p r e s i d Ê n c i a - trt da 1ª...
TRANSCRIPT
P R E S I D Ê N C I A
S E C R E T A R I A D E D E S E N V O L V I M E N T O
I N S T I T U C I O N A L – S D E
C O O R D E N A D O R I A D E E S T A T Í S T I C A - C E S T
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau – 2018
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................ 4
Principais destaques ................................................................................................................. 5
1. Estrutura organizacional ........................................................................................................... 6
1.1. Recursos humanos ............................................................................................................ 8
1.2. Magistrados ....................................................................................................................... 9
1.3. Servidores ........................................................................................................................ 10
1.3.1. Servidores em atividade nas Varas do Trabalho ................................................... 11
2. Movimentação processual do 1º Grau – Fase de Conhecimento .......................................... 13
2.1. Processos recebidos ........................................................................................................ 14
2.1.1. Processos recebidos por Comarca ........................................................................ 14
2.1.2. Processos recebidos por Vara do Trabalho ........................................................... 16
2.1.3. Casos novos distribuídos por munícipio de origem .............................................. 16
2.1.4. Casos novos distribuídos por categoria econômica .............................................. 17
2.1.5. Grandes Litigantes ................................................................................................. 18
2.2. Processos solucionados ................................................................................................... 20
2.2.1. Processos solucionados por Comarca ................................................................... 20
2.2.2. Processos solucionados por Vara do Trabalho ...................................................... 22
2.2.3. Processos solucionados com e sem exame de mérito .......................................... 22
2.2.4. Índice de conciliação – CNJ .................................................................................... 24
2.2.5. Processos solucionados por Magistrado no 1º grau ............................................. 27
2.3. Processos pendentes de solução..................................................................................... 28
2.3.1. Processos pendentes de solução por Comarca ..................................................... 28
2.3.2. Processos pendentes de solução por Vara do Trabalho ....................................... 30
2.4. Baixa de processos .......................................................................................................... 30
2.4.1. Processos baixados ................................................................................................ 30
2.4.2. Processos baixados por Comarca .......................................................................... 31
2.4.3. Processos pendentes de baixa .............................................................................. 32
2.4.4. Processos pendentes de baixa por Comarca ......................................................... 33
2.5. Finalização de processos ................................................................................................. 34
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau – 2018
2.5.1. Finalizados por Comarca ....................................................................................... 35
2.5.2. Processos pendentes de finalização ...................................................................... 37
2.5.3. Processos pendentes de finalização por Comarca ................................................ 37
2.6. Taxa de congestionamento – Fase de conhecimento ..................................................... 40
2.6.1. Taxa de congestionamento por Comarca - Fase de Conhecimento ..................... 41
2.7. Taxa de recorribilidade .................................................................................................... 42
2.7.1. Taxa de recorribilidade externa ............................................................................ 42
2.7.2. Taxa de recorribilidade interna ............................................................................. 42
3. Audiências realizadas ............................................................................................................. 43
3.1. Audiências realizadas por Comarca ................................................................................. 44
3.2. Audiências de conciliação na fase de conhecimento por Comarca ................................ 45
4. Prazos médios - Fase de Conhecimento ................................................................................. 47
4.1. Do ajuizamento da ação até a realização da 1ª audiência .............................................. 47
4.2. Do ajuizamento da ação até a prolação da sentença ..................................................... 48
4.2.1. Do ajuizamento da ação até a prolação da sentença por Comarca ...................... 49
4.3. Da conclusão até a prolação da sentença ....................................................................... 50
4.3.1. Da conclusão até a prolação da sentença por Comarca ....................................... 50
5. Movimentação processual do 1º Grau – Fase de Execução ................................................... 51
5.1. Execuções iniciadas ......................................................................................................... 52
5.1.1. Execuções iniciadas por Comarca.......................................................................... 53
5.1.2. Execuções iniciadas por Vara do Trabalho ............................................................ 55
5.2. Processos em execução ................................................................................................... 55
5.2.1. Processos em execução por Comarca ................................................................... 56
5.2.2. Processos em execução por Vara do Trabalho ..................................................... 58
5.2.3. Processos em execução por Magistrado no 1 º grau ............................................ 58
5.3. Execuções encerradas ..................................................................................................... 59
5.3.1. Execuções encerradas por Comarca ..................................................................... 59
5.3.2. Execuções encerradas por Vara do Trabalho ........................................................ 62
5.4. Baixa de processos .......................................................................................................... 62
5.4.1. Execuções baixadas ............................................................................................... 62
5.4.2. Execuções baixadas por Comarca ......................................................................... 63
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau – 2018
5.4.3. Execuções baixadas por Vara do Trabalho ............................................................ 65
5.4.4. Execuções pendentes de baixa .............................................................................. 65
5.4.5. Execuções pendentes de baixa por Comarca ........................................................ 66
5.4.6. Execuções pendentes de baixa por Vara do Trabalho .......................................... 68
5.5. Finalização de processos ................................................................................................. 68
5.5.1. Execuções finalizadas ............................................................................................ 68
5.5.2. Execuções finalizadas por Comarca ...................................................................... 69
5.5.3. Execuções finalizadas por Vara do Trabalho ......................................................... 71
5.5.4. Execuções pendentes de finalização ..................................................................... 71
5.5.5. Execuções pendentes de finalização por Comarca ............................................... 72
5.5.6. Execuções pendentes de finalização por Vara do Trabalho .................................. 74
5.6. Processos no arquivo provisório ..................................................................................... 74
5.6.1. Saldo de processos no arquivo provisório por Comarca ....................................... 75
5.6.2. Saldo de processos no arquivo provisório por Vara do Trabalho ......................... 77
5.7. Taxa de congestionamento - Fase de Execução .............................................................. 77
5.7.1. Taxa de congestionamento na fase de execução por Comarca ............................ 78
6. Audiências de conciliação - Fase de Execução ....................................................................... 79
6.1. Audiências de conciliação por Comarca .......................................................................... 79
7. Prazos médios - Fase de Execução ......................................................................................... 82
7.1. Do ajuizamento da ação até a extinção da execução ..................................................... 82
7.1.1. Do ajuizamento da ação até a extinção da execução por Comarca ..................... 83
7.2. Do início da execução até sua extinção........................................................................... 84
7.2.1. Do início da execução até sua extinção por Comarca ........................................... 84
8. Valores pagos aos reclamantes no 1º grau ............................................................................ 86
8.1. Valores pagos aos reclamantes no 1º grau por Comarca ............................................... 86
9. Prazo do ajuizamento da ação até o arquivamento............................................................... 87
9.1. Prazo do ajuizamento da ação até o arquivamento por Comarca .................................. 88
10. Taxa de congestionamento total do 1º grau ......................................................................... 89
10.1. Taxa de congestionamento total do 1º grau por Comarca ........................................... 90
11. Arrecadação no 1º grau ......................................................................................................... 91
11.1. Arrecadação no 1º grau por Comarca ........................................................................... 92
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
4
Apresentação
O presente relatório tem por objetivo divulgar os principais dados estatísticos oficiais
do Tribunal Regional do Trabalho da 1º Região (TRT/RJ), apurados pela Coordenadoria de
Estatística (Cest), subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDE).
Ressalta-se que, assim como o Relatório Geral da Justiça do Trabalho
(http://www.tst.jus.br/web/estatistica/jt/relatorio-geral) elaborado pelo TST, este relatório
estatístico do TRT/RJ se pauta no compromisso com a ampla publicidade das informações
acerca da atividade judicante.
O levantamento, a apuração, a análise e a publicação dos dados estatísticos
contribuem para a efetivação da transparência na gestão pública, em conformidade com a
Lei n° 12.527/2011, que regula o acesso a informações
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm), subsidiando a
tomada de decisões da instituição, auxiliando a gestão das unidades do Tribunal e
atendendo aos questionamentos da sociedade e dos demais Órgãos do Judiciário.
Os dados divulgados são provenientes do Sistema de Gerenciamento de Informações
Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho (e-Gestão), fonte oficial de dados
estatísticos da Justiça Trabalhista, de acordo com os arts. 132 e 136, §3º da Consolidação
dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho de 2016. O e-Gestão se
tornou um importante instrumento de medição do desempenho da Justiça do Trabalho, em
todos os níveis, por meio da disponibilização mensal de dados relacionados à estrutura
administrativa e à atividade judicante de primeiro e segundo graus.
Outra fonte de extrema relevância das estatísticas oficiais do Poder Judiciário,
também utilizada na apuração dos dados aqui apresentados, é o Relatório Justiça em
Números, no qual o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em sua atribuição legal de dar
transparência e publicidade às informações relativas à atuação do Poder Judiciário brasileiro,
publica anualmente edição que reúne informações dos 90 Órgãos do Poder Judiciário
elencados no art. 92 da Constituição da República Federativa do Brasil, excluídos o Supremo
Tribunal Federal e o próprio CNJ, que recebem relatórios à parte.
Esta é a primeira publicação do Relatório Estatístico do TRT/RJ e traz dados
disponíveis desde 2012, com maior ênfase ao ano-base 2018. Inicialmente, serão
apresentados os dados da estrutura organizacional do Tribunal, seguidos de informações
referentes a movimentação processual, audiências realizadas, prazos médios na 1ª instância,
valores pagos aos reclamantes e arrecadação restringindo-se a análise às fases de
conhecimento e de execução.
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
5
Principais destaques
A demanda processual na fase de conhecimento em 2017 foi de 294.152 processos
(casos novos distribuídos, casos novos redistribuídos e processos recebidos por sentença
reformada, anulada ou revogada), ao passo que em 2018 foram recebidos 191.975
processos, configurando uma redução de 34,7% em relação ao ano anterior. Ressalta-se que
a Reforma Trabalhista, vigente a partir de novembro de 2017, contribuiu para essa
diminuição.
Em 2018 foram solucionados 254.151 processos, o que representa um decréscimo de
12,9% em relação aos 291.691 processos solucionados no ano de 2017.
Ao final de 2018 restaram 157.903 processos pendentes de solução, havendo
redução de 28,4% em relação aos 220.494 processos pendentes de solução no
encerramento de 2017. Observa-se aqui também o impacto da Reforma Trabalhista sobre a
diminuição do acervo de processos pendentes de solução, uma vez que a redução da
demanda foi mais acentuada do que a de processos julgados.
Em média, foram julgados 955 processos por magistrado. Na série histórica, observa-
se que esse valor só foi superado em 2012 e 2017, quando foram julgados, em média, 1.014
e 1.057 processos, respectivamente.
O índice de conciliação na fase de conhecimento, calculado segundo os critérios
definidos pelo Conselho Nacional de Justiça para a Meta Nacional 3 do Poder Judiciário, foi
de 41,3%, o menor valor obtido desde 2012, que pode ser justificado pela crise econômica.
Em 2018 foram iniciadas 85.948 execuções, a segunda maior quantidade desde 2012,
ficando 19,8% abaixo de 2017, que teve 107.206 execuções iniciadas.
Foram baixados 69.958 processos de execução pelo 1º grau, em 2018. Esse número
aumentou 7,2% em relação a 2017, em que foram baixadas 65.238 execuções.
Foram realizadas, em 2018, 11.121 audiências de conciliação na fase de execução, a
maior quantidade de audiências com esse propósito realizadas desde 2013.
O prazo médio do ajuizamento da ação até a extinção da execução foi de 5 anos, 10
meses e 10 dias, o que representa o melhor prazo obtido desde 2012.
Os valores pagos aos reclamantes decorrentes das decisões proferidas no 1º grau em
2018 totalizaram R$ 2.562.342.252,89, sendo que os pagamentos decorrentes de acordos
firmados entre os litigantes foram de R$ 1.214.734.452,27, representando
aproximadamente 48% do total pago.
O prazo médio entre o ajuizamento da ação e o arquivamento foi de 3 anos e 2 dias,
o que representa o melhor desempenho obtido desde 2012. Ressalta-se que, no cômputo
desse prazo está incluído o período de tramitação dos recursos em órgãos externos ao
Tribunal.
A arrecadação total do 1º grau em 2018 foi de R$ 374.479.196,05. Desse valor, 80% correspondem à contribuição previdenciária R$ 299.879.262,90.
Estrutura organizacional
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
6
1. Estrutura organizacional
O Tribunal Regional do Trabalho da 1º Região, com competência territorial no Estado
do Rio de Janeiro, é composto por unidades judiciárias de 1º e 2º graus e unidades de apoio
à atividade judiciária.
O 1º grau é composto por 146 Varas do Trabalho (VT), divididas em 26 Comarcas,
cujas jurisdições municipais vigentes em 31/12/2018, se encontram na Tabela 1.1. Da
mesma forma, em seguida, o Mapa 1.1 ilustra a quantidade de Varas do Trabalho instaladas
por Comarca, onde observa-se que a capital comporta 82 VTs, cerca de 56% das Varas do
Trabalho do TRT/RJ.
Tabela 1.1: Jurisdição das Comarcas - 2018.
Legenda Comarca Varas do Trabalho
Municípios
1 Angra dos Reis 1 Angra dos Reis, Paraty, Rio Claro
2 Araruama 1 Araruama, Iguaba Grande, Saquarema
3 Barra do Piraí 1 Barra do Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Piraí, Rio das Flores, Valença, Vassouras
4 Barra Mansa 1 Barra Mansa, Quatis
5 Cabo Frio 2 Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia
6 Campos dos Goytacazes
4 Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra
7 Duque de Caxias 7 Duque de Caxias
8 Itaboraí 2 Itaboraí, Rio Bonito, Silva Jardim, Tanguá
9 Itaguaí 2 Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica
10 Itaperuna 1 Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá, Varre-Sai
11 Macaé 3 Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras
12 Magé 1 Guapimirim, Magé
13 Maricá 1 Maricá
14 Nilópolis 1 Nilópolis
15 Niterói 8 Niterói
16 Nova Friburgo 2 Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Sumidouro, Trajano de Moraes
17 Nova Iguaçu 7 Belford Roxo, Mesquita, Nova Iguaçu
18 Petrópolis 2 Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto
19 Queimados 1 Japeri, Paracambi, Queimados
20 Resende 2 Itatiaia, Porto Real, Resende
21 Rio de Janeiro 82 Rio de Janeiro
22 São Gonçalo 6 São Gonçalo
23 São João de Meriti 3 São João de Meriti
24 Teresópolis 1 Teresópolis
25 Três Rios 1 Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul, Sapucaia, Três Rios
26 Volta Redonda 3 Pinheiral, Volta Redonda
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
7
Estrutura Organizacional
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Mapa 1.1: Varas do Trabalho em 2018.
Estrutura Organizacional
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
8
A Resolução Administrativa nº 53/2017 transferiu a sede da 1ª VT de Rio Bonito para
o Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, cujo funcionamento
ocorreu a partir de outubro de 2018, conforme o Ato nº 150/2018 e a Resolução
Administrativa nº 18/2018.
Assim, nos últimos sete anos, foram instaladas 12 Varas do Trabalho, sendo 2
instaladas em 2012, 4 em 2013, 5 em 2014 e 1 em 2015, conforme ilustrado na Tabela 1.2.
Destaca-se que nessa conta não foi considerada a instalação da 2ª VT de Itaboraí, já que
substituiu a 1ª VT de Rio Bonito.
Tabela 1.2: Histórico de Varas do trabalho.
Ano Varas do Trabalho Evolução
2012 136 -
2013 140 2,9%
2014 145 3,6%
2015 146 0,7%
2016 146 0,0%
2017 146 0,0%
2018 146 0,0%
Tabela 1.3: Varas do Trabalho instaladas no período 2012-2018.
Ano Varas do Trabalho Instaladas
2012 2ª Vara do Trabalho de Itaguaí
3ª Vara do Trabalho de São João de Meriti
2013
1ª Vara do Trabalho de Maricá
8ª Vara do Trabalho de Niterói
1ª Vara do Trabalho de Queimados
2ª Vara do Trabalho de Resende
2014
4ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes
3ª Vara do Trabalho de Macaé
1ª Vara do Trabalho de Rio Bonito(1)
5ª Vara do Trabalho de São Gonçalo
6ª Vara do Trabalho de São Gonçalo
2015 7ª Vara do Trabalho de Nova Iguaçu
2018 2ª Vara do Trabalho de Itaboraí(1)
Nota: (1)
Em 2018 a sede da 1ª VT de Rio Bonito foi transferida para o Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí.
1.1. Recursos humanos
Considerando apenas os magistrados e servidores em atividade, em 31 de dezembro
de 2018, o quadro de cargos providos do TRT/RJ era de 320 cargos de Magistrados, de 1.369
cargos de Analista Judiciário e de 2.486 cargos de Técnico Judiciário.
Estrutura Organizacional
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
9
Tabela 1.4: Histórico de pessoal ativo do quadro permanente por cargo.
Ano Magistrado Analista Judiciário Técnico Judiciário
Quantidade Evolução Quantidade Evolução Quantidade Evolução
2012 282 - 1.204 - 2.412 -
2013 290 2,8% 1.312 9,0% 2.611 8,3%
2014 296 2,1% 1.330 1,4% 2.603 -0,3%
2015 324 9,5% 1.400 5,3% 2.621 0,7%
2016 337 4,0% 1.405 0,4% 2.624 0,1%
2017 330 -2,1% 1.386 -1,4% 2.548 -2,9%
2018 320 -3,0% 1.369 -1,2% 2.486 -2,4%
Média 311 2,2% 1.344 2,2% 2.558 0,6%
Nota: Não foram contabilizados servidores e magistrados afastados.
Gráfico 1.1: Distribuição de pessoal do quadro permanente por cargo – 2018.
1.2. Magistrados
Em 31 de dezembro de 2018, encontravam-se providos 54 cargos de Desembargador
do Trabalho, 139 de Juiz Titular de Vara do Trabalho e 127 de Juiz do Trabalho Substituto,
totalizando 320 cargos de magistrados providos, sendo que o TRT/RJ possui 346 cargos de
magistrado, dos quais 54 são de Desembargador do Trabalho, 146 de Juiz Titular de Vara do
Trabalho e 146 de Juiz do Trabalho Substituto.
Tabela 1.5: Histórico de cargos providos de Magistrados.
Ano
Magistrados Percentual de cargos providos sobre
cargos existentes Desembargador Juiz Titular Juiz
Substituto Total
2012 47 126 109 282 81,5%
2013 49 131 110 290 83,8%
2014 50 143 103 296 85,5%
2015 50 141 133 324 93,6%
2016 54 144 139 337 97,4%
2017 54 146 130 330 95,4%
2018 54 139 127 320 92,5%
Média 51 139 122 311 90,0%
Nota: Cargos providos em 31/12 de cada ano. Desde 2012 o TRT/RJ possui 346 cargos de magistrados.
Magistrado 7,7%
Analista Judiciário
32,8%
Técnico Judiciário
59,5%
Estrutura Organizacional
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
10
Gráfico 1.2: Distribuição de Magistrados – 2018.
