NESTAEDIÇÃO:

Julho | Agosto 2017

7,5€

PME Excelência 2016 AFIA reúne indústria transformadoraComércio no aftermarketSistemas de gestão de frotasOfi cina em destaqueSeguro automóvel personalizado

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EDITORIAL 3

Edito

rial

Director: Henrique Neves › Editor: Osvaldo Pires › Colaboram nesta edição: Sandra Moás › Designer: Lília Correia › Publicidade: comercial@algebrica.ptAquisição de exemplares: encomendas@algebrica.pt › www.algebrica.pt/auto › Tel.: 220 812 782 Fax: 220 812 782 Assinaturas: assinaturas@algebrica.pt › Impressão: 1500 exemplares › Finepaper, Lda - Rua do Crucifixo nº 86, 3º D, 1100 - 824 Lisboa › Registo: NROCS nº 123335 › Depósito legal: n.º 139685/99Periodicidade: Trimestral › Propriedade: Nova Algébrica, Lda › Rua Ribeirinhos, 295 | 4500-535 Espinho

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As PME Excelência 2016 foram selecionadas pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Peque-nas e Médias Empresas) – Agência para a Competitividade e Inovação, e pelo Turismo de Portugal, com base no universo das PME Líder de 2015 que cumpriram cumulativamente uma série de critérios. Para a distinção, é preciso que uma PME candidata demonstre ele-vados níveis de desempenho e de solidez financeira, e que comprove o resultado positivo em relação ao ano anterior da candidatura. Neste âmbito, apresentamos nesta edição um dossier que contempla várias empresas do setor automóvel e do aftermarket que foram distinguidas com o estatuto PME Excelência 2016. Desde a área de importação e distribuição multimarca de pneumáticos, à comercialização de pneus recauchutados (onde se constata que algumas das empresas que atuam nesta área específica estão já a diversificar a sua oferta para o domínio das oficinas, ao nível de serviços de chapa e de pintura), até ao mercado dos transportes internacionais, obser-vamos um crescente número de empresas do setor automóvel galardoadas com esta prestigiosa distinção em 2016.Para alguns responsáveis empresariais, é uma imagem de marketing que lhes permite prosseguir os seus objetivos estratégicos de mercado perante a concorrência.Ainda em termos nacionais, e devido aos recentes avanços da indústria transformadora automóvel (moldes, têxteis, interiores de automóveis) no que concerne à oferta de solu-ções para a indústria dos fabricantes de automóveis, vemos uma AFIA (Associação de Fa-bricantes para a Indústria Automóvel) a reunir recentemente mais de 80 representantes de empresas do subsetor “Interiores” (têxteis e plásticos) para, em conjunto, criar uma visão e uma estratégia comum de desenvolvimento. Isto porque está em causa mais de 25% do peso total da indústria de componentes em Portugal, com potencial de exporta-ção. Fabricantes como a Porsche, Daimler e Mercedes já são alguns dos fabricantes clien-tes das soluções da indústria transformadora nacional devido à qualidade da investigação e desenvolvimento nas propostas apresentadas.Já com dimensões internacionais, temos uma Frotcom, sedeada em Portugal e forne-cedora global de sistemas de gestão de frota baseados na cloud, a anunciar a migração do seu centro de dados para o Microsoft Azure. O objetivo consiste em aumentar as capacidades da empresa em termos de tempo de resposta, segurança e escalabilidade. A Frotcom apoia milhares de empresas em mais de 30 países em todo o mundo, através de uma rede de parceiros certificados.

Osvaldo Pires

Excelência na inovação

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Sum

ário

4 SUMÁRIO

20 Comércio noaftermarket

Diferenciação no mercadoEmergem novas estratégias que reo-rientam o core business empresarial para suprir as necessidades transversais do setor auto e outras que se dedicam aos serviços de diagnóstico automóvel, assegurando-se o serviço pós-venda.

OpiniãoOferta personalizadaO seguro automóvel é o core de atividade da Direct, que conta com uma equipa de profissionais com vasta experiência no setor, que in-terage diretamente com os seus clientes.

38Oficina em destaque

Economia e reciclagemAbordagens que perfilham o conceito de “Eco-Oficinas” têm como pressupos-to o respeito pela Ecologia e Ambiente. As oficinas independentes que não se adaptarem à mudança poderão deixar de existir. Ligação em rede é a solução.

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06 AtualidadeAFIA reúne Têxteis e Plásticos para debater setorA AFIA reuniu recentemente mais de 80 representantes de empresas do subsetor “Interiores” (têxteis e plásti-cos) que representa mais de 25 % do peso total da indústria de componentes em Portugal.

12 DossierPME Excelência 2016Para a distinção PME Excelência, do IAPMEI, é preciso que uma empresa candidata demonstre elevados níveis de desempenho e de solidez financei-ra, e que comprove o resultado po-sitivo em relação ao ano anterior da candidatura.

26 Sistemas deGestão de Frotas

TendênciasMonitorizar percursos, velocidade e locali-zação em tempo real, a partir de platafor-mas móveis, faz parte de uma integração de sistemas de geolocalização GSM e GPRS. Dada a pressão do mercado, o pró-ximo passo é a migração do 4G para o 5G.

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ATUALIDADE 5

CEiiA reforça parceria com o Brasil na área da Sustentabilidade

Recentemente, o CEiiA foi ao Brasil reforçar a sua presença neste mercado através da assinatura de novos acordos de cooperação na área da mobilidade sustentável. O Centro de Engenharia e Desenvol-vimento de Produto firmou duas novas parcerias, com a Universidade Federal de Santa Catarina e com a Companhia Paraneense de Energia e reforçar a já existente com o Parque Tecnológico da ITAIPU. Com estes acordos de cooperação o CEiiA alarga a sua presença no Brasil, levando o sistema mobi.me também para o Estado de Santa Catari-na (já está presente noutros cinco estados e 10 cidades brasileiras), nomeadamente para a capital Florianópilos, cuja universidade está a desenvolver projetos que têm como objetivo a promoção do desen-volvimento sustentável, inclusivo na área da mobilidade sustentável. Para tal, o CEiiA vai apoiar a criação de uma rede colaborativa para desenvolvimento científico, tecnológico e empresarial na área da mo-bilidade sustentável e inteligente, tendo por base a mobilidade elétrica e energias renováveis.

Kit YDT 840 – HD3000 para diagnóstico de alta pressão

A Delphi apresenta um novo conjunto de diagnóstico para os sis-temas de Alta Pressão, que está especificamente dedicado aos es-pecialistas de Diagnóstico Diesel e Oficinas, permitindo colocá-los num nível mais alto de especialização de diagnóstico Trata-se do YDT 840 – HD3000, um kit completo de ferramentas para o diag-nóstico hidráulico que permite uma análise profunda de problemas com a alta pressão em qualquer tecnologia de Equipamento de In-jeção de Combustível de qualquer veículo moderno. É compatível com tecnologias Diesel & GDI e abrange veículos ligeiros, comer-ciais e pesados. O kit é constituído pelos dispositivos principais mecânicos e elétricos capazes de confirmar a falha na alta pressão. Através da medição do sistema de pressão nos modos Estático e Dinâmico, as falhas com o desvio da pressão do injetor e caudal de retorno excessivo podem ser determinadas. Em adição, as falhas dentro da bomba, o sensor de pressão, ou a válvula de alta pressão podem também ser detetadas.Devido à sua elevada flexibilidade, o Delphi HD3000 incorpora vá-rias ferramentas numa só, permitindo ao técnico ajustar com segu-rança qualquer condição de teste no motor e consequentemente detetar avarias. A solução é comercializada pela Iberquipe, empre-sa portuguesa especializada no diagnóstico automóvel.

AFIA reúne indústria transformadora para debater setor

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – reuniu recentemente na sua sede em Matosinhos mais de 80 representantes de empresas do subsetor “Interiores” (Têxteis e Plásticos), que repre-senta mais de 25 % do peso total da indústria de componentes em Portugal, para em conjunto criar uma visão e uma estratégia comum para o seu desenvolvimento. A indústria de fabrico de componentes para automóveis tem vindo a crescer e a assegurar a sua sustentabili-dade de uma forma positiva devido às suas competências técnicas e de inovação, à boa qualificação e capacidade de adaptação da mão-de-obra e à cooperação entre empresas, universidades e centros de investigação e desenvolvimento. As empresas investem continuamente em tecnolo-gias inovadoras para obter automóveis mais seguros, tendencialmente autónomos, e soluções mais amigas do ambiente.O setor está atento às evoluções e as empresas estão a tomar as de-cisões necessárias no sentido de se prepararem e adaptarem para as mudanças que se anunciam a médio e longo prazo, no sentido de uma gradual substituição dos tradicionais veículos com motores de combus-tão por viaturas tendencialmente 100% elétricas.

Frotcom e Microsoft com parceria para transferir Centro de Dados

A Frotcom, fornecedora global de sistemas de gestão de frota baseados na cloud, anunciou a migração do seu centro de dados para o Microsoft Azure. Segundo Valério Marques, CEO da Frotcom International, “Es-tamos certos que os utilizadores beneficiarão bastante com esta mu-dança. A Frotcom aumentou significativamente o número de clientes e queríamos aumentar as nossas capacidades em termos de tempo de resposta, segurança e escalabilidade. Estou extremamente confiante em relação ao que o futuro reserva para a Frotcom, na nossa missão de ofe-recer uma experiência verdadeiramente inteligente de gestão de frotas aos utilizadores, em todo o mundo.” Com sede em Portugal, a Frotcom apoia milhares de empresas em mais de 30 países em todo o mundo, através de uma rede de parceiros certificados. A solução SaaS forne-ce ferramentas de ponta em gestão de frotas, incluindo monitorização avançada de veículos, planeamento de rotas, identificação de condutor, gestão de combustível e gestão de tarefas.

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6 ATUALIDADE

ALD Automotive confia otimização do estacionamento à ParkBob

Para a organização, efervescência, desafio e união são as palavras-chave que caracterizam esta primeira edição do ALD Automotive Startup Challenge. Este concurso dedicado às startups faz parte integrante da estratégia de inovação iniciada pela ALD Automotive. Segundo a mesma fonte, muitas foram as startups que apresentaram as suas ideias subordinadas ao tema do estacionamento urbano. Após terem superado cada etapa da competição, apenas 5 das 63 startups concorrentes chegaram à grande final de 30 de junho. Depois de apresentarem brilhantemente os seus projetos aos mem-bros do júri, houve uma startup que se destacou na competição.O desafio lançado pela ALD Automotive às startups foi no sentido de oferecer um produto ou serviço sobre a temática “Estacionamento digital”. O objetivo era otimizar a experiência de condução em todo o processo de parqueamento em áreas urbanas através de ferramentas digitais. As 63 startups que responderam e este desafio internacional foram avaliadas de acordo com critérios específicos: coerência com o tema, inovação, viabilidade técnica e benefício económico do projeto.

Encontro de clientes Coperol

Foi no passado dia 1 de julho que se realizou o já habitual encontro da Coperol, que juntou clientes, colaboradores e parceiros da empresa num almoço nas instalações da sua sede em Frielas, Loures. A Coperol é uma empresa com quase três décadas de experiência na distribuição de Peças e Acessórios para veículos Pesados - Camiões, Reboques, Au-tocarros, Maquinaria, etc. – que já conta com oito lojas e três oficinas de mecânica para pesados em Portugal, e ainda com uma loja em Angola. A empresa afirma que um dos segredos do seu sucesso ao longo des-tes quase 30 anos de existência, prende-se com qualidade das marcas e produtos que compõem o seu portefólio de vendas, que considera bastante completo, e inclui não só as peças que habitualmente são mais procuradas, como também as mais difíceis de encontrar no mercado.

