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No Rio ha uma semana, assis-tiu ao primeiro copiao de seu

Casa própria

muda e mutuário perde

TempoNo Rio e em Niterói, claro aocasionalmente nublado, com

• nevoeiros isolados pela ma-nhâ. Visibilidade boa a oca-sionalmente moderada. Tem-peratura em ligeira elevação;máxima e mínima de ontem:30,3° em Bangu e 15,2° no Altoda Boa Vista. Foto do satélitee tempo no mundo, página 12.

LoteriaPrêmios da extração 2 359 daLoteria Federal: Io) 63 787(SP); 2o) 90 510 (PR); 3o) 34 115(MG); 4o) 48 234 (DF); e 5") 60067 (RJ). (Página 12)

O governo muda novamente

hoje as regras do Sistema Finan-

ceiro de Habitação e os mutuários

perdem. Os saldos devedores,

atuais e futuros, voltam a ser corri-

gidos pela Unidade Padrão de Ca-

pitai (UPC), que passa a variar de

acordo com o índice de Preços ao

Consumidor (IPC) ou a Letra do

Banco Central (LBC) — o que for

maior.

Isto será fixado por um dos

dois decretos que o presiden-te Sarney assina hoje. O outroacaba com a cobertura dos sal-dos que restam ao final dos con-tratos — e que eram liquidados

pelo Fundo de Compensação daVariação Salarial. Este de-

creto atingirá apenas os con-tratos novos e acima de 2.500UPCs.

Assim, ao final do contrato, omutuário deverá renegociar oresíduo com o agente financeiroe continuar pagando as presta-ções. Segundo técnicos do gover-no, as mudanças foram decididas

para salvar o SFH, ameaçadohoje por um rombo de CZS 250

bilhões. O cálculo para 1990 ele-va este número a CZS 500 bi-

lhões.

Almif Vete

• Quarentaquilosmaismagra,bonita eamadureci-da, Fafáde Belém(foto)retornahoje aopalco,após umaausênciade doisanos, paraumatemporadade duassemanasno ScalaII. Outravoltatriunfal éa deLobão,com umshow altoastral no Canecào. E noTeatro Carlos Gomes, estréiaó grupo de rock paulistaNau, com a boa cantoraVange Leonel.• Depois de viver oito mesesnos Estados Unidos, filmandoVernônia com Meryl Streep eJack Nicholson, Hector Ba-benco está de volta ao Brasil.No Rio há uma semana, assis-tiu ao primeiro copião de seufilme, uma produção de 27 mi-lhões de dólares inspirada noromance de William Kennedy,que o cineasta define como"um exercício de loucura esolidão".Geraldo Viola • A crise

é gravemas nãoimpede

que, nosshow

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grandesconfecções

cariocasapostem

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das sedase linhos.

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tos nãotêm muita

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público.Nesta

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se atreveu a aventuras porlinhas diferentes, infantis,

masculinas ou incomuns.

SupercondutorJaponeses produziram uma ce-râmica que apresenta super-condutividade (capacidade detransmissão de corrente elétri-ca sem perda de energia) àtemperatura ambiente, e man-tiveram esse efeito duranteuma semana. (Página 6)

Ofensiva soviéticaURSS lança ofensiva publicitá-ria nos EUA para lançar satéli-tes artificiais com seu fogueteProton. Os anúncios destacama eficiência, oferecem o servi-ço por 30 milhões de dólares eincomodam o governo Reagan.(Página 8)

CotaçõesDólar oficial: CZ$ 43,480 (com-pra), CZ$ 43.697 (venda) e CZ$54,62 (viagem). Dólar paralelo:CZ$ 53,00 (compra) e CZ$ 54,00(venda). Unif: CZS 485,82 paraIPTU e CZ$ 840,00 para ISS;taxa de expediente: CZS 84.00.Uferj: CZS 485,81. OTN: CZS366,49. MVR: CZS 958.02. Salá-rio mínimo: CZS 1.969.92.

No Rio, a Câmara Brasileirada Indústria da Construção cons-

tatou que, nos últimos seis meses,

os preços do material de constru-

ção subiram até 458CÓ. "Mesmo

quando a demanda cai, os preçosaumentam", afirma Bernardo

Britz, presidente da Comissão de

Materiais da Câmara. Eles preten-dem negociar um congelamento

com os fornecedores. (Págs. 13 c 15)

Moratória do

Brasil atinge

banco oficial

O Brasil foi obrigado a suspendero pagamento de pouco mais de 1bilhão de dólares da dívida contraídacom o Clube de Paris antes de 1983,mas garantiu que pagará todos osjuros que deve, além das parcelas doprincipal obtido depois daquele ano.O próximo passo, como se admite noMinistério da Fazenda, é um acordocom o FMI.

Com a nova moratória, o Brasilserá multado e ficará impedido deobter financiamento de médio e lon-go prazos de instituições oficiais,como o Eximbank. dos EUA. Ana-listas americanos previram a suspen-são do pagamento ao Clube de Pa-ris, bem como o pedido de prorroga-ção das linhas de curto prazo, aceitopelos bancos credores. (Página 18)Sem incidentes, cerca de 5 mil pessoas participaram do comício realizado na Cinelâhdia

Só Brasília fixa aumento em ônibus

Para definir futuros aumentosnas passagens de ônibus, as prefei-turas deverão atender a critérios

previamente estabelecidos pelosMinistérios da Fazenda e do De-senvolvimento Urbano. O primei-ro desses aumentos será autoriza-do a partir do dia 25 e serãoconcedidos outros até dezembro, afim de equilibrar as finanças dasempresas de ônibus.

Por decisão dos Ministérios daFazenda e das Minas e Energia, asempresas terão ampliado de 13

para 45 dias o prazo de pagamentode óleo diesel à Petrobrás. O mi-nistro da Fazenda, Bresser Perei-ra, enviou telex sugerindo aos pre-feitos de capitais que concedamisenção do ISS àquelas empresas eaos governadores que não cobremIPVA de ônibus.

O presidente do sindicato dos

proprietários de ônibus, ResierePavanelli Filho, disse que foi deCZ$ 70 milhões o prejuízo causa-do pelo quebra-quebra de terça-feira. Para o comércio da Rua daCarioca e adjacências, o prejuízoprovocado pelos saques e depre-dações, além do fechamento daslojas mais cedo, foi estimado emCZS 500 milhões.

Com maioria de professoresem greve, cerca de 5 mil pessoasrealizaram ontem passeata de trêshoras pela Av. Rio Branco e con-centração na Cinelândia, ato pre-paratório da greve geral convoca-da pelas centrais sindicais para 12de agosto. Não houve incidentes.Em Ramos e em Vigário Geralhouve saques ao SupermercadoCB. (Cidade, páginas 1, 2, 3 e 6)

Mesquita

Atropelamento Suspeito acusa

em estrada "S/iei/o" de

gera conflito matar Eliachar

A morte do menino Amauri Rodri-gues, 4. atropelado por um ônibus da linha6(X) (Saenz Pena—Taquara), no acosta-mento para pedestres no Km 2 da EstradaGrajaú—Jacarepaguá, provocou a reaçãode moradores dos morros de CachoeiraGrande e Cotia, o que resultou em tiro-teio, pauladas e num engarrafamento dequatro quilômetros. Um PM saiu ferido.

Revoltados com o acidente (que feriuainda um rapaz), com a inexistência depassarelas e com a velocidade dos coleti-vos na estrada, os moradores apedrejaramo ônibus atropelador e fecharam a rodoviacom barreiras, interrompendo o trânsitoaté as 22h, quando a pista foi liberadapor interferência" de 200 policiais, queagiram com energia. (Cidade, página 6)

Preso perto de Guarapuava (PR),após trocar tiros com a polícia, o pistolei-ro Roy Baummer acusou sua amante lisaCavanhol de Macedo, a loura Sheila, deter matado Leon Eliachar. O terceirosuspeito, Melchisedeque Machado, parti-cipou do tiroteio mas conseguiu escapar.Baummer está hospitalizado por ferimen-to de bala.

Baummer disse que não conhece o fa-zendei.ro e vereador Alberto Araújo, sus-peito -de mandante do assassínio, nem suamulher Vera Araújo, pivô do crime porsua relação amorosa com Eliachar. Segun-do Baummer, ele veio ao Rio para queShcikt cobrasse um cheque de Eliachar pe-Ia venda de drogas, e só ela esteve no apar-lamento do humorista. (Cidade, pág. 6)

Rieha quer parar

Constituinte e

debater crise

Por não haver "o menor entendi-mento entre governo. Congresso, consti-tuintes e partidos", o senador José Richa

ser candidato a presidente daacha o país

"uma desor-completo", maior

governo Goulart, empropõe que os trabalhos da

Constituinte sejam suspensos por 30 diaspara debater a crise.

O presidente Sarney, que gostou daidéia az parar a Constituinte, culpou oPMDB pela inexistência de um pacto po-lítico, ao receber, na Granja do Torto, oreitor da USP, José Goldemberg, e setecientistas políticos que coordenaram semi-nário sobre a transição política. Eles disse-ram a Sarney que a transição parou. (Pág. 5)

Aureliano veta

mineração em

área indígena

O ministro das Minas e Energia,Aureliano Chaves, reuniu a imprensa emBrasília para anunciar a suspensão daconcessão de alvarás de pesquisa mineralem áreas indígenas e a anulação dos jáconcedidos, "em face da elaboração donovo texto constitucional e da orientaçãodo próprio presidente da República". Oministro não respondeu às perguntas dosjornalistas.

O presidente da Funai, Romero Ju-cá, anunciou a suspensão da portaria queassinou com o diretor-geral do Departa-mento Nacional de Produção Mineral(DNPM), abrindo as áreas indígenas asempresas mineradoras. A portaria entrouem vigor em 18 de maio, não foi publica-da no Diário Oficial e só veio a públicopelo JORNAL DO BRASIL. (Página 7)

JORNAL DO BRASIL

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Casa propria

muda e mutuario perde

Tempo O governo muda novamente maior. Assim, ao final do contrato, da Indiistria da Construâo cons-

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sionaimente moderada. Tem- dores, atuais e futuros, voltam ba com a cobertura dos saldos Segundo tecnicos do governo, as "Mesmo quando a demancla cat,

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Loteria Indice de Pregos ao Consumi- riaâo Salarial. Este decreto atin- calculo para 1990 eleva este nume- mara. Eles pretendem negociar

Premios da extragao 2 359 da dor (IPC) ou a Letra do Banco gira apenas os contratos novos ro a Cz$ 500 bilhoes. um congelamento com os for-

Central (LBC) - o que for acima de 2.500 UPCs. No Rio, a Camara Brasileira necedores. (Paginas 13 e 15)

(MG); 4°) 48 234 (Djl e 5°) 60

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que o cineasta define como"um exercicio de loucura cartos Mesquita ^

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Ofensiva sovietica provocado pelo saques e depreda-A morte do menino Amauri Rodri- Preso perto de Guarapuava (PR) O ministro das Minas e Energia,

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m artificiais com seu foguete CZ$ 500 milhoes. tamento para pedestres no km 2 da Cavanhol de Maccdoa loura .Sheila, de 8®^™^Proton. Os anuncios destacam

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Casa própria muda e mutuário

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tatou que, nos últimos seis me=

ses, os preços do material de

construção subiram até 458%."Mesmo

quando a demanda cai,

os preços aumentam", afirma

Bernardo Britz, presidente da

Comissão de Materiais da Cá-

mara. Eles pretendem negociar

um congelamento com os for-

necedores. (Páginas 13 e 15)

Assim, ao final do contrato, o

mutuário deverá renegociar o resí-

duo com o agente financeiro e

continuar pagando as prestações.Segundo técnicos do governo, as

mudanças foram decididas parasalvar o SFH, ameaçado hoje porum rombo de CZ$ 250 bilhões. O

cálculo para 1990 eleva este núme-

ro a Cz$ 500 bilhões.No Rio, a Câmara Brasileira

O governo muda novamente maior,hoje as regras do Sistema Fi- Isto será fixado por um dos

nanceiro da Habitação e os mu- dois decretos que o presidentetuários perdem. Os saldos deve- Sarney assina hoje. O outro, aca-

dores, atuais e futuros, voltam ba com a cobertura dos saldos

ser corrigidos pela Unidade Pa- que restam ao final dos contratosdrão de Capital (UPC), que — e que eram liquidados pelo

passa a variar de acordo com Fundo de Compensação da Va-

índice de Preços ao Consumi- riação Salarial. Este decreto atin-

dor (IPC) ou a Letra do Banco girá apenas os contratos novos e

Central (LBC) — o que for acima de 2.500 UPCs.

TempoNo Rio e em Niterói, claro a'ocasionalmente nublado, comnevoeiros isolados pela ma-nhã. Visibilidade boa a oca-sionalmente moderada. Tem-peratura em ligeira elevação;máxima e mínima de ontem:30,3° em Bangu e 15,2° no Altoda Boa Vista. Foto do satélitee tempo no mundo, página 12.

LoteriaPrêmios da extração 2 359 daLoteria Federal: Io) 63 787(SP); 2o) 90 510 (PR); 3o) 34 115(MG); 4o) 48 234 (DF); e 5o) 60067 (RJ). (Página 12)

Moratória do

Brasil atinge

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• A criseé grave"sr mas não

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masculinas ou incomuns.

O Brasil foi obrigado a suspender O

pagamento de pouco mais de 1 bilhão dedólares da dívida contraída com o Clubede Paris antes de 1983, mas garantiu quepagará todos os juros que deve. além das

parcelas do principal obtido depois da-

quele ano. O próximo passo, como seadmite no Ministério da Fazenda, é umacordo com o FMI.

Com a nova moratória, o Brasil serámultado e ficará impedido de obter finan-ciamento de médio e longo prazos deinstituições oficiais, como o Eximbank.dos EUA. Analistas americanos previ-ram a suspensão do pagamento ao Clubede Paris, bem como o pedido de pror-rogação das linhas de curto prazo,aceito pelos bancos credores. (Página 18)

Sem incidentes, cerca de 5 mil pessoas participaram do comício realizado na Cinelândia

Só Brasília fixa aumento em ônibus

Richa quer parar

Constituinte e

debater crise

Carlos Mesquita

Para definir futuros aumentosnas passagens de ônibus, as prefei-turas deverão atender a critérios

previamente estabelecidos pelosministérios da Fazenda e do De-senvolvimento Urbano. O primei-ro desses aumentos será autoriza-do a partir do dia 25 e serãoconcedidos outros até dezembro, afim de equilibrar as finanças dasempresas de ônibus.

Por decisão dos ministérios daFazenda e de Minas e Energia, asempresas terão ampliado de 13

para 45 dias o prazo de pagamentode óleo diesel à Petrobrás. O mi-nistro da Fazenda, Bresser Perei-ra, enviou telex sugerindo aos pre-feitos de capitais que concedamisenção do ISS àquelas empresas eaos governadores que não cobremIPVA de ônibus.

O presidente do sindicato dos

proprietários de ônibus, ResierePavaneli Filho, disse que foi deCZ$ 70 milhões o prejuízo causa-do pelo quebra-quebra de terça-feira. Para o comércio da Rua daCarioca e adjacências, o prejuízoprovocado pelo saques e depreda-

ções, além do fechamento das lo-

jas mais cedo, foi estimado emCZ$ 500 milhões.

Com maioria de professoresem greve, cerca de 5 mil pessoasrealizaram ontem passeata de trêshoras pela Av. Rio Branco e con-centração na Cinelândia, ato pre-paratório da greve geral convoca-da pelas centrais sindicais para 12de agosto. Não houve incidentes.Em Ramos e em Vigário Geralhouve saques ao Supermerca-do CB. (Págs. 12-a e 12-5)

Por não haver "o menor entendi-mento entre governo, Congresso, consti-tuintes e partidos", o Senador José Richa— que quer ser candidato a presidente daRepública — acha o país

"uma desor-dem, um caos político completo", maiordo que o do final do governo Goulart, em1964. Richa propõe que os trabalhos daConstituinte sejam suspensos por 30 diaspara debater a crise.

O presidente Sarney. que gostou daidéia de parar a Constituinte, culpou oPMDB pela inexistência de um pacto po-lítico, ao receber, na granja do Torto, oreitor da USP, José Goldembcrg. e setecientistas políticos que coordenaram semi-nário sobre a transição política. Eles disse-ram a Sarney que a transição parou. (Pág. 4)

A Viação Tijuca teve 12 ônibus depredados e dois incendiados

Supercondutor

Aureliano veta

mineração em

área indígena

O ministro das Minas e Energia,Aureliano Chaves, reuniu a imprensa emBrasília para anunciar a suspensão daconcessão de alvarás de pesquisa mineralem áreas indígenas e a anulação dos iáconcedidos, "em face da elaboração donovo texto constitucional e da orientaçãodo próprio presidente da República". Oministro não respondeu às perguntas dosjornalistas.

O presidente da Funai, Romero Ju-cá, anunciou a suspensão da portaria queassinou com o diretor-geral do Departa-mento Nacional de Produção Mineral(DNPM), abrindo as áreas indígenas àsempresas mineradoras. A portaria entrouem vigor em 18 de maio, não foi publica-da no Diário Oficial e só veio a públicopelo JORNAL DO BRASIL. (Página 7)

Suspeito acusa

'Sheila' de

matar Eliachar

Preso perto de Guarapuava (PR)após trocar tiros com a polícia, o pistolei-ro Roy Baummer acusou sua amante lisaCavanhol de Macedo, a loura Sheila, deter matado Leon Eliachar. O terceirosuspeito, Melchisedeque Machado, parti-cipou do tiroteio mas conseguiu escapar.Baummer está hospitalizado por ferimen-to de bala.

Baummer disse que não conhece ofazendeiro e vereador Alberto Araújo,suspeito de mandante do assassínio, nemsua mulher Vera Araújo, pivô do crimepor sua relação amorosa com Eliachar.Segundo Baummer, ele veio ao Rio paraque Sheila cobrasse um cheque de Eliacharpela venda de drogas, e só ela esteve noapartamento do humorista. (Página 12-a)

Atropelamento

em estrada

eera conflito

Japoneses produziram uma ce-ràmica que apresenta super-condutividade (capacidade detransmissão de corrente elétri-ca sem perda de energia) àtemperatura ambiente, e man-tiveram esse efeito duranteuma semana. (Página 6)

Ofensiva soviética A morte do menino Amauri Rodri-gues, 4. atropelado por um ônibus datinha 600 (Saens Pena-Taquara), no acos-tamento para pedestres no km 2 daEstrada Grajaú-Jacarepaguá, provocou areação de moradores dos morros de Ca-choeiro Grande e Cotia, o que resultouem tiroteio, pauladas e num engarrafa-mento de quatro quilômetros. Úm PMsaiu ferido.

Revoltados com o acidente (queferiu ainda um rapaz), com a inexisten-cia de passarelas e com a velocidade doscoletivos na estrada, os moradores ape-drejaram o ônibus atropelador e fecna-ram a rodovia com barreiras, interrom-pendo o trânsito até as 22h, quandoa pista foi liberada por interferência de200 policiais, que agiram com energia.

URSS lança ofensiva publicitá-ria nos EUA para lançar satéli-té$ artificiais com seu fogueteProton. Os anúncios destacamá'eficiência, oferecem o servi-ço por 30 milhões de dólares eincomodam o governo Reagan.(Página 8)

CotaçõesDólar oficial: CZ$ 43,480 (com-pra), CZíjS 43,697 (venda) e CZ$54,62 (viagem). Dólar paralelo:GZ$ 53,00 (compra) e CZ$ 54,00(venda). Unif: CZ$ 485,82 paraIPTU e CZ$ 840,00 para ISS;taxa de expediente: CZS 84.00.Uferj: CZ$ 485,81. OTN: CZS366,49. MVR: CZS 958,02. Salá-rio mínimo: CZS 1.969,92.

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JORNAL DO BRASIL

©jornal do brasil sT^ Rio dc Janeiro - Quinta-feira, 2 de julho de 1987 Ano XCVI1 - N" 85 Preço: CZS 15,00

E

Coluna do Castello

UDR

leva 30 mil para pressionar Constituinte

. J. -»• B'as Ua — luii Anlftrno Ritwro

ro 'etO

C UC t jEl'"MOKI/(?Nn• — 0 prcM(icniC|da(UPR. Ronaldo Exei'CitO COIIlbate \A

j |

P® Brasilciratielidcrar.'noilia 1(1.umamarch.!dc >0milptjcjutorcs a reilltCgraâO IM 1 Ir» I »i rm n 1 niPin rurail do todo o pais sobre Brasilia, para fmpedir que a CUT, .2^+ /cllcll IIlcl ct iiaâu CGT e a Comissao Pastoral fiqucm em maioria nas "A fflntegraqao, a In/ do /

MMcmpnti1 lncf< Sir galiias do Congresso, durante \oia9i0 do anteprojeto da bom senso e polo bem da de- /j | prtMucnit jiiht ajr- Comissio de Sistemati,-aqao da Constituinte mocracta, nAo deve ser conce- ¦EB'. . Jw ncy, que ueciciira nao y-^r "N6s vamos la dai apoio aos nosso deputados. aqueles que dida. Sena bcneliciar descabi- 7intervir nos trahalnos da defendem os mesmos principiosda l:DR. do jfircito propneda. damentc uns poucos com pre- pFConstituinte a ponto de »^t dc privada e respcitoâoprinclpio da livrc iniciativa', dissc 0 vice- jui/os aiuais tuturos para ftj*#'' .rccusar-se a mandar h as- presidents da sectional mineira da t'PR 0 secrctario-gcral da naqito inteira" A rccomonda- nr

I sembleia. conio COlltribui- Uft Frente Ampla em Minas. Paulo Roberto Bernardes. <ao (a/ parte do editorial docao, o anteprojeto elabo- \x#',» 4 ^Pr. 'j Ele cxplicou que a organi/aqao da marcha («i entregur 5 Noticiino do l-xcmto, dc cir- : w *'rado oela comissao Afon- n'!* UDR porque a eniidade "provpii que estrutura, recu/sos culaqio restrita. cm resposia 4

1 r-

J anteprojeto posto em debate, que caracte- "Scdependerda|fjj)R, nao precis'ani haver prontidao nem um'sA No artigo destinado aI riza pelas contraditôcs, contraliit,ous c in* soldado do Ex^rcito nas ruas. Nos nao vamos para realizar jiq^ 0 doputado ama/onense Ik

coertncias. provocates. Nao vamos nem falar a palavra governo." defendeu a reintegraqao dosA Constitiiicao, secundo teni dito "Baderna fica por contado Brizola", respondeu Bernardos. punidos. o que nao aceitam os j secretaria da S is tenia tizacao nuu narou de recebi-r arwndas

nrfMfl.-ni,- nos sens interlocutores e afinal aoser perguntado se nfio temia que ogverno federal encarasse a ministros militares. "NAs julga-prt-SKklltc a . ,li. ri . marcha a Brasilia como uma tcntativa do prcssao contra 0 sou mosqueonroietonaoatendea ,uni docunu-nto a que toda ;iinaqao de\era projeto de reforma agrariaflpdagado se estava res[Kinsabilizando nossos intorosses", afirmou n A„ J n r| ^ T) ]\T T) orllllltAsubmcter-se. nao sendo legitimo que st o ox-governador Leonel Brizola polos acontocinuntos dc anteon- mmistro do Exercito, general Pj S fTl 10I^Cl3. ClO jTîVXA-/J3 ttCllllltv.I cruzem os bra|os diante da conduâo alar- tcm no Rmjafirmou: "Pelo que n6s vimos. as desconfiaiKas da Lednidas Piros. Maisadjantefo J_mante que VaO tendo os trabalhos constituin- Policfa Federal sSolpntra os sous militantos" general diz que quern vivo nun\. «tes. O presidente teni niobili/ado seus asses- A Frcnte Ampla. formada pela UDR. OCB (Organizaô regime democratico "tem do* MATVimmDrfetA /»A111 A ffAVPfll Asores, cm especial o sr Saulo Ramos, consul- das Cooperativas Brasileiras), SRB (Sqcie'daqe Rural Brasilcira) viver ao nivel das ideias". Ain- X Vflll |JAlildl l" U y»U > vl 11Utor ccral da Republica e seu perito prcdileto e CNA (Confedoraqao Nacional da Agricultural vai concontrar da de acordo com 0 general. 1 ^cm materia juridica. para armar se possivel °s Pr°®.r" .W|| no a>n>P,n£

Jâ^!liannr^'V^„a'").:'r(,rf essas ideias devem scr " sufi- BRASILIA — 0 rompimento com 0 governo. defendido CliritihaiKi f azum verdadctro substitutivo que serta apre- j capital federal a UDR vai a^car barracas e lonas de

wienie e razoavelmente poten- ( senador Affonso Camargo (PR) e pelos deputados Haroldo protesto tia riiasentado por ,„,c,n,od,o do liJcr Carlo, San- »».TJteS52R£ "'SSZgZJX* 1f Anna c de outros dopalados que descjem con,lssi„dc sisK| J„0Z mpublicocpo»ivd™». & SKS ™1 '™?i' mal. ^ S ,s pvij2mcolaborar com a mclhoria substancial do le uma passeata dos 6nibus que comporao a caravana. nak Ha nS&o" uma das^ propostas a serem aprcs.ntadas na conunqao do mai ot car pi p j

projeto que esta na Comissao de Sistemati- A docisao do entregar a UDR a conduqio da marcha foi . .. .. partido, dia lh. Com a ressalva de que n5o apdiamie.s. si < . s P "

zacao. tomadaontom do manha. A. arde. Bernardos ainda nao sabia so o . 0 editorial do NoUcino d.z extremada, o presidente da Fundaqao Pedroso Horta. scnado CUT. «1a CGTepor tfo.fWv

1 tsA rBsKiorm i oiririf presidente Ronaldo Caiado, quo amanha dard entrevista coletiva quo a reintegraqao "sena um Severo Gomes (SP), c o 1 secretdrio da executi a n t n ' , ,j Ha, no entanto, um prot lima a . upc . em Belo Horizonte, ja havia comunicado a programaqao as precedentc particularmcntc partido, deputado Euclides Scalco (PR), reconheceram que m imt\ , n,. , rim ltmvk.1 pelo regimcnto da Constituinte nesta tase autoridades federals. "Uma coisa n6s garantimos: vamos ter nocivo para as Forqas Armadas msatisfaô das bases com o governo tornam imprcvisiveis os manilcsuna u .i n» -

Comissao de Sistematizaijao sonicntc pode maioria nas galerias". disse Bernardes. dc uma natfo democr4tica. Os resultados da convem;ao. nao apenas quanto a tese do rompimcn- ™"ag*n| ^

I apreciar emendas tccnicas, isto e, que se Para convocar pecuaristas para a marcha de Brasilia, o mais jovens certamente fica- to, mas, principalmente, quanto A durai;ao do mandato o . ^ Î refiram ci propriedade ou nao das escolhas presidente da UDR esta sendo esperado hoje em Feira de riam desorientados e mesmo presidente Jost Sarney. y * ^

v < • ' . ,fcitas pelo relator quanto as diversas propos- Santana para uma reuniao com lidorahgas do moio rural. mal oriontados se viessem a tor "L irrefredvel:i tese de um mandato de quatro pnos proviu ombus no Km di Jancif .uias puo ruaiur quanu as ui cim_ | i l„:c duas especics de suporiores: os o ex- ider do PMDB e do governo na Camara, doputado Pimenta sendo muito ap audidostas que tramitaram nas subcomissoes c nas _ formados na caserna cos bono- da Veiga. que promote fa£r ho,e. da tribuna da Constituinte. um a manifostiao. quo ioz par-r.hrS,l nL no I lif i -MliSn n I SlStematlZaâO la pffl por ato politico". discurso de criticas i administraô Sarney Ja Haroldo Sabo,a. ,f rfa moh|1|/ !vh, aCabral nao podcria tcr altctado 0 que satu 1 . . . que organiza a reuniao do bloco progressists com as bases do .das comissoes. mas apenas preferir um tcxto l'eCebeU 700 eilieildaS Aderir a qualquer movi- ^N1DB no5 dia54 e 5, m[0rma que o rompimento com Sarnes e ^ , v. 1

smdicmao outro, quando identificassc incompatibili- mentopassariaaserumatenta- defendido pela grande maioria do seu grupo."0 PMDB nao pode jU(0u uma hon 0 "0 minutosdades. De forma desordenada e sem obedecer nem mosmo a regra jj®; *romper com a transitfo. Oucm rompeu com a tramwao to, 0 (• uem ,«ni; ao Palaci0

O senador A*mo Arim*. presidente M,ta,d. ,u. «™b«ma emend, pode,i «,apre».d| 1 visar ?dE 2.S ""»P"'»-'<» • ls»w. «dc d,p,,

i - j ao mdnto da questao, os constituintes ja apresentaram cerca de r •„>„ atirmou baooia. naensc c tcrminou na Pracada comissao, parece tntender que \alc 700 emendas ao anteprojeto do relator da Comissao de Sistemati- Sevoro Gomes d.sse que, em roccntc contatocom as bases do Rui Barbosa. pnnc.pal term.-nsco da emenda do regimento a fim de ao. doputado Bernardo Cabral. a maioria dolas relativas a PMDB de Sao Paulo, constatou uma insatisfa<;ao generalizada nai dc onibus da cidadt- Oproptciar desde ja altera(;6es em substancia reforma agraria, I estruturaijao do Podor JudichSrio e S explora- como governo. que, segundoele.vemdealgum tempo hlecttou |r-ns|!0 fo| dcsvjado para qucde um texto cuja ma qualidade impressionou ?ao das riquezas minerais. O campeao de apresentaijao de _f"l °,:ir-

H' os principals atos do governo que levaram a essa insausfagao nao houvesse engarr ifamonto

toda a naqao. Irnplantou-se O receio de que emendas ate ontem era 0 doputado Nflson Gibson (PMDB-PE), "Estamos vivendo uma recessSo v.olenta e os d.scursos c pcfc0rrcu ttii1 os conflitos internos de natureza ideolocica com 74 oroDostas ' - .P c oficiais sao no sentido de c|ue ela nao existe e at£ esta sendo

ouZtos de choqies de Tnu'resses. fmo ""*'£*****» a M. « »«« »p«te d« preojupa^ . a - (l,ma o ed,- evaada. AenlfevisudopresidenleSarney.definindoatiaidt.cmoermitirao Que se Ifieeue a um oroieto Constituinte. desde a questao da proibigao total do aborto atd a tonal' rela<;ao ao capital estrangeiro e ao desonvoK.memo tccnologico. k m .n,it tank r n

ri/olvel nuL-issepure i bise nara 1 el abora? fixaâodc quatro anosde mandato para o presidente Josd Sarney. Os ministros consideram quc repercutiu muito mal junto a setores mais esclarectdos. O aplaudidos e saudados .omn i„7 , roncfiint^ rnnfAsSIi Com raras exceôes, todas mexem no mdrito. apesar do presiden- a emenda const.tucional n" 26 ministro Josd Hugo, com o assentimento do prdgno presidente. cbuva de papol p.cado dos os-

qa° unai tie uma L.onsiituyo qoniurme te da Constituinte. Ulysses Guimaraes. ter voltado a advertir que atendeu plenamente aos ams- define em entrevista o seu conceito de cmpresa nacional. que cntonov Aldm do podir olci-I media das aspiraôcs nacionais. ISS0 ^ proibido. A proposta do quatro anos de mandato para o tiados. "A anistia, consenso contraria fundamentalmente o programa do I'MDB. 0 ministro <;6os diretas c o fim do arrocho

O senador Jose Richa, normalmente um presidente Josd Sarnev era, ate o final da tarde de ontem. objeto nacional, ja foi concedida". da Fazenda tem declarado que nao esta existindo o arrocho salarial.osparticipantesdofiu-nnlitirn mnHpnrln si.rnr.vmlpn t mrin do duas emendas: uma apresentada pelo senador Itamar Franco Entendo o jornal quc o artigo salanal, mas infelizmonto ele nao tem razao. O fato do dizer que o a/Mfopediranttambem a saidaEr»m i

' ntto ca n -Inh•» ,VZ (PL-MC.) e extensiva aos seus sucessores, o outra. apenas para o 4" da emenda crwccdou anistia arrocho nao esta existindo na gestao dole nao quer duet nada. do ministro da Fazcnda. Bros-

com a propostai Ut qut se po n na a L 0 n st aWal mandat0i do senador Jamil Haddad (PSB-RJ). A maioria aos acusados dc delitos politi- pois o governo nao d a gestao dole ser I creira, do presidente daI tuinte cm recesso, cm tace da graxidauL da emendas sobre o sistema de soverno torna obrigatdria a cos, abrangendo opcriododo Severo acha que a con\en<;ao so pode levar o PMDB a dots Constituinte, deputado I losses| crise nacional, a fim de dar tempo a que aprova<;So pelo Congresso do primeiro-ministro e ministros dc sctembro de I%1 a 15 de caminhos: "romper com o governo ou exigir da dire<;ao posicao Guimaraes, e do presidente )o-

governo reassuma 0 controle da situatjiio e se escolhidos pelo presidente da Republica. agosto dc 197V. mais firmc em defesa do cumpnmemo do programa do partido". se SarneyJ debatam os problemas a margem das divi- '

soes internas da Constituinte. O problema e Cllltlira fara nrPSSao Fortuleza iTtnit'

I saber onde realtzar o debate proposto pelo wm vûiiiiia ittia jjicsaausenador. O Congresso Nacional ja esta em M POF emeildaS popillarCS mi1

em c0mK'10recesso. O PMDB, o grande partido quc 11

J deveria orientar o governo e a Constituinte, H As manifcstaqocsdcpressao a Constituinte ganharam ontem csYud^mc^'concentraram'-seI esta fora de controle em escala mais dramati- II m H a adesao da cimiumdadc cultural: mais do 2(1 entidade.s (associa- 0"ntCm d noitc naPrataJosi.deI ca do que a do proprio pais. Duas conven- <;oes c sindicatos de artistas. tecnicosc produtorcs) dcculiram. em ,\lcnca'r. no centro comcrcialI s§e| cstao praticamente convocadas para reuniaodurantotodoodianaCasaPaschoalCarlosMagno.no dc lortaleza. para protcMarI este mes. Uma dclas, de 4 a 5 prdximos, Rio, que estarao hoje as 19 horas no Plenano Nacional Pr6- o Piano Brcsscr c con-j convocada por 37 deputados e senadores, II Participate Popular na Constituinte, sede da Associaqao vocar o povo para a greve geral

pretende confrontar o partido com seu pas- H II II H I^^VI^L 11^ ^$1^ Brasilcira do Imprensa (ABI) para ajudar a organizar o Dia do dia 12 do agosto. O atosado e com seu futuro. definindo desde ja W ^ — — ¦¦¦¦¦¦ iMbnllde Mobilizacaolpclas Emendas Populares (17 de julhoj. publico foi promovido p<|W re-seu presente. A outra pretende examinar ¦»¦¦«¦¦¦¦ ""** ¦¦ Vao ainda convocar os associados para 6 ato publico dia |, as 17 pfc-sentaqao cearcnse da C. en-mandato do presidente e 0 sistema de gover- horas. na Avcnida Rio Branco pela democratizacao dosmoiosde a maStaS —^Fseno a adotar. WÂ^VIV IHCllflw ^MfVIn niarcaram um ato politico, em Brasilia, dia 17 do scm q'uj|quer

J Como se sabe, as incoerencias que se VB ll^^lvPI l^w l'g|il agosto para apresentar suas roivindieaqoos aos constituintes. e som a presom;a da policial —

J traduzem no texto do anteprojeto da Consti- A reuniao de ontem, com corca de 30 pessoas. votou cinco teve discursos. faixas e cartazesI tuiqao refletem sobretudo as incoerencias questoes fundamontais. segundo elos, a uma nova Carta demixra- que condenaram o govcrnoje-

internas do PMDB, que, depois de ter t'eito | |l|l ^^|eI |Uc| tica: a rodemocrati,:as-ao dos meios do comunicado, o fim da ® dt^scr3"!')''resnonslv'.-ldo sr Bresscr Pereira ministro da Fazenda, I III II censura, uma legislaqao decente de direito autoral ^projeto p^.|as'medjdas nUe arrochatnmrejeita ostensivamente. sob a acusaâo de 1 I ¦¦ Saidas: Jul ho 03-05-08-10-12-15-17-19-22-24-26 29-31. atual do Congresso foi considerado muito pior do que o da oS Valarios e bcneficiaram osestar ele contrariando o programa do partido 1 I |^| ^ .. —rr ConstituicaoTde lw7. por favorccer o poder econlroco), ntelho- capitalistas"e pondo-se a servico do FMI e dos interesses m I |^| dUKg.aeDagagemnaiaaenavota. rescondic6os;devidafcrradicacaBBoanalfabetisrroe livrc acessd if,.',,,, "conservadores. O presidente Jose Sarney, I 1 VJ| Servigo de bordoem KftftSL- a s|ude e ao ensino pubiicos) e. por fim. a presenaîo do 'c|ifisc$diretas conouislou

I que niio teve a solidaricdade do scu partido, W M 1 papSxSprutCiSa0miCa f ||l| P| Itrimonio historico e ambicntal L apoio exprcssivo na maiore a unica pessoa de responsabilidadc no e twjuuuvd. ||HI IliWi Asscmbleia Legtslativa de Saogoverno a confiar no Piano Bresser. a ponto IHIinPp^l A experiencia faz a diferenqa. npnninifntn pmninra Paulo: 89r; dos S4 deputadosde abrir mSo da incolumidade das cadcrne- VllrtntllllffiiB .m|||| ¦ ¦ "Jjuilllciiiu

csiiuuâ «h estaduais pauhsta-, assinatamtas de poupanâ para nao ferir o andamento utlllllilull. PARTE TIRRESTRE: movimeilto Istudantil Zl'T^v^lc^dfX:;'da sua tmplantaqao. O PMDB esta do outro l^lll H'AMlin BMmlliMMW i mniac w«i««flleiarinc convocaô dt ekilado, com o sr Ulvsses Guimaraes silencioso IrlUlUiSqaH 111! INwraimMlllilllllll a ai nr Hp ikI Durou cerc;i de duas hor:is 0 d(-'Poimi;nto dc Danil° Groff, q6es presidenciais no proximoa triturar na sua u'sina interior a soluQao para 1 /W realizado ontem a tarde nas dependences da Policia Federal. -«no. Entrc as assinaturaf a

problemas mais graves no seu partido do que | H||r .j A/}Q^y onde esta preso mcomumcavc desde scgunda-feira. In, dos

^^.-.cJri.-. r> II' NHRMUMH 111 adsogados de Groff. Luis Ciui herme Nieira. revolou quc seu dcgUder dogovernador ®<^tsna Constituinte. que tambem preside. ' flfflBKi I, clienfe esta "tranquilo" c que. nas quatro folhas e meia de scu Ouercia. Roberto Purim. do

1'dcr Mario Covas ja confessou que nao 1 Ml, depoimcnto. respondeu basicamente a todo um historico dc sua PMDBaguenta mais defender esse governo. vida. desde o pre-primSrio. Foram abordadas questoes relativas a % iniciativa da coleta de assi-

A grande ruptura podera produzir-se V i sua participa§|o no movimento estudantil, natyida partiddna e naturas foi dos deputados-don ,cc„. Hfioc rnitniA/.e .1.-. i ——————— profissional c so Groff ja chogou a rcsponder algum 1PM Partido dos Trabalhadori-

• ¦ j .- I rogramaaas Fretamento nos modernos «•*% aia- MM M Mat 0 advogado citou o depoimento de dois PMs que nateviram que levaram apenas uma soma-PMDB, propictando a tormaqao de estrutu- Wldeboeing 767 TnANS%$BRASIL Groff incitando OS populares que apedrejaram o onibus ou na para conscguir a^ 75 adc-ras mais coerentes para rever na assembleta —- ^ - • — - —s. ——-r praticando qualquer ato suspeito. Luis Guilherme acredita quo soes. Os petistas nao oscondc-o projeto de Constituigao de modo a tran- CONSULTE-NOS SOBRE CONDIQOES DEPflfiflMENTO seu cliente aevera ser solto cm breve: "Essa prisao nao pode se ram scu espanto ante as ade-quilizar a sociedade que, por todos os seus sustentar simplesmente pelo depoimento de uma unica pcsstia". soes de pemedebistas. comb osetores, eneontra pontos de atrito e de 4<P.;F,.<,3. ;ei .om?io 1666 Referia-se ao depoimento do eletricista Paulo Herrera. que proprio presidente da Asscm-panico no projeto do sr Bernardo Cabral, I I II I L. I I I I ¦ is. a -u:«i ;»•_m tei WM>32-6tM|;- acusou Groff de estar incitando a populaâo. Classificando o bleia. Luis Maximo, o seu c\-qual apenas reflete a realidade interna de '!

",".',-^7;'>v* . depoimento deHenera do "mcntirpso". Luis GuilhcSeyironi- presidente, Ljofe Carlos San$»s.uma assembldia que dificilmente encontrara ?S?lnJSSV2S:«c0 2. .«a* til 2.7 is.o I seu depoimento ele mostra^ma visualizaj^, umpoder considerado um "sarney^

seu ponto de unidade e de equillbrio. I - I^ | de detalhamento tao grande. de um lato quc ocorrcu cm fra<oes notono. Dos V doputado,.\niiL.. loja a - tel si 1-1840 i do secundo, quo seria capaz dc descrever 0 par de meias quc PS1DB. 31 assinaram 0 dosenador Jose Richa deve preocupar-se nao ewfl*fUR poj-oorfJ >.suueoseuagenteoeviagens S Groffestava usando" cumentos6 com a Constituinte mas tambem com seu

partido, que se recusa ao rccesso dos confli- _____

Pensionistas da Uniao NAVEGAR E PRECISO.

Observa?ao de um politico da cupula n. / \jp** |/ \governamental: os estados nao estao subme- 8 Q • p. f\ \tidos a uma nova politica de governadores, Umm*J I 11 I \n 1 Ueles se tornaram apenas pensionistas da NATAL /REVESLLQN lol w I ^3 PnOlvlUvAU UUniao. Quando governador vem a Brasilia, mîn "r" \ 1/ / W Para Sua Familia Neste Final Denao ha dtivida de que vem de pires na mao EUGtNlO c. / K Semana Com Tiiao Pago.

ROTEIRO 1 NATAL ROTEIRO 2 REVEILLON |l 5 REFEICOES, HOSPEDAGEM, SAUNA, IIIDe quern o povo tem raiva doxembroia de1Smbro27 ^3^ Uj quadradetenis.patins.varios U

Num jantar na casa do ministro Aluizio / $an-os angraooskE'S W CHEGANDO NA SEXTA A NOITE E QAlves, anteontem, o presidente Jost5 Sarney I Buenos AiRB BwH SAINDO NO DOMINGO.

hoje no Rio ? O povo nao esta conTraiva de - ^ •D{ -A%' c"-% ..'-A„ .. n, 262-9677® VALORmini Fie estd com raiva e de onibus" I"If 11 Ay Ji J8^ ^ AdO—"Temos cobines pare Natal e Rovoillon tambem no 1*. hl||] - *• c09 H^SKSiar^BrS

Carlo* Castello Branco queen ELIZABETH il. southward, skyward, noordan NORWAY -{jru \Wr/sma •¦: gpwpwwiini Mllll msmmam

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UDR leva 30 mil para pressionar Constituinte

, I, Bms lia — Luü Aniônio RitwrnBrasília — Luü AnlômoBHLO HQRÍZONTE: — O presidente da UDR. Ronaldo

Caiado, foi encarregado pela Frente Ampla da Agropediíárir»Brasileira de liderar, no dia 10, uma m.irch.i de .Ml UBrodutoresrurais de lodo o pais sohre Brasília, p.ir.i impedir que a CUT. aCGT e a Comissão Pastor» da Ferra tupieni em maioria n.isgalerias do Congresso, durante a yoiaçèõ do anteprojeio daComissão de Sistematizarão da Constituinte"Nós vamos Ia dar apoio aos nossp deputados, ai|ueles quedefendem os mesmos princípios d.i UDR. de direito a propneda-de privada e respeito ao principio da livre iniciativa". disse o vice-presidente da seccional mineita da UDR e scciet.irio-getal daFrente Ampla em Minas, Paulo Roberto Bernardes.

Ele explicou que 3 organização da marcha foi entregue ãUDR porque a entidade "provou que tem estrutura, recursos e ecompetente." Informou que um terço dos 30 mil participantes damanifestação sairá de Minas, em 250 ônibus alugados pela]seccional da UDR por preços que variarão de CZ$ 10 mi a 35 mil

Sem prontidão — Hemardes, que foí eleito recente-mente presidente da Ocemg (Organização das Cooperativas deMinas Gerais), disse que a marcha dos produtores será pacífica."Se depender da UDR, não precisará haver prontidão nem um sósoldado do Exército nas ruas. Nos não vamos para Ia reali/.arprovocações. Não vamos nem falar a palavra governo.""Baderna fica por conta do Brizola". respondeu Bernardes.ao ser perguntado se não temia que o governo federal encarasse amarcha a Brasília como uma tentativa de pressão contra o seuprojeto de reforma agrária Indagado se estava responsabilizandoo ex-governador Leonel Brizola pelos acontecimentos de anteon-tem no Rio. afirmou: "Pelo que nós vimos, as desconfianças daPolícia Federal são contra os seus militantes"

A Frente Ampla, formada pela UDR, OCB (Organizaçãodas Cooperativas Brasileiras), SRB (Sociedade Rural Brasileira)e CNA (Confederação Nacional da Agricultura), vai concentraros produtores rurais no cimpins: de Brasília. Para alojar ascaravanas dos estados mais distantes, que chegarão na véspera,dia 9, à capital federal, a UDR vai alugar barracas e lonas decirco. Bernardes disse que antes ou após a votação do relatório dacomissão de sistematização haverá um ato publico e possivelmen-te uma passeata dos ônibus que comporão a caravana.

A decisão de entregar à UDR a condução da marcha foitomada ontem de manhã. À tarde. Bernardes ainda não sabia se opresidente Ronaldo Caiado, que amanhã dará entrevista coletivaem Belo Horizonte, ja havia comunicado a programação àsautoridades federais. "Uma coisa nós garantimos: vamos termaioria nas galerias", disse Bernardes.

Para convocar pecuaristas para a marcha de Brasília, opresidente da UDR está sendo esperado hoje em Feira deSantana para uma reunião com lideranças do meio rural.

Exército combate ^rn 1| I ja reintegração WHÍdc 1 IflK.

"A reintegração, BBKJ?*. .bom bem da de-

uns poucos nr^futuros para Li ?.».

recomenda- Bif—do '

Noticiário do Exercito, jf - /restrita, em resposta M / u

proposta dc anistia para os mi* ¦- WL jÊá^katingidos por punições

por motivo acordo '7^com o anteprojeto da constitui-ção do deputado Bernardo Ca-bral (PMDB-AM) I W ^ V *^

No artigo destinado a

defendeu reintegração dos WEKRtFF*'punidos, o que nao aceitam os secretaria da Sistematização nau parou de receber emen

julga-mosque o projeto não atende a

generalMais adiante, o

da com general,sufi-

e fortes para mudar aquilo

3 achamos necessi-

particularmentepara as Armadas

de nação Osfica-

e mesmo

formados na bene-

a qualquer movi-tenta-

haveria

futura pro-altamente

uma longa cursos.

anis-consenso

concedida"artigo

anistia

O presidente José Sar-ney, que decidira não

intervir' nos trabalhos da \Constituinte a ponto de \recusar-se a mandar n as- gffsembléia, como contribui- |ção, o anteprojeto elabo- V«',V '4

fà# jrado pela comissão Afon-so Arinos, acha t]ue clie-gou a hora de oferecer suacontribuição. Afinal, co-mo chefe de governo, nãodeve insistir numa omissão em face de umanteprojeto posto em debate, que se caracte-riza pelas contradições, contrafações e in-coercncias.

A Constituição, segundo tem dito opresidente aos seus interlocutores, e afinalum documento a que toda a nação deverásubmeter-se. não sendo legítimo c|ue secruzem os braços diante da condução alar-mante que vão tendo os trabalhos constituin-tes. O presidente tem mobilizado seus asses-sores, em especial o sr Saulo Ramos, cônsul-tor geral da República e seu perito prediletoem matéria jurídica, para armar se possívelum verdadeiro substitutivo que seria apre-sentado por intermédio do líuer Carlos San-t'Anna e de outros deputados que desejemcolaborar com a melhoria substancial doprojeto que está na Comissão de Sistemati-zaçáo.

Há, no entanto, um problema a superar:pelo regimento da Constituinte nesta fase aComissão de Sistematização somente podeapreciar emendas técnicas, isto é, que serefiram à propriedade ou náo das escolhasfeitas pelo relator quanto às diversas propos- |tas que tramitaram nas subcomissões e nascomissões temáticas. O relator BernardoCabral não poderia ter alterado o que saiudas comissões, mas apenas preferir um textoao outro, quando identificasse incompatibH-dades.

O senador Afonso Arinos. presidenteda comissão, parece entender que vale orisco da emenda do regimento a fim depropiciar desde já alterações em substânciade um texto cuja má qualidade impressionoutoda a nação. Implantou-se o receio de queos conflitos internos, de natureza ideológicaou frutos de choques de interesses, nãopermitirão que se chegue a um projetorazoável que assegure a base para a elabora-ção final de uma Constituição conforme amédia das aspirações nacionais.

O senador José Richa, normalmente umpolítico moderado, surpreendeu a naçãocom a proposta de que se ponha a Consti-tuinte em recesso, em face da gravidade dacrise nacional, a fim de dar tempo a que ogoverno reassuma o controle da situação e sedebatam os problemas à margem das divi-sões internas da Constituinte. O problema ésaber onde realizar o debate proposto pelosenador. O Congresso Nacional já está emrecesso. O PMDB, o grande partido quedeveria orientar o governo e a Constituinte,está fora de controle em escala mais dramáti-ca do que a do próprio país. Duas conven-çóes estão praticamente convocadas paraeste mês. Uma delas, de 4 a 5 próximos,convocada por 37 deputados e senadores,pretende confrontar o partido com seu pas-sado e com seu futuro, definindo desde já oseu presente. A outra pretende examinar omandato do presidente e o sistema de gover-no a adotar.

Como se sabe, as incoerências que setraduzem no texto do anteprojeto da Consti-tuiçáo refletem sobretudo as incoerênciasinternas do PMDB, que, depois de ter feitodo sr Bresser Pereira ministro da Fazenda, orejeita ostensivamente, sob a acusação deestar ele contrariando o programa do partidoe pondo-se a serviço do FMI e dos interessesconservadores. O presidente José Sarney,que não teve a solidariedade do seu partido,e a única pessoa de responsabilidade nogoverno a confiar no Plano Bresser, a pontode abrir mão da incolumidade das caderne-tas de poupança para náo ferir o andamentoda sua implantação. O PMDB está do outrolado, com o sr Ulysses Guimarães silenciosoa triturar na sua usina interior a solução paraproblemas mais graves no seu partido do quena Constituinte, que também preside. Olíder Mário Covas já confessou que nãoagüenta mais defender esse governo.

À grande ruptura poderá produzir-senessas duas reuniões programadas doPMDB, propiciando a formação de estrutu-ras mais coerentes para rever na assembléiao projeto de Constituição de modo a tran-quilizar a sociedade que, por todos os seussetores, encontra pontos de atrito e depânico no projeto do sr Bernardo Cabral, oqual apenas reflete a realidade interna deuma assembléia que dificilmente encontraráseu ponto de unidade e de equilíbrio. Osenador José Richa deve preocupar-se nãosó com a Constituinte mas também com seupartido, que se recusa ao recesso dos confli-tos internos.

Esquerda do PMDB admite

rompimento com o governoCúritibano fazprotesto na rua

CURITIBA Pofcomais de 50 carros partiparjmdo bu/inaçú organizado pilaCUT. pela CGT e por tes pamdos (PT. PDT e PC ilo B) pelasruas centrais de Curitiba Osmanifestantes ii/ctam um.vho-menagem aos brasileiros cariocas que lutam bravamentecontra o aumento das tarifai deônibus no Rio de laneiftsendo muno aplaudidos

A manifestação, que lez par-te da mobili#Çáo para a grevegetal convocada para agostopelas duas centrais sindicais,dutou uma hoi.t c 20 minutosComêçOU em Irentc ao PalácioIguaçu, sede do governo para-naense, e terminou na PraçaRui Barbosa, principal terminal de ônibus da ctdadè Otrânsito foi desviado para quenao houvesse engarrafamentoe a caravana percorreu tiésquilômetros

Os manifestantes foramaplaudidos e saudados comchuva de papel picado dos es-critérios Alem de pedir ciei*çóes diretas c o fim do arrochosalarial, os participantes do bu-zinaço pediram também a saídado ministro da Fazenda. Bres-ser Pereira, do presidente daConstituinte, deputado I llyssesGuimarães, c do presidente Jo-se Sarncv

BRASÍLIA — O rompimento com o governo, defendidopelo senador Affonso Camargo (PR) e pelos deputados llaroldoSabóia (MA) e Hélio Duque (PR), todos do bloco pwgres$i}fa, jácomeça a ser admitido por integrantes da cúpula do PMDÜ comouma das propostas a serem apresentadas na convenção dopartido, dia 18. Com a ressalva de que náo apóiam essa soluçáoextremada, o presidente da Fundação Pedroso Horta, senadorSevero Gomes (SP), e o Io secretário da executiva nacional dopartido, deputado Euclides Scalco (PR), reconheceram que ainsatisfação das bases com o governo tornam imprevisíveis osresultados da convenção, náo apenas quanto â tese do rompimcn-to, mas, principalmente, quanto à duração do mandato dopresidente José Sarney."É irrefreável a tese de um mandato de quatro pnospreviuo ex-líder do PMDB e do governo na Câmara, deputado Pimentada Veiga, que promete fazer hoje. da tribuna da Constituinte, umdiscurso de criticas ã administração Sarney Já Haroldo Saboia.

Sue organiza a reunião do bloco progressista com as bases do

MDB. nos dias 4 e 5, informa que o rompimento com Sarney edefendido pela grande maioria do seu grupo. "O PMDB nao poderomper com a transição. Quem rompeu com a transição foi oSarney. Então, devemos romper com ele e ficar com a transição",afirmou Sabóia.

Severo Gomes disse que, em recente contato com as bases doPMDB de São Paulo, constatou uma insatisfação generalizadacom o governo, que, segundo ele, vem de algum tempo Ele citouos principais atos do governo que levaram a essa insatisfação:"Estamos vivendo uma recessão violenta e os discursosoficiais são no sentido de que ela não existe e até está sendoevitada. A entrevista do presidente Sarney. definindo atitudes emrelação ao capital estrangeiro e ao desenvolvimento tecnológico,repercutiu muito mal junto a setores mais esclarecidos. Oministro José Hugo. com o assentimento do próprio presidente,define em entrevista o seu conceito de empresa nacional, quecontraria fundamentalmente 0 programa do PMDB O ministroda Fazenda tem declarado que não está existindo o arrochosalarial, mas infelizmente ele não lem razão. 0 fato de dizer que oarrocho náo está existindo na gestão dele não quer dizer nada.pois o governo não é a gestão dele.

Severo acha que a convenção so pode levar o PMDÜ a doiscaminhos: "romper com o governo ou exigir da direção posiçãomais firme em defesa do cumprimento do programa do partido".

Sistematização járecebeu 700 emendas

De forma desordenada e sem obedecer nem mesmo à regrabásica de que nenhuma emenda poderá ser apresentada se visarao mérito (ia questão, os constituintes já apresentaram cerca de700 emendas ao anteprojeto do relator da Comissão de Sistemati-zação, deputado Bernardo Cabral, a maioria delas relativas àreforma agrária, à estruturação do Poder Judiciário e à explora-ção das riquezas minerais. O campeão de apresentação deemendas até ontem era o deputado Nilson Gibson (PMDB-PE),com 74 propostas.

As emendas destinam-se a todos os oito capítulos daConstituinte, desde a questão da proibição total do aborto até afixação de quatro anos de mandato para o presidente José Sarney.Com raras exceções, todas mexem no mérito, apesar do presiden-te da Constituinte, Ulysses Guimarães, ter voltado a advertir queisso é proibido. A proposta de quatro anos de mandato para opresidente José Sarney era, até o final da tarde de ontem, objetode duas emendas: uma apresentada pelo senador Itamar Franco(PL-MG) e extensiva aos seus sucessores, e outra, apenas para oatual mandato, do senador Jamil Haddad (PSB-RJ). A maioriadas emendas sobre o sistema de governo torna obrigatória aaprovação pelo Congresso do primeiro-ministro e ministrosescolhidos pelo presidente da República.

Cultura fará pressão

por emendas popularesAs manifestações de pressão à Constituinte ganharam ontem

a adesão da cimiunidade cultural mais de 20 entidades (associa-çóes e sindicatos de artistas, técnicos e produtores) decidiram, emreunião durante todo o dia na Casa Paschoal Carlos Magno, noRio, que estarão hoje às 19 horas no Plenária Nacional Pró-Participação Popular na Constituinte, na sede da AssociaçãoBrasileira de Imprensa (ABI) para ajudar a organizar o DiaNacional de Mobilização pelas Emendas Populares (17 de julho).Vão ainda convocar os associados para o alo publico dia h, às 17horas, na Avenida Rio Branco pela democratização dos meios decomunicação e marcaram um ato político, em Brasília, dia 17 deanosto para apresentar suas reivindicações aos constituintes.

A reunião de ontem, com cerca de 30 pessoas, votou cincoquestões fundamentais, segundo eles, a uma nova Carta democra-tica: a «democratização dos meios de comunicação, o fim dacensura, uma legislação decente de direito autoral (o projeto•atual do Congresso foi considerado muito pior do que o daConstituição de 1967, por favorecer o poder econômico), melho-res condições de vida (erradicação do analfabetismo e livre acessoà saúde e ao ensino públicos) e, por fim, a preservação dopatrimônio histórico e ambiental

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Cerca de mil trabalhadores eestudantes concentraiain-seontem a noite, na Praça José deAlencar, no centro comercialdc Fortaleza, para protestarcontra o Plano Bresser e convocar o povo para a greve geraldo dia 12 de agosto O atopúblico foi promovido pela tepreseritaçãò cearense da Centrai Única dos Trabalhadores

A manifestação — que serealizou sem qualquer tumultoe sem a presença da policial —teve discursos, faixas e cartazesque condenaram o governo fcoeral e acusaram o presidenteSarney de ser "o responsávelpelas medidas que arrocharamos salários c beneftciaramíoscapitalistas"

Diretas — O movimentopor eleições diretas conquistouum apoio expressivo na mjiorAssembléia Legislativa de SãoPaulo: 89C*- dos K4 deputadosestaduais paulistas assinaramum documento referendando aadesão a convocação dc Ciei-ções presidenciais no próvhhoano. Enlre as assinaturas, aque causou maior surpresa fói ado líder do governador OrestcsQuércia. Roberto Punni, doPMDB.

A iniciativa da coleta de a$si-naturas foi dos deputados doPartido dos Trabalhadores,que levaram apenas uma sema-na para conseguir a> 75 ade-sôcs. Os petistas não esconde-ram seu espanto ante as ade-sões de pemedebistas. como oproprio presidente da Assem-blcia. Luís Mavimo. e seu e\-presidente. Luís Carlos Santos,considerado um sarnevsla"notório. Dos 37 deputados doPMDB. 31 assinaram o do-cumento.

Saidas:Julho 03-05-08-10-12-15-17-19-22-24-26 29-3130 Kg. de bagagem na ida e na volta.Serviço de bordo em classe econômicae executiva. ¦¦¦!

A experiência faz a diferença. Depoimento esmiuça até

movimento estudantilDurou cerca de duas horas o depoimento de Danilo Groff,

realizado ontem à tarde nas dependências da Policia Federal,onde está preso incomunicável desde segunda-feira. I ni dosadvogados de Groff. Luís Guilherme Vieira, revelou que seucliente está "tranqüilo" e que. nas quatro folhas e meia de seudepoimento, respondeu basicamente a todo um histórico de suavida. desde o pré-primário. Foram abordadas questões relativas àsua participação no movimento estudantil, na sida partidária eprofissional e se Groff já chegou a responder algum IPM

O advogado citou o depoimento de dois PMs que náo viramGroff incitando os populares que apedrejaram o ônibus oupraticando qualquer ato suspeito. Luís Guilherme acredita queseu cliente deverá ser solto em breve: "Essa prisão náo pode sesustentar simplesmente pelo depoimento de uma única pessoa".Referia-se ao depoimento do eletricista Paulo Herrera, queacusou Groff de estar incitando a população Classificando odepoimento de Herrera de "mentiroso", Luís Guilherme ironi-zOU:"Em seu depoimento, ele mostra uma visualização, um poderde detalhamento tão grande, de um fato que ocorreu em fraçõesde segundo, que seria capaz de descrever o par de meias queGroff estava usando".

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Pensionistas da União

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De quem o povo tem raiva

Num jantar na casa do ministro AluizioAlves, anteontem, o presidente José Sarneycomentou: "Vocês viram o que aconteceuhoje no Rio ? O povo não está com raiva demim Fie está com raiva c de ônibus"

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2 a T caderno ? quinta-feira, 2/7/S7 Política JORNAL DO BRASÍL

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JORNAL DO BRASIL

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^ Brasileira do lidcrar. nodi;' 10, marcha do 3D md'prod'utores y rcilltClIfaCUO BBWC)J I*11 '1 fill '1 A llrlCHrt furnii dc todo o pais sobre Brasilia, (nipcdir que a CUT, a /t*"'* " COT a ComissAo Pastoral da Terra "A reintfjraciq; & In/, do I

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riza" pelas contradiqoes, contrafaqiSes Exdrcito ruas. Ntis 0 amazonensecoerfincias. provocates. Niio vamos nem falar a palavra governo." defendeu a rcintegraqio dos

A Constituicao, segundo tcm dito Baderna fica'poiconta do Bri/ola . responded Bcrnardes. punidos, o que n5o accitam os ™

secretaria da Sistematisacao nao parou de receber emendpresidente aos scus interlocutores, 6 afinal ^^ra^Ssmaminis,ros militares. "Ndsjulga-um documento a ciue toda a nacao devera marcha a Brasilia como uma tcntativa dt prtssao contra o scu mos que o projeto nao atende aum uocumcnio a que loua a nacao cicvcra projeto dc rcforma agriria. Indagado sc estava rcsponsabilizando n0ssos intrnûK" ifimuui nsubmeter-se, nao sendo lcgltimo que se o ex-governador Lconel Brizola pclos acontecimcntos dc anteon- niinistro do Pxerc'ito ocneralcruzem OS braqos diante da conducjao alar- tem no Rio, afirmou: "Pelo que nos vimos, as desconfianqas da Le6n}8as ftrcs Maisadiantc omantc que vao tendo os trabalhos constituin- Policia Federal siio contra os scus militantes". general diz que uuein vive numtes. O presidente tem mobilizado seus asses- A Frente Ampla, formada pela UDR, OCB (Organizai;ao regime dcmocritico "tcm dcsores, em especial o sr Saulo Ramos, consul- das Cooperativas Brasileiras), SRB (Sociedade Rural Brasilcira) vjvt,r ao.n(ve| das jd^. Ain-tor-geral da Republica e seu perito predileto e CNA (Confedcra<;So Nacional da Agricultura), vai conccntrar ja j| acordo com o general,em materia juridica, para armar se possfvel 05 Produ,orcs rurais no camping dc Brasilia. Para alojar as cssas jj^jas jevcr, scr "suf|.um verdadciro substitutivo que serta apre- cHara0va"as do,s fsf,ados tmai5, ?ue

cl?e8ara° na ^Pf# ciente e razoavelmente poten-

sentado por interm6dio do li'aer Carlos San- 18 o caP f federal, a UDR vai alugar barracas e lonas de tes e for(CS para mu(iar aquiloi ' , uncrmeuK) uo uutr v. artos san circ0 gernardes dissc que antes ou ap<3s a votaijao do relat6no da *nue .,ch-,mos ti«fn iim» n.-r.-«i-t Anna e de outros deputados que desejem comissao dc sistematiza?ao haverd um ato publico e possivelmen- . . in,.itiirinmi m« Hncolaborar com a mclhorta substanctal do tc uma passcata dos 6nibus que comporSo a caravana. ' „

projeto que esta na Comissao de Sistemati- A decisao de entregar 4 UDR a conduijSo da marcha foi P8®' ®, na??° 'zaqao. tomada ontcm de manhi. A tardc, Bernardcs ainda nao sabia se o " editorial do Noticiano diz

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em ®e'° Horizontc, jd havia comunicado a programaqao is preccdcnte particularmcntepelo regunento da Constituintc nesta tase autoridades federals. "Uma coisa n6s garantimos: vamos ter nocivo para as For?as ArmadasComissao de Sistcmatizaâo somcnte podc maioria nas galerias", disse Bernardcs. dc uma na^5o dcmocrdtica. Osaprcciar emendas tccnicas, isto 6, que se Para convocar pccuaristas para a marcha de Brasflia, o mais jovens ccrtamente fica-refiram S propricdade ou nao das escolhas presidente da UDR estd sendo esperado hoje em Feira de riam desorientados c mcsmofeitas pelo relator quanto &s diversas propos- Santana para uma rcuniao com lideranqas do meio rural. mal orientados se viesscm a tcrtas que tramitaram nas subcomissoes e nas duas efy£B& de superiores: oscomissoes temjticas O relator Bernardo ArinOS rejeita emeildaCabral nao poderta ter alterado o que saiu J ^ . tictaaos por ato politico .das comissoes, mas apenas preferir um texto CIU6 entre no meritO — Aderir a qualqucr movi-ao outro, quando identificasse incompatibili- n Af„„c„ *11® ^ r„miccsr, mento passaria a ser uma tenia-

® scnador Afonso Arinos, presidente da Comissao dt mcsmo em caso J|eJ Af ' Sistematizaijao, disse ontem k noite, durante rcuniao da comis- insucesso momentaneo havena

O senador Afonso Arinos, presidente sao, que nesta fase da Constituinte s6 podem ser apresentadas sempre a possibilidade de umada comissao, parece entender que vale emendas P4fa adequaqao do texto do anteprojeto. As emendas rcintegraqa0 futura com pro-risco da emenda do regimento a fim de T alt"e(?l

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permitirao que se chegue a um projeto a comissdo que tratou desses temas nao apresentou nenhum na'razoavel que assegure a base para a elabora- relat6rio d Comissao de Sistematiza;ao. Osministrosconsideramquecao final de uma Constituicao conforme on,em tinham sido apresentadas 700 emendas tratando a emenda constitucional n° 26m(4rlii Hac ,,nirim de todas as Partes da Carta. O Hdcr do governo na Camara, atendcu plenamentc aos anis-s aspiraôes nacionats. deputado Carlos Sant'Anna, previu para hoje "uma enxurrada de tiados. "A anistia, consenso

O scnador Jos6 Richa, normalmente um emendas" modificando. na forma e no conteudo, o anteprojeto nacional, ja foi conccdida".politico moderado, surpreendeu a natjao de Constituicao. Ao ser advertido de que, na atual fase, a Entende o jornal que o artigocom a proposta de que se ponha a Consti- Comissao de sistematizaqao s6 poderia accitar emendas de 4° da emenda concedeu anistiatuinte em recesso em face da cravidade da compatiblizagao, que nao modificasscm o anteprojeto, Sant'Anna aos acusados de delitos polfti-crise nacional a fim de dar t'pmnn a nne rcspondeu:

"E desde quando o regimento interno foi importante? cos, abrangendo o periodo dc 2' ? i a ? que A Constituintc toda cst£ fazendo essas emendas. Ela 6 sobcrana e de sctcmbro de 1961 a 15 dcgoverno reassuma o controle da situaqao e se He altcrar ou suspender 0 regimento." agosto de 1979.debatam os problemas a margem das dtvi-soes internas da Constituintc. O problema 6 saber ondc rcalizar o debate proposto pelosenador. O Congresso Nacional j<1 esta emrecesso. O PMDB, o grande partido que H H Bpdeveria orientar o governo e a Constituinte, Hestd fora dc controle em escala mais dramiiti- 11 I HHVIca do que a do pr6prio pais. Duas conven-

estao praticamcnte convocadas paraeste mcs. Uma delas, ¦¦ ¦convocada por deputados epretende confrontar o partido com seu pas- H II II |l^sado e com seu futuro, definindo desde j£ ™ W Wseu presente. A outra pretende examinar omandato do presidente e o sistema de gover- ¦ ¦¦ S S S ¦ ¦no lUnif ijBcnoif lAlorlCi

Como se sabe, as incoerencias que se WWMIw IdM I^V l^ltraduzem no texto do anteprojeto da C?onsti- hh ^ m 0^ j* a reuniaotuiqao refletem sobretudo as incoerencias ÎHI||| V ||V|M|P qucstocs fundamentals,internas do PMDB, que, depois de ter feito T . \%Mm ^^1 IMirldo sr Bresser Pereira ministro da Fazenda, I 111 —rejeita ostensivamente, sob a acusa?ao de 1 I ¦¦ SlidlS:Julho 03-05-08-10-12-15-17-19-22-24-26 29-31.estar elc contranando o programa do partido A I |^H e pondo-se a servi?o do FMI e dos interesses m I 30 Kg. de bagagem na ida e na volta.conservadores. O presidente Jos6 Sarney, M 1 VServipodebordoem Hm#WLque nao teve a soliaariedade do seu partido, mk * |£§l classe economica Ie a unica pessoa de responsabiliaade no e executiva.governo a confiar no Piano Bresser, a ponto A experifincia faz a dilerenga. ————de abrir mao da incolumidade das caderne- 111 J ll 111 rill u I . .milltas de poupanâ para nao ferir O andamcnto MtlllH'1 BMTt ttddutde ^ Maciol — O presidente do PFL, senador Marco Maciclda sua implantacao O PMDB estd do outro nlllllll m lllUmll rAHIfc Iknntolnc: (PE), disse em Brasilia, aptfs audicncia como presidente Sarney,lado, com o sr Ulysses Guimaraes silencioso ll 'l tl'il .illllllilWRRRH lilllllll 15 dias-JHo^|e ,raslados que 0 podCncivil dcvc mosJtrar 4 Na?a0 "quc tcm condi<:6es dea triturar na sua usina interior a solucio n-ir-i ill ll WMMllM , a partir de US$ govemar o Pais e para isso deve, no minimo, conscguir f;izcr uma«r«Ki. J,•

mtenor d s°JiS?0. para m ,i||m|p /Vl boa Constituicao. "Eu receio que cssa proposta que estd ai naoproblemas ma s graves no seu partido do que ^ljM|H|^ i||!l|||HHl^| |||||lllll fhjejJW nos levard d tecedura de uma Constituicao que scja aquilo que ofi§' »1x • !ê' 1U® tambem preside, illltillMMIHffii I povo brasileiro espera", disse. Acrcscentouque o presidente estilicler Mario Covas ja confessou que nao S MIj ^ muito preocupado com a falta de um projeto constitucional.aguem., mais defender esse governo. X Alianca -0 i*,WpMDB na Assemble,, Legbla-

A grande ruptura poder^ produzir-se I . J tiva de Minas. deputado Silvio Mitre, disse em Belo Horizontcnessas duas reunioes programadas do x^— que a alian<;a que estd sendo articulada entre o ex-governadorPMDB, propiciando a formacjao de estrutu- ^^^^^^^^hretarr]gnto nos modernos

AGII H^lio Garcia e o ex-h'der do Governo na Camara, Pimenta daras mais coerentes para rever na assembleia *~~ Wideboeing 767 1 M/\Pl9%Ôrt/\9iL Veiga, adversario do governador Newton Cardoso, podera defimro projeto de Constituicao de modo a tran- mucinTE unc cnDDc pokinirncc nc dacaucutii um novo q"adr0 partidario em Minas, provocando, em conse-qiiilizar a sociedade que, por todos os seus CONSULTE-NOS SOBRE CONDICOES DE PA6AMENT0 qiidncia, uma nova divisao do PMDB local Mitre disse quesetores, encontra pontos de atrito e de P^BPIPPBIB Garcia e Pimenta sao "lideransas comprometidas com o progra-nSniCO no nrniPtn T^^rnnrHn (~*iHnl • SaoPso'o Av 0fQF3n3 Liro, 1501 lei {0'1)210-1666 ma do PMDBpaiucu no projeto ao sr ocrnarao L-aDrai, ll l l^llll'H iCjmpinas-spRua(ijconceic»o.289-iei 10192132-6138qual apenas reflete a reahdade interna de •HeciieBuaAuron.205 sati 101 -teis toens?:4599^22?4292 «iiiiiiiiHHi555S55S555iS555B5Hiiii*iiiuma assembleia que dificilmente encontrard mo oe jmkiro: • pono A°egre3Ruados 1 iS3^09srso5 tei1'o5i2<)l51io6293/5 | seu ponto de unidade e de equilibrio. 1 AQUARELA AMERICASsenador Jos6 Richa deve preocupar-se nao nu»*.nL;su-i«40 | nn RRAQI V/PlmMWms6 com a Constituinte mas tambem com seu embraiur 00002 00 4, 9 cowsutrE 0 seuagente oe viagens DnAolL.

VtUtJIVM\m. TUTlSmO Cumcnto.partido, que se recusa ao recesso dos confli- ————————tos __

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governamental: os estados nao estao subme-1 r%rrT|K|^ / Wr'* N* 'l\ \tidos a uma nova poh'tica de governadores, Ubd I 111 w! I [•* 111clcs se tornaram apenas pensionistas da fcJATAI /npt/ph ¦ /%&¦ 1. [' I |0 IUniao. Quando governador vem a Brasilia, IM/\I/VL/KCVtlLLv^lM I 1# 1nao hd duvida de que vem de pires na mao. EUGiNIO "C"

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De quem o povo tem raiva S.'i!ATA1 Eb°o2i7EVEILLON N^>ryNum jantar na casa do ministro Aluizio t !^TniANE,R0 iMrtDAJnnco2e

Alves, anteontem, 0 presidente Josd Sarney [

PARTE TERRESTRE:15 dias. Hotéis e trasladosa partir de US$

Coluna do Castello

"

UDR leva 30 mil para pressionar Constituinte

JL Brasll;d - Luii Antônio Ribeiio

Um projeto que

alarma a nação

©presidente José Sar-

ney, que decidira nãointervir nos trabalhos daConstituinte a ponto derecusar-se a mandar à as-sembléia, como contribui-çáo, o anteprojeto elabo-rado pela comissão Afon-so Arinos, acha que che-gou a hora de oferecer suacontribuição. Afinal, co-mo chefe de governo, nãodeve insistir numa omissão em face de umanteprojeto posto cm debate, que se caracte-riza pelas contradições, contrafações e in-coerências.

A Constituição, segundo tem dito opresidente aos seus interlocutores, é afinalum documento a que toda a nação deverásubmeter-se, não sendo legítimo que secruzem os braços diante da condução alar-mante que vão tendo os trabalhos constituin-tes. O presidente tem mobilizado seus asses-sores, em especial o sr Saulo Ramos, cônsul-tor-geral da República e seu perito prediletoem matéria jurídica, para armar se possívelum verdadeiro substitutivo uue seria apre-sentado por intermédio do líder Carlos San-t'Anna e de outros deputados que desejemcolaborar com a melhoria substancial doprojeto que está na Comissão de Sistemati-zaçao.

Há, no entanto, um problema a superar:pelo regimento da Constituinte nesta fase aComissão de Sistematizaçâo somente podeapreciar emendas técnicas, isto é, que serefiram à propriedade ou não das escolhasfeitas pelo relator quanto às diversas propôs-tas que tramitaram nas subcomissões e nascomissões temáticas. O relator BernardoCabral não poderia ter alterado o que saiudas comissões, mas apenas preferir um textoao outro, quando identificasse incompatibili-dades.

O senador Afonso Arinos, presidenteda comissão, parece entender que vale orisco da emenda do regimento a fim depropiciar desde já alterações em substânciade um texto cuja má qualidade impressionoutoda a nação. Implantou-se o receio de queos conflitos internos, de natureza ideológicaou frutos de choques de interesses, nãopermitirão que se chegue a um projetorazoável que assegure a base para a elabora-ção final de uma Constituição conforme amédia das aspirações nacionais.

O senador José Richa, normalmente umpolítico moderado, surpreendeu a naçãocom a proposta de que se ponha a Consti-tuinte em recesso, em face da gravidade dacrise nacional, a fim de dar tempo a que ogoverno reassuma o controle da situação e sedebatam os problemas à margem das divi-sões internas da Constituinte. O problema ésaber onde realizar o debate proposto pelosenador. O Congresso Nacional já está emrecesso. O PMDB, o grande partido quedeveria orientar o governo e a Constituinte,está fora de controle em escala mais dramáti-ca do que a do próprio país. Duas conven-ções estão praticamente convocadas paraeste mcs. Uma delas, de 4 a 5 próximos,convocada por 37 deputados e senadores,pretende confrontar o partido com seu pas-sado e com seu futuro, definindo desde já oseu presente. A outra pretende examinar omandato do presidente e o sistema de gover-no a adotar."

Como se sabe, as incoerências que setraduzem no texto do anteprojeto da Consti-tuição refletem sobretudo as incoerênciasinternas do PMDB, que, depois de ter feitodo sr Bresser Pereira ministro da Fazenda, orejeita ostensivamente, sob a acusação deestar ele contrariando o programa do partidoe pondo-se a serviço do FMI e dos interessesconservadores. O presidente José Sarney,aue não teve a solidariedade do seu partido,e a única pessoa de responsabilidade no

overno a confiar no Plano Bresser, a pontoe abrir mão da incolumidade das caderne-tas de poupança para não ferir o andamentoda sua implantação. O PMDB está do outrolado, com o sr Ulysses Guimarães silenciosoa triturar na sua usina interior a solução paraproblemas mais graves no seu partido do quena Constituinte, que também preside. Olíder Mário Covas já confessou que nãoagüenta mais defender esse governo.

A grande ruptura poderá produzir-senessas duas reuniões programadas doPMDB, propiciando a formação de estrutu-ras mais coerentes para rever na assembléiao projeto de Constituição de modo a tran-qüilizar a sociedade que, por todos os seussetores, encontra pontos de atrito e depânico no projeto ao sr Bernardo Cabral, oqual apenas reflete a realidade interna deuma assembléia que dificilmente encontraráseu ponto de unidade e de equilíbrio. Osenador José Richa deve preocupar-se nãosó com a Constituinte mas também com seupartido, que se recusa ao recesso dos confli-tos internos.

HF-LO HORIZONTE - O picMdente da UDR, RonaldoCaiado, foi encarregado pela Frente Ampla da AgropecuáriaBrasileira de liderar, no dia 10, uma marcha de 31) mil produtoresrurais de todo o país sohre Brasília, para impedii que a CUT, aCGT c a Comissão Pastoral da Terra fiquem em maioria nasgalerias do Congresso, durante a votação do anteprojeto daComissão de Sistematizaçâo da Constituinte,"Nós vamos lâ dar apoio aos nosso deputados, Aqueles quedefendem os mesmos princípios da UDR,* de direito a proprieda-de privada e respeito ao princípio da livre iniciativa", disse o vice-presidente da seccional mineira da UI1R e secretário-geral daFrente Ampla cm Minas, Paulo Roberto Uernardcs.

Ele explicou que a organização da marcha foi entregue àUDR porque a entidade "provou que tem estrutura, recursos e écompetente." Informou que um terço dos 30 mil participantes damanifestação sairá dc Minas, em 250 ônibus alugados pelaseccional da UDR por preços que variarão de CZS 10 mil a 35 mil.

Sem prontidfto — Bcrnardcs. que íoi eleito recente-mente presidente da Ocemg (Organização das Cooperativas deMinas Gerais), disse que a marcha dos produtores será pacífica."Se depender da UDR, não precisará haver prontidão nem um sósoldado do Exército nas ruas. Nós não vamos para lá realizarprovocações. Náo vamos nem falar a palavra governo.""Baderna fica*por conta do Brizola", respondeu Bernardes,ao ser perguntado se náo temia que o governo federal encarasse amarcha a Brasília como uma tentativa de pressão contra o seuprojeto de reforma agrária. Indagado se estava responsabilizandoo ex-governador Leonel Brizola pelos acontecimentos de anteon-tem no Rio, afirmou: "Pelo que nós vimos, as desconfianças daPolícia Federal são contra os seus militantes".

A Frente Ampla, formada pela UDR, OCB (Organizaçãodas Cooperativas Brasileiras), SRB (Sociedade Rural Brasileira)e CNA (Confederação Nacional da Agricultura), vai concentraros produtores rurais no camping de Brasília. Para alojar ascaravanas dos estados mais distantes, que chegarão na véspera,dia 9, à capital federal, a UDR vai alugar barracas e lonas decirco. Bernardes disse que antes ou após a votação do relatório dacomissão dc sistematizaçâo haverá um ato público e possivelmen-te uma passeata dos ônibus que comporão a caravana.

A decisão de entregar à UDR a condução da marcha foitomada ontem de manhã. À tarde, Bernardes ainda náo sabia se opresidente Ronaldo Caiado, que amanhã dará entrevista coletivaem Belo Horizonte, já havia comunicado a programação àsautoridades federais. "Uma coisa nós garantimos: vamos termaioria nas galerias", disse Bernardes.

Para convocar pecuaristas para a marcha de Brasília, oresidente da UDR está sendo esperado hoje em Feira delantana para uma reunião com lideranças do meio rural.I

Arinos rejeita emenda

que entre no méritoO senador Afonso Arinos, presidente da Comissão de

Sistematizaçâo, disse ontem à noite, durante reunião da comis-são, que nesta fase da Constituinte só podem ser apresentadasemendas pva adequação do texto do anteprojeto. As emendas

Sue alterem o mérito do anteprojeto elaborado pelo relator

ernardo Cabral não podem ser apresentadas à comissão.A decisão do senador Afonso Arinos foi adotada em

resposta a dúvidas dc vários deputados que queriam saber se oprojeto pode ou náo ser alterado. Uma única exceção já estáaberta. Poderão ser emendados os artigos que se referem àFamília, Educação, Ciência e Tecnologia e Comunicações. É quea comissão que tratou desses temas não apresentou nenhumrelatório à Comissão de Sistematizaçâo.

Até ontem tinham sido apresentadas 700 emendas tratandode todas as partes da Carta. O líder do governo na Câmara,deputado Carlos Sant'Anna, previu para hoje "uma enxurrada deemendas" modificando, na forma e no conteúdo, o anteprojetode Constituição. Ao ser advertido de que, na atual fase, aComissão de sistematizaçâo só poderia aceitar emendas decompatiblizaçáo, que não modificassem o anteprojeto, Sant'Annarespondeu: "E desde quando o regimento interno foi importante?A Constituinte toda está fazendo essas emendas. Ela é soberana epode alterar ou suspender o regimento."

Exército combatea reintegração

"A reintegração, ã luz dobom senso e pelo bem da de-mocracia, não deve ser conce-dida. Seria beneficiar dcscabi-damenie uns poucos com pre-juí/os atuais e futuros para anação inteira". A recomenda-ção faz parte do editorial doHèticiílrio do Exército, dc cir-culaçáo restrita, em resposta àproposta de anistia para os mi-litares atingidos por puniçõespor motivo político, dc acordocom o anteprojeto da Consti-tuiçáo do deputado BernardoCabral (PMDB-AM).

No artigo destinado a anis-tia, o deputado amazonensedefendeu a reintegração dospunidos, o que náo aceitam osministros militares. "Nós julga-mos que o projeto náo atende anossos interesses", afirmou oministro do Exército, generalLeônidas Pires. Mais adiante, ogeneral diz que quem vive numregime democrático "tem deviver ao nível das idéias". Ain-da de acordo com o general,essas idéias devem ser "sufi-ciente e razoavelmente poten-tes e fortes para mudar aquiloque achamos seja uma neccssi-dade, náo institucional, mas dopaís, da nação".

O editorial do Noticiário dizque a reintegração "seria umprecedente particularmentenocivo para as Forças Armadasdc uma nação democrática. Osmais jovens certamente fica-riam desorientados c mesmomal orientados se viessem a terduas espécies dc superiores: osformados na caserna e os bene-ficiados por ato político".

— Aderir a qualquer movi-mento passaria a ser uma tenta-çáo, pois mesmo cm caso deinsucesso momentâneo haveriasempre a possibilidade de umareintegração futura com pro-moções e atrasados altamentecompensadores que seriam al-cançados sem os sacrifícios deuma longa carreira de cursos,serviços, responsabilidades epreocupações", afirma o edito-rial.

Os ministros consideram quea emenda constitucional n° 26atendeu plenamente aos anis-tiados. "A anistia, consensonacional, já foi concedida".Entende o jornal que o artigo4Ü da emenda concedeu anistiaaos acusados de delitos políti-cos, abrangendo o período dc 2de setembro de 1961 a 15 deagosto de 1979.

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e rvceoer emen asA secretaria da Sistematizaçâo não parou

Esquerda do PMDB admite

rompimento com o governo

BRASÍLIA — O rompimento com o governo, defendidopelo senador Affonso Camargo (PR) c pelos deputado-, llaroldoSabóia (MA) e Hélio Duque (PR), todos do bloco mpiressistàl ja'çomeçi a ser admitido por integrantes da cúpula do PMDH comouma das propostas a serem apresentadas na convenção dopartido, dia 18. Com a ressalva uc que náo apóiam ess.i soluçãoextremada, o presidente da Fundação Pedroso Horta, senadorSevero Gomes (SP), c o 12 secretário da executiva nacional dopartido, deputado Euclides Scalco (PR), reconheceram que ainsatisfação das bases com o governo tornam imnreusiu-is osresultados da convenção, náo apenas quanto Í1 tese do rompiniento, mas, principalmente, quanto á duração do mandato dopresidente José Sarney."É irrefreável a tese de um mandato de quatro anos", previuo ex-líder do PMDB c do governo na Câmara, deputado Pimentada Veiga, que promete fazer hoje. da tribuna da Constituinte, umdiscurso de críticas à administração Sarney. Já Haroldo S.ihoia.que organiza a reunião do bloco progressista com as bases doPMDB, nos dias 4 e 5, informa que o rompimento com Sarney édefendido pela grande maioria do seu grupo. "O PMDH não poderomper com a transição. Quem rompeu com a transição íoi oSarney. Então, devemos romper com ele e ficar com a transição",afirmou Sabóia.

Severo Gomes disse que, em recente contato com as bases doPMDB de São Paulo, constatou uma insatisfação generalizadacom o governo, que, segundo ele, vem de algum tempo Ele citouos principais atos do governo que levaram a essa insatisfação:

"Estamos vivendo uma recessão violenta e os discursosoficiais são no sentido dc que ela náo existe e até está sendoevitada. A entrevista dó presidente Sarney. definindo atitudes emrelaçáo ao capital estrangeiro c ao desenvolvimento tecnológico,repercutiu muito mal junto a setores mais esclarecidos. Oministro José Hugo, com o assentimento do próprio presidente,define em entrevista o seu conceito de empresa nacional, quecontraria fundamentalmente o programa do PMDB. O ministroda Fazenda tem declarado que náo está existindo o arrochosalarial, mas infelizmente ele não tem razão. O fato de di/er que oarrocho náo está existindo na gestão dele não quer dizer nada,pois o governo náo é a gestáo dele.

Severo acha que a convenção só pode levar o PMDH a doiscaminhos: "romper com o governo ou exigir da direção posiçãomais firme em defesa do cumprimento do programa do partido".

Cultura fará pressão

por emendas popularesAs manifestações de pressáo à Constituinte ganharam ontem

a adesão da comunidade cultural: mais de 20 entidades (associa-ções e sindicatos de artistas, técnicos e produtores) decidiram, emreunião durante lodo o dia na Casa Paschoal Carlos Magno, noRio, que estarão hoje às 19 horas no Plenário Nacional Pró-Participação Popular na Constituinte, na sede da AssociaçãoBrasileira de Imprensa (ABI) para ajudar a Organizar o DiaNacional de Mobilização pelas Emendas Populares (17 de julho).Vão ainda convocar os associados para o ato público dia t\ às 17horas, na Avenida Rio Branco pela democratização dos meios decomunicação e marcaram um ato político, cm Brasília, dia 17 deagosto para apresentar suas reivindicações aos constituintes.

A reunião de ontem, com cerca de 30 pessoas, votou cincoquestões fundamentais, segundo eles, a uma nova Carta democra-tica: a redemocratização dos meios dc comunicação, o fim dacensura, uma legislação decente de direito autoral (o projetoatual do Congresso foi considerado muito pior do que o daConstituição dc 1967, por favorecer o poder econômico), melho-res condições de vida (erradicação do analfabetismo e li\ ic acessoà saúde c ao ensino públicos) e. por fim. a preservação dopatrimônio histórico c ambiental.

Maciel — O presidente do PFL, senador Marco Maciel(PE), disse em Brasília, apôs audiência com o presidente Sarney.que o poder civil deve mostrar à Nação "que tem condições degovernar o País e para isso deve, no mínimo, conseguir fazer umaboa Constituição. "Eu receio que essa proposta que está ai nãonos levará à tecedura dc uma Constituição que seja aquilo que opovo brasileiro espera", disse. Acrescentou que o presidente estámuito preocupado com a falta de um projeto constitucional.Aliança — O vice-líder do PMDB na Assembléia Legisla-tiva de Minas, deputado Silvio Mitre, disse em Belo Horizonteque a aliança que está sendo articulada entre o ex-governadorHélio Garcia e o ex-líder do Governo na Câmara, Pimenta daVeiga, adversário do governador Newton Cardoso, poderá definirum novo quadro partidário em Minas, provocando, em conse-qüência, uma nova divisão do PMDB local Mitre disse queGarcia e Pimenta são "lideranças comprometidas com o progra-ma do PMDB".

(àu*itil>uno fazprotesto na rua

CURITIBA — Poucomais dc 50 carros partiparamdo biSflwçí organizado pelaCUT, pela CGTie por tés parti-dos (PT, PDT e PC do H) pelasruas centrais de Curitiba Osmanifestantes fizeram unia ho-menagem "aos Brasileiros ca-riocas que lutam bravamentecontra o aumento das tarifas dcônibus no Rio de Janeiro",sendo muito aplaudidos.

•\ mamfcst.iyio, que fe/ par-te ila mobilização para a grevegeral convocada para agosto|K.-las duas centrais sindicais,durou uma hora e 20 minutos.Começou cm frente ao PalácioIguaçu, sede do governo para-nacnsc. e terminou na PraçaRui Barbosa, principal termi-nal dc ônibus da cidade. Otrânsito foi desviado para quenáo houvesse engarrafamentoc a caravana percorreu tiesquilômetros.

Os manifestantes foramaplaudidos e saudados comchuva de papel picado dos cs-critórios. Alem de pedir ciei-ções diretas c o fim do arrochosalarial, os participantes do bu-zinaço pediram também a saídado ministro da Fazenda, Bres-ser Pereira, do presidente daConstituinte, deputado UlyssesGuimarães, e do presidente Jo-sé Sarney.

Fortaleza reúnemil em comícioCerca de mil trab.ilhadores e

estudantes concentraram-seontem á noite, na Praça José deAlencar, no centro comercialde Fortaleza, para protestarcontra o Plano Bresser e con-vocal o povo para a greve geraldo dia 12 de agosto. O atopublico foi promovido pela re-presentação cearense da Cen-trai Única dos Trabalhadores.

A manifestação — que serealizou sem qualquer tumultoe sem a presença da policia —teve discursos, faixas e cartazesuue condenaram o governo fe-ueral c acusaram o presidenteSarney de ser "o responsávelpelas medidas que arrocharamos salários c beneficiaram oscapitalistas".

Diretas O movimentopor eleições diretas conquistouum apoio expressivo na maiorAssembléia Legislativa de SãoPaulo: 89'r dos 84 deputadosestaduais paulistas assinaramum documento referendando aadesão à convocação de ciei-ções presidenciais no próximoano. Entre as assinaturas, aque causou maior surpresa foi ado líder do governador OrestesQucrcia, Roberto Puríni, doPMDB

A iniciativa da coleta de assi-naturas foi dos deputados doPartido dos Trabalhadores,que levaram apenas uma sema-na para conseguir as 75 ade-sões. Os petistas náo esconde-ram seu espanto ante as ade-sões de pemedebistas, como opróprio presidente da Assem-bléia, Luís Máximo, e seu ex-presidente, Luís Carlos Santos,considerado um "sarneysta"notório. Dos 37 deputados doPMDB, 31 assinaram o do-

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Observação de um político da cúpulalgovernamental: os estados não estão subme-1tidos a uma nova política de governadores,eles se tornaram apenas pensionistas daUnião. Quando governador vem a Brasília,não há dúvida de que vem de pires na mão.

De quem o povo tem raiva

Num jantar na casa do ministro AluizioAlves, anteontem, o presidente José Sarneycomentou: "Vocês viram o que aconteceuhoje no Rio? O povo não esta com raiva demim. Ele está com raiva é de ônibus".

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, e m , da uidependencia para „ , i "

preuniao de oarney e Garcia

fazer reivindicaqoes para Prefeitura de NiteroiRIO BRANCO — Com um esquema dewgu- Rio de Janeiro. Diritentesdt CUT regional do PTe do cai VAnnu _ O HrrvnH,.r a* ~a .J Arquivo-maa?, ranca rcfor;ado, os president#! Josii Samey, do Brasil, PC do B anunciarim que firto um "protesto rwdfico" SAIA Al>OR Se dejxndtr to esforqo dos parttdos de „ , . r MBflK

; e Alan Garcia, do Peru, enconlram-se fioje nesta na chegada do presioeme a Rio Bunco. esquerda como o PC do B. PT. PDT e PCB. as come morals Rogirio Coelho ISeto; capital e amanhJ em Puerto Maldonado, na fronteira Proirramft - O oroerami do »mMn,i W clvicas do Dois de Julho (data magna dc independfneia da Bahia T". 77" T7-

dos .dots naises Eles v#o assrnar dois d<xu.mento5 ||beH!$S5Sd£towF&MwTSSllte • domin,° coloninl ûgufis) que anualmente levam milhores . A *ven$ Robc™ S'lvcirac- »?» P™'| Msicos, defmindo a intenjiode intcrcAmbio bilateral e l3hSSmin, .com chegada prevista a Rio Branco is de pessoas is ruas desta capital, dever&o ser marcadus durante c'Pais vias de acesso i Zona Sul de Niterdt,STKS'aiS W1^- ¦ 15h30min A* 16h chSR. p ^siden.e, AllTn ol ,d,a de.hoje por for* cootcU politico SSI1 de S4o Francisco e Chan-'

, . ^ aa ffivids enejiu. dois se hospedario no mesmo hotel, no centro da O covernador Waldir Pires no discurso aue fan no I iron Ha ,as c a re8l4° das Praias oce4ntcas da cidade

I ' Funcioninos do Itamarati e da chancelaria do Pern cidade, e is |7h30min terio o primeiro encontro de "SBSMBM , "" u|scurso que tarn no Largo do (i. Piratininoa r Incnatiarai mrr^ n riu-n. estio hi uma semana cm Rio Branco preparando o trabalho. no Pallcio Rio Branco, *de fc SS do CamP? PWHfflS "cerramento das |omempjfac6cs. destacari oi encontro. A preocupa;Ao maior t com a seguranca. A Acre. As 2lh, Saraey receberi Garcia paraum iantar 5|gn|Wac)o histrtneo da data e far! um apelo 4 uniio contra . J ^ lohJOmin — quando, alinicntacdo que sera scrvida a Sarnev e Garcia vird de no hotel. projeto de divisio da Bahia para a criacio do estado do Santa 0 m se intensifies — um engarrafamentol (ora e os locais por onde os dois passnrSo ser Jo Araanhi, is 9h, em avj6es de seus palses os dois Cru/ monstro. E que o deputado estadual Jorge 4L, fompletaraente interditados. presidentes seguirio para Pueno Maldonado', cidade Ontem, cm Salvador, surgiu a primeira voz contririi Roberto Silveira (PDT), 34, filho do ex-tmborao Sendcro luminoso nJo atue na regiJo da peruana de 3 mil habitantes oue fica na fmnti-ira ii j Y'! ' J ' r coniraria a loeia mv.rniHnr mir ™»r«n vn nnm» i SE

Sclva AmazAnica, os peruanos temem que o grupo 10h30min, terio outra reuniio de trabalho no teatri- P0' ^ ,ns cmora<"°^s' Par,'u do presidente do Sindi- ® . , 3 bucrtlica iirreiinhi Ae Pnrr-iiin' gucrrilheiro de seu pals tante alguma incursio. Do lado nho da cidade. As 12h haveri a cerimdnia de assinatura ca<o dos Banc.inos, o maior do estado, Beraldo Boaventura, , , nucrtlica tgrejinha de Porciiin-; dos brasileiros. a prcocupacSo t com a repctiô das de documentos e is I2h30min, entrevista coletiva. ''Pado 4 es(]ui''da independente do PMDB "N.lo acreditamos no cu a' Vai s casar> agress6es que Samey sofreu quinta-feira passada no Sarney voltari a Brasilia ap6s o almoô. sucesso dessa iniciativa, que ji falhou de outras vczes Jorge Roberto qucria evitar uma relaîo ^| maior entre o seu casamento com Cristinai filha - Ik

««l»- 1 to ¦Bk. w^ s Y /^JAS jljA ano que vem. lssonao serdpossfvel.no entanto, ^5

B 1 W T py l I ^ T ,' f ( f \ )fj rwrque um grupo de dos bairros de S4o //™ J B V w 1 % ¥ • I B "TiSSHi- •wmll Francisco e Icarai, que fizeram sua primeira > /v-?3r /campanha para deputado, em 1978, pelo extinto 4"' J/*'. MDB. j4 que passar em l| f

r* Ai |i i/"\ uma oportunidade de \ ^yi ,j}§§M/J* i W( ||\ II If quando se postard, numa das laterals do altar, *V .'aW '* *

| 29 b 30 de julho Horario: 09:00 £s 17:30hs I—/V-/I Ml I v«y como um dos 20 padrinhos do noivo, o ex- J .JSW/jff'J Rio da Janeiro Local: Centro Empresarial - Rio 0IRIGID0 A: P)FFIKIIP)0 governador Leonei Bruoia.

'f/ fflFw fitJr'

, Praia do Botafogo. 228 * Pro*issionais da drea de Seguranqa a Medicina do Traba- L_/I_l II \JIL_/w A» homenagena — O filho do ex- '''

OBJETIVOS '"l0' da a[.ea de Social- Gerenles de Recursos Hu- CCN /IDDC governador Roberto Silveira, um dos fundado- '•

: • fomecer inlormacfies subslinciais sobre os diversos tipos programa de preve°S OtIVIpit res do trabalhismo, que morreu no exerclc.o do flF; de drogas, seus eleilos e os nscos do consumo para o . empresa. |nA/FI cargo - o hehedptero que o levana a perconer i t

usuano bem como para a empresa Aprosentadores: *-»ÛUMMEL era (evereirode I960o Norte do Estado do Rio, 't-'f | _-j^KKgk• Apresentar o testemunho de empresas que \A desenvolve- • Dra. Ma. EugAnia L. Ftrnandas • Sr. John Purm m assolado por violentas inunda?6es, batcu numa IHHV &' -; ram piogramas internos de prevengô contra a Oroga e au- • Or. Caio Rosenthal • Dr. OentU de Oliveira quina do telhado do PaMcio Itaboraf, em Petr6- Jorge Roberto faz Brando Testaxilio aos victados e os resultados oblidos polis. e se incendiou — , procurou, na escolha; • Oterecer aos pariicipanles do Semin^rio a oportunidade de INFORMAQOES E INSCRIQ0ES dos padrinhos, homenagear velhos amigos do entre os convidados para o caâmcnto de Jorgei ^n„pefellse f°Z?ll)re 3 Slndrome da lmuno Def|- Sffll (011) 284-8211 • Ramais: 59, 60 e 61 X/ORPO seu pai c politicos e parentes que o ajudaram na Roberto e Cnstina, mas o deputado pedetist..•

inforriMr whrn-nt nhnifc rioconuniwirinc noi 000 Gratuito (011) 800-3612 carreira publica. tem8ma explicacfio: " EU quis poupi-lo -de5 rehrô a rinpnrj B rnmn nnrtom L, t p0Vrtrn° C?m Assim. nio devc ser encarada como surpre- constrangimentos, jd que a festa acabard sendoI Qa e co o podem ser uiilizados pelas S5MMCB AAAA_ xjrnaldobraso. sa para ningutm a present, lado a lado, entre pedetista ". Olrefeito Waldenir de Braaancn.J —— LL2J_I3» mSmSSSSSm 05 Padrinhos de Jorge Roberto, do ex-deputado eleito pelo PDS e no momenio scm filiaiô( , y ¦HBHHHaaa Alberto T6rres — urn combativo Uder da UDN partiddna, nio (oi esquecido pclos noivos, mas

na Assembldia Legislativa do velho Estado do vive uma preocupaîo, desde a none dc ontetpRio— , e do ex-governador Badger Silveira, tio

do noivo. Alberto fez opos.<;ao tenaz e SltSva a , ~

^0tt™e1 ^^"hando iunto ao Detran

Badger quando o irmao de Roberto exerceu o f .'1 I ollf MlllIar Para Huc um ^"mardej ; poder entre raar?o de 1963 e Gnal de abnl de U"

^ e™rgtVT venh'' a ser "lon,ad° "a

m um ¦¦¦ ErB^01 c>ss*do p"° ""prtsidi

ujsteiio brancoO deputado Bocayoiva Cunha. que entrou de Sant'Anna. Eque, gostcm ou nao do Bruoia,

P*r* a pplftica pclas mios dc Roberto ele tem grande populandade aqui em Nitcrdfoi um dos udcres da bancada federal do antigo Estou prevendo que, & margem do casamento,PTB, tamWm se alinha os padrinhos o local

m^m Roberto. Os noivos 1.500 governador. A festa do rush c tq^loj coavites, mas Jorge Roberto, em campanha pode acontecer.< fll para a Prefeitura de Niter6i — duas pesquisas

conhecidas na cidade o mostram como favorito ... ,ra¦¦ absolute - , adraite que outros 500 poderao polincas .mporiantes ao ladodo prefc.to Rober-

'¦ ¦ n ¦¦ decoWgioou atd to Satununo Braga, Jorge Robeno ndo o cha-MA SB ¦¦¦ que serao benvindoi, mesmo mou Padnnho' 3alv« um

sem convite, porque t difi'ci a geme se constrangimento parecido com o que acha quede todo raundo Moreira sofrena, caso se visse obngado a near

Hi ¦¦ p°r um bom tempo, mesmo» Moreira de fora — Da mesma manei- tratando de um casamento, ao lado de umI ' ¦ AA1IMHI¦¦¦ arnra ¦ nArimn ¦ 1*^ |V ra que deve ao ex-deputado Alberto T6nes, adversdrio duro e irAnico como Brizola.I: A CuMRANHIA AEREA ARGENTMA '^fyX fs^'sSSxtSSSSiM «• Sa™™»- - * «¦«&.

j QUE0ESC0BWU0CAMWH0MAK

™ AXÂrgentines:M iSf&€*$ SSSsSKIIr

j 0URTO RARA0 0RIENTE: OEXCLUSIVO * CjjC h 1 muitoespe-

¦ V00TRANSPOLARDEJUMBOlDKEIQ «wwV^L_^k. cialnatunsla• »«S«tMorei"y* dirJmi' - JiSr.>•»» nrivarirlarle Roberto S.lveua um de seus assessor* de comu-

por e,e indicados para compor. nos tempos «mDO BRASILPARAAUCKLANn r 4^ /A'

mvacrnae J* tudo eram fk>L O secretanWdo' MA A \ na exclu- 0 governador do Estado do Rio ndo estd govemo Bnzola.

i ^»A Janio

foge de bajuladores e!i /

easofistica- . U J 17

n '

gaoinsuperavei imprensa na volta da Hiiiropar .f 1.t:v . -i' danrimrira

f j- sAo PAULO —Oprefcito Janio Quadros nistra os aeroportos. Em seguida, enirou no!> 0 seu agente de voltou da turopa bvrando-se ao mesmo tempo Opalapretodaprefe.turae. acompanhadoalemc , -} i/ionnne rZnhn™ da imprensa e dos bajuladores. Alugou um dos familiarcs, pelo secretario particular. Ro-'• Viagens connece jannho para transporta-lo do aeroporto de Vira- berto Abrahao. scku.u direto para a sua mansao

: mi II tn horn tnHn SKTSa^^S?femrou Sa ^Morumbi- onde pcrmanea-u o restantc do

• 1, :

' - '«¦

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avcklandpoLosm W a voce. PeQa informa- prfe»° — cuja licenqa de 40 dias concedida km^de'Tampin is" a" SSo^Pa T ^ JJ!\ Anrnli

'T/TPC p/p ZltPQ Hp Fla

Camara Municipal vai ate o proximo d,a 7 blemas politicos nem administrative, con">o Aerolh ^ - v . JKJ $0es a eie anies ae - ainda nao reassumiu nem revelou a data em vcrsando apenas sobre "amenidades"i - ' ? Jjy tnnlnr que voltar^ ao cargo. Em Sao Paulo, no dia da nm, ¦, u- a - t , ri neaSArgerh Wm&mmiaMr ¦ -> ?hegada de janio. continuavam fortes OS rumo- in,V"a ^'a^'»a»"

dois d.as pe'o prefeito- tinac Hacnn. ' 7%^^CîaS naro ^SSSSBfgSS^!^^ res, difundidos por politicos do PMDB, PTe do S®', rtAJdc Negoaos Jundicos.

} .tmas deSCO- V f vapara ^ ta^r'g:^ prbprio PTB, deque o prefe,.o podera renun- tcfo^da por Abrahao. em

; ¦briu

a manei ra V: o Oriente £ap^rqauer rctornar a scu gab,ncle no Parquc em s^VauioVs pâgensrombusduSsL

sembarcou as 7h50min* emP\?acoaposJado° sS desde 1uc §"mi" a P^ptura'htnm'ano'ei'confortavelde viaiaroara caminno. '» 144daSwissairipr0cedentedeGenebra,sum. ^

A.mt:s,dc 10 de ab"' aj^dc majpd<--! o AU;o VÎAn^'m « -/a Pphc Aprnlinpac Estava acompanhado pela mulher, d. Elod, o . e de 8 de marqo a 18 de abnl de 1987,Olei a Nova Zelandia, um SUrpreendente reiaS Aerolineas Cr- genro. Marco Ant«iio Mastrobuqfno, e a siha, sc a asT ofiaalmente. para acompanhrt trara-: m, inrln rlo Holnva a nirÂnr* ArOPntina? deputada Dirce Maria Quadros (PTB-SP), que

™c"'° dtA saud,; ,dc

s.ua '"u htr- n0i E$ta«lbsj munoo Qe ueleza e atracoes. /^ryuimildo. - . — . .. se submeteu a tratamenio para curar "distiirbios ^nidos. Agora, alem dos 40 dias que enccrrana

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i nanhia aprpa rln rmrfp rid Aornlinnac T'l"n"Mf"Ihido por 40 minutos numa sala da Infraero, o aliados do prefeito temiam a reieicad da pro-j fÔI II HQ QCI Ca UU fJUl IU Ua /iUlUlllltycio fij—6rgao do Ministeno da Aerondutica que admi- posta.~pode oferecer. A maior frota de jumbos da America Latina. ¦——— rt -

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as ConcorrSncias n°s 03 e 05 87. que seriam realnadas ndsI 'JJWa^'y I dias 07,08.15 e 16 de Julhode 1987. na Avenida Churchill.

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DIRIGIDO A:Profissionais da área de Segurança e Medicina do Traba-

lho. da área de Serviço Social. Gerentes de Recursos Hu-manos e demais profissionais interessados em desenvolverprograma de prevenção da droga e AIDS na empresa.

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Jorge Roberto faz grande festaentre os convidados para o casamento de JorjjeRoberto e Cristina, mas o deputado pedetistatem uma explicação: " Eu quis poupá-lo deconstrangimentos, jâ que a (esta acabará sendopedetista

". O prefeito Waldenir de Bragança,eleito pelo PDS e no momento sem filiadopartidária, náo (01 esquecido pelos noivos, masvive uma preocupaçáo, desde a noite de onteip

— Estou me empenhando junto ao Detrane à Polícia Militar para que um esquema rdctrânsito de emergência venha a ser montado naAvenida Roberto SiKeira, a partir das 18 h dehoje e até que o último convidado do casamentode Jorger Roberto deixe a Igreja de Porciúnculade Sant'Anna. É que, gostem ou nào do Bruola,ele tem grande popularidade aqui em NiterOíEstou prevendo que, à margem do casamento,muita gente vai até o local para ver o ex-governador. A festa í na hora do rus/i e t^lopode acontecer.

Embora tenha feito algumas campanhaspolíticas importantes ao lado do prefeito Robfcr-to Saturnino Braga, Jorge Roberto náo o cha-mou para padrinho. Talvez para evitar umconstrangimento parecido com o que acha queMoreira sofreria, caso se visse obrigado a ficarpor um bom período de tempo, mesmo em setratando de um casamento, ao lado de umadversário duro e irônico como Brizola.

Mas Saturnino, ao contráno de Moreira,está entre os convidados. E mesmo vivendo emconstantes atntos com Bruola náo será umestranho no ninho. Poderá circular, por exem-pio, com desenvoltura, entre os deputados fede-rais César Maia, Vivaldo Barbosa. Luis AlfredoSalomão e Noel de Carvalho, os três pnmeixospor ele indicados para compor, nos tempos emque tudo eram flores, o primeiro secretariado dogoverno Brizola.

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Jânio foge de bajuladores e

imprensa na volta da Europa

SÃO PAULO — O prefeito Jânio Quadrosvoltou da Europa livrando-se ao mesmo tempoda imprensa e dos bajuladores. Alugou umjatinho para transportá-lo do aeroporto de Vira-copos (Campinas, a 100 km da capital) ao deGuarulhos, na Grande São Paulo, e entrou nacidade no meio do trânsito, encerrando umapermanência de 34 dias na Europa.

Embora tenha se reunido à tarde, em suaresidência, com alguns secretários municipais, oprefeito — cuja licença de 40 dias concedidapela Câmara Municipal vai até o próximo dia 7— ainda não reassumiu nem revelou a data emque voltará ao cargo. Em São Paulo, no dia dachegada de Jânio, continuavam fortes os rumo-res, difundidos por políticos do PMDB, PT e dopróprio PTB, de que o prefeito poderá renun-ciar, e sequer retornar a seu gabinete no ParqueIbirapuera.

Em meio a grande expectativa, Jânio de-sembarcou às 7h50min em Viracopos, do vôo144 da Swissair, procedente de Genebra, Suíça.Estava acompanhado pela mulher, d. Eloá, ogenro. Marco Antônio Mastrobuonno. e a filha,deputada Dirce Maria Quadros (PTB-SP), quese submeteu a tratamento para curar "distúrbiosemocionais", na clínica suíça La Metairie.

Distante — Jânio desceu do avião,manteve-se distante dos jornalistas e ficou reco-lhido por 40 minutos numa sala da Infraero, oórgáo do Ministério da Aeronáutica que admi-

nistra os aeroportos Em seguida, enirou noOpala preto da prefeitura e. acompanhado alémdos familiares, pelo secretario particular. Ro-berto Abrahão. seguiu direto para a sua mansãono Morumbi, onde permaneceu o restante dodia.

O secretário Roberto Abrahào garantiu queo prefeito voltou com "excelente disposição,firme como uma rocha", que poderá reassumir"a qualquer instante", e que no trajeto de 100km de Campinas a São Paulo não falou 'deproblemas políticos nem administrativos, con-versando apenas sobre "amenídades"

Uma garantia feita há dois dias pelo prefeitointerino, o secretario de Negócios Jurídicos.Cláudio Lembo, foi reforçada por Abrahão. emnome de Jânio; até agosto, não haverá reajusteem São Paulo das passagens de ônibus urbanos

Essa foi a terceira licença tirada por Jâpiodesde que assumiu a prefeitura ha um ano emeio. Antes, de 10 de abril a 13 de maio de1986, e de 8 de março a 18 de abnl de 1987, olese afastou oficialmente, para acompanhar trata-mento de saúde de sua mulher, nos EstadosUnidos. Agora, além dos 40 dias que encerra tupróxima semana, Jânio réquercu mais 30 — apretexto de continuar acompanhando o trata-mento da filha no exterior. Mas esse pedido nenichegou a ser votado, porque os vereadoresaliados do prefeito temiam a rejeição da pro-posta.

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TOMADA PE PREÇOS N° 53/87E CONCORRÊNCIAS N°s 03 E 05/87O DIRETOR DA DIVISÃO DE MATERIAL DA SRRJ. comunf-ca que ficam CANCELADAS a Tomada de Preços n° 53/87-6as Concorrências n°s 03 e 05 87. que seriam realizadas ndsdias 07, 08.15 e 16 de Julho de 1987. na Avenida Churchitt,94 s/909, para aquisiçáode material permanente hospitalar,objeto dos processos n°s 33383 041746 87.,33383/041158 87 e 33383 041745 87, respectivamente

JORNAL DO BRASIL

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4 0 1° caderno ? quinta-feira, 2/7/87 !PoÍíf.ir»n—— JORNAL DO BflASÍL

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4 ? 1" caderno ? quinta-itfira, 2/7/87 ? 2" Ediyao PolltlCa JORNAL DO BRASIL

î Pfo'oitura do Hlo

Encoiltro — Sob cuidadoso minoM). Oj. brasilciros, a rcnciitfo do Sem promessa — Umadcfc- ojj clcpOGesqucmn de scguramja, os nrcsidentcs que ocorrcu com Sarncy no Rio dc Ja- <n da Lei til Sceuranca NaclMfiBc da nn|, O Lnr>ne Hgtifr "M§r jfr aft. k:Josd Sarncy c Alan Garcia, do Peru, so nciro. Jusii<;a Militar, mti.i gbservaSra cvasivn [JUl L ILUfllo taMBgv-enconiram hoje em Rio llranco e amanha tie que"a decisao final scrU sempre do rp » , \_JatSi2M tem Puerto Maldonado, na fronteira da- BriZOla — O ex-governador do p0der Judiciario" e nenluima promessa. IlCl I G&GrCll ^quclo pals com o Acre. Deverao firmar Rio dc Janeiro, Leonel Brizola, tudo' o comissSo de 15 ¦ \dois doeumentos bSsicos, definindo a alravds da Jusliqa Federal, a confirmaqao parlamentares, reprcsenlando 11 das 12 .Durou ccrca de duas horas ¦ . 4linha dc iniercAmbio entre os dois pafses do prcsidentc Sarncy sobrc a dcclaraggo |iderunc;;ts part(|flnps na Constitute, 0 depoitnento de Danilo F ^ m i

um programa comum de trabalno na que llic foi atribufda, pclo deputado conscguiu ouvir do ministro da Justiqa, Ciroff, ontcm a tarde na I'oK- | ||V tregiao frontciriâ, aldm dc abordar Koyu Ilia (PMDB-SP), refcrente ao inci- Paulo Brossard. Elcs entrcgaram um do- cia Federal, onde esta preso Lqucstao da divida externa. Funcion.irio dentc com a comitiva prcsidcncial, no cuntento pedindo acusados de mconiumcavcl desde segun- s.do Itamarati e da Chancclaria do Peru Riq, publicada pelo JORNAL DO BRA- aRrcdir presidente Jos* barney, no da-fetra. Um dos advogudos '

uma scmana em Rio Branco SIL. O deputado atribui prcsidentc a- disturbio de quinufeira passada^no^Rio, dc .Groff, L"1^

^Soi°comSma™At°r fS frase "iss0 * coisa do Brizola" JJJJ NadonaU- scjam feitas te iranqtiilo" e que cm HHP/mentS scrS scrvida a Sarncy e a S»° dc rcsponsabili/a-lo pelos disturbios prisJI mandado judicial. A saida da seu dcpofficnto respondeu HK;Alan Garcia vir.1 dc fora. Os locais por da ultin,a quinta-feira. reuniao, o lider do PDT, deputado Bran- basicamcntc a todo um hist6-ondc os dois passarao c rcunirao O deputado Gustavo Faria (PMDB-RJ) dao Montciro, cstiS prepa- rico de sua vida, desde o pre-completamente interditados. Embora o acust>uemdiscursodatribunadaC4mara rando um projeto dc decisao da Consti- primario. Foram abordadasgrupo nao atuc na regiSo da selva amaz6- o ex-governador Leonel Brizola dc cstar suspendendo a vigcncia da Lei de questiks relativas a sua parti-nica, os pcruanos temcm uma incursao "tcntando, claramentc, desestabilizar o Scguram;a Nacional durante o pcriodo de cipaqao no movimento estu-do movimcnto terrorista do Scndcro Lu- governo". (uncionamento da Constituintc. dantil, na vida partidaria Senadores conversaram com Saturnine no ralucio da (.idade

profissional se Groff ja chcgou a responder algum IPM. O 1 H If *

advogado senadores ouvem Moreira

I]iiUCf^KT^T^ StafcMSTu." e baturnino sobre prisoesuuer ato Luis Gui- 1Inerme acrcdita que Os senadores Pompcu de Souza (PMDB- dc Souza, o principal £ ate quecliente dcvcra solto DF). Leite Chaves (1'MDB-PR) e Jamil Haddad ponto agrcssao ao presidente Sarncybreve: "Essa prisao nao pode (PSB-RJ)chcgaramontcmao Rio coma missio no Ccntoro estao ligados, "Somos polfticos

9Q O in Ho inlhn MnrirU.- no nn ic 17-^nhc SC sustcntar simplcsmente de conversar comoprefeitoSaturnino Bragaeo achamos que ha algo cm marcha". disse PomD -J I I „I,I. „ clor/rnrini o DIRIGIDO A' pelo depoiniento de uma um- govcrnador Moreira Franco c elaborar um rela- peu, "que esta colocando em risco a .iberturaRIO de Janeiro Local. CentreI Emp rewnal - Rio # p, , da drea de s e Medlclna d0 Traba. ca pessoa". Refena-se ao de- «6rioa ser emregue to deputad™ senadores e

J-mocrat.ca Ono^M,

; „ Praia do Botalogo. 228 |$aa m de Servioo Sock Gerentes de Recursos Hy pomento do etetncista Paulo o propno presidente Sarncy. O relator.o devera monicnto dc i. ansisao, cntumos num.. d.tadu

OBJETIVOS manos e demais prolissionais interessados em desenvolver Herrera, que acusou Groff cnfocar as possiveis origcns, desdobramentos e ra. aja um rc ronsso ,Fornecer inlormac<5es substSnciais sobre os diversos tipos programa de prevengao da droga e AIDS na empresa de estar tncitando a popula- fatores relacionados com o tuinulto popular da Popptu acha que . .. jS' Pl Ide drogas. seus eleitos e os nscos do consumo para o .

" J qao. Classificando o depoi- ultima terca-feira. gerada pela MUtica econ6mica pode botar fogo

usuArio bem como para a empresa. Apresenladores: ment0 dc Herrera de "menti- Os politicos chegaram is cinco da tarde ao na mala scca I ara ele. os cnsddKte lembram oApresentar o testemunho de empresas que \A desenvolve- * "rJ- â- EugSnia L. Fernandas • Sr. John Purns roso", Luis Guilberme ironi- Palacio da Cidade e conversaram durante meia que houve antes do gol|K- de I964 1- o queram programas internos de prevenpao contra a Droga e au- " "r' ^3® Rosemhal • Dr. Gentll de Oliveira Zou; "Em scu depoimento, hora com o Saturnino. De acordo com Pompcu chamo golberismo , disse.xilio aos viciados e os resultados obtidos. iwcnnMArflp*: p iN<;rnirftp<: c'c mos,ra uma visualizaqao,

i • Olerecer aos participantes do Semmirio a oporlunidade de irtrunmHvuca c iNounivuco jggj p0ticr (je detalhamento .1 1

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pe[;auLo-iquc para rrefeitura de INiteroi

Rog^rio Coelho Neto Aiquâêz

A Avcnida Roberto Silveira. uma das prin-i Zona Sul dc Nitcrrti,

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dasi8h30min—se — um

que o Jorge•;Roberto (PDT), 34, fllho do ex-j/R HH HiniH bIIIHH que scu Jb|ônde se localiza de

cula deJorge Roberto uma

entre o scu casamento com filhauma da *nense, a Martins Ramalho.c a sua candidatura i &MjjmKKmL~ m *

H ¦ ¦¦¦¦ do prefeito Waldcnir deH ano vcm. Isso nao ser4posslvel.no f

porquc um grupo de jovens dos bairros dc Sao /Francisco e Icarai, que fizcram sua primeira I ^38^*, ¥

A r^flMDAIIUIA AUDITA ADPIHTIIIA I Sj\ campanha para deputado, em 1978. pelo extinto ] \|i&. / w&ff^.Vy!?l™vi*"Lf!r* brasil/ VI ^,DB- j4 revelou que nao vai deixar passar em if

QUE DESCOBRHI0 CAMWHO MAIS X Argentina: servi- ^T£2££L'SS£S:SZ. . >## WlJ

CURIO PARAO ORIENTE: OEXCLUSIVO v^MT 1 , <?o muito espe- ~^tSsSST' "*»- <wy.M»

llAA TDAUCDAI AD nc UIMDn MDCTA - ¦ f BUENOS \f ¦ Jsamk ^ tUHStB, As bomenagena — O fllho do ex- NitcrOi. leitocm 1974, Moreira fez do filho deVUU I IfHWariMJUf^ Uc AIRES IT! : /rr*\ nriwarirlarip governador Roberto Silveira, um dos fundado- Roberto Silveira um de seus assessores de comu-

• HA DDACII MM AIIAIft MM -• ¦ f ^'- fjlivauuauc res do trabalhismo, que morreu no exerddo do nicaqao social.UU dKAoIL nuiA lUIUIVUUill, JL \ na exclu- car^ 7 °. he^^° ",pei%rrcr 0 8overn?do,r do Eslado do R,° n,ao,cslamm ja iiA||n Tin ' •* \ , . cm fcvtrtiro dt 1960 0 Norte do Estndo do Rio, entre os convidados p«iru o c*iStimcnto dc JorgeNA NfJVA /tLANIHA S \ V SIVd DUSI- assolado por violentas inundaqoes, bateu numa Roberto e Cristina, mas o deputado pedetista

^r/iiriV w i'f! fXL \ ]/ quina do telhado do Palacio Itaboraf, em Petro- tcm uma cxplicatjao: " Eu quis poupa-lo dcJrn*\ f tlOSS ClaSS polis, e SC incendiou — , procurou, na escolha constrangimcntos. ja que a festa acabara sendo' '

^fPilf / 0 a enfictira dos padrinhos. homenagcar velhos amigos do pedetista ". O prefeito Waldemr de Bragan«a.

1 jrajajp! *

,-<r y t> a oUllollUa~ scupaiepoliticoscparentesqueoajudaramna eleito pelo PDS c no momcnio sem flliaqaof >¦ Crifi in$lIDPWVPl carreira publica. partidaria, nao foi esquecido pelos noivos, masv.. /I7KII? Sr*Y " «fufA7'av^' Assim, nao devc ser encarada como surpre- vive uma preocupagao, desde a noitc dc ontcm:

j4 (Ja DrilTlGird sa para ningudm apresen;a, ladoa lado, entre — Estou me empenhando junto ao Dctranx^hBs ^ . OS padrinhos de Jorge Roberto, do cx-deputado e a Polfcia Militar para que um esqucma de

, . y ¦

useuagenteoe Alberto Torres — um combativo Ifder da UDN transito de cmergeneia venha a ser montado na•'. ' ¦' ".^*f Annanc r>r\nhana na Assembleia Legislativa do velho Estado do Avenida Roberto Silveira. a partir das 18 h de

> p, , VlayGrio COFin&Cu Rio — , e do ex-governador Badger Silveira. tio hoje c ate que o ultimo convidado do casamentomi litn hnm fnrln do noivo. Alberto fez oposiqao lenaz e altiva a de Jorger Roberto deixe a Igreja de Porciuncula11 lUllU UUI11 lUUU Badger quando o irmao dc Roberto exerceu o dc Sant'Anna. E que, gostcm ou nao do Brizola.mnfnrtn nilP poder, entre mar?o de 1963 e final dc abril de ele tcm grande popularidadc aqui cm Nitertii.

v."-: K J ' 1. 'fiSnPSr a I' l%4. quando foi cassado pelo ex-presidente Estou prevendo que, 4 margem do casamento,M 1 'V.' » ^<?r7 WgHBBm AerOlinOdS 0t6fQC6 Castello Branco. muita gente vai ate o local para ver o ex-

, ^ n . O deputado Bocayuva Cunha, que entrou governador. A festa C na hora do rush e tudoAwuNDtmm^ ; ¦ powsul w a voce, rega intorma para a politica pclas maos de Roberto Silveira e pode aconlecer.

.. . 3bBBT nnac a olci antoC rio foi um dos llderes da bancada federal do antigo Embora tenha fcito algumas campanhasAprnlL - ; JBKr yUUo a UIU alllUo Ucr PTB, tamblm se alinha entre os padrinhos de polfticas importantcs ao lado do prefeito Rober-'

JSgr \/jajor r .... Jorge Roberto. Os noivos distribufram 1.500 to Saturnino Braga, Jorge Roberto nao o cha-neaSArQerh r,& mKKr <^SOSBMiSSSSSSSS^ convites, mas Jorge Roberto, em campanha mou para padrinho. Talvez para cvitar umiinnn rine>rs* tWk Mm? E Vd DQFcl "I

"IT"11^para a Prefcitura de Niterdi — duas pesquisas constrangimcnto parecidp com o que acha quemas OeSCO- < i.Ji ,.H jflBr - . "

*».7^ hmB8S^^ conheddas na cidade o mostram como favorito Moreira sofrcria, caso se vissc obrigado a ficarhrhi n manoira •' ^ .rfJ|r fl Oneilte

absoluto — . admitc que outros 500 poderSo por um bom pcriodo de tempo, mesmo em seUlIU a 11 lal 1(311 a \ _ rynr\lhs\r aparecer:

"Sao antigos colcgas de colegio ou at*^ tratando de um casamento, ao lado de umtTIArfinida P mai^ peiu rneinOl •"T'^Sf mesmo elcitores, que serao bem-vindos, mesmo adversario duro e ironico como Brizola.11 laid lafjiua C' lllaio

raminhn sem convite. porque 6 difici a gente se lembrar Mas Saturnino, ao contrario dc Moreira,confortavel de viaiar para ^ t

ûmiju. * > »¦ i nirjs dc todo mundo ". esta entre os convidados. E mesmo vivendo cm». -7 /" _/• I i Pplas APmlinPaQ $1. r..MT~<± Moreira de fora — Da mcsma manei- constantes atritos com Brizola nao sert um

3 Nova Zelandia, um SUrpreendente . . ^^^^^SSSSSSSSSSS^^^^ ra que deve ao ex-deputado Alberto Tdrtes, cstranho no ninho. Podera circular, por exem-m//nWn Wa ho/fl7i a n+i>ns>r\nc> AFQeiltinaS. .... TS31S' propriet4rio em Niter6i do jornal OFIumincnse, plo, com desenvoltura, entre os deputados fede-munoo Oe Deieza e airagoes. « •** v:^' uma carreira jornahstica que a politica interrom- rais C6sar Maia, Vivaldo Barbosa, Luis Alfredo

Dpari ihra x/nno tamhpm' O n rp\/nll icin- /iS r\ef0lineas peu, Jorge Roberto Silveira recebcu do atual Salomao e Noel de Carvalho, os tres primeirosT . , TrancnnlarPQ r^l'" > ^0$mr governador do Estado do Rio. Wellington Mo- por ele indicados para compor. nos tempos em

nario voo transpolar. Que so uma com- //d//û/d/to, — reira Franco, o primciro empurrao para ingres- que tudo eram flores, o primeiro secretariado do, . , ',

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o depoimento de Danilo

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no ^ÊfÊÊÊÊkdantil, na vida partidária e Senadores conversaram com Saturnino no ralricio da Cidade

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ato Luís Gui-

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do Paulo

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Sem promessa — Uma defe-sa da Lei dc Segurança Nacional e daJustiça Militar, uma observação evasivade que"a decisão final será sempre doPoder Judiciário" c nenhuma promessa.|-ni tudo o que uma comissão de 15parlamentares, representando 11 das 12lideranças partidárias na Constituinte,conseguiu ouvir do ministro da Justiça,Paulo Brossard. Eles entregaram um do-cumento pedindo que os acusados dcagredir 0 presidente José Sarncv, nodistúrbio de quinta-feira passada no Rio,não sejam enquadrados na lei de S'CgU-rança Nacional e que nao sejam feitasprisões sem mandado judicial. A saida dareunião, o líder do PDT, deputado Bran-dão Monteiro, anunciou que está prepa-rando um projeto de decisão da Consti-tuinte, suspendendo a vigência da Lei deSegurança Nacional durante o período defuncionamento da Constituinte.

