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ESTUDO REALIZADO SOBRE OS DESAFIOS DOS GESTORES ORGANIZACIONAIS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO. Universidade Anhanguera – Uniderp Centro de Educação a Distância Curso Superior Tecnologia em Gestão Pública ATIVIDADE AVALIATIVA DESAFIO DE APRENDIZAGEM Disciplina: Tecnologia de Gestão Professor.Me. Jefferson Teruya de Sousa Aluno: Roosevelt Ferreira Abrantes E-mail: roosevelt_abrantes@hotmail .com Contatos: (098) 99079243 / (098) 81985679

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ESTUDO REALIZADO SOBRE OS DESAFIOS DOS GESTORES ORGANIZACIONAIS NO MUNDO

CONTEMPORÂNEO.

Universidade Anhanguera – UniderpCentro de Educação a Distância

Curso Superior Tecnologia em Gestão Pública

ATIVIDADE AVALIATIVA DESAFIO DE APRENDIZAGEMDisciplina: Tecnologia de Gestão

Professor.Me. Jefferson Teruya de SousaAluno: Roosevelt Ferreira Abrantes

E-mail: roosevelt_abrantes@hotmail .com Contatos: (098) 99079243 / (098) 81985679

SÃO LUIS - MA2012

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ESTUDO REALIZADO SOBRE OS DESAFIOS DOS GESTORES ORGANIZACIONAIS NO MUNDO COMTEMPORANEO

ABRANTES, Roosevelt F. / São Luis – Ma 2012

INTRODUÇÃO

A importância do gestor organizacional em uma gestão empresarial bem-sucedida deve focar, principalmente, no fator humano e, em particular, no perfil do gestor que sabe integrar objetivo, ação e resultado através de pessoas. Um Gestor Baseado em Valor zela pelo princípio de colocar o ser humano em primeiro lugar, ou seja, ele cria condições para a expansão pessoal e o crescimento dos membros do time, forma equipes coesas e comprometidas com os objetivos fixados, estimulando-os a encarar dificuldades como desafios ou limites a serem superados. O Gestor Baseado em Valor agrega valor, priorizando o que realmente faz a diferença na condução do negócio: equipe capacitada e motivada, organização fluida, serviços e produtos diferenciados, conhecimento compartilhado, investimento em benefício maior que custo. No mundo de hoje, pouco adianta a técnica, se não houver no gestor a constante busca de excelência. A meu ver, existem três excelências-chave: excelências comportamentais, que busca formar uma equipe de talentos e líderes; excelências gerenciais, que busca avançar na Gestão Empresarial com suporte da tecnologia de informação e excelência operacional, alinhando propósito, pessoas e processo. É através do equilíbrio destas excelências que o Gestor Baseado em Valor supera seus limites e ajuda os outros no mesmo propósito. O Gestor Baseado em Valor sabe que sozinho não consegue chegar aos resultados esperados. Portanto ele busca o apoio da sua equipe. Fator de sucesso é uma liderança que exige do gestor que ele pratique o que prega, que derrube barreiras entre ele e sua equipe, que busque o feedback sobre sua performance sem medo de críticas. Ele deve ser visível quando as coisas vão mal, invisíveis quando as coisas vão bem, e, principalmente, precisa saber delegar, na proporção de 20% direcionando e corrigindo e 80% do tempo dando autonomia, espaço e responsabilidade aos membros da equipe. Assim, o Gestor Baseado em Valor torna-se o facilitador para alcançar o sucesso. No seu dia-a-dia, o Gestor Baseado em Valor dirige seu trabalho como se estivesse sentado num cockpit, numa cabine de comando, interagindo com os subordinados, colegas e superiores, mantendo sempre a visão total do "painel de controle". É neste raio de ação que o gestor monitora os sete comandos-

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chave da sua área de atuação, tais como, (1) objetivos ousados; (2) estratégia com foco e responsabilidade; (3) prioridades que impacta no resultado – de fato; (4) pessoal preparado e atuante; (5) produto ou serviço diferenciado; (6) processo racionalizado e (7) cliente satisfeito (externo ou interno). Todo líder é um gestor, mas nem todo gestor é um líder. O líder consegue que a equipe seja o espelho da sua gestão empresarial, conquista seguidores, faz com que seus liderados se expandam, ajuda o negócio a crescer e, por fim, faz a empresa vencer.

A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA

Todos necessitamos, vez ou outra, de uma consultoria, seja na explicação de um simples extrato bancário, na localização de um endereço ou na elaboração do imposto de renda. Até mesmo os clientes, antes de adquirir um produto, consultam amigos ou outros clientes para opinar a respeito. Na empresa e na vida profissional não é diferente. Simplificando, consultoria é aconselhar, direcionar. É ajudar enxergar o que outrora era obscuro. O consultor é o psicanalista do seu negócio. Ele tem uma visão privilegiada em relação a empresa e ao profissional, pois observa tudo de um ângulo diferente. Ele traça os caminhos, elaboram diagnósticos, faz com que se aprenda a traçar estratégia sem precisar ditar regras. Analisa os resultados levantados, não desprezando as qualidades do consultado, e sim as colocando à mostra, dentro da sua realidade. Antes de planejar algo, ele se preocupa com a realidade da sua empresa. Por meio do levantamento de informações, criar diagnósticos para auxiliar na mudança da situação atual. O consultor consegue apontar o potencial que a empresa tem (seus pontos fortes), e ajudar no planejamento feito pelo próprio empresário, orientando-o a se organizar no tabuleiro e a jogar com segurança, sendo criterioso, inovador, inteligente, mas acima de tudo, estrategista. Portanto, não se deve ter receio em consultar com um profissional ou grupo de profissionais, já que a consulta fornecida pode significar o sucesso da carreira ou a sobrevivência da empresa.

MUDANÇA ORGANIZACIONAL E QUEBRA DE PARADIGMA

Mudança organizacional é o conceito e a ação de mudança em toda uma organização. Geralmente essa mudança consiste numa reorganização fundamental e drástica na maneira de operar. Começando com uma avaliação organizacional, ela muda a maneira de perceber, pensar e desempenhar.

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Mudanças na missão e visão, gerenciamento de processos, tecnologia e estratégia empresarial são áreas que determinarão algum tipo de transformação organizacional. A liderança pode fazer uma grande diferença e sua importância está se intensificando, no que se refere ao sucesso organizacional e na quebra de paradigmas. Entretanto, muitas organizações ainda conhecem pouco sobre as qualidades e a prática de uma liderança organizacional eficiente e do gerenciamento de mudanças. O paradigma, portanto, oferece uma visão acerca do mundo e também um conjunto de problemas para serem resolvidos, contudo quando muitas questões surgem, já não são solucionadas pelo paradigma vigente, as teorias entra em crise e da inicio a uma revolução e a um novo paradigma. Convém lembrar que uma mudança em geral implica reajustar crenças, incorporando nova perspectiva com base em um novo conhecimento adquirido, e não necessariamente, uma transformação radical.

QUAL É O PAPEL DO GESTOR ORGANIZACIONAL

A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, uma Entidade Social de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para, um objetivo comum, estabelecido pela a empresa. Empresa, aqui significa o empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo. As instituições (empresas) podem ser públicas, sociedades de economia mistas ou privadas, com ou sem fins lucrativos. Atualmente se utiliza esta palavra para designar os estabelecimentos comerciais, industriais, de serviços, etc., grandes ou pequenos, o que não revela seu sentido no título da profissão. A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a aplicação de métodos de ciências diversas para administrar estes empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da administração. Não se deve confundir a gerência de uma casa ou de nossa vida pessoal, que tem sua arte própria, porém empírica, com a gerência de uma instituição. A gerência de instituições requer conhecimento e aplicação de diversos modelos e técnicas administrativas, ao passo que a gerencia pessoal pode ser feita por pessoas sem qualificações adicionais.

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MUDANÇA ORGANIZACIONAL

Segundo Gustavo Torres Lamarte, todas as mudanças evidenciadas dentro das empresas atuais, são reflexos de uma época completamente compensada a adequação vigente e dependente das tecnologias da informação, que pode ser observada na medida em que "a humanidade têm experimentado varias turbulências de diferentes ordens; instabilidade de muitos processos ambientais, sociais, econômicos, políticos, tecnológicos e institucionais", que promovem uma perda dos "marcos de referência" que direcionavam modelos que vigoravam anteriormente, e têm como resultado uma "vulnerabilidade generalizada" e expostas a tendências efêmeras do cotidiano rápido das convivências sociais que a Internet e telefonia tem nos propiciado.