1.3. Servidores
Em 2018, dos 3.855 servidores do quadro efetivo do Tribunal, 64,5% eram Técnicos
judiciários e 35,5% Analistas judiciários, conforme mostra o Gráfico 1.3.
Tabela 1.6: Histórico de pessoal do quadro permanente por cargo provido(1).
Ano Analista
Judiciário(2) Técnico Judiciário
Total de servidores
Evolução
2012 1.204 2.412 3.616 -
2013 1.312 2.611 3.923 8,5%
2014 1.330 2.603 3.933 0,3%
2015 1.400 2.621 4.021 2,2%
2016 1.405 2.624 4.029 0,2%
2017 1.386 2.548 3.934 -2,4%
2018 1.369 2.486 3.855 -2,0%
Média 1.344 2.558 3.902 1,1%
Notas: (1)
Cargos providos em 31/12 de cada ano; (2)
Incluindo os Oficiais de Justiça e os servidores ocupantes de cargos com especialidade.
Gráfico 1.3: Distribuição de cargos do quadro permanente – 2018.
Adicionalmente, teve-se em 31/12/2018 o quantitativo de servidores ativos por cargo, área e especialidade, conforme a tabela a seguir:
Desembargador 16,9%
Juiz Titular 43,4%
Juiz Substituto 39,7%
Analista Judiciário
35,5% Técnico Judiciário
64,5%
Estrutura Organizacional
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
11
Tabela 1.7: Quantitativo de servidores ativos por cargo, área e especialidade.
Cargo Área Especialidade Total
Analista Judiciário Judiciária 746
Analista Judiciário Judiciária Execução de Mandados 252
Analista Judiciário Administrativa 242
Analista Judiciário Apoio Especializado Tecnologia da Informação 102
Analista Judiciário Administrativa Planejamento 2
Analista Judiciário Apoio Especializado Biblioteconomia 2
Analista Judiciário Apoio Especializado Arquivologia 2
Analista Judiciário Administrativa Contabilidade 2
Analista Judiciário Administrativa Administração 4
Analista Judiciário Apoio Especializado Enfermagem 1
Analista Judiciário Apoio Especializado Estatística 2
Analista Judiciário Apoio Especializado Medicina 4
Analista Judiciário Apoio Especializado Medicina - Cardiologia 2
Analista Judiciário Apoio Especializado Medicina - Psiquiatria 1
Analista Judiciário Apoio Especializado Medicina do Trabalho 1
Analista Judiciário Apoio Especializado Psicologia 2
Analista Judiciário Apoio Especializado Serviço Social 2
Técnico Judiciário Administrativa 2.255
Técnico Judiciário Administrativa Segurança 195
Técnico Judiciário Administrativa Carpintaria e Marcenaria 4
Técnico Judiciário Administrativa Telecomunicações e Eletricidade 14
Técnico Judiciário Administrativa Mecânica 11
Técnico Judiciário Administrativa Transporte 1
Técnico Judiciário Apoio Especializado Tecnologia da Informação 4
Técnico Judiciário Apoio Especializado Operações de Computadores 2
Total 3.855
1.3.1. Servidores em atividade nas Varas do Trabalho
Ao final de 2018, as Varas do Trabalho contavam com 1.736 servidores em atividade,
que correspondem a 45% do total de servidores do Tribunal (3.855). Dentre aqueles 1.736
servidores, 1.663 eram do quadro efetivo, sendo 421 ocupantes do cargo de Analista
Judiciário e 1.242 ocupantes do cargo de Técnico Judiciário. Além disso, também
encontravam-se lotados nas Varas do Trabalho 73 servidores removidos/requisitados.
Tabela 1.8: Cargos providos de servidores ativos nas Varas do Trabalho em 31/12/2018.
Cargo Quantitativo Percentual do total de servidores lotados nas
Varas do Trabalho
Analista Judiciário(1) 421 24%
Técnico Judiciário(2) 1.242 72%
Removidos/Requisitados 73 4%
Total 1.736 100%
Notas: (1)
Incluídos 47 Oficiais de Justiça lotados em Varas do Trabalho; (2)
Incluídos 5 servidores com especialidade em segurança lotados em Varas do Trabalho.
Estrutura Organizacional
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
12
Dentre os servidores lotados nas unidades que atuam diretamente na área judiciária
(Varas do Trabalho, Gabinetes de Desembargadores e Órgãos Colegiados), 68% estão
lotados nas Varas do Trabalho.
Oportuno observar, ainda, que em 31/12/2018 existiam 123 Assistentes de Juiz
Substituto no TRT/RJ, lotados na Corregedoria Regional, que exerciam atividades finalísticas
de 1º grau.
A Tabela a seguir demonstra o quantitativo de Varas do Trabalho em cada Comarca e a distribuição de pessoal correspondente.
Tabela 1.9: Quantitativo de servidores lotados em VT e de Oficiais de Justiça por Comarca - 2018.
Comarca VT por
comarca Quantitativo de
Servidores (1)
Média de Servidores por VTs da Comarca
Quantitativo de Oficiais de
Justiça
Média de Oficiais de Justiça por VTs
da Comarca
Angra dos Reis 1 12 12 2 2
Araruama 1 11 11 3 3
Barra do Piraí 1 13 13 3 3
Barra Mansa 1 13 13 2 2
Cabo Frio 2 26 13 4 2
Campos dos Goytacazes 4 48 12 8 2
Duque de Caxias 7 91 13 13 2
Itaboraí 2 26 13 4 2
Itaguaí 2 28 14 3 2
Itaperuna 1 16 16 3 3
Macaé 3 39 13 7 2
Magé 1 13 13 2 2
Maricá 1 10 10 2 2
Nilópolis 1 12 12 2 2
Niterói 8 97 12 16 2
Nova Friburgo 2 26 13 4 2
Nova Iguaçu 7 77 11 11 2
Petrópolis 2 29 15 4 2
Queimados 1 11 11 2 2
Resende 2 22 11 4 2
Rio de Janeiro 82 912 11 126 2
São Gonçalo 6 69 12 8 1
São João de Meriti 3 30 10 6 2
Teresópolis 1 11 11 2 2
Três Rios 1 13 13 2 2
Volta Redonda 3 33 11 6 2
Total 146 1.688 12 249 2
Nota: (1)
Lotação em 31/12/2018, incluídos os Técnicos - Esp. Segurança com função comissionada nas VTs e excluídos os Oficiais de Justiça.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
13
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
2. Movimentação processual do 1º Grau – Fase de Conhecimento
Observa-se na tabela 2.1 que, em 2018 o TRT/RJ recebeu 191.975 processos e
solucionou 254.151 processos na fase de conhecimento, o que representou decréscimo de
34,7% e 12,9%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Também, verifica-se que
houve uma redução de 28,4% no quantitativo de processos pendentes de solução em
relação a 2017.
Além disso, é necessário ressaltar que em 2013 ocorreu a maior variação (10,6%) na
quantidade de processos recebidos em relação ao ano anterior, que pode ser justificada em
virtude da implementação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) em 110 Varas do Trabalho.
Na tabela abaixo, observa-se também, que, em 2013, houve uma redução de 7% na
quantidade de processos solucionados.
Tabela 2.1: Processos recebidos, solucionados e pendentes de solução - 2012 a 2018.
Ano Recebidos(1) Solucionados Pendentes de solução(2)
Quantidade Evolução Quantidade Evolução Quantidade Evolução
2012 232.525 - 238.201 - 143.163 -
2013 257.203 10,6% 221.571 -7,0% 164.369 14,8%
2014 262.846 2,2% 230.566 4,1% 181.686 10,5%
2015 274.017 4,3% 245.790 6,6% 196.155 8,0%
2016 289.021 5,5% 264.392 7,6% 219.463 11,9%
2017 294.152 1,8% 291.691 10,3% 220.494 0,5%
2018 191.975 -34,7% 254.151 -12,9% 157.903 -28,4%
Média 257.391 -1,7% 249.480 1,5% 183.319 2,9%
Notas: (1)
Processos recebidos = Casos novos distribuídos + casos novos redistribuídos + Processos recebidos por sentença
reformada, anulada ou revogada; (2)
Em razão de ajustes na movimentação processual, não é valida a equação pendente de solução atual = pendente
de solução do ano anterior + processos recebidos no ano atual - processos solucionados no ano atual.
Gráfico 2.1: Processos recebidos, solucionados e pendentes de solução - Fase de conhecimento - 2012 a 2018.
125.000
150.000
175.000
200.000
225.000
250.000
275.000
300.000
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Recebidos
Solucionados
Pendentes de solução
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
14
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
2.1. Processos recebidos
2.1.1. Processos recebidos por Comarca
A sede da 1ª VT de Rio Bonito foi transferida para o Município de Itaboraí,
objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí. Dessa forma, os 1.033 processos distribuídos e
redistribuídos para Rio Bonito em 2018 foram adicionados aos processos da 2ª Vara de
Itaboraí.
O TRT/RJ recebeu, em média, 1.315 processos por Vara do Trabalho em 2018.
Destacam-se as Comarcas de Barra do Piraí, Itaperuna e Araruama, que receberam as
maiores quantidades de processos, 2.023, 1.943 e 1.933, respectivamente. Já as Comarcas
que receberam as menores quantidades de processos foram a de Maricá, com uma Vara do
Trabalho, e a de Resende, com duas Varas do Trabalho, que receberam em média por Vara
do Trabalho 828 e 929 processos, respectivamente.
Tabela 2.2: Processos recebidos por Comarca - 2018.
Comarca VT por
comarca
Processos recebidos
Média por VT
Casos novos (distribuídos e redistribuídos)
Processos recebidos por sentença
reformada, anulada ou revogada
Total
Angra dos Reis 1 1.828 26 1.854 1.854
Araruama 1 1.929 4 1.933 1.933
Barra do Piraí 1 1.979 44 2.023 2.023
Barra Mansa 1 1.171 113 1.284 1.284
Cabo Frio 2 2.495 27 2.522 1.261
Campos dos Goytacazes 4 5.454 50 5.504 1.376
Duque de Caxias 7 10.121 66 10.187 1.455
Itaboraí 2 3.482 28 3.510 1.755
Itaguaí 2 2.168 20 2.188 1.094
Itaperuna 1 1.925 18 1.943 1.943
Macaé 3 5.062 37 5.099 1.700
Magé 1 1.562 13 1.575 1.575
Maricá 1 826 2 828 828
Nilópolis 1 1.804 10 1.814 1.814
Niterói 8 9.566 77 9.643 1.205
Nova Friburgo 2 2.393 13 2.406 1.203
Nova Iguaçu 7 10.015 43 10.058 1.437
Petrópolis 2 2.758 25 2.783 1.392
Queimados 1 1.468 8 1.476 1.476
Resende 2 1.836 21 1.857 929
Rio de Janeiro 82 103.351 1.253 104.604 1.276
São Gonçalo 6 6.976 56 7.032 1.172
São João de Meriti 3 3.861 15 3.876 1.292
Teresópolis 1 1.515 16 1.531 1.531
Três Rios 1 1.201 7 1.208 1.208
Volta Redonda 3 3.180 57 3.237 1.079
Total 146 189.926 2.049 191.975 1.315
Nota: Processos recebidos = Casos novos distribuídos + casos novos redistribuídos + Processos recebidos por sentença reformada, anulada ou revogada.
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
15
Mapa 2.1: Quantidade média de processos recebidos por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
16
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
2.1.2. Processos recebidos por Vara do Trabalho
Os dados da Tabela 2.3 mostram que 12,3% das Varas do Trabalho do TRT/RJ
receberam menos de 1.200 processos em 2018, 81,5% das Varas do Trabalho receberam
entre 1.200 e 1.600 processos e 6,2% das Varas do Trabalho receberam mais de 1.600
processos.
Tabela 2.3: Processos recebidos por Vara de Trabalho - 2018.
Quantidade de processos Quantidade de
Varas de Trabalho Percentual
800|-- 1.200 18 12,3%
1.200|-- 1.600 119 81,5%
1.600|-- 2.000 8 5,5%
2.000|-- 2.400 1 0,7%
TOTAL 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 1.200|---1.600 abrange os valores de 1.200 a 1.599.
2.1.3. Casos novos distribuídos por munícipio de origem
A tabela 2.4, abaixo, demonstra a quantidade e o percentual de casos novos
distribuídos, em 2018, por município de origem. Observa-se, ainda, que 54,5% dos casos
novos têm o Rio de Janeiro como município de origem, seguido pelos municípios de Duque
de Caxias e Niterói, com 5,1%. Além disso, observa-se, também, que, mesmo em município
de origem diverso do Rio de Janeiro, a Comarca do Rio de Janeiro é a segunda com mais
casos novos distribuídos.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
17
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 2.4: Casos Novos - Principais municípios de origem – 2018.
Município de origem Comarca Casos novos distribuídos
Total Percentual Percentual de Varas do Trabalho que atendem o Município de origem
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro 96.153
97.392 54,5% 56,2% Nova Iguaçu 285
Outras Comarcas 954
Duque de Caxias
Duque de Caxias 8.930
9.170 5,1% 4,8% Rio de Janeiro 209
Outras Comarcas 31
Niterói
Niterói 8.841
9.070 5,1% 5,5% Rio de Janeiro 138
Outras Comarcas 91
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu 7.829
8.008 4,5% 4,8% Rio de Janeiro 126
Outras Comarcas 53
São Gonçalo
São Gonçalo 6.516
6.635 3,7% 4,1% Rio de Janeiro 64
Outras Comarcas 55
Campos dos Goytacazes
Campos dos Goytacazes 4.757
4.793 2,7% 2,7% Rio de Janeiro 17
Outras Comarcas 19
Macaé
Macaé 3.910
3.995 2,2% 2,1% Rio de Janeiro 35
Outras Comarcas 50
São João de Meriti
São João de Meriti 3.488
3.607 2,0% 2,1% Rio de Janeiro 88
Outras Comarcas 31
Volta Redonda
Volta Redonda 2.796
2.837 1,6% 2,1% Rio de Janeiro 22
Outras Comarcas 19
Petrópolis
Petrópolis 2.647
2.671 1,5% 1,4% Rio de Janeiro 15
Outras Comarcas 9
Cabo Frio
Cabo Frio 1.696
1.721 1,0% 1,4% Rio de Janeiro 18
Outras Comarcas 7
Nilópolis
Nilópolis 1.685
1.715 1,0% 0,7% Rio de Janeiro 24
Outras Comarcas 6
Outros municípios de origem (1) 27.158 15,2% 12,3%
Total Geral 178.772 100,0% 100,0%
Nota: (1)
Os demais municípios de origem não atingiram 1% dos casos novos distribuídos.
2.1.4. Casos novos distribuídos por categoria econômica
O cadastro da categoria econômica é realizado pelo advogado e como há
possibilidade de realizá-lo de forma genérica, fica prejudicada a realização de uma análise
mais específica. Assim, em relação aos casos novos distribuídos por categoria econômica,
verifica-se que 75,5% correspondem a: “Outros” (23,8%), “Serviços diversos” (16,2%),
“Comércio” (15,9%), ”Indústria” (10,4%) e “Transporte” (9,2%).
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
18
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 2.5: Casos Novos distribuídos por categoria econômica - 2018.
Categoria Econômica Quantidade Percentual
Outros 42.548 23,8%
Serviços diversos 28.954 16,2%
Comércio 28.402 15,9%
Indústria 18.570 10,4%
Transporte 16.504 9,2%
Turismo, hospitalidade e alimentação 9.245 5,2%
Sistema financeiro 6.723 3,8%
Administração pública 6.230 3,5%
Educação, cultura e lazer 4.531 2,5%
Comunicação 4.188 2,3%
Seguridade social 4.170 2,3%
Serviços domésticos 3.848 2,2%
Serviços urbanos 2.161 1,2%
Empresas de processamento de dados 1.587 0,9%
Agropecuária, extração vegetal e pesca 1.111 0,6%
Total 178.772 100,0%
2.1.5. Grandes Litigantes
O Conselho Nacional de Justiça estabeleceu a gestão das demandas repetitivas e dos
grandes litigantes como um dos macrodesafios do Poder Judiciário no período 2015-2020.
Na mesma direção, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho definiu o tema como objetivo
estratégico da Justiça do Trabalho nesse mesmo lapso temporal.
Dessa forma, há o indicador estratégico institucional, alinhado à Meta Nacional 7 do
Poder Judiciário, no qual cada tribunal identificou, no respectivo âmbito, as dez pessoas
físicas ou jurídicas que foram parte em maior número de processos pendentes de
julgamento em 31/12/2017 (polo ativo ou passivo da relação processual). Assim, para o
exercício de 2018 foram identificados no TRT/RJ os dez maiores litigantes, conforme tabela a
seguir:
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
19
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 2.6: Meta Nacional 7 do CNJ - Identificar e reduzir em 2% o acervo dos dez maiores litigantes em relação ao ano anterior.
Posição Litigante Em
31.12.2017 Em
31.12.2018 Variação
1 ITAÚ UNIBANCO 3.106 2.663 -14,3%
2 VIA VAREJO S.A. 2.913 1.823 -37,4%
3 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 2.556 1.664 -34,9%
4 COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE 2.440 1.320 -45,9%
5 BANCO BRADESCO S.A. 2.070 1.956 -5,5%
6 PRO SAÚDE – ASSOC. BENEFICENTE DE ASSIST. SOCIAL E HOSPITALAR 1.654 1.056 -36,2%
7 SERVIÇOS DE REDE S.A. - SEREDE 1.642 1.215 -26,0%
8 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF 1.632 1.223 -25,1%
9 BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. 1.580 1.288 -18,5%
10 HOSPITAL E MATERNIDADE THEREZINHA DE JESUS 1.316 1.667 26,7%
Total de processos dos dez maiores litigantes pendentes de julgamento no TRT/RJ 20.909 15.875 -24,1%
O gráfico abaixo apresenta a variação do acervo de processos pendentes de
julgamento no período de um ano dos dez maiores litigantes do TRT/RJ. Verifica-se que a
Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE obteve o maior êxito, com redução de
45,9% sobre o acervo inicial (diminuição de 1.120 processos), seguida da Via Varejo S.A.,
com redução de 37,4% (decréscimo de 1.090 processos). Além disso, é necessário ressaltar
que o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus foi o único grande litigante de 2018 que
aumentou seu acervo (26,7%). Contudo, a meta de reduzir em 2% o acervo dos 10 maiores
litigantes foi cumprida por este Regional, com redução total de 24,1%.
Gráfico 2.2: Variação do acervo dos dez maiores litigantes entre 31.12.2017 e 31.12.2018, em
ordem crescente.
-60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0%
COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE
VIA VAREJO S.A.
PRO SAÚDE - ASSOC. BENEFICENTE DE ASSIST. SOCIAL E…
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS
SERVIÇOS DE REDE S.A. - SEREDE
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
ITAÚ UNIBANCO
BANCO BRADESCO S.A.
