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    Plano de Desenvolvimento do

    APL de Flores e Plantas Ornamentais

    do Distrito Federal e Entorno

    Braslia, novembro de 2007

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    ndice

    1 - Contextualizao e Caracterizao do Arranjo...............................................................4

    1.1 Apresentao .....................................................................................................41.2 - Setores ligados atividade principal do arranjo produtivo de Floricultura do Distrito

    Federal.............................................................................................................................61.3 - Empreendimentos existentes no APL e pessoal ocupado ......................................71.4 - Representatividade, em termos percentuais, do nmero de empreendimentos e depessoal ocupado em comparao com a economia local/regional ..................................91.5 - Delimitao territorial do arranjo ............................................................................111.6 - Tipos de interao e cooperao existentes entre as empresas do arranjo, e entreelas e as instituies pblicas e privadas locais ............................................................111.7 - Instncias decisrias que existem em prol do arranjo (governana)......................12

    2. Processo de Elaborao do Plano de Desenvolvimento ...............................................13

    2.1 - Como o Plano de Desenvolvimento foi elaborado .................................................132.2 - Etapas necessrias para elaborao do PDP........................................................13

    2.3 - Compromissos formais pr-existentes ...................................................................133. Situao atual desafios e oportunidades de desenvolvimento ...................................14

    3.1 - Variveis importantes para caracterizao da situao atual do Arranjo Produtivo.......................................................................................................................................143.2 - Obstculos a serem superados.............................................................................153.3 - Desafios a serem alcanados................................................................................183.4 - Oportunidades a serem conquistadas....................................................................18

    4. Resultados Esperados...................................................................................................23

    5. Indicadores de Resultado ..............................................................................................23

    6. Aes Previstas.............................................................................................................25

    7. Gesto do Plano de Desenvolvimento...........................................................................39

    8. Acompanhamento e Avaliao ......................................................................................40

    9 Bibliografia ...................................................................................................................41

    10- Anexos.........................................................................................................................41

    10.1 Detalhamento do Plo de Floricultura do Distrito Federal ......................................41

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    1 - Contextualizao e Caracterizao do Arranjo

    1.1 Apresentao

    O Plano de Desenvolvimento do Arranjo Produtivo de Flores e PlantasOrnamentais do Distrito Federal constitui-se em um documento fundamental a fim deorientar a integrao e a convergncia de aes dos agentes atuantes do APL,objetivando a otimizao de recursos; a minimizao da multiplicidade de esforos; ocompartilhamento de objetivos comuns e a consolidao do processo de cooperao einterao dos atores. Contempla um Plano de Aes para estruturao, desenvolvimentoe promoo do APL.

    As aes propostas neste Plano de Desenvolvimento foram elaboradas evalidadas pela Governana do APL e sua construo baseado no Manual Operacional

    (Modelo de Plano de Desenvolvimento) disponibilizado pelo MDIC. Assim garantimos acoerncia no tratamento das aes a serem executadas e a plena conquista dosresultados coletivamente delineados e validados pelos agentes atuantes do APL.

    Histrico do APL de Flores e Plantas Ornamentais do DF

    Em 3 de agosto de 2001, foi criada Associao Brasiliense dos Produtoresde Flores e Plantas CENTRAL FLORES. Na poca, os produtores de flores se reuniamno Sindicato Rural do Distrito Federal e, com o apoio da instituio e do SEBRAE/DF,fundaram a Associao. Hoje a entidade conta com 41 produtores ou empresas doDistrito Federal e do Entorno e cerca de outros 20 produtores/empresas no associados.

    Em 2002 a Central Flores construiu um Centro de Comercializao, pormeio da concesso de um lote de 3.000`m pela CEASA-DF, de recursos prprios e dofinanciamento do Banco Regional de Braslia. A construo tem servido de modelo paravrios estados brasileiros e alguns pases africanos.

    Nesses quase quatro anos de existncia, os produtores do DFconseguiram dobrar a rea cultivada, que j alcana 400 hectares. Atualmente j atendema quase 6,7% da demanda por flores do Distrito Federal, que o 3 maior consumidornacional e o 4 estado com maior consumo per capita .

    Com o desenvolvimento do setor, identificou-se a necessidade de

    aprofundamento no conhecimento sobre a estruturao, o dimensionamento e agovernana do setor florcola no Distrito Federal. Este estudo permitiua identificao dosprincipais gargalos, oportunidades, fraquezas, ameaas internas e externas, orientandoum conjunto de polticas e aes estruturantes e focadas em todos os segmentoscomponentes dessa cadeia produtiva. Esse trabalho resultou na elaborao tcnica epublicao do Perfil da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do DistritoFederal, que contou, na sua construo, com mais de 350 entrevistas qualitativas equantitativas envolvendo os setores de insumos, tecnologia e servios, instituies deapoio e fomento, produtores, atacadistas formais e informais, floriculturas, decoradores,

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    paisagistas, jardineiros, artistas florais, ambulantes, agentes funerrios, cerimonialistas econsumidores finais, entre outros.

    Ainda na seqncia de desenvolvimento dos trabalhos afetos profissionalizao da floricultura no Distrito Federal, elaborou-se, em 2005, o Catlogodas Flores e Plantas Ornamentais do Distrito Federal, com o intuito de divulgar osprodutos da floricultura regional junto aos clientes atuais e potenciais dos produtores

    associados Associao Brasiliense dos Produtores de Flores e Plantas - Central Flores,alm de fornecer informaes tcnicas relevantes sobre qualidade, oferta sazonal,padres de produtos e principais cuidados na ps-colheita e utilizao das flores e plantasornamentais regionais. O material foi produzido com grande riqueza de fotografiaselaboradas em campo, junto aos principais produtores, gerando um importante banco dedados de imagens at hoje fartamente explorado na confeco de inmeros trabalhossetoriais.

    Nesse perodo, as aes e produtos lanados, no mbito da floriculturaregional, angariaram grande projeo tcnica, poltica e comercial em amplitude nacionale at mesmo internacional para os floricultores do Distrito Federal, que resultaram emconquistas setoriais altamente relevantes e entre as quais convm destacar: a

    incorporao e participao eletiva das lideranas regionais na composio da CmaraSetorial Nacional da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais e no InstitutoBrasileiro de Floricultura; a realizao de duas edies verso regional da maisimportante feira nacional no setor, a Feira Internacional de Floricultura, Paisagismo eJardinagem em Braslia FIAFLORA BRASLIA, em 2005 e 2006, com sucessoretumbante de pblico e empresas participantes; a realizao de eventos tcnicos epolticos de grande projeo como o Congresso Nacional de Floricultura, Paisagismo eJardinagem 2005 e o Encontro Nacional das Cooperativas, Associaes e Consrcios deProdutores e Exportadores de Flores e Plantas Ornamentais, em 2006.

    Desde o incio da criao da Central Flores, se idealizava a criao e a implantaodo Plo de Floricultura do Distrito Federal. A idia tomou corpo, no segundo semestre de

    2003 quando, por iniciativa da presidncia da Central Flores e da Federao daAgricultura e Pecuria do Distrito Federal FAPE-DF, com o apoio e envolvimento tcnicoe financeiro do SEBRAE/DF, foi elaborado o primeiro Anteprojeto Tcnico para aImplantao do Plo de Floricultura do Distrito Federal. Este documento procuroudesenvolver o esboo bsico principal para a consolidao terica e metodolgica daconcepo da regio do Distrito Federal como um plo floricultor, de importncia noapenas local, mas de amplitude e projeo econmica macro-regional, nacional e, atmesmo, internacional.

    Frente a esse conjunto de aes concretas e produzidas com grande nvelde articulao e envolvimento dos agentes da Cadeia Produtiva de Flores e PlantasOrnamentais do Distrito Federal, o SEBRAE/DF apoiou a incluso do segmento dafloricultura no rol dos setores econmicos contemplados no aprofundamento dostrabalhos afetos aos Arranjos Produtivos Locais (APLs). Desta forma, em outubro de2005, aps um prazo reduzido e com grande participao da comunidade produtora econsumidora profissional de flores e plantas ornamentais, concluiu-se e apresentou-sepublicamente, os resultados do trabalho Arranjo Produtivo Local de Flores e PlantasOrnamentais do Distrito Federal: Programa e Cronograma Estratgicos de AesRecomendadas.

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    O plano elaborado se baseou na metodologia e em parte das aes doProjeto GEOR de Flores e Plantas Ornamentais do Sebrae/DF e parceiros que se encerrano final de 2007. O Plano de Ao do APL de Flores, na poca, contemplou aes decapacitao dos atores da cadeia nas reas de produo at administrao dos negcios,passando pela verticalizao da produo, organizao do setor, seminrios deintegrao da cadeia e aes institucionais. Foi includo, neste documento, a elaboraode um estudo de viabilidade tcnica e econmica e do anteprojeto de implantao do Plo

    de Floricultura do Distrito Federal. Grande parte das aes definidas foram executadas.Pretende-se, com este novo Plano de Ao, incluir a proposta de instalao do Plo deFloricultura do Distrito Federal e outras de carter complementar que levem ao completodesenvolvimento do setor e aos resultados to esperados de gerao de divisas e deemprego para a populao do DF e Entorno.

    Todo esforo e empenho das lideranas locais no alcance de resultadoscada vez mais efetivos de crescimento econmico e produtivo da floricultura regional,conduziu incluso do setor de flores no mbito dos Fruns Estratgicos do DistritoFederal, lanados e apoiados pelo Governo do Distrito Federal GDF.

    O Frum Estratgico, Plo de Flores, foi concebido dentro desse esprito dedesenvolvimento regional, situando-se entre as prioridades delineadas pelo Governo do

    Distrito Federal no campo das principais reas de Desenvolvimento Econmico,envolvendo questes como capacitao de mo-de-obra, crdito, arranjo produtivo,logstica de exportao, entre outros.

    Durante os meses de junho a agosto de 2007, foram realizadas diversasreunies dos membros participantes designados para este Frum Estratgico, cujoresultado principal se consubstancia no Projeto de Criao e Implantao do Plo deFloricultura do Distrito Federal.

    1.2 - Setores ligados atividade principal do arranjo produtivo de Floricultura doDistrito Federal

    O Arranjo Produtivo Local de Flores e Plantas Ornamentais do DistritoFederal composto por mais de 60 produtores e empresrios compreendendo empresasprodutoras de flores e plantas ornamentais. Empreendedores rurais patronais e familiaresigualmente produtores de flores e plantas ornamentais tambm fazem parte do setor,como pode ser observado na tabela 1.

    O setor apresenta-se com alta atratividade para o ingresso de novoscomponentes, especialmente alguns egressos da olericultura e outros, sem experinciaanterior relevante no setor agrcola.

