psicologia aplicada à dançaterapia

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Psicologia aplicada à Psicologia aplicada à Dançaterapia Dançaterapia

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interface entre as diversas linhas de piscologia e sua aplicação no campo da dançamovimentoterapia

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  • Psicologia aplicada Danaterapia

  • ObjetivoFornecer viso geral sobreas grandes correntes da Psicologiaos grandes nomes da Psicologia cujo pensamento tm impacto no entendimento da nossa metodologia

    Estabelecer correlao entre as teorias apresentadas e as vivncias em Danaterapia

  • Importante ter em mente que...Cada grande tericoisolou e esclareceu certos aspectos particulares da natureza humanaTem uma compreenso profunda de uma parte do todoO problema surge quando julgamos que a explicao de uma parte d conta de explicar a complexidade do todoNesta apresentao, estamos fazendo um corte contaminado pelo contexto

  • Estrutura da Apresentao dos AutoresHistria pessoalConceitos principaisDinmica Crescimento psicolgicoBarreiras ao crescimentoComo a teoria lida com o corpoExerccios prticos

  • As grandes foras em PsicologiaDeterministasPsicanliseFreudJungReichBehaviorismoHumanistaRogersTranspessoalMaslow

  • SIGMUND FREUD E A PSICANLISE

  • Sigmund Freud e a Psicanlise - BiografiaNasceu 06 de maio de 1856 em Freiberg TchecoslovquiaAos 4 anos, mudou-se para VienaContratempos financeirosPreconceito anti-semitaFormou-se em Medicina aos 26 anos, especializou-se em PsiquiatriaInteresse pelas relaes entre sintomas mentais e distrbios fsicosPela hipnose como recurso teraputico em casos de histeriaAssociao livre1896 usa o termo PsicanliseBrigou com Jung, Adler e ReichMorreu em 1939, com cncer, deixando extensa obra literria e um lugar incomparvel na histria do estudo do comportamento humano.

  • Sigmund Freud e a Psicanlise: Conceitos PrincipaisO Corpo a fonte bsica de toda experincia mentalDeterminismo Psquico:No h descontinuidade na vida mentalCada sentimento, pensamento, reao tem uma causa, consciente ou noH conexo entre todos os eventos mentaisConsciente, pr-consciente e inconscienteConsciente: pequena parte da menteInclui tudo do que estamos cientes num determinado momentoInconsciente:Grande fonte de energia psquicaElementos instintivosMaterial excludo da conscincia, censurado e reprimidoPr-consciente:Tudo o que est no inconsciente e que pode ser acessado facilmente pela conscincia

  • ModeloComo estabelecido o dilogo entre Consciente e Inconsciente ?

    De que forma circula esta energia ?

  • Estrutura de Personalidade

  • Fases do Desenvolvimento

  • Mecanismos de DefesaRepressoAfasto da conscincia o que me causa ansiedade ou o que me ameaaExige um constante investimento de energia:CansaoFobiasImpotncia ou frigidezEm termos de psicossomtica:AsmaArtritelceraNegaoEu no aceito na realidade um fato que me causa ansiedadeRacionalizaoEu acho motivos aceitveis para fatos inaceitveis

  • Mecanismos de defesaFormao reativaEu me comporto de forma diametralmente oposta em relao ao meu desejo realPersonalidade inflexvel com comportamentos exageradosLimpar excessivamente a casaIsolamentoEu isolo as idias que me ameaamDivido a situao de modo a restar pouca ou nenhuma reao emocional ligada ao acontecimentoRelatos ridos so tpicos deste mecanismoProjeo Eu atribuo a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, os sentimentos ou as intenes que se originaram em mim: voc est furioso comigo ( eu estou furiosa com voc )RegressoEu retorno a um nvel anterior de desenvolvimento ou a um modo de expresso mais simples ou infantilEu reduzo a tenso mas no soluciono o problemaFumar, embebedar-se, comer demais perder a pacincia, roer as unhas, falar como crianas...

  • Mecanismos de DefesaFormas que temos de nos proteger da tenso interna ou externaTodos desenvolvemos mecanismos de defesa e todos fazemos uso delesO problema quando o mecanismo passa a se confundir com o prprio ego atravs de um comportamento pouco flexvel e adaptvel, em funo do medo de ser dominado pela ansiedade

  • Psicanlise e corpoToda a energia psquica deriva da energia fsicaO corpo o centro de funcionamento da personalidadeO corpo um lugar para se viverMeu corpo me ajuda a trazer contedos inconscientes para o consciente permitindo que o ego os integre a partir da vivncia ampliando-a e ampliando meu repertrio de recursos para lidar com o mundo , atravs do prazer !

  • Exerccio Vivencial

  • CARL GUSTAV JUNG E A PSICOLOGIA ANALTICA

  • Carl Jung e a Psicologia Analtica BiografiaNasceu na sua em 26 de julho de 1875Famlia de pastores protestantesFormou-se em medicina e especializou-se em psiquiatriaSua primeira conversa com Freud durou 13 horas !Estudou antigas tradies Ocidentais ( Alquimia ) , alm do pensamento hindu, chins e tibetano, Astrologia, Tar, I Ching, etc.Descobriu que as descries orientais do crescimento espiritual , do desenvolvimento psquico interno e da integrao, correspondem rigorosamente ao processo de individuao que ele observou em seus pacientes ocidentaisMorreu em 6 de junho de 61, com 86 anos, aps uma vida e prtica clnica, pesquisa e escritos

  • Estrutura de personalidade

  • ConceitosInconsciente coletivo:Material psquico que no provem da experincia individualNo varia de pessoa para pessoaO ar que respiramos o mesmo para todosArqutiposSo formas sem contedo prprio que servem para organizar ou canalizar o material psicolgicoDo tanto origem a fantasias individuais como aos mitos de um povoSmbolos:A linguagem do inconsciente utilizada para representar arqutiposEgoCentro da ConscinciaContedos conscientes derivados da experincia pessoal

  • Conceitos

    PersonaForma pela qual nos apresentamos no mundoO carter que assumimos ( papis sociais, por exemplo ou as mscaras do teatro )Nos sonhos pode aparecer como as roupas que usamosSombraCentro do inconsciente pessoalNcleo do que foi reprimido pelo egoA sombra mais perigosa a que no reconhecidaNos sonhos pode aparecer como um animal, um ano, um vagabundo ou qualquer outra figura de categoria mais baixa, primitiva ou hostilQuanto maior a nossa sombra, mais limitados somos !Nossa sombra, inconsciente, nossa fonte de criatividade nossa energia

  • ConceitosAnima e AnimusAnima:arqutipo da mulher no inconsciente do homemAnimus:arqutipo do homem no inconsciente da mulherUm dos grandes arqutipos reguladores do comportamentoAparece em sonhos como figuras do sexo opostoNa dana do cu e da terra, danamos estes arqutiposSelfAbarca inconsciente e consciente a personalidade totalFigura nos sonhos como mandala, crculo, cristal ou pedra, criana divina ou smbolos de divindade

  • Dinmica do Crescimento PsicolgicoTodo indivduo possui uma tendncia para a individuao ( tornar-se nico )Individuao o processo de desenvolvimento do self, na medida em que nos tornamos conscientes de ns mesmo atravs do processo de autoconhecimentoDissolver a personaSou perfeitoConfrontar a sombraRacionalizaaoProjeoAtitude excessivamente moralistaConfronto com Anima ou AnimusInstabilidade de humorOpinies irracionais e rgidasDesenvolvimento do self (Movimento em Espiral)Eu sei tudo ( sou sbio )

  • Exerccio

  • ALFRED ADLERE A PSICOLOGIA INDIVIDUAL

  • Alfred Adler - BiografiaNasceu em Viena no dia 07 de fevereiro de 1870Em sua infncia sofreu de inmeras doenas srias e, por diversas vezes, viu a morte de perto. Seu irmo mais novo morreu na cama em que dormiam.Formou-se em Medicina, interessando-se por Psiquiatria e NeurologiaFoi um dos 4 primeiros membros do crculo de FreudFundou sua prpria organizao : Associao de Psicologia IndividualAtivo socialmenteMorreu na Escocia aos 67 anos de idade durante uma turne de conferncias na Europa

  • ConceitosInferioridade e CompensaoToda criana afetada por um sentimento de inferioridade , como conseqncia inevitvel de seu tamanho e falta de poderO complexo de inferioridade excessivo impeditivo do desenvolvimento de sentimentos positivosSentimentos de inferioridade mais moderados podem gerar no indivduo o desejo de crescerLuta pela superioridadeQuando incluiu preocupaes sociais positivaQuando restringe-se ao pessoal: perverso neurticaObjetivos de Vida So definidos na infnciaForma de compensao de sentimentos de inferioridade, insegurana e desamparoDo direo e finalidade para nossas atividades

  • ConceitosEsquema de apercepoPercepo envolvendo uma interpretao subjetiva do que percebidoConcepo que o indivduo desenvolve de si mesmo e do mundo e determinante do comportamento auto-reforadorO poder Criador do SelfProcuramos ativamente certas experincia e rejeitamos outrasInterpretamos a experincia de modo seletivoSenso de Sociabilidade e CooperaoRelao de um homem com outroInclui sentimentos de afinidade para com a humanidade e fortes laos com a totalidade da vidaA mais ampla conotao de um senso de fraternidade na comunidade humanaAtravs da cooperao superamos nossas dificuldades individuais

  • Crescimento PsicolgicoO crescimento psicolgico principalmente uma questo de mover-se:

  • ExerccioObjetivos de vida

    Cooperao

  • WILHELM REICH E A PSICOLOGIA DO CORPO

  • Reich Histria PessoalNasceu em 24 de maro de 1897 na ustriaPerdeu a me aos 14 anos e o pai, aos 17Formou-se em MedicinaEstudou com FreudMilitante poltico marxistaFoi expulso do partido comunista e da Associao de Psicanlise em funo de suas teorias radicais sobre educao sexualCasou-se trs vezesDesafiou a FDAMorreu em 1957 na priso federal de doena cardaca

  • Conceitos PrincipaisCarter:Atitudes habituas de uma pessoa e seus valores conscientes, estilo de comportamento e atitudes fsicas, estilo de movimentao do corpo.Forma-se em defesa contra a ansiedade gerada pelos intensos sentimentos sexuais da criana e o conseqente medo da punio ( Freud )Couraa CaracterolgicaTodas as foras defensivas repressoras organizadas dentro do ego de maneira mais ou menos rgidaPerda da Couraa MuscularCada atitude de carter tem um atitude fsica correspondenteO carter do indivduo expresso no corpo em termos de rigidez muscular ou couraa muscularPerder a couraa muscular libera energiaEu anulo meus sentimentos de dio, angstia ou amorSegurando a respiraoAumentando a presso dos msculos abdominaisEnrijecendo a mandbulaTravando meu pescoo

  • Conceitos principaisCarter GenitalCapacidade de abandonar-se livre ao fluxo da energia biolgicaEspontaneidade ao invs de rgidos controles dentro do processo de auto-regulaoRelacionamentos frutferos, sensveis e ternosAs couraas pode ser colocadas num ambiente hostil e dissolvidas quando no forem mais necessriasId e Super ego em harmoniaRelaes sexuais autenticas onde experimenta-se o orgasmo sexual pleno.BioenergiaSentimentos de calor, frio, formigamento, coceira e despertar emocional so paralelos ao dissolver da couraaSo movimentos de uma energia vegetativa ou biolgica liberadaOs sete anis da couraa

  • Sistemas de crescimento orientados para o CorpoBioenergticaRespirar, gritar, chorar, baterTenso para energizar partes do corpo que foram bloqueadasConcentrao nas pernas e na plvis para enraizar o corpo: pernas e ps so razes de sustentao do egoA nica realidade invarivel em nossa vidas: a terra ou o solo ( Alexander Lowen ) =>Terra do ChortenFeldenkrais, Rolfing, Ioga, Tai Chi

    Todos buscar retorno sabedoria natural do corpo

  • GESTALT

  • Frederick Perls Histria pessoalNasceu em Berlim em 1893Pais judeus, classe mdia baixaInfncia complicadaFormou-se em Medicina e especializou-se em PsiquiatriaAos trabalhar com soldados lesionados no ps-guerra comeou a entender a importncia de considerar o organismo como um todo ao invs de v-lo como um aglomerado funcionalFoi analisado por ReichEncontrou-se com FreudMuitos anos depois rompeu com a Psicanlise e prosseguiu com o desenvolvimento da Gestalt-terapia1952 funda em NY o Instituto Nova-iorquino de Gestalt-terapiaMorreu em 1970 na ilha de Vancouver, o local da primeira comunidade gestltica teraputica

  • Psicologia da GestaltO termo gestalt no tem traduo exata em portugusSentido geral: configuraoPrincpio mais importante da abordagem gestaltica:Anlise das partes no define o todoTodo definido pela interao entre as partes e no pelas partes em si.Reformulaes sobre o fenmeno da percepoPercepo seletivaA forma como o indivduo percebe, impacta na sua relao com o meio

  • Figura - fundo

  • A Gestalt TerapiaPerls foi quem relacionou princpios da teoria da Gestalt PsicologiaO organismo como um todoO ser est inteiro e presente em qualquer comportamentoNo h diviso corpo/mente No h diviso externo/internoExiste uma dinmica do contato entre o indivduo e seu ambiente a partir de um ritmo de abertura e afastamento, conforme percebe o ambiente a partir de suas necessidades ( figura fundo )

  • Conceitos principais ( cont. )nfase no presenteEstar com a ateno no momento presente algo que por si s leva ao crescimento psicolgicoMeditaoDanaterapiaPreponderncia do Como sobre o PorqueComo eu me comporto e noPor que eu me comporto

  • Exerccio Vivencial

  • CARL ROGERS E A PERSPECTIVA CENTRADA NO CLIENTE

  • Carls Rogers Historia PessoalNasceu 8/01/1902 em IllinoisFamlia fundamentalista e conservadoraInfncia vivida em isolamentoIniciou sua graduao em Teologia e concluiu em PsicologiaSeu primeiro emprego foi em Rochester em NY num centro de orientao infantil, trabalhando com crianas encaminhadas por agncias sociaisRocherster: 11 anosDois principais livros:Terapia Centrada no Cliente 1951Inverte a relao de poder ao dizer que a principal fora diretriz da terapia o Cliente e no o TerapeutaInteraes livres e espontneasTornar-se Pessoa 1961Impactos da Teoria de Rogers:EducaoRelao TeraputicaTeologiaFilosofiaFaleceu em 1987

  • Conceitos PrincipaisAs pessoas usam sua experincia para se definirCampo da Experincianico para cada indivduoCampo fenomenalTudo o que se massa no organismo em qualquer momento e que est potencialmente disponvel conscinciaPode ou no corresponder realidade objetivaSelfGestalt organizada e consistente num processo constante de formao e transformaonfase na flexibilidade de movimentoProcesso em movimento que se transforma a partir da experincia Danaterapia !!!!Contnuo processo de reconhecimento

  • Conceitos Principais ( cont )Self IdealCaractersticas que o indivduo idealiza como sendo suasAuto-imagem idealDesnvel entre Self e Self Ideal no aceitao obstculo ao crescimento pessoalAceitar-se como se na realidade e no como se quer ser um sinal de sade mental

  • Conceitos principais ( cont )Congruncia e incongrunciaA experincia, o que eu percebo e o que eu expresso esto integradosCrianas so muito congruentesQuando tenho fome, como !IncongrunciaNo sou capazNo possoNo sei o que queroNunca serei capaz de persistir em algoO problema no est na ambivalncia em si, mas em no reconhec-laquanto mais o terapeuta souber ouvir e aceitar o que se passa em si mesmo, quanto mais souber ser a complexidade dos seus sentimentos, sem receio, maior ser o se grau de congruncia!

  • Conceitos Principais ( cont. )Tendncia auto-realizao este impulso que evidente em toda vida humana e orgnica expandir-se, estender-se, tornar-se autnomo, desenvolver-se, amadurecer a tendncia a expressar e ativar doas as capacidades do organismoO crescimento central para o projeto do organismoBloqueios a este crescimentograu de incongruncia do indivduoJulgamento, avaliao, aprovao ou desaprovaoVivncia da Semente

  • Conceitos Principais ( cont. )EmpatiaEstar no campo fenomenolgico do outro junto com o outroA postura no julgadoraCaptar o mundo particular do cliente como se fosse o seu prprio mundo, mas sem nunca esquecer esse carter de como se!O engajamento ativoCoerncia do terapeuta estabelece uma relao emptica com o cliente

  • FINALIZANDO...

  • Retomando... As contribuiesFreudAmplitude da obra e impacto dos conceitosExplorou reas da psique que eram obscurecidas pela moral da pocaConceito de personalidade integrando corporeidadeJungAbordagem ampla e complexa do comportamento humanoIntegrao oriente e ocidenteFocado nos aspectos da realizao humanaTranspessoalAdlerViso holstica do sistema individualPsicologia social Conceitos muito prticosReichPsicologia do corpoRogersViso humanistaFoco na sadeEmpatia