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I iSliP^ Gazeta "p int DAfAKMAriA/"":;: | ARGAO INDEPENDENTE, IN FORM ATI VO E DEFENSIVO DOS INTERESSES DA FAR MACIA Fundador: ANTONIO LAfiO I AN'° XXV1?WO PE JANEIRO ABRIL DE 1951N. 312 I II. . AUN I FAR I -^b '''ice Presidente, Que ^,, * I ,R assumira com a renun- | I a"'ia do Dr. Miguel S. § Pf^rv^£^x ^SpT ' I ^ I : R.|i8tfk7!4I ^u'z* f°i eleito tran- (p^JPl X :^BHr æ^de Sao Paulo e da Far- f - æ,MIHMIHIHIIII% A » aT^ æ^ Industria 6 os ,WW* v|_<agios0 presidenie Narbal Alves de Souza, em nossa Redaqao, em palestra com os diretores teste jornal ,Criticando a elevavfio per-j*"*« / '• "TT*,I* I via s~Tr=£ banta Catarina: Tudo faz æ^%*g| prim as para a industrial o sr. +i-Renato Palhares Heinzclmana ,I I \w-::* s%5SsSH esperar exito da Convenpao ,u Frcnciseo BrapanCaTlovt™ ITbrl*qu^I^me™Homenagem ao Sesquicentenario da Imprensa Farmaceutica Completa ,r A 7CT $didas que vem adotando paraa Comissao Executiva Correspondente deste jornal (Zozimo L. dos ,WZtIA promoveSantos) eleito Vice-Presidente - 0 eAop, do programa - Deve sair ,AnUn^MxitUrP»r» aumentar a espirai intia-(finalmente) a Rua Heitor Lnz Entrevista com o Presidente Narbal | emenaimentOS"<> p<"»" - aemtca- Aives de Soma (TEXTO NA QUARTA PAGINA) +¦# æyiWHIIIHIIIimHtmiMM"*MIHIHMWHIWMHHH4HHHV-¦'I-"-—-,-,- n -1.000/11 n n ooog. SZ [MAIS DM AN0 "iSTTI "1W ; I Farmac§utico I O 26.° aniversario deste jornal A J Quimico- ,I I (Texto na pag. 6) | fose ourea que foi a atuagoo de An- M./^I*"*4 0 ,j tonioLago 0 que foi feito e o que | d0 ,rcrfo i . ,I ha por fazer. .. (Editorial no pig. 2) j (Leia na pag. 6) PAG I N A S æo a-aso - I/"' frli: oca?o -- fez com que obtivcssemo' istc vies, no Si lac Social d> Associatfo Brasileira de Fur--rM Wh&\: hiM ,IVlviaceuticos, foto no lado. and c vemos os homens que pas-0m$$. S^M saile a Historic da Farmacia como realizudores de dias de guas mils be'as paainusi uma concluida com rata HUHHHH^BP'I cidade:alnda cm organizacao, mat, pelo seus respovsaveix, com tyual succsso garantldo. Era Di o Ficsrtente da Attodacdo d(J posse <f0 Dr. Jaym* Torres na Academic National ds ComrrciaI de Juiz de ForgFarmdc:a. A importante scde da Casa da Farmdcia do Bra- acolnta farma^iuticos do Rio, S6o Paulo, do Klo^ War' ,, J--J--Grande do S*<1, da Bahia, 1o Parand t Santa Catarina para fdtllldS UOdQaSo importante ato Em deiermiHado nomtnto, ncaso fotd- grafo p-rcebiu cocrtunidadk de um excelente a A KracilO Dr. Naroa• Alves de Soma, Presidente da XI Convcnqdo QU UIQjIIBrasileim de Forv\nciutlc<$ 'a realizar-se em janevo p.f.) ¦ 8egundo not Idas ultimamrn-convoccu a canto do snbw seu cole g a Dr. Solon Vleira W^M te divulnndas na imprei^a. DMnrquei. presidlu anterior, realtzado ncs ^ s«>ciedndo de Produtos Farma-acolhcd.ras gatichas. Rap'do, o flagrante foi obtido de Nova York fez doa-O ilustre alnda tcve tempo de perce- 288 mU cc defor i orcienca do e sorrir. Felta a a pa- Js^^SuJ^i-stilestra cnt e vs Presidentes da anterior e futura Conven- SaUde^Uk0fo^n ^wMbanai-« Cata^nc Imam eipistos d cxperiinda do realizador do <*m com destino ao nos^o pais. magviji.o tncontro de Pfrto Alegre. A Gazeta j i>\ Iãpmac 1 É próprio do trabalho abre- viar o tempo VVYSS ORCAO INDEPENDENTE, INF0RMAT1VO E DEFENSIVO DOS INTERESSES DA FAR MACIA Fundador: ANTANIO LAGO RIO DE JANEIRO ABRIL DE 1951 O Vice-Presidente, que assumira com a renún- cia do Dr. Miguel S. Ruiz, foi eleito tran- quilamente para con- cluir o período Pre- sentes grandes nomes da União Farmacêutica de São Paulo e da Far- macia nacional (Texto na 4.a página) Mango Martins ¦ttHHIHttlllnf Criticando a elevavflo per-/ i 4 manente dos ágios, com sériosO T" Q I prejuízos para os importadores^Ifl III \ (notadamente os de matérias-^ primas para a indústria» o sr. Renato Palhares Heinzclman sugeriu, na última reunião daf~\C r\ f**\ KO Y Federaçfto e Centro das Indüs-Ia j |lr~T I (1 I I trias do Distrito Federal, que^ V^1 rSSnSSTírírHomenagem ao Sesqui didas que vem adotando paraa Comissão Executiva combater o fenômenoo qnalSanlos) eleMo yice-Pr, tem contribuído sobremaneira# ' para aumentar a espiral infla-(finalmente) a Rua 1 donirla no paü» - acrescen-Alves de tou. )|fllllt9999tllHIIMIIIIMIIIIIIIIIM9tlllMIIII9IIIIIVMIIMIIIIIIIIIIIIIIIMIIIMIIIIII99IINIIIIIIIIIIIHIIIIIIMIIIIIIHIIIIIIIir Frtncisco Bragança GAZETA promove entendimentos entre líderes do Comércio Farmacêutico (Texto na pág. 6) O 26.° aniversário dêste jornal A fase áurea que foi a atuação de An- tônio Lago O que foi feito e o que por fazer. .. (Editorial m póg. 2) do Exército (Leia na pág. 6) FOTO HISTÓRICA O F/esniente da Associação Comercial de Juiz de Fora 8egundp noticias ultimamen- te divulgadas na imprensa, a *>«>ciedade de Produtos Farma- cêuUcas de Nova York fèz doa- çao de 288 mil cc de vacina contra a poliomielit« ao Brasil. As vacinas ser&o distribuídas P°r intermédio do Ministério da Saúde e foram embarca- das con destino ao nosso pais. _ ijil. ia 10 mr AZE1

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Gazeta

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DAfAKMAriA/"":;:

|

ARGAO INDEPENDENTE, IN FORM ATI VO E DEFENSIVO DOS INTERESSES DA FAR MACIA — Fundador: ANTONIO LAfiO

I

AN'° XXV1? WO PE JANEIRO — ABRIL DE 1951 N.

312

I

II. . UN I FAR

I -^b

'''ice Presidente,

Que ^,, *

I R assumira com a renun-

|

I "'ia

do Dr. Miguel S. § Pf^rv^£^x ^SpT

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I : R.|i8tfk7!4 I

^u'z* f°i eleito tran- (p^JPl X

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de Sao Paulo e da Far- f -

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Industria 6 os

WW* v|_< agios 0

presidenie Narbal Alves de Souza, em nossa Redaqao, em palestra com os diretores teste jornal

Criticando a elevavfio per- j*"* « /

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I via s~Tr=£

banta Catarina: Tudo faz

^%*g| prim as para a industrial o sr.

i- Renato Palhares Heinzclman a •

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I \w-::* s%5SsSH

esperar exito da Convenpao

u Frcnciseo BrapanCa Tlovt™ ITbrl*qu^I^me™ Homenagem

ao Sesquicentenario da Imprensa Farmaceutica — Completa

r A 7CT didas que vem adotando para a Comissao Executiva — Correspondente deste

jornal (Zozimo L. dos

WZtIA promove Santos) eleito Vice-Presidente -

0 eAop, do programa

- Deve sair

AnUn^MxitUr P»r» aumentar a espirai intia- (finalmente) a Rua Heitor Lnz —

Entrevista com o Presidente Narbal

|

emenaimentOS "<> p<"»" - aemtca-

Aives de Soma (TEXTO NA QUARTA PAGINA)

¦# yiWHIIIHIIIimHt mi MM"* MIHIHMWHI WMHHH4HHHV -¦' I-"-—- ,-,- n -1.000/11 n n ooog.

SZ

[MAIS

DM AN0

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"1W

;

I Farmac§utico I O 26.° aniversario deste jornal

— A

J

Quimico- I

I (Texto na pag.

6) |

fose ourea que foi a atuagoo de An-

./^I*"* 4 0

j

tonioLago —

0 que

foi feito e o que

|

d0 ,rcrfo i .

I ha por

fazer. .. (Editorial no

pig. 2)

j (Leia na

pag. 6) PAG I N A S

o a-aso - I/"' frli: oca?o -- fez com que obtivcssemo'

istc vies, no Si lac Social d> Associatfo Brasileira de Fur- -rM Wh&\: hiM

IVl viaceuticos, foto no lado. and c vemos os homens que pas- m$$. S^M

saile a Historic da Farmacia como realizudores de dias de

guas mils be'as paainusi uma concluida com rata

HUHHHH^BP'I cidade: alnda cm organizacao, mat, pelo

seus respovsaveix, com tyual succsso garantldo. Era i

o Ficsrtente da Attodacdo d(J posse <f0 Dr. Jaym* Torres na Academic National ds

ComrrciaI de Juiz de Forg Farmdc:a. A importante scde da Casa da Farmdcia do Bra-

acolnta farma^iuticos do Rio, S6o Paulo, do Klo ^

War' ,, J--J-- Grande do S*<1, da Bahia, 1o Parand t Santa Catarina para

fdtllldS UOdQaS o importante ato Em deiermiHado nomtnto, ncaso fotd-

grafo p-rcebiu cocrtunidadk de um excelente

a A Kracil O Dr. Naroa• Alves de Soma, Presidente da XI Convcnqdo

QU UIQjII Brasileim de Forv\nciutlc<$ 'a realizar-se em janevo p.f.) ¦

8egundo not Idas ultimamrn- convoccu a canto do snbw seu cole g a Dr. Solon Vleira W^M

te divulnndas na imprei^a. Mnrquei. presidlu anterior, realtzado ncs ^

s«>ciedndo de Produtos Farma- acolhcd.ras gatichas. Rap'do, o flagrante foi obtido

de Nova York fez doa- O ilustre alnda tcve tempo de perce-

288 mU cc de for i orcienca do e sorrir. Felta a a pa-

Js^^SuJ^i-sti lestra cnt e vs Presidentes da anterior e futura Conven-

SaUde^Uk0fo^n ^wMbanai-« Cata^nc Imam eipistos d cxperiinda do realizador do

<*m com destino ao nos^o pais. magviji.o tncontro de Pfrto Alegre.

A

Gazeta

j

i>\ Iãpmac

1

É próprio do

trabalho abre-

viar o tempo

VVYSS

ORCAO INDEPENDENTE, INF0RMAT1VO E DEFENSIVO DOS INTERESSES DA FAR MACIA — Fundador: ANTANIO LAGO

RIO DE JANEIRO — ABRIL DE 1951

O Vice-Presidente, que

assumira com a renún-

cia do Dr. Miguel S.

Ruiz, foi eleito tran-

quilamente para con-

cluir o período —

Pre-

sentes grandes nomes

da União Farmacêutica

de São Paulo e da Far-

macia nacional

(Texto na 4.a página)Mango Martins

¦ttHHIHttlllnf

Criticando a elevavflo per- / i 4

manente dos ágios, com sérios O T" Q I

prejuízos para os importadores ^Ifl III \(notadamente os de matérias- ^

primas para a indústria» o sr.

Renato Palhares Heinzclman

sugeriu, na última reunião da f~\C r\ f**\ KO Y

Federaçfto e Centro das Indüs- Ia j |lr~T I (1 I I

trias do Distrito Federal, que ^ V^1

rSSnSSTírír Homenagem ao Sesqui

didas que vem adotando para a Comissão Executiva

combater o fenômenoo qnal Sanlos) eleMo yice-Pr,

tem contribuído sobremaneira # '

para aumentar a espiral infla- (finalmente) a Rua 1

donirla no paü» - acrescen- Alves

de tou.

)|fllllt9999tllHIIMIIIIMIIIIIIIIIM9tlllMIIII9IIIIIVMIIMIIIIIIIIIIIIIIIMIIIMIIIIII99IINIIIIIIIIIIIHIIIIIIMIIIIIIHIIIIIIIir

Frtncisco Bragança

GAZETA promove

entendimentos

entre líderes

do Comércio

Farmacêutico

(Texto na pág.

6)

O 26.° aniversário dêste jornal —

A

fase áurea que foi a atuação de An-

tônio Lago —

O que

foi feito e o que

há por

fazer. .. (Editorial m póg. 2)

do Exército

(Leia na pág. 6)

FOTO HISTÓRICA

O F/esniente da Associação

Comercial de Juiz de Fora

8egundp noticias ultimamen-te divulgadas na imprensa, a*>«>ciedade de Produtos Farma-cêuUcas de Nova York fèz doa-

çao de 288 mil cc de vacinacontra a poliomielit« ao Brasil.As vacinas ser&o distribuídas

P°r intermédio do Ministérioda Saúde e já foram embarca-das con destino ao nosso pais.

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AZE1

PAGINA

EXPEDIENTE

JimillllHHIIItllHlllllllltlHliiHIIIIIIIIII llllllllHIIIHimilHlltllltllllllHllltlllltltl.

A Gazeta^

VA ÍÃDMAC IA.ABRIL DE 1958

C A 1 X \ V O S 1 A L Ò2& l

rclefone cta Ridirio 13-5044 — t>;is 8 II e das 13 às 1? horas i

Kua da Conceição n.° 31 — 3." andai — Salas 301 e 30'i i

... 3

iF.ind ido c.n 19"»? c dirigido ate 1955 poi ANTÔNIO LAGO |

* * z

Propriedade de \ GAZETA OA 1AR.M \C1A LTDA. \

!)!»•» .«>r Responsável: l»r ANTÔNIO NUNES LAGO =

Direto» Secretário; «.TLSO TEIXEIRA CASTRO I

| * * £

: * GAZETA DA FAK.vIaCIA esta registrada ito N I sob o n."' 10 03'<í |I Êitt iornil é selado Je aeôrdo com o irtipo 45 do Regulamento E

Posttl em vigor \

**??«• E

tSSINATIRAS §PARA O BRASIL PAPA O ESTRANGEIRO §

s Três anos Cr$ .'50,00 Por um ano CrS 301..00 s= Registrada Crf 300,00 Número avulso .... Cr* 6.«»0 =

jj Por via «área Cr* 150.00 Número atrasado ... CrS. 7.00 =

H5 5

| Cump.jstt e in.pr«ss< nas of.cinas da TRIBUNA DA IMPRENSA §

rilllllllllllllHHMtlllllltlllltHlllllltlilllltlflIlliHliiiiliiHiiiittitiiiiiiiiHittiiiiiiKiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiatiiiiii"

MAIS UM ANO

São agora vinte e seis. Êste, parece ser um aniversário

diferente. É o primeiro depois do Jubileu de Prata, e o Ju-

bileu foi um marco na história dèste jornal. Marco que pou-cos conseguem ultrapassar. Fase gloriosa, tôda ela uma re-

cordacão de trabalho intenso, algumas vezes mal recom-

pensado, mas sempre realizado com ideal, fibra e despren-

dimento. Fase inesquecível da vida farmacêutica nacional,

pois assinala a decisiva e dedicada participarão de Antônio

Lago no seu labor, quase sempre anônimo, em defesa da

Farmácia e de seus profissionais.

Antônio Lago foi o invencível condutor das grandes cam-

panhas da Classe Farmacêutica e, apesar de sua modéstia

muitas vêzes agressiva, tão valioso foi o seu esforço abne-

gado que não pôde impedir que o seu nome ficasse ligado,

definitivamente, a três das maiores iniciativas da Classe:

a Casa e o Museu da Farmácia, e o Sindicato do Comércio

\ arejista de Produtos Farmacêuticos, do qual era Presidente

de Honra e Fundador.

A GAZETA DA FARMÁCIA beneficiou-se com essa ati-

vidade benemérita e inolvidável cie seu Fundador.

Os amigos que Lago soube fazer, com seu coração bo-

nissimo de homem de rara sensibilidade, tornaram-se ami-

gos fiéis do jornal. Os serviços que Lago prestou à Farmá-

cia, utilizando A GAZETA como veículo de" campanhas me-

moráveis, foram também creditados ao jornal A própria

personalidade irresistível de Antônio Lago parece ter sido

absorvida pelo jornal, graças à seriedade que êle soube im-

por à matéria publicada e à linha rígida de honestidade pro-fissional que são — e hão de ser eternamente — o Código

de Ética desta Casa. Código que não está escrito em papel,mas está gravado em nossa memória e nossos corações.

AINDA A SOLENIDADE JO ESTADO DO RIO - Aprc-

sentamos acima mais um flngrante tomado por ocasião do

posse di nova Diretoria áa Associação dos Farmacêuticos

do Estado do Rio de Janeiro, pres*dida pelo Dr Álvaro Cae-tono de OHv> ira, em solenidade realizada no mis p.p., como

ia noticiamoi. No clichê, vemos um aspecto parcial da nu-wierosa assistência que prestigiou o ato.

Dr. Juvenal Murtinho Nobre

Poucos homens, nestes

últimos anos, tiveram

tanto prrjeção social, an

razão úe suas realizações,

como o Dr. Juvenal Mur-

Unho Nobre, principal-

mente pela sua condição

de i-resider.te do Touring

Club do Brasil, cargo a

(;ue deu o mais asoinnlv Io

relevo. É interessante no-

tar que o Dr. Juvenal

Murtivho Nobre, apegar

de todas as suas ativida-

des sveiais e intelectuais,

foi semvre, e antes de tu-

do, FARMACÊUTICO, e

como farmacêutico, espe-

ciai mente, que lhe renae-

}'os, hoj>, esta justíssima

homenagem. Homem de

sociedade, sabendo agiu-

tmar elementos capazes,

deu provas de grande cs-

pirito público, tanto no

exercício da profusão, co-

n.o nu desempenho de

encargos estranhos à vida

profissional Seu nome

ficou inscrito, de manei-

ra bem marcante na his-

tória dc turismo brasileiro,

mas é preciso rcssaltir.

sem ptrda de tempo, que

a sua capacidade realiza-

dora deixou traços nolà-

ve:s na vida farmacèuti«

do Brasil

Vamos dor, agora, ai-

gumas notas biográficas

de no ío ilustre e saudoso

homenageado. Nasceu o

Dr. Juvenal Murtinho No-

bre em 1882, na capital de

Mato Grosso. F'lho do

Or. Antônio Carlos de

Sowa Nobre e de D Ana

Mirfiiho, era fobrinno,

pelo lado materno, do

cminett° brasileiro Jca-

quim Murtinho, médico

hemeopata dos mais afa-

¦nades, homem público

dos mais insignes da Re-

pública, ministro da Fa-

:enda duraiite o Govêrno

Campos Si'es, jvstamen-

te o C>ovê~tio que passou

à Historia como o ' restou•

iador das finanças' do

Brasil. O Dr. Juvenal

Murtir.hj Nobre era de

uma famiha de médicos,

pois os seus dor> irmãos

- Manuel e Antov.io

MurVnno Nobre — eram

també-'i médicos hemeo-

patas.

Tendo-s.» casado com c

Srrt. Mar ida Thedim No-

br? da feliz união con~

jugal nasceu apenas arr

Jilhc, que é o Dr. Manuel

Antônio Mnrtinhc Nobre,

tambim médico O Pr.

Juvenal Murtinho Nobre

veio pnri o Rio dc Janci-

ro air.da moço, e, mais

tarde, tornou-se proprie-

tário da tradicional "For-

mici i Murtmho", ate ho-jc

instalada na rua Gonç -l-

ves Dias Pertenceu à di-

rdor\i da Associcção Co-

mercial d) Rio de Janci-

»c e foi err, companhia

de Pedro Benjamin de

Cerqueira Lima, um dos

fundai ira da Associação

Brasileira de Turismo

Freci<amente des.'a Asso-

ciação foi que saiu o

atual Touring Club do

Brasil, que tantos tem

r.rcstadt. ã propaganda do

Brasil Pode-se dizer que

foi um dos maiores pio-

neiros do turismo no Br a-

síl, tendo sido, até. Dite-

tor do Departamento de

Turismo Foi ainda por

iniciativa do Dr. Juveral

Murtinho Nobre que se

fundov a Associccâo dos

Anrir.os ie Santa Teresa.

Grande parte de 3ua

i ida, entretanto, se con-

sagrou à atividade farma-

ccutica sem que, com isto

se sacrificasse o seu de-

votamento á causa do

turisno, qve tanto lhe

<Jene Ê de justiça, e in-

teira justiça, incluí-lo en-

Ire at grandes figuras da

Farmácia, porque real-

mente a sua vido de far-

nac^ntico, no campo da

hom copa tia. é um exem-

pio de inteligência probi-

Jade e espírito progres-

r'<ta

O Jubileu de Prata, já não o encontrou vivo. Éste foi,

aliás, um dos poucos desejos que aquele homem vitorioso

não eonspgoiu re»!*»•»«•

Ausente, fisicamente, nunca esteve, porem, táo pertode nós como então e agora, pois ele vive em cada página,

em cada linha dêste jornal. A GAZETA DA FARMÁCIA

é Antônio Lago imortalizado, pois êle continuará sendo a

diretriz, a Inspiração e o objetivo dêste jornal. Diretriz que

conduzirá nossa opinião e nossas campanhas. Inspiração

para novas lutas em prol da Farmácia. Objetivo cada vez

mais procurado e difícil de atihgir, pois a cada momento

mais sentimos necessidade de redobrar esforços para nunca

desmerecer sua memória

Repetimos, como promessa nossa, a legenda que acom-

panhou Antônio Lago em seus quase cinqüenta anos de de-

dicação à Farmácia;. TRABALHO E DIGNIDADE! Com a

ajuda de Deus, continuaremos sua obra.

SERINGAS

umeu

vl/

SSL

precisão

resistência

economia

De ílisoluta confiança no

botpttj/. no consultório e no

lã» seringas INCISA apre-

senram as mais perfeitas

earicff»rísncas para operação

malmente preo^a e rficicnte'

c—JF;

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BECTON. DICKINSON

Indústria* Cirúrgica* S/A.

JUIZ Ofc - <\A(NA5 G€»AI<

A comprovada resistência da

sernga INCISA no bico « na baü*

do cilindro reduzem ai possi-

biliJade* de quebra, assegurando,

pois. maior economia

Dispondo o cilindro e,o émboTo

de número* de série iguais, econo-

nii/a-se tempo na montagem Ha <e-

riniija. scr> qualouer perigo de

desaiustamento

Produ*o de experiência altamente

especializada. INCISA é mdis-

cutlvelmcnte a niellyo* em «ua

ciatse e em *e>i preço!

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t SC li » O «IO •• VINOAt. «UA t e» SMIVMO • 6 • (/10 4 — • IO tl !A«ll«0.ft.

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M

ABRIL DE 1958

ÀGazeta^

Q\ FABüAtU*PAGINA 3

ORA, PÍLULAS!...

— "Ai, como é dftfcrnte

o nosso Carnaval! te-

ria suspirado o farmacêutico

lusitano Bartholomeu Go-

nics Pereira, ao ler, como eu

também li, a notícia de que

foram presos, em Lisboa,

ireze foliões, por se have-

mu fantasiado de mulher

— «oisa que em Portugal

não é permitida de forma al-

ruma.

Ha muito tempo, parece,

Que o Bartholomeu Pereira,

São entra na brincadeira

Das minhas rimas mensais

Sinal de que a pátria lusa

De onde o Barthô veio um dia

Vire na mtnsa euforia

Da mais santíssima paz

Amanha êle

se alegrará'..

...sim.amanhã êle

se alegrará por ter>'

começado hoje a usar

Ko/ynos

*/•

\T\M

K • família intrira

adorn casa wn»a' áo <i*

freacor e limpeza

que kolynos deixa

na bô<a!

4 Kolynos

CREME DENTAL

-1

AM

Éster sucínico de

cloromicetino

O sucinato sódico do clorun-fcnicol è solúvel em á{íiu« at«

5<)%. o que lhe aitmcntn h pfi-

cncia quando usado em lnjc-

u»<> intramuscular.

Êste aumerto de soludibili-

darie veio permitir também o

uso do clorante-fenicol em ne-

iMilizaráo no MtaMMttO dar

li.fecções das vias respirató-

rias

USE

E

NÃO MUDE

SEBASTIAO FONSECA

Agora, porem, que diabo.

que o Barthô nunca estritaE mesmo se rejubila

Com ser pegado pra "Cristo",

t natural que esse amigo,

Que a Farmácia tanto estima,Sofra o alfinete da rima.Sem que se zangue por isto.

O fato é que ao Momo luso,Do nosso bem diferente.Salazar jamais consente

Que exceda um certo limiteCarnavalesco,

em Lisboa.No Porto, ou mesmo Coimbrafcm ser um "gentleman"

timbra£ bagunças não permite.

Não vê que nos bailes públicosu gajo a cachôpa agarra,Numa vastíssima farraQue fere fundo a decência!Nao senhor! - torce os bigodes,traz-lhe aiscrcta mesuraE gentilmente murmura:

"Permite V Excelência?...-

Par» nós os brasileiros,

Que adoramos a f usar ca,Um carnaval dessa marcaVira o maior dos xaropesMas Salazar não vai nissoRelaxacões não toleraCumpre • lei rioida e austeraQue traçou Craveiro Lopes.'

C?lníje-se, pois, o escândalo

For esses gajos cansados,Surnwdo em pleno Chiado,Num mimoso "travesti".

Logo^ se viu que eram homensE não formosas cachôpas.Muito embora usassem roupasDe vaporoso organdi.

Lendo êsse caso. faz tempos,Jc não me lembro bem quando,E com o Barthô me encon-

r trandoPouco depois de o ter lido,Vim a saber que o oaleno

Também acha coiso feiaO homem fingir de sereia,

Vestindo imprópri > tecido.E não se diga ou se julgue

(Confessa o nosso galeno)

Que eu essa coisa condeno

Sô por principio moral.

Infelizmente, meu caro,

Tenho razões mais diretas,

Mais tranchantes, mais con-

t cretas,

De cunho bem pessoal.

Calcule que. há muitos anos,

Chegado ao Brasil de pouco.Alguém meteu-me no

"côco"

O vírus do Carnaval.

Rais me partam! — solteiro,

Quase imberbe raj)a':ola.

Sempre bem pôsto e pachòla,

Achei a idéia infernal.

Aderindo prontamente

Ao Carnaval brasileiro.

Mandei fazer um "toureiro"

Do outro mundo, "do

barulho

E que fiquei elegante

Na formosa fantasia.

Qualquer "Tratador"

diria,

Posso afirmar com orgulho.

Claro está que fui aos bailes.

Ao "Hiqh-Life",

ao Bola Preta,

Formidáveis "de

chupêta",

No meu "toureiro"

frajola.

Até que, nos Democráticos,

Na noite de térça-feira.

Encontrei a mais brejeira

E a mais galante "espanhola".

Vma "espanhola" e um

["toureiro",

Quando se encontram, que

[diabo,

Sai logo namoro brabo;

t o sangue, que é que tu

[queres?

Náo tardou, por conseguinte,

Que ela topasse um derriço

E eu, animado com isso,

Fizesse o meu pé-d'alferes.

Paguei-lhe muito "cham-

[jki gne","Veuve

Chicquot". uCordon

(Rouge",

Paguci-lhe até, de lambuge,

Lanca-perfumc e "confetV*.

Seus olhos, por trás das más-

(cara.

Brilhavam como holofotes.

E eu fui oa^tando os pacotes,

Gastei bern un* seis ou sete.

Afinal, como era justo,

E o ba te já terminara.

P-di para ver-lhe a cara:"Tire

a máscara, oh "patrícia''

, E de olhos arregalados

Pus-me a esperar que a pe-

\quena

Da linde face morena'

Me oferecesse a delicia.

A gaja tirou a máscara

E, meu caro, nem lhe conto:

Fiquei "groggy",

fiquei tonto

Com a cara que apareceu!

Era a cara de um barbado

Em vez de um rostinho d'anjo'

E eu com o raio do marmanjo

Sonhara bancar Romeu!...

Desde essa noite maldita

(Conclui Barthô num suspiro)

Meu desejo é dar um tiro

Quando vejo um tal fulano;

Um tiro que ensine aos gajos

Que se vestem de "madameH

A que não causem vexame

A um galeno lusitano.

E é por isso qu'inda hoje,

Por da cadeia ter mêdo,

Não entro nem de brinquedo,

Nos bailes do "João

Caetano!"

No pequeno estádio de

Roujan, na Fiança, dispu-

tava-se uma partida de fu-

tebol. quando, de súbito, to-

dos os que estavam em cam-

po, inclusive o juiz, puse-

ram-se a correr desespera-

damente, como se alguma

coisa os perseguisse. Logo

se descobriu que um enxame

de abelhas invadira • gra-

mado, pregando valentes

ferro?»das em quantos en-

contravani pela frente. \

partida, que ainda estava

em 0 x 0, foi anulada.

Puxa. pensei cá comigo,

Que motivo inesperado

Teria precipitado

Êsse furor das abelhas.

Que diabo teriam elas

Pra fazer os jogadores

Fugir berrando de dôres

E as caras tòdas vermelhas?

Foi quando, virando a esquina,

Dei com o Abel de Oliveira,

Que tem sido a vida inteira

Um torcedor renitente;

Torcedor do Botafogo,

O herói de 57

E que a nós ambos promete

Ser campeão novamente.

Sim, porque eu, seguindo o

[exemplo

Do ilustre e querido "Papa",

Pertenço à torcida guapa

Do esquadrão botafoguense;

Embora no chegue ao ponto

De chorar suas derrotas

Ou de virar cambalhotas

De gôzo, quando êle vence.

O diabo é que, ultimamente.

Nosso amado Botafogo

Vem perdendo todo jôgo,

Sempre de 4 e de 5;

O que explica a cara fúnebre

Que Abel trazia, coitado,

Cabisbaixo, ensimesmado,

Na testa um profundo vinco.

Mas, ou assim ou assado,

Tendo azar ou tendo sorte,

Eu sei que Abel é do esporte

O mais decidido "fan";

Era natural, portanto,

Que lhe contasse o incidente

Surgido subitamente

Na "pelada"

de Roujan.

Abel coçou a cabeça

Lustrosa <e bastante inxada),

Fisionomia fechada,

De quem sofrerá um desgosto:

Mas náo tardou que seus olhos

Brilhassem de puro gôzo

O que um sorriso gostoso

Iluminasse seu rosto.

Ora. meu caro (disse êle)

Você desculpe a franqueza,

Mas pode ter a certeza

De que está bancando o arara.

O que levou as abelhas

A tão repentino ataque

Náo foi motivo de araque

Ê simples, está na cara.

Se o jôgo quase a seu tér-

[mino,

Ainda estava zero a zero,

Náo era um duro entrevero.

Era moleza total.

Era assim como o meu clube

Vem jogando ultimamente,

Dando até raiva na gente

De vi-lo jogar tão mal.

Ora, o enxame, lá de cima.

Vendo tamanha moleza.

Ficou fulo, com certeza.

Com a turma que amolecera;

E entáo atacou de rijo

O Imprevisto "concorrente"

Porquanto abelhas, sômente,

E que podem fazer "cera"t

<í>

fiV/0 Of °v,

ovo,

içqéEFAio

. »«>€£! A a

p\LULAs

l

TRATAMENTO RACIONAL SEM VERMICIDAS

Visado paio S. N. F. M.

Congresso Farmacêutico no Paquistão

Ser* realizrdc em Knruchi, entre 28 e 30 de noveni-

bro próximo, o Terceiro Congresso e Exibição, .sob o patro-

cínio da Sjci«?daie Fr.rmacêutica do Paquistão.

O programa do Congresso compreende as atividades

dos seguintes pontos-

1.° Apresentação de trabalhos científicos.

2° Simnósio sôbre I.eeislação e Educação Farina-

cêutica.

3° Projeção de filmes científicos e conferências só-

bre a profissão e a Indústria Farmacêutica.

4.° Exibição de medicamentos nacionais e estrangei-

ror compreendendo drogas, produtos farmacêuticos, instru-

mentos cirúrgicos, maquinário farmacêutico etc.

5.° Visitas aos Laboratórios Farmacêuticos locais.

6.° Outras atividades sociais

Êsse Congressj tem conio finalidade estimular o inte-

rêsse pela Farmácia e incentivar a Profissio e a Indústria

Farmacêuticas no Paquistão.

Os interessadis devem escrever para Pharmaceutical

Society of PaWstav 2, Azi*? Chomber Opp City Court Ka-

rachi. Paquistão Asia.

¦

REÚNEM-SE CIENTISTAS EUROPEUS PARA DIS-

CUSSÔES SÔBRE ANTIBIÓTICO — O Professor Daniel

Bovet, Prêmio Nobel de Química de 1957; Lady Fleming,

bactereologista do Instituto Wright-Fleming, de Londres,

e viúva de Sir Alexander Fleming, descobridor da penici-

lina; Professor Ernest Boris Chain, Prêmio Nobel e pes-

quisador da penicilina, e Professor Vittério Puntoni, Presi-

dente da Sociedade Italiana de Microbiologia, quando par-

ticipavam do simpósio sôbre antibióticos "Giornate

Antl*

biotiche", realizado em Milão, sob o patrocínio das socie-

dades italianas de Microbiologia e de Quimioterapia e da

revista "Minerva

Médica", em cooperação com a Pfizer Cor-

poration. (Western News).

FARM AC IA

QUER .VENDER OU

COMPRAR Y VISITS

MINERVINO

PRESIDENTE VARGAS, 529-S/1307

HORÁRIO: 8 AS 12..

JUVENTUDE

ALEXANDRE

ffitaoCABELLQS

0

I)

H

PÁGINA 4

l)

llT/i

ÃClA/EtA^

D\ FADMAÍ14.

ABRIL DE 1958

Santa Catarina: Tudo faz

esperar êxito da Convenção

Homenagem ao Sesquicentenário da Imprensa Farmacêutica — Completa

a Comissão Executiva — Correspondente deste jornal (Zózimo L. dos

Santos) eleito Vice-Presidente — O esboço do programa — Deve sair

(finalmente) a Rua Heitor Luz — Entrevista com o Presidente Narbal

Alves de Souza

LYPYOMYCINA

ctNiClKVA SCHtWlfY ? CSTWEPTOMICINfA SCHENlfV ?

usado isotônico oí ieucòcitos.

Ao entrar na Redação d'A GAZETA DA FARMACIA, o

Dr. Narbal Alves de Sou/a foi logo anunciando que trazia

muitas novidades sobre a XI Convenção Brasileira de Far-

macêuticos, a realizar-se em Florianópolis, janeiro p.f..

Realmente, em uma grande pasta que trazia consigo,

o dinâmico líder sulino reunira amplo noticiário das pri-

n.tiras atividades preparatórias do certame.

Com pouco tempo em sua passagem pelo Rio, recla-

inado para uma série longa de entendimentos com líderes

farmacêuticos, o Presidente da Associação Catarinense de

Farmacêuticos e da Comissão Executiva da futura Conven-

ção fizera questão, mesmo assim, de visitar êste jornal e

conceder-nos sua primeira entrevista na qualidade de di-

rigente máximo da Comissão recém-organizada.

OS DIRIGENTES

Iniciada a palestra, surgiram

as novidades. Primeiramente,

soubemos da constituição defi-

nitiva da Comissão Executiva

que terá, além do dr Narbal

na presidência, os seguintes vi-

ce-presidentes: drs. Theodoro

D. Goulart (D. Federal); Ma-

noel de Souza Gomes Jr. (Per-

nambuco); Vicente Maria de

Godoy (Minas Gerais) e Zó-

symo Lopes dos Santos (Rio

Grande do Sul). O primeiro é

o presidente da Assoc. Bras.

de Farmacêuticos e da Seção

do D. Federal da Assoc. Bras.

da Indústria Farmacêutica. O

dr. Manoel de Souza Gomes

Jr. é o dinâmico líder do Nor-

te e Nordeste. Vicente Maria

de Godoy é o presidente do

Centro Farmacêutico de Mi-

nas Gerais, enquanto que o dr.

Zósymo Lopes dos Santos é

presidente do Núcleo de Sta.

Maria e vice-presidente do Nú-

cleo Central da Sociedade de

Farm. e Quím. do R. G do

Sul, além de correspondente

dêste jornal, o que muito nos

honra.

O secretário-geral do concla-

ve será o dr. Menotti D. Di-

giacomo. ficando como secretá-

rios os drs. Osny Pinto da Luz

(que é sobrinho do saudoso

farmacêutico catarinense Hei-

tor Luz) e Lauro Weingartner,

enquanto que os tesoureiros se-

rão os drs. Antônio Bresolin.

Irma Riggenbach e Geci Dur-

vai Macedo.

AS DEMAIS COMISSÕES

Serão constituídas, breve-

mente, as Comissões Auxilia-

reis, que, em princípio, deverão

ser quatro: Recepção, Propa-

ganda, Atividades Sociais e

Feminina.

Para a presidência da Co-missão de Propaganda será

convidado o dr. Guilherme

Gemballa, de Rio do Sul.

Até junho, no máximo essas

Comissões estarão em pleno

funcionamento.

HOMENAGEM

AO SESQUICENTENÁRIO

DA IMPRENSA

FARMACÊUTICA

Por decisão unânime da Co-

missão Executiva, a XI Con-

venção Brasileira de Farina-

cêuticos será realizada inteira-

mente em homenagem ao Ses-

«juicentenário da Imprensa

Farmacêutica, que transcorrerái no ano vindouro.

Será, pois, a homenagem doreconhecimento dos proveito-sos e inestimáveis serviços quea Imprensa tem prestado, emtodo o mundo, ao desenvolvi-

mento da Farmácia em todos

os seus setores.

A propósito, o presidenteNarbal Alves de Souza decla-

rou-nos: "Sinto-me feliz com

a decisão de meus colegas.

Como cidadão, sou um grandeadmirador da Imprensa e re-

conheço seu poder de influên-

cia e sua decisiva participação—

quase sempre benéfica —

na vida nacional. Como far-

macêut ico, acompanho e

aplaudo a Imprensa da Far-

mácia e sinto-me. até. envai-

decido pelo seu progresso e pe-los reais serviços que tem pres-tado à Classe. Como dirigen-

te de entidade farmacêutica,

sou grato á nossa Imprensa

pelo apoio desinteressado quedela tenho recebido. Congra-

tulo-me pela oportunidade fe-

liz que se me oferece e queaproveito com prazer para

servindo-me do excelente vel-

culo que é A GAZETA DA

FARMACIA — comunicar ofi-

cialmente a homenagem justa

que prestaremos ao Sesqulcen-

XI CONVENÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS

EM HOMENAGEM AO SES-

QUICENTENARIO DE FUN-

DAÇAO DA IMPRENSA FAR-

MACÊUTICA

Sob o patrocínio da

FEDERAÇAO DAS ASSO-

CIAÇÕES DE FARMACÊTJ-

TICOS DO BRASIL

Anfitriã: ASSOCIAÇAO

CATARINENSE DE FAR-

MACÊUTICOS

De 17 a 24 de janeiro

de 1959

FLORIANÓPOLIS - SANTA

CATARINA - BRASIL

FICHA DE INSCRIÇÃO

Nome:

Inderêço: .....

Diplomado pela

Data da colação de grau

Deseja comparecer ao Congresso ... Acompanhado

Número de pessoas . Apresentará trabalhos ..

Mémero de trabalhos Titulo dos trabalhos

Run, número. Localidade. Município, Estado)

tenário da Imprensa Farma-

cèutica em todo o mundo."

OUTROS DETALHES

Adiantou-nos, ainda, o dr.

Narbal Alves de Souza que os

melhores hotéis da bela capi-

tal catarinense ja estão reser-

vados para o período da Con-

venção. ou seja, 19 a 24 de ja-neiro de 1959.

Disse que espera o máximo

apoio da Indústria Farma céu-

tica, fator decisivo para o su-

cesso da reunião.

APOIO DO GOVERNO

E RUA HEITOR LUZ

O governador Jorge Lacerda,

grande amigo dos farmacêuti-

cos de Santa Catarina, já ofi-

cializou a Convenção e conce-

deu uma verba de Cr$

250.000.00 (dU7entos e cinqiien-

ta mil cruzeiros) para as pri-

me iras despesas.

O presidente da C.E. falou-

nos, ainda, de seu desejo de

obter que o Governo Municipal

concretize, finalmente, o velho

sonho dos farmacêuticos de to-

do o Brasil dando a Florianó-

polis uma rua com o nome de

seu ilustre filho dr. Heitor Luz,

nome tutelar da Farmácia bra-

sileira, já desaparecido. Espe-

ra mesmo o dr. Narbal poderinaugurar a placa dessa rua

durante a Convenção.

O PROGRAMA

PROVISÓRIO

Damos, à seguir, o pro-

grama provisório da XI C.

B. F , ainda um esboço ape-

nas, representando a idéia

inicial do presidente Narbal

Alves de Souza que poderá,

agora, receber sugestões.

Dia 17 de janeiro — Mis-

sa Solene; visitas ao gover-

nador e ao prefeito; Reunião

preparatória; sessão solene

dt inauguração.

fl

1

L YPYOMYCINA

Caixa contendo um trasco com 100.000 U.

de penicilina G potássica cristalina,

300.000 U. de penicilina G procaina crista-

lina ? 0,25 g de estreptomicina e 0,25 g de

dihidroestreptomicina (ambas sob a forma

de sulfato) e uma ampola, de 2 cm3, de

lisado isotônico de leucócitos.

if

LYPYOMYCINA PEDIÁTRICA

Caixa contendo um frasco com 100-000 U.

de penicilina G potássica cristalina,

300.000 U. de penicilina G procaina crista-

Una ? 0,125 g de estreptomicina e 0.125 g

de dihidiroestreptomicina (ambas sob a for-

ma de sulfato) e uma ampola de 2 cm3.

de lisado isotônico de leucócitos

LABORATÓRIOS SILVA ARAÚJO ROUSSEl S. A.

110 It IANEIRI

IYC

Dia 18 de janeiro — Pas-

seio e feijoada na praia de

Jurcrc; Sessão de instala-

ção das comissões.

Dia 19 de janeiro — Re-

união de remissões; Primei-

ra sessão plenária; Visita a

fábrica de Rendas Hoepeke;

Chá-dançante; Reunião da

F A F B

Dia 20 de janeiro — Al-

móço; Coquetel; Espetáculo

sinfônico; Baile (traje pas-

seio).

Dia 21 de janeiro — Re-

união da Soe Bras. de His-

toria da Farmácia; Reunião

de comissões; Visita às obras

da Faculdade de Farmácia

e Odontologia de Santa Ca-

tarina; Segunda sessão pie-

nária.

Dia 22 de janeiro — Pas-

seio a Blumenau

Dia 2H de janeiro — Se-

minário de professores; Tar-

dc esportiva; Terceira ses-

são plenária.

Dia 24 de janeiro — Inau-

guração da Rua Heitor Lux;

Regata à Vela em homena-

gem aos convencionais; Pei-

xada à moda praieira; Baile

de Gila (encerramento).

FICII \ DE INSCRIÇÃO

A pnrtir dêste numero, até

a Convenção, publicaremos

a ficha de inscrição, que po-

dera ser preenchida pelos

farmacêuticos e enviada di-

retamente à Comissão Exe-

cutiva da XI C B F , Caixa

Postal 472 Florianópolis A

taxa de adesão é de CrS .

300,00 'trezentos cruzeiros).

Marigo Martins confirmado

(em eleição

memorável) Presidente da UNIFAR

O Vice-Presidente, que assumira com a renúncia do Dr. Miguel S. Ruiz,

foi eleito tranqüilamente para concluir o período

— Presentes grandes

nomes da União Farmacêutica de São Paulo e da Farmácia nacional

S. P AULO, abril (Bento Bandeira, especial para G. F.)

— Procedeu-se, na noite de 24 de abril, à eleição para pre-

enchimento de cargos na Diretoria da veterana entidade.

Para a vaga do Presidente demissionário, Dr. Miguel S.

Ruiz, estava inscrito como único candidato o Vice-Presi-

dente Dr. João Baptista Marigo Martins, que via-se pres-tigiado por elevado número de associados da União Far-

macêutica de S. Paulo.

O novo Presidente tera ainda ano e meio de mandato.

PRESENÇAS ILUSTRES

Como dissemos, era grande o

número de farmacêuticos queforam levar ao Dr. Marigo

Martins não só seus votos,

como, principalmente, a ex-

pressão de sua solidariedade e

seu apoio, num momento em

que essa manifestação se fa-

sia indispensável e valiosa.

Lá estavam, lado a lado. a"velha

guarda" e a chamada"ala

môça" representada pelafina ílor da mocidade que co-

meça a tomar a vanguarda das

questões associativas.

O antigo presidente, dr Cor-

nélio TaòSiei. que estava no ín-

terior em repouso, veio espe-

cialmente á Capital para votar

em Marigo Martins. Compare-

cerain, também, os ex-presi-

dentes Antônio Ferreira Pinto

dos Santos e José Warton Fleu-

ry, o tesoureiro perpétuo Abra-

hão Braga, os veteranos asso-

ciados drs. Costa Velho, Ar-

thur Maurano e muitos outros

Assim, prestigiado ampla-

mente, assume o presidenteMarigo Ma r t i n s. dt finitiva-

mente, a direção máxima da

UNIFAR

NOVO 2.° SECRETARIO

A Diretoria que vinha exer-

cendo o mandato foi, igual-

mente, confirmada, sendo, ape-

nas, preenchido outro cargovago. o de 2.® secretário, parao qual foi eleito outro repre-

sentante da "ala

môça", o bri-lhante dr. Cilas Nascimento

elemento de real valor e de

quem a UNIFAR muito poderáesperar.

KNTIDADKS PRESTIGIAM

A eleição foi prestigiada pelahonrosa repre.sentação de di-

versas entidades farmacêuticas

O dr Eduardo Valente Si-móes representou n Federação

das Assoc. de Farmacêutico®

do Brasil, da qual e presidente:o prof Militino Cesário Rosa,

a Academia Nacional de Far-

mácia que preside; e os far-

macêuticos cariocas: a profa.Maria Aparecida P Campos a

8ociedade de Farmácia e Quí-mica de S. Paulo, da qual é

dirigente suprema; o dr. Moa-

eyr Silva, o Sindicato dos

Farmacêuticos do Estado, do

qual é presidente; e os drs.

Óliveiro< Zeitune, Álvaro Quei-roü Marques e Henrique Redo-

rat, pelo Sindicato do Comér-

cio Varejista de Prod. Far-

macêuticos de S Paulo.

POSSE IMEDIATA

Proclamado o resultado do

pleito, a Assembléia, por pro-clumação. declarou empossado

no cargo o presidente Marigo

Martins, que, a seguir, deu pos-se ao novo 2.° secretário, dr

Cilas Nascimento.

Agradecendo à como vedo r a

prova dc solidariedade c dc

confiança que recebia, o dr

Martins disse de seu desejo

ardente de servir, no elevado

pôsto que alcançava, á UNI-

FAR e k Classe. Salientou,

ainda a coincidência feli? da

presença do prol Militino Ce-

sã rio Rosa para dizer que ap-o-

veltnva a oportunidade para

saudar *'Us colegas cariocas na

pessoa do ilustre mestre

Finalmente o dr A>a.gi*>

Volpini secretário da áo: le-

da de de Farmacêuticos Católl-

co.s de 8. Paulo saudou o no-

vo presidente, augura ndo-lhe

feli? fstuo.

MM l»E FESTA

Encerrada a solenidade a

•onvite do presidente Maitxo

Martins ov presentes, dirigi-

ram-se phm um dos clubte- dt

8. Paulo onde o novo dirigen-

te oferereu um coquetel n . • us

amigos.*

A noite transformou-se nu-

ina festa informal e cordial,

traduzindo a perfeita harmonia

da fnmilia unionlsta e dos far-

macêuticos paulistas em geral

ABRII. DE 1958 IjAGAZTOÍ

DA FABMAÍ IAp PÁGINA 5

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A CHIMICA »Bayen~ ia.

4 me^a pnnctpui do banquete, da esquerda para a direita, os srs.:

H. A Arnold, Pres. da Olin-Mathieson International Co.; J. E

Forme. Pres. da Squibb; Deputado Camêlo D'Asgotinho e Af. W

Pescoppo, Vice-Presidcnte da Mathieson

X-~V I™" IV I ¦ ¦"" IV I \ r> I _/^Sy i-^W . . . _. __ I MIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIinilllllll».

CENTENÁRIO DA SQUIBB í! Organização

Distribuidor.

i . . * • c i. Ia i ^«>/*n k>» i ^ v . > -._ M i... . i _ i r^ • > a ' v»—Suo historio Suas otividodes no Brosil —

Outras notas

O memorou-se há pouco, em São Paulo, com a realização de um

banquete. e dos maus seletos, o centenário da Squibb. Basta dizer

..quibb, simplesmente teto, e já se sabe que é a tradicional e labo-

no. a organização E. K. >S</uibb & Sons do Brasil, o acontecimento

nài se restringiu aos circulas industriais e comerciai.;, porque teve

ri; nde repercussão social, o que. aliás, já era esperado, porque a

Squibb representa uma das mais sólidas expressões da vida eco-

nómica do Brasil.

Estiveram prescnt°s ho banque-

i, p< rs >nalidados da.s mais concel-

tuadas nc murdo político, como

ios moloa industriais. tendo-ae no-

tado. por examplo, entre tantos

> utr '* ocnvldulos do alto distln-

çao II A ArnoM. preside nt« da

Olin Mathieson Intrrnation.il Co

Curnielo U Agostino, deputado t«-

dcrpl; 8. E Payno, prtslflciitr da

I Squibb A; Sons 8. A.; M. V. Per-

rojpo vicp-prrstcicnt« da Olin-M.i-

thieson Internationa! Co.

Como convidado eaix-clal, tam-

trni participou do bmquctr o dl-

r. tor de A GAZETA PA FAKMA-

CIA

juliMtn"* oportuno p.ib'icar. 11.3-

ti ensejo. aUujm dados historuos

tia Squibb, para que os noturna lei-

t'n s coiiheç\m melhor a urimn

» o clcs"iivol.-im«-nto dn<8.-i grande

oivanlxs!i(,f'o, que é, »> m duvtd 1,utnn honra da Indústria modemae. também, uma esplêndida afir-nuiçfto do esíòrço. ti 1 1 •••p.icitlade

renll/t.dorn e da operosidade tialnit iativa particular

ORIGEM DA S«,rilllíA Casa Squibb fot 1 undada em

lftôo, em Urooklvn, N York. i>eloDr Edward Roblnaon Souibl). Coi -

\«m dlasr que o Dr s<|úihb era defíimilla iiiOdes; 1. per' rcontes a»>s01'AKEitS, íormatln pelo

"Medicai

College" no ano de 1845 A his-tórla da Squibb é realmente In-tetvsflante. e deve »"r contada, em-tora tl•> modo resumido

Quando se lrlclou, bA mni6 deun. Século, a guerra t-ntr" on Es-t^dos Unidos •> o México, foi o DrSquibb comissionado na Marinha,como ClrunçlAo Assistente. Os me-

Um aspecto parcial do banquete

dlcamentos, liara a M. rinlia eramcompratlofi p Io critério da melhoroferta.

Diante dos auatiros tiue se lheapresentavam frequentt mente ver-do a vicia dos ir.arínlu m>s em pe-'rigo, o Dr Srçuibb eonseuriilu quea admlnif-traçác tl 1 M;rlnlta lhedesse a incumbência d.> montarum laboratório em Hrcokllu. [>nraa padronização doe int ülcamentos.

Pn ocupou-se multo coni os anes-típicos, pois eram fabricados pelosmétodos Pindi empíricos, com irr.-

pure/,H3 tóxicas Itnpn ssionado comesse problema, o Dr. Squibb, de-

I.olB de vertas experiências, aper-fckoou o processo de listllaç&o doéter, ao mesmo tempo > m que prt>-ctrrava padronizar uinn série demedicamentos usados r.a Marinha.

Não hi\endo pintla i-orm.ts con-cernentes à purtva dos produtos,

Sr. Squibb criou nortnns própriose realizou, a"»si"i, a p, dmnl/açéodesejada e nocrsíitiria.

As exlííèncl is do Dr. Squibb pas-saram a desperts-r multo interessenr» Marítim a, como de rtsto nos cir-cuius médicos e farmacêuticos, tí'bo<ii acentuar que o Dr. Squibb,como garantia final, fazia questfioressoaltrente o rótulo tie todos os

redutos fabricados em seu labo-t tório

Pod" tli/. r, denoiri de tudo ts-to. qu<- a <':«va Squibb, hoje fa-mosa, nasceu de uma elrcunstàn-

cia muito curiosa. Uma ve/ conhe-cUloe os seus procewxi. que eramrealmente revol'icion;Vrloa, queria oDr teiaR^ d?*" nvclver o l.ioorató-rio nws o Conpresso não concedeuos reciarsos suficientes. A mentali-riade, ali'da tacanha dos legisla-dortii da época, estava lonare docompreender o alcance daf Inova-

CÓes ln*r* duzldns iiclo Bqulfcb nrwserviços mrcHros da M».nnha nor-te-americ-tna. Diante fl;sto. que tèio Dr. Squibb? Deixoj h Marinha,t n 1857, t tratou de lundar levo110 nno seiftitnte, um laboratório

dt sua ] roprlf dade, embora mo-tlesto. Foi a.HHim que nasceu a im-

pertante e op< ros.i Casa Squibb,cujo centenário mer.-cei' entre rósctenemorncíKs 1 si^^lals.