    Tabela 1. Segmentos do APL de Floricultura do Distrito Federal.

    Segmentos da cadeia Componentes principaisProduo agrcola das flores e plantasornamentais

    Empresas produtoras de flores e plantasornamentais, viveiristas, empresas produtorasde palmeiras e gramas. Empreendedoresrurais patronais e familiares de flores eplantas ornamentais.

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    O setor, em se tratando das espcies cultivadas, se apresenta da seguinte forma:

    1. Gramas: Cultivares Esmeralda e So Carlos;2. Plantas Ornamentais para Jardim: Arbustos e plantas diversos de mdio e grande

    porte, palmeiras e rvores nativas;3. Tropicais: helicnias, gengibres, folhagens;4. Temperadas e Subtropicais: Lrios, copos-de-leite, rosas, lisianthus, grberas,

    boca-de-leo, delphinium, anglicas e estreltizias.5. Flores e folhagens envasadas: Bromlias, cactus e suculentas, orqudeas, bonsais,spathiphillum, antrios, jasmim, gardnias e outras.

    1.3 - Empreendimentos existentes no APL e pessoal ocupado

    No Arranjo Produtivo de Flores e Plantas Ornamentais do Distrito Federal,excetuando-se o setor especfico de produo extensiva de gramas, o nmero deempregos diretos de 380 pessoas, o que representa uma mdia de utilizao de 3,05empregados por hectare cultivado. O comportamento do uso da mo-de-obra apresenta,

    evidentemente, variaes importantes conforme o tipo de cultura e o sistema de cultivoempregado. O setor que proporcionalmente mais emprega na floricultura do DistritoFederal o que cultiva flores envasadas para a ornamentao de espaos interiores. Namdia, avaliou-se a gerao de 6,71 empregos por hectare (Junqueira & Peetz, 2005). De2005 at o presente momento, estima-se que tenha ocorrido incremento de 30% nonmero de empregos diretos.

    Porm, convm ressaltar que, neste segmento, quando analisadosindividualmente, os produtores e os empreendimentos mais profissionais, como os deproduo de flores envasadas reproduzidas por processos biotecnlogicos (spathihyllum,antrios e outras), cactos e suculentas, e bromlias, empregam, respectivamente, 3,0, 2,9e 3,0 trabalhadores por cada hectare cultivado, valores esses bastante prximos aosobservados para o cultivo de flores e folhagens de corte. Portanto, observa-se que huma certa distoro das mdias estatsticas globalizadas para o setor de plantasenvasadas, quando se consideram os cultivos de orqudeas, bonsais e outros tambmbastante intensivos no uso de mo-de-obra. Recomenda-se que no se utilize taisindicadores de maneira generalizada, pois se tratam de empreendimentos localizados emreas muito exguas, sem grande expresso econmica local (Junqueira & Peetz, 2005).

    No caso do cultivo de flores e folhagens para corte, as diferenas nochegaram a ser muito significativas nos segmentos de tropicais ou de temperadas e sub-tropicais. Os indicadores de utilizao de mo-de-obra foram de, respectivamente, 3,30 e3,79 empregos por hectare. Porm, convm ressaltar que, na mdia, esses dados

    acabam camuflando algumas particularidades importantes, pois esto agregando nummesmo item, sistemas de cultivo distintos como os que usam intensamente tecnologiaindustrial, como o caso da produo de lisianthus, boca-de-leo e delfhinium, onde ouso da mo-de-obra chega a ser de 8 empregados por hectare, com outros segmentossemi-extensivos como as culturas de estreltizias, lrios, copos-de-leite e anglicas, onde ouso da mo-de-obra menos expressivo. A tabela 2 mostra os empregos totais e porhectare gerados em cada segmento da floricultura.

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    Tabela 2 - Empregos totais e por hectare gerados no cultivo de flores e plantas

    ornamentais, segundo principais segmentos, no Distrito Federal, em 2005.Empregos geradosSegmento Nmero de

    produtoresrea(ha) Total* Por ha Proprietrios

    e seusfamiliares

    Gramas 4 311,00 38 0,12 8

    Plantas Ornamentaispara Jardins

    23 78,69 189 2,40 46

    Flores e Folhagensde corte

    23,43 84 3,59

    Tropicais 9,70 32 3,30

    Temperadas esubtropicais

    16

    13,73 52 3,79

    32

    Flores e Folhagensenvasadas

    17 10,29 69 6,71 (1) 34

    Total parcial 60 423,41 380* 0,90 120TOTAL GERAL 500*Fonte: Pesquisa de campo, 2005. Perfil da Floricultura do DF.(1) ndice mdio para todo o segmento. Para empreendimentos profissionais especficos, a relao de 3.0empregos/ha, para a produo de flores envasadas reproduzidas por processos biotecnlogicos; 2,9empregos/ha, para o setor de cactos e suculentas e de 3,0 empregos/ha, no caso da produo de bromlias.

    Comparativamente aos demais setores, os menores usos de mo-de-obrareferem-se aos cultivos conduzidos a cu aberto e extensivamente, como os de plantasornamentais para jardins, incluindo palmeiras e arbustos diversos, entre outros e nosegmento do cultivo comercial de gramas. Nesse grupo, constatou-se exceo naproduo especfica de hibiscos, onde o ndice encontrado foi de 3,7 empregos porhectare cultivado.

    O cultivo profissional de flores e plantas ornamentais no Distrito Federalenvolve agrega tambm, alm do trabalho de 60 produtores, os de seus familiares, osquais no foram contabilizados nos dados de empregos diretos de 380 pessoas.Agregando-se, ento, a esse nmero um valor estimado de 120 pessoas, passamos a ter

    um nmero de 500 pessoas. Tendo em vista o aumento estimado de 30% de 2005 at2007 podemos falar em um nmero em torno de 647 pessoas ocupadas no APL de Florese Plantas Ornamentais do Distrito Federal.

    Apenas para dar conhecimento sobre a cadeia da floricultura do DistritoFederal, sero apresentados alguns dados que demonstram a pujana e asoportunidades de crescimento que o setor produtivo dispe. Na distribuio varejista, oDistrito Federal conta hoje com 272 floriculturas, alm de outras 34 empresas deconfeco e entrega de cestas de presentes que incluem flores frescas na suacomposio (Junqueira & Peetz, 2005).

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    J para o varejo de flores, plantas e acessrios para jardinagem epaisagismo, o Distrito Federal possui cinco importantes reas comerciais, conhecidascomo Plos Verdes, que agregam a atividade comercial de 97 lojas, alm de outras 17empresas especializadas no fornecimento de gramas e instalaes de gramadosresidenciais, esportivos, urbanos e comerciais. De um modo geral, a clientela dessas lojas divida entre o consumidor final e o paisagista ou jardineiro profissional, alm de um

    pequeno nmero de floriculturas. Identificaram-se 166 paisagistas atuandoprofissionalmente no Distrito Federal, alm de outras 17 empresas executoras de projetosde jardinagem (Junqueira & Peetz, 2005).

    Um dos segmentos mais notveis no consumo de flores no Distrito Federal o da indstria de eventos e cerimoniais que se equipara e at supera as que existem nasdemais capitais e grandes cidades brasileiras como So Paulo e Rio de Janeiro. Estasempresas movimentam anualmente R$ 9,9 bilhes em todo o Pas. No Distrito Federal,so 350 empresas atuando diariamente na organizao de centenas de festas decasamentos, formaturas, comemorao de 15 anos, alm de recepes e solenidadesparticulares, empresariais, diplomticas e governamentais (Junqueira & Peetz, 2005).

    1.4 - Representatividade, em termos percentuais, do nmero de empreendimentos ede pessoal ocupado em comparao com a economia local/regional

    Paralelo com os outros setores da economia agrcola

    A floricultura desponta na atualidade como um dos segmentos doagronegcio com maiores potenciais de crescimento e desenvolvimento, tantodirecionada para o mercado interno, quanto s exportaes. Os indicadores globais dodesempenho setorial evidenciam os resultados extraordinrios conseguidos pela atividadejunto aos principais plos floricultores nacionais, apesar da base produtiva ainda ser depequena monta e significado econmico quando comparada a outros setores igualmentedinmicos como a fruticultura, por exemplo. Colabora ainda para a valorizao daatividade o seu reconhecido papel econmico e social, ao agregar emprego e gerarrendas estveis e regulares para grandes contingentes de mo-de-obra.

    Abaixo pode ser observado um paralelo da Floricultura do Distrito Federalcom as atividades agrcolas tradicionalmente trabalhadas. Na Tabela 3 so relacionadasas culturas juntamente com sua produo total e seu valor bem como os valoresarrecadados atravs do ICMS.

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    Tabela 3- Valor da produo agrcola e do ICMS do Distrito Federal, em 2006.

    Discriminao Produo (t) Valor daProduo R$

    ICMS R$ Alquotas%

    Arroz 38,00 12.407,00 124.07 1,00Algodo 3.792,40 10.910.734,80 109.107,35 1,00

    Caf 912,00 3.420.000,00 34.200,00 1,00Feijo 34.211,00 37.136.040,50 371.360,41 1,00Milho 234.257,00 59.890.144,62 598.901,45 1,00Soja 146.569,00 62.535.129,54 625.351,30 1,00Trigo 7.650,00 3.442.500,00 34.425,00 1,00

    Frutferas 36.615,00 34.088.565,00 - IsentoHortalias 196.056,00 193.507.272,00 - Isento

    Floricultura** - 3.000.000,00* -Total 660 100,40 404.942.793,46 1.773.496,56

    * Dados estimados junto aos produtores.Fonte: EMATER-DF (IPAGRCOLA Dezembro 2006)** A produo em floricultura medida em vasos, maos, pacotes, hastes e mudas.

    A Tabela 4 apresenta os dados de empregos diretos em cada setor. Osdados de rea de produo so apresentados na Tabela 5. Nela podemos verificar que afloricultura ainda se encontra em patamares pequenos quando comparados com ossetores tradicionais da produo orelcola. A Emater-DF, empresa do Governo do DistritoFederal, recebeu a misso de apoiar diretamente a produo no campo. Desde junho de2007, vem empenhando papel de sensibilizar, mobilizar e capacitar tanto seu prprioquadro de tcnicos e agrnomos como os produtores interessados na nova atividade.Como prioridade do Governo local, elaborou projeto no sentido se preparar e fomentar aatividade no meio rural. Desde ento, dezenas de solicitaes vm sendo feitas nos 15escritrios locais distribudos pelo DF no setor de floricultura, desde implantao de novasculturas at o aprimoramento das j existentes. Um diagnstico mais detalhado do setorna rea rural ser concludo no incio de 2008 (at maro) e, dados preliminares, j

    apontam para um nmero maior de empreendedores na atividade de floricultura e plantasornamentais.

