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ARGAO INDEPENDENTE, IN FORM ATI VO E DEFENSIVO DOS INTERESSES DA FAR MACIA — Fundador: ANTONIO LAfiO
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AN'° XXV1? WO PE JANEIRO — ABRIL DE 1951 N.
312
I
II. . UN I FAR
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'''ice Presidente,
Que ^,, *
I R assumira com a renun-
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do Dr. Miguel S. § Pf^rv^£^x ^SpT
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I : R.|i8tfk7!4 I
^u'z* f°i eleito tran- (p^JPl X
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de Sao Paulo e da Far- f -
MIHMIHIHIIII % • A » aT^
^
Industria 6 os
WW* v|_< agios 0
presidenie Narbal Alves de Souza, em nossa Redaqao, em palestra com os diretores teste jornal
Criticando a elevavfio per- j*"* « /
'• "TT* I*
I via s~Tr=£
banta Catarina: Tudo faz
^%*g| prim as para a industrial o sr.
i- Renato Palhares Heinzclman a •
I •
I \w-::* s%5SsSH
esperar exito da Convenpao
u Frcnciseo BrapanCa Tlovt™ ITbrl*qu^I^me™ Homenagem
ao Sesquicentenario da Imprensa Farmaceutica — Completa
r A 7CT didas que vem adotando para a Comissao Executiva — Correspondente deste
jornal (Zozimo L. dos
WZtIA promove Santos) eleito Vice-Presidente -
0 eAop, do programa
- Deve sair
AnUn^MxitUr P»r» aumentar a espirai intia- (finalmente) a Rua Heitor Lnz —
Entrevista com o Presidente Narbal
|
emenaimentOS "<> p<"»" - aemtca-
Aives de Soma (TEXTO NA QUARTA PAGINA)
¦# yiWHIIIHIIIimHt mi MM"* MIHIHMWHI WMHHH4HHHV -¦' I-"-—- ,-,- n -1.000/11 n n ooog.
SZ
[MAIS
DM AN0
"iSTTI
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;
I Farmac§utico I O 26.° aniversario deste jornal
— A
J
Quimico- I
I (Texto na pag.
6) |
fose ourea que foi a atuagoo de An-
./^I*"* 4 0
j
tonioLago —
0 que
foi feito e o que
|
d0 ,rcrfo i .
I ha por
fazer. .. (Editorial no
pig. 2)
j (Leia na
pag. 6) PAG I N A S
o a-aso - I/"' frli: oca?o -- fez com que obtivcssemo'
istc vies, no Si lac Social d> Associatfo Brasileira de Fur- -rM Wh&\: hiM
IVl viaceuticos, foto no lado. and c vemos os homens que pas- m$$. S^M
saile a Historic da Farmacia como realizudores de dias de
guas mils be'as paainusi uma concluida com rata
HUHHHH^BP'I cidade: alnda cm organizacao, mat, pelo
seus respovsaveix, com tyual succsso garantldo. Era i
o Ficsrtente da Attodacdo d(J posse <f0 Dr. Jaym* Torres na Academic National ds
ComrrciaI de Juiz de Forg Farmdc:a. A importante scde da Casa da Farmdcia do Bra-
acolnta farma^iuticos do Rio, S6o Paulo, do Klo ^
War' ,, J--J-- Grande do S*<1, da Bahia, 1o Parand t Santa Catarina para
fdtllldS UOdQaS o importante ato Em deiermiHado nomtnto, ncaso fotd-
grafo p-rcebiu cocrtunidadk de um excelente
a A Kracil O Dr. Naroa• Alves de Soma, Presidente da XI Convcnqdo
QU UIQjII Brasileim de Forv\nciutlc<$ 'a realizar-se em janevo p.f.) ¦
8egundo not Idas ultimamrn- convoccu a canto do snbw seu cole g a Dr. Solon Vleira W^M
te divulnndas na imprei^a. Mnrquei. presidlu anterior, realtzado ncs ^
s«>ciedndo de Produtos Farma- acolhcd.ras gatichas. Rap'do, o flagrante foi obtido
de Nova York fez doa- O ilustre alnda tcve tempo de perce-
288 mU cc de for i orcienca do e sorrir. Felta a a pa-
Js^^SuJ^i-sti lestra cnt e vs Presidentes da anterior e futura Conven-
SaUde^Uk0fo^n ^wMbanai-« Cata^nc Imam eipistos d cxperiinda do realizador do
<*m com destino ao nos^o pais. magviji.o tncontro de Pfrto Alegre.
A
Gazeta
j
i>\ Iãpmac
1
É próprio do
trabalho abre-
viar o tempo
VVYSS
ORCAO INDEPENDENTE, INF0RMAT1VO E DEFENSIVO DOS INTERESSES DA FAR MACIA — Fundador: ANTANIO LAGO
RIO DE JANEIRO — ABRIL DE 1951
O Vice-Presidente, que
assumira com a renún-
cia do Dr. Miguel S.
Ruiz, foi eleito tran-
quilamente para con-
cluir o período —
Pre-
sentes grandes nomes
da União Farmacêutica
de São Paulo e da Far-
macia nacional
(Texto na 4.a página)Mango Martins
¦ttHHIHttlllnf
Criticando a elevavflo per- / i 4
manente dos ágios, com sérios O T" Q I
prejuízos para os importadores ^Ifl III \(notadamente os de matérias- ^
primas para a indústria» o sr.
Renato Palhares Heinzclman
sugeriu, na última reunião da f~\C r\ f**\ KO Y
Federaçfto e Centro das Indüs- Ia j |lr~T I (1 I I
trias do Distrito Federal, que ^ V^1
rSSnSSTírír Homenagem ao Sesqui
didas que vem adotando para a Comissão Executiva
combater o fenômenoo qnal Sanlos) eleMo yice-Pr,
tem contribuído sobremaneira # '
para aumentar a espiral infla- (finalmente) a Rua 1
donirla no paü» - acrescen- Alves
de tou.
)|fllllt9999tllHIIMIIIIMIIIIIIIIIM9tlllMIIII9IIIIIVMIIMIIIIIIIIIIIIIIIMIIIMIIIIII99IINIIIIIIIIIIIHIIIIIIMIIIIIIHIIIIIIIir
Frtncisco Bragança
GAZETA promove
entendimentos
entre líderes
do Comércio
Farmacêutico
(Texto na pág.
6)
O 26.° aniversário dêste jornal —
A
fase áurea que foi a atuação de An-
tônio Lago —
O que
foi feito e o que
há por
fazer. .. (Editorial m póg. 2)
do Exército
(Leia na pág. 6)
FOTO HISTÓRICA
O F/esniente da Associação
Comercial de Juiz de Fora
8egundp noticias ultimamen-te divulgadas na imprensa, a*>«>ciedade de Produtos Farma-cêuUcas de Nova York fèz doa-
çao de 288 mil cc de vacinacontra a poliomielit« ao Brasil.As vacinas ser&o distribuídas
P°r intermédio do Ministérioda Saúde e já foram embarca-das con destino ao nosso pais.
_ ijil.
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10
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AZE1
PAGINA
EXPEDIENTE
JimillllHHIIItllHlllllllltlHliiHIIIIIIIIII llllllllHIIIHimilHlltllltllllllHllltlllltltl.
A Gazeta^
VA ÍÃDMAC IA.ABRIL DE 1958
C A 1 X \ V O S 1 A L Ò2& l
rclefone cta Ridirio 13-5044 — t>;is 8 II e das 13 às 1? horas i
Kua da Conceição n.° 31 — 3." andai — Salas 301 e 30'i i
... 3
iF.ind ido c.n 19"»? c dirigido ate 1955 poi ANTÔNIO LAGO |
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Propriedade de \ GAZETA OA 1AR.M \C1A LTDA. \
!)!»•» .«>r Responsável: l»r ANTÔNIO NUNES LAGO =
Direto» Secretário; «.TLSO TEIXEIRA CASTRO I
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: * GAZETA DA FAK.vIaCIA esta registrada ito N I sob o n."' 10 03'<í |I Êitt iornil é selado Je aeôrdo com o irtipo 45 do Regulamento E
Posttl em vigor \
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tSSINATIRAS §PARA O BRASIL PAPA O ESTRANGEIRO §
s Três anos Cr$ .'50,00 Por um ano CrS 301..00 s= Registrada Crf 300,00 Número avulso .... Cr* 6.«»0 =
jj Por via «área Cr* 150.00 Número atrasado ... CrS. 7.00 =
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| Cump.jstt e in.pr«ss< nas of.cinas da TRIBUNA DA IMPRENSA §
rilllllllllllllHHMtlllllltlllltHlllllltlilllltlflIlliHliiiiliiHiiiittitiiiiiiiiHittiiiiiiKiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiatiiiiii"
MAIS UM ANO
São agora vinte e seis. Êste, parece ser um aniversário
diferente. É o primeiro depois do Jubileu de Prata, e o Ju-
bileu foi um marco na história dèste jornal. Marco que pou-cos conseguem ultrapassar. Fase gloriosa, tôda ela uma re-
cordacão de trabalho intenso, algumas vezes mal recom-
pensado, mas sempre realizado com ideal, fibra e despren-
dimento. Fase inesquecível da vida farmacêutica nacional,
pois assinala a decisiva e dedicada participarão de Antônio
Lago no seu labor, quase sempre anônimo, em defesa da
Farmácia e de seus profissionais.
Antônio Lago foi o invencível condutor das grandes cam-
panhas da Classe Farmacêutica e, apesar de sua modéstia
muitas vêzes agressiva, tão valioso foi o seu esforço abne-
gado que não pôde impedir que o seu nome ficasse ligado,
definitivamente, a três das maiores iniciativas da Classe:
a Casa e o Museu da Farmácia, e o Sindicato do Comércio
\ arejista de Produtos Farmacêuticos, do qual era Presidente
de Honra e Fundador.
A GAZETA DA FARMÁCIA beneficiou-se com essa ati-
vidade benemérita e inolvidável cie seu Fundador.
Os amigos que Lago soube fazer, com seu coração bo-
nissimo de homem de rara sensibilidade, tornaram-se ami-
gos fiéis do jornal. Os serviços que Lago prestou à Farmá-
cia, utilizando A GAZETA como veículo de" campanhas me-
moráveis, foram também creditados ao jornal A própria
personalidade irresistível de Antônio Lago parece ter sido
absorvida pelo jornal, graças à seriedade que êle soube im-
por à matéria publicada e à linha rígida de honestidade pro-fissional que são — e hão de ser eternamente — o Código
de Ética desta Casa. Código que não está escrito em papel,mas está gravado em nossa memória e nossos corações.
AINDA A SOLENIDADE JO ESTADO DO RIO - Aprc-
sentamos acima mais um flngrante tomado por ocasião do
posse di nova Diretoria áa Associação dos Farmacêuticos
do Estado do Rio de Janeiro, pres*dida pelo Dr Álvaro Cae-tono de OHv> ira, em solenidade realizada no mis p.p., como
ia noticiamoi. No clichê, vemos um aspecto parcial da nu-wierosa assistência que prestigiou o ato.
Dr. Juvenal Murtinho Nobre
Poucos homens, nestes
últimos anos, tiveram
tanto prrjeção social, an
razão úe suas realizações,
como o Dr. Juvenal Mur-
Unho Nobre, principal-
mente pela sua condição
de i-resider.te do Touring
Club do Brasil, cargo a
(;ue deu o mais asoinnlv Io
relevo. É interessante no-
tar que o Dr. Juvenal
Murtivho Nobre, apegar
de todas as suas ativida-
des sveiais e intelectuais,
foi semvre, e antes de tu-
do, FARMACÊUTICO, e
como farmacêutico, espe-
ciai mente, que lhe renae-
}'os, hoj>, esta justíssima
homenagem. Homem de
sociedade, sabendo agiu-
tmar elementos capazes,
deu provas de grande cs-
pirito público, tanto no
exercício da profusão, co-
n.o nu desempenho de
encargos estranhos à vida
profissional Seu nome
ficou inscrito, de manei-
ra bem marcante na his-
tória dc turismo brasileiro,
mas é preciso rcssaltir.
sem ptrda de tempo, que
a sua capacidade realiza-
dora deixou traços nolà-
ve:s na vida farmacèuti«
do Brasil
Vamos dor, agora, ai-
gumas notas biográficas
de no ío ilustre e saudoso
homenageado. Nasceu o
Dr. Juvenal Murtinho No-
bre em 1882, na capital de
Mato Grosso. F'lho do
Or. Antônio Carlos de
Sowa Nobre e de D Ana
Mirfiiho, era fobrinno,
pelo lado materno, do
cminett° brasileiro Jca-
quim Murtinho, médico
hemeopata dos mais afa-
¦nades, homem público
dos mais insignes da Re-
pública, ministro da Fa-
:enda duraiite o Govêrno
Campos Si'es, jvstamen-
te o C>ovê~tio que passou
à Historia como o ' restou•
iador das finanças' do
Brasil. O Dr. Juvenal
Murtir.hj Nobre era de
uma famiha de médicos,
pois os seus dor> irmãos
- Manuel e Antov.io
MurVnno Nobre — eram
també-'i médicos hemeo-
patas.
Tendo-s.» casado com c
Srrt. Mar ida Thedim No-
br? da feliz união con~
jugal nasceu apenas arr
Jilhc, que é o Dr. Manuel
Antônio Mnrtinhc Nobre,
tambim médico O Pr.
Juvenal Murtinho Nobre
veio pnri o Rio dc Janci-
ro air.da moço, e, mais
tarde, tornou-se proprie-
tário da tradicional "For-
mici i Murtmho", ate ho-jc
instalada na rua Gonç -l-
ves Dias Pertenceu à di-
rdor\i da Associcção Co-
mercial d) Rio de Janci-
»c e foi err, companhia
de Pedro Benjamin de
Cerqueira Lima, um dos
fundai ira da Associação
Brasileira de Turismo
Freci<amente des.'a Asso-
ciação foi que saiu o
atual Touring Club do
Brasil, que tantos tem
r.rcstadt. ã propaganda do
Brasil Pode-se dizer que
foi um dos maiores pio-
neiros do turismo no Br a-
síl, tendo sido, até. Dite-
tor do Departamento de
Turismo Foi ainda por
iniciativa do Dr. Juveral
Murtinho Nobre que se
fundov a Associccâo dos
Anrir.os ie Santa Teresa.
Grande parte de 3ua
i ida, entretanto, se con-
sagrou à atividade farma-
ccutica sem que, com isto
se sacrificasse o seu de-
votamento á causa do
turisno, qve tanto lhe
<Jene Ê de justiça, e in-
teira justiça, incluí-lo en-
Ire at grandes figuras da
Farmácia, porque real-
mente a sua vido de far-
nac^ntico, no campo da
hom copa tia. é um exem-
pio de inteligência probi-
Jade e espírito progres-
r'<ta
O Jubileu de Prata, já não o encontrou vivo. Éste foi,
aliás, um dos poucos desejos que aquele homem vitorioso
não eonspgoiu re»!*»•»«•
Ausente, fisicamente, nunca esteve, porem, táo pertode nós como então e agora, pois ele vive em cada página,
em cada linha dêste jornal. A GAZETA DA FARMÁCIA
é Antônio Lago imortalizado, pois êle continuará sendo a
diretriz, a Inspiração e o objetivo dêste jornal. Diretriz que
conduzirá nossa opinião e nossas campanhas. Inspiração
para novas lutas em prol da Farmácia. Objetivo cada vez
mais procurado e difícil de atihgir, pois a cada momento
mais sentimos necessidade de redobrar esforços para nunca
desmerecer sua memória
Repetimos, como promessa nossa, a legenda que acom-
panhou Antônio Lago em seus quase cinqüenta anos de de-
dicação à Farmácia;. TRABALHO E DIGNIDADE! Com a
ajuda de Deus, continuaremos sua obra.
SERINGAS
umeu
vl/
SSL
precisão
resistência
economia
De ílisoluta confiança no
botpttj/. no consultório e no
lã» seringas INCISA apre-
senram as mais perfeitas
earicff»rísncas para operação
malmente preo^a e rficicnte'
c—JF;
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BECTON. DICKINSON
Indústria* Cirúrgica* S/A.
JUIZ Ofc - <\A(NA5 G€»AI<
A comprovada resistência da
sernga INCISA no bico « na baü*
do cilindro reduzem ai possi-
biliJade* de quebra, assegurando,
pois. maior economia
Dispondo o cilindro e,o émboTo
de número* de série iguais, econo-
nii/a-se tempo na montagem Ha <e-
riniija. scr> qualouer perigo de
desaiustamento
Produ*o de experiência altamente
especializada. INCISA é mdis-
cutlvelmcnte a niellyo* em «ua
ciatse e em *e>i preço!
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t SC li » O «IO •• VINOAt. «UA t e» SMIVMO • 6 • (/10 4 — • IO tl !A«ll«0.ft.
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M
ABRIL DE 1958
ÀGazeta^
Q\ FABüAtU*PAGINA 3
ORA, PÍLULAS!...
— "Ai, como é dftfcrnte
o nosso Carnaval! te-
ria suspirado o farmacêutico
lusitano Bartholomeu Go-
nics Pereira, ao ler, como eu
também li, a notícia de que
foram presos, em Lisboa,
ireze foliões, por se have-
mu fantasiado de mulher
— «oisa que em Portugal
não é permitida de forma al-
ruma.
Ha muito tempo, parece,
Que o Bartholomeu Pereira,
São entra na brincadeira
Das minhas rimas mensais
Sinal de que a pátria lusa
De onde o Barthô veio um dia
Vire na mtnsa euforia
Da mais santíssima paz
Amanha êle
se alegrará'..
...sim.amanhã êle
se alegrará por ter>'
começado hoje a usar
Ko/ynos
*/•
\T\M
K • família intrira
adorn casa wn»a' áo <i*
freacor e limpeza
que kolynos deixa
na bô<a!
4 Kolynos
CREME DENTAL
-1
AM
Éster sucínico de
cloromicetino
O sucinato sódico do clorun-fcnicol è solúvel em á{íiu« at«
5<)%. o que lhe aitmcntn h pfi-
cncia quando usado em lnjc-
u»<> intramuscular.
Êste aumerto de soludibili-
darie veio permitir também o
uso do clorante-fenicol em ne-
iMilizaráo no MtaMMttO dar
li.fecções das vias respirató-
rias
USE
E
NÃO MUDE
SEBASTIAO FONSECA
Agora, porem, que diabo.
que o Barthô nunca estritaE mesmo se rejubila
Com ser pegado pra "Cristo",
t natural que esse amigo,
Que a Farmácia tanto estima,Sofra o alfinete da rima.Sem que se zangue por isto.
O fato é que ao Momo luso,Do nosso bem diferente.Salazar jamais consente
Que exceda um certo limiteCarnavalesco,
em Lisboa.No Porto, ou mesmo Coimbrafcm ser um "gentleman"
timbra£ bagunças não permite.
Não vê que nos bailes públicosu gajo a cachôpa agarra,Numa vastíssima farraQue fere fundo a decência!Nao senhor! - torce os bigodes,traz-lhe aiscrcta mesuraE gentilmente murmura:
"Permite V Excelência?...-
Par» nós os brasileiros,
Que adoramos a f usar ca,Um carnaval dessa marcaVira o maior dos xaropesMas Salazar não vai nissoRelaxacões não toleraCumpre • lei rioida e austeraQue traçou Craveiro Lopes.'
C?lníje-se, pois, o escândalo
For esses gajos cansados,Surnwdo em pleno Chiado,Num mimoso "travesti".
Logo^ se viu que eram homensE não formosas cachôpas.Muito embora usassem roupasDe vaporoso organdi.
Lendo êsse caso. faz tempos,Jc não me lembro bem quando,E com o Barthô me encon-
r trandoPouco depois de o ter lido,Vim a saber que o oaleno
Também acha coiso feiaO homem fingir de sereia,
Vestindo imprópri > tecido.E não se diga ou se julgue
(Confessa o nosso galeno)
Que eu essa coisa condeno
Sô por principio moral.
Infelizmente, meu caro,
Tenho razões mais diretas,
Mais tranchantes, mais con-
t cretas,
De cunho bem pessoal.
Calcule que. há muitos anos,
Chegado ao Brasil de pouco.Alguém meteu-me no
"côco"
O vírus do Carnaval.
Rais me partam! — solteiro,
Quase imberbe raj)a':ola.
Sempre bem pôsto e pachòla,
Achei a idéia infernal.
Aderindo prontamente
Ao Carnaval brasileiro.
Mandei fazer um "toureiro"
Do outro mundo, "do
barulho
E que fiquei elegante
Na formosa fantasia.
Qualquer "Tratador"
diria,
Posso afirmar com orgulho.
Claro está que fui aos bailes.
Ao "Hiqh-Life",
ao Bola Preta,
Formidáveis "de
chupêta",
No meu "toureiro"
frajola.
Até que, nos Democráticos,
Na noite de térça-feira.
Encontrei a mais brejeira
E a mais galante "espanhola".
Vma "espanhola" e um
["toureiro",
Quando se encontram, que
[diabo,
Sai logo namoro brabo;
t o sangue, que é que tu
[queres?
Náo tardou, por conseguinte,
Que ela topasse um derriço
E eu, animado com isso,
Fizesse o meu pé-d'alferes.
Paguei-lhe muito "cham-
[jki gne","Veuve
Chicquot". uCordon
(Rouge",
Paguci-lhe até, de lambuge,
Lanca-perfumc e "confetV*.
Seus olhos, por trás das más-
(cara.
Brilhavam como holofotes.
E eu fui oa^tando os pacotes,
Gastei bern un* seis ou sete.
Afinal, como era justo,
E o ba te já terminara.
P-di para ver-lhe a cara:"Tire
a máscara, oh "patrícia''
, E de olhos arregalados
Pus-me a esperar que a pe-
\quena
Da linde face morena'
Me oferecesse a delicia.
A gaja tirou a máscara
E, meu caro, nem lhe conto:
Fiquei "groggy",
fiquei tonto
Com a cara que apareceu!
Era a cara de um barbado
Em vez de um rostinho d'anjo'
E eu com o raio do marmanjo
Sonhara bancar Romeu!...
Desde essa noite maldita
(Conclui Barthô num suspiro)
Meu desejo é dar um tiro
Quando vejo um tal fulano;
Um tiro que ensine aos gajos
Que se vestem de "madameH
A que não causem vexame
A um galeno lusitano.
E é por isso qu'inda hoje,
Por da cadeia ter mêdo,
Não entro nem de brinquedo,
Nos bailes do "João
Caetano!"
No pequeno estádio de
Roujan, na Fiança, dispu-
tava-se uma partida de fu-
tebol. quando, de súbito, to-
dos os que estavam em cam-
po, inclusive o juiz, puse-
ram-se a correr desespera-
damente, como se alguma
coisa os perseguisse. Logo
se descobriu que um enxame
de abelhas invadira • gra-
mado, pregando valentes
ferro?»das em quantos en-
contravani pela frente. \
partida, que ainda estava
em 0 x 0, foi anulada.
Puxa. pensei cá comigo,
Que motivo inesperado
Teria precipitado
Êsse furor das abelhas.
Que diabo teriam elas
Pra fazer os jogadores
Fugir berrando de dôres
E as caras tòdas vermelhas?
Foi quando, virando a esquina,
Dei com o Abel de Oliveira,
Que tem sido a vida inteira
Um torcedor renitente;
Torcedor do Botafogo,
O herói de 57
E que a nós ambos promete
Ser campeão novamente.
Sim, porque eu, seguindo o
[exemplo
Do ilustre e querido "Papa",
Pertenço à torcida guapa
Do esquadrão botafoguense;
Embora no chegue ao ponto
De chorar suas derrotas
Ou de virar cambalhotas
De gôzo, quando êle vence.
O diabo é que, ultimamente.
Nosso amado Botafogo
Vem perdendo todo jôgo,
Sempre de 4 e de 5;
O que explica a cara fúnebre
Que Abel trazia, coitado,
Cabisbaixo, ensimesmado,
Na testa um profundo vinco.
Mas, ou assim ou assado,
Tendo azar ou tendo sorte,
Eu sei que Abel é do esporte
O mais decidido "fan";
Era natural, portanto,
Que lhe contasse o incidente
Surgido subitamente
Na "pelada"
de Roujan.
Abel coçou a cabeça
Lustrosa <e bastante inxada),
Fisionomia fechada,
De quem sofrerá um desgosto:
Mas náo tardou que seus olhos
Brilhassem de puro gôzo
O que um sorriso gostoso
Iluminasse seu rosto.
Ora. meu caro (disse êle)
Você desculpe a franqueza,
Mas pode ter a certeza
De que está bancando o arara.
O que levou as abelhas
A tão repentino ataque
Náo foi motivo de araque
Ê simples, está na cara.
Se o jôgo quase a seu tér-
[mino,
Ainda estava zero a zero,
Náo era um duro entrevero.
Era moleza total.
Era assim como o meu clube
Vem jogando ultimamente,
Dando até raiva na gente
De vi-lo jogar tão mal.
Ora, o enxame, lá de cima.
Vendo tamanha moleza.
Ficou fulo, com certeza.
Com a turma que amolecera;
E entáo atacou de rijo
O Imprevisto "concorrente"
Porquanto abelhas, sômente,
E que podem fazer "cera"t
<í>
fiV/0 Of °v,
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içqéEFAio
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l
TRATAMENTO RACIONAL SEM VERMICIDAS
Visado paio S. N. F. M.
Congresso Farmacêutico no Paquistão
Ser* realizrdc em Knruchi, entre 28 e 30 de noveni-
bro próximo, o Terceiro Congresso e Exibição, .sob o patro-
cínio da Sjci«?daie Fr.rmacêutica do Paquistão.
O programa do Congresso compreende as atividades
dos seguintes pontos-
1.° Apresentação de trabalhos científicos.
2° Simnósio sôbre I.eeislação e Educação Farina-
cêutica.
3° Projeção de filmes científicos e conferências só-
bre a profissão e a Indústria Farmacêutica.
4.° Exibição de medicamentos nacionais e estrangei-
ror compreendendo drogas, produtos farmacêuticos, instru-
mentos cirúrgicos, maquinário farmacêutico etc.
5.° Visitas aos Laboratórios Farmacêuticos locais.
6.° Outras atividades sociais
Êsse Congressj tem conio finalidade estimular o inte-
rêsse pela Farmácia e incentivar a Profissio e a Indústria
Farmacêuticas no Paquistão.
Os interessadis devem escrever para Pharmaceutical
Society of PaWstav 2, Azi*? Chomber Opp City Court Ka-
rachi. Paquistão Asia.
¦
REÚNEM-SE CIENTISTAS EUROPEUS PARA DIS-
CUSSÔES SÔBRE ANTIBIÓTICO — O Professor Daniel
Bovet, Prêmio Nobel de Química de 1957; Lady Fleming,
bactereologista do Instituto Wright-Fleming, de Londres,
e viúva de Sir Alexander Fleming, descobridor da penici-
lina; Professor Ernest Boris Chain, Prêmio Nobel e pes-
quisador da penicilina, e Professor Vittério Puntoni, Presi-
dente da Sociedade Italiana de Microbiologia, quando par-
ticipavam do simpósio sôbre antibióticos "Giornate
Antl*
biotiche", realizado em Milão, sob o patrocínio das socie-
dades italianas de Microbiologia e de Quimioterapia e da
revista "Minerva
Médica", em cooperação com a Pfizer Cor-
poration. (Western News).
FARM AC IA
QUER .VENDER OU
COMPRAR Y VISITS
MINERVINO
PRESIDENTE VARGAS, 529-S/1307
HORÁRIO: 8 AS 12..
JUVENTUDE
ALEXANDRE
ffitaoCABELLQS
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PÁGINA 4
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ÃClA/EtA^
D\ FADMAÍ14.
ABRIL DE 1958
Santa Catarina: Tudo faz
esperar êxito da Convenção
Homenagem ao Sesquicentenário da Imprensa Farmacêutica — Completa
a Comissão Executiva — Correspondente deste jornal (Zózimo L. dos
Santos) eleito Vice-Presidente — O esboço do programa — Deve sair
(finalmente) a Rua Heitor Luz — Entrevista com o Presidente Narbal
Alves de Souza
LYPYOMYCINA
ctNiClKVA SCHtWlfY ? CSTWEPTOMICINfA SCHENlfV ?
usado isotônico oí ieucòcitos.
Ao entrar na Redação d'A GAZETA DA FARMACIA, o
Dr. Narbal Alves de Sou/a foi logo anunciando que trazia
muitas novidades sobre a XI Convenção Brasileira de Far-
macêuticos, a realizar-se em Florianópolis, janeiro p.f..
Realmente, em uma grande pasta que trazia consigo,
o dinâmico líder sulino reunira amplo noticiário das pri-
n.tiras atividades preparatórias do certame.
Com pouco tempo em sua passagem pelo Rio, recla-
inado para uma série longa de entendimentos com líderes
farmacêuticos, o Presidente da Associação Catarinense de
Farmacêuticos e da Comissão Executiva da futura Conven-
ção fizera questão, mesmo assim, de visitar êste jornal e
conceder-nos sua primeira entrevista na qualidade de di-
rigente máximo da Comissão recém-organizada.
OS DIRIGENTES
Iniciada a palestra, surgiram
as novidades. Primeiramente,
soubemos da constituição defi-
nitiva da Comissão Executiva
que terá, além do dr Narbal
na presidência, os seguintes vi-
ce-presidentes: drs. Theodoro
D. Goulart (D. Federal); Ma-
noel de Souza Gomes Jr. (Per-
nambuco); Vicente Maria de
Godoy (Minas Gerais) e Zó-
symo Lopes dos Santos (Rio
Grande do Sul). O primeiro é
o presidente da Assoc. Bras.
de Farmacêuticos e da Seção
do D. Federal da Assoc. Bras.
da Indústria Farmacêutica. O
dr. Manoel de Souza Gomes
Jr. é o dinâmico líder do Nor-
te e Nordeste. Vicente Maria
de Godoy é o presidente do
Centro Farmacêutico de Mi-
nas Gerais, enquanto que o dr.
Zósymo Lopes dos Santos é
presidente do Núcleo de Sta.
Maria e vice-presidente do Nú-
cleo Central da Sociedade de
Farm. e Quím. do R. G do
Sul, além de correspondente
dêste jornal, o que muito nos
honra.
O secretário-geral do concla-
ve será o dr. Menotti D. Di-
giacomo. ficando como secretá-
rios os drs. Osny Pinto da Luz
(que é sobrinho do saudoso
farmacêutico catarinense Hei-
tor Luz) e Lauro Weingartner,
enquanto que os tesoureiros se-
rão os drs. Antônio Bresolin.
Irma Riggenbach e Geci Dur-
vai Macedo.
AS DEMAIS COMISSÕES
Serão constituídas, breve-
mente, as Comissões Auxilia-
reis, que, em princípio, deverão
ser quatro: Recepção, Propa-
ganda, Atividades Sociais e
Feminina.
Para a presidência da Co-missão de Propaganda será
convidado o dr. Guilherme
Gemballa, de Rio do Sul.
Até junho, no máximo essas
Comissões estarão em pleno
funcionamento.
HOMENAGEM
AO SESQUICENTENÁRIO
DA IMPRENSA
FARMACÊUTICA
Por decisão unânime da Co-
missão Executiva, a XI Con-
venção Brasileira de Farina-
cêuticos será realizada inteira-
mente em homenagem ao Ses-
«juicentenário da Imprensa
Farmacêutica, que transcorrerái no ano vindouro.
Será, pois, a homenagem doreconhecimento dos proveito-sos e inestimáveis serviços quea Imprensa tem prestado, emtodo o mundo, ao desenvolvi-
mento da Farmácia em todos
os seus setores.
A propósito, o presidenteNarbal Alves de Souza decla-
rou-nos: "Sinto-me feliz com
a decisão de meus colegas.
Como cidadão, sou um grandeadmirador da Imprensa e re-
conheço seu poder de influên-
cia e sua decisiva participação—
quase sempre benéfica —
na vida nacional. Como far-
macêut ico, acompanho e
aplaudo a Imprensa da Far-
mácia e sinto-me. até. envai-
decido pelo seu progresso e pe-los reais serviços que tem pres-tado à Classe. Como dirigen-
te de entidade farmacêutica,
sou grato á nossa Imprensa
pelo apoio desinteressado quedela tenho recebido. Congra-
tulo-me pela oportunidade fe-
liz que se me oferece e queaproveito com prazer para
—
servindo-me do excelente vel-
culo que é A GAZETA DA
FARMACIA — comunicar ofi-
cialmente a homenagem justa
que prestaremos ao Sesqulcen-
XI CONVENÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS
EM HOMENAGEM AO SES-
QUICENTENARIO DE FUN-
DAÇAO DA IMPRENSA FAR-
MACÊUTICA
Sob o patrocínio da
FEDERAÇAO DAS ASSO-
CIAÇÕES DE FARMACÊTJ-
TICOS DO BRASIL
Anfitriã: ASSOCIAÇAO
CATARINENSE DE FAR-
MACÊUTICOS
De 17 a 24 de janeiro
de 1959
FLORIANÓPOLIS - SANTA
CATARINA - BRASIL
FICHA DE INSCRIÇÃO
Nome:
Inderêço: .....
Diplomado pela
Data da colação de grau
Deseja comparecer ao Congresso ... Acompanhado
Número de pessoas . Apresentará trabalhos ..
Mémero de trabalhos Titulo dos trabalhos
Run, número. Localidade. Município, Estado)
tenário da Imprensa Farma-
cèutica em todo o mundo."
OUTROS DETALHES
Adiantou-nos, ainda, o dr.
Narbal Alves de Souza que os
melhores hotéis da bela capi-
tal catarinense ja estão reser-
vados para o período da Con-
venção. ou seja, 19 a 24 de ja-neiro de 1959.
Disse que espera o máximo
apoio da Indústria Farma céu-
tica, fator decisivo para o su-
cesso da reunião.
APOIO DO GOVERNO
E RUA HEITOR LUZ
O governador Jorge Lacerda,
grande amigo dos farmacêuti-
cos de Santa Catarina, já ofi-
cializou a Convenção e conce-
deu uma verba de Cr$
250.000.00 (dU7entos e cinqiien-
ta mil cruzeiros) para as pri-
me iras despesas.
O presidente da C.E. falou-
nos, ainda, de seu desejo de
obter que o Governo Municipal
concretize, finalmente, o velho
sonho dos farmacêuticos de to-
do o Brasil dando a Florianó-
polis uma rua com o nome de
seu ilustre filho dr. Heitor Luz,
nome tutelar da Farmácia bra-
sileira, já desaparecido. Espe-
ra mesmo o dr. Narbal poderinaugurar a placa dessa rua
durante a Convenção.
O PROGRAMA
PROVISÓRIO
Damos, à seguir, o pro-
grama provisório da XI C.
B. F , ainda um esboço ape-
nas, representando a idéia
inicial do presidente Narbal
Alves de Souza que poderá,
agora, receber sugestões.
Dia 17 de janeiro — Mis-
sa Solene; visitas ao gover-
nador e ao prefeito; Reunião
preparatória; sessão solene
dt inauguração.
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fl
1
L YPYOMYCINA
Caixa contendo um trasco com 100.000 U.
de penicilina G potássica cristalina,
300.000 U. de penicilina G procaina crista-
lina ? 0,25 g de estreptomicina e 0,25 g de
dihidroestreptomicina (ambas sob a forma
de sulfato) e uma ampola, de 2 cm3, de
lisado isotônico de leucócitos.
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LYPYOMYCINA PEDIÁTRICA
Caixa contendo um frasco com 100-000 U.
de penicilina G potássica cristalina,
300.000 U. de penicilina G procaina crista-
Una ? 0,125 g de estreptomicina e 0.125 g
de dihidiroestreptomicina (ambas sob a for-
ma de sulfato) e uma ampola de 2 cm3.
de lisado isotônico de leucócitos
LABORATÓRIOS SILVA ARAÚJO ROUSSEl S. A.
110 It IANEIRI
IYC
Dia 18 de janeiro — Pas-
seio e feijoada na praia de
Jurcrc; Sessão de instala-
ção das comissões.
Dia 19 de janeiro — Re-
união de remissões; Primei-
ra sessão plenária; Visita a
fábrica de Rendas Hoepeke;
Chá-dançante; Reunião da
F A F B
Dia 20 de janeiro — Al-
móço; Coquetel; Espetáculo
sinfônico; Baile (traje pas-
seio).
Dia 21 de janeiro — Re-
união da Soe Bras. de His-
toria da Farmácia; Reunião
de comissões; Visita às obras
da Faculdade de Farmácia
e Odontologia de Santa Ca-
tarina; Segunda sessão pie-
nária.
Dia 22 de janeiro — Pas-
seio a Blumenau
Dia 2H de janeiro — Se-
minário de professores; Tar-
dc esportiva; Terceira ses-
são plenária.
Dia 24 de janeiro — Inau-
guração da Rua Heitor Lux;
Regata à Vela em homena-
gem aos convencionais; Pei-
xada à moda praieira; Baile
de Gila (encerramento).
FICII \ DE INSCRIÇÃO
A pnrtir dêste numero, até
a Convenção, publicaremos
a ficha de inscrição, que po-
dera ser preenchida pelos
farmacêuticos e enviada di-
retamente à Comissão Exe-
cutiva da XI C B F , Caixa
Postal 472 Florianópolis A
taxa de adesão é de CrS .
300,00 'trezentos cruzeiros).
Marigo Martins confirmado
(em eleição
memorável) Presidente da UNIFAR
O Vice-Presidente, que assumira com a renúncia do Dr. Miguel S. Ruiz,
foi eleito tranqüilamente para concluir o período
— Presentes grandes
nomes da União Farmacêutica de São Paulo e da Farmácia nacional
S. P AULO, abril (Bento Bandeira, especial para G. F.)
— Procedeu-se, na noite de 24 de abril, à eleição para pre-
enchimento de cargos na Diretoria da veterana entidade.
Para a vaga do Presidente demissionário, Dr. Miguel S.
Ruiz, estava inscrito como único candidato o Vice-Presi-
dente Dr. João Baptista Marigo Martins, que via-se pres-tigiado por elevado número de associados da União Far-
macêutica de S. Paulo.
O novo Presidente tera ainda ano e meio de mandato.
PRESENÇAS ILUSTRES
Como dissemos, era grande o
número de farmacêuticos queforam levar ao Dr. Marigo
Martins não só seus votos,
como, principalmente, a ex-
pressão de sua solidariedade e
seu apoio, num momento em
que essa manifestação se fa-
sia indispensável e valiosa.
Lá estavam, lado a lado. a"velha
guarda" e a chamada"ala
môça" representada pelafina ílor da mocidade que co-
meça a tomar a vanguarda das
questões associativas.
O antigo presidente, dr Cor-
nélio TaòSiei. que estava no ín-
terior em repouso, veio espe-
cialmente á Capital para votar
em Marigo Martins. Compare-
cerain, também, os ex-presi-
dentes Antônio Ferreira Pinto
dos Santos e José Warton Fleu-
ry, o tesoureiro perpétuo Abra-
hão Braga, os veteranos asso-
ciados drs. Costa Velho, Ar-
thur Maurano e muitos outros
Assim, prestigiado ampla-
mente, assume o presidenteMarigo Ma r t i n s. dt finitiva-
mente, a direção máxima da
UNIFAR
NOVO 2.° SECRETARIO
A Diretoria que vinha exer-
cendo o mandato foi, igual-
mente, confirmada, sendo, ape-
nas, preenchido outro cargovago. o de 2.® secretário, parao qual foi eleito outro repre-
sentante da "ala
môça", o bri-lhante dr. Cilas Nascimento
elemento de real valor e de
quem a UNIFAR muito poderáesperar.
KNTIDADKS PRESTIGIAM
A eleição foi prestigiada pelahonrosa repre.sentação de di-
versas entidades farmacêuticas
O dr Eduardo Valente Si-móes representou n Federação
das Assoc. de Farmacêutico®
do Brasil, da qual e presidente:o prof Militino Cesário Rosa,
a Academia Nacional de Far-
mácia que preside; e os far-
macêuticos cariocas: a profa.Maria Aparecida P Campos a
8ociedade de Farmácia e Quí-mica de S. Paulo, da qual é
dirigente suprema; o dr. Moa-
eyr Silva, o Sindicato dos
Farmacêuticos do Estado, do
qual é presidente; e os drs.
Óliveiro< Zeitune, Álvaro Quei-roü Marques e Henrique Redo-
rat, pelo Sindicato do Comér-
cio Varejista de Prod. Far-
macêuticos de S Paulo.
POSSE IMEDIATA
Proclamado o resultado do
pleito, a Assembléia, por pro-clumação. declarou empossado
no cargo o presidente Marigo
Martins, que, a seguir, deu pos-se ao novo 2.° secretário, dr
Cilas Nascimento.
Agradecendo à como vedo r a
prova dc solidariedade c dc
confiança que recebia, o dr
Martins disse de seu desejo
ardente de servir, no elevado
pôsto que alcançava, á UNI-
FAR e k Classe. Salientou,
ainda a coincidência feli? da
presença do prol Militino Ce-
sã rio Rosa para dizer que ap-o-
veltnva a oportunidade para
saudar *'Us colegas cariocas na
pessoa do ilustre mestre
Finalmente o dr A>a.gi*>
Volpini secretário da áo: le-
da de de Farmacêuticos Católl-
co.s de 8. Paulo saudou o no-
vo presidente, augura ndo-lhe
feli? fstuo.
MM l»E FESTA
Encerrada a solenidade a
•onvite do presidente Maitxo
Martins ov presentes, dirigi-
ram-se phm um dos clubte- dt
8. Paulo onde o novo dirigen-
te oferereu um coquetel n . • us
amigos.*
A noite transformou-se nu-
ina festa informal e cordial,
traduzindo a perfeita harmonia
da fnmilia unionlsta e dos far-
macêuticos paulistas em geral
ABRII. DE 1958 IjAGAZTOÍ
DA FABMAÍ IAp PÁGINA 5
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/^PEsauisn^x
( TECNICR
)
•"* 4» fc»«# '•
A CHIMICA »Bayen~ ia.
4 me^a pnnctpui do banquete, da esquerda para a direita, os srs.:
H. A Arnold, Pres. da Olin-Mathieson International Co.; J. E
Forme. Pres. da Squibb; Deputado Camêlo D'Asgotinho e Af. W
Pescoppo, Vice-Presidcnte da Mathieson
X-~V I™" IV I ¦ ¦"" IV I \ r> I _/^Sy i-^W . . . _. __ I MIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIinilllllll».
CENTENÁRIO DA SQUIBB í! Organização
Distribuidor.
i . . * • c i. Ia i ^«>/*n k>» i ^ v . > -._ M i... . i _ i r^ • > a ' v»—Suo historio Suas otividodes no Brosil —
Outras notas
O memorou-se há pouco, em São Paulo, com a realização de um
banquete. e dos maus seletos, o centenário da Squibb. Basta dizer
..quibb, simplesmente teto, e já se sabe que é a tradicional e labo-
no. a organização E. K. >S</uibb & Sons do Brasil, o acontecimento
nài se restringiu aos circulas industriais e comerciai.;, porque teve
ri; nde repercussão social, o que. aliás, já era esperado, porque a
Squibb representa uma das mais sólidas expressões da vida eco-
nómica do Brasil.
Estiveram prescnt°s ho banque-
i, p< rs >nalidados da.s mais concel-
tuadas nc murdo político, como
ios moloa industriais. tendo-ae no-
tado. por examplo, entre tantos
> utr '* ocnvldulos do alto distln-
çao II A ArnoM. preside nt« da
Olin Mathieson Intrrnation.il Co
Curnielo U Agostino, deputado t«-
dcrpl; 8. E Payno, prtslflciitr da
I Squibb A; Sons 8. A.; M. V. Per-
rojpo vicp-prrstcicnt« da Olin-M.i-
thieson Internationa! Co.
Como convidado eaix-clal, tam-
trni participou do bmquctr o dl-
r. tor de A GAZETA PA FAKMA-
CIA
juliMtn"* oportuno p.ib'icar. 11.3-
ti ensejo. aUujm dados historuos
tia Squibb, para que os noturna lei-
t'n s coiiheç\m melhor a urimn
» o clcs"iivol.-im«-nto dn<8.-i grande
oivanlxs!i(,f'o, que é, »> m duvtd 1,utnn honra da Indústria modemae. também, uma esplêndida afir-nuiçfto do esíòrço. ti 1 1 •••p.icitlade
renll/t.dorn e da operosidade tialnit iativa particular
ORIGEM DA S«,rilllíA Casa Squibb fot 1 undada em
lftôo, em Urooklvn, N York. i>eloDr Edward Roblnaon Souibl). Coi -
\«m dlasr que o Dr s<|úihb era defíimilla iiiOdes; 1. per' rcontes a»>s01'AKEitS, íormatln pelo
"Medicai
College" no ano de 1845 A his-tórla da Squibb é realmente In-tetvsflante. e deve »"r contada, em-tora tl•> modo resumido
Quando se lrlclou, bA mni6 deun. Século, a guerra t-ntr" on Es-t^dos Unidos •> o México, foi o DrSquibb comissionado na Marinha,como ClrunçlAo Assistente. Os me-
Um aspecto parcial do banquete
dlcamentos, liara a M. rinlia eramcompratlofi p Io critério da melhoroferta.
Diante dos auatiros tiue se lheapresentavam frequentt mente ver-do a vicia dos ir.arínlu m>s em pe-'rigo, o Dr Srçuibb eonseuriilu quea admlnif-traçác tl 1 M;rlnlta lhedesse a incumbência d.> montarum laboratório em Hrcokllu. [>nraa padronização doe int ülcamentos.
Pn ocupou-se multo coni os anes-típicos, pois eram fabricados pelosmétodos Pindi empíricos, com irr.-
pure/,H3 tóxicas Itnpn ssionado comesse problema, o Dr. Squibb, de-
I.olB de vertas experiências, aper-fckoou o processo de listllaç&o doéter, ao mesmo tempo > m que prt>-ctrrava padronizar uinn série demedicamentos usados r.a Marinha.
Não hi\endo pintla i-orm.ts con-cernentes à purtva dos produtos,
Sr. Squibb criou nortnns própriose realizou, a"»si"i, a p, dmnl/açéodesejada e nocrsíitiria.
As exlííèncl is do Dr. Squibb pas-saram a desperts-r multo interessenr» Marítim a, como de rtsto nos cir-cuius médicos e farmacêuticos, tí'bo<ii acentuar que o Dr. Squibb,como garantia final, fazia questfioressoaltrente o rótulo tie todos os
redutos fabricados em seu labo-t tório
Pod" tli/. r, denoiri de tudo ts-to. qu<- a <':«va Squibb, hoje fa-mosa, nasceu de uma elrcunstàn-
cia muito curiosa. Uma ve/ conhe-cUloe os seus procewxi. que eramrealmente revol'icion;Vrloa, queria oDr teiaR^ d?*" nvclver o l.ioorató-rio nws o Conpresso não concedeuos reciarsos suficientes. A mentali-riade, ali'da tacanha dos legisla-dortii da época, estava lonare docompreender o alcance daf Inova-
CÓes ln*r* duzldns iiclo Bqulfcb nrwserviços mrcHros da M».nnha nor-te-americ-tna. Diante fl;sto. que tèio Dr. Squibb? Deixoj h Marinha,t n 1857, t tratou de lundar levo110 nno seiftitnte, um laboratório
dt sua ] roprlf dade, embora mo-tlesto. Foi a.HHim que nasceu a im-
pertante e op< ros.i Casa Squibb,cujo centenário mer.-cei' entre rósctenemorncíKs 1 si^^lals.
EXPANSÃO 1NIH STKIAI
Durante ninrni civil, a dolon«ae inçlórla umerra do su oe«»ào, n<>aEstados 1'nidos, quando a luta et;-tri- o norte o o rui té/ correr t.ui-
to sanrtue lrnião, a Casa Squibbteve um'i fas-"1 de dl.lculdades par.iaumentar a sua j>r.xit:çfto, a fimüt' atendi r As e>lnênt)ns da <»uer-
ra Pêz tudo isso, se-u júnior devista a sua mrlor preocupac&o:iiôo preiudlcar a qualidade dos
produtores. Era e f <* bom dizer.
Distribuição de especialidades farmacêuticas, per- |
fumarias e acessórios para farmácias, na capital de |
S Paulo e todo o interior do Estado \
R Conselheiro Ramalho 465 |
Fones: 36-5176 — 35-7413 |
SAO PAULO 1
• •llllll*IIIIIIIIMIIIItllllllM|lMiMiaillllMIIIIMMIIIIMI!l|||Mllllllllllllll|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||^
C lema ria Squibb, através tle umséculo.
Tendo fPlecido o Dr Squibb no
nno de ÍSKKJ. seus fiü.os Charles
Squibb e Dr. E. H Squibb conli-nuaram a manter o mesmo eap(-
rito de tenacidade e digr :<i ide,
honrando a '.r.ifição
paternaFoi err l')05 que a Squibb se
transiorirou -m organlzaçAo de
âmbito mundial, píiss.mdo b ser,
como é i.té hoje, A. B. Squibb, &
Sons, Milhares de funcionários estão
colocados na organização. Squibb,
em suas numerosas fábricas e fi-
liais, espalhadi s por diversos pai-ses do mundo livre. A ação empreen-
oeoora e progressista da Squibb
s» fa/ sentir, portanto em tliver-
st.f- partes do munlo
A "Stíl IBB" NO BRASIL
Os protlutos Squibb foram intro-
du/idrv no Brasil desoe 192R A
1 rincipio oe produtos ficam a car-
go rios distribuidores De 1944 emdiante, t E.R. Squibb & Sons do
Brasil, Int .. já patsou a vaar as suis
r rr.|Ti.ts instalaçftes industriais.
Em 1953 a "n presa transformou-
se em uma Sociedade Brasileira,
af.siin (iivnoniinpda: E. II. Squibb &Sons S. A. ProJutos Químicos, Far
maiéutlcos e Blologlcos. Já em
1952, t -niinava a conatruc&o def.xia nova fat)rita de produtos far-
nncéuticoi, em Santo Amaro. Lo-
«n depois, em 1P44, a Squibb com-
[ let .va a construção da fabrica d ¦
i ntibióticos.
MOVIMENTO DE ' ENÜ \S
Atualmente, o capital da Squibb
J.\ atinge o total ri.** Cr$ 472,2 mi-l' õos d" cruzeiro», enquanto as suas
vendas sobem ri" 6<>i> i 700 mllhócs
dt cruzeiros. T ido ifitr n^presenta
uma contribuição vaüo.sissima dof'i s» nvolvimento eco^ôndco do Bra-m
A área total da fábrica é de 45.44"Jmetros quadrados. Trabalham nasIidiittrius da Squibb 1.060 em-
pregados Stui linha de produtosno Brasil abrange, hoje, mais denina ceuu-na dc medicamentos, co-mo antibióticos — \itaminas —
M>lionam'das — antianêmicos —
rardiovaseulares etc., etc., incluin-do ainda produtos da recém-cria-da Divisão A4fo-Pecuária.
A "SOUIBB" E A "MATHIESON"
Foi a partir de 1952 que a Squibbse uniu à Matbleson Chemical Cor-
poration enquanto esta última,
por sua vez. se assocfou k OlinIndústrias Inc., a fim de consti-tuir o atual Olin Muthleson Int.Corp. Convém ressaltar que a Ma-
tliieson è, também, de âmbitomundial com vendas anuais su-
periores a 600 milhões de dólares,
tendo 43 mil empregados, apenas
1106 Estamos Unidos, onde possuifabricas em 30 Estados
A Ma th lesou produz matérias
besicaa, como fertilizantes, expio-
slvos, coinbust^eis nucleares, me-
rals. arm; s e muniçóes, papéisbrutos e finos, celofanes etc., etc.
Kouve razões especir.is, como se
vé, para que o centenário dessa
notável organização industrial me-
tecossi uni registro diferente do
noticiário habitual.
Nosso pais não pode deixar de
prosar muito o esforço de quantasindustrias, como a Squibb estão co-laborando efieltnte e proveitosa-mente para o seu progresso eco-
nfmico
refagan
pmfm m pr*fil«xi« • Hwpls da (rifa
• dai wiWadat t
CC'i'b ação da fenoce*'e<i. •
cotaioo coi" o oni'^>*torr. -uco
OM£8'l
laka comi 1# c • m p 11 m 14* •
i
ABRIL DE 1958
GAZETA promove
entendimentos entre
líderes do Comércio Farmacêutico
Encontraram-se em nossa Redação os dirigentes do Sindicato
do Comércio de Produtos Farmacêuticos de Aracaju (Sergipe)
e da Associação Comercial de Juiz de Fora (Minas Gerais)
Os leitores já tomaram conhecimento, através o de-
talhado noticiário publicado em nosso último número, da
tentativa da Comissão Municipal de Abastecimento e Pre-
ços (COMAP) de Juiz de Fora, de instalar uma 'drogaria
popular", para vender a preços de liquidação, remédios di-
retamente ao público.
Sabem, também, pela mesma fonte, que o coronel Min-
dello, comandante nacional do órgão intervencionista, apoiou
a medida da filial mineira, e prometeu instalar uma "dro-
garia" no Rio, formando uma rêde de "mercadinhos
far-
macêuticos".
A notícia não era inédita
Era, apenas, a lamentável re-
petição de fatos ocorridos no
Recife, em Aracaju, em Curi-
tiba e Vitória, onde homens de
fibra e valor como Manuel de
Souza Gomes Jr., Francisco
Bragança, Carlos e Camillo
Stellfeld e Gastão Roubach
tiveram que sustentar luta te-
naz para defender os direitos
do comércio farmacêutico le-
galizado.
VITÓRIA EM J. DE FORA
Na grande cidade do interior
mineiro, a Justiça, que já con-
cedera a medida liminar soli-
citada pela Associação Comer-
ciai, terminou por dar ganho
de causa, no mérito, ao comér-
cio farmacêutico, impedindo o
funcionamento da *¦
drogaria
popular".
A COMAP, todavia, incon-
formada, recorrerá ao Tribu-
nal Federal de Recursos, pas-sando por cima, inexplicável-
mente, da instância imediata,
que seria o Tribunal Estadual.
ENCONTRO NO RIO
Êste mês, estêve no Rio o
dr. Francisco Bragança, presi-
dente do Sindicato do Comér-
cio Varejista de Produtos Far-
macêuticos de Aracaju (Sergi-
pe) e autêntico líder farma-
cêutico de seu Estado.
Aproveitando o feliz ensejo
A GAZETA DA FARMACIA
convidou o presidente da Asso-
ciação Comercial de Juiz de
Fora, sr. Francisco da Cruz
Frederico, proprietário de duas
drogarias naquela cidade e
uma em Belo Horizonte, para
um encontro e uma troca de
Idéias e planos, em nossa Re-
daçáo, com o dirigente sergi-
pano.