EXPANSÃO 1NIH STKIAI

Durante ninrni civil, a dolon«ae inçlórla umerra do su oe«»ào, n<>aEstados 1'nidos, quando a luta et;-tri- o norte o o rui té/ correr t.ui-

to sanrtue lrnião, a Casa Squibbteve um'i fas-"1 de dl.lculdades par.iaumentar a sua j>r.xit:çfto, a fimüt' atendi r As e>lnênt)ns da <»uer-

ra Pêz tudo isso, se-u júnior devista a sua mrlor preocupac&o:iiôo preiudlcar a qualidade dos

produtores. Era e f <* bom dizer.

Distribuição de especialidades farmacêuticas, per- |

fumarias e acessórios para farmácias, na capital de |

S Paulo e todo o interior do Estado \

R Conselheiro Ramalho 465 |

Fones: 36-5176 — 35-7413 |

SAO PAULO 1

• •llllll*IIIIIIIIMIIIItllllllM|lMiMiaillllMIIIIMMIIIIMI!l|||Mllllllllllllll|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||^

C lema ria Squibb, através tle umséculo.

Tendo fPlecido o Dr Squibb no

nno de ÍSKKJ. seus fiü.os Charles

Squibb e Dr. E. H Squibb conli-nuaram a manter o mesmo eap(-

rito de tenacidade e digr :<i ide,

honrando a '.r.ifição

paternaFoi err l')05 que a Squibb se

transiorirou -m organlzaçAo de

âmbito mundial, píiss.mdo b ser,

como é i.té hoje, A. B. Squibb, &

Sons, Milhares de funcionários estão

colocados na organização. Squibb,

em suas numerosas fábricas e fi-

liais, espalhadi s por diversos pai-ses do mundo livre. A ação empreen-

oeoora e progressista da Squibb

s» fa/ sentir, portanto em tliver-

st.f- partes do munlo

A "Stíl IBB" NO BRASIL

Os protlutos Squibb foram intro-

du/idrv no Brasil desoe 192R A

1 rincipio oe produtos ficam a car-

go rios distribuidores De 1944 emdiante, t E.R. Squibb & Sons do

Brasil, Int .. já patsou a vaar as suis

r rr.|Ti.ts instalaçftes industriais.

Em 1953 a "n presa transformou-

se em uma Sociedade Brasileira,

af.siin (iivnoniinpda: E. II. Squibb &Sons S. A. ProJutos Químicos, Far

maiéutlcos e Blologlcos. Já em

1952, t -niinava a conatruc&o def.xia nova fat)rita de produtos far-

nncéuticoi, em Santo Amaro. Lo-

«n depois, em 1P44, a Squibb com-

[ let .va a construção da fabrica d ¦

i ntibióticos.

MOVIMENTO DE ' ENÜ \S

Atualmente, o capital da Squibb

J.\ atinge o total ri.** Cr$ 472,2 mi-l' õos d" cruzeiro», enquanto as suas

vendas sobem ri" 6<>i> i 700 mllhócs

dt cruzeiros. T ido ifitr n^presenta

uma contribuição vaüo.sissima dof'i s» nvolvimento eco^ôndco do Bra-m

A área total da fábrica é de 45.44"Jmetros quadrados. Trabalham nasIidiittrius da Squibb 1.060 em-

pregados Stui linha de produtosno Brasil abrange, hoje, mais denina ceuu-na dc medicamentos, co-mo antibióticos — \itaminas —

M>lionam'das — antianêmicos —

rardiovaseulares etc., etc., incluin-do ainda produtos da recém-cria-da Divisão A4fo-Pecuária.

A "SOUIBB" E A "MATHIESON"

Foi a partir de 1952 que a Squibbse uniu à Matbleson Chemical Cor-

poration enquanto esta última,

por sua vez. se assocfou k OlinIndústrias Inc., a fim de consti-tuir o atual Olin Muthleson Int.Corp. Convém ressaltar que a Ma-

tliieson è, também, de âmbitomundial com vendas anuais su-

periores a 600 milhões de dólares,

tendo 43 mil empregados, apenas

1106 Estamos Unidos, onde possuifabricas em 30 Estados

A Ma th lesou produz matérias

besicaa, como fertilizantes, expio-

slvos, coinbust^eis nucleares, me-

rals. arm; s e muniçóes, papéisbrutos e finos, celofanes etc., etc.

Kouve razões especir.is, como se

vé, para que o centenário dessa

notável organização industrial me-

tecossi uni registro diferente do

noticiário habitual.

Nosso pais não pode deixar de

prosar muito o esforço de quantasindustrias, como a Squibb estão co-laborando efieltnte e proveitosa-mente para o seu progresso eco-

nfmico

refagan

pmfm m pr*fil«xi« • Hwpls da (rifa

• dai wiWadat t

CC'i'b ação da fenoce*'e<i. •

cotaioo coi" o oni'^>*torr. -uco

OM£8'l

laka comi 1# c • m p 11 m 14* •

i

ABRIL DE 1958

GAZETA promove

entendimentos entre

líderes do Comércio Farmacêutico

Encontraram-se em nossa Redação os dirigentes do Sindicato

do Comércio de Produtos Farmacêuticos de Aracaju (Sergipe)

e da Associação Comercial de Juiz de Fora (Minas Gerais)

Os leitores já tomaram conhecimento, através o de-

talhado noticiário publicado em nosso último número, da

tentativa da Comissão Municipal de Abastecimento e Pre-

ços (COMAP) de Juiz de Fora, de instalar uma 'drogaria

popular", para vender a preços de liquidação, remédios di-

retamente ao público.

Sabem, também, pela mesma fonte, que o coronel Min-

dello, comandante nacional do órgão intervencionista, apoiou

a medida da filial mineira, e prometeu instalar uma "dro-

garia" no Rio, formando uma rêde de "mercadinhos

far-

macêuticos".

A notícia não era inédita

Era, apenas, a lamentável re-

petição de fatos ocorridos no

Recife, em Aracaju, em Curi-

tiba e Vitória, onde homens de

fibra e valor como Manuel de

Souza Gomes Jr., Francisco

Bragança, Carlos e Camillo

Stellfeld e Gastão Roubach

tiveram que sustentar luta te-

naz para defender os direitos

do comércio farmacêutico le-

galizado.

VITÓRIA EM J. DE FORA

Na grande cidade do interior

mineiro, a Justiça, que já con-

cedera a medida liminar soli-

citada pela Associação Comer-

ciai, terminou por dar ganho

de causa, no mérito, ao comér-

cio farmacêutico, impedindo o

funcionamento da *¦

drogaria

popular".

A COMAP, todavia, incon-

formada, recorrerá ao Tribu-

nal Federal de Recursos, pas-sando por cima, inexplicável-

mente, da instância imediata,

que seria o Tribunal Estadual.

ENCONTRO NO RIO

Êste mês, estêve no Rio o

dr. Francisco Bragança, presi-

dente do Sindicato do Comér-

cio Varejista de Produtos Far-

macêuticos de Aracaju (Sergi-

pe) e autêntico líder farma-

cêutico de seu Estado.

Aproveitando o feliz ensejo

A GAZETA DA FARMACIA

convidou o presidente da Asso-

ciação Comercial de Juiz de

Fora, sr. Francisco da Cruz

Frederico, proprietário de duas

drogarias naquela cidade e

uma em Belo Horizonte, para

um encontro e uma troca de

Idéias e planos, em nossa Re-

daçáo, com o dirigente sergi-

pano.

Imediatamente, o sr. Cruz

Frederico concordou e o en-

contro realizou-se.

ENTENDIMENTO CORDIAL

A palestra entre os dois lí-

deres do comércio farmacêuti-

co foi das mais cordiais e pro-

veitosas.

O Dr. Bragança fêz uma ex-

posição detalhada e documen-

tada das lutas travadas em

Sergipe e Pernambuco (neste

Estado pelo Dr. Manoel de

apresenta

fcSPARADRAPO

TIPO AMERICANO

Massa adesiva branca!

Fino como uma película I

Macio como uma pluma!

Rasga e desenrola fácil! i

E PEGA OE FATOI

Compare com qualquer outro esparadropo

e verá que não existe igual ao

ESPARADRAPO

jjoIfíWÜU

ripo

AMERICANO

Souza Gomes Jr.) com as filiais

da COFAP e deu conta da si-

tuaçáo atual dos recursos em

julgamento no Tribunal Fe-

deral de Recursos.

O Presidente da Associação

Comercial de Juiz de Fora, a

seguir, narrou o que aconteceu

em sua cidade, e disse confiar

em que jamais a COMAP lo-

cal consiga abrir seu "merca-

timho de remédios".

Situou, finalmente, o diri-

gente da COMAP de Juiz de

Fora, como um aproveitador de

cargos e um administrador in-

teiramente falido, que leva a

COMAP a um total desa.stre fi-

tianceiro, administrativo e mo-

ral

ACERTANDO PONTEIROS

Finalmente, após uma troca

de idéias por mais de uma ho-

ra os dois líderes acertaram

medidas de ação conjunta, que

o Dr. Bragança proporá aos

Sindicatos do Recife, de Curi-

tiba e Vitória, para a obtenção

de um pronunciamento defini-

tivo da Justiça Federal, fir-

mando jurisprudência sôbre o

assunto para que o comércio

legalizado não sofra, periòdi-

camente, as ameaças interven-

cionistas da COFAP, das CO-

MAPS e CO APS.

AGRADECIMENTO

Finalmente, ambos agradece-

rain ao nosso jornal o apoio

decidido que tem dado à luta

das farmácias contra a inter-

vençáo do Estado.

» »-a . ra m-v. ..

Dr. Renato Libânio

NOVA DIREÇÃO

DA CÂMARA

JÚNIOR

Foi eleito, em Assembléia

Geral Extraoreinária. de 31 demarço pp., o novo ConselhoDiretor da Câmara Júnior doRio dc Jâncitc. que diiígiiá osdestinos daquela entidade nesteexercício.

Está composto da seguintemaneira o Conselho Diretoreleito:

Presidente — Renato Libânio(Jornal do Comércic);

1.° Vice-Presidente — Fran-cisco de Paula Vilmar (BenaixHome Appliances do BrasilS A.);

2.° Vice-Presidcnte — JoséAgutrre Serrado (O.a. Ultra-

gás);

Secretário Geral — ManoelBastos Marques (Oláfica Vai-ter Machado):

Secretário Adjunto — DécioCamões (Braniff Airways);

Tesoureiro Geral — WilsonLaffite Luís Viana 'Ministério

da Aeronáutica);

Tesoureiro Adjuntr — NrlsonFonseca de Medeiros <Ecc-

í.omista);

Diretor Internacional — Cé-*ar Rabt lo P< ug> .Cia Nacio-nal de Kner2ta Njckar);

Diretor Sooial — EduardoFernandes p» dr< ira

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150.* DO LABORATÓRIO QUÍMICO

FARMACÊUTICO DO EXÉRCITO

Oriundo de simples "botica",

criada por ordem de D João VI.

por decreto real de 2 de maio de 1808. o Laboratório Químico-Far-

macêutico do Exército vai completar 150 anos de operosa exis-

tcncia. Seu 1.° diretor — diz a história do Laboratório — foi um

português e boticário, de nome Joaquim José Carvalho, o qual de-

sembarcara no Rio de Janeiro juntamente com a Côrte Portuguêsa.

Mais tarde já era a "botica"

do Hospital Militar e da Mari-

i>ha da Côrte Tempo houve em que ali se ministrou o ensino prá-t;co de uma cadeira de matéria médica e farmacêutica, o que.aliás, pode ser considerado um carco histórico do ensino médico e

farmacêutico no Brasil.

Passando por etapas sucessivas de evolução, começou a ter fins

industriais a partir de 1873. Mais tarde já em 1877. quando nil-

nistro da Guerra o Duque de Caxias, passou a ter a denominação

de Laboratório Químico-Farmacêutico Desde 1875 o Laboratório

tem vida autônoma.

O 1° diretor do Laboratório, com a autonomia, foi o generalAugusto Cezar Diogo. Otimamento aparelhado, com um corpo de

técnicos e especialistas dos mais competentes, a LQFE é, boje, umaorganização que desenvolve grande e fecunda atividade Sou pi s-

sado e seu presente muito honram o Exército Nacional. O diretoratual do L.Q.FE, é o tenente-coronel Deiisdedit Batista Coeta,cujo programa de ação prevê também assistência a populações naslrcnteiras, justamente nas localidades sem recursos, onde existemapenas destacamentos do Exército.

As comemorações do 150.° aniversário do L.Q.F.E. astáo sendo

preparadas com todos os cuidadas, sob a suixrvlsão do tenente-coronel farmacêutico dr. Daniel Berni durant-e a ausência do di-retor efetivo, em visita a centros dc saúde do Exército norte-americano.

Espera -se que os atos comemorativos t» nham grande repc-rcus-

são no seio do Exército e nos meios cientíiicos, pois, se trata, narealidade, de uma instituição que já pode apresentar uma his-tória cheia de belos exemplos de trabalho inteligência e devota-piento aos deveres profissionais.

TOSSE

* XSMX .

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. BPONQUtrt /

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Carn amigo, procure

p ji mocarbon na

sua tarmacia mais

próxima ^ tenha alivio

imediato na Tosse.

Asma. Bronouitf.*

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ABRIL DE 1958

ÀGamta^ i

DA ÍÃáMAClAvPAGINA 7

A Academia

(em noite de

gala) recepciona seu novo honorário

(ConiiuHão da página 3!*i

riistâlkcla s<'in perspt t liva, sem

ponto Hp rffprcnria outro qnp o

do sofrimento humano".

••Fia ethics pe'os preceitos de

hiffni' »*!? s:>nr«» pela assis

fêr«!a oflca/, o encontra ainda

terrno Je ter nilvnct

de t»re<*ar e|v|«*«o, sem r«>la.

n,ar nar» «| a n">n «er o

direi*»» do fer n'H" ""M'»s

nertvn^r-me eis cer-

tjimentp ^niít nô'*" vm lovem

de 17 anos ruafftos t:i l,a ao

fn?er n rscolha oossuir riis, rr-

liimenfn nara mn^prpe, r'rr o *1-

car^e de cprneiVf>nte pô to"

«pi/» nr^mo dou a resposta

( tti outra fo'o tnn>M'ri fnancni-

muno ° SrasHpi-

r:i de Farma^oHeos. em Pôrto

Alecrre de nu.-1 foi nrrsidpute de

Honra

Rela 'mnre^in

urofnnda

íuip no* cata na infância, em

f;icp das v'rti»«*«»s de nlei mn ouese crava n» eéra nl^«ím?vel de

tiossas |pm*»rapr<»<j de alguém

a'?m1rãv»l n»" ffolhfinoi atra*

tés do oorael»* cerni modelo do

Iiempm oup ÍM»hr(!ino« ser".

Ri7ão consistente, por sem

dihlda. mas nrp só ocorreria ás

n'mas bem formadas

Ê<se ranaz entfio. oodrria re

netir as iWas no'ivras poetasnos InbVc de D Rorrigo, pelogrande Piprr* «"Vrneille no seuImortal "1*

Cld"-'Me

sul* lenne II c!>l vral,

ms's an* *»re« blen nees Ia''alenr noint ?e nom-

hrp des *r»nêe*

Alma bem naxclda. realmen-•e. e, nora demonstrá-lo. onvi

o segninto fragmento da "Ex-

plicaçá:) obrigatóriaM que pre-cede o IHto "^«nectos

da vida'V Rrasil". de Pelmiro Valver.de ada «-)« fr>vrrr>irf (]p 194ò

"VSo devo term«»iar esta ex-

pHe^efta frm w» referir ao res-Io dp rara nobreza, de otn dosmai« nerfe'f«M eairtcrei» queronbepo .Tarme Tórrp*. **ro-

?r»««Ufa evno*nt# d» Indústria

nfímioa hri«j|t>ira"."I'm

dia. rm Fernando devnrof».i

onde na Drenos nolíii.res «oMam cH«e« materiais In-f'"»rfl)l7*ii, reepbi um grandevolwwp 1p>n»dieameti|oado La-*«ra«rtrto TAtts. de Sio Pau-Io ao lado de «»?»¦©* de váriosrentes do ^«••>*1. Fra a resnos-t*» *"»

a n«r»anêlo mie eu

»1IH"ira a »íri^* amigos «o""•Mo de w* elpmen*os

rara, conto mMico tt»l«rfiiimtinHoitm ore«oa e dos d*-

da flbit., íit\lMm<v* i« dnnitUniti^i do servi-

Pf, ^f«r'al da wt'Anli""Dst

em «•'••»»#«. ouande to-

dos oonco a

pouco, nos #V«n<1i»ni»ndo eom

e per«M*«ar dos tempes .fav.

me Tòree* manteve, «ontual-

mente. d» forma me^dlc * e or-

eanl/ada. a «na remes*-» dnran-

I* seis foneoa s»*»»«! me-

dieameni<M «terv<am para to-

dos. pm F*"»aB^o de Koro^ba

t na flba Cnnj#. nresos noU-

tleos. oremos comuna, fnneterá-

rios e n»< f«m(iiaa. habitantes

das Hb«s".r'(b

b«f»»ftc'ea e tenerosida-

de* nela el*n>elo moral Que e*

primem, leww* foram recebi-

dos eom wMMiWlmfnto e (Ta-

tidáo. ne1n« F«i»»fl(lítd(is oue

Mnmen e caráter.

Dal 1 am^o^e nu» ae estabele-

ee« entre Jf-»vn»e Torres e o au-

t«r dert»« diante da «na

rara. nobre e rww«« ai'tude.

que t«nto me eonwvls'-"Sabendo,

nor minhas «ons-

tantes p-»rt«a. mi» me dedicava

ao eatvdo de m«Mem*< brasl-

lelroa. itü<-<e '«vme Torres A

minha dfcnoairáo. eom o cava-

lbelri<m<t nne o par»etert*a. pa-

ra me fornecer oa livros dp r>«r

neppiwltas-se na»a os referido*

r^tudos enviando-me. eom um

carinho aprdadelr»mente eorao-

vpdor fjr*"» e selecionada bl

blioteea «Abre assnntoe brasl-

letra* e hHfAHeoa a que nif

permiti»» escrever a nresente va-

lume. fPHa. em crande parte,

da ele ração e nobrera de aen-

tlmentnc «|p um homem que nSo

me conhecia pessoalm» »ite"!"O

Rrssi|. como se ie" dito

? a pais do« mradovav e «ndo

o» 'neut mais Íntimos e fr.it«T-

¦ais a miro s corriam de mim.

anavnrados diante do espectro

da dttadvra policial, «m desço-

nheclda serenamente de forma

roaa c acolhedora esten-

ia-me a m&o indiferente a ris-

coa c terf«oo"f"Kb

• motivo por «oe éote «a-

h cotada sMo aar oocamcnta-

representa o produto da ami-/ide e do idealismo".

"Èsse modélo, entre muitos,

acreditamos suficiente para nílodeixar dúvidas quanto pere-trrinns ouilidades do 1 osso afi-Ihado de hoje".

"Para comnletá-lo. é preciso,

todavia e-rlTrecor quo JaymeTòrres embora cheio dc e denatriotlsmo nunca teve cor po-H1'ra a ditar-lhe oh^as Se n5ofòra íspd pTleria o tnte narra-dc nerde»' o sabor de oorfoie^od'n1ma dn superioridade verda-deira

"

TRArov nr itm ücmem

FXrFPCIONAt

''Na rr^aribarâo our fundou

nc ano de i?)33. o conceituado

e ícb eP'aioi»(»r a^nreto. modelar

Laboratório TAiv d >**»*ama <yi-

bedoria e mere^ entre ouautostAm a felicidade de çer seu? co-

laboro dores "

"F' confortador as<istirauma

t-oun1fto dessi penfo oue nrc^l-

de. onde 'inura d") trato se

1unta h elo*?flrip?a do norto e

ar^iioia do chefe querido""Tnlefflvdo

vi ri a nrcfc^ional

em P*o Potiio dentro da F^r-

mária Tnlran^a. no He 1000

O R»«ru1nt» an nue IVie deu O dl-

pVma de f*»r»eor^Mt:co nelr» Fs.

cola dp W^rniíeli r O''ontol0-

Cia de PirtHonuonhanfoba 1o<ro

denois em íwi. ad ir'Hn a Dro

Parla Wprcrtrlo. n »nn,:ma Ci-

dedo f1iirir>|,e enl'"» eeslgn ex-

nanrHn rAde r11str'hi :1'1n»-o |->elc

Interior, e criou em C- miio

Grande, ^^afo o F^r-

rnácia e Drocar'" Povpi e cm

Marfha n^ sen Fctndo na/al. a

Farmácia Mereiirio""M^s.

nercebcu mi ile. bem. c

rm temoo auc poderá dor rr.c-

lbor destino b sua nt-vido^e in

teUee>"t» dedlcando-a. e^nas,

á ir^'i>t'ia oue havia eviqçjo, o

que fè? a nartir IW"Se ouises.sp DOd^ria dedicar-

se à ciência nura. Escolheu. t)o-

r^m. o ranmo Industrial, onde

melhor exercitaria rs oendores

de homem que deseja ser real-

mente útil ao próximo, e ao

seu naís"."Recciou,

quem sabe <rans-

formnr-se nesses especialistas",

pseudo-cientistas que ded<caiv

do-se .1 qualouer insienifcán-

cia, com o nrotexto de oue o

oue náo è útil hoje por-^á sé-

lc futuramente, assim justifi-

cam o seu eçoísmo, e exif?ent

oue a socie:lade os aumente.-

proporcionando-lhe ainda hon-

ras e divindades, csm ecidos de

nue tudo isso, posições, títulos,

divicia. oue o poder lhes asse-

pura. <> para hoje. e nío psira

r»mprbá. S ísse amanliá que

revelará a inutilidade de tantos

esforços, quando chagar, o "sá-

1-io" pastará morto, e a morte

nâo resli'ui o que éle retirou

das que não tiveram o necessa-

rio norque lhe foi dado o su-

pérfluo para pôzo e satisfação

pessoal"' Participante ativo da indus-

trialiwcfto do país. presidiu, de

lO-iá a 1 '*52 o Sindicato da In-

dústria de Produtos Farniacêu-

tlr-oc rio F-tndo dc SSo Paulo e.

01 nirceria 'om ¦jniros líderes

d:i farmácia industrial, fundou

a AssopirteJo Brasileira da In-

dústria Farmacêutica cuioaeêr-

V'» de relevantes serviços já é

bem crr;i"dc"

"Fmnresta também, colabo-

ração sociedades farmacêu-

ticas cu-=r cicntifieas. quer pre-

fiSsionais coneoant» nodem tes-

tcmunh*T a União F.irmacêut!-

ca e a Socieiade de Farmácia

c 0"ím1ca d" Sãn P^ulo paracd ejtar r.s da cidade que lhe foi

bêrco

"Mas pjsas ocunacCes e can-

seiras náo imr)edirpm dedicar

boa narcci? d« trabalho «s ins-

titiiipfSn.s beneficentes, entre as

cuais moneionaremrs a Asso-

ciacSo Paulista de Assistência

ae TVCT,,*e de 1 enra e a Santa

Ca*a de Misericórdia de São

Parlo ou" lhe deu o título de

Irmão Penfeitor ai^m de men1-

bro do Oomitafo di Onore dcl

Fatronato desli Emipranti Ita-

lianl"

"Os Yj n? sentimentos into

tria?n de tal medo a sua nerso-

nalid°de. oue exercita o altruís-

mo até mesmo sonhando. E, aos

sutnreendidos com êsse concei-

to. rosnondo eom as palavras de

Ciofaldo. nersonaven» de "La

vida as Fuefi^.crirçinalfssimaco-

média dc Caldcrón dc la Barca1".

. que aun en suenoe;

No se nierdo el hacor hien".

Os seus sonhes, aliás, não po-

deriam ser outros, se atentar-

mos para qne êste eí-tado d'al

ma. muito próxinm do desper-

tar, só concebe, na verdade, sob

o estimulo dos sentimentos.

Não ftKi. senhoras e senho-

ros. o recrio de transpor a rona

lindeira da vossa tolerância, po-

deria ainda desfiar-vos um ro--

sário de nomes de outras enti-

tiades. ligadas ou não â Farmá-

cia. nas quais a influência do

r<MflO admirado colega fêz-se, e

ainda se fa1! sentiv.

Direi mais. apenas, que a sua

chegada ao nosso srrê nio. é tar-

dia Há muito devoria nertencer

ao quadro de honoráiioe desta

ca.sa, se concordarmos com Viei-

ra — nmiúde citado rios seus

discursos — que "as

cbras, c

não a duração, são a medida

certa da vida humana".

O AGRADECIMENTO

Homem sentimental e bom, dono. reconhecidamente,

dc um coração que só sabe abrigar sentimentos puros, o Dr.

Jayme Torres subiu à tribuna para agradeeer, Já emocio-

nadíssimo pelas palavras de Rangel, principalmente a pc-

roracão, belíssima, que publicamos em outro local.

E agradeceu, como veremos adiante, em alguns trechos

de sua oração

EMOÇÃO PROFUNDA

&

"Emoção profunda me dorni-

na. Náo bastava que Já a trou-

xesse de São Paulo, enquanto

meditava êstes dias, como vos

havia de agradecer a distinção

de me admitirdes neste cadl-

nho de cultura que é a Acade-

mia Nacional de Farmácia, in-

danando a mim mesmo se o ga-

Ittidãô não exccdia dc tnuitoa*

minhas mais ousadas ambições.

Não bastava oue humildemente

visse, sopesando um a um meus

méritos, o quanto vossa compa-

nhla é eenerosa ao outorgar-

me o direito de estar entre vós,

usufruindo de um convívio hon-

roso nela Ciência, fraterno pe-

la amizade carinhosa Não bas-

tava M...

"Em brilhante discurso de

passe, na Academia de Mediei-

na Militar, assim falou Ante-

nor (lancei Filho, meu querido

paraninfo:"Poderei

quando muito, nes-

te cenáculo. não deixar que se

apague o foco pelos ^prandes

que aqui se encontram"."Ai de mim, meus queridos

amigos, se Já me desanima a

inteligência, se Já me falta a

cultura, se já me ausenta a per-

severança, se iá me alquebra

o passar dos anos**.

** Dêste fogo, 1A0 presente nes-

ta casa — serei mercê de vossa

Imensa generosidade — apenas

o contemplar do romântico t

embevecido. E o que 6 mais:

eom o seu calor, terno e wi*

que nio ftri, os Ideais que

mejei e as esperanças que me

restam**."Pelo muito que recebo, meus

amigos, só vos posso, oferecer

em troca, a minha sincera ami-

znde e a minha profunda gra-

tidáo**."Foi ainda o meu querido

amigo Antenor quem reavivou-

mc momer tos que estavam es-

queridos na leve poeira que lá

me vai patinando os anos. Na

ânsia de mostrar-vos que â hon-

raria concedida faa jus o re-

dpiendário. respinpou fatos em

si verdadeiros, esgarçados no

tempo, cosendo-os com o fio de

ouro de seu coração, destacan-

do-os da banalidade diária com

Inteligência invejável, fazendo

dos retalhos uma biografia que

dá novo alento ao biografado**

Com sua varinha de condão.

mágico dos sentimentos, foi to-

cando lembranças e mais lem-

branças — instantes intensas

que repontam ao acaso numa

longa jornada —

para agora,

diante de vós credenciá-las co-

mo que reunidas em vibrações

orquestrais quando uma a uma

Isoladamente, foram simples

acordes sem virtuosismo**."Dizem

que o importante náo

é o "ser**, mas o

"porque** m;

é, "como** somos...»*.

DEVER E TRABALHO

Mais adiante, disse:•«Aqui recordo as palavras de

profundo ensinamento e mag-

niflco estimulo do Theodoro

to ao adiantamento da profis-«ao que abraçou".

"Cerrem-mc os olhos amanhã

s daqui partirei para sempre,

levando na consciência a paz

pelo dever cumprido e no co-

ração a calma pelo trabalho

realizado. Do vosso gesto cha-

mando-me a esta casa, convi-

dando-me à vossa companhia,

premiando e exaltando os meus

atos e ações, consegui a subli-

me convicção de haver sido um

homem útil que encaminhou

rru trabalho honesto, seu es-

fôrço digno e seu sacrifício obs-

tinado, no sentido de elevar,

engrandecer e dienificar esta

profissão que sendo minha e

sendo vossa, nos fêz irmãos nas

lutas e sacrifícios".

"Obrigado, pois. por vosoa

bondade. É a ela que devo, ao

perpassar os ojhos sóbre êste

auditório riquíssimo de inteli-

pências superiores, notar queela não desluz de igualmente

superiores corações".

"Gostaria de poder citar-vos

um a um pelo cabedal de servi-

ços dados à Farmácia e à Ciên-

cia de nossa geração. Não po-deria fazer-vos a todos inteira

Justiça, conquanto me tranqui-

lize pensar que, na era nuclear

que mal desponta impondo àsnações a sentença fatal de re-

dimir-se pela cultura ou desa-

parecer desfeita em átomos, re-

presentais a Ciência a serviçodo Homem**

A INDÚSTRIA"Meu

campo específico foi

mais o da indústria farmacêu-

tica, com Nestor Moura Brasil

e Antenor Rangel Filho numa

quadra em que já eram êles ve-

teranos construtores de orga-

nizações, quando eu ensaiava

meus primeiros passos"."Nossos

caminhos se encop-traiam quando o consórcio das

indústrias paulistas e carioca

impôs para a defesa de um pa-trimônio que transcendia dos

interêsses privados e já se afir-

mava como obra de importân-

cia nacional"."No

entanto, quando olha-

mos o passado, lâ divisamos, há

menos de trinta anos, o qua-dro estatístico de um país queimportava mais de noventa porcento dos recursos terapêuticos

necessários ao consumo de sua

população. A frente de minha

farmácia ou depois, de minha

drogaria, nunca supus que ain-

da em meus dias assistiria à

pujança atual da indústria far-

macêutica, em que menos de

cinco por cento dos medicamen-

tos são importados...w."Esta

foi a contribuição de

nossa geração ao Brasil de ama-

nhâ: o edificarmos um parqueindustrial que situa entre os dez

maiores do mundo, que pôde em

1957. alcançar a cifra inimagl-

nável de 5 bilhões de cruzeiros

na sua produção essencial"."Ainda

que eu fôsse apenas

uma gôta dêsse oceano, embo-

ra pouco mais que isto seja, pe»

la imensiriarip dessa obra cole-

tlva, sinto orgulho de integrar-

me nela".

FINAL: IIINO AO AMOR

O final do discurso do Dr. Torres é um autêntico

Hino ao Amor que cia dedica à sua Excelentíssima Es-

posa, às suas filhas e seus netos.

Para êsse trecho maravilhoso, onde o orador emé-

rito, o líder industrial e o homem de cultura se confun-

dem com o poeta, o sentimental, o esposo, pai e avô

amantissimo, reservamos outro local desta edição.

No transcurso de mais um

aniversário d'A GAZETA

DA FARMÁCIA, nos é gra-

to saudar efusivamente o

jornal e a laboriosa Classe

Farmacêutica brasileira..

1

INDÚSTRIA

QUÍMICA E

FARMACÊUTICA

SCHERING S. A

«todo bomem deve um trltm-

Rio de Janeiro Brasil

G

rasi

ID

PAGINA 8

AGamta^

DA FAPMACIA.

- ABRIL DE 1958

O A., em face das constan-

tes falsificações de matérias

primas, destinadas à indústria

farmacêutica, cujo assunto vem

abordando desde alguns anos

na imprensa especializada, re-

solveu fazer um estudo histó-

rico das fraudes e suas per) ali-

dades na antigüidade.

Consultando os alfarrábios,

encontrou muitas referências a

êsse assunto, registrando so-

mente as que achou mais in-

teressantes. resumindo-as.

Frainik em sua velha obra.

conta que "a

arte de enganar

os compradores, falsificando as

mercadorias antes de as entre-

gar ao consumo é seguramente

tão antiga quanto o próprio co-

mércio. Não se pode afirmar

quais foram os seus inventores,

entretanto, os Penlcios que o

praticavam freqüentemente, te-

riam transmitido aos Cartagi-

neses a arte de fraudar"

Dal, a expressfto romana —

"fides punica" (fé púnica, má

fé — alusão dos romanos aos

comerciantes de Cartago. a

quem acusavam de trapacei-

ros).

Continuando, Frainik ainda

afirma: "Os

romanos, porém,

não tardaram em imitar seus

Vizinhos e em tais proporções

que vários autores, entre os

quais Plauto. Plínio. Paládio e

Virgílio lançavam veementes

protestos contra as múltiplas

falsificações praticadas em gê-

neros alimentícios de Drimeira

FALSIFICAÇÕES E PENALIDADES

A LUZ DA HISTÓRIA

(Resumo do trabalho apresentado ao VI Congresso

Brasileiro de Farmácia, Belo Horizonte, 14 a 21 de

setembro de 1957)

Pelo Dr. AMARO HENRIQUE DE 80UZA

Titular da Soe. Bras. História da Fannácia

e da Academia Nacional de Farmácia

necessidade. A lei romana pas-

sou. então, a se ocupar dessas

fraudes e punia severamente os

falsificadores. E fato curioso!

A reprimenda era tão ciosa-

mente cumprida que até mes-

mo os escravos tinham o direi-

to de denunciar seus próprios

senhores num caso de sofisti-

cação.

Th ornas, referindo-se a êsse

assunto, afirma: "Os

fenícios

eram bastante astuciosos. Não

possuíam o sentimento da ho-

nestidade e não se preocupa-

vam com a consciência. O lu-

cro era seu principal deus. e o

cofre bem cheio, seu ideal mais

elevado".

Na antiga Grécia segundo

Plutarco além de muitas ou-

tras modalidades de fraude e

falsificação, os proprietárias de-

sonestos de tabernas costuma-

vam usar o seguinte truque na

venda de vinhos: inicialmen-

te. ofereciam um vinho de boa

qualidade; quando os fregue-

sés estivessem bastantes ale-

gres e no Início da embriaguês,

já com o paladar menos agu-

çado. então os taberneiros ser-

viam vinhos de segunda oo ter-

ceira categorias, verdadeiros vi-

nagres.

A prática da junção de água

do mar cal gipssa, breu, mel e

substâncias aromáticas era co-

mura naqueles velhos tempos

da Grécia.

Entre os falsificadores gre-

gos, um ficou célebre — " Athe-

nee".

Na Roma antiga como foi

dito, também era intensa a fal-

sificaçãc de alimentos e bebi-

das.

Segundo Courcelle e Ricard,

regendo o povo hebreu, a Bí-

blia ameaça de maldição divi-

na todos os que não empregam

nas transações pésos e medidas

legais. Quase todos os profetas

pronunciam a mesma sanção:

Moisés, Salomão, Ezequiel,

Amo?, Oséas e outros anatema-

tizavam os fraudadores. Mas

para ver quanto a fraude era

desenvolvida o temor do Se-

nhor não tinha grande efeito

sóbre o povo de Deus.

De acórdo com as informa-

ções do Prof. Luiz Faria, os an-

tigos egípcios possuíam um oó-

digo relativo aos gêneros ali-

mentícios. Posteriormente, na

Europa, surgiram outros dispo-

sitivos relativamente aos pro-

dutos alimentícios. As pena li-

dades. por vêzes, eram muito

rigorosas como, por exemplo, a

excomunhão e até ingestão de

litrob de leite ao qual fõra adi-

clonado grande quantidade de

água.

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Jecit>rl4>

*"tco *e

áAIOlATÔRlO» IfOttlt DO ftlAlll •. A. . HO • IUS ».• D t MAIÇO, ? - SÃO fAUiO • IUA tAVAPfS, 42*

O Proj Oswaldo de Almetda

Costa, num trabalho inédito,

conta o seguinte:

"Na Idade Média, a pratica

da falsificação de droga:- havia

tomado tal incremento que mui-

tas cidades incluíram em seus

estatutos penalidades severissi-

mas contra os falsificadores.

Foi assim que, em Nuremberg,

nos anos de 1449 e 1459 três

peso as pagaram com * vida o

delito de falsificar o açafrão. e

uma mulher, por complascén-

cia, foi simplesmente enterrada

viva .

"Na mesma pena incorreram,

em Zofingen, em 1456, outros

falsificadores de drogas Ainda

em Nuremberg, em 1599 um

adulterador de medicamentos

teve seus olhos arrancados

"Mais feliz do que os prece-

dentes foi o boticário Zanoni

dl Rossi, de Veneza, o qual,

surpreendido a preparar teriaga

sem ruibarbo • sem cardamo-

mo e com açafrác adulterado,

foi obrigado a assistir jogai da

ponte de Rlalto ao mar seu

medicamento mal preparado e

fraudado, sendo condenado aln-

da a prisão e uma multa de

400 ducados ouro

"Existiu em Brabante, na Ida-

de Média, um costume justo

mm bárbaro, de cortar o dedo

da mão de quem adicionasse

água no vinho"

O "Código Fiiipino ou Orde-

nações e Leis do Remo de Por-

tugal". no título LVH, intitu-

lado — "Dos

que falsificam

mercadorias" — resa o seguinte:

"Se alguma pessoa falsificar

alguma mercadoria, assim como

céra, ou outra qualquer, se a

falsidade, que nella fizer valer

hum marco de prata, morra

por isso.

"Porém não contratando à

dita mercadoria, a execução se

não fará, sem nol-o fazerem

saber.

"E se fõr de valia de hum

marc- para baixo, seja degre-

dado para sempre para o Bra-

zil" (texto no original).

Segundo ainda Frainik. o Có-

digo Penal dinamarquês no seu

artigo 278. punia com prisár a

pão e água, durante cinco dias

ou mais, e dois anos de traba-

lhos forçados ou mais, aos que

teriam falsificado mercadorias

ou outros produtos

Na Suécia, nos casos de es-

croqueria e outros atos de im-

probidade, seu Código Penal,

capitulo XXIII, determina pu-

nição com dois a seis anos de

trabalhos forçados.

Se os produtos falsificados

determinarem lesões corporais

graves, a pena será de seis •

dez anos de trabalhos força-

dos; e no caso de provocarem

a morte nos pacientes qne os

ingeriram, a pena será de tra-

balhos forçados perpétuos

No estado do Colorado <U

8. A.) considera culpado de

crime e será punido com traba-

lhos forçados durante 5 anos

ou mais, aquêle que, ciente-

mente, vender, oferecer ou dei-

xar vender alimentos ou bebi-

das adulteradas por substâncias

venenosas ou nocivas à saúde,

quando o uso dèsses produtos é

capaz de causar uma doença

ou a morte

Depois de muitas outras uotl-

cias interessantes e algumas

considerações sôbre a benigni-

dade das leis brasileiras, com

relação aos fraudadores. o A

finaliza o trabalho, que encer-

ra SI referências bibliográficas

CttOCtO

<7 tmdhor

0 ntin drihof

yfè

( Fabricado com o \crda-

- ^

deiro IneenM Indiano •

plantas sagradas

Distribuidor

' < bares e Filho» Ltda.

| Reco do Rosário. 2-A

ID

PAGINA «

HINO AO AMOR

"Beatriz

foi o estímulo

que

vos transformou na

personificação da bondade"

Os melhores momentos de uma noite inesquecível

UM MOVO NOMt MIU >UA OWANTU j

(NQUANTO A JUSTIÇA NAO COLHE iM SUAS

MALHAS OS FAlSlFICA»OAIS INISCRUFULOSOS

I IMIT»00»tS INSACIÁVEIS,

PEÇA SEMPRE E SIMPLESMENTE 1"PJETROLOVO!

A

Vm mmva mtmm pmrm m*Mw Hmmllfltmr m imgftlmm

lSs£Bs*£~!si!

GALENADAS• «• y I

t:

¦ ¦'

Notável oampçãc do dinan.hmo,

Fez do trabalho or:ginal escudo,

E tem pela Farmácia, so1 retndo

A sm facão sublime do c>vis9no

Estuda ccm prazer f. pelo estudo

Mora a profissão sen ler lirismo,

Por vé la cn plena li to. nn batismo.

Herdei, dirlnal, vencend? tudo...

E lu na Pavlicéia êle açasalhu

Do Bandeirante a gloria que não falha

Lembrando a tradiçãc qi.e se irradia

Admiro, oor'anto èste gnlcnn,

Que p'!o brilho ?eu augusto e pleno

Há de elevar ,x)r certo n Academia

GALENO SÓ

PFIZER

CORPORATION

DO BRASIL

CUMPRIMENTA

A CLASSE

FARMACÊUTICA

Nas cerimônias de posse do Dr. Jayme Torres, na Aca-

demia Nacional de Farmácia, em dois momentos a nume-

rosa assistência foi tomada de grande emoção Quando o

orador da Academia, Dr Antenor Rangel Filho, referiu-se

à Senhora Beatriz Torres, e ao papel da mulher na vida

do homem, e quando o homenageado abordou o mesmo te-

ma, para juntar "à

grinalda de compensações que desejo

sempre depôr nas doces m&os que sempre me animaram"

o titulo que lhe era conferido. „

Foram, em verdade, instantes de rara beleza. Palavras

que dignificam os homens què as pronunciaram e engran-

deceih as virtuosas companheiras que as souberam inspi-

rar e merecer, através os anos.

Ao transcrevê-las, rendemos também nossa homenagem

às Sras. Jayme Torres e Rangel Filho. '

MILHEI?: SACIURIO

DE RTQIEZA

Na peroração de seu discurso

(resumido em outro tocai), dis-

se c Dr Rareei Filhe:

"Meu querido Jayme".

"Estas despretensiosas pala-

vra-s. se ofenderam modéstia, aculpa é vossa Procuramos re

tratar, .-om o máximo do fidp-lidfde. um dos esco1t'<rV rara

coinnor a nos-a Ac&tícvua""Decorremos

com c c \?c".o.

que não pc cpct.p ei*""''' im-

pulsionado pelo r.o. La-

mento a orna* fô>sc i V nonue*

no o recipiencá^lo qir fila, d"-

veras envaidado com a prefe-réncia

"Dfv;> agora referir %ip.

apôs

c vcsío assentimento, àquela

que drfinistes a senhora dos

vo^ns dias, cuu mão delicada

e frágil tem fôrça para susten-

tar-vos nas angústias, e quesorri aleprc ouanrtn \r>s vê con-

tonte: Peatriz M<iHa Cardoso

Tôrres, a vossa esnôía"'

No coração do hemf-rr. mis-

t.7 de bem e d" mal. há «.empre

um amor de mãe de filha ou

de esposa PorfiandD no combn-

tc ao egoísmo"''A

mulher é q sacrário cm

oue n Humanidade guardou tc

das as riquezas conaulstfHas

durante a sua lenta e trabalha-

dora ovcluvSo* amor. eraça c

beleza '

"Com e.ssas armas, em que-

tendo, domina os homens e né-

les despeita o aue de mais su-

Mime ood?m ronter""O

amor, na expressão feliz

dr José do Aiencar. '"curifiri r

âS sem»»»,« um novo encanto ao

prazer I»* mulheres eme an»:im

tôrti a viita: r « seu eowín,

em ?»* de ga«.lar-*e e enve'he-

eer. remoça como a nature/.t

nuando voHa a primavera".

Por wtro lado-, o m°is gracioso

|dn amada"não sãj o iiro. nem o rosto

a ciriciK do nome.

ucrn a ti tela dos olhos"..."E'

a rrrccs^ com .oue l|cmenta

c nosso tesouro caseiro:

r» pt/ <v-""r/ida no andar;

n claridade que a tudo

remnresta!."E'

êsse prs«o. suave e ligeiro

c» m mm ce afasta de nós.

r a fragtáncia em que nes •

f enleia

Pc>ra nã<» qrtedarmo«

fsòzailiOãl.

E. se a tudo isso unirmos a

beleza, nas sua* múltiplas e va-

r<ada« fermas. teremos quase

atingido n perfeição ouasc o

imoo-^fvel. nerque a beleza in-

telectual não é saber muito,

maí sab^r n oue convrm; a be-

Im do sentimento níio está na

violência das paixóo;; senão na

espontaneidade: ea beleza piás-

tien lon^e de «er apenas a ner-

feição física cuios tipos eter-

no* foram fixadas p^los e^cul-

t**rcs consiste, essencialmente

na concordância dü forma com

h sublime atividade oue carac-

teri»n a vida da mulher'"Vós.

meu caro Javne tlvr--

te; a fcliridnde de encontrar tu»

do iss^ '•a vossa Beatriz que.

além de f^pô-a e mãe amontis

«¦ioia. foi o estin ;:lc que voe

transformou na pc ronificaçúo

da bondade"

"Com tão nobre c alta prote-

«,ãu. aqui vos recebe r>os certos

de que oonquistastes 0 lupar

tranqüilamente entre quantos

também pudessem n.erecé-lo'."Que

teu amor cante em ml-

O Dr. Jàyme Tôrres. assim

terminou sua bela oração de

posse:"Rangel,

cavalheiro nato. não

esquece a espõsa, a companhèi-

ra querida, a graça feminil que

é o principio e o fim de nossas

existências."Há

um velho ditado, talvez

nascido do estro de um poeta

vida em revivendo o que fo-

mos nas memórias esquecidas

Compensação de amenizar o

esforço, de mitigar a dôr, de

acalmar o desespêro, de sus-

tentar a constância de esteiar

a fraquçza e imprimir-nos a

coragem de emprestar beleza

aos nossos dias e dignidade aos

nossos atos.

"Permiti-me. e vós já me

destes tanto, repetir em meu

íntimo, ante êsse altar que

para cada um de nós respon-

de a um nome e que, para

mim se chama "Beatriz",

a orá-

ção de todos nós, composta por

Tagore;

"Que teu amor cante em mi-

nha voe; repouse em meu si-

lêncioM

"Passe a todos os meus mo-

vimentos através de meu cora-

cão. . .......

"Brilhe, com o fulgor das es-

trêlas, na obs^uridade de meu

fy* l. V-,

fm.

Sax f $ Wk

A W ¥ ' *:: mgj .. ^

As senhoras Beatriz t Jayme) Tôrres, de óculos, e Ruth tAntenor>

Rungel

antigo, assim dizendor"Da

mais que ouro quem ale-

gria da ao coraçãoM."Minhas

alegrias, recolho-as

ungidamente, e as reúno num

agradecimento infindo a vós.

Fazei-me crer que a surdez do

caminho nem foram tantas

nem tão ásperas, com merecer-

vos tanto.

: "Assim,

permiti-me que to-

me a vossa dádiva — êste títu-

lc com que me honra stes — e

junte á grinalda de compensa-

ções que desejo sempre depôr

nas doces mãos que sempre

me animaram. Compensação

de ter feito de sua existência•\

razão de ser da minha. Com-

P#>n«=açáo a ê««e dom feminino

o'e nos dar eternidade nas fi-

lhas que amamos — filhas que

são os encantos de nossas vi-

c)as, as estréias do nosso céu,

a esperança das nossas ilusões— i.os netos que restituem a

sonho, e amanheça em meu

despertar."Arda

na fogueira de meus

desejos e flua em tôdas as cor-

rentes do meu próprio sêr.

. "Que

eu o leve -em mim, co-

mo a harpa à sua música e

to devolva a ti, no final da

jornada, com minha inteira

vida".

LAGRIMAS DE EMOÇÃO

Um espetáculo inédito t

de rara beleza aconteceu

após estas palavras. Sob uma

vibrante e prolongada salva

de palmas dos presentes,

Jayme Tôrres, D. Beatriz e

suas filhas, emocionadissi-

mas, abraçaram-se.

As lágrimas e a grandeza

do momento tocaram a nu-

merosa assistência.

E muitos choraram tara-

bém. .

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PAGINA 10

A Gaíctax

. ijaFãómacia.ABRIL DE 1958

rp

RHUMEX

Ciorofila, Quínina, Óleos Essenciais Voláteis

V Gripe, Pneumonia, Bronquites

NOTAS PAULISTAS

BENTO BANDEIRA

Quando, pela primeira vez, surgiram, nestas sempre hospita-

leiras colunas d'A GAZETA estas "Notas",

diUa-se dos propósitos

a que vinham. O de comentar e, sem maiores preocupações, foca-

lizar, singela e simpàticamente, o quanto, em nosso "mare

magnum"

profissional, viesse a lume e nos ferisse a atenção. Ora, o propô-

sito revelava-se, evidentemente, além de ambicioso, ingênuo, e

ainda os nossos labores do terra-a-terra quotidiano haveriam,

todavia, de arrefecê-lo, senão de torná-lo esqueciro. Não o esque-

cemos.

Deixamos, apenas, que muita água passasse sob a ponte de

nossas veleidades. Repontam, agora, esses pruridos de colunista,

que os frouxos rigores da censura não lograram extinguir e as

circunstâncias favoreceram. Assim, reincidindo, aqui estamos, de

novo, a arranhar, a mêdo e em surdina, estas notas miúdas...

"CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSAIO DA TINTURA DE ÓPIO

DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA" — J. H. Helou

Numa linguagem despida

(como convém em escritos des-

sa natureza) e, sem embargo,

elegante na sua limpidez, dá-

nos João H. Helou, na sua"Contribuição",

em separata

dos "Anais

da Faculdade de

Farmácia e Odontologia de S.

Paulo" — Seção da Cadeira de

Farmácia Galénica, de que é

catedrático o prof. C. H. Li-

beralli, alentada menografia

sobre a matéria.

J. H. Helou é nome e per-

sonalidade que, há longos anos,

em beneditino labor aureolado

de modéstia e discrição, se pro-

jetaram em nosso meio profis-

sional. Seus trabalhos e comu-

nicações, numerosos e sempre

vasa dos em moldes sérios e ori-

ginais, têm aparecido, nas re-

vistas e jornais especializados,

conquistando-lhe reputação de

técnico e cientista. Não sao

gratuitas e meramente lison-

jeiras estas'palavras. Sem re-

portarmo-nos à sua já volu-

mosa bagagem, basta-nos, pai a

justiíicá-las. a presente meno-

grafia. São 17 ou 18 páginas

atestadas de matéria hirsuta.

Ensaios, identificações, índices

coroados de extensa referência

bibliográfica, tudo mostrando

a longa jornada de pesquisas e

estudos percorrida pelo autor

através dessas regiões, para nós

outros desérticas, inóspitas e

inçadas de cáctus, mas que, pa»

ra os estudiosos, como Helou,

compõem paisagem de seduto-

ras miragens e encanto.

Além do deseamento da mor-

fina, procedeu êle a mais de

três dezenas de ensaios, em

amostras de quatro fabrican-

tes. Ensaios de: densidade,

substâncias não voláteis, teor

alcoólico, determinação^ de in-

dice de refração. rotação épti-

ca, acidez. doseamento de cio-

reto de cálcio, padronização

eletrofotométrica da côr. ten-

tativa (vara doseamento das

essências, Índice de água. vis-

cosidade e número de gotas

por grama.

Tudo denotando a exaustiva

meticulosidade de autor, o

qual não se contenta em acei-

tar, mas timbra em "fazer",

em comprovar, por si mesmo,

quanto expõe e afirma Mas.

se ao farmacêutico prático,

afeito às lides do balcão (per-

dão, oh! Vestais da Farmá-

cia!...), é licito vir a capí-

tulo, com uma palavra insegu-

ra e tímida, diremos que, às

várias denominações dessa

preparação, consignadas nos

códigos e preconizadas por He-

lou, preferimos a velha e já

popularizada, de "Elixir

Pare-

pórico". Embora imprópria, não

revela aos leigos a presença do

ópio, a droga tabu. Mas isto

já é outra história, não perti-

nente em trabalho eminente-

mente técnico como o presente.

Quanto à junção do cloreto de

cálcio, previdência inócua, se-

gundo o autor, para o fim que

se tinha em mira e que cons-

titui a singularidade da nossa

Farmacopéia, lembra-nos ter

ouvido, ao tempo em que se

arregimentava a repressão aos

entorpecentes, que viciados in-

veterados, em falta de melhor,

adquiriam litros de Elixir Pa-

regórico, para dêles obterem

doses mínünas dà sonhada e

maldita droga. Não nos pare-

ce, todavia, que, já agora, se

justifique a permanência dessa

singularidade em nosso Código.

Ao finalizar, seja-nos permi-

tido endereçar ao insigne con-

frade Helou nossas congratu-

lações por mais essa "Contri-

buição", trabalho consciencio-

samente elaborado, a revelar a

contextura de um honesto tra-

balhador e de uma vocação de

técnico e cientista, de quem a

Farmácia ainda muito espera.

REFORMA DO ENSINO FARMACÊUTICO

NO PAIS — Prof. Virgílio Lucas, em "Sarsa

Farmacêutico" de fev.-março, 1958

tos do mestre. Nào nos furta-

mos contudo à tetanç&o de fo-

calizar uma das sugestões. A da

criação de uma "farmácia -s-

colar", como êle a chama "de-

vidamente equitada, na Cáte-

dra de Farmácia, salienta, on-

de os estudantes pudessem ad-

quirir tôda a prática de que ne-

cessitam". Eis ai, em nossa mo-

desta opinião, uma medida que,

adotada, poderá revivescer a

Farmácia Nacional (ou oficina,

se quiserem) conservando-a, ou

melhor, recuperando-a para o

farmacêutico. Veremos, adian-

te, que nfto está só, nesse pa-

recer, o eminente mestre.

OPORTUNIDADE PARA O FARMACÊUTICO

— Prof. Tobias Neto

Primam pela sabedoria e se-

renidade os editores do Eméri-

to Prof. Virgílio Lucas, no apre-

ciado jornal. O de último núme-

ro versa, com a superioridade

e a objetividade que seu longo

tirocínio no magistério lhe con-

fere, tema de capital impor-

tància.

