revista saude para todos 1ª edição

48
1 CARRETA DA MULHER 28 MIL EXAMES EM MENOS DE UM ANO MUTIRÃO DE CIRURGIAS 17 MIL OPERAÇÕES ATÉ JULHO DE 2013 TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS DF É RECORDISTA EM CORAÇÃO E CÓRNEA Edição 1

Upload: secretaria-de-saude-do-distrito-federal-sesdf

Post on 21-Jun-2015

486 views

Category:

Health & Medicine


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Revista saude para todos  1ª edição

1

CARRETADA MULHER

28 MIL EXAMES EM MENOS DE UM ANO

MUTIRÃO DE CIRURGIAS

17 MIL OPERAÇÕES ATÉ JULHO DE 2013

TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS

DF É RECORDISTA EM CORAÇÃO E

CÓRNEA

Edição 1

Page 2: Revista saude para todos  1ª edição

O Hospital da Criança reúne todas as especialidades infantojuvenis

Carreta da MulherExames chegam aos pontos mais distantes do DF sobre rodas

24

Rede ampliadaHospitais e centros de saúde são reformados e ganham novos espaços

28

MedicamentosFarmácia especializada descentraliza distribuição de remédios

33

Serviço Móvel de UrgênciaMais investimentos melhoram serviço de urgência

34

HemocentroSatisfação de 100% na assistência aos doadores de sangue

38

UPAsUnidades agilizam atendimento em quatro cidades do DF

40

Clínica da FamíliaSaúde mais perto de casa para os procedimentos mais simples

43

Escola de Ciências da SaúdeFaculdade do GDF forma 7a turma de médicos e 1a de enfermeiros

46

Saúde bucalSecretaria dobra o número de equipes e amplia rede de atendimento

47

Índice

InvestimentoDescentralização dos equipamentos muda saúde do DF

6

*SHZZPÄJHsqV�KL�9PZJVNova metodologia de atendimento dá prioridade a casos graves

7

Hospital de BaseReformas para dar mais conforto aos pacientes e familiares

10

Centro de TraumaUnidade já é referência no atendimento a acidentados

13

TransplantesDF assume liderança em procedimentos de coração e córnea

16

Mutirão de cirurgias4PSOHYLZ�KL�WYVJLKPTLU[VZ�WHYH�KPTPU\PY�H�ÄSH�KL�LZWLYH

20

22Banco de leiteColeta é ampliada para melhorar a vida de quem precisa

Hospital da CriançaEm apenas um ano foram atendidos mais de 315 mil pacientes

23

Atenção domiciliarCuidados com os pacientes serão reforçados em toda a rede de saúde

4

Page 3: Revista saude para todos  1ª edição

3

ATENDIMENTO AO CIDADÃOesde 2011, o Governo do Distrito Federal vem aplicando um mode-lo de gestão para a saúde pública com foco nos resultados para a

população. Saúde para Todos é prestar assistên-JPH� PU[LNYHS��WVY�TLPV�KL�ZLY]PsVZ�LÄ�JPLU[LZ�L�KL�qualidade. Para isso, várias ações estão sendo desencadeadas, no intuito de aperfeiçoar a saúde no DF. Em sintonia com a modernidade, o objetivo é garantir o acesso da população aos serviços oferecidos pela rede, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades, aprimorando a política de atenção básica e a aten-ção especializada.

A rede de saúde pública do DF faz sete milhões de atendimentos por ano. É mais que o dobro da WVW\SHsqV��7HYH�KHY�\TH�YLZWVZ[H�LÄ�JPLU[L�H�LZ[H�enorme necessidade, o Governo do Distrito Fede-ral vem fazendo investimentos vultosos na área. A prioridade é prestar um serviço de qualidade. E os resultados já começam a aparecer.

Nesta publicação você vai conhecer alguns fa-tores responsáveis pela evolução da saúde públi-ca no DF. E são várias as ações que estão sendo desencadeadas para atingir este objetivo e buscar o aperfeiçoamento constante, principalmente na área de prevenção.

O DF deu um salto no campo de transplantes e lidera os procedimentos de córnea e coração, além de ter sido credenciado para fazer o transplante de pulmão. O mutirão de cirurgia vem sendo rea-lizado com sucesso. Atingiu 5 mil procedimentos no ano passado, e se consolidou como um dos programas de maior sucesso deste governo.

D

Page 4: Revista saude para todos  1ª edição

4

VKVZ�VZ�KPHZ��WYVÄ�ZZPVUHPZ�KH�saúde do GDF visitam pacien-tes com doenças crônicas em casa. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nu-

tricionistas e terapeutas ocupacionais aten-dem doentes acamados ou com sequelas causadas por enfermidades, e que precisam de cuidados permanentes. A maioria dos pa-

ATENDIMENTOEM CASAPacientes acamados e com doenças crônicas recebem visitas permanentes de equipes da saúde pública do GDF

cientes é de idosos e portadores de doenças crônicas estáveis, que passam a receber as-sistência multidisciplinar em casa.

São atendidas, por exemplo, vítimas de acidente vascular cerebral com traqueos-tomia, pacientes que recebem dieta enteral – alimentação líquida, por meio de sonda –, doentes com colostomia e úlceras.([\HSTLU[L������WYVÄ�ZZPVUHPZ�H[LUKLT����� �

T

Page 5: Revista saude para todos  1ª edição

5

ATENÇÃO DOMICILIAR

15 regiões atendidasAsa Norte Asa Sul

BrazlândiaSobradinhoPlanaltinaLago Norte

GuaráTaguatingaCeilândia

SamambaiaSanta Maria

GamaNúcleo Bandeirante

São SebastiãoParanoá

pacientes. A admissão no programa de Aten-dimento Domiciliar é feita mediante relatório do médico que acompanha o paciente.

Manter o paciente em casa é uma forma de humanizar o tratamento, além de ajudar a evi-tar as reinternações e as infecções hospitala-res, comuns nos casos de doenças crônicas.

CritériosA inserção no atendimento domi-

ciliar obedece a alguns critérios, inseridos em dois níveis. O primeiro deles é a “Escala da Cruz Vermelha”, X\L� H]HSPH� V� WHJPLU[L� L� V� JSHZZPÄJH�numa escala de zero a cinco, levando em conta, por exemplo, se a pes-soa está acamada, se consegue se locomover sozinha e se depende de alguém para as tarefas do dia a dia. A V\[YH�LZJHSH�\[PSPaHKH�WLSVZ�WYVÄZZPV-nais é chamada de “Cascavel” e leva em conta o grau de independência do paciente, se tem feridas causa-das pela não movimentação (úlcera de pressão), se usa sonda, como se alimenta etc.

1.059pacientes são atendidos

permanentementeem casa

Page 6: Revista saude para todos  1ª edição

6

INVESTIMENTO E EFICIÊNCIA

MODERNIZAÇÃO JÁ MOSTRA RESULTADOS

A descentralização dos equipamentos está mudando a cara da saúde pública do Dis-trito Federal. As quatro Unidades de Pronto Atendimento já em funcionamento e as Clíni-cas da Família, além da reforma de centros e postos de saúde, aproximam a saúde da casa das pessoas. O conceito é seguido com a multiplicação das equipes do programa Saúde da Família e com a Carreta da Mulher, que oferece exames em lugares carentes.

O investimento anual per capita com a saúde pública no DF está entre os cinco THPVYLZ�KV�WHxZ!�9���� �����(�TtKPH�UHJPVUHS�

t�KL�9��� ��� ��,T�KVPZ�HUVZ��V�.+-�HKTP[P\��� ���UV]VZ�ZLY]PKVYLZ�WHYH�H�mYLH�

Mesmo com os pacientes que vêm de ci-KHKLZ�KV�,U[VYUV�� OV\]L� YLK\sqV�KHZ� Ä�SHZ�de espera para cirurgias e transplantes – nos casos de transplantes de córnea e coração HZ� Ä�SHZ� MVYHT� aLYHKHZ� ¶� L� ZL� ]LYPÄ�JH� THPZ�velocidade no atendimento.

O governo investiu também numa dis-tribuição mais racional dos pacientes e no reforço na atenção primária à saúde, para evitar que pessoas precisem se deslocar para os hospitais e centros de saúde.

LEITOS DE UTI2010: 2162012: 437

TRANSPLANTES2011: coração e córnea2012: coração, fígado, córnea, rim e medula

ATENÇÃO PRIMÁRIA2010: 11% de cobertura2012: 59% de cobertura

COMBATE À DENGUE����!�������JHZVZ�JVUÄ�YTHKVZ����!�����JHZVZ�JVUÄ�YTHKVZ

TRIAGEM NEONATAL2010: 73,7%2011: 95,6%

SAÚDE DA FAMÍLIA2010: 12%2012: 27%

Atendimento nas UPAs aproxima a saúde do cidadão

Page 7: Revista saude para todos  1ª edição

7

CLASSIFICAÇÃODE RISCO

Na Sala Vermelha do Hospital de Ceilândia são atendidos os pacientes mais graves

acolhimento do paciente é uma postura ética, é a garantia de aces-so aos serviços de saúde com qualidade de atenção integral.

Pode ser traduzido como a recepção do usuário dos serviços de saúde desde a sua chegada, responsabilizando-se integralmen-te por ele, ouvindo sua queixa, permitindo que ele expresse suas preocupações.(� JSHZZPÄ�JHsqV� KL� YPZJV� [YHIHSOH� JVT� H�

PKLU[PÄ�JHsqV�KHZ�WYPVYPKHKLZ�KL�H[LUKPTLU�to, ou seja, atender segundo a necessidade, gravidade, risco ou vulnerabilidade de cada \Z\mYPV��7HYH�X\L�H�JSHZZPÄ�JHsqV�ZLQH�ILT�sucedida, é preciso estar atento tanto ao grau de sofrimento físico quanto psíquico,

Opois muitas vezes o paciente que chega an-dando, sem sinais de problemas físicos, mas muito angustiado, pode ter necessidade de atendimento mais imediato.*SHZZPÄ�JHsqV� KL� YPZJV� UqV� t� [YPHNLT��

uma vez que não trabalha com a exclusão, mas permite a priorização do atendimento médico segundo queixa, fatores determi-nantes e sintomas. Isso inverte a lógica do atendimento por ordem de chegada, sem levar em conta o estado de saúde do paciente. Assim, por exemplo, se os sinto-mas indicam a possibilidade de um infarto, ele passa a ter prioridade de atendimento médico, independentemente da sua hora de chegada.

