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MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO Residencial Breno Garcia

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Memorial descritivo padrão para pavimentação de loteamento

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Page 1: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

MEMORIAL DESCRITIVO

PAVIMENTAÇÃO

Residencial Breno Garcia

GRAVATAÍ-RS

Page 2: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

1.1 Introdução

O presente projeto consiste na regularização geométrica da via, respeitando o alinhamento dos lotes existentes, implantados anteriormente, aplicando a melhor técnica para elevar o padrão de circulação e conforto ao usuário.

Para a pavimentação, o projeto foi desenvolvido basicamente de acordo com o Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis de autoria do Engº Murillo Lopes de Souza, consideradas, paralelamente, as orientações das prefeituras municipais de Porto Alegre e de São Paulo. O Método citado, oficializado pelo extinto DNER e acolhido pela maior parte dos órgãos rodoviários brasileiros, estabelece que o dimensionamento de um pavimento é função de três distintos parâmetros: tráfego, ISCp ( Índice Suporte Califórnia de projeto do subleito ) e coeficientes de equivalência estrutural dos materiais selecionados para as diversas camadas integrantes da estrutura adotada.

1.2 Tráfego

O parâmetro de tráfego ( Número N ) corresponde ao número de aplicações de um eixo padrão de 8,2 toneladas durante o período de projeto, no caso fixado em 10 ( dez ) anos para todas as vias do empreendimento.

Apresenta-se, a seguir, o valor desse parâmetro definido para as classes de vias previstas.

N= 10 E6

1.3 ISC de Projeto do Subleito ( ISCp )

Foi fixado o ISC de projeto do subleito em 7,0 %, para todas as ruas do Loteamento.

Foram executadas 10 ( dez ) sondagens na área, com coleta de 10 ( dez ) amostras para a realização de ensaios usuais de laboratório, compreendendo:

. Análise granulométrica;

. Limites de liquidez e plasticidade ( LL e LP );

. Compactação;

. Índice Suporte Califórnia ( ISC ).

1.4Coeficiente de Equivalência Estrutural “K”

Em consonância com as disposições do método empregado, foram considerados para os materiais escolhidos para a formação da estrutura do pavimento os coeficientes de equivalência estrutural que seguem:

. CBUQ ( Concreto Betuminoso Usinado a Quente ): K = 2,0;

. Base Granular ( Brita Graduada ): K = 1,0;

Page 3: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

2- Pavimento

Para as vias de maior trafego foi adotado a pavimentação com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) e para as demais vias, o pavimento será com Tratamento Superficial Duplo (TSD)

2.1 Pavimentação em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) Avenida Breno Garcia e Rua São José do Herval

De conformidade com os critérios mencionados anteriormente, resultaram, em termos de espessura total equivalente do pavimento, sobre um subleito de ISC 7,0%, os valores:

- HT = 30,0 cm - para as vias

Em face da seleção de Brita Graduada para a camada de base e de CBUQ para a camada de revestimento, ficam definidas as seguintes estruturas:

ESTRUTURA DE PAVIMENTAÇÃOCamada Material Espessura (cm)

Revestimento CBUQ – Faixa “B” 5,00Base Brita graduada –

Classe “A”25,00

2.1.1 Regularização e Compactação do sub-leito

Generalidades Esta especificação se aplica a regularização e compactação do

subleito da via a pavimentar, compreendendo cortes e aterros de até 20cm de espessura, com o objetivo de dar-lhe as condições previstas no projeto e sempre a juízo da fiscalização incluindo a terraplenagem.

Nos aterros será aproveitado o próprio material proveniente das escavações, desde que apresentem características uniformes e qualidades iguais ou superiores as previstas em projeto. As exigências deste item, não eximirão as construtoras das responsabilidades futuras com relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá satisfazer. Todo material inadequado além destes 20cm será removido, sempre a critério da fiscalização, tanto na execução como na profundidade e pagos a parte.

Equipamentos

a) Trator com lâmina frontal;b) Carregador frontal;c) Caminhões basculantes;d) Motoniveladora com escarificador;

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e) Rolo pé-de-carneiro, pneumático, compactador liso tipo CA-25, autopropulsores;

f) Carro tanque com barra distribuidora de água;g) Equipamento pulvi-misturador ou grade de discos.