Encontro — Sob cuidadosoesquema de segurança, os presidentesJosé Sarncv e Alan Garcia, do Peru, seencontram hoje em Rio Branco e amanhãem Pucrto Maldonado, na fronteira da-oucle país com o Acre. Deverão firmardois documentos básicos, definindo alinha de intercâmbio entre os dois paísese um programa comum dc trabalho naregião fronteiriça, além dc abordar aquestão da dívida externa. Funcionáriodo Itamarati e da Chancelaria do Peruestão há uma semana em Rio Brancopreparando o encontro e sua maior preo-cupação é com a segurança. Até a ali-mentação que será servida a Sarney e aAlan Garcia virá dc fora. Os locais poronde os dois passarão e se reunirão serãocompletamente interditados. Embora ogrupo não atue na região da selva amazô-nica, os peruanos temem uma incursãodo movimento terrorista do Sendero Lu-

minoso. Os brasileiros, a repetição doque ocorreu com Sarney no Rio de Ja-nciro.

Brizola — O ex-governador doRio dc Janeiro, Leonel Brizola, quer,através da Justiça Federal, a confirmaçãodo presidente Sarney sobre a declaraçãoque lhe foi atribuída, pelo deputadoKoyu lha (PMDB-SP), referente ao inci-dente com a comitiva presidencial, noRio, publicada pelo JORNAL DO BRA-SIL." O deputado atribui ao presidente afrase "isso é coisa do Brizola" com inten-çâo de responsabilizá-lo pelos distuibiosda última quinta-feira.O deputado Gustavo Faria (PMDB-RJ)acustiu em discurso da tribuna da Câmarao ex-governador Leonel Brizola dc estar"tentando, claramente, desestabilizar ogoverno".

Senadores ouvem Moreira

e Saturnino sobre prisões

de Souza, o principal interesse ( <.iber até queponto agressão ao presidente Sarney e o tumultono Centoro estão ligados: "Somos políücos cachamos que há algo em marcha", disse Pom-peu, "que está colocando em risco a aberturademocrática. O nosso receio é de que, nessemomento de transição, entremos numa ditadu-ra, haja um retrocesso".

Pompeu acha que a insatisfação populargerada pela política econômica pode "botar fogona mata seca". Para ele, os episódios lembram oque houve antes do golpe de l'>o4 "F o quechamo golberismo". disse.

Os senadores Pompeu de Souza (PMDB-DF), Leite Chaves (PMDB-PR) e Jamil Haddad(PSB-RJ) chegaram ontem ao Rio com a missãode conversar com o prefeito Saturnino Braga e ogovernador Moreira Franco e elaborar um rela-torio a ser entregue aos deputados, senadores eo próprio presidente Sarney. O relatório deveráenfocar as possíveis origens, desdobramentos efatores relacionados com o tumulto popular daúltima terça-feira.

Os políticos chegaram às cinco da tarde aoPalácio da Cidade e conversaram durante meiahora com o Saturnino. Dc acordo com Pompeu

29 e 30 de julho Horário: 09.00 às 17:30hsRio de Janeiro Local: Centro Empresarial - Rio

Praia do Bolalogo, 228OBJETIVOS

Fornecer inlormaçóes substánciais sobre os diversos tiposde drogas, seus eleitos e os riscos do consumo para ousuário bem como para a empresa.Apresentar o testemunho de empresas que |á desenvolve-ram programas internos de prevenção contra a Droga e au-xilio aos viciados e os resultados obtidos.Olerecer aos participantes do Seminário a oportunidade deconhecer e se informar sobre a Sindrome da Imuno Deli-ciência Adquirida (AIDS)Inlormar sobre os planos desenvolvidos pelo governo comrelação a essa doença e como podem ser utilizados pelasempresas

DIRIGIDO A:Profissionais da área de Segurança e Medicina do Traba-lho. üa área de Serviço Social, Gerentes de Recursos Hu-manos e demais prolissionais interessados em desenvolverprograma de prevençáo da droga e AIDS na empresa

Apresentadores:Dra. Ma. Eugênia L. Fernandes • Sr. John Purns

¦ Dr. Caio Rosenthal • Dr. Gentil de OliveiraINFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

Fone: 1011) 284 8211 • Ramais: 59, 60 e 61DDD Gratuito (011) 800-3612 Casamento abre a campanha

nara Prefeitura de Niterói

Rogério Coelho Neto Arquivo-18- 3-87

A Avenida Roberto Silveira, uma das prin-cipais vias de acesso à Zona Sul de Niterói,sobretudo aos bairros de São Francisco c Chari-tas c à região das praias oceânicas da cidade(Itaipu, Piratininga e Itacoatiara), corre o riscode sofrer hoje. a partir das 18h30min — quandoo rush se intensifica — um engarrafamentomonstro. É que o deputado estadual JorgeRoberto Silveira (PDT), 34, filho do ex-governador que empresta seu nome à avenidaonde se localiza a bucólica igrejinha de Porciún-cuia dc Sant'Anna, vai se casar.

Jorge Roberto queria evitar uma relaçãomaior entre o seu casamento com Cristina, filhadc uma família tradicional da ex-capital flumi-nense, a Martins Ramalho, c a sua candidatura âsucessão do prefeito Waldcnir dc Bragança, noano que vem. Isso não será possível, no entanto,porque um grupo de jovens dos bairros de SãoFrancisco e Icaraí, que fizeram sua primeiracampanha para deputado, em 1978, pelo extintoMDB, já revelou que não vai deixar passar embranco uma oportunidade de ouro, ainda maisquando se postará, numa das laterais do altar,como um dos 20 padrinhos do noivo, o ex-governador Leonel Brizola.

As homenagens — O filho do ex-governador Roberto Silveira, um dos fundado-res do trabalhismo, que morreu no exercício docargo — o helicóptero que o levaria a percorrercm fevereiro de l%0 o Norte do Estado do Rio,assolado por violentas inundações, bateu numaquina do telhado do Palácio Itaboraí, cm Petró-polis, c se incendiou — , procurou, na escolhados padrinhos, homenagear velhos amigos doseu pai c políticos c parentes que o ajudaram nacarreira pública.

Assim, não deve ser encarada como surpre-sa para ninguém a presença, lado a lado, entreos padrinhos de Jorge Roberto, do ex-deputadoAlberto Torres — um combativo líder da UDNna Assembléia Legislativa do velho Estado doRio — , e do ex-governador Badger Silveira, tiodo noivo. Alberto fez oposição tenaz e altiva aBadger quando o irmão de Roberto exerceu opoder, entre março de 1963 e final de abril de1964, quando foi cassado pelo ex-presidenteCastello Branco.

O deputado Bocayuva Cunha, que entroupara a política pelas mãos de Roberto Silveira efoi um dos líderes da bancada federal do antigoPTB, também se alinha entre os padrinhos deJorge Roberto. Os noivos distribuíram 1.500convites, mas Jorge Roberto, em campanhapara a Prefeitura de Niterói — duas pesquisasconhecidas na cidade o mostram como favoritoabsoluto — , admite que outros 500 poderãoaparecer: "São antigos colegas de colégio ou atémesmo eleitores, que serão bem-vindos, mesmosem convite, porque é difici a gente se lembrarde todo mundo ".

Moreira de fora — Da mesma manei-ra que deve ao ex-deputado Alberto Tôrtes,proprietário em Niterói do jornal O Fluminense,uma carreira jornalística que a política interrom-peu, Jorge Roberto Silveira recebeu do atualgovernador do Estado do Rio, Wellington Mo-reira Franco, o primeiro empurrão para ingres-sar vitoriosamente na vida pública. Prefeito de

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Jorge Roberto faz grande festa

Niterói, eleito cm 1974, Moreira fez do filho deRoberto Silveira um de seus assessores de comu-nicaçáo social.

O governador do Estado do Rio não estáentre os convidados para o casamento dc JorgeRoberto e Cristina, mas o deputado pedetistatem uma explicação: " Eu quis poupá-lo deconstrangimentos, já que a festa acabará sendopedetista ". O prefeito Waldcnir de Bragança,eleito pelo PDS e no momento sem filiaçãopartidária, não foi esquecido pelos noivos, masvive uma preocupação, desde a noite de ontem:

— Estou me empenhando junto ao Détrane à Polícia Militar para que um esquema detrânsito de emergência venha a ser montado naAvenida Roberto Silveira, a partir das 18 h dehoje e até que o último convidado do casamentode Jorger Roberto deixe a Igreja de Porciúnculadc SanfAnna. É que, gostem ou não do Brizola.cie tem grande popularidade aqui em Niterói.Estou prevendo que, à margem do casamento,muita gente vai até o lixai para ver o ex-governador. A festa é na hora do rush e tudopode acontecer.

Embora tenha feito algumas campanhaspolíticas importantes ao lado do prefeito Rober-to Saturnino Braga, Jorge Roberto não o cha-mou para padrinho. Talvez para evitar umconstrangimento parecido com o que acha queMoreira sofreria, caso se visse obrigado a ficarpor um bom periodo de tempo, mesmo em setratando de um casamento, ao lado de umadversário duro e irônico como Brizola.

Mas Saturnino, ao contrário dc Moreira,está entre os convidados. E mesmo vivendo emconstantes atritos com Brizola não será umestranho no ninho. Poderá circular, por exem-pio, com desenvoltura, entre os deputados fede-rais César Maia, Vivaldo Barbosa, Luís AlfredoSalomão e Noel de Carvalho, os três primeirospor ele indicados para compor, nos tempos emque tudo eram flores, o primeiro secretariado dogoverno Brizola.

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Richa diz que

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Samey aplaude idéia de

pausa na Constituinte

BRASÍLIA — O presidente José Sarney aplaudiu .1proposta do senador José Richa (PMDB-PR), dc suspendertemporariamente os trabalhos da Constituinte, para um amplodebate sobre a conjuntura política do pais c os rumas que deveseguir a nova Constituirão. Segundo um assessor presidencial,esta seria a oportunidade ideal para- viabilizar um pactopolítico de emergência, ampliando a base de sustentarão dopresidente. Sc não houver um pacto político ficará impossívelgovernar, reconheceu o informante.

"Todos os partidos devem entender que o pacto estasendo proposto porque está em jogo o custo político e socialda transição democrática e não o governo", disse o porta-vo/da Presidência da Republica. Frota Neto.

O presidente do PMDB e da Constituinte, deputadoUlysscs Guimarães, condenou a proposta de Richa. Depois deressaltar sua estima pelo senador, Ulysscs disse que, aocontrário do que ele pensa, "a Constituinte não é problema esim solução.

Apesar da cautela em discordar de Richa nas entrevistas,Ulysses, ao presidir os trabalhos de ontem da Constituinte,discutiu o assunto com vários parlamentares, muitos dos quais,subiram à tribuna para condenar a tese do senador. Oprimeiro deles, deputado Plínio de Arruda Sampaio (PT-SP).depois de discursar fo» chamado á mesa por Ulysses. paraouvir que estava "certíssimo" ao defender o funcionamento daConstituinte.

Golpe — Os lideres de todos os partidos vão se reunirhoje com Ulysses. a pedido do lider do PDT, deputadoBrandão Monteiro, que esta convencido de que há umatentativa do governo para desmoralizar e fechar a Constituiu-te. Brandão citou os últimos acontecimentos 110 Rio deJaneiro e disse que a gota d água para seu convencimento da"tentativa de golpe na Constituinte" foi a proposta do senadorJosé Richa.

Brandão disse que os partidos não podem fugir àresponsabilidade de analisar a crise pela qual passa a t onsti-tuinte, "que enfrenta uma campanha de desmoralização".

Na análise do líder do PDT. a proposta de Richa culminauma série de fatos que perturbam os trabalhos da Constituin-te. Entre esses fatos, ele relaciona as declarações do ministrodo Exército, general Leòmdas Pires Gonçalves, contra aestabilidade no emprego, a semana de 4t) horas e a anistia; aaplicação da Lei de Segurança Nacional contra os acusados ciaagressão ao presidente José Sarney no Rio; e o que chamou de"constituintes do Planalto", numa referência às mobilizaçõesdo governo para alterar o anteprojeto da Constituição.

Brasília — Luiz Antônio Ribeiro

Sarney ouviu críticas de

Sarney diz a grupo de

cientistas que PMDB

impede pacto políticoBRASÍLIA — O PMDB, com receio de perder sua força

hegemônica dentro do governo, tem sido o principal empeci-lho encontrado pelo presidente José Sarney em sua propostade realização de um pacto político para viabilizar o processode transição democrática. A afirmação é do próprio presiden-te Sarney. durante o encontro de cinco horas que manteve naGranja do Torto com o reitor da Universidade de São Paulo,José Goldemberg, e sete cientistas políticos que coordenaramo seminário A Transição Política; Necessidades e Limites daNegociação.

O professor José Augusto Guilhon de Albuquerque, quetransmitiu para a imprensa a opinião de Sarney, disse tambémque, além da objeção do PMDB, o presidente atribuiu ofracasso do pacto político à pouca representatividade dospartidos que não integram a Aliança Democrática. Os cientis-tas concordaram com ele que os partidos políticos brasileirosprecisam ser reforçados. "Enquanto não tivermos partidosfortes, estáveis e programáticos, um pacto dessa natureza serápraticamente inviável", afirmou Sarney, segundo o relato doprofessor Guilhon.

Divergências — Ao deixar a Granja do Torto às14h, os cientistas políticos foram unânimes em classificar depositivo o encontro mas afirmaram que não foi muito fácilmanter um diálogo acadêmico com um político. O ministro daCultura, Celso Furtado, que participou da reunião, justificouessa dificuldade afirmando que a análise dos acadêmicos éimportante, mas eles deixam "escapar áreas da realidade quesó os políticos captam". Discordaram do presidente Sarneyquanto ao ritmo da transição democrática, que consideramestagnada, enquanto o chefe do governo insistiu em que elaestá caminhando e que o processo será encerrado com a futuraConstituição. Eles recomendaram ao presidente a fixação deum calendário eleitoral, incluindo a data das eleições presi-denciais, na pauta de negociações da transição política.

O presidente Sarney disse que os cientistas políticos,dentro de uma visão acadêmica, procuram a "justiça absolutae a paz", enquanto os políticos, na visão da realidade,procuram a estabilidade. Para atingi-la. algumas decisões dogoverno têm de ser tomadas sem o conhecimento prévio dasociedade, citando o exemplo do Plano Cruzado.

"É hora de suspender a Constituinte

- "A conjuntura do país está se agra-Vàndo a cada dia e está órfã de participa-ção política. Acho este momento muitoopíirtuno para a suspensão dos trabalhosda Constituinte porque a Comissão de.Sistematização tem que compatibilizar ostrabalhos das comissões temáticas em 30dias, e poderíamos dar ao relator essetempo para que ele pudesse produzir umtrabalho melhor. Enquanto isso, a gente' vai cuidar da conjuntura. Desde o come-ço, eu temia que a Constituinte congrcs-' suai funcionando simultaneamente com oCongresso pudesse dar nisso que aí está:toda a classe política cuidando — comodeve — da elaboração da nova Constitui-

ção, c não há mais ninguém com jempodisponível para cuidar da conjuntura. E agente sente que ela está se agravando, sedeteriorando a cada dia c é preciso darum tratamento político a ela. É impossí-vel você resolver qualquer tipo de aspec-to da crise, seja econômico, social, semuma participação da classe política — nademocracia é assim. Então eu acho que épreferível suspender eventualmente ostrabalhos da Constituinte para que todostenham tempo para isso. Do contrário, sea conjuntura continuar se agravando, nóscorremos dois riscos: primeiro o de im-plodir a própria Constituinte; o segundo

risco é o de, na angústia de terminar logoe na obsessão de ter data marcada parapromulgar a Constituição, acabar produ-zindo um trabalho que não seja de boaqualidade. Há outras vantagens ainda. Agente chegou, na própria Constituinte,um impasse. Está difícil negociar,suspensão por 30 dias do debate consti-tuinte pode dar um tempo para a poeiraassentar. Se todos nós formos cuidar daconjuntura, a tendência é acabar haven-tio um entendimento, um alívio da tensãosocial. Isso vai fazer com que a demandasocial em cima da Assembléia sejamenor."

"É como se tivesse pólvora

espalhada para todo canto""São imprevisíveis os desdobranien-

tos. Quem é que pode prever? Existe-uma insatisfação generalizada, está viran-do uma tensão. Está todo mundo tenso.O país daqui a pouco vai acabar semobilizando. Os empresários estão in-quietos, estão absolutamente perplexos.Num ambiente como esse, alguém podeprogramar algum investimento? Os tra-balhadores estão preocupados hoje nãomais apenas com a questão salarial, masaté com a manutenção de seu próprioemprego. O resto da população, tam-bém, perplexa por uma total desobediên-cia. Quer dizer: o governo lança umplano — não quero nem analisar o méri-to, mas é pelo menos um caminho, quenão havia antes — e todo mundo, genera-lizadamente, não acredita, não confiaque o Plano Bresser vai dar certo. Ora,quando a nação inteira não confia, é claroque vai acabar não dando certo. Então, épreciso haver uma tomada de posiçãopara essa perplexidade geral. Não pode-mos continuar assim. O que estou fazen-do é identificar uma possível razão, queseria a falta de maior tempo para nego-ciação. Talvez, então, suspender os Tra-balhos da Constituinte seja uma solução.Qual é o problema de a Constituinte

durar mais 30 dias, se isso redundar numamelhor qualidade? Nesse ambiente, écomo se tivesse pólvora espalhada paratodo canto: se alguém acende um fósfo-ro... O problema do Rio de Janeiro foitipicamente esse: uma liminar de um juizfoi capaz de acender o barril de pólvora.Não podemos continuar assim. E hora deo governo baixar um pouco a bola, aclasse política se dedicar um pouco maisao entendimento. É preciso todo mundocolaborar. A própria imprensa tem umpapel nessa hora muito importante, que éo de orientar esse caminho. Não há riscode desdobramento igual ao de 1964. Noperíodo do Jango, a situação grave dedeterioração da própria autoridade, dodesrespeito, da falta de entendimento daclasse política, todo aquele ambiente quehoje é mais ou menos semelhante, mais ainsatisfação popular que hoje é maior doque naquele período, quase tudo estáigual ou pior do que naquela época,menos uma coisa, graças a Deus: é oambiente para qualquer tipo de medidasexcepcionais. Acho que teremos que bus-car uma solução, queiramos ou não,dentro da legalidade, do entendimento."

Editorial Exame de Consciência

4'Aliança não

existe mais99"Cada dia mais a aliança só existe na

teoria. Na prática, a gente percebe queela não existe mais. Tivemos outro diaum exemplo muito claro disso, se já nãobastassem os exemplos diários que temosna Constituinte. Na última sessão doSenado, antes de entrar em recesso, con-seguimos um entendimento com todos osoutros partidos, menos com o PFL, quequeria obstruir o projeto que permitiriaaos governos estaduais se viabilizaremfinanceiramente. Atualmente, eles sãoinadministráveis, ingovernáveis. Comoos governadores todos são do PMDB, oPFL não queria votar. Esse tipo de coisanunca houve nem no período de arbítrio.Fazíamos oposição dura ao regime auto-ritário, mas nunca chegamos a esse pontode obstruir a administração. Isso tudoprejudica a população. Em parte, a insa-tisfaçáo crescente da população brasileirase deve à imobilidade em que os governa-dores estão colocados. Na verdade, aAliança Democrática é incapaz de, nascoisas óbvias, se entender. Então, nãoexiste mais."

6'Militares não

estão alarmados99"Não sou porta-voz nem intérprete

das Forças Armadas, não tenho pro-curação para isso. Apenas coincide dehaver, na cúpula das Forças Armadas,nesse instante, um número grande deamigos meus, de gente com quem já tinhacontato desde muito antes. Sinto que essesegmento das Forças Armadas está tãopreocupado quanto nós com a situação.Talvez até seja o que está mais preocupa-do, porque não há nenhum segmento quetorça mais para que a democracia seconsolide, que a transição se faça, do queas Forças Armadas. Elas têm demonstra-do um bom senso maior do que qualqueroutro segmento da sociedade. Se vocêanalisar individualmente todos os seg-mentos, vai ver que cada um tem um tipode falha. Os militares são hoje os únicosque estão tendo um comportamento irre-preensível: não estão alarmados, não es-tão dando curso ao terrorismo político, àboataria. Olha, acho que o que está aindasalvando mais a transição é exatamente ocomportamento irrepreensível das ForçasArmadas. Não há de se imaginar que amulher de qualquer militar, de um tenen-te. de um capitão, de um sargento, estejapassando menos dificuldade do que asnossas mulheres de classe média."

"PMDB só une

meia dúzia99"Existem também as falhas do gover-

no e dos políticos. Não há o menorentendimento entre governo, Congresso,congressistas, partidos políticos. Quer di-zer: virou uma desordem, um caos políti-co este país. Ninguém é capaz de seentender. Desde o começo, sentiu-se quenão existiam partidos na Constituinte. Aíforam se formando grupos e num partidoimenso como o PMDB a gente podiadizer que existiam praticamente dois gru-pos que seriam capazes de se entender,pois não tinham a separá-los uma distân-cia muito grande de pensamento ideoló-gico e de ação política. Eram os gruposdo Covas e o grupo do Ulysses. Hoje,não há mais nem isto. No PMDB, paracitar um exemplo do meu partido, que éigualzinho aos outros, ninguém conseguejuntar mais do que meia dúzia de pessoasem torno de algum ponto. Isto é dramáti-co. Revela uma falta de competência, seilá de quê mais, até de espírito público, deconsciência da gravidade da crise queestamos vivendo. Isto é muito grave."

Rodolfo Fernandes eJorge Bastos Moreno

"Governo também

tem sua culpa99"Eu não isento o governo de uma

parcela da culpa. Não há sinais muitoevidentes de que o governo queira sedespir de qualquer preconceito com rela-ção à classe política, especialmente emrelação aos partidos que, até por dever,tinham que estar alinhados às questõesmais importantes. O governo toma medi-das, muitas vezes, sem antes procurarassegurar um mínimo de apoio parlamen-tar. Não está havendo preocupação, nemdo PMDB nem do PFL, dc dar maiorsustentação política, e não há também daparte do governo nenhuma preocupaçãomaior em procurar identificar os pontosde atrito para superá-los com debate.Então, é uma medida atrás da outra dogoverno sem absoluta consulta às pró-prias bases políticas desse governo. E aclasse política demonstra uma total faltade interesse pela sorte do governo, comose estivéssemos em barcos separados e, seum afundasse, o outro conseguisse semanter à tona. Não. Todos nós estamosnesse barco."

Riclui crítica a iniciativa do presi-dente Sarney de discutir a duraçãode seu mandato e não acredita que oPlano Bresser possa funcionar. Preo-cupa-se com a tensão explosiva rei-nante no país — trabalhadores an-gustiados com a manutenção do em-prego, empresários que não conse-guem investir —, e acha que, apesarda situação crítica, "o que está sal-vando mais a transição é o comporta-mento irrepreensível das Forças Ar-madas".

BRASÍLIA — O senador José"¦ Richa — aue quer ser o candidato doPMDB .1 Presidência da República e6 amigo do ministro do Exército,

; general Leônidas Pires Gonçalves —acha que o país atravessa período

: mais caótico do que o do final dogoverno de João Goulart, deposto

• pelo golpe militar de 1964, porque' não há entendimento entre governo,

, Congresso, constituintes, partidospolíticos:

"Virou uma desordem, umcaos político este pais".

O senador diz que a AliançaDemocrática acabou e que noPMDB "ninguém consegue juntarmais do que meia-dúzia de pessoasem torno de algum ponto", o querevela falta de competência e dcespirito público. Essas são as razõesque o levaram a propor que ostrabalhos da Constituinte sejam sus-pensos por 30 dias, durante os quaisas forças políticas buscariam umasolução para a crise e a Comissão deSistematização trabalharia para me-lhorar o anteprojeto do relator Ber-nardo Cabral.

[DE

6 ? I" caderno qiiintii-icira, 2/7)'<S7 Ciência JORNAL DO BRASIL

_ llCiawiYiuaucInforme JB pra

testadaI i"\ prcsidcnte Jose Sarncy se on- mes cntrc a iempresa bnisiletira ftgrocc- .||f"

contra hoje com sen eolega res e a argentine BioiiMj duffifite POP SaiclllcAlan Garcia, do Peru, para um yisita do prcsidcnte Sarneyl Argentina. -1 TLXAS _o dirctor dointercamhio de magoas. A previsao defaturamento para Cebtro para.|invest®i?6es do

Os dois guardam muitas scnic- uno que veni c clc 40 niilhdcs dc d6kircs. Espaô, Byron Taplcy, disselhanqas — tanto na bonanza como Gol COlltra que osBttftite UT-X prJegIVK viritcitildes P°r cicnlistas da Uimersicladen«u> vicmsiiiun.,. Desde que assumiu o cargo ha um do Texas, podcra ser lun<;ado

Alan uarcia ja cxiMu. <1 uxuii- nr®^;mei0, offlcfcito JAnio Ouadros-rS em 19® para te£§r, em parte,I plo de Sarncy, um periodo <. e cor ,jrmi lr(\s jicenfis, somaiuio 108 a Teoria Geral da Rclativida-

I |agracao total: houve tempo em jjas fora da I'refeitura tiesse periodo— de, de Albert Einstein, segun-I que mats de )() /o da populaeuo co|irju Sao Paulo de relocios digitais, 89 a ltua'a roIai;ao "a ,rra

peruana deu apoio an sou pres.den- c0k)calld0 cmbaixo a fgg| £ hora altera o espaqo ao seu redor. , .. J

| MU0 C0(MaminaUas s do|S diastp Fstc numcro dcsocncou, nas trihiihir Einstein cspeculou que a ro- cados para aftrmar que mesmo nos iBlcrJ, Sv n r'i

"V m ,. i. tacldaTerrainflufa no espa- casos cm .que os msetos sao coma.,,,- pffl mosquitos. p material da Sumttutiio t tornado por

A iiflirin niv^ru denois de , ffiM' r/ mtnutos <;o ao redor, mais o efeito C de nados cm laboratory com o virus Monath respondcu que sao pou- dxido de itno, barto.cobre cum quartoA inflagao , P antes dc a C amara cntrar cm reccsso, os dificil tomprovacao. Os lien- injetado no sanguc, o Virus esta pre- COS OS trahalliadorcs na are.ule saudc clcmeglo que a cmpresa nSo revelou. nem

um periodo de estalnliclaoe — ioi vcreadores da oposâo aprcsentaram tfetas querem provar parcial- sentc em peqlnas quantidiics e vivc que foram feridos porpicada.de tampouco( seu processo dc Tabncatfo Ade 62,9% no ano passado

—, ja um projeto, pelo qua! alterant a inseri- meiitc a teoria, principalmente pouco tempo, o que impede a tranv agulha e cntao se tomaram portaiio supercondutividade e a capacidadc dc trnn".I passou da barreira dos Ires digitus, <;ao, se a proposta for aprovada: E hora 0 ponto em que estabelece a' missao da doemja pelo inseto. res d<||||s. "Temos 2 mil 5(K®ifis- missflo de corrente clctrica sent perda Jc

Tambcm a cxemplo do Brasil. dc trabalhar, -sr. Janio da Silva Qua- rela?aodc lempoeespaôcom Alguns cientistas. cmrc eles Ro- sipfiais cxpostos & Aids, e desse total encrgia Nos teste,s da Sumitomo, torain

moratoria peruana ja Jao e mais dros. o movimento c a gravidade. her. Gallo uni dos dcscohr,do.es do m^lrarani o efeito da supercondut.v.dadc a

Side reaprox1maVocom"a fc Chumbo grOSSO doS"'no projeio "S^Matz-

ââC|,S^, ^ jE ^TpS^di'fcrcn^ a 27 grow |munidiidc (inanccini international. 0 s„vl.rn.„i„r M„rdra Fra„c0 |c. SAfSSkSiI Ja d,S®''Patj « * '»»»]*»

ym . »

*E pal compear: o glrno Jo R,° Z&SLSiST »»' * " i

I D„„, tnmkim ,.nfr..ni rriv:,. "o cargo tie lotisuttor |uriciiLO uo uu- atastdnuo o ua posjwu uui» Monath amrotras. Em pelo menos uma dasimostras. ,I Peru tambcm enlrenta uma trisi. nor causa do sell envOlvtmento no metros a cada ano. Os Cientis- Melissa Shepherd, diretora de um foi confirmada a prcsenca do efeiicj.McLs.spolittca mutto grave. Caso da falencia do cstaleiro Ifmaq. te n3o foram capazes de pro- programa de ajuda aos auleticos. cm O laboratiSrio dirigido por Mo- ncr. um fen6meno ligado a supercondutivj

var completamente a teoria de Atlanta, queixou-se de que os telcfo- nath fez cxpenencias^bm pcrcevcjos dade cm que o camp«) magn^tico ejtlernp eMetonimia E erave a crise Einstein, mas algfflas partes nes nao paiam: "Os mosquitos podem africarasffletados com doses maciqas jmpedido dc cntrar no matcdali1=5 dela foram empregadas em transmitir Aids? Meu filho corrc aldo virus da Aids. Dcscobnu-sc que os

Sc.0 porta-voz presidcncial, I*rota A Sccrctaria dc Justiâ arranjou projetosdesatelitesde navega- gumriscoseforapiscina.aumlago.a pcrcevcjos coriduzem apenas 15 mile- .cfu° lLS!u,r%tm slllHKlMU u aI Ncto, insistir cm chamarde badcrnciros uma saida para nao dependcr do alnio- (jao para navios e avioes. um phy-grounLf* Tudo hem, se cu for simos dc mililitro de sangue na txxa. AU] .K? c '1 ol u,n lini K t]

todos os participants de manifestaqoes xarifado do govcrno: vende jornal ve- A fun?ao do UT-X seria dc ff|s a I;Wr|itda?" Sheph|d res- Moscouûma'^înMitui^s que!'.Niacincontra oGovcrno, do jetto que as coisas ||,0, a CZ$ 3 o quilo, numa loja da rua refletir .M gSi disnarados pondu que 6 alIanR'M,c '"tprovavel nay.o seiten ncccs.ar.as 15 mil p.- ^ cm *

amcrjcana |.ncrRy ( onvc.s.onvao indo, daqui a pouco o prcsidcnte |pjranga, para comprar uma parte do d i Terra'contn ele As medi que os mosquitos transmitam o Mrus cadas dc perccvejo africano c cntao se «Jose Sarncy vai tcr que mudar a abertu- n alcr,al dc cscritdrio dc que prccisa. ?n Jf i n

' ( UT X serifm da

A'ds' Se C„1 n e „t Wt *> P0'0 governo ,,Pon.v consejuiu stp

ra dos scus discursos. L 1 goes feitas pelo UT-X seriam. Um numcro n.a.or dc cr.an<;as con a- qu^ge,||.cnt®ara fea|as conâdc a .^perafe doEm vcz dc "brasileiros e brasilei- entao, combmadas com estu- m.nadas, e tsso nao. estd

j.corrcndo. celulas humanas. que a Siimitomo), mas sd durou dois dias

ros", logo ouviremos: "Badcrnciras c Ontem a Sccrctaria faturou CZ$ 126 dos reaj'zadoj> pelo Lageos-I, y.^nia°iv!io nfloikKslvcl"1'

°S' ' NaS ®-x^cncias Prcl,min?r«s- A Sumitomo prctende us.u seu novobadcrnciros". vendendo 42kg de papcl. um sate'lte da âsa 'aniiado tcntaroos demonstrar a transmtssio material na produgao de caNis e filmes finos

em 1976 para estudo de terre- Nao c o que pensa a dra. C'aiolinc nas celulas sanguineas dos seres hu- cfiniputadorcs. Atfi o momcntb, o novoA Onda peg*a Enquanto isto, acaba de ser abcrta motos. As informagoes forne- Macleod, do Instituto de Medicina manos, mas nao conseguimos. Agora, material criadO%los japîneses i o que csta

Do ministro Almir Pazzianotto, co- poncorrencra para^rapipra^ de ^cola

cidas pelos dois satdlitcs pernii- Tropical, em Miami: "Se 6 possfvel cstamos tcntanto rcpctj|as experiin- mais perto da realizagao ijd^nho de urtBi| mcntando as pedras do Pago Imperial c anlc ('estin.idos ao gabtnetc do sc- tjrao medi?6es precisas sobre pegar Aids de uma picada de agulha, cias usando nfveis mais elcvados de supmradutiviwde a temperaturas amblcn

0 quebra-qucbra dos onibus: crctarto. rotaâo da Terra. e ingenuo pensar que nao se pode virus", declarou Monath. tes.^^'sua estafflidaM e longa duragaoO meu ntcdo c que csta coisa Aids

De acordo com UA3h3m£EBUSmI ô I'olheto Otic Novas Turrrwa Ûf kIndagado sc concordava com a opt- J produzidi E«pecto« um Julho f/WsWs

F/f JTITTTantao do mtntstro Aurchano Chaves - Associaqao Brasilcira Interdiscipli-de BAHIENSE 262-9760

de Seguranga Nacional — o governador Gente SABENewton Cardosor , , Apesar de tcr ficado mats de duas i——Esta let deve ser usada sempre. , 1 ¦ ,., , n i • r > ihoras detida pela Poltcia Federal na sua

I Elogio incomodo |hegaaa| porquc nao havia rcgistro de I HO ex-dcoutado Airton Soarcs da sua absolviqao da acusa?ao dc ter ofen- concurs «m (MiiLimJMi UL k ffMinm U*tM

nl «cnn»%ilan pmpir •& dido os ifijlitgBSI a deputada Ruth eomodîtuclos W ^ CANAL agosto I * soiucAo vwis muuGimt tsi* w tiianuio oos *ic»oo««uis*os m o BruiiiUDO«I <ila csqucrda do I MDB, assistiu como r l rPMnu .i„ I docomercio turmas intensivas 1 "" 'CLOVW" wrovwo witRMooMiytNir com patinu em jo pausassessor politico do ministro Bresser ,™'lr (I tv1DB"S1) tsla c1ki:i de > ^^ Iurso Z£Hmm

I Pcrcira toda a exposiqao do ministro da I' | SOS (fi/ bahiense 262 9760 V LIGUE (021) 255-7496 • 263-3677 cSI Fazcnda, no plcnario da Camara dos Convidou Raisa Gorbachev, mulher | Deputados. do primciro-mimstro sovtetico, para 25?CURSOBASICODEEXPORTAQAO-45horas-06a29 ¦¦ - . n9

I Ao tomar conhccimento de que participarnodia3()deagostodaabertu- dejulho, de2? a 5? feira ' tL ^ |deputado Delfim Netto do PDS tinha ra da I Jornada do Comite das Naôes Objethm: Ensinar as tunicas, os ptocedimentos e as temtws da opo-:*-JAi 1 J| TXT/^TT A DTTCC Aclolfado o discurso do ministro Soarcs Unidas que trata de questoes das mu- pieparando para conMBwg mais avancados PyAS ffim I IjI IVtUA IiUjjA Jetogiaooo atscurso ao mtntstro, aoarts Programa: Incoierms Transporie. FreieeSeguro Incemivos r-iscais fm,,". '/{ l\W ffll 1Jln XWOOII. ¦

I nao resisttu C comentou. , ' , ciamenios NocfiesdeMafkelinglntemacionai FascsdaExponjcao pio^c- , i^j/waaasL I'tsri-L «¦ A&SSp MATRlfULAS ABERTAS IE o beijo da mortc. Tambem cm agosto a deputada devcra dnnewos e rounas Documemacao r\/~\K IITr^v f^SSm maikkajlas AptmMa ¦

NabUCha la.^-arseu livro Mara Rulh.qnc sai 36° CURSO DE INCENTIVOS E FORMAQAO DE PRECOS BUN U Si CURSO REGULAR 1i\a DUOIld pela Ed.tora Guanabara prcfactado por NAEXPORTAgAO-18horas-20a24dejulho-2Meira,das JLLS/ E POR CORRESPONDENCIA I

O prcsidcnte da Embratur, Joao Hclto Pellegnno. 09:00 as 12:00 e das 14:00 is 17:00 h;demais dias das 09:00 JhHN I) I InstitutO Brasil UtliaO SOVietlCa IDoria Jr, conseguiu desagradar profun- as12:00h — — II sJIL^W |l IIIMllUlU D a ««,««« ««c '»¦ I

I damente aos ccarcnscs com suas decla- ZiGDra Objetivo:CapacitaraaplicacSadosdiferentesmcentivcbnalo.-macao K/lPRf— r all3 U3S m3rr6C3S, yb/2Dl 6 tUo ~ KJ. B|racocs — na tcrca-feira, durante encon- Do secrctario-geral do PMDB do de preeos de exponacao e avabar sua ."iiudncia na poimca df precos v_)L_! V II l\L_ li TFI ¦ ?4fl-?Q44 INF 8-00 As 20 30H Ontro auctevc com mais dc 100 cmpresa- P ir-in i I uiz Carlos Rommnelli sobrc Programa: Drawback BEFIEXeClEX ^poiafS^comitadiiwcon-ipjnv (PI, QAI mA\ /CI SL¦ ^tro que ilvl com mais ul iuu cnq.iLs.i t arana, luiz t arios Komannetii soort iCm ir finsocial Formacaodeprecodeexponacao P»: imanciamen-o oAUUA/tL. ^

| nos ccarcnscs — dtzendo que a seca o apoio do prcsidcnte Ulysses Gutma- | Financia&odeii»ioecompiemenWc3oaexp&tacadp.opnatemediwpodcria scr um ponto de atraqao tunsti- racs ao prcsidcnte Jose Sarney, que Serd distribuido material did^.ico CoRPO mcanoNordcstc prctende apltcar a Lei de Scguranqa End.: AV. R.o Branco. 120 - GrQpd 707 to^s^qum"

A radialista Adista Sa, responsaycl Nacional: Teis (021) 222 0721 e 221-1812 R. ii5e 132 ¦ Li jornal do brasil Jpor umraos ptogramas de maior audien- —Dcssc ieito, vamos acabar todos i535555l^5Scia de Fortaleza, 0 Debate do povo, bri"olistasprometc reccber a primeira agencia dc ,viagens que chegar com uma excursao Ha Vag*aS I para visitar a seca lidcrando uma multi- ... ...... ....¦ f . »„„i)0J Nao esta tao dificil trabalhar no ^ 1,;dao para vaiar e faze-la voltar. R .. fc _

Brasi1 I Cursos de FormacaoTerminou seu programa chamando Pelo mcnos, cm Rondonta A Secrc- « - •• Licttaê0 presidentc da Embratur de "dandi do tana de Saudc do Estado pubheou um " . AnallSft Cie SlRTftlTiaS «*a 24 de

society transplantado para a vida pu- grande aniincio nos jornais de Recife, f blica". procurando medicos, dentistas, assis- ^ lpB HrftatarnafflO He W^M

tentcs sociais, enfermeiros e tccnicos * 2? ^Biotecnologia egeiEagcm para trabalhar no localt Is. COITlplltSClOrGS [1

duzemos

Esta nascendo a primeira cmpresa Pede que os interessados enviem :—~7~~ 7" Ibinacional de biotecnologia, por inicia- para o estado curriculum, foto 3X4, *:?/yiamente ^ ativa do Ministerio da Ciencia c Tecno- fotocopias de ccrtificados, comprovantc f ^~T\ .. C0M WTENS1VOl08^ . . . . t!TS!yct*0ttW'<haW ¦ ¦¦ I W •»«« »O acordo devcra ser asstnado estc de identtdade. Mm i > .

H |: COORDENAQAO: Antonio Juarez Atcncar—MSc COPPE, UFRJI Tifi T1 ("IP*- Tj1 vrfi MT n Ml Eber Schmitz - PhD Imperial College, London -^ Inglaterra

Milton Albuquerque Bezerra MSc COPPE/UFRJI • Segunda-feira, trcs possci- de valor foram roubados e, a • A Unidos de Vila Isabel I Fabio Marinho Araujo - Msc Univ. Caiifbrnia, Berkeley - USA

ros de Morumbeca, 110 Par- cada scmanal somem cadei- lan?a hoje as 21h, no Clube K1 Paul° ®,anchi «!?SV,niv' 5a','.'.irnia' êr'|;elcv -que do Desencanto, municf- ras da sala de reuniao. Rcnascensa— ja que a escola Hp- Ysmar Vianna - PhD Umv. Caiif6rnia, Berkeleypio de Santa Maria Madale- • O prefeito Saturnino Braga esta scm quadra —, 0 enredo ^ MtJ - c , , . ik „i .I xi . n ¦ ¦ • j j j u • j h,. ,>M» von, a,. ...tovio a„ A HW"iK: Solicite lolheto com informacoes complementaresna, no Norte flununcnse, so- i 0 eonvidado de hoje do doanoquevem.deautoriade flSSSBKi 1 , . r. 1 ¦ j 1 1

I freram um atentado. A Poli- programa Encontro com Martinho da Vila: Kizomba , Instituto Brasileiro de Pesquisa em Inform^ticaI cia Civil garantiu que agira Imprensa, as 13h, na Radio — Fcsta dc uma raqa. j<l8lilill|Wfe Central de Informacoes: 286-6891 f ¦ -

com energia. JORNAL DO BRASIL. Fala- • Rodovia Teolonio Vilella 'siiiilini! - Centro. Marechai Camara, 160 - Ed Le Bourget - 2 0 anciar II . aj . , . . , .. ra sobre o aumento do IPTU, mm„ SfirVi rhtmtr •> linSSHlrMll Meier: Qonstan«a Barbosa, 188 - Tels.: 594-8047/594-9244 I —*-——I • O deputado cstadual 'Vale- '.;JL« i.omo podtra st chamar a Botafooo: Alvaro Ramos. 71 - Tel.: 275-2143 x»»*igSu»«.I rio Mesquita (PFL/RN) pode- ^ dinculdades adnunistraii- ||gagao entre os municipios !!'[ gaSSSSSSSSSS

ra pcrder scu mandate, caso vas e os rcnexos da crisc «>u« de Viamiio c Sapucaia doseja ronflrmada a aeusaâo « agrava no pa>s. Sul. na regiao metropolitana

I de que continua recebendo * ^ zona do I MDB pro- (je Porto Alegre. A propostasalario de CZ$ 30 mil da n,lovc ',0ic *,s 20h30min, no f0j encaminhada a mesa do

I Fundaâo Jose Augusto, da Copa Leme Praia Clube, um Legislative gaucho peloI qual foi presidente e perma- debate coni 0 sccretario esta- deputado Sergio Zanibiazi

neceu no quadro funcional ''u:l' ' ransportes, Josef (PMDB).como consultor tccnico antes, Barat. e o presidente do Me- #Q Ccntr() pro.\jc|hora-durantc e depois da eleiâo. tro, Marcelo Siqucira, com ggj dc Sa|](a Rosa c as

Os assinantes da Cetel nao participaqao das associa?oi.s Assocja?6es de Morat)orcs dcconseguem falar com Ni- morador§ Es"d#|| lnga e Icarai cohseguiram 0teroi. Em pauta: a ituaqao dos |

transportes coletivos e o me- ... - jEsta no R.o 0 b.spo mcx.ca- tr6 cm Copacabana. va.ie' dev."so..c lxup^'ao dono d. Sergio Mendes Arceo. . chegou segunda-feir;. ao solo de N.teroi, que l.beravaVeio presidir 0 7" Encontro Rio /succo |ichard os gabar.tos nos tres bairros.Intemacional Cristao de Soli- assjsjentc dc direâo de Ing- • Helio Beltrao, Afonsodariedade, a se realizar de 12 mar Bergman, para dar um Arinos e Camilo Calazans es-a 19/7, em No>a Iguaiju, com curso intensivo no cineclube tarao presentes como ex-as presemjas ja confirmadas Rntafopn de 13 alunos ao almoco sabado node d. Pedro Casaldaliga, d. Sâtn, Cafe Nice. ...iciando as co-Candido Padim e d. Leonidas televisao. memoracpes do sesquicente-Proano, entre outros. a universidade Livre nario do Colegio Pedro II.

O Centro Comunitario da grupo de professores univer- llu0 acontece dia 2/12.Tijuca, conquistado pela As- sitarios, pesquisadores e ar- • Frase de para-choque desociaqap de Moradores da tistas de varias areas reuni- onibus presidential, publica-Pra<a Saens Pena apos tres dos a partir de afinidades da n'O Pjinetg Diario desteanos de luta, esta ameaqado, promove este mes. no Plane- mes, nas bancas desde ontem:pois a Administrate Regio- tario da Gavca, 11111 cido de "Cimstruirei minha ferrovianal dispensou o vigia. Os mi- conlereneias sobre Cosmos corn as pedras que me ati-croscopios e outros objetos Consciencia. raste."

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Informe JB

O presidente José Sarney se en-contra hoje com seu colega

Alan Garcia, do Peru, para umintercâmbio de mágoas.

Os dois guardam muitas seme-lhanças — tanto na bonança comonas vicissitudes.

Alan Garcia já exibiu, a exem-pio de Sarney, um período de con-sagração total: houve tempo emque mais de 90% da populaçãoperuana deu apoio ao seu prc,sidcn-tc. Este número despencou, nasúltimas pesquisas, para 12%.

A inflação no Peru, depois deum período de estabilidade — foide 62,9% no ano passado

—, jápassou da barreira dos três dígitos.

Também a exemplo do Brasil, amoratória peruana já não é mais amesma. Alan Garcia tem emitidosinais de reaproximaçáo com a co-munidade financeira internacional.

?E para completar: o governo do

Peru também enfrenta uma crisepolítica muito grave.

MetonímiaSc o porta-voz presidencial, Frota

Neto, insistir cm chamar dc baderneirostodos os participantes de manifestaçõescontra o Governo, do jeito que as coisasvão indo, daqui a pouco o presidenteJosé Sarney vai ter que mudar a abertu-ra dos seus discursos.

Em vez de "brasileiros e brasilei-ros", logo ouviremos: "Baderneiras ebaderneiros".A onda pega

Do ministro Almir Pazziànotto, co-mentando as pedras do Paço Imperial eo quebra-quebra dos ônibus:

O meu medo e que esta coisapegue que nem varíola.

De acordoIndagado se concordava com a opi-

nião do ministro Aureliano Chaves —de que em casos como os tumultosocorridos no Rio devia-se aplicar a Leide Segurança Nacional — o governadorNewton Cardoso não hesitou:

Esta lei deve ser usada sempre.Elogio incômodo

O ex-deputado Airton Soares, daala esquerda do PMDB, assistiu comoassessor político do ministro BresserPereira toda a exposição do ministro daFazenda, no plenário da Câmara dosDeputados.

Ao tomar conhecimento de que odeputado Delfim Netto, do PDS, tinhaelogiado o discurso do ministro. Soaresnão resistiu e comentou:

É o beijo da morte.

Na buchaO presidente da Embratur, João

Dória Jr, conseguiu desagradar profun-damente aos cearenses com suas decla-rações — na terça-feira, durante encon-tro que teve com mais de 100 empresa-rios cearenses — dizendo que

"a secapoderia ser um ponto de atração turisti-ca no Nordeste".

A radialista Adísia Sá, responsávelpor um dos programas de maior audiên-cia de Fortaleza, o Debate do povo,promete receber a primeira agência deviagens que chegar com uma excursãopara visitar a seca liderando uma multi-dão para vaiar e fazê-la voltar.

?Terminou seu programa chamando

o presidente da Embratur de "dândi dosocicty transplantado para a vida pú-blica".

BiotecnologiaEstá nascendo a primeira empresa

binacional de biotecnologia, por inicia-tiva do Ministério da Ciência e Tecno-logia.

O acordo deverá ser assinado este

mês entre a empresa brasileira Aprocc-res e a argentina liiotica, durante avisita do presidente Sarney à Argentina.

A previsão de faturamento para oano que vem é de 40 milhões de dólares.Gol contra

Desde que assumiu o cargo há umano e meio, o prefeito Jânio Quadros —que já tirou três licenças, somando 108dias fora da Prefeitura nesse período —cobriu São Paulo de relógios digitais,colocando embaixo a frase: Z: hora dctrabalhar.

Na noite de anteontem, minutosantes de a Câmara entrar em recesso, osvereadores da oposição apresentaramum projeto, pelo qual alteram a inseri*ção, se a proposta for aprovada: É horadc trabalhar, sr. Jânio da Silva Qua-dros.

Chumbo grossoO governador Moreira Franco de-

mitiu o advogado Luís Felipe Raposodo cargo de consultor jurídico do BD-Rio, por causa do seu envolvimento nocaso da falência do estaleiro Emaq.

É grave a criseA Secretaria dc Justiça arranjou

uma saída para não depender do almo-xarifado do governo: vende jornal vc-lho, a CZ$ 3 o quilo, numa loja da ruaIpiranga, para comprar uma parte domaterial de escritório de que precisa.

?Ontem a Secretaria faturou CZ$ 126

vendendo 42kg de papel.Enquanto isto, acaba de ser aberta

concorrência para compra de cola cbarbante destinados ao gabinete do se-cretário.Aids

A Petrobrás vai distribuir entre seusfuncionários, juntamente com os con-tracheques, o folheto Que c aids, comocia ataca c como evitá-la. produzidopela Associação Brasileira lnterdiscipli-nar de Aids.

GenteApesar de ter ficado mais de duas

horas detida pela Polícia Federal na suachegada, porque não havia registro desua absolvição da acusação de ter ofen-dido os militares, a deputada RuthEscobar (PMDB-SP) está cheia dcplanos.

Convidou Raisa Gorbachev, mulherdo primeiro-ministro soviético, paraparticipar no dia 30 dc agosto da abertu-ra da I Jornada do Comitê das NaçõesUnidas que trata de questões das mu-lheres, a realizar-se em São Paulo.Também cm agosto a deputada deverálançar seu livro Maria Ruth, que saipeja Editora Guanabara prefaciado porHélio Pellegrino.

ZebraDo secretário-geral do PMDB do

Paraná, Luiz Carlos Romannelli, sobreo apoio do presidente Ulysscs Guima-rães ao presidente José Sarney, quepretende aplicar a Lei dc SegurançaNacional:

— Desse jeito, vamos acabar todosbrholistas.Há vagas

Não está tão difícil trabalhar noBrasil.

Pelo menos, em Rondônia. A Sccrc-tarja de Saúde do Estado publicou umgrande anúncio nos jornais de Recife,procurando médicos, dentistas, assis-tentes sociais, enfermeiros e técnicosem enfermagem para trabalhar no local.

Pede que os interessados enviempara o estado curriculum. foto 3X4,fotocópias de certificados, comprovantede escolaridade e fotocópia da carteirade identidade.

Segunda-feira, três possei-ros de Morumbeca, no Par-que do Desencanto, municí-pio de Santa Maria Madale-na, no Norte fluminense, so-freram um atentado. A Poli-cia Civil garantiu que agirácom energia.

O deputado estadual 'Valé-rio Mesquita (PFL/RN) pode-rá perder seu mandato, casoseja confirmada a acusaçãode que continua recebendo osalário de CZ$ 30 mil daFundação José Augusto, daqual foi presidente e pernia-neceu no quadro funcionalcomo consultor técnico antes,durante e depois da eleição.

Os assinantes da Cetel nãoconseguem falar com Ni-terói.

Está no Rio o bispo mexica-no d. Sérgio Mendes Arceo.Veio presidir o 7" EncontroInternacional Cristão de Soli-dariedade, a se realizar de 12a 19/7, em Nova Iguaçu, comas presenças já confirmadasde d. Pedro Casaldáiiga, d.Cândido Padim e d. LcónidasProano, entre outros.

O Centro Comunitário daTijuca, conquistado pela As-sociaçao dc Moradores daPraça Saens Pena após trêsanos de luta. está ameaçado,pois a Administração Regio-nai dispensou o vigia. Os mi-croscópiòs e outros objetos

-Lance-Livre-

de valor foram roubados e, acada semana, somem cadei-ras da sala de reunião.

O prefeito Saturnino Bragaé o convidado de hoje doprograma Encontro com aImprensa, às 13h, na RádioJORNAL DO BRASIL. Fala-rá sobre o aumento do IPTU,as dificuldades administrati-vas e os reflexos da crise quese agrava no país.

A 5" zona do PMDB pro-move hoje às 20h30min, noCopa Leme Praia Clube, umdebate com o secretário esta-dual de Transportes, JosefBarat, e o presidente do Me-trô, Marcelo Siqueira, com aparticipação das associaçõesde moradores interessadas.Em pauta: a situação dostransportes coletivos e o me-trô em Copacabana.

Chegou segunda-feir^ aoRio o sueco Kichard Looft,assistente de direção de Ing-mar Bergman, para dar umcurso intensivo no cineclubeEstação Botafogo, de 13 a24/7, sobre cinema, teatro etelevisão.

A Universidade Livre —grupo de professores univer-sitários, pesquisadores e ar-listas de várias áreas reuni-dos a partir de afinidades —promove este mês. no Plane-tário da Gávea, um ciclo deconferências sobre Cosmos eConsciência

A Unidos dc Vila Isabellança hoje às 21h, no ClubeRenascença —já que a escolaestá sem quadra —, o enredodo ano que vem, de autoria deMartinho da Vila: Kizomba— Festa de uma raça.

Rodovia Teolõnio Vilella écomo poderá se chamar aligação entre os municípiosde Viamâo e Sapucaia doSul. na região metropolitanade Porto Alegre. A propostafoi encaminhada à mesa doLegislativo gaúcho pelodeputado Sérgio Zambiazi(PMDB).

O Centro Pró-Melhora-mento de Santa Rosa e asAssociações de Moradores delngá e Icaraí conseguiram oadiamento da votação da no-va lei de uso e ocupação dosolo de Niterói, que liberavaos gabaritos nos três bairros.

Hélio Beltrão, AfonsoArinos e Camilo Calazans es-tarão presentes como ex-alunos ao almoço sábado noCafé Nice, iniciando as co-niemorações do sesquicente-nario do Colégio Pedro II.que acontece dia 2/12.

Frase de pára-choque deônibus presidencial, publica-da n'0 Planeta Diário destemês, nas bancas desde ontem:"Construirei minha ferroviacom as pedras que me ati-raste."

Relatividade

será testada

por satéliteTLXAS —O diretor do

Centro para Investigações doEspaço, Byron Taplcy, disseque o satélite UT-X, projetadopor cientistas da Universidadedo Texas, poderá ser lançadoem 199(1, para testar, em parte,a Teoria Geral da Rclativida-de, de Albert Einstein, segun-do a qual a rotação da Terraaltera o espaço ao seu redor.

Einstein especulou que a ro-taçáo da Terra influía no espa-ço ao redor, mais o efeito é dedifícil comprovação. Os cieti-tistas querem provar parcial-mente a teoria, principalmenteo ponto em que estabelece arelação de tempo e espaço comO movimento e a gravidade.

Um dos cientistas envolvi-dos no projeto, Richard Matz-ner, disse que a influência darotação da Terra pode alterar ocurso de um satélite em órbita,afastando-o da posição doismetros a cada ano. Os cientis-tas não foram capazes de pro-var completamente a teoria deEinstein, mas algumas partesdela foram empregadas emprojetos de satélites de navega-ção para navios e aviões.

A função do UT-X seriarefletir raios laser disparadosda Terra contra ele. As medi-çóes feitas pelo UT-X seriam,então, combinadas com estu-dos realizados pelo Lageos-I,um satélite da Nasa lançadoem 1976 para estudo de terre-motos. As informações fome-cidas pelos dois satélites permi-tirão medições precisas sobre arotação da Terra.

Transmissão de Aids

por inseto é

polêmica

Stcvc SterhbergThe New York Times

ATLANTA — A ligação entreAids e mosquito éstá causando con-trovérsia entre cientistas americanosO diretor do Centro de Controle deDoenças do Colorado, ITiomas Mo-nath, baseou-se em estudos não publi-cados para afirmar que mesmo noscasos em que os insetos são contami-nados en; laboratório com o virusinjetado no sangue, o vírus está pre-sente em pequenas quantidades e vivepouco tempo, o que impede a trans*missão da doença pelo inseto.

Alguns cientistas, entre eles Ro-bert Gallo, um dos descobridores dovírus da Aids, disseram que ò mosqffi-to pode ser portador do vírus, ntasque ainda não se tem prova dc queseja transmissor da doença para osseres humanos. Foi o bastante paramuita gente ficar com medo.

Melissa Shephcrd, diretora de umprograma de ajuda aos aidéticos, emAtlanta, queixou-se de que os telefo-nes não param: "Os mosquitos podemtransmitir Aids? Meu filho corre al-gum risco se for á piscina, a um lago, aum play-groundl Tudo bem. se eu forde férias à Flórida '" Shepheid les-ponde que é altamente improvávelque os mosquitos transmitam o virusda Aids. Se o transmitissem, haveriaum número maior de crianças conta-minadas, e isso não está ocorrendo.Do ponto de vista da epidemiologia,disse ela, isso não é possível.

Não é o que pensa a dra. CarolmeMacleod, do Instituto de MedicinaTropical, cm Miami: "Se é possívelpegar Aids de urna picada de agulha,é ingênuo pensar que não se pode

pegá-la ile insetos sugadores dc s.m-gue Seringas voadoras, é isso que osmosquitos são", diz ela. Macleod fazparte de uma pesquisa patrocinadapela Bionetics, empresa dc biotecno-logia apoiada pelo laboratório de Ro-bert Gallo no Instituto Nacional doCâncer, fios EUA. Macleod disse queas pessoas pobres dc certas áreastropicais, onde a doença está dissemi-nada. podem ter sido contaminadaspor mosquitos.

Monath respondeu que são pou-cos os trabalhadores na área de saúdeque foram feridos por picadas dcagulha e então se tornaram portado-res do vírus, " l emos 2 mil 5IKI profis-sionais expostos à Aids, e desse totalso hoilve seis casos de infecçáo trans-mitiüa por ferimentos causatjòs poragulhas. Isso significa uma taxa dcintecç.ío dc 0.3' r Pense na diferençade tamanho entre uma agulha c aparte da boca do mosquito que pica, econcluirá que o risco é menor", disseMonath

O laboratório dirigido por Mo-nath fez. experiências com pcrceVejosafricanos injetados com doses maciçasdo vírus da Aids. Descobriu-se que ospercevejos conduzem apenas 15 nulc-simos de mililitro de sangue na boca.Monath disse que para haver contanu-nação seriam necessárias 15 mil pi-cadas de percevejo africano c então seobteria um mililitro de sangue, aquantidade suficiente para infectar ascélulas humanas.

"Nas experiências preliminares,tentamos demonstrar a transmissãonas células sangüíneas dos seres hu-manos, mas não conseguimos. Agora,estamos lentanto repetir as experiên-cias usando níveis mais elevados devirus". declarou Monath.

Japoneses criam

nova cerâmica

siipercondntoraIOOCIO A empiesa Sumitomo

Electric, o maior fabricante de fios e t.ilvsdo Japão, conseguiu produzir uma cerâmicacapaz de apresentar supercondutivulade àtemperatura ambiente c, o que e mais impor-tante, manter esse efeito por uma semanaPesquisadores soviéticos, americanos e atéoutros japoneses já tinham conseguido su-perconuutividade a temperaturas mais altasdo que a da Sumitomo, mas com duração deapenas dois dias

O material da Sumitomo e formado poroxido de itrio, bário, cobre e um quartoelemento que a empresa não revelou, nemtampouco seu processo de fabricação Asupeuondutisidade c a capacidade de transmissão de corrente cletrica sem perda dcenergia. Nos testes da Sumitomo. foramusados cinco amostras de cerâmica, quemostraram o efeito da supcrcondutivuladc atemperaturas que variam de 1% graus ccntí-grados negativos a 27 graus centígrados

A supercondutividade. de acordo com aempresa japonesa, tem duração que varia deum dia a uma semana, dependendo dasamostras Em pelo menos uma das amostras,foi confirmada a presença do eleito MeKsner, um fenômeno ligado a suncrcondutivjdade cm que o campo magnético externo 1impedido de entrar no material.

O eleito Meissner em supercondutpres atemperatura ambiente ).i foi confirmado cmtrês testes realizados na Universidade JcMoscou (uma das instituições que. ao ladoda empresa americana I nergs t onversionDevices e de um instituto de pesquisa dirigi-do pelo governo japonês, conseguiu super-cóndutividade a temperaturas mais altas doque a Sumitomo), mas so Jurou dois dias

A Sumitomo pretende usar seu novomaterial na produção de cabos e filmes finospara computadores Até O momento, o novomaterial criado pelos japoneses e o que cst.imais perto da realização do sonho de umasupèrCondutividaaè a temperaturas ambjcntes. por sua estabilidade e longa ouração

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;\ GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPOWTES

Companhia do Metropolitano do R»o de Janeiro METRÔ

CGC.MF N° 33 890.294.0001-23AVISO OE ADIAMENTO

A Corrosão Executiva da Licitação designada poía Port.i'a r"20087, da Presidência do METRÔ, considerando js atoraçôes sl.Otwa-das. torna público que o rocebimemo das Pôoostas referentes aLicitação n° 011B7 — Concotrènoa n° 005 87 (ca translsrido P3':i odia 2J de agosto de 1987. âs 10 00 horas, na sede da Companniii.situada na Av Nossa Senhora de Copacabana nc 493 — 4'j anem,' —Auditóoo. conforme abaixo discriminado.OBJETO: Limpeza e conservação de caros metroviános a a'* cuttdcsVALOR ESTIMADO DE PRINCIPAL' CZS 6 262 620,40 (seis miihôasduzentos e sessenta e dois mil. seiscentos o vinte cruzados e quarentacentavoslCAPITAL REALIZADO: CZS 2 000 000.00 tdois milhões de cruzados).PRAZO DO CONTRATO: 12 Idozei meses, a contar oa data deassinaturaGARANTIA DA PROPOSTA: CZS 50 000.00 (cinqüenta mil cruzadosSUPORTE LEGAL: Decreto-Lei Federal n° 2 300. de 21/11/86.

O Editai poderá se^ adquirido por CZS 1 000,00 ûm milcruzados) no endereço acima mencionado, saia 708, no horário de08 30 ás 11.30 e 13 30 às 1700 horas

As Empresas que |á adquiram o Editai primitivo deverãocomparecer ao mesmo local e horário aoma citados, a fim de retiraremo novo Edital, contemplando outras condições, sem qualquer ônusadicional. Rto de Janeô, 01 de julno de 1987

• Comissêo Executiva de LicitaçéoPor. PRES-200.37

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JORNAL DO BRASIL S A

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ZS 35.rzs 44-.,

DF. MT. MSDias úteisDomingosPernambucoDias úteisDomingos

«JORNAL DO BRASIL Nacional quinta-feira, 2/7,87 í' 1" caderno " 7

zaqiio. minertd em area indigena. 0 STF ainda nag scO deputado Jose Carlos Sabdia acredita pronunciou sobre a materia, o que faz o Gtmi

jjue a dccisao da Funai e do DNPM seja uma protesiar contra "unia portaria que se baseia•"twitativa de criar uma situa<;ao de fato, "de tal em urn decrcto euja constitucionalidade eslarjnaneira que. mesmo se forem consolidados os sob suspeita".»**• Sio Paulo — Isaias Feilosa~~ RECIFE — 0 comandante da*"?"• ' ' '< *** Policia Militar de Pernambuco, coro-

«0s arcos da faehada na Av. Paulista sao a raiz de tudo•M

Banco Real e construtora

lindemberg se desentendem

Z SAO PAULO — A faehada de um edift- que preve. na clausula C. a "elaboraqao de ) ^•tio em Sao Paulo e a estrutura de outro em estudos decomposirapdasfachadasedetalhes "] I B^-Brasilia estao provocando uma disputa judicial genericos das esquadrias". Sustenta Tavares S. rj rp * yj s-\ y\ f' I I"Tjnre a traditional empresa pauiista Adolfo da Silva que a faehada foi eoncebida pelo I /I L/ IVI (_/ (_/ /~\ C_/ r-^

Lindenberg, que os construiu, e o terceiro decorador Terry Delia Stufa (famoso em Sao Jmajor conglomerado financeiro do pat's, o Paulo, ja falecido) para a NTR. O /~\ J O / r"\ f

^ Banco Real, que os eticomendou. 0 advogado da Adolfo Lindemberg, Ar- r* V ^ ** ' ^— A construtora acusa o banco de desrespei- naldo Vidigal Xavier da Silveira, afirma, en- f•"tar a Lei do Direito Autoral por ter reproduzi- trSvto, que a presidcncia do Banco Real 11^^. V jp

do em varias agendas;a mesma faehada em Delia Stufa apenas "indicaram estilos". Mas rPMIIH J.arcos de sua sede principal, na Avenida Paulis- que foi o proprio presidente da construtora, 1 V9|IIV (ta, o novo centra financeiro de Sao Paulo, Adolfo Lindemberg, auxiliado por um enge- y __ V.erguida pela Adolfo Lindenberg. e pede uma nheiro da empresa. Iva Gilberto Castaldi. que |I|T|3 Pill Rill ^

jndenizajao, a ser arbitrada. 0 banco diz que a peojetou o edificio e sua faehada, em 1973. 11111(1 Vwl 11W (• faehada foi eoncebida por outra firma e atribui — Temos todos os estudos preliminary 1, a a?ao impetrada pela construtora a uma briga esb0(.os _ |irante Xavier da Silveira. D IkfAVllAlUlliirf C1 muis antiga, travada em Brasilia: o Real esta _ . .... |l#l| n #•_%¦ || II || ||| |w v'•

processando a Adolfo Lindenberg por proble- LOuanto ao edilicio, que abrtga a Adnunis- 1#UI Iwl#l#ll l^%« J1 mas de estrutura que afirma havSr num edifi- tradora Vera Cruz, em Brasilia, o advogado S. B 1 f

Jair Tavares da Suva diz haver vicios ocultos Fxna Slid Cdrtoll 30 Clltrnr ^na estrutura. pois descobrimos que ha loj'as ' ,'10 shopping t paiticipe Jcom barngas. ocultas. com cimento por cima: , , -^5?" o. fem um dos andares, fizemos reforqo de estru- OOIS SOlteiOS QU1I10S. Vtura". 0 advogado Xavier da Silveira. da Jconstrutora, diz que em 1985. depois de 10 (anosde construqao. "o banco foi reformaro6' Fcrnlha A fill A VflCP Ne ultimo andar e notou uma vibrato inusitada taUUIIId w 1{UC VUtC SnalaJ'e"- J

quer ganhar numa das \O Real, conta o advogado, contratou uma 'XOO Inioc V/nrO n«n -Jempresa que se decidiu por um reforijo de lOJdbi VUCc ildv (

estrutura "descabido e desnecessario". Por DOdfi G D9SS3T GItlsua vez, a construtora, com firmas especializa- I • (das. concluiu que nao havia problemas estru- DrdHCOiturais. Assim propos a execuqao de uma prova jdecarga, que mede a resistencia e o comporta- /

quis reaj|za-la e entrou com ai;ao na Jusiiija: - m^" t I.8' *1 fl 'SWD

quer que a construtora fitja um reforco deestrutura em todos os andares do predio evenha ressarci-lo em 1 bilhao de cruzeiros —

"eastos para o retorco do 6" andar, em fins de Hp mi

'

1985;

HHHH i-indigenas. 0 ministro, que havia assumido ao DNPM, nenhum alvar.1 para mmeratjan em ^ itima PT Crt 1*1 f-xttmpromisso de s6 lomar uma decisao sobre terras indigenas podera ser concedido enquan- WMg wWpfei V 11. (I l/(li5U vlC. tenia apds uma definiqAo da Constituinte, to a Constituinte nao se defiriir. Aureliano. W&" HT H

acabou atropelado pela sigilosa portaria da extremamente sucinto em sua explanatjao, tLL. J7~ ,. H.liiinai e do DNPM — Depariamento National reeusou-se a responder iis perguntas dos jorna- Hw LxpeHlto I'll/iu Hde Produqffl Mineral que abriu, desde 18 de listas e foi ambiguo com relaijao aos alvaras ja ml r fiH

'dcterminei ao^DNPM que n<io desse curso a 0 presidente da Funai. Romero Jucii Fi- ;jHk \;^Hi','portarias nem a alvaras de eoncessao de pes- Iho, suspendeu hoje a portaria assinada junta- '/'

quisas minerals em territorio indigena, ainda mente com o DNPM que regulamenta IFunai. Temos da de empresas mineradoras areas indige- v./ -.:f V*«»- ;¦£

aguardar que o assunto seja apreciado pelos nas. Afirmou, entretanto, que a medida repre- < ' I yJBHBB"'Mhstituintes, porque e uma forma! inclusive, senta "um grande avanqo para aquelas comu-

Aureliano que anular

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Orasllia — luciano AndradiÂureliano manda cancelar alvarás em terras indígenas

Escândalo da TerracapBRASÍLIA — O ministro das Minas e

tinergia, Âureliano Chaves, convocou ontema imprensa para anunciar a decisão de cancelar

- Uxlos os alvarás de pesquisa mineral em terras-indígenas. 0 ministro, que havia assumido o-compromisso de só tomar uma decisão sobre o

. tema após uma definição da Constituinte,acabou atropelado pela sigilosa portaria da

..Fiúitai e do DNPM — Departamento Nacionalde Produção Mineral que abriu, desde 18 de

• maio, as terras indígenas à exploração de'tMhpresas minerais.... í, _ £m facc da elaboração do novo textoconstitucional e da orientação do próprio pre-

pjdente da República — disse Âureliano —,'determinei ao DNPM que não desse curso a

^'portarias nem a alvarás de concessão de pes-quisas minerais em território indígena, aindamie com a liberação da §unai. Temos queaguardar que o assunto seja apreciado pelos"'íónstituintes, porque é uma forma, inclusive,de demonstrar respeito para com os nossos''.legisladores.

0 ministro, sozinho! não pode, na verda*de, anular uma portaria que envolve o seuministério, através do DNPM, e o do Interior,¦través da Funai. Mas, com a orientação dada'ao DNPM, nenhum alvará para mineração emterras indígenas poderá ser concedido enquan-to a Constituinte não se definir. Âureliano,extremamente sucinto em sua explanaçao,recusou-se a responder às perguntas dos jorna-listas e foi ambíguo com relação aos alvarás jaconcedidos. Primeiro, afirmou que "não existenenhum alvará em andamento", para, emseguida, admjtir que "se porventura houver,será tornado sem efeito". Não explicou, noentanto, de que forma isso será feito.

O presidente da Funai, Romcro Jucá Fi-lho, suspendeu hoje a portaria assinada junta-mente com o DNPM que regulamenta a entra-da de empresas mineradoras em áreas indíge-nas. Afirmou, entretanto, que a medida repre-senta "um grande avanço para aquelas comu-nidades que serão beneficiadas com os roynl-ties

Surpresa na Constituinte

A portaria da Funai e do DNPM abrindoitS áreas indígenas às empresas mineradoras,tornada publica pelo JORNAL DO BRASIL,pegou os constituintes de surpresa. A decisãofoi classificada de "profundo desrespeito e.sem dúvida nenhuma, de um jogo de interes-' ses econômicos escusos", pelo deputado JoséCarlos Sabóia (PMDB-MA). integrante daSubcomissão dos Negros, Populações Indíge-nas, Pessoas Deficientes e Minorias.

O relator da subcomissão, deputado Alce-,,'tjj Guerra (PFL-PR), afirmou que a decisão"só pode ter sido de escalões inferiores",

lembrando o compromisso assumido pelo mi-nistro Âureliano Chaves. O relatório da sub-

,,çflmissáo, que proíbe terminantemente a mi-'iteração em áreas indígenas, a não ser comautorização das comunidades e do CongressoNacional, passou pela Comissão de OrdemSocial e pela primeira fase da de Sistemati-zaçáo.

O deputado Jose Carlos Sabóia acreditaqi»1 a decisão da Funai e do DNPM seja uma

•«twitativa de criar uma situação de fato, "de talneira que. mesmo se forem consolidados os

avanços do lema na Constiuintej a Uniãotenha dificuldades de contornar problemasirreversíveis criados com a concessão dessesalvarás".

Cimi — O Conselho Indigenista Missio-nário questionou a validade jurídica da porta-ria já que. juntamente com a União dasNações Indígenas (UNI), Associação Brasilei-ra de Antropologia (ABA) e a CoordenaçãoNacional dos Geólogos (Conage), deu entradacom uma representação na Procuradoria-Geral da Republica contra o Decreto 88.985,assinado em novembro de 1983 pelo presiden-te João Figueiredo e sob o qual se baseia aportaria da Funai e do DNPM.

A representação foi acolhida em março de1985 pelo Procurador-Geral da República Se-púlveda Pertence, que argüiu o Supremo uri-bunal Federal quanto à inconstitucionalidadedos dispositivos que permitem exploração deminério em área indígena. O STF ainda não sepronunciou sobre a matéria, o que faz o Cimiprotestar contra "uma portaria que se baseiaem um decreto cuja constitucionalidade estásob suspeita".

Sâo Paulo — Isaias Feilosa

Âureliano disse que vai anular os alvarás

PM pernambucana pune

comandante do palácioRECIFE — O comandante da

Policia Militar de Pernambuco, coro-nel do Exército Fernando Pessoa,destituiu ontem do comando da guar-da do palácio do governo o tenente-coronel PM José de Siqueira Silva, emmais um episódio da crise que envolveo governador Miguel Arraes(PMDB), a esquerda pernambucana ea Polícia Militar. Siqueira, que eacusado de participação no aparelhorepressor a serviço dos governos mili-tares, publicou uma carta nos jornaislocais defendendo-se de acusações fei-tas pelo escritor e militante comunistaPaulo Cavalcanti. "Embora o teor dacarta não transgrida o regulamento,sua publicação foi uma descortesia amim, como comandante, que não fuiavisado previamente", explicou o co-ronel Fernando Pessoa através da As-sessoria de Imprensa do Palácio.

O escritor Paulo Cavalcanti, evi-tou a posse do coronel Edelson Wan-derley na Casa Militar do estado aodenunciar a sua participação em umatentado contra o líder estudantilCândido Pinto, que ficou paralítico.Paulo Cavalcanti afirmou numa cartaao governador que deixara de visitá-lono Palácio logo após sua posse por terdescoberto que Siqueira era o chefeda guarda. Ao saber do comentário,Siqueira escreveu a Cavalcanti defen-

vira caso de polícia

BRASÍLIA — O escândalo Terra-cap, empresa imobiliária do Distrito Fe-deral, transformou-se em caso de polícia.O secretário de Viação e Obras do Distn-to Federal, Carlos Magalhães, em cartaao governador José Aparecido de Olivei-ra. com o carimbo "confidencial", acusouo deputado Federal Sérgio Naya (PMDB-MG) de estar planejando o seu assassina-to. "Iriam me ap§gar, pois havia criado,segundo o deputado, problemas de sobraem Brasília", explica na carta, datada de4 de junho, o secretário Carlos Maga-Ihães, ressalvando que a informação lhefoi fornecida pelo presidente da Çompa-nhia de Transportes Coletivos de Brasi-lia, Luciano Barreto Bezerra.

Na mesma carta. Magalhães relacio-na o plano do parlamentar ao fato de tercumprido a sentença judicial proferidacontra a empresa Sersan, da qual é sóciomajoritário Sérgio Naya, acusado deocupar "injustificadamente, por longosanos", terremos de propriedade da Ter-racap. O risco de que a ameaça doparlamentar se concretize levou o gover-nador José Aparecido a requisitar dosecretário de Segurança do Distrito l ede-ral, coronel Olavo de Castro, reforço asegurança de Magalhães.

Antes disso, o governador José Apa-retido, em despacho assinado no dia 17de maio, também em caráter confiden-ciai, exigiu que o procurador-geral daJustiça do Distrito Federal, HumbertoGomes de Barros, adotasse "providén-cias cautlTprcs". O procurador disse ter

talado com Naya, que lhe garantiu nãoter feito ameaças ao secretario, alegandoque "não e homem de ameaçar ou man-dar fazer". Naya, de acordo com o sigilo-so relato do procurador, julga-se vitima"de perseguição do secretário Carlos Ma-galhàes" e assegura que os confrontospessoais em que se envolveu, ate hoje,foram por ele solucionados, sem auxiliode qualquer pessoa.

O procurador, entretanto, acreditaque "salvo fato imprevisto, o estagioaluai da pendência não autoriza qualquerprevisão de destorço físico". No dia 24 dejunho, o deputado Sérgio Naya éncatrít-nhou documento ao presidente da Câma-ra, Ulvsses Guimarães, dando outra ver-são para o episódio. Segundo Naya, queenviou o-mesmo expediente ao secretariode Segurança Pública, coronel Olavo deCastro, um de seus irmãos "foi acintosamente provocado por um assessor dosecretário de Viaçáo e Obras c. a seguir,agredido por outro elemento, a ele liga-do, de nome Aviam".

No mesmo documento, o parlamen-tar informou que, 110 dia 22. por volta das23h, três homens, em um veículo de corbranca, com faróis altos acesos, persegui-ram o carro em que estava seu motoristaaté pata Io Em seguida, com uma armaapontada peja janela, um dos homensameaçou o motorista. "Os outros exanu-ii.nam o interior do meu carro, certa-mente a minha procura", contou Apósrequerer apuração do episódio, o depulado afirmou que "as evidências apontamna direção da pessoa investida em cargopúblico 110 governo do Distrito Federal'

Secretário apresenta defesa

dendo-se das acusações de ser tortura-dor e mandou uma cópia da carta aosjornais.— Segunda-feira eu iria chamarSiqueira para conversar e adotar adefesa da corporação como um todo,mas ele mandou a carta antes — disseo comandante Fernando Pessoa, fa-zendo-lhe elogios — "Trata-se de uniexcelente oficial" — E anunciandoque o tenente-coronel Divaldo Ferrei-ra da Luz será o novo comandante daguarda.

A publicação da carta de Siqueiranos jornais criou um clima de agitaçãona polícia. A expectativa era que elefosse punido com 30 dias de prisãopor se pronunciar publicamente emum assunto que não dizia respeitodiretamente à corporação. A perdado comando foi considerada uma pu-nição branda por oficiais da ativa daPM.

Denúncias envolvendo oficiais daPM que ocupam cargos de confiançano governo têm criado situações cons-trangedoras para o governador Mi-guel Arraes. No caso do cancelamen-to da posse do coronel Adelson Wan-derley na chefia da Casa Militar, ogovernador chegou a escrever ao au-tor da denúncia para lembrar "queGetúlio Vargas morreu pressionadopor Lacerda e pelo PCB".

O secretário de Viaçáo de Obras doDistrito Federal, Carlos Magalhães, ne-gou taxativamente as acusações, feitaspelo ex-presidente da Terracap Noel Ba-lista e pelo agente imobiliário SudcvandoDias Barbosa, de que teria vendido lotesirregularmente e mudado a destinação deoutros. Segundo o secretário, seus doisacusadores estão usando de velha táticapara, de réus, transformarem-se em viti-mas. "São dois ladrões. Se você ouvir osladrões que estão na penitenciaria, elesvão culpar os juizes pelas penas quecumprem", ironizou Magalhães.

Auxiliado por oito assessores, o se-cretário de Viaçáo de Obras procurourebater com documentos as acusações.Segundo Magalhães, não houve qualquerirregularidade 11a venda de seis lotes paraa Caenge Construção e AdministraçãoLtda De acordo com Sudevando, oslotes teriam sido vendidos por preçoinferior ao que foi indicado em avaliaçãoda Caixa Econômica e da própria Ter-racap.

Magalhães explicou que foram feitasduas avaliações dentro dos trâmites de-terminados pelo regimento da empresa.Na primeira, feita por um funcionário daTerracap, foram encontrados "erros dematemática" e um erro técnico, pois oavaliador não levou em consideração "afalta de infra-estrutura dos lotes".

— Foi feita nova avaliação, em queos erros foram corrigidos pelo doutorNoel Batista, que, na época, era diretorcomercial da Terracap. A diretoria se

reuniu e aprovou o parecer do doutorNoel — contou o secretario Depois, oConselho de Administração da Terracap,presidido pelo proprio Magalhães, .tpro-vou a venda dos rates à C aenge

Ouanto à outra acusação formuladapor Sudevando e Noel Batista, segundoos quais ele mudou a destinação das áreasda Rádio Independência de Brasília, pos-icriorinente concedidas à construtora ViaEngenharia, Magalhães lembrou que. cm1985. o urbanista Lúcio Costa propôs, emcarta ao governador José «parecido, oadensamento dos eixos de ligação entre oPlano Piloto e as cidades-satélites deTaguatinga e Ccilándia. "por causa daperspectiva de aumento populacional".

Um dos pontos indicados pelo urb.i-nista para o adensamento foi o destinadoà Rádio Independência e o lote passou decomercial a habitacional. Lembrou, tam-bem, que a primeira alteração de destina-çáo, antes da indicação proposta e quepermitiu que a Via Engenharia se insta-lasse no local destinado á Radio Indepen-dència, surgiu de estudo elaborado pelogoverno passado.

Por fim, Magalhães desmentiu que aTerracap tenha tido prejuízo de 705 milOTN no ano passado, como acusou opresidente da Comi^áo de sindicância daTerracap. o vice-presidente da seção doDistrito Federal th Ordem dos Advoga-dos do Brasil, Francisco Lacerda. Segan-ilo Magalhães, o lucro liquido da empresanos últimos cinco anos foi de 296.965,17OTN e de 257.172.89 OTN em 1986.

~Í9.s arcos da fachada na À v. Paulista são a raiz de tudo¦M

íanco Real e construtora

Briga de vereador — oprefeito de Atalaia (SE), a 45 quilôine-tros de Maceió, José Lopes Albuquer-que (PMDB), e seu filho, Pedro Lopes,deram uma surra 110 presidente da Cá-mara de Vereadores. Nivaldo Ferreira(PMDB), por ele ter ingressado naJustiça com um mandado de segurançapara garantir a liberação da verba desti-nada à manutenção do Legislativo mu-nicipal. O vereador pediu garantia devida, ontem. 11a Secretaria de Seguran-ça Pública e foi submetido a exame decorpo de delito.

Corrupção — Desde ontem aCoordenadoria da Superintendência doDesenvolvimento da Pesca (Sudepe) noMaranhão encontra-se sob intervenção.O coordenador, Gilson Caminha] quehá 11 anos ocupava o cargo, foi afasta-do pela prática de corrupção adminis-tratjva denunciada cm Brasília pela Fe-deração dos Pescadores do Maranhão,Associação dos Engenheiros de Pesca emicro-empresários do setor pesqueiroem São Luís.

O ex-coordenador é acusado, entre ou-

iras irregularidades, de vender veículosda superintendência para parentes.Santanas no Senado —Na terça-feira, enquanto no Riomilhares de pessoas quebravamônibus em protesto contra o au-mento de 50% no preço das passa-eens, o Senado recebia em Brasília25 automóveis Santana que. com-prados há três meses, têm hoje umvalor total em torno dos C2$ 13milhões. Sobre isso, uma explica-ção e uma opinião:

A frota estava velha, era preci-so renovar — explica o diretor-geral do Senado. Passos Porto.

Eu nem uso carro do Senado.Então, imagine qual é minha opi-nião sobre essa compra — criticouo senador Afonso Camargo(PMDB-PR).Cinco desses automóveis haviamsido comprados ainda na legislatu-ra passada e, dos novos, três servi-rão ao corpo do Senado.

lindemberg se

ÍH SÀO PAULO — A fachada de um edifí-"tio em São Paulo e a estrutura de outro em^-Brasília estão provocando uma disputa judicial"entre a tradicional empresa paulista Adolfo

Lindenberg, que os construiu, e o terceiromaior conglomerado financeiro do país, oBanco Real. que os encomendou.

1— A construtora acusa o banco de desrespei-•"tar a Lei do Direito Autoral por ter reproduzi-

do em várias agências a mesma fachada emarcos de sua sede principal, na Avenida Paulis-ta, o novo centro financeiro de São Paulo,erguida pela Adolfo Lindenberg, e pede umaindenização, a ser arbitrada. O banco diz que a

• fachada foi concebida por outra firma e atribui, a ação impetrada pela construtora a uma briga1 muis antiga, travada em Brasília: o Real está! processando a Adolfo Lindenberg por proble-| mas de estrutura que afirma haver num edifí-

cio de seis andares construído pela empresa! em Brasília e ocupado por uma das firmas do> grupo, a Administradora Vera Cruz.1 No primeiro caso. o advoqado Sérgio' Fama D'Antino, contratado pela construtora,1 sustenta que o banco não poderia usar a| concepção artística da fachada de sua sede na' construção de agências, inclusive em Assun-! ção, Paraguai:

— Foi desrespeitada a Lei do Direito. Autoral. 11" 5988, de 1973. que inclui a obraj arquitetônica. A Adolfo Lindenberg usa essa¦ concepção artística (com arcos) em várias de' suas obras, até mesmo em hotéis. E havia.' entre ela e o banco, um contrato para a

! construção do imóvel, o que prova a autoria da| concepção arquitetônica — alega ITAutino.

O advogado Jau Tavares da Silva, chefe, do Serviço Jurídico do Banco Real. diz que "a1 concepção em forma de arcos não e original,

vem desde a antigüidade". E, quanto à autoria' da fachada, exibe um contrato feito entre o

banco e uma outra construtora, a N I R Ltda.

desentendem

que prevê, 11a cláusula C. a "elaboração deestudos de composição das fachadas e detalhesgenéricos das esquadrias". Sustenta Tavaresda Silva que a fachada foi concebida pelodecorador Terry Delia Stufa (famoso em SãoPaulo, já falecido) para a NTR.

O advogado da Adolfo Lindemberg, Ar-naldo Vidigal Xavier da Silveira, afirma, en-tretanto. que a presidência do Banco Real eDelia Stufa apenas "indicaram estilos". Masque foi o próprio presidente da construtora.Adolfo Lindemberg, auxiliado por um enge-nheiro da empresa, Ivã Gilberto Castaldi, quepeojetou o edifício e sua fachada, em 1973.— Temos todos os estudos preliminares eesboços — garante Xavier da Silveira.

Ouanto ao edifício que abriga a Adminis-tradora Vera Cruz, em Brasília, o advogadoJair Tavares da Silva diz haver "vícios ocultosna estrutura, pois descobrimos que há lojascom barrigas, ocultas, com cimento por cima;em um dos andares, fizemos reforço de estru-tura". O advogado Xavier da Silveira, daconstrutora, diz que em 1985. depois de 10anos de construção, "o banco foi reformar o 6Le última andar e notou uma vibração inusitada11a laje".

O Real, conta o advogado, contratou umaempresa que se decidiu por um reforço deestrutura "descabido e desnecessário". Porsua vez. a construtora, com firmas especializa-das. concluiu que não havia problemas estru-turais. Assim propôs a execução de uma provade carga, que mede a resistência e o comporta-mento da laje Mas o banco, diz Silveira, nãoquis realizá-la e entrou com ação na Justiça:quer que a construtora faça um reforço deestrutura em todos os andares do prédio evenha ressarci-lo em 1 bilhão de cruzeirosgastos para o reforço do 6" andar, em fins dl1985.

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H ? 1" cndcrno ? quinta-feira. 2/7/87 Internacional

Nova Iorque aprova plano para

reduzir pobreza

até ano 2000

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NOVA IO R-QUE — No ano2000, a prosper:dude de NovaIorque c seu stu-lua de capitalmundial dos ne-gócios, finanças,comunicações,tecnologia e ar-tes poderão ficarirremediável-mente prejudica-dos pelo númerocada vez maiorde pobres na me^ Eilunril Kochtrópole. A advertência consta de umrelatório preparado por uma comissãocriada pelo prefeito Edward Koch e queacaba de divulgar uma série de recomen-daçóes para enfrentar a pobreza, o crime,o superdesenvolvimento e outros proble-mas que afligem Nova Iorque.

A equipe da Comissão do Ano 2000defende uma série de mudanças — algu-mas radicais — na política e comporta-

mento governamentais. O relatório, de185 páginas, reconhece que as modifica-çóes sao necessárias cm diversos setores— habitação, transportes, educação eassistência médica —, mas destaca queelas são inadiáveis na questão da po-breza.

Se uma solução para o problema dapobreza, frisa o relatório, a Nova Iorquedo século 21 será não apenas uma cidadedividida e que exclui do acesso às oportu-nidades os que estão na parte mais baixada escala social, mas também uma cidadeonde a paz 8 a harmonia social poderãodesaparecer.

A preocupação maior do relatório écom a situação da economia da cidade ecom a necessidade de um sistema escolarque prepare melhor os jovens pobres,capacitando-os a participar de forma maisampla da prosperidade de Nova Iorque.O mais importante serviço da cidade é aeducação, afirma o relatório, depois delembrar que falhou o projeto de descen-tralizaçáo das escolas públicas, em 1969,e de preconizar medidas radicais para

Senador acusa Kuwait

de manipular ReaganWASHINGTON —O senador Da-

niel Patrick Moymhan (democrata-NovaIorque) acusou o Kuwait de tentar arras-tar os Estados Unidos a uma guerracontra o Irã pára favorecer seu aliado, oIraque.

— Não precisamos de uma guerracom o Irã em benefício do Iraque. Am-bos são regimes desprezíveis e nos deixar-mos arrastar pelo lado do Kuwait em vezde ficar do nosso lado, do lado daOTAN. é deixar uma força mais fraca nosusar para seus propósitos — afirmouMoymhan, um dos críticos da operaçãode escoltar 11 petroleiros do Kuwait quecomeça na segunda semana deste mês

O presidente Reagan rejeitou umapelo de vários congressistas para adiar aoperação, afirmando que era preciso con-ter a influência soviética no Golfo Pérsi-co. Outro crítico de peso do plano, opresidente da Comissão das Forças Ar-madas, Sam Nunn (democrata-Geórgia)retrucou que essa avaliação é exagerada enão procede simplesmente porque não e

do interesse do Kuwait nem de outrospaíses árabes que a União Soviética esta-beleça uma presença importante e per-inanente na região

Nunn, unia autoridade em estratégiadas superpotências, argumenta numaanálise que circula no Partido Democrataque, ironicamente, os Estados Unidospodem estar dando aos soviéticos umbom pretexto. Nunn afirma que o Irãtradicionalmente é anti-soviético porqueo Kremlin lem ambições antigas deocupar a região Norte do Irá ou entãofomentar a desintegração daquele paísem pequenos estados menos capazes deresistir às suas pressões e/ou expansão nadireção do Golfo.

Enquanto isso, desembarcou emMoscou o enviado especial americanoVernon Walters para tentar obter apoiosoviético para acabar com a guerra Irá-Iraque. Ele se reuniu com o vice-ministrodo Exterior, Vladimir Petrovsky, masnão se sabe 0 que conversaram.

Russos tentam vender

foguete a americanos

Sílvio FerrazCorrespondente

WASHINGTON — "Provado","confiável", "econômico", "disponível".Estas palavras, geralmente, antecedemos anúncios de automóveis. Agora, noentanto, chegou a vez dos soviéticosutilizarem este jargão publicitário paramostrar que a política de abertura deGorbachev saiu do papel e entrou nomundo dos negócios. Trata-se do anúnciodo foguete Proton, disponível a preçosirrisórios se comparados ao mercado in-ternacional, para lançar os satélites ame-ricanos ao espaço.

A ofensiva comercial-espacial sovié-tica está incomodando não apenas a CasaBranca como também os militares noPentágono. No comando espacial da For-ça Aérea americana, o general John Pio-trowski vocaliza seu desconforto: "Nossaposição como nação mais avançada noespaço está em risco". O advogado GrierRaclin, intermediário nas negociaçõesentre soviéticos e clientes potenciais ame-ricanos, não pensa dessa forma. Para eleé um negócio como outro qualquer: "Te-mos que encarar a realidade. Dentro dealguns anos cerca de 70 satélites comer-ciais americanos ficarão na grama espe-rando para serem lançados^ponderou.

O deputado George Brown, demo-crata da Califórnia, pensa como Raclin."Afinal, nós exportamos milhões de to-neladas de trigo para os soviéticos. Porque não ficar abertos à possibilidade decomprar seus bens e serviços?", A admi-

nistração americana, no entanto, estácom uma pedra no sapato e com oorgulho ferido. Por isso mesmo poderácriar dificuldades na hora da exportaçãodo satélite americano para a plataformade lançamento do Proton, na União So-viética. Poderá, simplesmente, negar alicença colocando em risco lodo o negó-cio. Os anúncios dos soviéiicos exploramsobretudo o fracasso da nave espacialChallenger"Você precisa de um bilhete testado,seguro e confiável para o espaço. Nóstemos isso: o Proton" — diz o anúncio deoutra empresa soviética baseada emHouston. no Texas, a Space Commerce.

Mas. apesar do incômodo que issopossa causar aos americanos, os preçossoviéticos são de derrubar o mercado.Por 30 milhões de dólares, o Protoncoloca em órbítá a .10 mil quilômetros daTerra um satélite de até duas toneladas.Isso é a metade do preço cobrado, peloconsórcio europeu Ariane ou das empre-sas particulares dos Estados Unidos. Atémesmo os chineses terão que suar acamisa para bater os soviéticos na guerrade preços. O estímulo é, sem dúvida, oimpasse do programa espacial americano.Sem a Challenger, os Estados Unidoscontam apenas com a possibilidade dolançamento da Discovery, programadopara junnho do próximo ano. Por issomesmo, os soviéticos batem duro em suasmensagens publicitárias: "Seus satélitesnão podem ficar indefinidamente espe-rando a solução de problemas de lança-mento. O Proton é um peso-pesado daindústria aeroespacial soviética c exibeum índice de sucesso de 92%".

aprimorar o sistema educacional. Umadelas recomenda que os diretores deescolas assumam suas funções por umcurto período

A comissão calcula que até o ano2000 serão criados cm Nova Iorque cercade 300 mil novos empregos, a maior partenos setores financeiros e na indústria deserviços — todos exigindo, no mínimo,formação escolar de segundo grau.

O relatório da Comissão do Ano2000 afirma ainda que para ajudar aquebrar o círculo da pobreza é necessáriouma imediata interferência junto às jo-vens mães solteiras. O governo devedesestimular as adolescentes a ficarem

Írávidas e as jovens mães não casadas a

icarem grávidas novamente, sustentamos participantes da comissão. Quanto aoproblema da habitação, sugerem a cons-trução de casas para as pessoas de baixarenda, a serem subsidiadas por um fundocujos recursos viriam de uma espécie deimposto pago pelos proprietários de imó-veís. (NYT)

Angola admite

retirada das

tropas cubanas

LUANDA — O presidente angolanoJosé Eduardo dos Santos afirmou a umadelegação do Congresso americano queestá disposto a negociar a retirada dastropas cubanas do país a fim de melhoraras relações com os Estados Unidos, masressaltou que a segurança de Angola teráque fazer parte de qualquer pacote diplo-mático.

De acordo com o jornal The NewYork Times, há 35 mil soldados cubanosem Angola, dos quais 28 mil participamde combates e os restantes são assessoresc treinadores. Soldados sul-africanos — amaior parte negros, mas comandados poroficiais brancos — atuam abertamente nosul angolano, dando apoio à UN1TA(União Nacional para a IndependênciaTotal de Angola), grupo contra-revolucionário liderado por Jonas Savim-bi. A UNITA recebe anualmente 15milhões de dólares em ajuda militar dosEstados Unidos.

A base de operação das tropas sul-africanas que apóiam a UNITA é oterritório da Namíbia.

EUA protestam

contra ataque

no PanamáWASHINGTON — O governo dos

Estados Unidos protestou "nos termosmais veementes" contra o "inequívocoenvolvimento" do governo panamenhona manifestação contra a embaixadaamericana na terça-feira, decidindo fe-char a seção consular e a biblioteca doUSIS "até que o governo do Panamáofereça garantias de proteção".

Segundo Charles Redman, porta-vozdo Departamento de Estado, a manifes-taçáo "danificou consideravelmente" oprédio e "colocou" em risco o pessoaldiploniálico". O protesto, de que partici-param milhares de panamenhos, visavaresolução do Senado americano sobreassuntos internos do país.

Pedras c garrafas com tinta vermelhaforam atiradas contra o prédio da embai-xada americana durante a manifestação,convocada pelos partidos governistas,com a participação de oito ministros deEstado. O estado de emergência vigenteno Panamá há 20 dias havia sido suspensopelo Parlamento. Segundo Charles Red-man, a proteção policial foi deliberada-mente"retirada pouco antes de a multi-dão chegar à embaixada".

Totalmente inaceitável é também co-mo os panamenhos estão considerando, aresolução em que, na sexta-feira, o Sena-dor americano pediu o afastamento docomandante-em-chefe das Forças Arma-das panamenhas, o general Manuel An-tonio Noriega, enquanto as autoridadesinvestigam acusações de corrupção, frau-de eleitoral e assassinato político feitascontra ele pelo coronel reformado Ro-berto Diaz Herrera.

A crise do selo no paraíso dos gordos*• MolliçaPaís enfrentacrise filatélica emoda dos magros

T\T ukualofa, Tonga — Quando atarde desce, uma figura exótica

emerge do palácio real numa bicicletaazul com um assento extravagante. Orei de Tonga sai para dar uma voltinha.Vestindo óculos de aviador, camisa pó-Io e calções realmente extra-large, Tau-faaliau Tupou IV pedala pra cima e prabaixo enquanto jovens soldadinhos cor-rem atrás em revezamento. O rei pesaISO quilos.

Tonga, esse paradisíaco grupo deilhas na Polinésia, talvez seja o últimolugar do mundo onde ainda se comefeliz e descaradamente. Barrigas, pe-lanças, pneusinhos, coxas roliças são,aqui, motivo de orgulho. Não obstante,a obsessão ocidental pela magreza estálevando os tonganeses modeminhos acortarem algumas de suas delicias, co-mo pão ensopado em refrigerante alce.O imperialismo não respeita mesmonada.

- — Todo mundo está tentandoemagrecer — diz Miss Tonga. KerryCowley, uma beldade de 20 anos,'lmogcm e 70 quilos. Ha alguns anos ela

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era objeto de piedade — e da maldade— feminina por ser um caniço. Cowleycansou de ouvir conselhos para engor-dar. Em Tonga, tamanho é beleza.

O rei Taufaahau Tupou temlm86cm de altura e 180 quilos. E omaior rei do mundo. Não tão conhecidoquanto a Rainha Elizabeth ll. mas.mais ou menos, três vezes o peso dela.Pois ale o rei emagreceu. Em I97(i,Tupou provocou tumulto no aeroportode um país vizinho ao fazer tuna escala,não havia cadeira que acomodasse suareal bunda I seus 230 quilos. Hoje.fupou considera-se esguio.

Um dos maiores problemas do rei éa guerra do selo na Polinésia. Apenas20% dos selos do país são colados emenvelopes, o resto é vendido a filatelis-tas e companhias especializadas domundo todo. Com a ajuda de BernardMechanik, um americano que morreuem 1980 e foi Conselheiro Filatélico dorei, Tonga começou a produzir selosfantásticos: selos redondos do tamanhode pires, selos em lâminas, selos naforma das ilhas, selos em forma debananas, abacaxis e cocos. Os colecio-nadores adoraram. Grande BernardMechanik.

O problema foi que a noticia cor-reu. Ao longo dos anos, vários países-ilhas do Pacítico Sul começaram a im-primir novos selos. Hoje. a mercadoriaé um dos itens de exportação maislucrativos da região. TuvalU| uma na-ção de atóis de coral e 8 nul pessoasimprime um selo por dia. As IlhasPilcairn, país de 50 pessoas, imprimeum novo conjunto de selos a cadaquatro meses.

Resultado: inflação. Hoje. Tonga,vive a crise do selo. Estoques e maisestoques de bananas auto-adesivas eâbacaxil postais jazem em Nukualoía,sem comprador. Taufaahau Tupou l\èstá precisando de um novo eonse-Üieitò.

JORNAL DO BRASILPcl-Hu-Pnnco — AP

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Soldados ocupam ruas e removem barricadas de pneus, depois de dois dias de distúrbios

Haiti pede

trégua após

10 mortes em protesto

PORT-AU-PRINCE — O generalHenry Namphy, presidente da junt.i quegoverna o Haiti desde a queda de BabyDoe, em fevereiro do ano passado, foi àtelevisão propor negociação sobre as re-gras das eleições locais c presidenciaisprevistas para este ano. depois que 10pessoas morreram em confrontos com apolícia durante dois dias de protesto egreve geral contra o governo.

As manifestações, convocadas por 57grupos de oposição, foram uma reação aodecreto que atribuiu aos ministérios daJustiça e do Interior (incluindo a polícia eo Exército) a responsabilidade de super-visionar as eleições. De acordo com aConstituição aprovada em plebiscito hátrês meses essa responsabilidade seriaexclusiva do Conselho Eleitoral Provisó-rio. uma comissão independente de novemembros..

Os grupos de oposição consideramque o decreto viola a Constituição. Elesacusam o general Namphy de manobrarpara tentar fraudar as eleições — previs-

Ilhas querem

formar

um só país no CaribeLuiz F<

CASTRIES. SANTALÚCIA — As ilhas caribe-nhas que formam o Organi-zaçáo dos Estados do Gari-be Oriental (OECO) vãopropor aos seus habitantesa formação de um únicopaís. A proposta foi feitapelo primeiro-ministro deSanta Lúcia. John Comp-ton, e aprovada pelos din-gentes de Antigua e Barbu-da, Dominica. Granada.Montserrat, Sáo Cristóvãoe Nevis e Sáo Vicente eGranadinas durante um en-contro em Castries. capitalde Santa Lúcia.

Qual o sentido de uma nação com100 mil habitantes? — pergunta Comp-ton. Quando as pequenas ilhas do CaribeOriental falam, ninguém ouve, mas coma unificação elas esperam ser reconheci-das não apenas pelo clima tropical, o rume o açúcar que possuem. O primeiro-ministro de Santa Lúcia ainda não sabecomo c quando a união será alcançada,mas afirma que permanecerem indepen-dentes e isolados não tem sentido polui-co, econômico e ate psicológico para ospaíses da OECO.

Onde está sua identidade quandodeixa o país? Santa Lúcia9 Onde C isso?Ninguém sabe — diz Cqmpton, de hlanos, líder do Partido dos Traballiadores.

No encontro da OECO os represen-tantes de São Vicente e Granadinas pro-puseram a realização de dois plebiscitos:

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um sobre a proposta de união das ilhas eum segundo sobre uma futura Constitui-ção. a serem realizados dentro de doisanos. Os líderes dos sete países decidirãoa votação ainda este mês As ilhas estãodispersas num arco de 650 quilômetrosque vai de Porto Rico a Trimdad, pertode importantes rotas comerciais,trafegam petroleiros da VenezuelaOriente Médio. A área total dospaíses e de cerca de 7 mil knr, um poucomaior do que Brasília; a população ficaem torno de 520 mil habitantes.

Os integrantes da OECO. formadaem 1982^ ja compartilham .1 mesma moe-da (o dólar caribenho vale 37 centavos doamericano), o mesmo Banco Central,uma Suprema Corte, o Mercado Comumdo Caribe Oriental e as embaixadas emLondres e Gffjawa. além de um sistemade segurança regional

Venda ilegal provoca

demissões na ToshibaTÓQUIO — O presidente da Toshi-

ba, Sugiichiro Watari, e o principal dire-tor da empresa. Shoichi Saba, renuncia-ram a seus cargos, depois de assumirem aresponsabilidade pela crise desencadeadacom a venda ilegal à União Soviética demaquinaria pesada.

Os soviéticos usaram os equipámen-tos para aperfeiçoar seus submarinos,que ficaram mais difíceis de serem detec-tados.

Os empresários anunciaram suas re-núncias horas depois de o Senado dosEstados L nidos aprovar uma resoluçãoproibindo as importações de equipámen-tos produzidos pela Toshiba pelo Qrazomínimo de dois anos

A resolução loi incluída em um pro-jeto de lei sobre comercio exterior e paraque seja efétfvada devirá ser aprovadatambém pela Câmara |os Deputados.

Entre §>82 e 1983. a Toshiba Machi-nery. subsidiaria da Toshiba, a maiorempresa de equipamentos eletrônicos doJapão, vendeu para a União Soviéticagigantescas máquinas fresadoras opera-das por computadores, Participou tam-bem tia venda a empresa f{onusberíi,fabricante de armas e de propriedade ciogoverno da Noruega.

As máquinas íermitiram aos snvicii.

cos fabricar hélices para submarinos mui-to mais silenciosas, tornando as embarca-çóes difíceis de serem detectadas pelasdefesas anti-submarinas dos países oci-dentais.

A venda violou as leis japonesas e osregulamentos da Comissão Coordenado-ra sobre Controle de Exportações, daqual participam lt> países, incluindo oJapão e os países da OTAN, da qual aNoruega e integrante. Essa Comissãosupervisiona as vendas de equipamentosde alta tecnologia ao bloco sosiciico,para cjue não sejam exportados maijuma-rias ou equipamentos de pv>ssi\el usomilitar.

Ao visitar l oquio, na segunda-feira,o secretário de Defesa americano. CasparWeinberger. critkou a venda ilegal feitapela Ibshiba. afirmando que "foram siç-nifieativo| os prejuízos causados a secu-rança do Jagab e dos Estados Unidos"

O governo japonês ja havia prendidodois executivos da Toshiba e proibiu suasexportações àòs países comunistas duran-te um ano Saba. depois de anunciar suarenúncia, desmentiu ontem qualquer re-iacáo entre a empresa e a venda ilegal.Mas admitiu que a renúncia dele e de\YátáB era a única saída, e justificou

Narcotráfico

doou milhões

paraí 19contras

ias para agosto (as municipais) e novem-bro (as gerais) c perpetuar-se nopoder No discurso que fez pela telcMs.ío,após a onda de protestos de rua. Namphyafirmou que não tem ambições pessoais egarantiu que não haverá adiamento daseleições

Port-au-prince e as principais cidadesda ilha canbenha que é o pais mais pobreda América Latina ficaram praticamenteparalisadas na segunda e na terça feira,com a greve geral e os protestos Solda-dos e policiais lutaram contra os manifes-tantes na capital, onde as ruas viraramum campo de batalha, com barricadas depneu* queimados ate nos bairros ricos.Algumas rádios transmitiram várias vezeso discurso do bispo Willy Romeluv quepediu a renuncia do Conselho Nacionalde Governo (a junta).

Além de baixar o decreto mudandoas regras eleitorais, Namphy tambémirritou a população ao dissolver a CentralAutônoma dos Trabalhadores, semanapassada.

W r\SHINC 1JON — O cartel de iiaficantes de cocaína de Medcjm. na Colôm-bia, doou 10 milhões de dólares paraderrubar o governo constitucional d.i Nicarágua, informou o traficante RainónMilian|Rodrlguez, em sessão secreta daC omissão de Narcóticos e terrorismo doSenado americano. Ele disse ainda tersido ( elix Rodríguez. um auente da CIA.o contato. Segundo seu qfcpoimento, ostraficantes acreditas.1111 ser a AgenciaC entrai de Informações o destino tinal dodinheiro

Milian Rodriguez. atíialmcntecumprindo pena de 35 ano\ dc prisão porsuas conexões na lavagem do dinheiroprocedente da exportação de drogas paraos Estados Unidos, revelou ter o paga-mento sido feito em prestações de 1983até a data de sua prisão Com isso. ostraficantes pensavam comprar sua tran-qüilldadc "Afinal, o que sáo míseros 10milhões de dólares''" — indagou o trafi-cante em seu depoimento

Expectativa — Çomo se nãobastasse o clima de expectativa com opróximo depoimento do coronel OltverNorth no Congresso, dia 7. sobre asoperações de vendas de armas ao Irá c aajuda ilegal aos contras nicaràgiienscs,surge agora a possibilidade de ate mesmoos traficantes colombianos estarem ativa-mente participando como doadores paraoperações da CIA. As revelações, secomprovadas, colocarão os traficantespraticamente no mesmo nível do sultãode Brunei. doador de outros 10 milhõesde dólares, atendendo a pedidos do subsecretário de Estado, Elliot Abrams

A transcrição do depoimento não foilevada a público pelo comitê do Senado,embora uma fonte parlamentar lenhaafirmado que ficara evidente a colabora-çáo dos traficantes com funcionários cpolíticos dos Estados Unidos, e mesmode outros países, em torno do conflitocentro-americano. "O cartel estava ten-tando comprar um pouco de amizade",disse a fonte, revelando uma frase dotraficante Mihan-Rodríguez. Esclareceutambém que o dinheiro não foi descober-to pelo Senado nos extratos bancários dascontas secretas da operação chefiada porOliser North.

Enquanto as revelações ainda ecoa-vam nos gabinetes dos senadores, umagente da CIA, Feliz Rodríguez, cujonome de guerra é Max Goméz. preferiusair da cidade para não reagir ao depoi-mento do traficante e dar sua versão dosfatos. Ele foi o encarregado de supervi-sionar os lançamentos aéreos de supri-mentos e munições para os contras naoperação denominada Entcrpriic pelogeneral Richard Secord e seu sócio. Al-bert Hakim Bo quartel-general da CIA,na Virgínia, a porta-voz Sharon Fosterqualificou o depoimento do traficante dc

absurdo e frisou que se alguém daagência estiver metido com traficantesnão apenas será demitido como terá queresponder por seu cnmc (S F )

Conservador - O presidenteReagan escolheu o juiz. Robcrt Bork. doTribunal Federal de Recursos, para avaga na Suprema Corte aberta pela apo-sentadoria do juiz Lewis Pouell Bork ebastante conservador e se o seu nome forconfirmado pelo Senado. Reagan deixarásua marca na vida americana com areestruturação que fez do sistema Judi-ciano, agora totalmente avesso a bandei-ras como aborto, direito dc minorias etc

Desarme — Os Estados Unidosaceitaram em princípio uma propostasoviética de eliminação global dos mísseisde médio e curto alcance A oferta foifeita com duas condições: os amencanosnão poderão converter os 108 mísseisPcrshing-2 instalados na Alemanha Qcidental numa versão de curto alcance enão poderão transformar os 208 To-mahawk Cruise numa versáo para serlançada de navios ou submarinos.

Sete anões — Debate de duashoras, transmitido pela TV para todo opais. reuniu ontem à noite os sete aspi-rantes democratas à eleição do próximoano para a C asa Branca Apelidados deos sere anões, por sua relativa obscurida-de. -s candidatos tiveram uma oportunidade de se tornarem mais conhecidos Odebate foi cm Houston. lexas. Os setesão Jesse Jac-kson. Paul Simon, BructBabbitt. Jos|Bh Biden. Michalj Dukakis.Richard Gephardt 8 Alben Gòrèà

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8 n 1" caderno ? quinta-feira, 2/7/87 ° 2a lidi^ão Internacional JORNAL DO BRASIL

Nova Iorque aprova plano para

reduzir pobreza

até ano 2000

Porl-Hu-Prmcti - AP»4 • m i ükHÁ-¦

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Soldados ocupam ruas e removem barricadas de pneus, depois de dois dias de distúrbios

Haiti pede trégua após Narcotráfico

iri doou milhões

10 mortes em protesto para

"contrar

NOVA IOR-QÜH — No ,'irto2000, a prosperi-dadií de NovaIorque e seu st a-lus de capitalmundial dos ne-gócios, finanças,comunicações,tecnologia e ar-tes poderão ficarirremediável-mente prejudica-dos pelo númerocada vez maiorde pobres na me- Kdwurd Korhtrópole. A advertência consta de umrelatório preparado por uma comissãocriada pelo prefeito Edward Koch e queacaba de divulgar uma série de recomen-daçóes para enfrentar a pobreza, o crime,o superdesenvolvimento e outros proble-mas que afligem Nova Iorque.

A equipe da Comissão do Ano 2000defende uma série de mudanças — algu-mas radicais — na política e comporta-

Sílvio FerrazCorrespondenteWASHINGTON — "Provado",

"confiável", "econômico", "disponível".Estas palavras, geralmente, antecedemos anúncios de automóveis. Agora, noentanto, chegou a vez dos soviéticosutilizarem este jargão publicitário paramostrar que a política de abertura deGorbachev saiu do papel e entrou nomundo dos negócios. Trata-se do anúnciodo foguete Proton, disponível a preçosirrisórios se comparados ao mercado in-ternacional, para lançar os satélites ame-ricanos ao espaço.

A ofensiva comercial-espacial sovié-tica está incomodando não apenas a CasaBranca como também os militares noPentágono. No comando espacial da For-ça Aérea americana, o general John Pio-trowski vocaliza seu desconforto: "Nossaposição como nação mais avançada noespaço está em risco". O advogado GrierRaclin, intermediário nas negociaçõesentre soviéticos e clientes potenciais ame-ricanos, não pensa dessa forma. Para eleé um negócio como outro qualquer: "Te-mos que encarar a realidade. Dentro dealguns anos cerca de 70 satélites comer-ciais americanos ficarão na grama espe-rando para serem lançados", ponderou.

O deputado George Brown, demo-crata da Califórnia, pensa como Raclin."Afinal, nós exportamos milhões de to-neladas de trigo para os soviéticos. Porque não ficar abertos à possibilidade decomprar seus bens c serviços?". A admi-nistração americana, no entanto, está

mento governamentais. O relatório, de185 páginas, reconhece que as modifica*çôes são necessárias cm diversos setores—• habitação, transportes, educação eassistência médica —, mas destaca queelas são inadiáveis na questão da po-breza.

Se uma solução para o problema dapobreza, frisa o relatório, a Nova Iorquedo século 21 será não apenas uma cidadedividida e que exclui do acesso às oportu-nidades os que estão na parte mais baixada escala social, mas também uma cidadeonde a paz e a harmonia social poderãodesaparecer.

A preocupação maior do relatório écom a situação da economia da cidade ecom a necessidade de um sistema escolarque prepare melhor os jovens pobres,capacitando-os a participar de forma maisampla da prosperidade de Nova Iorque.O mais importante serviço da cidade é aeducação, afirma o relatório, depois delembrar que falhou o projeto de descen-tralizaçáo das escolas públicas, em 1969,e de preconizar medidas radicais para

com uma pedra no sapato e com oorgulho ferido. Por isso mesmo poderácriar dificuldades na hora da exportaçãodo satélite americano para a plataformade lançamento do Proton, na Uni:'' So-viéticav Poderá, simplesmente, negar ?licença colocai- '.o em risco todo c negó-cio. Os anúncios dos soviéticos exploramsobretudo o fracasso da nave espacialChallenger"Você precisa de um bilhete testado,seguro e confiável para o espaço. Nóstemos isso: o Proton" — diz o anúncio deoutra empresa soviética baseada emHouston. no Texas, a Space CommerceCorporation.

Mas, apesar do incômodo que issopossa causar aos americanos, os preçossoviéticos são de derrubar o mercado.Por 30 milhões de dólares, o Protoncoloca em órbita a 30 mil quilômetros daTerra um satélite de até duas toneladas.Isso é a metade do preço cobrado peloconsórcio europeu Ariane ou das empre-sas particulares dos Estados Unidos. Atémesmo os chineses terão que suar acamisa para bater os soviéticos na guerrade preços. O estímulo é, sem dúvida, oimpasse do programa espacial americano.Sem a Challenger, os Estados Unidoscontam apenas com a possibilidade dolançamento da Discovery, programadopara junnho do próximo ano. Por issomesmo, os soviéticos batem duro em suasmensagens publicitárias: "Seus satélitesnão podem ficar indefinidamente espe-rando a solução de problemas de lança-mento. O Proton é um peso-pesado daindústria aeroespacial soviética e exibeum índice de sucesso de 92%".

aprimorar o sistema educacional. Umadelas recomenda que os diretores deescolas assumam suas funções por umcurto, período

A comissão calcula que até o ano2000 serão criados em Nova Iorque cercade 300 mil novos empregos, a maior partenos setores financeiros e na indústria deserviços — todos exigindo, no mínimo,lormação escolar de segundo grau.

O relatório da Comissáo do Ano2000 afirma ainda que para ajudar aquebrar o circulo da pobreza é necessáriouma imediata interferência junto às jo-vens mães solteiras. O governo devedescstimular as adolescentes a ficaremgrávidas e as jovens mães não casadas aficarem grávidas novamente, sustentamos participantes da comissão. Quanto aoproblema da habitaçáo. sugerem a cons-truçáo de casas para as pessoas de baixarendai a serem subsidiadas por um fundocujos recursos viriam de uma espécie deimposto pago pelos proprietários de imó-veiSí (NYT)

Hércules cai

em Fort Bragg

e mata cincoFORT BRAGG, CAROLINA DO

NORTE, EUA — Um Hércules C-130 daForça Aérea dos Estados Unidos quaseprotagonizou uma grande tragédia ao cairpróximo a uma multidão que assistia aum exercício militar nessa cidade. Naqueda do avião de carga morreram qua-tro dos seis tripulantes e ainda um solda-do que estava cm terra."A situação foi incrível", comentouJanct Hundlcy, repórter de uma cadeiade TV. "Por alguns momentos, a multi-dão não podia crer que o avião explodiraem chamas. Ele vinha descendo, tudoparecia normal e, de repente, o nariz selevantou c o aparelho se arrastou até 0fim da pista. Por pouco ele não atingiatoda uma linha de pessoas enfileiradasque assistiam à demonstração."

O Hércules C-130, um quadrimotordestinado a diversos tipos de operação,participava de um exercício do tipo Ca-pcx, que consiste cm lançar carga atravésde um pára-quedas especial quando oavião se encontra a somente três metrosacima do solo.

EUA protestam

contra ataque

no PanamáWASHINGTON — O governo dos

Estados Unidos protestou "nos termosmais veementes" contra o "inequívocoenvolvimento" do governo panamenhona manifestação contra a embaixadaamericana terça-fei.a, decidindo fe-cliar a seção consular e a biblioteca doUSIS "até que o governo do Panamáofereça garantias de proteção".

Segundo Charles Redman, porta-vozdo Departamento de Estado, a manifes-tação "danificou consider velmente" oprédio e "colocou" em risco o pessoaldiplomático". O protesto, de que partici-param milhares de panamenhos, visavaresolução do Senado americano sobreassuntos internos do país.

Pedras e garrafas com tinta vermelhaforam atiradas contra o prédio da embai-xada americana durante a manifestação,convocada pelos partidos governistas,com a participação de oito ministros deEstado. O estado de emergência vigenteno Panamá há 20 dias havia sido suspensopelo Parlamento. Segundo Charles Red-man, a proteção policial foi deliberada-mcnte"retirada pouco antes de a multi-dão chegar à embaixada".

Totalmente inaceitável é também co-mo os panamenhos estão considerando, aresolução em que, na sexta-feira, o Sena-dor americano pediu o afastamento docomandante-em-chefe das Forças Arma-das panamenhas, o general Manuel An-tonio Noriega, enquanto as autoridadesinvestigam acusações de corrupção, frau-de eleitoral e assassinato político feitascontra ele pelo coronel reformado Ro-berto Diaz Herrera.

PORT-AU-PRINCE — O generalHenry Namphy, presidente da junta quegoverna o Haiti desde a queda de BabyDoe, em fevereiro do ano passado, foi àtelevisão propor negociação sobre as re-gras das eleições locais e presidenciaisprevistas para este ano, depois que 10pessoas morreram em confrontos com apolícia durante dois dias de protesto egreve geral contra o governo.

As manifestações, convocadas por 57grupos de oposição, foram uma reação aodecreto que atribuiu aos ministérios daJustiça e do Interior (incluindo a policia co Exército) a responsabilidade de super-visionar as eleições. De acordo com aConstituição aprovada em plebiscito hatrês meses essa responsabilidade seriaexclusiva do Conselho Eleitoral Provisó-rio, uma comissão independente de novemembros.

Os grupos de oposição consideramque o decreto viola a Constituição Elesacusam o general Namphy de manobrarpara tentar fraudar as eleições — prévis-

TÓQUIO — O presidente da Toshi-ba, Sugiichiro Watari. e o principal dire-tor da empresa, Shoichi Saba, renuncia-ram a seus cargos, depois de assumirem aresponsabilidade pela crise desencadeadacom a venda ilegal à União Soviética demaquinaria pesada.

Os soviéticos usaram os equipamen-tos para aperfeiçoar seus submarinos,que ficaram mais difíceis de serem detec-tados.

Os empresários anunciaram suas re-núncias horas depois de o Senado dosEstados Unidos aprovar uma resoluçãoproibindo ás importações de equipamen-tos produzidos pela Toshiba pelo prazomínimo de dois anos.

A resolução foi incluída em um pro-jeto de lei sobre comércio exterior e paraque seja efetivada deverá ser aprovadatambém pela Câmara dos Deputados.

Entre 1982 e 19S3, a Toshiba Machi-nery. Subsidiária da Toshiba, a maiorempresa de equipamentos eletrônicos doJapão, vendeu para a União Soviéticagigantescas máquinas fresàaòras opera-das por computadores. Participou tam-bem da venda a empresa Hongsberg.fabricante de armas e de propriedade dogoverno da Noruega

As maquinas permitiram aos soviéti-

tas para agosto (as municipais) e novem-bro (as gerais) - e perpetuar-se nopoder. No discurso que fez pela televisão,após a onda de protestos de rua. Namphyafirmou que não tem ambições pessoais egarantiu que não haverá adiamento daseleições.

Port-au-prince e as principais cidadesda ilha caribenha que é o pais mais pobreda América l atina ficaram praticamenteparalisadas |a segunda c na terça-feira,com a greve geral e os protestos. Soldados e policiais lutaram contra os manifes-tantes na capital, onde as ruas viraramum campo de batalha, com barricadas depneus queimados até nos bairros ricosAlgumas rádios transmitiram várias vezeso discurso do bispo Willy Romelus. quepediu a renuncia do Conselho Nacionalde Governo (a junta).

Além de baixar o decreto mudandoas regras eleitorais, Namphy tambémirritou a população ao dissolver a CentraiAutônoma dos Trabalhadores, semanapassada.

cos fabricar hélices para submarinos mui-to mais silenciosas, tornando as embarca-ções difíceis de serem detectadas pelasdefesas anti-submarinas dos países oci-dentais.

A venda violou as leis japonesas e osregulamentos da Comissão Coordenado-ra sobre Controle de Exportações, daqual participam lti países, incluindo oJapão e os países da OTAN. da qual aNoruega e integrante. Essa Comissãosupervisiona as vendas de equipamentosde alta tecnologia ao bloco soviético,para que não sejam exportados maquina-rias ou equipamentos de possível usomilitar.

Ao visitar Tóquio, na segunda-feira,o secretário de Defesa americano. CasparWeinberger, criticou a venda ilegal feitapela Toshiba, afirmando que "foram sig-nificativos os prejuízos causados à segu-rança do Japão e dos Estados Unidos"

O governo japonês já havia prendidodois executivos da Toshiba e proibiu suasexportações aos países comunistas duran-te um ano, Saba. depois de anunciar suarenúncia, desmentiu ontem qualquer re-layio entre a empresa e a venda ilegal.Mas admitiu que a renúncia dele e deWatari era a única saída, e justificou:"Nos sentimos responsáveis por havercriado problemas para. a sociedade"

WASHINGTON O cartel detrafi-cantes de cocaína de Medclin, na Colôm-bia, doou 10 milhões de dólares paraderrubar o governo constitucional da Ni-carágua, informou o traficante KamõnMilian-Rodrígiiez. em sessão secreta daComissão de Narcóticos e Terrorismo doSenado americano Ele disse ainda lersido Fclix Rodríguez, um agente da Cl \o contato. Segundo seu dcpoimcniu. ostraficantes acreditavam ser a AgênciaCentral de Informações o destino final dodinheiro

Milian-Rodríguez, atualmentecumprindo pena de 35 anos de prisão porsuas conexões na hnageri) do dinheiroprocedente da exportação de drogas paraos Estados Unidos, revelou ler o pagamento sido feito em prestações de |9,S.iaté a data de sua prisão. Com isso, ostraficantes pensavam comprar sua tran-quilidadc. "Afinal, o que sao míseros 10milhões de dólares?" — indagou o irafi-cante em seu depoimento

Expectativa — Como se naobastasse o clima de expectativa com opróximo depoimento do coronel OliverNorth no Congresso, dia 7. sobre as joperações de vendas de armas ao Ira e aajuda ilegal aos cohtras nicaraguenscs,surge agora a possibilidade de até mesmo jos traficantes colombianos estarem ativa-mente participando como doadores paraoperações da CIA. As revelações, secomprovadas, colocarão os traficantespraticamente no mesmo nível do sultãode Urunci. doador de outros 10 milhõesde dólares, atendendo a pedidos do sub-secretário de Estado. Elliot Abrams.

A transcrição do depoimento não foilevada a público pelo comitê do Senado,embora uma fonte parlamentar tenhaafirmado que ficara evidente a colabora-çáo dos traficantes com funcionários epolíticos dos Estados Unidos, e mesmode outros países, cm torno do conflitocentro-americano. "O cartel estava ten-tando comprar um pouco de amizade",disse a fonte, revelando uma frase dotraficante Milian-Rodríguez Esclareceutambém que o dinheiro não foi descober-to pelo Senado nos extratos bancários dascontas secretas da operação chefiada porOliver North.

Enquanto as revelações ainda ecoa-vam nos gabinetes dos senadores, umagente da CIA. Feliz Rodríguez, cujonome de guerra é Max Goméz. preferiusair da cidade para não reagir ao depoi-mento do traficante e dar sua versão dosfatos. Ele foi o encarregado dc superei-sionar os lançamentos aéreos de supri-mentos e munições para os contrai naoperação denominada Enterprise pelogeneral Richard Secord e seu sócio, Al-bert Hakim. No quartel-general da CIA.na Virgínia, a porta-voz Sharon Fosterqualificou o depoimento do traficante de"absurdo" e frisou que se alguém daagencia estiver metido com traficantesnão apenas será demitido como terá queresponder por seu crime. (S I )

Conservador O presidenteReagan escolheu o juiz Robert Bork, doTribunal Federal de Recursos, para avaga na Suprema Corte aberta pela apo-sentadona do juiz Lewis Powell Bork ebastante conservador e se o seu nome forconfirmado pelo Senado, Reagan deixarásua marca na vida americana com areestruturação que fez do sistema Judi-etário, agora totalmente avesso a bandei-ras como aborto, direito de minorias etcDesarme — Os Estados Unidosaceitaram em principio uma propostasoviética de eliminação global dos mísseisde médio e curto alcance A oferta foifeita com duas condições: os americanosnão poderão converter os 108 mísseisPershing-2 instalados na Alemanha Oci-dental numa versão de curto alcance enão poderão transformar os 208 To-mahauk Cruise numa versão para serlançada de navios oursubmarinos.North fala — O principal envolvi-do no escândalo Irã-contras, o tenentecoronel Oliver North. finalmente apre-sentou-se diante dos congressistas pararesponder a questões sobre um temamuito sério: até que ponto o presidenteReagan sabia do desvio de fundos, aoscontras nicaragüenses. das vendas secíé-tas de armas americanas aos iranianos. Asessão, a portas fechadas, durou umahora e 40 minutos e as respostas de Northnão foram reveladas. Perguntado sobre oque diria aos investigadores do Congres-so, ele não hesitou: "A verdade"

.'-V v ' ' "

Senador acusa Kuwait

de manipular ReaganWASHINGTON —O senador Da-

niel Patrick Moynihan (democrata-NovaIorque) acusou o Kuwait de tentar arras-tar os Estados Unidos a uma guerracontra o Irá para favorecer seu aliado, oIraque.

— Não precisamos de uma guerracom o Irã em benefício do Iraque. Am-hos são regimes desprezíveis e nos deixar-mos arrastar pelo lado do Kuwait em vezde ficar do nosso lado, do lado daOTAN, é deixar uma força mais fraca nosusar para seus propósitos — afirmouMoynihan, um dos críticos da operaçãode escoltar 11 petroleiros do Kuwait quecomeça na segunda semana deste mês.

O presidente Reagan rejeitou umapelo de vários congressistas fiara adiar aoperação, afirmando que era preciso con-ter a influência soviética no Golfo Pérsi-co. Outro crítico de peso do plano, opresidente da Comissáo das Forças Ar-madas, Sam Nunn (democrata-Geórgia)retrucou que essa avaliação é exagerada enão procede simplesmente porque não é

do interesse do Kuwait nem de outrospaíses árabes que a União Soviética esta-beleça uma presença importante e per-iminente na região.

Nunn, uma autoridade em estratégiadas superpotências, argumenta numaanálise que circula no Partido Democrataque, ironicamente, os Estados Unidospodem estar dando aos soviéticos umbom pretexto. Nunn afirma que o Irátradicionalmente é anti-soviético porqueo Kremlin tem ambições antigas deocupar a região Norte do Irã ou entãofomentar a desintegração daquele paisem pequenos estados menos capazes deresistir às suas pressões e/ou e.xpaçsáo ní)direção do Golfo.

Enquanto isso, desembarcou emMoscou o enviado especial americanoVernon Wallers para tentar obter apoiosoviético para acabar com a guerra Irã-Iraque. Ele se reuniu com o vice-ministrodo Exterior, Vladimir Petrovsky. masnão se sabe o que conversaram.