HOSPITAL E MATERNIDADE THEREZINHA DE JESUS
-45,9%
-37,4%
-36,2%
-34,9%
-26,0%
-25,1%
-18,5%
-14,3%
-5,5%
26,7%
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
20
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
2.2. Processos solucionados
2.2.1. Processos solucionados por Comarca
Em 2018, a sede da 1ª VT de Rio Bonito foi transferida para o Município de Itaboraí,
objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí. Dessa forma, os 838 processos solucionados
em Rio Bonito foram adicionados aos 3.234 processos solucionados na Comarca de Itaboraí.
A seguir, na tabela 2.7, observa-se que as Comarcas de Itaperuna, Barra Mansa e
Barra do Piraí, todas com uma Vara do Trabalho, apresentaram a maior quantidade de
processos solucionados, 2.740, 2.707 e 2.664, respectivamente. Já os menores quantitativos
de processos julgados foram os da Comarca de Nova Friburgo, que apresentou média de
1.079 processos solucionados por VT, seguida da Comarca de Maricá, que solucionou 1.098
processos no ano.
Tabela 2.7: Processos solucionados por Comarca - 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 1.842 1.842
Araruama 1 1.528 1.528
Barra do Piraí 1 2.664 2.664
Barra Mansa 1 2.707 2.707
Cabo Frio 2 2.521 1.261
Campos dos Goytacazes
4 7.798 1.950
Duque de Caxias 7 13.698 1.957
Itaboraí 2 4.072 2.036
Itaguaí 2 3.074 1.537
Itaperuna 1 2.740 2.740
Macaé 3 6.171 2.057
Magé 1 2.270 2.270
Maricá 1 1.098 1.098
Nilópolis 1 2.178 2.178
Niterói 8 12.032 1.504
Nova Friburgo 2 2.157 1.079
Nova Iguaçu 7 13.147 1.878
Petrópolis 2 3.336 1.668
Queimados 1 1.886 1.886
Resende 2 2.649 1.325
Rio de Janeiro 82 143.778 1.753
São Gonçalo 6 9.059 1.510
São João de Meriti 3 4.164 1.388
Teresópolis 1 1.675 1.675
Três Rios 1 1.449 1.449
Volta Redonda 3 4.458 1.486
Total 146 254.151 1.741
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
21
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Mapa 2.2: Quantidade média de processos solucionados por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca – 2018.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
22
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
2.2.2. Processos solucionados por Vara do Trabalho
Em 2018, o quantitativo de 838 processos solucionados pela 1ªVT de Rio Bonito foi
adicionado aos 239 processos da 2ª Vara de Itaboraí.
Na tabela 2.8 observa-se que, em 2018, 17,1% das Varas do Trabalho do TRT/RJ
solucionaram menos de 1.500 processos, 80,1% solucionaram entre 1.500 e 2.499 processos
e 2,7% solucionaram mais de 2.500 processos.
As três Varas do Trabalho que apresentaram as maiores quantidades de processos
solucionados foram a 1ª VT de Itaboraí (2.995), a 1ª VT de Itaperuna (2.740) e a 1ª VT de
Barra Mansa (2.707), e as três que apresentaram menor quantidade de processos
solucionados foram 2ª de Nova Friburgo (1.062), 2ª VT de Itaboraí (1.077) e a 1ª VT de Nova
Friburgo (1.095).
Tabela 2.8: Processos solucionados por Vara de Trabalho - 2018.
Quantidade de processos
Quantidade de Varas de Trabalho
Percentual
1.000|-- 1.500 25 17,1%
1.500|-- 2.000 99 67,8%
2.000|-- 2.500 18 12,3%
2.500|-- 3.000 4 2,7%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 1.000|--1.500 abrange os valores de 1.000 a 1.499.
2.2.3. Processos solucionados com e sem exame de mérito
Dos 254.151 processos solucionados em 2018, 206.074 foram solucionados com
exame de mérito (81,1%), decréscimo de 8,1% em relação a 2017, enquanto 48.077 (18,9%)
foram solucionados sem exame de mérito, apresentando diminuição de 28,7% em relação
ao ano anterior. Contudo é necessário ressaltar que a quantidade de processos solucionados
em 2018 foi 12,9% inferior ao quantitativo de 2017.
Tabela 2.9: Processos solucionados com e sem exame de mérito - 2012 a 2018.
Ano Com exame de mérito Sem exame de mérito
Total Evolução Quantidade Evolução Quantidade Evolução
2012 181.383 - 56.818 - 238.201 -
2013 164.431 -9,3% 57.140 0,6% 221.571 -7,0%
2014 167.507 1,9% 63.059 10,4% 230.566 4,1%
2015 181.316 8,2% 64.474 2,2% 245.790 6,6%
2016 200.382 10,5% 64.010 -0,7% 264.392 7,6%
2017 224.300 11,9% 67.391 5,3% 291.691 10,3%
2018 206.074 -8,1% 48.077 -28,7% 254.151 -12,9%
Média 189.342 2,5% 60.138 -1,8% 249.480 1,5%
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
23
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Gráfico 2.3: Processos solucionados – 2018.
A tabela acima pode ser subdivida nas duas tabelas seguintes:
Tabela 2.9.1: Processos solucionados com exame de mérito - 2012 a 2018.
Ano Conciliação
(A)
%
A/G)
(1)
Julgado procedente
(B)
% (B/G)
Julgado procedente
em parte (C)
% (C/G)
Julgado impro-
cedente (D)
% (D/G)
Extintos com
resolução de mérito
(E)
% (E/G)
Outras decisões
com resolução de mérito
(F)
% (F/G)
Total (G)
2012 93.926 51,8 5.039 2,8 57.806 31,9 19.061 10,5 1.431 0,8 4.120 2,3 181.383
2013 78.253 47,6 4.755 2,9 61.223 37,2 17.364 10,6 1.060 0,6 1.776 1,1 164.431
2014 79.096 47,2 5.004 3,0 63.129 37,7 17.669 10,5 1.076 0,6 1.533 0,9 167.507
2015 87.686 48,4 4.336 2,4 69.881 38,5 17.660 9,7 1.259 0,7 494 0,3 181.316
2016 92.396 46,1 3.892 1,9 79.907 39,9 21.281 10,6 1.686 0,8 1.220 0,6 200.382
2017 100.826 45,0 4.429 2,0 92.558 41,3 23.754 10,6 2.061 0,9 672 0,3 224.300
2018 91.184 44,2 8.927 4,3 81.447 39,5 22.445 10,9 1.921 0,9 150 0,1 206.074
Média 89.052 47,2 5.197 2,8 72.279 38,0 19.891 10,5 1.499 0,8 1.424 0,8 189.342
Nota: (1)
O percentual de conciliação não deve ser confundido com o índice de conciliação, pois seguem regras de cálculo diferentes.
Tabela 2.9.2: Processos solucionados sem exame de mérito - 2012 a 2018.
Ano
Extintos sem resolução de
mérito (A)
% (A/E)
Arquivamento (B)
% (B/E)
Desistência (C)
% (C/E)
Outras decisões
sem resolução de
mérito (D)
% (D/E)
Total (E)
2012 10.913 19,2 29.513 51,9 6.365 11,2 10.027 17,6 56.818
2013 14.981 26,2 28.275 49,5 7.754 13,6 6.130 10,7 57.140
2014 15.861 25,2 32.765 52,0 11.792 18,7 2.641 4,2 63.059
2015 14.379 22,3 34.090 52,9 14.337 22,2 1.668 2,6 64.474
2016 14.700 23,0 30.045 46,9 15.403 24,1 3.862 6,0 64.010
2017 15.492 23,0 28.503 42,3 17.122 25,4 6.274 9,3 67.391
2018 14.952 31,1 19.225 40,0 10.284 21,4 3.616 7,5 48.077
Média 14.468 24,3 28.917 47,9 11.865 19,5 4.888 8,3 60.138
Com exame de mérito 81,1%
Sem exame de mérito 18,9%
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
24
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
2.2.4. Índice de conciliação – CNJ
O Índice de conciliação (IC) é calculado considerando a quantidade de processos
conciliados sobre o total de processos solucionados, onde são excluídas destes as decisões
de arquivamento, desistência e declarada a incompetência, conforme definido no glossário
das metas nacionais do CNJ para 2018.
Dessa forma, em 2018, o TRT/RJ apresentou o Índice de conciliação de 41,3%.
Tabela 2.10: Processos conciliados – 2012 a 2018.
Ano Processos conciliados
(A)
Processos solucionados segundo regras do CNJ(1)
(B) Índice de conciliação (A/B)
2012 93.926 192.296 48,8%
2013 78.253 179.412 43,6%
2014 79.096 183.368 43,1%
2015 87.686 195.695 44,8%
2016 92.396 215.082 43,0%
2017 100.826 239.792 42,0%
2018 91.184 221.026 41,3%
Média 89.052 203.810 43,8%
Nota: (1)
Não foram considerados os processos com decisões de arquivamento, desistência e declarada a
incompetência.
Em 2018, em virtude da sede da 1ª VT de Rio Bonito ter sido transferida para o
Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, foram adicionados a
Comarca de Itaboraí os quantitativos de 428 processos conciliados e 748 processos
solucionados referentes à Comarca de Rio Bonito.
Na Tabela 2.11, observam-se os Índices de Conciliação por Comarca, onde a Comarca
de Maricá apresentou o maior IC (65%), seguida pelas Comarcas de Três Rios, de São
Gonçalo e de Magé com ICs de 60,5%, 57,3% e 57,2%, respectivamente. Enquanto as
Comarcas de Barra Mansa, Macaé e de Volta Redonda obtiveram os menores índices do
período, 19,6%, 28,0% e 28,8%, respectivamente.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
25
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 2.11: Processos solucionados por conciliação - 2018.
Comarca VT por
Comarca Processos
conciliados (A) Processos
solucionados (B)
Índice de conciliação (%)
(A/B)
Angra dos Reis 1 677 1.615 41,9
Araruama 1 634 1.394 45,5
Barra do Piraí 1 851 2.479 34,3
Barra Mansa 1 484 2.468 19,6
Cabo Frio 2 748 2.218 33,7
Campos dos Goytacazes 4 3.709 7.052 52,6
Duque de Caxias 7 5.068 11.698 43,3
Itaboraí 2 1.360 3.662 37,1
Itaguaí 2 1.260 2.831 44,5
Itaperuna 1 909 2.517 36,1
Macaé 3 1.477 5.277 28,0
Magé 1 1.147 2.006 57,2
Maricá 1 641 986 65,0
Nilópolis 1 701 1.808 38,8
Niterói 8 4.806 10.501 45,8
Nova Friburgo 2 626 1.947 32,2
Nova Iguaçu 7 5.535 11.329 48,9
Petrópolis 2 1.662 3.080 54,0
Queimados 1 752 1.701 44,2
Resende 2 862 2.327 37,0
Rio de Janeiro 82 48.305 123.706 39,0
São Gonçalo 6 4.659 8.137 57,3
São João de Meriti 3 1.742 3.707 47,0
Teresópolis 1 699 1.513 46,2
Três Rios 1 781 1.290 60,5
Volta Redonda 3 1.089 3.777 28,8
Total 146 91.184 221.026 41,3
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
26
Mapa 2.3: Índice de conciliação, distribuído por Comarca – 2018.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
27
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
27
CEST – Coordenadoria de Estatística
2.2.5. Processos solucionados por Magistrado no 1º grau
A partir das quantidades de Juízes, titulares e substitutos, atuando no 1º grau, no final
de cada ano, obteve-se a Tabela 2.12, que apresenta a produtividade anual de Magistrados
na fase de conhecimento. Porém, para analisar os dados apresentados, seguem algumas
observações importantes:
a) Durante o ano de 2013 foi implantado o sistema PJe em 110 Varas do Trabalho e, em
virtude de adaptações nas rotinas de trabalho e aprimoramento no referido sistema,
a quantidade de processos solucionados reduziu aproximadamente 7% em relação a
2012. Além disso, em 2013 mais 6 magistrados passaram a atuar no 1º grau. Por
esses motivos a evolução de processos solucionados por magistrado foi de -9,3% em
relação ao ano.
b) Em dezembro de 2015, foram empossados 14 Juízes Substitutos o que afetou
negativamente a proporção de processos solucionados por magistrado naquele ano.
Dessa forma, verifica-se que, quanto mais próximo ao final do ano ocorrer o aumento
da quantidade de magistrados, maior será o impacto negativo nesse índice.
c) Entrou em vigor no mês novembro de 2017 a Reforma Trabalhista cujos impactos
influenciaram mais a movimentação processual de 2018, com a redução de processos
recebidos e, consequentemente, solucionados.
Tabela 2.12: Processos solucionados por Magistrado no 1º grau - 2012 a 2018.
Ano Solucionados Quantidade de Magistrados(1)
Solucionados por Magistrado
Evolução de processos solucionados por
Magistrado
2012 238.201 235 1.014 -
2013 221.571 241 919 -9,3%
2014 230.566 246 937 1,9%
2015 245.790 274 897 -4,3%
2016 264.392 283 934 4,1%
2017 291.691 276 1.057 13,1%
2018 254.151 266 955 -9,6%
Nota: (1)
Cargos providos de Juiz Titular e Juiz Substituto em 31/12 de cada ano.
Gráfico 2.4: Processos solucionados por magistrado do 1º grau - 2012 a 2018.
850
900
950
1.000
1.050
1.100
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
po
r m
agis
trad
o
Ano
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
28
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
28
CEST – Coordenadoria de Estatística
2.3. Processos pendentes de solução
2.3.1. Processos pendentes de solução por Comarca
Em 2018, no TRT/RJ, 157.903 processos restaram pendentes de solução, o que
corresponde a uma média de 1.082 processos pendentes de solução por Vara do Trabalho.
A Comarca de Nilópolis apresentou a menor quantidade de processos pendentes de
solução em 2018, 349 processos. Já a Comarca de Macaé apresentou a maior quantidade
média de processos pendentes de solução, 2.115 processos, conforme pode se constatar na
tabela abaixo:
Tabela 2.13: Pendentes de solução por Comarca - 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 1.978 1.978
Araruama 1 1.736 1.736
Barra do Piraí 1 1.346 1.346
Barra Mansa 1 1.865 1.865
Cabo Frio 2 2.794 1.397
Campos dos Goytacazes 4 2.748 687
Duque de Caxias 7 7.022 1.003
Itaboraí 2 1.817 909
Itaguaí 2 1.178 589
Itaperuna 1 892 892
Macaé 3 6.345 2.115
Magé 1 1.569 1.569
Maricá 1 545 545
Nilópolis 1 349 349
Niterói 8 7.746 968
Nova Friburgo 2 1.209 605
Nova Iguaçu 7 7.770 1.110
Petrópolis 2 1.518 759
Queimados 1 880 880
Resende 2 2.683 1.342
Rio de Janeiro 82 94.561 1.153
São Gonçalo 6 4.351 725
São João de Meriti 3 1.077 359
Teresópolis 1 550 550
Três Rios 1 670 670
Volta Redonda 3 2.704 901
Total 146 157.903 1.082
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
29
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Mapa 2.4: Quantidade média de processos pendentes de solução por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional nto Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística tística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
30
2.3.2. Processos pendentes de solução por Vara do Trabalho
Em 2018, 44,5% das Varas do Trabalho apresentaram menos de 1.000 processos
pendentes de solução em seus acervos, 53,4% apresentaram entre 1.000 e 2.000 processos
e 2,1% apresentaram mais de 2.000 processos pendentes de solução.
As Varas do Trabalho que apresentaram menor quantidade de processos pendentes
de solução foram a 1ª VT de São João de Meriti (231), a 4ª VT de São Gonçalo (271) e a 26ª
VT do Rio de Janeiro (290).
Tabela 2.14: Processos pendentes de solução por Vara de Trabalho - 2018.
Quantidade de processos Quantidade de Varas de
Trabalho Percentual
0|-- 1.000 65 44,5%
1.000|-- 1.500 52 35,6%
1.500|-- 2.000 26 17,8%
2.000|-- 2.500 2 1,4%
2.500|-- 3.000 1 0,7%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 1.000|--1.500 abrange os valores de 1.000 a 1.499.
2.4. Baixa de processos
Tradicionalmente, o judiciário tem usado a quantidade de processos baixados na
composição de diversos indicadores de produtividade. Dessa forma, a fim de tornar claro o
conceito desse termo, apresenta-se, sua definição:
Consideram-se baixados os processos na fase de conhecimento, que tiveram algum
dos movimentos abaixo:
a) remetidos para outros órgãos judiciais competentes, desde que vinculados a
tribunais diferentes;
b) remetidos para as instâncias superiores;
c) arquivados definitivamente;
d) em que houve decisões que transitaram em julgado e iniciou-se a liquidação,
cumprimento ou execução;
e) com acordos homologados.
2.4.1. Processos baixados
Em 2018, foram baixados 244.894 processos na fase de conhecimento, o que
representa um decréscimo de 15% em relação ao ano anterior. Contudo, é importante
ressaltar que, em 2017 a Corregedoria Regional realizou a campanha “Conhecimento: passe
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional nto Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística tística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
31
adiante!”, com o objetivo de sanear os lançamentos digitais, deixando-os atualizados e
coerentes com as situações reais dos processos físicos, campanha que resultou numa grande
quantidade de processos baixados.
Considerando que a metodologia de apuração dos processos baixados foi alterada
em 2013, a tabela abaixo apresenta a série histórica a partir de 2014, visando padronização
nas informações.
Tabela 2.15: Processos baixados - 2014 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2014 297.368 -
2015 288.285 -3,1%
2016 263.730 -8,5%
2017 288.154 9,3%
2018 244.894 -15,0%
Média 276.486 -4,3%
Gráfico 2.5: Processos baixados - Fase de conhecimento - 2014 a 2018.
2.4.2. Processos baixados por Comarca
Em virtude da sede da 1ª VT de Rio Bonito ter sido transferida para o Município de
Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, em 2018, 847 processos baixados na
Comarca de Rio Bonito foram adicionados aos 2.989 processos baixados na Comarca de
Itaboraí.
