sinduscon-sp conhece inovações em construção e sustentabilidade em singapura e emirados

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Leia na edição de abril de revista Notícias da Construção: Em missão à Ásia, equipe do SindusCon-SP vê inovações em construção sustentável; ConstruSer reúne mais de 37 mil pessoas em todo o Estado de São Paulo; Minha Casa, Minha Vida 3 terá fase de transição.

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folha.com.br/oqueafolhapensa

POLÍTICA ECONÔMICAA FOLHA É CONTRA A

“O Brasil precisa crescer de forma equilibrada, ficando menos suscetível a turbulências internacionais. Ajustes necessários, ainda que pouco populares, devem ser feitos o quanto antes e de forma gradual, para que a população não seja submetida a choques. É preciso reduzir os gastos públicos e a dívida pública já e a meta oficial da inflação no médio prazo. É preciso reduzir a carga de impostos. É preciso aumentar o investimento público em infraestrutura. E deve-se direcionar a política industrial para a inovação e a tecnologia. A eficiência do serviço público precisa ser aumentada. A Previdência precisa de reformas, entre elas o aumento da idade mínima para a aposentadoria. É preciso acabar já com a guerra fiscal entre os Estados.” Essa é a posição da Folha.

Concordando ou não, siga a Folha, porque ela tem suas posições, mas sempre publica opiniões divergentes.

ATUAL.EU TAMBÉM.

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3revista notícias da construção / abril 2015

Estancar as demissões

O governo também se prejudicarácom a redução da desoneração

E D I T O R I A L

Atingida pela crise que sufocou os investimentos públicos e privados, a constru-ção civil fechou 42 mil postos de trabalho no primeiro bimestre. Nem no mesmo período de 2009, no auge da crise financeira inter-nacional, a atividade do setor registrou tal declínio. Desde fevereiro de 2014, o nível de emprego já havia se reduzido em 7,82%, com o fechamento de 278 mil vagas.

Diante da perspectiva de persistência da retração da atividade econômica, o SindusCon-SP estima que, se o PIB declinar 1,5% em 2015, o PIB da construção despen-cará 5,5%, com a demissão de centenas de milhares de trabalhadores.

Entretanto, considerando a importância da construção civil para o desenvolvimento –por ela passam 50% dos investimentos feitos no país–, ainda é possível impedir que se chegue a tal deterioração, mediante um conjunto de providências.

Uma destas medidas deveria ser não elevar em 125% a Contribuição Previden-ciária sobre a Renda Bruta (CPRB) das construtoras. Se este dispositivo do projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso não for revisto, o custo da construção aumen-tará, onerando os adquirentes de imóveis e o governo na contratação de obras públicas.

Isto porque os governos da União, dos Estados e dos Municípios precisarão ajustar os contratos de obras públicas, para que estes não sofram desequilíbrio econômico-financeiro. Na prática, a União cobrará o adicional de 125%, para depois devolvê-lo ao pagar mais pelas obras. Ou seja, o au-

mento da alíquota em nada contribuirá para o ajuste fiscal.

No caso dos Estados e Municípios, é mais grave. Haverá perda para o erário público, porque os recursos da contribuição previdenciária vão exclusivamente para os cofres da União e não são posteriormente divididos com os demais entes da federação. Assim, Estados e Municípios acabarão pa-gando mais pelas obras públicas, elevando seus déficits fiscais.

De outro lado, é recomendável manter um dispositivo do mesmo projeto de lei, aquele que faculta à empresa optar entre recolher a contribuição sobre a renda ou voltar a contribuir com 20% sobre a folha de pagamentos. Assim, as empresas que haviam sido oneradas com a instituição obrigatória da CPRB poderão voltar ao sistema anterior.

O que precisa ser resgatado é o princípio que norteou a desoneração da folha de pagamentos da construção: liberar recur-sos para investimentos em produtividade e elevação da competitividade, e esti-mular a contratação formal

de mão de obra. O governo, em conjunto com o setor, deveria estudar uma forma de deso-nerar efetivamente o conjunto das atividades da construção civil.

Também é imprescindível que o ajus-te fiscal, embora necessário, não recaia de maneira tão severa sobre os investimentos de governo. É preciso colocar em dia os pagamentos atrasados às construtoras, bem como os repasses a Estados e Mu-nicípios, do PAC e do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), para estan-car as centenas de milhares de demissões provocadas pela recessão econômica à qual fomos atirados.

JOSÉ ROMEUFERRAZ NETO é presidente do SindusCon-SP,vice-presidente da CBIC e conselheiro da Fiabci-Brasil e da Adit

Envie seus comentários, críticas, perguntas e sugestões de temaspara esta coluna: [email protected]

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4 revista notícias da construção / abril 2015

SINDUSCON-SP EM AÇÃO ..................................44• TV SindusCon-SP estreia na Feicon• Dia do Construtor lota auditório• Sindicato participa da premiação do ITC• Academia BIM forma primeira turma• Sindicato moderniza a sua gestão

PREVENÇÃO E SAÚDE .......................................47• Seconci-SP abre unidade em Bauru• Vacinação contra gripe começa em abril• Entidade adquire Unidade Móvel Odontológica

REGIONAIS .......................................................49• SindusCon-SP mobiliza-se pela desoneração• CPR amplia atuação em Ribeirão• Comitês de associados buscam soluções• Rio Preto integra Conselho do Depar• Cetesb apresenta Sigor em Prudente• Bauru participa de audiência sobre corredores• Regional homenageia mulheres da construção• Campinas promove palestra sobre empreendedorismo• Fiesp apresenta “Novo Mundo” em Santo André• São José inicia curso para mestres de obras

IMOBILIÁRIO ....................................................18• “Not in my back yard”

HABITAÇÃO ......................................................20• MCMV terá fase de transição• Estado e Município assinam PPP

CONSTRUBUSINESS ..........................................23• Construção propõe ações para voltar a crescer• Kassab: PPPs são fundamentais para a retomada

MEIO AMBIENTE ...............................................27• Fórum debate financiamento da construção sustentável• Uso da madeira na construção é debatido

RESPONSABILIDADE SOCIAL .............................32• ConstruSer dedicado à água reúne 37 mil• Evento foi sucesso nas nove Regionais

OBRAS PÚBLICAS .............................................41• Lava-jato e as obras públicas

QUALIDADE .....................................................43• Normas para piscinas em revisão• Elevador de obra precisa atender exigência

C A P AMISSÃO À ÁSIA VÊ INOVAÇÕESEM CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ................6• Embaixadores destacam boas relações com Brasil• Em Singapura, edifício à prova de vibração• Sistema de pilares de aço inova• Singapura licencia a jato, em BIM• Aqui se exportam modelos de cidades• No deserto, uma cidade sustentável• Jardim botânico inova em sustentabilidade• Mitsubishi recebe sugestões do grupo• PPP viabiliza centro esportivo

C O L U N A S

LICITAÇÕES CÍVICASEm vez de nova Lei de Licitações, os governos deveriam respeitar a parte mais importante de uma obra: os projetos, que juntos decidem se uma obra será ou não viável, se há compatibilização entre soluções, se o perfil geológico foi adequadamente analisado para se colocar algo em cima. Não faltam arquitetos e engenheiros, falta deixar a hipocrisia de lado e tratar o assunto civicamente. Os filhos dos que roubam já fazem parte de uma nova geração de envergonhados, que até então não existia. Vamos aproveitar o momento e virar o jogo para melhor.

Mauricio BianchiVice-presidente de Relações Institucionais do SindusCon-SP

ESCREVA PARA ESTA SEÇÃOE-MAIL: [email protected]: R. Dona Veridiana 55, 2º andar, 01238-010, São Paulo-SP

V O Z D O L E I T O RS U M Á R I O

“O papel desta revista foi feito commadeira de florestas certificadas FSC

e de outras fontes controladas.”

Conjuntura | Robson Gonçalves .............................5Jurídico | Mônica MonteiRo PoRto ..........................40Gestão Empresarial | MaRia anGelica l. PedReti ......42Saúde | PiétRo sìdoti .........................................48Direito Imobiliário | olivaR vitale .......................59Segurança do Trabalho | José caRlos de a. saMPaio ...60Empreendedorismo | luiz MaRins ......................62Soluções Inovadoras | cRistina YukaRi kawakita ikeda e Fulvio beRcot MiRanda ..........63

PRESIDENTEJosé Romeu Ferraz Neto

VICE-PRESIDENTESEduardo Carlos Rodrigues NogueiraEduardo May ZaidanFrancisco Antunes de Vasconcellos NetoHaruo IshikawaJorge BatlouniLuiz Antônio MessiasLuiz Claudio Minnitti AmorosoMaristela Alves Lima HondaMaurício Linn BianchiOdair Garcia SenraPaulo Rogério Luongo SanchezRoberto José Falcão BauerRonaldo Cury de Capua

DIRETORES DAS REGIONAISElias Stefan Junior (Sorocaba)Fernando Paoliello Junqueira (Ribeirão Preto)Germano Hernandes Filho (São José do Rio Preto)Márcio Benvenutti (Campinas)Mario Cézar de Barros (São José dos Campos)Mauro Rossi (Mogi das Cruzes)Paulo Edmundo Perego (Presidente Prudente)Ricardo Aragão Rocha Faria (Bauru)Ricardo Beschizza (Santos)Sergio Ferreira dos Santos (Santo André)

REPRESENTANTES JUNTO À FIESPEduardo Ribeiro Capobianco, Sergio PortoCristiano Goldstein, João Claudio Robusti

ASSESSORIA DE IMPRENSARafael Marko - (11) 3334-5662Fabiana Holtz - (11) 3334-5701

CONSELHO EDITORIALDelfino Teixeira de Freitas, Eduardo May Zaidan, José Romeu Ferraz Neto, Maurício Linn Bianchi, Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, Odair Senra, Salvador Benevides, Sergio Porto

EDITOR RESPONSÁVELRafael Marko

REDAÇÃOFabiana Holtz (São Paulo) com colaboração das Regionais: Bruna Dias (Bauru); Ester Mendonça (São José do Rio Preto); Giselda Braz (Santos); Geraldo Gomes e Maycon Morano (Presidente Prudente); Enio Machado, Elizânio Silva e Tatiana Vitorelli (São José dos Campos); Marcio Javaroni (Ribeirão Preto); Ana Diniz e Simone Marquetto (Sorocaba); Sueli Osório (Santo André); Vilma Gasques (Campinas); Secretaria: Antonia Matos

ARTE E DIAGRAMAÇÃOMarcelo da Costa Freitas/Chefe de Arte

PUBLICIDADE• Dias Lima Agência Assessoria e Representação Ltda. (Pedro Dias Lima) - (11) 9212-0312• Raízes Representações (Vando Barbosa) -(11) 99614-2513 / [email protected]• Área Comercial - (11) 3334-5659

ENDEREÇOR. Dona Veridiana, 55, CEP 01238-010, São Paulo-SP

Central de Relacionamento SindusCon-SP(11) 3334-5600

CTP/ impressão: Pancrom Indústria Gráfica

Tiragem desta edição: 14.000 exemplares

Opiniões dos colaboradores não refletem necessariamente posições do SindusCon-SPnoticias@sindusconsp.com.brwww.sindusconsp.com.brfacebook.com/sindusconsptwitter.com/sindusconspyoutube.com/sindusconspmkt

Disponível na App Store e no Google Play

Foto da capa: hotel e cassino Marina Bay Sands em Singapura, com cobertura em forma de barco que abriga piscina de borda infinita, restaurantes e mirante

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5revista notícias da construção / abril 2015

ROBSON GONÇALVES é professor dos MBAs da FGV e consultor da FGV Projetos

Dizem em nosso meio profissional que a forma mais fácil de testar a humildade de um economista é pedir que ele faça uma previsão para o câmbio. Os realmente humildes vão declinar do convite. Essa é uma boa história, mas também é completamente irreal. Afinal, a humildade é incompatível com a condição dos economistas.

Feita essa ressalva, fica a questão: qual o limite para a alta do dólar? Nem os mais criativos analistas projetavam uma taxa de câmbio acima de R$ 3 há poucos meses. Só para recordar, em 2013 a taxa de câmbio média foi de R$ 2,17 e em 2014, de R$ 2,36. Já no final de março passado, essa mesma taxa oscilou em torno de R$ 3,20 – uma alta de mais de 40% em relação a março do ano anterior. E isso depois de uma alta de 8,5% na comparação entre as médias de 2014 e de 2013. Sem dúvida, estamos diante de um grande choque cambial.

Tanto a teoria econômica quanto a ex-periência concreta de países como o Brasil dão boas pistas para as consequências desse tipo de choque. A primeira é o impacto inflacionário. Não é por outra razão que as expectativas para o ano estão subindo continuamente e já se fala em um IPCA beirando os 9%, número que não se via aqui desde 2003.

A outra consequência de curto prazo, decorrência do choque inflacionário, é a queda na demanda. Salários corroídos pela inflação e dificuldades de repasses de custo contraem emprego e renda. Também não é

por outro motivo que as projeções para o crescimento do PIB também estão sendo revistas para baixo. Já dá para apostar em -2% nos cenários mais pessimistas.

A alta do dólar não traz só desgraças? Ela corrige uma distorção antiga da econo-mia brasileira que a relação de preços entre produtos nacionais e importados. E a cadeia da construção civil é um bom exemplo dis-so. Nos anos recentes, algumas empresas produtoras de materiais desativaram linhas inteiras de produtos, passando a importar da China e utilizando seus velhos e conhecidos canais de distribuição.

O descompasso entre produção de insu-mos típicos e o desempenho das construtoras foi o reflexo mais visível desse processo. Agora, com a forte alta do câmbio, tanto os importados se tornaram mais caros como a rentabilidade das exportações foi recupera-da em boa medida. Portanto, mesmo com

a demanda interna desaquecida, a in-dústria nacional deve recuperar parte do espaço perdido para as importações nos últimos anos.

No balanço geral, dá para notar que as dores farão parte do processo de ajuste. A alta da taxa de câmbio apenas está restauran-do a competitividade perdida, contribuindo para frear o processo de desindustrialização sofrido pelo país nos anos recentes.

Assim, se as demais lições de casa forem feitas, sobretudo no campo das con-tas públicas, poderemos sair de 2015 mais competitivos do que entramos. E a taxa de câmbio não vai precisar bater nas nuvens para que isso aconteça. Até lá, melhor trocar Orlando e Miami por Canoa Quebrada e Costão do Santinho. Fazer o quê?

Dólar: o céu é o limite?

Alta do câmbio eleva a inflação mastambém reverte a desindustrialização

C O N J U N T U R A

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6 revista notícias da construção / abril 2015

C A P A

Missão à ÁsiaRAFAEL MARKO

Emirados Árabes e Singapura, duas pequenas nações asiáticas que até meados do século passado figuravam entre as mais pobres do planeta, ocidentalizaram-se, desenvolvem-se e buscam inovar em cons-trução industrializada, sustentabilidade e planejamento urbano.

Os dois países foram visitados de 27 de fevereiro a 8 de março pela Missão Técnica que o SindusCon-SP realizou por meio do CTQ (Comitê de Tecnologia e Qualidade) e do Comasp (Comitê de Meio Ambiente). Notícias da Construção acompanhou o grupo e nesta reportagem relata a gama variada de experiências proporcionadas aos seus participantes.

Do oásis à modernidadeConfederação de sete monarquias no

Golfo Pérsico formada há 43 anos, os Emi-rados Árabes Unidos contam com 9 milhões de habitantes distribuídos em seus desérticos 83.600 km² de área. Outrora povoados por tribos árabes que viviam do comércio, seu PIB é de U$ 570,5 bilhões e a renda per capita de US$ 63 mil.

Dubai, o emirado visitado pela Missão

Técnica, tem 2,7 milhões de habitantes, sendo apenas 11% de emiradenses, cidadãos de plenos direitos. Dos estrangeiros, 80% procedem da Índia e do Paquistão e abaste-cem de mão de obra a construção civil, entre outros setores.

O petróleo, descoberto em 1966 e des-tinado a se esgotar em 2025, impulsionou o desenvolvimento do país, que busca a diversificação por meio do turismo de luxo e da atração de multinacionais e universi-dades a se instalarem em zonas francas. O combustível barato e a renda elevada dos emiradenses chegam a provocar conges-tionamentos de trânsito, apesar da baixa densidade populacional.

Há pleno emprego e a criminalidade é quase inexistente. Dependente do Execu-tivo, a Justiça aplica a legislação islâmica da Sharia, em uma forma abrandada. Es-trangeiros que cometam delitos são presos e deportados. Há censura sobre a internet e pena de morte para crimes como terrorismo e tráfico de drogas.

Os Emirados fazem parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos, que combate o Estado Islâmico; junto com a Arábia Sau-dita e o Qatar, opõem-se ao Irã e condenam o terrorismo do grupo palestino Hamas.

INTEGRANTES DA MISSÃOSob a liderança do presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, e do vice-presidente de Tecnologia e Qualidade Jorge Batlouni, participaram da Missão Técnica o vice-presidente de Economia, Eduardo Zaidan; os ex-presidentes Artur Quaresma Filho e Sergio Porto; o presidente do Conselho Consultivo, Delfino Freitas; os membros do CTQ Alexandre de Oliveira, Carlos Barbara, Fernando Corrêa, Fernando Fernandes, Luis Bueno, Renato Geniolli e Yorki Estefan; e os conselheiros José Batista Ferreira, Marcos Campilongo, Mauricio Guimarães e Paulo Brasil Batistella.O grupo também contou com a participação dos convidados José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco (arquitetura e engenharia consultiva); Francisco Grazziano e Virgilio Ramos, diretores da Abece (engenharia e consultoria estrutural); José Carlos de Arruda Sampaio, colunista de Notícias da Construção, e Gianfranco Asdente.Na foto acima, os integrantes da Missão com o embaixador Luis Serra (ao centro), em Singapura.

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7revista notícias da construção / abril 2015

Assim, buscam transmitir a imagem de um país islâmico ocidental. Uma curiosidade: em seu exército, um dos mais bem equipados da região, há 300 professores brasileiros de jiu-jítsu.

Educação e alta tecnologiaCidade-estado localizada em uma ilha

na Península da Malásia, a República de Singapura é uma ex-colônia britânica, in-dependente desde 1965. Em seus exíguos 720 km² reúne 5,4 milhões de habitantes, dos quais 1 milhão de estrangeiros, entre eles indianos, bangladeshianos, chineses e malaios que trabalham na construção civil. Seu PIB é de US$ 348,7 bilhões e a renda per capita de US$ 68,5 mil.

Desprovido de recursos naturais –im-porta quase tudo, inclusive água–, o país firmou-se nas últimas décadas como um dos tigres asiáticos nas áreas comercial, financeira e turística. Investe pesadamente em educação, indústrias exportadoras de má-quinas, equipamentos eletrônicos, blindados militares, produtos biomédicos e serviços. Produz 50% das plataformas de petróleo do mundo e é o terceiro polo mundial de refino petrolífero.