Russos tentam vender

foguete a americanos

A crise do selo no paraíso dos gordosMollicaPaís enfrenta

crise filatélica emoda dos magros

TU" ukualofa, Tonga — Quando atarde desce, uma figura exótica

emerge do palácio real numa bicicletaazul com um assento extravagante. Orei de Tonga sai para dar uma voltinha.Vestindo óculos de aviador, camisa pó-lo e calções realmente extrArge, Tau-faahau Tupou IV pedala pra cirna e prabaixo enquanto jovens soldadinhos cor-reni atras em revezamento. O rei pesa180 quilos.

Tonga, esse paradisíaco grupo deilhas na Polinésia, talvez seja o últimolugar do mundo onde ainda se comefeliz e descaradamente. Barrigas, pe-lanças, pneusinhòs, coxas roliças são,aqui. motivo de orgulho. Não obstante,a obsessão ocidental pela magreza estálevando os tonganeses moderninhos acortarem algumas de suas delicias, co-mo pão ensopado em refrigerante doce.

imperialismo não respeita mesmonada.

— Todo mundo está tentandoemagrecer — diz Miss Tonga. KerryCovvley. uma beldade de 20 anos,

nioSp e 70 quilos. 1 lá alguns anos ela

| ^ ,rrr'-' ]Mill/ lit lilt ft 11 111 I. .1 'no ¦ «W...................

era objeto de piedade — e da maldade— feminina por ser um caniço. Covvleycansou de ouvir conselhos para engor-dar. Em Tonga, tamanho é beleza.

O rei Taufaahau Tupou temlmjncm de altura e 180 quilos. É omaior rei do mundo. Não táo conhecidoquanto a Rainha Elizabeth II. mas,mais ou menos, três vezes o peso dela.Pois ate o rei emagreceu. Em 1976.Tupou provocou tumulto no aeroportode um país vizinho ao fazer uma escala:nao havia cadeira que acomodasse suareal bunda e seus 230 quilos. Hoje.Tupou considera-se esguíoi

Um dos maiores problemas do rei ca guerra do selo na Polinésia. Apenas20% dos selos do país são colados emenvelopes, o resto é vendido a filatelis-tas e companhias especializadas domundo todo. Com a ajuda de BernardMechanik, um americano que morreuem 1980 e foi Conselheiro Filatélico dorei. Tonga começou a produzir selosfantásticos: selos redondos do tamanhode pires, selos em lâminas, selos naforma das ilhas, selos em forma debananas, abacaxis e cocos. Os colecio-nadores adoraram. Grande BernardMechanik.

O problema foi que a notícia cor-reu. Ao longo dos anos. Vários países-ilhas do Pacífico Sul começaram a im-primir novos selos. Hoje, a mercadoriaé um dos itens de exportação maislucrativos da região. Tuvalu. uma na-çáo de atóis de coral e 8 mil pessoasimprime um selo por dia. As IlhasPitcairn, país de 50 pessoas, imprimeum novo conjunto de selos a cadaquatro meses.

Resultado: inflação. Hoje, Tonga,vive a crise do selo. Estoques e maisestoques de bananas auto-adesivas eabacaxis postais jazem em Nukualofa.sem comprador. Taufaahau Tupou IVestá precisando de um novo conse-lheiro.

Ilhas querem

formar

um só país no CaribeI i iit Ct

CASTRIES, SantaLúcia — As ilhas caribe-nhas que formam o Organi-zaçáo dos Estados do Cari-be Oriental (OECO) vãopropor aos seus habitantesa formação de um únicopaís. A proposta foi feitapelo primeiro-ministro deSanta Lúcia. John Comp-ton, e aprovada pelos diri-gentes de Antigua e Barbu-da, Dominica, Granada,Montserrat, ~áo Cristóvãoe Nevis e São Vicente eGranadinas durante um en-contro em Castries, capitalde Santa Lúcia.

Qual o sentido de uma nação com100 mil habitantes? — pergunta Comp-ton. Quando as pequenas ilhas do CaribeOriental falam, ninguém ouve, mas coma unificação elas esperam ser reconheci-das não apenas pelo clima tropical, o rume o açúcar que possuem. O primeiro-ministro de Santa Lúcia ainda nâo sabecomo e quando a união será alcançada,mas afirma que permanecerem indepen-dentes e isolados não tem sentido políti-co, econômico e até psicológico para ospaíses da OECO.

Onde está sua identidade quandodeixa o país? Santa Lúcia? Onde e isso'.'Ninguém sabe — diz Compton, de 61anos, líder do Partido dos Trabalhadores.

No encontro da OECO os represen-tantes de Sáo Vicente e Granadinas pro-puseram a realização de dois plebiscitos:

Luiz Fernando S»o CiWMt • Navla

Cinada *> o Antigua

Eslados Unidos O DonWmca

[X Wufrngton a [AM —v 0 Santa Lucia\l\ p S4o Vloarrta

v , T \ ttUMx • GnnaiSnaa<**»«, \\/ o Granada

\ .\ r~i I——CVade doM«i<o ^ AX. 7 Jos Cwtrn \ y

OctfHv V. —i /—, 'J v-\Vgneiu«la \

um sobre a proposta de união das ilhas cum segundo sobre uma futura Constitui-Çáo, a serem realizados dentro de doisanos. Os lideres dos sete países decidirãoa votação ainda este mês. As ilhas estãodispersas num arco dc 650 quilômetrosque vai de Porto Rico a Tnnidad. pertode importantes rotas comerciais, ondetrafegam petroleiros da Venezuela e doOriente Médio. A área total dos setepaíses é de cerca de 7 mil km2, um poucomaior do que Brasília; a população ficaem torno de 520 mil habitantes.

Os integrantes da OECO, formadaem 19S2. já compartilham a mesma inoc-da (o dólar caribenho vale 37 centavos doamericano), o mesmo Banco Central,uma Suprema Corte, o Mercado Comumdo Caribe Oriental e as embaixadas emLondres e Ottawa, além de um sistemade segurança regional.

Venda ilegal provoca

demissões na Toshiba

A crise do selo no paralso dos gordos

PcilS eilfren tcl i l • ¦?fm u w « • ^ Um dos maiores problemas do rci ca guerra do selo na Polinesia. Apenas

crise hlatehca J 20% dos selos do pais sao colados em, £' Y a) i envelopes, o resto e vendido a filatelis-

moda dos magros . Avrw4rS • tas e companhias especializadas do(\ ) mund° 'odo. Com a ajuda de Bernard

1\T ukualofa. Tonga - Ouando ? fi iv^îameân0 TT: IM tarde dcsce. uma figura exotica 8' F'la"^llco,doemerge do palacio real numa bicicleta <¦!; ',meijou a produzir selosazul com um assento extravagante. ! I ll|f fantasticos. selos redondos do tamanhorei de Tonga sai para dar uma voltinha. A IIJ / |\|\\\Vf St' ht -em J11"1"135, 1aVcstindo dculos de aviador, camisa po- » flff IM \1\\U . . ilhas. selos em forma delo e canoes realmente extra-large, Tau- — -JfftM; AglLpf jf Hffijll âcaxis e c£cos- Os Colecto-faahau Tupou IV pedala pra citna e pra » Qfj GramJe Bernardbaixoenquanto jovenssoldadinhoscor- ' «-«- ianiK.rem atriis em revezamento. O rei pesa [ i hi t / i'i i 1T11 it im> > i a O problema foi que a noticia cor-180 quilos. 'cu. Ao longo dos anos. varios paises-

Tonga. esse paradisiaco grupo de ilhas.do Pacific° Su|bmeSaram a im-ilhas na Polinesia, talvez seja o ultimo era objeto de piedade — e da inaldade pnnl'r nouis selos. Hoje, a mercadorialugar do mundo onde ainda se come — feminina por ser um cam\\i Cowley c um s ltenscxportaâo maisteliz e descaradameiue. Barrigas, pe- eansou de ouvir conselhos para engor- lucrativos da regiao. Tuvalu, uma na-lancas, pneusinhos, coxas roliqas sao, dar. Em Tonga, tamanho e beleza. "e ai|'s l'c cora' e 8 mil pessoasaqui. motivo de orgulho. Nao obstante, „ . iniprime um selo por dia. As Ilhasa obsessao oeidental pela magreza esta , IL! 'ûlaahau lupou tem Pitcairn, pais de 50 pessoas, iniprimelevando os tonganeses moderninhos Imbbcni de altura e 180i quilos. E um novo conjunto jc se|os a cadacortarcm algumas de suas delicias, co- malor rci dc1 nU"i °rr'i0i i c°"hecido quatro meses.mo pao ensopado em refrigerante doce quanto a Rainha Elizabeth II, mas,O imperialismo nao respeita mesmo mats ou menos. tres vezes o peso dela. Resultado: mllaqao. Hoje, Tonga,nada. l'ois ate o rei cmagreceu. Em 1976. vive a crise do selo. Estoques e mais

Tupou provocou tumulto no aeroporto estoques de bananas auto-adesivas elodo nuindo esta tentando de um pais vizinho ao fazer uma escala: abaca.xis postais jazem em Nukualofa,

emagrecer — diz Miss longa. Kerry nao havia cadeira que acomodasse sua sent comprador. Taufaahau Tupou IVCowley, uma beldade de 20 anos, real bunda e sens 230 quilos. Hoje. esta precisando de um novo conse-InuScifl e 70 quilos. Ha alguns anos ela Tupou considera-se esguio. Iheiro.

JORNAL PO BRASIL IntemaCional guinta-fcirtt, 2/7 Hi 1 ' caderno ' "Soul — AFP

Comparagao de Barbijja (T*\ Chun anuncia fim da ditadura

I SI tl ( I ( tlllStl 11111111110 jP SEUI Em discurso transmitido harmonia nacmnal" Acrescentou ter possibilidade de vitdria nuelen;aodireta1*1 I

' m- POf Cadeia national de radio t telcvfc&o, pavsado "varias mutes sem doimtr . re- se a oposi<;ao se dividir.SUSDCUSclO CIO 111 iMlUftnt.fl jf"**i Z.~ JI • o president* sul-corcano Chun Doo fletindo sobre a crise. Depois IJpuvira Ajjwlicia informou ter lamjado nada

v ¦ ~ Hwan concordou em promover amplas opini.io do muilQi llderes. p6de, segundo i||nos do qije 350 mil granadas de g.W1 VON - A sessiio de onlem do julgamcnto do enminoso If rcformas demoeraticas, lihcrlar prcsos disse, auscultar a \oniadc do povo. latrimogincO durante as trtfs scmatjas (Jc

de guerra nazisla Klaus Barbie foi stispensa depois de uma ¦ politico* c permitir a partlcipacab de Acreditoque todos — os cstudan- disMrbioi/j|uc sacudiram o pais So peviolenia altercaijao entre os advogados de defesa e de acusafAo. Jic dissidcntci na vidl politica, culminando tcs que urticiparam das mani!estai;6cs, riodo foram dctidos 17 mil '44 manitesO meidente comeqou quando oadvogadoargclino Nabil Buaita. uma das mais dramaticas e subitas rcvira* os policiaisque trabalharain para acalma- tantes, j& libertados na grande maiona.ajudante do advogado de defesa Jacques Verges, dcclarou que j volias polftjcas dos tiltimos tempos lo\, os cidadaos castigadOs pclas nuvens I'm policial morreii e 6 mil 305 fiearam

israclcnscs "carrascos no que so rctcrc a uucstSo do Prcsîtin-ulo e do cxte- de c,is lacrimogeneo tern fcrtdos nos choques de ruae preocupado com ameaqa aos desejo de defender a liberda por um

Os advogados de acusaqfio — inuilos dos quals sao jiidcus logos Olfmpicos de Seul do proximo ano, de e a democracia — declarou Chun, um jornal do interior dos Hstados I'mdos.- rebateram energicamenle a afirmativa com os Chun afirmou que "o regime autorit.irio general de % anos que chegou ao poder lidcr oposicianista Kim Yung-Sam (d|advogados da defesa uma discussao acalorada. Buaita disscta deve ser jogado na lata de lixo da llisui- em 198(1, utraves de um gotpe militar centra) sc declarou candidato a Presided*

tambem que Barbie, ex-oficial da Gestapo. c1 mais culpado ria." Depois de prometer devolver As propustas qui Chun prometeu Cia da Corcia do Sul e garantiu quedo que Israel de crimes contra a humanidade. direitos politico* ao lidcr da oposn,ao, "aceitar integralmente" (oram aprescnta- oposiô uniri tomo de seu nome.

0 veredicto contra Barbie dcverAder dado arnanhA. Desde Em âc-Yung. c a outros poliiicos. das por seu sucessor antenormente desig ja que o outro l.dcr de destaque. Kimo dia 11 de main ele niio comparece ao tribunal, alcgando estar ••/»•( I I t'lsso 1JJ® as recentes manifestaj;6cs nado. Roll I aw-W«x\ que com isso pas Dae-\ ting, de esquerda, ja anunctou que(jocnlc

(Jinn rui IY : IJitddura (leve ir para o lixo tinnam minauo a cstabilidadc social c sou de vilfio a hcrdi c agora tem ate nSo pretende se candidatar

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QUANDO OS HOMENS

QUE lm E4ZEND0AHIST0RIA

PRECISAM DE INFORMACAO, AHISTORIAE OUTRA:

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Quando o assunto e serio, quando se esta DO BRASIL

escrevendo o capitulo da historia que vai mudar I||01B9^^^H

E entre correiobraziuense

eies, o estaoo de sao paulo

informacoes mais Pergunta: Jornais lidos regularmente (pelo nienos 3 vezes por semana).

^ responsavel ^>esû^sa ûn^°aos constituintes - Ibope

re^bem. Isso e um estilo de jornalismo que orgulha toda

Pergunta: Qual a principal fonte de informafao sobre oque acontece noBrasil? Os espagos a imprensa brasileira.pesquisa junto aos consutuinies - ibope para

Ea apresefitaâo da verdade sob todos os seus

cobertura politica, economica e social devem ser angulos, mesmo que seja um simples boato.

mais generosos. Isso e incentivar o exercicio democratico.

e promover a participagao da opiniao publicatodos os dias.

Isso e atingir de fato o pais

de ponta a ponta,levando a mensagem da justifa e conciliagao

em defesa dos interesses nacionais.

Isso sim da Ibope.

PESQUISA DE FONTES DEINFORMACAO E HABITOS DELEITURA DOS CONSTITUINTES.Execufao: IBOPE.Amostra probabilistica, "IkT A "0"D A C3TTestratificada por Estado e Partido wv/JLlryi&Ju J_/VJ JjJLXjC*.25JLJ-JPolitico. IIIIIIIIIIIIIIMMBIMMIWIMII T B i||- , 1'iT'TITlt flTHITTITTI

A pesquLsa completa esta >

LIDER 0M)E EIMPORTANTE<

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39.7% OG

13.7% TV

2.0% Revistas

InternacionalJORNAL PO BRASIL

Chun anuncia fim da ditaduraComparação de Barbie a

Israel causa tumulto e harmonia nacional". Acrescentou terpassado "unas noites $em dormir", rifie lindo sobre a crise. Depois de ouvir aopinião de muitos lideres, pôde, segundodisse, auscultar a vontade do povo— Acredito que todos — oscstudan-tes que participaram das manífestàjjtks,os policiais que trabalharam para acalma-los, os cidadãos castigados pelas nuvensde g,is lacrimogênea têm I mesmodesejo de defender e promover a liberdade e a democracia — declarou ( hun, umgeneral de S\ anos que chegou ao poderem 1980, através de um golpe militar.

As propostas que Chun prometeu"aceitar integralmente" foram apresenta-das por seu sucessor anteriormente designado, Roli Tau-VVoo, que com isso passou de vilío a herói e agora tem ate

SEUI ¦ Em discurso transmitidopor cadeia nacional de rádio e televisão,o presidente stil corcano Chun Doollssan concordou em promover amplasreformas democráticas, libertar presospolíticos e permitir a participação dedissidentes na vida política, culminandouma das mais dramáticas e súbitas revira*voltas políticas dos últimos tempos

Pressionado internamente e do exte-rior e preocupado com a ameaça aoslogos Olímpicos de Seul do próximo ano.Chun afirmou que "o regime autoritáriodeve ser jogado na lata de lixo da I listo-ria." Depois de prometer devolver osdireitos políticos ao líder da oposição,Kim Dae-Vung, e a outros políticos,Chun disse que as recentes manifestaçõestinham minado "a estabilidade social e a

possibilidade de vitória na eleição direta,se a oposição se dividir

A polícia informpü ter lançado nuilamenos tio que mil granadas de g.vvlacrimogêneo durante as três semanas dedistúrbios que sacudiram o pais No pe-riodo foram detidos 17 mil Í44 manifes-

suspensão do julgamentoI YON - A sessão de ontem do julgamento do criminoso

de guerra nazista Klaus Barbie foi suspensa depois de uniaviolenta altercaçâo entre os advogados de defesa e de acusação.O incidente começou quando o advogado argelino Nahil Buaita,ajudante do advogado de defesa Jacques Verges, declarou queos israelenses são "carrascos" no que se refere ã questão dopovo palestino

Os advogados de acusação — muitos dos quais são judeus- rebateram energicamente a afirmativa e iniciaram com osadvogados da defesa uma discussão acalorada. Buaita disseralambem que Barbie, ex-oíicial da Gestapo. não e mais culpadodo que Israel de crimes contra a humanidade.

O veredicto contra Barbie deverá der dado amanhã. Desdeo dia 11 de maio ele não comparece ao tribunal, alegando estardoente.

tantes, ji libertados na grande maioria.Um policial morreu e ti mil 305 ficaramferidos nos choques de rua

hm entrevista poi telefone a um|ornal do interior dos I stados Unidos, oiider oposicionista Kim Vung-Sam (decentro) se declarou candidato a 1'residén-cia da Coréia do Sul e garantiu que aoposição se unira em tomo de seu nome.ja que o outro líder de destaque, Kimbae-Yung, de esquerda. ).í anunciou quenão pretende se candidatarChun na TI': "Ditadura (leve ir pura o lixo

JBJORNAI, DO BRASILFSPFOLHA DE SAO PAULOCBCORREIO BRAZIUENSEOESPO ESTADO DE SÀO PAULOOGO GLOBO

A análise

mais

abrangente,

a crítica

mais

responsável

Isso é um estilo de jornalismo que orgulha toda

a imprensa brasileira.

É a apresentação da verdade sob todos os seus

ângulos, mesmo que seja um simples boato.

Isso é incentivar o exercício democrático,

é promover a participação da opinião públicatodos os dias.

Isso é atingir de fato o pais de ponta a pontai

levando a mensagem da justiça e conciliação

em defesa dos interesses nacionais.

Isso sim dá Ibope.

Pergunta: Jornais lidos regularmente (pelo menos 3 vezes por semana)Pesquisa Junto aos Constituintes - Ibope

PESQUISA DE FONTES DEINFORMAÇÃO E HÁBITOS DEIICITURA DOS CONSTITUINTESExecução: IBOPE.Amostra probabilistica,estratificada por Estado e PartidoPolítico.Total de entrevistas: 300.Penodo de trabalho de campo:de 12 a 30 de maio de 1987.A pesquisa completa esta adisposição na Vice-Presidênciade Marketing do Jornal do Brasil.

JORNAL DO BRASIL

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1110 ? 11 caderno ? quinta-feira, 2/7/87

JORNAL DO BRASIL

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FERNANDO PEORtlRÀ HrJalorCfir/tMARCOS SA I DKRI A MIM'

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Exame de Consciência

/^\ senador José Richa comparece ao debate políticoVJ com uma idéia de recesso da Constituinte e ação doCongresso para debelar os sintomas exteriores da criseinstitucional e política. A idéia caiu como um raio cm diade sol. Foi desconcertante à primeira leitura, mas fazpensar. Levando-se em conta o que está dito e o que sedepreende, é oportuna a saída de cena dos constituintes,que passariam a atuar, como congressistas, noutra ordemde considerações em favor da normalidade.

"A evidente deterioração da crise — diz o senadorRicha — e a perda de controle do governo sobre elapoderão até implodir a própria Constituinte, com sériasameaças à continuidade da transição democrática." Pre-cisaria ser mais claro? Mais que uma advertência, epresciência. O raciocínio se completa na premonição doque seja possível deduzir do cruzamento de tantosindícios que se afastam do conceito de normalidadepolítica.

A proposta apanha de surpresa a opinião públicadebruçada, ao mesmo tempo, sobre o que se passa nasruas e numa Assembléia Constituinte montada como sefosse uma casa de espetáculos para o público. Oscidadãos elegeram representantes para elaborarem uma"Tõiistituição nos moldes das necessidades e das possibili-dades de se fazer deste país uma democracia. Nada maisque isso: todos os cidadãos iguais perante as leis, e leisvalendo igualmente para o Estado e a sociedade.

jO senador José Richa sugere a conveniência de um^•^cjiclimcnto, quem sabe um pacto de emergência, paraauej crise política, econômica e social seja debelada

esforço consciente dos partidos c com apoio cmAQffj} a sociedade.° "

Esperar que a Constituinte termine o seu trabalho cj|ê a agir como Congresso implica uma perda de|fi|jpo que apenas aumenta o risco da transição. OsjÇîjstituintes não podem, por sua vez, cuidar dos proble-slíur.|

2GCt (,-aani-ifiloç

mas que não têm a ver com a soberania da Constituinte.Fez-se de tudo, na primeira fase da Constituinte, menospensar seriamente em dotar o Brasil de uma Constitui-çáo. Brincou-se mais de revolução, ora na moldurafrancesa de 1789, ora no padrão equívoco da Rússia de1917, mas sem considerar o Brasil — nas suas necessida-des e nas suas peculiaridades sociais e históricas.

Não é apenas da Constituinte que partem os sinaisde uma crise em formação. O presidente Sarney exprimepreocupação com o anteprojeto que a Comissão deSistematizaçào trouxe à luz do dia. Preocupa-se comdispositivos que, a seu ver, tornariam o país ingoverná-vel. Vai empenhar-se, segundo seu porta-voz, em remo-ver a superposição de ações de governo no anteprojeto.

O senador Affonso Arinos, presidente da Comissãode Sistematizaçào, não esconde que o trabalho "está

muito ruim" e sugere outro anteprojeto. Como resolvera questão?

"A Constituinte pode tudo", lembra osenador pelo Rio de Janeiro. Pode, portanto, a Consti-tuinte decidir pela trégua no plenário e na Sistematiza-ção. O resfriamento das cabeças permitirá um exame deconsciência política, capaz de deter a radicalização porvia ideológica acentuada no final da primeira etapa dostrabalhos.

O contato direto dos deputados e senadores, nacondição de congressistas, com as questões políticas queatravessam o caminho da transição, dará a uma represen-taçâo, renovada cm dois terços dos seus membros, aoportunidade de conhecer o outro lado da teoria c,portanto, tornar-se íntima da realidade.

É este o momento de se desativar o engenho dacrise que o senador José Richa teve a franqueza dedenunciar, com todos os riscos e acidentes a que se expõea passagem do Brasil á nova ordem jurídica e à normali-dade política.

Questão de Ordem

í;-

projeto de reintegração dos militares cassados que¦\J adejou sobre a Constituinte, a título de complc-"Wraflfaçáo da anistia, é dos que deixam mais cm evidência•'oijtíma de irrealidade que ameaça os constituintes c a«tentação de usar a lei máxima em feitura como uniaí&fpécic de pé-de-cabra para abrir todas as portas.°,ú f

; A questão da anistia há muito tempo que ganhou osûs contornos e limites próprios. Não queremos guardarffifâefinidámente as marcas do passado — e é bom para oSàíífque não fiquem seqüelas de um período anormal.i3oj ponto de vista dos militares punidos por motivos

políticos, por exemplo, é importante que desapareça^líiilquer espécie de labéu, de conotação desonrosa.

Mas como os constituintes — alguns constituintes'^-julgam-se capazes de tudo, viaja-se depressa de umjjxfremo ao outro: do fim das punições ao grande prêmioaiSlptqp. Os antigos punidos passariam a quase heróis;'percorreriam, como num passe de mágica, todos osê£faus da carreira, correspondentes a vinte anos dejoracício da função militar; receberiam, como indeniza-

correspondente a todas as promoções hipotética-j^çnte ocorridas nesses vinte anos.2t> í É o que se pode chamar um projeto descabelado.cSçrip o mesmo que pretender abolir vinte anos dehistória. Não cabe ao Brasil de 1987 fazer o julgamentodo rque aconteceu em 1964, ou 1966, ou 1968. AjÂfgpntina tentou uma volta ao passado bem menor; e"jjstá

.pagando um preço caro por isso.õbnrobr>r,

-n

Q clima de insegurança social e marasmo econômicopode gerar condições para o surgimento de certas'manifestações de quebra de tranqüilidade social. Há

sempre pessoas e grupos prontos a aproveitar a tensãoreinante, muitas vezes nascida de reivindicações popula-res justas, para aproximar a fagulha e a multidão, nasruas. _

É fácil saber onde estão estes grupos. Eles sâo'àlimentados, por um lado, pela eterna compulsão depolíticos de afagar a cabeça de eleitores em potencial,enquanto desatam promessas fora da realidade, impossí-.v£i$ de cumprir mesmo em caso de vitória eleitoral; emô de derrota, as promessas geram ressentimentosfgeeis de ser manipulados em determinadas circunstàn-ç$s. Por outro lado, há sempre a convicção de que asáutoridades; não agirão com energia, e que a polícia nãoSfôerá impor respeito.

¦ jptj Há políticos que sempre jogam na crise para colheralgUm proveito, por pequeno que seja. O fenômeno nãoéuíiovo, nem no Brasil, nem na América Latina. Amanipulação dos sentimentos (e dos ressentimentos)populares chegou a criar, no segundo terço do séculoXX, grandes movimentações populistas nesta parte doconjinente. O peronismo na Argentina, o getulismo noBrasil, o MNR na Bolívia e a Ação Democrática naVbnezuela. para citar alguns dos casos, são versõesQÇFérentes do mesmo fenômeno,üíi £Í

Votar a anistia e a reintegração seria tentar, justa-mente, essa eliminação de um período da história. Osmilitares referidos no projeto foram punidos por motivospolíticos. Saíram da carreira. Foram ganhar a vida comoutras atividades.

Por esses mesmos motivos, perderam a progressãonatural da carreira. Não se chega a coronel ou general sópelo decurso do tempo: esses postos correspondem a umacúmulo de experiência, de conhecimentos novos. Ossupostos reintegrados ficariam apenas com as vantagens,sem nenhum dos ossos do ofício.

Mas este ainda não é o fulcro do problema. AsForças Armadas dependem da hierarquia c da disciplinacomo do ar que se respira. Nesse ambiente cuidadosa-mente ordenado, que efeito teria a súbita irrupção defiguras que, inevitavelmente, perderam toda a sintoniacom ele e que dificilmente estarão imunes ao ressenti-mento?

Este não é um terreno onde se possa pisar descuida-damente. As Forças Armadas brasileiras não alimentama compulsão intervencionista que às vezes lhes é atribuí-da. Em 1964, foram quase empurradas para o centro dosacontecimentos; e uma das forças que agiram nestesentido foi a sensação de que a sua ordem hierárquicainterna estava sendo solapada pelo próprio Presidente daRepública, em discursos imprudentes a escalões subal-ternos. Eis uma lição que não deveria ser esquecida pelosque tratam deste assunto com leviandade.

Raízes Ocultas

míi3'-slo-1-íti'.1:on <

Tópicos

Kafka

ofcifitim cidadão escreve carta ao jornalpara,reclamar que há mais de 12 anos.Teiloo sofrido um acidente de trabalho<Stt't)ue perdeu a perna esquerda, vemdibltjmdo receber, da Previdência, apo-^jit^doria por invalidez, já que, por ser"motorista, não pode trabalhar. Nestes4ií&; todos, alega, vem percorrendo as&nio*salas da burocracia, chegando até

recebido pela secretária do minis-"tra/para fazer com que uma procura-trora* mande pagar a importância calcu-3ada em processo.."ifi-tCom roteiro semelhante, Kafka es-(çre.veu seu último livro, O custeio,história de uni agrimensor que passou atfliá inteira tentando entrar num caste-

lo de onde um misterioso'conde regula-va a vida da região. Nada se podia fazersem o conde, um tal de Klamm, mas oacesso ao conde era impossível. E assimo agrimensor gastou sua vida.

Diante da burocracia reinante, naterra do conde Klamm como no Brasil,é lamentável que cidadãos tenham degastar às vezes uma vida inteira para sefazerem ouvir. Se demorar muito, vaiacontecer com o cidadão Valdir deSouza da Silva o que aconteceu com oagrimensor K: quando vier a solução, jaserá tarde demais.

Todos os líderes destes movimentos souberam plan-tar suas raízes na consciência popular. As camadaspopulares, aparecidas com o crescimento urbano, aindustrialização e o desenvolvimento econômico, jamaistinham participado do jogo democrático, reservado atéentão, na maioria dos casos, à elite política. Trata-se, narealidade, muito mais de manipulação das massas do quede uma participação real delas do poder.

No Brasil, o populismo se tornou um processo semclaras opções políticas. Sempre se buscou o poder pelopoder, mas sempre levando em conta que era precisoalimentar as insatisfações populares. A insatisfação podeser qualquer coisa: o aumento das passagens de ônibus, aremarcação de preços nos supermercados, a ineficiênciado serviço público etc.

O populismo, então, tenta buscar um atalho para amudança social, substituindo difíceis e complexos pro-cessos de organização de uma classe por alternativasmais primitivas. Ao invés da ideologia, o que se propõe éo culto da personalidade e do carisma. Ao invés daverdadeira liderança de base, uma estrutura imposta decima.

É por isto que certas manifestações de massa nãosão necessariamente espontâneas em suas raízes ocultas.A intolerância, sim, jamais é espontânea.

O/e&yâ,—

Já pegamos DOIS. Faltam agora fp 129.99&98

Cartas

ngosa

PatéticoA Embratur anuncia a sua próxima

atração: a seca turística; Pelo plano

oficial trata-se de levar cavalheiros quesó conhecem o eixo Rio—São Paulo averificar in loco o outro lado da seca.Por outro lado a Embratur classificaaquilo que não e trágico no fenômeno.

Ê ir demais. Lembra a tentativa quese fez no passado de pintar de coresberrantes as favelas cariocas para quemelhor atraíssem as atenções dos es-trangeiros. Não deu certo. Descobriu-se a tempo que isso era de mau gosto.

O que a Embratur quer fazer agoraé de mau gosto e também patético.Pensar em gerar recursos diretos paraos flagelados com a espórtüll do turis-mo é unia coreografia burocrática paratapear incautos. O Nordeste precisa decoisas mais sérias.

"Via pe.

O editorial do JORNAL DOBRASIL (Viu Perigosa). do 24/6, não mideveria ter sido publicado em manchetede primeira página, como também sualeitura devena ser QDrigátória a todos osbrasileiros. O desejo de popularidade e opaternalismo dos políticos têm sido umdos maiores obstáculos a seriedade comque deve ser conduzido o combate ainflação. A ilusão do passe de mágica nasolução dos problemas brasileiros temque ceder lugar a conscientização de quenada poderá ser feito sem sacrifício, eesse sacrifício forçosamente atingirá ricose pobres. (...) Os sindicatos, que deve-riam ser órgãos esclarecedores e de politi-zação das classes trabalhadoras, não pas-sam de fomentadores de greves, desarti-culadores de qualquer política económi-ca. O movimento sindical não visa aeducação, a saúde ou o bem-estar social enão apresenta soluções para os proble-mas básicos que atingem a qualidade devida ilo operário, não. ele tem sido mera-mente deformado! e age na base doberro, da anarquia.

As greves são sempre em busca demelhores salários e diminuição da cargahorária de trabalho, sem que se faça umaavaliação do padrão de qualidade e daprodução. Os sindicatos não usam suaforça no sentido de pressionar os políticoscontra as anomalias que prejudicam oerário público, em prol de um melhorsistema educacional e profissionalizanteou a favor de medidas que venham efeti-vãmente beneficiar o padrão de vida dotrabalhador como creches, seguro saúde,transporte urbano, etc. (...) Pina Pessoa— Kio de Janeiro

ArafatFico indignada com a manipulação de

informações feita por Arafat em suaentrevista ao JB no artigo de 210 escritopor Manoel Francisco Brito. Devo escla-recer que a população hebraica de Israelê de 3 milhões 472 mil e a dos EstadosUnidos é de 5 milhões 705 mil, e nãoapenas de SOO mil. como afirma Arafat.Devo esclarecer, também, que. cm 1921,a Inglaterra deu21% da Palestina (Trans-jordánia) a Abdullah e. curiosamente,nem a imprensa nem aqueles que sedizem de esquerda contestam a legitimi-dade de a Jordânia existir. Tânia Perei-berg Tavares de Mello — Salvador, BA.

ção agrícola, além da melhoria da quali-dade dos frutos e sementes. A pohniza-çáo e ainda responsável pela perpetuaçãodas espécies vegetais entomófilasj plantaspolim/adas pelos insetos alados.

l aço um apelo ao Ministério da Saúdeno sentido de instruir as suas supeimten-dcncias estaduais para que o combate ao

L. Bngido

SubsoloEncareço alertar os senhores consti-

tuintes sobre a obrigação que têm dereservarem á nação brasileira (não, agrupos brasileiros / Ministérios / Departa-mentos / Empresas Publicas I de Econo-mia Mista e outros) o privilégio dasconcessões para pesquisa e lavra do sub-solo brasileiro (especialmente: áreas deimensa potencialidade / reservas uranífe-ras / combustíveis nucleares / petrolíferos/ hidrocarbonetos). O privilégio das con-cessões tem que ser assegurado à naçãoconstitucionalmcnte: lei ordinária nenhu-ma deverá poder modificar este mono-põlio.

Os senhores constituintes não podemconfundir, nem permitir que seja confun-dida a nação: assegurar constitucional-mente o monopólio dos minérios / com-bustíveis nucleares / petróleo / hidrocar-bonetos, não significa nacionalização daeconomia brasileira, absolutamente. Osetor privado da área (investidores / na-cionais e estrangeiros) continuarão aufe-rindo os seus fabulosos lucros, associadoao interesse da nação, que é o de canali-zar recursos, diretamente para a Caixa doTesouro Nacional (vide exemplos / Cana-dá / Austrália e outros). O que se preten-de é que os fabulosos lucros oriundos daexploração / industrialização / comereiali-zação etc. do subsolo brasileiro sejamrepartidos entre os sócios / estrangeiros /outros, e a nação (não, entre os socios /estrangeiros etc. e grupos de nacionais),através da canalização dessa receita origi-nária brutal, diretamente, para a Caixado Tesouro. É a Caixa do ffesouro quefaz a distribuição de rendas, entre osdiversos setores carentes do país. Interes-ses de grupos Ministérios Departainen-tos Empresas etc. não podem se sobre-por ao interesse maior, que é o de suprirde recursos a Caixa do Tesouro, ••asfixiar a nação, com tributação cada vez-mais difícil de ser suportada. Guilhermi-na Lavos C oimbra — Riu de Janeiro.

Flores e abelhas(...) Muitas espécies vegetais, através

das suas flores, fornecendo néctar (mate-ria-primá do mel. de primeira qualidade)e ou pólen (contendo, em média. 25'. deproteínas) para a*, abelhas! propiciam ofenômeno da polinizaçáo upícola. degrande importância econômica, de vezque concorrem para o aumento da prodú-

mosquito causador do dengue, através dapulverização pelo fumacê, seja feita apartir das 19h, horário atual, e não du-rante o dia, a fim de que as abelhas nãosejam dizimadas, além de omros insetosúteis.

Neste ensejo, ofereço aos amantesdas flores e da natureza, bem tomo aoscolegas apicultores, sementes de plantasnectarfferas, entre as quais amor-agarradinho e cosmos, gratuitamente,bastando me solicitarem, enviando eme-lope subscrito c selado, para o meuendereço: Rua Antônio Pais de Sandc.125. João Cândido Nogueira de Sá — Riode Janeiro.

Desagravo(...) Ha muito, o presidente Sarney

vem sendo alvo das mais violentas einjustificadas criticas por parte de facçõeshostis, inconformadas de seu insucessopolítico. Inimigos gratuitos que adquiriupelo simples fato dc haver sido escolhidopelo destino para conduzir esta nação apatamares mais altos do que aqueles emque. então, se achava envolvida, estagna-da, ocultando em seu bojo grandes des-mandos, que agora, no limiar da demo-cracia plena, começam a emergir emplena luz, a sua verdade.

Refiro-me aos marajas, recentementedescobertos, graças a eleições para gover-nadores, orientadas pelo presidente Sar-ney. Refiro-me às 11 usinas nuclearescompradas sem qualquer satisfação dadaao povo. Refiro-me à pobreza e misériacrescentes em todos os recantos destepaís, durante tanto tempo. Refiro-me àdívida externa, que aniquila e sufoca osanseios de todos os brasileiros.

Tudo isso o presidente Sarney já en-controu pesando sobre sua imensa res-ponsabilidade de governar um país cheiode dividas e de economia desajustada.Isso tudo acontecia sem que ninguémtivesse coragem de levantar a voz. Agora,procura-se agredir um presidente de boafé, leal, movido pelos mais elevados sen-timentos de solidariedade humana. (...)

Desculpe, senhor presidente, o Riode Janeiro não se resume no triste elamentável incidente que tanto o ma-goou. Maria Lopes dc Carvalho — Rio deJaneiro.

BaleiasGostaria de deixar meu registro de

protesto ao massacre que ocorre nas IlhasFaroe, no Atlântico Norte, conformereportagem do JB de 23 06. O que me fezlembrar que não tão distante, na Paraíba,

L Brigido

que o Brasil e um pat> mal dividido c osbrasileiros estão mal distribuídos Paraagravar o quadro, consumou se uma tu-são Guanabara Kio de Janeiro, quando oideal seria o (racionamento deste ultimoem duas unidades, ficando um.» delasinteiramente voltada ao turismo

Contam os livros que as capitaniashereditárias não progrediram devido a1°) distância do poder central e 2 ) lama-nho exagerado de suas terras tis temp<">mudam, mirim certos princípios prevalecem. Nas grandes comunidades atrope-lam-se problemas de toda ordem Rique-zas naturais são ignoradas ou mal expio-radas; redes de transportes funcionamprecariamente: saúde, segurança e lisvahzação fogem ao contiole dos órgãos res-ponsáveisi Na pauta dc estudos da novaConstituição figura uni nem referente icriação de seis novos estados Que sejaaprovado e traga os benefícios esperadosIvan Ferreira — Kio de Janeiro.

Abaixo tio custoNinguém e tão trouxa em acreditar

nos comerciais e anúncios que pregamvendas abaixo do custo. Isto não existeem lugar nenhum do mundo, por maisdemocrático que seja. e muito menos noBrasil, onde a inflarão é a jato e vorazVira o disco da mentira e vamos aoscomerciais criativos que levem aos fatosverdadeiros Com a palavra também oConar e a Aserj Scrgiu Tardln — Rio deJaneiro

Ensino particularNa qualidade de diretoia do Jardim

Escola Stockler, sinto-me no dever deresponder á carta da Sra. Soma Pinto deMattos sob o titulo dc "Ensino Particu-lar" publicada no dia 27 IKi ( )

A carta da referida senhora tem afalsa idéia de tentar orientar nossos legts(adores, bastante sábios para perceberemque o futuro da escola privada não estáem se colocar fiscais para os educadoresNa verdade, o que e realmente necessário6 que pessoas como a sia. Sônia nãpconfundam o autoritarismo com a autoridade exercida por uma direção, serviçode coordenação e orientação educacionalde um colégio, e que não confundam «"voluntarismo de mãe" com a integridade de um estabelecimento de ensino.

O ônus de manter filhos em escoLparticular, de alto custo como disse, nnclhe dá o direito de querer, como troconotas maiores do que as realmente obti-das pelo filho. O pagamento das prestações não lhe dá também o direito deachar que passa a ser um ônus da escolamanter alunos que. sistematicamSnte.transgridem as normas disciplinarei maissimples que um grupo social constituído,mesmo que de adolescentes saudáveis,precisa para funcionar organizadamente

Não será esta voz isolada que faráprevalecer mverdades. Tampouco cònse-guirá ela denegrir a imagem deste eslabe-leclmcnto que há 20 anos hasteia a ban-deira da justiça e verdade, formando eeducando para os que daqui saírem náosejam elementos enlameadores da me-mória de um passado serio e jusu< i 1Liddi Albertina Stockler — Kio de Ja-neiro

N. J

acontece igual caça com todas as cruclda-des que ela envolve. A temporada come-ça no mês que vem e o projeto de lei deproibição está parado no Senado. Gosta-ria de acrescentar que essa atividade nãorepresenta nem 1 cí da economia da Pa-raíba, portanto não havendo justificativa(nacional| alguma Maria du Carmo P. deMello — Riu de Janeiro.

Novos estadosComparando-se o mapa do Brasil com

o dos Fstados Unidos, um detalhe saltaaos olhos menos Observadores: a divisãointerna dos dois países. Os americanos,possuindo um território continuo ligeira-mente menor que o nosso, têm mais queo dobro dos estados brasilenos Enquan-to os estados americanos conservam umacerta uniformidade territorial e popula-cional, as Uriidádés Federativas brasilei-ras apresentam profundas diferenças nosdois aspectos citados. Donde se conclui

ÁguaO sr Antônio Carlos Ramalho. asses-

sor de Comunicação Social da Cedae. emrecente publicação na seção Cartas destejornal, declarou que. "salvo em caso devariação no consumo", o aumento de125'V na conta de água e esgotos assina-lado pelo leitor J Xavier de Brito (JB de17.06) "em hipótese alguma pode serreal". O aumento constatado pelo srXavier de Brito refere-se ao período dequatro meses de janeiro a maio últimos.Tenho a informar ao sr. Ramalho que emcontas de água relativas aos piédios aRua Martins Ferreira 21 e Rua Barão deJaguaribe 105 o aumento foi bem maiornum espaço de tempo menor, a saber:

No primeiro, em abril o consumocobrado foi de lWm'. num valor de CZS24(i.70, enquanto em junho o consumofoi de 184m\ num vajor de C/S 8S1,58|representando assim um aumento de257%,

No segundo, o consumo de abril foide 106m3. no valor de t ZS 142,96. e dejunho foi de 92m\ no valor de CZS454,4(1. o que da um aumento de 21S' "r

\ é se por aí que nesses dois casos,com consumo menor, em prazo menor, osaumentos foram substancialmente maiores que os assinalados pelo Si Xavier deBrito Alberto Pueheu — Kio de JaneiroAs cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parle entro as quetiverem assinatura, nome completo o legi-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia

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edi^ao de julho da revista INFO saiba porque os micreiros, conside- Hrados ate ha pouco tempo uma minoria, crescem em numero e impor- ¦

tancia em todo o pais. Saiba quern s3o essas pessoas e o que pensam. HV >££

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A NOVA TRIBO DAS CIDADES.

JORNAL DO BRASILOp inião

Um drama em três planos

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Luiz Orlando Carneiro

TM- elson Rodrigues concebeu¦çS o cenário de sua tragédiaVestido de noiva em três planos

— o da realidade, o da memóriae o da alucinaçáo. A peça políticaa que a nação está assistindo,com contornos já trágicos, apre-senta também, mas de formaconfusa, esses três planos: o pri-meiro é o da crise sem preceden-te que o país atravessa, gerandocondições ideais para a ingovernabilidade, a desor-dem e a desobediência civil; o segundo é cheio dereferências aos anos de 1937 e 1964; o terceiro é oplano da Constituinte.

Esta apreciação, de um vivido parlamentar,torna-se particularmente aguda numa semana em queo Rio voltou a ser palco de violentos distúrbios, e oCongresso Nacional entrou em recesso sem tercumprido — sugado que foi por uma Constituinteautofágica — o seu papel político de mediador decrises, de "caixa de ressonância da nação". A lutaimplacável travada na Constituinte entre facçõesideológicas e fisiológicas impermeáveis a um mínimode consenso produziu, até agora, uma imensa colchade retalhos de cores psicodélicas e o esfacelamentodos partidos majoritários comprometidos com o quedeveria ser a fase final de um longo processo detransição.

E neste cenário que o senador Marco Maciel,presidente do PFL, insiste em pregar no desertonacional um pacto político que não parece ter cativa-do nem o presidente José Sarney nem outras figurasproeminentes de seu partido, como o ministro Antô-nio Carlos Magalhães, sem falar nas bandas "histórica

e progressista" do PMDB, e nos dirigentes do PCB.do PT e do PDT — os primeiros a serem procuradospelo ex-chefe do Gabinete Civil.

Apesar de tudo isso, o pertinaz senador Macielconsidera que os fatos — sobretudo os que se estãodesenrolando nas ruas é na arena da Constituinte —acabarão por apontar, como a única possível, asolução política por ele preconizada: um pacto (eleprefere chamar de acordo) negociado pelos partidosnão unanimemente, mas lastreado em "convergências

possíveis". Para o senador, o pacto político é tãonecessário como a missão Petrònio Portella, quepropiciou o início da "abertura" entre os governos

Geisel e Figueiredo, e como a formação da AliançaDemocrática, que impediu a eleição indireta dc PáuíoMaluf e assegurou a vitória de Tancredo Neves.Mesmo porque, a seu ver. a transição é um processoque não começou ontem ou anteontem, mas há maisde 10 anos.

A primeira voz importante a vir em socorro dcMaciel é a do senador José Richa, que propôs umaespécie de recesso da Constituinte, uma trégua paraque os partidos, no Congresso, encaminhem soluçõespuiiucub paru a crise. O senador paranaense, uma daslideranças mais respeitadas do PMDB, chegou mes-mo a falar, embora informalmente, cm "pacto

políti-co de emergência".

A incredulidade é, no entanto, mais ou menosgeral quando se procura aferir as possibilidades desucesso da missão da qual não desiste o senadorMaciel. Para o dia 7 está previsto, bem na rampa enos gramados do Congresso, o início da "mobilização

nacional" pelas "diretas já", com o apoio dos partidos

de esquerda, de boa parto do PMDB e dc setores doPFL. Para agosto, cresce no horizonte a ameaça deuma greve geral, contra a qual os partidos no governonão dão maior sinal de mobilização. O que poderiaaflorar em matéria de "convergências possíveis" fj-cou, aparentemente, superado pela incontrolável di-nâmica dos fatos, embaralhados naqueles três planosem que se desenvolve o drama político nacional.

Leonel Brizola — garante um deputado cariocado PDT — preferiria, sem dúvida, disputar a presi-dência da República em 1989. "correndo solto", enão no próximo ano. tendo como pano de fundo aseleições para prefeitos, nas quais o PMDB e o PFLterão muito maior presença,

"mas agora" — diz Omesmo deputado — "não dá mais para recuar", aindaque a tendência da Constituinte seja no sentido dc umparlamentarismo híbrido. Algo semelhante teria ditoLuís Inácio da Silva, o Lula, ao missionário Maciel; asfaixas já foram desenroladas, os panfletos já estãoimpressos.

Mas o senador Marco Maciel não renuncia,batendo na tecla de que o poder civil está apto aexercer, democraticamente, o poder político. Se ospartidos políticos não se sentarem à mesa, ocupandoo espaço político — adverte —, o vazio será tomadopor manifestações de ruas e movimentos grevistasorquestrados cada vez mais graves, havendo o riscode retorno ao "processo de pendularidade permanen-te entre populismo e autoritarismo".

Luiz Orlando Carneiro è diretor do JORNAL DO BRASIL em Brasília

Supermercado comunista

Noênio Spínola

Aglasnost (abertura) do "ca-

marada" Gorbachev vai devento em popa na União Soviéti-ca, e deve estar levando vastossegmentos da esquerda intelec-tual para o banco dos psicanalis-tas. Como conciliar consumeris-mo com comunismo assim tão derepente?

Exemplo humorístico demudança: circula em Moscou um jornal — versãorussa do Pasquim carioca — chamado Krokodil. Nãofaz muito tempo, no fim da era Brejnev, volta e meiaKrokodil criticava a febre de consumo ocidental nacapa. "Quem

precisa de tudo isso?", dizia a legendaembaixo de um monte de objetos supostamentesupérfluos desses que superlotam as prateleiras demagazines ocidentais.

A imprensa burocrática cumpria seu papel deridicularizar um dos pilares do sistema econômico"burguês", tocando em seu lado supostamente supér-fluo e fútil; "Quem

precisa de tudo isso?" era, naverdade, um apelo à restrição ao consumo de bensque a economia estatal não conseguia produzir com ospadrões ocidentais, mas que permeavam as fronteirasatravés do contrabando, mostrando o lado frágil eobsoleto da economia centralmente planificada]

É difícil imaginar até onde a glasnost do sr.Gorbachev irá se estender para mudar as fundaçõesde um sistema onde o mercado é regulado pela fila", enão pelo preço. Em qualquer veio dlii) doma (tudopara o lar) de Moscou é possível comprar um jogo detalheres com o preço impresso no aço. O preço está

ali há décadas, talvez. Da mesma forma que omodelo. Quer outros talheres? Mude de país, st

puder.Houve uma época em que os economistas refor-

mistas tentaram sacudir os costumes falando, porexemplo, na construção de apartamentos com pa-drões melhores para a afluente classe dirigente e paraos planos cooperativos. A "diversidade" chocou po-rém a burocracia centralizadora e os planos foramarquivados. Quem queria algo especial, se tivessecacife e influência para isso, deveria se refugiar na suadacha, longe das vistas dos camaradas criados parauma sociedade supostamente sem classes nem privllé-gios.

Isso durou enquanto foi possível manter a cha-mada nomenklatura, ou os códigos de acesso nahierarquia, nos privilégios e no poder, em plenoanonimato. O revisionismo de Gorbachev abala asfundações do estado hipócrita que se criou à margemdo socialismo pela falta de competição, pelo isola-mento cultural e pela intolerância ideológica, ressus-citada a todo o vapor pelo velho Mikhail Suslov noXXVI Congresso do PCUS.

Os impulsos soviéticos em direção ao mercadode bens de consumo não querem dizer que a estruturaeconômica existente vá renascer da noite para o dia.Ainda está para ver se é possível criar algo parecidocom um "mercado" quando o sistema do gosplan, ou

planejamento estatal centralizado, predomina sobre ainiciativa individual ou algo que remotamente possaparecer com a iniciativa empresarial descentralizadanas economias ocidentais. Seja lá como for, os passosSmadosr são suficientes para a ilha da fantasia e atecnoburocracia implantada no estado brasileiro me-ditarem sobre se é interessante percorrer o caminhodos erros dos quais a 'glasnqst russa tenta se livrar.

José Aristoriomo l>inotli

Marlizetc Araújo, 34 anos, sete gestações, quatro

ccsáreas, dois abortos, 39" semana de gravidez,deu entrada no pronto-socorro do hospital tia VilaNova Cachoeirinha com hemorragia intensa e pressãoarterial zero. Alguns minutos depois, teve uma para-da cardíaca. Os batimentos cardíacos fetais estavamausentes, a paciente foi recuperada, mas houve lesãocerebral importante e o feto foi retirado morto.Marlizete permaneceu em coma no hospital duranteoito dias e veio a falecer em conseqüência de novaparada cardíaca. Deixou três filhos vivos — um haviamorrido com apenas seis dias de idade —. que ficaramcom as vizinhas, pois o pai havia abandonado afamília dois anos antes. Depois da morte da mãe,foram recolhidos em diferentes orfanatos de SãoPaulo.

O óbito de Marlizete vem juntar-se a outros 165que ocorrem a cada 1(K) mil gestações no nosso país,caracterizando uma mortalidade materna cerca devinte vezes mais alta do que a dos países desenvolvi-dos — e bem maior do que a de alguns países comrenda per capita inferior à do Brasil. Os dadosreferentes a Marlizete permitem reconstruir, cm par-te, a sua história mais recente, que terminou nessetrágico e cvitávcl episódio. Na autópsia, essa mulherapresentava todos os sinais de desnutrição e todas ascaracterísticas de uma importante hipertensão crônicacom doença hipertensiva específica da gravidez.

Esses dados já constavam de uma ficha que tinhasido feita no centro de saúde próximo à sua casa trêsmeses antes, quando realizou sua única consulta pré-natal, motivada não pela consciência da necessidadedo controle da gravidez, mas por uma pequena perdade sangue, decorrente da placenta-prévia que final-mente a vitimou. Por causa desse sintoma, da hiper-tensão e do edema, foi orientada a fazer uma consultaem um hospital de referência, onde são tratadasgestações de alto risco do tipo da de Marlizetc. Aliseriam realizados os exames necessários para o diag-nósticò (a desnutrição não foi referida, não porquenão tivesse sido notada, mas por ser tão comum quepassou a não merecer referência especial).

Entretanto, nessa ocasião, o médico nao lheexplicou com cuidado a razão e a importancia dessaconsulta c das possíveis patologias que ela portava.(De modo geral, os médicos não sabem, porque issonão lhes é ensinado, que a educação cm saúde écomponente integrante de sua profissão.)

Depois dc um grande esforço, e de deixar suascrianças com vizinhos diferentes. Marlizetc foi aohospital, onde passou um dia inteiro, tendo consegui-do apenas marcar uma consulta. Apesar de o sangra-mento continuar, não pôde voltar ao hospital no diaaprazado, porque seu filho menor estava com diarréiac ela foi obrigada a levá-lo ao pronto-socorro maispróximo.

Cabe aqui uma pequena digressão: essa mulherfez somente um exame pré-natal; se tivesse iniciadosuas consultas mais cedo e comparecido com certaregularidade ao hospital, a seqüência de fatos que alevaram ao óbito talvez não tivesse ocorrido.

Hoje se sabe perfeitamente — isto foi comprova-do cm vários estudos — que a arma mais eficientepara diminuir a mortalidade perinatal e a mortalidadematerna é o controle pré-natal, cujo custo é baixíssi-mo, além de empregar uma tecnologia muito simples.Entretanto, não chega a 50% o número dc mulheresbrasileiras que costumam fazê-lo e, mesmo assim, deforma precária e episódica.

Paradoxalmente, importamos — pelo preço dc 2milhões de dólares a unidade — sofisticados tomógra-fos computadorizados, de manutenção cara e difícil,sem dizer que estamos começando a importar apare-lhos de ressonância nuclear magnética com o mesmo

ímpeto e a mesma voracidade e, por que não, amesma alienação.

É preciso refletir sobre isso. Ainda mais necessá-rio é impedir que esse desvio de recursos continue a

prejudicar a saúde dos brasileiros c a causar vítimas,

praticando com coragem o conceito de tecnologiaapropriada na área de saúde. Esta atitude não exclui aaquisição de alta tecnologia, mas a insere de formarealista e eficiente no contexto social e econômico dopaís. procurando estabelecer o controle sobre acompra e o emprego de equipamentos importadospela rede pública.

Nenhuma outra consulta foi feita por Marlizetcque, inclusive, já não tinha mais dinheiro para aspassagens de ônibus até o hospital. A placenta-prévianão diagnosticada a surpreendeu numa madrugadaem sua casa com uma enorme hemorragia. Até achegada da ambulância, algumas horas dc perdairreparável de sangue se passaram.

Marlizete tinha quatro ccsáreas anteriores, cujascicatrizes atraem a placcnta, que, localizada na faceinterna do colo do útero, ocasiona o sangra mento] Astrês últimas foram feitas com indicação dc cesáreaiterativa, ou seja, decorrentes dc uma primeira ccsá-rea. É preciso ressaltar que o Brasil é o campeãomundial de incidência de cesárea, com índices inexpli-cáveis de 60 a 80%, em contraste com uma neccssida-dc dc, no máximo, 10%. Essa taxa exagerada não sedeve apenas ao fato de que por algum tempo a modafoi parir com cesárea e não amamentar. Deve-se,principalmente, à desestruturação do sistema de saú-dc, cm que cada médico do Inamps é totalmenteautônomo para praticar seus atos, não tendo aobrigação de prestar contas a uma chefia imediataescolhida por mérito c competência. Um outro moti-vo é o fato de termos praticamente banido nas últimasdécadas a eficiente e carinhosa carteira, que fazia oacompanhamento da gestante c liberava o médicopara o atendimento de alguma complicação na vigên-cia do trabalho dc parto ou apenas na fase terminal.Esse problema deixa evidente a necessidade de dele-garem-se funções a trabalhadores não médicos dosistema de saúde, única forma de dar integralidade àprática médica c cobertura a toda população.

Pela autópsia de Marlizete, descobriu-se tambémum câncer invasivo de colo uterino, que não tinhasido diagnosticado na consulta realizada três mesesantes, por não ter sido feito exame especular nemtampouco coleta do teste de Papanicolau. Infclizmcn-te, no Brasil, a primeira causa de morte por neopla-sias malignas em mulheres ainda é o câncer do colouterino, que foi totalmente controlado nos paísesdesenvolvidos e mesmo nos países pobres com siste-mas de saúde eficientes. Esse tipo de câncer pode serdetectado facilmente através de um teste citológicosimples e curado com tratamento a nível ambulato-rial, como ocorre cm alguns poucos serviços públicosbrasileiros que não têm merecido a atenção dosórgãos executivos da política de saúde.

Finalmente, Marlizete Araújo tinha confidencia-do às vizinhas que não desejava mais engravidar,mesmo porque não tinha um companheiro fixo. Haviaabandonado as pílulas anticoncepcionais pelos efeitoscolaterais e não conseguira um outro método, pois,no posto dc anticoncepção que freqüentava, a únicaopção era a pílula, que lhe foi ministrada semconsideração ao fato de que era hipertensa, fumante ecom mais de 30 anos. Deve-se notar que, mesmo noposto que distribuía pílulas gratuitamente, não foifeita a colheita do Papanicolau, a qual teria diagnos'i-cado seu câncer uterino, demonstrando mais uma vezo caráter vertical e episódico da nossa atenção médicaàs classes menos favorecidas.

A história de Marlizete continua amanhã.

José Aristodemo Pinotti, ex-reitor da Unicamp, ex-secretário de Educa-çào no governo Montoro, é secretário de Estado de Saúde de S. Paulo

iruFO

Na edição de julho da revista INFO saiba porque os micreiros, conside-rados até há pouco tempo uma minoria, crescem em número e impor-tância em todo o país. Saiba quem sâo essas pessoas e o que pensam.Comercializados no mercado internacional há cerca de um ano, osdiscos óticos ainda enfrentam problemas de padronização e de preçosaltos, mas o seu desenvolvimento abre novos campos de atuaçãopara os PCs. Saiba dos resultados do teste da rede Amplinet, compa-tível com o Network.Em Entrevista, Ivan Moura de Campos, presidente da Fundação paraDesenvolvimento da Pesquisa de Minas Gerais, critica a forma comoa tecnologia está sendo utilizada no país e cobra uma contribuiçãorealista das empresas para a pesquisa universitária.Em Economia, depois do novo congelamento as empresas tememperder a margem de ganho, e admitem que somente em maisalgumas semanas poderão fazeruma avaliação definitiva dasconseqüências do Plano Bresserpara o setor.Em Atualidades, as relaçõescomerciais entre EUA e Japãoe suas conseqüências sobreo Terceiro Mundo.E mais: Opinião, Preços, Agenda,Livros. Na edição de julho darevista INFO.

NAS BANCASMICREIROS

A NOVA TRIBO DAS CIDADES

¦

U 1" caderno ü quini a-feira, 2/7/87 JORNAL DO BRASIL

Obituário

Rio de JaneiroI jirs Willicn Juikt, 69, ilc em-bolia pulmonar, na Clínica SAoVicente. Suíço, Cônsul-geralhonor;irio ila Irlanda e presi-Dente ü| Companhia T-Janer.Casado com Teresa Jancr, li-nha doi§ filhos: Inga e Tor, ecinco netos. Morava no Le-blon.Sylvio Alves l.oyola, 79, de in|farto, em casa, em Copacaha-na. Carioca, casado com Mag-dala Vesta paria Loyola.Lúcia Pereira de Andrade, 87,

|vye desnutrição, na Clínica deRepouso Campo Belo. Cario-ca, viúva. Morava em São Cris-tóváo.Abílio da Conceição, 51, deinfarto, em casa. em Sâo Cris-tóváo. Carioca, biscateiro, sol-

, ífiífP.-Antonieta Silva Cunha, K9, deinsuficiência cardíaca na Casa

lailá Cardoso Ayres,insuficiência cardíaca, em casa,cm Boa Viagem, Recife, PE.F;imoso pintor pernambucano,Lula pintava há 65 anos, edeixa uma vasta obra espalha-da por todo o país. Professorda Escola de Belas-Artes dePernambuco, estudou pinturana Europa e foi companheirode atelíer de Cândido Portina-ri. Fascinado pela paisagem ru-

.ml, Lula Cardoso Ayres ex-pressou esse tema cm quase

.. .todos os seus quadros, sem que

São Luís para Velhice. Cario-ca, farmacêutica, solteira. Mo-rava no Engenho Novo.Aluirá José Ferreira, 73, deinsuficiência respiratória, noHospital Geral de Jacarcpa-guâ. Carioca, viúva de Benja-mim Abdala Derbls Tinha Irêsíilhos Morava em Giiscadura.Alhertino Vieira Simões, 54j deinsuficiência cardíaca, cm casa,na Penha. Carioca, solteiro.Faníbio Pinto de Rezende, 7-1,de insuficiência cardíaca, noHospital do Andaraí. Mineiro,casado com Idezia de FreitasRezende. Tinha quatro filhos.Morava em Ramos.Josc Martinho Lopes. 74, dechoque hipovolêmico. no Sana-tório Santa Tereza. Carioca,casado com Amália da SilvaLopes.

Estados70, de isso significasse fa^er um retra-

to da sociedade patriarcal. Viú-vo de Lourdes Cardoso Ayres,linha dois íilhos: Luís e João.Reinaldo Guterres Soares, 54,de infarto, em Brasília] Exerciahá quatro meses o cargo desecretârio-adjunto da Fazendado Maranhão. Pertenceu aoMinistério da Fazenda, ondefoi auditor-fiscal do tesouro na-cional. Casado com TeresinhaRodrigues Bogea, linha quatrofilhos: Durval. Mauro Sérgio,Solange e Denise.

Hóspedes de

são furtados

SÃO PAULO— Sem qualquer sinal deviolência, dois apartamentos do iuwfpso hotelMofarrej Sheraton, categoria Cinco estrelas, n<>Jardim Paulista, foram furtados. Do exéçútivoFredy Moreinos. presidente da WesiingluuisiuloBrasil, levaram USS 6 mil (ou CZS 261 mil aocâmbio oficial), alem de talões de cheques ecartòé-s de crédito'. A mulher de um empresáriobaiano — Conceição de Maria Ferraz. Paixãoficou sem jóias' avaliadas em l V.v 2 milhões.Policiais do 4" Distrito (Consolação), que unes-ligam o caso, acreditam na possibilidade deenvolvimento de funcionário ou ex-empregadodo hotel e requisitaram as fichas de registro parainvestigações.

O gerente-geral do Mofarrej Sheraton, |ai-me Valdez, informou que irá apurar os furtos,ao mesmo tempo em que prestará toda a ajuda

hotel de luxo

em São Pauloaos policiais Acrescentou que o hotel poder.iindenizar as vítimas. Ele admitiu, como hipóte-se. que alguém ligado ao hotel possa ler comeu-do o furto. As portas dos dois apartamentos nâotinham sinal de arrombamento, presumindo-scque o acesso foi permitido com a utilização deçhave falsa ou chaves verdadeiras, normalmenteusadas pelo pessoal da limpeza

Os roubos ocorreram na noite de terça-feirae provavelmente pela mesma pessoa. No aparta-pito I 513, onde se hospedaram Conceição e omarido — José Pai\ào, que ontem fora empos^sado na diretoria da Assobrave (AssociaçãoBrasileira dos Revendedores Volkswagen) Pai-xão tem uma revendedora em Salvador (BA)No começo da noite, ao retornar ao apartamen-to. Conceição não encontrou uma maleta com asjóias.

EMMA OLIVEIRA DE MATTOS(Falecimento)

t

Bruno de Mattos. Gladis, Bruno César, Marco Antonio, Marcelo, AnaCristina, Eda Oliveira de Moraes e família, Eraldo de Luca e família, JorgeBeckmann e família, esposo e filhos, irmãs, cunhados e demais familiarescomunicam com grande pesar o falecimento do sua adorada EMMA o

convidam para o seu sepultamerito HOJE. ás 11 00 horas, saindo o féretro daCapela Real Grandeza n° 3 para o Cemitério São João Batista.

ALEXANDRE CHAVES DE SOUZAMÉDICO

JL Augusto, Nelson e Zenith Chaves de Sou-T za, Cid e Yvonne Barbosa da Silva agrade-

I cem o conforto recebido dos amigos eparentes no Velório e sepultamento do

querido irmão Alexandre, e convidam para aMissa de Sétimo Dia que será celebrada às7:30 h da próxima terça-feira, dia sete de julhona Igreja de Nossa Senhora da Conceição sito à

.Avenida Santa Cruz 1.125 Realengo.

JAYME FERNANDES COSTA(FALECIMENTO)

tSeus

filhos Vera Lúcia, Regina Helena (Reyna), BethAndrade, Jayminho e genros, Antonio Sérgio Mello,Fábio Sad, Paulo Andrade, nora Maria do Socorro e seus

netos Andréa, Adriana, Fabíola, Alexandra, Lúcia Helena,Rodrigo Otávio e Ana Paula, comunicam com enorme pesaro falecimento de seu pai, sogro e avô JAYME FERNANDESCOSTA e convidam parentes e amigos para seu sepulta-mento, cujo féretro sairá da capela 4 de Real Grandeza às11 horas para o Cemitério de São João Batista.

Vereador

que estupra

é condenado

PORTO Al t CiKl - Ojuiz l.uís lúcio Merg. da I'Vara da Comarca de Vacaria,a 241 quilômetros da capitalgaúcha, condenou o vereadorDomingos Macarroni; 40 anos,do PMDB local, a oito anos enove meses de reclusão peloestupro da menor A.M.Í l.» .') anos. na madrugada de 9 deagosto do ano passado o ad-vogado do vereador, AderbalDuarte, garantiu que vai recor-rer Domingos Macarroni per-manecera em liberdade ate ojulgamento do recurso.

A menina ficou duas sema-nas internada no Hospital Nos-sa Senhora de Oliveira, emVacaria, logo apos o estupro.Em depoimento na Justiça, em16 de outubro de 1986, eladisse que circulava numa ruada cidade, ao lado de duasoutras menores, quando foramabordadas pelo vereador, queofereceu CZS HKI.IX) para queela o acompanhasse em seucarro. Em seguida, foi levadapor ele até as proximidades darodovia BRI16, onde foi estu-prada.

O caso alcançou grande re-percussão em Vacaria mas overeador sempre negou a auto-ria do estupro. Em novo depoi-mento, feito em março, a me-nor mudou a versão inocentan-do Domingos Macarroni Noentanto, o juiz Luís LúcioMerg achou que havia provassuficientes para culpar o verea-dor. Conforme a sentença, overeador nao perdera o man-dato, pois, segundo o juiz, aperda de mandato só seria apli-cável em caso de crime contraa administração pública.

Loteria Federal

Saiu para o bilhete M 787, vendido em Sáo Paulo, oI' prêmio da extração 2.359 da Loteria l edcral, no salorde l /.$ 2 milhões O 2 prêmio, no ulor de t /> 150 mil, cdo bilhete 90 510, do Paraná; o 3", bilhete 34115, C/S 100mil, Minas Gerais; o 4", bilhete 4K 234, CZS 71) mil,Distrito Federal, o 5'\ bilhete 60.067, CZS 50 mil Rio deJaneiro.

O milhar do 1 prêmio tem CZS 1,800,00; os milhares0067 tím CZS 480,00; os milhares 0510, -i 115 e 8 234 rémCZS 360,00; a centena do 1° prêmio tem CZS 84»,00; acentena 877 tem CZS 600,(X); a centena 778 tem CZS480,00; a centena 067 Jèm C/S 360.00; as centenas 115,234 c 510 e a dezena 67 têm CZS 240,(X), as dezenas 10.15,34,85, 86, 88 e 89 e a unidade final do I" prêmio tnn CZS120,(Kl

Tempo

CÉSAR RABELLO POUGY(MISSA DE 7° DIA)

DOROTHY, MIGUEL, LILIA E ANDRÉ; RI-CARDO E RONALD, comunicam o faleci-mento de seu marido, pai e sogro, CÉSAR,e convidam para a Missa de 7o dia que serácelebrada hoje, dia 2 de julho, às 18 horas,na matriz do Cristo Redentor, à Rua dasLaranjeiras, 419.

FELIZBELO LÚCIO BITTENCOURT

FERNANDO HENRIQUE LÚCIO BITTENCOURT

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SUAS FAMÍLIAS CONVIDAM PARA A MISSADE 7o DIA, A SER CELEBRADA DIA 3 DEJULHO, ÀS 8,30 HORAS, NA IGREJA ST"LUZIA, RUA ST3 LUZIA.

J0SE DA CUNHA FILHOJUIZ DO TRT

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família de José da Cunha Filho, profun-damente consternada, agradece as mani-festações de pesar e convida parentes eamigos para a missa de 30° dia que fará

celebrar às 11.30 hs em 03/07/87, na Igreja deSão José (Pça XV)

SUMIRA PORTflA

Missa de 7 - diaAlice Portela Duarte, Manuel PortelaDuarte, Juraci Meireles Duarte e fa-mllia agradecem as manifestações depesar recebidas pelo falecimento desua querida mãe, sogra, avó e bisavóZUZU e convidam para missa de sé-timo dia hoje às 10:00h, na IgrejaNossa Senhora de Copacabana naPraça Serzedelo Corrêa.

Avisos Religiosos e FúnebresTol. 585-4350 — 585-4326 — 585-4356 oonsulu o muJORNAL DO ftRAia

CÉSAR RABELLO POUGY(MISSA DE 7o DIA)

Marília Rabello Pougy, José Pougy. Teresa, Filhos, Genros e Neto;Fernando José de Castro Santos, Rosetta, Filhos e Nora; Marcos"t

I Rabello Pougy, Laly, Filhos e Noras; João Carlos Rezende Martins,Dora, Filhos, Genros e Netos; Roberto Rabello Pougy, Marietta,

Filhos, Genro, Nora e Neta; Carlos Rabello Pougy, Cecília e Filhos; AlceuAmoroso Lima Filho, Elisa, Filhos, Nora e Neta; Óswaldo Mario Azevedo,Angela e Filhas; convidam para a Missa de 7o Dia de seu Filho, Irmão,Cunhado e Tio, CÉSAR, que será celebrada Amanhã, dia 2 de julho, às 18horas, na Matriz do Cristo Redentor, à Rua das Laranjeiras 419.

IRENE AMORIM BAPTISTA DA SILVA

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(MISSA DE 7o DIA)A família de IRENE AMORIM BAPTISTA DA SILVA, agradeceas manifestações de pesar recebidas, e convida para a MISSAde 7o Dia que será celebrada, 6a feira, dia 3/07 às 10:30 h. naIgreja Santa Cruz dos Militares, à Rua 1o de Março n° 36.

OSCAR DA SILVA PUPOMISSA DE 7o DIA

JL Lourdes Pupo, esposa, Hélio e Maria Lúcia Ribei-

| ro, Léa Franklin dos Santos, genro e filhas,Rodrigo, Marcelo, Diana, Patrícia e Rodrigo Re-

zende, Cláudia e João Carlos Casqueiro Jr., Cristina eEduardo Franklin dos Santos, Guilherme Franklin dosSantos, Netos, Rafaela e Bruna, Bisnetas, Amália,Sogra, unidos aos demais parentes, agradecem asmanifestações de pesar recebidas e convidam para aMissa que será celebrada dia 3 de Julho, (6a feira), às19 horas na Igreja do Colégio Santo Inácio, Rua SãoClemente, 240 — Botafogo.

A frente fria sobre o Sul do pais ocasiona tempoencoberto e chuvas. A massa de ar polar que está cm suaretaguarda deverá causar declínio de temperatura emalgumas áreas. No restante do pais temos céu claro ccondições de nevoeiros isolados no Sudeste A temperam-ra irá subir também nesta regiáo a partir de lioje

No Rio e cm Niterói

Claro ,i ocasionalmente nublado,com nevoeiros isolados pela ma-nhá. Temperatura em ligeira devação. Visibilidade boa a ocasional-mente moderada Ventos Noiterondando para Sul fracos a mode-rados. Máxima: 30.3" em Hanp.mínima 15.2" no Alto da BoaVista.

Precipitação das chuvas cm mmUltimas 24 horasAcumulada no m<NNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

Nos Estados

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No Mundo

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IRENE AMORIM BAPTISTA DA SILVA(MISSA DE 7o DIA)

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de Souza Leão, Lou e Corintho de Arruda Falcão, Rosa eLuiz Cotrim, Ceça e Luiz Roberto Agra, Hilda e Myrton Glover,Cesarina Paes Barreto, Yeda Octaviano de Souza, Cindinha

Rocha, Helenita Carneiro Leão, Cicinha Paes Barreto (ausente),Lecticia Magalhães (ausente), Isabel e João Pedro Gouvèa Vieira,Murilo Berardo, Maria Eugênia e José Bérgamo, Regina e EduardoSouza e Silva, Lúcia Brito Cunha, Dolly Bastos Lima convidam para aMISSA de 7o Dia de sua amiga IRENE que será celebrada 6a feira, dia3 de julho, às 10:30 h. na Igreja de Santa Cruz dos Militares à Rua 1ode Março, 36.

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FERNANDO HENRIQUE LÚCIO BITTENCOURT(MISSA DE 7o DIA)

Pedro Lúcio Bittencourt agradece as manifestações de pesarrecebidas por ocasião do falecimento de seu querido pai e convidapara a MISSA de 7o dia, a realizar-se 6a feira, 3 de julho às 8:30 hs naigreja de Santa Luzia.

A Esposa ANNA MARIA, os filhos ALEXANDRE E PRISCILLA

e demais parentes de

JÚLIO CÉSAR

BELISARIO VIANNA

Convidam para a Missa de 30° Dia, que será celebrada

amanhã, dia 3, às 9:00h, na Igreja Nossa Senhora do

Brasil, situada na Av. Brasil, esquina com a Rua Colombia,

Jardim América — São Paulo.t

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MARIA HELENA BARBOSA

BULCÃO DE MORAES7o DIA

(SUA PRESENÇA CONTINUA VIVA ENTRE NÓS)ARLETTE E NORMA MULLER, AZENY PAIM PAMPLONA, DIRCEVIEIRA, DICEA FERRAZ, ELZA ALBUQUERQUE, ELY FASANELLO,GILDA E MARCELLO JEFFERSON, HELENA DE BRITO E CUNHA,LÚCIA DE BRITO E CUNHA, LIGIA E JOÃO LUIZ DE BRITO E

CUNHA, LOURDES E TITO LEITE, LOURDES LESSA, MAGALI RIBEIRODE CASTRO, MAITA E EDUARDO DE BRITO E CUNHA, MARIA CLAUDIAMESQUITA E BONFIM, MARIA JOSÉ E LUIZ CARLOS DE BRITO ECUNHA, MARIA LÚCIA E ADEMAR FERRARI, MARTHA ROCHA, NICIA ETHOMAZ ALVES, NEUZA E SYLVIO SIQUEIRA, ODETTE DIAS DE SOUZA,REGINA E EDUARDO SOUZA E SILVA, SOFIA BEATRIZ OTERO, SÔNIA ELUIZ FERNANDO SECO, TEREZA E DIMITRI LUNIN, desolados convidampara Missa de 7o Dia por alma de sua muito querida amiga MARIA HELENAa realizar-se ás 19:00 h de sexta-feira, dia 03 de julho na Igreja de São Joséà Av. Borges de Medeiros — Lagoa.

A Diretoria e Funcionários do Unibanco convidam

para a Missa de 30° Dia de seu Vice-Presidente

JÚLIO CÉSAR BELISARIO

VIANNA

que será celebrada amanhã, dia 3, às 9:00 h,

na Igreja Nossa Senhora do Brasil, situada na

Av. Brasil, esquina com a rua Colombia, Jar-

dim América — São Paulo.

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JORNAL DO BRASIL Cidade quinta-feira, 2/7/87 n 1" caderno 12 -tt——^L'. ' ¦¦¦mm Mingtln Camay,K

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Roy. IkIiIb !i!^H i-^HP mm ii77777^^1 h ' I SS5SKI 'SSSM iiiiiiii)?i¦: * i1 juunsnji! .pHr'B ..^^5® |de Leon os H i I ^''^MIMW fflMMfltl jilfMfl II

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ele e Deque foram eolher I :itHfii>j;iB 'f*i R§ i-fl^^^H '^^Hi

urn parente de Roy dos Santos Baummer Njlr. )/• fM.Tr .'SlH^W'^^B'ulevou para urn na V^/f|fcV. «lTiV UBaHftj^HftH

reagiram da policia. Deque HHHHHBHHQflHH|H||HpHj!!mHHMH|IIHjilHHHHHI^^^NH£nPil^HHHBMMK*niiMi^^nfe»l >HBBW<2conseguiu fugir. Uma concentraqao na Linelandia marcou ofim da passeata, que teve como um dos destaques a faixa contra Sarney

Roy recupera da em Guarapuava

Curitiba — Chunttl Kawamuraasaan».: ¦ :i

Roy Baummer se recupera da cirurgia em Guarapuava

Mnrcolo Cainnviil

¦¦wbbjB^vp. JBPMI '•¦wap^HHa^B^.«iW«vnfeMRt'lMl!>i9;>^w \npUma concentração na Linelândia marcou o fim da passeata, que teve como um dos destaques ajaixa contra Sartiey

PM mata 2 traficantes

e prende

7 em favela

Robson da Silva Pinto, 21, o Robi-nho, traficante que tentava dominar ospontos de venda de tóxicos da favela deManguinhos desde a prisão em 86 deGilmar dos Santos Carmo, o GilmarNegão, foi preso ontem no local conheci-do como Vila Turismo, naquela favela,por mais de 20 soldados do 22" Batalhãoda PM. A operação terminou, após meiahora de tiroteio, com a morte de doistraficantes — Antônio Carlito Bezerra deMoraes, 23, e Marcus Antônio Berto daSilva, 29 — e a prisão de outros sete. Demanhã dois operários foram mortosquando saíam para o trabalho e morado-res acusam do crime três policiais.

Com a quadrilha foram apreendidosseis revólveres calibres 32 e 38, muitamunição, centenas de papelotes de cocai-na, muitas trouxinhas de maconha, peçasde automóveis e, num saco de lixo, umpano branco com a inscrição: "Estrupo— o sombra" Na favela ninguém quisfalar da operação, que mobilizou quatropalmos e cinco joaninhas com dezenasde policiais chefiados pelo tenente Ama-ro e o próprio comandante do 22" Bata-Ihão, coronel Duran, que vestia um con-junto jeans.

Operários — Pela manhã, osoperários Francisco Antônio Rosa, 21, eseu vizinho José Adão Valverde foram,baleados quando safam de casa para oestaleiro Ishikawajima, onde trabalham.Segundo parentes e vizinhos dos dois,eles foram baleados covardemente porpoliciais do 22° BPM. Acusam, principal-mente, os soldados conhecidos como Es-cubidu. Moraes e Jorge. Contaram queos três freqüentemente invadem casas e

barracos na favela, sob qualquer pretex-to, agridem os moradores e submetem asmulheres a vexames, obrigando-as a sedespirem.

O sargento Paulo Roberto Bernardoda Costa, do 22° BPM, apresentou ver-são diferente na 21a DP. Disse que osdois operários tinham sido vítimas deuma troca de tiros entre os marginaisRobinho e Cassiano. Ana Maria do Cou-to, cunhada do operário Francisco, disseter visto quando ele foi alvejado pelospoliciais que, mais tarde, voltaram einvadiram o barraco de uma vizinha,ameaçando a todos. "Queriam que dis-sessem que os operários tinham sidobaleados por Robinho"

Eram 5h40min e vários policiais cer-caram o grupo. Meu marido disse que iapara o trabalho mas os policiais nãodeixaram nem que eles mostrassem osdocumentos. Foram logo atirando comuma arma que, me disseram, era umaescopeta — contou Ana Maria.

Segundo ela, o policial conhecidocomo Escubidu, "um magro altó", pegouseu marido pelo queixo e mandou que eledissesse na delegacia que o tal Robinhotinha atirado nos outros. "Mais tarde,voltaram, invadiram a casa de uma vizi-nha, a Maria, que gritou muito. Elestambém gritaram que queriam o ouro,porque encontraram uma cautela". Aacusação é confirmada por outros mora-dores, entre os quais o casal Maria daPenha Lima e Sebastião de Oliveira, quesaía para o trabalho e teve que voltarpara casa. Maria da Penha c Sebastiãoconfirmaram que os PMs atiraram nosoperários

Heusi atribui insultos

ao "crime

organizado"

Um dia após ter sido xingado porum operador anônimo através da fre-qüência de rádio do Centro de Contro-le de Operações de Segurança(CCOS), o secretário de Polícia Civil,Marcos Heusi, atribuiu ao "crime or-ganizado" a resposnabilidade pelatransmissão de palavrões e mensagensdebochadas durante a operação quevisava a isolar o Centro do Rio, ondeocorreram manifestações contra o au-mento das tarifas de ônibus. Heusianunciou também que pretende trocartodo o esquema de comunicação daPolícia Civil "diante da fragilidade doSistema, demonstrada no episódio".

— Suspeitamos que a interferên-cia foi de fora para dentro. Por issoestou preocupado com o sistema derádio. Não sei como a mudança doesquema será feita, mas o ideal seriaque ninguém ouvisse as transmissõesda polícia — disse Marcos Heusi. Lie,no entanto, não especificou a quesegmento do crime organizado interes-saria prejudicar a ação para conter osdistúrbios de terça-feira.

No fim da entrevista, concedida

pouco antes de um almoço em home-nagem ao secretário da PM. ManuelElísio dos Santos Filho, no Clube deOficiais do Corpo de Bombeiros e daPM, Heusi disse que permanecerá nocargo de secretário enquanto gozar daconfiança do governador MoreiraFranco. Depois voltou a comentar queos tumultos na Avenida Rio Brancoforam "orquestrados"

- Ninguém sai de casa com esto-pa e gasolina para incendiar ônibusconcluiu Heusi.

Horas depois do secretário teranunciado que mudaria o esquema decomunicação da polícia, uma voz estra-nha voltou a achincalhar as transmis-soes do CCOS, utilizando-se de pala-vrôes. Assim que os operadores doCentro mandaram averiguar um alar-me na agência do Banco do Brasil, naAvenida General Justo (área da 3"DP), um policial anônimo disparou:"Isso c alarme acidental. \c se semanca, §(*)" A voz parecia ser amesma que no dia anterior xingou osecretário.

Cinco mil fazem passeata

sem incidentes

Cerca de cinco mil pessoas, em suamaioria professores em greve, participa-ram da passeata que deu início ontem àmobilização nacional em torno da grevegeral que as centrais sindicais marcarampara a próximo dia 12 de agosto. Realiza-do um dia depois do maior quebra-quebra da história do Rio, o ato não teveincidentes e contou com grande policia-mento, durando cerca de trés horas,entre a passeata pela avenida Rio Brancoe uma concentração na Cineiândia.

A passeata foi comandada por umcordão que tinha, ao centro, o presidentenacional da CUT, Central Única dosTrabalhadores, Jair Menegheli, ladeadopelos deputados Vladimir Palmeira (PT)e Fernando Lopes (PDT). Entre as pala-vras de ordem, predominaram "Fora Sarney" e "Chora Moreira" Uma grande

faixa, onde se lia "Xô, Sarney", chamoua atenção na avenida, assinada pela asso-ciaçáo dos servidores do IBGE.

A preocupação com a repetição dascenas da véspera foi grande entre ospoliciais c entre os manifestantes. CiroGarcia, diretor do Sindicato dos Bancá-rios, fez várias recomendações no sentidode que se evitassem provocações e, porfim, brincou com o slogan da TV Globo."Já pensou se essa onda do Rio pega nopaís inteiro? Mas nós não queremos vio-iêncial Queremos, sim, é acabar com aviolência do Governo contra os trabalha-dores."

A passeata começou pouco depoisdas 18h e, dez minutos depois, seusmanifestantes cabiam todos no quartei-ráo entre as ruas do Ouvidor e Sete deSetembro. Entre os grupos participantes,o CEP Centro Estadual dos Professores,

foi o destaque, compondo mais da meta-de da massa de manifestantes, aue tinhaainda representantes da CUT, dos sindi-catos dos ferroviários, metroviários, pe-troleiros, aeroviários, Famerj, TEL (Tra-balhadores cm Luta), Movimento Traba-Ihista Socialista, Movimento Negro, Par-tido Socialista, PT, Juventude Socialistado PDT, e funcionários dos Correios e doIBGE.

Durante a travessia da avenida RioBranco, os manifestantes comentavam oquebra-quebra de terça-feira, considera-do como manifestação espontânea peloslíderes sindicais que puxaram a passeatado alto do carro de som. "Esta nossapasseata", dizia Ciro Garcia, "é o primei-ro movimento organizado de rua depoisde grande vitória dos trabalhadores e dopovo contra o aumento dos ônibus". Emseus gritos de protesto, Ciro pediu alibertação dos dois acusados pelo inciden-

te que resultou no apedrejamentd doônibus do Presidente Sarney na Praça 15,há uma semana Danilo Groif. que foiassessor do ex-governador Brizola cMaurício Pemtáki, dirigente estadual daCUT, continuam presos na Polícia Fede-ral, "vítimas de uma falácia da direita",disse Ciro Garcia.

A passeata foi saudada por chuvas depapel picado lançadas de dois edifícios naesquina da rua Sete de Setembro, c naesquina com a avenida Almirante Barro-so, ocorreu o único incidente que deutrabalho à polícia: o táxi placa TN 3426,que estava estacionado sobre a calçada daavenida Rio Branco, saiu em alta veloci-dade quando a passeata chegou pertodele. colocando em risco a segurança dosmanifestantes. Às ISh50min. a passeatadesembocou na Cineiândia e dez minutostjepois o trânsito da Rio Branco. Icchadoàs 17h50min. foi liberado

PM controla manifestação em CaxiasA Polícia Militar mobilizou 100 sol-

dados e conseguiu impedir que. em Du-que de Caxias, mais de 200 pessoassaíssem em passeata pelas ruas do Cen-tro, ontem à tarde, para protestar contraa administração do prefeito Juberlan deOliveira (PDT). A manifestação, progra-mada pela Federação Municipal das As-sociações de Bairros, teve de se limitar aato público na Praça do Pacificador,cercada pela PM das 14h às 17h30min,

auando a maioria dos participantes se

ispersou.Apesar de o protesto ter transcorrido

sem incidentes, o Centro de Caxias viveuum dia tenso, com sucessivos boatos deouebra-quebras, correrias e lojas baixan-do e levantando portas de aço. Até aPrefeitura fechou: pouco antes das 12h,Juberlan de Oliveira anunciou aos funcio-nârios que estavam dispensados. Justifi-cou o feriado como "medida preventiva"contra tumulto durante a manifestação,

prevista para terminar em frente à Prefei-tura. Para a Federação das Associações,porém, o prefeito pretendia apenas esva-ziar a passeata.

O presidente da Federação das Associaçóes de Moradores do Rio de Janeiro(Famerj), Almir Paulo de Lima, queparticipou do ato na praça, responsabilizou Juberlan de Oliveira pelo estado deapreensão dos moradores de Caxias, porter fechado a Prefeitura. Juberlan foicriticado também pelo presidente do Sin-dicato do Comércio Varejista, João Fi-gueiredo, segundo quem o ato do prefei-to contribuiu para o pânico dos comer-ciantes. Muitos deixaram as lojas fecha-das o dia inteiro.

— Isso só serve para incitar a popu-laçâo — condenou Figueiredo, que ape-lou à categoria para não levar a sério osboatos de depredações. Dono de umaloja na avenida Presidente Vargas, Cen-tro, ele foi vítima de saque em 1%2.

durante o governo do presidente JoãoGoulart, quando mais de 200 lojas deCaxias foram invadidas e depredadas.

Protesto — A passeata — pro-gramada há mais de um mês pela Federa-çáo das Associações de Caxias (conheci-da como MUB, cm alusáo ao nomeantigo: Movimento União de Bairros) —foi proibida pelo comandante do 15°Batalhão da PM. coronel Sebastião CésarCalheiros, com quem os organizadoresdo protesto negociaram pela manhã.Quando os primeiros manifestantes che-garam à Praça do Pacificador, a PMimpediu que pregassem faixas e cartazes,e cercou o local.

As negociações prosseguiram por in-termédio do responsável pela operaçãopolicial, major Dirceu, que a princípio,afirmou ao presidente da Federação, JoséZumba, que sequer o ato público seriapermitido. Finalmente, depois do iníciodo protesto, com slogans como "o povo

unido jamais será vencido", o majoiinformou que a PM não reprimiria se osmanifestantes se limitassem a ficar napraça. Participaram do entendimento odeputado estadual Ernáni Coelho (PT) eo padre Francisco Biasin, que ofereceu aIgreja de Santo Antônio para a m.mifcs-tação.

Com muitas faixas e cartazes, algunsdeles escritos em toscos pedaços de pape-láo. os manifestantes reivindicaram me-Ihorias nas arcas de saúde, educação,saneamento básico e transporte. Alem daFederação e da Famerj, prestigiaram oato representantes do CEP, CU'I. pasto-rais da Diocese e até da Associação dePais de Excepcionais (Àpex). Depois doprotesto contra o prefeito, cerca de 50pessoas participaram na praça de outramanifestação, promovida pela CUT, peloDia Nacional de Luta contra o Pacote (oPlano Brevser), e encerrada sem incidentes logo após as 18h

Comércio fecha e reabre parcialmenteTumulto e correria surpreenderam

ontem de manhã comerciantes do centrode Duque de Caxias, que mantiveram asportas de seus estabelecimentos fechadaspor 40 minutos, das 9h40min às10h20min. Eles ainda se recuperavam dotumulto do fim da tarde de terça-feira,quando lojas foram invadidas c saquea-das. Alguns comerciantes preferiram nãose arriscar e ontem abriram as lojasapenas parcialmente.

Os camelôs da rua José Alvarenga,conhecida como calçadão de Caxias, de-cidiram ficar em casa depois do tumulto

de terça-feira. Os que foram trabalhartiveram que mais uma vez retirar rapida-mente suas bancas, mas depois as remon-taram, mesmo com a passeata contra oabandono do município marcada para as14h. A presença de patamos e policiais do15" BPM, nos pontos mais movimentadosde Caxias, não evitou o corre-corre.

Até as lojas do shopping center deCaxias, onde não houve tumulto, fecha-ram, para reabrir por volta das llh,muitas com parte das grades arriadas.Nas outras ruas, o quadro era o mesmoA loja de modas Surupanga, no calçadão

que na terça-feira foi invadida, ontemfechou totalmente durante o tumulto,reabrindo apenas duas portas.

O camelô Wilson Ricardo Felicianoda Costa, 24, tirou o dia para conversarcom os amigos, pois não quis correi orisco de montar sua banca de relógios ebijuterias. Afirmando que trabalhariacom insegurança e por isso preferiu nãose expor, acrescentou que na terça-feira,com a correria, perdeu algumas mercado-rias, avaliadas em CZ$ 3 mil

Elso e Antônio Carlos França Lins,16 e 28, decidiram armar a banca derelógios e pulseiras, contudo levaram umamigo para o calçadão (a quem chama-vam de "segurança")

para ajudá-los casoocorresse outro tumulto Na hora daconfusão, fugiram sem problemas.Nenhum dos donos de lojas e carne-lõs soube dizer como e onde começou otumulto. Comentava-se que cinco rapa-zes estariam fazendo algazarra no calça-dão e. de repente, resolveram simular umtumulto. Na 53* DP os policiais deplantão nada souberam informar.

Polícia detém três após saque Car|',jro é

a mercado em Vigário GeralSelma Maria Costa Pontes, 15 anos, e

dois homens, José Carlos Santos, 20, eMarcos Alves da Silva, 24, que policiaisda 39° Delegacia de Polícia disseram sermarginais da região, foram detidos ontemà noite depois do saque ao supermercadoCB da praça Catolé da Rocha, 21, emVigário Geral, e logo após uma tentativade invasão da loja por bandos de morado-res das proximidades. Crianças e mulhe-res jovens eram maioria.

O coro de "Brizola. Brizola" e palavras pesadas contra os policiais eram otempero da provocação do grupo - maisde 50 pessoas — que se concentrou nafrente do Supermercado em seguida aosaque, ocorrido às 18h30min aproxima-damente, e durante o qual foram lev adosas duas balanças eletrônicas, engradadosde cerveja, caixas fechadas dc vodea,.muitas garralas dc uísque e algumas latasdc leite em pó.

— Eles já tinham avisado que vi-nham saquear a loja — contou o gerenteUrbano Góes Cardeal, que ontem jnes-mo comprou seis metros de corrente dcaço para prender as portas de aço aspil.istras do prédio.

O supermercado, que custe ali ha

mais de 10 anos (antes era Merei), foisaqueado há cerca de dois anos, duranteuma onda de saques, e na madrugada desexta-feira passada houve uma tentativade arrombamento da loja. Na madrugadade ontem, novamente as portas de açoforam forçadas, e o gerente soube que ossaqueadores voltariam, através de co-mentários entre os moradores.

Eles entraram, pegaram os carrinhos. encheram, e de repente cada umgritou de um lado da loja "É um saque" esaíram levando o que queriam carregar

As balanças eletrônicas foram as pn-meiras coisas que eles pegaram, segundoo gerente. A policia — duas patrulinhas euma patamo do 8o Batalhão da PolíciaMilitar — chegou cinco minutos depoisde chamada pelo gerente, mas náo ficoumais que 20 minutos, alegando que tinha"outra chamada para atender". Assimque os policiais se retiraram, o grupo quetinha ficado na praça vaiando quem pas-sava começou a jogar pedras no super-mercado. Principalmente mulheres ecrianças atiravam, gritando muito. Nointerior do supermercado, os funciona-rios que tomavam banho e se arrumavampara voltar para casa estavam apavora-

dos: as pedras quebraram o vidro dajanela da gerência e chegaram a atingiruma funcionária no banheiro. Ela nemterminou de tomar banho, vestindo aroupa em cima do corpo ensaboado. Trêsseguranças do CB tentavam afastar aspessoas de frente da loja, e um delesatirou para o alto cinco vezes para intimi-dar os apedrejadores.

Sem conseguir entrar no CB, os apedrejadores avançaram sobre uma farmácia, uma padaria e as janelas de umsobrado, gritando e quebrando o queviam pela frente. So pararam quandochegou nova equipe da PM - quatropatamos e trés patrulhinhas do 9o e 15"BPM — além dc um opala e uma patruli-nha da 39a DP

Luis Antonio Matos, chefe do setoroperacional da 39a DP. mandou dispersar0 grupo que permanecia em frente aosupermercado e avisou que "quem náotivesse documentos iria para a delega-cia". Com a calma voltando a praçaCatolé da Rocha — uma das poucas dosubúrbio que ainda tem coreto — ficaramvigiando o supermercado apenas umapatrulhinha da PM e os scgüranças doCB

morto por não

pagar CZ$ 25

Por recusar-se a pagar uma divida deCZS 25. o carreteiro Weber Godoy Neto,38. morreu com um tiro dc espingardacalibre 44 ontem, às 17h, em Lins deVasconcelos. O tiro foi disparado pelocolega de Weber conhecido como Bio,morador do Morro do Amor A balaatravessou o corpo pouco acima do cora-çáo e ricocheteou na parede, onde deixouuma marca.

Segundo o irmão da vitima, Wilham.34. Bio e Weber haviam passado a tardebebendo e jogando Cartas no bar situadono número 10 da Rua Zizi A certaaltura, os dois começaram a discutir: Bio.irritado, exigia o pagamento do dinheiroque lhe era devido e Weber respondiaque não podia pagar. "Você vai ver"ameaçou Bio. afastando-se em direção isua casa.

Cerca de 4(1 minutos depois, W ilhamouviu um estampido, mas náo se prcocu-pou. "Isso é normal por aqui", justificou-se. Logo, entretanto, um vizinho o avisou: "Atiraram no seu irmão" Wilhamcorreu até o bar e encontrou Weber caídono chão e o assassino com a espingardana mão. Ele tentou apanhar o assassinomas teve de se esconder ^iràTiJo a armafoi apontada paru cie

Roy é baleado e acusa

lisa de matar EliacharCURITIBA — Duas horas depois da

cirurgia a que se submeteu no hospitalSão Vicente, em Guarapuava, no Centrodo Paraná, para retirar uma bala demetralhadora que o atingiu nas costas,durante tiroteio com a policia, o pistoleiro Roy dos Santos Baummer, 25, acusadode matar o jornalista Lcon Eliachar,apontou Usa Cavanhol de Macedo, aSheila, sua companheira, como a assas-sina.

— Nã>) sei quem matou. Só sei quefoi ela que esteve no apartamento dele —disse Roy aos jornalistas.

Na entrevista, transmitida ao vivo

Sela Rádio Difusora de Guarapuava.

:oy dos Santos Baummer disse que co-nhecia só de nome o vereador AlbertoAraújo, apontado como o mandante docrime. Disse que nunca trabalhou paraele e que não conhece Vera Araújo,mulher do vereador e pivô do crime.Sobre os telefonemas dados do HotelBragança em que ele, Sheila c Deque sehospedaram no Rio para a butique ToqueEspecial, de Vera, ele explicou que"quem telefonava era Sheila. Náo seidizer para quem ela telefonou".

Durante os mais de 40 minutos cmque falou aos jornalistas, Roy contou quefoi procurado por Sheila, de quem eraamante, há algum tempo — náo soubeprecisar há quanto tempo exatamente —que o convidou para irem ao Rio deJaneiro cobrar um cheque de CZ$ 200 mildc Lcon Eliachar. Esse cheque, confor-me teria explicado Sheila a Roy, erapagamento da venda de drogas para ojornalista. Roy não explicou que tipo dedroga era. Na versão dele, os três foram

para o Rio de Janeiro e ficaram hospeda-dos no Hotel Bragança.

— Convidei Deyue para ir juntoporque ele é motorista iiâ 12 anos econhece o Rio de Janeiro — explicou.Eles viajaram num carro pertencente aRoy.

Baummer contou que os três chega-ram ao Rio e Sheila foi ao apartamentode Lcon Eliachar, enquanto os dois fica-ram no hotel. Ela voltou com o dinheiro e

agou os CZS 30 mil para Roy conformeaviam combinado. Na volta, Sheila foi

para Santa Catarina, provavelmente Blu-menau, c ele e Deque foram colher milhono sítio em Guarapuava, onde a políciaos localizou.

— Não sei se ela tinha alguma arma,mas sempre andava com uma bolsa —disse Roy. Ele soube da morte do jorna-lista depois do retorno do Rio de Janeiroe contou que, mesmo acusado de ser oassassino, náo procurou a polícia porqueestava cm liberdade condicional.

— Eu tinha medo de ficar trancadode novo — disse.

— Através de informações de queum parente de Roy dos Santos Baummerlevou colchões para um sftio na localida-de de Lagoa Seca, distante 40 auilôme-tros de Guarapuava e cerca de 100 quiiô-metros de Palmas, a polícia do Paranáconseguiu prendê-lo, por volta das 4h, noposto de gasolina Lagoa Seca, na estrada.Roy estava em companhia de outroacusado do assassinato, Melchisedequede Oliveira Machado, o Deque, e ambosreagiram à chegada da polícia. Dequeconseguiu fugir.

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Carlos

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Florista é o

único preso na

Polícia Federalm iZ'. O florista Pedro Hrnãni de Oliveira,de'19 anos, foi o único preso a permane-«8 na Polícia Federal depois do tumultode'anteontem no centro do Rio.JJ'.Das 80 pessoas levadas, na noite deterça-feira, para a Polícia Federal, 20$J{am logo, por serem menores e idosos;afc outras 60 foram ouvidas, mas apenas8}<|lro ficou preso. Segundo o delegadoflüovani Azevedo, assessor de comunica-çgq do órgão, Pedro foi preso em tlagran-««.pela Polícia Militar e confessou terggfticipado dos tumultos, mas afirmou«àé ser ligado a nenhum partido político^sindicato.-1 Geovani afirmou que o florista não

incurso na Lei da Segurança Nacio-naL e sim nos artigos 163 (danos), 250(TOCêfidlÒl e 266 (destruirão de equipa-mentos telefônicos) do Código Penalbrasileiro, podendo pegar de três a seisunos de detenção.; Às 15 horas chegaram à Polícia Fede-ral os advogados Arão da Providência eJorge Desgranjes. da Pastoral Penal, in-dícados para defender Pedro Ernâni.

Brizola atribui tumulto

à revolta contra SarneyEm entrevista à imprensa, o ex-

governador Leonel Brizola atribuiu oprotesto de terça-feira, contra o aumentodas passagens de ônibus, "ao ambientede indignação e inconformismo que vemse desenvolvendo em todo o país" edevido ao desprezo com que o governoSarney vem tratando o povo.

Para ele, o protesto, "que lamenta-velmente chegou ã depredação e à violên-cia", se assemelha às manifestações dasemana passada contra o presidente que,para o ex-governador, "é o grande res-ponsável pelo sofrimento do povo brasi-leiro e pelas ofensas lançadas à sua digni-dade".

— O governo Sarney, chamado deNova República, chegou ao ponto detransformar a população em cobaia como Plano Cruzado e com essas sucessivasmanobras para protelar as eleições. Poresse motivo, o povo manifesta sua repul-sa vaiando o presidente onde quer que

ele apareça. E as vaias estão se estenden-do a seus ministros, como prova o queaconteceu a Bresser Pereira em reuniãocom o próprio PMDB, em São Paulo —disse Brizola.

O ex-governador acredita que "esta-mos nos envolvendo numa situação gra-víssima, só pela ambição de poder de umhomem":

— O senhor Sarney quer ficar nogoverno a qualquer preço, sem o voto dopovo e até mesmo contra a vontade dosbrasileiros. Era de se prever esta violên-cia, com os preços aumentando e ossalários congelados. Neste caso do Rio,foi um aumento especialmente cruel, odas tarifas de ônibus, que se refleteimediatamente no bolso do povo traba-Ihador. É urgente substituir-se o presi-dente atual por um eleito. Sua permanên-cia ê o desgoverno. Quando o presidentee inepto, começa a mandai os círculosautoritários que o rodeiam.

Seguro não vai

cobrir os danos

das depredaçõesAs empresas dos ônibus apedreja-

dos e incendiados por manifestantesem protesto contra o aumento daspassagens de CZS 4,80 para CZ$ 7,20,na terça-feira, não terão seus prejuízosressarcidos. Quanto às lojas saqueadase carros de passeio danificados, a situa-ção muda, dependendo do tipo deseguro adotado, declarou ontem o fis-cal de plantão da Superintendência deSeguros Privados (Susep). Otávio Sou-za e Melo.

Enquanto os ônibus contam ape-nas com seguro obrigatório, sem direi-to a amparo dessa espécie, os carros depasseio, se tiverem contratos com se-guradoras, serão cobertos normal-mente.

Os proprietários das lojas lesadasdurante a manifestação também nãoterão com o que se preocupar, se deseus contratos constarem cláusulas queassegurem a cobertura dos bens emsituação de tumulto.

Morro se revolta com

atropelamento e morteRevolta e lágrimas marcaram ontem

o dia dos moradores do Morro da Cotia,na Estrada Grajaú—Jacarepaguá: umatropelamento matou instantaneamenteuma criança, e um rapaz foi hospitalizadoem estado gravíssimo. Os que viram oacidente, revoltados com a velocidadedos coletivos naquela estrada e a inexis-tência de uma passarela no local, apedre*jaram o ônibus responsável, de número600 (linha Saras Pena—Taquara), en-quanto o motorista era salvo do lincha-mento por uma patamo da Polícia Mi-litar.

O atropelamento ocorreu por voltadas 16h30min. hora em que as Criançascostumam sair da creche, atravessando aGrajaú—Jacarepaguá. de volta para ca-sa. Geraldo Martins da Silva, que acom-panhava o menino, foi socorrido momen-tos depois, por um carro de passeio, einternado às ffiíssas "entre a vida e amorte", segundo testemunhas. O meninode 3 anos. Amaurs Rodrieues, morreu na

hora. A mãe, Geny Rodrigues, que temmais seis filhos, estava 110 trabalho.

Inconformados com a crescente inci-déncía de acidentes na auto-estrada. lo-dos acusavam os motoristas dos ônibus dalinha Saens Pena—Taquara pelo ocorri-do. A irresponsabilidade dos motoristas,alia-se a falta de uma passarela.

O episódio de ontem deixou os mora-dores da região ainda mais revoltadoslevando-os a quebrar os vidros de todosos ônibus do mesma linha que subiam edesciam .1 Grajaú—Jacarepaguá. As tes-temunhas culpavam o "Cabo Russo",policial conhecido da área, de ter retiradoàs pressas do local do atropelamento o .motorista responsável pela morte da 1criança. O movimento contra o motoristasó foi contido com a checada de quatropatamos da Polícia Militar, mas por voltade 19h, apôs a saída dos camburões osmanifestantes prometeram fechar a estra-da como protesto.

Juiz vai à TY e leva o

dia explicando liminar

O juiz Ivaldo Corrêa de Sousa, da 2aVara de Fazenda Pública, passou o dia deontem se explicando. Deixando de ladoseu retraimento habitual, ele deu váriasentrevistas na parte da manhã e passou atarde nos estúdios da TVE, onde foi aestrela entre os 10 convidados do progra-ma Sem Censura.

Em todas as oportunidades, ele fezquestão de afirmar que a concessão daliminar que permitiu o aumento das pas-sagens de ônibus foi baseada numa deci-são técnica.

O juiz aplica a lei, não a faz —comentou. — Se a lei não é boa, temos naConstituinte uma ótima oportunidade pa-ra resolver essa situação. Por força de leismal elaboradas, nem sempre o que e legalé justo, e às vezes o que é justo não ilegal.

Durante o programa da TVE, o juizIvaldo CorTêa de Sousa fez um sinal deconcordância com a cabeça, quando ou-viu um comentário feito por um telespcc-tador, que dizia que um juiz é um serhumano e também é passível de cometererros, mas não admitiu que sua decisãoinicial tenha sido um erro, pois se baseouna lei.

Na figura do juiz está sendo cruci-ficada toda uma série de erros e falhas daadministração pública — defendeu-se,afirmando que, como juiz, talvez nãocondenasse os manifestantes que partici-param dos tumultos.

Foi uma explosão popular inenntida diante de uma sucessão de proMe-mas. um fenômeno coletivo sob forteemoção — analisou, considerando csseaspecto como um fator atenuante para aspessoas que foram presas durante a mani-festaçáo. "Um bom advogado criminalis-ta conseguiria uma absolvição".

O juiz contou ainda que, no seu '

pedido de aumento das tarifas, os donosdas empresas alegaram que poderiamparar os ônibus.

Eu achei que haveria uma convul-são social se as empresas paralisassem osserviços, e isso seria pior que o aumento.O aumento seria um mal menor — co-mentou. admitindo que pensou duas ve-zes antes de conceder ,1 liminar. 11,1 sexta-feira passada, e que. se a situação serepetisse, "pensaria três vezes", mas da-ria a mesma sentença novamente, por!que foi justa, mas reconheceu que houveerro no percentual do aumento.

Ele fez questão de contar durante o 'piograma que o presidente do Tribunalde Justiça. Wellington Moreira Pimenitl,fez uma declaração elogiando sua posiçãohumilde, como deve ser todo magistrado,porque não vacilou em recuar ao ver que 'se equivocara numa decisão. E aprovei-tou as câmeras para reclamar de úmeditorial publicado no O Globo de dn-tem. que condenou o fato de ele tercassado sua própria liminar c, pela pri-meira vez, indignado, abandonou seutom comedido.

Moreira acusa brigadas

fascistas pelo

tumulto

O governador Moreira Franco consi-dera "lastimáveis" os incidentes ocorri-dos na terça-feira no Centro do Rio"porque partiram desta situação de pro-funda crise social, de uma manifestaçãoabsolutamente compreensível e justificá-vel de repulsa ao aumento ilegal de 50%nas passagens dos ônibus, quando briga-das fascistas e grupos organizados logra-ram êxito no sentido de usar a prática deódio e da violência, e conseqüentementecanalizar para o quebra-quebra e a des-traição do patrimônio de bens que são dopovo". Apesar de não afirmar MoreiraFranco disse que "até pode ser" que osgrupos de violência a que se referiu sejamintegrantes do PDT.

Para o governador, a decisão do juizIvaldo Corrêa de Souza de conceder aliminar autorizando o reajuste das passa-gens de ônibus foi uma "intepretação àilegalidade" pois, no seu entender, ha umdecreto-lei assinado pelo presidente JoseSarney proibindo aumentos. E lembrou:"Nós não estamos aí, fiscalizando ? Ain-da bem que a consciência e a humildadedele o levou a reconhecer que deveriarecuar, ao final do dia."

Disse o governador que determinou

aos secretários das policias Civil e Militarque entrassem em contato ontem corn osdirigentes da CUT do Rio de Janeiro e deNiterói para informá-los de que a liberda-de de manifestação está garantida noEstado do Rio de Janeiro.

— Podem dizer o que quiserem, po-dem gritar contra quem for, manifestar oseu desagrado às mudanças, porque- ademocracia é ruidosa —, mas advertiuque "a violência, a desordem e o ódio'não serão permitidos, e nós não vanloscometer no estado o mesmo que oscomunistas e os sociais-democratas come-teram na Alemanha pré-nazista, permi-tindo que a violência e o ódio das briga-das nazistas ganhassem as ruas. ganhas-sem o governo e impusessem à humaru-dade um dos momentos mais negros daHistória".

Para Moreira Franco, é preciso tra-balhar "com prudência, serenidade e de-terminação, não abrir mão, nem umpasso, do compromisso da transição de-mocrática". mas isso. segundo ele. se dáatravés da liberdade, de organização, demanifestação de expressão, de participa-ção no processo democrático"

JORNA.L DO BRASILCarlos Ma uita

Tarifas de ônibus terão

reajuste em todo o país

superintendente da Tijuca, Ernesto Martins, contou que da frota de 120 carros só 96 puderam circular ontem

DRASÍI IA— A partir dc 25 dejulho próximo, as passagens de ônibusserão reajustadas em todo o pais Asprefeituras terão que submeter os aumen-tos a critérios previamente estabelecidospelos ministério da Fazenda e do Dçseh?volvimento Urbano. Ontem, por decisãodos ministros da Fazenda, Bresser Perei-ra, e das Minas e Energia, AurelianoChaves, as empresas dc transportes cole-tivos tiveram ampliado de 13 para 43 diaso prazo para pagamento do óleo dicseladquirido à Petrobrás.

Entre as novas medidas adotadasontem pelo ministro Bresser Pereira eanunciadas pelo subsecretário para pre-ços públicos da Secretaria de Abasteci-mento-e Preços (Seap), está o plano dogoverno federal para o reequilíbrio finan-ceiro das empresas até o final do ano:"Vtymos eliminar as defasagens das tan-fas de ônibus até dezembro", anuncioufaulo Galetta. Os reajustes serão pro-gressivos. Galetta lembrou que de de-zembro de 1976 até maio último as tarifassubiram, em média, 270 por cento emtodo o país.

Campanha — O subsecretáriojustificou os reajustes antes do fim docongelamento de preços dizendo que "hacapitais, como João Pessoa, que enfren-tam defasagens muito grandes, de até 130por cento". Com os incidentes do Rioainda frescos na memória, os técnicos daSeap decidiram que farão na última se-mana de julho uma campanha publicitá-

ria para esclarecimento ao público sobrea necessidade do "reajuste emergencial",que sairá até 1" de agosto.

"Nós vamos mostrar ao usuáriocbijucaconteceu com o combustível e com ossalários, que foram tíajustaçJCK", «hsse •Galleta. Os critérios que regerão' o j»u-mento de tarifas scrâb a defasagem atualdas empresas e a data do último reajuste.adiantou "São Paulo, por exemplo, ijiíicilmente terá defasagem, pois aumentou•as tarifas em 433 por cento de dezembro:para cá".

Impostos — Além das medidas,anunciadas por Galetta, que a principio«devem vigorar apenas durante o congela-mento —'no periodo chamado de íletfbi-lizaçáo de preços, após a congelamento,'deverá haver outro plano governamentalpara tarifas de ônibus —, o ministro,Bresser Pereira enviou telex aos prefeitos,dc capitais para sugerir que concedam.isenção do ISS às empresas de transpottes coletivos. Aos governadores Bresser.solicitou que não cobrem delas o IPVA •(Imposto sobre Veículos Automotores) •

Galetta informou ainda sobre a disposiçaó do governo de ampliar de .V) para ;50 por cento o total financiado pelo.BNDES para renovação de frotas decoletivos e lembrou que a dilataçáo doprazo para pagamento do diesel setasubsidiado pela Petrobrás no mês dcjulho, a empresa estatal deixará de rcec-ber CZS 1.2 bilhão.

Empresas revelam que prejuízo

eom ônibus é de CZ$ 70 milhõesO presidente do Sindicato das Em-

presas de Transportes de Passageiros doMunicípio do Rio dc Janeiro, ResierePavanelli Filho, anunciou que foi dawdem de CZS 70 milhões o prejuízosofrido com o tumulto 110 Centro, quandoSiiônibus foram depredados. Do total, 15foram parcialmente incendiados, oito fi-coram em estado irrecuperável, sete dani-ficados e 55 sofreram pequenas avarias,como vidros quebrados e bancos ras-gjdos.I Tal como o governador MoreiraFranco. Resiere não tem dúvidas de queòs tumultos "foram organizados". "Or-ôuestrados ou organizados", contudo, eletjão arrisca dizer por quem. Limita-se aafirmar que sua opinião tem por base aJnálise de jornais, do que viu na TV e dotjuc presenciou durante uma hora e meiaquç permaneceu na esquina da AvenidaPrcs. Antônio Carlos com Avenida Almi-fiyjjle Barroso. Outro ponto que o leva atakonclusào, explica, é o horário em quejudo começou.! ,u 1— Apesar de os acontecimentos te-(em ido alem da nossa expectativa, desdea noite de segunda-feira temíamos rea-çòes em conseqüência do aumento daspassagens (de CZS 4,80 para CZS 7.20).Mas esperávamos que os protestos tives-som início pela manhã, quando no máxi-mo'aconteceram discussões pela difieul-

dade de troco. Para nossa surpresa adepredação aconteceu às 13h, quandopessoas podiam ser vistas com estiletespara esvaziar pneus c latas de querosenepara incendiar os ônibus. Pelo que sepôde observar, os pontos de ação pare-cem ter sido previamente estabelecidos.Principalmente os locais onde os ônibuseram atingidos, sempre junto aos sinais,com nítido objetivo de bloquear o trânsi-to. Foi uma verdadeira ação de guerrilha,preestabelecida e muito bem organizada.

Resiere disse também que "forammanifestações além do aumento dos ôni-bus". Segundo ele. "a insatisfação teveoutros motivos que não nos cabe analisaraqui". Más! se o juiz Ivaldo Correia deSousa, ao revogar a liminar, acabou como problema dos usuários, para o presi-dente dos empresários "a cassação nãocassou as dificuldades econômicas dasempresas.

— E continuamos com déficit paracobrir a folha de pagamento, para conser-var os ônibus e para dar bom serviço àpopulação. Apesar dessa declaração e doprejuízo, ele garantiu que os rodoviáriosreceberão o gatilho de junho e o salário,com pequeno atraso, está sendo colocadoem dia.

Quanto às conseqüências que podetrazer o novo aumento, marcado paradaqui a 20 dias pelo prefeito Saturnino

Braga (ele deve ser em torno de 25%),Resiere diz: "Ainda é cedo para analisar-mos qualquer reação. A preocupaçãocom as manifestações compete aos órgãosde segurança. O melhor é aguardar edialogar com o secretário de Transporte eo próprio Saturnino, para se encontraruma forma de atender ao interesse detodos." Com relação aos prejuízos, Re-siere explicou que as empresas de ônibusnão costumam fazer seguro os para ôni-bus, devido ao grande número de carros."Ficaria muito caro." Em sua opinião,quem vai acabar pagando é o empresário,"embora o mais justo é que se apurassemos culpados pelos estragos entre os popu-lares e eles arcassem com os consertos".

Sobre a ação da polícia, o presidentedo sindicato faz questão de opinar comocidadão. "Na própria segunda-feira eupedi às policiais civil e militar que ficas-sem atentas para protestos contra o au-mento. No dia, porém, diante do que euvi na rua, voltei a conversar com o oficialde dia da Polícia Militar, pedindo queaumentasse o efetivo porque a situaçãoestava incontrolável. Mas o país passapor um momento político no qual aspessoas confundem liberdade com liberti-nagem e, se a polícia age com energia, asentidades a acusam de violenta. O quehouve foi isso. Uma demora da políciaem agir. Quando interveio, teve de fazê-Io com energia."

Ciferal não pode atender os pedidos^Inconformados com o prejuízo queterão que absorver, pela ausência dc

seguro, muitos donos de empresas deônibus não tiveram remédio senão man-(la^consertar alguns coletivos com peçasque*sobraram dos mais danificados nosfumultos de terça-feira. De acordo com odiretor-supevintendente da empresa Tiju-ca. Ernesto Martins, a fábrica dc ônibusCiferal, do Rio, não está dando conta dogrande número de pedidos de peças des-de ontem.

Com uma frota de 120 carros, dosquais apenas 96 rodaram ontem, o em-presário considerou "uma grande injusti-ça" culparem as companhias de ônibuspelo aumento das passagens concedidopor liminar, que culminou com a investi-da popular contra os coletivos:;—— O aumento dos ônibus municipaisaeverià ter sido dado 110 dia 11 de junho,Í'

mto com o dos intermunicipais. No dia2 veio o congelamento e, com ele, um

novo aumento do combustível. No dia 15,o Estado concedeu aumento de tarifasretroativo ao dia 11 e o município achoupor bem consultar o governo federal paraliberar os novos preços. No dia 16 dejunho, um pneu custava CZS 20 mil625,93 e no dia 24 subiu para CZS 25 mil330.7 sem que pudéssemos fazer nada —justificou-se.

A empresa Tijuca teve 12 carrosdepredados e dois queimados, um delesconsiderado perdido e que estava rodan-do há apenas oito dias. O prejuízo calcu-lado por Ernesto Martins é em torno deCZS 4 milhões, levando-se em conta queum chassi novo custa hoje, segundo odiretor da empresa, CZS 1 milhão 400 milcontra CZS 200 mil em janeiro. Martinstambém questionou por que o governo sósubvenciona o querosene das empresasde aviação, quando os ônibus são impor-tantes meios de transporte de massa.

Dez motoristas de sua empresa foramferidos no tumulto e um deles levou seispontos 11a testa.

A CTC calculou em CZS 2 milhõesseus prejuízos, com 12 coletivos apedre-jados, nove dos quais já voltaram acircular. De acordo com a empresa, afrota já estava reduzida em 10%, com 1S1dos 672 ônibus considerados irrecuperá-veis. O quebra-quebra de terça-feira eli-minou mais alguns e ontem só 245 trafe-garam pela cidade.

Na empresa Alpha, o diretor JoséGoes estimou em CZS 55 mil o prejuízocom a depredação de oito coletivos, cincojá consertados. Dois motoristas feridos eum cobrador atingido por uma pedrada jávoltaram a trabalhar. A frota foi reduzida

de 132 para 107 carros, que rodaramontem. Três carros avariados terão deesperar cinco dias pelo conserto.

O administrador da empresa encam-pada Transportes América, o ex-deputado Beto Gama, calculou em CZS160 mil o prejuízo com sete ônibus quetiveram os vidros estilhaçados. Segundoele, cada vidro dianteiro custa CZS 8 mil600, o traseiro, CZS 7 mil, e os laterais,CZS 800. Dos 134 coletivos da frota, 101estavam na rua ontem.

A Pégaso teve três carros queimados,um parcialmente, e três quebrados. ASão Silvestre, 11 apedrejados e um quei-mado, aíém dos pneus esvaziados. Ummecânico disse que os coletivos avaria-dos, sem vidros, ficarão alguns dias nagaragem, pois não há vidros em estoque eo mercado não fornece no momento. AReal, a mais atingida pela fúria da popu-lação, teve 25 ônibus depredados e seisincendiados, três deles completamentedestruídos. O prejuízo foi estimado emCZS 30 milhões. Os administradores en-caminharam ontem um relatório das per-das à Secretaria Estadual de Transportes,pedindo a reposição de peças.

A empresa Amigos Unidos teve seiscarros depredados e um queimado notumulto.

Danos foram de

CZ$ 500 milhões

para o comércio

O quebra-quebra no Centro provo-cou um prejuízo dc CZS 500 milhões sóaos comerciantes da Rua da Carioca eadjacências, que tiveram seis lojas sa-queadas e depredadas e fecharam asportas por volta das 15h de terça-feira. Aestimativa foi feita pelo presidente daSarca (Sociedade dc Amigos da Rua daCarioca), Rôberto Curi, que calculou em50% a redução das vendas naquele dia.

Com exceção dos comerciantes quearrumavam as lojas saqueadis, na áreaentre as ruas da Carioca e 7 de Setembro,ontem de manhã, o Centro não apresen-tava mais vestígios das batalhas travadasentre PMs c manifestantes, principalmen-te na Avenida Rio Branco. Os ônibusincendiados foram recolhidos e, além depoucos cacos de vidro, restaram apenasmemórias do histórico quebra-quebra, oburburinho junto às bancas de jornal e ainusitada presença de um profeta que nãoprega o caos: o Gentileza disse ter idoabençoar a Rio Branco.

Lamentei ver, pela televisão, tan-ta falta de gentileza no Centro, mas sópude vir aqui hoje (ontem) trazendo umamensagem de paz — apregoava Gentileza(José Datrino), paulista, há 50 anos noRio, onde é conhecido pela túnica bran-ca, pelas barbas e cabelos longos, além databuleta com cataventos verde-amarelos— "a tábua da lei" —, onde se lê:"Gentileza gera gentileza, amor beleza,perfeição, bondade, e riqueza, a natu-reza".

Foi curiosa a passagem de Gentilezano meio do tumultuado trânsito na RioBranco. Para evitar os ônibus superlota-dos, muita gente usou o carro e o movi-mento cresceu nas principais vias entre oCentro e Zona Sul. Mais do que a inespe-rada presença do profeta, certamentecausou espanto ver os estragos em quatrolojas saqueadas, além de outras três quesofreram tentativa de saque. Até portasde aço foram arrombadas por grupos depopulares.

Entre as lojas saqueadas — a maioriapor volta das 16h —, a De Piá, dematerial e equipamento fotográfico, naRua Uruguaiana 10 — perto da esquinacom a Carioca — foi a mais prejudicada.Náo sobrou nenhuma câmara sequer,embora oito funcionários estivessem den-tro da loja no momento da invasão. Sóescaparam revelações de clientes e algumdinheiro guardado no cofre — disse agerente Vera Lúcia da Costa Jesus, hácinco meses na empresa.

Eu nunca vi nada igual na minhavida. As portas de vidro não resistiram àspedradas e, de repente, a loja foi invadi-da por muita gente gritando: "O Sarneypaga o prejuízo!" — contou Vera Lúcia,que ontem reabastecia a loja com produ-tos de outras filiais, destacando acreditarque é Sarney mesmo quem vai pagar aconta, ainda não calculada, em equipa-mentos fotográficos de alta precisão.