As sugestões apontadas hão

de merecer atenção, pricipal-

mente por parte dos componen-

tes da Comissão nomeada ye-

lo ministro da Educação, todos

êles, como muito justamente

frisa o articulista, expoentes

máximos da Farmácia Nacional.

Náu iitniuh cüii c»n icdun-

dància, reproduzindo os concei-

No mesmo número do exce-

lente "SARSA",

depara-se-nos,

oportuna, a transcrição da con-

ferência pronunciada na 1.*

jornada de Ribeirão Pré to em

1956, pelo ilustre professor baia-

no. Ninguém melhor nem mais

autorizado que o eminente To-

blas Neto para ventilar essas"Oportunidades",

intimamente

ligadas ao problema da refor-

ma do Ensino, que nos diz res-

peita Sua cultura, seu ldealis-

mo e seu interesse nela Profis-

são, para tanto o credenciam,.

Por isso mesmo, feliz foi sua

escolha para integrar a Co-

missão de Reforma do Ensino

Farmacêutico.

Mas o que nos leva a cha-

mar atenção para o trabalho

• que nos referimos ê a coin-

eldêncla e concordância de

«ma de suas sugestões com a

'£ T;if IjIbI

COWVENÇAO LEDERLE EM SANTIAGO — O clichê apresenta um aspecto parcial

da Convenção Lederle, realizada em Santiago do Chile, em março último, quando foi

anvnriado o próximo lançamento de LEDECORT — triancinolona um novo coitisoesto'

ride de grande potência. Vemos acima, entrt representantes da grande organização em

diversos pni*es, à esquerda, na primeira Jtlu, os Prs Cvidio Pontes Pitanga, Gerente

G?ral de Ver,das Daniel Cappato, Gerente Territorial de São Paulo, e Milton Siqueira,

Coordeyiartc:- Médico, todos dos Laloratórios Lederle do Brasil.

uo Prol Virgílio Lucas, refe»

rente à Criação, nas Faculda-

a es, de uma Parmácia-Modêlo,

onde os futuros profissionais

se adestrem nas particularida-

des e problemas com que se

defrontarão, numa farmácia,

na vida prática.

Interessante também, e no-

va, a idéia das especializações

de ética e acústica e a da far-

mácia dos isótopos e nucleõ-

nica.

Ai estamos diante de novas

tendências e novos caminhosr(uc.

possivelmente, os fenôme-

aos e necessidade? sociais, aca-

barão impondo às farmácias

de amanhã De qualquer for-

ma esperamos que, membro

da Comissão, o Prof Tobias

Neto muito farA em prol do

progresso e da evolução do En-

sino e, pois, da Farmàrto Bra-

sileira. j

ABRIL DE 1958

P

AGazeta^'

n\ fÀPMAClA. pagina 11

PODE-SE EVITAR A GRIPE?

Quais os medicamentos para isso?

Pode-se evitar a gripe por

meio de gargarejos ou, então,

graças a aplicações tópicas, no

narts e na garganta, de prepa-

rados antissétlcos? De acórdo

com pesquisas que realizou no

Instituto Pasteur com derivados

iodados, L O. K. Menon Jul-

ga ter respondido afirmativa*mente a esta indagação. Apósverificar que diversos medica-mentos com base no iôdo eramcapazes de inativar o viras dalnfluenza, êste pesquisador, emcompanhia de C. W. Shaw, em-

pregou esta técnica profilática

Sorri* cfa dor.*.

numa escola de Lovedale, du-

rante uma epidemia de gripeocorrida em maio de 1957. Além

de pulverizar, duas vêzes ao dia,

o narií e a garganta com uma

solUçfto de iôdo coloidal, pince-lava ainda, uma vez por dia

apenas, a garganta dos cole-

giais. Com o emprêgo deste re-

curso, observaram os autores

da experiência uma queda sen-

sivel do número de casos no-

vos. Aliás, o conhecimento do

efeito inativante exercido peloiodo sôbre o viras da gripe nâo

é novo. Em 1945, Stone e Bur-

net Já tinham comprovado quevapores deste metalóide, em

concentração de 1 por 10 mi-

lhôes, inativavam êste virus

quase que instantâneamente.

Pesquisadores russos, no en-

tanto, alvitram a profilaxia lo-

cal com sôro hiperimune de ca-

valo ou então com vacina pre-

parada com viras vivo atenua-

do Segundo trabalhos experi-

mentais realizados em ratos,

comparando-se o efeito profilá-tico com a aplicação nasal e pe-ritonial do sôro de cavalo, pa-rece que a via nasal se mostrou

mais eficiente Cumpre lembrar

o risco de reações de sensibili-

zaçáo com o emprêgo do sôro,

por se tratar de proteína estra-

nha. Certos especialistas reco-

mc ndam a aplicação do sôro sob

a fcrma de pó, enquanto queoutros são partidários do uso lo-

cal de soluções, numa quanti-dade de 0,5 centímetros cúbicos

para cada narina. Em certas

comunidades industriais, esta

técnica foi empregada com êxi-

to e sem acidentes, embora, di-

ga-se de passagem, os indiví-

duos com antecedentes alérgi-

cos tivessem sido excluídos

Com éste recurso, a incidência

da infecção foi inferior, nos

grupos tratados, a um têrço e

mesmo à metade.

A vantagem dêste método em

relação á vacinação profiláticaé que sua proteção é imediata,

ao passo que a vacina precisade, pelo menos, uma semana

para promover o desenvolvi-

mento dos anticorpos protetores.

CALCIMAG

ANTIALERGICO, DISSENSIBILIZ4NTE E DESINTOXICANTE

CALCIMAG EMPS. — INFANTIL

Tlosulfato de magnéslo 1,200 gPantotenato de cálcio 0,002 gAgua bidistilada 2 cmS

CALCIMAG EMPS. - ADULTO

Tlosulfato de magnéslo 0,500 gPantotenato de cálcl0 0,005 gAgua bidistilada 5 cm3

CALCIMAG COMPRIMIDOS:

POLIDISSENSIBILIZANTE

MALEATO OE PIRILAMINA 0,025 g

TIOSULFATO DE MAGNESIO 0,250 g

METIONINA 0,250 g

PANTOTENATO DE CÁLCIO 0,001 g

VITAMINA K 0,001 g

VITAMINA BI 0,001 g

VITAMINA B 2 0,001 g

VITAMINA B 6 0,001 g

LABORATÓRIOS KRINOS S/A

Rua Senador Alencar, 109 — Rio de Janeiro

LAB.WADEL INSTITUI

PRÊMIO PARA A FACULDADE

BELO E ELOGIÁVEL GESTO DO DR. CY-

RILO MOTHÉ, SEU DIRETOR PRESIDENTE

O Dr. Cyrillo Mothé, Diretor

Presidente do Laboratório Wa-

dei. desta capital, e vice-presi-

dente da Seção do Distrito Fe-

deral da Associação Brasileira

da Indústria Farmacêutica,

vem de instituir, em medida que

diz bem de seu espírito eleva-

do e de seu amor à profissão

farmacêutica, um prêmio, no

valor de Cr$ 25.000.00 (vinte e

cinco mil cruzeiros), a ser ofe-

recido, durante quatro anos,

aos alunos que se destacarem

em Cátedras diferentes da Fa-

culdade Nacional de Farmácia.

O prêmio dêste ano, será ofe-

recido na Cadeira de Química

Industrial Farmacêutica, da

qual é titular na FNF o Prof.

Alcides Silva Jardim.

O gesto do Dr. Cyrillo Mo-

thé merece êste registro espe-

ciai, pelo muito que tem de al-

tuismo e de incentivo á juven-

tude farmacêutica.

O ANIVERSÁRIO

d'A GAZETA DA FARMÁCIA representa mais um

período de lutas vencido

pelo progresso da vida

farmacêutica nacional.

Nossa organização que

é parte

da mesma e

grande família, sente-se

jubilosa em

poder cum-

primentar, na oportunidade, seus diretores, reda-

fores e funcionários.

¥ *

0

I B

EI

CALCIMAG

ANTIALERGICO, DISSENSIBILIZ4NTE E DESINTOXICANTE

CALCIMAG EMPS. — INFANTIL

Tiosulfato de magneslo 0,200 gPantotenato de cilclo 0,002 gAgua bidistllada 2 cmS

CALCIMAG EMPS. - ADULTO

Tiosulfato de magntsio 0,500 gPantotenato de calci0 0,005 gAgua bldlstilada 5 cm3

CALCIMAG COMPRIMIDOS:

POLIDISSENSIBILIZANTE

MALEATO DE PIRILAMINA 0,025 g

TIOSULFATO DE MAGNESIO 0,250 g

METIONINA 0,250 g

PANTOTENATO DE CALCIO 0,001 g

VITAMIN A K 0,001 g

VITAMIN A B 1 0,001 g

VITAMIN A B 2 0,001 g

VITAMINA B 6 0,001 g

LABORAT6RIOS KRINOS S/A

Rua Senador Alencar, 109 — Rio de Janeiro

PÁGINA 12

ÀGamta^

UK rÃÍM\ClA-

ABRIL DE 1958

us/oba mi ca usa d» mu sabcoptesscauei

ÂCMO ADULTO (fÍMCAI DÍTWTOS ORIFÍCIO do OAtflIA

OVOS \ CASCAS

®?NTR4

ffOICülO SC

Ur#AS PARAs/roses

E °o couro

."u «-«BtlüOO

liQUioo

e SABONETE

UMA UN.CA

APU'A^

* 6

«rcIktaOÍM

01 -J- J.M.1.D.A-S S/A.

Nova administração da Bayer

Tendo sido eleito por assem-

bléia geral, de acordo com os

novos estatutos, assumiu a Di-

reção da QUÍMICA BAYER

SA. o Dr. HERMANN JOSEF

SCHWARZ, cuja administra-

ção se iniciou a 1.° de feve-

reiro dêste ano. Ainda emcon-

seqüência da Assembléia, foi

eleito para o Conselho Con-

sultivo da organizaç&o o Dr.

KARL ROBERT KOCH, o qual,depois de muito tempo á íren-

Homenagem ao antigo Diretor

te da Bayer, deixa o serviço

ativo; ao mesmo tempo foi no-

meado Diretor de Vendas o Sr.

RUDI MUELLER.

A despedida do Dr Rcbert

tvoch constituiu, no seio da or-

ganização Bayer, um aoonteci-

mento misto de saudade e ale-

gria. Saudade, porque os seus

auxiliares, que se tornaram

WARNER

INTERNATIONAL

CORPORATION

?

SAUDAMOS

CORDIALMENTE

a Classe Farmacêutico

do Brasil no 26.° Ani-

versário d'A GAZETA

DA FARMÁCIA, augu-

rondo prosperidade.

?

Rio de janeiro Brasil

seus amigos e admiradores,, vi-

iam sair, depois de longa e

fraternal convivência, o chefe

competente e zeloso; alegria,

ao mesmo tempo, porque o pró-

prio homenageado pôde verifi-

car, mais uma vez, o quantoera estimado entre os seus co-

laboradores.

Não seria justo encerrar esta

nota sem fazer referência á

homenagem, aliás muito mere-

cida, com que o pessoal da

Bayer distinguiu o seu antigo

chefe. Dr Robert Koch Reu-

nidos na matriz da Bayer, di-

versos funcionários, notada-

mente dos mais categorizados,

fizeram assinalar o ato de des-

oedida com uma demonstraçfto

de amizade e reconhecimento

púb1'cn

Falou em nome dos manifes-

tantes o contador Alberto Ca-

lero Rodrigues, cujo discurso

traduziu muito bem o sentido

daquela homenagem. Salientou

o orador, por exemnlo. o fato

de. em determinada fase. e das

mais difíceis. o antigo Diretor

haver comoreendido aue. ali.

todos se irmanavam: nào tra-

bajhavam "apenas

oara um pa-tráo. a trôco de um salário",

mas lutavam pela sobrevivén-

cia de uma indústria, oue to-dos ajudaram a construir e

"a

eriar nome. cone^to p sijnna-Ho n/l

Discursou também o farmn-fêutico ARY MELO BR AN-DAO HORTA, salientando que,durante alguns anos tivera aoportunidade de trabalhar ao"iado

do querido diretor" epu-dera. assim, observar o" seu in-terêsse e carinhr oelos assun-tos da Bayer no Brasil" Co-mo se vê. a simnatia e a ron-Manca entre chefes e subordi-nados é um fator de progressoesneciahnente nas grandes em-prêsas. onde nfio se oode maisoisnensnr o

"e«nfHto eoui-

ne"

A eleição do Dr. HERMANNSCHWARZ oara a direção daBaver repercutiu corr as me-fhores evoectativas tanto nasseus diversos departamentos,conio nos círculos industriaisom Geral, tal é a significaçãodaquela elevada inve«t'dura

Dor de Gorgonto,

Larinqite, Faringite,

RoquSdõo

Tratamento efica? peias PAS-

TILHAS GUTÜRAÍS de Oiflo-

ni quç» desinfetam a oôca a

gareanta e as vias respiratórias—

portas de entrada dos mi-

cróbios.

Antissépticas. de efeito segu-

ro e muito agradáveis ao pa-Udar. Nas boas farmácias a

drogarias.

TRATAMENTO DAS VERMINOSES

INTESTINAIS

"A

prescrição de um vermicida exige

cuidados especialíssimos!"

Transcrevemos a seguir, data

vênia, os seguintes trechos ex-

traídas do exaustivo e até ho-

je insuperado estudo que o pro-

ficiente dr. A. MARTINS PE-

RE IRA. benemérito diretor da

CLÍNICA ESCOLAR OSCAR

CLARK, da Prefeitura do Rio

de Janeiro, publicou em "A

FOLHA MÉDICA", número de

25 de açôsto de 1935, subordina-

do ao titulo de

"TERAPÊUTICA DAS

HELMINTOSES"

"Resumindo, devemos consi-

derar que. em presença de um

portador de infestação poli-

helmintica (e são os casos mais

freqüentes), a primeira preo-

cupação do médico deverá ser

a de certificar-se de que o

paciente

a) não é doente dos rins;

b) não é doente do fígado;

c) não è alcoólatra;

d) nõo é sifilitico;

e) e não tem deficiência

de cálcio.

"Isto constatado rigorosa-

mente, qualquer dos poli-ver-

mlcidas indicados, provávelmen-

te náo produzirá efeitos secun-

dários, salvo casos imprevisíveis

de idiosincrasias, e operará sa-

tisfatòriamente como medica-

mento etiológico. Se o infestado

náo apresentar as condições aci-

ma estipuladas, e se apesar dis-

so o médico lhe administrar um

vermicida, correrá o risco de

presenciar um caso mais ou me-

nos grave de intoxicação medi-

camentosa Por ai se vé que a

prescrição de tim vermicida

deve ser, precedida de cuidados

especialíssimos".

"E' velhíssima a idéia de se

tratar a verminose intestinal

com drogas de açáo enérgica

violenta e de efeitos fulminan-

tes. Essa idéia está por demaisentranhada no cérebro dos mé-dicos e dos clientes também.

Se pudéssemos todavia ter um

pouco de simpatia por outro

sistema de tratamento, qua) o

do emprego de uma medicacáo

nos moldes das Pílulas Vitali-

zantes, — de açfto suave, lenta,

porém de efeitos seguros e des-

tituídos de qualquer possibilida-de de manifestações secundá-

rias danosas, medicação essa

que ao fim de algum tempo

expulsasse realmente do tubo

intestinal todos os diferentes

vermes que ai se encontrassem

e que operasse concomitante-

mente a terapêutica reparadora.— lriamos talvez dar um gran-

de e eficaz impulso ao tratamen-

to raciona) das verminose»,

orientados por novo rumo O

caminho que temos seguido até

aqui não nos dá. positivamente,

autoridade para afirmai haver-

moe- resolvido o grave proble-

ma da terapêutica das vermU

noses. Muitos e muitos stio os

casos de intoxicação mau ou

menos a'rates, que Põem em

constante sobressalto o espirito

dos médicos; e assás numero-

sas sdo as contra-indicaçôes

para a administração das vio-

lentas drogas anti-verminosas

de efeito rápido. Em tais con-

dições. não valerá a pena expe-

rimentarmos em mais vasta es-

cala o método das Pílulas Vita-

lizantes? Êsse método, náo exi-

gindo do médico o meticuloso,

.cuidado exigido por qualquer,

vermicida de ação fulminante,

produz entretanto um resulta-

do que pode ser considerado

satisfatório"

ADENDO DO LABORATÓRIO LOMBA: As Pílulas Vitahzantes

são grandes amigas dos Farmacêuticos, que diáriamente sfto solici-

tados pelos seus freguêses para lhes indicar um vermifugo ou !om-

bngueiro: indicando as Pílulas Vitalizantes, jamais tiveram qual-

quer espécie de aborrecimentos oriundos de intoxicações medica-

inentosas. Eficiência terapêutica nos anêmicos verminóticos, e tran-

quilidade absoluta do* «*•« Fnrmnf»A«itWm

Triplico eleito terapêutico

* antiinflomatório, ontnnfeccioso •

antiprvriginoso •

nas afecçõee microbianas ou

secundàriamente infectadas

da pelo o da mucosa nasal

FRAMSONA

fPREDNISOLONA + S0FRAMIC1NÀ)

Ferem as: — alérgicos, dialéticos, sebot-

réicos e dai dobras «m suas

*nnnas ÍP*n*fiainosas.

Dermatoses ozsudattvas o do contato.

Phnidoe circunscritos superiniectadoe.

Fonnas coagesttvas de piodexmites

Otites externas.

BISNAOA COM S «

FRAMISONA

-SUSPENSÃO NASAL

.« 4»

wè,. -fÊ $|L 4 «ur Hbi f'*i Ia 1

(PREDNISOLONA 4- SOFRAM1CINA •

+ NAFTAZOLINA)

Rinites agudas iníeccioeas ou

alérgicas — Sinusites.

FRASCO COM 6 CM f

UltRITilllS SILVA «MUI • IlISmt. I.

III ti J I M I I •

/«A t*i

IE

1

ABRIL DE 1>58

PERFIS MÉDICOS

AfiurfA^'

UrAtMACIt PAGINA 1S

FLOURENS -

PAI DA

FISIOLOGIA DO CtREBRO

O cérebro humano era mo-

tivo de grandes controvérsias,

no comêço do Século XIX. O

o-.ais popular intérprete de suas

faculdades, um anatomista vie-

nense chamado Franz Joseph

Qall. criou a "Cência"

da fre-

nologia, que se tornou a moda

em todo o mundo ocidental.

Mas, enquanto Oall localizava

os "órgãos"

do amor e do ódio,

a capacidade cerebral e mesmo

as tendências criminosas de

seus admiradores, examinando-

lhes as protuberâncias da parte

externa da cabeça, outro ho-

mem estudava o próprio cére-

bro. Na verdade, o cérebro que

estava sendo estudado por Ma-

ne Jean Pierre Flourens era o

de um pombo. Hoje, porém, é

Flourens, e n&o Qall, que é

considerado o pai da fisiolo-

pia do cérebro.

"Se o homem foi criado à

imagem de Deus, que podemos

aprender dos animais?" — foi

o desafio com que foi recebido

Flourens. ao iniciar suas clás-

sicas observações do cérebro dos

pombos, em 1823. O mundo

médico parisiense Já estava agi-

tado com a controvérsia surgi-

da a propósito de novas técni-

cas experimentais na flsiologia.

Felizmente, quando Flourens

chegou a Paris, com seu diplo-

ma de médico, conquistado em

Motpellier, também chegou ar-

mado de uma carta de apre-

sentação para uma das maio-

res autoridades mundiais de

itnatomia comparada, Georges

Cuvier.

Graças à ajuda e ao estimulo

de Cuvier. Flourens foi dos pri-meiros a tentar a aplicaç&o

das novas técnicas da fisiologia

experimental ao estudo do sls-

tema nervoso. Experimentador

minucioso de rara capacidade,

tornou-se, em pouco, membro

destacado de um novo grupochamado Escola Francesa de

Neuropatoloffigtas Sistemáticos,

que procuravam descobrir a

correlaçfto existente entre os

sintomas nervosos e as modifi-

(ações físicas do organismo hu-

mano.

Em suas experiências com o

cérebro do pombo, Flourens

Concurso de

Docêncio Livre em

Riberõo Preto

R. PRETO, março (G.F.) —.

Realizou-se na Faculdade de

Farmácia e Odontologia desta

cidade, Concurso de Docência

Livre de Química Toxicológica

e Bromatológica. tendo se apre-

sentado como candidato o dr

Milton Lessa Bastos, conhecido

bromatologista do Rio de Ja-

ieiro, que foi unánimemente

aprovado, após excelentes pro-"as.

Novobiocino

O novo antibiótico Novobio-

tem cm nomes de Aibami-cina (Lab. Upjohn) t de Cato-micina (Lab. Merck-SharpDohme).

Combinado com sulfametio-zol é o Catozol (Merck-Sharpüohme).

descobriu que, quando uma pe-quena porção do cerebelo eraextirpada, a ave tinha dificul-

dade de caminhar com firme-

za Essa dificuldade aumenta-

va á medida que porções maio-

res eram retiradas até que, com

a extirpaç&o total do cerebelo,

a ave tornava-se vítima de

completa falta de coordenação

em seus movimentos.

Novas experiências mostra-

ram que os reflexos permane-ciam, mas a fôrça de vontade

do animal desaparecia, com a

ablaç&o do cérebro. Flourens,

foi. com efeito, o primeiro a

considerar os hemisférios cere-

brais como órg&os das sensa-

ções e da vontade, e o cerebelo

como centro da coordenaçáo

dos movimentos do corpo.

8eus estudos sôbre o equili-

brio e coordenação muscular le-

varam Flourens a se interessar,

experimentalmente, pelo ouvi-

do interno Ainda se acredita-

va, habitualmente, que os ca-

nais semicirculares desempe-

nhavam uma parte na funçfto

auditiva, mas Flourens verifi-

cou que as lesões ocorridas na-

queles canais provocavam a

perda de equilíbrio e prejudica-vam. sèriamente, a harmonia

dos movimentos do corpo. Na

complicada operação que pra-

ticou no canal semicircular,

Flourens demonstrou a existén-

cia de verdadeira vestigem la-

biríntica, embora não conse-

guisse identificá-la, com tóda a

sua grande capacidade de aná-

Use

Quanuo foi eleito para a

Academia Francesa, em 1840,

Flourens já fizera a descoberta

que lhe deu mais fama, embora

não fôsse original, de certo

modo. Realmente, de há muita

o? carrascos matavam instan-

táneamente suas vítimas, atin-

giiido aquêle "ponto

vital",

como o chamou Flourens, o

centro da respiração, na nuca,

cuja lesão provoca a asfixia.

Com a aplicação e aperfei-

çoamcnto dos métodos de Fiou-

rens cor gerações sucessivas de

cien^Mas, a região do cérebro

em oue Gali tinha localizado"A

capacidade de gostar" e a"CapacioecV

de Aquisição", re-

velou-se, na verdade, ser a

sede de centros nervosos para

o contrôle voluntário dos mo-

vimentos dos braços e das per-

nas. Regiões muito mais com-

plexas do sistema nervoso fo-

ram, hoje. revelados, graças ao

uac de preparados que tornam

possível o contrôle e estudo de

muitas daquelas funções, assim

como o tratamento de pertur-

bações, que ocorrem algumas

vêzes.

Mesmo ainda hoje, contudo,

os estudos de Flourens sôbre o

equilíbrio e a vertigem conti-

nuam a constituir a base de

conceitos médicos tais como o

smdroma da sensibilidade mo-

tora e do aparecimento de cer-

tos medicamentos, como a Bo-

namine, cujos efeitos duradou-

ros contra o mal-estar produzi-

do pelo movimento, a tornam

valor Incalculável para os

viajantes. Apesar de sua com-

plexidade, as pesquisas moder-

nas que tornaram possíveis tais

piogressos ainda repousam nos

métodos de Flourens de expe-

riência direta. (Western News)

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Rio de Janeiro

Novo e poderoso

vacina contra a

poliomielite prova sua eficiência

Médico brasileiro anuncia resultados de suas

experiências ao V Congresso Panamericano

de Pediatria

Uma nova vacina contra a

poliomielite, para administração

oral, preparada de um viras

vivo, foi submetida com suces-

so a duas provas clínicas, uma

das quais pelo dr. Maurício da

Silva, pediatra brasileiro — foi

a comunicação feita ao Quinto

Congresso Panamericano de Pe-

diatrla, realizado no mês de

agôsto em Lima, Peru.

A vacina foi preparada de um

viras vivo debilitado ou atenua-

do por Lederle Laboratories Dl-

vision da American Cyanamid

Company — que fará inaugu-

rar, no próximo mês de outu-

bro, uma fábrica no município

de Rezende, Estado do Rio de

Janeiro, Brasil. As informações

agora divulgadas são as primei-

ras a respeito dessa desçober-

ta, embora os laboratórios Le-

derle venham realizando pes-

quisas Intensas nos últimos oito

anos, declararam porta-vozes

da campanha E acrescentaram

que também há tempo vêm sen-

do e continuarão a ser feitas

experiências clinicas ao vivo

Os resultados dessas expe ri ôn-

cia* foram dados a conhecer si-

multãneamente pelo dr Mauri-

do da Silva — que trabalhou

com um grupo de 35 crianças

em Minnesota. E.UA., coooc-

rondo coui ar autoridades sam-

Unas locais — e pelo grupo de

médicos colombianos cujos tet-

tes incluíram 600 meninos • me-

ninas.

O dr. M. da Silva é professor,

assistente de Pediatria da Um-

versidade de Minnesota há dois

anos Entre oe médicos colotn-

lua nos, destacam-se os doutores

J Camacuo Camba. H. Groot e

H Venegis Amado.

Ambas as experiências cons-

lata ram nos jovens vacinados

um crescicieuto geral de anu-

corpos — substâncias protetora*

produzidas pelo organismo e

anti-infecclcsas. Vários dos

pacientes possuíam anticorpos

naturais resultantes de antigas

infecções pchomielíticas, mas

também ne&tea cresceu o nível

de i.nt corpcc

Não se notaram efeitos se-

cundários de quaisquer espé-

cies em nenhuma das crianças

submetidas ao tratamento.

As va emas demonstraram sua

eficiência contra todos os trés

tipos de poJio "n.°

1. n.° 2 e n®

3, como são conhecidos pelaclasse médica", nas experiências

de Minnesota. Na Colômbia, só-

mente aquela preparada contra

o tipo n.° 2 foi usada, mas jáestão sendo realizados testes

com os demais tipos. Diferente-

mente das vacinas ora em uso

que empregam um virus morto

e são injetáveis, a vacina Le-

derle é de administração oral,

isto é. para ser tomada pelabôea Segundo os especialistas,

êste é um fator importante por-

que a imunização dai oriunda

ocorre após o virus percorrer o

mesmo caminho seguido no cur-

so normal da infecção poliomie-

UUca, isto é, através da bôea,

garganta e tubo gastrointeeti-

naL Por isto, acredita-se que

êste tipo de vacina produzirá

uma proteção tão duradoura —

talvez mesmo permanente —

como a que ocorre de modo na-

tural, embora ainda sejam ne-

cessárias muitas experiências,

antes de ser dada a palavra de-

finitiva sôbre o assunto

As vacinas de administração

oral (pílulas ou líquidos em sus-

pensão), de ingestão mais sim-

pies e evitando métodos compli-

cados e demorados, facilitarão

enormemente a vacinação antl-

polio em massa, afirmam os es-

tudiosos

O virus vivo utilizado na va-

cina oral é enfraquecido por

métodos especiais a um ponto

em que não mais poderá causar

infecção, porém conserva o po-

der 4* estimular o cotpo a

criar imunidade.

Cento e cinqüenta

estudantes de

Farmácia em viagem

pela Europa

A Federação Internacional de

Estudantes dc Farmácia, co-

munica-nos que continuam en-

tuàstic&mente os preparativos

para a viagem de estudos de

cérca de 150 estudantes pelaEuropa, entre 16 e 25 de agôs-

to do corrente ano. como Jánoticiamos anteriormente.

O encontro será a 16 de agôs-

tc em Estrasburgo, e dêle po-derão participar, além de es-

tudantes, jovens farmacêuticos,

recém-formados.

O programa inclui visitas portôda a Alemanha, incluindo Fa-

culdades, fábricas laboratórios,

locais pitorescos etc.

As Inscrições e maiores deta-

lhes poderão ser pedidos á Dia.

Aline Maiie Klein, Estrasburgo,

Bas Rhin, Rue Caí teimar, 19,

França.

O Presidente da FIEF. é o dr

Otto Focking, e seu enderêço

é: MUNCHEN. Karlstrasse, 29,

Alemanha

O uso dos

tranqüilizantes

£ imenso o número de pes-soas que consomem as drogas*

tranqUilizadoras" sem prescri-

ção médica, o que parece cons-

tituir êrro e risco sério. Muito*

acidentes fatais de trânsito são

talvez causados por êsse fato.

Administrar tranqüilizantes

em suas indicações é judicioso,

mas usá-las sem contrôle mê-

dlco é errôneo.

Em tôdas as épocas, sempre

houve gente que apresenta de-

piessão. falta de energia. In ca-

paridade de concentração, an-

siedade. E o tratamento sem-

pre foi a psicoterapia, a psico-

logia.

Querer mudar o caráter por

j meio de medicamentos é mui-

1 ta ambição.

E

PAGINA 14KR fÂlMAClA.

ABRIL I)E 1958

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^ 1 v^MWBSafe^iiiM'!fi:.MifjiMWIK

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A FOTO INÉDITA — Os leitores deste jornal, por certo, estarão lembrados d« recente visita

feita a nossa Redação, e aqui noticiada, pelos dirigentes da futura Convenção Brasileira de Far-

macêuticos (Sta. Catarina) e do próximo Congresso Brasileiro de Farmácia (Pernambuco).

Agora, quando volta ao Rio o dr. Narbal Alves de Sousa, julgamos oportuno publicar ¦¦»« foto

que, na época, não saiu, por acúmulo de matéria. Nela, vemos o dr. Narbal, o último da esquerda

para a direita, com o dr. Manuel de Sousa Gomes Jr. e o prof. Júlio Alcino de Oliveira, de Per-

nambuco (este último ao centro), examinando o nosso fichário de assinantes, farmácias, laborató-

rios, hospitais e associações, no gênero, o mais completo do BrasIL

Sta. Catarina e Pernambuco são os próximos pontos de encontro dos farmacêuticos brasileiros.

COMO FAZER PARA SOBREVIVER

Pelo DR. BROCK CHISHOLM

Alguns de nós temos nos reu-

nido no Palals des Nations, em

Genebra, como componentes do

Grupo de Estudos para os Efei-

tos dos Emprêgos Pacíficos da

Energia Atômica sôbre a Saú-

de Mental, fisse problema é ape-

nas um dos que vêm preocupan-

do, de maneira muito generali-zada, a espécie humana. E' uma

das coisas com as quais a hu-

manidade ainda náo está em

paz nem pode viver cõmodamen-

te — mas afinal há também

muitos outros problemas que os

homens ainda náo resolveram,

tsse goza de atenção especial

porque assinala muitos dos pro-blemas que ainda náo foram re-

solvidos.

Todos êsses problemas po-dem, realmente, ser vistos em

conjunto. O homem, como to-

dos os outros animais, está sem-

pre numa situação de prova.Trata-se, na verdade, da sua

capacidade para ajustar-se ás

circunstâncias que se modifi-

cam rapidamente, em tempo e

eficientemente, de modo a po-

der sobreviver TOdos os ani-

mais estão sempre nessa mes-

ma situação de prova. Muitas

formas de vida foram Incapa-

«es de ajustar-se de maneira

completa e satisfatória e, sem-

pre que isso lhes aconteceu,

morreram e desapareceram. O

homem ainda náo provou a

sua capacidade de viver perma-nentemente nesta terra: podenão ser capas de ajustar-se ás

circunstâncias que se modifi-

cam rápida mente Por outro la-

do, sua capacidade coloca-o,

sem dúvida, em condições de

fasé-lo, caso aprenda a utilizar

essa capacidade em todo o seu

valor.

COMO PROCEDER

O homem tem, naturalmente,

uma tremenda capacidade, ain-

da náo desenvolvida para viver

com eficiência Tem nmt rapa-

cidade de eerebral que lhe mos-

trou como deve faaer as coisas

para sobreviver: está escrito

eom bastante clareia nas consti-

tuições das órgãos especializa-

«* das Nações Unidas e na pró-

pria Carta daquela entidade.

Aquéles documentos podem ser

aceitos como uma espécie de

norma de proceder mínima pa-ra a sobrevivência humana nes-

ta geração.

Infelizmente, o homem tem

uma tendência multo comum

para evitar as ilações. Reconhe-

ce que amplos empreendimen-

tos precisam ser consumados;

reconhece que muitas maneiras

terão de ser modificadas para

que o homem possa viver com

uma segurança razoável numa

nova espécie de mundo,

em seguida inclina-se a esqui-var-se das conseqüências, e fu-

gir das ilações relativas ao seu

próprio comportamento e, na-

turalmente, também ao seu pró-

prio confôrto.

O PROPÓSITO

Assim, comumente, os ho-

mens no mundo Inteiro, haven-

do estabelecido as Nações Uni-das, olharam-na oomo uma ln-

venção nova e mágica, uma

nova organização que tomariatudo a seu cargo. Impediria

qualquer um de atacar qual-

quer outro, daria segurança atodos, providenciaria para quetodos tivessem, em quantidadesuficiente, quanto necessitam,

para que ninguém passasse fome,

para que todos comprassem as

sobras da nossa produção fós-sem quais fôsaem, a preços mui-

to bons. e para que todos es ti-

vessem dispostos a nos abaste-

cer de todos os recursos na tu-

rais e matérias primas que ne-

cessltássemos, a preços muito

baixos, e para que todos vives-

sem unidos e felizes.

Isso, naturalmente, é uma

atitude infantil que está na de-

pendência de mágicas primiti-vas inexistentes. As Nações

Unidas, naturalmente, são um

instrumento que se encontra á

disposição dos povos aa terra

para ser usado num único pro-

pósito, isto é, no auxilio mutuo

para o bem de todos. Sempre

que alguém tenta empregar As-

se instrumento para outros fina,

tais como prestigio nacional,

poder nacional, ou para tirar

vantagem de ou trem, êle não

funciona muito bem porquenunca foi feito para tal.

Há muito tempo que a hu-

manidade vem recusando-se a

aceitar fatos incômodos, e aca-

bou desenvolvendo maneiras

surpreendente* de evitar tala

ilações. Ante um problema, a

primeira reação de uma pessoamadura, ou de uma nação ma-

dura. naturalmente, é pensar

racionalmente e considerar to-

dos os fatôres presentes, antes

de tomar decisões para o bem

estar comum. Nlo apenas parasi próprio, não apenas para o

bem estar daquela espécie de

grupo que se define por consi-

derações inteiramente irrele-

vantes, tais como raça ou côr

(Continua na página 24)

DEBILIDADE, FASTIO, FRAQUEZA, RAQUITISMO,

PERDA DE PÈ80, MAGREZA, GRIPES REPETIDAS

ENCONTRAM O MELHOR REMÉDIO

NO

Arsênico Iodado Composto

Fabricantes e Depositários :

DE .FARIA A CIA.

— Rua São José, 47 —

0 POETA VALENTE SIMÕES FAZ

¦¦versos ha três décadas

O nome do dr. Eduardo Valente Simões é, hoje, dos

mais conhecidos e admirados nos círculos farmacêuti-

cos do pais. Ex-presidente, por dois biênios, da Socieda-

de de Farmácia a Química de S. Paulo a atual dirigen-

te máximo da Federação das Associações de Forma-

cêuticos do Brasil, o Dr. Simões fés por merecer, gra-

ças ao destaque e i eficiência de sua atuação, a posi-

çào respeitável da primeira figura da vida associativa

farmacêutica entre nós.

O que alguns não sabem, porém, é que a eminen-

te lidar a dinâmico dirigente industriaMarmacêutico é

também, um poeta e um artista da fina sensibilidade,

pois além de violinista tem inúmeras a axcelentes poe-

sias publicadas.

Fora gáudio dos nossos leitores, transcrevemos, a

seguir, duas de suas obras poéticas, publicadas na que

. supomos sar a sou primeiro livro, ''Colcha

de Retalhos",.

editada em 1910.

INICIAÇAO

Esta minha ansiedade é um mal que nõo tem cura,

um bem que nõo acaba; em vão tenho buscado,

numa acenção de luz, o fim dessa procura

aue me fêz mais feliz e menos desgraçado.

A luz para onde vou ofusca nesta altura...

Porque subi eu tanto? interrogo o passado

que foje e não responde. Oh! quão triste a figura

de quem se diz cansado e nunca está cansado!

Deus queira que jamais encontre o que procuro

sem tréguas, sem descanso, à luz em que me banho...

Começo a impacientar-me: sinto um quê de estranho

a alvoroçar-me o peito. .. O mal que ainda tenho

vem desta inquietação, que é um bem perdido e ganho

ò luz para onde vou, na treva donde venho.

CANTIGA DO ABANDONADO

Só quem vive no abandono,

esquecido de viver,

sabe sonhar sem ter sono

porque sonha sem saber.

Sentir o que não senti,

sonhar os sonhos que sonho,

achar o que não perdi

em lugar que não suponho.

Eis o que busco na vida

sem desejo de encontrar:

prolongando a despedida

sem vontade de ficar...

Neste ronchlnho da serra,

lonje, longe, sem ninguém,

nem o silêncio me aterra

quando sonho que ela vem

Vendo-a sentada, a meu lado

tomo-lhe a mão entre as mãos

Beijo-as depois descuidado,

sem pensamentos malsãos.

E ouvindo-a cantor baixinho

a cantiga do abandonado

é todo luz o ranchinho

onde sonho sem ter sono.

Mas, tendo-a de mim tão perto,

meu olhar no seu olhar,

seu peito a meu peito aperto

no desejo de a beijar...

E depois do beijo o tédio .

e após o tédio o bocejo:

prazer que é dor sem remédio,

filha do mesmo desejo.

Ah! quão triste o despertar

duma Ilusão que se tem!

Melhor fôra não sonhar

enquanto o sono nõo vem..,

Porque sonhar acordado

(dizem com muito razão)

é vimer atormentado

pelo próprio coração.

IllI ft /El61

ABRIL DE 1958AGazeta^

VA ÍÃBMA11A. PAGINA 15

São caros demais os medicamentos ?

Lembra-se, caro leitor. da ultima vpí que correu paraa farmacia, a procura de um vidro de antibiótico? E lem-

bra-se de qua, apesar de preocupadissimo com sua criança

ardendo em febre, não pôde deixar de pasmar com o preço

do remédio?

Cada dia que passa, aviam-se nas farmácias milhares

de prescrições para antibióticos, hormônios e outros me-

dicamentos.

O preço, é claro, varia bastante conforme a complexi-

dade e os ingredientes da prescrição.

Mas, qualquer que seja o preço, as probabilidades são

que quem tiver de o pagar o achará exagerado!

Não há que negar que os preços elevados dos medica»

mentos (ou, para ser mais preciso, a convicção do público

de que êles são elevados), constituem séria preocupação para

os médicos, oa farmacêuticos, os laboratórios e todos aquê-

les que lidam com assuntos relacionados com a saúde hu-

mana.

São exagerados os preços dos medicamentos?

Ou será a farmácia que cobra preços exagerados?

Qual anais im tntnmf

Para se cne^ar a uma con-

oiu.são, um economista, comis-

«ionado por Importante revista

norte-americana, e n t revistou

inúmeros médicos íarmacêuti-

cos diretores de laboratórios

pesquisadores jornalistas espe-

mlizados, e exammou numero-

w boletins uiformauvo* de

•Vali Street e outra.- fontes de

-nformaçáo sòbre a situação

unanee<r* d* «nditatria farmn-

et' utic"

o -• <itaa. aesse estudo e

ou. r* medicamentos são no

mesmo tempo, carop e oaratos,

Hiinnacão esta que. aoesar *as

ai agências, não constitui paru-

doxo, e que corresponde plenn-

nente * nossa próoria convlc-

çno

Do faro temos que conside-

ror em orimeiro lugar o que

são os remedios de hoje. o que

com se podo conse^nir c

»xamlnar os se vis preços em

f.iroão da sua eficácia, compn-

«¦ndamcnte com condições de

t.n* 30 011 40 anos atrás

Ouríouer um de nós sabe que

h» r«'nda relativamente pouco

tempo, uma lnfecçáo das vias

respiratórias uma ferida mes-

mo sem maior Importância, po-

dia degenerar, conforme o caso.

em penuinonia, pleuresia, peri-

tonite. septicemia e numerosas

outras formas graves de lnfec-

ção. muitas vêzes mortais

Ora. o equivalente do .ii"uns

rolares do produto antibiótico

adeouado é o quanto basta hoie

en dia para «vitai conseou^n-

c'of tão sérias t Isto sem fa-

'ar no lado material, Isti > é a

" .minacão das pesadas desce-

de hosDitalização, do ope-

rações de lonra? convale^cen-

çns e outras mais

A priorl. seria portanto qua-

st heresia de se considerar

¦ omo dispendioso um medica-

n-nto que pode salvai vidas

"iie reduz a un» min uno o tem-

>0 de tratam* vo e que t rmite,

•omo mencion.do bciep ec<>-

•omlzar vultosas imo r tare ias

Mas veremoj adiinte Ql* além

de realmente pouco dlsDendio o

em função d«w seus 'f-sultados,

o medicamento melem; tam-

bem não é tw\ru ?e «>: 1« v-i en»

cor.ta o custo el»vrdlssto*c ie

seu estudo elay -u^ j * pwu-

çáe.

De tódas as receias médicas

f«tuais a **h h r*rte não r' -

ooria ter 4*1' formula d*» t.ã

v nte anos ai.ras

\tns de' mci i^e d» ''J

f of

âiikr oanierto- Ljjv «*m em

>»-i • -tu ''ft'' '*i

19?»'

£ note-se que se trata de

medicamentos de elevada efi-

ciência -

sulfa penicilina es*

treptomicina • outros antibió-

ticos, antihistamlnioos cortiso-

na. iaonlasida. vitamina B12.

tsss progresso no campo dos

medicamentos é tão notável,

que. sem exagéro algum, se

pode afirmar qua.ímJc em Ma, a mais hamilde

prutnMIHâto ét se 'nr»f de.

que o» pnlrrn— dnir m-'nHo

há «n* p—r— am atrai!

R\prc*s<iudo-ae em alvaria-

me* esta afirmativa lembrar-

se-a que os medicamente^ mo-

dernos têin permitido dimuiuit

«*ro 92 ^ a incidência lfltat de

tôdoa as kn^nças contagio v.-

O casos de morte por toner-

cuiose têm dimiruido em nais

de dou terços desde I94í> ifto

simiifiui que. sem o advento

dos novos medicamentos d/ ^ os

últimos 10 anos. teríamos tido

deplorar cm 19óti. nos E^:n-

do>- Tnidos 283 000 mortos |hh^uberrulose

a mais das 140 000

realmente ocorridas

L>e 1900 paca cá, os casos de

morte por diarréia e outras

afecções gastrointestinais têm

diminuido eb 96%, o mesmo se

dando no caso da bronqulte.

Em outras palavras a incidên-

cia letal dessas afecções é. ho-

Je, vinte e cinco vêzes menos

elevada do que em 1900

Afecções tais como a sífilis,

temíveis ná ainda poucos anos,

podem freqüentemente ser

curadas com uma única apli-

cação de peniedin" efeito

proloncado

No campo das doenças de

crianças, o progresso tem sido

notável também, a ponto que

os casos de morte por aciden-

te são hoje muito mais nume*

rosos do que em conseqüência

de tõdas as doenças contagio-

sjks reunidas.

Para resumir numa só fór-

mula o progresso alcançado,

mencionar-se-á que, se preva-lecesse hoje o Índice de morta-

lidade de há meio século atrás,

haveria, nos Estados Unidos,

em cada ano que passa

1.500.000 mortes a mais!

Algarismos análogos devem,

certamente, ser encontrados

nos paises em que os medica-

mentos modernos estão sendo

usados em larga escala.

A nossa época é, sem dúvi-

da, uma idade de ouro para a

saúde humana, em boa parteeraças aos medicamentos, e gra-

ças também á ranidez com quevêm sendo idealizados e nrodu-

zidos, sempre mais eficientes

Há meio século, era somente

de quando em vez que se de*,

cobria um agenle te a^êutico

do valor. Hoje em dia, dezenas

de medicamentos a^arorrm ca-

da ano, a maioria dos quais re-

presentam, ou uma novidade

terapêutica, ou uma forma mais

eficiente de droga jrt conhe*

cida.

Êsse progresso vertiginoso no

combate á doença é fruto de

pesquisas Incessantes em inu-

meros campos da ciência, pes-

quinas estas que significam ras-

tos P investimentos financeiros

de tal ordem, problemas de coor-

denação de tal magnitude, que

sòmente uma indústria farma-

cêutica extremamente podero-

sa. com êles pode arcar.

As Universidades, em cujos

laboratórios se processavam, ha

uns decênios atrás, as pesquisas

em assuntos de terap'a e cor-

relatos, não estão em condições

de atender ás tremendas exi-

gências financeiras e eoonômi-

da ciência moderna

Assim ê que. aos poucos, veio

recair sóbre a Indústria farma-

cêutica o ônus da pesquisa. s#*n-

do que sòmente nos Estados

Unidos essa indústria oouna no®

seus departamentos de pesqui*

I sas, mais de 15.000 rtentirtas,

I especialistas e técnicos Diver-

I sos laboratórios têm no« «eus

quadros mais de MC dêsse« oien-

tistas e técnicos.

Tão gigantesco esfôrco não se

• ooderia conceber no ámbHo

forçosamente Hmitedo. do »H>n-

to de vista material, das esta*

belerimentog uoiversHáríos

Mas deve-se salientar que inú-

meros cientistas contratado*

l»r loboratõrios, fho ao mesmo

tempo professôres ou docentes

de universidade, e que êles po-

dem. assim levar aos seu» n'u-

nos a experiência, e <* conhe-

cimento6 sempre niaitnw que

vão adquirindo graças aos meios

técnicos e científicos ilimitados

que est&o à sua disposição no

campo privado da indústria far*

macêutica.

A pesquisa moderna no cam-

po dos medicamentos é extre-

mamente dispendiosa Ela exi-

ge um trabalhe conjunto de

inúmeros campos oa ciência.Uma drofía nova surge sòmente

depois de anos de labor cons-tante, em que colaboram es-treitamente o químico, o micro-

biologista o troloulsta. o bac*teriologista. o fa-macista toxi-

cólogo, patologista. médico emuitos outros especialistas.

Tomemos, por exemplo, o ca-

so de um antibiótico Para co-

meçar, é corrente tor que se

estudar mais de 10.000 micror-

ganismos diferentet a fim de

se estabelecer se êles oroduzem

substâncias cana^es de matar

bactérias ou de lhes inibir o

crescimento Verifica-se em ge-ral que uns dez por cento dês-

ses microrganismos possuem ês-

se poder em grau mais ou me-

nos pronunciado, e que dêstes,

talvez uns 100 apresentam um

grau suficiente de eficácia

Inicia-se então a tarefa de

isolar e de purificar a subs-

táncia essencialmente bacterici-

da produzida por êsses micror-

ganismos. sendo que finalmente

são elaboradas talvez, umas dez

substâncias cuia ação bacteri-

cida se noseo rvy> tu**lr n*' • - *

A secun ^ai que se expen-

montá-las em animais doentes

Almimas que provaram ser ati-

vas nos tubos de ensaio, se mos-

tram ineficazes em animais Ou»

tras são t<Sv<rqc: Homaip e nre-

iu^<c«m o pr><»noi t.anto como,

ou mesmo do qi»e a n*"6»

prja doanca

Finalmente emer«e uma subs-

t*noia ún'"a qvio tpm nassado

vitoriosa»^optp |->oi« to^is í>«ses

testes

Vem então a prova crucial, a

exoerimentação em seres hu-

manos, semnre confiada a mé-

dicos e especialistas de renome

e realizaria em estabelecimen-

tos hosnita!ares oarticu1armen*

te adequados (Jma substância

que tiver dado -esultado

notÃ-

veis em animais node não ser

eficiente no homem, ou mesmo

lhe ser preludHal

Admitindo-se qii^ essa expe-

rimentação inicial no homem

tenha sido satisfatória, ataria-

se o campo exnerimentp' atra-

vés das clínicas un^versitari

a^""ando-se » substância em

centenas e milhares de naci°n-

tes. em cacos variados e ix»r

longos meses, semnre soh o« cui-

dado® d" m&j ionç PS*

RtmiiiiAnuamente devo-se es-

tndor ptót^dos de nrodu/ir a

d^o^a em ®condes quantidades

sob um» forma otif ao

terr"io of°-eci o m^vimo de no- o

^"?"Hcida. paT>ntn a sua es-

ta^'"Hade e seia b°m tolerada

pe'o naciente

Ou^lnuer um riòsr^s trcs últi-

mos fot^res ijocI*5 v*r a consti-

tu'- imnortante n*o',,ema Sejalembrado, nor er^r^Mlo qu^ a

Vltpmhia A, Isolada em 1011.e'-q tfto instAvel

qno sAmíjnto

S0 anos denois, foi enio^tr^Hf)

um mé+oílo que no-m'ti-s > ^ suaf»hv<r>acão sob fo^ma estável eb^m tolerada

E, finalmente, a nova dro»a

submetida ás Autora-»'!'-* de

Saúde para aprovação oficial

antes de sua apresentação A

Classe Médica e introdução nas

farmácias.• • •

O processo todo leva oorren-

temente dois ou três anos. etendo-se em vista o fato de que

para cada medicamento novocentenas sAo estudados sem re-

sultado positivo a não ser os

dados científicos e exper'men-

tais colhidos, o leito*- node-á fí>-cilmente nerceber que o cus*o

de um novo medicamento devalor, é simnlesmente a-tronó-

mico Mas além disso é'« de-?*rá lembrar que um medica-

mento novo não significa no-

cess^riamontf. um êxito f<nan-

ce<ro.

Com efeito p.\ra recuperar

as elevado j 'ira^Mv

investidas

nem p^.futo nov e t»,,*a se

checar p »*m rrsi itado fman-

ce.'ro \y Jtiv.i nassam-se mui*

tc* ares. no c cccrer dos quais

pode si" rir nryo meio lerpnêu-

fco. u,.P!' efioi nte cu <ie pro-irí«|w»s dispe d'osíis.

E além de se pupertar a si

n '>mo. tr*lo •> mpntode-

ve partViuar flnar< cirsmcnte

dns pesnní^s oue, eri cada la-

brotòrio de valor prosseguem

sem InterrupoJo, en busca de

tnrioK terapêidicos novos e mais

efeiertes.

Assim c quo ro prooo de ver-

de de cada medicamento eftá

incluída uma parrcls relativa

a pesquisas

Talvcx posxa ist-< raitTT in-

Seus

alhos

ainda

trabalham

muito!

fim tòdas á» Idades,

O Colírio Moura Brasil é

beneficio para os olho»

Olhos descansado» e boo

disposição para as tarefa»

caseira»..

A costura, o tricot fadigammenos quando os olhos

tão bem protegido»

Sim, os óculos ajudam a ver, mas não ew

tam a poeira, as irritações e vermelhidões

provocadas pelo fumo ou pelo excesso dt

trabalho e de leitura Ê preciso algo mais

• a ducha suave e repousante, de Colirio

Moura Brasil, que lava os olhos, propor*

ciona alivio imediato, devolve a saúde e a

serenidade e estimula a circulação do san-

guo no globo

ocuiar

Colírio

Moura Brasil

• tranquilizador dos olho»

justo á primeira vista Mas a

primeira vista sòmente, pois é

evidente que se não houvesse

pesquisas cientificas em plano

elevadíssimo, não teríamos os

medicamento, de hoie nem po*

derío mos pen-íir nos de aiua-

nhá.

Um laboratório de espirito pu-

ramente mercenário pifderia, é

ver viu de. cessar tôda e qualquer

pesquisa, e acumular conforta-

veis lucros pela diminuição cie

oespesas assim realizada. Mas.

a longa vista tal pclitica sia-

t-:ficarla a sur dei roçada potnftr poder competir no campo

da jjroduçfto ri«*rtifica, e de

qualouer Maneira ela seria to-

talmente oposta ao espuito que

pre-side 1 fundrç^o de uma em •

prôsa destinroa a elaborar t

produzir medicamenteis.* * *

Repetimos que as niedicamcn-

tos não sfo de preços exagera*

cios. E o que toais é. as estaUs-

tiras prevam que apesar de

mais caros, êles representam

hnjo em dia. graças à sua maior

eficácia, parcela menor de dos-

pc<a do que há vinte anos atrá--

No listados Unidos gr.dava-.-c

etn 1W9 0 87 ; da renda liqui-

da. para medicamentos Hoje

em dia esta percenUwrcu, é d*

0.64%.

Mas o beneficio é muito maior

<k que ê^ses algarismos indi •

cam pol êles se referem ex-

clndnmipntf ros w» "r

»»?•¦»» .

em si, e não levam em conta as

vultosas qiuuitias que êsses me-

dicamentos permitem economi-

zar. Há vinte anos, por exem-,

pio. um caso de pneumonia

acarretava gastos correspondeu*

tes a un.> três meses de ordena-

do médio Hcie em dia. êste

mosmo cfiso poderá ser resol-

vido com doses de antibióticos

representando umas heras de

salário! Da n.esma maneira, o

tempo médio de hospitalização

tem baixado cotisiderávelmen-

te oor.. diminuição correspon-

ciente dar despejas

E lembramos mais uma vez o

< aspecto principal, isto é, o nú-

mero elevado de ?idas. salvas

cada ano graças aos mnos me-

, dicamentos. f ^ qu^^s devemos

, também unia boa parte o no-

I Pável aumetvto de longevidade

1 verificado, que passop de 60

anos em 1C3» para «0 anos eni

1«M!# * •

Assim é. curo leitor, que os me-

oic " mérito.-' atuais constituer.1

um imenso progresso. M»m re-

pre^ntar ma»ea* ônus tioancei-

ro. bm ao contr.irio, como a

vimos acima. De qt-slquer tru»-

neira, podbncs-lh- nunca se

neixar le\ar a compara efles de

p.vço por unidade, mas rk sen:-

pre ate*ider m número de uni-

cadea nececsário para 1 tiiurif

cieterminado objetivo compara-

1 ri monte coir in-licaçôe.'- atw-

tçT+f fr*m: k hor

E3

ri

PAGINA 16|TÀ(l\zrTA^

zJL n\ Fadmac IA.