Nova metodologia de atendimento que está sendo implantada em toda a rede pública dá prioridade aos casos graves

Na Sala Vermelha do Hospital de Ceilândia são atendidos os pacientes mais graves

Page 8: Revista saude para todos  1ª edição

8

humanização do atendimento e dos serviços de saúde pública é a maior prioridade do GDF. Várias mudanças já estão em

curso nos métodos de gerir e produzir saúde, com foco na implantação da Política Nacional de Humanização (PNH), que aposta na inclu-são e participação de trabalhadores, usuários e gestores na produção do cuidado e dos processos de trabalho.

PRIORIDADEAO PACIENTE;VKHZ�HZ�Hs�LZ�KL]LT�ZL�YL�L[PY�U\T�[YH�

tamento mais cuidadoso do paciente. Para atingir este objetivo é preciso quebrar para-digmas que ainda hoje separam o grupo de servidores, de gestores e de usuários do SUS. A proposta é incentivar e provocar maior in-teração entre as partes envolvidas, buscando uma atenção integral, resolutiva e humanizada X\L�ZLQH�YLÅ�L[PKH�U\T�H[LUKPTLU[V�TLSOVY�L�mais comprometido.

Funcionários treinados determinam a ordem de atendimento dos pacientes, que

YLJLILT�\TH�W\SZLPYH��7LSH�JVY��Ä�JHT�caracterizadas as urgências

A

A principal mudança na saúde pública do DF é a humanização do atendimento e dos serviços prestados ao cidadão

Page 9: Revista saude para todos  1ª edição

9

Fausto Teixeira, 69 anos,morador do Gama, caminhoneiro

“Já fui internado no Hos-pital de Base e fui muito bem-cuidado. Hoje, infe-lizmente, estou aqui por V\[YV�TV[P]V��4L\�Ä�SOV�ZV�freu um acidente de moto e está correndo risco de morte. O atendimento de primeiros-socorros no local do acidente foi imediato. O :HT\�I\ZJV\�TL\�Ä�SOV�KL�helicóptero e agora ele está na sala de cirurgia sendo monitorado por seis mé-dicos. Tudo mudou muito aqui, a qualidade do servi-ço está de primeira.”

SERVIÇO DE PRIMEIRA

• Avaliar o paciente logo na chegada, identi-Ä�JHUKV�\YNvUJPHZ�L�LTLYNvUJPHZ�

���*SHZZPÄ�JHY��TLKPHU[L�WYV[VJVSV��HZ�X\LP_HZ�dos usuários que demandam os serviços de urgência/emergência dos hospitais, ]PZHUKV�H�PKLU[PÄ�JHY�VZ�X\L�ULJLZZP[HT�KL�atendimento médico imediato.

• Determinar prioridade para atendimento médico conforme a gravidade: quem deve ser atendido antes e quem pode aguardar.

6IQL[P]VZ�KH�JSHZZPÄ�JHsqV�KL�YPZJV• Organizar processo de trabalho e espaço

físico (ambiência) do Setor de Emergência.

• Diminuir a ocorrência de superlotação.

• Informar aos pacientes e familiares a expec-tativa de atendimento e o tempo de espera.

• Esclarecer à comunidade a nova forma de atendimento.

• Fomentar a rede de atenção à saúde.

Page 10: Revista saude para todos  1ª edição

10

HOSPITAL DE BASE RENOVADONovos equipamentos para exames clínicos, PUMVYTH[PaHsqV�L�LÄ�JPvUJPH�HKTPUPZ[YH[P]H�Qm�mostram resultados positivos

Hospital de Base está passan-do por uma grande transfor-mação. Novos equipamentos para exames clínicos, informati-

aHsqV��LÄ�JPvUJPH�HKTPUPZ[YH[P]H��Hs�LZ� [YHUZ�parentes e humanização no atendimento já mostram resultados positivos.

As mudanças são sentidas já na entrada principal do Pronto-Socorro – local de maior circulação de pessoas –, que está sendo restaurada e modernizada, criando-se um ambiente mais acolhedor e humanizado.

Foi instalado mais um equipamento de he-modinâmica no Ambulatório, totalizando duas unidades. Houve a ampliação para 27 leitos de UTI de neurotrauma e a abertura de oito leitos de UTI coronariana, a reforma da Central de Materiais Esterilizados (CME) e a criação dos

Centros de Trauma e Neurocardiovascular, referências no país.

E uma diferença radical: os corredores da unidade estão vazios. A gestão de leitos é \T�L_LTWSV�KLZ[H�THPVY�LÄ�JPvUJPH��X\L�]HP�se estender por toda a rede. Em cada uni-dade hospitalar os leitos serão regulados de acordo com critérios institucionais, levando em conta o risco clínico dos pacientes e a distribuição dos leitos hospitalares, segundo a característica clínica ou cirúrgica.

O hospital também ganhou uma sala de vi-deomonitoramento para acompanhar a recep-ção de pacientes que chegam à emergência. São 11 câmeras móveis que já melhoraram a infraestrutura e aprimoraram o atendimento aos pacientes. É um sistema que permite que o atendimento realizado seja monitora-

O

Page 11: Revista saude para todos  1ª edição

11

HOSPITAL DE BASE RENOVADOdo em tempo real pela Casa Civil, Ministério da Saúde e GDF.

Sem dúvida, a inaugura-ção do Centro Neurocardio-vascular, somada à implan-tação do Centro de Trauma e à ampliação do número de leitos de terapia intensiva, mudou a face do Hospital de Base. O HBDF está sendo do-tado do mais alto padrão de atendimento em emergência. 6� YLÅL_V� Qm� WVKL� ZLY� ]LYPÄ-cado: a taxa de ocupação do Pronto-Socorro foi reduzida, JHPUKV�KL�� ���WHYH�������em poucos meses.

“Durante a aula de capoeira, uma de minhas alunas so-freu um acidente e acabou batendo forte a cabeça. O atendimento foi bem satisfa-tório. Assim que chegamos, LSH� WHZZV\� WLSH� JSHZZPÄJH-ção de risco e aguardamos para ser atendidos. Não te-nho do que reclamar. Agora ela já está no consultório sendo atendida e irá fazer exames.”

NADA A RECLAMAR

Charles Normando, 30 anos, ÄZPV[LYHWL\[H��TVYHKVY�KH�(ZH�5VY[L

Page 12: Revista saude para todos  1ª edição

12

MUDANÇASPROFUNDASs mudanças na gestão da saúde pública do Distrito Federal são profundas. Há uma consciência generalizada

de que é preciso modernizar não apenas os equipamentos, mas também a relação com o paciente. E isso passa por procedimentos internos, como a implantação do ponto eletrônico, que será feita gradativamente em toda a rede.

O objetivo é oferecer um atendimento in-tegral, a partir do acolhimento do cidadão, que segue uma diretriz política do Sistema Único de Saúde (SUS), ao garantir quali-KHKL�UH�YLJLWsqV�L�WYVJLKPTLU[V�LÄ�JPLU[L��além de uma continuidade da assistência

Aaos pacientes, quando necessária. Outra melhoria é a Rede de Comunicação Corpo-YH[P]H��X\L�PU[LNYH�ZLY]PKVYLZ��WYVÄ�ZZPVUHPZ�de saúde e gestores.

A instalação do ponto eletrônico está ocorrendo de forma gradual em todos os órgãos da Secretaria de Saúde. O Hospital de Base e a Administração Central, que funciona no antigo prédio da Câmara Legislativa, já contam com o sistema KL� ]LYPÄ�JHsqV� KL� MYLX\vUJPH� KL� ZL\Z�funcionários instalado.

Outras regionais vão passar pela sensibi-lização da necessidade de implantação do projeto antes da instalação de equipamen-[VZ�KL�PKLU[PÄ�JHsqV�IPVTt[YPJH�

Atendimento humanizado, gestão de leitos e modernização de LX\PWHTLU[VZ�VMLYLJLT�THPZ�JVUMVY[V�L�LÄ�JPvUJPH�HVZ�WHJPLU[LZ�

Page 13: Revista saude para todos  1ª edição

13

O Centro de Trauma do Hospital de Base do DF, inaugurado em abril de 2011, é hoje uma referência no atendimento a acidenta-dos para o Entorno e centro-norte do país.

O conjunto conta com a Sala Vermelha para acidentados graves, Sala Amarela para casos menos complexos e a Sala de Unidade Intermediária, com três leitos de UTI. Em mé-dia, são atendidos 700 pacientes por mês.

Somente na Sala Vermelha, que recebe os pacientes com risco iminente de morte, a média é de 180 pacientes por mês. O trabalho integrado entre o Hospital de Base e o Serviço Móvel de Urgência (Samu) tem H\TLU[HKV�ZPNUPÄJH[P]HTLU[L�HZ�JOHUJLZ�KL�sobrevivência dos pacientes.

O Centro de Trauma funciona 24 horas por dia com todas as especialidades médicas e L_HTLZ�ULJLZZmYPVZ�HV�HSJHUJL�KVZ�WYVÄZ-sionais. O aperfeiçoamento do atendimento vai melhorar ainda mais com a construção de uma nova unidade de tratamento de víti-mas de traumas, com previsão de 150 leitos comuns e outros 50 de terapia intensiva. O novo serviço assumirá os atendimentos de neurocirurgia e trauma ortopédico, realizados atualmente.

CENTRO DE TRAUMA JÁ É REFERÊNCIA NACIONAL

• Mais 27 leitos de UTI para Neurotrauma• Ampliação para 11 salas operacionais de

centros cirúrgicos• Implantação do SOS Emergência• Gestão de Leitos Hospitalares • Informatização do Hospital• Criação da Central de Marcação de Consul-

tas de Retorno��0TWSHU[HsqV�KH�*SHZZPÄJHsqV�KL�9PZJV

• Apoio do MS: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

• Criação do Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar – NAQH

• Implantação da Gerência de Risco���9LJLY[PÄJHsqV�WHYH�/VZWP[HS�,UZPUV�*LU[YV�

de Referência de Imunobiológicos Adultos• Núcleo de Avaliação de Tecnologia em

Saúde

Centro Integral

Page 14: Revista saude para todos  1ª edição

14

SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS ENTREVISTA

Como é feito o novo sistema de monitoramento?

Rodrigo Pinheiro - Onze câmeras auxiliam no monitoramento da avaliação e controle periódico e enviamos relatórios sobre o atendimento. Esses relatórios são checados WVY�TLPV�KHZ�ÄSTHNLUZ��6�WYVJLKPTLU[V�H]HSPH�H�LÄJPvUJPH�KHZ�TLSOVYPHZ�PTWSLTLU[HKHZ�UV�hospital. O sistema é monitorado pela Casa Civil da Presidência da República, pelo GDF, pelo diretor-geral do HBDF, pela Assessoria de Comunicação e pela Central de Segurança.

Como está a implantação dos novos leitos no hospital?

Rodrigo Pinheiro - Mais da metade dos novos leitos previstos já foi entregue. São 27 novos leitos implantados na UTI e outros novos 11 leitos modernos, ligados a equipamentos de última geração, totalmente monitorados e com respirador, estarão disponíveis no Centro Neurocardiovascular do HBDF. Antes contá-vamos apenas com sete leitos dos quais só quatro funcionavam.

*VTV�H�JSHZZPÄJHsqV�KL�YPZJV�PUÅ\LUJPH�UH�melhoria do atendimento?

Rodrigo Pinheiro - Essa prioridade é baseada na situação clínica apresentada e não na ordem de chegada. A avaliação é feita por enfermei-YVZ�LZWLJPHSPaHKVZ�LT�JSHZZPÄJHsqV�KL� YPZJV�e prioriza a ordem de atendimento, de acordo com critérios técnicos de gravidade e oferta de um acolhimento humanizado.

Quais as melhorias que os pacientes podem esperar para 2013?

Rodrigo Pinheiro - A média de atendimento diária varia de 150 a 200 pacientes na Emergência. No mês de novembro, último dado em relatório, mais de 185 pessoas foram atendidas. Para 2013 esperamos uma melhor organização no atendimento, que será visível após a implementação de todos os novos recursos disponibilizados ao HBDF. O prin-cipal é termos consciência dos problemas e buscarmos uma forma de solucioná-los junto à Secretaria de Saúde.

Rodrigo Nascimento Pinheiro, gerente da Emergência do Hospital de Base do DF

Page 15: Revista saude para todos  1ª edição

15

Distrito Federal é um dos pioneiros no atendimento de alta complexidade em casos de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do mi-

ocárdio (IAM). Foi inaugurado dia 2 de agosto de 2012 o Centro Neurocardiovascular, uni-dade semi-intensiva da Emergência Clínica do Hospital de Base (HBDF).

O centro integra o projeto SOS Emergência do Ministério da Saúde em parceria com o GDF. Considerado uma unidade de suporte, o Centro Neurocardiovascular conta com três salas, todas com equipamentos de última geração.

Para estas salas são encaminhados os pacientes diagnosticados com AVC agudo e IAM, transportados pelo Samu ou removidos de outras regionais de saúde com o devido monitoramento, mediante diagnóstico prévio. A unidade conta com 11 leitos – três na Sala Vermelha, três na Sala Amarela e cinco na Sala Intermediária.

A experiência tem se demonstrado bem-sucedida, com comprovada rapidez e LÄ�JPvUJPH� UV� H[LUKPTLU[V�� ,�� WHYH� YLMVYsHY�a atenção aos pacientes em estado grave, também foi inaugurada a segunda unidade de Hemodinâmica do HBDF, que acabou de receber equipamento de última geração para fazer procedimentos arteriais periféricos (cerebral, cardíaco e vascular). Com isso, ZLYm�HTWSPHKV�LT�����V�U�TLYV�KL�L_HTLZ��KL��HUNPVWSHZ[PH��JH[L[LYPZTV�L�HY[LYPVNYHÄ�H�¶�passando dos 280 atuais para 380 mensais.

ATENDIMENTOS DEALTA COMPLEXIDADE

O

Novos equipamentos auxiliam nos casos de acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio no Hospital de Base

Ventilador mecânico, microprocessador e monitor multiparamétrico para procedimentos arteriais periféricos

Page 16: Revista saude para todos  1ª edição

16

nos primeiros seis meses de 2011 foram realizadas 23 cirurgias, em 2012 foram feitos ��� WYVJLKPTLU[VZ�� 5V� Ä�UHS� KV� HUV�� THPZ�uma ótima notícia: até dia 14 de novembro foram registrados 70 transplantes de rim de doadores mortos, novo recorde, superando a marca de 55 operações realizadas no ano 2000.

O número de transplantes de córnea tam-bém registrou um grande crescimento: de �����LT�������W\SV\�WHYH������LT�������:qV�números que colocam o Distrito Federal em

Recorde de TransplantesO DF é o primeiro no ranking de transplantes de coração e córnea no Brasil e atinge números inéditos nas operações renais

T� ����� MVYHT� YLHSPaHKVZ� ����transplantes no Distrito Federal, quase o dobro do número de procedimentos feitos no ano

anterior. É a demonstração da recuperação da qualidade de atendimento da saúde pública no DF, depois de investimentos feitos pelo GDF.

Os números se referem a transplantes de coração, rim, córnea, fígado e, em 2012, de medula (10). No caso dos transplantes renais OV\]L�H\TLU[V�KL�THPZ�KL������¶�LUX\HU[V�

E

Page 17: Revista saude para todos  1ª edição

17

Recorde de Transplantes

O primeiro paciente a se submeter a um transplante de fígado, há um ano, no Instituto de Cardiologia foi Wanderloo ,]HUNLSPZ[H�KVZ�:HU[VZ������:LN\UKV�LSL��as chances de adquirir um câncer eram enormes caso não recebesse novo órgão. A espera durou apenas quatro meses. Hoje Wanderloo toma, diariamente, dois medicamentos para evitar rejeição e com-parece a consultas a cada três meses para ]LYPÄJHY�ZL\�LZ[HKV�KL�ZH�KL�

primeiro lugar no ranking nacional em trans-plantes de coração e também no transplante de córneas, em números proporcionais, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).

Na realização de transplantes de fígado, o DF já ocupa a quarta posição nacional. As estatísticas mostram claramente a evolução da saúde pública, uma vez que, até há pouco tempo, o DF não era sequer credenciado para o procedimento das três cirurgias.

Além disso, desde 28 de setembro de 2012, o Instituto de Cardiologia do DF está credenciado a fazer transplantes de pulmão. Os médicos aguardam apenas um paciente estabilizado e preparado para realizar a

primeira operação do DF. Antes, o instituto estava autorizado apenas a captar o órgão doado, que era transportado para outro es-tado habilitado para esse tipo de cirurgia. Dessa forma, quando um paciente de Brasília necessitava de transplante, o Sistema Único de Saúde (SUS) tinha de garantir o tratamento em outra região. Atualmente, o procedimento é praticamente feito apenas no Rio Grande do Sul e São Paulo.

E o mais importante é que o GDF zerou as ÄSHZ�WHYH�[YHUZWSHU[LZ�KL�JVYHsqV�L�J}YULH�¶�o DF ocupa o primeiro lugar nacional nesse procedimento para esses dois órgãos. Na rede pública, essas cirurgias são realizadas pelos Hospitais de Base e Universitário de Brasília.

Page 18: Revista saude para todos  1ª edição

18

6\[YV�MH[VY�PTWVY[HU[L�t�V�H\TLU[V�ZPNUPÄJH[P]V�UV�U�TLYV�KL�doadores. No primeiro semestre de 2011 foram 15 doadores resi-dentes no DF. Em 2012 surgiram 25.

Levantamento realizado pela ABTO aponta que o DF é a ter-ceira Unidade da Federação com o maior número de doações KL�}YNqVZ�¶�� ���WVY�TPSOqV�KL�OHIP[HU[LZ��6�U�TLYV�ÄJH�H[YmZ�apenas de Santa Catarina e do Ceará e é superior à média do WHxZ�¶������¶�L�n�TL[H�KV�)YHZPS�WHYH������¶�����(PUKH�HZZPT������KVZ�}YNqVZ�[YHUZWSHU[HKVZ�UV�+PZ[YP[V�-LKLYHS�

vieram de outros estados, como Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O ano de 2012 começou com uma marca extraordinária para a saúde do Distrito Federal, quando foi realizado o primeiro transplante de fígado em três anos. O DF tinha per-dido a autorização para realizar o procedimento cirúrgico do órgão.

Desde 2008, os pacientes do DF eram obrigados a entrar UHZ�ÄSHZ�KL�LZWLYH�KL�V\[YVZ�LZ[HKVZ��([\HSTLU[L��LX\PWLZ�KL�dois hospitais estão novamente credenciadas pelo Ministério da Saúde. Um deles é o Instituto de Cardiologia do DF, que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A demanda nacional por transplantes de fígado ainda é grande e o Distrito Federal tem recebido pacientes de outros estados para a realização da cirurgia. Este ano, 17 pacientes receberam o órgão.

Interessados em fazer doações podem entrar em contato com a Central de Captação de Órgãos pelo telefone

3315-1755

AUMENTA O NÚMERODE DOADORES

TRANSPLANTEDE FÍGADO

Domingos Antônio da Cunha, 57 anos, morador de Ceilândia, motorista

Page 19: Revista saude para todos  1ª edição

19

CORAÇÃO NOVO,VIDA NORMAL

Nascido no interior de Minas Gerais, Domingos Antônio da Cunha morou em casa de pau a pique até os 12 anos, onde contraiu o vírus do mal de Chagas. Só descobriu que tinha a doença aos 18 anos, após mudar-se para Brasília. (VZ� ��� HUVZ�� VZ� WYPTLPYVZ� ZPU[VTHZ� KH� KVLUsH� Z\YNPYHT�� PT�

pedindo que ele continuasse a trabalhar. Três órgãos foram afeta-dos pela doença – coração, esôfago e intestino –, exigindo várias intervenções cirúrgicas. “A doença chegou em um ponto tão grave que os médicos me condenaram. Não havia mais condição para tratamento; era preciso o transplante de coração. Já não andava mais e os médicos achavam que eu não ia sobreviver”, lembra.,UJHTPUOHKV�HV�/VZWP[HS�KL�)HZL��+VTPUNVZ�Ä�JV\�\T�HUV�ZL�

WYLWHYHUKV�WHYH�LU[YHY�UH�Ä�SH�KL�[YHUZWSHU[L��VUKL�LZWLYV\�HWLUHZ�quatro meses. “Sempre fui muito bem atendido na saúde pública”, disse. “Agradeço a Deus em primeiro lugar e ao GDF, porque se dependesse de mim o transplante não seria feito devido à minha JVUKPsqV�Ä�UHUJLPYH¹��LTVJPVUH�ZL�+VTPUNVZ��X\L�]VS[V\�HV�VMxJPV�de motorista após a cirurgia.

Hoje, o mineiro pratica esportes e leva a vida normalmente. “Hoje sou conhecido pelos meus colegas como carro velho com motor novo”, diverte-se. “O que precisamos é divulgar esse trabalho fan-[mZ[PJV��ZV\�\T�L_LTWSV�WHYH�LZZHZ�WLZZVHZ¹��Ä�UHSPaH�

O analista de sistemas Tiago Barreto, 23 anos (foto)��WLYKL\�����KH�]PZqV�UVZ�dois olhos. “Meu irmão tinha 18 anos quando foi fazer uma cirurgia reparadora e acabou acontecendo um erro mé-dico”, lembra a irmã de Tiago, Tamara. Quando soube que teria que fazer um transplante de córnea para voltar à vida normal, Tiago desanimou. Mas a espera durou apenas três dias. “Fui informado X\L�UV�+-�UqV�OH]PH�Ä�SH��-Pa�TPUOH�JP�rurgia e meu olho esquerdo, que estava em pior situação, hoje está ótimo. Agora vou fazer o transplante no olho direito. Agradeço o investimento do governo ULZ[H�mYLH�KL�[YHUZWSHU[LZ¹��HÄ�YTH�LSL��

Page 20: Revista saude para todos  1ª edição

20

maior mutirão de cirurgias já realizado na rede pública de saúde do Distrito Federal foi

iniciado em agosto de 2012. Até junho deste ano, quando termina a operação, 17 mil pacientes serão submetidos a procedimentos cirúrgicos em sete espe-cialidades médicas, além da Odontologia – destes, 5.000 procedimentos já foram feitos. As cirurgias são realizadas aos sábados, domingos e nos dias úteis no período noturno, para atender pacientes que aguardam na fila há muito tempo. Uma novidade neste mutirão é que será

:LYqV�YLHSPaHKVZ����TPS�WYVJLKPTLU[VZ�H[t�Q\UOV��(Z�VWLYHs�LZ�são feitas aos sábados, domingos e no período da noite

aplicado o sistema de classificação de risco: ou seja, os pacientes que estiverem em situação mais grave têm prioridade garantida.

A expectativa do Governo do Distrito Federal com o mutirão de cirurgias é zerar a lista de espera em todas as especiali-dades, exceto em cirurgia vascular, que KL]L� [LY� H� Ä�SH� YLK\aPKH� LT� ����� ,Z[qV�sendo realizadas cirurgias nas especiali-dades de Oftalmologia, Urologia, Gine-cologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Geral e Vascular, além de trauma de face (Bucomaxilofacial).

MUTIRÃODE CIRURGIASO

Page 21: Revista saude para todos  1ª edição

21

O mutirão representa um investi-mento de R$ 34 milhões com os pro-JLKPTLU[VZ��+LZ[L�[V[HS��9������TPSO�LZ�serão repassados pelo Ministério da Saúde. Portanto, a maior parte dos re-cursos está saindo dos cofres do GDF. 6� PTWVY[HU[L� t� KPTPU\PY� HZ� ÄSHZ�� X\L�cresceram por falta de investimento em gestões passadas.

Além das especialidades previstas na ação nacional, foram incluídas as JPY\YNPHZ�KL� [YH\TH�KL� MHJL�¶�����WH-JPLU[LZ�ZLYqV�ILULÄJPHKVZ�L�H�ÄSH�ZLYm�zerada –; e, num segundo momento, o mutirão vai abranger procedimentos não cirúrgicos e consultas de espe-cialidade e exames.

A rede pública de saúde tem atual-mente 12 centros cirúrgicos e 48 salas de cirurgias instaladas nos 11 hospitais regionais e Hospital de Base. Com a criação de novos turnos de trabalho, OH]LYm� \T� H\TLU[V� YLHS� KL� ��� UH�oferta de salas de cirurgias.

Além de médicos, enfermeiros, téc-nicos de enfermagem e técnicos ad-ministrativos, participam dos mutirões servidores efetivos e temporários da Secretaria de Saúde do GDF fora do horário contratual. Não são utilizadas horas-extras. O pagamento é feito em folha suplementar, tendo como base uma tabela estabelecida pelo Ministério da Saúde.

Além de cirurgias de média com-plexidade, como catarata, adenoide e hérnia inguinal, por exemplo, o GDF decidiu incluir alguns procedimentos de alta complexidade, como operações de quadril e joelho.

Objetivo é zerar as filas

128OTORRINOLARINGOLOGIA

404GINECOLOGIA

39UROLOGIA

432CATARATA

12BUCOMAXILOFACIAL

180RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA

159ORTOPEDIA

300REDUÇÃO DE ESTÔMAGO

163VASCULAR

120HÉRNIA INFANTIL

1.228OFTALMOLOGIA

1.269GERAL

5.000procedimentos em menos

de um ano*

* Até dezembro de 2012

Page 22: Revista saude para todos  1ª edição

22

Doação: Naudilene Rodrigues, manicure, 34 anos, moradora de Taguatinga

“Faço a doação de leite há dez anos, e agora, JVT�H�JOLNHKH�KV�[LYJLPYV�ÄSOV��1VqV�.HIYPLS��UqV� KLP_V� WVY� TLUVZ�� 1m� KVLP� ����� SP[YVZ�nesses anos. Considero essa atitude uma das melhores da minha vida e agradeço aos Bombeiros pelo serviço muito bem prestado e ao Banco de Leite por todo o apoio.”

Coleta: Agda Lúcia Gomes, técnica em enfermagem e Primeiro-Sargento do Corpo de Bombeiros

“Eu trabalho nessa área há praticamente 10 anos, as doadoras acabam se tornando amigas, pessoas especiais. A partir do mo-mento em que a doação chega ao Banco de Leite, todos os frascos são etiquetados e o leite pode ser retirado 15 dias após a data da primeira coleta.”

6� +-� LZ[m� JVTLTVYHUKV� V� ZPNUPÄJH[P]V�aumento na doação e coleta de leite materno. ,T� ������ MVYHT� YLJVSOPKVZ� ��������� SP[YVZ��8.173 litros a mais, se comparado com igual WLYxVKV�KL����������������SP[YVZ���TVZ[YHUKV�o acerto da nova política e das campanhas de coleta promovidas pelo GDF.

Com o reforço das unidades do Paranoá e Taguatinga, inauguradas recentemente,

BANCO DE LEITEHNVYH� ZqV� � � WVZ[VZ� KL� JVSL[H!� ��� IHUJVZ�de leite instalados nos hospitais regionais, no Hospital das Forças Armadas (HFA), no Hospital Universitário de Brasília (HUB), dois postos de coleta em São Sebastião e em Samambaia, além de quatro bancos de leite e um posto de coleta em hospitais da rede pri-vada. Mais duas unidades serão inauguradas em breve: Ceilândia e Sobradinho.

Page 23: Revista saude para todos  1ª edição

23

UM ANO DESUCESSO

¸4L\�Ä�SOV�]LPV�HV�/VZWP[HS�KH�*YPHUsH�[YH�tar um problema cardíaco. Tinha dois me-ZLZ�X\HUKV�MVP�H[LUKPKV�WLSH�WYPTLPYH�]La��Aqui ele é assistido por cardiologistas e cirurgiões. Recebo um ótimo atendimento KLZKL� VZ� ]VS\U[mYPVZ� H[t� VZ� TtKPJVZ�� (�PUMYHLZ[Y\[\YH� t� T\P[V� IVH�� U\UJH� ]P� \T�hospital como este.”

HOSPITAL DA CRIANÇA315 mil atendimentos180 mil atendimentos

laboratoriais62 mil consultas

11 mil diárias(4.256 internações e

6.806 hospital-dia)7.840 mil seções de

quimioterapia3 mil transfusões

om apenas um ano de funciona-mento, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar já tem muita história para contar. E o sucesso

pode ser medido em números: mais de 315 mil atendimentos em quase todas as especial-idades pediátricas. Foram mais de 180 mil L_HTLZ�SHIVYH[VYPHPZ�L�JLYJH�KL����TPS�JVUZ\S�[HZ��4HPZ�KL����TPS�KPmYPHZ�¶�������PU[LYUHs�LZ�L�������OVZWP[HS�KPH�¶��X\HZL���TPS�ZLZZ�LZ�KL�quimioterapia e cerca de 3 mil transfusões.

O Hospital da Criança nasceu da determi-nação da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer

e Hemopatias (Abrace). Para reunir em uma mesma instituição todas as especialidades infantojuvenis, no mesmo período, o GDF transferiu para o HCB o núcleo de Oncologia e Hematologia Pediátrica do Hospital de Apoio, o ambulatório de especialidades pediátricas do Hospital de Base, além de outros serviços pediátricos do Hmib.

Com a entrega da nova Unidade de Terapia Renal Substitutiva (hemodiálise e diálise peritoneal), do serviço de bioimagem e de procedimentos no Centro Cirúrgico, o hospital vai ampliar sua capacidade de atendimento.

C

Maria Selma, 29 anos, Pedregal - GO

Page 24: Revista saude para todos  1ª edição

24

prevenção é a melhor forma de cuidar da saúde. E é para cuidar da saúde das mulheres que vivem em bairros mais dis-

tantes que o GDF criou a unidade móvel de Saúde da Mulher, mais conhecida como Car-reta da Mulher. Sobre rodas, a saúde pública está indo de encontro com as pessoas que mais precisam.

Desde março, quando foi inaugurada, a Carreta da Mulher já registra mais de 28 mil exames. Mulheres que vivem em comu-nidades carentes e com pouco ou nenhum acesso aos serviços de saúde estão fazendo – muitas delas pela primeira vez – exames

KL�\S[YHZZVUVNYHÄ�H��THTVNYHÄ�H�L�JP[VS}NPJV�(Papanicolau). A Carreta�Ä�JH�LZ[HJPVUHKH�LT�locais estratégicos mas restritos a uma área NLVNYmÄ�JH�LZWLJxÄ�JH��H[LUKLUKV�K\YHU[L�\T�período determinado. Por dia, são agenda-KHZ����THTVNYHÄ�HZ�����\S[YHZZVUVNYHÄ�HZ�L�50 exames de Papanicolau. As moradoras da região onde a unidade estiver instalada têm ����KHZ�]HNHZ�YLZLY]HKHZ�

A unidade móvel funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. No caso dos L_HTLZ� KL� \S[YHZZVUVNYHÄ�H�� t� ULJLZZmYPV�apresentar requisição médica. O encamin-hamento é feito pelas unidades de saúde da rede pública do DF.

SAÚDE PARA A MULHERA Carreta da Mulher MHa����THTVNYHÄ�HZ�����\S[YHZZVUVNYHÄ�HZ�L����JP[VS}NPJVZ�WVY�KPH��1m�MVYHT�YLHSPaHKVZ�THPZ�KL����TPS�L_HTLZ

A

Page 25: Revista saude para todos  1ª edição

25

SAÚDE PARA A MULHER“Para realizar os exames, é necessário le-var documento de identidade, CPF e cartão do SUS. Caso a moradora não possua o cartão, basta levar a Carteira de Identidade e o CPF. O nosso objetivo é atender a de-manda e trazer a saúde para perto de casa. Nossa equipe conta com médicos, téc-nicos, enfermeiros, agente comunitário e estagiários de enfermagem. A distribuição de senha é feita no local ao início de cada turno. Os pacientes elogiam a iniciativa do Sistema Único de Saúde e estão satisfeitos com os serviços prestados à comunidade.”

Assis Franklin, coordenador-geral da Enfermaria

Dois turnos

�����THTVNYHÄHZ �����LJVNYHÄHZ

8.954 preventivos do câncer do colo de útero

Page 26: Revista saude para todos  1ª edição

26

FUNCIONAMENTOA unidade móvel funciona de

segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 17h. O laudo com o YLZ\S[HKV� KV� L_HTL� KL� THTVNYHÄ�H�sai em 72 horas e o de prevenção é encaminhado ao centro de saúde da região. Caso seja detectada alguma alteração no exame, a paciente será encaminhada para acompanhamento e tratamento na rede pública.

0DUDOLQH�%RQð�P��WÒFQLFD�HP�radiologia da Carreta da Mulher

Page 27: Revista saude para todos  1ª edição

27

MAIS TRÊS CARRETAS

“É a segunda vez que busco atendimento na Carreta da Mulher. +LZZH� ]La� Ä�a� H� THTVNYHÄ�H�� X\L�nunca havia feito. É sempre muito bom quando a Carreta está por aqui. O atendimento sempre foi muito bom, os funcionários são atenciosos, simpáticos e dispostos a ajudar no pré-exame e pós-exame.”

Mônica Moreira, 43 anos, moradora de Brazlândia, dona de casa

Pôr do Sol (Ceilândia)Taquara (Planaltina)

Estrutural Itapoã

Nova Colina (Sobradinho) São Sebastião

Areal (Águas Claras)Riacho Fundo II

Recanto das EmasPlanaltina

Sol Nascente (Ceilândia)Santa Maria

GamaBrazlândia

GuaráTaguatinga

Itinerário

sucesso da iniciativa é tão grande que o GDF está ampliando o pro-grama com a aquisição

de três novas carretas, já em fase de licitação. Dilma Barbosa da Silva Al-bert, moradora da QR 313, em Santa Maria, diz que o melhor do serviço é o atendimento rápido e de qualidade.

“A grande vantagem é que não pre-cisamos marcar e somos recebidas quase que na hora. Fiz alguns exames, JVTV� V� KL� THTVNYHÄ�H�� X\L� OH]PH�cinco anos eu não fazia”, diz ela, que tem 45 anos.

Equipado com aparelhos de mamo-NYH�H�L�\S[YHZZVUVNYH�H�L�LZWHsV�WHYH�

coleta de material para exame citológico (Papanicolau), o serviço da Carreta da Mulher dá prioridade ao atendimento de mulheres com mais de 40 anos de idade e X\L�U\UJH�Ä�aLYHT�LZZLZ�L_HTLZ��6�VIQL�tivo do GDF é facilitar o acesso às políticas públicas a todos, mesmo aos que moram em locais mais afastados.

O maior benefício desse serviço é a melhoria na atenção à saúde da mulher, com um trabalho de prevenção de doen-ças graves. Já havia sido detectada uma demanda reprimida por esses exames, que agora são feitos próximo das casas das pacientes. Além de evitar o deslocamento até os hospitais, a unidade permite o diag-nóstico precoce das patologias.

O

Page 28: Revista saude para todos  1ª edição

28

e postos de saúde estão sendo reformados e ampliados e 17 deles já foram entregues à população; quatro estão em obras e outros 37 em processo de licitação. Quinze hospitais da rede pública estão sendo reformados; já estão funcionando as quatro primeiras Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Também já estão prontas e funcionando cin-co Clínicas da Família, que fazem atendimento e servem para abrigar as equipes do programa Saúde da Família – outras cinco estão em obras. Os Centros de Atendimento Psicosso-

raticamente todas as unidades de Saúde do GDF estão pas-sando por reformas e obras de ampliação. Já são dois anos de

grande investimento na recuperação da infra-estrutura da rede pública de saúde do Distrito Federal. Não haveria como promover o Plano de Recuperação da Saúde sem passar pela recuperação física dos meios e equipamen-tos. E é o que vem sendo feito.

O objetivo é renovar inteiramente instru-mentos e instalações da rede. Os centros

REDE AMPLIADAE RENOVADAO Plano de Recuperação começou com a reforma de todas as unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal

P

Page 29: Revista saude para todos  1ª edição

29

cial (CAPs), da Rodoviária e da Ceilândia, estão sendo reformados e ampliados e outros três estão em construção.

E estão em pleno funcionamento o Bloco do Ambulatório do Hospital da Criança de Brasília, o Bloco Materno-In-fantil do Hospital Regional de Sobradi-nho e o Bloco de Internação do Hospital de Base. O Hospital do Gama recebeu uma nova Unidade de Terapia Intensiva e o Hospital de Base, uma Central de Materiais Esterilizados.

A entrada principal do Hospital de Base foi inteiramente reformada

MAIS DOIS ANOS DE TRABALHO E MUITAS OBRAS

O ritmo das obras não vai diminuir este ano e em 2014. Estão previstas a constru-ção de mais 10 Unidades de Pronto Aten-dimento (UPA), 31 Clínicas da Família, 40 Centros de Atendimento Psicossocial (CAPs), seis Centros de Atenção Transitó-ria e 15 Residências Terapêuticas. Esses três últimos visam a ampliar e fortalecer a assistência aos dependentes químicos.

Também está prevista a construção do Bloco de Neurotrauma do HBDF, do novo Hospital do Gama, do Bloco II do Hospital KH�*YPHUsH��HStT�KH�LKPÄJHsqV�KL�UV]HZ�Unidades Materno-Infantis nos hospitais de Ceilândia, Taguatinga, Sobradinho e Brazlândia e de uma nova sede para o Centro de Orientação Psicopedagógico (Compp).

O Hospital Regional de Ceilândia tam-bém deve ganhar um novo pronto-socor-ro e o Hospital de Planaltina, um banco de leite. Em Taguatinga será construído um Centro de Assistência de Alta Com-plexidade em Oncologia (Cacon) e um Centro de Diabetes. O Cacon do HBDF vai ser ampliado e o Núcleo Bandeiran-te terá um Hospital de Crônicos. Outras obras previstas são a construção do :LY]PsV� KL� =LYPÄJHsqV� KL� ÔIP[V� �:=6���a implantação da Central de Laudos em Radiodiagnóstico e a Usina de Exames Laboratoriais.

Page 30: Revista saude para todos  1ª edição

30

REDE AMPLIADA

• 4 Unidades de Pronto Atendimento (UPA)

• 17 Centros de Saúde renovados e modernizados

• 4 Centros de Saúde em obras e outros 37 em processo

• Funcionamento do Ambulatório do Bloco Cirúrgico do Hospital da Asa Norte

• Banco de Leite do Hospital do Paranoá inaugurado

• Reforma, ampliação e modernização de UTIs• Centro Radiológico do Hmib, incorpo-

rando o moderno aparelho de densi-tometria óssea, já inaugurado

• Centro de Trauma do Hospital de Base inaugurado

• Central de Materiais Esterilizados no HBDF inaugurado

• Prontos-socorros dos hospitais de Planaltina, Taguatinga e Gama (infantil)

• Centro Obstétrico do Hran inaugurado• Cinco Clínicas da Família inauguradas; THPZ���ZLUKV�JVUZ[Y\xKHZ�

• Prédio do Conselho de Saúde da Asa Sul inaugurado

• Laboratório de Diagnóstico do HRT inaugurado

• Hemodinâmica do Hospital de Base inaugurada

• Reforma do Bloco de Internação do Hospital de Base concluída

• UTI e Pronto-socorro infantil do Hospi-tal do Gama concluídos

• Núcleo de Hematologia e Hemoterapia do Hospital Regional do Gama (HRG) passou por ampla recuperação na área física

• Pronto-socorro de Taguatinga refor-mado e ampliado

• Programa Rede Cegonha lançado pelo GDF

��5V]H�ZLKL�KV�:HT\�� �• Reforma do complexo de saúde em

São Sebastião, da Unidade Mista, do Centro de Saúde e da Casa de Parto

• Mais dois Bancos de Leite• Ambulatório do Hemocentro inaugurado• Hemodiálise e Centro Cirúrgico do

Hospital da Criança inaugurados• Inauguração do consultório dentário de

Vargem Bonita• Inauguração do novo Centro Radiológi-

co do Hmib – tomografia e densitome-tria óssea

OBRAS EM TODO O DF

Samambaia ganhou uma das primeiras quatro UPAs do DF

Page 31: Revista saude para todos  1ª edição

31

QUALIDADE SUPERIOR“Antes eu era atendida pelo pron-to-socorro do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e agora recebo atendimento no Bloco Materno, os próprios funcionários do HRS me informaram sobre a inauguração desse bloco. Aqui as coisas estão mais focadas para as mulheres. Creio que torna o atendimento mais rápido, mais preciso e com qualidade superior. Todos são atenciosos, desde a segurança do local até os médicos.”

Bloco Materno-Infantil de Sobradinho já foi inaugurado. O GDF investiu cerca de R$ 17 milhões na construção do prédio de mais de 3 mil metros quadrados, distribuí-dos em dois pavimentos.

O térreo comporta consultórios ginecológicos, sala WHYH�L_HTLZ�LJVNYmÄ�JVZ��KLa� SLP[VZ�KL�VIZLY]HsqV�L�repouso, seis leitos para parto normal, centro cirúrgico obstétrico com três salas cirúrgicas e quatro leitos de recuperação pós-anestésica, além da unidade neona-tal, que tem capacidade para dez leitos de UTI, onze de cuidados intermediários e oito para prematuros.

O pavimento superior terá duas enfermarias, com JHWHJPKHKL� WHYH� ��� SLP[VZ�� )HUJV� KL� 3LP[L� /\THUV�L�ZLY]PsVZ�KL� [YPHNLT�H\KP[P]H�ULVUH[HS�� Ä�ZPV[LYHWPH�L�fonoaudiologia para os recém-nascidos.

CONFORTO PARA MÃES E FILHOS

Maria da Conceição, 24 anos, mo-radora de Sobradinho, cozinheira

O

+Y¡��.PLKYL�(STLPKH�MHa�WYt�UH[HS�LT�3\JPHUH�KL�:V\aH

Page 32: Revista saude para todos  1ª edição

32

prevenção é a melhor forma de combater as doenças. A importância das vacinas na imunização, prevenção e re-

dução da disseminação de vários males é reconhecida. A rede de saúde pública do DF oferece gratuitamente à população va-cinas que protegem crianças, adolescen-tes, gestantes, adultos e idosos.

Só para as crianças, há 11 diferentes tipos que previnem contra 14 doenças. Algumas vacinas protegem contra doenças típicas da infância, mas outras vão prote-ger a pessoa durante toda a vida, caso da hepatite B, sarampo, caxumba, rubéola, paralisia infantil e o tétano.

Em 2012, houve a introdução de duas vacinas para crianças menores de cinco anos. A penta (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B) e a vacina inativada contra a poliomielite

VACINASPARA TODA A FAMÍLIA

A7YV[LsqV�WHYH�KVLUsHZ�X\L�H[HJHT�JYPHUsHZ��QV]LUZ�L�HK\S[VZ

(VIP – que protege contra a paralisia infantil).Os adultos podem se imunizar contra a

febre amarela, tétano (reforço a cada 10 anos), hepatite B (para gestantes e adultos menores de 30 anos) e contra o sarampo �W\tYWLYHZ��T\SOLYLZ�KL����H�� �HUVZ��OV�TLUZ�KL����H�� �HUVZ��

Para os idosos e crianças menores de dois anos é oferecida ainda a vacina con-tra a gripe durante a campanha nacional.

A vacinação de crianças menores de um ano do DF está acima dos parâmetros do Programa Nacional de Imunização � ���� WHYH� H�THPVYPH� KHZ� ]HJPUHZ�� ,T�������V�+-�Z\WLYV\������WHYH�H�]HJPUH�)*.� ���������� (Z� ]HJPUHZ� JVU[YH� WV�SPVTPLSP[L�� �� �"� +;7�/PI�� ����"� L�[YxWSPJL�]PYHS�� �����\S[YHWHZZHYHT�H�TL[H�

Para vacinar, os pais devem levar as crianças nos Centros de Saúde

Page 33: Revista saude para todos  1ª edição

33

MEDICAMENTOSMAIS PERTO DA POPULAÇÃO-HYTmJPH�LZWLJPHSPaHKH�H[LUKL����TPS�\Z\mYPVZ��:qV�VMLYLJPKVZ�����medicamentos de uso continuado para doenças mais complexas

distribuição gratuita de medi-camentos por meio das Farmá-cias Especializadas começa a ser feita de forma descen-

tralizada, num processo que vem sendo ampliado e que já mostrou vantagens em relação ao que era feito anteriormente. Em janeiro de 2012, foi inaugurada a segunda Farmácia Ambulatorial Especializada do DF, em Ceilândia.

Além dessa, continua em funcionamen-to a unidade do Plano Piloto, na Estação do Metrô da 102 Sul. Mais farmácias serão inauguradas nos próximos meses,

em Sobradinho e no Gama.O atendimento na Unidade da Farmácia

Especializada de Ceilândia é feito por 11 far-macêuticos e 32 técnicos administrativos e está atendendo a cerca de 15 mil pessoas, moradores das regiões oeste e sudoeste do DF (Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Re-canto das Emas, Brazlândia, Águas Claras, Vicente Pires, além de cidades do Entorno – Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas). A Unidade da 102 Sul contempla todas as regiões administrativas restantes.Atualmente, o programa disponibiliza 170 medicamentos.

A

.+-� PUH\N\YV\� H� ZLN\UKH� -HYTmJPH�(TI\SH[VYPHS�,ZWLJPHSPaHKH�LT�*LPSoUKPH

Page 34: Revista saude para todos  1ª edição

34

Samu

SERVIÇO MÓVEL DE URGÊNCIA

URGÊNCIA COM

QUALIDADE

Central do SAMU do Distrito Federal foi inaugurada em 2012 no SIA

Page 35: Revista saude para todos  1ª edição

35

O Samu recebe entre 3 mil e 4 mil chamadas por dia. São feitos 700 atendimentos diários

om uma média de 4 mil chamadas por dia, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não para de evoluir no DF. Desde o

início da atual gestão, estão sendo feitos investimentos para a melhoria do serviço.

O objetivo é prestar socorro urgente com rapidez e qualidade. Para manter esse pa-drão, o GDF investe no atendimento ao cidadão, na aquisição de novos equipamen-tos e treinamento para seus funcionários. O Samu-DF se tornou, em 2012, um dos poucos do Brasil a contar com uma central (inaugu-rada em agosto, no SIA) e com dois helicópteros, por exemplo.

Para dar uma resposta imediata aos ca-sos de urgência, o Samu passou a inte-grar hospitais públicos do Distrito Federal. Desde fevereiro de 2011, o serviço assumiu a responsabilidade pelas salas de emergên-cia dos hospitais de Base, do Guará e de *LPSoUKPH��]LQH�WmN������

O reforço para a melhoria no serviço se deu com a compra de equipamentos e de materiais para o atendimento de massa e em desastres. O serviço conta com novos veículos e uma central de regulação móvel (para tri-agem das demandas e que será usada em eventos com grande concentração de pessoas). As “bikelâncias” foram uma das novidades implementadas em 2012. ,SHZ�Ä�JHT�KPHYPHTLU[L��KHZ�

O GDF investiu no atendimento ao cidadão, novos equipamentos e treinamento de funcionários

C7h às 22h, no Parque da Cidade, mas estão sendo expandidas para todos os grandes parques do Distrito Federal.

800 servidores65% casos clínicos – 58.348 atendimentos

22% casos traumáticos – 19.580 atendimentos13% casos obstétricos – 7.954 atendimentos

37 ambulâncias – 30 Unidades de Suporte Básico (USB) e 7 Unidades de Suporte Avançado (USA)

9 ambulâncias em reserva técnica��HTI\SoUJPHZ�WHYH�KLZ[PUHsqV�LZWLJxÄ�JH

10 Viaturas de Intervenção Rápida (VIR)21 motocicletas de atendimento às urgências

2 bikelâncias (projeto-piloto)2 aeromédicos (parceria com a Polícia

Federal, Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros)

O Samu recebe entre 3 mil e 4 mil chamadas por dia. São feitos 700 atendimentos diários

Page 36: Revista saude para todos  1ª edição

36

DUD�GDU�XPD�UHVSRVWD�LPHGLD�WD� DRV� FDVRV� GH� XUJÓQFLD�� R�6DPX�SDVVRX� D� LQWHJUDU� KRV�SLWDLV�SŜEOLFRV�GR�'LVWULWR�)H�

GHUDO�� 'HVGH� IHYHUHLUR� GH� ������ R� VHU�YLÍR� DVVXPLX� D� UHVSRQVDELOLGDGH�SHODV�VDODV� GH� HPHUJÓQFLD� GRV� KRVSLWDLV� GH�%DVH�� GR� *XDUÀ� H� GH� &HLOÁQGLD�� 2� WUD�EDOKR�Ò�IHLWR�HP�SDUFHULD�FRP�D�HTXLSH�PÒGLFD� GRV� KRVSLWDLV� SDUD� RUJDQL]DU� R�IOX[R�GH�SDFLHQWH�FRP�R�XVR�GDV�VDODV�$PDUHOD�H�9HUPHOKD�2�UHIRUÍR�SDUD�D�PHOKRULD�QR�VHUYLÍR�

VH�GHX�FRP�D�FRPSUD�GH�HTXLSDPHQWRV�H� GH� PDWHULDLV� SDUD� R� DWHQGLPHQWR� GH�PDVVD�H�HP�GHVDVWUHV��2�VHUYLÍR�FRQWD�DJRUD�FRP�QRYRV�YHķFXORV��XPD�FHQWUDO�GH� UHJXODÍÂR�PʼnYHO� �TXH� UHDOL]D�D� WULD�JHP� GDV� GHPDQGDV� H� TXH� VHUÀ� XVDGD�HP� HYHQWRV� FRP� JUDQGH� FRQFHQWUDÍÂR�GH�SHVVRDV��H�D�QRYD�VHGH�QR�6HWRU�GH�,QGŜVWULDV� H� $EDVWHFLPHQWR� �6,$��� FRP�XPD�FHQWUDO�GH� UHJXODÍÂR�PRGHUQD�� LQ�WHJUDGD�D�ʼnUJÂRV�FRPR�&RUSR�GH�%RP�EHLURV�H�3ROķFLD�0LOLWDU�

Na ocorrência de problemas cardiorrespira-tórios, intoxicação, queimaduras, maus-tra-tos, trabalhos de parto, tentativas de suicí-dio, crises hipertensivas, acidentes/trauma, afogamentos, choque elétrico.

QUANDO CHAMAR O SAMU

O QUE FAZER

O projeto :HT\aPUOV, criado para reduzir o número de trotes, tem dado bons resultados e o Samu já registra uma queda de 60% neste tipo de ligações. O programa foi desenvolvido para divulgar e conscientizar as crianças X\HU[V�n�PTWVY[oUJPH�L�Ä�UHSPKHKL�KV�:HT\�+-�192. Para dar mais visibilidade ao trabalho, o Samu leva o projeto para as escolas com a orientação de primeiros-socorros.