Cidade

informe Economic Governo muda hoje SFH e mutuarios perdem

„0v™EfaWtoqSiTsFiSj Softl| vetcira emenda d rolagem Petrobras temc dos Estados Unidos para descmbolsos para flUe Heveriio ser baixadas hoie, atravds de dois decretos . « . r» , , v , inBrasil desdeontem cL praticamente ence, Kdos dcvedores, tanto dos contra,os no^como 12 IUCSCS pararadas. Esta c a imprcss<io maniltstada onteni dos antigos, cslabclccc um dos dccrctos, passarao a scr lei autorizando a rolagem daVdi'vidas dos cntre outros fins, para aieruler a toialida- ? ¦ 1por um alto funcion<irio do governo a propdsi- corrigidos pela Unidade Padrao de Capital (UPC), que Estados c munidpios que exige aprova- dc do servanda dfvida interna (amortiza- I)3231' alCOOlto da dccisiio de decretar a moratdria com sera restabelecida polo governo e irS variar de acordo âo previa da Cirnara c do Senado a cada ?a| mais juros) venctdo c nflo pago e a * ®Clube de Paris. com o indice ik remuneraqao da caderneta de poupanqa opcraqao, informaram ontem tecnicos do veneer ate 31 de dezembro proximo BRASILIA - Decreto assinarfp.pn

Alids uma moratdria pela metade, por- — ou seja, o que for mais alto entre o IPC e a LBC. Ministerio da Fazenda. O projetg lot Estabclecc. ainda, que os financiamentos tem pelo presidente Jose Sanies Storrogaque CSta suspense) 0 pagamenlo lias ainortiza- 0 outro decreto vai atingir em cheio os novos.. . . aprovado terSa-feira a none polo Senado, do BB poderao ser substituidos por auto- feara 12 meses* prazo de pawnetyo do

* . | Pct'ihi>lf»rpr4 niu» n An r.immmr,, »*,, por 33 volos a cinco, apvVdoisdras dc rizado do Mtnwtdno da Fazenda para •alcoolcarhuninfi' .ulnmrujodns produto*ôcs que veneem a partir desse mcs, mas oon » .. -. * /nrvQ* k ^ tentativa dc obstruqao comandada pelo emissao dc titulos publicos estaduais c res pela Petrobras. Com a meaida. o

governo brastletro conttnuara pagando os ju- de Vanagao bdWiarat que cobre os residuos que sen;uh)r Diva)tlo Suruagy (PFL-AL). municipals. custo dc cstocagem sera pago pelos pro-ros. A razao da suspensao, 0 ministro Brcsser fjcam no lim 10 con rato' n.ao yat mats fazer esta 0 veto presidenciai a emenda, de _ , dutores. atravesde Imhade finannanivn-Pereira deixou absolutamente claro ontem cobertura para emprestimos acimade —.5(X) 01N (CZ$ autoria do deputado Gastone Righi Opera<;ao ma conipic.ua (o j0 jjant;o t|0 Oraaf, com correjaoquando disse que 0 Brasil nao tinhas reservas 916.225,00, atualmente). Isto significa que, ao final do (PTB-SP), se justifica. segundo os ttScni- j^Tesouro Nacional ^drea Calnbi monetaria mais juros de 1.5'f 110 -mis.nira "Har JraiwW" contrato, o mutuario lera de rencgociar seu debito com 0 cos da Fazenda! pela necessidade de 00 usour ' / r,,, ^' Para COmpensar 0 aumento <k eiistos, aP

O ifdL rLims Cimbilis esta nrco- V** *->*» ' aMim" Mk » P««!«o A * ""*«»•, TJttJXXtfSSSfc P»» « m 0*U ntvel das reservas camt lais csta prco debito , serao feitas caso a caso e estao conditio- projuo mil mouiza a roiagem . Jo ilciHil pago aos produtores, que naocupando cada vez mats o governo. Uma fonte As mcdidas foram adotadas, segundo fontes do nadasj apresentajSo. pelos Estados hta SSS'de t *t& R'',assi,da aos consumi«to^-"

Hp i!S TShmS® n^n^1Udr^!ln governo, para permit! a continuidade do Sistema Finan- . fwlhcci roS' AîUvitTi'ôrd dÊVtados'e iniciar a scssa0' Culi,bi dcscn,bi,rcou no Mesmo acabandf com a diferllcajdede US$ 3,5 btlhoes nao e alcanâdo ha dlgum cciro de Hlffiagao, que esta ameaqado de nao poder munlririot *omn C2& 160 bilhfics infor- gabineie do senador Divaldo Suruagy custos aos p|odutores. a Ktrobras ohllirttemP0, mais operar porque o FCVS apresenta um rombo de ma 0 secretdrio do Tesouro Nacional dispoto a fechar um acordo. Suruagy era, uma vantagem em rela«,-ao .10 swWjna

CZ$ 250 bilboes, que poderia passar a CZ$ 500 bilhfics Andrea Calabi. ' ;"e en,a°' 0 Pr,naPal oposiior ao pro- anterior, quando 0 pagamento era te.10

Senadores cm 1990, quando comeârem a veneer a maioria dos A rolagem devera custar ao governo JCI° nisltoo ^bFuenda1 a emi^'comrat !•Depois de tres dias circulando por Washing- contratos. federal CZ$ffi0 bilhfies, porqueffi Banco Antes de ir ao Senado, entretanto. eraor&tiroos iu rede bancarra-cbniton, uma delegagao de senadores brasileiros O FCVS foi instituido em 1967 pelo antigo BNH, do Brasil. conforme determina o projeto Calabi, um teciuK-rata coin pouca expc- nmiselevados para financiar'fcesto*comegou a achar que 6 fdcil negociar a dfvida. para cobrir os residuos que ficavam ao final dos contra- de I®'- P®dert rt-'allzar- cm cairri'er L>x- na polftica, armou um cerco do ^ do pr(Hjul0 aut! era' vendido «mConvencido pelas gentilezas com que foi cercado tos. Estes residuos ocorrcm porque os agentes financei- traordmario. por conta e risco do Fesou- qual Suruagy dificilmente escaparia. I in 12 meses e pago em scis Como a linha denas audiencias que manteve, 0 senador Carlos ros remuneram a caderneta de poupanqa por um indice r0 Na(;'Kma ; emp'HUmos aos Estados e Mao^ o deputado eotomo \ 1 ela h- financjamcnt0 j0 (J1) ,10s proi|„,ore% K.mChiarelli (PFL-ftS) garantiu que

"<5 mais fdcil superior ao & rcajusta 0 saldoP devedor I a prestlao. fcSSffiSSSpg a« oCd ~n a Petro#, u,u cond,-

tratar com credores do que roer 0 osso Id no Atualmintc. o agentc financeiro remunera o Jou- ^ SSKa gaSia' 4 difcrcn«a c ler um ^S'n

H V'rol'n Tavnr'i /pne f„: pador pelo maior indice entre IPC e LBC, enquanto que transferencias de recursos da Uniao aos junto a Uniao, da necessidade do projeto a cir .U senaaor virgtito lavord irua-cc; 101 0 sa|do devcdor e as prestaqoes sao reajustadas pela Estados e munidpios — ou seja, na do Ministerio da Fazenda. -O usineiro, Desde outubro do and passad'ol o

mats adtante: Uescoort que poaemos pagar OTN, que reflete a variaqao do IPC e tem ficado abaixo pratica representarao um adiantamento segundo a estrategia de Calabi, telefona- pra?o para pagamenlo do Slcodl adqtnn-

bilhao de dolares que devemos ao rMl este ano ' psft, nreiuiZ0 aiientc financciro e cobcrto de receita aos governadores e prefeitos. ria a Suruagy para ûgerir "colabnrai,ao" do pela Petrdbrds foi fixado emsem negociar um novo acordo com oFundo.nem meses, visando a aumentar a remunCra-queimar nossas reservas". Tdvora nao quis dar Puo' ^

n 7^ s-ao dos usineiros sem descongelar o 8re-aetalhes da solugao milagrosa que encontrou. . Oiromb«.,d FOBdJlCOS

VOltarCLO ClOS gOVeniOS qofeeool. Com o fim do Piano Cnt2a-Bem mais cdttco, 0 senador Fernando Hen- ulttmos anos, prtncipaimente por causa uas \aniaj,uis do, 0 governo deveria teramphado na\.i

rique (PMDB-SP) lembrou a seus companheiros oferecidas aos mutuarios de reduzir a prestagao para s,\0 paulo — Dentro de 90 dias (jues a descoberto que justificam a inter- mcntc 0 prazo, mas 1 dccisiio mVHoide comitiva que 0 diretor-gerente do FMI, Mi- 112% em 85. quando devena ter sido de -SU/o, e os BatS bancos cstaduais que estSb sob venqdo. tomada ontem. —,chel Camdessus, pode ser simpdtico, mas nao tambe_m devido ao congelamento das prestaqfies no ano e jc administraâo especial do Ban- | 0 diret0||e nscilli2a(;ao do Ban. Alem da vantagem f.nance.m. a4 aele que aprova os programas economtcos. passado. co Centra poderao ser devo vidos aos J kntral ainda nao conhece as proje- reduqfio dos custos de financiamenu.; 0Com as novas medidas. 0 governo quer casar 0 governos dos respective Estados. A pre- {. , & economica do govir- governo vai donsegutr uma redact - AmDificil deficit Passivo do s,stJcma - # C rePr®ad.° Pclas caP|| v'sa0 cr dc:

,de do no Iqbre quando os CZ$ 100 bilhdes. L-us gastos, atendendo a necessidade k

I . . n • ' • r da caderneta dc poupanga com o ativo, que equivale anco en ra , osc upi at as. as a ccrca dc 10% da dfvida interna do gover- diminuir o deficit publico. O empr&tiinoO ministro Bresser Perctra so vai d.vulgar aos financiamentos para compra da casa propria. devolusao nao ya. sign.f.car que neê m) rc'tSrnam a(is cofrcs do Banaf Ccn. scra |bmado pc.los produtores. enquai.o

Piano dc Controle Maeroeconomico na semana Os dois decretos deveriam ter sido baixados ontem, praa> eles {Sgerao liquidado ps CZ5 HJO tra|| j:|c aqmdita que o fato altera a a estatal vai pagar custos nienores tmqucvem. . mas, por algumas duvidas de ordem tecnica, a assinatura rf^0RS^nrvm«|d politica moneiaria que estd sendo proje- relaqddjkos que vinham sendo cdntal^li-

Elc contou aos jornalistas que ate agora nao f .nsferida nara ho;e ' astna bancana do Banco Central, Ja |o >,a maci^n6mic0 J0 mj. /udos.foi possivel reduzir o deficit publico ao nivel to. transtenda para noje. Para esse problema, nao ha soluâo Hresser lVreira, porque saodcMx- n irt .,m ... § .desejado pelo governo: 3,5% do PIB. curto prazo, diz Pup. Caldas. sas ja realizadas. i P t IPRrncLr nHmitii. nntpm mip p ktn nup p*\A • A f A A Ao fim dos tres meses, contudo, o que a Petrobras esta fazendo nos inveiu-

? /iinHri a riiiniiniran Hn plinn 0113 It fl.3 fl f* Banco Central ja tcra concluido junto aos O Banco Central tambem esta inves- mentos previstos para este ano esta seiidoretardando a divulgaqao do Piano. O " l|U(HlVMlUv governos estaduais, um programa de sa- tigandooescandaloocorridonaCorreto- ffito seletivamenle e soinente sohrelos1 ffnHipOA neamento de cada uma das institutes ra do Banespa. Segundo Tupi Caldas. a custeios, no enxugamento dos gastm-da

IllCrCvvlll a liilUlyAlJ sob regime de administraqao especial. dimensao do escandalo, contudo, nao estatal e nao em recursos destinadoj a® Atraves desse programa, os Estados de- atinge os C'ZS 3 bilhoes que vem sendo projetos ou a desenvolvimento tecncniV

O deputado Ro- para as demissoes no MpifitPf Reldtitos assirx&c&ffio verao devolver ao Banco Central os sa- noticiado. gico.naldo Cesar Coelho serviro publico. Ago- iUtWIVI. s prixisaime um \nao abandonou ainda ra, dec.diu contratar tratcmicnto csfwcuit. I \a ide.a de que so o um econom.sta que fa- I hi metis dc SO to/as, M ;1enxugamento da maca projecoes sobre .... ¦ , , M Mquina piiblica podera quanta casta, em in- MMM '!,u-lbo,Z

m'uvds "lo

AJA MITtAV BANCO DE DESENVOLVIMENTO

raK'inmiri #imentos.naofe;tos. mBm mutulo: Patek MD IIMLIX!! DO estado do bio of ianfiro

Na Constituinte ele ai> dt-SPCSai> de custc'°- JpmW''' Pifillip/Mi Vachertm "Em Liquidacao Extrajudicial-tentou, e foi derrota- Quer provar que } ConsUmtin. Rotex, * cgc mfn.30.133.060/oooi.43do, acabar com todos tem razao com nume- ttf \

"/ Atuicmars Piguet, J ^ 1. aviso AOS credores

os impedimentos legais ros, grdficos e tabelas. ,F( \/ -.riL Piauet, Omega,\Vv 'jr i! Miclo ¦ ¦¦ llAf ¦¦¦¦¦¦ ¦¦ O Sr. Liquidante do Banco do Desonvolvimento do Estado doW X- A- L"l'J%'trs(" c »""<>¦ ¦ ¦¦¦«!¦# U U MB UM. ¦ B Rio de Janoir0 s;a BD-Rio, devidamente autorizado pelo

A/Tq "i o r>amV»io wMi-iS Conscrtos, 11 mpezas WW ASAMBVfAA Banco Central do Brasil, corivoca na forma do aitigo 22 e «uslViaiS camoio MMM f ajustes cam garcmlia —

pardgra,os da Loi n? 6,024, de 13 do marco de 1974, osDurante 0 lanqamento da Autolatina on- MESSumf c/e t ano C/ue so ci credores desta empresa para apresentarom suas doclaracoej de

tpm n pmnrpsnrio VVolfp-inp Saner disse imp cr^dito, a partir do dia 06 de lulho de 1987 at(S as 16.30tem, O emprcsario WOltgang Sduer OlSSt que ja L'lHiLL Master ofovce. VV^Vl V WnWI horas do dia 05 de agosto de 1987 As declaraôes do crdditft,esta anulada para O setor exportador a vantagem Meistcr. Tnnlitâo U II I I l^^l V# feitas mediante preonchimento de formuiariopr6prioexiston(eda mididcsvalorizacao do Cruzado ha menos de #!-» na sede dasta liquidands. serao recebidas acompanhadas d^sUm mCS. V J • W W V documentos comprobatbrios dos respectivos crdditos, na Praia

Sauer explicou que, de la pra ca, as minides- MEISTER RELOGIOS EJOIAS W M | * » 5l »x,^Sra?§ h™ rifde n'ho?* f delaT'Svalortzaôes diarias foram menores que a infia- oW® mi c„®Kr»07( horas. Nalorma daLei, os credoros por deP6sito» a prazo, <fe

| qao do periodo. O empresario chegou a declarar Kua Mexico, 1U/-1JC11-lejg:Z4U-/7/5G;/4U-U^/4 09 responsabilidade desta institui?ao, nao sao obrigados a declararque, hoje, "exportar da prejuizo" | asses criditos, devondo, contudo, relacionar por ordem do

——. ¦ ¦ ¦ m m |^k voncimentos e entregar tais ti'tulos no mencionado prazo. rronp*| i«p «>p| anderepo acima. para fins de conferAncia registro. Rio de

Luz no tunel DtSLIZE SEU5 SONHUS W Janeiro, I? dejulho do 1987. (a) ROBERTO CARLOS VIEI_ _ nanu M 0 RA DE MACEDO Liquidante.

A solugao para a divida externa do Brasil rEL/K NtVt UC BrKKILOCHC wP /dos outros paises dcvedores pode sair do Con-gresso americano. Ainda este ano pode ser II I

raprovada pelos deputados e senadores uma mo- AL _qao propondo a criaqao de uma agenda multila- " i

Munriolabsorvcria a dl'vida lotal d0 Tcrceiro \ $ HARDWARE NAO E MAIS PROBLEMA

Essa agencia absorveria a divida com um """" ~~abatimento de 30% e num segundo momento A/A I 11 |& se sua empresa.refinanciaria os paises dcvedores, liquidando HB mm Mi^t^0mlN0wJmJw iBmcontratodamanutenâo paraosm,eraspassivo dos bancos. mdS quando e«s pitam demoram^ MnosrfiaS paraMlitBiffiHHiilitlilBliKHillllWBliliHMlailiaMmM ttm 2 — Mao actmite ticar mais aue algumas noias

HMHPIMPlPHWMVIVPMMSfH9!»!HB!n!I^Ml com OS sisiemas parados por falta do maSue-estao P curso intensivo de julho do Britannia promete gj,na

7, , BfflHinnBlBil J puxadas horas de aula por dia. durante 4 semanas. 3"Um tergo do capital que hoje eonstitui Isto tunuona. êxpenmentar a mtormstica

Fundo Nacional de Desenvolvimento-FND Se voce quer aprender bem e rapidamente o ingles, 4 _ Nao quer imobiiuarCZ$ 36,5 bilhoes de CZ$ 110 bilhoes — d das venha reservar ja o seu lugar porque as vagas s3o despesas com microinformdiica no Imposto I ,fundaôes de prcvidencia. Essa 6 a posigao de 31 HBBSBBBHHHHHH Agora se v^quer^p e^ beS n3o tem 5 _doE£nda NAo quer se chatear comde maio, segundo c, presidente da Abrapp- flssa "a^suaKSopTra

u^dos diveisos hardware entAojAssoctagao Brasileira das Entidades dt Previden- cursos que comecam em agosto. ——-— l~cia Privada, Paulo Mente. De qualquer maneira. faga logo sua insaigSo porque .. . i/si ir» ill J iMIf^QD

Os juros atrasados desde abnl devidos pelo ¦ f ^ as vagas s3o ainda mais limitadas. ALUvUC Ulwl ffllwrIV/FND apenas as entidades de previdencias das - — _ estatais somam cerca de CZ$ 800 milhoes. E com M La ~~M"

um argumento dessa envergadura que as funda- B BfC ¦ ¦ 1 ^ 1 ^ * Mcfocomcutaooiesde8e-ebts co-goes de prcvidencia, compulsoriamente obriga- HBBlllfll I I .

'^pêssoras de 80 I

das a conservar 30% de seus ativos no FND, • Aiuguei po> hoia..dia ;estao reivindicando da Secretaria de Prcvidencia \ \ K SPECIAL ENGLISH STUDIES • ManutenôComplementar que parte de seus depdsitos pos- 0 FOtCUDRE 1PANEMA fsam ser usados para comprar divtdas estaduais. lOrJÎUO RuaNasamentoSilva. 1S4-Tels, 247-2415 e247-4494 CBCIIS&N

I Dessa forma, as fundagoes, com peso pre- AS rlfllrlS cMnonn™™" barra Si W ponderante nas emprcsas estatais, poderiam aiu- an CCTfilMAC wrnaldobrasil a Av'ArmandoLombardi. 949/Cob Tel 399-3399 ~ ¦dar o governo federal na rolagem das dividas dos Aw Cu I UaHrv. L——————— testados.

Mercado de riscoO empresario do na economia brasi- QETUUO VARGAS —-

Eduardo Rocha Aze- leira: agora, sd ha in- — —

vedo chegou a conclu- vestimento de risco. nnnPnAMAO AH HC 1111110sao de que a decisao Ate a caderneta, reco- YKUuKAIYIAbAU Ut JULllUdo governo de tirar a nhecidamente a mais lc,-rô tr ooÂkJtcMTnrentabilidade da pou- conservadora das apli- PROFESSOR : Hugo Rocha Braga • PLANEJAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS E ORQAMENTO

cando un/fato inusita- So"' t0rn°U'SL Um Comissao

de .GErInCIA E ADMINISTRAQAO DE PESSOAS - 13 a 15Balanqo" com o objetivo de capacitar os Valores Mobiliarios •AUDITORIA DE MATERIAIS E COMPRAS 17 e 18

Bresser na Camara participates a identificar, interpretar e • Comparaqao com a Legislaqao Brasileira • COMO AUMENTAR SUAS VENDAS — 20 e 21Pelos comentarios de ontem nos corredores aplkar os procedimentos contabeis e as *0 processo de elaboraâo das • ORGANIZACAO E ACOMPANHAMENTO DE ARQUIVOS — 24 e

do Congresso nao chegou a ser um sucesso diversas tecnicas de analise, em regime demonstrates segundo o metodo da 25apresenfagao do ministro Bresser Pereira na de alta inflaqao, conhecendo suas corregao integral • RPI APHF^ l'RARAI HI ST AS PARA SUPERVISORES — 24 e 25Camara dos Deputados. vantagens e limitaôes. Sera dada enfase Data: 6, 7, 8 e 9/juIho/87

A excessiva descontragao do ministro, cha- na apltcacao da correcao integral de Horario: 18:30 as 20;30h , , a* t Tmoon^,n,i^mando os deputados de "voce" e sentando na balancos Inscricoes' Av Beira Mar s/n° (anexo lnforma?oes e reservas a Av. Treze de MaiO, 23/11 andar OU pelOSmesa da Camara nao foram os latos que mais PROGRAMA ao MAM) • Tels • 240-9984 240-9934 telefones (021) 240-7024 e 262-3094. i

rsrp®:-£,^'5e.tir",:o ,^d,du*"iH f2'n%^6»4, ;r -J,

o partido que acabou fortalecendo "o grupo da B e Resultado das empresas Local. Auditono da Bolsa do Riodivisao" dentro do partido. 1

* A caracterizaâo do metodo da (Praqa XV, 20 ¦ 10 andar) |

Lsitao ^vBolsct de Valores dc Rio de Janeiro

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VIIKIMGSTURISMO

SEMINÁRIOCORREÇÃO INTEGRAL DE BALANÇO

(INSTRUÇÃO 64 DA CVM)

Informe Econômico

A s negociações, que vinham evoluindo** lentamente, com os Exinibanks do Japãoe dos Estados Unidos para desembolsos para oBrasil desde ontem estão praticamente encer-radas. Esta é a impressão manifestada ontempor um alto funcionário do governo a propósi-to da decisão de decretar a moratória com oClube de Paris.

Aliás, uma moratória pela metade, por-que está suspenso o pagamento das amortiza-çóes que vencem a partir desse mês, mas ogoverno brasileiro continuará pagando os ju-ros. A razão da suspensão, o ministro BrcsserPereira deixou absolutamente claro ontemquando disse que o Brasil não tinhas reservaspara

"dar e vender".O nível das reservas cambiais está preo-

cupando cada vez mais o governo. Uma fonteda área econômica admitiu ontem que o nívelde US$ 3,5 bilhões não é alcançado há algumtempo.

SenadoresDepois de três dias circulando por Washing-

ton, uma delegação de senadores brasileiroscomeçou a achar que é fácil negociar a dívida.Convencido pelas gentilezas com que foi cercadonas audiências que manteve, o senador CarlosChiarelli (PFL-RS) garantiu que

"é mais fáciltratar com credores do que roer o osso lá noBrasil".

O senador Virgílio Távora (PDS-CE) foimais adiante: "Descobri que podemos pagar obilhão de dólares que devemos ao FMI este anosem negociar um novo acordo com o Fundo, nem

3ueimar nossas reservas". Távora não quis dar

etalhes da solução milagrosa que encontrou.Bem mais cético, o senador Fernando Hen-

rique (PMDB-SP) lembrou a seus companheirosde comitiva que o diretor-gerente do FMI, Mi-chel Camdessus, pode ser simpático, mas não éele que aprova os programas econômicos.

Difícil déficitO ministro Bresser Pereira só vai divulgar o

Plano de Controle Macroeconômico na semanaque vem.

Ele contou aos jornalistas que até agora nãofoi possível reduzir o déficit público ao níveldesejado pelo governo: 3,5% do PIB.

Bresser admitiu ontem oue é isto que estáretardando a divulgação do Plano.

O corte de 5(K) milhões de dólaresque a Ketrobrás está fazendo nos investi-tnenlos previstos para este atra está sendofeito seletivamente e somente sohteloscusteios, no enxugamento dos gasim-daestatal e não em recursos destinados aprojetos ou a desenvolvimento tecnoló-

BANCO DE DESENVOLVIMENTODO ESTADO DO RIO DF JANFIRO 8 A

"Em Liquidação Extrajudicial'CGC MF N? 30.133.060/0001-43

AVISO AOS CREDORES

O Sr. Liquidante do Banco do Desenvolvimento do Estado <l<iRio de Janeiro SM BD-Rio, devidamente autorizado peloBanco Central do Brasil, convoca na forma do artigo 22 e seysparágrafos da Lei n? 6.024, de 13 de março de 1974, oscredores desta empresa para apresentarem suas declarações decrédito, a partir do dia 06 de julho de 1987 ató ás 16.30horas do dia 05 de agosto de 1987 As declarações do créditfi,feitas mediante preenchimento de formulário próprio oxisteníena sede desta liquidando, serão recebidas acompanhadas doidocumentos comprobatórios dos respectivos créditos, na Praiado Flamengo, 200 23? andar, nesta Cidade, de segundajasexta-feira, no horário de 10 às 13 horas e de 14 às 16,Í)horas. Na forma da Lei, os credores por depósitos a prazo, doresponsabilidade desta instituição, não são obrigados a doclararesses créditos, devendo, contudo, relacionar por ordem dovencimentos e entregar tais títulos no mencionado prazo, rioendereço acima, para fins de conferência e registro Rio deJaneiro, 1? de julho do 1987. (al ROBERTO CARLOS VIEfRA DE MACEDO Liquidante.

Mais câmbioDurante o lançamento da Autolatina on-

tem, o empresário Wolfgang Sauer disse que jáestá anulada para o setor exportador a vantagemda mididesvalorização do Cruzado há menos deum mês.

Sauer explicou que, de lá pra cá, as minides-valorizações diárias foram menores que a infla-çâo do período. O empresário chegou a declararque, hoje, "exportar dá prejuízo".

DESLIZE SEUS SONHOS

PELA NEVE DE BARILOCHELuz no túnel

A solução para a dívida externa do Brasil edos outros países devedores pode sair do Con-gresso americano. Ainda este ano pode seraprovada pelos deputados e senadores uma mo-ção propondo a criação de uma agência muitila-teral que absorveria a dívida total do TerceiroMundo.

Essa agência absorveria a dívida com umabatimento de 30% e num segundo momentorefinanciaria os países devedores, liquidando opassivo dos bancos.

HARDWARE NÃO Ê MAIS PROBLEMA

SugestãoUm terço do capital que hoje constitui o

Fundo Nacional de Desenvolvimento-FND —CZ$ 36,5 bilhões de CZ$ 110 bilhões — é dasfundações de previdência. Essa é a posição de 31de maio, segundo o presidente da Abrapp-Associação Brasileira das Entidades de Prcvidên-cia Privada, Paulo Mente.

Os juros atrasados desde abril devidos peloFND apenas às entidades de previdências dasestatais somam cerca de CZ$ 800 milhões. É comum argumento dessa envergadura que as funda-ções de previdência, compulsoriamente obriga-das a conservar 30% de seus ativos no FND,estão reivindicando da Secretaria de PrevidênciaComplementar que parte de seus depósitos pos-sam ser usados para comprar dívidas estaduais.

Dessa forma, as fundações, com peso pre-ponderante nas empresas estatais, poderiam aju-dar o governo federal na rolagem das dívidas dosestados.

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SANDRO MOREYRAJORNAL DO BRASIL

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Mercado de riscoO empresário do na economia brasi-

Eduardo Rocha Aze- leira: agora, só há in-vedo chegou à conclu- vestimento de risco,são de que a decisão Até a caderneta, reco-do governo de tirar nhecidamente a maisrentabilidade da pou- conservadora das apli-pança acabou provo- cações, tornou-se umcando um fato inusita- risco.

^ FUNDAÇÃOQETÚUO VARGAS

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS E ORÇAMENTO— 13 e 14GERÊNCIA E ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS — 13 a 15AUDITORIA DE MATERIAIS E COMPRAS — 17 e 18COMO AUMENTAR SUAS VENDAS — 20 e 21ORGANIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE ARQUIVOS — 24 e25RELAÇÕES TRABALHISTAS PARA SUPERVISORES - 24 e 25

Informações e reservas à Av. Treze de Maio, 23 11° andar ou pelostelefones (021) 240-7024 e 262-3094.

PROFESSOR: Hugo Rocha BragaA Bolsa do Rio e o IBUEC realizam correção integralo seminário "Correção Integral de 'A Instrução 64 da Comissão deBalanço" com o objetivo de capacitar os Valores Mobiliáriosparticipantes a identificar, interpretar • Comparação com a Legislação Brasileiraaplicar os procedimentos contábeis e as * 0 processo de elaboração dasdiversas técnicas de análise, em regime demonstrações segundo o método dade alta inflação, conhecendo suas correção integralvantagens e limitações. Será dada ênfase Data: 6, 7, 8 e 9/juIho/87na aplicação da correção integral de Horário: 18:30 às 20:30hbalanços. Inscrições: Av. Beira Mar, s/n? (anexoPROGRAMA ao MAM) • Tels.: 240-9984, 240-9934

Os efeitos da inflação no Patrimônio e 210-1292, ramal 64e Resultado das empresas Local: Auditório da Bolsa do RioA caracterização do método da (Praça XV, 20 ¦ Io andar)

Bresser na CâmaraPelos comentários de ontem nos corredores

do Congresso não chegou a ser um sucesso aapresentação do ministro Bresser Pereira naCâmara dos Deputados.

A excessiva descontração do ministro, cha-mando os deputados de "você" e sentando namesa da Câmara não foram os fatos que maisimpressionaram. Um parlamentar dos mais in-fluentes do PMDB acha que ele desgostou tantoo partido que acabou fortalecendo "o grupo dadivisão" dentro do partido.

JOHNAL IX) BRASILIBMECMíriam Leitão Bolsa de Valores dc Rio de Janeiro

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 2/7/87 ? 1" caderno

1-1 1" caderno quinta-tciui, 2'7/hi7

Bresser diz que

fim dos subsídios reduzirá preços

HKASII.IA — O jinj dos subsídiosao crédito agrícola, aliado à variaçãomensal dos preços mínimos ao produtor,•inundados ontem oficialmente pelo gO;verno, vão estimular os agricultores, am-pliar a produção e, consequentemente,possibilitar a venda dos produtos agríco*Ias ao consumidor por preços maisjfaixos.

A afirmação é do ministro da Fazcn-da. liresscr Pereira, acrescentando que onovo pacote agrícola do governo contémmedidas "racionais", que deverão seiacompanhadas de uma política mais e li -caz cm relação ao seguro agrícola.

— Não se resolve problemas de safraagrícola com créditos subsidiados, mascom segurança — disse o ministro daFazenda, reconhecendo que, hoje, "ainsegurança do produtor rural é excessi-v.i " e que o governo precisa dar priorida-de ao seguro agrícola, o que já está sendoestudado nos Ministérios da 1'azenda e daAgricultura.

Para Bresser, o subsídio ao créditorural variava conforme a inflação e, alémde também gerar altos índices inflaCjoná-rios. acabava dando prejuízo ao agrieul-tor. "Os encargos eram corrigidos peloreajuste da OTN. mas a variação dospreços mínimos era mfi/rior". explicou.

Para o {ministro clã Agricultura. IrisRezende, os subsídios, além de ampliaras despesas do governo e. conseqüente-mente, pressionar o déficit público (só 110primeiro semestre de I9N7 lorain gastosCZS 1III bilhões com subsídios ao créditorural), "nem sempre atendiam a todos osprodutores, pois os recursos eram insufi-cientes para todos os que pediam".

Outra medida de impacto dentro dopacote agrícola foi a repactuação dosencargos financeiros e prazos das dividascontraídas durante o primeiro ano do

Plano Cruzado, que também estão isen-tas ila correção monetaria. A medidaabrange tanto os créditos de custeio comoos de investimentos. Os créditos de ma-nutenção obtidos entre 2 de dezembro del(),S.S e 28 de fevereiro passado tambémserão isentos.

Isso significa que o produtor quecontraiu essas dívidas não pagará, nem»aos bancos privados nem ao governo, oreajuste de 70% da OTN ocorrido emmarço, nem lera qualquer alteração nastaxas de juros, que permanecem as mes-mas de quando as dívidas foram contrai-das, conforme explicou o secretãrio-geialdo Ministério da Fazenda. Maílson Fer-reira da Nóbrega. Quem jã. pagou suasdívidas com os encargos, serã ressarcido,garantiu Bresser Pereira.

O minislro da Agricultura estima quea isenção da correção e da elevação dosjuros representará para o governo umaperda de CZS 11 bilhões. Já os bancosprivados deixarão de receber cerca deCZS 15 hilhóes. A medida não atinge osprodutores que solicitarem crédito a par-tir de 1" de julho, que pagarão a correçãointegral depois dessa data.

O pacote agrícola também redefiniuo prazo de pagamento dos créditos aosinvestimentos rurais, reduzido de 12 paraseis anos, com dois anos de carência,Também estabeleceu em IINI'7 o limitede financiamento para custeio agrícolados produtos com VBC (Valor Básico deCusteio) aos mini e pequenos produtores.Fixou ainda as novas taxas anuais para ocrédito agrícola: 7','í, nos dois casos, paraiis pequenos produtores, e 7% (investi-mantos! c m (custeio) para os médios egrandes agricultores, além da correçãomonetaria. Estabeleceu, por fim,; os pre-ços mínimos de produtos secundários.

Faemg quer taxa de juro fixa

pl-LO HORIZONTi: — A Faemg— Federação da Agricultura do Estadode Minas Gerais gostou das medidasanunciadas pelo governo para resolver aquestão das dividas bancárias dos produ-tores rurais, mas criticou a cobrança dacorreção mondaria, mais juros de 7r< al/'í ao ano, para os créditos futuros. "Oatrelamcnto dos encargos na base daOTN nos preocupa, porque tememos queo governo venha a perder o controle dainflação. Isso criara, novamente, umasituação insustentável", declarou ontemo diretor Sérgio Aroeira Braga.

L-le disse que a Faemg continuara alutar pela criação de taxas de juros fixaspara a agricultura, "porque a inflaçãocria uni caos para a lavoura e o consumi-dor. O primeiro tem seus custos elevadosexageradameiite. enquanto o segundoperde poder de compra", sublinhou Sér-gio Braga.

Segundo o diretor da Faemg, nesteplantio da safra 87 88 os agricultoresterão de arcai com custos 288'r superio-res aos do ano passado e as medidas queo governo prepara para o crédito agríco-Ia. com o fim do subsídio, irão penàíiMrjustamente a parte de investimentos.

Produtores dão

apoio à medidaHRASII IA — O novo pacote agri-

cola — que tem como ponto central aextinção de praticamente todos os subsi-dios ao credito rural - é um estimulopara que a agricultura seja praticada deagora em diante apenas por profissionaisdo setor e e marcado pôr uma dose de"determinação e coragem muito grandeilo governo".

Essa é a opinião de dois importanteslíderes produtores- FlávjoTelles Mene-zes, presidente da Sociedade Rural Brasi-leira, e Roberto Rodrigues, presidente daOrganização das (ajppcrativas Brasileiras(OCB) que elogiaram as medidasanunciadas formalmente pelos ministrosda Fazenda. Bresser Pereira, e da Agri-cultura, íris Rezende

Embora o fim dos subsídios impli-que para os agricultores custos fmancei-ros mais altos e riscos maiores, ele éabsolutamente necessário porque o paísnão tem recursos para manter políticaseconômicas baseadas emartificiaiismoafirmou Telles de Menezes, entendendoque o estimulo principal do governo aagricultura deve ser dado no processo defixação de preços melhores para o pro-d u tor

Roberto Rodrigues observou que osubsídio ao crédito agrícola não é umaboa política a médio e longo prazos, eclassificou de "um grande avanço" oreajuste através da OTN dos preços mini-trios e dos Valores Básicos de Custeio(VBC). elogiando ainda os benefíciosconcedidos pelo governo aos produtoresque assumiram dívidas durante o PlanoCruzado, isentando-os do pagamento dacorreção monetária.

1—1 A decisão do governo de retirar osubsídio do credito agrícola eons-

titui um retrocesso — reagiu a econo-mista Maria José Cvhlar Monteiro, doCentro de Estudos Agrícolas, da Fun-daçào Getújjõ Vargas, às medidasanunciadas ontem pelo ministro daAgricultura, íris Resende. Para ela, osetor agrícola tinha obtido algunsavanços durante o ano passado, quan-do passou a ter o seu indexador vincu-lado à produtividade. Com isso, acorreção monetaria era adaptada àcapacidade financeira do agricultor.

Mercado Futuro

Gelulio Vtianova

OTN Cotação (agosto) Valores em Cruzados

tCD

c5'

A inflação de julho medida pela variação da Obrigação doTesouro Nacional (OTN) ficará abaixo de 4.5Cf. a julgar pelaexpectativa dos operadores que atuam nos mercados futuros daBolsa Brasileira de Futuros ou da Bolsa Mercantil c de Futuros.Ontem, a OTN foi negociada no mercado futuro da BMF(na BBFnão teve negócios) a CZS 382,60 para a liquidação em agosto.Dividindo-se essa cotação pelo valor nominal da OTN em vigor(CZS 366,49j obtem-se uma variação de 4.4'"r.

Ouem não acreditar nessa expectativa, considerando-a muitootimista, poderá contabilizar bons lucros no mercado futuro. Paraisso bastará comprar contratos nesses mercados garantindo anteci-padamente o valor da OTN. Caso a inflação seja maior, o valornominal da OTN também será maior, permitindo ao compradoradquirir OTN por preço abaixo do real e faturar algum lucro.

Ouem quiser correr poucos riscos poderá montar operaçõescruzadas com os títulos de renda fixa. E que os juros dos títulosprivados ainda estão acima desse patamar de inflação. Ontem, porexemplo, o BC tabelou o ovcrnight em 13rr ao mês (taxanominal) o que sinaliza uma taxa efetiva em torno de 10,4% paraquem deixar os seus recursos nesse mercado ao longo dos 23 diasúteis de julho. Pode-se portanto, comprar títulos de renda fixaaproveitando-se que eles ainda estão com juros altos e a simultâ-rica venda de contratos nos mercados futuros, garantindo previa-mente um s/waJ líquido perfeitamente mensurável.

Para agosto, a inflação esperada pelo mercado financeiroficaçii mais alta, devendo situar-se em torno de 8,2 %. Com isso ovalor da OTN em setembro deverá pular para CZS 414,00.

Eleições na BBFHoje serão escolhidos

três novos conselheiros pa-ra a Bolsa Brasileira de Fu-turos. Constituído de 12membros, o Conselho deAdministração da Bolsa ti-nha três cargos vagos, sen-do dois de titulares e um desuplente. O número de can-didatos supera o número de

vagas, o que tem obrigadoos Interessados a fazer Bani-Banha em busca de votosdos associados. A BBF estáoperando normalmentesem os efeitos da tablita e onúmero de contratos emaberto está atingindo os ní-veis vigentes antes do PlanoBresser.

Bancos aceitam prorrogar

as linhas de curto prazo

Investidores cautelososAs bolsas de Valores não estão inspirando total confiança nos

investidores que atuam nos mercados futuros das bolsas demercadorias.Isso se depreende da concentração de negócios no mercado futurounicamente para o mês de agosto, sem que se abram novasposições para vencimentos mais longos, como tem ocorrido nomercado de OTN e de ouro

F. um tato importante é a elevada taxa de juros embutidaque ainda vigora nos mercados futuros de índices, muito acima dos2Ur; para um periódo de pouco mais de um mês. Ontem o índiceBluc Chip. da Bolsa Brasileira de Futuros (que aíere a rentabilida-de das 12 ações mais líquidas das bolsas brasileiras) ficou nos|i.92Ópontos a vista e no mercado futuro encerrou a 10.750 pontos. Ouseja, uma diferença de 20.5%, para uni contrato que seráliquidado dia 12 de agosto.

Na Bolsa Mercantil de Futuros, a diferença entre as posiçõesde fechamento foi até mais acentuada chegando aos 259» Já oíndice Bovespa sihiou-se em 10.978 pomos 110 mercado físico e em13.739 pontos no futuro para liquidação em agosto. Ouem temações em carteira, está inseguro em relação ao mercado e não querse desfazer de suas posições, pode garantir antecipadamente umganho da ordem de 20CÍ ou 25% até meados de agosto. Nessecaso, basta vender os seus papéis no mercado á vista (emproporções semelhantes à composição do índice), aplicar osrecursos 110 ovcnvçhl e adquirir contratos em volume suficientenos mercados futuros.

Roberto GarciaCorrespondente

WASHINGTON — O comitê deasscssoramenlo dos bancos estrangeirosnas negociações da divida brasileira deixaclaro que o atendimento ao pedido doBrasil da nova extensão das linhas decrédito de curto prazo sera tratado comouma questão de rotina. "Francamente,até Unhamos esquecido que a extensãoanterior estava terminando. Vamos darmais 90 dias. Pi imeiro. porque não temosalternativa, em segundo lugar, porque é aatitude mais inteligente e prudente quepodemos adotar agora", disse o porta-voz de um dos principais bancos cre-dores.

A ampliação da moratória com oClube de Paris — que atinge as linhas demédio e longo prazos — também eraesperada lia pelo menos um mês, analis*tas do governo americano j.í a haviamprevisto, tendo em vista a diminuiçãocrescente das opções brasileiras diante deseus credores oficiais.

Apesar de desagradável, especial-mente para o Eximbank. o anúncio brasi-leiro foi visto num contexto muito com-preensivo por autoridades americanas.Elas justificaram sua atitude dizendo quenão querem complicar ainda mais osesforços representados pelo Plano Bres-ser para restabelecer o equilíbrio dascontas externas do Brasil O plano é v istocomo a melhor esperança que os credoresestrangeiros do pais podem ler de serempagos algum dia."A explosão desta semana 110 Riodemonstra quão delicada e instável esta asituação. Tudo o que dissermos podecomplicar ainda mais as coisas para ogoverno Sàrney. Alem disso, achamosque se ficarmos reclamando agora, aspossibilidades de receber nosso dinheirode volta não vão aumentar", disse unifuncionário do Departamento do 1 e-souro.

No mês passado, uma sondagem feitapelo governo Surnev revelou que não hagarantia de que os pagamentos da dividaaos organismos governamentais de fínan-ciamento será retribuída com uma atitudemais aberta desses organismos

Um exemplo e o resultado da sonda-gem feita junto ao Eximbank americanoNo segundo semestre de l''S" o Brasilteria que pagar 156 milhões de dólares.00'. reterentes ao principal da dívida e40' í cotrespondentes aos juros Mesmoque efetive- esses pagamentos, e poucoprovável que aquele banco desembolsemontantes semelhantes de empréstimosaté o fim do ano "Isso quer dizer que ofluxo de recursos do I ximbank dos I sta-dos UnffTos seria negativo este ano. Nãohaveria nenhum nuentivo para pagar",disse um funcionário Brasileiro acresceu-lando. "Nossa angústia e compreennível".

A razão desse dilema e que o desem-bolso de empréstimos do I ximbank tomatempo Segundo especialistas daquelebanco, depois de autorizado, jftn empres-tímo leva geralmente quatro anos paraser totalmente desembolsado. IN'- 110primeiro ano, 28' i. no segundo. 36'. 110terceiro, e 12''í no último ano.

Atualmente, cerca de 200 milhões dedólares em operações de empréstimo aoBrasil estão pendentes de aprovação 110Eximbank Na hipótese remota de iodosesses pedidos serem aprovados imediata-mente depois de o banco reabrir suasportas para o Brasil, menos de 40 milhõesseriam desembolsados nos provimos 12meses, embora o pais tivesse pago 156milhões de dólares

Apesar de todas as ditíeuldadesatualmente custcnies 110 relacionamentodo Brasil com o I vimbank, este ano .1instituição deverá desembolsar cerca de275 milhões de dólares ao pais, referentesà venda de seis aviões da empresa Mcl)o-nula Douglas para a Varie, que continuagozando de acesso aos créditos do banco.

EUl liberam o

acordo sobre

aços especiaisURASÍl IA A solução da polc

ftica sobre a reserva de mercadopara a industria da informática entreo Brasil e os Estados Unidos japroduziu o primeiro efeito positivonas relações comerciais entre os doispaíses: os Estados 1'mdos finalmen-te liberaram o acordo sobre açosespeciais que havia sido negociadocom o Brasil em S5. O acordo estavasuspenso porque os norte-americanos tentavam pressionar oBrasil para a liberação da indústriada informática.

Eles vinculavam uma coisa aoutra admitiu um diplomata.

Pelo acordo, o Brasil vai expor-tai 5}7§§ toneladas de aços especiais(barras inoxidáveis, arame e açosliga para ferramentas) por ano paraos Estados Unidos, a preço de ntet-cadO. O acordo e válido por doisanos e. além de estabelecer cotasacima das reivindicadas pelas indus-trias. está dentro do acordo geralsobre aço, que permite ao Brasilreclamar quando forem dadas condi-çóes mais favoráveis de negociaçãodo produto a outros países. Ficouestabelecido que as exportações debarras inoxidáveis sera de 2.4N) to-neladas de arame 1.646, e 1.6CD deaço liga para ferramentas.

A questão da informatica erafator de grande irritação — afirmouontem o seeretario-geral do Itamara-ti. embaixador Paulo Tarso Flechade Lima, responsável pelas negocia-çóes da informática com os norteamericanos. Agora, lia perspectivasmudas de melhora nas relações co*merciais — complementou, apontan-do como primeiro resultado a libera-çao do acordo sobre aços especiais

Prorrogado até amanhã, descontonas apostilas para a PetrobrásOs candidatos que pretendiam se aprove tar da promoção espeoaí

promovida na venda das apostilas para o concurso de Au*ii!af deEscritório da Petrobrás. mas que náo puderam comparecer .1 Centra! aeConcursos, em virtude do tumulto que tomou conta do centro da cidadena última terça-feira, podem ficar tranqüilos

Diante de dezenas de apelos, através do telefone, formuiados pcfpessoas nus estavam imoosibilitadas de se locomoverem, a direção geraida Central de Concursos deod'u, em caráter excepcional, prolongar 3promoção até amanhá. de forma a permitir que todos os interessados sebeneficiem da iniciativa

Como se sabe. tem sido crescente o «nieresse das pessoas emparticiparem do concurso para Auxiliar de Escritório da Petrobrás.anuncado para outubro próximo Poderão concorrer qualquer pessoacom \° grau e na faixa de 18 a 45 anos

Centenas de pessoas tèm procurado nic»ar seus prepa'at!vos apartir de agora freqüentando o curso intensivo especial criado peiaDegrau Cultural (em vários horários), e também têm procurado seorientai oeias aoostilas esoecois elaborados Dela equipe oedagogn-a ooruma experiente equ.pe oe professoresA coleção especial de apostilas, cuio preço rea1 ò CZS 300, estavasendo vendida com desconto especial por apenas CZS 200.00 Apromoção terminaria no dia 30. quanao ocorreram os tumultos no centroda cidade Para nâo prejudicar os candidatos que deixaram para o ú^modia, a Centra' de Concursos decidiu piorrogar a promoção até èmanhjquando sera definitivamente encerrada

Os interessados podem se dirigir à Central de Concursos, na P*açaMahatma Gandhi, 2<2° andar, na Cinetànd>a. rio Edifício Odeon. no hcránode 8h30m às 17 horas (telefones 220-5715 e 220-7235).

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JORNAL DO BRASIL JOÃOSALDANHA

TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA

QUINTA REGIÃOAVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS N° 04/87Obieto — Aquisição do uniformes oara funcionários düsti!Tribunal de acordo com as especificações anexas.Propostas — Seráo recebidas atô ás 15 horas do dia 22-07-87

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Salvador. 28 de abril de 1987í.ís I MariJ das G'aças Costa Cruz

Diretora Geral

Mercado não gosta do "outro"

Os investidores que atuam no mercado de ouro das bolsas demercadorias de São Paulo continuam preferindo operar com oscontratos raW/fados, ou seja, os que já existiam antes do ministroda Fazenda divulgar o Plano Bresser. A liquidez dos contratoslançados após o plano — e. portanto, já isentos dos efeitos datablità — continuam com menos liquidez que os antigos.

Os contratos novos, de qualquer forma, mostram que o ouropode dar ainda grandes alegrias aos investidores. Ontem o gramade ouro para liquidação em outubro rompeu a barreira dos CZS1.000,00, atingindo CZS 1.025.00. frente aos CZS 740.00 nomercado spot, ou disponível.

Alaor Barbosa

Os unicos mercados futuros que estao funcionando sem usar a tablita saoos negociados na BoLsa Brosileira de Funiros, que zerou -as

posigoes cmaberto na data do ultimo pregao antes do novo piano economico. A BBFagora pode ope® integndmente dentro das no\us regras, e com total jn-dependencia. Melhor assim.

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HABTTASUL^^m

Cia.Habitasul de Participações

Comunicado

A COMPANHIA HABITASUL DE PARTICI-PAÇÕES comunica aos seus acionistas, funciona-rios, clientes e público, que. por ato de 29.06.87, oPresidente do Banco Central do Brasil declaroucessada a liquidação extrajudicial de sua contro-lada HabitasuJ Crédito Imobiliário S/A.

A decisão foi tomada com amparo na letra "a"do artigo 19 da Lei 6.024/74, por terem sido verifi-cadas as necessárias condições de garantia quepermitem o prosseguimento das atividades eco-nòmicas da empresa

Trata-se da etapa final do plano de cessaçãodos regimes especiais a que estavam submetidas,por requerimento dos controladores, desde11.02.85, as instituições financeiras Habilasul

O RANÇO HABITASUL S/A, a HABITASULDISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOS S/A, a HABITASUL CORRETO-RA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSS/A e a HABITASUL LEASING S A tiveram suasintervenções levantadas em 31.01.86. pelo mesmofundamento, e, na mesma data. tiveram seu con-trole acionário transferido ao Banco Meridionaldo Brasil S/A.

A HABITASUL CRÉDITO IMOBILIÁRIOS/A, retorna, agora, ás atividades na área decrè-dito imobiliário, como administradora e repassa-dora de recursos próprios e do sistema financei-ro da habitação. E o faz detentora de um ativo de22,9 bilhões de cruzados, representado basicamen-te por créditos hipotecários, suficientes para ga-rantir a liquidação de todo o seu passivo, atuali-zado com aplicação de correção monetária ínte-gral, além ae juros, produzindo um superávit pa-tnmonial liquido de 600 milhões de cruzados

Na data em que teve decretada a sua liquida-çáo.a HABITASUL CREDITO IMOBILIÁRIOS A era o maior agente financeiro do setor habi-Liciorul iK> sul do Pais Detinha 13% dos saldos emcaderneta de poupança, com 1 700.000 depositan-Its. tendo sido responsável pelo financiamento demais de 72.000 moradias, especialmente em áreasde interesse social.

A partir de agora, e nos moldes do Voto 239 85do Conselho Monetário Nacional, atuará adminis-trando o retomo de seus financiamentos e refinan-ciamentos. bem como as linhas de repasses vigen-tes Voltará, pois, a ser veiculo de transferência derecursos para a região, como o foi durante os 18anos em que esteve operando.

A volta da HABITASUL CREDITO IMOBI-LIARIO S A ao mercado ocorre num momentoem que a economia, como um todo, enfrenta umadas mais graves crises da história do Pais Curn-pre reiterar, portanto, os mesmos princípios quefizeram a historia do Grupo ao longo de sua exis-tênciá: trabalho, dedicação e renovado esforço Sóassim, aliás, foi possível, durante mais de doisanos de um roteiro tralunático e desgastante, pre-servar as demais empresas controladas pelaCOMPANHIA HABITASUL DE PARTICIPA-ÇÒES i Hotel Laje de Pedra S/A; Habitasul Em-preendimentos Imobiliários Ltda . HabitasuJ Tra-ding Comércio Exterior S/A; Koch MetalúrgicaS/A: Jureré Praia Hotel S A; Habitasul FlorestalS A. HabitasullunsmoS/A; Supermercado Ju-reréLtda , Hotel Jureré Internacional S/A. Ha-bitasul Negocios de Capital S/A. Habitasul Indus-tria e Comércio de Macieiras Ltda . Habitasul Cor-retora de Seguros S A e Habitasul Previdência i.

Finalmente, como se sustentou desde o iníciodo processo, ficou demonstrado que a HABITA-SUL CREDITO IMOBILIÁRIO S ;.A foi levada naesteira de uma crise a que não deu causa Ao con-tráno, a perspectiva histórica, na medida em quese distanciam os eventos, vai identificando clara-mente os fatores exógenos, expressos, entre outrw,na incompatibilidade do- recursos crescentemen-te especulativos com a atividade produtiva, nosequívocos técnicos e poli ticos que desestabiliza-ram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empres-timo, e nas idiossincrasias da economia e da po-litica regionais.

Porto Alegre, 30 de junho de 1987

PÉRICLES DE FREITAS DRUCKPRESIDENTE

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, m :aderno

Pazzianotto quer fim das

demissões a qualquer

custo— Os empresários precisam parar com as

demissões, ainda que isso lhes custe aljzumasdificuldades — afirmou, ontem, na liscolaSuperior de Guerra, o ministro do Trabalho,Alniir Pazzianotto, Ele considera O corte depessoal "solução imediatisla e absolutamenteineficaz para os problemas da economia , mascapaz, de "agravar um quadro já difícil". Aosestagiários da HSG, o ministro disse que opoder de compra do salário mínimo é menordo que cm 19j6J e durante a rápida entrevista;1 imprensa, reconheceu que, se a inflação nãobaixar, como espera o ministro Ilresser Perei-ra, a perda salarial será "absolutamente inevi-tável".

A recessáo vai anular conquisias salariaisdos trabalhadores em 1985 e 86, advertiuPazzianotto, ao lembrar que "trabalhador econsumidor, não remete dinheiro para serestocado fora do país, movimenta o comércio,o turismo, o lazer, e isso é salutar". Em suapalestra aos 33 estagiários da ÊSG — SI civis,entre os quais 12 mulheres e seis juizes, e 52militares — o ministro do Trabalho defendeuum aumento do salário mínimo de forma apoder cobrir não apenas os gastos de umtrabalhador, mas de toda a sua família.

Qreve - A greve geral que estará sendoorganizada preocupa o ministro lio Irabalho,"atento" ás ncgoçflçôcs com os lideres siiidi-cais. Sobre as manifestações de rua, principal-mente ás ocorridas no Rio, anteontem, Pazzia-notto não soube dizer se as considera dirigidascontra o governo ou não.

A necessidade de recomposição do poderde compra do salário mínimo foium dosprincipais temas da palestra do ministro naEscola Superior de Guerra (a imprensa naoteve acesso ao auditório), onde exibiu umgráfico assinalando os momentos de maiorperda. Estagiários da 1 SCí disseram que Paz-zianotto mostrou-se,contra a redução da jorna-da de trabalho w -18 horas para 40 horassemanais, por considerar que isso em nadacontribuirá para ampliar o atual mercado detrabalho, bem como à proposta de estabilidadea partir de três meses no emprego, Enquanto oministro fazia sua palestra a portas fechadas,chegava á seção de relações públicas da ESG,para distribuição, a revista Diretor Lojista, deabril, com o seguinte titulo na eapa:"Semrumo e sem controle. Para onde vai a eco-nomia?".

Protesto reúne 10 mil em SP

SÁO PAULO — Ao lado dos lemas que-nos últimos dias ganharam as ruas, mais um foilançado, ontem, em São Bernardo do Campo:"Lula pra presidente, o povo é consciente".Na passeata contra o arrocho salarial e odesemprego, que reuniu, na avaliação maispessimista, cerca de 10 mil trabalhadores, oPlano Bresser voltou a ser condenado. "Bres-ser salafrário, cadê o meu salário", foi doslemas mais repetidos na passeata que deixou oSindicato dos Metalúrgicos com meia hora deantecedência, às 17h30min.

Liderada pelo presidente nacional do PT.deputado Luís Inácio Lula da Silva, e peladireção da Central Única dos Trabalhadores(CUT), a manifestação foi pacífica, sem tersido registrado qualquer incidente.

— Não arrancamos nenhuma folha deárvore — exultava, do alto do caminhão desom, o presidente eleito do Sindicato dos

Metalúrgicos de São Bernardo do Campo eDiadema, Vicente Paulo da Silva, o Viccn-tinho.

A antecipação do início da passeata, pro-vocada por um grupo mais afoito de mulheres,acabou fazendo com que a principal estrela dafesta tomasse a dianteira dos trabalhadores sóno final da manifestação: um imenso bonecoque reproduzia o rosto do presidente Sarney,vestia uma gravata c trazia a inscrição FMI.

A segurança do ato público foi feito pelospróprios trabalhadores, que organizaram umcorpo de 200 voluntários para impedir qual-quer gesto de violência. Essa, aliás, foi apreocupação central do sindicato. Além doslemas tradicionais — "Trabalhador unido,jamais será vencido" e outros — alguns novosforam lançados, ontem, em São Bernardo: "40horas semanais, hora extra nunca mais"."1. 2,3; 4, 5 mil; queremos que o Sarney vá....".

Demissões — O Sindicato dos Meta-lúrgicos de Betim informou ontem que noprimeiro semestre houve 2 mil 700 trabalhado-res demitidos em sua base territorial, que seestende ao Município de Igarapé, o que repre-sentou uma redução de 15,8% da mão-de-obraocupada a 31 de dezembro. O vice-presidentedo sindicato. Eugênio Sávio Lobo FerreiraLima. destacou que somente na Fiat Automó-veis foram dispensados 2 mil trabalhadores,dos quais 800 em junho.Férias — A fábrica de caminhões Saab-Scania do Brasil decidiu suspender a produçãode caminhões e ônibus a partir do próximo dia13, alegando queda de 40% nas vendas para omercado interno, no primeiro semestre de1987, em relação a igual período do anopassado. A montadora anunciou férias coleti-vas para 2 mil 4(XI trabalhadores, ligados aprodução e a administração. Apenas os setoresessenciais continuarão funcionando. A monta-gem de veículos só será retomada dia 27.Seguro — Apenas nos seis primeirosmeses do ano, o número de trabalhadores querecorreram ao seguro-desemprego no único

posto de atendimento do Sistema Nacional deEmpregos (Sine) em São Paulo já supera omontante dos que se utilizaram do benefíciode maio a dezembro de 1986. Até agora, nesteano, o Sine-SP já cadastrou 4 mil 273 emprega-dos que passaram pelo posto reivindicando oseguro-desemprego, enquanto, no ano passa-do a solicitação foi feita por 3 mil 956 pessoas.Esses dados foram divulgados pelo coordena-dor do Sine no Estado de São Paulo, FranciscoJosé Cardia.Arrocho — O júri foi implacável. OPlano Bresser foi julgado culpado pelo arro-eho salarial, pelo desemprego e pela recessãoque se avizinha. Reunidos ontem no Sindicatodos Eletricitários de São Paulo, representantesde 2 milhões de trabalhadores, organizados em11 federações, 229 sindicatos e duas associa-ções de classe, sob a batuta da Central Geraldos Trabalhadores (CGT), defenderam vee-mentemente a idéia da greve geral e decidiramlevar a Brasília, no próximo dia 20. umacaravana de desempregados para mostrar aogoverno o que consideram efeito da criseeconômica.

Construção denuncia

monopólio que aumenta

preços dos materiaisDos preços dos materiais de construção continuam subindo

com tanta intensidade, apesar do Plano Bresser, que a CâmaraBrasileira da Indústria da Construção ÍCBIC) quer negociar umcongelamento setorial com as indústrias fornecedoras' A mlor-maçáo é do presidente da Comissão de Materiais da CBlCfBernardo Britz, após avaliar ontem o último levantamento depreços dos insúmos de construção no Rio de Janeiro, queaponta aumentos, nos últimos seis meses, de até l.\Sr; "Sáoalguns poucos fabricantes que comandam o mercado Mesmoquando a demanda cai. os preços aumentam", denuncia MritzA Curadoria de Defesa do Consumidor instaurou inquérito paraapurar as denúncias.

Evitando utilizar a palavra cartel, mas descrevendo aspráticas de controle da produção e fixação uniforme de preços,o presidente do Comitê de Materiais da CBIC apontou quatrosetores oligopolizados, que também realizaram os maioresreajustes de preços, segundo a pesquisa. No setor de louças cferragens sanitárias, o aumento de janeiro a junho últimochegou a 458% no caso de bidê branco e a 431% na torneiralisa. Entre os produtos de tubos plásticos, o de PVC para águacresceu 185%. Os fabricantes de elevadores puxaram o preço doelevador de serviço em 237% e os industriais do vidro em 78''l

Britz espera ser bem sucedido na barganha com osindustriais, a ser realizada a nível estadual com cada federaçãoda indústria, porque agora existe um fator que não apareceudurante o Plano Cruzado. É a recessáo, que ao provocarredução da demanda poderá desacelerar os próximos aumentosde preços já engatilhados pelos fabricantes de insuníos. "Arecessáo poderá dar mais consciência aos industriais", ironiza.A situação da construção civil, porém, não trará, a cuito prazo,bons resultados. "Temos que evitar que o descongelamcntò doPlano Bresser, previsto para agosto, provoque novo aumento depreços, que poderá desempregar 1 milhão de pessoas", adverteBritz.

A disparada dos preços

Tabela dos derivados de

trigo e leite sai sábadoAs tabelas de preços com 12 derivados de

trigo e cerca de 10 derivados de leite serãodivulgadas sábado, para vigorar a partir dapróxima segunda-feira com a publicação noDiário Oficial. Segundo Milton Barbosa, chefede gabinete da Seap -- Secretaria Especial deAdministração de Preços —, do Ministério daFazenda, o percentual de aumento pari osderivados dc leite varia entre 20ri e 30% maspara os produtos derivados de trigo aindà miofoi definido um numero.

As listas de preços dos enlatados e embuti-dos — salsichas, salames, mortadelas e lingüiças—, no entanto, demorarão ainda mais tempo, jáque os técnicos da Sunab só começarão atrabalhar nelas a partir da próxima semana. Asnovas tabelas levam em conta os preços médiospraticados durante a semana da decretação docongelamento — de 8 a 12 de junho —, alem dosreajustes das matérias-primas.

Nove estados brasileiros continuam semqualquer tabela de preços — com exceção deuma portaria da Sunab estipulando o preço dafarinha de trigo — 20 dias depois da decretaçãodo congelamento; Mas o chefe de gabinete da

Seap assegura que Sergipe, Alagoas, Rondônia,Goiás. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,Paraíba, Amazonas e Rio Grande do Norteconhecerão as tabelas da Sunab no ptôximosábado, que trarão basicamente os mesmosprodutos listados para os demais estados dopaís.

No primeiro dia de fiscalização da tabela daSunab para Minas apenas 14 fiscais dá delegaciaregional do órgão trabalharam e autuaram qua-tro supermercados em Belo Horizonte: duaslojas da CB, uma loja da rede EPA e osupermercado Capivari Eles vendiam arroz,margarina vegetal, ervilha e filtro dc papelMelita mais caros do que o tabelado. Hoje, maisdois mil fiscais começam a ser treinados.

pi Os produtores privadas de aço entrega.— ram ontem ao ministro da Fazenda, LuizCarlos Bresser Pereira, em Brasília, docuinen-to onde, apesar do congelamento, pedem umreajuste imediato de 32"V para seus preços,semelhante ao dado às siderúrgicas estatais umdia antes do congelamento.

Vendas no comércio do Rio

diminuem só em maio 28,7%

ItensMateriaisBidê brancoTorneira lisalumlnanalavatóno com colunaTubo aço galvanizadoElevador padrão serviço óleoTinta óleo brancaTubo pvc para águaSalárioEngenheiro JúniorApontadorladnlheiro

Jan-Jun 87

458431362327358237275185

10510192

So jun87

13145931294419

181220

Fonte: Câmara Brasileira da Industria da Construção

O Clube de Diretores Lojistas do Kio deJaneiro registrou uma queda real de 28.7% nasvendas do comércio em maio, em relação aomesmo mês de 1986. Desde janeiro, as vendas jácaíram l>.7% .cabendo ao ramo duro — eletrodo-mestiços, moveis, jóias e óticas — o percentualmais elevado: - 18,2%.

Nesse ramo, os eletrodomésticos apresenta-ram o pior desempenho: -32.6% de janeiro amaio, cm relação ao mesmo período do anoanterior. Coube ao comércio de jóias o menoríndice: queda de 4,2rf nas vendas. Ja o ramomole — calçados-, tecidos, moda infantil e con-fccções — teve uma variação negativa das ven-das de 2.1% , desde o início do ano. sendo que osetor de confecções e moda infantil tese suas

vendas reduzidas cm 4.9r; em termos reais noscinco primeitos meses de ll>87, em comparaçãoaos mesmos meses do ano anterior.

Segundo a CLD, o volume de vendas emmaio caiu "verticalmente, mostrando que osinvestimentos produtivos estáo corroídos pelosjuros a taxas nunca \istas e que o consumidorbrasileiro está sem poder aquisitivo". A entida-de aponta ainda como fatores que influenciaramos resultados negativos das vendas no mês demaio a falta de perspectiva de mudanças naeconomia, as elevadas taxas de juros e dcinflação e os atrativos oferecidos pela poupança,opcn-nnukct e ovcrnigM "que fizeram com queos consumidores preferissem economizar a arris-car suas economias em novas compras".

"0 BANCO ITAU E A RESOLUÇÃO 1335"

O Banco Itaú, por sua diretoria informa que já contratou milhares deoperações para micro, pequenas e médias empresas sob o amparo daresolução 1335. As propostas em poder do banco, já aprovadas, esgotam adotação recebida do Banco Central por aquela instituição financeira.Referindo-se a possível operação, noticiada ontem pelo JB esclarecedesconhecer o caso mesmo porque não são citados cliente e agência ondea mesma teria sido realizada, nem a Flupeme se dirigiu ao Banco paraconfirmar ou não a ocorrência.

Banco Itaú S.A. — Diretoria

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EDITAL DE CONVOCAÇÃOFicam convidados os Senhores Acionistas da COMPANHIA QUI-MICA INDUSTRIAL DE LAMINADOS, a so rounuom om AssembléiaGeral Extraordinária a se realizar no dia 10 do julho do 1987, às16:00 horas, na sedo social, na av. Automóvel Clubo, n® 10.976,Acari RJ a fim do deliberarem sobro a sequinto ordom do dia;

- Alteração do Capftulo IV dos Estatulos Sociais - Da Adminis-tração da Empresa.

- EleiçSo da Diretoria.- Ratificação da participação dos Dirotores no lucro da socioda-

do.- Outros assuntos de interesso da empresa.

Rio do Janeiro, 30 do junho do 1987A DIRETORIA ^V

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16 O 1° caderno ? quinta-feira, 2/7/87 Economia

Bolsas mantêm a tendência de alta

JORNAL DO BRASIL

As Bolsas de Valores do Rio de Janeiro c de SãoPaulo abriram ontem em baixa, esperando a sinaliza-ç|| do Banco Central quanto ao novo patamar dastaxas de juros neste mês de julho. A primeira reaçãodos dois pregões, logo que o BC fixou um nível derentabilidade da LBC em torno de 13% ao mês, foidc queda acentuada. A Bolsa de São Paulo chegou acair 5Cf no meio do pregão. No Rio, o impacto dotumulto da terça-feira, devido ao aumento dos õni-bus, ainda influenciou um pouco o ritmo do pregão,que operou em baixa de 3,0%.

Mas a Bolsa do Rio conseguiu recuperar-se, comos investidores se concentrando uma vez mai«. nasoperações no mercado ü vista, especialmente nas

ações bluc-chips, como Petrobrãs, Paranapanema eVale do Rio Doce. No fechamento, o IBv ficou cmalta de 2,3%| com 4.02S.26 pontos. Já cm São Paulo,a Bolsa não conseguiu fechar em alta. mas ao menosnão apresentou uma tendência de baixa muito acen-luada: fechou com o índice Bovespa sinalizando umaqueda de 1,3%, mas registrando um excepcionalvolume de negócios, CZS 1 bilhão 40(1 milhões,próximo dos resultados recordes logo após o anúnciodo Plano Bresser.

No Rio, o volume de negócios foi 22,lrr menordo que o verificado no pregão de terça-feira, C'Z$ 485milhões 565 mil. Jacques Sour, diretor administrativoda Corretora Nacional, acredita que o me.rcado

actonãrtó está mostrando muita força nos últimosd|QS. Segundo ele, os recentes acontecimentos quetumultuaram o Centro do Riu foram bem absorvidospela Bolsa.

( om a definição do novo patamar das taxas dejuros em tomo de 13%; e da rentabilidade dacaderneta de poupança em 18,6%, os analistas acre-ditam que alguns investidores de caderneta, mercadoaberto ou dc renda fixa poderão passar a investir naBolsa. Gudn Guimarães, da Corretora Agrinusa,revela que este movimento já tem sido notado,principalmente, de médios e grandes investidoresfísicos. Quanto às fundações, tem sido feitos muitosfinanciamentos, ganhando uma taxa de 14% ao mês

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dentro informativo

vai promover mais

negócios com o ouroSÃO PAULO Divulgar ttltiis o ouro, suas

possibilidades de investimento e orientar empresas,uniuTsidades e a imprensa brasileira em geral sobrenovas possibilidades dc aplicações dessa commoditi.listes sáo os objetivos básicos do C entro de Infor-maçóes do Ouro, organismo que já existe em oitopaíses e e mantido pela International Gotct Corpora-tion ilntergold),¦oficialmente inaugurado ontem noBrasil, inicialmente funcionando em São Paulo eRio.

Além de ser um verdadeiro departamento demarketing do ouro, este Centro também se encarte-gara de fazer pesquisas vibre o andamento domercado brasileiro do ouro, alem de trazer informaçóes sobre as oscilações do mercado mundial.Segundo o especialista internacional em jíiarketingdo ouro Raymond Malvett, que dirigira o centrobrasileiro, hoje 0 interesse pelo ouro no Brasil, quejá ê o quinto maior produtor mundial, é grande epoderá se ampliar mais com a existência do centro

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das Operações

Qtde Vol. CzS

Lota: 20.536Mercado a Termo: SemMercado de Opçóes-Opçíes compra 12.781Exercício de Opções: SemFuturo c/liberação. SemFuturoc/retençâo: 181TOTALGERAL 33.499IBV Médio 3953,84I8V no Fechamento: 4028,26Das 76 ações componentes do IBV, 11 subiram, 58 caíram, duaspermaneceram estáveis e cinco não (oram cotadas

Mercados à Vista

315482negócios168.708

negóciosnegócios

875485565

(•3%)( + 2.3%)

•' Tltuto* Otd Abt Mm M«d Mia F*ch 0,c It N°Mil A no *•<!

AOMIUPP-Q- 28 310 6 00 4.80 4.94 8,00 5.00 -1.40 82 13 22AOOMOMPPEO- 400 2.10 2.10 2.38 2.60 2.60 - 9.23 2AoMVIIHrMPP-Q- 41 931 4.90 4.60 4,78 5.10 5 00 - 5.13 17071 13AdubOtCfiPP -G- 5000 4,70 4,70 4,70 4.70 4.70 - 4.08 104.44 1AdubosTrevoPP -G- 120.710 1,29 1.26 1,31 1.35 1.35 -10.27 131 00 25AflmcofMPP-G- 29 700 6.50 6.50 6.54 8.70 6.70 - 5.76 102,19 13AJbaiuiOP -H- 1000 15,00 15,00 15,00 15.00 15,00 - 3,23 1AllcuiPB-H- 5930 280,00 280,00 2U1.46 295,00 295,00 - 6.81 684 82 4AfUxif Ldngo PP - G 3 000 0,60 0,60 0.60 0.60 0.60 - 20.00 60.00 1BAmuonHON-0 5 043 10,00 10.00 1020 10.50 10 50 5,70 275 68 2I B B'UilON - P 838 40,00 46 00 48.37 50,00 46.50 1.66 130 38 6BB/MHPP - Q- 157,598 54,00 54.00 56.44 59.00 59,00 - 3,34 127 12 118Balwma PP - G 200 5.00 5.00 5.00 5.00 5 00 75 76 1BanaapaPP -G- 106962 4.90 4.75 4.91 5.25 5,01 3.5» 196 40 44, B«it*nPP-Q- 98030 2,45 2,10 2.29 2,45 2.20 - 8 03 57 25 28BarrtnoArauJoPB -G 9900 10,00 9,90 10,00 10.10 10.10 - 2,34 100 00 5BôoMlnxriOP-0- 135635 65,00 80,00 62,69 65,00 84.00 - 4,70 156 61 15BdgoMUWmPP-Q- 13 627 70,00 65,00 66.47 70.00 66.00 - 3.06 156 13 21' BWKMPAEO- 500 3.50 3.50 3.50 3.50 3.50 1BomtxtlPP-G- 3000 1900 19.00 19.00 19.00 19.M 1BrtdMco OS EG 4000 11.00 11.00 11,00 11,00 11.00 iBtadMcoPSEO- 43CO 12.00 11,70 11,84 12,00 12,00 3. Bradwco Inv OS EG 29 13.00 13.00 13.00 13.00 13,00 tBradMCO Inv PS EG 54 13,00 13.00 13.00 13.00 13.00 1BfihmaOP -G 1800 47.00 47.00 47.00 47,00 47 00 - 289 21076 4Brahma PP-G- 75 950 48,00 46,00 48.67 50.00 49 50 - 4 69 245 58 17' BnimadlnhoPP-G- 1 278.000 0,67 0.67 0,71 0.75 0.72 - 7,79 118,33 33t C.Mtasrscao Part. PP - 0 9.300 20.00 18,00 18,54 20,00 19,99 3.81 3*3 33 10Cadqua Cafe PP - Q 10 690 69,50 69,50 69,50 69,50 69,50 154 44 1C«t« Brasilia PPEQ- 94 145 1,06 1.06 1.15 1.22 1,20 18CaKatPP-Q- 21.000 0.85 0.80 0.80 0.85 0.80 -11,11 88 89 5Cataguasos laop. PA - Q - 301.524 11.60 10,50 10,85 11.60 10.91 - 9 81 146.62 64Cfcv - inds Mecantcaa PP - Q -155 600 6.50 6.50 6.50 6 51 6.50 -13.33 38 92 8CemiQPP-G- 148 271 0.80 0.72 0.78 0.80 0.73 - 3.70 156.00 20OtxanPP-G- 7 000 0,50 0.50 0,50 0.50 0,50 2,04 83.33 3CottaiFrtgorPP -Q- 55.000 4,10 4.10 4.19 4.20 4,20 - 2,56 54 42 3CoparwPA -Q- 11.517 175.00 175.00 175.66 180,00 178.00 - 0.78 418.24 8CcaiQuaPS - Q 6004 2.00 1,80 1,87 2.00 1,80 - 6,50 143.85 6CruxetroSulPPEH- 7.200 7,60 7.60 7.60 7.60 7.60 -1,17 1DocaaPN-Q- 230 000 0.70 0.70 0.71 0.73 0.70 -10.13 101 43 4DovaPP-Q- 22 000 2.30 2.25 2.28 2.30 2.25 - 0.87 114.00 5Durtte* PP - O 4 000 9.10 9.00 9.06 9.10 9.00 -1,31 171.32 2

. EtotxaPP - Q- 13 363 2.30 2.30 2,38 2.40 2.30 - 2.06 62.63 4. ElumaPP-G- 656 814 2,99 2,80 2.97 3.20 3.20 - 3 88 198 00 80EnQ*»aPA-G- 3.467 3.200.00 3.000.00 3.174.82 3JOO.OO 3.300.00 6.59 253.99 5FabricaBanguPP-Q- 19 989 1,80 1.80 1.80 1.80 1,80 - 4.76 78 2C 6Ftm> BraalWro OP - Q 1 000 2,17 2,17 2.17 2.17 2.17 -12.15 1FarroUaasPP-Q- 63 200 2,40 2.20 2.32 2,50 2.41 -5.69 290 00 17FerttauIPP -G- 425 072 1,25 1.20 1.26 1.30 1.25 - 3.82 114 55 23< RbamPPEH- 1 000 0,69 0.69 0,69 0.69 0.69 1, RcapPP - G 343 54.00 52.00 54,08 54,50 54^00 - 3.96 157.21 9Fitv - valcutos PA EG 15000 1,10 1,10 1.11 1,11 1,11 -7,50 2lOChpaPPEG- 125307 21,70 19.00 19.62 21.70 20.10 - 11.62 81 07 23KapPP-G- 30.000 3.60 3,60 3,60 3.60 3.60 0.56 76 60 2Itaubanco PS EQ 2 000 15,00 15,00 15,00 15.00 15,00 1

. J.H.SantoaPP-G- 1 000 0.75 0.75 0.75 0.75 0.75 7,14 37 50 1. JoaaSHvaPP-G- 500000 0.80 0,80 0.80 0.80 0.80 - 5.88 42.11 1Lam.Nadonal MatalS PP - G - 2.014.500 0.62 0.55 0.59 0.62 0.60 - 4,84 147 50 84UmaaaPPEG- 86 049 1.90 1.90 2,04 2.20 2.20 - 8,11 226 67 12tinmaPP - G 37.200 3.00 2.95 2.99 3.00 2.95 - 0.33 142.38 7Mangels PP - G 171 300 4,00 4,00 4.28 4,30 4,30 5,94 109 74 11MannesmannOP -H- 1.152.177 2.02 1.70 1.95 2.10 2.00 - 6.70 150.00 116

T*vloa (hd Abt Mm Mad Mil Fach (He II H°Mil A no Na«

MannasmannPP -H- 135 824 1,20 1,15 1 21 1.30 1 25 11.03 11000 27MeryJas Junior PA • G- 164 240 1.85 1.60 1 99 2,10 2 00 -10.65 33 75 27Mandas Junior PB - 0 344 409 2,80 2.61 2.01 2 99 2 85 6,02 42,56 71MaabiaPP-Q- 100 610,00 810.00 810 00 * 810,00 810.00 85 26 1Microlat)PP -G- 62 800 0 66 0 63 0 64 0 66 0.63 EST 4267 8ModdatiPP -G- 1000 0 7 0.78 0.78 078 078 fi»5 48 75 1MontraaIPP-O- 131100 1.30 1.30 1.32 1.40 1 37 - 3.65 110.00 13MotoradtoPPEG- 3 000 3.00 3 00 3 00 3.00 3 00 2Mutter PP - Q 599 458 2.00 1 80 1 85 2,00 1.91 8 42 56 06 75MuHrtelPP-G- 17 245 1,00 0,85 0 99 1 00 0 86 3 86 36 6 4MulWelPS-G- 2500 071 071 071 0 71 071 EST 30 87 iMumteHIIPP-G 388 000 2.50 2.50 2.50 2,50 2.50 2 34 14 706 8NacwnalON - G 4 697 4.50 4.50 4,50 4,50 4.50 EST 70 31 2NaoonalPN-G- 14 927 4.50 4.50 4,50 4.50 4 50 EST 70.31 2OfvebraPP -G- 46 600 3.20 3.10 3.20 3.20 3.10 8 57 133 33 7PacaemtouPP-G- 42 700 0.60 0.50 0,56 0 60 0 50 5 09 90.00 5PapetSlmaoPP-G- 38600 9 10 8 89 9.04 9 20 8.97 2 06 220 49 18ParalbunaPP-G 258 800 5.25 4 80 5 22 5 34 b.30 2.'S 153 53 25Paranapanema PP - Q 859 252 20.50 19 50 20.24 21 00 20,50 4 35 133 16 211PeuePP-G- 9 400 2,00 2,00 2.00 2.01 2.00 EST *6 97 4Pera Columbia PP - G 85 000 0.42 0,42 0,42 0 44 0 44 12.50 46 «7 2PetrotXMPP -G 558663 94 00 89 00 92,97 95.00 94 80 - 274 109 76 159Petroleo Ipiranga PP - Q 143 100 5.20 4.80 5 03 5,29 5.20 - 7 37 193 46 42PetlenatlPP-G- 4 000 2.98 2.96 3.00 3.00 3.00 - 3.85 60.00 2Pofcproplleno PA EH 83 200 1 81 1 80 1 81 2.00 2.00 6PrometalPP-G- 15 799 2,00 2.00 2.11 2,20 2.20 0 48 131 88 6PropaaaPP-G- 25500 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 1RefrtparPPEG- 400 8.00 8.00 8.00 8.00 8,00 2RheemPP-G- 106000 1.60 1.55 1.58 1 65 1 56 - 3.07 225.71 13R» Guahybe PP - O 2 800 0.30 0.30 0 30 0.30 0.30 EST 300 00 1RipaaaPP-G- 16500 12.50 12.00 12.07 13.00 12.00 - 2.82 402.33 11SadeSul Americana PP EG- 313.500 3.90 3.50 3.71 3.90 3.50 4 14 1 54 58 1 6SarrvlrlOP-G- 14435 530,00 530.00 538.36 550.00 550.00 3.04 247.18 27Sanauy Nordeaie PA - G 10 000 16,00 16.00 16.00 16 00 16,00 200.00 2Sharp PP-G- 229 100 6.00 5 40 5.92 6.30 6.28 - 9 62 30.05 81SharpP»1 PP - G- 17901 5.00 5,00 5.06 5.30 5 15 1 94 28,91 8SWIntormattcaPP-G- 11 785 3,30 3,30 3.42 3,67 3 67 4.59 46.85 10SouxaCruxOP-G- 586 1.600.00 1 550.00 1 596 59 1 600 00 1 600.00 - 2.13 7J2.33 8StaroupPP-G- 3 100 3.60 3.60 3 60 3.60 3.60 45.00 1Supergasbraa PP - G 42.920 3.50 3.20 3.58 3.70 3,50 - 8.95 169 52 18SuxanoPP - G- 139.730 65.00 85.00 85.00 85.00 85.00 317.16 1Tp- waBarberoPP-G- 400 3.40 3.40 3.40 3.40 3.40 65.38 1TranabraallON - G 1 500 0.80 0.80 0 80 0.80 0,80 EST 1TranabrasilPP-G- 558.590 0.85 0.80 0.83 0,86 0.81 -4.60 75.45 54UnlparPA-G- 11000 1.80 1,80 2,16 2,20 2,20 - 3.14 216.00 4UnlparPB-G- 1.351.641 2,90 2.80 2,95 3,10 3,03 - 5.15 295.00 129ValeRioDoceOP-G- 14.722 41.50 40,00 43.04 45.00 45.00 4.57 112,67 16Vale Rio DooePP-G- 2.094 335 70.00 66.00 68 7 71.00 70,00 - 2.47 125 53 236Vang PPEM 52 700 10.01 9.50 9.84 10.01 10.00 - 5.39 18Verolme PP EG 793 600 0.60 0.56 0.60 0.61 0.60 - 4,76 85.71 46VolecPP-G- 14 000 0.24 0.23 0.23 0.24 0.23 8 00 46,00 2Vta - amaxonia PP EG 500 2,00 2.00 2.00 2,00 2.00 iWhite Martina OP-G- 1.613.778 3,90 3,60 3,87 4.10 3.99 - 4,21 215.00 210Zanlnl PA - G 500 075 0.75 075 0.75 0.75 50,00 1ZMPP-G- 54000 1.00 1.00 1.00 1,00 1.00 - 4.76 66,67 4ConcordatariaCIcaPP-G- 2000 11,00 11,00 11.00 11,00 11.00 EST 110.00 1Ollc«IPfl-Q- 177 500 0.21 0.21 0 39 0.59 0.35 2SPlramtdaj Brasilia PA -G- 111 000 0.08 0.06 0,06 0.08 0,06 33.33 16,00 3

Mercado a termoTipo Praio Quant(mil) Volume N°neg

B BrasilWhile Martins PP -G -030 1 750OP -G -030 180000 62,134,26 62,134.26 62.134.26 62.13 108 727.50 14.26 766 800,00 1Opções de CompraTituloCu.Up *«nci- Prago uit. Med Volumemrno berc (lote)

CHH AGO 50.00 30.00 29.14 837 000 24 395 000 00CHK AGO 65.00 18.50 18.44 4 296 000 79.239 000.00CHM AGO 75.00 13,30 12,92 140 000 1 810 000.00CHO AGO 85.00 9.00 8,99 6 429 000 57 824 770.00CHU AGO 100.00 4,50 5.10 1 058 000 5.401 560.00CHZ AGO 130.00 1.80 1.80 21 000 37 800.00Qtde Total Volume Total12.781 000 168.706 180.00

Industrial lucra cobrando menosBELO HORIZONTE — A Refrigerantes

, Del Rey, pequeno fabricante de refrigerantes• de sabor uva, limão, tangerina e guaraná, em

vez de reajustar seus preços com o índicemáximo autorizado pelo CIP — ConselhoInterministerial de Preços, 40%, aplicou

^-30%, ganhando com isso, no informativo daAssociação dos Varejistas Independentes de

j Minas, publicidade grátis na primeira página.O presidente da Del Rey, Waldir Vaz de

. Mello, explicou que o dinheiro a ser gasto empublicidade no rádio e na TV, ele transfere

para os varejistas, com resultados mais satis-fatórios. "Eles contam para os outros e paraos fregueses que têm um produto mais bara-to", disse. Ele espera que a CzS 4,06 (garrafade 300 ml, preço para o revendedor) seurefrigerante ocupe nos pontos de venda umafatia do mercado da Coca-Cola, por exemplo,que vende a Cz$ 3,44. Além disso, a empresaentrega seus refrigerantes também em garra-fas de 600 ml, que custam Cz$ 5,68 para ovarejista e Cz$ 9,40 para o consumidor, que

paga CzS 7,00 pelas demais marcas, a garrafade 300 ml.A fábrica localizada na Zona Norte temcapacidade instalada para uma produção dia-

ria de duas mil caixas de refrigerantes, masestá operando, neste inverno, com apenas40%. "Tem dias que não conseguimos entre-gar nem mil dúzias. Se estivéssemos pratican-do os preços do CIP, nossas vendas estariambem abaixo", consola-se Waldir Mello, quepretende atravessar os 90 dias de congela-mento de preços, iniciado no dia 12. sem terque aumentar em mais 10% seu preço.

Digitei vende "modems"

à EmbratelPORTO ALEGRE — A Digitei, empresa

gaúcha de comunicação de dados e que já lideraeste setor a nível nacional, fechou uma vendapara a Embratel no valor de 2,2 milhões dedólares, correspondente ao fornecimento de 3mil 905 modems equipamento utilizado no siste-ma de telecomunicações. Além da Digitei, ou-tras quatro empresas de informática vão forne-cer modems à Embratel: a Parks, a Moddata, aElebra e a Digirede. O total da compra dosistema Telebrás e de 10 mil modems, cabendo aliderança à Digitei.

A participação da Digitei na licitação daEmbratel, segundo seu diretor Gilberto Macha-do, amplia sua participação no mercado nacio-nal de modems, e promove a empresa gaúcha aoposto de liderança no sistema de comunicaçõesde dados. Ela produz também multiplexadores,equipamentos de teste e videotexto. A Digiteidesbancou as principais empresas desse segmen-to da informática, que eram a Elebra e aModdata.

Apesar da crise no setor de informática no

resto do país, no Rio Grande do Sul ela aindanão foi verificada. No ano passado o faturamen-to da Digitei foi de US$ 8,2 milhões, e para esteano graças às vendas de modems à Embratel, eoutros equipamentos — multiplexadores — paraa Cobra e para a Teles — Telétnig? Telesp,Telesc —, a empresa assegurou o faturamentodo segundo semestre garantindo um resultadoanual de US$ 12 milhões, com um crescimentoreal de 46%. O setor de informática deve crescercerca de 20% este ano.

Ll MJ-iAj ,MQ SABE DE BOLA

Qp MATA NO PEITO

HIE ROLA MACIO.

JOÃOSALDANHA

JORNAL DO BRASIL

Mercados a Vista

Bolsa de Metais de LondresCompta VendaAJuminio S28 928

Chumbo 400 401Cotxe (Cathodosi 997 1002 Cola<;<>os umEslanho I Standard) susponso I tit. com t»*ce<;aoEslanho(H»gngriide) suspenso da prato — ponceNiquel 2725 2?35 por onQa troyPrata 449 450 <31.103 gr)Zinco (Standard) —Zinco (Highgrade) 525 526

Cambio Banco Central do BraailMoada por d6lar Em cruzadoa

Cornea Vanda Compra VandaCoroa Dmamarqima 6 9052 6.9378 6,2452 6 3061Coroa Noruoguaaa 6.6806 6.7124 6,454 9 6.5181Coroa Sorca 6 3667 6,3973 6.7729 6 8395Doiar AustraHano 0,72006 0.72344 31,199 31 502Ddiar Canadensa 1.3275 1.3334 32,494 32.802Escudo 142.12 143,19 0.30259 0 30640Flonm 2.0539 2.0631 21.001 21.201Franco Saiga 37 824 37 996 1.1403 1,1513Franco Frances 6 0818 6.1082 7,0934 7.1599Franco SuiCO 1.5135 1,5205 28.496 28 771lane 146.41 147,09 0.29457 0.29742libra V6138 1,6212 69.923 70.595Ua 1320,9 1327.1 0.032641 0.032966Marco 1,8238 1,8320 23.651 23.876Peseta 126.37 126.92 0.34138 0,34458Xehm 12.814 12.896 3,3598 3.3982Moeda Tlpo B — Ddlar por MoadaTaxas divu>gadas peto Be ontem no fechamento — 16 30min . referantaao dia

Bolsa de Cereais de São Paulo

Arroz-60 KQ Mln. Mix.Grdos tongos (amareldo est centrals)Tipol (extra) —Dpo 2 (especial) —Tlpo 3 (superior) —Graos longos flnos (agulhinha) —Tipol (extra) 460.00 490.00Tlpo 2 (especial) 420.00 450,00Tipo 3 (superior) 370.00 410.00Amendoim Em casca, ventilado — 25 Kg 160.00 170,00Oleo de sojaDegomado. agranol —p kg 12,80 13.00Relinado —20 latas —900 ml 350.00Batata — 60 kgLisa, especial 800.00 900.00Lisadeprimeira 300.00 400,00Lisa.desegunda 150.00 200.00Comum. especial 500,00 600,00Comum.de primoira 120.00 150.00Comum, desegunda 50.00 80.00Cebola — P l kgDo estado. pers (Piedade) 13.50 14.50Do Rio Grande Sul 12.50 13.50De Santa Catarina.pera 11,50 12,50Fel|4o p 60 KgCarioqulnha Tlpo 1 (extra) novo 1450.00 / 1.500.00Carioquinha Tipo 2 (especial) 1 300.00 1 350,00PretO tipol 680.00 700.00Raiado tipol 1.200.00 1.250,00Rosinhatipol 1.450.00 1 500.00So|a - 60 Kg — CIFSAo Paulo 330.00 340.00PontaGrossa 330.00 340,00Farlnha de mandloca — p 60 kgDo Estado, Comum —crua ........ 210.00 220,00

OuroMercado i vista (CzS/g para lingotes de mil gramas).compra vendaBanco do Brasil 745.00 760,00Citibank Dogussa 740,00 770.00Goldmine 745.00 760,00OurinveslReal MotaisSatraFundidoras, lornecedores e cuslodiantes ciedenciadOc: nas Bol-sas de Mercadorias e do Futuros

Indicadores

Inflação1986 INPC IPC A FGV FIPEWafQO 1.31 0.11 0.58 0.97Abril 0.43 0.78 0 87 2.31Maio 1,08 1.4 0 32 I 92Jun 0,97 1,27 0.S3 0,96Jul 0.8-1 1,19 0.63 1 07Ago 1.12 1.68 188Sot 1.19 1.72 i 43Out 1.43 1.90 1.39 3.08Nov 3.29 3.29 2.46 4.437.27 11,65 7.56 10 301987Janeiro 16.28 13.21 12.04 —Fevereiro 13,94 12,64 14.11 —Wa'QO 14.40 16,37 15.00 11 97Abnl 20.96 19.10 20.08 16 55Maio 23,21 22.01 27.58 —Inllacao acumulada.da mjrgo a dozombro de 1986 22.16InllaQao de |aneiro de 1986 16.23Intlagao do levereiro (1) 14 32lnlla<;Ao de levereno (2) 11,23(1) A inllagSo media do porlodo vai de 15 de |aneiro a 15 de levereiroem relacSo a de 15 de dezembro a 15 de janeiro(2) inllapao media de 31 de |aneiro a 27 de margo

Produção Industrial

Braail Rio da Janairo SAo Paulo198610,92 14.90 10.31987

Jan 6.1 10.63 6.27Fev 12.2 16 06 10.99Mar 14.2 11.5 13.6Abr 8.6 7 9.7

Taxa da Anbid

FLÁVI0 RANGEL

AFF0NS0 ROMANO

DE SANTANNA.

PROSA & VERSO

JORNAL DO BRASIL

Chase Super Savings

O Super Fundo de Curto Prazo.

Individual Bank

Cz$ 1.851,36

Valor da cota em 01/07 /87

J ilk CHASE

Praxo 60 90 180efetlva mda —pos fixada 14.31 —

Fundos de Ações

*4 ilotQUK't»"0Ayftxx# AçfMt t." í?)fWxix»v*í*» (» i

IW*»fWlW fAR ;.*i> A0 iV)W4 Ou»o i«)ÍM« ('.)IU»M UHtIA (1)RCN0€ SC {' iflMC KjòmHMOHM(i

IVíiau» Mirwr o|1)tWv»vt»tí CM (1)IVmtO" SrxWfrunx) d)tVu*/X> C«rtw« (1)lV»)*VO AyV» i' |Chás» ?»«/ (2)Cntwrià (1)Condormme<• A<;íWn |1)C°/wM)«rvo iFUI OI(?|i.rv4y*á (FX 1 Vi (1)Ovfisul ( Np 11)Mjn Aí,iVW(») (?)CHGtninflmiro ;?)E»dcw».1o i 11I w» (?)I «UAtUfl («)f AN H*c<cn4»i !')FIATFtC (?)FdiU HMO B«rik ;?|FVvukt t<)f ir»«TvT^*t (2;FMALHGilíiuntiâCk* «i dn ConVkcíoCCM"rtrtMMtrx-iM (1)tnduitnaikMiw Atlànlton(nvmcMn CH (2)•OO«octipi» (3)Rauo«;iVi {1)Nau C**tvK M«rkotIjU*lioydsLí>i<t»«i AçCmtMwcAn» (JoMn»r-.v*«nMwikvm A</«j (?)Moni|nv*HÍMrt (3)MIMJI i?)Açóm (?)MtvifcJ*Mun»N»rvx)(1)MuttipJc Tbl (1)Açi*i*»k (1)Ncxoost» CKA«»iAOmpp» AÇITas (1)Op«Kl (1)Paulo vvmwnsítm (?)

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34 SrtJ,11 4?.W '34

27,5<1.14225 fM

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32.9323 6633 202? 4936 43

1 16312.919

Renda FixaAr^nca (Jo SulArtJi-Pttnn^níOAyrrxyêBam#wxju«BancoooaoaBanOatf»"ta*Banatpa (?)Banattado d)Dar^ta«Bao* o» Boítôn (1)ElanorW>va»t0an<)ua«fwBanfijji CB^ (2)80 Oufoft* (t)BCN Pro Ra<v3aBMQ (1)BNV CôasaBo«vsu CZSBonançaBoston SodniBozaoo ConiJofninoBra<J«»ro (1)Bâjd CanaCé (2)BRJCâaa F:V»*'nv»ft (2)CtN Naconai (1)QtJ.*>v«st (1)Cor-U BMCOw^&anco (1)0*3'.*»ai SCIC'eft»ui Ma« P Ft*aCSC7 (i)Daap-ava OO* (?)ContaOaiOoran040EtcJoraao (1)E«actur» (1)P Ba-rao (2)FIATFVC B'»oa»coPioao — RaxJa Fm (2)F<daM-NMB Bank (2)F.nanc«roFlnaw 11)Firvnva»j Cta • «an<ja (1)Ftn UntOancoFli Banarj íl)OafifjHMHoiOinvast(rvaapíafvCEi 12)invast-RanoaOBtoc-ipeitau Mooay Mar*»! (1)Libc*üoyó»U>fCf®dMaçKano (2)MartaMatosaMando nal (2)Morrraaitarh Condomínio (1)Mo'«caMulti McârMu8;püC (1)Noroasta FMtNovo Noâ (2)Omaça(i)Opao (1)Pau© Wtfiamaan* (2)FMma Prato (2)PnnxrfPa.-<3a Raa)Rural .'1>Sa^ra Rar^áa F.*aSegmentoSc«»aSogaraiSoúza BarrosSu0arr>«rtaTarramarTheca

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16.11 1516615 45 155 29(2) 7.894377 11 64 94 *7(1)3 66240 12,31 128.40(1)0.031362 15 64 146 9614 ftfl 124 5?1.687193 16,04 144 220.244251 16 12 205.0914 73 133.923^'9936 15.20 14?54

15.24 157.174*6666 17 93 165 4215.567 15.243 tfe 10'5 44 1 43 567.206360 1546 1285115 80 136 7617.19 157.95

(1)1 667614 14 90 142 W216 902 15 146.371165.937355 15.65 145.602 463661 1632 161 121,351656 15.10 160 643.176566 16 37 1467016 40 155.MC.702636 17.03 1 50.7016.21 128 6516.05 146 61217,502651 1633 145 5'6.966154 1437 129.74

15.90 132.0117.15 147 530,115795 14 67 137 46557 99 16.74 151.640,506237 16 02 145 2317,17 139 961543 173,512.4764676 16 50 137 67904 361ft 17 38 149 3617,01 143.610 956555 17.15 145 0926,664552 15,52 146 291758 145870 8613 17.09 145.2015 95 153 7215.96 136 681366850^6871 15.33 141,1315.12 121.2!15.15 140.2316.22 126632.953934 16.00 154.26

16 00 148 2214 68 10V82111 451529 1 5.49 139.1516,19 139.000 357724 16,10 153 96115 265 15,92 138 36

45 494691 15 90 1432'14.78 1 43 330.374275103 545479 15,11 147 23109 082031 137 599 209605 15,74 142.7815.97 140 46769,611 14.34 143.72139321594 147.864.715 16 7* 145.5316D9 158.5?17.78 63.3615.34 1270816 64 129 4 712,13 130.69

4 PO!5; Sai(2;- Povçâo «i(3! Povçâo em 2606WÊÊÊÊÊmÊÊBMMímÈmmÊBMmÊÊmsttiÊímÊuaatmt*

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JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 2/7 87 ;aderno

Política do Banco Central é a

de redução gradual dos juros

Greve pode prejudicar

mercado de ações

A política adotada pelo Banco Central emrelação ás taxas de juros em julho é de reduçãogradual, de forma cautelosa, pelo menos até odia 15, quando o IBGE já terá dados suficien-temente seguros para fornecer ao BC sobre ocomportamento da inflação. Até Ia, a autori-dade monetária deverá orientar o mercadofinanceiro sobre a tendência dos juros. On-tem, I" dia de julho, tais cm que a inllaçãonão deverá superar os 57c, a taxa de juros noopcn market, nas operações de curtíssimopra/o, recuou de 14,70% para 13% ao mês(0,43% ao dia).

A queda foi considerada pequena poralguns participantes do mercado, que acredita-vam em uma redução mais substancial. E foiem função dessa análise que as bolsas devalores não reagiram positivamente ontem,pois a taxa ovcrniuht ficou superior às expeda-tivas e não estimulou novas aplicações cmações. Alguns corretores apostavam que osjuros no ovcrniglil cairiam direto para Wr,< ao

mês, o que favoreceria de imediato o mercadoacionário. Gomo isso não ocorreu, a Uovesparegistrou baixa de 1.3.9» c a HVKJ queda de3% (fechou em alta de 2,V,<)

A previsão de analistas financeiros e diri-gentes de bancos c de que os juros caiamlentamente, dando margem de manobra aoBanco Central para ajustar as taxas conformeo índice inflacionário Pica muito mais contor-tável para o gfc alterar os juros gradualmente,pois mantém o fluxo constante de recursospara o opcn market, nào estimula a formaçãode estoques nem os saques de cadernetas.Caso a inflação supere as expectativas, ficandoacima de 5%, a taxa de juros acompanharácom maior flexibilidade.

O Banco Central agiu muito bem aoreduzir de forma lenta os juros, afirmou unicorretor ontem, sem traumatizar o mercado.Se a taxa permanecer em 13% até o final domês (no total 23 dias úteis), o overnight ficacom 10,45%.

Sônia Ara ripe

O clima de instabilidade política e a possibilidà-de de começar uma nova onda de greves em todo oPaís. a partir da greve geral marcada para o próximodia 15, deverão interferir na tendência de alta consis-tente que os analistas do mercado de capitais estáoprevendo para as Bolsas de Valores nos próximosmeses. Ao que tudo indica, mesmo que pitosinvestidores saídos das cadernetas ou do mercadoaberto venham para o mercado acionário, o mês dejulho nào deve entrar para o calendário do mercadode capitais conto muito promissor.

— Caso os juros permaneçam em patamaresaltos, a tendência é que a Bolsa ainda mostre umquadro indefinido — opina Aireslene Rocha, daCorretora Romasa, lembrando que juros reais altosnão são bons indicadores para o mercado de ações.No entanto, a gerente técnica da Romasa acreditaque o quadro possa até se reverter, caso o governotome algumas medidas procurando aumentar um

pouco o consumo interno, e conseqüentemente meIhorando os resultados das empresas Um créditomaior para o consumidor irá beneficiar os resultadosdas empresas. Um crédito maior para o consumidorirá beneficiar principalmente as empresas automobi-lísticas, montadoras e de autopeças, sem contar asque fabricam bens de consumo duráveis, como eletro-domésticos.

Mas a grande iluwda é quanto ao impacto que asjiiwcí», dcnus.iucs e-os-já observadas pitrviü*

saçóes coletivas terão para o dia-a-dia das empresas.— A greve marcada para o próximo dia 15 será

o grande divisor de águas — acredita Antônio ( arlosCoelho, diretor da Corretora Véga. Além disso, osresultados dos balanços das empresas para o segundotrimestre não sáo nem um pouco animadores. Oefeito da lablitil devera incidir sobre os rendimentosdas empresas, de forma diferenciada. Algumas vaosair ganhando. Mas os analistas já prevêem que agrande maioria será prejudicada pelo uso da tablitú.

Roberto Sampaio Correia, gerente de Bolsa daCorretora Graphus, lembra que os futuros resultados

das Bolsas de Valores ainda dependem muito daeficácia ou nào do Plano Urcsser Os recentes anuncios de conversão tia dívida externa em investimentode riscai* da definição do Fundo Brasil ç de maiorabertura para o capital internacional trouxeram novasesperanças para o mercado acionário Mas o diretorda Graphus adverte que o Governo precisa seguir arisca seus compromissos

— Não irá adiantar se O Governo sair dostrilhos c continuar autà^ntando o déficit público' ...frisa.

A expectativa dos analistas é quanto a entradade um maior numero de investidores no mctc.uloacionário a partir deste mév Afinal, a Bolsa surgecomo uma das únicas opções que deverá render airtfiiada inflação em julho. Os últimos resultados saoanimadores a Bolsa do Rio rendeu em torno de 50' •e a de São Paulo cerca de 45''í em junho JilasAireslene Rocha e Roberto Sampaio advertem queesta rentabilidade não deve ser repetida neste «ésmesmo que a tendência a médio prazo continue dealta.

Bolsa de Valores de São Paulo

Resumo das OperaçõesM*i. feh. OK

QuOTt Vol.ICJ»

LotaPddrâoConcortjatárta*Fundo» Inc Fiscais DL U/6Mercado a TarmoMore daOpçôas — OPC CompraTOTALGERALIndica Bovespa MAd-oIndica Bovespa Facha montoíndice Bovespa MA*»noíndice Bovespa Mínimo

95 264 0601 B91 16/75 39938 940 32630 454 000166 624 95110 80210 9/811 13110 561

010 B92 459.711 689 133.13403 537,03310 977 035.73300 488 220.001 424 450 385.60(-1.3%)

Das 138 açAes do índice Bovespa. 21 sutxram 69 caíram. 32 ficaram estáveis e 16 nâo foramtransacionados

Mercado à Vista

IKulo# Otd AM Ml MM Ml. F«ch (He

Abe Xtal PPA 20 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00Aceaita PP C03 4.50 4.50 <85 4 90 4.90 ? 8.0Aco Anon. PP EX 21 2.39 2.20 2.20 2.40 2.20 - 12.0Acoj VIII OP C42 194 3 60 3,20 3.50 3.60 3.50Acos VIII PP G42 ' 953 4,60 3.90 4 49 5.00 5.00 - 6.3AdubO! Cn PP C30 29 4,00 4.00 4.09 4.50 4,10 - 12.7AdutXM Ti»vo PP C11 662 1.50 1,20 1 41 1 55 1,50 - 6,2Auiflle PP 4 00 4,00 4.01 4,01 4.01 »0.2AqrocefM PP C03 1.107 6.50 6.00 6,32 6.88 6.50 -1.5Allp»ni PP 149 1 40 1.40 1,40 1,40 1.40AlMmaliu ON 620,00 620.00 620,00 620,01 620.00Alpflmilu PN 500.01 485.01 489.79 510.00 490,00 - 5,7Arrwica Sul ON 1.31 1.30 1,31 1,31 1.30 'Anwica Sul PN 102 1.00 0.90 1.00 1.00 0,90 - 10,0Am»ncA Sul PP 14 1.04 0.95 1.01 1.04 0.95 -13.6Anhanauora OP 49 14,00 14,00 14.00 14.01 14,00Antarcl Noiil PN 26,00 26.00 26,00 26,00 26.00 - 13.3Aquotsc PP C03 10 3.40 3.40 3.40 3.40 3.40Aiaoui ON EX 40 301,50 301,50 301.50 301.50 301.50 -5.7Arthur Uinofl OP 0.60 0.60 0.60 0 60 0.60 - 1.6Arthur Lanaa PP 55 0.60 0.65 0.60 0.69 0.69 -1.4Aut Aabastos PP 13 1.25 1.25 1.50 1.55 1.55 . 24,0Azavado PP 193 2.50 2.01 2.26 2,50 2.40 -4,0Bamerlnd Br ON EXBamennd Seg PN EXBandeir Inv PPBandeirantes PPBanespa ONBanespa PP C36Bangu P indl PPBardella PPBarretto PPBBeigo Mlnetr OPBelgo Mtnelr PPBenzeno* PP EXBeta PPBBiobras PPA EXBombnl PPBraoesco ON EXBradesco PN EXBradesoo Inv PN EXBrahma PP Cl7Brasil ONBrasil PP C57Brasilrt OP C01Braalnca PPBrasnK>lof PP C01Brinq Mimo OP EXBnnq Mimo PP EXBrumadlnho PP

1001 04735

101014591321192311365143263172275550696

8,809.000,80I.612.914.801.50400.0110.0080,0071,000.400.423,5020,00II,0011,8013.0049.0057.0055.0014.000,75164.500.350.850.69

8.009.000.001,552.914,60I.50400.0010,0070.0067,000.400,423.5020,0010.50II.2013.0040.0050.0054.0012.000.70160.000.350.000.50

0.009.000.80I.593.175.011,50400,0110.0000,1560,340,410.423.9020.0610.94II,2813.0049,4455.0255.5913.030.74164.030,360,020,66

8.809,000,011.613,255.20I,50400.0110,0083.0071.000.450,424.0023,00II,0011,0013,0050,0059,0059.0014,000.76165.000.410050.70

8,809,000.811,603,205.00I,50400,0010.0083.0069,000.450,424,0023.0010.98II,4013,00 /49,00 - 3.950,00 -16.650,00 +1.713.00 -10.3

-37.64,93.9-6.2-0.0-4.7-5,6-2.0-2.15,0+ 14.2? 15,0

0.70165.000.410.840.70

-9.02.9

C Fflbtlni OP EX 19 0.90 0.90 0.99 1.00 0.96 4,0C M H Pf> 55 16.80 1 6.50 1 6.70 17,00 1 7,00 - 0.0Cacique PP 22 70.00 67.50 68.44 70 00 67.50 - 6.2Cnl Brasilia PP EX 150 1.10 1.06 1 09 1,20 1.20CaM PP 52 0.75 0.65 0,70 0,75 0,70 -12,5Camacan PPA 110,00 110.00 110,00 110,00 110,00 . 4,7Cambutl PP 33 0.90 0.90 0,92 1.00 0.91 -18.0Casa Aiwlo PP 046 100.00 100,00 106,51 115.00 115,00 - 6.4Casa J Sllva PP 2 20 0,69 0,6 0,71 0.74 0,74 - 12.9Casa Masson PP 205 0.20 0,20 0,22 0.25 0,25 - 25.0Cbv Ind Mac PP C4 69 6,60 6.35 6.51 6,60 6,50 -1.5Cacaaa PPA 31 0.33 0.33 0.33 0.33 0.33 - 5.7Comlo PP CM 130 0,77 0,70 0.78 0.80 0.80 - 1.2Casn PN 5.00 5.60 5,67 5.00 5.60 - 6.6Caval PN 384 2.25 2.00 2.10 2.25 2,20 - 4,3Chapoco PP EX 109 11.80 11,00 11.80 11,BO 11.00 -1.6Cla Hertng PP C62 910 9.00 8,70 8.98 9.30 9.10 - 4.2ClBran PP 294 0.42 0.40 0.41 0.43 0.40Cim Aratu PPC 23 5 50 5.34 5.48 5.50 5,34 - 2.9Clm llau PP 16 120.00 119.90 1 20.00 120,00 1 20.00 - 7.6CWulns Pair PNB EX 3.40 3.40 3.40 3 40 3.40Clliopaotlna PP 4.00 3.00 3.14 4,00 3.10 22.5Climax PPB C16 163.00 163.00 163.00 163.00 163,00CoOraama PP CI 42 2,50 2.00 2.12 2,50 2,10 - 10.6Colap PP C15 53 38.50 34.00 35.50 36.50 35,00 - 4,1Colda. PP 4.00 4,00 4,00 4.00 4.00 • 4,7Confab PP EX 229 11.00 1 0.50 10.79 11,50 11,30 - 2.6Consl A Una PP 164 0.28 0.25 0.26 0.30 0.28 -16.6Coral Baler PPB 0.90 0.90 0.90 0.90 0.90Copas pp 399 2.00 1,09 1.98 2.00 1.95 - 2.5Cotwna PPA 129 179.00 160,00 166.44 179.00 170.00 5.5Cortretla PN 377 0.66 0 65 0.66 0.66 0.65Coiioua PN 103 2.00 2.00 2.00 2,10 2.00Credto Nac PN 4.01 4.01 4,01 4.01 4.01 -4.5Cromer PP C34 100 2.10 2.00 2,02 2.10 2.01 -4.2Cruiolio Sul PP C07 38 7.95 6,99 7.07 7,95 7,00 12,3Curt PP 1,15 ' 1.15 1.15 1,15 1.15 -9.5

0 H B PP 203 2.00 2.00 2,05 2,10 2.10 - 6.6Dist Ipnano PP 024 18 3.70 3.70 3,70 3,70 3.70DocJIS PN 164 0.80 0,00 0.00 0.00 0.00Curate* PP C84 749 9.30 8.30 0.97 9.30 9,30Economlcc PP 00 31 4,30 4,20 4.30 4.50 4,50 - 4 6Edisa PN 60 0,65 0.85 0,67 0,71 0.71 -9.2Edn PNA 736 6.40 6 40 6.40 6.40 6 40 - 6 5E labia PP C05 78 2,20 1.99 2,07 2.20 2.00 - 9,0Elekeiro* PN 6,00 8,00 8,00 8,00 6.00Eluma OP 346 1.55 1.50 1.50 1,55 1,50 - 14.2Eluma PP 447 2.95 2.00 2.92 3.02 3,02 - 3.7Enqemix PP EX 22 2,20 2.10 2.20 2.20 2.20Erwavl* PP 0.65 0,60 0,65 0.65 0.65 * 8.3Erica*™ OP 12 35.50 35,50 35,99 36,00 36.00 - 2,5Ertcason PP 10 38.00 36.00 36,90 38,00 30.00Eatrela PP 104 705 0,50 0,00 0,32 0.50 6.50Eucolex PP 155,00 148.00 140.40 155.00 140,00 - 7.5

F Cataouaios PPA C43 11 10,00 10,00 10.00 10.00 10.00 - 23.0F N V OP EX 14 0.65 0,65 0.65 0,65 0.65 - 5.7F N V PPA EX 941 1,20 1.09 1.11 1.20 1.20Fator PP 015 21 0,13 0,13 0.16 0,10 0.17 - 13,3For Lam Bras PP 052 14 3.05 3.05 3.05 3.05 3.05FerOasa PP 123 6.50 6.40 6.50 6.50 6.50 - 2.9Farm Bras PP 20 3,10 3.00 3.09 3.10 3.00 -1.6Ferro Ucaa PP 1 572 2.40 2.00 2.10 2.40 2.15 - 6,5FertiauIPP 020 139 1 30 1 20 1 29 1.40 1 30

Feruia PPFibam PPFicap PPPrangoauí PNFra» Le PP C36Fng Ideal PNFngoõras PNGiassma PP EXGranoieo PNOuararapea OP C34Guararapes PP C34Gurgel PP EXMertutee PP C39Henng Bnnq PP Ptap PPHema PPIguaçu Cate PPAIguaçu Cato PPBIntxac PPInd Vlllares ONInd Vlllares PNIndi B Mofl/ PPB EXInepar PP EXInvespian PPInvestec PNlochpe PP EXIpiac PPttap PPHaubanco PN EXItaunense PPItausa PNItautec PN EXJ H Santoa PPJaragua Fatx PPKaNl Sehòe PPKeptef Weber PPKlabtn PP C05La Fonte Par PPtabo PNLatxa PPLacesa PP EXLida PP CIOLam Nacional PPlewf Seítbe PPLeco PP C02Umasa PPLojas Hertng PP COSLojas Renner PPLu*ma PP C13MadeM PNMadetnt PPMagnestta PPA CIOManah PNManah PPMangels Indl PPMannesmann OPMannesmann PPMarcopoto PPMarisol PP EXMarvln PPMassey Peru PNAMec Pesada PPMendes Jr PPAMendes Jr PPB INTMesbla PPMet Barbara OPMet Barbara PPMet Douat PP C04Met Duque PP C47Met Gerdau PPMet Wetiel PPMetal Leve PP C35Mettsa PP C29MiciT>lab PP C05Mlcrotec PPAMinuano PNMlnuano PPModdatn PP

736 0.70 0 7 0.71 0.75 0,75 ?7.144 0,70 0.65 0.67 0.70 0 65 - 7,1J6 WC0 56 00 57,27 50,00 57 00 - 3.37 00 7,00 7.00 7.00 7.0015 6.10 6,00 6.26 7.00 7.0044 0.55 0.55 0.55 0.55 0,55 -6.7400 3 90 3.00 3 02 3.90 3.00 - 5.0

132 700 7.00 7 40 7.50 7,004H 0 90 0.90 0.90 0.91 0.91 - 9,010 45,00 45 00 45 01 46,00 45.00 2,173 40 10 30.00 39.93 40 10 40.00 * 0.019 7 00 7,00 7.05 7.50 7 50 * 7.1

14 0 86 0 65 0.66 0.06 0.65 10.710 1.10 1.10 1.10 1.10 1,10

8.00 8 00 0 00 8 00 8.00 - 1.340 3.40 3 35 3.30 3 40 3 35 - 4.285 4.50 4.00 4.06 4 50 4 00 -11.1255 4.70 3.70 4.00 4.70 4.10 12.722 1.65 1.60 1.60 1.65 1 60 - 3.01010 3,16 3.10 3.13 3.16 3,10 1.8409 1,25 1.21 1.25 1,30 1.23 - 5,311 3,60 3 60 3 60 3,60 3,60 - 4.020 0.45 0.45 0.45 0.40 0,46 -34.2273 0.58 0,59 0.59 0.59 0,59 * 5.380 0.75 0,70 0,73 0.75 0 70 - 6.6157 19.00 17.00 19.09 20.00 20.00 - 4.711 4,00 4.00 4,00 4.00 4.003 60 3,59 3,59 3.60 3.59 0.297 14.05 13.50 1 3.66 14.05 13.503 90 3.90 3.91 3.92 3.92 * 0.0294 27.50 26.50 27,32 27,50 26.5040 5.40 5.15 5.33 5.40 5.40 '171 0.70 0.60 0,60 0.70 0,65 -7.159 0.70 0.70 0.70 0.70 0.7002 0.30 0.30 0.34 0.35 0,35 ? 6,046 4,10 4.10 4.10 4.20 4.15 * 1.225 132.00 130.00 130.03 132.00 130.00 - 3.7

335352251 154364010213030150

206637795

523602340172593620196

Momno Flum OP CI6 24Motnho Recti OP C03 4Moinho Sant OP C71Molnho Sant PP C04 2Montreal PP 110Motoradlo PP EX 5Muller PP CI 197Mult del PN 11Multltel PP C01 19Multltextil PP C12 225Nacional ON 1Nacional PN 1Nakata PP C01 232Native PN 2Nogam PPB 13Nordon Mot OP C27 25Otvebra PP C37 274Oxtieno PNA EX 33Pacaembu PP '36Panatlanttca PN 1Papei Slmao PP 889Para Deminas PP C04 320Paratbuna PP 356Paranapanema PP C60 3.744Paul F Luz ON 5Peue PP C03 52Perdigao PPA 364Pe'dlgao Agr PN 24Perdigao Agr PP 533Perdigao Aim PP 188Persico PP 1 257Pet Ipiianga OP C25 24Pet Ipiranga PP C25 4Petrobras ON 1.760Petrobras PP C53 1 496• PbePo ON 2.037Pbebo PN 101Pirelli OP C04 254Pirelli PP C04 8Po«prop<len PPA EX 27 597Pro metal PP 357Propasa PP '2Oulmlc Geral PN 200Qulmislnos PP 10Real ON INT 9Real ON 12Real PN INT 59Real PN 19Recrusul PP 46Refrlpar PP EX 12Rheem PP 282Rio Guahyba PP 142Ripasa PP C05 555Rodovtarla PN EX 8Sade PP C02 159Sedla Concor ON 19

6.00 6.80 6.00 6.00 6 80 ? 15 265 0.65 0.65 0.65 0,65 -1.51.65 1.64 1.64 1.65 1.64 - 3,50.67 0.07 0,67 0.67 0,67 -21.1

14.01 14.01 14.01 14.01 14.01 >0.00,60 0.53 0.56 0.60 0.56 - 9.60.45 0.45 0.45 0.45 0.45 - 4.20.60 0.61 0.66 0.69 0.61 -12.02,10 1.95 1.99 2.10 1.95 -7 11,27 1.27 1.27 1.27 1.27 -9.21.20 1.20 1.50 1.50 1.50 -14.23.00 2.00 2.96 3.00 2.00 6.6

95 1.95 1.95 1.95 1.95 *2.02.10 2.10 2.20 2,20 2,203.40 3.40 3.41 3 50 3.40 2.011,00 10.00 11.00 11.10 11.00 -5.7

13,00 13.00 13.00 13.00 13,00 - 3,74,30 4.30 4.30 4.30 4,30 0.22.00 1.70 1.01 2.00 1.90 - 5.01,30 1.20 1.21 1.30 1.20 - 9.030.00 29.50 30.57 31.00 31.006.80 6.00 6.00 0,00 6.0035.00 35,00 35.00 35.00 35.00 - 5,43.60 3.20 3.39 3,60 3,50 - 5.430.00 29,00 29.46 30.00 29.00 - 3.32.00 1.90 1.90 2.00 2,00 -4.73,00 2.50 2.01 3.00 2.70 - 9,6700.00 751,01 704.91 000.00 700.00 - 2.51.05 1,70 1.72 1,05 1.01 ?0,52,30 2.05 2.20 2.50 2.301.40 1 00 1.05 1,40 1.40 ? 17 61.34 1 34 1,35 1,36 1.35 - 3,55,30 5,20 5,29 5.30 5,20 - 1.02,60 2,40 2.50 2.60 2,50 - 6.0149 70 149,00 149.00 155.00 149.00 - 3 01.49 1.47 1.52 1.55 1 40 1.30.60 0.60 0.63 0,66 0,61 -1,6I,10 0.89 0.90 1.10 0 89 -19,00,75 0.75 0.77 0,85 0.05 - 13.30,65 0.65 0,65 0.05 0.85 «-13.30.71 0.70 0.71 0.71 0,71135,00 135,00 135,00 135.00 135.00 -3.5

75.00 74.99 75,00 75.00 74.99 6.2290,00 280,00 280.00 280.00 200,00 - 3.4240.00 220.00 222.00 240.00 220.00 - 12.01.20 1.20 1,21 1,30 1.20 -11.12.90 2.50 2.08 2.90 2.50 - 16.61.00 1.69 1.00 2.00 1.70 - 5.50,05 0.05 0,05 0,05 0.05 -1.11.00 1.00 1.00 1,00 1.002.59 2.45 2.40 2,59 2,50 - 7.44.50 4,50 4.50 4,50 4.504.50 4.50 4,50 4.50 4.50II.40 11,30 11,74 13.00 13.00 - 8.40,02 0,60 0.01 0.b2 0.60 -1,60,30 0,30 0,32 0,33 0.33 - 26.610.00 10.79 10.00 10.00 10,79 ? 1.73.00 3,00 3.13 3.20 3.20 4,42.20 2,20 2.20 2.20 2.200.51 0.47 0 49 0.55 0.40 -14.21,32 1,32 1,32 1,32 1,32 - 17.59.00 0.00 0.55 9.00 8,70 6.40.33 0.33 0.33 0,34 0,33 - 2.95.00 4,00 5.00 5.20 5.2020.50 19,00 20.13 21.00 20.60 - 0.96.35 6.35 6.35 6.35 6.35 - 0.42,10 2,00 2.11 2.16 2.15 - 1.88,00 7.30 7,48 0,00 7,50 0.50.50 8.50 0,50 0.50 8,509,00 9.00 9.40 9,00 9,50 - 3 02.29 1.95 2.16 2.29 2.00 -16.61.30 1,05 1.25 1.30 1.29 - 0.73,00 3.00 3.01 3,01 3.01 -2.95.00 5,00 5.00 5,00 5.00 - 1.965.00 55,00 63,97 65.00 55.00 -15,3

94,00 89 00 92.74 95,50 93,00 - 0.51.61 1.61 1.61 1.61 1.610.00 0.71 0.71 0,00 0,71 -21.16,50 5.00 5.90 6.50 5.90 - 9,25.00 4.90 4.97 5,00 5.00 -0.31,70 1,00 1.05 2,00 2,002.30 2.10 2.19 2.30 2.20 -4.73.01 3,00 3.00 3.01 3,00 - 0.33.00 3.00 3,03 3,05 3.05 * 3.33.50 3,50 3.50 3.50 3.50 - 9 315.10 15.10 15.10 15,10 15.10 -2,513.50 13,50 1 3.50 13,50 13.5015.10 15.10 15.25 15.30 15.20 -0.014.10 13,50 1 3,67 1 4.10 14,00 *2.110.00 9.50 9.57 10.00 9.70 -11.87.60 6.70 7.59 7.60 6.701.70 1,50 1,67 1.00 1 00 -5,80.35 0,34 0,34 0.35 0.35 - 12.512.50 11,00 11,36 12.50 11,00 4,010.99 10.99 10.99 10.99 10,99 - 22.1

> 3,90 3.50 3.60 3.90 3,70 - 5,1I 6,00 6,00 6 00 6.00 6,00 - 3.2

Empresas

SÃO Brás — Estará distribuindo dividendos de CZS0,2528 por ação preferencial a partir do dia 17, com prazo deopção do IR até 14/11/87. Por isso, suspende os serviço deconversão, desdobramento, atualização e transferência dehoje até dia 16. As ações nominativas deverão ser negocia-das ex-direitos a partir de hoje. As caixas de liquidaçãodevem processar a entrega de ações ao portador e/outransferências de ações nominativas negociadas com direitoaté dia 8.Ind. Romi — Informa que a previsão de faturamen-to este ano é de CZS 3,9 bilhões, o que corresponderá, seconfirmada, a um aumento real em relação a 19S6 de cercade 9%.Vale — Estimou uma redução de 589r nas despesasmensais de depreciação, redução que, em maio, foi de cercade CZS 340 milhões. Os resultados, como indicou a empre-sa, ficam sujeitos a alíquota normal de IR — 45%.Norquisa — Comunicou um lucro antes do IR deCZS 35 milhões 365 mil no primeiro trimestre do ano.;MVC Participações — No primeiro trimes-tre, obteve um lucro antes do IR de CZS 42 milhões 214 mil.CPC — Acumulou lucro antes do IR de CZS 8 milhões37o> mil. de janeiro a março deste ano.CBPI — Informou que, de janeiro a março,conseguiu ura lucro por ação de CZS 0,11.Rio Guahyba — Registrou prejuízo por ação deCZS 0,099 no primeiro trimestre . quando "a conjuntura de

THutoe Otd AIM Ma Med Mi. Fech Oec

beoi* LOOCOf MN 4,70 4 40 4 60 4 70 4,50 4 2Sedla Oeste PNC 472 1.30 1 30 1.30 1.30 1.30 - 7,1Samrtrt OP 550 00 550,00 550v3 550,00 55000 C 9Sansu, PP 10 60 00 58 00 50 30 60 00 50 CO 3.3Sensuy Nord PPA 100 17,00 15.50 10.99 17 00 1600 - 3.0Sanuconsten PP EX 2 50 2.40 2 49 2 50 2.40Soopus PN 102 1.10 1,10 MO 1,10 MOSeera indl PP C03 2,20 2 20 2 20 2.20 2 20 10 2Sebbe Pel PP 605 0 26 0.25 0 26 0 26 0 25 3 0Serpen PP 72 0.26 0 26 0 30 0,35 0 35 »10 0Sharp PP INT 862 0.20 5 20 5 86 6.50 6.20Sberp PP PRT 4 00 4 90 4.99 4,99 4 99 *>0SkJ inlonnat PP C04 5J 3,30 3 30 3.71 4 10 4 10 * 24 2S<d M»CfO#t PP C01 12 2.70 2.60 2.62 2.70 2.60 3,7Sid aoonode PNA 150 5 40 5 30 5 40 5.40 5 40SkJ gua.ra PP 933 1.20 1.10 1.20 1 22 120SkJ nogrand PP 339 4.50 4.30 4 46 4 60 4 00Sitco PP 5.40 5 40 5 40 5 40 5,40 * 1 SSotomco PP 17 0.00 8 00 8 00 0 00 9.00 5.9Souza Cru* OP C07 1600 00 1550 00 1557 40 1650,00 1050,00Staroup PP 20 3.20 3.00 3 19 3,20 3.20 - 7.2Sudamens ON 2.71 2,71 2.71 2.71 2.71 .79Supâgm PP 12 0.39 0 39 0,40 0 40 0.40 11 1Suxano PP 2tt4 04 00 00.10 62.25 04.00 82.00 -2,3Teba PP 201 3.70 3.70 3,71 3 75 3.71 .0 2Technos Rel PN 21 1.70 1 50 1 51 1 70 1 50TecnosoK) PP EX 3 00 3 00 3 41 3.81 3.81 »0.2Te« Renau« PP C15 13 2,70 2.70 2.70 2 70 270 3 5Trafo PN 44 2 50 2,30 2.31 2 50 2.30 0,0Transbresd ON 0 00 0 00 0 80 0.80 0 00 . 1.2Transtyasii PP C35 2 031 0 05 0 7 0.00 0 85 0 00 - 5.0Tnches PP 15 3,00 3,70 3,73 3 80 370 - 75Trol ON 1C 180 1 00 100 1.80 180Trol PN 10 1,50 1 50 1.50 1 50 150 -0,6Trombtm PP 297 4.30 4.00 4 04 4 .10 4,20 4.5Tronon PP 0 547 12,70 12 70 1270 1 2.70 12 70 1 5 3Trufana PP 0.70 0 7 0,70 0 70 0.70 12.5Tupy PN 7.05 6,00 7 91 8,00 8.00 - 1.9Unibenco ON 5 30 5,30 5.30 5.30 5.30Unibenco PNA 39 5 50 5.30 5.49 5.50 5 50 - 5,1Unibanco PNB 26 5.50 5.30 5 4 5.50 5 40 - 5.2Uniper PPB C33 107 3.00 2.00 2.09 3 00 2.95 1 0Usin C Ptnto PP EX 128 0.69 0.69 0 69 0.69 0.69Vaccm PP 58 0.70 0 69 0.69 0.70 0,69 - 1 4Vale R Doce PP C01 50 67,00 66.00 60.61 71.00 69.00 - 2.0Varga Frews PN 8 50 0.30 8.46 8 50 8 30 0 7Vang PP C10 083 10.00 9 52 971 10 00 10 00Verolme PP 61 0.60 0,56 0,50 0,60 0.60 - 70VkJr Srruinne OP 116 49 00 49 00 49 45 51.00 50,50 - 2.0Vigor PP C05 75 0,77 0.70 0.73 0.77 0.75 2 5Votec PP 170 0.13 0.12 0.14 0.14 0,13 35 0Via Ama/onta PP 1.00 1,00 1,00 1.80 1.00 28.0Vulcebras PN 135 4.20 4.20 4.20 4.20 4.20Wembley PP 29 7.00 7 00 7 00 7.00 7 00Whit Martins OP 230 4.10 3,60 3,79 4 10 3,80 5 0Zanirt OP 0 00 0.00 0.00 0.80 0.80Zanim PPA 2 0,76 0.76 0.77 0.77 0.77 .2,62vl PP C40 100 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00

Concordatárias

Ametco PN 14 0.30 0,30 0.30 0.30 0.30 ? 7.1Cica PP C57 110 12.00 12.00 12.44 12.50 12.50 -0.7Parol PN 11 3.70 3.70 3.70 3.70 3 70 . 2.7tmoosul PP C23 7 1 95 1 90 1.91 1 95 1.90 2 50»K*l PPB 41 O-4® 0 4° 0 40 0 40 0 40Ornie* PP 16 190 1 90 1.96 2.01 201 4,7

Pir Brasilia OP 850 0 09 0.05 0.07 0.09 0 05 44 4Pir Brasilia PPA 024 0,05 0,05 0 07 0.08 0.00 .60.0

Termo 30 DiasTNvto Ok qtdaMI Ab*rt Min M»d F«d,

Agrgcerss PP C03 30 000 6.56 6.55 6.56 6.56 6.55Ban»JM ON 29 000 3.49 3.19 3 **9 3.«9 3 49Banaspa PP C36 W 000 5.57 5 5 5,57 5 57 5,57BiadMCO PN EX 90 000 12,02 12,02 12 03 12,03 12.03Bra3Jlit OP COI 12000 13.91 13.91 13.91 13.91 13.91Copana PP* 1600 178,20 176 20 160.64 16259 182.59Edn PNA 736 205 6,64 6 84 6.85 6.85 6.85F N V PPA EX 100 000 1 19 1,18 1 19 1,19 1.18Ferro Biaj PP 25 000 3,33 3.33 3.33 3.33 3.33Kama PP 40 000 3.£0 3 60 3 60 3.60 3.60Iguacu Cata PPB 69 000 4,30 4,30 4 JO 4,30 4.30J H Samoa PP 125 000 0,76 0.76 0.76 0,76 0 76Mat EUrtiaia PP 50 000 2,52 2.51 2.51 2.52 2.51Nakala PP C01 100 000 12.20 12 20 12.20 12,20 12,20Papal Slmao PP 10.000 9,46 9,46 9.46 9 46 9.46Potanapanama PP C60 573.000 21.46 21,45 21 45 21.46 2145Pelrobraa ON 1 754 428 66.48 69 48 68 40 66 46 66.48PoUproplan PPA EX 26 607 135 1.97 1.97 1 98 196 1.98Samilrl OP 750 588 50 588,50 588.50 566.50 588.50Trorton PP 6 547 008 13.57 13,57 13 59 13.59 13.56

Opções de compra

Tltulo Qtde. Abert. Mln. Med. M0x. Fechto Oec.

Pet PP C53 AGO 50 59.00 59,00 59 07 59 18 59 '0Pet PP C53 AGO 260 32.00 29,50 32.13 33.00 33 00 0 3Pet PP C53 AGO 040 44,00 42.01 43.03 45 55 45.00 6.2Pet PP C53 AGO 3.512 24.00 20.00 22.76 25.00 23 00 . 2.2Pet PP C53 AGO 3 130 18,50 15.50 17.43 19 50 18.00 >1.1Pet PP C53 AGO 5025 10.00 8 00 9.74 11.50 9 50 5.0 8,50 13.00Pet PP C53 AGO 3 677 5,00 5.00 5.72 6.60 5.50 -3,5 7.10Pma PP C60 AGO 2 131 8.00 7.50 7,94 0 40 0.10 3,5 7.00 6.50Pma PP C60 AGO 148 7,00 6,30 6.72 7.00 6,90 -4.1 - 7.00Pma PP C60 AGO 1 3.50 3,50 3.50 3,50 3,50 -12.5Pma PP C60 AGO 6 047 2.20 1.80 2,33 2.00 2.40 - 4.0 2.01 3.00Pma PP C60 AGO 2 846 1.30 I CO 124 1,50 1,20 -14,8 1.00 1,50Sha PP INT AGO 060 2.95 2.20 2.76 3,00 2,00Sha PP INT AGO 30 2.00 2.00 2.00 2,00 2 00 1.90Sha PP INT AGO 5 1,50 1,50 1,50 1,50 1.50 . 36,3 0,00Vag PP C10 AGO 292 3.30 3,30 3 30 3,30 3.30 16 4Co E RCI OUT AR

mercado vivenciada pela companhia foi de acentuada dispu-ta em termos de preços, obrigando-a, inclusive, a rediscutirinúmeros pedidos e até a aceitar alguns cancelamentos, nointuito de manter a margem bruta em níveis aceitáveis".Além disso, "o aumento de custos, considerando-se aevolução dos preços das matérias-primas, principalmenteanilinas, e a constante atualização dos salários, em funçãodos gatilhos, impuseram reflexos no comportamento damargem bruta, ainda que tais efeitos tenham sido minimiza-dos através da política de estoque adotada". Segundo aempresa, mesmo assim houve "um resultado operacionalpositivo de CZS 6 milhões 674 mil, mas teve seu desempe-nho, como também as demais do setor, afetado pelo reflexodo saldo de correção monetária, em decorrência da variaçãoda OTN no trimestre (52%)".Agrale — Comunicou que, no trimestre inicial de 87,houve prejuízo por ação de CZS 0,0008, com o "desempe-nho não atingindo o objetivo traçado", em decorrênciaprincipalmente do custo da matéria-prima e componentes,extremamente alto. Mas explicou que "o principal motivodo prejuízo foi o saldo da correção monetária, que atingiuíndices incontroláveis", Admitiu que, "em conseqüência daatual política econômica do país, deverá sofrer uma quedana demanda".Larka SA — Obteve lucro por ação de CZS 0,12. noprimeiro trimestre, já descontado provisão para o IR,Ind. de Óleos Pacaembu — Descontadoprovisão de IR, o lucro por ação no primeiro trimestre foi deCZS 0,00006.

