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News & Politics


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A Revista AEJ será uma publicação mensal, especializada nas áreas de engenharia, arquitetura e agronomia, dirigida a um público segmentado, formador de opinião, com bom gosto e alto poder aquisitivo. O projeto levará informação de forma diferenciada, focada na divulgação do segmento, proporcionando uma comunicação direta, clara e objetiva com seu leitor. Com uma proposta inovadora, a publicação traz um novo formato e com conteúdo próprio e direcionado à região de Jundiaí, associada a credibilidade de uma marca séria como a AEJ . http://www.aej.org.br/revista/

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30ANOS

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Prezados leitores,

A Revista AEJ chega a suas mãos com o intuito de fortalecer ainda mais os laços entre diretoria e os membros da Associação dos Engenheiros de Jundiaí. A importância de um projeto como este para nosso setor é cada vez mais crescente, além de incentivar a participação dos associados.

Tenho a honra de ter sido escolhido para presidir a diretoria executiva da Associação dos Engenheiros de Jundiaí para o próximo triênio (2013 - 2015).

Primeiramente quero agradecer o apoio recebido pela diretoria passada, gestão 2010 - 2012, que encerrou suas atividades em dezembro do ano passado, agradeço pelo apoio, pelo companheirismo e pelo cuidado dedicado a nossa entidade, agradeço também ao conselho deliberativo e principalmente a todos os associados, razão principal da existência da entidade.

É com muita satisfação que daremos início aos trabalhos da nova gestão, norteados pelo ganho de experiência adquirida na gestão passada e pelo entusiasmo demonstrado pelo novos diretores recém- empossados e dispostos a elevar ainda mais o nível de nossa entidade.

Tivemos a grata oportunidade de contribuir com a sociedade participando ativamente das comissões e conselhos. Além disso, contribuímos também com as eleições para prefeito, a AEJ entrevistou todos os candidatos, demonstrando que se interessa pela administração local, sob o ponto de vista tecnológico.

Mudanças são necessárias, a AEJ preocupada com isso prepara a entidade para as gerações futuras, nosso planejamento prevê a integração total com os associados buscando sempre suas necessidades e efetivas participações, um de nossos principais objetivos será o de estreitar as relações institucionais com as empresas e universidades, a valorização profissional será nossa prioridade.

A Associação dos Engenheiros de Jundiaí vai exaltar todas as profissões ligadas ao CREA e ao CAU através da Revista AEJ e dos nossos canais de comunicação, demonstrando à sociedade a importância da contratação do profissional habilitado para a realização dos serviços. Vamos valorizar nossa profissão.

Por isso, tudo indica que teremos um ano promissor e repleto de grandes realizações.

Amigo profissional participe e boa leitura!

PALAVRA DO PRESIDENTE

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ADRIANO RICARDO GALZONIENGENHEIRO CIVIL E PRESIDENTE DA AEJ

REVISTA AEJ é uma publicação daBALOODESIGNRua João Ferrara nº 100 - Sala 03Jundiaí - SP - CEP: 13206-714www.baloodesign.com.br

DIRETORES>ADRIANO BORIN>FÁBIO ROSSI NEVES

CRIAÇÃO>BALOODESIGN

JORNALISMO/REDAÇÃO>LÍVIA HADDAD - MTB 0065046

PUBLICIDADE>[email protected]>11 4805.3735 / 997.481.365

TIRAGEM>5.000 exemplares

PERIODICIDADE>Mensal

DISTRIBUIÇÃO>Gratuita em Jundiaí e Região.

ACESSE

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ENTREVISTAArquiteto Roberval Guitarrari fala sobre a arquitetura nos

dia atuais.

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ACONTECESerra do Japi. 30 anos

de tombamento.

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ESPECIALNova norma de desem-penho, exigibilidade passa

a valer em julho

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06 ESPECIAL

ÍNDICE

16 EVENTOS 20 CURSOS10 ARTIGO

08 ACONTECE 18 CREA 22 CALENDÁRIO12 ENTREVISTA

Conheça nossa estruturaAv. 9 de Julho, 409 - Jd. Brasil - Jundiaí/SPFuncionamento das 8h até às 17h 11 - 4586.3744 / 11 - [email protected]

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ESPECIAL

A segunda versão da Norma de Desem-penho para Edificações Habitacionais (ABNT NBR 15.575:2013) foi publicada em fevereiro deste ano e, em julho, o setor da construção civil terá que se adaptar às mudanças. Lançada em 2008, ela ha-via sido suspensa antes mesmo da data em que seria propriamente exigida, em 2010.

A Norma obriga as construtoras a conce-berem e executarem as obras para que o nível de desempenho especificado em projeto seja atendido ao longo de uma vida útil.

O novo texto continua dividido em seis partes: requisitos gerais, requisitos para os sistemas estruturais, requisitos para os sistemas de pisos, requisitos para sistemas de vedações verticais externas e internas, requisitos para sistemas de coberturas e requisitos para sistemas hidrossanitários.

Uma das principais mudanças é quanto ao número de pavimentos. Anteriormente a norma abrangia prédios com apenas cinco, agora envolvem todos os edifícios,

independente do número de andares.

O documento também inclui novos ele-mentos nos sistemas de pisos. Foram acrescentados os desempenhos dos pisos de todas as áreas da edificação, desde o ambiente da piscina e do subsolo até a calçada.

Houve uma melhora no detalhamento acústico que foi alterado e, agora, são os responsáveis pelo imóvel que irão clas-sificar sua localização como locais de baixa, média ou alta intensidade de ruído externo, sem fazer medição.

A partir do dia 19 de julho as empresas deverão atender aos requisitos das adap-tações da Norma de Desempenho.

NOVA NORMA DE DESEMPENhOExigibilidade passa a valer em julho

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ACONTECE

“castelo de águas” por parte de naturalis-tas europeus. Este foi um dos aspectos con-siderados no processo de tombamento da Serra do Japi, em 8 de março de 1983, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turísti-co do Estado de São Paulo (Condephaat), além de abrigar um grande número de es-pécies animais e vegetais.

Com seus 354 quilômetros quadrados de área, cujo ponto culminante atinge 1.250 metros de altitude, a Serra do Japi faz di-visa com quatro municípios do Estado de São Paulo: Jundiaí, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar e Cabreúva.

A sua biodiversidade está relacionada a sua localização em uma região de en-contro de dois tipos de florestas: a Mata Atlântica característica da Serra do Mar e a Mata Atlântica do interior paulista.

A semelhança com o canto de um pás-saro (iapi, iapi) e o significado da palavra tupi-guarani iapy (nascente de rios) são al-gumas das explicações que justificam seu nome. Uma das últimas grandes áreas de floresta contínua do Estado de São Paulo, sua área constitui-se de um conjunto de impor-tantes acidentes topográficos e geológicos das Serras do Japi, Guaxinduva e Jagua-coara, compostos de diferentes rochas: quartzitos, granitos e gnaisses.

A riqueza hídrica da Serra foi denominada

PATRIMÔNIO hISTÓRICOSerra do Japi: 30 anos de tombamento

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As diferenças de altitude, temperatura, umidade e solo encontrado na Serra do Japi contribuíram para a formação dos diferentes tipos de vegetação arbórea. As encostas e topos de morros funcionam como banco genético de vegetação tropi-cal adaptada às áreas de solos ácidos e de baixa fertilidade natural, constituindo-se num importante refúgio para a fauna.

Há vários motivos para a preservação dolocal. Proteger sua biodiversidade e res-guardar seus cursos d´água são alguns deles, mas o principal é a sua total as-sociação com a identidade de Jundiaí. Não foi por acaso que a Serra do Japi foi escolhida pela comunidade jundiaiense como símbolo da cidade.

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ARTIGOCOMPACTAÇÃO DOS SOLOSEfeitos e Práticas

A compactação é um método de estabi-lização e melhoria do solo por meio de processo manual ou mecânico, visando reduzir o volume de vazios do solo tendo em vista dois aspectos: aumentar o con-tato entre os grãos e tornar o aterro mais homogêneo, melhorando suas característi-cas de resistência.

O processo é realizado por meio de equi-pamento mecânico, em diversas obras de engenharia, como aterros, camadas con-stitutivas dos pavimentos, preenchimento com terra do espaço atrás de muros de arrimo e o preenchimento das inúmeras valetas que se abrem diariamente nas ruas das cidades. O início da técnica é creditada ao engenheiro Ralph Proctor, que publicou, em 1933, suas observações sobre a compactação de aterros, mostran-do ser função de quatro variáveis: a) Peso específico seco; b) Umidade; c) Energia de compactação e d) Tipo de solo.