Seu porto é o segundo maior do mundo. O governo, liderado pelo mesmo partido autoritário desde a independência, detém 49% dos grandes conglomerados, é econo-micamente liberal, planejador, avesso à cor-rupção. Controla os meios de comunicação e censura a internet, mas promove a tolerância entre os quatro grupos linguísticos (inglês, chinês, malaio e tâmil, falado pelos india-nos) e as dez etnias religiosas. Com pleno emprego e baixa criminalidade, o país dispõe de uma Justiça ágil e leis duríssimas (penas de prisão e chibatadas até para pequenos delitos, e de morte para terrorismo e tráfico de drogas).

Cercada por 600 milhões de habitantes de países vizinhos nem sempre amigáveis, Singapura impõe o serviço militar obriga-tório por dois anos, e dispõe de um sistema estratégico de subterrâneos.

Embaixadores destacamboas relações com Brasil

Brasil e Emirados Árabes Unidos de-verão assinar um acordo trilateral: os Emi-rados entram com financiamento e o Brasil executará um projeto de desenvolvimento em um terceiro país. Esta foi uma das in-formações transmitidas pelo embaixador do Brasil naquele país, Paulo Cesar Menezes de Vasconcellos, que veio especialmente de Abu Dhabi para se encontrar com a Missão Técnica do SindusCon-SP em Dubai.

Acompanhado de Kaiser Araujo, chefe do Departamento Comercial da Embaixada, Vasconcellos afirmou que os Emirados apre-ciam a qualidade da engenharia brasileira e que deverão abrir licitação para transformar seus prédios em Green Buildings.

O embaixador qualificou de excelentes as relações comerciais dos Emirados com as empresas brasileiras, com destaque para as dos setores infraestrutura, financeiro e de car-ne e frango, havendo um interesse crescente pela indústria brasileira de defesa. A pedido do Itamaraty, a embaixada está preparando um relatório sobre o sistema de dessaliniza-ção da água do mar do país asiático.

Importância de SingapuraEm Singapura, o embaixador do Brasil,

Luis Fernando Serra, informou que o Brasil está presente em Singapura nos ramos ali-mentício, financeiro, petróleo e gás e quími-co, entre outros. Entre as empresas brasileiras lá instaladas, estão Petrobras, Vale e CBMM. Segundo Serra, Singapura é o maior impor-tador de produtos brasileiros entre os países da região. Em 2014, foi o 15º mercado para esses produtos e respondeu pelo 4º maior superávit comercial obtido pelo Brasil.

ORGANIZAÇÃO E APOIOA viagem teve o apoio

das embaixadas do Brasil nos Emirados

Árabes e em Singapura, da Câmara de Comércio

Árabe Brasileira, da International Enterprise

Singapore (órgão do governo daquele país), e produção da Agência de

Viagens Latitudes, cujo gerente, Guilherme Lapa,

guiou o grupo.

A Missão com o embaixador Paulo Vasconcellos (ao centro), em Dubai

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8 revista notícias da construção / abril 2015

CAPA

Edifício à prova de vibração

Uma das obras visitadas pela Missão Técnica em Singapura foi a de construção de um edifício de laboratórios de pesquisa. Financiada pela agência governamental JTC de desenvolvimento da infraestrutura industrial, a edificação localiza-se no clus-ter de Fusionópolis, que reúne institutos de pesquisa, companhias de alta tecnologia, agências governamentais e moradias, pró-ximo às principais universidades do país.

O gerente de projeto Chua Wee Liang e o diretor Wong Wei Loong mostraram os cuidados especiais para que o edifício tenha quase zero de vibração quando em operação, uma vez que abrigará pesquisas em área sensíveis como nanotecnologia.

Em volta do núcleo central do edifício foi erguida uma estrutura-escudo de con-creto, com parede de 1 metro de espessura, separada por uma junta de dilatação de 7,5 cm. As fundações e as lajes do núcleo cen-tral também são espessas, os pilares foram intertravados em xis com a estrutura e toda a construção recebeu concreto de resistência mais alta.

A obra está próxima a uma linha de metrô e a pouca distância da rua. Uma vez que cada andar precisa absorver a vibração,

esta foi sendo medida a cada fase da cons-trução, com ótimos resultados.

O grupo percorreu a sala limpa que futuramente abrigará as pesquisas em nanotecnologia, com piso recoberto de epóxi para facilitar a limpeza. Em outro andar, o concreto da laje do teto havia rece-bido uma proteção contra emanação de gases do laboratório.

O sistema de refrige-ração, à base de água de chuva reciclada, situava- se no prédio vizinho e os equipamentos se as-sentavam sobre molas, para absorção da vibração. Quando o edifício estiver em operação, sensores desligarão a luz na ausên-cia de pessoas em cada ambiente.

Complexo em Fusionópolis onde está a obra do futuro edifício de laboratórios de pesquisa

Junta de dilatação entre a estrutura-escudo e

o núcleo central do edifício; ao fundo, pilar

intertravado em X

Sala limpa destinada ao laboratório de nanotecnologia, com vasto vão livre e piso em epóxi

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9revista notícias da construção / abril 2015

Na obra de construção da sede da TV Mediacorp, Beng (à dir.) apresenta o sistema modular de reforço a paredes de blocos

Fachada da obra que está sendo erguida pela construtora japonesa Kajima, em Singapura

Sistema de pilaretes inovaEm Singapura, a Missão Técnica do

SindusCon-SP visitou a obra de constru-ção da sede da rede de TV Mediacorp. Lá, conheceu o Stiflex, um novo sistema modular de pilaretes de aço pré-fabricados verticais e horizontais, destinado a reforço de paredes de blocos contra ação de ventos e terremotos, e construção de estruturas de poços de elevadores, entre outras aplica-ções, em substituição a pilares de concreto.

Vendido ao equivalente a US$ 22 o metro, o sistema é fabricado pela 2elms Pte em Singapura. Dotado de um sistema de encaixes ajustável ao tamanho de cada vão, sua instalação é simples, rápida e ba-rata. A fixação nas lajes é feita por arrebites disparados por pistola.

Depois de preenchido, o sistema é re-coberto por uma tela para evitar fissuras no concreto. O serviço de instalação é barato, uma vez que a montagem na obra é rápida, informou Ng Wee Beng, diretor da 2elms, ao apresentar o produto aplicado na obra.

Beng relatou que a empresa está bus-cando um parceiro para fabricar o Stiflex no Brasil. Segundo ele, o sistema pode ser customizado para 1, 2 e 4 horas de resis-tência ao fogo.

O grupo foi recebido por Ong Cheng

Lye, diretor de projeto da construtora Ka-jima, responsável pela obra. Segundo ele, a sede da Mediacorp terá 80 mil m² de área construída distribuídos entre 2 blocos de 3 subsolos e 7 andares cada, e 1 edifício de escritório de 12 andares.

Empregando cerca de 1.000 trabalha-dores, além de 300 funcionários das insta-ladoras, a obra está orçada no equivalente a cerca de US$ 300 milhões. Vindo do Brasil, o gerente sênior de Negócios da IE Singapura, Eduardo Vargas, acompanhou o grupo nesta e em outras visitas.

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10 revista notícias da construção / abril 2015

CAPA

Singapura licencia a jatoA aprovação de empreendimentos

imobiliários em Singapura, se não houver “Comunique-se”, demora 14 dias. Mas a Autoridade de Construção de Edificações (a Secretaria de Licenciamento de lá) não está satisfeita e quer reduzir este prazo para 5 dias. Desde 2001 o trâmite de documen-tos em papel foi abolido e todo o processo é online.

As informações foram dadas pelo ge-rente da Autoridade, Sonny Andalis, à Mis-são Técnica do SindusCon-SP. Ele relatou como o governo estimulou o uso de BIM (Modelagem da Informação da Construção) em sinergia com projetistas, construtoras e faculdades.

O processo foi gradual. A aceitação de projetos em BIM se iniciou em 2010. Três anos depois, entrou em vigor a exigência de apresentação de projetos assim modelados para edificações com mais de 20 mil m², como hospitais, shoppings e escolas, com o governo dando o exemplo. No ano passado, iniciou-se a obrigatoriedade de apresentação de projetos em BIM para empreendimentos imobiliários acima de 20 mil m². E a partir de julho próximo, a exigência será estendida para empreendimentos acima de 5 mil m² (abaixo disso, os projetos continuarão a ser submetidos em PDF ou DWF).

O licenciamento analisa apenas os projetos de arquitetura e engenharia estru-tural, uma vez que a parte de instalações é de responsabilidade do proprietário da obra.

O governo criou um fundo de US$ 186

milhões para financiar a adoção do BIM. Com isso, reembolsa os gastos de escritórios de engenharia e arquitetura na implemen-tação da ferramenta, se comprovarem um ganho mínimo de 10% em produtividade.

Esta e outras iniciativas como pagamen-to de metade das despesas de treinamento, a realização de seminários e uma ampla comunicação resultaram em ganho de efi-ciência superior a 21,5%, segundo o gerente. Em 2013, 76% das empresas já estavam utilizando o BIM e até o final deste ano deverão ser 96%.

As principais universidades têm o BIM em seus currículos e já formaram 2 mil alunos, todos empregados. Os estudantes também colaboram no desenvolvimento da biblioteca governamental usada na modela-gem, que qualquer um pode acessar ao custo de US$ 20 por mês.

Na sede da Autoridade de Edificações de Singapura, que capta energia solar nas brises da fachada (esq.), os integrantes da missão, com Andalis (ao centro)

Obra de moradia financiada pelo poder público em Singapura, com paredes de concreto pré-moldadas

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11revista notícias da construção / abril 2015

As edificações futuras de Singapura, na maquete da Autoridade de Redesenvolvimento Urbano, onde fotos mostram o desenvolvimento local

Batlouni, Ferraz Neto e Zaidan, na palestra dada à missão na International Enterprise Singapore

Aqui se exportam modelos de cidadesA Missão Técnica foi recebida pela

equipe da agência governamental Interna-tional Enterprise Singapore, onde obteve um panorama dos investimentos feitos pelo governo daquele país para resolver os problemas internos de habitação e infraes-trutura, trazer investimentos de fora e levar as empresas singapurenses a investirem no exterior.

Keneth Sim e Benedict Koh, respec-tivamente diretor e gerente da Divisão de Soluções de Infraestrutura, mostraram os projetos de cidades em desenvolvimento, integrando áreas industriais e de aeroportos com negócios e residências, para países como China, Austrália, Vietnã, Arábia Sau-dita, Índia e Rússia.

Também relataram o funcionamento do sistema habitacional, financiado pelo CPF – o FGTS de lá, pelo qual a empresa recolhe 17% e o empregado 20% do salário. O CPF financia 80% do preço do imóvel, a juros de 2,6% ao ano. Atualmente, 90% da população vivem em residência própria. Os empreendimentos construídos com recursos públicos, que inspiraram o Projeto Cinga-pura da Prefeitura de São Paulo na gestão Paulo Maluf, são construídos de forma industrializada, com paredes pré-moldadas de concreto. O governo ajuda no subsídio e na manutenção destes edifícios, bancando parte das reformas e a pintura das fachadas.

Rafael Chua, vice-presidente da agência

governamental de exportação de projetos Jurong, mostrou os investimentos feitos no Brasil, como no desenvolvimento do entorno do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, para geração de 20 mil empregos diretos.

Ele detalhou a estratégia de desenvolvi-mento de Singapura. “Sem recursos naturais, não podemos cometer erros e planejamos a longo prazo. Temos uma política educacio-nal alinhada à industrial, e uma opção pela atração de investimentos e pela alta compe-titividade para exportar produtos e serviços para todo o mundo.”

A seguir, Chua conduziu o grupo numa visita à Autoridade de Redesenvolvimento Urbano, onde está mapeado todo o plane-jamento territorial do país. Lá a Missão conheceu uma gigantesca maquete com os atuais e futuros empreendimentos imobiliá-rios locais, bem como uma exposição sobre a evolução do desenvolvimento de Singapura.

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12 revista notícias da construção / abril 2015

CAPA

No deserto, uma cidade sustentável

No meio do deserto entre Dubai e Abu Dhabi, a Missão Técnica conheceu o Ins-tituto Masdar, voltado à sustentabilidade e conveniado com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) dos EUA.

Com investimento de US$ 22 bilhões, pretende-se construir no local uma cidade com 50 mil trabalhadores e estudantes e 40 mil residentes permanentes, informaram Said Al Budur, gerente de Relações Cor-porativas, e Faisal Salim, especialista em sustentabilidade do Instituto Masdar.

O Instituto é 1 dos 40 empreendimentos da Cia. de Desenvolvimento Mubadala, que entre outros projetos dispõe de um fundo de US$ 540 milhões, com o Crédit Suiss e o Deutsche Bank, para investir em energia eólica e solar em países como Reino Unido, Espanha, Jordânia e Afganistão. O Instituto promove uma semana internacional de sustentabilidade e outorga uma premiação internacional de US$ 4 milhões para desta-ques em sustentabilidade.

Ana Rodrigues, arquiteta brasileira fun-cionária do instituto, caminhou com o grupo entre os edifícios de quatro andares onde moram professores e alunos. Autossuficien-tes em energia, os residenciais têm fachadas

onduladas pré-moldadas de concreto e fibra de vidro, inspiradas nas dunas do deserto, e brises de madeira de palmeiras. Aproveitando a iluminação na-tural, alguns estão situados bem próximos entre si para gerar o máximo de sombra.

Sensores administram o consumo de água das torneiras, a iluminação (não há interrup-tores de luz nos residenciais) e o ar condicionado, mantido a 24 graus. Nos demais edifícios, sistemas de fachadas duplas em teflon rebatem a luz e o calor externos, e as coberturas abrigam coletores de energia solar. Há coleta seletiva dos resíduos. Uma torre de vento vertical em uma praça permite uma redução da temperatura em até 15 graus.

Sob o núcleo da cidade construído 7 m acima do solo, há um sistema de transporte por

veículos elétricos. Cada um leva até 6 pessoas so-bre trilhos magnetizados sem motorista. Entretan-to, após a crise de 2009, um estudo mostrou a inviabilidade econômica deste sistema, estando previstos metrô, ônibus elétricos e veículos leves sobre trilhos.

Torre de vento permite uma redução da temperatura em até 15º C

Salim, Ana (à esq.) e Al Budur(ao centro) com a missão, diante de monumento para a Expo 2020

Fachada pré-moldada ondulada, imitando as dunas do deserto, em Masdar

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13revista notícias da construção / abril 2015

A partir da incineração de biomassa (abaixo), o calor é transformado em energia e ar refrigerado, para a iluminação e o conforto térmico na estufa (acima)

Diante de baobás trazidos da Espanha e de Madagascar, a Missão Técnica com Pang (ao centro); detalhe de uma super-árvore (à dir.) em Gardens by the Bay

Botânica com sustentablidadeEm Singapura, a Missão Técnica visi-

tou o jardim botânico Gardens by the Bay, concluído em 2012 por US$ 718 milhões. Lá o diretor Richard Pang apresentou o sistema de geração de energia própria a partir da incineração de resíduos vegetais, para a iluminação, a irrigação do parque e a refrigeração da estufa central.

O sistema queima 1,5 t de folhas e resíduos de madeira por dia. Após o apro-veitamento do calor, o vapor remanescente é filtrado e passa por sensores que atestam a eliminação dos poluentes, antes de ser lança-do ao ar pela chaminé de uma super-árvore.

As super-árvores são estruturas metáli-cas revestidas de plantas, que dão sombra e demonstram como paredes vegetais podem ajudar na isolação térmica de edificações. São dotadas de um sistema de irrigação que leva fertilizantes e inseticida contra mosquitos. Em seu topo ainda há captação de energia solar e, na mais alta (50 m), um restaurante panorâmico.

A Missão refrescou-se sob a gigantesca estufa de 1,2 ha, refrigerada por dutos de água subterrânea e uma cúpula metálica. Dentro, a temperatura varia de 22º no solo a até 52º no topo, quando a cúpula se abre automaticamente para expelir o ar quente. Abriga grande variedade de plantas, desde uma oliveira de mil anos de idade até uma floresta tropical com a maior queda d’água da região, com reúso do líquido.

Por ser o solo de Singapura arenoso, a terra é importada dos países vizinhos, depois de descontaminada. Segundo Pang, o Brasil e países africanos não permitiram a saída de espécimes para o parque, e há uma nego-ciação com o Japão para trazer cerejeiras. Já a água para a irrigação vem da chuva e é tratada em reservatórios com plantas que absorvem impurezas.

Água servida potávelAinda em Singapura, o grupo visitou

a estatal NeWater, empresa que purifica a água do esgoto de edifícios comerciais e re-sidências. Lá conheceu o processo que inclui ultra-filtragem, esterilização, desinfecção por raios ultravioletas e adição de hidróxido de sódio. Segundo o docente Zahid Zameer, o custo para tornar a água potável é de cerca de US$ 0,30 por mil litros.

Também presente, Oon Chong Howe, diretor de Negócios da empresa privada de dessalinização de água Hyflux, informou que o metro cúbico de seu produto é vendido por US$ 0,48.

Além de 4 usinas de tratamento de esgoto e 2 de dessalinização, Singapura utiliza seus cursos d’água como reservató-rios e procura mantê-los limpos. Segundo Zameer, campanhas permanentes de cons-cientização conseguiram reduzir o consumo para 152 l por habitante, e a meta é chegar a 147 l em 2020.

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14 revista notícias da construção / abril 2015

CAPA

Mitsubishi recebe sugestões do grupo

Em Singapura, a Missão Técnica visi-tou a Mitsubishi local, sendo recebida pelo presidente da Melco Elevadores do Brasil, Lauro Galdino, acompanhado dos diretores Alfredo Soares, Shingo Sawada e Takeshi Arai, do assessor de vendas, Hiroyuki Shingu, e do presidente da Melco naquele país, Wee Liang.

Eles apresentaram os planos da empresa que em setembro de 2014 instalou uma fábri-ca no Rio Grande do Sul, inicialmente para elevadores de 6, 8 e 10 passageiros. A uma indagação do presidente do SindusCon- SP, José Romeu Ferraz Neto, sobre a manu-tenção pós-venda, Galdino informou que a intenção é atender aos chamados em no máximo uma hora e que a expansão para outras regiões do Brasil só será feita quando houver equipes suficientes para atendimento.

Os dirigentes da Mitsubishi também receberam sugestões do representante à Fiesp Sergio Porto e dos membros do CTQ Carlos Barbara, Luis Bueno e Yorki

Estefan, sobre a neces-sidade de coordenar melhor a montagem do elevador com o anda-mento da obra e treinar os montadores próprios e terceirizados. A seguir, levaram o grupo para conhecer elevadores que se deslocam a 9m por segundo no Ocean Financial Center (Leed Platinum 2012), e uma es-cada rolante em curva da empresa, dentro de um shopping.

Em Dubai, os dirigentes da Mitsubishi levaram a delegação para conhecer a casa de máquinas e os elevadores velozes instalados na obra em fase de acabamento do edifício Marina 101, com este número de andares e espessas lajes de 60 cm. Os ascensores terão sua velocidade ajustada de 5 m para 8 m por segundo quando o prédio for entregue.

O grupo foi recebido por Galdino, Soa-res, Sawada e o gerente Koichi Mita. Infor-maram que o sistema estará disponível no

Brasil, e estimaram que sua qualidade, aliada à manutenção preventiva, deverá reduzir de 35% para 3,5% do parque ins-talado as chamadas não previstas de ma-nutenção.

Obra do Marina 101, com o mesmo número de andares, que será o segundo maior edifício de Dubai

Sawada (à esq.), Galdino (à dir. agachado) e Soares, com a Missão nos Emirados

Membros da Missãoexperimentam escada rolante em curva da Mitsubishi, em Singapura

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15revista notícias da construção / abril 2015

Tubulação injeta ar frio sob os assentos; abaixo, um grupo de assentos retirados

Um dos pilares de sustentação da cobertura retrátil do estádio do Complexo Esportivo de Singapura, onde os assentos inferiores são removíveis

PPP viabiliza centro esportivoA Missão Técnica visitou o Complexo

Esportivo de Singapura, que consiste de estádio para 55 mil lugares, conjunto de piscinas, quadras esportivas, edifícios de estacionamento e escritórios, museu e centro de visitantes. Ele resulta de uma parceria público-privada: o governo entrou com o terreno de 80 mil m² e a Dragages Singapore, empresa da construtora francesa Boygues, vencedora da concessão de operação e ma-nutenção por 25 anos, desenvolveu o projeto em BIM e arrecadou os US$ 900 milhões necessários para financiá-lo.

A Missão foi recebida por Ludwig Reichhold, diretor gerente da Dragages. Segundo ele, parte do que se arrecada com a venda de ingressos vai para o grupo e parte para um fundo de desenvolvimento estatal que financia eventos esportivos do governo, que também trazem renda. Vencida a licita-ção em 2007, o projeto foi suspenso devido à saída dos fundos que iriam financiá-lo, em função da crise financeira internacional de 2008. Novos financiadores ingressaram como sócios e a obra se iniciou em agosto de 2010, sendo concluída em 2014 com três meses de atraso.

Frederic Ferre, diretor de projeto da Dragages, mostrou os detalhes do projeto em BIM do conjunto esportivo que consumiu 350 mil m³ de concreto, 15 mil t de aço e dispõe de 95 elevadores e escadas rolantes, 8 geradores, 8 torres de resfriamento e 23 trocadores de calor. Parte do material veio da

reciclagem da demolição do antigo estádio que estava no local.

A arena esportiva é dotada de um sis-tema de blocos móveis de assentos na parte inferior, de modo a ser adaptado para fute-bol (54.417 lugares), críquete (51.293) ou atletismo (50.745). As plataformas móveis de cadeiras são deslocadas por um equipa-mento francês elevatório, e a adaptação a cada modalidade esportiva pode ser feita em 48 horas.

O estádio também é dotado de cober-tura móvel com 312 m de diâmetro esférico e 82 m de altura. Os motores que a abrem e fecham foram produzidos na Alemanha, outros componentes procedem da França e o aço veio do Japão e da China, país em que foi realizada a pré-montagem. Em função do clima quente e úmido, a grama apresenta problemas constantes: se o teto é aberto, o gramado morre; se é fechado, não cresce. A iluminação no teto é de 30 mil lâmpadas de led; o sistema de refrigeração injeta ar sob os assentos, fazendo a temperatura ficar por volta dos 23 graus.

Nos quatro anos de sua construção, a obra empregou 1.500 trabalhadores na parte da estrutura e mais 3.000 nas instalações, provenientes de Singapura e dos países vizinhos. Problemas em relação à comuni-cação e a produtividade foram inevitáveis, e a empresa buscou superá-los contratando empreiteiros que já forneceram mão de obra em empreendimentos locais anteriores.

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16 revista notícias da construção / abril 2015

CAPA

Cobertura de edifício ao lado do autódromo de Fórmula 1 em Dubai

Em cinco línguas (inglês, malaio, mandarim, tâmil e tailandês), cartazes de advertência contra o trabalho informal e pelo uso de Equipamentos de Proteção Individual, em Singapura

Parede diafragma de obra de construção de shopping center em Dubai, abaixo do nível do mar; ao fundo, a skyline de edifícios super-altos do emirado

Remanescente da época colonial britânica, cobertura em ferro de antigo mercado, transformado em centro de alimentação em Singapura

Mapa múndi em parede verde defronte a edifício “Triple A”, em SingapuraEdifício residencial construído com paredes pré-moldadas de concreto em Singapura

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17revista notícias da construção / abril 2015

A missão faz o cumprimento que o governante, xeque Mohammed Al Maktoum, costuma utilizar em público em Dubai

Com 80 andares e 306m de altura, o edifício Cayan Tower é retorcido em 90º do térreo ao topo, em Dubai

Vista do limite entre a zona urbana de Dubai e o deserto, em foto tirada do 101º andar do edifício em construção Marina 101

Os integrantes da Missão também subiram até o mirante localizado a uma altura de 452 metros, no 124º andar do maior edifício do mundo, o Burj Khalifa. Parte do grupo havia conhecido as obras de construção do empreendimento em 2006, em outra Missão Técnica do SindusCon-SP. Inaugurada em 2010 com 828 m de altura distribuídos por 160 andares, a obra foi construída em 5 anos por 13 mil trabalhadores, que se revezavam em três turnos.

Singapura conserva seus cursos d’água limpos e utiliza o insumo para consumo humano, depois de tratado

Vista do aterro em forma de folhas de palmeira, com a linha de metrô e a marina no litoral de Dubai

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18 revista notícias da construção / abril 2015

I M O B I L I Á R I O

“Not in my back yard”O associado do SindusCon-SP e vice-

presidente de Assuntos Legislativos e Urba-nismo Metropolitano do Secovi-SP, Ricardo Yazbek, preconizou que “o setor imobiliário precisa se manifestar publicamente contra os Nimbys (Not in my back yard – ‘Não em meu quintal’)”, referindo-se a ativistas que se opõem a empreendimentos imobiliários, geralmente por motivos ideológicos.

“Para convencer a população de que determinado empreendimento não deve ser construído, esses grupos muitas vezes utilizam argumentos equivocados para influenciar a mídia ou a opinião pública de que o projeto é irregular quanto a legislações ambientais ou legais, podendo gerar a parali-sação ou o impedimento da obra”, escreveu Yazbek em informativo da Fiabci-Brasil, da qual já foi presidente.

“Tendo em vista as legislações e a ética que pautam o setor imobiliário, é inaceitável que essa prática seja recorrente e interrompa a construção de empreendimentos legalmen-te aprovados”, destacou o dirigente.

Exemplificando, Yazbek apontou os protestos a empreendimento imobiliário sobre um terreno privado na região do Baixa Augusta, em São Paulo. “Tais pessoas disse-minam alegações equivocadas e mentirosas sobre corte de árvores e danos ao local, prejudicando um dos mais bem elaborados projetos para a cidade. O projeto preserva a área de bosque (10 mil dos 24 mil m² do ter-reno) e o torna espaço de utilização pública, permitindo ainda total circulação de pessoas. Tudo isso com os custos de manutenção e preservação sob responsabilidade do empre-endimento, sem nenhum ônus para o poder público, que receberá os impostos gerados pelo condomínio”, argumentou.

Destacando que a indústria imobiliária defende a democracia e o debate saudável, técnico e transparente de ideias, o dirigente

lamentou que “atitudes como as dos Nimbys geram impactos negativos para a cidade, com paralisações que envolvem prejuízos finan-ceiros para as famílias que compraram seus imóveis e para a população como um todo”.

Ofensiva ideologizadaA mesma questão é suscitada com

relação aos resortes, segundo Felipe Caval-cante, presidente da Adit (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil), mas de forma bem específica. “Diferentemente das regiões urbanizadas, que contam com leis de zoneamento e uso do solo bem claras, no segmento de resortes nosso principal inimigo é o Ministério Pú-blico, que age muitas vezes de forma ideo-logizada, com viés equivocado”, afirmou.

Nas grandes cidades o que se vê é uma guerra de relações públicas, uma disputa por corações e mentes, acrescentou.

Outro desafio, segundo ele, é a legisla-ção ambiental, que por ser muito recente ain-da não apresenta jurisprudência muito clara.

Uma das ações que Cavalcante sugere para enfrentar os Nimbys é identificar sim-patizantes entre os líderes comunitários dos arredores do empreendimento. “É preciso mostrar os pontos positivos do projeto e suas intenções, atraindo apoiadores entre os moradores locais”, afirmou. Ser acessível e esclarecer dúvidas, segundo ele, ajuda a desmistificar a imagem de destruidores do meio ambiente, que costuma ser atribuída a esse tipo de empreendimento. Mobilizar forças favoráveis ao projeto, observou o presidente da Adit, tem obtido muito sucesso no exterior.

Na avaliação de Cavalcante, em todas as regiões do país é possível encontrar ações da vizinhança contra a construção de resortes, mas o estado que concentra mais casos é o litoral de Santa Catarina. (RM e FH)

Yazbek: é inaceitável a prática de grupos que paralisam a construção de empreendimentos imobiliários

Cavalcante: legislação ambiental é recente e não apresenta uma jurisprudência muito clara

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20 revista notícias da construção / abril 2015

H A B I T A Ç Ã O

Estado e Município assinam PPPO governador Geraldo Alckmin e o

prefeito Fernando Haddad assinaram em março o primeiro contrato com a empresa vencedora da PPP (Parceria Público- Privada) para a construção de 3,7 mil habitações populares no centro de São Paulo, a mineira Canopus Holding. Além da requalificação urbana da região, o projeto pretende combinar em um mesmo terreno habitações destinadas para várias faixas de renda. O vice-presidente de Habitação Popular do SindusCon-SP, Ronaldo Cury, representou o SindusCon-SP no evento,

acompanhado do gerente de Produção e Mercado, Elcio Sigolo.

O projeto terá investimento da inicia-tiva privada estimado de R$ 900 milhões. A contrapartida do Estado é de R$ 465 milhões, que serão desembolsados ao longo dos 20 anos de contrato. A prefeitura contri-buirá com R$ 80 milhões, via Orçamento ou terrenos. A meta é construir 20 mil unidades na região central. Segundo Haddad, essa PPP irá mudar o centro de São Paulo e só foi possível graças à aprovação do Plano Diretor da cidade e ao Casa Paulistana.

MCMV terá fase de transiçãoO vice-presidente de Habitação Popular

do SindusCon-SP, Ronaldo Cury, participou em março de reunião do setor da construção com os ministros Gilberto Kassab (Cidades) e Nelson Barbosa (Planejamento) e com a presidente da Caixa, Miriam Belchior, sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), em Brasília.

Barbosa declarou ser necessário discutir o cenário de transição da atual fase 2 para a fase 3 do programa, a fim de adaptar seu andamento ao atual espaço fiscal. O governo pretende lançar a fase 3 no fim do ano.

Aguardava-se a sanção do Orçamento para a definição da verba destinada ao pa-gamento das obras em andamento, que tem sofrido atrasos. Como o orçamento do Mi-nistério das Cidades está R$ 5 bilhões menor que em 2014, novas contratações serão feitas apenas no final de 2015.

Quanto às contratações da faixa 1 do MCMV 3, será dada prioridade a empreen-dimentos na seguinte ordem: capitais; em municípios onde o programa não contratou; em cidades onde o déficit é muito superior ao já contratado nas fases anteriores.

O governo também sinalizou favoravel-

mente à proposta do setor de criação da faixa 1 ½ do MCMV. Foi formado um grupo de trabalho, com a participação de Cury, para formatar a questão.

Brasil EficienteEm março, Cury e o conselheiro Sergio

Watanabe, acompanhados do gerente de Pro-dução e Mercado, Elcio Sigolo, participaram do evento “Brasil Eficiente – Propostas do Setor da Construção”, promovido pela CBIC para mais de cem parlamentares. Foram apresentadas propostas sobre temas como Lei de Licitações, redução da burocracia, terceirização, consolidação da legislação ambiental, modelo de investimento de longo prazo e combate à informalidade. O SindusCon-SP havia enviado convites para a bancada paulista e, na véspera do evento, Cury e Sigolo reforçaram o convite pesso-almente, em visita ao Congresso.

Cury também participou em Brasília de audiência pública promovida em março pela Comissão de Desenvolvimento Urba-no (CDU) da Câmara dos Deputados, so-bre disponibilidade e liberação de recursos para o MCMV. (RM)

Cury participa do grupo de trabalho que estudaráa faixa 1 ½ do MCMV

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23revista notícias da construção / abril 2015

C O N S T R U B U S I N E S S

Construção propõe ações para voltar a crescer

Alinhado com os esforços do setor para a retomada do crescimento, o Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Fiesp promoveu em março a 11ª edição do Construbusiness – Antecipando o Futuro. Com o objetivo de apresentar cenários que favoreçam a indústria da construção, o even-to reuniu autoridades, especialistas e execu-tivos do setor no teatro do Sesi, na capital. Na ocasião, foi lançado um estudo técnico com uma agenda propositiva, entregue ao governo, com uma série de propostas para o aumento da competitividade nas áreas de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura Econômica para o período de 2015 a 2022.

Na abertura do evento, Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp, reconheceu a necessidade das medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo, mas criticou a redução da desoneração da folha (MP 669). “Concordamos em que ajustes precisam ser feitos, mas onerar as empresas com mais impostos, mais burocracia, não vai resolver o problema”, afirmou.

Participaram da abertura Gilberto Kassab, ministro das Cidades; Sydney San-ches, presidente da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Ciesp e Fiesp; Clodoaldo Pelissioni, secretário de Logística e Transportes do Estado de São Paulo; mi-nistro Aroldo Cedraz, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU); José Carlos de Oliveira Lima, presidente do Conselho Su-perior da Indústria da Construção da Fiesp; e Carlos Eduardo Auricchio, diretor titular do Deconcic.

O SindusCon-SP foi representado por seu presidente, José Romeu Ferraz Neto, os vice-presidentes Francisco Vasconcellos e Ronaldo Cury, e os representantes do sin-

dicato junto à Fiesp João Cláudio Robusti e Cristiano Goldstein, acompanhado do ge-rente de Produção e Mercado, Elcio Sigolo.

Pedindo pela união do setor, Oliveira Lima agradeceu a participação e a parceria dos representantes do setor, entre eles Fer-raz Neto e Robusti. O executivo apresentou uma retrospectiva dos últimos anos, com destaque para a deterioração do cenário no último semestre.

Diagnóstico e propostasA partir de um estudo da conjuntura

atual da cadeia produtiva da construção, especialistas traçaram um diagnóstico dos principais problemas que afetam a compe-titividade no setor. Empenhados em reverter esse quadro negativo, os representantes de todas as pontas da cadeia apresentaram propostas de ações em gestão, licenciamento de obras, registro imobiliário, segurança em edificações, tributação, ICMS, financiamen-to, PPPs e no âmbito da cadeia produtiva.

Preocupados com impacto sobre o setor

Skaf criticou o governo pelo aumento de imposto

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24 revista notícias da construção / abril 2015

CONSTRUBUSINESS

da redução da desoneração, em primeiro lugar o grupo sugeriu sua manutenção e ampliação para outros segmentos da cadeia da construção.

Com relação à cobrança do ICMS, o se-tor pede a isonomia tributária entre sistemas industrializados e convencionais; a adapta-ção de métodos de mensuração do andamen-to das obras em sistemas industrializados e incentivos para a avaliação integrada dos benefícios dos sistemas industrializados.

No campo do crédito imobiliário, o estudo sugere a transformação do programa MCMV em política de Estado, e o aprimo-ramento dos mecanismos tradicionais de financiamento do SFH, ampliando a disponi-bilidade de fundos do FGTS e das cadernetas de poupança para investimento habitacional.

No item mão de obra, as ações propos-tas incluem: criação de linhas de fomento para capacitação; incentivos para capacita-ção e certificação de funcionários através

da concessão de descontos de taxas ou impostos; e estímulo de parcerias, estágios e pesquisas compartilhadas entre empresas e universidades.

Para que as Parcerias Público-Privadas (PPPs) aconteçam de fato na área habitacio-nal, o setor pediu mais incentivos do governo e fomento de PPPs nas áreas de prestação de serviços públicos de segurança, educação, saneamento, saúde, transportes urbanos, aeroportos, rodovias, portos e projetos ambientais.

Em busca de uma gestão mais eficiente, o setor propõe incentivos ao desenvolvimen-to das bibliotecas associadas aos materiais de construção e máquinas e equipamentos e do conceito BIM por meio da redução da carga tributária incidente sobre o software e da criação de linhas de financiamento; além de apoio as ações de qualificação de profis-sionais para o desenvolvimento de projetos no ambiente BIM. (Fabiana Holtz)

PPPs são fundamentais para retomada, diz KassabNo ConstruBusiness, o ministro das

Cidades, Gilberto Kassab, reconheceu a importância das parcerias (seja em PPPs investimentos ou por intermédio do Fundo Garantidor) para a retomada da confiança dos investidores no setor. Sobre o Minha Casa, Minha Vida, o ministro garantiu que a terceira etapa do programa apresentará novas exigências e valores. “Vale lembrar que este é um programa baseado na credibilidade do governo com relação a pagamentos, cronograma e eficiência do setor privado na entrega do produto.”

A expectativa de novas exigências e preços para o MCMV foi confirmada pela secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, que participou do painel sobre desenvolvimento urbano, ao lado de Luiz Alberto Sugahara, coordenador geral do Programa de Aceleração do Crescimento da Caixa Econômica Federal, Nelson Baeta Neves, secretário de Estado de Habitação de São Paulo, e Ricardo Yazbek, vice-presi-

dente de Assuntos Legislativos e Urbanismo Metropolitano do Secovi-SP.

Outros paineis contaram com a presen-ça do ministro de Minas e Energia Eduardo Braga; do diretor do Departamento das In-dústrias de mão de obra e recursos naturais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Otávio Bezerra Prates; do secretário do Estado de Energia de São Paulo, João Carlos Meirelles; e do se-cretário de Estado de Logística e Transportes de São Paulo, Duarte Nogueira. (FH)

O estudo técnico com propostas para o setor voltar a crescer foi entregue a Kassab (ao centro)

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27revista notícias da construção / abril 2015

M E I O A M B I E N T E

Construção sustentável requer mais estímulos

Continuam sendo necessários estímulos de governo para disseminar a construção sus-tentável. E é necessário avançar na questão dos financiamentos, por exemplo, facilitando o acesso dos condomínios já construídos a linhas de crédito para a instalação de siste-mas que levem à economia de água e energia.

Estas foram as principais conclusões do 3º Seminário do Fórum de Desenvolvimento Urbano e Construção Sustentável, que se realizou em março no SindusCon-SP, com a participação de 150 pessoas.

O evento, organizado pelo SindusCon- SP com a Uninove e outras entidades, teve como tema “Financiamento para tornar as edificações sustentáveis”. Organizado a partir de uma iniciativa do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o fórum objetiva articular entidades públicas e privadas para a criação e implantação de medidas que auxiliem na diminuição dos impactos ambientais gerados pelas construções civis a curto e longo prazo, produzindo melhorias que repercutam em escala nacional.

Evitar retrocessoAo abrir o seminário, José Romeu Fer-

raz Neto, presidente do sindicato, chamou a atenção para a relevância do tema diante do momento delicado para a economia do país e para o setor. “A grave crise que vivemos não pode servir de retrocesso nos grandes avanços que conquistamos na construção sustentável”, afirmou.