UM BREVE RELATORIO SOBRE GESTÃO ORGANIZACIONAL

A mudança tornou-se uma constante na vida moderna, como fator de sobrevivência para as organizações que buscam, no redimensionamento, a visualização da adaptação à evolução do ambiente externo. Neste processo de mudança que, em muitas oportunidades, torna-se doloroso, gerando ansiedade, perda da autoconfiança e resistências, o sucesso empresarial passa a depender não somente de novos modelos organizacionais, mas também da satisfação integral das pessoas, no atendimento às necessidades e aspirações humanas, calcado na idéia de humanização do trabalho, e na responsabilidade social da empresa. O Gestor Organizacional deve ainda ser capaz de planejar estrategicamente, alocar recursos humanos, materiais e naturais de tal forma que viabilize o alcance dos objetivos traçados pela organização e materializados na visão. Gestor é em tese o velho conhecido “administrador” com uma nova roupagem, imbuído de novas responsabilidades que devem estar alinhadas as necessidades e exigência do mundo contemporâneo. Portanto a organização que planeja sobreviver, crescer e alcançar a perenidade terá de mudar, tantas vezes quantas forem necessárias, para que possa se manter. Além disso, o mercado está altamente concorrido e o processo de mudança também contribui para melhoria continua da empresa e satisfação do cliente interno e cliente final.

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UM POUCO SOBRE AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL

GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL

A gestão de uma organização seja de manufatura ou de serviços, com ou sem fins lucrativos, do governo, social ou de família trata de duas coisas: as transações e os relacionamentos. A Gestão pela Qualidade Total (GQT) significa criar, intencionalmente, uma cultura organizacional em que todas as transações são perfeitamente entendidas e corretamente realizadas e onde os relacionamentos entre funcionários, fornecedores e clientes são bem-sucedidos (Crosby, 1998). Sobre um ponto de vista mais amplo, a GQT não é apenas uma coleção de atividades, procedimentos e eventos. É baseada em uma política inabalável que requer o cumprimento de acordos com requisitos claros para as transações, educação e treinamento contínuos, atenção aos relacionamentos e envolvimento da gerência nas operações, seguindo a filosofia da melhoria contínua.

FERRAMENTAS DE GESTÃO DE QUALIDADE

Em plena revolução da qualidade e da organização das empresas, não se verifica ainda uma política intensiva dos conceitos da Qualidade Total, principalmente nas empresas de pequeno e médio porte, normalmente por desinformação e não entendimento da linguagem técnica a respeito da Qualidade Total.

FERRAMENTAS DE TERCEIRIZAÇÃO

É um processo gerenciado de transferência a terceiros das atividades, acessórias e de apoio ao objetivo da empresa (atividade de meio), permitindo que esta concentre seus esforços na sua atividade principal (atividade fim). A terceirização de determinados serviços dentro de uma empresa é, muitas vezes, a solução para grande parte dos problemas de agilidade, especialização, eficiência, custo. Mas muitos detalhes devem ser pensados antes do fechamento do contrato para que seja firmada realmente uma parceria de

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sucesso. Checar a idoneidade da empresa especializada em terceirização, cumprir a legislação trabalhista e estar ciente das responsabilidades do trabalhador terceirizado é alguns dos pontos fundamentais. A Terceirização é um conceito moderno de produção, que se firma na parceria consciente entre as empresas especializadas em determinados ramos. Terceirização é o conjunto de transferência de produção de partes que integram o todo de um mesmo produto. Para que a terceirização cumpra a sua verdadeira função será preciso que haja planejamento na empresa; ter um objetivo traçado a ser atingido e uma noção real de modernidade e busca da qualidade do produto a ser terceirizado. Com a necessidade de sobrevivência das empresas, devido a crise em que o Mundo se encontra, lembramos que a palavra CRISE significa oportunidade mais riscos no ideograma Chinês; ocorreu maior espaço para a busca do aperfeiçoamento de técnicas novas e modernas de administração, visando sempre resultados raiz nos processos de gestão das empresas. É exatamente neste âmbito que se enfoca a terceirização; por se tratar de um projeto moderno e arrojado de Administração, onde se busca claramente a qualidade, eficiência ligada a uma redução de custos aparentes e concentrando seus esforços e energia na atividade principal da empresa, atingindo desta forma a eficácia, com a otimização da gestão. No entanto, deve-se observar que para a mudança dar resultados; precisa ser encarada como um enfoque estratégico e não como modismo, ou seja, é necessário uma mudança geral na mentalidade da empresa no sentido de seus processos e de seus funcionários, para que todos possam buscar os mesmos objetivos, que vertem ao crescimento da empresa. Para que se atinja o objetivo é preciso conhecer a palavra CULTURA; que para muitos é apenas o desenvolvimento intelectual, mas é também a capacidade de poder criar, produzir, transformar a natureza e colocar os bens que ela oferece de forma bruta em benefícios do ser Humano.

QUAIS OS RISCOS OU PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER NA  CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZADOS?

Desconhecimento do que seja a verdadeira terceirização, ou de uma fraude, e a busca de uma simples redução

Os maiores problemas são demandas trabalhistas com riscos desde simples responsabilidade

E ainda, a responsabilidade civil por danos a terceiros por execução de serviço sem preparo técnico, por

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imediata de custos financeiros sem se avaliar os riscos e a legislação pertinente (muito cuidado com empresas que oferecem serviços com preços baixos ou muitas vantagens).

subsidiária até vínculo empregatício direto com a tomadora, multas e fiscalizações dos órgãos competentes, responsabilização por acidente do trabalho, até responsabilização criminal por agenciamento de mão-de-obra.

exemplo.

COMO AGIR PARA EVITAR ESSES PROBLEMAS?

Verificar a idoneidade da empresa exigindo as certidões comuns em contratações - civis, protestos, PROCON, FGTS.

Contratar empresas em terceirizações regulares, ou seja, contratar empresas realmente especialistas no trabalho a ser prestado.

Verificar essa correção e fugir das "agências de mão de obra" e falsas cooperativas de serviços.

Só terceirizar serviços passíveis de terceirização.

Ter-se em mente que o que se terceiriza é serviço, não existe terceirização de mão de obra, isso é crime.

A terceirização legal é aquela que segue os preceitos jurídicos e da legislação, respeitando as normas regulamentares.

PRINCIPAIS ÁREAS DA TERCEIRIZAÇÃO DENTRO DE UMA EMPRESA

1. Setores de Limpeza 2. Segurança Patrimonial

Observação Importante: Essas são umas das principais áreas de atuações de muitas empresas prestadoras de serviços no Brasil. Já que a indústria e o comercio são

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segmentos que contratam esses serviços. Terceirização se tornou palavra chave na economia moderna, não se tratando de um modismo, mas sim de uma opção de sobrevivência para as empresas.

SÃO EXEMPLOS DE ÁREAS TERCEIRIZÁVEIS:

3. Advocacia 6. Portaria4. Arquivo 7. Segurança5. Engenharia 8. Transportes6. Limpeza 9. Recrutamento e seleção7. Mensageiros 10. Dentre outros

VANTAGENS EMPRESARIAIS COM A TERCEIRIZAÇÃO:

A terceirização traz para as empresas várias vantagens: Proporciona a concentração dos recursos liberados para área produtiva, melhorando a qualidade e competitividade do produto. Incrementa a produtividade, reduz os controles, libera a supervisão para outras atividades produtivas, reduz as perdas, evita o sucateamento dos equipamentos, libera recursos para a aplicação em outras tecnologias, concentra esforços na criação de novos produtos, reduz os custos administrativos e de pessoal, transforma os custos fixos em variáveis, gera ganhos de competitividade, pulveriza á ação sindical, otimiza o uso de espaço colocados em disponibilidade, aumenta a especialização, agiliza as decisões, simplifica a estrutura empresarial, proporciona o aumento do lucro,proporciona a somatória das qualidades na atividade-meio, gera melhoria na administração do tempo, gera efetividade e eficiência, diminui o nível hierárquico, proporciona melhor distribuição de renda, gera mais empregos para novas empresas e reduz o passivo trabalhista.

DESVANTAGEM EMPRESARIA COM A TERCEIRIZAÇÃO:

Risco de desemprego e não absorção da mão de obra na mesma proporção;

Resistências e conservadorismo;

Risco de coordenação dos contratos;

Falta de parâmetros de custos internos;

Demissões na fase inicial;

Custo de demissões;

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Dificuldade de encontrar a parceria ideal;

Falta de cuidado na escolha dos fornecedores;

Aumento do risco a ser administrado;

Conflito com os sindicatos;

Mudanças na estrutura do poder;

Aumento da dependência de terceiros;

Perca do vínculo para com o empregado;

Desconhecimento da legislação trabalhista;

Dificuldade de aproveitamento dos empregados já treinados;

Perda da identidade cultural da empresa, em longo prazo, por parte dos funcionários. 