JORNAL DO BRASIL

Investimentos Mercados Futuros

VarleçAo m«neel do IBVfechamento (N)JanFe*

AgoSeiOutNovDeiJenFevMarAJy

- 7.107,2254 6519 813 170 265,07? 2.0O22 613 tn20.6 Tr 39

Bolsa de S.PauloVarteçAo meneal doíndice Boveepa

JanFevMar

Jun.JulAiJOSeiOutNov0*iJanFevMa/At*

45 231.4024 0190.9123 4611,019561.73- 170723 020.3621 08i 9323 203.7329629 29- 10.54

DólarOntem Compfe VendaCHioel 43 460 4J 697PtvattHo 53 00 54.00Cotdo vemia no no prtmwrodm do cada mftaJan "MUl '5 600Fov 15 6COMar 17 00At* 17 50M,». 00Jun rwt-0Aflo 24 00SotOut 2600Do i. 26 501967Jan .re 50Fov 26.00M*r 30.00Atx 32.00MA 34 00Jun 30 00Jul 5400

Over, Letra eCDBM#e Overnight Letra COO

1906Jan 14 90 8 72 17 14Fuv 13 00 1120 14.28Mar 0.65 0.73 1 25Abr 0.69 0.06 - 0,50Mai 0.67 0 42 0 66Jun 0 78 0 42Jul 1.07 0.19Ago 1 53 2.37Set 1.70 0 4Out 119 076Nov 1 52 - 13 60 13 60Dei 3.06 6.85 - 6.85

1907Jan 11,01 5 46 5 40Fev 1961 1300 13.00Mar 1195 11 12 11.12Abr 15.30 10.81 19 01Mai 24 63 25 69 25,69

A NOTICIA RAPIDA.

LEVE.G0ST0SA.

MPORTANTE.

«INFORME JB_

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IBV — Bluc Chlp {pooto*)gosto07,50 IRMÃO

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Julho366 49 Agosto32

OURO (C:S)Aqo!043!00 Oututxo1 030,00

Sote/Tsfcro414 00

IBOVESPA <ponoi;Agosto

BOI GORDO (C-tS arrobe d» 15 miAgoa1350isto.00

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OURO iCíI)Agosto951.00 Oututxo1394 10 Deíembfo1866.00

ALGODÃO (CxS i5^g)

Julho750.00 Oututxo850.000«20rntXXJ950.00

BOI GORDO tctus >9!

Agosto1370.00 Oututvo1717.74 Dezomtyo1635.56

CAFE (Cí$ mil 60 >tg)

Julho2450.00 Soletro3650.00Dezomfcro6054.70

CACAU iCzS HHI60 Kg»Julho 4300.00

NOVA IORQUE

OURO (01 — 31.103)

PRATA (CO)

COBRE (C.L)Junho71.40 Julho71.40

Agosto71.25

Britânico é

condenado

por "insider"

LONDRI !S — O finan-cista britânico Geoífrev Col-lier, ex-chefe da seção deações do banco mercantilMorgan Grenfell. foi conde-nado a 12 meses de prisão,com a sentença suspensa pordois anos. no primeiro casodecidido de msider traiding(utilização de informaçõesconfidenciais de empresas pa-ra lucrar nos mercados deações) da Grã-Bretanha.

Collier, de 37 anos, foicondenado ainda a pagar 25mil libras de multa e mais 7mil libras de custas judiciais.Com os negócios ilegais quepraticou ele lucrou mais de100 mil libras, jogando comações do grupo de engenhariaA.E. Plc e da indústria ali-menticia Cadburv-SchweppesPlc.

— Você manchou a repu-tação da City (bairro fmancei-ro de Londres). Se este tipode crime se repetir na City. osjuizes não poderão suspenderas sentenças — disse o juiz sirDonald Farquharson no vere-dito condenando Collier.

O caso de Collier é apenasum numa onda de escândalossobre o insider tmding na Ci-ty. O Departamento de Co-mércio e Indústria revelouontem que está investigando15 casos, incluindo um emque uma secretaria do Escri-tório do Livre Comércio, dogoverno, é suspeita de passarinformações confidenciais pa-ra uma rede de investidoresda qual seu irmão fazia parte.

Cotações

OvernightLBC

Taxa da Arxlima (bruta) 13 01%Rend Acum da somana 0.93Rood Acum do mds 0.43

OTNTaxa da Andima(bruta) 13.22%RorxJ Acum d«i Somana 0.94Rendimonto Acum do m6s 0.44

Fonte AndimaTaxa Referencial de CDB

(% ao ano)60 dias 90 dias 1 BO dias7.58 nd nd

Fonte Banco Contrai

Taxas de Juros

(Eurodbiar Libor (N) Prlm»-r«t»6 m«»si) (E U A) (%)1966Fev 10.19 10.5Mar 9 44 10 5A&f 8 94 . 10.5Mai 8.19 10 5Jun 9.06 .10.5

Jul ... 0.90 9.5Ago 8.31 9.5Set 8.31 9.5Out 8.00 9 5Nov 8.00 9.5Dez 8,00 9.5

1967Jan 8 00 3.5Fev 7 65 9.0Mar . .... 6 75 8.5Abr . 6.75 8.5Mai 6,75. 8.5 ^Jun, 6 75 8.5

(taxa do último d«a cio mès)

índice Brasileiro deAções — CNBV

MôOOFecnanerno

Orrtsm90,0989.77

DtaAntsrtor

35,0632.79

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OURO

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800-30 7!71 3000

n

18 1" caderno ? quinta-feira, 2/7/87 Economia JORNAL DO BRASIL

Consumo

om o corte no subsídio dó trigo, osestudos sobre a mistura da farinha de

milho à de trigo, feitos pela Embrapa,ganham maior relevância.

Segundo Renato Zandonadi, secretárionacional de Abastecimento, uma toneladade farinha de trigo comum custa 9 mil 550dólares, enquanto que a mesma quantidadede iariiiTia de milho pode ser comprada hojeno mercado interno por um preço equivajlente a 4 mil 400 dólares.

Como os valores nutricionais de ambosos produtos são praticamente iguais, Zando-nadi explica que, ao consumir trigo, a popu-lição brasileira está comprando um produto117% mais caro. Ele conclui que a substitui-ção de 10% do consumo interno da farinhade trigo comum pela de milho representariauma economia de 3,3 bilhões de dólares,além do aumento de 580 mil toneladas nademanda pela farinha de milho, o quecorresponde a 650 mil toneladas de milhoem grão.

JurosQuem pretende

fnzer compras a prazo,o melhore esperar, pe-Io menos, uma sema-na, quando as taxas dejuros deverão ficarabaixo dos 15% aluais.Isso porque, espera-seuma uueda da inflaçãoem julho para cerca de3% a 5% e com isso asfinanceiras começam areduzir suas taxas.

O primeiro sinalde diminuição dos ju-ros partiu do opcn-market, cujas taxas re-cuaram de 14,70% naterça-feira para 13%ontem. Essa taxa indi-ca, caso permaneçainalterada até o finalde julho, um rendi-rnento efetivo de10,56%. Mas os analis-tas financeiros apos-tam que haverá umaredução gradativa e

/I '0

julho

N<k><do

diária, para uue o mêsfeche com 7% de jurosefetivos. Nesse caso,as financeiras passa-riam a trabalhar comtaxas de 10% a 13% aomês, para os crediá-rios.

TablitaA Comissão de Defesa do Consumidor vem

recebendo inúmeras denúncias de lojas que nãoestão aplicando a tablita no pagamento dasparcelas de crediários. Entre elas, figuram aTransbrasil. Mesbla, Casa Sloper e a butiqueQuorum.

Aos consumidores, a Comissão orienta quepagem o crediário mesmo sem o deflator datablita e depois faça a denúncia pelo telefone292-4141, ramais 227, 229 e 365

IrrealidadeA Tavares — loja de roupas masculinas —

está oferecendo a seus clientes a seguinte oferta:numa compra de até CZ$ 1 mil 30Õ, o consumi-dor pode efetuar o pagamento em até três vezes

-sem juros. Só que as parcelas são de CZS 500, oque perfaz o total de CZS 1 mil 500.

A futilidade se estende até o valor de CZS34 mil. quando o cliente paga três vezes CZS 12mil 600 — ou seja, CZS 37 mil 800. Assim, osjuros inexistentes, na verdade, variam de 5,5% a7,5% por mês.

f Si

Descontômetro IA prática de dar grandes descontos está em

alta no comércio do Rio, desde que os boatosacerca do novo congelamento provocaram umaumento generalizado dos preços. Na semanapassada, um consumidor foi à concessionáriaBorgauto, no Centro, para comprar velas paraseu Escort. A caixa com quatro unidades, damarca NGK — única fabricante do produto —custava CZS 1 mil 136.

No entanto, a concessionária contemplou odono do Escort com o superdesconto de 50%,discriminado na nota fiscal. Assim, as velassaíram por CZS 568,00. ¦

Descontômetro II

em Jacarenaguá, ven-deu o modelo Marajó

Apavoradas comos estoques elevados eos altos juros pagos ásmontadoras, as reven-dedoras de automóveiscomeçam a realizargrandes promoções,vendendo abaixo databela e oferecendoequipamentos opcio-nais aos consumidores.

No fim de semanapassado, a Dirija —concessionária GM

:e(fjadel

SE por CzS 287 mil,quando na tabela opreço ê dc CzS 363 mil.Pelo Chevette SE —

RecessãoAs consultas ao SPC — Serviço de Proteção

ao Crédito — somaram 541 mil 752 no mês demaio, o que representa uma queda de 15,4% emrelação ao mesmo período d 198t>. Além disso,foi-registrado um aumento de 30,9% de inclusõesno SPC, ou seja, 70 mil 119 pessoas deixaram depagar seus crediários.

Segundo o Clube de Diretores Lojistas, omovimento do SPC, como indicador conjuntural,mostra que a economia brasileira encontra-seainda sem rumo, o que se reflete nas ações dosconsumidores.

Carina Cuidas

mais luxuoso — umconsumidor pagou CzS239 mil. ou seja, CzS47 mil a menos do queo preço tabelado domodelo mais simples(SL).

Segundo MarioLemos, gerente devendas da concessioná-ria, a promoção é aúnica maneira de "me-xer no mercado". Eleconsiderou o resultadodas vendas no fim desemana satisfatório,sendo a maioria efe-tuada com pagamentosá vista

Brasil amplia moratória por

falta de reservas

Clube de Paris cobra multa

por pagamentos atrasados

BRASÍLIA — "Nós não temos reservaspara dar e vender". Foi este o principalmotivo, segundo o ministro da Fazeàga. LuísCarlos Brcsser Pereira] que levou <> governobrasileiro a ampliar a moratória, através tiasuspensão do pagamento de mais 1 bilháo dedólares devidos aos governos que integram oClube de Paris. A medida, porem, não podeser encarada como um gesto de confronto."Náo sç trata de agressão O sistema Inutnçei-ro já estava esperando por isso", disse oministro, que jâ enviou telex a instituiçãooficializando a medida.

Para Bresser Pereira, o fundamental éproteger as reservas internacionais do país,"que não podem ser diminuídas", para nãoinviabilizar o programa econômico internoExplicou que os membros do Clube de Parisnão estavam cumprindo o acordo fechado emjaneiro com o Brasil, que previa a liberação derecursos desde fevereiro. O Clube de Parissuspendeu todos os desembolsos ao Brasil, decerca de 900 milhões de dólares, a p.irtu dadecretação da moratória junto aos bancosprivados, em 20 de fevereiro.

— Parece que eles resolveram se solidari-zar de alguma forma com os bancos privados esuspenderam os desembolsos Em função dis-so, nós resolvemos suspender o pagamento aeles também — explicou Bresser.

Mas nem todo o pagamento da dívida como Clube de Paris (que reúne as agênciasoficiais e os bancos de exportação dos paísescom quem o Brasil tem débitos vencidos) foisuspenso — apenas o relativo ao principaldevido este ano. referente aos empréstimosobtidos antes de 1983, num total de I bilhão dedólares."Nós continuamos a pagar os juros, odinheiro que nos emprestaram a partir de 1983

e também o dinheiro relativo ao rcesealona-mento feito com o Clube de Paris no inicio doano informou o ministro da I-,venda

Segundo ele, não está havendo queda dasreservas internacionais do pais, mas a inorató-ria se justifica para evitar que o crescimentodas reservas sofra um retrocesso. "Lias jaestão estáveis e deverão aumentar até o fim doano, quando poderão atingir um nível razoá-

..Veív,disse-...pe..acordo, com o ministro daFazendlf "nível razoável"VriaTlgoenHorno"'de 7 bilhões de dólares.

A medida já vinha sendo analisada háalgum tempo no Ministério da Fazenda, apartir do momento em que o Clube de Parisparou de desembolsar recursos para o Brasil enegou, há cerca de um mês. o adiamento dadivida brasileira vencida em 30 de junho. OClube de Paris enviou telex ao governo brasi-feiro; rejeitando a prorrogação e reivindicandoo pagamento de toda a dívida, precipitando,assim, a decisão brasileira de ampliar a mora-tória — antes restrita aos bancos comerciais —aos governos

Q O presidente do Banco Central da Bolí-% ia. Javier Nogales, está em Brasília desde oinicio da semana tentando quebrar o impassenas negociações para o recscalonarnento dadivida externa de 250 milhões de dólares daBolívia com o Brasil. Nogales conversou como presidente do Banco Central, FernandoMilliet, e outras autoridades financeiras, masnão conseguiu convencer o Brasil a refinan-ciar a dívida boliviana em dez anos, comcinco de carência. Segundo Nogales, o Brasil,que e o maior credor externo da Hoh\ia, "emuito duro com seus devedores".

Juros são pagos normalmente

Sérgio ÜmBRASÍLIA — O Brasil foi obrigado a

suspender ontem o pagamento de aproximada-mente 1 bilhão 50 milhões de dólares de suadívida com o Clube de Paris antes de 1983»mas evitou a todo custo um confronto com asagências governamentais representadas noClube: continuará pagando religiosamente osjuros da pívida contraída antes de 1983 e asparcelas do principal e juros da divida com oClube contratada após essa data. São 1,9bilhões de dólares, que terão de ser obtidoscom superávits comerciais.

O próximo passo, segundo já se admite noMinistério da Fazenda, é o acordo com oFundo Monetário Internacional, consideradoindispensável para a renegociação da dívidacom o Clube de Paris e de 7,3 bilhões da dividacom os bancos privados que vencem este ano eem 1988. O governo espera que o plano deconsistência macroeconômica em elaboraçãopelo Ministério da Fazenda assuma o papel decarta de intenções, garantindo uma recomcn-daçáo do FMI aos credores internacionais efacilitando a renegociação da dívida brasileira.

A decisão do governo anunciada ontemnão pode ser considerada uma posição deforça, admitem assessores do ministro BresserPereira: mesmo adotando a moratória, o Bra-sil optou por pagar normalmente os juros dadívida contraída antes de 1983, e que pesarão,no balanço de pagamentos, cerca de 248milhões de dólares. "Na interpretação maisotimista, isso pode ser considerado um gestode boa vontade com os credores", argumentaum dos assessores do ministério

Frustração — O governo brasileiroesperava contar com empréstimos novos doClube de Paris este ano, pelo menos paracobrir os 1,9 bilhão de dólares que transferira,até dezembro, para pagar juros e principal dadívida com a entidade. Mas, para isso. teriaque conseguir uma avaliação positiva dc suaeconomia pelo FMI. o que não foi obtido peloatraso na elaboração do plano de coerênciamacroeconômica da Fazenda, com metas eprevisões trimestrais e semestrais para itenscomo déficit público, crescimento da econo-mia, necessidades de financiamento e inflação.

Os novos empréstimos estavam previstostacitamente no acordo negociado em janeiropelo então assessor internacional do Mimsté-rio da Fazenda, Álvaro de Alencar. Sem essesempréstimos, e "diante da necessidade depreservar as reservas internacionais", segundoadmitiu, ontem, o ministro em nota explicati-va, foi decidida a moratória parcial com oClube de Paris.

O acordo previa o recscalonarnento porseis anos] com três de carência de 452 milhõesde dólares da dívida anterior a 1983 a vencerno primeiro semestre. Para isso, seria necessá-rio que o FMI enviasse ao Clube de Paris umaavaliação positiva sobre a economia brasileira.Nesse meio tempo, a mudança do ministro daFazenda, c o atraso na elaboração do plano deestabilização da economia — devido principal-mente à dificuldade de acertar o corte nodéficit público segundo se admite no Ministé-rio da Fazenda — impediram que o FMIenviasse essa avaliação positiva no prazo pre-visto, que se encerrou ontem.

"ESTE ANUNCIO ESTÁSENDO REPUBLICADO DE-VIDO À INCORREÇÃO NA4' COMBINAÇÃO DE LE-TRAS NA PUBLICAÇÃO DODIA 01/07".

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COAAIND S/A DISTRIBUIDORA

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MOBILIÁRIOS EM

LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIALC.G.C. 62.119.599/0001-34

— AVISO —

QUADRO GERAL DE CREDORES

E BALANÇO GERAL

O Sr. liquidante da COMIND S/A DISTRIBUIDORA DETÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS — em liquidaçãoextrajudicial, cumprindo o disposto no artigo 26, § 4., da lein° 6.024, de 13 de março de 1974, comunica aosinteressados que, terminado o prazo legal e julgadastodas as impugnações ao

"Quadro Geral de Credores",cujo aviso foi publicado na imprensa oficial e comum, ficadito

"Quadro", a partir desta data, considerado definitivo,encontrando-se cópias do aludido documento na sede daliquidanda, a Rua XV de Novembro, 275 para conhecimen-to geral e devidos fins de direito.

São Paulo, (SP) 02 de julho de 1987.JOSE CHELLES

Fritz VtzeriCoriespoháehfé;

1'AKIS — Ao deixar de cumprir seuscompromissos com o Clube de Paris, o Brasil,alem dc ficar impedido de obler qualquer linhade financiamento a médio e longo prazos comas instituições c países credores, passa automa-ricamente a pagar juros de mora sobre oatraso. I.m 1985 e 1986, quando deixou depagar principal e juros, o Brasil foi oneradoem mais 34}j milhões de dólares pelo Clube

Antes mesmo de fechar o acordo de janci-ro com o Brasil, os países credores ja haviamdecidiílo que náo haveria a abertura de linhasde crédito para financiar projetos especificascom cumpra de equipamentos nesses países,apesar da os negociadores terem anunciadoentão a reabertura breve desses créditos. Aslinhas, com exceção de uma pequena operáriode 12 milhões de dólares com a Suíça e outraoperação modesta com a França, não aparece-rum.

Desde o momento em que não foi marcadauma nova reunião de renegociação em julho eque não entrou qualquer recurso dessas linhaspara a contabilidade do Banco Central, ficouclaro para todos que o Brasil náo teria outrorecurso a não ser partir para o que se chamadenúncia inspccíficã — trocando em muidos —a suspensão de pagamentos, Essa suspensão.

ao que se sabe na França, abrangeria o ano de87.Oüáníiòòs 'n'égbaãdtiíéi"bÍ&ilciioy estive*ram em Paris ha cerca de 15 dias para retomaros contatos cora o Clube, traziam uma proposta de prorrogar as condições obtidas em ianeÍ|ro por mais '*> dias. (embora Antônio dePádua Seixas tivesse negado enfaticamente emParis essa negociação). A resposta do Clubefoi "náo" e, diante da negativa, náo houveoutro recurso senão a suspensão de paga-mentov

Mas. apesar da confusão atual, ha pressõesde empresas sobre os governos membros doClube para que sejam retomadas as operaçõesde financiamento a médio e longo prazos Aresistência em abrir novos créditos de se se apratica adotada pelo Brasil durante os gover-nos militares Tais crédftos, geralmente atri-buidos a projetos específicos, tinham umaparte de seus recursos sindicalizados (íilò eemprestados por um grupo de bancos! e aoutra fornecida pelos governos e agencias. OBrasil, lembram as fontes, sacas a os recursossindicalizados usando-os para seu caixa, náocomprava os equipamentos, não os destinavaaos projetos, deixando intocado o resto,

Segundo as mesmas fontes, a volta dessasoperações só seria possível quando fossemestabelecidos mecanismos que permitissem fis-calizar concretamente a aplicação do dinheiro

Americano acha que país

devedor paga se crescer

Juros X PIBO crescimento econô-

mico dos países devedoresnão só é o único caminhopara manter a estabilidadepolítica da América Latinacomo também é a formacomo esses países poderãose capacitar para pagar suasdividas externas. É.portan-to, do interesse dos cre-dores.

Estas são as conclusõesdo ex-presidente do Conse-lho de Assessores Econô-micos do governo Reagan,Martin Feldstein (atual-mente integrando o corpodocente de Harvard), emlongo artigo sobre a dívidalatino-americana publicadona edição de 27 de junho darevista The Economist.

Feldstein se estende mais sobre o caso doBrasil, o maior devedor do mundo com umadívida de USS 110 bilhões e um ProdutoInterno Bruto atual de USS 250 bilhões, edemonstra que, continuando seu crescimentoe limitando o pagamento do serviço da dívida a2.5% do PIB, durante dez anos, em 1997 oBrasil poderá começar a pagar o principal.

Ilustrando seu artigo com o quadro anexo.Feldstein demonstra passo a passo a situaçãobrasileira para concluir: "É bom notar que,embora a dívida brasileira vá crescer USS 27bilhões na próxima década", no caso de o paísobter USS 4 bilhões ao ano nos próximos cincoanos e nos cinco anos seguintes empréstimoscada vez menores porque sua economia vaiestar crescendo mais rápido do que os juros,"na próxima década a relação débito PIB terácaído de 44rf para 24rr."

Segundo o economista, é difícil saberquanto o Brasil precisa de empréstimos "devi-do ao desastre do Plano Cruzado". Mas eletrabalha com os dados tornados públicos pelo

Projeções sobre a divida brasileira no caso de se limitar opagamento dos juros a 2,5% do PIB

(Em USS bilhões)limito do EmptestimosAno Divide Juros PIB sorvico da adloonais

dividaf987 HO §1) ^50 6.3 4.01988 114 10,3 269 6.7 4 01989 118 10.6 ?90 7.2 4.01990 1 22 11 312 7.8 4.01991 126 11 336 8 4.01992 130 11.7 362 9.0 2.71993 132.7 12 420 10,5 1 61995 136.5 12,3 452 113 1,01996 137.5 12.4 487 12.2 0.21997 137.7 12 524 13 - 071998 137 12.3 564 14 18

Condlçóar taxa de Inflação do 4%, crescimento real do PIB do 3.5°» aoano, taxa de juros do 9%; dinheiro novo USS 4 bilhões ao ano alô 1991(que manterá o custo liquido do serviço da divida naqueles anos emmenos quâ 2,5% óo PIB e om 2,5% do PIB após 1991)

ex-ministro Dílson Funaro de que o país aolimitar o pagamento do serviço da dívida a2,59c de seu PIB teria um crescimento "aceitavel" de 79c ao ano, desde que recebesse USS 4bilhões anuais de empréstimos novos.

Otimista, Feldstein acha que se a relaçãoentre a dívida e o PIB cair 18cr nos próximoscinco anos (como até as previsões mais conservadoras admitem) e se a taxa de juros for de9rr (uma taxa mais alta do que a cobrada pornovos empréstimos a países devedores) a conta dos juros da dívida brasileira cairá dosatuais 4% do PIB para 3,29r. E a necessidadepor dinheiro novo pelo Brasil cairá de 1,5% doPIB para 0,8%.

Para encerrar sua análise do caso brasílei-ro, Feldstein alerta que o crescimento dasexportações brasileiras náo ajudará o cresci-mento da economia do Brasil se os países daOrganização para Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico (OCDE) lecharem seusmercados para os produtos brasileiros.

MOINHO FLUMINENSE SA

INDUSTRIAS GERAIS

Companluo aberta de capital privado nacionalCGC 33009960 0001 71ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAREALIZADA EM 27 DE MAIO DE 1987.DATA, HORA c LOCAL: Realizada no dia 27 de maio de 1987, ás 14:30 horas, na suasede social, à Rua Sacadura Cabral, 280/290, na Capital cio Estado do Rio de Janeiro.QUORUM/PRESENÇAS: Presentes Acionistas representando mais de 2/3 (dois terços)do Capital Social com direito a_voto, conforme as assinaturas constantes do Livro dePresença (Anexo I). INSTALAÇÃO: Na forma estatutária o Presidente do Conseiho doAdministração Dr. LUIZ SIMÕES LOPES declarou instalada a Assembléia Geral Ex*traordinária. MESA DIRETORA: Presidente: Dr. LUIZ SIMÕES LOPES e Secretário: Dr.PEDRO CORDEIRO TEICHHOLZ. PUBLICAÇÕES: Edital de Convocação de 18 de maiode 1987, publicado no "Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro" e nos jornal* "OGlobo" e "Jornal do Brasil", nos dias 19, 20 e 21 de maio de 1987. DELIBERAÇÕES:Tendo em vista o disposto na Instrução CVM n-' 56/86 de 01.12.86, á unanimidade, osSrs. Acionistas presentes aprovaram: a) o grupamento, a vigorar em 01.06.87, das açõesrepresentativas do Capital Social de forma que cada 1.000 (hurn mil) ações atualmenteexistentes, serão substituídas por uma única ação da mesma espécie e forma, passandoportanto, o Capital Social a ser representado por 46.800.000 (quarenta e seis milhões eoitocentas mil) ações, sem valor nominal. As frações resultantes do grupamento oraaprovado, sem prejuízo do direito de negociação pelos titulares das ações, serão ad-quiridas pela Companhia até 31.05.88, a preços compatíveis com os de mercado nosocasiões das respectivas aquisições; b) A substituição, a partir do més de novembro de1987, dos Certificados/Títulos Múltiplos das ações representativas do Capital Social,conforme padrão estabelecido nas Instruções CVM n°s 56/86 e 62/87, c) Alteração Esta-tutiria: Em decorrência das deliberações supra, a partir de 01.06.87, o Artigo S? "caput"do Estatuto Social, passará a viger com a seguinte redação: "Artigo 5? - O Capital So-ciai é de CzS 2.040.480.000,00 (dois bilhões, quarenta milhões, quatrocentos e oitentamil cruzados) dividido em 46.800j000 (quarenta e seis milhões e oitocentas mili ações,sem valor nominal ". APROVAÇAO E ASSINATURA DA ATA: Ata .aprovada por una-nimidade e assinada por todos os acionistas presentes, a) LUIZ SIMÕES LOPES - Presi-dente da Mesa; PEDRO CORDEIRO TEICHHOLZ - Secretário; "IMAS" ASSESSORIADE COMÉRCIO EXTERIOR S.C. LTDA. p.p. Edmundo Sperb Filho; TELUR SOCIEDADANÔNIMA p.p. Edmundo Sperb Filho; N.V. BERG DOMI p.p. Edmundo Sperb Filho;EDMUNDO SPERB FILHO; I.C.C.I.C. p.p. Álvaro de Pinho Pedreira da Silva, AIVARODE PINHO PEDREIRA DA SILVA; AGANIA S.A. p.p. Joaquim Borges Bruno; JOAQUIMBORGES BRUNO; ORONTE SOCIEDAD ANÔNIMA p.p. Ronaldo Jorge Aymar Pessoa.RONALDO JORGE AYMAR PESSOA, ITABO SOCIEDAD ANÔNIMA p.p. Carlos Aristi-des Pétrone; CARLOS ARISTIDES PETRONE; LAGRAN S.A. p.p. Anel Vidinhas; ARIF.LVIDINHAS; POLIKOS SOCIEDAD ANÔNIMA p.p. Nilo Machado Dias Filho, NILO MA-CHADO DIAS FILHO; S.A. DE INVERSIONES INDUSTRIALES INTEREAMERICANASp.p. José Dácio Afonso Miranda, JOSÉ DÁCIO AFONSO MIRANDA; MOACYR MINEI-.LO; PAULO ROBERTO MOTTA AYD; ALFREDO AUGUSTO RODRIGUES FERREIRA;JURACY MONTENEGRO MAGALHÃES; CARLOS SANTIAGO AMICH HERRERA; SE-VERIANO DE MELLO COELHO; RODRIGO LUIZ DE ANDRADE; LUIZ FERNANDOGUEDES PEREIRA; LUIZ SIMÕES LOPES. SECRETARIA DE INDUSTRIA E COMERCIO- JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CERTIFICO QUE A PRc-SENTE É CÓPIA AUTENTICA DO ORIGINAL ARQUIVADO SOB O NUMERO 162672POR DECISÃO DE 24/06/87. SEÇÃO DE SOCIEDADES ANÔNIMAS. ITAMAR TAVA-RES - Secretário-Geral.

UMA EMPRESACOM AÇÕES EMPODER DO PUBLICO è-

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*jk#» -.1 como o tnais pcrigcw advcn^rio qu« o Ji too «mm ir<iaw nt til m ";., Maguila Rodrigues

imuti ^p jamais enfrentou ate agora: esi4 colo-,I _ Mtuw, « fcuw ''~r.:v iTiTTiT" !'Hiv Oitavo lugur n«

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uiiM nw 'm ^ igt bate art) bos para o dia 4 tie*, j' pino - k ?a»30mi« _ i ioo «im - ckisi s> t iti «* fif'i |»«i «* sit h,t 1 ¦"¦'¦¦-^k < agosto, em S.to I aulo.•¦ ttt—— ——-— W^lPsrj&stmBMtKB/- < ' i V. Desdoque venwu sua ultima uta,- smiiu t°-i cu't ii iim i a oi mi K^M%*itHDDB6R . I -f ?V-f-iww«w v icum {' ItohM.cn limit iwHSB' M 17 por pontos, no nnS passado. contra 0 ,

"\- hip» fef sr jtitMi 1' uttM*' 11 v ;ihi • ?,*§ tambem norte-americ.ino Jameson..i-'mium. si iiMVt»i p-iovtm'*«bi* ii v isti i^l^^^SffifiSHHK' ! ,1 que deLxou 0 ringue peroendo muito«

„,j-taw » s ""t,"ra „ tl'/^T' it* -', 1 s.ini'.ue pclo nan/ — o que nio o'nli~ s»t«iiC«iiifn»n si iiMicai«F° 90'10 'iiwfi ijv 7f»i gg®$®itS»lS5sS*IBHE3«i:. . 111 1 .i 1. im r;l 11-hkwm si 1 iPuunm p-nccduk 11sp "n lAtu'ii brincu com Itaiara ap6s outro dia do tratamento no boleto do excelente corrvaor impeuiu uc can ir um n\n logo oe-"t AwSiMii i; i GSutiwits f-iOJiwt i j sc nu j p01s nos camarins - . o campeao bra'»— r»iimki v i iPcita ]*>ii ccnuu.' 11 f toil silciro c sul americano dos pcv>s"it.nwN u ioiiniin rn-iiccmp* ..» '-»i ri 1 - ¦ 1 V » pesadosestaVaficscahsaiKloedi&cutin*

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T* fl do com scus cmpicsario\ C com Ii' ""uS^ Tuiw p'io"Sir «..•,) J- I iM/liM/Ui/t^tlllJ Ll/O LlLtlLlILt tuinador Miguel dc Oliu-.ta a convc-.t -i™ » JHei* i i Oiiwit .* Hi . meneia de enlrentar um dos 10 melho-j- ||ijt(iiicia se 3itmAcM* ws-.s Dotaâo — Osquatrocldssicos do fim de . •• • I res do rinkine mundialt:::r ; ir

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tPftl ate tranOUlllZailte ,AtT f"""'°s"t-'"¦¦?«

* ?!":• r,b do serao Jisputadas as Prova. preparato- •®f:V'f ^ U',/0 t/f U/ll/UU/l/(/C/«U/l|l/0 gu.la volta a tremar forte, porque uma ('• "w"'" rias para o Grande Prenno OSAF e o Major X . , ,, vit6na( aldm de mclhorar sua coloca-

:pareo - \i ?'.^3c - 1150 maw - Uw g« < w. v wi-t 3« <ri ,<>yt * Ra ? ?.» ^ î.-; Suckow, rcspcciivamcntc, o Grande Prcmio 11 Itnjara rcagiu bem i\ intiltraîo dc um preocupaâo do stjitt dos Haras Sao Jose ô, pcrmitira projetos mats ousauosi-twi»«t n i o vtte MkM r." ">' de julho e o ( 'i lciro da Ciraâ. No domingo as corticosteroide. similar a cortisona. reali* Expcdictus em nao alierar muiio ;i rotina I- por causa dis»o que o* cmpresarios.

î-.miwi si ms ««nn»«» j 1'ih»r u» duas carrciras que sen-em dc preparativo para a zada anteontcm no boleto c tendao infla- de Itajara. decidiram aprimorar a preparato do'"iCtoHiT* » iitonh p i kj

'v-i milha intern jcion.il e o Grande Prcmio Brasil: o mados pela .torqao que sofreu no ultimo Garcia — O vetcriniirio Fernando Garcia '"tador brasilciro, coniratando dois*'i'r-ainnifc st s o MniuM i I'-i.KiWi 11 ip >w Grande Prcmio Garrasia/u Medice e o Grande domingo. Tranqiiili/untes suaves estao aju- volta hoje pela manha a Buenos Aires, straws de nivcl Numa pnmeira l.|S«fpt-tiuoulm si «we s.s>i aj 3 p. rifMt m» ::v e:-i Premio 16 de Julho. dando a diminuir a excitaqao, causada pela Argentina, e nao devera acompanhar ytra Melvin I:pps, que ja perdeu para

" Hi I*™™ « !?,:r" "Z 'h: Resolu<?oes — A Comissao de Corri- inatividade forcada que dvcra se prolongar retirada das licas especiais americahas. Maguila. por pomos|jnas ofcrecendo ,1L2 '' '' das ddjttoqileflCluhe Brasilciro. em sua reuniao por mais seis dias. So depois serao retira- Garcia achou otimo o aspecto geral dc grande resistencia I ostcriormente.

em-knrn-m^-hmH*itmt<m.»i*Mmi»ca»yx:it-: 4»«"» no dia 29 de junho. chegou as seguintes resolu- das as ligas especiais norte-amcncanas tra- Itajara e afirmou que nao ha neccssidade P,,ra lra"a|hos com luvas, o proprio?ês: — Advertir. por indocilidade dos seus zidas pclo vetcrinario argentino, Fernando, da prcscnca de dois vctcrinanos Mike Jameson, que |.i enfientou Mike

i-ow» si i c nu. p- j <m>e no-. nw -it) pcnsionisias. os trcinadores de Golden bxpress. Garcia F\son. perdendo no sexto assalto.? — B|,ck Bo«rd s; J' s»(i i1- s«. tKMV :¦ «n .Mi! La Colombo D'Or. Jerupari. Jacapa, Contentin i h.» PmiH Mnrhndn o 1 ineusi- Marco Antonio M.ua, xeterinario do James "Quebra Ossos" Smith esta>-*#» » »•'»««'• W|e»»M u« lb e Sir Dos Phmnas Ltntu dc l aula Macnaaoo Lint usi Hospital Otavio Dupont. sectma atenden- com V ,nos auatro a mais do aue<-Ohm* sj s g Gji'i'ifi y-iokMwin i ] ip i2s! .,. 1 , ,, nho, proprietary do corrcdor, afirmou que BL jeh,.:... i;i„ J^SJ. com .v anos. quatro a mais oo que5-1*.™ 5/ ii KSHut MN|| U» rn - Muliar. Por nao apiescntar a blusa com que Qs medicamentos aplicados no craque nao 1? JSlVE i!?? Ar ,^ Maguila, c tamWm 6 mats alto, com .

rS— iMid«stitio a 7i rmuso p- Ai is iL devia montar o joquei dc seu pensionistaj os . . . , ^ | forma- oaqui para a (rente c vai rctirar as panda- scus jmi)_»_ contra os lmSO do brasilyi-7 — cimiviiicj si ilit)cork i'- s hnu u» km trcinadores ledo Amaral (Golde Giant e llipno- J. h h™ rf<- iniihi.Stiiw •• g#s especiais cm seis dias. LinettSanho nao fu. I'esa uuilos Muito cxpeneme. •s —OoctRnt Si 10 «>».»> I0»- H Ho» r«i ii am -w tico). ... n ? , Vil \ quis falar muito sobrc o desafio entrc roaliyou um arande combate contra

; v,vr» ks?.- s;% ss3?is£3?xs-ocH^ta 51 i c t>n« mutrn um raes tem quatro montanas para a corrida dc hoje 0bricado a ficar parado no box nor loncos admipistradores de cotas ® cavaIo|au- Las Vegas, quando se realirou a unffi-!I'Mtto—tiJiuoiai—i(iJowira—cma<s«(in• in$$5oocoo««i !• tugirs p,tt ^ o Inm.ri pcn'odos. Nao 6 o caso do Itajara. Ele esta ,sta' c'Kao do utulo dos pesos-pcs;idosT_rr^ ills -^T- ,r.

fSnô'Spasscando cerca de 10 minutes, duas vezes Para Lineu. o interesse em correr Smith era campefto pela AMB. com' t-iwms. sj aisnSî i»-7p««u« hw ew dos Trovd& como sua nwlflr onortunidide ao dia. o que nao deixa de ser um tipo de Grande Premio Brasil. maior prova do uma vitOria sobre Fimi Whiterspoon, c j' 3 8wiw;i. Si j g Guiwiis !'¦ s itci> ir«p 6s,i I emhr, quo Ofuscinte deve resoeitir a nresen- desintoxicaqao. turfc nacional, independe do aumcnto da conseguiu sustentar 12 assaltos diaqte.; !:ST v J1 m* ?:^ & mas TSn® i Lineu hm\m que o campeao nao dotacao. Scgundooeriadorf|6a importan- do I vson. que acatou ganhando. Scu, f.iU Si liLvZ k!?i« !!5

'I Killer Sobre Black Dolar. acrescenta ser um rccebcu injefo dc especie alguma nas cia da carrc.ra c suficcntc para que scja cartel cons a do 25 lutas. das quais |

I 7 »wh,c«n si 7p cmnt woBwimi u» aniijial com problcmas. mas que geralmente veias — os tranquilizantes foram ministra- leito todo eslorqo para garantir a inscrnao venceu lv (14 por nqcaune; c perdeu

^ risio — ii ntoo — 12oo ™,a - ci,,m Z s,™ ¦ |7 ,.«««> <•« us is 000.00 «i= c0"e com dcscmbara<o quando reaparece. dos pela boca - e quo isso c resultado da dc Itajara no GP Brasil. do dia 2 dc agosto. sets (duas por nocaute)

ArqU,vo- 17 02 87 [

Ljrgs. I va* i$: .. 0 u* tashram estreia com bom

i— Ujj Runn«f C ' ' /1| *V '

ir=- I !E„ l:H, |:S m v

preparo no

fim de semana

"- CSwrib 56 IE Bir&ou P 9 EMM U KM 69s3 - /V^V . \ F, o , ,n u S . . . . . it. f I „ v. ISH^Riki*I|_un Si 6 g. Guiciuriei P 9 Esim.i ¦!• u KM 69U 1 .1 ^ va# Cashram (Patch 11 em Ashram), de cnaijao ville e Apple I art — Cnaâo do Har.i^ Mossoro M 2^Piin Uii s! 9 Niocvtt piPmow-«i- 1.1 w tM Wmm Jfc " do Haras Tropical e de propricdade do Stud e propriedade do llaras Sidi — Ir F. Abreu

5«'P1»E0-U23h30m,n-1200m-«n>ni.<16.«>• myKhicit30coc.kwi«up.»11- iSW' Damllo Barcellos. estreia bem proparado por lena Heaven — fem.. cast.. HS (20-HH-S.M Piece ggHHHk ' !¦¦¦¦.jj iRimu ' Paulo Morgado e pode ser destacado como o of I leaven e lena — Cria<;ao do Haras Sao $5p5|j^|Pi

,. " . ~ " ,, u 7T Z~T, , „¦ ^ MbBM ^ ¦***' melhor estroante desta semana no Hipodromo Gabriel e propriedade do Haras Chao Duro— kL—^J Imw < gnJCSIH^ n- ttinfurwu 57 11 m Sifvj 6". 6 irnusit >%. li'i :.si - ~ da Gdvea Lis a r'l r n ;Tmpl *t*1 dos Tr - J J Tavares "

3-«iiwi '

ss 3i ol.™ijw 13s' mmm. treMes: Jacre — masc., alazao, SP (30-09-84) Karabas USSoi3^-t«»up ss « e Ba.scva 2°-io Bjrrjsn i2 hp ?6s! iff Cashram — masc., alazjo. SP (15-09-84) Patch Rodondilha — Criaqao do Haras Sao Jose o2^-tniniio si si sin^ s'-ioBuiihl 12w 76ii -j^|" c Ashram — Cria<;ao do Haras Tropical c F.xpedictus e propriedade do Stud R.G P. —

•4^Sm!n 55 /••fSr ;!» /)j(% Go/d—(em., cast.. RS (10-10-84) Bar Soissons — Cna<ao do llaras Sao .lose c l-'.vpe-Gold e Gauss — Criapo do Haras Vento Fono dictus e propriedade do Stud Dada Tr.: a^HHppif__ J*_._ _ e propriedade de Maria Jose Parrciras de Olivei- L.G.F. Ullqainaicacoes ra —Tr.: R. Nahid Sabe Tudo—masc., cast,, SP, (12-10-82) Pom-

Darling Brother — masc., cast., SP (5-09-84) pous e Flauta Encantada - Criaqao e proprie- . 'FP WKg^W

i'o oil**. rifflm-M W m *• Lunard e Darlac—Cnacao e propriedade do dade do Haras Faxina —- Tr: R. Morcado Jr. «¦ ,.a1 Pireo. Quack • Quoro>,s,on • Quadngc- Reaparece Haras Sao Jose da Serra - Tr, L. Previatti So y| - fem.. cast.. RJ (25-07-84) St. Ives ibem preparado o Quack, que vat enfrentar companhia Nct0 Codorna - CriaqSo e propriedade

'do Haras S&b f ««» A ¦¦d^falcada. Quorovision nao tem tido sorte no percurso, - Helmsman — masc.. cast.. SP (12-08-84) Henri Dimas-Tr.: A. Nahid IT Ji. ^QH|nw'5 devc ser cogitado. Quadrigc sempre trabalha bem Le Balafre e Mushinguita — Crias'ao do Haras Ubamhira — km., tord., SP (28-0,S-S4) Lotus 11 ' V iaTnada de confirmar. Ricardo continua insistindo com And '"T:f ' Alsiar e propriedade do Stud Anderson — Tr.: I DifmWane — Criatjio do Haras America . 30k. .c0.On Gil van nipnta <Hmi cnaricehoje V. Nahid propriedade do spud Intorco — Tr.: G.L.Fer- . „ . ;f'i . .2" Pdrco: Epic Jet • EI Huracan • Chestnut — Epic Jet Dcar ^PPlc ~ fcm -torJ" RS (8-09-84) Deau- reira. -s Q>r" ssos •- mit 1

pode repetir a curiosa coincidencia dos animais do HarasRen£e, que sempre vencem na direqao do lidcr Jorge t) 11 Jf TJ ¦>B>—]\ T , • .Ricardo ap6s perderem corridas seni sorte com outros Jt Q^fClilCl CiO LlClfClS ^Tolta lVlcll alOIllSLaSj6queis. El Huracan, sempre confirmador, deve formular 4 1' 1 t> 'a dupla. Chestnut venceu com sobras e seguiu com dCLTltCl A.11Q, ClOTllUlCL fjl STE fim de semana, no Hipodro- nivcl nobre da prova. Na vcrdade, CIO JtilO OWVCULpossibilidades. ¦ T II JCj mo da Gavea, marca o inicio da performance desta dcsccndentede Fair- .J°Pdrco: Maby-Boy • Francis Brilho • Polanski — Foi ( . I' ( Inrp ([(> I uLllO temporada hfpica oficial 1987/19S8 cm wa>'. surge como o principal ponto dc 1"C0111011 (icl('O€S

'otima a corrida de reaparecimento do Maby-Boy, que scu aspecto nobre. E. dificilmcntc. po- interesse destes novos djijs quilometros 5mais aguerrido e o principal nome desta terceira prova. A parelha Belle Valley e Best Choise tem dcria comcrar de modo mais intcressan- femininps. Correr exageradamente em ladeiraseFrancis Brilho deixou boa impressao c vai decidir desMue no Gramk Prcmio 11 de Julho que | e atraente. Afinal. o Jockey Club „ Alcm dela, ha outra ganhadon.de prejudicial aos membros inter,ores doformacao da dunla com Pohnski sera dlsPlllado sabado a tarde na Guvca F.orth Brasilciro, como chegou a fazer no Grupo II. Byzantine (Sabinus era \ ic- atleta e pode causar senas tor^6e.s. A ,j° Pirpn- Rnrci m PadtSHi

' Pi/m rJSS 8Rl1| ôrthe t atoto dcNcni decidir o Grande Premio ini'cio desta decada. organizou um ver- tress, por Hornbeam), criajao do pro- advenencia e do Dr Abraham Fiszman..

. , ; . Cordciro da Graâ. cm 1 mil metros, no mesmo dadeiro meetins preparatorio para a prio Haras Santa Ana do Rio Grande um dos conferencistas do terceiro minis-,decepcionou depois de otima apresentaâo. Pode reabih- dia. As atraqoes nao acabam af. Domingo serao semana maxima do turfe carioca em propriedade de Jose Carlos Fraaoso simposio da Maratona do Rio. realizada 'tar-se na direqao do lfder Jorge Ricardo. Pasiteia tem disputados os Grandos Premios 16 de Julho e agosto. Dois classicos sdbado dois clas- Pires Jr, aos trcs anos, campea da milha terqa-feira passada, na Bchta Promwês {atuado com regularidade e nos parece a principal adversa- ElJ,lll2 Garras,azi1 Medici em 2 mil sjcos cj0nijng0i [ocjos jc Qrupo U for- do Criterium de Potrancas, tidsso I'nx e Eventos. na Ladcua Ary Barroso. 17, Jria da favorita. Palm Bissot estrdia bem preparada. p metros e 111111 metros; respectwamente. mam estc espldndido ini'cio dc tempora- Marcel Boussac (Grupo I), important© I cine. Os minissimposios irao ; te dia 225"Pdrco: Cristaleira • Toughness • Neta Anik — A baliza ls 0 camP° l0lllP ct0 *• Js mon anas. {ja> uma temporada que vcm com uma classico Francisco \ ilella dc Paula Ma- dc agosto. quando sera corrida a prova. ,de fora e muito boa para Cristaleira. prejudicada na ——— sdrie de simpaticas novidades (nada chado (Grupo II). A filha de Sabinus o Dr Fiszman alcrtou para o pengo .corrida anterior. Touchness e o retrospecto da prova Qoharlo menos do que 10 provas nobres novas). vcm dc duas corridas menores na areia, de correr cm ladciras, principalmente ao ,deve ser olhada com respeito. Neta Anik reaparece em OdDaOO Os dois pareos nobres dc sabado raia. porem. onde cla ja mostrou nao desce-las, quando os membros infenorescompanhia camarada. Hatasu pode surpreender na raia 4«I® 2.ooo-gram*-m uoooo sao o quilometro do simplesmente clas- ser a mesma. Antes disso, v.nha de estao freando e trauma.,zando a rotula.I.,,.;™ An, — triexata — (ouPLA-EXATAj — Ag^ncias a Hipodromo slc0 Cordciro da Graca (Grupo II) secundar o craquc Pallazzt na nuiha do Para evitar forgoesgenerateadas. oespe-1lo p<™.nf„c-w.. UnnC.),n,n TnSml ~ln'c'°"°cTnToûJ.o-Vuto^0" obviamenteservindode trampolim para simplesmente classico Gervasio Seabra cialista recomendott calqados amaciados6 Pdrco. Income Ofuscanfe * MonSchmoa Inconic 1 BesiCtacej Aut® «? o quilometro internacional do impor- (Grupo 111). Portanto, nao pode ser (com so Km de uso) e o tre.namento qm |nao deve ser derrotado em corrida normal. A mclhor J1! tante classico Major Suckow (Grupo I), menosprezada. pisov de terra e grama. As pistas dctndicaqao da reuniao e a cravaqao certa no concurso dos 2 Emwy F.PeieiraF®. -1-53 e os ^Qjs quilometros do importante Finalmente. ha dois nomes com co- paralclepipedo. asfalto e calqadoes tam- ,sete pontos. Ofuscante, em melhoras, decide a dupla com 4 Ki'jTC' ... ta classico 11 dc Julho (Grupo II), ate 0 locaqocs em provas de Grupo 1 bem podem ser utilizadas. mas em distan- •Mon Schraoo. 5 cana-Patente c cavo- £« ano passado na milha, onde aigumas quatro anos Ennery (Free Hand cm cias menores A areia fofa. segundo 0 Dr.7° Pareo: Ferret • Episode Six • London Express 6° ptno !o«MOn^'uoo - gram - tbiexata - eguas estarao testando suas condiqoes Vickie Blue, por Waldmcister). criai,ao Fiszman, pode proyocar s^rias eontusfcBaixou de turma 0 Ferret, que pode proporcionar a vitoria toupw-^rAi-hipodromo -grange pr£miocor-

|je correr 0 Brasil das eguas, grandissi- de Fazenda Mondesir c propriedade do A dcsmitificaqao da joelheira foi ou-ao veterano Daniel Neto. Episode Six ganhou com sobras 1 fmwww.6 559 mo classico Organizaâo Sul- Haras Santa Maria de Araras. foi tercci- tro alcrta do Dr Fiszman.c aparece como maior obsticulo. London Express tem 3 . 'V... . Vx Americana de Fomento ao Puro- ra, honrosamcnte. tanto na milha das — A joelheira nao tem aqSo alguma ,chance de surpreender com rateio alto. • 4

ta Sangue de,Cornda (G™P°i- No 2"e 1 hous^nd

S'ui""s' Sra"dc no joelhb e sea uso pode ate ser prejudi-18° Pdreo¦ Compleando • Free Sensation • Leotil - Foi s Swi&i s-sa mingo, serd a vez da milha do simples- Henrique Possolo (Grupo 1). alias dc cial.

v , n | , . contanna.A cxivwa i-56 mente classico Prcsidente Emilio Gar- Rasharkin c Sweet Honev. quanto no> . tri , r.r ica Rn.io (alou 'muito boa a estreia de Compleando e o pareo agora ficou e:Hiy«wOv.MoCw« j-m fM , , dnk miilAm^trn* Ho oranHp ri-iîro 7&- -\ nutncioms.a uraqa tsnito taiou .mais fraco. Free Sensation corteii bem depois

"dc viioria 5SSSSES ™

milha internacional So eran'dt eSssico lla Gonzaga Peixoto de Eascrd"(Grupo J Ej'°retaaSttS'™Ma 1 na mrma de baixo Leotil finalizou em ,oar,o Ingar 48SBSS* : S8 FX#* i M&ffi ("rapo I). 0. a Ta?t de 0;,ro. a.ris <te S«ee.depois de figurar com destaque. juntamente com a tradtcionalissima nu- Honey e Ideale. Pcrigosa, Finalmente, dc ,UJ10 um (1 mas ni0 mujt0 de ;9° Pdreo: Grand Roi • Ki Samba • Travessao — Grand lha e meia do importante classic® 1ft de reaparecendo de longa ausencia, uma ,s ,,m iiimpni.i" nraca forneceuRoi reaparece exercitado em companhia fraca. Ki Samba ~ ~~ " Julho (Grupo II). o Brasil trial, onde companheira de e'eurie e elcvage dc umaTista com nutriehtes basics para os iapertou Barrabal, que subiu de turma e rcpctiu. Alia DOminQO varios tuturos ganhadorcs do Brasil pas- Belle \ alley a .tambem cinco anos Best maratonistas: protefna tcarne. leite, 'chance..Travessao tem recebido dire^des incomprecnsi- s«pabeo-a« iwoo-1eoo-m«ro« saram vitoriosamente (Pontet Canet. C hoice (vNaldmcMster cm Lxarq_uc. por ovos): glicidio (mel, (rutas, legumes); 'veis e ainda assim cheea perto. Vamos todos olhar com crt ibo.ooo.oo igramoe premio presideote emilio Gualicho, Daiao e Amine. por bxDury), dona ae torte accieraâo nnai, jipfdio (carne oleoi. mineiaLs (came.,tJWiL «i *a t garrastazu m6dici) - grupo ii - (grama) exemplo). secunda. terccira c quarta. respcctiva- * ., . „ ,s.atengao sua cornda e confenr o percurso. t - Fo,M«M.jjto«o ** yi miv> ffl A . mi|hl ,. m,.ia Hn onndf couve, casca de oyo). vuamina (trutas,1 2 — Rimmei,F.p®reifa , 0 caniP° do 11 de Julhij surge nuntc. na milha t meia do grandc alho< cenoura) e agua, que transport.!. i:KS9RôSiNa . S bastante interessante embora, teorica- cbssico Marcuino de Agmar Morcira todos os outros nutfientes. Uma porqaos-fcU-.c^.. ii mente, as melhores eguas nao estejam (Grupo IO. o Prix \ ermc, lie. e nos do.s de cada nutriente durante odia CnteraAeumulada Barbad.i i - u^^f^h30 _ 210C _ „tf0S 260 inscritas. Mesmo assim, a reentrce da quilometros do grande classico Zclia 0 atleta em forma.2°— Epic Jet 6° — income crftsooM.oo igrande' premio dezesseisde julhoi - cinco anos Belle Vallev (Mocambo em GonzSga Peixotode Castro (Grupo I),

4° Sr Borsa Melhor place (gbupoiii-ioramai Mv Valley por N'al de' Loir)" criacao e a Ta<;a de Ouro, e do grandissimo A" pcrguntas para os espeaaiistas6f'n« J; 8° CompU'.mno ' ~ si. propriedade do Haras Santa Ana do classico Diana (Grupo I). o Oaks. devemser (ormuladas e enviadas para a^

Melhor doph ^ Hue boa IzS^'^F ^ kio Grande, dctentora de duas provas Como se ve, ha tudo pi.ra ser um B-!.,. Promôes e Eventos. As mscn-;.

4 - Veibnai.GFAmwca 66i de Grupo !. inclusive o Brasil das eguas Grupo bem interessante. iî,a a. iaratona do Rio podem ser| jm do ano passado. carante a qualidade e o Escorial | ,e:,!;!V!a,'s d.e, ass:lc?i^ ,1

^b'ore.P.Caiiso 448 I JUK SAI. UU oKAblL ate o uia .HJ dc

Turfe/EsportesJORNAL DO BRASIL

Adversário de

JVTaguila seráuQuebra-Ossos"

s\o PAI t O • N.\o bastasse oapelido. "Quebra ossos", o pugilittanorte-americano James Smith apresen-ta outro bom motivo para ser cncanuiocomo o mais perigoso adversário que obrasileiro Aoilson Maguila Ringuesjamais enfrentou até agora: esta colo*

I )0C n»tiw - âjiimin ji i iw # mm, |4îío'»j )?é C/JIBlUATI

I f Nwi r»} CfI I Miímío l«I I IIUIM

OuKIfoityOnH»|lMd Se OaBiun< SpiitQowhn-on

Ainmit«»6 m t min (intidsm iti Cí$ 60 000,00 »mTRCXATá

c.hIo em oitavo lugar nós rankings daFederação Internacional o do Conse-,lho Mundial de Boxe, e cm quinto, noda Associação Mundial de Boxe, On-ttom, foi anunciado oficialmente o com-bate entre ambos para o dia ') deagosto, em Sáo Paulo.

Desde que venceu sua última luta,por pontos, no nitS passado, contra o ¦também norte-americano Jameson,.que deixou o ringue perdendo muitosangue pelo nariz — o que nào oimpediu de cantar um nvJl logo do-pois, nos camarins —, o campeão bf.t-sileiro o sul-americano dos pesos-pesados estava descansando o discutiu-do com seus empresários e com otreinador Miguel de Oliveira a conve-niéticia de enfrentar um dos 10 melho-re> do ranking mundial.

Agora, definido o combate, Ma-guila solta a treinar forte, porque umavitória, além de melhorar sua coloca-dío| permitira projetos mais ousadosI por causa disso que os empresáriosdecidiram aprimorar a preparação dolutador brasileiro, contratando doissparrifigs de nível Numa primeira fasevirá Melvfn Epps, que já perdeu paraMaguila. por pontos, mas oferecendogrande resistência Posteriormente,para trabalhos com luvas, o próprioKlike Jameson, que ja enfrentou MikeTyson, perdendo no sexto assalto.

James "Oucbra Ossos" Smith estacom 32 anos. quatro a mais do queMaguila, e também o mais alto, comseus lrn93, contra os lmSft do wasilçi-ro. Pesa ^3 quilos Muito experiente,realizou um grande combate contraMikc ryson em março deste ano, cml.as Vegas, quando se realizou a unit.-cação do titulo dos pcsos-pesadòs.Smith era campeão pela AMB. comuma vitória sobre Tim Whiterspoon, econseguiu sustentar 12 assaltos diantede ryson, que acabou ganhando. Seucartel consta de 25 lutas, das quaisvenceu 19 (14 por nocaute) e perdeuseis (duas por nocaute).

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I I- MK ArtHu.fnxuBnlha Lineu brinca com Itajaraapóûtr^diâ^ratametito no boleto do excelente corredor

Tratamento de Itajara

tem até tranqüilizante

CânterI* PtoíO - ii 2lh00 - 1 100 tirtiai - Potuncav fc 3 iiwj ííw *ito»i4 no fl« f em S.k fiut:1 — Huven* Ligctra

? - Bem1- SinliloSilfào4~ linda VicneiieS-. PiiitínS- Palm 8t\v/l/- naquírf Star

115 Mnfuei íp2 í Ricardo31 Btautitiise

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I I Aurélio

Dotação — Os quatro clássicos do fim desemana na Gávea tem a mesma dotação aoproprietário do ganhador' Cz$ 180 mil. Nosábado serão disputadas as provas preparató-rias para o Grande Prêmio OSAF e o MajorSuêkow, respectivamente, o Grande Prcmio 11do julho e o ( ordeiro da Graça, No domingo asduas carreiras que servem de preparativo para amilha internacional o o Grande Prêmio Brasil: oGrande Prêmio Garrastazu Médice e o GrandePrêmio 16 do Julho.Resoluções — A Comissão do Corri-das do Jóquei Clube Brasileiro, em sua reuniãono dia 29 de junho, chegou às seguintes resolu-çôes: — Advertir, por indocilidade dos seuspensionistas, os treinadores de Golden l:\press,L.a Colombo D'ür, Jerupari. Jacapá, Contentaie Sir Dos Pampas.— Multar, por não apresentar a blusa com quedevia montar o jóquei de seu pensionistas ostreinadores ledo Amaral (Golde Giant e Hipnó-tico).Montarias — O bridão Gilvan Guima-r.ies tem quatro montarias para a corrida dc hojeà noite no Hipódronio da Gávea: Black Dólar,FraHcis Brilho»' Oluscante o Killer. O jóqueidestaca Érahcis Brilho, do Haras Santa Bárbarados Trovões, como suâ melhor oportunidade.Lembra que Ofuscante deve respeitar a presen-ça de Income, mas espera a reabilitação doKiller Sobre Black Dólar, acrescenta ser umanimal com problemas, mas que geralmentecorro com desembaraço quando reaparece.

lsir»a«t«preocupação do sta/t dos Haras São José eExpcdictus cm não alterar muito á rotinade Itajara.Garcia — O veterinário I ernamlo Garciavolta hoje pela manhã a Buenos Aires,Argentina, e não deverá acompanhar aretirada das ligas especiais americanas.Garcia achou otimo o aspecto geral deItajara e afirmou que náo há necessidadeda presença dc dois veterinários.

Marco Antônio Maia, veterinário doHospital Otávio Duponí, seguirá atendeu-do o Itajara. lilc comandara o tratamentodaqui para a frente c vai retirar as banda-gens especiais cm seis dias. Liil|u$inho náoquis falar muito sobre o desafio entreItajara e Grimaldi, proposto por um dosadministradores de cotas do cavalo pau-lista.

Para Lineu, o interesse em correr oGrande Prêmio Brasil, maior prova doturfe nacional, independe do aumento dadotação. Segundo o criador, só a importán-cia da carreira é suficiente para que sejafeito todo esforço para garantir a inscriçãodc Itajara no GP Brasil, do dia 2 dc agosto.

Itajara reagiu bem à infiltração de umçorticostcróide, similar à cortisona, reali-zada anteontem no boleto c tendáo infla-mados pela.torção que sofreu no últimodomingo. Tranqüilizantes suaves estão aju-dando a diminuir a excitaçáo, causada pelainatividade forcada que dverá se prolongarpor mais seis aias. So depois serão retira-das as ligas especiais norte-americanas ira-zidas pelo veterinário argentino, Fernando.Garcia.

Lineu de Paula Machado, o Lineusi-nho, proprietário do corredor, afirmou queos medicamentos aplicados no craque nãoirão afetar sua forma:

— Remédios à base de antibióticos eantiinflamatórios costumam atrapalhar otreinamento de um animal quando ele eobrigado a ficar parado no box por longosperíodos. Não é o caso de Itajara. Ele estapasseando cerca de 10 minutos, duas vezesao dia, o que náo deixa de ser um tipo dedesintoxicação.

Lineu ressaltou que o campeão náorecebeu injeção de espécie alguma nasveias — os tranqüilizantes foram ministra-dos pela boca — e que isso e resultado da

1 — l0B|WUHltIJu

1Coit rfV- G«a! Jo-Jo'V— ítt(wté«rt-tiuM U.i1 — Ma Anili - Coitas

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Animau de 5 anos e mau, ia«naíwtJ até Cl\ 4;IRIIWTA

1 — Otettes? — B<ack Boao)

— Offfaltn— Ofuicanti— Incofna

~i— HaîdoSartlo/ — Camival JojI - Ood IM—í—- Dora.

-IO— Mon Scfimoo" — OoflHrmlmo

J5- 5 Ontife O Ot:(»• 5 Mr Cinguícf>-ll BitiW3°-I0 8'art Viti/ia2°- 9 Ptrwapr-í6C- 8 Artlcn1= 3 «mis10o- II «st letl6o- 9 Tllúrtci lark6o-11 TalW •l»-l? iii i Hon

FVtol0 - k 22H30mi# — 1100 metros — Ca*a«j de 6 nos a mais, lanliadotw aíe C/J 45 MC 00 em !c .fv x Pais1 - Ferret

T — Ijiscde Sn- ei«i Mu• Jtt Plane- Tnplo• l, U?r»ss

/ • Apocaitpyw N

1°¦ S EstrtM •1»- | Mil9- 5 Jtca Sc»1'- 9 SMr üd •3'- 9 » P;j-« .|t.7°- 8 [I rtcst7°-IO Bjnbll

PÀRtO — Às 23nOO — 1200 metros — Cavalos de 5 anos í mais, janhadores alé Cií IS 000.00 ídeftactonadosí en lfi tugarno Pais

TRiUATA Arquivo ¦ 12-12-86Arquivo — 17 02 87

Cashram estréia com bom

preparo no

fim de semana

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1- |i| talai2— Padraca faltar

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F Silva; J M Silvi

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OS B«kl *jl[Bardou

G. GuimalesNJo cone

ville e Apple Tari — Criação do Haras Mossoróo propriedade do Haras Sidi — Tr: I AbreuIena Heaven — fom . cast., RS (20-OS-S3) Pieceof Heaven o Iena — Criação do 1! .iras SáoGabriel è propriedade do Haras Chão Duro —Tr.: J.J. TavaresJacre — masc., alazão, SP (30-09-84) Karabas cRodondilha — Criação do Haras São Jiise oExpcdictus o propriedade do Stud R G 1' —Tr.: L.G.F. UlloaJang — masc.. alazão, SP (30-09-84) Derck oSoissons — Criação do Haras São José e Hxpe-dictus | propriedade do Stud Dada Tr.:L..G.F. UlloaSabe Tudo— masc., cast., SP Ç12-10-82) Pom-pous c Flauta Encantada — Criação e proprie-dade do Haras Faxina — Tr.: K. Morgadq JrSo You — fem., cast., RJ (25-U7-X4) St Ives oCodorna — Criação e propriedade do I laras SãoDimas — Tr.: A. NahidUbamhira — fem., tord., SP (28-OS-S-l) Lotus IIe Diaphane — Criação do Haras America epropriedade do Stud Interco — Tr : G.L. For-rcira.

Cashram (Patch II em Ashram). de criaçãodo Haras Tropical e de propriedade do StudDamllo Barcellos, estréia bem preparado porPaulo Morgado e pode ser destacado como omelhor estreante desta semana no Hipódromoda Gávea. Eis a relação completa dos es-treantes:Cashram — masc., alazão, SP (15-09-84) PatchII e Ashram — Criação do Haras Tropical epropriedade do Stud Damllo Barcellos— Tr.: P.MorgadoDaddy Gold — fem., cast.. RS (10-10-84) BarGold e Gauss — Criação do Haras Vento Forteo propriedade de Maria José Parreiras de Olivei-ra — Tr.: R. NahidDarling tírother— masc., cast., SP (5-09-84)Lunard e Darlac — Criação e propriedade doHaras São José da Serra — Tr : L. PreviattiNotoHelmsman — masc., cast., SP (12-0S-S4) HenriLe Balafré e Mushinguita — Criação do HarasAlsiar c propriedade do Stud Anderson — Tr.:V. NahidDear Apple — fem., tord., RS (8-09-84) Deau-

$*'Pi#0 — li 23h30mw — 1200 metros — Animais de 6 anos a mais. lanhadores até Zl\ 20 000.00 em Io Higir no Pais-Wi TRtUATAr Itanftandu

— lidi CunjaU— Ki Samba

Ol3^-1«» Up<?CÃT"Tr,y,ssl06Silve' Get

— Grand Roí"I - Best S<nHorteUm

I M Sifvai. S Rodrigues Aj 3

J. Que<ruE Bar&csaF Silva

61 Brasiliense1J Pessanha

A. P SouzaW. Guimarles Ap 4

6o- 6 Travessic VG)5o- 8 Free S<rsjt;o.ií-lt Bambaif-IO Barnsai5M0 Barrabjl1°. 6 Doiar ¦ |K)2o- 9 lamtH)5o- 9Io- 1 Augusto*

Indicações

I"Páreo: Quack • Quorovision * Quadrige— Reaparecebem preparado o Quack, que vai enfrentar companhiad^íalcada. Quorovision não tem tido sorte no percurso,m,a§ deve ser cogitado. Quadrige sempre trabalha bem enada de confirmar. Ricardo continua insistindo com AndSo-On.2", Páreo: Epic Jet • El Huracan • Chestnut — Epic Jetpode repetir a curiosa coincidência dos animais do HarasRenée, que sempre vencem na direção do líder JorgeRicardo após perderem corridas sem sorte com outrosjóqueis. El Huracan, sempre confirmador, deve formulara dupla. Chestnut venceu com sobras e seguiu compossibilidades.J° Páreo: Maby-Boy • Francis Brilho * Polanski — Foiótima a corrida de reaparecimento do Maby-Boy, quemais aguerrido é o principal nome desta terceira prova.Francis Brilho deixou boa impressão e vai decidir aformação da dupla com Polanski.4o Páreo: Borsa • Pasitéia • Palm Bissôt — Borsadecepcionou depois de ótima apresentação. Pode reabili-tar-se na direção do lfder Jorge Ricardo. Pasitéia tematuado com regularidade e nos parece a principal adversa-ria da favorita. Palm Bissôt estréia bem preparada.5"Páreo: Crístaleira • Toughness • Neta Anik — A balizade fora é muito boa para Cristaleira, prejudicada nacorrida anterior. Toughness é o retrospecto da prova edeve ser olhada com respeito. Neta Anik reaparece emcompanhia camarada. Hatasu pode surpreender na raialeve com pule alta.ó° Páreo: Income • Ofuscante • MonSchmoo — Incomenão deve ser derrotado em corrida normal. A melhorindicação da reunião e a cravação certa no concurso dossete pontos. Ofuscante, em melhoras, decide a dupla comMon Schnioo.7o Páreo: Ferrei • Episode Six • London Express —Baixou de turma o Ferret, que pode proporcionar a vitóriaao veterano Daniel Neto. Episode Six ganhou com sobrase aparece como maior obstáculo. London Express temchance de surpreender com rateio alto.8° Páreo: Compleando • Free Sensation • Leotil — Foimuito boa a estréia de Compleando e o páreo agora ficoumais fraco. Free Sensation correu bem depois de vitóriafácil na turma de baixo. Leolil finalizou em quarto lugardepois de figurar com destaque.9° Páreo: Grand Roi • Ki Samba * Travessão — GrandRoi reaparece exercitado em companhia fraca. Ki Sambaapertou Barrabal, que subiu dc turma e repetiu. Aliachance.. Travessão tem recebido direções incompreensí-veis e ainda assim chega perto. Vamos todos olhar comatenção sua corrida e conferir o percurso.

Gilvan monta com chance hojessos" Smitli

Maratonistas

do Rio ouvem

recomendações :Correr exageradamente em ladeiras ó 1

prejudicial aos membros inferiores doatleta e pode causar serias torções. A |advertência é do Dr Abraham Fiszman. .um deis conferencistas do terceiro minis- ,simpósio da Maratona do Rio. realizada 1terçâ-lejra passada, na Behta Promoções ;1 Eventos, na Ladeira Ary Barroso. 17, 'Leme. Os minissimpósios irão até dia 22 .dc agosto, quando sera corrida a prova |

O Dr Fiszman alertou para o perigo .de correr em ladeiras, principalmente ao idescê-las, quando os membros inferioresestão freando e traumatizando a rótula.Para evitar torções generalizadas, o espe- 1cialista recomendou calçados amaciados -(com SO Km de uso) e o treinamento çm

'

pisos de terra e grama. As pistas deparaleicpipedo, asfalto e calçadões tam- '<bem podem ser utilizadas, mas em distàn-cias menores A areia fofa. segundo o Dr «Fiszman, pode provocar sérias contusões. '

A desmitificação da joelheira foi ou- •tro alerta do Dr Fiszman

— A joelheira não tem ação alguma ,no joelho e seu uso pode ate ser prejudi- jciai. i

\ nutricionista Graça Britto falou 'sobre a alimentação de um maratonista 'durante a fase de treinamento. Sus.en- ;tando que

' é importante o organismo terde tudo um pouco, mas náo muito de iapenas um alimento", Graça forneceuuma lista com nutrientes básicos para osmaratonistas: proteína (carne, leite,ovos): glicídio (mel. frutas, legume^);lipidio (carne,

'óleo); minerais (carne,couse, casca de ovo): vitamina (frutas,alho, cenoura) e agua, que transportatodos os outros nutrientes. Uma porçãode cada nutriente durante o dia manterao atleta em forma.

As perguntas para os especialistasdevem ser tormuiadas e enviadas para aBchta Promoções e Eventos. As inseri-çôes para a Maratona do Rio podem serfeitas nas agências dc classificados do

Parelha do Haras

Santa Ana domina

GP Onze de JulhoA parelha Bejlé Valley o Best Choise tem

destaque no Grande Prêmio 11 de Julho, queserá disputado sábado á tarde na Gávea. ForthWorth e Cateto devem decidir o Grande PrêmioCordeiro da Graça, em 1 mil metros, no mesmodia. As atrações não acabam aí. Domingo serãodisputados os Grandes Prêmios 16 de Julho ePresidente Emílio Garrastazu Mediei em 2 mil400 metros e 1 mil tiOO metros, respectivamente.Eis o campo completo e as montarias:

Volta Fechada

nível nobre da prova. Na verdade, aperformance desta descendente dc Fair-way, surge como o principal ponto dcinteresse destes novos dois quilômetrosfemininos.

Alem dela. ha outra ganhadora deGrupo II. Byzantine (Sabiniis cm Vic-tress, por Hornbeam), criação do pró-prio Haras Santa Ana do Rio Grande epropriedade de José Carlos FragosoPires Jr, aos três anos, campeã da milhado Criterium de Potrancas, nosso firixMareei Boussac (Grupo I), importanteclássico Francisco Vilella dc Paula Ma-chado (Grupo II). A filha dc Sabinusvem de duas corridas menores na areia,raia, porém, onde ela já mostrou nãoser a mesma. Antes disso, vinha desecundar o craque Pallazzi na milha dosimplesmente clássico Gervásio Seabra(Grupo III). Portanto, não pode sermenosprezada.

Finalmente, há dois nomes com co-locações em provas de Grupo 1 Aquatro anos Ennery (Free Hand cmVickie Blue, por Wáldmeister), criaçãode Fazenda Mondesir e propriedade doHaras Santa Maria de Araras, foi tercei-ra, honrosamente, tanto na milha dasOne Thousand Guineas, grande clássicoFlcnrique Possolo (Grupo I). atrás deRasharkin c Sweet Honev, ouanto nosdois quilômetros do grande clássico Zé-lia Gonzaga Peixoto de Castro (GrupoI), a Taça de Ouro. atrás de SweetHoncy e Idéale. Perigosa. Finalmente,reaparecendo de longa ausência, umacompanheira de ccurie e élévage deBelle Valley, a também cinco anos BestChoice (Wáldmeister em Exarque. porLxbury), dona de forte aceleração final,segunda, terceira e quarta, respectiva-mente, na milha e meia do grandeclássico Marciano dc Aguiar Moreira(Grupo IO. o Pri.x Vcrmeille, e nos doisquilômetros do grande clássico ZéliaGonzaga Peixoto de Castro (Grupo I).a Taça de Ouro, e do grandíssimoclássico Diana (Grupo I). o Oaks.

Como se vê, ha tudo para sei umGrupo bem interessante.

ESTE fim de semana, no Hipódro-

mo da Gávea, marca o início datemporada hípica oficial 1987/19SS emseu aspecto nobre. E. dificilmente, po-deria começar de modo mais interessan-te e atraente. Afinal, o Jockev ClubBrasileiro, como chegou a fazer noinício desta década, organizou um ver-dadeiro mceting preparatório para asemana máxima do turfe carioca emagosto. Dois clássicos sábado, dois clás-sicos domingo, todos de Grupo II, for-mam este esplêndido início de têmpora-da, uma temporada que vem com umasérie de simpáticas novidades (nadamenos do que 10 provas nobres novas).

Os dois páreos nobres de sábadosão o quilômetro do simplesmente clás-sico Cordeiro da Graça (Grupo II).obviamente servindo de trampolim parao quilômetro internacional do impor-tante clássico Major Suckow (Grupo I),e os dois quilômetros do importanteclássico 11 de Julho (Grupo II), ate oano passado na milha, onde algumaséguas estarão testando suas condiçõesde correr o Brasil das éguas, grandissi-mo clássico' Organização Sul-Americana de Fomento ao Puro-Sangue de Corrida (Grupo I). No do-mingo, será a vez da milha do simples-mente clássico Presidente Emílio Gar-rastazu Mediei (Grupo II), teste para amilha internacional do grande clássicoPresidente da República (Grupo I),juntamente com a tradicionalíssima mi-lha e meia do importante clássica lft deJulho (Grupo II), o Brasil iria/, ondevários futuros ganhadores do Brasil pas-saram vitoriosamente (Pontet Canct.Gualicho, Daião e Anilité, porexemplo).

O campo do 11 de Julho surgebastante interessante embora, teórica-mente, as melhores éguas náo estejaminscritas. Mesmo assim, a reentréé dacinco anos Belle Valley (Mogambo emMy Valley, por Vai de Loir), criação epropriedade do Haras Santa Ana doRio Grande, detentora de duas provasde Grupo 1. inclusive o Brasil das éguasdo ano passado, garante a qualidade e o

Sábado4° pino - ÀJ 15M0mln — 2.000 - GRAMA - Caí 180 000TRIEXATA - (OUPLA-EXATAJ - Aj)éncl«» t HipódromoInício cio Concurso de d« 7 ponto# — GRANDE PRÊMIO

ONZE DE JULHO - GRUPOt BesiChoce.J Aurélio 2-61Beile Valley J R»cardo 1*61Byzantine, J. M. Silva S-61Ennery. F. Pereira F° 4-53Irenita.J. Pessanha 5-58Caraville, J. F. 3-58Carta-Patente.C.lavo'. 7-58Regaioca. A. Machado F° 6-58

6° p4r*o - 16h30m1n - 1.000 - GRAMA - TRIEXATA -tOUPLA-EXATA) - HIPÓDROMO - GRANDE PRÊMIO COR-

OEIRO DA GRAÇA - G. IFort Worth. G Assis 5-59Catetc.A Machado F° 4-58Hagada.F. Pereira F° 3-56

. 4 Amaranda.J.M,Silva 12-57Ibirajá.J. Machado 2-58CnarierParty.J. Ricardo.. 6-58Contanna. A Oive<ra 1-56Hay que Dar. Nào Corre 7-50Connetabie.J F Reis 8-58YourSong.J.AuréHo 9-5ÔElrond.G. Guimarães 10-58

10 Corsa. Nào Cerre 11-57

Domingo5C PAREÔ - As 16h00 - 1.600 - metros

ClJ 180.000 00 (GRANDE PRÊMIO PRESIDENTE EMÍLIOGARRASTAZU MEDICO - GRUPO II - (GRAMAI— F0fMent,J.Auréii0 4 58— Rimrnel, F.Pereira 358— KewGaroens.J M Silva 660— Barouv j.Ricarcc 560— Resmungatíor, C lavor 1 60— Umbu.A MachadoF° 260

6° PAREÔ - As 16h30 - 2.100 — MtrosCz$ 160 000,00 (GRANDE PRÊMIO DEZESSEIS DE JULHO) -(GRUPOU)—(GRAMA) *S\ — Bowhng, j.Ricardo 561

Beskov A Oliveira Sói— Jive.E R.Ferreira ... 158— Radnage, F.Pereira F°. 356_ Vetonai. G F Aimeica 66i— Morccho Road. A.Machado F° 261

BarbadaIncome

Melhor placeComplearmo

P/ue boaEpic Jcl

AcumuladaT — Epic Jet4° — Borsa6o — Income

Melhor dupla

?

Aeumulada2° — Epic Jet4° — Borsa6" — Income

Melhor dupla2" — 24 '

Barbadab" — Income

Melhor placeS" — Complc.mno

Plue boa2" - Epic Jet

20 ? 1" caderno ? quinta-feira, 2/7/87 Esportes JORNAL DO BRASH.

pelo COB, Robertoi • - _

RosAno — Aos segundo tempo,Valderama, depois dc driblar Vilkgas c o

transportc. O futebol cstd inscrito com ' parado diantc uo irritado Barrero, brinca com a bolajogadorcs, a Confederaqao brasilcira dc Fute- cntrc os pel Barrero agride-o com um chute e 6da Copa America ^wtE&0^~~" , e.xpulso. Foi quase todo o cm que at definiro time. Colombia venccu a Bolivia por 2 a eliminando-a da

0 judo uma equipe masculina c feminina * •-' v"* Copa America para ganhar vantagem de jogar pclo(dc 16 utlctas dc nomcs ainda nao divulgados pcla empale, domingo, com o Paraguai.jConfedjjKao Brasilcira dc Jud6, que mant£m 66 ^J 'Aqucla altura, a Colombia vcncia por 1 a 0 (golatletas em trcmamento no dojo da Pirelli, cm Sao ••.' %i^^^9Nkilii^b^- ^H(ftL^ dc Valderama aos 34 minutos do primeiro tempo) cBernardo do Camno. ^^dava old com cxibiô de futebol. Os bolivianos, queA auscncia de Daniela Lavagnino, com uma #/' desde o inlcio se mostravain nervosos, jogavam com

,tcndimtc nocotovelocsqucrdo, nao tirouo reveza- • y %?*&»,:'. $%'fe; :7.>,*ifci'. rispidez. Depois do gesto de Valderama. acabou o, mcnto 4x10 metres medley dos Jogos Pan- ' IL •> , %jj •'.''. ^WL.- futebol c prcvaleceu a violincia. Um minuto depots,Americanos. Apos um dia de suspense, no qual fSP*MI^^ u m, *.&»>¦... 1^. ¦ o zaguciro Perea, provocado pclo boliviano Coiinbta,idisse que avaliaria mellior as possibilidadcs da ™ -"uriKr — . ^Sk * ¦^MKf.*t til sf* t§ kyi.&»¦' IHHfiiHik. trocou socos com eh?e ambus foram cxpulsos. Mais•equipe, o Comite Olimpico Brasileiroincluiu '. £ $ I» s«1«duas expulsdes aconteccram depots. Perez, por ter.quartcto,fixandocm 17onumcrodenadadorcscm \ii%f.%T dado pontape cm Borjas. e Paniagua, por atingir

jIndianapolis. j( >v Alvarez com uma cotovelada.0 revczamcnto 4xl(K) metros medley serd **.»*,«<¦ **

^|S§ Valderama e Perez, suspenses automaticamcn-; formado por Crist lane Santos, no nado de costas; *, ' tc. dcsfalcam a Colombia domingo.

Debora Keis, no borbolcta; Gcorgiana Magalhacs, ' \ no peito, Isabelle Vieira, livrc. A Confedera- 1 a Colombia — Hifutu. p»<»». Moun*. Hoyo*• iimn.

, <;ao Brasilcira de Nataijao cstima que a equipe aw*i»i . v»a#»m*. d> a«i«. o»i*no itrumm. •conquistc o quarto lugar, podendo chegar ao podio . ... W tmJU. - rr.^.^ voiur^.

! sc supcrar a Argentina. Lendl, ao derrotar Henri Leconte, aisse que jogou a sua mellior partida do ano ou da viaaA Bolivia — Barrero. AriU. Nona. Coimbm • Van, VtU#.

# -m-m __ || ffM. Ttborfm' Hwnir»n t AriM, Paniagua. P*A» • Botjm

re\oSa for" Ivan Lendl e Martina desmentem eSeeê_ ' Iguwu). 4o# 43mtn do 8° Cutte «—»>«« - Iliguil4. B»rr«ro •

As agruras de Carmem de Oliveira, 21 anos, 11^* I V vm»g». c»iU» wniiffl- hm*. CoimtOT. p»wi«Hnit«m' que cnfrcntou cansativas viagens de onibus da H An l| VI"| rv Q A PnOffQY* Q CATYIITIH Q I' cidade-satelite de Sobradinho ate Sao Paulo para U.v vlllllU dU \_/XX\>fiaLCl> J- (1 O V>XJ.XAJ.XXxCl.X •.| mostrar scu talento e vontade! parecem nao ter fim. C7 / (tTQgUCll iCtTl did! Mesmo com o rccorde sul-americano dos 3.000 LONDRES — Os dois primeiros tenistas do Na partida mais dura da rodada masculina, anos, duas vezes vencedor em Winbledon, con- / i i #j .' •

metros, estabclecido cm maio passado,, foi excluida ranking mundial, o tcheco Ivan Lendl e a tcheca- o sueco Stefan Edberg, quarto do ranking, firmou sua boa forma atual ao ganhar do iugos- SO CIG fflCl HOIK I CI1 n°S |0®0S ?Sn*«Sraa"°j-Pe,i ^?m'1'"'. O')mP'C0 amcricana Martina Navratilova, passaram com venceu scu compatriota Anders Jarryd em qua- lavo Slobodan Zivojinovic tamWm cm sets A dccis£o do presidente da Liga Paraguaia <icI . '•'s .'r0, ciintranaiulo indicaqao dos tres tecnicos tranqiiilidade is semifinais de Wimbledon: ven- tro sets: 4/6, 6/4, 6/1 c 6/3. Jogou melhor e e corridos: 7/6, 7/5, 6/3. Futebol, Jesus Manuel Paliares, que obrigou a Scle-, ua equipe tie atlctismo. ceram suas partidas de ontem (quarlas-dc-final) tenistademaiorcatcgoria.masemduvidatevea r:,„r, .,t ,„„ih..r... »wm ,i, xi,r.in , i;ao a permanecer em Rosano, mudando os pianos.' ' Na0 P°dpra haver desestimulo maior para . 1 - • Ambos comeciram o aiuda do vento oue levou noeira as lentes de . Enlre ,as mulhcrcs' alcm dc Martma. as iniciais. que prcviam treinamento em Assun?ao para, essa jovem atleta. que vcm evoluindo constantc- |0rnii0 soh insinuicoes — exnlkit is no caso de contato do adversario Jarrvd trocou de lentes vl,onosas foram as norte-amcncanas Pam Shn- 0 JOgo com a Colombia, domingo. causou problemamcnte desde que foi dcscoberta pelo tdcnico Joao . , . . . .nni,, .,.„n .r. .• "W- r

' vere Chris Evert e a alema ocidental Steffi Graf. nao muito comum a uma dclcgaâo: os jogadorcs! Sena, em 83, e dois anos depois ja qucbrava os Mar,ma; velalda,s:a rcksPe,t0 & Lc.ndl ~ de 1"e mdS,nj°

fclJ "^pc™r-se. Nao me podia Companhcira dc duplas dc Martjna, a america- ficaram scm uniformes e os d.rêntes tiviram. on-

I recordes brasilciros dos 3.000 e 10.0(K) metros. Em estavam em declimo. Na quadra, tem procurado concentrar , queixou-sc. na Shriver oassou is semifinais numa nartul i — tem, que comprar. no comercio de Rosario, maca-! seg'uida, vcio um quinto lugar na Corrida Interna- desfazer esses rumores. Com exito, atd agora. O australiano Pat Cash, um dos preferidos r v • c6cs, calqfies, meias e camisas.

cional de Sao Silvestre, resultados obtidos a custa Martina, ontem, foi mais enfatica na respos- do publico de Wimbledon, derrotou com sur- contra a tcheca Helena bukova — extremamcn- A sau|ad| dos famiharcs tamWm comcâ' ji| de 'muito sacriffcio e perse-veranda, pois Carmem ,a: nada pcrmitiu 5 adversaria, a vcterana joga- preendente facilidade o sueco Mats Wilander, tc diffcHI Pcrdeu o primeiro set (4/6) e teve de ir incomodar os jogadorcs. Romerito, por cxemplo, liga

nao tem uma vida facil, morando com os pais e dora australiana Dianne Balcstrat. Na linica terceiro do ranking e recente finalista cm Ro- ao desempatc nos outros dois (7/6 e 10/8). quase todos os dias para a mulher no Brasil. Sorte\ filha de seis anos em Sobradinho, e rcccbendo CZ$ falha, perdeu o saque ITo primeiro game do jogo. land Garros: 6/3, 7/5 c 6/4. No ultimo confronto . . . . . , melhor teve o centroavante Cabanas. Rcccbcu a

1.700 da FuntiacaS do Servico Social de Brasilia. Dai em diante, dominou completamente a partido dia, o nortc-amcricano Jimmy Connors, 34 Chns bvert Pratlcamem<; nao 101 molestada visita da noiva Bcatnz, que chcgou ontem a Rosirio,, , Apos o recorde sul-amcricano dos 3.000 me- da, pondoa rival a movimentar-se por todos os Pc'a a'cma (RI*A) Claudia Kohde-Kilsch: ven- Cabanas acha que, agora, tcra mais tranquihdadc

Mn,0S Bales,rat ni0 ach0U a b0la: CCU facilmenlr 6/1 c 6/1 No j0g° S n0VaS para Ouem vivc um drama e o me.a Jorge Guasch.' f DS e un IP /C^rr»ifinQic\ eslrelas, mais uma vcz a alema ocidental Steffi Alem de contundido no jocllib, recebeu telcfoncma' Am^n,, . • de s"a Prescn«a no Pan' Lendl enfrcntou dificuldades, exceto no se- HOJE (SemiTinaiS) Graf iriunfou sobre a argentina Gabnela Sabati- de assunefio, informando que seu pai esta muito. Americano e anmwda em integrar uma delegaqao gundo set, quando pode chegar em pouco tempo Hom«n« ni Como semnre as dins fi/enm nmi ninidi doente. Guasch iiediu que fosse dcsligado da Selecao. brasileira. O COB arrasou com o seu sonho | um c6modo 6/3 No primeiro e no terceiro, jimmy Connors (EUA) xTat Cash (Australia) § ,

' ' ' r uma pari da c vo|(a hoje ao âragu'Jj. Scolocou em nsco uma carreira,pois Carmem terade teve ^ jogar tudo o que sabe ("foi a minha Ivan Londi (Tehee) x Stefan Edberg (Suocia) dt alI° °' alaC011 P<-rniancntcmcntc. q Iccnico Silvm Parodi confirmou que Benitcz

;ter. f11115 |or?as do que exibiu ate agora para melhor partida deste ano ou talvez da minha u ih Sabatini foi mais lucid! no primeiro set, mas entra no time no jogo com a Colombia, na vaga dcI contmuar competindo scm a inenor recompensa. carrcira" — chegou a dizer) para derrotar o Martina Navratilova (EUA**Chris Evert (EUA) acabou sem forqas para resistir ao volume de HfM* que nao teve boa atu.u;ao na partida com a

; cob. i»sîd^5sfts!3s Hb iriiSi, i^? **m-m« sm ** ,rfai - mIEU,, *? *aicn,i-»»** i

•*>«¦« «•

j Pedro Attilio (martelo), Magn61ia Figueiredo (400 'em s as e minulos' finais. go. Ate Nunes. jogador mais de marcaqao, teW[ metros) e Maria do Carmo Fialho (400m cJ barrei- tiberdadc para jogar mais avanqado. (RP)i ras), cujas provas nao estavam inscritas inicialmen- ———————————g; te, mas serao pedidas agora ao comite organizador MaSCUNnO FeminillO Zico renova — Zico e o Flamcngo acerta-idos Jogos. Alem de Carmem de Oliveira, tambcm rnm .K i,.,.... ,in nnvn mnlralo rim- vai vionnr nnr: ficaram de fora Thomas Hintnaus Milton Ritano Ivan Lendl (Tehee) 7/6,6/3,7/6 Henri Leconte (Franga) Martina Navratilova (EUA) 6/2,6/1 Dtanne Balestrat (Australia) ram as Dds" JS nl." aturJl4ut- VJI vigorar porI Marcus Barm Cam o de ofivcira

'w Stefan Edberg (Sudcla).... 4/6,6/4,6/1,6/3 Anders Jarryd (Su6cia) SteffiGraf (RFA) 1... 4/6,6/1,6/1 Gabriefc Sabaiin. (Arg) »"» ano. A divergency envolvcndo markctmg foi

' RnHrioiu'c p,lil i„n.„;nlL f aT Jimmy Connors (EUA) 7/6,7/5,6/3 Slobodan Zivojinovic (lug) PamShriver(EUA) 4/6,7/6,10/8 Helena Sukova (Tehee) supcrada e Zico, a partir dc hoje, comeâ a intcnsifi-,, Q.p . ' Lima, jouton uontim e Adilson Pat Cash (Australia) 6/3,7/5,6/4 Mats Wilander (Sudcla) Chris Evert (EUA) 6/1,6/3 Claudia Kohde-Kilsch (RFA) car o tratamento para rccuperar a coxa esqucrda,

! iveira. abalada por um problema muscular. Ele fica no Rio es6 deve voltar a equipe no quadrangular do tercciro

ir~7 Mundial — O iatista brasilei- turno- 0 Flamen8°. )°8a ho)c <-'m Aracaju, por uma! / % ro Claudio Biekark conquistou O 1 f* "I "| ilIta

de 35(1 mi1'' quarta colocaijao na terceira regata at /-y -kvm 11 I O O I £\d~t O f\ I^V O "W VaSCO

— Luis Carlos aprovou a dcscontra<;5o—* do Mundial de Lightning, disputada LJlillll I C I II I lllLlld. d. L J j £jL\I V9 C11 dos jogadores antes do treino de ontem para comurn- ontem naBaiade Cartagena, Colom- car ao tecnico Lazarone que sd aceitou vir para o

I bia'. Com o resultado, Biekark ocupa agora a sexta Vasco na conditio dc titular. Para agravar a situa<;ao,posi?ao na classificagao geral, com oito pontos . . 11 Gcovani recusou a proposta de renovads fcita pclo

I per'didos. Os atuais h'deres sao Thomas Allen, dos POTT1 ITill Jl'TTn ll I OrTll P'PI fl OT'f1 CI clubc. de cerca de CZ$ 1(X) mil mensais, e trtsEstados Unidos, e Manuel Gonzales, do Chile, com vvll ttil vl/111 v>| U. iX V JL Vf JJlv/vl llvlilllyl VIJ jogadores cstao sem poder treinar. Roberto, Vivinho

i cinco pontos perdidos. Logo atras aparece o cana- A c Pedrinho, todos machucados. O time joga amisto-i dense Eddy Martin, com seis pontos, seguido do BELO HOR1ZONTE — A preocupaqao de mcnte com o seu auxiliar, Carlos Eduardo forma?ao classica de volei prcvo apenas dois sos nos dias 7, cm Porto Vclho; 9. cm Manaus, e 13,I nocte-americano John Schwartz, com sete fortalecer o bloqueio, considerado por ele a Guilhermc, o Pacome, onde o levantador foi bloqueadores especialistas (cmbora os atacantes em Leopoldina. Por jogo, o Vasco recebc a cota ticMundiais Os bras'ileiros nio fonm principal deficiencia do volei brasileiro. pode colorido com a cor azul, os bloqueadores com faqam tambem essa fumjao). Na relaqao dos 12 CZ5 350 mil.

! muito bem nos primeiros dias dos Mundiais de levar 0 corcano YounS Wan Sohn a reformular amarelo e os atacantes com a verde. O treinador convocados, cinco sao bloqueadores de meio: BangU — Antonio U-onc c o novo tecnico do1 iatismo disputados nas mesmas raias da Semana de completamente o sistema tatico adotado pela pretende agora testa-la na pratica, durante os Elberto, Leo, Carlao, Domingos Maracana Bangu. O trabalho fcito no America e no GoitacasI Kiel, na Alemanha Ocidental. At<5 o momento os Selegao Brasileira, com a utilizaqao dc quatro treinamentos no Rio a partir de amanha e nos Paulao. semu de credencial para Castor dc Andrade cmais bem colocados sao Alan Adler e Marcus bloqueadores. Neste caso, Sohn optaria por dois torneios que a Seleqao disputara no Japao, escalacao de quatro Carlinhos Maracana sc convcnccrem de que ele pode

iTemke, na classe Flying Dutchman, ocupando aPenas um atacantc ,de forâ- tue atuar,a nas Para onde viaJa dia 19 deste m?s- . bloqueadores de mcio que tambem pro- levar 0 time ao titulo estadual. Se for bem, Leone: quarta posiSao geral, com 63 pontos perdidos Na. ** P°jês da ^ « atac/na lambcm do Sc8undo Pae°",e' uma co,sa °ce™: 0

cS^m exccutar aTfuncoes deTtacar nelas ^,na contral° Para 0 timc 'ambcm no Cam-iclasse 470 Carlos Wanderlev e Bernardo Arndt fundo de quadra, completando o time com o coreano vai modificar o bloqueio brasileiro. 1 (i peonato Brasileiro. Ado informou que scus peis•estao em sdtimolugSSWproves com 68 levantador. Mas. ainda nao defmiu se colocara tres ou pontas, apenas um atacante de forga sena csca- jicaram lristes com a transfercncia para o Esp.nho^pontos perdidos enquantoGastao Brum'e Carlos Essa altera«a0 Ja foi colocada no papel, num quatro bloqueadores. deixando, em consequen- lado, o que forqaria a opqao entre Pele, Rcnan, Portugal, e decidiu pcrmaneccr no Bangu.

|McCourtney, apesar de terem chegado em 10° na cademinho que Sohn tem discutido minuciosa- c.a, um ou dois atacantes. Ele lembrou que a Xand6 ou Luiz Alexandre. Toca _ Conccntra<;ao das Scleq6cs dirigidas por:regata de Star de ontem, nao figuram entre os 10 Tele, a Toca da Raposa est A agora servindo a SeleîoIprifneiros da classificagao geral da classe. Torben rnnvAnanSn enrrkroonrla TTolruica do Qatar, treinada por Proc6pio Cardoso. O timeGrael ficou em oitavo na terceira regata de Soling, vjUII V UCtltaU oUl IJi CCilUC llClUlod permanece la por 30 dias, periodo que Proc6pio

^disputada ontem. . considera suficicntc para os jogadores aprenderem.aI—: Rpr>iinprn«nn n rpmr A maior surPresa da lista divulgada ontem — Nao estou sabendo de nada. Cheguci ao mes de outubro A Seleqao nao fazia parte de t(;cnjca dos brasilciros, e gasta diariamcntc 990 d<5la-

SI' Vir'im . .. pelo Comite Olimpico Brasileiro dos 310 atletas Brasil dia 15, assinei com a Supcrgasbras dia 16 seus pianos e.ela afirma, continua a nao fazcr. res (cerca de CZS 50 mil).! ^8 aista munaiai oosuw metros iivres, que irao aos Jogos Pan-Americanos de lndiand- e dia 17 estive conversando como tecnico Jorjao — Acho otimo meu nome estar la na lista Atlofion r ^.i., i^,,i.'

jflfejg Michael Gross, da Alemanha Oci- polis foi a inclusao da jogadora Heloisa Roese, no Floresta. Nessa ocasiao disse a ele que nao do Pan. Depois de tanto tempo fora, fui incrivel- . ^ Comeqa ptla Inglatcrra a tra; dental, igualou ontem o melhor tem- recentemente contratada pela Supcrgasbras, poderia voltar a Selecao, pois tinha regrcssado mente valorizada pelo Jorge. Mas nao posso nal temporada anual do Atletico Mineiro na Eutopa., po do ano para a prova, conquistado apos uma temporada na Italia, na relaqao da ao Brasil para terminar minha faculdade e nao aceitar integrar a eauipe. Nao seria nem so para N°s dias 4 e 5 de agosto, disputa torncto empor seu compatriota, Thomas Fahrner, na terqa- Selecao feminina de volei. me afastaria desse objetivo — contou. o Pan. O trabalho do Jorjao e para a Olimpiada Manchester, corn o time da cidade e o PSV, da

Jfeira. pelo Campeonato Nacional Aiemao. Gross Surpresa principalmente para a atleta. De Apos uma temporada de nove meses na deScul.o que me deixaria fora da faculdade por Holanda. Nos dias 7 e 9. em Roterda, na Holanda,.terminou a prova em 48.51, vencendo os 200 metros volta, ontem, de Porto Alegre, onde esteve cidade italiana de Fano, jogando pelo Conad, mais dois anos. Voltei por um bom motivo em torneio que tem a participa£ao do Roma. Depois,jpela setima vez consecutiva cm campeonatos de seu visitando a familia, Heloisa recebeu com estra- Heloisa resolveu voltar ao Brasil para fazer as agora nao posso passar por cima dele — afirmou o Atletico joga na Italia e na Austria, mas ainda nao

pais. nheza a noticia de sua inclusao entre os 15 nove ultimas cadeiras da Faculdade de Educa- Heloisa, que serviu a Selecao por 11 anos conhcce os adversarios.nomes do volei feminino. qao Fisica, apos completar 31 anos, no proximo consccutivos.

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crt-xt. o carioca I nTiTTl*P7 31 Afinal de contas, 1

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Esportes20 ? 1" caderno ? quinta-feira, 2/7/87 JORNAL DO BRASIL

Colômbia afasta

Bolívia e joga

só pelo empate

'Brasil leva ao

fPan delegação

de 310 atletasA relação final para os Jogos Pan-Amcricanos

! foi divulgada ontem pelo COB, com 310 atletas,ainda faltando médicos, veterinários, massagistas,

\ barqueiros, mecânicos, preparadores físicos, rou-j peiros, auxiliares técnicos, jornalistas c encarregadode transporte. O futebol está "inscrito com 18

) jogadores, mas a Confederação Brasileira de Fute-; bo| tem prazo ate o final da Copa América parai definir o time.

O judô terá uma equipe masculina c feminina(de 16 atletas de nomes ainda não divulgados pela[ Confederação Brasileira de Judô, que mantém 66' atletas em ireinamento no dojô da Pirclli, cm São

I Bernardo do Campo.A ausência de Danicla Lavagnino, com uma

| tendinite no cotovelo esquerdo, não tirou o reveza-. mento 4x10 metros medley dos Jogos Pan-| Americanos. Após um dia de suspense, no qual! disse que avaliaria melhor as possibilidades da•equipe, o Comitê Olímpico Brasileiro incluiu o. quarteto, fixando cm 17 o número de nadadores em' Indianápolis.

O revezamento 4x100 metros medley será' formado por Cristiane Santos, no nado de costas;' Débora Reis, no borboleta; Georgiana Magalhães,' no peito, e Isabellc Vieira, no livre. A Confedera-! ção Brasileira de Natação estima que a equipeconquiste o quarto lugar, podendo chegar ao pódio

1 se superar a Argentina.

Atletismo deixa

recordista foraAs agruras dc Carmem de Oliveira, 21 anos,' que enfrentou cansativas viagens de ônibus da' cidade-satélite de Sobradinho até São Paulo para' mostrar seu talento e vontade, parecem não ter fim.

! Mesmo com o recorde sul-americano dos 3.000metros, estabelecido cm maio passado, foi excluída

I dos Jogos Pan-Americanos pelo Comitê Olímpicoj Brasileiro, contrariando indicação dos três técnicos

da equipe de atletismo.j • Não poderia haver desestímulo maior paraj essa jovem atleta, que vem evoluindo constante-' mente desde que foi descoberta pelo técnico João! Sena, em 83, e dois anos depois já quebrava os1 recordes brasileiros dos 3.000 e 10.000 metros. Em! seguida, veio um quinto lugar na Corrida Interna-¦ ciongj de São Silvestre, resultados obtidos à custa| de 'muito sacrifício e perseverança, pois Carmemnão tem uma vida fácil, morando com os pais e a| filha de seis anos em Sobradinho, e recebendo CZ$

1.700 da Fundação do Serviço Social de Brasília,i , Após o recorde sul-americano dos 3.000 me-

tros, estabelecido em maio, no Troféu Ivo Salowicz,, e a vitória na mesma prova, no Troféu Brasil,' Carmem estava certa de sua presença no Pan-! Americano c animada em integrar uma delegaçãot brasileira. O COB arrasou com o seu sonho eI colocou em risco uma carreira, pois Carmem terá dei ter mais forças do que exibiu até agora para| continuar competindo sem a menor recompensa.

Na relação de 28 atletas divulgada ontem peloCOB, foram incluídos José Araújo (peso e disco),; Pedro Attilio (martelo), Magnólia Figueiredo (400[metros) e Maria do Carmo Fialho (400m d barrei-iras), cujas provas não estavam inscritas inicialmen-I te, mas serão pedidas agora ao comitê organizadoridos Jogos. Além de Carmem de Oliveira, também; ficaram de fora Thomas Hintnaus, Milton Ritano,iMarcus Barros, Camilo de Oliveira, Washington! Rodrigues, Paulo Lima, Joílton Bonfim e Adilsonide Oliveira.

Roberto Vrado

Rosário —- Aos 34 minutos do segundo tempo,Valderama, depois de driblar Villegas c o goleiro e,parado diante uo irritado Barrero, brinca com a bolaentre os pes. Barrero agride-o com um chute e éexpulso. Foi quase todo assim o jogo cm que aColômbia venceu a Bolívia por 2 a 0, eliminando-a daCopa América para ganhar a vantagem de jogar peloempate, domingo, com o Paraguai.

Auuela altura, a Colômbia vencia por 1 a 0 (golde Valtíerama aos 34 minutos do primeiro tempo) cdava olé com exibição de futebol. Os bolivianos, quedesde o início se mostravam nervosos, jogavam comrispidez. Depois do gesto de Valderama. acabou ofutebol c prevaleceu a violência. Um minuto depois,o zagueiro Perea. provocado pelo boliviano Coimbra,trocou socos com elí e ambos foram expulsos. Maisduas expulsões aconteceram depois. Pcre/, por terdado pontapé em Borjas, e Paniagua, por atingirAlvarez com uma cotovelada.

Valderama e Perez, suspensos automaticamcn-te, desfalcam a Colômbia domingo.

Colômbia — HifuiU. P»n*, Molin*. Hojrot • Harror*.Pvrti. Alvim De Avtl*. Otl«*no (Ifu&nnú •RédtnTtilw — rmnciKO VUturun*Lendl, ao derrotar Henri Leconte, disse que jogou a sua melhor partida do ano ou da vida

Bolívia — Barrero. Àrilâ. Noro. Co ira br* • Ver*, VIU»-íu. Tabor?* <R*mírvi) • A nu. Pimatfu*. PeAa • BoqaaTl«In - Sito V»í»

Martina desmentem

hegar à semifinal

L«tl — Estádio Mundial lio do Hoêino Central. Affcttr» —Outon Outro (Chile: (M* — VuMorum». tc> .Umin do 1° tampo, atiruumm. toa 43mm do 9" Cutte —«riu - Higutta. Barram aVtlleffa Cartáe ter—lhe — Perea. Coimbra, Pen»i • huiiaffua

Paraguai tem dia

só de má notíciaA decisão do presidente da Liga Paraguaia dc

Futebol, Jesus Manuel Pallares, que obrigou a Sele-ção a permanecer em Rosário, mudando os planosiniciais, que previam treinamento em Assunção para0 jogo com a Colômbia, domingo, causou problemanão muito comum a uma delegação: os jogadoresficaram sem uniformes e os dirigentes tiveram, on-tem, que comprar, no comércio dc Rosário, maca-cócs, calções, meias e camisas.

A saudade dos familiares também começa 'jiincomodar os jogadores. Romerito, por exemplo, ligaquase todos os dias para a mulher no Brasil Sortemelhor teve o centroavante Cubanas. Recebeu avisita da noiva Beatriz, que chegou ontem a Rosário.Cabanas acha que, agora, terá mais tranqüilidadepara jogar.

Quem vive um drama é o meia Jorge Guasch.Além de contundido no joelho, recebeu telefonemadc assunção, informando que seu pai está muitodoente. Guasch pediu que fosse desligado da Seleçãoe volta hoje ao Paraguai.

O técnico Sílvio Parodi confirmou que Bcmtczentra no time no jogo com a Colômbia, na vaga dcHicks, que não teve boa atuação na partida com aBolívia. Pelo coletivo realizado ontem, também ficûclaro que o Paraguai será altamente ofensivo domiti-go. Até Nunes, jogador mais de marcação, tcVãliberdade para jogar mais avançado. (RP)

anos, duas vezes vencedor em Winbledon, con-firmou sua boa forma atual ao ganhar do iugos-lavo Slobodan Zivojinovic também em seiscorridos: 7/6, 7/5, 6/3.

Entre as mulheres, além de Martina, asvitoriosas foram as norte-americanas Pam Shri-ver e Chris Evert e a alemã ocidental Steffi Graf.Companheira de duplas de Martina, a america-na Shrivcr passou às semifinais numa partida —

Na partida mais dura da rodada masculina,o sueco Stefan Edberg, quarto do ranking,venceu seu compatriota Anders Jarryd em qua-tro sets: 4/6, 6/4, 6/1 e 6/3. Jogou melhor e étenista de maior categoria, mas em dúvida teve aajuda do vento, que levou poeira às lentes decontato do adversário. Jarryd trocou de lentes,mas não conseguiu recuperar-se: "Não me podiaconcentrar", queixou-se.

O australiano Pat Cash, um dos preferidosdo público de Wimbledon, derrotou com sur-preendente facilidade o sueco Mats Wilander,terceiro do ranking e recente finalista cm Ro-land Garros: 6/3, 7/5 e 6/4. No último confrontodo dia, o norte-amcricano Jimmy Connors, 34

LONDRES — Os dois primeiros tenistas doranking mundial, o tcheco Ivan Lendl e a tcheca-americana Martina Navratilova, passaram comtranqüilidade às semifinais de Wimbledon: ven-ceram suas partidas de ontem (quartas-de-final)sem perder um único set. Ambos começaram otorneio sob insinuações — explícitas, no caso deMartina; veladas, a respeito de Lendl — de queestavam em declínio. Na quadra, têm procuradodesfazer esses rumores. Com êxito! até agora.

Martina, ontem, foi mais enfática na respos-ta: nada permitiu à adversária, a veterana joga-dora australiana Dianne Balestra!. Na únicafalha, perdeu o saque ífo primeiro game do jogo.Daí em diante, dominou completamente a parti-da, pondo a rival a movimentar-se por todos oscantos da quadra. Balestrat não achou a bola:Martina 6/2 e 6/1.

Lendl enfrentou dificuldades, exceto no se-gundo set, quando pôde chegar em pouco tempoa um cômodo 6/3. No primeiro e no terceiro,teve de jogar tudo o que sabe ("foi a minhamelhor partida deste ano ou talvez da minhacarreira" — chegou a dizer) para derrotar ofrancês Henri Leconte. Impôs-se por 7/6, 6/3 e7/6, em duas horas e 18 minutos.

contra a tcheca Helena Sukova — extremamen-tc difícil. Perdeu o primeiro set (4/6) e teve de irao desempate nos outros dois (7/6 e 10/8).

Chris Evert praticamente não foi molestadapela alemã (RFA) Claudia Kohde-Kilsch: ven-ceu facilmente por 6/1 e 6/3. No jogo das novasestrelas, mais uma vez a alemã ocidental SteffiGraf triunfou sobre a argentina Gabriela Sabali-ni. Como sempre, as duas fizeram uma partidadc alto brilho. Graf atacou permanentemente.Sabatini foi mais lúcida no primeiro set, masacabou sem forças para resistir ao volume dejogo da alemã, que impôs um duplo 6/1 nos setsfinais.

HOJE (Semifinais)Homens

Jimmy Connors (EUA) x Pai Cash (Austrália)Ivan Londl (Tchec) x Stefan Edberg (Suécia)

MulheresMartina Navratilova (EUAf Chris Evert (EUA)

Steffi Graf (RFA) x Pam Shriver (EUA)

FemininoMasculino ZlCO renova — Zico e o Flamengo acerta-ram as bases do novo contrato, que vai vigorar porum ano. A divergência envolvendo marketing foisuperada e Zico, a partir dc hoje, começa a intensifi-car o tratamento para recuperar a coxa esquerda,abalada por um problema muscular. Ele fica no Rio esõ deve voltar à equipe no quadrangular do terceiroturno. O Flamengo joga hoje cm Aracaju, por umacota dc CZ$ 350 mil.VaSCO — Luís Carlos aprovou a dcscontraçáodos jogadores antes do treino dc ontem para comunt-car ao técnico Lazarone que só aceitou vir para oVasco na condição dc titular. Para agravar a situação,Geovani recusou a proposta de renovação feita peloclubc, de cerca de CZS l(X) mil mensais, e trésjogadores estão sem poder treinar. Roberto, Vivinhoe Pedrinho, todos machucados. O time joga amistõ-sos nos dias 7, cm Porto Velho; 9, cm Manaus, e Cgcm Lcopoldina. Por jogo, o Vasco recebe a cota déCZS 350 mgBangu — Antônio Lconc é o novo técnico cioBangu. O trabalho feito no América e no Goitacásserviu de credencial para Castor de Andrade -cCarlinhos Maracanã se convencerem de que ele podelevar o time ao título estadual. Se for bem, Leoneassina contraio para dirigir o time também no Cam-peonato Brasileiro. Ado informou que seus paísficaram tristes com a transferência para o Espinho, dePortugal, e decidiu permanecer no Bangu.Toca — Concentração das Seleções dirigidas porTelé. a Toca da Raposa está agora servindo à Seleçãodo Qatar, treinada por Procõpio Cardoso. O timepermanece lá por 30 dias, período que Procõpioconsidera suficiente para os jogadores aprcnderem.atécnica dos brasileiros, e gasta diariamente 990 dóla-res (cerca dc CZS 50 mil).Atlético — Começa pela Inglaterra a tradicio-nal temporada anual do Atlético Mineiro na Europa.Nos dias 4 c 5 dc agosto, disputa torneio efhManchester, com o time da cidade e o PSV, daHolanda. Nos dias 7 e 9, em Roterdã, na Holanda,em torneio que tem a participação do Roma. Depois,o Atlético joga na Itália e na Áustria, mas ainda nãoconhece os adversários.

Dianne Balestrat (Austrália)Gabriela Sabatini (Arg)Helena Sukova (Tchec)Claudia Kohde-Kilsch (RFA)

Martina Navratilova (EUA) 6/2,6/1Steffi Graf (RFA) 4/6,6'1,6/1..Pam Shriver (EUA) 4/6,7/6,10/8Chris Evert (EUA) 6/1.6^

Ivan Lendl (Tchec) 7/6,6/3,7/6Stefan Edberg (Suécia).... 4/6,6/4,6/1,6/3Jimmy Connors (EUA) 7/6,7/5,6/3Pat Cash (Austrália) 6/3,7/5,6/4

Henri Leconte (França)Anders Jarryd (Suécia)Slobodan Zivojinovic (lug)Mats Wilander (Suécia)

' I"~y Mundial — O iatista brasilei-| X ro Cláudio Biekark conquistou aQl"—- quarta colocação na terceira regata[ do Mundial de Lightning, disputadaL—; ontem na Baía de Cartagena, Colôm-| bia'. Com o resultado, Biekark ocupa agora a sexta¦ posição na classificação geral, com oito pontos| perdidos. Os atuais líderes são Thomas Allen, dosI Estados Unidos, e Manuel Gonzales, do Chile, comi cinco pontos perdidos. Logo atrás aparece o cana-i dense Eddy Martin, com seis pontos, seguido do! norte-americano John Schwartz, com sete.| Mundiais — Os brasileiros não forammuito bem nos primeiros dias dos Mundiais de

| iatipmo disputados nas mesmas raias da Semana de, Kiel, na Alemanha Ocidental. Até o momento, os^ mais bem colocados são Alan Adler e MarcusiTemke, na classe Flying Dutchman, ocupando a;quarta posição geral, com 63 pontos perdidos. Na'i classe 470, Carlos Wanderley e Bernardo Arndt'estão em sétimo lugar, após três provas, com 68¦pontos perdidos, enquanto Gastão Brum e CarlosjMcCourtney, apesar de terem chegado em 10° na:regata de Star de ontem, não figuram entre os 10Ipritaeiros da classificação geral da classe. Torben.Grael ficou em oitavo na terceira regata de Soling,^disputada ontem.:p Recuperação — O recor-

dista mundial dos 200 metros livres,\

Michael Gross, da Alemanha Oci-' ~ dental, igualou ontem o melhor tem-| —; po do ano para a prova, conquistado.por seu compatriota, Thomas Fahrner, na terça-[feira, pelo Campeonato Nacional Alemão. Gross.terminou a prova em 48.51, vencendo os 200 metros| pela sétima vez consecutiva cm campeonatos de seu

pais.

Sohn reformula a Seleção para

contar com quatro

bloqueadores

formação clássica de vôlei prevê apenas doisbloqueadores especialistas (embora os atacantesfaçam também essa função). Na relação dos 12convocados, cinco são bloqueadores de meio:Elberto, Leo, Carláo, Domingos Maracanã ePaulão.

Se Sohn optar pela escalaçáo de quatrobloqueadores de meio, que também pro-curariam executar as funções dc atacar pelaspontas, apenas um atacante de força seria csca-lado, o que forçaria a opção entre Pele, Rcnan,Xandó ou Luiz Alexandre.

mente com o seu auxiliar, Carlos EduardoGuilherme, o Pacome, onde o levantador foicolorido com a cor azul, os bloqueadores comamarelo e os atacantes com a verde. O treinadorpretende agora testá-la na prática, durante ostreinamentos no Rio a partir de amanhã e nosdois torneios que a Seleção disputará no Japão,para onde viaja dia 19 deste mys.

Segundo Pacome, uma coisa é certa: ocoreano vai modificar o bloqueio brasileiro.Mas, ainda não definiu se colocará três ouquatro bloqueadores, deixando, em conseqüên-cia, um ou dois atacantes. Ele lembrou que a

BELO HORIZONTE — A preocupação defortalecer o bloqueio, considerado por ele aprincipal deficiência do vôlei brasileiro, podelevar o coreano Young Wan Sohn a reformularcompletamente o sistema tático adotado pelaSeleção Brasileira, com a utilização dc quatrobloqueadores. Neste caso, Sohn optaria porapenas um atacante de força, que atuaria nastrês posições da rede c atacaria também dofundo de quadra, completando o time com olevantador.

Essa alteração já foi colocada no papel, numcaderninho que Sohn tem discutido minuciosa-

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Paraguai tem dia

só de má notíciaA dccisào do presidente da l.iga Paraguaia de

Futebol, Jimis Manuel Pallarcs, que obrigou a Sele-çáo a permanecer cm Rosário, mudando os pianosiniciais, que previam treinamento em As&unçáo paiao jogo com a Colômbia, domingo, causou problemanão muito comum a uma delegação: os jogadoresficaram sem uniformes e os dirigentes tiveram, >>ntem, que comprar, no comércio de Rosário, nuca-cóes, calções, meias e camisas

A saudade dos familiares também começa aincomodar os jogadores. Romerito. por exemplo, ligaquase todos os dias para a mulher no Brasil Sortemelhoi teve o centroavante C.ihanas Recebeu avisita da noiva Beatru, que chegou oniem a Rosário.Cabaiias acha que, agora, terá mais tranqüilidadepara jogar.

Ouem vive um drama é o meia Jorge GuaschAlem de contundido no joelho, reiebeu telefonemaile assunção, informando que seu pai está muitodoente. Guasch pediu que fosse desligado da Seleçãoe volta hoje ao Paraguai

O técnico Sílvio Parodi confirmou que Benitezentra no time no |ogo com a Colômbia, na vaga deHicks, que não teve boa atuação na partida com aBolívia. Pelo coletivo realizado,ontem, também ficouclaro que o Paraguai será altamente ofensivo donnn-to. Ate Nurtes, jogador mais de marcação, teráliberdade para jogar mais avançado. (RP)

Zico renova — Zico e o Flamengo acertaram as bases do novo contrato, que vai vigorar porum ano. A divergência envolvendo marketing foisuperada e Zico, a partir de hoje, começa a intensifi-car o tratamento para recuperar a coxa esquerda,abalada por um problema muscular, Ele fica no Rio esó deve voltar .1 equipe no quadrangular do terceiroturno O Flamengo joga hoje em Aracaju, por umacota de CZS 350 milVasco — 1 uís Carlos aprovou a descont raçãodos jogadores antes do treino de ontem para comumcar ao técnico l.azarone que so aceitou vir para oVasco na condição de titular. Para agravar a situação.Cieovani recusou a proposta dc renovação feita pelo ,clube, de cerca de CZS 100 mil mensais, e trêsjogadores estão sem poder treinar, Roberto. Vivinho 1e Pedrinho, todos machucados. O time joga a misto-sos nos dias 7, em Porto Velho; 9, em Manaus, e 13, ;em Leopoldina. Por jogo. o Vasco recebe a cota deCZS 350 milBangu — Antônio Leone é o novo técnico do jBangu. O trabalho feito no América e no Çoitacásserviu de credencial para Castor dc Andrade eCarlinhos Maracanã se convencerem de que ele podelevar o time ao título estadual. Se for bem, Leoneassina contrato para dirigir o time também no Cam-peonato Brasileiro Ado informou que seus paisficaram tristes com a transferência para o Espinho, dePortugal, e decidiu permanecer no BanguToca — Concentração das Seleções dirigidas porTelc, a Toca da Raposa estã agora servindo ã Seleçãodo Qatar, treinada por Procópio Cardoso O timepermanece lá por 30 dias, período que Procópioconsidera suficiente para os jogadores aprenderem atécnica dos brasileiros, e gasta diariamente 990 dóla-res (cerca de CZS 50 mil)Amistoso — Em Vitória, o Fluminense foidenotado pela Desportiva Ferroviária por I a 0, emamistoso realizado ontem à noite, no Estádio Enge-nheiro Araripc, O gol do time capixaba foi marcadopor Júlio César, aos 25 minutos do primeiro tempo OFluminense jogou com Paulo Vítor (Ricardo Cruz),Aldo, Vica, Tones e Carlinhos; Jandir (Paulinho),Lcomir e Assis; Alberto (João Santos), Zé Mana eTato.

Mundial — O iatista brasilei-ro Cláudio Biekark conquistou ajuarta colocação na terceira regataIo Mundial de Lightning, disputada

ontem na Baía de Cartagena, Colôm-bia. Com o resultado, Biekark ocupa agora a sextaposição na classificação geral, com oito pontosperdidos. Os atuais líderes são Thomas Allen, dosEstados Unidos, e Manuel Gonzales, do Chile, comcinco pontos perdidos. Logo atrás aparece o cana-dense Eddy Martin, com seis pontos, seguido donorte-americano John Schwartz, com sete.Mundiais — Os brasileiros não forammuito bem nos primeiros dias dos Mundiais deiatismo disputados nas mesmas raias da Semana deKiel, na Alemanha Ocidental. Até o momento, osmais bem colocados são Alan Adler e MarcusTemke, na classe Flying Dutchman, ocupando aquarta posição geral, com 63 pontos perdidos. Naclasse 470, Carlos Wanderley e Bernardo Arndtéstáo em sétimo lugar, após três provas, com 68pontos perdidos, enquanto Gastão Brum e CarlosMcCourtney, apesar de terem chegado em 10° naregata de Star de ontem, não figuram entre os 10primeiros da classificação geral da classe. TorbenGrael ficou em oitavo na terceira regata de Soling,disputada ontem.

Recuperação — o recor-dista mundial dos 200 metros livres,Michael Gross, da Alemanha Oci-dental, igualou ontem o melhor tem-po do ano para a prova, conquistado

por seu compatriota, Thomas Fahrner, na terça-feira, pelo Campeonato Nacional Alemão. Grossterminou a prova em 48.51, vencendo os 200 metrospela sétima vez consecutiva em campeonatos de seupaís.

Sohn reformula a Seleção para

contar com quatro

bloqueadores

BELO HORIZONTE — A preocupação defortalecer o bloqueio, considerado por ele aprincipal deficiência do vôlei brasileiro, podelevar o coreano Young Wan Sohn a reformularcompletamente o sistema tático adotado pelaSeleção Brasileira, com a utilização de quatrobloqueadores. Neste caso, Sohn optaria porapenas um atacante de força, que atuaria nastrês posições da rede e atacaria também dofundo de quadra, completando o time com olevantador.

Essa alteração já foi colocada no papel, numcaderninho que Sohn tem discutido minuciosa-

mente com o seu auxiliar, Carlos EduardoGuilherme, o Pacome, onde o levantador foicolorido com a cor azul, os bloqueadores comamarelo e os atacantes com a verde. O treinadorpretende agora testá-la na prática, durante ostreinamentos no Rio a partir de amanhã e nosdois torneios que a Seleção disputara no Japão,para onde viaja dia 19 deste mês.

Segundo Pacome, uma coisa é certa; ocoreano vai modificar o bloqueio brasileiro.Mas, ainda não definiu se colocará três ouquatro bloqueadores, deixando, em conseqüén-cia, um ou dois atacantes. Ele lembrou que a

formação clássica de vôlei prevê apenas doisbloqueadores especialistas (embora os atacantesfaçam também essa função). Na relação dos 12convocados, cinco são bloqueadores de meio:Elberto, Leo, Carláo, Domingos Maracanã ePaulão.

Se Sohn optar pela escalação de quatrobloqueadores de meio, que também pro-curariam executar as funções de atacar pelaspontas, apenas um atacante de força seria esca-lado, o que forçaria a opção entre Pele. Renan,Xandó ou Luiz Alexandre.

Convocação surpreende Heloísa

A maior surpresa da lista divulgada ontempelo Comitê Olímpico Brasileiro dos 310 atletasque irão aos Jogos Pan-Americanos de Indianá-polis foi a inclusão da jogadora Heloísa Roese,recentemente contratada pela Supergasbrás,após uma temporada na Itália, na relação daSeleção feminina de vôlei.

Surpresa principalmente para a atleta. Devolta, ontem, de Porto Alegre, onde estevevisitando a família, Heloísa recebeu com estra-nheza a notícia de sua inclusão entre os 15nomes do vôlei feminino.

— Não estou sabendo de nada. Cheguei aoBrasil dia 15, assinei com a Supergasbrás dia 16e dia 17 estive conversando com o técnico Jorjãono Floresta. Nessa ocasião disse a ele que nãopoderia voltar à Seleção, pois tinha regressadoao Brasil para terminar minha faculdade e nãome afastaria desse objetivo — contou.

Após uma temporada de nove meses nacidade italiana de Fano, jogando pelo Conad,Heloísa resolveu voltar ao Brasil para fazer asnove últimas cadeiras da Faculdade de Educa-çáo Física, após completar 31 anos, no próximo

mês de outubro. A Seleção não fazia parte deseus planos e. ela afirma, continua a não fazer.— Acho otimo meu nome estar lá na listado Pan. Depois de tanto tempo fora, fui incrível-mente valorizada pelo Jorge. Mas não possoaceitar integrar a equipe. Não seria nem só parao Pan. O trabalho do Jorjão é para a Olimpíadade Seul, o que me deixaria fora da faculdade pormais dois anos. Voltei por um bom motivo eagora não posso passar por cima dele — afirmouHeloísa, que serviu à Seleção por 11 anosconsecutivos.

JORNAL PO BRASIL

Colômbia afasta

Bolívia e joga

só pelo empate

Roberto I'rado

ROSÁRIO -— Aos 34 minutos do segundo tem-po, Valderama, depois de driblar Villegas e o goleiroe, parado diante do irritado Barrero. brinca com .ibola entre os pe< Barrero agride o com um chute e eevpulni. Foi quase todo assim o jogo em que 1Colômbia venceu a Bolívia por 2.10, eliminando .1 daCopa América para ganhar a vantagem de jogar peloempate, domingo, com o Paraguai.

Aquela altura, a Colômbia vencia por I aO (goldc Valderama aos 34 minutos do primeiro tempo) edava olé com exibição de futebol Os bolivianos, quedesde o início se mostravam nervosos, jogavam comrispidez. Depois do gesto de Valderama, acabou ofutebol e prevaleceu a violência Um minuto depois,o zagueiro Perca, provocado pelo boliviano Coimbra,trocou socos com ele e ambos'foram expulsos Maisduas expulsões aconteceram depois, Percz, por terdado pontapé em Borjas, e Paniagua, por atingir |Alvarez com uma cotovelada

Valderama e Perez, suspensos automaticamcnte, desfalcam a Colômbia domingo.

20 ? 1" caderno ? quinta-feira, 2/7/87 ? 2" Edição Esportes

Brasil leva ao

Pan delegação

de 310 atletasA relação final para os Jogos Pan-Americanos

foi divulgada ontem pelo COB, com 310 atletas,ainda faltando médicos, veterinários, massagistas,barqueiros, mecânicos, preparadores físicos, rou-peiros, auxiliares técnicos, jornalistas e encarregadode transporte. O futebol está inscrito com 18jogadores, mas a Confederação Brasileira de Fute-jp tem prazo até o final da Copa América paradefinir o time.

O judô terá uma equipe masculina e femininade 16 atletas de nomes ainda não divulgados pelaConfederação Brasileira de Judô, que mantém 66atletas em treinamento 110 dojô da Pirelli, em SãoBernardo do Campo.

A ausência de Daniela Lavagnino, com umatendinite no cotovelo esquerdo, não tirou o reveza-mento 4x10 metros medley dos Jogos Pan-Americanos. Apôs um dia de suspense, no qualdisse que avaliaria melhor as possibilidades daequipe, o Comitê Olímpico Brasileiro incluiu oquarteto, fixando em 17 o número de nadadores emIndianápolis.

O revezamento 4x100 metros mcdley seráformado por Cristiànc Santos, no nado de costas;Débora Reis, no borboleta; Georgiana Magalhães,no peito, e Isabelle Vieira, no livre. A Confedera-çáo Brasileira de Natação estima que a equipeconquiste o quarto lugar, podendo chegar ao pódiose superar a Argentina.