    Tabela 4- Empregos diretos (gerados ou mantidos) na produo do Distrito Federal 2006.

    Empregos Diretos (Gerados ou mantidos)Grandesculturas

    Hortalias Fruticultura Floricultura* Total

    7.193 23.083 979 500 31.25523,0% 73,9% 3,1% 1,2% 100,0%

    * Dados de campo de 2005 (Perfil da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais do Distrito Federal.)

    Fonte: EMATER-DF (IPAGRCOLA Dezembro 2006)

    Tabela 5 - Resumo da produo de hortalias no Distrito Federal em 2006

    Hortalias N deprodutores

    % rea % Produo (T)

    Frutos 1.994 33.80 2.049,00 28.60 53.612,00Folhosas 1.906 32.31 1.751,00 24.44 41.996,00Razes 1.184 20.07 2.288,00 31.93 48.598,00

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    Legumes 302 5.11 169,00 2.35 1.561,60Flores(Couve-flor Brcolis)

    452 7.66 347,20 4.84 9.651,00

    Tubrculos 40 0.67 246,00 3.43 6.264,00Bulbos 21 0.35 314,00 4.38 9.8961,00Flores ePlantas

    Ornamentais**

    57* 0.96 423,41 5.91 -

    TOTAL 5.899 100 7.164,20 100 171.573,60* Dados de campo de 2005 (Perfil da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais do Distrito Federal.)Fonte: EMATER-DF (IPAGRCOLA Dezembro 2006)** A produo em floricultura medida em vasos, maos, pacotes, hastes e mudas.

    1.5 - Delimitao territorial do arranjo

    O arranjo tem como rea de influncia direta o Distrito Federal compreendendomunicpios de Gois e Minas Gerais que compem a Regio Integrada deDesenvolvimento Econmico RIDE. Em Gois,fazem parte desta Regio os municpiosde: gua Fria de Gois, guas Lindas de Gois, Alexnia, Cabeceiras, Cidade Ocidental,Cocalzinho de Gois, Corumb de Gois, Cristalina, Formosa, Luzinia, Mimoso deGois, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenpolis, Planaltina e Santo Antnio doDescoberto. Os municpios de Minas Gerais contemplados na RIDE so: Buritis,Cabeceira Grande e Una.

    1.6 - Tipos de interao e cooperao existentes entre as empresas do arranjo, eentre elas e as instituies pblicas e privadas locais

    As principais instituies de apoio ao APL de Flores e Plantas Ornamentaisdo Distrito Federal e Entorno esto descritas no item abaixo. Todas atuam em prol de um

    nico objetivo: desenvolver o segmento de Floricultura e, consequentemente,potencializar o desenvolvimento dos vrios segmentos produtivos da regio onde estinserido o APL. As interaes e cooperaes acontecem com o envolvimento emcapacitaes colaborativas, participao na tomada de decises atravs do comit gestor,consultoria para certificaes, desenvolvimento estratgico para acesso ao mercado,fomento as atividades de promoo e fortalecimento do setor e parcerias entre asempresas para o atendimento integrado aos clientes.

    Recentemente foi elaborado Plano Estratgico para o Sebrae-DF GEOR2008-2010 onde todos os setores da cadeia de Flores e Plantas Ornamentais foraminseridos. Pela primeira vez juntou-se num s programa os produtores e comerciantes defloriculturas, paisagistas, decoradores. Esta interao proporcionar crescimento de toda

    a cadeia produtiva uma vez que se definem os gargalos e os solucionam conjuntamente.

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    1.7 - Instncias decisrias que existem em prol do arranjo (governana)

    A governana do APL de Flores e Plantas Ornamentais do Distrito Federal estestruturada num Comit Gestor que consiste na principal instncia decisria destearranjo. O Comit tem a seguinte composio:

    Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do Distrito Federal-SINDIFHORT;

    Federao de Agricultura e Pecuria do Distrito Federal FAPE-DF;

    Secretaria de Estado de Agricultura Pecuria e Abastecimento SEAPA-DF;

    Associao Brasiliense de produtores de flores e plantas ornamentais de DistritoFederal - Central Flores;

    Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal SEBRAE/DF;

    Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural do Distrito Federal -EMATER/DF;

    Servio de Aprendizagem Rural do Distrito Federal - SENAR/DF.

    As responsabilidades da Governana do APL de Floricultura do Distrito Federal eentorno so:

    Representar o setor produtivo empresarial nas questes polticas, econmicas e sociais;

    Elaborar o Plano Estratgico de Desenvolvimento para o setor de Flores e PlantasOrnamentais bem como suas respectivas aes;

    Articular e negociar no mbito empresarial e interinstitucional a realizao das aes;

    Acompanhar e avaliar as aes implementadas atravs dos indicadores de resultadospropostos no Plano de Desenvolvimento e;

    Representar o setor junto a organismos pblicos e privados nacionais e internacionais,criando condies para a insero do setor na economia mundial.

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    2. Processo de Elaborao do Plano de Desenvolvimento

    2.1 - Como o Plano de Desenvolvimento foi elaborado

    O plano elaborado se baseou na modelo disponibilizado pelo MIDIC eutilizou metodologia do Projeto GEOR do Sebrae-DF para sua construo onde osparceiros fazem vrios encontros e definem os resultados e as estratgias para o alcancedos mesmos. O Plano de Ao do APL de Flores e Plantas Ornamentais, contempla aproposta de instalao do Plo de Floricultura do Distrito Federal e outras de cartercomplementar que levem ao completo desenvolvimento do setor e aos resultados toesperados de gerao de divisas e de emprego para a populao do DF e Entorno. Asentidades que participaram da elaborao do PDP do APL de Floricultura foram:

    Sebrae/DF SINDIFHORT Emater/DF Central Flores Senar/DF FAPE-DF

    2.2 - Etapas necessrias para elaborao do PDP

    No primeiro momento, o Sebrae-DF realizou reunio com todos os dirigentesdos setores participantes de APLs no Distrito Federal. Naquele momento, foi apresentadoa metodologia que deveria ser aplicada para o pleno xito dos Planos deDesenvolvimento PDP. A partir desta reunio, o representante do APL de Flores ePlantas Ornamentais, senhor Antnio Expedito Ribeiro convidou entidades participantesdo APL para participarem na elaborao do PDP.

    A partir da, a estratgia adotada foi a criao de pequenos grupos detrabalho paradiscusso das necessidades do setor e planejamento das aes para estePDP. Esta etapa foi lideradapelo Sindifhort, sindicato que representa o setor.

    2.3 - Compromissos formais pr-existentes

    O APL de Flores e Plantas Ornamentais do Distrito Federal consta comconvnio assinado entre o Banco do Brasil e o Sindicato dos Floricultores, Fruticultores eHorticultores do Distrito Federal Sindifhort que trata da mtua cooperao paraimplantar aes conjuntas visando disponibilizar solues e servios financeiros aoassociado do sindicato. Este convnio foi assinado em 03 de outubro de 2007.

    Outro compromisso assumido pelo APL o novo projeto Geor doSEBRAE/DF construdo neste ano que, alm dos produtores de flores e plantasornamentais incluiu tambm os setores de paisagismo (Escola de Paisagismo de Braslia EPB, Sociedade Braslia de Paisagismo SBP), do varejo (Sindigneros), alm das

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    instituies parceiras j presentes desde o primeiro Geor que vigorou de 2005 at o finalde 2007 como o Senar-DF, Emater-DF e Federao de Agricultura FAPE-DF.

    3. Situao atual desafios e oportunidades de desenvolvimento

    3.1 - Variveis importantes para caracterizao da situao atual do ArranjoProdutivo

    Gerao de emprego

    Segundo dados do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), em termosglobais, estima-se que a Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do Brasilresponda pela gerao de mais de 120 mil empregos, dos quais 58 mil (48,3%) esto

    localizados na produo; 4 mil (3,3%) na distribuio; 51 mil (42,5%) no comrciovarejistas e 7 mil (5,9%) em outras funes, principalmente nos segmentos de apoio.

    A floricultura gera, na mdia nacional, 3,7 empregos diretos/ha, queequivalem a 14,2 empregos numa propriedade mdia dedicada floricultura. Ressalta-se,ainda, que 94,4% desses empregos so preenchidos com mo-de-obra permanente,essencialmente contratada (81,3%), enquanto que o trabalho familiar responde por 18,7%do total empregado, caracterizando-se, assim, o seu inquestionvel papel e importnciascio-econmica. (GRAZIANO, 2002). No Distrito Federal, a mdia no foge da mdiabrasileira, sendo seus valores inseridos na Tabela 2. Estima-se que, indiretamente, sejamgerados mais de 2 mil empregos locais na cadeia da floricultura.

    reas mdias cultivadas e reas das propriedades floricultoras

    A produo de flores e plantas ornamentais no Brasil desenvolvida empequenas propriedades, cuja mdia nacional de rea cultivada de 3,5 hectares. Existemdiferenas regionais importantes. Estes dados condizem perfeitamente com a situaofundiria do Distrito Federal que apresenta 85% de suas propriedades com menos de 20hectares e 67% de suas propriedades abaixo de 5 hectares (Emater, 2006).

    No Brasil, a distribuio da rea cultivada com flores e plantas de 50,4%para mudas; 13,2% para flores envasadas; 28,8% para flores de corte; 3,1% parafolhagens em vasos; 2,6% para folhagens de corte e 1,9% para outros produtos dafloricultura (Junqueira e Peetz, 2005). No Distrito Federal so 423,41ha conforme Tabela5.

    Reduo na transferncia de recursos e gerao de novas divisas

    O desenvolvimento da floricultura no Distrito Federal ir complementarimportante parcela do abastecimento local e regional de consumo de flores e plantasornamentais, e com isso reduzir a transferncia de recursos econmicos para os

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    principais plos atuais de produo. Com o fortalecimento e desenvolvimento da atividaderegional poder ainda gerar divisas e injetar novos recursos na regio e, no futuro,agregar uma parcela de comercializao no mercado externo.

    Situao atual do Distrito Federal

    O Distrito Federal desponta atualmente como o mais promissor mercadoconsumidor de flores e plantas ornamentais de todo o Brasil. A capital nacional, Braslia,constitui-se no terceiro mercado em dimenso global de vendas dessas mercadorias e aquarta em relao ao ndice de consumo per capita, inferior apenas aos das maiorescidades da Regio Sul do Pas.