Em 2018, as Comarcas de Barra do Piraí, Itaperuna, Magé e Barra Mansa, todas com
uma Vara do Trabalho instalada, se destacaram com as maiores quantidades de processos
baixados, 2.737, 2.653, 2.569 e 2.535, respectivamente. Já as Comarcas de Nova Friburgo,
com duas Varas do Trabalho, e de Maricá, com uma Vara do Trabalho, apresentaram as
menores quantidades médias de processos baixados por Vara do Trabalho, o que
correspondeu a 959 e 1.020 processos, conforme pode ser observado na Tabela abaixo:
235.000
260.000
285.000
310.000
2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional nto Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística tística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
32
Tabela 2.16: Processos baixados por Comarca - 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 1.939 1.939
Araruama 1 1.284 1.284
Barra do Piraí 1 2.737 2.737
Barra Mansa 1 2.535 2.535
Cabo Frio 2 2.713 1.357
Campos dos Goytacazes 4 7.139 1.785
Duque de Caxias 7 13.852 1.979
Itaboraí 2 3.836 1.918
Itaguaí 2 2.955 1.478
Itaperuna 1 2.653 2.653
Macaé 3 6.540 2.180
Magé 1 2.569 2.569
Maricá 1 1.020 1.020
Nilópolis 1 2.092 2.092
Niterói 8 11.718 1.465
Nova Friburgo 2 1.917 959
Nova Iguaçu 7 12.671 1.810
Petrópolis 2 2.898 1.449
Queimados 1 1.681 1.681
Resende 2 2.575 1.288
Rio de Janeiro 82 136.772 1.668
São Gonçalo 6 9.332 1.555
São João de Meriti 3 3.897 1.299
Teresópolis 1 1.598 1.598
Três Rios 1 1.415 1.415
Volta Redonda 3 4.556 1.519
Total 146 244.894 1.677
2.4.3. Processos pendentes de baixa
Em 2018, o TRT/RJ apresentou 224.557 processos pendentes de baixa, redução de
22,9% em relação ao ano anterior.
Considerando que a metodologia de apuração dos processos pendentes de baixa foi
alterada em 2013, a tabela abaixo apresenta a série histórica a partir de 2014, visando
manter alinhamento das informações prestadas.
Tabela 2.17: Pendentes de baixa - 2014 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2014 389.954 -
2015 332.131 -14,8%
2016 301.291 -9,3%
2017 291.338 -3,3%
2018 224.557 -22,9%
Média 307.854 -12,6%
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional nto Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística tística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
33
Gráfico 2.6: Processos pendentes de baixa - fase de conhecimento - 2014 a 2018.
2.4.4. Processos pendentes de baixa por Comarca
As Comarcas com as menores quantidades médias de processos pendentes de baixa por Vara do Trabalho foram São João de Meriti (630 processos), Maricá (674 processos) e Nilópolis (763 processos).
Já as Comarcas de Angra dos Reis, de Barra Mansa e de Macaé, apresentaram, em 2018, as maiores quantidades de processos pendentes de baixa por Vara do Trabalho, 2.860, 2.750 e 2.614 processos, respectivamente.
Na tabela a seguir podem ser observados os demais quantitativos apurados.
Tabela 2.18: Pendentes de baixa por Comarca – 2018.
Comarca VT por Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 2.860 2.860
Araruama 1 2.415 2.415
Barra do Piraí 1 1.950 1.950
Barra Mansa 1 2.750 2.750
Cabo Frio 2 3.389 1.695
Campos dos Goytacazes 4 4.936 1.234
Duque de Caxias 7 10.123 1.446
Itaboraí 2 2.869 1.435
Itaguaí 2 1.826 913
Itaperuna 1 1.435 1.435
Macaé 3 7.842 2.614
Magé 1 1.932 1.932
Maricá 1 674 674
Nilópolis 1 763 763
Niterói 8 11.134 1.392
Nova Friburgo 2 2.018 1.009
Nova Iguaçu 7 10.917 1.560
Petrópolis 2 2.966 1.483
Queimados 1 1.297 1.297
Resende 2 3.117 1.559
Rio de Janeiro 82 133.217 1.625
São Gonçalo 6 6.329 1.055
São João de Meriti 3 1.891 630
Teresópolis 1 916 916
Três Rios 1 1.073 1.073
Volta Redonda 3 3.918 1.306
Total 146 224.557 1.538
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional nto Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística tística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
34
2.5. Finalização de processos
Outro termo comumente utilizado no judiciário é “processos finalizados”. Dessa
forma, a fim de tornar claro o conceito desse termo, apresenta-se, a seguir, sua definição.
Consideram-se finalizados os processos na fase de conhecimento, que tiveram algum dos
movimentos abaixo:
a) remetidos a outra Vara ou a órgão jurisdicional pertencente a tribunal diverso;
b) arquivados definitivamente;
c) com entrega definitiva dos autos à parte;
d) com início da fase de liquidação ou de execução.
Em 2018, foram finalizados 245.358 processos, o que representou decréscimo de
19% em relação ao ano anterior.
Em 2013, a metodologia para apuração dos processos finalizados foi alterada. Por
esse motivo, a fim de não distorcer a análise dos dados, apresenta-se, abaixo, a série
histórica a partir de 2014.
Tabela 2.19: Processos finalizados - 2014 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2014 254.832 -
2015 253.736 -0,4%
2016 268.160 5,7%
2017 302.994 13,0%
2018 245.358 -19,0%
Média 265.016 -0,2%
Gráfico 2.7: Processos finalizados - fase de conhecimento - 2014 a 2018.
240.000
260.000
280.000
300.000
320.000
2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional nto Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística tística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
35
2.5.1. Finalizados por Comarca
Em 2018, em virtude da sede da 1ª VT de Rio Bonito ter sido transferida para o
Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, 992 processos
finalizados na Comarca de Rio Bonito foram adicionados aos 3.569 processos finalizados na
Comarca de Itaboraí.
As Comarcas que apresentaram a maior quantidade de processos finalizados foram
Magé, Barra do Piraí e Itaperuna, com 2.581, 2.346 e 2.339 processos, respectivamente.
As Comarcas que apresentaram a menor quantidade média de processos finalizados,
por Vara do Trabalho, foram as Comarcas de Nova Friburgo, Três Rios e Maricá, com 892,
1.162 e 1.203 processos, respectivamente.
Demais dados podem ser consultados na tabela a seguir.
Tabela 2.20: Processos finalizados por Comarca - 2018.
Comarca VT por Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 1.505 1.505
Araruama 1 1.370 1.370
Barra do Piraí 1 2.346 2.346
Barra Mansa 1 2.302 2.302
Cabo Frio 2 2.710 1.355
Campos dos Goytacazes 4 6.627 1.657
Duque de Caxias 7 13.322 1.903
Itaboraí 2 4.561 2.281
Itaguaí 2 3.479 1.740
Itaperuna 1 2.339 2.339
Macaé 3 6.096 2.032
Magé 1 2.581 2.581
Maricá 1 1.203 1.203
Nilópolis 1 2.001 2.001
Niterói 8 12.057 1.507
Nova Friburgo 2 1.784 892
Nova Iguaçu 7 11.927 1.704
Petrópolis 2 2.470 1.235
Queimados 1 1.724 1.724
Resende 2 2.462 1.231
Rio de Janeiro 82 139.704 1.704
São Gonçalo 6 10.005 1.668
São João de Meriti 3 3.778 1.259
Teresópolis 1 1.517 1.517
Três Rios 1 1.162 1.162
Volta Redonda 3 4.326 1.442
Total 146 245.358 1.681
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018 36
Mapa 2.5: Quantidade média de processos finalizados por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
37
2.5.2. Processos pendentes de finalização
O conceito de processo pendente de finalização da fase de conhecimento considera o
saldo residual de processos que não foram finalizados.
Em 2018, o TRT/RJ apresentou 400.428 processos pendentes de finalização, o que
representa uma diminuição de 12,6% em relação ao saldo do ano anterior.
A metodologia para apuração dos processos pendentes de finalização foi alterada em
2013. Por esse motivo, apresenta-se, abaixo, a série histórica a partir de 2014, para que não
haja distorção na análise dos dados.
Tabela 2.21: Pendentes de finalização - 2014 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2014 415.734 -
2015 437.365 5,2%
2016 462.544 5,8%
2017 457.949 -1,0%
2018 400.428 -12,6%
Média 434.804 -0,6%
Gráfico 2.8: Processos pendentes de finalização - fase de conhecimento - 2014 a 2018.
2.5.3. Processos pendentes de finalização por Comarca
Em 2018, as Comarcas com menores médias de processos pendentes de finalização
por Vara do Trabalho foram Maricá, São João de Meriti e Nilópolis com 1.049, 1.335 e 1.650
processos, respectivamente.
As Comarcas com maiores quantidades médias de processos pendentes de
finalização foram Macaé, Angra dos Reis e Barra Mansa, com 5.393, 4.684 e 4.563 processos,
respectivamente.
380.000
400.000
420.000
440.000
460.000
480.000
2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
38
Tabela 2.22: Pendentes de finalização por Comarca – 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 4.684 4.684
Araruama 1 3.255 3.255
Barra do Piraí 1 4.027 4.027
Barra Mansa 1 4.563 4.563
Cabo Frio 2 4.776 2.388
Campos dos Goytacazes 4 10.535 2.634
Duque de Caxias 7 21.801 3.114
Itaboraí 2 5.486 2.743
Itaguaí 2 4.211 2.106
Itaperuna 1 3.104 3.104
Macaé 3 16.180 5.393
Magé 1 3.117 3.117
Maricá 1 1.049 1.049
Nilópolis 1 1.650 1.650
Niterói 8 18.039 2.255
Nova Friburgo 2 4.575 2.288
Nova Iguaçu 7 18.492 2.642
Petrópolis 2 5.903 2.952
Queimados 1 2.787 2.787
Resende 2 4.983 2.492
Rio de Janeiro 82 228.116 2.782
São Gonçalo 6 11.119 1.853
São João de Meriti 3 4.005 1.335
Teresópolis 1 1.991 1.991
Três Rios 1 2.366 2.366
Volta Redonda 3 9.614 3.205
Total 146 400.428 2.743
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018 39
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Mapa 2.6: Quantidade média de processos pendentes de finalização por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
40
2.6. Taxa de congestionamento – Fase de conhecimento
A taxa de congestionamento é um importante indicador de efetividade dos tribunais,
que revela o percentual de processos iniciados em anos anteriores e que ainda não tiveram
solução final. Leva-se em conta o percentual de casos que permaneceram pendentes de
baixa ao final do ano-base em relação ao que tramitou (soma dos casos pendentes e
baixados). É um indicador oriundo do sistema Justiça em Números, do Conselho Nacional de
Justiça.
𝐓𝐂 = [𝑪𝒑
𝑻𝑩𝒂𝒊𝒙 + 𝑪𝒑] × 𝟏𝟎𝟎
onde: TC é a taxa de congestionamento no período-base;
TBaix é o total de processos baixados no período-base; e
Cp são os casos pendentes de baixa no final do período-base.
Para se calcular a taxa de congestionamento é necessário observar as regras do
Sistema Justiça em Números do CNJ, onde:
a) TBaix - Processos baixados na fase de conhecimento é o somatório de processos
baixados, dos embargos à execução julgados e dos embargos à execução baixados
sem decisão (apenas para as classes Execução de Termo de Ajuste de Conduta,
Execução de Termo de Conciliação de CCP, Execução de Título Extrajudicial, Execução
Fiscal), e
b) Cp - Processos pendentes de baixa na fase de conhecimento é o quantitativo de
processos pendentes de baixa e dos embargos à execução pendentes (apenas classes
Execução de Termo de Ajuste de Conduta, Execução de Termo de Conciliação de CCP,
Execução de Título Extrajudicial, Execução Fiscal).
Dessa forma, observa-se que o TRT/RJ obteve, em 2018, a taxa de congestionamento
na fase de conhecimento (1º grau) de 47,8%, a menor taxa de congestionamento da série
histórica apresentada na Tabela 2.23.
Como a partir de 2015 a fórmula utilizada para o cálculo da taxa de
congestionamento foi alterada pelo CNJ, optou-se por apresentar a série histórica a partir
daquele ano para evitar distorções na análise dos dados.
Tabela 2.23: Taxa de congestionamento - Fase de Conhecimento - 2015 a 2018.
Ano
Fase de Conhecimento
Processos baixados
Processos pendentes de baixa
Taxa de congestionamento
Evolução
2015 288.390 332.238 53,5% -
2016 263.833 301.407 53,3% -0,4%
2017 288.245 291.445 50,3% -5,6%
2018 245.011 224.651 47,8% -5,0%
Média 271.370 287.435 51,2% -3,7%
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
41
2.6.1. Taxa de congestionamento por Comarca - Fase de Conhecimento
Em 2018, em virtude da sede da 1ª VT de Rio Bonito ter sido transferida para o
Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, 847 processos baixados
na Comarca de Rio Bonito foram adicionados aos 2.989 processos baixados na Comarca de
Itaboraí.
Além disso, as Comarcas de Nilópolis e de São João de Meriti apresentaram as
menores taxas de congestionamento, 26,7% e 32,7%, respectivamente. Já as Comarcas de
Araruama e de Angra dos Reis apresentaram as maiores taxas, 65,3% e 59,6%,
respectivamente, conforme pode se observar na tabela a seguir.
Tabela 2.24: Taxa de congestionamento por Comarca - Fase de Conhecimento - 2018
Comarca VT por
Comarca
Processos Pendentes de
baixa (Cp)
Processos Baixados (TBaix)
Taxa de congestionamento
(TC) = Cp/TBaix + Cp
Angra dos Reis 1 2.860 1.939 59,6%
Araruama 1 2.415 1.284 65,3%
Barra do Piraí 1 1.950 2.737 41,6%
Barra Mansa 1 2.750 2.535 52,0%
Cabo Frio 2 3.389 2.713 55,5%
Campos dos Goytacazes 4 4.936 7.139 40,9%
Duque de Caxias 7 10.123 13.852 42,2%
Itaboraí 2 2.869 3.836 42,8%
Itaguaí 2 1.826 2.955 38,2%
Itaperuna 1 1.435 2.653 35,1%
Macaé 3 7.842 6.540 54,5%
Magé 1 1.932 2.569 42,9%
Maricá 1 674 1.020 39,8%
Nilópolis 1 763 2.092 26,7%
Niterói 8 11.134 11.718 48,7%
Nova Friburgo 2 2.018 1.917 51,3%
Nova Iguaçu 7 10.917 12.671 46,3%
Petrópolis 2 2.966 2.898 50,6%
Queimados 1 1.297 1.681 43,6%
Resende 2 3.117 2.575 54,8%
Rio de Janeiro 82 133.217 136.772 49,3%
São Gonçalo 6 6.329 9.332 40,4%
São João de Meriti 3 1.891 3.897 32,7%
Teresópolis 1 916 1.598 36,4%
Três Rios 1 1.073 1.415 43,1%
Volta Redonda 3 3.918 4.556 46,2%
Total 146 224.557 244.894 47,8%
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
42
2.7. Taxa de recorribilidade
2.7.1. Taxa de recorribilidade externa
A taxa de recorribilidade externa é o indicador que computa o número de recursos
interpostos na fase de conhecimento em relação ao número de sentenças de conhecimento
passíveis de recurso externo.
𝐑𝐱𝐑𝐎𝟏º = [(𝑹𝑶 + 𝑹𝑶𝑷𝑺)𝟏º
𝑺𝒆𝑹𝒆𝑪𝟏º] × 𝟏𝟎𝟎
onde: RxRO1º - Recorribilidade Externa na Fase de Conhecimento no 1º Grau;
(RO + ROPS)1º - Recursos ordinários no 1° Grau (Recursos Ordinários interpostos);
RO – Recursos ordinários;
ROPS - Recursos ordinários em procedimento sumaríssimo; e
SeReC1º - Sentenças de Conhecimento de 1º Grau Passíveis de Recurso Externo.
Em 2018, a taxa de recorribilidade externa na fase de conhecimento no 1º grau do
TRT/RJ foi de 67,5%, a maior taxa da série histórica apresentada na Tabela 2.25.
Tabela 2.25: Taxa de recorribilidade externa na fase de conhecimento no 1º grau.
Ano Taxa de recorribilidade externa - 1º grau
2015 58,3%
2016 56,1%
2017 63,2%
2018 67,5%
Média 61,3%
2.7.2. Taxa de recorribilidade interna
A taxa de recorribilidade interna é o indicador que computa o número de embargos
de declaração opostos, em relação ao número de sentenças de conhecimento no 1º grau.
𝐑𝐢𝐧𝟏º = [𝑹𝑰𝒏𝒕𝑪𝟏º
𝑺𝒆𝒏𝒕𝑪𝟏º] × 𝟏𝟎𝟎
onde: Rin1º - Recorribilidade Interna na Fase de Conhecimento do 1º grau;
RIntC1º - Recursos Internos (Embargos de declaração opostos) no 1º grau na Fase de Conhecimento; e
SentC1º - Sentenças de Conhecimento no 1º grau.
A taxa de recorribilidade interna do TRT/RJ em 2018 foi de 21,1%, a maior taxa
apresentada na série histórica da tabela a seguir.
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
43
Tabela 2.26: Taxa de recorribilidade interna na fase de conhecimento no 1º grau.
Ano Taxa de recorribilidade interna - 1º grau
2015 15,8%
2016 15,9%
2017 19,1%
2018 21,1%
Média 18,0%
3. Audiências realizadas
Em 2018, foram realizadas, no TRT/RJ, 382.373 audiências dos tipos: Inicial, Instrução,
Julgamento, Una, Conciliação na Fase de Conhecimento e Conciliação na Fase de Execução.
Observando a Tabela 3.1, abaixo, verifica-se que, apenas, a quantidade de audiências
realizadas em 2013 e em 2014 foram inferiores à quantidade apurada para 2018.
Tabela 3.1: Audiências realizadas - 2013 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2013 373.637 -
2014 368.395 -1,4%
2015 385.657 4,7%
2016 396.429 2,8%
2017 434.590 9,6%
2018 382.373 -12,0%
Média 390.180 0,7%
Gráfico 3.1: Audiências realizadas - 2013 a 2018.
350.000
375.000
400.000
425.000
450.000
2013 2014 2015 2016 2017 2018Au
diê
nci
as r
ealiz
adas
Ano
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
44
3.1. Audiências realizadas por Comarca
Em 2018, em virtude da sede da 1ª VT de Rio Bonito ter sido transferida para o
Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, 1.175 audiências
realizadas na Comarca de Rio Bonito foram adicionadas as 3.900 audiências realizadas na
Comarca de Itaboraí. Assim, as Varas do Trabalho do TRT/RJ realizaram, em média, 2.619
audiências em 2018.
A Comarca de Magé realizou 3.642 audiências, seguida da Comarca de Itaperuna,
com 3.289, e de Angra dos Reis, com 3.210 audiências realizadas. Enquanto que, as
Comarcas que apresentaram menor quantidade de audiências realizadas foram a de Nova
Friburgo e a de Três Rios, com 1.671 e 1.755 audiências, respectivamente.