Atletismo deixa

recordista foraAs agruras de Carmem de Oliveira, 21 anos,

que enfrentou cansativas viagens de ônibus daçidade-satélite de Sobradinho até São Paulo paramostrar seu talento e vontade, parecem não ter fim.Mesmo com o recorde sul-americano dos 3.000metros, estabelecido em maio passado, foi excluídados Jogos Pan-Americanos pelo Comitê OlímpicoBrasileiro, contrariando indicação dos três técnicos

,da equipe de atletismo.Não poderia haver desestímulo maior paraessa jovem atleta, que vem evoluindo constante-

mente desde que foi descoberta pelo técnico JoãoSena, em 83, e dois anos depois já quebrava osrecordes braseiros dos 3.000 e 10.000 metros. Emseguida, veio um quinto lugar na Corrida Interna-cional de São Silvestre, resultados obtidos à custade muito sacrifício e perseverança, pois Carmemnão tem uma vida fácil, morando com os pais e afilha de seis anos cm Sobradinho, e recebendo CZ$1.700 da Fundação do Serviço Social de Brasília.

Após o recorde sul-americano dos 3.000 me-tros, estabelecido em maio, no Troféu Ivo Salowicz,e a vitória na mesma prova, no Troféu Brasil,Carmem estava certa de sua presença no Pan-Americano e animada em integrar uma delegaçãobrasileira. O COB arrasou com o seu sonho ecolocou em risco uma carreira, pois Carmem terá deter mais forças do que exibiu até agora paracontinuar competindo sem a menor recompensa.

Na relação de 28 atletas divulgada ontem peloCOB, foram incluídos José Araújo (peso e disco),Pedro Attilio (martelo), Magnólia Figueiredo (400metros) e Maria do Carmo Fialho (400m d barrei-ras), cujas provas não estavam inscritas inicialmen-te, mas serão pedidas agora ao comitê organizadordos Jogos. Além de Carmem de Oliveira, tambémficaram de fora Thomas Hintnaus, Milton Ritano,Marcus Barros, Camilo de Oliveira, WashingtonRodrigues, Paulo Lima, Joflton Bonfim e Adilsonde Oliveira.

LofxJroç AP

Ivan Lendl (Tchec)Stetan Edberg (Suécia)...Jimmy Connors (EUA)....PatCash (Austrália)

Masculino. 7/6,6/3,7/6. 4/6,6/4,6/1,6/3. 7 6,7/5,6/3

.. 6/3,7/5,6/4

Henn loconte (França)Anders Jarryd (Suécia)Slobodan Zivojinovic (lug)Mats Wilander (Suécia)

Dianne Balestrat i Austrália)Gabnela Sabatini (A/g)Helena Sukova (TciieclClaudia Kohde-Kiisch (RFA)

Ivan Lendl e Martina desmentem

declínio ao chegar à semifinal

Feminino

LONDRES — Os dois primeiros tenistas doranking mundial, o tcheco Ivan Lendl e a tcheca-americana Martina Navratilova, passaram comtranqüilidade às semifinais de Wimbledon: ven-ceram suas partidas de ontem (quartas-de-final)sem perder um único set. Ambos começaram otorneio sob insinuações — explícitas, 110 caso deMartina; veladas, a respeito de Lendl — dc queestavam em declínio. Na quadra, têm procuradodesfazer esses rumores. Com êxito, até agora.

Martina, ontem, foi mais enfática na respos-ta: nada permitiu à adversária, a veterana joga-dora australiana Dianne Balestrat. Na únicafalha, perdeu o saque Ifo primeiro game do jogo.Daí etn diante, dominou completamente a parti-da, pondo a rival a movimentar-se por todos oscantos da quadra. Balestrat não achou a bola:Martina 6/2 c 6/1.

Lcndl enfrentou dificuldades, exceto no se-gundo sei, quando pôde chegar em pouco tempoa um cômodo 6/3. No primeiro e no terceiro,teve de jogar tudo o que sabe ("foi a minhamelhor partida deste ano ou talvez da minhacarreira" — chegou a dizer) para derrotar ofrancês Henri Leconte. Impôs-se por 7/6, 6/3 e7/6, em duas horas e 18 minutos.

anos, duas vezes vencedor em Winbledon, COn-firmou sua boa forma atual ao ganhar do lugos-lavo Slobodan Zivojinovic também em setscorridos: 7 o, 7/5. 6/3.

Entre as mulheres, alem de Martina, asvitoriosas foram as norte-americanas Pam Shri-ver e Chris I vert e a alemã ocidental Steffi Graf.Companheira dc duplas de Martina, a america-na Shriver passou ás semifinais numa partida —contra a tcheca Helena Sukova — extremamen-te difícil. Perdeu o primeiro ser (4 t>) e teve de irao desempate nos outros dois (7/ti e 10/8).

Chris Evert praticamente não foi molestadapela alemã (RFA) Claudia Kohde-kilsch ven-ccu facilmente por 6/1 e 6/3. No jogo das novasestrelas, mais uma vez a alemã ocidental SteffiGraf triunlc.t sobie a argentina Gabriela Sabati-ni. Como sempre, as duas fizeram uma partidade alto brilho. Graf atacou permanentemente.Sabatini foi mais lúcida no primeiro sei, masacabou sem forças para resistir ao volume dejogo da alemã, que impôs um duplo h 1 nos setsfinais.

Na partida mais dura da rodada masculina,o sueco Stefan Edberg, quarto do ranking,venceu seu compatriota Anders Jarryd em qua-tro sets: 4/6, 6/4, 6/1 e 6/3. Jogou melhor e étenista de maior categoria, mas em dúvida teve aajuda do vento, que levou poeira às lentes decontato do adversário. Jarryd trocou de lentes,mas não conseguiu recuperar-se: "Não me podiaconcentrar", quei.vou-se.

O australiano Pat Cash, um dos preferidosdo público de Wimbledon. derrotou com sur-preendente facilidade o sueco Mais! Wilander,terceiro do ranking e recente finalista em Ro-land Garros: 6/3, 7/5 e 6/4. No último confrontodo dia, o norte-americano Jimmy Connors, 34

HOJE (Semifinais)Homens

Jimmy Connors (EUA) x Pat Cash (Austrália)Ivan Londl (Tchec) x Slelan Edberg (Suécia)

MulheresMartina Navratilova (EUA) x Chris Evert (EUA)

Steffi Gral (RFA) * Pam Shriver (EUA)

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Maradona tem missao de liderar goleada r«fc:«s»C-^ a utiica vitima isolada do congelamcntc,WTj ~—ir——T1 sofrer marcaqao violenta, como aeon- muitos elogios por sua conduta fora de mulher, compareceu a urn estudio pa- as brasileiras e os hrasileiros endoidaram.Uldemario f ouguinno teceu na estreia, tenho certeza de que campo. Bilardo, o tecnico, diz que ra fazer fotos. Deixou, porem, um Acabou aqucla tolcrancia. aquclc confor-

r.tpmo? AIBV-Q—Mpcmn cpmpiar cofflbor® com a goleada niareando nenhum jogador com a fama de Mara- representantc da famflia junto aos mismo de boi que vai para o matadouro e,-:

h f f j| f- Set Hn alguns gols. dona se submeteria a um tratamento companheiros: seu pai, tambem Die- ai, foi s6 Qiiestao de quem atirasse aHnl ,,h!n!nuLin!xannr S3Bnmi Maradonf vcm recebendo — como intensivo e exaustivo (que. inclusive, go. ocupou-se em preparar o churras- primeira pedra.infllm-S n! V^fnM — IWnrlnnn scmpre recebeu - tratamento especial lira horas de sono) como o atual. A co do almoqo. Tascaram onibus como nessa epocaZ rt IW nntnm n'r,.rtP7n H.'n'np vii na ccfpfotrffl dos argentinos. Ja explicaqao do jogador e simples: — Isso fa?o Bielhor do que meu tascam baloes. Houve a reaâo da policia.ino'ir hnii" rnntri n FmiiHnr mmn parcce livre das dores nos adutores da — Agora a Argentina, mats do filho — comentou "Seu" Diego, orgu- com seus cassetetes. tiros e bomha* denrtiT nnc nnHpri «prn rp^nnn^wl npH coxa< mas ainda aprescnta a voz um que nunca. precisa do meu futebol. Ihoso. g3s. correrias, prisoes. essas coisas todasfirnnnV lihn H.Wnrn rip ink' Pouco rouca- conseqiiencia do proble- Nao posso me preocupar com a saude. que fazem parte das badernas de rua. EmA TroSv JiS nnitp torn niHe i ma na garganta. Ontem, por exemplo, Nunca tenho tempo para me recuperar Argentina Equador hnhas gerais, foi o que todos n6s soube-nhrioTrnn Hp'onlpqr inn'? tpr prnnatii foi dispensado pela manha. para almo- de nada. E assim tambem no Napoli, i»i« mos aqU, na friagem da noite de tcrâ- ,rin M i l mm n'Ppni na estreh <*ar com a mu'her Claudia, e levou ja estou acostumado. Nao estarei em u»wn mum* feira. durante o monotono jogo de bolas'ibido niss-ido

' ' para casa uma recomendaqao do medi- perfeitas condiqoes, e verdade, mas ^SmSS! MmST™ entire chil®os e venezuelanos., •

l . co Raul Madero: andar sempre agasa- que importa isso? Acho que valera o 9!^*" u*?!«L M;i$ 0 brasileiro nao se contenta' |"Tt. ru'/11 i°Sar uma partida des- ffiadp. Alem do pesado casaco, osten- sacrificio. nt™ v«*,u« apenas com a versao oficial. Se ele da uma4a,S' Nf emos,cluafn'os S°'s ser^| tava ate cachecol. Alem do tratamento, Maradona u..££ bKT noticia e voce ja sabe. logo manda outra.-necessarios para classilicara Argenti- — Ele vai jogar. Ele quer jogar, cuida de alguns compromissos particu- *?*¦£•! tDS particular, dele, feita ali na Hora. E a -•na. A detmiqao sera no saoaclo. entre jSSQ ^ decisivo — comentou o Dr. lares — especialmente contratos de r-aria-im-u^ noite de terqa-feira, nessa distante C6rdo-feru e Equador. Mas, se conseguir- Madero. publicidade — e, por isso. vem saindo .... ,, ,, nn A. „.0hor Jull ba. foi pr6diga em se fabricar noti'cias. A ,r > • i • ¦ ' i • . . , .. . , I . , « , LocjJ -¦¦ Monumenul de Nuner«Buenos Aires' .ial9nori*s Juu ' t a }mos tazcr varios gols, isso ja deixara o Considerado um profissional mais do que de costume da concentra- -RomuaidoArp.Ftiho Bra.sHi grande noite do boato. 1=tfrne peruano intranqiiilo. E, se nao exemplar, Maradona voltou a ganhar ?ao. Ontem, antes de almoqar com O cidadao se acercava e, depois de*Bn perguntar, com ar assustado, "voce

jCsabe?". ia logo anunciando estar havendq,,,

*3Reyna machucado Equador ganha a Diaz entra e da Bilardo so nao gâbl '

nreocupa o Peru ajuda de Borras forqa ao ataque quer desespero s&ques, mortos. ffrid^, coisas de alarma? j•'v*: * n . . , . r u u j i j qualquer um. Um deles chegou-se a mirn,. 0 Peru continua otiniista. depois do 0 tecnico da Seleqao do Equador. Luis Batista nao chega a ser um pnmor de Embon sabendo que a goleada c .mores- ' j

'ioso faiando baixo como se a noll-

empate com a Argentina. Apesar de Grimaldi. ja nao esta mais sozinho. Conseguiu jogador. Pelo ccntrario: possui tecnica cindivcl a Argentina. Carlos Salvador Bilardo tivao i Ki0 c sus.itudo. Reyna tem poucas chances de se agora a colalioraqao de um espiao que o apenas razoavel e nao aparece muito nas n®°. 1ucr clar essa. responsabilulaJe a sua *" 1 1 '-necuperar da contusao na perna a tempo acompanha em todos os cantos, a qualquer joeadas ofensivas. Mas e fundamental na equipe. Acha que o imporunie e\encer. sem sutrou

nrrtn.iHArtdo enfrentar o Equador no sabado; o hora. E o baixinho Omar Borras. que foi Selecao Argentina. Bilardo sabe disso pensar na difcrenija de gols — A Marinha esta de prontidao, Ift'Ser\'a La Rosa torceu o tornozelo no tecnico da Seleqao Uruguaia na Copa do nineuem e lamenta nrofundamen- , 7 ° ® qu,cr" s'"' ocupando os portos.•Tfaino com o Arcentinos Juniors; e, alem Mexico c que no momen.o esta ajudando STP "'"8"^.»- wiBcniA ] i in m da. T,mos uma forma de jogar c nao sera uma _ Quer dizer que esperam um ata-tfftso. Uribe. seu melhor jogador, nao Grmfildi a armarium bloaueio defcnsigoiQue 1L Mu ' partida. mesmo deci>iva as nossas pretensoes. que vindo do mar? — perguntei fingindo- ,îde' jogar por ter sido expulso. Mas anulc o ataque argentino e, maisSificil ainda, expulso na estreia, contra os peruanos: que me fara modifica-la. Ouero tranquilidade me assustado para valorizar o seu boato,tqdos acreditam na classificaqao, achando Maradona tambem. — Batista fecha o meio-campo. im- da equipe. nada alem disso. Sou o resp.>ns,i\el Outro levou Saldanha e a mim para »que poderao fazer mais gols no Equador, Ass,m como Borras, Grimaldi tambem

peje os contra-ataques adversariese libe- chwinTacS^t^tamb^m a auero um canto e soltou com voz cavernosa: "O i

£ ado, do que . A,g™„„a devc faze,. *££>+" « «omros jop|,cs

^ '' Kmto.

> ^ * Sarney, ocupou a-"0 J _ , com sua Selecao no Mcxico mas ainda hoje so Para substitui-lo. escolheu um npoia- Adiantar um ffiuco o mcio-campo e pedir cidade. O Rto esta sob ocupaijao m.l.tar .

Vamos torcer para o tquador fa|a s6 djscutc futeboi Sua conversa e dor de caracteristicas totalmente dileren- um toque de bola mais rdpido—estas serao as — E o Moreira Franco? Passaram^lificultar bastante a vida da Argentina sempre sobre esqucmas taticos. Em pelo me- tcs: Diaz, joveni. arisco. habilidoso e, unicas recomendaqoes especiais de Bilardo por cima da autoridade dele? jjli6se Navarro.—Tomara que os equato- noI um ponto ele ja consdguiu influenciar por natureza, audacioso, sempre presen- para hoje. segundo o trcinador garantiu — £ quem liga para o Moreira Fran-:munos faqam um jogo bem corndo por- Gnmaidi: nao anunciar a escalaqao do Equa- te no ataque. ontem: c09 _ dlsMsc 0 boateiro.fe

vao cntrar contra a gentc mtnos dt dor para o joco de logo mais. Depois o ,, . - \V|a bem: serd uma pequena alteraqao Tivemos de concordar Ninguem liga.... Ahoras depots e na certa estarao cansa- oricn*ou J

fazcr troinbos secrclos. lParcce - At e que esta o problem - la- tStica. Na0 ,,m nada a ver com desespero dos ml H S dSiDedma-'•flos. hstamos em excelentc sttuaqao por- Borr|na0 gosta mcsm0 d dc imprensa. menta-se Diaz. Venho csperando m.nha jogadores. 0 neposismo nao leva a nada no . 'a-®-h S ci'1" nkrArri-.v- m

que dependents de nos mesmos e\amos ¦ n3o pL.rmit^ que Grimaldi de maiores oportunidade na Seleqao ha muito tem- futebol. Com pacieffljia. marcaremos os gols dores do onibus dt barne>. LJiscOraa am ,J.jogar sabado, ja sabendo de quanto pre- jnformaqocs sobre sua equipe. po, mas entro logo no lugar de Batista. necessarios h nossa classificaqdo. Estou come- apenas nos autores. Para uns, lora umâmos ganhar. - Temos que ficar perto da nossa area. fator de equilibrio entre a defesa e o qando a renovar o time da Argentina, ja mulato alto, de camisa azul e cabelo--

A Seleqao Peruana fez ontem mais njo adianta ir muito a frente e depois deixar ataque. S<5 espero nao comprometer. A pensando na Copa da Italia e disso nao abro cortado curto, 0 que coloca sob suspeitatitti treino de conjunto. 0 tecnico Fernan- espaqo para eles contra-atacarem. Argentina precisa da vitoria a qualquer mao. independemente do resultado que obti- larga fatia de mulatos hrasileiros. OutrosM Cuellar esta armando algumas jogadas Acuinaga. um dos melhores jogadores do preco.

vcrmos flCopa

Amenea* Crc|qu" °",ras rebatiam. citando o testemunho da depu-de marcaqao, mas sabe que tera que jogar time.confianajuventude da Seleqao do Equa- _. . . . . . „

cquipts estao no mesmo caso. o Brasil e bom tada. Sandra Cavalcanti, passageira do.Rp ataque: dor e nao acredita que ela possa sofrer uma Diaz, inclusive, sonha mais alto: exemplo. onibus fatidico. e que garantia ter sido um i

_ . , . j • - . j j a .• Ouem sahc. o tecnico nao costa dc Alcuns treinadorcs arcentmos vcm cnti- . , -,c 1 k în - 0 jogo de sabado 6 uma decisao. goleada da Argentina. Uuem gibe o tccniB n u

| cando% procedimento de Bilardo. Acham que bi anco de 35 anos e meio careca, O que•Temos que fazer gols independentemente _ Eles tem Maradona e tudo mais. Nos " P e muito cedo para iniciar esta renovack poe sob suspeita, entre muitos carecas, O'do

que acontecer com a Argentina. Va- nao temos minguem. Mas estamos jogando \oita oo oausia. Segundo eles seria preferivel armar um time genro do homem. Jorge Murad, que se ..Irtos torcer agora, mas depois temos mes- juntos ja ha algum tempo. Podemos ate per- E. como o treinador, acha que o time para ganhar a Copa America! competiqao enquadra perfeitamente no tipo dcscrito....mo e que mostrar nossa capacidade e so der, mas de goleada nao. njj0 (jeve se desesperar hoje, contra o qual dao muita importancia. Citam jogadores Outros diziam que o martelo atirado ,•um time bem treinado pode tazer isso. O goleiro Morales sabe que terd dificulda- Equador: que nao foram eonvocados — Marangoni e um no onibus tinha sido obra de Brizola."'

No treino da Seleqao Peruana, houve des. mas acredita que podera tirar bom partido —Temos' de deixar os cols sairem deles—. mas Bilardo nao se irrita: Claro, se alem do martelo tivesse a foice r-""Pftipate de 1 a 1. Os titulares, que devem delas: naturalmente Se entrarmos em camno - Dizem tambem que meu time nao tem eram os comunistas. Enfim, cada um

enfrentar o Equador no sabado. forma- _ E|es.va0 chutar muito| eu vou ter que '

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porter de teye e ela devia estar na rua aservigo. em plena baderna, liguei a noite

Para casa- Contando que estava com aguanos olhos gas

I. ^ ¦ /-a da policia, minha filha Sandra cpmegot^J,

A PNPN A A A I IPN A I covERNOooEÂDOcwfiioDEJANEiBO reduzindo os onibus incendiados a meta- JI H RADDA sA n/\ TltllllS I

de. negou . ocupftjjo do EXicfto e a.I D/vKlV\ 0/\UL/T\ \\JU\Jd I con.panmaaoMet'owi'iaiioaoRiooejjwo - metr6 vigi|anciaf costeira da Marinha; Mas con-a

¦ CGC mf N° 33 890 294 0001-23 firmou que a coisa esteve seria. *n A innAO I AVISO de ADIAMENTO Fora a revolta do povo contra mais^

1 I JS KA \ 1 I 20i87^jfaê^dSnciaô'^fRt^rans^de^ôâitefagc^Teleiiva^ uma exploraqao. Protesto que acabou-\/v Wr \|| \| Wvi I oas toma '(ttftico que b t&iuwm> das propwajsêferwae s catndo para a violencia, com os excessos—

I I f— P\rr\ r r"N A A A A r* k M I da'lâe agosto de 1987 as 10 00 noras. fa sece aa CoT-caî de habitO. r?I I I jl I >1 I l/\ L L A f I l\ /I ¦ s.tuada na Av Nossa Sennora de Copacabana n° -93 — - andar — Fui. eiltao. dormir tranquilo ^

I— KM 11™ ¦^h \/ I Auditono conforme abaixo discnminado ¦I L« I I I VI I / YjKjl \\y L-1 V I » I OBJETO: bS&^MnuteniSo'Sas areas operaciopa.s e pr^jios . U

I I Facilitaroacesso dasmilharesdepessoasqueprocuramaBarra I j^nal^^chUeno parecidissimon0comUncrI I da Tijuca nos fins de semana e o mtnimo que podiam I prazoldo'Amigo da Onga, aquele per^gem de

I fl fazerPara a tranquilidade de todo mundo nao sambar I ufntme SplfcSimo. ParaPs?mplifi-I I ¦ SUPORTE.LEGAL: Decreto-Le. ?frdera'ac

^ *om

jamOS ch 1T1 lo d 1 Pino h""t

pj j JORNAL DO BRASIL

^

11.30 eio 30 ss i7 oo^horas^ pnmiti o^®. f| ' im|f>rtam nwÔTt^m^v'io^m^diz^r:

g JBL JUNTOS VAMOS SEGURAR A BARRA. S I

que me ehamem de Calunga, que e m.-u ;

Esportes-JDRNAL DO BRASIL Buenos Anos — Custódio Coimei,

Sandro Moreyra

A noite

dos boatos

Gôrdoba — Na noi-

te dc terça-feira.enquanto no campo doEstádio de Córdoba. .V W ,;,venezuelanos e chile- W .1 mnos davam demonstra- jf 7ção de como nao se (I. |;v a I)deve jogar futebol, nas $tribunas fervilhavam os /boatos sobre tremendo /,x f •*- Wl »quebra-quebra que cs- vtaria ocorrendo noBrasil. V

Brasileiro adorabancar o bem-informado, de modo que atodo instante aparecia alguém com notKcias novas e sempre revestidas de cores ,trágicas. Basicamente, sabia-se que em-presa rios de ônibus tinham pedido au-mento no preço das passagens, negadopelo Prefeito Saturnino em obediência aocongelamento do Dr. Sarney. I. que asempresas partiram, então, para liminar naJustiça, concedida por um juiz na chama-

'

da calada da noite.Assim, de manhã, quando o carioca

acordou, tomou seu cafe surrapa e semandou para o batente, teve a amargasurpresa de saber que. com todo o conge-,lamento, mais uma vez tinham metido a:mão no seu bolso e levado o dobro do queele pagava para se locomover ate o tra-'balho.

Cansado de ser enganado pelo gover-no e sabendo que seu salário e novamentea única vítima isolada do congelamento,as brasileiras e os brasileiros endoidaram.Acabou aquela tolerância, aquele confor*"mismo de boi que vai para o matadouro e,aí. foi só questão de quem atirasse aprimeira pedra. .

Tascaram ônibus como nessa época •tascam balões. 1 louve a reação da polícia.com seus cassetetes, tiros e bombas degás, correrias, prisões, essas coisas todas

que fazem' parte das badernas de rua. Em Ilinhas gerais, foi o que todos nós soube-mos aqui na friagem da noite de terça-,. ,feira, durante o monótono jogo de bolaentre chilenos e venezuelanos.,

Mas o brasileiro não se contenta'apenas com a versão oficial. Se ele dá umanoticia e você já sabe. logo manda outra,particular, dele. feita ali na hora. E a--noite de terça-feira, nessa distante Córdo-ba, foi pródiga em se fabricar notícias. A ,grande noite do boato. i

O cidadão se acercava e, depois deperguntar, com ar assustado, "você

ja '!!

sabe?", ia logo anunciando estar havendq,,,o diabo no Rio. Mais de 100 ônibus ¦incendiados, bombas em supermercados) •saques, mortos, feridos, coisas de alarmarqualquer um. Um deles chegou-se a mim,misterioso, falando baixo, como se a poli-cia estivesse atenta ali ao lado, e sus- !surrou: i

A Marinha está de prontidão, 1ocupando os portos. ;Quer dizer que esperam um ata-que vindo do mar? — perguntei fingindo- ;me assustado para valorizar o seu boato.

Outro levou Saldanha e a mim para <um canto e soltou com voz cavernosa: "O \Exercito, a pedido de Sarney, ocupou a~"cidade. O Rio está sob ocupação militar".

E o Moreira Franco? Passarampor cima da autoridade dele? j

E quem liga para o Moreira Fran- ,co? — disse o boateiro.

Tivemos de concordar. Ninguém liga. . .,Havia os que já sabiam dos apedreja-' j

dores do ônibus de Sarney. Discordavamapenas nos autores. Para uns, fora ummulato alto. de camisa azul e cabelo-,cortado curto, o que coloca sob suspeitalarga fatia de mulatos brasileiros. Outros jrebatiam, citando o testemunho da depu-tada. Sandra Cavalcanti, passageira doônibus fatídico, e que garantia ter sido um ibranco de 35 anos e meio careca, o que jpõe sob suspeita, entre muitos carecas, o Igenro do homem. Jorge Murad, que se .enquadra perfeitamente no tipo descrito.,

Outros diziam que o martelo atirado Jno ônibus tinha sido obra de Brizola."Claro, se além do martelo tivesse a foicer- \eram os comunistas. Enfim, cada umtinha a sua história e queria vendê-la como máximo de detalhes.

Preocupado, porque tenho filha re-pórter de tevê e ela devia estar na rua aserviço, em plena baderna, liguei á noite |para casa. Contando que estava com água Iboricada nos olhos ainda doloridos do gásda polícia, minha filha Sandra começotí*reduzindo os ônibus incendiados á meta-^de, negou a ocupação do Exército e a«»vigilância costeira da Marinha. Mas con-®firmou que a coisa esteve séria. £

Fora a revolta do povo contra mais^;uma exploração. Protesto que acabou»»caindo para a violência, com os excessos^de hábito. tl

Fui. então, dormir tranqüilo

Irmar hoje na Seleção da Argentinasubstituto de Batista, conhece todas as posições de ataque e acha que poderá se

Maradona tem missão de

mulher, compareceu a um estúdio pa-ra fazer fotos. Deixou, porem, umrepresentante da família junto aoscompanheiros: seu pai, também Die-go, ocupou-se em preparar o churras-co do almoço.

— Isso faço melhor do que meufilho — comentou "Seu" Diego. orgu-Ihoso.

muitos elogios por sua conduta fora decampo. Bilardo, o técnico, diz quenenhum jogador com a fama de Mara-dona se submeteria a um tratamentointensivo e exaustivo (que. inclusive,tira horas de sono) como o atual. Aexplicação do jogador é simples:

— Agora a Argentina, mais doque nunca, precisa do meu futebol.Não posso me preocupar com a saúde.Nunca tenho tempo para me recuperarde nada. É assim também no Napoli,já estou acostumado. Não estarei emperfeitas condições, é verdade, masque importa isso? Acho que valerá osacrifício.

Alem do tratamento, Maradonacuida de alguns compromissos particu-lares — especialmente contratos depublicidade — e, por isso, vem saindomais do que de costume da concentra-ção. Ontem, antes de almoçar com a

sofrer marcação violenta, como acon-teceu na estréia, tenho certeza de quecolaborei com a goleada marcandoalguns gols.

Maradona vem recebendo — comosempre recebeu — tratamento especialna concentração dos argentinos. Jáparece livre das dores nos adutores dacoxa. mas ainda apresenta a voz umpouco rouca, conseqüência do proble-ma na garganta. Ontem, por exemplo,foi dispensado pela manhã, para almo-çar com a mulher Cláudia, e levoupara casa uma recomendação do médi-co Raul Madero: andar sempre agasa-lhado. Além do pesado casaco, osten-tava até cachecol.

— Ele vai jogar. Ele quer jogar,isso é decisivo — comentou o Dr.Madero.

Considerado um profissionalexemplar, Maradona voltou a ganhar

Oldemário Touguinhó

- buenos airls — Mesmo sem estarem boa forma física — ficou afastadodos últimos treinos por causa de umainflamação na garganta — Maradonaríão só teve ontem a certeza de que vaijocar hoje, contra o Equador, comoqena que poderá ser o responsável pelavitória por uma boa diferença de gols.A Argentina, esta noite, tem quase aobrigação de golear, após ter empata-do de 1 a 1 com o Peru, na estréia,sábado passado.

— E ruim jogar uma partida des-ias. Não sabemos quantos gols serão-necessários para classificar a Argenti-¦na. A definição será no sábado, entreÜ'eru e Equador. Mas, se conseguir-mos fazer vários gols, isso já deixará o

:Wne peruano intranqüilo. E, se não

EquadorMoraJrsFajardoMa.s51.i-sMo#queraMannVffraMirrh^ttiV&squezAqmnatfaBaldônAvil«TeenlooLuís Gnmaldt

ArgentinaIalaaCucciufoBrevn

OlarticotfcheaGiuitiAlfaroDiA-rTapiaMaradonaPcrcudaniT «colorCarlos Bilardo

Local — Monumental dt» Nur.fz iBuenos Aires* às 19 horas Juia— Romualdo Arpi Filho (Brasil)

Bilardo só não

quer desesperoEmbora sabendo que a goleada c impres-

cindível à Argentina, Carlos Salvador Bilardonáo quer dar essa responsabilidade à suaequipe. Acha que o importante e vencer, sempensar na diferença de gols:Não adianta querer fa/er tudo de sai-da. Temos uma forma de |0gar c não sera umapartida, mesmo decisiva as nossas pretensões,que me fará modificá-la* Quero tranqüilidadeda equipe, nada além disso. Sou o responsávelpelo grupo e assumo qualquer resultado. To-dos exigem classificação, eu também a quero,mas sem desespero.

Adiantar um pouco o meio-campo e pedirum toque de bola mais rápido — estas serão asúnicas recomendações especiais de Bilardopara hoje. segundo o treinador garantiuontem: Veja bem: será uma pequena alteraçãotática. Não tem nada a ver com desespero dosjogadores. O nervosismo não leva a nada nofutebol. Com paciência, marcaremos os golsnecessários à nossa classificação. Eslou come-çando a renovar o time da Argentina, jápensando na Copa da Itália e disso náo abromão, independemente do resultado que obti-vermos nesta Copa América. Creio que outrasequipes estão no mesmo caso. o Brasil é bomexemplo.

Alguns treinadores argentinos vêm criti-cando o procedimento de Bilardo. Acham queé muiio cedo para iniciar esta renovaçãoSegundo eles. seria preferível armar um timepara ganhar a Copa America, competição àqual dão muita importância. Citam jogadoresque náo foram convocados — Marangom e umdeles —. mas Bilardo náo se irrita:

Dizem também que meu time não tempontas especialistas. É verdade, não temosespecialistas nas pontas, mas jogamos pelaspontas. E preciso entender meu esquemaantes de critic.í-lo

Diaz entra e dá

força ao ataqueBatista não chega a ser um primor de

jogador. Pelo ccntrário: possui técnicaapenas razoável e não aparece muito nasjogadas ofensivas. Mas é fundamental naSeleção Argentina. Bilardo sabe dissocomo ninguém, e lamenta profundamen-te que ele esteja suspenso, após ter sidoexpulso na estréia, contra os peruanos:

Batista fecha o meio-campo. im-pede os contra-ataques adversários e libe-ra os outros jogadores do meio-campo.

Para substituí-lo. escolheu um apoia-dor de características totalmente diferen-tes: Diaz, jovem, arisco. habilidoso e,por natureza, audacioso, sempre presen-te no ataque.

Aí e que está o problema — la-menta-se Diaz. Venho esperando minhaoportunidade na Seleção há muito tem-po, mas entro logo no lugar de Batista,fator de equilíbrio entre a defesa e oataque. Só espero não comprometer. AArgentina precisa da vitória a qualquerpreço.

Diaz. inclusive, sonha mais alto:Quem sabe o técnico não gosta de

mim e me mantém no time mesmo após avolta do Batista?

E, como o treinador, acha que o timenão deve se desesperar hoje, contra oEquador:

Temos dc deixar os gols saíremnaturalmente. Se entrarmos em campopensando em goleada, vamos acabarcomplicando as coisas. Calma é o quemais tem de ter nosso time.

Equador ganha a

ajuda de BorrasO técnico da Seleção do Equador. Luís

Grimáldil ja náo está mais sozinho. Conseguiuagora a colaboração de um espião que oacompanha em todos os cantos, a qualquerhora. E o baixinho Ornar Borras, que foitécnico da Seleção Uruguaia na Copa doMéxico e que no momento está ajudandoGrmTSIdi a armar um bloqueio defensivo queanule o ataque argentino e, mais difícil ainda,Maradona também.

Assim como Borras, Grimaldi tambémnasceu no Uruguai e talvez seja por isso queeles se emendem tão bem. Borras fracassoucom sua Seleção no México, mas ainda hoje sófala e só discute futebol. Sua conversa ésempre sobre esquemas táticos. Em pelo me-nos um ponto ele já conseguiu influenciarGrimaldi: não anunciar a escalaçáo do Equa-dor para o jogo de logo mais. Depois oorientou para fazer treinos secretos. Pareceque Borras náo gosta mesmo é de imprensa,pois não permite que Grimaldi dê maioresinformações sobre sua equipe.

Temos que ficar perto da nossa área.Náo adianta ir muito à frente e depois deixarespaço para eles contra-atacarem.

Aguinaga. um dos melhores jogadores dotime, confia na juventude da Seleção do Equa-dor e não acredita que ela possa sofrer umagoleada da Argentina.

Eles têm Maradona e tudo mais. Nósnao temos ninguém. Mas estamos jogandojuntos já há algum tempo. Podemos até per-der, mas de goleada não.

O goleiro Morales sabe que terá dificulda-des. mas acredita que poderá tirar bom partidodelas:

Eles váo chutar muito e eu vou ter quedefender. Quem sabe não posso arranjar umbom contrato na Argentina se fizer boasdefesas?

llReyna machucado

: preocupa o Peru- O Peru continua otimista, depois doempate com a Argentina. Apesar deiludo, Reyna tem poucas chances de se•«Qcuperar da contusão na perna a tempodu enfrentar o Equador no sábado; o«.'Serva La Rosa torceu o tornozelo no•Tfaino com o Argentinos Juniors; e, alémtfiííso. Uribe. seu melhor jogador, nãofícide jogar por ter sido expulso. MasÇidos acreditam na classificação, achandoque poderão fazer mais gols no Equador,sábado, do que a Argentina deve fazer,hoje.

^ — Vamos torcer para o Equadordificultar bastante a vida da Argentina —disse Navarro. — Tomara que os equato-arianos façam um jogo bem corrido por-

fe vão entrar contra a gente menos de

horas depois e na certa estarão cansa-lios. Estamos em excelente situação por-que dependemos de nós mesmos e vamos.jogar sábado, já sabendo de quanto pre-vedamos ganhar.

A Seleção Peruana fez ontem maisuih treino de conjunto. O técnico Fernan-

^dçj) Cueliar está armando algumas jogadasae marcação, mas sabe que terá que jogar

.Rp ataque:— O jogo de sábado é uma decisão.

rFèmos que fazer gols independentemente'do que acontecer com a Argentina. Va-

rttos torcer agora, mas depois temos mes-mo é que mostrar nossa capacidade e sóuni time bem treinado pode fazer isso.

No treino da Seleção Peruana, houve"Pfopatc de 1 a 1. Os titulares, aue devemajfrentar o Equador no sábado, forma-Jrãm com Gonzales, Rojas, Requena,jOlaechea e Artega; Malasques, Reynoso,iMartinez e Chirinos, Navarro e Hirano.

Í5»} GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROV.*' SECRETARIA PE ESTADO DETRANSPQFTTES Companhia oo Metropolitano cio Rio de Janeiro - METRÔ

CGC MF N° 33 890 294 0001-23AVISO DE ADIAMENTO

A Comissão Executiva de licitação des gnada oeia Portara •*»201.87. aa Presidência do METRÔ, considerando as *:e'açôes efetiva-oas torna público aue o rècedimento aas propostas ilicitação n° 009 67 — Concorrência n° QCW 87. f ca '.-.inste: do cara 3d>a 17 ce agosto de 1987. às 10 00 horas na sece aa Companhia,situada ra Av Nossa Sennora de Copacabana n° 493 — 4" andar —Auditório, conforme aoai<o d scnminadoOBJETO: limpeza e manutenção das a-eas cseraoonas e prédiosSdlfiinistraüvos do METRÔVALOR ESTIMADO DE PRINCIPAL: CZS 16 885-800.00 soezesseismilhões oítocentos e oitenta e emeo rv e oitocentos cruzados;CAPITAI REALIZADO: CZS 2 000 000 00 (do s m "ões ce cruzados»PRAZO 00 CONTRATO: 12 meses a contar ca data oaassinatura.GARANTIA DA PROPOSTA: CZS 50.000 C: rq.jenta m cjMOOSISUPORTE LEGAL: Decreto-Lei Federa: nc 2 300. de 21 JM36

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Historias — Ha, entre nos, uni»jornalista chileno parecidíssimo com i.t**Amigo da Onça, aquele personagem dePéricles. muito simpático, mas portadorde nome complicadíssimo. Para simplifi-car, começamos a chamá-lo de Pinochet.

Ele ri meio sem jeito, finge que nãose importa, mas ontem \eio me dizer:"Olha, eu não posso protestar porquepegaria mal, mas convence os outros paraque me chamem de Calunga, que é m.-u

Facilitar o acesso das milhares de pessoas que procuram a Barrada Tijuca nos fins de semana é o mínimo que podiamfazer para a tranqüilidade de todo mundo não sambar.

JORNAL DO BRASIL

JUNTOS VAMOS SEGURAR A BARRA

a I

tei° Para

empatar

| rica. Ivo Basuy, 21 anos, 4 a nova atra^do da Sefeeao cJhilena ^ '¦ 0 mddico RonaldoNazarddisse quesomentihoje podera avaliar o grau da contusao.Mirandinha lamentou muito o acidente, mas

alteragoes: Ricardo Toro substitui Gomez,expulso no jogo de terqa-feira, e Rubio nolugar de Letelier. A outra duvida de Ara-vena: nao decidiu ainda se usa desde oinitio o meio-campo Jaime Vera, do Colo-Colo, que jogou muito bem contra a Vene¬zuela, nos 45 minutos finais.

Orlando Aravena, um tecnico muitoesperto e as vezes ate ironico, ja sabe quena hora do iogo com o Brasil a temperatu-ra em Cdrdoba deve oscilar entre 3 ou 4graus e pediu as autoridades argentinas(Federagiio de Futebol) que deixem seutime treinar no Chateau Carrera as21h30min.

«, go de futebol dei- Wh i

APRESENTAgAO DE GRUPOS xam arbitros ato- jr Cnitos. Armando r" IV

FOLCLORICOS E CANTORES Marques e perito ^

^

FAQ A SEU O NOSSO FESTIVAL SSMrtmelhores familias, \m u|#

tt ou em qualquerLocal: Casa de Espanha I jogo, ate mesmoDafa' f\A rlo |.,iun iqq7 em partidas importantesda Copa do Munu '" ¦ /? udo' Por exemPlo: 0 g°leir0 vai cobrar tir<

II riOrariO! 20 Hs. |e meta. (||loca a bola rigor<||imente n<ponto de partida, a jungao das linha

| RUA VITORIO DA COSTA - HUMAITA KvSd

f PROGRAMA DE PROFISSIONALIZACAOiifMAn r* a npiirp vez, no Maracana, o goleiro do Vasco fc

DO MENOR CARENTE de volverabolaeo:feztaranfelizmen||qu<ela entrou. Foi gol contra o Vasco. No casido tiro de meta, manda cobrar um corner

/NGRESSOS A VENDA NO LOCAL I A bola ainda nao estava em jogo._______________________ Agora, na partida entre Brasil e Vene

1m * p o i zuela, o goleiro Baena defendeu uma bola

1 4" VEÎHA BRASaEIW ftJB tao'ou-Sol'L" "

FILIAL ESTADUAL NO RIO DE JANEIRO \; volta e a bola quase entrou. 0 arbitro Elia

Córdoba — Ar) Gomes

Ivo Basay, 21 anos, é a nova atração da Seleção Chilena

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APRESENTAÇAO DE GRUPOS

FOLCLÓRICOS E CANTORES

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Local: Casa de EspanhaData: 04 de Julho de 1987Horário: 20 Hs.

RUA VITORIO DA COSTA — HUMAITÁ

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INGRESSOS A VENDA NO LOCAL

CRUZ VERMELHA BRASILEIRAFILIAL ESTADUAL NO RIO DE JANEIRO

Carlos Alberto admite jogar

feio para

empatar

Dlsoussáo — Edu, o da Portuguesa deDesportos, ficou aborrecido com a discussãoque teve com o técnico Carlos Alberto Silvano coletivo. Embora considerasse o fato nor>mal numa relação de trabalho, Edu saiu umpouco abatido do ligeiro bate-boca. CarlosAlberto Silva chegou a sc irri-tv t a jogar siM|apito ao chão: "Deixa eu falar... Tábem. Mãovou ficar discutindo com você", disse na horao treinador. Depois comentou que conhecebem Edu e seu gênio, mas considerou oincidente normal.

'

Mau treino — Edu não gostou dodesempenho dos titulares. Para ele, quatro oúcinco jogadores não estiveram bem, o queconsiderou normal em função de ser antevêspera do jogo com o Chile, "E claro que o timeverde (dos reservas) tinha de treinar maisforte, pois quer mostrar jogo. Nós tentamosacertar a marcação do meio-campo. Infeliz-mente ainda houve espaços, porque toda vezque caio pela ponta-esquerda ninguém cobreo setor", disse. Ele discutiu com o técnicoporque se recusou a fazer as ultrapassagenspela esquerda, pois insistia que haveria clarosno meio-campo.Romário — Mesmo sem ter marcadogols, Romário foi um dos destaques do coleti-vo. "Já me sinto pronto para entrar no time.Na minha cabeça, deveria estar jogando. Náopreciso mostrar mais nada. Minha esperança éque ele (Carlos Alberto Silva) começou afazer algumas mudanças e pode mudar mais.Não vou reclamar ou tentar ganhar uma vagano grito, não é meu feitio. Vou continuartreinando para tentar ganhar a atenção dotreinador.'Mirandinha — Ele foi o destaque docoletivo com os dois gols que marcou nastitulares — o treino terminou empatado em 2a 2, com Raí e Müller marcando para o timeprincipal. Enquanto Mirandinha esteve emcampo, os reservas venceram os titulares por 2a 0.Faltando 10 minutos para o fim. Mirandinhatorceu o tornozelo esquerdo e foi substituído.O médico Ronaldo Nazaré disse que somentehoje poderá avaliar o grau da contusão.Mirandinha lamentou muito o acidente, masdemonstrou satisfação pela boa atuação nocoletivo: "Enquanto estiver aaui, vou conti-nuar correndo atrás da vaga de titular."Chile — Alguns jogadores brasileiros che-garam a ficar irritados com as declaraçõesprovocadoras do técnico Orlando Aravena —"o Brasil já não é o mesmo de antigamente evamos vencê-lo" — e do atacante Rubio — "oBrasil é como o leão da Metro: só ruge, nãomorde". Ricardo, do Guarani, desabafou:"Eles têm de respeitar a Seleção Brasileira eos jogadores como profissionais. O que foique o Chile ganhou até hoje no mundo. Náofoi nem ao Mundial do México."Desabafo — Quando deixou o campo,após o coletivo, Carlos Alberto Silva aindaestava um pouco irritado com a atuação dotime e desacatou: "Treinamos de um jeito ena hora vamos jogar de outro."Susto — O ônibus mal deu a partida e osjogadores e comissão técnica levaram umgrande susto, no final da tarde de ontem, noestádio Chateau Carrera. Havia uma bolaembaixo da roda e estourou, fazendo umenorme barulho. Um apressadinho logo gri-tou: "É atentado." Alguns jogadores desce-ram do ônibus e pegaram a bola furada.Careca — A atuação do Chile no jogocom a Venezuela não impressionou Careca.Ele gostou mais da Seleção Venezuelana eafirmou que, se tivesse um atacante maisperigoso, poderia ter complicado a vitóriachilena. "De

qualquer forma, sei que, contrao Brasil, o Chile vai jogar mais. Devemostomar cuidado. Quanto à defesa, náo foitestada. Náo deu para ver realmente o quejoga Astengo. Tirei poucas conclusões."JÚ1ÍO César — Outro que não ficütlpreocupado com o que viu do Chile contra aVenezuela foi Júlio César, que reaparecerá notime brasileiro no lugar de Geraldão. "Contrao Brasil, vão jogar no contra-ataque e essadeve ser nossa preocupação. Não vão darespaços", disse. Quando lhe disseram que otitular Rojas não jogou para ser poupandopara o jogo do Brasil, afirmou: "Não faz amenor diferença".Poupados — Ricardo (Guarani) comamigdalite. Silas, pancada no tornozelo es-

uerdo, e Valdo, pancada no joelho esquer-o, não participaram do treino técnico de

ontem de manhã, no campo auxiliar do Está-dio Chateau Carrera. O médico RonaldoNazaré afirmou que. nenhum dos três é pro-blema para o jogo. A tarde, os três treinaramnormalmente.Prêmio — Continua indefinido o prêmiodos jogadores da Seleção Brasileira. Mashouve pequeno avanço. Jogadores e o diretorPedro Lopes sentaram à mesma de negocia-ções e chegaram, pelo menos, a alguns acor-dos. Os jogadores concordaram com 20 porcento da cola tixa de 40 mil dólares que a CBFreceberá por jogo na fase inicial. Mas queremgarantias de receber um pouco mais nassemifinais. A questão náo foi definida porquePedro Lopes quer consultar o presidente Otá-vio Pinto Guimarães e o vice Nabi AbiChedid.Frio — Demorou, mas veio. A temperatü-ra baixou sensivelmente ontem. Os termôme-tros em Córdoba registraram a média de 10graus. Ate'então, a temperatura esteve emtorno dos 15 graus.A volta — A Venezuela já marcou apassagem de volta a Caracas. O técnico Santa-na, niuito tranqüilo, reconheceu que e difícilpara o futebol do seu país jogar com centrosmais adiantados como Brasil, Argentina. Uru-guai e Chile. Mas admitiu que só enfrentandomais vezes esses países será possível alcançaro estágio internacional.Desinteresse — Só 1 mil 500 pessoaspagaram ingressos para assistir ao jogo entreChile è Venezuela. O público que acompa-nhou Brasil e Venezuela foi dc 8 mil 600pagantes.Temperatura — Terça-feira em Cór-dõba era de mais ou menos 22 graus. Agorabaixou repentinamente para 12 graus. E podechegar a zero. Os brasileiros estão temendopela neve que pode começar a Sair a qualquermomento.

Josimar sabe como marcar BasayJosimar volta a ser notícia na Seleção

Brasileira. Náo porque tenha chegado tardede alguma farra, ou batido na namorada, ouainda se envolvido com a barra pesada deCórdoba. Náo também por ter feito um da-queles gols espetaculares da última Copa doMundo. Ele volta à berlinda por ser sua amissão — aparentemente difícil — de marcaramanhã o arisco ponta-esquerda Basay, talvezo melhor dos atacantes chilenos.

Além dos brasileiros, jornalistas argenti-nos e chilenos o cercaram ontem para saber seadotará algum esquema especial para neutra-lizar o jogador que deu ao Chile a vitóriasobre a Venezuela. Mais sério do que decostume — uma seriedade que vem demons-trando desde Teresópolis — ele atendeu atodos com modéstia e cortesia.

De uma coisa Josimar não abre mão. Sesentir que dá, vai avançar como sempre faz,vai procurar auxiliar o ataque e ir à linha dcfundo normalmente. Para ele, a Seleção estábem coberta em seu setor, no qual se revezacom Ricardo, do Guarani.

— A mudança de Geraldão para JúlioCésar não altera nada, porque eles estão beme atuam da mesma forma. Mas Ricardo estámuito bem nas avançadas pela direita. Se oadversário me prender atras, vou ficar mar-cando na minha posição. A primeira obriga-

çáo do lateral é marcar, depois é que ele pensaem fazer o resto.

Mesmo reconhecendo que sua primeiraobrigação é marcar, Josimar afirma que náovê a hora de marcar um gol de novo. Desde avitória do Botafogo sobre o Treze, ainda noCampeonato Brasileiro, não marca um gol.Foi em jogada pessoal, assim como a do golque fez na vitória de 1 a 0 da Seleção do Restodo Mundo sobre a da Europa, num jogoreunindo vários craques (principalmente Ma-radona) em Tóquio.

— Sempre olho o jeito do adversário,com que pé aribla, para que lado sai. Mas nãovou dizer como farei na marcação dessechileno. Náo quero dar a mínima chance paraele fazer carnaval em cima de mim.

Outra preocupação de Josimar é com ofrio que volta a aparecer em Córdoba, tirandodos armários todos os casacos que as pessoaspossam usar. Mas, ainda assim, prefere jogarnesse frio do que no verão carioca, com o solesquentando a cabeça.

Aos 25 anos, Josimar Higino Pereira temse mantido discreto. Quando ná alguma folga,a preocupação é com ele. Todos querem sabera que horas voltou ao hotel. Mas nestas duassemanas e dois dias de reunião desse grupo,preferiu ficar quieto, longe das fofocas.

Basay sabe como driblar JosimarIvo Basay ainda mantém os traços de

menino nos seus 21 anos. Nasceu em Santia-go, mede 1,74 metro e pesa 64 quilos. Suavelocidade e facilidade de chegar à linha defundo impressionaram os brasileiros na vitóriade 3 a 1 ao Chile sobre a Venezuela. Foi, semdúvida, o fator de desequilíbrio da partida, osmelhores lances nasceram de seus pés. E,amanhã, contra o Brasil, terá missão idêntica:desmontar a defesa do Brasil, levar Josimar àloucura, abrir caminho para mais uma vitóriade sua Seleção.

No futebol há seis anos — começou nasdivisões inferiores do Magalhães — Basay

hoje atua no Éverton e, em 85, ainda com 19anos, teve destacada atuação no CampeonatoChileno. Foi o artilheiro com 19 gols. NoChile, é apontado mais do que como revela-çáo — é considerado craque. Atua com amesma facilidade nas duas pontas, mas prefe-re a esquerda. E, desde o ano passado, sonhaem ter Josimar como marcador:

— Lia tudo o que envolvia a Copa doMéxico. Só falavam do Josimar na SeleçãoBrasileira. Aí eu pensava:

"ainda vou encon-trar esse cara na minha frente". O dia chegoumais cedo do que eu esperava. E estou prontopara o desafio.

Cláudio Arreguy, Tadeu da

Aguiar p Jorge Pcrri

c órdoba — As derrotas do Brasilnas três últimas Copas do Mundotiveram um espectador atento: o técni-,co atual, Carlos Alberto Silva. Dctodas, ele parece ter tirado uma liçãoque vai colocar cm prática amanhã,contra o Chile: a Seleção Brasileirapode até jogar por um resultado — oempate — que lhe dará a classificaçãopara a fase semifinal da Copa Ame-!rica.

No coletivo dc ontem, que durou- 55 minutos, o técnico deu prova de

que está falando serio: colocou Dungano final, ao lado dc Douglas, armandoa equipe com dois cabeças-de-área e,ao mesmo tempo, poupando Valdo,que sofreu uma contusão no joelhodurante o coletivo da véspera.

— Era uma opção que eu gostariade ter testado há mais tempo — expli-cou Carlos Alberto — mas náo tiveôportunidade durante os amistosos noBrasil. Um time com dois homens àfrente dos zagueiros, o Douglas e oDunga. Gosto muito do estilo guerrei-rò do Dunga e, num jogo em queprecisamos do empate, ele pode sermuito útil, em dupla com Douglas,,que é o titular.< Essa formação será utilizada semiduvida contra o Chile, amanhã, seCarlos Alberto sentir, durante o jogo,que a classificação do Brasil estáameaçada. Se Valdo estiver cem porcento fisicamente, não sairá de formaalguma. Neste caso, Raí ou Edu é quedeve ser substituído.

Carlos Alberto disse, causando

certo espanto, que não gosta dc coleti-vos, embora programe esse tipo detreino com bastante freqüência. Masjustificou que tem dirigido coletivosmais para aumentar o entrosamentodc Júlio César com o resto da defesa epara testar opções como a do segundocabeça-de-área,

O time para o jogo de amanhã estáconfirmado: Carlos, Josimar, Júlio Cé-sar, Ricardo (Guarani) e Nelsinho;Douglas, Raí e Edu (Portuguesa);Muller, Careca e Valdo.

Sem contrato — Em princípio, ICarlos Alberto Silva náo quis comen-tar a declaração do presidente do Cru-zeiro, Benito Masci, de que ele dirigiráa equipe na excursão a Europa, emagosto. Mas ontem cedeu e anuncioufinalmente que será mesmo o técnicodo Cruzeiro na éxcursáo.

— A CBF teve quatro meses eainda náo definiu minha situação. Te-nho contrato com o Cruzeiro e com aCBF ainda náo assinei nada. Meuacordo é apenas verbal e eu já dei aentender aos dirigentes da CBF quenão estou satisfeito com essa situação.

Mas o diretor dc futebol PedroLopes, que aguarda hoje a chegada deNabi Abi Cnedid para discutir esseassunto, garantiu que a situação deCarlos Alberto esta definida atravésde um contrato verbal até o fim do anoe reajustável a cada três meses. Lopesanunciou até que Carlos Alberto airi-girá a Seleção Brasileira no Pan-Americano. O técnico pode desistir deviajar com o Cruzeiro, na excursão emagosto, se definir sua situação comNabi Abi Chedid enquanto estiver naArgentina, disputando a Copa Amé-rica.

Um grupo sem líder e unido

João Saldanha

Esta Seleção Brasileira tem caracterís-ticas diferentes. Ao contrário de outras,em diferentes épocas, percebe-se uma par-ticipaçáo maior dos jogadores em assuntosde interesse do grupo. O poder de decisãonão está restrito ou centralizado em peque-nas lideranças. Isso ficou mais claro apartir da negociação com os dirigentes pelapremiaçáo na Copa América. Náo há maisjogadores carismáticos como Sócrates, Fal-cão, Zico, Edinho ou Júnior — os líderesda Seleção no México. O medo é a explica-Ção para não aparecer quem levante a vozsolitariamente contra os poderes da CBF., — O líder no Brasil e sempre malvisto— observou Geraldão, curiosamente umdos jogadores de maior participação nogrupo. — Vejam o caso de Oscar, que foisempre um homem correto e acabou sendochamado de líder negativo por um treina-dor do São Paulo.

Geraldão tem verdadeiro horror de ser.identificado como um dos líderes da Sele-ção. Mas náo é uma postura muito diferen-te da de Careca, por exemplo. Careca,ídolo, jogador mais conhecido e capitão daequipe, sempre analisa friamente e expõeseus pontos de vista com clareza, mas náogosta de parecer a voz central do grupo."Falo

por mim", repete sempre que oassunto gera polêmica.

Não temos líderes — argumentaRicardo, do Guarani. — Todos somoslíderes. Decidimos que náo seremos repre-sentados apenas por dois ou três jogado-res. Negociaremos sempre em conjunto,com todos presentes. Tem de ser assim.Senão, um sempre acaba se desgastandomais do que outro.

Ricardo chegou a esta conclusão noPré-Olímpico, quando formou junto comPaulo Vítor e Nelsinho uma comissão paradiscutir os interesses dos jogadores. Nãodeu muito bom resultado.

O grupo deve assumir todas asresponsabilidades — afirma Júlio César. —Em minha opinião, o capitão, por exem-pio, deve servir apenas para dentro decampo ou para passar algum recado dacomissão técnica aos jogadores. No mais,tem de ser igual a qualquer outro.

Assim, sem uma elite, náo há privilé-gios e nem surgem grupinhos, argumentamos jogadores.

Antigamente, ouvíamos falar que aSeleção Brasileira era cheia de grupinhosdo Rio. de São Paulo, e assim por diante.Nesta atual, não há nada disso — garantiuNelsinho.

Chile desfalcado na zagaA Seleção do Chile — que joga ama-

nhá à noite sua classificação para a segundafase da Copa América com a SeleçãoBrasileira precisando da vitória — tem umproblema muito sério na zaga: a contusãodo1 zagueiro central Astengo, que saiu decampo no jogo com a Venezuela sentidomuito o joelho esquerdo.

Astengo pediu ao técnico Orlandovçna para voltar a Porto Alegre (ele jogano Grêmio). Ele não acredita que possaatuar mais nessa Copa América. Aravena,nó entanto, deixou a resposta para hoje.Alem de Astengo, a Seleção do Chile quevài' enfrentar o Brasil deve ter outras

alterações: Ricardo Toro substitui Gomez,expulso no jogo de terça-feira, e Rubio nolugar de Leteíier. A outra dúvida de Ara-vena: não decidiu ainda se usa desde oinício o meio-campo Jaime Vera, do Colo-Colo, que jogou muito bem contra a Vene-zuela, nos 45 minutos finais.

Orlando Aravena, um técnico muitoesperto e às vezes até irônico, já sabe quena hora do jogo com o Brasil a temperatü-ra em Córdoba deve oscilar entre 3 ou 4graus e pediu às autoridades argentinas(Federação de Futebol) que deixem seutime treinar no Chateau Carrera às21h30min.

O futebol curioso

Górdoba —

Duas dúziasde situações no jo-go de futebol dei-xam árbitros atô-nitos. ArmandoMarques é peritoem coisascuriosas, que po-dem acontecer àsmelhores famílias,ou em qualquerjogo, até mesmoem partidas importantes da Copa do Mun-do. Por exemplo: o goleiro vai cobrar tirode meta. Coloca a bola rigorosamente noponto de partida, a junção das linhasvertical e horizontal da pequena área.Correto. Dá o chute, mas a bola, em vez deir para a frente, vai para trás e entra no gol.O que deve cobrar o árbitro? Bem, umavez. no Maracanã, o goleiro do Vasco foidevolver a bola e o fez tão infelizmente queela entrou. Foi gol contra o Vasco. No casodo tiro de meta, manda cobrar um córner.A bola ainda não estava em jogo.

Agora, na partida entre Brasil e Vene-zuela, o goleiro Baena defendeu uma bola.Ao devolvê-la. a bola foi quase na linhamédia, mas o famoso vento sul trouxe-a devolta e a bola quase entrou. O árbitro Elias

se assustou, pois a bola passou rente aotravessão, encobrindo Baena. E se elaentra? O que marcar? Ora. a bola foi forada área, mas pelo alto. Ninguém, a náo sero goleiro venezuelano tocou nela, o chuteera o mesmo e saiu de dentro da área. Olhaa banana do árbitro que somente tinhauma coisa a fazer: mandar validar o gol. Iapara. o meio do campo para nova saída.

É que embora náo tenha tocado emninguém, havia saído da área e estava emjogo. Depois do jogo, Elias nos disse nohotel: "E eu teria de sancionar o gol, masmuita gente náo entenderia. Está na apli-cação das regras com figuras, desenhos etudo, mas jamais pensei que poderia acon-tecer."

A verdade é que o goleiro estavairremediavelmente batido, pois haviaavançado. O árbitro mandou bater o cór-ner, mas muita gente boa achou que deve-ria ser cobrado outro tiro de saída. Como,se a bola estava em jogo? Para muitos, ajogada é inédita, mas chega a ser comumno estádio de São José da Costa Rica emesmo no Brasil. No antigo campo dacidade do Rio Grande, onde venta muito,existem muitas curiosidades desse tipo e,se quiserem, escrevam perguntando. Res-ponderemos, mas antes perguntaremos aosargentinos.

O futebol curioso

GORDOBA — se assustou> P°'s a bola passou rente ao

Duas diizias -Jp' travessao, encobrindo Baena. E se elade situates no jo- fjt entra? O que marcar? Ora, a bola foi forago de futebol dei- area- mas Pe'° a't0- Ninguem, a nao serxam arbitros ato- W 0 S°'e'ro v'enezuelano tocou nela, o chutenitos. Armando rf ..'S era o mesmo esaiudedentro da area. OlhaMarques i perito s i'-l a banana do Arbitro que somente tinhaem coisas \y j wWml' uma coisa a fazer: mandar validar o gol. Iacuriosas, que po- para.o meio do campo para nova sai'da.dem acontecer as ij E que embora nao tenha tocado emmelhores familias, ninguem, havia saido da area e estava emou em qualquer jogo. Depois do jogo, Elias nos disse nojogo, ate mesmo hotel: "E eu teria de sancionaro gol, masem partidas importantes da Copa do Mun- muita gente nao entenderia. Esta na apli-do. Por exemplo: o goleiro vai cobrar tiro ca?ao das regras com figuras, desenhos ede meta. Coloca a bola rigorosamente no tudo, mas jamais pensei que poderia acon-ponto de partida, a jungao das linhas tecer."vertical e horizontal da pequena area. A verdade e que o goleiro estavaCorreto. Da o chute, mas a bola, em vez de irremediavelmente batido, pois haviair para a frente, vai para tras e entra no gol. avanâdo. O arbitro mandou bater o cor-O que deve cobrar o arbitro? Bem, uma ner, mas muita gente boa achou que deve-vez. no Maracana, o goleiro do Vasco foi ria ser cobrado outro tiro de sai'da. Como,devolver a bola e o fez tao infelizmente que se a bola estava em jogo? Para muitos, aela entrou. Foi gol contra o Vasco. No caso jogada e inedita, mas chega a ser comumdo tiro de meta, manda cobrar um corner, no estadio de Sao Jose da Costa Rica eA bola ainda nao estava em jogo. mesmo no Brasil. No antigo campo da

Agora, na partida entre Brasil e Vene- cidade do Rio Grande, onde venta muito,zuela, o goleiro Baena defendeu uma bola. existem muitas curiosidades desse tipo e,Ao devolve-la. a bola foi quase na linha se quiserem, escrevam perguntando. Res-media, mas o famoso vento sul trouxe-a de ponderemos, mas antes perguntaremos aosvolta e a bola quase entrou. O arbitro Elias argentinos.

Carlos Alberto admite jogar feio para

empatar

Claudia Arreguy.

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no final, ao lado de Douglas, armando a equipe na cxcursao* a Europa, em j^V'•'•> *&> *»¦•- ?s '* • '* forte* pois quer mostrar jogo.*N6s tentamos•a cquipe com dois cabeâs-de-area c, fMfti- Mas ontcm cedeu e anunciou acertar a marcacdd do meio-campo. Infeliz-iio mesmo tempo, poupflndo VhIcIo, nniumcntL cjuc sera mesmo o tecnico f

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— Era uma opqao que cu gostaria ainda nao definiu minha situaqao. Tc- ? y pela'esquerda, pois insistia que havcria claros

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ro do Dunga e, num jogo cm que Lopes, que aguarda lioje a chegada de Si-Sw % > jK \v flB 0f' ?a" er^fgumas'SuiSmpS^ pod^muSr^mais1precisamos do enipate, ele pode ser Nabi Abi Cncdid para diseutir esse HRÊS^ £* * ^ $ jjh Nao vou reclamar ou tentar ganhar uma vagamuito utilêm dupla com Douglas, assunto,^|arantiu que a situaqao de j^n r~ no grito, nao e mcu feitio. Vou continuar

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Chile, amanha. ^sc

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Carlos Alberto dissc. causando rica /to Basay, 21 anos, 6 a nova atraâo da Selegdo Chilena 0 medico Konaldo Na/are disse que someniehoje ptidera avaliar o £rau da contusao.Mirandinha lamcntou muito o acidcnte, mas

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• . Esta Seleqiio Brasileira tern caracteris- —Nao temos lideres — argumenta Josimar volta a ser noticia na Seleqiio (,-ao do lateral e marcar, depois e que elc pensa Chile Aleuns ioeadores brasQeiros che*tieas difercntes. Ao contrario de outras, Ricardo, do Guarani. — Todos somos Brasileira. Nao porque tenha chegado tarde cm fazer o resto. caram a ficar irritados com as declarac6escni diferentes epocas, pcrcebe-se uma par- lideres. Decidimos que nao seremos reprc- de alguma farra, ou batido na namorada, on Mesmo reconhecendo que sua primcira nrovocadoras do tecnico Orlando Aravena —t.cpaqao maior dos jogadores cm assuntos sentados apenas por dois ou tres jogado- aindi se enyolvido com a barra pesada de obrigâo 6 marcar, Josimar afirma que nao ! o Brasil id nao e o mesmo de antigamente ede interesse do grupo. O poder dc decisao res. Nccoeiaremos sempre cm conjunto, Cordoba. Nao tambem por ter fcito um da- v6 a hora de niarcar um p de novo ^,c vamos VCncMo" - e do atacante Rubio - "o

; nao esta restr.to ou central.zado em peque- com todos presentes. Tcm de ser assim. queles gols espetaculares da ultima Copa do vit«ja do Botafogo sofre o Treze, ainda no Brasil e como o leao da Metro: sd ruce. nao: nas lideranqas. lsso ficou mais claro a Senao um sempre acaba sc desgastando Mundo. Ele volta a berlinda por ser sua Campeonato Brasileffi), nao marca um lol. morde". Ricardo, do Ciuaram, desabafou:

partir da negociaqao com os dirigentes pela mais do que outro. nussao aparentemente dificil de marcar Foi em jogada pessoal, assim como a do col "Eles '.em de respeitar a Seleqao Brasileira eprcmiaeao na Copa America. Nao hd mais conclusao no aman,ta

° f,sc° P°n a_i^B Basay< ,alvcz que fez na'vitoria de 1 a 0 da Seletfo do Resto os jogadores como profissionais. 0 que foi

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; V' c„! »T- • A I • na^.rcs Paulo Vitor e Nelsinho uma comissao nara Alem dos brasilciros, jornalistas argenti- reunindo varios craques (principalmcnte Ma- foi gem ao Mundial do Mexico.edo Dara'ndo aDarecer auem levinufa voz diseutir os intcrcsses dos jogadores. Nao nos e chilcnos o cerearam ontem para saber se radona) em Ioquio. Desabafo — Quando deixou o campo,•solitanamcnte contra os podercs da CBF.' deu muit0 bom 'esultado. Sria - SemPrc olho 0 iei,° do adversdrio, o coletivo, Carlos Alberto Silva aindaf - O Ifder no Brasil | sempre malvisto _ 0 grupo deve assumir todas as Se aS&fila Mi"is serio do que dJ com que pe clribla, nara que lado sai. Mas ho £tava um

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T-'T Siistn^—n S m-UI •, nartiH-, , Kgrupo. - Vejam o caso de Oscar, que foi pi0, deve servir apenas para dentro de todos com modestia e cortesia. ele fazcr carnaval em cima de mim" e ° SItgfA i nsempre um homem correto e acabou sendo cameo ou nara Dassar aleum recadn d ^ . , . , ^ , ..... jogadores e comissao tecniua levaram um

chamado dc lidcr negativo por um treina- c Ssao teS ca E jocaSs No mais • Dc um|co,sa Jos,mar nao abre maoVSe f • 0utra Preocupa® de Josimar e com grande susto, no final da tarde de ontem, nodor do Sao Paulo. sentir que da, vai avanqar como sempre faz, frio que volta a aparecer em Cdrdoba. tirando estadio Chateau Carrera. Havia uma bola

Geraldao tcm verdadeiro horror de ser quaiqucr ouiro. vai procurar auxi|iar Q ataque e ir a linha de dos armanos todos os casacos que as pessoas embaixo da roda e estourou, fazendo umidcntificado como um dos lideres da Selc- Assim, sem uma elite, nao ha privile- fundo normalmente. Para ele, a Sclegao csta possam usar. Mas, ainda assim, prefere jogar enorme barulho. Um apressadinho logo gn-?ao. Mas nao e uma postura muito difercn- gios e nem surgem grupinhos, argumentam bem coberta em scu setor, no qual se reveza "esse fno do que no verao canoca, com o sol tou: ••£ atentado." Alguns jogadores desce-te da de Careca, por excmplo. Careca, os jogadores. com Ricardo, do Guarani. csquentando a cabeqa. ram do onibus e pecaram a bola furada.idolo, jogador mais conhecido c capitao da _ Antigamente ouviamos falar auc — A niudan?a dc Geraldao para Julio Aos 25 anos, Josimar Hicino Pereira tem Careca — A atuaâo do Chile no jogoccjuipe, sempre analisa friamente e cxpoe <• , - B J®.. . ' , . , 7 Cesar nao altera nada, porque eles estao bem se mantido discreto. Quando ha aleuma folga, com a Venezuela nao impression® Careca.scus pontos de vista com clareza. mas nao J1! 'c

,, . grupinnos c atuam da mesma forma. Mas Ricardo esta a preocupai;ao c com ele. Todos querem saber Ele gostou mais da SeleoSp Venezuelana egosta de parccer a voz central do grupo. do Rl°- de Sao ' au'°. e assim por diante. muito bem nas avangadas pela direita. Se a que horas voltou ao hotel. Mas nestas duas afirmou que. se tivesse um atacante mais"Falo

por mini", repctc sempre que o Nesta atual, nao ha nada disso — garantiu adversario me prender atras, vou ficar mar- semanas e dois dias de reuniiio desse grupo, perigoso. poderia ter complicadp a vit6riaassunto cera polemica. Nelsinho. cando na minha posigao. A primcira obriga- preferiu ficar quieto, longe das fofocas. chilena. "De aualquer forma, sei que. contra

o Brasil, o Chile vai jogar mais. Devemos

Chile desfaleado na zaga Basay sabe como driblar Josimar testada. Nao deu para vei* realmente o que

nhdâ*?S^S] S^rSotjSde^^SI meni^n|Ss1;tSaNailm® SK^'lufase da Copa America com a Selegao Rubio no lugar de Letefier. A outra duvida „0 mcde 1 74 metro e' oesa M uuiloV Sua Chilcno Vo^^hHhdr^mm ?Qlpffl|)nNo preocupado com o que \iu do C hile contra aBrasileira precisando da vitoria - tem um de Aravena: nao dccidiu ainda sc usa EL r

° g ?° Venezuela foi Julio C^sar. que reaparecerd noproblema muito scrio na zaga: a contusao desde o inicio o meio-campo Jaime Vera, fundo impressi'on ir im os br isileiros in vitori-i ru —'" f]mnltw-wlTrr-! IT TiH? I!!! time brasilciro no lu?ar dc Geraldao. "Contrado zagueiro central Astengo, que saiu de do Colo-Colo, que jogou muito bem contra de 3 a 1 Jo Chile sobre a Ve'nemeh Foi sem m^nv, UM h n ^ i . f

0 Brasi1, vao |?8P no eontra-ataque e essacampo no jogo com a Venezuela sentido a Venezuela, nos 45 minutos finais. tMfS de S naldM T, f' J f OMin 1 T fcfr deve ser nossa Eôcupacao. Nao vao darmuito o jocllio esqucrdo . Orlando Aravena, um tccnico muito Shis ESS t tf ^ °Uand° lhc disseram ^ '

Astengo pedm ao tecnico Orlando esperto c as vczes ate iromco, ja sabe que amimha, contra o Brasil. tera missao identica: _ Lia tudo1S envolvia , Cona do R°J i""» JT1 fe? scr..Kup?ndt

Aravena para vo tar a Porto Alegre (ele na hora do jogo com o Brasil a temperatu- desmontar a defesa do Brasil, leva? Josimar S hhV m do jli n , Sc-lec'o para I \T d° .?ras,K aflrmou: Na0 faz :

joga no Grcnno). Ele nao acredita que ra em Cordoba deve oscilar entre 3 ou Slirnri ^Hr r-iminhn n#n mnU ,imn vitorii „ f SH dlavam ?S bele?d0 menor diferengapossa atuar mais ncssa Copa America, gratis e pediu as autoridades argentinas 11!^", Brasileira. Ai eu pensava: ainda vou encon- Poupados — Ricardo (Guarani) comAravena, no entanto, deixou a rcsposta (Fedcracjao de Futebol) que deixem seu ut sua ocitqao. trar esse cara na minha frente'. O dia chegou amigdalite, Silas, pancada no tornozelo es-para hoje. Alcm de Astengo, a Seleqao do time treinar no Chateau Carrera as No futebol ha seis anos — comeqou nas mais ccdo do que eu esperava. E estou pronto querdo, e Vaido, pancada no joelho esquerChile que vai enfrcntar o Brasil deve ter 21h30min. divisoes inferiores do Magalhaes — Basay pa|-a o desafio. oo, nao participarani do treino tecnico de

ontem de manha, no campo auxiliar do Estd-dio Chateau Carrera. 0 medico Ronaldo| ^ H^|| Nazare afirmou que nenhum dos tres e pro-r ! BWi

1 ~ A a CnUnwiUn blema para o jogo. A tarde. os tres treinaram

Joao baiaaniia noMjfinentePremio — Continua indefinido o premio

mWJP ¦ "I dos jogadores da Seleâo Brasileira. MasWmW* U iuteDOl curioso houve pequeno avan?o. Jogadores e o diretorHip jnAjyUUrVl Pedro Lopes sentaram a mesma de negocia-

HHbIhSQDHH[S 6RDOBA se assustou, pois a bola passou rente ao ôes e chegaram. pelo menos, a |lguhs acor-1 ¦ViJflUII VV mil w Duas duzias P''

travessao, encobrindo Baena. E se ela dos. Os jogadores concordaram com 20 porI de

situafoes no jo- W entra? 0 que marcar? Ora. a bola foi fora cento da cota fixa de 40 mil dolares que a CBF;t go de futebol dei- ^ da drea, mas pelo alto. Ninguem, a nao ser recebera por jogo na fase initial. Mas queremp APRESENTACAO DE APIIPn^ xam arbitros ato- W o goleiro venezueiano tocou nela. o chute garantias de receber um pouco mais nas'J ^ UC UKUrUS njtos Arma[ido m,smoe saiu del|e„tI0(la irea. Olha Mm,nna,s. A queilao nao foi defmida porque

8 FOLCLORICOS E CANTORES ***»*?*> a bana^do 4rbi.ro que somente £ L o ElSS Abi1. e m coisas \ \ \ (T

uma coisa a fazer: mandar validar o gol. la Chedid.CA/+A PCI I r> AlACpn rconi/A curiosas, que po- V .' para o meio do campo para nova saida. Frio — Dcmorou. masveio. A temperatu

; rALrA wLv/ CJ /VC/wwC/ ilu/ IvAL dem acontecer as ^ ti) E que embora nao tenha tocado em ra baixou sensivelmente ontem. Os termome-; |f melhores familias, ninguem, havia saido da area e estava em tros em Cordoba registraram a media de 10

ou em qualquer wgW jogo. Depois do jogo, Elias nos disse no graus. Ate entao, a teinperatura esteve em% Local: Casa d© Espanha jogo, ate mesmo

hotel: "E eu teria de sancionar o gol, mas tomo dos 15 graus.g natfl- nd Ho lulhn rlo 1QQ7 em partidas importantes da Copa do Mun- muita gente nao entenderia. Esta na apli- A volta — A Venezuela ja marcou auaia. ut UC auiliu UB ISO/ do. Por exemplo: o goleiro vai cobrar tiro ca?ao das regras com figuras, desenhos passaeem de volta a Caracas. O tecnico Santa-

Horario: 20 Hs. de meta. Coloca a bola rigorosamente no tudo, mas jamais pensei que poderia aeon- na, muito tranquilo. reconheceu que e dificilponto de partida, a jungao das linhas tecer." para o futebol do seu pais jogar com centros'

diia \/|T/Soirt nA pacta vertical e horizontal da pequena area. A verdade e que o goleiro estava mais adiantados como Brasil, Argentina. Uru-rtUM VllUnlU UA tUolA — nUMAITA Correto. Dd o chute, mas a bola. em vez de irremediavelmente batido, pois havia guai e Chile. Mas admitiu que so enfrentando

ir para a frente, vai para tras e entra no gol. avangado. O arbitro mandou bater o cor- ma's vczcs esses paises sera possivel alcanârPROGRAMA DE PROFISSIONALIZACAO O"que'deve||obrar oftbitro? Km, um| ner, mas muita gente boa achou que deve- o estagio lnternacional.

vez, no Maracana, o goleiro do Vasco foi ria ser cobrado outro tiro de saida. Como, Desmteresse So l mil 5(K) pessoasDO MENOR CARENTE devolver a bola e o fez tao infelizmente que se a bola estava em jogo? Para muitos, pagaram

ingressos para aissistir ao jogo entreela entrou. Foi gol contra o Vasco. No caso jogada e inedita. mas chega a ser comum C,h,le e \enezuda. O pub hep que acompa-~

^ " do tiro de meta, manda cobrar um corner, no estadio de Sao Jose da Costa Rica paeanies^' L cnezue. 01 tL ' 1111INGRESSOS A VEND A NO LOCAL A bola ainda nao estava em jogo. mesmo no Brasil. No antigo campo da Ar«;f»mi h

; Agora. na pfijida eo.re Brasil e Vene- cidade do Rio Grande, onde vema mui.o, ^ o.J^SsTMbSas'Sa p o i zuela.o goleiro Baena defendeu uma bola. existem muitas curiosidades desse tipo e, material atomico da Argentina Existe tam-

BrjSSaa rpi|7 VFPMFI HA RDA^ll cida• ^Nolve-la, a bola foi quase na linha se quisertm, tscrtsam pcrguntando. Res- bem uma prospera inclustria acronautica. Os" W" v'KUt VCKIV,CLnn DKno,LI:,KM " \wJBfr media, mas o famoso vento sul trouxe-a de ponderemos, mas antes perguntaremos aos cordobeses dizem com prguKio que foi daquiFILIAL ESTADUAL NO RIO DE JANEIRO' WBHHgi volta e a bola quase entrou. O arbitro Elias argentinos. que sairam os torpedos que aifdaram assustan-^— do ingleses na guerra das Malvinas.

' mm mi ii iiminimi11 i iFasaf<nCTTW^wieffi»g||«*^PMr,TBPr.'tf'n>Mii i imhii-m ii k

Carlos Alberto admite jogar

feio para

empatar

Côrdoba — Ari Gomes

Discussão — Êdu, o da Portuguesa deDesportos, ficou aborrecido com a discussãoque teve com o técnico Carlos Alberto Silv.tno coletivo. Embora considerasse o tato notmal numa relação de trabalho, Edu saiif umpouco abatido do ligeiro bate-boca CarlosAlberto Silva chegou a se irritar e a jogar seuapito ao cháo: "Deixa eu falar.. 7'abem. Nàovou ficar discutindo com você", disse na horao treinador. Depois comentou que conhecebem Edu e seu gênio, mas considerou cincidente normal.Mau treino — Edu não gostou d»,desempenho dos titulares Para ele, quatro oucinco jogadores não estiveram bem, o queconsiderou normal em função de ser antevêspera do jogo com o Chile. "É claro que o timeverde (dos reservas) tinha de treinar maisforte, pois quer mostrar jogo. Nós tentamosacertar a marcação do meio-campo. Infeliz-mente ainda houve espaços, porque toda vezque cato pela ponta-esquerda ninguém cobreO setor", disse. Ele discutiu com o técnicoporque se recusou a fazer as ultrapassagenspela esquerda, pois insistia que haveria clarosno meio-campo.Romário — Mesmo sem ter marcadogols, Romdrio foi um dos destaques do coletivo. "Já me sinto pronto para entrar no timeNa minha cabeça, deveria estar jogando. Nàopreciso mostrar mais nada. Minha esperança eque ele (Carlos Alberto Silva) começou afazer algumas mudanças e pode mudar maisNão vou reclamar ou tentar ganhar uma vagano grito, não e meu feitio. Vou continuartreinando para tentar ganhar a atenção dotreinador.'Mirandinha — Ele foi o destaque docoletivo com os dois gols que marcou nostitulares — o treino terminou empatado em 2a 2, com Rai e Müller marcando para o timeprincipal. Enquanto Mirandinha esteve emcampo, os reservas venceram os titulares por 2a 0.Faltando 10 minutos para o fim, Mirandinhatorceu o tornozelo esquerdo e foi substituídoO médico Ronaldo Nazaré disse que somentehoje podelra avaliar o grau da contusão.Mirandinha lamentou muito o acidente, mas

ZUIQT (•

Ivo Basay, 21 anos, é a nova atração da Seleção Chilena

demonstrou satisfação pela boa atuação nocoletivo: "Enquanto estiver aoui. vou conti-nuar correndo atrás da vaga ue titular."Chile — Alguns jogadores brasileiros che-garam a ficar irritados com as declaraçõesprovocadoras do técnico Orlando Aravena —"o Brasil jã não é o mesmo de antigamente evamos vencê-lo" — e do atacante Rubio — "oBrasil é como o leão da Metro: só ruge. nãomorde". Ricardo, do Guarani, desabafou"Eles têm de respeitar a Seleção Brasileira eos jogadores como profissionais. O que foique o Chile ganhou até hoje no mundo. Nãofoi nem ao Mundial do México."Desabafo — Quando deixou o campo!após o coletivo, Carlos Alberto Silva aindaestava um pouco irritado com a atuação dotime e desaoafou: "Treinamos de um jeito ena hora vamos jogar de outro."Susto — O ônibus mal deu a partida e osjogadores e comissão técnica levaram umgrande susto, no final da tarde de ontem, noestádio Chateau Carrera. Havia uma bolaembaixo da roda e estourou, fazendo umenorme barulho. Um apressadinho logo gn-tou: "É atentado." Alguns jogadores desce-ram do ônibus e pecaram a bola furada.Careca — A atuação do Chile no jogocom a Venezuela não impressionou Careca.Ele gostou mais da Seleção Venezuelana eafirmou que. se tivesse um atacante maisperigoso, poderia ter complicado a vitóriachilena. "De oualquer forma, sei que, contrao Brasil, o Cnile vai jogar mais. Devemostomar cuidado. Quanto à defesa, não foitestada. Não deu para ver realmente o quejoga Astengo. Tirei poucas conclusões."Júlio César — Outro que não ficoupreocupado com o que % iu do Chile contra aVenezuela foi Júlio César, que reaparecerá notime brasileiro no lugar de óeraldão. "Contrao Brasil, vão jogar no contra-ataque e essadeve ser nossa preocupação. Não vão darespaços", disse. Quando lhe disseram que (titular Rojas não jogou para ser poupàhdcpara o jogo do Brasil, afirmou: "Não faz ;menor diferença".Poupados — Ricardo (Guarani) comamigdalite, Silas, pancada no tornozelo es-auerdo, e Valdo, pancada no joelho esquerdo, não participaram do treino técnico deontem de manhã, no campo auxiliar do Está-dio Chateau Carrera. O médico RonaldoNazaré afirmou que nenhum dos três é pro-blema para o jogo. A tarde, os três treinaramnormalmente.Prêmio — Continua indefinido o prêmiodos jogadores da Seleção Brasileira. Mashouve pequeno avanço. Jogadores e o diretorPedro Lopes sentaram à mesma de negocia-ções e chegaram, pelo menos, a alguns acor-dos. Os jogadores concordaram com 20 porcento da cola fixa de 40 mil dólares que a CBFreceberá por jogo na fase inicial. Mas queremgarantias de receber um pouco mais nassemifinais. A questão não foi definida porquePedro Lopes quer consultar o presidente Otã-lio Pinto Guimarães e o vice Nabi AbiChedid.Frio — Demorou, mas veio. A temperatura baixou sensivelmente ontem. Os termôme-tros em Córdoba registraram a média de 10graus. Até então, a temperatura esteve emtorno dos 15 graus.A volta — A Venezuela jã marcou apassagem de volta a Caracas. O técnico Santa-na. muito tranqüilo, reconheceu que e difícilpara o futebol do seu país jogar com centrosmais adiantados como Brasil, Argentina, Uru-guai e Chile. M.is admitiu que só enfrentandomais vezes esses países será possível alcançaro estágio internacional!Desinteresse — Só 1 mil 500 pessoaspagaram ingressos para assistir ao jogo entreChile e Venezuela. O público que acompa-nhou Brasil e Venezuela foi de h mil NX)pagantes.Arsenal — Para quem não sabe, aquiem Córdoba esíáo instaladas as fábricas dematerial atômico da Argentina Existe tam-bem uma próspera industria aeronaútica. Oscordobcscs dizem com orguHio t|uc foi daquitiue saíram os torpedos que andaram assustan-do ingleses na guerra das Malvinas.

um grupo semEsta Seleção Brasileira tem caracterís-

ticas diferentes. Ao contrário de outras,em diferentes épocas, percebe-se uma par-ticipação maior dos jogadores cm assuntosde interesse do grupo. O poder de decisãonão está restrito ou centralizado em peque-nas lideranças. Isso ficou mais claro apartir da negociação com os dirigentes pelapremiação na Copa América. Não há maisjogadores carismáticos como Sócrates, Fal-cão, Zico, Edinho ou Júnior — os líderesda Seleção no México. O medo é a explica-çüo para não aparecer quem levante a vozsolitariamente contra os poderes da CBF.

— O líder no Brasil e sempre malvisto— observou Geraldão, curiosamente umdas jogadores de maior participação nogrupo. — Vejam o caso dc Oscar, que foisempre um homem correto e acabou sendochamado dc líder negativo por um treina-dor do São Paulo.

Geraldão tem verdadeiro horror de seridentificado como um dos líderes da Sele-çáo. Mas não é uma postura muito diferen-te da de Careca, por exemplo. Careca,ídolo, jogador mais conhecido c capitão daequipe, sempre analisa friamente e expõeseus pontos de vista com clareza, mas nãogosta de parecer a voz central do grupo."Falo

por mim", repete sempre que oassunto pera polêmica.

Não temos líderes — argumentaRicardo, do Guarani. — Todos somoslíderes. Decidimos que não seremos repre-sentados apenas por dois ou três jogado-res. Negociaremos sempre cm conjunto,com todos presentes. Tem de ser assim.Senão, um sempre acaba se desgastandomais do que outro.

Ricardo chegou a esta conclusão noPré-Olímpico, quando formou junto comPaulo Vítor e Nelsinho uma comissão paradiscutir os interesses dos jogadores. Nãodeu muito bom resultado.

O grupo deve assumir todas asresponsabilidades — afirma Júlio César. —Em minha opinião, o capitão, por exem-pio, deve servir apenas para dentro decampo ou para passar algum recado dacomissão técnica aos jogadores. No mais,tem de ser igual a qualquer outro.

Assim, sem uma elite, não há privilé-gios e nem surgem grupinhos, argumentamos jogadores.

Antigamente, ouvíamos falar que aSeleção Brasileira era cheia dc grupinhosdo Rio, de São Paulo, e assim por diante.Nesta atual, não há nada disso — garantiuNelsinho.

A Seleção do Chile — que joga ama-nhãà noite sua classificação para a segundafase da Copa América com a SeleçãoBrasileira precisando da vitória — tem umproblema muito sério na zaga: a contusãodo zagueiro central Astengo, que saiu decampo no jogo com a Venezuela sentidomuito o joelho esquerdo.

Astengo pediu ao técnico OrlandoAravena para voltar a Porto Alegre (elejoga no Grêmio). Ele não acredita quepossa atuar mais nessa Copa América.Aravena, no entanto, deixou a respostapara hoje. Além de Astengo, a Seleção doChile que vai enfrentar o Brasil deve ter

João Saldanha

O futebol curioso

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II1111JAL DO BRASIL

Cidade :

"Vifc

R,o de Janeiro — Quinta-felra, 2 de julho de 1987 -

ii ill i ( explilando

lamWnu'passive!dccometer mas n3o Justiqa, Wellington Morcira Pimcntel. fez .^L *¦'."'admitiu que sua dccisao inicial tenha sido um uma dcclaratfoelogiandosua pusis-ao hunul- '' crro, pois'sc'basciiU na de. como deve scr todo magistrado, porque .' .— Nafigurado juiz esiri sendo crucifica- nao vacilou cm recuar ao ver que se equivo-da toda uma sdric dc erros falhas da numa decisAo. E aprovcilou fejkadministragao publico — dcfendeu-sc, para reclamar dc um editorial puhlicado cm 1mando que, como juiz, condenas- O Globo dc ontem, que condcnou o fato dc .', wS Isc os manifestantes que participaram dos clc ter cassado sua propria liminar c. pela ....tumultos de anteontem no centra da cidade. primcira vci, indignado, abandonou torn

f?"" ^\cM

ffenomeno coletivo sob forte emoi;a'o mclhor cu manter minha inabalave'i decisao'c I "*"

flisou, considcrando esse aspecto como um dcixar 0 pau comcr solto? \ rfator atcnuantc para as pessoas que foram -. ' 3tv". ' Jipresas durante a manifestaqao. "Um bom „i„HirDrIIf1Î'u que canisidcrou justaj| rci- \ . IW 11|advogado criminalism conscguiria uma ab- J|J™gj|JP^^Xc^m^.2 '

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de^SSTarifasôsdonosdascmprt para

recebessen/Tusta O juiz Ivaldo Corrca dc Souza concor- >/J^F. »—Eu achci que havcria uma convulsao dou com duas afirmaqocs tclcspcc- •'V^SMr '"":-!- ^social as empresas paralisasscm scrvi- tadores durante 0 programa Sent Censura: M

c scria pior que o aumcnto. uma, dc que ele "marcado para "" .^jgiBMp /aumento scria um mal mcnor resto da vida"; outra, dc que "reccbeu '/jH: /

admitindo que pensou duas antes dc um pepinoque transformou numa bomba "* % . "*; '••>' vflHB-'. -

conccder a liminar, scxta-feira passada. suas mans". .1mM| •* xj&fiiK?!''-que, situaqaose rcpetissc, "pensaria Ele contou que esta a primcira Sn ,': :SS§ijf^MPur^'

"espcro que a ultima, porquehouvc pcrccntual do varas dc c a

lH^ ® ^ n-r rTftT^P GOVERNO DO ESTADO DO RIO l)E IANE1ROI , r'''titfrff^^',tsrr^Bf'e^^^ »l'Jlri' fîK SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURAa'NDAÂO DE AK1LS

onibus —, o ministro Bresser Pcreira enviou 1^1 37% (JedeSC0nt0em3VîJ^ ||

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Rpfinnsta nllPffa de atos extrenudos, sempre condcnados PUCSpUSld tllCgd por ministros e autoridades que costu- | .teatro"municipaldoriodeJaneiro.

. y , . _ mam classifica-los como coisa orquestra- P g #m ^9 -—;mais rapido do uviiwrnMn. Cjmicn ^"on" c^'St.silea«gX orasueira. I udo indica que a fragil demo- jg ZT _ __ ~—_ jrjr "JJUT""" d. jo* eduardo alvares r.aimundo mettrem-« „„ rtflMAm.n.Ti, cracia cstaria mais protegida se as anali- 11 m # 1 ttomHo Arthur Thompson .. ..." Fernando ted£eiraque se esperava mt^mLSmm*,^. | VtlXILItK arrr= aaBSSss ®a,«r bra-quebra. Ou vissem 0 que ele pode W ¦¦¦ I ^1 HMSI ¦¦¦ ¦ ¦¦ Dutiabc inacio de nonno \aldir ribeiro

Orivaldo Perin encemr de positivo. Para o governador '[ ... i~>ST m =T lSctpr^T l^toL mI^vit—— do Mate Grosso do Sul. Marcelo Miran- I I ,Mran/« sii ea stopatto geisa vidai.Ej1 ntre os grandes movimentos popu- da. por exemplo. o povo carioca deu J^l ¦ ¦¦ Zumgj wilson carrara ... carlos dittert mant ll pascoaCJ lares que marcaram a vida e as ruas mostras deque esta querendo o conge/a- la ^ Mltt. ^ c on,u«„ Su,^ dc to Ma. wifSStdo puis nos anos mais rcccnt cs, ncm a men to do Piano Bresser. ¦¦¦¦¦¦¦¦¦historica marcha pelas Diretas-ja conse- "Eles agora so atendem a genre de- ^,„aj wkY^;iSrd devosguiu resposta tao imediata quanto 0 que- baixo de pau. Nao adianta mais a nente ¦ ¦ ¦¦ ¦¦ ¦ iiumm^M: samuel bettsbra-quebra de terga-feira no ccntro do fazcr passeata com protegao da poficia". I m. Jl m. M ^^l^ltiArcoÛKSMAN^*Rio de Janeiro. Ao lado da analise que dizia um sindicalista presente ao pacifico ^ sUtmto§xo. manoel cellariotodos. governo egovemados. uinda cstao movimento de ontem na Rio Branco, Conogrrf* dennis gray(azendo sobre as fotos dos jornais de ainda suja por cacos de vidro da batalha it ftiry*» .Wsoci d* Thmpor*u Je <V" Fernando bicudoontem. os jornais de Imjc publicam o da vespera. Na avenida, os sindicalistas JORNAL DO BRASIL ¦¦¦¦¦¦¦HHPf'SPSiTVSFSPiSPWSHflHHH^HMiresultado da manifestagao: as passagens comScaram a faturar satisfeitos a reper- /fl Qgg ' P» _ — 1 HHHIiHHIEUttSli^M^HHMiMllBBIHHHiide onibus do Rio continuant congeladas cussaodoquebra-quebraquenaoorgani- V lcLSSlllCcLCIOS TvM.^n cl \*n„ U ..„, n„ Acc. de agora em diante. qualqucr reajuste zaram. Entre os panlletos distribuidos, —————- ——— Iraclufao aimûltanea com Lxgcnda em ortuguesdc tarifas urbanas tern que passar por trcs deles erarn dc cntidades que atri- _ ... ^ : ELENCO OURO: 10 7, aShs; 12/7,20 hs. l-l 7.21 hsdois ministerios. a Fazenda e o Desenvol- buiam ao povo a vitoria contra 0 aumcnto ^ 'Tj ELEN'GO PLAT1NA: 9/7, :i hs - il,"^, 16:30 hsvinwnto L'rbano. dos onibus. "Sentiram a firmcza do no- mmmM&m wTZâ |.V;^ ^ : ....... ...... _ , __ fv T^SSmii* i*l> 1,^^* t ¦> nevioi ckjo ij/eitm J &.'cr*,*j urn j'iu< pm/a trndj jntecipjdj Je rrmpctrjJj ;m frJhcierut Jo Tejrm .Sfu.nn.jPdJ.Ao agir asstm, c possivcl que ogovcr- van . ahrnuva 0 panflcto do PI. "Povo .lgjjllr H' imwumto&, m>>iivwno (c com clc o juiz Ivaldo Correia dc impos vitoria importante". proclamava wjrj**1 ' T¦ ; ''''"

iîTY• -Sousa. que tambem recuou J;t dccisao a WavergSncia Socialista. "Povo enfren- uQQp^llli1 ^ '

j M s jftfavor de um aurmnto de 50rr nas passu- tou bombas". Icmbrava o Partido Comu- "--^ZT-i Ji | cfâ ITbeIli petrobrxsgens) esteja sinalizando que cede'¦ diante nisti do Brasil ij'aa.âawp*'"

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de atos extremados, sempre condenadospor ministros e autoridades que costu-mam classificá-los como coisa orquestra-da para desestabilizar a frágil democraciabrasileira. Tudo indica que a frágil demo-cracia estaria mais protegida se as análi-ses buscassem também as causas do que-bra-quebra. Ou vissem o que ele podeencerrar de positivo. Para o governadordo Mato Grosso do Sul, Marcelo Miran-da. por exemplo, o povo carioca deumostras de que está querendo o congela-mento do Plano Bresser."Eles agora só atendem a gente de-baixo de pau. Não adianta mais a gentefazer passeata com proteção da poUqBÈdizia um sindicalista presente ao pacificomovimento de ontem na Rio Branco,ainda suja por cacos de vidro da batalhada véspera. Na avenida, os sindicalistascomeçaram a faturar satisfeitos a reper-cussão do quebra-quebra que não organi-zaram. Entre os pantletos distribuídos,três deles eram de entidades que atri-buiam ao povo a vitória contra o aumentodos ônibus. "Sentiram a firmeza do po-vão", afirmava o panfleto do PT. "Povoimpôs vitória importante", proclamava aConvergência Socialista. "Povo enfren-tou bombas", lembrava o Partido Comu-tusta do Brasil

5 RECITAS EXTRAS

Resposta chega

mais rápido do

que se esperava

Orivaldo PêrinL1 ntre os grandes movimentos popu-MIà lares que marcaram a vida e as ruas

do país nos anos mais recentes, nem ahistórica marcha pelas Diretas-já conse-guiu resposta tão imediata quanto o que-bra-quebra de terça-feira no centro doRio de Janeiro. Ao lado da análise quetodos, governo e governados, ainda estãofazendo sobre as fotos dos jornais deontem, os jornais de hoje publicam oresultado da manifestação: as passagensde ônibus do Rio continuam congeladase. de agora em diante, qualquer reajustede tarifas urbanas tem que passar pordois ministérios, a Fazenda e o Descnvol-vimento Urbano.

Ao agir assim, e possível que ogover-no (c com ele o juiz Ivaldo Correia de

¦Sousa, que lambem recuou dl decisão afavor de um aumento de 50% nas passa-gens) esteja sinalizando que cede diante

JORNAL DO BRASIL

CidadenAo Iode ser vcndido separadamente m

Matai Arlhou

Circulação restrita ao Grande Rio Rio de Janeiro — Quinta-feira, 2 de julho de 1987

Notoriedade começa com videopôquerVoltar atrás em decisões polêmicas, re-

conhecendo que errou no julgamento, marcaa atuação do juiz Ivaldo Correia de Sousa na2" Vara de Fazenda Pública, onde assumiuhá apenas nove meses: ele recuara em outu-bro do ano passado de outra autorizaçãoprovisória, daquela vez para o funcionamcn-to de máquinas de videopôquer, concedendoliminar a uma empresa (Rio Minho Distri-buidora de Máquinas de Pôqúer).

Naquela ocasião, ninguém se preparoupara quebrar as máquinas — como ocorreucom os ônibus — ou xingou o juiz, mas elesimplesmente havia desconhecido uma dcci-são anterior, de segunda instância (portantoacima de sua autoridade), do desembargadorFernando Celso Guimarães] do Io Grupo deCâmaras Cíveis do Tribunal de Justiça. Odesembargador manteve a proibição para ofuncionamento do videopôquer no Rio, em 9de outubro de 86, e apenas 15 dias depois(24/10) o juiz Ivaldo liberou as máquinas daRio Minho.

Liberou, mas voltou atrás quatro diasdepois, suspendendo os efeitos da liminar damesma forma que sustou o aumento provisó-rio dos preços das passagens de ônibus, queele próprio autorizara. Justificou, no caso do

videopôquer, que recebera um laudo emitidopelo Instituto Carlos Éboli atestando que setratava de um jogo de azar.

Suspensão inevitável — Mes-mo que o próprio juiz Ivaldo de Sousa nãohouvesse revogado a liminar, o aumento daspassagens de ônibus autorizado provisória-mente estava com as horas contadas.

Outras autoridades da justiça estavammobilizadas, desde a manhã de segunda-feira— antes mesmo da manifestação na AvenidaRio Branco — para tentar suspender amedida, como o promotor de justiça HélioGama, da Curadoria dos Consumidores (ór-gáo do Ministério Público), além do procura-dor-geral da Justiça, Antônio Carlos Na-vega.

Hélio Gama dirigiu-se à Curadoria logocedo, determinado a pedir ao procuradorNavega que entrasse com recurso junto aopresidente do Tribunal de Justiça, para ten-tar derrubar a liminar. Navega, por sua vez,procurou o presidente do Tribunal, Welling-ton Moreira Pimentel, com a mesma inten-ção. No meio da tarde, aliviados, ambosreceberam a notícia de que a liminar forasustada — quando a revolta popular játumultuava o Centro.

O juiz Ivaldosabe que está"marcado

para o restoda vida"depois do<í * 99

pepinorecebeu

A Recita de Terça-feira 30/6 foi adiada para Terça-feira l-i/7 is 21 h.s.,com o mesmo elenco. O mesmo ingresso continua válido.

Juiz passa

o dia se explicando

Passagens sobem em todo

o país

dia 25 de julho

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|è &_ JORNAL DO BRASIL

Classificados

A mais nova estrela

da cidade diz queaplica a lei, não a faz

O juiz Ivaldo Corrêa dc Souza, da 2aVara de Fazenda Pública, passou o dia deontem se explicando. Deixando de lado seuretraimento habitual, ele deu várias entrevis-,tas na parte da manhã e passou a tarde nosestúdios da TVE, onde foi a estrela entre os10 convidados do programa Sem Censura,crivado de perguntas pelos participantes cpelos telespectadores.

Hm todas as oportunidades, ele fez ques-tão de afirmar que a concessão da liminarque permitiu o aumento das passagens deônibus foi baseada numa decisão técnica,que não levou em conta os aspectos políticosou sociais, mas apenas a lei.

— O juiz aplica a lei, não a faz —comentou. — Se a lei não é boa, temos naConstituinte uma ótima oportunidade pararesolver essa situação. Por força de leis malelaboradas, nem sempre o que é legal éjusto, e às vezes o que é justo não 6 legal.

Durante o programa da TVE, o juizIvaldo Corrêa de Souza fez um sinal dcconcordância com a cabeça, quando ouviuum comentário feito por um telespectador,que dizia que um juiz é um ser humano c

também é passível de cometer erros, mas nãoadmitiu que sua decisão inicial tenha sido um'erro,

poís'se"bascoü na lei.Na figura do juiz está sendo crucifica-

da toda uma série de erros e falhas daadministração pública — defendeu-se, afir-mando que, como juiz, talvez náo condenas-se os manifestantes que participaram dostumultos de anteontem no centro da cidade.

Foi uma explosão popular incontidadiante dc uma sucessão de problemas, umfenômeno coletivo sob forte emoção — ana-lisou, considerando esse aspecto como umfator atenuante para as pessoas que forampresas durante a manifestação. "Um bomadvogado criminalista conseguiria uma ab-solviçáo".

O juiz contou ainda que, no seu pedidode aumento das tarifas, os donos das empre-sas alegaram que poderiam parar os ônibusse não recebessem justa remuneração.

Eu achei que haveria uma convulsãosocial se as empresas paralisassem os servi-ços, c isso seria pior que o aumento. Oaumento seria um mal menor — comentou,admitindo que pensou duas vezes antes deconceder a liminar, na sexta-feira passada, eque, se a situação se repetisse, "pensaria trêsvezes", mas daria a mesma sentença nova-mente, porque foi justa, mas reconheceu quehouve erro no percentual do aumento.

Ele fez questão de contar durante oprograma que o presidente do Tribunal de

• TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO •

Justiça, Wellington Moreira Pimentel. fezuma declaração elogiando sua posição humil-dc, como deve ser todo magistrado, porquenáo vacilou cm recuar ao ver que se equivo-cara numa decisão. E aproveitou as càmeraspara reclamar dc um editorial publicado cmO Globo dc ontem, que condenou o fato deele ter cassado sua própria liminar e. pelaprimeira vez, indignado, abandonou seu tomcomedido:

— SErá que da próxima vez vai sermelhor cu manter minha inabalável decisão cdeixar o pau comcr solto?

Ele repetiu que considerou justa a rei-vindicação das empresas para um aumentodas tarifas, mas admitiu que o índice tem queser revisto. "O juiz não tem a pretensão deser infalível, c existe a segunda instância pararever sua decisão", afirmou.

O juiz Ivaldo Corrêa de Souza concor-dou com duas afirmações feitas por telespec-tadores durante o programa Sem Censura:uma, de que ele ficaria "marcado para oresto da vida"; e outra, dc que ele "recebeuum pepino que se transformou numa bombae estourou nas suas mãos".

Ele contou que esta foi a primeira vezque deu a decisão concedendo um aumento e"espero que seja a última, porque existem 10varas dc Fazenda c foi uma fatalidade aquestão cair na minha. Mas são ossos doofício".

BRASÍLIA — A partir de 25 de julhopróximo, as passagens de ônibus serão rea-justadas em todo o país. As prefeituras terãoque submeter os aumentos a critérios previa-mente estabelecidos pelos ministérios da Fa-zenda e do Desenvolvimento Urbano. On-tem, por decisão dos ministros da Fazenda,Bresser Pereira, e das Minas e Energia,Aureliano Chaves, as empresas de transpor-tes coletivos tiveram ampliado de 13 para 45dias o prazo para pagamento do óleo dieseladquirido à Petrobrás.

Entre as novas medidas adotadas ontempelo ministro Bresser Pereira e anunciadaspelo subsecretário para preços públicos daSecretaria de Abastecimento e Preços(Seap), está o plano do governo federal parao reequilíbrio financeiro das empresas até ofinal do ano: "Vamos eliminar as defasagensdas tarifas de ônibus até dezembro", anun-ciou Paulo Galetta. Os reajustes serão pro-gressivos. Galetta lembrou que de dezembrodc 1976 até maio último as tarifas subiram,cm média, 270% em todo o país.

Campanha — O subsecretário justi-ficou os reajustes antes do fim do congela-mento de preços dizendo que "há capitais,como João Pessoa, que enfrentam defasa-gens muito grandes, de até 130%". Com osincidentes do Rio ainda frescos na memória,os técnicos da Seap decidiram que farão naúltima semana de julho uma campanha pu-blicitária para esclarecimento ao púb"lico so-

bre a necessidade do "reajuste emergen-ciai", que sairá até Io de agosto.

"Nós vamos mostrar ao usuário o queaconteceu com o combustível e com ossalários, que foram reajustados", disse Gal-leta. Os critérios para os reajustes de tarifasserão a defasagem atual das empresas e adata do último reajuste, adiantou. "SãoPaulo, por exemplo, dificilmente terá defasa-gem. pois aumentou as tarifas em 433 porcento de dezembro para cá."

Impostos — Além das medidasanunciadas por Galleta, que a princípio de-vem vigorar apenas durante o congelamento— 110 período chamado de flexibilização depreços após o congelamento, deverá haveroutro plano governamental para tarifas deônibus —, o ministro Bresser Pereira envioutelex aos prefeitos de capitais para sugerirque concedam isenção do ISS às empresas detransportes coletivos. Aos governadoresBresser solicitou que náo cobrem delas o1PVA (Imposto sobre Veículos Automo-tores).

Galetta informou ainda sobre a disposi-ção do governo de ampliar de 30 para 50 porcento o total financiado pelo BNDS pararenovação de frota de coletivos e lembrouque a dilatação do prazo para pagamento dodiesel será subsidiada pela Petrobrás - nomês de julho, a empresa estatal deixará c"ereceber CZ$ 1,2 bilhão.

Atorrs, B-illct, Coro e Orquesrrj SinfónKJ do Teatro Municipal tio Rk» de JmeiroDirvçjo Cèwcj: SÉRGIO BRITTORrgènaj: ISAAC KARABTCHEVSKY • Gt RARD DEVOSUumiruçjo: SAMUEL BETTSOi/ryJo Musiali ISAAC KARABTCHEVSKYCaúrio: MARCOS H AKSMANMjcutv Jo Coro. MANOEL CELLARJOCorrvçrjÃj DENNIS GRAY

Tradução Simultânea com Legenda em PortuguêsU.Í.NCO OURO: 10 7, 21 hs. U17,20 hv 14/7. 21 h>.

El LNCO PI ATINA: 9 7., 21 h-s. 11 7; tói-Ul hs.\ etchcos rvio iuîrm j jJtençio vn mw pm, io \rndj jnteapjdi Je Tempot&Jj oj» bdhfíerut Jo Tcjrrv MuntapjJ.Inturmjyõn /v/o rdetune 220-?SS4fnsj e Citrunxe C/S S 4C\K Kh Pij/nt c flx'. »¦ > V«frr (:S *>;..«», Bikjo Simpici í . S v'»\ í>jJenj e ALnrrai C/S JOOjX); (Xiimi Uarnle Estudante í/S

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ELENCO OUROISOLA jONESEDUARDO ALVARESARTHUR THOMPSON ..RUTH STAERKEINÁCIO DE NONNOINÁCIO DE NONNOVICTOR PROCHETLAURICY PROCHETSILÊA STOPATTOWILSON GARRARA

ELENCO PLATINACELINE IMBERT SILÉA STOPATTORAIMUNDO METTREFERNANDO TEIXEIRALÚCIA MAZZAR1AVALDIR RIBEIROVALDIR RIBEIROJOEL TELLESCAROL McDÁVITGEISA VIDALCARLOS DITTERT MANTEL PASCOA

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11

R Pannst<l ^llP(ra dc atos cx!rcm:hlos- sempre condcnadosllCSpUSId LlicUd por ministros e autoridades que costu-

, , , i mam classifica-los como coisa orquestra-mais rapido do da para desestabilizar a fragil democracia

li brasileira. Tudo indica que a fragil demo-rfn p cp pgnprava cracia cstaria mais protegida se as anali-UU.C BC ColJcI flVa ses buscassem tambem as causas do que-

bra-quebra. Ou vissem o que ele podeOrivaldo Perin encerrar de positivo. Para o governadordo Mato Grosso do Sul, Marcelo Miran-

L1 ntre os grandes movimentos popu- da. por exemplo, o povo carioca deuMmA lares que marcaram a vida e as ruas mostras de que esta querendo o congela-do pais nos anos mais recentes, nem mento do Piano Bresser.histdrica marcha pelas Diretas-ja conse- "Eles agora so atendem a gente de-guiu resposta tao imediata quanto o que- baixo de pau. Nao adianta mais a gentebra-quebra de terga-feira no ccntro do fazer passeata com protegao da poficia".Rio de Janeiro. Ao rado da analise que dizia um sindicalista presente ao pacificotodos. govemo e governados. ainda cstao movimento de ontem na Rio Branco,fazendo sobre as fotos dos jornais de ainda suja por cacos de vidro da batalhaontem. os jornais de hojc publicam da vespera. Na avenida, os sindicalistasresultado da manifestagao: as passagens comegaram a faturar satisfeitos a reper-de onibus do Rio continuant congeladas cussao do quebra-qucbra que nao organi-e. de agora em diante. qualqucr reajuste zaram. Entre os pantletos distribuidos,de tarifas urbanas tern que passar por trcs deles erarn dc cntidades que atri-dois ministerios. a Fazenda e o Desenvol- buiam ao povo a vitoria contra o aumentovimento L'rbano. dos onibus. "Sentiram a firmeza do po-Ao agir assim, e possivcl que ogovcr- vao", afirmava o panflcto do PT. "Povono (c com ele o juiz Ivaldo Correia dc impos vitoria importante". proclamava a¦ Sousa. que tambem recuou da dccisao Wmvcrgehcia Socialista. "Povo enfren-favor dc um aumcnto de 50% nas passa- tou bombas ". Icmbrava o Partido Comu-gens) esteja sinalizando que cede diante nista do Brasil

Iga o local a empresa Car-cqntrato foi feito por 20 /I In alumd. mm memaL I6 de CZS 135 mil, mais WmynKTrnw^^B ipmil de condominio. Nos ¦ ll|M|MHljM•/os da griffe Pierre Car-i Sag Paulo, a informagaote uma "possivel reabertu- ''¦' \

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Formaram-se filas em todas as agincias para pagamentos e depdsitos de poupanqa

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dores decorados em estilo art- decoragao Gcou a cargo de Pierre restaurante, com a sua capacida- mas s° Puê vir aclu' hoje (ontem)nouveau so <1 quebrado pela musi- Pothier, autor da instalagao de de incompleta, estava em regime trazendo uma mensagem de paz—ca suave tocada num sistema de todos os Maxim's no mundo. de soft-openning, mas o tititi do apregoava Gentileza (Jose Datrino),

I rddio interno do pr6dio. Ha dois Quern conhece o Maxim's de Pa- high-society falava em fracasso. Snhccido pelaSlffiraiâ? pdksanos nao se ouvem mais o tilintai ns pensava que estava dentro de- O pior realmente aconteceu em barbas e cabelos longos alem dados copose as conversas do beau- le. Pinturas retratando a belle- de fevereiro de 1985, quando um tabuleta com cata-ventos verde-¦ tiful people, frequentadores do ^poque em todas as pa redes, es- oficial de justiga lacrou as portas amarelo —"a tabua da lei", onde sefamoso restaurante Maxim's, que cultura na entrada, vitrais reves- do restaurante. Na epoca, para le:

"Gentileza gera gentileza, amor,

funcionava ali. As luzes estao tindo o teto. No salao principal, Pierre Cardin e Andr6 Chamou- beleza, perfeiqao, bondade, e rique-

falido, mas

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Geraldo Viola

Formaram-se filas em todas as agências para pagamentos e depósitos de poupança

Banco enche como em fim de mês

2 quinta-feira, 2/7/87

BRASIL

Cidade

Transporte Crítico

Um

aspecto fundamental dos graves acon-tecimentos de terça-feira no Rio, e quede nenhum modo pode ser ignorado pelo

poder público, é a deplorável situação do seutransporte urbano. Sem qualquer consideração deinteresse social, os seus concessionários não leva-ram em conta sequer o fato de que o preço doônibus é tão importante quanto a comida.

Essa atitude não é nova. é reincidente.Atuou como causa de fundo na violenta reação"• popular. Uma cidade do porte do Rio não podeficar submetida a um sistema de concessões aparticulares insatisfatório para os usuários, tal asua incapacidade de atender ao direito elementardo cidadão de ter transportes decentes.

É preciso que o poder público assuma de veza sua responsabilidade e encontre sem demorasoluções para assegurar melhores transportes àpopulação. O Rio é a única grande cidade domundo em que as concessões de serviços essen-~ ciais, como ônibus e táxis, se fazem pelo tráfico

.. de influência, sem exigências ou obrigações for-| mais.1. Não tem o menor sentido que a exploração

• de ônibus continue fora do controle do município.A sua municipalização é uma necessidade deordem social, até porque os usuários se sentem à

_. vontade para fiscalizar o que é seu. No caso dostáxis, a presença do poder público se justificapara moralizar a concessão, que deve ser entendi-da ou como um privilégio ou como um abuso. E

abuso ilimitado, como passou a ser nos últimosanos.

O Rio está cansado de serviços de ônibus cde táxis como os que tem. Os cidadãos não sesentem seguros ao entrar num táxi e muito menosconfortáveis ao tomar um ônibus. Nem mesmosão capazes de distinguir entre um coletivo regu-lar c um ôriüms-bandalha, como os que trafegamsem qualquer controle entre a cidade e a Baixada.

Hoje, qualquer um compra uma concessãode táxi ou se instala como empresário de ônibus.Ora, esse método é uma afronta aos padrões decivilização do Rio e um menosprezo à sua cidada-nia. O poder público nada exige de um concessio-nário, que manipula a concessão de utilidadesocial como bem entende, até mesmo servindo ocrime organizado.

Enquanto não se decidir a mudar o que estáerrado no transporte urbano, o poder público nãopoderá falar de solução. A melhoria dos ônibusdesde a renovação da frota até a regularidadehorária passa pela municipalização do serviço,cómo ocorre nas grandes cidades, pois não é dolucro que se trata e sim do bem-estar coletivo.

No caso dos táxis é preciso começar tudo denovo. Cassar concessões, sanear o ambiente eimpor deveres a quem detém o privilégio de servirao público. O poder concedente tem de moralizaresse serviço, que até aqui se nutre da corrupção edo desrespeito à lei. A população está fartatambém de táxis inseguros, sujos e perigosos.

Gilson Bnrieio

O movimento nos principais ban-cos no Centro do Rio de Janeiroontem foi intenso, com grandes filasprincipalmente nos guichês de co-brança. Milhares de pessoas nãoconseguiram pagar suas contas quevenciam na terça-feira, já que otumulto nas ruas do Centro nãopermitiu que os bancos funcionas-sem até o final do expediente. On-tem,-muitos clientes aproveitaram achance dada pelo Banco Central,governo do Estado e município quenão cobraram multa sobre seus im-postos.

No Banco Bradesco, agênciaCentral, na Avenida Primeiro deMarço, o movimento era grande. Noentanto, as maiores filas eram naverdade para retiradas e depósitosnos guichês de caderneta de poupan-ça, já que ontem foi o primeiro diaútil de julho. Esta é a maior agênciado Bradesco no Rio e a maior detoda a cidade, mas o movimento naárea de cobrança não foi tão intenso

E por falar ememagrecer, aproveitepara conhecer o rriaisnovo e exclusivo trata-mento da ROSTO &CORPO: Algassudação.Um sistema que dissol-ve celulite e gorduralocalizada — modelandoo corpo através de algasmarinhai e centellaasiática.

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como na terça-feira. É que esta foiuma das pouquíssimas agências queabriram no centro do Rio até o fimdo expediente. Gilson Dutra, geren-te administrativo da agência, contaque na hora do fechamento do ban-co, às 16h30min, ainda havia muitaspessoas do lado de fora. Nesta hora,quando as portas foram fechadas,cada caixa (são cerca de 70 guichês)tinha uma fila de na média 15 pes-soas.

Muitas pessoas não conseguirampagar suas parcelas do Imposto deRenda, IPTU ou outras contas parti-cularcs. Para os pagamentos oficiaisnão foi cobrada nenhuma multa, eaté mesmo a Unif, que serve cornobase para o IPTU, foi calculada combase no valor de terça-feira (CZS199,41). Na agência central do Ba-nerj, na Avenida Nilo Peçanha, omovimento foi bem maior. MárioAlves, gerente, acredita que estafreqüência de clientes foi ainda maisexpressiva porque era dia de aniver-

sàrio de muitas cadernetas e todoinício de inês é caracterizado pormuito movimento.

Na agência Rio Branco do BancoNacional, o motorista da MendesJúnior, Carlos Alberto Martins, quetrabalha no Iraque mas está de fériasno Brasil, pagou suas contas com umdia de atraso. O continuo LiodónioPereira de Lima, da Associação Bra-sileira de Analista de Capitais (Aba-mcc), não conseguiu nem chegarpróximo de nenhum banco devido aotumulto de terça-feira e enfrentouuma fila bem grande para colocar emdia as contas da instituição, semnenhuma multa.

Já na agência central do Brades-co, onde o movimento diário é decerca de 3 mil pessoas, o médicoLouis Correia pagou uma grandequantidade de contas, desde parcelade imposto de renda, IPTU, atécontas particulares, como de condo-mínio. Nestas ele pagou multa, semdireito a reclamações.

Centro perdeu

CZ$ 500 milhões

O quebra-quebra no Centro pro-vocou um prejuízo de CZS 500 mi-lhões só ao comerciantes da Rua daCarioca e adjacências, que tiveramseis lojas saqueadas e depredadas efecharam as portas por volta das 15hde terça-feira. A estimativa foi feitapelo presidente da Sarca (Sociedadeae Amigos da Rua da Carioca),Roberto Curi, que calculou em 50%a redução das vendas naquele dia.

Com exceção dos comerciantesque arrumavam as lojas saqueadas,na área entre as ruas da Carioca e 7de Setembro, ontem de manhã, oCentro não apresentava mais vesti-gios das batalhas travadas entre PMse manifestantes, principalmente naAvenida Rio Branco, ós ônibus in-cendiados foram recolhidos e, alémde poucos cacos de vidro, restaramapenas memórias do histórico que-bra-quebra, o burburinho junto àsbancas de jornal e a inusitada pre-sença de um profeta que não prega ocaos: o Gentileza disse ter ido aben-çoar a Rio Branco.

— Lamentei ver, pela televisão,tanta falta de gentileza no Centro,mas só pude vir aqui hoje (ontem)trazendo uma mensagem de paz —apregoava Gentileza (José Datrino),paulista, há 50 anos no Rio, onde éconhecido pela túnica branca, pelasbarbas e cabelos longos, além databuleta com cata-ventos verde-amarelo — "a tábua da lei", onde selê: "Gentileza

gera gentileza, amor,beleza, perfeição, bondade, e rique-za, a natureza"

Foi curiosa a passagem de Genti-leza em meio ao tumultuado trânsitoda Rio Branco. Para evitar os ônibussuperlotados, muita gente usou ocarro e o movimento cresceu nasprincipais vias entre o Centro e aZona Sul. Mais do que a inesperadapresénça do profeta, certamentecausou espanto ver os estragos em

quatro lojas saqueadas, além de ou-tras três que sofreram tentativa desaque. Ate portas de aço foram ar-rombadas por grupos de populares.

Entre as lojas saqueadas — amaioria por volta das 16h —, a DePiá, de material e equipamentos fo-tográfico, na Rua Uruguaiana 10 —perto da esquina com a Carioca —foi a mais prejudicada. Não sobrounenhuma camera sequer, embora oi-to funcionários estivessem dentro daloja no momento da invasão. Sóescaparam revelações de clientes ealgum dinheiro guardado no cofre —disse a gerente Vera Lúcia da CostaJesus, há cinco meses na empresa.

— Eu nunca vi nada ieual naminha vida. As portas de viBro nãoresistiram às pedras e, de repente, aloja foi invadida por muita gentegritando:

"O Sarney paga o prejuí-zo!" — contou Verá Lúcia, queontem reabastecia a loja com produ-tos de outras filiais, destacando acre-ditar que é Sarney mesmo quem vaipagar a conta, ainda não calculada,em equipamentos fotográficos de al-ta precisão.

Com exceção da UruguaianaDiscão — que tinha grades de ferroalém das portas de vidro —, maisduas loias vizinhas à De Piá foramsaqueadas: a Cogumelo, de modafeminina, e a livraria Ediouro, com afachada para o Largo da Carioca. ACogumelo teve um prejuízo estima-do entre CZS 2 milhões e 3 milhões,segundo o gerente Edmundo Mari-nes, que, sem qualquer reação, nãoteve outra saída senão a de assistirquase 40 pessoas invadirem a loja eaté brigarem por uma peça de roupa.

Na filial das Edições de Ouro(Ediouro), o gerente Válter Wa-shington de Almeida, 58, há 28 naloja, não soube estimar o prejuízo,mas sentiu na pele pedradas de ma-nifestantes — depois de oito vidros

blindex terem sido quebrados, nanorta —, além da fumaça das bom- .oas de gás lacrimogêneo lançadaspela PM, em repressão ao saque.Com um total de quatro mil títulos, alivraria perdeu centenas de livros dearte culinária, computação e dicioná-rios de idiomas, principalmente deportuguês-alemão:

Agora me diz se algum delesestuda alemão — comentava Válterdignado, lembrando ter visto, entreos invasores, muitos jovens mal-vestidos, aturdidos a gritar: "Que-bra! Mata! Quem paga é Sarney!Quem paga é Sarney!"

Ao notarem que havia ainda tresfuncionários na loja — cujas portasforam fechadas quase uma hora an-tes da invasão — os saqueadoresgritavam "sai fora, sai fora!" Válterrecordou que

"parecia saída do Ma-racanã em dia de Fla-Flu". Ele ga-rante, contudo, que

"em 64 foi pior"e está pessimista quanto ao futuro:

Se liberarem o aumento daspassagens daqui a um mês, vai sermuito mais grave.

Outra loja saqueada foi a sapata-ria Dominante, na esquina das ruasda Carioca e Ramalho Ortigào. Oproprietário, José Correia dos San-tos, disse ter sido informado que oarrombamento ocorreu por volta das18h (todos os funcionários já haviamido embora), pelo mesmo grupo decerca de 20 jovens que tentou arrom-bar a Joalheria Esmeralda — na 7 deSetembro com Ramalho Ortigào -e apedrejou a fachada da FarmáciaHomeopática Nossa Flora. Nesta, oletreiro foi quebrado e dois fundo-nários por pouco não apanharam.

Da Dominante, levaram cerca de15 pares de sapato feminino. A Joa-lheria Esmeralda teve uma das vitri-nes quebrada, mas as jóias estavamno cofre.

|—| No 44° andaraã torre doRio-Sul, o silêncio nos corre-

dores decorados em estilo art-nouveau só é quebrado pela músi-ca suave tocada num sistema derádio interno do prédio. Há doisanos não se ouvem mais o tilintardos copos e as conversas do beau-tiful people, freqüentadores dofamoso restaurante Maxim % quefuncionava ali. As luzes estãoapagadas e os salões fechados.Quem poderia imaginar que ummust parisiense com filiais nasmaiores cidades do mundo iriacerrar as suas portas no Rio? Em19S0, o estilista e empresárioPierre Cardin comprou o restau-rante Maxinfs da Rue Royale, 3,em Paris. Próximo de completarum século de existência, é consi-derado um dos mais célebres domundo, parada obrigatória dojet-set internacional, que praticaali o ritual do see and to be seendesde o início do século. A versãotupiniquim do Maxim s deveriarigorosamente obedecer ao décore ao estilo intimista e requintadodo de Paris. Ocupando uma áreade 400 metros quadrados, comvista panorâmica da Zona Sul. areprodução foi o resultado de uminvestimento de 1 milhão de dóla-

res das empresas Cardin. Foramseis meses de obras e o projeto dedecoração ficou a cargo de PierrePothier, autor da instalação detodos os Maxim's no mundo.Quem conhece o Maxim 's de Pa-ris pensava que estava dentro de-le. Pinturas retratando a belle-époque em todas as paredes, es-cultura na entrada, vitrais reves-tindo o teto. No salão principal,pinturas e espelhos com moldurasem madeira em formas art-noveau. Luminárias como flores-de-lis, marca registrada do Ma-xim's, palco, minipista para dan-ça, bar e uma enorme varandacercada por vidros. A inaugura-ção foi marcada com uma grandefesta para 700 pessoas, realizadano dia 6 de dezembro de 19S3,quando se consumiam 30 caixasde champanhe Moet e Chandon,11 de uísque Ballantine's paraacompanharjagoustines avec sau-ce aux safrons ou poissons fricas-sés avec sauce de maionese. Pier-¦re Cardin declarava na época:"Meu sonho está se realizando.Ele não é apenas um restauranteluxuoso, mas um ponto social,pomue envolve tudo: glamour, aqualidade do vinho, dos produtos ¦e das pessoas". Cinco meses de-

SSÜ

pois da inauguração, o gerentesocial Paulo Pilla afirmava que orestaurante, com a sua capacida-de incompleta, estava em regimede soft-openning, mas o tititi dohigh-society falava em fracasso.O pior realmente aconteceu em 6de fevereiro de 1985, quando umoficial de justiça lacrou as portasdo restaurante. Na época, paraPierre Cardin e André Chamou-ton, seu representante no Brasil,o Maxim's não haviasim a firma La Belle mui, an tu-dataria do restaurante. E prome-tiam reabrira casa logo depois docarnaval daquele ano, com umaequipe diretamente importada deParis. Isso não aconteceu até hojee. segundo o chefe do setor finan-ceiro, Elton Silva, da firma Capri,que aluga o local à empresa Car-din, o contrato foi feito por 20anos e o aluguel mgq memaLmente é de CZS 135 mil, maisCZS 45 mil de condomínio. Nosescritórios da griffe Pierre Car-din. em São Paulo, a informaçãoé de que uma "possível reabertu-ra do restaurante só depende deum sinal verde de monsieur Car-din". Bonne chance.

Heloísa Tolipnn

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com ônibus depredados vai a CZ$ 70 milhões

Sousa, ao revogar a liminar, acabou como problema dos usuários, para o presi-dente dos empresários "a cassação nàocassou as dificuldades econômicas dasempresas. I; continuamos com déficitpara cobrir a folha de pagamento, paraconservar os ônibus e para dar bomserviço ã população".

Apesar dessa declaração e do prejuí-zo, ele garantiu que os rodoviários rece-berão o gatilho de junho e o salário, compequeno atraso, está sendo colocado cmdia.

Quanto às conseqüências que podetrazer o novo aumento, marcado paradaqui a 30 dias pelo prefeito SaturninoBraga (ele deve ser em torno de 25%),Resiere diz: "Ainda é cedo para analisar-mos qualquer reaçáo. A preocupaçãocom as manifestações compete aos órgãosde Segurança. O melhor 6 aguardar edialogar com o secretário de Transporte eo próprio Saturnino, para se encontraruma forma de atender ao interesse detodos". Com relação aos prejuízos, Re-siere explicou que as empresas de ônibusnão costumam fazer seguro para ônibus.

Carlos Mesquiid

devido ao grande"Ficaria muito caronúmero de carros.

Em sua opinião,quem vai acabar pagando é o empresário,"embora o mais justo á que se apurassemos culpados pelos estragos entre os popu-lares e eles arcassem com os consertos".

Sobre a ação da polícia, o presidentedo sindicato faz questão de opinar comocidadão. "Na própria segunda-feira eupedi às polícias civil c militar que ficas-sem atentas para protestos contra o au-mento. No dia, porém, diante do que euvi na rua, voltei a conversar com o oficialde dia da Polícia Militar, pedindo queaumentasse o efetivo porque a situaçãoestava incontrolável. Mas o país passapor um momento político no qual aspessoas confundem liberdade com liberti-nagem e, se a polícia age com energia, asentidades a acusam de violenta. O quehouve foi isso. Uma demora da políciacm agir; Quando interveio, teve de fazê-lo com energia". O superintendente da Tijuca, Ernesto Martins, contou que da frota de 120 carros só 96 puderam circular ontem

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Boa tarde amizade.

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De 2a a 6a de 1 às 4 da tarde Você vota ria música do

seu bairro e ganha prêmios.

^ bem com o vida.