IPLeiria abre novo curso técnico de veículos elétricos e híbridos

O Politécnico de Leiria abre já no próximo ano letivo o curso de técnico superior profissional (TeSP) em veículos elétricos e híbridos, que permite colmatar a necessidade de técnicos qualificados nestas áreas, que têm ganho relevo com o aumento das vendas destes veículos. Este novo cur-so, que decorre na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria (ESTG/IPLeiria), reforça a oferta formativa pioneira e o reco-nhecimento qualitativo que o Politécnico de Leiria já detém nas áreas da Engenharia e Tecnologia Automóvel. “O novo TeSP já é agraciado com o apoio das empresas da região, que sentem a necessidade de recrutar técnicos com formação específica em eletrónica e mobilidade elétrica”, destaca Paulo de Carvalho, docente de Engenharia Mecânica da ESTG/IPLeiria. “Os veículos elétricos e híbridos são o futuro do setor automó-vel, e estão em rápida expansão, pela sua flexibilidade, eficiência de uti-lização, fiabilidade mecânica, baixo ruído e zero emissões locais. Existe uma forte aposta dos fabricantes automóveis, com apoio dos respetivos governos e da União Europeia na mobilidade elétrica”, defende Carlos Ferreira, docente de Engenharia Eletrotécnica da ESTG/IPLeiria. O novo TeSP do Politécnico de Leiria disponibiliza 20 vagas, e os interessados po-dem encontrar mais informações e efetuar a sua candidatura em https://www.ipleiria.pt/cursos/course/tesp-em-veiculos-eletricos-e-hibridos/.

Bruxelas dá luz verde à compra da Opel/Vauxhall pelo Grupo PSA

A operação de compra da Opel/Vauxhall pelo Grupo PSA, por 2200 mi-lhões de euros, foi aprovada pelas autoridades de concorrência da União Europeia (UE). A compra das operações da General Motors na Europa pela Peugeot-Citroen dará origem ao segundo maior grupo automóvel europeu, logo a seguir ao grupo Volkswagen. A União Europeia entende que o negócio não levanta problemas de concorrência.“Hoje, demos um importante passo. As equipas estão agora focadas na obtenção de todas as outras condições necessárias para a conclusão de todo o processo, previsto para o final deste ano”, refere Patrice Lucas, responsável pelos programas e estratégia do Grupo PSA, num comunica-do do grupo referindo-se às outras componentes do negócio que ainda precisam de ser validades por Bruxelas. A proposta de transação inclui também a aquisição das operações financeiras da GM na Europa pelo BNP Paribas e Grupo PSA. Esta proposta de aquisição das operações financeiras da GM na Europa está também sujeita a aprovação pelas auto-ridades da concorrência da UE, esperando-se que a decisão seja tomada durante a segunda metade do ano.

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ATUALIDADE 7

‘Model S’ da Tesla não passa nos testes de segurança

A Tesla sofreu recentemente um novo revés ao verificar que o “Model S” fracassou nos testes de segurança de um organismo independente. Esta informação foi revelada num momento em que em Wall Street se começa a questionar acerca do seu crescimento na bolsa. Segundo o Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), organismo financiado pelas companhias de seguro, o “Model S”, um dos modelos comercia-lizados pela Tesla juntamente com o “Model X”, não passou nos testes de segurança, que consistem em avaliar a resistência de um veículo em cinco situações de perigo. Como consequência, a marca dos veículos elétricos, acostumada a ter boas qualificações em termos de segurança, não conseguiu a nota máxima na escala do IIHS. Esta é a segunda vez que o “Model S”, cujo preço de base é 70.000 dó-lares (61.788,33€), se submete a um teste da agência, sendo que na pri-meira também não obteve a melhor classificação. O IIHS afirmou que, em ambas as sessões de testes, o cinto de segurança não segurou o mo-torista o suficiente para evitar que este se movesse durante o acidente.Os resultados destes testes chegam num momento em que surgem as primeiras dúvidas sobre as perspetivas de futuro da Tesla, que há três meses passou a ser o primeiro grupo automobilístico dos Estados Unidos em valor de mercado, à frente da General Motors, apesar de produzir menos de 100.000 carros por ano.

Fabricantes atualizam veículos a diesel na Alemanha

A Audi anunciou recentemente o recall de 850 mil automóveis com os grandes motores turbodiesel TDI de 6 e 8 cilindros Euro 5 e Euro 6, para proceder a uma atualização do software de controlo de emissões, reporta a agência Reuters. Os modelos da VW e da Porsche que utili-zam esses motores também serão chamados para atualizar o software.O recall das marcas do Grupo VW segue-se ao da Mercedes-Benz, que anunciou também uma atualização de software dos motores a diesel que equipam três milhões de veículos da marca, e é uma consequência direta do plano negociado entre os fabricantes alemães e o governo da chanceler Angela Merkel para reduzir as emissões dos motores die-sel Euro 5 e Euro 6. Os detalhes do plano serão revelados em agosto, adianta a Reuters, referindo que o objetivo é reduzir em 20% os níveis atuais de emissões de óxido de nitrogénio (NOx). Ao longo das próxi-mas semanas, outros construtores, como a BMW, irão anunciar recalls com o mesmo objetivo, de forma a garantir que os automóveis a diesel possam continuar a circular na Alemanha. O custo da atualização do software deverá totalizar cerca de 2000 milhões de euros, referem as fontes da Reuters, com os fabricantes a terem de suportar um custo de cerca de 100 euros por carro.

Bosch e Daimler demonstram a simplicidade do estacionamento autónomo

A Daimler e a Bosch uniram-se para demonstrarem como o estaciona-mento sem condutor já é uma realidade, numa ação que decorreu no parque de estacionamento no Museu Mercedes-Benz, em Estugarda.

Com um simples gesto através de um smartphone, os veículos seguem sem condutor para o lugar de estacionamento, sem qualquer necessidade de intervenção por parte do condutor. O estacionamento automatizado representa um marco histórico rumo à condução autónoma. Esta solução de “piloto automático” representa a primeira proposta a nível mundial suportada por uma infraestrutura para um serviço de estacionamento automatizado em situações da vida real. A partir do início de 2018, os visitantes do museu da Mercedes-Benz e utilizadores do parque de es-tacionamento poderão experimentar este novo serviço, evitando desta forma perder tempo a estacionar os seus veículos.

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Bridgestone premiada pela Volkswagen na categoria de Inovação e Tecnologia

A 28 de junho, na 15ª cerimónia dos Volkswagen Group Awards, a Bridgestone foi premiada na categoria de Inovação & Tecnologia. Apenas sete dos fornecedores da Volkswagen venceram este pré-mio, a nível global. No Volkswagen Group Awards, apresentados por Matthias Müller, CEO da Volkswagen e por Francisco Javier Garcia Sanz, membro da Administração com responsabilidades da área de Procurement, o prémio foi recebido por Paolo Ferrari, CEO e Presidente da Bridgestone EMEA. Na cerimónia de prémios, Garcia Sanz elogiou todos os vence-dores: “Em nome do Volkswagen Group, gostaria de vos agrade-cer, e especialmente aos vossos colaboradores, pelo compromisso e desempenho demonstrado no ano passado”. Müller sublinhou que a tecnologia de baterias e a e-mobility, a condução autóno-ma, a digitalização através da cadeia de valor e os novos serviços de mobilidade não são tendências passageiras: “Esse é o futuro da nossa indústria – o nosso futuro. Obrigado pela vossa vontade em explorar novos caminhos connosco”. Sobre o prémio do qual foi vencedor, Paolo Ferrari comentou: “As equipas da Bridgestone em todo o mundo sentem-se honradas com este prémio na área de Inovação & Tecnologia. A inovação está relacionada com a mu-dança e qualquer mudança que implique uma evolução significativa da tecnologia é, para nós líderes na indústria, uma oportunidade”.

Teste entre Grupo PSA e Vinci Autoroutes com veículo autónomo

Um veículo autónomo do Grupo PSA, no caso um Citroën C4 Pi-casso, cruzou recentemente a portagem de Saint-Arnoult-en-Yve-lines, a maior da Europa, sem qualquer intervenção do condutor, processo possível pela comunicação integral e específica entre o veículo e aquela infraestrutura. Realizada em condições reais de tráfego, esta bem-sucedida experiência resulta num passo crucial no desenvolvimento do veículo autónomo para o Nível 4 (“mind off”, sem supervisão do condutor). É o culminar de um progra-ma de desenvolvimento iniciado em 2016 que sela a colaboração entre dois grandes protagonistas no domínio da mobilidade, o Grupo PSA, construtor que aposta nas novas tecnologias de pon-ta, e a rede VINCI Autoroutes, um grande operador europeu de autoestradas e infraestruturas e, igualmente, uma rede destacada no campo das novas soluções de mobilidade. Um primeiro passo importante foi, assim, alcançado na ligação entre o veículo autóno-mo e as novas gerações de infraestruturas, necessária para o seu desenvolvimento.

SEAT, Shotl e Moventis testam um serviço de shuttle a pedido

A SEAT, juntamente com a startup Shotl e com a colaboração da Moven-tis e Media Urban SL, está a implementar um serviço de shuttle em Can Barata, Sant Cugat del Vallès (Barcelona), uma das primeiras cidades de Espanha a tornar-se uma Smart City de referência. Esta iniciativa de mo-bilidade partilhada, está em fase piloto por um mês, oferece rotas flexí-veis que são adaptadas às solicitações em tempo real. O veículo usado para o serviço é um SEAT Alhambra, um monovolume que transporta até sete passageiros, cedido pela empresa. Com este projeto, a SEAT continua a promover a sua estratégia de melhorar o ecossistema de mobilidade fácil, fornecendo aos residentes deste município um SEAT Alhambra para o serviço de shuttle a pedido. As pessoas podem solicitar o serviço através da aplicação do Shotl, que também as informará sobre o tempo estimado de espera e hora de chegada ao seu destino. O sis-tema une os pedidos e facilita o transporte de várias pessoas ao mesmo tempo, resultando numa mobilidade eficiente e conectada.

Osram vence prémio “Temot International Supplier Award 2016”

Na categoria “Vendas & Marketing”, a unidade de negócio Specialty Li-ghting da Osram foi galardoada durante a conferência Temot para acio-nistas e fornecedores em Barcelona. A Temot International é um dos maiores grupos de compras internacionais na indústria internacional do Pós-Venda Automóvel. Durante o evento de reunião anual e fornecedor executivo 2017 em Barcelona, a Temot Internacional reconheceu o ex-celente desempenho dos melhores fornecedores em 2016 em relação

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Consumo combinado de 3.2 l/100km a 5.2 l/100 km e emissões CO2 de 87 g/km a 118 g/km. Não inclui despesas de legalização e transporte. Visual não contratual.

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Volvo Car Portugal tem já online o seu novo configurador

Disponível em www.volvocars.com/pt/build, trata-se de uma ferra-menta mais intuitiva, moderna e divertida de usar, devido em gran-de parte ao facto de poder ver as diferenças diretamente aplicadas no automóvel. Este novo configurador constitui uma excelente base para os clientes em processo de compra e, segundo o fabricante “é a prova da atenção dada pela Volvo às novas tendências e tecnologia”. Em relação à versão anterior o novo configurador tem melhorias ao nível da experiencia e maior rapidez de processamento; uma perce-ção mais próxima da realidade - qualidade de resolução e pertinência das imagens; possibilidade de ver o interior / exterior do automóvel a partir de vários ângulos/zooms, em todas as etapas da configuração; possibilidade de assistir “em direto” - a todas as alterações feitas no automóvel (com a exceção dos opcionais); mais detalhes com textos explicativos acerca de cada modelo e versão/ inclusão de vídeos para cada categoria automóvel (ex.: carrinhas/sedans, SUVs, etc); quatro equipamentos de série (acompanhados de texto e imagem) que fun-cionam como um complemento explicativo e descritivo das versões; inferior número de cliques necessários até à conclusão da configura-ção; mais e melhores dados de quem configura e logo leads com mais qualidade; possibilidade de adição de packs de serviços e acessórios garantindo o cross selling e otimização para utilização em mobile (smar-tphones e tablets).

