revista zaz edição 59

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Edição 59 da Revista ZAZ

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  • Centro

    MdicoRio

    Branco.Avenid

    aRio

    Bra

    nco,942,sala17.Zona05.Maring.Paran.CEP87015-380.44.3029.7895

    I3029.7896

    sidney kinacro 8615

    lisia nishimoricro 18934

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    m.s oid c.n ae nyki

    visite:

  • Centro

    MdicoRio

    Branco.Avenid

    aRio

    Bra

    nco,942,sala17.Zona05.Maring.Paran.CEP87015-380.44.3029.7895

    I3029.7896

    sidney kinacro 8615

    lisia nishimoricro 18934

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    m.s oid c.n ae nyki

    visite:

  • Esse ano, o friozinho invadiu a nossa terra e o clima gostoso de inverno vem tomando conta dos nossos dias e noites. A ZAZ no podia ficar de fora e preparou uma super edio que combina, perfeitamente, com o cenrio da estao fria.Fizemos uma viagem sem sair de Maring. Pedimos a maringaenses e estrangeiros espalhados pelo mundo para que nos contassem um pouco de como vivem nos pases de clima frio. Nossa idia era perceber se o clima gelado e a falta de sol influenciavam o humor e o comportamento das pessoas. A resposta est na pgina 71. De fora, tambm, tem a reportagem sobre a cidade de Covilh, em Portugal. de l que nos falou a estudante de jornalismo Monize Medeiros. Ela nos contou um pouco sobre esta que uma das regies mais bonitas do interior do pas e que abrigou a seleo portuguesa durante a preparao para a Copa do Mundo, evento que tambm inspirou a nossa equipe nesta edio.Neste dias em que vamos ficar em casa ou escapar do trabalho mais cedo para assistir aos jogos, damos sugestes de pratos quentinhos e sensacionais, com tempero rabe; desvendamos todas as delcias da degustao do caf; e preparamos umas dicas de como curtir os amigos nos dias frios e sob o clima de competio. Confira na nossa Galeria no Estdio. No nos esquecemos, tambm, de falar sobre uma das paixes do brasileiro, alm do futebol: o carro! Edvaldo Magro, que entende tudo do assunto, fala sobre a evoluo dos motores a lcool, mas sem deixar de nos alertar sobre a necessidade de manuteno dos motores movidos a etanol.Ainda temos um editorial de moda a la Hitchcock; design off-white de interiores by Ninha Chiozzini; e dezenas de dicas para voc, sua casa e sua famlia entrarem no clima fashion do inverno.

    EDITORIAL

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    www.emmafiorezi.com.br

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    Presidente executiva: Marceline AlmeidaVice-presidente executiva: Patricia Bogdan

    Publisher: Marceline AlmeidaGerente de T.I. / Colunista: Vander Marques

    Designer: Srgio TavaresJornalista: Wilame PradoProdutora: Renata Peres

    Executivas de vendas: Din Maria Zanatta, Tatiane Paula Pomini e Teresa Gaspareto e Thiago Bassan.Financeiro: Rie Marlene Inokuma

    Colaboradores da Edio 59Jornalistas: Ana Paula Machado Velho, Edvaldo Magro, Luiz Fernando

    Cardoso, Monize Medeiros, Renata Mastromauro.Design: Fernando Nunes

    Fotgrafos: Allan Nascimento, Bulla Jr., Fbio Dias, Rafael Silva, Stella Brazil, Pedro Cruz, Ivana Oliveira e Fernando Nunes.

    Produtor de moda: Pricles FloresAssistentes de produo: Allan Nascimento, Isabela Amaral, Danilo

    Augusto e Renata KuviatkoviskBeleza: Fernando Rodrigues e Flaviano Boarato

    ConsultoriaComunicao: Ana Paula Machado Velho

    Direo de arte e fotografia no editorial de moda: Fernando NunesEstratgia de negcios: Julimari Bonvechio de Oliveira

    Financeira: Joo Carlos VilelaJurdica: OF & O - Oliveira Filho e Oliveira Advogados Associados

    OAB/PR 677

    CapaVander Marques e Srgio Tavares.

    Modelo: Monika Ganem Fraguas, Renata Kuviatkovisk eRicardo MichelsFoto de Bulla Jr.

    Tratamento de Imagem: Pedro Nakamura

    [email protected]

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    Fale com a [email protected]

    A Revista ZAZ uma publicao da Z/2 EditoraRua Guarani, 481. Fone: 44-3026-2121

    CEP: 87014-040. Maring-PR.Site: www.revistazaz.com.br

    Twitter: @revistazaz

    EXPEDIENTE

  • NDICE

    20 - ESPECIALA hora e a vez do caf expresso

    28 - MODAHitchcock

    42 - ENTREVISTAUma vida melhor para todos

    47 - GALERIA NO ESTDIOOs donos do jogo

    64 - GASTRONOMIAComer no inverno mais gostoso

    71 - ESPECIALInverno no corao

    81 - COPA DO MUNDOO passado ensina

    84 - TURISMOCovilh: a capital portuguesa da neve

    89 - AUTOSLigou, pegou

    98 - DESIGNPor um inverno mais off-white

    106 - COTIDIANOQuando eu crescer...

    110 - AGENDA

    112 - CINEMA

    114 - CYBERBIT

    116 - MSICA

    123 - ARTE 2.0

    130 - SHOPPING TRENDS

    141 - SHOPPING KIDS

    144 - SHOPPING CASA

    151 - COLUNA SOCIAL

    164 - MAKING OF

    166 - PONTO Z

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  • Avenida Colombo, vista do Stella Maris, em Mar del Plata, Argentina. A foto de ZD(@SXC) mostra que o fog no exclusividade de Londres e a Amrica do Sul tem invernos com charme de sobra.

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  • De uma meia dzia de mquinas de expresso, realidade da cidade duas dcadas atrs, hoje a bebida pode ser consumida em cafeterias especializadas, padarias, bares, restaurantes, lojas de convenincia (postos), lojas de chocolates finos, livrarias e faculdades

    A hora e a vez do caf expresso

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  • Apontado como vilo pela sociedade mdica, em um passado no muito distante, o caf tem virado o jogo na medida em que novas pesquisas associam o consumo dirio da bebida a uma vida saudvel. Em um dos mais recentes estudos sobre o assunto, apresentado, no incio de maio, pela Sociedade Europeia de Cardiologia, comprovou-se que tomar uma ou duas xcaras de caf por dia pode ser benfico para pacientes que sofreram infarto. Dos 374 pacientes avaliados, entre aqueles

    Falta a Maring um hbito inerente aos consumidores mais exigentes: beber o expresso na cafeteria. Algo comum em cidades como Curitiba e So Paulo. Essa prtica seria a ltima etapa antes de um boom do caf expresso na cidade Paulo Roberto Podest, proprietrio da Cafeeira Maring

    com presso arterial normal, o consumo dirio de caf reduzia em 88% os riscos de insuficincia cardaca.

    Livre do velho estigma de que faz mal sade, o caf passou de vilo a mocinho e seu consumo entre os brasileiros cresce em ritmo jamais visto. A Associao Brasileira da Indstria de Caf (Abic) estima que o Brasil deve alcanar os Estados Unidos, em 2012, como maior consumidor mundial de caf, totalizando 21 milhes de sacas. Projeo que, segundo o diretor-executivo da Abic,

    Nathan Herszkowicz, leva em considerao um ritmo de crescimento do setor em 6% ao ano.

    O avano do caf, tanto no volume consumido quanto na qualidade da bebida servida, percebido na multiplicao dos pontos de venda do caf expresso (caff espresso, do italiano) a maneira top de servir caf, preparado com a passagem da gua quente sob alta presso pelo gro modo. De uma meia dzia de mquinas de expresso, realidade da Maring de duas

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  • dcadas atrs, hoje, a bebida pode ser consumida em cafeterias especializadas, padarias, bares, restaurantes, lojas de convenincia (postos), lojas de chocolates finos, livrarias e faculdades. E, cada vez mais, supermercados comeam a oferecer essa opo a seus clientes.

    Baristas

    Profissionais especializados em cafs de alta qualidade se dizem animados com o crescente interesse do maringaense pelo caf expresso, a base para o preparo de cafs elaborados, que podem levar cremes e chocolates, misturas alcolicas ou at suco de frutas.

    Na leitura de Paulo Roberto Podest, proprietrio da Cafeeira Maring e representante da marca Treviolo Caf, no Norte e Noroeste do Estado, o expresso segue o mesmo caminho do vinho na conquista de consumidores mais

    exigentes. Em ambos os casos, h todo um estudo para se chegar a um produto de alta qualidade, explica. Hoje, a realidade do caf expresso em Maring como a do vinho h algumas dcadas. Antes, no encontrvamos um bom vinho em qualquer lugar da cidade, conta.

    O boom do expresso

    Na opinio de Podest, ainda falta a Maring um hbito inerente aos consumidores mais exigentes: beber o expresso na cafeteria. Algo comum em cidades como Curitiba e So Paulo, essa prtica seria a ltima etapa antes de um boom do caf expresso na cidade. Por enquanto, a gente percebe que o maringaense procura mais a padaria para tomar o caf, embora o consumidor mais exigente j busque as cafeterias.

    Segundo ele, nas lojas especializadas que o cliente vai encontrar um expresso

    preparado a partir de uma calculada mistura de gros. Na Cafeeira Maring, diz ele, o expresso feito a partir de trs tipos de gros: Blend Mantiqueira, do interior de Minas Gerais, Blend Mogiana, do interior de So Paulo, e Blend Tejup, do Norte do Paran.

    Nas casas especializadas as quais ele destaca ainda, em Maring, Flor Caf e Machiatto , o consumidor tambm leva vantagem na carta de cafs. So entre 20 e 25 opes que vo desde o expresso tradicional, de 40 ml, at opes mais indicadas para o inverno. Entre elas est o caf irlands (irish coffee), inventado pelo chef Joseph Sheridan na dcada de 1940 e que leva usque em sua composio. O reprter da ZAZ provou essa opo na cafeteria da Bom Livro, no shopping Maring Park, e constatou o bvio: o caf irlands forte, esquenta e relaxa o corpo. Uma boa pedida aps um estressante dia de trabalho.

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  • O expresso baratoNa cantina da Universidade Estadual de Maring (UEM), o expresso de 40 ml (expresso longo) encontrado por apenas R$ 1,30. J no Mercado Municipal, o expresso sai por R$ 1,50. Na maioria dos locais onde o expresso preparado, a xcara custa entre R$ 2 e R$ 2,50. Para quem no consegue passar um dia sequer sem tomar um caf expresso caprichado, sempre bom pechinchar.

    A Ferrari das mquinas de expressoO preparo do caf expresso requer, alm de tcnica, um bom investimento. Um bule italiano do tipo Bialetti, para se ter em casa, pode custar at R$ 300. O custo de uma mquina profissional as chamadas mquinas de grupo , no entanto, supera a casa dos quatro

    zeros. Esse o caso do equipamento top de linha, que em Maring ainda encontrado exclusivamente em um hotel. Segundo Paulo Podest, na cidade apenas o Hotel Deville possui uma legtima Brugnetti, importada da Itlia por cerca de R$ 20 mil preo que varia de acordo com o cmbio. Todo barista sabe: essa mquina de grupo est para o universo do caf como a marca Ferrari est para os automveis. Podest vai

    alm: no interior do Paran no existem nem dez mquinas desse nvel no mercado. Ao apostar em um caf de alta qualidade e uma mquina top de linha, o Deville sai na frente entre os hotis da cidade, conta Podest. Na mo de um profissional qualificado, diz ele, o caf extrado de uma Brugnetti divino e talvez to saboroso quanto guiar uma Ferrari. Um privilgio que est ao alcance do maringaense.

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  • Um pouco de histria do caf em Maring

    Passados 63 anos de sua fundao, Maring se rende

    ao fruto do cafeeiro, planta que foi a primeira base da

    economia local e ajudou a Cidade Cano a se tornar

    uma das mais prsperas do Pas. Os primeiros anos de

    Maring ocorreram sob a gide do complexo cafeeiro,

    conta o escritor e historiador Reginaldo Dias. Quando

    Maring foi projetada, a rea urbana estava limitada

    pela Avenida Colombo e pelo que chamamos de

    Perimetral Sul. No entorno, havia cafezais. Segundo

    Dias, a rea onde hoje fica a Universidade Estadual de

    Maring (UEM) era uma fazenda de caf. H vestgios

    das instalaes ainda hoje, acrescenta.

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  • Se algum ainda no percebeu, chegou a hora de abrir os olhos para o mercado da moda brasileira. Com uma indstria que faturou US$ 47 bilhes em 2009 e que espera alcanar a cifra de US$ 50 bilhes at o final de 2010, foi-se o tempo em que falar de moda no Brasil limitava-se a citar os eventos ocorridos em So Paulo e no Rio de

    Janeiro.Alm das consagradas So Paulo

    Fashion Week (SPFW) e da Fashion Rio, grandiosos eventos de moda acontecem, desde 2005, tambm no Paran, em Minas Gerais, no Distrito Federal, em Santa Catarina e em Pernambuco. Mesmo assim, vale lembrar que a SPFW ainda o evento de moda mais

    grandioso do Pas, movimentando, direta e indiretamente, cerca de R$ 1,5 bilho em cada edio.

    Conhea os outros eventos de moda que se destacam por todo o Brasil:

    Drago Fashion Brasil, em Fortaleza (aBril)moDa reciFe (segunDa quinzena De setemBro)capital Fashion Week, em Braslia (25 a 28 De agosto)minas trenD previeW, em Belo horizonte (aBril)rio summer (segunDo semestre De 2010)casa De criaDores, em so paulo (maio)paran Business collection, em curitiBa (Fevereiro)sc moDa contempornea, em Balnerio camBori (maro)

    Muito alM da SPFW e FaShion Rio

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    Os Donos do Jogo

    GaleriaNo Estdio

    Fotos: Bulla Jr. Produo: Renata Peres Stylist: Pricles Flores

    Tratamento de Imagem: Pedro Nakamura Beleza: Flaviano BoaratoMaking of: Stella Brazil Assistentes: Isabela Amaral (produo) Renata Kuviatkovisk (stylist)

    Agradecimentos: Antiguidades Santa Mnica, Benvinda Casa, Beto Burim Decorao de Eventos, Bruna Macedo Ribeiro, Casa & Cia,

    Emprio Ing, Lacoste, Morana, Organne, Pity Marchese, Plattys, Shooter

    Convidamos amigos para uma clssica sesso de jogos de inverno. Gamo, pquer e at banco imobilirio fizeram parte do repertrio. Como resultado, muito riso, algumas partidas despretensiosas e um ensaio fotogrfico de primeira linha. Que comecem os jogos!

    Apresenta

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    As damas do GamoBruna Macedo Ribeiro, Edna Almodin e Neusa Gomes para o jogo de gamo: antes de tudo, porm, o ch, os biscoitos e muito bate-papo!

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    Negcios ImobiliriosMrcio Becchi, Zeca Quirino e Fernando Farinazzo dividem a mesa numa disputada sesso de Banco Imobilirio. Qualquer semelhana mera coincidncia? Talvez! A descontrao certamente foi real.

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    Pquer stars Ricardo Michels, Monika Ganem Fraguas, Claudenir Pires (Nen/Plattys) e Elton Fuentes (Santo Bar) so estrelas da partida. No desafio, a atmosfera inebriante e o tilintar do gelo no whisky no so o bastante para distrair os desafiantes: entre o blefe e as cartas, o desafio est lanado e um s olhar pode ser fatal!

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    Poker faces. Galeria no Estdio #59

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  • Num bonito sbado pela manh, quase na hora do almoo, pegue teu carro, tua bike ou at mesmo, v a p dar umas voltas pelas ruas do centro de sua cidade. No sero nem uma nem duas placas de hotis, restaurantes, bares e at botecos oferecendo como opo principal a saborosa Feijoada - um prato tipicamente brasileiro. Ainda mais agora, nesses dias, em que o frescor do inverno atia a vontade de se alimentar com comidas quentes.

    difcil definir quem criou a Feijoada. Os relatos histricos so um tanto contraditrios. Todo mundo comenta que o prato surgiu na senzala. Os escravos juntavam os restos de carne suna, no apreciados pelos portugueses, com feijo ralo e farinha de

    mandioca. Porm, o pesquisador Lus da Cmara Cascudo nos lembra, em sua obra clssica Histria da Alimentao no Brasil, que o consumo de feijo no Pas j era hbito dos bandeirantes paulistas e dos vaqueiros nordestinos.

    Mas isso pouco importa, quando estamos rodeados de pessoas queridas, com um prato recheado de feijo preto, carne seca, calabresa, toucinho, lombo, acompanhados do inseparvel arroz branco e da bem temperada couve refogada. H quem no dispense aquela pimentinha e uma boa cerveja ou caipirinha. E as laranjas? Fundamentais, aps o almoo, para garantir uma boa digesto. Assim, no tem quem no queira ser brasileiro.

    Feijoada: do Brasil!

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  • Dibulga

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    O escritrio de arquitetura RAFAA, da Sua, desenvolveu o projeto Solar City Tower para as Olimpadas do Rio em 2016. Nada foi aprovado ainda, mas se o projeto for executado a ilha de Catanduba, na Cidade Maravilhosa, ganhar uma cachoeira urbana de 90 metros. O projeto tambm prev rea de visitao, caf, anfiteatro e uma central de administrao da Vila Olmpica. Durante o dia, a torre captaria energia solar por meio de painis localizados ao nvel do solo (60m do nvel do mar), na entrada da construo. A energia solar produzida seria aproveitada para bombear a gua do mar para a torre. A cascata tambm seria utilizada para gerar energia durante o perodo noturno e poderia alimentar a Vila Olmpica e parte da cidade. At um bungee jump retrtil foi previsto. Abaixo, um panorama do projeto da Vila Olmpica. Antes do sucesso nos jogos, estamos torcendo pelo xito dos projetos.

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    No dia 1 de julho de 2006, um sbado, o Brasil todo se preparava para mais uma quarta-de-final pela Copa do Mundo, que estava acontecendo na Alemanha. s 16h, a seleo brasileira encararia a seleo francesa, no Waldstadion, em Frankfurt. O dia e a hora da vingana tupiniquim estavam marcados. Finalmente, o brasileiro, com samba no p e festa em verde e amarelo, poderia descontar a tristeza que passou na copa de 1998, quando perdeu, na final, o ttulo de campeo do mundo para a Frana, de Zidade e companhia.

    Naquela tarde de sbado, a casquinha da pipoca ficou enroscada na garganta de toda uma nao brasileira, assim como o grito de gol. Pouco depois das 17h daquele funesto sbado, gua foi derramada no guaran dos torcedores do Brasil quando, depois de infinitos cruzamentos perfeitos

    lanados rea brasileira pelo genial Zidane, finalmente Thierry Henry, com um toque de primeira indefensvel, fez com que a bola deslizasse bonita nas redes do pobre e indefeso goleiro Dida, em exatos 11 minutos e 10 segundos do segundo tempo daquela partida infeliz.

    Era o adeus do Brasil na copa de 2006. Ns, brasileiros, logo iniciamos as mil e uma teorias conspiratrias para tentar amenizar e, quem sabe, entender mais um fracasso perante o futebol classudo dos franceses. Tentamos culpar o lateral esquerdo Roberto Carlos, que, justo no cruzamento mgico de Zidane, resolveu parar a marcao e ajeitar seu meio, deixando Henry livre, leve e solto para estufar as redes brasileiras. Tentamos, ainda, jogar na cara do tcnico Parreira que a culpa de mais uma Copa perdida se deu em funo da sua apatia como

    O PASSADO ENSINA

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  • tcnico e pelo seu marasmo no banco, quando, mesmo vendo o Cafu aptico em campo, tardou em substitu-lo.

    Olhvamos para o rosto do travesso Ronaldinho Gacho e no conseguamos entender como um jogador brilhante e com repertrio imenso de firulas como ele no conseguiu emplacar um drible sequer nos defensores da seleo francesa. Pedamos para Ronaldo, o fenmeno, nos explicar o que aconteceu, mas ele insistia em declarar que atitude no faltou por parte dos atletas que vestiram o manto amarelo do Brasil na competio de 2006.

    Em vez de treino, balada

    Nem Roberto Carlos, nem Cafu, nem Parreira, nem os Ronaldos. Na opinio do jornalista Milton Ravagnani, que cobriu a Copa da Alemanha em 2006, a culpa de mais uma amarga derrota do Brasil se deu em funo da escassez de treinamentos e tambm da falta de seriedade por parte de

    toda a comisso brasileira.Crtico com relao atitude do Brasil

    na copa de 2006, Ravagnani demonstra ceticismo quando o assunto diz respeito a uma possvel conquista do ttulo mundial na copa deste ano, realizada na frica do Sul. Vai depender, claro, de planejamento, de treinamento e de dedicao. Em Weiggis [na Suca], quando o Brasil comeou sua preparao para a copa de 2006, ficou claro que no iramos a lugar nenhum. Era muita badalao, festa toda noite e nada de treino. Enquanto isso, as demais selees encaravam o momento com seriedade. Se o Brasil tiver esse esprito, dificilmente perdemos esta copa. O problema conseguir dispersar este esprito pelo grupo, relata o jornalista.

    Desleixados, entreguistas e molengas

    Voltando para o hotel, Milton Ravagnani no escondeu sua decepo ao perceber que, outrora to gentis e respeitosos,

    alemes rasgavam sorrisos sarcsticos para cima dos, naquele dia, derrotados brasileiros. Entretanto, o jornalista ressalta que, desde aquele momento, percebeu que o brasileiro em si, o torcedor, o sofredor, o doente por futebol, em nada perdeu com aquela derrota da seleo brasileira. Perda maior foi do grupo de pessoas, incluindo atletas e profissionais do esporte, que representou a nao na Copa do Mundo Fifa 2006.

    O Brasil no perdeu nada naquela Copa. Ao contrrio, ganhou a possibilidade de sediar o evento em 2014. Os jogadores, estes perderam muito. Perderam o status de melhores e mais valorizados do Planeta para conviver com a terrvel fama de desleixados, entreguistas e molengas. Se este grupo pensar bem nisso, talvez entenda a necessidade de levar a competio srio, critica Ravagnani.

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    Melhor do que presentear algum, fazer isso de forma criativa e ecologicamente correta. Abandone aquele rolo de papel de presente, com sininhos e bolinhas, jogado no guarda-roupa h sculos, e surpreenda as pessoas com o Furoshiki - tcnica milenar japonesa de embrulhar objetos e que considerada smbolo da cultura que reduz o desperdcio, totalmente ecofriendly.

    Com tcnicas que se assemelham ao Origami, o Furoshiki usado como embrulho, sacola e at decorao. O resultado exala beleza, modernidade e muito bom gosto. Em tempos de se repensar o modo como lidamos com o

    meio ambiente, embrulhar presentes ou se utilizar do Furoshiki no lugar das sacolinhas plsticas , acima de tudo, muito chique.

    O Furoshiki, que vem ganhando fora no mundo todo, popularizou-se tambm no Brasil. No difcil encontrar cursos em sites de artesanatos se propondo a ensinar a tcnica.

    Quer fazer seu prprio Furoshiki? Para isso, necessrio ter um tecido quadrado. Seda e algodo so os tecidos mais comumente utilizados. Amarre as pontas do pano, faa um n e pronto. O tamanho e as estampas do tecido ficam ao gosto da pessoa.

    A elegnciA AmbientAlmente corretA do Furoshiki

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    O EXEMPLO DE MARING PARA A AMRICA LATINA

    Se um rolo de papel higinico pode ser oferecido por apenas vinte centavos, por que a prefeitura compraria o mesmo produto, com a mesma qualidade, por trinta centavos? Quando pensamos em apenas um rolo de papel, os dez centavos a mais parecem irrisrios. Agora, multiplique isso pelo nmero de rolos de papel que uma prefeitura precisa para abastecer, durante um ano, todas as creches, escolas, hospitais e demais entidades pblicas. O prejuzo ser grande e, como todos sabem, quem arca com isso somos ns, pagadores de impostos.

    Mas esse problema pode ser evitado se a licitao editada pela prefeitura for produzida da melhor maneira possvel. Para tanto, preciso fiscalizar os responsveis pelo processo e tambm capacit-los, de modo que as compras essenciais do rgo pblico custem o menos possvel.

    justamente isso o que faz o Observatrio Social de Maring (OSM),

    uma ONG ligada Sociedade Eticamente Responsvel (SER) e que atua h cinco anos no municpio e em outros lugares espalhados por diversos Estados brasileiros. Graas a esse trabalho, em 2009, houve uma economia aos cofres pblicos de R$ 56 milhes. Por isso o OSM foi premiado no Concurso Experincias em Inovao Social, organizado pela Comisso Econmica para a Amrica Latina e o Caribe (Cepal), das Naes Unidas.

    Graas conquista, o Observatrio ter seu projeto divulgado em um livro, juntamente com outras ideias inovadoras, e servir de exemplo para toda a Amrica Latina. O sucesso do projeto foi tanto que, recentemente, uma comitiva da ONU (Organizao das Naes Unidas) fez questo de visitar o Observatrio e outras instituies de Maring envolvidas com os projetos de cidadania fiscal desenvolvidos pela ONG.

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  • Escndalos, corrupo, prevaricao, perda do foco e da linha da boa conduta, essa a viso de muitos brasileiros sobre os polticos de hoje

    Quando eu crescer...

    por VANDER MARQUES

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    Antigamente, quando se perguntava para uma criana:- O que voc vai ser quando crescer?As respostas eram as mais variadas: bombeiro,

    veterinria, aviador, aeromoa, astronauta, doutor, professora, e por a vai a lista, mas raramente ouvia algum dizer Presidente da Repblica, vereador, deputado, governador, muito menos senador.

    Em 1976, uma campanha publicitria criava a famosa Lei de Grson. A propaganda dizia que uma determinada marca de cigarro era vantajosa por ser melhor e mais barata que as outras, e Grson, ex-jogador da Seleo Brasileira da Copa 70, dizia, no final:

    - Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem voc tambm.

    Essa foi a sua herana maldita para a populao brasileira. Anos depois, Grson assumiu publicamente seu arrependimento por disseminar tal ideia e de ter a imagem associada ao jeitinho brasileiro da malandragem e da maracutaia.

    Hoje, muitos acreditam que, entrando na poltica, podero levar vantagem sobre os outros, reforando assim seus fundos para investimentos em campanhas futuras com o chamado caixa dois.

    Deputados, governadores e senadores so cargos mais disputados do que vagas de concurso pblico ou das melhores faculdades brasileiras, tudo com olhares dbios, defendidos por assessores, cabos eleitorais, cnjuges at sogras, ferrenhamente.

    A imprensa noticia escndalos em que vereadores so condenados a devolver milhes ao errio por nepotismo; prefeitos que, depois do mandato ou da reeleio, demonstram substanciais aumentos patrimoniais.

    No vou dizer que todos polticos so assim, mas, atire a primeira pedra aquele cidado que no tiver seu telhado de vidro.

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  • Em 25 de junho de 2009 foi noticiado que Michael Jackson sofreu uma parada cardaca, em sua casa em Los Angeles. Dias se passaram entre rumores e confirmaes de sua morte. No se podia esperar menos: a celebridade mais controversa da histria da msica mudou o tom de pele, casou-se, divorciou-se, alegadamente teve filhos legtimos louros de olhos azuis (depois confirmados como filhos adotivos), foi acusado de pedofilia, comprou os direitos autorais da discografia dos Beatles, jogou videogame com Macaulay Culkin, foi novamente acusado de pedofilia e manteve leal sua legio de fs. H quem diga que o pop morreu com Michael Jackson.

    UM ANO SEM MICHAEL

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  • Quem estiver em Curitiba, at o dia 29 de agosto, pode conferir, no Museu Oscar Niemeyer (MON), a mostra Sombras e Sortilgios, de Marcello Grassmann, um artista que dedicou mais de setenta anos ao desenho e gravura.

    Segundo o curador Antonio Carlos Abdalla, a mostra rene desenhos, xilogravuras, litografias e gravuras em metal, feitos entre os anos de 1940 e 2008. So 420 obras das diversas fases de Grassmann.

    Dentre as obras selecionadas para a exposio, merecem destaque as colees particulares de Ana Elisa Dias Baptista, James Lisboa, Lourdes Xand Rosa e Pedro Hiller.

    O MON fica aberto visitao das 10h s 18h, todos os dias da semana, menos segunda-feira. O ingresso custa R$ 4 inteiro e apenas R$ 2 para estudantes com carteirinha. Imperdvel!

    Endereo: Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cvico.

    Anote em sua agenda: nos dias 23, 24 e 25 de julho, o teatro Calil Haddad, em Maring, apresenta a divertida e deliciosa pea teatral O santo e a porca, comdia inspirada em uma obra escrita, no ano de 1957, por Ariano Suassuna - um dos maiores escritores brasileiros.

    Dirigida por Joo Fonseca (diretor de Gota dgua e Po com mortadela), a pea, que ganhou nova montagem encenada pelo grupo carioca Limite 151 Companhia Artstica, traz no elenco lcio Romar, Glucia Rodrigues, Marco Pigossi, Nedira Campos, Marcio Ricciardi, Janaina Prado e Nilvan Santos.

    Ano passado, a montagem conquistou o Prmio de Melhor Figurino (Ney Madeira), da Associao dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR), e foi indicada ao Prmio Shell nas categorias de Melhor Figurino e Melhor Atriz (Glucia Rodrigues).

    Os ingressos esto disponveis na Livraria Espao Maring Park. Na primeira apresentao, programada para o dia 23 de julho ,s 21h, o preo de R$ 30 ser promocional. Nos dias 24 (s 21h) e 25 (s 20h), a meia entrada custar R$ 30, a inteira R$ 60, e ingressos promocionais R$ 40.

    As sombras de Marcello Grassmann

    O santo e a porca no Calil

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  • Quem no prestigiar o show da banda quarentona Scorpions, programado para acontecer em So Paulo no dia 19 de setembro, talvez nunca mais poder conferir, ao vivo, o som dos msicos alemes, que ficaram conhecidos graas ao sucesso da bela cano Still Loving You.

    Esta ser a turn de despedida do grupo. O Scorpions aproveita para divulgar seu novo lbum, Sting in the Tail, lanado neste ano. O aviso para o show vem com antecedncia porque os ingressos, que custam de R$ 100 a R$ 600, j comearam a ser vendidos. Para conferir de perto o show da banda que vendeu mais de 100 milhes de discos no mundo todo, reserve seu ingresso neste site: premier.ticketsforfun.com.br.

    No intuito de incentivar a reflexo sobre o design sustentvel, a Bienal Brasileira de Design chega a Curitiba, a partir de setembro, com propostas inovadoras e que prometem atrair um pblico maior e mais diversificado. Diferentemente dos eventos passados, a Bienal ocorrer em vrios locais da capital, englobando espaos expositivos institucionalizados e tambm espaos pblicos, onde o movimento de um grande nmero de pessoas dado como certo.

    Para esta Bienal, j esto programados um seminrio internacional, alm de uma srie de palestras e oficinas que esto sendo pautadas de acordo com alguns objetivos do evento, como: estimular uma maior percepo por parte da sociedade no que diz respeito importncia do design na vida das pessoas; promover a democratizao do uso do design; e difundir a cultura da sustentabilidade no design, levando em considerao fatores ambientais, econmicos e sociais.

    Com curadoria geral de Adlia Borges, a Bienal Brasileira de Design 2010 acontece entre 14 de setembro e 31 de outubro. Mais informaes no site: www.bienalbrasileiradedesign.com.br/bienal2010.

    Bienal do Design

    Um tchau para os Scorpions

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  • Apesar de a indstria cinematogrfica estar saturada de filmes sobre vampiros, alguns ttulos merecem ateno. Um deles Deixa Ela Entrar, cujo roteiro, assinado por John Ajvide Lindqvist, abdica das abordagens bvias em prol de um drama denso envolvendo um menino de 12 anos e uma vampira que aparenta ter a mesma idade, interpretados por Kre Hedebrant e Lina Leandersson.

    Em um cenrio tomado pela neve, os dois personagens se conhecem, tornam-se melhores amigos e logo comeam a viver uma espcie de romance, que, de to ingnuo, acaba por ganhar o espectador. A densidade est no fato de que, ao mesmo tempo, a vampira, para se manter viva, protagoniza uma srie de assassinatos. Ao todo, o filme j venceu mais de 35 prmios em festivais de cinema. Em breve nas locadoras.

    Repulsa ao SexoInglaterra/1965

    Direo de Roman Polanski

    Distribuidora: Pandora Filmes/

    Globo Vdeo

    por THIAGO RAMARI

    Um dos trabalhos mais perturbadores da filmografia de Roman Polanski, diretor consagrado de cinema que nasceu na Frana, mas que cresceu na Polnia. Interpretada por Catherine Deneuve no incio da carreira, Carole enfrenta dificuldades para se relacionar com homens, por conta da timidez. No entanto, ao mesmo tempo em que se afasta daqueles que tentam se aproximar, agindo quase sempre de forma indiferente, a personagem se entrega, a sonhos erticos, nos quais estuprada por um desconhecido.

    Essa personalidade contraditria se revela e atinge o pice nos dias em que Carole fica sozinha no apartamento que divide com a irm mais velha. O elenco tambm traz John Fraser, Ian Hendry e Yvonne Furneaux. O filme venceu o Prmio Especial do Jri, no Festival de Berlim, ocorrido na Alemanha, em 1965.

    Deixa Ela EntrarSucia/2008

    Direo de Tomas

    Alfredson

    Distribuidora: Ainda

    no definida

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  • Ao lado de Tudo Sobre Minha Me (1999), Fale Com Ela (2002) e M Educao (2004), Abraos Partidos est na lista dos filmes mais dramticos do cineasta espanhol. No entanto, h um diferencial: Almodvar fez deste ttulo o mais metalingustico, indo alm dos personagens extravagantes e dos

    detalhes cenogrficos que caracterizam seu trabalho.

    No decorrer do romance proibido entre a atriz Lena (interpretada por Penlope Cruz) e o diretor de cinema Mateo (Llus Homar), Almodvar inseriu, por exemplo, vrias referncias comdia Mulheres Beira de um

    Ataque de Nervos (1988), que o tornou mundialmente conhecido. Blanca Portillo, Lola Dueas e Rossy de Palma (h anos no fazia uma ponta nos filmes do diretor espanhol) tambm integram o elenco.

    O longa-metragem que deu a dcima sexta indicao ao Oscar atriz Meryl Streep faz com que o espectador v direto para a cozinha logo depois da apresentao dos crditos finais. Motivo: o filme uma cinebiografia das norte-americanas Julia Child e Julie Powell, cujos maiores feitos se deram com a ajuda de um fogo. A primeira, interpretada por Meryl Streep, revolucionou a culinria ao lanar o livro de

    receitas Mastering the Art of French Cooking; a segunda, vivida por Amy Adams, chamou a ateno da mdia dcadas depois ao relatar, em um blog, as tentativas de preparar cada um dos pratos desse livro. Alm das atuaes carismticas das duas atrizes, vale destacar a trilha sonora, assinada pelo compositor francs Alexandre Desplat. As msicas inspiram qualquer pessoa a se arriscar na cozinha.

    Julie & JuliaEUA/2009

    Direo de Nora Ephron

    Distribuidora: Sony Pictures

    Abraos PartidosEspanha/2009

    Direo de Pedro Almodvar

    Distribuidora: Universal Pictures

    do Brasil

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  • Estava na redao, com meus afazeres de reprter, quando ouvi o editor comentar: o Cristiano Ronaldo eu j tenho, quero ver se consigo trocar com algum. Como? A frase no fez sentido algum, pois ele olhava para a tela do monitor como se estivesse olhando para um lbum de figurinhas. E realmente estava!Para difundir o gosto pelos tradicionais lbuns impressos e atrair a ateno dos aficionados colecionadores, a Fifa (entidade mxima do futebol), em parceria com a editora Panini e com a Coca-Cola, lanou um lbum virtual em seu site.O internauta faz o cadastro, gratuitamente, e passa a receber diariamente certo nmero de figurinhas. As repetidas podem ser trocadas com outros usurios, de vrios cantos do mundo. Na home page da Fifa, basta clicar onde diz lbum de Figurinhas Virtual da Panini e se divertir. O bom que o site da Fifa tem verso em portugus e o lbum de figurinhas, tambm.

    ENTRETENIMENTO pt.stickeralbum.fifa.com

    And the Oscar goes to.... A emissora pblica alem Deutsche Welle divulgou, recentemente, os ganhadores do The BOBs 2010, prmio conhecido como o Oscar da blogosfera mundial.Ushahidi, blog em ingls que se dispe a elaborar mapas de regies de catstrofe fazendo uso de dados fornecidos por telefone celular e servios de mdia social, foi eleito como o Melhor Weblog. Em poca de grandes catstrofes a maior delas o terremoto no Haiti Ushahidi ganhou projeo mundial ao oferecer um servio de grande valia imprensa.Conheci o prmio The BOBs em 2006, quando estagiei na redao da DW, em Bonn, e acompanhei de perto o criterioso processo de escolha dos blogs e blogueiros vencedores. A escolha extremamente profissional e conta com jurados do mundo todo, inclusive do Brasil, que so convidados pela DW a viajar Alemanha para a cerimnia de entrega, este ano realizada no teatro Friedrichstadtpalast, em Berlim. Para concorrer ao The BOBs 2011, basta registrar, gratuitamente, sua pgina na blogosfera da DW. Conhea o blog vencedor (em ingls): www.ushahidi.com

    BLOG www.thebobs.com

    por LUIZ FERNANDO CARDOSO

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  • Ao participar do curso de extenso Investigando o Gasto Pblico, da Associao Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), tive conhecimento do importante trabalho realizado pelo Contas Abertas, entidade sem fins lucrativos, que rene lideranas da sociedade civil interessadas em fiscalizar e divulgar as execues oramentria, financeira e contbil da Unio, dos Estados e dos municpios.No site da ONG, esto podres relatos de nossos governantes no que se refere ao uso do dinheiro pblico, ou seja, o nosso dinheiro. Precisa de mais um motivo para ter o Contas Abertas entre seus favoritos? Grandes reportagens denunciando desvios, por exemplo, j recorreram aos servios do site. Arruda que o diga.

    Em tempos de redes sociais para todos os gostos e finalidades, h aquelas que se propem a conectar as pessoas por suas leituras em comum. Desconhecido, mas pretensioso, Skoob j destoa como a maior rede social (em portugus) dos assduos leitores de livros.No site, o skoober (como chamado o usurio) diz o que est lendo, o que j leu e o que pretende ler. Seus amigos fazem o mesmo e todos compartilham opinies e crticas sobre os livros. Cada usurio possui uma estante e, por meio dela, apresenta a outros skoobers suas preferncias literrias.O sistema permite pessoa saber a taxa de compatibilidade de leitura com seus amigos e, por meio de um paginmetro, descobrir quantas pginas j leu na vida, considerando, claro, os livros cadastrados em sua estante. uma rede social de presena obrigatria para bons leitores, como os da ZAZ.

    TOP SITE contasabertas.uol.com.br

    REDE SOCIAL www.skoob.com.br

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  • A fuso entre o jazz e a msica indiana, que so duas grandes influncias consolidadas ao longo da carreira de John McLaughlin, define o espectro sonoro de Floating Point. O desenvolvimento do jazz-fusion foi testemunhado pelo lendrio guitarrista ingls, que participou deste processo ao lado de Miles Davis. McLaughlin atuou ao lado de outros grandes nomes do jazz, como Dave Holland, Charlie Haden, Chick Corea, Airto Moreira, Stanley Clarke, entre muitos outros.

    Para John, que adepto ao hindusmo, a cultura indiana est presente no apenas na msica. Em 1971, fundou a Mahavishnu Orchestra - o que j demonstrava seu interesse pela cultura hindu. Gravado na ndia, com a participao de grandes msicos daquele pas, Floating Point une timbres, fraseados e concepes desses dois universos musicais. Um exemplo a faixa Raju, em que as melodias do sitar eltrico se mesclam ao jazz-fusion, com bateria e baixo frenticos, de maneira surpreendente. Muito virtuosismo e uma concepo musical extremamente madura fazem deste lbum um dos melhores da carreira de McLaughlin.

    O recm-lanado lbum da cantora inglesa reafirma a qualidade de seu trabalho. Com um timbre suave e caracterstico, Corinne demonstra ter amadurecido, utilizando ainda melhor a extenso de sua voz. Sua interpretao tambm est mais introspectiva e as letras mais profundas, fato que pode ser atribudo morte de seu marido durante as gravaes.

    A melodia tocante do primeiro single, que se chama Id Do It All Again (Faria tudo de novo), alterna-se com baladas mais movidas, que conferem um clima mais leve. Com influncias do soul e do jazz, The Sea traz uma instrumentao que se adequa s melodias leves e privilegia a voz da cantora.

    Artista: John McLaughlinlbum: Floating Point

    Artista: Corinne Bailey Raelbum: The Sea

    por THALES AFFONSO

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  • O nome Uakti deriva de uma lenda amaznica sobre o heri dos ndios Tukanos, que vivem s margens de rios como o Tiqui e o rio Negro. Coincidncia ou no, Philip Glass escolheu o Uakti para interpretar guas da Amaznia. As composies, encomendadas pelo Grupo Corpo (importante grupo de dana de Belo Horizonte), foram entregues a Marco Antnio Guimares, que as adaptou ao instrumental do Uakti.

    Guimares fundador, principal arranjador e compositor do grupo mineiro. Alm disso, ele prprio constri os instrumentos, indissociveis identidade do Uakti. So instrumentos no convencionais, produzidos a partir de materiais do cotidiano, como tubos de PVC, madeira, metais, garrafas plsticas, vidro, entre outros.

    A riqueza timbrstica dos instrumentos originais, somada ao esmero dos arranjos e dimenso minimalista da composio de Glass, fazem de guas da Amaznia um lbum excepcional, quase surreal. As melodias fluem como guas calmas de um rio (nove das dez faixas levam o nome de um rio da Amaznia). Na faixa Japur River, por exemplo, os timbres parecem sonorizar um sereno sonho. O trabalho mais recente do Uakti foi a composio da trilha sonora para o filme Ensaio Sobre a Cegueira, dirigido por Fernando Meireles.

    Msica instrumental acessvel e rock de qualidade so duas caractersticas no mnimo incomuns em uma mesma banda. No para a Pata de Elefante, formada em 2002, que lanou o primeiro lbum, homnimo, em 2004 e, em 2007, Um Olho no Fsforo, Outro na Fagulha.

    Apesar da tradicional formao em power trio (guitarra, baixo e bateria), a banda gacha se diferencia pelo fato de dois dos msicos se revezarem entre os instrumentos de corda. A primeira faixa do novo disco, lanado este ano, comea com uma levada funk e a distoro caracterstica da banda.

    Como o prprio nome indica, Na Cidade um disco urbano e danante, mesmo nos momentos mais introspectivos, como na calma balada Um Pouco Antes de Dormir. Faixas como Squirt Surf, Pesadelo no Bambus, Sai da Frente e Luz de Velas mostram claramente a influncia da surf music, geralmente aliada consistncia do rockn roll. Na Cidade pode ser baixado gratuitamente no site da Trama Virtual.

    Banda: Pata de Elefantelbum: Na Cidade

    Banda: Uaktilbum: guas da Amaznia

    Artista: John McLaughlinlbum: Floating Point

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  • Extasiada, a criana olha uma xcara de porcelana bastante antiga e parece, por meio do brilho dos seus grandes olhos, estar em uma viagem alucinante ao passado, talvez fazendo at comparaes mentais com aquilo que a professora de Histria a ensinou sobre uma poca distante do Brasil.

    Essa cena realmente aconteceu na mostra Maring e sabor: o caf e o desenvolvimento, que ocorre no Museu da Bacia do Paran, localizado na Universidade Estadual de Maring (UEM). Quem pde presenciar a reao do garoto foi a tcnica em assuntos culturais do museu, Laura Chaves, que, ao vivenciar casos como esses, passa a acreditar ainda mais no importante papel que os museus tm na formao social, educacional, histrica e artstica das crianas.

    Por ano, aproximadamente sete mil pessoas visitam o Museu da Bacia do Paran. Em funo das visitas agendadas regularmente serem feitas por colgios de Maring, o pblico principal formado por crianas, que tm a oportunidade de, logo cedo, comearem a se desenvolver culturalmente, atravs das atividades propostas pelo museu.

    As visitas feitas por crianas aos museus, afirma Laura Chaves, estimulam o conhecimento, a cultura e o saber histrico de uma maneira prazerosa e, muitas vezes, ldica. As crianas vivem, na prtica, o que aprenderam nos mecanismos mais formais da escola. O museu, como atividade complementar da escola, tem um apelo visual muito forte para o aprendizado, diz.

    Portanto, no pense duas vezes na hora de levar seus filhos ao museu.

    LEVE SEUS FILHOS AO MUSEU

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  • O artista plstico Paulo Brabo (e-brabo.com) e o leo sobre tela Fantasy: num pas onde a televiso exerce uma influncia to macia, a realidade desejvel a mediada pelo tubo catdico.

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  • The kind Assassin, leo sobre tela de Paulo Brabo: o estilo de Hitchcock se encontra, para alm dos vestgios do crime, nas paredes e na perspectiva vertiginosa da imagem. A solitude do claustro de um aristocrata qualquer to desconcertante quanto bem-humorada.

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  • Uma Itaipu de texturas metlicas e tecnocracia: acima, The Axis, de Nilton Quoirin (flickr.com/photos/quoirin). Abaixo, em Sulfur hexafluoride, o emaranhado de encanamentos lembra a esttica fantstica do suo HR GIger. Quoirin, no entanto, faz seus trabalhos em fotografia HDR. Em Margem Esquerda, na pgina seguinte, a usina, tema do ensaio.

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    FICHA TCNICAFOTOS: GIULIANO ANTUNESPRODUO: ALLAN NASCIMENTO E RENATA PERES

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  • VESTIDO Cavendish para Alika.

    VESTIDO Cavendish para Alika.

    VESTIDO Mambu para Isa Sabia.

    VESTIDO Maria Fil para Mamboo.

    VESTIDO Canto para Dankari.

    RETR CHIC TENDNCIAS QUE VEM E VOLTAM: OS LOOKS VALORIZAM UMA MULHER FEMININA, MAS DE ATITUDE.

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    ANEL COBRA EM OURO BRANCO COM DIAMANTES E SAFIRA AZUL LARA JOALHEIROS.

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    GARGANTILHA SPRING FLOWER POR FAUSE HATEN PARA LARA JOALHEIROS.

    GARGANTILHA CORAO EM OURO BRANCO COM DIAMANTES BRILHANTES E BAGUETES LARA JOALHEIROS.

    GARGANTILHA 3 CORAES EM OURO AMARELO COM DIAMANTES, SAFIRA AMARELA E SAFIRA ROSA LARA JOALHEIROS.

    DOS CLSSICOS CORAES E FLORES AT O EXOTISMO DA SERPENTE: ANIS, PINGENTES E BRINCOS EM OURO E PEDRAS.

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  • Novostempos

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    BRANCO OU PRETO, PESADOS OU LEVES, RELGIOS QUE SE DESTACAM POR SUA SOFISTICAO, DESIGN E TECNOLOGIA.

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    ECHARPE MAMBOO. CINTO MAMBOO.

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    BOLSA DUMOND PARA GENKO MULHER.

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    OS TONS CASTANHO GANHAM MAIS ELEGNCIA COM O DOURADO DOS ACESSRIOS, EXCELENTES CORINGAS PARA OS DIAS MAIS FRIOS.

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    BOLSA ISA SABIA.

    JAQUETA MAR RIO PARA ISA SABIA.

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    CALA MAR RIO PARA ISA SABIA.

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    COLETE LULU PARA MAMBOO.

    A MODA DO RIO EM PESO PARA O ESPORTE DE INVERNO: TECIDOS LEVES SINTTICOS VARIAM DOS TONS NEUTROS AOS CTRICOS.

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  • BlackJack

    SAPATO WOLPCO PARA GENKO MULHER.

    SAPATO VIA UNO PARA GENKO MULHER.

    BOTA DUMOND PARA GENKO MULHER.

    BOLSA LEVIS PARA GENKO MULHER.

    BOLSA FELLIPE KREIN PARA GENKO MULHER.

    CINTO CAVENDISH PARA ALIKA.

    A NOITE PEDE UM GLAMOUR PARTE. PARA NO ERRAR, BOLSAS E SAPATOS PARA MULHERES DE PERSONALIDADE MARCANTE.

    LOJAS: ALIKA: (44) 3026-2155 | DANKARI: (44) 3227-6919GENKO MULHER: (44) 3222-6999 | ISA SABIA: (44) 3031-1122LARA JOALHEIROS: (44) 3029-1245 | MAMBOO: (44) 3025-3130

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  • makingof

    Neste espao, apresentamos alguns colaboradores que contriburam com a produo da revista. Aqui, o leitor conhece esses profissionais e ainda ganha dicas importantes relacionadas ao meio em que atuam.

    Fbio Dias, jornalista, fotgrafo e professor, colaborou nas ltimas quatro edies da revista. Na ZAZ 59, participou com seus cliks em reportagens, ensaios de moda e design.

    Dica: O que posso dizer sobre fotografia de ambiente e decorao de interiores que exige do fotgrafo um olhar apurado para identificar uma composio harmnica e equilibrada que valorize o trabalho do designer/arquiteto, alm das caractersticas dos objetos utilizados (texturas, formas, cores...), tentando explorar da melhor maneira possvel a iluminao natural e, claro, a iluminao projetada pelo profissional, buscando um certo equilbrio, um clima, uma atmosfera que tenha a ver com o ambiente projetado.

    Fernando Rodrigues maquiador e, desde o ano passado, colaborador da ZAZ. A maquiagem do ensaio de moda desta edio mais um dos seus belssimos trabalhos na rea da maquiagem.

    Dica: A referncia neste ltimo ensaio da ZAZ foi uma make prpria para luz contnua, uma luz de teatro, usada nas fotos. O diferencial nessa make so os traos fortes para dar mais expresso, com o realce de traos em maxilar, olhos, nariz e tambm uma iluminao especial de beleza e realce de pontos de luz.

    Bulla Jr., formado em Psicologia, sem, porm, nunca atuar, professor e fotgrafo h 13 anos, atuando na rea de moda, publicidade e retrato. Colaborador da revista desde 2006, na edio 59 da ZAZ produziu, mais uma vez, a prestigiada Galeria no Estdio.

    Dica: Uma dica para quem est comeando na fotografia? Dedicao eterna, pois, como disse Felix Nadar, retratista do sculo XIX a tcnica da fotografia se aprende em 15 minutos, mas, para aprender a fotografar, leva-se a vida toda.

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  • 02 - Abertura - Pg 03 a 19.pdf03 - cafe - Pg 20 a 27.pdf04 - Moda - Hitchcock - Pg 28 a 41.pdf05 - Lidia Marostica - Pg 42 a 45.pdf06 - Galeria no estudio - Pg 46 a 63.pdf07 - Gastronomia - Pg 64 a 69.pdf08 - Inverno no corao - Pg 70 a 79.pdf09 - copa - Pg 80 a 83.pdf10 - Turismo - Covilh - Pg 84 a 87.pdf11 - Autos - Pg 88 a 97.pdf12 - Design - Nina - Pg 98 a 105.pdf13 - Cotidiano - Pg 106 a 107.pdf14 - Agenda - Pg 110 a 111.pdf15 - Cinema - Pg 112 a 113.pdf16 - Cyberbit - Pg 114 a 115.pdf17 - Musica - Pg 116 a 121.pdf18 - Arte 2-0 - Pg 122 a 129.pdf19 - Trends - Pg 130 a 139.pdf20 - Kids - Pg 140 a 143.pdf21 - Casa - Moveis - Pg 144 a 149.pdf22 - Coluna Social - Pg 150 a 163.pdf23 - Making Of - Pg 164 a 165.pdf24 - Ponto Z - Pg 166.pdf