,nn.r»T no.on quinta-feira, 2/7/87 CidadeJORNAL DO BRASIL

Prejuízo

O presidente do Sindicato das Em-nresas de Transportes de Passageiros do

. Município do Rio de Janeiro, ResierePavanelli Filho, anunciou que foi da

. ordem de CZ$ 70 milhões o prejuízosofrido com o tumulto no Centro, quando85 ônibus foram depredados. Do total 15foram parcialmente incendiados, oito fi-caram em estado irrecuperável, sete dam-ficados e 55 sofreram pequenas avarias,""'como vidros quebrados e bancos ras-gados.

Tal como o governador MoreiraFranco, Resiere não tem dúvidas de que

.os tumultos "foram organizados". "Or-questrados ou organizados", contudo, elenão arrisca dizer por quem. Limita-se a

- afirmar que sua opinião tem por base aanálise de jornais, do que viu na TV e do

IS que presenciou durante unia hora e meia*'• em que permaneceu na. esquina da Ave-nida Antônio Carlos com Avenida Almi-' rante Barroso. Outro ponto que o leva atal conclusão, explica, e o horário em que

;' tudo começou.— Apesar de os acontecimentos te- .

rem ido alem da nossa expectativa, desdea noite de segunda-feira temíamos rea-

. ções cm conseqüência do aumento daspassagens (de CZS 4,80 para CZS 7,20).Mas esperávamos que os protestos tives-sem início pela manhã, quando no máxi-mo, aconteceriam discussões pela difieul-dade de troco. Para nossa surpresa adepredação aconteceu às 13h, quandopessoas podiam ser vistas com estiletespara esvaziar os pneus e latas de querose-ne para incendiar os ônibus. Pelo que sepôde observar, os pontos de ação pare-cem ter sido previamente estabelecidos.Principalmente os locais onde os ônibuseram atingidos, sempre junto aos sinais,com nítido objetivo de bloquear o tránsi-to. Foi uma verdadeira ação de guerrilha,preestabelecida e muito bem organizada.

Resiere disse também que "forammanifestações alem do aumento dos ôni-bus". Segundo ele, "a insatisfação teveoutros motivos que não nos calte analisaraqui". Mas, se o juiz lvaldo Correia de

Fábrica tem pedido demaisInconformados com o prejuízo

que terão que absorver, pela ausên-cia de seguro, muitos donos de cm-presas de ônibus não tiveram reme-dio senão mandar consertar algunscoletivos com peças que sobraramdos mais danificados nos tumultos deterça-feira. De acordo com o diretorsuperintendente da empresa Tijuca,Ernesto Martins, a fábrica de ônibusCiferal, do Rio, não está dandoconta do grande número de pedidosde peças desde ontem.

Com uma frota de 120 carros,dos quais apenas 96 rodaram ontem,o empresário considerou "uma gran-de injustiça" culparem as compa-nhias de ônibus pelo aumento daspassagens concedido por liminar,que culminou com a investida popu-lar contra os coletivos:

O aumento dos ônibus muni-cipais deveria ter sido dado no dia 11de junho, junto com o dos intermu-nicipais. No dia 12 veio o congela-mento e, com ele, um novo aumentodo combustível. No dia 15, o Estado'concedeu aumento de tarifas retroa-tivo ao dia 11 e o município achoupor bem consultar o governo federalpara liberar os novos preços. No dia16 de junho, um pneu custava CZS20 mil 625,93 e no dia 24 subiu paraCZS 25 mil 330,70, sem que pudés.>e-mos fazer nada — justificou-se.

A empresa Tijuca teve 12 carrosdepredados e dois queimados, umdeles considerado perdido e que es-tava rodando há apenas oito dias. Oprejuízo calculado por Ernesto Mar-tins é em torno de CZS 4 milhões,levando-se em conta que um chassinovo custa hoje, segundo o diretorda empresa, CZS 1 milhão 400 milcontra CZS 200 mil em janeiro. Mar-tins também questionou porque ogoverno só subvenciona o querosenedas empresas de aviação, quando osônibus são importantes meios detransportes de massa.

Também não entendo por quesomente os táxis gozam de isençáo deIPI e 1CM, que, aplicada aos coletivos,baratearia os preços para a população— disse. Dez motoristas de sua empre-

sa foram feridos no tumulto e um deleslevou seis pontos na testa.

A CTC calculou em CZS 2 milhõesseus prejuízos, com 12 coletivos ape-drejados, nove dos quais já voltaram acircular. De acordo com a empresa, afrota já estava reduzida em 30%, com181 dos 672 ônibus considerados irre-cuperáveis. O quebra-quebra de terça-feira eliminou mais alguns e ontem só245 trafegaram pela cidade.

Na empresa Alpha, o diretor JoséGoes estimou em CZS 55 mil o prejuí-zo com a depredação de oito coletivos,cinco já consertados. Dois motoristasferidos e um cobrador atingido poruma pedrada já voltaram a trabalhar.A frota foi reduzida de 132 para 107carros, que rodaram ontem. Três car-ros avariados terão de esperar cincodias pelo conserto.

O administrador da empresa en-campada Transportes América, o ex-deputado Beto Gama, calculou emCZS 160 mil o prejuízo com sete ôni-bus que tiveram os vidros estilhaçados.Segundo ele, cada vidro dianteiro custaCZS 8 mil 600, o traseiro, CZS 7 mil, eos laterais, CZS 800. Dos 134 coletivosda frota, 101 estavam na rua ontem.

A Pégaso teve três carros queima-dos, um parcialmente, e três quebra-dos. A São Silvestre, 11 apedrejados eum queimado, além dos pneus esvazia-dos. Um mecânico disse que os coleti-vos avariados, sem vidros, ficarão al-guns dias na garagem, pois não hávidros em estoque e o mercado nãofornece no momento.

A empresa Amigos Unidos teveseis canos depredados e um queimadono tumulto. O cobrador Antônio Ra-mos Sotero, 30, de uma de suas linhas(Estrada de Ferro—Alvorada), deuontem um depoimento nervoso quesintetizou o clima de terça-feira noCentro da cidade:

— Eu estava na Rio Branco porvolta das 15h. Ao ver a multidãoenfurecida, o motorista tentou darmarcha-à-ré mas não conseguiu. Leveiumas cinco roletadas sem pagamento,antes de começar a correr em direção àPraça 15. A última coisa que vi foi umpassageiro levar uma pedrada na testa.

Seguros não abrangem tudoAs empresas dos ônibus apedrejados

e incendiados por manifestantes em pro-testo contra o aumento das passagens deCZS 4,80 para CZS 7,20, na terça-feira,não terão seus prejuízos ressarcidos.Quanto às lojas saqueadas e carros depasseio danificados, a situação muda,dependendo do tipo de seguro adotado,declarou ontem o fiscal de plantão daSuperintendência de Seguros Privados(Susep), Otávio Souza e Melo.

Enquanto os ônibus contam apenas

com seguro obrigatório, sem direito aamparo dessa espécie, os carros de pas-seio. se tiverem contratos com segurado-ras, serão cobertos normalmente.

Os proprietários das lojas lesadasdurante a manifestação também não te-rão com o que se preocupar, se de seuscontratos constarem cláusulas que asse-gurem a cobertura dos bens em situaçãode tumulto. "De outro modo, serão obri-gados a arcar com os prejuízos", afirmouo fiscal da Susep.

Balanço revelafirmas afetadas

LAZER ArO CENTRO — Aqueles que sabem das coisas nào se oeturoam com tumultos Eu po- exemplo, fugi ao baruino e fuiac NabonaRestaurante onae ao som do piano de Luiz Reis. saboreei tornedor ao Mauro" regado a chope Otmio relax1 Ass m e iodo '»m de tarde nas casas do MauroJesus Nabona e Bemdorm Em ambas, tem música ao vivo ao anoitecer, sem couvert nem consumação Aos sábados, o Nabona 'az «moço rru&ca. ordô suafenoada è disputada por muita gente boa Quanto ao Benidorm Restaurante, recomendo "oaella" "cochnillo". "camarão", "peixes", bacalhau e "churrascode carne séca a abóbora" Faz entregas nas cercanias IDebret. 23 — D tel 240-5479) O Nabona fica na Carioca, 53

EUAS ABIFADEL JR. — Está feliz! Alem da volta do REGINA MÚRMURA — Assessora de imprensa da líneaZico. seu time no S Bento, foi campeão da Olimpíada Júnior, o goleirào, só C, faz retease muito bem Lendo-os. sente-se a gostosura de v a^r nonào agarrou um pênalti. O resto segurou tudo. Nem Zico faria gol. A vitória foi Eugênio C Dia, 7. na Igreja S Camilo ae Lei* s 25 anos de amor verdadeirode 7 x entre Cleyde-Nélio Carvalho

A Secretaria de Transportes divul-gou a lista de empresas que tiveramônibus atingidos e o número de veícu-los danificados. Também o Sindicatodas Empresas de Transportes de Passa-geiros do Município do Rio de Janeirofez um balanço dos prejuízos em cadaempresa. Os números são os seguintes:CTC — 12 ônibus apedrejados, comvidros quebrados e pneus furados. Ne-nlium ficou irrecuperável.Reat (a mais atingida) — 31 ônibusavariados, 6 incendiados e 25 depreda-dos. O prejuízo é de CZS 30 milhões.Redentor. 15 ônibus avariados, novecom vidros quebrados (foram restaura-dos e rodaram ontem).América: Seis ônibus depredados.Nas empresas particulares— Aufo Dieset. Seis ônibus totalmentedestruídos, sendo um com princípio deincêndio.Típica S/A: Dois ônibus totalmentequeimados (viraram sucata) e 10 compára-brisas quebrados, vidro dianteiroe laterais arrebentados.Sepha: Três carros quebrados.Colúmbia: Oito carros com vidros que-brados.Pégasso: Dois carros incendiados (per-didos), um parcialmente incendiado etrês quebrados.Braso Lisboa: Dois ônibus com vidrosquebrados.Ideat. Três pneus furados.Madureira Candelária: Dois veículosincendiados e cinco quebrados.Nossa Senhora de Lourdes-, Dois car-ros com pára-brisas quebrados e ban-cos rasgados.Rubanit. Um incendiado, dois comvidros quebrados e com princípio deincêndio.Verdum: 30 carros atingidos. Dois comprincípio de incêndio e o restante total-mente destruído.Acari: Um carro com vidros que-brados.Estrela: Cinco carros com vidros ejanelas quebrados.Mosa: Um carro com vidros que-brados.Paranapuan: Três carros com vidros epára-brisas e janelas quebrados.Sa"o Silvestre: 11 carros com vidrosquebrados e pneus furados.Vila Isabel: Quatro carros com vidrosquebrados.Amiga Unidos-, Um carro com a carro-çaria totalmente queimada, um comvidro quebrado, um com a parte elétri-ca queimada, um com todos as jenelasquebradas, um com os bancos rasgadose outro com todos os vidros quebrados.

Passageiro paga

tudo na

tarifa e é malservido

Luiz Fernando Gomes

Mandados de segurança, ameaças degreve, trocas de acusação. São armascomo estas que, nos últimos anos, vêmmarcando o relacionamento entre as em-presas de ônibus do Rio e as instituiçõesconcedentes e fiscalizadoras do poderpublico. Uma batalha surda e aguerrida,travada nos bastidores, em que a únicavitima é sempre a mesma: o passageiro.A julgar pelo que ocorreu na AvenidaRio Branco, porém, este quadro começaa mudar. Quem paga mais caro pelastarifas e não consegue um serviço de bomnível está disposto a se manifestar e fazerouvir. Ainda que seja pela força.

A tradição sempre legou aos empre-sários a influência maior nas decisões dapolítica de transportes coletivos do Muni-cípio e do Estado, pela própria inérciados governos. Nem a encampação das 16empresas, durante a gestão de Brizola.conseguiu reverter o quadro por comple-to como previa o ex-governador. Semrecursos materiais e às voltas com umalegislação ultrapassada, a Superintendên-cia Municipal de Transportes Urbanos,no âmbito da Prefeitura, e o Departa-inento de Transportes Concedidos, nocaso do Estado, acabam sendo envolvi-dos por artifícios usados pelos donos deônibus, nào raramente na esfera judicial.

— Os empresários do setor foramdos maiores beneficiários pelos anos deregime autoritário. Além de conseguirema divisão da cidade, garantindo a cadaempresa o direito de operar com exclusi-vidade em determinados bairros, acaba-ram beneficiados com leis que tornamobrigatórios os repasses para as tarifas dequalquer aumento de salários e de insu-mos, um privilégio que sempre se voltacontra a população — diz um técnico daSecretaria Estadual de Transportes, queparticipa diretamente das discussões comas empresas.

É com base nesta legislação que osempresários manobram. A liminar do

juiz lvaldo Corrêa de Sousa, aumentandoas tarifas cm até 50%, apesar do congela-mento de preços, foi apenas o pontoculminante desta batalha, ainda que te-nha durado apenas 17 horas antes de serrevogada. Menos públicas — até por nãoter conseqüências como as da violênciade um quebra-quebra —, pelo menosuma dezena de ações judiciais foramimpetradas pelas empresas, individual-mente ou através do sindicato da classe,nos últimos cinco anos.

Em junho de 1984, por exemplo, aadvogada Maria Elisabete Cabral — amesma que conseguiu o aumento daspassagens agora — obteve liminar, emnome da Viação Campo Grande, proibin-do o funcionamento de Kombis que cir-culavam pelo bairro. As Kombis, mesmoatendendo basicamente a áreas semtransporte, foram consideradas pela cm-presa como "uma concorrência irregu-lar". Foi também na Justiça que os em-presários conseguiram economizar cercade CZS 21 milhões, a preços de 1985,derrubando uma portaria uue obrigava ainstalação de limitadores ae velocidade,medida de segurança determinada peloDetran para reduzir os índices de aci-dentes.

Embora continuem a poluir o Riocom a fumaça negra expelida pelos 6ni-bus, os empresários não pagam multas.Com base em parecer jurídico, simples-mente questionam a competência da Fee-ma em realizar a fiscalização e aplicar aspunições, sem ser um órgão específico detrânsito. E impedem sempre recorrendoà Justiça.

A Justiça não é a única arma doarsenal. Freqüentemente, os rodoviáriossão usados como massa de manobra.principalmente quando estão em discus-são aumentos de preços de passagem.Eles reivindicam maiores salários, paramos ônibus — que muitas vezes os própriosempresários não deixam sair da garagem— e provocam o caos.

OBA OBA RECIFE — Elias Abifadel está com tudo Dia 22. com pompas ecircunstâncias, inaugurará na Praia da Boa Viagem (antigo Kartier) nova casa de ' mulatas que nào estàono mapa Estarão 0'esentes o ex-Mimstro Marco Maciei e o ;,'es Comissão üe Turismo na Constituinte,deputado José Moura Na ocasião a ABRASE. va> reun* ABAVI ABIH ABRAjET e empresários ao ramoPedirão maior participação para o turismo que está totalmente esquecido Aliás no Or» Oba daqui, JcrgeNogueira (Jornal dos Clubesl recepcionou candidatas ao concurso Musa do Esporte

ALEGRE PIGALLE — Ponto turístico e de lazer nas esquinas de Atlântica com Joaquim Nabuco. o Pig'alle tem sempre um clima dedescontração e alegria Seus petiscos são bem preparados (gosto do cozido Farto e boml seu chope e bem tirado Í3s preços são bastante acessíveis Servembom camarão ou pene em posta (estacionamento fácil)STAMBUL — Um dos restaurantes especializados em com«ja libaneza Que tem mais prestigio é o Stamb-í de í"ooaa lava* Í-- ocuccs anos defuncionamento o Stambui abriu filiais sempre por exigência de seus inúmeros freqüentadores aê querem jm Stamou covmo oe casa H»r. íurnbu; ncBarraSbopping. em Vila Isabel, vai abrir outro na Barra Quando se fala em comida árabe no Rio. pesa o ~eme do Stambui no baiana cia? ce-e^cas Oatendimento e primoroso Os preços são bastante acessíveis a qualquer bolso íessa é mais uma das vantagens • xzinha arabet Experimente c carie roàmoda árabe" (uma delicia1 i "sf-ha" "tabule", "homos" "kaftas" "kibes" "feijão branco com múscülò" (gostosíssimo e s^cênto y-c:~ • .*3 .v >doStambui Copacabana fica na Domingos rérrena, 221 tei 256-'992

Preocupação

do Sindicato

é o empregoO presidente do Sindicato dos Rodo-

viários do Rio de Janeiro, Luís Martins,lamentou os tumultos no Centro e decla-rou-se aliviado por nenhum de seus com-panheiros ter saído ferido. "Mesmo por-que nào havia motivo para isso. porquenão tivemos nenhuma participação noacontecimento." Quanto ao medo de quea categoria não recebesse o gatilho, con-forme boato que corria entre os motoris-tas, Luís Martins adiantou que "30rc dosrodoviários receberam com gatilho. Naohá razão para temer que os patrões nãopaguem". Várias empresas estão pagan-do. Ele deu como exemplo, a própriaCTC.

Luís Martins disse esperar que osprejuízos sofridos pelos patrões não ve-nham acarretar mais desemprego do queocorre atualmente, quando vários com-panheiros seus foram dispensados. "Mastudo estoura na mão do trabalhador" —acrescentou. "Pode ser que isso aindavenha a acontecer". Quanto ao climaentre os motoristas de ônibus um dia am>svários veículos terem sido incendiados,ele disse:— Não temos nada a ver com isto;não temos que temer porque todas asvezes em que houve aumento de tarifa ajustificativa era aumento salarial. Destavez nós nem tomamos conhecimento.Houve colega que chegou até a cobrar atarifa antiga por desconhecer o aumento.

Apesar de achar que a categoriapouco teve a ver com a manifestação,declarou que para o próximo aumentopretende lançar um apelo à populaçãopara que não agrida o rodoviário, "que sóquer trabalhar e receber um salário jus-to". Ele calculou que 2ürt da frota deixa-ram de circular ontem. e. como conse-qüêncía, 800 motoristas ficaram parados.Por enquanto, em sua opinião, os compa-nheiros não vão fazer nenhuma reivindi-cação salarial. "Mas quando os patrõesobtiverem aumento daqui a 30 dias, va-mos pedir equiparação com São Paulo,onde o piso é de CZS 10 mil 800."

Roteiro turílticopelos rettaurentn

BEBER Mirson Murad

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Biimdo Rua General Urqui/a, 104 — Lcblon va a pesquisa tie linguagem criativas cm ./I ——f tel, 139-2863 v,|° {>§2- 72W c 215-5225), "-p"-—^ Ate h hora\—Madiftlda — Rua Soro-

Municipal le l a- caha. 305 - Bolafo*» - «eM 2^6097; merge IlCiaS/enda avisa 'que vence hoje o prnzapara I ^*&lk ^cl2?l7- ?Upagamen.o da 5''co/.i do iribu.o, para os /^Wvi ,5 ii. r'

' 1 ** Proutoi Socorro* Cardi»coti — Inncontributors corrjffinal de inicriqSo urn; / » - ii. ii n. « -r • <8 — Prontocor - 264-1782 (Rua.SJoAmanitavcnceparaoscontribuintcscom nyjl/Z —— "3

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cho); Beco I. Todos os logradouros aci- / I \ "4S)' 266-1287* (Rua Jardim Botanico.ma sao no interior da Colonia de Pesca Z- / I I \ * Paleolojlal — Comeâ no dia 6, na 448). C'opacabana — IPC — Urgen-/ I \ Gfnica Sao Francisco, com a psicologa cias Pediairicas — 287-6399 (Rua

vjQig I Regina Cilia dc Souza. 0 curso A aiua- Barata Ribeiro, 111). Ilha do Cover-fHI _j- fan de psicdlogos na creche. Aulas as nador — Prosilha - 393-0706 (Rua

V A I n nAV» r\ nn C O atvi r% o VDTl toe segundas-feiras,das ljghis20h30min.aid Cambauba. bli;OOldZityl. Ucllod t/Iil Let! CXHCD 0 dia 27 (274-1212, ramal 36). Ortopedia — Leblon - Cotrauma -

• Psieologla II — wb coordenaqao da 294-SOw (A\ Ataulfo de Paiva. 355);om 0 objetivo de proporcionar lazer e recrea- "Acho importance ressaltar que as portas nao se psicologa Elisa Hoffmann, a Espatjo Cli- Qntrcl - 274-9595 (Av Ataulfo decao as crianffs excepeionais, a professora uni- feeharam para mim. Contci, e ainda conto. com a nica de Psicoterapiaesta promovendo um I'aiv.i, (AS),

versitaria Marlene Morgado enviou, ha cerca de tres colaborai;ao de muita gente. Ocstadoeo municipio encontro para casais gravidos, intitulado Otorrino — topacabana Co.aanos, carta ao JORNAL DO BRAS1L declarando estao nosemprestandoa Escola Pedro Ernesto, e o y/veManJoa^ravidez, as terijas-feiras. 23WI.W(Rua ronclero, 152);ser mac dc uma mcnina exceptional, com vontade DER vai nos ajudar com esclarecimentos sobre das I9h as 20h30min. lemas: a opc||jde Pol iclinicas Ur jrencias —de criar um clube de lazer para as pessoas com tal planta do terrcnoque nos foi dado pelogovcmodo ter um filho, mudan<;as corporais da ges- Copacabana — ( linica . Galdinp

problema. Segundo Marlene, apos a carta ela rece- estado, para a construqao de nossa sede", disse do" etc°M4ximodeapâoantesf]^ Camp^- <Av N. Sra de

beu 300 telefonemas de jVessoas interessadas, e hoje Marlene. Acresccntou que estc tcrreno, localizado do etc. Maximo de Lparticipan.tsu^ popacabana. 41«).0 Sdkucr o Clubc dos E.xccpcionais esta legalmente no Recreio dos Bandeirantes, possibilitara uma '• Reumatoloifla Botafogo- Oenlro wconstituido. / ligaqao maior do excepcional com a natureza. • InforaUtlea I — O Instituto de Ma- ^

Fui observando que as possibilidades de q S61azer esti estudando um programa de tematica e Estatfstica da UERJ inicia no patna, 445, crunos 1306/7).recrcaqao e lazer para a cnanqa excepcional dinit- atendimento aos exceptional carentes, pots a uniao dia 6 o curso Rmmo de anahstas dcnutam 1 med.da que ela comegava a crescer, poi|ela da famnja tem casa um excepcional t de Wm de 5's,t™s A^51^'?" muneiscresce fis.camcnte, e seu cerebro nao acompanha enonnc im^nanaa: "Minha filha Erica, de 15 JL mentalmeme 0^ crescimento d.ssc Marlene Mor- anos, recebe todo o apoio de meu mando e de meu _ O D1 R informa que o tunel Dois frrhJosgado, que e prcsidtntc do Solazcr. O clube parte do 0utro filho, que 6 normal", comentou Marlene. • InformAtican — Comcqam dia 6, na scra fech;uio das 24h dc hoje as 5h depressuposto de que a brincadeira e o lazer sao um ôm Q apC|0 4,Colabore quern tcm filho excepcional Associaâo dos Aniigos Alunos da Poll- amanha, no scntido Ri\mh.t T/'jum. paradircito universal, e considera de grande importancia porque tem; quem nao tem, porque nao tem — tecnica, os cursos ProgramafM basn de serviôsVdeflimpe/a Ue pista, baltzadprcsa parte social. Com cerca de ... socios, reauza senuo uma fornta de agradecer a Deus por nao ter", segunda a quinta-feira, das ish as .ih. c placas! revisao dos telefones internes emensalmente uma festa com recreadpras espectais 0 S61azor rccebc colaboraqoes atraves da conta n° al« S dc e, MicnMnputadores numi«afa>.que sabem. por exemplo que pode haver music. ,9244<9 da Agencia 269 do Banco Itau. parajovens dc 9 a 14 anos.

^ scgundas,

mas nao muito alta, pode Haver brincadeira, mas & quartas e sextas-feiras, das I6h as lHh, nrOIIlOCaOnunca com algo na mao. Os interessados em entrar para o clube devem ate 31 de julho (22l-29.fo) M II

A presidente do Sola/er acredita que "querer c dingir-^ No^ • Teatro- De 6 a 24 deste mes. a CAL Durantc t0| 0 ^ de lho, todo 0poder , c que to. ass.m que ela conseguiu fundar o Senhora dt Copacabana I1183

^ sala 703 - ou prwnove um Curso mtcnsm dc rearm dc tro M);)s

Jc cMlvcr assis.clube, ja que nao dispunha de quant.a suf.ciente: telelonar para 247-2181 ou 2Z/-249U. para atorcs mGssionais. hm aulas de ,inJ0 a qualquer um dos shows do h.ir

segunda a sexta-feira, das 9h as 13h,Joao /-nu. sera sorteado no final do show eNeves (interprctaqao), Juliana C arnciro duas pessoas do crupo nao pacardo o

O ICeasaguinteslar^njaracuja,aipim;

ervico

L Bilgido

4 o Cidade o quinta- feira, 2/7/87 JORNAL DO BRASIL

-jmpostos

ÍPTU — A Secretaria Municipal de Fa-/enda avisa que vence hoje o prazo parapagamento da 5'1 cola do tributo, para oscontribuintes com final de inscrição um.Amanhã vence para os contribuintes comlinal de inscrição 02.ÍSS — A Secretaria Municipal de Fazen-da avisa que o contribuinte do ImpostoSobre Serviço, com final de inscriçãomunicipal número (II, tem até o dia 15dcwlho para o pagamento do tributo, refe-lente a apuração do mês de junho.T4xa de incêndio — O pagamento dalaxa de incêndio, em cota única, para oscontribuintes que tiverem número finalde'inscrição no Cadastro Imobiliário doMunicípioc 4 deve ser feito no dia 15dcjulho. Os imóveis com até 50 metrosquadrados estão isentos do pagamento.Cotações - Um/; C/i 199,41 para IPTUe ÇZ$ 485,82 para ISS e taxa de expe-dierite. Uícrj: CZ$ 485,81.

A Light irá interromper o fornecimentode energia elétrica nos seguintes bairros,ruas e horários para serviços dc manuten-çáo da rede:

Hoje:

Lagoa (entre 8h e I6h) - Ruas Carvalhode Azevedo; Resedá e Fonte da Saudadenúmeros IS7, 193 c 197.Ilha do Governador (entre 8h e 15h) jRuas Alexandre Rosa (trecho); Raul To-lentino; Antônio Sales (trecho); José Bo-nifãcio (trecho); Américo Goulart (tre-cho); Beco 1. Todos os logradouros aci-ma são no interior da Colônia de Pesca Z-10.

É dia do bombeiro brasileiro.

iOoncursos

1'rofcssor Auxiliar I - A Faculdade dcOdontologia da UERJ recebe, somenteaté hoje. inscrições para o concurso deprofessor auxiliar do Departamenlo deOdontologia Restauradora, para as disei-plinas de Oclusào (I vaga de 2l)h) cPrótese fixa (I vaga dc M> ti). O atendi-mento está sendo feito das lOh às I7h, noUoulevard 28 de setembro, 157/2° andar,em Vila Isabel.

Professor Auxiliar II - Também, somenteaté hoje as inscrições para professor auxi-liar do Instituto de Filosofia e CiênciasHumanas, nos Departamentos de Histó-ria (disciplina História Moderna e Con-tcmporânca - I vaga de 20h) e de Cièn-cias Sociais (nas áreas Sociologia - / vagade 20h. Ciências Políticas - l vaga dc 2(ltic Metodologia das Ciências Sociais - Ivaga dc 20h), da UERJ. Maiores detalhesna Secretaria do Instituto, à Rua SãoFrancisco Xavier, 524/9° andar, sala9020| bloco B (2S4-8322, ramal 2565).Medicina - A Academia Nacional deMedicina e a Fundação Joaquim Nabucorealizarão, de 6 a 8 de julho, um FórumSobre Desnutrição Materno-lnfantil, doqual participarão professores universitá-rios e especialistas nacionais e internacio-nais. O evento será na sede da Academia,a Rua General Justo, 356/7" andar. Oquadro a ser abordado no Fórum é alar-mente. Existem no país milhões de crian-ças vítimas de desnutrição, muitas dasquais morrem antes de completar o 1°ano de vida. Entre os participantes. AzorJosé de Lima, professor titular de Pedia-tria da Unirio, Fernando Mello Freyre,presidente da Fundação Joaquim Nabucoe Fernando Figueira, presidente do lnsti-luto Materno-lnfantil de Pernambuco.Detalhes 11a Academia Nacional de Me-dicina.

çiongresso

Frutas e legumes

Sólazer pensa

em carentes

Gom o objetivo de proporcionar lazer e recrea-

ção às crianças excepcionais, a professora uni-versitária Marlcne Morgado enviou, há cerca de trêsanos, carta ao JORNAL DO BRASIL declarandoser mãe dc uma menina excepcional, com vontadedc criar um clube de lazer para as pessoas com tal

roblema. Segundo Marlcne, após a carta ela rece-eu 300 telefonemas de jVessoas interessadas, e hoje

o Sólazer o Clube dos Excepcionais está legalmenteconstituído.

— Fui observando que as possibilidades derecreação e lazer para a criança excepcional dimi-nuíam à medida que cia começava a crescer, pois elacresce fisicamente, e seu cérebro não acompanhamentalmente o crescimento — disse Marlcne Mor-gado, que é presidente do Sólazer. O clube parte dopressuposto de que a brincadeira e o lazer são umdireito universal, e considera de urande importânciaa parte social. Com cerca de 250 sócios, realizamensalmente uma festa com recreadoras especiaisque sabem, por exemplo, que (iode haver música,mas não muito alta, pode haver brincadeira, masnunca com algo na mão.

A presidente do Sólazer acredita que "querer e

poder", e que foi assim que ela conseguiu fundar oclube, já que não dispunha de quantia suficiente:

"Acho importante ressaltar que as portas não sefecharam para mim. Contei, e ainda conto, com acolaboração dc muita gente. O estado c o municípioestão nos emprestando a Escola Pedro Ernesto, e oDER vai nos ajudar com esclarecimentos sobre aplanta do terreno que nos foi dado pelo governo doestado, para a construção de nossa sede", disseMarlene. Acrescentou que este terreno, localizadono Recreio dos Bandeirantes, possibilitará umaligação maior do excepcional com a natureza.

O Sólazer está estudando um programa deatendimento aos excepcionais carentes, pois a uniãoda família que tem em casa um excepcional é deenorme importância: "Minha filha Erica, de 15anos, recebe todo o apoio de meu marido e de meuoutro filho, que é normal", comentou Marlene.Com o apelo "Colabore quem tem filho excepcionalporque tem; quem não tem, porque não tem —sendo uma forma de agradecer a Deus por não ter",o Sólazer recebe colaborações através da conta n°19244.9 da Agência 269 do Banco Itaú.

Os interessados em entrar para o clube devemdirigir-se à sede administrativa — Avenida NossaSenhora de Copacabana, 1183, sala 703 — outelefonar para 247-2181 ou 227-2490.

Dança - começa no próximo dia 10. e seestende até dia 18, no Fashion Mall-'Shopping & Charme, o 2° CongressoInternacional sobre a Dança, que serápresidido por Dalal Achcar. A aberturaserá üs 20n no Teatro do Hotel Nacionale o evento será de fundamental importãn-cia para o desenvolvimento do ensino daDança 110 Brasil. Com a expectativa dereceber de 2500 a 3000 congressistas detodo o país, a Associação de Ballet doRio de Janeiro, com o apoio da UNIC —União Internacional de IntercâmbioCultural, organizou uma programçào in-tensiva, que consta de aulas práticas eteóricas, abrangendo diferentes técnicase modalidades do ensino da dança. Aprogramação prevê igualmente a realiza-ção de uma série de palestras sobre lemas,relicionados com a dança, desenvolvidospor reconhecidos profissionais do Brasil edo exterior. Maiores informações pelostelefones 255-4445 ou 267-4969.

jj^rquidioceseO Bispo Auxiliar do Rio. D. José Carlosde Lima Vaz celebra, às 9h. a missa daPáscoa dos presos do Instituto PenalPlácido Sá Carvalho, em Bangu e às lOhvisita os presos do Instituto Penal VicentePiragibe, ainda em Bangu.

(não estão no período da saíra). Osdemais produtos estão estáveis.Feira do Produtor: Tijuca - Praça doyarnhagcn.Varcjõcs do Ccasa: Barra da Tijuca -Condomínios Barra Sul e Nau da Barra.Lagoa - Igreja Santa Margarida Maria.

jpeiras livres

Zona Sul — Copacabana — Ruas Bel-ford Roxo e Ronald de Carvalho; Leblon

Rua General Urquiza; Glória - RuasConde Lage e Br.Zona Norte — Mcicr — Rua SilvaRabelo; Riachuelo - Rua Vitor Meirele-s.Andarai — Rua Silva Teles; Ramos -Rua Senador Mouráo Vieira! Madurcira

Rua Carlos Xavier; Encantado — RuaAngelina; Ilha do Governador — Rua A(Conjunto do Iperj).Centro — Praçá Coronel Castelo Branco(Cidade Nova).

^genda

aconselha o consumo dos se-produtos que estão em baixa:

lima, laranja bahia, abacate, ma-cenoura, batata-doce, chuchu e

, . em alta: batata, inhaine e vagem

Termina hoje o Rio Fashion S7 que,desde o dia 29 de junho, está reunindo osmais expressivos estilistas, apresentandouma prévia das tendências para o próxi-mo período primavera-verão. O Rio Fa-shion está promovendo o encontro doscriadores de moda e a imprensa, junta-mente com os compradores de todo oterritório nacional, nos show-rooms queos estilistas montarão hoje nos seguinteslocais: às 9h. na Karina Fischer - RioPalace (Avenida Atlântica. 4240, Copa-cabana); às 10h30min. na Biza Vianna -Rua da Alfândega, 81-A, 301, Centro; e,às 12h, 11a Mareia Pinheiro - AvenidaPostal, 28, Ramos.Acontece hoje, às 21 h no bar Água naBoca, o show do compositor, Pedro Luiz,acompanhado pelo guitarrista, Jorge Ba-celar e o tecladista, Paulo Sérgio Leal,que fará, à parte, show de MPB. O Água11a Boca fica na Rua Presidente Backer.lcaraí, Niterói.O artista Rui Martins está expondo seustrabalhos de pinturas a óleo na CaixaEconômica Federal - Agência Barra daTijuca (Avenida das Américas, 3959 - emfrente ao Barrashopping). A exposiçãopode ser vista de 2a a 6'1 feira, das lOh ás16h30min.

Após explodir toda sua alma nordestinaem Pernambuco, onde realizou doisshows. Teca Calazans chega ao Rio deJaneiro direto para o Fntz, onde seapresentará durante duas semanas - dedois a cinco e de nove a 12 de julho -. apartir das 22h, acompanhada por Maurí-cio Carrilho no violão e Pedro Amorimno bandolim. O Fritz fica na Rua Baráoda Torre, 472. Ipanema. (267-4347).Andréa Daltro será a atração do showde música instrumental vocalizada queacontecerá hoje. às 21h, 110 EspaçoCultural Sérgio Porto (Rua Humaitá,163. Humaitá). Ingressos a CZS100.O Armazém D'ÈL Rei - Paço Imperialestá expondo Imagens da Itália, quereúne trabalhos de quatro fotógrafos jta-lianos, com experiências de enfoque ar-quitetônico ao jornalístico, apresentan-do, em preto e branco, imagens da Itáliacontemporânea. O Paço Imperial fica naPraça 15 de Novembro.

Imagens Por Computação Gráfica é aexposição fotográfica de Carlos FadonVicente e Milton Montenegro, que podeser vista na Galeria de Fotografia daFunarte (Rua Araújo Porto Alegre, 80),das lOh às INh.Dentro do ciclo de conferências Cos-mos c Ciência, havera hoje, daslSh30min às 20h30min, com ingressos aCZSI00, no Planetario da Gávea, a pales-tra .4 Cosmologia Na Física Contemporá-nca, ministrada pelo físico. Luís Albertode Oliveira. O Planetário fica na AvenidaPadre Leonel Franca, 240. (274-1X196).O Cineclube Estação Botafogo exibiráhoje, às 16h e 20h. o filme Roma. CidadeAberta, de Roberto Rosselini, com AnnaMagnani e Aldo Fabrizi. As 18h e 22h,será exibido o filme Ladrões dc Bicicleta,de Vittorio De Sica, com Lamberto Mag-giorani e Lianella Carnel. O Cineclubefica na Rua Voluntários da Pátria, 88,Botafogo.Quem é você é o tema da palestragratuita que o professor e terapeuta cor-poral. Aron Abend. realizará hoje. das|Òh às 22h. no Instituto de Educação deSurdos, 11a Rua das Laranjeiras, 232.A Feira de Artesanato, na qual estão sereunindo, pela primeira vez 100 artesãosdo Programa Produzir, coordenado pelaCompanhia de Desenvolvimento Indus-trial do Rio de Janeiro (Codin) e que temcomo objetivo incentivar e abrir novos

mercados para a produção artcsanal. nãofoi inaugurada ontem conforme publica-mos nesta agenda. A Feira está funcio-nando todos os domingos, das lOh às If>h,no Norteshopping, à Avenida Suburba-na. 5474, Del Castilho.* No Centro Cultural Calouste Gulben-kian haverá hoje e amanhã, às 21h, showcom Ricardo Álvim. O Centro Culturalfica na Rua Benedito Hipólito. 125, Pra-ça 11, telefones 22l-77ò0 e 221-6213.

horas

Rua General Urquiza, H*4 — Leblon —itl 239-2863¦Ire 6 hora*. —j Madrugada —¦ Rua Soro-caba. 305 —¦ Botafogo — tel ZKò-WW;Até 5 horas — Poleiro do Gato — RuaCapitão Velho, 110— Cadeg tel 234-71'18 — BcnficaAre 4 hotas — Un. Deux, Trois — RuaBartolomeu Mitre, 112 — Leblon — tel239-0198; Ne.aTs — Rua Sorocaba, 695 —Botafogo — tel : 266-6577; NogueiraRua Ministro Viveiros de Cas.ro, 15 —Copacabana — tel 275-9848.A lê.! horas — Sicimjno — Av. Armandol.ombardi, 601 Barra — t^l.: 399-7621.

ç* ursos

Arterapia — De amanhã ao dia 10, apsicóloga Angela Helena Philhpini coor-denará, no Pomar, 0 ll>" Centro dein.roduçáoà arterapia. Púljuço-alvo; pro-íissionais da área de saúde mental (295-5735)

Culinária — Amanhã a Ma Cuisineoferece os seguintes cursos. pbmbOns dechíKolate c pirulitos pintados, das lOh àsI2h, sobremesas naturais sem açúcar, das15h às 17h (outra aula no dia 10 de julho)e culinária para crianças, das I7h às 1%(com mais três aulas, nos dias 7,10 e 14 dejulho). E no dia 6 de julho o cursoComida brasileira típica, das lOh às 12h(aulas seguintes dias 13 e 21) de julho)Detalhes: 236-4911

Canto e Dança — A atriz e coreógra-fa Eliane Maia realizara na Faculdade daCidade, de 6 de julho a 14 de agosto, ocurso Cançando: cantar dançando Aulasàs segundas, quaftas e sextas-feiras, das18h às 2üh, com o objetivo de prepararatores para musicais (227-,S'Wfi o 2H7-1145).

Pcleolofla I — Começa no dia b, naClínica São Francisco, com a psicólogaRegina Célia dc Souza, o curso A atua¦ção de psicólogos na creche. Aulas assegundas-feiras, das 19h às 20h30min, atéo dia 27 (274-1212. ramal .Vi).

Psicologia n — Sob coordenação dapsicóloga Elisa Hoffmann. a Espaço Clí-nica de Psicoterapia está promovendo uniencontro para casais grávidos, intituladoVivenciando a gravidez, às terças-feiras,das I9h às 20h30min. Temas: a opção deter um filho, mudanças corporais da ges-tante, o homem grávido, parto sem me-do. etc. Máximo de 12 participantes (>A-6742).

Informática I — O Instituto de Ma-temática e Estatística da UERJ inicia nodia 6 o curso Formação de analistas desuporte de sistemas. Áulas de segunda asexta-feira, das I9h às 22h (2M-S143, ou2H4S322, ramais 2417 e 2507).

Informática II — Começam dia t>. naAssociação dos Antigos Alunos da Poli-técnica, os cursos Programação basic. desegunda a quinta-feira, das 18h às 20h.até 30 dc julho; e Microcomputadorespara jovens de 9 a 14 anos. às segundas,quartas e sextas-feiras, das 16h às I8h,até 31 de julho (221-2936).

Teatro— De 6 a 24 deste mês, a CALpromove um Curso intensivo de teatropara atores profissionais. Em aulas desegunda a sexta-feira, das l'h as 13h. JoãoNeves (interpretação). Juliana Carneiroda Cunha (expressão corporal) e DavidTygel (expressão musical), vão equacio-nar, junto com os alunos, os desafiosenfrentados pelo ator. e buscar as manei-ras de enfrentá-los, Utlizando seu própriomaterial (225-23S4).

Vídeo — Os produtores independeu-tes de vídeo Mauro Kosta e Katia Jaimo-vich iniciam dia 7, na Escola SenadorCorreia, uma Oficina de criação de vi-deo. Com aulas, às terças e quintas-feiras, das 20h30rmn às 22h30mín, até 27de agosto, destina-se a iniciantes e obje.i-

va .1 pesquisa de linguagens criativas em |vg|| i v.1- 7239 e 295-522S). ¦

pimergòncias

Pronto» Socorro* Cardíacos — 77/u-ca — Prontocor 264-1782 (Rua SioFrancisco Xavier, 26). Ipanema — RioCor — 521-3737 (Rua Farme de Amoe*do, 86); Lagoa Prontocor • 2S(»-4|42(Professor Saldanha. 20). Barra da líiüca

CardioBorra — 399-5522 e 39l'-S822(Av Fernando Maios, !s2>. Jacarrpagaa

I rgccor - 392-6951 (I stpda írisRio\, 563); Laranjeiras — Uticor 2bs.Mil2 (Rua Soares Cabral, *6), Botatogo

Pró-C ardiaco — 24h-N)fi() (Rua DonaM.inana. 219); Elcíípcor — 24^8036(Rua São João Batista, 80); Ilha do(ioxernador Centro-Cor 393-9676(Rua C amhauba, lb7 — Jardim Guana-bara)Pronto» Socorro» Dentários —Barrad.i Tijuca Assisiéncia Dentaria daBarra —r 399-1603 (Av das Américaij2300); Botafogo — Clínica de Urgência

226-00S3 (Rua Marques de Abranies,27). l eblon — Dentário Rollin -- 259-2M7 (RuaCupertino Durão, SI), Ti/uça

Centro Especializada, de Odontologia2SK-4797 (Rua Conde de Bonfim,

M>4). AUier — Clinica OdontológicaCenso — 5'W-4XlM (Rua lose Bonifácio,2SI); Copacabana Figueiredo Maga-lliàes. 286 — 236*5795; N. s. Copacaba-na. |95 - 275-1246;Pronto» Socorro» Infantis —Botafogo — Amiu 2S(v644r> (RuaMuniz Barreto. 545); líjuca —Prontobahy — 264-5350 (Rua Adol-fo Mot.a, 81): Clinica Infantil MárioNovais — 284-2312 (Rua Bom 1'as-tor, 21'5); Jardim Botânico — Psil —2b6-l287 (Rua Jardim Botânico,44S). Copacabana — ITC — Urgên-cias Pediâtricas — 287-6399 (RuaBarata Ribeiro, III); Ilha do Çover-luidor — Prosilha — 393*0706 (RuaCambauba. 151);Ortopedia — l eblon Cotrauma —2l)4-S()XO (Av Ataulfo de Paiva. 355):Cortrcl — 274-9595 (Av At.iullo dePaiva, 658);Otorrino — Copacabana — Cota —236-0333 (Rua Tonelero, 152).Policlinicas Urgências —Copacabana — Clinica GaldinoCampos — 255-9966 |Av N. Sia deCopacabana 4l)2).Reumatologia — Botafogo - Centro deReumatologia Botafogo - 266-5l)98, 22h-7(i51 c 246-5443 (Rua Voluntários daPátria, 445, grupos 1306/7).

vjpúneis

O DER informa que o túnel Dois Irmãossera fechado das 24h de hoje as 5h deamanha, no sentido Rocinha Gávea, páraserviços de limpeza de pista, balizadorese placas, revisão dos telefones internos ciluminação.

^promoçãoDurante todo o mês de julho, todo ogrupo de quatro pessoas que estiver assis-lindo a qualquer um dos shows do barFritz, sera sorteado no final do -.how eduas pessoas do grupo não pagarão ocouvert O Fritz fica na Ru,t Baráo daTorre. 472. Ipanema Maiores informa-çóes pelo telefone 267-4347.

Flores — Mercado das Flores de Bota-fogo — Rua General Polidoro, 238 —Tel.: 226-5844; Carlinhos das Flores —Av. Geremário Dantas, 71 —Jacarepa-guá — Tel.: 392-0037: Roberto das Flores

Av. Automóvel Clube, 1661 — lnhau-ma —Tel.: 593-8749.Borracheiro — Avenida Princesa Isa-bel. 272 — Copacabana — Tel.: 541-7996; Rua Mem de Sá. 45, Lapa (juntoaos Arcos) com serviços de mecânico,eletricista e reboque. Telefone 224-2446.Reboques — Auto-Socorro Botelho —Rua Sá Freire, 127 — São Cristóvão —Tel.: 580-9079; Auto-Socorro Gafanhoto

Rua Áristides Lobo. 156— Rio Com-prido — Tel.: 273-5495; Avenida dasAméricas. 1577 — Barra da Tijuca —Tel.: 399-2if2.Chaveiros — Trancauto — Estrada Vi-tente de Carvalho, 270 — Vaz Lobo —Tel.: 3<)l-0770 e Av. 28 de Setembro,-295

Tel.: 288-2099 e 268-5827, em VilaIsabel; Chaveiro Império — Rua CorrêaDutra, 76 — Catete — Tel.: 245-5860,265-8444 e 285-7443.Balcão de informações da Arsa —Setor A (doméstico) — 398-4132, Setor B(internacional) — 398-4133 — AeroportoInternacional do Rio de Janeiro.Correios e Telégrafos — AeroportoInternacional do Rio de Janeiro — Ilhado Governador.Supermercados — Casas da Banha —Rua Siqueira Campos, 69 — Copaca-bana.Roupas — Maison Dothy — GaleriaOuartier— Rua Visconde de Pirajá. 414,sala HHk) — Ipanema — tel.: 267-1449;Restaurantes — Nâo fecham: Só Fei-jáo — Rua Alcino Guanabara, 15 —Cinelândia — tel.: 262-2360; Tarot —

RUA

Mata

Machado

Farmacias

A pesar de se formar cm MedicinaXX pela Faculdade do Rio de Janeiro(IS74). o mineiro João da A lata Machadopreferiu se dedicar á pnilitica. Quatroanos depois conseguiu uma vaga de depu¦tado provincial e. na legislatura seguinte,foi eleito deputado geral (o equivalentè adeputado federal). Antes do fim do lm-perio. ocupou ainda o cargo dc ministrodos Estrangeiros (Relações Exteriores).

Com a proclamaçáo da Republica.Mala Machado foi eleito depurado epresidente da Câmara constituinte de1S9I. Pouco dcpiiis. o marechal e presi-dente Deodoro da Fonseca decidiu dis-solver o Congresso, sendo apoiado\ porMata Machado. Posteriormente, o depu-tado combateu Floriano Peixoto, queassumiu a presidência no lugar de Deodo-ro. Por isso. foi preso em abril de IS92.

Logo anistiado, continuou exercendoseu mandato, sempre renovado ate 1901.quando Mata Machado morreu EmI91S. a rua aberta perto dos terrenos doantigo Derby Club foi balizada com onome do deputado.

Situada nas imediações do Maracanã,a Mala Machado abrigou por muitosanos. num velho prédio, o Museu doíndio que. mais tarde, se mudou para aRua das Palmeiras, em Botafogo.Rua Mata Machado — Maracanã. Come-ça na Rua General Canabarro. Terminana Avenida Presidente Castelo Branco.

Zona Sul — Farmácia Flamengo (Praiado Flamengo, 224) . I eme— Farmácia doLeme (Rua Mimsiro Viveiros de Castro.32): Leblon — Farmácia Piaui (AvAtaulfo de Paiva. 1283); Barra da Tijuca

Drogaria Atlas (Estr. da Barra daTijuca. 18); Copacabana — Drogana

C ruzeiro (Av. Copacabana. 1212).Zona Norte — Caseadura — FarmáciaCardoso (Rua Sidônio Paes. 14). Realen-go — Farmácia Capitólio (Rua MarechalSoares Andica. 282), BofíSVCcsso — Far-macia Vitória (Praça das Naçòes, ItiO);Mcicr — Farmácia Del Castilho (AvSuburbana, 3301); Farmácia Mackenzie(Rua Dias da Cruz. 6l(i); Campo Grande

Drogaria Chega Mais (Rua Auiclio deFigueiredo. 15); Drogaria Chega Mais(Rua Barcelos Domingos. 14); FarmáciaComari (Rua Augusto Vasconcelos, 7(i);Jacarcpagua — Farmácia Carollo iFstrdc Jacarepaguá, 7412): Tijuca — CasaGranado l aboratórios Farmácias e Dro-garias (Rua Conde de Bonfim. 300);Penha — Farmácia Alice (Av. AntenorNavarro, HXI); Santo Cristo — FarmáciaSanto Cristo da Saúde (Rua da América.28). Mcicr — Farmácia Castellani (RuaMiguel Cervantçs. 371); São Cristóvão —Farmácia Ivo (Rua Sáo Januário, 42);Irajá — Farmácia Lu/o da Vilã da Penha(Rua Bequimão. 18); Vila Isabel — Far-macia Rio I (Rua Gonzaga Bastos, 166);Ilha do Governador — 1^-'armacia Capanemá (Rua Prof. Hilariao da Rocha. (i56).Drogaria Coutinho da Ilha (Av. Arana-puan, 1472); Drogaria Coutinho da ilha(Est. Cacuia. 98): Farmácia Supersônica(Aeroporto Internacional); Tavuna —Farmácia N. S de Guadalupe Mv. Bra-sil, 23.390); Drogaria Central de Anchie-ta (Av. Nazaré, 2.635); Farmácia Jarsan(Rua Leocadio Figueiredo, 331). Droga-ria Mello (Est do Rio do Pau. 2.512);Rio Comprido — Drogaria do Império(Rua do Maloso, 15); Farmácia Salurnoda Tijuca (Av Paulo de Frontin, 51fi);Farmácia Silveira (Rua Hadock Lobo.106);Zona Centro —Central do Brasil —Farniacia Pedro II (Edifício da Centraldo Brasil);

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interurbanos, a partir de agosto, serao esclarece que a Lonteaera^ao nao teve dissc radtcaimente contra a aestnu$aomensais, de modo a corrigir a defasagem qualqucr panicipagao no epis6dio, mas "do patrimonio alhcio", cm qualquernos custos do setor, que hoje variam 5e solidariza com o sindicato do Rio urcunstancia. 0 auxiliar admmistrativoentre 50% e 150%,dependendodo Esta- porcjue ele defendeu urn legftimo de I'aulo Sergio de Souza, de Marcchaldo 0 presidente da CNTT manteve dois direito, previsto na Constituigao, com Hermes, dissc tamWm nSo concordarencontros ontem no Ministdrio da Fazen- base no artigo 164 que garante o equilf- com a violencia, mas acrcdita que ada. Pela manha, numa reuniao reservada, brio entre custos e despesas. situa<;ao foi provocada pelas autondades.os empresdrios do setor de transposes "Sufooo flnanoelro" — Para Debruqados sobre as manchetes doconversaram com o secretdrio de preijos o presidente da Federai;ao das Empresas ^la' os passantes ouviram tambcm hist6-piiblicos da Seap, Paulo Galletta. deTransportesRodoviiiriosdo LesteMe- nas do quebra-quebra, como a de Pas-

0 presidente da CNTT pouco quis ridional, Ddlio Sampaio Filho, a decisao qualc Amato. que ha 25 anos com umafalar sobre a decisao tomada pelo Sindi- do juiz de suspender por 30 dias os efeitos banca de jomais cm (rente ao Edificio dacato das Enipresas de Transportes de da liminar por ele mesmoconcedida, nao Avcnida Central, na Rio Branco, confes-Passageiros do municipio do Rio de Ja- foi bem recebida pelas empresas do Rio. jamais ter visto "a coisa tio prcta.

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JORNAL DO BRASIL

NOTA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Moreira diz que

houve

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Na Rua Uruguaiana, garis retiravam restos do quebra-quebra de terça ante os olhares curiosos dos transeuntes

Em recesso constitucional, a partir de hoje, a AssembléiaLegislativa do Estado do Rio de Janeiro, por suas liderançaspartidárias, e com o apoio da Mesa Diretora, torna público quepermanecerá em vigília pára acompanhar atentamente o desen-volvimento do processo político, em particular no Estado do Riode Janeiro.Entendem os Deputados Fluminenses que, nesta hora e acima detudo, impõem-se a estabilidade das instituições democráticas e ofortalecimento da Assembléia Nacional Constituinte para que,com a elaboração da nova Carta Magna, implantem-se emdefinitivo, o estado democrático de Direito em nosso país, esejam garantidos a estabilização econômica, o progresso social eo respeito aos Direitos Humanos.

Rio de Janeiro, 01 de julho de 1987

Gilberto RodriguezPresidente

Cláudio Moacyr1° Secretário

Carlos Correia3o Vice-Presidente

Jorge David1o Vice-Presidente

Aires Abidalla4o Secretário

Alberto Dauaire2o Vice-PresidenteEduardo Chuahy

Líder PDT

Elias Camilo Jorge (PMDB); Milton Temer (PSB); Nicanor Campa-nário (PASSART); Veiga Brito (PL); Lúcia Arruda (PT); JandiraFeghali (PC do B); Mesquita Bráulio (PFL) e Álcides Fonseca(PTB)

infiltração jO governador Moreira Franco consl-

dera •'lastimáveis" os incidentes ocorri-dos na terça-feira no Centro do Rio"porque partiram desta siülãção de pro-funda crise social, de uma manifestaçãoabsolutamente compreensível e justifieá-vel de repulsa ao aumento ilegal de 50%'nas passagens dos ônibus, quando briga-das fascistas e grupos organizados logra-ram êxito no sentido de usar a pratica doódio e da violência, c consequentementecanalizar para o quebra-quebra e a des-truiçáo do patrimônio de bens que são dopovo". Apesar de não afirmar. MoreiraFranco disse que "até pode ser" que osgrupos de violência a que se referiutenham integrantes do PDT.

Para o governador, a decisão do juizIvaldo Corrêa de Sousa de conceder aliminar autorizando o reajuste das passa-gens de ônibus foi uma "interpretação àilegalidade", pois, no seu entender, háum decreto-lei assinado pelo presidenteJosç Sarney proibindo aumentos. E lem-bróu: "Nós não estamos aí, fiscalizando?Ainda bem que a consciência c a hunnl-dade dele o levaram a reconhecer quedeVeria recuar, ao final do dia".

• Disse o governador que determinouaos secretários das polícias Civil c Militarque entrassem etn contato ontem com osdirigentes da CUT do Rio de Janeiro e deNiterói para informá-los de que a Ilbcrda-de de manifestação está garantida noEstado do Rio de Janeiro.

ascista— Podem dizer o que quiserem,

podem grilar contra quem for, manifestaro seu desagrado às mudanças, porque ademocracia é ruidosa", mas advertiu que"a violência, a desordem e o ódio nãoserão permitidos, c nós não vamos come-ter no Estado o mesmo que os comunistase os sociáis-dcmociuias cometei um naAlemanha pré-nazista, permitindo que aviolência c o ódio das brigadas nazistasganhassem as ruas, ganhassem o governoe impusessem à humanidade um dosmomentos mais negros da História".

Para Moreira Franco, é preciso tra-balhar "com prudência, serenidade e de-terminação, não abrir mão, nem umpasso, do compromisso da transição de-mocrática", mas isso, segundo ele, se dáatravés da liberdade, de organização, demanifestação de expressão, de participa-çáo no processo democrático, o que éruidoso c do ruído nós não podemos termedo, mas o medo do ruído não significao ódio e a violência, que são manipuladospor pequenos grupos organizados, comoontem (terça-feira) foram, quando joga-ram bombas, provocaram incêndios, que-bra-quebra em bens que servem à popu-laçáo".

Advertiu o governador que, se aoinvés de se produzir riquezas e distribuí-Ia com justiça, "se partir para a depreda-ção de bens, estamos contribuindo parauma situação muito mais grave do queaquela que estamos vivendo do ponto devista social".

Saturnino recO prefeito Saturnino Braga confir-

mou que no último dia 12 — quando oministro Bresscr Pereira anunciou o con-gelamento de preços — recebeu um tele-fonema no final da noite do governadorMoreira Franco, propondo que o estadoe o. município decretassem um aumentode .20% nas passagens de ônibus, queseria publicada no Diário Oficial comdata retroativa ao novo plano econômico.Dias antes, o governador e o prefeitotinham feito um acordo verbal para rca-justar as tarifas em transportes munici-país .é estaduais cm datas iguais comíndices parecidos.

Saturnino respondeu negativamentea Moreira, alegando que publicar noDiário Oficial decretos com data retroati-va era um mau exemplo c que significavaa desmoralização de uma autoridade pú-blica. Apesar da advertência, o governa-dor não seguiu o conselho e publicou nodia seguinte, 13. os reajustes nas passa-gens de ônibus intermunicipais, metrô ebarcas, com data da última quarta-feira,dia H) de junho.

O prefeito preferiu seguir o caminholegal solicitando ao governo federal umaautorização oficial para o aumento de

isou proposta25% nas tarifas dos ônibus urbanos, poiso gatilho de junho dos rodoviários jáhavia sido disparado e, de acordo com alegislação da CLT, os reajustes só podemser pagos depois de um repasse para aspassagens. O ministro da Fazenda negouo pedido de Saturnino, mas deu um prazoaté 1° de agosto para voltar a discutir oassunto.

A diretoria do Sindicato das Empre-sas de Transportes de Passageiros doMunicípio foi comunicada e assumiu umcompromisso verbal com o prefeito depagar o gatilho dos rodoviários e esperaraté agosto para repassar para asjiassa-gens os dois aumentos de combustíveis dejunho e o reajuste dos empregados. As-sumiu, mas advertiu que recorreria àJustiça.

Na última sexta-feira, dia 26, empre-sários estiveram na Prefeitura para comu-nicar a Saturnino que haviam ganho limi-riar na 2a Vara de Fazenda Pública. Oprefeito, que já havia sido avisado do fatopelo secretário municipal de Transportes,Miguel Bahury, se encontrava em reu-nião com professores do PDT. Como areunião só terminou após às 9h30min, osempresários não esperaram.

Brizola não poupa SarneyEm entrevista à imprensa, o ex-

governador Leonel Brizola atribuiu oprotesto de terça-feira, contra o aumentodas passagens de ônibus,"ao ambiente deindignação c inconformismo que vem sedesenvolvendo em todo o país" e devidoao desprezo com que o governo Sarneyvem tratando o povo.Para ele, o protesto, "que lamenta-velmente chegou à depredação c à violên-cia", se assemelha às manifestações da .semana passada contra o presidente que,para o ex-governador, "é o grande res-ponsável pelo sofrimento do povo brasi-ieiro e pelas ofensas lançadas à sua digni-

— O governo Sarney, chamado deNova República, chegou ao ponto detransformar a população cm cobaia como Plano Cruzado e com essas sucessivasmanobras para protelar as eleições.

O ex-governador acredita que "esta-mos nos envolvendo numa situação gra-víssima, só pela ambição de poder de umhomem":

— O senhor Sarney quer ficar nogoverno a qualquer preço, sem o voto dopovo e até mesmo contra a vontade dosbrasileiros. Era de se prever esta violên-cia, com o; preços aumentando e ossalários congeíados. Neste caso do Rio,foi um aumento especialmente cruel, odas tarifas de ônibus, aue se refleteimediatamente no bolso do povo traba-lhador. É urgente substituir-se o presi-dente atual por um eleito. Sua permanên-cia é o desgoverno. Quando o presidenteé inepto, começam a mandar os círculosautoritários que o rodeiam.

Editorial Raízes Ocultas

Polícia mantém florista preso

O florista Pedro Ernâni de Otiveira,19, foi o único a permanecer na PolíciaFederal depois do tumulto de anteontemno centro do Rio. Das 80 pessoas leva-das, na noite de terça-feira, para a PolíciaFederal, 20 saíram logo. por serem meno-res e idosos; as outras 60 foram ouvidas,mas apenas Pedro ficou preso. Segundo odelegado Geovani Azevedo, assessor decomunicação do órgão, Pedro foi presoem flagrante pela Polícia Militar e confes-sou ter participado dos tumultos, masafirmou não ser ligado a nenhum partidopolítico ou sindicato.

Geovani afirmou que o florista nãoserá incurso na Lei de Segurança Nacio-nal, c sim nos artigos 163 (danos), 250(incêndio) e 266 (destruição de equipa-mentos telefônicos) do Código PenalBrasileiro, podendo pegar de três a seisanos de detenção. O assessor disse que jáfoi mandado o auto de prisão de Pedropara a Justiça Federal, que cuidará docaso. Caso ela se ache incompetente parajulgá-lo, o processo passará para a justiçacomum.

Às 15 horas chegaram à Polícia Fede-ral os advogados Aráo da Providência eJorge Desgranjes, da Pastoral Penal, in-dicados para defender Pedro Ernâni deOliveira. Arão disse que, como Pedroestá enquadrado na lei comum, e não nade Segurança Nacional, iria estudar deta-lhadamente o flagrante da prisão paraentão entrar com pedido de habeas cor-pus. Arão defendeu Pedro Ernâni: "Éuma pessoa do povo, que se exaltou eacabou participando dos tumultos, nadaalém disso".

Após visitar o florista Pedro Ernanide Oliveira, detido nas dependências daPolícia Federal, o advogado Arão daProvidência informou que seu cliente"está tranqüilo e sendo bem atendido".Providência não deu maiores detalhes,alegando que ainda precisaria estudarmelhor o caso. Acrescentou que talvezhoje possa entrar com um pedido dehabeas corpus, mas que a iniciativa de-penderia da resolução do conflito decompetência entre duas esferas da Justi-ça: embora fosse encaminhado à Justiça

Federal, o crime é característico da Justi-ça Comum e, assim, deverá ser julgadopelo Ministério Público Estadual.

Feridos -— No hospital MunicipalSousa Aguiar quase nada lembrava, on-tem, a agitação da véspera, quando fo-ram atendidas 55 pessoas feridas emchoques com a polícia durante os protes-tos contra o aumento das passagens deônibus. Até às 13h. só permaneciaminternados Félix Carlos Coldete, 2-4, sol-teiro, digitador, e Jacomo Cascardo, 58,casado, motorista de ônibus.

O diretor FIávio Adolfo Silveira disseque não houve morte em decorrência dotumulto de terça-feira no Centro da cida-de e que os internados (fraturas expostasnas pernas) devem ter alta ainda estasemana. O movimento na terça-feira apartir das llh20min, segundo o diretor,só teve similar em sua administraçãoquando do tumulto na Central do Brasilna noite de 8 de abril, quando foramatendidas no Sousa Aguiar 47 pessoas,das quais uma veio a morrer.

Na avenida,

tumulto é o

tema do dia

Quem — por alguma incrível razão— não soube do que ocorreu na AvenidaRio Branco, na terça-feira, ontem demanhà. jamais imaginaria que uma dasprincipais artérias do Centro da cidadefoi palco de um conflito de cerca de oitohoras, entre PMs e manifestantes. Comtudo limpo c nos devidos lugares, osúnicos sinais de que houve (ou há) algoestranho no ar eram as peciuenas açlome-rações junto às bancas de jornais, cmbusca das manchetes do maior quebra-quebra do Rio.

O movimento ao redor das bancasera maior do que de costume, mesmo queo dos dias seguintes à concomdas parti-das de futebol. Enquanto as opiniões deanônimos comentaristas políticos se divi-diain entre contra e a favor dos protestos,a maioria, contudo, rcicitava a vcrsào dogoverno federal de que o quebra-quebrafora ação de grupos organizados. "Opovo ja não agüenta mais receber tantaafronta, com tanta passividade. Foi umamanifestação espontânea", disse a estu-dante de história Celi Mana de Souza."Isso demonstra que o povo não étão otário, mas acho aue a polícia deviaser mais dura", concluía o auxiliar deescritório Marcelo Cardoso Tavares, 17anos. Um senhor de terno e gravata sedisse radicalmente contra a destruição"do patrimônio alheio", cm qualquercircunstância. O auxiliar administrativoPaulo Sérgio de Souza, de MarechalHermes, disse também não concordarcom a violência, mas acredita que asituação foi provocada pelas autoridades.

Debruçados sobre as manchetes dodia, os passantes ouviram também histó-nas do quebra-quebra, como a de Pas-quale Amato, que ha 25 anos com umabanca de jornais em frente ao Edifício daAvenida Central, na Rio Branco, confes-sou jamais ter visto "a coisa tâo preta."

Bresser lembra exemplo goiano

BRASÍLIA— Os empresários liga-dos ao setor de transportes urbanos doRio de Janeiro deveriam ter observado osepisódios ocorridos em Goiânia (depre-daçóes de ônibus pela população devido aaumentos nas tarifas após o congelamen-to de preços) antes de reajustar seuspreços, "sem uma explicação objetiva àpopulação das razões do reajuste combase na liminar".

A opinião é do ministro da Fazenda,Bresser Pereira, manifestada ao presi-dente da Confederação Nacional dosTransportes Terrestres (CNTT). empre-sârio Camilo Cola, segundo ele mesmorevelou em conversa com os jornalistas.A estratégia do governo federal, disseCola, é promover aumentos graduais nospreços das tarifas de ônibus urbanos a

neiro, que entrou na última sexta-feiracom "ação cautelar, com solução de limi-nar" na Justiça contra o congelamento depreços e reivindicando um reajuste auto-mático nas tarifas de 49%. Camilo Colaesclarece que a Confederação não tevequalquer participação no episódio, masse solidariza com o sindicato do Rioporejue ele defendeu um legítimo dedireito, previsto na Constituição, combase no artigo 164 que garante o equilí-brio entre custos e despesas.

"Sufoco financeiro" — Parao presidente da Federação das Empresasde Transportes Rodoviários do Leste Me-ridional, Délio Sampaio Filho, a decisãodo juiz de suspender por 30 dias os efeitosda liminar por ele mesmo concedida, nãofoi bem recebida pelas empresas do Rio.

partir de Io de agosto, sem provocargrandes impactos no bolso do usuário.

Aumentos mensais — Acre-dita Camilo Cola que os reajustes nospreços das passagens de ônibus urbanos einterurbanos, a partir de agosto, serãomensais, de modo a corrigir a defasagemnos custos do setor, que hoje variamentre 50% e 150%, dependendo do Esta-do. O presidente da CNTT manteve doisencontros ontem no Ministério da Fazen-da. Pela manhã, numa reunião reservada,os empresários do setor de transportesconversaram com o secretário de preçospúblicos da Seap, Paulo Galletta.

O presidente da CNTT pouco quisfalar sobre a decisão tomada pelo Sindi-cato das Empresas de Transportes dePassageiros do município do Rio de Ja-

l

Roy diz que

lisa matou

EliacharCURITIBA — Duas horas depois da

cirurgia a que se submeteu no hospitalSão Vicente, em Guarapuava, no centrodo Paraná, para retirar uma bala demetralhadora que o atingiu nas costas,durante tiroteio com a policia, o pistolei-ro Roy dos Santos Baummer, 25, acusadode matar o jornalista Leon Eliachar,apontou lisa Cavanhol de Macedo, aSheila, sua companheira, como a prová-vel assassina. Não sei quem matou. Só seique foi ela quem foi ao apartamentoacle", disse Roy aos jornalistas.

Na entrevista, transmitida ao vivo

Eela Rádio Difusora de Guarapuava,

loy dos Santos Baummer disse que sóconhecia de nome o vereador AlbertoAraújo, apontado como mandante docrime. Afirmou que nunca trabalhou pa-ra ele e que não conhece Vera Araújo,mulher do vereador e pivô do crime.Sobre os telefonemas dados do HotelBragança em que ele, Sheila e Dcque sehospedaram no Rio, para a butique To-que Especial, de Vera, ele explicou que'.'quem telefonava era Sheila". "Não seidizer para quem ela telefonou".

Durante os mais de 40 minutos emque falou para os jornalistas Roy contouque fora procurado por Sheila, de quemera amante, há algum tempo — nãosoube precisar há quanto tempo exata-mente — que o convidou para irem aoRio de Janeiro cobrar um cheque de CZ$200 mil de Leon Eliachar. Esse cheque,conforme teria explicado Sheila a Roy,seria pagamento da venda de drogas parao jornalista. Roy não explicou que tipode droga era. Na versão dele, os trêsforam para o Rio de Janeiro c ficaramhospedados no Motel Bragança.

Convidei Dcque para ir juntoporque ele é motorista há 12 anos econhece o Rio de Janeiro — explicou.Eles viajaram num carro pertencente aRoy.

Baummer contou que os tres chega-ram ao Rio e Sheila foi ao apartamentode Leon Eliachar, enquanto os dois fica-ram no hotel. Ela voltou com o dinheiro epagou os CZ$ 30 mil para Roy conformehaviam combinado. Na volta, Sheila foipara Santa Catarina, provavelmente Blu-menau, c ele e Dcque foram colher milhono sítio em Guarapuava, onde a policiaos localizou.

Não sei se ela tinha alguma arma,mas sempre andava com uma bolsa —disse Roy. Ele soube da morte do jorna-lista depois do retorno do Rio de Janeiroe contou que, mesmo acusado de ser oassassino, não procurou a polícia porqueestava em liberdade condicional.

Eu tinha medo de ficar trancadode novo — disse.

O tiroteio — Através de informa-ções de que um parente de Roy dosSantos Baummer levou colchões para umsítio na localidade de Lagoa Seca, distan-te 40 quilômetros de Guarapuava c cercade 100 quilômetros de Palmas, a políciado Paraná conseguiu prendê-lo por vpltadas 4h, no posto de gasolina Lagoa Seca,na estrada. Roy estava em companhia deoutro acusado do assassinato, Melchise-dcque de Oliveira Machado, o Deque eambos reagiram à chegada da polícia.Deque conseguiu fugir durante o tiroteioc há informações de que está ferido. Atéa noite, 20 homens da polícia civil cerca-vam a área onde Deque pode estar escon-dido. A polícia espera prender Sheila eDeque ainda hoje.

O delegado da Delegacia de Homicí-dios de Curitiba, Alex Danielevichs, dis-se que quatro policiais saíram às22h30min de Curitiba, com a informaçãode que os três acusados estavam num sítiode Lagoa Seca, a cerca de 250 quilôme-tros da capital. O plano da polícia eracercar o sítio e prendê-los mas, porcoincidência, acabaram encontrando Roye Dcque no posto de gasolina.

Pelas informações dos policiais,quando o carro se aproximou do Passatcm que Roy e Deque se encontravam eum policial deu a voz de prisão, ospistoleiros saíram com um revólver emcada mão e começaram a atirar. O deteti-ve Montezuma foi ferido no braço, semgravidade. Roy recebeu uma bala demetralhadora nas costas e foi preso. De-que saiu correndo e fugiu.

Quarapuava/PR — Chunitl Kawanurammsz:

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Na Cinelândia em paz, 5 mil manifestantes gritaram "Fora Sarney e "Chora Moreira"

Jsâqueadores carregaram arroz, feijàoTfaríníia, fubá, açúcar e latas de óleo

Morador de Ramos saqueia CB

Roy dos Santos

Advogado põe a

culpa em Alberto— Em Palmas, onde acredito que

30% das pessoas sejam pistoleiros, ocidadão se cria em um ambiente rude. Euma cidade onde o machismo predomina.Tanto é verdade que o fazendeiro man-dou cometer o delito. Mas Roy e Dequenão são pessoas violentas, são normais, enão há provas ainda de que eles comete-ram o crime. Só há indícios e indícios nãosão provas.

Com essa declaração, feita ontem àtarde ao JORNAL DO BRASIL, o advo-gado Agenor Salgado, embora isente ospistoleiros Roy dos Santos Baummer eMelchisedeque de Oliveira Machado(seus clientes) de participação na mortede Leon Eliachar, acusou o fazendeiro evereador Alberto Araújo — cuja mulher,Vera, o traiu com o jornalista — o queaté então ninguém havia assumido publi-camente.

O advogado é de Curitiba e esteveontem na 9£ DP (Catete). onde se apre-sentou ao delegado Antônio Agra Lopese pediu que fosse anexada ao inquéritouma procuração dada a ele por Roy eDcque. Pediu também cópias do pedidode prisão preventiva e do mandado con-tra os dois. A saída, anunciou que ate ofinal do mês entrará na Justiça comhabeas corpus em favor de seus clientes.

Cerca de 100 pessoas, em sua maioriamoradores do Morro do Alemão, saquea-ram esta madrugada o SupermercadoCB, no Largo do Itararé, em Ramos.Patrulhas da Polícia Militar cercaram oestabelecimento e efetuaram a prisão detrês homens que foram levados para a 27aDP, em Vila Cosmos e removidos para oDepartamento de Investigações Espe-ciais.

Os saqueadores, em sua maioria mu-lheres, depois de arrombarem a porta doestabelecimento, levaram em sacolas to-do o estoque de arroz, feijão, farinha,fubá, latas de óleo, açúcar, material delimpeza e higiene. A polícia foi avisadapor um dos vigias que, com medo de seragredido, se escondeu no depósito en-quanto durou a pilhagem. Ladrões rou-baram dinheiro, mesas e cinco caixasregistradoras.

Outro saque — Selma MariaCosta Pontes, 15 anos, e dois homens,José Carlos Santos, 20, e Marcos Alvesda Silva, 24, que policiais da 39a Delega-cia de Polícia disseram ser marginais daregião, foram detidos ontem à noite de-pois do saque ao Supermercado CB dapraça Catolé da Rocha, 21, em VigárioGeral, e logo após uma tentativa deinvasão da loja por bandos de moradoresdas proximidades. Crianças e mulheresjovens eram maioria.

O coro de "Brizola, Brizola" e pala-vras pesadas contra os policiais eram otempero da provocação do grupo — mais

de 50 pessoas — que se concentrou nafrente do supermercado em seguida aosaque, ocorrido às 18h30min aproxima-damente, e durante o qual foram levadosas duas balanças eletrônicas, engradadosde cerveja, caixas fechadas de vodea,muitas garrafas de uísque e algumas latasde leite em pó.Eles já tinham avisado que vi-nham saquear a loja — contou o gerenteUrbano Goés Cardeal, que ontem mes-mo comprou seis metros de corrente deaço para prender as portas de aço àspilastras do prédio.

O supermercado, que existe ali hámais de 10 anos (antes era Merci), foisaqueado há cerca de dois anos, duranteuma onda de saques, e na madrugada desexta-feira passada houve uma tentativade arrombamento da loja. Na madrugadade ontem, novamente as portas de açoforam forçadas, e o gerente soube que ossaqueadores voltariam, através de co-mentários entre os moradores.

Eles entraram, pegaram os carri-nhos, encheram, e de repente cada umgritou de um lado da loja "É um saque" esaíram levando o que queriam carregar.

As balanças eletrônicas foram as pri-meiras coisas que eles pegaram, segundoo gerente. A polícia — duas patrulhinhase uma patamo do 9a Batalhão da PolíciaMilitar — chegou cinco minutos depoisde chamada pelo gerente, mas não ficoumais que 20 minutos, alegando que tinha"outra chamada para atender". Assim

que os policiais se retiraram, o grupo quetinha ficado na praça vaiando quem pas-sava começou a jogar pedras no super-mercado. Principalmente mulheres ecrianças atiraram, gritando muito. Nointerior do supermercado, os funcioná-rios que tomavam banho c se arrumavampara voltar para casa estavam apavora-dos: as pedras quebraram o vidro dajanela da gerência e chegaram a atingiruma funcionária no banheiro. Ela nemterminou de tomar banho, vestindo aroupa em cima do corpo ensaboado. Trêsseguranças do CB tentavam afastar aspessoas de frente da loja, e um delesatirou para o alto cinco vezes para intiini-dar os apedrejadores.

Sem conseguir entrar no CB, os ape-drejadores avançaram sobre uma farmá-cia, uma padaria e as janelas de umsobrado, gritando e quebrando o queviam pela frente. Só pararam quandochegou nova equipe da PM — quatropatamos e três patrulhinhas do 9° e 15"PBM —, além de um opala e uma patru-Ihinha da 39" DP.

Luís Antonio Matos, chefe do setoroperacional da 39" DP, mandou dispersaro grupo que permanecia em frente aosupermercado c avisou que "quem nãotivesse documentos iria para a delega-cia". Com a calma voltando à praçaCatolé da Rocha — uma das poucas dosubúrbio que ainda têm coreto —. fica-ram vigiando o supermercado • apenasuma patrulhinha e os seguranças do CB.

Um dia após ter sido xingado por umoperador anônimo através da freqüênciade rádio do Centro de Controle de Ope-rações de Segurança (CCOS), o seeretá-rio de Polícia Civil, Marcos Heusi. atri-buiu ao "crime organizado" a responsabi-lidade pela transmissão de palavrões emensagens debochadas durante a opera-ção que visava isolar o Centro do Rio.onde ocorreram manifestações contra oaumento das tarifas de ônibus. Heusianunciou também que pretende trocartodo esquema de comunicação da PolíciaCivil "diante da fragilidade do sistema,demonstrada no episódio".

— Suspeitamos que a interferênciafoi de fora para dentro. Por isso estoupreocupado com o sistema de rádio. Nãosei como a mudança do esquema seráfeita, mas o ideal seria que ninguémouvisse as transmissões da polícia — disseMarcos Heusi. Ele! no entanto. nãoespé-

cificou a que segmento do crime organi-zado interessaria prejudicar a ação paraconter os distúrbios de terça-feira.

No fim da entrevista, concedida pou-eo antes de um almoço em homenagemao secretário da PM, Manuel Elísio dosSantos Filho, no Clube de Oficiais doCorpo de Bombeircs e da PM. Heusidisse que permanecerá no cargo de secre-tário enquanto gozar da confiança dogovernador Moreira Franco. Depois vol-tou a comentar que os tumultos na Ave-nida Rio Branco foram "orquestrados":— Ninguém sai de casa com estopa egasolina para incendiar ônibus — con-cluiu Heusi.

Horas depois do secretano ter anun-ciado que mudaria o esquema de comum-cação da polícia, uma voz estranha v oltoua achincalhar as transmissões do CCOS,utilizando-se de palavrões Assim que osoperadores do Centro niandaram averi-

Passeata abre

convocação para

a greve geral

Cerca de 5 mil pessoas, em sua maioria professores em greve, participaram d.passeata que deu inicio ontem íi mobili/.ição nacional em torno da greve geral queas centrais sindicais marearam para opróximo dia 12 de agosto Realizado umdia depois do maior quebra-quebra dahistória do Rio, o ato não teve incidentese contou com grande policiamento, du-rando cerca de três horas, entre a passea-ta pela avenida Rio Branco e uma con-centraçào na Cinelândia

A passeata foi comandada por umcordão que tinha, ao centro, o presidentenacional da CUT — Central Única dosTrabalhadores—, Jair Menegheli, ladea-do pelos deputados Vladiinir Palmeira(PT) e Fernando Lopes (PDT). Entre aspalavras de ordem, predominaram "ForaSarney" e "Chora Moreira". Uma gran-de faixa, onde se lia "Xô, Sarney".chamou a atenção na avenida, assinadapela associação dos servidores do !BGF.

A preocupação com a repetição dascenas da véspera fói grande entre ospoliciais e entre os manifestantes CiroGarcia, diretor do Sindicato dos Banca-rios, fez várias recomendações no sentidode que se evitassem provocações e. porfim, brincou com o slogan da TV Globo:"Já pensou se essa onda do Rio pega nopaís inteiro? Mas nós não queremos vio-lência. Queremos, sim, é acabar com aviolência do Governo contra os trabalha-dores".

A passeata começou pouco depoisdas I8h e, dez minutos depois, seusmanifestantes cabiam todos no quartel-rão entre as ruas do Ouvidor e Sete deSetembro. Entre os grupos participantes,o CEP, Centro Estadual dos Professores,foi o destaque, compondo mais da meta-de da massa de manifestantes, que tinha

ainda representantes da ÇUl. dos sindi*catos dos ferroviários, metrovi.uios pctroleiros. aerovidríos. Famerj. TEL (Tra-balhadores cm lula). MOvimento Irabalhistá Socialista, Movimento Negro.Partido Socialista. PI. Juventude Sócia-lista do PDT. c funcionários dos Correiosc do IBGE.

Durante a travessia da avenida RioBranco, os manifestantes comentavam oquebra-quebra de tctçaíeira, considera-ilo como manifestação espontânea peloslideres sindicais que puxaram a passeatado alto do carro de som "Esta nossapasseata", dizia Ciro Garcia, "e o primei-ro inoviriiento organizado de rua depoisde grande vitória dos trabalhadores e dopovo contra o aumento dos ônibus" Emseus gritos de protesto, Ciro pediu alibertação dos dois acusados pelo inciden-te que resultou no apedrcjamchtò doônibus do Presidente Samev na Praça 15.há uma semana. Danilo Groff, que foiassessor do ex-governador Brizola, eMaurício Pemtaki, dirigente estadual d.iCUT. continuam presos na Polícia Fede-ral. "vítimas de uma falácia da direita",disse Ciro Garcia.

A passeata toi saudada poí chuvas depapel picado lançadas de dois edifícios naesquina da rua Sete de Setembro e. naesquina com a avenida Almirante Barroso, ocorreu o único incidente que deutrabalho à policia: o taxi placa TN 3426.que estava estacionado sobre a calçada daavenida Rio Branco, saiu em alta veloci-dade quando a passeata chegou pertodele, colocando cm risco a segurança dosmanifestantes Às 18h50mm. a passeatadesembocou na Cinelândia e. dez munitos depois, o trânsito da Rio Branco,fechado As 17h50niin, foi liberado.

Cuidados cercaram protestoA preocupação com a segurança e o

cuidado em evitar a ação de provocado-res marcaram a organização da passeata afavor das diretas já, promovida pela Cut.Cep, e Famerj, entre outras entidades.Militantes com braçadeiras vermelhas cir-rolavam no meio dos manifestantes,atentos à presença de qualquer estranho.

A tensão inicial, diante dos aconteci-mentos da véspera, diminuiu quando otenente-coronel Celso Manuel dos An-jos, encarregado do policiamento, anun-ciou. por volta de lfih, que a passeatahavia sido permitida c que o trânsito naAvenida Rio Branco seria interditado,assim que a manifestação começasse.Tranqüilo, o tenente-coronel deixou cia-ro que a PM só iria intervir em caso deperturbação da ordem

Das cerca de 500 pessoas que esta-vam concentradas em frente à igreja daCandelária desde às 15h30min, 90 êram professores em greve. Quase todasas faixas e cartazes falavam das reivindi-cações da classe, e o ambiente era tran-qiiilo, com os manifestantes sendo vigia-dos por policiais de choque alojados cmdois microônibus, um caminhão e trêscamburões. Ao todo, 400 soldados posta-ram-se no trecho entre a Candelária e aCinelândia, espalhados por toda a Aveni-da Rio Branco, num total de 11 forças dechoque, de diversos batalhões.

Foi Hildésia Medeiros, presidente doCEP, quem chamou a atenção dos mani-festantes sobre a questão da segurança,pouco antes de a passeata começar: "És-tamos vivendo um momento delicadoDiante do que ocorreu ontem (terça-feira), muitas pessoas tiveram receio devir para a rua. Estamos cientes de queelementos de direita podem fazer provo-cações, tentando passar para a populaçãoa imagem de que somos desordeiros ebaderneiros. Somos apenas pessoas orga-nizadas que vão para a rua lutar pelosseus direitos".

Por volta de 17h30mín. quando apasseata começou, os manifestantes eramcerca de 7 mil e as palavras de ordemsaíram do âmbito restrito dos professo-res: "Fora Sarney, fora, Sarney. olê, olê.olê", começou-se a cantar, ao estilo dastorcidas dc futebol, no trajeto entre aconcentração, na Candelária, e a esquina

dc Rio Branco com Presidente VargasPouco antes, houve vaias para dois heli-cópteros que sobrevoavam a area. e algu-ma preocupação com alguns homens apaisana que olhavam tudo, do alto dequatro edifícios da Avenida PresidenteVargas.

O trânsito que vinha pela Rio Bran-co. procedente da Praça Maua. passou aser desviado em direção A Praça Quinze,o que ocasionou pequenas retenções, semcausar maior confusão, no entanto

Além de serem maioria, os professo-res das rede estadual e municipal deensino garantiram a animação ao longode todo o trajeto da passeata pela Aveni-ila Rio Branco. Desde a concentração naCandelária, onde cantavam paródias demúsicas populares falando de seus pioblemas salariais, os professores acòmpa-nharam o ritmo das palavras-de-ordemdançando pela avenida.

Os cartazes que os professores leva-ram para a passeata criticavam tanto ogovernador Moreira Franco quanto oprefeito Saturnino Braga. Num deles,dizia que foi o governador quem "deu amaior força para a greve", quando "tirounossa data-base. tirou os gatilhos desdemarço e achatou nosso salário. Assim nãodá", escreveram os professores Numoutro, pedia a Saturnino que "gaste me-nos com a Globo e pague um salário maisdigno ao professor".

Mas era nas músicas que os professo-res caprichavam. No ritmo de As Agu.isVão Rolar, eles cantavam "a greve vairolar, o seu Moreira, Saturnino salafrá-no. onde é que está o meu salário". E noritmo de Asa Branca cantavam quandoolhei meu contracheque, deu uma dor nocoração, eu perguntei ao seu Moreira porque tamanha exploração".

Assim que a passeata começou, umincidente ocorreu na esquina da AvenidaRio Branco com Presidente Vargas umhomem que se dizia empregado da Lightcomeçou a colar um panfleto na joaninhan" 54-0615. do 5" Batalhão. O capitãoVálter. comandante da guarnição, quislogo prender o suposto eleiriatário, oque não ocorreu diante da interferênciadc sindicalistas, que faziam trabalho desegurança.

Heusi acusa "crime

organizado"

guar um alarme na agência do Banco doBrasil, na Avenida General Justo (áreada 3a DP), um policial anônimo disparou:"Isso é alarme acidental, vê se se manca,p (•)". A voz parecia ser a mesma que nodia anterior xingou o secretário.

O secretario dá Policia Militar, Ma-nuel Elísio dos Santos Filho, disse, on-tem, que a PM não foi violenta duranteos distúrbios de terça-feira no centro doRio. Para ele. os policiais usaram apenas"a energia necessária" para restabelecera ordem e preservar o patrimônio pú-blico.

Pela manhã, o porta-voz da PolíciaMilitar, major Lcnine de Freitas infor-mou que 2.H® PMs participaram darepressão aos manifestantes^ insatisfeitoscom o aumento das tarifas de ônibus, queposteriormente foi cancelado. Segundo ooficial, 18 soldados ficaram feridos, semgravidade.

Tiros, pedradas, pauladas, umPM ferido no ombro e um engarrafa-mento de cerca de 4 quilômetrosmarcaram o protesto realizado a par-tir das 19h de ontem na EstradaGrajaú—Jacarepaguá (MenesesCortes), em conseqüência do atrope-lamento que matou uma criança de 4anos e feriu um rapaz, hospitalizadoem estado gravíssimo.

Moradores dos morros de Ca-choeira Grande e Cotia, revoltadoscom a velocidade dos coletivos na-quela estrada e a inexistência de umapassarela, apedrejaram o ônibusatropelador, da linha 600 (Saenz Pe-na—Taquara), e fecharam a rodoviacom barreiras, impedindo o trânsitoàté às 22h30mm, quando a pista foiliberada por interferência de cercade 200 policiais, que retiraram osmoradores à força. Estes, revolta-dos, reagiram, transformando o tre-cho numa autentica batalha.

Vítimas — Por volta das16h30mih, segundo testemunhas, oônibus, cm alta velocidade, invadiuo acostamento para pedestres, co-lhendo Amauri Rodrigues. 4. e orapaz Geraldo Martins da Silva, queo acompanhava. O garoto morreu nahora. O protesto dos moradores teveinicia em seguida. O ônibus foi ape-drejado e o motorista salvo de lm-chamento por uma patamo.

Acidente gera conflito

na Grajaú—Jacarepaguá

Revoltados com a irresponsabili-dade dos motoristas, que

"fizeramda Meneses Cortes, uma pista decorrida", e com a falta das passare-Ias. já inúmeras vezes pedidas aoGoverno do Estado, os moradoresresolveram fechar a pista. Por voltadas 21 h, chegou um batalhão dechoque da PM, comandado pelo te-nente Menezes, que ordenou que aestrada fosse desimpedida de qual-quer forma.

Os moradores, armados de pause pedras não se afastaram das barrei-ras, o que levou a polícia, presente !com mais de 30 viaturas, a intervircom violência para tirá-los da rodo-via e permitir a passagem dos carros,cujos motoristas, a esta altura, jáestavam em pânico. Começaram en-tão a chover pedras dos morros pró-xtmos, atingindo alguns veículos. Apolícia atirava para o alto para inti-midar, e acabou obtendo resposta.

Depois de muito tumulto, a Gra-jaú—Jacarepaguá foi desimpedida e,por volta das 22h30min, o trânsitocomeçou a fluir normalmente. Osmoradores, porém, prometeramque, se as passarelas não forem ins-taladas, os protestos voltarão a ocor-rer. pois a reivindicação e bastanteantiga e só neste mês mais de quatromortes já se registraram no local.

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 2 dc julho de 1987

Hector Babenco dá instruções a Jack Nicholson: um pacto de trabalho que deu resultado

Exercício de solidão

Hector Babenco fala de "Vernônia", com Jack Nicholson e Meryl Streep, como um confronto de vida ou morte

a

Depois de viver oito meses em Albany, "umacidade'mais chata que Cuiabá", filmando Ver-

a, com Jack Nicholson e Meryl Streep, HectorBabenco voltou ao Brasil. No Rio há uma semana,assistiu ontem, 7ia produtora de Luiz Carlos Barreto,ao primeiro copiáo de seu filme, uma produção de 27milhões de dólares, inspirada no romance de WilliamKennedy. As filmagens foram um exercido de "loucu-ra e solidão", mas também um exorcismo de imagensdo próprio cinema americano e dos fantasmas de umhomem que se

"recusa a olhar para trás. Vernônia,garante Hector Babenco, encerra um ciclo de suavida, atingida nos últimos anos por um câncer no

sistema linfátiàò que enfrenta com admirável estoi-cismo. "Nunca me senti tão bem, sem culpas, angus-tias e sofrimento", admite. Seu próximo filme, deci-diu, será 7io Brasil, país que descobriu há 19 anos,quando deixou a Argentina para encontrar uma tiapaulista. Antes, porém, estreara na direção teatral.Assina em março a montagem de Fool for love, deSàm Shepard, mais uma prova do prestígio interna-nacional de Babenco, pois, desconfiado da arrecada-çáo de direitos autorais abaixo do equador, Shepardsó abriu uma exceção para seu amigo pessoal. Noelenco, José Wilker e Xuxa Lopes, atual namorada deHector Babenco.

Susana Schild

¦ Vernônia:O fascínio prende-se a um perso-

nagem capaz de sofrer desesperada-mente por uma perda que criou parasi mesmo e nunca tem coragem deenfrentar. Francis sente-se culpadopor vários atos e falhas de sua existén-cia. Quando a carga é insuportável,até fisicamente, e ele sente estar pres-tes a morrer, decide reconhecer o pas-sado. No momento da coragem, já nãoé importante saber se se reestruturano passado ou se seguirá sua opção demarcha solitária. Revivendo o passa-do, fica em paz consigo mesmo.

Esta saga tem muito a ver com avida. Com um confronto de vida oumorte. Moral e física. Quando alguémgera um câncer como eu gerei, porcausas psicológicas, entende que ofísico e o espiritual são alimentadospelo mesmo sangue, pelas mesmascélulas vermelhas. A somatização datragédia é tão radical que obstrui aprópria vida. O único caminho é invo-luir às origens dos pontos não resolvi-' dos, vivenciá-los na medida da cora-gem e partir para uma nova vida.

Só não me conformo por ter utili-zado personagens alheios a mim, quenão me pertencem, para canalizaruma emoção tão genuinamente mi-ilha. O romance é muito bonito. Umapequena obra-prima. Um momento deluz do escritor. Seus personagens ad-quirem uma magnitude épica, viramarquétipos. Os personagens de Vernô-nia são arquétipos de um sonho quetive e que rememorizei num filme. Nãofui fazer um filme americano. Quisfazer um filme que tivesse a cara detodas as minhas reminiscências dasimagens que vi no cinema daquelaépoca, guardadas na memória comouma ilustração de Norman Rockwell.

H Meryl StreepÉ uma dádiva você poder ver e

sentir Meryl Streep trabalhando. Náoconsigo imaginar uma coisa parecida.É como perceber ser capaz de levitar esentir a levitação. Uma experiênciafantástica. E olha que eu não a queriaa princípio. Ela me foi delicadamenteimposta pelos produtores. Tinha ou-tros quatro nomes na cabeça — DebraWinger, Vanessa Redgrave, Faye Du-naway e Julie Christie. Tem uma cenaem que Meryl aparece morta no chão;pois ela demorou meia hora para acor-dar da morte. Eu não podia acreditar.As pessoas já tinham ido embora, asluzes foram apagadas, e ela ainda con-tinuava em cena. Eu olhava sua barri-ga, sua boca, sua nuca, e pensava: poronde essa mulher está respirando? Ela"morreu" e ficou de boca entreaberta4 horas e meia para rodar seis, setetakes. Não era uma cena dela. Era do

uma coisa interessante." Subindo asescadas, me perguntei se realmentetenho sorte ou se acredito tanto na-quilo que quero fazer que acabo con-tagiando os outros com a minha con-vicçáo. Nunca me poupei. Ainda te-nho muita coisa pela frente. Quero atorta inteira. Acho que tenho direito atudo.

¦ Brasil

¦ Ciclo

Este filme fecha um ciclo. Náo umciclo sobre praia, mas um ciclo comigomesmo. Daqui pra frente, eu sou prio-ridade, o filme é gesto. Até agora,nunca houve o Hector, apenas o filme.Eu virava uma coisa só. Como se eume embutisse dentro do projeto queestava fazendo para deixar de existircomo pessoa. A mistura era tanta, queeu desaparecia. Ficava como elemen-to vivo, canalizando minha emoção,minha experiência, minha bagagemde percepção, intuição etc. Virava umautômato, resultado de 41 anos deexperiência. Um Rambo programadopara fazer um determinado filme. Co-mo se a minha capacidade de perma-necer vivo dependesse de ver essesonho materializado. Acho que che-gou o momento de fazer a simbiosedas duas pessoas — a união do Hectorcomo o fazedor de filme. Quero darminha alma a minhas próprias fanta-sias, aos meus próprios fantasmas.Procurar uma harmonia entre o quesou e o que faço. Se não, vou flcarmuito infeliz. E não estou mais a fimde ser infeliz.

Antes eu me preocupava com estaquestão de nacionalidade. Hoje náo.Sei que sou brasileiro (me naturalizeiantes de fazer Lúcio FIávio) porque éaqui que eu vivo, é este pais que eusinto socialmente. Vivi em preto ebranco até chegar ao Brasil e ver aSerra do Mar. Hoje, tenho exatamenteo mesmo tempo de Argentina e Brasil— 19 anos em cada um, mais três anosque vivi na Europa.

E nunca estive táo próximo deviver nos Estados Unidos como agora.Meu advogado e meu agente náo en-tendem nada. Pensam que tomei umácido para viver aqui. Deixei o paisnum clima de sábado de carnaval eencontro uma quarta-feira de cinzas.O Brasil é uma índia filmada pelaGlobo como se fosse Hollywood. Mas épor este país que eu sofro quando ascoisas não dão certo, e é aqui que euvou fazer meu próximo filme. Náo seicom que atores, com que dinheiro.Embrafilme? Não é diferente do país.Pertence a um ministério que náo temdono. Por que o diretor da Embrafil-me, um vendedor de livros, gostaria decinema se seu patrão náo gosta?

Foi uma viagem de uma solidão es-pantosa. E quando previ a situação,dei um SOB a um velho colega detrabalho, Lauro Escorei, e propus: va-mos fazer juntos essa viagem.

¦ SorteAs pessoas que mexem com di-

nheiro, principalmente em produçãode cinema, são mais irresponsáveis doque se imagina. Não investem apenasem diretores que consideram talento-sos. Também podem investir em pro-jetos de incompetentes. Mas MerylStreep e Jack Nicholson só fazem osfilmes que querem fazer, em que acre-ditam. Fiz esse filme com mais medoque os outros. A responsabilidade écolossal, o país estranho, uma línguaestrangeira, uma engrenagem de tra-balho desconhecida. Você toma mi-lhóes de decisões, dá milhões de res-postas, que no final cabem numa latade filme. Mais do que talento, o diretorinventa. É uma viagem ao mundo daalucinaçâo, sem nenhum contato como real. E uma série de circunstânciastão malucas para esse amálgama deelementos, que quando abri a porta doset de filmagem no primeiro dia dissepara mim mesmo: "Hector, você é umcara de sorte. Mais uma vez vai fazer

Jack. Pouco me relacionei com MerylStreep, porque quando ela chegava àsfilmagens, já era Helen, vivendo umasituação de precariedade de vestuá-rio, de frio, ligeiramente alcoolizada,deslocada no espaço. Optei por umrelacionamento tátil, físico, algumaorientação passada suavemente noouvido. Mais fácil de lidar, impossível.Era tudo que eu queria. Náo querodiscutir o sexo dos anjos com um ator— fizemos isso antes. Na filmagemquero que o ator me brinde com a suaprópria interpretação.

¦ Jack Nicholson

Robert De Niro queria fazer estefilme, mas não estava no momentodele. Não estava preparado para abarra que é o papel. Já Jack Nicholsonesperava por um papel assim como sefosse fazer um Rei Lear. Aos 50 anos,completados durante a filmagem, fa-ria um homem de 55 anos, um fracas-sado com vergonha de si próprio, queluta contra a única coisa que realmen-te lhe pertence: a memória. Ele, aocontrário dé Meryl Streep, não vemcom um personagem pronto de casa.Sua primeira cena geralmente é umhorror, mas a quinta é sublime. Umator que não sabe o que fazer com as

mãos, com as pernas, que me ligou navéspera do início das filmagens empânico. É um carioca nato, do BairroPeixoto, na mais profunda acepção doclichê. Antes das filmagens, ele meavisou: "Há duas formas de trabalharcomigo e o resultado é o mesmo — meutilizar como ator ou se relacionarcomigo. Você escolhe." Escolhi umpacto. O público vai ver um JackNicholson como nunca viu na vida.

¦ SOS

Um filme é um exercício de loucu-ra. Em qualquer escala. Nesta escala,a loucura é maior ainda. As relaçõesde trabalho no sct são basicamente asmesmas. Mas há surpresas. Como terum assistente de direção que é naverdade assistente do produtor. Umaespécie de Mata Hari às claras. Quan-do falei com ele sobre uma seqüênciaimportante — Jack Nicholson deveriadescobrir que Meryl Streep estavamorta junto com o público, ou depois—, ele me respondeu: "faça a seqüên-cia mais rápida". Pedi uma opinião aocara do vídeo, de bom nível, boa pes-soa etc. Ele me respondeu: "Duvidoque você queira saber minha opinião".As pessoas estão preocupadas em se-rem competentes, náo em contribuir

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moro de'lenasemre * C.C-P.P chap >C.C.P.D. ^ . (^ NVv ^ m £y neôs^dpnos ^

tra micial da palavra- k jjfel T~" k ^«|L—¦Yi^ quinta-teira dm quadro de positrîdade o?odos osS slndnJnos i' sa^slaQdo. No amor reside umaexcelonte

respeitando-se as lo- PA*mA1lfT1VTTn , Kf-Mr CEBOLINHA MAURiCIODE SOUSA ¦ saOItAiuO- 22denovembroa21ore OCONDOMINIQ LAERTE ~

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'- —n—n—?—n—a——n—a— soa intima do scio oposto,HORIZONTAIS—1 — arvoru da fami!>d das leîuminosds. pocu^.ir cuslral na maior parte, siluada a O. do Erldano. a E doAquano.aoS Novo Mundo; 9 — domi>oio. inimiQO, entro os tibelanos. 10 — dei*ar j > * i * iQtrintn "i i ri tofiorostn atldntica, do folhas com dots folfolos jcummados. flores de Aries e dos Peixos. vareta dura o flexivel. tiriida das barbas das pender a catwga por efeito de nono, 15 — apervis, dopois. 20 __________ AQUAJUU — Z1 at? j«»neiro d U 00pequeninas e numerosas. om racemos compostos. legume coriacoo. baleias. o usada para firmar coletos, cintas. corpetes. etc , 29 instrumonto feito com um pt>queno tvirril a que so prondo em uma d.is " fovereirocom asa muito rtidujida. o cuja madeira, violacoa. 0 do primoira diminuk;ap dos diSmetros pupilaros. processo do drvisao polo qual as bocas uma pole bem ostirada. om aijo ceniro onta prt>s<i uma pequona Dividido em suar> COOCODCÔS QUantO aqualidade para mobiliArio e tacos de luxo; 11 diagnOstico feito ceiulas filhas tOm metade dos cromossomos d-i celula-mae; transfor- vara, a qual. ao set atntada com a palma d,i m<io, faz vibrar o singular T3 "~iHassuntO de arande SiqnificadO. O aquaria-mediante o exame das urinas (pi). 12 — coniunto do piantas mannhas. ma<ô processada na maturagao das cOlulas germlnais om que os tambor, produzindo ronco. 22- ataxia tocomotru progressiva, doenga nrt fnr^ n^ct l ni„ntajAlfft ^.v, rtnnrtimualijas. etc.. onde so dosonvolvem os poquonmos peixos e so ofotua cromc jsomos sao redu/idos d metado do comum na espOcie. 30 do medula espinhal sifilitica, qualquer definhamento do coax> quo mmm 17 nw iwa, rwaw qu uriw ^ ^gormmacAo dos 6vulos (pi); essas piantas sflo usadas como adubo, 13 pronder com elos. acompanha uma doerxî crdoica; 24 — sifilis, doen<;a infoto- dau© para concluir um HtJCjOCiO OU UOf)— serosidtide purulonta o fotida quo escorre do conas ulceras ou VERT1CAIS — 1 — palmeira de reduîdo pone, e muito elegante. contagiosa peculiar ao homom e sO dificiimonte moculavel nos —— —— —— HL-— m ^y— — —— ddncia Sati$faQ<k) interior por bonsabscessos; 14 revoltada; 16 rnomho manual ou momho por ocorrente na Amazdnia, flores unissexuais. ordonadas em curtas animals, causada por uma bactOna denommada treponema pilldo. I resultados de sua a<;6es Amof em fasecavalgaduras. 17 dousa eglpeia cultuada em MGnfis; 18 - finas espigas. e nozes globosas. de pequenas dimensdes. 2 26 — na cond»cAo de que. de tal sorte. 28 — desjgnigAo gonortca i1e tnstavel Cuidadoconjunto dos htnosou antlfonas cantudos durante oAdvento; 19 —na aguardonte do atroz formentado. aguardente de alto teor alcoOlico Deus entro os hebreus. Colaboraô dm O.M. QUEiROZ — IPA- ^ 9 20 o«t*-v«»o onfenomonologia. aspecto suDjotivo da vivOncia. constituido poi todos os com gosto semelhante ao do rum. destilada no Extromo Onente. da NEMA B PEIXES — 20 de tevereifO a deatos quo tendom a aproendor o objeto: o pensamonto. a percupcao, .i seiva fermentada da palmeira; 3 — relativo ao modo mbrbido a cni iiri%FC nn miimfrd antfridr 32 ^ margoimaginag<>o. otc . 21 — arbusto da familia das legummosas- lugares. 4 folhas rigidas e torminadas em pontas pungent^s, SOLUvOtS DO NUMtHO ANifcHiUK _____ _JBIL_ SatibfagÔ e reailzagSo no trato pesSOOimimosdidias. cuja madeira 6 propria para obras expostas. marconanae aciculares; 5 — airi; 6 - retiqioso da Congreqac<k) dos Maristas. HORIZONTAIS - hie tabica. »;xoceto, modmatura. a'i; aromas, tiair. "jBBp* com amiqos rocentes OU estfanhos quetorno. e de cuia casca. com propnedades adstnngentes. so extrai consagrada ao onsino. e fundada om 1816 em BordOus (Franga). por Alim ^,.v od.M rv, axorcas amele aiue «-„ in(,fnLm h..matdria tintonal vermelha. tida por medicinal; 23 — orva ornamental. MarceiinoChampagnati 1789-1840). edesiatico francds. 7 monticu- VERTtCAIS hematoma ixoiite codiciio tenar atar txjto carara JJ—» WMW se interessem por sua ativ nade de ,exotica, da familia das cruclferas. que so caractoriza por produzir lo de area e de fragments do rochas. quo em gerai surge apAs Y- ,s^ umbra TôcT.?' mSo i<Sa dlxe^ Sfse Si. I H V«v6nc»a om familia 0 no amor em fase denumorosas flores alvas. pequenas, quo a lecobrom mteiramente, 24 qualquer cabeco ou colina. 8 — relativo a familia do vegotais florlforos, ' c * • 1 • • • —_ consohdagao. Mostre-se mats disposto ao-- mulato. mostigo do branco e negro. 25 -- olemento de composigAo da ordem das mirtales. composta de aibustos de tloros com calico. CoirespondAncia para: Ru« das Palmeiras, 57 ap. dullocjo e ao entendimento Conserveqreqo que significa re tor, deter; 27 — constolacAo de vasta area, area corola. androceu diplostdmone e ovdrio Infero e que nAo ocorrom no Botafogo — CEP 22 270 ,

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OEMEOS — i 1 de ma o i .'0 da iunhoSensibilidade apurada o um t-no comorçialba?»tdnto desenvolvido faram a íòn»ca ciesua qufnla-féíra ReaciV-s pos.tivas dianlode desafios e questões na sua vivônoaDGSSoal Trato tM»m ef)(illid'ado no ar-orAtiiudos recomporwiKlas por parto dopessoa muito intima

CÁNCKH 2 y de junho a 21 do julhoUma rpfjòncia nastanio positiva do (Mulil.brio e compensação lhe dará uma quintafeira benéfica em quase todas as casasdo seu horóscopo d'âr»o Procure agirpensadamente o nâo se precipite na to-macia do docisôos, consoiicwndo assimtodo essa quadro positivo

LKAO ?J de iuíh<» ,i li*- KiostoDia que (W ao leonino «ndíçíiç<ês bemfortes no sentido de sua valoruMâo pro-lissional Presença imporup'» de pe-.î iamiga mijando o na solução de plancWncia que interessa «i st ai vido em farrví<a,Amtr catenle du molfior jtonc.lo do >...>parte• VlROEM 23 dt, aooMo .1 dêsetembroEíita quinta-leira lho dar.1 um quadro bas-tante estável na condução de negócios ò"assuntos prdlissionais No trato passoal oíntimo ú necessário qtio vocô temperesua severidade do conceitos com umpouco mais do doçura o tolerância Proctire cuidar-se mais adoquadamente

LIBRA - 23 do setembr i a 22 dooutubroDia que mostro um quadro astral b.,stantopositivo para o libnano om termos mate-náia Êxito nos projetos novos o boacompensação financeira Emotividadoexacerbada no trato intimo Acontocimun-tos quo o impressionarão de forma bastanto forte, mudando conceitos

ESCORPIÃO 2.1 do outubro i 21do novembroAcerto financeiro o boa condução donegócios próprios Comportamento v>nhador que lhe dora. om todo o passar tiaquinta-leira um quadro do positividado os.,tislaç.to No amor resido uma excelenteoportunidade do novas relações Encantoe ternura

SAGITÁRIO 22 de novembro i 21do dezembroUma atUaÇÍO idealista fundada om valoros que lhe sâo imponantos. na qual voeipoderá empenhar toda a sua dedicaç.to eo seu empenho natural, fará a tônica desua quinta-leira Apoio o ajuda importantes Sensibilidade muito forto om soussentimentos.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a20 de janeiroDia om que o capricomiano recebo boainlluôncia astral o lavorocimonto pata oemprt.'i)o dt» sua capacidade dedutiva,usualmente utna do suas melhores Qtfati-dades. Acerto nos negócios Afotividadoextremada Presença importante de peSrsoa intima do suto oposto.

AQUÁRIO - 21 de taneiro a 19 dofevereiroDividido em suas concepções quanto aassunto de grande significado, o aquana*no tera nesta quinta-leira. boa oportuni-dado para concluir um negocio ou oen-dôncia Satisfação - interior por bonsresultados de sua açóos Amor em faseinstável Cuidado

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 demarçoSatisfação e realização no trato pessoalcom amigos recentes ou estranhos quose interessem por sua atividade de rotinaVivôncia em família o no amor em fase deconsolidação Mostre-se mais disposto aoduilogo o ao entendimento Conservo

2 cjleulo unnaiioconcluir (7)curar (6)

t dosigmiçAc go-nôrica dos sais oosteres do ácidounco (5)designação geralde aves (4)exprime surpresa PARKER EHARTO MAGO DE ID""/Ê9TB7WUT©W 0\Z,CfVÍ ÍS\

(HAO -ME PAGA«MOS POR TWV ÍUWHAVO 05 RATOS VO )CA^TttO. ._ /

CHARLES M.SCHULZPEANUTSInsto (.1)gemido (3)10 microscópio quopermito a visôode objetos do or-dom do grando-za de décimo demicro (16)11 olmo (4)

12, pequena flechado zarabatana (6)13 pigmento coran-to da urina (8)14 praticar (4)15 que diz respeitoa urocrasia (10)16 quo queima (7)17 que tem sorven-tia 14)18 quo tom cabeloscruspos (8)19 som alom da os-cala do audibili-dado 18120. uaiuà (4)

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Pilivra-chnvi:17 letrasConsiste o LOGO-GRIFO orn encorvtrar-se determinadovocábulo, cujas vo-gais |á estão inseri-tas no quadro acima.Ao lado, a díroita, òdada uma relação de20 concoitos. deven-do sor encontradoum sinônimo paracada um, com o nú-mero de letras entroparênteses, todoscomeçados pola le-tra inicial da palavra-chave. As letras detodos os sinônimosostao contidas notermo encoberto,respeitando-se as lo-tras repetidas.SoIuçòm do pro*blem« n° 2586P*lavr*-ch«va: RU-FM3A8TREOParciais. Refúgio.Ruga, Refutar. Refo-gar. Rasgo. Retrós.Hegia, Roseta. Rega-to. Rufista, Roator.Retro. Regu. Rastoi-ro. Reagir. Restauro.Risota. Rosita. Ru-gar. Rufo.

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CEBOLINHA MAURÍCIO DE SOUSAO CONDOMÍNIO LAERTE...mahJTv/ COHDOMÍNIOFECHftDQ H.0J08ANÇATOTJU./ 1 „

CARLOS DA SILVACRUZADASaustral na maior parte, situada a O. do Erldano. a E do Aquário, ao Sde Aries e dos Peixes, vareta dura e flexível, tirada das barbas dasbaleias, o usada para firmar coletos. cintas, corpetes. etc . 29diminuição dos diâmetros pupilaros. processo de divisão pelo qual ascélulas filhas tôm metade dos cromossomos da célula-máe; transformaçio processada na maturação das cóíulas germinais om que oscromcjsomos sâo reduzidos à metade do comum na espécie. 30 —pronder com elos.VERTICAIS — 1 — palmeira de reduzido pone. e muito elegante,ocorrente na Amazônia, flores unissexuais. ordonadas em curtas efinas espigas, e nozes globosas. de pequenas dimensões, 2 —aguardente de arroz fermentado, aguardente do alto teor alcoólicocom gosto semelhante ao do rum. destilada no Extremo Oriente, daseiva fermentada da palmeira; 3 - rolativo ao modo mórbido alugares; 4 - folhas rígidas e terminadas em pontas pungentes,aciculares; 5 - aíri; 6 religioso da Congregação dos Maristas.consagrada ao ensino, e fundada em 1816 em Botdôus (França), porMarcelinoChampagnatl 1789-1840). eclosiatico francôs, 7 monticuIo de areia e de fragmentos de rochas, que em geral surge apósqualquer cabeço ou colma. 8 — rolativo à família de vegetais flõrlferos.da ordem das mmales. composta de arbustos de tloros com cálice,corola. androceu diplostômone e ovário infero e que nAo ocorrem no

Novo Mundo. 9 — demônio, inimigo, entre os tibetanos. 10 — deixarpender a cabeça por efeito de sono 15 — apenas, depois, 20instrumento feito com um pequeno barril a que se prende em uma (lisbocas uma pele bem ostirada. em cujo centro esta presa uma pequenavara. a qual. ao ser atolada com a palma da mão. faz vibrar o singulartambor, produzindo ronco. 22 - ataxia tocomotnz progressiva, doençado medula espinhal sifilitica, qualquer definhamento do corpo queacompanha uma doença crônica; 24 — sifilis; doença infoto-contagiosa peculiar ao homem o só dificilmente inoculavel nosanimais, causada por uma bactéria denominada treponema pálido26 — na condição de que. de tal sorte. 28 — designição genérica doDeus entro os hebreus. Colaboração d* O.M. QUEIROZ - IPA-NEMA

SOLUÇÕES 00 NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — hie tabica. exocoto. modinatura, ali; aromas, ticar.bro. otim. mara: melódica, odita; pa; axorcas. amele, aiueVERTICAIS tiematoma; i*olitü. codicilo, tcn.u. atar; boto; cataraacaso, ci, umbra, amodal. mito. acara. dixe. base, pau. um. ei.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 ap. 4Botafogo — CEP 22 270

HORIZONTAIS — 1 — arvoro da família das leguminosas. peculiar àfloresta atlântica, do folhas com dois folfòlos acummados. florespequeninas e numerosas, om racemos compostos, legume coriácoo.com asa muito reduzida, o cuja madeira, violacea, 0 de primeiraqualidade para mobiliário e tacos de luxo; 11 — diagnóstico feitomediante o exame das urinas tpl). 12 — conjunto do plantas marinhas,algas, etc., onde so dosonvolvem os poquemnos peixes o se efetua agerminação dos óvulos (pl); essas plantas sâo usadas como adubo, 13serosidade purulonta o fotida quo escorre do certas úlceras ouabscessos; 14 revoltada; 16 moinho manual ou moinho porcavalgaduras. 17 - deusa egípcia cultuada em Mónfis; 18 - oconjunto dos hinos ou antífonas cantados durante o Advento; 19 — nafenomenologia. aspecto subjetivo da vivência, constituído por todos osatos que tendem a apreendor o objeto: o pensamento, a percepção, aimaginação, etc . 21 — arbusto da família das leguminosas-mimosóidias, cuja madeira 6 própria para obras expostas, marcenaria etorno, e de cuja casca, com propriedades adstringentes, se extraimatéria tintorial vermelha, tida por medicinal, 23 — erva ornamental*exótica, da família das cruclferas. que se caracteriza por produzirnumerosas flores alvas, pequenas, que a recobrem inteiramente, 24mulato, mestiço de branco e negro, 25 — elemento de composiçãogrego que significa reter, deter; 27 — constelação de vasta área. área

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U DE 17 A 19 NEY MATOGROSSO JM ta objetiva sobre um determinado mU(|ar u lrAo de^^^TEATRO CARLOS GOMES - PgA. TIRADENTES. 19 - F.: 242-1047 - 222 0124J^^^ assunto e ele respondia outra dos dois.^^BMMMMMMX^MMMMIOMBKBIBMM^^ rJSefl..„ , um, feiia Na noite. o embevecido Julio Iglesias oîwtii°do"j™n»°'

p.1. sr Antonio Dl„ Loll.: ensaMuMadovor Kanmta Meieiros S"£Kag££cJTt

^^^Governador,

o que o senhor •- ler ,ja >tedulha da Inconnd6ncia;tem contra os empresarios? um jos pri(ne|ros at„s de TelxeiraBrizola respondeu relatando TjPPPTlPPI da Costa foi pedir demissao.sua inf&ncia no Rio Grande do Sul. X^3 • AM agora, o governador mineiro

¦ ¦ • O cantor Julio Iglesias, de passagem pelo Rio nao respondeu se acelta ou nao opara divulgar seu ultimo LP, encantou-se com 1|$ de demlssAo.

O i ato iCnfLl°w?arme d(a top-model Luiza Brunei. . t) que ha dl. ,m tudo isso• Depois depassar toda a tardede terca-feira com t. ,1U(, em Mlnas> ha dec6nios O piloto Ayrtcrn Senna, pelo visto a modelo posando para a capa da prOxima revihta v0cm joniais fUXendo opostcao ;»

de caixa attissima, decidiu com- Manchcte. convidou-a para uma esticuda no pia- KOVCrnos.prar um jatinho executivo parti- no-bar Caligola. . ,,elo menos cste beneflcio o go-cular. • Brunei nao s6 aceitou como compareceu. vemador Newton Cardoso cons,-

A tarefa de escolher o aparelho Para tristeza de Iglesias, acompanhada do ma- Kuiu prestar n vida mineira.o modelo esta. a cargo de seu pai. n"0- * Os leitores estao exult antes.Milton Senna, e do empresario do * Como um bom gentleman, o cantor nao perdeupiloto, Arman,do Botelho. que estdo a Pose e ofereceu sua mansao ao casal quandonos Estados Unidos desde o grand- visitarem Miami. TV/Tll ltn ¦^'P^19'PT,prix de Detroit. 1'lUltU pi dZiCl

M . * * * .. JL m __ • Uma dns historinhas mais em vodadele'sTnnacomova^^^^^ NOlIieS de JBcllcl FL& K« atualmentc nos meios inu-lec-aaae ae senna corn o patncio e oi tuais do Rio conta o recente encon-campeaomundial Nelson Piquet.ja D6SO Pi 11 Tl f\ tit) numa solenldade do minislro daproprietano de urn avido particu- FCOU U.J.J.J.CI CuItura, Cels0 Kur,.ulo. com Tomlar para seus constantes desloca- • Nao e apenas Tina . \ Jobim, que nfto se conheciam.mentos entre uma e outra corrida Turner que tem confir- • O grupo holandte Van- # Depois do protocolar "multo prado circuito de Formula-l. madas apresentagdes dex- associado no' Bras it , Furtado dem0nsirOU nfto«¦_ _ pm ionuirn nriivimn nn as empresas Uttracred, MT • rurlatl° aempnstrou nao s,a

¦ ¦ Rn„!m?Kl Ultralar e Sears, esta tra- ber ao certo de quern so tratava t-Dn r»o ni m ** • I âu'°- zendo para o pais 200 mi- foi socorrido pelo propno compo-

± cLl & Clllld • Mick Jagger, lhdes de ddlares, al6m de sitor:^ • Esti em ascensao vertieinosa mbem. uma pauta gorda de com- _ Mlnistro, eu sou o aulorda musl-carreirjT^ntTmadonal

dam^mtca _ ' " " pras que pretende aqui Ca Garota de Ipanema.v\\ brasileira Denise Stoklos. (jrrS>XlC16S concretizar. • E Furtado. com o semblante su-\\\ • Depois de exibir-se cm Cuba pa- • Quer, por exemplo, bitamente iluminado:

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_ LUi 1L1 1 LE := em Nova Iorque. mmimo curiosos. confecVoes Guararapes. , a ,* *-« nv-< f* nmni m kt • A artista sera uma das princi- • As caixas registradoras •>"I'|Cerca dcI P KkF-I ATFl All pais atra?6es das comemora^des dos grandes magazines re- milhdes de dolares. T^T'Ofp'OI

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linnr? rv in IWirrft T1 <;as a agilidade de mexer # » Vandex esta como se exposii;do do Museu do Incomcwn-Al r II lANTAK • E do Colegio Americano, no Rio, nos prefos, disparando v6 com ,nuita'bala na te no Pa<:o Impenal

1 11 L/ v/ L« 11 1 I/il \ regiamente instalado na G&vea, uma queima de estoques ac'ulha * ^ra a s,}'Ju^n,c a manchcte de-—j >¦ m « ^ f. —i recorde nacional de mensalidade que atraiu os consumi- pagina:

l/ZA L/ IA l\ ^ ( | llv A W escolar. dores. "O inconsciente se expoe no Paco '1 i ll \il ilJ V^VJUilJ • Os pais de seus alunos, atualmen- * * * Ra r» TVTl T*r% - _ _¦r yf B ferias, ja foram comunicados • A conscqiiencia do fend- -t*x -t X

A\l I llN I PI P Y\ P IVI que para o proximo ano letivo, a ser meno e a atenQdo que as • Os gargons e o mano- fl mi l H a H (=>/ 111 il vl *1 A 1, iniciado em 1° de setembro, as men- grandes cadeias passa- breiro do restaurante El UUllWiiUiuaU C7

„ _ . , , - „ .£ , , , . , , . i salidades serao flxadas em CZ$ 32 ram a dedicar as lojas de Pescador, em Sao Conra- „ Com o Business Lunch; o l.e Pre-Calelan passa a abrir tambom para alinogo, mil pequeno portc. do estao torcendo pari Museu de Arte Moderna dadas 12 as 15 horns. E a opgao idem para uma conversa mais tranqiiila, • E caro at6 para quem ganha em • Querent compra-las pa- que o'banqueiro de bicho continuidade, este Tim de semana,

acompanhada por uma comida do alto nivel.numambientcdecxtrumorequinte. ddlar. ra aprcrveitar a brecha do Miro aparega por la. se a um dos espetacutos que marca-Marqueo almopo no Le Prii-Catelan. Nao eso a noiteque as coisas acontecem. ¦ ¦ mcrcado e amenizar os possivel todos os dias. ram sua temporada 198(>: MUMM

i prejuizos. • Na terqa-feira, depois de no MAM II.¦f Tjn n , io a- N A r*r»i^r^-i ' jantar cm companhia da 1 u.ni happening musical l.dcra-

Wlr/lrrn JZnmflnn /irTGPlO • o exemplo. alias, ja foi mulher, Elizabeth, e um do pela soprano Margarita bct.ack,dado pelas Lojas America- grupo animado de amigos. f. "),clul uma mlm4W dmre"

\ /• • Uma sensa?ao estranha, antece- "as, dona, ja ha algum Miro deu aos gargons de tIca *dida de um grande susto, comeôti ternpo.de parte do contro- gorjeta CZ$ 10 mil e brin- ¦ ¦ ¦

n ramiinto fin inntnr nnnm fnmliom nn nlmnm a tomar conta de um privilegiado le acionario da cadeia Ri- dou o manobreiro com >»Tu wqumte ao jantar, agora tamoem no aimogo. interlocutor do deputado uiysses chard's. cz$ 500.00. NOVO DH,r1 Guirnaraes, ao ouvir dele um can- ¦ ¦ XTV 11 / ( dente desabafo de que ja estava "Do n ¦*-*•* i y»/\ ' Passaram a dividir a mesma se-/Jl\ | comeQando a se saturar dos desa- IT d U UUl cret&ria-eletronica a atriz doubtee

nirN hai A/^r 1 certos do governo que sustenta. _ „ . . .. . , , . de modelo Marcella PraddS e oKIO rALALb * < • o interlocutor confessa que um Quem andou enyotvido Chcgou a conclusao de apresentador esportivo Fernando

Atlantira 4 24n • Rpsprvm' ^21 T232 r imais 7156 p 7568 i arrepio percorreu a sua espinha co!n .as '!"P°r a?ocs deque, cm muitos casos, na- cesar VanucciA^-Atla""ca.

4.240 Reservas. 521 3.3- rama.s 7lob e .568 f quando, em seguida, o presidente ^'s de at.mentos pode ir da e mais indicado do que . Ela, como Ja se dlsse 6 quem" do PMDB avisou: m° lh"

3S as a ab®rûra de mqu^ritos estrela a Playboy deste mes em— Achoque chegouahorade eu . .. poiiciais. substituigao a sub judice Neuzinha come<;ar a me mexer. tsiara concmido no • Na lista dos futuros in- Brizolan niA A VHA

¦ ¦ da comissao esp°ecia^ t°Ha° diciados aparecem nomes ¦ ¦ ¦I IA-A-RA da pela presidencia da Re- dc cidadaos - pelo menosUUrln Uln

Sllffestao publica para investigar o at,i aKora ~ acima de TlldO ©III¦ - I t f|A PinAflP aô. qualquer suspeita.

Un ulUruJtl • Cartaz aposto ontem a tarde na OTTlGITISTS porta do tradicional bar Amareli- "RODA-VIVA , k ^ , w DM ~ Nil nho, plantado no coraqao da Brizo- • Liberada pela seguran<;a do Pa-llw landia: • Os presidentes do Brasil e • A primeira-dama do Esta- IdCiO do Planalto, D Marly Sarney

j^M mm—mm "Troque o vermelho pelo Amare- cta Bolivia, Jos6 Samey e do, Celina Moreira Franco, volta a cumprir sua agenda de via-

JORNAL DO BRASIL linhn" Paz Estenssoro. estao acer- SBrehoje no Copao I Encon- gens.>1———————JPp m • j tando datas para um encontro Nacional da Industria da • Dia 14 dejulho, estara em Rondo-

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_ cana na Fran?a em torno dos 5,a Penna Marinho festeiam no nandes e Marcos Jacbson.HRRAC A RTF francos tornam praticamente proi- dta 21; bodas de prata rece- • A galeria Contorno convi- Pj H tfO S S 3.f T3.I 111 11 r»t 1 nil I L. bitiva a evplu$&o em Paris de com- bendo os amigos para um dando para o vernissage da

"mmmpristas brasileiros. grande coquetel. exposi?4o de quadros de Al-Ap\i iA pp a • Cada franco frances equivale • No Meridien, a frente de fredo Vol pi, no dia 6. • l'0 senador Koberto Campos a

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".bmbmmmmserviô incluido, 40 francos. • Amanheceu ontem no Rio de Maria Isabel Mendes de * -"acnado. certamente (nquadra-

CVDACirAA JOR.SAJ.OOBRAS11. • Da, tambem em bom portugues, « band-leader Sergio Almeida, Matermdade Um do na segunda categoria, concor-LArUallj-AU: Turismo CZS 400.00. Mendes. Destino Inevitavel?. dou sem qualquer reparo.

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CADERNO BJORNAL DO BRASIL

Revanche

Zozimo

Pelo menos um dos empresáriosque participaram na semana pas-sada no Rio da reunião com o ex-governador Leonel Brizoia está fer-rado.

Passará a ser tratado pelo gover-no atual a páo e água.

Náo por ter participado da reu-niáo mas porque chegou a Brasíliaa Informação de que ele é um dosfinanciadores dos tljolaços sema-nais assinados por Brizoia e publi-cados na imprensa como matéria

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Vida mineiraKsta cancelada ate segunda dr-

dem a presença — com o nome oufotografia — do governador New-ton Cardoso nas paginas do Estadode Minas, um dos jornais sobrevt-ventes do naufraglo dos DiáriosAssociados.

As relações entre o jornal e Ogovernador já náo eram boas epioraram depois que Cardoso pre-parou uma espécie de pacote paramudar o padráo de convivênciados dois.

Um de seus primeiros atos foinomear o diretor-geral do jornal.Camilo Teixeira da Costa, chance-ler da Medalha da Inconfidência;um dos primeiros atos de Teixeirada Costa foi pedir demissào.

Ate agora, o governador mineironáo respondeu se aceita ou nao opedido de demissão.

• • •O que ha de especial em tudo isso

é que, em Minas, ha decênios nao s<-vêem jornais fazendo oposição ;tgovernos.

Pelo menos este beneficio o go-vernador Newton Cardoso consc-guiu prestar a vida mineira.

Os leitores estão exultantes.

Ainda sobre a mesma reuniáo,um dos participantes foi sucintoao deflni-la:

Parecia a conversa do Joáosem Braço. Você fazia uma pergun-ta objetiva sobre um determinadoassunto e ele respondia outracoisa.

Referia-se a uma pergunta feitapelo sr Antonio Dias Leite:

Governador, o que o senhortem contra os empresários?

Brizoia respondeu relatando asua infância no Rio Grande do Sul.

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Na noite, o embevecido Júlio Iglesiasensanduichado por Kannita Medeiros e

Luíza Bninet

Decepção

O cantor Júlio Iglesias, de passagem pelo Riopara divulgar seu último LP, encantou-se com abeleza e o charme da top-model Luíza Brunet.

Depois de passar toda a tarde de terça-feira coma modelo posando para a capa da próxima revistaManchete, convidou-a para uma esticada no pia-no-bar Callgola.

