Bento Gonçalves :: Sábado :: 22 de novembro de 2014

REPRODUÇÃO

A ortodontia e seus ótimos avançosA tecnologia envolvida no sorriso tem dado bons resultados

Páginas 4 e 5

A bebida alcoólicaengorda, de fato?

Página 7

O consumo de bebidas alcoólicas temseu peso revelado na balança

2 Sábado | 22 de novembro de 2014

Reduza a gordura corporal localizada

Saiba que o tratamento da gordura localizada nem sempre requer perder

peso, pois desequilíbrios de volume corporal não necessa-riamente acontecem simples-mente por depósito de gordura. Veja o exemplo de uma gordura pós-gravidez, situação em que a barriga pode estar projetada para frente devido à flexão da pelve com contração excessiva da musculatura lombar e flaci-dez compensatória da muscula-tura anterior do abdômen. Isto causa a projeção da barriga, a tal ponto de, quem sabe, a pes-soa ainda parecer estar grávida.

Emagrecer significa única e exclusivamente perder gor-dura e ganhar saúde! Ou seja, estou dizendo que é diferente de perder peso, pois neste caso pode sim acontecer de perder peso e ficar com a saúde debili-tada. Quando o assunto é ema-grecimento você irá se deparar com uma série de informações que não refletem a realidade das causas da obesidade, tais como: “basta fechar a boca” para emagrecer; - quanto mais exercícios, mais fácil de ema-grecer; - dieta com poucas ca-lorias emagrece; - pessoa obesa é “relaxada”, pois come demais e não faz exercícios, enfim, “N” justificativas que geram no obeso os sentimentos de culpa, por estar assim, e medo relacio-nado aos riscos da obesidade. Ora, esta abordagem estaria criando um paradoxo de busca pela saúde do obeso? Visto que culpa e medo são causas e fato-res de risco para diversas outras doenças! Estaria esta aborda-gem, distorcida da obesidade, ajudando a acarretar mais ris-cos e doenças para o obeso?

A gordura localizada pode ser tratada com cirurgia, e também sem cortes e cicatrizes

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Obesidade é um problema onde interage uma série de alterações e nunca uma única causa, logo, obesidade requer uma visão do doente como um todo e não simplesmente ver a obesidade como um excesso de peso. Assim, entenda que se pensares em “fechar a boca e fazer exercícios” você poderá comprometer a sua saúde. Va-mos analisar algumas situações:

Peso: número da balança re-ferente ao pesos da água, ossos, músculos, órgãos, gordura, etc, ou seja peso é número referen-te a soma do peso de todas as suas estruturas corporais, en-tão como acreditar que a única variação do peso, para mais ou para menos é de gordura? Saiba que cada 1000 ml de água pesa 1Kg, seu corpo é feito basica-mente de água, logo a principal variação do peso, especialmen-te em curtos espaços de tempo, é no conteúdo de água corporal e não de gordura.

Se lhe dizem que fazer dieta e exercícios emagrece, então porque você não emagrece, e

ainda fica com mais fome, quan-do faz isso? Fazer abdominal re-duz a barriga, por que a sua bar-riga não reduz? Se determinados exercícios na academia reduzem a celulite, por que a sua celulite não reduz? Resposta é que todas estas alterações acontecem por múltiplas causas, como você está abordando apenas parte delas, seu problema pode me-lhorar muito pouco.

Sabendo que a principal fon-te de variação do peso corporal em curtos períodos de tempo é a água, dietas simplesmente hipo-calóricas e exercícios lhe fazem reduzir inicialmente o peso, porém se isso acontecer por desidratação celular, sua saúde estará se debilitando. Caso você perca massa muscular, principal fonte do consumo energético corporal, seu metabolismo basal se reduz e passará a dificultar a sua perda de gordura, logo seu peso está menor, mas com mais gordura. Como a perda de água tem limite, você passará a ter dificuldade de perder peso.

Quando o assunto é apenas gordura localizada, saiba que a alteração também é locali-zada, não resolvendo perder peso para isso. Alterações lo-calizadas de volume corporal referem-se sempre, esteja onde estiver, a alteração na pele, gordura e músculo no local, ou seja, o tratamento deve envolver todas as estru-turas se possível.