A superfície do sub-leito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos de projeto. Sempre que necessário a superfície do leito a ser aterrada, como a escavada, deverão ser previamente escarificadas até uma profundidade de 20cm. Quando necessário, é obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem do material a compactar, até obter-se a umidade ótima. Quando não se dispuser de equipamento pulvi-misturador, a homogeneização da umidade poderá ser feita com sucessivas passagens do carro tanque distribuidor de água, seguido de motoniveladora, que recolherá o material umedecido numa leira e assim sucessivamente até ter-se todo material enleirado, promovendo-se então o seu novo espalhamento para fins de compactação. Na compactação deverá obter-se a densidade mínima de 100% do ensaio de Proctor Normal de compactação. Após a regularização e compactação, deve proceder-se a relocação do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) +2cm em relação as cotas de projeto.b) +5cm quanto a largura da plataforma.

Para que se execute uma superfície o mais regularizada possível, o estaqueamento topográfico deverá ser executado com estacas intermediárias de 10 em 10 metros.

Controle tecnológico- Ensaios de caracterização (L.L., L.P. e granulometria) com

espaçamento máximo de 250m de pista, e no mínimo, um grupo de ensaio por dia.

- Um ensaio do I.S.C., com energia de compactação do ensaio Normal de compactação, em espaço máximo de 60m de pista.

- Determinação de massa específica aparente “in situ”, com espaçamento máximo de 60m de pista, nos pontos onde foram coletadas as amostras para ensaio de compactação.

- Uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação.

- Um ensaio Normal de compactação "in situ", para determinação da massa específica aparente seca, máxima, com espaçamento máximo de 40m de pista, com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60 cm do bordo.

- O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique homogeneidade do material; sempre a critério da fiscalização.

A medição dos serviços de regularização e compactação do subleito será feita por metro quadrado de plataforma concluída, com os dados fornecidos pelo projeto e medições executadas "in loco".

- os graus de compactação individuais encontrados deverão ser iguais ou superiores a 100%, em relação à energia especificada;

- as granulometrias determinadas deverão estar compreendidas dentro da faixa especificada no entorno da curva média, ou mantendo um certo paralelismo em relação aos limites da faixa granulométrica.

Page 5: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

- os valores de Índice de Suporte Califórnia encontrados nos ensaios individuais realizados deverão ser superiores ou iguais a 80% e a umidade deverá se situar em uma faixa de 2% acima ou abaixo da umidade ótima.

2.1.2 Fornecimento e Compactação de Brita Graduada

GeneralidadesA execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de

materiais, dosagem, mistura, umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações.

Materiais

A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições:

a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo:

Peneira Faixas % passando2” 100 100 - -1” - 75-90 100 100

3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100Nº 4 25-55 30-60 35-65 50-85Nº 10 15-40 20-45 25-50 40-70Nº 40 8-20 15-30 15-30 25-45

Nº 200 2-8 5-15 5-15 5-20

b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se à energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%.

ExecuçãoCompreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização,

umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a

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25cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 25cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Normal, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle

Controle Tecnológico

Serão procedidos:a) determinação de massa específica aparente "In sito" com

espaçamento máximo de 100m de pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação.

b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação.

c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista.

d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a cada 100m de pista.

O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material.

AceitaçãoOs valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que

deverão ser confrontados com os valores especificados, depois de receberem um tratamento específico.

Controle GeométricoApós a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e

nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) +/- 5cm quanto a largura da rua;

b) +/- 5cm, quanto à largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos.

c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto.

MediçãoA camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material

compactado na pista e segunda a seção transversal do projeto.

PagamentoO pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para

este serviço, incluindo as operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

2.1.3 Imprimação Asfáltica com CM-30 – Taxa 1,5 l/m²

Page 7: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

GeneralidadesA imprimação consiste na aplicação de uma camada de material

betuminoso sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:

a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado;

b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento;c) impermeabilizar a base;

MateriaisPodem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70.A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em

função da textura do material de base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

ExecuçãoApós a perfeita conformação Geométrica da base procede-se à

varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente. Aplica-se a seguir, o material betuminoso escolhido na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e da maneira mais uniforme. A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser fixada para cada ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. As faixas de viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60 segundos SAYBOLT-FUROL.

A fim de evitar superposições, ou excessos, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar faixas de papel, transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da aplicação do material betuminoso situem-se sobre esta faixa, as quais serão a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser imediatamente corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar seca.

Deverá ser observado um período mínimo de cura de 24 (vinte e quatro) horas da imprimação asfáltica antes do capeamento com CBUQ.

MediçãoA imprimação será medida através da área executada, em metros

quadrados (m²).

PagamentoA imprimação será paga após a medição do serviço executado.O preço unitário remunera os custos de todas as operações e

encargos para a execução da imprimação.