Brunet não só aceitou como compareceu.Para tristeza de Iglesias, acompanhada do ma-

rido.Como um bom gentleman, o cantor não perdeu

a pose e ofereceu sua mansão ao casal quandovisitarem Miami.

O piloto Ayrton Senna, pelo vistode caixa altíssima, decidiu com-prar um jatinho executivo parti-cular.

A tarefa de escolher o aparelho eo modelo esta a cargo de seu pai,Milton Senna, e do empresário dopiloto, Arman/io Botelho, que estãonos Estados Unidos desde o grund-prix de Detroit.

* * *Chega, assim, aos ceus a rivali-

dade de Senna com o patrício e bi-campeão mundial Nelson Piquet.japroprietário de um avião particu-lar para seus constantes desloca-mentos entre uma e outra corridado circuito de Fórmula-a

Muito prazerUma das historinhas mais em vo

ga atualmente nus meios Intelec-tuals do Rio conta o recente encon-tro numa solenidade do ministro daCultura. Celso Purtadu. com TomJobim, que náo se conheciam.

Depois do protocolar "muito prazer", Furtado demonstrou nao sa-ber ao certo de quem se tratava efoi socorrido pelo proprio compo-sitor:

Ministro, eu sou o autor da músi-ca Garota de Ipanema.

E Furtado, com o semblante su-bitamente iluminado:

Ah, já sei, e claro. E uma músicaque você fez de parceria com umpoeta, aquele poeta... como C mes-mo o nome dele?

Nomes de

pesoNão é apenas Tina

Turner que tem confir-madas apresentaçõesem janeiro próximo noRio e em São Paulo.

Mick Jagger,também.

¦ ¦ ¦

Grandes

O grupo holandês Van-dex, associado no Brasilás empresas Ultracred,Ultralar e Sears, está tra-zendo para o pais 200 mi-lhóes de dólares, alem deuma pauta gorda de com-pras que pretende aquiconcretizar.

Quer, por exemplo, ocontrole total do grupo aoqual já é associado.

Já está negociando,também, a compra dasconfecções Guararapes,no Nordeste, por cerca de80 milhões de dólares.

O leque de interessesdos holandeses inclui ain-da a cadeia de lojas Cho-colate.

Para cimaEstá em ascensão vertiginosa a

carreira internacional da mímicabrasileira Denise Stoklos.

Depois de exibir-se em Cuba pa-ra o presidente Fidel Castro, ela foiconvidada para apresentar na Es-cócia o espetáculo Mary Stuart, omesmo com o qual lotou ao longode dois meses o Teatro La Mamma,cm Nova Iorque.

A artista será uma das princi-pais atrações das comemoraçõesdos 400 anos da morte de MaryStuart.

P# BUSINESS ^3

5 LUMCH I

LEPRÉ-CATELAM.

MÃO ESPERE

ATE O JANTAR

PARA AS COISAS

ACONTECEREM

O movimento de vendasem junho do shopping cen-ter Rio Sul expõe dados nomínimo curiosos.

As caixas registradorasdos grandes magazines re-gistraram uma queda devendas de 20%.

Já os pequenos lojistasforam mais felizes: seu mo-vimento cresceu 15% gra-ças à agilidade de mexernos preços, disparandouma queima de estoquesque atraiu os consumi-dores.

Pode-se dizer que foi profética aedição do ultimo dia 10 de maio daRevista Domingo, do JB. que circu-lou com uma reportagem sobre aexposição do Museu do Ijiconscien-te no Paço Imperial.

Era a seguinte a manchete depágina:•'O inconsciente se expõe no Paço ".

Recorde• A Vandex está, como sevê, com muita bala naagulha.

E do Colégio Americano, no Rio,regiamente instalado na Gávea, orecorde nacional de mensalidadeescolar.

Os pais de seus alunos, atualmen-te em férias, já foram comunicadosque para o próximo ano letivo, a seriniciado em Io de setembro, as men-salidades serão fixadas em CZ$ 32mil.

É caro até para quem ganha emdólar.

São MiroOs garçons e o mano-

breiro do restaurante ElPescador, em Sao Conra-do, estão torcendo paraque o banqueiro de bichoMiro apareça por lá. sepossível todos os dias.

Na terça-feira, depois dejantar em companhia damulher, Elizabeth, e umgrupo animado de amigos.Miro deu aos garçons degorjeta CZ$ 10 mil e brin-dou o manobreiro comCZ$ 500,00.

A conseqüência do fenó-meno e a atenção que asgrandes cadeias passa-ram a dedicar as lojas depequeno porte.Querem compra-las pa-ra aproveitar a brecha domercado e amenizar osprejuízos. * * *

O exemplo, aliás, ja foidado pelas Lojas America-nas, dona. já ha algumtempo, de parte do contro-le acionário da cadeia Ri-chard's.

Continuidade

Com o Business Luncli, o Le PrérCatelan passa a abrir também para almoço,das 12 às 15 horas. E a opção ideal para uma conversa mais tranqüila,

acompanhada por uma comida de alto nível, num ambiente de extremo requinte.Marque o almoço no Le Pré-Catelan. Não é só à noite que as coisas acontecem.

O Museu de Arte Moderna dácontinuidade, este fim de semana,a um dos espetáculos que marca-ram sua temporada 1986: MUMMno MAM II.'

É um happening musical lidera-do pela soprano Margarita Schack,e inclui uma "miniópera diure-tica".

ArrepioUrna sensação estranha, antece-

dida de um grande susto, começoua tomar conta de um privilegiadointerlocutor do deputado UlyssesGuimarães, ao ouvir dele um can-dente desabafo de que já estavacomeçando a se saturar dos desa-certos do governo que sustenta.

O interlocutor confessa que umarrepio percorreu a sua espinhaquando, em seguida, o presidentedo PMDB avisou:

— Acho que chegou a hora de eucomeçar a me mexer.

m m m

O requinte do jantar, agora também no almoço. Novo parPassaram a dividir a mesma se-

cretária-eletrônica a atriz doubléede modelo Marcella Praddo e oapresentador esportivo FernandoCésar Vanucci.

Ela. como já se disse, é quemestrela a Playboy deste mês emsubstituição à sub judice NeuzinhaBrizoia.

Pau puroRIO PALACE Chegou á conclusão de

que, cm muitos casos, na-da é mais indicado do quea abertura de inquéritospoliciais.

Na lista dos futuros in-diciados aparecem nomesde cidadãos — pelo menosaté agora — acima dequalquer suspeita.

Quem andou envolvidoeoin as importações ile-gais de alimentos pode irbotando as barbas demolho.

Estará concluído nopróximo dia 15 o relatórioda comissáo especial cria-da pela presidência da Re-publica para investigar oassunto.

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Tudo em

ordemLiberada pela segurança do Pa-

lacio do Planalto, D Marly Sarneyvolta a cumprir sua agenda de via-gens.

Dia 14 de julho, estara em Rondo-nia para o lançamento da campa-nha Primeiro, a Criança, assinadapelo presidente da LBA, MarcosVilaça.

• Cartaz aposto ontem à tarde naporta do tradicional bar Amareli-nho, plantado no coração da Brizo-lândia:"Troque o vermelho pelo Amare-linho".

¦ ¦ ¦

Hora da morte

RODA-VIVAA primeira-dama do Esla-

do, Celina Moreira Franco,abre hoje no Copa o I Encon-tro Nacional da Indústria daModa.

Sào do mercado financeirodo Rio os nomes mais cota-dos para as duas vagas doconselho da Bolsa Brasileirade Futuros: Luís César Fer-nandes e Marcos Jacbson.

A galeria Contorno convi-dando para o vernlssage daexposição de quadros de AI-fredo Volpi, no dia 6.

Mesa de dois no almoço,ontem, do Saint-Honore: ex-senador Amaral Peixoto e osr Euclydes Aranha Neto.

tim sucesso o lançamentona Timbre do primeiro livrode Maria Isabel Mendes deAlmeida, Maternidade. UmDestino Inevitável?.

Os presidentes do Brasil eda Bolívia, José Samey ePaz Estenssoro, estão acer-tando datas para um encon-tro ainda este ano.

Desembarca amanhã noKio depois de uma têmpora-da européia de três meses opromoter GuilhermeAraújo.

O embaixador e sra limarPenna Marinho festejam nodia 21 bodas de prata rece-bendo os amigos para umgrande coquetel.

No Méridien, á frente deuma comitiva de 180 pes-soas, o empresário espanholManuel Raventós, presiden-te da Codorniú, o mais eo-nhecido champanhe de seupais. Veio para o lançamen-to aqui de sua marca.

Amanheceu ontem no Rioo band-leader SérgioMendes.

JORNAL DO BRASIL

Cidade

GRANDE LEILÃO

DE

OBRAS DE ARTE

A ida do dólar no black a CZ$54,00 e a cotação da moeda ameri-cana na França em torno dos 5,5francos tornam praticamente proi-bitiva a evolução em Paris de com-pristas brasileiros.

Cada franco francês eqüivaleagora a CZ$ 10,00.

Em qualquer bar do Champs-Elysées, um café au lait com umatartine beurée — que vem a ser embom português "média com pão emanteiga" — anda custando, com oserviço incluído, 40 francos.

Dá, também em bom português,CZS 400,00.

Do senador Roberto Campos aseu velho amigo, o ex-deputadomineiro Guilherme Machado:

— Estamos em plena entressa-fra de políticos. Os que tèm futuronáo tém passado. Os que tèm pas-sado não têm futuro.

Machado, certamente enquadra-do na segunda categoria, concor-dou sem qualquer reparo.Zozimo Burrozo do [mural

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blood), doo Brian Dennehy.H Coper-Tijuca (Rua do Bonflm,

Uma sele^do de Jtlmes do cinema italiano, do neo-reali&mo asprodufdes mais recentes, inicia-se hoje no Cineclube Esta?fto

Botafogo. Para abrir a mostra dots dos maiores cUUsicos do cinemaitaliano: Roma, ctdade aberta (E) e Ladroes de bicicleta (D). Oprimeiro, de Roberto Rosselini, conta a Mstdria deum grupo de

resistentes que luta contra o nazismo durante a ocupacdo alemd. Osegundo, de Vittorio de Sica, mostra o drama de um homem que

tern sua bicicleta roubada e, desesperado, percorre toda a cidade dsua procura 1

JUHWftL LHJ imAOll-i

a

^nS^P^&H atnlzade Interfere nas minhas noH^H ¦¦ q6os political. — Sobre uma eventual mania. Parcelro de um esdruxulo Lp de Ells Regl-

meu aborto (men^fto & B Jf um clima emoclonu? muOo>Krande.musical das coisas Pi ' -MS flHfa^H^^^Î Jean Batiste 'de Belo HorlzonU* . meMdo nunsaue estavam me nfli- Km £& ® novo visual da cantora C produto suspensOrlos pretos sobre utnn camlsa social verdei/indo «• nnr isso en W ^Hi de uma dleta progressiva — a base de com llstras brancas, ele catlvou a platiln de Joma-i»nrdni H^rmic nnis H lBtt$i orKanizar a vlda, cortando bebidas pe- llstas e mUstcos da pre-estreia nn si'Kitnda fi-iranmrniin rninh'K nn H H9HE|P JGBB •' sadas como cachaQa, vodca c ulsque Solando seu arduo e mtnOsculo instnimentor5£S"j a h2w j" 9 w9HHV flft ' possando eventualmente pur a a cham- acoplado ao mf&ofone, ele ncin preclsava ser^ o„, H WiraHWR -- panha e o vinho branco, em bora preAra slmpfiUco. Seu Jazz elAstlco sabe partlr de uin BUIJSU^ LI « 1 tmSOa MEmtfi mesmo (igua (menos nas refelgdes). 1 Evanj Impressionism (Blue in frecn) e desagttlwcomedo Eu tinha nL 1

'|MH|f JBSBm comlda

6 a base de legumes, frutas . mrfodla'conhec^^Po °t

a^d'0" P',r|llhadndo c,u

tudo lsso as pessoas,

d^êspo^^^'^d^^to1

dûn^deci^ homenagear a esposa com um quase desconhecldo

lhadas, a famosa). o Tudo lsso num ritmo de multo traba- ^ sou seu segundo lnstniment«, a piitarra FolcoinA unlca contrata- % 9^;^ja^KsSitft^^SSS^' ® Iho. Desde feverelro nAo ptou O pique elu Q"® ultxapassou a barrelra pop com a sempre

da da gravadora Som j| contlnuari ano adentro. Depots da es- repetlda valsinha — el-la mais uma vez — liiue>ct-Livre nao se furta a pnfh • 40 nuilns mni<t mncira tr&a naclonal de Mem6rias, partlrA em f® Mas 6 a Balta u®adf como sopro escudado nofnlar de nolltica da Qja\ W Quuo.s maw Viagra excursflo naclonal com o mesmo esDetA- trio que permlte a Toota os sobrevOos de improvi-m"mfmSacomo pronta para fazer o que gosta - cantar SSS'^SS "

rUrSSSS^ 5?SS?£ AS^S.1^

Uma seleção de fllmes do cinema italiano, do neo-realismo ásproduções mais recentes, inicia-se hoje no Ctneclube Estaçfto

Botafogo. Para abrir a mostra dois dos maiores clássicos do cinemaitaliano: Roma, cidade aberta (E) e Ladrões de bicicleta (Dl Oprimeiro, de Roberto Rossetini, conta a história de um grupo de

resistentes que luta contra o nazismo durante a ocupação alemã. Osegundo, de Vittorio de Sica, mostra o drama de um homem que

tem sua bicicleta roubada e, desesperado, percorre toda a cidade dsua procura

CINEMA

RECOMENDAÇÃO(Rua Senador Vergueiro, 36 — 20S-40S3):14h. 16h, 18h, 20h, 22h. (14 anos) Reapro-sentarão

A trágica história da cortesá francesaMarguerite Quthier, conhecida na sociedadecomo Dama das Camélias, que morreu jovem etuberculosa, apaixonada pelo aristocrata Ar-mand Duvall. Baseado no romance de Alexan-dre Dumas, filho. EUA.'1030.O DECLÍNIO DO IMPÉRIO AMERICANO (Ledóclin do Templre amôrioain), de Denys Ar-cand. Com Dominique Michel, Dorothée Berri-man e Oenevieve Rioux. Lido 2 (Praia doFlamengo. 72 — 285-0642): 15h30mln,17h30min, 19h30min, 21h30min. Art. Fa-ahlon Mall 3 (Estrada da Qávea, 800 — 322-1258): 20hl0min, 22hl0min. (18 anos). Con-tlnuaçáo.

Numa tarde de outono, um grupo de ho-mens prepara a ceia enquanto as mulheresfazem ginástica. O assunto discutido entretodos são as relações sexuais entre os casaisenfocando os dois universos: masculino efeminino Canadá/1980.O NOME DA R08A (Tho namo of the rose), deJean-Jacques Annaud. Com Sean Connery, FMurray Abraham e Christian Slater. Cinema-1(Av. Prado Júnior. 281 — 205-2880). TIJuca-Palace l (Rua Conde de Bonfim. 214 — 228-4610): 14h, lõhSOmin. lOh, 21h30min Art-Móier (Rua Silva Rabelo. 20 — 240-4544):13h30min, lah, 18h30mln, 21h. (14 anos).Continuação.

Dois monges franciscanos estáo hospeda-dos em um mosteiro onde uma série de violen-tos assassinatos acontecem misteriosamente.Como um Sherlock Holmes medieval, o mon-ge mais velho e seu jovem aprendiz iniciamuma investigação pa™ esclarecer os crimes.Baseado no romance de Umberto Eco. Co-produçáo/ 1080.VELUDO AZUL (Blue volvet), de David Lynch.Com Kyle MacLachlan, Isabella Rossellini,Dennis Hopper e Laura Dern. Jóia (Av. Copa-cabana. 680 — 255-7121): 14h30min,l0h5Omin, lOhlOmin, 2lh30min. Art-Faahlon Mall 1 (Estrada da Qávea, 800 — 322-1258): I5h. I7h20min, 10h4Omin, 22h. (18anos). Continuação.

Numa pequena cidade americana, a histó-ria de quatro personagens — um estudante,uma cantora, a filha do um detetive e ummatador psicótico — entrelaça-se, envolvidaem sensual mistério. EUA/1080.HANNAH E SUAS IRMÃS (Hannah and H«rSistors). de Woody Allen. Com Woody Allen,Michael Caine e Mia Farrow. ópera-1 (Praiade Botafogo. 340 — 528-4045): 20h, 22h. (14anos). Continuação.

Comédia dramática sobre uma família quese reúne anualmente para comemorar o Dia deAçáo de Graças e aproveita para fazer umbalanço de suas próprias vidas, relações afeti-vas e conquistas profissionais. EUA/1080. Os-car de melhor roteiro original, ator e atrizcoadjuvantes.0 SEMANAS E 1/8 DE AMOR (0 1/2 Weeks). deAdrian Lyne. Com Mickey Rourke Kim Baain-ger: Cândido Mendes (Rua Joana Angélica, 03— 227-9882): 14h, 16h, 18h, 20h. 22h. (16anos). Reapresentaçáo

Uma mulher desquitada encontra um ho-mem rico e estranho e os dois passam a viveruma paixáo alucinante num curto espaço detempo. EUA/1085.

A MARVADA CARNE (Brasileiro), de AndréKlotzel. Com Adilson Barros. Fernanda Torres.Dionisio Azevedo e Genny Prado. Lagoa Drive-In (Av. Borges de Medeiros, 1.420 — 274 -7000):20h30mln. 22h30min. Até quarta. (Livre).Representação. Comédia caipira sobre uma mo-ça á procura de marido e um rapaz que desejaapenas duas coisas na vida: casar e comercarne de boi. Produçáo de 1085.

HA ML ET (Hamlot). de Lawrence Olivier. ComLawrence Olivier, Eileen Herlie, Basil Sydneye Norman Wooland. Rloamar (Av. Copacaba-na. 300 - 237-0032): 15h30min, 18h20min,21hl0min. (Livre). Reapresentaçáo

Depois da morte do rei da Dinamarca otrono é tomado por seu irmão que. imediata-mente, casa-se com a viúva. Hamlet suspeitaque seu pai foi assassinado pelos dois e.depois do viver várias tragédias pessoais,bate-se em duelo com o rival. Baseado na obrade Shakespeare. Inglaterra 1048.BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES (SnowWhlto and the Seven Dwarfs), desenho anima-do de longa-metragem de Walt Disney. Ópera*1 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4045): 14h,15h30min, 17h. 18h30min. Bruni-Tijuoa(Rua Conde de Bonfim. 370 — 208-4401),Bruni-Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 371— 521-4000), Brunl-Copaoabana (Rua BarataRibeiro, 502 — 250-4588), Briitol (Av. Minis-tro Edgar Romero, 400 — 301-4822), Bruni-Móier (Av. Amaro Cavalcanti, 105 — 501-2740): 13h30min, 15h, 10h30min, 18h.Art-Fashion Mall 3 (Estrada da Oávea. 800 — 322-1258): de 2* a 0tt, as 15hl0min. 10h5Omin.18h30min. Sábado, ás 13h30min. 15hl0min.l0h5Omin. I8h30min. Domingo, às lOh,llh40min, I3h30min, I5hl0min, l0h5Omin,18h30m. Art-CasaShopping 3 (Av. Alvorada,Via 11, 2150-325-0740): de 2» a 6*. &s 15h,10h4Omin, 18h20min, 20h, 21h40min. Sába-do, às 13h20min, 15h, 10h4Omin, 18h20min,20h, 21h40min. Domingo, às lOh. 1 lh40min,13h20min, 15h. 10h4Omin, 18h20min, 20h,21h40mln. (Livre). Reapresentaçáo

Pequena e adorável princesa chamadaBranca de Neve é alvo da vaidosa o maldosamadrasta, a rainha, amedrontada que algumdia a beleza da princesa pudesse suplantar asua. Produçáo americana.MONA LISA (Mona Lisa), de Neil Jordan. ComCathy Tyson. Bob Hoskins e Michael Caine.Lldo-l (Praia do Flamengo, 72 — 285-0042):I5h, I7hl0min, I0h20min, 2lh30min. (18anos). Continuação.

Recém-saído da prisão, um homem procu-ra pela filha mas é proibido de vé-la pela ex-mulher. Completamente só, ele vai trabalharcomo motorista de uma prostituta de luxo eapaixona-se por ela. lnglaterra'1080.A ERA DO RADIO (Radio Daye), de WoodyAllen. Com Mia Farrow, Seth Green, JulieKavner e Dianne Wiest. Veneza (Av. Pasteur,184-205-8340): 14hl0min, 10h, 17h50min,10h4Omin, 21h30min. Comodoro (Rua Had-dock. Lobo. 145 — 284-2025): 15h30mln,I7h20min, lOhlOmin, 2lh. (10anos). Contln-uação.

Em seu 15° filme. Woody Allen faz umacarinhosa homenagem à época em que. emtorno do rádio, reunia-se a família que exerci-tava intensa e fértil imaginação, fugindo àssituações sem graça do dia-a-dia. EUA/1087.IMAGENS DO INCONSCIENTE (Brasileiro),documentário de Leon Hirszman dividido emtrés partes: Em busoa do espaço cotidiano(sobro Fernando Dinlss), no reino das mães(sobre Adelina Gomes) e A barca do sol (sobreCarlos Pertuis). 8ala Dezesseis (Rua Voiuntá-rios da Pátria, 88 — 288-6149): às 19h30mln.Em busoa do espaço cotidiano (Ia parte); às21 h. No roino das mães (2a parte) e às 22h. Abaroa do sol (3a parte). Continuação.Documentário sobre o trabalho da Dra.Ni8e da Silveira no Museu do Inconsciente,ligado ao Centro Psiquiátrico Pedro II, emEngenho de Dentro. A trilogia do filme procu-ra investigar as causas das doenças mentaisdos internos, que usam as artes plásticascomo forma de terapia. Produçáo 1083/85.A DAMA DAS CAMÉLIAS (Camille). de Geor-ge Cukor. Com Greta Garbo. Robert Taylor.Lionel Barrymore e Henry Daniel. Palssandu

PERTO DE VOCÊSHOPPINGSART CASASHOPPING 1 — Tornado — A Mis-são Continua I5h30min, I7h20min,lOhlOmin, 21h (10 anos).ART CA8ASH0PPIN0 2 — A Manhà Seguinte:I5h, I7h, lOh, 2lh. (14 anos).ART CASASHOPPINO 3 — Branca de Neve e 0«Seto Anões de 2a a 0a, às 15h, 10h4Omin,I8h20min, 20h, 2ih40min Sábado, às13h20mln. I5h, 16h40min, I8h20mín, 20h,21h40min. Domingo, às lOh. Ilh40min,13h20min, 15h. 16h40mln, 18h20mln, 20h,21h40min (Livre).ART FASHION MALL 1 — Veludo Azul: 15h,17h20min. 10h40min. 22h (18 anos).ART FASHION MALL 2 — A Manhã 8egulnte.I4h. I0h. I8h, 20h, 22h. (14 anos).ART FASHION MALL 3 — Branca do Neve o OsSete Anões: de 2a a 0a, às 15hlOmin, 10h5Omin,18h30min. Sábado, às 13h30min, lôhlOmin,l0h5Omin, 18h30min. Domingo, às lOh.Ilh40min, I3h30min. I5hl0min, 10h5Omin,18h30min (Livre) O Declínio do Império Amo-ricano: 20hl0min, 22hl0min (18 anos).(Livro).ART FASHION MALL 4 — Tomara que sojamulher I4h50min, 17hl0inin. 10h3Omin,21h50min (14 anos).BARRA 1 O sogrodo do mou Sucesso: I5h,I7hl0min, 10h20min, 21h30min (Livre).BARRA 2 — Os Trapalhões no Auto da Compa-decida I4h20min, 10h, 17h40min. 10h20min,21h. (Livre).BARRA 3 — Loucademla de Políoia 4 — Ocidadão se defondo 14hl0min, lOh,17h50min, 10h4Omín, 21h30min. (Livre).RIO-8UL — Loucadomia do Polícia 4 — 0 cida-dào se defondo 14hl0min, lOh, 17h50min,10h40min. 21h30min (Livre).COPACABANAART-COPACABANA — A Manhà Seguinte:14h, 10h, 18h, 20h. 22h. (14 anos).

miWÊmBÊ » 1 Ü1 WÜ iw SBRUNI COPACABANA — Branoa de Novo o OsSete Anões: 13hl0min, 15h, 10h3Omin. 18h,(Livre). Tornado — A missão contiuaI9h50min, 21h30min (10 anos).CINEMA 1 — O Nome da Rosa: 14h30min,l0h5Omin, lOhlOmin, 2ih30min. (14 anos).CONDOR COPACABANA — O segredo do mousucesso: I3hl5min, I5h30min, I7h45min,20h, 22hl5min (Livre).COPACABANA — Os Trapalhões no Auto daCompadecida. I4h20min, l0h, I7h40min.19h20mln, 21h. (Livre).JÓIA — Veludo Asul: 14h30min, 10h5Omin,lOhlOmin, 21h30min (18 anos).RICAMAR — Hamlet: 15h30min. 18h20min,2lhl0min. (Livre).ROXY — Loucademla do Políoia 4 — O Cidadãose defende: 14hl0min, 10h, 17h50mín,I9h40min, 2lh30mín (Livre).STUDIO COPACABANA — Otelo: 14h.10h3Omin, 10h. 21h30min (10 anos).IPANEMA E LEBLONBRUNI IPANEMA — Branca do Novo e Os SeteAnões: I3h30min, I5h. I8h30min. 18h. (Livre)A Manhã Soguinto 20h, 22h. (14 anos)CÂNDIDO MENDES — 9 semanas e 12 deamor I4h, lGh, 18h, 20h, 22h. (10 anOB).LAGOA DRIVE-IN — A Mauvada Carne20h30min, 22h30min (Livre).LEBLON-1 — O segredo do mou sucessoI7hl0min, 10h20min, 21h30min (Livre).LEBLON-2 — O Mistério da Viuva Negra i4h,lGh. I8h, 20h, 22h. (14 anos)BOTAFOGOBOTAFOGO — Garotas do Amor sem limitoI4h, I0h25min, I8h50min. 20h (18 anos)CORAL — Maquina Mortífera 14h, 10h, l8h,20h. azh (14 anoí)ESTAÇÃO BOTAFOGO — Cinema a ItalianaVer em Mostras

ÓPERA-1 — Branca de Neve e Os Sete Anões;14h, 15h30min, 17h, I8h30min (Livre). Han-nah o Suas Irmãs 20h, 22h (14 anos).ÓPERA-2 — Louoadomia do Policia 4 — OCidadão se defende 14hl0min, lflh,I7h50min, I0h40min. 2lh30min (Livre).VENEZA — A Era do Radio: whlOmin, 10h,I7h50min, I0h40min, 2lh30mín, (10 anos)SC ALA — O Valo dos Amantes 14h, 17h20min.21h30min (18 anos).CATETE E FLAMENGOLARGO DO MACHADO-1 — O Segredo do mousucesso I3hl5min. I5h30min, I7h45min,20h. 22hl5min (Livre).LARGO DO MACHADO-2 — Por Favor. MatemMinha Mulher 14h. I5h50min, 17h40mín,10h30min, 2lh20min. (14 anos).LIDO-1 — Mona Lisa 15h, 17hl0min, 10h20min,2lh30min (18 anos).LIDO-2 — O Declínio do Império Amoricano15h30rain, I7h30min, I9h30min, 21h30min(18 anos).PAISSANDU NOSTALOIA — A Dama das Ca-méllas: 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. (14 anos)SÁO LUIZ-l — Os Trapalhões no Auto da Com-padecida 14h20min, 10h, I7h40min,19h20min, 2lh (Livre).SÁO LUIZ-2 — Loucadomia do Policia 4 — Ocidadão se defende I4hl0min. 10h,17h50min, 19h40min, 2lh30inin (Livre).STUDIO CATETE — A Casa do EspantoI5hl0min. lOh, i7h50min, I0h40min.21h30min, (14 anos)CENTROODEON — Lucadomia de Polícia 4 — O cidadãodefende I3h40min, I5h30min. 17h20mín,lOhlOmin, 21 h (Livre).METRO BOA VISTA — O segredo do mou sucos-bo I2h45mín. I5h. I7hl5min. I9h30min,21h45min (Livre).

PALÁCIO-1 — Os Trapalhões no Auto da Com-padeolda: 14h, 15h40mm, 17h20min, lOh,20h40min. (Livre).PALÀCIO-e — A Caaa do Espanto 13h40min,I5h30min, I7h20min, lOhlOmin, 2lh (14anos).PATHÉ — Tornado — A missão continua: de 2aa 6', às 12h, I3h40min. 15h20min, 17h,18h40min, 20h20min, 22h. Sábado o domingo.a partir das I3h40min (10 anos).ORLY — O analista de taras deliciosas de 2a a0a. às lOh. llh30mín, I3h. I4h30mln. I0h.17h30mtn. 19h. 20h30mln Sábado e domingo,a partir das I4h30min (18 anos).REX — Garotas do Amor sem Limites de 2a aa», ás lOh, 12h30min, I5h. 17h30mln, 20hSábado e domingo, às I3h30min, 10h,I8h30min. lOhSOmin (18 anos).VITORIA — Aluga-se Moças. I4h. 15h40min,17h20min; 10h. 20h40min (18 anos).TIJUCAAMERICA — Os Trapalhões no Auto da Compa-decida I4h20min. I0h, I7h40min. l0h2Omln,21h. (Livre).ART TIJUCA — A Manhã Seguinte. 15h, 17h.10h. 21h. (14 anos).BRUNI TIJUCA — Branca do Neve o Os SetoAnões: I3h30min, 151), 10h3Omin. 18h. (Livre)Tornado — A missão continua 10h4Omln,2ih30min (10 anos)CARIOCA — O segredo do meu sucessoI4h30inin, l0h4Omín, I8h50min, 2lh (Livre).COMODORO — A Era do Radio I5h30mín,I7h20min, lOhlOmin. 2ih (10 anos)COPER TIJUCA — Ho-Man — O sugrodo daEapada Mágica I3h30mín, 15h, 16h30min.18h i Livre) Rambo I — Programa para MatarlOhadmin, 2lh30min (14 anos).TIJUCA — Louoadomia de Policia 4—0 cida-

dào ,i defende: I4hl0min. 16h. I7h50mln.10h4Omín, 21h30min (Livre).TIJUCA PALACE 1 — O nome da Rosa 14h,18h30mln, lDh, 21b30mln (14 anos)TIJUCA PALACE 8 — A Casa do espantoI5h30mln, I7h20mln, I9hi0mln. 2ih (14anos).MÉIEHART-MEIER — O nome da Rosa 13h30min,i6h. 18h30mln. 21h (14 anos).BRUNI MEIER — Branoa de Nove o Os BotoAnói». I3h30mm, 15h. 18h30min, I8h,19h30min, 2ih. (Livre).PARAT0D08 — Labirinto a Magia do Tempo15h 17h. I9h, 21h. (Livre).RAMOS E OLARIARAMOS — Louoadomia de Policia 4 — O cida-dão se defende I5h30min. I7h20min.lOhlOmin, 21h. (Livre).OLARIA — Os Trapalhões no Auto da Compa-doclda I4h20min, 10h. I7h40mín, I0h20mm,21h. CLivre).MADUREIRA E JACAREPAGUÁART-MADUREIRA — A Manhã Seguinto I5h,17h, 10h. 21h. (14 anos),BARONESA — O segredo do meu sucesso14h30min. lflh45mir., íah, 2ihl5mln (Uvre)BRISTOL — Branca de Neve e Os Sete Anões13h30min, 15h, 10h3Omin, 18h. (Livre) Tor-nado — A missão continua lOhSOmin,2lh30min (10 anos),MADUREIRA 1 — Os Trapalhões no Auto daCompadecida 14h20mln, 10h, 17h40min.19h20mín. 2lh. (LivreiMADUREIRA 2 — O segredo do meu sucesso;I4h30min. lflh40mln, I8h50mln. 21h LivreiMADUREIRA 3 — Loucademla da Policia 4 — O

cidadão se defende I4h lOmin. I0h. I7h50mln.I9h40min, 21h30min (Livre).ASTTOR — Mulheres Eróticas I4h. I8hlOmin.I8h. I0h20min. 21 h (18 anosXCAMPO GRANDEPALÁCIO — Os Trapalhões no Auto da Compade-cida. 14h20mta. íah. 17h40niLn. 10h20mln. 21h(Livre).NITERÓIARTE UFF — (717-8080) — A oor do seu destinoI8h. I7h50min. I9h40min. 2lh30min (14 anos).WLVDSOR — (717-0289) — A Manhã Seguinte As15h. I7h. 10h. aih (14 anosiCENTER — (711-3909) — Louoadomia de Polícia 4— O cidadão se defende àa I4hl0min, idh,17h50min, 10h4Omln. 21h30min, (Livro)NITERÓI — (717-9322) — Loucademla de Policia4 — O cidadão se deiende iví I4hlOmin. 10h.17h50min. 10h4Omin. 21h30rmn (LivroyNITERÓI — SHOPPING 2 — Tornado — A MlaaáoContinua as I4h. 15h50min. I7h40min,19h30min. 21h20min, (10 anos.1NITERÓI SHOPPINO 1 — Branca do Novo o OaSete Anões àa I3h30rnm. I5h, 10h3Omln, 18h,i9h30min 21h (Livrr??.ICARAI — (717-0120) — O segredo do meu suoos-90 íls 15h. l?h. 10h2Omin, 21h30min (Livre).CINEMA 1 — (711-9330) — Branca de Neve e OsSeto Anões de 2a a 0a, as JShlOmín, l0h5Omln.18h30mín Sábado. Aa i3h30min. IBhlOraln.l0h5Omin. I8h30raín Domingo, às lOh,lB*h30rnm (Livrei O Selvagem da Motocicleta,às 20hlOmin, 22hlOmin (14 anos).

CENTRAI — (717-0307) — Os Trapalhões noAuto da Compadecida 14h20min, 10h.

HOJE NO RIO

JORNAL DO BRASIL

CRÍTICA Show TootS Thielomans

Uma ilha cordial

CADERNO B quinta-feira, 2/7/87

SHOW

A nova

Fafá de

Belém

Diana Ararão_

Euma

mulher bonita c amadure-cida que volta aos palcos do Rioapós uma ausência de dois

anos. Fafa de Belém, 40 quilos maismagra, estréia hoje no Scala II têmpora-da de duas semanas, num show em quefaz um apanhado de sua carreira, can-tando maravilhas como Kaça (MiltonNasclmento-Fernando Brant) e Bilhete(Ivan Lins-Vltor Martins), e cinco músl-cas do novo LP — Grandes Amores —na praça no começo do més.

Depois de se tornar a musa das dlre-tas, a cantora volta com tudo, embaladapela vendagem das 500 mil cópias doseu nono LP — Atrevida — que durantemais de um ano a manteve e mantém nalista dos discos mais vendidos, comvários hits, como Meu homem (versôode Nobody does is better, assinada porela própria, e Memórias, também títulodo show, composição assinada por Leo-nardo, irmão de Michael Sulllvan.

O show, ou recital, como prefere Fa-fá, tem muito a ver com sua fase atual,de muito equilíbrio. Ela, que aportou noRio de Janeiro aos 18 anos e fez sucessoimediato em 1975. deu uma parada parareciclar-se. Mudou-se para São Paulo,onde mora desde 1981, com a filha Ma-riana, de sete anos, do seu casamentocom o instrumentista Raul Mascare-nhas.

— Eu precisava dar uma pensada —explica — pois estava carregada de mui-tos símbolos: os meus peitos, os deco-tes, os pés descalços, as rendas, a garga-lhada. Tudo isso continua, mas naquela

época eu não conhe-cia os limites entre aartista e a pessoa. Oque determinou a mu-dança foi um especialde televisão com Àn-gela Maria. Eu pensei:serã que vou chegar aessa Idade com esserespeito do público?A imagem da gordl-nha sexy foi multobom numa determi-nada época, mas nâopara sempre. Por issome afastei duranteum ano.

Ela voltou em 1982,comboiada pelo su-cesso da composiçãoBilhete (Ivan Lins-Vitor Martins), o que afaz comentar:

A partir dai, ftzmeu aborto (menção àmúsica) das coisasque estavam me afli-gindo, e por isso en-gordel demais, poisengolia minhas an-gústias. A barra deum recomeço de car-relra é maior que ocomeço. Eu tinha ne-cessidade de explicartudo isso às pessoas,mas ninguém queriaouvir. Hoje retomomeu espaço na músi-ca brasileira (garga-lhadas, a famosa).

A única contrata-da da gravadora SomLivre não se furta afalar de política, damesma maneira comofoi uma das primeiras a subir no palan-que das Diretas-já. Ela conta que tudocomeçou em 1982, quando conheceu ofalecido senador Teotônio Vilela, depoisde gravar o Menestrel das Alagoas (Mil-ton Nascimento-Fernando Brant), emhomenagem ao próprio. A partir dal,Fafá caiu de cheio na política, partici-pando dos comícios pelas diretas.

Com a rejeição das diretas — aflr-ma — acabei optando por fazer a cam-panha do Tancredo Neves, e a partir dalcontinuei na Nova República.

A Nova República foi apedrejada na

Fafá: 40 quilos mais magra epronta para fazer o que gosta — cantar

quinta-feira passada, o que Fafá justifl-ca assim:

— O povo tá muito angustiado, e alihouve uma falha Incrível da segurança.Isso simboliza o momento que estamosvivendo. Todo mundo com a corda nopescoço, descarregaram no presidente.Eu acho que tá tudo multo difícil, masacho também que a Constituição daráum novo clima. Espero que a bancadaprogressista compareça, principalmen-te na votação da reforma agrária. E opasso seguinte para a transição são aseleições diretas, em 88, claro.

Ela faz um certo charme sobre o seucandidato, mifl acaba confessando queé Miguel Arraes (atual governador dePernambuco), e avisa:

É preciso tomar cuidado, pois opovo está com a barriga e os bolsosvazios e votará em qualquer um —Sobre o eventual candidato Mário Co-vas, ela diz que ele a "ntral. principal-mente pela coerência e pelo movimentoque deu ao PMDB".

Sua amizade com a família Samey,que ela aftrma náo ser tanta, foi feita emcima dos palanques.

Pessoalmente, gosto multo doSarney e da Roseana, mas é claro que aamizade náo Interfere nas minhas posl-çóes políticas. — Sobre uma eventualcandidatura sua, futuramente, ela nãocogita. — Isso embola muito, e comoartista tenho um espaço maior. A polIU-ca foi um acidente em minha vida. masagora, Já, náo subiria num palanque. Háum clima emocional multo grande.

O novo visual da cantora é produtode uma dieta progressiva — á base deorganizar a vida, cortando bebidas pe-sadas como cachaça, vodea e uísque epassando eventualmente pura a cham-panha e o vinho branco, embora prefiramesmo água (menos nas refeições). Acomida é a base de legumes, frutas everduras, e ela faz diariamente umahora de ginástica, caminhada e, quandodá, esportes. Tudo fruto de uma deci-

o são: quando chegasse aos 30 anos, que-" ria estar pesando 62 quilos (chegou com68). e hoje estabilizou nos 58.

Tudo Isso num ritmo de multo traba-® lho. Desde fevereiro nüo pára. O pique® continuará ano adentro. Depois da es-

tréia nacional de Memórias, partirá emexcursão nacional com o mesmo espetá-culo, que conta ainda com as músicasEstrela radiante (Walter Queiroz), Me-nestrel das Alagoas (Milton Nasclmen-to-Femando Brant), Aprendii da espe-rança (Fogaça), Você é minha vida (Ro-berto e Erasmo Carlos), e das novasFazendo fumaça (J. Michills), Coisasmais loucas (Michael Sullivan-PauloMassadas) e Meu dilema (Leonardo). Oshow tem a participação de sua novabanda, formadn por cinco músicos pau-listas: Michel Freiderson e Bruno Car-doso (teclados), Renato Loyola (baixo),Paulinho Ferreira (guitarra) e AlbinoInfantozzi (bateria).

Tárik de Souza

auem

quiser se rcfli-gíar de pedras, pl-caretas, tublltns e

aenatoras — e ainda dlspu-ser do Indispensável purapagar o couvrrt (CZ| 660 ateunmiüiã, CZi IM nos sába-dos) — náo deve perder aatmosfera afável da mini-temporada do galUsta Toots Thlelemans no |azz-mania. Parceiro de um esdrúxulo Lp de Ells Regi-na na Suécia, outra metade de uma dupla deacordeon e gaita com 8lvuca — ambos habituadosa conjugar assobio e melodia nas respectivos Ins-trumentos singulares — Toots ê um desses estnm-gelros cordiais. Parece um brasileiro dos temposantigas. Sorridente, brincalhão, auto-apelidáhdo-se Jean BnUste "de Belo Horizonte", metido nunssuspensórtos pretas sobre uma camisa social verdecom listras brancas, ele caUvou a platéia de Joma-listas e músicos da pré-estréia na segunda-feira.

Solando seu árduo e minúsculo instrumentoacoplado ao microfone, ele nem precisava serslmpáUco. Seu Jazz elástico sabe partir de um BlllEvans ImpresslonlsUt (Blur In urrem e desaguarnum H'ave comunitário, o publico partilhando damelodia conhecida. Por tras dos óculos de arospesados, Toots apertava os olhos de satisfação aohomenagear a esposa com um quase desconhecidoI do it for your love, de Paul 81mon. Coudjuvadopor um trio eletrizante, formado por Ralph Pen-land (bateria), Tony Dumas (balxoi e plano esfu-zlante de Fred Hersh, o gaiUsta belga náo dlspen-sou seu segundo Instrumento, a guitarra. Foi comela que ultrapassou a barreira pop com a semprerepetida valslnha — el-la mais uma vez — Blue>et-te. Mas ê a gaita usada como sopro escudado notrio que permite a Toots os sobrevôos cie Improvi-so mais moblllzadores. Do clássico AH the thlnKüyou are da aberturu ao Ali blues de Miles Dávis ouo onipresente Kound' midnight de ThelonlusMonk, a quem agradece pela Inspiração, erguendoas mãos postas na direção do céu."Nos vãrlos shows que Jã ílz no Brasil - estouvindo de temporadas em São Puulo e Belo Horl-zonte —, notei que o Jazz é muito bem recebido,mas o publico é sentimental, gosta mais das bala-das", ele diz. apoiado num pedido de bis da platéiade pé. E desata no lamento Ne me quite pas. doconterrâneo Jacques Brel, após declamar a letraem francês e Inglês. Jogo de cintura ê com elemesmo.

ESTRÉIASO 8EOREDO DO MEU SUCESSO (The secret ofmy success). de Herbert Ross Com Michael JFox, Helen Slater. Ríchard Jordan e Margr&retWhitton. Metro Boavitita (Rua do Passeio, 02 —240-1201) 12 h 4 5 m i n. 15h, 17hl5min.10h3Omin, 21h45min. Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalhàes, 280 — 255-2610),Largo do Maohado 1 (Largo do Machdo, 20 —205-0842). 13hl5min, 15h30mín. 17h45min.20h. 22hl5min Baronesa (Rua Cândido Beni-cio. 1.747 —390-57451: I4h30min. 16h45mln,10h. 2lhl5min. Carioca (Rua Conde de Bon-fim, 338 — 228-8178). Madureira-2 (Rua Dag-mar da Fonseca. 54 — 300-2338. 14h30min,10h40min, 18h50min. 21h. Barra-1 Av. dasAméricas, 4.600 — 325-0487) Leblon-1 (Av.Ataulfo de Paiva, 301 — 230-5048): 15h,I7hi0min, l0h2Omin, 2lh30min. Com somdolby-stereo. (Livre).Rapaz do Kansas decide ir para Nova Ior-que conquistar o sucosso, rapidamente, nomundo dos negócios. Para isso emprega-senuma multinacional e nào hesita em conquis-tar a mulher e a secretária do chefe. EUA-1087.LOUCADEMIA DE POLÍCIA 4 — O CIDADÃOSE DEFENDE (Pollce academy 4 — Citizens onpatrol), de Jim Drake. Com Steve Guttenberg,Bubba Smith, Michael Winslow e David GrafOdeon (Praça Mahatma Gandhi. 2— 220-3835):13h40min. 15h30min. 17h20min. lOhlOmin.21h Barra-3 (Av. das Américas. 4.666 — 325-6487). Madureira-3 (Rua Dagmar da Fonseca.54 —- 300-2338). ópera-2 (Praia de Botafogo.340 — 552-4045), Rio-Sul (Rua Marquês de SàoVicente. 52 — 274-4532), Roxy (Av. Copacaba-na, 045 — 236-6245), 8ào Luiz-2 (Rua do Cate-te. 307 — 285-2206). Tijuca (Rua Conde deBonfim, 422 — 264-5246): MhlOmin, 16h.17h50min, 10h4Omin, 2lh30min Ramos(RuaLeopoldina Rego, 52 — 230-1880): 15h30min,I7h20min, lOhlOmin, 2ih. (Livre).No quarto episódio da série, um policialprestes a se aposentar defende a idéia de recru-tar civis para um rápido treinamento de defesada comunidade, mas a idéia náo é bem aceitapor um grupo de policiais que faz de tudo paraboicotar o trabalho dos voluntários. EUA/1086.TORNADO — A MISSÁO CONTINUA (Torna-do), de Anthony M. Dawson. Com TlmothyBrent, Tony Marsina e Alan Collins Art-Casashopping 1 (Av. Alvorada. Via 11.2 150 —325-0746): 15h30min, 17h20inin, lOhlOmin,21 h. Pathé (Praça Floriano, 45 — 220-3135). de2a a 6a, às 12h, I3h40min, 15h20min, 17h,18h40min, 20h20min, 22h. Sábado e domingoa partir das 13h40min. Bruni-TIJuca (Rua Con-de de Bonfim. 370 — 208-2325): 10h4Omin,21h30min. Brunl-Copaoabana (Rua Barata Ri-beiro, 502 — 250-4588), Bristol (Av. MinistroEdgard Romero, 400 — 301-4822): 10h5Omin.2lh30min. (10 anos).OTELO (Otello), de Franco Zefirelli. Com Placl-do Domingo. Katia Ricciarelli. Urbano Barberi-nl, Petra Malakova o Justino Diaz StudloCopa-cabana (Rua Raul Pompéia. 102 — 247-8000):I4h, l0h3Omln. I0h, 2lh30mln. (10 anos).Versáo da ópera de Verdl que relata atragédia entre o mouro Otelo e seu ciúme porDesdémona. Itália/1080.CONTINUAÇÕESA CASA DO ESPANTO (House), de Steve MinerCom William Katt. Oeorge Wendt, Richard Molle Kay Lenz. Studio Catete (Rua do Catete, 228 —205-7194): 14hl0mtn, 10h, 17h50min,10h4Omin, 21h30min. Palácio-2 (Rua do Pas-seio. 40 — 240-0541): 13h40mín, 15h30min.17h20min. lOhlOmin. 21h. TIJuca-Palace 2(Rua Conde de Bonfim. 214 — 228-4010):15h30min, I7h20min, lOhlOmin, 2lh. (14anos)

Filme de terror. Escritor de livros de horrorvai morar sozinho na casa que pertencera a sua

Arquivo

EXTRAMOSTRA DE ANIMAÇÀO DO CARTUNISTAST1LL — Exibição de O que que há com o seuperu, Até tu barào, Batuque, A feiticeira, daBaixada e Reflexos, desenhos animados deStill. Hoje, às 13h, no Centro Clne Alex Vlany.Av. Rio Branco. 124MostrasCINEMA À ITALIANA —- Hoje Roma. cidadeaberta (Roma, clttA aporta le Roberto Ro*»ol.lini. Com Anna Magnani e Aldo Fabrizi Clne-clube Estaçào Botafogo Rua voluntários daPatría. 88 — 886*3140): 10h e 20h t 10 anos)Clássico do neo-realismo italiano com roteirode Fede rico Fellinl, Sérgio Amidoi e RobertoRossellini.

No final da Segunda Ouerra Mundial, ositalianos so organizam na clandestinidade para expulsar os nazista*, que procuram desmon-tar os grupos de resistência com torturas efuzilamentos. Itália 1044 40 Em preto ebranooCINEMA À ITALIANA — Hoje Ladrões de blcí-clet» CLadrl dl blololott«). do Vitiono <!» SicaCom Lamberto Maggiorani. Enzo Staiola e Lianelia Camei Ctneclube Estaçào Botafogo (RuaVoluntários da Pnirla. 88 — 286-6149): 18h o22h. (14 anos).

História dramática em torno de um homempobre, na Itália do pós-guerra, que tem suabicicleta roubada e com isso perde seu empregodo colador de cartazes Em desespero, ele per-corre toda a cidade na tentativa de recuperarsua bicicleta Itália 1948 Em preto e branco.Oscar de melhor filme estrangeiroO ASSASSINATO COMO UMA DAS BELAS-ARTES (VI) — Hoje A volta de Arsene Lupin(Arsene Lupin returns), de Oeorge Fitzmauri-ce Com Melvyn Douglas o Virgínia BruceCinemateca do MAM (Av Beira Mar. s n°):18h30m. EUA 1938

L«blon-B (Av Ataulfo de Paiva. 391 239 —5048): 14h. 16h. lBh. 20h. 22h. (14 unos)

Pacata agente do Departamento de Justiçaenvolve-se com uma estranha mulher, casadavárias vezes com homens ricos que. posterior-mente, morrem misteriosamente EUA 1080.TOMARA QUE SEJA MULHER (Sperlamo chesla femmina). de Mario Monicelll. Com Catherl-ne Deneuve, Llv Ullmann, Phillppo Noíret. Ber-nard Blier e Stefanla Sandrelll. Art-FashlonMall 4 (Estrada da Oávea. 800 — 322-1258):I4h50min. I7hl0mín, I9h30min, 2lh50mln(14 anos)

Retrato de uma família italiana típica ondeo papel principal é exercido pelas mulheres,mala realistas e independemos que os homensItália/1080. Ganhador de 7 prêmios David Do-natelo.POR FAVOR. MATEM MINHA MULHER (Rut-hless people), de Jim Abrahams-David e JerryZucker, com Danny Devito, Bette Mldler e Jud-ge Reinhold. L*rgo do Maohado 2 (Laryo doMachado. 20 — 205-0842X 14h, 15h50min.17h40mln. 19h30mln. 21h20min. (14 anos).

Comédia sobre o seqüestro de uma mulherriquíssima, mas táo chata, que até os seqúes-tradores seriam capazes de pagar para devolvé-la ao marido. EUA/1080.

REAPRESENTAÇÕESMÁQUINA MORTÍFERA (Lethal woapon), doRichard Donner, Com Mel Glbson. Danny Glo-ver, Gary Busey e Mitchell Ryan Coral (Praiade Botafog-o, 316 • 551-8049): 14h, lOh. 18h,20h, 22h. (14 anos).

Dois policiais de Los Angeles, veteranos daguerra do Vietnà, tém métodos diferentes detrabalho mas sào obrigados a atuar juntos paradesvendar o mistério de um crime dado inicial-mente como suicídio EUA-1080LABIRINTO — A MAOIA DO TEMPO (Laby-rlnth). de Jim Henson. Com David Bowíe, Jeni-

fer Connelly. Toby Froud. Sholloy Thompson »»Chrtstophor Malcoim Paratodoa Huh ArqutaaConioiro. 380 — 281 3028) ish. I7h. I9li. alh(Livre)

As aventuras e os perigos que uma garotnenfrenta para resgatar seu írmáozinho seqúeatrado por um bando dw duende» o wu |*.>doru«i»olíder com aparência humana EUA 1080HE-MAN — O SEOREDO DA ESPADA MAOICA(He Man — Seoret of the Sword). desenho animado de Ed Friedman, Lou Kachivaa. MarshLamore. Bill Reed o Gwen Wotzlnr Cop«r-TIJuca (Rua Conde de Bonfim. 015) Í3h30min,15h, 10h30mín, 18h (Livra).

História do super herói da televisát^ Opríncipe Adam. através dos poderes de umaespada mágica, transforma-se em Ho Man o.com a ajuda de sua irmá Adora, que se transfor-ma em She-Ra, luta contra os rebeldes da Hor-da EUA198BRAMBO I — PROORAMADO PARA MATAR(First blood), de Ted Kotcheff Com SylvesterStallone. Rivhard Crenna o Brlan DennehyCoper-Tljuoa (Rua Conde do Bonfim, 015)lOhôOmin, 21h30mln. (14 anos).

Ex-combatente no Vietnà resolve fazer Jus-tiça pelas próprias máos. revoltado com oucondiçóes dos ex-soldados Pnxluçáo americana.VIVER E MORRER EM L08 AN0ELE8 (To liveand dle ln L.A.), de William Fríodkin ComWilliam L. Peterson, Willen Dafoe e John Pan-kow Brunl-M61er (Av Amaro Cavalcanti, 105— 591-2746). I9h30min, 21h40min (16 anos)

Drama policial sobre uma quadrilha defalsificadores de dinheiro e os policiais desta-cados para resolvor o caso EUA 1080

OS TRAPALHÕES NO AUTO DA COMPADECI-DA (brasileiro), de Roberto Farias. Com RenatoAragào, Dedé Santana, Mussum, Zacarias,Raul Cortez, José Dumont, José Marinho. Palá-cio 1 (Rua do Passeio, 40 — 840-6541): 14h.I5h40min, 17h20min, 10h, 20h40min. SàoLuiz 1 (Rua do Catete, 307 — 285-2200). Copa-cabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0853),América (Rua Conde de Bomfim 334 — 264-4240), Madureira 1 (Rua Dagmar da Fonseca,54 — 30O-2338), Barra 2 (Av. das Américas,4006 — 325-6487), Olaria (Rua Uranos, 1474— 230-2668): 14h20mln. I6h, 17h40mln,10h2Omln, 2ih. Palácio (Campo Orando): 15h,16h40mln, 18h20mln, 20h. (Livre)Uma trupe de clnoo vem chegando ooxn suaarte, magia e alegria. O palhaço, que lnterpre-ta o próprio autor da história, anuncia o espe*táculo Auto da Compadecida, cujo desfechoserá o julgamento do sacrlstáo, do padre o dobispo. Produçáo de 1087.A MANHÃ SEOUINTE (The morning alter). doSídney Lumet. Com Jane Fonda, Jeff Brldgos eRaul Julla. Art-Copaoabana (Av Copacabana.750 — 235-4805), Art-Fashion Mall 2 (Estradada G&vea. 899 — 322-1258). 14h, lflh. 18h.20h. 22h Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim.406 — 254-0578). Art-Madureira (ShoppingConter de Madureira — 300-1827). Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada. Via 11,2.150 —325-0746), 15h, 17h, 10h. 21h. Bruni-Ipanema(Rua Visconde de Pirajá, 371 — 521-4600): 20h,22h (14 anos).

Atriz fracassada e alcoólatra tom períodosfreqüentes de inconsciéncía e. certa manhà,acorda num quarto estranho com um homemassassinado ao lado. sem entender nada do queaconteceu. EUA 1086.O MISTÉRIO DA VIÚVA NEQRA (Black Wi-dow). do Bob Rafaolson Com Debra Winger.Theresa Russel, Samy Frey e Dennis Hopper.

tia. que acabou de se suicidar, o descobre quo acasa está infestada de fantasmas. EUA/1086.

quinta-feira, 2/7/87

Julio Iglesias: "Estou mais sodo que imaginam"

ArquivoHIE 111IMEI.W «r" ,

cie Lps vendidos mundo afora e de suastrês mil apresentações por 69 países,

Nesta rápida visita ao Brasil, Igíe-slas esta acompanhado por uma entou-rnge de dez pessoas, incluindo seu pai,seu médico (nega problemas de saúde)e do compositor, arranjador e produtorManuel Alejandro, para quem rasgaquilômetros e quilômetros de seda:É mais difícil cantá-lo do que aqualquer pessoa — acha Igleslas. — Èum intelectual, com uma cultura pro-funda e densa e que tem um grangesentido de estética. Nunca despenditanta energia cantando quanto nasmúsicas de Alejandro. É uma descargaemocional. Há quem diga que ele ê omaior poeta popular deste sóculo. Euhavia até perdido o gosto de cantar emespanhol.

A seu lado, sempre sorridente, Ale-jandro vez por outra completa umafrase do cantor e, claro, rasga maisseda. Quando Igleslas responde á per-gunta de um certo Jornalista paulista esua tietagem explicita (de certa forma,até adequada à aura brega da ocasiáo)sobre seu cotidiano dizendo "ser ummonge", Alejandro acrescenta "com li-cença para matar"; quando o cantorevita reticentemente uma indagaçãosobre seu passado, comparando seuoficio ao de um Jornalista ("que nuncaescreve para ontem, sempre para ama-nhâ"), Alejandro completa:

O passado está mais que pas-sado.Agora, Igleslas quer "dar consistên-

cia á música espanhola", nesse álbumem que acredita "profundamente" porsenti-lo com muita energia positiva. Aomesmo tempo que diz levar uma vidadesportiva, afirma não ser um super-homem (em relação às mulheres) e serdébil fisicamente. E acrescenta:Não vivi nenhum grande amorem minha vida, a não ser a musica, queé feminina.

Com declarações deste tipo o cantorreforça sua imagem "romântica". Em-bora negue que se preocupe com ela("me visto todos os dias com a mesmaroupa"), não permite ter o lado esquer-do do rosto fotografado, por causa dasquase imperceptíveis marcas de umsério desastre de automóvel sofrido najuventude. Na hora de cuidar de suaimagem mais para brega do que parachique, Júlio Iglesias, ex-goleiro dosjuvenis do Real Madri, não engole fran-go com farofa.

De caso com

o mercado

Iglesias cuida de seu patrimônio

A PROGRAMAÇÃO

O FILHO DE ROBIN HOODTV Globo— I4h20min

(The bandít of Sherwood ForttHt) pro-duçoo americana do 1040, dirigidapor Ooorg» Shortnan. Elenco. CorneiWilde. Anita Louiso. Preto e branco(87mln).

Aventura Filho (Wilde) do RobinHood roestrutura o grupo que ajudavao pai. paru «alvar a rainha e «eu filho,o futuro rei, ameaçados por cruel re-gente, que quer usurpar o trono dtfInglaterra.

S1NDROME EXECUTIVATV Bandeirante» — 2 i haomin

(Very kíle a whale) produção inglesado 1080. dirigida por Alan Hrulges.Elenco Alan Bates. Oerntna Jones,Ann Bell. Yan Hoog Cor(80mín)

Drama Executivo bem sucedido(Bates) tem problema» existenciaisque mio consegue resolver » ««ata abeira de um colapso nervoso

UM OOLPE DE OENIOTVS — 22h30min

(Money to burn) produção americanade 1073. dirigida por Robert MichaolLewts. Elenco. E G Marshall. MildredNatwíck Cor (73mín).Açáo Encarregado da grafica dopresidio imprime dólares falsou o os

escondo dentro de quadros pintadapelos presos, para. com a ajuda d«>guurda-s. conseguir colocA-los no msrcado

AS NEVES DO K1LIMANJAROTV Olóbp - OhOftmm

(The Hnowi of Ktltmanjaro! priniuçâoamericana de t06ü4 dirigida por llen-ry Ktng Elenco Gregory JNh k, AvaGiirdner, Suaan Hayward Cor< 1 12mmV

Drama Famr*o enr-ritoi ;l'n k - nta morrendo, aos p*>* do Monte K1I1-maivjiuv. e rememora sua vida. cheiade aventuras, e seu« tròs amores frscassados (com Hayward Ganlner eHlldegivrde Neff)

Artlmr Dapieye

HOJE

á tarde, quando o cantorespanhol Júlio Iglesias estiverembarcando para Buenos Ai-

res, encerrando mais uma visita aoBrasil, não deve permanecer nenhumadúvida: sua atração por esta terra emque se plantando tudo dá não temmulto a ver com nossas belas mujeres:Iglesias está de caso é com o mercadofonogrãfico brasileiro, ao qual seu maisrecente Lp, Un hombre solo (CBS), Jáchega com a dupla platina de 500 milcópias vendidas.

Não me preocupo com númerosmateriais, mas com números espiri-tuais — rebate na coletiva dada naumtuosa Suite Imperial do Hotel Cae-sar Park. — É uma satisfação cantarpara um país grande e generoso como oBrasil. Mas não são interesses econô-micos. Poderia ter ganho muito dinhei-ro em shows pelo país.

Em sua estadia carioca de três dias,Iglesias submeteu-se a uma maratonade entrevistas e gravações < que o reuni-ram de Hebe Camargo aos Trapalhões)para manter sua polc position de can-tor estrangeiro no Brasil. Cada discoseu lançado aqui vende em média ummilhão de cópias, sendo que De nina amujer, de 1982, alcançou a marca de 1milhão 600 mil. Desde que invadiu apraia tupiniquim em 79. o brincalhãoIglesias, 43 anos, já nos vendeu novemilhões de cópias e, contraditório emrelação à sua tese dos "números espiri-tuais", confessa querer vender 25 mi-lhões. Este "um homem só" (nenhumacitação a Christopher Isherwood) nãoestá brincando.

Estou mais só do que imaginam— suspira, realçando seu charme brega

F1L.JVIJSS DA TV

Um artesão

de Hollywood

Paulo A. Fortes

ELE t*r:i conhecido camo

um diretor que conseguiatrabalhar com as estrelas maistemperumentais de Hollywood,sem entrar em condito comseus egos exacerbados. Foi,também, um dos realizadoresde carreira mais longa no clne-ma americuno. Até morrer, em1982, com 1)0 anos de idade, eleassinou mais de 100 filmes, detodos os tipos e gêneros, numatrajetória Iniciada cm 1018, aln-da no auge do cinema mudo.Seu nome: Henry Klng.

Ut passado por um bom testedurante as filmagens de As nr-ves do Killmanjaro (Canal -t.OhOSmln), realizado em 105'.! Ofilme era estrelado par - AvwOnrdner no auge do fama e doestrelato. Casada com FrankStnutra, ela havia conseguidodesbancar Rita Hayworth dotrono de sex symbol nümeroum para os americanos, e aauianáo havia encarado pela fronteMarilyn Monroe, que dois anos

mais tarde iria ocupar seu lugarnas fantasias masculinas Avaaprontou no srt Me filmagemchegava atrasada, multa vezesembriagada Mas uí|o importa,ela esta deslumbrante, comoum dos trís amores na vida deum escritor, interpretado porOregory Peck O filme se Inspl-ra na aventuresco existência deKmest HomlngWtty. de quemforam pincelados alguns contos llenry Klng. com sua costü-meira eficiência, constrol belos-plano», vxpíuivrUerir asv p*teu%gens exóticas de uma Áfricareconstruída em estúdio, e fazum filme dentro dos padrões docinema romrtntico de aventurasda Hollywood dos anos 50. Mt\s-mo sem ser um clássico , Asneves do Kilinuinjaro foi umgrande sucesso popular

Todos os nomes famosos deHollywood passaram por suashíâos: Henry Fonda, JenniferJones. Jean Peters, Oary Coo-per, Erroll Flynn, Tyrone Po-wer. Ele só náo suportava atra-sos: uma vez brigou com OrsonWelles, quando este lhe disseque só conseguia chegar aosestúdios às 11 da manha, masque em compensaçòo poderiatrabalhar a noite toda. "Entãonada feito — disse Klng — eucomeço a trabalhur às 9 da ma-nhà e encerro o expediente às 6da tarde".

AvaGardner eGregoryPeck emAs nevesdoKilimanja-ro: sucessode público

A paciência de Klng devede amante latino à moda antiga, dotipo que ainda manda flores. — Masnáo me queixo de nada. Na verdade,trabalho muito, como um animal.

A explicação para a trabalheira ser-ve para dar a dimensão do mercadofonogrãfico brasileiro: somando suasvendagens por toda América LatinaIglesias mal e mal iguala as vendagensno Brasil. E olhe que este Um hombresolo já está em primeiro lugar nasparadas de oito países (incluindo aespanhola e a latina dos Estados Uni-dos) — certamente irá engrossar suacoleção de 221 discos de platina e 680de ouro, resultado de seus 115 milhões

Júlio Iglesias: "Estou mais sódo que imaginam"

HOJE NO RIO

TELEVISÃO

CANAL 28:00 Telecurso 1° grau — Aula de Geografia8:15 Telecurso a° grau — Aula de Física8:29 TVE Escola8:30 Qualificação Profissional para o Ma-

giaterio — Integração social e comuni-cação e expressão0:00 Sitio do Picapau Amarelo — Episódio: Acuca vai pegar9:30 Canta Conto —Música, historias o jogospara crianças. Apresentados por DiaBedran10:00 Supertelinha — Desenhos animados efilmes com bonecos. Apresentado porLisandra Campos10:30 Mundo Selvagem —• Documentário:Época de procriaçáo11:00 Lanterna Mágica — Cinema de anima-ção para a televisão11:30 Jucques Costeuu — Documentário: Oscastores da Região Norte

12:00 Telecurso Io Grau18:15 Telecurso 2o Grau12:35 Diário da Constituinte — Noticiário

produzido pelo Congresso12:39 TVE Escola12:40 Qualificação Profissional para o Ma-glstério — Reprise13:10 Sitio do Picapau Amarelo — Reprise

13:40 Canta Conto — Musica, histórias e jo-gos para crianças Apresentado por DiaBedran14:10 Supertelinha — Desenhos animados efilmes com bonecos. Apresentado porLisandra Campos14:40 Mundo Selvagem15.10 Lanterna Magica — Cinema do anima-ção para a televisão15:40 Jacques Cousteau18:10 Sem Censura — Debates de assuntosem evidência. Apresentado por LúciaLeme19:05 Enciclopédia Britânica — Documenta-rio. Temas. Nascimento, o começo davida. e Antártida, um continente desço-nhecido19 55 TVE Noticias (1" Ediçilo)19:57 Documentário Especial

20:15 Viver — Medicinu o saúde da famíliaem debate. Apresentação de JalusaBarcellos20.40 Diário da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso20:45 Tempo de Esporte — Rosenhacom atua-lidades nacionais e internacionais.Apresentado por Ana Lúcia Gregati eMareio Martins

21:30 MPB — Projeto Pixinguinha: Moreirada Silva e Macaló22:30 Jornal das Dez — Noticiário analíticocom Aúrea Rocha e Eduardo Carvalho23:10 1987 — Jornalístico de entrevistas0010 Eu Sou o Show — Trajetória de umartista. (4* parte)0:40 Boa-Noite, com Jonas Rezende — Tema:Assim ó o meu amigo Edvaldo Frias deAraújo

Arquivo

< i , .

^ iA... \ . IA arte de Moreira da Silva eJards Macaló está próxima

através de temas cojnuns: a ironiae a malandragem carioca. O show

que fizeram juntos no ProjetoPixinguinha será apresentado hoje

pela TVE (21h30min) com asmúsicas já conhecidas da dupla eas mais recentes do último disco

de MacalóCANAL 4

6:30 Telecurso Io Grau — Educativo8:45 Telecurso 2o Grau — Educativo7:00 Bom-Dia, Brasil — Comentários políti-cos. Com Carlos Monfort7:30 Bom-Dia. Brasil — Reprise8:00 Xou da Xuxa — Infantil com desenhos,brincadeiras e musicais. Apresentaçãode Xuxa12:20 Diário da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso12:25 RJ TV — Noticiário local. Com SôniaMaria12:40 Globo Esporte13:00 Hoje — Noticiário, agenda cultural eentrevistas. Com Leda Naglo e MarcosH uni mel13:25 Vale a Pena Ver de Novo — Reprise danovela Vereda Tropical14:20 Festival de Feiras — Filme O filho deRobin Hood16:20 Sessão Aventura — Seriado Thunder-cats o Comandos em Ação17:20 Sessão Comedia — Senado O PoderosoBenson17:55 Direito de amar — Novela de WalterNegrão. Com Gloria Pires. Lauro Coro-na e Carlos Vereza18:50 Brega e Chique — Novela de CassianoGabus Mendes. Com Marília Pera. Jor-ge Dória, Glória Meneses e Fábio Sabag19:40 Diário da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso19:45 RJ TV — Noticiário local. Com ValériaMonteiro20:00 Jornal Nacional — Noticiário nacionale internacional. Com Cid Moreira e Cel-ao Freitas

20:30 O Outro — Novela de Aguinaldo Silva.Com Francisco Cuoco, Natáliado Valeeloná Magalhães21:25 Globo Roporter — Jornalístico.22:25 Errol Flynn — O Preço da Fama —Mínlssérie (último capitulo).23:20 Jornal da Globo — Noticiário com LeilaCordoiro e Eliakim Araújo. Comenta-rios do Paulo Henrique Amorim23:50 Globo economia — Comentários do Li-liou Wite Fibe23:55 RJ TV — Noticiário local com ElianaRodrigues00:05 Festival do sucessos — Filmo. As nevesdo Killmanjaro.

CANAL 67:45 Programação Educativa8:00 Repórter Manchete — Jornalístico12:00 Manohste Esportiva — Io Tempo — No-ticiário apresentado por Márcio Guedos

12:30 Jornal da Manchete — Edição da Tarde— Noticiário nacional e internacional.Com Jacyra Lucas e Sérgio de Carvalho

13:00 Boletim Constituinte — Noticiário pro-duzído pelo Congresso Nacional.13:05 Cló para os íntimos — Programa feml-

nino apresontado por Clodovil. Convi-dado. Angela Maria fala da excursãoque fará pelo Brasil, do show no AsaBranca e do início de sua carreira nocinema.14:00 Romance da Tarde — Reprise da novelaNovo Amor15:00 Mulher 87 — Temas de interesse damulher. Apresentação de Celene Araú-jo e direção de Newton Travesso.

17:00 Lupu Limpim Clapá Topô — Infantilapresentado por Lucinha Lins e Cláu-dio Tovar18:50 Boletim Constituinte — Noticiário pro-duzído pelo Congresso Nacional.18:55 Primeira Fila — Boletim da Fórmula-1apresentado por Fernando Calmon

19:00 Manchete Esportiva — 2a Edição —Noticiário apresentado por Paulo Steín.Comentários de João Saldanha

19:25 Jornal Local — Noticiário apresentadopor Ana Maria Badaró19:30 Helena — Novela de Mário Prata, Dago-mir Marquezi e Reinaldo de Morais.Com Luciana Braga. Thalea Pan Cha-con, Mayara Magri e Aracy Balaba-nian.20:20 Jornal da Manohete (Ia edíçáo)— Noti-ciário local e internacional. Com CarlosBianchini e Ronaldo Rosas. Comentá-rios de Villas-Bôas Corrêa21:20 Corpo Santo — Novela de José Louzoi-ro. Com Christiane Torloni, RegínaldoFarias e Nathalia Timberg22:20 Retrato Falado — Seriado23:20 Momento Econômico — Comentários deMarco Antônio Rocha

83:25 Jornal da Manohete (2a edíçáo) —- Noti-ciário nacional e internacional ComLuiz Santoro. Leila Richers e RonaldoRosas

CANAL 76:45 Programa Jlmmy Swaggart — Progra-ma religioso com o pa^Uir protestante7:15 Qualificação Profissional — Educativo7:30 O Despertar da Fé — Programa rellgio-soda Igreja Universal do Reino de Deus8:00 TV Fofáo — Infantil com desenhos ebrincadeiras. Com Orivol Pessini eEleonora Prado10:00 Ela — Programa feminino. Com EdnaSavaget11:55 Boa Vontade — Programa religioso daLegião da Boa Vontade. Com o pastorJosé de Paiva Netto12 00 Diário da Constituinte — Noticiário

produzido pelo Congresso.12:05 Esporte compacto — Edição local. ComJosé Roberto Tedesco12:30Esporte Total — Noticiário esportivo.Com Elys Marina e Elia Júnior13:05 Fórmula Única — Musicais, entrevistase clips. Com Fernando Gulzard14 00 TV Fofáo — Infantil (continuação)15:00 TV Criança — Infantil com desenhos ebrincadeiras. Com Monica Ferri. Eleo-nora Prado e Cibele Colososhi17:50 Topo Giglo — Infantil18:00 Obarcodoamor — Seriado Episódio: Achipanzé19:00 Jornal da Constituinte — Noticiário doCongresso19:05 Jornal do Rio — Noticiário local. ComJosé Augusto Ribeiro. Rosana Bensu-san. Paulo Branco e Gilka Serzedelo19:40 Jornal Bandeirantes — Edição nacio*nal com Ferreira Martins. Marília Ga-briela. Newton Carlos e José AugustoRibeiro20:10 Dinheiro — Comentários com RafaelMoreno20:15 A feiticeira — Seriado. Episódio: Umaempregada fantástica20:45 Longe dos olhos... perto do coração —

Seriado. Episódio: A pagina do meio21:20 Quinta espetacular — Cinemax — Fil-me: Sindrome executiva

23:15 História de Verdi — Minissério (4o capi-tulo)00:15 Jornal da Noite — Noticiário com MariaLins, Gilberto Ribeiro e José AugustoRibeiro00:35 Ação e Investimento00:40 Flash — Entrevistas com Amaury Jr.1:10 Entre amigos — Musical com Caçuli-nha e convidados1:15 O Gordo e o Magro

CANAL 99.00 Qualificação Profissional — Educativo9:15 Encontro com a vida — Religioso com

pastores protestantes

9:20 A Hora da Eucaristia — Religioso com opadre Jair Rodrigues9:35 Igreja da Graça — Roligioso com opastor R R SoaresiO.OO Posso Crer no Amanhã ProgramaReligioso com o pastor Miguel Ângelo10 20 Um Momento com Deus — Religioso1 o 35 Assim e a Vida — Seriado11:10 Viva com saúde11.20 Em Tempo — Comentários sobre moda.ugenda cultural, entrevistase informa-ção. Com Roberto Milost11:55 Momentos de Vida — Religioso com oDr Paulo Brito12:00 Ilecord em Noticiaa ~ Noticiário nacio-nale internacional Com Hélio Ansaldi,Padre Gondlnho. Murilo Antonio Al-ves. Maria Lídia e José Luiz Menegatti13.00 À Moda da Casa — Culinária com EttyFraser13:15 Comer Bem — Culinária com SilvioLancelotti13.30 Férias no Acampamento — Seriado14.00 Cachorro Lobo — Seriado14:30 O Gênio Maluco — Desenho15:00 O Regresso de Ultraman — Seriado15:30 Rio Turismo — Informativo18 30 Vibração — Programa jovem com músl*ca, esportes e lançamentos. ApresenUt-ção de Cesinha Chaves19:00 Jornal da Record — Noticiário. ComSilvia Poppovic19 45 Os Oarotinhos — Seriado20.15 Informe Econômico — Notícias sobremercado financeiro. Com Nelson Priori20:30 Aquashow — Atividades náutico-esportivas21:30 Sessão Maracanã — Filme: Alta vol-tagem23 30 Encontro Marcado — EntrevisUis comScarlett Moon.0:00 Ultima Palavra — Religioso com o Pas-tor Miguel Ângelo0:05 Rio Turismo — Informativo

CANAL 117:00 Telecurso — Educativo7:15 Patati Patata — Educativo7:30 Gato Féllx — Desenho8:00 Oradukapeta - Desenho10:30 Bozo — Infantil com desenhos o brinca-deiras. Com o palhaço Bozo14:30 Justiça de Deus — Novela15:30 Cristina Basan — Novela16:30 Maravilha — Desenhos e brincadeiras.Com Mara18:15 Carrossel — Desenhos18:45 Jornal Local -— Noticiário. Com JoãoAlberto Ferreira19:15 Noticentro — Noticiário nacional e in-ternacional. Com Antonio Casali19:45 Chaves — Seriado20:15 As Aventuras de B.J. — Seriado21:15 A Pantera Cor-de-RoaaO Caldeirão daSorte — Desenhos e sorteio21:30 A Praça é Nossa22:30 Quinta no Cinema — Filme: Um golpede gênio00:30 Jornal 24 Horas — Noticiário nacionale Internacional Com Mareei Abodié oAntonio Astassie

VÍDEOSO SANTUÁRIO (TV BC) As 15h30mín, OtoVerkaufte Braut. do M.ix Ophui* Às19h30min. Almonda and Raiaina. documentario aobre Nova Iorque Aa 2lh30min, M«»d«a dePasollini As 23h, Jaea-Timo, com TheiontusSphere Monk e Müea Davis Hoje. no Santuário(TV BC). Rua Teresa Guimarães. 08LADY MARIAN VÍDEO BAR Exibição drvídeos do Pink Floyd (The Wall) The Cure U8Hoje, a partir das 20h. no Robin Hood Pub. AvEdison Passos. 4517RAINBOW VÍDEO — Exibição d» Halr d» MlloaForman, e Woodatock. de Michael WadlsighHoje, ás 19h. no Raínbow Vtdoo Bar. Estradados Três Rios, 00/123VILLA-LOBOS — O ÍNDIO DE CASACA VIdeo de Ricardo Feith com narração de PauloJosé. Todas as 3* e 5a. ás 16h, no Museu Villa-Lobos. Rua Sorocaba. 200 Entrada franca

VlDEO-SHOW — Exibição d»» Keith Jarret novideo Standara (inédito) De 8* a domingo. »U14h. 10h, 18h, 20h. 22h 6a e sábado, sessões Ameia-noite, na Sala do Vidoo Cândido Mendes.Rua Joana Angélica. 83.

MÚSICACARMEN — Opera em três atos de GeorgesBizet a partir do libreto do Henri Meilhao *Ludovic Halévy Direção cênica de Sérgio Britto. Regência de Isaac Karabtchevsky e OerardDevos. Cenários de Marcos Flaksman. Maestrodo Coro: Manoel Cellano Coreografia de Den-nls Oray Com o Corpo do Baile, Coro e Orquestra do Teatro Municipal do Rio de JaneiroSolistas (elenco ouro) Isola Jones. EduardoAlvares. Arthur Thompson. Ruth Staerke, Ina-cio de Nonno. Victor Prochet. Siléa Stopatio oWilson Carrara Solistas (elenco platinai Cel;-ne Imbert. Siléa Stopatto. Raimundo Mettre.Fornando Teixeira. Lúcia Mazzaria. Valdir Ri-beiro. Joel Telles. Carol McDavít. Oeisa Vidal.Carlos Dittert e Manuel Páscoa Teatro Muniol<pai. Cinelándia (210-2463 » Recitas elenco ouro: dias 3 e 0 As 2ih Recitas elenco platinahoje e dia 7 ás I8h30min e dia 5 ás I6h30min.Ingressos a CZ$ 900,00 (platéia o b nobre). CZí600,OO (b, sim pios), CZS 300,00 (galeria e bsimples lateral), CZS 150 (galeria lateral eestudantes) e CZS 5 mil 400 .'frisa e camarote'CANTO EM CANTO — ApresonUição do grupovocal sob a regência de Maria José CbevltÂrosoNo programa obras de Vil la-Lobos e CamargoOuarnieri Auditório da U8U, Rua Faram. 42Às 18h30min. Entrada francaMARIA LUISA DE WILLIAM - Recital da pianista Sala Cecília Meireles. Largo da Lapa. 47.(232-9714). Às 21h Entrada mediante con-vites

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TEATRORECOMENDAÇÃO

LÚCIA MCCARTNEY — Texto de RubemFonseca. Adaptação de Geraldo Carneiro.Direção de Miguel Falabella. Com Tony Ra-mos, Maria Padilha, Scarlet Moon, NolsonDantas e André Vallí e outros. O mesmorequinte de linguagem observado no contoque deu origem à adaptação teatral se repetena transposição de Lúcia Mc Cartney para opalco. Teatro Nelson Rodrigues, Av. Chile,230 (212-5895). De 4a a sáb, às 21h30min;dom, às 19h. Ingressos 4a, 5a e dom a Cz$180,00; 8a o sáb a Cz$ 250,00. Entrega deingressos a domicílio. Duração: lh45min(16 anos).O ENCONTRO ENTRE DESCARTES E PAS-CAL — Texto de Jean-Claude Brísvillo. Tra-duçáo de Edla van Steen. Direção de Jean-Pierre Miguel. Com ítalo Rossi o DanielDantas. Numa montagem ascética, rigoro-sa, quase geométrica, o pensamento de Des-cartes e Pascal é revelado com força dramá-tlca, A dupla de atores consegue brilharnum duelo cênico de inteligência e sutileza,neste espetáculo que procura resgatar apalavra. Teatro da Aliança Francesa de Bo-tafogo. Rua Muníz Barreto, 730 (226-4118).De 4a a sáb, às 2lh45min e dom. às 20h.Ingressos a CZS 250,00. O espetáculo come-ça rigorosamente no horário, e nào serápermitida a entrada após o seu inicio. Dura-ção: lhlõmin (Livre).SÁBADO, DOMINQO, SEGUNDA — Textode Eduardo dí Fillipo. Tradução de MillorFernandes. Direção de José Wilker. ComPaulo Gracindo. Yara Amaral. Ary Fontou-ra e outros. A história de uma família que seprepara para um almoço, o dia da granderefeição e as conseqüências da tumultuadareunião à mesa sintetizam a ação de Sábado,Domingo. Segunda Mas. para além dessanarrativa, existe a simplicidade do dia-a-diade uma pequena humanidade que náo fazheróis Toatro dos Quatro. Rua Marquês deS. Vicente, 52 (239-1095) De 4a a sáb. às21h e dom. às 18h o 2lh Ingressos de 4a e5a. a CZS 180,00; 6a e domingo, a CZS200,00 e sábados e feriados, a CZS 250,00Duração: 2h30min (Livre).

FILME TRISTE — Texto de Wladimir Capella.Direção do Alice Carvalho. Pátio Interno doPaço Imperial. Praça XV. Do 5a a dom, às 2ih.Ingressos a CZS 100.00. Até o dia 19

BONIFÁCIO BILHÕES — Texto e dlreçáo deJoão Bethencourt. Com Lima Duarte, ArmandoBôgus e Ana Luiza Folly. Teatro Clara Nunes.Rua Marquês de São Vicente. 52 (274-0696) 5aa 6a, às 21h.; sáb. às 20h e 22h30min; dom. às18h e 2 lh. Ingressos 5a, 6a edom. aCzS 200,00;sáb. a CzS 250,00. Duração: 2h (14 anos). Atédia 2 de agosto.POR QUE EU? — Texto de William Hoffman.Tradução de Luiz Fernando Veríssimo o LuizFernando Tofanelli. Direção de Roberto Vigna-ti. Com Rodrigo Santiago, Ricardo Kosovski,Betina Viany e outros. Teatro da Praia. RuaFrancisco Sa, 88 (287-7704, 287-7749). De 4» asàb, às 21h30min; e dom. às 19h. Ingressos de4a a 6a a CZS 150,00 e dom. a CZS 200,00; sáb aCZS 250,00. De 4a a 6a e dom estudantes a CZS80,00.O AMANTE DESCARTÁVEL — Texto de OerardLauzier. Tradução, adaptação e direção de JoãoBethencourt. Com Pedro Paulo Rangel. Rogé-rio Fróes, Claudia Alencar e outros. TeatroCopacabana, Av. Copacabana, 291 (257-0881).4a e 6a, às 21h30min; 5a, às. 17h e 21h30min;sáb, às 20h e 22h30min e dom. às 18h e 2lh.Ingressos a 4a e 5a a CZS 200,00, 8a e dom a CZS250,00 e sáb a CZS 300,00.NOVIÇAS REBELDES — Texto de Dan Goggin.Tradução e adaptação de Flavío Marinho. Dire-ção de Wolf Maia. Com Cininha de Paula, FafySiqueira. Rosa Maria e outros. Teatro da La-goa, Av. Borges de Medeiros. 1426 (274-7999)4a. 5a e 6a, às 21 h30min; vesp 5a às 17h; sáb. às20h e 22h30min; dom. às 19h. Ingressos 4a, 5ae dom a CZS 200.00; 5a vesp a CZS 150.00; 6a esáb a CZS 300,00O MISTÉRIO DE IRMA VAP — Comédia deterror de Charles Ludlam. Tradução e adapta-ção de Roberto Athayde. Direção de MaríliaPera. Com Marco Nanini e Nei Latorraca. Tea-tro Casa Grande. Av. Afránio de Melo Franco.290(239-4046). De 4a a sáb, ás 21h30min; dom.às 19h. Ingressos 4a e 5a a CzS 250,00, 0a a domu CzS 300.00. Duração: lh45min (10 anos).Entrega de ingressos a domicílio.A ESTRELA DALVA — Texto de João ElísioFonseca e Renato Borghí. Direção de RobertoTalma Com Manila Pera. Jorge Fernando.Paulo César Grande. Renato Borghí o outros.Teatro João Caetano. Praça Tiradentes, 8'n0(221-0305) De 4a a sáb., às 21 h 15min; dom , às18h30mln Ingressos 4a e 5a a CzS 250,00,platéia e balcão nobre e CzS 100,00, balcãosimples. 6a e sáb a CzS 300.00, platéia e balcãonobre e CzS 150,00, balcão simples e dom a CzS300,00, balcão nobre e platéia e CzS 120,00,balcão simples. Duração: 2h (10 anos).ALDEIA DOS VENTOS ¦ Musical com texto e

TEM UM TENOR NO MEU BANHEIRO Textodo Kon Ludwig. Direção de José Renato ComFrancisco Mílani. Simone Carvalho, HiltonPrado e outros. Teatro Gináatloo. Av OraçaAranha. 187(220-8394) Do 4" a a*. ,ls 2 lh. sáb,ás 20h e 22h30min, dom. As 18h o 2lh Ingres-sos 4a. 5a e dom a CzS 150,00. 6a e sáb a CzS200,00. Duração 2h (16 anos)IMPÉRIO DA COBIÇA — Criação do Grupo Toarinspirada livremente no livro Nascimentos deEduardo Galeano. Direção de Mana HelenaLopes. Com o Grupo Tear Toatro Dulcina. RuaAlcíndo Guanabara. 17 (220-0997) De 4* a 6aás 10h3Omín; sáb ás 2lh. dom <*«« I9h Ingres-sos a CZS 50,00 (4*,. CZS 80.00 (5*. «• e dom ,eCZS lOO.OO (sáb )- Duração lh45min < 10 anos).APARECEU A MARGARIDA — Texto do Roberto Athayde. Direção de Carlos Camarinni. ComCarlos Otávio Fracho, Halfred César o CarlosCamarinni. Teatro do Engenho. Av AmaroCavalcanti. 1881 (249-1391). De 5* a dom, a»21h. Ingressos a CZS 100,00 e CZS 80,00 Atedia 2 de agosto.0 ATENEU — Texto de Raul Pompéia Adapta-ção e direção de Carlos Wilson Teatro do Clc(Cíep Ipanema) Rua Alberto de Campos. 12 De5fc a sab. ás 21h; dom. ás 20h Ingressos a CzS120.00.O HOMEM QUE SABIA JAVANÉS - Texto deLima Barreto Adaptação de Anaraaria Nunes.Direção de Eduardo' Wotzik Com o grupo TAPA. Casa de Cultura Laura Alvim Av VieiraSouto. 176(227 2444: 3*. às 2lh; de 4» a 8*. áa17h. e sáb e dom. ás 16h Ingressos a CZS120,00. Duração lhlOmin (Livre)POR TELEFONE — Texto de Antônio Fagun-des Direção de Wagner Lirna Com Hélio Ribei-ro e AJexandra Plubins Teatro do América.Rua Campos Salles, 118 (234-2088 De 5* asáb. às 2th e dom, ás 20h Ingressos 5a a CZS80.00, 8" e dom a CZS 100.00 e sab a CZã120,00

INFANTILHEP E REO — Texto de Arnaldo Miranda.Direção de Ivan Merlino, Bonecos de MarcílioBarroco. Texto e encenação que dramatizam ossonhos de criança do meninos de rua, num

DivulgaçãoA partir de hojea comédia de

Marcilio Moraes,Trato é trato,

está em cartazno Teatro

Cawell, naTijuca. O texto

da peça mostradeforma

humorada ocotidiano de umcasal de classe

média em crise,que resolve tirarférias conjugais

dentro daprópria casa. Oelenco liderado

por MárioCardoso, tem

também aparticipação

especial deAgnes Fontoura.

direção de Oswaldo Montenegro. Com OswaldoMontenegro, Mongol, Madalena Salles. MiltonGuedes e outros. Teatro de Arena. Rua SiqueiraCampos, 143 (235-5348). De 4" a sab.. as21h30min; dom . às 20h. Ingressos a CZS200,00 (4» o 5") e CzS 250,00 (de 8" a dom ). Náoserá permitida a entrada após o início do espe-táculo. Duração. lh30mín (Livre),O PRAZER É TODO NOSSO — Texto de PeterShaffer. Tradução de Ewa Procter Direção deBernardo JabLonski. Com Myrian Pérsia, Leo-nardo José, Rogério Fabiano, Marco AntônioPàmío e Thereza Piffer. Toatro da Cidade, AvEpitácio Pessoa, 1004 (247-3292). De 4a a 6a, às21h30min; sáb. ás 20h e 22h30mín; dom. às10h e 2lh. Ingressos 4a e 5a. a CZS 150,00. 0a edom., a CZS 200,00; sáb a CZS 250,00.NOSSA SENHORA DAS FLORES — Texto deJean Genet Tradução de Newton GoldmanAdaptação de Maurício Abud. Direção de Mau-rício Abud e Luiz Armando Queiroz. Com LuizArmando Queiroz. Lauro Goes, Claudia Borio-ni e outros Teatro Cacllda Becker. Rua doCatete. 338 (205-9033 Dt> -í" a sab , ,132lhismtnj dom., as I9h e 2ih30min. Ingres-sos a CzS 200,00.CREME DA LUA — Espetáaulo de Anselmo

Vasconcelos. Com Eliane Maia e Eduardo Mar-tini. Músicos: Rubi Blaetter (piano) e Beto Bru-no (percussão) Sobrado do Vlro da Ipiranga.Rua Ipiranga. 54 (225-4762). 4a, 5a e dom, às22h; 0a e sáb. às 22h e 84h Ingressos 4a. 5a edom a CZS 150,00 e 8' o sab a CZS 180,00Duração, lh (14 anos).TRATO E TRATO — Comédia de Marcilio Mo-raes Direção João Loredo. Com Mário Cardoso.Lúcia Baruffaldí, Tánía Moares e outros Parti-cipaçác do Agnes Fontoura Toatro Cawell, ruaDesembargador Isidro, 10, 5a e 0a, as21hl5mín, sab, às 20h e 22h, dom, às10h30min. Ingresso 5aedomaCZS 150,00,0aesáb a CzS 150,00 (14 anos). OBRIGADO PELO AMOR DE** VOCÊS —Comédia do Edgard Neville. Direção de Antô-mo Mercado. Com Cláudio Cavalcanti, MariaLúcia Frota e Gracindo Jr Teatro Senac, RuaPompeu Loureiro, 45 (258-2041). 5a e 6a, às21h30min; sáb, às 22h e dom. às 19h Ingres-sos 5a, a CzS 150,00; 0a e dom. a CzS 180.00,sàb, a CzS 200,00. Düraçáo: 2hl5min (Livre).TRAIR E COÇAR... E SO COMEÇAR — Teatrode Marcos Caruso. Direção de Attiho RiceóCom Suely Franco, Roberto Frota, o outrosTeatro Princesa Isabel, Av. Prir.ceaá Isabel,

188 (275-3348) De 4* a 8* às 21hl5min; sáb,às 20h o às 22h30min, dom. ás 18h e ás21hl5min. Ingressos 4a. 5a o dom a CZS200,00; e sáb a CzS 250,00. Duraçao 2h (10anos).MULHER, MELHOR INVESTIMENTO — Comé-dia de Ray Cooney. Direção de José RenatoCom Ricardo Potraglia, Débora Duarte. Roge-rio Cardoso e outros. Teatro Vanucol, RuaMarquês de S. Vicente, 52 (239-8545 e 239-8595). De 4» a 8*. ás 21h30min. sáb. às 20h e22h30min e dom, ás I9h e 2lh30min Ingres-sos 4", 5» a CZ$ 180.00, 8» e dom a C2$ 200,OO.sáb o feriados a CZS 250,00 Duração 2h. (10anos).O SR. PUNTILA E SEU CRIADO MATTI -Texto de Bertolt Brecht. Direção de Paulo Reis,Com Paulo Reis. Cristiana Maia, Rubens Came-lo e outros. Ciroo Delírio, Rua Vice-governadorRubens Berard, s/n° —¦ ao lado do Planetário.(239-7497). De 4a a sáb , ás 2 lh30min, dom . às20h. Ingressos a CzS 150,00 Duração: 2h (10anos).CORDA BAMBA — Texto de Lygia BojungaNunes. Direção de Ewerton de Castro. ComClaudia Rocha, Cristina Montenegro e ElianeMattos. Teatro Nelson Rodrigues. Av. Chile,230 (212-5272). 2' e 3», às 21h: de 4» a 8». às18h30min. Ingressos a CZS 100,00.A NOSSA VOZ — Toxto de Luiz Maria Lima.Direçáo de João das Neves. Com Marcelia Carta-xo, Emiliano Queiroz, Reynaldo Gonzaga. Re-nato Coutinho e outros. Teatro da Casa deCultura Laura Alvím. Av. Vieira Souto, 170(247-0040). De 4a a sáb, as 21h30mín e dom. ás20h. Ingressos de 4a a 0a e dom a CZS 120,00,platéia e CZS 100, balcão, sáb a CZS 150,00,platéia e a CZS 120,00, balcáo. Duração. 2h (18anos).CAMILLA EM M0MENT08 — Concepção tea-trai de ítalo Rossi a partir do crônicas deClarice Lispector. Raquel de Queiroz, PauloMendes Campos e Rubem Braga Com Camilla.Amado Casa de Cultura. -LatrrBr"Xívim, AvWíBsffê—rrr-na (247-8940) D(l 4» a 8". as21h30min. sáb e dom. às 20h. Ingressos a CzS120,00. Duração lh (Livre) Até dia 12 deJulho.LIGAÇÕES PERIOOSAS — Texto do ChristophHampton Tradução de Aluisio Abranches Di-reçáo de José Possi Neto, Com Marte tá' Severo,Carlos Augusto Strazzer, Cássia Kiss. RositaThomas Lopes e outros Teatro Villa-Lobos AvPrincesa Isabel, 440 (275-0095) De 4a a sab. as2lh30min: dom; as I8hl5min e 2lh. Ingressos4a. a CZS 130,00 e CZS 120,00. estudantes. 5a, aCZS 180.00. 0a e dom . a CZS 200,00 e sáb e

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TECHNICOLOR

A volta (por

cima) do Grande Lobo

Antônio Toixeira Filhoan., Luiz Carlos Mansur

O Grande Lobo afia os. dentes para a sua volta. Ho-je, às 19h, Lobão lança noCanecão seu quarto Lp, Vida

:b.andida. QffihQW,.dçntro. do.projeto Alternativa Nativa,da Mesbla e Showbrás, conti-nua até domingo e na próxl-ma semana, de 8 a 12. E vemcom novidades: além das 10novas músicas, o astro voltaa empunhar as baquetas epromete uma versão do HinoNacional, sozinho com a gui-tarra.

Eu tirei o Hino na ca-deia e comecei a tocar com-pulsivamente — fala Lobão.— Vou tocar porque é comouma manifestação patética,uma coisa de "cadeia na-cional".

Lobão vai tocar bateria naabertura do show e tambémna música Esse mundo queeu vivo. Ele não tocava oinstrumento desde o primei-ro Lp, Cena de cinema, ebate em praticamente todasas faixas de Vida, com exce-ção de Soldier lips. A voltaao começo foi deliberada, co-mo ele diz:

Quis fazer este discoque nem o Cena de cinema, omais conciso de minha car-reira. A bateria aqui temuma conotação semântica,além de rítmica. Vi como éimportante a bateria na mi-nha composição, fazendocontraponto com meu estilode cantar. E assim como noCena, parei de trabalharcom bandas fixas, quenão deram certo. Foium disco baratíssi-mo, com um montede multiinstru-mentistas.

Os músicos que acompa-nham Lobão são o produtordo Lp, Marcelo Sussekind,na guitarra ("ele é o homem-banda, tocou de tudo no es-túdio"), Bruno Araújo nobaixo, Fred Maciel na bate-"Via, Paulo "Henrique" nos "te-- ¦ciados e Zé Luís no sax.

Os dias passados na prisãodo Ponto Zero, em Benfica,fizeram Lobão pensar muitono processo de mitíflcaçàode uma personalidade. Elediz que vai "faturar com oxadrez", pois se sentiu vili-pendiado, e ficou muito sa-tisfeito com o apoio dos ar-tistas.

— É claro que teve umaexpectativa do tipo "Lobãosaiu do Jardim Zoológico".

Tem pessoas que me olhamna rua com uma curiosidadedarwiniana: "Olha lã o Ho-mo lupiscinius". Mas temtambém o carinho que rece-bo de senhoras, senhores ecrianças. As crianças quemoram per to do Ponto ZeroIam lá todo dia cantar Re-vanche. E a solidariedade daclasse artística foi genial.Chico Buarque, Caetano(dois caras que eu vivia ata-zanando), Fernanda Monte-negro, Boni, Yoná, Cuoco,João Nogueira, Lucélia, pes-soas completamente diferen-tes se solidarizaram. A Fer-nanda Montenegro falou queeu sou a ponta do iceberg darepressão que vem por aí.

O polêmico Incurável está

"Que crise é essa?"

Lobão: evitando aspolêmicas "perigosas" e

concentrando asenergias para o palco

arquivado, pelo menos noque se refere a questões con-sideradas "perigosas". MasLobão quer deixar pelo me-nos um recado ao delegadoAloísio Russo, diretor da Di-visão de Entorpecentes, quena época de sua prisão disseque ele ia "sentir na carne":

— Eu estou esperando queele venha falar comigo paraesclarecer o que quis dizercom aquilo. Enquanto issonão acontecer eu corro peri-go de vida. Não sou um mole-que. Assim como eu o tratopor doutor Aloísio, também

quero ser tratado como ci-dadão, porque com

meus impostos pa-go parte do salá-rio dele. E não

posso viverameaçado.

rock brasileiro U se assumindo co-I ¦ mo cultura agora. E uma manifesta-

çfto forte e séria. Mas isto tem de servisto também por parU1 da critica, especial-mente um certo pessoal de Sfto Paulo, queeu chamo de "pingentes da modernidade",herdeiros do Pepe Escobar. E uma facçãoque gosUiria de fazer musica e a músicacriticada nflo tá no nivel da que eles fariamTem de tratar a coisa com mais seriedadeCenário ôrtdo do rock Brasil? Pombas, temcentenas de grupos.t ] A expressfto rock Brasil serve como pon-to de referência, mas a gente núo pode cairno estereótipo de capacho de rendn-voussubserviente. Como Davld Bowle falou, rockIs m fine art. uma cultura que transita entretodas as outras e tem uma velocidade decomunicação multo grande, que absorvetudo. Tem de ter um nível de blasé parutrocar Informações com o mundo. Acho In-sóllto rock regionalista, ainda mais quandoé usado depreclaUvamentc com o nome derock tuplnlqulin. Rock é Interplanetário,usa tudo, da tecnologia à precariedade.? Antes eu reclamava da falta de bonsmúsicos, mas Jâ temos uma verdadeira esco-la de excelentes guitarristas: tem o Torcua-to Marianl, o Marcelo Sussekind. o EdgarScandurra, o Luís Sérgio Carllnl, o LuluSantos. No baixo, tem o Artur Mala, que eum escândalo. Eu. como baterista, tambémme acho multo bom. E os dois melhorescantores, o Paulo Ricardo e o Renato RussoO Paulinho canta pra burro e escreve letrasbonitas demais, como Olhar 43. Al dizem

que o curu é Menudo Pó, ele é populnr e ebom também O Renato formou uma escolae o Paulinho e mais um príncipe, naquelacoisa guturai Inglesa. Eu sou mais IriWrprete.

Cabeça dinossauro, dos TlUis, é uma Injo-ta. nfto é um disco Inteligência, vanguarda,colocação Também acho o Ira' multo legal,assim como o Cabine C. Coisas altamentemodernas, nfto modernosus. E o Ultraje esaudabillSSlmo. "A barriga pelada e a vergo-nha nacional" ê um ttrambáço e todo mun-do acha srt engraçado Roger ê outro grandeletrista, straiKht away to lhe polnt Multobom demais.

, : A tal crise da musica brasileira aconteceporque se vé o rock apenas como coisa demercado, mas ele antes de mais nada f umamanlfestaçfto cultural Ê mais ou menoscomo aconteceu com a bossa novo. quandodiziam, "ali. ísko c Jau". O Pixinguinha, porexemplo, fez Carinhoso quando tentava tirar Moonllght scrrnndr Mas agora a coisata amenizando. Achei multo legal o Miltongravar com o RPM

1) Qual é a crise? CIU'1 vftrios produtores decultura, fora os grupos hardeorr que excurslonam pela Europa cantando em portuguêse o pessoal de IA adora. Tá um momentomuito fecundo. Houve uma progressão enorme da Blltz pra ca. Tá havendo movimento,nfto tá havendo estagnaçfto. Se as gravado-ras tivessem peito de exportar, negiunho lacair de queixo com muita gente daqui Aunlca coisa que ainda floresce nesU> puis é acultura. A cultura da galera, que vai multobem. A oficial é que vai mal

[Moda e musicaâT o iuio passado a Mesbla lançou a[ml griffe Alternativa, com roupas feitasAa especialmente para os consumidoresjovens. Sô que o projeto Alternativa Nativavelo com tanta força que multa gente acha quea etiqueta só está saindo agora. Ê o que diz GilLopes, da Showbrfts. a produtora que idealizoua serie de shows no Canecâo:

— O evento foi criado jft se pensando emoferecer a idéia à Mesbla Nossa proposta foicriar um evento de calendário, que priorize anmslca jovem, com mn nível de produçfto queacompanhe o estágio alcançado por essa musica. Havia carência disso. O Alternativa Nativaacontecera durante cinco anos. sempre no mêsde julho, que e, ao lado do verão, o momento em

que o Rio de Janeiro concentra as atenções doBrasil

A Showbrás promoveu, ano passado, showsas 19h no CanecSo. e o sucesso JUSÜflca repetira dose Lobão se apresenta lá de hoje a domingoe na próxima semana, de 8 a 12 Depois í a vezda Plebe Rude, lançimdo 0 LP Nunca fomos ta«brasileiros, de 15 a 1». Rltchíe, lançando l.ou-cura e ntacira. de 22 a 24; o Ira!, comemorandoo disco de ouro pelo LP Muilanca de comporta-mento. nos dias 25 e 20; Evandro, tambémrecebendo ouro pelo primeiro LP. nos dias 30 <•31; ej fechando a tampa. 1" e 2 de agosto, osHeróis da Resistência Pra variar, mais ouro OsIngressos custam ("Z$ 200 (arquibancada e pista). CZi 250 (mesa lateral, por pessoal e CZí 300imesa central, por pessoal.

HOJE NO RIO

Ele combate contra todos para sobreviver.

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GRUPO SEVERIANO RIBEIRO

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VOCÊ VAI RIR COMO UMA CRIANÇA.

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OS TRAPALHÕES

noAuto^âCompadecida

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RECOMENDAÇÃOFEITIÇO CARIOCA — Show do (frupo vocalMPB4, com a participação de MaurícioMaeatro (baixo). Guilherme Brício (teclados)e ÊlctoCftíaro (bateria) Boteootaoo, Av se deSetembro. 805(204-2727) 5* às 22h30inin o6a e aáb. às 23h. Ingressos 5a a CZ$ 800.00 esáb. a CZ$ 300.00.

TOOT8 THIELEMAN8 - Show com o ffaitta-ta acompanhado por Fred Horach (piano».Tony Dumas (baixo) o Ralph Penland (bato-ria) Jazamania. Rua Rainha Elizabeth. 760(227-2447), De 3» a srtb üh 22h30min Cou-vert a Cz$ 600.00(do3aa S*)eCz$ T&O.OOíO"e sáb ). ConaurnaçAo mínima a Cz$ 100.00Até sábado

A CONFERIR

i»™TIM0THY BRENT TONY MARSINft • ALAN ÇOLLINSu .^(ju o.. ANTHONY M. DAWSON

BADEN EM SOLO — Show com o violonistaDiroçAo e roteiro de Ronaldo Bôscoli. Un DeuxTrota. Rua Bartolomeu Mitre. 123 (239-0198).4a. 5a e dom. às 23h; 6a e sáb às 23h30mlnCouvert a Cz$ 250.00 (4a. 0a e dom.) e CzS350,00 (8* e sáb )NO PROBLEM — Espetáculo musical de JeanFrançola Casanovas Com o grupo Caviar Ca-nec&o. Av. Venceslau Braz, 21S (295-3044) De3a a 0a às 22h, sAb. às 22h e 24h. dom As21h30min. Ingressos a CZ$ 300.00 (arquiban-cada). CZS 350,00 (mesa lateral p/pessoa) o CZS400.00 (mesa central p;pessoa).MANOLO OTERO — Apresentação do cantorromântico espanhol e conjunto. Gafieira AaaBranca. Av Mem de Sá, 17 (252-4428) De 4» adom. às 23h. Ingressos 4a. 5a e dom a CZS200.00 e 6* e sáb a CZO 250.00MEMÓRIAS — Show com a cantora Fafà deBelém, acompanhada de banda. Scala II. AvAfrànio de Melo Franco. 290 2a (239-4448) 5a4s 21h30mtn. 0" o sáb As 22h30min. dom às

22h Ingresso» aCZS 300.00 (meaa

22h Estréia hoje àaCZS 250.00 (poltrona)p pessoa)VIDA BANDIDA — Show com o cantor Lobáoacompanhado por banda Canocào, Av. Vences-lau Br Az. 215 (295 3044). De 4* a dom às 19hEstréia hoje As 19h Ingressos a CZS 200.00(ingresso individual). CZS 250,OO (mesa lateralp. pessoa) e CZS 300.00 (mesa central p pessoa) Até o dia 12SHOW BISSO — Espetáculo musical com Patrí-cio Bisso Teatro da Praia, Rua Francisco Sa,88 (287 7749) De 5* a sàb às 24h. dom àa 22hIngressos a CZS 200.00 (5a e dom ) eCZS 250,00 (6* e sáb )TECA CALAZANS — Show com a cantora acom-panhada por Maurício Carrilho (violão) o PedroAmorim (bandolim) Frita. Rua BarAo da Torre,472 (287-4347) 5« o dom àa 22h. 0* e sàb às23h Couvert a CZS 150.00 (5a e dom ) eCZS 200.00 (0» e sab i Ate o dia 12.* Ainda nAo visto pela critica

ROSITA OONZALES — Tango» w boleros com tcantora i» o maeatro Armando Martin» Do 5* asAb. às 24h, no One-Twonty-One, Hotel Sheraton. Av Ninmeyer. 121 Sem oouv*rt ConauinaçAo a CZS 150.00 Ate dia Io de agostoLUIZ EÇA ApreaentaçAo do pianista acompanhado de grupo De 3a a dom a» 22h, m-Mlatura Fina. Rua Garcia D'Ávila. 15 (2876598) Couvort a CZS 150.00 (dom I e C?$200,00 (8" e sáb 1SHOW DAS 6 — Show com Zeca Pagodinho 9 aPatota do Coame PartlclpaçAo de Ircoa e daBanda Molejo Teatro Carlos Oomea, Praça Tiradentes. 19 Do 2a a 8a as 18h Ingressos a CzS80,00 Até amanhftSEIS E MEIA - Show com o sambista JamelAo «-a cantora Marlsa Qata Mansa Teatro JoàoCaetano. Praça Tlradontes s n° 1221 0305) D«*2* a 8* As I8h30min. Ingressos a CZS 70.00At«> o dia 10DENISE MOROAN — ApresentaçAo da cantoranorte amorleana acompanhada pelo grupo TheDiva Dinaaty De 4* a sab. às 23h30min, no AlôAlò. Rua Barào da Torre. 388 (52 1 1480 Cou-vert 4" e 5*. a CZS 280,00. 8* o sáb a Cl»300.00 Ato dia 4COISAS N08SAS Show com o grupo Centrode Artes Calouste Qulbenklan. Rua BeneditoHipOlito. 125 5a e 8a as 18h30min Ingressos aCZS 100,00KARTUM — Show com a banda Madn In Braail.Av Armando Lombardi, ÍOOO As 22h Couverta CZS 100.00WANDA SÀ Show da cantora acompanhadapor Guilherme Rodrigues íaax, e Alfredo Cardlm (piano) LeSlrenuse. Rua doa Jangadeiroa.28 .267 3588) S'li41l àa 22h Couvort a CZ»180.00.

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HORÁRIOS DIVERSOS CPl^^p^J

EXPOSIÇOESO SOM DA FOLIA — Exposiçào dos instrumen-.tos musicais de EvilAsio Gomes Pereira Salado Artista Popular. Rua do Catete. 179 De 2a a8a. das lOh As I8h. InauguraçAo hoje. As 17hAté dia 31QUATRO 0RAF1C08 — Trabalhos de ArthurRosa, Ouilherme Dlnlz. Joaquim Sobral e Mar-ko Molina. Galeria de Arte IBEU Copacabana.Av N.S. de Copacabana. 890 — 2o andar Do 2aa 8a, das I2h As 2lh. Último dia.ROOÉRIO CAVALCANTI — Gravuras Oalorlada Casa do Cultura Laura Alvlm. Av VieiraSouto. 178. De 3a a 8a. das 15h As 21 h. Sábadose domingos, das 18h As 19h. Último dia.RICHARD NIEWERTH — Pinturas ConsuladoOeral Americano. Av Presidente Wilson. 147Inauguração hoje As 18h De 2a a 8a das lOh àsI6h. Último dia.LUCAS ALVES — Pinturas Galeria Contempo-rànea, Rua General Urquiza. 87 — loja 5 De 2aa 8a, das 9h As 18h. SAbados, das 9h As 13h. AtéamanhA.ADELAIDE HB — Aquarelas Caixa EconômicaLeblon. Rua Joáo Lira, 84 De 2a a 8a. das lOhàs 18h30min Até amanhA.4 ARTISTAS CUBANOS — Exposiçào de traba-lhos dos artiBtas plásticos cubanos Nelson Do-

minguez. Humberto Castro. Moisés Finalé eJosé Franco. Realidade Oalorla de Arte, AvAtaulfo de Paiva. 135 228 De 2a a 8a das 11 hAs 20h. sàb das llh às 18h Até o dia 0ORIXÁS — Vinte desenhos elaborados numatécnica inédita criada pelo artista plástico Marcor. trabalhando com nanqulm. ecollne. lápisdo cor e tinta acrílica sobre papel prensadoEspaço Cultural Alternativo da Tljuoa RuaAlmirante Cochrane. 288 — loja 8 De 2a a dom.das 12h às 21h Até dia 9BERNARDO KRASNIANSKY — Pinturas MCArtea Plásticas. Estrada da Barra da Tíjuca,1.838 De 2* a 8*. das llh às 21h Ato dia 0ANOELA OOULART E MARILU - Desenhos,tecelagem e colagem Caixa Econômioa Fede-ral-Agôncla Almirante Barroso. Av Rio Bran-co, 174. Do 8* a 8*. daa lOh àa 18h30mln. Atedia 10.PROJETO DE ARTE BRASILEIRA — ANOS30 40 — 83 obras de Oswaldo Goeldi. o mestedagravura brasileira no século. Oalerlaa da Fu-narto. Rua Araújo Porto Alegre. 80 De 2a a 8a.das 10h30min As I8h30mln Até dxa 10.SYLVIO FLORES — Esculturas e utilitáriosEstação Laranjolraa. Rua das Laranjeiras.

402 sl De 2* a sábado, das 18h ás 2h da manháAté dia 10DA ECO — Pinturas VDW Studlo do Arte. Estrada da Barra. 1838-loJa RI De 2* a H\ daa 14has 22h. Até dia 10.SEROIO MARANHÃO Barbante, tecido, papel artesanal e aisal sobre óleo Empório dasArtea, Estrada da Barra da Tijuca, 1838 De 2a asAbado, daa 14h às 22h Até dia 10.IMAOENS DA ITÁLIA — Mostra de fotografiacontemporânea Italiana, através do trabalho deGabriela Basillco, Gianni Berengo Gardin.Francesco Paolo Cito e Francesco Radlno PaçoImperial, Praça XV De 3a a dom. das llh às19h Até dia 10.MARINA COLASANTI — Pinturas Oalorla Ba-síllo. Av Atlântica, 4 240 — loja 224 De 2a asAbado. das lOh às 20h. Até dia 11CARLOS BRACHER — Plnturaa Oalorla Bonl-no. Rua Barata Ribeiro. 578. De 2a a sábado,das lOh às 12h e das 18h às 22h Até dia 11COLETIVA — Pinturas de Adilson Santos. Marcio Lopes. Neves Filho o outros Rlaaa Oalorlado Artea. Rua daa Laranjeiraa. 383 — Loja E De2a a sábado, daa lOh às 20h Até dia 11

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o quinto ma is vendtdo ^_ Mas paradas cimericaJSla contramao »<«. commando uma Geleia peralrecupcrcifdo do ginero g f-iBnice Springsteen de sinals invertldos inicicida pelo tipo clean No nrf)Xlmo Kock i.xtJrcsso da TVno mercado amerlcano: seu caixote de Bon Jovi Osboiipie Ktonchete sexta felra as 19 horasThe E. Street band live 1975/85 passou mandolt este Tribute prodSfipela Metavideo. Lulude supervendedor a mega-encalhe. Crn homcnagem ao gui- Santos p6e seus ia-tas pra fora ba-

A CBS amerlcana entulhou as lojas tarrista Handy Rhoads, seado na fllo.seilia de "fazer o que secom discos demals e o ultimo calculo que partictpou de sens da na telha, porque Isso e que trazjd contablllzava 700 mil c6pias cnoa- /,ps Diary of a madman prazer". Na terga seguinte, outrolhadas, cerca de 15 mllh6es de adlares e Bllzar of O22, e tnor• hedonlsta entra na tellnha da mes-de prejuizo. rcu num desastre atreo maemlssora oafcsllgado Dizzy Gil-

Corn todas as campanhas anti-Aids cm marco de 82, aos 26 lesple num especial com seu trum-pipocando mundo afora, o turbulento anos. Pete torto ils -3 horas. No domlngO

No front sulco nuem George Michael (ex-Wham!) clsmou de seguinte as 19 horas, o rock vol t a a™!nr. A n Rrn,n?nm emplacar o petardo I want your sex, M| mats alto na vox da canton,sun nn?.P mSi pregando quase exatamente o contra- Marina, com seus melhores mo-sua noite musical r K0 , 7 b Vertlirinosamente na mentos no ultimo show gravado noreservada para r10;" Maracanflzinho. O repertOrlo e doproximo sabado. Na 21" \JBffjrI Lp Todas ao vivo No momento.edigAo do festival de jazz c'^ tbnido da musica (Michael cm WRkj^L. Marina ja esta selecionando o dode Montreux sobem ao cenas multo intimas com a namorada prbximo disco com o produtor NeJ-palco o samba de Beth Kathy Jueng) passa a todo momento nJM| son Mott-a, que pretende empresturCarvalho, o sincopado da na MTV. Tal sucesso em disco e video ¦mKe um toque brega chic ao disco. Umadupla Jo&o Bosco (voz tambCm pode slgnlflcar o oposto de cjas faixas, segundo o peri to Nelsi-violao) e Cesar Mariano uma rebelifto contra os llmltes institui- nho. esta entre Tenho ciumc de(teclados), a balada de d°s Pe'a on('a anti-Aids. Quem garan- tudo do imorUil Orlando Dlas ouivnn i in<i'f n melt te que n&o se trata de uma sublimac&o ¦kJefl—-I Quero beijar-te as mftos do JoA6car lb en ho d os Paral am as coletlva em marcha? Ozzy Osboume Gilbert© do bolero. Anlslo Silva.do Sucesso. Outros Escondido sob uma capa horro-brasUelros convidados rosa com o utulo generico te quilo-estao espalhados pelas ¦» -i r\l r» Vr H n ti 1 o mCtrico) de Grandes nomes da mil-noites de Jan suave UU.JD.LO OC aupiaS Mca instrumental brasileira. Ufa,especiarias (Tfiinla este Lp colet&nea da ROE tem al-M'lriat e dancinir (cnino O proximo duplo ao vivo Tearing US apart. gumas preclosidades. Um Gentlep™

' riTs, i ,lT do$i Simple Minds — In the O rei dos raetals mariachi, rain, com o autor. o vlolonlsta LuisCruzeiro do Sul, com citv of Uitht •—vem Herb A Inert deoolv de uma Bonfa, Saudades da Bahia com o

uruguaio Hugo Fattoruso aeorapanhado por um single volta trimifal As paradas tecladista Walter Wanderley InOtllnos teclados). Ate na ifcualmente m vivo: agora une foreas com Paisagem com o pianista Tenorioabertura semi-erudita Promised you a miracle, de fcnkiada irmi de Michael ^^nhnVin''n iv^Jr^mnr .u'lrtl-nhoje a noite hi um um lado, e Book of brilliant Jackson, a Janet Jackson do $$$$ ^Snblem PrSo tPaiu"brasilelro em cartaz: U,inP'^c °«,,ro Tina T»rMI' sncesaaô Control. A dupla nho N(Wielra, t. ConsolaC4o (Rosl-Margot Peres Reyna, e Eric Clapton unem suas esti no single Diamonds, nha de Valeria),soprano, canta votes c o embalo blues num lanâdo timbim em lltaBachiana n° 5 de single que vai ser lanâdo na caasete, com Rocket to the _. ,—,—_¦——Viiia-Lobos. prdxima semana: moon na outra face. idrik de ooiiza

HOJE NO RIO

SHOW/continuaqaoCT»> ;o

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Reconhecida pela fidelidade comque trata o folclore nordestino, acantora Teca Calazans chega aoRio (depois de apresentagdes nonordeste), para uma temporada

de duas semanas no Fritz, emIpanema. Neste show virdacompanhada de Mauricio

Carrilho (violao) e Pedro Amorim(bandolim) e, no repertdrio, al6m

do sucesso Caico, vai cantarmusicas inCditas do proximo LP

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os Rumos da Poiitioa — com 1i o® ^'iti ' ***"» Venha conhecer I- Rog6rio Coelho Neto, de 2" v^v\0^ 0\e^> . ,c. p I. a', as 9h4omin. f^#4^ P „0\oe , ce° ; ' ? alguem que consegusu I

Enoontro oom a Impronsa V. ,snv)° , e° I ¦ Ide 24 a a* As i3h. N ^ v,\o estafacanha IArto-Final — Varledados ^ gjrPCSrt ° fvOW ,\rt\G- , I

.v ComLuijCariosSaroidi.de \<&° em duassfffnanas. IMusloa da Nova Era — Cria- i |l^\_ I" ô

e apresentagao de Mima I: Artc-Flnal JaEZ — Com Mau- I.. ,,j,„ Wâ Dom., «. iM/

Q S£GREDO DO MEU |

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SucessO I

UMA PRODUCAO RASTAR. UM FILME DE HERBERT ROSS -"THE SECRET OF MY SUCCESS" |Concoi^^roaaoêm Fa maior op" ^ - * roP^> HELEN SLATER • RICHARD JORDAN • MARGARET WHITTON FEET! I"• 7 ri° 12, do Looatelll (Collegium .\QoO^ ^ ROTEIRODE JIM CASH S JACK EPPS.JR.EAJ CAPOTHERS t0j |Auroum 13 30); Hodos, de SU- ESCRITO POR AJ CAPOTHERS • MUSICA DE DAVID FOSTER !*™" |

PRODUTOR EXECUTIVO DAVID CHASMAN PRODUTORA ASSCXIADANORA KAYE 1" ""¦—| diretor de fotografia CARLO Dl PALMA • montagem de PAUL HIRSH —^— |

r~r \ r-» ^S~* I 1 LI J15°^ PRODUZIDO E DlRIGIDQ POR HERBERT ROSS | TtiUu Sonor* Oi| nal cm Lh%ccn c filit WEA jSf " Turtefflo^_^

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TIMOTHY DALTON 1TJS,KS!3'JJ22X1S1SSZ. kISSiraraBWI l^5 tffifljj L Mm to-) 007nnARCAD0 RftRA A wmRTl r A

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"blues" da Nau

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i!lII^MamVange Leonel, a voz da Nau ancorada noCarlos Govies

Du4u Giuespie

Geléia geral

Ozzy Osbourrie

LIVRE

SHOW/ CONTINUAÇÃO

horários diversos

HONOXIOSwvmsos

"THE SECRCTOF MY SUCCESS

uma produção RASTAR» um filme de HER8ERT ROSS *"THE SECRET OFMY SUCCESS"HELEN SLATER • RICHARD JORDAN • MARGARET WHITTON

ROTEIRO DE JIMCASH & JACK EPPSJR. E AJ CAPOTHERSescrito por AJ CAPOTHERS • música de DAVIDFOSTER

produtor executivo DAVI D CHASMAN produtora associada NORA KAYEdiretor de fotografia CARLO Dl PALMA • montagem de PAUL HIRSH

PRODUZIDO E DIRIGIDO POR HERBERTROSS | TiiiK. Sono.» O i.Ml ,rnT>

brocccm W®TIMÒTHY DALTON JAMES B°ND-

h") riOT^ÉVSAROAOO PM1A A WfORTE4__ (TiitUwi«cDA*utau»)

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Viaje pelos quatrocantos deste caderno Uroio RADIO CIDADEJ

Vange Leonel, a voz da Nau ancorada noCarlos Gonies

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MICHAEL J. FOX

Ê possível fazer sucessoda noite para o dia ?

Venha conheceralguém que conseguiuesta façanhaem duas semanas.

O SEGREDO DO MEU

Sucesso

RADIO

JORNAL DO BRASILAM 940KHz ESTEREO

JBI — Jornal do Brasil Infor-ma — de 2a a sáb., às7h30min, I2h30min,18h30rnin e 0h30min.Repórter JB — de 2* a dom.Informativo às horas cenas.JB Notícias — De 2* a 6a Infor-¦ mativo às meias horaa.Além da Notíola — Com Vil-las-Bôas Corrêa, ás 7h55min,de 2* a 0a.Momento Eoonómloo — ComArnaldo César Ricci, àsShlOmin, de 2a a 6".No Mundo — Com WilliamWaack, de 2a a 6*. às8h25min.Na Zona do Agrião — ComJoào Saldanha, às 8h40min,de 2a a 6".Panorama Eoonómico — In-formativo econômico, de 2' a6\ às 8h45min.Via Preferencial — Com CelsoFranco, às 9hl0min, de 2a a6».Os Rumos da Política — Com- Rogério Coelho Neto, de 2a a

... 6a, às 9h40min.Encontro com a Imprensa —de 2a a 6a às 13h.Arte-Final — Variedades —

•v Com Lute Carlos Saroldi, de,. 2' a 6*. às 22h.

Música da Nova Era — Cria-çâo e apresentação de Mirna' Òrzich, dom, às 21h.

: Artc-Final Jazz — Com Mau-, ricio Figueiredo. Dom., às

„ 22h.FM ESTÉREO

99,7MHzHOJE

20 horaa — CDa a raio laser: Aber-tura Trágica, op. 81, de Brahms~ (OS Chicago. Solti — 13 27), Con-certo de Brandenburgo n° 1, em Famaior, de Bach (OC Inglesa. Lep-pard — 20:87); Sinfonia n° 8 — LeSoir. em Sol maior, de Haydn (Mar-" rinor — 17:61); Impressões ínti-mas, de Mompou (Lnrrocha —17:S9); Concerto em si menor, paravioloncelo e orquestra, op, 104, deAnton Dvorak (Rostropovich, Fll.Borlim, Karajan — 41:13). LPs. So-nata n° 11, em Si bemol maior. op.22, de Boethoven (Arrau — 28:00);Concerto Qroaao em Fa maior, op* 7 n° 12, de Locatolli (ColleglumAureum — 13:30); Redes, de Sll-vestre Eovuoltas (N. Phli., Mata —15:06).

GRUPO SEVERIANO RIBEIRO

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JORNAL DO BRASIL

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"blues" da Nau

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dc hoje adomingo a chan-cc de conferir umdos melhores riii-pos do novo rockpaulista: o Nau,que se apresentano Teatro CarlosOomes às21h30min, lan-çando aqui seuprimeiro LP. que,se 6 solenementeIgnorado pelasrádios, caiu nasgraças da criticae do público — aomenos o dosshows.

O Nau 6 for-mado por VangeLeonel (voz), Zi-que (guitarra).Beto (baixo) eMauro Sánchez(bateria). Todoscom boa estrada:Vange começounum grupo dereRBae e passoupelo multimediaFlx-Pá. Zique,que toda desde çsquatro anos (seuprimeiro instru-mento foi o piano) já participou dabanda de Lord K e dos Impossíveis,um conjunto que tinha Supla —hoje no Tokyo — na bateria. Betofez parte da primeira formação doZero. E Mauro é o mais vivido. Batedesde 1975 e foi produtor de showsna Faculdade de Arquitetura e Ur-banismo da USP.

Quem ouviu o disco de estreiasem conhecer o trabalho da bandapelo undercircuito paulista ficou nomínimo surpreso. Ao contrário doque se poderia esperar de um grupocomeçando numa grande gravado-ra — no caso. a CBS — a produçãode Luís Carlos Malully deixou oNau navegar livremente. E o resul-tado, se 6 "sujo", também é a caradeles.

Vange é uma das raríssimasboas vozes da nova geração, e nu-ma interpretação basicamentebluesy consegue viajar do lamento

voz

— em Nada — à raiva — Novospesadelos — passando pela sensua-lidade — Corpo vadio, a "música detrabalho" que não é trabalhada emlugar nenhum. A múltipla forma-ção musical do grupo desenha umacartografia acidentada para o rotei-ro do Nau: o peso é constante, maspode vir nuní. blues. num hard oumesmo numa balada, apimentadospela harmonia que trabalha a des-construção dos acordes básicos emacelerados diálogos de baixo e gui-tarra, num efeito que lembra emparte o primeiro Zero.

Eles estão interessados em tocarno Rio há muito tempo, sempreimpedidos pela Já tradicional faltade espaços na cidade. E se queixamda indiferença das rádios ate mes-mo em Sampa, apesar da alta volta-gem dos shows (a produção do dis-co, aliás, faz com que ele soe prati-camente ao vivo: foi gravado emtrês semanas). (LCM)

HOJE NO RIO

cipaçno especial de Mauro Senise (sax flauta).Sala Funarte Sldney Mlller. Rua Araújo PortoAlogre, 80. De 3a a sáb às 21 h Ingressos a Cz$50,00.ÁNOELA RO RÒ — Apresentação da cantoraacompanhada de Sulinha (guitarra) 4* e 5». às22h. no Antea e Depois. Travessa CrtstianoLacorte. 46 (S21-327B) Couvert a CZ$ 200,00.80 ANOS DE CHICO BUARQUE — Show dogrupo vocal Nós e Voz. De 4a a sftb, às 22h30m,no Peopla, Av. Bartolomeu Mitre, 370 (294-0547). Couvert 4'e5'« CZS 300.00 e 8* e sáb aCZ$ 360,00.

HUMORDESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÃO AN088A FALHA III — Texto, direçáo e interpre-taçáo do humorista Geraldo Alves. Teatro doIbam, Rua Vise. Silva. 157 (266-8622). 5» e 8»,Às 21h30min; sáb. Àa 20h e 22h o dom. ás 20h.Ingressos 5a e dom a Cz$ 120,00; 6a e sáb a Cz$150,00. Estacionamento próprio.CABARÉ DO BARATA — Show com o humoris-ta Agildo Ribeiro. Participaçáo especial de IlvaNinò. Marbella, Av. Prado Júnior. 63 (275-4809). De 4a a dom. ás 23h. Ingressos a CZS250,00 (4«, 5* e dom) e CZS 350,00 (6* e sáb).

REVISTASO REMÉDIO É MULHER — Texto de JorgeMurad e Campana. Direçào de Ouilhermo Cor-reia. Com Valentin Anderson. Angola Dantas.Carlos Maia e outros. Teatro Rival, Rua ÁlvaroAlvim, 33 (240-1135) 3* a 8a. às 18h30m e sáb,ás lflh. Ingressos a CZS 100,00.SOLTA A FRANOA E SEOURA O PACOTÁO —Texto de Abílio Fernandes. Direção de Naldo

Reconhecida pela fidelidade comque trata o folclore nordestino, acantora Teca Calazans chega aoRio (depois de apresentações nonordeste), para uma temporadade duas semanas no Fritz, em

Ipanema. Neste show viráacompanhada de Maurício

Carrilho (violão) e Pedro Amorim(bandolim) e, no repertório, além

do sucesso Caicó, vai cantarmúsicas inéditas do próximo LP

Alver Com Wtlza Carla, Denlae Cathillna eSylvia Avells Teatro Rival. Rua Álvaro Alvim.33 (240-1135) