plantas ornamentais produÇÃo intensiva
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PLANTAS ORNAMENTAIS – PRODUÇÃO INTENSIVA
José Américo B. Turri Jr.
Eng. Agrônomo
Holambra - SP
PLANTAS ORNAMENTAIS – PRODUÇÃO INTENSIVA
• Propagação de mudas;
• Plantio;
• Sistema de fertirrigação;
• Adubação;
• Pragas e Doenças.
SEMEADURA
VANTAGENS DOS PLUGS
• Obtenção de mudas em tempo menor;
• Rapidez e uniformidade no crescimento das
plantas após o transplante;
• Pouca ou nenhum dano na raiz após o
transplante;
• Maior produtividade por m²;
• Baixo risco de ocorrência de doenças;
• Reduz o tempo de transplante a floração.
EXIGÊNCIAS PARA GERMINAÇÃO DE SEMENTES
• Temperatura de 22ºC a 30ºC dependendo da espécie.
–Sementes de herbáceas de 20º a 25ºC.
• Umidade
–Sempre ter o substrato úmido para que haja hidratação da
semente.
–Umidade do ar em torno de 100%.
EXIGÊNCIAS PARA GERMINAÇÃO DE SEMENTES
• Substrato
–Ser leve, com boa aeração, pH =5,5 a 5,8, EC de 0,8 a 2,0
dependendo da espécie.
–Granulometria adequada de acordo com o tamanho da célula.
–Pode ser colocada uma fina camada de vermiculita fina sobre a
bandeja para segurar a umidade, reduzir a temperatura e evitar
respingos da irrigação.
–Dar preferencia para substratos prontos ou realizar a fabricação
com cuidados e padrão.
DORMÊNCIA DE SEMENTES
• A dormência de sementes é um processo caracterizado pelo atraso da
germinação, mesmo com condições favoráveis (umidade,
temperatura, luz e oxigênio).
• Cerca de 66% das espécies arbóreas, possuem algum tipo de
dormência.
PROCESSO PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA DE
SEMENTES
• Escarificação química: é um método químico, feito geralmente com
ácidos (sulfúrico, clorídrico etc.);
• Escarificação mecânica: é a abrasão das sementes sobre uma
superfície áspera (lixa, piso áspero etc);
• Água quente: é utilizado em sementes que apresentam
impermeabilidade do tegumento e consiste em imersão das sementes
em água na temperatura de 76 a 100ºC, com um tempo de tratamento
específico para cada espécie.
RECOMENDAÇÕES PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA DE
ESPÉCIES ARBÓREAS
Espécie Nome Científico Tratamento Amendoim- do campo Pterogyne nitens Ácido Sulfúrico - 5 min
Bálsamo Myroxylon balsamum Desponte com tesoura de poda manual
Bracatinga Mimosa scabrella Água ( 70o C ) - 5 min
Canafístula Peltophorum dubium Água ( 80o C ) - 5 min
Candíuva Trema micrantha Água ( 50o C ) - 5 min
Candíuva Trema micrantha Ácido Sulfúrico - 5 min
Copaíba Copaifera languisdorffii Escarificação Mecânica
Flamboyant Delonix regia Água ( 80o C ) - 5 min
Fava barbatimão Stryphnodendron adstringens Ácido Sulfúrico - 15 min
Fava barbatimão Stryphnodendron adstringens Água - Ambiente - 12:00 h
Guapuruvu Schizolobium parahyba Água ( 90o C ) -1 min
Guapuruvu Schizolobium parahyba Escarificação Mecânica
Guatambu Aspidosperma ramiforum Imersão em água parada por 4:00 h
RECOMENDAÇÕES PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA DE
ESPÉCIES ARBÓREAS
Espécie Nome Científico Tratamento Jatobá Hymenaea courbaril Escarificação com lixa
Leucena Leucena leucocephala Ácido Sulfúrico - 20 min
Leucena Leucena leucocephala Água - Ambiente - 12:00 h
Mutambo Guazuma ulmifolia Ácido Sulfúrico - 5 min
Mutambo Guazuma ulmifolia Água ( 90o C ) -1 min
Olho-de-dragão Adenanthera pavonina Escarificação Mecânica
