resumo de imunologia pronto

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Células B e suas respostas aos ag. Imunidade inata – nasce inata, é a 1ºlinha de defesa, inespescifica, pele secreções, glân Imunidade adaptativa – especifica, permite memória imunológica, linfócitos t e b. Subst. estranhas Extracelular – fluido corpóreo – ac atua fora da cel – linfócitos b produze ac. Intracelula r – dentro da cél – faz a defesa dentro da cél. Localização das células B: Córtex linfonodos Zona marginal do baço Medula óssea Placas de Peyer: intestino OBS: pequeno número de célula b circulante no sangue: 5 a 15%RCB ou BCR: gde n° idênticos Cada cél B vai se ligar a um único anticorpo possui receptores em torno de 200,000 a 500, COMPONENTE CONJUGADOR ANTIGÊNICO • Conjugação com Ag • Sinalização para Célula B • Endocitose Antigênica • Funções da Célula B: Produção de Acs CAA RECEPTOR ANTIGÊNICO DA CÉLULA B • Glicoproteína • 4 cadeias polipeptídicas • Domínio Terminal C • Domínio Terminal N • Y: cabo (região Fc); braços (região Fab) RCT X RCB Ag Processado Ag Livre MHC I MHC II cel. B reconhece Cel. Tcit- Cel. Taux epitopos Reconhece epítopos - nativos processados Coestimulacao – para que a célula B produza Ac ele sofre vários estágios. conj q resp. tem q haver coestimulacao. Coestimulacao é o q diversas subst de ativação e de diferenciação agem para gerar respost Cooperação celular – trabalho das cel. B e T em conj. + só favorecendo a cel. B. COESTIMULAÇÃO • ComplexoCD19/CD21 • ComplexoCD40/CD154 • Citocinas: IL-2 IL-4 IL-5 COOPERAÇÃO CELULAR Cél T aux.+ Células B • Antígeno + MHC II • CD19/CD21 • CD40/CD40L Processamento Antigênico ENDOCITOSE FRAGMENTAÇÃO –MHCII reconhece o Ag. Ligação MHC II CÉLULA Taux – produto final

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Page 1: Resumo de Imunologia Pronto

Células B e suas respostas aos ag.Imunidade inata – nasce inata, é a 1ºlinha de defesa, inespescifica, pele secreções, glândulas, NK,...Imunidade adaptativa – especifica, permite memória imunológica, linfócitos t e b.Subst. estranhas Extracelular – fluido corpóreo – ac atua fora da cel – linfócitos b produze ac.Intracelular – dentro da cél – faz a defesa dentro da cél.

Localização das células B:Córtex linfonodosZona marginal do baço Medula ósseaPlacas de Peyer: intestinoOBS: pequeno número de célula b circulante no sangue: 5 a 15%RCB ou BCR: gde n° idênticos pode-se ligar e responder a um Ag simples específico.Cada cél B vai se ligar a um único anticorpo possui receptores em torno de 200,000 a 500,00 receptores idênticos.

COMPONENTE CONJUGADOR ANTIGÊNICO• Conjugação com Ag• Sinalização para Célula B• Endocitose Antigênica• Funções da Célula B:Produção de Acs CAARECEPTOR ANTIGÊNICO DA CÉLULA B• Glicoproteína• 4 cadeias polipeptídicas• Domínio Terminal C• Domínio Terminal N• Y: cabo (região Fc);braços (região Fab)

RCT X RCBAg Processado Ag Livre

MHC I MHC II cel. B reconheceCel. Tcit- Cel. Taux epitoposReconhece epítopos - nativosprocessados Coestimulacao – para que a célula B produza Ac ele sofre vários estágios. Pra cel. ser ativada ↑de volu-me e outros, trabalhando em conj q resp. tem q haver coestimulacao.Coestimulacao é o q diversas subst de ativação e de diferenciação agem para gerar resposta.

Cooperação celular – trabalho das cel. B e T em conj. + só favorecendo a cel. B.COESTIMULAÇÃO• ComplexoCD19/CD21• ComplexoCD40/CD154• Citocinas: IL-2 IL-4 IL-5COOPERAÇÃO CELULARCél T aux.+ Células B• Antígeno + MHC II• CD19/CD21• CD40/CD40LProcessamento AntigênicoENDOCITOSEFRAGMENTAÇÃO –MHCII reconhece o Ag.Ligação MHC IICÉLULA Taux – produto final

Respostas das Células B• Célula B estimulada• ↑de Volume• Divisão• SecreçãoImunoglobulinas PLASMÓCITOS – podem ser encontrados no orga-nismo é uma célula b madura.• Linfócitos B respondentes – forma verde• Plasmoblastos - cél inter-mediaria entre os dois.• Plasmócitos – forma madura - encontrada no organismo todo.