Vulco mais próxima dos seus associados de Portugal

No passado dia 1 de julho, teve lugar na localidade de Alcobaça (Portugal) a reunião nacional de associados de Portugal da Vulco, a rede de oficinas apoiada pela Goodyear Dunlop, especializada em pneus e mecânica rápida. Um encontro que contou com a presença dos associados e dos principais fornecedores da rede em Portugal, com o propósito de conhecer e coordenar os projetos atuais e fu-turos. Durante a jornada, a equipa Vulco reviu os planos para o ano de 2017, assentes em três pilares estratégicos: criação de negócio, focada na atração de novos clientes para a rede; a profissionaliza-ção da rede, com a melhoria tanto dos seus processos internos como da oferta formativa adaptada às necessidades dos associados e, por último, a consolidação da marca Vulco no mercado.Mario Recio, Diretor da rede de oficinas Vulco, referiu que a “Vul-co sempre foi sinónimo de compromisso e profissionalismo. Atual-mente, são cerca de 40 as oficinas associadas à rede em Portugal, e, por isso, quisemos apoiar a sua confiança, para além de com elas partilhar em primeira mão os nossos planos de futuro, para melho-rar a competitividade num mercado tão complexo como o atual”.

Novas estações de hidrogénio na Alemanha

O alargamento da rede de estações de abastecimento de hidrogé-nio (H2) na Alemanha continua um ritmo crescente. Após a abertu-ra das estações em Wiesbaden e Frankfurt no mês de junho, a Dai-mler, a Shell e a Linde comprometeram-se agora com a abertura de mais duas estações de hidrogénio em Sindelfingen e Pforzheim. Desta forma a região de Baden-Württemberg conta agora com nove estações de abastecimento de veículos com células de com-bustível, tornando este estado federal da Alemanha a região com maior quantidade de estações de abastecimento de hidrogénio. A abertura das novas estações de abastecimento é mais um passo da parceria no sentido de estabelecer uma rede de abastecimento de hidrogénio em todo o país.

a diferentes categorias. O “Prémio de Vendas & Marketing 2016” foi entregue aos representantes da Osram Specialty Lighting. A solução da Osram foi galardoada pelo seu desempenho na categoria “Vendas & Marketing 2016.” O prémio foi entregue à equipa da Osram por Terje Noevig (Responsável pelo Aftermarket Automóvel), Patrick Wiglinghaus (Diretor de Vendas Automóvel AM EU NW, IBERIA, IONIAN), Nikolai Dianov (Responsável pelo Cluster Eastern Europe) e Alla Muntian (Ges-tão do Desenvolvimento de Negócio Neolux). O prémio foi atribuído pela equipa da Temot International e alguns acionistas dedicados com base em dois fatores: primeiro pela estratégia comum Osram e Neolux e, segundo, devido às atividades regionais personalizadas.

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Dossier: PME Excelência 2016

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DOSSIER 13

“O estatuto PME Excelência 2016 é atestado de competência”

VÍTOR ROCHA - Altaroda

Embora vocacionada para os pneumáticos, a Altaroda aposta na diferenciação no merca-

do, baseada na rapidez de execução. Vítor Rocha, Administrador, prevê um crescimento

de 20% das vendas em áreas como chapa e pintura.

Auto Profissional: O estatuto de PME Líder/PME Excelência é um selo de reputação de empresas criado pelo IAPMEI (Insti-tuto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas) – Agência para a Competitividade e Inovação, para distinguir o mérito das PME’s nacionais com desempenhos superiores. A Altaroda ob-teve o estatuto PME Excelência em 2016, um reconhecimento do trabalho desenvolvido na atividade de consumíveis e equi-pamentos para pneus. Na sua opinião, qual é a importância desta distinção para a empresa?Vítor Rocha: Esta distinção é um “atestado” de competência atri-buído por um organismo de incontestável rigor na atribuição deste galardão, que acaba por ajudar a promover uma relação de confiança e segurança com os melhores clientes e melhores fornecedores.

AP: Quais foram os principais desempenhos da empresa que determinaram esta distinção do IAPMEI?VR: De uma maneira geral, todas as áreas da empresa envolveram--se no objetivo de conseguir o estatuto que, não sendo fundamental para a nossa empresa, é um bom cartão de visita que serve de selo e ferramenta de marketing.

AP: Qual é o historial da Altaroda enquanto fornecedora da indústria de recauchutagem e casas de pneus?VR: Iniciámos a atividade focados nas Ilhas e em África, sendo que no mercado interno foram as recauchutagens e grandes grupos (redes oficinais) que de imediato optaram pela nossa empresa, impulsionan-do o nosso rápido crescimento.

AP: Quais são principais soluções que a empresa oferece ao seu mercado?

VR: A Altaroda tem um vasto leque de produtos e equipamentos no mercado, no entanto os que se destacam são os seguintes: máquinas para oficinas (desmontadoras de pneus, máquinas equilibradoras, ali-nhadoras e elevadores) - somos representantes da marca Mondolfo Ferro e Astra em Portugal; maior stock TPMS (Tire-Pressure Monitoring System) do país em equipamentos de diagnóstico, sensores, progra-mação de sensores, válvulas, hastes, kits de reparação; consumíveis de reparação de pneus - somos representantes da marca Tech Tire Repair em Portugal e jantes especiais, nesta área temos uma boa ofer-ta de jantes, especialmente da marca Alutec.

AP: Qual é a importância das oficinas para o negócio da Altaroda?VR: É um tema que tem cada vez mais importância, pois é uma área onde estamos a crescer e no futuro prevemos que representará 20% das vendas, no caso das oficinas de chapa e pintura.

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14 DOSSIER

AP: A empresa fornece algum tipo de formação às oficinas?VR: A Altaroda promove regularmente formações na área de repa-ração de pneus, tais como, formação para análise de possibilidades de reparação, correto uso dos materiais, interpretação de tabelas de aplicação, noções de responsabilidade civil na intervenção com pneus, entre outras.

AP: Quais são as parcerias de relevo atuais da Altaroda?VR: São essencialmente com a Astra através do miniLIFT, que nos im-pulsionou para outros mercados não explorados antes, com a Toptul Portugal, que consideramos ser uma parceria de relevo. Temos tam-bém uma relação com registo positivo com a empresa Alves Bandeira.

AP: Em termos gerais, de que forma perspetiva a evolução do mercado em que a Altaroda se posiciona?VR: De momento, o mercado está cada vez mais asfixiado pelos fa-bricantes de pneus que vendem diretamente ao consumidor e criam redes próprias, dificultando o negócio intermediário entre o automo-bilista e o fabricante. É o nosso cliente que terá de focar o seu negócio para os serviços, sendo que - habitualmente e erradamente na nossa opinião -, para promover o pneu, na maior parte das vezes, os fabri-cantes não cobram o serviço de montagem/equilibragem, nem válvu-las, e por vezes ainda oferecem o alinhamento.

AP: Como comenta a diferenciação da oferta da empresa face à concorrência?VR: A nossa diferenciação está principalmente no foco de rapidez de execução ou resolução, dando aos nossos clientes a melhor experiên-cia possível como consumidores. Temos também uma vasta oferta de produtos, estando sempre à procura de material novo e estar um passo à frente.

AP: Quais são as principais tendências que a empresa perfilha hoje em dia?VR: Proporcionar aos nossos clientes um serviço eficiente e man-tendo a boa imagem e rigor. Por exemplo, estamos de momento a apostar na montagem e venda “chave-na-mão” em oficinas nacionais.

AP: Qual foi o volume de negócio da empresa em 2016? VR: Cerca de 1.300.000,00€.

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DOSSIER 15

“Somos uma marca de referência a nível mundial”

BRUNO CARVALHO – Rubber Vulk

A Rubber Vulk, especializada em pneus, tem instalações e filiais próprias em Portu-

gal, Espanha, França e Colômbia. Para Bruno Carvalho, Gerente, o grande desafio

é acompanhar as tendências.

Auto Profissional: O estatuto PME Líder/PME Excelência é um selo de reputação de empresas criado pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas) – Agência para a Compe-titividade e Inovação para distinguir o mérito das PME’s nacionais com desempenhos superiores. A Rubber Vulk obteve o estatuto de PME Excelência em 2016, um reconhecimento do trabalho de-senvolvido na atividade de acessórios e consumíveis para centros de montagem e venda de pneus. Na sua opinião, quais foram os principais desempenhos da empresa que determinaram esta dis-tinção do IAPMEI?Bruno Carvalho: A distinção PME Excelência 2016 à Rubber Vulk, à semelhança de outros anos, foi atribuída devido ao cumprimento dos re-quisitos normais, principalmente o aumento do volume de negócios face ao ano anterior e à autonomia financeira.

AP: Qual é o historial da Rubber Vulk enquanto fornecedora de soluções para o setor automóvel?BC: A Rubber Vulk iniciou a sua atividade em Portugal em 2001, sendo o seu cliente alvo à época, os centros de montagem de pneus. Hoje o nosso cliente-alvo são todos os agentes de manutenção de veículos e dispomos de mais de 5000 referências de produtos relacionados com a mobilidade.

AP: Em termos gerais, de que forma descreve a oferta da em-presa?BC: A organização propõe aos parceiros de negócio soluções, produtos, consumíveis de manutenção e reparação de veículos de mobilidade, se-jam eles automóveis, motos, camiões, autocarros, etc., essencialmente tendo como foco os produtos e serviços que estão ligados à roda, mas continuando a diversificar a oferta para outros elementos da viatura.

AP: Qual é a importância das oficinas para o negócio da Rubber Vulk?BC: As oficinas são o nosso cliente-alvo, como tal são de vital importância

para a nossa atividade. Com a tendência para a diversificação de negócio (também dos nossos parceiros), é cada vez mais difícil subsistir com a “monocultura” de negócio. Hoje é-nos difícil identificar o mecânico que só faz mecânica, o eletricista, o pintor, a casa de pneus, o centro de lava-gem, a recauchutagem, que não ofereçam outros serviços. Por isso para nós, todos são oficina.

AP: A empresa fornece algum tipo de formação às oficinas?BC: A nossa organização tem como cultura uma forte componente de formação interna. Os nossos quadros têm formação contínua em diver-sas áreas e é nosso objetivo estarmos capacitados para responder e aju-dar os parceiros de negócio a melhorar os seus respetivos processos de trabalho. A organização tem promovido diversas ações de formação aos seus parceiros de negócio, especialmente em áreas novas como o sistema TPMS (Tire-Pressure Monitoring System).

AP: Quais são as parcerias de relevo atuais da Rubber Vulk?BC: Todas as parcerias que temos são relevantes para nós. Não temos tratamento diferenciado para o mecânico de bairro ou para a grande dis-tribuição ou rede de oficinas. Contamos com cerca de 2000 clientes ati-

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vos no mercado nacional, e acordos de fornecimento com a maioria das redes de oficinas em Portugal, algumas delas em regime de exclusividade.

AP: Como caracteriza a estratégia de internacionalização da em-presa?BC: Em termos de distribuição direta, a organização tem instalações/filiais próprias em Portugal, Espanha, França e Colômbia. Os demais mercados (cerca de 55 países) são atendidos por agentes comerciais que represen-tam a nossa marca no seu país. A marca é hoje uma marca global, com um leque de oferta muito amplo e tem continuado a fazer uma trajetória de crescimento de vendas.