Segundo Ferraz Neto, tecnologia, mé-todos construtivos e capacitação evoluíram e agora o setor precisa de incentivos finan-ceiros com a finalidade de trazer as práticas sustentáveis para a área residencial. Outro ponto importante que precisa ser conside-

rado são os edifícios em retrofit, que podem ser modernizados e dotados de eficiência energética e uso racional de água, concluiu.

O deputado federal Paulo Teixeira para-benizou o sindicato pela prioridade que tem conferido a essa agenda. “O SindusCon-SP se jogou de cabeça no tema, liderando as discussões.” De acordo com Teixeira, temos de mudar os parâmetros das construções, e a organização desse fórum já contribuiu com importantes avanços.

Reforçando a importância da questão do retrofit, Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, destacou estimar em todo o Estado a existência entre 55 mil a 60 mil prédios com necessidade de retrofit.

Segundo Gebara, a produção de um empreendimento sustentável pode ter um custo de 2% a 8% superior em relação ao projeto convencional, mas ainda existe uma parcela considerável que não está disposta a pagar mais. “É indispensável a existência de linhas de crédito que permitam às empresas fazer o que é certo.”

Academia juntoEduardo Storópoli, reitor da UniNove,

defendeu a importância da formação de

Lucon, Storópoli, Ferraz Neto, Teixeira e Gebara: poder público e iniciativa privada em busca de soluções conjuntas

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28 revista notícias da construção / abril 2015

MEIO AMBIENTE

engenheiros e arquitetos com consciência sobre o tema, incentivando a produção de trabalhos que contribuam para o desenvol-vimento do setor de maneira sustentável. “A Academia precisa caminhar junto e estar presente com boas ideias para conseguirmos avançar”, afirmou.

O assessor de Mudanças Climáticas da pasta, Oswaldo Lucon, afirmou que a iniciativa foi a melhor ocorrida no campo da construção sustentável, e se comprometeu a “ser um bom ouvinte, atento a ideias para a remoção de bloqueios que estiverem ao alcance do governo estadual”.

Avançar maisCoordenando os debates que se segui-

ram, Francisco Vasconcellos, vice-presidente Administrativo e Financeiro do SindusCon-SP, destacou ser necessário “avançarmos neste tema, abrindo mais as linhas de crédito e buscando viabilizar os financiamentos para os condomínios já construídos”.

Ele anunciou que o governo estadual estuda a implementação de um programa de incentivos à troca de bacias sanitárias fabricadas e instaladas antes da nova tecno-logia que racionaliza o consumo de água das mesmas. Também informou que há estudos técnicos para a criação de uma norma sobre água de reúso.

No evento, Álvaro Silveira, consultor do BID (Banco Interamericano de Desenvolvi-mento), apresentou o Mecanismo de Garan-tia de Eficiência Energética que a instituição oferece para projetos de sustentabilidade. Por ele, o BID garante a concessão de cré-ditos de outros bancos para 80% do valor do investimento em projetos como aumento de eficiência energética e lumínica, limitado a R$ 5 milhões por projeto.

O banco também financia diretamente a performance de uma empresa de engenharia que faça projetos nessa área, como uso de energia para aquecimento de água, energia fotovoltaica, automação e controle para diminuição do consumo de energia e outros.

Já o chefe do Departamento Regional

Sul do BNDES, Guilherme Franco Montoro, e o economista daquele departamento, Mar-co Antonio Leite, apresentaram as diversas modalidades de financiamento para pessoas jurídicas daquela instituição financeira, apli-cáveis a projetos de construção sustentável.

Segundo informaram, o BNDES Finem pode financiar projetos de racionalização de recursos naturais e recuperação de passivos ambientais; sua vertente Finem Proesco des-tina-se a proporcionar crédito para projetos de eficiência energética que substituam a uti-lização de combustíveis fósseis; o BNDES Automático é para reformas e construção voltados à indústria e comércio (incluindo o capital de giro para instalações, mas não aplicável a aquisição de terrenos, imóveis, empresas e softwares feitos no exterior); e o BNDES Finame, para bens de capital novos e nacionais, como coletores solares, centrais eólicas, geradores fotovoltaicos.

Além disso, a instituição também ofere-ce o Cartão BNDES com crédito pré-pago de até R$ 1 milhão, que pode ser utilizado para financiamento de inovações e também para aquisição de equipamentos de tratamento e reúso de água, trituração de entulho, vidros para controle térmico, aquecedores solares, turbinas eólicos de pequeno porte e projetos para certificação de eficiência energética.

Também participaram do seminário, entre outros, o presidente da Cohab de São Paulo, João Abukater Neto; o diretor de Sus-tentabilidade do Secovi-SP, Hamilton Leite; o vice-presidente do Instituto de Engenharia Marcos Moliterno; o assessor da presidên-cia da Caixa, Milton Anauate, e a chefe de Gabinete do Crea-SP, Elisabete Rodrigues.

(Fabiana Holtz e Rafael Marko)

Leite, Franco Montoro, Vasconcellos, Gebara e Silveira: facilitar o acesso aos financiamentos disponíveis

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MEIO AMBIENTE

Uso da madeira na construção é debatido na Feicon

Convidado pelos organizadores do projeto Madeira É Legal, o engenheiro Hé-lio Olga Souza Júnior, da ITA Construtora, participou em março na Feicon Batimat de uma mesa-redonda com integrantes da cadeia produtiva da madeira para discutir o uso do insumo na construção civil.

Segundo o engenheiro, que há 38 anos trabalha com estruturas de madeira para re-sidências, temos um mercado em potencial imenso, mas precisamos aprender a agregar valor ao nosso produto e não simplesmente vender a matéria-prima. “A certificação precisa fomentar a indústria local. A meu ver, não existe interesse em tirar a madeira da marginalidade diante de outros lobbies mais poderosos como os do aço ou do alu-mínio”, afirmou.

Para Souza Júnior, a questão precisa ser trabalhada na base, com a criação de um centro de excelência para a formação de profissionais. “Não estou falando de workshops, mas de cursos com um ou dois anos de duração para especializar esse pes-soal”, disse. Segundo ele, a capacitação não incluiria somente arquitetos e engenheiros, mas carpinteiros. “Temos de retomar a es-cola da madeira”, acrescentou.

Nesse sentido, Rafik Saab Filho, do Sindimasp (Sindicato do Comércio Ataca-dista de Madeiras do Estado de São Paulo), sugeriu uma parceria com a Esalq. Animado com a sugestão, Fábio de Albuquerque, da Ecolog, disse ter um local a disposição para colocar o projeto em prática.

Lilian Sarrouf, coordenadora técnica do Comasp (Comitê de Meio Ambiente) do SindusCon-SP, defendeu um trabalho inte-grado com produtores e distribuidores para mudar a imagem do setor. “O uso da madeira legal ajuda na manutenção das florestas, mas esse conceito não é difundido como deveria.

A partir de encontros como esse, esperamos ajudar na conscientização sobre o tema e na busca por ações para fomentar o uso do insumo no setor”.

RastreabilidadeNa opinião de Ricardo Russo, analista

de conservação da WWF, a organização já trabalha em um projeto piloto com duas em-presas do Pará, duas do Mato Grosso e duas do Acre para a criação do sistema de rastrea-bilidade da madeira, integrando produtores e fornecedores. “A intenção é lançar um portal reunindo as duas pontas, garantindo madeira de qualidade para cadeia.” A expectativa é de que o portal entre no ar em meados de junho, ancorado nos sites do Sindimasp (na ponta dos consumidores) e da Unifloresta (na ponta da produtores).

Também participaram da mesa redonda Rafik Hussein Saab, do Sindimasp, Cristiano Valle, da Tora Brasil, Fabíola Zerbini, da FSC Brasil, Milene Abla, da Vivá Arqui-tetura, Luiz Zanchet e Lucas Zancket, da Zanchet Madeiras. Ao final do encontro os convidados participaram de um coquetel no estande do programa oferecido pela FSC Brasil.

Além da apresentação de diversos traba-lhos e resultados atingidos pelas entidades, no estande do Madeira É Legal o público conheceu espécies madeireiras sustentáveis que podem ser usadas na construção civil. (Fabiana Holtz)

Estande do Madeira é Legal na Feicon dividiu espaço com o SindusCon-SP

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R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L

ConstruSer reúne mais de 37 mil pessoas

Em sua oitava edição, o ConstruSer (Encontro Estadual da Construção Civil em Família), reuniu em 28 de março cerca de 37 mil pessoas em todo o Estado de São Paulo, sendo mais de sete mil no Sesi de Osasco em um dia ensolarado e repleto de música, jogos, arte e informação. A partir do tema “Água, cuida que tem!”, foram desenvolvidas atividades relacionadas ao consumo consciente. O maior evento de re-ponsabilidade social da construção paulista é uma realização do sindicato, por meio de sua vice-presidência de Relações Capital--Trabalho e Responsabilidade Social, con-

juntamente com Fiesp, Sesi-SP, Senai-SP e em parceria com o Seconci-SP.

Na abertura do evento, o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, agradeceu a todos os apoiadores e participantes da iniciativa em um ano par-ticularmente difícil para o setor. “Esse ano contamos com a participação de mais de 37 mil pessoas em todo o estado. É muito gratificante ver a integração que esse tipo de iniciativa proporciona”, disse. Destacou as ações voltadas para a preservação desse insumo, como a distribuição de redutores de pressão, além de dicas de consumo cons-

A família do pedreiro Edemir Barbosa dos Santos (de óculos escuros) veio de Franco da Rocha e se surpreendeu com o tamanho do evento

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ciente e geração de energia limpa – com a instalação de bicicletas ergométricas próxi-mas à piscina.

O vice-presidente Haruo Ishikawa ressaltou a parceria com as entidades dos trabalhadores e outros parceiros que viabi-lizaram o evento, lembrando que o mesmo se consolidou em suas edições anteriores graças ao empenho da vice-presidente Ma-ristela Honda. O vice-presidente Roberto Falcão Bauer destacou a importância de o encontro ser com a família do trabalha-dor, o que contribui para valorizá-lo. E o presidente do Seconci-SP, Sergio Porto, afirmou que, neste momento de crise, tra-balhadores e empresários dão o exemplo no ConstruSer de como se podem fazer parcerias entre o capital e o trabalho para o país avançar.

Também participaram da abertura o vice-presidente Administrativo e Financeiro Francisco Vasconcellos; Antônio Ramalho, presidente do Sintracon-SP; Milton Perez, presidente da ABPA; Manoel Messias Perei-ra Alves, presidente do Abraetd; Júlio Jor-dão, vice-presidente da Regional Osasco do Sintesp; João Marcelo Souza, representando a secretária de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão de Osasco, Mônica Veloso; Abílio Weber, diretor da Escola Senai de Constru-ção Civil Orlando Laviero Ferraiuolo; David Vieira, diretor do Sesi Osasco; Fernando Carvalho, diretor da divisão de Educação do Sesi-SP; Vamberto Martinez, gerente executivo do Relações com o Mercado do

Sesi-SP; e José Felício Castellano, assessor especial do Sesi-SP.

Lápis-sementeCom foco na preservação de recursos

hídricos, foram realizados workshops, caça ao tesouro, aula de pintura decorativa, teatro, sorteio de brindes e shows de música (com participações da Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coral da 3ª Idade de Osasco e da banda De Luca Vieira).

Na caça ao tesouro, os participantes foram presentea dos com um lápis-semente, utensílio que, ao final de sua vida útil, pode ser plantado.

Ao longo do dia, o público pode acompanhar as travessuras de uma trupe de palhaços do grupo de teatro trazido pelo Sesi (A próxima companhia), que apresen-tou trechos do espetáculo “Água”. Para o incentivo a uma alimentação mais saudável, especialistas em nutrição promoveram uma minioficina de culinária.

Com o objetivo de promover a cons-cientização sobre geração de energia limpa, na área das piscinas em Osasco foram ins-taladas bicicletas ergométricas (disponíveis para uso do público), que conectadas ao som ambiente colocaram o público para pedalar. No campo da saúde, o Seconci-SP realizou exames médicos (glicemia, pres-são arterial, colesterol e acuidade visual), dermatológicos (para uso da piscina) e de Índice de Massa Corpórea (IMC –para prevenção da obesidade). A entidade tam-

Bauer e Ishikawa (ao microfone) agradeçeram aos parceiros que viabilizaram a realização do evento; no palco, Ramalho, Porto e Ferraz Neto (ao centro)

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34 revista notícias da construção / abril 2015

RESPONSABILIDADE SOCIAL

bém ofereceu orientações sobre dengue, febre chicungunha, alimentação e saúde do homem e da mulher. E, em Osasco disponi-bilizou uma Unidade Móvel Odontológica para diagnósticos e orientações, inclusive sobre economia de água na escovação. O Sesi também orientou sobre saúde bucal, com a distribuição de kits com creme dental e escova de dente.

Surpresa boaEm meio a toda a animação da área das

piscinas estava Rafael Gabriel da Conceição, técnico em enfermagem da Brasilândia que já participou de três edições do evento. Com os cabelos pintados de verde, ele contou que veio com um grupo bem grande, de aproxi-madamente 300 pessoas, e perguntou pelo show de talentos, que não foi organizado neste ano. “Já aproveitei para jogar futebol, nadei, comi churrasco, mas queria soltar a voz também”, lamentou. Esbanjando alegria, Conceição não perdeu a oportunidade de dar uma palhinha do seu repertório eclético ao final da entrevista.

Ronaldo da Cunha e Sônia de Paula vieram de Carapicuíba com os três filhos e um sobrinho para conhecer o evento. “É a nossa primeira vez aqui. Viemos convidados por nossa filha, que participa da banda que tocou no evento, e não tínhamos ideia de que seria uma festa desse tamanho. Nem esperava ficar tanto, mas decidimos passar o dia e já liguei para minha cunhada avisando que vou levar meu sobrinho embora só mais tarde”, disse Sônia, surpresa com as opções de lazer e qualidade do evento.

Convidado pela MPD, onde traba-

lha como pintor predial, Luiz Carlos Ribeiro, do Jardim Mutinga (Osas-co), veio acompanha-do da mulher, filhos e netos e declarou com orgulho que faz parte da família da construção há 44 anos. “Pelo me-nos uma vez por ano a gente precisa de um dia como esse, não é?”, disse sorrindo. Ao seu lado, um grupo de adolescen-tes de Barueri curtia o som e o clima saudável da festa. Eram Eduardo Souza Dantas (15 anos), Kevin Amorim da Silva (15 anos), Tiago Devesa Lopes (17 anos) e Pedro Augusto (15 anos). “Es-tou tentando aproveitar ao máximo. O clima ajudou, o local é perfeito e o dia promete”, comentou Lopes, o mais animado.

Feliz com o sábado de sol, Mário Perei-ra aproveitou a piscina com o filho Miguel (de 8 meses) e o sobrinho Bryan (de 1 ano) nos braços. “Soube do evento pelo meu so-gro. Adorei a iniciativa e gostaria que fossem organizadas mais festas como essa ao longo do ano”, sugeriu. João Paulo Araújo de Sou-za, que trabalha há 11 anos na construção, veio de São Miguel Paulista com a família e aproveitou para fazer exames na área de saú-de do evento. “Finalmente descobri o meu

tipo sanguíneo, O+, e agora vou verificar a glicemia”, comentou. Souza veio com um grupo de dez pessoas.

Acompanhado de sete membros da família, o eletricis-ta José Aparecido Ramos Messias de

As crianças se divertiram com pinturas de rosto, palhaços e aprenderam escovação brincando

Em dia quente a piscina atraiu grande parte dos participantes no Sesi em Osasco

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35revista notícias da construção / abril 2015

Souza veio de Francisco Morato. “Vou aproveitar de tudo, cortar o cabelo, nadar, brincar com a família”.

Nesta edição, o evento contou com o patrocínio estadual de Abrainc, Caixa, Ger-dau e Tigre. (Fabiana Holtz)

Em sentido horário: garotos de Barueri curtiram a piscina e o futebol; as crianças se divertiram na aula de pintura; Pereira, o filho Miguel e o sobrinho Bryan; Conceição sentiu falta do show de talentos

No ginásio lotado do Sesi, trabalhadores e familiares do ABC

Santo André recebe 3.410 pessoasEm Santo André, 3.410 pessoas lotaram

o Sesi local, que aproveitaram atividades como apresentações de maracatu, dança afro, capoeira, maculelê e samba de roda. A Central de Trabalho e Renda do município apresentou a relação de vagas, fez a inscri-ção para os interessados e emitiu Carteiras de Trabalho.

Os participantes também receberam a visita do presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, e do vice-presidente Administrativo e Financeiro, Francisco Vas-concellos. “É gratificante ver fila de gente para entrar e participar do evento, além de constatar a qualidade dos serviços e presen-ciar todos se divertindo sem incidentes. Vi muitas crianças tendo acesso a atividades esportivas, o que ajuda a despertar o interesse pelos esportes”, afirmou o presidente. Para Vasconcellos, “o evento foi maravilhoso. Agora precisamos que também as empresas se engajem, participando mais e incremen-tando o ConstruSer.”

“O número de participantes superou as expectativas. As pessoas vêm porque o evento já é um sucesso e os funcionários do setor reconhecem que é deles este dia. Queremos investir mais trabalho para ter mais participantes, pois ainda há espaço para crescer”, avaliou Sergio Ferreira dos Santos, diretor da Regional.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Luiz Carlos Biazi, a 8ª edição do ConstruSer foi ainda

melhor que a anterior. “A cada ano há mais integração com as famílias e podemos ver a alegria de todos.”

A Caixa foi uma das patrocinadoras e estiveram no evento Rafael Tonelli Arcanjo, gerente regional de Construção Civil, e Ni-collas Ramos, do Marketing. “O ConstruSer é um evento direcionado ao trabalhador, e a Caixa não poderia deixar, até mesmo pela essência de nossa instituição, de participar de uma festa como essa. É gratificante pa-trocinar um dia de alegria, festa e união das famílias trabalhadoras”, disse Arcanjo.

“Mais uma vez o Sesi-SP contribuiu para o exercício de cidadania. Utilizamos nosso conhecimento, principalmente na área esportiva, para proporcionar esse momento de lazer”, afirmou Adiel Prado, diretor do Sesi Santo André. (Sueli Osório)

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

Mais de 2 mil participam em CampinasA 8ª edição do ConstruSer em Cam-

pinas levou mais de 2 mil trabalhadores da construção e familiares ao Sesi local. Num dia de muita festa e atividades para todas as idades, o encontro superou as expectativas e o público garantiu o sucesso do evento.

O diretor da Regional Campinas, Már-cio Benvenutti, ficou feliz com a presença. “Quero agradecer a todos por estarem aqui e fazerem desse evento um sucesso”, disse.

Para o vice-presidente estadual do SindusCon-SP, Luiz Claudio Amoroso, “o ConstruSer deste ano superou todas as nos-sas expectativas. É muito bom poder contar com todos”, salientou.

Quem passou pelo local pode conferir as dezenas de atividades, oficinas, brin-cadeiras e exames de saúde. Todas foram programadas para atender tanto as crianças como os adultos. O momento do sorteio de

presentes foi o mais animado.

Marcos Camar-go, que participou pela quarta vez do evento, foi o primei-ro ganhador de uma bicicleta. “Nunca ga-nhei nada na minha vida em nenhum sor-teio. E hoje a sorte mudou e ganhei a bicicleta. Fiquei muito feliz.”