Imediatamente, o sr. Cruz
Frederico concordou e o en-
contro realizou-se.
ENTENDIMENTO CORDIAL
A palestra entre os dois lí-
deres do comércio farmacêuti-
co foi das mais cordiais e pro-
veitosas.
O Dr. Bragança fêz uma ex-
posição detalhada e documen-
tada das lutas travadas em
Sergipe e Pernambuco (neste
Estado pelo Dr. Manoel de
apresenta
fcSPARADRAPO
TIPO AMERICANO
Massa adesiva branca!
Fino como uma película I
Macio como uma pluma!
Rasga e desenrola fácil! i
E PEGA OE FATOI
Compare com qualquer outro esparadropo
e verá que não existe igual ao
ESPARADRAPO
jjoIfíWÜU
ripo
AMERICANO
Souza Gomes Jr.) com as filiais
da COFAP e deu conta da si-
tuaçáo atual dos recursos em
julgamento no Tribunal Fe-
deral de Recursos.
O Presidente da Associação
Comercial de Juiz de Fora, a
seguir, narrou o que aconteceu
em sua cidade, e disse confiar
em que jamais a COMAP lo-
cal consiga abrir seu "merca-
timho de remédios".
Situou, finalmente, o diri-
gente da COMAP de Juiz de
Fora, como um aproveitador de
cargos e um administrador in-
teiramente falido, que leva a
COMAP a um total desa.stre fi-
tianceiro, administrativo e mo-
ral
ACERTANDO PONTEIROS
Finalmente, após uma troca
de idéias por mais de uma ho-
ra os dois líderes acertaram
medidas de ação conjunta, que
o Dr. Bragança proporá aos
Sindicatos do Recife, de Curi-
tiba e Vitória, para a obtenção
de um pronunciamento defini-
tivo da Justiça Federal, fir-
mando jurisprudência sôbre o
assunto para que o comércio
legalizado não sofra, periòdi-
camente, as ameaças interven-
cionistas da COFAP, das CO-
MAPS e CO APS.
AGRADECIMENTO
Finalmente, ambos agradece-
rain ao nosso jornal o apoio
decidido que tem dado à luta
das farmácias contra a inter-
vençáo do Estado.
» »-a . ra m-v. ..
Dr. Renato Libânio
NOVA DIREÇÃO
DA CÂMARA
JÚNIOR
Foi eleito, em Assembléia
Geral Extraoreinária. de 31 demarço pp., o novo ConselhoDiretor da Câmara Júnior doRio dc Jâncitc. que diiígiiá osdestinos daquela entidade nesteexercício.
Está composto da seguintemaneira o Conselho Diretoreleito:
Presidente — Renato Libânio(Jornal do Comércic);
1.° Vice-Presidente — Fran-cisco de Paula Vilmar (BenaixHome Appliances do BrasilS A.);
2.° Vice-Presidcnte — JoséAgutrre Serrado (O.a. Ultra-
gás);
Secretário Geral — ManoelBastos Marques (Oláfica Vai-ter Machado):
Secretário Adjunto — DécioCamões (Braniff Airways);
Tesoureiro Geral — WilsonLaffite Luís Viana 'Ministério
da Aeronáutica);
Tesoureiro Adjuntr — NrlsonFonseca de Medeiros <Ecc-
í.omista);
Diretor Internacional — Cé-*ar Rabt lo P< ug> .Cia Nacio-nal de Kner2ta Njckar);
Diretor Sooial — EduardoFernandes p» dr< ira
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150.* DO LABORATÓRIO QUÍMICO
FARMACÊUTICO DO EXÉRCITO
Oriundo de simples "botica",
criada por ordem de D João VI.
por decreto real de 2 de maio de 1808. o Laboratório Químico-Far-
macêutico do Exército vai completar 150 anos de operosa exis-
tcncia. Seu 1.° diretor — diz a história do Laboratório — foi um
português e boticário, de nome Joaquim José Carvalho, o qual de-
sembarcara no Rio de Janeiro juntamente com a Côrte Portuguêsa.
Mais tarde já era a "botica"
do Hospital Militar e da Mari-
i>ha da Côrte Tempo houve em que ali se ministrou o ensino prá-t;co de uma cadeira de matéria médica e farmacêutica, o que.aliás, pode ser considerado um carco histórico do ensino médico e
farmacêutico no Brasil.
Passando por etapas sucessivas de evolução, começou a ter fins
industriais a partir de 1873. Mais tarde já em 1877. quando nil-
nistro da Guerra o Duque de Caxias, passou a ter a denominação
de Laboratório Químico-Farmacêutico Desde 1875 o Laboratório
tem vida autônoma.
O 1° diretor do Laboratório, com a autonomia, foi o generalAugusto Cezar Diogo. Otimamento aparelhado, com um corpo de
técnicos e especialistas dos mais competentes, a LQFE é, boje, umaorganização que desenvolve grande e fecunda atividade Sou pi s-
sado e seu presente muito honram o Exército Nacional. O diretoratual do L.Q.FE, é o tenente-coronel Deiisdedit Batista Coeta,cujo programa de ação prevê também assistência a populações naslrcnteiras, justamente nas localidades sem recursos, onde existemapenas destacamentos do Exército.
As comemorações do 150.° aniversário do L.Q.F.E. astáo sendo
preparadas com todos os cuidadas, sob a suixrvlsão do tenente-coronel farmacêutico dr. Daniel Berni durant-e a ausência do di-retor efetivo, em visita a centros dc saúde do Exército norte-americano.
Espera -se que os atos comemorativos t» nham grande repc-rcus-
são no seio do Exército e nos meios cientíiicos, pois, se trata, narealidade, de uma instituição que já pode apresentar uma his-tória cheia de belos exemplos de trabalho inteligência e devota-piento aos deveres profissionais.
TOSSE
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ABRIL DE 1958
ÀGamta^ i
DA ÍÃáMAClAvPAGINA 7
A Academia
(em noite de
gala) recepciona seu novo honorário
(ConiiuHão da página 3!*i
riistâlkcla s<'in perspt t liva, sem
ponto Hp rffprcnria outro qnp o
do sofrimento humano".
••Fia ethics pe'os preceitos de
hiffni' »*!? s:>nr«» pela assis
fêr«!a oflca/, o encontra ainda
terrno Je ter nilvnct
de t»re<*ar e|v|«*«o, sem r«>la.
n,ar nar» «| a n">n «er o
direi*»» do fer n'H" ""M'»s
nertvn^r-me eis cer-
tjimentp ^niít nô'*" vm lovem
de 17 anos ruafftos t:i l,a ao
fn?er n rscolha oossuir riis, rr-
liimenfn nara mn^prpe, r'rr o *1-
car^e de cprneiVf>nte pô to"
«pi/» nr^mo dou a resposta
( tti outra fo'o tnn>M'ri fnancni-
muno ° SrasHpi-
r:i de Farma^oHeos. em Pôrto
Alecrre de nu.-1 foi nrrsidpute de
Honra
Rela 'mnre^in
urofnnda
íuip no* cata na infância, em
f;icp das v'rti»«*«»s de nlei mn ouese crava n» eéra nl^«ím?vel de
tiossas |pm*»rapr<»<j de alguém
a'?m1rãv»l n»" ffolhfinoi atra*
tés do oorael»* cerni modelo do
Iiempm oup ÍM»hr(!ino« ser".
Ri7ão consistente, por sem
dihlda. mas nrp só ocorreria ás
n'mas bem formadas
Ê<se ranaz entfio. oodrria re
netir as iWas no'ivras poetasnos InbVc de D Rorrigo, pelogrande Piprr* «"Vrneille no seuImortal "1*
Cld"-'Me
sul* lenne II c!>l vral,
ms's an* *»re« blen nees Ia''alenr noint ?e nom-
hrp des *r»nêe*
Alma bem naxclda. realmen-•e. e, nora demonstrá-lo. onvi
o segninto fragmento da "Ex-
plicaçá:) obrigatóriaM que pre-cede o IHto "^«nectos
da vida'V Rrasil". de Pelmiro Valver.de ada «-)« fr>vrrr>irf (]p 194ò
"VSo devo term«»iar esta ex-
pHe^efta frm w» referir ao res-Io dp rara nobreza, de otn dosmai« nerfe'f«M eairtcrei» queronbepo .Tarme Tórrp*. **ro-
?r»««Ufa evno*nt# d» Indústria
nfímioa hri«j|t>ira"."I'm
dia. rm Fernando devnrof».i
onde na Drenos nolíii.res «oMam cH«e« materiais In-f'"»rfl)l7*ii, reepbi um grandevolwwp 1p>n»dieameti|oado La-*«ra«rtrto TAtts. de Sio Pau-Io ao lado de «»?»¦©* de váriosrentes do ^«••>*1. Fra a resnos-t*» *"»
a n«r»anêlo mie eu
»1IH"ira a »íri^* amigos «o""•Mo de w* elpmen*os
rara, conto mMico tt»l«rfiiimtinHoitm ore«oa e dos d*-
da flbit., íit\lMm<v* i« dnnitUniti^i do servi-
Pf, ^f«r'al da wt'Anli""Dst
em «•'••»»#«. ouande to-
dos oonco a
pouco, nos #V«n<1i»ni»ndo eom
e per«M*«ar dos tempes .fav.
me Tòree* manteve, «ontual-
mente. d» forma me^dlc * e or-
eanl/ada. a «na remes*-» dnran-
I* seis foneoa s»*»»«! me-
dieameni<M «terv<am para to-
dos. pm F*"»aB^o de Koro^ba
t na flba Cnnj#. nresos noU-
tleos. oremos comuna, fnneterá-
rios e n»< f«m(iiaa. habitantes
das Hb«s".r'(b
b«f»»ftc'ea e tenerosida-
de* nela el*n>elo moral Que e*
primem, leww* foram recebi-
dos eom wMMiWlmfnto e (Ta-
tidáo. ne1n« F«i»»fl(lítd(is oue
Mnmen e caráter.
Dal 1 am^o^e nu» ae estabele-
ee« entre Jf-»vn»e Torres e o au-
t«r dert»« diante da «na
rara. nobre e rww«« ai'tude.
que t«nto me eonwvls'-"Sabendo,
nor minhas «ons-
tantes p-»rt«a. mi» me dedicava
ao eatvdo de m«Mem*< brasl-
lelroa. itü<-<e '«vme Torres A
minha dfcnoairáo. eom o cava-
lbelri<m<t nne o par»etert*a. pa-
ra me fornecer oa livros dp r>«r
neppiwltas-se na»a os referido*
r^tudos enviando-me. eom um
carinho aprdadelr»mente eorao-
vpdor fjr*"» e selecionada bl
blioteea «Abre assnntoe brasl-
letra* e hHfAHeoa a que nif
permiti»» escrever a nresente va-
lume. fPHa. em crande parte,
da ele ração e nobrera de aen-
tlmentnc «|p um homem que nSo
me conhecia pessoalm» »ite"!"O
Rrssi|. como se ie" dito
? a pais do« mradovav e «ndo
o» 'neut mais Íntimos e fr.it«T-
¦ais a miro s corriam de mim.
anavnrados diante do espectro
da dttadvra policial, «m desço-
nheclda serenamente de forma
roaa c acolhedora esten-
ia-me a m&o indiferente a ris-
coa c terf«oo"f"Kb
• motivo por «oe éote «a-
h cotada sMo aar oocamcnta-
representa o produto da ami-/ide e do idealismo".
"Èsse modélo, entre muitos,
acreditamos suficiente para nílodeixar dúvidas quanto pere-trrinns ouilidades do 1 osso afi-Ihado de hoje".
"Para comnletá-lo. é preciso,
todavia e-rlTrecor quo JaymeTòrres embora cheio dc e denatriotlsmo nunca teve cor po-H1'ra a ditar-lhe oh^as Se n5ofòra íspd pTleria o tnte narra-dc nerde»' o sabor de oorfoie^od'n1ma dn superioridade verda-deira
"
TRArov nr itm ücmem
FXrFPCIONAt
''Na rr^aribarâo our fundou
nc ano de i?)33. o conceituado
e ícb eP'aioi»(»r a^nreto. modelar
Laboratório TAiv d >**»*ama <yi-
bedoria e mere^ entre ouautostAm a felicidade de çer seu? co-
laboro dores "
"F' confortador as<istirauma
t-oun1fto dessi penfo oue nrc^l-
de. onde 'inura d") trato se
1unta h elo*?flrip?a do norto e
ar^iioia do chefe querido""Tnlefflvdo
vi ri a nrcfc^ional
em P*o Potiio dentro da F^r-
mária Tnlran^a. no He 1000
O R»«ru1nt» an nue IVie deu O dl-
pVma de f*»r»eor^Mt:co nelr» Fs.
cola dp W^rniíeli r O''ontol0-
Cia de PirtHonuonhanfoba 1o<ro
denois em íwi. ad ir'Hn a Dro
Parla Wprcrtrlo. n »nn,:ma Ci-
dedo f1iirir>|,e enl'"» eeslgn ex-
nanrHn rAde r11str'hi :1'1n»-o |->elc
Interior, e criou em C- miio
Grande, ^^afo o F^r-
rnácia e Drocar'" Povpi e cm
Marfha n^ sen Fctndo na/al. a
Farmácia Mereiirio""M^s.
nercebcu mi ile. bem. c
rm temoo auc poderá dor rr.c-
lbor destino b sua nt-vido^e in
teUee>"t» dedlcando-a. e^nas,
á ir^'i>t'ia oue havia eviqçjo, o
que fè? a nartir IW"Se ouises.sp DOd^ria dedicar-
se à ciência nura. Escolheu. t)o-
r^m. o ranmo Industrial, onde
melhor exercitaria rs oendores
de homem que deseja ser real-
mente útil ao próximo, e ao
seu naís"."Recciou,
quem sabe <rans-
formnr-se nesses especialistas",
pseudo-cientistas que ded<caiv
do-se .1 qualouer insienifcán-
cia, com o nrotexto de oue o
oue náo è útil hoje por-^á sé-
lc futuramente, assim justifi-
cam o seu eçoísmo, e exif?ent
oue a socie:lade os aumente.-
proporcionando-lhe ainda hon-
ras e divindades, csm ecidos de
nue tudo isso, posições, títulos,
divicia. oue o poder lhes asse-
pura. <> para hoje. e nío psira
r»mprbá. S ísse amanliá que
revelará a inutilidade de tantos
esforços, quando chagar, o "sá-
1-io" pastará morto, e a morte
nâo resli'ui o que éle retirou
das que não tiveram o necessa-
rio norque lhe foi dado o su-
pérfluo para pôzo e satisfação
pessoal"' Participante ativo da indus-
trialiwcfto do país. presidiu, de
lO-iá a 1 '*52 o Sindicato da In-
dústria de Produtos Farniacêu-
tlr-oc rio F-tndo dc SSo Paulo e.
01 nirceria 'om ¦jniros líderes
d:i farmácia industrial, fundou
a AssopirteJo Brasileira da In-
dústria Farmacêutica cuioaeêr-
V'» de relevantes serviços já é
bem crr;i"dc"
"Fmnresta também, colabo-
ração sociedades farmacêu-
ticas cu-=r cicntifieas. quer pre-
fiSsionais coneoant» nodem tes-
tcmunh*T a União F.irmacêut!-
ca e a Socieiade de Farmácia
c 0"ím1ca d" Sãn P^ulo paracd ejtar r.s da cidade que lhe foi
bêrco
"Mas pjsas ocunacCes e can-
seiras náo imr)edirpm dedicar
boa narcci? d« trabalho «s ins-
titiiipfSn.s beneficentes, entre as
cuais moneionaremrs a Asso-
ciacSo Paulista de Assistência
ae TVCT,,*e de 1 enra e a Santa
Ca*a de Misericórdia de São
Parlo ou" lhe deu o título de
Irmão Penfeitor ai^m de men1-
bro do Oomitafo di Onore dcl
Fatronato desli Emipranti Ita-
lianl"
"Os Yj n? sentimentos into
tria?n de tal medo a sua nerso-
nalid°de. oue exercita o altruís-
mo até mesmo sonhando. E, aos
sutnreendidos com êsse concei-
to. rosnondo eom as palavras de
Ciofaldo. nersonaven» de "La
vida as Fuefi^.crirçinalfssimaco-
média dc Caldcrón dc la Barca1".
. que aun en suenoe;
No se nierdo el hacor hien".
Os seus sonhes, aliás, não po-
deriam ser outros, se atentar-
mos para qne êste eí-tado d'al
ma. muito próxinm do desper-
tar, só concebe, na verdade, sob
o estimulo dos sentimentos.
Não ftKi. senhoras e senho-
ros. o recrio de transpor a rona
lindeira da vossa tolerância, po-
deria ainda desfiar-vos um ro--
sário de nomes de outras enti-
tiades. ligadas ou não â Farmá-
cia. nas quais a influência do
r<MflO admirado colega fêz-se, e
ainda se fa1! sentiv.
Direi mais. apenas, que a sua
chegada ao nosso srrê nio. é tar-
dia Há muito devoria nertencer
ao quadro de honoráiioe desta
ca.sa, se concordarmos com Viei-
ra — nmiúde citado rios seus
discursos — que "as
cbras, c
não a duração, são a medida
certa da vida humana".
O AGRADECIMENTO
Homem sentimental e bom, dono. reconhecidamente,
dc um coração que só sabe abrigar sentimentos puros, o Dr.
Jayme Torres subiu à tribuna para agradeeer, Já emocio-
nadíssimo pelas palavras de Rangel, principalmente a pc-
roracão, belíssima, que publicamos em outro local.
E agradeceu, como veremos adiante, em alguns trechos
de sua oração
EMOÇÃO PROFUNDA
&
"Emoção profunda me dorni-
na. Náo bastava que Já a trou-
xesse de São Paulo, enquanto
meditava êstes dias, como vos
havia de agradecer a distinção
de me admitirdes neste cadl-
nho de cultura que é a Acade-
mia Nacional de Farmácia, in-
danando a mim mesmo se o ga-
Ittidãô não exccdia dc tnuitoa*
minhas mais ousadas ambições.
Não bastava oue humildemente
visse, sopesando um a um meus
méritos, o quanto vossa compa-
nhla é eenerosa ao outorgar-
me o direito de estar entre vós,
usufruindo de um convívio hon-
roso nela Ciência, fraterno pe-
la amizade carinhosa Não bas-
tava M...
"Em brilhante discurso de
passe, na Academia de Mediei-
na Militar, assim falou Ante-
nor (lancei Filho, meu querido
paraninfo:"Poderei
quando muito, nes-
te cenáculo. não deixar que se
apague o foco pelos ^prandes
que aqui se encontram"."Ai de mim, meus queridos
amigos, se Já me desanima a
inteligência, se Já me falta a
cultura, se já me ausenta a per-
severança, se iá me alquebra
o passar dos anos**.
** Dêste fogo, 1A0 presente nes-
ta casa — serei mercê de vossa
Imensa generosidade — apenas
o contemplar do romântico t
embevecido. E o que 6 mais:
eom o seu calor, terno e wi*
que nio ftri, os Ideais que
mejei e as esperanças que me
restam**."Pelo muito que recebo, meus
amigos, só vos posso, oferecer
em troca, a minha sincera ami-
znde e a minha profunda gra-
tidáo**."Foi ainda o meu querido
amigo Antenor quem reavivou-
mc momer tos que estavam es-
queridos na leve poeira que lá
me vai patinando os anos. Na
ânsia de mostrar-vos que â hon-
raria concedida faa jus o re-
dpiendário. respinpou fatos em
si verdadeiros, esgarçados no
tempo, cosendo-os com o fio de
ouro de seu coração, destacan-
do-os da banalidade diária com
Inteligência invejável, fazendo
dos retalhos uma biografia que
dá novo alento ao biografado**
Com sua varinha de condão.
mágico dos sentimentos, foi to-
cando lembranças e mais lem-
branças — instantes intensas
que repontam ao acaso numa
longa jornada —
para agora,
diante de vós credenciá-las co-
mo que reunidas em vibrações
orquestrais quando uma a uma
Isoladamente, foram simples
acordes sem virtuosismo**."Dizem
que o importante náo
é o "ser**, mas o
"porque** m;
é, "como** somos...»*.
DEVER E TRABALHO
Mais adiante, disse:•«Aqui recordo as palavras de
profundo ensinamento e mag-
niflco estimulo do Theodoro
to ao adiantamento da profis-«ao que abraçou".
"Cerrem-mc os olhos amanhã
s daqui partirei para sempre,
levando na consciência a paz
pelo dever cumprido e no co-
ração a calma pelo trabalho
realizado. Do vosso gesto cha-
mando-me a esta casa, convi-
dando-me à vossa companhia,
premiando e exaltando os meus
atos e ações, consegui a subli-
me convicção de haver sido um
homem útil que encaminhou
rru trabalho honesto, seu es-
fôrço digno e seu sacrifício obs-
tinado, no sentido de elevar,
engrandecer e dienificar esta
profissão que sendo minha e
sendo vossa, nos fêz irmãos nas
lutas e sacrifícios".
"Obrigado, pois. por vosoa
bondade. É a ela que devo, ao
perpassar os ojhos sóbre êste
auditório riquíssimo de inteli-
pências superiores, notar queela não desluz de igualmente
superiores corações".
"Gostaria de poder citar-vos
um a um pelo cabedal de servi-
ços dados à Farmácia e à Ciên-
cia de nossa geração. Não po-deria fazer-vos a todos inteira
Justiça, conquanto me tranqui-
lize pensar que, na era nuclear
que mal desponta impondo àsnações a sentença fatal de re-
dimir-se pela cultura ou desa-
parecer desfeita em átomos, re-
presentais a Ciência a serviçodo Homem**
A INDÚSTRIA"Meu
campo específico foi
mais o da indústria farmacêu-
tica, com Nestor Moura Brasil
e Antenor Rangel Filho numa
quadra em que já eram êles ve-
teranos construtores de orga-
nizações, quando eu ensaiava
meus primeiros passos"."Nossos
caminhos se encop-traiam quando o consórcio das
indústrias paulistas e carioca
impôs para a defesa de um pa-trimônio que transcendia dos
interêsses privados e já se afir-
mava como obra de importân-
cia nacional"."No
entanto, quando olha-
mos o passado, lâ divisamos, há
menos de trinta anos, o qua-dro estatístico de um país queimportava mais de noventa porcento dos recursos terapêuticos
necessários ao consumo de sua
população. A frente de minha
farmácia ou depois, de minha
drogaria, nunca supus que ain-
da em meus dias assistiria à
pujança atual da indústria far-
macêutica, em que menos de
cinco por cento dos medicamen-
tos são importados...w."Esta
foi a contribuição de
nossa geração ao Brasil de ama-
nhâ: o edificarmos um parqueindustrial que situa entre os dez
maiores do mundo, que pôde em
1957. alcançar a cifra inimagl-
nável de 5 bilhões de cruzeiros
na sua produção essencial"."Ainda
que eu fôsse apenas
uma gôta dêsse oceano, embo-
ra pouco mais que isto seja, pe»
la imensiriarip dessa obra cole-
tlva, sinto orgulho de integrar-
me nela".
FINAL: IIINO AO AMOR
O final do discurso do Dr. Torres é um autêntico
Hino ao Amor que cia dedica à sua Excelentíssima Es-
posa, às suas filhas e seus netos.
Para êsse trecho maravilhoso, onde o orador emé-
rito, o líder industrial e o homem de cultura se confun-
dem com o poeta, o sentimental, o esposo, pai e avô
amantissimo, reservamos outro local desta edição.
No transcurso de mais um
aniversário d'A GAZETA
DA FARMÁCIA, nos é gra-
to saudar efusivamente o
jornal e a laboriosa Classe
Farmacêutica brasileira..
1
INDÚSTRIA
QUÍMICA E
FARMACÊUTICA
SCHERING S. A
«todo bomem deve um trltm-
Rio de Janeiro Brasil
G
rasi
ID
PAGINA 8
AGamta^
DA FAPMACIA.
- ABRIL DE 1958
O A., em face das constan-
tes falsificações de matérias
primas, destinadas à indústria
farmacêutica, cujo assunto vem
abordando desde alguns anos
na imprensa especializada, re-
solveu fazer um estudo histó-
rico das fraudes e suas per) ali-
dades na antigüidade.
Consultando os alfarrábios,
encontrou muitas referências a
êsse assunto, registrando so-
mente as que achou mais in-
teressantes. resumindo-as.
Frainik em sua velha obra.
conta que "a
arte de enganar
os compradores, falsificando as
mercadorias antes de as entre-
gar ao consumo é seguramente
tão antiga quanto o próprio co-
mércio. Não se pode afirmar
quais foram os seus inventores,
entretanto, os Penlcios que o
praticavam freqüentemente, te-
riam transmitido aos Cartagi-
neses a arte de fraudar"
Dal, a expressfto romana —
"fides punica" (fé púnica, má
fé — alusão dos romanos aos
comerciantes de Cartago. a
quem acusavam de trapacei-
ros).
Continuando, Frainik ainda
afirma: "Os
romanos, porém,
não tardaram em imitar seus
Vizinhos e em tais proporções
que vários autores, entre os
quais Plauto. Plínio. Paládio e
Virgílio lançavam veementes
protestos contra as múltiplas
falsificações praticadas em gê-
neros alimentícios de Drimeira
FALSIFICAÇÕES E PENALIDADES
A LUZ DA HISTÓRIA
(Resumo do trabalho apresentado ao VI Congresso
Brasileiro de Farmácia, Belo Horizonte, 14 a 21 de
setembro de 1957)
Pelo Dr. AMARO HENRIQUE DE 80UZA
Titular da Soe. Bras. História da Fannácia
e da Academia Nacional de Farmácia
necessidade. A lei romana pas-
sou. então, a se ocupar dessas
fraudes e punia severamente os
falsificadores. E fato curioso!
A reprimenda era tão ciosa-
mente cumprida que até mes-
mo os escravos tinham o direi-
to de denunciar seus próprios
senhores num caso de sofisti-
cação.
Th ornas, referindo-se a êsse
assunto, afirma: "Os
fenícios
eram bastante astuciosos. Não
possuíam o sentimento da ho-
nestidade e não se preocupa-
vam com a consciência. O lu-
cro era seu principal deus. e o
cofre bem cheio, seu ideal mais
elevado".
Na antiga Grécia segundo
Plutarco além de muitas ou-
tras modalidades de fraude e
falsificação, os proprietárias de-
sonestos de tabernas costuma-
vam usar o seguinte truque na
venda de vinhos: inicialmen-
te. ofereciam um vinho de boa
qualidade; quando os fregue-
sés estivessem bastantes ale-
gres e no Início da embriaguês,
já com o paladar menos agu-
çado. então os taberneiros ser-
viam vinhos de segunda oo ter-
ceira categorias, verdadeiros vi-
nagres.
A prática da junção de água
do mar cal gipssa, breu, mel e
substâncias aromáticas era co-
mura naqueles velhos tempos
da Grécia.
Entre os falsificadores gre-
gos, um ficou célebre — " Athe-
nee".
Na Roma antiga como foi
dito, também era intensa a fal-
sificaçãc de alimentos e bebi-
das.
Segundo Courcelle e Ricard,
regendo o povo hebreu, a Bí-
blia ameaça de maldição divi-
na todos os que não empregam
nas transações pésos e medidas
legais. Quase todos os profetas
pronunciam a mesma sanção:
Moisés, Salomão, Ezequiel,
Amo?, Oséas e outros anatema-
tizavam os fraudadores. Mas
para ver quanto a fraude era
desenvolvida o temor do Se-
nhor não tinha grande efeito
sóbre o povo de Deus.
De acórdo com as informa-
ções do Prof. Luiz Faria, os an-
tigos egípcios possuíam um oó-
digo relativo aos gêneros ali-
mentícios. Posteriormente, na
Europa, surgiram outros dispo-
sitivos relativamente aos pro-
dutos alimentícios. As pena li-
dades. por vêzes, eram muito
rigorosas como, por exemplo, a
excomunhão e até ingestão de
litrob de leite ao qual fõra adi-
clonado grande quantidade de
água.
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ciais para
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Jecit>rl4>
*"tco *e
áAIOlATÔRlO» IfOttlt DO ftlAlll •. A. . HO • IUS ».• D t MAIÇO, ? - SÃO fAUiO • IUA tAVAPfS, 42*
O Proj Oswaldo de Almetda
Costa, num trabalho inédito,
conta o seguinte:
"Na Idade Média, a pratica
da falsificação de droga:- havia
tomado tal incremento que mui-
tas cidades incluíram em seus
estatutos penalidades severissi-
mas contra os falsificadores.
Foi assim que, em Nuremberg,
nos anos de 1449 e 1459 três
peso as pagaram com * vida o
delito de falsificar o açafrão. e
uma mulher, por complascén-
cia, foi simplesmente enterrada
viva .
"Na mesma pena incorreram,
em Zofingen, em 1456, outros
falsificadores de drogas Ainda
em Nuremberg, em 1599 um
adulterador de medicamentos
teve seus olhos arrancados
"Mais feliz do que os prece-
dentes foi o boticário Zanoni
dl Rossi, de Veneza, o qual,
surpreendido a preparar teriaga
sem ruibarbo • sem cardamo-
mo e com açafrác adulterado,
foi obrigado a assistir jogai da
ponte de Rlalto ao mar seu
medicamento mal preparado e
fraudado, sendo condenado aln-
da a prisão e uma multa de
400 ducados ouro
"Existiu em Brabante, na Ida-
de Média, um costume justo
mm bárbaro, de cortar o dedo
da mão de quem adicionasse
água no vinho"
O "Código Fiiipino ou Orde-
nações e Leis do Remo de Por-
tugal". no título LVH, intitu-
lado — "Dos
que falsificam
mercadorias" — resa o seguinte:
"Se alguma pessoa falsificar
alguma mercadoria, assim como
céra, ou outra qualquer, se a
falsidade, que nella fizer valer
hum marco de prata, morra
por isso.
"Porém não contratando à
dita mercadoria, a execução se
não fará, sem nol-o fazerem
saber.
"E se fõr de valia de hum
marc- para baixo, seja degre-
dado para sempre para o Bra-
zil" (texto no original).
Segundo ainda Frainik. o Có-
digo Penal dinamarquês no seu
artigo 278. punia com prisár a
pão e água, durante cinco dias
ou mais, e dois anos de traba-
lhos forçados ou mais, aos que
teriam falsificado mercadorias
ou outros produtos
Na Suécia, nos casos de es-
croqueria e outros atos de im-
probidade, seu Código Penal,
capitulo XXIII, determina pu-
nição com dois a seis anos de
trabalhos forçados.
Se os produtos falsificados
determinarem lesões corporais
graves, a pena será de seis •
dez anos de trabalhos força-
dos; e no caso de provocarem
a morte nos pacientes qne os
ingeriram, a pena será de tra-
balhos forçados perpétuos
No estado do Colorado <U
8. A.) considera culpado de
crime e será punido com traba-
lhos forçados durante 5 anos
ou mais, aquêle que, ciente-
mente, vender, oferecer ou dei-
xar vender alimentos ou bebi-
das adulteradas por substâncias
venenosas ou nocivas à saúde,
quando o uso dèsses produtos é
capaz de causar uma doença
ou a morte
Depois de muitas outras uotl-
cias interessantes e algumas
considerações sôbre a benigni-
dade das leis brasileiras, com
relação aos fraudadores. o A
finaliza o trabalho, que encer-
ra SI referências bibliográficas
CttOCtO
<7 tmdhor
0 ntin drihof
yfè
( Fabricado com o \crda-
- ^
deiro IneenM Indiano •
plantas sagradas
Distribuidor
' < bares e Filho» Ltda.
| Reco do Rosário. 2-A
ID
PAGINA «
HINO AO AMOR
"Beatriz
foi o estímulo
que
vos transformou na
personificação da bondade"
Os melhores momentos de uma noite inesquecível
UM MOVO NOMt MIU >UA OWANTU j
(NQUANTO A JUSTIÇA NAO COLHE iM SUAS
MALHAS OS FAlSlFICA»OAIS INISCRUFULOSOS
I IMIT»00»tS INSACIÁVEIS,
PEÇA SEMPRE E SIMPLESMENTE 1"PJETROLOVO!
A
Vm mmva mtmm pmrm m*Mw Hmmllfltmr m imgftlmm
lSs£Bs*£~!si!
GALENADAS• «• y I
t:
¦ ¦'
Notável oampçãc do dinan.hmo,
Fez do trabalho or:ginal escudo,
E tem pela Farmácia, so1 retndo
A sm facão sublime do c>vis9no
Estuda ccm prazer f. pelo estudo
Mora a profissão sen ler lirismo,
Por vé la cn plena li to. nn batismo.
Herdei, dirlnal, vencend? tudo...
E lu na Pavlicéia êle açasalhu
Do Bandeirante a gloria que não falha
Lembrando a tradiçãc qi.e se irradia
Admiro, oor'anto èste gnlcnn,
Que p'!o brilho ?eu augusto e pleno
Há de elevar ,x)r certo n Academia
GALENO SÓ
PFIZER
CORPORATION
DO BRASIL
CUMPRIMENTA
A CLASSE
FARMACÊUTICA
Nas cerimônias de posse do Dr. Jayme Torres, na Aca-
demia Nacional de Farmácia, em dois momentos a nume-
rosa assistência foi tomada de grande emoção Quando o
orador da Academia, Dr Antenor Rangel Filho, referiu-se
à Senhora Beatriz Torres, e ao papel da mulher na vida
do homem, e quando o homenageado abordou o mesmo te-
ma, para juntar "à
grinalda de compensações que desejo
sempre depôr nas doces m&os que sempre me animaram"
o titulo que lhe era conferido. „
Foram, em verdade, instantes de rara beleza. Palavras
que dignificam os homens què as pronunciaram e engran-
deceih as virtuosas companheiras que as souberam inspi-
rar e merecer, através os anos.
Ao transcrevê-las, rendemos também nossa homenagem
às Sras. Jayme Torres e Rangel Filho. '
MILHEI?: SACIURIO
DE RTQIEZA
Na peroração de seu discurso
(resumido em outro tocai), dis-
se c Dr Rareei Filhe:
"Meu querido Jayme".
"Estas despretensiosas pala-
vra-s. se ofenderam modéstia, aculpa é vossa Procuramos re
tratar, .-om o máximo do fidp-lidfde. um dos esco1t'<rV rara
coinnor a nos-a Ac&tícvua""Decorremos
com c c \?c".o.
que não pc cpct.p ei*""''' im-
pulsionado pelo r.o. La-
mento a orna* fô>sc i V nonue*
no o recipiencá^lo qir fila, d"-
veras envaidado com a prefe-réncia
"Dfv;> agora referir %ip.
apôs
c vcsío assentimento, àquela
que drfinistes a senhora dos
vo^ns dias, cuu mão delicada
e frágil tem fôrça para susten-
tar-vos nas angústias, e quesorri aleprc ouanrtn \r>s vê con-
tonte: Peatriz M<iHa Cardoso
Tôrres, a vossa esnôía"'
No coração do hemf-rr. mis-
t.7 de bem e d" mal. há «.empre
um amor de mãe de filha ou
de esposa PorfiandD no combn-
tc ao egoísmo"''A
mulher é q sacrário cm
oue n Humanidade guardou tc
das as riquezas conaulstfHas
durante a sua lenta e trabalha-
dora ovcluvSo* amor. eraça c
beleza '
"Com e.ssas armas, em que-
tendo, domina os homens e né-
les despeita o aue de mais su-
Mime ood?m ronter""O
amor, na expressão feliz
dr José do Aiencar. '"curifiri r
âS sem»»»,« um novo encanto ao
prazer I»* mulheres eme an»:im
tôrti a viita: r « seu eowín,
em ?»* de ga«.lar-*e e enve'he-
eer. remoça como a nature/.t
nuando voHa a primavera".
Por wtro lado-, o m°is gracioso
|dn amada"não sãj o iiro. nem o rosto
a ciriciK do nome.
ucrn a ti tela dos olhos"..."E'
a rrrccs^ com .oue l|cmenta
c nosso tesouro caseiro:
r» pt/ <v-""r/ida no andar;
n claridade que a tudo
remnresta!."E'
êsse prs«o. suave e ligeiro
c» m mm ce afasta de nós.
r a fragtáncia em que nes •
f enleia
Pc>ra nã<» qrtedarmo«
fsòzailiOãl.
E. se a tudo isso unirmos a
beleza, nas sua* múltiplas e va-
r<ada« fermas. teremos quase
atingido n perfeição ouasc o
imoo-^fvel. nerque a beleza in-
telectual não é saber muito,
maí sab^r n oue convrm; a be-
Im do sentimento níio está na
violência das paixóo;; senão na
espontaneidade: ea beleza piás-
tien lon^e de «er apenas a ner-
feição física cuios tipos eter-
no* foram fixadas p^los e^cul-
t**rcs consiste, essencialmente
na concordância dü forma com
h sublime atividade oue carac-
teri»n a vida da mulher'"Vós.
meu caro Javne tlvr--
te; a fcliridnde de encontrar tu»
do iss^ '•a vossa Beatriz que.
além de f^pô-a e mãe amontis
«¦ioia. foi o estin ;:lc que voe
transformou na pc ronificaçúo
da bondade"
"Com tão nobre c alta prote-
«,ãu. aqui vos recebe r>os certos
de que oonquistastes 0 lupar
tranqüilamente entre quantos
também pudessem n.erecé-lo'."Que
teu amor cante em ml-
O Dr. Jàyme Tôrres. assim
terminou sua bela oração de
posse:"Rangel,
cavalheiro nato. não
esquece a espõsa, a companhèi-
ra querida, a graça feminil que
é o principio e o fim de nossas
existências."Há
um velho ditado, talvez
nascido do estro de um poeta
vida em revivendo o que fo-
mos nas memórias esquecidas
Compensação de amenizar o
esforço, de mitigar a dôr, de
acalmar o desespêro, de sus-
tentar a constância de esteiar
a fraquçza e imprimir-nos a
coragem de emprestar beleza
aos nossos dias e dignidade aos
nossos atos.
"Permiti-me. e vós já me
destes tanto, repetir em meu
íntimo, ante êsse altar que
para cada um de nós respon-
de a um nome e que, para
mim se chama "Beatriz",
a orá-
ção de todos nós, composta por
Tagore;
"Que teu amor cante em mi-
nha voe; repouse em meu si-
lêncioM
"Passe a todos os meus mo-
vimentos através de meu cora-
cão. . .......
"Brilhe, com o fulgor das es-
trêlas, na obs^uridade de meu
fy* l. V-,
fm.
Sax f $ Wk
A W ¥ ' *:: mgj .. ^
As senhoras Beatriz t Jayme) Tôrres, de óculos, e Ruth tAntenor>
Rungel
antigo, assim dizendor"Da
mais que ouro quem ale-
gria da ao coraçãoM."Minhas
alegrias, recolho-as
ungidamente, e as reúno num
agradecimento infindo a vós.
Fazei-me crer que a surdez do
caminho nem foram tantas
nem tão ásperas, com merecer-
vos tanto.
: "Assim,
permiti-me que to-
me a vossa dádiva — êste títu-
lc com que me honra stes — e
junte á grinalda de compensa-
ções que desejo sempre depôr
nas doces mãos que sempre
me animaram. Compensação
de ter feito de sua existência•\
razão de ser da minha. Com-
P#>n«=açáo a ê««e dom feminino
o'e nos dar eternidade nas fi-
lhas que amamos — filhas que
são os encantos de nossas vi-
c)as, as estréias do nosso céu,
a esperança das nossas ilusões— i.os netos que restituem a
sonho, e amanheça em meu
despertar."Arda
na fogueira de meus
desejos e flua em tôdas as cor-
rentes do meu próprio sêr.
. "Que
eu o leve -em mim, co-
mo a harpa à sua música e
to devolva a ti, no final da
jornada, com minha inteira
vida".
LAGRIMAS DE EMOÇÃO
Um espetáculo inédito t
de rara beleza aconteceu
após estas palavras. Sob uma
vibrante e prolongada salva
de palmas dos presentes,
Jayme Tôrres, D. Beatriz e
suas filhas, emocionadissi-
mas, abraçaram-se.
As lágrimas e a grandeza
do momento tocaram a nu-
merosa assistência.
E muitos choraram tara-
bém. .
.'¦IIIIIIMIIMIIIIHIMIIIIIIIIIIIIIIMMIIIIIIIMIIIMMIIIII 11111,111 IIIMIIIIIIIIIIIMII Mil llflIMIlll IIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIMIIM
CRESCIMENTO — APETITE
| SOLUÇÃO DE
USINA B 1 2
COM MALTE
| Fabricado pelo
I¦¦===
I=¦
£ LABORATÓRIO NORMAL 5 A
RUA ESTRÊLA, 4 E 6, RIO
1 iiijiiiiiiwyiyiiiwwwyiwyyiuiiiiiii^iiiiii^iifwy^ywi^myyw^iWHMHiiiMMiiiii'»»»
IEICI
IZEI
122351
BSD
'Si
PAGINA 10
A Gaíctax
. ijaFãómacia.ABRIL DE 1958
rp
RHUMEX
Ciorofila, Quínina, Óleos Essenciais Voláteis
V Gripe, Pneumonia, Bronquites
NOTAS PAULISTAS
BENTO BANDEIRA
Quando, pela primeira vez, surgiram, nestas sempre hospita-
leiras colunas d'A GAZETA estas "Notas",
diUa-se dos propósitos
a que vinham. O de comentar e, sem maiores preocupações, foca-
lizar, singela e simpàticamente, o quanto, em nosso "mare
magnum"
profissional, viesse a lume e nos ferisse a atenção. Ora, o propô-
sito revelava-se, evidentemente, além de ambicioso, ingênuo, e
ainda os nossos labores do terra-a-terra quotidiano haveriam,
todavia, de arrefecê-lo, senão de torná-lo esqueciro. Não o esque-
cemos.
Deixamos, apenas, que muita água passasse sob a ponte de
nossas veleidades. Repontam, agora, esses pruridos de colunista,
que os frouxos rigores da censura não lograram extinguir e as
circunstâncias favoreceram. Assim, reincidindo, aqui estamos, de
novo, a arranhar, a mêdo e em surdina, estas notas miúdas...
"CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSAIO DA TINTURA DE ÓPIO
DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA" — J. H. Helou
Numa linguagem despida
(como convém em escritos des-
sa natureza) e, sem embargo,
elegante na sua limpidez, dá-
nos João H. Helou, na sua"Contribuição",
em separata
dos "Anais
da Faculdade de
Farmácia e Odontologia de S.
Paulo" — Seção da Cadeira de
Farmácia Galénica, de que é
catedrático o prof. C. H. Li-
beralli, alentada menografia
sobre a matéria.
J. H. Helou é nome e per-
sonalidade que, há longos anos,
em beneditino labor aureolado
de modéstia e discrição, se pro-
jetaram em nosso meio profis-
sional. Seus trabalhos e comu-
nicações, numerosos e sempre
vasa dos em moldes sérios e ori-
ginais, têm aparecido, nas re-
vistas e jornais especializados,
conquistando-lhe reputação de
técnico e cientista. Não sao
gratuitas e meramente lison-
jeiras estas'palavras. Sem re-
portarmo-nos à sua já volu-
mosa bagagem, basta-nos, pai a
justiíicá-las. a presente meno-
grafia. São 17 ou 18 páginas
atestadas de matéria hirsuta.
Ensaios, identificações, índices
coroados de extensa referência
bibliográfica, tudo mostrando
a longa jornada de pesquisas e
estudos percorrida pelo autor
através dessas regiões, para nós
outros desérticas, inóspitas e
inçadas de cáctus, mas que, pa»
ra os estudiosos, como Helou,
compõem paisagem de seduto-
ras miragens e encanto.
Além do deseamento da mor-
fina, procedeu êle a mais de
três dezenas de ensaios, em
amostras de quatro fabrican-
tes. Ensaios de: densidade,
substâncias não voláteis, teor
alcoólico, determinação^ de in-
dice de refração. rotação épti-
ca, acidez. doseamento de cio-
reto de cálcio, padronização
eletrofotométrica da côr. ten-
tativa (vara doseamento das
essências, Índice de água. vis-
cosidade e número de gotas
por grama.
Tudo denotando a exaustiva
meticulosidade de autor, o
qual não se contenta em acei-
tar, mas timbra em "fazer",
em comprovar, por si mesmo,
quanto expõe e afirma Mas.
se ao farmacêutico prático,
afeito às lides do balcão (per-
dão, oh! Vestais da Farmá-
cia!...), é licito vir a capí-
tulo, com uma palavra insegu-
ra e tímida, diremos que, às
várias denominações dessa
preparação, consignadas nos
códigos e preconizadas por He-
lou, preferimos a velha e já
popularizada, de "Elixir
Pare-
pórico". Embora imprópria, não
revela aos leigos a presença do
ópio, a droga tabu. Mas isto
já é outra história, não perti-
nente em trabalho eminente-
mente técnico como o presente.
Quanto à junção do cloreto de
cálcio, previdência inócua, se-
gundo o autor, para o fim que
se tinha em mira e que cons-
titui a singularidade da nossa
Farmacopéia, lembra-nos ter
ouvido, ao tempo em que se
arregimentava a repressão aos
entorpecentes, que viciados in-
veterados, em falta de melhor,
adquiriam litros de Elixir Pa-
regórico, para dêles obterem
doses mínünas dà sonhada e
maldita droga. Não nos pare-
ce, todavia, que, já agora, se
justifique a permanência dessa
singularidade em nosso Código.
Ao finalizar, seja-nos permi-
tido endereçar ao insigne con-
frade Helou nossas congratu-
lações por mais essa "Contri-
buição", trabalho consciencio-
samente elaborado, a revelar a
contextura de um honesto tra-
balhador e de uma vocação de
técnico e cientista, de quem a
Farmácia ainda muito espera.
REFORMA DO ENSINO FARMACÊUTICO
NO PAIS — Prof. Virgílio Lucas, em "Sarsa
Farmacêutico" de fev.-março, 1958
tos do mestre. Nào nos furta-
mos contudo à tetanç&o de fo-
calizar uma das sugestões. A da
criação de uma "farmácia -s-
colar", como êle a chama "de-
vidamente equitada, na Cáte-
dra de Farmácia, salienta, on-
de os estudantes pudessem ad-
quirir tôda a prática de que ne-
cessitam". Eis ai, em nossa mo-
desta opinião, uma medida que,
adotada, poderá revivescer a
Farmácia Nacional (ou oficina,
se quiserem) conservando-a, ou
melhor, recuperando-a para o
farmacêutico. Veremos, adian-
te, que nfto está só, nesse pa-
recer, o eminente mestre.
OPORTUNIDADE PARA O FARMACÊUTICO
— Prof. Tobias Neto
Primam pela sabedoria e se-
renidade os editores do Eméri-
to Prof. Virgílio Lucas, no apre-
ciado jornal. O de último núme-
ro versa, com a superioridade
e a objetividade que seu longo
tirocínio no magistério lhe con-
fere, tema de capital impor-
tància.
As sugestões apontadas hão
de merecer atenção, pricipal-
mente por parte dos componen-
tes da Comissão nomeada ye-
lo ministro da Educação, todos
êles, como muito justamente
frisa o articulista, expoentes
máximos da Farmácia Nacional.
Náu iitniuh cüii c»n icdun-
dància, reproduzindo os concei-
No mesmo número do exce-
lente "SARSA",
depara-se-nos,
oportuna, a transcrição da con-
ferência pronunciada na 1.*
jornada de Ribeirão Pré to em
1956, pelo ilustre professor baia-
no. Ninguém melhor nem mais
autorizado que o eminente To-
blas Neto para ventilar essas"Oportunidades",
intimamente
ligadas ao problema da refor-
ma do Ensino, que nos diz res-
peita Sua cultura, seu ldealis-
mo e seu interesse nela Profis-
são, para tanto o credenciam,.
Por isso mesmo, feliz foi sua
escolha para integrar a Co-
missão de Reforma do Ensino
Farmacêutico.
Mas o que nos leva a cha-
mar atenção para o trabalho
• que nos referimos ê a coin-
eldêncla e concordância de
«ma de suas sugestões com a
'£ T;if IjIbI
COWVENÇAO LEDERLE EM SANTIAGO — O clichê apresenta um aspecto parcial
da Convenção Lederle, realizada em Santiago do Chile, em março último, quando foi
anvnriado o próximo lançamento de LEDECORT — triancinolona um novo coitisoesto'
ride de grande potência. Vemos acima, entrt representantes da grande organização em
diversos pni*es, à esquerda, na primeira Jtlu, os Prs Cvidio Pontes Pitanga, Gerente
G?ral de Ver,das Daniel Cappato, Gerente Territorial de São Paulo, e Milton Siqueira,
Coordeyiartc:- Médico, todos dos Laloratórios Lederle do Brasil.
uo Prol Virgílio Lucas, refe»
rente à Criação, nas Faculda-
a es, de uma Parmácia-Modêlo,
onde os futuros profissionais
se adestrem nas particularida-
des e problemas com que se
defrontarão, numa farmácia,
na vida prática.
Interessante também, e no-
va, a idéia das especializações
de ética e acústica e a da far-
mácia dos isótopos e nucleõ-
nica.
Ai estamos diante de novas
tendências e novos caminhosr(uc.
possivelmente, os fenôme-
aos e necessidade? sociais, aca-
barão impondo às farmácias
de amanhã De qualquer for-
ma esperamos que, membro
da Comissão, o Prof Tobias
Neto muito farA em prol do
progresso e da evolução do En-
sino e, pois, da Farmàrto Bra-
sileira. j
ABRIL DE 1958
P
AGazeta^'
n\ fÀPMAClA. pagina 11
PODE-SE EVITAR A GRIPE?
Quais os medicamentos para isso?
Pode-se evitar a gripe por
meio de gargarejos ou, então,
graças a aplicações tópicas, no
narts e na garganta, de prepa-
rados antissétlcos? De acórdo
com pesquisas que realizou no
Instituto Pasteur com derivados
iodados, L O. K. Menon Jul-
ga ter respondido afirmativa*mente a esta indagação. Apósverificar que diversos medica-mentos com base no iôdo eramcapazes de inativar o viras dalnfluenza, êste pesquisador, emcompanhia de C. W. Shaw, em-
pregou esta técnica profilática
Sorri* cfa dor.*.
numa escola de Lovedale, du-
rante uma epidemia de gripeocorrida em maio de 1957. Além
de pulverizar, duas vêzes ao dia,
o narií e a garganta com uma
solUçfto de iôdo coloidal, pince-lava ainda, uma vez por dia
apenas, a garganta dos cole-
giais. Com o emprêgo deste re-
curso, observaram os autores
da experiência uma queda sen-
sivel do número de casos no-
vos. Aliás, o conhecimento do
efeito inativante exercido peloiodo sôbre o viras da gripe nâo
é novo. Em 1945, Stone e Bur-
net Já tinham comprovado quevapores deste metalóide, em
concentração de 1 por 10 mi-
lhôes, inativavam êste virus
quase que instantâneamente.
Pesquisadores russos, no en-
tanto, alvitram a profilaxia lo-
cal com sôro hiperimune de ca-
valo ou então com vacina pre-
parada com viras vivo atenua-
do Segundo trabalhos experi-
mentais realizados em ratos,
comparando-se o efeito profilá-tico com a aplicação nasal e pe-ritonial do sôro de cavalo, pa-rece que a via nasal se mostrou
mais eficiente Cumpre lembrar
o risco de reações de sensibili-
zaçáo com o emprêgo do sôro,
por se tratar de proteína estra-
nha. Certos especialistas reco-
mc ndam a aplicação do sôro sob
a fcrma de pó, enquanto queoutros são partidários do uso lo-
cal de soluções, numa quanti-dade de 0,5 centímetros cúbicos
para cada narina. Em certas
comunidades industriais, esta
técnica foi empregada com êxi-
to e sem acidentes, embora, di-
ga-se de passagem, os indiví-
duos com antecedentes alérgi-
cos tivessem sido excluídos
Com éste recurso, a incidência
da infecção foi inferior, nos
grupos tratados, a um têrço e
mesmo à metade.
A vantagem dêste método em
relação á vacinação profiláticaé que sua proteção é imediata,
ao passo que a vacina precisade, pelo menos, uma semana
para promover o desenvolvi-
mento dos anticorpos protetores.
CALCIMAG
ANTIALERGICO, DISSENSIBILIZ4NTE E DESINTOXICANTE
CALCIMAG EMPS. — INFANTIL
Tlosulfato de magnéslo 1,200 gPantotenato de cálcio 0,002 gAgua bidistilada 2 cmS
CALCIMAG EMPS. - ADULTO
Tlosulfato de magnéslo 0,500 gPantotenato de cálcl0 0,005 gAgua bidistilada 5 cm3
CALCIMAG COMPRIMIDOS:
POLIDISSENSIBILIZANTE
MALEATO OE PIRILAMINA 0,025 g
TIOSULFATO DE MAGNESIO 0,250 g
METIONINA 0,250 g
PANTOTENATO DE CÁLCIO 0,001 g
VITAMINA K 0,001 g
VITAMINA BI 0,001 g
VITAMINA B 2 0,001 g
VITAMINA B 6 0,001 g
LABORATÓRIOS KRINOS S/A
Rua Senador Alencar, 109 — Rio de Janeiro
LAB.WADEL INSTITUI
PRÊMIO PARA A FACULDADE
BELO E ELOGIÁVEL GESTO DO DR. CY-
RILO MOTHÉ, SEU DIRETOR PRESIDENTE
O Dr. Cyrillo Mothé, Diretor
Presidente do Laboratório Wa-
dei. desta capital, e vice-presi-
dente da Seção do Distrito Fe-
deral da Associação Brasileira
da Indústria Farmacêutica,
vem de instituir, em medida que
diz bem de seu espírito eleva-
do e de seu amor à profissão
farmacêutica, um prêmio, no
valor de Cr$ 25.000.00 (vinte e
cinco mil cruzeiros), a ser ofe-
recido, durante quatro anos,
aos alunos que se destacarem
em Cátedras diferentes da Fa-
culdade Nacional de Farmácia.
O prêmio dêste ano, será ofe-
recido na Cadeira de Química
Industrial Farmacêutica, da
qual é titular na FNF o Prof.
Alcides Silva Jardim.
O gesto do Dr. Cyrillo Mo-
thé merece êste registro espe-
ciai, pelo muito que tem de al-
tuismo e de incentivo á juven-
tude farmacêutica.
O ANIVERSÁRIO
d'A GAZETA DA FARMÁCIA representa mais um
período de lutas vencido
pelo progresso da vida
farmacêutica nacional.
Nossa organização que
é parte
da mesma e
grande família, sente-se
jubilosa em
poder cum-
primentar, na oportunidade, seus diretores, reda-
fores e funcionários.
