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Education


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acessar informações em tempo real e em escala planetária; aprender colaborativamente e compartilhar conhecimentos; gestar, processar e difundir conhecimento.

A intensidade desse fluxo informacional, provocou a expansão do nosso cérebro para um cérebro global.

Exemplos de como os computadores e a internet vêm revolucionando o cotidiano:

O ambiente que até pouco tempo atrás era definido pelo trio lápis, papel e lousa está em plena revolução – agitado pelo sem fim de possibilidades trazidas pelas tecnologias digitais. O mundo virtual que se descortina dentro da sala de aula, e que pede para ser incorporado aos programas pedagógicos a favor de aulas mais dinâmicas, instigantes e participativas

Júlia Dias CarneiroRevista TV Escola 2 – Tecnologias na Educação - 05-08-2010

Procure pensar em quantos hábitos você mudou ao longo dos últimos anos.

Quando foi a última vez que mandou uma carta?

Com que frequência tira a enciclopédia da prateleira para fazer uma pesquisa?

Para redigir um texto, as ideias se organizam melhor numa folha de papel ou no teclado?

E é ou não é um alívio poder trocar a fila do banco por transações via internet?

"A gestão, segundo Fernando José Almeida (2005), é entendida pela forma de se comprometer com o todo de um empreendimento: responsabilidade, capacidade deobservação e descrição diagnóstica, análise e síntese, tomada de decisão - conjunta e solitária - comunicação, democracia, memória, identidade e utopia: articulação de pessoas e projetos em torno de algo chamado vida: gerar, gestar,...organização, generoso ato de viver." (p.68).

A gestão pautada em princípios democráticos e participativos da comunidade escolar abrange outros aspectos:de informações e conhecimentos, de processo e produto, de tempo e espaço, de relações afetivas, de pessoas e suas potencialidades e de artefatos e instrumentos da nossa cultura.

O conceito de gestão é entendido no âmbito das organizações educacionais como os processos sociais que nelas se desenvolvem e as complexas relações que se estabelecem em seu interior e exterior.

A evolução tecnológica não se restringe apenas aos novos usos de

determinados equipamentos e produtos. Ela altera comportamentos. A ampliação e a banalização do uso de determinada tecnologia impõem-se à cultura existente e transformam não apenas o comportamento individual, mas o de todo o grupo social.

O homem transita culturalmente mediado pelas tecnologias que lhe são contemporâneas. Elas transformam suas maneiras de pensar, sentir, agir. Mudam também suas formas de se comunicar e de adquirir conhecimentos

Reeves e Nass (1996, p. 251) consideram, "televisores, computadores e todos os novos suportes midiáticos são mais do que ferramentas". Em um exaustivo estudo sobre o comportamento das pessoas em relação às mídias, esses dois pesquisadores observaram que elas tratam seus televisores (e computadores) como pessoas ou lugares. Televisores e computadores participam ativamente de nosso mundo natural e social, dizem os autores.

http://www.celso.lago.nom.br/grupo1.mp3

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http://www.celso.lago.nom.br/grupo2.mp3

A pesquisa que fizeram revelou que as pessoas tratam diferentemente as imagens com vozes masculinas ou femininas, e que a apresentação em close de um rosto, tomando toda a tela da televisão, pode invadir o espaço físico da pessoa e causar transtornos psíquicos, inclusive. As mídias podem despertar respostas emocionais (riso, lágrimas, choro...), exigir atenção, intimidar, influenciar a memória e mudar o conceito do que é natural, dizem esses autores.

Em um processo dinâmico e veloz, as imagens são construídas em nossa mente a partir dos estímulos visuais oferecidos na tela. Ver televisão é interagir permanentemente com as imagens apresentadas na tela. Como diz Kerckhove (op. cir., p. 48), "a imagem formada não precisa necessariamente fazer sentido para nós". O que se forma é a imagem, que irá ficar gravada em nossa lembrança, mesmo sem a compreendermos totalmente.

Por meio do que é transmitido pela televisão, ou acessado pelo computador, as pessoas se comunicam, adquirem informações e transformam seus comportamentos. Tornam-se "teledependentes" ou "webdependentes", consumidoras ativas, permanentes e acríticas do universo midiático.

Esse é um dos grandes desafios para a ação da escola na atualidade. Viabilizar-se como espaço crítico em relação ao uso e à apropriação dessas tecnologias de comunicação e informação.

A velocidade das alterações no universo informacional cria a necessidade de permanente atualização do homem para acompanhar essas mudanças.

Tecnologias Educacionais

São vários os autores que consideram que nossa primeira tecnologia foi a linguagem falada. Uma "tecnologia da inteligência", diz Lévy (1993, p. 76

Baseada nas lembranças dos seus membros, a sociedade oral caracteriza-se pela repetição. Repetem-se por meio de músicas e versos, de histórias contadas e transmitidas através das gerações. Rimas, danças e rituais são formas didáticas de transmitir os conhecimentos considerados valiosos e que precisam ser preservados.

Circulares e repetitivas eram as cantigas e os versos que diziam das tradições e culturas dos povos. Circular era a disposição dos homens em volta da fogueira para ouvir as histórias, as lendas e os ensinamentos dos sábios das tribos. As trocas de informações vinham carregadas de sentimentos e afetos. Em geral, eram acompanhadas por movimentos, danças, gestos, músicas e expressões faciais.