AP: De que forma observa a evolução do mercado em que a Rub-ber Vulk se posiciona?BC: O mercado tem sofrido alterações nos últimos anos, principalmen-te nos hábitos de consumo e na tecnologia dos veículos. Os condutores são mais exigentes, nem sempre são fieis ao seu fornecedor, têm muito mais opções de escolha do que antes. O grande desafio é acompanhar as tendências e ler bem o mercado. Muitas das conclusões que se fazer como sendo “culpa da crise” têm a ver com mudança de hábitos e/ou a incapacidade para satisfazer o cliente…

AP: Como comenta a diferenciação da oferta da empresa face à concorrência?BC: O nosso foco é sempre o cliente e o mercado, e não a concorrência. Respeitamo-la, e valorizamos os que se esforçam para desempenharem a sua função de forma séria, como nós. Inovámos em várias fases da evo-lução da nossa organização, diversificamos sempre que achamos que o mercado assim o pede e tentamos que a nossa organização trabalhe de acordo com os valores e a visão que temos e construímos em conjunto. Tentamos sempre fazer o melhor que podemos e sabemos - mas quem faz juízos de valor é sempre o cliente e o mercado. Cabe-nos acreditar

que, se estamos com crescimento de vendas e de mercado, os nossos esforços, os nossos valores e a nossa visão estão de acordo com as ex-pectativas que os nossos parceiros de negócio tem de nós, e merecemos a sua confiança.

AP: Quais são as principais tendências que a empresa perfilha hoje em dia?BC: A organização tende a ser cada vez mais presente nos mercados a nível geral, cimentar a confiança dos parceiros de negócio e colaborado-res. Somos já uma marca de referência a nível mundial e continuaremos a ajustar os nossos produtos e processos à forma como o mercado se vai posicionando e aos desafios que nos colocam.

AP: Qual foi o volume de negócio da empresa em 2016?BC: O volume de negócios da empresa de Portugal em 2016 foi de cerca de 2 milhões de euros.

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DOSSIER 17

“É um estatuto de excelência que reconhece a nossa atividade”

MARTA NAZARÉ – On Wings

A On Wings sofreu em 2011 uma forte reestruturação, tendo expandido a sua

oferta como transportadora ao serviço internacional. Segundo Marta Nazaré, Só-

cia-Gerente, a empresa pretende expandir o seu serviço de cargas.

Auto Profissional: O estatuto PME Líder/PME Excelência é um selo de reputação de empresas criado pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas) – Agência para a Competitividade e Inovação para distinguir o mérito das PME nacionais com desempenhos superiores. A On Wings obteve o estatuto de PME Excelência em 2016, um reconhecimento do trabalho desenvolvido a nível de transportes rodoviários. Na sua opinião, qual é a importância desta distinção para a empresa?Marta Nazaré: Sendo repetente na atribuição do estatuto PME Líder, a On Wings foi distinguida pela segunda vez com o estatuto PME Exce-lência em 2016. Podemos afirmar que o grande benefício deste status é, para além da notoriedade da distinção, o acesso a melhores condições de financiamento e a serviços especializados na rede de parcerias do IAPMEI. À parte do Turismo, no setor da prestação de serviços, poucas são as em-presas distinguidas, pelo que este é o reconhecimento do nosso empenho diário, numa área tão difícil como é o setor dos transportes.

AP: Quais foram os principais desempenhos da empresa que de-terminaram esta distinção do IAPMEI?MN: Apesar da realidade económica do País e dos inúmeros constran-gimentos do setor, a On Wings tem conseguido atingir os seus objetivos de crescimento ano após ano. As Pequenas e/o Médias Empresas em Portugal enfrentam dificuldades desmedidas na sua gestão diária – e o setor dos transportes é dos mais penalizados – pelo que, ser distinguida com o estatuto PME Excelência 2016 é tanto um incentivo como um reconhecimento.

AP: Qual é o historial da On Wings enquanto empresa transpor-tadora de todo o tipo de carga?MN: A On Wings é uma empresa familiar com décadas de experiência no setor dos transportes. Foi criada em 2000 e sofreu em 2011 uma forte reestruturação, tendo expandido a sua oferta ao serviço internacional.

AP: De que forma descreve a tipologia da frota da empresa e os respetivos serviços?MN: Atualmente a frota divide-se entre o serviço nacional e internacio-nal, tendo vários reboques suplentes, de forma a assegurar a continuidade dos serviços, fazendo todo o tipo de carga geral e também de grupagem.

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AP: O que a empresa tem realizado em termos de renovação de frota? Existem recentes aquisições de pesados de transporte?MN: A On Wings aposta permanentemente na manutenção e renovação da sua frota, tendo adquirido recentemente duas viaturas para o serviço internacional. A imagem cuidada é uma das muitas características desta empresa que pretende destacar-se no setor não só pela sua apresenta-ção, mas pela qualidade dos serviços prestados.

AP: De que forma qualifica o transporte de cargas a nível inter-nacional?MN: O transporte de carga a nível internacional foi uma aposta ganha, que surgiu com a reestruturação da empresa. Atualmente com uma rota estabelecida Portugal-Itália-Portugal, a empresa opera principalmente nos países a sul da Europa.

AP: De que forma perspetiva a evolução do mercado em que a On Wings opera?MN: O setor dos transportes é muito competitivo, sofrendo fortes os-cilações ao longo do ano quer na procura quer na oferta - por fatores externos como a sazonalidade, ou ainda, a conjuntura atual. Com pres-sões e restrições de vária ordem, o setor dos transportes está demasiado estrangulado e apesar da grande importância para a economia (não re-conhecida) são necessárias fortes mudanças no futuro. Com alterações quase diárias na legislação dos vários países da União Europeia, com o objetivo de impor, controlar, restringir e limitar a circulação de camiões, urge cada vez mais a união do setor, para que se faça ouvir e para que a realidade dos transportes não se restrinja apenas ao patronato.

AP: Como comenta a diferenciação da oferta da empresa face à concorrência?MN: A prestação de serviços da On Wings distingue-se principalmente na área da qualidade, que vai desde a imagem cuidada ao acompanhamento

das cargas e serviços. Com um índice quase nulo de sinistros e reclama-ções, estamos disponíveis e contactáveis 24h por dia, 365 dias ao ano, por forma a assegurar a entrega dos bens dentro do horário e nas condi-ções ideias. Fazemos ainda uma aposta contínua na formação dos nossos motoristas, de maneira a assegurar o cumprimento das regras internas, que visam o cumprimento da lei em vigor, das normas de segurança e a satisfação do cliente.

AP: Quais são as principais tendências que a empresa perfilha hoje em dia?MN: Ainda no rescaldo da reestruturação que se iniciou em 2011, a On Wings pretende expandir a sua oferta por forma a garantir o manusea-mento, armazenagem e transferência de cargas, com vista a dar resposta às mais diversas solicitações dos clientes.

AP: Qual foi o volume de negócio da empresa em 2016?MN: Com um volume de negócios em 2016 perto de 1.050.000€, man-tendo-se a tendência, perspetivamos um crescimento superior a 20% para 2017.

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“A distinção deve-se ao nosso crescimento sustentado”

LUÍS ANICETO – São José Pneus

Com a aposta reorientada para a importação e distribuição multimarca de pneus

novos, a São José Pneus alargou a sua oferta. Luís Aniceto, Administrador, aponta

que a reestruturação tornou a empresa numa das maiores da Península Ibérica.

Auto Profissional: O estatuto PME Líder/PME Excelência é um selo de reputação de empresas criado pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas) – Agência para a Compe-titividade e Inovação para distinguir o mérito das PME nacionais com desempenhos superiores. A São José Pneus obteve o estatu-to de PME Excelência em 2016, um reconhecimento da atividade desenvolvida pela empresa no mercado automóvel. Na sua opi-nião, qual é a importância desta distinção para a empresa?Luís Aniceto: Mais do que PME Líder, a nossa empresa foi nomeada PME Excelência pelo 6º ano consecutivo. Esta distinção é de extrema importância para a S. José Pneus, pois é um reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser realizado ao longo dos anos.

AP: Quais foram os principais desempenhos da empresa que de-terminaram esta distinção do IAPMEI?LA: Sendo o estatuto de PME Excelência uma distinção com base em indicadores económico-financeiros, este reconhecimento deve-se ao constante crescimento da S. José desde 2004, por via de um crescimento sustentado revelador da rigorosa gestão e do grande esforço realizado, com consequências na boa saúde económica da empresa.

AP: Qual é o historial da São José Pneus enquanto fornecedora de soluções para o setor automóvel?LA: Fundada em 1996, a José Aniceto e Irmão Lda., teve como atividade inicial a recauchutagem e comercialização de pneus, com a designação comercial de Recauchutagem São José. Na entrada do novo milénio, a gestão teve a visão de abrir uma nova vertente no negócio de pneus em Portugal, com a importação e distribuição multimarca de pneus novos, numa nova perspetiva de mercado. Neste novo projeto foi adotada a de-signação comercial de São José- Logística de Pneus. Em 2012 a empresa estendeu a sua atividade a Espanha, criando inclusivamente uma empresa de direito espanhol, a San José Neumaticos y Accesorios, SL.

AP: O que motivou a nova estratégia da empresa em criar a São José Pneus – Logística de Pneus e se focar na importação e distri-buição multimarca de pneus novos?LA: Detendo já um grande conhecimento do mundo dos pneus, a São José identificou a existência de uma necessidade nacional em termos de Logística de Pneus e, desde logo, uma oportunidade.

AP: Em termos gerais, de que forma descreve a oferta da em-presa?LA: Atualmente a São José é uma das principais empresas de distribuição de pneus da Península Ibérica, assumindo como característica ter a oferta mais variada do mercado.

AP: Qual é a principal estratégia de negócio atual da empresa?LA: A São José Pneus pretende continuar a trabalhar de forma a merecer dos seus clientes e fornecedores a confiança e transparência, atributos que caracterizam a sua oferta de mercado.

AP: Quais são as parcerias de relevo da São José Pneus?LA: As parcerias centram-se com todas as marcas que representamos, no entanto damos mais relevo às nossas marcas exclusivas - Goodride, Semperit e BKT.

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Comércio no aftermarket

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ENTREVISTA 21

RUI LEMOS – Chave Vertical

Novas soluções para novos desafiosA Chave Vertical tem um stock de produtos em crescimento, agilizando todo o

processo de entrega. Para Rui Lemos, Gerente, o mercado automóvel cresce num

ritmo frenético, motivando a maior atenção da empresa para o acompanhar.

Auto Profissional: Qual é o historial da Chave Vertical na comer-cialização de máquinas e ferramentas para o mercado automóvel?Rui Lemos: A Chave Vertical Lda. iniciou a sua atividade em 2010, vo-cacionada quase exclusivamente para o comércio de máquinas e ferra-mentas manuais e elétricas para a Construção Civil, Serralharia Civil e Carpintaria de Madeiras. Só mais tarde, face à fraca conjuntura do merca-do nesse setor e ao aumento da procura no setor auto, a Chave Vertical, aumentou o seu portefólio de produtos para suprir as necessidades de um setor em franco crescimento. Hoje, a empresa comercializa milhares de produtos oriundos dos mais diversos pontos do mundo, de marcas mais conhecidas ou de outras não tão conhecidas, mas com uma boa relação qualidade/preço que nos permite ser competitivos sem descurar a qualidade a que já habituámos os nossos clientes. AP: Em termos gerais, como avalia a importância da oferta de equipamentos para as oficinas de automóveis, prestada pela Cha-ve Vertical? Para a empresa, quais são as ofertas de maior relevo?RL: Nos nossos dias, com a imensa oferta existente online à distância de um clique, redes sociais com publicidade direcionada, sites de anúncios com destaques pagos, newsletters exageradamente apelativas, entre ou-tros conteúdos, ter uma oferta diversificada, conjugada com preços com-petitivos e entregas rápidas é sem dúvida de extrema importância para a competitividade da nossa empresa e consequente crescimento.

