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Índice

30 ManutençãoIndependente da estação do ano, é importante atentar à manutenção do telhado, porque é ele que protege a estrutura do edifício

14 Vida de SíndicoMaria Cecília Fonseca Genevcius restaurou o Condomínio Edifício Residencial City Park e zerou a inadimplência do prédio

20 CapaDisponibilidade de terrenos, qualidade de vida e facilidade de acesso levam consumidor a voltar os olhos para o Interior

06 É bom saber

08 Lazer

12 Saúde e bem-estar

14 Vida de síndico

20 Capa

30 Manutenção

34 Especial

38 Dia a dia

41 Opinião

46 Tira-dúvidas

52 Coluna

54 Carta do presidente

55 Guia de produtos

e serviços

Setembro 2009

12Saúde & bem-estarApesar do aumento no número de casos da Influenza A, os médicos garantem que não há razão para pânico

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interior paulista, tema de capa desta edição,

se destaca no cenário nacional como uma

das mais prósperas regiões do País. Com um

Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 140 bilhões, atrai

investimentos produtivos nacionais e internacionais e

múltiplos empreendimentos imobiliários.

A lógica é simples: empresas que se instalaram no

Interior começaram a atrair mão-de-obra especializada

das áreas urbanas. Esse público passou a demandar

novas opções de serviços, lazer e também de moradia.

Incorporadoras e construtoras responderam à altura,

com empreendimentos modernos e ricos em serviços.

Estima-se que a região já conte com aproximadamente

8 mil condomínios.

Qualidade de vida também tem atraído muita gente

para a região. Segundo Flavio Amary, vice-presidente

interino do Interior do Secovi-SP e dirigente da unidade

regional em Sorocaba, quase um terço dos clientes

que compram imóveis no Interior está em busca de

tranquilidade e lazer. A proximidade com a Capital

também conta pontos para vários municípios, visto

que a malha rodoviária do Estado figura entre as

melhores do País.

A expectativa é de que novos negócios imobiliários

surgirão nos próximos meses no Interior, na esteira do

programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Nas

cidades do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da

Mantiqueira, cerca de 14 mil novas unidades devem

ser produzidas dentro do programa.

Nesta edição, a Revista Secovi-SP Condomí-

nios publica ainda uma matéria sobre Manutenção

de Telhados.

Sônia SalgueiroCONTATOS SECOVI-SPPABX (11) 5591-1300Disque Síndico (11) 5591-1234Eventos (11) 5591-1279PQE (11) 5591-1250 / 1339Universidade Secovi (11) 5591-1284Câmara de Mediação (11) 5591-1214

SECOVI NO INTERIORBauru (14) 3227-2616Campinas (19) 3252-8505Grande ABC (11) 4523-0833Jundiaí e região (11) 4523-0833Santos (13) 3232-6086São José do Rio Preto (17) 3235-1138Sorocaba (15) 3211-0730Vale do Paraíba (12) 3942-9975

Recado da editora

R. Dr. Bacelar, 1.043 - CEP 04026-002 - São Paulo/SP Tel. (11) 5591-1300 - Fax (11) 5591-1301

e-mail: [email protected] - Portal: www.secovi.com.br

DIRETORIAPresidente:

João CrestanaVice-presidentes

Cláudio Bernardes, Lair Krähenbühl (licenciado), Ricardo Yazbek, Milton Bigucci, Hubert Gebara, Alberto Du Plessis Filho, Caio

Portugal, Carlos Alberto Campilongo Camargo, Elbio Fernández Mera, Ely Wertheim, Basilio Jafet e José Roberto Federighi

Conselho editorial Hubert Gebara, Sérgio Mauad, Paulo André Jorge Germanos,

Ricardo Yazbek e Sergio Ferrador

REPORTAGEM E REDAçãORedação

[email protected] Editora responsável

Sônia Salgueiro (MTb 15.414)Reportagem e redação

Cristina Pupo, Marcos Fernando Queiroz, Maria do Carmo Gregório, Nanci Moraes, Rosana Pinto, Shirley Valentin e Silvia Carneiro

Fotos José Carlos T. Jorge

Assistentes de redação Elaine Feitosa e Queli Peixoto

Colaboradores Luana Garcia e Rafael Argemon (Fontpress Comunicação), Carlos Alexandre Cabral, João Paulo Rossi Paschoal, Karina

Zuanazi Negreli, Maraneide Alves Brock, Marta Cristina Pessoa, Rita de Cássia Guimarães Bracale (Jurídico), Roberto Akazawa,

Edson Kitamura, Fabricio Pereira e Daniella Magnani (Economia), Marcelo Bruna (Financeiro), Simone de Souza Rocha (Suprimentos)

e Laerte J. T. Temple (Universidade Secovi e Internacional)

PRODuçãO E PubLICAçãOFontpress Comunicação

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Para anunciar: (11) 5044-2557 / 5041-4715 ou [email protected]

Tiragem: 35.000 exemplaresImpressão: IBEP Gráfica

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Reprodução de matérias somente após expressa autorização da Redação. Os anúncios publicitários são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

O

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É bom saber

Abaixo os arrastõesO

O

s roubos e furtos a condomínios agora serão

investigados por uma delegacia especializada.

A 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Contra o

Patrimônio, que conta atualmente com 35 policiais civis,

passou a centralizar todas as ocorrências com prisões e

demais investigações sobre os crimes em condomínios

residenciais. Nas ocorrências sem

prisões em flagrante, a delegacia

responsável pelo registro – geralmente

a mais próxima do local da ocorrência

– deverá repassar as informações à

unidade especializada do Deic, que

realizará investigações paralelas às

da polícia territorial.

A implantação dessa delegacia é a

primeira medida de um novo Grupo de

Trabalho, composto por representantes

do Secovi-SP (Sindicato da Habitação)

e da Secretaria de Segurança Pública

(SSP). Criado em junho, sua meta é ba-

lizar as iniciativas para redução, preven-

ção e repressão aos roubos e assaltos em condomínios.

“Essa providência vem ao encontro de uma antiga

solicitação do Sindicato e é o primeiro passo de uma

série de medidas que serão tomadas em conjunto pelo

Secovi-SP e as polícias Civil e Militar, inclusive com a

colaboração dos Consegs”, diz Hubert Gebara, vice-

presidente de Administração Imobi-

liária e Condomínios do Sindicato. “O

principal objetivo é ajudar a combater

uma das maiores preocupações da-

queles que moram ou trabalham em

condomínios, que são os assaltos e

arrastões.”

Segundo a SSP, este ano foram re-

gistrados 32 assaltos em condomínios

residenciais no Estado, seis deles já

solucionados. Segundo Antonio Ferrei-

ra Pinto, secretário de Segurança Pú-

blica, “o atendimento especializado foi

determinado justamente para aumentar

esse índice de esclarecimento”.

Programe-seSecovi-SP realiza, nas próximas semanas, vários eventos para administradoras de condomínios, síndicos e ze-

ladores. Abaixo você tem as informações básicas sobre alguns. Mais informações e reservas nos telefones (11)

5591-1304 a 1308 ou pelo e-mail [email protected].

O Condomínio Explicado para

os Síndicos, dias 5/10 e 7/10 – As

aulas acontecem das 19 às 22 horas

e prepararão os participantes para o

exercício das diferentes funções con-

dominiais de forma moderna, correta e

fundamentada. Entre os tópicos abor-

dados na programação estão conceitos

de administração e gestão, estrutura ad-

ministrativa do condomínio, assembleia

geral, inadimplência, garagem, controle

disciplinar no condomínio, áreas comuns

e despesas condominiais.

A Entrega e Implantação do Con-

domínio, nos dias 13, 14, 20 e 21/10

– O curso, que acontece às terças e quar-

tas-feiras, das 18 às 22 horas, é destinado

a profissionais das áreas de pré-entrega,

entrega e pós-entrega de empreendimento

que atuam em construtoras; incorpora-

doras e administradoras de condomínio,

como engenheiros, funcionários dos

departamentos de assistência técnica,

jurídico e de atendimento ao cliente; além

de profissionais da área de cobrança,

gerentes e supervisores de condomínios.

Matemática Financeira

Aplicada ao Mercado Imo-

biliário, de 19 a 29/10 – Com

aulas nas noites de segunda

a quinta-feira, o curso focará

os conceitos fundamentais da

matemática financeira, falará

sobre o funcionamento das

calculadoras financeiras e

mostrará como elas podem

ser utilizadas para solucionar

problemas típicos do mercado

imobiliário.

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É bom saber

espaço do Leitor

U

Sou síndico do Condomínio Edi-

fício Spazio, em Guaratinguetá (SP).

Lendo o artigo Vida de Síndico da

Revista Secovi Condomínios nº 191,

deparei com a entrevista da síndica

Laura e queria contatá-la para saber

como ela conseguiu reduzir as horas

extras. Hugo da Cruz Pires

O telefone e o e-mail da síndica Laura Castellani foram

encaminhados ao leitor.

Notamos as interessantes repor-

tagens da Revista. Somos a maior

indústria de especialidades químicas

para manutenção industrial e predial

e acreditamos que uma reportagem

sobre nossos produtos seria de gran-

de interesse para seus leitores. Jan

Strebinger, da Tapmatic do Brasil

Agradecemos sua disponibilidade para eventual matéria.

Entraremos em contato, oportunamente.

Este espaço é reservado para você se comunicar conosco. Envie seu comentário, crítica ou sugestão para o e-mail [email protected]. Você também pode escrever para Revista Secovi-SP Condomínios – Rua Doutor bacelar, 1.043 – CEP 04026-002 – São Paulo – SP.

Aguardamos seu contato!

Gostaria de obter a repor-

tagem completa sobre Segu-

rança em Condomínios publi-

cada na edição 195 da Revista

Secovi-SP Condomínios. A

ideia é divulgá-la no condo-

mínio onde moro, o Tarumã,

de Santana do Parnaíba (SP).

Alessandra Nóbrega Dias

A reportagem em questão

foi enviada à leitora.

“ “ “

“““

m motivo a mais para o paulistano

descartar adequadamente o óleo de

cozinha: muitas padarias da cidade de

São Paulo, que já vinham reciclando seu próprio

óleo, funcionam, desde meados de julho, como

pontos de coleta do produto. “A iniciativa faz

parte de um programa maior de responsabi-

lidade socioambiental, iniciado em 2008 com

o lançamento da nossa sacola retornável”, diz

Antero José Pereira, presidente do Sindicato da

Indústria de Panificação e Confeitaria de São

Paulo (Sindipan) e da Associação dos Indus-

triais de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Aipan), que

promovem a ação.

Um mês após o lançamento oficial da campanha, cerca

de 70 padarias já tinham aderido à ideia. Pereira acredita

que esse número crescerá rapidamente. “Em

torno de 80% das 2.300 padarias associadas

ao Sindipan e à Aipan já reciclam seu óleo

e tendem a transformar-se em postos de

coleta.”

A mecânica da campanha é simples. O

consumidor adquire, na própria padaria, um

pote plástico ida-e-volta para colocar o óleo

– o recipiente, de 1,5 litro, possui boca larga,

suporta altas temperaturas e é vendido por

R$ 1,50. Se preferir, o cliente pode colocar

o produto em invólucros PET. O óleo levado

à padaria pelo cliente é despejado em bombonas, que são

recolhidas por duas empresas recicladoras.

A lista atualizada das padarias que recebem o óleo está

disponível no site www.sindipan.org.br.