¥ *
0
I B
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CALCIMAG
ANTIALERGICO, DISSENSIBILIZ4NTE E DESINTOXICANTE
CALCIMAG EMPS. — INFANTIL
Tiosulfato de magneslo 0,200 gPantotenato de cilclo 0,002 gAgua bidistllada 2 cmS
CALCIMAG EMPS. - ADULTO
Tiosulfato de magntsio 0,500 gPantotenato de calci0 0,005 gAgua bldlstilada 5 cm3
CALCIMAG COMPRIMIDOS:
POLIDISSENSIBILIZANTE
MALEATO DE PIRILAMINA 0,025 g
TIOSULFATO DE MAGNESIO 0,250 g
METIONINA 0,250 g
PANTOTENATO DE CALCIO 0,001 g
VITAMIN A K 0,001 g
VITAMIN A B 1 0,001 g
VITAMIN A B 2 0,001 g
VITAMINA B 6 0,001 g
LABORAT6RIOS KRINOS S/A
Rua Senador Alencar, 109 — Rio de Janeiro
PÁGINA 12
ÀGamta^
UK rÃÍM\ClA-
ABRIL DE 1958
us/oba mi ca usa d» mu sabcoptesscauei
ÂCMO ADULTO (fÍMCAI DÍTWTOS ORIFÍCIO do OAtflIA
OVOS \ CASCAS
®?NTR4
ffOICülO SC
Ur#AS PARAs/roses
E °o couro
."u «-«BtlüOO
liQUioo
e SABONETE
UMA UN.CA
APU'A^
* 6
«rcIktaOÍM
01 -J- J.M.1.D.A-S S/A.
Nova administração da Bayer
Tendo sido eleito por assem-
bléia geral, de acordo com os
novos estatutos, assumiu a Di-
reção da QUÍMICA BAYER
SA. o Dr. HERMANN JOSEF
SCHWARZ, cuja administra-
ção se iniciou a 1.° de feve-
reiro dêste ano. Ainda emcon-
seqüência da Assembléia, foi
eleito para o Conselho Con-
sultivo da organizaç&o o Dr.
KARL ROBERT KOCH, o qual,depois de muito tempo á íren-
Homenagem ao antigo Diretor
te da Bayer, deixa o serviço
ativo; ao mesmo tempo foi no-
meado Diretor de Vendas o Sr.
RUDI MUELLER.
A despedida do Dr Rcbert
tvoch constituiu, no seio da or-
ganização Bayer, um aoonteci-
mento misto de saudade e ale-
gria. Saudade, porque os seus
auxiliares, que se tornaram
WARNER
INTERNATIONAL
CORPORATION
?
SAUDAMOS
CORDIALMENTE
a Classe Farmacêutico
do Brasil no 26.° Ani-
versário d'A GAZETA
DA FARMÁCIA, augu-
rondo prosperidade.
?
Rio de janeiro Brasil
seus amigos e admiradores,, vi-
iam sair, depois de longa e
fraternal convivência, o chefe
competente e zeloso; alegria,
ao mesmo tempo, porque o pró-
prio homenageado pôde verifi-
car, mais uma vez, o quantoera estimado entre os seus co-
laboradores.
Não seria justo encerrar esta
nota sem fazer referência á
homenagem, aliás muito mere-
cida, com que o pessoal da
Bayer distinguiu o seu antigo
chefe. Dr Robert Koch Reu-
nidos na matriz da Bayer, di-
versos funcionários, notada-
mente dos mais categorizados,
fizeram assinalar o ato de des-
oedida com uma demonstraçfto
de amizade e reconhecimento
púb1'cn
Falou em nome dos manifes-
tantes o contador Alberto Ca-
lero Rodrigues, cujo discurso
traduziu muito bem o sentido
daquela homenagem. Salientou
o orador, por exemnlo. o fato
de. em determinada fase. e das
mais difíceis. o antigo Diretor
haver comoreendido aue. ali.
todos se irmanavam: nào tra-
bajhavam "apenas
oara um pa-tráo. a trôco de um salário",
mas lutavam pela sobrevivén-
cia de uma indústria, oue to-dos ajudaram a construir e
"a
eriar nome. cone^to p sijnna-Ho n/l
Discursou também o farmn-fêutico ARY MELO BR AN-DAO HORTA, salientando que,durante alguns anos tivera aoportunidade de trabalhar ao"iado
do querido diretor" epu-dera. assim, observar o" seu in-terêsse e carinhr oelos assun-tos da Bayer no Brasil" Co-mo se vê. a simnatia e a ron-Manca entre chefes e subordi-nados é um fator de progressoesneciahnente nas grandes em-prêsas. onde nfio se oode maisoisnensnr o
"e«nfHto eoui-
ne"
A eleição do Dr. HERMANNSCHWARZ oara a direção daBaver repercutiu corr as me-fhores evoectativas tanto nasseus diversos departamentos,conio nos círculos industriaisom Geral, tal é a significaçãodaquela elevada inve«t'dura
Dor de Gorgonto,
Larinqite, Faringite,
RoquSdõo
Tratamento efica? peias PAS-
TILHAS GUTÜRAÍS de Oiflo-
ni quç» desinfetam a oôca a
gareanta e as vias respiratórias—
portas de entrada dos mi-
cróbios.
Antissépticas. de efeito segu-
ro e muito agradáveis ao pa-Udar. Nas boas farmácias a
drogarias.
TRATAMENTO DAS VERMINOSES
INTESTINAIS
"A
prescrição de um vermicida exige
cuidados especialíssimos!"
Transcrevemos a seguir, data
vênia, os seguintes trechos ex-
traídas do exaustivo e até ho-
je insuperado estudo que o pro-
ficiente dr. A. MARTINS PE-
RE IRA. benemérito diretor da
CLÍNICA ESCOLAR OSCAR
CLARK, da Prefeitura do Rio
de Janeiro, publicou em "A
FOLHA MÉDICA", número de
25 de açôsto de 1935, subordina-
do ao titulo de
"TERAPÊUTICA DAS
HELMINTOSES"
"Resumindo, devemos consi-
derar que. em presença de um
portador de infestação poli-
helmintica (e são os casos mais
freqüentes), a primeira preo-
cupação do médico deverá ser
a de certificar-se de que o
paciente
a) não é doente dos rins;
b) não é doente do fígado;
c) não è alcoólatra;
d) nõo é sifilitico;
e) e não tem deficiência
de cálcio.
"Isto constatado rigorosa-
mente, qualquer dos poli-ver-
mlcidas indicados, provávelmen-
te náo produzirá efeitos secun-
dários, salvo casos imprevisíveis
de idiosincrasias, e operará sa-
tisfatòriamente como medica-
mento etiológico. Se o infestado
náo apresentar as condições aci-
ma estipuladas, e se apesar dis-
so o médico lhe administrar um
vermicida, correrá o risco de
presenciar um caso mais ou me-
nos grave de intoxicação medi-
camentosa Por ai se vé que a
prescrição de tim vermicida
deve ser, precedida de cuidados
especialíssimos".
"E' velhíssima a idéia de se
tratar a verminose intestinal
com drogas de açáo enérgica
violenta e de efeitos fulminan-
tes. Essa idéia está por demaisentranhada no cérebro dos mé-dicos e dos clientes também.
Se pudéssemos todavia ter um
pouco de simpatia por outro
sistema de tratamento, qua) o
do emprego de uma medicacáo
nos moldes das Pílulas Vitali-
zantes, — de açfto suave, lenta,
porém de efeitos seguros e des-
tituídos de qualquer possibilida-de de manifestações secundá-
rias danosas, medicação essa
que ao fim de algum tempo
expulsasse realmente do tubo
intestinal todos os diferentes
vermes que ai se encontrassem
e que operasse concomitante-
mente a terapêutica reparadora.— lriamos talvez dar um gran-
de e eficaz impulso ao tratamen-
to raciona) das verminose»,
orientados por novo rumo O
caminho que temos seguido até
aqui não nos dá. positivamente,
autoridade para afirmai haver-
moe- resolvido o grave proble-
ma da terapêutica das vermU
noses. Muitos e muitos stio os
casos de intoxicação mau ou
menos a'rates, que Põem em
constante sobressalto o espirito
dos médicos; e assás numero-
sas sdo as contra-indicaçôes
para a administração das vio-
lentas drogas anti-verminosas
de efeito rápido. Em tais con-
dições. não valerá a pena expe-
rimentarmos em mais vasta es-
cala o método das Pílulas Vita-
lizantes? Êsse método, náo exi-
gindo do médico o meticuloso,
.cuidado exigido por qualquer,
vermicida de ação fulminante,
produz entretanto um resulta-
do que pode ser considerado
satisfatório"
ADENDO DO LABORATÓRIO LOMBA: As Pílulas Vitahzantes
são grandes amigas dos Farmacêuticos, que diáriamente sfto solici-
tados pelos seus freguêses para lhes indicar um vermifugo ou !om-
bngueiro: indicando as Pílulas Vitalizantes, jamais tiveram qual-
quer espécie de aborrecimentos oriundos de intoxicações medica-
inentosas. Eficiência terapêutica nos anêmicos verminóticos, e tran-
quilidade absoluta do* «*•« Fnrmnf»A«itWm
Triplico eleito terapêutico
* antiinflomatório, ontnnfeccioso •
antiprvriginoso •
nas afecçõee microbianas ou
secundàriamente infectadas
da pelo o da mucosa nasal
FRAMSONA
fPREDNISOLONA + S0FRAMIC1NÀ)
Ferem as: — alérgicos, dialéticos, sebot-
réicos e dai dobras «m suas
*nnnas ÍP*n*fiainosas.
Dermatoses ozsudattvas o do contato.
Phnidoe circunscritos superiniectadoe.
Fonnas coagesttvas de piodexmites
Otites externas.
BISNAOA COM S «
FRAMISONA
-SUSPENSÃO NASAL
.« 4»
wè,. -fÊ $|L 4 «ur Hbi f'*i Ia 1
(PREDNISOLONA 4- SOFRAM1CINA •
+ NAFTAZOLINA)
Rinites agudas iníeccioeas ou
alérgicas — Sinusites.
FRASCO COM 6 CM f
UltRITilllS SILVA «MUI • IlISmt. I.
III ti J I M I I •
/«A t*i
IE
1
ABRIL DE 1>58
PERFIS MÉDICOS
AfiurfA^'
UrAtMACIt PAGINA 1S
FLOURENS -
PAI DA
FISIOLOGIA DO CtREBRO
O cérebro humano era mo-
tivo de grandes controvérsias,
no comêço do Século XIX. O
o-.ais popular intérprete de suas
faculdades, um anatomista vie-
nense chamado Franz Joseph
Qall. criou a "Cência"
da fre-
nologia, que se tornou a moda
em todo o mundo ocidental.
Mas, enquanto Oall localizava
os "órgãos"
do amor e do ódio,
a capacidade cerebral e mesmo
as tendências criminosas de
seus admiradores, examinando-
lhes as protuberâncias da parte
externa da cabeça, outro ho-
mem estudava o próprio cére-
bro. Na verdade, o cérebro que
estava sendo estudado por Ma-
ne Jean Pierre Flourens era o
de um pombo. Hoje, porém, é
Flourens, e n&o Qall, que é
considerado o pai da fisiolo-
pia do cérebro.
"Se o homem foi criado à
imagem de Deus, que podemos
aprender dos animais?" — foi
o desafio com que foi recebido
Flourens. ao iniciar suas clás-
sicas observações do cérebro dos
pombos, em 1823. O mundo
médico parisiense Já estava agi-
tado com a controvérsia surgi-
da a propósito de novas técni-
cas experimentais na flsiologia.
Felizmente, quando Flourens
chegou a Paris, com seu diplo-
ma de médico, conquistado em
Motpellier, também chegou ar-
mado de uma carta de apre-
sentação para uma das maio-
res autoridades mundiais de
itnatomia comparada, Georges
Cuvier.
Graças à ajuda e ao estimulo
de Cuvier. Flourens foi dos pri-meiros a tentar a aplicaç&o
das novas técnicas da fisiologia
experimental ao estudo do sls-
tema nervoso. Experimentador
minucioso de rara capacidade,
tornou-se, em pouco, membro
destacado de um novo grupochamado Escola Francesa de
Neuropatoloffigtas Sistemáticos,
que procuravam descobrir a
correlaçfto existente entre os
sintomas nervosos e as modifi-
(ações físicas do organismo hu-
mano.
Em suas experiências com o
cérebro do pombo, Flourens
Concurso de
Docêncio Livre em
Riberõo Preto
R. PRETO, março (G.F.) —.
Realizou-se na Faculdade de
Farmácia e Odontologia desta
cidade, Concurso de Docência
Livre de Química Toxicológica
e Bromatológica. tendo se apre-
sentado como candidato o dr
Milton Lessa Bastos, conhecido
bromatologista do Rio de Ja-
ieiro, que foi unánimemente
aprovado, após excelentes pro-"as.
Novobiocino
O novo antibiótico Novobio-
tem cm nomes de Aibami-cina (Lab. Upjohn) t de Cato-micina (Lab. Merck-SharpDohme).
Combinado com sulfametio-zol é o Catozol (Merck-Sharpüohme).
descobriu que, quando uma pe-quena porção do cerebelo eraextirpada, a ave tinha dificul-
dade de caminhar com firme-
za Essa dificuldade aumenta-
va á medida que porções maio-
res eram retiradas até que, com
a extirpaç&o total do cerebelo,
a ave tornava-se vítima de
completa falta de coordenação
em seus movimentos.
Novas experiências mostra-
ram que os reflexos permane-ciam, mas a fôrça de vontade
do animal desaparecia, com a
ablaç&o do cérebro. Flourens,
foi. com efeito, o primeiro a
considerar os hemisférios cere-
brais como órg&os das sensa-
ções e da vontade, e o cerebelo
como centro da coordenaçáo
dos movimentos do corpo.
8eus estudos sôbre o equili-
brio e coordenação muscular le-
varam Flourens a se interessar,
experimentalmente, pelo ouvi-
do interno Ainda se acredita-
va, habitualmente, que os ca-
nais semicirculares desempe-
nhavam uma parte na funçfto
auditiva, mas Flourens verifi-
cou que as lesões ocorridas na-
queles canais provocavam a
perda de equilíbrio e prejudica-vam. sèriamente, a harmonia
dos movimentos do corpo. Na
complicada operação que pra-
ticou no canal semicircular,
Flourens demonstrou a existén-
cia de verdadeira vestigem la-
biríntica, embora não conse-
guisse identificá-la, com tóda a
sua grande capacidade de aná-
Use
Quanuo foi eleito para a
Academia Francesa, em 1840,
Flourens já fizera a descoberta
que lhe deu mais fama, embora
não fôsse original, de certo
modo. Realmente, de há muita
o? carrascos matavam instan-
táneamente suas vítimas, atin-
giiido aquêle "ponto
vital",
como o chamou Flourens, o
centro da respiração, na nuca,
cuja lesão provoca a asfixia.
Com a aplicação e aperfei-
çoamcnto dos métodos de Fiou-
rens cor gerações sucessivas de
cien^Mas, a região do cérebro
em oue Gali tinha localizado"A
capacidade de gostar" e a"CapacioecV
de Aquisição", re-
velou-se, na verdade, ser a
sede de centros nervosos para
o contrôle voluntário dos mo-
vimentos dos braços e das per-
nas. Regiões muito mais com-
plexas do sistema nervoso fo-
ram, hoje. revelados, graças ao
uac de preparados que tornam
possível o contrôle e estudo de
muitas daquelas funções, assim
como o tratamento de pertur-
bações, que ocorrem algumas
vêzes.
Mesmo ainda hoje, contudo,
os estudos de Flourens sôbre o
equilíbrio e a vertigem conti-
nuam a constituir a base de
conceitos médicos tais como o
smdroma da sensibilidade mo-
tora e do aparecimento de cer-
tos medicamentos, como a Bo-
namine, cujos efeitos duradou-
ros contra o mal-estar produzi-
do pelo movimento, a tornam
valor Incalculável para os
viajantes. Apesar de sua com-
plexidade, as pesquisas moder-
nas que tornaram possíveis tais
piogressos ainda repousam nos
métodos de Flourens de expe-
riência direta. (Western News)
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Rio de Janeiro
Novo e poderoso
vacina contra a
poliomielite prova sua eficiência
Médico brasileiro anuncia resultados de suas
experiências ao V Congresso Panamericano
de Pediatria
Uma nova vacina contra a
poliomielite, para administração
oral, preparada de um viras
vivo, foi submetida com suces-
so a duas provas clínicas, uma
das quais pelo dr. Maurício da
Silva, pediatra brasileiro — foi
a comunicação feita ao Quinto
Congresso Panamericano de Pe-
diatrla, realizado no mês de
agôsto em Lima, Peru.
A vacina foi preparada de um
viras vivo debilitado ou atenua-
do por Lederle Laboratories Dl-
vision da American Cyanamid
Company — que fará inaugu-
rar, no próximo mês de outu-
bro, uma fábrica no município
de Rezende, Estado do Rio de
Janeiro, Brasil. As informações
agora divulgadas são as primei-
ras a respeito dessa desçober-
ta, embora os laboratórios Le-
derle venham realizando pes-
quisas Intensas nos últimos oito
anos, declararam porta-vozes
da campanha E acrescentaram
que também há tempo vêm sen-
do e continuarão a ser feitas
experiências clinicas ao vivo
Os resultados dessas expe ri ôn-
cia* foram dados a conhecer si-
multãneamente pelo dr Mauri-
do da Silva — que trabalhou
com um grupo de 35 crianças
em Minnesota. E.UA., coooc-
rondo coui ar autoridades sam-
Unas locais — e pelo grupo de
médicos colombianos cujos tet-
tes incluíram 600 meninos • me-
ninas.
O dr. M. da Silva é professor,
assistente de Pediatria da Um-
versidade de Minnesota há dois
anos Entre oe médicos colotn-
lua nos, destacam-se os doutores
J Camacuo Camba. H. Groot e
H Venegis Amado.
Ambas as experiências cons-
lata ram nos jovens vacinados
um crescicieuto geral de anu-
corpos — substâncias protetora*
produzidas pelo organismo e
anti-infecclcsas. Vários dos
pacientes possuíam anticorpos
naturais resultantes de antigas
infecções pchomielíticas, mas
também ne&tea cresceu o nível
de i.nt corpcc
Não se notaram efeitos se-
cundários de quaisquer espé-
cies em nenhuma das crianças
submetidas ao tratamento.
As va emas demonstraram sua
eficiência contra todos os trés
tipos de poJio "n.°
1. n.° 2 e n®
3, como são conhecidos pelaclasse médica", nas experiências
de Minnesota. Na Colômbia, só-
mente aquela preparada contra
o tipo n.° 2 foi usada, mas jáestão sendo realizados testes
com os demais tipos. Diferente-
mente das vacinas ora em uso
que empregam um virus morto
e são injetáveis, a vacina Le-
derle é de administração oral,
isto é. para ser tomada pelabôea Segundo os especialistas,
êste é um fator importante por-
que a imunização dai oriunda
ocorre após o virus percorrer o
mesmo caminho seguido no cur-
so normal da infecção poliomie-
UUca, isto é, através da bôea,
garganta e tubo gastrointeeti-
naL Por isto, acredita-se que
êste tipo de vacina produzirá
uma proteção tão duradoura —
talvez mesmo permanente —
como a que ocorre de modo na-
tural, embora ainda sejam ne-
cessárias muitas experiências,
antes de ser dada a palavra de-
finitiva sôbre o assunto
As vacinas de administração
oral (pílulas ou líquidos em sus-
pensão), de ingestão mais sim-
pies e evitando métodos compli-
cados e demorados, facilitarão
enormemente a vacinação antl-
polio em massa, afirmam os es-
tudiosos
O virus vivo utilizado na va-
cina oral é enfraquecido por
métodos especiais a um ponto
em que não mais poderá causar
infecção, porém conserva o po-
der 4* estimular o cotpo a
criar imunidade.
Cento e cinqüenta
estudantes de
Farmácia em viagem
pela Europa
A Federação Internacional de
Estudantes dc Farmácia, co-
munica-nos que continuam en-
tuàstic&mente os preparativos
para a viagem de estudos de
cérca de 150 estudantes pelaEuropa, entre 16 e 25 de agôs-
to do corrente ano. como Jánoticiamos anteriormente.
O encontro será a 16 de agôs-
tc em Estrasburgo, e dêle po-derão participar, além de es-
tudantes, jovens farmacêuticos,
recém-formados.
O programa inclui visitas portôda a Alemanha, incluindo Fa-
culdades, fábricas laboratórios,
locais pitorescos etc.
As Inscrições e maiores deta-
lhes poderão ser pedidos á Dia.
Aline Maiie Klein, Estrasburgo,
Bas Rhin, Rue Caí teimar, 19,
França.
O Presidente da FIEF. é o dr
Otto Focking, e seu enderêço
é: MUNCHEN. Karlstrasse, 29,
Alemanha
O uso dos
tranqüilizantes
£ imenso o número de pes-soas que consomem as drogas*
tranqUilizadoras" sem prescri-
ção médica, o que parece cons-
tituir êrro e risco sério. Muito*
acidentes fatais de trânsito são
talvez causados por êsse fato.
Administrar tranqüilizantes
em suas indicações é judicioso,
mas usá-las sem contrôle mê-
dlco é errôneo.
Em tôdas as épocas, sempre
houve gente que apresenta de-
piessão. falta de energia. In ca-
paridade de concentração, an-
siedade. E o tratamento sem-
pre foi a psicoterapia, a psico-
logia.
Querer mudar o caráter por
j meio de medicamentos é mui-
1 ta ambição.
E
PAGINA 14KR fÂlMAClA.
ABRIL I)E 1958
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A FOTO INÉDITA — Os leitores deste jornal, por certo, estarão lembrados d« recente visita
feita a nossa Redação, e aqui noticiada, pelos dirigentes da futura Convenção Brasileira de Far-
macêuticos (Sta. Catarina) e do próximo Congresso Brasileiro de Farmácia (Pernambuco).
Agora, quando volta ao Rio o dr. Narbal Alves de Sousa, julgamos oportuno publicar ¦¦»« foto
que, na época, não saiu, por acúmulo de matéria. Nela, vemos o dr. Narbal, o último da esquerda
para a direita, com o dr. Manuel de Sousa Gomes Jr. e o prof. Júlio Alcino de Oliveira, de Per-
nambuco (este último ao centro), examinando o nosso fichário de assinantes, farmácias, laborató-
rios, hospitais e associações, no gênero, o mais completo do BrasIL
Sta. Catarina e Pernambuco são os próximos pontos de encontro dos farmacêuticos brasileiros.
COMO FAZER PARA SOBREVIVER
Pelo DR. BROCK CHISHOLM
Alguns de nós temos nos reu-
nido no Palals des Nations, em
Genebra, como componentes do
Grupo de Estudos para os Efei-
tos dos Emprêgos Pacíficos da
Energia Atômica sôbre a Saú-
de Mental, fisse problema é ape-
nas um dos que vêm preocupan-
do, de maneira muito generali-zada, a espécie humana. E' uma
das coisas com as quais a hu-
manidade ainda náo está em
paz nem pode viver cõmodamen-
te — mas afinal há também
muitos outros problemas que os
homens ainda náo resolveram,
tsse goza de atenção especial
porque assinala muitos dos pro-blemas que ainda náo foram re-
solvidos.
Todos êsses problemas po-dem, realmente, ser vistos em
conjunto. O homem, como to-
dos os outros animais, está sem-
pre numa situação de prova.Trata-se, na verdade, da sua
capacidade para ajustar-se ás
circunstâncias que se modifi-
cam rapidamente, em tempo e
eficientemente, de modo a po-
der sobreviver TOdos os ani-
mais estão sempre nessa mes-
ma situação de prova. Muitas
formas de vida foram Incapa-
«es de ajustar-se de maneira
completa e satisfatória e, sem-
pre que isso lhes aconteceu,
morreram e desapareceram. O
homem ainda náo provou a
sua capacidade de viver perma-nentemente nesta terra: podenão ser capas de ajustar-se ás
circunstâncias que se modifi-
cam rápida mente Por outro la-
do, sua capacidade coloca-o,
sem dúvida, em condições de
fasé-lo, caso aprenda a utilizar
essa capacidade em todo o seu
valor.
COMO PROCEDER
O homem tem, naturalmente,
uma tremenda capacidade, ain-
da náo desenvolvida para viver
com eficiência Tem nmt rapa-
cidade de eerebral que lhe mos-
trou como deve faaer as coisas
para sobreviver: está escrito
eom bastante clareia nas consti-
tuições das órgãos especializa-
«* das Nações Unidas e na pró-
pria Carta daquela entidade.
Aquéles documentos podem ser
aceitos como uma espécie de
norma de proceder mínima pa-ra a sobrevivência humana nes-
ta geração.
Infelizmente, o homem tem
uma tendência multo comum
para evitar as ilações. Reconhe-
ce que amplos empreendimen-
tos precisam ser consumados;
reconhece que muitas maneiras
terão de ser modificadas para
que o homem possa viver com
uma segurança razoável numa
nova espécie de mundo,
em seguida inclina-se a esqui-var-se das conseqüências, e fu-
gir das ilações relativas ao seu
próprio comportamento e, na-
turalmente, também ao seu pró-
prio confôrto.
O PROPÓSITO
Assim, comumente, os ho-
mens no mundo Inteiro, haven-
do estabelecido as Nações Uni-das, olharam-na oomo uma ln-
venção nova e mágica, uma
nova organização que tomariatudo a seu cargo. Impediria
qualquer um de atacar qual-
quer outro, daria segurança atodos, providenciaria para quetodos tivessem, em quantidadesuficiente, quanto necessitam,
para que ninguém passasse fome,
para que todos comprassem as
sobras da nossa produção fós-sem quais fôsaem, a preços mui-
to bons. e para que todos es ti-
vessem dispostos a nos abaste-
cer de todos os recursos na tu-
rais e matérias primas que ne-
cessltássemos, a preços muito
baixos, e para que todos vives-
sem unidos e felizes.
Isso, naturalmente, é uma
atitude infantil que está na de-
pendência de mágicas primiti-vas inexistentes. As Nações
Unidas, naturalmente, são um
instrumento que se encontra á
disposição dos povos aa terra
para ser usado num único pro-
pósito, isto é, no auxilio mutuo
para o bem de todos. Sempre
que alguém tenta empregar As-
se instrumento para outros fina,
tais como prestigio nacional,
poder nacional, ou para tirar
vantagem de ou trem, êle não
funciona muito bem porquenunca foi feito para tal.
Há muito tempo que a hu-
manidade vem recusando-se a
aceitar fatos incômodos, e aca-
bou desenvolvendo maneiras
surpreendente* de evitar tala
ilações. Ante um problema, a
primeira reação de uma pessoamadura, ou de uma nação ma-
dura. naturalmente, é pensar
racionalmente e considerar to-
dos os fatôres presentes, antes
de tomar decisões para o bem
estar comum. Nlo apenas parasi próprio, não apenas para o
bem estar daquela espécie de
grupo que se define por consi-
derações inteiramente irrele-
vantes, tais como raça ou côr
(Continua na página 24)
DEBILIDADE, FASTIO, FRAQUEZA, RAQUITISMO,
PERDA DE PÈ80, MAGREZA, GRIPES REPETIDAS
ENCONTRAM O MELHOR REMÉDIO
NO
Arsênico Iodado Composto
Fabricantes e Depositários :
DE .FARIA A CIA.
— Rua São José, 47 —
0 POETA VALENTE SIMÕES FAZ
¦¦versos ha três décadas
O nome do dr. Eduardo Valente Simões é, hoje, dos
mais conhecidos e admirados nos círculos farmacêuti-
cos do pais. Ex-presidente, por dois biênios, da Socieda-
de de Farmácia a Química de S. Paulo a atual dirigen-
te máximo da Federação das Associações de Forma-
cêuticos do Brasil, o Dr. Simões fés por merecer, gra-
ças ao destaque e i eficiência de sua atuação, a posi-
çào respeitável da primeira figura da vida associativa
farmacêutica entre nós.
O que alguns não sabem, porém, é que a eminen-
te lidar a dinâmico dirigente industriaMarmacêutico é
também, um poeta e um artista da fina sensibilidade,
pois além de violinista tem inúmeras a axcelentes poe-
sias publicadas.
Fora gáudio dos nossos leitores, transcrevemos, a
seguir, duas de suas obras poéticas, publicadas na que
. supomos sar a sou primeiro livro, ''Colcha
de Retalhos",.
editada em 1910.
INICIAÇAO
Esta minha ansiedade é um mal que nõo tem cura,
um bem que nõo acaba; em vão tenho buscado,
numa acenção de luz, o fim dessa procura
aue me fêz mais feliz e menos desgraçado.
A luz para onde vou ofusca nesta altura...
Porque subi eu tanto? interrogo o passado
que foje e não responde. Oh! quão triste a figura
de quem se diz cansado e nunca está cansado!
Deus queira que jamais encontre o que procuro
sem tréguas, sem descanso, à luz em que me banho...
Começo a impacientar-me: sinto um quê de estranho
a alvoroçar-me o peito. .. O mal que ainda tenho
vem desta inquietação, que é um bem perdido e ganho
ò luz para onde vou, na treva donde venho.
CANTIGA DO ABANDONADO
Só quem vive no abandono,
esquecido de viver,
sabe sonhar sem ter sono
porque sonha sem saber.
Sentir o que não senti,
sonhar os sonhos que sonho,
achar o que não perdi
em lugar que não suponho.
Eis o que busco na vida
sem desejo de encontrar:
prolongando a despedida
sem vontade de ficar...
Neste ronchlnho da serra,
lonje, longe, sem ninguém,
nem o silêncio me aterra
quando sonho que ela vem
Vendo-a sentada, a meu lado
tomo-lhe a mão entre as mãos
Beijo-as depois descuidado,
sem pensamentos malsãos.
E ouvindo-a cantor baixinho
a cantiga do abandonado
é todo luz o ranchinho
onde sonho sem ter sono.
Mas, tendo-a de mim tão perto,
meu olhar no seu olhar,
seu peito a meu peito aperto
no desejo de a beijar...
E depois do beijo o tédio .
e após o tédio o bocejo:
prazer que é dor sem remédio,
filha do mesmo desejo.
Ah! quão triste o despertar
duma Ilusão que se tem!
Melhor fôra não sonhar
enquanto o sono nõo vem..,
Porque sonhar acordado
(dizem com muito razão)
é vimer atormentado
pelo próprio coração.
IllI ft /El61
ABRIL DE 1958AGazeta^
VA ÍÃBMA11A. PAGINA 15
São caros demais os medicamentos ?
Lembra-se, caro leitor. da ultima vpí que correu paraa farmacia, a procura de um vidro de antibiótico? E lem-
bra-se de qua, apesar de preocupadissimo com sua criança
ardendo em febre, não pôde deixar de pasmar com o preço
do remédio?
Cada dia que passa, aviam-se nas farmácias milhares
de prescrições para antibióticos, hormônios e outros me-
dicamentos.
O preço, é claro, varia bastante conforme a complexi-
dade e os ingredientes da prescrição.
Mas, qualquer que seja o preço, as probabilidades são
que quem tiver de o pagar o achará exagerado!
Não há que negar que os preços elevados dos medica»
mentos (ou, para ser mais preciso, a convicção do público
de que êles são elevados), constituem séria preocupação para
os médicos, oa farmacêuticos, os laboratórios e todos aquê-
les que lidam com assuntos relacionados com a saúde hu-
mana.
São exagerados os preços dos medicamentos?
Ou será a farmácia que cobra preços exagerados?
Qual anais im tntnmf
Para se cne^ar a uma con-
oiu.são, um economista, comis-
«ionado por Importante revista
norte-americana, e n t revistou
inúmeros médicos íarmacêuti-
cos diretores de laboratórios
pesquisadores jornalistas espe-
mlizados, e exammou numero-
w boletins uiformauvo* de
•Vali Street e outra.- fontes de
-nformaçáo sòbre a situação
unanee<r* d* «nditatria farmn-
et' utic"
o -• <itaa. aesse estudo e
ou. r* medicamentos são no
mesmo tempo, carop e oaratos,
Hiinnacão esta que. aoesar *as
ai agências, não constitui paru-
doxo, e que corresponde plenn-
nente * nossa próoria convlc-
çno
Do faro temos que conside-
ror em orimeiro lugar o que
são os remedios de hoje. o que
com se podo conse^nir c
»xamlnar os se vis preços em
f.iroão da sua eficácia, compn-
«¦ndamcnte com condições de
t.n* 30 011 40 anos atrás
Ouríouer um de nós sabe que
h» r«'nda relativamente pouco
tempo, uma lnfecçáo das vias
respiratórias uma ferida mes-
mo sem maior Importância, po-
dia degenerar, conforme o caso.
em penuinonia, pleuresia, peri-
tonite. septicemia e numerosas
outras formas graves de lnfec-
ção. muitas vêzes mortais
Ora. o equivalente do .ii"uns
rolares do produto antibiótico
adeouado é o quanto basta hoie
en dia para «vitai conseou^n-
c'of tão sérias t Isto sem fa-
'ar no lado material, Isti > é a
" .minacão das pesadas desce-
de hosDitalização, do ope-
rações de lonra? convale^cen-
çns e outras mais
A priorl. seria portanto qua-
st heresia de se considerar
¦ omo dispendioso um medica-
n-nto que pode salvai vidas
"iie reduz a un» min uno o tem-
>0 de tratam* vo e que t rmite,
•omo mencion.do bciep ec<>-
•omlzar vultosas imo r tare ias
Mas veremoj adiinte Ql* além
de realmente pouco dlsDendio o
em função d«w seus 'f-sultados,
o medicamento melem; tam-
bem não é tw\ru ?e «>: 1« v-i en»
cor.ta o custo el»vrdlssto*c ie
seu estudo elay -u^ j * pwu-
çáe.
De tódas as receias médicas
f«tuais a **h h r*rte não r' -
ooria ter 4*1' formula d*» t.ã
v nte anos ai.ras
\tns de' mci i^e d» ''J
f of
âiikr oanierto- Ljjv «*m em
>»-i • -tu ''ft'' '*i
19?»'
£ note-se que se trata de
medicamentos de elevada efi-
ciência -
sulfa penicilina es*
treptomicina • outros antibió-
ticos, antihistamlnioos cortiso-
na. iaonlasida. vitamina B12.
tsss progresso no campo dos
medicamentos é tão notável,
que. sem exagéro algum, se
pode afirmar qua.ímJc em Ma, a mais hamilde
prutnMIHâto ét se 'nr»f de.
que o» pnlrrn— dnir m-'nHo
há «n* p—r— am atrai!
R\prc*s<iudo-ae em alvaria-
me* esta afirmativa lembrar-
se-a que os medicamente^ mo-
dernos têin permitido dimuiuit
«*ro 92 ^ a incidência lfltat de
tôdoa as kn^nças contagio v.-
O casos de morte por toner-
cuiose têm dimiruido em nais
de dou terços desde I94í> ifto
simiifiui que. sem o advento
dos novos medicamentos d/ ^ os
últimos 10 anos. teríamos tido
deplorar cm 19óti. nos E^:n-
do>- Tnidos 283 000 mortos |hh^uberrulose
a mais das 140 000
realmente ocorridas
L>e 1900 paca cá, os casos de
morte por diarréia e outras
afecções gastrointestinais têm
diminuido eb 96%, o mesmo se
dando no caso da bronqulte.
Em outras palavras a incidên-
cia letal dessas afecções é. ho-
Je, vinte e cinco vêzes menos
elevada do que em 1900
Afecções tais como a sífilis,
temíveis ná ainda poucos anos,
podem freqüentemente ser
curadas com uma única apli-
cação de peniedin" efeito
proloncado
No campo das doenças de
crianças, o progresso tem sido
notável também, a ponto que
os casos de morte por aciden-
te são hoje muito mais nume*
rosos do que em conseqüência
de tõdas as doenças contagio-
sjks reunidas.
Para resumir numa só fór-
mula o progresso alcançado,
mencionar-se-á que, se preva-lecesse hoje o Índice de morta-
lidade de há meio século atrás,
haveria, nos Estados Unidos,
em cada ano que passa
1.500.000 mortes a mais!
Algarismos análogos devem,
certamente, ser encontrados
nos paises em que os medica-
mentos modernos estão sendo
usados em larga escala.
A nossa época é, sem dúvi-
da, uma idade de ouro para a
saúde humana, em boa parteeraças aos medicamentos, e gra-
ças também á ranidez com quevêm sendo idealizados e nrodu-
zidos, sempre mais eficientes
Há meio século, era somente
de quando em vez que se de*,
cobria um agenle te a^êutico
do valor. Hoje em dia, dezenas
de medicamentos a^arorrm ca-
da ano, a maioria dos quais re-
presentam, ou uma novidade
terapêutica, ou uma forma mais
eficiente de droga jrt conhe*
cida.
Êsse progresso vertiginoso no
combate á doença é fruto de
pesquisas Incessantes em inu-
meros campos da ciência, pes-
quinas estas que significam ras-
tos P investimentos financeiros
de tal ordem, problemas de coor-
denação de tal magnitude, que
sòmente uma indústria farma-
cêutica extremamente podero-
sa. com êles pode arcar.
As Universidades, em cujos
laboratórios se processavam, ha
uns decênios atrás, as pesquisas
em assuntos de terap'a e cor-
relatos, não estão em condições
de atender ás tremendas exi-
gências financeiras e eoonômi-
da ciência moderna
Assim ê que. aos poucos, veio
recair sóbre a Indústria farma-
cêutica o ônus da pesquisa. s#*n-
do que sòmente nos Estados
Unidos essa indústria oouna no®
seus departamentos de pesqui*
I sas, mais de 15.000 rtentirtas,
I especialistas e técnicos Diver-
I sos laboratórios têm no« «eus
quadros mais de MC dêsse« oien-
tistas e técnicos.
Tão gigantesco esfôrco não se
• ooderia conceber no ámbHo
forçosamente Hmitedo. do »H>n-
to de vista material, das esta*
belerimentog uoiversHáríos
Mas deve-se salientar que inú-
meros cientistas contratado*
l»r loboratõrios, fho ao mesmo
tempo professôres ou docentes
de universidade, e que êles po-
dem. assim levar aos seu» n'u-
nos a experiência, e <* conhe-
cimento6 sempre niaitnw que
vão adquirindo graças aos meios
técnicos e científicos ilimitados
que est&o à sua disposição no
campo privado da indústria far*
macêutica.
A pesquisa moderna no cam-
po dos medicamentos é extre-
mamente dispendiosa Ela exi-
ge um trabalhe conjunto de
inúmeros campos oa ciência.Uma drofía nova surge sòmente
depois de anos de labor cons-tante, em que colaboram es-treitamente o químico, o micro-
biologista o troloulsta. o bac*teriologista. o fa-macista toxi-
cólogo, patologista. médico emuitos outros especialistas.
Tomemos, por exemplo, o ca-
so de um antibiótico Para co-
meçar, é corrente tor que se
estudar mais de 10.000 micror-
ganismos diferentet a fim de
se estabelecer se êles oroduzem
substâncias cana^es de matar
bactérias ou de lhes inibir o
crescimento Verifica-se em ge-ral que uns dez por cento dês-
ses microrganismos possuem ês-
se poder em grau mais ou me-
nos pronunciado, e que dêstes,
talvez uns 100 apresentam um
grau suficiente de eficácia
Inicia-se então a tarefa de
isolar e de purificar a subs-
táncia essencialmente bacterici-
da produzida por êsses micror-
ganismos. sendo que finalmente
são elaboradas talvez, umas dez
substâncias cuia ação bacteri-
cida se noseo rvy> tu**lr n*' • - *
A secun ^ai que se expen-
montá-las em animais doentes
Almimas que provaram ser ati-
vas nos tubos de ensaio, se mos-
tram ineficazes em animais Ou»
tras são t<Sv<rqc: Homaip e nre-
iu^<c«m o pr><»noi t.anto como,
ou mesmo do qi»e a n*"6»
prja doanca
Finalmente emer«e uma subs-
t*noia ún'"a qvio tpm nassado
vitoriosa»^optp |->oi« to^is í>«ses
testes
Vem então a prova crucial, a
exoerimentação em seres hu-
manos, semnre confiada a mé-
dicos e especialistas de renome
e realizaria em estabelecimen-
tos hosnita!ares oarticu1armen*
te adequados (Jma substância
que tiver dado -esultado
notÃ-
veis em animais node não ser
eficiente no homem, ou mesmo
lhe ser preludHal
Admitindo-se qii^ essa expe-
rimentação inicial no homem
tenha sido satisfatória, ataria-
se o campo exnerimentp' atra-
vés das clínicas un^versitari
a^""ando-se » substância em
centenas e milhares de naci°n-
tes. em cacos variados e ix»r
longos meses, semnre soh o« cui-
dado® d" m&j ionç PS*
RtmiiiiAnuamente devo-se es-
tndor ptót^dos de nrodu/ir a
d^o^a em ®condes quantidades
sob um» forma otif ao
terr"io of°-eci o m^vimo de no- o
^"?"Hcida. paT>ntn a sua es-
ta^'"Hade e seia b°m tolerada
pe'o naciente
Ou^lnuer um riòsr^s trcs últi-
mos fot^res ijocI*5 v*r a consti-
tu'- imnortante n*o',,ema Sejalembrado, nor er^r^Mlo qu^ a
Vltpmhia A, Isolada em 1011.e'-q tfto instAvel
qno sAmíjnto
S0 anos denois, foi enio^tr^Hf)
um mé+oílo que no-m'ti-s > ^ suaf»hv<r>acão sob fo^ma estável eb^m tolerada
E, finalmente, a nova dro»a
submetida ás Autora-»'!'-* de
Saúde para aprovação oficial
antes de sua apresentação A
Classe Médica e introdução nas
farmácias.• • •
O processo todo leva oorren-
temente dois ou três anos. etendo-se em vista o fato de que
para cada medicamento novocentenas sAo estudados sem re-
sultado positivo a não ser os
dados científicos e exper'men-
tais colhidos, o leito*- node-á fí>-cilmente nerceber que o cus*o
de um novo medicamento devalor, é simnlesmente a-tronó-
mico Mas além disso é'« de-?*rá lembrar que um medica-
mento novo não significa no-
cess^riamontf. um êxito f<nan-
ce<ro.
Com efeito p.\ra recuperar
as elevado j 'ira^Mv
investidas
nem p^.futo nov e t»,,*a se
checar p »*m rrsi itado fman-
ce.'ro \y Jtiv.i nassam-se mui*
tc* ares. no c cccrer dos quais
pode si" rir nryo meio lerpnêu-
fco. u,.P!' efioi nte cu <ie pro-irí«|w»s dispe d'osíis.
E além de se pupertar a si
n '>mo. tr*lo •> mpntode-
ve partViuar flnar< cirsmcnte
dns pesnní^s oue, eri cada la-
brotòrio de valor prosseguem
sem InterrupoJo, en busca de
tnrioK terapêidicos novos e mais
efeiertes.
Assim c quo ro prooo de ver-
de de cada medicamento eftá
incluída uma parrcls relativa
a pesquisas
Talvcx posxa ist-< raitTT in-
Seus
alhos
ainda
trabalham
muito!
fim tòdas á» Idades,
O Colírio Moura Brasil é
beneficio para os olho»
Olhos descansado» e boo
disposição para as tarefa»
caseira»..
A costura, o tricot fadigammenos quando os olhos
tão bem protegido»
Sim, os óculos ajudam a ver, mas não ew
tam a poeira, as irritações e vermelhidões
provocadas pelo fumo ou pelo excesso dt
trabalho e de leitura Ê preciso algo mais
• a ducha suave e repousante, de Colirio
Moura Brasil, que lava os olhos, propor*
ciona alivio imediato, devolve a saúde e a
serenidade e estimula a circulação do san-
guo no globo
ocuiar
Colírio
Moura Brasil
• tranquilizador dos olho»
justo á primeira vista Mas a
primeira vista sòmente, pois é
evidente que se não houvesse
pesquisas cientificas em plano
elevadíssimo, não teríamos os
medicamento, de hoie nem po*
derío mos pen-íir nos de aiua-
nhá.
Um laboratório de espirito pu-
ramente mercenário pifderia, é
ver viu de. cessar tôda e qualquer
pesquisa, e acumular conforta-
veis lucros pela diminuição cie
oespesas assim realizada. Mas.
a longa vista tal pclitica sia-
t-:ficarla a sur dei roçada potnftr poder competir no campo
da jjroduçfto ri«*rtifica, e de
qualouer Maneira ela seria to-
talmente oposta ao espuito que
pre-side 1 fundrç^o de uma em •
prôsa destinroa a elaborar t
produzir medicamenteis.* * *
Repetimos que as niedicamcn-
tos não sfo de preços exagera*
cios. E o que toais é. as estaUs-
tiras prevam que apesar de
mais caros, êles representam
hnjo em dia. graças à sua maior
eficácia, parcela menor de dos-
pc<a do que há vinte anos atrá--
No listados Unidos gr.dava-.-c
etn 1W9 0 87 ; da renda liqui-
da. para medicamentos Hoje
em dia esta percenUwrcu, é d*
0.64%.
Mas o beneficio é muito maior
<k que ê^ses algarismos indi •
cam pol êles se referem ex-
clndnmipntf ros w» "r
»»?•¦»» .
em si, e não levam em conta as
vultosas qiuuitias que êsses me-
dicamentos permitem economi-
zar. Há vinte anos, por exem-,
pio. um caso de pneumonia
acarretava gastos correspondeu*
tes a un.> três meses de ordena-
do médio Hcie em dia. êste
mosmo cfiso poderá ser resol-
vido com doses de antibióticos
representando umas heras de
salário! Da n.esma maneira, o
tempo médio de hospitalização
tem baixado cotisiderávelmen-
te oor.. diminuição correspon-
ciente dar despejas
E lembramos mais uma vez o
< aspecto principal, isto é, o nú-
mero elevado de ?idas. salvas
cada ano graças aos mnos me-
, dicamentos. f ^ qu^^s devemos
, também unia boa parte o no-
I Pável aumetvto de longevidade
1 verificado, que passop de 60
anos em 1C3» para «0 anos eni
1«M!# * •
Assim é. curo leitor, que os me-
oic " mérito.-' atuais constituer.1
um imenso progresso. M»m re-
pre^ntar ma»ea* ônus tioancei-
ro. bm ao contr.irio, como a
vimos acima. De qt-slquer tru»-
neira, podbncs-lh- nunca se
neixar le\ar a compara efles de
p.vço por unidade, mas rk sen:-
pre ate*ider m número de uni-
cadea nececsário para 1 tiiurif
cieterminado objetivo compara-
1 ri monte coir in-licaçôe.'- atw-
tçT+f fr*m: k hor
E3
ri
PAGINA 16|TÀ(l\zrTA^
zJL n\ Fadmac IA.
- ABRIL DE 1958
FATOS CIENTÍFICOS, FRASES
CÉLEBRES E CRENDICES DO POVO
"As pessoas não comem aquilo de que gostam — elas
gostam daquilo que comem, tradicionalmente; e cada
geração ensina à outra, em detalhe, a gostar dos determi-
nados alimentos que lhe vão servir de sustento". (Kurt
Lewin, citado por Margaret Mead em "Cultural
Contexts of
Nutritional Patterns).
A DESMORALIZAÇAO DO
ESPINAFRE
Como fonte de energia para
seres humanos, o espinafre é
inferior ao feno. A pouca pro-
teína que êle contém é de di-
gestão muito dificil, e falta-lhe
amido, açúcar e gordura (a me-
nos que se lhe adicione esta
última). Um homem que se ali-
dentasse apenas de espinafre
morreria de fome em pouco.
tempo, a não ser que comesse
cêrca de 15 quilos de espinafre
por dia.
O espinafre contém uma
quantidade bastante grande de
ácido oxálico, que tem a pro-
priedade de combinar-se com o
óxido de cálcio. Portanto, êsse
alimento pode até retirar do
coipc humano uma parte do
cálcio que o mesmo tiver, não
devendo portanto, ser dado a
una criança. (Thurman B Ri-
ce, citado por Oliver E. Byrd em"Nutrition
Courcebook").
"A fome é o inimigo comum
de tôda a humanidade" (Presi-
dente Eisenhower).
DOIS MUNDOS
Os sessenta por cento da po-
pulaçâo do mundo cujo siste-
ma ae alimentação oferece me-
nos de 2.200 calorias, assim
como a percentagem mais ele-
vada daqueles cuja dieta não é
suficientemente boa para os
proteger das enfermidades ca-
renciais, não estão mais dispôs-
tos a contentar-se com o seu
miserável passadio dos tempos
anteriores á guerra. O objetivo
a alcançar tem de ser o da
quantidade necessária i manu-
tcnçáo da saúde. (Boyd Orr,
em "The
White Man's Dilem-
ma").
MARGEM PARA AUMENTO
Nas civilizações ocidentais, o
objetivo da produção de alimen-
toi, não tem sido suprir o ho-
mem daquilo que êle necessita,
porem coiocar no mercado o que
poae ser vendiao com lucro. Se
houvesse um mercado mundial
garantido para a venda de ali-
mentos com uma percentagem
ae lucro sobre o capital em-
pataao comparável á da venda
do petróleo, que dizem deixar
17% sôbre a inversão feita, a
escassez cie alimentos no mun-
do duraria pouco tempo. (Boyd
Orr, em "The
White Mans
Diiemma").
MANTEIGA VERSUS MAR-
GARINA
A gordura contida na mar-
garina é tão digerivel e tãorica em calorias quanto outras
gorduras alimentícias, inciusi-
ve a manteiga. Os sólidos lác-
te os, alem da gordura, presen-tes tanto na manteiga quantona margarina (1%) são de va-
lor nutritivo desprezível.
Be lhe adiciona vitamina A,
a margarina pode substituir amanteiga na dieta comum, wn
qualquer desvantagem no pon-to de vista da nutrição. (Con-
selho de Alimentos e Nutrição
da Associação Médica Ameri-
cana).
"Estão longe de ser peculia-
rldades apenas dos paises me-
nos desenvolvidos as atitudes
que, divorciadas dos conheci-
mentos científicos e sem base
na razão, os povos assumem
com relação aos alimentos Em
coletividades humanas mais so-
fisticadas encontram-se nume-
rosas manifestações dessa na-
tureza". (Comissão de Peritos
em Nutrição da FAO).
Os cidadãos britânicos en-
caram com desdém certos ali-
mentos úteis. Em algumas par-tes da Inglaterra, por exemplo,
certas verduras que outrora
eram consumidas pelo povo são
agora consideradas "forragem
para gado". (Teachinp Better
Nutrition, publicação da FAO)
Durante a escassez de bata-
tas ocorrida na Irlanda em
1845 e 1846, os irlandeses cos-
tumavam rejeitar o milho
enviado da América para so-
corrê-los, havendo gente que
preferia passar fome a comer
êsse alimento com o qual a
população do país não estava
habituada. (Teaching Better
Nutrition, publicação da FAO).
Os norte-americanos se re-
cusariam a comer carne de ca-
chorro, mas alguns povos asiá-
ticos apreciam-na. (Teaching
Better Nutrition, publicação da
FAO).
Um funcionário do Govêrno
introduziu no Novo México,
entre os fazendeiros hispano-
americanos, um milho híbrido
que lhes proporcionou colhei-
tas três vêzes maiores que as
de seu próprio milho. Sendo o
milho um dos componentes da
alimentação básica do povo,àquela época, o funcionário es-
tava certo de que a inovação
seria muito bem recebida. Den-
tro de quatro anos, porém, os
fazendeiros haviam deixado de
cultivar aquêle milho: suas es-
pôsas não gostavam da sua
contestura e ninguém acha-
va bom o seu gôsto. (Edward
H. Spicer, citado em Cultura
Patterns and Technical Chan-
ge, da UNESCO).
"O destino dos povos depen-
de da maneira como êle.s se
alimentam" (Brillat-Savarin).
CIÊNCIA OU "SIMPATIA"?
Pó de chifre de veado, ma-
terial rico em cálcio, foi há
muito tempo empregado no
Norte da China como preven-tivo da deficiência de cálcio
nas gestantes. Os chineses, e
mais tarde os gregos, usavam
certas espécies de algas mari-
nhas ricas em iodo para curar
enfermidades como o bócio en-
dêmico. Os Índios da Vmérica
do Norte usavam agulhas de
pinheiro, ricas em ácido ascór-
bico, pura curar o escorbuto,
muito antes da descoberta das
vitaminas. (Boúde Orr, em The
White Man's Diiemma)
HO-PINO, que quer dizer"paz",
em chinês, escreve-se
com caracteres que podem ser
interpretados também como"alimento
para todos".
QUESTÃO DE CÔR
Em Assam, o povo aprecia a
carne de porco. No entanto,
um europeu ^ue teotcu intro-
duzir ali, com o objetivo de
melhorar a produção oêsse ali-
mento, porcos da taça Berks-
hire, que como se .sabe são
malhados de branco e prêto,
perdeu o seu tempo. Por que?
Simplesmente porque 06 "es-
píritos" que "vivem"
naquela
região não simpatizam com
porcos dessa côr. (E S. Phip-
son, citado em Cultural Pat-
terna and Technical Change,
da UNESCO).
SNOBISMO EM MATÉRIA
DE PAO
Pães assados constituem um
alimento que tem apenas cêr-
ca de cinco mil anos de ida-
de. Vêm da época dos antigos
egípcios, e eram feitos com a
farinha de trigo comum, da-
tando de era mais recente o
emprego de farinha de milho,
cevada, aveia, canteio e arroz.
No antigo Egito, praticamente
todo o mundo, desde 06 tra-
balhadores braçais mais humil-
des e os próprios escravos até
os sacerdotes funcionários do
govêrno e mesmo vice-reis,
eram pagos em pães. E como
os cereais eram monopólio do
govêrno, o faraó tinha o con-
tróle absoluto da economia do
país.
Em excavações feitas nas
antigas catacumbas encantra-
ram-se pães de todas as for-
mas: esferas, cones, fusos alon-
gados, t ranças, pássaros, pei-xes, pirâmides, esfinges e va-
sos.
Os padeiros romanas do sé-
culo III eram obrigados a usar
luvas de linho e máscaras de
poze quando em serviço da sua
profissão uma medida de hi-
giene que raramente se verá
adotada na era atual, quandonos preocupamos tanto com os
micróbios.
O pão branco só foi conhe-
cido na Europa em 1820, e mes-
mo assim durante muitos anos
ficou sendo para os europeus
um alimento caro, de grandeluxo. Pouco a pouco, o pão foi
clareando .até atingir a bran-
cura de certos tipos que hoje
consumimos, considerados como
os melhores. Alguns psicólogosacreditam que a impopularida-
de do pão escuro deriva não
tanto do seu sabor ou da sua
capacidade de oonservar-se fres-
co, porém mais de uma simples
questão de snobismo. Antiga-
mente, quanto mais escuro o
seu pão de cada dia, mais hu-
milde o indivíduo, na escala so-
ciai. (Tirado de um artigo de
Da vi d Cunston em .World
Science Reviexc, Junho de 1958>
—oOo—
OPINIOES PESSOAIS ACERCA
DO LEITE
Algumas tribos indígenas da
América acham o leite uma be-
bida nojenta.