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, VANTAGENS E APLICAÇÕES DAS TECNOLOGIAS DE GESTÃO 1. BENCHMARKING

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES

E torna as organizações mais competitivas, e por conseqüências, promover o desenvolvimento e o crescimento organizacional por meio do aperfeiçoamento dos processos. Aponta praticas erradas que comprometem o bom desempenho das

Faz uma importante analise(investigação – qual o objeto, ou objetivo da organização, o que investigar e como vai investigar) da competitividade em vários detalhes, de forma que privilegie as melhores praticas existentes no mercado, minimizando os erros e

A tecnologia do benchmarking é bastante utilizada atualmente, pois permite aos administradores de sucesso buscar parcerias formais e o comprometimento com a alta cúpula dessas empresas.

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empresas. potencializando com ações planejadas as excelências dos resultados esperados.

2. OPEN – BOOK MANAGEMENT

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES

Chamado também de gestão do livro aberto, permite envolver as pessoas e fazer que assumam conjuntamente a responsabilidade pelo sucesso organizacional, por intermédio do conhecimento de todos os dados organizacionais. Propõe a tão disseminada aplicação de delegação de responsabilidades com respectivas autoridades(empowerment), levando e permitindo que todos os integrantes da empresa provem da sua capacidade de desenvolvimento profissional e pessoal, permitido se sentirem desafiadas a darem o seu melhor resultado.

Possui uma gestão mais participativa, propõe um modelo voltado para transparência nas informações, de modo que todos reconheçam, com clareza a situação estabelecida, contribui com os gestores a possibilitar de um inter-relacionamento de cultura mais aberta, se aplicada de forma ética.

No planejamento de implantação do OBM, na analise de fatores críticos, e nas especificidades de realidade da empresa. Aplicando ações que favoreça um clima organizacional tanto na missão, na visão, nos valores, na política de qualidade, nos objetivos, nas metas, e em seus resultados , inclusive o contábil e financeiro.

3. REENGENHARIA

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES

Propõe que a organização seja

Possibilitar mudanças que renovam e

No melhoramento dos processos que passaram

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reinventada por meio da analise dos processos, buscando fases dispensáveis, pautada na idéia de satisfazer as expectativas dos clientes e conseqüentemente, melhorar o desempenho organizacional.

estruturam as organizações, reconstroem não só parcialmente ou totalmente as diretrizes de uma instituição mas redefine os desenhos organizacionais, dando a empresa um caminho operacional totalmente novo e diferente. Ou seja substituir completamente os velhos processos.

por um novo desenho institucional.

4. EMPOWERMENT

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES

Essa ferramenta atribui um compartilhamento nas tomadas de decisão da empresa, delegando poderes, transfere decisão a funcionários individuais e a equipes. Esta ferramenta alem de transferir poderes aos membros de escalas de hierarquias inferiores, dentro de cada função que dirigem, autoriza o uso de autoridade e responsabilidade as pessoas, com o intuito de torná-las mais ativas e proativas dentro das organizações.

Com essa tecnologia há um incremento na qualidade das decisões, pelo de seu compartilhamento e das lideranças, com o aprendizado continuo que ela oferece e a possibilidade de se discutir as varias opiniões relativas aos objetivos pretendidos. Há também a melhoria dos resultados pela maior contribuição e comprometimento da equipe com eles e pela maior motivação gerada pelo sentimento de pertencimento originado pela maior autonomia e

Ela faz uma abordagem de projetos de trabalho, que objetiva a delegação de poder de decisão , autonomia e participação dos funcionários na administração das empresas. Ainda é possível afirma que a maior vantagem seria a aplicação de um programa que seqüência envolver uma tolerância a erros, desenvolvendo confiança, visão, fixação de metas e avaliação e motivação, buscando a excelência em seus resultados.

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transparência.

5. SISTEMAS DE INFORMACOES GERENCIAIS – SIG

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES

É um conjunto estruturado de atividades que inclui a maneira como a empresa obtém, distribui e usa informações e conhecimento, a informação é muito mais que dados; ela tem relação com a ordem das coisas e registros, de forma sistêmica, ajudando o sistema administrativo na rapidez com que controla as informações e os processos de tomadas de decisão.

A base dos processos administrativos esta em manter a informação,os dados e conhecimento interligados dentro dos diversos setores de hierarquias, quebrando a falta de comunicação entre as camadas da empresas. Converte as informações em ações, agilizando os processos e resultados. Propiciar uma maior tomada de decisões gerenciais, apoiadas por sistemas de informações formais, reduzindo os riscos e incertezas desta corporação, fazendo com que cada funcionário seja responsável pelo sucesso ou fracasso da empresa em que trabalha.

Aplicação é feita dentro dos métodos desenvolvidos para tomadas de decisões. Melhorando diretrizes essenciais para um bom desenvolvimento dos processos, principalmente no foco do atendimento e nas ações a serem tomadas. Contanto com mais velocidade no fluxo de informações, o SIG permite recuperar o espaço no mercado, reduz os custos de manutenção de TI e de comunicação, podendo oferecer uma maior rentabilidade.

6. BALANCED SCORECARD – BSC

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES

É uma ferramenta empresarial que traduz a missão(as razoes da

Usa uma metodologia que liga atividades de curto e longo prazo de

No alinhamento dos objetivos estratégicos da empresa implementadas

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empresa existir) e a estratégia da organização em um conjunto compreensível de medidas de desempenho, proporcional a formação de uma estrutura de mensuração estratégica e de um sistema de gestão eficiente. O BSC compreende um modelo de avaliação de desempenho baseado em diversas dimensões, que amplia o aspecto da analise fundamentada apenas em indicadores puramente financeiros .

uma organização, com a visão, a missão e a estratégia desta, por meio do estabelecimento de metas mensuráveis. Alem disso ela cria uma estrutura, uma linguagem, para comunicar a missão e a estratégia em objetivos e utiliza indicadores para informar os funcionários sobre os vetores do sucesso atual e futuro, a missão e a estratégia se traduz quatro objetivos e medidas, estruturado em expectativas diferentes, a financeira, a do cliente, a de processos internos e do aprendizado e crescimento.

nas suas quatro dimensões são elas: Na arquitetura do programa de medição – buscar promover uma compreensão e uma analise do foco do negocio e a visão de futuro. Um segundo objetivo dessa etapa é resgatar as diretrizes estratégicas, analisando sua ocorrência como foco do negocio e a visão da empresa. No inter-relacionamento de objetivos estratégicos – implica alocar os objetivos estratégicos. Nesses processos poderão ou não surgir lacunas no inter-relacionamentos, que deverão ser eliminados ou preenchidas com base em novas discussões e analise do planejamento estratégico da organização. Na escolha e na elaboração dos indicadores – busca identificar os indicadores que sejam coerentes com as estratégias da organização e por fim a elaboração do plano de implementação – na qual uma vez definidos

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e associados aos diferentes objetivos estratégicos, definem-se metas, as ações, seus devidos planos e responsáveis, afim de direcionar a implementação da estrategia.

7. SEIS SIGMAS

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES

É uma estratégia de negócios que envolvem o uso de ferramentas estatísticas, dentro de uma metodologia estruturada para ganho do conhecimento necessário, afim de se ter produtos e serviços melhores, mais rápidos e de menor custo. É ainda considerando como uma estratégia gerencial de mudanças e enfoca, principalmente, a variação do resultado perceptível pelo consumidor

Gera um sucesso sustentado, com características de manter, ao longo do tempo, os ganhos obtidos. Determinar uma meta de desempenho comum, busca alinhar os esforços de todos os funcionários para um objetivo comum (metas e alvos) buscando produtos e serviços livres de defeitos para atender as expectativas dos clientes. Intensifica o valor para os clientes, eliminação de atividade e serviços que não agregam valor. Acelera a taxa de melhoria, com a tecnologia da informação ditando um ritmo forte de

No desenvolvimento de uma estrutura para a melhoria continua de processos, por meio de indicadores de monitoramentos do programa.Nos processos escolhidos pela gerencia, e em pessoas com conhecimentos mais profundos do processo em todos os níveis da organização.Nas avaliações de necessidades de treinamento.No processo de sistemas que estabelecem comunicação mais próxima com os clientes.

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atualização, a expectativa do cliente por melhorias intensifica-se, o concorrente que melhora mais rápido o seu produto tem mais chances de ganhar a corrida. Utilizando ferramentas do sistemas de qualidade. Promover aprendizagem, o SS prepara o pessoal para o gerenciamento de times de trabalho e também para a melhoria de processos. Executa mudanças de estratégias, uma melhor compreensão dos processos e procedimentos ira trazer as empresas uma maior capacidade de realizar ajustes menores, como mudanças maiores.