É proibido jogar óleo no ralo

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LazerPor Rafael Argemon

A Holanda fica aqui pertinhoInstituído em 2008, o Caminho das Flores e Frutas, no Distrito de Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), traz as maravilhas dos campos holandeses para bem perto da cidade de São Paulo

Tamancos gigantes de madeira, moinhos de vento, casas de tijolos,

campos floridos, aroma dos pêssegos no ar... Essa é a descrição

de uma vila holandesa, situada, porém, no coração do Estado

de São Paulo, mais precisamente no Distrito de Campos de Holambra,

em Paranapanema – a apenas 250 km da capital paulista. É lá que se

encontra o Caminho das Flores e Frutas.

Idealizado pela estância de turismo de Paranapanema, o roteiro é

voltado para caminhadas, pelas quais o turista observará canteiros, es-

tufas e plantações. “São sete caminhos diferentes, com diversos níveis

de dificuldade e extensão. Variam de 4 a 14 quilômetros e podem ser

combinados, passando por campos de flores ou por dentro de estufas

de violetas”, informa Petrus Wagemaker, da Saty Turismo, uma das em-

presas participantes do projeto.

Opções de roteirosCaminho Primavera e Cabanha – Passa

por produção de flores a céu aberto e cria-

ção de ovelhas e cavalos, com percurso

de aproximadamente 10 quilômetros.

Caminho das Azaleias – Com cerca de

9 quilômetros, o atrativo principal são as

azaleias.

Caminho Fruti-Flor – Visita à plantação

de frutas de clima temperado: pêssegos,

ameixas, nectarinas e maçãs. O caminho

(com distância de 7 quilômetros) também

atravessa a produção de gérberas de

corte.

Caminho de Quay – O forte são as fru-

tas: caqui, goiaba, pêssego, nectarina,

além das instalações de classificação e

embalagem de frutas. Esse roteiro é uma

continuação do Caminho Fruti-Flor e do

Caminho das Violetas.

Caminho Serra da Prata – Flores, cereais,

algodão, frutas como lixia e goiaba. Tem

aproximadamente 14 quilômetros.

Caminho Sapê – Produção de frutas e

flores. Pode ser feito em continuação aos

Caminhos Fruti-Flor e das Violetas.

Caminho das Violetas – Passa por produ-

ção de flores com cerca de 80 mil metros

quadrados de área coberta (estufas) e

outros tantos de produção a céu aberto.

Percurso de 12 quilômetros.

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Por Rafael ArgemonLazer

Calendário das floresA Expoflora, principal evento

de flores e plantas ornamentais

da América Latina, terá sua 28ª

edição realizada entre os dias

3 e 27 de setembro, de quinta a

domingo, em Holambra, interior

de São Paulo. O município tem

apenas 10 mil habitantes, mas

responde por 40% do comércio

brasileiro de flores e plantas

ornamentais e cerca de 80% das

exportações do País.

Durante a feira, o público terá

oportunidade de conhecer os

famosos campos de flores de Ho-

lambra. Estagiários do curso de

turismo da PUC de Campinas são

especialmente preparados para

monitorar os passeios, contando

a história do município e da Coo-

perativa Holambra. Eles também

transmitirão aos visitantes noções

sobre o cultivo de flores e plantas

em uma das fazendas.

Mais informações: www.caminhodasfloresefrutas.com.br

www.expoflora.com.br

O visitante pode realizar apenas um

caminho, se estiver só de passagem,

ou estender o prazo por alguns dias,

já que o roteiro oferece estrutura de

hotéis e permite acampamento. Além

das trilhas, destacam-se o sotaque e

a hospitalidade dos imigrantes holan-

deses e seus descendentes, que se

deslocaram para a região logo após a

Segunda Guerra Mundial.

“Além da variedade de flores que os

visitantes podem ver e comprar em uma

enorme estufa de 90 mil metros qua-

drados, os pêssegos são saboreados

direto do pé”, conta Wagemaker, para

completar: “Entre as espécies possí-

veis de serem colhidas pelos turistas,

destaco as violetas, gérberas, azaleias,

begônias e crisântemos”.

É possível percorrer os caminhos

a pé, de bicicleta (novidade lançada

neste ano), com carro particular ou

ônibus de excursão.

Há três maneiras de chegar a

Paranapanema, partindo da capital

paulista. Pela Rodovia Raposo Tavares,

quilômetro 245, interligando a Rodovia

Municipal Fernando Lima de Oliveira;

pela Rodovia Castello Branco, qui-

lômetro 216 (Itatinga), interligando a

Rodovia Municipal, que dá acesso à

balsa; ou pela Rodovia Mário Covas

(Itapeva), que dá acesso à Rodovia

Raposo Tavares.

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Por Rafael Argemonsaúde e bem-estar

D etectado pela primeira vez em

abril de 2009, o vírus causador

da Influenza A (H1N1) – popu-

larmente conhecida como gripe suína

– vem causando alarde na população

brasileira. No País, o primeiro caso foi

descoberto em maio. Só em São Paulo,

um dos estados mais atingidos pela

doença, eram 223 mortes confirmadas

no fechamento desta edição. Em todo

o Brasil, elas totalizavam 557.

“Mesmo que estejamos passando

por um período em que o novo vírus age

com frequência, a letalidade da Influenza

A é a mesma que a da gripe comum.

Portanto, temos sim de enfrentar esse

novo problema, mas conscientes do

que ele realmente representa”, afirma

o médico David Uip, diretor do Instituto

de Infectologia Emílio Ribas, na capital

paulista.

A nova gripe é contraída por via

aérea, de pessoa para pessoa, princi-

palmente por meio de tosse ou espirro e

de contato com secreções respiratórias

de pessoas infectadas, e em locais

fechados. Por isso, muita gente adiou

comemorações no salão de festas do

condomínio. Em alguns prédios, como o

Conjunto Nacional, na Avenida Paulista,

foram providenciados dispensers com

solução antisséptica para as mãos.

O Secovi-SP, além de seguir essa

orientação, internamente, e instalar re-

cipientes com álcool gel nas portas de

entrada, emitiu circular para os síndicos

sobre os cuidados básicos para prevenir-

se contra a doença. “Nos condomínios, o

síndico deve reforçar, com os moradores,

as recomendações do Ministério da Saú-

de”, diz Hubert Gebara, vice-presidente

de Administração Imobiliária e Condomí-

nios do Sindicato.

Os sintomas da nova gripe são

similares aos da tradicional, porém

mais agudos. Segundo o Ministério da

Saúde, é comum o paciente apresentar

uma febre repentina acima de 38 graus,

acompanhada de problemas como tos-

se, dor de cabeça, dor nos músculos e

nas articulações, além de dificuldade

de respiração. Os sintomas podem ter

início no período de três a sete dias após

contato com o vírus Influenza A.

PânicoCom as mortes causadas pelo novo

vírus, um certo estado de pânico se

instaurou, a ponto de as aulas da rede

pública e privada terem sido suspensas.

Porém, especialistas como David Uip

discordam dessa ação. “Isso (suspensão

das aulas) deveria ser bem discutido. Há

um aumento de transmissibilidade, mas

é preciso estudar bem quais as faixas

mais envolvidas e avaliar os tipos de

medida a tomar, sem exageros”, explica.

“Temos de ter cuidado em traçar o que é

possível e necessário em uma situação

como a que enfrentamos hoje.”

O falecimento de mulheres grávidas

é outro fator que preocupa. “Elas têm um

grau de defesa um pouco menos com-

petente que uma mulher que não está

grávida. Por isso, maiores chances de

pegar o vírus. Mas falar em fator de risco

não tem nada a ver com fator exclusivo

de doença, que é muito diferente.”

Um dos artifícios mais utilizados pela

população para se defender da doença

são as máscaras cirúrgicas. Entretanto,

segundo Uip, essa proteção é ineficaz.

Condomínios na luta contra a nova gripe Evitar ambientes fechados com alta concentração de pessoas, como o salão de festas, pode ser uma boa saída. Alguns condomínios aderiam ao álcool gel

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“Elas têm uma sobrevida média de duas horas, porque as

pessoas espirram, tossem e falam, o que umidifica as más-

caras. Não há sentido em utilizá-las, a não ser que a situação

se agrave muito. Agora, não há por que a população usar.”

A procura pelo Tamiflu – medicamento antiviral que contém

oseltamivir, substância já usada contra a gripe aviária –

também é crescente. Indicado pela Organização Mundial

de Saúde (OMS), ele está disponível na rede pública. Deve

ser ministrado apenas sob orientação médica, seguindo

protocolo definido pelo Ministério da Saúde.

O órgão oficial, por sua vez, controla o remédio – cujo

estoque afirma ser suficiente para o País – para evitar a auto-

medicação. De acordo com o Ministério, a prática levaria ao

mascaramento de sintomas, ao retardamento do diagnóstico

e até à vitória do vírus.

Por isso, simples cuidados, como higienizar as mãos

com frequência e evitar aglomerações, são atitudes mais

acertadas no combate ao vírus. “Temos de colocar os pingos

nos ‘is’. Precisamos nos preocupar, sim, com a doença, mas

sem pânico”, conclui Uip.

Cuidados importantes4 Cubra sempre

o nariz e a boca

quando espirrar

ou tossir. Utilize

lenços descartá-

veis;

4 Não leve as

mãos à boca ou

aos olhos;

4 Se ficar doente,

evite sair de casa por pelo menos sete dias. Mantenha

os locais de uso comum arejados e limpos;

4 Evite o contato com pessoas infectadas;

4 Lave as mãos após tossir, espirrar ou limpar o nariz;

4 Higienize com álcool gel as mãos, mesas, cadeiras,

brinquedos e demais objetos.

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Por Cristina Pupo

Vida de sÍndico

Dedicação integralMaria Cecília Fonseca Genevcius restaurou e zerou a inadimplência do Condomínio Edifício Residencial City Park. Também nomeou síndicos mirins para ajudá-la a gerenciar o prédio

Maria Cecília: “Hoje não existe mais a figura do síndico de fim de semana”

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deterioração do prédio onde mora há 28 anos incomodava profundamente a moradora Maria Cecília Fonseca Genevcius. Mas sua atividade como assessora da construtora do marido, as aulas particulares que minis-trava, somadas às tarefas domésticas e os cuidados com a família, tomavam-lhe muito tempo para pensar

em zelar, também, pelos quatro blocos do condomínio. Afinal, seriam mais 400 pessoas de 144 apartamentos. Os filhos cresceram, mudaram de casa e o marido passou a viajar frequentemente para o interior paulista por

causa dos negócios. Era o momento certo para enveredar rumo à transformação do seu local de residência. Co-meçava ali a modificação da sua vida e de todos os moradores do edifício.

Maria Cecília já tinha ocupado os cargos de subsíndica, conselheira e participado das comissões de Disciplina e Limpeza. Em junho de 2006, assumiu pela primeira vez como síndica do Condomínio Edifício Residencial City Park, na Vila Mariana, e atualmente, cumpre o segundo mandato. Nesses três anos, imprimiu uma nova identidade ao prédio, antes uma vergonhosa referência do bairro.

“Demorou um tempo para que os transeuntes reconhecessem o novo edifício”, diz a síndica. Como nas histórias em quadrinhos, o “patinho feio” se transformou no bonitão do pedaço. A síndica, que virou modelo de gerencia-mento eficaz, dá conselhos e presta consultoria informal aos colegas dos prédios vizinhos.

A

Qual era a situação do edifício quando a senhora assumiu

como síndica?

Não conhecia nada de Administração Condominial e me vi

diante de um caos. Eram 26 inadimplentes, alguns há mais de

dez anos, e um dinheiro em caixa que nem dava para pagar

as contas ordinárias. Além disso, tinha um prédio de 30 anos

completamente degradado.

Diante de um edifício com tantos problemas, quais foram as

suas primeiras providências ao assumir como síndica?