Em certas tribos africanas,
as mulheres não podem beber
leite. Na tribo do Kababish, os
homens bebem apenas leite de
camela, as mulheres, leite de
vaca e as crianças, leite de ca-
bra. Entre os povos do Banyan-
kole, no Lake Rt-gion. o leite é
reservado aos "nobres".
No Japão e na Birmânia, as-
sim como entre grupos mais
conservadores da China, o lei-
te e os produtos de laticínios
são considerados alimentos in-
desejáveis na nutrição dos adul-
tos.
Embora alguns lndus não to-
quem em alimentos de origem
animal, ao leite se abre uma
exceção: é um alimento não *>
aceito como também muito
apreciado.
Em alguns outros países, os
pais consideram o leite de vaca
V*/
IODALGIN
COMPROVADA EFICIÊNCIA
terapêutícaW'"
FtAQUKZA DISUWA
¦BME '
NERVOSA, NCURASTKNIA. ^8^H
falta mcmoria
um alimento de valor quase ml-
lagroso. e acreditam que seus
filhos enfraquecerão rápida»
mente, até morrer, se não to-
marem grande quantidade de
leite todos os dias. 'Teaching
Better Nutrition, publicação da
FAO).
OS DENTES E OS OONFEITOS
Num inquérito recentemente
feito na Suécia, verificou-se que
cada criança daquele pais gas-
ta, em média, por dia, cêrca de
Cr$ 13,00 em doces Uma das
razões dadas é a presteza com
a qual. as crianças aprendem,
ensinadas pelos pois, a comer
gulodices açucaradas. Os pais
vivem despertando o gôsto das
crianças por essa espécie de
alimento, que lhes apresentam
como prêmios, recompensas e
vantagens pelas quais as crian-
ças cevem comportar-se e ser
agradecidas. Estabelecido o há-
blto, é difícil extirpá-lo ou mo-
derâ-lo.
O resultado é que a quanti-
dade de dentes cariados na
Suécia é ainda maior que na
Inglaterra. (Burgess e Burton,
no The Lancet).
PRODUTOS QUÍMICOS NOS
ALIMENTOS
Dos 704 produtos químicos que
se usam nos alimentos, nos Es-
tados Unidos, apenas 428 são
sabidamente inofensivos à saú-
de, de acórdo com uma avalia-
ção feita pela Food and Drug
Administration dêsse pais. Êsses"aditivos"
têm por finalidade
pieservar, colorir, dar gostos
vários, adoçar, emulslonar, evl-
tar o ranço ou a perda de sa-
bor .engrossar, contrabalançar
ou clarear o alimento; e podem
ter também resíduos de produ-
tos químicos usados na agrieul-
tura, tais como 06 Inseticidas.
Todavia, muitas dessas 704
substâncias estão presentes em
quantidades tão diminutas e em
alimentos de consumo tão re-
duzldos que a sua presença é
desprezível. Outras, como o sal,
o bicarbonato de sódio, o vina-
gre e os corantes vegetais são
usadas em tôdas as cozinhas.
Também se adicionam coran-
tes aos alimentos, para que fl-
quem mais atraentes Desde o
advento dos corantes extraídos
do carvão betuminoso • ie
5 000 tipos de córes sintéticas
se tornaram conhecidas mas
felizmente apenas 80 podem ser
legalmente adicionadas ao6 ali-
mentos. Os regulamentos sôbre
êsse assunto variam multo de
país para pais, não havendo
ainda um alista de corantes na-
turais e sintéticos internado-
nalmente aprovados.
Os anti-óxidos e outros pro-
dutos químicos que têm por
fim preservar os alimentos
constituem um recurso valioso
na tarefa de evitar-se a dete-
rioraçâo e o desperdício dos su-
prlmentos do mundo São de
grande importância na arma-
zenapem e na colocação ordena-
da dos excessos de produção E
têm grande valor nas regiões
tropicais onde a conservação
dns alimentos é mais difícil
Os emulsionadores têm e.spe-
ciei importância para a panifi-cacâo indústria da qual pro-vrm um dos alimentos básicos
de muitos povos
Em meados do *ecuk> pagado,a adição de
-subrtimctar *ociv*6--
ã saúde assumiu proporções es-
candalosas nas indústrias de
alimentos de alguns países Em
1850 uma equipe de peritos exa-
minou mais de 2.500 amostras
de gêneros alimentícios na In-
glaterra. e verificou que a maio-
ria se achava adulterada, ás
vêzes com substâncias veneno-
sas, como sais de chumbo ou
mercúrio. Mais tarde, foram
citadas como envolvidas em
adulteração de alimentos mais
de 3.000 firmas.
Atualmente, a legislação cie
muitos paises proíbe a adiçáo
de produtos químicos nocivos,
nos gêneros alimentícios; mas
geralmente é difícil saber se de-
terminada substância é real-
mente Inofensiva quando inge-
rida regularmente, durante mui-
to tempo. Agora essa questão
está sendo encarada num pia-no internacional, havendo es-
forços no sentido de obter-se
um acórdo que estabeleça re-
gras sôbre o emprêgo de aditi-
vos nos alimentos e determine
uma maneira uniforme de se
julgarem essas substâncias sob
o ponto de vista de seus efeitos
sôbre a saúde humana.
I Distribuído pela OMS )
\m;mhá ele
st1 a lcirra i*;i ...
sim.amanha «•!*
s» alegrai a j>»n tn
f o!lir\ a(1 • > ho)<¦ ,i u •>. 11
Ko/ynos
UV
\ TTn
E • famflia Inteira
adora mm NDMflo de
frescor e iimpeta
que Kolynoa deixa
oa bôcal
a. KofYffos
\ CREME DENTAL
*%/* U | f>
FE
E
ABRIL OE 1958
r -jjt. I
Àfiumí
¦ Kl\ FÃOMACIA»PÁGINA 17
0 Prêmio da Pesquisa
Científica: Herzog, Capot-Rey,
Menchikoff e Loubatières
PARIS — O prêmio anual da
Pesquisa cientifica (cinco mi-
lhóes de francos) foi dividido
éste ano. O presidente do Con-
selhu, que entrega pessoalmen-
te o Prêmio, teve de felicitar
quatro laureados.
A maior parte do Prêmio
(dois milhões) foi concedida ao
sr. Eugéne de Herzog, enge-
nheiro-químico, que tornou pos-sível a exploração do gás deLacq. Foi com efeito a partirde seus trabalhos que foi des-
coberto um aço resistente à cor-rosáo do gás de Laq. Outros
técnicos participaram da fabri-
cação e aperfeiçoamento do
OS ESTERÓIDES:
Um dos capítulos mais interessantes
da bioquímica
Um dos capítulos mais inte-
restantes da bioquímica é o
que dia respeito os esteróides.
Nesse grupo incluem-se subs-
tâncías de extraordinária im-
portáncia na manutenção da
vida, destacando-se as seeuin-
tes; ácidos büiares, vitaminas
dc açáo anti-raquftica. coleste-
rol. hormônios masculinos, hor-
monios femininos e hormônios
da córtex da suprarrenal.
Os esteróides caracterizam-
se, do ponto de vista químico,
pelo fato de todos êles apre-
cintarem o mesmo núcleo fun-
d a me n t a 1: ciplopentanoperhi-
tírofenantrenó. Modificações re-
ltitivamente pequenas nesse nú-
cieo. como a presença de uma
oxidrila, de uma ligação du-
pia, de um radical metilico
etc., acarretam grandes mu-
danças no comportamento bio-
lógico: pode-se obter o coleste-
roí (atualmente muito estuda-
do, devido á sua relação com
a artériosclerose), hormônios
sexuais, ácidos billares e assim
por diante.
Oe hormônios da córtex da
suprarrenal. Indispensáveis pa-
ra a vida humana, são esterói-
des. Noe últimos anos, foram
Intensamente estudados, desta-
cando-se os tubalhos de Ken-
dali • Dench. que conseguiram
isolar e sintetizar a cortisona.
As primeiras observaçõe clí-
nicas evidenciaram poãpiir ésse
hormônio notáveis aplicações
clinicas, atuando de maneira
interna nas seguintes entida-
des mórbidas: artrite reumatói-
de, asma brônquica, lupo eri-
tema toso. doenças alérgicas, fe-
bre reumática, sindrose nefro-
Oco, enflsema e fibrose pulmo-nares. nas infecções graves etc.
Investigações posteriores de-
moüstrarsm que a cortisona
produzi* certos efeitos secun-
dártos. principalmente reten-
qáo de sódio e água, exigindo,
dessa maneira, cuidados médl-
©os especiais. Novamente o pro-
biems foi resolvido pelos hor-
mônios: hidrocarostisona. pre-dinlsona. prednisolona, fluorhi-
drocortísona Os trés primeirossão pràticamente isentos deefeitos secundários todavia, o
Ultimo, apesar de apresentar
potência terapêutica 25 vêzes
superior à da cortisona, é mui-
to tóxico, acarretando altera-
ções no metabolismo mineral.
Os estudos químicos aindacontinuam e, recentemente,
dois novos derivados da corti-sona foram sintetizados porlaboratórios norte-americanos.
Um deles é a metilpredniso-
lona, do Laboratório Ubjohn,
pràticamente isento de efeitos
secundários.
O segundo é um derivado da
fluorhidrocortisona: a modifl-
cação tirou os efeitos secun-
dários apresentados pelo com-
posto, mantendo a extraordiná-
ria ação terapêutica. Trata-se
do hidroxi-fluorhidrocortisona,
sintetizado nos Estados Unidos
pelo Laboratório Lederle.
novo aço, principalmente o pro-fessor Bastien, chefe do centro
físico dos metais na Escola das
Artes e Manufaturas, assim co-
mo os pesquisadores da "So-
ciété Natlonale des petrolesd'Aqultaine" e os da
"Société
Valloures (fábrica de tubos). O
sr. Herzog, nascido na Iugoslá-
via, graças a uma bôlsa conce-
d ida pelo governo francês, em
1927, entrou, nesta data, parao laboratório do professor Chau-
dron, em Lille.
Uma outra parte do prêmio
(também lols milhões) foi dads
em conjunto a dois geólogoscujas explorações sistemáticas
do Saara resultaram na pros-
pecção e exploração das rique-
zas minerais do Saara. Estes
dois geólogos são os senhores
Capot-Rey e Menchikoff. O prl-meiro, nascido em 1897, antigo
aluno da Escola Normal Supe-
rior, foi nomeado, em 1937, se-
cretário-geral do Instituto de
Pesquisas saarianas. Agora e
diretor dêste organismo. O se-
gundo, nascido em Moscou em
1900, naturalizado francês em
1934, estudou em Paris. E' di-
retor do Centro de pesquisassaarianas.
Outra parte do prêmio (um
milhão) foi dada para o se-
nhor Auguste Loubatières, pro-fessor de fisiologla aplicada
na Faculdade de Medicina de
Montpellier. A parte mais es-
petacular de seus trabalhos se
refere à ação das sulfamidas
hipoglicemiantes e antidlabétl-
cas sôbre as células do pân-creas. O mundo inteiro reco-
nheceu a grande importância
da descoberta do professor Lou-
batlères. (SII).
A UfTRO-HISTEROGRAFU
Traçados elétricos das contrações do útero
Dentro dos mesmos princípios
que presidem o funcionamento
do eletrocardiógrafo, o Dr. Sol
D. Larks, da Universidade da
Califórnia, idealizou um apare-
lho — eletro-histerógrafo — ca-
paz de fornecer traçados cor-
respondem tes á atividade elétri-
ca de um outro órgão muscular
óco. o útero.
Após analisar as diferente*?
curvas obtidas, chegou o Dr.
l arks k concluí ão dc que o ufce-
rc, à semelhança do coração,
possui um nódulo "contraia-
dor" de sua atividade eontrá-
til. Durante o trabalho do par-
to, o útero funciona como se
tôfse uma grande aurirula
cardíaca, partindo o estimulo,
que é seguido de uma contra*
<ão, de um determinado ponto
NOVOS ESTUDOS SOBRE A GELÉIA
REAL DAS ABELHAS
t fato conhecido há muito
tempo que as abelhas, de volta
de suas excursões pelo campo,
depositam na colméia porções
de pólen transportadas em suas
pates posteriores e que servem
de alimento para as larvas.
O Departamento de Pesqui-
¦a* Aptcolas. subordinado ao
Instituto de Pesquisas Agronó-
micás da França, realizou, re-
centemente. estudos deveras in-
teressantes sôbre o valor nutri-
tlvo do pólen. Assim, apurou
qt* éste material é o alimento
azotado por excelência da col-
nieia Uma colméia de cérca de
•0 ooo abelhas consome, anual-
mente, mais de 100 quilos de
L*éctar. que utillsam para pro-dução de mel, e 00 a 80 qul-
lof de pólen. para alimentação
daa larvas.
As análises química* desta
substância alimentar eviden-
ciaram sua riquesa em proteí-nas, ácidos aminados e vitami-
nas do Ttp1»™ B. Contém,
ainda, açúcar, lipédes. fermen-
|*os e substâncias pigmentaresi
oriundos,
exemplo, do milho e du cen-
teio acusam ainda a presença
de histamina.
Experiências de laboratório
n<ostraram que o crescimento
de camundongoe se acelera
quando se acrescenta certa
quantidade dêste principio nu-
tritivo em sua alimentação diá-
ria Mais notável ainda foi a
observação bacteriológica que
revelou a escassez de bactérias
no bôlo fecal dêstes roedores,
confirmando, dêste modo, a
crença antiga do valor desinfe-
tante e cicatrlzante do pólen e
do mel. £ provável que éste
efeito bactericida decorra da
presença de antibióticos no pó-
len das colméias
Administrado a I n d 1 v íduos
humanos, o polén mostrou agir
sôbre o aparêlho digestivo, re-
gula rifando as funções intesti-
nais; revelou-se, também, um
excelente fortificante. promo-
vendo um aumento de péso e
a melhora do estado geral, sen-
do, por esta rasão. particular-
mente indicado para crianças e
ecmraleecentes.
r
e se difunde em sentido radia*
do para tôda a massa mus-
cular,
Com éste aparelho, conse-
ruIu uma série de traçados dc
partos normais, de.>de seu ini-
cio até o nascimento, e de seu
exame eepera obter novos In-
formes sobre o complexo me-
canismo do purto. Afsim, acre-
dita que em circunstâncias fi-
siolósricas ocorra o estímulo
sempre dentro de uma ritmlcl-
oade determinada e qualquer
desvio desta freqüência cons-
tui ura prenúncio de provável
complicação.
Sublinha as diferenças exis-
tentes entre os registros da
{atividade elétrica do útero grá-
vido e dc não grávido, adian-
tando a possibilidade de se
adotar mais éste processo para
verificação da existência da
gravidez.
Finalmente, espera conseguir
com êste6 estudos informações
esclarecedoras dc motivo da
cxbiènui» de abòiloò eaponlA-
neos freqüentes.
Prosseguindo neste campo de
experiência, o Dr. Larks. que
trabalha com a colaboração da
Dra. Kanak Dasgunta, médica
Indiana que está estagiando err>
seu serviço, investiga presente-
mente a ação das diferenues
drogas (ocitócicas), indicadas
como estimulantes da atividade
uterina.
SABONETE
Preço por preço
é • mtllior
A DROGARIA V. SILVA
comunica aos seus fregueses que é distribuidora de:
ELY LILLY and Company of Brazil Inc.
Companhia Chimica RHODIA Brasileira
Instituto VITAL BRASIL S.A.
Produtos LABRÁPIA S.A.
MEAD JOHNSON & Company do Brasil
GILLETTE Safety Razor Company of Brasil
Laboratórios LYSOFORM S.A.
e que, mediante convênio, pode oferecer, a preços de
catálogo, os produtos dos seguintes laboratórios:
INSTITUTO BIOCHIMICO - Paulo Proença
Laboratório Farmacêutico OLIVEIRA
JÚNIOR S.A.
Laboratório CRUZ VERDE
J. MENDES OLIVEIRA S.A.
(Drogario V. Silvo)
Rua da Assembléia, 64 66 — Tel 42-4178 — Rio de Janeiro
COLETANEA
DALXA
No comêço do século XIX a
dália era a flôr mais aprecia-
da na Inglaterra, atingindo
preços verdadeiramente fabulo-
sos. Difundindo-8e o seu culti-
vo, a flôr passou a um preço
acessível, mas ainda assim con-
servou em grande parte a pre-
feréncia de que gozava. A dá-
lia recebeu êsse nome em ho-
menagem ao botânico sueco
Audrés Dahl. Anos mais tarde
um estudioso alemão alegou que
o nome de Dahl já fôra dado
a outra flôr e a dália passou
a chamar-se Georgina, nome-
nageando o professor George
de 8. Petersburgo. Posterior-
mente, verificando-se qu« obo-
tãnico alemão cometera um êr-
ro, s flôr voltou a chamar-se
dália definitivamente.
PAPAVERACEAS
As papaveráceas, ervas da sé-
rie Ahoedales do sistema cie
Engler, habitam todo o globo
terrestre desde a zona tempe-
rada boreal até a do hemisfé-
rio sul. Constam de 550 espécies
e caracterizam-se pela presen-
Ça de um suco leitoso nos cau-
les e nas fôlhas. As represen-
tantes mais conhecidas das pa-
paveráceas são a Papoula dos
jardins s a Papoula dormldei-
ra, de cuias capsulas verde se
extrai o ópio.
DICK BARTON
O explorador Duncan Car-
se, conhecido como Dick Bar-
ton, na radiofonia britânica,
iniciou uma expedição ã Geor-
gia Meridional onde pretende
realisar trabalhos de Cartogra-
fia, nessa ilha de cento e no-
venta e dois quilômetros de lon-
gitude por trinta e cinco de
largura.
Duncan Carse já é veterano;
possui a Medalha Polar e, a
partir de 1930, tomou parteem várias expedições ao An-
tártlco. Sete homens acompa-
nham o explorador; o grupo
chegará ao seu destino em fins
dêste mês e terminará o tra-
balho em abril dêste ano. O
custo dessa expedição, de ini-
ciativa particular, é calculado
em seis mil libras esterlinas.
INTERCÂMBIO
O intercâmbio cultural entre
a França e a América Latina
se está tornando cada vez mais
Intenso. O Instituto Cultural
Pranco-Chileno, recentemente
inaugurado, em Paris, Iniciou
suas atividades com uma série
de conferências literárias.
O prof. Jean Bellard. do Ins-
tituto Francês ds Estudos An-
dinos s da Universidade de Báo
Marcos de Lima, realisou con-
feréncias sôbre assuntos cien-
tífleos relacionados oom o Peru
bem como uma exposição das
festas, danças e ritos mágicos
dos Andes.
Há menos de quatro meses,
foi iniciada a construção do
edifício em que deverá fun cio-
nar o Instituto de Altos Estu-
dos da América Latina. Em
vista de estar a obra multo
adiantada, acredita-se que no
próximo ano essa nova entl-
dade cultura] estará funcionan-
do em sua sede.
As emprêsas siderúrgicas de
Minas Gerais iniciaram, há
quatro anos, um plano de re-
florestamento: uma das princi-
pais emprêsas está plantando
cêrca de cinco milhões de árvo-
res por ano, esperando atin-
gir seis milhões dentro de um
ou dois anos.
As companhias menores plan-tam regularmente de cem a du-
sentas mil árvores por ano
Brevemente as usinas mi-
neiras estarão replantando tan-
to quanto consomem, podendo-
se prever que dentro de des
anos possam consumir carvão
proveniente das florestas de
eucaliptoss e de outras árvores
plantadas de acôrdo com o pia-
no de reflorestamento ora em
execução.
A PRIMEIRA REAÇÃO QU1-
MICA — O professor John H.
Yoe da Universidade da Virgí-
nia, durante uma reunião da
8ocledade Química Estadudi-
se, rendeu homenagem a Plí-
nio, sábio romano que, segun-
do disse, foi quem féz a pri-
me ira reação química, há oerca
de dois mil ano». Esclareceu o
prof. Yoe que a experiência de
Plínio teve a finalidade de re-
velar a presença do ferro no
açúcar e é a primeira análise
colorimétrica de que se tem no-
tícia, ainda hoje universahnen-
te empregada na Química. Co-
mo re agente, Plínio utilizou
um pedaço de papiro embebido
num suco aquoso extraído da
galha. Quando êsse papiro era
mergulhado no vinagre, es cia-
receu o prof. Yoe. a presença
do ferro dava-lhe uma colora-
çáo azul-escura ou negra.
BíARTHRITAN
ANTISSEPTIOO PODEROSO
Diuretico ativo e enérgico esti-
mulante das células renais.
Tratamento racional da diatess
úrica e das doenças dos rins,
bexiga e hipertensões arteriais
LAROItATOBlO
HEITOR SAMPAIO
Km General CaMwelt. Mi
0
ABEI
HISTERC
iei
ai
ELETRO
PAGINA 18
A Gaz eta
, d\Fã^mac ia-—V
ABRIL DE 1958
RECEBEMOS E AGRADECEMOS
O Hoeplt.il — n.° 3, D Federal.
A Voz da União — n.c 1C. D. Fe-
deral.
Vida Médica — n.° 1. D. Federal
Assoclu<,ílo Uras. Indústria Far-
mucêutlca, abi 11 1958.
Medicina Cirúrgica Farmácia —
B°s. 262-3, D Federal.
O Nosso — n°s. 113-9, D. Federal.
Revista do Hospital Wfatorazzo —
n°8. 3 e 4, Sâo Paulo.
Tourlng — n°s. 294 e 195, D. Fo-
deral
Publlcnçõcs Farmacêuticas —
tk.o 63.
Correio do fc»ul — n°s 1.004 •1.005, Para n A
Anais de Furmácia e Química de
São Paulo.
Circular Farmacêutica — u°g.
169-170
Chain Store Age — I SA.
Revista Farmacêutica vol .'II —
Portugal
Colégio Farmacêutico — n.° -79.
Cl-lie.
The Apothecary n.° 2 — USA.
Anais da Faculdade de Farmá-
cia do Perto, vol. XVII.
Florida Pharmaceutlcnl Journal— n.° 2, USA.
PUBLICAÇÕES FARMACÊUTICAS
Ací.ba de ser distribuído o
Tomo VII doe Anais da Facul-
dade de Química e Farmácia
de Santiago, Chile.
Compõe-se o mesmo de qua-
renta interessantes teses dequí-
micos-farmacêuticos, elaboradas
nas diversas cátedras da Facul-
dade, versando, a maioria delas,
motivos de atualidade cientifica.
Os professôres César Leytor.
e Schimidt-Hebbel, respectiva-
mente decano e secretário do
conceituado estabelecimento su-
perior de ensino, encontram-se
de parabéns, pela excelência da
obra que fizeram editar.
Por igual, a Farmácia do Pôr-
to, Portugal, vem de lançar à
publicidade o XVIII Volume
dos Anais desse velho e acre-
ditado instituto de ensino far-
macêufcico.
Desta vez, conforme aliás tem
acontecido nas vezes anteriores,
a publicação faz honra à cultu-
ra farmacêutica portuguêsa, não
sòmente em virtude das produ-
ções de subido valor ali conti-
das ainda pelo fato de inserir
fi "Oração
da Sapiência", pro-ferida, ria sessão solene de aber-
tura do ano letivo de 1956-1957,
pelo saudoso e ilustre Professor
Dr. Anibal do Amaral e Albu-
querque, diretor que foi, por mui-
tos anos, da Faculdade. Tam-
bém a Faculdade de Farmácia
e Odontologia de São Paulo,
Brasil, está fazendo circulnr o
XIV VoJume dos seus Anais,
em cujas páginas são vistos
apreciáveis trabalhos, produzi-
dos nos dois cursos do estabe-
leeimento.
Na parte dizente á Farmácia,
Liberalli, Helou, Tastaldi, Cris-
tini, entre outros, comparecem
valorizando a publicação com
produções de alto Livel cien-
tífico.
Notlziarlo F umacdutico - Aracnen." 5, Itáliíi.
lhe Calendar Phnrnaceutlcal
Society of Ireland
Pharmazeutlsche Zeüung — n°s.
7. 8, 9, io, 11, .2, Alemanha
Revista Estonsntolúglca de Cuban°s. 1-2.
L» Farmacla Kuova — n.° 1, Itá-
lia.
Anais da Faculdade de Mediei-
na da Universidade do Recife.
Vida Universitária — n°s. 358-
360, México.
Journal Phllipplne Phprmaceu-
tíeul Assoclation — n°s. 10-11.
El Monitor de la Farmacla —
n.° 1673. Espanha.
Eeraldo Farmecêutioo — n.° 2,
Cuba.
Ion — n.° 1PB, Espalha.
Tribuno Libre FarmKcêutlra —
n.° 12, Cuba
Oapmakevtkon.
Farmaceulskl Gl.wlk — n°a.
11-12.
The Inólan Journal of Pharmacyn°s. 1-2, índia.
Correio Farmacêutico — n°a. S3-
84. Ménicc.
Current List of Medicai Letera-ture — \ols. 32-33, USA.
Prodults Pharmacutlques — n."2, França.
Summarlum-Jaba — n.° i9, Por-tugal. ,
ACETAZOLAMIDA
O Conselho de Farmácia e
Química da Associação Médica
Americana acaba de apresentar
o resultado de seus estudos com
a acetazolamida no tratamento
da toxemia e edema da gesta-
ção, tensão pré-menstrual, obe-
sidade, e edema provocado pordrogas.
Êste agente diurético foi an-
teriormente empregado com su-
ce«so no contrôle do edema car-
díaco, epilepsia e glaucoma.Baseado em observações re-
centes concluiu o Conselho quea administração oral nos pa-cientes com toxemia e edema
da gestação, freqüentemente
proporciona alívio, terminando
com a retenção de fluidos que
acompanham ou caracterizam a
pré-eclámpsia branda do ter-
ceiro trimestre.
A droga é, também, útil no
NOVOS CONHECIMENTOS SOBRE
ANimtMKOS E AHANGCSICOS
Aspirina é ácido gentísico — Salicilamida
Estudos experimentais, reali-
zados pelos drs. Ross E. Crab-
tree, John B. Data e John E.
Christian parecem confirmar a
hipótese de que a ação antitér-
mica do ácido acetilsalicílico
(aspirina) está na dependência
do ácido gentísico, produto de-
rivado de sua cisão metabólica.
Administrando aspirina radio-
ativa a ratos febris, os pesqui-
sadores mencionados observa-
ram a presença de grande con-
centração do ácido gentísico na
hipófise déstes animais; e, pelo
contrário, quando a aspirina ou
mesmo o próprio ácido gentí-
Bico era dado a animais normais,
nâo se conseguia evidenciá-lo
na glândula hipofisária. Com
base na hipótese multo provável
de que a aspirina desenvolve
ação an ti térmica, estimulando a
produção de A. C. T. H. pela hi-
pófise, o encontro dêste seu de-
rivado nesta glândula parecevir confirmar que é através des-
ta forma que ela exerce êste
efeito.
Prosseguindo nestas pesqui-
sas, o dr Christian, agora de
parceria com William F Bous-
quet, investigaram as proprieda-
des analgésicas da salicilamida
cotnpôsto suja fórmula apresen-
to pontos de contato com a as-
pirina Examinaram inicialmen-
to o cérebro, coração, pulmões
lins, baço, supra-renais e san-
gue de animais que receberam
oralmente esta droga, marcada
com um isótopo de carbono Se
Saúde Forca
H/tMATOGEN
doD'HOMMEL
lAfc flCIMOOS ^ At ANA LOA.
C—I H5 — CwHt<ba
gundo as análises efetuadas, a
concentração do produto no te-
cido encefálico é 1,7 vez maior
do que a verificada no sangue,
fato indicativo da rapidez cora
que êste medicamento é absor-
vido e de sua avidez pelo cé-
tebro.
Análises comparativas, reali-
zadas entre a salicilamida e
a aspirina, evidenciaram queaquela se fixa com muito maior
avidez no cérebro, cêrca de 8
vézes mais, confirmando assim
essa maior eficiência antiáigica.
tratamento da tensão pré-menstrual associada com a re-tenção de fluidos e eletrolitos.
A acetazolamida tem sidoempregada com adjunto dieté-
tico e terapêutico no contrôleda obesidade, simples e exces-
sivo ganho de péso, durante a
gestação; resultados prelimina-res indicam efeitos salutares emalguns pacientes.
A droga também pode ser
administrada com a fenilbuta-
zona ou cortizona, a fim de
controlar o edema, induzido poréstes agentes terapêuticos.
Ainda não foi estudada a
possibilidade de efeitos desfavo-
ráveis devido ao uso prolongado.A acetazolamida é administra-
da por via oral nas doses de
0,25 g, diáriamente, no trata*
mento do edema e toxemia da
gravidez.
Para a tensão pré-menstrual,acompanhada de retenção de
fluidos, emprega-se a dose de0,25 g, diários, iniciada de seis
a dez dias antes do início damenstruação ou do aparecimen-
to dos sintomas; contudo, doses
considerávelmente inferiores a
esta podem ser suficientes em
muitos casos.
A dose média para contrôle
da obesidade é, também, 0,25 g,diários.
Para o contrôle do edema, in-
duzido por drogas, usa-se 0,25 g,duas vêzes por semana.
O Conselho de Farmácia e
Quvmira resolveu incluir êstes
empregos terapêuticos adicio-
nais na monografia da aceta-zolamida do New and Nonoffi-
ciai Remedies. Os Laboratórios
Lederle possuem o produto Dia-
mox e vêm estudando com de-
talhes os usos adicionais da ace-tazolamida.
J.A.M.A., 162:207, 1956.
PEQUENAS RESPOSTAS
PEQUENAS PERGUNTAS
PERGUNTA: BOTICÁRIO
Estudante. solicito do amigo
uma explicação sôbre gravidade.Ê possível?
J. A. M.: Baixa Verde. R.
O. do Norte.
RESP08TA:
£ a fôrça atrativa que solicl-
ta para o oentro da Terra to-
doe os corpos. £ a proprieda-de em virtude da qual dois
corpos quaisquer se atraem na
razão direta do produto das
sua.t massas e na inversa do
quadrado das distâncias.
A palavra gravidade é, po-rem. especialmente empregada
para designai as atrações quea lerra exerce nos corpos pou-co afastados da sua superiicie;
quando se trata da ação queos grandes corpot- do espaçi
exercem uns sôbre os outros
preferem-se as expressões atra-
ção universal ou yravitaçúo.
A direção da gravidade é per-
pendicular a superfície do Gio-
bo e a sua direção é a vertical
mas nem sempre rigorosa, por-
que o fio de prumo experimen-
ta ura desvio nas proximidadesdas altas montanhas
Esta fôrça foi eonhedda dop
antigos. Conquanto muito bom
espirito na antigüidade a hou-
vesse pressentido, foi Oalileu
quem primeiro descobriu as
suas leis, é só pelo ano de 1652
é que o físico inglês Isaias
Newton a afirmou categórica-
mente e determinou as suas
leis, provando, além disto a
identidade da gravidade e da
fôrça que retém os planétasnas suas órbitas.
Bougner e La Condomine
servindo-se do pêndulo, têm
confirmado estas verdades A
gravidade não é a mesma em
todos os pontos da Terra Se
a Terra fôsse uma esfera per-feita e uniforme e lisa a suo
superfície a gravidade seria umesma em todos os lugares.
É. porem um tanto achatada
nos Pólos ou, mais claramente
o raio do centro da Terra aos
Pólos e menot que o do oen-
tro ao equadoi Ora como dis-semos, a atração faz-se na ra-
zão inversa da distAncia e e
portanto maior ali; até por-
que a fôrça centrifuga máxima
no equador diminui a gravida-de e continua descendo peruos Pólos onde ê nula.
TRATAMENTO DAS MICÇÒtS DETER-
MINADAS FOR GERMES SENSÍVEIS A
FCNiCILINA.
Lvpuopen
Frasco com 400.000 U de penicilina
SCHENLEY (300.000 U. de penicüina
G procaina cristalina, 100.000 U. de
penicilina G potássica cristalina) s
I ampola, de 2 cm3, de Usado isotô-
nico de leucócilos
LABORATÓRIOS SILVA ARAOIO-ROOSSEL S. A.
II» II JAÜJtl
IVN . .
MOTAS E COMENTÁRIOS
J
IENT/FK0S issmsa:
ATEROSCLEROSE
O ácido feniletilacético, re-
centemente sintetisado, é um
colerético de atividaoe superior
ao ácido deidrocólico, e por essa
ação colerétlca promove uma
baixa de colestoro<;*rJa; mas
uma ação impediente de sínte-
se endógena do coiesteral lhe
é atribuída, Justificando o seu
valor como antiesclerosante.
Pacientes tratados, com doses
de 2 a 3,5 gr. diários, apresen-
taram baixa da colesterolemía
entre 40 e 50% para os niper-
colesrolinêmicos, variando
aquela baixa até um mínimo
de 3%, conforme o gráu de co-
lesterolemia, e a par da redu-
ção da colesterina observa-se a
Aparelho que
mota
o milhares de
quilômetros
de distância
WASHINGTON — O inven-tor norte-americano T. OalenHieronymous comunicou a ura
grupo de cientistas ôo Exércl-te qiip aperfeiçoou i'm apare-
1110 eletrônico capaz de curar
ou matar a milhares de quilô-metros de distância. Poste-riormente, Hieronymous afir-
mou aos jornalistas que Já aeueou com êxito seu invento pa-ra curar de malária um no-mem que estava a 10 mil qul-lômetros. nas ilhas do Pacífico
Sul
Admitiu que seu invento po-deria ser usai «o como ponto de
partida para o aperleiçoamen-
tc de um "raio
da morte" tão
popular na litei atura de • sclen-
ce-fictior" mas ressaltou a suo
importa .k ia como arma contra
tf enfermidades
Secundo Hieronymous o in-
tento e baleado na teoria de
oue toda s.ibsiáncia emite iimu
freqüência eletrônica que podever analisada e controlada com
precisão e a«rt scentou que e
possível d.rlgl-la aos tecidos do
homem para curá-lr ou mstá-
lo a enormes diMâr.cias
Hierorymous diíst também
o.ue os russos astib provável-mente
"multo adiantados- no
aperfeiçoamento de uma in-vençâo semelhante, ieja paraf!n« nêljeo* tsi medico*.
baixa da llpidemia, havendo
também uma reversão da cur-
va electroforética ao tipo nor-
mal, com aumento das alfa li-
poproteinas e baixa das Beta
tfração 0), com redução da do-
lesterina nestes e aumento nas
alfa.
Essa característica ação de
ácido feniletilacético, em pro-
mover essa Inversão bioquímica,
define uma esperança terapêu-
tica eletiva e preventiva na
arterioesclerose, relativamente
ao aspecto bioquímico plasmá-
tico, como um dos importantes
fatôres patogênicas da arterc-
esclerose, além do constitucio-
nal, dinâmico e tecidual a ser
devidamente estimado.
Considerando que 75% da
colesterina orgânica, é de ori-
gem sintética endógena, en-
quanto a exógena, por aporte
alimentar, oscila entre um ml-
nimo de 2 a 5%, é óbvio que se
deva Julgar como eletiva a ação
do ácido feniletilacético na ira-
ção endógena, por lnibiçáo do
enzima ativador do a te tato. na
primeira fase da acetllacão
O medicamento em questão,
no entanto tem um efeito pa-
radoxal. a assinalar, verifican-
do-se aumento do colesterol
sangüíneo no decorrer do tra-
tamento, desaparecendo com a
suspensão da administração
Haveria uma mobilização do
colesterol tecidual produzindo
ênse efeito transitório pois quese verificou desaparecer com o
prosseguimento do tratamento
O ácido feniletilacético é
bem tolerado sendo mínimas as
reações digestivas fácllmente
evitáveis pela tomada após a*
refeições
Clinicamente observa-se que
os doentes acusam o desapare-
cimento d8 sintomltologla mais"Vidente oomu a cefaléa o an-
for a ustenia com sensação de
bem estai melhor lucidez e re-
:uperaçar de contrôV emo-
eiona»
rrata-.se pois dv um tarinaco•om
?ararterlsticas promlsso-ras ate en'âo não conhecidas
NB — Nosso artigi anterior,
teve «u titulo truncadr Saiu
Genética Popular' quando o
certo <*rl» "Oenétlea Polar*
E EBEI 10 EC
ABRIL DE 1958
PAGINA 19
MAIS SAÚDE—VIDA MAIS LONGA
ALIMENTO PARA IODOS
O mundo que pode ser nosso
Pelo Dr. Lorde BOYD-ORR
(Prêmio Nobel da Paz — 1949»
tos agrícolas, fertilizantes, silos
para armazenagem e meios detransporte são necessários. Ser-viços de contrôle das ágüas plu-
"... agora sabemos e podemo6 produzir alimento suficiente...
.., para ufn número de pessoas duas vezes superior ao da viais l<-'m de *anhar grande
"dê-
população da Tútra. .envolvimento,
a fim de con
Boa altUientação e boa saúde são os primeiros requisitos do
pleno gó/o da vida. No entanto, apenas uma pequena piupor-(,ão da humaínoftde tem desfrutado desses benefícios pois ja-mi.is existiu i»<mwiu> tm quantidade suficiente para todos e asenfermidades fatais d? todas os tipos até recentemente estiveran.
disseminadas pela terra algumas ainda hoje pievalecendo e-.ncertas regiões.
Nessas condições, a taxa de mortalidade era elevaJa mesmonos países mjhs rictis c adiantados. Há um século, a duração mé-dís de vúia toais alta entre as ricas e maLs baixa entre os pobresern de lêroé de quarrnta anas apenas. Até por volta do fim dòséculo dezenove, foi impossível, mesmo com a melhór da- tnten-(,(es por t>aite dos governos, reallzar-*e qualquer melhrni diunadt nota. lies.;;» situ&çâo. Eram desconhecidos gk meias pe'a< c(u..isos suprimentos dt l*ca pudessem ser aumentados em ritmo mntsacelerada que o crescimento das populações
"onsumido:;v e não
subia como »ltr.'»,^ar fi* doenças fitais.
Graças a ^
descobertas feitas
pela ciência, que progrediu mais
nos últimos cinqüenta anos que
nos dois mil anas precedentes
teora sabemos e podemos pro-
duzir alimento suficiente, ava-
liado pelo critério científico que
visa a atender às necessidades
da <aúde, para Abastecer a um
número de pessoas duas vêzes
superior ao da população da
torra; e sabemas e podemos ell-
minar OU controlar a maioria
d s doenças fatais.
Fm todos cs lugares onde esse
conhecimento foi aplicado a ex-
pectativa de vida cresceu Em
1900 seu índice atingiu 50 anos.
Paru muitas crianças nascidas
nos dias de hoje é de cèrca de
79 anos
Mflfàvilhamo-nofi ante con-
quietas da flfclen como a tele-
vii-ào.jo avião a jato, • a bomba
de hidrogênio. Tão dignas de
admiração, além de infinita-
mente mais importantes para o
bem-estar da humanidade, são
as realizações no campo da bip-
logia, especialmente nos seto-
res da saúde e da agrcultura,
cujo progresso resultou, nas
áreas nas quais se utilizou prà-
ricamente, num aumento dl
vinte anos da duração media de
vida na primeira metnde do
século atual.
• Mas êsses conhecimentos aln-
da não foram aplicados em be-
neficio de tôda a humanidade.
A expectativa de vida de dois
t<rços da população do mundo
(¦ apenas de trinta a quarenta
tnos. na data do nascimento
Por conseguinte, 1.600 000 000
de indivíduos morrem prema-turamente (a maioria na in-
fància), de enfermidades qut
podem ser evitadas e por falta
de alimentos que podem ser
Uirnecldos.
T^o e um desafio à noosa ci-
vilizaçâo
Ao ensejo da última guerra,
nossa civilização resolveu acei-
tu i o desafio Na Carta do
Atlântico, as nações que se ha-
vtam aliado para derrotar o na-
»ismo estabeleceram o que fa*
riam depoi.^ de conquistar a vi-
tóría Um dos objetivos marca-
dos loi libertar da necessidade
todos os homens, em tôdas as
terras As duas necessidades
fundamentais do ser humane
sáo alimento e saúde
Portanto, como prw»>nro pas-*o fin direção do cn. prinientodessa prometa criaram-se. res-
rectiva
mente em 1945 e 1948, a
AO à qual 76 nações se asso-
ciaram, e a OMS, da qual ^ão
membros 88 países Através
desse* dois órgãos das Nações
Unidas, os países do mundo co«
meçarnm a trabalhar em con-
Junto para varrer da terra a
fi me e a doença.
No passado na nações sem-
pre estiveram disposta* a cola-
boiar umas com as outrr.s,
quando nece^árlo, pora pro»«-
ger eu de qualquer outra fo4
ma beneficiar seus interesses na
guerra Nunca, desde o Inicio
da civilização tantas nações
concordaram cooperar entre si.
em planos de âmbito mundial,
para promover o bem-estar de
tóda a humanidade
A colaboração a serviço dos
objetivos grandiosos dessas duas
organizações pode criar um am-
biente mais amigável na poli-Mea tntermckmâl t uma oorn-
* ¦r't '!-*¦ O',-.
preensão mclhqr dos problemasdos diversos países. Poderá as-sim constituir uma grande con-tribuição para a paz perma-nente do mundo e construir ummundo novo e melhor, livre dascontingências intoleráveis da
guerra, da fome e da doença.
Todavia, a transição pacificado mundo antigo para o mundo
novo, a qual, nesta era atômica,
è a única maneira de evitar-se
a destruição do mundo antigo
pelo recurso da guerra, consti-
tui uma tarefa gigantesca.
Empreendimentos vários têm
de ser levados a têrmo para a
erradicação das enfermidades.
É necessário proporcionar a
dois' tèrçôs da piopulação do
mundo condições sanitárias mo-
dornas e suprimento adeq lado
de água. Pelo uso sistemático
. Âe. inseticida», a malária tem d*
ser eliminada de regiões onde
ainda é endêmica.
Novas serviços de saúde pre-
cisam ser criadas e mais insti-
tuicões de adestramento devem
ser abertas para fornecer aas
mesmos os médicos e as enfer-
meiras. Êsses empreendimentos
implicam em enormes inversões
de capital.
A abolição da fome e da des-
nutrição custa aida mais caro.
Como é provável que a popu-
loção do mundo se tenha dobra-
do dentro de cinqüenta anos, o
suprimento de gêneros alimen-
tícias tem de ser dobrado para
a manutenção das condições
atuais, já muito precárias em
várias países.
Para melhorar-se a dieta de
tôda a humanidade e colocá-la
no nível indispensável à ma-
uutençào da taúde tem-se de
triplicar a produção atual, in-
cldindo êsse aumento justa-
inente no' alimentos muis caros.
Grande cópia de equipamen-
fi
Fotografia Atô-
mico" poro
loco-
lizor o câncer
escondido
Os médicos ao Hospital üu
Administração dos Veteranos,
em Mat. Alto* Washington, es-
cas" de seus pacientes para
diagnosticar o câncer interno
que não pode ser de outra for-
ma encontrado. As fotos são
chamadas "
scintigramas "
e
são produzidas com um dispo-
sitlvo que registra a radiação
de dases de fluídos râdio-ativos
ingeridos pelos pacientes.
O corpo humano mostra aos
médicos os lugares onde as ra-
dlações se concentram, dlzcn-
do-lhes os pontos em que este-
jam localizados os tecidos can-
cero?os. Substâncias rádio atl-
vas diferentes são ministradas
aos pacientes para produzir-sclnflpramas" em diferentes
óruãos do corpo
REGINA
O Tpjco Maravilhoso!
verter-se a fôrça destrutiva dasenchentes em vantagens e be-nefícios — na produção de ele-tricidade para uso Industrial edoméstico e nos trabalhos deIrrigação.
Quantidade suficiente de ali-montas adequados é Indispensá-
vel â manutenção da saúde, aomesmo tempo que uma popula-ção sadia é essencial ao levan-
tamento da produção de ali-mentos até o nível capaz deabastecer corretamente a raçahumana.
Isto não é um ideal utópico.
Ao contrário, da sua consuma-
ção prática depende a espécie
de mundo que os nassos filhosvão herdar.
Isto requer a cooperação de
tôdas as nações e - de todos os
povos no sentido da conquista
dêsses objetivos intimamente
relacionadas — melhor saúde e
melhor alimentação — e é uma
condição básica para que a ra-
ça humana passa acalentar
esperança de um futuro de paz.
prosperidade, saúde e felicida-
de no mundo.
(Distribuído pela Organi-
zação Mundial de Saúde)
agora em nova embalagem
PEItOML DE INGICO
PELOTENSE
bom como sempre...
PEITORAL DE
ANGICO PELOTENSE
IK9ICADOm «MfMwno m tom. mmmti.nn^ noMMio^Ot | rmnmutif
»om*OULT«t:l ******CtURC «• •/MIMtoXMMWMai.fl»
H m*tm> ummm»LtMm»ietuaeh III IWIMMIHH I
jj
8
Pyromsnto 6
bois dt planto»
«ledieinoi», O
Morops Poitorol
do Angico
Polotonso, uiodo
bô 51 onol «m
todoi os larti brasileiro*,
comboto imsdiotamonto* -.
fsifriadoi, gripo, rouquidão»
oima, broeqvife • oi fostoo
moi» rsbokfei. Proferido oqft
tõdot oi fomüiot I... Pro»
ferido •« tôdot oi idodoif*»
PfITORflL
DE ANGICO PELOTENSE
o xarope mais usado
nos lares do Brasil
1
Mercúrio como antibiótico
No n.° 12 dr 22 de março de 1957, da "Munchener
Me-
dizinische WochcrschriU" o Prof. Aschembrenner publicou
um trabalho intilulado; "Problemas
Terapêuticos das Do-
en as de viras". Nêss? trabalho, à pág. 402, escreve éle:
"até o presente não existe um tratamento de interesse prá-
tico que combatu o vi. us".
Seja-me permitido comentar
Cito na bibliografia menciona-
da no fim déste trabalho: Dr.
Philipp Leitner, médico chefe
do Hospital da Reserva da fren-
te do Izonzo. Em pacientes ln-
fetados com gripe de vírus em
1918, injetou éle no primeiro
dia 2 mg e nos dias seguintes,
3 mg de Sublimado, por via in-
travenosa. Escreveu a seguir:
"Êste método deu resultados
bastante favoráveis. Uma me-
lhora acentuada se fez notar
dentro de 24 horas já após a
primeira injeção. As injeções
posteriores foram seguidas de
melhora gradativa. A ação cura-
tiva da injeção de Sublimado
pode ser resumida: a febre bal-
xa aos poucos, a atividade oar-
díaca revigora-se, a infiltração
pulmonar estaciona, a pneu-
monia perde o caráter infeccio-
so e cura-se. As complicações,
particularmente as piogênicas,
diminuem acentuadamente. O.
estado geral do doente melhora
a olhos vistos, voltando o ape-
tlte. Empregou-se sem resulta-
rtn n cnlnrpol # o dieiourato.
Nos casos de pneumonia, a
mortalidade observada pelo Dr.
Leitner foi de 80%. Apôs o tra-
tamento à base de Sublimado
não se registraram mais casos
fatais.
O Dr. Victar Groger, do Hos-
pitai de Teschen, na Sllésla,
relata resultados favoráveis, em
casos de gripe por vírus, com o
tratamento pelo Sublimado.
O Dr. Bennek de Hohenlln-
de, Alta Sllésla, empregou, ln-
dependentemente dos autores
citados, o mercúrio, no trata-
mento da gripe espanhola, des- ; 0rp«#«.,,.5,1,1
de que nada se conhecia con- 1 w«Iswaia
tra a doença. Naquele tempo
falava-se em "gripe espanho-
Ia'*, pois a expressão "gripe
por virus" sòmente apareceu
quando o caráter vlral foloom-
provado. Benek injetou por via
subeutânea 1 cm3 de Sublima-
do a 1:1.000, ou menos para os
mais velhos. De 250 pacientes
assim tratados nenhum morreu.
Todos, Inclusive crianças de um
a dois anos, suportaram bem a
injeção «c Sublimado. •* *
O Dr. Tretow, na Suécia, em-
pregou a pomada de hldrargí-
rio como preventivo. De 60 pes-
soas, nenhuma adoeceu. Peque-
na massagem era feita com a
pomada em cada narina.
O Prof. Dr. Lichtensteln, de
Breslau: empregou uma solu-
ção de Sublimado a 2:1.000 por
via Intravenosa. "Desde
o Iní-
elo déste tratamento só obser-
vel casos leves de gripe".
Em casos de pneumonia usou
também Subllmano na vela
Com êste método obteve os me-
lhores resultados, e relator o
seguinte: "Vários
casos graves
de pneumonia em pacientes de
70 a 80 anos. curaram-se mis-
teriosamente: pude observar um
quadro totalmente diferencem
casos de pneumonia", *
O Autor, sem conhecer as
observações citadas acima, utl-
Uzou igualmente, no outono de
1918, mprcúrlo contra a gripe
por vírus. Era então médico-
chefe da secção de gripe do
hospital da fortaleza de Lehe.
da Marinha Imperial, e sua
experiência baseia-se em cêrca
dc 1.Ô00 casos de gripe ror vi-
rus A mortalidade de 30 rr
caiu
a zero. após a introdução do
tratamento com mercúrio. Uma
ou duas injeções de 10 mg de
Cianeto de Mercúrio em 2 cm3
de água eram suficientes para
conseguir uma cura. A dose
era, portanto, maior iue a dos
outros autores e teve êxito em
tempo mais curto Foi possível
julgar o componente ciánlco
comr responsável O cianeto foi
escolhido em virtude da sua
afinidade orffãnicp com a mu-
cosa farinpe«na. senrundo o Par-
macólogo Hugo S c h u 1 z. de
A poliomlellte é também in-
fluenclada pela ação curativa
do mercúrio Minha publicarão
a resnclto fez que o médico
austríaco. Dr. Orelner. de St
Gallen. comunicasse q'*e tinha
conseguido resultados idêntica-
mente favorável" na poliomieli-
te. mediante o emprêgo de mer-
cúrlo. Interessante: esta expe-
riéncia teria sido confirmada
por outros médicos austríacos.
Nunca observei aumento da
resistência do vira* to -njer-
»r *.írr •
H. WIETFELDT
cúrlo. O número de casos do.
autor é muito grande, visto ter
tomado parte em duas guer-
ras. A gripe por vírus assolou
o mundo inteiro entre 1917 o
1920, deixando livre apenas a
Ilha de Santa Helena. A doen-
ça matou aproximadamente 20
milhões, enquanto apenas doze
milhões foram mortos durante
a primeira guerra. Sòmente
quem teve contato com a gripe
de 1918 pode julgar o perigoduma tal epidemia.
Houve casos em que pessoasaparentemente sãs morriam em
quatro horas. O êxito dos mé-
dicos citados e que. indepcn-
dentemente, conseguiram sal-
var inúmeras vldfs Som o tra-
tamento mercurial, não podeser contestado. £ Incompreensí-
vel que uma compreensão clí-
nica déste método não se te-
nha tornado conhecida até
hoje. Ò que impediu até ago-
ra a introdução da terafêutica
mercuriaí? O mercúrio, que ha-.
via sido usado principalmente
no tratamento da sífiíis, foi
substituído por preparados mj-
dernos, com ou sem razão, não
vem ao caso. Parece que o mer-
cúrlo foi vítima de um afasta-
mento psicológico. O falecido
Freud, teria nisto grande "a-
tlsfa?ão
A medicina moderna baseia-
ee apenas no componente infec-
ciaso O agente e o Inimigo e
procura-se exterminá-lo. O ata-
que direto não satisfez, de mo-
do geral, nem o grande de-
sevolvimento dos antibióticos.
Desde então os resultados têm
diminuído cada vez mais. Do
forma alguma quero criticar,
era princípio, o pensamento dos
partidários da teoria infeccio-
sa unicista Em muitos casos
esta provou ser certa. Mas além
dêsse um outro ponto de vista
tem o direito de existir. A te-
rapéutica mercurial baseia-se
em outros fundamentos. Não se
cogita se a concentração usada,
mencionada acima, promove
destruição direta do agente.
Parece que as possibilidades de
cura latentes no organismo,
ainda insuficientemente conhe-
cidas conseguiram ampliar-se
mediante o mercúrio. Pensa-se
no sistema SJ*.É (retíoulo-en-
dotelial).
Talveí se possam citar como
esclarecimento e hipótese do
trabalho, os ponta* dc vista da
patologia nc ;rnl Rp^r3nlO.
e Wrtiert " {"'
" "
ei IC'D
II
PAGINA 20
ÀfiuCTA^
DA IÃAMACflA»ABRIL DE 1958
HHi
ECÃO
DE INF0RMAÇ0ES
MARCAS REGISTRADAS
Acipantyl; Agripireno; Anki-
lostomina; Api-Cure; Apomi-
gran; Arhemapectcl. Aroma;
Balas Balsâmicas; Banfcran;
Penozon; Berzotiazine; Bisrr.o-
toleo; Boettger; Brasil; Br asila-
bor; Brorno-Per tussa N; Bron-
co Life; Calcimycin; Callex:
Carboetensin, Cellucin; Cessai-
cina; Ciytrovermin; Cobacilm;
Ccbamicin, Coprol; Corovitin;
Dabs: Dannen; Darbid: Der-
moolose; Di-Alminate; Dicaldi-
min; Distribuidora de Medica-
me 11 tos Bonifarma: Ditiazil;
Diurephar; Doloxene; Dczebie-
no: Droga-Isaura; Drogame-
to; Droga-Mocca; Dx ogaria
Cento e Setenta; Endo-Splenie;
Endotripsin; Escolar; Espektin;
Extracilin; Eye-Gener Farmá-
cia Clélia Limitada; Farmácia
e Drogaria Anastácio; Farma-
cia São Ecluaido: Filogargan,
Finlare; Fosforozin; Framyce-
tine' Frick Brc-nc: Frigia; Fri-
que Bronco; Fulvitin; Ginas-
íeptine; Glutalisin; Gotalok;
Grindélia Oliveira Júnior; Ha-
nasço; Heparioide-S. Horgyn;
Imperial; Instituto Biochimico;
Intracebrina; Irismicira: Io-
pin; Iodeis-Tópico; Kabian;
Kantrex* Kataphos; Laborato-
rio Gross: Laboratório Vcafarm;
Lebeglutan; I^osisíin; Leuco-
san; Libl-s; Libervitin; Licor de
Jcão Paes de Figueiredo; Ma-
cuco; Meduohites; Melhorai é
melhor e não faz mal; Meno-
ritan; Meptrina; Midikel; Mu-
clfgon; Nrvitol; Nebbs; Neobi-
na; Neo Degerolac; N odorin:
Neo-Passiflorine; Neo-Rimidol;
Neutrofon* Nevracetina; Nitra-
farm: Normapcn; Nucliosal; Nu-
morphan; Nutrocomplex; Oint-
iaent Manzan Grand; Onixol;
Organon; Orn.otox; Otopathin;
Oxycel; Parirokhellin; Parabri-
£il; Percapyl; Phagastro.se; Phe-
pa^trose: Phfbusine; Phyman
Hildeberto Pílulas Ross; Pipe-
razil; Placacid; Polidisen; Po-
mada Sâo CjiIos; Phoquimil;
Photofen" Psiconox; Pustamin;
Quinocalironi; Quinocalmont;
©uincpalur: Rediralt; Rthidra-
teste**; Remina; Phinopathin;
Ricortin: Ronon; Sanbis; Sa-
neal; Saúde; Saúde dos Meni-
nas; Sedobutil; Sexormon; Sig-
mol; SoriOasil; Sonopaz; Spo-
rostacin; Sulfadrops; Sulfale-
tas; Sunergastrin; Suspensa-
lil: Teo-Renol; TerrriOts&lil; Tes-
tocolin; Three Elephant; Tio-
Colcibran; Tocoestrerojia; To-
f r a n i 1 •
Tonicilios; Toxotest;
Tratocai; Três B; Tribetin; Tri-
bidium; Trincutrol; Triodanil-
na; Tri-Rubil; Trypsinil; Ugas-
trin; Vaporil; Veiga; Vi-Grans;
Virganil; Virilcx; Viropeci; Vis-
sideron.