Olho-de-dragão Adenanthera pavonina Ácido Sulfúrico - 35 min
Olho-de-cabra Ormosia arborea Escarificação Mecânica
Olho-de-cabra Ormosia arborea Ácido Sulfúrico - 35 min
Orelha de negro Enterolobium contortisiliquum Ácido Sulfúrico - 90 min
Orelha de negro Enterolobium contortisiliquum Escarificação Mecânica
Pau ferro Caesalpinia leiostachya Ácido Sulfúrico - 45 segundos
Pau marfim Balfourodendron riedelianum Escarificação Mecânica
Sabão-de-soldad Sapindus saponaria Ácido Sulfúrico - 1:00 h
RECOMENDAÇÕES PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA DE
ESPÉCIES ARBÓREAS
Espécie Nome Científico Tratamento
Saguaragi Colubrina glandulosa Água ( 90o C ) - 1 min
Sangra D'Água Croton urucurana Choque Térmico
Sapucaia Lecythis pisonis Retirar o arilo
Topa Ochroma pyramidales Água ( 80o C ) - 15 segundos
REPRODUÇÃO VEGETATIVA
• Forma de reprodução que não envolve cruzamento;
• Permite manter as características da planta de origem;
• É utilizada quando a reprodução sexuada não é possível;
• Os processos mais utilizados são:
–Estaquia, Alporquia, Enxertia, divisão de touceiras, divisão de
rizomas, bulbos;
–Cultivo de meristema(laboratórios).
ESTAQUIA
• Consiste no plantio de pequenas estacas de caule, raízes ou folhas
que, plantados em meio úmido, se desenvolvem em novas plantas;
• Método muito utilizado na produção de ornamentais devido a rapidez
de enraizamento e obtenção de planta em porte de venda;
• Usado quando não há possibilidade de obtenção de mudas.
USO DE HORMÔNIOS DE ENRAIZAMENTO
• Hormônios aplicados nas plantas na forma de pó ou pulverizados que
estimulam a estaca e emitir raízes;
• AIB- Acido indol Butirico;
– 1000 ppm –plantas herbáceas;
– 2000 ppm a 5000ppm plantas semilenhosas;
– 5000 ppm a 10000 ppm plantas lenhosas.
• ANA - ácido naftalacético (Auxina sintética);
– 1500ppm – plantas herbáceas e semilenhosas;
– 3000ppm plantas lenhosas.
COLETA DE ESTACAS
• As estacas são ramos contendo gemas;
• Uma estaca deve possuir de 3 a 4 gemas;
• O corte deve ser feito em ângulo de 45º para facilitar a
entrada de agua;
• O corte inclinado deve ser realizado próximo a gema inferior;
• As folhas devem ser retiradas em 2/3 da estaca e as folhas
restantes podem ser cortadas ao meio(objetivo de evitar
desidratação da estaca);
• Os instrumentos de corte devem ser frequentemente limpos.
COLETA DE ESTACAS
• Coletar as estacas e mantê-las em local fresco e com alta umidade
para evitar desidratação;
• Plantar o mais rápido possível;
• Irrigar logo após o plantio, preferencialmente com agua e Tricoderma;
• Sempre retirar estacas de ramos sadios e plantas viçosas;
• Estacas lenhosas com diâmetro maior que 1cm podem ser pinceladas
com parafina ou cera na extremidade superior para evitar perda de
água;
• Coletar estacas preferencialmente em dias nublados.
COLETA DE ESTACAS
PLANTIO DAS ESTACAS
• A profundidade deve variar de acordo com as especificações de cada
espécie.
• É importante para o enraizamento das mudas que a base da muda
esteja em firme contato com o meio para assegurar a capilaridade
apropriada para o movimento da água para a muda.
PLANTIO DAS ESTACAS
• Substrato
–Ter boa aeração, pH corrigido para 5,5 a 6,5, Teores de P (80ppm)
e K (2,0mmolc/L), EC= 0,3 a 0,7 mS/cm;
–Estar úmido antes do plantio das estacas;
–Não pressionar com muita força a estaca. Em muitos casos a
irrigação pós-plantio já é suficiente para encostar substrato na
estaca.