- ABRIL DE 1958

FATOS CIENTÍFICOS, FRASES

CÉLEBRES E CRENDICES DO POVO

"As pessoas não comem aquilo de que gostam — elas

gostam daquilo que comem, tradicionalmente; e cada

geração ensina à outra, em detalhe, a gostar dos determi-

nados alimentos que lhe vão servir de sustento". (Kurt

Lewin, citado por Margaret Mead em "Cultural

Contexts of

Nutritional Patterns).

A DESMORALIZAÇAO DO

ESPINAFRE

Como fonte de energia para

seres humanos, o espinafre é

inferior ao feno. A pouca pro-

teína que êle contém é de di-

gestão muito dificil, e falta-lhe

amido, açúcar e gordura (a me-

nos que se lhe adicione esta

última). Um homem que se ali-

dentasse apenas de espinafre

morreria de fome em pouco.

tempo, a não ser que comesse

cêrca de 15 quilos de espinafre

por dia.

O espinafre contém uma

quantidade bastante grande de

ácido oxálico, que tem a pro-

priedade de combinar-se com o

óxido de cálcio. Portanto, êsse

alimento pode até retirar do

coipc humano uma parte do

cálcio que o mesmo tiver, não

devendo portanto, ser dado a

una criança. (Thurman B Ri-

ce, citado por Oliver E. Byrd em"Nutrition

Courcebook").

"A fome é o inimigo comum

de tôda a humanidade" (Presi-

dente Eisenhower).

DOIS MUNDOS

Os sessenta por cento da po-

pulaçâo do mundo cujo siste-

ma ae alimentação oferece me-

nos de 2.200 calorias, assim

como a percentagem mais ele-

vada daqueles cuja dieta não é

suficientemente boa para os

proteger das enfermidades ca-

renciais, não estão mais dispôs-

tos a contentar-se com o seu

miserável passadio dos tempos

anteriores á guerra. O objetivo

a alcançar tem de ser o da

quantidade necessária i manu-

tcnçáo da saúde. (Boyd Orr,

em "The

White Man's Dilem-

ma").

MARGEM PARA AUMENTO

Nas civilizações ocidentais, o

objetivo da produção de alimen-

toi, não tem sido suprir o ho-

mem daquilo que êle necessita,

porem coiocar no mercado o que

poae ser vendiao com lucro. Se

houvesse um mercado mundial

garantido para a venda de ali-

mentos com uma percentagem

ae lucro sobre o capital em-

pataao comparável á da venda

do petróleo, que dizem deixar

17% sôbre a inversão feita, a

escassez cie alimentos no mun-

do duraria pouco tempo. (Boyd

Orr, em "The

White Mans

Diiemma").

MANTEIGA VERSUS MAR-

GARINA

A gordura contida na mar-

garina é tão digerivel e tãorica em calorias quanto outras

gorduras alimentícias, inciusi-

ve a manteiga. Os sólidos lác-

te os, alem da gordura, presen-tes tanto na manteiga quantona margarina (1%) são de va-

lor nutritivo desprezível.

Be lhe adiciona vitamina A,

a margarina pode substituir amanteiga na dieta comum, wn

qualquer desvantagem no pon-to de vista da nutrição. (Con-

selho de Alimentos e Nutrição

da Associação Médica Ameri-

cana).

"Estão longe de ser peculia-

rldades apenas dos paises me-

nos desenvolvidos as atitudes

que, divorciadas dos conheci-

mentos científicos e sem base

na razão, os povos assumem

com relação aos alimentos Em

coletividades humanas mais so-

fisticadas encontram-se nume-

rosas manifestações dessa na-

tureza". (Comissão de Peritos

em Nutrição da FAO).

Os cidadãos britânicos en-

caram com desdém certos ali-

mentos úteis. Em algumas par-tes da Inglaterra, por exemplo,

certas verduras que outrora

eram consumidas pelo povo são

agora consideradas "forragem

para gado". (Teachinp Better

Nutrition, publicação da FAO)

Durante a escassez de bata-

tas ocorrida na Irlanda em

1845 e 1846, os irlandeses cos-

tumavam rejeitar o milho

enviado da América para so-

corrê-los, havendo gente que

preferia passar fome a comer

êsse alimento com o qual a

população do país não estava

habituada. (Teaching Better

Nutrition, publicação da FAO).

Os norte-americanos se re-

cusariam a comer carne de ca-

chorro, mas alguns povos asiá-

ticos apreciam-na. (Teaching

Better Nutrition, publicação da

FAO).

Um funcionário do Govêrno

introduziu no Novo México,

entre os fazendeiros hispano-

americanos, um milho híbrido

que lhes proporcionou colhei-

tas três vêzes maiores que as

de seu próprio milho. Sendo o

milho um dos componentes da

alimentação básica do povo,àquela época, o funcionário es-

tava certo de que a inovação

seria muito bem recebida. Den-

tro de quatro anos, porém, os

fazendeiros haviam deixado de

cultivar aquêle milho: suas es-

pôsas não gostavam da sua

contestura e ninguém acha-

va bom o seu gôsto. (Edward

H. Spicer, citado em Cultura

Patterns and Technical Chan-

ge, da UNESCO).

"O destino dos povos depen-

de da maneira como êle.s se

alimentam" (Brillat-Savarin).

CIÊNCIA OU "SIMPATIA"?

Pó de chifre de veado, ma-

terial rico em cálcio, foi há

muito tempo empregado no

Norte da China como preven-tivo da deficiência de cálcio

nas gestantes. Os chineses, e

mais tarde os gregos, usavam

certas espécies de algas mari-

nhas ricas em iodo para curar

enfermidades como o bócio en-

dêmico. Os Índios da Vmérica

do Norte usavam agulhas de

pinheiro, ricas em ácido ascór-

bico, pura curar o escorbuto,

muito antes da descoberta das

vitaminas. (Boúde Orr, em The

White Man's Diiemma)

HO-PINO, que quer dizer"paz",

em chinês, escreve-se

com caracteres que podem ser

interpretados também como"alimento

para todos".

QUESTÃO DE CÔR

Em Assam, o povo aprecia a

carne de porco. No entanto,

um europeu ^ue teotcu intro-

duzir ali, com o objetivo de

melhorar a produção oêsse ali-

mento, porcos da taça Berks-

hire, que como se .sabe são

malhados de branco e prêto,

perdeu o seu tempo. Por que?

Simplesmente porque 06 "es-

píritos" que "vivem"

naquela

região não simpatizam com

porcos dessa côr. (E S. Phip-

son, citado em Cultural Pat-

terna and Technical Change,

da UNESCO).

SNOBISMO EM MATÉRIA

DE PAO

Pães assados constituem um

alimento que tem apenas cêr-

ca de cinco mil anos de ida-

de. Vêm da época dos antigos

egípcios, e eram feitos com a

farinha de trigo comum, da-

tando de era mais recente o

emprego de farinha de milho,

cevada, aveia, canteio e arroz.

No antigo Egito, praticamente

todo o mundo, desde 06 tra-

balhadores braçais mais humil-

des e os próprios escravos até

os sacerdotes funcionários do

govêrno e mesmo vice-reis,

eram pagos em pães. E como

os cereais eram monopólio do

govêrno, o faraó tinha o con-

tróle absoluto da economia do

país.

Em excavações feitas nas

antigas catacumbas encantra-

ram-se pães de todas as for-

mas: esferas, cones, fusos alon-

gados, t ranças, pássaros, pei-xes, pirâmides, esfinges e va-

sos.

Os padeiros romanas do sé-

culo III eram obrigados a usar

luvas de linho e máscaras de

poze quando em serviço da sua

profissão uma medida de hi-

giene que raramente se verá

adotada na era atual, quandonos preocupamos tanto com os

micróbios.

O pão branco só foi conhe-

cido na Europa em 1820, e mes-

mo assim durante muitos anos

ficou sendo para os europeus

um alimento caro, de grandeluxo. Pouco a pouco, o pão foi

clareando .até atingir a bran-

cura de certos tipos que hoje

consumimos, considerados como

os melhores. Alguns psicólogosacreditam que a impopularida-

de do pão escuro deriva não

tanto do seu sabor ou da sua

capacidade de oonservar-se fres-

co, porém mais de uma simples

questão de snobismo. Antiga-

mente, quanto mais escuro o

seu pão de cada dia, mais hu-

milde o indivíduo, na escala so-

ciai. (Tirado de um artigo de

Da vi d Cunston em .World

Science Reviexc, Junho de 1958>

—oOo—

OPINIOES PESSOAIS ACERCA

DO LEITE

Algumas tribos indígenas da

América acham o leite uma be-

bida nojenta.

Em certas tribos africanas,

as mulheres não podem beber

leite. Na tribo do Kababish, os

homens bebem apenas leite de

camela, as mulheres, leite de

vaca e as crianças, leite de ca-

bra. Entre os povos do Banyan-

kole, no Lake Rt-gion. o leite é

reservado aos "nobres".

No Japão e na Birmânia, as-

sim como entre grupos mais

conservadores da China, o lei-

te e os produtos de laticínios

são considerados alimentos in-

desejáveis na nutrição dos adul-

tos.

Embora alguns lndus não to-

quem em alimentos de origem

animal, ao leite se abre uma

exceção: é um alimento não *>

aceito como também muito

apreciado.

Em alguns outros países, os

pais consideram o leite de vaca

V*/

IODALGIN

COMPROVADA EFICIÊNCIA

terapêutícaW'"

FtAQUKZA DISUWA

¦BME '

NERVOSA, NCURASTKNIA. ^8^H

falta mcmoria

um alimento de valor quase ml-

lagroso. e acreditam que seus

filhos enfraquecerão rápida»

mente, até morrer, se não to-

marem grande quantidade de

leite todos os dias. 'Teaching

Better Nutrition, publicação da

FAO).

OS DENTES E OS OONFEITOS

Num inquérito recentemente

feito na Suécia, verificou-se que

cada criança daquele pais gas-

ta, em média, por dia, cêrca de

Cr$ 13,00 em doces Uma das

razões dadas é a presteza com

a qual. as crianças aprendem,

ensinadas pelos pois, a comer

gulodices açucaradas. Os pais

vivem despertando o gôsto das

crianças por essa espécie de

alimento, que lhes apresentam

como prêmios, recompensas e

vantagens pelas quais as crian-

ças cevem comportar-se e ser

agradecidas. Estabelecido o há-

blto, é difícil extirpá-lo ou mo-

derâ-lo.

O resultado é que a quanti-

dade de dentes cariados na

Suécia é ainda maior que na

Inglaterra. (Burgess e Burton,

no The Lancet).

PRODUTOS QUÍMICOS NOS

ALIMENTOS

Dos 704 produtos químicos que

se usam nos alimentos, nos Es-

tados Unidos, apenas 428 são

sabidamente inofensivos à saú-

de, de acórdo com uma avalia-

ção feita pela Food and Drug

Administration dêsse pais. Êsses"aditivos"

têm por finalidade

pieservar, colorir, dar gostos

vários, adoçar, emulslonar, evl-

tar o ranço ou a perda de sa-

bor .engrossar, contrabalançar

ou clarear o alimento; e podem

ter também resíduos de produ-

tos químicos usados na agrieul-

tura, tais como 06 Inseticidas.

Todavia, muitas dessas 704

substâncias estão presentes em

quantidades tão diminutas e em

alimentos de consumo tão re-

duzldos que a sua presença é

desprezível. Outras, como o sal,

o bicarbonato de sódio, o vina-

gre e os corantes vegetais são

usadas em tôdas as cozinhas.

Também se adicionam coran-

tes aos alimentos, para que fl-

quem mais atraentes Desde o

advento dos corantes extraídos

do carvão betuminoso • ie

5 000 tipos de córes sintéticas

se tornaram conhecidas mas

felizmente apenas 80 podem ser

legalmente adicionadas ao6 ali-

mentos. Os regulamentos sôbre

êsse assunto variam multo de

país para pais, não havendo

ainda um alista de corantes na-

turais e sintéticos internado-

nalmente aprovados.

Os anti-óxidos e outros pro-

dutos químicos que têm por

fim preservar os alimentos

constituem um recurso valioso

na tarefa de evitar-se a dete-

rioraçâo e o desperdício dos su-

prlmentos do mundo São de

grande importância na arma-

zenapem e na colocação ordena-

da dos excessos de produção E

têm grande valor nas regiões

tropicais onde a conservação

dns alimentos é mais difícil

Os emulsionadores têm e.spe-

ciei importância para a panifi-cacâo indústria da qual pro-vrm um dos alimentos básicos

de muitos povos

Em meados do *ecuk> pagado,a adição de

-subrtimctar *ociv*6--

ã saúde assumiu proporções es-

candalosas nas indústrias de

alimentos de alguns países Em

1850 uma equipe de peritos exa-

minou mais de 2.500 amostras

de gêneros alimentícios na In-

glaterra. e verificou que a maio-

ria se achava adulterada, ás

vêzes com substâncias veneno-

sas, como sais de chumbo ou

mercúrio. Mais tarde, foram

citadas como envolvidas em

adulteração de alimentos mais

de 3.000 firmas.

Atualmente, a legislação cie

muitos paises proíbe a adiçáo

de produtos químicos nocivos,

nos gêneros alimentícios; mas

geralmente é difícil saber se de-

terminada substância é real-

mente Inofensiva quando inge-

rida regularmente, durante mui-

to tempo. Agora essa questão

está sendo encarada num pia-no internacional, havendo es-

forços no sentido de obter-se

um acórdo que estabeleça re-

gras sôbre o emprêgo de aditi-

vos nos alimentos e determine

uma maneira uniforme de se

julgarem essas substâncias sob

o ponto de vista de seus efeitos

sôbre a saúde humana.

I Distribuído pela OMS )

\m;mhá ele

st1 a lcirra i*;i ...

sim.amanha «•!*

s» alegrai a j>»n tn

f o!lir\ a(1 • > ho)<¦ ,i u •>. 11

Ko/ynos

UV

\ TTn

E • famflia Inteira

adora mm NDMflo de

frescor e iimpeta

que Kolynoa deixa

oa bôcal

a. KofYffos

\ CREME DENTAL

*%/* U | f>

FE

E

ABRIL OE 1958

r -jjt. I

Àfiumí

¦ Kl\ FÃOMACIA»PÁGINA 17

0 Prêmio da Pesquisa

Científica: Herzog, Capot-Rey,

Menchikoff e Loubatières

PARIS — O prêmio anual da

Pesquisa cientifica (cinco mi-

lhóes de francos) foi dividido

éste ano. O presidente do Con-

selhu, que entrega pessoalmen-

te o Prêmio, teve de felicitar

quatro laureados.

A maior parte do Prêmio

(dois milhões) foi concedida ao

sr. Eugéne de Herzog, enge-

nheiro-químico, que tornou pos-sível a exploração do gás deLacq. Foi com efeito a partirde seus trabalhos que foi des-

coberto um aço resistente à cor-rosáo do gás de Laq. Outros

técnicos participaram da fabri-

cação e aperfeiçoamento do

OS ESTERÓIDES:

Um dos capítulos mais interessantes

da bioquímica

Um dos capítulos mais inte-

restantes da bioquímica é o

que dia respeito os esteróides.

Nesse grupo incluem-se subs-

tâncías de extraordinária im-

portáncia na manutenção da

vida, destacando-se as seeuin-

tes; ácidos büiares, vitaminas

dc açáo anti-raquftica. coleste-

rol. hormônios masculinos, hor-

monios femininos e hormônios

da córtex da suprarrenal.

Os esteróides caracterizam-

se, do ponto de vista químico,

pelo fato de todos êles apre-

cintarem o mesmo núcleo fun-

d a me n t a 1: ciplopentanoperhi-

tírofenantrenó. Modificações re-

ltitivamente pequenas nesse nú-

cieo. como a presença de uma

oxidrila, de uma ligação du-

pia, de um radical metilico

etc., acarretam grandes mu-

danças no comportamento bio-

lógico: pode-se obter o coleste-

roí (atualmente muito estuda-

do, devido á sua relação com

a artériosclerose), hormônios

sexuais, ácidos billares e assim

por diante.

Oe hormônios da córtex da

suprarrenal. Indispensáveis pa-

ra a vida humana, são esterói-

des. Noe últimos anos, foram

Intensamente estudados, desta-

cando-se os tubalhos de Ken-

dali • Dench. que conseguiram

isolar e sintetizar a cortisona.

As primeiras observaçõe clí-

nicas evidenciaram poãpiir ésse

hormônio notáveis aplicações

clinicas, atuando de maneira

interna nas seguintes entida-

des mórbidas: artrite reumatói-

de, asma brônquica, lupo eri-

tema toso. doenças alérgicas, fe-

bre reumática, sindrose nefro-

Oco, enflsema e fibrose pulmo-nares. nas infecções graves etc.

Investigações posteriores de-

moüstrarsm que a cortisona

produzi* certos efeitos secun-

dártos. principalmente reten-

qáo de sódio e água, exigindo,

dessa maneira, cuidados médl-

©os especiais. Novamente o pro-

biems foi resolvido pelos hor-

mônios: hidrocarostisona. pre-dinlsona. prednisolona, fluorhi-

drocortísona Os trés primeirossão pràticamente isentos deefeitos secundários todavia, o

Ultimo, apesar de apresentar

potência terapêutica 25 vêzes

superior à da cortisona, é mui-

to tóxico, acarretando altera-

ções no metabolismo mineral.

Os estudos químicos aindacontinuam e, recentemente,

dois novos derivados da corti-sona foram sintetizados porlaboratórios norte-americanos.

Um deles é a metilpredniso-

lona, do Laboratório Ubjohn,

pràticamente isento de efeitos

secundários.

O segundo é um derivado da

fluorhidrocortisona: a modifl-

cação tirou os efeitos secun-

dários apresentados pelo com-

posto, mantendo a extraordiná-

ria ação terapêutica. Trata-se

do hidroxi-fluorhidrocortisona,

sintetizado nos Estados Unidos

pelo Laboratório Lederle.

novo aço, principalmente o pro-fessor Bastien, chefe do centro

físico dos metais na Escola das

Artes e Manufaturas, assim co-

mo os pesquisadores da "So-

ciété Natlonale des petrolesd'Aqultaine" e os da

"Société

Valloures (fábrica de tubos). O

sr. Herzog, nascido na Iugoslá-

via, graças a uma bôlsa conce-

d ida pelo governo francês, em

1927, entrou, nesta data, parao laboratório do professor Chau-

dron, em Lille.

Uma outra parte do prêmio

(também lols milhões) foi dads

em conjunto a dois geólogoscujas explorações sistemáticas

do Saara resultaram na pros-

pecção e exploração das rique-

zas minerais do Saara. Estes

dois geólogos são os senhores

Capot-Rey e Menchikoff. O prl-meiro, nascido em 1897, antigo

aluno da Escola Normal Supe-

rior, foi nomeado, em 1937, se-

cretário-geral do Instituto de

Pesquisas saarianas. Agora e

diretor dêste organismo. O se-

gundo, nascido em Moscou em

1900, naturalizado francês em

1934, estudou em Paris. E' di-

retor do Centro de pesquisassaarianas.

Outra parte do prêmio (um

milhão) foi dada para o se-

nhor Auguste Loubatières, pro-fessor de fisiologla aplicada

na Faculdade de Medicina de

Montpellier. A parte mais es-

petacular de seus trabalhos se

refere à ação das sulfamidas

hipoglicemiantes e antidlabétl-

cas sôbre as células do pân-creas. O mundo inteiro reco-

nheceu a grande importância

da descoberta do professor Lou-

batlères. (SII).

A UfTRO-HISTEROGRAFU

Traçados elétricos das contrações do útero

Dentro dos mesmos princípios

que presidem o funcionamento

do eletrocardiógrafo, o Dr. Sol

D. Larks, da Universidade da

Califórnia, idealizou um apare-

lho — eletro-histerógrafo — ca-

paz de fornecer traçados cor-

respondem tes á atividade elétri-

ca de um outro órgão muscular

óco. o útero.

Após analisar as diferente*?

curvas obtidas, chegou o Dr.

l arks k concluí ão dc que o ufce-

rc, à semelhança do coração,

possui um nódulo "contraia-

dor" de sua atividade eontrá-

til. Durante o trabalho do par-

to, o útero funciona como se

tôfse uma grande aurirula

cardíaca, partindo o estimulo,

que é seguido de uma contra*

<ão, de um determinado ponto

NOVOS ESTUDOS SOBRE A GELÉIA

REAL DAS ABELHAS

t fato conhecido há muito

tempo que as abelhas, de volta

de suas excursões pelo campo,

depositam na colméia porções

de pólen transportadas em suas

pates posteriores e que servem

de alimento para as larvas.

O Departamento de Pesqui-

¦a* Aptcolas. subordinado ao

Instituto de Pesquisas Agronó-

micás da França, realizou, re-

centemente. estudos deveras in-

teressantes sôbre o valor nutri-

tlvo do pólen. Assim, apurou

qt* éste material é o alimento

azotado por excelência da col-

nieia Uma colméia de cérca de

•0 ooo abelhas consome, anual-

mente, mais de 100 quilos de

L*éctar. que utillsam para pro-dução de mel, e 00 a 80 qul-

lof de pólen. para alimentação

daa larvas.

As análises química* desta

substância alimentar eviden-

ciaram sua riquesa em proteí-nas, ácidos aminados e vitami-

nas do Ttp1»™ B. Contém,

ainda, açúcar, lipédes. fermen-

|*os e substâncias pigmentaresi

oriundos,

exemplo, do milho e du cen-

teio acusam ainda a presença

de histamina.

Experiências de laboratório

n<ostraram que o crescimento

de camundongoe se acelera

quando se acrescenta certa

quantidade dêste principio nu-

tritivo em sua alimentação diá-

ria Mais notável ainda foi a

observação bacteriológica que

revelou a escassez de bactérias

no bôlo fecal dêstes roedores,

confirmando, dêste modo, a

crença antiga do valor desinfe-

tante e cicatrlzante do pólen e

do mel. £ provável que éste

efeito bactericida decorra da

presença de antibióticos no pó-

len das colméias

Administrado a I n d 1 v íduos

humanos, o polén mostrou agir

sôbre o aparêlho digestivo, re-

gula rifando as funções intesti-

nais; revelou-se, também, um

excelente fortificante. promo-

vendo um aumento de péso e

a melhora do estado geral, sen-

do, por esta rasão. particular-

mente indicado para crianças e

ecmraleecentes.

r

e se difunde em sentido radia*

do para tôda a massa mus-

cular,

Com éste aparelho, conse-

ruIu uma série de traçados dc

partos normais, de.>de seu ini-

cio até o nascimento, e de seu

exame eepera obter novos In-

formes sobre o complexo me-

canismo do purto. Afsim, acre-

dita que em circunstâncias fi-

siolósricas ocorra o estímulo

sempre dentro de uma ritmlcl-

oade determinada e qualquer

desvio desta freqüência cons-

tui ura prenúncio de provável

complicação.

Sublinha as diferenças exis-

tentes entre os registros da

{atividade elétrica do útero grá-

vido e dc não grávido, adian-

tando a possibilidade de se

adotar mais éste processo para

verificação da existência da

gravidez.

Finalmente, espera conseguir

com êste6 estudos informações

esclarecedoras dc motivo da

cxbiènui» de abòiloò eaponlA-

neos freqüentes.

Prosseguindo neste campo de

experiência, o Dr. Larks. que

trabalha com a colaboração da

Dra. Kanak Dasgunta, médica

Indiana que está estagiando err>

seu serviço, investiga presente-

mente a ação das diferenues

drogas (ocitócicas), indicadas

como estimulantes da atividade

uterina.

SABONETE

Preço por preço

é • mtllior

A DROGARIA V. SILVA

comunica aos seus fregueses que é distribuidora de:

ELY LILLY and Company of Brazil Inc.

Companhia Chimica RHODIA Brasileira

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Rua da Assembléia, 64 66 — Tel 42-4178 — Rio de Janeiro

COLETANEA

DALXA

No comêço do século XIX a

dália era a flôr mais aprecia-

da na Inglaterra, atingindo

preços verdadeiramente fabulo-

sos. Difundindo-8e o seu culti-

vo, a flôr passou a um preço

acessível, mas ainda assim con-

servou em grande parte a pre-

feréncia de que gozava. A dá-

lia recebeu êsse nome em ho-

menagem ao botânico sueco

Audrés Dahl. Anos mais tarde

um estudioso alemão alegou que

o nome de Dahl já fôra dado

a outra flôr e a dália passou

a chamar-se Georgina, nome-

nageando o professor George

de 8. Petersburgo. Posterior-

mente, verificando-se qu« obo-

tãnico alemão cometera um êr-

ro, s flôr voltou a chamar-se

dália definitivamente.

PAPAVERACEAS

As papaveráceas, ervas da sé-

rie Ahoedales do sistema cie

Engler, habitam todo o globo

terrestre desde a zona tempe-

rada boreal até a do hemisfé-

rio sul. Constam de 550 espécies

e caracterizam-se pela presen-

Ça de um suco leitoso nos cau-

les e nas fôlhas. As represen-

tantes mais conhecidas das pa-

paveráceas são a Papoula dos

jardins s a Papoula dormldei-

ra, de cuias capsulas verde se

extrai o ópio.

DICK BARTON

O explorador Duncan Car-

se, conhecido como Dick Bar-

ton, na radiofonia britânica,

iniciou uma expedição ã Geor-

gia Meridional onde pretende

realisar trabalhos de Cartogra-

fia, nessa ilha de cento e no-

venta e dois quilômetros de lon-

gitude por trinta e cinco de

largura.

Duncan Carse já é veterano;

possui a Medalha Polar e, a

partir de 1930, tomou parteem várias expedições ao An-

tártlco. Sete homens acompa-

nham o explorador; o grupo

chegará ao seu destino em fins

dêste mês e terminará o tra-

balho em abril dêste ano. O

custo dessa expedição, de ini-

ciativa particular, é calculado

em seis mil libras esterlinas.

INTERCÂMBIO

O intercâmbio cultural entre

a França e a América Latina

se está tornando cada vez mais

Intenso. O Instituto Cultural

Pranco-Chileno, recentemente

inaugurado, em Paris, Iniciou

suas atividades com uma série

de conferências literárias.

O prof. Jean Bellard. do Ins-

tituto Francês ds Estudos An-

dinos s da Universidade de Báo

Marcos de Lima, realisou con-

feréncias sôbre assuntos cien-

tífleos relacionados oom o Peru

bem como uma exposição das

festas, danças e ritos mágicos

dos Andes.

Há menos de quatro meses,

foi iniciada a construção do

edifício em que deverá fun cio-

nar o Instituto de Altos Estu-

dos da América Latina. Em

vista de estar a obra multo

adiantada, acredita-se que no

próximo ano essa nova entl-

dade cultura] estará funcionan-

do em sua sede.

As emprêsas siderúrgicas de

Minas Gerais iniciaram, há

quatro anos, um plano de re-

florestamento: uma das princi-

pais emprêsas está plantando

cêrca de cinco milhões de árvo-

res por ano, esperando atin-

gir seis milhões dentro de um

ou dois anos.

As companhias menores plan-tam regularmente de cem a du-

sentas mil árvores por ano

Brevemente as usinas mi-

neiras estarão replantando tan-

to quanto consomem, podendo-

se prever que dentro de des

anos possam consumir carvão

proveniente das florestas de

eucaliptoss e de outras árvores

plantadas de acôrdo com o pia-

no de reflorestamento ora em

execução.

A PRIMEIRA REAÇÃO QU1-

MICA — O professor John H.

Yoe da Universidade da Virgí-

nia, durante uma reunião da

8ocledade Química Estadudi-

se, rendeu homenagem a Plí-

nio, sábio romano que, segun-

do disse, foi quem féz a pri-

me ira reação química, há oerca

de dois mil ano». Esclareceu o

prof. Yoe que a experiência de

Plínio teve a finalidade de re-

velar a presença do ferro no

açúcar e é a primeira análise

colorimétrica de que se tem no-

tícia, ainda hoje universahnen-

te empregada na Química. Co-

mo re agente, Plínio utilizou

um pedaço de papiro embebido

num suco aquoso extraído da

galha. Quando êsse papiro era

mergulhado no vinagre, es cia-

receu o prof. Yoe. a presença

do ferro dava-lhe uma colora-

çáo azul-escura ou negra.

BíARTHRITAN

ANTISSEPTIOO PODEROSO

Diuretico ativo e enérgico esti-

mulante das células renais.

Tratamento racional da diatess

úrica e das doenças dos rins,

bexiga e hipertensões arteriais

LAROItATOBlO

HEITOR SAMPAIO

Km General CaMwelt. Mi

0

ABEI

HISTERC

iei

ai

ELETRO

PAGINA 18

A Gaz eta

, d\Fã^mac ia-—V

ABRIL DE 1958

RECEBEMOS E AGRADECEMOS

O Hoeplt.il — n.° 3, D Federal.

A Voz da União — n.c 1C. D. Fe-

deral.

Vida Médica — n.° 1. D. Federal

Assoclu<,ílo Uras. Indústria Far-

mucêutlca, abi 11 1958.

Medicina Cirúrgica Farmácia —

B°s. 262-3, D Federal.

O Nosso — n°s. 113-9, D. Federal.

Revista do Hospital Wfatorazzo —

n°8. 3 e 4, Sâo Paulo.

Tourlng — n°s. 294 e 195, D. Fo-

deral

Publlcnçõcs Farmacêuticas —

tk.o 63.

Correio do fc»ul — n°s 1.004 •1.005, Para n A

Anais de Furmácia e Química de

São Paulo.

Circular Farmacêutica — u°g.

169-170

Chain Store Age — I SA.

Revista Farmacêutica vol .'II —

Portugal

Colégio Farmacêutico — n.° -79.

Cl-lie.

The Apothecary n.° 2 — USA.

Anais da Faculdade de Farmá-

cia do Perto, vol. XVII.

Florida Pharmaceutlcnl Journal— n.° 2, USA.

PUBLICAÇÕES FARMACÊUTICAS

Ací.ba de ser distribuído o

Tomo VII doe Anais da Facul-

dade de Química e Farmácia

de Santiago, Chile.

Compõe-se o mesmo de qua-

renta interessantes teses dequí-

micos-farmacêuticos, elaboradas

nas diversas cátedras da Facul-

dade, versando, a maioria delas,

motivos de atualidade cientifica.

Os professôres César Leytor.

e Schimidt-Hebbel, respectiva-

mente decano e secretário do

conceituado estabelecimento su-

perior de ensino, encontram-se

de parabéns, pela excelência da

obra que fizeram editar.

Por igual, a Farmácia do Pôr-

to, Portugal, vem de lançar à

publicidade o XVIII Volume

dos Anais desse velho e acre-

ditado instituto de ensino far-

macêufcico.

Desta vez, conforme aliás tem

acontecido nas vezes anteriores,

a publicação faz honra à cultu-

ra farmacêutica portuguêsa, não

sòmente em virtude das produ-

ções de subido valor ali conti-

das ainda pelo fato de inserir

fi "Oração

da Sapiência", pro-ferida, ria sessão solene de aber-

tura do ano letivo de 1956-1957,

pelo saudoso e ilustre Professor

Dr. Anibal do Amaral e Albu-

querque, diretor que foi, por mui-

tos anos, da Faculdade. Tam-

bém a Faculdade de Farmácia

e Odontologia de São Paulo,

Brasil, está fazendo circulnr o

XIV VoJume dos seus Anais,

em cujas páginas são vistos

apreciáveis trabalhos, produzi-

dos nos dois cursos do estabe-

leeimento.

Na parte dizente á Farmácia,

Liberalli, Helou, Tastaldi, Cris-

tini, entre outros, comparecem

valorizando a publicação com

produções de alto Livel cien-

tífico.

Notlziarlo F umacdutico - Aracnen." 5, Itáliíi.

lhe Calendar Phnrnaceutlcal

Society of Ireland

Pharmazeutlsche Zeüung — n°s.

7. 8, 9, io, 11, .2, Alemanha

Revista Estonsntolúglca de Cuban°s. 1-2.

L» Farmacla Kuova — n.° 1, Itá-

lia.

Anais da Faculdade de Mediei-

na da Universidade do Recife.

Vida Universitária — n°s. 358-

360, México.

Journal Phllipplne Phprmaceu-

tíeul Assoclation — n°s. 10-11.

El Monitor de la Farmacla —

n.° 1673. Espanha.

Eeraldo Farmecêutioo — n.° 2,

Cuba.

Ion — n.° 1PB, Espalha.

Tribuno Libre FarmKcêutlra —

n.° 12, Cuba

Oapmakevtkon.

Farmaceulskl Gl.wlk — n°a.

11-12.

The Inólan Journal of Pharmacyn°s. 1-2, índia.

Correio Farmacêutico — n°a. S3-

84. Ménicc.

Current List of Medicai Letera-ture — \ols. 32-33, USA.

Prodults Pharmacutlques — n."2, França.

Summarlum-Jaba — n.° i9, Por-tugal. ,

ACETAZOLAMIDA

O Conselho de Farmácia e

Química da Associação Médica

Americana acaba de apresentar

o resultado de seus estudos com

a acetazolamida no tratamento

da toxemia e edema da gesta-

ção, tensão pré-menstrual, obe-

sidade, e edema provocado pordrogas.

Êste agente diurético foi an-

teriormente empregado com su-

ce«so no contrôle do edema car-

díaco, epilepsia e glaucoma.Baseado em observações re-

centes concluiu o Conselho quea administração oral nos pa-cientes com toxemia e edema

da gestação, freqüentemente

proporciona alívio, terminando

com a retenção de fluidos que

acompanham ou caracterizam a

pré-eclámpsia branda do ter-

ceiro trimestre.

A droga é, também, útil no

NOVOS CONHECIMENTOS SOBRE

ANimtMKOS E AHANGCSICOS

Aspirina é ácido gentísico — Salicilamida

Estudos experimentais, reali-

zados pelos drs. Ross E. Crab-

tree, John B. Data e John E.

Christian parecem confirmar a

hipótese de que a ação antitér-

mica do ácido acetilsalicílico

(aspirina) está na dependência

do ácido gentísico, produto de-

rivado de sua cisão metabólica.

Administrando aspirina radio-

ativa a ratos febris, os pesqui-

sadores mencionados observa-

ram a presença de grande con-

centração do ácido gentísico na

hipófise déstes animais; e, pelo

contrário, quando a aspirina ou

mesmo o próprio ácido gentí-

Bico era dado a animais normais,

nâo se conseguia evidenciá-lo

na glândula hipofisária. Com

base na hipótese multo provável

de que a aspirina desenvolve

ação an ti térmica, estimulando a

produção de A. C. T. H. pela hi-

pófise, o encontro dêste seu de-

rivado nesta glândula parecevir confirmar que é através des-

ta forma que ela exerce êste

efeito.

Prosseguindo nestas pesqui-

sas, o dr Christian, agora de

parceria com William F Bous-

quet, investigaram as proprieda-

des analgésicas da salicilamida

cotnpôsto suja fórmula apresen-

to pontos de contato com a as-

pirina Examinaram inicialmen-

to o cérebro, coração, pulmões

lins, baço, supra-renais e san-

gue de animais que receberam

oralmente esta droga, marcada

com um isótopo de carbono Se

Saúde Forca

H/tMATOGEN

doD'HOMMEL

lAfc flCIMOOS ^ At ANA LOA.

C—I H5 — CwHt<ba

gundo as análises efetuadas, a

concentração do produto no te-

cido encefálico é 1,7 vez maior

do que a verificada no sangue,

fato indicativo da rapidez cora

que êste medicamento é absor-

vido e de sua avidez pelo cé-

tebro.

Análises comparativas, reali-

zadas entre a salicilamida e

a aspirina, evidenciaram queaquela se fixa com muito maior

avidez no cérebro, cêrca de 8

vézes mais, confirmando assim

essa maior eficiência antiáigica.

tratamento da tensão pré-menstrual associada com a re-tenção de fluidos e eletrolitos.

A acetazolamida tem sidoempregada com adjunto dieté-

tico e terapêutico no contrôleda obesidade, simples e exces-

sivo ganho de péso, durante a

gestação; resultados prelimina-res indicam efeitos salutares emalguns pacientes.

A droga também pode ser

administrada com a fenilbuta-

zona ou cortizona, a fim de

controlar o edema, induzido poréstes agentes terapêuticos.

Ainda não foi estudada a

possibilidade de efeitos desfavo-

ráveis devido ao uso prolongado.A acetazolamida é administra-

da por via oral nas doses de

0,25 g, diáriamente, no trata*

mento do edema e toxemia da

gravidez.

Para a tensão pré-menstrual,acompanhada de retenção de

fluidos, emprega-se a dose de0,25 g, diários, iniciada de seis

a dez dias antes do início damenstruação ou do aparecimen-

to dos sintomas; contudo, doses

considerávelmente inferiores a

esta podem ser suficientes em

muitos casos.

A dose média para contrôle

da obesidade é, também, 0,25 g,diários.

Para o contrôle do edema, in-

duzido por drogas, usa-se 0,25 g,duas vêzes por semana.

O Conselho de Farmácia e

Quvmira resolveu incluir êstes

empregos terapêuticos adicio-

nais na monografia da aceta-zolamida do New and Nonoffi-

ciai Remedies. Os Laboratórios

Lederle possuem o produto Dia-

mox e vêm estudando com de-

talhes os usos adicionais da ace-tazolamida.

J.A.M.A., 162:207, 1956.

PEQUENAS RESPOSTAS

PEQUENAS PERGUNTAS

PERGUNTA: BOTICÁRIO

Estudante. solicito do amigo

uma explicação sôbre gravidade.Ê possível?

J. A. M.: Baixa Verde. R.

O. do Norte.

RESP08TA:

£ a fôrça atrativa que solicl-

ta para o oentro da Terra to-

doe os corpos. £ a proprieda-de em virtude da qual dois

corpos quaisquer se atraem na

razão direta do produto das

sua.t massas e na inversa do

quadrado das distâncias.

A palavra gravidade é, po-rem. especialmente empregada

para designai as atrações quea lerra exerce nos corpos pou-co afastados da sua superiicie;

quando se trata da ação queos grandes corpot- do espaçi

exercem uns sôbre os outros

preferem-se as expressões atra-

ção universal ou yravitaçúo.

A direção da gravidade é per-

pendicular a superfície do Gio-

bo e a sua direção é a vertical

mas nem sempre rigorosa, por-

que o fio de prumo experimen-

ta ura desvio nas proximidadesdas altas montanhas

Esta fôrça foi eonhedda dop

antigos. Conquanto muito bom

espirito na antigüidade a hou-

vesse pressentido, foi Oalileu

quem primeiro descobriu as

suas leis, é só pelo ano de 1652

é que o físico inglês Isaias

Newton a afirmou categórica-

mente e determinou as suas

leis, provando, além disto a

identidade da gravidade e da

fôrça que retém os planétasnas suas órbitas.

Bougner e La Condomine

servindo-se do pêndulo, têm

confirmado estas verdades A

gravidade não é a mesma em

todos os pontos da Terra Se

a Terra fôsse uma esfera per-feita e uniforme e lisa a suo

superfície a gravidade seria umesma em todos os lugares.

É. porem um tanto achatada

nos Pólos ou, mais claramente

o raio do centro da Terra aos

Pólos e menot que o do oen-

tro ao equadoi Ora como dis-semos, a atração faz-se na ra-

zão inversa da distAncia e e

portanto maior ali; até por-

que a fôrça centrifuga máxima

no equador diminui a gravida-de e continua descendo peruos Pólos onde ê nula.

TRATAMENTO DAS MICÇÒtS DETER-

MINADAS FOR GERMES SENSÍVEIS A

FCNiCILINA.

Lvpuopen

Frasco com 400.000 U de penicilina

SCHENLEY (300.000 U. de penicüina

G procaina cristalina, 100.000 U. de

penicilina G potássica cristalina) s

I ampola, de 2 cm3, de Usado isotô-

nico de leucócilos

LABORATÓRIOS SILVA ARAOIO-ROOSSEL S. A.

II» II JAÜJtl

IVN . .

MOTAS E COMENTÁRIOS

J

IENT/FK0S issmsa:

ATEROSCLEROSE

O ácido feniletilacético, re-

centemente sintetisado, é um

colerético de atividaoe superior

ao ácido deidrocólico, e por essa

ação colerétlca promove uma

baixa de colestoro<;*rJa; mas

uma ação impediente de sínte-

se endógena do coiesteral lhe

é atribuída, Justificando o seu

valor como antiesclerosante.

Pacientes tratados, com doses

de 2 a 3,5 gr. diários, apresen-

taram baixa da colesterolemía

entre 40 e 50% para os niper-

colesrolinêmicos, variando

aquela baixa até um mínimo

de 3%, conforme o gráu de co-

lesterolemia, e a par da redu-

ção da colesterina observa-se a

Aparelho que

mota

o milhares de

quilômetros

de distância

WASHINGTON — O inven-tor norte-americano T. OalenHieronymous comunicou a ura

grupo de cientistas ôo Exércl-te qiip aperfeiçoou i'm apare-

1110 eletrônico capaz de curar

ou matar a milhares de quilô-metros de distância. Poste-riormente, Hieronymous afir-

mou aos jornalistas que Já aeueou com êxito seu invento pa-ra curar de malária um no-mem que estava a 10 mil qul-lômetros. nas ilhas do Pacífico

Sul

Admitiu que seu invento po-deria ser usai «o como ponto de

partida para o aperleiçoamen-

tc de um "raio

da morte" tão

popular na litei atura de • sclen-

ce-fictior" mas ressaltou a suo

importa .k ia como arma contra

tf enfermidades

Secundo Hieronymous o in-

tento e baleado na teoria de

oue toda s.ibsiáncia emite iimu

freqüência eletrônica que podever analisada e controlada com

precisão e a«rt scentou que e

possível d.rlgl-la aos tecidos do

homem para curá-lr ou mstá-

lo a enormes diMâr.cias

Hierorymous diíst também

o.ue os russos astib provável-mente

"multo adiantados- no

aperfeiçoamento de uma in-vençâo semelhante, ieja paraf!n« nêljeo* tsi medico*.

baixa da llpidemia, havendo

também uma reversão da cur-

va electroforética ao tipo nor-

mal, com aumento das alfa li-

poproteinas e baixa das Beta

tfração 0), com redução da do-

lesterina nestes e aumento nas

alfa.

Essa característica ação de

ácido feniletilacético, em pro-

mover essa Inversão bioquímica,

define uma esperança terapêu-

tica eletiva e preventiva na

arterioesclerose, relativamente

ao aspecto bioquímico plasmá-

tico, como um dos importantes

fatôres patogênicas da arterc-

esclerose, além do constitucio-

nal, dinâmico e tecidual a ser

devidamente estimado.

Considerando que 75% da

colesterina orgânica, é de ori-

gem sintética endógena, en-

quanto a exógena, por aporte

alimentar, oscila entre um ml-

nimo de 2 a 5%, é óbvio que se

deva Julgar como eletiva a ação

do ácido feniletilacético na ira-

ção endógena, por lnibiçáo do

enzima ativador do a te tato. na

primeira fase da acetllacão

O medicamento em questão,

no entanto tem um efeito pa-

radoxal. a assinalar, verifican-

do-se aumento do colesterol

sangüíneo no decorrer do tra-

tamento, desaparecendo com a

suspensão da administração

Haveria uma mobilização do

colesterol tecidual produzindo

ênse efeito transitório pois quese verificou desaparecer com o

prosseguimento do tratamento

O ácido feniletilacético é

bem tolerado sendo mínimas as

reações digestivas fácllmente

evitáveis pela tomada após a*

refeições

Clinicamente observa-se que

os doentes acusam o desapare-

cimento d8 sintomltologla mais"Vidente oomu a cefaléa o an-

for a ustenia com sensação de

bem estai melhor lucidez e re-

:uperaçar de contrôV emo-

eiona»

rrata-.se pois dv um tarinaco•om

?ararterlsticas promlsso-ras ate en'âo não conhecidas

NB — Nosso artigi anterior,

teve «u titulo truncadr Saiu

Genética Popular' quando o

certo <*rl» "Oenétlea Polar*

E EBEI 10 EC

ABRIL DE 1958

PAGINA 19

MAIS SAÚDE—VIDA MAIS LONGA

ALIMENTO PARA IODOS

O mundo que pode ser nosso

Pelo Dr. Lorde BOYD-ORR

(Prêmio Nobel da Paz — 1949»

tos agrícolas, fertilizantes, silos

para armazenagem e meios detransporte são necessários. Ser-viços de contrôle das ágüas plu-

"... agora sabemos e podemo6 produzir alimento suficiente...

.., para ufn número de pessoas duas vezes superior ao da viais l<-'m de *anhar grande

"dê-

população da Tútra. .envolvimento,

a fim de con

Boa altUientação e boa saúde são os primeiros requisitos do

pleno gó/o da vida. No entanto, apenas uma pequena piupor-(,ão da humaínoftde tem desfrutado desses benefícios pois ja-mi.is existiu i»<mwiu> tm quantidade suficiente para todos e asenfermidades fatais d? todas os tipos até recentemente estiveran.

disseminadas pela terra algumas ainda hoje pievalecendo e-.ncertas regiões.

Nessas condições, a taxa de mortalidade era elevaJa mesmonos países mjhs rictis c adiantados. Há um século, a duração mé-dís de vúia toais alta entre as ricas e maLs baixa entre os pobresern de lêroé de quarrnta anas apenas. Até por volta do fim dòséculo dezenove, foi impossível, mesmo com a melhór da- tnten-(,(es por t>aite dos governos, reallzar-*e qualquer melhrni diunadt nota. lies.;;» situ&çâo. Eram desconhecidos gk meias pe'a< c(u..isos suprimentos dt l*ca pudessem ser aumentados em ritmo mntsacelerada que o crescimento das populações

"onsumido:;v e não

subia como »ltr.'»,^ar fi* doenças fitais.

Graças a ^

descobertas feitas

pela ciência, que progrediu mais

nos últimos cinqüenta anos que

nos dois mil anas precedentes

teora sabemos e podemos pro-

duzir alimento suficiente, ava-

liado pelo critério científico que

visa a atender às necessidades

da <aúde, para Abastecer a um

número de pessoas duas vêzes

superior ao da população da

torra; e sabemas e podemos ell-

minar OU controlar a maioria

d s doenças fatais.

Fm todos cs lugares onde esse

conhecimento foi aplicado a ex-

pectativa de vida cresceu Em

1900 seu índice atingiu 50 anos.

Paru muitas crianças nascidas

nos dias de hoje é de cèrca de

79 anos

Mflfàvilhamo-nofi ante con-

quietas da flfclen como a tele-

vii-ào.jo avião a jato, • a bomba

de hidrogênio. Tão dignas de

admiração, além de infinita-

mente mais importantes para o

bem-estar da humanidade, são

as realizações no campo da bip-

logia, especialmente nos seto-

res da saúde e da agrcultura,

cujo progresso resultou, nas

áreas nas quais se utilizou prà-

ricamente, num aumento dl

vinte anos da duração media de

vida na primeira metnde do

século atual.

• Mas êsses conhecimentos aln-

da não foram aplicados em be-

neficio de tôda a humanidade.

A expectativa de vida de dois

t<rços da população do mundo

(¦ apenas de trinta a quarenta

tnos. na data do nascimento

Por conseguinte, 1.600 000 000

de indivíduos morrem prema-turamente (a maioria na in-

fància), de enfermidades qut

podem ser evitadas e por falta

de alimentos que podem ser

Uirnecldos.

T^o e um desafio à noosa ci-

vilizaçâo

Ao ensejo da última guerra,

nossa civilização resolveu acei-

tu i o desafio Na Carta do

Atlântico, as nações que se ha-

vtam aliado para derrotar o na-

»ismo estabeleceram o que fa*

riam depoi.^ de conquistar a vi-

tóría Um dos objetivos marca-

dos loi libertar da necessidade

todos os homens, em tôdas as

terras As duas necessidades

fundamentais do ser humane

sáo alimento e saúde

Portanto, como prw»>nro pas-*o fin direção do cn. prinientodessa prometa criaram-se. res-

rectiva

mente em 1945 e 1948, a

AO à qual 76 nações se asso-

ciaram, e a OMS, da qual ^ão

membros 88 países Através

desse* dois órgãos das Nações

Unidas, os países do mundo co«

meçarnm a trabalhar em con-

Junto para varrer da terra a

fi me e a doença.

No passado na nações sem-

pre estiveram disposta* a cola-

boiar umas com as outrr.s,

quando nece^árlo, pora pro»«-

ger eu de qualquer outra fo4

ma beneficiar seus interesses na

guerra Nunca, desde o Inicio

da civilização tantas nações

concordaram cooperar entre si.

em planos de âmbito mundial,

para promover o bem-estar de

tóda a humanidade

A colaboração a serviço dos

objetivos grandiosos dessas duas

organizações pode criar um am-

biente mais amigável na poli-Mea tntermckmâl t uma oorn-

* ¦r't '!-*¦ O',-.

preensão mclhqr dos problemasdos diversos países. Poderá as-sim constituir uma grande con-tribuição para a paz perma-nente do mundo e construir ummundo novo e melhor, livre dascontingências intoleráveis da

guerra, da fome e da doença.

Todavia, a transição pacificado mundo antigo para o mundo

novo, a qual, nesta era atômica,

è a única maneira de evitar-se

a destruição do mundo antigo

pelo recurso da guerra, consti-

tui uma tarefa gigantesca.

Empreendimentos vários têm

de ser levados a têrmo para a

erradicação das enfermidades.

É necessário proporcionar a

dois' tèrçôs da piopulação do

mundo condições sanitárias mo-

dornas e suprimento adeq lado

de água. Pelo uso sistemático

. Âe. inseticida», a malária tem d*

ser eliminada de regiões onde

ainda é endêmica.

Novas serviços de saúde pre-

cisam ser criadas e mais insti-

tuicões de adestramento devem

ser abertas para fornecer aas

mesmos os médicos e as enfer-

meiras. Êsses empreendimentos

implicam em enormes inversões

de capital.

A abolição da fome e da des-

nutrição custa aida mais caro.

Como é provável que a popu-

loção do mundo se tenha dobra-

do dentro de cinqüenta anos, o

suprimento de gêneros alimen-

tícias tem de ser dobrado para

a manutenção das condições

atuais, já muito precárias em

várias países.

Para melhorar-se a dieta de

tôda a humanidade e colocá-la

no nível indispensável à ma-

uutençào da taúde tem-se de

triplicar a produção atual, in-

cldindo êsse aumento justa-

inente no' alimentos muis caros.

Grande cópia de equipamen-

fi

Fotografia Atô-

mico" poro

loco-

lizor o câncer

escondido

Os médicos ao Hospital üu

Administração dos Veteranos,

em Mat. Alto* Washington, es-

cas" de seus pacientes para

diagnosticar o câncer interno

que não pode ser de outra for-

ma encontrado. As fotos são

chamadas "

scintigramas "

e

são produzidas com um dispo-

sitlvo que registra a radiação

de dases de fluídos râdio-ativos

ingeridos pelos pacientes.

O corpo humano mostra aos

médicos os lugares onde as ra-

dlações se concentram, dlzcn-

do-lhes os pontos em que este-

jam localizados os tecidos can-

cero?os. Substâncias rádio atl-

vas diferentes são ministradas

aos pacientes para produzir-sclnflpramas" em diferentes

óruãos do corpo

REGINA

O Tpjco Maravilhoso!

verter-se a fôrça destrutiva dasenchentes em vantagens e be-nefícios — na produção de ele-tricidade para uso Industrial edoméstico e nos trabalhos deIrrigação.

Quantidade suficiente de ali-montas adequados é Indispensá-

vel â manutenção da saúde, aomesmo tempo que uma popula-ção sadia é essencial ao levan-

tamento da produção de ali-mentos até o nível capaz deabastecer corretamente a raçahumana.

Isto não é um ideal utópico.

Ao contrário, da sua consuma-

ção prática depende a espécie

de mundo que os nassos filhosvão herdar.

Isto requer a cooperação de

tôdas as nações e - de todos os

povos no sentido da conquista

dêsses objetivos intimamente

relacionadas — melhor saúde e

melhor alimentação — e é uma

condição básica para que a ra-

ça humana passa acalentar

esperança de um futuro de paz.

prosperidade, saúde e felicida-

de no mundo.

(Distribuído pela Organi-

zação Mundial de Saúde)

agora em nova embalagem

PEItOML DE INGICO

PELOTENSE

bom como sempre...

PEITORAL DE

ANGICO PELOTENSE

IK9ICADOm «MfMwno m tom. mmmti.nn^ noMMio^Ot | rmnmutif

»om*OULT«t:l ******CtURC «• •/MIMtoXMMWMai.fl»

H m*tm> ummm»LtMm»ietuaeh III IWIMMIHH I

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Pyromsnto 6

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«ledieinoi», O

Morops Poitorol

do Angico

Polotonso, uiodo

bô 51 onol «m

todoi os larti brasileiro*,

comboto imsdiotamonto* -.

fsifriadoi, gripo, rouquidão»

oima, broeqvife • oi fostoo

moi» rsbokfei. Proferido oqft

tõdot oi fomüiot I... Pro»

ferido •« tôdot oi idodoif*»

PfITORflL

DE ANGICO PELOTENSE

o xarope mais usado

nos lares do Brasil

1

Mercúrio como antibiótico

No n.° 12 dr 22 de março de 1957, da "Munchener

Me-

dizinische WochcrschriU" o Prof. Aschembrenner publicou

um trabalho intilulado; "Problemas

Terapêuticos das Do-

en as de viras". Nêss? trabalho, à pág. 402, escreve éle:

"até o presente não existe um tratamento de interesse prá-

tico que combatu o vi. us".