MARCAS DEFERIDAS
Abessolcilin; Acthormona; Ado-
vern: Aniinoton; Anhanguera;
Antiphlogi?tine; Aphrosan; Avi-
ctezil; BDH; Beiiseztin; Ben-
zonia; Bismuth Desleaux; Ble-
nol; Bromil Amigo do Peito;
Butazona de Angeli; Butilcê;
Cacinosan; Calci-C; Canforol;
Cevitex; Compren; Contra Tos-se; Dê-Dol; Dermol; Diodo Ci-clina; Diva billna; Doefasil Mor-se; Dois B; Drc.famaic; Dyofol;Ecomitrina; Endoesol; Entere-
Ílacina;
Farmácia Americana;
armácia n Drogaria Augusta;Farmácia M e c y r a ; FarmáciaNordest»; Foscodin: Framisona;
Francobiltna; Gadusan; Gevri-
pe; Grindelimel; Guaramidina;
Hematopan; Hepatogitol; Her-
ferelube. Hipertrat; Hormogi-
nase Honor; Hormus; Jatosi;nal; Loção Brilhante; Megimi-
Kraepyo; Leite Magnésia Foti-loura; Levomicelina. Lisoclo-
de: Mul-Vil-Pol; Nartfar; Nor-
mobll; Oenivilin; Orbra; Os te-
lin; Padrol; Paluber; Parturi-
l»; Piptal; Plas-Sec; Probiovit;
Protarzin; Prorita; Psiconeuri-
na; Pulmogarbon; Reco; RLsu-
nal; Saloortine; Salonil; Sal-
v-acima; Scopan; Stella; Talion.
Tifogem; Triorgan; Tuscosam;
VacibiótJco; Vermifogo Racova;
Victor; Vierxa; Vimeralis; Vi-
taminas: Xarope Fontoura; Xi-
lodase; Wantuil; Wcsp.
MARCAS INDEFERIDAS
Bardai; Bic trópico; Budha,
Drogamaio; Drogarcuche; Eli-
xir de Camapu; Eritrol; Po-
ction; Salsa Guassu; Vitasana.
iiiHiiiiiimimiiiiiimmiiimiimiiMimiHHiiiiMiiit
I D. N. S.
IIIIIIIMIHIIIItlll ¦iiiiiiiiiiiiMiiin
DEFERIDOS
Abdesedan (26-3-58), Adipe-
razina (31-3-58), Ambra-Sinto
Simples (7-4-58), Anphetrepi-
na (25-3-58) Asmapax (14-4-
58), Becevite com Vitamina C
(7-4-58). Biliase (21-3-58) Chá
Amburgo Xavier 14-4-58) Ci-
balena (31-3-58) Cibazel t2l-
3-58), Colchicine Heudé «19-
3-58), Composta Fígado Dieta
• 11-4-58), Composta Pêssego
Dieta (11-4-58) Comprimidos
Digetexina Squibb (18-3-58),
Comprimidos Vitamina G For-
te Schering (20-3-58), Desinfe-
tante Cruwaldina (16-4-58),
Dextreciass (11-4-58), Dozelin
Injetável (22-3-58), Drágeas
Laxativas Alces Camomila
Composta (26-3-58), Dualgin
(14-4-58), Empola Vitamina
B12 Seil (17-4-58), Britrecian
(11-4-58), Eufarma (7-4-58),
Eúnatrium (21-3-58), Fermen-
to Lactico Dalarr (24-3-58), Ge-
leia Goiaba Dieta (11-4-58),
Hecresine (8-4-58), Hepateféli-
ce (25-358), Hepatuelve (14-4-
58), Kavesan (20-3-58), Laíi-
micina (14-4-58), Laxel (11-4-
58), Lescilin (16-4-58), Metiei-
liara (17-4-58), Metimid (7-4-
58), Nervigenel (11-4-58), Neu-
reprina Setes (18-3-58), Nevu-
tex (10-4-58), Ophtalmel (13-3-
58), Organerenal (17-3-58), Pa-
palum Composto Granulado
Efervescente (7-4-58), Paracina
(16-4-58), Paraxina Vitaminada
(19-3-58), Peitoral Anacahuite
(26-3-58), Pomada São Jorge
dl-4-58), Pretavarie (14-4-58),
Pulmenutrel (25-3-58), Rexilen
<9-4-58), Rreumel (7-4-58), Re-
xilen (9-4-58), Sedebam (24-
3-58), Skim-Bell (11-4-58),
Spasmex (17-4-58), Steinenit
(24-3-58), Tenalgina (9-4-58),
Tranquilax (26-3-58), üleesedil
(9-4-58), Viger-Rub (11-4-58),
Vitamina B6 Sanitas (20-3-58),
Vita-C-Cel) (8-4-58),
INDEFERIDOS
Alka-Seltzer (24-3-58), Am-
bramicina Capsulas (26-3-58),
Biemiik (26-3-58), Bleq (7-4-
58), Brandasma (17-4-58). Cál-
cio-Fhiervit (15-4-58), Compri-
RENOVAÇÃO DE LICENÇAS
Aa Uceiçaa abaixo expiraram nocumnte mês e cievem ser renova-das dentro do prazo de toler&acla:
Acldo Fóllco "Squibb"
302-48,Acimentlon 298 48; Agua cptalml-ca 8anta Luzia 3C2-37; Alglol] .729-20; Alphtnacal 330-41; Ain-tioall J2-23; Anaseptll là2-43;Anavar 236 12; /-ncurUtUIin» 313-42; Arsocllold 173-34; Atcbrlnaaro-39;
Barullna "C"
29»' 43; Batinacomposto 2.223-24; Btkol 247-38;Bellllgan 251-42; Rloarla com et-trlcnlna 280-38; Biorrarlcm 175-18;
Celclozoue 200-48; Calmacoçan245-48; Sarauba 354-28; Catuaba1620-23, Cavlt 234-48; Ohà roma-DO 20-28; Cloreto de CAlcto Va-hla 283-38; Clorldato de betanla255 48; D«*ten»yl 287-48, DuraclUn297-48;
Kesonora 10S-:8; BrgoeáSclo 241-48; bpaamo clkalena 289-38; Es-
peMXio clfealen* 270-38;
Frmltona 263-48; Vem. J tona 261-48; Fermento lactico 2.'30-24; Fer-ro bettalln 253-4S; Fletagtr 231-48;Flp&dórilc 851-36;
Hamldolan 260-49: HnmàtlcoMauro 162-33: Hemoblatdnn 140-33; Hemofanus 182-38; Hemopcc-eln 301-48: Hepavlta 2.t2-48; Tiexa-nitrato de manltol 2T3-48; Htxa-nitrato de morltol 24i>-48 Hlpo-
frlóa ofrilmlco 161-43; Infepan272-48*
JunibeLa 2 220-24; KHlgrtp 172-43; Kola quina cacau 380-903;
Itcto Piaa in"-43: Levedlna 271-Levulln concentrado 252-41*
Liretol £0-900, Llplodcl-rad-d»tc.I lplc1c:-raa-d. tc 237-4 ..
Lueclda H-13; '
Magnéata flulòa 372-1*;; Mi^os-ti> 292-48; Miiadione 247-48; Me-tlonaae I>8-43; Metlonrse 283-48;Metlonase 290-48;
Matrol 160-33, Negrcgan 180-33;Ncc-heputrat 2.ri0-48; Vupercalna149-33; Nutromblt Wander 1.Í06-23; OftPlmotrlcln 24» 4B-trlctn 240-48; Oatrat 168-43; Ova-rlotrat-forte 185-43;
PaaMlhna TUdeberto 1ÍP 33: Pau-Ferro 2.368-24. Peitoral Mnracna
1 534-23, Penlciüna "Zaa"
50 ocoU O. 268-48; Peuldllna "Íbh"
)S0 MO U O. 285-48; Persedoo T72 •
«8; Phoapho-Kota 283-98; PorçAode tnaçôllo 141-33; Purgol 304-902;Prlamut Infantil 380-3M
Quinam no metbylado 1.843-23;Radlosclirln 253-38; Ralt <1e caxe-ta oomrcata 2.218-24; Recalciri-cante Brasília 276-38:
Sal de carlafcad o8-:6; S^ngul-
genol 275-38; Sedaurlc 263-48; 81-muval 4.178-25; Slnal^an (aemadrenalina) n.° 5 — 282-48; 81-nalgan n® 10 (sem adrenniina)283-48; Sinalgtn n.° 20 (sem udre-nnllnh3 284-48' Slnalsxn n® 30
(•em adrenalina) 285-48- Slnalgann.1 í00 (aem adrenalina) 281-48;eol-pest 286-48; Soluto e gllco-se com urotroplna 275-48; Solutode glicose 276 48; Soluto de gll.cone com %ltun<na BI 277-48; So-luto de todo a:i)icll*do BI 274-48:Speclfo! 293-48. 8treptomlcína 213-48; Strychnaneurln normal 182-
<3; Strj chn tneurln concentrado163-43; Btrychni.neurln 184-43;
Talco torlc-ido 303-48; Vf»W«n-Kln» 254 48; Videcar 243-48; VUv Ilodlna 2-13-38; Vltrat L8C-J8.
midos Nitrato Básico de Bis-
muto Reter (10-4-58), Dextre-
vitase (14-4-58), Ergesenil M
(26-3-58), Estreptelan (20-3-
58), Fermitenicum (25-3-58),
Glutex (25-3-58), HepacU (11-
4-58), Hialurenidase Lutécia
(8-4-58), Immunel (25-3-58),
Menobiano (18-4-58), Meperi-
dei (19>-3-58)l Mepresin (26-
3-58), Minalüx (7-4-58), Nec-
Digerelac (10-4-58), Nulatof-
(27-3-58), Pantergil (11-4-58),
Pulmebutíl (7-4-58), Sagresel
<25-3-58), Sablete Morrhuína
(17-4-58), Tiaminevita (26-3-
58), Tranquiland (16-4-58), Ul-
travermil (26-3-58), Xarope
Calmetos (11-4-58), Yakritan
<16-4-58)
COMPAREÇA
Adeferete (27-3-58), Aderbi
(7-4-58), Adetroi (31-3-58), I
Aecerbiamina (18-4-58), Alcina ,
(11-4-58), Ampolas de Soluto
Vitamina C (27-3-58), Anes-
thex (21-3-58), Antigal (9-4-
58), Baeteriephagina (18-4-58)
Befix (7-4-58), Belmem (25-3-
58), Bieglucel (10-4-58), Bile-
xyl (9-4-58), Bitmíosfato (2-4-
58), Cloreto de Cálcio R. L.
Caleiesene (10-4-58), Chelefi?
gan (14-4-58). Comprimidos
drageados Triasina (10-4-58),
comprimidos hidrsxide magné-
sio (10-4-58), Comprimidos só-
dio (10-4-58), Comprimidos
Triasina B com Lactate Cálcio
(18-4-58), Contra-Tosse (27-3-
58), Decaivtaminas (25-3-58),
Dicevermin (25-3-58), Drágeas
Ferreduzido Lavedura (10-4-
58), Elixir Americano (16-4-58),
Emeantitexina Tripla Refes
(17-4-58), Fercenate (28-3-58),
Ferrei (17-4-58), Fiefiafim (26-
3-58), Fulvitin (25-3-58), Guto-
san (16-4-58), Haemategen
(14-4-58), Harmeniel (9-4-58),
Temebial (18-4-58), Histelin
(26-3-58), Imunececeyl (26-3-
58), Imunececeyl (26-3-58), In-
cal (31-3-58), Levuecil (27-3-
58), Lipefestina (9-4-58), Liver-
bi (11-4-58), Lueby (26-3-58),
Luzermel (11-4-58), Meliatex
(27-3-58), Melkalcinado Liqul-
do (26-3-58), Oceanel (26-3-58),
Oceanel Liquido (26-3-58), Pa-
ramina (26-3-58), Pregastree
(10-4-58), Prepacil (26-3-58),
Quimuréa (18-4-58), Radiateril
(18-4-58), Reus Creme Clarea-
aor para Cabelos (27-3-58),
Reux Rinso Celerante Lavável• 27-3-58), Reux Rintura Cre-
me (2-3-58), Reux Tintura Lí-
quida (cremosa) (27-3-58),
Reux Tira Manchas (27-3-58),
Rinobie (15-4-58), SeítU (26-3-
58), Solução Injetável Fermina
e Glicose Kimiax (18-4-58), So-
lução Injetável Vitamina BI«25-3-58), Sôro Hormônico Mas-
culino (16-4-58), Supercálcio
(26-3-58), Tintura Guiné Com-
po»ta Cinco Hervas '17-4-58),
Vageprel (8-4-58), Xarope Cal-
cáreo-Bakámico (11-4-58)
Sandoz
Brasil S. A
cumprimenfa a
CLASSE
FARMACÊUTICA
por ocasião do aniversário
D'A GAZETA
DA FARMÁCIA
FELIZ
Depois que percorri em v&o longos desertos
Qual vobre viajor da pátria desterrado
Foi que pv.de cheaar ao ponto desejado
Quase louco a temer aos meus sonhos incertos.
Por entre a solidão des morros descobertos,
Eu debalie pens-H não viner ao teu lado.
Corria-me no *tei>lo o fluídc do pecado
E tinha dentro em mim deis túmulos abertos!
Insana inquietação que a vida revestia,
Atroz fatalidade impávida marcando
Momentos de terror, minutos de agonia.
Agora, 6 dote flor dos meus puros ar elos,
A g'ór:a dêste amor vou na rima cantando
Sob o tanto calor dos teus brancos dtsvefosf
DURVAL TCRRES
I N O V O S
PR0DUT0SI
LABRAPIA
i disposição das distintas Classes Médica
e Farmacêutica
BGZIMASE — 150 mg. cocarboxilase
DIOCTON — di-octil-sulfo-succinato de sódio
comprimidos com 50 mg
solução a 2%
PO INDIANO
H C 5 C P 5 C 5 C R 0 N 1C
D 5.
COTAS mDIHMS CIFFOHIi
N SD
ABRIL DE 1958A
PAGINA 21
OS LABORATÓRIOS WADEL
ASSOCIAM-SE AS JUSTAS HOMENAGENS
PRESTADAS PELA PASSAGEM DE MAIS
UM ANIVERSARIO DESTE JORNAL
CYRILLO MOTHÉ, indústria e comércio s.a
lONIDL
NOVOS HORIZONTES NO TRATAMENTO
DOS LOUCOS
Produto químico melhora a esquizofrenia
e completo no
COMBATE
À DOR!
Algun* rrmédiot
«pena» aliviam a dor...
Outros, »p*tm
acalaum a» nervo».-
SÓ
mas
PONTGL é AR Site rccetta
mtdta. tto nfto contftn «penai
M. mas tira «mm corebinafto
4• Ingrediente* comprovada*
mania «ficam. S entre 4 mé>
dicoe recomendara oa ingrcdien*
isa «» rONTOU
Melhoras significativas fo-
ram observadas pelo Dr. Carl
C. Pfeiííer. da Universidade
de Emory. Geórgia, submeten-
do esquizofrênicos crônicos ao
tratamento com um produto
químico sintético, 2-dimetila-
minoetanol. Esta droga, iden-
tificada pela sigla "DMAE",
apresenta ainda a vantagem
de ser administrada por via
oral.
A casuística do Dr. Pfeiffer
não é pequena. Administrou
este especialista o medicamen-
tc em apreço a 70 doentes, du-
rante o período de 9 meses, e
a 35 estudantes voluntários, por
um prazo qu-4 oscilou entre 6
a 12 semanas. Embora nenhum
dos indivíduos tratados com a
droga apresentasse qualquer
manifestação tóxica, a ação do
produto se mostrou totalmente
Novo
tronquilizonte, o
onirrifr
Sob o nome d? Anlrrit, o
Lah. Beuchard (França) lan-
çou um novo medicamento da
férie dos tranqüilizantes, c ten-
do por fórmula: 5-metil-5- (1*.
a^dibrocro^-feníl) ttUidantoi-
na. A reunião, na mesma mo-
lécula, do bromo e de uma hl-
dantoína, confere a êste pro-
duto uma ação aedativa geral,
que se exerce mais particular-
mente ao nível do sistema cór-
tico-diencefálkro, sen', acompa-
nhar-se de depressão s nem de
scnoléncia.
A tolerância é perfeita.
REGINA
A rainha das Águas
de colônia
diversa em ambos os grupo?.
Assim, os doentes mostraram
uma maior atividade motora,
tornaram-se mais loquazes e
comunicativos; no tocante aos
estudantes, êstes permaneceram
mais atentos durante as lições,
com maior poder de concentra-
çào mental e seu sono tornou-
se mais profundo. A melhor»
se processou gradualmente e
muitos pacientes alegaram que
n&o escavam netando qualquer
aproveitamento; entretanto, os
médicos assistentes e os pró-
prios familiares verificaram
que, já depois de alguns dias
ae tratamento, êles se apresen-
tavam mais enérgicos e mes-
mo a sua personalidade se al-
te rara para melhor.
Quanto ao modo de açáo do
produto, que parece ser um
precursor da acetilcolina, o Dr.
Pfeiffer presume que êle atin-
jã o cérebro através do san-
gue, e al permaneça por prazo
longo e em alia concentração,
dando origem á formação de
acetilcolina. Ê curioso que a
administração de acetilcolina
pura se revela incapaz de atin-
gir a substância nervosa em
concentração tão elevada, pois
ela é logo oxidada e eliminada.
Esta hipótese foi baseada após
administrar o "DMAE".
mar-
cado com um átomo de carbo-
no radioativo.
O fato de esta melhora de-
correr de um aumento da ace-
tilooüna cerebral sugeriu a hl-
pótese patogênica de os esqui*
zofrênicos apresentarem um"déficit"
déste produto na
substância nervosa encefálica.
Em seu trabalho, adverte o
autor sôbre os riscos de se ad-
ministrar êste produto a epi-
lépticos, pois nas doses habl-
tualmente empregadas, da or-
d em de 250 miligramas por dia,
êle pode provocar o apareci-
mento de convulsões; esta mes-
ma dose, porém, é perfeita-
mente suportável pelos esqui*
zofrênicos, sem qualquer incoo-
renlente.
TRIPANTOTENATO DE HIDRO-
ESTREPTOMICINA
Sob o nome de Didrotenato,
o Lab. Lederle lançou no mer-
cado americano uma associa-
çào de sulfato de di-hidro-es-
treptomicina (80%) e tripan-
totenato de di-hidro-estrepto-
micina (20%).
Êste novo produto, em asso-
ciação com Lsoniazida ou com
ácido para-amino-salicílico (ou
com ambas estas substâncias),
foi experimentado em 21 casos
de tuberculose pulmonar crônl-
ca durante 6 meses, tendo-se
concluído que o novo medica-
mento é muito superior ao sul-
fato de di-1 idro-estreptomici-
na, pois não ocorreu nenhum
distúrbio auditivo nem labirín-
tico e a acuidade visual aumen-
tou Não houve manifestação
de zumbido, sonolência, surdez
e nem de erupção cutânea.
B?' >«&££*
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ficiais LC.SA
ICOS OU HIPERTÔNICOS
Flalològlco • Gllconado •Flal0lôglc0'Cllc«*ad0 • Cloretad» -
Blcarbonalado • de Lactato de SAdlal/t M • da Marta* • da Darrew •
da Plager. etc.
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Imiaii ctisics tiiva iiiiii, 11/
CrM Fêitil li) — »o
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A (lAWTAjÉ?''
EU IÃÀMACIA.
AFRIL DE 1958
O CENTENÁRIO DA DESCOBERTA
PAJTORIANA DO
MECANISMO DAS FERMENTAÇÕES
Pelo PROF. C. H. LIBERALLI
(Secretário Geral da Soe. Bras. de Hist. da Farmacia»
Foi em fins de 1857. Pasteur
estava então em Lille. onde or-
ganizava a Faculdade de Cien-
cias Procurava êle estimular o
contato e o interêsse dos estu-
dantes da novel Faculdade, cria-
da trés anos antec, com as in-
dústrias da região Lille era
grande centro de produção de
álcool de beterraba, e Pasteur
que desde os seus estudos sobre
a cristalografia dos ácidos tar-
táricos procurava conexão en-
tre fenômenos químicos e vi-
tais logo se interessou pelos
mecanismos da fermentação, no»
quais pressentia, com a genial
intuição de que era dotado a
decisiva interferência d» -crês
vivo»
E Jluio qtie. ucmic tempos»
imemoriais, se associava a ter-
mentação e a vida: "o
pão e o
vinho tornaram-se simboios da
vida eterna nas religiões medi-
terráneas" (Dubos) O„ movi-
mento borbulhantt dos líquidos
e massas em fermentação e'o-
cava a presença de coisa viVa.
E os alquimistas se debruçava
sôbre a "fermentação"'
como
uma das chaves, que lhes riaria,
• decifraçâo do enigma da- vida
e o domínio «da Natureza.
Depois, veio "a
química do sé-!
cuio XVIII e o triunfo das in-
terpretações mecanicistas. Sem
dúvida, a presença da levedu-
ra, reconhecida desde 1680 porLoeuwenhoek, era reputada ne-
cessaria para a fermentação ai-
coólica. Constituiria, porém, fa-
tor secundário. Lavosier. em -a-
pítulo do seu "Traite elemen-
taire de Chimíe" (1789': "He
la décomposition des oxydes ve-
gétaux par la fermentation vi-
neuse*', estabelecera que "os
efeitos da fermentação vinhosa
se reduzem a separar em duas
porções o açúcar, que é um
óxido, a oxigenar a outra, a ta-
vor da primeira, para dai for-
mar substância combustível queé o álcool; de modo que, se fôs-se possível recombinar essas
duas substâncias, o álcool t o
O estudioso das anti-
vitaminas ganhou o
Prêmio Nobel de
Medicina
QUE SAO ANT1-VTTAMIN <ÀS
Em entrevista concedida ao
jornal romano 'Momento
Se-ra", o cientista italiano Danie-
le Bovet, que acaba de recebero Prêmio Nobel de Medicina,
falou da ação das "antivitaml-
nas" sôbre o câncer
Interrogado sôbre a natureza
dessas "antivitaminas"
e sôbreseu poder curativo sôbre o càn-cer, o professor Bovet declaiou:"As
antivitaminaf são prodj-tos químicos que podem des-truir as vitaminas se utiliza-
dos no organlsmr humano Como exemplo de antivitaminas
citarei oe derivados do âcuic
fólico (pterol-glutâmico), que é
uma vitamina extraída do Vi-do Êsses derivados destiwm o
próprio ácido fólico Êéles que importantes pesquisaicientíficas estão sendo feita?»Parece com efeito, que as aft-ti vi taminas podem comlw tereficientemente o câncer
"Entretanto, oe resultados vr-
dadeiramente positivos e digno?de atenção foram obtidos só-mente em animais, ao passo aiieas experiências efetuadas ,1ohomem deram, por enquantiapenas resultados Incertos P*n-
so que se trata de um dos ca-minhos que convém seguir naluta contra • câncer"
Nistofino
A nistatina. o antibiótico do-
todo de ação fugistótica e ian-
çí.do pelo Lsb Squibb com onome de Micostatina. tem sido
aplicado em suspensão iquosa
no tratamento do sapinho dos
1: «.-tentes A medicação é admi-
ristrada oralmente e também
i-pinaria em embrocr.çóes na
cavidade bucal, de 6 em 6horas. •
Noventa por cento das crian*
Ças curam-se com uma a duasipUraoics.. í
ácido carbônico, regenerar-se-ia
o açúcar".
Depois, Thénard (1803) e Ga\
Lussac (1810) abundaram nas
mesmas idéias, culminantes
quando Berzelius explicava pe-
la "ação
catalítica" a Intiml-
c.ade do fenômeno Ê verdade
queCagniard de LaTour (1835».
na França, e Schwann (1835),
na Alemanha, naviam verifica-
do que a levedura era um mi-
eterganismo monocelular que;sé
reproduzia, e em cuia au-
sêncía não se produzia fermen-
tação alcoólica. E. maií pe-
remptôrlamente ainda. Kútzing
(1837) .segundo observações pes-
soais, afirmava: "os
químicos
devem agora riscar a levedura
da lista dos compostos quimi-
eos, ciado que não é un. com-
posto, mas um corpo organiza-
do, um nucrorganismo" Em
183i# rurpin confirma as expe-
riências de Cagniard de La Tour
e descreve ao microscópio a mar-
cha da fermentação alcoólica.*
Tudo dobalde Liçbig< Wohler
e Berzelius. potenciando no co-
mum acordo, seu imtnso pres-
tigio e autoridade, lançavam
sôbre essas doutrinas "vitalis-
tgs" o anátema do sarcasmo. E
quando Pasteur se abalançou a
penetrar o mistério da fermen-
tação, só as vozes poderosas dos44
três grandes da Química en-
contravam eco na ciência ofi-
ciai.
Em Lille, recebeu Pasteur a
visita de um industrial, Bigo,
pai de um seu aluno, e que lhe
pedia para ajudá-lo nos proble-
mas encontrados na fermenta-
ção alcoólica do suco da be-
terraba. Era o outono de 1856.
Menos de um ano depois, em
agosto de 1857, estava pronta
para ser lida diante da Socie-
dade de Ciências de Lille, a"Mémoire
sur la fermentation
appelée lactique". Nela. Pas-
teur corrobora as idéias "vita-
listas", mas não trás provas fi-
nais concludentes Em troca,
estabeleceu em bases firmes, um
método de estudo "que
forma,
ainda hoje, a base da técnica
bacteriológica** (René Dubos).
Graças a essa preciosa meto-
tíoloEia e que Pasteur esclarece
definitivamente, que. em ausên-
cia de glóbulos de levedura vi-
vos, o açúcar nunca experimen-
ta fermentação alcoólica, e quetudo dito em contrário resulta-
va de experiências mal condu-
zidas A 30 de novembro de
1857, Pasteur lê. Já agora pe-rante a Academia das Ciências
de Paris a memória sôbre a fer-
mentação alcoólica.
Nessa última «publicada nos"Comptes
Rendus '*.
vol. 45.1857.
p 1032) contestam-se formal-
mente as hipóteses de Liebig:44o
desdobramento do açúcar
em álcool e Acldo .arbônico e
um ato correlato deu um fenô-
meno vital, de uma organização )de glóbulos (de levedura), na
qual o açúcar toma parte dire-
ta fornecendo uma porção dos
elementos, da substância, dês-
ses glóbulos**.
Essa mesma Memória fixa
ainda a existência e o papel do
fermento solúvel fornecido pelalevedura e cujo descobrimento
atribuído geralmente a Biichnrrrm 1897. deve. ter o seu .marcoinicia] na observação pioneiraJo próprio Pasteur Com efeito
tê-se em sua Memória de 1857."Acabo
de estabelecer que na
levedura de cerveja, não são os
glóbulos que desempenhem o
principal papel, mas sim s ela-
boraçâo nos glóbulos de sua
parte solúvel; provo pois quee podem suprimir os glóbulos
formados, e o efeito total sô-
bre o açúcar será sensivelmente
o mesmo.
Se se filtra a levedura pos'aera ebulição, e se recolhem *
glóbulos no filtro, éles serão
quase completamente inertes
porque foram separados da sua
parte solúvel"
Tais palavras, que estranha-
mente se costumam silenciar na
história dos enzimas, contri-
buem mais fortemente para eis-sina lar a Memória de Pasteut<óbre a fermentação alcoólica
de 1857. como o padrão inicia)
da Microbiologia e da Bioquimi-
ca de hoje. Uma efeméride as-
sim nâo pode ser esquecida. (Do
Boitumx**. m.*ra '"'• •vi" -T
Amhenyl
y /\ \
»A)V m a j try "N
/*il/ HJffi
/ Va m
Coda 4 cm3 (co!h«r
das da chá) contêm:
Ambodryl mg
lenodryl 7,5 mg
litartoroto de
dlwkocodcMona 1,5 mg
Cloreto iê «mm* 70 mq
£
XAROPE
de ação
anti-histamlnica,
expectoranle e sedativa
para o tratamento da
TOSSE
'.
1
J
^ k oaj/
*
* B ft
*
do potássio.... 70 mg
Mentol 0,4 mg
Apiatantogoa:
Em vidro de 180 cm1
t <c -
PARKE, DAVIS & COMPANY
lABOIAIÓtlOS PAIIE 0AVI5 LIMITADA
NOVO TIPO DE RIM ARTIFICIAL:
< TRATA-SE DE
"RIM
INTESTINAL"
Em certas insuficiências re-
nais agudas e temporárias, co-
mo ocorre, por exemplo, no cha-
mado quadro do "nefron
infe-
rior" impõe-se livrar o orga-
nismo do acúmulo excessivo de
escórias azotadas Aqui a apli-
cação do rim artificial constl-
tui indicação formal
Como se sabe no rim artifi-
ciai desvía-se o sangue para um
sistema dlalizador que por dt-
feren^a de pressão osmôtica,
promove a extração dos tóxicos
tnetabólicos nâo eliminados pe*•os rins funcionalmente incapa-
sés 2 claro que o rim artifi-
ciai só se justifica nos casos de
insuficiência renal passageira ç
que será corrigida em prazorelativamente curto Ninguém,
poi certo, cogitará de aplicar
este recurso na vigência de le-
sóes anatômicamente irrepará*
veis
O ar Paul R Schloerb. da
Universidade de (Cansas criou
recentemente um rim artificial,
empregando um segmento in-
te&tinal do próprio paciente O
resultado desta técnica, expe-
limentada em 3 pacientes foi
comunicado pelo autor numa
reunião da Associação Urológi-
ca norte-americana
No processo em apreço, o dr
Schloerb exterioriza um seg-
oiento da parte prcximal do in-
testihp delgado (jejufio), con-
«watt
t*f#
nexões vasculares Em segui-
da, prefurtde-o numa solução
salina-açucarada, de concen-
tração tal a proporcionar as
condições ideais, para se efeti-
var a diálise osmôtica Desta
maneira, consegue — alega o
autor — remover o excesso de
uréia da circulação De acôr-
do com seus rAInilos ar-tlftcio extrai cêrca de QJ& gra-mas de uréia por hora. ou seja,
o equivalente a 17% da uréia
retirada pelos rins normais.
Oma das falhas do processoé sua incapacidade para retl-
rar o ácido úrico e a creatinlna.
em virtude do tamanho gran-de de suas moléculas.
O método é trabalhoso e as
condições bioquímicas do doen-i* devem ser constantemente
vigiadas a fim de que não aeregistre perda excessiva de ele-
Iróbtos essenciais, assim como,
caso o liquido de perfusão seja
por demais concentrado, de ex-ces^o de água.
Ê evidente que o método, em-
bora possa ser usado em con-
dições especialissimas tem mais
o mérito de uma curiosidade,
pois não é admissível que. po-dendo-se lançar mâo de omaaparelharam como o rim artifi-
ciai, se vá submeter um pacien-te. grave a uma intervenção ci-rúrgica. mesmo que >eja pouco
fraumatizante
Todos os homens
de gênio
forom
onormois?
LOS ANGELES — Em en-
trevista concedida à imprensa,
ô dr Greeh-Ermytage, ;»nt1,o
presidente da Sociedade Real
de Medicina Britânica, decla*
rnu que quase todos os gênios
do mundo foram alcoólatras
toxicomano6 ou mentalmente
Uittáveis
Em suas pesquisas, o dr Er-
n.\tage tirou as seguintes prin-c.pai* conclusões:
A grròde maioria dos gêniosnudirwn menus de 1 metro e
fC «êle citou Shakes|«care e
fünsteln).
A maior parte dêlcs rrt> coiu*
posta de enfermos ou de pes-soas que tinham fracos lnstin-
tos sexuais.
Praticamente, nenhum deles
foi pai de um menino genial
Jamais houve mulheres gè-
nials
Não há nenhuma duvida d£
que a deficiência dos pais é um
aos fatores importantes no na<-
cimento de gênios
No final da sua entrevista <>
sr E^mytaRé considerou que
um dos consideráveis efeitos
oos progre.soos realizados pela
ciência na luta contra a doença
será sem dúvida a diminuição
do número de gênios ou o seu
8»-WparerinlWft>. ]
FER!
^ÍÀfiüm^ j
JL D\ FADMACIA» PAGINA 23
O bloco
para receituário
de entorpecentes
Relembrado seu histórico na Academia
Nacional de Medicina
Em uma das últimas reu-
niôes da Academia Nac. de
Medicina, o acadêmico Dr.
Heitor Peres apresentou no-
tável trabalho sôbre o grave
problema para o Brasil, que
i a maconha.
Comentando êsse notável
trabalho o Prof. Osvaldo de
Almeida Costa mostrou que
felizmente o desastre social
não é maior porque a plan-
ta recebida pelos viciados,
das mãos dos exploradores,
a preços astronômicos, rara-
mente i maconha.
O Prof. Pernambuco Filho
referiu que, hoje, a toxico-
mania está pràticamente re-
duzida à maconha, pois o vi-
cio da cocaína, heroina, etc.
quase desapareceu do Brasil
graças, cm grande parte, ao
advento do papel oficial pa-
ra receituário de entorpe-
centes.
Secundou-o o Prof. Abel de
Oliveira, dizendo que, enquan-
to nos Estados Unidas há cêr-
ca de 50.000 herolnomanos, aqui
pràticamente Já náo existem;
a Argentina, com a metade da
populaçáo do Brasil, consome
três vêzes mais entorpecentes.
Concordando em que, para es-
sa felicidade nacional, decisi-
vãmente Influíra o bloco ofi-
ciai do receituário de entorpe-
centes, grato lhe era assinalar
que se encontrava presente o
autor de tal inovação, o Far-
maoéutico Paulo Seabra.
Cessados os aplausos, pro-nunciou o acadêmico Seabra as
palavras que a seguir transcre-
vemos na integra, á vista dos
pormenores históricos que re-
velam:
— "Com viva satisfaçáo, ln-
cluo-me entre os que louvam
o nóvel acadêmico, Dr. Heitor
Peres, pela sua comunicação
de estréia, sôbre o problemada maconha, e, á vista da re-ferência que me foi amável-
mente feita pelo acadêmico Prof.
Abel de Oliveira, acredito opor-tuno recordar como surgiu oaludido bloco, em momento
verdadeiramente dramática.
"Era em 1933, quando a Poli-
cia desencadeou necessária mas
desorientada campanha contra
o tráfico de entorpecentes, da
qual emergiu, paradoxalmente,o grande criminoso, ooletivo e
indiscriminado — o farmacêu-
tico!
"Sirva de modêlo, nesta rá-
picia evocação, o caso de um
colega que encanecera em vol-
ta das mesas de seu laborató-
rio, do qual foi arrancado aos
empurrões, para ser Jogado no
xadrez do distrito; retrato em
todos os Jornais Vendedorde cocaína!
"Após vexatórias inquirições
e perícias que pareciam inter-
mináveis, foi absolvido, mas
disse: — "Passei minha vida,
procurando fazer ciência e ca-
ridade na farmácia; agora, pa-
ra lá não voltarei. Não tenho
coragem de encarar os clien-
tes, nem saberei convencer a
COMO PENSA VOCÊ?
CERTO OU ERRADO?
1 — As Slmarubas brasileiras•ão tódas medicinais.
CERTO:
Merecendo, porém, especial
menção as seguintes espécies:
Páu-paraiba — Simaruba ver-
sicolor St. Hll. abundante em
t<>do Brasid; a casca e o fruto
são tônicas, febrifugos e amar-
gos. O decocto da casca é usa-
do pelo povo. como estomacal.
Camboatá. (na Flora brasiii-
ensis de Martius).
Camboatá da Bahia, Picram-nia Bahiensis Turey. Oosa maisou menos, de propriedades aná-logas as da Simaruba versico-'or, além disto, suas flôres, bemcomo as de quose tôdas as de-
mais espéc<es dês te gênero, for-
necem bela matéria corantevioleta.
Marupá (marubá, outra, ou
pau pombo).
Marupá Franoana Miers.'Odina
Francoana Lad. Neto
Marubá Francoana. Caminhoá)
de Minas, do Vale do Rio 8.
Francisco e de vários Estados
do Norte do Brasil. E' gabada,interna e externamente, como
tônico e bem assim contra a
edemacia das extremidades.
Cedron (é também denomina-da quantia cedron), na Colom*bia Venezuela Costa Rica eBrasil é amarga, tônica e fe-brlfugo também, e passa oorBlexifarmaco Isto é. contra oveneno das cobras; us<.-se de
Preferência as sementes pulve-nzadas e misturadas com água•s referidas sementes são co-nnecldas imprôpriamente pelonome vulpar de noze* de cedron
Guassia amarga (quina def-ayenn. Piu amarçoxo Prv de
GALENO II
Surinam). Guassia amara Linn
Seu princípio ativo é a quas-sina, que a dosimetria emprega
em pequenos granulos.
Calunga (Guassia ferruginca
St. Hil. Crodendron Calunga
Mat.). As cascas da raiz são
usadas em várias localidades de
Minas, Bahia e Pernambuco,
contra as disenterias dos países
quentes.
Tariri (Picramnia ciliata
Mart.).
Marubá, Simaruba officinalis
De Cand. Guassia Simaruba
Linn. Simaruba amarga Aubl.
Diferentes outras espécies des-
ta família são conhecidas como
gosando dc propriedades aná-
logas, podendo perfeitamente
ser usadas nos mesmos casos
que as mencionadas acima; en-
tre tanto, julgamos conveniente
fazê-las estudar terapêutica-
mente. A casca da simaruba
apresenta-se em pedaços com-
pridos freqüentemente priva-
dos de seu periderina. de 3 a
6 mm. de espessura; sua super-
ficie externa é rugosa. um tan-
to verrucosa de côr variável
do amarelo-pálido ao pardo-
amarelado; sua superfície in-
terna é mais clara, Usa ou le-
vemente estriado longitudinal-
mente e apresenta fibras llbe-
•lanas mais ou menos parcial-
nente destacadas Esta casca
se parte fàcilmente no sentido
longitudinal, porém dlílcilmen-
te no sentid- transversal apre-
sentando fratura folheada lon-
vãmente fitaram Sua
transversal apresenta à lupa
um fundi, clarr sulca do por li-
nhas ondeadas mais escurai
radiai* ou oblíquas. A casca de
simaruba é excessivamente
amargi.
FARMACÊUTICO
Procuro-te formocêutko jovem que se inte-
rèsse por orfonixoçéo o produçio
industriei —- 1Coir-
•es com "curriculum
vitoe" e pretesçées poro Caixa
Postei «• 1229 — São Poule.
meu neto de que aquêle retra-to nos Jornais é uma infâmia".
Náo voltou. A família teve quevender a farmácia, por qual-quer preço.
" Pouco depois, aquêle oora-
çao esmagado deixou de pulsar."Estavam os meus colegas
arvorados em notários públi-cos, a reconhecer as assinatu»ras nas receitas, e que assina-turas!
"Por isso, só aviavam pres-
criçoes dos médicos que conhe-ciam bem.
"Lembro-me do oaso de emi-
nente jurista (seu nome foi re-ferido à Academia),
que se im-pacientaram com a demora dofarmacêutico ao examinar umaestranha assinatura; ameaçoudar um murro no vidro do ar-mário e arrancar de lá o pan-
55" para o fuho. que se con-
torcia em dôres."Como
eram falsificadas asassinaturas! Como era fácil imi-tar a de Miguel Couto, masquem ousaria importunar o Mes-tre excelso? Pululavam blocosde receituário impressos clan-destinamente.
"Nas consultas domiciliares,
alguns clínicos ilustres conside»ravam falta de delicadeza dei-xar de prescrever no papel decarta perfumado com que a da-ma da casa os homenageava.
"°s traficantes sabiam disso
tudo^ e de tudo se locupletavam."Generalizou-se
o clamor deminha classe, que não desespe-rou porque estava à Presidênciada Associação Brasileira de Far-macêuticos a figura magníficade Abel de Oliveira. Ale foi aochefe de Polícia dizer não ser
possível continuar tal situação e
propôs uma comissão, formada
por delegados de ambos e da Di-retoria de Fiscalização do Exer-cício da Medicina, para estudaro assunto
"Representou a Polícia o ilus-
tre bacharel em direito e far-macèutico Epitácio Timbaúba;
foi delegado da Saúde Pública o
provecto farmacêutioo Caetano
Coutinho e para representá-lo,
Abel tirou-me do merecido os-tracismo.
"Na Comissão, evidenciei o
dramático panorama acima des-
crito, afirmando que meus cole-
gas estavam no propósito de
doar à Saúde Pública os esto-
ques de entorpecentes, e o pú-blico que fôsse servido por essa
repartição, pois ninguém é obri-
gado a comorciar com o que o
Incomoda. Só uma circunstân-
cia impediu a efetivação dêsse
propósito generalizado: a cons-
ciência, também generalizada no
farmacêutico, de que não é co-
merciante, mas agente do bem
público, e seria um horror al-
guém precisar à noite de lentl-
?o e ter que esperar o Início do
expediente burocrático. Declarei
que graves acontecimentos ocor-
reriam se uma providência ime-
diata não fôsse tomada."Mostrei
vários dos papéis de
receituário usado6 nos Estados
Unidos, que me haviam sido ce-
didos por médicos amigos, no
decorrer da missão que desempe-
nhei pouco antes naquele país;
são todos em forma de cheque,
e com o número de inscrição
na repartição local. Frisei que,
aqui. no caso dos entorpecentes,
a Indicação dêsse número não
bastaria, porque seriam impres-
sos blocos falsificados. Havia
mister de que o bloco fôsse ofi-
cialmente Impresso, com carcte-
rísticas acauteladoras e que a
Diretoria de Fiscalização da Me-
dlcina o fornecesse controlada*
mente a médicos dentistas t
parteiras. oom o critério que lhe
parecesse melhor
Dêsse modo os verdadeiros
necessitados seriam atendidos
prontamente, não cabendo mais
ao farmacêutico indagar a legi-
Umidade da assinatura e da
prescrição Os viciados não te-
riam mais como desgraçar-se e
seus exploradores como enrique-
cer."Houve
compreensíveis resis-
tências, mas, na terceira reu-
niâo. ás três horas da madruga-
da, foi instituído o Bloco Oficial
Antiinflamatória
Antipruriqinosa
Antimicrobiana
* • • •
Proctosedil
(Pomada)
• • e eOMtOot • •
N
Acetato de hidxocottisona
Sulfato de íramicetina
Paxa-aminobenzoato de etila
Para-aminobenzoato de butila
Esculoside.
e
Hemorróidas externas e internai
• suas complicações
BISNAGA OOM 5 «
• • e o OMOO * # * •
uimiiuis nu* mui míssil t.i.
WO M,
SIS SI IIIIIIS
NOVO TRATAMENTO DA LEUCEMIA:
GRANDES ESPERANÇAS
Ide cujos benefícios
feicUngBcedo^M
e» auto prosei
do. pois m
eesunto".
¦só.nun-
FILADÉLFIA — Um trata-
mento experimental da leuce-
mia — câncer do sangue — rea-
lizado por um médico america-
cano, foi revelado à imprensa
pelo Instituto para Pesquisas
sôbre o Câncer, desta cidade.
Graças a êsse tratamento, o dr.
L.M. Tocantins, do Colégio Mé-
dico Jefferson, também desta
cidade, conseguiu curar defini-
tivamente ratos nos quais tinha
inoculado a leucemia. Em se-
guida, aplicou o mesmo trata-
mento a 17 enfermos — meta-
de dêsse grupo constituída por
crianças — mas o processo ain-
da não deu resultado positivo.
Utilizado com sucesso em ra-
tos, e aplicado de maneira ab-
solutamente idêntica no ho-
mem, poderia êsse tratamen-
to, teôricamente, curar o cán-
cer do sangue. Consiste em sub-
meter o enfêrmo a uma quan-
tidade suficiente de radiações,
para destruir completamente
tôdas as células cancerosas, mas
essas doses também matam as
células sãs, da medula. A fim
de impedir a morte do pacien-
te, o que ocorreria então mui
rápidamente, células retiradas
de outro indivíduo são imedia-
tamente transplantadas por
meio de injeções intravenosas.
As experiências realizadas em
ratos permitiram verificar-se
que as células mortas pela ra-
diaçáo eram substituídas pelas
novas células injetadas, mesmo
quando retiradas estas de um
animal de outra espécie.
Nos 17 casos atualmente em
tratamento no Colégio Jeffer-
son, o dr. Tocantins apenas
pôde submeter os seus doentes
a doses de radiações que va-
riam de 40 a 360 "roentgens"
(unidade de radiação) e trans-
plantar de 2 a II bilióes de cé-
lulas da medula.
DOSES MAIORES
Manifestou o dr. Tocantins a
esperança de que possam ser
obtidos resultados positivos,
submetendo os doentes a doses"mortais"
de 600 "roentgens"
e injetando-lhes de 60 a 100
biliôes de células sãs, prove-
nientes de "doadores"
de me-
dula. [ B
Pode-se pensar que, como no
caso dos ratos, essas novas cé*
lulas poderiam crescer e se de-
sen volver normalmente, subsU-
tuindo assim, as células des-
traídas pelas radiações e du-
rando definitivamente o pa-
ciente.
Um "Banco
de Medula", fun-
cionando segundo os mesmos
princípios a que obedecem os
Bancos de Sangue, já foi criado
em Nora York. a fim de permi-
tlr ao dr Tocantins proiwnir
em seus trabalhos, Esse "Ban-
co de Medula", entretanto, aln-
da não está capacitado para re-
colher a quantidade suficiente
de medula, necessária para os
17 enfermos que estão em tra-
tamento.
Por outro lado, declarou o
dr. Tocantins que as doses"mortais"
de radiações, produ-
zidas por uma explosão atômi-
ca, poderiam ser combatidas da
mesma maneira, tendo revela-
do a respeito, que a Comissão
de Energia Atômica está proce-
dendo, em seus laboratório de
Oakridge (Tennessee), a expe-
riências idênticas ás suas.
Flavensomicina, o
novo antibiótico
contra insetos
e fungos
DEZ VÊZES MAIS POTENTE
QUE O DDT
Os drs. R. Craverl e G. Gio-
litti, dos Laboratórios de Pes-
quisas de Antibióticos de Mon-
teca tini, em Milão, comunicam,
num dos números da revista
cientifica britânica " Nature",
que descobriram um novo an-
tibiótico destinado a matar
tanto os fungos (cogumelos)
como os insetos.
Ao ser constatada sua a ti vi-
dade como inseticida, o anti-
biótico mostrou-se dez vêzes
mais poderoso contra a môsca
doméstica comum do que o DDT.
Os dois cientistas denomina-
ram o novo produto de Mfla-
vensomicina", o qual foi encon-
trado quando Investigavam a
atividade do " Streptomices",
bactéria do solo da qual a es-
treptomicina tirou seu nome A
substância foi isolada de uma
filtragem de "Streptomices
te-
n&schiensls" segundo esclare-
ceram os pesquisadores ita-
lianos.
Depois de purificada, a "fia-
vensomicina" apresenta-se sob
a forma de cristais tubulares
de côr amarelo-pálido, sem
odor e passível de ser dissol-
vida em água e diversos sol-
ventes químicos. A solução di-
luida da nova droga mostrou-
se eficiente tanto contra os co-
gumelos sacoromicetáceos como
contra os da penicilina.
Da mesma forma que as
Diôscas domésticas, os acridioe
migratórios são também mor-
tos pelo novo antibiótico, con-
forme esclareceram o* seus de*-
robridores
C
PÁGINA 24
À(Lv*ETAjPI
DA FÃ DM AC IA-
ABRIL DE I9.r>x
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^tuv^ US& nVfM4 Ca-P «3^ -«IO- •-
GRÃOS or SAl/DE¦HflA/VCM
O S/*Aí KftfPf OO 5fU
w -r> INTÍSTIMO. .
/ Tttgulcn a função inftsfinal'
Importante firma Americana, fabricante de ma-
téria prima para as indústrias farmacêutica e simi-
lar procura um agente para o Brasil a base de comis-
sões. Preterimos um indivíduo ou pequena organi-
zação com experiência de vendas e, bons contatos
no Rio e em São Paulo.
Os interessados devem escrever imediatamen-
te dando todos os detalhes e experiências paro a
caixa 3 neste jornal.
COMO FAZER PARA
SOBREVIVER
(Continuação da página 14)
ou credo, ou condição econômi-
ca, ou ideologia, ou qualquer
coisa dessa espécie, mas pen-sando, em têrmos mais amplos,
no bem estar de todos.
NOSSA IGNORANCIA
Naturalmente, o homem sen-
te-se muito pequeno e desam-
parado em face dos grandes
problemas, e trata de fugir em
lugar de pensar -
e há muitas
maneiras de se fugir dos pro-
blemas Vemos isso, agora, em
tôdas as partes do mundo, num
grande número de pessoas que
se recusam a aceitar fatos que
estão, muito claramente, à sua
frente. Nesta nova espécie de
mundo, com condições de so-
brevivência diferentes, e onde
modificações muito necessárias
nos encaram de frente, muitas
pessoas est&o evitando-as por
melo da volta aos velhos pa-
drões soeiais, aos velhos padrões
políticos, aos velhos padrões re-
llglosos. Insistem no conformis-
mo, de modo que todos sejam
exatamente os mesmos e nin-
guém faça experiências. Ou
demonstram uma comovente —
mas bastante mal orientada —
fé na legislação ou na organi-
zação, ou pensam que será efi-
cas submeterem-se a um dita-
dor ou caudilho, ou voltar pa-
ra algum padrão religioso au-
toritário. Na realidade, nenhu-
ma dessas coisas habilitará
quem quer que seja a haver-se
com a situaçfio do mundo de
hoje.
O que deve ser feito é muito
mais difícil; porém, no final, é
a única sorte de coisa que pode
ser eficaz. í, em primeiro lu-
gar, aprendermos a viver com
a nossa ignorância — pois ata-
da somos ignorantes. Isso, na-
turalmente, é o ponto de vista
do "dentista",
fele não se sen-
te compelido a "inventar"
res-
postas em campos nos quais
não tem provas aceitáveis.
Mantém sua inteligência com-
pletamente aberta ã convicção,
ou completamente aberta à
consideração, e forma o seu
ponto de vista quando a provaé satisfatória e quando sente
que há provas boas em quan-tidade suficiente para dar-lhe
uma base de trabalho, de mo-
do que possa acreditar em al-
guma coisa, pelo menos até que
obtenha novas provas.
ESTA PEQUENA TERRA
O homem vai ter de apren-
der a viver confortàvelmente
e de maneira efetiva, não im-
porta a rapidez com que as mo-
dificações ocorram no seu meio
ambiente imediato. Isso quer
dizer que provávelmente tere-
mos de ser muito mais cuida-
doso do que antes, para não
darmos a nossos filhos, na in-
fãncia, regras absolutas que
poderão não ser aplicáveis
quando êles crescerem. Ê pos-
sível que o mundo déles seja
muito diferente do que pode-
mos ver agora; é possível que
nenhuma utilidade tenha para
êles, nem para o mundo em
que êles viverão, o lhes impor-
mos lealdades lftaltadoras, o
lhes darmos, por exemplo, a
idéia de que deverão preocupar-
se apenas com o bem-estar lo-
cal ou que a sua preocupação
deve parar nas fronteiras na-
clonais. Está perfeitamente
claro, sem dúvida, que agora
vamos caminhando rápidamen-
te para uma coletividade mun-
dial onde a lealdade a qualquer
grupo menor que o da espécie
humana e em qualquer exten-
são menor que esta pequenaterra não será útil à espécie
humana e, portanto, não será
útil também ao indivíduo. Por-
que isso é verdade, vamos ter
de auxiliar nossos filhos a se
desenvolverem para multo além
da noam capacidade; e isso
quer dizer, primariamente, 11-
bertá-los das muitas "certezas"f
das "lealdades
locais", das"convicções
absolutas" — essa
espécie de coisas às quais todos
nós estivemos expostos em nos-
sa infância. Devemos deixá-los
livres para se desenvolverem
para muito além da nossa ca-
pacidade, de modo que êles pos-
sam haver-se com aquilo que,
por falta dc desenvolvimento
suficiente, por não estarmos
bastante amadurecidos, bastan-
te capacitados para agirmos
oomo cidadãos do mundo, não
podemos enfrentar mm «fiei-
êncla.
ATENÇÃO
HOMEOPATIA FIEL
COMUNICA AOB 8EU8 DISTINTOS CLIENTES SUAS
NOVAS INSTALAÇÕES A RUA TABATINGUERA
426/433 — SAO PAULO
Laboratório Homeopático FM S. A.
DIREÇÃO TÉCNICA
Farmco. J. Almeida Cardoso
COLHENDO AQUI. AU E ACOLÁ•••
NOSSO PLANETA
Afirmam as astrônomos que
a vida, em nosso Planeta, nào
se tornará impossível devido ao
frio e sim ao calor excessivo To-
davia, essa desintegração da
Terra está calculada para um
futuro ainda muito distante*,
cerca de dez biliôes de anos.