AS EMPRESAS QUE CRESCEM E INOVAM, INVESTEM NAS MELHORES TECNOLOGIAS DE GESTÃO

O SI – sistema de informação é uma das melhores tecnologias de gestão mais bem elaborada e com um auto nível de aprovação entre empresas que provaram que os seus desempenhos estão intrinsecamente ligados a alta produção de qualidade e nos processos de qualidade e de administração interna, com ótimas obtenções de resultados, considerados satisfatórios, o sucesso só pode ser atingido por que a divisão do trabalho foi bem distribuída, esta ferramenta apóia a organização de maneiras diversas, onde em cada nível da organização será apoiado de modos diferentes. A gestão empresarial pode receber apoio em diversos suportes dos processos

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operacionais, nas tomadas de decisões de seus funcionários e gerentes, alem do suporte nas estratégias para ganho de vantagens competitivas. Enquadra-se nesta mesma ramificação a gestão pela qualidade que no ponto de vista da gestão operacional apenas equaciona, soma-se com o SI no gerenciamento dos processos, adequada ao padrão, uso, custo e necessidade emergente das expectativas dos clientes, a gestão moderna a qual não busca organização de forma isolada, mas sim, busca a satisfação dos stakeholderes. FERRAMENTAS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL

CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES DA TECNOLOGIA DE GESTÃO

As empresas precisam utilizar certa tecnologia para executar suas operações e realizar suas tarefas. A tecnologia pode ser rudimentar ou satisfatória. Todavia uma coisa e certa, todas as empresas dependem de um ou mais tipos de tecnologias no desempenho eficiente de suas funções. A tecnologia é algo que se desenvolvem nas empresas por meios de conhecimentos acumulados e pelas suas manifestações físicas como maquinas ou equipamentos. A realidade das tecnologias permeia toda a atividade industrial, tendo ampla participação em qualquer tipo de atividade humana em todos os campos de atuação. o homem modelo utiliza em seu comportamento cotidiano, quase sem perceber a tecnologia. Como os veículos, relógio, celular etc.A tecnologia pode ser: 1) incorporada ou 2) não incorporada:

1. Tecnologia incorporada – esta contida em bens e capital, matérias primas básica ex. uma placa de metal que com a ajuda da tecnologia, foi transformada em portão inclinável de um condomínio.

2. Tecnologia não incorporada – encontra se na cabeça das pessoas. Ex: como técnicos, peritos, pesquisadores, etc.

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

Cada empresa procura desenvolver seus negócios e operação de um modo coerente por meio de operações distintas de estratégia. Estratégia e o movimento integrado e a capacidade de mudança, ação, reação para alvos a serem atingidos.A estratégia pode constituir um padrão de comportamento uma posição desejada ou futura. Ex:

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Escola do planejamento Escola do design Escola do poder Escola cultural Etc.

A estratégia representa uma integração e a compatibilização de três componentes:

1. Ambiente2. Empresa3. Adequação entre ambos.

O planejamento proporciona um conceito clássica sendo a determinação da futura postura da empresa como sua lucratividade, seu tamanho e seus produtos etc. o planejamento elaborado de três formas:

Análise ambiental Organizacional Formulação de estratégias

A estratégia empresarial constitui o conjunto de políticas capazes de guiar e orientar o seu ambiente externo.

1. Planejamento de Ação Empresarial:E elabora do por meios diferentes nos vários níveis organizacionais.

2. Planejamento Estratégico: Apresenta as seguintes características – e projetado a longo prazo quase sempre entre 2 e 5 anos, esta voltado para as relações entre a empresa e seu ambiente de tarefa, envolve a empresa como um todo.

3. Planejamento Tático: E a função administrativa que determina o que se deve fazer e quais objetivos a serem traçados. O planejamento apresenta as principais características, o planejamento é interativo, é um processo permanente, é uma técnica cíclica.

4. Planejamento Operacional:Se preocupar com o que fazer no nível em que as tarefas são executadas. Eles podem ser classificados em procedimentos, orçamentos, programas e regulamentos.

5. Desenho Organizacional:Constitui uma das prioridades da administração. Pois define como a organização vai funcionar. O desenho organizacional contribui de quatro maneiras. Como estrutura básica, como mecanismo de operação, como mecanismo de decisão e mecanismo de coordenação entre as partes.

Centralização Vantagens e desvantagens

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As decisões são tomadas por administradores que tem uma visão global da empresa, reduzem custos operacionais etc. pó outro lado as decisões são tomadas por administradores que estão mais próximos dos fatos, os administradores são frustrados por que estão fora do processo decisório da empresa. A melhor forma de escolher estes sistemas é consultando os cases do mesmo, sabendo onde o mesmo foi implantado com sucesso e se a empresa responsável é sólida e pode garantir por algum tempo o suporte e atualização do mesmo, pois você vai gastar uma nota na implantação e depois não vai querer correr o risco de não ter mais suporte ao mesmo e então ter que trocar de sistema e gastar mais uma vez na licença e implantação do mesmo. O ideal é procurar uma empresa que tem um bom produto e que está começando agora (pois se a empresa for antiga e ainda for pequena, pode ser indício da mesma não ter um bom produto). A importância do Sistema de Informação Gerencial (SIG) na gestão empresarial para tomada de decisões. Em função do processo de mudanças aceleradas, principalmente no que diz respeito aos avanços da tecnologia atrelada a era da informação, o bom sistema de informação será fator preponderante na tomada de decisão. Um desenvolvimento gerencial eficaz e eficiente pressupõe, em qualquer organização, a existência de infra-estrutura informacional para tomada de decisão, de forma ágil e segura. O sistema de informação gerencial fortalece o plano de atuação das empresas, a geração de informações rápidas, precisas e principalmente úteis, garante uma estruturação de gestão diferenciada. Além disso, melhora o processo de tomada de decisões pelos gestores. Os riscos que os gestores correm, é bem simples, tomar decisões equivocadas com mais facilidade, pois não tem informações compiladas de forma a suportar suas decisões corretamente, ou seja, os sistemas suportam as decisões. Avaliar as implicações dos sistemas de informação, seja nos aspectos fiscais, tributários e econômicos, analisando sua periodicidade, complexidade, seus objetivos específicos tipos de informação nas entradas e saídas, para que posamos ter uma visão holística destas obrigações e melhor planejar as mesmas, contribuindo assim com a classe de profissionais que lidam diariamente com esse tipo de informação, sempre numa linguagem fácil e a mais didática possível, esperando colaborar com a classe contábil. Outro fator de escolha esta no excesso de sistemas de informações Fiscais obrigatórios e exigidos pelas esferas: Federal, Estadual e Municipal. A tomada de decisão é muito mais do que os momentos finais da escolha, sendo um processo complexo de reflexão, investigação e análise.

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AS NOVAS DEMANDAS E AMBIENTES PARA O GESTOR CONTEMPORÂNEO

A QUESTÃO DO CIPA A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um instrumento que os trabalhadores dispõem para tratar da prevenção de acidentes do trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam sua saúde e segurança. A sua eficácia em prevenção contra acidentes vem funcionando bem, seu objetivo é fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Fonte: arquivo de pesquisa / as fiscalizações aumentaram nos últimos anos devido ao aumento de acidentes registrada nestes locais de trabalho.

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ATIVIDADES DA CIPA: Proceder a investigação dos acidentes de trabalho, elabora mapas de risco com orientação do SESMT e agenda e organizar a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes) em conjunto com o SESMT. A Atribuição da CIPA é elaborar o mapa de risco da empresas, ajudando nas prevenções de acidentes de trabalho.