Sueli Francisco, que participou pela terceira vez do ConstruSer, ganhou um tablet e ficou radiante. “Achei que as atividades estavam muito boas, especialmente no que diz respeito aos cuidados com a saúde, a parte de que mais gostei, antes do sorteio.”

(Vilma Gasques)

Prudente registra 35 mil atendimentosO ConstruSer em Presidente Prudente

registrou 35.462 atendimentos para os 2.037 participantes.

“É importante ressaltar a preocupação com a água, conscientizando o público so-bre como fazer para economizar o insumo. Temos uma grande escassez de água potável no mundo, incluindo todo o Sudeste brasi-leiro”, destacou o diretor da Regional, Paulo Edmundo Perego.

“Já existem os meios possíveis, agora

são necessários eventos como o ConstruSer em outros setores, para a conscientização do uso correto da água, como reúso da água, captação de água das chuvas, economia e uso consciente”, analisou.

Em sua segunda vinda ao evento, o trabalhador Antonio dos Santos afirmou ter participado da maioria das atividades disponíveis para os presentes. “Vim com minha esposa e meus três filhos. Todos es-tão curtindo a festa e vamos continuar pela

programação toda”, afirmou.Já o servente de pedreiro Leobino

Barbosa da Silva, que compareceu com toda a família, apontou que estava no evento representando sua empresa, “nosso ganha pão”. “Encontrei amigos que fazia tempo não nos víamos. Também fiz os exames de saúde e participei das ativida-des sobre o uso correto da água”, disse.

(Maycon Morano)

Ginástica laboral, uma das dezenas de atividades realizadas

Apresentação de balé encantou os participantes

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Em Votorantim, mais de 6 mil participantes

Com sistema de som gerado por bi-cicletas à beira da piscina, foi realizada a abertura do evento que levou mais de 6 mil pessoas ao Sesi de Votorantim. Com o tema “Água, cuida que tem!”, o dia foi marcado pela conscientização.

Um percurso ecológico levava o público às atrações como contações de histórias, au-las de pinturas, jogos, ginástica em família, apresentações musicais, de dança e taikô. Houve espaço para o cuidado com a saúde por meio da parceria com o Seconci-SP, e para a beleza e bem-estar, com cortes de cabelo, maquiagem, escova e reflexologia.

Estiveram presentes o prefeito da cidade Erinaldo Alves da Silva; o diretor da Regio-nal Sorocaba, Elias Stefan Jr.; o diretor do Sesi Sorocaba e Votorantim, Julio Martins; o coordenador da Regional, Fernando Alonso; a coordenadora do Seconci-SP local, Ester Santana, e o presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, Valdir Paezani.

O ConstruSer estadual foi idealizado pela vice-presidente de Obras Públicas do SindusCon-SP, Maristela Honda, de Soro-caba. (Livia Camargo)

Erica Ribeiro, Alonso, Martins, Stefan Jr., o prefeito Alves da Silva, Ester e Marcos Trinca, secretário de Governo de Votorantim

Evento realizou até desfile de trajes para casamento

Mulheres têm área VIP em SantosO ConstruSer deu especial atenção às

mulheres em Santos, além de demonstrar formas de uso consciente da água. O “Espa-ço Mulher” atraiu a atenção desde o início. Além das informações sobre saúde, reuniu atividades como oficina de culinária, corte de cabelo, manicure, design de sobrance-lhas, maquiagem e massagem. Com isso, as esposas puderam se produzir para o fim de semana. Com a proximidade do mês de maio, houve até desfile de vestidos para noivas e trajes para madrinhas, daminhas e noivos, um sucesso.

A Sabesp demonstrou com o equipa-mento “Pura” a economia feita com a utili-zação de redutor. O mesmo foi aplicado para a escovação de dentes e para lavar louças. O Senai distribuiu redutores e ensinou como instalá-los. Outra atração do Senai foi um drone, filmando o evento em tempo real, e transmitindo na tela da TV. Houve show típico de forró, coral, dança e palhaços.

Segundo o diretor da Regional, Ricardo Beschizza, o ConstruSer já está consolidado na região, o que justifica seu sucesso. “Te-mos a união do trabalhador com sua família em um dia descontraído de lazer, cultura e cidadania”, disse.

Também participaram o conselheiro Marcos Camargo, representando o presi-dente do SindusCon- SP; o presidente do Sintracomos, Marcos Oliveira, Macaé; o diretor da Escola Senai, Getúlio Rocha Jr.; a diretora do Sesi, Regina Moura, e a diretora de assistência social da Prefeitura de Cuba-tão, Renée Fernandes. (Giselda Braz)

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

Em São José, vieram mais de 4,5 mil Em São José dos Campos, o Sesi local

recebeu mais de 4,5 mil trabalhadores da construção e seus familiares, Dois atores vestidos de palhaços circularam com bal-des e panos em mãos, secando o suor das pessoas. Com a brincadeira sobre a quanti-dade de água que estavam desperdiçando no suor, eles introduziam a mensagem sobre a importância de economizar água. Dentro do conceito de sustentabilidade, a organização conscientizou sobre a destinação do lixo, com uma gincana que coletou resíduos.

O maçariqueiro Carlos do Prado, esteve pela segunda vez no evento e fez questão de levar toda a família. “Voltei este ano porque gostei bastante da primeira vez de que par-ticipei. A criançada se diverte muito e nós também. Eu gosto muito de tocar e cantar e venho assistir às apresentações. Não trouxe meu violão, mas ainda vou ver se consigo pegar alguma ‘beiradinha’ pra cantar aí com a turma”, contou Carlos.

O diretor re-gional do Sindus-Con-SP, Mario Cezar de Barros, comemorou. “Foi um evento de muito sucesso. Vimos a alegria estampada no rosto das pesso-as. É um momento marcante para o setor proporcionar esse momento de lazer e confraternização. Para o próximo ano aumentaremos ainda mais o número de participantes”, destacou.

“O apoio do Sesi foi imprescindível, com toda a estrutura e uma equipe grande cuidando da segurança e atendimentos aos convidados. O ConstruSer vem se conso-lidando a cada ano e é, sem dúvida, um exemplo a ser seguido por outros setores”, completou. (Camila Garcêz)

O presidente do conselho consultivo do SindusCon-SP, Delfino de Freitas; Cezar de Barros; o diretor do Senai, Carlos Serra, e o diretor do Sesi, Sérgio de Oliveira

Rio Preto congrega mais de 1.600O ConstruSer em São José do Rio Preto

reuniu mais de 1.600 participantes no Sesi local, ao lado da represa municipal, uma área de muito verde e com uma das mais belas paisagens da cidade.

Na solenidade de abertura, o diretor da Regional, Germano Hernandes Filho, destacou a importância do tema central do evento: “A preservação da água é uma realidade com a qual temos de conviver. Tanto as construtoras quanto cada um de nós precisamos fazer nosso papel e cuidar deste precioso bem”, disse.

Também participaram da abertura o diretor regional do Sesi, Laércio Doglas Rodrigo; o diretor regional do Senai, César Bruel; o presidente do Siticom, Nelson Ioca; o coronel da Polícia Militar Joaquim Carlos de Oliveira e a Banda da Polícia Militar.

Depois da abertura, a família de Elizete Angeloni já estava pronta para o lanche. Ela trouxe o filho e duas sobrinhas e aguardava a chegada da irmã. “Venho para prestigiar porque aqui é muito bom. A gente faz todas as atividades, de ponta a ponta”, disse.

O carpinteiro Alessandro Barbosa trouxe a família toda e os vizinhos mais próximos. Pelo terceiro ano consecutivo, participou do ConstruSer. “O evento é bem organizado, tem muita higiene, fila, ordem e muita coisa para fazer. Venho trazer a mo-lecada.” (Ester Mendonça)

Mércia Godoy, da Regional, Ioca, Rodrigo, Bruel e Hernandes

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Confecção de pipas mobilizou a garotada que veio de Ribeirão Preto

Show de taikô galvanizou o público

Sertãozinho faz festa para receber evento

Na Regional Ribeirão Preto, a novidade foi a realização do ConstruSer pela primeira vez em Sertãozinho. Desde as primeiras horas da manhã, ônibus fretados chegavam trazendo trabalhadores e familiares anima-dos para a grande festa no Sesi local.

A abertura foi feita pelo diretor da Re-gional, Fernando Junqueira, que destacou a importância da água, tema central do encon-tro neste ano. “Temos que nos sensibilizar da importância de valorizarmos a água. Pequenas atitudes podem contribuir muito na economia desde importante recurso”, disse.

O ConstruSer 2015 recebeu em Sertão-zinho cerca de 2.600 pessoas.

Os irmãos Antonio José e Raimundo participaram daquele que consideram “um dia especial”. “É preparado com carinho para os trabalhadores. A coisa mais gostosa é o encontro das famílias e dos colegas que faz tempo a gente não vê”, disse Raimundo. Juntos, eles formaram um grupo de quase 20 pessoas.

O encerramento do ConstruSer foi marcado pelo sorteio de dezenas de brindes.

(Marcio Javaroni)

Em Bauru, ConstruSer supera expectativasO ConstruSer reuniu mais de 2.500 par-

ticipantes em Bauru, superando as expectati-vas. Participaram da solenidade de abertura o diretor da Regional,Ricardo Aragão; o diretor do Sesi em Bauru, Clóvis Cavenaghi; o major Marcelo Eduardo, representando a 6ª CSM; o diretor do Ciesp, Domingos Ma-landrino; o tenente PM Jorge Luiz da Silva; o diretor do Senai Bauru, Ademir Redondo; o diretor do INSS, Josué Lopes Moreira; o ve-reador Raul Paula; o conselheiro consultivo do SindusCon-SP Renato Parreira; o gerente da Caixa, Vanderson Vieira, e Walter Pollice, representando o vereador Artemio Caetano.

Aragão agradeceu a todos que ajudaram no evento. “Gostaria de ressaltar também a questão do uso racional da água. Aproveitem muito o dia feito para vocês”.

“Essa casa é para vocês o ano todo. Fa-çam do Sesi a extensão das suas casas para o lazer, qualidade de vida e também para a escola”, complementou Cavenaghi.

Vieira ressaltou a importância do traba-lhador na construção e lembrou que a enti-dade é responsável por pelo menos 70% dos financiamentos habitacionais. “Vocês fazem parte de um dos setores mais importantes para o desenvolvimento do país”.

Aconteceram dezenas de atividades, oficinas, pintura, brincadeiras, exames de saúde, entre outros.

Os grandes destaques foram as pisci-nas, os palhaços, as pinturas de rostos e o belo show do grupo de taikô, que lotou a ar-quibancada. O sorteio de prêmios f e c h o u o evento.

(Bruna Dias)

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A Lei Federal 13.105, que institui o novo Código de Processo Civil (CPC), foi sancionada em 16 de março. Quando ele vigorar, dentro de um ano, os processos ju-diciais deverão tramitar com mais celeridade e as decisões judiciais serem mais eficazes.

O anteprojeto tramitou durante seis anos no Congresso, sendo amplamente de-batido com a sociedade. Foram mais de cem audiências públicas, em que se apresentaram sugestões e críticas de acadêmicos, juristas e entidades de classe, o que faz deste Código o mais democrático de todos.

A insegurança jurídica causada pela demora dos processos judiciais, por decisões conflitantes e pela inconstância da jurispru-dência dos nossos tribunais, tem reflexos extremamente nocivos para a construção civil, pois não lhe dá parâmetros seguros de pauta de conduta e o mínimo de previsibi-lidade das consequências de suas escolhas.

Daí a importância de se ter um Código que disponha de técnicas eficazes de solução de conflitos.

Algumas inovações mais relevantes do novo CPC:

• menor rigor das nulidades, que auto-riza o juiz sanar qualquer vício do processo, evitando a sua extinção sem julgamento do mérito e ao mesmo tempo valorizando a decisão definitiva;

• respeito à jurisprudência, como a previsão de indeferimento liminar da petição inicial cujo pedido contrariar jurisprudência dominante e súmulas de Tribunais de Justiça e Tribunais Superiores;

• critérios mais rígidos para alteração de jurisprudência dos tribunais;

• julgamento dos processos em ordem cronológica de chegada;

• o instituto de resolução de demandas repetitivas como técnica de julgamento de litígios em massa em primeiro grau de jurisdição.

O novo Código, visando combater a de-nominada jurisprudência defensiva, também institui regras que simplificam o sistema de admissibilidade dos recursos no STJ e STF.

Para inibir recursos com intuito pro-telatório, o novo CPC prevê multa de até 20% do valor da causa e institui honorários advocatícios em fase de recurso.

O Código prioriza os meios alternativos de solução de conflitos: mediação e conci-liação. A audiência de conciliação, que atu-almente se realiza após a contestação, será antecedente à defesa do réu, que será pri-

meiro intimado para audiência de conci-liação e, somente na hipótese de não haver acordo, citado para apresentar defesa.

Em homenagem ao princípio do contra-ditório e à eficácia das decisões, a nova lei prevê regras mais rígidas na fundamentação das decisões judiciais, exigindo uma fun-damentação mais ampla. Também confere às partes maior participação no processo, criando o negócio processual que lhes per-mite dialogarem com o juiz e estabelecerem, por convenção, regras de procedimento adequando-o ao caso concreto.

São inovações profundas que repercuti-rão no setor e exigirão que as empresas, por meio de seus advogados, no curto prazo de um ano, empenhem seus esforços no apren-dizado e adaptação às novas regras.

Justiça mais ágil

Novo Código de Processo Civil deveser benéfico ao setor da construção

J U R Í D I C O

MÔNICA MONTEIRO PORTO é mestre em Direito pela PUC-SP, advogada, membro do Conselho Jurídico do SindusCon-SP e sócia do escritório Monteiro Porto Advogados

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41revista notícias da construção / abril 2015

O B R A S P Ú B L I C A S

A Lava Jato e as obras públicasNo âmbito do debate aberto pela Ope-

ração Lava Jato sobre as construtoras e suas relações com o Estado, o setor de Obras Públicas do SindusCon-SP, sob a liderança dos vice-presidentes Luis Antônio Messias e Maristela Honda, defende “um relaciona-mento solidamente assentado no arcabouço constitucional e legal que rege as licitações e as contratações dessas obras, para que não se repitam episódios como os que têm vindo à tona”.

O posicionamento sobre a questão, aprovado pelo presidente José Romeu Ferraz Neto, foi consolidado em março por uma força-tarefa do sindicato, da qual participaram, além de Messias e Maristela, os representantes à Fiesp Cristiano Golds-tein, Eduardo Capobianco e João Claudio Robusti; o vice-presidente de Habitação Po-pular, Ronaldo Cury, e o conselheiro Sergio Watanabe. Abaixo, os principais pontos do posicionamento.

Saneamento do mercadoUnião, Estados e Municípios precisam: • democratizar ao máximo a participa-

ção das empresas nas licitações;• planejar a ampliação da infraestrutura

com gerenciamento permanente visando ao alcance das metas estabelecidas;

• nas obras a serem licitadas pela Lei de Licitações, providenciar projetos executivos, e não apenas básicos;

• cumprir rigorosamente os contratos, dando andamento aos cronogramas de con-tratação e execução atrasados ou suspensos;

• manter os pagamentos rigorosamente em dia para poder exigir o cumprimento dos contratos e não permitir que funcionários públicos inescrupulosos passem a utilizar de poder discricionário para privilegiar algumas construtoras em detrimento das demais.

• desburocratizar os órgãos públicos, mediante a implementação de processos

modernos de gestão e informatização.

Construtoras estrangeiras

Empresas estran-geiras podem atuar no mercado de obras públicas desde que construtoras brasilei-ras possam operar nos países-sede delas. É preciso criar disposi-tivos legais para que as matrizes das estran-geiras sejam processadas pela legislação de seus países, por irregularidades que suas sub-sidiárias venham eventualmente a praticar no Brasil. Comprovada a responsabilidade de dirigentes, eles deveriam ser extraditados e julgados com todo o rigor.

Para inibir práticas de irregularidades como corrupção e lavagem de dinheiro, as licitações da União, dos Estados e dos Municípios precisam exigir que os países de origem destas construtoras subscrevam e apliquem a Convenção da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais. A legalidade das práticas concorrenciais deve ser monitorada sob coordenação da OCDE e de outros orga-nismos internacionais.

Uma vez encerrada a Operação Lava Jato e os processos judiciais, as empresas nacionais idôneas continuarão tendo ple-nas condições de ampliar a infraestrutura nacional, se necessário em consórcios que podem até envolver empresas estrangeiras, com a devida contrapartida de legalidade e eficiência em todas as instâncias de governo, conclui o setor de Obras Públicas.

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42 revista notícias da construção / abril 2015

MARIA ANGELICA LENCIONE PEDRETI é professora de Contabilidade e Finanças da FGV e mestra em Administração de Empresas; trabalha em Planejamento Estratégico

Comunicação é vital

Conheça os fatores de sucessopara uma fusão ou aquisição

G E S T Ã O E M P R E S A R I A L

Como realizar uma fusão ou aquisição sem surpresas desagradáveis? O livro Fatores de Sucesso para uma Fusão ou Aquisição, da consultoria Bain e Company, traz quatro conclusões genais a respeito, a saber:

1. Tese de investimento – o que motiva esta operação?

2. Valuation – como calcular o valor da operação?

3. Integração – como fazer duas compa-nhias diferentes passarem a viver juntas daqui para a frente? Como enfrentar as dificuldades de vida em conjunto?

4. Reação a surpresas – o que fazer quando algo inesperado (para melhor ou para pior) acontece?

O primeiro fator, a Tese de Investimento, se refere à real motivação da fusão ou aquisi-ção. As pesquisas mostram que as negociações que mais deram certo tiveram uma tese de investimento que se alinhava muito bem às estratégias das companhias envolvidas, crian-do oportunidades de negócios, aproveitando sinergias em mercados e redução de custos ou riscos. Da mesma forma, os piores desastres documentados se originaram de motivações como o ego dos administradores e empreen-dedores, ou de equívocos estratégicos (por exemplo, só porque duas companhias são do mesmo setor, não quer dizer que tenham tanto em comum que isto justifique uma fusão, espe-cialmente se cada uma tem um foco diferente de mercado).

Assim, lembre-se de que o papel aceita tudo, mas reflita se as motivações para esta operação realmente se justificam. Uma em-

presa que baseia sua evolução em crescimento orgânico, por exemplo, através da criação de novos produtos por pesquisa e desenvolvimen-to internos, não combina com uma estratégia de aquisição para adquirir novos produtos ou mercados, através da companhia adquirida. Além, de ferir a premissa básica da companhia (crescimento orgânico), provavelmente confli-tará com sua cultura organizacional.

Em segundo lugar, vem a capacidade de os envolvidos calcularem o valor justo da negociação: quanto vale a empresa que deverá ser adquirida. Dependendo do tipo de empresa, mercado, tamanho, crescimento, existirá um modelo de avaliação mais ade-quado e isto deve ser considerado antes de se

fazer a proposta, seja para não pagar mais que o necessário, seja para fazer o outro lado aceitar sua proposta.