AP: Que tipo de soluções da Chave Vertical são mais procuradas pelas oficinas?RL: As oficinas procuram na Chave Vertical todo o tipo de soluções para os mais diversos serviços a realizar, desde carros ou malas de ferramentas, gruas, prensas, montadoras e calibradoras de rodas, tanques de lavagem e decapagem de peças, carregadores de baterias, etc., até à ferramenta específica para acabar um trabalho.

AP: A Chave Vertical fornece ações de formação às oficinas auto?

RL: Sim, as máquinas mais complexas são instaladas por nós e providen-ciamos a formação aos utilizadores, tendo em conta a experiência de cada indivíduo e respeitando as diretrizes do fabricante dos equipamentos. AP: Como avalia o crescimento atual da empresa, nomeadamen-te, no setor automóvel?RL: A empresa tem tido um crescimento anual bastante significativo, mui-to baseado na nossa aposta no setor automóvel, aumentando constante-mente o leque de produtos comercializados e agilizando todo o processo de entrega.

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22 ENTREVISTA

AP: Como caracteriza o serviço pós-venda auto da empresa?RL: O nosso serviço pós-venda é encarado com a mesma postura e res-ponsabilidade que a venda. Após percebermos que não é má utilização por parte do operador, o nosso Departamento Pós-Venda toma todas as diligências no sentido da rápida resolução do problema, seja com a deslo-cação de um técnico da marca ou com uma troca física caso se justifique.

AP: De que forma observa a procura de mercado pelas soluções de oficina auto da empresa?RL: O mercado automóvel cresce num ritmo frenético e precisamos es-tar atentos para o acompanhar. Cada vez mais surgem novos desafios que exigem novas soluções. A procura incessante dessas soluções para suprir uma necessidade de um cliente e oferecer-lhe o produto no momento certo, fazem toda a diferença num mundo já de si muito competitivo.

AP: Na sua opinião, de que forma a oferta da Chave Vertical se diferencia da concorrência?RL: Temos três pilares que sustentam toda a nossa atividade: Variedade, Qualidade e Rapidez na entrega. Todos os nossos clientes sabem que po-dem contar connosco, por termos o que precisam, com a qualidade a que estão habituados, entregue na sua oficina num muito curto espaço de tempo. Outra característica da Chave Vertical é poder oferecer aos seus clientes equipamentos não directamente relacionados com a oficina, mas que podem ser mais-valias para as mesmas, como por exemplo, tornos mecânicos, curvadoras, prensas, engenhos de furar, estantaria para arru-mação de peças ou até mesmo vestuário de trabalho ou equipamentos de segurança.

AP: Com diversos catálogos de produtos de primeiro equipamen-to, a empresa aposta também em produtos usados?RL: Não. Apostamos em equipamentos novos, com garantia. Os equipa-mentos usados não fazem parte do nosso portefólio.

AP: A empresa presta serviços de manutenção e de reparação automóvel ou tem parcerias para este efeito?RL: Não, achamos que deveremos focar-nos naquilo que fazemos bem. Deixamos a reparação automóvel para os nossos clientes.

AP: Quais são as parcerias mais relevantes da Chave Vertical no mercado automóvel?RL: Consideramos todas as nossas parcerias com o mesmo grau de re-levância, independentemente da marca ou país de origem. Cada uma destas parcerias, permite-nos alcançar um nicho de mercado diferente e um tipo de cliente diferente.

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ENTREVISTA 23

PEDRO ANTUNES- Iberequipe

Integração e consultoria tecnológica A Iberequipe oferece equipamentos e serviços de diagnóstico automóvel, que in-

cluem o controlo das emissões de gases de escape. Pedro Antunes, CEO, salienta o

serviço pós-venda de excelência da empresa.

Auto Profissional: Qual é o historial da Iberequipe na comerciali-zação de equipamentos de diagnóstico automóvel?Pedro Antunes: A Iberequipe – Comércio de Equipamentos e Aces-sórios Automóvel, Lda. é uma empresa com principal atividade na co-mercialização de equipamentos de diagnóstico, fornecimento de equipa-mentos de medição para o controlo e regulação das emissões de gases de escape e serviço de suporte técnico pós-venda de excelência. A Ibe-requipe está no mercado desde 2003 e visa corresponder às necessida-des dos clientes, aconselhando o equipamento que mais se adequa à sua procura. Possuímos uma equipa comercial e técnica pronta a responder às necessidades e exigências das empresas no que respeita à integração e consultoria tecnológica. O nosso objetivo é a total satisfação do cliente, realizado através de uma constante comunicação simples e sucinta.

AP: Como avalia a importância da oferta da empresa ao nível de equipamentos de diagnóstico? PA: A mais-valia de trabalhar com a Iberequipe é a possibilidade de usu-fruir de um serviço de consultoria especializado de diagnóstico, que per-mite ao cliente escolher o equipamento de diagnóstico mais adequado às suas necessidades, de entre os vários que comercializamos.

AP: Como avalia o crescimento atual da empresa?PA: O crescimento da Iberequipe ao longo dos seus 14 anos de existên-cia tem sido sempre evolutivo, uma vez que temos sempre dado uma especial atenção ao nosso cliente, que se mantém fiel e transmite a tercei-ros a sua satisfação para com a Iberequipe, quer no que diz respeito aos equipamentos que fornecemos, quer no suporte técnico especializado que prestamos.

AP: Quais são as certificações que a empresa dispõe atualmente para o exercício da sua atividade?PA: A Iberequipe é uma empresa com certificação ISO 9001, dando con-tinuidade ao objetivo de satisfação do cliente e de melhoria constante.

AP: Como caracteriza o serviço pós-venda da empresa?PA: Possuímos uma equipa comercial e técnica pronta a responder às necessidades e exigências das empresas no que respeita a integração e consultoria tecnológica. Nas nossas instalações integramos todas as con-dições necessárias para efetuar um excelente serviço pós-venda e único no mercado, incluindo sala de formação, call-center e possibilidade de diagnósticos das viaturas.

AP: De que forma interpreta a procura de mercado pelas solu-ções da empresa?PA: Devido ao facto de a Iberequipe ser o representante de algumas das marcas de renome e bastante conhecidas no mercado, a procura das nossas soluções é bastante boa.

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AP: De que modo a oferta da Iberequipe se diferencia da concor-rência?PA: A oferta da Iberequipe é bastante diversificada, quer em número de marcas representadas e comercializadas, quer ao nível dos preços praticados. Adicionado a isso, oferecemos um excelente suporte técnico especializado. De qualquer modo, numa economia de mercado o mais saudável que pode existir para uma empresa evoluir é a concorrência.

AP: A empresa tem acordos com oficinas para o serviço pós-ven-da ou integra o mesmo na sua oferta?PA: De facto, existem acordos. Mas, acima de tudo, o serviço pós-venda - no que diz respeito ao nosso suporte técnico-, fica logo disponível aos nossos clientes por serem proprietários de equipamentos comprados à Iberequipe. No entanto, tal não invalida que os clientes que não tenham equipamentos comprados à Iberequipe não possam subscrever o nosso suporte técnico.

AP: Quais são as parcerias mais relevantes da Iberequipe no mer-cado automóvel?PA: Os parceiros mais relevantes da Iberequipe são os nossos clientes, todos eles e sem distinção. São eles que fazem com que nós estejamos sempre a melhorar.

De facto, existem acordos. Mas, acima de tudo, o serviço pós-venda

nossos clientes por serem proprietários de equipamentos comprados à

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ANÁLISE 25

Euro Repar Car Service alarga atividade ao negócio de viaturas usadas

A operar em Portugal desde 2016, a Euro Repar Car Service, rede de manutenção e reparação multimarca do Grupo PSA, vai alargar a sua área de atividade ao mercado de viaturas usadas, num programa que se torna, assim, pioneiro e diferenciador face ao de outras redes do nosso país.

No âmbito do plano “Push to Pass”, o Grupo PSA iniciou uma ofensiva para aproveitar novas oportunidades de crescimento. A nova rede Euro Repar Car Service, lançada em Portugal em 2016, permitiu ao Grupo adotar um novo perfil de reparador multimarca no nosso país e será agora o primeiro operador do seu género a iniciar a atividade de venda de veículos usados.O início desta nova atividade faz-se através das três marcas do Grupo PSA – Peugeot, Citroën e DS – e permite aos operadores da rede Euro Repar Car Service terem uma abordagem complementar ao mercado, combinando a venda de automóveis usados com a operação de manutenção e reparação multimarca. Trata-se de um fator que naturalmente irá provocar um crescimento do negócio, ao mesmo tempo que dota a rede de um conjunto de novos serviços associados.Atualmente, o território nacional conta com 30 operadores desta rede de manutenção e reparação automóvel que se caracteriza por assentar na imagem reconhecida de profissionalismo das oficinas que se encontram na proximidade geográfica dos clientes. A rede Euro Repar Car Service surgiu para dar resposta ao segmento de mercado de clientes que opta por não recorrer à Reparação Auto-rizada das Marcas após o término dos períodos de garantia oficiais dos seus automóveis. É formada por profissionais que realizam operações de manutenção e reparação de veículos multimarca, seguindo as preconizações de cada construtor e destaca-se ainda por ser a primeira rede do seu género a possibilitar a avaliação online das oficinas, num processo de total transparência para os clientes. Para mais informações, aceder a www.eurorepar.pt.

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Sistemas de Gestão de FrotasAuto88tudo.indd 26 06/08/2017 19:42:48

ENTREVISTA 27

Gestão de frotas em mobilidade

GONÇALO TELLES – Gisgeo Information Systems

A solução GeoCar permite monitorizar percursos, velocidade e localização em tempo

real, a partir de plataformas móveis. Conforme Gonçalo Telles, Diretor Comercial, a

aplicação integra funcionalidades que preveem necessidades futuras.

Auto Profissional: Como avalia a importância da solução Geo-Car, da Gisgeo Information Systems, na gestão de frotas?Gonçalo Telles: Como responsável do departamento comercial ve-rifico que a nossa solução tecnológica, GeoCar, detém altos índices de recetividade e aceitação perante o público-alvo. Esta solução é uma ferramenta de gestão e monitorização que auxilia os gestores de trá-fego, gestores intermédios ou chefias, independentemente do nível e da estrutura organizacional. As empresas veem a nossa solução como um instrumento de trabalho indispensável que lhes possibilita atingir níveis superiores de qualida-de, produtividade e eficiência. Hoje em dia, a aceitação da adoção de um sistema de gestão de frotas é um fator imperativo na maior parte das organizações que detenha uma frota automóvel. A apresentação em tempo real de informação de localização e estado das viaturas e condutores potencia o aumento da produtividade e da segurança através da gestão eficaz dos recursos, implicando por consequência um aumento na qualidade de serviço prestado.

AP: Como avalia a posição da solução GeoCar, em termos de quota de mercado, no mercado de gestão de frotas? GT: A GeoCar é uma solução 100% nacional detida por capital por-tuguês. É uma solução com 10 anos e que detém uma notoriedade e uma quota de mercado bastante relevante. Somos possuidores de uma carteira de clientes diversificada e que inclui várias instituições de enorme relevância tanto públicas como privadas, assim como organi-zações de menor dimensão. No primeiro trimestre do ano corrente ultrapassamos o volume de negócio anual do ano anterior o que espe-lha aceitação, qualidade e a competitividade.A GeoCar é uma solução detida pela Gisgeo Information Systems que desenvolve soluções de apoio à decisão com base geográfica, aplicá-veis tanto na gestão operacional como no planeamento estratégico das organizações, de forma a poupar custos e otimizar recursos. A Gisgeo Information Systems é uma organização especializada no de-senvolvimento de Sistema de Informação Geográfica (SIG), web e mo-bile com base em tecnologia Open Source, o que faz com a GeoCar esteja com constantes atualizações e novas funcionalidades, prevendo necessidades futuras e oportunidades de mercado na área de gestão de frotas.

AP: De que forma comenta a estratégia de internacionalização da solução GeoCar realizada pela Gisgeo?GT: O nosso sistema de gestão de frotas tem resultados comprova-dos de elevado desempenho, escalabilidade, fiabilidade e disponibili-dade seja em Portugal, Espanha, Angola, Cabo Verde e Moçambique.

AP: Ainda em termos internacionais, como observa a evolução dos serviços de gestão e localização de frota da GeoCar? GT: Conforme referido, a GeoCar não está apenas presente no mer-cado nacional. A solução está também disponível em Espanha, Cabo Verde, Angola e Moçambique. A existência deste tipo de equipamen-tos a nível mundial é uma tendência crescente, pois são soluções que auxiliam as organizações na gestão das suas frotas, permitindo-lhes se internacionalizarem ao monitorizar a respetiva frota espalhada por todo o mundo.

AP: Quais são as principais funcionalidades de gestão de frotas da GeoCar? Destinam-se quer a veículos ligeiros quer a veícu-los pesados?GT: A GeoCar dispõe de dois de serviços quer para viaturas ligei-

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28 ENTREVISTA

ras quer para viaturas pesadas. Possuímos dois tipos de produto: o Standard e o CAN-BUS. Ambos os equipamentos têm a capacidade de armazenamento local de dados, ou seja, em caso que haja falha de comunicação GSM/GPRS, os dados de localização são tempora-riamente arquivados no próprio dispositivo e transmitidos para o servidor assim que o equipamento volte a ligar-se à rede de tele-comunicações. Os equipamentos recolhem dados de localização, velocidade e estado de ignição, com a particularidade que o equipa-mento CAN-BUS realiza a leitura de dados proveniente da Centrali-na - que são variáveis de marca e modelo -, fornecendo informação em tempo real como a temperatura do motor, consumo instantâneo de combustível, combustível no depósito, controlo de aceleração entre outros.

AP: Quais são as principais tecnologias que a solução GeoCar integra?GT: A GeoCar contempla serviços associados à localização GPS, como o módulo de Gestão Administrativa e Financeira da frota, que tem a função de associar os custos inerentes à frota automóvel como combustível, portagens, custos de manutenção e até alertas a nível administrativo e fiscal, como liquidação do IUC, pagamento da apólice da seguradora, inspeção automóvel, assim como mudança de óleo, pneus entre outros. Para além disso, a GeoCar dispõe de uma aplicação inteiramente gratuita para os clientes, denominada Geo-Car Connected Services, que regista a gestão de serviços e registos de dados, beneficiando de uma comunicação direta e eficaz a nível funcional sobre a gestão operacional muito utilizada por clientes liga-dos à distribuição alimentar, transporte de mercadorias, intervenção técnica, instalação e registos de entrega aos seus clientes. Incorpora ainda a contabilização das passagens por portagens e o registo de abastecimentos, assim como o registo fotográfico e da assinatura do cliente. Esta aplicação é normalmente personalizada na área de ne-gócio dos nossos clientes para que a mesma responda eficazmente às suas necessidades.

AP: Sobre a componente tecnológica da GeoCar, quais são as principais tendências integradas?GT: A GeoCar tira partido das tecnologias móveis permitindo aos seus clientes monitorizar os percursos, velocidade e localização em tempo real da sua frota automóvel, a partir de plataformas móveis. Instrumentos como tablets e smartphones apresentam um crescimen-to gradual de utilizadores e por isso apresentam uma grande tendên-cia para o desenvolvimento de aplicações para as plataformas móveis. A gestão remota de ativos apresenta outra tendência neste tipo de plataformas, permitindo que, através da recolha e análise de dados, seja possível reunir informação relevante para o apoio ao processo de tomada de decisão. Com este tipo de informação, e com recurso a tecnologias de cálculo e análise de informação (software de roteamento, gráficos e relatórios), é possível um melhor planeamento e gestão dos recursos. Para completar es-tas tendências, a GeoCar apresenta também desenvolvimentos ao nível de gestão de recursos em mobilidade. Através da ver-são móvel da aplicação de gestão de frotas e da sua aplicação de gestão de serviços e registo de dados, é permitido aos clientes uma comunicação direta e eficaz a nível funcional sobre gestão operacional.

AP: De que forma é que a empresa diferencia a sua oferta face à concorrência?GT: A empresa vê os seus clientes como parceiros de negócio. Os nossos clientes possuem uma elevada proximidade com a equipa co-mercial e com o apoio técnico. Portanto, com a aplicação GeoCar é possível produzir um serviço personalizável que vai ao encontro das necessidades expostas, permitindo agilizar os processos operacionais das organizações. A GeoCar é considerada perante os nossos clientes (que já detiveram relações comerciais com a concorrência setorial) como uma solução bastante intuitiva, fiável e personalizável perante as necessidades e requisitos das suas áreas de afetação - e na qual dete-mos a resposta mais breve do mercado quer para intervenção técnica, quer para a adoção de um sistema de gestão de frota. Uma vantagem competitiva bastante considerável é a capacidade de adaptação a di-ferentes requisitos, uma vez que a GeoCar é integralmente desenvol-vida pela Gisgeo Information Systems. Considero que um elemento prioritário para uma favorável performance comercial é conhecer o cliente. Nesta etapa identificamos o seu perfil, as suas necessidades e as expectativas que o motivem a adotar uma solução de Localização e de Gestão de Frotas. A GeoCar não se limita a satisfazer o pedido inicial do cliente, mas sim oferecer uma solução completa e que se adapta no horizonte temporal.

AP: No domínio dos sistemas de gestão de frota, qual é a estra-tégia de mercado da empresa a nível da oferta?GT: A estratégia de mercado da empresa a nível de oferta é distanciar--se da concorrência setorial pela qualidade do serviço. A GeoCar des-taca-se pela antecipação das necessidades futuras que os seus clientes irão possuir, tornando-se num serviço completo e eficaz. Atualmente existem necessidades de mercado como o furto de viaturas que têm tido padrões de crescimento bastante significativos, conduzindo a que os proprietários dos veículos recorreram a tecnologias preventivas. A GeoCar dispõe de um produto para particulares designado GPS ALARM.

AP: Como caracteriza o perfil dos clientes existentes da em-presa?GT: Acredito que a carteira de clientes está a usufruir de uma expe-riência positiva, verdadeiramente marcante, o que está a gerar eleva-dos níveis de satisfação e de fidelização dos clientes. Desafiamos limi-tes e apresentamos resultados, o que faz com que a nossa carteira seja composta por clientes exigentes, proactivos, minuciosos e interativos.

AP: Qual é o volume de negócios da Gisgeo nesta área? GT: A Gisgeo, através da GeoCar, possui um volume de negócios bastante aceitável nesta área, detendo uma quota de mercado sig-nificativa que reflete o seu crescimento contínuo e sustentado, per-mitindo um desenvolvimento persistente de novas funcionalidades. A organização possui uma posição comercial e financeira equilibrada - o que permite a realização de planeamento e estratégias de médio a longo prazo, evidenciando a sua solução no setor de gestão de frotas. A qualidade interna do serviço origina a satisfação do cliente, o que provoca a sua retenção e transmissão de um feedback extre-mamente positivo no seu capital relacional. Cerca de 30% da car-teira de clientes teve origem em recomendações feitas por clientes já existentes.

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ENTREVISTA 29

Rentabilizar a frota

FREDERICO BOBONE - FLEETability

A FLEETability presta um serviço de outsourcing com principal foco na redução do des-

perdício e correspondente custo. Frederico Bobone, Gestor de Frota, salienta que a

vantagem se cria na procura de eficiências em todas as componentes da frota.

Auto Profissional: Como avalia a evolução do mercado portu-guês de gestão de frotas?Frederico Bobone: Do meu ponto de vista, a gestão das frotas das empresas tem tido uma grande evolução nos últimos anos. Também por via da crise económica em Portugal, as empresas foram obriga-das a “emagrecer” e “cortar” em tudo o que fosse supérfluo. Nessa medida, as frotas de automóveis com peso relevante nos ativos das empresas foram alvo de um trabalho de rentabilização significativo. Não obstante, existe ainda em muitas empresas de média dimensão uma gestão amadora ou negligente, onde nem se quer se fazem as contas ao que foi “consumido” pela frota, e consequentemente não se compara e não se melhora. Faz-se uma gestão empírica – “o melhor que se pode...”

AP: Qual é o historial da FLEETability neste mercado?FB: A FLEETability iniciou a atividade em janeiro de 2016 para colma-tar a necessidade de gestão da frota em empresas cuja frota tem um custo significativo para a atividade, mas que não justifica um gestor de frota em full-time. Ou seja, presta um serviço em outsourcing cujo principal foco é a redução do desperdício e correspondente custo. Ao mesmo tempo presta também um acompanhamento diário para aperfeiçoar a operacionalidade da frota e eficiência do negócio.

AP: Quais são as principais soluções de gestão de frotas da FLEETability? E estas destinam-se quer a veículos ligeiros quer a veículos pesados?FB: O método utilizado para reduzir os custos é muito simples. Tirando partido da concorrência de mercado, somamos poupanças nas aquisições (e alienações) de viaturas, nos financiamentos, nas oficinas, nos seguros, nos combustíveis, na geolocalização, e nas restantes componentes do TCO (Total Cost of Ownership), em que tal seja possível. Ou seja, não há uma “varinha mágica” ou teoria disruptiva – a vantagem cria-se através da procura sistemática de eficiências em todas as componentes da frota. Naturalmente, existe também um fator comportamental no qual os condutores, sentindo o esforço e a organização a funcionar, contribuem de forma natural para evitar os desperdícios e “cuidar” mais do ativo que está a seu

cargo. Nesta medida, o trabalho junto dos condutores também é fundamental para reduzir custos, sobretudo nos consumos de com-bustível e reparações na oficina. A vantagem que conseguimos pro-porcionar aos nossos clientes é muito concreta, quer se trate de veículos ligeiros ou de pesados.

AP: Quais são as principais tecnologias que a FLEETability inte-gra no seu serviço?FB: Tudo o que fazemos e tudo o que é gasto com cada viatura é re-gistado e classificado, e o resultado é uma base de dados muito com-pleta que permite responder a todas as perguntas relacionadas com a frota e assim tomar decisões informadas e suportadas por números. Por outro lado, a nossa solução possibilita a comparação sistemática e a definição de objetivos claros e mesuráveis. A grande vantagem desta simplicidade é a clareza com que apresentamos resultados e a facili-dade com que o cliente verifica o benefício obtido. No fundo, vamos à procura da melhor relação qualidade/preço no mercado e deixamos a concorrência funcionar a favor do cliente. Por outro lado, tentamos sempre trabalhar com mais de um fornecedor para cada necessidade, o que resulta numa contínua comparação e melhoria das condições de aquisição. No final, o TCO desce, a operacionalidade melhora e a vantagem é inequívoca.

Como avalia a evolução do mercado portu-

Do meu ponto de vista, a gestão das frotas das empresas tem tido uma grande evolução nos últimos anos. Também por via da crise económica em Portugal, as empresas foram obriga-das a “emagrecer” e “cortar” em tudo o que fosse supérfluo. Nessa medida, as frotas de automóveis com peso relevante nos ativos das empresas foram alvo de um trabalho de rentabilização significativo. Não obstante, existe ainda em muitas empresas de média dimensão uma gestão amadora ou negligente, onde nem se quer se fazem as contas ao que foi “consumido” pela frota, e consequentemente não se compara e não se melhora. Faz-se uma gestão empírica – “o melhor

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30 ENTREVISTA

AP: Em termos internacionais, como observa a evolução dos serviços de gestão e localização de frota? FB: Em termos internacionais, calculo que a maioria dos gestores de frota já tenha reconhecido a singularidade do momento em que vi-vemos. A industria automóvel está confrontada com uma revolução tecnológica em curso, a qual ninguém sabe como vai evoluir. Só sa-bemos que muito vai mudar. Se pensarmos como foi com a televisão, depois com os computadores pessoais, depois com os telemóveis, e com a internet, conseguimos antecipar que a transição para os veí-culos elétricos (e desenvolvimento de melhores baterias) e a condu-ção autónoma associada à geolocalização vão revolucionar a indústria e sobretudo os custos do transporte de pessoas e mercadorias. Do lado das marcas de automóveis verificamos uma aposta fortíssima na eletrificação e condução autónoma dos novos modelos, o que deixa antever que daqui a alguns anos tudo será diferente. E como sempre, quem não acompanhar a mudança vai acabar por parar e desvanecer.

AP: Sobre a componente tecnológica, quais são as principais tendências deste mercado?FB: Do ponto de vista da tecnologia, sabemos que os veículos elétri-cos vão substituir os de combustão e que vão andar sem condutor. Só não sabemos a velocidade em que esta transformação vai ocorrer e os obstáculos que vai encontrar. Acredito que as empresas de distribui-ção e transportes as viaturas vão poder andar 24/24h e isso resultará numa redução de custo revolucionária. Acredito que nessa altura as frotas de distribuição vão circular dia e noite sem parar - o que irá re-sultar numa rentabilização significativa do veículo. Ou seja, tal como se prevê para a Uber (e outros players do mesmo género), os carros vão andar sem condutor e com custos por quilómetro muito inferiores – a redução do custo do transporte para quem estiver na linha da frente será de tal ordem que poderá originar uma vantagem concorrencial insuperável para quem resistir à mudança.

AP: De que forma é que a empresa diferencia a sua oferta face à concorrência?FB: A FLEETability tem um serviço presencial. Para além de estar disponível todos os dias durante o horário normal para todo tipo de suporte operacional, estamos presentes nas instalações do cliente com a regularidade necessária para acompanhar a frota, falar com os condutores, validar as faturas da oficina, processar multas, gestão de sinistros, etc. É como possuir um gestor de frota residente, mas com os benefícios do outsourcing. Na prática, o cliente sente que tem uma pessoa para lhe resolver todas as questões relacionadas com a frota (que às vezes são questões muito técnicas), que os custos com a frota estão controlados e a diminuir; sente que o serviço está a fluir porque a frota está a funcionar, e tudo suportado por números que podem ser verificados e validados. Isto é uma solução muito confortável para quem gere uma empresa que possui uma frota.

AP: No domínio dos sistemas de gestão de frota, qual é a estra-tégia de mercado da empresa a nível da oferta?FB: A FLEETability distingue-se da concorrência pelos fatores que respondi anteriormente. Ao contrário de outros serviços onde é ven-dido um sistema informático para o cliente usar e tentar rentabilizar a sua frota a partir daí, a FLEETability chama a si essa responsabilidade e resolve esses mesmos problemas utilizando todas as ferramentas conhecidas. Não vendemos sistemas de melhoria – vendemos a me-

lhoria! Se for preciso alguma ferramenta adicional, vamos ao mercado – com toda a liberdade - adquiri-la ao melhor preço.

AP: Como caracteriza o perfil dos clientes existentes da em-presa?FB: Os nossos clientes são organizações com frotas grandes, médias ou pequenas que sentiram a necessidade de organizar e rentabilizar a frota mas sem aumentar o seu headcount e os inconvenientes de criar um departamento próprio. São empresas que querem continuar dedi-cadas ao core-business das suas operações e garantir que rentabilizam os seus ativos ao máximo. Querem uma solução que se pague a si própria, e que ao mesmo tempo permita libertar os seus responsáveis para o essencial, deixando a área automóvel para um técnico especia-lista que: ou mostra resultados, ou perde o cliente.

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ENTREVISTA 33

Mais-valias de serviço

DUARTE DRUMOND - Grupo EBI

A Ecologia e o respeito pelo Ambiente são a base de sustentabilidade do con-

ceito de Eco-Oficina. Para Duarte Drumond, Diretor de Marketing, as oficinas

independentes que não se integrarem em redes inovadoras irão morrer.

Auto Profissional: Em termos gerais, qual é o historial da EBI e o que motivou a criar a rede nacional de Eco-Oficina?Duarte Drumond: A EBI I&D presta serviços de consultoria, licen-ciamento e certificação. O Grupo EBI é o responsável pela exploração do conceito Eco-Oficina no mercado nacional, tendo-se especializado na gestão de redes corporativas através da sua subsidiária EBI I&D. Estamos presentes no mercado desde 1996, contando com uma vas-ta experiência na reestruturação de microempresas do setor de re-paração auto através de projetos de modernização e requalificação ambiental. A globalização do mercado ditou a necessidade das pequenas empre-sas se unirem através das redes corporativas, sendo a única forma de se manterem competitivas face à entrada dos grandes grupos inter-nacionais. Existe a necessidade das pequenas empresas se agregarem para poder sobreviver neste panorama mais exigente, global e com-petitivo.

AP: Na sua opinião, qual é a importância do conceito de Eco--Oficina?DD: É o facto de a Ecologia e o respeito pelo Ambiente ser a base de sustentabilidade de qualquer negócio nos dias de hoje. Já não é um mero chavão comercial como era há uns anos, mas uma obriga-toriedade em qualquer negócio moderno. Sendo o setor automóvel o maior poluidor mundial - direta e indiretamente - é importante que surjam no mercado marcas e conceitos associados ao ambiente.

AP: Quais são os principais critérios ecológicos das Eco-Ofici-nas em termos de reciclagem de resíduos?DD: Temos o programa S.I.G.RES - Sistema Integrado de Gestão de Resíduos - que consiste na colocação de uma solução de contentoriza-ção de resíduos perigosos por parte da empresa parceira credenciada pelo Ministério do Ambiente, para separação dos resíduos produzidos pelas oficinas, tendo acesso a uma tabela concorrencial integrada na rede, usufruindo por isso de um preço especial no tratamento dos

resíduos (que inclui o certificado de resíduos; diagnóstico de resíduos [auditoria de classificação de resíduos]; acesso ao SIRAPA e tratamen-to anual de G.A.R [Guias de Acompanhamento de Resíduos], assim como Assessoria Ambiental).

AP: Que principais sistemas estão subjacentes ao funciona-mento das Eco-Oficinas?DD: As Eco-Oficinas estão equipadas com um sistema exclusivo em Portugal e com patente mundial designada de “Clic Drain System”. O sistema efetua uma extração rápida e limpa do óleo usado do motor em menos de 1 minuto, extraindo o mesmo diretamente do cárter pela parte inferior e colocando-o depois diretamente num recipien-

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te hermético e homologado para o efeito. O cliente também poderá optar pela colocação de Mini-ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais), e/ou de Separador de Hidrocarbonetos para tratamento de águas residuais contaminadas com óleos minerais (hidrocarbone-tos).

AP: As Eco-Oficinas possuem algum tipo de certificação am-biental e de segurança?DD: As oficinas que optam pela dupla certificação têm que implemen-tar um SGQ integrado para albergarem ambas as normas, de quali-dade e ambiental, designadas por Eco-Certificação e Certificação de Serviços, de acordo com as normas internacionais de Qualidade ISO 9001 e de Ambiente ISO 14001. As normas de segurança aplicáveis para o cumprimento da atividade são auditadas de forma ao cliente poder optar (ou não) pela implementação do OSHA 18000.

AP: Qual é a importância da certificação ISO 9001 e da dupla certificação EBI/461 MV-BER nas Eco-Oficinas?DD: A ISO 9001 é uma norma de padronização usada em sistemas internacionais de Gestão da Qualidade para um produto ou serviço e tem como objetivo melhorar a gestão da empresa. Ambas têm bastan-te importância, no entanto uma ISO 9001 pode ser adaptada a qual-quer setor de atividade, enquanto que a dupla certificação EBI/461 MV-BER é específica para oficinas. Não obstante, todos os membros da rede que são Eco-Oficina Premium (conceito de seleção das me-lhores oficinas dentro da rede) detêm a MV-BER.

AP: No que consiste a dupla certificação EBI/461MV-BER?DD: A certificação EBI/461 MV-BER baseia-se no regulamento espe-

cífico para o setor automóvel. Esta dupla certificação capacita a oficina a realizar manutenções programadas em veículos dentro do período de garantia - o que lhe possibilita a abertura a outros mercados e tipos de serviço, tal como uma maior especialização dos recursos humanos (mecânico e rececionista), e culmina na valorização da própria empre-sa, pois está legalmente habilitada e realizar serviços que outrora só o concessionário ou reparadores oficiais de uma marca podiam efetuar.As oficinas que se sujeitam ao processo de certificação EBI/461 MV--BER passam por um conjunto de auditorias para obtenção das evi-dências necessárias para verificar a conformidade da oficina com a norma, sujeitando-se também à implementação de um conjunto de regras e diretrizes no seu funcionamento que lhes permite melhorar aspectos fulcrais da sua rotina de trabalho. Essa melhoria garante a otimização dos processos internos da oficina.

AP: Esse tipo de certificação tem saídas profissionais reconhe-cidas oficialmente?DD: Sim, a certificação EBI/461 MV-BER possibilita aos formandos que concluíram todo o processo com sucesso dois tipos de saída profissional: MAMP (Mecânico Auto de Manutenção Programada), e RAMP (Rececionista Auto de Manutenção Programada). A formação dada aos profissionais da oficina é homologada pelo Estado e carre-gada na Plataforma Estatal SIGO, pelo que a competência adquirida após a conclusão do curso de formação está presente no CNQ (Ca-tálogo Nacional de Qualificações). Os MAMP e RAMP tornam-se então capacitados a usar o SiGMA (Sistema Integrado de Gestão de Manutenção Automóvel) e fazer manutenções programadas a via-turas dentro do período de garantia, pois têm acesso privilegiado à informação oficial do fabricante. Existe uma formação dada no

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processo de certificação MV-BER em que são ensinados todos os aspectos legais e técnicos.

AP: Em termos gerais, como descreve os serviços de mecânica auto das oficinas?DD: Contamos com uma grande quantidade de mecânicos especialis-tas em diferentes áreas de serviço e marcas de veículos, muitos deles com vasta experiência profissional em concessionários das principais marcas automóveis, o que nos permite através do nosso sistema “At 1st Time” aconselhar a oficina mais apropriada para qualquer situação ou veículo.

AP: Existem parcerias relevantes da EBI para o desenvolvi-mento da sua atividade?DD: Temos algumas parcerias e protocolos estabelecidos com outras entidades. Podemos enumerar a Medicare, Banco Santander Totta, Europassistance, seguradoras, rent-a-car, frotas, etc.