    Os notveis interesse e potencial de consumo de flores e plantasornamentais na regio do Distrito Federal devem-se principalmente a: alta renda percapita de seus habitantes, considerada a mais elevada do Brasil; elevado nvel deformao cultural e de informao geral da populao; elevada procura por maior

    qualidade de vida e bem-estar e o prprio projeto arquitetnico e o estilo de vida nacidade, que incorpora um dos maiores ndices de jardins e reas verdes per capita domundo, integrando e harmonizando o cotidiano com a paisagem urbana construda. Almdisso, as condies edafoclimticas do Distrito Federal (altitude entre 750 a 1250m,temperaturas com mdias baixas em torno de 18C e mdias altas em torno de 28)localizao, centro geogrfico do Brasil e Amricas do Sul e aeroporto com vasta rede deintegrao nacional colocam o Estado no topo das regies para melhores investimentosno setor.

    A floricultura empresarial, que est nascendo e se consolidando no DistritoFederal, extremamente diversificada e abrangente, envolvendo desde o cultivo de florese plantas ornamentais para jardins, quanto os de flores e folhagens temperadas,

    subtropicais e tropicais de corte, o de flores e plantas envasadas e o de gramas. Envolve,ainda, desde os grandes cultivos extensivos conduzidos a cu aberto, at aqueles maisintensivos e conduzidos sob a proteo de telados e estufas, adotando as mais modernase avanadas tecnologias de produo. Alm dos produtores e seus familiares, participamda atividade produtiva mais de 380 empregados diretamente envolvidos com a atividadeprodutiva no meio rural. Deste total, 65% constitudo por mo-de-obra permanente.Estima-se que, indiretamente, sejam gerados mais de 2 mil empregos locais na cadeia dafloricultura.

    3.2 - Obstculos a serem superados

    Estrutura e relaes de mercado

    Destacam-se, especificamente, nesse campo os seguintes fatores negativos:

    1 - Excessivo grau de dependncia do abastecimento e fornecimento de produtos deoutros plos distantes de produo, gerando elevados custos logsticos, perdas dequalidade, altos custos e preos finais ao consumidor, ao mesmo tempo em que inibe ummaior desenvolvimento e expresso da produo local e regional;

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    2 - Superposio e conflito de papis entre a produo, o atacado e o varejo, geralmentedisputando o mesmo consumidor final, levando falta de especializao, baixodesempenho, polticas inadequadas de formao de preos e desorganizao global domercado;3 - Excessivo grau de informalidade dos agentes, tanto no mbito do atacado distribuidorquanto do varejo e entre os prestadores de servios e consumidores intermedirios. Estes

    fatores geram concorrncia desleal, conflito, desconfiana, aviltamento da qualidade edos preos e inadimplncia geral em todos os elos da cadeia;

    4 - Baixos ndices de desempenho e envolvimento na atividade associativa e cooperativaem todos os segmentos da cadeia produtiva (produtores, floriculturas, decoradores epaisagistas). Isto implica na inviabilidade de aes globais e coletivas visando defesados interesses comuns, ganhos de escala econmica e poder de barganha com osfornecedores e parceiros comerciais, promoo institucional de toda a cadeia e de seusprodutos, diminuio dos custos de produo e de distribuio e aumento dos ganhoseconmicos efetivos.

    Gesto empresarial

    Principais dificuldades:1 - Ausncia generalizada de controle de custos via instrumentos e tcnicas adequadasde planejamento e gesto tcnica, econmica e financeira das diversas atividades daproduo, distribuio e prestao de servios ao longo de toda a cadeia produtiva;

    2 - Baixa qualidade da mo-de-obra disponvel para o sistema, desde o mbito daproduo at o atendimento e prestao de servios ao cliente e consumidor final,agravada pelo baixo ndice de oferta de oportunidades de treinamento e capacitaotcnica;

    3 - Baixo ndice de capacitao administrativa e gerencial dos agentes da CadeiaProdutiva, implicando perda generalizada de qualidade e adequao nas tomadas de

    decises, prejuzos tcnicos e financeiros e atendimento insatisfatrio da clientela.

    Tecnologia

    O Distrito Federal ainda apresenta dimenses reduzidas da base produtiva local eum excessivo grau de dependncia externa no fornecimento de insumos, produtos finais eservios por parte de outros plos de produo. Este fato, tem levado a uma geraopraticamente inexistente de tecnologias prprias ou adaptadas, especificamente para as

    condies de produo, circulao e consumo na regio dos Cerrados do Centro-Oestedo Brasil. Entre os efeitos mais significativos desta situao esto as perdas econmicase financeiras, o comprometimento da sade de produtores e trabalhadores e do meioambiente. Tudo isso, pela aplicao sistemtica de mtodos de produo totalmenteempricos, sem suporte de assistncia tcnica especializada, do tipo tentativa e erro, nouso, combinao, dosagens e formas de aplicao de adubos, fertilizantes e agrotxicos,bem como na aquisio e instalao de estruturas para irrigao, cultivo protegido,sombreamento. Cabe ainda ressaltar a grande gama de espcies cultivadas e asespecificidades de cada uma delas para a sua produo.

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    Nesse sentido, a interao entre as instituies de pesquisa como aEmbrapa e as Universidades junto aos produtores de flores e plantas ornamentais noaporte de tecnologias de produo para a regio. Aes neste sentido j foramdesenvolvidas pela Emater quando, solicitou, Embrapa, que fossem iniciados trabalhoscom floricultura junto a seus Centros de Pesquisa no Distrito Federal como: EmbrapaHortalias, Embrapa Recursos Genticos e Embrapa Cerrados. O governo local, atravsde sua Secretaria de Cincia e Tecnologia, tambm entendendo o problema solicitou que

    a FAP-DF (Fundao de Amparo a Pesquisa do Distrito Federal) liberasse ainda no anode 2007 edital para que as instituies de ensino e pesquisa iniciassem projetos depesquisa para a produo local.

    Outros obstculos para o desenvolvimento do agronegcio da Floricultura noDistrito Federal:

    1. Tcnicos dos rgos assessores com conhecimento mais generalista e comcapacitao insuficiente (tecnolgica e/ou gerencial) na rea de floricultura;

    2. Ausncia de informaes sobre tecnologia de produo, custos operacionais erentabilidade atualizada das diferentes culturas;

    3. Ausncia de estudo sazonal de oferta e demanda de produtos;

    4. Pesquisa pblica insipiente, restrita basicamente a Empresas estaduais de pesquisa nosul e sudeste do pas, no refletindo as condies de cultivo locais;

    5. Diversidade e quantidade de produtos produzidos no Distrito Federal insuficientes paracomercializao local;

    6. Desconhecimento dos empresrios e de funcionrios de floriculturas da conservaode flores (estudos ps-colheita), gerando grande desperdcio de mercadorias eaumentando o custo;

    7. Alto custo operacional de realizao de anlises laboratoriais visando diagnsticosfitossanitrios e nutricionais, inviabilizando o suporte tecnolgico para assessoria dostcnicos e produtores rurais comprometendo o acompanhamento eficaz das unidadesprodutivas;

    8. Ausncia de sistema de comunicao dentro da cadeia produtiva;

    9. Desinteresse dos empresrios e dos produtores na qualificao profissional;

    10. Empresrios do setor desconhecem os meios apropriados para gerenciar dos seusempreendimentos;

    11. O setor est pouco integrado e organizado;

    12. Marketing precrio do setor;

    13. Funcionrios desvalorizam os produtos produzidos no Distrito Federal no contato comclientes;

    14. Dificuldade na formao de preos pelos empresrios;

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    15. Inexistncia de produtores de insumos no Distrito Federal;

    16. Logstica precria de distribuio de produtos para as lojas;

    17. Ausncia de tcnicos capacitados para emisso de Certificado de Origem (CFO) paraembarques de flores e plantas ornamentais para outros estados e pases;

    18. Desconhecimento dos tcnicos das rotinas e documentaes necessrias paraexportao de flores e plantas ornamentais;

    19. Desconhecimento pelos tcnicos das pragas quarentenrias, anlise de riscos depragas (ARP).

    3.3 - Desafios a serem alcanados

    1. Propiciar ambiente favorvel instalao, no Distrito Federal, de empresas

    fornecedoras de insumos para o setor de flores e plantas ornamentais, empresas

    produtoras de flores e plantas ornamentais, centro de pesquisa, laboratrios de

    anlises foliares, solo, produo de mudas, etc. dentro do Plo de Floricultura do

    Distrito Federal;

    2. Dispor de profissionais qualificados para assistncia tcnica e extenso rural aos

    produtores e empresrios do setor de flores e plantas ornamentais do DF;

    3. rgos de defesa vegetal engajados no processo servindo de apoio aos empresrios

    na exportao;

    4. rgos da fazenda, receita e alfndega engajados no processo de apoio aos

    empresrios na exportao;

    5. Valorizao dos produtos locais em detrimento dos produtos de fora plano de

    marketing para o setor visando toda a cadeia produtiva;

    6. Criao de Cooperativa visando apoio aos produtores e melhorar logstica de vendas e

    entrega das mercadorias;

    3.4 - Oportunidades a serem conquistadas.

    Mercado consumidor promissor

    O mercado consumidor no Distrito Federal considerado um dos maisatraentes e potencialmente crescente de todo o Pas. H uma grande concentrao derenda e indicadores sociais bastante favorveis ao consumo de bens de consumo nodurveis. O consumidor local reproduz padres de comportamento gerais que seobservam nas demais regies do Brasil: consumo sazonal e concentrado nas maisimportantes datas comemorativas, compra por impulso, desconhecimento geral sobre as

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    caractersticas, usos, qualidades e conservao de flores e plantas ornamentais, entreoutros. Mostra-se, por outro lado, altamente receptivo ao aumento do consumo, seamparado por polticas e aes consistentes de promoo e marketing, orientao doconsumo, informaes sobre trato e conservao das flores e plantas, bem como deaumento da oferta de locais adequados para compra dessas mercadorias.

    O consumo global de flores e plantas ornamentais no Distrito Federal

    representa, hoje, mais de R$ 120 milhes anuais, a preos pagos pelo consumidor. Em2005, este valor, dimensionado na ocasio da elaborao do Perfil da Cadeia Produtivade Flores e Plantas do Distrito Federal foi de R$ 83 milhes anuais. Os valores doconsumo vm crescendo a uma taxa de 15% ao ano. A maior parte desses valores vem,ainda hoje, do consumo de flores e plantas ornamentais importados de outras reas deproduo. Mais precisamente, das flores de corte e envasadas das regies de Holambra eCampinas, no Estado de So Paulo e das plantas para jardinagem e paisagismoproduzidas em Gois, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran, Minas Gerais e Rio deJaneiro, entre outros. A tabela 6 abaixo mostra os valores de consumo segmentadospelos setores dentro da floricultura.

    Tabela 6 Valor estimado do consumo total e por segmento de especializao deflores e plantas ornamentais do Distrito Federal, a preos finais aoconsumidor, em 2005.

    Segmento do mercado Valor mdio anual deconsumo (R$)

    Flores e Folhagens de Corte e Envasadas 51.800.000,00Flores e Plantas Ornamentais paraPaisagismo e Jardinagem 24.484.800,00Produtores Locais 7.000.000,00TOTAL 83.284.800,00

    Fonte: Pesquisa de campo, 2005. Perfil da Floricultura do DF.

    Grande potencial de compra de flores e plantas ornamentais do DF pelo setoratacadista de flores de corte e envasadas

    O mercado atacadista e distribuidor de flores e folhagens de corte eenvasadas do Distrito Federal conta com 6 empresas formalmente constitudos e atuantesno ramo. Esses atacadistas, em conjunto, representam entre 60% e 70% do faturamentoglobal do mercado atacadista de flores e plantas de corte e envasadas para decorao eornamentao de interiores do Distrito Federal, que no incluem as flores e plantasespecialmente dirigidas aos segmentos de paisagismo e jardinagem. A primeira empresadeste ranking a Matsuflora Garden Center, que agrega 40% do total das vendas dosetor. A tabela 7 mostra o valor anual de compras feito pelo mercado atacadista de florese plantas ornamentais do Distrito Federal. Paralelamente, levantou-se a existncia de 10agentes atacadistas informais que operam exclusivamente sobre os seus caminhes,veculos nos quais viajam para adquirirem suas cargas e proceder s entregas dasmercadorias diretamente juntos aos seus clientes varejistas, constitudos pelas

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    floriculturas, decoradores, organizadores de festas e consumidores. Esses agentes nopossuem firma ou estabelecimento formal e muitas vezes so conhecidos apenas porapelidos. Os contatos com a clientela so quase na sua totalidade feitos atravs detelefones celulares. Esses agentes agregam entre 30% e 40% do faturamento globaldeste segmento da floricultura no Distrito Federal.

    Tabela 7 Valor anual de compras, por segmento, a preos de atacado (*), pelomercado atacadista de flores e plantas ornamentais do Distrito Federal.

    Segmento Valor anual de compras (R$)Mnimo Mdio Mximo

    Flores de CorteRosasOutras

    9.154.250,00 (70%)3.661.700,00 (40%)5.492.550,00 (60%)

    10.154.062,00 (75%)4.569.328,00 (45%)5.584.734,00 (55%)

    11.200.000,00 (80%)5.600.000,00 (50%)5.600.000,00 (50%)

    Flores em vasos 3.269.375,00 (25%) 2.707.750,00 (20%) 2.100.000,00 (15%)

    Folhagens verdesem vasos parainteriores

    653.875,00 (5%) 676.938,00 (5%) 700.000,00 (5%)

    TOTAL 13.077.500,00(100%) 13.538.750,00(100%) 14.000.000,00(100%)

    Fonte: Pesquisa de campo, 2005. Perfil da Floricultura do DF.(*) Preo de atacado na praa de atuao do fornecedor: 48% Veiling Holambra; 32% MercadoPermanente de Flores e Plantas Ornamentais da CEASA Campinas: 4% Floranet / Cooperflora e16%, outros.

    A tabela 8 foi elaborada a partir da aplicao da margem de comercializao mdia de85% sobre o quadro anterior das compras efetuadas pelos atacadistas e distribuidores doDistrito Federal junto s principais fontes abastecedoras.

    Tabela 8 Valor anual de vendas, por segmento, a preos de atacado (*), pelomercado atacadista de flores e plantas ornamentais do Distrito Federal.

    Segmento Valor anual de compras (R$)Mnimo Mdio Mximo

    Flores de CorteRosasOutras

    16.935.362,50 (70%)6.774.145,00 (40%)10.161.217,50 (60%)

    18.785.014,70 (75%)8.453.256,80 (45%)10.331.757,90 (55%)

    20.720.000,00 (80%)10.360.000,00 (50%)10.360.000,00 (50%)

    Flores em vasos 6.048.343,75 (25%) 5.009.337,50 (20%) 3.885.000,00 (15%)Folhagens verdesem vasos parainteriores

    1.209.668,75 (5%) 1.252.335,30 (5%) 1.295.000,00 (5%)

    TOTAL 24.193.375,00 (100%) 25.046.687,50 (100%) 25.900.000,00 (100%)Fonte: Pesquisa de campo, 2005. Perfil da Floricultura do DF.

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    (*) Preo de atacado praticado na praa do Distrito Federal, correspondendo aos preos pagos juntos fontesfornecedoras das flores e plantas, acrescidos de uma margem de comercializao de 85%.

    Grande potencial de compra de flores e plantas ornamentais do DF pelo setoratacadista de paisagismo e jardinagem

    Trata-se de um segmento especializado, cujo funcionamento na maiorparte das vezes baseado na informalidade. Esses atacadistas abastecem os lojistas dosviveiros e gardens centers localizados nos diversos plos verdes do Distrito Federal, apartir da visita e entrega direta das mercadorias em seus prprios caminhes. A tabela 6mostra o valor mensal de compras pelos lojistas. A freqncia dessas operaes quinzenal, na quase totalidade dos casos. Estima-se que o valor das mercadoriascomercializadas por estes atacadistas e distribuidores na entrega de flores e plantasornamentais para os lojistas especializados seja da ordem de R$ 12.242.400,00 por ano(tabela 9). A tabela 10 mostra, por segmento, os valores da comercializao total do setorde atacado.

    Tabela 9 Nmero de lojas e valor mdio anual de compras pelos lojistas especializadosdo comrcio de flores e plantas ornamentais para paisagismo e jardinagem doDistrito Federal, segundo porte das lojas, em 2005.

    Tipo de Loja Nmero de lojas Valor mdio anualde compra por loja (R$)

    Valor mdio anualde compra total (R$)

    Grande 15 324.000,00 4.860.000,00

    Mdia 24 180.000,00 4.320.000,00

    Pequena 58 52.800,00 3.062.400,00

    TOTAL 97 12.242.400,00

    Fonte: Pesquisa de campo, 2005. Perfil da Floricultura do DF.

    Tabela 10 Valor da comercializao total e por segmento de especializao do atacado deflores e plantas ornamentais do Distrito Federal, em 2005.

    Segmento Atacadista Valor mdio anual de vendas (R$)

    Flores e Folhagens de Corte e Envasadas 25.900.000,00

    Flores e Plantas Ornamentais paraPaisagismo e Jardinagem

    12.242.400,00

    Produtores Atacadistas 3.500.000,00

    TOTAL 41.642.400,00

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    Fonte: Pesquisa de campo, 2005. Perfil da Floricultura do DF

    Setor de prestao de servios

    O setor prestador de servios do Distrito Federal responsvel por parcelaimportante do consumo intermedirio de flores e plantas ornamentais. um mercado

    praticamente no utilizado pelos produtores locais visto que quase a totalidade dosprodutos so adquiridos de empresas fora do DF. composto por 166 empresas formaisde paisagismo, 17 executoras de projetos de jardinagem, 17 fornecedoras eimplantadoras de gramados, alm de 350 empresas operantes nos setores de cerimoniaise organizao de festas e eventos, alm de 58 funerrias. Portanto um excelentemercado para os produtores atuais e futuros aps a implantao do Plo de Floriculturado Distrito Federal. Este mercado altamente dependente do abastecimento externo demercadorias, desenvolve relaes muito parciais e incompletas com as empresasprodutoras e empreendedores rurais locais de flores e plantas ornamentais, muitas vezesdesconhecendo a prpria existncia dessas possibilidades mais prximas defornecimento. Faltando um para tal uma ao maior de marketing para aumento dascompras locais.

    Incremento da Ao e Prtica Associativistas

    Acelerar a implantao efetiva de consrcios, formais ou informais, paramercado interno e externo, viabilizando e incentivando a adoo das aes conjuntas deproduo, promoo e comrcio de produtos sinrgicos, no mbito dos principaismercados-alvo. No caso particular do plo produtivo-exportador do Distrito Federal, osconsrcios de produtos sinrgicos e complementares encontram amplo campo para o seudesenvolvimento, visto que no h predominncia de empresas produtoras das mesmasmercadorias, diferentemente do que ocorre, com bastante freqncia com as flores efolhagens tropicais, por exemplo. Criao de uma cooperativa de produtores para atendero mercado do Distrito Federal, nacional e internacional.

    Estimativas do potencial exportador da floricultura do Distrito Federal

    As expectativas e projees de especialistas para o crescimento dasexportaes brasileiras de flores e plantas ornamentais apontam para um potencial deUS$ 80 milhes anuais, que representar cerca de 1,5% do fluxo internacional total notrnsito internacional dos produtos da floricultura. Atualmente, o Pas detm apenas 0,3%de participao do comrcio mundial da floricultura (JUNQUEIRA & PEETZ, 2007).

    Avalia-se, tecnicamente, que o Brasil conseguir atingir esse patamarinternacional no prazo de apenas 5 anos; portanto, em 2012.

    Com a implantao do Plo de Floricultura do Distrito Federal, tendo ascondies de infra-estrutura implantada e o mercado internacional extremamentecomprador vislumbra-se grande potencial para a floricultura local. Estima-se entre U$ 1,5milho a US$ 1,8 milho, a ser obtido com exportaes de flores e folhagens de cortetemperadas, subtropicais e tropicais; mudas de plantas ornamentais, especialmenteorqudeas nativas e seus hbridos; plantas ornamentais como bromlias, arbustos e outrasnativas ou adaptadas s condies de cultivo do cerrado brasileiro; palmeiras diversas;flores e folhagens desidratadas, alm de outras espcies vegetais.

    Esses valores podero, contudo, ser fortemente expandidos, caso seconcretizem projetos - atualmente em estudos - de instalao de empresas produtoras desementes, mudas, bulbos, rizomas e matrizes diversas no Plo de Floricultura do Distrito

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    Federal. Esses produtos possuem alto potencial exportador frente s tradies setoriaisdo Pas, podendo expandir os resultados setoriais projetados em at 75% no horizonte deapenas 5 ou 6 anos.

    4. Resultados Esperados

    RESULTADO 1

    Aumentar em 100% o nmero de produtores de flores e plantasornamentais do Distrito Federal e Entorno at dezembro de 2012.

    RESULTADO 2

    Aumentar em 300% o nmero de pessoas ocupadas permanentemente na

    produo de flores e plantas ornamentais do DF e Entorno at dezembro de2012.

    RESULTADO 3

    Aumentar em 30% o mix de produtos produzidos no DF e Entorno atdezembrode 2012.

    RESULTADO 4

    Ultrapassar o valor de U$ 1 milho em exportaes de flores e plantasornamentais do DF e Entorno at dezembro de 2012.

    RESULTADO 5

    Aumentar o consumo de flores e plantas ornamentais em 50% no DistritoFederal at dezembro de 2012.

    RESULTADO 6

    Alcanar a quantidade de 20 tcnicos da assistncia tcnica e extenso ruraldo Governo do Distrito Federal capacitados em tecnologia de produo deflores e plantas ornamentais at dezembro de 2012.

    5. Indicadores de Resultado

    Para o sucesso de qualquer sistema de monitoramento, avaliao ouacompanhamento de programas, projetos e aes pr-requisito fundamental oestabelecimento de indicadores capazes de expressar mudanas culturais e decomportamento significativas. Desta forma, para o PDP do APL de Floricultura sugere-separtir de um Marco Zero, compreendido pelo trabalho realizado em 2005 (JUNQUEIRA& PEETZ, 2005) de diagnstico realizado junto aos produtores bem como de toda acadeia no Distrito Federal. Facilitaremos, assim, a mensurao das mudanas queporventura ocorram com a implantao das aes propostas. Mudanas da situaoanterior para a situao posterior s aes do programa. Para o indicador diversidade de

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    espcies de plantas produzidas no DF o Catlogo de Flores e Plantas do DF SEBRAE/DF colaboraria para a definio do Marco Zero.

    INDICADOR DO RESULTADO 1Nmero de produtores de flores e plantas ornamentais do Distrito Federal eEntorno

    M TODO DE MENSURA OFonte Emater e SindifhortPerodo Anualmente de 2008 a 2012

    Frmula (No. de produtores do ano de anlise-No. de produtores do anobase)/no. de produtores do ano base x 100

    INDICADOR DO RESULTADO N 2

    Nmero de pessoas ocupadas permanentemente na produo de flores e

    plantas ornamentais do DF e EntornoMTODO DE MENSURAOFonte Emater e SindifhortPerodo Anualmente de 2008 a 2012

    Frmula (N de produtores do ano de anlise N de produtores do anobase)/N de produtores do ano base x 100.

    INDICADOR DO RESULTADO 3Mix de produtos produzidos no Distrito Federal e EntornoM TODO DE MENSURA OFonte Emater - DFPerodo Anualmente de 2008 a 2012

    Frmula (N do mix de produtos produzidos no ano de anlise N do mixde produtos do ano base)/ N do mix de produtos do ano base x100.

    INDICADOR DO RESULTADO N 4

    Valor das exportaes de flores e plantas ornamentais do DF e EntornoMTODO DE MENSURAOFonte APEX, SECEXPerodo Anualmente de 2008 a 2012

    Frmula Mensurao do valor exportado pelos produtores de flores e plantasornamentais do DF e Entorno no ano de anlise

    INDICADOR DO RESULTADO N 5

    Consumo de flores e plantas ornamentais no Distrito FederalMTODO DE MENSURAOFonte SINDIGNEROSPerodo Anualmente de 2008 a 2012

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    Frmula

    (Volume (em reais) de vendas de flores e plantas ornamentaisdas floriculturas, profissionais de decorao e paisagismo eviveiros do DF mensurado no ano de anlise-volume de vendasmensurado no ano base)/ volume de vendas no ano x 100

    INDICADOR DO RESULTADO N 6

    Tcnicos da assistncia tcnica e extenso rural do Governo do DistritoFederal capacitados em tecnologia de produo de flores e plantasornamentais

    MTODO DE MENSURAOFonte Emater-DFPerodo Anualmente de 2008 a 2012

    Frmula

    (N de tcnicos da assistncia tcnica e extenso rural doGoverno do Distrito Federal capacitados em tecnologia deproduo de flores e plantas ornamentais no ano de anlise Nde tcnicos do ano base)/ N de tcnicos do ano base X 100.

    6. Aes Previstas

    6.1 Aes de responsabilidade do Ncleo Estadual.

    1 - NOME DA AO: Engajamento Poltico Institucional no desenvolvimento efortalecimento da Cadeia Produtiva Local e Nacional de Flores e PlantasOrnamentais

    DESCRIO: Participao para representao e defesa das posies do setor nas reunies daCmara Setorial Nacional nas reunies ordinrias do Instituto Brasileiro de Floricultura Ibraflor.

    Coordenao Sindifhort

    Execuo Sindifhort

    Viabilizao financeira

    Instituio Valor a ser aportado (R$) % em relao ao total

    Sebrae DF 14.000,00 93.33

    Sindifhort 1.000,00 6,66

    TOTAL 15.000,00 100%

    Data de incio 2008

    Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 6 e 7

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    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( x ) promoo do mercado externo( ) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local( ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( x ) outra. Por favor, informe: Apoio ao associativismo, informao e inteligncia

    mercadolgica.

    2 - NOME DA AO: Consultoria. Equalizao tributria no comrcio ecirculao de flores e plantas ornamentais no Distrito FederalDESCRIO: Consultoria para realizao de estudo detalhado e proposta de adequao da polticatributria referente ao ICMS e ISS no Distrito Federal, igualando-a ao tratamento dispensado aosprincipais estados produtores e consumidores de flores e de plantas ornamentais do Brasil

    Coordenao SINDIFHORT; Sebrae/DF; Sindigneros

    Execuo Sindigneros

    Viabilizao financeira

    Instituio Valor a ser aportado (R$) % em relao ao total

    Sebrae DF 12.000,00 82,76

    Sindigneros 2.000,00 13,80

    Sindifhort 500,00 3,44

    TOTAL 14.500,00 100%

    Data de incio 2008

    Data de trmino 2008

    Ao relacionada ao resultado n: 1,2,3,4,5,6,7

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( x ) promoo do mercado externo( ) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local( ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( x ) crdito( ) outra. Por favor, informe:

    3 - NOME DA AO: Implantao de uma Central de Servios ao Exportador*

    DESCRIO: Esta central ser capaz de dar todo o suporte necessrio ao desenvolvimento,crescimento sustentado e segurana das exportaes da floricultura regional.

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    CoordenaoSindifhort; Sebrae-DF; APEX; Escola Agrcola dePlanaltina; Secretaria de Agricultura do DF; Ministrioda Agricultura, Pecuria e do Abastecimento

    ExecuoSecretaria de Desenvolvimento Econmico eTurismo/DF - SDE - GDF

    Viabilizao financeira

    Instituio Valor a ser aportado (R$) % em relao ao totalSecretaria de Fazenda doDistrito Federal

    40.000,00 28,57

    Secretaria de Agricultura doDistrito Federal

    40.000,00 28,57

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e do Abastecimento.Superintendncia Federal deAgricultura do DistritoFederal

    60.000,00 42,86

    TOTAL 140.000,00 100%

    Data de incio 2008Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 1 a 7

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( ) promoo do mercado interno(x) promoo do mercado externo( ) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local( ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( ) outra. Por favor, informe:

    * Esta central ser capaz de dar todo o suporte necessrio ao desenvolvimento,crescimento sustentado e segurana das exportaes da floricultura regional. Asoportunidades estaro principalmente no tocante ao fornecimento de servios deprospeco e indicao de mercados e suas exigncias, apoio logstico e operacional,assistncia tcnica, tributria e jurdica ao exportador, arbitragem internacional,desembarao aduaneiro e fiscal, entre outros. Simplificao dos Processos Burocrticos eMelhoria da Infra-estrutura Logstica de Exportao a fim de Intensificar aescoordenadas e convergentes com rgos e instituies de abrangncia e representativanacional, tais como a Cmara Setorial Nacional da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas

    Ornamentais e Instituto Brasileiro de Floricultura Ibraflor. Aes estas que assegurem apermanente conquista das melhorias, agilidades e facilidades necessrias ao contnuoaprimoramento dos processos afetos s rotinas aduaneiras, comerciais, logsticas, legaise tributrias do comrcio internacional.

    6.2 Aes de responsabilidade do GTP-APL.

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    01 - NOME DA AO: Consultoria. Estudo de Viabilidade Tcnica e Econmicada Implantao do Plo de Floricultura do Distrito Federal

    Descrio: Elaborar o Estudo de Viabilidade Tcnica e Econmica da Implantao do Plo deFloricultura do Distrito Federal, incluindo a criao e o detalhamento dos indicadores para oplanejamento tcnico e operacional, bem como para o acompanhamento, controle e avaliao dodesempenho, especialmente quanto determinao e identificao das projees comercias e dedemanda de infra-estrutura e servios, determinao da rea de influncia, do pblicofreqentador, normas, regulamentos e limitaes legais ao seu pleno funcionamento, entre outros

    aspectos ambientais, tcnicos e econmicos pertinentes, conforme detalhamento abaixo.Coordenao

    Emater-DF; Escola Agrcola de Planaltina; Sindifhort;Sebrae-DF

    ExecuoSINDIHORT, atravs de consultoria especializadaespecialmente contratada.

    Viabilizao financeira

    Instituio Valor a ser aportado (R$) % em relao ao total

    Ministrio da Cincia eTecnologia

    30.000,00 37,50

    SEBRAE DF 50.000,00 62,50

    TOTAL 80.000,00 100%

    Data de incio 2008

    Data de trmino 2009

    Ao relacionada ao resultado n:

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:() promoo do mercado interno() promoo do mercado externo() capacitao/formao() valorizao da identidade local() inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito(X) outra. Por favor, informe: Planejamento, Avaliao e Controle.

    Detalhamento das atividades a serem desenvolvidas nesta ao:

    Estudos, delimitaes e projees futuras da rea de influncia geogrfica eeconmica;

    Levantamentos, estudos e projees das demandas atuais e potenciais nomercado local e externo (nacional e internacional);

    Levantamentos, estudos e projees para a definio da capacidade produtiva aser instalada (agrcola, artesanal e agroindustrial afins);

    Determinao, discriminao e mensurao tcnica e econmica dosMdulos de Produo incluindo: a) Mdulos de Produo para Flores eFolhagens de Corte; b) Mdulos de Produo de Flores Envasadas; c)Mdulos de Produo de Plantas para Jardinagem e Paisagismo, ed)Mdulos de Produo de Gramas Cultivadas;

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    Determinao, discriminao e mensurao tcnica e econmica dosMdulos de Produo Artesanal e Agroindustrial das seguintes categoriasprincipais de produtos: Adubos, fertilizantes, substratos e condicionadoresde solo qumicos, orgnicos e organominerais; Defensivos agrcolas eestimuladores de plantas qumicos e orgnicos; Sementes, bulbos, mudas ematrizes;Estufas e equipamentos afins;Telados, arames, cercas,

    alambrados, grampos e afins;Irrigao e seus componentes;Vasos, sacosplsticos, bandejas e acessrios afins; Embalagens;Mquinas eimplementos agrcolas;Ferramentas e utenslios;Equipamentos de ProteoIndividual (EPI);Produtos para tratamento de ps-colheita;Produtos eacessrios para floriculturas;Pedras decorativas, mveis e acessrios parajardins;Artefatos e acessrios de madeira;Artefatos e acessrios deferro;Artefatos e acessrios de vidro;Artefatos e acessrios de celulose,papel e papelo ondulado;Outros.