Ag Timo-Independentes:provoca formação de Ac na ausência de cels T• Liga diretamente c/ as cel. B;• Estímulo p/ proliferação Cel. B;• Disparam resposta d IgM;

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• ñ geram células de memória;• Falha ao induzir secreção de Citocinas;• Não desencadeia mudança de classeimunoglobulínica;• ñ induze resposta 2ªária;Ag timo dependentes – produz Ac na presença de cel. T.

CÉLULAS DE MEMÓRIA• Resposta 1ária: Apoptose ou morte das Céls. B e as q sobra são cél de memória.• Células de Memória: as únicas céls q se torna céls d memória são q tem gene. Gene bcl-2 – confere a sobrevivência da célula B.• Tipos de Céls: Peq: IgG Gnde: IgMCélula B – c/ gene BCL2 – cél de memória.Célula B – s/ gene – morte.Resposta 2ariaMaior que a 1ária• Intervalo +curto• Produz +Ac• Ag detectado+ cedo• Mais IgG• Menos IgM

SISTEMA COMPLEMENTOComposto de aproximadamente 20 proteínas (fatores do complemento)Início da síntese no 1º trimestre da vida fetalProduzidas no fígado (hepatócitos) e por macrófagos

Há 3 maneiras para ocorrer ativação:Via Clássica (VC)- depende de Ac Via Alternativa (VA) --Via Terminal (VT)– via final das 2outras vias mecânicas simplesEle defende nosso organismo é um mecanismo de defesa.

Sistema de cascata do complementoSeqüências de proteínas quebradas, sintetizadas para a defesa do organismo

Os Ac sozinhos ñ consegue defender o organismo é qndo entra o sistema complemento.Quase todas as proteínas do sistema complemento começam com a letra C.As proteínas se inicial no primeiro trimestre da vida fetal produzidas no fígado “hepatocitos” e por macrófagos.

A proteína + importante é a C3 e em + qtde. Se ela estiver em falta desencadeia-se danos no sistema complemento como um todo.

Via alternativa – ñ precisa ter a presença de ac ela tem que ter a composição de 1determinado microorganismo para ativar o sistema complemento. (carboidratos, vírus, bactérias, ela faz parte da imunidade inata.)

Via clássica – ela necessariamente p/ ser ativada tem q ter o presença do ac p/ ativar o complemento “ac + ag”Ela faz parte da imunidade adaptativa.

Microorganismo carboidratos – C3 – microorganismo + anticorpo = c3b = c5, c6, c7, ....lise celular.

Fixação do complemento via clássicaA interação do ac + ag ativa a via clássica, depois de ativada c1 que é formado por c1q e c1r. p/ molécula de c1 ativar tem que aparecer 2 moléculas de igG ou uma de igM que vão para sua região de domínio se fixar na membrana de c1. p/ que c1 fique estável se liga com uma molécula de cálcio e vira esterase, depois protease.

Fixação de complemento VC – tudo isso atua atacando a membrana da célula tentando realizar a lise “destruindo-a” é o c9 que a destrói.

Sistema complemento via alternativa.Essa via é ativada pelas toxinas, fungos, ag helmitos, vírus...Ela inicia-se em c3b que vai se unir a um fator b = mg e juntos com a enzima d transforma-se em c3bd.C3 ativa tudo no que diz ataque a membrana.

Via terminal do complemento – a via terminal inicia-se na formação de c5, 6, 7, 8, 9, durante a separação de a e b.

Regulação – age de forma que não deixa que seja lisado algo bom.

REGULAÇÃO DO SISTEMA IMUNEÉ realizada por meio das atividades de múltiplasproteínas de controle.Regulador mais importante da via clássica:inativador de C1 (C1-INH)Reguladores mais importante da via alternativa:CD55, fator H, proteínas ligadoras de C4, CD35 e CD46Reguladores mais importante da via terminal (C56789)

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3 glicoproteínas: vitronectina, clusterina e protectina

Hipersencibilidade I

-Mediada por IGe e mastocitos – faz acontecer.-Regulado por eusinofilos – para de acontecer.Os eusinofilos controlam a reação.É fisiológica é boa. Em patamar adequado é bom, quando aumenta “hiper” é ruim = fisiopatológico.