Tabela 3.2: Audiências realizadas(1) por Comarca - 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade
Média por VT
Angra dos Reis 1 3.210 3.210
Araruama 1 2.098 2.098
Barra do Piraí 1 3.158 3.158
Barra Mansa 1 3.181 3.181
Cabo Frio 2 4.048 2.024
Campos dos Goytacazes 4 11.367 2.842
Duque de Caxias 7 20.824 2.975
Itaboraí 2 5.075 2.538
Itaguaí 2 5.105 2.553
Itaperuna 1 3.289 3.289
Macaé 3 8.776 2.925
Magé 1 3.642 3.642
Maricá 1 1.955 1.955
Nilópolis 1 2.461 2.461
Niterói 8 19.905 2.488
Nova Friburgo 2 3.342 1.671
Nova Iguaçu 7 20.794 2.971
Petrópolis 2 5.435 2.718
Queimados 1 2.877 2.877
Resende 2 4.403 2.202
Rio de Janeiro 82 217.439 2.652
São Gonçalo 6 15.042 2.507
São João de Meriti 3 5.446 1.815
Teresópolis 1 2.032 2.032
Três Rios 1 1.755 1.755
Volta Redonda 3 5.714 1.905
Total 146 382.373 2.619
Nota: (1)
Audiências Realizadas (Inicial, Instrução, Julgamento, Una, Conciliação na Fase de Conhecimento e Conciliação da Fase de Execução).
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
45
3.2. Audiências de conciliação na fase de conhecimento por Comarca
Em 2018, em virtude da sede da 1ª VT de Rio Bonito ter sido transferida para o
Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, 89 audiências de
conciliação na fase de conhecimento realizadas na Comarca de Rio Bonito foram adicionadas
as 31 audiências da Comarca de Itaboraí.
Em 2018, foram realizadas 21.088 audiências de conciliação na fase de
conhecimento. Ressalta-se que as Comarcas de Magé e de Nilópolis realizaram 349 e 340,
audiências de conciliação, respectivamente.
Já a Comarca de Cabo Frio, que possui duas Varas do Trabalho, realizou em média 5
audiências de conciliação por VT, a menor quantidade de audiências de conciliação
realizadas na fase de conhecimento, em 2018.
Ressalta-se que a proporção de audiências de conciliação (21.088) sobre o total de
audiências realizadas (382.373) é de 5,5%.
Tabela 3.3: Audiências de conciliação na Fase de Conhecimento - 2018.
Comarca VT por Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 158 158
Araruama 1 175 175
Barra do Piraí 1 26 26
Barra Mansa 1 35 35
Cabo Frio 2 9 5
Campos dos Goytacazes 4 1.092 273
Duque de Caxias 7 1.793 256
Itaboraí 2 120 60
Itaguaí 2 171 86
Itaperuna 1 139 139
Macaé 3 290 97
Magé 1 349 349
Maricá 1 132 132
Nilópolis 1 340 340
Niterói 8 655 82
Nova Friburgo 2 104 52
Nova Iguaçu 7 692 99
Petrópolis 2 514 257
Queimados 1 151 151
Resende 2 150 75
Rio de Janeiro 82 12.510 153
São Gonçalo 6 952 159
São João de Meriti 3 282 94
Teresópolis 1 13 13
Três Rios 1 32 32
Volta Redonda 3 204 68
Total 146 21.088 144
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018 46
Mapa 3.1: Quantidade média de audiências de conciliação na fase de conhecimento por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
47
4. Prazos médios - Fase de Conhecimento
O prazo médio é calculado através da média aritmética entre os marcos inicial e final.
Devem ser considerados dias corridos, sem desconto dos afastamentos definidos em normas
legais ou regimentais, ou seja, o foco é no jurisdicionado.
Cabe esclarecer que na elaboração do presente relatório, na conversão dos prazos de
dias para meses e anos, foram considerados: mês com 30 dias e ano com 365 dias.
Além disso, é importante ressaltar que, em 2017 a Corregedoria Regional realizou a
campanha “Conhecimento: passe adiante!”, com o objetivo de sanear os lançamentos
digitais, deixando-os atualizados e coerentes com as situações reais dos processos físicos,
medida que gerou prazos maiores do que os efetivamente realizados.
4.1. Do ajuizamento da ação até a realização da 1ª audiência
Em 2018, o prazo médio, dos processos na fase de conhecimento, do ajuizamento da
ação até a realização da 1ª audiência foi de, aproximadamente, 5 meses e 2 dias, o que
representa diminuição de 0,9% em relação ao prazo médio de 2017.
Nos últimos sete anos, o prazo médio de um processo, do ajuizamento da ação até a
realização da 1ª audiência, foi de, aproximadamente, 4 meses e 16 dias.
Tabela 4.1: Do ajuizamento da ação até a realização da 1ª audiência.
Ano Rito
sumaríssimo Exceto rito
sumaríssimo Prazo médio
(em dias) Evolução
2012 90,5 113,4 109,4 -
2013 98,7 120,0 116,8 6,8%
2014 121,1 140,7 138,1 18,2%
2015 123,8 145,0 142,6 3,3%
2016 119,8 143,8 141,0 -1,1%
2017 132,5 156,8 154,1 9,2%
2018 112,0 169,9 152,7 -0,9%
Prazo médio 114,1 141,4 136,4 5,9%
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
48
Gráfico 4.1: Prazos médios do ajuizamento da ação até a realização da 1ª audiência - 2012 a 2018.
4.2. Do ajuizamento da ação até a prolação da sentença
O prazo médio dos processos na fase de conhecimento, do ajuizamento da ação até a
prolação da sentença, foi de 9 meses e 29 dias, prazo 8,9% maior que o apurado em 2017.
Nos últimos sete anos, o prazo médio de um processo, do ajuizamento da ação até a
prolação da sentença, foi de, aproximadamente, 8 meses e 28 dias, conforme pode ser
observado na tabela abaixo.
Tabela 4.2: Do ajuizamento da ação até a prolação da sentença.
Ano Rito sumaríssimo Exceto rito sumaríssimo Prazo médio (em dias) Evolução
2012 153,0 294,8 269,7 -
2013 147,4 275,6 253,2 -6,1%
2014 167,5 280,4 260,3 2,8%
2015 178,8 270,9 259,5 -0,3%
2016 168,1 274,0 260,9 0,5%
2017 175,8 288,3 275,0 5,4%
2018 146,1 346,1 299,5 8,9%
Prazo médio 162,4 290,0 268,3 1,9%
Gráfico 4.2: Prazos médios do ajuizamento da ação até a prolação da sentença - 2012 a 2018.
100
120
140
160
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pra
zo m
édio
(d
ias)
Ano
250
275
300
325
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pra
zo m
édio
(d
ias)
Ano
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
49
4.2.1. Do ajuizamento da ação até a prolação da sentença por Comarca
Em 2018, os processos da Comarca de Rio Bonito foram adicionados aos da Comarca
de Itaboraí, em virtude da transferência da sede da Vara do Trabalho de Rio Bonito. Dessa
forma, o prazo da Comarca de Itaboraí foi recalculado.
Conforme demonstrado na Tabela 4.3, em 2018, a Comarca de Nilópolis apresentou
o menor prazo médio do ajuizamento da ação até a prolação da sentença, que correspondeu
a 3 meses e 11 dias, aproximadamente. Já os maiores prazos médios foram das Comarcas de
Barra Mansa e de Resende com, aproximadamente, 1 ano, 8 meses e 18 dias e 1 ano, 6
meses e 26 dias, respectivamente.
Tabela 4.3: Do ajuizamento da ação até a prolação da sentença - 2018.
Comarca Rito sumaríssimo Exceto rito sumaríssimo Prazo médio (em
dias)
Angra dos Reis 158,8 328,0 267,4
Araruama 174,4 301,6 254,9
Barra do Piraí 163,8 356,0 285,0
Barra Mansa 223,5 723,7 623,0
Cabo Frio 229,8 415,5 350,5
Campos dos Goytacazes 134,0 269,5 212,3
Duque de Caxias 133,1 282,4 250,5
Itaboraí 130,7 392,4 324,9
Itaguaí 100,9 259,3 223,7
Itaperuna 157,6 231,4 208,3
Macaé 188,2 374,5 337,7
Magé 156,1 395,4 330,4
Maricá 136,9 268,9 231,8
Nilópolis 59,9 125,2 101,7
Niterói 144,1 354,3 300,4
Nova Friburgo 119,5 172,4 158,0
Nova Iguaçu 130,0 342,9 299,6
Petrópolis 119,1 285,2 211,9
Queimados 115,6 242,4 209,9
Resende 253,8 661,4 571,1
Rio de Janeiro 157,0 358,0 318,4
São Gonçalo 105,7 305,4 245,7
São João de Meriti 82,1 164,2 134,8
Teresópolis 111,4 186,7 164,3
Três Rios 117,2 257,2 199,3
Volta Redonda 113,7 368,1 293,5
Prazo médio 146,1 346,1 299,5
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
50
4.3. Da conclusão até a prolação da sentença
Em 2018, o prazo médio dos processos na fase de conhecimento, da conclusão até a
prolação da sentença, foi de 1 mês e 2 dias, prazo 5,1% maior que o apurado em 2017.
Nos últimos sete anos, o prazo médio de um processo, da conclusão até a prolação
da sentença, foi de 1 mês e 2 dias, aproximadamente, conforme pode ser observado na
tabela a seguir.
Tabela 4.4: Da conclusão até a prolação da sentença.
Ano Rito sumaríssimo Exceto rito sumaríssimo Prazo médio (em
dias) Evolução
2012 17,3 28,3 26,7 -
2013 20,7 33,1 31,6 18,1%
2014 24,7 32,1 31,2 -1,2%
2015 27,7 37,2 36,2 16,0%
2016 27,3 37,5 36,4 0,5%
2017 21,3 32,1 31,0 -14,8%
2018 21,3 34,8 32,6 5,1%
Prazo médio 22,9 33,6 32,2 3,9%
Gráfico 4.3: Prazos médios da conclusão até a prolação da sentença - 2012 a 2018.
4.3.1. Da conclusão até a prolação da sentença por Comarca
Em 2018, os processos da Comarca de Rio Bonito foram adicionados aos da Comarca
de Itaboraí, em virtude da transferência da sede da Vara do Trabalho de Rio Bonito. Dessa
forma, o prazo da Comarca de Itaboraí foi recalculado.
Da conclusão até a prolação da sentença, as Comarcas que apresentaram os menores
prazos médios foram Três Rios (10 dias) e Nilópolis (11 dias), aproximadamente.
As Comarcas com maior prazo médio foram as de Magé e de Maricá com,
aproximadamente, 2 meses e 28 dias e 1 mês e 16 dias, respectivamente.
20
30
40
50
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pra
zo m
édio
(d
ias)
Ano
Fase de conhecimento
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
51
Tabela 4.5: Da conclusão até a prolação da sentença - 2018.
Comarca Rito sumaríssimo Exceto rito sumaríssimo Prazo médio (em
dias)
Angra dos Reis 48,0 43,6 44,6
Araruama 32,2 41,4 39,1
Barra do Piraí 10,9 16,6 14,9
Barra Mansa 25,8 32,4 31,3
Cabo Frio 35,1 50,3 45,9
Campos dos Goytacazes 10,1 13,6 12,7
Duque de Caxias 22,4 33,2 31,8
Itaboraí 13,9 17,0 16,5
Itaguaí 18,9 22,5 22,1
Itaperuna 13,1 16,9 16,0
Macaé 12,3 26,8 24,4
Magé 80,1 90,5 88,9
Maricá 37,2 49,1 46,7
Nilópolis 7,3 12,9 11,2
Niterói 26,3 40,4 38,0
Nova Friburgo 12,2 15,0 14,5
Nova Iguaçu 23,1 46,0 42,2
Petrópolis 38,9 39,5 39,4
Queimados 28,6 34,0 33,0
Resende 19,3 26,8 25,5
Rio de Janeiro 22,6 36,3 34,4
São Gonçalo 17,1 49,4 43,9
São João de Meriti 12,3 19,3 17,5
Teresópolis 21,4 24,9 24,1
Três Rios 7,4 11,2 10,0
Volta Redonda 11,6 16,2 15,1
Prazo médio 21,3 34,8 32,6
5. Movimentação processual do 1º Grau – Fase de Execução
Para um melhor entendimento dos assuntos que serão abordados a seguir, faz-se
necessário apresentar as seguintes definições:
a) Processos em execução - Processos em trâmite na fase de execução, incluindo os
desarquivados para continuação da execução e aqueles recebidos de outros órgãos
para execução. Não são computados os processos arquivados provisoriamente na
fase de execução.
b) Processos finalizados - Consideram-se finalizados os processos de execução de
títulos judiciais e extrajudiciais:
1. remetidos a outra Vara ou a órgão jurisdicional pertencente a tribunal
diverso, para execução;
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
52
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
2. arquivados definitivamente; ou
3. as execuções provisórias em autos suplementares apensadas aos autos
principais.
c) Processos baixados - De acordo com a Resolução CNJ nº 76/2009, consideram-se
baixados os processos de execução de títulos judiciais e extrajudiciais:
1. remetidos para outros órgãos judiciais competentes, desde que vinculados a
tribunais diferentes;
2. remetidos para a instância superior; ou
3. arquivados definitivamente.
5.1. Execuções iniciadas
Em 2018, a quantidade de processos com execução iniciada (85.948) foi 19,8%
inferior que a quantidade do ano anterior.
Ressalta-se que, em 2017 foi iniciada a maior quantidade de execuções da série
histórica. Um dos fatores, que possivelmente colaborou, foi o resultado da campanha
“Conhecimento: passe adiante!”, realizada pela Corregedoria Regional, que teve como
objetivo sanear os lançamentos digitais, deixando-os atualizados e coerentes com as
situações reais dos processos físicos. Assim, a grande quantidade de processos que foram
finalizados na fase de conhecimento deve ter iniciado na fase de execução.
Tabela 5.1: Execuções iniciadas - 2012 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2012 51.985 -
2013 63.323 21,8%
2014 66.959 5,7%
2015 62.623 -6,5%
2016 71.539 14,2%
2017 107.206 49,9%
2018 85.948 -19,8%
Média 72.798 10,9%
Gráfico 5.1: Execuções iniciadas - 2012 a 2018.
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
53
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
5.1.1. Execuções iniciadas por Comarca
Em 2018, em virtude da sede da 1ª VT de Rio Bonito ter sido transferida para o
Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, 263 execuções iniciadas
na Comarca de Rio Bonito foram adicionados as 1.430 execuções iniciadas na Comarca de
Itaboraí.
As Comarcas que apresentaram as maiores quantidades médias de processos com
execução iniciada foram as Comarcas de Barra do Piraí e de Itaperuna com,
respectivamente, 995 e 979 processos.
Já as Comarcas que apresentaram as menores quantidades médias de processos com
execução iniciada foram as de São João de Meriti e de Maricá com 276 e 345 processos,
respectivamente.
Tabela 5.2: Execuções iniciadas por Comarca - 2018.
Comarca VT por Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 469 469
Araruama 1 352 352
Barra do Piraí 1 995 995
Barra Mansa 1 663 663
Cabo Frio 2 950 475
Campos dos Goytacazes 4 2.821 705
Duque de Caxias 7 5.043 720
Itaboraí 2 1.693 847
Itaguaí 2 1.341 671
Itaperuna 1 979 979
Macaé 3 2.781 927
Magé 1 496 496
Maricá 1 345 345
Nilópolis 1 648 648
Niterói 8 4.369 546
Nova Friburgo 2 1.171 586
Nova Iguaçu 7 3.483 498
Petrópolis 2 979 490
Queimados 1 658 658
Resende 2 1.039 520
Rio de Janeiro 82 48.921 597
São Gonçalo 6 2.545 424
São João de Meriti 3 827 276
Teresópolis 1 611 611
Três Rios 1 441 441
Volta Redonda 3 1.328 443
Total 146 85.948 589
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018 54
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Mapa 5.1: Quantidade média de execuções iniciadas por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca – 2018
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
55
5.1.2. Execuções iniciadas por Vara do Trabalho
Observa-se na Tabela 5.3 que 34,9% das Varas do Trabalho do TRT/RJ iniciaram
menos de 500 processos de execução, 63% iniciaram entre 500 e 999 processos na fase de
execução e 2,1% iniciaram mais de 1.000 processos de execução.
Tabela 5.3: Execuções iniciadas por Vara de Trabalho - 2018.
Quantidade de processos Quantidade de Varas
de Trabalho Percentual
0|-- 500 51 34,9%
500|-- 1.000 92 63,0%
1.000|--1.500 3 2,1%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 1.000|--1.500 abrange os valores de 1.000 a 1.499.
5.2. Processos em execução
Em 31/12/2018, o acervo do TRT/RJ contava com 213.198 processos em execução, o
que representa diminuição de 3,2% em relação a 2017.
Ressalta-se que a metodologia de apuração dos processos em execução foi alterada
em 2013. Dessa forma, foi utilizada a série histórica de 2014 a 2018.
Tabela 5.4: Processos em execução - 2014 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2014 224.787 -
2015 204.143 -9,2%
2016 199.617 -2,2%
2017 220.155 10,3%
2018 213.198 -3,2%
Média 212.380 -1,1%
Gráfico 5.2: Processos em execução - 2014 a 2018.
180.000
200.000
220.000
240.000
2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
56
5.2.1. Processos em execução por Comarca
Em 31/12/2018, a média de processos em execução foi de 1.460 processos por Vara
do Trabalho.
Para a Comarca de Três Rios foram contabilizados 2.661 processos em execução, o
que corresponde ao maior quantitativo apresentado. Já para a Comarca de Maricá foram
contabilizados 650 processos, o menor quantitativo apurado por Comarca.
Demais dados podem ser observados na tabela 5.5, a seguir.
Tabela 5.5: Processos em execução por Comarca - 2018.
Comarca VT por Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 2.030 2.030
Araruama 1 1.147 1.147
Barra do Piraí 1 2.131 2.131
Barra Mansa 1 1.691 1.691
Cabo Frio 2 3.059 1.530
Campos dos Goytacazes 4 6.565 1.641
Duque de Caxias 7 9.407 1.344
Itaboraí 2 3.264 1.632
Itaguaí 2 2.584 1.292
Itaperuna 1 2.205 2.205
Macaé 3 6.266 2.089
Magé 1 1.394 1.394
Maricá 1 650 650
Nilópolis 1 982 982
Niterói 8 15.276 1.910
Nova Friburgo 2 3.187 1.594
Nova Iguaçu 7 12.540 1.791
Petrópolis 2 4.460 2.230
Queimados 1 1.858 1.858
Resende 2 1.418 709
Rio de Janeiro 82 114.361 1.395
São Gonçalo 6 7.831 1.305
São João de Meriti 3 2.160 720
Teresópolis 1 698 698
Três Rios 1 2.661 2.661
Volta Redonda 3 3.373 1.124
Total 146 213.198 1.460
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018 57
Mapa 5.2: Quantidade média de processos em execução por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca – 2018.
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
58
5.2.2. Processos em execução por Vara do Trabalho
Dentre as Varas do Trabalho do TRT/RJ, em 31/12/2018, apenas 2,1% apresentaram
menos de 500 processos em execução, 85,7% apresentaram entre 500 e 1.999 processos em
execução e 12,3% possuíam 2.000 ou mais processos em execução em seus acervos.