Minha primeira providência foi comprar o livro Revolucionando

o Condomínio, da Roseli Benevides, e fazer o curso que ela

administrava nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).

Pensei: é para revolucionar? Então é o que farei. Também li

toda a literatura recomendada para síndicos principiantes,

desde o Manual de Síndicos do Secovi-SP até o Novo Có-

digo Civil.

E como começou a transformação?

Renegociei todos os contratos dos fornecedores e prestadores

de serviços (elevadores, administradora, limpeza, segurança),

o que gerou uma economia de mais de R$ 30 mil por ano.

Reduzi o quadro de funcionários e cortei todos os extras. Baixei

a multa da inadimplência de 20% para 2%, como prevê a lei,

e estabelecemos, por meio de assembleia, o enquadramento

do devedor contumaz. A partir disso, condomínios em atraso

foram regularizados. Hoje a inadimplência é zero.

Qual o passo seguinte?

Com a melhora do fluxo de caixa e revisão dos contratos de

prestação de serviços, foi possível investir nas reformas. Mo-

dificamos todos os acessos ao condomínio (entradas social,

de serviço e garagem) e reformamos a guarita para aumentar

a segurança. Também construímos muros, lixeira, praça de

leitura e fonte. Além disso, ampliamos os halls dos quatro

blocos – que ganharam mobiliário novo –, construímos cinco

salões no andar térreo, sendo um para ginástica, outro para

jogos e um terceiro virou brinquedoteca. Dos dois restantes,

um abrigará o home-theater e o outro será transformado em

espaço de leitura e convivência para a terceira idade.

A sua administração parece contemplar todas as faixas

etárias. Além dessas obras, quais as demais realizadas?

As crianças também foram beneficiadas, com a reforma da

quadra de esportes, a criação de dois bicicletários e dois quar-

tos de depósito. Temos ainda dois síndicos mirins escolhidos

pela nossa administração. Eles nos ajudam a fiscalizar todo

o condomínio e evitar atos de vandalismo.

Rever ou negociar preços dos serviços traz uma boa

economia, não?

Sim, isso viabilizou o congelamento da taxa condominial por

quatro anos. A reforma geral está sendo feita em cinco etapas

e as obras valorizaram tanto os imóveis que hoje eles valem

R$ 100 mil mais.

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16

Por Cristina Pupo

Vida de sÍndico

Além de todas as reformas, do que mais

a senhora se orgulha em relação ao seu

mandato?

Implantamos a coleta seletiva e a Eco

Urb retira 12 contêineres de lixo reciclado

limpo, por semana, pronto para ser sepa-

rado. Instalamos câmeras de mediação

interna, nas quais conseguimos resolver

80% dos conflitos entre os moradores.

Regularizamos todas as NBRs e estamos

prestes a tirar o Auto de Vistoria do Corpo

de Bombeiros (AVCB). Mas, certamente, a

atualização profissional dos funcionários,

por meio de cursos, palestras e sabatinas

sobre o Regulamento Interno e a Convenção, foi minha maior

conquista. Mais preparados, todos são mais respeitados

pelos moradores.

A senhora gosta de ser síndica?

Sou perfeccionista e como tal faço o melhor. Gosto de ser

síndica e fico imaginando a hora de sair. Espero que o próximo

síndico faça ainda mais, pois será difícil

assistir de fora alguém estragar todo o

nosso trabalho.

Qual sua meta até o final do man-

dato?

É cumprir absolutamente tudo que ficou

decidido em assembleia, porque é a

vontade dos condôminos.

Algum recado ou recomendação para

quem pretende se tornar síndico?

Ter lisura, seriedade, transparência e

muita dedicação. Hoje não existe mais

a figura do síndico de fim de semana.

Todos os condôminos possuem meus telefones e estou

sempre à disposição, incluindo nas emergências. É preciso

levar o trabalho a sério, senão você pode ser enquadrado civil

e criminalmente no Código Civil por algum ato inadequado.

Além disso, é importante ser amigo dos condôminos e es-

timular a participação nas reuniões e assembleias. Sempre

faço uma festa temática nos encontros.

Maria Cecília com Fernando Grando de Nadai, um dos síndicos mirins: “Eles nos ajudam a fiscalizar todo o condomínio e evitar atos de vandalismo”

“Devo muito do meu conhecimento ao Secovi-SP, porque boa parte do meu

aprendizado veio dos cursos, do contato

com os profissionais do Sindicato e das

experiências trocadas com os colegas

síndicos”

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20

Por Marcos Fernando Queiroz

capa

A hora e a vez do interior paulistaReconhecendo no imóvel um negócio seguro, consumidor volta os olhos para municípios paulistas com espaço, valorização e qualidade de vida. O setor condominial responde à altura, com produtos e serviços de alto nível

J á não é de hoje que o mercado imobiliário do interior

paulista ganha destaque, inclusive em âmbito nacional.

Cidades próximas às rodovias Anhanguera, Bandeiran-

tes, Raposo Tavares e Castelo Branco, além de municípios

que margeiam a Dutra, no Vale do Paraíba – como São José

dos Campos –, se incorporam rapidamente ao aglomerado

urbano do Estado, que já registra um Produto Interno Bruto

(PIB) próximo dos US$ 140 bilhões, valor superior ao de

países como o Chile.

As diretorias regionais do Secovi-SP revelam que as

condições oferecidas nessas localidades são bastante

similares, pois, na última década, passaram por um intenso

processo de industrialização. “Várias empresas nacionais e

multinacionais mudaram-se para o Interior. Além disso, os

centros educacionais e universitários que ali se multiplicaram

propiciam a permanência dos cidadãos em suas cidades.

Isso ajudou a fortalecer o desenvolvimento da região, que

passou a ter infraestrutura mais robusta, com identidade pró-

pria”, afirma Flavio Amary, vice-presidente interino do Interior

do Sindicato e dirigente da unidade regional em Sorocaba.

Esse desenvolvimento veio acompanhado de um cres-

cimento demográfico expressivo, até superior ao da Capital.

“Aqui em Sorocaba registramos em média um morador novo

por hora. É grande a quantidade de pessoas e mão de obra

especializada que migram para cá atraídas pelas novas

empresas”, diz Amary.

Sorocaba já contabiliza quase três dezenas de loteamen-

tos fechados, cadastrados, autorizados e regularizados pela

Prefeitura. A cidade conta com cerca de 1,2 mil unidades

condominiais, entre edificações verticais e horizontais, e

Page 21: Secovi-SP Condomínios

21

dispõe de preços competitivos e padrões

variados de casas e apartamentos, fator

que amplia a oferta para todas as clas-

ses, na concepção do diretor.

Qualidade de vidaQuase um terço dos clientes que

compram imóveis no Interior de São

Paulo está em busca de tranquilidade e

lazer, de acordo com Amary. “O interior

paulista é bem servido de vias expressas

e rodovias, que permitem per-

correr a distância até a Capital

levando em média 50 minutos”,

ilustra. Também a provável im-

plantação da linha ferroviária

para o trem-bala, o Trem de

Alta Velocidade (TAV) que ligará

São Paulo com o Rio de Janeiro,

deve aumentar o interesse por

morar fora da Capital.

A exemplo de Campinas,

cidades como Itu, Vinhedo,

Valinhos, Indaiatuba, Itatiba

e Bragança Paulista paulatinamente

transformaram-se em verdadeiras ilhas

de investimento do setor imobiliário.

“Essa rota atrai grandes projetos de

condomínios residenciais de alto pa-

drão”, informa Kelma Camargo, diretora

do Sindicato em Campinas. Nessas

regiões, a maior oferta é de condomínios

horizontais de médio e alto padrão, com

preços entre R$ 300 mil e R$ 1,5 milhão,

em terrenos com uma média de 400

metros quadrados, e casas de até 250

metros quadrados.

Esse progresso já alcança municí-

pios menos aquecidos como Paulínia,

Itupeva, Hortolândia e Sumaré, cidades

com localização estratégica e que têm

recebido empreendimentos residenciais

por oferecerem grandes espaços por

preços inferiores aos de Campinas, de

acordo com Kelma.

Tanto crescimento não anulou as

características originais do In-

terior: a velha e boa qualidade

de vida, com preços menores,

menos trânsito e ruído, mais

segurança e possibilidade de

contato com a natureza. “A

qualidade de vida somou-se

a uma estrutura bem servida

em termos de comércio e

serviços”, esclarece Célia

Benassi, diretora da Associa-

ção das Empresas e Profis-

sionais do Setor Imobiliário Amary, Kelma, Cesar e Bigucci: boa parte dos clientes que compram imóveis no Interior está em busca de tranquilidade e lazer

Bauru: cidade foi a primeira do Interior a ter um conselho de síndico

Page 22: Secovi-SP Condomínios

22

capaPor Marcos Fernando Queiroz

de Jundiaí e Região (Proempi), representante do Secovi-SP

na localidade.

Jundiaí está entre as primeiras do País em índices sociais

e educacionais, e é um dos nomes mais convidativos no

Estado, assegura Célia. A falta de terrenos adequados para

a construção de novos empreendimentos na Capital tornou

a macrorregião de Jundiaí um ponto de referência para mo-

radores de grandes centros urbanos e até de investidores

internacionais. “Aqui, o crescimento imobiliário deve se dar por

meio das cidades circunvizinhas e a partir dos planos diretores,

que estabelecem as devidas diretrizes para um crescimento

ordenado”, completa.

Rodoanel como aliadoO mercado imobiliário do Grande ABC mantém resultados

significativos, e parece não ter sofrido muito com a crise do

último trimestre de 2008, de acordo com informações da As-

sociação das Construtoras, Imobiliárias e Administradoras do

Grande ABC (Acigabc), representante regional do Sindicato.

Segundo o presidente da entidade, Milton Bigucci, esse

cenário deverá manter-se equilibrado, pois a região ainda tem

capacidade para receber muitos investimentos. “O próprio

advento do Rodoanel funciona como um facilitador para atrair

clientes da Capital, Interior e litoral à região”, considera.

Essa situação se reflete nos municípios de Diadema e

Mauá, cujos lançamentos mantêm certa proporcionalidade. Já

Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, por estarem inseridas na

Lei de Proteção dos Mananciais, seguem regras específicas de

uso e ocupação do solo. A obrigatoriedade de preservação dos

mananciais e as peculiaridades dos dois municípios propiciam

o surgimento de condomínios fechados, alguns às margens

da Represa Billings.

Múltiplas opções no litoral Além de dispor de um parque

industrial privilegiado (Cubatão) e do

Porto de Santos, a Baixada Santista se

destaca pelo turismo e pelos comér-

cios atacadista, varejista e de expor-

tação, entre outros, que resultam na

geração de uma fatia de 3,7% do PIB

do Estado. Hoje, a área abriga imóveis

para todos os orçamentos.

Segundo a Associação dos Em-

presários da Construção Civil da Bai-

xada Santista (Assecob), parceira do

Secovi-SP na localidade, a tendência

na região aponta para a construção

Said, Célia, Ribeiro e Oliveira: região tem infraestrutura privilegiada e identidade própria

Grande ABC: Rodoanel ajudará a atrair clientes da Capital, Interior e litoral

Page 23: Secovi-SP Condomínios

23

Page 24: Secovi-SP Condomínios

24

capaPor Marcos Fernando Queiroz

de imóveis na faixa de R$ 200 mil, condomínios fechados e

condomínios-clube, esta última modalidade mais especifica-

mente no Guarujá. Em Santos, há alguns anos os projetos

concentravam-se no alto padrão. Agora, além dos imóveis acima

de R$ 1 milhão, também existem unidades de até R$ 150 mil e

também entre R$ 200 mil e R$ 350 mil.