HS I – sensibilidade dos mastocitos – só é anti-alérgico quando mediado por Ige. – e só ocorre com o segundo contato.

Órgão de choque – intestino e pulmão “no pulmão causa morte quando em contato.Ige migra para o órgão que esta em choque – ige e igm se liga ao mastocitos.

Mecanismo de eliminação de Ag. No 2° contato.Antígeno – entra – órgão de choque – mastocito com Ige ligadas – o antígeno se liga em 2 Ige próximas – traciona a membrana – rompe a membrana – grânulos liberados.

Fatores: vasoativos, espamogenicos, quimiotaticos.

Substancias espasmogenicasHistamina – mais potente, Serotonina, bradicinina, prostaglandinas, leucotrienas.Espasmos no pulmão = colabamento.

Substancias vaso ativas – aumento da permeabilidade vascular no órgão de choque.Histamina – mais importante, bradicidina, serotinina, prostaglandinas.

Choque anafilático – leva a enfisemas respiratório.

Substancias quimiotaticas – atração por força.

ECF-A – fator quimiotatico para eosinofilos.NCF –fator quimiotatico para neutrofiloLeocotrieno B4 – ativador de neutrofilos/eosinofilos.FAP – agregador e ativados de plaquetas. = trombose.

Eosinofilos – regulador de:Histaminade – neutraliza a histaminaFolfolipase D – neutraliza FAPArilsulfatase B – neutraliza o leucotrieno SRS-AGrânulos dos eosinofilos.

Hipersensibilidade II

Antígenos de superfície nas hemaceas – glicoproteinas.

Ex: transfusão sanguinea de O para A- o organismo entende como intruso – resposta imune do receptor contra a hemacea do doador – determina no organismo do receptor hemólise intracelular mediado por anticorpo e sistema complemento.Transfusão de sangue entre indivíduos diferentes -> resposta imune do receptor contra a hemácia do doador-> hemólise intravascular mediada por AC

TRANSFUSÃO SANGUÍNEA ENTRE INDIVÍDUOS DIFERENTES PELA 1º VEZ:

1º MOMENTO : As céls. Circulam no receptor por horas2º MOMENTO: As hemácias do doador são atacadas por AC (IgM -resposta primária);3º MOMENTO: hemólise das células do doador e fagocitose

TRANSFUSÃO SANGUÍNEA ENTRE INDIVÍDUOS DIFERENTES PELA 2º VEZ:

1º MOMENTO: entrada de antígenos da hemácia do doador no receptor sensibilizado;2º MOMENTO; A reação imunológica mais rápida (IgG)3º MOMENTO : Destruição maciça de hemácias (min) e ativação do C’

Consequências: Hemoglobina livre => coagulação intravascular Desgranulação de mastócitos => choque Sintomas : Hemoglobinúria, sudorese, salivação, diarréia e vômitosOBS: Antes da transfusão fazer : COMPARAÇÃO CRUZADA

DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM NASCIDO (DHRN) OU ISOERITRÓLISE NEONATAL

A DHRH OCORRE NECESSARIAMENTE DA SEGUINTE FORMA:

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O feto deve herdar um antígeno de hemácia do pai que não se encontra na mãe;A mãe deve se sensibilizar contra esse antígeno fetal A resposta da mãe é reforçada em um segundo contato com o sangue fetal O recém nascido ingere, via colostro, os anticorpos maternos contra suas hemácias.

SINTOMAS NO RECÉM NASCIDO:

-> ANEMIA E ICTERÍCIA DENTRO DE 5 A 10 DIAS-> MORTE EM 24 HS CASOS AGUDOS

DHRN X ESPÉCIES DOMÉSTICAS:CÃES-> Somente o grupo A é forte e tem importância clínica-> Cerca de 60% dos cães são A+ e 25% são A-;-> As primeiras transfusÕes são seguras.-> A DHRN em cães são raras.

GATOS-> 95% dos gatos são do grupo A, 4% são do grupo B e apenas 1% são AB;-> Gatos com tipo B possuem IgM anti A-> Gatos pelos curtos britânicos são geralmente tipo B-> A DHRN é comum na raça persa

HIPERSENSIBILIDADE III

Deficiência do sistema complemento.