Tabela 5.6: Processos em execução por Vara do Trabalho – 2018.
Quantidade de processos Quantidade de Varas de Trabalho Percentual
0|--- 500 3 2,1%
500|--- 1.000 21 14,4%
1.000|---1.500 62 42,5%
1.500|--- 2.000 42 28,8%
Acima de 2.000 18 12,3%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 1.000|--1.500 abrange os valores de 1.000 a 1.499.
5.2.3. Processos em execução por Magistrado no 1 º grau
Nesta sessão, consideramos a quantidade de Magistrados igual à quantidade de
cargos providos de Juiz Titular e Juiz Substituto, em 31 de dezembro de cada ano.
Assim, em 2018, o TRT/RJ apresentou 801 processos em execução por Magistrado no
1º grau, o que representa um aumento de 0,5% em relação ao índice do ano anterior. Além
disso, pode-se observar que, nos últimos cinco anos, a média de processos em execução por
Magistrado no 1º grau foi de 793 processos ao ano.
Tabela 5.7: Processos em execução por magistrado no 1º grau - 2014 a 2018.
Ano Processos em
execução Quantidade de
Magistrado Total a executar por Magistrado
Evolução
2014 224.787 246 914 -
2015 204.143 274 745 -18,5%
2016 199.617 283 705 -5,3%
2017 220.155 276 798 13,1%
2018 213.198 266 801 0,5%
Média 212.380 269 793 -2,6%
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
59
5.3. Execuções encerradas
Em 2018, foram encerrados 55.595 processos de execução, o que corresponde uma
diminuição de 0,4% em relação ao resultado de 2017.
Tabela 5.8: Execuções encerradas – 2012 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2012 69.814 -
2013 64.129 -8,1%
2014 60.852 -5,1%
2015 49.627 -18,4%
2016 46.703 -5,9%
2017 55.846 19,6%
2018 55.595 -0,4%
Média 57.509 -3,1%
Gráfico 5.3: Execuções encerradas – Fase de execução – 2012 a 2018.
5.3.1. Execuções encerradas por Comarca
Em 2018, em virtude da sede da 1ª VT de Rio Bonito ter sido transferida para o
Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, 169 execuções
encerradas na Comarca de Rio Bonito foram adicionados as 580 execuções encerradas na
Comarca de Itaboraí.
As Comarcas com maior média de execuções encerradas foram as de Itaperuna e de
Barra do Piraí, com 1.186 e 1.031 processos, respectivamente.
Já as Comarcas com menor média de execuções encerradas foram as de Araruama e
de Três Rios, com 173 e 195 processos, respectivamente.
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
60
Tabela 5.9: Execuções encerradas por Comarca – 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 240 240
Araruama 1 173 173
Barra do Piraí 1 1.031 1.031
Barra Mansa 1 447 447
Cabo Frio 2 817 409
Campos dos Goytacazes 4 1.770 443
Duque de Caxias 7 2.913 416
Itaboraí 2 749 375
Itaguaí 2 672 336
Itaperuna 1 1.186 1.186
Macaé 3 1.436 479
Magé 1 272 272
Maricá 1 327 327
Nilópolis 1 366 366
Niterói 8 3.039 380
Nova Friburgo 2 491 246
Nova Iguaçu 7 2.133 305
Petrópolis 2 586 293
Queimados 1 703 703
Resende 2 581 291
Rio de Janeiro 82 30.118 367
São Gonçalo 6 3.314 552
São João de Meriti 3 589 196
Teresópolis 1 400 400
Três Rios 1 195 195
Volta Redonda 3 1.047 349
Total 146 55.595 381
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018 61
Mapa 5.3: Quantidade média de execuções encerradas por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
62
5.3.2. Execuções encerradas por Vara do Trabalho
Em 2018, 78,7% das Varas do Trabalho encerraram menos de 500 processos na fase
de execução, 15,8% encerraram entre 500 e 749 processos e 5,4% das Varas do Trabalho
encerraram, no mínimo 750 processos de execução.
Tabela 5.10: Execuções encerradas por Vara do Trabalho – 2018.
Quantidade de processos
Quantidade de Varas de Trabalho
Percentual
0|-- 250 37 25,3%
250|-- 500 78 53,4%
500|-- 750 23 15,8%
750|-- 1.000 4 2,7%
1000|-- 1.250 4 2,7%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo
1.000|--1.250 abrange os valores de 1.000 a 1.249.
5.4. Baixa de processos
5.4.1. Execuções baixadas
Em 2018, foram baixados 69.958 processos na fase de execução, o que representa
um acréscimo de 7,2% em relação aos processos baixados em 2017.
Ressalta-se que a metodologia de apuração dos processos baixados foi alterada em
2013. Por esse motivo, para evitar distorções na análise dos dados, apresenta-se, a seguir, a
série histórica a partir de 2014.
Tabela 5.11: Execuções baixadas – 2014 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2014 80.208 -
2015 78.527 -2,1%
2016 52.422 -33,2%
2017 65.238 24,4%
2018 69.958 7,2%
Média 69.271 -0,9%
Gráfico 5.4: Processos baixados – Fase de execução – 2014 a 2018.
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
63
5.4.2. Execuções baixadas por Comarca
Em 2018, em virtude da transferência da sede da 1ª VT de Rio Bonito para o
Município de Itaboraí, objetivando a instalação da 2ª VT de Itaboraí, 193 execuções baixadas
na Comarca de Rio Bonito foram adicionadas as 1.272 execuções baixadas na Comarca de
Itaboraí.
Observa-se na tabela a seguir que, a Comarca de Itaperuna, com uma Vara do
Trabalho, baixou 1.148 processos na fase de execução. Já a Comarca de Três Rios, que,
também possui uma Vara do Trabalho, baixou a menor quantidade de processos na fase de
execução, foram apenas 219 processos baixados.
Tabela 5.12: Execuções baixadas por Comarca - 2018
Comarca VT por Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 320 320
Araruama 1 457 457
Barra do Piraí 1 1.047 1.047
Barra Mansa 1 598 598
Cabo Frio 2 934 467
Campos dos Goytacazes 4 2.232 558
Duque de Caxias 7 4.119 588
Itaboraí 2 1.465 733
Itaguaí 2 826 413
Itaperuna 1 1.148 1.148
Macaé 3 1.969 656
Magé 1 430 430
Maricá 1 350 350
Nilópolis 1 553 553
Niterói 8 3.917 490
Nova Friburgo 2 784 392
Nova Iguaçu 7 2.646 378
Petrópolis 2 620 310
Queimados 1 1.023 1.023
Resende 2 622 311
Rio de Janeiro 82 37.788 461
São Gonçalo 6 2.983 497
São João de Meriti 3 665 222
Teresópolis 1 574 574
Três Rios 1 219 219
Volta Redonda 3 1.669 556
Total 146 69.958 479
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018 64
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Mapa 5.4: Quantidade média de execuções baixadas por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
65
5.4.3. Execuções baixadas por Vara do Trabalho
A tabela abaixo mostra que, em 2018, 63% das Varas do Trabalho baixaram menos de
500 processos na fase de Execução, 26,7% baixaram entre 500 e 749 processos e 10,3%
baixaram entre 750 e 999 processos.
Tabela 5.13: Processos baixados por Vara do Trabalho – 2018.
Quantidade de processos Quantidade de Varas de Trabalho Percentual
0|-- 250 15 10,3%
250|-- 500 77 52,7%
500|-- 750 39 26,7%
750|-- 1.000 15 10,3%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 500|--750 abrange os valores de 500 a 749.
5.4.4. Execuções pendentes de baixa
Em 31/12/2018, o TRT/RJ contava com 212.363 execuções pendentes de baixa, o que
representa um acréscimo de 4,4% em relação ao ano anterior.
Considerando que a metodologia de apuração do quantitativo de processos
pendentes de baixa foi alterada em 2013, apresenta-se, abaixo, a série histórica a partir de
2014, a fim de não comprometer a análise dos dados.
Tabela 5.14: Execuções pendentes de baixa – 2014ª 2018.
Ano Quantidade Evolução
2014 220.329 -
2015 180.032 -18,3%
2016 179.225 -0,4%
2017 203.412 13,5%
2018 212.363 4,4%
Média 199.072 -0,2%
Gráfico 5.5: processos pendentes de baixa – 2014 a 2018.
150.000
175.000
200.000
225.000
250.000
2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
66
5.4.5. Execuções pendentes de baixa por Comarca
Em 2018, as Comarcas de Resende e de Teresópolis apresentaram a menor
quantidade média de execuções pendentes de baixa, 696 e 827 processos, respectivamente.
Entretanto, as Comarcas de Três Rios e de Itaperuna, com uma Vara do Trabalho,
cada uma, apresentaram a maior quantidade de execuções pendentes de baixa, 2.729 e
2.280, respectivamente.
Demais quantitativos podem ser observados na tabela a seguir.
Tabela 5.15: Execuções pendentes de baixa por Comarca – 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 1.997 1.997
Araruama 1 1.078 1.078
Barra do Piraí 1 2.010 2.010
Barra Mansa 1 1.504 1.504
Cabo Frio 2 3.024 1.512
Campos dos Goytacazes 4 6.157 1.539
Duque de Caxias 7 9.845 1.406
Itaboraí 2 3.198 1.599
Itaguaí 2 2.888 1.444
Itaperuna 1 2.280 2.280
Macaé 3 5.500 1.833
Magé 1 1.228 1.228
Maricá 1 913 913
Nilópolis 1 961 961
Niterói 8 15.408 1.926
Nova Friburgo 2 2.892 1.446
Nova Iguaçu 7 12.810 1.830
Petrópolis 2 4.253 2.127
Queimados 1 1.799 1.799
Resende 2 1.391 696
Rio de Janeiro 82 114.113 1.392
São Gonçalo 6 7.736 1.289
São João de Meriti 3 2.549 850
Teresópolis 1 827 827
Três Rios 1 2.729 2.729
Volta Redonda 3 3.273 1.091
Total 146 212.363 1.455
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018 67
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Mapa 5.5: Quantidade média de execuções pendentes de baixa por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
68
5.4.6. Execuções pendentes de baixa por Vara do Trabalho
Em 31/12/2018, 13% das Varas do Trabalho do TRT/RJ possuíam em seu acervo
menos de 1.000 processos pendentes de baixa na fase de execução, 45,9% possuíam entre
1.000 e 1.499 processos e 41,1% das Varas do Trabalho possuíam 1.500 ou mais processos
pendentes de baixa na fase de execução.
Tabela 5.16: Execuções pendentes de baixa por Vara do Trabalho – 2018.
Quantidade de processos Quantidade de Varas de
Trabalho Percentual
0|-- 500 2 1,4%
500|-- 1.000 17 11,6%
1.000|--1.500 67 45,9%
1.500|-- 2.000 46 31,5%
Acima de 2.000 14 9,6%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 1.000|--1.500 abrange os valores de 1.000 a 1.499.
5.5. Finalização de processos
5.5.1. Execuções finalizadas
Em 2018, foram finalizados 77.626 processos de execução, uma diminuição de 2,7%
em relação à quantidade finalizada no ano anterior. De 2014 a 2018, a quantidade de
execuções finalizadas diminuiu, em média, 3,8% ao ano.
Em 2013, a metodologia para apuração dos processos finalizados foi alterada. Assim,
para evitar distorções na análise dos dados, apresenta-se, abaixo, a série histórica a partir de
2014.
Tabela 5.17: Execuções finalizadas – 2014 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2014 92.374 -
2015 80.724 -12,6%
2016 72.216 -10,5%
2017 79.740 10,4%
2018 77.626 -2,7%
Média 80.536 -3,8%
Gráfico 5.6: Execuções finalizadas – 2014 a 2018.
70.000
80.000
90.000
100.000
2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
69
5.5.2. Execuções finalizadas por Comarca
Em 2018, foram adicionados 253 processos finalizados na Comarca de Rio Bonito aos
1.754 processos finalizados na Comarca de Itaboraí, em virtude da transferência da sede da
1ª VT de Rio Bonito para o Município de Itaboraí.
As Comarcas de Itaperuna e de Barra do Piraí, ambas com uma Vara do Trabalho,
apresentaram as maiores quantidades de execuções finalizadas, 1.406 e 1.132 processos,
respectivamente.
As Comarcas com as menores quantidades médias de execuções finalizadas foram as
de São João de Meriti e de Três Rios com, respectivamente, 233 e 294 processos.
Tabela 5.18: Processos finalizados por Comarca – 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 395 395
Araruama 1 432 432
Barra do Piraí 1 1.132 1.132
Barra Mansa 1 759 759
Cabo Frio 2 1.375 688
Campos dos Goytacazes 4 2.338 585
Duque de Caxias 7 3.399 486
Itaboraí 2 2.007 1.004
Itaguaí 2 846 423
Itaperuna 1 1.406 1.406
Macaé 3 1.623 541
Magé 1 396 396
Maricá 1 368 368
Nilópolis 1 523 523
Niterói 8 4.165 521
Nova Friburgo 2 783 392
Nova Iguaçu 7 2.838 405
Petrópolis 2 1.061 531
Queimados 1 798 798
Resende 2 764 382
Rio de Janeiro 82 42.615 520
São Gonçalo 6 4.378 730
São João de Meriti 3 698 233
Teresópolis 1 538 538
Três Rios 1 294 294
Volta Redonda 3 1.695 565
Total 146 77.626 532
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau 2018 70
Mapa 5.6 Quantidade média de execuções finalizadas por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
71
5.5.3. Execuções finalizadas por Vara do Trabalho
Em 2018, 28,1% das Varas do Trabalho do TRT/RJ finalizaram menos de 400
processos de execução, 42,5% finalizaram entre 400 e 599 processos e 29,5% finalizaram no
mínimo 600 processos na fase de execução.
Tabela 5.19: Execuções finalizadas por Vara do Trabalho.
Quantidade de processos
Quantidade de Varas de Trabalho
Percentual
0|-- 200 6 4,1%
200|-- 400 35 24,0%
400|-- 600 62 42,5%
600|-- 800 27 18,5%
Acima de 800 16 11,0%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 600|---800 abrange os valores de 600 a 799.
5.5.4. Execuções pendentes de finalização
Em 31/12/2018, o Tribunal contava com 238.409 execuções pendentes de
finalização, o que representou um crescimento de 2,4% em relação ao saldo do ano anterior.
Ressalta-se que a metodologia para apuração dos processos pendentes foi alterada
em 2013. Por esse motivo, apresenta-se a série histórica a partir de 2014, para que não haja
distorção na análise dos dados.
Tabela 5.20: Execuções pendentes de finalização – 2014 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2014 225.192 -
2015 206.166 -8,4%
2016 205.026 -0,6%
2017 232.883 13,6%
2018 238.409 2,4%
Média 221.535 1,7%
Gráfico 5.7: Execuções pendentes de finalização – 2014 a 2018.
200.000
210.000
220.000
230.000
240.000
2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
72
5.5.5. Execuções pendentes de finalização por Comarca
A Comarca de Resende apresentou a menor média de processos pendentes de
finalização na fase de execução em 2018, com 771 processos por Vara do Trabalho.
Enquanto que, as Comarcas de Três Rios e de Itaperuna, com uma Vara do Trabalho
cada, apresentaram os maiores quantitativos de processos pendentes de finalização, 2.823 e
2.615 processos, respectivamente.
Demais quantitativos encontram-se discriminados na Tabela 5.21.
Tabela 5.21: Execuções pendentes de finalização por Comarca – 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 2.128 2.128
Araruama 1 1.148 1.148
Barra do Piraí 1 2.190 2.190
Barra Mansa 1 1.710 1.710
Cabo Frio 2 3.188 1.594
Campos dos Goytacazes 4 7.013 1.753
Duque de Caxias 7 11.615 1.659
Itaboraí 2 3.375 1.688
Itaguaí 2 3.143 1.572
Itaperuna 1 2.615 2.615
Macaé 3 6.665 2.222
Magé 1 1.448 1.448
Maricá 1 954 954
Nilópolis 1 1.047 1.047
Niterói 8 16.904 2.113
Nova Friburgo 2 3.290 1.645
Nova Iguaçu 7 13.923 1.989
Petrópolis 2 4.564 2.282
Queimados 1 2.280 2.280
Resende 2 1.541 771
Rio de Janeiro 82 129.151 1.575
São Gonçalo 6 8.172 1.362
São João de Meriti 3 2.676 892
Teresópolis 1 957 957
Três Rios 1 2.823 2.823
Volta Redonda 3 3.889 1.296
Total 146 238.409 1.633
Relatório Estatístico do 1º Grau 2018 73
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Mapa 5.7: Quantidade média de execuções pendentes de finalização por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
74
5.5.6. Execuções pendentes de finalização por Vara do Trabalho
Em 2018, 6,8% das Varas do Trabalho do TRT/RJ possuíam menos de 1.000 processos
de execução pendentes de finalização na fase de execução, 75,3% das Varas do Trabalho
possuíam entre 1.000 e 1.999 processos, 16,4% possuíam entre 2.000 e 2.999 processos e
1,4% das Varas do Trabalho possuíam 3.000 ou mais processos de execução pendentes de
finalização, conforme pode ser observado na tabela a seguir.
Tabela 5.22: Execuções pendentes de finalização por Vara do Trabalho - 2018.
Quantidade de processos Quantidade de Varas de
Trabalho Percentual
0|-- 1.000 10 6,8%
1.000|--2.000 110 75,3%
2.000|-- 3.000 24 16,4%
Acima de 3.000 2 1,4%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 1.000|--2.000 abrange os valores de 1.000 a 1.999.
5.6. Processos no arquivo provisório
Em 31/12/2018, o saldo de processos no arquivo provisório foi de 143.378 processos,
o que representa um crescimento de 17,9% em relação ao saldo do ano anterior. Além disso,
destaca-se que, nos últimos sete anos, houve crescimento médio de 26,6% ao ano.
Tabela 5.23: Saldo de processos no arquivo provisório - 2012 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2012 35.171 -
2013 45.991 30,8%
2014 65.007 41,3%
2015 83.129 27,9%
2016 102.177 22,9%
2017 121.641 19,0%
2018 143.378 17,9%
Média 85.213 26,6%
Gráfico 5.8: Saldo de processos no arquivo provisório – 2012 a 2018.
25.000
50.000
75.000
100.000
125.000
150.000
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pro
cess
os
Ano
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
75
5.6.1. Saldo de processos no arquivo provisório por Comarca
As Comarcas de Petrópolis e de Duque de Caxias apresentaram as maiores
quantidades médias de processos no arquivo provisório, 1.539 e 1.519, respectivamente.
Já as Comarcas de Barra do Piraí e de Magé, com uma Vara do Trabalho cada,
apresentaram as menores quantidades de processos no arquivo provisório, 157 e 226,
respectivamente.