Aliás, a comuni-cação entre os dois lados é crucial: será mes-mo que ambos entendem o que está sendo discutido? Algumas pesquisas mostram que muitos negócios não se concretizam porque os empresários não chegaram a se comunicar, justificar suas premissas, compreender o que o outro quer dizer com determinado jargão de mercado, como “sua empresa vale 10 vezes o múltiplo de Ebitda”.

Faz-se, então, necessária, uma educação financeira dos dois lados da mesa, para que todos entendam a mesma língua e só assim a negociação possa ter um futuro.

Os dois últimos fatores são tão importan-tes que receberão nossa atenção na próxima edição. Por enquanto, já podemos refletir sobre nossa estratégia, se ela é alinhada a uma tese de investimento e sempre manter em mente a necessidade de conhecer o vocabulário do seu interlocutor!

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43revista notícias da construção / abril 2015

Q U A L I D A D E

Normas para piscinas em revisãoA Comissão de Estudos Especiais de

Piscinas (CEE 215) da ABNT, responsável pela revisão das normas técnicas para se-gurança, operação e regras gerais de uso de piscinas, espera ter concluído até meados de junho a proposta de consolidação das sete normas técnicas do segmento. De acordo com Sérgio Fernando Domingues, membro do Comitê de Tecnologia e Qualidade e coor-denador da comissão, a revisão é importante para se eliminar sobreposições e repetições, priorizando a segurança dos usuários.

“Já passamos da etapa de estruturação da consolidação das normas, que foram dis-tribuídas em quatro capítulos. Agora estamos elaborando o texto base de cada capítulo, trabalho que deve ficar pronto até meados do ano”, afirmou Domingues, autor da proposta. A meta, segundo ele, é apresentar o texto

para consulta pública até o final deste ano.

OrientaçõesA comissão também reforçará nas

normas as orientações de procedimentos de operação, manutenção, segurança e do comportamento dos usuários de piscinas. “Apresentamos sugestões para projeto, construção/reforma e utilização”, afirmou.

No quesito segurança, a lista de reco-mendações vai da instalação de pisos anti-derrapantes nas áreas de deck e no fundo de piscinas rasas, bordas arredondadas, além da instalação de barreiras de isolamento de acesso à piscina, indicação de profundidade e dispositivos de emergência (como ralo anti- aprisionamento). No site www.sindusconsp.com.br, Domingues colocou um folheto com orientações. (FH)

Proposta consolidada deve ficar pronta até meados deste ano, diz Sérgio Domingues

Elevador de obra precisa atender exigênciasA partir de maio de 2015, vencem os

prazos que haviam sido postergados pela Portaria 644 do Ministério do Trabalho e Emprego, de 9 de maio de 2013, e que exigem que todos os elevadores de obras para transporte de pessoas e de uso misto atendam a NR-18 e estejam adequados à NBR 16.200 da ABNT.

O alerta é do auditor fiscal do Trabalho, engenheiro Antônio Pereira, coordenador do Comitê Permanente Regional (CPR-SP) da NR-18. A Norma 16.200 trata de eleva-dores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente (requisitos de segurança para construção e instalação).

Esta norma exige novos dispositivos de segurança como sistemas que impeçam a movimentação do elevador quando a carga ultrapassar a capacidade permitida (sensor de carga), intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de chaves

de segurança com ruptura positiva, que garantam que só se movimentem quando as portas, painéis e cancelas estiverem fechadas, entre outros itens.

Pereira, que também coordena o Pro-grama Estadual da Construção desde maio de 1995 e é membro do CPN da NR-18, lembra que a normatização se dá na se-quência da Portaria 224, de 6 de maio de 2011, que alterou o item 18.14 e o subitem 18.15.16 da NR-18.

Segundo o auditor, o texto desta porta-ria havia surgido em função da necessidade de melhorias nas condições de trabalho dos canteiros de obras com a adequação dos equipamentos e máquinas às boas práticas normativas internacionais, em cenário mar-cado por vários acidentes graves e fatais com elevadores de obras. A proposta de revisão da NR-18 que resultou na Portaria 224 surgiu no CPR-SP e foi levada ao Co-mitê Permanente Nacional (CPN). (RM)

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44 revista notícias da construção / abril 2015

S I N D U S C O N - S P E M A Ç Ã O

Premiação do ITCCom apoio do SindusCon- SP, a con-

sultoria ITC (Inteligência Empresarial da Construção) promoveu em março a 11ª edição do Ranking ITC – As cem maiores construtoras do Brasil, durante a Expo Re-vestir, no Transamerica. O vice-presidente do sindicato, Francisco Vasconcellos, entregou os prêmios ITC Sustentax de Sustentabili-dade Residencial à MBigucci, e Comercial à MPD Engenharia, ao lado do presidente do ITC, Guillermo Guirao Vidal, e do presidente do Grupo Sustentax, Newton Figueiredo.

Em cinco dias, mais de 100 passaram pelo estúdio da TV SindusCon-SP

TV SindusCon-SP estreia na FeiconO sindicato aproveitou o palco de

novidades que é a Feicon Batimat – 21º Salão Internacional da Construção, para lançar a TV SindusCon-SP. Em cinco dias, passou pelo estúdio da emissora mais de uma centena de empresários e especialistas da cadeia produtiva do setor, do Brasil e do exterior.

Entre outros, deram entrevistas o pre-sidente do sindicato, José Romeu Ferraz, os vice-presidentes Francisco Vasconcellos e Ronaldo Cury, o representante do sindi-cato junto à Fiesp Eduardo Capobianco, além dos presidentes Paulo Skaf (Fiesp), Walter Cover (Abramat), Eduardo Sampaio Nardelli (Asbea), Denis Perez Martins (Siamfesp) e Rafik Saab Filho (Sindimasp).

Também foram entrevistados Maria Salette Weber, coordenadora geral do PBQP-H (Programa Brasileiro de Quali-dade e Produtividade do Habitat); Lilian Sarrouf, coordenadora do Comasp (Comitê de Meio Ambiente) do SindusCon-SP; Eduardo Toledo, pesquisador do Departa-mento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da USP, e Ricardo Russo, analista de conservação da WWF, entre outros.

Os vídeos com as entrevistas e debates

sobre os mais variados temas, como crise hídrica, produtividade, tecnologia, ino-vação, BIM, sustentabilidade, habitação e capital humano, poderão ser acessados pelo canal dedicado no YouTube e conexão via site da entidade (www.sindusconsp.com.br), que conta com mais de 250 mil visitantes únicos/mês.

Ferraz Neto representou o sindicato na abertura da Feicon, que contou com a participação da presidente Dilma Roussef.

(Fabiana Holtz)

Dia do ConstrutorNo âmbito da Expo Revestir, o sindi-

cato marcou presença na abertura do Dia do Construtor, no Fórum Internacional de Arquitetura e Construção.

O vice-presidente de Imobiliário do SindusCon-SP, Odair Senra, compôs a mesa do painel sobre Fachadas Ventiladas ao lado de Eric Cozza, presidente da Editora Pini, e do superintendente da Anfacer e presidente da Expo Revestir. Outro debate contou com Fábio Villas Bôas, membro do CTQ (Comitê de Tecnologia e Qualidade) do sindicato.

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45revista notícias da construção / abril 2015

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AF_Projetor_Longo.pdf 1 5/23/13 10:27 AM

Academia BIM forma 1ª turmaCom foco no acultura-

mento de gerentes de pro-jeto e projetistas das cons-trutoras aos benefícios da Modelagem da Informação da Construção, a Academia BIM do SindusCon-SP for-mou sua primeira turma, de 32 alunos. Ministrado pelo professor António Ruivo Meireles, engenheiro fun-dador da ndBIM Virtual Building, o curso faz parte da iniciativa da atual gestão do sindicato, de criação do Centro de Estu-dos e Educação Continuada.

Para Meireles, ainda faltam técnicos, mas a vontade de aprender como usar a ferramenta é grande. “A crise acordou as empresas para o BIM. As construtoras co-meçam a ver que estão diante de uma boa oportunidade de fazer mais com menos.

Os brasileiros têm maior disposição para mudanças do que os europeus”, afirmou. De acordo ele, entre 80% e 85% dos problemas de uma obra podem ser resolvidos antes de seu início, a partir da aplicação da ferramen-ta, com aumento de até 2% nas margens. O tempo de construção do empreendimento também cai entre 10% e 15%. (FH)

SindusCon-SP moderniza a sua gestãoO escritório Falconi Consultores de

Resultados, contratado em setembro pelo SindusCon-SP para aprimorar seus pro-cedimentos de gestão, apresentou em 26 de março os primeiros resultados de seu trabalho para funcionários e colaboradores, na sede do sindicato. Para o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, a reorganização de processos trará mais eficiência, fortalecendo o nome da entidade.

“Ao perceber que precisávamos de alguns ajustes nos procedimentos inter-nos, procuramos a melhor consultoria do mercado em gestão, reconhecida por seus inúmeros clientes de peso como InBev, Rede Globo e Burger King”, afirmou o presidente, ao abrir a reunião.

Raphael Moreira, consultor líder de projetos da Falconi, detalhou o esquema de trabalho da consultoria desenvolvido

internamente para a reestruturação de pro-cedimentos. “A expectativa é concluir o processo de implantação de melhorias até o final do ano”, disse.

A base de trabalho da Falconi está cal-cada em um ciclo de quatro etapas, o PDCA (Planejar, Fazer, Checar e Agir, na sigla em português). Focado em resultados, seu mé-todo é considerado simples e eficaz quando aplicado ao cotidiano da empresa. “Nosso maior desafio é fazer com que a própria organização aprenda a conduzir sozinha a novo estrutura”, observou Moreira.

Encerrando o encontro, o vice-presi-dente Administrativo e Financeiro do Sin-dusCon-SP, Francisco Vasconcellos, disse estar satisfeito com os primeiros resultados da consultoria. “Vejo que a força está na humildade de reconhecer que estamos aqui para aprender e ensinar.” (FH)

Meireles (dir.): boa oportunidade para aumentar margens e diminuir prazo

Page 46: SindusCon-SP conhece inovações em construção e sustentabilidade em Singapura e Emirados

Workshop BOVESPA - FII, CRI, Debêntures, Private Equity: Alternativas de Funding Via Mercado de Capitais5 de maio, em São Paulo

Administração Eficaz do Tempo7 de maio

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e a Logística Reserva na Construção Civil8 de maio

Treinamento Prático para Auditores Internos com Foco em Processo8 de maio

Analista de Departamento Pessoal11 de maio

Empreendedorismo11 de maio

Previdência Social e Custeio - FAP/NTEP e Ação Regressiva13 de maio

Cargos e Salários14 de maio

Interpretação PBQP-H Nível A - SIAC 201218 de maio

Novo Procedimento deEncerramento de Obra pela Internet19 de maio

Gestão de Pessoas na Constr. Civil25 de maio

A Legislação Trabalhista e Previdenciária no e-Social – Revisão e Atualização26 de maio

e-Social - Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas28 de maio

Comunicação Assertiva e Relacionamento Interpessoal28 de maio

Curso de Gerenciamento de Projetos com a Metodologia Prince 229 e 30 de maio

Gestão de Projetos naConstrução Civil29 e 30 de maio

Minirreforma Previdenciária – Medidas Provisórias 664 e 665/14: Alterações No Seguro Desemprego e AbonoSalarial do PIS6 de maio, em Ribeirão Preto

Gestão Estratégica de Pessoas - Uma Visão de Gestão de Pessoas• 12 de maio, em Ribeirão Preto• 26 de maio, em Campinas

Cálculo para Negociações Imobiliárias7 de maio, em Santo André

Cálculo de BDI12 de maio, em Santo André

Técnicas Financeiras para Análise de Projetos de Investimentos• 26 de maio, em Santo André• 15 de maio, em Sorocaba

Contas a Pagar, Contas a Receber e Tesouraria na Prática• 13 de maio, em Mogi das Cruzes• 14 de maio, em São José dos Campos

E-Social - Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas22 de maio, em Mogi das Cruzes

Capacitação nos Requisitos da Norma de Desempenho15 e 16 de maio, em Campinas

Gestão de Custos na Constr. Civil19 de maio, em Santos

Técnicas de Negociação em Compras22 de maio, em Santos

Gestão de Materiais e Almoxarifado para o Setor da Construção Civil11 de maio, em S. José do Rio Preto

Como Pagar Menos Tributos26 de maio, em S. José do Rio Preto

CURSOS EM SÃO PAULO

CURSOS EM OUTRAS CIDADES

DESTAQUE

T U R M A S D E M A I O / 2 0 1 5

Anúncio 21x28 CURSOS - LAYOUT 2015 (mai 2015).indd 1 25/03/2015 16:21:49

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47revista notícias da construção / abril 2015

P R E V E N Ç Ã O E S A Ú D E

Workshop BOVESPA - FII, CRI, Debêntures, Private Equity: Alternativas de Funding Via Mercado de Capitais5 de maio, em São Paulo

Administração Eficaz do Tempo7 de maio

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e a Logística Reserva na Construção Civil8 de maio

Treinamento Prático para Auditores Internos com Foco em Processo8 de maio

Analista de Departamento Pessoal11 de maio

Empreendedorismo11 de maio

Previdência Social e Custeio - FAP/NTEP e Ação Regressiva13 de maio

Cargos e Salários14 de maio

Interpretação PBQP-H Nível A - SIAC 201218 de maio

Novo Procedimento deEncerramento de Obra pela Internet19 de maio

Gestão de Pessoas na Constr. Civil25 de maio

A Legislação Trabalhista e Previdenciária no e-Social – Revisão e Atualização26 de maio

e-Social - Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas28 de maio

Comunicação Assertiva e Relacionamento Interpessoal28 de maio

Curso de Gerenciamento de Projetos com a Metodologia Prince 229 e 30 de maio

Gestão de Projetos naConstrução Civil29 e 30 de maio

Minirreforma Previdenciária – Medidas Provisórias 664 e 665/14: Alterações No Seguro Desemprego e AbonoSalarial do PIS6 de maio, em Ribeirão Preto

Gestão Estratégica de Pessoas - Uma Visão de Gestão de Pessoas• 12 de maio, em Ribeirão Preto• 26 de maio, em Campinas

Cálculo para Negociações Imobiliárias7 de maio, em Santo André

Cálculo de BDI12 de maio, em Santo André

Técnicas Financeiras para Análise de Projetos de Investimentos• 26 de maio, em Santo André• 15 de maio, em Sorocaba

Contas a Pagar, Contas a Receber e Tesouraria na Prática• 13 de maio, em Mogi das Cruzes• 14 de maio, em São José dos Campos

E-Social - Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas22 de maio, em Mogi das Cruzes

Capacitação nos Requisitos da Norma de Desempenho15 e 16 de maio, em Campinas

Gestão de Custos na Constr. Civil19 de maio, em Santos

Técnicas de Negociação em Compras22 de maio, em Santos

Gestão de Materiais e Almoxarifado para o Setor da Construção Civil11 de maio, em S. José do Rio Preto

Como Pagar Menos Tributos26 de maio, em S. José do Rio Preto

CURSOS EM SÃO PAULO

CURSOS EM OUTRAS CIDADES

DESTAQUE

T U R M A S D E M A I O / 2 0 1 5

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Seconci-SP abre unidade em BauruCom a presença de mais de cem pes-

soas, o presidente do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Sergio Porto, inau-gurou em março a nova unidade da entidade em Bauru. Participaram da solenidade o vice-presidente do SindusCon-SP, Haruo Ishikawa, representando o presidente José Romeu Ferraz Neto; o diretor da Regional Bauru do SindusCon-SP, Ricardo Aragão, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção local, Claudio Gomes.

“A nova unidade disponibilizará, para os 25 mil trabalhadores e seus familiares de Bauru e região, consultas médicas, odon-tológicas e exames laboratoriais gratuitos, tudo em um mesmo local, o que possibilita diagnósticos precisos, mais agilidade na realização dos exames ocupacionais e, con-sequentemente, saúde para os trabalhadores e mais produtividade para as empresas”, destacou Sergio Porto. Ele anunciou que a próxima unidade a ser inaugurada será em Mogi das Cruzes.

Com 287 m² de área construída, a nova

unidade contará com qua-tro consultórios para as especialidades médicas como clínica geral e medi-cina do trabalho, além de um consultório odontoló-gico, uma sala de coleta e estrutura para a realização de exames laboratoriais, audiometria, eletrocardio-grafia, eletroencefalogra-fia e espirometria.

As empresas também terão à disposição servi-ços e consultorias para cumprirem as normas de medicina ocupacional e segurança do trabalho. E poderão contratar serviços na área de assistência social, como palestras de prevenção a dengue, febre chicungunha, álcool e drogas. A unidade do Seconci-SP em Bauru fica à rua Gustavo Maciel, nº 16-31 - Centro.

Ishikawa e Porto, na solenidade de inauguração em Bauru

Para agendar a visita da Unidade Móvel Odontológica, ligue para (11) 3664-5059

Entidade vacinará12 mil contra gripe

Nos canteiros,mais saúde bucal

Com o objetivo de contribuir para a saúde e a produtividade na construção, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) dará início em abril à Campanha de Vaci-nação contra a Gripe. A meta da entidade é que 12 mil trabalhadores no Estado recebam a dose dentro dos canteiros de obra. O agen-damento para as construtoras já está aberto.

“A gripe é uma infecção das vias respi-ratórias, altamente contagiosa, causada pelo vírus Influenza. Os sintomas duram uma semana, podendo a tosse persistir por mais tempo”, informou a gerente de Enfermagem do Seconci-SP, Gisele Batistini.

Agendamentos: 11 3664-5844 ou [email protected] .

O Seconci-SP acaba de adquirir uma nova Unidade Móvel Odontológica, que fará até 22 atendimentos por dia, proporcionando limpezas, curativos anódinos, atendimentos de emergência, restaurações e extrações. Os casos mais graves serão encaminhados para tratamento gratuito nas 11 unidades do Seconci-SP no Estado, informou o gerente de Odontologia do Seconci-SP, Jefferson Podestá Brandão,

As equipes tam-bém orientarão sobre escovação, saúde bu-cal, uso do fio dental e prevenção ao cân-cer de boca.

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48 revista notícias da construção / abril 2015

Antecipe-se ao INSS

P R E V E N Ç Ã O E S A Ú D E

Empresas e trabalhadores da indústria da construção têm se deparado com uma situação inusitada. Desde 2005, o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) adota a prática de “Cobertura Previdenciária Estimada-Copes”, popularmente conhecida como Alta Programada. Por ela, ao conceder o benefício de auxílio-doença, o INSS esta-belece a data para o término da incapacitação e, consequentemente, para a cessação do benefício, dispensando-se da realização de nova perícia.

Após a Alta Programada, caso o médi-co do trabalho da empresa considere que o trabalhador continua inapto para sua função, este tem o direito de ingressar com um pedido de reconsideração junto ao INSS, que então deverá marcar nova perícia.

Ocorre que, enquanto este exame não se realiza, o trabalhador perde direito ao benefício. Além disto, a discordância entre a alta dada pelo INSS e o laudo do exame médico da empresa, considerando o traba-lhador ainda inapto, coloca-o numa espécie de limbo jurídico, o que representa um risco para a empresa.

Este risco aumenta ainda mais no caso, de realizada a nova perícia, o INSS decidir manter a alta e o médico da empresa continuar considerando o trabalhador inapto. Já se a perícia concluir pela inaptidão, o trabalhador receberá os atrasados do auxílio doença.