    Identificao, discriminao tcnica qualitativa e quantitativa do complexofornecedor de infra-estrutura e de servios tanto para os floricultoresinstalados no Plo, quanto para os demais agentes de toda a Cadeia

    Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do Distrito Federal;

    Realizao das anlises prospectivas do mercado (curto, mdio e longoprazos);

    Elaborao dos cenrios prospectivos sobre os ambientes scio-econmicose poltico-institucionais (curto, mdio e longo prazos);

    Definies, quantificao e qualificao das demandas e orientaestcnicas e gerenciais para o empreendimento, quanto a: a) parmetros equesitos fsicos, agro-ecolgicos e ambientais; b) parmetros e quesitos

    scio-econmicos e culturais, e c) parmetros e quesitos poltico-institucionais;d) parmetros e quesitos de administrao, gesto e controlede centrais de produo e comercializao;

    Identificao e determinao dos marcos crticos, parmetros e indicadorese suas metodologias de apurao, bem como das indicaes de sugestespara a continuidade e concluso do planejamento final, avaliao, controle egesto do Plo de Floricultura do Distrito Federal.

    2 - NOME DA AO: Implantao Plo de Floricultura do Distrito Federal

    DESCRIO: Implantao da infra-estrutura do Plo Produtivo de Flores do Distrito Federal dentro darea da Escola Agrcola de Planaltina.

    CoordenaoSecretaria de Agricultura, Pecuria e Abastecimento doDistrito Federal, Escola Agrcola de Planaltina, Sindifhort

    Execuo Sindifhort

    Viabilizao financeira

    InstituioValor a seraportado (R$)

    Breve descritivo % em relao aototal

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    Ministrio da Agricultura,Pecuria e do Abastecimento MAPA

    500.000,00

    Infra-estrutura paradefesa vegetal, Cmarasfrias, expedio demerdadorias, etc.

    1.10

    Ministrio deDesenvolvimento, Industria eComercio Exterior

    500.000,00

    Infra-estrutura paraalfndega, armazm deembarque edesembarque, etc.

    1.10

    Ministrio da Integraonacional

    500.000,00 Infra-estrutura do Plode Flores do DistritoFederal

    1.10

    BNDES* 10.000.000,00Financiamento aosempresrios

    21,98

    Banco do Brasil * 30.000.000,00Financiamento aosempresrios

    65,94

    Ministrio da Educao 500.000,00Adaptao do ColgioAgrcola

    1,10

    Secretaria de Obras doDistrito Federal

    500.000,00Infra-estrutura do Plode Flores do DistritoFederal

    1.10

    Ministrio do

    Desenvolvimento Agrrio doDistrito Federal 500.000,00

    Infra-estrutura do Plo

    de Flores do DistritoFederal 1,10

    Secretaria deDesenvolvimento Social eTrabalho do Distrito Federal

    500.000,00Infra-estrutura do Plode Flores do DistritoFederal

    1.10

    Secretaria deDesenvolvimento Econmicoe Turismo do Distrito Federal

    1.000.000,00Infra-estrutura do Plode Flores do DistritoFederal

    2,19

    Secretaria de Agricultura,Pecuria e Abastecimento doDistrito Federal

    1.000.000,00Infra-estrutura do Plode Flores do DistritoFederal

    2,19

    TOTAL 45.500.000,00 100%

    Data de incio Janeiro/2008

    Data de trmino Dezembro/2012

    Ao relacionada ao resultado n: 1,2,3,4,3,6,8

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( x ) promoo do mercado externo( ) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local( ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( ) outra. Por favor, informe:

    * Investimentos necessrios para os empresrios.

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    3 - NOME DA AO: Central de Tratamento e Conservao de Ps-ColheitaDESCRIO: Criao de uma Central de tratamento e Conservao de Ps-colheita a ser utilizada deforma compartilhada e cooperativa pelos floricultores. Constitudo de galpes de seleo,classificao e padronizao de produtos, cmaras frias e estruturas de tratamento trmico, centrode acondicionamento e embalagem e depsitos de insumos e produtos para tratamentos de ps-colheita e embalagem.

    Coordenao Sindifhort, Sindigneros, Sebrae-DF

    Execuo Sindifhort

    Viabilizao financeira

    InstituioValor a seraportado (R$) Breve descritivo

    % em relao aototal

    Ministrio doDesenvolvimento Agrrio

    600.000,00 Infra-estrutura eequipamentos

    50

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e do Abastecimento MAPA.

    600.000,00Infra-estrutura eequipamentos

    50

    TOTAL 1.200.000,00 100%

    Data de incio 2009

    Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 3,4,5,6,7

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( x ) promoo do mercado externo( ) capacitao/formao( x ) valorizao da identidade local( ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( x ) outra. Por favor, informe: Apoio ao associativismo

    4 - NOME DA AO: Implantao de um Ncleo de Gerao, Adaptao e Transferncia deTecnologia e de Treinamento e Capacitao Profissional de Produtores, alunos e tcnicospara o setor de Floricultura *

    DESCRIO:

    Implantao de um ncleo de pesquisa e desenvolvimento tecnolgico no raio deatuao do Plo de Floricultura do Distrito Federal. Este centro de pesquisa faria avalidao e incremento de tecnologias para sistemas de produo em culturas

    tradicionalmente cultivadas no sudeste e sul do pas. Alm disso, desenvolveria novasvariedades, estudos de substratos, colheita e conservao, produo de mudas,anlises de solo, anlises fitopatolgicas, foliares, etc.

    CoordenaoEmbrapa. Escola Agrcola de Planaltina;Emater-DF;Sindifhort.

    Execuo Embrapa

    Viabilizao financeira

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    InstituioValor a seraportado (R$) Breve descritivo % em relao ao total

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e do Abastecimento MAPA e Embrapa

    200.000,00 Infra-estrutura eequipamentos

    8,00

    Ministrio da Cincia eTecnologia

    300.000,00 Infra-estrutura eequipamentos

    12,00

    Ministrio da Educao 500.000,00 Infra-estrutura,pessoal de pesquisa 20,00

    Conselho Tecnolgico deDesenvolvimento Cientfico eTecnolgico CNPq

    500.000,00Fomento pesquisa 20,00

    Financiadora de Estudos eProjetos FINEP

    500.000,00Fomento pesquisa 20,00

    Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuria -Embrapa

    500.000,00Pesquisa e pessoal 20,00

    TOTAL 2.500.000,00 100%

    Data de incio Segundo semestre/2008Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 3, 5 e 8

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( ) promoo do mercado externo( x ) capacitao/formao( x ) valorizao da identidade local( x ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( ) outra. Por favor, informe:

    * Objetivos do Centro de Tecnologia: Acelerar a pesquisa cientfica e tecnolgica, bemcomo o ensino e a extenso no mbito das particularidades produtivas, comerciais eecolgicas do plo produtivo do Distrito Federal, de modo a agilizar a criao de umabase tecnolgica e de uma inteligncia gil, consistente e diferenciada na conduo dosnegcios da floricultura regional. Um Centro onde vrias instituies de pesquisa eensino, sob o comando de uma delas (Embrapa), poderiam usar para pesquisas emfloricultura.

    Identificao, seleo e domesticao de espcies, bem como estruturao e gesto debancos de germoplasmas de espcies com alto potencial de interesse futuro para aexplorao comercial. Inclui, principalmente rvores, arbustos, orqudeas, bromlias e

    palmeiras tpicas da vegetao original do cerrado e outras j obtidas pela seleo emelhoramento de produtores e pesquisadores regionais. Desenvolvimento de novasvariedades e hbridos, produo de mudas, anlises de solo, substratos, fitossanidade,fertiirrgao e demais pertinentes produo.

    A este centro seriam incorporados:

    Laboratrios em geral (fitopatologia, solos) Laboratrios para micro-propagao de plantas; Auditrio;

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    Salas de Aulas; Refeitrio; Centro de Atendimento Mdico; Alojamentos; Biblioteca; Salas de Reunies; Centro de Convivncia; Escritrio e Centro de Apoio Tcnico e Administrativo.

    5 - NOME DA AO: Implantao de uma Central de Depsito e de Logstica deExpedio de Flores e Plantas OrnamentaisDESCRIO: Implantao de uma central de depsito e de logstica de expedio de flores eplantas ornamentais compreendendo depsitos e armazns para flores, plantas ornamentais,produtos e insumos diversos para a floricultura; estacionamentos para clientes e compradores;plataformas de embarque, recebimento e expedio de produtos; frota de caminhes bas,

    temperatura ambiente e refrigerados; escritrios de apoio.Coordenao Sindifhort; Cooperativa de produtores *

    Execuo Sindifhort

    Viabilizao financeira

    InstituioValor a seraportado (R$) Breve descritivo % em relao ao total

    Ministrio doDesenvolvimento Agrrio

    500.000,00 Infra-estrutura eequipamentos 9,09

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e do Abastecimento MAPA.

    500.000,00 Infra-estrutura e

    equipamentos9,09

    Ministrio da IntegraoNacional

    500.000,00Infra-estrutura eequipamentos 9,09

    Ministrio da Cincia eTecnologia

    500.000,00 Infra-estrutura eequipamentos

    9,09

    BNDES3.000.000,00 Financiamentos para

    cooperativa54,55

    Ministrio deDesenvolvimento, Industria eComercio Exterior

    500.000,00Infra-estrutura 9,09

    TOTAL 5.500.000,00 100%

    Data de incio 2009

    Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 3,4,5,6,7

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( x ) promoo do mercado externo( ) capacitao/formao( x ) valorizao da identidade local

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    ( ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( x ) outra. Por favor, informe: Apoio ao associativismo

    * Cooperativa de produtores de Flores e Plantas Ornamentais do Distrito Federal a sercriada.

    6 - NOME DA AO: Implantao de uma Central de NegciosDESCRIO: Implantao de uma central de negcios a ser utilizada de forma compartilhada ecooperativa pelos floricultores do Plo de Floricultura do Distrito Federal constituda deescritrios esalas de negcios informatizadas;administrao centralizada de carteira de clientes; gerncia tcnicade informaes de mercado; cadastros e controle de clientes inadimplentes e gerncia tcnica deapoio jurdico.Coordenao Sindifhort, Cooperativa de produtores *

    Execuo Sindifhort

    Viabilizao financeira

    InstituioValor a seraportado (R$) Breve descritivo % em relao ao total

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e do Abastecimento MAPA.