Deficiência de c3 em cães “spaniels” – não apresentam c3.- apresentam infecções recorrentes.- pneumonias - um ferimento simples se agrava devido a deficiência de c3.

Deficiência de fator H em suínos “yorkshire”

-Via alternativa – trabalho de maneira exacerbada. -Em homozigose – recessivo. -problemas de crescimento – deixa de crescer. -lesões renais – glomeruloninfrite.

Todas as reações de hps. São reações imunes inapropriadas.

HPS –I – imediata – minutos a horas.II – horas a dias.III – horas a diasIV – dias a meses.

PATOGENIA:1. Formação de imunocomplexos (Ag+Ac);2. Deposição dos imunocomplexos;3. Ativação do complemento (C3a e C5a);4. Aminas vasoativas;5. Substâncias anafilotóxicas6. Fatores quimiotáticos7. Acúmulo neutrofílico _ degranulação8. Destruição tecidual

REAÇÃOLOCALIZADA:Depósito de IC dentro dostecidos onde o Ag entra:Pele, brônquios, mucosas = REAÇÃO DE ARTHUS

REAÇÃOGENERALIZADA:Grande quantidade de Ag na corrente sanguínea _ excesso de IC no receptor já imune: vasos, glomérulos = DOENÇA DO SORO.

REAÇÃO DE ARTHUSAg nos tecidos AC imunocomplexosmacrófagos complemento

Page 5: Resumo de Imunologia Pronto

Acúmulo neutrofílicoMigração neutrofílica quimiotaxia neutrofílica Degranulação de neutrófilos

DESTRUIÇÃO TECIDUAL

Hipersensibilidade tipo III localOCORRÊNCIA NATURAL: OLHO AZUL: ADENOVÍRUS CANINO TIPO I Cães infectados ou vacinados com adenovírus canino vivo do tipo 1.Lesão: uveíte anterior _ edema e opacidade de córnea.A córnea é infiltrada por neutrófilos e IC são detectados.O olho azul se desenvolve 1 a 3 semanas após o início da infecção; cura espontânea à medida que o vírus é eliminadoPeneumonites

causa antigeno Local de deposição dos IG Exemplos Inalação de antigeno Antígeno de fungo, planta, animal, poeira.Pulmão Pulmão do fazendeiro

Pulmão dos criadores de pombos, do bibliotecário, doença do feno, doença do cultivo do cogumelo.

Hipersensibilidade tipo III localDoença do feno: Actinomiceto: Micropolyspora faeniProduz grande quantidade de esporos -inalação cte - alvéolos -sensibilização -altas [ ] Ac - Ag dos esporos encontram Ac dentro dos alvéolos – IC – pneumonia intersticial (5 a 10 horas após exposição)Pulmão do fazendeiro: M. faeni de feno emboloradoPulmão dos criadores de pombos: poeira proveniente das fezes dos pombosPulmão dos bibliotecários: poeira proveniente de livros velhosDoença dos cultivadores de cogumelos: esporos inalados de actinomicetos no solo em que se cultivam cogumelos

Hipersensibilidade tipo III generalizada

Administrar na corrente sanguínea um Ag para o qual já existem altos níveis de Ac contra ele.Remoção dos imunocomplexos: conjugação com hemácias; porém se houver excesso de IC _ depositam nas paredes das artérias, glomérulos, sinovia, plexo coróide IC ligados aos eritrócitos – afastados da parede do vaso; IC livres – contato com a parede do vaso.

Hipersensibilidade tipo III generalizadaDoença do soro(1) formação de complexos Ag-Ac na circulação;(2) deposição de imunocomplexos nos tecidos;(3) reação inflamatória em todo o organismo. Causam vasculite necrotizante aguda, glomerulonefrite, artrite.