PLANTIO DAS ESTACAS
• Após a estaquia as mudas devem ser mantidas em túnel de
enraizamento com umidade e temperatura elevadas ou em estufas
climatizadas mantendo o mesmo ambiente, até o enraizamento;
• O túnel pode ser feito no chão ou em cima de bancadas dependendo
da estrutura disponível;
• É recomendável que a temperatura não varie muito entre o dia e a
noite.
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO - VERÃO
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO - INVERNO
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO
• Condução
– Irrigação devera ser feita nas horas mais frescas do dia (menor
temperatura e maior umidade)
–A frequência de irrigação dependerá do clima, é aconselhável
verificar a umidade a cada 4-7 dias.
– Irrigar o suficiente para umedecer o substrato, evitando
encharcamentos.
–Dar mais atenção as beiradas, secam com mais frequência.
– Luminosidade, temperatura e umidade devem ser monitoradas com
luximetro e termohidrometro.
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO – 1ª NUTRIÇÃO
• Procedimentos após emissão de raízes;
– Iniciar uma leve fertirrigação com EC=0,4, usando preferencialmente
uma nutrição com N nítrico e P para estimular o enraizamento.
1ª semana 2ª semana
N cálcio 23g 35g
MKP 13g 27g
Sulf. Mg 10g 12g
EC aprox. 0,4 0,6
• Para 100 L de agua.
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO – ACLIMATAÇÃO
• Após bom pegamento das raízes iniciar aclimatação;
• Processo cuidadoso e lento. Mudanças bruscas podem queimar folhas
e levar as mudas a morte;
• Consiste em abaixar a UR e aumentar a luminosidade de forma
gradual para que a planta “acostume” com a atmosfera normal.
ACLIMATAÇÃO
ACLIMATAÇÃO
ACLIMATAÇÃO
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO – ACLIMATAÇÃO
• 1ª semana
–Abrir as laterais do túnel pela manha e final da tarde. Fechar as
10h da manha;
• 2ª semana
–Abrir a lateral do túnel pela manha e fechar parcialmente as 10 h
de forma que fique um vão entre o plástico e o chão;
• 3ª semana
–Deixar aberta a lateral e retirar o sombrite;
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO – ACLIMATAÇÃO
• 4ªsemana
–Retirar o plástico e deixar o sombrite;
• 5ª semana
–Retirar o sombrite.
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO – ACLIMATAÇÃO
• Dias ou épocas nubladas e chuvosas são melhores para aclimatar;
• Observar diversas vezes durante os primeiros dias de cada mudança
se a planta esta sofrendo, se sim retorne o plástico para aumentar a
umidade e/ou reduza a incidência luminosa;
• Murchamento leve de folhas é um sintoma comum;
• Sempre que for irrigar entrar com fertirrigação para estimular o
desenvolvimento e aumentar reservas energéticas da planta.
TÚNEL DE ENRAIZAMENTO – ACLIMATAÇÃO
• Outras dicas:
–Procure fazer um túnel para cada espécie a ser plantada. Como
cada espécie possuí um tempo para enraizar, este procedimento
visa facilitar a aclimatação;
–Tuneis grandes são mais estáveis, entretanto se houver uma
doença o risco de perder muitas mudas aumenta, ponderar isto;
–Tuneis a céu aberto são menos estáveis e requerem mais atenção;
–Dentro de estufas são protegidos.
ALPORQUIA
• Técnica utilizada para plantas com baixo pegamento por
estaquia;
• Consiste basicamente em interromper o fluxo de seiva
em um determinado ponto da planta, imediatamente
abaixo do ponto de onde queremos fazer a divisão, desta
forma estaremos forçando o aparecimento de novas
raízes;
• São 3 tipos básicos: a aérea, a de solo e o torniquete,
que é um método mais suave;
• O período ideal para a alporquia é o início da primavera
ou o final do verão.
ENXERTIA
• A enxertia é um dos métodos de propagação de plantas
mais utilizados na atualidade;
• Permite cruzar características de duas ou mais plantas
que sejam da mesma família botânica para criar outra
planta mais resistente, produtiva, de porte menor, com
frutos de sabor diferenciado, mais precoce, transformar
plantas estéreis em produtivas, restaurar plantas
atacadas por pragas ou doenças, etc.
