revolucao francesa

35
Revolução Francesa

Upload: alexandre-reinaldo-protasio

Post on 01-Jul-2015

2.047 views

Category:

Education


1 download

DESCRIPTION

Revolução Francesa e Império Napoleônico.

TRANSCRIPT

Page 1: Revolucao Francesa

Revolução Francesa

Page 2: Revolucao Francesa

As causas da Revolução

Page 3: Revolucao Francesa

Causas da Revolução Francesa:

- Sociedade estamental: Clero, Nobreza e Terceiro Estado (burguesia e o povo);

Pouca mobilidade social, sociedade de privilégios = resquícios do feudalismo.

- Nobreza e Clero isentas de impostos;

- Explosão demográfica;

- Baixa produção agrícola: secas, inundações e empecilhos feudais;

- Absolutismo: a vontade do Rei é a lei;

Page 4: Revolucao Francesa

Clero, Nobreza e burguesia

sobre o povo.

Page 5: Revolucao Francesa

Causas da Revolução Francesa:

- Influência das ideias iluministas (contra o absolutismo);

- Crise financeira, administrativa e política (a aristocracia barrava as reformas);

- Guerras (Guerra dos Sete Anos e Guerra de Independência dos EUA);

- Imposição de tributos e medidas fiscais para ampliar capacidade financeira do Estado francês; Esbanjamento da corte de Versalhes (Maria Antonieta);

- Práticas mercantilistas que dificultam o desenvolvimento econômico da França (prejudicando a burguesia);

Page 6: Revolucao Francesa

AssembleiaNacional

Page 7: Revolucao Francesa

Assembleia Nacional- Os camponeses atacavam as propriedades privadas da nobreza e do clero no campo;

- Em resposta a Assembleia dos Estados-Gerais (convocada pelo Rei) aboliu os privilégios feudais;

- A Assembleia Nacional cria a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão:

::: Igualdade de todos perante a lei;::: Direito à propriedade privada;::: Direito de resistência à opressão.

- Os bens dos padres foram confiscados e tornaram-se funcionários públicos;

Page 8: Revolucao Francesa
Page 9: Revolucao Francesa

Assembleia Nacional

- 1791: Primeira Constituição da França – Monarquia Constitucional;

- Direito ao voto: ainda era censitário;

- Proibição de greves e da associação entre os trabalhadores;

- Eliminava-se os privilégios feudais, mas se firmava o domínio da burguesia (que buscava se distinguir do povo);

- As medidas não agradavam aos setores radicais da revolução. A invasão da França pelos vizinhos e a formação de um exército popular abriram espaço para a proclamação da República.

Page 10: Revolucao Francesa

Girondinos

Representantes da alta burguesia.

Eram assim chamados em

referência à região de Gironda, no sul

e sudeste da França, de onde

vinha a maioria de seus componentes.

Setor moderado.

Page 11: Revolucao Francesa

Jacobinos

Representantes da média e baixa

burguesia. Eram assim chamados em referência ao

convento de frades jacobinos

(dominicanos), local de reunião

dos revolucionários. Setor radical.

Page 12: Revolucao Francesa

Sans-culottes

Pessoas que usavam calças compridas em vez dos calções

até o joelho da gente rica. Durante a revolução o termo passou a ser aplicado aos

indivíduos politicamente ativos dos pequenos comerciantes e

assalariados das cidades. Foram a base social do período radical da Revolução Francesa.

Page 13: Revolucao Francesa

Convenção

Page 14: Revolucao Francesa

Convenção Nacional (1792 - 1795)

- Sentados à direita estavam os Girondinos;

- No centra estava a Planície ou Pântano (burgueses sem posição definida);

- Na esquerda, formando o partido da Montanha, estavam os jacobinos;

- O Rei Luís XVI é guilhotinado na Praça da Revolução, em Paris (1793);

- Convenção Montanhesa (1793): os jacobinos tomam a Convenção e prendem os líderes girondinos (começa o período de radicalização);

Page 15: Revolucao Francesa

Robespierre

DantonMarat

Page 16: Revolucao Francesa

Convenção Nacional (1792 - 1795)- Comitê de Salvação Pública: comandado por Danton;

- Comitê de Salvação Nacional e Tribunal Revolucionário;

- Período de Terror Vermelho: Robespierre começa a sobrepujar Danton no comando da Convenção Montanhesa – perseguição e guilhotinamento de adversários;

- Medidas jacobinas:::: Lei do Preço Máximo;::: Abolição da escravidão nas colônias francesas;::: Criação do ensino público e gratuito;::: Culto revolucionário fundado na razão e na liberdade;::: Sufrágio universal e democratização.

Page 17: Revolucao Francesa

Convenção Nacional (1792 - 1795)- Divisão dos jacobinos em: radicais – apoiavam a continuidade das execuções; indulgentes – desejavam conter a Revolução e acabar com as execuções;

- O clima de perseguição e a crise econômica fazem Robespierre perder apoio popular;

- Convenção Termidoriana ou Terror Branco: a alta burguesia volta ao poder. Medidas:

::: Extinção da Lei de Preço Máximo;::: Fim da supremacia do Comitê de Salvação Pública;::: Retorno do voto censitário;::: Poder executivo exercido por um Diretório (cinco membros eleitos pelos deputados).