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV

HPS TARDIA OU RETARDADA_ É a que ocorre na tuberculose e na maioria dos granulomas causados por microorganismos de baixa virulência.DEFINIÇÃO: reação mediada diretamente por linfócitos T, em indivíduos sensibilizados, os quais promovem uma resposta inflamatória lenta.REAÇÕES:1) Prova da Tuberculina2) Produção de granulomas3) Sensibilidade por contato: dermatite alérgica por contato

ANTÍGENOS T DEPENDENTES (ex PPD) EM ORGANISMOS SENSIBILIZADOS 72 horas apósLT sensibilizados liberam citocinas com atividade quimiotática para Macrófagos, PMN e LT.FORMAÇÃO DE UM NÓDULO ENDURECIDO NO LOCAL DA INOCULAÇÃO DO Ag (bactérias,parasitas, subs. tóxicas

REAÇÃO TUBERCULÍNICAAtualmente conhecida como a Reação de MantouxSENSIBILIZAÇÃO DO ANIMAL: M. tuberculosis _fagocitado por macrófagos -ativação de células Th1 - resposta celular células de memória (vários anos)TUBERCULINA (PPD) extrato de M. bovis, M. tuberculosis, M. aviumTESTE DE TUBERCULINA: injeta-se tuberculina -reação lenta - inchaço -mensuração após 72 hs.

REAÇÕES TUBERCULÍNICAS NOSBOVINOSIMPORTÂNCIA: usada para erradicação da doença pois elimina casos positivosTIPOS DE TESTES:INTRADÉRMICO ÚNICO (IDU): simples porém comreações cruzadas;COMPARATIVO: usa-se tuberculina mamífera e aviária ao mesmo tempo, injetadas no pescoço em locais separados;

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TÉRMICO CURTO: risco de anafilaxia; grande quantidade de tuberculina SC, observa-se elevação na temperatura

IDUInjeta-se 0,05 ml PPD do M. tuberculosis ou M. bovis na prega anal ou pele do pescoço e examina-se 72 hs após;+ aumento de 4-5 mm da pregaFalso negativo:tuberculose avançada;infecções precoces;fêmeas que pariram há 4 ou 6 semanas;vacas muito idosas;animais já testados dentro de 10 dias.Falso positivo: micobactérias que reagem ao testeDESVANTAGEM: não é possível distinguir entre os tipos de tuberculose

Tipo IV : tuberculinaNódulo endurecido formado pela inoculação de mtuberculina (PPD) na dobra da cauda em bovino. Reação observada 48horas após ainoculação.Reação à tuberculina, de bovino na região da taboa do pescoço.Quando a reação for feita nesta região, é necessária a medição do espessamento da pele.

DERMATITE ALÉRGICA POR CONTATO1) Produtos químicos reativos: formaldeído, anilina, organofosforado, níquel, neomicina, coleiras anti-pulgas, corantes, tintas,...2) Conjugação com céls de Langerhans na derme _ resposta de células T;3) Seguintes exposições ao animal sensibilizado (6 meses a vários anos) -infiltração de macrófagos e linfócitos na derme dentro de 24 hs;4) As células T destroem e removem as células alteradas - desenvolvimento de vesículas intra-epiteliais- doença cutânea intensa/e pruriginosa (pústulas localizadas)

DERMATITE ALÉRGICA DE CONTATO

TIPOS DE TRANSPLANTESAUTOTRANSPLANTE: transplante para uma parte diferente do corpo de um mesmo animal; não disparam resposta imune.Ex: transplante de pele em áreas queimadas, veias da perna para coraçãoISOTRANSPLANTE: transplante entre indivíduos geneticamente idênticos (gêmeos monozigóticos).ALOTRANSPLANTE: transplante entre indivíduos da mesma espécie. Resposta imune forte (rejeição) que deverá ser suprimida.XENOTRANSPLANTE: transplante entre indivíduos de espécies diferentes (suíno e cão). Resposta imune intensa e rápida, muito difícil de suprimir.Hiperaguda: dentro de 48 hs, quando existem anticorpos antidoador pré-formados na circulação do receptor, ocorre reação Ag-Ac no endotélio vascular; HPS tipo III

REJEIÇÃO DE TRANSPLANTEHiperaguda: dentro de 48 hs, quando existem anticorpos antidoador pré-formados na circulação do receptor, ocorre reação Ag-Ac no endotélio vascular; HPS tipo IIIREJEIÇÃO DE TRANSPLANTEAcelerada: até 7 dias, mediada por células, HPS tipo IVAguda: após 7 dias até alguns meses, há rejeição humoral apresentando vasculite e rejeição celular caracterizada por infiltrado mononuclear intersticial; HPS tipo IVCrônica: aumento da creatinina em 4 a 6 meses, alterações vasculares culminando em isquemia, infiltrados celulares mononucleares no interstício;

Vacinas Colostro Cadelas – 12 a 24 horasRuminantes – 3 a 5 dias.

Resposta imune sistêmica – mediada por feed back negativo – controlado por ac. Materno; Placenta – bloqueio total de anticorpos o animal não recebe anticorpo através da placenta.Formoaldeido – substancia mais utilizada para inativar a vacina.Leptospira – é o diluente da vacina de pequenos.

Adjuvante – carreador da vacina.A base de óleo – deixam resíduos na carcaça.Saponinas – muito utilizadasCompleto de freud – só é utilizado no lab. = mico-bacteria da tuberculose.

CRITÉRIOS DE VACINAÇÃOO sistema imune pode pode proteger contra a doença em questão: produção de Ac ou cél. memóriaOs riscos da vacinação não excedem os riscos de ter a doença propriamente dita.

IMUNIZAÇÃO PASSIVATransferência Ac de animal resistente para animal suscetível; Resistência temporária; Rapida/e catabolizados (3-8 semanas)

ATIVAAdministração Ag ð animal responde produzindo AcProteção não é imediata;

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Longa duração;IMUNIZAÇÃOATIVA PASSIVA

Infecção natural vacinação natural artificial

Placenta colostro

soro

períodos negativos da vacina1° dose – 1 a 2 semana2° dose – 4 a 5 dias3° dose – 2 dias

Tipos de vacinasVacinas vivasVacinas vivas atenuadasVacinas mortas/inativadasVacinas recombinantesVacinas de DNA

VIVAS: microrganismos capazes de infectar e se replicar; indicadas para microrganismos intracelulares;· Vantagens: doses mais baixas, não requerem adjuvantes, mais baratas.· Desvantagens: virulência residual, instáveis, contaminação.· Indicação: imunidade local (oral, nasal, ocular).

VIVAS ATENUADAS: microrganismos vivos que perderam suas habilidades de replicar e causar doenças devido a tratamento por calor ou químico; vantagens e desvantagens iguais às vivas;INATIVADAS (MORTAS): o antígeno está morto e não tem capacidade de se replicar, mas ainda são capazes de gerar resposta imune.· Vantagens: mais seguras, baixa virulência residual, estáveis;· Desvantagens: necessitam de adjuvantes, altas doses;· Indicação: imunidade sistêmica (SC/IM)

VACINAS RECOMBINANTES: microrganismos geneticamente modificados em lab. Através da remoção de determinados genes importantes causadores da doença; são capazes de infectar e se proliferar sem induzir à doença ;VACINAS DE DNA: material genético puro do microrganismo é injetado no hospedeiro, mas com o DNA modificado

VACINA IDEALEconomicamente viável: baixo custo;Suficientemente estável paratransporte, armazenamento e uso;Adaptável a vacinação em massa;Isenta de efeitos colaterais graves;Efetiva por longo período de tempo

Principais adjuvantes imunológicosSAIS DE ALUMINIO:· Fosfato de Alumínio· HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO: granuloma, liberação lenta, RI humoral, ¯ RI celularEMULSÕES de água em óleo: estimula resposta local, abscesso, liberação lenta· INCOMPLETAS: Adjuvante incompleto de Freund (água + óleo)· COMPLETAS: Adjuvante completo de Freund (água + óleo + bacilos mortos): mais potente

FALHAS NA VACINAÇÃOFATORES RELACIONADOS AOS ANIMAISAnticorpos maternos;idade;contato com o agente no período negativo da vacina;estresse;glicocorticóides;imunossupressão;debilidade, má nutrição

FATORES RELACIONADOS À VACINAManuseio inadequado;Conservação inadequada;Resquícios de desinfetantes na agulha;

Page 8: Resumo de Imunologia Pronto

Excessiva atenuação;

FALHAS HUMANASVia de aplicação inadequada;Intervalos vacinais pequenos ou grandes na primoimunização;Omissão na aplicação de reforços

DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTAIMUNE NOS ANIMAIS NEONATAISRESPOSTA IMUNE LOCAL: ocorre maturação precoce de IgARESPOSTA IMUNE SISTÊMICA: mediada por feedback negativo, controlado pelos Ac maternos;

VACINAÇÃO X Ac MATERNOSAc maternos inibem Ac neonatais e interferem na vacinação;Nível máximo de Ac maternos no neonato: 24 hs;Nível mínimo de Ac maternos no neonato: 10 semanas de vida;OBS: Ac maternos contra tétano: 6 meses; Ac maternos contra DVB: 9 meses