Seja-me permitido comentar

Cito na bibliografia menciona-

da no fim déste trabalho: Dr.

Philipp Leitner, médico chefe

do Hospital da Reserva da fren-

te do Izonzo. Em pacientes ln-

fetados com gripe de vírus em

1918, injetou éle no primeiro

dia 2 mg e nos dias seguintes,

3 mg de Sublimado, por via in-

travenosa. Escreveu a seguir:

"Êste método deu resultados

bastante favoráveis. Uma me-

lhora acentuada se fez notar

dentro de 24 horas já após a

primeira injeção. As injeções

posteriores foram seguidas de

melhora gradativa. A ação cura-

tiva da injeção de Sublimado

pode ser resumida: a febre bal-

xa aos poucos, a atividade oar-

díaca revigora-se, a infiltração

pulmonar estaciona, a pneu-

monia perde o caráter infeccio-

so e cura-se. As complicações,

particularmente as piogênicas,

diminuem acentuadamente. O.

estado geral do doente melhora

a olhos vistos, voltando o ape-

tlte. Empregou-se sem resulta-

rtn n cnlnrpol # o dieiourato.

Nos casos de pneumonia, a

mortalidade observada pelo Dr.

Leitner foi de 80%. Apôs o tra-

tamento à base de Sublimado

não se registraram mais casos

fatais.

O Dr. Victar Groger, do Hos-

pitai de Teschen, na Sllésla,

relata resultados favoráveis, em

casos de gripe por vírus, com o

tratamento pelo Sublimado.

O Dr. Bennek de Hohenlln-

de, Alta Sllésla, empregou, ln-

dependentemente dos autores

citados, o mercúrio, no trata-

mento da gripe espanhola, des- ; 0rp«#«.,,.5,1,1

de que nada se conhecia con- 1 w«Iswaia

tra a doença. Naquele tempo

falava-se em "gripe espanho-

Ia'*, pois a expressão "gripe

por virus" sòmente apareceu

quando o caráter vlral foloom-

provado. Benek injetou por via

subeutânea 1 cm3 de Sublima-

do a 1:1.000, ou menos para os

mais velhos. De 250 pacientes

assim tratados nenhum morreu.

Todos, Inclusive crianças de um

a dois anos, suportaram bem a

injeção «c Sublimado. •* *

O Dr. Tretow, na Suécia, em-

pregou a pomada de hldrargí-

rio como preventivo. De 60 pes-

soas, nenhuma adoeceu. Peque-

na massagem era feita com a

pomada em cada narina.

O Prof. Dr. Lichtensteln, de

Breslau: empregou uma solu-

ção de Sublimado a 2:1.000 por

via Intravenosa. "Desde

o Iní-

elo déste tratamento só obser-

vel casos leves de gripe".

Em casos de pneumonia usou

também Subllmano na vela

Com êste método obteve os me-

lhores resultados, e relator o

seguinte: "Vários

casos graves

de pneumonia em pacientes de

70 a 80 anos. curaram-se mis-

teriosamente: pude observar um

quadro totalmente diferencem

casos de pneumonia", *

O Autor, sem conhecer as

observações citadas acima, utl-

Uzou igualmente, no outono de

1918, mprcúrlo contra a gripe

por vírus. Era então médico-

chefe da secção de gripe do

hospital da fortaleza de Lehe.

da Marinha Imperial, e sua

experiência baseia-se em cêrca

dc 1.Ô00 casos de gripe ror vi-

rus A mortalidade de 30 rr

caiu

a zero. após a introdução do

tratamento com mercúrio. Uma

ou duas injeções de 10 mg de

Cianeto de Mercúrio em 2 cm3

de água eram suficientes para

conseguir uma cura. A dose

era, portanto, maior iue a dos

outros autores e teve êxito em

tempo mais curto Foi possível

julgar o componente ciánlco

comr responsável O cianeto foi

escolhido em virtude da sua

afinidade orffãnicp com a mu-

cosa farinpe«na. senrundo o Par-

macólogo Hugo S c h u 1 z. de

A poliomlellte é também in-

fluenclada pela ação curativa

do mercúrio Minha publicarão

a resnclto fez que o médico

austríaco. Dr. Orelner. de St

Gallen. comunicasse q'*e tinha

conseguido resultados idêntica-

mente favorável" na poliomieli-

te. mediante o emprêgo de mer-

cúrlo. Interessante: esta expe-

riéncia teria sido confirmada

por outros médicos austríacos.

Nunca observei aumento da

resistência do vira* to -njer-

»r *.írr •

H. WIETFELDT

cúrlo. O número de casos do.

autor é muito grande, visto ter

tomado parte em duas guer-

ras. A gripe por vírus assolou

o mundo inteiro entre 1917 o

1920, deixando livre apenas a

Ilha de Santa Helena. A doen-

ça matou aproximadamente 20

milhões, enquanto apenas doze

milhões foram mortos durante

a primeira guerra. Sòmente

quem teve contato com a gripe

de 1918 pode julgar o perigoduma tal epidemia.

Houve casos em que pessoasaparentemente sãs morriam em

quatro horas. O êxito dos mé-

dicos citados e que. indepcn-

dentemente, conseguiram sal-

var inúmeras vldfs Som o tra-

tamento mercurial, não podeser contestado. £ Incompreensí-

vel que uma compreensão clí-

nica déste método não se te-

nha tornado conhecida até

hoje. Ò que impediu até ago-

ra a introdução da terafêutica

mercuriaí? O mercúrio, que ha-.

via sido usado principalmente

no tratamento da sífiíis, foi

substituído por preparados mj-

dernos, com ou sem razão, não

vem ao caso. Parece que o mer-

cúrlo foi vítima de um afasta-

mento psicológico. O falecido

Freud, teria nisto grande "a-

tlsfa?ão

A medicina moderna baseia-

ee apenas no componente infec-

ciaso O agente e o Inimigo e

procura-se exterminá-lo. O ata-

que direto não satisfez, de mo-

do geral, nem o grande de-

sevolvimento dos antibióticos.

Desde então os resultados têm

diminuído cada vez mais. Do

forma alguma quero criticar,

era princípio, o pensamento dos

partidários da teoria infeccio-

sa unicista Em muitos casos

esta provou ser certa. Mas além

dêsse um outro ponto de vista

tem o direito de existir. A te-

rapéutica mercurial baseia-se

em outros fundamentos. Não se

cogita se a concentração usada,

mencionada acima, promove

destruição direta do agente.

Parece que as possibilidades de

cura latentes no organismo,

ainda insuficientemente conhe-

cidas conseguiram ampliar-se

mediante o mercúrio. Pensa-se

no sistema SJ*.É (retíoulo-en-

dotelial).

Talveí se possam citar como

esclarecimento e hipótese do

trabalho, os ponta* dc vista da

patologia nc ;rnl Rp^r3nlO.

e Wrtiert " {"'

" "

ei IC'D

II

PAGINA 20

ÀfiuCTA^

DA IÃAMACflA»ABRIL DE 1958

HHi

ECÃO

DE INF0RMAÇ0ES

MARCAS REGISTRADAS

Acipantyl; Agripireno; Anki-

lostomina; Api-Cure; Apomi-

gran; Arhemapectcl. Aroma;

Balas Balsâmicas; Banfcran;

Penozon; Berzotiazine; Bisrr.o-

toleo; Boettger; Brasil; Br asila-

bor; Brorno-Per tussa N; Bron-

co Life; Calcimycin; Callex:

Carboetensin, Cellucin; Cessai-

cina; Ciytrovermin; Cobacilm;

Ccbamicin, Coprol; Corovitin;

Dabs: Dannen; Darbid: Der-

moolose; Di-Alminate; Dicaldi-

min; Distribuidora de Medica-

me 11 tos Bonifarma: Ditiazil;

Diurephar; Doloxene; Dczebie-

no: Droga-Isaura; Drogame-

to; Droga-Mocca; Dx ogaria

Cento e Setenta; Endo-Splenie;

Endotripsin; Escolar; Espektin;

Extracilin; Eye-Gener Farmá-

cia Clélia Limitada; Farmácia

e Drogaria Anastácio; Farma-

cia São Ecluaido: Filogargan,

Finlare; Fosforozin; Framyce-

tine' Frick Brc-nc: Frigia; Fri-

que Bronco; Fulvitin; Ginas-

íeptine; Glutalisin; Gotalok;

Grindélia Oliveira Júnior; Ha-

nasço; Heparioide-S. Horgyn;

Imperial; Instituto Biochimico;

Intracebrina; Irismicira: Io-

pin; Iodeis-Tópico; Kabian;

Kantrex* Kataphos; Laborato-

rio Gross: Laboratório Vcafarm;

Lebeglutan; I^osisíin; Leuco-

san; Libl-s; Libervitin; Licor de

Jcão Paes de Figueiredo; Ma-

cuco; Meduohites; Melhorai é

melhor e não faz mal; Meno-

ritan; Meptrina; Midikel; Mu-

clfgon; Nrvitol; Nebbs; Neobi-

na; Neo Degerolac; N odorin:

Neo-Passiflorine; Neo-Rimidol;

Neutrofon* Nevracetina; Nitra-

farm: Normapcn; Nucliosal; Nu-

morphan; Nutrocomplex; Oint-

iaent Manzan Grand; Onixol;

Organon; Orn.otox; Otopathin;

Oxycel; Parirokhellin; Parabri-

£il; Percapyl; Phagastro.se; Phe-

pa^trose: Phfbusine; Phyman

Hildeberto Pílulas Ross; Pipe-

razil; Placacid; Polidisen; Po-

mada Sâo CjiIos; Phoquimil;

Photofen" Psiconox; Pustamin;

Quinocalironi; Quinocalmont;

©uincpalur: Rediralt; Rthidra-

teste**; Remina; Phinopathin;

Ricortin: Ronon; Sanbis; Sa-

neal; Saúde; Saúde dos Meni-

nas; Sedobutil; Sexormon; Sig-

mol; SoriOasil; Sonopaz; Spo-

rostacin; Sulfadrops; Sulfale-

tas; Sunergastrin; Suspensa-

lil: Teo-Renol; TerrriOts&lil; Tes-

tocolin; Three Elephant; Tio-

Colcibran; Tocoestrerojia; To-

f r a n i 1 •

Tonicilios; Toxotest;

Tratocai; Três B; Tribetin; Tri-

bidium; Trincutrol; Triodanil-

na; Tri-Rubil; Trypsinil; Ugas-

trin; Vaporil; Veiga; Vi-Grans;

Virganil; Virilcx; Viropeci; Vis-

sideron.

MARCAS DEFERIDAS

Abessolcilin; Acthormona; Ado-

vern: Aniinoton; Anhanguera;

Antiphlogi?tine; Aphrosan; Avi-

ctezil; BDH; Beiiseztin; Ben-

zonia; Bismuth Desleaux; Ble-

nol; Bromil Amigo do Peito;

Butazona de Angeli; Butilcê;

Cacinosan; Calci-C; Canforol;

Cevitex; Compren; Contra Tos-se; Dê-Dol; Dermol; Diodo Ci-clina; Diva billna; Doefasil Mor-se; Dois B; Drc.famaic; Dyofol;Ecomitrina; Endoesol; Entere-

Ílacina;

Farmácia Americana;

armácia n Drogaria Augusta;Farmácia M e c y r a ; FarmáciaNordest»; Foscodin: Framisona;

Francobiltna; Gadusan; Gevri-

pe; Grindelimel; Guaramidina;

Hematopan; Hepatogitol; Her-

ferelube. Hipertrat; Hormogi-

nase Honor; Hormus; Jatosi;nal; Loção Brilhante; Megimi-

Kraepyo; Leite Magnésia Foti-loura; Levomicelina. Lisoclo-

de: Mul-Vil-Pol; Nartfar; Nor-

mobll; Oenivilin; Orbra; Os te-

lin; Padrol; Paluber; Parturi-

l»; Piptal; Plas-Sec; Probiovit;

Protarzin; Prorita; Psiconeuri-

na; Pulmogarbon; Reco; RLsu-

nal; Saloortine; Salonil; Sal-

v-acima; Scopan; Stella; Talion.

Tifogem; Triorgan; Tuscosam;

VacibiótJco; Vermifogo Racova;

Victor; Vierxa; Vimeralis; Vi-

taminas: Xarope Fontoura; Xi-

lodase; Wantuil; Wcsp.

MARCAS INDEFERIDAS

Bardai; Bic trópico; Budha,

Drogamaio; Drogarcuche; Eli-

xir de Camapu; Eritrol; Po-

ction; Salsa Guassu; Vitasana.

iiiHiiiiiimimiiiiiimmiiimiimiiMimiHHiiiiMiiit

I D. N. S.

IIIIIIIMIHIIIItlll ¦iiiiiiiiiiiiMiiin

DEFERIDOS

Abdesedan (26-3-58), Adipe-

razina (31-3-58), Ambra-Sinto

Simples (7-4-58), Anphetrepi-

na (25-3-58) Asmapax (14-4-

58), Becevite com Vitamina C

(7-4-58). Biliase (21-3-58) Chá

Amburgo Xavier 14-4-58) Ci-

balena (31-3-58) Cibazel t2l-

3-58), Colchicine Heudé «19-

3-58), Composta Fígado Dieta

• 11-4-58), Composta Pêssego

Dieta (11-4-58) Comprimidos

Digetexina Squibb (18-3-58),

Comprimidos Vitamina G For-

te Schering (20-3-58), Desinfe-

tante Cruwaldina (16-4-58),

Dextreciass (11-4-58), Dozelin

Injetável (22-3-58), Drágeas

Laxativas Alces Camomila

Composta (26-3-58), Dualgin

(14-4-58), Empola Vitamina

B12 Seil (17-4-58), Britrecian

(11-4-58), Eufarma (7-4-58),

Eúnatrium (21-3-58), Fermen-

to Lactico Dalarr (24-3-58), Ge-

leia Goiaba Dieta (11-4-58),

Hecresine (8-4-58), Hepateféli-

ce (25-358), Hepatuelve (14-4-

58), Kavesan (20-3-58), Laíi-

micina (14-4-58), Laxel (11-4-

58), Lescilin (16-4-58), Metiei-

liara (17-4-58), Metimid (7-4-

58), Nervigenel (11-4-58), Neu-

reprina Setes (18-3-58), Nevu-

tex (10-4-58), Ophtalmel (13-3-

58), Organerenal (17-3-58), Pa-

palum Composto Granulado

Efervescente (7-4-58), Paracina

(16-4-58), Paraxina Vitaminada

(19-3-58), Peitoral Anacahuite

(26-3-58), Pomada São Jorge

dl-4-58), Pretavarie (14-4-58),

Pulmenutrel (25-3-58), Rexilen

<9-4-58), Rreumel (7-4-58), Re-

xilen (9-4-58), Sedebam (24-

3-58), Skim-Bell (11-4-58),

Spasmex (17-4-58), Steinenit

(24-3-58), Tenalgina (9-4-58),

Tranquilax (26-3-58), üleesedil

(9-4-58), Viger-Rub (11-4-58),

Vitamina B6 Sanitas (20-3-58),

Vita-C-Cel) (8-4-58),

INDEFERIDOS

Alka-Seltzer (24-3-58), Am-

bramicina Capsulas (26-3-58),

Biemiik (26-3-58), Bleq (7-4-

58), Brandasma (17-4-58). Cál-

cio-Fhiervit (15-4-58), Compri-

RENOVAÇÃO DE LICENÇAS

Aa Uceiçaa abaixo expiraram nocumnte mês e cievem ser renova-das dentro do prazo de toler&acla:

Acldo Fóllco "Squibb"

302-48,Acimentlon 298 48; Agua cptalml-ca 8anta Luzia 3C2-37; Alglol] .729-20; Alphtnacal 330-41; Ain-tioall J2-23; Anaseptll là2-43;Anavar 236 12; /-ncurUtUIin» 313-42; Arsocllold 173-34; Atcbrlnaaro-39;

Barullna "C"

29»' 43; Batinacomposto 2.223-24; Btkol 247-38;Bellllgan 251-42; Rloarla com et-trlcnlna 280-38; Biorrarlcm 175-18;

Celclozoue 200-48; Calmacoçan245-48; Sarauba 354-28; Catuaba1620-23, Cavlt 234-48; Ohà roma-DO 20-28; Cloreto de CAlcto Va-hla 283-38; Clorldato de betanla255 48; D«*ten»yl 287-48, DuraclUn297-48;

Kesonora 10S-:8; BrgoeáSclo 241-48; bpaamo clkalena 289-38; Es-

peMXio clfealen* 270-38;

Frmltona 263-48; Vem. J tona 261-48; Fermento lactico 2.'30-24; Fer-ro bettalln 253-4S; Fletagtr 231-48;Flp&dórilc 851-36;

Hamldolan 260-49: HnmàtlcoMauro 162-33: Hemoblatdnn 140-33; Hemofanus 182-38; Hemopcc-eln 301-48: Hepavlta 2.t2-48; Tiexa-nitrato de manltol 2T3-48; Htxa-nitrato de morltol 24i>-48 Hlpo-

frlóa ofrilmlco 161-43; Infepan272-48*

JunibeLa 2 220-24; KHlgrtp 172-43; Kola quina cacau 380-903;

Itcto Piaa in"-43: Levedlna 271-Levulln concentrado 252-41*

Liretol £0-900, Llplodcl-rad-d»tc.I lplc1c:-raa-d. tc 237-4 ..

Lueclda H-13; '

Magnéata flulòa 372-1*;; Mi^os-ti> 292-48; Miiadione 247-48; Me-tlonaae I>8-43; Metlonrse 283-48;Metlonase 290-48;

Matrol 160-33, Negrcgan 180-33;Ncc-heputrat 2.ri0-48; Vupercalna149-33; Nutromblt Wander 1.Í06-23; OftPlmotrlcln 24» 4B-trlctn 240-48; Oatrat 168-43; Ova-rlotrat-forte 185-43;

PaaMlhna TUdeberto 1ÍP 33: Pau-Ferro 2.368-24. Peitoral Mnracna

1 534-23, Penlciüna "Zaa"

50 ocoU O. 268-48; Peuldllna "Íbh"

)S0 MO U O. 285-48; Persedoo T72 •

«8; Phoapho-Kota 283-98; PorçAode tnaçôllo 141-33; Purgol 304-902;Prlamut Infantil 380-3M

Quinam no metbylado 1.843-23;Radlosclirln 253-38; Ralt <1e caxe-ta oomrcata 2.218-24; Recalciri-cante Brasília 276-38:

Sal de carlafcad o8-:6; S^ngul-

genol 275-38; Sedaurlc 263-48; 81-muval 4.178-25; Slnal^an (aemadrenalina) n.° 5 — 282-48; 81-nalgan n® 10 (sem adrenniina)283-48; Sinalgtn n.° 20 (sem udre-nnllnh3 284-48' Slnalsxn n® 30

(•em adrenalina) 285-48- Slnalgann.1 í00 (aem adrenalina) 281-48;eol-pest 286-48; Soluto e gllco-se com urotroplna 275-48; Solutode glicose 276 48; Soluto de gll.cone com %ltun<na BI 277-48; So-luto de todo a:i)icll*do BI 274-48:Speclfo! 293-48. 8treptomlcína 213-48; Strychnaneurln normal 182-

<3; Strj chn tneurln concentrado163-43; Btrychni.neurln 184-43;

Talco torlc-ido 303-48; Vf»W«n-Kln» 254 48; Videcar 243-48; VUv Ilodlna 2-13-38; Vltrat L8C-J8.

midos Nitrato Básico de Bis-

muto Reter (10-4-58), Dextre-

vitase (14-4-58), Ergesenil M

(26-3-58), Estreptelan (20-3-

58), Fermitenicum (25-3-58),

Glutex (25-3-58), HepacU (11-

4-58), Hialurenidase Lutécia

(8-4-58), Immunel (25-3-58),

Menobiano (18-4-58), Meperi-

dei (19>-3-58)l Mepresin (26-

3-58), Minalüx (7-4-58), Nec-

Digerelac (10-4-58), Nulatof-

(27-3-58), Pantergil (11-4-58),

Pulmebutíl (7-4-58), Sagresel

<25-3-58), Sablete Morrhuína

(17-4-58), Tiaminevita (26-3-

58), Tranquiland (16-4-58), Ul-

travermil (26-3-58), Xarope

Calmetos (11-4-58), Yakritan

<16-4-58)

COMPAREÇA

Adeferete (27-3-58), Aderbi

(7-4-58), Adetroi (31-3-58), I

Aecerbiamina (18-4-58), Alcina ,

(11-4-58), Ampolas de Soluto

Vitamina C (27-3-58), Anes-

thex (21-3-58), Antigal (9-4-

58), Baeteriephagina (18-4-58)

Befix (7-4-58), Belmem (25-3-

58), Bieglucel (10-4-58), Bile-

xyl (9-4-58), Bitmíosfato (2-4-

58), Cloreto de Cálcio R. L.

Caleiesene (10-4-58), Chelefi?

gan (14-4-58). Comprimidos

drageados Triasina (10-4-58),

comprimidos hidrsxide magné-

sio (10-4-58), Comprimidos só-

dio (10-4-58), Comprimidos

Triasina B com Lactate Cálcio

(18-4-58), Contra-Tosse (27-3-

58), Decaivtaminas (25-3-58),

Dicevermin (25-3-58), Drágeas

Ferreduzido Lavedura (10-4-

58), Elixir Americano (16-4-58),

Emeantitexina Tripla Refes

(17-4-58), Fercenate (28-3-58),

Ferrei (17-4-58), Fiefiafim (26-

3-58), Fulvitin (25-3-58), Guto-

san (16-4-58), Haemategen

(14-4-58), Harmeniel (9-4-58),

Temebial (18-4-58), Histelin

(26-3-58), Imunececeyl (26-3-

58), Imunececeyl (26-3-58), In-

cal (31-3-58), Levuecil (27-3-

58), Lipefestina (9-4-58), Liver-

bi (11-4-58), Lueby (26-3-58),

Luzermel (11-4-58), Meliatex

(27-3-58), Melkalcinado Liqul-

do (26-3-58), Oceanel (26-3-58),

Oceanel Liquido (26-3-58), Pa-

ramina (26-3-58), Pregastree

(10-4-58), Prepacil (26-3-58),

Quimuréa (18-4-58), Radiateril

(18-4-58), Reus Creme Clarea-

aor para Cabelos (27-3-58),

Reux Rinso Celerante Lavável• 27-3-58), Reux Rintura Cre-

me (2-3-58), Reux Tintura Lí-

quida (cremosa) (27-3-58),

Reux Tira Manchas (27-3-58),

Rinobie (15-4-58), SeítU (26-3-

58), Solução Injetável Fermina

e Glicose Kimiax (18-4-58), So-

lução Injetável Vitamina BI«25-3-58), Sôro Hormônico Mas-

culino (16-4-58), Supercálcio

(26-3-58), Tintura Guiné Com-

po»ta Cinco Hervas '17-4-58),

Vageprel (8-4-58), Xarope Cal-

cáreo-Bakámico (11-4-58)

Sandoz

Brasil S. A

cumprimenfa a

CLASSE

FARMACÊUTICA

por ocasião do aniversário

D'A GAZETA

DA FARMÁCIA

FELIZ

Depois que percorri em v&o longos desertos

Qual vobre viajor da pátria desterrado

Foi que pv.de cheaar ao ponto desejado

Quase louco a temer aos meus sonhos incertos.

Por entre a solidão des morros descobertos,

Eu debalie pens-H não viner ao teu lado.

Corria-me no *tei>lo o fluídc do pecado

E tinha dentro em mim deis túmulos abertos!

Insana inquietação que a vida revestia,

Atroz fatalidade impávida marcando

Momentos de terror, minutos de agonia.

Agora, 6 dote flor dos meus puros ar elos,

A g'ór:a dêste amor vou na rima cantando

Sob o tanto calor dos teus brancos dtsvefosf

DURVAL TCRRES

I N O V O S

PR0DUT0SI

LABRAPIA

i disposição das distintas Classes Médica

e Farmacêutica

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comprimidos com 50 mg

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ABRIL DE 1958A

PAGINA 21

OS LABORATÓRIOS WADEL

ASSOCIAM-SE AS JUSTAS HOMENAGENS

PRESTADAS PELA PASSAGEM DE MAIS

UM ANIVERSARIO DESTE JORNAL

CYRILLO MOTHÉ, indústria e comércio s.a

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NOVOS HORIZONTES NO TRATAMENTO

DOS LOUCOS

Produto químico melhora a esquizofrenia

e completo no

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«pena» aliviam a dor...

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4• Ingrediente* comprovada*

mania «ficam. S entre 4 mé>

dicoe recomendara oa ingrcdien*

isa «» rONTOU

Melhoras significativas fo-

ram observadas pelo Dr. Carl

C. Pfeiííer. da Universidade

de Emory. Geórgia, submeten-

do esquizofrênicos crônicos ao

tratamento com um produto

químico sintético, 2-dimetila-

minoetanol. Esta droga, iden-

tificada pela sigla "DMAE",

apresenta ainda a vantagem

de ser administrada por via

oral.

A casuística do Dr. Pfeiffer

não é pequena. Administrou

este especialista o medicamen-

tc em apreço a 70 doentes, du-

rante o período de 9 meses, e

a 35 estudantes voluntários, por

um prazo qu-4 oscilou entre 6

a 12 semanas. Embora nenhum

dos indivíduos tratados com a

droga apresentasse qualquer

manifestação tóxica, a ação do

produto se mostrou totalmente

Novo

tronquilizonte, o

onirrifr

Sob o nome d? Anlrrit, o

Lah. Beuchard (França) lan-

çou um novo medicamento da

férie dos tranqüilizantes, c ten-

do por fórmula: 5-metil-5- (1*.

a^dibrocro^-feníl) ttUidantoi-

na. A reunião, na mesma mo-

lécula, do bromo e de uma hl-

dantoína, confere a êste pro-

duto uma ação aedativa geral,

que se exerce mais particular-

mente ao nível do sistema cór-

tico-diencefálkro, sen', acompa-

nhar-se de depressão s nem de

scnoléncia.

A tolerância é perfeita.

REGINA

A rainha das Águas

de colônia

diversa em ambos os grupo?.

Assim, os doentes mostraram

uma maior atividade motora,

tornaram-se mais loquazes e

comunicativos; no tocante aos

estudantes, êstes permaneceram

mais atentos durante as lições,

com maior poder de concentra-

çào mental e seu sono tornou-

se mais profundo. A melhor»

se processou gradualmente e

muitos pacientes alegaram que

n&o escavam netando qualquer

aproveitamento; entretanto, os

médicos assistentes e os pró-

prios familiares verificaram

que, já depois de alguns dias

ae tratamento, êles se apresen-

tavam mais enérgicos e mes-

mo a sua personalidade se al-

te rara para melhor.

Quanto ao modo de açáo do

produto, que parece ser um

precursor da acetilcolina, o Dr.

Pfeiffer presume que êle atin-

jã o cérebro através do san-

gue, e al permaneça por prazo

longo e em alia concentração,

dando origem á formação de

acetilcolina. Ê curioso que a

administração de acetilcolina

pura se revela incapaz de atin-

gir a substância nervosa em

concentração tão elevada, pois

ela é logo oxidada e eliminada.

Esta hipótese foi baseada após

administrar o "DMAE".

mar-

cado com um átomo de carbo-

no radioativo.

O fato de esta melhora de-

correr de um aumento da ace-

tilooüna cerebral sugeriu a hl-

pótese patogênica de os esqui*

zofrênicos apresentarem um"déficit"

déste produto na

substância nervosa encefálica.

Em seu trabalho, adverte o

autor sôbre os riscos de se ad-

ministrar êste produto a epi-

lépticos, pois nas doses habl-

tualmente empregadas, da or-

d em de 250 miligramas por dia,

êle pode provocar o apareci-

mento de convulsões; esta mes-

ma dose, porém, é perfeita-

mente suportável pelos esqui*

zofrênicos, sem qualquer incoo-

renlente.

TRIPANTOTENATO DE HIDRO-

ESTREPTOMICINA

Sob o nome de Didrotenato,

o Lab. Lederle lançou no mer-

cado americano uma associa-

çào de sulfato de di-hidro-es-

treptomicina (80%) e tripan-

totenato de di-hidro-estrepto-

micina (20%).

Êste novo produto, em asso-

ciação com Lsoniazida ou com

ácido para-amino-salicílico (ou

com ambas estas substâncias),

foi experimentado em 21 casos

de tuberculose pulmonar crônl-

ca durante 6 meses, tendo-se

concluído que o novo medica-

mento é muito superior ao sul-

fato de di-1 idro-estreptomici-

na, pois não ocorreu nenhum

distúrbio auditivo nem labirín-

tico e a acuidade visual aumen-

tou Não houve manifestação

de zumbido, sonolência, surdez

e nem de erupção cutânea.

B?' >«&££*

HH

"*^Ll

LJK 4a• I•fisW Hip I .. aJWBr /r MBI

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pfftCSlftS • ClSfSlS 09 GtoOOMSO

a ditto. ladala da aMto • CMa> I

kM • Oto* taahrato . NyaiMM I• awnln » Claaala a manlila I

Pwwiia. «ic. ¦

*— l«ac»ia<IM, m MM* I

ficiais LC.SA

ICOS OU HIPERTÔNICOS

Flalològlco • Gllconado •Flal0lôglc0'Cllc«*ad0 • Cloretad» -

Blcarbonalado • de Lactato de SAdlal/t M • da Marta* • da Darrew •

da Plager. etc.

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njitmis USA

Imiaii ctisics tiiva iiiiii, 11/

CrM Fêitil li) — »o

P

VEI

IDI

P 4 O. I N A 22

ryt

A (lAWTAjÉ?''

EU IÃÀMACIA.

AFRIL DE 1958

O CENTENÁRIO DA DESCOBERTA

PAJTORIANA DO

MECANISMO DAS FERMENTAÇÕES

Pelo PROF. C. H. LIBERALLI

(Secretário Geral da Soe. Bras. de Hist. da Farmacia»

Foi em fins de 1857. Pasteur

estava então em Lille. onde or-

ganizava a Faculdade de Cien-

cias Procurava êle estimular o

contato e o interêsse dos estu-

dantes da novel Faculdade, cria-

da trés anos antec, com as in-

dústrias da região Lille era

grande centro de produção de

álcool de beterraba, e Pasteur

que desde os seus estudos sobre

a cristalografia dos ácidos tar-

táricos procurava conexão en-

tre fenômenos químicos e vi-

tais logo se interessou pelos

mecanismos da fermentação, no»

quais pressentia, com a genial

intuição de que era dotado a

decisiva interferência d» -crês

vivo»

E Jluio qtie. ucmic tempos»

imemoriais, se associava a ter-

mentação e a vida: "o

pão e o

vinho tornaram-se simboios da

vida eterna nas religiões medi-

terráneas" (Dubos) O„ movi-

mento borbulhantt dos líquidos

e massas em fermentação e'o-

cava a presença de coisa viVa.

E os alquimistas se debruçava

sôbre a "fermentação"'

como

uma das chaves, que lhes riaria,

• decifraçâo do enigma da- vida

e o domínio «da Natureza.

Depois, veio "a

química do sé-!

cuio XVIII e o triunfo das in-

terpretações mecanicistas. Sem

dúvida, a presença da levedu-

ra, reconhecida desde 1680 porLoeuwenhoek, era reputada ne-

cessaria para a fermentação ai-

coólica. Constituiria, porém, fa-

tor secundário. Lavosier. em -a-

pítulo do seu "Traite elemen-

taire de Chimíe" (1789': "He

la décomposition des oxydes ve-

gétaux par la fermentation vi-

neuse*', estabelecera que "os

efeitos da fermentação vinhosa

se reduzem a separar em duas

porções o açúcar, que é um

óxido, a oxigenar a outra, a ta-

vor da primeira, para dai for-

mar substância combustível queé o álcool; de modo que, se fôs-se possível recombinar essas

duas substâncias, o álcool t o

O estudioso das anti-

vitaminas ganhou o

Prêmio Nobel de

Medicina

QUE SAO ANT1-VTTAMIN <ÀS

Em entrevista concedida ao

jornal romano 'Momento

Se-ra", o cientista italiano Danie-

le Bovet, que acaba de recebero Prêmio Nobel de Medicina,

falou da ação das "antivitaml-

nas" sôbre o câncer

Interrogado sôbre a natureza

dessas "antivitaminas"

e sôbreseu poder curativo sôbre o càn-cer, o professor Bovet declaiou:"As

antivitaminaf são prodj-tos químicos que podem des-truir as vitaminas se utiliza-

dos no organlsmr humano Como exemplo de antivitaminas

citarei oe derivados do âcuic

fólico (pterol-glutâmico), que é

uma vitamina extraída do Vi-do Êsses derivados destiwm o

próprio ácido fólico Êéles que importantes pesquisaicientíficas estão sendo feita?»Parece com efeito, que as aft-ti vi taminas podem comlw tereficientemente o câncer

"Entretanto, oe resultados vr-

dadeiramente positivos e digno?de atenção foram obtidos só-mente em animais, ao passo aiieas experiências efetuadas ,1ohomem deram, por enquantiapenas resultados Incertos P*n-

so que se trata de um dos ca-minhos que convém seguir naluta contra • câncer"

Nistofino

A nistatina. o antibiótico do-

todo de ação fugistótica e ian-

çí.do pelo Lsb Squibb com onome de Micostatina. tem sido

aplicado em suspensão iquosa

no tratamento do sapinho dos

1: «.-tentes A medicação é admi-

ristrada oralmente e também

i-pinaria em embrocr.çóes na

cavidade bucal, de 6 em 6horas. •

Noventa por cento das crian*

Ças curam-se com uma a duasipUraoics.. í

ácido carbônico, regenerar-se-ia

o açúcar".

Depois, Thénard (1803) e Ga\

Lussac (1810) abundaram nas

mesmas idéias, culminantes

quando Berzelius explicava pe-

la "ação

catalítica" a Intiml-

c.ade do fenômeno Ê verdade

queCagniard de LaTour (1835».

na França, e Schwann (1835),

na Alemanha, naviam verifica-

do que a levedura era um mi-

eterganismo monocelular que;sé

reproduzia, e em cuia au-

sêncía não se produzia fermen-

tação alcoólica. E. maií pe-

remptôrlamente ainda. Kútzing

(1837) .segundo observações pes-

soais, afirmava: "os

químicos

devem agora riscar a levedura

da lista dos compostos quimi-

eos, ciado que não é un. com-

posto, mas um corpo organiza-

do, um nucrorganismo" Em

183i# rurpin confirma as expe-

riências de Cagniard de La Tour

e descreve ao microscópio a mar-

cha da fermentação alcoólica.*

Tudo dobalde Liçbig< Wohler

e Berzelius. potenciando no co-

mum acordo, seu imtnso pres-

tigio e autoridade, lançavam

sôbre essas doutrinas "vitalis-

tgs" o anátema do sarcasmo. E

quando Pasteur se abalançou a

penetrar o mistério da fermen-

tação, só as vozes poderosas dos44

três grandes da Química en-

contravam eco na ciência ofi-

ciai.

Em Lille, recebeu Pasteur a

visita de um industrial, Bigo,

pai de um seu aluno, e que lhe

pedia para ajudá-lo nos proble-

mas encontrados na fermenta-

ção alcoólica do suco da be-

terraba. Era o outono de 1856.

Menos de um ano depois, em

agosto de 1857, estava pronta

para ser lida diante da Socie-

dade de Ciências de Lille, a"Mémoire

sur la fermentation

appelée lactique". Nela. Pas-

teur corrobora as idéias "vita-

listas", mas não trás provas fi-

nais concludentes Em troca,

estabeleceu em bases firmes, um

método de estudo "que

forma,

ainda hoje, a base da técnica

bacteriológica** (René Dubos).

Graças a essa preciosa meto-

tíoloEia e que Pasteur esclarece

definitivamente, que. em ausên-

cia de glóbulos de levedura vi-

vos, o açúcar nunca experimen-

ta fermentação alcoólica, e quetudo dito em contrário resulta-

va de experiências mal condu-

zidas A 30 de novembro de

1857, Pasteur lê. Já agora pe-rante a Academia das Ciências

de Paris a memória sôbre a fer-

mentação alcoólica.

Nessa última «publicada nos"Comptes

Rendus '*.

vol. 45.1857.

p 1032) contestam-se formal-

mente as hipóteses de Liebig:44o

desdobramento do açúcar

em álcool e Acldo .arbônico e

um ato correlato deu um fenô-

meno vital, de uma organização )de glóbulos (de levedura), na

qual o açúcar toma parte dire-

ta fornecendo uma porção dos

elementos, da substância, dês-

ses glóbulos**.

Essa mesma Memória fixa

ainda a existência e o papel do

fermento solúvel fornecido pelalevedura e cujo descobrimento

atribuído geralmente a Biichnrrrm 1897. deve. ter o seu .marcoinicia] na observação pioneiraJo próprio Pasteur Com efeito

tê-se em sua Memória de 1857."Acabo

de estabelecer que na

levedura de cerveja, não são os

glóbulos que desempenhem o

principal papel, mas sim s ela-

boraçâo nos glóbulos de sua

parte solúvel; provo pois quee podem suprimir os glóbulos

formados, e o efeito total sô-

bre o açúcar será sensivelmente

o mesmo.

Se se filtra a levedura pos'aera ebulição, e se recolhem *

glóbulos no filtro, éles serão

quase completamente inertes

porque foram separados da sua

parte solúvel"

Tais palavras, que estranha-

mente se costumam silenciar na

história dos enzimas, contri-

buem mais fortemente para eis-sina lar a Memória de Pasteut<óbre a fermentação alcoólica

de 1857. como o padrão inicia)

da Microbiologia e da Bioquimi-

ca de hoje. Uma efeméride as-

sim nâo pode ser esquecida. (Do

Boitumx**. m.*ra '"'• •vi" -T

Amhenyl

y /\ \

»A)V m a j try "N

/*il/ HJffi

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Coda 4 cm3 (co!h«r

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lABOIAIÓtlOS PAIIE 0AVI5 LIMITADA

NOVO TIPO DE RIM ARTIFICIAL:

< TRATA-SE DE

"RIM

INTESTINAL"

Em certas insuficiências re-

nais agudas e temporárias, co-

mo ocorre, por exemplo, no cha-

mado quadro do "nefron

infe-

rior" impõe-se livrar o orga-

nismo do acúmulo excessivo de

escórias azotadas Aqui a apli-

cação do rim artificial constl-

tui indicação formal

Como se sabe no rim artifi-

ciai desvía-se o sangue para um

sistema dlalizador que por dt-

feren^a de pressão osmôtica,

promove a extração dos tóxicos

tnetabólicos nâo eliminados pe*•os rins funcionalmente incapa-

sés 2 claro que o rim artifi-

ciai só se justifica nos casos de

insuficiência renal passageira ç

que será corrigida em prazorelativamente curto Ninguém,

poi certo, cogitará de aplicar

este recurso na vigência de le-

sóes anatômicamente irrepará*

veis

O ar Paul R Schloerb. da

Universidade de (Cansas criou

recentemente um rim artificial,

empregando um segmento in-

te&tinal do próprio paciente O

resultado desta técnica, expe-

limentada em 3 pacientes foi

comunicado pelo autor numa

reunião da Associação Urológi-

ca norte-americana

No processo em apreço, o dr

Schloerb exterioriza um seg-

oiento da parte prcximal do in-

testihp delgado (jejufio), con-

«watt

t*f#

nexões vasculares Em segui-

da, prefurtde-o numa solução

salina-açucarada, de concen-

tração tal a proporcionar as

condições ideais, para se efeti-

var a diálise osmôtica Desta

maneira, consegue — alega o

autor — remover o excesso de

uréia da circulação De acôr-

do com seus rAInilos ar-tlftcio extrai cêrca de QJ& gra-mas de uréia por hora. ou seja,

o equivalente a 17% da uréia

retirada pelos rins normais.

Oma das falhas do processoé sua incapacidade para retl-

rar o ácido úrico e a creatinlna.

em virtude do tamanho gran-de de suas moléculas.

O método é trabalhoso e as

condições bioquímicas do doen-i* devem ser constantemente

vigiadas a fim de que não aeregistre perda excessiva de ele-

Iróbtos essenciais, assim como,

caso o liquido de perfusão seja

por demais concentrado, de ex-ces^o de água.

Ê evidente que o método, em-

bora possa ser usado em con-

dições especialissimas tem mais

o mérito de uma curiosidade,

pois não é admissível que. po-dendo-se lançar mâo de omaaparelharam como o rim artifi-

ciai, se vá submeter um pacien-te. grave a uma intervenção ci-rúrgica. mesmo que >eja pouco

fraumatizante

Todos os homens

de gênio

forom

onormois?

LOS ANGELES — Em en-

trevista concedida à imprensa,

ô dr Greeh-Ermytage, ;»nt1,o

presidente da Sociedade Real

de Medicina Britânica, decla*

rnu que quase todos os gênios

do mundo foram alcoólatras

toxicomano6 ou mentalmente

Uittáveis

Em suas pesquisas, o dr Er-

n.\tage tirou as seguintes prin-c.pai* conclusões:

A grròde maioria dos gêniosnudirwn menus de 1 metro e

fC «êle citou Shakes|«care e

fünsteln).

A maior parte dêlcs rrt> coiu*

posta de enfermos ou de pes-soas que tinham fracos lnstin-

tos sexuais.

Praticamente, nenhum deles

foi pai de um menino genial

Jamais houve mulheres gè-

nials

Não há nenhuma duvida d£

que a deficiência dos pais é um

aos fatores importantes no na<-

cimento de gênios

No final da sua entrevista <>

sr E^mytaRé considerou que

um dos consideráveis efeitos

oos progre.soos realizados pela

ciência na luta contra a doença

será sem dúvida a diminuição

do número de gênios ou o seu

8»-WparerinlWft>. ]

FER!

^ÍÀfiüm^ j

JL D\ FADMACIA» PAGINA 23

O bloco

para receituário

de entorpecentes

Relembrado seu histórico na Academia

Nacional de Medicina

Em uma das últimas reu-

niôes da Academia Nac. de

Medicina, o acadêmico Dr.

Heitor Peres apresentou no-

tável trabalho sôbre o grave

problema para o Brasil, que

i a maconha.

Comentando êsse notável

trabalho o Prof. Osvaldo de

Almeida Costa mostrou que

felizmente o desastre social

não é maior porque a plan-

ta recebida pelos viciados,

das mãos dos exploradores,

a preços astronômicos, rara-

mente i maconha.

O Prof. Pernambuco Filho

referiu que, hoje, a toxico-

mania está pràticamente re-

duzida à maconha, pois o vi-

cio da cocaína, heroina, etc.

quase desapareceu do Brasil

graças, cm grande parte, ao

advento do papel oficial pa-

ra receituário de entorpe-

centes.

Secundou-o o Prof. Abel de

Oliveira, dizendo que, enquan-

to nos Estados Unidas há cêr-

ca de 50.000 herolnomanos, aqui

pràticamente Já náo existem;

a Argentina, com a metade da

populaçáo do Brasil, consome

três vêzes mais entorpecentes.

Concordando em que, para es-

sa felicidade nacional, decisi-

vãmente Influíra o bloco ofi-

ciai do receituário de entorpe-

centes, grato lhe era assinalar

que se encontrava presente o

autor de tal inovação, o Far-

maoéutico Paulo Seabra.

Cessados os aplausos, pro-nunciou o acadêmico Seabra as

palavras que a seguir transcre-

vemos na integra, á vista dos

pormenores históricos que re-

velam:

— "Com viva satisfaçáo, ln-

cluo-me entre os que louvam

o nóvel acadêmico, Dr. Heitor

Peres, pela sua comunicação

de estréia, sôbre o problemada maconha, e, á vista da re-ferência que me foi amável-

mente feita pelo acadêmico Prof.

Abel de Oliveira, acredito opor-tuno recordar como surgiu oaludido bloco, em momento

verdadeiramente dramática.

"Era em 1933, quando a Poli-

cia desencadeou necessária mas

desorientada campanha contra

o tráfico de entorpecentes, da

qual emergiu, paradoxalmente,o grande criminoso, ooletivo e

indiscriminado — o farmacêu-

tico!

"Sirva de modêlo, nesta rá-

picia evocação, o caso de um

colega que encanecera em vol-

ta das mesas de seu laborató-

rio, do qual foi arrancado aos

empurrões, para ser Jogado no

xadrez do distrito; retrato em

todos os Jornais Vendedorde cocaína!

"Após vexatórias inquirições

e perícias que pareciam inter-

mináveis, foi absolvido, mas

disse: — "Passei minha vida,

procurando fazer ciência e ca-

ridade na farmácia; agora, pa-

ra lá não voltarei. Não tenho

coragem de encarar os clien-

tes, nem saberei convencer a

COMO PENSA VOCÊ?

CERTO OU ERRADO?

1 — As Slmarubas brasileiras•ão tódas medicinais.

CERTO:

Merecendo, porém, especial

menção as seguintes espécies:

Páu-paraiba — Simaruba ver-

sicolor St. Hll. abundante em

t<>do Brasid; a casca e o fruto

são tônicas, febrifugos e amar-

gos. O decocto da casca é usa-

do pelo povo. como estomacal.

Camboatá. (na Flora brasiii-

ensis de Martius).

Camboatá da Bahia, Picram-nia Bahiensis Turey. Oosa maisou menos, de propriedades aná-logas as da Simaruba versico-'or, além disto, suas flôres, bemcomo as de quose tôdas as de-

mais espéc<es dês te gênero, for-

necem bela matéria corantevioleta.

Marupá (marubá, outra, ou

pau pombo).

Marupá Franoana Miers.'Odina

Francoana Lad. Neto

Marubá Francoana. Caminhoá)

de Minas, do Vale do Rio 8.

Francisco e de vários Estados

do Norte do Brasil. E' gabada,interna e externamente, como

tônico e bem assim contra a

edemacia das extremidades.

Cedron (é também denomina-da quantia cedron), na Colom*bia Venezuela Costa Rica eBrasil é amarga, tônica e fe-brlfugo também, e passa oorBlexifarmaco Isto é. contra oveneno das cobras; us<.-se de

Preferência as sementes pulve-nzadas e misturadas com água•s referidas sementes são co-nnecldas imprôpriamente pelonome vulpar de noze* de cedron

Guassia amarga (quina def-ayenn. Piu amarçoxo Prv de

GALENO II

Surinam). Guassia amara Linn

Seu princípio ativo é a quas-sina, que a dosimetria emprega

em pequenos granulos.

Calunga (Guassia ferruginca

St. Hil. Crodendron Calunga

Mat.). As cascas da raiz são

usadas em várias localidades de

Minas, Bahia e Pernambuco,

contra as disenterias dos países

quentes.

Tariri (Picramnia ciliata

Mart.).

Marubá, Simaruba officinalis

De Cand. Guassia Simaruba

Linn. Simaruba amarga Aubl.

Diferentes outras espécies des-

ta família são conhecidas como

gosando dc propriedades aná-

logas, podendo perfeitamente

ser usadas nos mesmos casos

que as mencionadas acima; en-

tre tanto, julgamos conveniente

fazê-las estudar terapêutica-

mente. A casca da simaruba

apresenta-se em pedaços com-

pridos freqüentemente priva-

dos de seu periderina. de 3 a

6 mm. de espessura; sua super-

ficie externa é rugosa. um tan-

to verrucosa de côr variável

do amarelo-pálido ao pardo-

amarelado; sua superfície in-

terna é mais clara, Usa ou le-

vemente estriado longitudinal-

mente e apresenta fibras llbe-

•lanas mais ou menos parcial-

nente destacadas Esta casca

se parte fàcilmente no sentido

longitudinal, porém dlílcilmen-

te no sentid- transversal apre-

sentando fratura folheada lon-

vãmente fitaram Sua

transversal apresenta à lupa

um fundi, clarr sulca do por li-

nhas ondeadas mais escurai

radiai* ou oblíquas. A casca de

simaruba é excessivamente

amargi.

FARMACÊUTICO

Procuro-te formocêutko jovem que se inte-

rèsse por orfonixoçéo o produçio

industriei —- 1Coir-

•es com "curriculum

vitoe" e pretesçées poro Caixa

Postei «• 1229 — São Poule.

meu neto de que aquêle retra-to nos Jornais é uma infâmia".

Náo voltou. A família teve quevender a farmácia, por qual-quer preço.

" Pouco depois, aquêle oora-

çao esmagado deixou de pulsar."Estavam os meus colegas

arvorados em notários públi-cos, a reconhecer as assinatu»ras nas receitas, e que assina-turas!

"Por isso, só aviavam pres-

criçoes dos médicos que conhe-ciam bem.

"Lembro-me do oaso de emi-

nente jurista (seu nome foi re-ferido à Academia),

que se im-pacientaram com a demora dofarmacêutico ao examinar umaestranha assinatura; ameaçoudar um murro no vidro do ar-mário e arrancar de lá o pan-

55" para o fuho. que se con-

torcia em dôres."Como

eram falsificadas asassinaturas! Como era fácil imi-tar a de Miguel Couto, masquem ousaria importunar o Mes-tre excelso? Pululavam blocosde receituário impressos clan-destinamente.

"Nas consultas domiciliares,

alguns clínicos ilustres conside»ravam falta de delicadeza dei-xar de prescrever no papel decarta perfumado com que a da-ma da casa os homenageava.

"°s traficantes sabiam disso

tudo^ e de tudo se locupletavam."Generalizou-se

o clamor deminha classe, que não desespe-rou porque estava à Presidênciada Associação Brasileira de Far-macêuticos a figura magníficade Abel de Oliveira. Ale foi aochefe de Polícia dizer não ser

possível continuar tal situação e

propôs uma comissão, formada

por delegados de ambos e da Di-retoria de Fiscalização do Exer-cício da Medicina, para estudaro assunto

"Representou a Polícia o ilus-

tre bacharel em direito e far-macèutico Epitácio Timbaúba;

foi delegado da Saúde Pública o

provecto farmacêutioo Caetano

Coutinho e para representá-lo,

Abel tirou-me do merecido os-tracismo.

"Na Comissão, evidenciei o

dramático panorama acima des-

crito, afirmando que meus cole-

gas estavam no propósito de

doar à Saúde Pública os esto-

ques de entorpecentes, e o pú-blico que fôsse servido por essa

repartição, pois ninguém é obri-

gado a comorciar com o que o

Incomoda. Só uma circunstân-

cia impediu a efetivação dêsse

propósito generalizado: a cons-

ciência, também generalizada no

farmacêutico, de que não é co-

merciante, mas agente do bem

público, e seria um horror al-

guém precisar à noite de lentl-

?o e ter que esperar o Início do

expediente burocrático. Declarei

que graves acontecimentos ocor-

reriam se uma providência ime-

diata não fôsse tomada."Mostrei

vários dos papéis de

receituário usado6 nos Estados

Unidos, que me haviam sido ce-

didos por médicos amigos, no

decorrer da missão que desempe-

nhei pouco antes naquele país;

são todos em forma de cheque,

e com o número de inscrição

na repartição local. Frisei que,

aqui. no caso dos entorpecentes,

a Indicação dêsse número não

bastaria, porque seriam impres-

sos blocos falsificados. Havia

mister de que o bloco fôsse ofi-

cialmente Impresso, com carcte-

rísticas acauteladoras e que a

Diretoria de Fiscalização da Me-

dlcina o fornecesse controlada*

mente a médicos dentistas t

parteiras. oom o critério que lhe

parecesse melhor

Dêsse modo os verdadeiros

necessitados seriam atendidos

prontamente, não cabendo mais

ao farmacêutico indagar a legi-

Umidade da assinatura e da

prescrição Os viciados não te-

riam mais como desgraçar-se e

seus exploradores como enrique-

cer."Houve

compreensíveis resis-

tências, mas, na terceira reu-

niâo. ás três horas da madruga-

da, foi instituído o Bloco Oficial

Antiinflamatória

Antipruriqinosa

Antimicrobiana

* • • •

Proctosedil

(Pomada)

• • e eOMtOot • •

N

Acetato de hidxocottisona

Sulfato de íramicetina

Paxa-aminobenzoato de etila

Para-aminobenzoato de butila

Esculoside.

e

Hemorróidas externas e internai

• suas complicações

BISNAGA OOM 5 «

• • e o OMOO * # * •

uimiiuis nu* mui míssil t.i.

WO M,

SIS SI IIIIIIS

NOVO TRATAMENTO DA LEUCEMIA:

GRANDES ESPERANÇAS

Ide cujos benefícios

feicUngBcedo^M

e» auto prosei

do. pois m

eesunto".

¦só.nun-

FILADÉLFIA — Um trata-

mento experimental da leuce-

mia — câncer do sangue — rea-

lizado por um médico america-

cano, foi revelado à imprensa

pelo Instituto para Pesquisas

sôbre o Câncer, desta cidade.

Graças a êsse tratamento, o dr.

L.M. Tocantins, do Colégio Mé-

dico Jefferson, também desta

cidade, conseguiu curar defini-

tivamente ratos nos quais tinha

inoculado a leucemia. Em se-

guida, aplicou o mesmo trata-

mento a 17 enfermos — meta-

de dêsse grupo constituída por

crianças — mas o processo ain-

da não deu resultado positivo.

Utilizado com sucesso em ra-

tos, e aplicado de maneira ab-

solutamente idêntica no ho-

mem, poderia êsse tratamen-

to, teôricamente, curar o cán-

cer do sangue. Consiste em sub-

meter o enfêrmo a uma quan-

tidade suficiente de radiações,

para destruir completamente

tôdas as células cancerosas, mas

essas doses também matam as

células sãs, da medula. A fim

de impedir a morte do pacien-

te, o que ocorreria então mui

rápidamente, células retiradas

de outro indivíduo são imedia-

tamente transplantadas por

meio de injeções intravenosas.