Para o diretor geral do Sindicato na Baixada Santista, Do-

mingos Augusto Nini de Oliveira, o setor aumentou o ritmo de

negócios em maio e junho, dando sinais de que o pânico que

paralisou o mercado em outubro do ano passado já está sendo

superado. Com um filão considerável de receita advindo do

turismo e comércio, o município de São Vicente acompanha de

perto os números de Santos, e se prepara para receber cerca

de 50 empreendimentos até o final de 2009. “Na sua maioria

com o perfil de pequenos edifícios comerciais particulares”,

conclui Nini de Oliveira.

Aproximar-se cada vez mais das unidades regionais. Esta é

uma das grandes missões do momento do Secovi-SP, entidade

com mais de seis décadas de existência e que tem um produto

pronto não só para o segmento dos condomínios, mas para

todos os elos da cadeia imobiliária.

“São cursos, eventos, palestras, workshops, material edito-

rial, convênios, enfim, tudo para atender o setor com o melhor

nível de informação e qualidade”, diz João Crestana, presidente

reeleito da entidade, que continua a defender o atendimento da

demanda nacional por habitação popular. “O programa Minha

Casa, Minha Vida, do governo federal, será um polo gerador e

desencadeador de produtos e serviços para todas as classes.

Teremos mais síndicos que atuarão em condomínios populares

espalhados pelo Estado. E também uma seara enorme para

a administração e gestão condominial comprometida e profis-

sional”, analisa.

Em São José do Rio Preto, Noroeste paulista, o diretor

geral da unidade do Sindicato, Joaquim Ribeiro, confirma a

tese de Crestana, declarando que atualmente a procura maior

na cidade é por imóveis de até R$ 80 mil, fator que tende a

garantir novos lançamentos nessa faixa de preço até o final do

ano. “Essa dinâmica deverá atender à proposta do Minha Casa,

Minha Vida e também aquecer o mercado local, inclusive com

reflexos em outras faixas de preço”, analisa Ribeiro.

“As empresas do setor espalhadas pelo Estado de São

Paulo terão de criar novas, ágeis e permanentes estruturas de

profissionais competentes para atender à demanda gerada

pelos cidadãos com renda de até 10 salários mínimos, e isso

também envolve a categoria de síndicos e administradoras”,

enfatiza o diretor do Sindicato no Vale do Paraíba, Frederico

Marcondes Cesar. Nas cidades do Vale, Litoral Norte e Serra

da Mantiqueira, cerca de 14 mil novas unidades devem ser

produzidas dentro do programa governamental, gerando mi-

lhares de novos empregos diretos e indiretos, inclusive no setor

condominial, como destaca Marcondes Cesar.

Em São José dos Campos – um dos mais importantes

municípios da região –, o mercado continua bastante aquecido

em função principalmente dos investimentos em imóveis de alto

padrão. Segundo dados da Associação das Construtoras do

Taubaté: cidade deve gerar muitos empregos diretos e indiretos, na esteira do programa Minha Casa, Minha Vida

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O desafio para o mercado de condomínios

Loteamentos são numerosos no interior paulista

Page 25: Secovi-SP Condomínios

25

Page 26: Secovi-SP Condomínios

26

capaPor Marcos Fernando Queiroz

Vale do Paraíba (Aconvap), entidade parceira do Sindicato

no Vale, a cidade registrou um movimento de R$ 2,9 bilhões

em novos empreendimentos somente nos primeiros quatro

meses do ano, o que representa quase 12 mil unidades

habitacionais e comerciais.

Conselhos de Síndicos Bauru foi a pioneira e Sorocaba veio em seguida, mas

a idéia é expandir os conselhos de síndicos por toda a área

de representatividade do Secovi-SP. “A presença dos Con-

selhos é importante para a categoria. Defendo, até mesmo,

a participação fracionada de seus membros – conforme a

peculiaridade de cada região – nos dissídios coletivos e nas

alianças firmadas entre Secovi e polícias (Consegs) para via-

bilizar a segurança nos condomínios”, afirma Hubert Gebara,

vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios

do Secovi-SP. “É função dos conselhos transmitir ao Secovi-

SP todas as dificuldades e deficiências que vivenciam na

busca de uma solução comum”, completa.

Em Bauru, a palavra de ordem é a segurança nos condo-

mínios, segundo Leilane Strongren, diretora que representa

o setor na cidade. “Queremos combater essa investida dos

arrastões, e isso se dará também por meio do Conselho de

Síndicos”, afirma. Além da segurança, outra meta do Con-

selho de Síndicos de Bauru é promover reuniões, palestras

e cursos de capacitação para os síndicos locais.

Segundo Riad Elia Said, diretor regional do Sindicato

na cidade, o atendimento às necessidades do setor de

condomínios começa já na concepção da planta do em-

preendimento. “Deve haver um trabalho conjunto e uma

sintonia entre síndicos, administradoras e o arquiteto, para

que todos os sistemas construtivos e conceituais da obra

correspondam às expectativas do setor, e, consequente-

mente, dos moradores.”

A unidade regional do Secovi-SP em Sorocaba também

já instituiu seu Conselho de Síndicos, foro importante para

conduzir e viabilizar idéias do setor no âmbito do Sindicato,

segundo Cleusa Maria Bersi, diretora regional de Condomí-

nios da entidade no município. “Já realizamos uma primeira

reunião, na qual tratamos de questões importantes, como

segurança e manutenção predial. Também apresentamos

e distribuímos o Manual do Síndico e o folder Condomínio

Vivo”, explica.

Outro importante objetivo do Conselho de Síndicos de

Sorocaba é agrupar informações de empresas que prestam

serviços para o segmento que oferecem condições de se

tornar referência no atendimento dos condomínios locais, de

acordo com Cleusa. “Temos reuniões agendadas para analisar

a Lei Antifumo e outras recentes orientações jurídicas.”

Levar conhecimento ao Interior. Essa é uma das priori-

dades do Sindicato atualmente, segundo seu diretor Laerte

Temple, responsável pela Universidade Secovi. Ele informa

que a entidade viabiliza 18 convenções coletivas anuais

no Estado, envolvendo algo em torno de 240 mil trabalha-

dores. Temple também aponta a atuação da Universidade

Secovi como elemento aglutinador dessa missão do setor

condominial no Estado: ser um centro de formação e

informação que já atende à distância. “Esperamos contar

não só com a categoria condominial, mas com todas os

setores atuantes no mercado, para atividades da próxima

Semana Imobiliária”, diz.

Semana Imobiliária 2009 reúne grandes eventos do setor

Oportunidade única, com grande diversificação de

produtos e serviços para o mercado imobiliário nacional.

Assim será a Semana Imobiliária 2009, um evento de

roupagem nova e de rica programação de palestras que

acontece entre os dias 24 e 27/9, no Parque Anhembi (zona

Norte de São Paulo).

A iniciativa engloba quatro grandes ações: o Prêmio

Master, que abre a Semana na noite do dia 23/9 no Clube

Monte Líbano (zona Sul da Capital); o Salão Imobiliário São

Paulo (Sisp); a Convenção Secovi; a Expo Síndico Secovi

Condomínio e a FiaFlora ExpoGarden. Outras informações

no portal do Sindicato: www.secovi.com.br).

Mercado imobiliário do Interior, posiçãode destaque na economia do País

O interior de São Paulo é hoje uma das principais rotas

de riqueza do mundo, onde a qualidade de vida somou-

se a uma estrutura bem servida em termos de comércio e

serviços. Há tempos a região imprime personalidade, dita

tendências e cresce a partir de suas próprias referências e

necessidades. É nesse contexto que o mercado imobiliário

do Interior participa e extrai conhecimento e informações

de todas as iniciativas da Semana Imobiliária Detalhes em

www.convencaosecovi.com.br.

Page 27: Secovi-SP Condomínios

27

Page 28: Secovi-SP Condomínios

28

Page 29: Secovi-SP Condomínios

29

Page 30: Secovi-SP Condomínios

30

uita gente só lembra que existe telhado quando

chega a época das chuvas e os estragos apare-

cem. Mas, independente da estação do ano, é

fundamental estar atento à manutenção do telhado, afinal

é ele que protege a estrutura do edifício.

O principal risco de telhados mal conservados são

as infiltrações. Elas estragam paredes e comprometem a

construção, além de prejudicar o aspecto visual do prédio.

“A manutenção periódica é fundamental. São pequenos de-

talhes que, por falta de conservação, podem se transformar

em grandes dores de cabeça”, afirma Sergio Meira, diretor

de Condomínios do Secovi-SP.

Um grande perigo pode ocorrer também nas estruturas

de apoio de telhado, já que na maioria dos casos o forro não

é facilmente visualizado. “Com isso, a falta de manutenção

resulta em consequências graves, como um colapso da

estrutura. Indico que, se possível, as estruturas fiquem apa-

rentes”, diz Marcos Velletri, diretor de Insumos e Tecnologia

da vice-presidência de Tecnologia e Relações de Mercado

do Secovi e também conselheiro da Associação Brasileira

de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece).

O síndico deve ter em mente que quanto antes puser a

mão na massa, melhor. À medida que o tempo passa, vai

ficando mais caro consertar um telhado em mau estado.

De acordo com o engenheiro Juvenal Rolim, diretor da TC

Shingle do Brasil, o reparo pode sair até cinco vezes mais

caro que a manutenção. “A madeira apodrece com as infil-

trações e é necessário trocá-la”, explica.

Por Rafael Argemon

manutenção

M

Tudo em cimaCuidados básicos com telhados e coberturas podem evitar um dos grandes pesadelos dos condomínios residenciais: a infiltração

Velletri: “Falta de manutenção pode resultar em consequências graves”

Page 31: Secovi-SP Condomínios

31

Page 32: Secovi-SP Condomínios

32

As telhas podem ser quebradas por profissionais que

pisam sobre elas ao fazerem algum tipo de limpeza ou

manutenção. Porém, ao contrário do que se pensa, esse

não é o problema mais comum – inclusive porque dá para

resolvê-lo facilmente, com telhas mais grossas, de 6 a 8

milímetros –, mas sim a inclinação delas. “Essa questão

é importantíssima e deve ser verificada. Dependendo do

vento, a água chega até a ‘subir’ as telhas”, diz Meira.

Além das telhas, é recomendável verificar o estado das

calhas e rufos. O diretor do Secovi-SP lembra que, apesar

de serem galvanizados, o que pressupõe maior resistência,

pode haver desgaste. “Com isso aparecem ferrugens, que

furam as emendas e favorecem os vazamentos”. Também

é preciso deixar as calhas sempre limpas, para impedir

que o acúmulo de sujeira entupa e

prejudique a vazão da água.

LajesNos prédios com cobertura, onde

há lajes, as ocorrências são um pou-

co mais complexas. “Tudo começa

com uma boa impermeabilização,

crucial para que não haja problemas

no futuro. Se a base do trabalho não

for bem feita, não há manutenção

que dê jeito”, avisa Rolim, da TC

Shingle.

Outro cuidado muito importante

é a utilização de uma boa proteção

mecânica, uma cobertura de cimento e areia que protege

a manta de impermeabilização (chamada betuminosa),

expandindo e contraindo de acordo com a temperatura

do ambiente.

Para evitar problema de infiltração, o síndico precisa

atentar para a instalação de antenas e para-raios, que deve

ser feita em blocos de concreto e nunca diretamente na

laje. Este é um ponto delicado, porque as antenas podem

até ser de uso individual, mas o bem coletivo tem de ser

preservado.

Nesse ponto, aliás, os para-raios exercem papel fun-

damental, pois descargas atmosféricas causam grandes

problemas. “Tudo deve ser interligado aos para-raios e com-

plementado por uma gaiola de Faraday (tela de metal em

formato cilíndrico), onde as estruturas

metálicas ficam interligadas”, explica

Sergio Meira.

O telhado é tão importante quan-

to o alicerce: quando mal conserva-

do, ele tem a capacidade de demolir

uma edificação de cima para baixo,

danificando apartamentos e gerando

gastos indenizatórios, deterioração

da estrutura, rebocos e pintura.

Manter o telhado em dia agrega

valor aos imóveis, dá segurança aos

moradores, evita acidentes, gastos

maiores e valoriza a vida e o bem-

estar de todos.

DICAS4 Vazamentos são geralmente causados por telhas quebradas ou que não têm a inclinação necessária,

além de calhas entupidas;

4 A superposição lateral de telhas onduladas deve seguir a posição predominante do vento;

4 As subcoberturas evitam vazamentos e auxiliam na proteção térmica e acústica da cobertura;

4 Mantas de PVC preservam o telhado e têm garantia média de 20 anos;

4 Calhas precisam de limpeza periódica para que folhas e fuligem não entupam a passagem da água;

4 A impermeabilização de calhas deve ser refeita a cada dois anos;

4 Para melhorar o desempenho térmico, o beiral do telhado pode ser projetado de modo a provocar

sombras nas paredes.

Por Rafael Argemon

manutenção

Page 33: Secovi-SP Condomínios

33

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Page 34: Secovi-SP Condomínios

34

Por Shirley Valentin

especiaL

a noite de 28 de setembro de 2007, João Crestana

anunciou em seu discurso de posse à frente da pre-

sidência do Secovi-SP que enfrentaria, com compro-

metimento, a missão de presidir um dos mais expressivos

sindicatos patronais do País. “Não bastasse a grandeza do

Sindicato, cabe-me a tarefa de substituir Romeu Chap Chap”,

ressaltou à época.

Passados dois anos, Crestana não só cumpriu esse e

outros compromissos assumidos publicamente como foi

reeleito para mais dois anos – biênio 2009-2011 – à frente da

presidência do Sindicato, em 5 de agosto. O índice de apro-

vação foi um dos mais expressivos já registrados na história

da entidade: 98,8% dos votos válidos dos associados.

Para o futuro, o dirigente já traçou novos desafios e metas,

como colaborar intensamente no aperfeiçoamento do progra-

ma Minha Casa, Minha Vida, para que ele tenha seus entraves

corrigidos e seja transformado em uma política perene de

Estado de habitação.

Quatro vertentesPara atingir a meta audaciosa do governo de construir

1 milhão de novas moradias até 2011, Crestana fala da

importância de se estabelecer um acordo consensual entre

bancos, administradores públicos, urbanistas, legisladores,

empresários, acadêmicos e movimentos populares. “O desafio

é debelar o déficit habitacional de 8 milhões de moradias e,

Novos desafios para o futuroCom uma das mais expressivas votações dos últimos anos, João Crestana foi reconduzido à presidência do Secovi-SP, biênio 2009-2011

João Crestana (ao centro) e os empresários que fazem o mercado imobiliário paulista

N

Page 35: Secovi-SP Condomínios

35

concomitantemente, produzir formalmente um adicional de 1,5

milhão de unidades por ano para atender à demanda vegetativa,

composta por pessoas que saem da casa dos pais, casam-se,

separam, enviúvam”, esclarece.

Defensor de planos de longo prazo, o dirigente propõe o

debate de quatro aspectos fundamentais para se estabelecer

essa política nacional de habitação, desatrelada de qualquer

governo. O primeiro deles se refere aos recursos financeiros,

subsídios ou financiamentos. “O Orçamento Geral da União e

o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) serão sufi-

cientes para destinar, em 15 anos, em torno de R$ 400 bilhões,

ou R$ 27 bilhões por ano, para sanar o déficit habitacional?”,

questiona Crestana, acrescentando que a segunda vertente

trata da atuação das empresas construtoras e dos bancos.

“Por um lado precisamos de tecnologia moderna e econômica,

maior qualidade dos produtos e solidez empresarial. Por outro,

diminuição da burocracia e estímulo à concorrência entre ban-

cos públicos e privados.”

Legislação urbanística, procedimentos car-

torários e rotinas de aprovação de projetos nas

prefeituras e em órgãos ambientais devem ser

aperfeiçoados de forma paradigmática. “Este

é o terceiro aspecto e sua importância está em

garantir segurança jurídica aos projetos aprova-

dos”, enfatiza Crestana.

Por fim, as características urbanísticas, arqui-

tetônicas e de sustentabilidade dos conjuntos habitacionais e

das cidades devem ser desenvolvidas por técnicos multidisci-

plinares, defende o presidente do Secovi-SP. “A infraestrutura

precisa acompanhar a implantação dos projetos, aproximando

moradia do local de trabalho e de serviços como hospitais,

escolas e centros comerciais.”

Secovi do futuro No sentido de estabelecer objetivos de longo prazo, que

modernizem a atividade sindical e acompanhem as mudanças

globais, Crestana fala da importância de reinventar a atividade

imobiliária. “Precisamos inovar produtos, marketing e financia-

mento. O segmento gera empregos e renda e mais do que pro-

duzir moradias, vender e administrar imóveis, somos capazes

de prevenir e auxiliar o Brasil na dinâmica macroeconômica.”

O setor representa 11,3% do Produto Interno Bruto (PIB),

mas ainda concorre diretamente com os mercados de telefonia

móvel e automobilístico, de acordo com o vice-presidente de

Comercialização e Marketing do Sindicato, Elbio Fernández Mera.

“Queremos esclarecer esse novo consumidor das classes C e D

que, com os mesmos valores gastos no uso do celular e no finan-

ciamento de um carro, é possível comprar um imóvel”, enfatiza.

A região metropolitana de São Paulo terá de produzir 83

mil unidades para atender à demanda por imóveis das famílias

enquadradas no Minha Casa, Minha Vida. Esse número sobe

para 183 mil unidades, se considerarmos as necessidades do

Estado de São Paulo. Essa nova onda do mercado irá requerer

empresas preparadas e profissionalizadas.

Maior aproximaçãoPara Hubert Gebara, vice-presidente de Administração

Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, o ideal é que as

administradoras participem da vida do edifício desde o mo-

mento do projeto. “Há muitas inovações construtivas, como

sistemas de reuso de água e individualização de hidrômetros,

que vão interferir futuramente na vida dos moradores. As

ações entre as empresas têm de ser simultâneas e voltadas

ao cliente”, afirma.

Para essa nova gestão, Gebara quer

aproximar ainda mais os síndicos da entida-

de. “Gerenciar condomínio é uma tarefa difí-

cil, pois compreende o acompanhamento de

ações complexas, como controle do fluxo de

caixa, até as aparentemente simples, como

problemas de vaga de garagem, animais e

crianças. Tem ainda a questão dos prédios

verdes. Mas há os edifícios nos quais podemos introduzir alguns

itens de sustentabilidade.”

O Sindicato está inserido em inúmeras frentes de trabalho e

a mais nova delas é o grupo Novos Empreendedores (NE), que

reúne 160 jovens representantes do setor. A entidade também

pretende atuar ainda com mais força no Interior. Além de ampliar

a participação dos jovens empreendedores nas cidades do

interior de São Paulo, há intenção de levar mais cursos, even-

tos, palestras, workshops, material editorial, convênios, enfim,

subsídios para atender o setor imobiliário com muita presteza

e qualidade nessa região.

Chapa eleita para gestão 2009-2011

teve 98,8% dos votos válidos

dos associados

Anote A solenidade de posse da nova diretoria será dia 24 de

setembro, antes da abertura da Semana Imobiliária,

que vai até 27 de setembro e compreende a

realização do 4º Salão Imobiliário São Paulo,

no Parque Anhembi, da 6ª Convenção Secovi

e da Expo Síndico Secovi Condomínio.

Page 36: Secovi-SP Condomínios

36

Page 37: Secovi-SP Condomínios

37

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Page 38: Secovi-SP Condomínios

38

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Total Geral Pessoal / Encargo Tarifas Manut. de Equipamentos Conservação e Limpeza Diversos

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Var. %

ICON

Var. %

ICON

Var. %

ICON

Var. %

Mês Ano 12 meses Mês Ano 12

meses Mês Ano 12 meses Mês Ano 12

meses Mês Ano 12 meses Mês Ano 12

meses

jul/08 163,643 0,68 2,67 7,83 157,880 0,00 0,30 5,87 161,945 1,34 2,65 5,52 188,454 1,76 8,70 15,11 173,805 1,69 7,93 13,03 163,649 1,76 8,70 15,11

ago/08 163,527 -0,07 2,60 7,51 157,880 0,00 0,30 5,87 161,945 0,00 2,65 5,52 187,851 -0,32 8,35 13,63 173,495 -0,18 7,74 11,75 163,125 -0,32 8,35 13,63

set/08 164,639 0,68 3,30 7,34 157,880 0,00 0,30 5,87 167,491 3,43 6,17 6,17 188,058 0,11 8,47 12,31 173,495 0,00 7,74 10,61 163,125 0,00 8,35 12,18

out/08 172,679 4,88 8,34 8,92 171,048 8,34 8,67 8,67 167,491 0,00 6,17 6,17 189,901 0,98 9,53 12,23 175,195 0,98 8,79 10,82 164,724 0,98 9,41 12,11

nov/08 172,833 0,09 8,44 8,86 171,048 0,00 8,67 8,67 167,491 0,00 6,17 6,17 190,623 0,38 9,95 11,88 175,861 0,38 9,21 10,79 165,350 0,38 9,83 11,76

dez/08 172,780 -0,03 8,40 8,40 171,048 0,00 8,67 8,67 167,491 0,00 6,17 6,17 190,375 -0,13 9,81 9,81 175,632 -0,13 9,07 9,07 165,135 -0,13 9,68 9,68

jan/09 172,618 -0,09 -0,09 8,04 171,048 0,00 0,00 8,67 167,491 0,00 0,00 6,17 189,537 -0,44 -0,44 8,14 175,197 -0,25 -0,25 7,86 164,408 -0,44 -0,44 8,02

fev/09 172,898 0,16 0,07 7,91 171,365 0,19 0,19 8,54 167,491 0,00 0,00 6,17 190,030 0,26 -0,18 7,85 175,474 0,16 -0,09 7,65 164,835 0,26 -0,18 7,73

mar/09 172,626 -0,16 -0,09 7,55 171,365 0,00 0,19 8,54 167,491 0,00 0,00 6,17 188,624 -0,74 -0,92 6,27 174,705 -0,44 -0,53 6,40 163,616 -0,74 -0,92 6,15

abr/09 172,575 -0,03 -0,12 7,34 171,365 0,00 0,19 8,54 167,491 0,00 0,00 6,17 188,341 -0,15 -1,07 5,38 174,629 -0,04 -0,57 5,61 163,370 -0,15 -1,07 5,27

mai/09 172,332 -0,14 -0,26 6,78 171,365 0,00 0,19 8,54 166,333 -0,69 -0,69 5,43 188,209 -0,07 -1,14 3,64 174,728 0,06 -0,51 4,01 163,256 -0,07 -1,14 3,53

jun/09 172,066 -0,15 -0,41 5,86 171,365 0,00 0,19 8,54 165,192 -0,69 -1,37 3,37 188,021 -0,10 -1,24 1,53 174,524 -0,12 -0,63 2,11 163,093 -0,10 -1,24 1,41

jul/09 172,641 0,33 -0,08 5,50 171,365 0,00 0,19 8,54 168,994 2,30 0,90 4,35 187,212 -0,43 -1,66 -0,66 173,841 -0,39 -1,02 0,02 162,391 -0,43 -1,66 -0,77

Icon Secovi-SP – Índice de Custos Condominiais MÊS: Julho / 2009 Índice Base Dez/01 = 100,000

IndicadorVariação - em%

Mês Ano 12 meses

IGP-DI (0,64) (1,68) (1,00)

IGP-M (0,43) (1,67) (0,67)

IPC/FIPE 0,33 2,26 4,12

INPC 0,26 2,69 6,40

IPCA 0,24 2,81 4,50

INCC-DI 0,26 2,69 6,40

Pisos Salariais: Verificar a Convenção Coletiva de Trabalho da cidade do condomínio no site www.secovi.com.br

ACÚMuLO DE CARGO: 20% ADICIONAL NOTuRNO: 20%

HORAS EXTRAS: Cidade de São Paulo e demais municípios: 50%

CESTA bÁSICA: Verificar Convenção Coletiva de Trabalho da cidade do condomínio no site www.secovi.com.br

FGTS – SETEMbRO/2009 (Data de recolhimento até 7/10/09): 8% sobre o total da remuneração recebida pelo empregado

PIS – SETEMbRO/2009 (Data de recolhimento até 23/10/09): 1% sobre o total da folha de pagamento

INSS – SETEMbRO/2009 (Data de recolhimento até 20/10/09) * SALÁRIO DE CONTRIbuIçãO (R$) – ALÍQuOTAS: Até 965,67 = 8,00 % De 965,68 a 1.609,45 = 9,00 % De 1.609,46 a 3.218,90 = 11,00 % Acima de 3.218,90 = R$ 354,07

SALÁRIO-FAMÍLIA – SETEMbRO/2009: Remuneração mensal até R$ 500,40 = R$ 25,66 Remuneração mensal acima de R$ 500,41 até R$ 752,12 = R$ 18,08

* Esses valores correspondem ao mês de setembro/2009 e poderão sofrer

alterações até a data do vencimento, conforme publicação no Diário Oficial da União.

FOLHA DE PAGAMENTO ÍNDICES DE PREÇO

Atenção: INSS –

Contribuição Riscos Ambientais

do Trabalho - a partir da

competência junho/2007: 3%

(Julho/2009)

Fontes: FGV, IBGE e Fipe/USP

Elaboração: Departamento de

Economia e Estatística do Secovi-SP

Page 39: Secovi-SP Condomínios

39

Page 40: Secovi-SP Condomínios

40

Modelo Europeu -Recomendações para Manutenção de Elevadores e Escadas Rolantes (parte I)

Sede própria: Rua Major Sertório, 349 - 3º andar - C3 V. Buarque - São Paulo - SP - CEP 01222-001

Tel./Fax: (11)3214-0201 / 3214-0352 – E-mail: [email protected] das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado de São Paulo

Os elevadores do Brasil seguem a tendência

européias, que é o continente onde estão insta-

lados cerca de 60% dos elevadores do mundo.

Até mesmos as norma técnicas brasileiras e do

mercosul são inspiradas nas equivalentes do

velho continente.

Verificando as recomendações utilizadas na

União Européia, vemos o cuidado que têm com

a manutenção dos equipamentos de transporte

vertical, especialmente quando comparamos a

situação brasileira, onde muitas vezes prevalece o

descaso de autoridades e o desprezo de síndicos

e administradores com os serviços de conservação

e manutenção.

“12 Recomendações para Manutenção de

Elevadores e Escadas Rolantes”, publicado

pela Associação Européia de Elevadores (EEA),

abrange os aspectos essenciais de manutenção

de elevadores e escadas rolantes, permitindo

assegurar que tais equipamentos mantenham a

forma mais segura de transporte público, com

o mais alto nível de disponibilidade possível aos

usuários. Esta visão é apoiada por vários comitês

consultores europeus.

1. Todos os elevadores e escadas rolantes

devem ser conservados.

É obrigatório para o cliente - proprietário ter os

elevadores e escadas rolantes sob manutenção.

Esta manutenção precisa ser realizada por pesso-

as competentes de empresa qualificada operando

dentro das orientações do estatuto da EEA.

2. O proprietário reconhece a necessidade

de atualizar o equipamento.

Esta é uma obrigação do cliente – proprietário

aceitar, no devido tempo, a atualização progres-

siva de elevadores e escadas rolantes, para

cumprir com os “requisitos essenciais de saúde,

segurança e meio ambiente”, conforme definido

nas recentes e importantes normas e diretivas da

União Européia.

Em cada caso, equipamento com mais de

15 anos deve ser verificado por autoridades

credenciadas pelo menos a cada 5 anos, para

assegurar o cumprimento com as exigências de

segurança.

3. Todas as chamadas de emergência pre-

cisam ser transmitidas imediatamente.

A organização de qualquer edifício precisa ser

capaz de efetivamente responder a uma situação de

emergência o tempo todo. Esta capacidade pode

ser atingida pelo uso do sistema de comunicação

automática em elevadores e escadas rolantes.

Explicação – É vital ser capaz de falar com

uma pessoa presa em um elevador. As cabinas de

elevadores devem ser providas com um meio de

comunicação, permitindo contato permanente com

um serviço de resgate de emergência 24 horas.

Alguém dentro do edifício deveria ser treinado para

responder a qualquer incidente sobre segurança

em elevador e escada rolante.

4. Todos os defeitos e falhas precisam ser

comunicados.

Um representante do cliente – proprietário ou

usuários devem comunicar à empresa de manu-

tenção qualquer defeito ou falhas no elevador ou

escada rolante. Parte desta verificação pode ser

feita por monitoramento remoto, que aumenta

segurança através da melhoria de qualidade de

manutenção.

Explicação – Garantir a correta operação do

elevador ou escada rolante é responsabilidade de

todos. Qualquer mau funcionamento da unidade,

em qualquer tempo, deve ser comunicado à em-

presa de manutenção, através de uma pessoa

responsável.

Monitoramento remoto é um sistema de co-

municação automático que é capaz de registrar

ocorrências ou defeitos.

5. A empresa de manutenção deve apre-

sentar sólidas credenciais.

A empresa de manutenção deve:

• ser legalmente registrada;

• fornecer seguro adequado cobrindo riscos do

público, serviços e produtos (incluindo ferimen-

tos e estrago de material); e

• ter procedimentos que atendam a requisitos eu-

ropeus de saúde, segurança e meio ambiente.

Segue na próxima edição as demais recomen-

dações. (ou acesse texto integral em nosso site)

Page 41: Secovi-SP Condomínios

41

Por Hubert Gebaraopinião

egurança, sustentabilidade, novas tecnologias e uma visão global do universo

dos condomínios no Brasil e no exterior. É a oportunidade de reciclagem,

prospecção de clientes, formação de parcerias, de fazer novos e retomar

velhos contatos. É tudo o que se relaciona com o setor, que movimenta R$ 8 bilhões

anualmente e é responsável por 240 mil empregos diretos, além de 1 milhão de

indiretos, apenas no Estado de São Paulo.

Estamos falando da Expo Síndico Secovi Condomínio, que acontece de 24 a 27

de setembro no Parque Anhembi. Em sua 15ª edição, o evento vai, mais uma vez,

agitar o mercado, que espera há 12 meses por sua chegada. Para quem mora, tra-

balha e exerce atividades ligadas aos condomínios, vai ser o evento mais importante

do calendário anual de atividades no segmento.

A vice-presidência de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP

aguarda a visita de 20 mil pessoas no recinto de 15 mil metros quadrados da mos-

tra. Embora numeroso, é um público altamente qualificado que vai conferir desde

tendências de gestão condominial até novas tecnologias de segurança e produtos

em lançamento. Esse público tem interesse em saber tudo o que se passa nos con-

domínios, desde rotinas administrativas até itens de lazer, arquitetura e decoração.

Parece muito, mas a Expo Síndico Secovi Condomínio é muito mais. Realizada

dentro da Semana Imobiliária, é a afirmação do setor como grande prioridade da

sociedade brasileira. A mostra se realiza no exato momento em que a economia,

puxada por esse mercado, retoma os níveis de expansão dos últimos anos. “Tudo

no mesmo local e na hora certa”, podemos dizer da exposição.

Embora seja o último elo da cadeia desse mercado que se torna novamente

pujante, os condomínios estão no coração do sistema. Não temos medo de repetir

que condomínios são uma máquina a serviço da economia do País.

Tudo no mesmolocal, na

hora certa

Hubert Gebara é vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP

S

Page 42: Secovi-SP Condomínios

42

Page 43: Secovi-SP Condomínios

43

Por Flávio Prando

opinião

ntre 24 e 27 de setembro

ocorre na capital paulista o

4º Salão Imobiliário de São

Paulo (Sisp). Neste ano, o evento se

reveste de dupla importância. Será

a primeira vez que o setor apresen-

tará, conjuntamente, no Pavilhão

de Exposições do Anhembi, as

melhores oportunidades de lança-

mentos imobiliários da Grande São

Paulo e do Interior, lado a lado com

as melhores soluções para os con-

domínios residenciais e comerciais

já implantados, presentes na Expo

Síndico Secovi Condomínio.

O setor imobiliário, deixan-

do rapidamente para trás alguns

meses de baixa atividade em fun-

ção da crise mundial, retoma seu

crescimento, agora turbinado pelo

Programa Habitacional Minha Casa,

Minha Vida. Dessa forma, inicia um

novo estágio, no qual aos poucos

sua presença na economia atingirá

índices de participação no Produto

Interno Bruto (PIB) compatíveis com

os registrados em países semelhan-

tes ao nosso. Assim, paulatinamen-

te, reduziremos nossa defasagem

na área habitacional.

O principal instrumento dessa

mudança é o crédito imobiliário,

ferramenta já tradicional, mas que

só agora tornou-se viável para a

grande massa das classes média e

média-baixa.

Numa estratégia ousada e inte-

ligente do governo federal, a Caixa

passou a oferecer, em 13 de abril

último, financiamentos com juros e

prazos de Primeiro Mundo, aliados

a um polpudo subsídio para quem

ganha até seis salários mínimos, o

que tem permitido às famílias das

classes C e D finalmente alcan-

çarem o legítimo sonho da casa

própria. A grande diferença está

no simples fato de que o valor da

prestação passou a ser igual ou,

em alguns casos, inferior ao do

respectivo aluguel.

O mercado a ser atendido nas

duas categorias será imenso, con-

siderando-se que estimativas cor-

rentes indicam que há 12 milhões

de famílias locatárias no País, além

do vergonhoso déficit habitacional

de 8 milhões de moradias. É fácil

imaginar o fantástico impacto po-

sitivo que a redução consistente

desse déficit poderá causar na eco-

nomia brasileira, o que realimentará

significativamente o processo de

crescimento, trazendo mais e mais

famílias para a casa própria.

O Sisp será, seguramente, a vi-

trine desse futuro que já chegou, no

qual as moradias para o segmento

econômico se tornarão cada vez

mais uma prioridade para as empre-

sas incorporadoras, que, com esse

foco, poderão desenvolver sistemas

construtivos mais racionais, econô-

micos e sustentáveis.

E o setor de condomínios de-

verá usar toda sua criatividade e

eficiência para proporcionar valores

condominiais acessíveis aos futu-

ros moradores, que nesses novos

condomínios encontrarão moradia,

lazer e segurança unidos num só

lugar. As administradoras também

contribuirão, assim, para viabilizar

o sonho da casa própria.

