psicologia aplicada[1]

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PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA CURSO TÉCNICO REAL CURSO TÉCNICO REAL [email protected] [email protected]

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Page 1: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIANA

RADIOLOGIA

CURSO TÉCNICO REALCURSO TÉCNICO REAL

[email protected]@ig.com.br

HERLAU
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Page 2: Psicologia Aplicada[1]

INTRODUÇÃOPsicologia é a ciência encarregada de

estudar o comportamento humano. Quando se entende melhor o próprio comportamento, torna-se muito mais fácil compreender também o comportamento do outro, e com isso os relacionamentos interpessoais se dão de forma muito mais eficaz.

Page 3: Psicologia Aplicada[1]

INTRODUÇÃOAtualmente ainda existe o mito de que a

psicologia cuida de “loucos”, porém é bem sabido que isso não é verdade. Se um indivíduo procura atendimento psicológico, é porque, naquele momento, está confuso, necessitando de ajuda profissional para entender seus próprios sentimentos, sem saber como proceder em sua vida.

Page 4: Psicologia Aplicada[1]

INTRODUÇÃOTodo profissional necessita de

algumas noções de psicologia para que possa relacionar-se de maneira adequada com a equipe de trabalho, com os pacientes e seus familiares, estabelecendo com todos eles um relacionamento interpessoal profissional livre de estresse.

Page 5: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA O

PROFISSIONAL DA RADIOLOGIA

O profissional de radiologia, no início de sua vida profissional, muitas vezes atua sozinho, o que dá uma certa insegurança ao relacionar-se com determinados pacientes.

Page 6: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA O

PROFISSIONAL DA RADIOLOGIA

A psicologia dá suporte para o entendimento teórico de alguns comportamentos emitidos pelo paciente, fazendo com que o profissional sinta maior segurança ao lidar com tais situações. Muitas vezes, além de realizar uma radiografia perfeita, o profissional deverá dar suporte emocional ao paciente.

Page 7: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA O

PROFISSIONAL DA RADIOLOGIA

A formação do profissional de radiodiagnóstico deve compreender também, além da parte técnica, a visão holística do paciente. O profissional que não conseguir entender o paciente como um todo e de forma humanizada terá dificuldades para se manter no mercado de trabalho.

Page 8: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA O

PROFISSIONAL DA RADIOLOGIA

O paciente não é apenas uma fratura de úmero, por exemplo; ele possui sentimentos de medo, raiva, ansiedades, depressão, etc. É isto que, por meio de algumas noções de psicologia, de maturidade e sensibilidade próprias, deve ser compreendido pelo profissional de radiodiagnóstico.

Page 9: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS FRENTE A

SITUAÇÕES DE ESTRESSE

Como o profissional se sente ao atender a um paciente que sofreu um politraumatismo num acidente de trânsito? E o paciente? Está consciente? O que ele está sentindo?

Page 10: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS FRENTE A

SITUAÇÕES DE ESTRESSE

Qual é o sentimento do paciente que vem pela 25ª vez fazer raios X para saber se o seu tumor diminuiu após uma sessão de radioterapia?

Como se sente uma criança de 8 anos que foi ao playground do prédio escondida de sua mãe e quebrou o braço?

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PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS FRENTE A

SITUAÇÕES DE ESTRESSE

Todas essas situações são chamadas de situações de estresse. O estresse ocorre quando um indivíduo ultrapassa o limite suportado em uma determinada situação, sem força física e emocional.

Page 12: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS FRENTE A

SITUAÇÕES DE ESTRESSE Originário do inglês stress, inicialmente usado

na física, o termo traduz o grau de deformação sofrida por um material quando submetido a algum esforço, sobrecarga ou tensão acima da sua normalidade ou de seu poder de reação. Na medicina, em 1936, o fisiologista Hans Selye introduziu o termo estresse no campo da saúde, definindo-se como o estado de tensão de um organismo vivo.

Page 13: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS FRENTE A

SITUAÇÕES DE ESTRESSE

Há o estresse bom, isto é, aquele que motiva, dá força e inspira o indivíduo a viver com satisfação. Tal tipo de estresse geralmente é ligado aos esportes radicais ou atividades que trazem prazer ao indivíduo.

Page 14: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS FRENTE A

SITUAÇÕES DE ESTRESSE

Por outro lado, há o estresse ruim, aquele que surge subitamente ou vai se acentuando com o passar dos anos. Ele está ligado a momentos marcantes, tais como acidentes, assaltos ou situações de risco em geral.

Page 15: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS FRENTE A

SITUAÇÕES DE ESTRESSE

Qualquer uma dessas situações podem ocasionar alterações psicológicas no paciente e até mesmo no profissional que o atende, caso este não tenha recebido um bom treinamento ou desconheça certas teorias.

Page 16: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA

O PAI DA PSICOLOGIA

Sigmund Freud nasceu em 06 de maio de 1856, em Príbor, na República Checa. Em 1873, cursou Medicina na Universidade de Viena, na Áustria. Freud interessava-se especialmente pelas relações entre os sintomas mentais e distúrbios físicos.

Page 17: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA

O PAI DA PSICOLOGIA

Em 1896, Freud usou pela primeira vez o termo

Psicanálise para descrever seus métodos. Em 1900,

ele publicou seu primeiro livro.

A Interpretação de Sonhos.

Page 18: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA

O PAI DA PSICOLOGIA

Freud era judeu e, em 1933, nazistas queimaram muitos de seus livros. Em 1923, ele descobriu que tinha câncer na boca e na mandíbula, sofreu 33 cirurgias para deter a doença que se expandia. Acabou morrendo em 1939.

Page 19: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

DEFINIÇÕES 

Relação: ligação; contato; trato que pessoas, grupos ou países mantêm entre si; relacionamento.

Inter: de dentro pra fora; relação

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PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

DEFINIÇÕES  Pessoal: individual, reservado, particular

Trabalho: aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim. Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa.

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PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

O profissional de saúde trabalha sempre em equipe. O relacionamento interpessoal no trabalho significa que as pessoas se relacionam colocando nessa relação conteúdos pessoais que visam atingir um determinado fim comum. Quando a equipe é organizada, as diferenças pessoais contribuem de forma positiva para que a tarefa seja realizada de forma mais rápida e eficaz.

Page 22: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

No trabalho do técnico em radiologia é imprescindível que haja sincronia entre os outros setores do hospital para que o paciente seja bem atendido.

Page 23: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

COMUNICAÇÃOComunicação é algo essencial para

qualquer tipo de situação. Por meio da fala, a comunicação se dá de forma muito mais eficiente e, por meio da entonação da voz, o indivíduo pode fazer-se entender de várias maneiras, dizendo a mesma coisa em momentos diferentes ou para pessoas diferentes.

Page 24: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

COMUNICAÇÃO

Quando alguém não se faz entender é porque não foi claro o suficiente ao escolher as palavras e não utilizou a entonação adequada.

Page 25: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

COMUNICAÇÃOQuando o técnico de radiologia conversa

com uma criança, um idoso, ou um paciente que tem câncer, um poli-trauma consciente, um poli-trauma inconsciente e outros e sabe que vai morrer, existe diferença, ou ele simplesmente dá orientações necessárias para a realização do exame?

Page 26: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

COMUNICAÇÃO

Comunicação verbal: é expressa por meio da fala.

Comunicação não-verbal: é expressa por meio do comportamento.

Page 27: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

COMUNICAÇÃO

Se na comunicação verbal ocorrem erros na transmissão e recepção da mensagem, na comunicação não-verbal ocorrem muito mais.

Page 28: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

COMUNICAÇÃOA comunicação não-verbal acontece

quando um indivíduo olha para outro e nada diz. Qual a mensagem que está sendo transmitida e recebida? Tudo vai depender do contexto, da situação, que pode variar desde uma paquera, passando por um pedido de informação e chegando a um assalto.

Page 29: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

COMUNICAÇÃO

Sempre que houver comunicação, seja ela verbal ou não-verbal, o transmissor deve se preocupar se está sendo claro e se o receptor realmente entendeu a mensagem.

Page 30: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA TRABALHO EM EQUIPE

A assistência em Psicologia aplicar-se-á ao

trabalho em equipe, buscando conscientizar os

membros da equipe para o trabalho interdisciplinar,

ajudando cada profissional a ter claras suas

funções, definindo seus objetivos, facilitando a

comunicação entre os membros da equipe, os

clientes e familiares.

Page 31: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA TRABALHO EM EQUIPE

O trabalho em equipe, sem dúvida, acrescenta

conhecimentos e divide ansiedades, favorecendo,

dessa maneira, o surgimento de soluções e, todo o

trabalho feito nesse sentido beneficiará a promoção

de uma melhoria na qualidade de vida do cliente

(CAPEZIO,2005).

Page 32: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA

TRABALHO EM EQUIPE

Para preparar o caminho para o sistema de equipe, devemos

levar em conta três características importantes:

• Relações externas: A interação com outros indivíduos ou grupos.

• Sistemas de trabalho: Responsabilidades flexíveis.

• Diretrizes e procedimentos: Diretrizes que determinam o reconhecimento e as recompensas

Page 33: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA O CUIDAR EM SAÚDE

O cuidado requer conhecimento de outro ser. O profissional de saúde deve ser capaz de entender as necessidades do outro e de responder a elas de forma adequada. Estar bem-intencionado não é suficiente para garantir uma resposta de cuidado.

Page 34: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA O CUIDAR EM SAÚDE

Outro ingrediente apontado é a capacidade de o profissional de saúde modificar seu comportamento diante das necessidades do outro, ou seja, aprender com os erros, adquirindo, assim, um comportamento mais flexível.

Page 35: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA O CUIDAR EM SAÚDE

Paciência é outro ingrediente: significa permitir que o outro cresça em seu próprio ritmo e na sua própria maneira de ser.

Page 36: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA O CUIDAR EM SAÚDE

A honestidade consiste em estar aberto para si próprio e para o outro. Isso engloba aceitar o outro como ele é e não como desejaria que fosse

Page 37: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA O CUIDAR EM SAÚDE

A confiança é uma qualidade ou ingrediente que requer confiar na habilidade que o outro possui para crescer e se realizar, também à sua maneira e ritmo.

Page 38: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIA O CUIDAR EM SAÚDE

A humildade consiste em estar disposto a aprender com outro.

Outro ingrediente importante é a esperança de que o outro cresça no processo de cuidar.

A coragem é o ingrediente que o cuidador deve ter em cuidar do outro ser, apesar do desconhecido.

Page 39: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIAASPECTOS PSICOLÓGICOS DO CLIENTE INTERNADO

O diagnóstico de uma doença e a necessidade de ser hospitalizado atinge diretamente a integridade psicológica dos clientes, tornando-os fragilizados e vulneráveis. Essa situação é geradora de intensa angústia, em geral pelo medo da mutilação e pela dor, pela culpa e pelo temor à separação, ao sofrimento e à morte.

Page 40: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIAASPECTOS PSICOLÓGICOS DO CLIENTE INTERNADO

O primeiro aspecto inerente ao processo de estar doente e/ou ser hospitalizado refere-se à perda de conexão com o mundo habitual para o cliente, determinando a este uma situação caótica em nível existencial.

Page 41: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIAASPECTOS PSICOLÓGICOS DO CLIENTE INTERNADO

Um segundo aspecto refere-se à perda do sentimento de invulnerabilidade (onipotência) inerente a todas as pessoas, comprometendo sobremaneira o equilíbrio psicológico do cliente pelo desencadeamento de intensa angústia de morte.

Page 42: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIAASPECTOS PSICOLÓGICOS DO CLIENTE INTERNADO

A perda da aptidão a plenitude de raciocínio atinge diretamente o cliente, determinando o fracasso da razão, pois a situação em si, altamente ameaçadora, é intensamente marcada por questões sem resposta (“Por que isso aconteceu comigo?,” “Quais são minhas verdadeiras chances?, ” “Conseguirei suportar?”).

Page 43: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIAASPECTOS PSICOLÓGICOS DO CLIENTE INTERNADO

Por fim, a situação da doença e a hospitalização determinam ao cliente a perda do controle sobre si mesmo, marcada pelo próprio tratamento, condutas terapêuticas, evolução e intercorrências clínicas a que o cliente deve se submeter, no verdadeiro sentido da palavra

Page 44: Psicologia Aplicada[1]

PSICOLOGIA NA RADIOLOGIAAS ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS MEDIANTE A

PROXIMIDADE DA FINITUDE

Primeiro estágio: negação e isolamento

Segundo estágio: raiva

Terceiro estágio: barganha

Quarto estágio: depressão

Quinto estádio: aceitação

Page 45: Psicologia Aplicada[1]

De tudo ficaram três coisas:A certeza de que estamos começando,A certeza de que é preciso continuar eA certeza de que podemosser interrompidos antes de terminar.Fazer da interrupção um caminho novo,Fazer da queda um passo de dança,Do medo uma escola,Do sonho uma ponte,Da procura um encontro,E assim terá valido a pena.

Fernando Tavares Sabino, (1923 - 2004),

escritor e jornalista brasileiro

Por hoje é só pessoal! Prof. Fábio Lima