Quando se compacta o solo com umidade baixa, o atrito entre as partículas é muito alto e não se consegue uma significativa redução de vazios. Para umidades mais

elevadas, a água provoca o afastamento das partículas do solo. Existe um teor em que se obtém a densidade seca máxima, denominada umidade ótima. Os princípios que estabelecem a compac-tação dos solos no campo são os mesmos para os ensaios em laboratório. Com isso, serão apresentados, dentre outros existentes, dois tipos de equipamentos de compactação: os compactadores mecâni-cos manuais e os rolos vibratórios.

Os compactadores mecânicos manuais são de impacto, utilizados em locais de difícil acesso para os rolos compressores, como em valas e trincheiras.

Os rolos vibratórios, usados em grandes áreas de aterro e também em pavimenta-ção, compreendem os do tipo “pé-de-car-neiro”, rolos com pneumáticos e também os lisos com cilindro de aço.

Nos solos coesivos há uma parcela pre-ponderante de partículas finas e muito finas (silte e argila), nas quais as forças de coesão desempenham papel muito im-

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portante, sendo indicada a utilização de rolos pé-de-carneiro. Nos solos granulares há pouca ou nenhuma coesão entre os grãos, sendo indicada a utilização rolo liso vibratório. Nos solos misturados encontram-se ma-teriais coesivos e granulares em porções diversas, não apresentando característica típica nem de solo coesivo nem de solo granular, sendo indicada a utilização de pé-de-carneiro vibratório.

Para que se possa efetuar um bom controle de compactação do aterro em campo, é necessário saber qual o tipo de solo, es-pessura da camada, número de passadas e tipo do equipamento e principalmente a umidade.

Tomando cuidado com a espessura da camada lançada - que não deve exceder 30cm -, é possível garantir a umidade do solo o mais próximo possível da umidade ótima. Com sua devida homogeneização e correta compactação, o aterro executa-do garantirá a resistência necessária ao qual foi projetado.

1 - Compactador do tipo “pé-de-carneiro” 2 - compactador do tipo liso 3 - Soquete mecânico tipo “sapo” 4 - Placa vibratória.

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Apoio técnico: CIVILSOLO

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ENTREVISTA COM O ASSOCIADOARQUITETO ROBERVAL GUITARRARI

O arquiteto Roberval Guitarrari concluiu o ensino médio em 1978, no Colégio Técnico de Jundiaí. Na época ele prestou

Engenharia Civil, mas acabou optando por trabalhar na área da construção. O passaporte para sua autonomia foi conquistado quando foi trabalhar em São Paulo, na Light

(atual Eletropaulo), como Técnico em Edificações.

Roberval Guitarrari: Começaram a apa-recer alguns cursos de arquitetura à noite em São Paulo e abriu um na Faculdade Brás Cubas, em Mogi das Cruzes. Em 1982 eu prestei e passei. Trabalhava na capital e estudava em Mogi. Quando a Light migrou pra Eletropaulo, onde tra-balhei por quatro anos, eu sai e comecei do zero com arquitetura.

Roberval Guitarrari: Na minha forma-ção como técnico em edificações eu su-pria uma necessidade de um intermediário

entre o nível superior e de desenhista. E dentro de uma empresa pública você não tinha a oportunidade de crescer na área da arquitetura. Por isso tive que começar tudo de novo e pagar o preço.

O curso e o estágio em engenharia de tráfego e planejamento urbano começaram a me trazer algumas situações dentro da construção e apareceu a oportunidade de um estagio em São Paulo, já entrando pra trabalhar em um escritório de arquitetura na Vila Madalena, a Brasil Arquitetura, em 1985. Trabalhei por 12 anos, voltei para Jundiaí, mas continuei desenvolvendo projetos para esse escritório. E foi onde fui aprendendo arquitetura. Então essa foi minha vida dentro do escritório, com de-senvolvimento de projetos.

Roberval Guitarrari: Meu contato era mais com obras públicas e projetos institucionais. Os escritórios de arquite-tura naquela época faziam cadastros em órgãos públicos pra poder fazer alguns projetos. Eu fazia levantamento de campo, gerava todo o material, fazia entrevistas com o diretor de escola, população, pre-feitura, trazia de volta e desenvolvia os

REVISTA AEJ: Como você foi para arquite-tura?

REVISTA AEJ: E por que largou tudo pela arquitetura?

REVISTA AEJ: Qual era seu foco naquela época?

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projetos. Na época não tinha ainda infor-matização, então era tudo na mão com nanquim e papel vegetal.

essa leitura independente dos programas de softwares de computador que é digitali-zação, eu não consigo esse raciocínio de criar ainda em frente à tela. Eu faço todo o processo na prancheta.

Nesse sentido eu penso que o desenhista não é mais um desenhista, é um digitador. Ele perdeu a noção do senso espacial. Ele tem uma tela, consegue ver tridimensional, mas é uma tela, não tem uma noção dos casos, que foi dado pela geometria.

O estudante que está durante o dia traba- lhando tem um pouco mais de vivência porque tem um pouco mais de tempo pra se desenvolver.

Roberval Guitarrari: O aluno que teve uma vivencia intermediária como técnico do nível médio já vive algumas situações que são essenciais. Para enxergar a ar-quitetura é preciso ter uma visão espacial, que é determinado pela geometria. É difícil aprender conceituação, representa-ção gráfica da arquitetura – estou fazendo

perfeito, uma acrópole nos auditórios, nas arenas, que hoje se perdeu na qualifica-ção técnica. Então é o interesse do aluno buscar isso ao longo do curso, se expondo, se jogando, buscando o aperfeiçoamento.

Roberval Guitarrari: É essencial para o pessoal que está estudando, ao longo do curso, já buscar experiência, em qualquer área que seja ou, se possível, em todas as áreas. Hoje não conseguimos ver a arquitetura só como arquitetura, a gente deve estudar a arquitetura hoje falando em sustentabilidade, pela química, pela física. Então está entrando uma gama de profis-sionais que não tinha outro precedente.

A arquitetura tinha um projeto acústico

Roberval Guitarrari: Eu tento enxergar com bons olhos, mas eu entendo como um assunto muito comercial hoje. Essa visão da arquitetura é a visão que o mercado absorve. Quem indica o nome na arquite-tura é praticamente o corretor de imóvel. É difícil falar não para o cliente e eu senti

REVISTA AEJ: Qual a maior diferença en-tre o aluno da sua época e o de hoje?

REVISTA AEJ: Qual dica você daria para o universitário?

REVISTA AEJ: Como você enxerga o mer-cado hoje em Jundiaí?

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isso quando voltei pra cá. Eu nasci e fui educado aqui, mas quando voltei era outra cidade. Na formação profissional não há como falar não para um cliente que chega para contratar um projeto, com uma pilha de revista com páginas marca-das, e a vontade de construir acaba sen-do maior que o espaço físico.

O profissional não sabe que ele é responsável inclusive pelo orçamento. Um detalhe muito grande é a fidelidade da relação do cliente com o profissional. O cliente está contratando ideias, que é 90% do custo, os outros 10% é relacionado a produção. A ideia é o principal, por isso é difícil competir nessa formação. Eu vejo Jundiaí com raros exemplos legais de ar-quitetura, apesar de ter muitos profissio- nais da área na cidade. Vejo que tem gente competente chegando. Infelizmente o que precisa é a postura profissional, começar a ditar as normas do projeto, o que se vende, o que é bonito, o que é o gosto, porque gosto se discute sim.

REVISTA AEJ: Como você enxerga o cres-cimento de Jundiaí?

REVISTA AEJ: Qual sua relação com AEJ?

Roberval Guitarrari: Eu enxergo com mui-ta preocupação. Jundiaí teve um dos pri-meiros planos diretores e código de obras do estado de São Paulo e o que se propõe fazer no município acaba se fazendo até com mais rigor, mas infelizmente ele não acompanha o crescimento. Então muda-se e ressetoriza-se todo momento. Nós recebemos essas propostas dos órgãos, mas é um processo muito tímido.

Por isso acho essencial essa visão de sair da cidade e voltar pra saber o que acon-tece. Além do planejamento não ter essa previsão do crescimento da cidade, por isso esse boom econômico. E a busca

Roberval Guitarrari: Eu tenho muito prazer em fazer parte, me colocar a dis-posição e contribuir com a Associação. Atender a AEJ é muito prazeroso.

Fico honrado como arquiteto, pois discutir arquitetura dentro deste grupo é interes-sante. Eu fiz um curso de instalações e cálculo de bomba hidráulica, nessa visão de arquitetura, absorvendo os projetos institucionais, que começam a atrair as normativas de corpo de bombeiro que muitas vezes eu subcontratava. Foi aí que eu comecei a abrigar esses projetos tam-bém, porque passei a pensar neles junto com a arquitetura. Foi a partir desse curso que eu perguntei se arquiteto podia fazer parte da AEJ.

A Associação tem papel fundamental na cidade, por conta dessa gama de pro-fissionais que envolve, entre os antigos, dando continuidade com os mais jovens, passando experiências anteriores e vendo que os outros estão absorvendo. A AEJ consegue dar esse passo com solidez.

Eu era sempre chamado para dar os pare-ceres, a participar das comissões munici-pais, dos conselhos, dos problemas que a cidade vivencia e intervenções urbanas.

pela qualidade de vida, pois se vende um apartamento de frente pra serra, depois constroem 20 torres do mesmo empreendi-mento na frente.

Ou seja, Jundiaí vem crescendo de forma rápida e importante, mas quando a cidade não acompanha este desenvolvimento, a situação passa a ficar mais complicada e preocupante.

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Roberval Guitarrari: Os recém-formados têm que entender a importância do papel que tem na relação com o cliente. Isso tem que ser muito conversado, criando uma solidez, e desmistificar que esse contato é só em função da necessidade do dinheiro. É difícil, mas quanto antes começar, mais saudável é e mais fácil fica conservar isso. Quanto aos colegas, eu acho que é pre-ciso haver uma união, trazendo os temas para debater em grupos. Hoje, e isso vale

tanto para os novos quanto para os atuais, tem aquela coisa de ‘o que eu ganho sendo associado?’. Você ganha com a participação, discutir os problemas com os outros.

Também é preciso doar um pouco de hora em prol da comunidade, sabendo que isso vai chegar a quem precisa.

Fora o espaço que a AEJ proporciona para encontros, reuniões e discussões que são importantes para nosso setor.

REVISTA AEJ: Qual conselho você dá para quem se forma agora e para seus colegas de profissão?

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EVENTOS REALIZADOSAQUI VOCÊ ENCONTRA OS úLTIMOS EVENTOSREALIzADOS PELA AEJ

PALESTRA GERENCIAMENTO DE OBRAS:A CARREIRA DO FUTURO, hOJE.

III SIMPÓSIO DE PREVENÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS

A Associação dos Engenheiros de Jundiaí e a IBE FGV realizaram no dia 16 de abril, a palestra de Gerenciamento de Projetos: A Carreira do Futuro, Hoje! O evento con-tou com a participação de engenheiros, arquitetos e administradores de empresas. Foi debatido no local como administrar simultaneamente o cumprimento do crono-grama e a previsão financeira, gerindo profissionais com formações e comporta-mentos diversificados.

A Associação dos Engenheiros de Jundiaí e o 19º Grupamento de Bombeiros re-alizaram dia 07 de março, o III Simpósio de Prevenção realizado em virtude da comemoração dos 133 anos do corpo de bombeiros do Estado de São Paulo no mês de março. Foi debatido o gerencia-mento de risco em locais de concentração de público, entre outros temas relaciona-dos a segurança.

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CREAFACILIDADEEmissão integrada do CNPJ com o Nire

Os empreendedores de Jundiaí e região que estão interessados em abrir um negócio ou alterar dados de sua empresa de forma mais rápida e ágil, podem ter os documentos analisados simultaneamente pelos servidores da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp).

A autarquia es tadual emi te o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) em conjunto com a Receita Federal do Brasil. Com isso, além do cadastro, o empreendedor passa a obter o Número de Inscrição no Registro de Empresas (Nire) e a Inscrição Estadual (IE), da Secretaria da Fazenda, num único processo.

A expectativa é que a medida reduza de dezessete para sete dias o tempo médio de atendimento, resultante da soma dos processos isolados.

Esta medida economiza, principalmente na perspectiva dos empreendedores, tempo e gastos com deslocamentos, reconhecimento de firmas e autenticação de documentos, desburocratizando e simplificando a vida do cidadão.

O site da Jucesp disponibiliza um material informativo com as principais perguntas e repostas sobre a emissão integrada do CNPJ com o Nire, de forma a auxiliar o empreendedor durante todo o processo. Para pesquisar, basta acessá-lo no link www.jucesp.fazenda.sp.gov.br/down-loads/faq_cnpj.pdf.

Além deste guia com perguntas e respos-tas, a autarquia ainda disponibiliza um ca-nal eletrônico que pode ser acessado pelo portal www.jucesp.sp.gov.br, no link Fale Conosco, ou pelos telefones (11) 3468-3050/3051.

Em Jundiaí, a Jucesp conta com três Postos de Serviços para atendimento do cidadão, dois localizados no Centro (Rua Senador Fonseca, 651e Rua Rangel Pestana, 533) e outro na Vila Hortolândia (Avenida Pro-jetada 8, s/n°, Quadra D, Lote 2). Para prestar os serviços, esses postos cobram uma taxa de R$ 50,00.

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NOVOS EVENTOSCURSO: DIREITO E ENGENhARIA LEGAL

A Associação dos Engenheiros de Jundiaí promoverá, com apoio do CREA-SP, o Curso de Direito e Engenharia Legal, visando proporcionar a atualização e valorização profissional.

DATA E hORÁRIO:26,27 e 28 de Junho de 2013 / 19:00 às 22:00.

OBJETIVO:Capacitar o aluno a atuar em perícia judicial.

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CONTEúDO PROGRAMÁTICO:• Conhecimentos sobre processo judicial.• Ações que envolvem perícia.• Direito de vizinhança.• Código de defesa do consumidor, aplicado a construção civil.• Desapropriação.• Contratos de empreitada e por administração de construção civil.

INSTRUTOR:Engenheiro Doutor José Fiker.

PUBLICO ALVO:Engenheiros, Arquitetos, Quintanistas de Engenharia e Arquitetura e Profissionais de Perícia.

INVESTIMENTO:Sócio R$ 450,00Não Sócio R$ 650,00PAGAMENTO À VISTA.

CONFIRMAÇÃO DE PRESENÇA:Confirmar presença até o dia 24/06/2013 maiores informações pelo (11) 4586.3744 ou [email protected] Preenchimento pela ordem das inscrições. Vagas limitadas.

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CALENDÁRIOAQUI VOCÊ ENCONTRA OS EVENTOS QUE A AEJ PARTICIPARÁ

PALESTRA PLACO - “SISTEMA CONSTRUTIVO EM DRywALL”

CONGRESSO DE PROFISSIONAIS CREA

FEICAD 2013

CURSO “DIREITO E ENGENhARIA LEGAL”

CONCRETE ShOw 2013

Palestra PLACO - “Sistema Construtivo em Drywall - Desafios e Perspectivas de Mercado”. A AEJ e a PLACO – Uma empresa do Grupo Saint Gobain, pro-moverão uma palestra para associados e não associados sobre o Drywall, envolvendo sua utilização no mercado e as principais vantagens do produto.

A AEJ sediará o Congresso de Profissionais Regional do CREA/SP para que os profissionais discutam e apresentem propostas objetivando melhorar o nosso Sistema.

A AEJ participará com um stand e palestras da 10º Edição da FEICCAD, uma feira que oferece ao público muitas oportunidades de negócios, e a possibili-dade de encontrar novos produtos e serviços. Venha nos visitar.

Agenda sujeita a alteração

A AEJ trás para Jundiaí o Dr. José Fiker para apresentar o Curso de Direito e Engenharia Legal abordando os conhecimentos sobre processo judicial, ações que envolvem perícia, código de defesa do consumidor aplicado a construção civil entre outros assuntos.

A AEJ está organizando uma visita técnica para associados e não associados à CONCRETE SHOW SOUTH AMERICA, o maior evento internacional em pavimentação, edificação e infraestrutura da América Latina, apresentando as inovações e tendências mundiais em sistemas e métodos construtivos à base de concreto, além de muitas outras novidades do setor.

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www.sco-montalto.com.brLigue 11 3888-4501

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