Salão imobiliário de São Paulo: a vitrine dos novos tempos

Flávio Prando é vice-presidente de Gestão do Secovi-SP

E

Page 44: Secovi-SP Condomínios

44

Informe Publicitário

A segurança no controle de acesso é primordial para os

condomínios, por isso, são contratados os controladores

de acesso (porteiros) para executarem a triagem de

quem pode ou não adentrar as instalações.

Com a segurança reforçada nos bancos, os meliantes

acabaram migrando para lugares em que a segurança

é mais precária e encontram, em alguns condomínios,

essa facilidade. Diante de tal fato os condomínios co-

meçaram a instalar sistemas de CFTV com gravação

de imagens, cercas elétricas, botão de pânico, vigia

eletrônico monitorado, dentre outros. Mas, como quem

permite o acesso ao condomínio é o porteiro, e por

muitas vezes eles não estão atentos, toda a segurança

fica comprometida.

Diante de tais ocorrências foram criados alguns

sistemas de controle de acesso, tais como biometria

da voz, da íris, da digital, etc. Porém, muitas vezes não

funcionam, barrando as pessoas autorizadas e gerando

tumulto. Por exemplo: se a pessoa estiver rouca, o sis-

tema de biometria de voz não funciona. Já o sistema de

leitura da íris é invasivo, se a pessoa anterior estiver com

conjuntivite, o próximo usuário pode ser contaminado.

Na biometria digital, se o usuário tiver suor excessivo,

creme nas mãos, corte no dedo e pele ressecada, o

sistema não é eficaz.

O único sistema de controle de acesso não-invasivo

e totalmente seguro é o sistema de biometria facial,

que consiste de uma câmera que capta a imagem do

usuário e faz um paralelo com a imagem gravada no

computador.

O sistema é tão seguro que os aeroportos dos EUA

utilizam para busca e identificação de terroristas e al-

guns órgãos governamentais no Brasil já estão fazendo

o mesmo.

A Mundial Service System, ciente que esta tecnologia

revolucionará o sistema de controle de acesso, disponi-

biliza para seus condomínios mais esta ferramenta, cha-

mada V.I.H.U. (verificador e identificador de humanos),

que facilitará o dia-a-dia dos condôminos, dando mais

agilidade e segurança no controle de acesso.

Fábio Gonçalves da Silva é presidente

da Mundial Service System

V.I.H.U. ou Biometria Facial, a únicanão-invasiva

Page 45: Secovi-SP Condomínios

45

Especialista só confia em especialista.

O Condomínio Dator buscava um fornecedor de Gás LP comprometido em facilitar o dia a dia dos moradores. Por isso, chamou a Ultragaz, que passou a controlar toda a logística de abastecimento, reduzindo as despesas do edifício. E a consultoria energética foi além: graças ao sistema de conta individual de consumo, o número de inadimplentes diminuiu. Se o seu condomínio também procura uma solução energética inovadora e sob medida, faça como os maiores especialistas do Brasil.

Nereide Fontenelle, moradora e síndica do Edifício Dator, especialista em administração de condomínio

Unidade de Apoio ao Cliente: Grande São Paulo (11) 2139 7000 | Santos (13) 3295 5900 | Ribeirão Preto e região 0800 886 1616 / 4003 1616 | São José dos Campos e Vale do Paraíba (12) 3946 8000 | Paulínia e região 0800 886 1616 / 4003 1616 | Belo Horizonte (31) 3521 7000 | Pouso Alegre 0800 886 16164003 1616 | Região NE, Goiás e Distrito Federal 0800 70 10 124 | Rio de Janeiro (21) 2677 7600 | Espírito Santo (27) 3336 5769 | Paraná e Santa Catarina (41) 3641 4141 | Rio Grande do Sul (51) 3462 2800

w w w. u l t r a g a z . c o m . b r

Page 46: Secovi-SP Condomínios

46

2O inquilino pode candidatar-se ao cargo de subsíndico?

A Lei nº 10.406/02 (novo Código Civil) deixa ao crivo da Convenção de

Condomínio a disposição mais detalhada a respeito do assunto.

Portanto, se a Convenção não proibir expressamente, o inquilino poderá

candidatar-se ao cargo de subsíndico.

tira-dúVidas

1

Marta Cristina PessoaOAB/SP108.073

Área Cível

Tire suas dúvidas

É permitida a instalação de câmeras de vídeo nos locais onde os empregados trabalham no condomínio? O inquilino pode candidatar-se ao cargo de subsíndico? O condomínio está obrigado a contratar contador para assinar seus balancetes? Estas e outras questões são respondidas pelo Departamento Jurídico do Secovi-SP

O condomínio está obrigado

a contratar contador para as-

sinar seus balancetes?

Ainda que haja necessidade de

um controle dos valores arreca-

dados e administrados em nome

dos condôminos, e sua posterior

divulgação, por meio da via escrita

e da realização de assembleia geral,

não há obrigatoriedade de adoção do

método contábil, de livros contábeis

ou mesmo contratação de um conta-

dor para efetuar tal serviço, que poderá

ser conduzido pelo próprio síndico ou por

terceiro por ele designado, usualmente uma

empresa prestadora de serviços especializada

na administração condominial (artigo 1.348, § 2°,

do novo Código Civil).

3Qual o quórum necessário para aprovação da pintura da fachada?

A mera conservação da fachada com a manutenção da cor primitiva carac-

teriza uma obra necessária, nos termos dos artigos 96, § 3°, e 1.341, ambos

do novo Código Civil, de modo que seria aprovada mediante votação de

praxe, a saber, maioria simples dos presentes em segunda chamada (artigo

1.353 do novo Código Civil).

Page 47: Secovi-SP Condomínios

47

4

5A despesa com a pintura do prédio pode

ser rateada em partes iguais?

O critério de divisão das despesas eleito pela

Convenção de Condomínio deve ser seguido

e observado por todos, obrigatoriamente, não

importando a natureza do gasto. Não há como

ser descumprido ou modificado sem que, para

tanto, seja observado o trâmite competente,

isto é, a alteração da Convenção Condominial

por assembleia geral, cujo quórum deve ser de

unanimidade dos condôminos. É ponto de pri-

mordial importância: o direito de propriedade,

que afeta a todos indistintamente.

Não há possibilidade de ser feito rateio diferen-

ciado, sob pena de ser ofendida e descumprida

a Convenção Condominial, circunstância veda-

da expressamente pelo artigo 1.348, inciso IV,

da Lei n° 10.406/02.

O síndico pode ser responsabilizado por atos danosos praticados durante

sua gestão?

A responsabilização do síndico por atos danosos praticados na administração do

condomínio é possível, por intermédio de ação de indenização, conforme dispõe o

artigo 186 do novo Código Civil

Quanto à administração contábil efetuada, deve ser verificado se o síndico obteve

a aprovação das contas relativamente à gestão questionada, pois, se a conseguiu,

ele possuirá uma verdadeira quitação conferida pelos condôminos. A aprovação das

contas consubstancia presunção em favor do síndico. Tal presunção só pode ser

revertida se provada que a aprovação das contas foi resultante de vício que afeta os

atos jurídicos (dolo, erro, simulação, fraude, documentos falsos), obtida em meio a

um processo judicial.

Este espaço é um canal permanente para que

síndicos e administradoras esclareçam questões

relacionadas ao dia a dia da gestão condominial. Envie suas dúvidas para o e-mail

[email protected]

Page 48: Secovi-SP Condomínios

48

2

tira-dúVidas

1

Carlos Alexandre Cabral OAB/SP 97.378

Tire suas dúvidasÁrea Trabalhista

No caso de aviso prévio de 45

dias, o condomínio é obrigado a

indenizar os 15 dias excedentes

dos 30?

O aviso prévio especial de 45 dias,

previsto em Convenção Coletiva de

Trabalho, poderá ser trabalhado em

sua totalidade (concedendo-se ao

empregado a opção de duas horas

a menos na jornada diária ou faltar

uma semana seguida ao final do aviso)

ou indenizado. Não há previsão legal de

aviso prévio misto, com parte trabalhado

e parte indenizado

Após o trabalho noturno, o empregado deve des-

cansar quantas horas antes de iniciar uma nova

jornada?

O intervalo mínimo entre o fim de uma jornada e início de outra,

no mesmo local de trabalho, é de 11 horas, conforme dispõem os

artigos 66 e 382 da CLT. A folga semanal é de 24 horas consecutivas,

de acordo com os artigos 67 e 385 do mesmo diploma legal, e terá, no

mínimo, 35 horas: 24 horas somadas às 11 horas dos artigos supracitados.

Não existe na legislação trabalhista qualquer dispositivo estabelecendo que,

após a jornada noturna, o empregado deva desfrutar de folga de 35 horas. Por-

tanto, em seguida a essa jornada, basta observar o disposto nos artigos 66 e 382

da CLT, se não houver interesse em conceder a folga semanal na sequência.

3É permitida a instalação de câmeras de vídeo nos locais onde os empregados

trabalham no condomínio? Existe alguma implicação legal?

O empregador tem o poder de controle, ou poder de fiscalizar o trabalho dos empregados.

Instalar câmaras de circuito interno nos locais onde o empregado exerce seu ofício (não

em banheiros) está dentro do poder fiscalizador do condomínio. Todavia, tal poder

deve ser exercido com parcimônia, pois excessos podem ensejar uma indenização

por assédio moral. Por exemplo: se as imagens forem usadas para constranger

ou ridicularizar o empregado de alguma forma.

Page 49: Secovi-SP Condomínios

49

Área Trabalhista

5

4

Qual o peso máximo que o empregado pode carregar?

Sobre o assunto, a CLT dispõe, em seus artigos 198, 390 e 405:

“Art. 198 - É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um

empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposi-

ções especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher.

“Parágrafo único - Não está compreendida na proibição deste artigo a

remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre

trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos mecânicos,

podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diver-

sos, que evitem sejam exigidos do empregado serviços superiores

às suas forças.”

“Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar mulher em

serviço que demande emprego de força muscular superior

a 20 (vinte) quilos, para o trabalho contínuo, ou 25 (vinte e

cinco) quilos, para o trabalho ocasional.

Parágrafo único - Não está compreendida na determi-

nação deste artigo a remoção de material feita por im-

pulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros

de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.”

“Art. 405 - Ao menor não será permitido o trabalho:

(...)

§ 5º Aplica-se ao menor o disposto no art. 390 e seu

parágrafo único.”

um condômino brigou com o porteiro, agrediu e foi agredido, sendo instaurado um

procedimento penal. Agora o condômino quer que o porteiro seja dispensado por

justa causa. O síndico está obrigado a proceder à demissão?

O síndico não está obrigado a demitir de forma motivada o empregado por solicitação de

um condômino, mesmo que exista uma ação penal contra ele, pois até uma demissão por

justa causa só será válida no caso de condenação criminal transitada em julgado que im-

plique em privação da liberdade (artigo 482, “d”, da CLT). Assim, dispensar o funcionário

por justa causa, ainda na fase de investigação pela polícia, não é recomendável, pois seu

comportamento pode ser atribuído à legítima defesa. A rescisão simples (imotivada) pode

ser efetuada, a fim de evitar situações (novas brigas com o morador) que comprometam a

paz condominial. O empregado, por sua vez, pode tomar a iniciativa de rescindir o contrato

com base no art. 483 da CLT (rescisão indireta por falta grave do empregador).

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Adalberto Cavalcanti Coelhoé diretor comercial da Sappel do Brasil

Por Adalberto Cavalcanti Coelho

coLuna

medição individual é uma metodologia dese-

jada pela maioria das pessoas que vivem em

condomínios. No entanto, existe o conceito

errôneo de que ela só é possível em novos edifícios.

Hoje, desde que se use a técnica adequada, qual-

quer edifício pode reformar as instalações prediais

de água, adequando-a à utilização de hidrômetros

individuais.