O que quase ninguém sabe é que, depois de sofrer uma ação civil pública em 2009, a Previdência baixou a Resolução INSS/Pres nº 97 em 19/7/2010, pela qual se compromete a

pagar o benefício até o julgamento do pedido de prorrogação, a realizar-se após novo exame médico pericial. O pedido deve ser feito por meio do site do órgão.

Diante deste quadro e para evitar que o trabalhador tenha alta sem estar apto a voltar a exercer sua função, recomendamos que, cinco dias antes da Alta Programada, o trabalhador seja examinado pelo médico do Seconci-SP ou da empresa.

Se o trabalhador for considerado inapto, o Seconci-SP o auxiliará a preencher ime-

diatamente o pedido de prorrogação e lhe entregará o relatório do médico, acompa-nhado do resultados dos exames que even-

tualmente forem feitos.Com isso, o trabalhador assegura o pa-

gamento do benefício até a data da realização da nova perícia. Caso esta comprove que o trabalhador continua efetivamente inapto, inicia-se um novo período de afastamento por doença com garantia do benefício. De qualquer forma, evita-se o limbo jurídico para o trabalhador e o risco para a empresa. Esta deverá passar a acompanhar os casos, para não perder o prazo.

Para aqueles trabalhadores que já tive-ram a Alta Programada, mas continuam inap-tos de acordo com o parecer do Seconci-SP ou do médico da empresa, a recomendação é de que ingressem com ação judicial, com pedido de tutela antecipada, solicitando o pagamento do benefício nos termos da Resolução 97 – o que também diminui o risco da empresa.

Caso na perícia o INSS mantenha a de-cisão de alta, ao menos os benefícios serão garantidos até aquela data. E caso a avaliação seja pela inaptidão, seguirá o pagamento dos benefícios.

PIÉTRO SÌDOTI é gerente Jurídico do Seconci-SP (Serviço Social da Construção)

O que fazer para trabalhador aindainapto não perder o auxílio-doença

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49revista notícias da construção / abril 2015

R E G I O N A I S

SindusCon-SP mobiliza-se pela desoneração

O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, conclamou a Diretoria da entidade e os diretores de suas Regionais a se mobilizarem junto a deputados e senado-res, contra a intenção do governo de acabar na prática com a desoneração da folha de pagamentos do setor.

A conclamação foi feita em reunião da Diretoria Plenária do SindusCon-SP, em março, em Santos. Antes, em entrevista ao jornal A Tribuna, da Baixada Santista, Ferraz Neto lamentou que as construtoras sejam “reféns de uma política econômica mal sucedida, que resultou em crise eco-nômica e política. Agora o governo precisa implementar um ajuste fiscal, porém deve fazê-lo cortando seus gastos e não prejudi-cando ainda mais as empresas, com o fim da desoneração”.

O vice-presidente de Interior Eduardo Nogueira manifestou ser “inadmissível” a intenção do governo, a qual classificou como sendo “uma irresponsabilidade”. Já o vice-presidente de Obras Públicas, Luiz Antônio Messias, observou que será impor-tante deixar a cada empresa a opção de voltar ou não a recolher os 20% sobre a folha de pagamentos.

O diretor da Regional Santos, Ricardo Beschizza, destacou a importância da reali-zação dos encontros de Diretoria no interior do Estado, antecedidas por um encontro entre os diretores das Regionais. “Esta inte-gração é essencial para que a Diretoria sinta os problemas das Regionais e estas troquem experiências em favor do fortalecimento da construção”, disse.

Já o representante do SindusCon-SP junto à Fiesp e presidente do Seconci-SP, Sergio Porto, destacou a importância de

Santos pelo fato de a cidade ter sediado o 1º Congresso Paulista da Construção. Ele anunciou que em breve a entidade que preside instituirá o Conselho de Apoio à Unidade de Santos, com o envolvimento do empresariado local do setor.

Revitalização do centro históricoO encontro realizou-se na sede da

Construtora Phoenix, em um edifício em estilo florentino construído em 1920, no centro histórico da cidade. Ao dar as boas- vindas, seu presidente e ex-conselheiro do SindusCon-SP, Omar Laino, relatou que o prédio, originalmente construído para sediar o Banco Italiano de Descontos, foi adquirido em 1994, e sua restauração iniciou o proces-so de revitalização do centro histórico. A reunião ocorreu no salão de piso de mármore do edifício, decorado com um friso contendo os 24 brasões das províncias italianas e sob um lustre estilo Império.

Além dos vice-presidentes e diretores das Regionais, participaram da reunião, pela Assecob, o conselheiro José da Costa Teixeira, o diretor Julio Paixão Neto e o diretor executivo Edmundo Amaral Neto; pela ACS (Associação Comercial de San-tos), o diretor André Canoilas; pela AEAS (Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos), o presidente Ademar Salgosa Junior; pela Caixa, o gerente de Negócios da Construção Civil, Diogo Paes Pedro, e o gerente Sidney Soares Filho; e pelo Seconci-SP, o superintendente Fernando Costa e a gerente médica das Unidades da Baixada Santista, Dora Tolosa.

Dirigentes do sindicatoreuniram-se na sede da Construtora Phoenix, em prédio restaurado nocentro de Santos

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50 revista notícias da construção / abril 2015

REGIONAIS

CPR amplia atuação em Ribeirão

A segurança no canteiro é obra é uma das prioridades da Regional Ribeirão Preto, que incentiva a participação dos associados e está ampliando a atuação do CPR (Comitê Permanente Regional) da NR 18 para outras cidades da região.

Em Ribeirão, as reuniões acontecem mensalmente, sempre na segunda quarta -feira do mês. Participam dos encontros cerca de cem pessoas, em média, representando construtoras, trabalhadores e o Ministério do Trabalho. Na reunião de março o destaque foi a apresentação técnica de sistemas de intertravamento e ruptura positiva, realizada pela Mecan.

Além da cidade-sede da Regional, o CPR também é realizado em Franca, desde outubro de 2013. No município, onde atuam hoje cerca de 4 mil trabalhadores formais na

construção civil, o Comitê tem se reunido mensalmente. “E em breve estaremos im-plantando o CPR também em São Carlos”, anunciou o diretor da Regional, Fernando Junqueira. (Márcio Javaroni)

Rio Preto integra conselho do DeparA diretoria e a coordenação da Regio-

nal São José do Rio Preto do SindusCon-SP estão integrando o Conselho Consultivo do Depar (Departamento de Ação Regional) da Fiesp na cidade. O objetivo é debater e buscar soluções para as necessidades das indústrias locais. No setor da construção civil, um dos temas em discussão foi a rea-lização de cursos voltados à capacitação dos trabalhadores nos mais diversos segmentos da atividade.

De acordo com Mércia Godoy, co-ordenadora da Regional, a integração vai fortalecer a atuação do sindicato. “É uma forma de levar as necessidades dos nossos associados às outras entidades e com isso buscarmos soluções. A realização dos cur-sos de mestre de obras em parceria com

o Senai é um exemplo de que a atuação conjunta rende bons resultados”, afirmou.

O primeiro encontro aconteceu em fevereiro e reuniu também representantes do Sesi, Senai e a direção local do Depar.

Aldina Clarete D’Amico, diretora da regional do Depar, destacou que o trabalho tem sido árduo no sentido de levar as rei-vindicações locais para a direção da Fiesp em São Paulo.

“A necessidade de escolas, cursos pro-fissionalizantes e atividades voltadas para a cultura e esporte têm gerado uma boa demanda que procuramos suprir através de iniciativas do Sesi e Senai. Queremos que estes vínculos entre as entidades e a sociedade fiquem cada vez mais fortaleci-dos”, disse Aldina. (Ester Mendonça)

Legislação e economia localEm Ribeirão Preto, o sindicato tem intensificado sua

participação nas discussões em busca de melhorias para a sociedade. Desde o final do ano passado, a Regional vem pro-movendo a formação de comitês de associados, para ampliar o debate e encontrar soluções aos problemas econômicos da região. Entre os assuntos em pauta, estão o Plano Diretor, a Lei do Uso e Ocupação do Solo e o ISS (Imposto Sobre Ser-viços) em Ribeirão Preto, assim como saídas para a economia de água em obras na cidade. (MJ)

CPR será implantado em outras cidades da região, diz Junqueira

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51revista notícias da construção / abril 2015

Potenza conduziu o encontro com autoridades locais e diretoria do SindusCon-SP

Cetesb apresenta Sigor em PrudenteA Cetesb iniciou no mês passado em

Presidente Prudente a série de apresenta-ções sobre o Sigor (Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos) Módulo Construção Civil programadas para o interior do Estado. A cidade foi a primeira das regionais do SindusCon-SP a assinar o termo do convênio junto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, em dezembro de 2014.

Além de Santos, que participou do pro-jeto piloto, já foram iniciadas as atividades para implantação do sistema em Sorocaba, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Santo André.

Em Prudente, o encontro foi conduzido por João Luiz Potenza, gerente do Depar-tamento de Políticas Públicas de Resíduos Sólidos e Eficiência dos Recursos Naturais da Cetesb. “Neste primeiro momento apre-sentamos o sistema para vocês terem uma ideia de como ele funciona”, disse.

De acordo com Potenza, o Sigor é um sistema completo de rastreabilidade. “A partir dele temos o controle do quanto foi gerado, transportado e para onde foi esse resíduo. Depois de um tempo, conseguimos emitir os relatórios e ter os indicadores des-ses resíduos que estão sendo gerados pelo

município. Acaba tendo utilidade para conseguir redirecionar recursos finan-ceiros para fazer uma área de transbordo, de recicla-gem”, explicou.

O gerente da Cetesb ainda reforçou o principal resultado que o Sigor pro-porciona, que é a rastrea-bilidade. “O transportador tem que ser cadastrado na prefeitura, isso significa que para participar do sistema a pessoa deve estar legalizada, licenciada; ou seja, um clandestino não vai poder participar. O mesmo vale para a área de destino”, disse.

Acompanharam a reunião o diretor-ad-junto da Regional, Marcos Aurélio Cesco, o secretário municipal de Meio Ambiente, Wilson Portella, técnicos da sua pasta e outros setores da prefeitura, caçambeiros e demais interessados e a gerente regional Claudia Rezende.

Conforme Portella, o próximo passo é a montagem da Usina de Resíduos de Construção Civil. “Há pessoas interessadas nisso, inclusive os próprios caçambeiros de Prudente”, afirmou. (Maycon Morano)

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52 revista notícias da construção / abril 2015

REGIONAIS

Regional participa de audiência sobre corredoresEm audiência pública promovida em

março pela Câmara Municipal de Vereadores de Bauru, foi discutido o projeto de lei que regulamenta os corredores comerciais, uma questão importante para o desenvolvimento da cidade. O texto de número 20, de 2015, tramita pela Casa para regulamentar essas áreas, após a revogação da lei original, com base em uma ação promovida pelo Ministé-rio Público Federal, devido à não realização de audiência pública no momento de sua aprovação.

Algumas das principais avenidas da ci-dade, como Rodrigues Alves, Nações Unidas e Nossa Senhora de Fátima, não são mais consideradas corredores comerciais, o que impacta no coeficiente de aproveitamento de centenas de áreas na cidade, pondo em dis-cussão até mesmo a concessão de habite-se para obras em conlusão. Sem o documento,

diversos estabelecimentos correm o risco de serem “lacrados”.

Na reunião, vereado-res, moradores e comer-ciantes posicionaram-se diante da pauta, que agora deverá ser costurada entre o Executivo e o Legislativo. “Temos situações consoli-dadas há mais de 20 anos. Essa lei tem que ser finali-zada e aprovada imediatamente”, afirmou o diretor regional do SindusCon-SP, Ricardo Aragão.

Ao final da audiência, o prefeito Ro-drigo Agostinho salientou a importância do encontro. “A cidade inteira espera de nós uma resposta, tanto do Executivo, quanto do Legislativo”. (Bruna Dias)

Durante a audiência, Aragão enfatizou a importância da aprovação imediata da lei

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53revista notícias da construção / abril 2015

Mulheres da construção homenageadasA Câmara Municipal de Sorocaba ho-

menageou a vice- presidente de Obras Públi-cas do SindusCon-SP, Maristela Honda, com a entrega da Menção Honrosa “Mulheres em Destaque 2015”, em março.

A homenagem foi uma iniciativa da Câmara, 24ª Subseção da OAB e Rádio Cacique, por ocasião do Dia da Mulher. É outorgada às mulheres que se destacam, principalmente por iniciativas e projetos em defesa da mulher.

Maristela Honda sempre foi uma atu-ante colaborada do CIM Mulher – Centro de Integração da Mulher, uma instituição sem fins lucrativos que ampara mulheres e crianças em vulnerabilidade no lar.

Na Regional Bauru, o Dia Internacio-nal da Mulher foi comemorado de maneira diferente.

No dia 5 de março, a coordenadora Vanessa Nunes Nakamura levou kits com esmalte e chocolate para homenagear todas as mulheres que fazem a diferença nos can-teiros de obra do município.

A ação percorreu diversos empreen-dimentos como, por exemplo: Spot Club House, Allure, Mondrian Residencial e Ecolife, da Dinâmica Construtora, e ainda: Prime Square, Allegro e as três torres do empreendimento Ilhas do Mediterrâneo, todas da construtora Assuã.

(Simone Marquetto e Bruna Dias)

Maristela (dir.) ao receber a homenagem da Câmara de Sorocaba

Vanessa e as funcionárias da Dinâmica Construtora

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O equipamento está sendo utilizado para

realização de serviços nas fachadas dos prédios

da Vila dos Atletas, onde serão alojados os

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54 revista notícias da construção / abril 2015

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Campinas promove palestra sobre empreendedorismo

A Regional Campinas realizou em março uma palestra sobre Empreendedo-rismo, ministrada pelo professor Luiz de Freitas Ayres, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O evento contou com a partici-pação de 17 empreendedores interessados em aprendizagem e possibilidades de de-senvolvimento e crescimento.

Através de um programa dividido em quatro módulos, Ayres apresentou a impor-tância da educação empreendedora para a geração de um ambiente empreendedor e a formação de novos negócios, uma vez que essas ações são um importante fator para o desenvolvimento e a geração de riquezas das regiões. No primeiro módulo, Ayres instigou os participantes a pensar de modo empreendedor, com mentalidade, motivação e comportamento de quem quer investir em um negócio.

Em seguida, falou da visão empreendedora, com informações sobre as condi-ções e status da indústria. Para completar, o pro-fessor, que é co-autor do livro “A disciplina e a Arte da Gestão das Mudanças Organizacionais”, falou da necessidade da liderança para empreender e das diferentes formas de empreender em um novo negócio e na própria empresa na qual estão inseridos.

A palestra sobre Empreendedorismo contou com apoio da Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

(Vilma Gasques)

Professor Ayres instigou participantes a pensar como empreendedores

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55revista notícias da construção / abril 2015

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Fiesp apresenta “Novo Mundo” em Santo AndréA Regional Santo André, em parceria

com o Senai A. Jacob Lafer, tem realizado desde fevereiro várias reuniões com os associados interessados no Programa Meu Novo Mundo.

Idealizado pela Fiesp, Sesi-SP e Senai- SP e realizado em conjunto com a Superin-tendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), esse projeto nasceu para promover a inclusão da pessoa com deficiência (PCD) e a sua integração à vida comunitária e ao mundo do trabalho.

A iniciativa ajuda as empresas a cumprir as cotas estabelecidas pelas Leis Federais 8.213/91 e 10.097/00. Por meio do progra-ma, as empresas contratam o PCD na con-dição de aprendiz e têm a cobrança da cota de aprendiz, na mesma quantidade de PCDs contratados, adiada pelo período que durar o contrato, contribuindo com os objetivos

sociais de inclusão efetiva.O contrato é realizado por três anos e,

durante esse período, a pessoa com defi-ciência desenvolverá atividades que englo-bam esporte e qualidade de vida; identifica-ção da vocação profissional; inclusão digital; elevação da escolaridade; cidadania; cultura e qualificação profissional.

A pessoa com deficiência que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) poderá acumulá-lo ao salário de aprendiz pelo período de dois anos (Lei Federal 12.470 / 2011).

As inscrições, tanto das indústrias (com código FPAS da GFIP 507 ou 833), como de pessoas com deficiência ou órgãos pú-blicos e instituições de apoio que quiserem participar, podem ser feitas no site www.meunovomundo.org.br.

(Sueli Osório)

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56 revista notícias da construção / abril 2015

REGIONAIS

C L A S S I F I C A D O SMestres de obras em São José dos Campos

Em parceria com o Senai Santos Dumont, a Re-gional de São José dos Campos deu início em março à 17ª turma do curso de mestre de obras. São 32 profissionais que participarão de aulas noturnas pelo período de um ano.

O diretor regional do sindicato, Mario Cezar de Barros, recebeu os alunos para o primeiro dia de aula. “Vocês estão tendo uma excelente oportunidade de se capacitar para a vida profissional e espero encontrar a sala cheia na formatura”, destacou Barros

Ainda em março, a Regional comemorou a for-matura de 44 mestres de obras. (Camila Garcêz)

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57revista notícias da construção / abril 2015

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58 revista notícias da construção / abril 2015

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59revista notícias da construção / abril 2015

Em termos de incentivo ao mercado imobiliário, no que se refere ao aspecto legislativo, o poder público tem feito a sua parte. Nos últimos 20 anos, foram promul-gadas a lei que criou a alienação fiduciária de bem imóvel em garantia e o SFI (Lei 9.514/97) e a norma marco regulatório de 2004 (Lei 10.931), que regulou o patri-mônio de afetação, ampliou o espectro da mesma alienação fiduciária de bem imóvel, tornou extrajudicial a retificação de registro imobiliário e ainda inovou com o depósito do controverso e o pagamento obrigatório do incontroverso em ações de revisão judicial de contratos de venda de imóveis em construção. Além disso, as duas fases do programa Minha Casa, Minha Vida, iniciadas em 2009, também contribuíram com o incentivo.

Na mesma linha, recentemente foi pu-blicada a Lei 13.097/15. Ela traz algumas importantes novidades ao mercado. Pos-sivelmente a principal delas diz respeito à concentração dos atos na matrícula, visando ao aumento da segurança jurídica na aqui-sição de imóveis. Na prática, o legislador passou a privilegiar o adquirente de boa fé em detrimento do credor não diligente.

A nova lei objetiva que o comprador foque sua análise na certidão atualizada da matrícula do imóvel pretendido, dis-pensando as intermináveis certidões hoje necessárias à aquisição segura.

A regra não se aplica na aquisição de imóveis do poder público ou de empresa fa-limentar. Mais do que isso, havendo débito

fiscal inscrito na dívida ativa ou em casos de aquisição e extinção da propriedade que independem de registro na matrícula, tal qual usucapião, a eficácia da aquisição não prevalece. A regra da concentração dos atos na matrícula entra em vigor daqui a dois anos.

Novidade expressamente tratada na Lei 13.097, tornando legal algo que a ju-risprudência adota há anos, é a prevalência da aquisição de imóvel diretamente de incorporadora ou loteadora, em relação a débitos anteriores dessas empresas ou de seus antecessores no imóvel. Nesse caso, de acordo com a lei, os credores devem se sub- rogar no preço da alienação dos imó-veis em incorporação ou loteamento.