    500.000,00 Infra-estrutura eequipamentos 25

    Ministrio da Cincia eTecnologia

    500.000,00Infra-estrutura eequipamentos

    25

    Ministrio deDesenvolvimento, Industria eComercio Exterior

    1.000.000,00 Infra-estrutura eequipamentos

    50

    TOTAL 2.000.000,00 100%

    Data de incio 2009

    Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 3,4,5,6,7

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( x ) promoo do mercado externo( ) capacitao/formao( x ) valorizao da identidade local

    ( ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( x ) outra. Por favor, informe:

    * Cooperativa de produtores de Flores e Plantas Ornamentais do Distrito Federal a sercriada.

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    Agncia de Promoo deExportaes do Brasil

    60.000,00 38,71

    TOTAL 155.000,00 100%

    Data de incio 2008

    Data de trmino 2012Ao relacionada ao resultado n: 3,5,6 e 8

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( x ) promoo do mercado externo( x ) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local( x ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( x ) outra. Por favor, informe:

    9 - NOME DA AO: Padronizao e Classificao de Produtos e Embalagenspara flores e plantas ornamentais

    DESCRIO: Consultoria para promoo da padronizao de produtos (flores envasadas e de corte)e embalagens com vistas ao mercado interno e externo.

    Coordenao Sindifhort. Sebrae-DF

    Execuo Sindifhort

    Viabilizao financeira

    Instituio Valor a ser aportado (R$) % em relao ao total

    Ministrio doDesenvolvimento, Industriae Comrcio - MIDIC

    20.000,00 50

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e Abastecimento -MAPA

    20.000,00 50

    TOTAL 40.000,00 100%

    Data de incio 2009

    Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 4,6, 7 e 8

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( ) promoo do mercado interno( ) promoo do mercado externo( x ) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local( x) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( ) outra. Por favor, informe:

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    10 - NOME DA AO: Plano de marketing e divulgao

    DESCRIO: Promover a elaborao de um plano de marketing e divulgao para o setor de floresdo Distrito Federal. Promover a execuo do plano, tendo inclusive material disponvel em ingls.

    Coordenao (instituio/pessoa) SEBRAE-DF; Sindifhort; Sindigneros.

    Execuo (instituio/pessoa) Sindigneros

    Viabilizao financeira

    Instituio Valor a ser aportado (R$) % em relao ao total

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e do Abastecimento MAPA.

    80.000,00 80

    Sebrae DF 20.000,00 20

    TOTAL 100.000,00 100%

    Data de incio 2009

    Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 5

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( x ) promoo do mercado externo( ) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local( ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( ) outra. Por favor, informe:

    11 - NOME DA AO: Consultoria. Levantamento dos dados sobre a produo edemanda atual do Distrito Federal

    Descrio: Levantar os dados da produo levando-se em conta o que j produzido bem como oque est demandando o mercado.

    Coordenao Sindifhort;Sebrae-DF; Sindigneros

    Execuo Sindifhort

    Viabilizao financeira

    Instituio Valor a ser aportado (R$) % em relao ao total

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e AbastecimentoMAPA.

    15.000,00 50

    Finep. 15.000,00 50

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    TOTAL 30.000,00 100%

    Data de incio 2009

    Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 5, 7

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:( x ) promoo do mercado interno( x ) promoo do mercado externo( ) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local( ) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( ) outra. Por favor, informe:

    12 - NOME DA AO: Centro Permanente de Feiras e Exposies Tcnicas emFloricultura e Plantas Ornamentais

    Descrio: Implantao de um Centro de Exposies Permanente com Infra-estruturapermanente, reas de cultivo em campo, estufas e telados experimentais e demonstrativos,arenas para cursos e treinamentos em campo, sanitrios, refeitrios, alojamentos, administraoe Secretaria Geral de Eventos.

    CoordenaoEscola Agrcola de Planaltina; Sindifhort; Sebrae/DF;Cooperativa de produtores*

    Execuo Sindifhort/Presidente.

    Viabilizao financeira

    Instituio Valor a ser aportado (R$) % em relao ao total

    Ministrio da IntegraoNacional

    500.000,00 12,50

    BNDS 3.500.000,00 87,50

    TOTAL 4.000.000,00 100%

    Data de incio 2008

    Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 3,6 e 7

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:(x) promoo do mercado interno(x) promoo do mercado externo

    ( ) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local(x) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito( ) outra. Por favor, informe:

    * Cooperativa de produtores de flores e plantas ornamentais do Distrito Federal a sercriada.

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    13 - NOME DA AO: Capacitao dos tcnicos da extenso rural e daSecretaria de Agricultura do DF.

    Descrio: Capacitar tcnicos da extenso rural da Emater-DF e da Secretaria de Agricultura

    para atender as demandas do setor produtivo em virtude da implantao do Plo de Floricultura.Coordenao Emater-DF;

    Execuo Emater-DF

    Viabilizao financeira

    Instituio Valor a ser aportado (R$) % em relao ao total

    Ministrio doDesenvolvimento Agrrio

    150.000,00 100

    TOTAL 150.000,00 100%

    Data de incio 2008

    Data de trmino 2012

    Ao relacionada ao resultado n: 3,4, 5 e 8

    Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ao:() promoo do mercado interno() promoo do mercado externo(x) capacitao/formao( ) valorizao da identidade local(x) inovao e tecnologia (incluindo o design)( ) crdito

    ( ) outra. Por favor, informe:

    7. Gesto do Plano de Desenvolvimento

    O Plano de Desenvolvimento ser gerido pela Governana do APL, atravsdo Comit Gestor, cujos integrantes so: Sebrae/DF, Sindigneros, Sociedade Braslia dePaisagismo, Escola de Paisagismo de Braslia, Central Flores, Senar/DF, Emater/DF eSecretaria de Agricultura, Pecuria e Abastecimento do Distrito Federal. Caber aoComit Gestor a articulao, negociao, acompanhamento e/ou execuo e avaliao

    das aes atravs dos indicadores de resultados. As reunies sero peridicas e contarocom a participao de um representante por entidades e dos empresrios que compema Governana. Caber aos parceiros envolvidos com o Plano:

    1 Gerenciar os recursos comprometidos com o Plano de Desenvolvimento;2 - Executar as aes e cumprir as metas que forem contratualizadas;3 - Negociar e articular aes especficas com o gerente do Plano;4 - Apoiar a gesto e o monitoramento do Plano.

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    A coordenao local do PDP deve se processar a partir do estilo deplanejamento participativo. Na concepo de um programa de organizao edesenvolvimento de arranjos produtivos locais, prev-se que o processo participativo nodeva se dar apenas numa primeira etapa de sensibilizao e conscientizao dascomunidades, mas tambm de forma recorrente na construo da agenda de mudanas enas etapas de implementao, controle e avaliao das diferentes atividades dos Planos

    de Ao. A presena dos rgos da administrao direta e da administrao indireta dostrs nveis de governo e de instituies privadas (Segundo Setor e Terceiro Setor)ocorrer por meio da construo de parcerias para se atingirem objetivos especficos.

    8. Acompanhamento e Avaliao

    As atividades de acompanhamento de implementao do Plano deDesenvolvimento sero feitas atravs de reunies sistemticas do Comit Gestor do APL,em locais alternados de acordo com a necessidade, nas quais os coordenadores

    definidos para cada ao, faro uma exposio sobre a execuo e o andamento de cadaao. Isto possibilitar um processo decisrio participativo de todos que compe o ComitGestor, indicando medidas preventivas e corretivas para os gargalos e problemas, quedificultam o andamento da execuo, objetivando o xito geral.

    O acompanhamento do projeto ter como referncia:

    1 - Os dados gerais do projeto;2 - Os resultados;3 - A execuo fsica;4 - Plano de Desenvolvimento do APL de Floricultura do Distrito Federal

    5 - A execuo financeira;6 - O cumprimento das metas intermedirias e;7 - A identificao e soluo de restries.

    Ser elaborado relatrio semestral de monitoramento, direcionado para oNcleo Regional de APLs do Governo do Distrito Federal, ao MDIC GTP/APL, asDiretorias do SEBRAE/DF, aos parceiros, como instrumento de apoio gesto. Amensurao dos resultados se dar por meio de pesquisas especficas a seremdesenvolvidas junto aos atores devidos. A referncia para o acompanhamento ser o anode 2008, quando ser desenvolvida a pesquisa para levantamento do marco zerodoPDP. Ser realizada a avaliao de resultados bem como demais aspectos relacionados

    eficincia, efetividade e economicidade das aes do APL.

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    9 Bibliografia

    GRAZIANO, T. T. (Coord.): Relatrio do Diagnstico da Produo de Flores e PlantasOrnamentais Brasileira. Campinas: Ibraflor, 2002. 1 CD-ROM.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE FLORICULTURA (Ibraflor). Desenvolvimento recente dafloricultura no Brasil. Campinas, So Paulo, 2004, 25 p. Disponvel emwww.ibraflor.com.br.

    JUNQUEIRA, A. H. PEETZ, M. da S. Plano Estratgico das Exportaes de Flores ePlantas Ornamentais do Brasil. Ibraflor / Apex-Brasil, 2004b. In Potencial Exportador daFloricultura Brasileira. 80 p.

    JUNQUEIRA, A. H.; PEETZ, M. da S. Perfil da Cadeia Produtiva de Flores e PlantasOrnamentais do Distrito Federal. Braslia: SEBRAE / DF. (Edio SEBRAE), 2005, 121p

    JUNQUEIRA, A.H. & PEETZ, M da S. Relatrio do Frum Estratgico do Plo de Floresdo Distrito Federal. ,2007.95p

    Emater-DF - IPAGRCOLA - 2006. Dados internos da empresa.

    10- Anexos

    10.1 DETALHAMENTO DO PLO DE FLORICULTURA DO DISTRITOFEDERAL

    O Plo de Floricultura do Distrito Federal dever ser implementado em umarea rural dentro da Escola Agrcola de Planaltina, selecionada, com boas condiestopogrficas, dotada de boa disponibilidade de gua para irrigao e de adequada infra-estrutura de acesso, englobando inicialmente cerca de 600 hectares.

    Nesta rea, sero instalados Mdulos de Produo para o cultivo de flores eplantas ornamentais, divididos nas seguintes categorias:

    Mdulos de Produo para Flores e Folhagens de Corte:

    rea mdia Padro: 3 a 6 (trs) hectares, de acordo com o subgrupo

    principal de produtos a serem cultivados.Mdulos de Produo de Flores Envasadas:

    rea mdia Padro: 3 a 6 (trs) hectares, de acordo com o subgrupoprincipal de produtos a serem cultivados.

    Mdulos de Produo de Plantas para Jardinagem e Paisagismo:

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    rea mdia Padro: 6 a 12 (cinco) hectares, de acordo com o subgrupoprincipal de produtos a serem cultivados.

    Mdulos de Produo de Gramas Cultivadas e de grandes empresasncoras de produo de flores, folhagens, sementes ou bulbos :

    reas sero concedidas de acordo com a anlise tcnica e valor estratgicopara o sucesso coletivo do empreendimento.Estima-