Médico

Dr. Cezar

de Moura

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O que são as tonturas imprevisíveis

Cálcio, proteínas, e os diversos benefícios do leite

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O leite é o primeiro ali-mento que você põe na boca na vida. E

fica “dependente” dele por uns bons meses, garantindo seu desenvolvimento. Só por ai já da para sentir que se trata de uma das principais fontes de nutrientes para o ser humano. Você cresce, varia o cardápio, ingere vi-taminas e minerais de outras formas, mas o leite não de-veria deixar sua dieta. Rico em proteína e cálcio, ele ajuda você a reforçar seus músculos, queimar gordura corporal e manter sua saúde. A oferta proteica é enorme: 36 g para cada 150 ml, o que e importante para a forma-ção e recuperação muscular. Principal constituinte de os-sos e dentes, o cálcio tam-bém aparece em abundancia no leite. Segundo o Ministé-rio da Saúde, 3 copos do tipo desnatado (600 ml) dão con-ta das necessidades diárias de um adulto.

Enxugue a circunferência

Beber leite ajuda a queimar gordura. Em uma pesquisa reali-zada, 50 pacientes obesos foram divididos em dois grupos: um se-guiu dieta com a dose recomen-dada de cálcio (1 200 mg) e o outro com uma quantidade infe-rior. No grupo em que a ingestão foi maior, houve perda de cerca de 3 cm de gordura abdominal a mais do que a do grupo que consumiu o mineral de forma insuficiente. Indivíduos que in-gerem cálcio proveniente do lei-te e de seus derivados perdem 69% a mais de gordura corporal e 22% mais peso, se comparados àqueles que não consomem, di-zem endocrinologistas. Uma das razões é que o maior consumo do mineral inibe a liberação de calcitrol, hormônio que estimu-la o armazenamento de gordu-ra. Uma dieta rica em laticínios

Muita gente tem tonturas. É aquela sensação de que tudo está girando. Para algumas pessoas causa mais desconfor-to para outros parece ceder logo. Na maioria das vezes o quadro pode ser provocado por uma mudança brusca na posição da cabeça. E, é isto que depois vem causar aque-la sensação giratória. Também não podemos descartar algu-ma infecção viral, responsável por uma inflamação do siste-ma de equilíbrio do ouvido in-terno. Existe ainda a chama-da doença de Ménière e que é causada por uma mudança no volume do líquido dentro do ouvido interno. Quem tem pressão alta também costuma sofrer de tonturas e isto deve ser visto com muito cuidado. Além disto, pessoas que tem enxaqueca ou síndrome do pâ-nico igualmente podem apre-sentar vertigem. Não podemos esquecer os tumores cere-brais, cujas manifestações são das mais variadas possíveis.

Como o próprio nome já diz, a sensação é como se a pessoa estivesse girando no ambiente. Além disto podemos ter náuse-as, vômitos, zumbido, palidez e sudorese, dependendo da complexidade do quadro.

Fonte: menshealth.abril.com.br

Texto: Ivan SeibelFonte: Folha do Mate

O leite é muito importantenão somente na constituição dos ossos

Essas tonturas muitas vezes causam desconforto e uma breve dor de cabeça

Entretanto, com tudo isto não se pode esquecer aque-la tonturinha que por vezes ocorre no meio de uma ca-minhada um pouco mais es-tafante ou no meio de um exercício físico. Neste caso podemos ter os sintomas decorrentes de uma hipo-glicemia, ou seja, uma que-da dos níveis de açúcar no sangue. Neste caso a pessoa pode apresentar uma sudore-se fria, vômitos e até visão turva. Isso tende a acontecer porque durante o exercício físico há um maior consumo energético, isto é, de glicose e quando não há uma reposi-ção adequada a pessoa passa a apresentar-se sintomática. Nestes casos, sempre que se for fazer um exercício físico, deve-se programar uma ali-mentação mais adequada.