Tabela 5.24: Saldo de processos no arquivo provisório por Comarca – 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 796 796
Araruama 1 863 863
Barra do Piraí 1 157 157
Barra Mansa 1 754 754
Cabo Frio 2 1.651 826
Campos dos Goytacazes 4 3.894 974
Duque de Caxias 7 10.632 1.519
Itaboraí 2 1.892 946
Itaguaí 2 1.980 990
Itaperuna 1 1.220 1.220
Macaé 3 1.084 361
Magé 1 226 226
Maricá 1 583 583
Nilópolis 1 600 600
Niterói 8 6.780 848
Nova Friburgo 2 1.648 824
Nova Iguaçu 7 5.648 807
Petrópolis 2 3.077 1.539
Queimados 1 426 426
Resende 2 1.233 617
Rio de Janeiro 82 86.191 1.051
São Gonçalo 6 5.184 864
São João de Meriti 3 1.588 529
Teresópolis 1 742 742
Três Rios 1 1.114 1.114
Volta Redonda 3 3.415 1.138
Total 146 143.378 982
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018 76
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Fase de execução
Mapa 5.8: Quantidade média de processos no arquivo provisório por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
CEST – Coordenadoria de Estatística
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
77
5.6.2. Saldo de processos no arquivo provisório por Vara do Trabalho
Em 2018, dentre as Varas do Trabalho do TRT/RJ, 18,5% possuíam menos de 500
processos no arquivo provisório, 61,6% possuíam entre 500 e 1.499 processos e 19,9%
possuíam 1.500 ou mais processos no arquivo provisório.
Tabela 5.25: Saldo de processos no arquivo provisório por Vara do Trabalho - 2018.
Quantidade de processos Quantidade de Varas de Trabalho Percentual
0|-- 500 27 18,5%
500|-- 1.000 51 34,9%
1.000|--1.500 39 26,7%
1.500|-- 2.000 27 18,5%
2.000|-- 2.500 2 1,4%
Total 146 100,0%
Nota: O intervalo inclui o limite inferior e exclui o limite superior. Por exemplo: o intervalo 1.000|--1.500 abrange os valores de 1.000 e 1.499.
5.7. Taxa de congestionamento - Fase de Execução
A taxa de congestionamento na fase de execução revela o percentual de execuções
iniciadas em anos anteriores e que ainda não foram baixadas, ou seja, que permaneceram
pendentes de baixa ao final do ano-base em relação às execuções que tramitaram (soma das
execuções pendentes e baixadas). É um indicador oriundo do Sistema Justiça em Números,
do Conselho Nacional de Justiça.
𝐓𝐂𝐄𝐱 = [𝑪𝒑𝑬𝒙
𝑻𝑩𝒂𝒊𝒙𝑬𝒙 + 𝑪𝒑𝑬𝒙] × 𝟏𝟎𝟎
onde: TCEx - é a taxa de congestionamento na fase de execução no período-base;
TBaixEx - é o total de processos baixados na fase de execução no período-base; e
CpEx - é o saldo de processos com execução iniciada na Justiça do Trabalho e pendentes de baixa no final
do período-base.
Dessa forma, na Tabela 5.26 pode-se observar que o TRT/RJ obteve em 2018 a taxa
de congestionamento na fase de execução de 75,2%, que é a menor dos últimos 3 anos.
Tabela 5.26: Taxa de congestionamento - Fase de Execução - 2015 a 2018.
Ano
Fase de Execução
Processos baixados
Processos pendentes de baixa
Taxa de congestionamento
Evolução
2015 78.527 180.032 69,6% -
2016 52.422 179.225 77,4% 11,1%
2017 65.238 203.412 75,7% -2,1%
2018 69.958 212.363 75,2% -0,7%
Média 66.536 193.758 74,5% 2,8%
CEST – Coordenadoria de Estatística
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
78
5.7.1. Taxa de congestionamento na fase de execução por Comarca
Em 2018, em virtude da transferência da sede da 1ª VT de Rio Bonito para o
Município de Itaboraí, foram adicionadas 193 execuções baixadas oriundas da Comarca de
Rio Bonito às 1.272 execuções baixadas na Comarca de Itaboraí.
Na tabela abaixo, observa-se que as Comarcas de Teresópolis e de Nilópolis
apresentaram as menores taxas de congestionamento na fase de execução, 59,0% e 63,5%,
respectivamente. Já as Comarcas de Três Rios e de Petrópolis apresentaram as maiores
taxas, 92,6% e 87,3%, respectivamente.
Tabela 5.27: Taxa de congestionamento por Comarca - Fase de Execução - 2018
Comarca VT por
Comarca
Execuções pendentes de baixa (CpEx)
Execuções baixadas (TBaixEx)
Taxa de congestionamento – Fase de Execução
(TCEx)=CpEx/(TBaixEx+CpEx)
Angra dos Reis 1 1.997 320 86,2%
Araruama 1 1.078 457 70,2%
Barra do Piraí 1 2.010 1.047 65,8%
Barra Mansa 1 1.504 598 71,6%
Cabo Frio 2 3.024 934 76,4%
Campos dos Goytacazes 4 6.157 2.232 73,4%
Duque de Caxias 7 9.845 4.119 70,5%
Itaboraí 2 3.198 1.465 68,6%
Itaguaí 2 2.888 826 77,8%
Itaperuna 1 2.280 1.148 66,5%
Macaé 3 5.500 1.969 73,6%
Magé 1 1.228 430 74,1%
Maricá 1 913 350 72,3%
Nilópolis 1 961 553 63,5%
Niterói 8 15.408 3.917 79,7%
Nova Friburgo 2 2.892 784 78,7%
Nova Iguaçu 7 12.810 2.646 82,9%
Petrópolis 2 4.253 620 87,3%
Queimados 1 1.799 1.023 63,7%
Resende 2 1.391 622 69,1%
Rio de Janeiro 82 114.113 37.788 75,1%
São Gonçalo 6 7.736 2.983 72,2%
São João de Meriti 3 2.549 665 79,3%
Teresópolis 1 827 574 59,0%
Três Rios 1 2.729 219 92,6%
Volta Redonda 3 3.273 1.669 66,2%
Total 146 212.363 69.958 75,2%
CEST – Coordenadoria de Estatística
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
79
6. Audiências de conciliação - Fase de Execução
Em 2018, o TRT/RJ realizou 11.121 audiências de conciliação na fase de execução, o
que representa um aumento de 6,1% em relação à quantidade do ano anterior e quase o
dobro das audiências realizadas em 2013.
A tabela a seguir apresenta os dados da série histórica desde 2013.
Tabela 6.1: Audiências de conciliação na Fase de Execução - 2013 a 2018.
Ano Quantidade Evolução
2013 5.610 -
2014 6.700 19,4%
2015 6.488 -3,2%
2016 7.028 8,3%
2017 10.484 49,2%
2018 11.121 6,1%
Média 7.905 16,0%
Gráfico 6.1: Audiências de conciliação - Fase de execução - 2013 a 2018.
6.1. Audiências de conciliação por Comarca
Em 2018, em virtude da sede da 1ª VT de Rio Bonito ter sido transferida para o
Município de Itaboraí, 41 audiências de conciliação na fase de execução, realizadas naquela
Vara do Trabalho, foram adicionadas as 216 realizadas na Comarca de Itaboraí.
Na próxima tabela, observa-se que as Comarcas de Nilópolis e de Campos dos
Goytacazes apresentaram as maiores médias de audiências de conciliação na fase de
execução por Vara do Trabalho, 310 e 224, respectivamente.
Já, a Comarca de Volta Redonda e a de Cabo Frio apresentaram as menores médias
de audiências de conciliação na fase de execução por Vara do Trabalho, 13 e 16,
respectivamente.
5.000
7.000
9.000
11.000
2013 2014 2015 2016 2017 2018
Au
diê
nci
as
Ano
CEST – Coordenadoria de Estatística
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
80
Tabela 6.2: Audiências de conciliação na Fase de Execução - 2018.
Comarca VT por
Comarca Quantidade Média por VT
Angra dos Reis 1 29 29
Araruama 1 36 36
Barra do Piraí 1 29 29
Barra Mansa 1 23 23
Cabo Frio 2 32 16
Campos dos Goytacazes 4 894 224
Duque de Caxias 7 706 101
Itaboraí 2 257 129
Itaguaí 2 397 199
Itaperuna 1 136 136
Macaé 3 163 54
Magé 1 51 51
Maricá 1 100 100
Nilópolis 1 310 310
Niterói 8 642 80
Nova Friburgo 2 293 147
Nova Iguaçu 7 776 111
Petrópolis 2 294 147
Queimados 1 135 135
Resende 2 150 75
Rio de Janeiro 82 4.764 58
São Gonçalo 6 547 91
São João de Meriti 3 155 52
Teresópolis 1 120 120
Três Rios 1 44 44
Volta Redonda 3 38 13
Total 146 11.121 76
Fase de execução
SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
81
Mapa 6.1: Quantidade média de audiências de conciliação por Vara do Trabalho, distribuída por Comarca - 2018.
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
82
Fase de execução
7. Prazos médios - Fase de Execução
O prazo médio é calculado através da média aritmética entre os marcos inicial e final.
Devem ser considerados dias corridos, sem desconto dos afastamentos definidos em normas
legais ou regimentais, já que o foco é no jurisdicionado.
Cabe esclarecer que na elaboração do presente relatório, na conversão dos prazos de
dias para meses e anos, foram considerados: mês com 30 dias e ano com 365 dias.
7.1. Do ajuizamento da ação até a extinção da execução
Em 2018, o prazo médio dos processos na fase de execução, do ajuizamento da ação
até a extinção da execução, foi de, aproximadamente, 5 anos, 10 meses e 10 dias, ou seja,
11,2% menor que o prazo médio do ano anterior.
Nos últimos sete anos, o prazo médio do ajuizamento da ação até a extinção da
execução, foi de, aproximadamente, 7 anos, 3 meses e 7 dias.
Tabela 7.1: Do ajuizamento da ação até a extinção da execução - 2012 a 2018.
Ano Rito sumaríssimo Exceto rito sumaríssimo Prazo médio
(em dias) Evolução
Ente público Ente privado
2012 2.104,7 4.101,1 2.776,6 2.669,8 -
2013 2.225,1 4.836,0 2.804,0 2.730,3 2,3%
2014 2.441,4 4.014,3 2.946,7 2.880,3 5,5%
2015 2.489,4 4.096,8 3.031,5 2.970,5 3,1%
2016 2.523,7 3.241,4 2.811,4 2.779,2 -6,4%
2017 2.124,1 2.684,4 2.434,7 2.404,2 -13,5%
2018 1.914,5 1.951,5 2.175,6 2.135,4 -11,2%
Prazo médio 2.260,4 3.560,8 2.711,5 2.652,8 -3,4%
Gráfico 7.1: Prazos médios do ajuizamento da ação até extinção da execução - 2012 a 2018.
2.000
2.200
2.400
2.600
2.800
3.000
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pra
zo m
édio
(d
ias)
Ano
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
83
Fase de execução
7.1.1. Do ajuizamento da ação até a extinção da execução por Comarca
A Comarca de Maricá apresentou o menor prazo médio em 2018, 2 anos, 4 meses e
27 dias, aproximadamente.
Já o maior prazo médio foi da Comarca de Cabo Frio, com 9 anos, 3 meses e 7 dias,
aproximadamente.
Tabela 7.2: Do ajuizamento da ação até a extinção da execução - 2018.
Ano Rito
sumaríssimo
Exceto rito sumaríssimo Prazo médio (em dias) Ente público Ente privado
Angra dos Reis 2.789,9 5.151,3 2.649,8 2.740,7
Araruama 2.508,0 9.200,0 3.068,7 2.942,1
Barra do Piraí 2.268,5 1.088,0 3.020,2 2.667,0
Barra Mansa 1.601,8 1.503,9 2.076,7 1.986,7
Cabo Frio 2.658,2 2.154,8 3.707,4 3.382,7
Campos dos Goytacazes 1.590,2 2.351,0 2.294,6 2.150,7
Duque de Caxias 1.274,6 1.635,4 1.427,7 1.439,7
Itaboraí(1) 2.066,2 1.446,5 2.305,4 2.251,7
Itaguaí 1.509,4 1.305,6 1.498,1 1.467,5
Itaperuna 1.984,0 1.491,0 1.914,6 1.824,4
Macaé 1.135,7 1.428,2 1.240,0 1.226,9
Magé 983,4 1.501,1 1.817,2 1.744,2
Maricá 911,3 730,7 935,4 877,7
Nilópolis 913,0 453,8 1.228,3 1.104,0
Niterói 2.498,4 2.176,6 2.443,1 2.442,5
Nova Friburgo 1.806,4 3.288,0 2.330,8 2.299,1
Nova Iguaçu 1.603,2 1.394,6 1.997,3 1.954,0
Petrópolis 2.834,2 2.926,5 3.092,1 3.023,9
Queimados 1.277,5 1.079,7 1.352,8 1.287,4
Resende 1.649,1 1.150,2 1.689,9 1.673,3
Rio de Janeiro 1.768,8 2.704,4 2.197,9 2.172,4
São Gonçalo 3.105,4 2.470,4 2.916,0 2.931,7
São João de Meriti 1.011,3 882,8 1.134,7 1.114,4
Teresópolis 2.231,7 1.228,1 1.313,1 1.397,8
Três Rios 2.206,2 5.396,9 2.854,2 2.947,2
Volta Redonda 1.217,3 1.149,5 2.122,2 1.929,2
Prazo médio 1.914,5 1.951,5 2.175,6 2.135,4
Nota: (1)
Os processos da Comarca de Rio Bonito foram adicionados a Comarca de Itaboraí. Dessa forma, o prazo foi recalculado.
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
84
Fase de execução
7.2. Do início da execução até sua extinção
Para 2018, foi recalculado o prazo da Comarca de Itaboraí, porque os processos da
Comarca de Rio Bonito foram adicionados aos da Comarca de Itaboraí, em virtude da
transferência da sede da Vara do Trabalho de Rio Bonito para o Município de Itaboraí.
O prazo médio de um processo na fase de execução, do início da execução até sua
extinção, foi de, aproximadamente, 3 anos, 2 meses e 5 dias, prazo 14,2% maior que o
realizado em 2017.
Ressalta-se que o prazo médio nos últimos sete anos foi de, aproximadamente, 3
anos e 1 mês e 18 dias.
Tabela 7.3: Do início da execução até sua extinção - 2012 a 2018.
Ano Ente público Ente privado Prazo médio (em dias) Evolução
2012 828,8 876,6 875,5 -
2013 1.115,8 1.079,5 1.080,2 23,4%
2014 1.016,5 1.210,0 1.206,2 11,7%
2015 1.106,4 1.330,7 1.325,3 9,9%
2016 904,1 1.350,8 1.339,6 1,1%
2017 797,6 1.023,2 1.016,3 -24,1%
2018 710,4 1.185,9 1.160,4 14,2%
Prazo médio 925,6 1.151,0 1.143,3 6,0%
Gráfico 7.2: Prazos médios do início da execução até sua extinção - 2012 a 2018.
7.2.1. Do início da execução até sua extinção por Comarca
Para 2018, foi recalculado o prazo da Comarca de Itaboraí, porque os processos da
Comarca de Rio Bonito foram adicionados aos da Comarca de Itaboraí, em virtude da
transferência da sede da Vara do Trabalho de Rio Bonito para o Município de Itaboraí.
800
900
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pra
zo m
édio
(d
ias)
Ano
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
85
Fase de execução
O menor prazo médio, do início da execução até sua extinção, foi da Comarca de
Maricá, 1 ano, 7 meses e 20 dias, aproximadamente.
Já a Comarca de Cabo Frio apresentou o maior prazo médio, 5 anos, 6 meses e 2 dias,
aproximadamente.
Tabela 7.4: Do início da execução até sua extinção - 2018.
Comarca Ente público Ente privado Prazo médio (em
dias)
Angra dos Reis 2.266,5 1.280,2 1.297,4
Araruama 3.129,0 1.693,6 1.702,0
Barra do Piraí 409,1 1.605,4 1.524,4
Barra Mansa 630,5 1.369,2 1.354,7
Cabo Frio 1.369,5 2.010,6 2.007,2
Campos dos Goytacazes 590,0 1.040,5 956,9
Duque de Caxias 737,4 866,0 845,9
Itaboraí 396,3 1.230,6 1.209,1
Itaguaí 587,8 788,6 753,5
Itaperuna 478,0 878,9 773,2
Macaé 701,3 688,5 688,9
Magé 605,3 734,8 729,4
Maricá 331,2 698,2 595,8
Nilópolis 384,4 927,0 897,4
Niterói 1.106,9 1.310,1 1.305,7
Nova Friburgo 727,0 1.111,7 1.085,1
Nova Iguaçu 604,1 1.222,2 1.203,2
Petrópolis 1.011,1 1.635,9 1.622,6
Queimados 445,9 1.602,4 1.352,4
Resende 138,4 1.479,9 1.458,7
Rio de Janeiro 967,2 1.141,5 1.136,1
São Gonçalo 952,2 1.618,9 1.610,9
São João de Meriti 623,0 861,0 854,4
Teresópolis 536,7 603,1 601,3
Três Rios 1.580,3 1.084,7 1.130,0
Volta Redonda 431,3 765,0 717,6
Prazo médio 710,4 1.185,9 1.160,4
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
86
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
8. Valores pagos aos reclamantes no 1º grau
Os valores pagos aos reclamantes decorrentes das decisões proferidas no 1º grau em
2018 totalizaram R$ 2.562.342.252,89.
A parcela decorrente dos processos de execução, nos quais não houve acordo entre
as partes, foi de R$ 1.081.834.639,83 em 2018, correspondendo a aproximadamente 42% do
total pago no mesmo período.
Os pagamentos decorrentes de acordos firmados entre os litigantes nas fases de
conhecimento, liquidação ou execução totalizaram R$ 1.214.734.452,27 em 2018,
representando aproximadamente 48% do valor pago aos reclamantes no ano. Cabe ressaltar
que nos casos de parcelamentos, somente foram considerados os valores das parcelas
quitadas no período de apuração.
Por fim, os pagamentos efetuados espontaneamente no ano de 2018
corresponderam ao valor de R$ 265.773.160,79, o que equivale a aproximadamente 10% do
total do período.
Tabela 8.1: Valores pagos aos reclamantes no 1º grau (em Reais) - 2012 a 2018.
Ano Execução Acordo Pagamentos espontâneos
Total
2012 1.408.935.256,70 393.574.958,88 5.875.773,85 1.808.385.989,43
2013 1.059.482.017,14 314.574.533,09 12.032.392,10 1.386.088.942,33
2014 1.097.118.720,52 477.766.169,95 21.113.004,17 1.595.997.894,64
2015 1.030.658.449,98 648.633.653,22 34.056.160,33 1.713.348.263,53
2016 1.039.283.417,05 936.797.696,63 130.424.897,28 2.106.506.010,96
2017 1.222.819.378,93 1.115.223.684,45 217.136.325,02 2.555.179.388,40
2018 1.081.834.639,83 1.214.734.452,27 265.773.160,79 2.562.342.252,89
8.1. Valores pagos aos reclamantes no 1º grau por Comarca
Na tabela a seguir são apresentados os valores consolidados por comarca referentes
aos valores pagos aos reclamantes em 2018 e respectivas médias por Vara do Trabalho.