FALHAS NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA-PRINCIPAIS RAZÕES:- FALHA DE PRODUÇÃO: nascimentos prematuros, lactação prematura;- FALHA DE INGESTÃO: ocorre em nascimentos múltiplos, má habilidade materna, fraqueza do recémnascido;- FALHA DE ABSORÇÃO: alteração congênita (25% potros)

TRATAMENTO:- Potro <15 h de idade: colostro oral (3L 3x/ dia);- Potro > 15 h de idade: infusão de plasma IV;- Bezerros com menos de 1000 mg/dl de IgG: colostro comercial Aplicação da vacina em media:

Cães: 3 a 4 doses, 5 a 8 semanas de idade, com intervalo de 3 a 4 semanas.

Gatos: 2 a 3 doses, 8 a 10 semana, com intervalo de 3 a 4 semana.

Brucelose indicado –vacina viva modificada.Indicação – fêmeas 3 a 8 meses de idade, em fêmeas induz aborto.

Botulismo – intervalo de 4 meses, reforço 30 dias após isso só anualmente.

Febre aftosa – inativada “adjuvante oleoso” tipo virais O, A, c. vcina, bov. Ovi. Capr.”

Sorologia

DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO· Mede a resposta do organismo à penetração doAg;· Não representa necessaria/e caráter deproteçãoObjetivos:· Auxílio diagnóstico· Vigilância epidemiológica

PRINCIPAIS TESTES SOROLÓGICOSAglutinação, Precipitação, HI, ELISA, Fixação do complemento (FC), Imunofluorescência (direta e indireta), Citometria de fluxo, Western blotting

AGLUTINAÇÃOTeste qualitativo;Prova de triagem (rápida, simples interpretação, baixocustoPode ser feita com soro ou sangueIgM(pentamérica) mais eficiente para promoveraglutinaçãoUsado para triagem de BRUCELOSE:Vacinação é feita em fêmeas de 3-8 meses de idade ð OsAc formados pela vacinação duram apenas 16 meses, entãoanimais com 24 meses não possuem Ac vacinais

Reação de Hemaglutinação(HA)Diluições seriadas (log2) em salina tamponada ð microplacas com 96 cavidades. Após a diluição, adiciona-se uma suspensão de hemácias lavadas aAg suficiente ð formação de um tapete de hemácias.Ag insuficiente (diluição alta) ð sedimentação de hemácias formando um pequeno botão, que escorrerá ao se inclinar a placa (soropositivo)

Page 9: Resumo de Imunologia Pronto

Imunodifusão em ágar gelAg x Ac ð formação de linha de precipitação (as moléculas se arranjam como se fossem cristais e ao se acumularem podem ser visualizados).Imunodifusão em ágar gel ü Ágar gel com poços de 5 mm onde se coloca Ag e soro (Ac).ü Ag e Ac se difundem em todas as direções. Quando se encontram, reagem e precipitam formando uma linha com aspecto leitoso, melhor visualizada com iluminação indireta e sob fundo escuro.

Concentrações equivalentes de Ag e Ac: linha de precipitação é observada no meio da distância entre as cavidades.Teste qualitativoSimples, baixo custoUtilizado para: Leucose bovina, Anemia infecciosa equina, InfluenzaQuando um dos reagentes estiver em maior concentração (por possuir maior capacidade de difusão): a linha fica mais próxima da cavidade onde o reagente é menos concentrado.Concentrações equivalentes de Ag e Ac: linha de precipitação é observada no meio da distância entre as cavidades.Teste qualitativoSimples, baixo custoUtilizado para: Leucose bovina, Anemia infecciosa equina, InfluenzaQuando um dos reagentes estiver em maior concentração (por possuir maior capacidade de difusão): a linha fica mais próxima da cavidade onde o reagente é menos concentrado.

Ensaio imunoenzimático E L I S ADetecta quantidades pequenas de Ac e de AgMétodo quantitativoLeitura: densidade óptica, espectrofotômetro: medir intensidade enzimáticaDiagnóstico: Raiva, Leucemia felina, Clostridioses, Toxoplasmose

Ensaio imunoenzimático E L I S A1. Sensibilização da Placa com antígeno2. Lavagem3. Adição do Ac. de Teste4. Lavagem5. Adição do Ligante6. Lavagem7. Adição do Cromógeno8. Desenvolvimento da cor