RESPONSABILIDADE SÓCIO–AMBIENTAL A responsabilidade sócio-ambiental esta relacionada a um conjunto de atitudes, individuais, coletivas ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade. A sustentabilidade está vinculada e integrada aos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade, representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Em anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido. A responsabilidade sócio-ambiental representa o conjunto de ações de empresas e instituições, que atendem à crescente conscientização da sociedade, comportando a importância e a necessidade de revisar os modelos de produção e os padrões de consumo, de tal modo, que o sucesso empresarial não seja alcançado a qualquer preço, mas ponderando-se os impactos sociais e ambientais. Simplificando, é uma forma de as empresas prestarem contas aos funcionários, à mídia, ao governo, ao setor não-governamental e ambiental e, por fim, às comunidades com quem operam de sua forma produtiva, dos seus padrões de consumo, da forma de gestão de bens e serviços, das relações de trabalho e de toda a cadeia produtiva e de distribuição dos produtos e serviços. O que se deve destacar é a formação do entendimento de que o benefício dos investimentos em responsabilidade sócio ambiental com a

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inclusão de novos parceiros sociais em seus processos decisórios, garantindo o reconhecimento da maior legitimidade social das empresas, destacando que gestão responsável em relação ao ambiente e à sociedade, garantem a não escassez de recursos, como também amplia o seu conceito e o entendimento de que desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim leva ao crescimento orientado. Em relação à gestão ambiental, devem ser estabelecidos uma política com embasamento no ciclo de valor econômico dos resíduos sólidos industriais, de forma a serem consideradas as formas de aproveitamento dos mesmos, com predominância de tecnologias limpas de geração, o que deve envolver formação de novos valores e ações públicas e privadas, com a consciência de que gerenciar resíduos sólidos não é um problema de tecnologia e muito menos de recursos humanos ou financeiros, mas tão somente de conscientização e de implantação de política de gestão institucional dentro de cada empresa. A doutrina entende que o planejamento ambiental é o “planejamento de uma região, visando integrar informações, diagnosticar ambientes, prever ações e normatizar seu uso através de uma linha ética de desenvolvimento”, segundo obra de R. F. Santos, Planejamento Ambiental: Teoria e Prática, pelo que entendemos que o planejamento ambiental como política pública é muito mais que uma simples planificação de ações, mas envolveria estudos do meio físico, biótico e sócio-econômico das regiões, caracterizados pelos Planos de Zoneamento Ecológico – Econômico - ZEE. O ZEE contribui para tornar o planejamento mais eficaz uma vez que estabelecem quais os usos mais adequados para cada localidade de acordo com suas características e capacidade suporte. Ajudando inclusive, na definição de áreas prioritárias ao planejamento ambiental. Segundo a resolução Nº 237 , de 19 de dezembro de 1997 o CONAMA (conselho nacional do meio ambiente) no uso das atribuições e competências que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentadas pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, e considerando a necessidade de revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente, no artigo primeiro nos mostra como um órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais , consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam

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causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. Por fim, a Política Nacional do meio ambiente, norteia a construção de um plano ambiental consciente criando uma harmonia em determinada região com o meio ambiente. Apesar dos avanços na área ambiental e da sustentabilidade, devemos considerar o fato de que a responsabilidade deve ser dividida entre os setores envolvidos; independente de quais sejam, o Setor Público, o Setor Privado e a Sociedade Civil, em sistemas cruzados de atividades e metas conjuntas:

• Sistemas de Atividades; os quais devem ser bem definidos e com procedimentos corretos.

• Responsabilidades e Autoridades: ainda existem muitos conflitos e pouca precisão.

• Sistemas de Informações: praticamente inexiste.

Compreende-se que desta mesma forma como a sociedade se torna cúmplice do risco ambiental, também tem o direito de conhecer os interesses públicos, o planejamento, o controle e a fiscalização em relação aos resíduos ambientais. Além de ter acesso às estratégias de fomento e estímulos para o estabelecimento de pilares estratégicos que envolvam: Órgãos Ambientais, Cadeias Produtivas e Laboratórios de Excelência de Institutos de Pesquisa, para que a Resolução CONAMA 313/2002 que trata do Inventário Nacional de Resíduos Industriais se torne um instrumento eficaz de gestão ambiental. Diante destes questionamentos, somente o Poder Público pode impor a execução da solução com a rapidez necessária. Com o surgimento de novos instrumentos para as políticas públicas e privadas, deve haver um fator que proporcione financiamento para as iniciativas voluntárias. A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática de êxitos, aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações.

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O mais grave dos problemas: Ausência de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos Industriais, há uma necessidade urgente de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos com apoio do Ministério das Cidades e de outras entidades públicas e organizações, integrada com as políticas de Saneamento, de Meio ambiente, com as políticas sociais de inclusão e de geração de emprego e renda, entre outras; quanto ao aproveitamento de resíduos industriais, a Ciência, Tecnologia e a Inovação podem contribuir substancialmente para o desenvolvimento econômico, entendido como o crescimento sustentável da renda per capta e do emprego, associado à melhoria da distribuição da renda pessoal e regional e à conservação do meio ambiente. No Brasil, a falta de diálogo entre o governo, as políticas de industrialização e de desenvolvimento científico, dificulta os mecanismos para incentivar as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento.

ALGUNS EXEMPLOS DE RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL São Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual: Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos), não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto, usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água, buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos, usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta, comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia, economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas e evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados. São Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial: Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa, tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo, criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental, dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo, criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa, treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade, dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental, dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo

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produtivo, nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento.

A QUESTÃO DA SUSTENTABILIDADE

A sustentabilidade é uma pratica, ou método sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. É ainda interpretada como a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente, o meio artificial e a sociedades e toda a biosfera que dele dependem para existir. Define-se ainda por “Desenvolvimento Sustentável” um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies. Nesse entendimento, um empreendimento sustentável devolve ao meio ambiente todo ou parte dos recursos que processou e garante uma boa qualidade de vida as populações que nele atuam ou que vivam nas imediações ou na área afetada pelo projeto, permitindo uma longa vitalidade e um baixo impacto naquela região durante gerações. É necessário entender o que a adoção de práticas sustentáveis na vida de cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça humana e a continuidade da disponibilidade dos recursos naturais. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra. O desenvolvimento de projetos empresariais em conformidade com os parâmetros de sustentabilidade multiplicaram-se por vários lugares antes degradados do planeta. Nesse sentido, muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser

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gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:

• ecologicamente correto • socialmente justo

• economicamente viável • culturalmente aceito

“Precisamos produzir as análises dos impactos ambientais, para assim formular um planejamento ecológico, baseado no relacionamento saudável entre o homem e o meio ambiente, e aliados à tecnologia contemporânea e o conhecimento científico, criar uma estratégia que favoreça a ambos”.

MCHARG

Cada espaço deve receber uma destinação e monitoramento com o objetivo de manter o equilíbrio natural e urbano. Deve ser determinada a intensidade e as características sustentáveis de cada lugar, onde estes possam receber um tratamento diferenciado, conforme suas necessidades urbanísticas e ambientais. A cidade não deve ser apenas produzida por normas padronizadas, sendo essencial articular as dimensões econômicas e sociais das dimensões territoriais para que haja a gestão do solo. Um modelo espacial, as tipologias alternativas, as estratégias e a regulação são fatores que devem estar baseados na articulação dos espaços públicos e privados, na democratização e no relacionamento entre o homem e a natureza. Para isto é preciso que ocorra uma integração e organização entre as diretrizes e os instrumentos de desenvolvimento urbano, de maneira que as políticas habitacionais se articulem com a política fundiária e ambiental, buscando a formação e a garantia de um ambiente socialmente justo e ecologicamente equilibrado quanto à ocupação do território. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas

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naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais. A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.Exemplo: Utilização do sistema 3R = Reciclar, Reduzir e Reutilizar

PLANEJAMENTO AMBIENTAL

É a ciência fundamenta agendas ambientais para os diferentes espaços atendendo às demandas temporais, de forma continuada às referências da gestão ambiental, do gerenciamento propriamente dito. Planejamento Ambiental (PA) avalia o espaço físico não só como um reflexo dos processos naturais, mas também como expressão das contradições da sociedade nas formas de apropriação e exploração da terra e dos recursos naturais.

O Planejamento Ambiental (PA) é inda um processo que diagnostica paisagens através de uma abordagem multidisciplinar. Aponta para as diversas intervenções antrópicas no meio natural e interpreta as características culturais e sociais das comunidades podendo chegar a definir cenários que alteram os anseios das comunidades envolvidas - dados os objetivos da qualidade de vida dessas populações e seus habitats.

O Brasil é um país de escala continental, possuindo zonas climáticas variadas e com grande capital de biodiversidade, o maior em ordem mundial, o que viabiliza muitas possibilidades econômicas, mas também alavanca grandes dificuldades na gestão desse universo ambiental, pelo que foi implantada a Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA, com objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando a assegurar condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos princípios básicos como:

• manutenção do equilíbrio ecológico; • racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; • planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; • proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; • controle e zoneamento das atividades potenciais ou efetivamente poluidoras; • incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso

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racional e a proteção dos recursos ambientais; • acompanhamento do estado da qualidade ambiental; • recuperação de áreas degradadas e proteção de áreas ameaçadas de degradação; • educação ambiental em todos os níveis do ensino, inclusive a educação das comunidades visando, objetivando capacitá-las para a participação ativa na defesa do meio ambiente.

Nesse enfoque, a PNMA que tem objetivo de garantir a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, portanto, a preservação e a sustentabilidade deve ser um processo contínuo, como anteriormente referido, juntamente com outros eventos e movimentos institucionais e civis, tornaram necessários a absorção de novos conceitos aos padrões de desempenho da atividade empresarial, em especial em relação à RESPONSABILIDADE SOCIO AMBIENTAL.

Conforme já explanado anteriormente, planejamento ambiental seria a planificação de ações com vistas a recuperar, preservar, controlar e conservar o meio ambiente natural de determinada região. Incluindo-se parques, unidades de conservação, cidades, regiões, etc. Definição esta, que pode englobar também o planejamento ambiental empresarial, feito por empresas e outras organizações como tentativa de buscar melhorias ambientais.

Planejamento ambiental, portanto, é a organização do trabalho de uma equipe para consecução de objetivos comuns, de forma que os impactos resultantes, que afetam negativamente o ambiente em que vivemos, sejam minimizados e que, os impactos positivos, sejam maximizados.

Planejamento Ambiental começou a ser utilizado com maior freqüência nos últimos dez anos após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, a ECO-92, com a criação do maior programa de planejamento ambiental já existente: a AGENDA 21, pelo qual foi previsto um planejamento em cascata do nível global, para o nacional, regional (estadual), até o nível local (ou municipal), com o objetivo de melhoria da qualidade de vida do ser humano e de conservação e preservação ambiental.

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Em 2002, encerrada a RIO + 10 em Joanesburgo, África do Sul, uma nova conferência promovida pela ONU com o objetivo de avaliar os resultados obtidos com a aplicação da AGENDA 21 e de criar um novo programa para o futuro.

Após a ECO-92, a Organização Internacional de Padronização publicou as normas sobre padrões ambientais internacionais ISO série 14000, que incluem o planejamento ambiental como um dos requisitos para desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental (1996). O planejamento ambiental como política pública envolveria integração de informações, diagnostico de ambientes e o estabelecimento de ações e normas de utilização dos espaços e ambientes através de uma linha ética de desenvolvimento.

O objeto de um planejamento ambiental é o seu propósito. É o tema central do planejamento. Em geral, faz parte do título do plano. Exemplos de propósitos em planejamento ambiental: Bacia hidrográfica; Unidade de conservação; Paisagem; Educação ambiental; Sistema de gestão ambiental de empresa; Reciclagem de resíduos e embalagens; Tratamento de efluentes; Tratamento e disposição de resíduos; Redução do consumo de energia; Redução do consumo de água; Redução de impactos ambientais na fabricação de produtos e a Redução de impactos ambientais na prestação de serviços.

O Estatuto da Cidade, Lei 10.257 de 10 de Julho de 2001, tem por objetivo principal estabelecer diretrizes gerais de política urbana visando garantir o direito a cidades sustentáveis, com uma conotação de desenvolvimento econômico aliado à preservação do Meio Ambiente, através do desenvolvimento de políticas de planejamento ambiental.

Através do Planejamento Ambiental o município e a população têm a obtém conhecimento dos meios tecnológicos, a informática, os meios de telecomunicação e as preocupações ecológicas, visando criar uma estratégia global baseada na sustentabilidade, através da qual, é necessária a substituição da administração das estratégias vigentes, pela introdução e aceitação de um novo planejamento baseado na gestão integrada dos assentamentos urbanos e destes com a natureza.

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Fonte: arquivo de pesquisa / o planejamento do estatuto das cidades, vai contra a maré do crescimento desordenado da cidade de São Luis – Ma. O planejamento ambiental apresenta-se como um processo flexível e dinâmico, baseado na descrição detalhada de uma unidade de paisagem e fundamentado em mapas recentes, essenciais à elaboração de uma infra-estrutura básica de dados para a interpretação, avaliação e decisão a respeito do manejo da unidade em questão (PIRES, 1995). Metodologicamente, esta concepção exige, a princípio, uma definição da unidade espacial de trabalho, a partir da compreensão da área que contenha as interações e pressões sobre os sistemas naturais ou criados pelo homem (SANTOS, 2004). A adoção da bacia hidrográfica como unidade de planejamento é de aceitação universal, constituindo um sistema natural bem delimitado no espaço, composto por um conjunto de terras topograficamente drenadas por um curso de água e seus afluentes, onde as interações, pelo menos físicas, são integradas e, assim, mais facilmente interpretadas (ARGENTO & CRUZ, 1996; SANTOS, 2004). O acesso das pessoas a serviços de saneamento básico, ainda é restrito a sua classe econômica e sua distribuição geográfica, o que acaba gerando a

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criação dos “bolsões” de pobreza em lugares onde não há saneamento básico, com falta de hospitais, escolas, postos policiais, ou seja, a população é completamente desassistida. O saneamento básico é a medida mais elementar de controle de doenças, e deve ser pensado desde os primórdios da ocupação de um território, pois dessa medida dependerá grande parte do crescimento da cidade. O planejamento ambiental e o saneamento básico estão diretamente vinculados, pelo que é necessária que se proceda, antes mesmo do próprio planejamento, uma integração entre Estado Federal, Estados membros, Municípios, sociedade e iniciativa privada. Em se falando em município, o primeiro passo é a definição das diretrizes a serem tomadas, passando, após, pelas propostas de coordenação e definição das coordenações das diretrizes, para tanto se deve realinhar as macroestratégias, diretrizes e planos de ação macro. Juntamente com o plano das diretrizes deve-se traçar um plano orçamentário para se definir a alocação de recursos, premissas orçamentárias, projeção de orçamento e as metas a serem atingidas, atentando-se para as inovações tecnológicas que possam vir a ser úteis, devendo-se contar coma implantação de um programa ambiental dentro de toda a estrutura, incluindo o relacionamento com os órgãos ambientais responsáveis pelas respectivas áreas e com o próprio Ministério Público, bem como deve haver, também, o envolvimento dos Comitês de Bacias. Além disso, essencial que haja a capacitação e Educação Ambiental dos diversos órgãos envolvidos. O planejamento deve ser integrado, que significa dizer que o planejamento fornece instrumentos tanto para a organização constituir sua estrutura, quanto para a gestão obterem os seus resultados, e, por sua vez, com os resultados que recebe da gestão e a estrutura criada pela organização continua o seu processo de planejamento. Assim funciona o processo que é contínuo e integrado entre três setores básicos que são o planejamento, gestão e organização. No planejamento integrado deve-se sempre levar em conta as características locais conjuntamente com as regionais. Como, por exemplo, os planos, locais e regionais, ambientais e de viabilidade econômica. Para a realização do Planejamento Integrado são necessárias as construções de uma proposta de planejamento integrado e de estratégias para a sua implementação. É também de fundamental importância que se desenvolva a função Planejamento com a disseminação da teoria, ferramentas e prática de planejamento e gestão em conjunto com os projetos de saneamento ambiental, previstos e necessários.

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O sistema de planejamento deve ser um ciclo que se inicia com o diagnóstico, passando pela elaboração de diretrizes e metas, criando-se então planos de ação, que cedem lugar à gestão de resultados que por sua vez da origem a novos diagnósticos, reiniciando o ciclo. Dentre as estratégias atuais, chamadas de eco-urbanístico, podemos analisar diversos princípios de organização que servem de referências positivas, tendo como base a sustentabilidade e a qualidade de vida. Dentre os temas importantes a serem analisados, podemos citar:

- a mobilidade (tráfego de pessoas, animais, bicicletas, veículos e outros meios de transporte, como transporte público) - os recursos (uso e manipulação dos materiais de construção, da energia, da água e dos resíduos) - a participação (comunidade de seres vivos formando com integridade uma unidade ecológica) - a comunidade (a criação de um entorno, adequado para a interação social da comunidade e desta com a natureza) - eco-resorts e eco-turismo (a introdução de um turismo mais saudável com base na ecologia, e também na introdução de projetos urbanísticos turísticos levando em consideração os temas ecológicos, a re-educação e a introdução de novos critérios ecologicamente saudáveis) - a revitalização (renovação urbana, reurbanização, renovação física dos condicionantes sociais e econômicos, restituição do balanço entre os ecossistemas sem danificá-los, isto é de uma maneira mais holística) O eco-urbanismo é o caminho para a qualidade de vida; sua implantação em todas as regiões do mundo serve de instrumento para a melhora da qualidade de vida da população mundial. Medidas como: economia da água, racionalização da luz, saneamento com baixo custo energético, transporte coletivo, aproveitamento da energia solar e eólica, proteção dos mananciais, coleta seletiva do lixo, agricultura orgânica, tratamento do esgoto, valorização do turismo ecológico (trilhas e esportes náuticos), transporte coletivo (ônibus elétricos e bonde), são algumas medidas que podem ser implementadas. O máximo aproveitamento da iluminação natural, e da circulação do ar; construções feitas com material que contém o calor e a umidade são fatores considerados na construção das edificações. Para as áreas urbanizadas, existe uma preocupação em manter baixa a ocupação do solo, garantindo uma arborização farta, conforto térmico, criação de parques urbanos e a criação de cinturões verdes. O projeto urbano, determina que próximo às áreas residenciais haverá áreas de serviço, bancos,

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escolas, posto policial e de saúde, centros comunitários e culturais, parques e praças, entre outros equipamentos. As estratégias da ecologia e da tecnologia, servem para formar a integridade sustentável e assim garantir um futuro promissor, com base numa visão audaz futura. A contribuição desta “ecotecnologia” permite o uso benéfico dos condicionantes naturais, através da racionalização das energias renováveis e não renováveis, isto é, da reciclagem dos resíduos sólidos e líquidos, dos recursos alternativos de obtenção de energia bem como da criação de micro-climas. Exemplo: Licença para uso de uma determinada área para fins industriais e econômicos.

SANEAMENTO AMBIENTAL

Saneamento básico sempre foi, continua sendo e por muito tempo continuará sendo uma preocupação das sociedades. O planejamento ambiental e o saneamento básico possuem relação direta entre si. Para combater as patologias urbanas, precisamos de um planejamento adequado às questões ambientais com enfoque na sustentabilidade, de maneira que tanto as cidades, como a paisagem e seus ecossistemas, tornam-se fatores a serem considerados, garantindo assim o equilíbrio e a sobrevivência de todos os ecossistemas existentes.

“O enfoque da temática ambiental só pode se dar, por pressuposto, de forma holística. Ao tratar desta questão na esfera da cidade e do município, o grande desafio que se coloca é o do equacionamento do desenvolvimento urbano sustentado. Substituir o equilíbrio natural existente previamente à construção da malha urbana por um novo equilíbrio urbano é tarefa que implica providências especiais, envolvendo desde o conhecimento completo das características e condições do sítio natural pré-existente, até a implementação de uma política integrada de gestão ambiental”.

UDO MOHR

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Fonte: arquivo de pesquisa / o saneamento básico é uma realidade distante em vários pontos da cidade de São Luis - Ma

Muitos empreendimentos são estalados nestas regiões praieiras e próximas a mangues sem qualquer planejamento ambiental ou urbanística, os custos ao estatuto das cidades, refletem na resolução de problemas futuros, como enchentes, erosões costeiras, trafego de transito, habitação civil, dentre inúmeras outras adversidades, grande parte desta sistemática cabe aos gestores organizacionais que não operacionalizam bem suas funções, decorrentes de desconhecimento, despreparo profissional ou de conduta política inadequada.

SANEAMENTO BÁSICO E SUSTENTABILIDADE

De acordo com dados do governo federal, diversos Estados e Municípios no país não possuem cobertura de rede de esgoto satisfatória.

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Enquanto agentes públicos enchem a boca para falar de “sustentabilidade”, praias, riachos e córregos sofrem com a poluição. A defesa do meio ambiente, que deveria ser prioridade para qualquer governo, é tratada atualmente como figura de linguagem em busca de votos e para confundir a opinião pública. O resultado do descaso é a contaminação por efluentes de rios, riachos, lagos e mares, solos, ar e outras formas diretas e indiretas de contaminação e no caso dos rios, riachos, lados e mares, o que se vê é que pela falta de saneamento, o esgoto doméstico e industrial in natura é levado a cada chuva mais forte. A realidade é crítica e nesse sentido, precisa-se entender que sustentabilidade é muito mais do que uma palavra bonita, de efeito, com grande repercussão na mídia. Sustentabilidade é investir em ações concretas em defesa da preservação do meio ambiente e da saúde dos moradores, principalmente falando em escala de saneamento básico municipal, onde deve haver preocupação essencial em relação a qualidade do abastecimento de água e manejo dos resíduos sólidos, mas em relação aos resíduos sólidos, entender que não basta a coleta seletiva, mas é preciso saber reutilizar o lixo, reprocessá-lo e destiná-lo corretamente. Entendendo-se que saneamento básico refere-se aos componentes de abastecimento de água, o manejo de águas pluviais e o de resíduos sólidos. Já o saneamento ambiental é compreendido como o conjunto de ações que visam melhorar a salubridade ambiental contemplando o abastecimento de água em quantidade e qualidade, a coleta, tratamento e disposição final adequada dos resíduos líquidos, sólidos e gasosos, a prevenção e o controle do excesso de ruídos, a drenagem das águas pluviais, promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo, o controle ambiental de vetores de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializados, buscando contribuir para prevenir doenças e promover a saúde, o bem-estar e a cidadania. Destaque-se que saneamento é um direito essencial para a cidadania. Sem saneamento básico, as pessoas ficam expostas à doenças graves, e o meio ambiente pode ser duramente prejudicado (solo, vegetação, águas dos mares e dos rios). O livro que "Experiências de Êxito em Serviços Públicos Municipais de Saneamento", uma publicação da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), elenca exemplos excelentes de municípios como o de Santo André (SP) que foi o primeiro município a ter uma autarquia exclusiva voltada para o saneamento básico. Também destaco Porto Alegre, com seus departamentos municipais e indicadores surpreendentes. Alagoinhas (BA), onde o Plano Municipal de Saneamento Ambiental é lei. Penápolis (SP), que conta com nível de cobertura de 100%, enfim.

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Exemplo fático de saneamento sustentável seria falar-se em utilização e manejo de águas pluviais. Essencial hoje, em se falando de saneamento e sustentabilidade, que os gestores municipais entendam e efetuem a implementação de estrutura de engenharia adequada não apenas de onde a água cai para onde a água vai, mas de implantar a impermeabilização de locais para viabilizar a retenção de águas pluviais. Grande problemática que temos no sistema de saneamento, principalmente em relação às redes de abastecimento de água, é a falta de aproveitamento de água coletada nos telhados dos imóveis, que poderiam ser encaminhadas às cisternas para reaproveitamento. Estudos mostram que a urina humana é rica em substâncias como o fósforo. Uma vez tratada, ela poderia ajudar no plantio de alimentos. As fezes humanas, por sua vez, podem servir nas compostagens (fertilizante orgânico). Tais práticas são muito comuns na Ásia e passam de geração para geração. Seguindo esse raciocínio, desperdiçamos cerca de 250 ml de urina cada vez que vamos ao banheiro. Ao puxarmos a descarga, lá se vão mais 10.000 ml de água tratada... Nossa cultura também é um obstáculo. Não desligamos o chuveiro enquanto nos ensaboamos no banho ou fazemos a barba. Sem saber, estamos gerando esgoto de forma desnecessária. O problema gerado pela falta de saneamento básico é um dos maiores problemas do Brasil quando vemos estudos oficiais que apontam que apenas 35% dos esgotos recebem algum tipo de tratamento. O resto é lançado in natura nos rios, lagos e no litoral. Mais que isso, o custo estimado para levar saneamento básico para todo o Brasil é alto. A utilização de método biodigestor ou o biossistema integrado representa mais que uma alternativa, mas uma verdadeira revolução em nosso olhar sobre o esgoto. Além disso, o esgoto é fonte de biogás. Reduzindo a emissão de gases de efeito estufa com a queima do metano e a reduzindo ainda a dependência de projetos assistencialistas, efetuando-se o tratamento d o esgoto no local onde ele é gerado, reduzindo custos. A reciclagem dos nutrientes permite que o esgoto seja a base da cadeia alimentar de bichos e plantas, que são consumidos pela própria comunidade sem risco de contaminação, desde que sejam tomados os devidos os cuidados. Os objetivos principais de um processo de sustentabilidade planejada na melhoria do nível de vida de todas e o que espera de um planejamento ambiental municipal, através de princípios estratégicos como:

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- a estruturação urbana através de um sistema de espaços públicos no papel de articulação social (parques e praças).

- a mobilização urbana pela implantação de um sistema de corredores e serviços de transporte que incentivem o uso de transporte público e a redução dos impactos dos veículos privados.

- a qualificação do ambiente natural através da conservação dos ecossistemas e dos recursos naturais, garantindo uma paisagem saudável e com qualidade de vida.

- a proteção do patrimônio natural e a valorização da paisagem.

- a promoção econômica, através da participação municipal na geração e tutela dos empreendimentos econômicos, gerando empregos e critérios baseados na sustentabilidade ambiental.

- o controle do uso do solo

- a re-educação social onde haja a participação da sociedade no processo, de maneira que a meta sustentável possa ser alcançada.

- a efetuação de medidas como conforto térmico, acústico, espacial e visual nas edificações.

- a qualificação da água. - a organização das funções urbanas através da auto-suficiência para que ocorra o equilíbrio de gestão;

- o uso tecnológico, de geoprocessamentos, recursos de informática avançada e comunicação, para acompanhar as transformações, analisar os impactos, simular alternativas e tomar decisões.