Na atual e "nova" sociedade oral, em que prevalecem as imagens e os

sons, sobretudo da televisão, é também por meio do apelo à afetividade, à repetição, a memorização de músicas, jingles, gestos e enredos, envolvendo personagens ficcionais, que se pretende que as ideias, as informações, os valores, os comportamentos, as mensagens e os apelos (principalmente comerciais) sejam apreendidos.

A sociedade da escrita surge em um outro momento da civilização, quando os homens ocupam um determinado espaço, onde praticam a agricultura. A previsibilidade da plantação e da colheita interfere na criação de suportes para a escrita. Segundo Lévy (1993, p. 88), a própria origem da palavra "página" viria de pagus, o campo arado e preparado para o plantio.

LINGUAGEM ESCRITALINGUAGEM ESCRITA

A disposição das linhas na página estaria também ligada à simetria do campo cultivado. Se nas sociedades orais prevaleciam/prevalecem a memorização e a repetição como formas de aquisição de conhecimentos, na sociedade da escrita há necessidade de compreensão do que está sendo comunicado graficamente. Existe uma distância -correspondente ao plantar e colher da agricultura -

A partir da escrita se dá a autonomia do conhecimento. Não há mais a necessidade presencial do comunicador, informando, observando e orientando seus discípulos. Os conhecimentos são apreendidos não na forma como foram enunciados, mas no contexto em que o escrito é lido e analisado.

A preocupação de vários estudiosos nas últimas décadas tem sido a de identificar a influência que a linearidade do alfabeto greco-romano e o direcionamento da escrita - da esquerda para a direita - têm exercido na maneira de pensar e nas formas de compreensão e percepção ocidental.

A escrita, interiorizada como comportamento humano, interage com o pensamento, libertando-o da obrigatoriedade de memorização permanente. Torna-se, assim, ferramenta para a memória e, por meio dela, os fatos da vida cotidiana são liberados em biografias, diários, agendas, textos e redações. Mais ainda, como tecnologia auxiliar ao pensamento, possibilita ao homem a exposição de suas ideias e de seus pensamentos.

A LINGUAGEM DIGITAL

A terceira forma de apropriação do conhecimento dar-se-ia no espaço das novas tecnologias eletrônicas de comunicação e de informação.

Neste momento não podemos mais identificar todas as novas tecnologias como orientadas para as mesmas finalidades e com os mesmos graus de complexidade.

Vê-se então que a amplitude das novas tecnologias nos coloca diante de escolhas de possibilidades variadas de ação e de comunicação. Por meio de todas as novas formas tecnológicas somos permanentemente convidados a "ver mais, a ouvir mais, a sentir mais" - como diz Stockhausen, citado por Kerckhove (1997) -, enfim, a viver muitas vidas em uma só vida e a compreender que, ao contrário do que se afirma, "não é o mundo que é global, somos nós" (apud Kerckhove op. cit., p. 282).

A tecnologia digital rompe com a narrativa contínua e sequenciada dos textos escritos e se apresenta como um fenômeno descontínuo

Questões para refletir:- Você tem utilizado a tecnologia em seu cotidiano?- Como e em que tipos de atividades?- Em sua prática pedagógica a tecnologia se faz presente?- Neste momento da sua prática, você já sentiu a necessidade de fazer a gestão das tecnologias que utiliza?

Blog (weblog) e Flog (fotolog) como recursos de aprendizagem

Blog ferramenta fácil de usar; rica para estabelecer comunicação; permite a publicação de mensagens individuais ou comunitárias; as produções não precisam seguir uma única e rígida estrutura textual; mobiliza pessoas, de diferentes idades, e condições sociais a escrever; as pessoas passam a ter voz própria e descrevem seus sentimentos, pensamentos, crenças, ações, descobertas, publicam informações e vinculam

outros blogs ao seu e formam redes de blogs e de pessoas, que podem mais tarde formar uma comunidade.

As interações estabelecidas, os comentários postados nos blogs contêm questionamentos, mensagens de incentivo, dicas de sites, orientações sobre como proceder para resolver um problema.

http://celsoflago.blogspot.com.br/2013/10/ola-galera-de-enfermagem-disciplina_8.html

Os blogs não foram criados para fins educacionais, porém, estão sendo cada vez

mais utilizados no âmbito educacional devido a sua interatividade e por ser um ambiente democrático que permite um letramento digital, onde pessoas das mais diversas culturas e escolaridades se encontram e constroem conhecimento.

O uso de um blog possibilita a coleta e fornecimento de informações e também favorece o desenvolvimento de um convívio ético, organizado e pautado pelos termos estabelecidos pelos usuários.

No construtivismo, o conhecimento é reconstruído pelo indivíduo nas interações com o ambiente externo. O aluno é o sujeito ativo no processo de aprendizagem, por meio da experimentação, da pesquisa em grupo, do estímulo à dúvida e ao desenvolvimento do raciocínio. Os conceitos são formados no contato com o mundo e com outras pessoas. O professor assume o papel de provocador e estimulador de novas experiências e deve sercapaz de propor estratégias ou caminhos para buscar respostas.

Compartilhando conteúdos na Internet

http://www.panoramio.com/map/#lt=-26.075233&ln=-52.836189&z=1&k=2&a=1&tab=4&pl=all

http://www.panoramio.com/map/#lt=-26.353470&ln=-52.847459&z=1&k=2&a=1&tab=4&pl=all

http://www.youtube.com/watch?v=dVBrOOB1Wx0

www.celso.lago.nom.br