As comarcas de Itaperuna e Macaé apresentaram as duas maiores médias, com
R$ 39.631.505,98 e R$ 25.746.765,08, respectivamente. As duas menores médias ficaram a
cargo das Comarcas de Angra dos Reis e Araruama, correspondendo a R$ 3.286.722,63 e
R$ 5.632.590,96, respectivamente.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
87
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 8.2: Valores pagos aos reclamantes no 1º grau por Comarca (em Reais) - 2018.
Comarca VT por
Comarca Execução Acordo
Pagamentos espontâneos
Total Média por VT
Angra dos Reis 1 19.591,46 2.671.738,75 595.392,42 3.286.722,63 3.286.722,63
Araruama 1 821.823,80 4.661.638,88 149.128,28 5.632.590,96 5.632.590,96
Barra do Piraí 1 6.763.630,00 7.649.407,42 3.420.887,74 17.833.925,16 17.833.925,16
Barra Mansa 1 6.779.763,43 12.644.965,91 100.350,69 19.525.080,03 19.525.080,03
Cabo Frio 2 1.484.069,54 6.598.071,60 5.305.012,90 13.387.154,04 6.693.577,02
Campos dos Goytacazes 4 3.535.491,29 25.329.811,44 1.279.214,59 30.144.517,32 7.536.129,33
Duque de Caxias 7 48.082.356,84 49.447.037,27 18.069.184,50 115.598.578,61 16.514.082,66
Itaboraí 2 2.987.066,53 9.888.081,38 36.011,42 12.911.159,33 6.455.579,67
Itaguaí 2 7.415.243,95 16.032.870,34 1.942.985,07 25.391.099,36 12.695.549,68
Itaperuna 1 25.307.100,04 13.170.776,82 1.153.629,12 39.631.505,98 39.631.505,98
Macaé 3 32.540.194,65 28.136.242,68 16.563.857,92 77.240.295,25 25.746.765,08
Magé 1 790.225,17 9.101.055,79 232.577,72 10.123.858,68 10.123.858,68
Maricá 1 3.307.022,13 8.211.031,10 719.175,63 12.237.228,86 12.237.228,86
Nilópolis 1 3.304.000,39 7.223.901,25 1.918.315,80 12.446.217,44 12.446.217,44
Niterói 8 35.582.008,94 57.733.638,40 9.255.488,31 102.571.135,65 12.821.391,96
Nova Friburgo 2 7.636.487,64 4.486.158,30 572.872,97 12.695.518,91 6.347.759,46
Nova Iguaçu 7 15.809.562,82 51.084.453,58 13.646.535,66 80.540.552,06 11.505.793,15
Petrópolis 2 14.042.220,85 11.621.187,08 1.472.653,80 27.136.061,73 13.568.030,87
Queimados 1 3.914.493,85 11.033.764,43 2.564.312,02 17.512.570,30 17.512.570,30
Resende 2 6.998.642,08 8.425.803,70 1.046.647,81 16.471.093,59 8.235.546,80
Rio de Janeiro 82 783.164.201,40 756.106.406,44 165.953.077,27 1.705.223.685,11 20.795.410,79
São Gonçalo 6 6.012.944,14 55.255.150,30 11.507.358,41 72.775.452,85 12.129.242,14
São João de Meriti 3 12.967.137,56 22.920.108,76 2.619.607,93 38.506.854,25 12.835.618,08
Teresópolis 1 3.302.217,84 9.103.628,27 157.282,02 12.563.128,13 12.563.128,13
Três Rios 1 2.784.360,79 3.429.235,96 187.444,81 6.401.041,56 6.401.041,56
Volta Redonda 3 46.482.782,70 22.768.286,42 5.304.155,98 74.555.225,10 24.851.741,70
Total 146 1.081.834.639,83 1.214.734.452,27 265.773.160,79 2.562.342.252,89 17.550.289,40
9. Prazo do ajuizamento da ação até o arquivamento
No cômputo do prazo médio do ajuizamento até o arquivamento é considerado o
tempo levado nas fases de conhecimento, liquidação e execução, incluindo, também, o
período de tramitação dos recursos em órgãos externos ao Tribunal.
Em 2018, do ajuizamento da ação até o arquivamento, o prazo médio dos processos
foi de, aproximadamente, 3 anos e 2 dias, que representa uma redução de 9,3% em relação
ao ano anterior.
Além disso, o prazo médio dos últimos sete anos foi de 3 anos, 5 meses e 19 dias,
aproximadamente.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
88
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 9.1: Do ajuizamento da ação até o arquivamento.
Ano Rito
sumaríssimo
Exceto rito sumaríssimo Prazo médio (em dias)
Evolução Ente público Ente privado
2012 1.078,8 2.175,2 1.552,5 1.464,7 -
2013 999,3 2.071,8 1.392,5 1.333,2 -9,0%
2014 1.010,8 1.369,2 1.367,0 1.310,0 -1,7%
2015 939,7 1.380,0 1.249,2 1.210,0 -7,6%
2016 1.063,3 1.069,6 1.264,1 1.228,9 1,6%
2017 962,2 1.019,8 1.257,5 1.209,4 -1,6%
2018 623,8 1.115,1 1.197,2 1.097,4 -9,3%
Prazo médio 954,0 1.457,3 1.325,7 1.264,8 -
Gráfico 9.1: Prazos médios do ajuizamento até o arquivamento - 2012 a 2018.
9.1. Prazo do ajuizamento da ação até o arquivamento por Comarca
Em 2018, os processos da Comarca de Rio Bonito foram adicionados aos da Comarca
de Itaboraí, em virtude da transferência da sede da Vara do Trabalho, por esse motivo foi
necessário recalcular o prazo da Comarca de Itaboraí.
Assim, pode-se observar na Tabela 9.2 que os processos da Comarca de Nilópolis
apresentaram menor prazo médio do ajuizamento da ação até o arquivamento, que foi de 1
ano, 3 meses e 24 dias, aproximadamente.
Contudo, os processos da Comarca de Angra dos Reis e da Comarca de Nova Friburgo
apresentaram prazo médio de, aproximadamente, 5 anos, 4 meses e 4 dias e de 4 anos, 10
meses e 20 dias, respectivamente, prazos bem elevados em relação às demais Comarcas.
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Pra
zo m
édio
(d
ias)
Ano
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
89
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 9.2: Do ajuizamento da ação até o arquivamento - 2018.
Comarca Rito sumaríssimo Exceto rito sumaríssimo Prazo médio
(em dias) Ente público Ente privado
Angra dos Reis 2.150,7 1.027,6 1.954,6 1.949,7
Araruama 779,5 829,7 1.229,9 1.080,0
Barra do Piraí 1.100,9 907,6 1.990,9 1.632,0
Barra Mansa 729,2 703,8 1.334,2 1.190,0
Cabo Frio 1.140,3 1.292,4 1.905,4 1.645,3
Campos dos Goytacazes 552,1 1.639,1 1.124,4 985,4
Duque de Caxias 434,7 1.005,0 796,8 756,2
Itaboraí 704,8 631,7 1.273,6 1.135,8
Itaguaí 665,8 877,0 872,6 841,2
Itaperuna 884,3 1.333,2 1.217,6 1.163,6
Macaé 609,6 644,0 818,0 771,7
Magé 359,7 816,2 929,3 797,9
Maricá 346,1 429,3 572,8 493,3
Nilópolis 223,0 230,6 642,5 479,5
Niterói 693,6 1.240,9 1.272,0 1.183,5
Nova Friburgo 1.065,1 1.319,6 2.095,9 1.780,8
Nova Iguaçu 418,5 616,8 1.008,2 911,5
Petrópolis 968,2 2.107,5 1.552,9 1.387,4
Queimados 443,5 818,6 763,2 724,8
Resende 760,2 688,8 1.191,1 1.087,7
Rio de Janeiro 564,0 1.361,3 1.218,1 1.127,2
São Gonçalo 767,9 1.080,6 1.391,9 1.274,5
São João de Meriti 232,9 490,2 627,8 524,3
Teresópolis 770,7 825,4 1.109,4 1.031,1
Três Rios 571,8 1.685,5 1.146,5 998,8
Volta Redonda 387,9 816,3 1.515,5 1.275,0
Prazo médio 623,8 1.115,1 1.197,2 1.097,4
10. Taxa de congestionamento total do 1º grau
A taxa de congestionamento total do 1º grau revela o percentual de casos novos de
conhecimento e execuções iniciados em anos anteriores e que ainda não foram baixados, ou
seja, que permaneceram pendentes de baixa ao final do ano-base em relação ao total que
tramitou no período (soma de processos pendentes e baixados). É um indicador de
produtividade oriundo do Sistema Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça.
𝐓𝐂𝟏º = [𝑪𝒑𝟏º
𝑻𝑩𝒂𝒊𝒙𝟏º + 𝑪𝒑𝟏º] × 𝟏𝟎𝟎
onde: TC1º - é a taxa de congestionamento total do 1º grau no período-base;
TBaix1º - é o total de processos baixados no 1º grau no período-base; e
Cp1º - é o saldo de processos pendentes de baixa no 1º grau no final do período-base.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
90
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
A Tabela 10.1 mostra as taxas de congestionamento total do 1º grau obtidas pelo
TRT/RJ nos últimos 4 anos. Verifica-se que a taxa pouco variou desde 2015 e que o resultado
de 58,1% obtido em 2018 é o menor do período.
Tabela 10.1: Taxa de congestionamento total do 1º grau - 2015 a 2018.
Ano Processos baixados
Processos pendentes de baixa
Taxa de congestionamento
Evolução
2015 366.917 512.270 58,3% -
2016 316.255 480.632 60,3% 3,4%
2017 353.483 494.857 58,3% -3,3%
2018 314.969 437.014 58,1% -0,3%
Média 337.906 481.193 58,8% -0,1%
10.1. Taxa de congestionamento total do 1º grau por Comarca
Em 2018, em virtude da transferência da sede da 1ª VT de Rio Bonito para o
Município de Itaboraí, foram acrescidos 1.040 processos baixados oriundos da Comarca de
Rio Bonito aos 4.261 processos baixados na Comarca de Itaboraí.
Na tabela a seguir, observa-se que as Comarcas de Nilópolis e de Teresópolis
apresentaram as menores taxas de congestionamento do 1º grau, 39,5% e 44,5%,
respectivamente. Já as Comarcas de Angra dos Reis e de Três Rios apresentaram as maiores
taxas, 68,3% e 69,9%, respectivamente.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
91
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 10.2: Taxa de congestionamento total do 1º grau por Comarca – 2018.
Comarca VT por
Comarca
Processos pendentes de baixa (Cp1º)
Processos baixados (TBaix1º)
Taxa de congestionamento total do 1º grau
(TC1º)=Cp1º/(TBaix1º+Cp1º)
Angra dos Reis 1 4.857 2.259 68,3%
Araruama 1 3.493 1.741 66,7%
Barra do Piraí 1 3.960 3.784 51,1%
Barra Mansa 1 4.254 3.133 57,6%
Cabo Frio 2 6.413 3.647 63,7%
Campos dos Goytacazes 4 11.093 9.371 54,2%
Duque de Caxias 7 19.968 17.971 52,6%
Itaboraí 2 6.067 5.301 53,4%
Itaguaí 2 4.714 3.781 55,5%
Itaperuna 1 3.715 3.801 49,4%
Macaé 3 13.342 8.509 61,1%
Magé 1 3.160 2.999 51,3%
Maricá 1 1.587 1.370 53,7%
Nilópolis 1 1.724 2.645 39,5%
Niterói 8 26.542 15.635 62,9%
Nova Friburgo 2 4.910 2.701 64,5%
Nova Iguaçu 7 23.727 15.317 60,8%
Petrópolis 2 7.219 3.518 67,2%
Queimados 1 3.096 2.704 53,4%
Resende 2 4.508 3.197 58,5%
Rio de Janeiro 82 247.330 174.560 58,6%
São Gonçalo 6 14.065 12.315 53,3%
São João de Meriti 3 4.440 4.562 49,3%
Teresópolis 1 1.743 2.172 44,5%
Três Rios 1 3.802 1.634 69,9%
Volta Redonda 3 7.191 6.225 53,6%
Total 146 436.920 314.852 58,1%
11. Arrecadação no 1º grau
A tabela abaixo ilustra a arrecadação de custas, emolumentos e tributos decorrentes
das decisões proferidas no 1º grau.
A arrecadação total do 1º grau em 2018 foi de R$ 374.479.196,05. A contribuição
previdenciária constitui a maior parcela da arrecadação, e o valor recolhido em 2018
(R$ 299.879.262,90) correspondeu a 80% do total.
Ressalta-se que os valores apresentados na tabela referentes aos anteriores não se
encontram atualizados por índices inflacionários, restando prejudicada qualquer análise
comparativa entre arrecadações de períodos distintos da série histórica.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
92
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 11.1: Arrecadação total do 1º grau (em Reais) - 2012 a 2018.
Ano Custas
processuais Emolumentos
Contribuição previdenciária
Imposto de renda
Multas aplicadas pelo
órgão de fiscalização
Total
2012 25.340.005,67 18.034,41 484.231.803,64 77.456.678,74 1.077.362,05 588.123.884,51
2013 19.613.728,82 18.147,92 236.231.513,79 71.824.743,31 263.599,37 327.951.733,21
2014 16.831.711,94 27.965,80 257.670.031,75 47.982.191,46 374.284,94 322.886.185,89
2015 16.465.385,84 680.340,24 209.885.697,22 37.296.959,34 1.279.945,03 265.608.327,67
2016 17.469.753,41 943.774,86 328.225.236,64 51.307.921,84 2.732.257,13 400.678.943,88
2017 22.718.000,90 1.658.121,16 348.433.282,12 58.138.618,17 1.622.991,06 432.571.013,41
2018 23.985.498,45 2.207.126,70 299.879.262,90 47.973.343,32 433.964,68 374.479.196,05
11.1. Arrecadação no 1º grau por Comarca
Na tabela a seguir, observa-se que as Comarcas de Itaperuna e Teresópolis obtiveram
as duas maiores arrecadações médias de 2018, totalizando R$ 5.648.850,59 e
R$ 3.453.059,04, respectivamente. As Comarcas de Itaboraí e Araruama apresentaram os
dois menores valores de arrecadação, correspondentes a R$ 303.957,77 e R$ 470.180,52,
respectivamente.
Cabe destacar que, em virtude da transferência da sede da 1º VT de Rio Bonito para o
Município de Itaboraí no curso de 2018, a arrecadação da antiga Comarca de Rio Bonito foi
agregada à de Itaboraí.
Relatório Estatístico do 1º Grau - 2018
93
CEST – Coordenadoria de Estatística SDE – Secretaria de Desenvolvimento Institucional CEST – Coordenadoria de Estatística
Tabela 11.2: Arrecadação total do 1º grau por comarca (em Reais) – 2018.
Comarca VT por
Comarca Custas
processuais Emolumentos
Contribuição previdenciária
Imposto de renda
Multas aplicadas
pelo órgão de
fiscalização
Total Média por
VT
Angra dos Reis 1 250.732,36 862,68 349.430,89 68.225,32 0,00 669.251,25 669.251,25
Araruama 1 17.631,26 154,86 444.072,87 8.321,53 0,00 470.180,52 470.180,52
Barra do Piraí 1 128.332,72 4.706,03 1.923.400,04 81.664,87 0,00 2.138.103,66 2.138.103,66
Barra Mansa 1 120.743,04 2.798,19 1.615.545,27 28.982,61 1.251,53 1.769.320,64 1.769.320,64
Cabo Frio 2 196.532,43 0,00 2.418.052,45 128.071,23 0,00 2.742.656,11 1.371.328,06
Campos dos Goytacazes
4 281.459,26 0,00 3.848.986,33 328.983,62 0,00 4.459.429,21 1.114.857,30
Duque de Caxias 7 686.878,24 264,21 11.045.942,59 1.128.210,35 19.422,00 12.880.717,39 1.840.102,48
Itaboraí 2 185.197,75 977,46 413.992,82 3.818,83 3.928,67 607.915,53 303.957,77
Itaguaí 2 230.598,80 0,00 1.940.641,13 106.612,51 0,00 2.277.852,44 1.138.926,22
Itaperuna 1 224.504,03 0,00 5.015.103,04 409.243,52 0,00 5.648.850,59 5.648.850,59
Macaé 3 1.007.338,55 59,95 4.806.673,70 918.107,32 0,00 6.732.179,52 2.244.059,84
Magé 1 147.587,76 55,31 830.679,33 81.537,07 0,00 1.059.859,47 1.059.859,47
Maricá 1 50.233,69 237,79 910.452,00 78.421,28 0,00 1.039.344,76 1.039.344,76
Nilópolis 1 98.932,83 165,91 1.568.212,86 94.383,83 0,00 1.761.695,43 1.761.695,43
Niterói 8 1.047.649,66 45.756,49 16.540.560,32 1.179.048,88 20,09 18.813.035,44 2.351.629,43
Nova Friburgo 2 123.423,78 0,01 1.270.739,02 171.899,37 0,00 1.566.062,18 783.031,09
Nova Iguaçu 7 1.014.868,32 0,05 6.131.271,06 732.479,70 0,00 7.878.619,13 1.125.517,02
Petrópolis 2 330.902,27 791,00 2.320.381,29 771.284,47 0,00 3.423.359,03 1.711.679,52
Queimados 1 200.137,39 292,03 1.617.672,44 41.050,74 247.360,54 2.106.513,14 2.106.513,14
Resende 2 441.268,23 57,88 2.333.133,68 233.068,37 0,00 3.007.528,16 1.503.764,08
Rio de Janeiro 82 15.148.842,53 2.103.628,92 214.295.568,79 40.012.491,51 148.830,74 271.709.362,49 3.313.528,81
São Gonçalo 6 840.143,73 42.292,08 4.310.850,51 247.080,22 0,00 5.440.366,54 906.727,76
São João de Meriti
3 263.762,93 11,07 3.995.114,88 306.952,91 0,00 4.565.841,79 1.521.947,26
Teresópolis 1 284.678,53 2.256,24 2.653.547,30 499.488,17 13.088,80 3.453.059,04 3.453.059,04
Três Rios 1 55.043,71 1.753,01 397.652,97 47.562,21 0,00 502.011,90 502.011,90
Volta Redonda 3 608.074,65 5,53 6.881.585,32 266.352,88 62,31 7.756.080,69 2.585.360,23
Total 146 23.985.498,45 2.207.126,70 299.879.262,90 47.973.343,32 433.964,68 374.479.196,05 2.564.926,00