Persistindo a vertigem de-pois de um pequeno repouso ou depois de ter ingerido al-gum alimento, especialmente quando a tontura vem asso-ciada à dor de cabeça, deve--se procurar um otorrinola-ringologista ou um clínico de confiança para uma avaliação mais precisa.

também afeta o modo como as células adiposas trabalham. Elas recebem uma mensagem para deixar de armazenar gordura e começar a queimá-la. Fonte de aminoácidos essenciais, a pro-teína do soro do leite auxilia a recuperação muscular

Variedades do leite

São vários os tipos de leite existentes no mercado que po-dem contribuir com a qualida-de da sua alimentação e da sua saúde. Conheça opções que es-tão a seu alcance e reforce sua dose de proteína.

Leite de vaca: encontrado nas versões integral, semides-natado e desnatado. A diferença entre eles é a porcentagem de gordura. No integral é de 3%, no semi fica entre 1,5% e 1,8%, e no desnatado 0,3%.

Leite de cabra: suas células de gordura são menores, o que resulta em redução de 30% no colesterol se comparado com o de vaca. E, graças a composi-ção diferente de sua proteína, e boa alternativa para quem possui intolerância ao leite de outras espécies, como o de vaca, o de ovelha e o de búfa-la. Também possui 20% a mais de cálcio, sendo muito utiliza-do na ação preventiva e curati-va de osteoporose.

Leite de ovelha: de acordo com uma pesquisa alemã, esse tipo é repleto de ácido lino-leico conjugado, uma gordura que ajuda a reduzir o índice do mau colesterol (LDL) e preve-nir o câncer. Pouco difundido no Brasil, o consumo desse lati-cínio está mais concentrado na Europa e em países próximos do Mar Mediterrâneo.

Leite de búfala: apresenta variações consideráveis nos teo-res de proteína, gordura e lacto-se em relação ao leite de vaca, o que afeta suas características de corpo, sabor e textura. Por possuir alto teor de gordura, o leite não e muito consumido – o foco de sua produção no Brasil é a mussarela e a ricota.

Leite de soja: por ser de origem vegetal, a bebida e al-tamente digestiva e isenta de lactose. Sem colesterol, esse leite contem apenas um terço da gordura do leite de vaca, sendo a maioria não saturada. Graças a ausência de lactose (açúcar natural do leite animal), é recomendado para quem sofre de intolerância a substância. É também uma alternativa para quem eliminou a proteína de origem animal do cardápio, pois sua fonte se equipara a de um bife de 100 g de file-mignon.

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Avanços tecnológicos em Ortodontia

Um sorriso bonito é sinô-nimo de autoestima ele-vada. Isto faz com que as

pessoas busquem por um tra-tamento ortodôntico de quali-dade, já que não existe idade para se colocar aparelho. “Nos últimos tempos, vem aumen-tando significantemente a demanda de pacientes adul-tos em busca de tratamento ortodôntico, já igualando aos índices de crianças e adoles-centes” comenta a ortodon-tista, Ieda Milani de Lucena. Tal fato está ocorrendo devido ao aumento da expectativa de vida e da exigência estética da sociedade contemporânea. Além da estética, a especiali-dade traz inúmeros benefícios para a saúde bucal, prevenin-do problemas de articulação temporo mandibular (ATM), reduzindo problemas gengi-vais, preparando para traba-lhos de prótese e implantes, possibilitando um sorriso es-teticamente agradável. “Esses benefícios estão diretamente relacionados à qualidade de vida dos indivíduos como a melhora da autoestima, conví-vio social e sucesso profissio-nal”, afirma Ieda.

Os avanços observados na ortodontia são contínuos e comprovam a importância de abordagens terapêuticas efi-cazes, diagnósticos precisos e seguros, por meio de imagens tridimensionais, conhecimen-to dos limites biológicos e bio-mecânicos. Dentre os novos arsenais disponíveis para Orto-dontia, se destacam imagens tridimensionais, planejamen-tos virtuais, aparelhos invisí-veis, aparelhos estéticos, os braquetes autoligados, uso de mini-implantes para auxiliar nos movimentos mais difíceis, fios de última geração e cirur-gias ortognáticas planejadas virtualmente.

A Ortodontia está mudando muito, procurando oferecer tratamentos que satisfaçam cada vez pessoas mais exi-gentes. “Para aqueles que têm menos tempo para ir ao consultório, o sistema Damon é bem interessante, pois as consultas são mais espaçadas, chegando a 40 ou 60 dias entre as sessões”, revela a profissio-nal. Os braquetes são autoli-gados e os arcos são especiais, produzindo forças bem leves, que resultam em movimentos dentais mais controlados que os aparelhos tradicionais.

Aparelhos Estéticos

Há cerca de 20 anos ini-ciou-se a busca por aparelhos fixos que possuíssem um as-pecto mais agradável. No iní-

cio, foram fabricados os bra-quetes (peças que se fixam aos dentes) de plástico, que logo caíram em desuso por se deformarem facilmente e sofrerem escurecimento. De-pois, a indústria de materiais ortodônticos adotou a cerâ-mica e safira como principal constituinte dos aparelhos fixos estéticos, já que esse material resiste melhor às forças produzidas pelo fio e é mais resistente às manchas. Hoje, os pacientes adultos podem contar com disposi-tivos ortodônticos bastante eficientes e quase invisíveis.

Aparelhos Invisíveis

“A técnica com aparelhos invisíveis é uma excelente ideia, que definitivamente satisfaz ao público que ne-cessita de aparelhos ortodôn-ticos, mas não quer passar pelo incômodo dos aparelhos convencionais”. Esse sistema faz uso de placas ao invés de braquetes, onde a sequência de troca das mesmas possibi-lita a movimentação dentária pré-determinada através de um software específico. In-visalign foi o primeiro a ser criado com esta tecnologia, mas hoje existem empresas nacionais com produtos si-milares que atendem a di-versas maloclusões com por exemplo o clear align e or-tho aligner. Os alinhadores são desenvolvidos a partir

Especialista em ortodontia e ortopedia

facialCRO-RS 7959

Fone: 3452.6647

Ieda MilaniDe Lucena

Planejamento virtual em cirurgia ortognatica

5Sábado | 22 de novembro de 2014

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Avanços tecnológicos em Ortodontia

de setup virtual (CADCAM) e são produzidos a partir de escaneamento das arca-das dos pacientes, e todo o tratamento é virtualizado e produzido em computador, tendo a possibilidade de se-quenciar todo um tratamen-to, com base em uma única moldagem, facilitando e di-minuindo o trabalho labora-torial manual, mantendo um alto poder de precisão.

“Uma coisa é fato e notó-ria: a que a Ortodontia in-visível veio para ficar, e se manter como ciência, que cresce, a cada dia, com for-ça, tanto em conceitos, como em qualidade de tratamen-tos oferecidos”, destaca. Já o paciente, que antes resis-tia, por desconhecimento, a aceitar um novo tratamento, hoje, vendo os bons resulta-dos, não tem dúvidas de que essa forma de tratamento lhe garante uma resposta às suas necessidades.

Avanços da Ortodontia combinada

com Cirurgia Facial

O tratamento de proble-mas estéticos graves nos dentes e face pode ser feito pelo tratamento ortodôn-tico, utilizando-se diversos recursos de aparelhos.” Em algumas situações especiais, nas quais o paciente apre-senta problemas sérios de crescimento ósseo, somente a correção com aparelhos não é suficiente, sendo ne-cessária a utilização de um tratamento ortodôntico combinado com cirurgia de face (cirurgia ortognática)”, explica Ieda.

A cirurgia ortognática é o nome de um procedimento executado por dentistas, es-pecialistas em Cirurgia Buco--Maxilo-Facial, que tem por objetivo restabelecer um padrão facial normal em pa-cientes adultos que apresen-taram um crescimento ósseo alterado. Nestes casos, o ci-rurgião faz cortes planejados e extremamente precisos, que permitem que se resta-beleça um padrão de estéti-ca facial ideal.

O planejamento e a exe-cução do tratamento são executados por uma equipe de ortodontistas (especialis-tas em aparelhos) e cirurgi-ões de face. São avaliadas as radiografias, fotos e modelos de gesso do paciente, uti-lizando-se técnicas compu-tadorizadas extremamente precisas. Esse planejamento permite se encontrar a me-lhor combinação de encaixe dental e estética facial para

Aparelhos invisíveis melhoram o sorriso e vieram para ficar

o paciente, inclusive poden-do se fazer uma simulação no computador do resultado que irá ser alcançado pelo tratamento.