As experiências realizadas em

ratos permitiram verificar-se

que as células mortas pela ra-

diaçáo eram substituídas pelas

novas células injetadas, mesmo

quando retiradas estas de um

animal de outra espécie.

Nos 17 casos atualmente em

tratamento no Colégio Jeffer-

son, o dr. Tocantins apenas

pôde submeter os seus doentes

a doses de radiações que va-

riam de 40 a 360 "roentgens"

(unidade de radiação) e trans-

plantar de 2 a II bilióes de cé-

lulas da medula.

DOSES MAIORES

Manifestou o dr. Tocantins a

esperança de que possam ser

obtidos resultados positivos,

submetendo os doentes a doses"mortais"

de 600 "roentgens"

e injetando-lhes de 60 a 100

biliôes de células sãs, prove-

nientes de "doadores"

de me-

dula. [ B

Pode-se pensar que, como no

caso dos ratos, essas novas cé*

lulas poderiam crescer e se de-

sen volver normalmente, subsU-

tuindo assim, as células des-

traídas pelas radiações e du-

rando definitivamente o pa-

ciente.

Um "Banco

de Medula", fun-

cionando segundo os mesmos

princípios a que obedecem os

Bancos de Sangue, já foi criado

em Nora York. a fim de permi-

tlr ao dr Tocantins proiwnir

em seus trabalhos, Esse "Ban-

co de Medula", entretanto, aln-

da não está capacitado para re-

colher a quantidade suficiente

de medula, necessária para os

17 enfermos que estão em tra-

tamento.

Por outro lado, declarou o

dr. Tocantins que as doses"mortais"

de radiações, produ-

zidas por uma explosão atômi-

ca, poderiam ser combatidas da

mesma maneira, tendo revela-

do a respeito, que a Comissão

de Energia Atômica está proce-

dendo, em seus laboratório de

Oakridge (Tennessee), a expe-

riências idênticas ás suas.

Flavensomicina, o

novo antibiótico

contra insetos

e fungos

DEZ VÊZES MAIS POTENTE

QUE O DDT

Os drs. R. Craverl e G. Gio-

litti, dos Laboratórios de Pes-

quisas de Antibióticos de Mon-

teca tini, em Milão, comunicam,

num dos números da revista

cientifica britânica " Nature",

que descobriram um novo an-

tibiótico destinado a matar

tanto os fungos (cogumelos)

como os insetos.

Ao ser constatada sua a ti vi-

dade como inseticida, o anti-

biótico mostrou-se dez vêzes

mais poderoso contra a môsca

doméstica comum do que o DDT.

Os dois cientistas denomina-

ram o novo produto de Mfla-

vensomicina", o qual foi encon-

trado quando Investigavam a

atividade do " Streptomices",

bactéria do solo da qual a es-

treptomicina tirou seu nome A

substância foi isolada de uma

filtragem de "Streptomices

te-

n&schiensls" segundo esclare-

ceram os pesquisadores ita-

lianos.

Depois de purificada, a "fia-

vensomicina" apresenta-se sob

a forma de cristais tubulares

de côr amarelo-pálido, sem

odor e passível de ser dissol-

vida em água e diversos sol-

ventes químicos. A solução di-

luida da nova droga mostrou-

se eficiente tanto contra os co-

gumelos sacoromicetáceos como

contra os da penicilina.

Da mesma forma que as

Diôscas domésticas, os acridioe

migratórios são também mor-

tos pelo novo antibiótico, con-

forme esclareceram o* seus de*-

robridores

C

PÁGINA 24

À(Lv*ETAjPI

DA FÃ DM AC IA-

ABRIL DE I9.r>x

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«OM «Mf ll«U(âO tM («'**< t%tamf»*OAS J

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GRÃOS or SAl/DE¦HflA/VCM

O S/*Aí KftfPf OO 5fU

w -r> INTÍSTIMO. .

/ Tttgulcn a função inftsfinal'

Importante firma Americana, fabricante de ma-

téria prima para as indústrias farmacêutica e simi-

lar procura um agente para o Brasil a base de comis-

sões. Preterimos um indivíduo ou pequena organi-

zação com experiência de vendas e, bons contatos

no Rio e em São Paulo.

Os interessados devem escrever imediatamen-

te dando todos os detalhes e experiências paro a

caixa 3 neste jornal.

COMO FAZER PARA

SOBREVIVER

(Continuação da página 14)

ou credo, ou condição econômi-

ca, ou ideologia, ou qualquer

coisa dessa espécie, mas pen-sando, em têrmos mais amplos,

no bem estar de todos.

NOSSA IGNORANCIA

Naturalmente, o homem sen-

te-se muito pequeno e desam-

parado em face dos grandes

problemas, e trata de fugir em

lugar de pensar -

e há muitas

maneiras de se fugir dos pro-

blemas Vemos isso, agora, em

tôdas as partes do mundo, num

grande número de pessoas que

se recusam a aceitar fatos que

estão, muito claramente, à sua

frente. Nesta nova espécie de

mundo, com condições de so-

brevivência diferentes, e onde

modificações muito necessárias

nos encaram de frente, muitas

pessoas est&o evitando-as por

melo da volta aos velhos pa-

drões soeiais, aos velhos padrões

políticos, aos velhos padrões re-

llglosos. Insistem no conformis-

mo, de modo que todos sejam

exatamente os mesmos e nin-

guém faça experiências. Ou

demonstram uma comovente —

mas bastante mal orientada —

fé na legislação ou na organi-

zação, ou pensam que será efi-

cas submeterem-se a um dita-

dor ou caudilho, ou voltar pa-

ra algum padrão religioso au-

toritário. Na realidade, nenhu-

ma dessas coisas habilitará

quem quer que seja a haver-se

com a situaçfio do mundo de

hoje.

O que deve ser feito é muito

mais difícil; porém, no final, é

a única sorte de coisa que pode

ser eficaz. í, em primeiro lu-

gar, aprendermos a viver com

a nossa ignorância — pois ata-

da somos ignorantes. Isso, na-

turalmente, é o ponto de vista

do "dentista",

fele não se sen-

te compelido a "inventar"

res-

postas em campos nos quais

não tem provas aceitáveis.

Mantém sua inteligência com-

pletamente aberta ã convicção,

ou completamente aberta à

consideração, e forma o seu

ponto de vista quando a provaé satisfatória e quando sente

que há provas boas em quan-tidade suficiente para dar-lhe

uma base de trabalho, de mo-

do que possa acreditar em al-

guma coisa, pelo menos até que

obtenha novas provas.

ESTA PEQUENA TERRA

O homem vai ter de apren-

der a viver confortàvelmente

e de maneira efetiva, não im-

porta a rapidez com que as mo-

dificações ocorram no seu meio

ambiente imediato. Isso quer

dizer que provávelmente tere-

mos de ser muito mais cuida-

doso do que antes, para não

darmos a nossos filhos, na in-

fãncia, regras absolutas que

poderão não ser aplicáveis

quando êles crescerem. Ê pos-

sível que o mundo déles seja

muito diferente do que pode-

mos ver agora; é possível que

nenhuma utilidade tenha para

êles, nem para o mundo em

que êles viverão, o lhes impor-

mos lealdades lftaltadoras, o

lhes darmos, por exemplo, a

idéia de que deverão preocupar-

se apenas com o bem-estar lo-

cal ou que a sua preocupação

deve parar nas fronteiras na-

clonais. Está perfeitamente

claro, sem dúvida, que agora

vamos caminhando rápidamen-

te para uma coletividade mun-

dial onde a lealdade a qualquer

grupo menor que o da espécie

humana e em qualquer exten-

são menor que esta pequenaterra não será útil à espécie

humana e, portanto, não será

útil também ao indivíduo. Por-

que isso é verdade, vamos ter

de auxiliar nossos filhos a se

desenvolverem para multo além

da noam capacidade; e isso

quer dizer, primariamente, 11-

bertá-los das muitas "certezas"f

das "lealdades

locais", das"convicções

absolutas" — essa

espécie de coisas às quais todos

nós estivemos expostos em nos-

sa infância. Devemos deixá-los

livres para se desenvolverem

para muito além da nossa ca-

pacidade, de modo que êles pos-

sam haver-se com aquilo que,

por falta dc desenvolvimento

suficiente, por não estarmos

bastante amadurecidos, bastan-

te capacitados para agirmos

oomo cidadãos do mundo, não

podemos enfrentar mm «fiei-

êncla.

ATENÇÃO

HOMEOPATIA FIEL

COMUNICA AOB 8EU8 DISTINTOS CLIENTES SUAS

NOVAS INSTALAÇÕES A RUA TABATINGUERA

426/433 — SAO PAULO

Laboratório Homeopático FM S. A.

DIREÇÃO TÉCNICA

Farmco. J. Almeida Cardoso

COLHENDO AQUI. AU E ACOLÁ•••

NOSSO PLANETA

Afirmam as astrônomos que

a vida, em nosso Planeta, nào

se tornará impossível devido ao

frio e sim ao calor excessivo To-

davia, essa desintegração da

Terra está calculada para um

futuro ainda muito distante*,

cerca de dez biliôes de anos.

O LINHO

Há mais de dez mil anos é

connecida a utilidade do linho

Essa planta é cultivada ha se-

culos na Grá-Bretanlia. e as in-

dustnas que lhe são ligadas lo-

calizrsram-se especialmente na

Escócia e na Irlanda do Norte,

sendo que esta tem mais capa-

cidade para fiar e tecer o irano

do qie qualquer outro pau fio

afundo, exceto a Rússia Grande

parte da matéria prima ujada

na indústria do linho é produzi-

da na Grã-Bretanha Na Irlanda

do Norte, o cultivo do .iniio

arrangt cérca de dez mil hecta-

res, mais doze mil hectares es-

paiham-se nas outras zonas ir-

iandesas e na Inglaterra Pa-

ralelamente ao desenvolvimento

da indústria do Unho surgiu im-

portante indústria, o da manu-

fatura de máquinas têxteis para

as fibras vegetais longas, que se

localizou p r i ncipalmente em

Belfast, donde surgiram a car-

dadora automática e numeroso#

melhoramentos para a maqui-

naria têxtil

LÂMPADA SEM PIO

Já é possível obter luz elétri-

ca sem o auxílio de fios. Para

isso acaba de ser patenteada

uma lâmpada que se pode acen-

der por meio de ondas de rádio

através de um pequeno trans-

missor.

PONTO DE EMANAÇAO

No exame de pequenos objetos

os Raios X nem sempre podiam

ser aplicados, já que era muito

extenso o seu ponto de emana-

ção. Agora, porém, já se conse-

gulu obter um aparelho no qual

o ponto de emanação foi redu-

zido a tal ponto —

quatro cen-

tésimos de milímetro — que se

podem colocar 25 sóbre a cabeça

de um alfinete.

VITAMINA B 12

Já vai longe o tempo em que

o único tratamento da anemia

perniciosa consistia numa ali-

mentação á base de figado moi-

do. O paciente consumia gran-des quantidades de fígado, sob

a ameaça de que morreria se não

o fizesse. Longas anos de pes-

quisas levaram á obtenção do

extrato de fígado. O estudo só-

bre uma substância inteiramen-

te diversa, a estreptomlcina.

marcou notável progresso, de-

monstrando que o princípio vi-

tal do fígado moédo e do ex-

trato de fígado é uma vitamina

que pode ser isolada a vitamina

B12. Além de suas propriedadesno tratamento da anemia, wsa

vitamina é muito eficaz na ne-

vralgla trlfadal — que em cer-

toa casos exige Intervenção ci-

rúrgica no cérebro — e pode ser

considerado, sob vários aspectos,

substância vital à saúde hu-

mana.

OSTRAS

As ostras são consideradas ali-

men to de grande valor. Possuem

boa proporção, de proteínas, de

alto valor biológico, hidrates de

carbono, muito ferro e regular

teor de fteforr» e Hllrto Em sua

composição encontram-se tam-

bém sal e vitamina A.

LUZ NOS OLHOS

O excesso de lus que ofusca

a vista dos automobilisto* pro-vocado pelos raios do sol ou,

á noite, pelos faróis dos veículos

que viajam em direção ointra-

ria representa um problema queaté agora não teve solução sa-

tisfatória Entretanto uma fá-

bnca holandesa anuncia havei

ideado um tipo de óculos capas

de resolver a questão fi&se6

óculos, de aros de matéria piás-tica. não *e compõem de vidro e

sim de vmte fitas metálicas fie-

xiveis dispostas horlsontalmen-

te e que se prendem no aro à

distância de um milímetro e po-dem ser movidas fácilmente, de

acôrdo com as necessidades do

indivíduo. Obedecem ao princl-

pio das venezianas. A lua. espe-

cialmente quando o ângulo da

Incidência é agudo, é amorteci-

da por melo da fitas escuras,

teses óculos Já foram expert-

mentados contra o excesso da

a perfeita distinção das córes

Outra vantagem que apresen-

tam é a de não escurecer a lus

á noite, como acontece com os

óculos escuros.

O CACAU

O fruto do cacaueiro contêm

de 25 a 40 amêndoas que forne-

cem. além de manteiga, óleos

medicinais e matéria prima uti-

lixada na fabricação de sabone-

tes O cacau é planta nativa da

bacia amazônica. Já era usada

pelos inrilgenas antes da desço-

berta da América.

RADIOATIVIDADE

Estudos efetuados na Norue-

ga, no ano passado, provaram

que foi maior dez vêzes do quenas anos anteriores o despren-

dimento de energia radioativa.

Êsse fato causou grande apreen-

são e o govérno norueguês jáestá preparando um relatório

a ser submetido á Assembléia

Geral das Nações Unidas, a qual

deverá examinar a questão de

proibir ou limitar as explosões

experimentais de armas nuclea-

res. Já o representante da de-legacáo norueguesa àquela As-sembléia declarou que a prol-bição das explosões atômicas

seria uma das providências aserem adotadas como primeirafase de um programa de desar-mamento.

ANEL DE HONRA

O Dr. Karl Frisch, que aca-ha de receber, por ocasião doseu septuagésimo aniversário, oAnel de Honra da Cidade deViena, especializou-se em psico-logia e fisiologia. Descobriu oDr. Prisch a chamada língua-

gem das abelhas, e entendimen-

to mútuo por determinados mo-vimentos em relação á posiçãodo Sol.

? * *

MAL DE HANSEN

A África Equatorial Francesacoloca-se na vanguarda dos pai-ses que se preocupam oom aluto contra o mal de Hansen.Uma modificação completa noa

sistemas de tratamento propor-cionou resultados excelentes. Astransformações introduzidas nooombate á lepra, naquela re-gião, foram baseadas na desço-berta de novos medicamentos,

particularmente as sulfas

* * »

ERVAS DANINHAS

As ervas daninhas constt-tuem um dos grandes inimigasda lavoura. Embora alguns téc-Qicos afirmem que essas ervas

Galeno Só

ainda não tiveram suas qualida-des descobertas pelo homem. kverdade é que acarretam nal-guns países, despesa equivalen-te a mais de sete por cento dassafras. Consomem 0 alimentoe a agua das plantações Umaerva absorve três vêzes maiságua do que o milho Nop Es-tados Unidos, os lavradores

«as-tam um milhão e meio de dó-lares anualmente no combataás ervas daninhas, ao mesmotempo em que a estrada de fer-ro consome mais de meio mi-lhão para manter sua via-fer-rea livre de vegetação Numero-sos são os ervicidas que têmsido apresentados; em suamaioria,

portm. não são eficien-tes, por serem tnflamáveis. outóxicos para o homem e os ani-mais. ou excessivamente volá-teia Ultimamente dois novos

produtos foram experimentados

com êxito; o Telvar para exter-minar as ervas que crescem nosleitos das estradas de ferro,

junto de instalações industriais,

e o Karmex, destinado a prote-ger as plantações contra a in-

vasão das ervas daninhas.

O PHYTOTRON

Acelerar o crescimento das

plantas, êsse. sonho que geraçõe sde genetlcistas acariciaram, em

que pudessem realizar, será, do-ra em diante, possível, graças ao"

Phytotron ".

Essa instalação

cuja grande obra está em via

de conclusão, numa localidade

das proximidades de Paris, será

a maior e mais aperfeiçoada daEuropa e está sendo elevada sobos auspícios do Centro Nacio-

nal de Pesquisa Científica. O

edifício de 100 metros por 30,

comportará poderosa e com pie-xa maquinaria, que servirá pa-ra criar tôdas as condições de

vida vegetal. Sob a direção do

Professor Chouard, os pesquisa-dores

poderio modificar, a seu

grado todos os fatôres que exer-

cem influência sóbre a vida de

uma planta. Poderão, assim,

elevar a temperatura, ou baixá-la, modificar a umidade do ar,dispensar uma lus da potênciae da cór desejada, de modo queserá possível realizar o cresci-men to e a floração da plantaem una dez dias. Graças ao"Phytotron"

uma experiência

que, no passado, exigia vinte

anos, poderá ser realizada em

aproximadamente cem horas de

trabalho efetivo.

Grandes quantidades de no-

vas variedades de plantas pode-ráo ser obtidas rápida men te a

nova instalação ajudará, igual-

mente a encontrar novos meio»

para lutar contra os inseto

permitindo á França ocupar lu-

ger preponderante nas pesqui-saa de fisiologia vegetal

Nas doenças da vesíaila biliar, deve-se

dar alimentação rica em gorduras

A dieta sem gorduras é um tabú sem

O eminente professor nerte-americano Albert F Andresen,raiando recentemente numareunião médica, assim se pro-nuncioti síbre certos tabus mé-diros para os quais não há ex-

llicação:

"A dieta habitualmente usa-

da nas aíecçóes da vrsicula bi-liar e a qual eu armbeto hátointa anos. é a isenta de gor-curas Não consigo atinar coma razão Ela não é saborosa,determina anorexia e logo os

pacientes se apreacntam des-nutridos. A gordura é necessá-

ria à alimentação, promovendoa assimilação das vitaminas li-

possolúvels a favorecendo a

drenagem biliar. Eu recomen-

do sempre um regime rico em

Mptdes, até mesmo na vigén-

da de uma cólica bíiiar A fim

de promover um escoamentoMliar "«ntlrtio tenho o hftbi»"

de prescrever, nos intervalos

das refeições habituais, alimen-

tos com base no leite e entre

de lei»".

Interrogado entác sóbre a

conduta a seguir por ocasião

da eólica biliar. respondeu o

ei todo Dr. Andresen que, além

dos analgésicos, a dieta rica

em gorduras, administrada ca-

ds duas a três horas, oonsMtui

a orientação acertada.

um a

i • tipo

pennmr

Estados de descalcificação e debilidade geral

BIOCÁLCIO

LIQUIDO

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Vitamina DS 000 UI

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Farmco. J. Almeida Cardoso

Estados de descalcifica^ao e debilidade geral

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Vltamlna DS ....... 000 Ui

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• .

ABRII. OE 19S8

f - a—-

AGaíêta^

DA FARMACIA.PAGINA 25

NÃO PODERIA FALTAR

*

neste número de aniversário

dA GAZETA DA FARMÁCIA,

como homenagem à memória de seu

inesquecível fundador

ANTÔNIO LAGO

e ao que

o jornal

representa na vida farmacêutica,

a saudação do

*

INSTITUTO MEDICAMENTA FONTOURA

n

Reforma do Ensino Farmacêutico no País

pelo PROF. VIRGÍLIO LUCAS

O ensino farmacêutico tem

sido ültímamente objeto ae

preocupação constante no lira-

sil, tendo sido mesmo anima-

mente discutido no VI Con-

gresso Brasileiro de Farmácia,

íecentemente realizado em Be-

lo Horizonte. E isto encontra

plena justificativa, se se levar

cm conta a necessidade de

adaptar o ensino atuai ao

imenso surto de progresso atin-

Rido no campo das ciências

farmacêuticas e aos novos ru-

mos que tomaram os diversos

setores de atividade da Par-

mâcia em nossos dias, parti-

cularmente no da indústria.

Curioso é anotar que ot-

quanto para uns a Farm Veia

se encontra em decadência

progressiva, sob a alegação de

que o farmacêutico não mais

manipula medicamentos em

*'i» oficina, para outro-' que

consideram os progressos rta-

lixados nos demais setores irn-

portantea da Farmácia, ela tc

encontra em crescente progres-so. dando provas Insofismáveis

ae sua vitalidade a serviço da

Saúde Pública de cada pais.

Nós noa situamos franca-

mente no segundo grtipo, como

aliás já o temos demonstrado

em outros editoriais déste pt-

queno Jornal, pois não "noa-

ramos a Farmácia sòmente

pelo aspecto comercial e, sim,

na sua íôrça e capacidade

global.

Pelo sr. ministro de Educa-

ção e Cultura está nomeada

uma comissão para estudar

amplamente o assunto e pn>-

por as modificações e altera-

çòes que Julgar mais come-

nientes. Esta comissôo é ccns-

tituida de destacados professo-

res de Faculdades de Farmácia

do Rio, São Paulo, Belo H«»ri-

zonte e Estado do Rio. os

quais, com a sua grande expe-

riência dêsse magistério etpe-

cializado e o desejo de bem

servir a profissão, de que f6o

expoentes máximos, estamos

certos, tudo farfto para oropor

medidas administrativa.? que

atualizem seu ensino em nosso

pais.

Parece estar firmemente as-

sentado que o ensino conti-

nuará a ser feito em 4 anos,

como atualmente, embora se

cogite de supressão de algu-

mas cadeiras e disciplinas, com

** V*- *> * -

O REI DOS SABOHEIES

mudanças de denominações e

de séries.

Seria de desejar que êssrf en-

sino fôsse uniforme em côdas

as Faculdades e Escolas do

país, a fim de que um faima-

cêutico diplomado por qualquer

escola pudesse exercer a pro-

fissão em qualquer parte do

Brasil. E isto se justifica a:n-

da mais presentemente, de vez

que a maioria das escolas de

Farmácia se encontram fe«

deralizadas.

E' necessário que se acabe

com as expressões: farmacèu-

ticos federais e farmacêuticos

estaduais, de táo triste reper-

cussáo popular.

Também os programas de

ensino de cada cátedra deve-

riam merecer certo cuidado,

pois é sabido que, em c?itas

escolas, os programas elabora-

dos pelos catedráticos não es-

táo de acôrdo com os seus rais

objetivos, como acontece com

a Química Industrial Farmo-

cêutica, a Botânica Aplicada á

Farmácia, que algumasò se 11-

mitam a dar como botânica

pura. Na parte botânica, que

poderá ser denominada sim-

plesmente — Botânica Forma-

cêutica, lembramos a neccósi-

dada de, em cada escola ou

faculdade, ser organizado um

horto botânico no qual fóssem

cultivadas tOdas as plantas de

emprêgo medicinal, come se

vê nos estabelecimentos de en-

sino da Europa Dêsse modo, o

futuro farmacêutico iria pra-

zeiroRamente se familiarizando

e conhecendo ao vivo as plan-

tas que irá utilizar na práti-

ca profissional.

Lembramos, Igualmente, a

necessidade da criação de uma

larmácia escolar devidamente

equipada e aparelhada, na

cátedra de Farmácia Oalêni-

ca, onde os estudantes pudes-

fcem adquirir tôda a prátttfa de

que. pottíswUvm. fim su% fal-

ta, por dificuldades econômi-

cas materiais, estabelecer es-

táglos obrigatórios em labora-

tórios industriais e farmácias

particulares, único campo de

aprendizagem eficaz dos futu-

ros farmacêuticos, tal como

são os hospitais para os futu-

ros médicos.

Insistimos também na ne-

cessidade de visitas dos estu-

dantes, acompanhados dos res-

pectivos professores, aos labo-

ratórios industriais farmacèu-

ticos do Rio, São Paulo e ou-

tros Estados, onde o futuro

farmacêutico vai verificar "in

loco" o avanço atingido pela

grande indústria farmacêuti-

ca no pais, e onde poderá ser

mais tarde chamado a cola-

borar.

Ponto da maior importância

a considerar, seria o de um

maior rigor na fundação de

novas escolas de Farmácia,

parti tal exlgindo-se, não ape-

nas os recursos materiais ne-

cessários a um perfeito ensi-

no, mas, também, e sobretudo,

uma seleção séria na escolha

do professorado para as diver-

sas cátedras, sem o que será

inútil todo o sacrifício mate-

rial e ilusório o aprendizado

dos futuros farmacêuticos.

Finalmente, seria de desejar,

em benefício da carreira far-

macêutica e do progresso do

Brasil, que, na refrma em es-

tudo, tudo fôsse feito no sen-

tido de dar ás diversas cáte-

dras do ensino farmacêutico

um cunho verdadeiramente

prático, isto é. que a escola dis-

ponha de recursos para que

cada aula teórica ministrada

possa ter a demonstração prá-

tica correspondente.

Só assim poderemos ter, de

futuro, verdadeiros técnicos

para todos o scampos de ati-

vidade da Farmácia Que a co-

missão nomeada, constituída

aliás de diletos amigos nos-

sos, tome o que aqui vai dito

como meras sugestões de um

velho professor aposentado,

mas que muito deseja ver o en-

sino da Farmácia á altura da

evolução das ciências e do pro-

gresso do Brasil.

(Transcrito do SARSA Far-

maoéutico)

*MaH0*QUAUDAPf~^2N||

QSMEUMKSPRECOS^fl^^^m

PRODUTOS OLYMPIA

J. SARTOmtO

Jmrdim Botântco.M

r£L se-•V+9 • *!Q

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T

PAGINA 26

A(|A2ÍT4Í

DA FAHMACIA.ABRW DF 10511

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DA INDUSTRIA FARMACÊUTICA

(JKfiO DO DISTRITO FEDERAL)

/..a

S\

r i

. felicita A GAZETA DA FARMÁCIA pelo seu

vioésimo sexto aniversário, formulando votos

de prosperidade

a êste órgão que

tem apoia-

do a Indústria Farmacêutica na sua elevada

missão como colaboradora do bem-estar

**

público.

f:

„ í- s<- • .»> " -i — • , ht' #%, yfjip it, i,

Um yiaiiuv |M»o

da Indústria

Farmacêutica Nacional

A grande contribuição que

vêm dando os produtos farma-

cêuticos fabricados no Brasil ao

movimente comercia] do Pais

tanto no mercado interno <5omc

no externo. * já de algum tem-

po reconnecida por todos os es-

tudiosos Sua importância eco-

nómica oermite situa-la em 3.®

lugax abaixo do caf#>

QUINA PETRÓLEO

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A VIDA DO CABELO!

Movo colerético

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Com o noire de tiebuool. o

Lab J Logeais de Paris aca-

ba de introduzir um aovo co-

leréticc ouro desprovido de

•cfto colecistocinéti"a •

aumen-

to a sereçfto bilhr mas nfto

fa? 4 vesfeula oontratr-se

t o wl de sódio dc ácido

alia 'hWroxi-l-cirlc-hrxil» bu-

tfrico

Pode ser administrai tanto

por via bocal ooroc oarenteral

• oosruí ação cnleréHca oelc

iitenos 1na* vêm níais *nt*n*a

do que * ácido d»MrirocéHco

Ao mesmo temor tw ntivl-

r]ade dlor*t«ca tat<prr»«ante

Ê indicado nr* «fndromos

lienáMcos nar Irtortruw benis •

nas. nos «atado*

O SARiiM-T» |

REGINA

á uma maravilha! I

Dia a dia mau- tecincdmonti

capaz a industria farmacêutica

no Brasil tem vencido inúmeras

batalhas e resolvido jm sem

número de prooiemas aoós uma

fase inicial humilde emton» ia

promissora

Evidente ate«»u»do de cupao-

dade aliás fot o que se verifi-

cou para exemplo quana cn

segunda guerra mundiai r.m

a súbita interrupç&o da impor

tação de cloridrato de emetiua

Os Laboratórios Silva Araújo

Roussel conseguiram a ootençâo

iaquele sal extraindo-o la rara

da ipêca matogrofisen.se e oassa-

iam, durante tôda a duração do

conflito á condição de fornece-

lor mundial d*> "m"'1""

•>e ae um tauo jc confiantes

progresso» terapêuticos impõem

o preparo de produtc* de gran-

de atualidade e indiscutível efi-

c«0i8 como é i caso dos hormô-

mos »rtlcosteróide* jortisona

tiictrorortlsona ? derivados, por

outro deoer diamof e ainda em

paue Jependemofc da importa-

çáo ie medicamentos o que im-

olica em co^side pv«sí<j df

• -jf, "i \ r * r ¦* *'

& purtance «uu»UM.IH*

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ABRIL DE 1958

ÀfitterA^l

D\FÃ*MA£IA>PAGINA 27

CUIDADO COM

A VARÍOLA!

No que respeita à varíola,

1957 foi um aro adverso, com

120.000 casos notificados (70%

dos quais na Asia), comparados

rum os 85.000 registrados em

1956. Já tivemos anos piores,

mas isso prova que a enfermi-

cinde ainda está ativa e se mos-

tra capas de atacar, nos luga-

r<s mais diferentes da terra,

uquéles que nfto estejam pro-

tecidos pela vacina.

Algunr desses casos ocorre-

mm em üeaoito países para os

quais a varíola foi levada por

viajantes, no ano passado. Sm

muitos lugares registraram-se

epidemias. Nfto fbl sem motivos,

Portanto, que a Comissão de

Quarentena Internacional, da

OMS. lançou, em data recente,

um apélo no sentido de que nfto

se descuidasse da vacinação

contra essa doença. Ao faser

a revisão dos vários surtos, a

Comissão resultou que a vaci-

na é a únira proteção indlvi-

dna) e que a sua eficácia pode

sei garantida por meio de re-

vacinações periódicas, bem fei•.is e com um produto de con-

fiança. Essa cautela é parti-

cumrnu-ntc Importante para as

quc trabalham no campo ds

saúc'e e rv-itltrjcia social. Coj

rumamos tMjtccer os perigos da

v.»r'ola, trr.lora muitos de nós

tenhamos perdido parentes aa

Por Z, DEUTSCHMAN, OMS, Seçõo de Quarentena Internacional

ep «1cni>«» do varíola que asso-

lou a Europa há 85 anos, quan-do morreram, em menos de cin-co anos, um mllh&o de pessoas.

Atualmente, a varíola ainda

grassa em muitas regiões daÁfrica, da Asia e da Américado 8ul. Está pràtleamente ex-tinta em vários países fora detais regiões, mas é justamentenesses que a ocorrência de sur-tos se vai tornando mais pro-vável. Há várias razões paraisso. Uma é que as novas ge-rações de médicos que vão pou-co a pouco substituindo os quelidaram com a varíola no pas-sado não têm experiência bas-

tante para reconhecer a doença

á primeira vista. Outra razfto

é a de que fácllmente esque-

cemos de tomar precauções con-

tra um perigo que parece ex-

tinto, de modo que em muitos

países as populações provável-mente estfto menos protegidas

pela vacinação.

O período de lncubaçáo da

varíola é de cêrca de duas se-

manas, e nos tempos em que as

vagens eram lentas havia me-

nos probabilidade de a doença

se introduzir em países que

mantinham um contróle ade-

quado. Hoje, um portador de

varíola pode viajar com a velo-

cidade do mais rápido avi&o, e

o número dêsses viajantes,

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transportadores potenciais da

uoença, está aumentando rápi-

damente: dez milhões de pes-soas utilizaram-se do transpor-

te aéreo em 1956, catorze mi-

lhões em 1966. Sem qualquerdificuldade, um viajante infec-

tado pode chegar a Estocolmo,

Moscou, Nova Iorque, Londres

ou Sydney, dentro do períodode lncubaçáo da doença, parasó manifestar os sintomas cli-

nicos depois de haver entrado

em contacto com muitas pessoasd<.< cidade.

Um meio de se evitar o alas-

tramento da varíola é exigir-se

do toco* os viajantes provenien-

tes de regiões infectadas que se

vacinem prèviamente e tragam

consigo um certificado de vaci-

naçáo. Todavia, devido ao em-

prêgo de vacinas Ineficazes ou

práticas administrativas defi-

cientes, alguns viajantes porta-dores de certificados podem en-

contrar-se desprotegidos contra

a doença. Se apenas receberam

uma vacina pouco potente, po-deráo apresentar o mal numa

forma branda, mas transmiti-

lo a outrem no seu caráter mais

v:rulento Na primavera passa-da houve um caso dessa natu-

u-za, na itana.• "• •

TURISTAS INDESEJÁVEIS

No dia 9 de abril de 1967,

uma terça-feira, um casal ame-

ricano de meia idade chegou de

avi&o ao aeroporto "Ciampiuo",

de Roma. Mr. e Mrs. Martinl

— e estamos adotando um no-

me convencional — haviam da-

do uma volta pelo mundo, m-

clusive por vários países asláti-

cos. Na Itália, país de onde

Mr. Martinl era originário, o

casal desejava vi&ltar parentes

e amigos, antes de regressar á

Califórnia, onde reside. Passa-

ram alguns dias movimentados,

mas na noite de segunda-feira,

16. estando os dois hospedados

num hotel de Nápoles, Mr.

Martini acordou com uma fe-

bre multo alta. O médico que

chamaram diagnosticou febre

tifóide e féz o paciente reco-

lher-se ao Hospital Internado-

nal. No dia seguinte Mr Mar-

tini apresentava a erupção ca-

racteristica da varíola, cujo

diagnóstico poucas horas depois

foi confirmado pelo laboratório.

Levaram-no imediatamente pa-ra o Hospital de Cotugno. de

doenças infecciosas, e puseramMrs. Martini de quarentena.Felizmente para os dois, o ca-

so do marido era bentamo e a

vacinação da espôsa fôra efi-

caz. Duas semanas depois es-

tavam novamente a caminho.

Sob o ponto de vista epide-

miológico, porém, a situaç&o

assumiu um aspecto de suma

gravidade Um carregador do

hotel napolitano onde o casal

estivera hospedado manifestou

a doença, a 96 de abril; a S0

do mesmo mês. um amigo de

Mr. Martini também teve de

ser internado: • a 6 de maio

chegou a ves de um médico do

Hospital de Cotugno. Este úl-

timo. antes de se saber conta-

minado, passara a enfermida-

de a três membros de sua fa-

mília. Todos os outros pacien-te» sobreviveram á doença, mas

o médico morreu.

Enquanto isso os aanitaristas

haviam iniciado o penoso tra-

balho de descobrir todos os

contatos e atalhar a epidemia.

Uma a uma. as pessoas que

podiam ter sido contaminadas

foram isoladas, ao mesmo tem-

po em que se levantavam bar-

reiras de vadnaçfto onde quer

que a doença pudesse haver

estado. Perto de 100 centros de

vacinaçfto foram instalados, e

vacinaram, nas semanas ooe se

seguiram. 1.300.000 pessoas.

Como voluntários, apresenta-

ram-se SOO médicos e 100 tra-

balhadoras sociais e enfermei-

ras. O surto foi dominado e asituaçáo sanitária de Nápoles

foi decla

julho.

riarada normal a 11 de

A PROCURA DA FONTE

Também em Londres, no

mesmo ano, a varíola se manl-

testou O mistério do seu apa-

recimentc naquela capital sò

foi desvendado após cuidadosas

investigações. O primeiro caso

foi o de um menino de 6 anos

oue não havia sido vacinado.

Sua avó internara-o num hos-

pitai, na suposição de que a

criança estivesse atacada de

eezema. Diagnosticou-se vario-

la, e mais tarde o menino pio-rou e morreu.

O garôto estivera, vivendo em

companhia da avó, que pouco

as tes andara enferma. Náo ha-

via ligado importância ao caso,

mas depois ficou positivado que

se tratara de varíola e que fó-

ra ela a fonte de infecçáo para

o neto Restava saber onde a

avó contraíra o mal.

A referida senhora era arru-

madeira de um laboratório de

hospital e as investigações lei-

tas revelaram que no mês an-

terior um oadente de outro no-

socómio estabelecido nas pro-

xlmldades havia morrido de um

mal diagrnstlcado provisória-

mente, como leucemia. Amos-

tras tomadas do cadáver tinham

sido levadas para exame no la-

boratórlo onde trabalhava a

avó da criança. Examinado no-

vãmente, o caso que se tmagi-

nara de leucemia foi diagnosti-

cado como varíola hemorrágica.

Faltava descobrir a fonte da

infecçáo. Quinze dias antes de

adoecer, o morto havia visitado

seu irmão que regressara, havia

pouco, de uma viagem de ne-

gócios á África Ocidental. Este

estivera enfêrmo logo depois que

chegara á Inglaterra, apresen-

tando erupções, dois dias mais

tarde, as quais fizeram um mé-

dico suspeitar de varíola, dia-

gnóstico que no entanto havia

sido pósto de lado por um con-

sultor. Catorze dias depois, a

filha do paciente que havia si-

do vadnada na infância, tam-

bém adoeceu. Um novo exame

revelou sinais de que pai • fl-

lha haviam tido varíola

Mis dois casos foram regis-

trados, um dos quais requereu

um amplo trabalho ds procura

de contratos. Tratava-se de uma

senhora de 76 anos. que acabou

morrendo No dia em que se

manifestaram os primeiros si-

nals de pessoas idosas da qual

cérca de SOO indivíduos haviam

partldpado. No dia seguinte,

estivera noutra reunião com

cérca de 40 pessoas, e no tercd-

ro dia numa outra, com 14.

Também entrara em contacto

com muita gente quando, já

infetada, estivera trabalhando

no jardim de sua casa.

A maioria désses contactos foi

finalmente encontrada, mas a"caçada"

se estendeu por tóda

a Inglaterra

EPIDNATIONS é a palavra

de código usada pela OMS pa-ra avisar o mundo quando a

doença está em marcha. O có-

digo é utilizado num sistema de

alarma rápido e seguro, sem o

qual determinado caso de vario-

la poderia haver ocasionado sur-

tos epidêmicos em quatro pai*sss europeus no ano pa*sado

Herr Streicher — admitindo-

se que éste fósse o nome do

engenheiro alemáo cujo caso

vamos contar — viera da Asia

a Hamburgo viajando de avláo,

partindo de Karachi. aterrara

em Roma a 14 de abril, em

Amsterdáo a 1S e em Londres

a 90. Nò dia 9S adoeceu A 86.

um médico em Ham-

ro e a SS estava isolado no

Departamento de Clinica do

Instituto de Doenças Tropicais"Bernhard

Nocht". Depois quese verificou tratar-se de um

caso de varíola, o Escritório

federal de Saúde alemão noü-

ficou á sede da Organização

Mundial da 8aúde, em Genebra.

Poucos minutos após o reee-

bimento do aviso telegráflco, te-

legramas assinados EPIDNA-

TIONS eram enviados ás auto-

ridades sanitária de todos os

países onde Herr Streicher es-

tivera. Solicitou-se a ajuda das

empresas de navegaçáo aérea

na procura dos passageiros que

haviam viajado em sua oom-

panhia.

Em Hamburgo, dez pacientes

que haviam sido transportados

na mesma ambulância utilizada

pelo enfêrmo foram vadnados

Sua espôsa e seus filhos foram

impedidos de ir para o trabalho

e para a escola, respectiva-

mente.

Nesse caso, a rapidez do diag-

nóstico e das outras providên-

cias evitou que a enfermidade

se alastrasse Em circunstán-

das menos felizes, poderia ocor-

rer uma epidemia como a que

se registrou em Nova Iorque,

em 1947

No dia 24 de fevereiro do rs-

ferido ano, Mr Babbitt (mais

um nome inventado), comer-

dante, de 47 anos de idade, que

havia vivido no México duran-

te seis anos, inidou sua viagem

de volta, de ônibus, partindo da

capital mexicana para Nova

Iorque. Êsse fato corriqueiro deu

motivo a uma série de aconte*

cimentos que resultaram em

grandes cabeçalhos de jornal

no mundo inteiro.

Aparentemente, Mr. Babbit

estava gozando perfdta saúde

quando embarcou na Cidade do

México. Adoeceu, porém, poucas

horas depois. Os sintomas fo-

ram bastante ligeiros, consis-

tindo de pouco mais que dor de

cabeça nas costas e na nuca.

Chegou á Nova Iorque a 1.° de

março e registrou-se num hotel

do centro.

Embora náo estivesse sentin-

do-se bem, Mr. Babbit passeou

um pouco pela ddade e estêve

numa loja imensa e movimen-

tada. Piorando, foi levado para

o hospital, onde morreu a 10 de

março. Só depois de sua morta

é que se féz o diagnóstico certo:

Mr. Babbit morrera de varíola.

Em menos de um més, cérca

de seis mi|hõas de pessoas ha-

viam sido vacinadas em Nova

Iorque. Nunca sa vacinara tan-

ta gente, numa mesma cidade,

num prazo tão curto e com tão

pouco tempo de aviso prévio.

Registraram-se apenas 13 casos

de varíola mas se náo fõssem

as providências urgentes e enér-

gicaa que se tomaram o surto

poderia ter sido muito maior,

com milhares de vítimas e cen-

tonas de mortes

OS PIJAMAS INFECTADOS

Em 1964, em Vannes, na

França, houve um surto ainda

pior. O próprio médico que dl-

rigia o serviço de saúde do dis-

trito contraiu a doença • mor-

teu. Dezenas de casos foram re-

gtstrados e milhões de pessoas

tiveram de ser vadnadas. O en-

contro da fonte de lnfeeçáo de-

mandou muito esfõrço, até que

se deu com a pista num sol-

dado francês que regressara da

Indochina O vírus se encon-

trava, parece, em certos ptja-

mas que êle havia comprado

em Saigáo para seus três filhos

O mais móço apanhou a doen-

ça, mas sobreviveu.

A varíola é tão contagiosa que

o wu vírus pode ser dissemi-

nado através de abjetos e da

poeira Já houve casos de sur-

tos registrados na Inglaterra

provenientes de algodão em ra-

ma importado do Egito

A varíola não está vendda, e

enquanto existirem reservató-

rios da doença em qualquer

parte do mundo tôdas as auto-

ridades sanitárias deverão man-

ter-se de sobreaviso.

PAN-TECNE LTDA.

QUITANDA, S 13* RIO

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Diretores

FARM. ALVARO V AEG ES — FROF. FERREIRA DE SOUZA

PAGINA 28

ÀGamta^

DA lÃBMACIA.

ABRIL DE 1958

MISTURE E MANDE

Ê possível que você nfto

saiba...

1. que há substâncias que

não devemos juntar aos sais de

quinina por causa das lncom-

patlbllldades. O iodo, porexemplo, está neste caso.

Dá com os alcalóides com-

postos insolúveis, que precipi-

tam. Os lodêtos alcalinos ati-

vam do mesmo modo e bem as-

sim o tanino.

2. que o xarope iodotânico

não deve também ser veículo,

nem os vinhos tânicos; nem

ainda, apesar de o vermos

aconselhado em livros paradisfarçar o gôsto amargo do

medicamento, o infuso ou xaro-

pe de café. Qualquer dêstes pro-dutos forma, com os sais de

quinina u'a mistura castanha,

indicio de decomposição do sal

com formação de tanato inso-

lúvel.

3. que há ainda incompa-

tibilidade de outra natureza.

Acredita-se que a incompatibi-

lidade fisiológica da lecitina e

da quinina demonstra-se in-

jetando a mistura em um ani-

mal.

Esta mistura não dá origem

a nenhum fenômeno de into-

xicação. embora a dose empre-

gada de quinina, por si só, fós-

se mortal Nesta ordem de

Idéias, é lícito perguntar-se:Deve evitar-se a associação da

quinina â beladona, â digital

e ao ópio? Há uma fórmula

muito vulgarisada; ei-la:

Sulfato de quinina, 1,0

de flóres de camomila 5,0; Pó

de fôlhas de beladona, 0,20.

Mistura e divida em 10 cápsu-

Ias. O fim desta mistura, é cor-

rigir a ação irritante do sal só-

bre a mucosa do estômago. De-

ve notar-se que se trata do sal

de quinina em dose moderada

e em que se procura sòmente

obter uma ação levemente ex-

cito-motriz, tônica e aperitiva.

4 — que a digital associada

à quinina, segundo as expe-

riências de Stokvis realisadas

sòbre o coração isolado das rãs,

oferece a vantagem de destruir

a ação deprimente da quinina,diminuindo ao mesmo tempo a

excitação própria da digital.

5. que são inúmeras as fór-

mulas onde se encontra o ópio

associado aos sais de quinina.As doses em que o ópio se em-

prega, devem fixar-se. O ópio

conforme as circunstâncias, ou

é sinérgico da quinina ou an-

tagônico. Sinérgico em peque-na dose; antagônico em doseelevada.

Nas fónnulaa que eu conhe-

ço o ópio entra em pequenadose, intervindo como sinérgl-

co, portanto

6- que determinar a açãocorretiva do ópio, quando setrata de doses médias de qul-nina, é quase impossível, por-que essas doses são para uns,fracas e para outros fazem oefeito de doses fortes.

7. que o cloreto de cálcioatua como corretivo, quando sedá na dose diária de 1,0 quer seempregue antes de se usar a

quinina, quer durante o trata-mento. A sua ação é impedir ahemoglobinúria nas formas re-nais do paludismo; os aciden-tes genitais das mulheres qul-nisadas e até a simples intole-rancia

quinica. Já o mesmonão se dá com a mistura de er-gotina e sulfato de quinina nss

pílulas de Eklund: Ergotina,<M>5; Sulfato de quinina 040;Excipiente

qj. Para I pílulanúmero 12. Tomar 3 ao dia. Maassociação dos dois medica-

Prova d« tolerância

à penicilina

Um médico de um hospital

militar norte-americano naAlemanha estabeleceu um

"tes-

te* que permite determinar-se,

cm 20 minutos, se o enférmo

pode ser tratado com penicili-na ou não* uma gôta da solu-

çáo é depositada aôbre a pupi-la e outra sôbre uma leve ra-

nhura feita no braço. De 1.300eoldados submetidos à prova,25 demonstraram sinais de in-tolerância. Um déstes últimos

piocurou um médico particulare pediu-lhe que fôsse submeti-

do ao tratamento da penicili-na: morreu cinco minutos apóster-lhe sido aplicada a injecáo.

? *. vl *• & * »* » - *4

FARMACISTA

mentos — ergotina e quinina— o que se procura obter não

é a ação corretiva, mas sinér-

gica. Nas doses diárias, acima

indicadas, a quinina é vaso-

constritiva e Igualmente é a

ergotina, intensificando-se os

seus efeitos.

8. que as aplicações exter-

nas dos sais de quinina em ou-

tros tempos eram de uso fre-

quente, distinguindo-se dois

métodos: a) — aquêle em queas aplicações se faziam sôbre a

pele ou sôbre as mucosas in-

tactas (método iatraleptico);

b) — aquêle em que essas

mesmas aplicações se faziam

sôbre a derme posta a nu (mé-

todo endérmico).

9. que o primeiro método

não podia dar multo bons re-

sultados: a pele absorve mal

os sais de quinina.

O segundo era melhor por-

que absorvia bem ésses mes-

mos sais, mas era doloroso eoferecia perigo por causa dasescaras que se formavam Am-bos os métodos foram abando-nados e, em boa razão, e hoje.só a título de curiosidade

po-demos aludir â Fricção febri-fuga de Guatanica; à Pomadade Labadie e ao Emplastro dequinina de Voisin.

10. que os preparados desti-nados a uso externo que aindase empregam com sais de qui-nina sâo aquêles que preten-dem excitar o couro cabeludo.

São inúmeras as fórmulasdêste genero: loções e poma-das. Os preparados de quininaoferecem uma tal ou qual van-tagem como tônicos e excitan-tes do couro cabeludo, mas hãode apresentar-se

por modo a* alcalóide

possa atuar.

Estará próxima

a síntese da

* proteína?

O Dr. Hans Neuratli, .pro-fessor de Bioquímica da Uni-versidade de Seattle,

prognos-t-iCOU que os trabalhos de umgrupo de pesquisadores da Uni-versidade de Washington,

quetransformaram uma vaca numaiabrica de enzimas, poderãofornecer valiosas informaçõessobre o câncer, a senectude. ásmoléstias hereditárias e muitosoutros males que afligem a hu-rnanidade. Cs

pesquisadoresabriram a cavidade abdominalde uma vaca e desviaram o su-co oancreático. carrr|rado deenzimas, por meio de um tuboplástico até um refrigeradorsituado Junto ao animal. Aoassim procederam, deram umimportante

passo para umobletivo da ciência: obter asíntese da proteína. Acrescen-tou o Dr. Neurath que êle eseu colega, o Dr. C. H. Dixon,estabeleceram um encadea-mente parcial dos aminoácidos

na molécula da proteína que seconverte em trípsir.a, um dos

produtos do pâncreas Finali-

zando, disse que, se fôr possi-xel obter proteínas no laborató-

rio. talvez se consigam certostipos capazes de proporcionarum meio de controlar o cân-

cer. Também seria possívelobter proteínas específicas paracombater a senectude e as en-fermidades consuntivas.

Ermalone, novo

medicamento

protido- •

psico-estimulante

Ermalone é um derivado daandrostanolona,

que se apre-senta ou sob a forma de deri-vado metilado para uso oral ousob a forma de derivado ben-zoilado (para uso parenteral).

Qulmicamente próximo datestosterona, êste novo esteról-

de possui as propriedades pro-tido-anabolizantes e pslco-esti-mulantes do hormônio masculi-

no sem possuir as suas proprie-dades virilizantes.

Ê indicado para: aumento doapetite, aumento de pèso. tra-tamento dos estados depressi-

vos. Secundariamente, encon-

tra indicação como antiestróge-

no nas sindromos de hiperfoli-

culinemia e de mastopatias.

NEOLAXAN

PRISÃO DE VENTRE

Regulariza sem causar eólicas

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Laboratório Gross S. A.

Telefone: 46-0255

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Rio de Janeiro

Porece resolvido o problema

da

cura de emogrecimento

_ os norte-americanos cha-

mam-na a "fórmula milacre**

e também a "bebida da felici-

dade". Trata-se apenas de

uma dieta para emagrecer, ex-

clusivamente líquida, elabora-

da pelos estudiosos do Institu-

to Rockfeller de Nova York,

conhecido no mundo todo co-

mo uma das mais sérias funda-

ções científicas.

As primeiras experiências do

novo "remédio infalível** con-

tra a obesidade começaram em

1953 e o tratamento dos obe-

sos internados no Instituto foi

realizado sob a vigilância do

dr. Vincent P. Dole, Ilustre

nutricionista.

A dieta consiste simples-

mente em tomar durante o dia

560 gramas de uma "fórmula

especial**, não ingerir allmen-

tos e beber água â vontade.

As 560 gramas da "fórmu-

la** fornecem 900 calorias con-

tendo os seguintes ingredien-

tes: glicose (seis colheres de

sopa); leite em pó (283 gra-

mas); óleo vegetal ou de oli-

velra (28 gramas); água (234

gramas). As seis colheres de

glicose podem-se substituir por

quatro de açúcar comum. O

óleo pode ser vegetal, de oli-

velra, de nozes, de amendoim.

A fórmula pode-se acrescen-

tar um aroma qualquer; pó de

café, extrato de baunilha, hor-

telã, etc., a fim de tornar mais

agradável o sabor.

A dieta Rockfeller é fácil •

seu preço é baixo; sua compo-

sição é parecida com a do lei-

te materno, nas proporções de

proteínas, gorduras e açúcar.

Deve ser acompanhada com

um tratamento de vitaminas

em gotas e em pílulas.Naturalmente, antes de ado-

tá-la é necessário e mesmo in-

dispensável consultar o mé-

dico.

A bebida adquire um sabor

mais agradável quando geladae convenientemente amalga-

mada. £ Indispensável agitar oliquido antes de Ingeri-lo, poiscomo se sabe, o óleo tende asubir à superfície.

Tem uma vantagem: pode

ser tomada parcialmente, aoalmôço ou ao Jantar, e saltuá-riamente, durante a semana.

Os obesos, ou melhor, os ex-obesos norte-americanos estãoradiantes.

"Nunca — escreve uma se-nhora aos médicos do

"Instl-

tuto Rockfeller*' - conseguireduzir o meu péso tão fácil-ment« como quando inicieidieta com a vossa fórmula.Com exceção de minha primei-enavena de café e numa laran-ja, eu me alimentei exclusiva-

2*2* „ vossa fórmula.

Perdi seis quilos num mês enunca tive fome nem me sentienfraquecida**.

Outra senhora escreve: "De

manhã ao levantar-me e ao &1-

môço alimentei-me com vossa"fórmula**;

ao jantar limitei-

me a comer um pouco de car-

ne magra, ovos cozidos, salmão

e cenouras. Numa semana per-

dl três quilos sem deixar de

lado minhas atividades costu-

meiras, inclusive a partida

quotidiana de golf... **

Os obesos Internados no Ins-

tltuto Rockfeller tinham um ex-

cesso de péso de 25 a 75 quilosRepresentavam, portanto, casos

graves.

Cada dieta para emagrecer— dizem os médicos — com-

porta uma Incógnita: conse-

guirá o obeso manter o pésoreduzido com o tratamento

quando êste terminar e êle vol-

tar a alimentar-se normal-

mente? Com a "fórmula Ro-

ckfeller**, dizem os peritos do

Instituto, poderá consegui-lo

Para tanto citam o caso de

uma jovem de dezoito anos,

medindo 1 m 75 cmts. de altu-

ra, pesando, antes do trata-

mento. noventa e quatro qul-

los. Logrou reduzir de trinta

quilos seu péso, em cinco me-

ses de tratamento. Ao deixar o

Instituto os médicos avisaram-

na que com o regime normal,

seu péso aumentaria de cêrca

de cinco quilos, nada mais: as-

sim de fato aconteceu. Atual-

mente a Jovem está pensando

setenta quilos e sente-se me-

lhor, bem disposta.

Todos os pacientes toleraram

o regime, sem dificuldade; seu

apetite está satisfeito; as con-

dlções físicas de muitos déles

melhoraram sensivelmente.