2.1.4 Concreto Betuminoso Usinado a Quente esp. 0,0 5 m

GeneralidadesO concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da

mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado,

Page 8: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.

MateriaisPodem ser empregados os seguintes materiais betuminosos:- Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100.

Agregadosa) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado,

britado ou não, ou outro material indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler)Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes

em relação aos demais componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

Peneira % Mínima de passagem

Nº 40 100Nº 80 95

Nº 200 65

Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos.

Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso

O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte:

a) para cimento asfáltico:-1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento

que chegar a obra;-1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.;-1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.;-1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chega a obra.

Controle De Quantidade Ligante Na MisturaDevem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras

coletadas na posta, depois da passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto.Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados

Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no ítem anterior. A curva granulométrica

Page 9: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

Controle Da TemperaturaSerão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia,

em cada um dos itens abaixo discriminados:a) do agregado, do silo quente, usina;b) do ligante, na usina;c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina;d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da

rolagem na pista;Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma

leitura da temperatura.A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de

120°C.As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados

anteriormente.

Composição da misturaAs espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada

uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida.

A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes:

FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de peneiras

(Polegadas)

Mistura de agregados, incluindo filler, porcentagem passando, em peso

Faixa I – Binder

Faixa II – Rolamento

Faixa III - Rolamento

1” 100 - -¾” 80-95 100 -½” 65-80 90-100 100

3/8” 57-72 80-92 92-100Nº 4 40-55 62-77 74-90Nº 8 - - 60-80

Nº 10 27-40 42-57 -Nº 40 15-25 22-37 30-50Nº 80 - - 16-32

Nº 100 8-17 10-20 -Nº 200 4-8 5-8 6-12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%.As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas

peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente.

A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

Page 10: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

Peneiras % Passando em PesoPolegadas mm

3/8” -1 9,5 – 38,0 ± 7Nº 40 – Nº 4 0,42 – 4,8 ± 5

Nº 100 0,15 ± 3Nº 200 0,074 ± 2

Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes:

Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

Camadas

Estabilidade (Kg)

Fluência (mm)

Relação E/F (Kg/cm) Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5%Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3%

Rolamento

Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5%Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3%

EquipamentoO equipamento necessário para a execução é o seguinte:

- depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços;- depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do misturador;- usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória;- acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim;- equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de pressão variável;- rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t;- caminhões basculantes.

ExecuçãoOs serviços de espalhamento da mistura betuminosa, somente

poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços.

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC.

O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso.

O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados.

Page 11: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura.

O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições.Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C.

Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista.

Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada.

Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm.

Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes.

Antes de se colocar mistura nova adjacentes a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-sé-à à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura.

Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle

a) controle das características Marshall da misturaDois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser

realizados por dia de produção da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão

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O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 500m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhidas bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

c) controle de espessuraSerá medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de

prova na pista, ou pelo nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 10%, da espessura do projeto, para pontos isolados, e até 5% de redução de espessura, em 10 medidas sucessivas.

d) controle de acabamento da superfícieDurante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de

acabamento da superfície de revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

MediçãoO concreto betuminoso usinado a quente será medido através do

volume (em m3

) da mistura aplicada e compactada.

2.2 Tratamento Superficial Duplo (TSD) Demais Vias

O Tratamento Superficial Duplo (TSD) – de penetração invertida é um revestimento constituído de duas aplicações de material betuminoso, cobertas cada uma, por agregado mineral.

A primeira aplicação do material betuminoso é feita diretamente sobre uma base imprimada (ou com pintura de ligação), ou sobre um revestimento asfáltico existente, seguida de cobertura de agregado uniformemente distribuído, constituindo-se a primeira camada do tratamento. A segunda camada é semelhante à primeira, usando-se agregado miúdo.

O TSD pode ser visto como um TSS de agregado D1/d1 coberto com outro TSS de agregado D2/d2, sendo D a malha da peneira na qual passa 100% e d a malha da peneira na qual fica retido 100%.

Page 13: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

MaterialOs materiais constituintes do Tratamento Superficial Duplo são o

ligante asfáltico e o agregado mineral, os quais devem satisfazer o contido nas normas do DNIT.

Ligante AsfálticoPodem ser empregados os seguintes ligantes:

a) Cimentos asfálticos CAP-150/200;b) Emulsões asfálticas, tipo RR-2C.

Os ligantes devem obedecer às exigências das Normas DNIT 095/2006-EM e DNER-EM 369/97.

O uso da emulsão asfáltica somente deve ser permitido quando for empregada em todas as camadas do revestimento.