O LINHO
Há mais de dez mil anos é
connecida a utilidade do linho
Essa planta é cultivada ha se-
culos na Grá-Bretanlia. e as in-
dustnas que lhe são ligadas lo-
calizrsram-se especialmente na
Escócia e na Irlanda do Norte,
sendo que esta tem mais capa-
cidade para fiar e tecer o irano
do qie qualquer outro pau fio
afundo, exceto a Rússia Grande
parte da matéria prima ujada
na indústria do linho é produzi-
da na Grã-Bretanha Na Irlanda
do Norte, o cultivo do .iniio
arrangt cérca de dez mil hecta-
res, mais doze mil hectares es-
paiham-se nas outras zonas ir-
iandesas e na Inglaterra Pa-
ralelamente ao desenvolvimento
da indústria do Unho surgiu im-
portante indústria, o da manu-
fatura de máquinas têxteis para
as fibras vegetais longas, que se
localizou p r i ncipalmente em
Belfast, donde surgiram a car-
dadora automática e numeroso#
melhoramentos para a maqui-
naria têxtil
LÂMPADA SEM PIO
Já é possível obter luz elétri-
ca sem o auxílio de fios. Para
isso acaba de ser patenteada
uma lâmpada que se pode acen-
der por meio de ondas de rádio
através de um pequeno trans-
missor.
PONTO DE EMANAÇAO
No exame de pequenos objetos
os Raios X nem sempre podiam
ser aplicados, já que era muito
extenso o seu ponto de emana-
ção. Agora, porém, já se conse-
gulu obter um aparelho no qual
o ponto de emanação foi redu-
zido a tal ponto —
quatro cen-
tésimos de milímetro — que se
podem colocar 25 sóbre a cabeça
de um alfinete.
VITAMINA B 12
Já vai longe o tempo em que
o único tratamento da anemia
perniciosa consistia numa ali-
mentação á base de figado moi-
do. O paciente consumia gran-des quantidades de fígado, sob
a ameaça de que morreria se não
o fizesse. Longas anos de pes-
quisas levaram á obtenção do
extrato de fígado. O estudo só-
bre uma substância inteiramen-
te diversa, a estreptomlcina.
marcou notável progresso, de-
monstrando que o princípio vi-
tal do fígado moédo e do ex-
trato de fígado é uma vitamina
que pode ser isolada a vitamina
B12. Além de suas propriedadesno tratamento da anemia, wsa
vitamina é muito eficaz na ne-
vralgla trlfadal — que em cer-
toa casos exige Intervenção ci-
rúrgica no cérebro — e pode ser
considerado, sob vários aspectos,
substância vital à saúde hu-
mana.
OSTRAS
As ostras são consideradas ali-
men to de grande valor. Possuem
boa proporção, de proteínas, de
alto valor biológico, hidrates de
carbono, muito ferro e regular
teor de fteforr» e Hllrto Em sua
composição encontram-se tam-
bém sal e vitamina A.
LUZ NOS OLHOS
O excesso de lus que ofusca
a vista dos automobilisto* pro-vocado pelos raios do sol ou,
á noite, pelos faróis dos veículos
que viajam em direção ointra-
ria representa um problema queaté agora não teve solução sa-
tisfatória Entretanto uma fá-
bnca holandesa anuncia havei
ideado um tipo de óculos capas
de resolver a questão fi&se6
óculos, de aros de matéria piás-tica. não *e compõem de vidro e
sim de vmte fitas metálicas fie-
xiveis dispostas horlsontalmen-
te e que se prendem no aro à
distância de um milímetro e po-dem ser movidas fácilmente, de
acôrdo com as necessidades do
indivíduo. Obedecem ao princl-
pio das venezianas. A lua. espe-
cialmente quando o ângulo da
Incidência é agudo, é amorteci-
da por melo da fitas escuras,
teses óculos Já foram expert-
mentados contra o excesso da
a perfeita distinção das córes
Outra vantagem que apresen-
tam é a de não escurecer a lus
á noite, como acontece com os
óculos escuros.
O CACAU
O fruto do cacaueiro contêm
de 25 a 40 amêndoas que forne-
cem. além de manteiga, óleos
medicinais e matéria prima uti-
lixada na fabricação de sabone-
tes O cacau é planta nativa da
bacia amazônica. Já era usada
pelos inrilgenas antes da desço-
berta da América.
RADIOATIVIDADE
Estudos efetuados na Norue-
ga, no ano passado, provaram
que foi maior dez vêzes do quenas anos anteriores o despren-
dimento de energia radioativa.
Êsse fato causou grande apreen-
são e o govérno norueguês jáestá preparando um relatório
a ser submetido á Assembléia
Geral das Nações Unidas, a qual
deverá examinar a questão de
proibir ou limitar as explosões
experimentais de armas nuclea-
res. Já o representante da de-legacáo norueguesa àquela As-sembléia declarou que a prol-bição das explosões atômicas
seria uma das providências aserem adotadas como primeirafase de um programa de desar-mamento.
ANEL DE HONRA
O Dr. Karl Frisch, que aca-ha de receber, por ocasião doseu septuagésimo aniversário, oAnel de Honra da Cidade deViena, especializou-se em psico-logia e fisiologia. Descobriu oDr. Prisch a chamada língua-
gem das abelhas, e entendimen-
to mútuo por determinados mo-vimentos em relação á posiçãodo Sol.
? * *
MAL DE HANSEN
A África Equatorial Francesacoloca-se na vanguarda dos pai-ses que se preocupam oom aluto contra o mal de Hansen.Uma modificação completa noa
sistemas de tratamento propor-cionou resultados excelentes. Astransformações introduzidas nooombate á lepra, naquela re-gião, foram baseadas na desço-berta de novos medicamentos,
particularmente as sulfas
* * »
ERVAS DANINHAS
As ervas daninhas constt-tuem um dos grandes inimigasda lavoura. Embora alguns téc-Qicos afirmem que essas ervas
Galeno Só
ainda não tiveram suas qualida-des descobertas pelo homem. kverdade é que acarretam nal-guns países, despesa equivalen-te a mais de sete por cento dassafras. Consomem 0 alimentoe a agua das plantações Umaerva absorve três vêzes maiságua do que o milho Nop Es-tados Unidos, os lavradores
«as-tam um milhão e meio de dó-lares anualmente no combataás ervas daninhas, ao mesmotempo em que a estrada de fer-ro consome mais de meio mi-lhão para manter sua via-fer-rea livre de vegetação Numero-sos são os ervicidas que têmsido apresentados; em suamaioria,
portm. não são eficien-tes, por serem tnflamáveis. outóxicos para o homem e os ani-mais. ou excessivamente volá-teia Ultimamente dois novos
produtos foram experimentados
com êxito; o Telvar para exter-minar as ervas que crescem nosleitos das estradas de ferro,
junto de instalações industriais,
e o Karmex, destinado a prote-ger as plantações contra a in-
vasão das ervas daninhas.
O PHYTOTRON
Acelerar o crescimento das
plantas, êsse. sonho que geraçõe sde genetlcistas acariciaram, em
que pudessem realizar, será, do-ra em diante, possível, graças ao"
Phytotron ".
Essa instalação
cuja grande obra está em via
de conclusão, numa localidade
das proximidades de Paris, será
a maior e mais aperfeiçoada daEuropa e está sendo elevada sobos auspícios do Centro Nacio-
nal de Pesquisa Científica. O
edifício de 100 metros por 30,
comportará poderosa e com pie-xa maquinaria, que servirá pa-ra criar tôdas as condições de
vida vegetal. Sob a direção do
Professor Chouard, os pesquisa-dores
poderio modificar, a seu
grado todos os fatôres que exer-
cem influência sóbre a vida de
uma planta. Poderão, assim,
elevar a temperatura, ou baixá-la, modificar a umidade do ar,dispensar uma lus da potênciae da cór desejada, de modo queserá possível realizar o cresci-men to e a floração da plantaem una dez dias. Graças ao"Phytotron"
uma experiência
que, no passado, exigia vinte
anos, poderá ser realizada em
aproximadamente cem horas de
trabalho efetivo.
Grandes quantidades de no-
vas variedades de plantas pode-ráo ser obtidas rápida men te a
nova instalação ajudará, igual-
mente a encontrar novos meio»
para lutar contra os inseto
permitindo á França ocupar lu-
ger preponderante nas pesqui-saa de fisiologia vegetal
Nas doenças da vesíaila biliar, deve-se
dar alimentação rica em gorduras
A dieta sem gorduras é um tabú sem
O eminente professor nerte-americano Albert F Andresen,raiando recentemente numareunião médica, assim se pro-nuncioti síbre certos tabus mé-diros para os quais não há ex-
llicação:
"A dieta habitualmente usa-
da nas aíecçóes da vrsicula bi-liar e a qual eu armbeto hátointa anos. é a isenta de gor-curas Não consigo atinar coma razão Ela não é saborosa,determina anorexia e logo os
pacientes se apreacntam des-nutridos. A gordura é necessá-
ria à alimentação, promovendoa assimilação das vitaminas li-
possolúvels a favorecendo a
drenagem biliar. Eu recomen-
do sempre um regime rico em
Mptdes, até mesmo na vigén-
da de uma cólica bíiiar A fim
de promover um escoamentoMliar "«ntlrtio tenho o hftbi»"
de prescrever, nos intervalos
das refeições habituais, alimen-
tos com base no leite e entre
de lei»".
Interrogado entác sóbre a
conduta a seguir por ocasião
da eólica biliar. respondeu o
ei todo Dr. Andresen que, além
dos analgésicos, a dieta rica
em gorduras, administrada ca-
ds duas a três horas, oonsMtui
a orientação acertada.
um a
i • tipo
pennmr
Estados de descalcificação e debilidade geral
BIOCÁLCIO
LIQUIDO
Fosfato trl-cálclco ... 05 g
Vitamina DS 000 UI
PRODUTOS ELEBECt
ORANULADO
Fosfato trl-cálclco 1.25 g
Lactato es cálcio ... 9M S
Vitamina DO 000 Ul
Vitamina O 00 os
0
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Farmco. J. Almeida Cardoso
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Vltamlna DS 000 U1 Lactate ds cAkrto ... 0» S
Vltamlna DS ....... 000 Ui
PEODUTOS KLEBCCt Vltamlna O 00 OS
• .
ABRII. OE 19S8
f - a—-
AGaíêta^
DA FARMACIA.PAGINA 25
NÃO PODERIA FALTAR
*
neste número de aniversário
dA GAZETA DA FARMÁCIA,
como homenagem à memória de seu
inesquecível fundador
ANTÔNIO LAGO
e ao que
o jornal
representa na vida farmacêutica,
a saudação do
*
INSTITUTO MEDICAMENTA FONTOURA
n
Reforma do Ensino Farmacêutico no País
pelo PROF. VIRGÍLIO LUCAS
O ensino farmacêutico tem
sido ültímamente objeto ae
preocupação constante no lira-
sil, tendo sido mesmo anima-
mente discutido no VI Con-
gresso Brasileiro de Farmácia,
íecentemente realizado em Be-
lo Horizonte. E isto encontra
plena justificativa, se se levar
cm conta a necessidade de
adaptar o ensino atuai ao
imenso surto de progresso atin-
Rido no campo das ciências
farmacêuticas e aos novos ru-
mos que tomaram os diversos
setores de atividade da Par-
mâcia em nossos dias, parti-
cularmente no da indústria.
Curioso é anotar que ot-
quanto para uns a Farm Veia
se encontra em decadência
progressiva, sob a alegação de
que o farmacêutico não mais
manipula medicamentos em
*'i» oficina, para outro-' que
consideram os progressos rta-
lixados nos demais setores irn-
portantea da Farmácia, ela tc
encontra em crescente progres-so. dando provas Insofismáveis
ae sua vitalidade a serviço da
Saúde Pública de cada pais.
Nós noa situamos franca-
mente no segundo grtipo, como
aliás já o temos demonstrado
em outros editoriais déste pt-
queno Jornal, pois não "noa-
ramos a Farmácia sòmente
pelo aspecto comercial e, sim,
na sua íôrça e capacidade
global.
Pelo sr. ministro de Educa-
ção e Cultura está nomeada
uma comissão para estudar
amplamente o assunto e pn>-
por as modificações e altera-
çòes que Julgar mais come-
nientes. Esta comissôo é ccns-
tituida de destacados professo-
res de Faculdades de Farmácia
do Rio, São Paulo, Belo H«»ri-
zonte e Estado do Rio. os
quais, com a sua grande expe-
riência dêsse magistério etpe-
cializado e o desejo de bem
servir a profissão, de que f6o
expoentes máximos, estamos
certos, tudo farfto para oropor
medidas administrativa.? que
atualizem seu ensino em nosso
pais.
Parece estar firmemente as-
sentado que o ensino conti-
nuará a ser feito em 4 anos,
como atualmente, embora se
cogite de supressão de algu-
mas cadeiras e disciplinas, com
** V*- *> * -
O REI DOS SABOHEIES
mudanças de denominações e
de séries.
Seria de desejar que êssrf en-
sino fôsse uniforme em côdas
as Faculdades e Escolas do
país, a fim de que um faima-
cêutico diplomado por qualquer
escola pudesse exercer a pro-
fissão em qualquer parte do
Brasil. E isto se justifica a:n-
da mais presentemente, de vez
que a maioria das escolas de
Farmácia se encontram fe«
deralizadas.
E' necessário que se acabe
com as expressões: farmacèu-
ticos federais e farmacêuticos
estaduais, de táo triste reper-
cussáo popular.
Também os programas de
ensino de cada cátedra deve-
riam merecer certo cuidado,
pois é sabido que, em c?itas
escolas, os programas elabora-
dos pelos catedráticos não es-
táo de acôrdo com os seus rais
objetivos, como acontece com
a Química Industrial Farmo-
cêutica, a Botânica Aplicada á
Farmácia, que algumasò se 11-
mitam a dar como botânica
pura. Na parte botânica, que
poderá ser denominada sim-
plesmente — Botânica Forma-
cêutica, lembramos a neccósi-
dada de, em cada escola ou
faculdade, ser organizado um
horto botânico no qual fóssem
cultivadas tOdas as plantas de
emprêgo medicinal, come se
vê nos estabelecimentos de en-
sino da Europa Dêsse modo, o
futuro farmacêutico iria pra-
zeiroRamente se familiarizando
e conhecendo ao vivo as plan-
tas que irá utilizar na práti-
ca profissional.
Lembramos, Igualmente, a
necessidade da criação de uma
larmácia escolar devidamente
equipada e aparelhada, na
cátedra de Farmácia Oalêni-
ca, onde os estudantes pudes-
fcem adquirir tôda a prátttfa de
que. pottíswUvm. fim su% fal-
ta, por dificuldades econômi-
cas materiais, estabelecer es-
táglos obrigatórios em labora-
tórios industriais e farmácias
particulares, único campo de
aprendizagem eficaz dos futu-
ros farmacêuticos, tal como
são os hospitais para os futu-
ros médicos.
Insistimos também na ne-
cessidade de visitas dos estu-
dantes, acompanhados dos res-
pectivos professores, aos labo-
ratórios industriais farmacèu-
ticos do Rio, São Paulo e ou-
tros Estados, onde o futuro
farmacêutico vai verificar "in
loco" o avanço atingido pela
grande indústria farmacêuti-
ca no pais, e onde poderá ser
mais tarde chamado a cola-
borar.
Ponto da maior importância
a considerar, seria o de um
maior rigor na fundação de
novas escolas de Farmácia,
parti tal exlgindo-se, não ape-
nas os recursos materiais ne-
cessários a um perfeito ensi-
no, mas, também, e sobretudo,
uma seleção séria na escolha
do professorado para as diver-
sas cátedras, sem o que será
inútil todo o sacrifício mate-
rial e ilusório o aprendizado
dos futuros farmacêuticos.
Finalmente, seria de desejar,
em benefício da carreira far-
macêutica e do progresso do
Brasil, que, na refrma em es-
tudo, tudo fôsse feito no sen-
tido de dar ás diversas cáte-
dras do ensino farmacêutico
um cunho verdadeiramente
prático, isto é. que a escola dis-
ponha de recursos para que
cada aula teórica ministrada
possa ter a demonstração prá-
tica correspondente.
Só assim poderemos ter, de
futuro, verdadeiros técnicos
para todos o scampos de ati-
vidade da Farmácia Que a co-
missão nomeada, constituída
aliás de diletos amigos nos-
sos, tome o que aqui vai dito
como meras sugestões de um
velho professor aposentado,
mas que muito deseja ver o en-
sino da Farmácia á altura da
evolução das ciências e do pro-
gresso do Brasil.
(Transcrito do SARSA Far-
maoéutico)
*MaH0*QUAUDAPf~^2N||
QSMEUMKSPRECOS^fl^^^m
PRODUTOS OLYMPIA
J. SARTOmtO
Jmrdim Botântco.M
r£L se-•V+9 • *!Q
? n
0
a
iE
r
T
PAGINA 26
A(|A2ÍT4Í
DA FAHMACIA.ABRW DF 10511
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DA INDUSTRIA FARMACÊUTICA
(JKfiO DO DISTRITO FEDERAL)
/..a
S\
r i
. felicita A GAZETA DA FARMÁCIA pelo seu
vioésimo sexto aniversário, formulando votos
de prosperidade
a êste órgão que
tem apoia-
do a Indústria Farmacêutica na sua elevada
missão como colaboradora do bem-estar
**
público.
f:
„ í- s<- • .»> " -i — • , ht' #%, yfjip it, i,
—
Um yiaiiuv |M»o
da Indústria
Farmacêutica Nacional
A grande contribuição que
vêm dando os produtos farma-
cêuticos fabricados no Brasil ao
movimente comercia] do Pais
tanto no mercado interno <5omc
no externo. * já de algum tem-
po reconnecida por todos os es-
tudiosos Sua importância eco-
nómica oermite situa-la em 3.®
lugax abaixo do caf#>
QUINA PETRÓLEO
ORIENTAL
A VIDA DO CABELO!
Movo colerético
puro
NAO PRODtZ rO!STKAÇAO
DA VESIC'1'LA
Com o noire de tiebuool. o
Lab J Logeais de Paris aca-
ba de introduzir um aovo co-
leréticc ouro desprovido de
•cfto colecistocinéti"a •
aumen-
to a sereçfto bilhr mas nfto
fa? 4 vesfeula oontratr-se
t o wl de sódio dc ácido
alia 'hWroxi-l-cirlc-hrxil» bu-
tfrico
Pode ser administrai tanto
por via bocal ooroc oarenteral
• oosruí ação cnleréHca oelc
iitenos 1na* vêm níais *nt*n*a
do que * ácido d»MrirocéHco
Ao mesmo temor tw ntivl-
r]ade dlor*t«ca tat<prr»«ante
Ê indicado nr* «fndromos
lienáMcos nar Irtortruw benis •
nas. nos «atado*
O SARiiM-T» |
REGINA
á uma maravilha! I
Dia a dia mau- tecincdmonti
capaz a industria farmacêutica
no Brasil tem vencido inúmeras
batalhas e resolvido jm sem
número de prooiemas aoós uma
fase inicial humilde emton» ia
promissora
Evidente ate«»u»do de cupao-
dade aliás fot o que se verifi-
cou para exemplo quana cn
segunda guerra mundiai r.m
a súbita interrupç&o da impor
tação de cloridrato de emetiua
Os Laboratórios Silva Araújo
Roussel conseguiram a ootençâo
iaquele sal extraindo-o la rara
da ipêca matogrofisen.se e oassa-
iam, durante tôda a duração do
conflito á condição de fornece-
lor mundial d*> "m"'1""
•>e ae um tauo jc confiantes
progresso» terapêuticos impõem
o preparo de produtc* de gran-
de atualidade e indiscutível efi-
c«0i8 como é i caso dos hormô-
mos »rtlcosteróide* jortisona
tiictrorortlsona ? derivados, por
outro deoer diamof e ainda em
paue Jependemofc da importa-
çáo ie medicamentos o que im-
olica em co^side pv«sí<j df
• -jf, "i \ r * r ¦* *'
& purtance «uu»UM.IH*
cative ou* Quimic Proauu*
. Químicos srgan <auu orasilei
ra, com ae'is laboratório* e ma
quinaria uutauto'» n< taoric.
Iop ijaooniWí^ -ílJvp Araú><-coussei na «»€»•*< Oc ftoen.
a vitela otf~rwii ooi delicad*
irocesso* df «'..tes* § cortar
ia a hidroc. rtjs< r.a a tjretín
•ior>i» e a
•5*7ra íuperi' . riüautvti -
iup.mAnf i, ip.-sj niciativ».
me mau «as* ndu.«Tna> o»
viâuçác economici. dc 8rasu
ttua o Pais rm uivet de iguai
iadc entrr » nu >r< kttssv-
na 1o mund
O -anoratóru* «acuiuai» ae
mxiutoc farmacêutico* ia po
tem ter * sua disj)oslcáo « coi
isona a hidrocorU-<«M. d preo-
íisona e a precinisc.iona jbtida»
»i síntese em laboratório
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iop exchislramentf oelo». Lado-
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E
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IZE1
El
ABRIL DE 1958
ÀfitterA^l
D\FÃ*MA£IA>PAGINA 27
CUIDADO COM
A VARÍOLA!
No que respeita à varíola,
1957 foi um aro adverso, com
120.000 casos notificados (70%
dos quais na Asia), comparados
rum os 85.000 registrados em
1956. Já tivemos anos piores,
mas isso prova que a enfermi-
cinde ainda está ativa e se mos-
tra capas de atacar, nos luga-
r<s mais diferentes da terra,
uquéles que nfto estejam pro-
tecidos pela vacina.
Algunr desses casos ocorre-
mm em üeaoito países para os
quais a varíola foi levada por
viajantes, no ano passado. Sm
muitos lugares registraram-se
epidemias. Nfto fbl sem motivos,
Portanto, que a Comissão de
Quarentena Internacional, da
OMS. lançou, em data recente,
um apélo no sentido de que nfto
se descuidasse da vacinação
contra essa doença. Ao faser
a revisão dos vários surtos, a
Comissão resultou que a vaci-
na é a únira proteção indlvi-
dna) e que a sua eficácia pode
sei garantida por meio de re-
vacinações periódicas, bem fei•.is e com um produto de con-
fiança. Essa cautela é parti-
cumrnu-ntc Importante para as
quc trabalham no campo ds
saúc'e e rv-itltrjcia social. Coj
rumamos tMjtccer os perigos da
v.»r'ola, trr.lora muitos de nós
tenhamos perdido parentes aa
Por Z, DEUTSCHMAN, OMS, Seçõo de Quarentena Internacional
ep «1cni>«» do varíola que asso-
lou a Europa há 85 anos, quan-do morreram, em menos de cin-co anos, um mllh&o de pessoas.
Atualmente, a varíola ainda
grassa em muitas regiões daÁfrica, da Asia e da Américado 8ul. Está pràtleamente ex-tinta em vários países fora detais regiões, mas é justamentenesses que a ocorrência de sur-tos se vai tornando mais pro-vável. Há várias razões paraisso. Uma é que as novas ge-rações de médicos que vão pou-co a pouco substituindo os quelidaram com a varíola no pas-sado não têm experiência bas-
tante para reconhecer a doença
á primeira vista. Outra razfto
é a de que fácllmente esque-
cemos de tomar precauções con-
tra um perigo que parece ex-
tinto, de modo que em muitos
países as populações provável-mente estfto menos protegidas
pela vacinação.
O período de lncubaçáo da
varíola é de cêrca de duas se-
manas, e nos tempos em que as
vagens eram lentas havia me-
nos probabilidade de a doença
se introduzir em países que
mantinham um contróle ade-
quado. Hoje, um portador de
varíola pode viajar com a velo-
cidade do mais rápido avi&o, e
o número dêsses viajantes,
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transportadores potenciais da
uoença, está aumentando rápi-
damente: dez milhões de pes-soas utilizaram-se do transpor-
te aéreo em 1956, catorze mi-
lhões em 1966. Sem qualquerdificuldade, um viajante infec-
tado pode chegar a Estocolmo,
Moscou, Nova Iorque, Londres
ou Sydney, dentro do períodode lncubaçáo da doença, parasó manifestar os sintomas cli-
nicos depois de haver entrado
em contacto com muitas pessoasd<.< cidade.
Um meio de se evitar o alas-
tramento da varíola é exigir-se
do toco* os viajantes provenien-
tes de regiões infectadas que se
vacinem prèviamente e tragam
consigo um certificado de vaci-
naçáo. Todavia, devido ao em-
prêgo de vacinas Ineficazes ou
práticas administrativas defi-
cientes, alguns viajantes porta-dores de certificados podem en-
contrar-se desprotegidos contra
a doença. Se apenas receberam
uma vacina pouco potente, po-deráo apresentar o mal numa
forma branda, mas transmiti-
lo a outrem no seu caráter mais
v:rulento Na primavera passa-da houve um caso dessa natu-
u-za, na itana.• "• •
TURISTAS INDESEJÁVEIS
No dia 9 de abril de 1967,
uma terça-feira, um casal ame-
ricano de meia idade chegou de
avi&o ao aeroporto "Ciampiuo",
de Roma. Mr. e Mrs. Martinl
— e estamos adotando um no-
me convencional — haviam da-
do uma volta pelo mundo, m-
clusive por vários países asláti-
cos. Na Itália, país de onde
Mr. Martinl era originário, o
casal desejava vi<ar parentes
e amigos, antes de regressar á
Califórnia, onde reside. Passa-
ram alguns dias movimentados,
mas na noite de segunda-feira,
16. estando os dois hospedados
num hotel de Nápoles, Mr.
Martini acordou com uma fe-
bre multo alta. O médico que
chamaram diagnosticou febre
tifóide e féz o paciente reco-
lher-se ao Hospital Internado-
nal. No dia seguinte Mr Mar-
tini apresentava a erupção ca-
racteristica da varíola, cujo
diagnóstico poucas horas depois
foi confirmado pelo laboratório.
Levaram-no imediatamente pa-ra o Hospital de Cotugno. de
doenças infecciosas, e puseramMrs. Martini de quarentena.Felizmente para os dois, o ca-
so do marido era bentamo e a
vacinação da espôsa fôra efi-
caz. Duas semanas depois es-
tavam novamente a caminho.
Sob o ponto de vista epide-
miológico, porém, a situaç&o
assumiu um aspecto de suma
gravidade Um carregador do
hotel napolitano onde o casal
estivera hospedado manifestou
a doença, a 96 de abril; a S0
do mesmo mês. um amigo de
Mr. Martini também teve de
ser internado: • a 6 de maio
chegou a ves de um médico do
Hospital de Cotugno. Este úl-
timo. antes de se saber conta-
minado, passara a enfermida-
de a três membros de sua fa-
mília. Todos os outros pacien-te» sobreviveram á doença, mas
o médico morreu.
Enquanto isso os aanitaristas
haviam iniciado o penoso tra-
balho de descobrir todos os
contatos e atalhar a epidemia.
Uma a uma. as pessoas que
podiam ter sido contaminadas
foram isoladas, ao mesmo tem-
po em que se levantavam bar-
reiras de vadnaçfto onde quer
que a doença pudesse haver
estado. Perto de 100 centros de
vacinaçfto foram instalados, e
vacinaram, nas semanas ooe se
seguiram. 1.300.000 pessoas.
Como voluntários, apresenta-
ram-se SOO médicos e 100 tra-
balhadoras sociais e enfermei-
ras. O surto foi dominado e asituaçáo sanitária de Nápoles
foi decla
julho.
riarada normal a 11 de
A PROCURA DA FONTE
Também em Londres, no
mesmo ano, a varíola se manl-
testou O mistério do seu apa-
recimentc naquela capital sò
foi desvendado após cuidadosas
investigações. O primeiro caso
foi o de um menino de 6 anos
oue não havia sido vacinado.
Sua avó internara-o num hos-
pitai, na suposição de que a
criança estivesse atacada de
eezema. Diagnosticou-se vario-
la, e mais tarde o menino pio-rou e morreu.
O garôto estivera, vivendo em
companhia da avó, que pouco
as tes andara enferma. Náo ha-
via ligado importância ao caso,
mas depois ficou positivado que
se tratara de varíola e que fó-
ra ela a fonte de infecçáo para
o neto Restava saber onde a
avó contraíra o mal.
A referida senhora era arru-
madeira de um laboratório de
hospital e as investigações lei-
tas revelaram que no mês an-
terior um oadente de outro no-
socómio estabelecido nas pro-
xlmldades havia morrido de um
mal diagrnstlcado provisória-
mente, como leucemia. Amos-
tras tomadas do cadáver tinham
sido levadas para exame no la-
boratórlo onde trabalhava a
avó da criança. Examinado no-
vãmente, o caso que se tmagi-
nara de leucemia foi diagnosti-
cado como varíola hemorrágica.
Faltava descobrir a fonte da
infecçáo. Quinze dias antes de
adoecer, o morto havia visitado
seu irmão que regressara, havia
pouco, de uma viagem de ne-
gócios á África Ocidental. Este
estivera enfêrmo logo depois que
chegara á Inglaterra, apresen-
tando erupções, dois dias mais
tarde, as quais fizeram um mé-
dico suspeitar de varíola, dia-
gnóstico que no entanto havia
sido pósto de lado por um con-
sultor. Catorze dias depois, a
filha do paciente que havia si-
do vadnada na infância, tam-
bém adoeceu. Um novo exame
revelou sinais de que pai • fl-
lha haviam tido varíola
Mis dois casos foram regis-
trados, um dos quais requereu
um amplo trabalho ds procura
de contratos. Tratava-se de uma
senhora de 76 anos. que acabou
morrendo No dia em que se
manifestaram os primeiros si-
nals de pessoas idosas da qual
cérca de SOO indivíduos haviam
partldpado. No dia seguinte,
estivera noutra reunião com
cérca de 40 pessoas, e no tercd-
ro dia numa outra, com 14.
Também entrara em contacto
com muita gente quando, já
infetada, estivera trabalhando
no jardim de sua casa.
A maioria désses contactos foi
finalmente encontrada, mas a"caçada"
se estendeu por tóda
a Inglaterra
EPIDNATIONS é a palavra
de código usada pela OMS pa-ra avisar o mundo quando a
doença está em marcha. O có-
digo é utilizado num sistema de
alarma rápido e seguro, sem o
qual determinado caso de vario-
la poderia haver ocasionado sur-
tos epidêmicos em quatro pai*sss europeus no ano pa*sado
Herr Streicher — admitindo-
se que éste fósse o nome do
engenheiro alemáo cujo caso
vamos contar — viera da Asia
a Hamburgo viajando de avláo,
partindo de Karachi. aterrara
em Roma a 14 de abril, em
Amsterdáo a 1S e em Londres
a 90. Nò dia 9S adoeceu A 86.
um médico em Ham-
ro e a SS estava isolado no
Departamento de Clinica do
Instituto de Doenças Tropicais"Bernhard
Nocht". Depois quese verificou tratar-se de um
caso de varíola, o Escritório
federal de Saúde alemão noü-
ficou á sede da Organização
Mundial da 8aúde, em Genebra.
Poucos minutos após o reee-
bimento do aviso telegráflco, te-
legramas assinados EPIDNA-
TIONS eram enviados ás auto-
ridades sanitária de todos os
países onde Herr Streicher es-
tivera. Solicitou-se a ajuda das
empresas de navegaçáo aérea
na procura dos passageiros que
haviam viajado em sua oom-
panhia.
Em Hamburgo, dez pacientes
que haviam sido transportados
na mesma ambulância utilizada
pelo enfêrmo foram vadnados
Sua espôsa e seus filhos foram
impedidos de ir para o trabalho
e para a escola, respectiva-
mente.
Nesse caso, a rapidez do diag-
nóstico e das outras providên-
cias evitou que a enfermidade
se alastrasse Em circunstán-
das menos felizes, poderia ocor-
rer uma epidemia como a que
se registrou em Nova Iorque,
em 1947
No dia 24 de fevereiro do rs-
ferido ano, Mr Babbitt (mais
um nome inventado), comer-
dante, de 47 anos de idade, que
havia vivido no México duran-
te seis anos, inidou sua viagem
de volta, de ônibus, partindo da
capital mexicana para Nova
Iorque. Êsse fato corriqueiro deu
motivo a uma série de aconte*
cimentos que resultaram em
grandes cabeçalhos de jornal
no mundo inteiro.
Aparentemente, Mr. Babbit
estava gozando perfdta saúde
quando embarcou na Cidade do
México. Adoeceu, porém, poucas
horas depois. Os sintomas fo-
ram bastante ligeiros, consis-
tindo de pouco mais que dor de
cabeça nas costas e na nuca.
Chegou á Nova Iorque a 1.° de
março e registrou-se num hotel
do centro.
Embora náo estivesse sentin-
do-se bem, Mr. Babbit passeou
um pouco pela ddade e estêve
numa loja imensa e movimen-
tada. Piorando, foi levado para
o hospital, onde morreu a 10 de
março. Só depois de sua morta
é que se féz o diagnóstico certo:
Mr. Babbit morrera de varíola.
Em menos de um més, cérca
de seis mi|hõas de pessoas ha-
viam sido vacinadas em Nova
Iorque. Nunca sa vacinara tan-
ta gente, numa mesma cidade,
num prazo tão curto e com tão
pouco tempo de aviso prévio.
Registraram-se apenas 13 casos
de varíola mas se náo fõssem
as providências urgentes e enér-
gicaa que se tomaram o surto
poderia ter sido muito maior,
com milhares de vítimas e cen-
tonas de mortes
OS PIJAMAS INFECTADOS
Em 1964, em Vannes, na
França, houve um surto ainda
pior. O próprio médico que dl-
rigia o serviço de saúde do dis-
trito contraiu a doença • mor-
teu. Dezenas de casos foram re-
gtstrados e milhões de pessoas
tiveram de ser vadnadas. O en-
contro da fonte de lnfeeçáo de-
mandou muito esfõrço, até que
se deu com a pista num sol-
dado francês que regressara da
Indochina O vírus se encon-
trava, parece, em certos ptja-
mas que êle havia comprado
em Saigáo para seus três filhos
O mais móço apanhou a doen-
ça, mas sobreviveu.
A varíola é tão contagiosa que
o wu vírus pode ser dissemi-
nado através de abjetos e da
poeira Já houve casos de sur-
tos registrados na Inglaterra
provenientes de algodão em ra-
ma importado do Egito
A varíola não está vendda, e
enquanto existirem reservató-
rios da doença em qualquer
parte do mundo tôdas as auto-
ridades sanitárias deverão man-
ter-se de sobreaviso.
PAN-TECNE LTDA.
QUITANDA, S 13* RIO
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Diretores
FARM. ALVARO V AEG ES — FROF. FERREIRA DE SOUZA
PAGINA 28
ÀGamta^
DA lÃBMACIA.
ABRIL DE 1958
MISTURE E MANDE
Ê possível que você nfto
saiba...
1. que há substâncias que
não devemos juntar aos sais de
quinina por causa das lncom-
patlbllldades. O iodo, porexemplo, está neste caso.
Dá com os alcalóides com-
postos insolúveis, que precipi-
tam. Os lodêtos alcalinos ati-
vam do mesmo modo e bem as-
sim o tanino.
2. que o xarope iodotânico
não deve também ser veículo,
nem os vinhos tânicos; nem
ainda, apesar de o vermos
aconselhado em livros paradisfarçar o gôsto amargo do
medicamento, o infuso ou xaro-
pe de café. Qualquer dêstes pro-dutos forma, com os sais de
quinina u'a mistura castanha,
indicio de decomposição do sal
com formação de tanato inso-
lúvel.
3. que há ainda incompa-
tibilidade de outra natureza.
Acredita-se que a incompatibi-
lidade fisiológica da lecitina e
da quinina demonstra-se in-
jetando a mistura em um ani-
mal.
Esta mistura não dá origem
a nenhum fenômeno de into-
xicação. embora a dose empre-
gada de quinina, por si só, fós-
se mortal Nesta ordem de
Idéias, é lícito perguntar-se:Deve evitar-se a associação da
quinina â beladona, â digital
e ao ópio? Há uma fórmula
muito vulgarisada; ei-la:
Sulfato de quinina, 1,0
de flóres de camomila 5,0; Pó
de fôlhas de beladona, 0,20.
Mistura e divida em 10 cápsu-
Ias. O fim desta mistura, é cor-
rigir a ação irritante do sal só-
bre a mucosa do estômago. De-
ve notar-se que se trata do sal
de quinina em dose moderada
e em que se procura sòmente
obter uma ação levemente ex-
cito-motriz, tônica e aperitiva.
4 — que a digital associada
à quinina, segundo as expe-
riências de Stokvis realisadas
sòbre o coração isolado das rãs,
oferece a vantagem de destruir
a ação deprimente da quinina,diminuindo ao mesmo tempo a
excitação própria da digital.
5. que são inúmeras as fór-
mulas onde se encontra o ópio
associado aos sais de quinina.As doses em que o ópio se em-
prega, devem fixar-se. O ópio
conforme as circunstâncias, ou
é sinérgico da quinina ou an-
tagônico. Sinérgico em peque-na dose; antagônico em doseelevada.
Nas fónnulaa que eu conhe-
ço o ópio entra em pequenadose, intervindo como sinérgl-
co, portanto
6- que determinar a açãocorretiva do ópio, quando setrata de doses médias de qul-nina, é quase impossível, por-que essas doses são para uns,fracas e para outros fazem oefeito de doses fortes.
7. que o cloreto de cálcioatua como corretivo, quando sedá na dose diária de 1,0 quer seempregue antes de se usar a
quinina, quer durante o trata-mento. A sua ação é impedir ahemoglobinúria nas formas re-nais do paludismo; os aciden-tes genitais das mulheres qul-nisadas e até a simples intole-rancia
quinica. Já o mesmonão se dá com a mistura de er-gotina e sulfato de quinina nss
pílulas de Eklund: Ergotina,<M>5; Sulfato de quinina 040;Excipiente
qj. Para I pílulanúmero 12. Tomar 3 ao dia. Maassociação dos dois medica-
Prova d« tolerância
à penicilina
Um médico de um hospital
militar norte-americano naAlemanha estabeleceu um
"tes-
te* que permite determinar-se,
cm 20 minutos, se o enférmo
pode ser tratado com penicili-na ou não* uma gôta da solu-
çáo é depositada aôbre a pupi-la e outra sôbre uma leve ra-
nhura feita no braço. De 1.300eoldados submetidos à prova,25 demonstraram sinais de in-tolerância. Um déstes últimos
piocurou um médico particulare pediu-lhe que fôsse submeti-
do ao tratamento da penicili-na: morreu cinco minutos apóster-lhe sido aplicada a injecáo.
? *. vl *• & * »* » - *4
FARMACISTA
mentos — ergotina e quinina— o que se procura obter não
é a ação corretiva, mas sinér-
gica. Nas doses diárias, acima
indicadas, a quinina é vaso-
constritiva e Igualmente é a
ergotina, intensificando-se os
seus efeitos.
8. que as aplicações exter-
nas dos sais de quinina em ou-
tros tempos eram de uso fre-
quente, distinguindo-se dois
métodos: a) — aquêle em queas aplicações se faziam sôbre a
pele ou sôbre as mucosas in-
tactas (método iatraleptico);
b) — aquêle em que essas
mesmas aplicações se faziam
sôbre a derme posta a nu (mé-
todo endérmico).
9. que o primeiro método
não podia dar multo bons re-
sultados: a pele absorve mal
os sais de quinina.
O segundo era melhor por-
que absorvia bem ésses mes-
mos sais, mas era doloroso eoferecia perigo por causa dasescaras que se formavam Am-bos os métodos foram abando-nados e, em boa razão, e hoje.só a título de curiosidade
po-demos aludir â Fricção febri-fuga de Guatanica; à Pomadade Labadie e ao Emplastro dequinina de Voisin.
10. que os preparados desti-nados a uso externo que aindase empregam com sais de qui-nina sâo aquêles que preten-dem excitar o couro cabeludo.
São inúmeras as fórmulasdêste genero: loções e poma-das. Os preparados de quininaoferecem uma tal ou qual van-tagem como tônicos e excitan-tes do couro cabeludo, mas hãode apresentar-se
por modo a* alcalóide
possa atuar.
Estará próxima
a síntese da
* proteína?
O Dr. Hans Neuratli, .pro-fessor de Bioquímica da Uni-versidade de Seattle,
prognos-t-iCOU que os trabalhos de umgrupo de pesquisadores da Uni-versidade de Washington,
quetransformaram uma vaca numaiabrica de enzimas, poderãofornecer valiosas informaçõessobre o câncer, a senectude. ásmoléstias hereditárias e muitosoutros males que afligem a hu-rnanidade. Cs
pesquisadoresabriram a cavidade abdominalde uma vaca e desviaram o su-co oancreático. carrr|rado deenzimas, por meio de um tuboplástico até um refrigeradorsituado Junto ao animal. Aoassim procederam, deram umimportante
passo para umobletivo da ciência: obter asíntese da proteína. Acrescen-tou o Dr. Neurath que êle eseu colega, o Dr. C. H. Dixon,estabeleceram um encadea-mente parcial dos aminoácidos
na molécula da proteína que seconverte em trípsir.a, um dos
produtos do pâncreas Finali-
zando, disse que, se fôr possi-xel obter proteínas no laborató-
rio. talvez se consigam certostipos capazes de proporcionarum meio de controlar o cân-
cer. Também seria possívelobter proteínas específicas paracombater a senectude e as en-fermidades consuntivas.
Ermalone, novo
medicamento
protido- •
psico-estimulante
Ermalone é um derivado daandrostanolona,
que se apre-senta ou sob a forma de deri-vado metilado para uso oral ousob a forma de derivado ben-zoilado (para uso parenteral).
Qulmicamente próximo datestosterona, êste novo esteról-
de possui as propriedades pro-tido-anabolizantes e pslco-esti-mulantes do hormônio masculi-
no sem possuir as suas proprie-dades virilizantes.
Ê indicado para: aumento doapetite, aumento de pèso. tra-tamento dos estados depressi-
vos. Secundariamente, encon-
tra indicação como antiestróge-
no nas sindromos de hiperfoli-
culinemia e de mastopatias.
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Rio de Janeiro
Porece resolvido o problema
da
cura de emogrecimento
_ os norte-americanos cha-
mam-na a "fórmula milacre**
e também a "bebida da felici-
dade". Trata-se apenas de
uma dieta para emagrecer, ex-
clusivamente líquida, elabora-
da pelos estudiosos do Institu-
to Rockfeller de Nova York,
conhecido no mundo todo co-
mo uma das mais sérias funda-
ções científicas.
As primeiras experiências do
novo "remédio infalível** con-
tra a obesidade começaram em
1953 e o tratamento dos obe-
sos internados no Instituto foi
realizado sob a vigilância do
dr. Vincent P. Dole, Ilustre
nutricionista.
A dieta consiste simples-
mente em tomar durante o dia
560 gramas de uma "fórmula
especial**, não ingerir allmen-
tos e beber água â vontade.
As 560 gramas da "fórmu-
la** fornecem 900 calorias con-
tendo os seguintes ingredien-
tes: glicose (seis colheres de
sopa); leite em pó (283 gra-
mas); óleo vegetal ou de oli-
velra (28 gramas); água (234
gramas). As seis colheres de
glicose podem-se substituir por
quatro de açúcar comum. O
óleo pode ser vegetal, de oli-
velra, de nozes, de amendoim.
A fórmula pode-se acrescen-
tar um aroma qualquer; pó de
café, extrato de baunilha, hor-
telã, etc., a fim de tornar mais
agradável o sabor.
A dieta Rockfeller é fácil •
seu preço é baixo; sua compo-
sição é parecida com a do lei-
te materno, nas proporções de
proteínas, gorduras e açúcar.
Deve ser acompanhada com
um tratamento de vitaminas
em gotas e em pílulas.Naturalmente, antes de ado-
tá-la é necessário e mesmo in-
dispensável consultar o mé-
dico.
A bebida adquire um sabor
mais agradável quando geladae convenientemente amalga-
mada. £ Indispensável agitar oliquido antes de Ingeri-lo, poiscomo se sabe, o óleo tende asubir à superfície.
Tem uma vantagem: pode
ser tomada parcialmente, aoalmôço ou ao Jantar, e saltuá-riamente, durante a semana.
Os obesos, ou melhor, os ex-obesos norte-americanos estãoradiantes.
"Nunca — escreve uma se-nhora aos médicos do
"Instl-
tuto Rockfeller*' - conseguireduzir o meu péso tão fácil-ment« como quando inicieidieta com a vossa fórmula.Com exceção de minha primei-enavena de café e numa laran-ja, eu me alimentei exclusiva-
2*2* „ vossa fórmula.
Perdi seis quilos num mês enunca tive fome nem me sentienfraquecida**.
Outra senhora escreve: "De
manhã ao levantar-me e ao &1-
môço alimentei-me com vossa"fórmula**;
ao jantar limitei-
me a comer um pouco de car-
ne magra, ovos cozidos, salmão
e cenouras. Numa semana per-
dl três quilos sem deixar de
lado minhas atividades costu-
meiras, inclusive a partida
quotidiana de golf... **
Os obesos Internados no Ins-
tltuto Rockfeller tinham um ex-
cesso de péso de 25 a 75 quilosRepresentavam, portanto, casos
graves.
Cada dieta para emagrecer— dizem os médicos — com-
porta uma Incógnita: conse-
guirá o obeso manter o pésoreduzido com o tratamento
quando êste terminar e êle vol-
tar a alimentar-se normal-
mente? Com a "fórmula Ro-
ckfeller**, dizem os peritos do
Instituto, poderá consegui-lo
Para tanto citam o caso de
uma jovem de dezoito anos,
medindo 1 m 75 cmts. de altu-
ra, pesando, antes do trata-
mento. noventa e quatro qul-
los. Logrou reduzir de trinta
quilos seu péso, em cinco me-
ses de tratamento. Ao deixar o
Instituto os médicos avisaram-
na que com o regime normal,
seu péso aumentaria de cêrca
de cinco quilos, nada mais: as-
sim de fato aconteceu. Atual-
mente a Jovem está pensando
setenta quilos e sente-se me-
lhor, bem disposta.
Todos os pacientes toleraram
o regime, sem dificuldade; seu
apetite está satisfeito; as con-
dlções físicas de muitos déles
melhoraram sensivelmente.
De fato, muitos médicos es-
peclalistas declaram que a"fórmula
Rockfeller** é cien-
tificamente válida, pois pre-enche as principais exigências
do organismo e representa um
alimento completo. O único
inconveniente, na opinião de
alguns médicos, consiste na
supressão da mastigação e dasallvaçáo, Indispensáveis parauma digestão normal. Outros
desconfiam que com o passardo tempo a dieta acaba enfra-
quecendo o organismo e Impe-
pedindo a normal atividade doindivíduo. Por isso deve sercontrolada pelo médico.
Descoberta
revolucionária
O TRATAMENTO DA
TOXEMIA ORAVIDICA
PELO SAL
Depois de estudar, por nerío-
£ 8.tTt* ™«i«
de 2-000 mulheres grávidas a
dra. Margaret Robinson chegouà conclusão de que um acres-cimo de sal de cozinha â dieta
?í?i « à metade a to-
cldência de certos acidentes
?ur*nte a gestação,
como toxemia, hemorragias, etc.
Assim, a um grupo de 1.019mulheres
que procuraram as'clinicas ohstétritas
para indi-gentes, recomendou a médicacitada que adicionassem um ex-oesso de sal ao preparar as re-feições habituais: e a outro gru-po. composto de 1.000 mulheres,adotou critério contráric *to
®andou reduzir o consumodiário de clorêto de sódio M>ôs^omparar
os componentes deamoos <*
grupos no tocante ftidade e ao número de gestações,verificou
que a toxemia gravidi-ca ocorreu em 38 das mulheressubmetidas
« um regime ricoem sal * em 97 ou <*e1a naisdo dôbro daquelas com red.icfeoa
"mentar dêste condimente o
'ttitério idotado para dia«r Aí-
tico de toxemia *ravidicd foj oereontro da oressâo ar** tal'Cima de 14x9 ou então & ire-«ençs
de edema ou albuminttrla
Acrescenta ainda s resxnaá-vel pelo trabalho que a Incidên-
da de edema hemorragias emermo óbitos foi também mui-"O mais comum côrca de dcai
v*zes mais. na? paciente.-- com
regime escasso en. sal Fm re-
«umo, consoante a opinião dadra Manraret «ir excesso desal, na dieta constitui medida
ef-sencial para a saúde niater-
La e fetal
Prossegulndo nesta série de
experiências administrou como¦'i
ica terapêutica a 20 doentes
com sintomas orodrômico de
toxemia gravldica. 200 a 300
gramas de sal diâriamente eobservou o desaparecimento de
tôdas as manifestações mórbi-
das, sendo que a rapidez do de-
saparecimento era proporcionalâ quantidade de sal admtnis-
trada
Finalmente, adverte que estaadministração extra de sal decozinha deve prosseguir duran-te tôda a gravidez, a fim de
prevenir a recorrência dos sin-tomas.
A ESTERILIZAÇÃO DAS SERINGAS
É tarefa das mais difíceis ,
Tarefa das mais difíceis re-
presente a esterilização das se-ringas de Injeções, implemento
rotineiramente empregado emmedicina. Nem a fervura ou
qualquer agente químico se mos-tra cem por cento eficiente.
Acresce ainda que uma seringa,em condições ideais para serusada, deve estar séca e prote-gida contra a contaminação domelo externo. A fim de se con-seguir preencher todos êstes re-
quisitos indispensáveis, torna-senecessário mesmo instalar umserviço exclusivo para o trata-mento dêste material. Emalguns nosocómlos, êste misteré desempenhado
pelo departa-mento de esterilização geral, en-
quanto que outros Já estabele-ceram um serviço próprio paraa esterilização das seringas.
Encarregado pelo Ministério
da 8aúde da Inglaterra, o bri-
gadeiro J. D. Welch teve aoportunidade de investigar pes-soalmente alguns serviços destanatureza. Em relatório apreaen-tado, analisa os diferentes itens,como acondicionamento do ma-terial, tipos de seringas empre-
gadas, estocagem, mão-de-obra
necessária e custo do serviço.
Três métodos de esterilização
são comentados. Nfto preconizaa autoclavagem. O processousual é o emprégo de ar quen-te, havendo um dispositivo afim de proporcionar circulação
permanente do ar e que êste semantenha em temperatura uni-
forme e elevada. As seringas
devem ser dispostas de tal mo-
do que haja entre elas um es-
paço livre, o outro método re-
comendado é o do calor radian-
te, submetendo-se o material á
ação dos raios infra vermelhos,
por tempo relativamente curto
liste processo, descrito com por-menores por E. M. Darmady e
colaboradores, mostra-se parti-
cularmcnte útil para os serviços
de grande movimento.
Tôdas estas técnicas estão en-cerradas num manual publica-do no ano passado — "The
Planning and Organlzation of
Central Syrlnge Services" —
cujo conhecimento é indispen-
fiável a todos os administrado-
res de hospital, pois parece-nossupérfluo salientar os riscos
oriundos da má esterilização.
Deve-se lembrar, à guisa de
exemplo, que a chamada hepa-
ti te por sóro homólogo também
ê conhecida por hepatite de se-
ringa. por ser esta, quando pre-câriamente esterilizada, um dos
veículos transportadores do vi-
rus patogênico para a céiula he-
pátlca.
Antibióticos o
gripa
Eis o que a Associação Mé*
dica Americana aconselha aos
médicos sóbre o uso de antl-
bióticos nos casos de gripe:
1.* — Uma vez que os antl-
blóticos e sulfas nfto têm açfto
sóbre os virus da gripe e do
resfriado. seu uso nessas doen-
ças é contra as regras da boa
prática médica.
2.° — Antibióticos e sulfas
nfto devem ser empregados pa-
ra evitar gripe e resfriados por-
que não só têm nenhuma açfto
imunizante como ainda podem
formar resistência em raças
bacterlanas que mais tarde, em
caso de gripe e complicações.
Impedirão a medicação ade-
quada
3o — E também porqu^ tan-
to antibióticos como sulfas. em-
pregado» assim desnecessária-
mente, podem ocasionar reações
tóxicas ou alérgicas.
IDI
- ' 1Ht1 ia..-*
•- A mfái ' %
• -V I? .V,V v- *_
ABRIL DE 1958
SuÃBliACIA.
* >'«• J
PÁGINA 29
OS LABORATÓRIOS
MOURA BRASIl
-
ORLANDO RANGEL
II11 ll mill •- r~
H'
ao ensejo de mais um aniversário
llinilMIIMIMIMHHIIMIIHIHIHIMIIIHHMIIHIIIMIMIHMMIIIHIIIHIIIUIIHHHIIHHIMIIIIIHIIIIHtlIUHIIIM
d'A GAZETA DA FARMACIA
MtllllllMIIIIMIIIIIIIIMIIIIMINIIIIIINIHIMIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIf*
felicitam os seus dirigentes e, através
MIICIIVVIMIIIMtMIlHMtlllllVIHIIIIIIHIIIHIIlIttlllllMIIIMIItlfllllMMIIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIItlllllllllllllllllllMflIHlMI
deles, a classe farmacêutica brasileira
lIlHItlllllllllllllllMIIIIIIIIIIIIIINMIMIIIHIIIIIIle
J
MEDICAÇÃO de carência
COMPLEMENTO ALIMENTAR
V I TA M I NE R
10 vitaminas
sais minerais
amioácidos
polipéptido
NUMA ÚNICA DRAGEA '
Frasco de 30 drígeas
*
VITAMINER
LÍQUIDO
ttr»
s
8 vitaminas
6 sais minerais
1 amiaácido
SABOR MUITO AGRADÁVEL
Frasco de 260 cm 3
Li m*ru» dtf
RHODIA
CAIXA POSTAL 8093 - SAO PAULO, SP
Importante descoberta russa:*
>
As rança*
da trombose
imw /
.uOóCUU — u uioiubo sovxe-
tico Boris Kudriachov, profes-
sor da Universidade de Moscou,
íêz uma importante descober-
ta sôbre a coagulação do san-
gue, segundo anuncia a Agen-
cia Tass. O cientista apurou
que existe no organismo huma-
no. um sistema defensivo de
reflexos fisiológicos, que impede
a coagulação do sangue. A sus-
pensão do funcionamento dêsse
sistema provoca a formação oe
coãeulos que obstroem os vasos.
Kudriachov preparou em 1941
um medicamento, por meio do
qual foi possível, durante a
guerra, salvar mais de meio mi-
lháo de feridos. Em 1947, éle
descobriu a "
trombotropina "
substância que parece ser o ele-
monto indicador do complexo
processo da coagulação sangut-
nea em condições normais
apurou qup o *1*-
tema normal de coagulação de
uin oraanismo vivo funciona
perfeitamente, mesmo que se
íntroduza nas veias uma con-
centrarão de trombina. que coa-
gula o sangue contido numa
proveta em 6 segundos No ir-
ganismo humano ou animal o
sistema defensivo reage insta
tèneamcnte n aparição, no san-
gue de substâncias coasulantes.
e onôe-se a seus efeitos
Bssa descoberta abre novas
perspectivas para o estudo do
mecanismo fisiológico da obstru-
ção dos vasos do coraçao, uma
das mais graves complicações
resultantes da
Segundo Kudriacljov, a troin-
bose, que provoca a morte sü-
bita e cuja causa é de há mut-
to procurada pelo» cientistas,
não t o resultado direto da ele-
vação da percentagem de albi'-
mina no sangue, nem do rom-
pimento dos vasos atacados de
artertosclerose, uem do fenò-
meno da hemostase como até
agora se acreditava. A causa
principal da trombose seria a
diminuição d* funcionamento
cio sistema nsiologico anticoa-
\ gulante.
CJma conseqüência importan-
te dessa teoria, segundo o pro-fessor é o fato de ao ser nu-
nistrado um anestésico, êste pa-ralisa o movimente do sistema
antícoagulante, o que provo-ca. provavelmente, as trombo-ses durante nnpfarnoc
"A descooerta ae Kudriachov
é de importância, declarou o r.
Serge Severine, especialista so-
viêtico em química biológica
animal.
Ela permitirá aolicações in-
teressantes, sobretudo quandose descobrir o meio de agir ô-
bre o funcionamento do siste-
ma "defensivo"
A Agência Tass esclareceu
que os cientistas russos são os
autores, das duas principais teo-
rias da química biológica do
sangue: a teoria lermentativa
da coagulação do sangue do
pro! Alexandre Schmldt. esta-
belecida em 1872, eadeKudria-
ohov. explicando o processo
contrário da conservação do
sangue em estado líquido, con-
dirão de vida.
ECZEMAS
DARTHOS. empingens. herpes.
pruridos ou comichões. escoria-
ções da pele feridas, espinhas,
tratam-se com a
PASTA
ANTI-ECZEMATOSA
do Dr Silva Araújo — o co-
nheeido especialista de mole*-
tias da pele • sífilis
DROGARIA GIFFON1
I
FD
iZETA
o
B
I
PAGINA 30
A Gazeta^
MBA FÃDMAtlA.ABRIL DE 1958
NA ALEMANHA, Werner Korth e Gertraude
Bock, no Beitrage zur Klinlk der Tuberkulose, Vol.
116 págs. 479-486 (1957), publicaram documenta-
do trabalho experimental, em homens e animais
de laboratório, sob o titulo TERAPÊUTICA PELO
ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU E O AUMEN-
TO DA RESISTÊNCIA A TUBERCULOSE DECOR-
RENTE DO AUMENTO DO ÍNDICE DE LIPASE,
no qual se encontram os seguintes períodos:
"Parece, pois, razoável aceitar-se que, após a
influenza, a resistência do paciente à tuberculo-
se esteja sensivelmente reduzida". "Apesar
do
pequeno número de animais, destas experiências,
elas permitem dizer que é possível obter uma me-
lhora de efeito terapêutico por uma adequada con-
jugação da lipase com tuberculostáticos, por meio
de um aumento do teor em fermento, local ou ge-
ral, no organismo".
NO BRASIL três anos antes. Martinho da Ro-
cha e Oger Culliner, nos Arquivos de Pediatria,
Ano XXVI, Vol. 26. Facs. 11-1954, em seu trabalho
sôbre a lipase sérica na predisposição à tuberculo-
se, mostraram a possibilidade medicamentosa de
aumentar-se o teor iipásico. O gráfico infra con-
densa os resultados dêsses autores brasileiros.
P0D8R LlPflSOeeniCO OO QadusatiComparação entre os métodos mtramuscular e ratai
O 8 e.e. ÚRDlfsaN •nlramutculsr
•Se. o. fcqDU Sfltf concentrado UI" •upotilorio do 2 frimn
noice oe Lipase i•0 yjP «
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• -
i j i « i i » » » i i <
3. 4 5 « 7 | f IQ II I? 13 14
Aumento
da atividede
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— 40.1 %
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^ * — 17.7*
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t — •<*
* - 150'b
k — 30%
— 04.4%
| - Id*
Mill—
i i$ i* 17 it it
Dia»
Declaram Martinho da Rocha e Oger Culli-
ner, no aludido trabalho: "Como
se observa no
quadro, os resultados foram bem interessantes,
obtendo-se, Já após a primeira, série, melhoras sa-
tisfatórias, tanto do Índice como dos sintomas cli-
nicos. Interpretados pelo aumento de pêso, pela
melhor disposição e pelo aumento do apetite aos
alimentos. Nestes casos, usamos exclusivamente
o OADU8AN como terapêutica, exceto o caso 052
(*), em que também foi usada a hidrazida do
Ácido isonicotinico.
(•) — Está assinalado no gráfico com a letra "d"
SOUZA, XAMA & CIA. IIDA.
flua Ferreira Pontes, 372 — Rio de Janeiro
¦as • irritações da pele
FRAGOL
SABONETE
Vale Qianti
Pesa
0 Mercado Farmacêutico Brasileiro
Por JEAN FUNKE
(Da Mc Cam Erickson Publicidade S_A>
(«)
3» SUL - PARAVA «ANTA CATARINA E RIO GRANDE
DO SUL
Em vista do sei » > e conseqüente colonização por
raças jnais desenvol > o Sul representa no Brasil a re-
produção da econovi* < européia clássica, primitivamente
agrícola logc seguida cia indústria apoiada neste desencol•
vimentu.
O Paranr. nãc vide aproveitar n surto espetacular dc
sue zona princtpa', o Norte do Estado, que, por rutôu geo-
gráficas é de tevdente de Sãn Paulo. Deste modo, o Paraná
ficou e ainda ficará por muito tempe com sua boje eco-
nòtnica principal apoiada na madeira, no papel (polpa dc
madeira) e no mate, de grande consumi como dlwético ne-
cessário. e quase renhhma vrodução nus regiões dc'muita
ca-ne, Rio Grande do Sul, Uruguai, Argentina.
Temos no Paraná cêrca de
250 farmácias.
Santa Catarina, tolhida até
então em seu desenvolvimento
quase que só industrial,
pelafalta de energia elétrica, deve-
rá melhorar mais ràoidamente
agora, mercê do esforço geralbrasileiro neste sentido com
repercussão no Estado.
Sua zona mais rica é o vale
do Itajaí, com grand? desen-
volvimento industrial em Join-
ville, Brusque, Itajaí e Blu-
menau, e está açora desenvol-
vendo a zona da serra, com
centros principais em joaça-
ba, Curitibanos. Lages e São
Joaquim, com cultura européia,
principalmente triao e frutas,
visto o clima frio. Também há
nesta zona alguma indústria ar-
tesanal. conseqüência dos lon-
sos invernos e de sua Donula-
Cão. Todo éste desenvolvimen-
to porém está quase com Dieta-mente tolhido pela falta de es-coamento da produção, visto os
péssimos transportes.
^ A zona do carvão de Santa
Catarina, que segue, paripassu.o desenvolvimento de nossa si-derurgia e que compreende azona de Laguna, Tubarão,Urussanga, Cresciúma e Ara-nanguá. deoende geográfica-mente de Pôrto Alegre e esca-
Pará sempre de 8anta Catari-na devido á tnsulacSn de suaca Ditai em Florianónolls.
Santa Catarina renresenta
cêrca de 200 farmácias.
O Rio Grande do Sul. sòzí-riho. reure^nta uma grandeDarte dos 15rr oue d^mos noSul nara o concirno dos pro-dutos farmacêuticos.
4» NORTE - BAHTA A PARA
A sua economia é baseadr
de modo são e estável num
misto de agropecuária, cultura
diversificada, indústria de trans-
formação e sòmentr tem sidotolhido o seu desenvolvimento
pela falta de energia Métrica
e pela falta de um pôrto marí-
timo fácilmente acessível econvenientemente aonvlhado
Acrescente-se a isso o cará-ter pouco produtivo do osnírito
especulador, nem spmntv !#»<»« i.de aualouer zona de froit"'ra
onde exista noder econômico,
como é o caso do Rfo Grandedo Sul.^ e teremos o quadroatual dêste Estado. isto é. umdesenvolvimento oue depois deter s'do esnrt*""ilnr se oroces-sa açora em rU»no ma*s 'ento
e sobretudo ma*s denend^nte
dos outros mercados VasUeiros.
As zonas ric<is são as da'Colônia".
Cavirs dn Rui. Ga-ribaldi. Bento Oo^^nlver. etc.,com grandes vit'cult"ms epro-
dução de vinh*~« in-
dijstrias. da "iwrra"
Passo
Fundo Cruz A"*». «*nto An-
gelo etc. com nrodo^ôo de Ifte Drodutos suínr« p* 7onas detrigo, arroz. m"ho etc.. Ca-choelra do Sul. Camaouá etc.,
a zona dos "mrmvs**
com cria-
çào de gado. fronteiriças
argentino-U""»""'"*! e as zo-
nas de grandes r^^^Wficos na-
ra a nro^vSn de de-
rivfd^*. PeW««; e R,r> Grande.
pHne'»-»oijr»#>*^t»
O Rio Grande do Sul temcêrca de 400 farmácias, das
quais, mais ou menos 80 em
Pôrto Alegre e o restante no
interior do Estado.
A Bahia representa certamente o Estado do B:csil demaior potencial ecmôn*ico entre todos, aliás ainda na prá-tica totalmente ineroUrado com exceção dos Meios bal-buciado:es dc Lobato *petróUct,
Aratu (cimento) e PauloAfonso 'energia
elétrica)
De fato ii economia caccu-Hra conserva se praticamentecomo no inicio, fruto da natureza, e a economia iumareirasofreu ultimamente um crtaj.so juase lotai, em virtude doserros acumulados da a^mhiistiaçâo governamenta'
Estas duas cultura* nativas são a base econômica daBania.
Grande, Bom e Barato! I
Q sabonete im l
A diversidade de f-uas zonas
geológicas e geográficas e doseu clima. a3 possibilidades doseu sistema potair.ográfico comsua espinha dorsal no Rio S&oFrancisco correndo pelo Interiordo Estado, paralelo á costa e auma d!stánc<a média aproxi-inadamente dc 400 nuilômetros,
a sua grande costa, os seus
excelentes portos naturais queclamam por aproveitamento, aspuas Imensas riquezas minerais,algumas Já conrorovf.das e ou-tras muito prováveis, todos és-trs fatôres fazem da Bahia o
Estado de futuro fabuloso noBrasil de amanhã.
Tendo sido feita •¦sa Bahia acrscobcrta do Brasili nofreu elak.ngos anos —
quatro séculos— da implantação cm seu solo
cos rudimentarisir.os de nossosdescobridores, dc que só agoravêm se ressarcindo dentro do
quadro geral do despertar bra-sileiro e da recente descentra-
lizaçáo déste último.
A grande fome de metais do
mundo atual, tomada ainda
mais viva pela inacessibilidade
progressiva ao bloco ocidental
às fonteis tradicionais do Orien-
te Próximo, da África e dos
Médio e Extremo Orientes, dc-verá
per sôbre a Bahia uma ln-
fluência tremenda num futuro
próximo, como aliás em todo oBrasil.
Dado o total deseonhec imen-
to do subsolo brasileiro, merc£
florestas, na maior parte aindavirgens, não se pode prever ainfluência que terá na eco-fomia brasileira o aproveita-rr.ento de sua riqueza mineral,
podendo-se fuiicamente oonje-turar que tia será enorme.
O muito pouco que se conhe-ce no Brasil em matéria mine-ral permite porém í«aber desde
Já que a Bahia será a primei-ra a se beneficiar desta to-fluência.
As zores ricas da Bahia sfio
o sul oom o «-acau. Ilhéus. Ita-tuna. Caravelas. Canavieiras
etc., o recôncavo com sua zonafumageira. São Felix. Cachoei-ra. Maragogipo e a zona da es-
trada d? ferro em direção aBstado
que só existeadministrativamente,
pois êna realidade um território' eco-ijômiço da Bahia.
Ultimamente temos o petró-leo o cimento e alguma
pro-o iiçfto minernl desenvolvendocidades como Conquista. Ara-
pí.\.irt í5a r<í* Xique ¦ Xl(íue-
Paulo Afonso, e zor.a depcn-d^nte <jue cem sua produção
e,étr,ca- air>da ina-proveitada na sua totalidade,servirá como lixador de indús-tiias num futuro muito pró-ximo.
* Bahia renresenta cêrca deSOO farmácias sendo mai? oun enos RO em Salvador e 24G
gr interior, dí-s qinis 60 em
«ergine. incluindo as 15 deAracaju.
Alagoas é o segundo menorfc^tedo do Brasil territorial-isente falando, o primeiro sen-dc Sergipe e de possibilidadeseconôm cas bastante reduzidas,nispôe de um excelente pôrtomarí time, que ê a sua capital,Maceió, na baia de Jaraguá.Algumas fábricas de tecidoscompletam o oecueno panora-nia econômico alagoano comrleuma a*rrici;ltura. Come osdemais Estada do Nordeste.üc beneficiará logo da energiaelétrica de Paulo Afonso.
Há em Alagoas 70 farmá-c.as. dos quais 20 na capitale o restante no interior.
Pernambuco é o Fstadn bra-
si'oirc cuja capital. Recife, nôo
co) respojide ao desenvolvimen-
te do Estado. De fato. Recife,
oue ê a terceira cidade brasi-
leira. * uma cabeça sem cor-
po como se d$z vulgarmente.
Isto acontece porque, na rea-
lidade. Recifo funciona como
caoital dc todo o Nordeste, eu
seja o Ceará, o Rio Orandc do
Norte. Paraíba, Pernambuco e
Alagoas. São 680.000 habitan-
tes em pleno desenvolvimento
e cujo Índice de consumo está
em ránida ascensão
O açúcar e o álcool consti-
tuem a base da economia per-rmmbueana. ao que vém se jun-tar um nnrqte têxtil bastante
desenvolvido, uma indústria
alimentícia de primeira gran-
deza c^m centro de produção
principal em Pesqueira e duas
fábricas de cimento.
Faltam vias de penetração e
escoamento no Interior e. como
o restante do Nordeste, Per-
namhueo teve ate há pouco
tempo o entrave da falta de
energia elétrica.
Representa Pernambuco 250
farmácias, sendo cêrca de 120
na capital e 190 no interior.
Dependente geográ ficam ente
de Pernambuco, temos o Esta-
do da Paraíba, cujo principalcentro. Campina Oronde. liga-
se mais fácilmente ao Recife do
dc oue a João Pessca. sua ca-
pitai
Esta última, a duas horas e
meia de automóvel da capital
pernambucana, é hofe um qua-
se subúrbio da mesma.
O siaal e as oleaginosas, in-
clusive algodão, constituem a
base econômica da Paraíba,
com indústrias importantes de-
correntes em Campina Orande
e Joio Pessoa, completadas
por uma fábrica de cimento •
um pequeno parque têxtil na
cipits! pertencente ao grupo
Mu tarar/o. de 86o Paulo.
O excelente clima do interior
da Paratúa. nas partes altas,
possibilita um bom incremen-
to do desenvolvir «íto déste
Estado.
Temos na Paraíba cêixa de
100 farn<árias. sendo que mais
ou menos 20 na canltal.
(Cepttova)
PLANTAS MEDICINAIS
NACIONAIS B ESTRANGEIRAS
J. A. CHAVES
(CASA FUNDADA EM 1114)
DROOOHTA — ATACADISTA
IMPORTADOS — EXPORTADOS
O MAIS ANTIGO FORNECEDOR DOS MELHORES
LABORATÓRIOS 1 F ARMA CIAS DO PAIS
PRAÇA MONTE CASTELO N. S — (Antigo Largo do Rosário)
RIQ Dl JANEIRO
i í
~
pn
C
B
ABRIL DE 1958
À Gazeta
¦DA FADttAClA»PAGINA 31
NOSSA HOMENAGEM
AO DECANO DA IMPRENSA FARMACÊUTICA BRA-
5ILEIRA, REPRESENTA TAMBÉM NOSSO PREITO DE
ADMIRAÇÃO AOS HOMEN S QUE SE DEDICAM AO
PROGRESSO DA 6RANDE E NOBRE CIASSE DOS
PROFISSIONAIS DE FARMACIA
laboratórios SILVA ABAÚJO-BOUSSEL
S.A.
¦i'l
304 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA Formulário de A GAZETA DA FARMACIA 301
Sedlitz efervescente
Tintara to de potássio
e sódio 240 g
Ficnrbonato de sódio 240 g
Ácido tartárlco 240 g
Cremor de tártaro 120 g
Carbonato de magnésio 15 g
Açúcar 150 g
I ssènciA de limão 4 cm3
UYnedeça à massa com álcool,
(•e maneira a poder passar,
com a press&o das mãos, em
uma peneira de malhas largas.
Os gránulos formados são ime-
ilialamente levados para uma
estufa aquecida a 40° ou 50°.
Citrato de lítio
efervescente
Bicarbonato de sódio 530 g
Ácido tartárlco 260 g
Ácido citrico 206 g
Carbonato de Iftfto 60 g
r.S.A.
Verniz para
etique-
tos, mapas, etc
Pó contra as infla-
mações produzi-
das pelo
decúbito
dorsal
Dermatol
Kstovaina
Henjoim em pó
Amido
10 g
2 g
5 g
20 g
Mastique
Sandaraca
Cánfora
Álcool a 96*
Dissolva a
Wtre.
160 t
60 f
90g
600 cm3
banho-maria è
Bãlsamo do Canadá 90 g
Essência de tereblntlna 40 cml
Dissolva • decante. Ante* de
aplicar passe no papel uma
roluçáo de cola de peixe, que
se deixa secar.
m
Mastique 60 g
Sandaraca 90 g
Tereblntlna 301
Álcool a 95° 320 cm3
Dissolva a b.m., decante •
fatn.
Compota de
bananas
Banana 100 g de polpa
Agua 250 cm3
Açúcar 60 g
Descasque as bananas e cor-
te-as longitudinalmente era
cuatro, extraindo-lhes a fibra
negra Interior; divida-as em
pequenos bocados e Juhte-lhes
metade do seu péso de açúcar.
Deite numa caçarola a água e
o açúcar e, depois de ferver por
três minutos esta calda, imer-
ja as bananas, deixando-as co-
zei durante um quarto de ho-
ra, mexendo-as de quando em
quando. Passado êste tempo,
deite a compota resultante num
pano de cassa e exprema-a for*
temente entre os dedos, de mo-
do que fique em fina pureia.
Alimento precioso para con-
vslescentes, determinados dis-
péptlcos e em certos casos de
prlsfto de ventre atônica.
(Dr. João Novaes, em -A
alimentação doe doentes")
Água de quina
Extrato de quina
Álcool
Borato de sódio
Tintura de cochonilha
Essência
Dissolva,
GUoerlna
filtre e
2 8
50 cm3
4 t
2 cm3
q.b.
junte:
80 ctu3
ESCLARECIMENTO: No nú-
írero de março da QAZETA, á
página 300 déste formulário, foi
inserta uma "fórmula
para
nascer cabelo" por descuido.
Tal fórmula era para ser pu-
biicada na revista, mas como
curiosidade apenas, e não no
Formulário. Éla foi extraída
do prefácio de uma das edições
de conhecida obra de René Cer-
belaude, a atribuída a célebre
radico do império francês, des-
finada a dar ás damas neuras-
ténicas da côrte uma cabeleira
luxuriante. Tóda a fórmula
consta apenas de água!
Tratamento da acne
(Sabouraud)
LOÇÃO DE VIDAL
MODIFICADA
Enxófre precipitado
e lavado 6 g
Oxido de zinco 6 g
Alcoolato de alfazema 20 cm3
Agua 100 cm3
Agite. Aplique com um pin-
cel, tendo o cuidado de prote-
get os olhos.
n
Enxófre precipitado
• lavado OJO f
Ictiol 030 g
Oxido de ilnco 2,50 g
Vaselina 90 g
Poma da para aplicar á noite.
m
Oxido de zinco 9 g
Vaselina 90 g
Lanollna 9 g
Agua 6 cmS
Essência de violeta
q.b. para perfumar
Para usar durante o dia.
Fórmulas para
perfumar óleos
para cabelo
Essência -
de geránio-rosa v
5 cmS
Essência de bergamota 3 cm9
Vanilina 0,50 g
n
Essência de alfazema 2 cm3
Essência de geránio 2 cm3
Essência de neroli 1 cm3
Essência de bergamota 4 cmS
Almiscar artificial 0,30 g
m
Heliotropina 2 g
CUmarlna 1 g
Terpineol 6 g
Essência de jasmim 2 cm3
Essência de bergamota 2 cm3
Linimento contra
queimaduras
Linimento calcáreo 40 cm9
Tjwwlin* 20 g
Vaselina 10 g
óleo gomenolado 10 cm9
Ict«ol 10 g
Ori jfórmio 2 g
Es.- nela da verbena XXX gotas
Essência
de alfazema XXX gotas
Carbonato ) ftâ
de magné&io ) qs. para fazer
Talco ) um creme
Renove a aplicação dêste ore-
me diãriamente. Multo rapida-
mente as escaras se destaca-
rão, ao mesmo tempo que a
lntumescêncla dos tegtunenios
diminuirá. As aplicações não
fflo dolorosas e a supuraçâo 6
muito pouco acentrada.
(Caston et Guúlet)
RIR
iB
PAGINA 32
ÀfiuETV
n\ FàdmaÍ&
ABRIL DE 1958
0 JUBIL O
¥
de nossa Organização, pelo 26.° aniversário
d'A GAZETA DA FARMÁCIA representa a alegria de
todos os que
se habituaram a encontrar nas páginas
do decano da imprensa farmacêutica o perfeito
reflexo dos acontecimentos de nossa especialização,
*' ; '
«' -i' •?
comentados ou noticiados com imparcialidade*
v • a *
;:.4
i ' ..
i *i
COMPANHIA QUÍMICA RHODIA
BRASILEIRA
'!
302 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 303
Unçào contra
o prurigo
Tenol u,;')0 g
Glicéreo de amido 99.50 g
Faça unções brandas nas re-
giões de comichões vivas.
Loções contra
a alopecia
Tintura de jaborandi
Tintura de cantárida
Alcoolato de melissa
Agua-de-colóniá
n
Amônia liquida
Coaltar saponinado
Alcol canforado
A»cool a 70°
ni
Timol
Ácido acético
Tintura de cápsico
Bálsrmo de Pioravanti 15 r.ma
Alcoolato de alfazema 70 cm3
IV
Clor:à»ato de quinina
Tintura de Jaborandi
_v Licoi ,^e Hoffmann
jçssínr^ <ie verbena
15 ctn3
5 cm3
15 cm3
65 em3
2 a 5 cm3
15 cm3
15 cm3
10 cm3
0.25 g
1 em3
15 cm3
1 g
20 cm3
SC cm3
q».
Xarope de
bromofórmio
Iv*ojnofònnlo 4*) totas
A^ua tit louro-cereja 2. cmS
/-.,roo) a 3C« " c -10
cm3~
(• ieerina io c:n3
>c 1 i*o p. «J loi de
inrinj . íc prua 120 cmS"
11
I omoIoftniO 4ü gota*
A. KM . . 15.cin3
1 tr.ru ie vònito XX gotas
i . . . -.i
ac oeladona XX gotas:op
ru odcina 30 ctr.3N> • 1
Jesessart7 100 cm2
X . • u
2UC .uÇ,
Tintura de quina
amoniacal
Sulfato de quinina 20 g
Amóma diluída 100 cm3
Álcool a 60 900 cm3
Misture a amônia com o
álcool, junte o sal de quinina e
rgite até dissolução Deixe em
repouso durante três dias e
filtre.
i
óleo de rícino
aromatizado
Sacarina 3 g
Essência de anis 10 cm3
Álcool '75 cm3
Oleo de ricino q.s
para 1.000 cm3
Dissolva a sacarina em b.m.
tio álcool; misture a solução
om 800 cm3 de óleo de ricino;
íunte a essência de anis e com-
pieie, com óleo de ricino, 1 000
cm3. •«*;
*
(#. W. Nltardy>.
¦ «- •- .
Contra manchas¦*
de viofórmio
Processo de Barfc pura Um-
) pai roupas manchadas d» vio-
fórmio: —
- £n& uma vasilha grande de
carro ou de madeira contendo
uma solução de ácido acftiçp a- 2 ppr cento deixe as roupas
mergulhadas durante duas no-
ias; depois passe nágua varias
vêzès e toiça cuidadosamente.
Cm seguida mergulhe as rou-
pas, ainda úmidas, em uma so-
lução de tiossulfato de sódio a
2 por cento até que as man-
chas se tornem amarelo-f-sver-
ckadas. Lave de novo e, final-
r.iente. ferva-as em uma iixiw»
iij' :i ,>i.nwj 4 .4
Sabão transparente
i
SPbo 45 g
oleo de cóco 45 cm3
ôieo de ricino 30 cm3
Glicerina 26 cm3
Agua 11 cm3
Lixivia de soda a 33° 71 cm3
Álcool 38 cm8
Uma vez pronto o sabúo, Jun-
te a glicerina e depois o álcool
Misture, deixe em repouso por
algum tempo e depois deite na
forma e cubra.
II
Sebo 60 g
óleo de cóco 74 cm3
óleo de ricino 7* omj
Lixivia de soda a 38° 108 cmS
Agua 64 cm3
Soda cristal ]8 g
Açúcar 60 g
Funda o sebo. 09 óleos de
cócc e de rieino e, quando a
mistura resfriar até 55° junta
m kxivia iiàtàiurada com 10 cm3
de água Feito isto, agite á
Massa como de ordinário, man-
ten^o sempre a mesma teinpe-
tatura, Deixe em repouso o sa-
hão, por. 2 horas. na caldeira,
que deve ficar coberta. 8e o
sabão estiver transparente e
verificado que a sapomficaçáo
está completa. Junte a soda
cnsial. agite bem, cubra de oo-
vo e deixe em repouso 15 a 20
minutos. Incorpore, flnalmen-
te o açúcar dissolvido na agua
e aqueça a massa até 70 ou 80
giaus. Fira assim pronto o
s;.báo só restando colorii e
perfumar.
Pomada contra a
fissura anal
Ortofórmlo 10 g
Vasellna 20 g
fixido de 7liro 20 po)®o dt r»n<*ndoa doer >0
cm3*
il'?. j Fálsamo dt Peru X gota»f." 1- — ...
Sabão de manteiga
de cacau
Ponha 1 quilo ae manteiga
de cacau, fundida e purificada
por filtração. em um banho de
ugua quente com 850 cm3 de
lixivia de soda a 36° Depois,
;.gite bem e aqueça ate que a
solução possa dissolver-se na
agua quente. AJunte, então,
uma solução de 250 g de sal
comum em 500 cmS de água e
aqueça durante meia hora. agi-
tendo sem cessar. Deite a massa
nas fôrmas e, quando resfriar,
separe o sabão que sobrenaoa
Solução de citrato
de magnésio
conservável
Carbonato de magnésio 15 g
Ácido qitrko 27 g
bsséncia de limão 1 gota
Agua quente q.íí JC ctr.3
Dissolva, filtre e conserve em
um traaco bem cheio - Para
•tear Junte 50 cm3 de xarope
simples e q.b. de água para
completai 240 ctn3
Esta solução conserva-se du-
tanta muito tampo, «o contra-
rio da solução açucarada «li-
•nonada). que fermenta fácil-
mente.
óleo quinado para
o cabelo
oieo de ricino puro 90 ctn3
Álcool a 95® 1(K) rm3
Quinina pura 2 g
oieo de orcaneta 10 cm3
Essência tad libitumi q s.
Fórmulas nas
rinites infecciosas
Birarbonato de sódio 10 g
Açua oxigeuada ãOO cm3
Apua destilada 500 cm3
Para aplicações intranasais
I^ la nirnh." e á urüe.
BI
tZEl
ABRIL DE 1958
ÀGÀ2ÉTA^ (
D4IÃ0MAC1A.PAGINA 33
0 uso contínuo de antibióticos
HAMBURGO — Há alguns anos a medicina se vem ocupando
ria questão da resistência progressiva de muitos germens de doen-
rãs à aç&o dos novos antibióticos, das sulfonamidas e outros mais.
Qviando surgiram as sulfonamidas e depois a penicilina e outros
antibióticos, tinha-se a impress&o de que eram verdadeiros pre-
parados miraculosos contra muitas doenças perigosas. Acontece
atfora que êstes específicos falham em casos cada vez mais nu-
merosot por Que?
Os medicamentos da quimloterapêutica, ao número dos quais
prrtencem as sulfonamidas, e os antibióticos (produtos de ml-
croorganlsmos vivos, como a penicilina) atacam os germens das
doenças, destruindo-lhes a respiração ou o metabolismo. Sucede
que um numeroso grupo désses germens desenvolve agora uma
"resistência* que os imuniza a aç&o dos novos medicamentos.
dúvida que se deve êste fenômeno, em primeiro lugar, a um'processo
de seleç&o. Os tipos que sejam por natureza mais re-
Mstentcs, e que sempre aparecem em qualquer população de bacte-
rias, sobrevivem à morte dos outros e geram tribos novas e resis-
tentes. Além disso, parece que certos micróbios possuem ainda
s faculdade de modificar o seu sistema de assimilaç&o de forma cal
que os medicamentos já n&o os podem prejudicar. E esta faculda-
dc é, também, hereditária Quer dizer: a teita do homem contra
as bactérias ainda está longe de terminar cona os "preparados
miraculosos".
Os médicos de todos os pai-
tes aconselham, cada vez mais,
B não se empregarem indiscri-
minadamente os antibiótico» •
os preparados da terapêutica
química. O dr. Ooetz Llnzen-
meier, do Instituto de Higiene
da Universidade d® Roma, ta-
la de um **
balanço multo sé-
rio" dos resultados. Nos prl-
metros entusiasmos aplicaram-
«e os novos **
preparados mira-
culosos" a torto e a direito,
promovendo assim apenas o
aparecimento de espécies de
germes resistentes aos medica-
mentos. Contra determinados
germe já estáo os antibióticos
táo "gastos**,
que se torna ne-
cessório descobrir continua-
mente novos remédios para os
combater. Mas, n&o tarda que
as bactérias se tornem também
renitentes sob a ttç&o dos no-
vos antibióticos. Se agofa apa-
recer um novo preparado d es-
ta espécie, é caso para os nú-
dicos dizerem: "Emoregá-io
com omita parcimônia, o mais
raramente possível, para qae
não se verifique desde logo cm
novo fenômeno de resistência
Procura-se ter de reserva um"auxiliar
na última contlngén-
cia" e ês*e auxiliar ê presen-
temente a nova "eniromicl-
na".
NEM TODAS AS BACTÉRIAS
SE TORNAM RESISTENTES!
Felizmente nem todos os
germes conseguem resistir aos
medicamentos. Há um grande
e importante grupo de bacia-
rias que n&o consegue deien-
der-se da aç&o dos antibióticos.
A sua sensibilidade ás substan-
cias mais usadas n&o se modi-
ficou -lestes últimos 15 anos. k
esse grupo pertencem os es-
treptococos hemollzadores (que
decompõem as células verme-
lhas do sangue, ou glóbulosvermelhos); os pneumococos,
germens da pneumonia; ds
meningococos e os gonococos.Êstes últimos n&o tardaram a
resistir ás sulfamldas, mas
conservaram-se sensíveis á
atuação da penicilina e de ou-
tros antibióticos. Por conse-
guinte, a pneumonia provoca-
da por pneumocooos, a menin-
gite, os flegmtes, a efislpela e
outras doenças similares po>
d em continuar a ser atacadas,
cum rapidec e segurança,
antibióticos, sem que se torne
necessária examinar bacterio-
lógicamente, em cada caso. a
resistência ao especifico como
sucede com os germens que se
fizeram renitentes. Outros ger-
mens. oomo os da lnfluenza
hemofílica sáo, por natureza
resistente à penicilina, mas
deixam-se atacar por outros
antibióticos. N a Alemanha
usam-se agora, em primeirolugar, a penicilina, estrepto-
micina cloroaníenicol, tetraci-
clina e eritromicina.
Um outro „ numeroso grupo
de bactérias comporta-se de
uma maneira, por assim dizer
caprichosa, na presença dos
antibióticos. De uma maneira
geral, n&o desenvolvem resis-
tència permanente que v& au-
mentando de ano para ano; re-
agem de forma mais ou me-
nos Intensa, conforme os gru-
pos individuais e ao que pare-
ce também por certos ciclos de
tempo. Pode, porém, aconte-
cer, que demonstrem na média
uma ligeira formaç&o de re-
sistência. A êste número per-
tencem numerosas bactérias
Intestinais, como os enteroco-
cos, o grupo proteusico, os gru-
pos de colibacilos e de piocia-
neos, numerosos anaeróbios
(vivem sem ar), germens des-
tltuidos de espórios. Além das
doenças intestinais, os germens
d és te grupo provocam infecções
das vias urin&rias (cistite) e
das vias respiratórias, (bron-
quite, sinuslte, bronco-pneumo-
nias) e pústulas fétidas.
Em tais casos n&o pode o
médico dispensar um exame da
resistência mlcrobiana. Para
isso cobre-se com pequenos pe-
daços de papel carregados de
antibiótico uma cultura de
bactérias do doente Se o ger-
mem n&o fôr resistente, for-
ma-se em tôrno do pedaço de
papel uma zona chamada de
*• crescimento impedido'*: mas,
se fôr resistente, esta zona
apresenta então um certo nú-
mero de variantes de resistén-
cia. Daqui tira o médico as
suas conclusões para fazer o
tratamento. Êste método n&o é
seguro cem por cento mas dá,
ainda assim, boas indicações.
O terceiro grupo é formado
pelos germens que se tornarem
absolutamente resistentes. Per-
tencem a êste número os tu-
bérculos, que aliás já náo In-
teressara tanto para o trata-
mento com antibióticos hemo-
Usantes (staphylokokkus au-
reus). Êstes provocam supura-
çóes de várias espécies, como
urúnculos, abcessos, supuraçóes
da medula e também as septl-
cem ias Mas, ultimamente apa-
recem também na formaç&o de
enfermidades mais sérias como
a pneumonia purulenta, as su-
puTMvóeb da dermc, as inflama-
çôes do Intestino (por vézes
mortais), etcn o que se expli-
ca com o aparecimento de ger-
mes de elevada resistência e
multo vlrulentos, derivados do
tratamento com antibióticos.
A "INTECÇAO HOSPITA-
LAR**
Ja se sabe tia multo tempo
que as condições de resistência
auarecem muito especialmente
n^s espécies de bactérias que
AVISO ÀS FARMÁCIAS
Avisamos aos amidos farmacêuticos que já íotr'1"1 e*
pedidos o»> "coupons'' de encomenda, par»
ALMANAQUE BRASIL
ELO NOSSO ALMANAQUE
Aproveitamos para informar que todos os n^a^em-
á* nossas edições táo tratados diretamenautoridade
prêsa nfto havendo quaisquer correspondentes com .
para representá-la no interior
ELO-PUBLICIDADE EDITÔRA LTDA.
WALTER THEIMER
vivem nos hospitais. Os leigos
pensam que é impossível vive-
rem bactérias em clinicas que
cheiram sempre a desinfetan-
tes. Infelizmente, n&o é tanto
assim. É nos hospitais que se
concentram os casos de doen-
ças mais graves e malignos e,
com êles, freqüentemente as
bactérias mais virulentas. O
emprêgo dos antibióticos ex-
termina no doente as tribos
n&o resistentes, mas as outras,
as resistentes sobrevivem ao
tratamento e pululam ent&o
no hospital. O paciente que
entra para o hospital para ser
tratado de uma doença qual-
quer, n&o est& livre de ser in-
fectado por outra doença pro-
vocada por êsses germens. Es-
ta é a "iníecção
hospitalar**,
que forma um grande contin-
gente de casos renitentes. Uma
clinica pediátrica de Berlim
informa que as pneumonias
contraídas fora do hospital se
deixam tratar quase sempre
muito bem pelos antibióticos,
ao passo que as "infecções
hospitalares'* oferecem resis-
téncia Note-se, de resto, que a
resistência dos germens "que
andam á sôlta** aumenta em
menor proporção que a daque-
les existentes nas clinicas.
O principal transmissor das
bactérias nos hospitais é o pes-
soai de enfermagem. Cada in-
dlviduo traz consigo tôda uma
flora de bactérias, quase sem-
pre estafilococos que povoam o
nariz, as m&os e os antebraços
e que é, provàvelmente, de im-
portància positiva. Nas clinl-
cas, os resistentes e malignos
são os estafilococos do pes-
soai, que os recebe dos paclen-
tes; êle próprio quase nunca
adoece por êsse motivo. Evl-
dentemente que se procura
sempre hlgienizar os portado-
res dos germens, mas isso tam-
bém é mais difícil do que se
julga. Ultimamente tem-se fa-
lado de possibilidades de sa-
neamento por inalaç&o de su-
bst&ncias ativas da herva ca-
puchina, ou mastruço, e por
lavagem das m&os com sabo-
netes desinfetantes.
QUE FAZER ENTÃO?
O dr. Ootz Linzenmeier en-
tende que o entusiasmo pelos
antibióticos faz esquecer mui-
tas vézes os velhos e bons prln-
cipios fundamentais da higie-
ne. Pensava-se, que já n&o
eram necess&rios. Se os servi-
ços hospitalares forem reorga-
nlzados em obediência a êsses
princípios, os resultados obti-
dos ser&o sem dúvida apreciá-
veis. Salas pequenas são me-
lhores do que as grandes, por-
que localizam infecções. As cll-
nicas n&o devem ter as saias
muito congestionadas; mas isto
é sempre, no fim de contas,
uma quest&o de dinheiro.
Além disso, conseguem-se
Igualmente bons resultados
com a esterilização dos recin-
tos por melo de luz ultraviole
ta, etc. Mas, na opinl&o da
quele cientista de Bona, o prln-
clpal é atacar a fonte dos es-
tafllococos resistentes, e essa
fonte é o próprio e inocente
paciente. Ê preciso tentar ex-
terminar os germens, sobretu-
do para o tratamento local e
para isso aparecem sempre an-
tisoépticos eficazes, em presença
dos quais as bactérias se mos-
tram Impotentes. Ê necessário
Isolar o doente, mesmo que a
sua própria doença estafllocó-
clca seja de ordem relativa-
mente inofensiva.
De uma maneira geral devia
restringir-se o emprêgo dos
antibióticos em favor de outros
preparados que surgiram ültl-
mamente, mesmo que estes
n&o sejam t&o agradáveis. Uma
severa obrigaç&d de receitar, a
proibiç&o do uso de antiblótl-
cos, em dentlfriclo6, cremes
para a barba, etc., e o deixar
de usar os antibióticos em tô-
da a doença banal, podem cun-
tribulr, e muito, para impedir
a formaç&o de resistência nas
bactérias Por outro lado, todo
aquéle a quem fôr receitado
um antibiótico deverá tomá-lo
devidamente e em dose sufi-
ciente. Das dosagens insufi-
cientes pode resultar, também,
a resistência dos germens As
combinações de vários antibió-
ticos ou dêstes com preparados
qulmoterapêuticos ajudam,
igualmente, a combatei • re-
sistência hacteriana
CONGRATULAÇÕES
à Classe Farmacêuti-
ca por
mais um ani-
versário d'A GAZETA
DA FARMÁCIA
a quem
fazemos os
melhores votos de
prosperidade.
?
LABORATÓRIO
BIORGAN LTDA
Rio de Janeiro
ti REAÇÕES A NK01HM
A diversidade conforme os organismos
Envenpnam se us fumantes com a nicotina? Embora a
nicotina seja um veneno íorte e de ação rápida, as pes-
sois podem haoituar-se ao mesmo graças à repetição das
doses, como acontece com os que fumam ou mascam fumo.
Deve-se *er cuidado ao usar inseticidas que contenham
nicotina. O veneno pode ser absorvido pelo organismo atra-
vés da pele. Se o inseticida cair na pele, deve-se lavar o
luíar imedia.amente com à0ua e sabão.
Quando uma iriança fuma um cigarro, a natureza ent
geral se encarrega de resolver a situação, fazendo-a vomi-
tar Do contrário, pode haver conseqüências graves. Alguns
dai sintomas são perturbações gástricas e intestinais, ver-
tlgem, retardamento do coração, perturbações visuais, con-
fusão mental fraqueza, colapso paralisia e incorsciênoia.
As pessoas reagem de maneira diversa à nicotina. O
que é vguro para uma pessoa pode ser fatal para outra.
Quem resiste durante 16 horas ao veneno tem ooas
probabilidades de recuperação. É êsse o tempo que toma a
nicotina para ser eliminada do organismo. A respiraçax»
artificial e o oxigênio s*c bons tratamentos de urgência.
\ama e amce*
7n*up&uu/is/ # inéufofiiuivêi
LABORATÓRIO QUIMIOTERÁPICO. RIO
Endereço Telegráfico: DESBI Caixa Poatal ií>8
0
KI
0
I
I
BI
0
S-
PAGINA 34
^TÀ Gazeta^
iZ DA iÃnMACIA.
ra| --- m j "im
;z| V..rnobi»n =
Complexo vrfaminko B ., ¦ Zi
H| Agentes hemopoeticos B
HB , • neurotonicos , I
~fl Amargo-aromdticos K
—I * t0""r l'os ^ ^sntes Ml •
-¦ durante as refsifoes
Cornp r.h ca
Merck Brasii 5 A
0! ANTIBIÓTICOS UNF0TR6PK0S
Antibiolinfinas ou antihióti-
cos linfotrópicos são antibióti-
cos que recebem ura tratamen-
to especial a fira de adquirirem
maior afinidade para com o
sistema linfático.
Tais estudos têm sido feitos
com intensidade na Tchecoslo-
váquia, onde existe, em Praga,
um Instituto Clínico e Cirúrgi-
eo para Pesquisa sôbre Antl-
bióticos.
Como o sistema linfático é
muito importante no que diz
respeito à invasão bactenana,
haveria todo interêsse em con-
centrar os antibióticos nos çân-
glios linfáticos.
A preparação consistia espe-
cialmente em obter determina-
dos sais dos antibióticos Já CO-
nhecidos, como por exemplo a
neomicina. a estreptomicina e
outros, recorrendo ao ácido po-
licarboxilicos e a poli^acarides
sulfônicos ou fosíorilados.
São êstes sais macrocelularet
que receberam o nome de **an-
tibiolinfinas" ou **
antibióticos
linfotrópicos
A neolinfina (neomicina tra-
tada), a estreptomicina trata-
da), apresentam maior absor-
ção nos gânglios tecidos iin-
fáticos, e essa concentração ê
bem mais demorada Também
mais'demorada é a persistênciade alta concentração no sangue
Em altas doses, a toxicidade
destas duas antibiolinfinas 6
bem menor (no camondonro)
do que a dos sulfatos dêsses
mesmos antibióticos.
Em inoculoção intrapleural, a
neolinfina persiste na pleura
durante 48 horas enquanto a
neomicina persiste apenas du-
rante 48 horas No sangue, a
neolinfina mantém alta con-
cer/.aç&o máxima em 1 hora.
Os mesmos princípios quinai-
cos estfto sendo agora estudados
em outros antibióticos e tam-
bém em produtos químicos do-
tados de ação terapêutica.
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Dez anos de progresso
no campo da saúde
Pelo Dr. M. G. CÀNDAU
Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde
O Dia Mundial da Saúde (7 de abril) este ano coincide
com o Décimo Aniversário da Constituição da Organização
Mundial Parece-nos esta. portanto, uma boa oportunidade
para passarmos em revista o progresso feito, durante essa
década em cada piis e no mundo inteiro, rumo à saúde.
Registraram-se grandes progressos científicos — novos
medicamentos novas vacinas, inseticidas novos ou aper-
teiçordos e melhores métodos de combate e prevenção das
doenças
Esses novos conhecimentos
estão sendo rapidamente em-
preeados onde se fazem nece*-
cftrios Nos últimos dez anos. o
aparecimento e Intercâmbio de
informações científicas e de
experiência prática foi, talvez,
maior do que nunca Em nú-
mero lamais registrado, clentis-
tas e trabalhadores de saúde
tras!adar8m-se de um país a
outro para aprender, ensinar e
demonstrar.
De maior transcendência ain-
da. um número cada v«e mais
vasto de indivíduos no mundo
Inteiro compreende que a saú-
de ê uma maneira de viver e
pensar, não a mera ausência de
doença ou anomalia As admi-
nistracóes públicas passaram a
aceitar a responsa bilidade que
lhes cabe oels saúde dos po-
vos oue servem bem como a
obrleação mie têm de nronor-
cionar. além dos hosnitais e
das instituições cláslras. m^io
ambiente, cuidado materno-in-
fantil e medida.* de proteção
aos alimentos e á nutrição de
nível mais alto e «nerfeicoado
Não há. em tudo isao. algo
de multo novo Durante cem
anos ou mais. os progressos da
ciência dc curar os enfermos
foram livremente compartilha-
das por todos os mlses. plonel-
ros da saúde ressaltaram a lm-
portAneln do saneamento e as
adminifftracftes públicas insti-
tufram lentamente leis de ca-
ráter sanitário ao mesmo tem-
po oue e*tab»t*Hnm serviços de
saúde Os últimos de* sr»ns
distíngruem-se. tndavia. nelo
acelernmento ireral e oela am-
plitude que se imprimiram a
êsse progresso no campo da
saúde, seguindo as rotas esta*
belecidas.
Mas isso não é tudo Sob êsse
progresso lnt/»nsif'c«^o o^orHa
uma profunda m^r^açôo dos
conceitos e dos métodos.
Numa conferência sanitA^a
internacional rateada em No-
va York «n 1<»46. sessenta e um
governos declararam oue pa-
drões de aaú^o baixos em oue1-
quer parte do mundo, onstl-
tuem um oerlsrc nara t^dos os
povos, e oue portanto a saú^e
é um motivo de oreocunacHo
para tntelro nR^ um
simples problema nacional
A saúde, como a na?., é una
e Indivisível. Estabeleceram
novos princípios para a coope-
ração sanitária internacional
os ouais incornoraram na Cons-
tituicão da Organização Mun-
dial de Saúde, que entrou em
vigor dois anos mais tarde.
A essas sessenta e uma na*
çfles que há dose anos se con-
greearam para estabelecer esta
cooperativa mundial de saúde
portadora de um programa que
ultran&â.<4 de muito aualouer
tentativa anterior vieram Jun-
tar-se. desde então vinte e se-
te outras, elevando-se assim a
oitenta e oito o número de
membro» da OMS
Sua ação ]á proporcionou be-
neficios a todos A coleta e in-
teeração rápida de informa-
efiee e experiências simplifica a
luta contra enfermidades pomo
a lnfluer<za e a poliomiellte a
adoção de medida* preventivas
contra a ameaça que constituem
para a saúde mental as oon-
dlçOes modernas de vida. a
adaptação dc ensino da medi*
elna ãs novas exigências que se
fasem ao médlon e o estudo de
problema.* que surgem como o
dos efeitos da radiação atôml-
ca sóbre a hereditarledade.
Os pai'es oue estão lutando
contra enfermidades antigas e
fazendo esforços para estabele-
cer serviços de saúde modernos
o auxilio prático proporcionado,beneficiam-se. ainda auüa. com
dentro do verdadeiro espirito de
cooperação por todos os paísesatravés da Organtsaçfto Mun-
dlal da Saúde. Dss anos de
e também as limitações da co*
laboração internacional. A me-
dida que ia crescendo a sua
confiança nas possibilidades,
assim oferecidas, oe acelerar-se
o progreso. os serviços de saú-
de igualmente se inteiraram
dos esforços que lhes cumpre
envidar para obterem os me-
lhores resultados do auxílio
externo.
De tudo Isso um fato emer-
ge, claro e inquestionável —
aquilo que há dez anos mal pas-savam de palavrório. elegante
lançado no papel tomou-se
agora uma realidade concreta
Aquilo que foi um sonho entre-
visto apenas por um punhado
de homens de larga visfto com
tôdas as suas imperfeições t r-
nou-se um Instrumento de oon-
fiança a serviço de todos os
países. E isso atrevo-me a
imaginar será considerado pc-
los futuros historiadores nnmo
um dos fatóres mais significa-
mos do progresso da saúde
nesse lapso de dez anos.
N da R. - O Dr M O Can-
dau Diretor-Geral da OA! 8,
reeleito é um conhecido medi-
wO brasileiro de grande concei-
co internacional.
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aplicada uos olhos de 1.144 re-|cém-nascidos numa maternlda-de de Nova York. em lugar dotradicional colírio de nitrato de
| prata a 1%. E nâo houve ne-
Tendo em vista a irritação
que causa o nitrato e a
sidade de preparações sempre
recentes, é Incurável que a po-^^Jde
bacitracina paasarS •
materni-
KIKjEI
"""
Sanqobion
tdnico
Contem j
Complexo vrtaminko B
Agentes hemopoeticos
, e neurotdnicos
Amargo-aromaticos
1 colher das de chd antes so
durante as refaipss
o
o
III
ABRIL DE 1958
_rr-
AGAÍEÍÀ^I
DA FARNACIVPAGINA 35
Glicerade - Gliceróleo.
(ilicrrato — Sal ou éster dc
ai ido glicérico.
Glieéreo de Amilo - Glice-
lol(.0 de amilo Fórmula da
Farmacopéia Brasileira: Ami-
ü(j de milho. 10 gramas; água.
20 cnii; glicerina, 70 cm3
Clllcéreo de Pepsina — Glice-
róieo de pepsina. É a seguinte
í- fórmula da Farmacopéia Bra-
sileira: Pepsina, 86 gramas;
ácido clorídrico, 8 cm3; talco
purificado, 8ô gramas; glicerl-
na. 500 cmS; água destilada,
qs p. para 1 litro.
Gltcerlde — Ester orgânico
dt glicerol.
(ilicerila — Núcleo trlvalente
da Rlicerina. C3H5.
Glicerina — Álcool glicérico
Glicerol.
Glicerina Fulminante — Trl-
nitrina.
Glicério — Glicerado. Glice-
róleo.
Glicerofosfato — Sal de ácl-
do gllceroíosfórlco. Fòsfoglice-
rato
Glicerol — Olicerlna.
Gliceróleo — Gllcéreo. Glice-
rado.
Glicídio — Hidrocarbonado
Hidrato de carbono. Feculento
Amiláceo.
Glicina — Ácido aminoacé-
tico Glicocola. Açúcar de ge-
latina £ um aminoácido
Glicina Soja — Das Leguml-
nosas Soja. Sola.
Glicirrita — Gênero de plan-
tas da família das Leguroinosas,
a que pertence a "Glycyrrhiza
alba", alcaçuz, empregada como
emoliente e laxativa.
Glicirrixina — Principio da
raiz da glicirriza.
Glicloral — Cloralose.
Glicoclasto — Que hidroliza
o açúcar.
Glicocola — Glicina. Ácido
amincAcétlco.
Glicoemia — Glice mia.
Glicogenase — Fermento que
decompõe o glicogénio.
Glicogénese — Síntese do
glicogénio.
Glicogénio — Hidrocarzona-
do, que se encontra no fígado,
nos músculos, nas cartilagens,
nos leucócitos, etc. £ formado
no fígado, por transformação
dos glicidios. Converte.se em"iico<e
à medida das necessida-
aos do organismo.
VOCABULAHIO MÉDICO
DR. MÁRIO RANGEL
Gllcol — Álcool di-hidro ali-
fático.
Olleolamlna — Glicocola.
Qlicolfenetidina — Fenocola
Glicolipídio — Composto de
ácido graxo com glicogénio.
Glfaonato de Cálelo — Glu-
conato de cálcio. Sal de cálcio
do ácido plirAn^o ou glucôUroGllconurleproteina — Nú-
cleo glicídio desenvolvido em
um núcleo protéico.
Gllcoproteína — Composto de
proteína com um grupo hidro-
carbonado
Glicose — Olucose. Dextrose
Açúcar de uva. Açúcar que se
encontra em várias frutas, no
milho. etc.
Giicosária — Presença de
açúcar na urina.
Glteorréia — Eliminaçfio de
açúcar
Glicosamina — Dextrosami-
na Derivado amino-alfa da
dextrose.
Glicoslde — Qualquer prin-
cípio vegetal que possa ser de-
composto em glicose e outro
princípio.
Glicosin» — Base derivada
da glicose pela açáo da amônia.
GUcurene — Apúcar na uri-
na em quantidade elevada.
Glicnrétieo — Substância que
aumenta o açúcar na urina.
Glloma — Neoplasia consti-
tuida de neuróglia.
GUomatose — Formação de
tecido gliomatoso no tecido
nervoso.
Gliomioma — Neoplasia mis-
ta de glioma e mioma.
Gliomixoma — Neoplasia
mista de glioma e gnixoma.
Glioneuroma — Neoplasia
mista de glioma e neuroma.
Gliose — Proliferação de te-
cido da neuróglia.
GUossarcoma — Neoplasia
Aista de glioma e sarcoma.
GUsson (Cápsula de) —
(continuação)
Bainha conjunta que envolve a
veia porta, a artéria hepática e
o canal hepático.
Glisson (Cirrose de) — Perl-
hepatite.
Globina — Elemento protéicoda hemoglobina.
Globoso — Esferóide.
Globulicida — Que destról os
orlóbulos sangüíneos.
Glohulina — Proteína insolú-
vel nágua e no álcool* esiste no
sôro sangüíneo, no músculo, no
leite, etc
Globulinúria — Presença de
globulina na urina.
Glóbulo — Pequeno corpo es-
fórico
Globulose — Proteose produ-
zida pela açáo da pepsina só-
bre as globulinas.
Glomerulite — Inflamação
dos glomérulos do rim.
Gtomérulo — Novelo, peque-
no tufo.
Glonoína — Trinitrina.
Glonolsmo — Intoxicação pe-
lo uso repetido da trinitrina.
Glossagra — Dor gotósa na
língua.
Glossalgia — Dor na língua.
Glomectomia — Amputação
da língua.
Glossite — Inflamação da
língua.
Glossocele — Língua intu-
mescida e não cabendo na ca-
vidade bucal.
Glossofaríngeo — Relativo á
língua e ao íaringe.
Glossofítla — Antracose da
língua. Língua negra ou es-
verdeada.
Glossógrafo — Aparelho que
registra os movimentos da lín-
gua ao falar.
Glomóide •
língua.
Glossolfeia
língua.
Semelhante á
Paralisia da
Glossologia — Estudo da lín-
gua.
Glossopatia — Denominação
genérica de tôda afecção da
língua.
GhMsoplastia — Ciru r g i a
plástica da língua.
Glossoplegia — Paralisia da
língua.
Glossospasmo — Espasmo
dos músculos da língua.
Glossotomia — Incisão da
língua.
Glote — Abertura existente
entre as cordas vocais.
Glucase — Fermento quetransforma o amido em glicose.
Glucídio — Glicídio.
Glocinlo — Corpo simples,
mais conhecido por "Berilo".
Gluconato de Cálcio — Gli-
conato de cálcio.
Glucose — Glicose.
Gluge (Corpúsculos de) —
Corpúsculos observados no te-
cido nervoso doente.