PREPARO DA TERRA PARA MUDAS E PLANTIO
• Corrigir o solo baseando-se em analise
laboratorial;
• Adotar como valores alvos:
V% = 70% a 80%
K = 3mmolc/dm3
Ca = > 20 mmolc
Mg = > 15 mmolc
P total = 100 ppm
• Sendo 30% a 50% de material orgânico
(Substrato, Bagaco de cana, casca de cafe, etc).
TRATAMENTO DE SERRAGEM PARA USO COMO
SUBSTRATO
• 1m3 de serragem de qualquer madeira;
• 1Kg de Sulfato ferroso;
• Misturar bem, molhar com água e aguardar
48 horas;
• Aplicar e misturar 1,5Kg de 4-14-08 e 1 Kg de
calcário dolomítico.
TRANSPLANTE DAS MUDAS
• Processo manual e delicado, sujeito a
stress.
–Não se deve cortar raízes;
–Usar um “chucho” ou o dedo para fazer
um buraco na terra;
–Mover delicadamente a terra na raiz;
–Promover molhamento para acomodar a
terra na raiz das plantas.
ENCHIMENTO DOS VASOS OU POTES
• Geralmente o enchimento é feito
manualmente com a terra ou substrato já
preparado;
• Armazenado em galpão coberto para plantio
das mudas diretamente no campo;
• Quando o plantio é direto no solo usa-se
diretamente a muda.
ENCHIMENTO DOS VASOS OU POTES
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
• Poderá variar em função do tamanho de
planta que se objetiva obter para venda;
• Geralmente planta-se adensado com
vasos juntos a 20 cm entre planta e 0,7 a 1
m entre linhas.
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS
ADUBAÇÕES
• Etapas importantes que irão influenciar
diretamente no tempo de crescimento,
sanidade vegetal, índice de perda e
facilidade de venda;
• Não existe formula pronta!
• O sucesso dependera da interpretação de
fatores como, tipo de solo, tipo de plantas,
frequência de fertilização, precipitação,
estação do ano, etc.
ADUBAÇÕES
• Fornecer fertilizantes quinzenal ou
mensalmente quando a aplicação for com
granulados;
• Granulados – 20-05-20;
• Usar preferencialmente sistemas de
fertirrigação;
• Fertirrigação – formulação próxima a 20-05-
20 contendo outros elementos como Ca, Mg,
S , B, Cu, Zn, Fe, Mo caso seja necessário.
FERTIRRIGAÇÃO NOVA ADUBACAO ( meq/L)
NH4+ K+ Ca++ Mg++ H+ TOTAL
NO3- 4 1 3 1 9
H2PO4- 1 0 1
SO4-- 4 0 0 4
Cl- 4,5 4,5
TOTAL 9 5,5 3 1 0 14
ADUBACAO com sais isolados
Equilibrio de cátions e ânions MACRONUTRIENTES ( meq/L)
NH4+ NO3- K+ Ca++ Mg++ H2PO4
- SO4--
9,0 9,0 5,5 3,0 1,0 1,0 4,0
50,0% Ec total aprox 2,10
EC caixa A 1,1
EC Caixa B 1,0
MACRONUTRIENTES (ppm)
NH4+ NO3
- K20 Ca++ Mg++ P2O5 S
126 131 213 67 12 31 63
257
MICRONUTRIENTES (ppm)
AB Mn Zn B Cu Mo
0,30 0,32 0,46 0,17 0,25 0,04
Sal isoado meq/L g/m3 Tanque Quantidade para ser adicionado na
caixa mae de 2000 L (Em Kg) 300x
Nitrato de Calcio 3 354 B 212
Nitrato de K 1 101 A 61
Nitrato de Amonio 4 320 B 192
Nitrato de Mg 1 128 B 77
MAP 1 115 A 69
Sulfato de amonio 4 264 A 159
Cloreto de Potassio 4,5 335 A 201
Micronutrientes g/m3 g
ÁCIDO BÓRICO 1 A 600
SULFATO DE COBRE 1 B 600
SULFATO DE MANGANÊS 1 H2O P.A 1 B 600
SULFATO DE ZINCO 2 B 1200
Ferro quelato(6% Fe) 5 B 3000
MOLIBDATO DE SÓDIO 0,1 A 60
Custo aprox . por 1000L de solução R$ 3,62
COMERCIALIZAÇÃO
LUCRO POR M² E RENTABILIDADE
• Conceito importante para que o negócio seja atrativo comparado com
outras oportunidades;
• Esta diretamente relacionado com o tempo de permanência da planta
na unidade produtiva e densidade de plantas por m2.
DILUIÇÃO DE CUSTOS
• Custos Fixos
–Mao de obra fixa, arrendamentos, parcelas de trator, parcelas de
caminhão, custo depreciação geral, custo financeiro do capital
investido, etc.
• Custos variáveis
–Mudas, substrato, potes, adubo, defensivos.
CENÁRIO 1 – CONSTANTE DENSIDADE, CICLO
CRESCENTE, PREÇO DE VENDA CRESCENTE Produção 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Área (m2) 10000 10000 10000 10000 10000 10000 10000 10000 10000 10000
Densidade planta/m2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Plantas 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000
Ciclo (Meses) 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
Perdas (%) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10%
Estoque (plantas) 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000
Plantas a venda (plantas) 3000 1500 1000 750 600 500 429 375 333 300
Custo fixo R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000
Custo Variável plantio / planta = R$3,0 R$10.000 R$5.000 R$3.333 R$2.500 R$2.000 R$1.667 R$1.429 R$1.250 R$1.111 R$1.000
Custo variável manutenção R$0,3 R$6.000 R$6.000 R$6.000 R$6.000 R$6.000 R$6.000 R$6.000 R$6.000 R$6.000 R$6.000
Custo Operacional = CPV R$20.000 R$15.000 R$13.333 R$12.500 R$12.000 R$11.667 R$11.429 R$11.250 R$11.111 R$11.000
CPV unitário R$7 R$10 R$13 R$17 R$20 R$23 R$27 R$30 R$33 R$37
Valor unitário venda R$10 R$15 R$20 R$25 R$30 R$35 R$40 R$45 R$50 R$55
Receita Liquida Total R$30.000 R$22.500 R$20.000 R$18.750 R$18.000 R$17.500 R$17.143 R$16.875 R$16.667 R$16.500
Lucro liquido unitário R$3 R$5 R$7 R$8 R$10 R$12 R$13 R$15 R$17 R$18
Lucro liquido Total R$10.000 R$7.500 R$6.667 R$6.250 R$6.000 R$5.833 R$5.714 R$5.625 R$5.556 R$5.500
Lucratividade 33% 33% 33% 33% 33% 33% 33% 33% 33% 33%
Lucro / m2 R$1,0 R$0,8 R$0,7 R$0,6 R$0,6 R$0,6 R$0,6 R$0,6 R$0,6 R$0,6
Patrimonio R$200.000 R$300.000 R$400.000 R$500.000 R$600.000 R$700.000 R$800.000 R$900.000 R$1.000.000 R$1.100.000
Rentabilidade 5% 3% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1%
CENÁRIO 1 – CONSTANTE DENSIDADE, CICLO
CRESCENTE, PREÇO DE VENDA CRESCENTE
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 6
12 18
24 30
36 42
48 54
60
R$7
R$10
R$13
R$17
R$20
R$23
R$27
R$30
R$33
R$37
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ciclo x CPV x Densidade constante Densidade planta/m2 Ciclo (Meses) CPV unitário
CENÁRIO 1 – CONSTANTE DENSIDADE, CICLO
CRESCENTE, PREÇO DE VENDA CRESCENTE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Lucro / m2 R$1,0 R$0,8 R$0,7 R$0,6 R$0,6 R$0,6 R$0,6 R$0,6 R$0,6 R$0,6
Rentabilidade 5% 3% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1%
R$0,0
R$0,2
R$0,4
R$0,6
R$0,8
R$1,0
R$1,2
CENÁRIO 2 – CICLOS ATRASADOS
CENÁRIO 2 – CICLOS ATRASADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Lucro / m2 R$1,0 R$0,7 R$0,5 R$0,3 R$0,2 R$0,1 R$0,0 -R$0,1 -R$0,1 -R$0,2
Rentabilidade 5% 4% 3% 2% 1% 0% 0% 0% -1% -1%