- a criação de novas potencialidades.

- a recuperação das áreas degradadas. - a criar de soluções para a saúde pública e medidas de ações de saneamento básico.

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- o controle dos recursos naturais e artificiais e dos resíduos urbanos.

- a elaboração de um plano de gestão ambiental.

- a democratização, pela participação de toda sociedade.

- a regionalização, como base de representação política e da descentralização do poder.

- o acesso à informação, de todo o sistema de Informações de dados.

- a flexibilização das ações de planejamento, geradoras de soluções morfológicas e funcionais para cada caso.

- as iniciativas públicas e privadas que devem ser elaboradas e incentivadas pela Administração Municipal e associadas a agentes privados, para que haja a integração das áreas funcionais às políticas de desenvolvimento.

- coleta de dados por sensoriamento remoto.

CRIMES COMETIDOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

A QUESTÃO DO ASSÉDIO MORAL

A exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e não éticas de longa duração, de um ou mais chefes, dirigida a um ou mais subordinados, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego. Quando a empresa não dá a devida importância ao assédio moral, julgando ser este um meio comumente utilizado por outros dirigentes a se atingir seus objetivos ou por simples falta de interesse em tentar estagnar essa situação, temos a demonstração do seu descaso com a integridade do trabalhador, o que futuramente lhe dará muitas conseqüências negativas e desastrosas. Ao se

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colocar um profissional em um papel humilhante no seu ambiente de trabalho, seja o assédio moral provocado pela empresa ou por um colega de trabalho, temos uma total falta de respeito ao princípio da Dignidade Humana que presa pelo bem estar de todos, onde constitui um valor fundamental da ordem jurídica para a ordem constitucional que pretenda se apresentar como Estado democrático de direito. Todos nós temos o direito à integridade física e emocional e esta não pode ser violada.

CARACTERISTICAS DE UM ASSÉDIO SEXUAL

“Pedido de favores sexuais pelo superior hierárquico, com promessa de tratamento diferenciado em caso de aceitação e/ou ameaças, ou atitudes concretas de represálias no caso de recusa, como a perda de emprego, ou de benefícios". “O assédio sexual é um ato que, pela sua própria natureza, se pratica secretamente”. Portanto, a prova direta dificilmente existirá. Por conseguinte, os Tribunais têm levado em conta a conduta similar do agente, como forma de prova indireta. Comprovado que o agente agiu da mesma maneira em relação a outras possíveis vítimas, demonstrando um comportamento desvirtuado da normalidade, o assédio sexual restará admitido. No caso dos autos, entretanto, a conduta reiterada do agente não restou comprovada. Não há qualquer elemento de prova, mesmo a indireta, que corrobore as assertivas da reclamante, razão pela qual não se pode atribuir ao empregador a responsabilidade que a autora pretende lhe imputar”. O assédio sexual é uma forma de abuso de poder no ambiente de trabalho. Há dois tipos de assédio sexual:

1. Chantagem: é o tipo criminal previsto pela Lei 10.224/01.2. Intimidação: intenção de restringir, sem motivo, a atuação de alguém ou criar uma circunstância ofensiva ou abusiva no trabalho.

CRIME DE ASSÉDIO SEXUAL

“Constranger alguém com o intuito de levar vantagem ou fornecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua forma de superior hierárquico, ou ascendência inerente a exercício de emprego, cargo ou função”.

Obs: O crime de assédio sexual foi introduzido pela Lei 10.224/01.

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A QUESTÃO DO ASSÉDIO MORAL

O assédio moral no trabalho é o "terror psicológico" impingido ao trabalhador,"ação estrategicamente desenvolvida para destruir psicologicamente a vítima e com isso afastá-la do mundo do trabalho"

"“Mobbing”, assédio moral ou terror psicológico no trabalho” são sinônimos destinados a definir a violência pessoal, moral e psicológica, seja ela vertical, horizontal ou ascendente no ambiente laboral. O termo mobbing foi empregado pela primeira vez pelo etiologista Heinz Lorenz, ao definir o comportamento de certos animais que circundando de forma ameaçadora outro membro do grupo, provocam sua fuga por medo de um ataque.

CRIME DE ASSÉDIO MORAL

No mundo do trabalho, o assédio moral ou mobbing pode ser de natureza: vertical – a violência parte do chefe ou superior hierárquico; horizontal – a violência é praticada por um ou vários colegas de mesmo nível hierárquico; ou ascendente – a violência é praticada pelo grupo de empregados contra um chefe. O crime de assedio moral é grave, é uma violação de direitos humanos, com punições severas previsto em lei.

CONCLUSÃO

Os desafios dos gestores contemporâneos são muitos, a necessidades de resolver problemas cada vez mais complexos e sistêmicos, exigem que este profissional recicle-se sempre, e que esteja atualizado e preparado para enfrenta as adversidades de um nicho econômico sujeito a mudanças constantes, com conflitos e causas inexoráveis. O conhecimento, a experiência, iniciativa positivas e uma boa dose de perspicácia, fazem bastante diferença na hora de se destaca como um profissional de sucesso, o uso de ferramentas e de tecnologias de gestão aplicadas de maneira coerente e inteligente, logisticamente garantiram bons resultados, tecnologias como o Sistemas de Informações (SI’s), a Reegenharia, o Benchmarking e o Open-Book mostraram-se ótimas ferramentas que propiciam uma gestão de qualidade satisfatória, eficazes no direcionamento da correção da melhoria

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continua de processos, valorizando as três principais lições que cada ferramenta induz: o recriar, o comparar e o compartilhar. Devemos ter em mente que fatores como bom gerenciamento, consultoria e mudanças organizacionais são condições mínimas para que uma empresa permaneça no mercado. O diferencial a ser oferecido é que vai cativar o cliente e agregar valor ao negócio, chegando a ponto do cliente estar disposto a pagar mais caro pelo serviço, em relação a outras opções do mercado. Os diferenciais dependem da relação entre os negócios ou serviços, e podem estar fundamentados em ofertas de serviços distintos da maioria oferecida pelos concorrentes, como por exemplo: flexibilidade nos pedidos, ou na forma de pagamento, capacidade para realiza serviços mais complexos, ou de serviços especializados, variação dos produtos, entre muitas outras opções. Nas organizações de forma geral é preciso entre outras coisas o respeito pelos colaboradores, e o cumprimento das leis e normas vigentes por parte das organizações institucionais e empresarias, só assim o gestor organizacional obterá sucesso como administrador e líder, seja de sua equipe de trabalho, ou como acionista, o como membro de um grande grupo ou corporação, sendo este individuo parte da engrenagem que a faz movimenta-se. Observamos também que as novas demandas organizacionais, além de nos permitir releituras sobre o ambiente trabalho, também traz reflexões importantes sobre o ambiente natural que nos envolve. Através da aplicação da sustentabilidade no ambiente urbano é que iremos combater os problemas urbanos e assim fomentar a criação de um planejamento urbanístico mais saudável e integrado ao meio natural onde poderemos obter a conservação de todos os ecossistemas, garantindo assim a proteção ambiental e a adequação dos espaços abertos ao crescimento da cidade. Partindo deste principio, é preciso melhorar a organização urbana ambiental, precisamos orientar os objetivos específicos com base na sustentabilidade e na qualidade de vida de nossas cidades, através da análise, organização e do bom funcionamento dos seguintes aspectos: mobilidade urbana, recursos, participação, comunidade, eco-turismo, revitalização povoamento ordenado e planejado de áreas passiveis de urbanização. É preciso que se criem técnicas e procedimentos projetos mais atuais, em referencia ao urbanismo arquitetônicos e paisagísticos, que possam ser produzidos de maneira compatível à realidade brasileira, garantindo os níveis econômicos e a uniformidade da execução das habitações. Também se faz necessária, a definição de conceitos de implantação urbana, de maneira que se possa obter a integração: espacial, social, funcional, morfológica e ambiental. Pois quando há planejamento sustentável, quando conservamos e preservamos

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elos naturais, quando desenhamos, quando gerenciamos e quando fazemos decisões sábias para as paisagens, e especialmente para as regiões, manifestamos o pensamento sustentável e atuamos para a manutenção de habitat saudável as novas gerações futuras. Enfim, precisamos re-organizar nossas cidades, para assim resgatar as belezas naturais ainda presentes na sua paisagem, garantir o bem estar social e integrar harmonicamente a sociedade e a natureza, obtendo uma qualidade de vida e contribuindo para garantir uma sustentabilidade para nossas futuras gerações. Através de uma visão futura de nossas cidades, baseadas no ambiente urbano e natural; poderemos então criar objetivos e metas que busquem uma integração social, econômica e ambiental baseadas no seguinte princípio: o de formar uma cidade mais sustentável.

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