Nossa experiência com adaptação de instalações

prediais em edifícios antigos começou em 1991,

e, naquela época, por não conhecer uma técnica

adequada, realmente quebrávamos muitas paredes,

causando transtornos aos moradores. Atualmente,

após dez anos de execução de reformas, fazemos o

serviço com intervenções pontuais, o que representa,

nos casos mais complicados, a quebra de três ou

quatro azulejos na cozinha e área de serviço e apenas

um ou dois nos banheiros.

Em edifícios mais antigos, cuja vida útil da tubu-

lação já expirou, é a oportunidade de fazer a subs-

tituição da tubulação, em paralelo com a reforma,

direcionando para medição individual de água nos

apartamentos.

Partindo da premissa de que os condôminos dese-

jam fazer a medição individual de água, os principais

passos para sua implantação num edifício são:

a) convocação de assembleia geral, nos termos da

lei do condomínio, especificamente para aprovar

a proposta;

b) seleção da empresa instaladora que executará

a obra;

c) a empresa selecionada apresentará projeto com

a proposta técnica e o orçamento;

d) aprovação em assembleia geral da melhor alter-

nativa;

e) execução da obra de reforma das instalações

prediais de água e instalação dos hidrômetros

nos apartamentos;

f) desenvolvimento do modelo de faturamento das

contas a ser utilizado;

g) cadastramento dos hidrômetros individuais para

o processo de faturamento;

h) negociação de débitos existentes nos edifícios;

i) elaboração de normas de procedimentos relativos

ao sistema de faturamento e arrecadação;

j) modificação do regulamento de prestação de ser-

viços pela empresa concessionária de água.

Em São Paulo essa metodologia tem sido exe-

cutada com sucesso por diversas empresas como

Techem, Martani, Metragem e Ista, que utilizam a

tecnologia Sappel, com leitura à distância utilizando

o sistema de radiofrequência.

A medição individual em edifícios antigos

A

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54

Por João Crestana

carta do presidente

Política deEstadopara ahabitação

João Crestana é presidente do Secovi-SP e da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

P ara estabelecer um programa de Estado

perene para a habitação, não basta cons-

truir 1 milhão de moradias populares em

dois anos, como prevê o programa Minha Casa,

Minha Vida. Antes, devem ser analisados aspectos

abrangentes e urge definir um acordo consensual

entre bancos, administradores públicos, urbanistas,

legisladores, empresários, acadêmicos e movimen-

tos populares.

Mais ainda: deve-se pensar no longo prazo. A

falta de metas futuras custa caro e induz a idas e

vindas, redundâncias e ciumeiras que não raro se

manifestam pela destruição, por um executivo públi-

co, daquilo que seu antecessor construiu.

Na busca de um programa de natureza perene,

quatro vertentes devem ser debatidas, conforme

ensinam o arquiteto Nabil Bonduk e o presidente

da Companhia Metropolitana de Habitação de São

Paulo (Cohab), Ricardo Pereira Leite.

A primeira se refere aos recursos financeiros,

subsídios ou financiamentos. O Orçamento Geral da

União e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

(FGTS) serão suficientes para destinar, em 15 anos,

em torno de R$ 400 bilhões, ou R$ 27 bilhões por

ano, para sanar o déficit habitacional? É razoável es-

perar que os fundos de pensão, as seguradoras e os

investidores internacionais participem dessa equa-

ção? Como vincular os montantes necessários?

A segunda vertente trata da atuação das empre-

sas construtoras e dos bancos. Tecnologia moderna

e econômica, maior qualidade dos produtos e soli-

dez empresarial são essenciais, assim como diminuir

a burocracia para que mais famílias tenham acesso à

moradia e para que haja concorrência entre agentes

financeiros públicos e privados.

Em terceiro, instituições como legislação ur-

banística, procedimentos cartorários e rotinas de

aprovação de projetos nas prefeituras e em órgãos

ambientais devem ser aperfeiçoados de forma

paradigmática. É imprescindível garantir segurança

jurídica aos projetos aprovados.

Por fim e com importância relevante, as caracte-

rísticas urbanísticas, arquiteturais e de sustentabilida-

de dos conjuntos habitacionais e das cidades devem

ser desenvolvidas por técnicos multidisciplinares.

Simultaneamente, a infraestrutura deve acompanhar

a implantação dos projetos, aproximando moradia

do local de trabalho e de serviços.

O setor imobiliário não quer mais adiar a discus-

são desse assunto. Não podemos permanecer com

a visão míope daqueles que somente enxergam o

curto prazo.

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ACESSÓRIOSAdvento ................................. pág. 56Casa das Molas .................... pág. 56Delta Caixas .......................... pág. 56Travema ................................. pág. 31

ADMINISTRADORAADCIP ................................... pág. 56Baeta ................................ pág. 56Condovel ............................... pág. 56Dellatorre ............................... pág. 56FL Administração .................. pág. 57F. Moraes .............................. pág. 57Holos Administração ............ pág. 57M&M Contábil ....................... pág. 57Mario Dal Maso ..................... pág. 57Oliva Administração .............. pág. 57Predial Lopes ........................ pág. 57Sivel ....................................... pág. 57Verti ....................................... pág. 57

ADM. ESTACIONAMENTOYard Estacionamentos ......... pág. 58

AuDITORIAConaudi ................................ pág. 58

bENEFÍCIOSSodexho .............................. pág. 67

CObERTuRASVison Toldos .......................... pág. 58

CONTROLE DE PRAGASDesintec ................................ pág. 58

CRÉDITO IMObILIÁRIOSerasa ................................... pág. 33

DESENTuPIDORAImpério .................................. pág. 59Júpiter ................................... pág. 58

ELÉTRICAJMC Elétrica .......................... pág. 51Merlini Engenharia ................ pág. 59

ELETRÔNICALocatronic ............................. pág. 13

ELEVADORESAlternativa ............................. pág. 63Asselev .................................. pág. 63Basic ..................................... pág. 63

Flaiban .................................. pág. 60 Habitar .................................. pág. 37Katec Engenharia ................ pág. 60M.Bergmann ......................... pág. 25Rei das Fachadas ................ pág. 60Repinte ................................. pág. 60Serpre ................................... pág. 61TAJ Engenharia ..................... pág. 61

REFORMAS EM GERALFachadex .............................. pág. 61

SAÚDE E bEM-ESTARLife Fitness ........................... pág. 19Mila Toledo Fitness ............... pág. 61

SEGuRADORAPorto Seguro ......................... pág. 11

SEGuRANçAEletroseg ............................... pág. 62

SERRALHERIASerralheria Cordeiro ............. pág. 62Tubo Arte (Girassol) .............. pág. 53

SERVIçOSCartuchos Agora................... pág. 61

SINALIZAçãO PREDIALNavaroni Brindes .................. pág. 61

TAPETESNovo Espaço Tapetes ........... pág. 62

TERCEIRIZAçãOMundial Service .................... pág. 62Mundial Service .................... pág. 68 Replace ................................. pág. 62

TOLDOSVison Toldos .......................... pág. 62

CBE ....................................... pág. 63Central .................................. pág. 63Convert ................................. pág. 40Crel Elevadores .................... pág. 40CSM ..................................... pág. 63Delev .................................... pág. 64Elecan .................................. pág. 63Globo .................................... pág. 64Grambell .............................. pág. 40Infolev ................................... pág. 39Korman ................................. pág. 64M & M Conservadora ........... pág. 40MDE ...................................... pág. 64Mitson ................................... pág. 64Monciel .................................. pág. 65New Servs ............................. pág. 65Paulista................................... pág. 65 Primac ................................... pág. 40Prom ..................................... pág. 65RC ......................................... pág. 66Real ...................................... pág. 65Real ...................................... pág. 66Santista ................................. pág. 65SPL ........................................ pág. 66Tecnew .................................. pág. 66Universal ............................... pág. 66Village ................................... pág. 66 Zapplift .................................. pág. 40

GÁSLiquigas Distribuidora .......... pág. 17Ultragaz.................................. pág. 45

HIDRÁuLICAHidráulica Eficaz ................... pág. 59Techno-pipe .......................... pág. 59

IMPERMEAbILIZAçãOOtto Vedacit ......................... pág. 02 Polican ................................. pág. 59

INDIVIDuALIZAçãOIsta Brasil .............................. pág. 03Martani Instalações ............... pág. 27Mobix .................................... pág. 29Sappel ................................... pág. 09Techem do Brasil .................. pág. 23

MALOTESRei dos Malotes ................... pág. 59

PINTuRAAtos Designer ....................... pág. 59Emcopi .................................. pág. 60

Page 56: Secovi-SP Condomínios

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administradora - condoVeL administradora - deLLatorre

acessórios - adVento acessórios - deLta caixas

administradora - baeta

administradora - adcipacessórios - casa das moLas

Acessórios - AdministrAdorAs

Page 57: Secovi-SP Condomínios

57

AdministrAdorAs

administradora - siVeL administradora - Verti

administradora - FL administradora - F. moraes administradora - HoLos adm.

administradora - mario daL maso

administradora - prediaL Lopes

administradora - oLiVaadministradora - m&m

Page 58: Secovi-SP Condomínios

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Adm estAc. - AuditoriA - coberturAs - controle de PrAgAs - desentuPidorA

coberturas - Vison

auditoria - conaudi

controLe de pragas - desintec

desentupidora - Júpiter

adm. estacionamento - Yard

Page 59: Secovi-SP Condomínios

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desentuPidorA - elétricA - HidráulicA - imPermeAbilizAção - mAlote - PinturA

HidráuLica - tecHno-pipe

impermeabiLização - poLican

eLÉtrica - merLini

pintura - atos designer

HidráuLica - eFicazdesentupidora - impÉrio

maLote - rei do maLote

Page 60: Secovi-SP Condomínios

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PinturA

pintura - emcopi

pintura - Katec engenHaria pintura - rei das FacHadas

pintura - repinte

pintura - FLaiban

Page 61: Secovi-SP Condomínios

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PinturA - reformAs em gerAl - sAúde e bem-estAr - sinAlizAção - serviços

reFormas em geraL - FacHadex saúde e bem-estar - miLa toLedo

pintura - serpre

serViços - cartucHos agora

pintura - taJ engenHaria

sinaLização prediaL - naVaroni

Page 62: Secovi-SP Condomínios

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segurAnçA - serrAlHeriA - tAPetes - terceirizAção - toldos

terceirização - repLace toLdos - Vison toLdos

terceirização - mundiaLtapetes - noVo espaço tapetes

serraLHeria - cordeirosegurança - eLetroseg

Page 63: Secovi-SP Condomínios

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eLeVadores - centraL

eLeVadores - csm

eLeVadores - asseLeV

elevAdores

eLeVadores - aLternatiVa

eLeVadores - basic eLeVadores - cbe

eLeVadores - eLecan

Page 64: Secovi-SP Condomínios

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eLeVadores - mitson

elevAdores

eLeVadores - deLeV

eLeVadores - gLobo

eLeVadores - mde

eLeVadores - Korman

Page 65: Secovi-SP Condomínios

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eLeVadores - reaL

eLeVadores - moncieL

elevAdores

eLeVadores - new serVs

eLeVadores - pauLista

eLeVadores - prom

eLeVadores - santista

Page 66: Secovi-SP Condomínios

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eLeVadores - tecnew

eLeVadores - uniVersaL

eLeVadores - ViLLage

elevAdores

eLeVadores - spL

eLeVadores - rc

eLeVadores - reaL

Page 67: Secovi-SP Condomínios

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Anu. Vant. Sincopetro 20.2x26.6.pdf 5/13/09 3:25:24 PM

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