1 - Mantenha-se calmo2 - Não toque a vítima e peça que ela não se

mova3 - Chame o Samu – 1924 - Avalie a segurança da área e só desloque

a vítima em último caso5 - Comunique-se com a vítima6 - MUITO IMPORTANTE: forneça informações

solicitadas com precisão e calma e cum-pra as orientações que o médico fornecer

CAMPANHA CONTRA OS TROTES

Para chamar oSamu, disque

192

SAMU OCUPA SALAS DE EMERGÊNCIASP

SE

RV

IÇO

DE A

TE

NDIM

ENTO MÓVEL DE UR

NC

IA - D

FSE

RV

IÇO

DE

ATE

NDIM

ENTO MÓVEL DE

UR

NC

IA-

DF

SAMUZINHO

Page 37: Revista saude para todos  1ª edição

37

� � � � (X� WUDEDOKR� FRP�D� DPEXOÁQ�FLD� DYDQÍDGD�� $SʼnV� D� WULDJHP��TXH�Ò� IHLWD�QR�PRPHQWR�HP�TXH�D�YķWLPD�HQWUD�HP�FRQWDWR�FRP�R�6DPX��QRV�GHVORFDPRV�DWÒ�R�OR�FDO� LQGLFDGR� H� R� WHPSR�UHVSRV�WD�YDULD�GH�DFRUGR�FRP�R�QŜFOHR�RQGH�HVWÀ� ORFDOL]DGD�D�YķWLPD��2�SULPHLUR� DWHQGLPHQWR� Ò� IHLWR� QR�ORFDO��VÂR�FHUFD�GH�FLQFR�RX�VHLV�

Marcel Ruperto (à esquerda), 31 anos, médico Samu há 1 ano

FKDPDGRV� SRU� GLD�� $� SRSXODÍÂR�FRVWXPD�VHU�PXLWR�VROLGÀULD�TXDQ�GR� HVWDPRV� QDV� UXDV�� UHFHEHPRV�PXLWRV�HORJLRV�H�� LQFOXVLYH��QR�GLD����GH�GH]HPEUR�UHFHEHPRV�R�SUÓ�PLR� ã5HFRQKHFH� 6(6� ')â�� QR� 7HD�WUR�1DFLRQDO��*UDÍDV� DR�SURJUDPD�:HT\aPUOV��D�SRUFHQWDJHP�GH�WUR�WHV�FDLX�GH�����SDUD�����

SAMU OCUPA SALAS DE EMERGÊNCIAS

Page 38: Revista saude para todos  1ª edição

38

/LTVJLU[YV� YLJLIL\�VÄ�JPHS�mente uma aprovação que a população do DF já reconhe-cia como justa: é a primeira

instituição pública de saúde do DF a rece-ILY�H�JLY[PÄ�JHsqV�0:6� �����KH�(ZZVJPHsqV�Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O selo, concedido em junho de 2012, avalia o Sistema de Gestão de Qualidade para o Ciclo do Sangue, que determina se a empresa está de acordo com os critérios do organismo internacional, garantindo a qualidade e segurança nos processos.

Além disso, desde junho de 2012, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) oferece novos benefícios para o doador. Começou a funcionar, por exemplo, o transporte gratuito de doadores L� WHJPLU[LZ� JVT� OLTVÄ�SPH� KH� 9VKV]PmYPH� KV�Plano Piloto até a sede do Hemocentro, no início da Asa Norte, de segunda a sexta-feira. O ôni-

HEMOCENTRO É

100O

Luís Cláudio, 39 anos, militar, morador da Asa Norte

�����6RX�GRDGRU�GH�VDQJXH�GHVGH�������6HPSUH�DFRPSDQKHL�D�QHFHVVLGDGH�GDTXHOHV�TXH�SUHFLVDP�UHFHEHU�R�VDQJXH��2�PHX�Ò�2��H�SRU�LVVR�DFDEHL�XQLQGR�R�ŜWLO�DR�DJUDGÀYHO��VHPSUH�JRV�WHL�GH�DMXGDU�R�SUʼn[LPR��)LTXHL�VXUSUHVR�FRP�R�HPSHQKR�GRV�IXQFLRQÀULRV�GR�+HPRFHQWUR�SDUD�QRV�GHL[DU��GRDGRUHV��FRQIRU�WÀYHLV�QD�VDOD�GH�GRDÍÂR��3RU�VHU�XP�KRVSLWDO�SŜEOLFR�DFDED�ID�YRUHFHQGR�D�GHPRFUDWL]DÍÂR��WRGRV�SRGHP�WHU�DFHVVR�DR�KRVSL�WDO��$WHQGLPHQWR�H�LQIUDHVWUXWXUD�GH�PXLWD�TXDOLGDGH�

bus sai do Hemocentro a partir das 8h, em direção à plataforma inferior da Rodoviária. São 11 viagens por dia, cobrindo todo o pe-ríodo da manhã e da tarde.

Também foi inaugurado o Laboratório de Biologia Molecular, responsável pelo uso da plataforma do Teste de Ácido Nucleico (NAT), que realiza exames capazes de re-duzir a janela imunológica para detecção do HIV e HCV e da hepatite C. No Laboratório, o NAT permite detectar se um doador de sangue foi infectado recentemente pelos vírus da Aids ou hepatite C.

Com a implantação desse exame, a jane-la imunológica – que é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus e a produção de anticorpos – é reduzida de 70 para 10 dias, no caso do HCV (vírus da hepatite C) e de 17 para 10 dias, no caso do vírus do HIV. 0Z[V�ZPNUPÄ�JH�ZHUN\L�THPZ�ZLN\YV�

%�����6RX�GRDGRU�GH�VDQJXH�GHVGH�������6HPSUH�DFRPSDQKHL�D�QHFHVVLGDGH�GDTXHOHV�TXH�SUHFLVDP�UHFHEHU�R�VDQJXH��2�PHX�Ò�2��H�SRU�LVVR�DFDEHL�XQLQGR�R�ŜWLO�DR�DJUDGÀYHO��VHPSUH�JRV�WHL�GH�DMXGDU�R�SUʼn[LPR��)LTXHL�VXUSUHVR�FRP�R�HPSHQKR�GRV�IXQFLRQÀULRV�GR�+HPRFHQWUR�SDUD�QRV�GHL[DU��GRDGRUHV��FRQIRU�WÀYHLV�QD�VDOD�GH�GRDÍÂR��3RU�VHU�XP�KRVSLWDO�SŜEOLFR�DFDED�ID�YRUHFHQGR�D�GHPRFUDWL]DÍÂR��WRGRV�SRGHP�WHU�DFHVVR�DR�KRVSL�WDO��$WHQGLPHQWR�H�LQIUDHVWUXWXUD�GH�PXLWD�TXDOLGDGH�

Page 39: Revista saude para todos  1ª edição

39

CONDIÇÕES PARA DOAR SANGUE

Começou a funcionar o transporte gratuito de doadores e pacientes JVT�OLTVÄSPH�KH�9VKV]PmYPH�KV�7SHUV�7PSV[V�H[t�H�ZLKL�KV�Hemocentro, no início da Asa Norte, de segunda a sexta-feira

• Gozar de boa saúde (avaliação médica no Hemocentro)

• Estar alimentado• Não estar usando medicamentos• Ter entre 16 e 67 anos de idade (16 e 17 anos,

mediante consentimento formal do respon-sável legal)

• Pesar acima de 50 quilos• (WYLZLU[HY�KVJ\TLU[V�VÄJPHS�JVT�MV[V��LT�

bom estado de conservação • Ter dormido pelo menos seis horas• Não praticar exercícios físicos nas 12 horas

anteriores à doação• Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas ante-

riores à doação• Não ter se submetido a endoscopia há seis

meses• Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem

KLÄUP[P]H�Om����TLZLZ• Evitar fumar duas horas antes da doação• O candidato à doação deve ser sincero ao

responder as perguntas que lhe são feitas, não omitindo informações, pois disso depende a segurança do doador e do receptor

6Z�KVHKVYLZ�KL]LT�[LY�LU[YL����L����HUVZ�KL�PKHKL

Page 40: Revista saude para todos  1ª edição

40

UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO

UPA 8\H[YV�\UPKHKLZ�Qm�LZ[qV�LT�M\UJPVUHTLU[V�L�V\[YHZ�10 serão construídas nos próximos dois anos

0ZHILS�3PTH�SL]V\�V�ÄSOV�+P}NLULZ�L�MVP�WYVU[HTLU[L�H[LU-dida pela Drª Thais Moreira na UPA do Recanto das Emas

Page 41: Revista saude para todos  1ª edição

41

s quatro primeiras Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) já estão em pleno funciona-mento no Distrito Federal – em

Samambaia, Recanto das Emas, São Se-bastião e Núcleo Bandeirante. Em 21 meses de funcionamento, a UPA de Samambaia já H[LUKL\�H���������WHJPLU[LZ��

A unidade do Recanto das Emas, inaugu-rada em 5 de julho de 2012, realizou 32.212 atendimentos. A terceira UPA, em São Se-bastião, já atendeu a quase 8 mil pessoas. A X\HY[H�<7(�Ä�JH�UV�5�JSLV�)HUKLPYHU[L�� MVP�inaugurada em 27 de setembro de 2012 e já fez 4.400 atendimentos.

A novidade foi aprovada pelos moradores. “Agora está bem mais fácil para quem pre-cisar de atendimento médico”, conta a em-pregada doméstica Ligia Dias Carneiro. Com [YvZ�Ä�SOVZ�L�\T�UL[V��LSH�KPa�X\L�YLJVYYPH�HV�Hospital de Samambaia quando precisava de atendimento de urgência. “A gente tinha que acordar cedo e pagar a passagem de ônibus. Agora é mais tranquilo e o atendi-mento é muito bom”, conclui.

Moradora do Recanto das Emas, a aposentada Maria Messias de Almeida, 71 anos, também gostou. “Estou achando ótimo ter uma UPA perto da minha casa”, disse. Hipertensa, ela conta que sempre

precisa usar os serviços de saúde da rede pública.

No DF, as unidades são especializadas na assistência de urgência e emergência em Pediatria e Clínica Médica, além de Odontologia. As UPAs possuem leitos para observação, seis consultórios, duas salas de HJVSOPTLU[V�L�JSHZZPÄ�JHsqV�KL�YPZJV��ZHSH�KL�raios-X e laboratório para exames.

Cada uma das quatro Uni-dades de Pronto Atendi-

mento em funcionamento faz, em média, 450

atendimentos por dia

Josieto Ribeiro, 36, motorista, morador do Recanto das Emas

A

O tempo de locomoção até a UPA é mínimo. Acho que isso torna o atendimento bem acessível para os moradores aqui do Recanto. É a quarta vez que preciso ser atendido nesta unidade e garanto que o tempo de espera também é mínimo. Os serviços oferecidos são muito bons.

Page 42: Revista saude para todos  1ª edição

42

SamambaiaQS 107, conjunto 4, lote 1, Área Especial

Recanto das Emas8\HKYH��������

São SebastiãoQuadra 102, conjunto 1, lote 1

Núcleo BandeiranteÁrea Especial da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), km 180, próximo à subestação da CEB

Especialidades:Pediatria, Clínica Médica, Odontologia e OrtopediaFuncionamento: 24 horas

s Unidades de Pronto Atendi-mento são estruturas de com-plexidade intermediária. Estão entre as unidades básicas de

saúde e os prontos-socorros dos hospitais, onde, em conjunto com as demais, compõem uma rede organizada de atenção às urgên-cias médicas, de forma a fazer uma cadeia de atendimento.

As unidades são implantadas em locais LZ[YH[tNPJVZ�WHYH� H� JVUÄ�N\YHsqV�KHZ� YLKLZ�de atenção à urgência, com acolhimento e JSHZZPÄ�JHsqV�KL�YPZJV�LT�[VKHZ�LSHZ��

A meta do GDF é inaugurar outras dez UPAs. A previsão é ter unidades na Asa Norte (próximo ao Estádio Nacional), em Sobradinho, Gama, Taguatinga, duas em Ceilândia, Planal-tina, Itapoã, Setor de Indústrias e Brazlândia.

6UKL��JHT�HZ�<7(Z

UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO

Patrícia de Castro, médica, 32 anos. Especialidade: Clínica Médica

A UPA do Recanto das Emas tem equipamentos de ponta para o boxe da Sala Vermelha, para onde os pacientes de alto risco são encaminhados. Nessa sala atendemos infartados, pessoas com arritmia cardíaca, crises convulsivas, gestantes e, apesar de não termos cirurgiões, atendemos também a pacientes com ferimentos de armas de fogo, cortes ou instáveis de todos os tipos.

LOCALIZAÇÃOESTRATÉGICAA

Page 43: Revista saude para todos  1ª edição

43

CLÍNICAS DA FAMÍLIA

ATENDIMENTO AMPLIADOAs cinco primeiras clínicas estão funcionando e Qm�H[LUKLYHT�H�THPZ�KL���TPS�WHJPLU[LZ�

em sempre quem precisa de atendimento de saúde tem de ir ao hospital. Para os casos mais simples, que podem ser resolvi-

dos com uma consulta ou uma medicação rápida, o GDF inaugurou cinco unidades das Clínicas da Família, que ajudam a reduzir as Ä�SHZ�UVZ�OVZWP[HPZ�L�JLU[YVZ�KL�ZH�KL�

As cinco primeiras unidades da Clínica da Família estão funcionando em Samambaia – que recebeu três delas –, Areal (em Águas

Claras) e, a mais recente, no Recanto das Emas, quadra 104. Juntas, elas já somam mais de 8 mil atendimentos.

Cada unidade abriga três equipes or-ganizadas no modelo Saúde da Família, do Ministério da Saúde, compostas por três médicos, três enfermeiros, seis aux-iliares de enfermagem, seis agentes co-munitários de saúde e três dentistas, que H[LUKLT�H�\TH�WVW\SHsqV�LZ[PTHKH�LT� �mil pessoas.

N

Clínica da Família�HP�6DPDPEDLD

Page 44: Revista saude para todos  1ª edição

44

CLÍNICAS DA FAMÍLIA

O DF tem 66 centros de saúde. São 60 tradicionais e 6 exclusivos para o programa Saúde da Família, além de cinco Clínicas da Família.

Samambaia:QR 122 – QR 523 – QR 314

Areal (Águas Claras):QS 5

Recanto das Emas:Quadra 104

Especialidades:Clínica Médica, Ginecologia e Pediatria

Funcionamento:das 8h às 17h

([t� V� ÄUHS� KL� ����� ZLYqV� LU[YLN\LZ� ���Clínicas da Família em todo o DF. Elas são compostas por seis consultórios, sendo dois para exames preventivos de câncer de colo do útero, três gabinetes odontológicos, além de salas para curativos, medicação e farmácia.

As Clínicas da Família fazem parte de uma estratégia de reorientação do modelo de assistência, realizado por meio da im-WSHU[HsqV�KL�LX\PWLZ�T\S[PWYVÄZZPVUHPZ�LT�unidades básicas de saúde, localizadas em \TH�mYLH�NLVNYmÄJH�KLSPTP[HKH��(Z�LX\PWLZ�atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes e na manutenção da saúde da comunidade.

A Clínica da Família oferece serviços de vacinação, acolhimento, planejamento repro-dutivo, pré-natal, saúde bucal, acompanha-mento do crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, curativos, atendi-mento a doenças crônicas como hipertensão e diabetes, tuberculose e hanseníase, ativi-dades educativas em saúde.

“Usufruo do atendimento da Clínica da Família desde maio de 2012. Além do atendimento muito bom, a Clínica possui WYVÄZZPVUHPZ�KH�mYLH�KH�ZH�KL�T\P[V�JVT-petentes e uma infraestrutura moderna. Es-pero que continuem implantando as Clíni-cas da Família por todo o Distrito Federal e auxiliando na melhoria dos dependentes do Sistema Único de Saúde”, diz Carla Karine Junqueira, vendedora, moradora da QS 5 do Areal, 28 anos.

DF terá 42 unidades

6UKL�ÄJHT

Page 45: Revista saude para todos  1ª edição

45

Josieli Viana, 26 anos, moradora de Samambaia

Drª Rita de Cássia acompanha exames do pré-natal de Josieli

“Contamos com três médicos, três enfermeiros e quatro auxiliares de enfermagem na Clínica da Família. Como estamos voltados para a saúde da família, oferecemos as especialidades de Clínica Médica, Ginecologia e Pediatria. Por mês, cada médico realiza em torno de 200 atendimentos a pacientes da região e já estamos cadastrando todos eles para integrar o programa Saúde da Família. Para ser aten-dido é preciso ser morador da área de cobertura onde a Clínica� ÄJH�localizada.”

Luiz Sérgio, médico da Clínica da Família no Areal desde a inauguração

Sempre que preciso dos serviços da Clínica da Família vou até a unidade 122 para receber o atendimento necessário, que por sinal é muito bom. Não tenho do que reclamar. A Drª Rita de Cássia tem acompanhado minha gestação com muita competência. Ter a unidade perto de casa evita vários outros transtornos, como despesa com transporte e tempo.

Page 46: Revista saude para todos  1ª edição

46

Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), mantida pelo GDF, tem hoje o melhor curso de Medicina do DF, segundo

avaliação do MEC. É o quarto melhor do Brasil, de acordo com o Exame Nacional de Desem-penho de Estudantes (Enade).

A metodologia inovadora de ensino é a maior responsável pela qualidade dos médicos e enfer-meiros formados pela instituição. Ela se sustenta em dois princípios pedagógicos fundamentais: as metodologias problematizadoras de ensino-aprendizagem e a integração ensino-serviços. A ,ZJVSH�MVYTH�WYVÄ�ZZPVUHPZ�WHYH�V�:PZ[LTH�ØUPJV�de Saúde. Já são sete turmas de Medicina, HWYV_PTHKHTLU[L�����UV]VZ�TtKPJVZ��5V�Ä�UHS�de 2012, formou também a primeira turma do curso de graduação em Enfermagem.

O curso de Medicina, por três vezes sucessi-]HZ�¶������������L������¶��MVP�JSHZZPÄ�JHKV�LU[YL�os melhores do país, de acordo com o Enade. Para os alunos da rede pública, são reservadas ����KHZ�]HNHZ�

Escola de Saúde do GDF forma a sétima turma de médicos e a primeira de enfermeiros, usando uma metodologia inovadora

A

BRASÍLIA SORRIDENTE

MÉDICOS FORMADOS

Em Residência Médica e Enfermagem

Em Residência Médica, Enfermagem,Nutrição, Odontologia e Psicologia

Alunos de Medicina da ESCS trabalharam no Projeto RondonPREPARANDO PROFISSIONAIS

Page 47: Revista saude para todos  1ª edição

47

SAÚDE BUCAL

número de Centros de Es-pecialidades Odontológicas (CEO) no DF vai dobrar, pas-sando de cinco para dez uni-

dades. As equipes de saúde bucal chegarão H�����\T�H\TLU[V�KL������LT�YLSHsqV�nZ����equipes atuais.

Em 2011, os Centros de Especialidades 6KVU[VS}NPJHZ� Ä�aLYHT� ������� JVUZ\S[HZ��H\TLU[HUKV�LT�THPZ�KL�����V�U�TLYV�KV�ano anterior. O GDF nomeou 215 cirurgiões-dentistas em 2011 e no ano seguinte foram nomeados 118 técnicos em saúde bucal.

O Distrito Federal está recebendo 80 con-sultórios dentários para reforçar o programa

Brasil Sorridente e uma unidade móvel, para cuidar da saúde bucal dos brasilienses que moram em áreas isoladas, que fará procedi-mentos de atenção primária e terá equipa-mento de raios-X para realização de exames.

Os CEOs oferecem serviços especializa-dos, como tratamento endodôntico (canal), cirurgia oral menor, periodontia (tratamento de gengiva), diagnóstico bucal, com ênfase ao câncer bucal, podendo, ainda, oferecer a colocação de implantes e o tratamento ortodôntico.

BRASÍLIA SORRIDENTE

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS

O

Page 48: Revista saude para todos  1ª edição

Ouvidoriada Saúde

Telefone: 160���¡�H�ZmIHKV���KHZ��O�nZ�� O�Internet: www.ouvidoria.df.gov.br/saudeSAIN – Parque Rural S/N, bloco B, CEP: 70086-900 – Brasília – DF.