esclerodermia f ry
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Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
Disciplina Reumatologia2014
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
Resposta fisiológica exagerada em resposta a exposição ao frio e ao estresse
Isquemia Cianose Cianose
Reperfusão
Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
• Primário ou idiopático:
Mulher jovem Ataques simétricos/ curta duração Prevalência: 19-11% Ausência de cicatriz, ulcera ou gangrena
digital Capilaroscopia normal FAN negativo PAIs normais Exame físico normal Ausência de sintomas sugestivos de DTC
Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
• Secundário– DTC:• ESCLEROSE SISTÊMICAESCLEROSE SISTÊMICA
• Miopatias infamatórias
• Lúpus Eritematoso Sistêmico
• Síndrome de Sjogren
• Vasculite
Úlcera digitalÚlcera digital
Cicatriz e Úlcera DigitalCicatriz e Úlcera Digital
Gangrena Gangrena DigitalDigital
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
Esclerodermia LocalizadaEsclerodermia Localizada
Esclerodermia LocalizadaEsclerodermia Localizada
• Morféia– mais comum– placas de pele espessada com graus variados de pigmentação– “gutata” e “subcutânea”
• Morféia generalizada– Área extensa
• Esclerodermia linear– Podem apresentar envolvimento profundo da pele até atingir os músculos. – mais comuns nas pernas e nos braços e, quando acometem as articulações, podem acarretar
limitações da função articular.
• Esclerodermia “em golpe de sabre”– face ou o couro cabeludo – ocasionalmente pode causar atrofia da face (inclusive língua e a boca)
MorféiaMorféia
Esclerodermia LinearEsclerodermia Linear
Esclerodermia LinearEsclerodermia Linear
Golpe de SabreGolpe de Sabre
Síndrome de Parry- RombergSíndrome de Parry- Romberg
Síndrome de Parry- Romberg
• A síndrome de Parry-Romberg, também denominada atrofia hemifacial progressiva, consiste em uma rara condição na qual há degeneração progressiva e encolhimento dos tecidos situados abaixo da pele da face, incluindo, em muitos casos, os ossos.
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
• Prevalência: 1 a 2 casos por 100.000• Predominio feminino 4:1• 30-50 anos• Fatores genéticos• Fatores ambientais
– Sínd. Erasmus (silicose+ES)– Sínd. ASIA
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
• FORMA PRECOCE– F. Raynaud– Capilaroscopia SD– ACA ou SCl-70 +
• SINE ESCLERODERMA– F. Raynaud– FAN positivo– Manifestações viscerais
• LIMITADA• DIFUSA• SÍNDROMES DE SUPERPOSIÇÃO
Esclerose Sistêmica LimitadaEsclerose Sistêmica Limitada
• Subtipo mais prevalente• Não acomete: abdome, dorso, braços ou coxa• Evolução mais lenta• Mais frequente:– Dismotilidade Esofágica– Hipertensão Arterial Pulmonar– Calcinose– Telangiectasia– ACA (padrão de FAN centromérico)
Esclerose Sistêmica DifusaEsclerose Sistêmica Difusa
• Subtipo mais grave• Evolução mais rápida• Maior mortalidade• Forma mais comum em crianças• Mais frequente:– Fibrose pulmonar– Miocardite fibrosante– Crise renal esclerodermica– SCL-70 (Antitopoisomerase)
Esclerose Sistêmica Esclerose Sistêmica LimitadaLimitada(CREST)(CREST)
Envolvimento Cutâneo DifusoEnvolvimento Cutâneo Difuso
CalcinoseCalcinose
TelangiectasiasTelangiectasias
Capilaroscopia padrão SDCapilaroscopia padrão SD
Ectasia
Micro hemorragia
Perda de capilarCapilar em arbusto
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
Esclerose Esclerose SistêmicaSistêmica
• Manifestações clínicas:– F. Raynaud (95%)– Capilaroscopia padrão SD– Músculo esqueléticas
• artralgia e artrite• espessamento tendíneo• miopatia e fraqueza muscular
– Gastrointestinal (90%)• Dismotilidade esofágica• Incontinência fecal• GAVE • Diarreia crônica e desnutrição
GAVE
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
• Manifestações clínicas:– Pulmonar
• Doença intersticial pulmonar (70%)
• Hipertensão arterial pulmonar
– Coração
• Derrame pericárdico
• Miocardite fibrosante
– Crise Renal esclerodérmica
– Outras
• Síndrome Sicca
• Neuropatia trigêmeo
• Túnel do Carpo
• Mononeurite múltipla e polineuropatia
TratamentoTratamento• Fenômeno de Raynaud:
- orientações gerais para evitar o frio- bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina, diltiazem)- inibidores da enzima conversora da angiotensina- inibidor seletivo serotonina - inibidor da fosfodiesterase- antagonista do receptor de endotelina 1- prostanóide- simpatectomia
• Pele: – ciclofosfamida em casos graves– metotrexato
TratamentoTratamento
• Doença pulmonar: – ciclofosfamida– azatioprina– Micofenolato mofetil
• Trato gastrointestinal: - mudar hábitos- procinéticos- inibidores de bomba de prótons
• Doença renal: inibidor da ECA
• Transplante Medula Óssea casos graves