O tratamento começa pela instalação dos aparelhos orto-dônticos, que serão utilizados para movimentar os dentes para sua posição ideal. Após um período de tratamento ortodôntico, o paciente está preparado para a cirurgia, que é executada em centro cirúrgico hospitalar, com au-xílio de anestesia geral. Após a recuperação cirúrgica, o paciente mantém o aparelho por um período de 6 a 12 me-ses, para a correção defini-tiva das posições dentárias. A cirurgia ortognática pode ajudar também a melhorar problemas de fala, dificulda-des de deglutição e digestão, respiração difícil e apneia do sono ou ronco, alívio de dores musculares na face.

“Porém não basta apenas fazer um simples tratamen-to ortodôntico, é importante que o paciente receba um atendimento personalizado e diferenciado, além de um constante controle pós-tra-tamento”, complementa a profissional. A interação en-tre especialidades é impres-cindível para o sucesso de um tratamento odontológico e a Ortodontia tem um papel fundamental para o mesmo. Antes de realizar qualquer procedimento estético ou re-abilitador, é imprescindível uma avaliação ortodôntica, afinal, como costuma se di-zer, a Ortodontia é a primei-ra etapa onde se reorganiza os pilares sobre os quais a re-abilitação é edificada.

Aparelho de safira, uma das opções no tratamento estético dos dentes

A raiva é uma emoção normal, mas pode

rapidamente se tornar algo mais sério se

não for controlada. Respiração profunda e

mentalizações positivas podem evitar explosões

que prejudicamseu bem-estar

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Sinais da depressão na adolescência

O acompanhamento de um bom psicólogo é sempre fundamental para o tratamento da depressão

A depressão na adolescên-cia não é apenas o mau humor ou a melancolia

ocasional por estar crescendo e se constituindo. É um sério problema que afeta inúmeros aspectos do desenvolvimen-to de um jovem, tanto em ordem comportamental, psi-cológica e física. Além de ser uma fase marcada por diver-sas transformações de cunho biológico, psíquico e social, a adolescência é caracterizada como uma etapa de intensa “turbulência emocional”, cuja principal tarefa é a constru-ção da identidade do sujeito. Contudo, este processo é mar-cado por sofrimento, uma vez que se caracteriza por uma série de perdas como o corpo infantil, os pais idealizados e a própria identidade infantil. Estas fazem o sujeito perder suas referências, perdendo a representação de si mesmo, e assim abrindo espaço, em alguns casos, para manifesta-ções psicopatológicas, como é o caso da depressão.

Os transtornos depressi-vos se constituem como um grupo de psicopatologias de alta e crescente prevalência na população geral. Segun-

do a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a principal doença e causa de inaptidão entre os adolescen-tes em todo o mundo. E no Brasil, esta patologia já é a terceira causa de morte, es-tando atrás dos acidentes de trânsito e da AIDS.

Segundo o Manual Diagnósti-co e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM V), a depressão ou os transtornos depressivos são caracterizados quando o indivíduo, independentemen-te da idade, tiver experimen-tado um humor deprimido ou perda de interesse ou prazer por quase todas as ativida-des. E, mais especificamente nos adolescentes, esse humor pode ser irritável ao invés de triste, com duração mínima de um ano. Além disso, segun-do o DSM V, o indivíduo deve apresentar duas ou mais das seguintes características: al-terações no apetite, apeti-te diminuído ou alimentação excessiva; insônia ou hirper-sônia; diminuição da energia (cansaço e fadiga são comuns); baixa autoestima; dificuldade para concentrar-se ou tomar decisões; pensamentos recor-rentes sobre morte ou ideação suicida, assim como planos ou tentativas de suicídio.

Estes sintomas devem per-sistir na maior parte do dia, todos os dias, durante pelo menos duas semanas consecu-tivas e estarem acompanha-

dos de sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento dos âmbitos social, profissional ou outras áreas consideradas importan-tes na vida do indivíduo.