Melhorador de adesividadeNão havendo boa adesividade entre o agregado e o ligante asfáltico

deve ser empregado um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto.

A determinação da adesividade do ligante com o melhorador de adesividade deve ser definida pelos seguintes ensaios:

Método para determinação expedita da adesividade - NBR 14329:1999.

Método para determinação da adesividade a ligante (agregado graúdo) - DNER-ME 078/94.

Método para determinação da adesividade a ligante (agregado) - DNER-ME 079/94.5.1.3 Agregados

Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem constituir-se de partículas limpas, duras, resistentes, isentas de torrões de argila e substâncias nocivas, e apresentar as características seguintes:

a) Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 40% (DNER-ME 035/98), admitindo-se agregados com valores maiores, no caso de em utilização anterior terem apresentado comprovadamente, desempenho satisfatório;

b) Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086/94);c) Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 89/94);d) Granulometria do agregado (DNER-ME 083/98), obedecendo às

faixas da Tabela 1:

Tabela 1 – Granulometria dos agregados

Peneiras % passando, em peso Tolerância da faixa do

projetoMalha mm A 1ª

CamadaB 1ª ou

2ª camada

C 2ª camada

½” 12,7 20-55 100 - ±7

Page 14: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

3/8” 9,5 0-15 85-100 100 ±7Nº 4 4,8 0-5 10-30 85-100 ±7

Nº 10 2 - 0-10 10-40 ±7Nº 200 0,074 0-2 0-2 0-2 ±7

Nota: A faixa B pode ser empregada na 1ª e 2ª camadas.

Taxas de aplicação e de espalhamento As taxas de aplicação de agregados convencionais e de ligante

asfáltico devem seguir a tabela abaixo:

Tabela 2 – Taxas de aplicação

Camada Ligante Agregado

1ª 2 a 3 l m² 20 a 25 kg/m²

2ª 2 a 3 l m² 10 a 12 kg/m²

As quantidades ou taxas de aplicação de ligante asfáltico e de espalhamento de agregados devem ser ajustadas no campo, por ocasião do início dos serviços.

EquipamentosTodo equipamento, antes do início da execução do serviço, deve

atender ao recomendado nesta Norma, fator que deve condicionar a emissão da ordem de serviço. Os equipamentos requeridos são os seguintes:

a) Carros distribuidores de ligante asfáltico, providos de dispositivos de aquecimento, tacômetro, calibradores, termômetros com precisão de 1 °C, em locais de fácil acesso, e espargidor manual para o tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante e que permitam uma aplicação homogênea;

b) Distribuidores de agregados rebocáveis ou automotrizes, possuindo dispositivos que permitam um espalhamento homogêneo da quantidade de agregados fixada no projeto;

c) Rolos compressores do tipo tandem ou, de preferência, pneumáticos, autopropulsores. Os rolos compressores tipo tandem devem ter uma carga superior a 25 kg e inferior a 45 kg por centímetro de largura de roda. Seu peso total não deve ser superior a 10 toneladas. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 a 0,84 MPa (35 a 120 psi).

Execução

Page 15: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

As operações para execução das camadas do TSD são discriminadas a seguir:

a) Inicialmente, deve-se realizar uma varredura da pista imprimada ou pintada, para eliminar todas as partículas de pó.

b) A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser determinada em função da relação temperatura x viscosidade. Deve ser escolhida a que proporcionar a melhor viscosidade para o espalhamento. As faixas de viscosidade recomendadas são:

- Cimento asfáltico, 20 a 60 segundos, SayboltFurol (DNER-ME 004/94);

- Emulsão asfáltica, 20 a 100 segundos, Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94).

c) No caso de utilização de melhorador de adesividade deve-se exigir que o aditivo seja adicionado ao ligante asfáltico no canteiro de obra, obrigando-se sempre à recirculação da mistura ligante asfáltico-aditivo.

d) O ligante asfáltico deve ser aplicado de uma só vez em toda a largura da faixa a ser tratada. Excedentes ou faltas de ligante asfáltico na pista durante as operações de aplicação devem ser evitados e/ou corrigidos prontamente.

e) Cuidados especiais devem ser observados na execução das juntas transversais (início e fim de cada aplicação de ligante asfáltico) e das juntas longitudinais (junção de faixas quando o revestimento é executado em duas ou mais faixas), para se evitar excesso ou falta de ligante asfáltico aplicado nestes locais.