De fato, muitos médicos es-

peclalistas declaram que a"fórmula

Rockfeller** é cien-

tificamente válida, pois pre-enche as principais exigências

do organismo e representa um

alimento completo. O único

inconveniente, na opinião de

alguns médicos, consiste na

supressão da mastigação e dasallvaçáo, Indispensáveis parauma digestão normal. Outros

desconfiam que com o passardo tempo a dieta acaba enfra-

quecendo o organismo e Impe-

pedindo a normal atividade doindivíduo. Por isso deve sercontrolada pelo médico.

Descoberta

revolucionária

O TRATAMENTO DA

TOXEMIA ORAVIDICA

PELO SAL

Depois de estudar, por nerío-

£ 8.tTt* ™«i«

de 2-000 mulheres grávidas a

dra. Margaret Robinson chegouà conclusão de que um acres-cimo de sal de cozinha â dieta

?í?i « à metade a to-

cldência de certos acidentes

?ur*nte a gestação,

como toxemia, hemorragias, etc.

Assim, a um grupo de 1.019mulheres

que procuraram as'clinicas ohstétritas

para indi-gentes, recomendou a médicacitada que adicionassem um ex-oesso de sal ao preparar as re-feições habituais: e a outro gru-po. composto de 1.000 mulheres,adotou critério contráric *to

®andou reduzir o consumodiário de clorêto de sódio M>ôs^omparar

os componentes deamoos <*

grupos no tocante ftidade e ao número de gestações,verificou

que a toxemia gravidi-ca ocorreu em 38 das mulheressubmetidas

« um regime ricoem sal * em 97 ou <*e1a naisdo dôbro daquelas com red.icfeoa

"mentar dêste condimente o

'ttitério idotado para dia«r Aí-

tico de toxemia *ravidicd foj oereontro da oressâo ar** tal'Cima de 14x9 ou então & ire-«ençs

de edema ou albuminttrla

Acrescenta ainda s resxnaá-vel pelo trabalho que a Incidên-

da de edema hemorragias emermo óbitos foi também mui-"O mais comum côrca de dcai

v*zes mais. na? paciente.-- com

regime escasso en. sal Fm re-

«umo, consoante a opinião dadra Manraret «ir excesso desal, na dieta constitui medida

ef-sencial para a saúde niater-

La e fetal

Prossegulndo nesta série de

experiências administrou como¦'i

ica terapêutica a 20 doentes

com sintomas orodrômico de

toxemia gravldica. 200 a 300

gramas de sal diâriamente eobservou o desaparecimento de

tôdas as manifestações mórbi-

das, sendo que a rapidez do de-

saparecimento era proporcionalâ quantidade de sal admtnis-

trada

Finalmente, adverte que estaadministração extra de sal decozinha deve prosseguir duran-te tôda a gravidez, a fim de

prevenir a recorrência dos sin-tomas.

A ESTERILIZAÇÃO DAS SERINGAS

É tarefa das mais difíceis ,

Tarefa das mais difíceis re-

presente a esterilização das se-ringas de Injeções, implemento

rotineiramente empregado emmedicina. Nem a fervura ou

qualquer agente químico se mos-tra cem por cento eficiente.

Acresce ainda que uma seringa,em condições ideais para serusada, deve estar séca e prote-gida contra a contaminação domelo externo. A fim de se con-seguir preencher todos êstes re-

quisitos indispensáveis, torna-senecessário mesmo instalar umserviço exclusivo para o trata-mento dêste material. Emalguns nosocómlos, êste misteré desempenhado

pelo departa-mento de esterilização geral, en-

quanto que outros Já estabele-ceram um serviço próprio paraa esterilização das seringas.

Encarregado pelo Ministério

da 8aúde da Inglaterra, o bri-

gadeiro J. D. Welch teve aoportunidade de investigar pes-soalmente alguns serviços destanatureza. Em relatório apreaen-tado, analisa os diferentes itens,como acondicionamento do ma-terial, tipos de seringas empre-

gadas, estocagem, mão-de-obra

necessária e custo do serviço.

Três métodos de esterilização

são comentados. Nfto preconizaa autoclavagem. O processousual é o emprégo de ar quen-te, havendo um dispositivo afim de proporcionar circulação

permanente do ar e que êste semantenha em temperatura uni-

forme e elevada. As seringas

devem ser dispostas de tal mo-

do que haja entre elas um es-

paço livre, o outro método re-

comendado é o do calor radian-

te, submetendo-se o material á

ação dos raios infra vermelhos,

por tempo relativamente curto

liste processo, descrito com por-menores por E. M. Darmady e

colaboradores, mostra-se parti-

cularmcnte útil para os serviços

de grande movimento.

Tôdas estas técnicas estão en-cerradas num manual publica-do no ano passado — "The

Planning and Organlzation of

Central Syrlnge Services" —

cujo conhecimento é indispen-

fiável a todos os administrado-

res de hospital, pois parece-nossupérfluo salientar os riscos

oriundos da má esterilização.

Deve-se lembrar, à guisa de

exemplo, que a chamada hepa-

ti te por sóro homólogo também

ê conhecida por hepatite de se-

ringa. por ser esta, quando pre-câriamente esterilizada, um dos

veículos transportadores do vi-

rus patogênico para a céiula he-

pátlca.

Antibióticos o

gripa

Eis o que a Associação Mé*

dica Americana aconselha aos

médicos sóbre o uso de antl-

bióticos nos casos de gripe:

1.* — Uma vez que os antl-

blóticos e sulfas nfto têm açfto

sóbre os virus da gripe e do

resfriado. seu uso nessas doen-

ças é contra as regras da boa

prática médica.

2.° — Antibióticos e sulfas

nfto devem ser empregados pa-

ra evitar gripe e resfriados por-

que não só têm nenhuma açfto

imunizante como ainda podem

formar resistência em raças

bacterlanas que mais tarde, em

caso de gripe e complicações.

Impedirão a medicação ade-

quada

3o — E também porqu^ tan-

to antibióticos como sulfas. em-

pregado» assim desnecessária-

mente, podem ocasionar reações

tóxicas ou alérgicas.

IDI

- ' 1Ht1 ia..-*

•- A mfái ' %

• -V I? .V,V v- *_

ABRIL DE 1958

SuÃBliACIA.

* >'«• J

PÁGINA 29

OS LABORATÓRIOS

MOURA BRASIl

-

ORLANDO RANGEL

II11 ll mill •- r~

H'

ao ensejo de mais um aniversário

llinilMIIMIMIMHHIIMIIHIHIHIMIIIHHMIIHIIIMIMIHMMIIIHIIIHIIIUIIHHHIIHHIMIIIIIHIIIIHtlIUHIIIM

d'A GAZETA DA FARMACIA

MtllllllMIIIIMIIIIIIIIMIIIIMINIIIIIINIHIMIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIf*

felicitam os seus dirigentes e, através

MIICIIVVIMIIIMtMIlHMtlllllVIHIIIIIIHIIIHIIlIttlllllMIIIMIItlfllllMMIIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIItlllllllllllllllllllMflIHlMI

deles, a classe farmacêutica brasileira

lIlHItlllllllllllllllMIIIIIIIIIIIIIINMIMIIIHIIIIIIle

J

MEDICAÇÃO de carência

COMPLEMENTO ALIMENTAR

V I TA M I NE R

10 vitaminas

sais minerais

amioácidos

polipéptido

NUMA ÚNICA DRAGEA '

Frasco de 30 drígeas

*

VITAMINER

LÍQUIDO

ttr»

s

8 vitaminas

6 sais minerais

1 amiaácido

SABOR MUITO AGRADÁVEL

Frasco de 260 cm 3

Li m*ru» dtf

RHODIA

CAIXA POSTAL 8093 - SAO PAULO, SP

Importante descoberta russa:*

>

As rança*

da trombose

imw /

.uOóCUU — u uioiubo sovxe-

tico Boris Kudriachov, profes-

sor da Universidade de Moscou,

íêz uma importante descober-

ta sôbre a coagulação do san-

gue, segundo anuncia a Agen-

cia Tass. O cientista apurou

que existe no organismo huma-

no. um sistema defensivo de

reflexos fisiológicos, que impede

a coagulação do sangue. A sus-

pensão do funcionamento dêsse

sistema provoca a formação oe

coãeulos que obstroem os vasos.

Kudriachov preparou em 1941

um medicamento, por meio do

qual foi possível, durante a

guerra, salvar mais de meio mi-

lháo de feridos. Em 1947, éle

descobriu a "

trombotropina "

substância que parece ser o ele-

monto indicador do complexo

processo da coagulação sangut-

nea em condições normais

apurou qup o *1*-

tema normal de coagulação de

uin oraanismo vivo funciona

perfeitamente, mesmo que se

íntroduza nas veias uma con-

centrarão de trombina. que coa-

gula o sangue contido numa

proveta em 6 segundos No ir-

ganismo humano ou animal o

sistema defensivo reage insta

tèneamcnte n aparição, no san-

gue de substâncias coasulantes.

e onôe-se a seus efeitos

Bssa descoberta abre novas

perspectivas para o estudo do

mecanismo fisiológico da obstru-

ção dos vasos do coraçao, uma

das mais graves complicações

resultantes da

Segundo Kudriacljov, a troin-

bose, que provoca a morte sü-

bita e cuja causa é de há mut-

to procurada pelo» cientistas,

não t o resultado direto da ele-

vação da percentagem de albi'-

mina no sangue, nem do rom-

pimento dos vasos atacados de

artertosclerose, uem do fenò-

meno da hemostase como até

agora se acreditava. A causa

principal da trombose seria a

diminuição d* funcionamento

cio sistema nsiologico anticoa-

\ gulante.

CJma conseqüência importan-

te dessa teoria, segundo o pro-fessor é o fato de ao ser nu-

nistrado um anestésico, êste pa-ralisa o movimente do sistema

antícoagulante, o que provo-ca. provavelmente, as trombo-ses durante nnpfarnoc

"A descooerta ae Kudriachov

é de importância, declarou o r.

Serge Severine, especialista so-

viêtico em química biológica

animal.

Ela permitirá aolicações in-

teressantes, sobretudo quandose descobrir o meio de agir ô-

bre o funcionamento do siste-

ma "defensivo"

A Agência Tass esclareceu

que os cientistas russos são os

autores, das duas principais teo-

rias da química biológica do

sangue: a teoria lermentativa

da coagulação do sangue do

pro! Alexandre Schmldt. esta-

belecida em 1872, eadeKudria-

ohov. explicando o processo

contrário da conservação do

sangue em estado líquido, con-

dirão de vida.

ECZEMAS

DARTHOS. empingens. herpes.

pruridos ou comichões. escoria-

ções da pele feridas, espinhas,

tratam-se com a

PASTA

ANTI-ECZEMATOSA

do Dr Silva Araújo — o co-

nheeido especialista de mole*-

tias da pele • sífilis

DROGARIA GIFFON1

I

FD

iZETA

o

B

I

PAGINA 30

A Gazeta^

MBA FÃDMAtlA.ABRIL DE 1958

NA ALEMANHA, Werner Korth e Gertraude

Bock, no Beitrage zur Klinlk der Tuberkulose, Vol.

116 págs. 479-486 (1957), publicaram documenta-

do trabalho experimental, em homens e animais

de laboratório, sob o titulo TERAPÊUTICA PELO

ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU E O AUMEN-

TO DA RESISTÊNCIA A TUBERCULOSE DECOR-

RENTE DO AUMENTO DO ÍNDICE DE LIPASE,

no qual se encontram os seguintes períodos:

"Parece, pois, razoável aceitar-se que, após a

influenza, a resistência do paciente à tuberculo-

se esteja sensivelmente reduzida". "Apesar

do

pequeno número de animais, destas experiências,

elas permitem dizer que é possível obter uma me-

lhora de efeito terapêutico por uma adequada con-

jugação da lipase com tuberculostáticos, por meio

de um aumento do teor em fermento, local ou ge-

ral, no organismo".

NO BRASIL três anos antes. Martinho da Ro-

cha e Oger Culliner, nos Arquivos de Pediatria,

Ano XXVI, Vol. 26. Facs. 11-1954, em seu trabalho

sôbre a lipase sérica na predisposição à tuberculo-

se, mostraram a possibilidade medicamentosa de

aumentar-se o teor iipásico. O gráfico infra con-

densa os resultados dêsses autores brasileiros.

P0D8R LlPflSOeeniCO OO QadusatiComparação entre os métodos mtramuscular e ratai

O 8 e.e. ÚRDlfsaN •nlramutculsr

•Se. o. fcqDU Sfltf concentrado UI" •upotilorio do 2 frimn

noice oe Lipase i•0 yjP «

/ nb

• -

i j i « i i » » » i i <

3. 4 5 « 7 | f IQ II I? 13 14

Aumento

da atividede

hpattca

tnjocoo

^ $ - 35"*

— 40.1 %

— SO*

^ - 27 2%

« — ioosj

^ * — 17.7*

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Supotiiotto

t — •<*

* - 150'b

k — 30%

— 04.4%

| - Id*

Mill—

i i$ i* 17 it it

Dia»

Declaram Martinho da Rocha e Oger Culli-

ner, no aludido trabalho: "Como

se observa no

quadro, os resultados foram bem interessantes,

obtendo-se, Já após a primeira, série, melhoras sa-

tisfatórias, tanto do Índice como dos sintomas cli-

nicos. Interpretados pelo aumento de pêso, pela

melhor disposição e pelo aumento do apetite aos

alimentos. Nestes casos, usamos exclusivamente

o OADU8AN como terapêutica, exceto o caso 052

(*), em que também foi usada a hidrazida do

Ácido isonicotinico.

(•) — Está assinalado no gráfico com a letra "d"

SOUZA, XAMA & CIA. IIDA.

flua Ferreira Pontes, 372 — Rio de Janeiro

¦as • irritações da pele

FRAGOL

SABONETE

Vale Qianti

Pesa

0 Mercado Farmacêutico Brasileiro

Por JEAN FUNKE

(Da Mc Cam Erickson Publicidade S_A>

(«)

3» SUL - PARAVA «ANTA CATARINA E RIO GRANDE

DO SUL

Em vista do sei » > e conseqüente colonização por

raças jnais desenvol > o Sul representa no Brasil a re-

produção da econovi* < européia clássica, primitivamente

agrícola logc seguida cia indústria apoiada neste desencol•

vimentu.

O Paranr. nãc vide aproveitar n surto espetacular dc

sue zona princtpa', o Norte do Estado, que, por rutôu geo-

gráficas é de tevdente de Sãn Paulo. Deste modo, o Paraná

ficou e ainda ficará por muito tempe com sua boje eco-

nòtnica principal apoiada na madeira, no papel (polpa dc

madeira) e no mate, de grande consumi como dlwético ne-

cessário. e quase renhhma vrodução nus regiões dc'muita

ca-ne, Rio Grande do Sul, Uruguai, Argentina.

Temos no Paraná cêrca de

250 farmácias.

Santa Catarina, tolhida até

então em seu desenvolvimento

quase que só industrial,

pelafalta de energia elétrica, deve-

rá melhorar mais ràoidamente

agora, mercê do esforço geralbrasileiro neste sentido com

repercussão no Estado.

Sua zona mais rica é o vale

do Itajaí, com grand? desen-

volvimento industrial em Join-

ville, Brusque, Itajaí e Blu-

menau, e está açora desenvol-

vendo a zona da serra, com

centros principais em joaça-

ba, Curitibanos. Lages e São

Joaquim, com cultura européia,

principalmente triao e frutas,

visto o clima frio. Também há

nesta zona alguma indústria ar-

tesanal. conseqüência dos lon-

sos invernos e de sua Donula-

Cão. Todo éste desenvolvimen-

to porém está quase com Dieta-mente tolhido pela falta de es-coamento da produção, visto os

péssimos transportes.

^ A zona do carvão de Santa

Catarina, que segue, paripassu.o desenvolvimento de nossa si-derurgia e que compreende azona de Laguna, Tubarão,Urussanga, Cresciúma e Ara-nanguá. deoende geográfica-mente de Pôrto Alegre e esca-

Pará sempre de 8anta Catari-na devido á tnsulacSn de suaca Ditai em Florianónolls.

Santa Catarina renresenta

cêrca de 200 farmácias.

O Rio Grande do Sul. sòzí-riho. reure^nta uma grandeDarte dos 15rr oue d^mos noSul nara o concirno dos pro-dutos farmacêuticos.

4» NORTE - BAHTA A PARA

A sua economia é baseadr

de modo são e estável num

misto de agropecuária, cultura

diversificada, indústria de trans-

formação e sòmentr tem sidotolhido o seu desenvolvimento

pela falta de energia Métrica

e pela falta de um pôrto marí-

timo fácilmente acessível econvenientemente aonvlhado

Acrescente-se a isso o cará-ter pouco produtivo do osnírito

especulador, nem spmntv !#»<»« i.de aualouer zona de froit"'ra

onde exista noder econômico,

como é o caso do Rfo Grandedo Sul.^ e teremos o quadroatual dêste Estado. isto é. umdesenvolvimento oue depois deter s'do esnrt*""ilnr se oroces-sa açora em rU»no ma*s 'ento

e sobretudo ma*s denend^nte

dos outros mercados VasUeiros.

As zonas ric<is são as da'Colônia".

Cavirs dn Rui. Ga-ribaldi. Bento Oo^^nlver. etc.,com grandes vit'cult"ms epro-

dução de vinh*~« in-

dijstrias. da "iwrra"

Passo

Fundo Cruz A"*». «*nto An-

gelo etc. com nrodo^ôo de Ifte Drodutos suínr« p* 7onas detrigo, arroz. m"ho etc.. Ca-choelra do Sul. Camaouá etc.,

a zona dos "mrmvs**

com cria-

çào de gado. fronteiriças

argentino-U""»""'"*! e as zo-

nas de grandes r^^^Wficos na-

ra a nro^vSn de de-

rivfd^*. PeW««; e R,r> Grande.

pHne'»-»oijr»#>*^t»

O Rio Grande do Sul temcêrca de 400 farmácias, das

quais, mais ou menos 80 em

Pôrto Alegre e o restante no

interior do Estado.

A Bahia representa certamente o Estado do B:csil demaior potencial ecmôn*ico entre todos, aliás ainda na prá-tica totalmente ineroUrado com exceção dos Meios bal-buciado:es dc Lobato *petróUct,

Aratu (cimento) e PauloAfonso 'energia

elétrica)

De fato ii economia caccu-Hra conserva se praticamentecomo no inicio, fruto da natureza, e a economia iumareirasofreu ultimamente um crtaj.so juase lotai, em virtude doserros acumulados da a^mhiistiaçâo governamenta'

Estas duas cultura* nativas são a base econômica daBania.

Grande, Bom e Barato! I

Q sabonete im l

A diversidade de f-uas zonas

geológicas e geográficas e doseu clima. a3 possibilidades doseu sistema potair.ográfico comsua espinha dorsal no Rio S&oFrancisco correndo pelo Interiordo Estado, paralelo á costa e auma d!stánc<a média aproxi-inadamente dc 400 nuilômetros,

a sua grande costa, os seus

excelentes portos naturais queclamam por aproveitamento, aspuas Imensas riquezas minerais,algumas Já conrorovf.das e ou-tras muito prováveis, todos és-trs fatôres fazem da Bahia o

Estado de futuro fabuloso noBrasil de amanhã.

Tendo sido feita •¦sa Bahia acrscobcrta do Brasili nofreu elak.ngos anos —

quatro séculos— da implantação cm seu solo

cos rudimentarisir.os de nossosdescobridores, dc que só agoravêm se ressarcindo dentro do

quadro geral do despertar bra-sileiro e da recente descentra-

lizaçáo déste último.

A grande fome de metais do

mundo atual, tomada ainda

mais viva pela inacessibilidade

progressiva ao bloco ocidental

às fonteis tradicionais do Orien-

te Próximo, da África e dos

Médio e Extremo Orientes, dc-verá

per sôbre a Bahia uma ln-

fluência tremenda num futuro

próximo, como aliás em todo oBrasil.

Dado o total deseonhec imen-

to do subsolo brasileiro, merc£

florestas, na maior parte aindavirgens, não se pode prever ainfluência que terá na eco-fomia brasileira o aproveita-rr.ento de sua riqueza mineral,

podendo-se fuiicamente oonje-turar que tia será enorme.

O muito pouco que se conhe-ce no Brasil em matéria mine-ral permite porém í«aber desde

Já que a Bahia será a primei-ra a se beneficiar desta to-fluência.

As zores ricas da Bahia sfio

o sul oom o «-acau. Ilhéus. Ita-tuna. Caravelas. Canavieiras

etc., o recôncavo com sua zonafumageira. São Felix. Cachoei-ra. Maragogipo e a zona da es-

trada d? ferro em direção aBstado

que só existeadministrativamente,

pois êna realidade um território' eco-ijômiço da Bahia.

Ultimamente temos o petró-leo o cimento e alguma

pro-o iiçfto minernl desenvolvendocidades como Conquista. Ara-

pí.\.irt í5a r<í* Xique ¦ Xl(íue-

Paulo Afonso, e zor.a depcn-d^nte <jue cem sua produção

e,étr,ca- air>da ina-proveitada na sua totalidade,servirá como lixador de indús-tiias num futuro muito pró-ximo.

* Bahia renresenta cêrca deSOO farmácias sendo mai? oun enos RO em Salvador e 24G

gr interior, dí-s qinis 60 em

«ergine. incluindo as 15 deAracaju.

Alagoas é o segundo menorfc^tedo do Brasil territorial-isente falando, o primeiro sen-dc Sergipe e de possibilidadeseconôm cas bastante reduzidas,nispôe de um excelente pôrtomarí time, que ê a sua capital,Maceió, na baia de Jaraguá.Algumas fábricas de tecidoscompletam o oecueno panora-nia econômico alagoano comrleuma a*rrici;ltura. Come osdemais Estada do Nordeste.üc beneficiará logo da energiaelétrica de Paulo Afonso.

Há em Alagoas 70 farmá-c.as. dos quais 20 na capitale o restante no interior.

Pernambuco é o Fstadn bra-

si'oirc cuja capital. Recife, nôo

co) respojide ao desenvolvimen-

te do Estado. De fato. Recife,

oue ê a terceira cidade brasi-

leira. * uma cabeça sem cor-

po como se d$z vulgarmente.

Isto acontece porque, na rea-

lidade. Recifo funciona como

caoital dc todo o Nordeste, eu

seja o Ceará, o Rio Orandc do

Norte. Paraíba, Pernambuco e

Alagoas. São 680.000 habitan-

tes em pleno desenvolvimento

e cujo Índice de consumo está

em ránida ascensão

O açúcar e o álcool consti-

tuem a base da economia per-rmmbueana. ao que vém se jun-tar um nnrqte têxtil bastante

desenvolvido, uma indústria

alimentícia de primeira gran-

deza c^m centro de produção

principal em Pesqueira e duas

fábricas de cimento.

Faltam vias de penetração e

escoamento no Interior e. como

o restante do Nordeste, Per-

namhueo teve ate há pouco

tempo o entrave da falta de

energia elétrica.

Representa Pernambuco 250

farmácias, sendo cêrca de 120

na capital e 190 no interior.

Dependente geográ ficam ente

de Pernambuco, temos o Esta-

do da Paraíba, cujo principalcentro. Campina Oronde. liga-

se mais fácilmente ao Recife do

dc oue a João Pessca. sua ca-

pitai

Esta última, a duas horas e

meia de automóvel da capital

pernambucana, é hofe um qua-

se subúrbio da mesma.

O siaal e as oleaginosas, in-

clusive algodão, constituem a

base econômica da Paraíba,

com indústrias importantes de-

correntes em Campina Orande

e Joio Pessoa, completadas

por uma fábrica de cimento •

um pequeno parque têxtil na

cipits! pertencente ao grupo

Mu tarar/o. de 86o Paulo.

O excelente clima do interior

da Paratúa. nas partes altas,

possibilita um bom incremen-

to do desenvolvir «íto déste

Estado.

Temos na Paraíba cêixa de

100 farn<árias. sendo que mais

ou menos 20 na canltal.

(Cepttova)

PLANTAS MEDICINAIS

NACIONAIS B ESTRANGEIRAS

J. A. CHAVES

(CASA FUNDADA EM 1114)

DROOOHTA — ATACADISTA

IMPORTADOS — EXPORTADOS

O MAIS ANTIGO FORNECEDOR DOS MELHORES

LABORATÓRIOS 1 F ARMA CIAS DO PAIS

PRAÇA MONTE CASTELO N. S — (Antigo Largo do Rosário)

RIQ Dl JANEIRO

i í

~

pn

C

B

ABRIL DE 1958

À Gazeta

¦DA FADttAClA»PAGINA 31

NOSSA HOMENAGEM

AO DECANO DA IMPRENSA FARMACÊUTICA BRA-

5ILEIRA, REPRESENTA TAMBÉM NOSSO PREITO DE

ADMIRAÇÃO AOS HOMEN S QUE SE DEDICAM AO

PROGRESSO DA 6RANDE E NOBRE CIASSE DOS

PROFISSIONAIS DE FARMACIA

laboratórios SILVA ABAÚJO-BOUSSEL

S.A.

¦i'l

304 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA Formulário de A GAZETA DA FARMACIA 301

Sedlitz efervescente

Tintara to de potássio

e sódio 240 g

Ficnrbonato de sódio 240 g

Ácido tartárlco 240 g

Cremor de tártaro 120 g

Carbonato de magnésio 15 g

Açúcar 150 g

I ssènciA de limão 4 cm3

UYnedeça à massa com álcool,

(•e maneira a poder passar,

com a press&o das mãos, em

uma peneira de malhas largas.

Os gránulos formados são ime-

ilialamente levados para uma

estufa aquecida a 40° ou 50°.

Citrato de lítio

efervescente

Bicarbonato de sódio 530 g

Ácido tartárlco 260 g

Ácido citrico 206 g

Carbonato de Iftfto 60 g

r.S.A.

Verniz para

etique-

tos, mapas, etc

Pó contra as infla-

mações produzi-

das pelo

decúbito

dorsal

Dermatol

Kstovaina

Henjoim em pó

Amido

10 g

2 g

5 g

20 g

Mastique

Sandaraca

Cánfora

Álcool a 96*

Dissolva a

Wtre.

160 t

60 f

90g

600 cm3

banho-maria è

Bãlsamo do Canadá 90 g

Essência de tereblntlna 40 cml

Dissolva • decante. Ante* de

aplicar passe no papel uma

roluçáo de cola de peixe, que

se deixa secar.

m

Mastique 60 g

Sandaraca 90 g

Tereblntlna 301

Álcool a 95° 320 cm3

Dissolva a b.m., decante •

fatn.

Compota de

bananas

Banana 100 g de polpa

Agua 250 cm3

Açúcar 60 g

Descasque as bananas e cor-

te-as longitudinalmente era

cuatro, extraindo-lhes a fibra

negra Interior; divida-as em

pequenos bocados e Juhte-lhes

metade do seu péso de açúcar.

Deite numa caçarola a água e

o açúcar e, depois de ferver por

três minutos esta calda, imer-

ja as bananas, deixando-as co-

zei durante um quarto de ho-

ra, mexendo-as de quando em

quando. Passado êste tempo,

deite a compota resultante num

pano de cassa e exprema-a for*

temente entre os dedos, de mo-

do que fique em fina pureia.

Alimento precioso para con-

vslescentes, determinados dis-

péptlcos e em certos casos de

prlsfto de ventre atônica.

(Dr. João Novaes, em -A

alimentação doe doentes")

Água de quina

Extrato de quina

Álcool

Borato de sódio

Tintura de cochonilha

Essência

Dissolva,

GUoerlna

filtre e

2 8

50 cm3

4 t

2 cm3

q.b.

junte:

80 ctu3

ESCLARECIMENTO: No nú-

írero de março da QAZETA, á

página 300 déste formulário, foi

inserta uma "fórmula

para

nascer cabelo" por descuido.

Tal fórmula era para ser pu-

biicada na revista, mas como

curiosidade apenas, e não no

Formulário. Éla foi extraída

do prefácio de uma das edições

de conhecida obra de René Cer-

belaude, a atribuída a célebre

radico do império francês, des-

finada a dar ás damas neuras-

ténicas da côrte uma cabeleira

luxuriante. Tóda a fórmula

consta apenas de água!

Tratamento da acne

(Sabouraud)

LOÇÃO DE VIDAL

MODIFICADA

Enxófre precipitado

e lavado 6 g

Oxido de zinco 6 g

Alcoolato de alfazema 20 cm3

Agua 100 cm3

Agite. Aplique com um pin-

cel, tendo o cuidado de prote-

get os olhos.

n

Enxófre precipitado

• lavado OJO f

Ictiol 030 g

Oxido de ilnco 2,50 g

Vaselina 90 g

Poma da para aplicar á noite.

m

Oxido de zinco 9 g

Vaselina 90 g

Lanollna 9 g

Agua 6 cmS

Essência de violeta

q.b. para perfumar

Para usar durante o dia.

Fórmulas para

perfumar óleos

para cabelo

Essência -

de geránio-rosa v

5 cmS

Essência de bergamota 3 cm9

Vanilina 0,50 g

n

Essência de alfazema 2 cm3

Essência de geránio 2 cm3

Essência de neroli 1 cm3

Essência de bergamota 4 cmS

Almiscar artificial 0,30 g

m

Heliotropina 2 g

CUmarlna 1 g

Terpineol 6 g

Essência de jasmim 2 cm3

Essência de bergamota 2 cm3

Linimento contra

queimaduras

Linimento calcáreo 40 cm9

Tjwwlin* 20 g

Vaselina 10 g

óleo gomenolado 10 cm9

Ict«ol 10 g

Ori jfórmio 2 g

Es.- nela da verbena XXX gotas

Essência

de alfazema XXX gotas

Carbonato ) ftâ

de magné&io ) qs. para fazer

Talco ) um creme

Renove a aplicação dêste ore-

me diãriamente. Multo rapida-

mente as escaras se destaca-

rão, ao mesmo tempo que a

lntumescêncla dos tegtunenios

diminuirá. As aplicações não

fflo dolorosas e a supuraçâo 6

muito pouco acentrada.

(Caston et Guúlet)

RIR

iB

PAGINA 32

ÀfiuETV

n\ FàdmaÍ&

ABRIL DE 1958

0 JUBIL O

¥

de nossa Organização, pelo 26.° aniversário

d'A GAZETA DA FARMÁCIA representa a alegria de

todos os que

se habituaram a encontrar nas páginas

do decano da imprensa farmacêutica o perfeito

reflexo dos acontecimentos de nossa especialização,

*' ; '

«' -i' •?

comentados ou noticiados com imparcialidade*

v • a *

;:.4

i ' ..

i *i

COMPANHIA QUÍMICA RHODIA

BRASILEIRA

'!

302 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 303

Unçào contra

o prurigo

Tenol u,;')0 g

Glicéreo de amido 99.50 g

Faça unções brandas nas re-

giões de comichões vivas.

Loções contra

a alopecia

Tintura de jaborandi

Tintura de cantárida

Alcoolato de melissa

Agua-de-colóniá

n

Amônia liquida

Coaltar saponinado

Alcol canforado

A»cool a 70°

ni

Timol

Ácido acético

Tintura de cápsico

Bálsrmo de Pioravanti 15 r.ma

Alcoolato de alfazema 70 cm3

IV

Clor:à»ato de quinina

Tintura de Jaborandi

_v Licoi ,^e Hoffmann

jçssínr^ <ie verbena

15 ctn3

5 cm3

15 cm3

65 em3

2 a 5 cm3

15 cm3

15 cm3

10 cm3

0.25 g

1 em3

15 cm3

1 g

20 cm3

SC cm3

q».

Xarope de

bromofórmio

Iv*ojnofònnlo 4*) totas

A^ua tit louro-cereja 2. cmS

/-.,roo) a 3C« " c -10

cm3~

(• ieerina io c:n3

>c 1 i*o p. «J loi de

inrinj . íc prua 120 cmS"

11

I omoIoftniO 4ü gota*

A. KM . . 15.cin3

1 tr.ru ie vònito XX gotas

i . . . -.i

ac oeladona XX gotas:op

ru odcina 30 ctr.3N> • 1

Jesessart7 100 cm2

X . • u

2UC .uÇ,

Tintura de quina

amoniacal

Sulfato de quinina 20 g

Amóma diluída 100 cm3

Álcool a 60 900 cm3

Misture a amônia com o

álcool, junte o sal de quinina e

rgite até dissolução Deixe em

repouso durante três dias e

filtre.

i

óleo de rícino

aromatizado

Sacarina 3 g

Essência de anis 10 cm3

Álcool '75 cm3

Oleo de ricino q.s

para 1.000 cm3

Dissolva a sacarina em b.m.

tio álcool; misture a solução

om 800 cm3 de óleo de ricino;

íunte a essência de anis e com-

pieie, com óleo de ricino, 1 000

cm3. •«*;

*

(#. W. Nltardy>.

¦ «- •- .

Contra manchas¦*

de viofórmio

Processo de Barfc pura Um-

) pai roupas manchadas d» vio-

fórmio: —

- £n& uma vasilha grande de

carro ou de madeira contendo

uma solução de ácido acftiçp a- 2 ppr cento deixe as roupas

mergulhadas durante duas no-

ias; depois passe nágua varias

vêzès e toiça cuidadosamente.

Cm seguida mergulhe as rou-

pas, ainda úmidas, em uma so-

lução de tiossulfato de sódio a

2 por cento até que as man-

chas se tornem amarelo-f-sver-

ckadas. Lave de novo e, final-

r.iente. ferva-as em uma iixiw»

iij' :i ,>i.nwj 4 .4

Sabão transparente

i

SPbo 45 g

oleo de cóco 45 cm3

ôieo de ricino 30 cm3

Glicerina 26 cm3

Agua 11 cm3

Lixivia de soda a 33° 71 cm3

Álcool 38 cm8

Uma vez pronto o sabúo, Jun-

te a glicerina e depois o álcool

Misture, deixe em repouso por

algum tempo e depois deite na

forma e cubra.

II

Sebo 60 g

óleo de cóco 74 cm3

óleo de ricino 7* omj

Lixivia de soda a 38° 108 cmS

Agua 64 cm3

Soda cristal ]8 g

Açúcar 60 g

Funda o sebo. 09 óleos de

cócc e de rieino e, quando a

mistura resfriar até 55° junta

m kxivia iiàtàiurada com 10 cm3

de água Feito isto, agite á

Massa como de ordinário, man-

ten^o sempre a mesma teinpe-

tatura, Deixe em repouso o sa-

hão, por. 2 horas. na caldeira,

que deve ficar coberta. 8e o

sabão estiver transparente e

verificado que a sapomficaçáo

está completa. Junte a soda

cnsial. agite bem, cubra de oo-

vo e deixe em repouso 15 a 20

minutos. Incorpore, flnalmen-

te o açúcar dissolvido na agua

e aqueça a massa até 70 ou 80

giaus. Fira assim pronto o

s;.báo só restando colorii e

perfumar.

Pomada contra a

fissura anal

Ortofórmlo 10 g

Vasellna 20 g

fixido de 7liro 20 po)®o dt r»n<*ndoa doer >0

cm3*

il'?. j Fálsamo dt Peru X gota»f." 1- — ...

Sabão de manteiga

de cacau

Ponha 1 quilo ae manteiga

de cacau, fundida e purificada

por filtração. em um banho de

ugua quente com 850 cm3 de

lixivia de soda a 36° Depois,

;.gite bem e aqueça ate que a

solução possa dissolver-se na

agua quente. AJunte, então,

uma solução de 250 g de sal

comum em 500 cmS de água e

aqueça durante meia hora. agi-

tendo sem cessar. Deite a massa

nas fôrmas e, quando resfriar,

separe o sabão que sobrenaoa

Solução de citrato

de magnésio

conservável

Carbonato de magnésio 15 g

Ácido qitrko 27 g

bsséncia de limão 1 gota

Agua quente q.íí JC ctr.3

Dissolva, filtre e conserve em

um traaco bem cheio - Para

•tear Junte 50 cm3 de xarope

simples e q.b. de água para

completai 240 ctn3

Esta solução conserva-se du-

tanta muito tampo, «o contra-

rio da solução açucarada «li-

•nonada). que fermenta fácil-

mente.

óleo quinado para

o cabelo

oieo de ricino puro 90 ctn3

Álcool a 95® 1(K) rm3

Quinina pura 2 g

oieo de orcaneta 10 cm3

Essência tad libitumi q s.

Fórmulas nas

rinites infecciosas

Birarbonato de sódio 10 g

Açua oxigeuada ãOO cm3

Apua destilada 500 cm3

Para aplicações intranasais

I^ la nirnh." e á urüe.

BI

tZEl

ABRIL DE 1958

ÀGÀ2ÉTA^ (

D4IÃ0MAC1A.PAGINA 33

0 uso contínuo de antibióticos

HAMBURGO — Há alguns anos a medicina se vem ocupando

ria questão da resistência progressiva de muitos germens de doen-

rãs à aç&o dos novos antibióticos, das sulfonamidas e outros mais.

Qviando surgiram as sulfonamidas e depois a penicilina e outros

antibióticos, tinha-se a impress&o de que eram verdadeiros pre-

parados miraculosos contra muitas doenças perigosas. Acontece

atfora que êstes específicos falham em casos cada vez mais nu-

merosot por Que?

Os medicamentos da quimloterapêutica, ao número dos quais

prrtencem as sulfonamidas, e os antibióticos (produtos de ml-

croorganlsmos vivos, como a penicilina) atacam os germens das

doenças, destruindo-lhes a respiração ou o metabolismo. Sucede

que um numeroso grupo désses germens desenvolve agora uma

"resistência* que os imuniza a aç&o dos novos medicamentos.

dúvida que se deve êste fenômeno, em primeiro lugar, a um'processo

de seleç&o. Os tipos que sejam por natureza mais re-

Mstentcs, e que sempre aparecem em qualquer população de bacte-

rias, sobrevivem à morte dos outros e geram tribos novas e resis-

tentes. Além disso, parece que certos micróbios possuem ainda

s faculdade de modificar o seu sistema de assimilaç&o de forma cal

que os medicamentos já n&o os podem prejudicar. E esta faculda-

dc é, também, hereditária Quer dizer: a teita do homem contra

as bactérias ainda está longe de terminar cona os "preparados

miraculosos".

Os médicos de todos os pai-

tes aconselham, cada vez mais,

B não se empregarem indiscri-

minadamente os antibiótico» •

os preparados da terapêutica

química. O dr. Ooetz Llnzen-

meier, do Instituto de Higiene

da Universidade d® Roma, ta-

la de um **

balanço multo sé-

rio" dos resultados. Nos prl-

metros entusiasmos aplicaram-

«e os novos **

preparados mira-

culosos" a torto e a direito,

promovendo assim apenas o

aparecimento de espécies de

germes resistentes aos medica-

mentos. Contra determinados

germe já estáo os antibióticos

táo "gastos**,

que se torna ne-

cessório descobrir continua-

mente novos remédios para os

combater. Mas, n&o tarda que

as bactérias se tornem também

renitentes sob a ttç&o dos no-

vos antibióticos. Se agofa apa-

recer um novo preparado d es-

ta espécie, é caso para os nú-

dicos dizerem: "Emoregá-io

com omita parcimônia, o mais

raramente possível, para qae

não se verifique desde logo cm

novo fenômeno de resistência

Procura-se ter de reserva um"auxiliar

na última contlngén-

cia" e ês*e auxiliar ê presen-

temente a nova "eniromicl-

na".

NEM TODAS AS BACTÉRIAS

SE TORNAM RESISTENTES!

Felizmente nem todos os

germes conseguem resistir aos

medicamentos. Há um grande

e importante grupo de bacia-

rias que n&o consegue deien-

der-se da aç&o dos antibióticos.

A sua sensibilidade ás substan-

cias mais usadas n&o se modi-

ficou -lestes últimos 15 anos. k

esse grupo pertencem os es-

treptococos hemollzadores (que

decompõem as células verme-

lhas do sangue, ou glóbulosvermelhos); os pneumococos,

germens da pneumonia; ds

meningococos e os gonococos.Êstes últimos n&o tardaram a

resistir ás sulfamldas, mas

conservaram-se sensíveis á

atuação da penicilina e de ou-

tros antibióticos. Por conse-

guinte, a pneumonia provoca-

da por pneumocooos, a menin-

gite, os flegmtes, a efislpela e

outras doenças similares po>

d em continuar a ser atacadas,

cum rapidec e segurança,

antibióticos, sem que se torne

necessária examinar bacterio-

lógicamente, em cada caso. a

resistência ao especifico como

sucede com os germens que se

fizeram renitentes. Outros ger-

mens. oomo os da lnfluenza

hemofílica sáo, por natureza

resistente à penicilina, mas

deixam-se atacar por outros

antibióticos. N a Alemanha

usam-se agora, em primeirolugar, a penicilina, estrepto-

micina cloroaníenicol, tetraci-

clina e eritromicina.

Um outro „ numeroso grupo

de bactérias comporta-se de

uma maneira, por assim dizer

caprichosa, na presença dos

antibióticos. De uma maneira

geral, n&o desenvolvem resis-

tència permanente que v& au-

mentando de ano para ano; re-

agem de forma mais ou me-

nos Intensa, conforme os gru-

pos individuais e ao que pare-

ce também por certos ciclos de

tempo. Pode, porém, aconte-

cer, que demonstrem na média

uma ligeira formaç&o de re-

sistência. A êste número per-

tencem numerosas bactérias

Intestinais, como os enteroco-

cos, o grupo proteusico, os gru-

pos de colibacilos e de piocia-

neos, numerosos anaeróbios

(vivem sem ar), germens des-

tltuidos de espórios. Além das

doenças intestinais, os germens

d és te grupo provocam infecções

das vias urin&rias (cistite) e

das vias respiratórias, (bron-

quite, sinuslte, bronco-pneumo-

nias) e pústulas fétidas.

Em tais casos n&o pode o

médico dispensar um exame da

resistência mlcrobiana. Para

isso cobre-se com pequenos pe-

daços de papel carregados de

antibiótico uma cultura de

bactérias do doente Se o ger-

mem n&o fôr resistente, for-

ma-se em tôrno do pedaço de

papel uma zona chamada de

*• crescimento impedido'*: mas,

se fôr resistente, esta zona

apresenta então um certo nú-

mero de variantes de resistén-

cia. Daqui tira o médico as

suas conclusões para fazer o

tratamento. Êste método n&o é

seguro cem por cento mas dá,

ainda assim, boas indicações.

O terceiro grupo é formado

pelos germens que se tornarem

absolutamente resistentes. Per-

tencem a êste número os tu-

bérculos, que aliás já náo In-

teressara tanto para o trata-

mento com antibióticos hemo-

Usantes (staphylokokkus au-

reus). Êstes provocam supura-

çóes de várias espécies, como

urúnculos, abcessos, supuraçóes

da medula e também as septl-

cem ias Mas, ultimamente apa-

recem também na formaç&o de

enfermidades mais sérias como

a pneumonia purulenta, as su-

puTMvóeb da dermc, as inflama-

çôes do Intestino (por vézes

mortais), etcn o que se expli-

ca com o aparecimento de ger-

mes de elevada resistência e

multo vlrulentos, derivados do

tratamento com antibióticos.

A "INTECÇAO HOSPITA-

LAR**

Ja se sabe tia multo tempo

que as condições de resistência

auarecem muito especialmente

n^s espécies de bactérias que

AVISO ÀS FARMÁCIAS

Avisamos aos amidos farmacêuticos que já íotr'1"1 e*

pedidos o»> "coupons'' de encomenda, par»

ALMANAQUE BRASIL

ELO NOSSO ALMANAQUE

Aproveitamos para informar que todos os n^a^em-

á* nossas edições táo tratados diretamenautoridade

prêsa nfto havendo quaisquer correspondentes com .

para representá-la no interior

ELO-PUBLICIDADE EDITÔRA LTDA.

WALTER THEIMER

vivem nos hospitais. Os leigos

pensam que é impossível vive-

rem bactérias em clinicas que

cheiram sempre a desinfetan-

tes. Infelizmente, n&o é tanto

assim. É nos hospitais que se

concentram os casos de doen-

ças mais graves e malignos e,

com êles, freqüentemente as

bactérias mais virulentas. O

emprêgo dos antibióticos ex-

termina no doente as tribos

n&o resistentes, mas as outras,

as resistentes sobrevivem ao

tratamento e pululam ent&o

no hospital. O paciente que

entra para o hospital para ser

tratado de uma doença qual-

quer, n&o est& livre de ser in-

fectado por outra doença pro-

vocada por êsses germens. Es-

ta é a "iníecção

hospitalar**,

que forma um grande contin-

gente de casos renitentes. Uma

clinica pediátrica de Berlim

informa que as pneumonias

contraídas fora do hospital se

deixam tratar quase sempre

muito bem pelos antibióticos,

ao passo que as "infecções

hospitalares'* oferecem resis-

téncia Note-se, de resto, que a

resistência dos germens "que

andam á sôlta** aumenta em

menor proporção que a daque-

les existentes nas clinicas.

O principal transmissor das

bactérias nos hospitais é o pes-

soai de enfermagem. Cada in-

dlviduo traz consigo tôda uma

flora de bactérias, quase sem-

pre estafilococos que povoam o

nariz, as m&os e os antebraços

e que é, provàvelmente, de im-

portància positiva. Nas clinl-

cas, os resistentes e malignos

são os estafilococos do pes-

soai, que os recebe dos paclen-

tes; êle próprio quase nunca

adoece por êsse motivo. Evl-

dentemente que se procura

sempre hlgienizar os portado-

res dos germens, mas isso tam-

bém é mais difícil do que se

julga. Ultimamente tem-se fa-

lado de possibilidades de sa-

neamento por inalaç&o de su-

bst&ncias ativas da herva ca-

puchina, ou mastruço, e por

lavagem das m&os com sabo-

netes desinfetantes.

QUE FAZER ENTÃO?

O dr. Ootz Linzenmeier en-

tende que o entusiasmo pelos

antibióticos faz esquecer mui-

tas vézes os velhos e bons prln-

cipios fundamentais da higie-

ne. Pensava-se, que já n&o

eram necess&rios. Se os servi-

ços hospitalares forem reorga-

nlzados em obediência a êsses

princípios, os resultados obti-

dos ser&o sem dúvida apreciá-

veis. Salas pequenas são me-

lhores do que as grandes, por-

que localizam infecções. As cll-

nicas n&o devem ter as saias

muito congestionadas; mas isto

é sempre, no fim de contas,

uma quest&o de dinheiro.

Além disso, conseguem-se

Igualmente bons resultados

com a esterilização dos recin-

tos por melo de luz ultraviole

ta, etc. Mas, na opinl&o da

quele cientista de Bona, o prln-

clpal é atacar a fonte dos es-

tafllococos resistentes, e essa

fonte é o próprio e inocente

paciente. Ê preciso tentar ex-

terminar os germens, sobretu-

do para o tratamento local e

para isso aparecem sempre an-

tisoépticos eficazes, em presença

dos quais as bactérias se mos-

tram Impotentes. Ê necessário

Isolar o doente, mesmo que a

sua própria doença estafllocó-

clca seja de ordem relativa-

mente inofensiva.

De uma maneira geral devia

restringir-se o emprêgo dos

antibióticos em favor de outros

preparados que surgiram ültl-

mamente, mesmo que estes

n&o sejam t&o agradáveis. Uma

severa obrigaç&d de receitar, a

proibiç&o do uso de antiblótl-

cos, em dentlfriclo6, cremes

para a barba, etc., e o deixar

de usar os antibióticos em tô-

da a doença banal, podem cun-

tribulr, e muito, para impedir

a formaç&o de resistência nas

bactérias Por outro lado, todo

aquéle a quem fôr receitado

um antibiótico deverá tomá-lo

devidamente e em dose sufi-

ciente. Das dosagens insufi-

cientes pode resultar, também,

a resistência dos germens As

combinações de vários antibió-

ticos ou dêstes com preparados

qulmoterapêuticos ajudam,

igualmente, a combatei • re-

sistência hacteriana

CONGRATULAÇÕES

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A diversidade conforme os organismos

Envenpnam se us fumantes com a nicotina? Embora a

nicotina seja um veneno íorte e de ação rápida, as pes-

sois podem haoituar-se ao mesmo graças à repetição das

doses, como acontece com os que fumam ou mascam fumo.

Deve-se *er cuidado ao usar inseticidas que contenham

nicotina. O veneno pode ser absorvido pelo organismo atra-

vés da pele. Se o inseticida cair na pele, deve-se lavar o

luíar imedia.amente com à0ua e sabão.

Quando uma iriança fuma um cigarro, a natureza ent

geral se encarrega de resolver a situação, fazendo-a vomi-

tar Do contrário, pode haver conseqüências graves. Alguns

dai sintomas são perturbações gástricas e intestinais, ver-

tlgem, retardamento do coração, perturbações visuais, con-

fusão mental fraqueza, colapso paralisia e incorsciênoia.

As pessoas reagem de maneira diversa à nicotina. O

que é vguro para uma pessoa pode ser fatal para outra.

Quem resiste durante 16 horas ao veneno tem ooas

probabilidades de recuperação. É êsse o tempo que toma a

nicotina para ser eliminada do organismo. A respiraçax»

artificial e o oxigênio s*c bons tratamentos de urgência.

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Antibiolinfinas ou antihióti-

cos linfotrópicos são antibióti-

cos que recebem ura tratamen-

to especial a fira de adquirirem

maior afinidade para com o

sistema linfático.

Tais estudos têm sido feitos

com intensidade na Tchecoslo-

váquia, onde existe, em Praga,

um Instituto Clínico e Cirúrgi-

eo para Pesquisa sôbre Antl-

bióticos.

Como o sistema linfático é

muito importante no que diz

respeito à invasão bactenana,

haveria todo interêsse em con-

centrar os antibióticos nos çân-

glios linfáticos.

A preparação consistia espe-

cialmente em obter determina-

dos sais dos antibióticos Já CO-

nhecidos, como por exemplo a

neomicina. a estreptomicina e

outros, recorrendo ao ácido po-

licarboxilicos e a poli^acarides

sulfônicos ou fosíorilados.

São êstes sais macrocelularet

que receberam o nome de **an-

tibiolinfinas" ou **

antibióticos

linfotrópicos

A neolinfina (neomicina tra-

tada), a estreptomicina trata-

da), apresentam maior absor-

ção nos gânglios tecidos iin-

fáticos, e essa concentração ê

bem mais demorada Também

mais'demorada é a persistênciade alta concentração no sangue

Em altas doses, a toxicidade

destas duas antibiolinfinas 6

bem menor (no camondonro)

do que a dos sulfatos dêsses

mesmos antibióticos.

Em inoculoção intrapleural, a

neolinfina persiste na pleura

durante 48 horas enquanto a

neomicina persiste apenas du-

rante 48 horas No sangue, a

neolinfina mantém alta con-

cer/.aç&o máxima em 1 hora.

Os mesmos princípios quinai-

cos estfto sendo agora estudados

em outros antibióticos e tam-

bém em produtos químicos do-

tados de ação terapêutica.

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Dez anos de progresso

no campo da saúde

Pelo Dr. M. G. CÀNDAU

Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde

O Dia Mundial da Saúde (7 de abril) este ano coincide

com o Décimo Aniversário da Constituição da Organização

Mundial Parece-nos esta. portanto, uma boa oportunidade

para passarmos em revista o progresso feito, durante essa

década em cada piis e no mundo inteiro, rumo à saúde.

Registraram-se grandes progressos científicos — novos

medicamentos novas vacinas, inseticidas novos ou aper-

teiçordos e melhores métodos de combate e prevenção das

doenças

Esses novos conhecimentos

estão sendo rapidamente em-

preeados onde se fazem nece*-

cftrios Nos últimos dez anos. o

aparecimento e Intercâmbio de

informações científicas e de

experiência prática foi, talvez,

maior do que nunca Em nú-

mero lamais registrado, clentis-

tas e trabalhadores de saúde

tras!adar8m-se de um país a

outro para aprender, ensinar e

demonstrar.

De maior transcendência ain-

da. um número cada v«e mais

vasto de indivíduos no mundo

Inteiro compreende que a saú-

de ê uma maneira de viver e

pensar, não a mera ausência de

doença ou anomalia As admi-

nistracóes públicas passaram a

aceitar a responsa bilidade que

lhes cabe oels saúde dos po-

vos oue servem bem como a

obrleação mie têm de nronor-

cionar. além dos hosnitais e

das instituições cláslras. m^io

ambiente, cuidado materno-in-

fantil e medida.* de proteção

aos alimentos e á nutrição de

nível mais alto e «nerfeicoado

Não há. em tudo isao. algo

de multo novo Durante cem

anos ou mais. os progressos da

ciência dc curar os enfermos

foram livremente compartilha-

das por todos os mlses. plonel-

ros da saúde ressaltaram a lm-

portAneln do saneamento e as

adminifftracftes públicas insti-

tufram lentamente leis de ca-

ráter sanitário ao mesmo tem-

po oue e*tab»t*Hnm serviços de

saúde Os últimos de* sr»ns

distíngruem-se. tndavia. nelo

acelernmento ireral e oela am-

plitude que se imprimiram a

êsse progresso no campo da

saúde, seguindo as rotas esta*

belecidas.

Mas isso não é tudo Sob êsse

progresso lnt/»nsif'c«^o o^orHa

uma profunda m^r^açôo dos

conceitos e dos métodos.

Numa conferência sanitA^a

internacional rateada em No-

va York «n 1<»46. sessenta e um

governos declararam oue pa-

drões de aaú^o baixos em oue1-

quer parte do mundo, onstl-

tuem um oerlsrc nara t^dos os

povos, e oue portanto a saú^e

é um motivo de oreocunacHo

para tntelro nR^ um

simples problema nacional

A saúde, como a na?., é una

e Indivisível. Estabeleceram

novos princípios para a coope-

ração sanitária internacional

os ouais incornoraram na Cons-

tituicão da Organização Mun-

dial de Saúde, que entrou em

vigor dois anos mais tarde.