Outra importante surpresa é a alteração do artigo 1º do Decreto-Lei 745/1969, que

proporciona maior segurança jurídica na resolução extrajudi-cial de compromissos de venda e compra por inadimplência do

adquirente. Nos termos da lei ora em vigor, está dispensado o ajuizamento de medida judicial para a resolução por inadimple-mento do contrato de promessa de venda, podendo a incorporadora livremente alienar a unidade a terceiros, desde que tenha feito constar em seus contratos de venda cláusula resolutiva expressa e notificado previamen-te o devedor, conferindo prazo de quinze dias para purgar sua mora.

As alterações de cunho imobiliário constantes da lei 13.097/15 são pontuais e importantes. Espera-se que o Poder Judiciário e os operadores do mercado, diante de tais inovações, recepcionem bem e utilizem os novos mecanismos por ela introduzidos.

Menos certidões

Confira as novidades da novalegislação do mercado imobiliário

D I R E I T O I M O B I L I Á R I O

OLIVAR VITALE é advogado, professor, conselheiro jurídico do Sinduscon-SP e sócio do escritório Tubino Veloso, Vitale, Bicalho e Dias Advogados

Envie seus comentários, críticas, perguntas e sugestões de temas para esta coluna: [email protected]

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60 revista notícias da construção / abril 2015

JOSÉ CARLOS DE ARRUDA SAMPAIO é consultor de empresas e diretor da JDLQualidade, Segurança no Trabalho e MeioAmbiente

Visitas com segurança

É fundamental orientar os visitantessobre riscos de acidentes no canteiro

S E G U R A N Ç A D O T R A B A L H O

Fico impressionado quando conheço obras no exterior e constato a preocupação das construtoras em transmitir aos grupos de visitantes orientações sobre segurança do trabalho, antes de eles entrarem no canteiro de obras. No Brasil, inúmeras empresas adotam esta prática obrigatória pela legisla-ção, mas ainda falta muito para chegarmos aos padrões internacionais. Esta integração é fundamental para reduzir as chances de ocorrerem acidentes durante a visita.

Naturalmente não é preciso desenvolver esta integração em forma de curso com horas de apresentação, para informar ao visitante todos os riscos previstos nas normas regu-lamentadoras do Ministério do Trabalho. Basta abordar os assuntos mais relevantes, para que o convidado tome os cuidados ne-cessários complementares aos da equipe de segurança que esteja acompanhando a visita.

A empresa precisa mostrar preocupação com a segurança do visitante e lhe dar uma capacitação mínima para garantir uma visita sem imprevistos e conforme o planejado. Entretanto, é aconselhável que esta integra-ção seja feita por profissional habilitado em segurança do trabalho ou por trabalhador qualificado ou capacitado. Neste caso, o treinamento deve estar sob supervisão de profissional legalmente habilitado.

Pode-se projetar um vídeo ou entregar ao visitante um folder com os principais riscos e as medidas de controle implanta-das. É necessário que o treinamento esteja devidamente documentado. Para tanto, cada visitante deve ler as instruções do folder ou

de outro material entregue, e assinar uma declaração de que recebeu as orientações necessárias para entrar no canteiro e também para sair, em casos de emergências.

Vejamos algumas recomendações a serem transmitidas aos visitantes:

• o grupo não deve se dispersar;• não se deve permitir que alguém do

grupo fique sozinho em algum local da obra;• atenda às determinações da equipe

de segurança do trabalho da obra que o acompanha;

• use os equipamentos de proteção individual e o colete refletivo;

• siga os caminhos preestabelecidos para a visita;

• não retire as proteções coletivas ins-taladas;

• não toque em fios e cabos elétricos;• esteja atento ao piso em que está ca-

minhando para evitar tropeços e quedas;

• não se aproxime de bordas de lajes in-ternas e externas;

• não mexa em máquinas, equipamentos e embalagens de produtos químicos;

• preste atenção em pontas de verga-lhões e de escoras;

• não fume ou jogue lixo no chão, dentre outros.

Dizem que a primeira impressão é que fica. A integração bem feita pode mostrar ao visitante a seriedade e os valores da empresa com relação à proteção da vida, o nível de desempenho dos seus processos preventi-vos, o grau de atendimento à legislação de segurança e saúde no trabalho e o nível de conscientização de suas lideranças.

Você toma os cuidados para proteger os visitantes de suas obras? Pense nisso.

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62 revista notícias da construção / abril 2015

“Eu só trabalho aqui...”

Eu não acreditava no que estava ouvindo!Fiz três perguntas à funcionária que me

atendeu, sobre a empresa, a loja e os produ-tos à venda. Não sabia quase nada! Quando comentei que ela parecia não conhecer muito sobre a própria empresa, respondeu:

- Eu só trabalho aqui...Parece mentira, mas há pessoas que

realmente são colocadas nas empresas e não recebem sequer um mínimo de treinamento. Quando muito são “adestradas” em dizer “bom dia” ou “boa tarde”, ou mesmo no uso de um equipamento telefônico.

Mas não se lhes explica o que é a empre-sa, qual a sua linha completa de produtos ou serviços, o que ela realmente faz, quem são seus principais clientes, as pessoas com as quais mais se relaciona, os principais forne-cedores etc.

As pessoas são colocadas a trabalhar sem um treinamento de integração com os demais funcionários e sem serem informa-das sobre o que a empresa pretende ser no futuro, se faz ou não parte de uma cadeia, de franquia. Se franquia ou filial, quem é o franqueador, de onde vem, como funciona em outros lugares etc. Se tem filiais, onde estão, como são etc.

Os trabalhadores não são apresentados formalmente à própria marca, não fazem degustação ou experimentam os produtos que a empresa fabrica e comercializa. São simplesmente jogados em situação de trabalho. Por isso, não se sentem comprometidos com a companhia e só podem dar a resposta que a atendente me deu.

É assim que realmente se sentem. Não vêm a hora em que o expediente acabe para ir embora. Não se interessam por nada, pois não sabem sequer pelo quê deveriam se interessar. Ficam como verdadeiros autômatos que no final do dia vão para casa e no final do mês recebem um salário.

Aí o empregador reclama dizendo: “Não se fazem mais empregados como antiga-mente...” A verdade é que outrora as pessoas sabiam mais sobre a empresa, a loja em que trabalhavam; os produtos eram em menor número, os concorrentes também. Hoje o número de concorrentes, produtos, marcas, fornecedores é imenso. Tudo mudou!

Sempre ouço que os funcionários de hoje não estão comprometidos com a empresa nem mesmo com os clientes. Muitas vezes isso é realmente verdade. Há funcionários ruins

mesmo. Mas por que são tão ruins? Será só má vontade?

Muitas vezes os empregadores e che-fes imaginam que os

subordinados saberiam as mesmas coisas que eles. Isso é um grande erro. O empregador, o empresário e o chefe têm contatos o dia todo, que seus funcionários não têm. Dispõem de um nível e gama de informação diferente da-quele de seus trabalhadores. Sem comunicar constantemente essas informações, visão de futuro etc. aos seus subordinados, como exigir que eles se comprometam?

Para que seus funcionários sejam real-mente comprometidos, é preciso que sejam treinados, treinados e treinados. Do contrário, você terá em sua empresa um time que “só tra-balha lá” e que dará a seus clientes “momentos trágicos” em vez de “momentos mágicos”.

Pense nisto.Sucesso!

Comprometimento com a empresarequer treinamento sempre contínuo

E M P R E E N D E D O R I S M O

LUIZ MARINS éprofessor, antropólogo, e consultor.Autor de 26 livros.www.anthropos.com.br

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A FEIRA ONDE OS NEGÓCIOS ACONTECEM

"A M&T EXPO oferece aos profissionais de compras o ambiente perfeito para a

realização de bons negócios. Acredito que ela ocorrerá no melhor momento de 2015.

Estaremos lá."Paulo Oscar Auler Neto,

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Page 64: SindusCon-SP conhece inovações em construção e sustentabilidade em Singapura e Emirados

64 revista notícias da construção / abril 2015

Testando o desempenhoacústico de fachadas

S O L U Ç Õ E S I N O V A D O R A S

Através da janela, tem-se o contato visual com o ambiente externo e faz-se a ventilação e entrada de luz nos ambientes internos. Atualmente, dentre os vários tipos de janelas utilizadas, existem as com persiana integrada para controle da incidência de radiação solar e da renovação de ar do ambiente.

Como a norma Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e ex-ternas (NBR 15.575-4) especifica valores de desempenho acústico mínimo, intermediário e superior para paredes de fachadas de dormitó-rios, tendo como um dos critérios o descritor sonoro Rw (índice de redução sonora pondera-do), as janelas devem cumprir com requisitos mínimos de isolação sonora.

Geralmente estas janelas são ensaiadas, em laboratório e/ou em campo, com a folha de vidro e as persianas totalmente fechadas, condições tidas como de máximo desempenho. Entretanto, no uso diário, outras configurações, como persiana semiaberta e persiana totalmen-te recolhida, são utilizadas.

O ponto mais fraco dentre os vários ele-mentos que compõem uma fachada, em termos de isolação, costuma ser o caixilho. Através de ensaios laboratoriais realizados de acordo com o método descrito na norma ISO 10140-2: Acoustics – Laboratory measurement of sound insulation of building elements -- Part 2: Measurement of airborne sound insulation, foram calculados os Índices de Redução So-nora Ponderado conforme a norma ISO 717-

1:2013 Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of building elements – Part 1: Airborne sound insulation.

A janela analisada é confeccionada em perfis de alumínio, composta por duas folhas móveis, com panos de vidro. A caixa de per-sianas ocupa uma faixa horizontal no topo da janela. As palhetas são do tipo ventiladas, contendo perfurações tipo oblongo ao longo da horizontal, mas podendo ser ocultas/fechadas pela sobreposição das palhetas superiores, reguladas através do cordame de acionamento, posicionado na vertical direita da janela.

A janela, com área de 2,27m², foi ensaia-da em três condições de uso, com os panos de vidro sempre fechados, mas alterando-se as condições da persiana integrada:

a) Persiana 100% fechada ou abaixada, condição de mínima iluminação interior, Rw = 31dB;

b) Persiana “ventilando”, persiana bai-xada com as perfurações das palhetas abertas, Rw = 27dB;

c) Persiana 100% recolhida ou levantada, condição de máxima iluminação, Rw = 23dB.

Considerando resultados reais de duas tipologias de sistemas construtivos para facha-da e edificações habitacionais unifamiliares, será calculada, de maneira aproximada, a influência da contribuição das perdas refe-rentes à isolação sonora de ruídos aéreos da janela, inserida numa situação hipotética em fachada com 12m² de área. Devido ao caráter de aproximação da avaliação, será considerada

Envie seus comentários, críticas, perguntas e sugestões de temas para esta coluna: [email protected]

FULVIO BERÇOT MIRANDA é engenheiro civil pela Fesp e mestre em Habitação pelo IPT, onde também foi pesquisador do Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos

CRISTINA YUKARIKAWAKITA IKEDA é arquiteta e urbanista, mestre pelo Departa-mento de Construção Civil e Urbana da Poli- USP e doutoranda pela FAU-USP

Os autores são pesquisadores do Laboratório de Con-forto Ambiental e Sustentabilidade dos Edifícios do IPT

Questão envolve combinação equalidade dos diversos componentes

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65revista notícias da construção / abril 2015

a fachada como única mão de direção para o ruído.

Serão considera-dos os seguintes siste-mas construtivos:

a) parede de blo-cos de concreto, tipo vedação, 140 mm de espessura, com 5 mm de revestimento em cada face (argamassa externamente e gesso internamente), Rw = 39dB;

b) parede de blocos cerâmicos estruturais, espessura de 140 mm, com 5 mm de revesti-mento em cada face (argamassa externamente e gesso internamente), Rw = 38dB.

Calculou-se o efeito da inserção da janela nas tipologias de parede consideradas, confor-me figuras acima.

A janela em estudo apresenta um razoável índice de redução sonora (31dB com todas as folhas fechadas), sendo um produto empre-gado em projetos habitacionais de médio e alto padrões devido à relativa robustez da construção da linha com perfis de alumínio anodizado, emprego de pin-tura eletrostática a pó, vidros laminados de 6mm, gaxetas e escovas de cerdas como elementos de vedação bem como emprego de mantas isolantes junto ao contramarco. Todos esses elementos elevam o custo de aquisição do produto, tornando-se segmentado nesta categoria de mercado.

O efeito da inserção da janela nas tipo-logias de parede consideradas encontra-se resumido no quadro na página seguinte, considerando-se a classificação segundo a NBR 15.575-4, Tabela F.11 – Índice de redu-ção sonora ponderado, Rw de fachadas para ensaios em laboratório.

Contudo, mesmo a inserção de produto de desempenho razoável em paredes de várias tipologias, com variados índices de desempe-

nho acústico, faz o sistema ter um decaimento de desempenho significativo. Esse efeito se dará em magnitude proporcional à relação entre as áreas da janela e da alvenaria e com os respectivos índices de desempenho de cada uma das partições. Observa-se que:

a) quanto maior o desempenho isolado da parede, maior será o impacto da inserção de uma janela ou porta-balcão com desempenho intermediário ou inferior;

b) paredes com desempenho intermediá-rios e limítrofes sofrem menor impacto dessa inserção, pois as mesmas possuem, aproxima-damente, desempenhos similares.

Caso o usuário queira o ambiente ilumi-nado, seja na penumbra ou em sua totalidade, tal se dará ao elevado custo de abdicar de boa parte dos ganhos de desempenho acústico do sistema. A inserção da janela em paredes de diferentes tipologias faz o sistema ter um decaimento de desempenho significativo. Esse efeito se dará em magnitude proporcional à relação entre as áreas da janela e da alvenaria com os respectivos índices de desempenho de cada uma das partições.

Quando combinados os desempenhos das paredes com a janela inserida nas mesmas, considerando-se a movimentação da persiana, observa-se o declínio acentuado de desempe-

Paredes edificadas, sem aberturas: concreto = 39dB; cerâmica = 38dParedes + janela com persianas “ventilando”; Rw = 32dB

Paredes + janela com persianas 100% fechadas, Rw = 35dBParedes + janela com persianas 100% abertas, Rw = 28dB

LEGENDAS |

Parede de blocos de concreto tipo vedação, revestida, 140mm – Influência das três condições de abertura/fechamento da persiana empregando-se a janela alvo do estudo

Parede de bloco cerâmico estrutural, 140mm, revestido – Influência das três condições de abertura/fechamento da persiana empregando-se a janela alvo do estudo

Caixilho costuma ser a parte maisfraca quanto à isolação acústica

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66 revista notícias da construção / abril 2015

Atende aos critérios NÃO atende aos critériosLEGENDAS |

TIPOLOGIADE PAREDE

CRITÉRIOS RW (DB)

Rw (dB)Classe de ruído

e Nível de desempenho

Paredes sem aberturas, concreto = 39dB e cerâmica

= 38dB

Parede + janela com persiana 100% fechada

Parede + janela com persiana

ventilando

Parede + janela com persiana

100% aberta

Parede de blocos de concreto, tipo

vedação, 140mm de espessura e/ou Parede de blocos cerâmicos

tipo estrutural, 140mm de espessura,

ambos com 5mm de revestimento em

cada face (argamassa externamente e gesso

internamente)

Resultados => 39 e 38 35 32 28

>=25 Classe I, Nível M

>=30Classe I, Nível I

Classe II, Nível M

>=35

Classe I, Nível S

Classe II, Nível I

Classe III, Nível M

>=40Classe II, Nível S

Classe III, Nível I

>=45 Classe III, Nível S

INFLUÊNCIA DAS TRÊS CONDIÇÕES DE ABERTURA/FECHAMENTO DA PERSIANA EMPREGANDO-SE A JANELA ALVO DO ESTUDO CONSIDERANDO OS CRITÉRIOS DE DESEMPENHO DA NBR 15575-4 PARA ENSAIOS EM LABORATÓRIO

Projetista deve levar em conta asvárias configurações da janela

nho do sistema, desqualificando o sistema em vários níveis e classes de desempenho. Janelas desta ti-pologia são geralmente ensaiadas com a folha de vidro e as persianas totalmente fechadas. Verificou-se que a diferença quanto à isolação sonora é relevante e ela deve ser levada em conta pelo projetista que deve atentar não somente quanto ao potencial máximo de isolação sonora, como também com outras configura-ções nas quais a janela venha a ser utilizada.

Recomenda-se para janelas de tipologia mista (com mais de um tipo de folha) que sejam consideradas, em termos normativos, as várias combinações de movimentações de folhas, partindo-se do pressuposto mínimo da iluminação natural em sua plenitude, ou seja, considerar também os ensaios com as folhas tipo persiana (ou palhetas, nos casos de movimentação de abrir e outras) abertas e/ou recolhidas na posição de máxima iluminação.

REFERÊNCIASASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR-15575-4: Edificações habitacionais – De-sempenho. Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas - SVVIE . Rio de Janeiro, 2013.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO-10140-2: Acoustics – Laboratory mea-surement of sound insulation of building elements – Part 2: Mesurement of airborne sound insulation. Switzerland, 2010.

______. ISO 717-1: Acoustics –Rating of sound insulation in buildings and of building elements – Part 1: Airborne sound insulation. Switzerland, 2013

SOLUÇÕES INOVADORAS

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OBJETIVO: Capacitar engenheiros, arquitetos, técnicos, tecnólogos e estagiários para a gestão da produção em canteiros de obras e para a gestão dos serviços de execução de obras dos vários sistemas construtivos com foco na elevação da produtividade e no desempenho da edificação ao longo de sua vida útil.

PÚBLICO ALVO: Profissionais que atuem em canteiros de obras - engenheiros e arquitetos de empresas incorporadoras, construtoras, de projeto e de fornecedores de tecnologia e/ou serviços; técnicos e tecnólogos de edificações; estagiários de engenharia e arquitetura.

PROGRAMAÇÃO: MÓDULO I - 16H - PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS • MÓDULO II - 4H - PLANEJAMENTO DA QUALIDADE DA OBRA • MÓDULO III - 4H - INSPEÇÃO E CONTROLE DE SERVIÇOS DE CONTENÇÕES E FUNDAÇÕES • MÓDULO IV - 4H - INSPEÇÃO E CONTROLE DE SERVIÇOS DE MOVIMENTOS DE TERRA E PISOS DE CONCRETO • MÓDULO V - 16H - INSPEÇÃO E CONTROLE DE SERVIÇOS DE EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO • MÓDULO VI - 4H - INSPEÇÃO E CONTROLE DE SERVIÇOS DE EXECUÇÃO DE VEDAÇÕES VERTICAIS INTERNAS E EXTERNAS • MÓDULO VII - 4H - INSPEÇÃO E CONTROLE DE SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS EXTERNAS, INTERNAS E GUARDA-CORPOS • MÓDULO VIII - 4H - INSPEÇÃO E CONTROLE DE SERVIÇOS DE EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS • MÓDULO IX - 4H - INSPEÇÃO E CONTROLE DE SERVIÇOS DE EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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COORDENAÇÃO TÉCNICA: Engª Maria Angélica Covelo Silva

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