Glutamina — Monoamida do
ácido aminoglutâmico
Glutátio — Polipept í d 1 o,
constituído de ácido glutámico,
cistina e cisteína.
Glúten — Proteína do trigo e
de outros cereais.
Glúteo — Referente ás ná-
degas.
Glutina — Substância pega-
josa do glúten do trigo.
Glutinoso — Viscoso
Glutlte — Inflamação do
músculo glúteo.
Glycyrrhiza — Gênero de Le-
guminosas a que pertence o al-
caçuz.
Gmelin (Reação de) — Para
pesquisas de pigmentos bilia-
res na urina: despejam-se pe-
ias paredes do cálice contendo
a urina algumas gôtas de áci-
do azótico fumegante. evitan-
do a mistura dos dois líquidos.
No ponto de contacto formar-
se-á um anel verde-esmeralda
se houver pigmentos biliares.
(Continua)
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PAGINA 36
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g uin t es especialidades:
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Prednlsona, meti 1-testosterona,
otlnilestradlol. Vlt.E, Vit.A. Vlt.C.
Vit.Bl, Niaclnamtda Rutlna, Vlt.
B6, Vlt. B12, cltrato de ácido de
colina. Inoaitol, glicerofosfato de
cálcio, ldem de manganês — de
Novaquimlca Labs. 8 A
PRIMOCERT-DEPOI uni ps —¦trat.
da Insuílclêncla suprarre-
nal", à base de Bnantato de oxl-
cortlcosterona, óleo de rlclno
TAB6, Benzoato e benzila ÜSP XV
— de Schergln A. Q. Berlim
ANACROSS. soluçáo — "come
medicação desintoxicai! te e a ti*
vadora da funçfto hepátlca" — à
base de Acldo glucoronlco, Vlt.
B12. Xantlna sódlca, acotll-metlo-
nina, álcool benzíllco — de Qul-
mlofarma Ltda.
JEVICIUN. lg — "trat das In»
recçóee causadas por germes sen-
st vela A açáo da estreptomlcina •
penlcllina" — à base de 8ulf de
estreptomlcina, sulf. de dihldroes-
treptomlclna. Penlcllina p proçai-
nada. penlcllina O potãsslca — de
Lab. Sanex Ltda.
JEVICILIN — l/2g - ldem
JEVICILIN, ampe de 2 ema —
0,125 g.
ABRIL I>E 1958
rER-Ott-VIKR, compre - -n„
lufecçóes por germes sensíveis apenlclilnoterapla — à boa* de Pt.nlclltna V — de Joio Oomrs Xa-vlor & Ola Ltda. •
FERMENTO LACTICO MICRO-i*IOLAC, susp. — "nas
anterocolt-?es e suas manlfestaçóts" — 4haM Cultura selorlonsda de lac.tobaclllua. em cadlc de carne comlíllcose a 2% — de Lab. FarrrFlomá Ltda.
FKLICUR. pérolas — "como p<v
leretlco" — A buae de 1-feniprora-
nol — de 8cherlng 8. A.
AZÜLFLEX. pomada oftalmlca —"nos
processos orulares de natu.reza alérgica" à base de 1.4-dltre-tll-7-laopropll-arulep — tfe Pi ir»,land Labs. 8. A.
PECLIN. liquido — "das eiit<ro-
collt^s c da dlsenterln bacllar" —A base de Pectlna NF. Caulim Np,8ulf. de neomlctna, Methocei, w>i'de sorbltol Nr Cloreto de cáMoÜSP. sacarlna sódlca PluronlcoP«8. Metllparaben. Propllporabrn
Bss. de laranja, óleo de hortelávaslllna etllica — de Mead John-son A Company.
VENTREBSPA8MO, solução —"trat.
da prisáo de ventre" — àbase de Su'f. de atroplna, aallc'-late de eeedrlna, vitamina BI. Por-mlato de sódio, Suclnatr de sódio,
Ex tluído de alcachofrn. Rxt flui-
do de cascara sagrada — de Lab.
Farm. Eíedril 8 A.
ANOXIN, comprimidos — "trat
da curdloaclerose. Insuficiência co-
ronárln cardlofibroee. lniartn do
miocirnlo" — à base de Vitamina
BIS — de Labs Prlsmut. 8 A.
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POLYNOC8. granulr.do — "como
estimulante cerebral" — à base
de Cloridruto de a-(2-plpertdll)
bcntldrol, Ester pliofosfor. da vl«
tamlna BI. clorid de p'.ridoxlna,Calclterol, Acldo l-glutámlco In o-
sltol, pnntotenato de cálcio tos-
fato blcáloico, de Lab Farm Ma-
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dlcnçáo antl-cspasmódlca" — A ba-
se de Detllbarbitumto de onpave-
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Kurmus Ltda
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na. cltrato de aódlo (neur.ro« Trl«
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iutoa Fnirr«o»' p A
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olá» ir <-ti tc inf«-< todr c»cr -in»
«lítlrt* - Ur^ A e moruw •"«'¦niwlltu' fnyrvativo-TliiiCf sal
"na pn>ril>'Xlit rlv influrnríi de-
vtda ar rtn» Mitln Upr A' —
Ai Merrk Sharp A Do*ime
ALMESIL, compre. — "trat das
úlceras gastro-duodennis" — A
base de Oel de hldroxldo de aluml-
nlo sêco, trisslllcato de magnésio,
meprobamato, — de Quimlofarma
Ltda.
BIOTINDAL, amps. — "trat. das
nipovltamluoscs A e D, a base de
Vitamina A. Vlt. D3 (7-dihidroco-
leeterol ativado) — de Expans&c
Cientifica S.A.
TRINEURIN, amps de 2 cm3 —"trat
das anemias macrociticaa,
das neurites e das nevralglas" —
á base de Vit.B12. BI e B6 - de
Lab. Oltraquimlca Ltdn
KINZBE — amps — "trat da
Insuficiência coronárla" — è oase
d* Acide pangamlco Vitamina Bi 5
— de Lab Farmao Rosário Ltda
KINZBE — compre — ldem.
SETROMICINA. pó — "trat.
das
tnfecçóes causadas por germes sen-
sfveis A aç&o da penlcllina e da es-
treptomlcina" — A base de Sulf.
de dlhldroestreptomlcina — sulf.
de estreptomlcina — penlcllina O
potássica penlcllina O procainada
— de Lab. Setros S.A.
RESORMOL, compra. — "nos ca-
sos onde haja Indicação de penl-
clllnoterapia" A base de Penlcllina
V — de Chlmlca Bayer S.A.
CITRICAPS, drágeas — "como
gerlátrico nos casos em que
houver lndlcaç&o terapêutica es-
trogenlea-androgenlea" — à base
de Metlltestosterona, etinll-estra-
dlol. dl-metlonlna. Inoaitol, ácido
glutamico, Vlt.A Vlt. D2, Vit.Bl.
Vlt B2, Vlt. B6, Vlt. B12. Vlt. O.
Vlt E. Vlt. H. Ácido fóllco. Rutlnt.
Brometo de potássio. Carbonato dc
cobre, carbonato de manganês,
fluoruretc de cálcio, lodeto de po-
tásslo, 8uli Ferroso sulf. de mag-
néslo, sulf de Klnco. — de Qulmlo-
farma Ltda.
DOZIBEL-BETA soluçAo — "CO-
M. P.
mo estimulante do apetite e no
retardamento do crescimento da
criança" — á base de Cloridrato de
Usina, Vlt. BI. B6, B12, — de Me-
dlcamentos Alopátlcos Nacionais
8/A.
PREDENEO — pomada oftálmlca
— "nos prooeaa'^1 ocuiarea por ger-
muns sensíveis A neomiclna, prin-
clpalmente nas fases agudas e pre-
ventlvo daa lnfecçóes oculares se-
cundárias" — A base de Prednl-
sona, (Sulf. de neomidna, vasell-
na branca. Vaselina liquida — de
Produtos Prumtost S.A.
METALÜHN, compra, de 5mg ¦—"trat.
da Insuficiência do corpo
amarelo ovarlauo" A base de 17-
a)fa-metil-19-nortestoaterona. Lm-
tose ÜSP, açúcar granulado com
3% de amido, Soluçáo A (goma-arábica em pó. água, Álcool), Tal-co ÜSP amido de mandioca, es-
tearato de magnésio — de Parke
Oavls A Co.
CETROVANA, ampe — "nas
hlpovltaminoses C e BI" — á basede Vitamina C. Ester monofosfó-
r*co de anei^rlna — de Inst Qul-mloteráplco Brasil Ltda.
*n«il
...à
mõe e
ao filho
que vai nascer
O ser humano começa a nutrir-se desde o
momento em que é gerado. Daí a necessidade ,
de proteger-se a gestante com suplementos
vitamínicos, principalmente na fase de desen-
volvimento do nascituro.
I
As capsulas PRENATAL Ia deite — utn suplemento dietético de
vitaminas e minerais, para usar-se durante os períodos prt>natal
e de amamentação — ê de grande efeito tanto
para a mãe
como para seu filhinho. Aliadas a uma lx>a alimentação, cons-
tituem meio importantíssimo para a prevenção c o tratamento
dos estados patológicos que ocorrem no
período da gravidez.
cápsulas
A ciência a xrrl(o émmédico #m ber^fiei*
ém saúd« • do bna•*»or d« Humonidod*.
»• • min fmtr diária traia do* elemento dietetieo* e*nenriai>
Laboratórios LEDERLE do Brasil S. A.
fcu I.» de Mitrco. V - Hin de Jnm-irn — Hm Unpfa, 32b - S*>I fmitn
UOr»' C BVWOH Cyv.aTkJ In+r Ar, C r ^4- «'•«fc S»r«*l Nr» T«rk. ja. \ *.
ANAFEBRON. compre. — "Como
mcdicaçfto analgésica e antitérml-
ca" — à base de N-acetll p. amino
fenol, ácido acetil salicillco —
clorid. de efedrlna, fenobarbltal.
ácido ascórblco, amido, fosfato de
c&lcio tribáslco, talco — de Lab.
Grad 8/A.
>S
18
>S]
HtlXftMÀCIÀ. PAGINA 37
Finlay: Luzeiro
da Medicina
Preventiva
nas Américas
Curiós J. Finlay, mais do que uma glória de Cuba, sua nobre
pctra. constituiu-se em orgulho das Américas, pelo /ato de lhe sw
rida a descoberta da transmissibilidade, pelo mosquito rajado da
lebre amarela, feito que encheu um dos capítulos mais importantes
da epnlemiologia.
Em uma das sessões do I Congresso Pan-Americano de Histó-
m da Medicina, realizado recentemente nesta capital, o professor
/bel dc Oliveira apresentou uma proposição, sob o titulo "Finlay:
Luzeiro da Medicina Preventiva nas Américas", concluindo prestas-
tr o certame esoecial homenagem à memória do grande higienista.
Apt* comentários elogiosos tista a assinalar que a trans
.AHO RECISTRAD*
dos drs Ivolino dt Vasconce-
los. Carlos da Silva Araújo, Car-
los Henrique Liberalli e J Co-
riolnno de Carvalho, logrou
sprovíiçfro do plexárto, por una-
nimidade, o trabalho do Profes-
tor Abel de Oliveira, que está
concebido no» seguintes tér»
Bios ¦
"Conta-se de Cuba que os
h\> ti«'>cobridores acreditavam,
t ão >er uma Ilha plantada pe-
la mão de Deus na vas-
tidú) do Mar das Antilhas,
incomensurável Continente
(cupando a mais rica porção do
Ncvo Mundo, reservando- se-lhe
( privilégio de vir um dia a
marcar época plorioaa na gran-
dt evolução da humanidade.
Se j vaticínio dos ousados
nave?adores falhou, em parte,
&o ri., br ar o campo o Cabo de
Siiiito Antônio, de outra forma
ei níii uifwi-se a predestinação,(om > foros de cultura atribui-
chv à insula encantada ,por
i-i/ia pluralidade de títulos, as-
.•«.'Mando-lhe posição de pree-niinõncia no concêrto das na-
(<>< das Três Américas
Fm verdade, sua metrópole, a
ii». nifiea La Habana, desde
muito 't erigiu na condição de
Meca ios estudiosos do Hemis-
íirio, que ali têm ocorrido, pe-nóri camente, para realizarem
k i rpssos e convraiçofs, sim-
pó-ios e i onforêncías. estudos e<l i rvacnes no terrcio dat ciên-
cto das letras, das artes.
C m remelhontea finalidades.
J;> marcaram encontro na lin-(i: "apitai
cubana, em multasoixTtunidades. módicos t ad-vot.idos. engenheiros e contabi-
li taç.cirtirglóes-dentist&sefar-
mãe éuticos, todos a fim de con-versarem a boa linguáflrem do
Pen miento e da inteligência, ev ' neantando com as rxcelén-(; | do ambiente, acontecendo»m o nos.1 o caco particular, notocante à Farmácia guardar-mos carinhosamente, do convi-vi" cora os ilustrados contra-
cubanos, da sua nobre pá-tria e da sua laboriosa gente,am ibilís*ima
e iirarcescível re-<"<-relação.
' de se considerar também" < naquelas bandas, o gênero'"Jinano tem sido dignificadocoin o fagulhar da imaginaç&oii' uoetas do porte de José Ma-fia de Herédia e Julian dei Ca-
com o fastigio de escritores| envergadura
de Antônio Ba-* •
llrr e Alfmso Heinandea' ' com o esplendor do es-
I ito cientifico de Joacniim Al-'Tan e Carlos Finlay. no meio
<•' 'antas outras Atrações da
f "ra da Jovem nação
K precisamente sôire o ülti-n " d Mes que ramos uof deter' " breve filmagem, nesta as-
"'8 rios historiadores das
( '«"ias médicas pen-anurica-ra a fim de reclamar home-
!' m e>|>eclalá memória mui-a- vém venerand* "de
la ex-' ' a figura
que bizo obra gran-v nrovertosa clnetifica y
| ' nótira, se na lande una Ísmj'"ante de la mantalidad cuba-'
en el don.inio dc la medi-' "a v brindando salud y con-
( 'Viciou
de vida*" na ooncei-'UlM1
bonita de um dos seusriais n "toii/arios biógrafos, oiliMre
dr. Alberto Sánchcsruentea
'1 rir Carlos J Finlay foi sem«li.vida
aliuma. um das maio-'*'
Peaqi isadores em todos osu "»Pos
nos donírior da eplde-biologia
bastando pertencer-
1^. pe* ccm&et-ío geral, a glória' haver sido • pnn eiro ckn-
CLOTRIDE
t< lor<»iia/ida)
missão da febre anuirela ao ho-
mem se processava pelo mos-
quito rajado, o Stegomyia fas-
ciatus, classificado posterior-mente com a denominação de
Aedes aegypti.
"Hace vinte anos — disse o
sábio numa homenagem que lhe
foi prestada — hace vinte aftos,
guiado por indícios que creí se-
guros, sali a nn campo árido y
desconocido. me encontré una
piédra áspera y tosca en apa-
rtncia, la recogi, la poiinientc
y examine, llegando a la con-
clusion de que habiamos des-
cubierto un diamante".
O brilho do diarur.nte pront/.'
sc féz lviir, libertando Cuba da
hcrrivel endemia, redimindo do
flhgêlo países outros, inclusive o
no«co Brasil, com Osvaldo Cruz
cplicandc as medidas de profi-
laxia resultantes de matavilho-
sa descoberta, para conseguir o
milagre da redenção, pelo sa-
ueamento, da cidade do Rio de
Jtuieiro.
Or próprios norte-í mei icanoe,
nos quais v preterdeu conceder
a autoria do novo método de
profilaxin do mal, íetonhece-
rum. num gesto assaz dignifi-
cante, d?ver-se o pieneirismo,
i o assunto, a Finlay, ao consi-
derarem "que
nenhuma teoria,
estabelecida por qualquer ho-
mem de ciência, obtivera tão rá•
pida sanção e fora aplicada com
tamanho êxito".
Se algum equívoco jxirventu-
ra houvesse a tal respeito, ficou
tudr petfeitamente esclarecido
durante a VI Conferência Inter-
racional Pan-Americana, efe-
toada em Havana no ano da
1928, sendo presente uma dele-
gação brasileira, ocasião ein que,
por voto unânime, foi aprovada
a proposição "reconhecendo o
descobrimento realizado pelo
Dr. Carlos J. Finlay. sòbre a
transmissão da febre amarela e
proclamando o mérito que lhe
corresponde pelo notável feito".
Os trabalhos do extraordlná-
rio sanitarista, nos lindes da
Medicina Preventiva prssibili-
taram, não a profilaxia espe-
cifica da febre amarela, uma
vez que se não lhe conhecia o
germe responsável pela infec-
ç£o, nem os meios de evitá-la,
mas uma profilaxia especial, dc
todo eficiente impedindo a pro-
pagaçfto do agente causai, do
corpo do Indivíduo infectado no
daquele em estado dc sanidade,
por intermédio do i:.v*pquito.
Finlay. em Havana, tal qual-
mente Manson em êmcy, fo-
rara indubitavelmente, os pre-
cursôres da doutrina da tians-
missão das doenças por meio
dos insetos chupo dores úc san-
gue, de que resultou farta n«es-
se de benefícios â t. pecie hu-
tutna. ior isso mesmo que os
seus ncrre.s gloriosos merecem
colocados ao lado dos d< Pas-
ti-ur Kwh, Roux. Bhcríug, Fie-
ming, ráo se podendo olvl-
dar ainda Osvaldo Cruz. Caria-;
Chaga., e Vital Br a U. alem dt
o.itros one copsumiram suM vi«
das preck*as. caçando micro-
tios »>m favor da saúde publica.
A faculdade espeuilativa do
hnin* upirm. néles superiori-
wu-se. de tal modo a tomar
entidades m< -rbida-s, ate ei tão
muiguláveis, apenas brinquedo
nas mãos dos clínicos.
Por tudo «ao, pode-se con-
ciuir apre«entar-sa profunda e
extensa. aóliJa e bela. a obra
levada a têrmo pelo eenial me-
dk» cubano, no canrpo de Me-
dteina Preventiva.
Novo diurético oral,
não mercurial, com
vantagens decisivas
sòbre qualquer
outro agente...
L§
...possuiA também
vantagenwínicas no
tratamenfl da hiper-
tensão Hssencial
suave, Moderada
e «era
APRESENTAÇAO: Frascos com 25 e 540 comprimidos de 0,58
MERCK SHARP. A DOHME S. A. ladostrlo Química • Farmaca».«cc~
MATMZ > In - HUAlS ¦ * JMwt. Z*t P«M. PüH AM|ra. R«i«. B»to HtrinnM. Cvitito. SêinOm. Fortama
A Matéria Médica Homeopática
Prof. GILBERTO CHARRETTE
(Continuação)
(XXI)
os sinais físicos se desvanecem,
a menos que ocorra um fluxo
derivativo, como uma diarréia,
por exemplo.
Actea apresenta cefaléias:
Cefaléia com sensação de
pressão de dentro para fora, co-
mo se a porção superior do crá-
nio fôsae abrir-se;
Cefaléia occiptal, que vai
desde a simples sensação de pé-
so até a dor intolerável;
Cefaléia frontal, especial-
mente por cima do ôlho direi-
to, estendendo-se á órbita e às
têmporas.
SINTOMAS MEDULAKES
Remédio especialmente femi-
nino, Actea age, como vimos,
no eixo cérebro-espinhal e é ln-
dicada, por Isso, nos casos de
irritação medular por esgota-
mento e fadiga, casos que se
manifestam em mulheres por
uma sensibilidade dolorosa das
apóíises das primeiras vérte-
bras dorsais.
Estas manifestações costumam
ocorrer após exercícios esporti-
vos, após tocar piano ou costurar
a máquina ou ainda após escre-
ver durante tempo prolongado.
Os homens também podem
beneficiar-se com Actea, porém.
Tais são os casos de irritabili-
dade nervosa exagerada conse-
quente ao abuso do álcool ou
ao excesso de trabalho intelec-
tuaL
SINTOMAS ESPASMÓDICOS
Actea é magnífico remédio
dos espasmos e das convulsões
histéricas, dos abalos muscvla-
res espasmódicos que consti-
tuem verdadeira coréia e que
se manifestam principalmente
à noite, nas imediações da mens-
truação (e mais freqüentes uú
lado direito).
SINTOMAS DOLOROSOS
As dóres de Actea estão ge-
ralmente em relação com dis-
túrbios útero-ovarianos e apre-
sentam os seguintes caracteres:
são agudas, fulgurantes • tu-
gazes.
ACTEA RACEMOSA
Agindo de modo predominan-
te sòbre o sistema nervoso e
sòbre os órgãos genltais da mu-
lher, Actea Racemosa é o re-
médio por excelência do dese-
quilíbrio genital feminino.
As afecçóes que êste medica-
mento cura, e que são reflexos
de distúrbios útero-ovarianos.
apresentam esta característica
oapital: agravam-se com as re-
gras, e tanto mais quanto mais
abundante fòr o fluxo m^ns-
trual.
Os "momentos" de Actea
são: a mens truação, a raeno-
pausa « • gravides.
Os sintomas importantes dês-
te remédio são, pois, sintomas
nervosos e sintomas genitals.
Para mais comodidade do es-
tudo, vamos classificá-los em:
cerebrais, medulares, espasmó-
CUco e dolorosos.
SINTOMAS CEREBRAIS
Vejamos primeiramente a es-
fera psíquica os sintomas ai
são variados e instáveis. O doen-
te apresenta fases de Jovíalt-
dade, de exuberante loquacida-
de e, ràpidamente, sucedem-se
estados opostos, como abati-
mento, melancolia e desânimo.
Entre os sintomas peculiares a
esta face notamos: mêdo de fi-
car louca; sensação de estar a
cabeça envolvida numa núvem
espessa e pesada, ficando tudo
confuso e obscuro.
Actea é empregada com su-
cesso na psicose puerperal, no
nervosismo da gravidez, em %r-
ta forma de melancolia cuja ca-
racteristtca principal é uma in-
sónla permanente, e, de modo
geral, em todos os estados de
espirito infeliz e inquieto, en-
centrados nos distúrbios ute-
rinos.
Tais sintomas mentais apre-
sentam esta curiosa alternán-
cia: diminuem ou desaparecem
quando surgem sinais fisicos,
especialmente quando estes são
dolorosos; reaparecem quando
a) Na esfera genital, são prin-
cipalmente:
Dôres que atravessam de
lado a lado a bacia e o útero.
Dóres no ovário esquerdo,
que se estendem até à face an-
terior das coxas.Dóres no seio esquerdo,
principalmente no momento das
variações atmosféricas.
De maneira geral, todo dis-
túrbio mental, nervoso ou es-
pasmódlco, nevrálgico ou dolo-
roso que tenha relação com dis-
menorréia, justifica o emprêgo
de Actea.
b As dôres musculares afe-
tam especialmente os músculos
do pescoço: a cabeça é repu-
xada para trás, com contração
dos músculos da nuca. Há tam-
bém dôres lombares, que se es-
tendem até ás coxas.
Actea é excelente remédio des-
sas dôres de origem reumàtica
ás vêzes, como o lumbago, a
pleurodinia, etc.
OUTRAS INDICAÇÕES
Outras indicações de Actea
são:
— Tosses de origem no me-
diastino.
— Dispnéia nervosa.
S — Zumbidos no ouvido.
(No próximo número estuda-
remos AESCULUS).
Contra o sopinho
dos criança»
O sapinho, ou estomatite cre-
mosa, é causado, como se sabe.
pelo fungo "Candida albicans"
ou "Monilia
albicnrus".
Os novos antibióticos Anfo-
tericina A e B, e Nistatina.
administrados por via oral (em
suspensão, visto como são in-
solúveis nágua), fazem desapa-
íecer o "sapinho** em 24 a 41
horas na grande maioria do*
casos.
a
a
3
I J
DM
PAGINA 38
AGmetai
Ida EUmacia»
ABRIL DE 1958
O CÍIKER DA PRÓSTATA PODE SER
TRATADO COM HORMÔNIOS
Os efeitos dos estrogênios
A administração de hormô-
nios na atualidade, faz parte
integrante do tratamento do
câncer nrostático "Deve-se
re-
conhecer aue as possibilidades
do tratamento conservador dês-
se câncer s«o atualmente me-
lhores aue o»ra aualouer outro
carcinoma" ftste aviso de üe-
belhnflr ê tanto mais notável
quanto é ceHo aue na maioria
dos casos q oneracão radical
não oode ser considerada no
momento em aue se estabelece
isto Doraue o tu-
mor 1ã nHrannssou o órgão
Mesmo limitados Delo tpmno
os sucesso® Hq hormonoterapia
São 1pror»*octAvp1s TYflta-SP df
uma medida oaliatlva parti-
culnrrrtpntí» indicada nos casos
inmiprávptg. com ou sem me-
WODO DE AC AO
Para tratar o câncer da tiros-
tata recorrp-sp aos ^strocrênios
e também ppstPS últ'mn,« an06
â cort,«"r>« ou aos spus ipri-
vados AHrn<t,A.sc OUP OS PSfrrO-
gênios têm um pfeltc "antian-
drogênico" t T)*hray o PTrrola*
Flocks Mnrheraer R°alcv e
Prendera»**'* ^pvldc a Inibi-
ção da* <«,»,«'WflmuTlnas e do
hormônio somotrônico ao nível
da ântero-h'nófise Pelo blo-
queio da nrortnp&o de gonados-
timiiiinas. nroduz-se uma "cas-
tração hormonal" com oarada
completa da secrecão tosticular
de androgAnios que estimulam
o tumor <M*vthaler e Haen-
dei) Por outro lado os estro-
gênios Drovocam na Dróstata
uma Droilferação conjuntiva.
como Drovaram as exneriências
em animais e os contrôles his-
tológicos no homem (Bibus);
admite-se que hâ. portanto,"estrangulamento"
dos ninhos
epiteliomatosos
Nos casos "»nde
uma produ-
ção de androeênios bastante
elevada Dersiste após castra-
ÇãO P netwwonntarqnfo flo"o cr>
interferir no circuito da córtex
supra-renal. outro centro de
produção de androgênios Em
tais casos, a administração de
cortisona ou de seus derivados
eqüivale a uma "adrenalecto-
mia não sangrenta" (Blanchoí
e Réanier: Carrol e Brennan
Hasche-Kluender e Oaca; Hay
ward; Hellstroem; Linder; Mo-
rin Lafon Oraveleau e Delat•
tre, üebelhoer: Valke Owenss
Emprega-se também a cortiso
na aniós uma adrenalectomi»
cirúrgica (B a uer; Bruecke
Franks: Huggin* etc > • trata
se. no caso, de um trata men*
to substantivo.
SFEirOP DA
HORMONOTER AF i A
Vejamos quais são segundr
a maioria dos autores os efei
tos dos estrogênios sóbre os in
divíduos Dortadore? de cânce'
da nróstata Êsses pacientes s'
beneficiam de uma verdadel*"
recn*^"*ocRo tanto física auan
to osínuica. com melhora d<
estado aumente de Dês<
e do anetite e resta beleciment'
das fArcas A vitalidade read-
luirida nermltp frpniipntemen-
fe nup naclentef acamados re-
tornam Ks suas ocurwcõps oro-
fissionais. ao cabo de algumas
semanas Não sòmentp as dores
provocadas Delo tumor, mas
também os sofrimentos inten-
sos devidos às metSstases ces-
sam. freouentemente em pou-
cos dias Mesmo os casos mui-
to avançEidos com caquexia. po-
ciem recompor-se de modo sa-
tisfatArio
O efeito favorável dos estro-
gênios se observa igualmente
sôbre o estado local O tumor
diminui, tanto em volume co-
mo em extensão e amolece: o
endurecimento regride, assim
como a infiltração peripro6tá-
tica (JCuess) Ao cabo de al-
guns meses o tumor torna-sei i m no
COLEGAS: INDICANDO AS GENTIS CLIENTES
Produto farmacêutico para o tratamento da
cutis, tereis praticado
um ato de coleguismo
AGRADECI DOS
STUDART & CIA.
Farmacêuticos
A solitária causa ataques epilépticos
É a "falsa
epilepsia" muito freqüente
Alguns casos de falsa epiiep-
sia podem ser causados por so-
litárias Essa forma de "epiiep-
sia" é comum em muitas partes
dq America Latina, da Europa
Oriental, da África e do Extre-
mo Oriente.
Depois que uma solitária se
estabelece nos intestinos de
uma pessoa, pode pôr ôvoe de
que se geram embriões vivos
aue são levados pela corrente
sangüínea a algum tecido ma-
cio do eoipo onde ficam até
morrer
Isso causa uma reação nos
músculos que se pode tradu-
zir em dôres musculares e fra-
que/a. Se os embriões chegam
ao cérebro, podem produzir sln-
tomas que fazem srer num tu-
mor cerebral, ou. quando há
convulsões, em epilepsia.
O diagnóstico é difícil Os
exames de laboratório podem
afastar a hipótese de outra»
dccnças. mas não poderão pro-
var a presença de solitária.
as radiografias mostram peque-
nos depósitos como de pedras
sob a pele, nos músculos ou no
cérebro, hâ forte suspeita do
diagnóstico Quandc se reno-
ve um dêsse; depósitos sub-
cutâneos, fazendo-se dêle uok
microscópico, dissipam-
se as dúvidas.
Nestt caso. Justifica-se a ex-
traqflto de semelhantes depôs!-
toa do oArebro na esperança d*
•curar os «internas nervosos •
os ataaues eoileotiformes.
ES TF ESFAÇO
REPRESENTA A SINCERA HOMENAGEM
DE NOSSA ORGANIZAÇÃO AO
VETERANO JORNAL DO SAUDOSO
ANTÔNIO LAGO
E A LABORIOSA CIASSE QUE 0 APOIA
¦III
i
I
si I
TORRES
s *.
|
|
TORRES
LABORATÓRIO
1»
EPI
0
luismurn <
m\
ABRIL DE 1958
A(lA7ETA^I
DAFAAmaciá»PAGINA 3»
¦
I
J
i
I
i
I'
1i
iI
I
AINDA O ANIE-PROJEIO DE REFORMA DO ENSMO
O Dr. Jayme Torres quando recebia, das mãos do Dr. Nestor
Moura Brasil, a medalha Acadêmica
A ACADEMIA (EM
NOITE DE GALA)
RECEPCIONA SEU NOVO HONORÁRIO
A Academia Nacional de Farmácia — o mais alto so-
dalicio de Cultura farmacêutica do pais — viveu êste mês
uma grande noite, com a posse do Dr. Jayme Torres, eleito
unanimemente seu Membro Honorário.
Perante uma assistência das mais seletas, compostas de
acadêmicos, farmacêuticos, líderes dos diferentes setores da
Classe, convidados e amigos do homenageado, o Dr. Jayme
Torres recebeu, das mãos do Acadêmico Dr. Nestor Moura
Brasil, a medalha e o diploma de Membro Honorário.
A seguir, o Dr. Torres oufiu a saudação oficial da Casa,
na palavra do Acadêmico Dr. Antenor Rangel Filho, e, fi-
nalmente agradeceu.
As duas orações, cujo resumo publicamos adiante, sao
peças primorosas, pela forma, pelo estilo, mas também, pela
sinceridade.que transborda em-xada linha. Apenas, como é
compreensível para quem conhece o novo Acadêmico, há
muito de modéstia nas palavras com que agradeceu a in-
vestidura.
OS PRESENTES
Inúmera* fciam as personali-
cUides ti» destaque qv.e conv
pareceram à Casa da Farmácia
do Brasil para o importante
«v< nto.
Entre outras, anotamos o Dr.
T heodoro Duvivier Gculart, pre-
vidente da Associação Bvas. de
]":<> macèutico.-. e d i A-'Oc. Bras
da Tnd Farm (Serão dc D. Ft>-
cieral); Prof. J. Coriolano de
Curvado (de Marilia. S. P ».
presidente da Soe. Bi:»s. de h*i.s-
tória i* Farmácia; Prof. Car-
los Stellfcld (Paianá >, pre.si-
ciente da Assnc. dos Prr.fessôres
de Farmácia do Brasil; Dr N«ir-
bal Alves de Sousa (SIA Cata
rina). presidente (ia As*oc. Ca-
tarinense e da XI Convenção
Bras. de Farm.; Dr. At^iiba de
Oli\?ára Castro Jr., presidente
«.o Sind. da In d. de Prod. Far-
inacêuticos do Rio; Frof. Gale-
ré Magalhães, representando os
farmacêuticos da Bahia e Piof.
Emérito Virgílio Lucas
A RECEPÇÃO
Abrindo a Sessão, o presi-
dente da Academia, e eminente
Frof Mllitirio Cesário Rosa, dis-
se da satisfação com que a Casa
receberia seu novo e ilustre
membro Honorário que, por to-
dos os titulo* como acentuou,
meieoe n honraria.
Em seguida, o presidente Ml-
li ti no Rosa nomeou uma Co-
missão para acompanhar ao re-
cinto o homenageado
Sob a vibrante aclamação dos
acadêmicos e visitantes, deuen-
tinda. logo após no salão de
mmffiMí
" ij
MHlrl'
\A:W'I .... lMliilMnil
RANGEL FILHO
reuniões da Ca^a da Farmácia,
o Dr. Jayme Torres
A convite do Prof Militino,
c acadêmico Nestor Moura Bra-
ííl lêz-lh» entrega das insígnias
acadêmicas.
SAL'D AC. AO
Fê2-se ouvir, então, c Dr. An-
t< nor Rangel Filho, para sau-
dar o Dr. Tórrcs.
De seu excelente discurso, pe-
lt impossibilidade de publicá-lo
r.i íntegra, damo.s, a sentir, al-
puns trechos.
O MOTIVO OA
PREFERÊNCIA
"Mais uma vez, abrem-so as
p< rfas da Academia Nacional
dc Farmácia para jeceber uni
membro dc honra, figura de
nobre varão ct ja estirpe náo
pode nem deve desaparecer, pa-
ra ma?ov glória da profissão
farmacêutica brasileira".• Jaym? Tôrres abraçou a pro-
fireão há qurse quarenta aros
pura, como diíse, wcom ela vi-
ver em unlãc que até l»«Je per-
dura""O
motivo dessa preferência,
mau eraclo a sua afirmativa de
dúvida. rtstá nos pela vias do
seu magnífico discurso inaugu-
ral do último VI Congresso Bra-
íileiro de Farmácia. em Belo
Horizonte":•'Nossa
profissão aprendeu a
rir humilde e compulsiva"."O ruigue, cujo isvalmento'
aliste, não é épico. Não há ao
ter humano Inscrições Imortais
no» catiTO* de batalha. í*e
saneie tiue ela estanca í orfan-
dade é miséria, é luto e
ronsõlo. Condwr ao sfféncio da
tvmba e ao esqueetaieatc defl-
ritlvo".-A
p?Wdet que a preocupa
não é * to mármore de que f»-
Iam os p>rtas, a da bdesa ir-
tocavel. Nâo. E* a A* anent»,
da vermüiose. da moléstia h»sl«
dlosa que antes de matar repele
e enoja"
•'O sentido de hcrofcmo em
nosvA profissão é humilde e
eompassiva. E' apenas, « na-
da mafc, qo? o da composição
apressada de uma receita, da
entrega solicita de um Icnltlve,
de tuna palavra tremenda men-
te doida acompanhando com •
olhar • filho, • parente de um
amigo «w st distancia"."tsto
ê • mm lwrt*nj
(Conclui na página M)
•(Conclusão da página 40)
co dos aparelhos e métodos fl-
sicos utilizados nas técnicas
farmasêuticas e bioquímicas.
Art. 10 — A disciplina Físi-
co-química visa ao estudo dos
princípios fundamentais üa Fi-
slco-química, com especial des-
toque aos que servem á inter-
pretação de fenômenos bioló-
gleos: teoria dos gáses, das so-
luções, dos colóides, equilibrios
químicos, cinética Química, ter-
moquimlca e termodinâmica.
Art. 11 — A disciplina Qui-
mica Analítica Qualitativa visa
proporcionar o conhecimento
dos princípios científicos da
química analítica qualitativa,
sobretudo através dos estudos
dos seus fundamentos físicos e
ffcico-qaímicos, e o adestramen-
to na prática da análise quali-
tativa, quer por meio das téc-
nicas clássicas, quer por meio
de mi cr orne todos e semi-micro-
métodos.
Art 12. — A disciplina Qui-
mica Analítica Quantitativa vi-
sa proporcionar o conhecimen-
to dos princípios dos métodos
quantitativos, quer químicos,
quer físico-quimicos ou físicos,
bem oomo o adestramento nas
técnicas principais de análise
quantitativa, por macro semi-
micro e micro-métodos
Art. 13 — A disciplina Qui-
mica Orgânica visa o estudo
sistemático dos compostos orga-
nicos, independentemente das
suas aplicações, a prática dos
métodos de síntese orgânica e
de análise elementar, qualita-
tiva e quantitativa.
Art. 14 — A disciplina Aná-
Use Funcional Orgânica visa o
adestramento nas técnicas de
análise funciona) orgânica qu?-
litativa e quantitativa.
Art. 15 — A disciplina Bio-
química visa o estudo dr. cor.;»
posição química in;ediata das
células, tecidos e humores do
organismo, das transformações
químicas que ai ocorrem, e dos
princípios que as regem bem
como o adestramento nas téc-
nicas pnaHticas qualitativas e
quantitativas de material bio-
lógico.
Art. 16 — A disciplina Botá-
nica Geral visa o estudo mor-
fológico e histológico dos vege-
tais, com especiòl menção das
'jf pécies da flcra brr.sileira, que
apresentem propriedades mpdi*
ci:iais, alimentícias ou tóxicas
Art. 17 — A disciplina Botó•
nica sistemática visa ministrar
conhecimentos de taxinomia ve-
l etal e a prática da sistemá-
tlca botámea.
Art. 18 — A disciplina Mi-
cróbiologia visa o estudo da
bacteiiologia, imunologia, viro-
legia e micologia.
Art. 19 — A discinlina Paro-
mitologia visa o estudo da pro-
u,zoologia, helmintologl i e en
tomologla, de interesse para a
saúde humana.
Art. 20 — A disciplina Qui-
mica Farmacêutica Inorgânica,
visa o estudo das substâncias
inorgânicas utilizadas em Far-
m-icia e em Bioquímica, bem
;omo o adestramento nas tcc-
nicas de preparação, caracter!-
zacão analítica, ensaio e dosea-
men to dessas substâncias.
Art. 21 — A disciplina Qut-
mica Farmacêutica Orgânica
visa o estudo das substâncias
orgânicas de interesse farma ¦
cêutiço ou bioquímico, bem co-
mo o adestramento nas técni-
cas de preparação, caracteriza-
çSo analítica, ensaie, c dosea-
mento dessas substâncias
Alt. 22 — A disciplina Ana-
litiea de Medicamentos visa dc-
^envolver o conhecimento das
técnicas analíticas aplicadas a
produtos complexos usados co-
mo medicamentos, tais comc
preparações farmacêuticas ofl-
cin.tls magistrais e industria-
lixadas, ou suas matérias-pri-
mas complexas, bem como am-
pliar o adestxamento nas téc-
nicas aplicadas na análise or-
efinica e de métodos especial.*
de análse imediata.
Art. 23 — A' disciplina Qui-
mica Toxicolópica visa o estud»
1os métodos dc análise química
it-s substâncias tóxicas bem
somo da oconência e caracte-
rlsticas das ttxicoses, Inclusive
das industriais
Art. 24 — A disciplina For-
macognósia tem por finalidade
o estuao das drogas vegetais e
animais, do ponto de vista de
sua história, origens, distribui-
çâo geográfica, morfológica ex-
terna, estrutura microscópica,
composição química, proprieda-
des farmaoológicas • emprCgo
oAcinal, bem oomo o adestra-
mento nas técnicas de identifi-
cação macro e microscópica e
de ensaio das drogas incluídas
na Farmacopéia Brasileira.
Art. 25 — A disciplina Fito-
química tem por finalidade o
estudo da composição química
das plantas, bem como c ades-
tramento nas técnicas de aná-
lise sistemática ou especial de
vegetais.
Art. 26 — A disciplina Far-
macotécnica visa, além dos co-
nhecimentos necessários â in-
trodução da matéria, o estudo
sistemático das operações far-
macêuticas de ordem geral,
compreendendo os metrológl-
cos e o das operações mecâni-
cas, físicas e químicas, inclu-
sive o da apresentação dos
medicamentos, bem como o
adestramento nas técnicas de
preparação de fórmulas magis-
trais e oficinais, com a carac-
terização, ensaio, doseamento
quando íôr o caso, conserva-
ção e doses máximas, quando
se tratar dc substâncias herói-
cas ou entorpecentes, abran-
gendo igualmente o estudo das
operações e formas farmacêu-
ticas homeopáticas.
Art. 27 — A disciplina Tec-
nologia Industrial Farmacêutl-
ca visa ao estudo das opera-
ções e do aparelhamento uti-
lizados na indústria de pro-
dutos farmacêuticos, químico-
farmacêuticos, bioquímicos, hi-
giênicos e afins, bem como o
adestramento nas respectivas
técnicas.
Art. 28 — A disciplina Bro-
matológica visa ao estudo dos
alimentos, do ponto de vista
da composição química, do seu
metabolismo e valor alimentar,
oem como dos fenômenos da
nutrição.
Art. 29 — A disciplina Qui-
mica Bromatoiógfca visa ao es-
tudo dos métodos de análise
dos alimentos, inclusive das
suas alterações e falsificações,
bem como o adestramento nas
técnicas respectivas.
Art. 30 — A disciplina
Tecnologia dos Alimentos visa
ao estudo dos principais méto-
dos de preparação industria! e
conservação dos alimentos, in-
elusive sua influência na com-
posição dos mesmos.
Art. 31 — A disciplina Ana-
tomia e Histologia visa ao es-
tudo da anatomia e histologia
humanas e de animais de la-
boratório com o objetivo de
preparação ao estudo da fisio-
logia e da farmacodinâmica,
bem como o domínio de téc-
nicas necessárias ao laborató-
rio clínico.
Art. 32 — A disciplina Fl-
siolofia visa ao estudo dos
processos fisiológicos do ho-
mem e de animais de laborató-
rio, com o objetivo de prepa-
ração ao estudo da farmacodi-
námica, e o adestramento nas
técnicas respectivas.
Art. 33 — A disciplina Far-
macodinâmica visa o estudo da
ação dos medicamentos e tóxi-
cos no organismo humano, bem
como o adestramento nas téc-
nicas dos respectivos ensaios
biológicos.
Art. 34 — A disciplina Higte-
ne visa o estudo das condições
gerais e especiais da saúde do
homem, dos agravos á mesma
e meio de evitá-los, inclusive
nos locais de trabalho, assim
como o estudo das doenças e
infecções dos animais domésti-
cos, comuns â espécie humana
e respectivas medidas de pro-
filaxia.
Art. 35 — A disciplina Saú*
de Pública visa o estudo das
condições sanitárias das coleti-
vidades, bem como da profila-
xia coletiva, demografia e ad-
ministração sanitária.
Art. 36 — A disciplina La-
boratório Clinico visa o ades-
tramento nas técnicas analíti-
cas destinadas â elucidação de
diagnóstico, abrangendo as bio-
químicas, microbiológicas, he-
matológicas. parasitológicas e
histopatológicas.
Art. 37 — A disciplina Deon-
tologia Legislação visa o estu-
do das regras de procedimento
do profissional na sociedade, e
de seus deveres para com os
colegas, outros profissionais e
o público, bem como o conhe-
cimento da Constituição e da
Legislação aplicável a todos os
setores de atividade profissio-
nal e sua interpretação.
Art. 38 — A disciplina Hls-
tória da Farmácia e da Bio-
química visa o estudo da evo-
lução das ciências e das técni-
cas da Farmácia e da Bioquí-
mica, bem ccmo dos seus vul-
tos eminentes, especialmente
brasileiros.
Art. 39 — A disciplina Orga-
itização e Administração Far-
macêuticas visa o ««tudo do
j planejamento, instalação e or-
; ganização dos estabelecimentos
i farmacêuticos.
PARA FACULDADES E
ASSOCIAÇÕES
O Ante-Projeto, como adian-
tamos, será agora enviado âs
I Faculdades e Associações paranovo estudo, voltando então,
com as diferentes sugestões de
todo o Brasil, ao exame do Mi-
nlstério da Educação e Cultu-r
ra para ser transformado em"
Projeto, que passará então ao
estudo do Congresso e â apre-
eiacão do Presidente da Re-
pública. " * s *
Cefalomicina, novo
antibiótióco
contra encefalite
TÓQUIO — O dr. Toju Ha-
ta. diretor dos Serviços de Pes-
í;uisa do Instituto Bacterioló-
fico "Kltasato",
de Tóquio,
anunciou, no Congresso de
Bacteriologia que se reuniu èm
Okakyma. a descoberta de um
novo antibiótico para o trata-
mento da forma de encefalite
que vitimou grande número de
pessoas, no ano passado, no
Japão.
O cientista informou que o
novo antibiótico, ao qual êle
deu o nome de "
Cephalomyci-
n» ",
foi experimentado em cem
inil camundongos e deu resul-
tados positivos em oitenta por
cento dos casos.
Moção apresentada ao Congresso de
História da Medicina sôbre um
Farmacêutico
(Conclusão da página Ml
mácia veterinária no Brasil.
Era, ainda, membro titular da
Academia Nacional de Mediei-
na; professor de Química da
Universidade do Distrito Fe-
deral; redator honorário do
"Boletim de Farmácia Militar"
do Exército da Espanha. Ti-
nha o curso de laboratório de
quimica da Escola de Aplica-
çâo do Serviço de Saúde do
Exército Francês, como tam-
bém era membro da Socieda-
de Brasileira de Química e da
Associação Brasileira de Far-
macêuticos e de outras socie-
dades farmacêuticas. Era mem-
bro honorário da Academia de
História Internacional (Paris).
Possuía a condecoração de
medalha de prata do Oovèrno
brasileiro e as palmas acadê-
mieas do Oovèrno francês, bem
como a Crus «a Mérito Ctsati-
fico, eorvartida pelo Oovèrno
da Polônia.
Legou, ainda, os seguintes
trabalhos: "Técnica
de anáii-
se de urina", obra traduzida
pelo Qovêrno espanhol e adota-
da no respectivo Exército; "Os
arseno benzóis", tese apresen-
tada como representante do
Brasil no IV Congresso Inter-
nacional de Medicina e Farmá-
cia, em Varsóvia; "Notas
prá-
ticas" para a determinação da
Constante de Âmbar; "Novo
dissolvente do cloridrato de
quinina", tese apresentada à
Academia Nacional de Mediei-
na; "Ph
pelo comparador de
Hellige"Influência da cons-
tituiçáo química dos medica-
mentos sôbre a ação fisiológi-
ca" e "Memorando de Farma-
cologia e Terapêutica", obra de
fôlego e grande erudição, que
constitui marco notável na li-
teratura científica do Brasil..
Bem merecida, portanto foi
a homenagem prestada ao far-
macèutico e professor José Bo-
nevenuto de Lima.
I if V I /m M I /%
|i*Eg£ DA
IVVRMACI^
I -V?^ i* 1 1 f'; 11
hmhsBBk •••' !^ * ,i:". vSSs^Kmj}. * '¦" x
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fno/! rAVf/m
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I.- ^k~4 %^3^B
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a dar umaf
Atica narai
¦ftlal
¦ems
MtnUUrlol
¦tomadasj
^Hm
O tempo é o se-
nhor absoluto dos
homens.
SHAKESPEARE
Moção apresentada ao Congresso de
História da Medicina sôbre um
Farmacêutico
Entre as moções apresentadas ao último Congresso deHistória da Medicina, reunido nesta Capital, está incluída,com inteira justiça, e oportunidade, a moção de autoria doDr. Waldemiro Plmentel, em homenagem k figura histó-rica do farmacêutico Dr. José Benevenuto de Lima. A mo-
fçao
justifica-se por si mesma, em rasão de seu brilhanteassado e dos excelentes serviços
que o homenageado pres->u ao ensino da medicina veterinária no Brasil.
O dr. Waldemiro Plmentel émembro do Instituto de Oeo-
grafia e História Militar doBrasil, nome de grande ex-
pressão no quadro de veteriná-lrtos de nosso Exército e, Um-bem, membro do Instituto
Brasileiro de História da Me-dicina.
O farmacêutico José Bene-
venuto de Lima, cuja memóriaíoi objeto da moção, deixou
traços notáveis de suas ativi-1
dades na ciânda e nos cfr-1culos militares. Pertenceu ao
grupo chefiado pelo dr. Joáol
Slunls Barreto de Aragfto, e
grande cientista patrício que.P01" decreto de 30 de dezembro
de MN, foi declarado aafeeae
do Serviço Veterinário do Exér*
ç»to. Fm também um doe fun-
dadores da Esoela de Veterl-nária do Exército, da qual foi
professor de farmacologia, te-rapêutke e toxlcoiogla deàde afundação. Ho merRórios eramoo seus serviços, tio reconheci-
do era o seu valor morai e ín-telectual,
que. tendo sido atin-
Sido pela compulsória, foi pro-movido ao pôeto de major econtinuou no macistério daEscola, por distinção do Oo-vêrno.
o farmacêutico dr. Beneve-nuio Lima deixou os seguintestrabíhos: Formulário oara aEvola de Veterinária dTfcíér-tito. Plantas Br**Helras na¦»<•«<.ua Veterinária *• lor.nu-Iftt* Clinico * Veterinário»
obra traduzida de colaboração
oom Henrl Marllangeas. daMissão Militar Francesa. Seunome está vinculado histórica-
mente ao pioneirismo da far-
(Conda! na página 19)
A Academia
(em noite de
gala)
recepciona seu novo honorário
0 que foi a solenidade de posse do Dr. Jayme Torres na Academia
Nacional de Farmácia — O agradecimento do homenageado e a saúda-
ção do Dr. Rangel Filho —
A história e o perfil de um homem admirável
(TEXTO NA PAGINA 39)
"QUE
SEMPRE ASSIM (OHIIHUE..."
O "poeta
da cata", Sebastião Fonseca, consagrado
autor de 'Ora,
PiluHs'... \ dirigiu, pelo nossd 3&* ani-
versério. a seçu^hte v"arta em Versof ao nosso Diretor;
Caro (imyo Antônio:
t)es?$ que, çom o "Cra,
Pilnlasf.. . **,
Por seu papai otiüidado,
Tenho em versof me espalhado,
Servpre na página 3,
Jamais tMxei, ponfaetinente,
Em rima le'>e e tácita.
De rir saudar a GAZETA.
Sempre qtté c^.etja êste mês.
Antigamente, era c.o Velho
Que eu dlriqio estas rimas,
Que le-ige estão de otras-primas
Mris que vêm do coriçâo. ]
Porém, com o o Velho Amigo
Nos disse adeus, fei-se embora
t voei quem deve agora
Rtceber a louvarão.
I ."'
Parabéns po s raro Antônio,
Poi 7nais este anivct sárto,
Conta de um longo rosário
Feito de fihra e de fé:
A mesma fibra daquele
Que tanta fé posjnir
E há-de ser r,er\pre o seu guia.
Seja qual fôr a maré.
1
?resseguindo e engrandecendo
A obra daquele ffnmem
Que os anos jamais consomem,
Qus nunca no o toldo cai,
Você tem provado a Iodos
Ser o leaitimo herdeiro
O sucessor verdniriro
De um jrande t querido Pai.
Que scmvre assim continue,
Mês a mês, ano após ano,
Com o mesmo enorme tutano
Do sangt.e que você tem,
Eis os votou mais sinceros
Que nestas ri fias lhe faço,
Envoltos num grande abraço.
Forte e amigo cem por cem!
SEBASTIÃO FONSECA
-i.-i.'jn.'.'.-[n.nri.rLriXLruj
Vacinas
"Salk"
para a Prefeitura
¦ A fim de receber a parte quelhe toca. no estoque de vacinas"Sair-
enviadas ao Brasil poruma Instituição norte-america»
na. a Secretaria de Saúde da
Prefeitura do DlcUito Federal»
entrou em entendimento oom
o Ministério da saúde, tenlo
sido tomadas as providências |
que
Ainda o antcKprojeto
de reforma do emins
A GAZETA DA FÀBMÁCIA adianta J|^|j^:ilgunf pontos inéditos dp
trabalho da Comissão áo Ministério da Educação
Divulgamos, a seguir, outro trecho de Anteprojeto dedo Snsino Farmacêutico, elaborado pela ComiuQo Especial nomea-
* £f°,Mt2!ttéll0 d* Mucaçáo e Cultura e composta do» eminen-
!o Z2l"£ll c*rl°i HenHque Liberam (S. Pãplo), Tobtas
(Bahia), Mário Tmveira (0. Federal) Abi dê Oliveira
m* Jorpe V. Martin» (Minas Gerais), sob a esclarecida
SiSÍS?040 2"*'íl Diretw do Departamento de Enümo
Jurandir Lódi, também farmacêutico.
nn° t™*MÜlo> c*f** U"has gerai» e diretrizes principal» publt-
mZ?L ! "°"0 numer° anterior, ê. realmente, obra de grande
mérit° a vem merecendo elogios de quanto» o conhecem na Me-çra ou, apenas, em seus trechos principais.
Em sua* dectòraçóes á im-
prer^a, o titular da Secretaria
de Saúde do Distrito Federal
fez sentir que não há solução
de continuidade no focneciinen-
to de vacinas "Salk" pois
Prefeitura contará com a pró-visão extraordinária a ser for-
nedda pelo Ministério ds Saúde.
Quanto aoe casos de polio-mielite. declarou o mesmo ti-
tidar que. prática monte, tem
lido nulas, pcrfi só se verificou,
por enquanto, um caso. c<«-|
tudo, os pais não se devtw de»-1
quanto à necessidade ria
vacinação de seus filhe*
I NOVOS DETALHES
I Em continuação ao que lá
I noticiamos, oferecemos o tre-
Icho do anteprojeto que define
|as diferentes matérias do Cur-xo de Farmáda, situaodo-as
precisamente. - v
Do artigo oitavo ao artigo
trigésimo nono. o leitor encon-
trará, detalhadamente, a essén-
cia do trabalho da douta Oo-
Vff^SÜKíSW.
de Matemática e Es-
tatlstlca visa a dar uma prepa-ração matemática para o ee-
tudo da Fisioo-quimlca e doe
setores da Física que lutei oo
mm ao curao. assim como ml-
nlstrar conhecimentos de Ee-
perlèncias^H^^HHPHH
resultados.
I único — Essa preparaçãomatemática a que se refere e
artigo abrangerá o estudo de
cálculo diferencial e integral,
de cálculo vectorlal e de geo-metrla analítica.
Ari. • — A disciplina Ffsiea
visa £
dy fonhwimonto básl-
• »WIÉI Vi #éPÜ' VMHK T*0a «9
PREFEITO
'ari<
&
Q
a