-R$0,4
-R$0,2
R$0,0
R$0,2
R$0,4
R$0,6
R$0,8
R$1,0
R$1,2
Títu
lo d
o E
ixo
CENÁRIO 3 – AUMENTO DA DENSIDADE DE PLANTIO
CENÁRIO 3 – AUMENTO DA DENSIDADE DE PLANTIO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Lucro / m2 R$1,0 R$1,7 R$2,4 R$3,1 R$3,8 R$4,5 R$5,2 R$5,9 R$6,6 R$7,3
Rentabilidade 5% 6% 6% 6% 6% 6% 7% 7% 7% 7%
R$0,0
R$1,0
R$2,0
R$3,0
R$4,0
R$5,0
R$6,0
R$7,0
R$8,0
CENÁRIO 4 – REDUÇÃO DE CICLO
Produção 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Área (m2) 10000 10000 10000 10000 10000 10000 10000 10000 10000 10000
Densidade planta/m2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Plantas 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 90000 100000 110000
Ciclo (Meses) 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Perdas (%) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10%
Estoque (plantas) 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 90000 100000 110000
Plantas a venda (plantas) 4500 6750 9000 11250 13500 15750 18000 20250 22500 24750
Custo fixo R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000 R$4.000
Custo Variável plantio / planta = R$3,0 R$15.000 R$22.500 R$30.000 R$37.500 R$45.000 R$52.500 R$60.000 R$67.500 R$75.000 R$82.500
Custo variável manutenção R$0,3 R$6.000 R$9.000 R$12.000 R$15.000 R$18.000 R$21.000 R$24.000 R$27.000 R$30.000 R$33.000
Custo Operacional = CPV R$25.000 R$35.500 R$46.000 R$56.500 R$67.000 R$77.500 R$88.000 R$98.500 R$109.000 R$119.500
CPV unitário R$6 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5
Valor unitário venda R$10 R$10 R$10 R$10 R$10 R$10 R$10 R$10 R$10 R$10
Receita Liquida Total R$45.000 R$67.500 R$90.000 R$112.500 R$135.000 R$157.500 R$180.000 R$202.500 R$225.000 R$247.500
Lucro liquido unitário R$4 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5 R$5
Lucro liquido Total R$20.000 R$32.000 R$44.000 R$56.000 R$68.000 R$80.000 R$92.000 R$104.000 R$116.000 R$128.000
Lucratividade 44% 47% 49% 50% 50% 51% 51% 51% 52% 52%
Lucro / m2 R$2,0 R$3,2 R$4,4 R$5,6 R$6,8 R$8,0 R$9,2 R$10,4 R$11,6 R$12,8
Patrimonio R$200.000 R$300.000 R$400.000 R$500.000 R$600.000 R$700.000 R$800.000 R$900.000 R$1.000.000 R$1.100.000
Rentabilidade 10% 11% 11% 11% 11% 11% 12% 12% 12% 12%
CENÁRIO 4 – REDUÇÃO DE CICLO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Lucro / m2 R$2,0 R$3,2 R$4,4 R$5,6 R$6,8 R$8,0 R$9,2 R$10,4 R$11,6 R$12,8
Rentabilidade 10% 11% 11% 11% 11% 11% 12% 12% 12% 12%
R$0,0
R$2,0
R$4,0
R$6,0
R$8,0
R$10,0
R$12,0
R$14,0
CONCLUSÃO
• A rentabilidade aumenta com a redução do ciclo;
• Plantas adultas devem ter custo bem calculado para vender com boa
rentabilidade;
• Aumentar a densidade aumenta o lucro, mas não aumenta a
rentabilidade.
OBRIGADO A TODOS!!!
“A missão do extensionista não é somente levar novas
tecnologias a produtores, mas também faze-lo ter mais lucro e
rentabilidade de negocio em sua área de produção.”
Bom trabalho a todos!!!