albumina interage com o verde de bromocresol

que possui especificidade para albumina e não sofre interferência de valores elevados de bilirrubina e hemoglobina

Proteínas Plasmáticas

Page 8: Metabolismo Proteico

Albumina

Hiperalbuminemia: desidratação Hipoalbuminemia: EDEMA – pressão osmótica

Síntese prejudicada Aumento do catabolismo proteico – inflamação e

lesão tecidual

Síndrome de má absorção Proteinúria

Proteínas Plasmáticas

Page 9: Metabolismo Proteico

Albuminúria

Controlada pela filtração glomerular

Albuminúria: disfunção Glomerular

Método de coleta da urina Normal Microalbuminúria Albuminúria ou Proteinúria

24 horas Homens Mulheres

<30 mg/24 horas 30 – 300 mg/24 horas >300 mg/24 horas

Homens Mulheres

<30 mg/L >30 mg/L -----

<17 mg/g* 17 – 250 mg/g* >250 mg/g*

Primeira urina da manhã ou amostra aleatória Homens

Mulheres <25 mg/g* 25 – 355 mg/g* >355 mg/g*

Obs: * mg/g – mg de albumina/g de creatinina

Page 10: Metabolismo Proteico

Albuminúria

Dosagem: Método: turbidiometria Um anticorpo anti-albumina humana

reage especificamente com a albumina presente na urina levando à formação de agregados insolúveis, que podem ser medidos por turbidimetria. A concentração é obtida através da curva de calibração

Page 11: Metabolismo Proteico

Proteinúria

Proteinúria fisiológica:

Ortostática e funcional - passageiras

Proteinúria: Patológica

Vazamento glomerular

Reabsorção prejudicada

Proteínas renais

Page 12: Metabolismo Proteico

Proteinúria

Dosagem

Método: Vermelho Pirogalol O vermelho de pirogalol reage com o

molibdato de sódio formando um complexo que, quando combinado com a proteína em meio ácido, desenvolve um cromóforo azul.

Page 13: Metabolismo Proteico

Globulinas

Dosagem:

Globulinas= Proteínas totais – Albumina

Eletroforese de Proteínas – todas as frações

Dosagens específicas Mucoproteínas

Page 14: Metabolismo Proteico

Mucoproteínas

As mucoproteínas são uma fração heterogênea de glicoproteínas solúveis que podem ser separadas por eletroforese em 5 subfrações, conhecidas pelo nome genérico de proteínas de fase aguda

Está sendo substituída pela dosagem de 1- glicoproteína

Page 15: Metabolismo Proteico

Alterações no metabolismo proteico – eletroforese de proteínas

Calazar, Mieloma múltiplo – infecção crônica

Normal

Page 16: Metabolismo Proteico

Nefrose, RN e Imunodeficiência linfocitária - Hipogamaglobilinemia

Normal

Page 17: Metabolismo Proteico

Hepatite crônica viral

Page 18: Metabolismo Proteico

Processo inflamatório

Page 19: Metabolismo Proteico
Page 20: Metabolismo Proteico

Gamopatia monoclonal

Page 21: Metabolismo Proteico
Page 22: Metabolismo Proteico
Page 23: Metabolismo Proteico
Page 24: Metabolismo Proteico

Deficiência hepática grave

Page 25: Metabolismo Proteico

Deficiência de alfa1 antitripsina

Page 26: Metabolismo Proteico

Metabolismo do Cálcio

Page 27: Metabolismo Proteico

Distribuição do Cálcio no organismo

Osso – 99% Sangue, LEC e LIC – 1%

Cálcio ionizado – 45 – 50% (ultrafiltrável) Cálcio ligado a proteínas – 45 - 50%

80% albumina e 20% globulina Fração ativa

Cálcio complexado a ânions (fosfatos, sulfatos e citratos) – 8%

Page 28: Metabolismo Proteico

Funções

1. Formar e manter matriz óssea

2. Estabilizar membranas de células excitáveis – músculos e nervos

3. Processo de coagulação sanguínea

4. Atividade de diversas enzimas

Page 29: Metabolismo Proteico
Page 30: Metabolismo Proteico
Page 31: Metabolismo Proteico
Page 32: Metabolismo Proteico

Necessidades

Não é produzido pelo organismo

Page 33: Metabolismo Proteico

Suplemento medicamentoso

Page 34: Metabolismo Proteico

Etapas da absorção

1. Intraluminal – intestino delgado pH ácido – ca ionizável (estômago e ligandinas)

pH alcalino – precipita e liberado pelas fezes leite - lactase intestinal – libera Ca Álcool – diminuem absorção do Ca Hipoproteinemia – dimimui absorção e

atividade

Page 35: Metabolismo Proteico

Etapas da absorção

2. Intracelular Dependente de vitamina D Ação da Fosfatase alcalina intestinal

3. Plasmática Influência de pH Concentração proteica Filração glomerular PTH

Page 36: Metabolismo Proteico

Homeostase do cálcio sérico

Vitamina D - calcitriol PTH – paratormônio Calcitonina Rins Fígado Osso

Page 37: Metabolismo Proteico

Vitamina D

Estimula absorção intestinal de fosfato e cálcio

Estimula reabsorção renal de fosfato e cálcio

Estimula mobilização de cálcio do osso

Page 38: Metabolismo Proteico

PTH

Ossos: reabsorção - calcemia Rins

Eleva a reabsorcão tubular do calcio Reduza reabsorção de fosfatos, sódio e

íons bicarbonato Estimula e produção de colecalciferol

pelos rins: aumenta reabsorção do cálcio e diminue de fosfatos

Page 39: Metabolismo Proteico

Ação do PTH

Page 40: Metabolismo Proteico

Homeostase do cálcio

Page 41: Metabolismo Proteico

Regulação do cálcio - Calcitonina

Polipeptídeo secretado pela tiréóide e em menor grau pela supra renal, timo e para-tireóide

Mec ação: inibe a atividade osteoclástica ↑cálcio ionizado ↑calcitonina Inibe reabsorção de cálcio e fosfato

pelos rins – “deixa excretar”

Page 42: Metabolismo Proteico
Page 43: Metabolismo Proteico

Função óssea

Page 44: Metabolismo Proteico

Reabsorção equilíbrio com formação

Page 45: Metabolismo Proteico

Menopausa e osteoporose

Page 46: Metabolismo Proteico

Dosagem de Cálcio

Princípio: Reação cromogênica com Cresolftaleína complexona

O cálcio reage com a púrpura de ftaleína em meio alcalino, formando um complexo de cor violeta que é medido em 570 nm.

Page 47: Metabolismo Proteico

Resultados

Cálcio (mg/dL) = Absorbância do teste x Fator

Cálcio urinário (mg/24 horas) = Cálcio urinário (mg/dL) x 100 volume urinário (mL)

Cálcio Ionizado (CaI) = 6 x Ca – ( 0,19 x P) + A 3

(0,19 x P) + A + 6

Ca = Cálcio sérico (mg/dL) P= Proteína total (g/dL) A= Albumina (g/dL)