AP: Quais são as principais soluções de pós-venda que as Eco--Oficinas oferecem aos seus clientes?DD: A rede tem um leque de serviços que os clientes podem usufruir, os Eco-Serviços. Dentro dos Eco-Serviços dispomos de: Eco-Crédito (abertura de linha de crédito de 50 000€ para facilitar o pagamento em várias vezes das reparações por parte dos clientes e garantir o recebimento da oficina); Eco-Rent (viatura de cortesia low-cost, entre-gue diretamente na oficina); Eco-Fleet (programa para manutenção e assistência de veículos de empresas gestoras de frotas, seguradoras, rent-a-car e serviço exclusivo para oficinas com certificação MV-BER e ISO 9001); Eco-Glass (serviço de mudança de vidros, efetuado na oficina) e leilão low-cost (através de pedido de orçamento gratuito en-caminha o cliente para a oficina mais próxima e com melhor cotação).

AP: Na sua opinião, de que forma a rede se diferencia da con-corrência?DD: A rede Eco-Oficina durante a implementação da imagem corpo-rativa não elimina a identidade própria das oficinas aderentes. Em vez disso, existe uma “simbiose” entre a identidade da oficina associada à identidade da marca Eco-Oficina - que culmina na valorização e inter-ligação de ambas. Para além da integração da oficina na rede temos todos os serviços para os clientes finais, já referidos antes. Há ainda as certificações ISO 9001; ISO 14001 e MV-BER, provas dadas do investi-mento na criação de soluções inovadoras de valorização e otimização do serviço nas suas múltiplas vertentes.

AP: Como descreve a evolução atual das oficinas nacionais, em termos de tendências?DD: Os independentes que não inovarem irão morrer. Esse fenóme-no observado em vários setores de mercado tem-se alastrado para este setor. E é simples de compreender, pois a capacidade de uma oficina integrada numa rede é várias vezes superior (em termos de ofertas, inovação, produtos, marketing, imagem, comunicação, etc.) do que uma oficina independente isolada, pois não tem nem conheci-mento nem capacidade para criar todas estas mais-valias de serviço.

AP: Qual é a cobertura da rede Eco-Oficina em Portugal?DD: A Rede Eco-Oficina conta com mais de 200 casas espalhadas por todo o país, com maior concentração nos distritos de Lisboa e Porto.

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36 ENTREVISTA

Reconstrução de caixas de velocidades

BRUNO ROCHA - Inter-Matic Portugal

A Inter-Matic oferece serviços de desmontagem, reconstrução e montagem de

caixas de velocidades manuais e automáticas. Bruno Rocha, Diretor de Marke-

ting, aponta a existência de aparelhos de diagnóstico de última geração.

Auto Profissional: Qual é o historial da Inter-Matic Portugal enquanto oficina de reparação auto?Bruno Rocha: A Inter-Matic Portugal iniciou a sua atividade em 2010, e desde o início que se dedicou à especialização de caixas de veloci-dades. Contámos com todo o apoio a nível técnico e de formação por parte da Inter-Matic Espanha, que conta com mais de 30 anos experiência na área da reconstrução de caixas de velocidades. Mais recentemente aumentámos as nossas instalações em cerca de 350 m2, aumento esse que nos permite oferecer um serviço com maior qua-lidade e eficiência.

AP: Em termos gerais, como descreve os serviços da oficina ao nível da reconstrução de caixas de velocidade manuais e automáticas?BR: Em traços gerais, disponibilizamos todo o serviço de desmon-tagem, reconstrução e montagem de caixas de velocidades ma-nuais e automáticas. É importante referir que a reconstrução de uma caixa de velocidades passa não só pela sua reparação, mas tem substituídas todas as peças e componentes que apresentem desgaste por peças novas; é totalmente restaurada para as suas especificações originais de fábrica. Para além deste serviço, a nossa equipa técnica oferece a sua experiência e dinamismo, prestando todo o tipo de assistência, manutenção e diagnóstico de caixas de velocidades, manuais e automáticas, para todas as marcas de veí-culos.

AP: Quanto à especialização, como classifica o serviço de “Di-ferenciais – Grupos” da Inter-Matic Portugal?BR: Sendo o foco principal da Inter-Matic Portugal a reconstrução das caixas de velocidades manuais e automáticas, contamos ainda com es-pecialistas na área da reconstrução de grupos diferenciais de diversas marcas existentes no mercado, apesar de não ser o core business da empresa.

AP: A oficina considera-se multimarca? Existem marcas da in-dústria automóvel representadas?BR: Sim, somos uma oficina multimarca que dispõe de aparelhos de diagnóstico de última geração, assim como de profissionais especiali-zados em diversas marcas da indústria automóvel que nos permitem prestar um serviço de excelência em veículos automóveis de última geração.

AP: Em relação à oferta de produtos, estes estão ao nível de primeiro equipamento ou existe também o recurso a peças usadas?BR: Todos os nossos produtos são novos ou reconstruídos, não utili-zamos peças usadas nas nossas reparações e serviços. É um problema que o mercado enfrenta, pois o consumidor final muitas vezes não sabe a diferença entre uma peça nova, reconstruída, reparada e usada

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e - acusando esta falta de informação-, são algumas vezes iludidos a comprar peças usadas ou reparadas, como sendo novas ou recons-truídas, havendo, claro, enormes diferenças entre elas. A única forma de se ter um produto, uma peça, “zero quilómetros”, como vulgar-mente se costuma dizer, há apenas duas hipóteses: ou é uma peça nova ou reconstruída. Se é verdade que o preço imediato pago por uma peça usada e reparada é inferior quando comparado com a peça nova e reconstruída, também é verdade que a garantia e fiabilidade oferecidas pela peça nova e reconstruída é evidentemente maior.

AP: Quais são as principais áreas de pós-venda que a Inter--Matic oferece aos seus clientes?BR: Todos os nossos produtos novos e reconstruídos têm uma garan-tia até 24 meses. Colocamos ainda ao dispor dos nossos clientes um departamento técnico especializado para qualquer esclarecimento e apoio que seja necessário antes, durante e depois da instalação do nosso produto.

AP: Na sua opinião, de que forma a Inter-Matic se diferencia da concorrência?BR: A Inter-Matic dispõe de um amplo stock de caixas de velocidades, assim como de peças de reposição, necessárias para efetuar repara-ções no menor período de tempo possível. Todos os produtos são testados mediante os mais rigorosos processos de controlo de quali-dade, de modo a fornecer ao cliente a máxima qualidade no produto final - isto sempre ao preço mais competitivo do mercado. Todos os elementos da nossa equipa técnica têm experiência e formação em caixas de velocidades, e dispõem nas nossas instalações da mais recen-te tecnologia, tornando a Inter-Matic numa comprovada alternativa ao produto ou serviço da marca.

AP: Como descreve a evolução atual das oficinas nacionais, em termos de tendências?BR: A evolução das oficinas no presente passa muito pelas exigências do mercado e o que este dita. Os veículos automóveis estão cada vez mais complexos, principalmente a nível eletrónico. Hoje, para se fazer um diagnóstico preciso é necessário ter as ferramentas certas, apare-lhos de diagnóstico de última geração, assim como, profissionais for-mados na área da mecatrónica e mecânica automóvel. As oficinas que não tenham em consideração esta tendência do mercado, irão cer-tamente encontrar dificuldades no desenvolvimento do seu negócio.

AP: Existem parcerias relevantes da Inter-Matic?BR: A Inter-Matic Portugal faz parte do Grupo Asysum, empresa es-panhola sedeada em Lérida (Espanha) com mais de 30 de anos de experiência no mercado automóvel e na reconstrução de peças au-tomóveis. Esta parceria permite-nos, por exemplo, manter os nossos profissionais atualizados com formações regulares e dispor de todas as informações técnicas necessárias para diagnósticos, manutenções e reparações de veículos automóveis. A Inter-Matic Portugal é ainda serviço oficial das caixas automáticas ZF para ligeiros; temos assim todo o apoio técnico e tecnológico disponível da ZF, garantindo sem-pre a melhor solução para cada caso.

AP: Qual é o perfil dos clientes mais importantes que recorrem aos serviços de aftermarket da empresa?BR: Acima de tudo falamos de oficinas e casas de peças que procuram

um trabalho especializado relacionado com caixas de velocidades. As caixas de velocidades, e ainda mais especificamente as caixas de ve-locidades automáticas, são peças automóveis muito complexas, sobre as quais muitas oficinas não dispõem de conhecimentos e ferramentas adequadas à reconstrução ou reparação das mesmas, recorrendo des-ta forma a empresas especializadas na área da reconstrução, na qual se insere a Inter-Matic Portugal.

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38 OPINIÃO

“Fomos a primeira seguradora que fez a diferenciação entre carros e pessoas”

SANDRA MOÁS Business General Manager da Seguro Direto

A Direct – Seguro Direto é uma marca do grupo Ageas Portugal, um dos maio-

res grupos seguradores europeus. Apesar de atuarmos sempre como marca

própria, é a partir da realidade de fazer parte de um grupo segurador líder

mundial que nos distinguimos da concorrência.

O seguro automóvel é o core de atividade da Direct, que conta com uma equipa de profissionais com vasta experiência no setor, que interage direta-mente com os seus clientes – o que se traduz numa mais-valia, pois permite à empresa possuir ofertas de seguros que começam num valor mensal mais económico. O êxito da nossa empresa explica-se, em parte, pela variedade da oferta que disponibilizamos aos clientes, baseada na qualidade ímpar de serviço a um preço competitivo em comparação com o mercado. Todo o tipo de co-berturas automóveis estão previstas (seguros de Terceiros, Terceiros base, Terceiros com condutor, Terceiros com furto, ou roubo e seguros de danos próprios), para além das coberturas adicionais para o condutor. Considera-mos que a Direct – Seguro Direto - é uma marca de seguros que simplifica o mundo dos seguros automóveis, oferecendo soluções adequadas para todas as situações. Com 21 anos de atividade em Portugal, a Direct, através do estudo da re-vista “Exame” e da consultora Accenture, foi considerada uma das melho-res empresas para trabalhar em 2012 e 2013. Foi mais recentemente dis-tinguida como a melhor seguradora direta em Portugal, no estudo “Escolha do Consumidor na categoria de Seguros Diretos 2017 - distinção que já tinha arrecadado anteriormente em 2014 e 2015.

Personalização da oferta

Fomos a primeira seguradora que fez a diferenciação entre carros e pes-soas numa perspetiva de simplificação da vida ao consumidor. Essa simpli-ficação permite-nos oferecer hoje ao cliente um produto personalizado, no qual ele acaba por escolher as melhores coberturas para o seu carro, bem como a melhor assistência para a sua família, sempre com as suas pre-ferências e estilo de vida como pano de fundo. É uma espécie de pacote

completo que pode englobar ainda a proteção a um eventual animal de estimação e a cobertura de proteção da família totalmente focada nos filhos ou dependentes a cargo do condutor. Através do acompanhamento do comportamento dos nossos clientes, constatámos que a grande maioria reside em zonas urbanas e têm entre 24 e 54 anos, pelo que desenvolvemos o nosso site num formato adaptável a qualquer aparelho (responsive), permitindo o acesso a qualquer utilizador e a partir de qualquer dispositivo. Somos uma marca “corajosa” porque nos construímos num mundo muitas vezes desconhecido e que se desenvolve e parte a partir da evolução do cliente. Uma marca “descomplicada” pela facilidade nos processos, “caris-mática” pela inovação e políticas próprias, e “imaginativa” porque recorre-mos a uma fonte inesgotável de recursos para fornecer aos nossos clientes as melhores soluções de segurança.

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NESTAEDIÇÃO:

Julho | Agosto 2017

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PME Excelência 2016 AFIA reúne indústria transformadoraComércio no aftermarketSistemas de gestão de frotasOfi cina em destaqueSeguro automóvel personalizado

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