A essas sessenta e uma na*

çfles que há dose anos se con-

greearam para estabelecer esta

cooperativa mundial de saúde

portadora de um programa que

ultran&â.<4 de muito aualouer

tentativa anterior vieram Jun-

tar-se. desde então vinte e se-

te outras, elevando-se assim a

oitenta e oito o número de

membro» da OMS

Sua ação ]á proporcionou be-

neficios a todos A coleta e in-

teeração rápida de informa-

efiee e experiências simplifica a

luta contra enfermidades pomo

a lnfluer<za e a poliomiellte a

adoção de medida* preventivas

contra a ameaça que constituem

para a saúde mental as oon-

dlçOes modernas de vida. a

adaptação dc ensino da medi*

elna ãs novas exigências que se

fasem ao médlon e o estudo de

problema.* que surgem como o

dos efeitos da radiação atôml-

ca sóbre a hereditarledade.

Os pai'es oue estão lutando

contra enfermidades antigas e

fazendo esforços para estabele-

cer serviços de saúde modernos

o auxilio prático proporcionado,beneficiam-se. ainda auüa. com

dentro do verdadeiro espirito de

cooperação por todos os paísesatravés da Organtsaçfto Mun-

dlal da Saúde. Dss anos de

e também as limitações da co*

laboração internacional. A me-

dida que ia crescendo a sua

confiança nas possibilidades,

assim oferecidas, oe acelerar-se

o progreso. os serviços de saú-

de igualmente se inteiraram

dos esforços que lhes cumpre

envidar para obterem os me-

lhores resultados do auxílio

externo.

De tudo Isso um fato emer-

ge, claro e inquestionável —

aquilo que há dez anos mal pas-savam de palavrório. elegante

lançado no papel tomou-se

agora uma realidade concreta

Aquilo que foi um sonho entre-

visto apenas por um punhado

de homens de larga visfto com

tôdas as suas imperfeições t r-

nou-se um Instrumento de oon-

fiança a serviço de todos os

países. E isso atrevo-me a

imaginar será considerado pc-

los futuros historiadores nnmo

um dos fatóres mais significa-

mos do progresso da saúde

nesse lapso de dez anos.

N da R. - O Dr M O Can-

dau Diretor-Geral da OA! 8,

reeleito é um conhecido medi-

wO brasileiro de grande concei-

co internacional.

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nascido om m do nitrato do prata

A posnada de bacitracina foi

• ntOMado tu um.

aplicada uos olhos de 1.144 re-|cém-nascidos numa maternlda-de de Nova York. em lugar dotradicional colírio de nitrato de

| prata a 1%. E nâo houve ne-

Tendo em vista a irritação

que causa o nitrato e a

sidade de preparações sempre

recentes, é Incurável que a po-^^Jde

bacitracina paasarS •

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III

ABRIL DE 1958

_rr-

AGAÍEÍÀ^I

DA FARNACIVPAGINA 35

Glicerade - Gliceróleo.

(ilicrrato — Sal ou éster dc

ai ido glicérico.

Glieéreo de Amilo - Glice-

lol(.0 de amilo Fórmula da

Farmacopéia Brasileira: Ami-

ü(j de milho. 10 gramas; água.

20 cnii; glicerina, 70 cm3

Clllcéreo de Pepsina — Glice-

róieo de pepsina. É a seguinte

í- fórmula da Farmacopéia Bra-

sileira: Pepsina, 86 gramas;

ácido clorídrico, 8 cm3; talco

purificado, 8ô gramas; glicerl-

na. 500 cmS; água destilada,

qs p. para 1 litro.

Gltcerlde — Ester orgânico

dt glicerol.

(ilicerila — Núcleo trlvalente

da Rlicerina. C3H5.

Glicerina — Álcool glicérico

Glicerol.

Glicerina Fulminante — Trl-

nitrina.

Glicério — Glicerado. Glice-

róleo.

Glicerofosfato — Sal de ácl-

do gllceroíosfórlco. Fòsfoglice-

rato

Glicerol — Olicerlna.

Gliceróleo — Gllcéreo. Glice-

rado.

Glicídio — Hidrocarbonado

Hidrato de carbono. Feculento

Amiláceo.

Glicina — Ácido aminoacé-

tico Glicocola. Açúcar de ge-

latina £ um aminoácido

Glicina Soja — Das Leguml-

nosas Soja. Sola.

Glicirrita — Gênero de plan-

tas da família das Leguroinosas,

a que pertence a "Glycyrrhiza

alba", alcaçuz, empregada como

emoliente e laxativa.

Glicirrixina — Principio da

raiz da glicirriza.

Glicloral — Cloralose.

Glicoclasto — Que hidroliza

o açúcar.

Glicocola — Glicina. Ácido

amincAcétlco.

Glicoemia — Glice mia.

Glicogenase — Fermento que

decompõe o glicogénio.

Glicogénese — Síntese do

glicogénio.

Glicogénio — Hidrocarzona-

do, que se encontra no fígado,

nos músculos, nas cartilagens,

nos leucócitos, etc. £ formado

no fígado, por transformação

dos glicidios. Converte.se em"iico<e

à medida das necessida-

aos do organismo.

VOCABULAHIO MÉDICO

DR. MÁRIO RANGEL

Gllcol — Álcool di-hidro ali-

fático.

Olleolamlna — Glicocola.

Qlicolfenetidina — Fenocola

Glicolipídio — Composto de

ácido graxo com glicogénio.

Glfaonato de Cálelo — Glu-

conato de cálcio. Sal de cálcio

do ácido plirAn^o ou glucôUroGllconurleproteina — Nú-

cleo glicídio desenvolvido em

um núcleo protéico.

Gllcoproteína — Composto de

proteína com um grupo hidro-

carbonado

Glicose — Olucose. Dextrose

Açúcar de uva. Açúcar que se

encontra em várias frutas, no

milho. etc.

Giicosária — Presença de

açúcar na urina.

Glteorréia — Eliminaçfio de

açúcar

Glicosamina — Dextrosami-

na Derivado amino-alfa da

dextrose.

Glicoslde — Qualquer prin-

cípio vegetal que possa ser de-

composto em glicose e outro

princípio.

Glicosin» — Base derivada

da glicose pela açáo da amônia.

GUcurene — Apúcar na uri-

na em quantidade elevada.

Glicnrétieo — Substância que

aumenta o açúcar na urina.

Glloma — Neoplasia consti-

tuida de neuróglia.

GUomatose — Formação de

tecido gliomatoso no tecido

nervoso.

Gliomioma — Neoplasia mis-

ta de glioma e mioma.

Gliomixoma — Neoplasia

mista de glioma e gnixoma.

Glioneuroma — Neoplasia

mista de glioma e neuroma.

Gliose — Proliferação de te-

cido da neuróglia.

GUossarcoma — Neoplasia

Aista de glioma e sarcoma.

GUsson (Cápsula de) —

(continuação)

Bainha conjunta que envolve a

veia porta, a artéria hepática e

o canal hepático.

Glisson (Cirrose de) — Perl-

hepatite.

Globina — Elemento protéicoda hemoglobina.

Globoso — Esferóide.

Globulicida — Que destról os

orlóbulos sangüíneos.

Glohulina — Proteína insolú-

vel nágua e no álcool* esiste no

sôro sangüíneo, no músculo, no

leite, etc

Globulinúria — Presença de

globulina na urina.

Glóbulo — Pequeno corpo es-

fórico

Globulose — Proteose produ-

zida pela açáo da pepsina só-

bre as globulinas.

Glomerulite — Inflamação

dos glomérulos do rim.

Gtomérulo — Novelo, peque-

no tufo.

Glonoína — Trinitrina.

Glonolsmo — Intoxicação pe-

lo uso repetido da trinitrina.

Glossagra — Dor gotósa na

língua.

Glossalgia — Dor na língua.

Glomectomia — Amputação

da língua.

Glossite — Inflamação da

língua.

Glossocele — Língua intu-

mescida e não cabendo na ca-

vidade bucal.

Glossofaríngeo — Relativo á

língua e ao íaringe.

Glossofítla — Antracose da

língua. Língua negra ou es-

verdeada.

Glossógrafo — Aparelho que

registra os movimentos da lín-

gua ao falar.

Glomóide •

língua.

Glossolfeia

língua.

Semelhante á

Paralisia da

Glossologia — Estudo da lín-

gua.

Glossopatia — Denominação

genérica de tôda afecção da

língua.

GhMsoplastia — Ciru r g i a

plástica da língua.

Glossoplegia — Paralisia da

língua.

Glossospasmo — Espasmo

dos músculos da língua.

Glossotomia — Incisão da

língua.

Glote — Abertura existente

entre as cordas vocais.

Glucase — Fermento quetransforma o amido em glicose.

Glucídio — Glicídio.

Glocinlo — Corpo simples,

mais conhecido por "Berilo".

Gluconato de Cálcio — Gli-

conato de cálcio.

Glucose — Glicose.

Gluge (Corpúsculos de) —

Corpúsculos observados no te-

cido nervoso doente.

Glutamina — Monoamida do

ácido aminoglutâmico

Glutátio — Polipept í d 1 o,

constituído de ácido glutámico,

cistina e cisteína.

Glúten — Proteína do trigo e

de outros cereais.

Glúteo — Referente ás ná-

degas.

Glutina — Substância pega-

josa do glúten do trigo.

Glutinoso — Viscoso

Glutlte — Inflamação do

músculo glúteo.

Glycyrrhiza — Gênero de Le-

guminosas a que pertence o al-

caçuz.

Gmelin (Reação de) — Para

pesquisas de pigmentos bilia-

res na urina: despejam-se pe-

ias paredes do cálice contendo

a urina algumas gôtas de áci-

do azótico fumegante. evitan-

do a mistura dos dois líquidos.

No ponto de contacto formar-

se-á um anel verde-esmeralda

se houver pigmentos biliares.

(Continua)

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*n«il

...à

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ao filho

que vai nascer

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momento em que é gerado. Daí a necessidade ,

de proteger-se a gestante com suplementos

vitamínicos, principalmente na fase de desen-

volvimento do nascituro.

I

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dos estados patológicos que ocorrem no

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Grad 8/A.

>S

18

>S]

HtlXftMÀCIÀ. PAGINA 37

Finlay: Luzeiro

da Medicina

Preventiva

nas Américas

Curiós J. Finlay, mais do que uma glória de Cuba, sua nobre

pctra. constituiu-se em orgulho das Américas, pelo /ato de lhe sw

rida a descoberta da transmissibilidade, pelo mosquito rajado da

lebre amarela, feito que encheu um dos capítulos mais importantes

da epnlemiologia.

Em uma das sessões do I Congresso Pan-Americano de Histó-

m da Medicina, realizado recentemente nesta capital, o professor

/bel dc Oliveira apresentou uma proposição, sob o titulo "Finlay:

Luzeiro da Medicina Preventiva nas Américas", concluindo prestas-

tr o certame esoecial homenagem à memória do grande higienista.

Apt* comentários elogiosos tista a assinalar que a trans

.AHO RECISTRAD*

dos drs Ivolino dt Vasconce-

los. Carlos da Silva Araújo, Car-

los Henrique Liberalli e J Co-

riolnno de Carvalho, logrou

sprovíiçfro do plexárto, por una-

nimidade, o trabalho do Profes-

tor Abel de Oliveira, que está

concebido no» seguintes tér»

Bios ¦

"Conta-se de Cuba que os

h\> ti«'>cobridores acreditavam,

t ão >er uma Ilha plantada pe-

la mão de Deus na vas-

tidú) do Mar das Antilhas,

incomensurável Continente

(cupando a mais rica porção do

Ncvo Mundo, reservando- se-lhe

( privilégio de vir um dia a

marcar época plorioaa na gran-

dt evolução da humanidade.

Se j vaticínio dos ousados

nave?adores falhou, em parte,

&o ri., br ar o campo o Cabo de

Siiiito Antônio, de outra forma

ei níii uifwi-se a predestinação,(om > foros de cultura atribui-

chv à insula encantada ,por

i-i/ia pluralidade de títulos, as-

.•«.'Mando-lhe posição de pree-niinõncia no concêrto das na-

(<>< das Três Américas

Fm verdade, sua metrópole, a

ii». nifiea La Habana, desde

muito 't erigiu na condição de

Meca ios estudiosos do Hemis-

íirio, que ali têm ocorrido, pe-nóri camente, para realizarem

k i rpssos e convraiçofs, sim-

pó-ios e i onforêncías. estudos e<l i rvacnes no terrcio dat ciên-

cto das letras, das artes.

C m remelhontea finalidades.

J;> marcaram encontro na lin-(i: "apitai

cubana, em multasoixTtunidades. módicos t ad-vot.idos. engenheiros e contabi-

li taç.cirtirglóes-dentist&sefar-

mãe éuticos, todos a fim de con-versarem a boa linguáflrem do

Pen miento e da inteligência, ev ' neantando com as rxcelén-(; | do ambiente, acontecendo»m o nos.1 o caco particular, notocante à Farmácia guardar-mos carinhosamente, do convi-vi" cora os ilustrados contra-

cubanos, da sua nobre pá-tria e da sua laboriosa gente,am ibilís*ima

e iirarcescível re-<"<-relação.

' de se considerar também" < naquelas bandas, o gênero'"Jinano tem sido dignificadocoin o fagulhar da imaginaç&oii' uoetas do porte de José Ma-fia de Herédia e Julian dei Ca-

com o fastigio de escritores| envergadura

de Antônio Ba-* •

llrr e Alfmso Heinandea' ' com o esplendor do es-

I ito cientifico de Joacniim Al-'Tan e Carlos Finlay. no meio

<•' 'antas outras Atrações da

f "ra da Jovem nação

K precisamente sôire o ülti-n " d Mes que ramos uof deter' " breve filmagem, nesta as-

"'8 rios historiadores das

( '«"ias médicas pen-anurica-ra a fim de reclamar home-

!' m e>|>eclalá memória mui-a- vém venerand* "de

la ex-' ' a figura

que bizo obra gran-v nrovertosa clnetifica y

| ' nótira, se na lande una Ísmj'"ante de la mantalidad cuba-'

en el don.inio dc la medi-' "a v brindando salud y con-

( 'Viciou

de vida*" na ooncei-'UlM1

bonita de um dos seusriais n "toii/arios biógrafos, oiliMre

dr. Alberto Sánchcsruentea

'1 rir Carlos J Finlay foi sem«li.vida

aliuma. um das maio-'*'

Peaqi isadores em todos osu "»Pos

nos donírior da eplde-biologia

bastando pertencer-

1^. pe* ccm&et-ío geral, a glória' haver sido • pnn eiro ckn-

CLOTRIDE

t< lor<»iia/ida)

missão da febre anuirela ao ho-

mem se processava pelo mos-

quito rajado, o Stegomyia fas-

ciatus, classificado posterior-mente com a denominação de

Aedes aegypti.

"Hace vinte anos — disse o

sábio numa homenagem que lhe

foi prestada — hace vinte aftos,

guiado por indícios que creí se-

guros, sali a nn campo árido y

desconocido. me encontré una

piédra áspera y tosca en apa-

rtncia, la recogi, la poiinientc

y examine, llegando a la con-

clusion de que habiamos des-

cubierto un diamante".

O brilho do diarur.nte pront/.'

sc féz lviir, libertando Cuba da

hcrrivel endemia, redimindo do

flhgêlo países outros, inclusive o

no«co Brasil, com Osvaldo Cruz

cplicandc as medidas de profi-

laxia resultantes de matavilho-

sa descoberta, para conseguir o

milagre da redenção, pelo sa-

ueamento, da cidade do Rio de

Jtuieiro.

Or próprios norte-í mei icanoe,

nos quais v preterdeu conceder

a autoria do novo método de

profilaxin do mal, íetonhece-

rum. num gesto assaz dignifi-

cante, d?ver-se o pieneirismo,

i o assunto, a Finlay, ao consi-

derarem "que

nenhuma teoria,

estabelecida por qualquer ho-

mem de ciência, obtivera tão rá•

pida sanção e fora aplicada com

tamanho êxito".

Se algum equívoco jxirventu-

ra houvesse a tal respeito, ficou

tudr petfeitamente esclarecido

durante a VI Conferência Inter-

racional Pan-Americana, efe-

toada em Havana no ano da

1928, sendo presente uma dele-

gação brasileira, ocasião ein que,

por voto unânime, foi aprovada

a proposição "reconhecendo o

descobrimento realizado pelo

Dr. Carlos J. Finlay. sòbre a

transmissão da febre amarela e

proclamando o mérito que lhe

corresponde pelo notável feito".

Os trabalhos do extraordlná-

rio sanitarista, nos lindes da

Medicina Preventiva prssibili-

taram, não a profilaxia espe-

cifica da febre amarela, uma

vez que se não lhe conhecia o

germe responsável pela infec-

ç£o, nem os meios de evitá-la,

mas uma profilaxia especial, dc

todo eficiente impedindo a pro-

pagaçfto do agente causai, do

corpo do Indivíduo infectado no

daquele em estado dc sanidade,

por intermédio do i:.v*pquito.

Finlay. em Havana, tal qual-

mente Manson em êmcy, fo-

rara indubitavelmente, os pre-

cursôres da doutrina da tians-

missão das doenças por meio

dos insetos chupo dores úc san-

gue, de que resultou farta n«es-

se de benefícios â t. pecie hu-

tutna. ior isso mesmo que os

seus ncrre.s gloriosos merecem

colocados ao lado dos d< Pas-

ti-ur Kwh, Roux. Bhcríug, Fie-

ming, ráo se podendo olvl-

dar ainda Osvaldo Cruz. Caria-;

Chaga., e Vital Br a U. alem dt

o.itros one copsumiram suM vi«

das preck*as. caçando micro-

tios »>m favor da saúde publica.

A faculdade espeuilativa do

hnin* upirm. néles superiori-

wu-se. de tal modo a tomar

entidades m< -rbida-s, ate ei tão

muiguláveis, apenas brinquedo

nas mãos dos clínicos.

Por tudo «ao, pode-se con-

ciuir apre«entar-sa profunda e

extensa. aóliJa e bela. a obra

levada a têrmo pelo eenial me-

dk» cubano, no canrpo de Me-

dteina Preventiva.

Novo diurético oral,

não mercurial, com

vantagens decisivas

sòbre qualquer

outro agente...

...possuiA também

vantagenwínicas no

tratamenfl da hiper-

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A Matéria Médica Homeopática

Prof. GILBERTO CHARRETTE

(Continuação)

(XXI)

os sinais físicos se desvanecem,

a menos que ocorra um fluxo

derivativo, como uma diarréia,

por exemplo.

Actea apresenta cefaléias:

Cefaléia com sensação de

pressão de dentro para fora, co-

mo se a porção superior do crá-

nio fôsae abrir-se;

Cefaléia occiptal, que vai

desde a simples sensação de pé-

so até a dor intolerável;

Cefaléia frontal, especial-

mente por cima do ôlho direi-

to, estendendo-se á órbita e às

têmporas.

SINTOMAS MEDULAKES

Remédio especialmente femi-

nino, Actea age, como vimos,

no eixo cérebro-espinhal e é ln-

dicada, por Isso, nos casos de

irritação medular por esgota-

mento e fadiga, casos que se

manifestam em mulheres por

uma sensibilidade dolorosa das

apóíises das primeiras vérte-

bras dorsais.

Estas manifestações costumam

ocorrer após exercícios esporti-

vos, após tocar piano ou costurar

a máquina ou ainda após escre-

ver durante tempo prolongado.

Os homens também podem

beneficiar-se com Actea, porém.

Tais são os casos de irritabili-

dade nervosa exagerada conse-

quente ao abuso do álcool ou

ao excesso de trabalho intelec-

tuaL

SINTOMAS ESPASMÓDICOS

Actea é magnífico remédio

dos espasmos e das convulsões

histéricas, dos abalos muscvla-

res espasmódicos que consti-

tuem verdadeira coréia e que

se manifestam principalmente

à noite, nas imediações da mens-

truação (e mais freqüentes uú

lado direito).

SINTOMAS DOLOROSOS

As dóres de Actea estão ge-

ralmente em relação com dis-

túrbios útero-ovarianos e apre-

sentam os seguintes caracteres:

são agudas, fulgurantes • tu-

gazes.

ACTEA RACEMOSA

Agindo de modo predominan-

te sòbre o sistema nervoso e

sòbre os órgãos genltais da mu-

lher, Actea Racemosa é o re-

médio por excelência do dese-

quilíbrio genital feminino.

As afecçóes que êste medica-

mento cura, e que são reflexos

de distúrbios útero-ovarianos.

apresentam esta característica

oapital: agravam-se com as re-

gras, e tanto mais quanto mais

abundante fòr o fluxo m^ns-

trual.

Os "momentos" de Actea

são: a mens truação, a raeno-

pausa « • gravides.

Os sintomas importantes dês-

te remédio são, pois, sintomas

nervosos e sintomas genitals.

Para mais comodidade do es-

tudo, vamos classificá-los em:

cerebrais, medulares, espasmó-

CUco e dolorosos.

SINTOMAS CEREBRAIS

Vejamos primeiramente a es-

fera psíquica os sintomas ai

são variados e instáveis. O doen-

te apresenta fases de Jovíalt-

dade, de exuberante loquacida-

de e, ràpidamente, sucedem-se

estados opostos, como abati-

mento, melancolia e desânimo.

Entre os sintomas peculiares a

esta face notamos: mêdo de fi-

car louca; sensação de estar a

cabeça envolvida numa núvem

espessa e pesada, ficando tudo

confuso e obscuro.

Actea é empregada com su-

cesso na psicose puerperal, no

nervosismo da gravidez, em %r-

ta forma de melancolia cuja ca-

racteristtca principal é uma in-

sónla permanente, e, de modo

geral, em todos os estados de

espirito infeliz e inquieto, en-

centrados nos distúrbios ute-

rinos.

Tais sintomas mentais apre-

sentam esta curiosa alternán-

cia: diminuem ou desaparecem

quando surgem sinais fisicos,

especialmente quando estes são

dolorosos; reaparecem quando

a) Na esfera genital, são prin-

cipalmente:

Dôres que atravessam de

lado a lado a bacia e o útero.

Dóres no ovário esquerdo,

que se estendem até à face an-

terior das coxas.Dóres no seio esquerdo,

principalmente no momento das

variações atmosféricas.

De maneira geral, todo dis-

túrbio mental, nervoso ou es-

pasmódlco, nevrálgico ou dolo-

roso que tenha relação com dis-

menorréia, justifica o emprêgo

de Actea.

b As dôres musculares afe-

tam especialmente os músculos

do pescoço: a cabeça é repu-

xada para trás, com contração

dos músculos da nuca. Há tam-

bém dôres lombares, que se es-

tendem até ás coxas.

Actea é excelente remédio des-

sas dôres de origem reumàtica

ás vêzes, como o lumbago, a

pleurodinia, etc.

OUTRAS INDICAÇÕES

Outras indicações de Actea

são:

— Tosses de origem no me-

diastino.

— Dispnéia nervosa.

S — Zumbidos no ouvido.

(No próximo número estuda-

remos AESCULUS).

Contra o sopinho

dos criança»

O sapinho, ou estomatite cre-

mosa, é causado, como se sabe.

pelo fungo "Candida albicans"

ou "Monilia

albicnrus".

Os novos antibióticos Anfo-

tericina A e B, e Nistatina.

administrados por via oral (em

suspensão, visto como são in-

solúveis nágua), fazem desapa-

íecer o "sapinho** em 24 a 41

horas na grande maioria do*

casos.

a

a

3

I J

DM

PAGINA 38

AGmetai

Ida EUmacia»

ABRIL DE 1958

O CÍIKER DA PRÓSTATA PODE SER

TRATADO COM HORMÔNIOS

Os efeitos dos estrogênios

A administração de hormô-

nios na atualidade, faz parte

integrante do tratamento do

câncer nrostático "Deve-se

re-

conhecer aue as possibilidades

do tratamento conservador dês-

se câncer s«o atualmente me-

lhores aue o»ra aualouer outro

carcinoma" ftste aviso de üe-

belhnflr ê tanto mais notável

quanto é ceHo aue na maioria

dos casos q oneracão radical

não oode ser considerada no

momento em aue se estabelece

isto Doraue o tu-

mor 1ã nHrannssou o órgão

Mesmo limitados Delo tpmno

os sucesso® Hq hormonoterapia

São 1pror»*octAvp1s TYflta-SP df

uma medida oaliatlva parti-

culnrrrtpntí» indicada nos casos

inmiprávptg. com ou sem me-

WODO DE AC AO

Para tratar o câncer da tiros-

tata recorrp-sp aos ^strocrênios

e também ppstPS últ'mn,« an06

â cort,«"r>« ou aos spus ipri-

vados AHrn<t,A.sc OUP OS PSfrrO-

gênios têm um pfeltc "antian-

drogênico" t T)*hray o PTrrola*

Flocks Mnrheraer R°alcv e

Prendera»**'* ^pvldc a Inibi-

ção da* <«,»,«'WflmuTlnas e do

hormônio somotrônico ao nível

da ântero-h'nófise Pelo blo-

queio da nrortnp&o de gonados-

timiiiinas. nroduz-se uma "cas-

tração hormonal" com oarada

completa da secrecão tosticular

de androgAnios que estimulam

o tumor <M*vthaler e Haen-

dei) Por outro lado os estro-

gênios Drovocam na Dróstata

uma Droilferação conjuntiva.

como Drovaram as exneriências

em animais e os contrôles his-

tológicos no homem (Bibus);

admite-se que hâ. portanto,"estrangulamento"

dos ninhos

epiteliomatosos

Nos casos "»nde

uma produ-

ção de androeênios bastante

elevada Dersiste após castra-

ÇãO P netwwonntarqnfo flo"o cr>

interferir no circuito da córtex

supra-renal. outro centro de

produção de androgênios Em

tais casos, a administração de

cortisona ou de seus derivados

eqüivale a uma "adrenalecto-

mia não sangrenta" (Blanchoí

e Réanier: Carrol e Brennan

Hasche-Kluender e Oaca; Hay

ward; Hellstroem; Linder; Mo-

rin Lafon Oraveleau e Delat•

tre, üebelhoer: Valke Owenss

Emprega-se também a cortiso

na aniós uma adrenalectomi»

cirúrgica (B a uer; Bruecke

Franks: Huggin* etc > • trata

se. no caso, de um trata men*

to substantivo.

SFEirOP DA

HORMONOTER AF i A

Vejamos quais são segundr

a maioria dos autores os efei

tos dos estrogênios sóbre os in

divíduos Dortadore? de cânce'

da nróstata Êsses pacientes s'

beneficiam de uma verdadel*"

recn*^"*ocRo tanto física auan

to osínuica. com melhora d<

estado aumente de Dês<

e do anetite e resta beleciment'

das fArcas A vitalidade read-

luirida nermltp frpniipntemen-

fe nup naclentef acamados re-

tornam Ks suas ocurwcõps oro-

fissionais. ao cabo de algumas

semanas Não sòmentp as dores

provocadas Delo tumor, mas

também os sofrimentos inten-

sos devidos às metSstases ces-

sam. freouentemente em pou-

cos dias Mesmo os casos mui-

to avançEidos com caquexia. po-

ciem recompor-se de modo sa-

tisfatArio

O efeito favorável dos estro-

gênios se observa igualmente

sôbre o estado local O tumor

diminui, tanto em volume co-

mo em extensão e amolece: o

endurecimento regride, assim

como a infiltração peripro6tá-

tica (JCuess) Ao cabo de al-

guns meses o tumor torna-sei i m no

COLEGAS: INDICANDO AS GENTIS CLIENTES

Produto farmacêutico para o tratamento da

cutis, tereis praticado

um ato de coleguismo

AGRADECI DOS

STUDART & CIA.

Farmacêuticos

A solitária causa ataques epilépticos

É a "falsa

epilepsia" muito freqüente

Alguns casos de falsa epiiep-

sia podem ser causados por so-

litárias Essa forma de "epiiep-

sia" é comum em muitas partes

dq America Latina, da Europa

Oriental, da África e do Extre-

mo Oriente.

Depois que uma solitária se

estabelece nos intestinos de

uma pessoa, pode pôr ôvoe de

que se geram embriões vivos

aue são levados pela corrente

sangüínea a algum tecido ma-

cio do eoipo onde ficam até

morrer

Isso causa uma reação nos

músculos que se pode tradu-

zir em dôres musculares e fra-

que/a. Se os embriões chegam

ao cérebro, podem produzir sln-

tomas que fazem srer num tu-

mor cerebral, ou. quando há

convulsões, em epilepsia.

O diagnóstico é difícil Os

exames de laboratório podem

afastar a hipótese de outra»

dccnças. mas não poderão pro-

var a presença de solitária.

as radiografias mostram peque-

nos depósitos como de pedras

sob a pele, nos músculos ou no

cérebro, hâ forte suspeita do

diagnóstico Quandc se reno-

ve um dêsse; depósitos sub-

cutâneos, fazendo-se dêle uok

microscópico, dissipam-

se as dúvidas.

Nestt caso. Justifica-se a ex-

traqflto de semelhantes depôs!-

toa do oArebro na esperança d*

•curar os «internas nervosos •

os ataaues eoileotiformes.

ES TF ESFAÇO

REPRESENTA A SINCERA HOMENAGEM

DE NOSSA ORGANIZAÇÃO AO

VETERANO JORNAL DO SAUDOSO

ANTÔNIO LAGO

E A LABORIOSA CIASSE QUE 0 APOIA

¦III

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TORRES

s *.

|

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TORRES

LABORATÓRIO

EPI

0

luismurn <

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ABRIL DE 1958

A(lA7ETA^I

DAFAAmaciá»PAGINA 3»

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AINDA O ANIE-PROJEIO DE REFORMA DO ENSMO

O Dr. Jayme Torres quando recebia, das mãos do Dr. Nestor

Moura Brasil, a medalha Acadêmica

A ACADEMIA (EM

NOITE DE GALA)

RECEPCIONA SEU NOVO HONORÁRIO

A Academia Nacional de Farmácia — o mais alto so-

dalicio de Cultura farmacêutica do pais — viveu êste mês

uma grande noite, com a posse do Dr. Jayme Torres, eleito

unanimemente seu Membro Honorário.

Perante uma assistência das mais seletas, compostas de

acadêmicos, farmacêuticos, líderes dos diferentes setores da

Classe, convidados e amigos do homenageado, o Dr. Jayme

Torres recebeu, das mãos do Acadêmico Dr. Nestor Moura

Brasil, a medalha e o diploma de Membro Honorário.

A seguir, o Dr. Torres oufiu a saudação oficial da Casa,

na palavra do Acadêmico Dr. Antenor Rangel Filho, e, fi-

nalmente agradeceu.

As duas orações, cujo resumo publicamos adiante, sao

peças primorosas, pela forma, pelo estilo, mas também, pela

sinceridade.que transborda em-xada linha. Apenas, como é

compreensível para quem conhece o novo Acadêmico, há

muito de modéstia nas palavras com que agradeceu a in-

vestidura.

OS PRESENTES

Inúmera* fciam as personali-

cUides ti» destaque qv.e conv

pareceram à Casa da Farmácia

do Brasil para o importante

«v< nto.

Entre outras, anotamos o Dr.

T heodoro Duvivier Gculart, pre-

vidente da Associação Bvas. de

]":<> macèutico.-. e d i A-'Oc. Bras

da Tnd Farm (Serão dc D. Ft>-

cieral); Prof. J. Coriolano de

Curvado (de Marilia. S. P ».

presidente da Soe. Bi:»s. de h*i.s-

tória i* Farmácia; Prof. Car-

los Stellfcld (Paianá >, pre.si-

ciente da Assnc. dos Prr.fessôres

de Farmácia do Brasil; Dr N«ir-

bal Alves de Sousa (SIA Cata

rina). presidente (ia As*oc. Ca-

tarinense e da XI Convenção

Bras. de Farm.; Dr. At^iiba de

Oli\?ára Castro Jr., presidente

«.o Sind. da In d. de Prod. Far-

inacêuticos do Rio; Frof. Gale-

ré Magalhães, representando os

farmacêuticos da Bahia e Piof.

Emérito Virgílio Lucas

A RECEPÇÃO

Abrindo a Sessão, o presi-

dente da Academia, e eminente

Frof Mllitirio Cesário Rosa, dis-

se da satisfação com que a Casa

receberia seu novo e ilustre

membro Honorário que, por to-

dos os titulo* como acentuou,

meieoe n honraria.

Em seguida, o presidente Ml-

li ti no Rosa nomeou uma Co-

missão para acompanhar ao re-

cinto o homenageado

Sob a vibrante aclamação dos

acadêmicos e visitantes, deuen-

tinda. logo após no salão de

mmffiMí

" ij

MHlrl'

\A:W'I .... lMliilMnil

RANGEL FILHO

reuniões da Ca^a da Farmácia,

o Dr. Jayme Torres

A convite do Prof Militino,

c acadêmico Nestor Moura Bra-

ííl lêz-lh» entrega das insígnias

acadêmicas.

SAL'D AC. AO

Fê2-se ouvir, então, c Dr. An-

t< nor Rangel Filho, para sau-

dar o Dr. Tórrcs.

De seu excelente discurso, pe-

lt impossibilidade de publicá-lo

r.i íntegra, damo.s, a sentir, al-

puns trechos.

O MOTIVO OA

PREFERÊNCIA

"Mais uma vez, abrem-so as

p< rfas da Academia Nacional

dc Farmácia para jeceber uni

membro dc honra, figura de

nobre varão ct ja estirpe náo

pode nem deve desaparecer, pa-

ra ma?ov glória da profissão

farmacêutica brasileira".• Jaym? Tôrres abraçou a pro-

fireão há qurse quarenta aros

pura, como diíse, wcom ela vi-

ver em unlãc que até l»«Je per-

dura""O

motivo dessa preferência,

mau eraclo a sua afirmativa de

dúvida. rtstá nos pela vias do

seu magnífico discurso inaugu-

ral do último VI Congresso Bra-

íileiro de Farmácia. em Belo

Horizonte":•'Nossa

profissão aprendeu a

rir humilde e compulsiva"."O ruigue, cujo isvalmento'

aliste, não é épico. Não há ao

ter humano Inscrições Imortais

no» catiTO* de batalha. í*e

saneie tiue ela estanca í orfan-

dade é miséria, é luto e

ronsõlo. Condwr ao sfféncio da

tvmba e ao esqueetaieatc defl-

ritlvo".-A

p?Wdet que a preocupa

não é * to mármore de que f»-

Iam os p>rtas, a da bdesa ir-

tocavel. Nâo. E* a A* anent»,

da vermüiose. da moléstia h»sl«

dlosa que antes de matar repele

e enoja"

•'O sentido de hcrofcmo em

nosvA profissão é humilde e

eompassiva. E' apenas, « na-

da mafc, qo? o da composição

apressada de uma receita, da

entrega solicita de um Icnltlve,

de tuna palavra tremenda men-

te doida acompanhando com •

olhar • filho, • parente de um

amigo «w st distancia"."tsto

ê • mm lwrt*nj

(Conclui na página M)

•(Conclusão da página 40)

co dos aparelhos e métodos fl-

sicos utilizados nas técnicas

farmasêuticas e bioquímicas.

Art. 10 — A disciplina Físi-

co-química visa ao estudo dos

princípios fundamentais üa Fi-

slco-química, com especial des-

toque aos que servem á inter-

pretação de fenômenos bioló-

gleos: teoria dos gáses, das so-

luções, dos colóides, equilibrios

químicos, cinética Química, ter-

moquimlca e termodinâmica.

Art. 11 — A disciplina Qui-

mica Analítica Qualitativa visa

proporcionar o conhecimento

dos princípios científicos da

química analítica qualitativa,

sobretudo através dos estudos

dos seus fundamentos físicos e

ffcico-qaímicos, e o adestramen-

to na prática da análise quali-

tativa, quer por meio das téc-

nicas clássicas, quer por meio

de mi cr orne todos e semi-micro-

métodos.

Art 12. — A disciplina Qui-

mica Analítica Quantitativa vi-

sa proporcionar o conhecimen-

to dos princípios dos métodos

quantitativos, quer químicos,

quer físico-quimicos ou físicos,

bem oomo o adestramento nas

técnicas principais de análise

quantitativa, por macro semi-

micro e micro-métodos

Art. 13 — A disciplina Qui-

mica Orgânica visa o estudo

sistemático dos compostos orga-

nicos, independentemente das

suas aplicações, a prática dos

métodos de síntese orgânica e

de análise elementar, qualita-

tiva e quantitativa.

Art. 14 — A disciplina Aná-

Use Funcional Orgânica visa o

adestramento nas técnicas de

análise funciona) orgânica qu?-

litativa e quantitativa.

Art. 15 — A disciplina Bio-

química visa o estudo dr. cor.;»

posição química in;ediata das

células, tecidos e humores do

organismo, das transformações

químicas que ai ocorrem, e dos

princípios que as regem bem

como o adestramento nas téc-

nicas pnaHticas qualitativas e

quantitativas de material bio-

lógico.

Art. 16 — A disciplina Botá-

nica Geral visa o estudo mor-

fológico e histológico dos vege-

tais, com especiòl menção das

'jf pécies da flcra brr.sileira, que

apresentem propriedades mpdi*

ci:iais, alimentícias ou tóxicas

Art. 17 — A disciplina Botó•

nica sistemática visa ministrar

conhecimentos de taxinomia ve-

l etal e a prática da sistemá-

tlca botámea.

Art. 18 — A disciplina Mi-

cróbiologia visa o estudo da

bacteiiologia, imunologia, viro-

legia e micologia.

Art. 19 — A discinlina Paro-

mitologia visa o estudo da pro-

u,zoologia, helmintologl i e en

tomologla, de interesse para a

saúde humana.

Art. 20 — A disciplina Qui-

mica Farmacêutica Inorgânica,

visa o estudo das substâncias

inorgânicas utilizadas em Far-

m-icia e em Bioquímica, bem

;omo o adestramento nas tcc-

nicas de preparação, caracter!-

zacão analítica, ensaio e dosea-

men to dessas substâncias.

Art. 21 — A disciplina Qut-

mica Farmacêutica Orgânica

visa o estudo das substâncias

orgânicas de interesse farma ¦

cêutiço ou bioquímico, bem co-

mo o adestramento nas técni-

cas de preparação, caracteriza-

çSo analítica, ensaie, c dosea-

mento dessas substâncias

Alt. 22 — A disciplina Ana-

litiea de Medicamentos visa dc-

^envolver o conhecimento das

técnicas analíticas aplicadas a

produtos complexos usados co-

mo medicamentos, tais comc

preparações farmacêuticas ofl-

cin.tls magistrais e industria-

lixadas, ou suas matérias-pri-

mas complexas, bem como am-

pliar o adestxamento nas téc-

nicas aplicadas na análise or-

efinica e de métodos especial.*

de análse imediata.

Art. 23 — A' disciplina Qui-

mica Toxicolópica visa o estud»

1os métodos dc análise química

it-s substâncias tóxicas bem

somo da oconência e caracte-

rlsticas das ttxicoses, Inclusive

das industriais

Art. 24 — A disciplina For-

macognósia tem por finalidade

o estuao das drogas vegetais e

animais, do ponto de vista de

sua história, origens, distribui-

çâo geográfica, morfológica ex-

terna, estrutura microscópica,

composição química, proprieda-

des farmaoológicas • emprCgo

oAcinal, bem oomo o adestra-

mento nas técnicas de identifi-

cação macro e microscópica e

de ensaio das drogas incluídas

na Farmacopéia Brasileira.

Art. 25 — A disciplina Fito-

química tem por finalidade o

estudo da composição química

das plantas, bem como c ades-

tramento nas técnicas de aná-

lise sistemática ou especial de

vegetais.

Art. 26 — A disciplina Far-

macotécnica visa, além dos co-

nhecimentos necessários â in-

trodução da matéria, o estudo

sistemático das operações far-

macêuticas de ordem geral,

compreendendo os metrológl-

cos e o das operações mecâni-

cas, físicas e químicas, inclu-

sive o da apresentação dos

medicamentos, bem como o

adestramento nas técnicas de

preparação de fórmulas magis-

trais e oficinais, com a carac-

terização, ensaio, doseamento

quando íôr o caso, conserva-

ção e doses máximas, quando

se tratar dc substâncias herói-

cas ou entorpecentes, abran-

gendo igualmente o estudo das

operações e formas farmacêu-

ticas homeopáticas.

Art. 27 — A disciplina Tec-

nologia Industrial Farmacêutl-

ca visa ao estudo das opera-

ções e do aparelhamento uti-

lizados na indústria de pro-

dutos farmacêuticos, químico-

farmacêuticos, bioquímicos, hi-

giênicos e afins, bem como o

adestramento nas respectivas

técnicas.

Art. 28 — A disciplina Bro-

matológica visa ao estudo dos

alimentos, do ponto de vista

da composição química, do seu

metabolismo e valor alimentar,

oem como dos fenômenos da

nutrição.

Art. 29 — A disciplina Qui-

mica Bromatoiógfca visa ao es-

tudo dos métodos de análise

dos alimentos, inclusive das

suas alterações e falsificações,

bem como o adestramento nas

técnicas respectivas.

Art. 30 — A disciplina

Tecnologia dos Alimentos visa

ao estudo dos principais méto-

dos de preparação industria! e

conservação dos alimentos, in-

elusive sua influência na com-

posição dos mesmos.

Art. 31 — A disciplina Ana-

tomia e Histologia visa ao es-

tudo da anatomia e histologia

humanas e de animais de la-

boratório com o objetivo de

preparação ao estudo da fisio-

logia e da farmacodinâmica,

bem como o domínio de téc-

nicas necessárias ao laborató-

rio clínico.

Art. 32 — A disciplina Fl-

siolofia visa ao estudo dos

processos fisiológicos do ho-

mem e de animais de laborató-

rio, com o objetivo de prepa-

ração ao estudo da farmacodi-

námica, e o adestramento nas

técnicas respectivas.

Art. 33 — A disciplina Far-

macodinâmica visa o estudo da

ação dos medicamentos e tóxi-

cos no organismo humano, bem

como o adestramento nas téc-

nicas dos respectivos ensaios

biológicos.

Art. 34 — A disciplina Higte-

ne visa o estudo das condições

gerais e especiais da saúde do

homem, dos agravos á mesma

e meio de evitá-los, inclusive

nos locais de trabalho, assim

como o estudo das doenças e

infecções dos animais domésti-

cos, comuns â espécie humana

e respectivas medidas de pro-

filaxia.

Art. 35 — A disciplina Saú*

de Pública visa o estudo das

condições sanitárias das coleti-

vidades, bem como da profila-

xia coletiva, demografia e ad-

ministração sanitária.

Art. 36 — A disciplina La-

boratório Clinico visa o ades-

tramento nas técnicas analíti-

cas destinadas â elucidação de

diagnóstico, abrangendo as bio-

químicas, microbiológicas, he-

matológicas. parasitológicas e

histopatológicas.

Art. 37 — A disciplina Deon-

tologia Legislação visa o estu-

do das regras de procedimento

do profissional na sociedade, e

de seus deveres para com os

colegas, outros profissionais e

o público, bem como o conhe-

cimento da Constituição e da

Legislação aplicável a todos os

setores de atividade profissio-

nal e sua interpretação.

Art. 38 — A disciplina Hls-

tória da Farmácia e da Bio-

química visa o estudo da evo-

lução das ciências e das técni-

cas da Farmácia e da Bioquí-

mica, bem ccmo dos seus vul-

tos eminentes, especialmente

brasileiros.

Art. 39 — A disciplina Orga-

itização e Administração Far-

macêuticas visa o ««tudo do

j planejamento, instalação e or-

; ganização dos estabelecimentos

i farmacêuticos.

PARA FACULDADES E

ASSOCIAÇÕES

O Ante-Projeto, como adian-

tamos, será agora enviado âs

I Faculdades e Associações paranovo estudo, voltando então,

com as diferentes sugestões de

todo o Brasil, ao exame do Mi-

nlstério da Educação e Cultu-r

ra para ser transformado em"

Projeto, que passará então ao

estudo do Congresso e â apre-

eiacão do Presidente da Re-

pública. " * s *

Cefalomicina, novo

antibiótióco

contra encefalite

TÓQUIO — O dr. Toju Ha-

ta. diretor dos Serviços de Pes-

í;uisa do Instituto Bacterioló-

fico "Kltasato",

de Tóquio,

anunciou, no Congresso de

Bacteriologia que se reuniu èm

Okakyma. a descoberta de um

novo antibiótico para o trata-

mento da forma de encefalite

que vitimou grande número de

pessoas, no ano passado, no

Japão.

O cientista informou que o

novo antibiótico, ao qual êle

deu o nome de "

Cephalomyci-

n» ",

foi experimentado em cem

inil camundongos e deu resul-

tados positivos em oitenta por

cento dos casos.

Moção apresentada ao Congresso de

História da Medicina sôbre um

Farmacêutico

(Conclusão da página Ml

mácia veterinária no Brasil.

Era, ainda, membro titular da

Academia Nacional de Mediei-

na; professor de Química da

Universidade do Distrito Fe-

deral; redator honorário do

"Boletim de Farmácia Militar"

do Exército da Espanha. Ti-

nha o curso de laboratório de

quimica da Escola de Aplica-

çâo do Serviço de Saúde do

Exército Francês, como tam-

bém era membro da Socieda-

de Brasileira de Química e da

Associação Brasileira de Far-

macêuticos e de outras socie-

dades farmacêuticas. Era mem-

bro honorário da Academia de

História Internacional (Paris).

Possuía a condecoração de

medalha de prata do Oovèrno

brasileiro e as palmas acadê-

mieas do Oovèrno francês, bem

como a Crus «a Mérito Ctsati-

fico, eorvartida pelo Oovèrno

da Polônia.

Legou, ainda, os seguintes

trabalhos: "Técnica

de anáii-

se de urina", obra traduzida

pelo Qovêrno espanhol e adota-

da no respectivo Exército; "Os

arseno benzóis", tese apresen-

tada como representante do

Brasil no IV Congresso Inter-

nacional de Medicina e Farmá-

cia, em Varsóvia; "Notas

prá-

ticas" para a determinação da

Constante de Âmbar; "Novo

dissolvente do cloridrato de

quinina", tese apresentada à

Academia Nacional de Mediei-

na; "Ph

pelo comparador de

Hellige"Influência da cons-

tituiçáo química dos medica-

mentos sôbre a ação fisiológi-

ca" e "Memorando de Farma-

cologia e Terapêutica", obra de

fôlego e grande erudição, que

constitui marco notável na li-

teratura científica do Brasil..

Bem merecida, portanto foi

a homenagem prestada ao far-

macèutico e professor José Bo-

nevenuto de Lima.

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O tempo é o se-

nhor absoluto dos

homens.

SHAKESPEARE

Moção apresentada ao Congresso de

História da Medicina sôbre um

Farmacêutico

Entre as moções apresentadas ao último Congresso deHistória da Medicina, reunido nesta Capital, está incluída,com inteira justiça, e oportunidade, a moção de autoria doDr. Waldemiro Plmentel, em homenagem k figura histó-rica do farmacêutico Dr. José Benevenuto de Lima. A mo-

fçao

justifica-se por si mesma, em rasão de seu brilhanteassado e dos excelentes serviços

que o homenageado pres->u ao ensino da medicina veterinária no Brasil.

O dr. Waldemiro Plmentel émembro do Instituto de Oeo-

grafia e História Militar doBrasil, nome de grande ex-

pressão no quadro de veteriná-lrtos de nosso Exército e, Um-bem, membro do Instituto

Brasileiro de História da Me-dicina.

O farmacêutico José Bene-

venuto de Lima, cuja memóriaíoi objeto da moção, deixou

traços notáveis de suas ativi-1

dades na ciânda e nos cfr-1culos militares. Pertenceu ao

grupo chefiado pelo dr. Joáol

Slunls Barreto de Aragfto, e

grande cientista patrício que.P01" decreto de 30 de dezembro

de MN, foi declarado aafeeae

do Serviço Veterinário do Exér*

ç»to. Fm também um doe fun-

dadores da Esoela de Veterl-nária do Exército, da qual foi

professor de farmacologia, te-rapêutke e toxlcoiogla deàde afundação. Ho merRórios eramoo seus serviços, tio reconheci-

do era o seu valor morai e ín-telectual,

que. tendo sido atin-

Sido pela compulsória, foi pro-movido ao pôeto de major econtinuou no macistério daEscola, por distinção do Oo-vêrno.

o farmacêutico dr. Beneve-nuio Lima deixou os seguintestrabíhos: Formulário oara aEvola de Veterinária dTfcíér-tito. Plantas Br**Helras na¦»<•«<.ua Veterinária *• lor.nu-Iftt* Clinico * Veterinário»

obra traduzida de colaboração

oom Henrl Marllangeas. daMissão Militar Francesa. Seunome está vinculado histórica-

mente ao pioneirismo da far-

(Conda! na página 19)

A Academia

(em noite de

gala)

recepciona seu novo honorário

0 que foi a solenidade de posse do Dr. Jayme Torres na Academia

Nacional de Farmácia — O agradecimento do homenageado e a saúda-

ção do Dr. Rangel Filho —

A história e o perfil de um homem admirável

(TEXTO NA PAGINA 39)

"QUE

SEMPRE ASSIM (OHIIHUE..."

O "poeta

da cata", Sebastião Fonseca, consagrado

autor de 'Ora,

PiluHs'... \ dirigiu, pelo nossd 3&* ani-

versério. a seçu^hte v"arta em Versof ao nosso Diretor;

Caro (imyo Antônio:

t)es?$ que, çom o "Cra,

Pilnlasf.. . **,

Por seu papai otiüidado,

Tenho em versof me espalhado,

Servpre na página 3,

Jamais tMxei, ponfaetinente,

Em rima le'>e e tácita.

De rir saudar a GAZETA.

Sempre qtté c^.etja êste mês.

Antigamente, era c.o Velho

Que eu dlriqio estas rimas,

Que le-ige estão de otras-primas

Mris que vêm do coriçâo. ]

Porém, com o o Velho Amigo

Nos disse adeus, fei-se embora

t voei quem deve agora

Rtceber a louvarão.

I ."'

Parabéns po s raro Antônio,

Poi 7nais este anivct sárto,

Conta de um longo rosário

Feito de fihra e de fé:

A mesma fibra daquele

Que tanta fé posjnir

E há-de ser r,er\pre o seu guia.

Seja qual fôr a maré.

1

?resseguindo e engrandecendo

A obra daquele ffnmem

Que os anos jamais consomem,

Qus nunca no o toldo cai,

Você tem provado a Iodos

Ser o leaitimo herdeiro

O sucessor verdniriro

De um jrande t querido Pai.

Que scmvre assim continue,

Mês a mês, ano após ano,

Com o mesmo enorme tutano

Do sangt.e que você tem,

Eis os votou mais sinceros

Que nestas ri fias lhe faço,

Envoltos num grande abraço.

Forte e amigo cem por cem!

SEBASTIÃO FONSECA

-i.-i.'jn.'.'.-[n.nri.rLriXLruj

Vacinas

"Salk"

para a Prefeitura

¦ A fim de receber a parte quelhe toca. no estoque de vacinas"Sair-

enviadas ao Brasil poruma Instituição norte-america»

na. a Secretaria de Saúde da

Prefeitura do DlcUito Federal»

entrou em entendimento oom

o Ministério da saúde, tenlo

sido tomadas as providências |

que

Ainda o antcKprojeto

de reforma do emins

A GAZETA DA FÀBMÁCIA adianta J|^|j^:ilgunf pontos inéditos dp

trabalho da Comissão áo Ministério da Educação

Divulgamos, a seguir, outro trecho de Anteprojeto dedo Snsino Farmacêutico, elaborado pela ComiuQo Especial nomea-

* £f°,Mt2!ttéll0 d* Mucaçáo e Cultura e composta do» eminen-

!o Z2l"£ll c*rl°i HenHque Liberam (S. Pãplo), Tobtas

(Bahia), Mário Tmveira (0. Federal) Abi dê Oliveira

m* Jorpe V. Martin» (Minas Gerais), sob a esclarecida

SiSÍS?040 2"*'íl Diretw do Departamento de Enümo

Jurandir Lódi, também farmacêutico.

nn° t™*MÜlo> c*f** U"has gerai» e diretrizes principal» publt-

mZ?L ! "°"0 numer° anterior, ê. realmente, obra de grande

mérit° a vem merecendo elogios de quanto» o conhecem na Me-çra ou, apenas, em seus trechos principais.

Em sua* dectòraçóes á im-

prer^a, o titular da Secretaria

de Saúde do Distrito Federal

fez sentir que não há solução

de continuidade no focneciinen-

to de vacinas "Salk" pois

Prefeitura contará com a pró-visão extraordinária a ser for-

nedda pelo Ministério ds Saúde.

Quanto aoe casos de polio-mielite. declarou o mesmo ti-

tidar que. prática monte, tem

lido nulas, pcrfi só se verificou,

por enquanto, um caso. c<«-|

tudo, os pais não se devtw de»-1

quanto à necessidade ria

vacinação de seus filhe*

I NOVOS DETALHES

I Em continuação ao que lá

I noticiamos, oferecemos o tre-

Icho do anteprojeto que define

|as diferentes matérias do Cur-xo de Farmáda, situaodo-as

precisamente. - v

Do artigo oitavo ao artigo

trigésimo nono. o leitor encon-

trará, detalhadamente, a essén-

cia do trabalho da douta Oo-

Vff^SÜKíSW.

de Matemática e Es-

tatlstlca visa a dar uma prepa-ração matemática para o ee-

tudo da Fisioo-quimlca e doe

setores da Física que lutei oo

mm ao curao. assim como ml-

nlstrar conhecimentos de Ee-

perlèncias^H^^HHPHH

resultados.

I único — Essa preparaçãomatemática a que se refere e

artigo abrangerá o estudo de

cálculo diferencial e integral,

de cálculo vectorlal e de geo-metrla analítica.

Ari. • — A disciplina Ffsiea

visa £

dy fonhwimonto básl-

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PREFEITO

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