No que se refere ao tra-tamento destes casos, é im-portante a participação dos pais, para que estes estejam cientes da natureza de tal psicopatologia, dos seus sin-tomas, causas, provável evo-lução e opções de fármacos que auxiliam no tratamento da depressão na adolescên-cia. Além disso, o acompa-nhamento psicológico é de suma importância, quando por meio da psicoterapia, os pacientes aprendem a lidar com as dificuldades pesso-ais, decepções e frustrações do cotidiano, buscam o pra-zer em atividades rotineiras e melhoram as relações in-terpessoais. A psicoterapia ajuda o paciente a expressar seus sentimentos e reencon-trar seus recursos psíquicos saudáveis, e analisa os pro-cessos inconscientes que con-tribuíram para a formação dos sintomas depressivos.

Os transtornos depressi-vos na adolescência mere-cem mais atenção por sua crescente ascensão no qua-dro das psicopatologias, bem como a importância de um olhar mais cuidadoso com os jovens que apresentam tais sinais e sintomas.

Joana Alvares

Psicóloga CRP 07/22780

3452-36268129-5715

Tenha um hobbie ou faça atividades que goste bastante, saindo da rotina. É uma ótima ma-neira de escapar do círculo de pensamentos

preocupantes e de manter a motivação.

O álcool engorda mesmo! Para dar uma ideia do impacto da bebida na

silhueta, nutricionistas compa-ram: Numa pizzaria, é comum as pessoas se controlarem para não comer três pedaços de pi-zza, mas bebem facilmente três chopes pensando que estão economizando calorias”. Só que 1 grama de carboidrato tem 4 calorias, assim como a proteína. A mesma quantidade de álcool oferece bem mais: 7,1 calorias, e a gordura 9.

Também é bom lembrar que a bebida não tem só álcool. Uma caipirinha, feita com açúcar e frutas, chega facilmente a 300 calorias. O álcool oferece outro risco à balança: ativa a secre-ção de cortisol, que estimula as células a armazenarem gordura no abdômen. Um estudo com 178 universitárias, relacionou o consumo de bebidas alcoólicas à gordura corporal. E o valor médio da gordura concentra-da ao redor da cintura (o tipo mais perigoso para o coração!) foi maior entre as participantes que relataram beber.

Se você acha que a culpa é só da cerveja, esqueça! A moda de misturar vodca com energé-tico fornece assombrosas 470 calorias. Para piorar, as frituras servidas como acompanhamen-to extrapolam nas gorduras. Numa conta rápida: se comer quatro croquetes (cada um tem 87 calorias) e beber uma dose de vodca com energético, você terá ingerido 818 calorias, o va-lor de uma farta refeição.

Trabalhos internacionais de-monstraram que, independen-temente do tipo de bebida,

O álcool está engordando você?

Fonte: mdemulher.abril.com.br

A gordura abdominal está ligada ao consumo de bebidas alcoólicas

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ela favorece a obesidade e as doenças associadas. Cientistas estudaram homens e mulheres e também verificaram ganho de peso, sobretudo na altura da cintura, entre os bebedores moderados e aqueles que exa-geram vez ou outra. Já nos de-pendentes, acontece o oposto. Bebe-se tanto que a bebida pas-sa a mascarar a fome; substitui o consumo de alimentos como fonte de energia e nutrientes, o que acarreta desnutrição e per-da de peso acentuada, que não tem nada de saudável.

Sem guerra dos sexos

Não dá para defender a igual-dade nesse ponto. O homem e a mulher reagem de modo di-ferente ao álcool em função de suas características orgânicas. A quantidade de água no corpo feminino é menor. Se a mulher bebe uma latinha de cerveja,

terá 30% a mais de álcool em cir-culação do que o homem. Além disso, as mulheres produzem menos a enzima encarregada de metabolizar o álcool. E, nos dias próximos à menstruação, a sensibilidade ao álcool é maior, favorecendo a embriaguez com doses menores e o risco de de-senvolver dependência.

O uso constante e abusivo pode interferir nos ciclos mens-truais, alterando a ovulação e a fertilidade; eleva o risco de câncer (mama, colorretal, boca, laringe, esôfago, fígado e intestino); aumenta a vulnera-bilidade à depressão; e provoca doenças digestivas, hepatite, cirrose e taquicardia. Nos casos extremos, pode haver intoxica-ção alcoólica, coma e morte. As usuárias frequentes desen-volvem doenças graves mais ra-pidamente do que os homens, como fígado gorduroso, hiper-tensão e anemia.

Prejuízos graves

Depois de deixar as pessoas eufóricas e desinibidas, o álcool atua como depressor do siste-ma nervoso central. Ele baixa a percepção do perigo e, com isso, perde-se a noção de certo e errado. Cresce a vulnerabilida-de a comportamentos de risco, entenda-se, fazer algo que não faria em condições normais.

Desde a primeira dose já se expõe a risco. Quanto mais abusar, maiores os riscos. Como se fosse pouco, há outro inconveniente: um dia após a bebedeira, você acorda com tamanha fome que é alto o risco de comer demais e o que não deve. Por isso, não vá com tanta sede ao copo.

Não passe da conta

• O recomendado para as mu-lheres é beber no máximo uma dose, o equivalente a uma lati-nha (350 ml) de cerveja, uma taça (140 ml) de vinho ou uma dose (50 ml) de uísque, sem ser em dias consecutivos.

• Em jejum, o álcool “sobe mais rápido”. Então, nada de sair de casa sem jantar para “economizar calorias”. Coma alimentos leves: verduras, car-nes magras e frutas.

• No bar, escolha petiscos magros: tomate-cereja, azei-tona, fundo de alcachofra, tremoço, conservas sem muito azeite, champignon, queijos magros e frios como peito de peru ou chester.

• Prefira bebidas que podem ser consumidas aos poucos, como caipirinha, gin tônica e faça aquela dose render a noite intei-ra: ponha bastante gelo, interca-le com água e dê goles pequenos.

• Caipirinha de limão e pinga ou saquê com açúcar tem cerca de 300 calorias. Se trocar o açú-car pelo adoçante, o valor caló-rico cai para 190.

• Não misture álcool com energético. Além de calórico, esse drinque tem cafeína e ou-tros compostos que fornecem energia. Sentindo-se mais dis-posta, você tende a beber mais.

Veja quantas calorias você consome

ao beber na balada, happy hour, no churrasco...

• 1 tulipa (300 ml) de chope: 180 cal• 1 lata (350 ml) de cerveja: 150 cal• 1 taça (140 ml) de vinho: 93 cal• 1 dose (50 ml) de vodca: 120 cal• 1 dose (50 ml) de tequila: 108 cal• 1 dose (50 ml) de uísque: 125 cal• 1 copo (200 ml) de caipirinha de pinga: 300 cal• 1 copo (200 ml) de vodca com energético: 470 cal

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Texto: Sheila Calleari MarquettoFonte: Folha do Mate

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O fator psicológico tem uma grande influência em vários aspectos que envolvem o corpoMesmo com o avanço tecno-

lógico e o aumento das chan-ces de cura dos pacientes com câncer, muitas vezes quando a doença é avançada, o trata-mento já não corresponde às expectativas de cura.

O que fazer nesse momento?Desistir e esperar que a morte chegue o mais breve possível? “Sinto mui-to, mas não há mais nada o que fazer!” Será verdade? Engana-se quem pensa dessa forma. Ainda há o que fazer principalmente no que diz respeito à qualidade de vida e bem-estar desse paciente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cui-dados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria de qualidade de vida do pa-ciente e de seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofri-mento, da identificação pre-coce, avaliação impecável e tratamento da dor e demais sintomas físicos, sociais, psi-cológicos e espirituais. Além disso, a OMS enfatiza que o tratamento ativo e o trata-mento paliativo não são mu-tuamente excludentes.

Nos pacientes sem possi-bilidades de tratamento com cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia, especialmen-te naqueles com doenças avançadas em estágios ter-

minais, os cuidados paliati-vos tornam-se essenciais. A unidade de tratamento com-preende não só o paciente assim como a sua família. Todo esforço é feito para que o indivíduo permaneça autônomo, com preservação de seu autocuidado e próxi-mo de seus entes queridos.

Os princípios dos cuida-dos paliativos incluem o alí-vio da dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispneia e outras emergências oncologicas; reafirmação da vida e morte como processos naturais; in-tegração dos aspectos psico-lógicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuida-do do paciente; não apressar ou adiar a morte, ofertar um sistema de apoio para aju-dar a família a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente; ofertar um suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais ativamente possível; utilizar abordagem multidisciplinar para acessar necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e de suas famílias, incluindo o aconselhamento e suporte ao luto.

Tão importante quanto a busca da cura está o alívio do sofrimento. Segundo Hi-pócrates: “Divinum opus se-dare dolorem” que significa “ aliviar a dor é obra divina”. Esta é a maior e mais nobre missão da medicina, focando na qualidade de vida do ser humano. O foco na medicina sempre deve ser a pessoa e não a doença. Por vezes tem--se pouco a fazer quanto a enfermidade presente, mas sempre há muito o que fazer para melhorar a situação do indivíduo que sofre.

Cuidados paliativosem Oncologia

Fonte: minhavida.com.br

Há centenas “fórmulas mágicas” para enxugar os quilinhos a mais. São

dietas de origem suspeita e que podem colocar a saúde em risco. No entanto, para perder peso de forma saudável, exis-tem apenas três passos: prati-car exercícios físicos com re-gularidade, manter uma dieta equilibrada e, principalmente, não descuidar da autoestima.

De acordo com endocrino-logistas, o último item é indis-pensável para emagrecer e não readquirir o peso novamente. É ele também que faz com que você sabote o regime ou crie disciplina para levar adiante a meta de afinar a silhueta. Au-toestima baixa significa, entre outras coisas, uma grande inse-gurança. Uma pessoa insegura dificilmente se sente motivada a desafios grandiosos. E perder peso é um grande desafio.A ligação entre autoestima e perda ou aumento do peso é estreita. Se a primeira estiver em baixa os reflexos serão sen-tidos no corpo.

Equilíbrio da mente reflete

na balança

A autoestima em alta eleva a confiança e a determinação, dois fatores fundamentais para que uma dieta seja bem sucedida. Emagrecer é um processo lento, assim como comer é prazeroso. As pessoas têm uma tendência natural em descontar naquilo que comem os seus problemas e angústias. Esta combinação

destrói qualquer regime, pes-soas com baixa autoestima encontram na alimentação uma válvula de escape.

Naturalmente e quase sem perceber, uma pessoa

que sofre de baixa autoes-tima come além do que o corpo necessita. Com isso, os pneuzinhos aparecem e,

junto com eles, a frustra-ção. É um ciclo vicioso e di-

fícil de ser quebrado. A pessoa se sente infeliz e desvalorizada, passa a comer mais e, quando

tenta emagrecer e per-cebe a dificuldade de eliminar o peso, ela perde a confiança e abandona o plano de

emagrecimento.O desânimo provoca-

do por uma baixa autoestima culmina, inevitavelmente, na dificuldade de acreditar em si mesmo. Sem confiança, os pen-samentos negativos e autodes-

A baixa autoestima pode pesar na balança

trutivos, como o “eu não consi-go fazer nada direito”, ganham espaço e o estímulo necessário para mudar hábitos e incorpo-rar uma vida mais saudável fica praticamente inexistente.

Fique em paz com seu corpo

Além de prejuízos estéti-cos, estar acima do peso pode desencadear problemas de saúde, principalmente os car-diovasculares. A obesidade é um fator de risco para várias doenças e pode ser fatal.

Os sinais de baixa autoesti-ma são fáceis de identificar. Acreditar que é passado para trás o tempo inteiro ou se achar sempre vítima, duvidar de seu potencial para realizar tarefas, evitar se expressar e deixar de opinar sobre algo, ser dependente da opinião alheia, sempre enxergar o pior de todas as situações e ocultar a sua personalidade são alguns deles. Contornar esses traços com ajuda de tratamento psicológico, é fundamental para dar espaço para aumentar o bem-estar. Consequentemente, como num efeito dominó, quem au-menta autoestima consegue lidar melhor com desafios, in-clusive o de emagrecer.