Page 18: Revolucao Francesa

Diretório

Page 19: Revolucao Francesa

O Diretório (1795 - 1799)

- Supremacia girondina, com oposição dos jacobinos e dos realistas (apoiadores da monarquia);

- 1796: Conspiração dos Iguais: François Nöel Babeauf, conhecido como Graco, liderando os sans-culottes, condenava a propriedade privada e lutava por uma “ditadura dos humildes” - defendia o fim de todas as desigualdades e o bem-estar para todos;

- Golpe do 18 Brumário: Napoleão e os girondinos dissolvem o Diretório e instituem o Consulado (composto por três membros);

- Napoleão, o principal cônsul, começa a concentrar poderes políticos e militares em suas mãos;

Page 20: Revolucao Francesa

Consulado

Page 21: Revolucao Francesa

O jovem e popular Napoleão Bonaparte transforma-se na alternativa da alta burguesia

para conter a invasão estrangeira e o ímpeto

revolucionário da população pobre. Marx chamará esse fenômeno de bonapartismo:

quando nenhuma das classes sociais consegue o consenso, surge uma figura carismática e apresenta-se

acima dos interesses parciais.

O jovem Napoleão

Page 22: Revolucao Francesa

O Consulado (1799 - 1804)

- Napoleão conquistou o apoio popular distribuindo as terras da Igreja e da nobreza emigrada aos camponeses;

- Napoleão contou com o apoio do exército, da alta burguesia e dos camponeses;

- Criação do Banco da França e do Franco (moeda). A indústria e a produção agrícola foi incentivada por financiamentos;

- Reatou relações com a Igreja;

- Nova Constitiução: Napoleão tornou-se Primeiro-cônsul, acumulando o controle do Poder Executivo;

Page 23: Revolucao Francesa

O Consulado (1799 - 1804)

- Código Civil Napoleônico:::: Igualdade de todos perante a lei;::: Direito à propriedade privada;::: Proibição dos sindicatos e greves;::: Restabeleceu a escravidão nas colônias.

- Reforma da educação, tornando-se responsabilidade do Estado;

- Napoleão recebe o título de imperador em 1804, concentrando os poderes nacionais em suas mãos;

Page 24: Revolucao Francesa

ImpérioNapoleão I

Page 25: Revolucao Francesa

O Império (1804 - 1815)

- Os primeiros anos do Império foram de prosperidade, resultado das reformas econômicas de Napoleão I;

- Guerras contra prussianos, russos, ingleses e austríacos;

- Extinção do Sacro Império Romano-Germânico e, em seu lugar, a Confederação do Reno (vários principados alemães sob a influência de Napoleão);

- Bloqueio Continental: a França, não conseguindo invadir a ilha inglesa, decretou em 1806 o bloqueio de todo o comércio do continente com os ingleses;

- O Código Civil foi disseminado por todo o continente, destruindo as estruturas feudais;

Page 26: Revolucao Francesa
Page 27: Revolucao Francesa

O Império (1804 - 1815)- Portugal contraria o Bloqueio Continental: as tropas franceses invadem e D. João VI e a corte portuguesa fogem para o Brasil;

- Lutas nacionalistas na Espanha (guerrilhas) e Rússia começam a minar o poder de Napoleão;

- A segunda brecha no Bloqueio ocorreu na Rússia. Napoleão marcha sobre o país com 600 mil homens. Contudo, os russos usam a tática da terra arrasada;

- Sem a possibilidade do saque, com frio e fome, os franceses viram seu grande exército perecer;

- Napoleão encontrou Moscou abandonada e incendiada;

Page 28: Revolucao Francesa

Dom João VI se transfere para o Brasil, principal

colônia de Portugal, e empreende diversas mudanças políticas,

econômicas e estruturais. É o

primeiro passo para a futura independência do Brasil em 1822.

Page 29: Revolucao Francesa

O Império (1804 - 1815)- Portugal contraria o Bloqueio Continental: as tropas franceses invadem e D. João VI e a corte portuguesa fogem para o Brasil;

- Lutas nacionalistas na Espanha (guerrilhas) e Rússia começam a minar o poder de Napoleão;

- A segunda brecha no Bloqueio ocorreu na Rússia. Napoleão marcha sobre o país com 600 mil homens. Contudo, os russos usam a tática da terra arrasada;

- Sem a possibilidade do saque, com frio e fome, os franceses viram seu grande exército perecer;

- Napoleão encontrou Moscou abandonada e incendiada;

Page 30: Revolucao Francesa

O Império (1804 - 1815)

- O exército francês recua com somente 100 mil soldados;

- A Sexta Coligação de países derrota Napoleão em 1813, que é preso na Ilha de Elba;

- Luís XVIII, irmão de Luís XVI (guilhotinado durante a Convenção) assume o poder na França;

- Governo dos 100 dias: Napoleão foge e volta ao poder da França, sendo derrotado novamente na batalha de Waterloo;

- Napoleão morreu em 1821.

Page 31: Revolucao Francesa

A reorganização da Europa

Page 32: Revolucao Francesa

Congresso de Viena- Com a derrota definitiva de Napoleão, as principais potências reuniram-se em congresso na cidade de Viena. Seus objetivos eram:

::: reorganizar as fronteiras dos países europeus, modificadas pelas conquistas napoleônicas;

::: manter ou restaurar as monarquias absolutistas;

::: deter os movimentos de independência das colônias da América;

::: deter movimentos revolucionários que surgiam na Europa, influenciados pelas ideias liberais da Revolução Francesa.

Page 33: Revolucao Francesa
Page 34: Revolucao Francesa

Santa Aliança

- Objetivos:

::: pacto de mútua ajuda entre as monarquias absolutistas;

::: objetivava sufocar qualquer movimento revolucionário que surgisse na Europa;

::: também reprimir as independências das colônias europeias em outros continentes;

Page 35: Revolucao Francesa

Bibliografia

VICENTINO, Cláudio. História geral e do Brasil. 1ª edição, São Paulo: Scipione, 2010.