- No primeiro caso, geralmente deve ser utilizado, no início ou a cada parada do equipamento de aplicação de ligante, um recobrimento transversal da pista com papel ou outro material impermeável;

- No segundo caso, deve ser realizado pelo equipamento de aplicação de ligante um recobrimento adicional longitudinal da faixa adjacente, determinado na obra, em função das características do equipamento utilizado.

f) Imediatamente após a aplicação do ligante, deve-se realizar o espalhamento da 1ª camada do agregado, na quantidade indicada no projeto.

Excessos ou faltas devem ser corrigidos antes do início da compressão.

g) Deve-se iniciar a compressão do agregado imediatamente após o seu lançamento na pista. A compressão deve começar pelas bordas e progredir para o eixo nos trechos em tangente e nas curvas deve progredir sempre da borda mais baixa para a borda mais alta, sendo cada passagem do rolo recoberta, na passada subsequente, de pelo menos metade da largura deste.

h) Após a compressão da camada, obtida a fixação do agregado, faz-se uma varredura leve do material solto.

Page 16: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

i) Deve-se executar a segunda camada de modo idêntico à primeira.

j) Não deve ser permitido o tráfego quando da aplicação do ligante asfáltico ou do agregado.

Deve-se liberar o tráfego somente após o término da compressão e de maneira controlada.

3 Fornecimento de meio-fio de concreto pré-moldado (0,15 X 0,30 X 1,00) m

GeneralidadesMeios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e

dimensões especificadas alinhadas segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.Espelho é a parte do meio-fio na face livre aproximadamente vertical que constitui o ressalto entre o nível do pavimento e o da calçada ou passeios, sendo que nos rebaixamentos para acesso de veículos deverá ser de no máximo 3 cm em relação ao pavimento já executado.Piso: é a face superior do meio-fio.

MateriaisOs meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o

que deverá atender o que segue:

a)Traço em volume = 1:2:3b)Fator água/cimento = 0,61 l/kgc)Consumo de 350 kg de cimento por m³d)Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento.

A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas Brasileiras em vigor.

AssentamentoDeve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro,

ambos especificados no projeto. Após a liberação dos serviços de regularização do sub-leito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia. Depois de realizado o serviço de pavimentação, os meios-fios deverão ser pintados com tinta do tipo plastical de cor branca.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral ,

Page 17: Memorial Descritivo de Pavimentação Loteamento

colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle GeométricoSerão admitidas as seguintes tolerâncias:a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio;b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser verificado na face ao lado da pista.

MediçãoOs meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e

escorados, conforme o projeto e especificações acima.

PagamentoO pagamento será realizado de acordo com a medição do item

anterior, após a aprovação dos serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais.

Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá estar de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

4 Recomendações Relativas à Execução da Obra

As obras de pavimentação deverão ser executadas em estrita observância às pertinentes Especificações de Serviço do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul ( DAER/RS ), atendendo, ainda, às instruções e recomendações da Fiscalização.

A execução dos aterros deve ser feita em camadas sucessivas, em toda a largura das seções transversais definidas no projeto. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar 30cm. Para a camada final dos aterros, correspondendo aos 60cm superiores, a espessura de cada camada não deverá ultrapassr 20cm. O presente projeto estabelece que a camada final em referência seja executada com solos de ISC mínimo de 8%.

Nos segmentos em corte, quando, ao nível do greide projetado para a terreplenagem, for constatada a presença de solos com ISC inferior a 8%, proceder-se-á ao rebaixamento do corte, na espessura indicada nos quadros abaixo, com substituição do solo local por outro, de ISC mínimo de 8%.

REBAIXAMENTO DE CORTE E SUBSTITUIÇÃO DE SOLOSISC Epessura da

RemoçãoMaterial de Substituição

2% 55cm Solo ISC = 8%3% 30cm Solo ISC = 8%4% 20cm Solo ISC = 8%5% 15cm Solo ISC = 8%6% 15cm Solo ISC = 8%7% 15cm Solo ISC = 8%8% - -

5 Especificações Técnicas

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Relacionam-se, a seguir, as Especificações Técnicas do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem – DAER/RS adotadas para os serviços de pavimentação e de terraplenagem das vias projetadas.

. Regularização do Subleito............................ DAER – ES – P 01/91;

. Reforço do Subleito.......................................DAER – ES – P 02/91;

. Base Granular................................................DAER – ES – P 08/91;

. Imprimação...................................................DAER – ES – P 12/91;

. Concreto Asfáltico.........................................DAER – ES – P 16/91;

. Materiais Asfálticos........................................DAER – ES – P 22/91;

. Cortes............................................................DAER – ES – T 22/91;

. Aterros...........................................................DAER – ES – T 22/91.

6 Seção Transversal Tipo

Em planta anexa.

Gravataí, Agosto de 2013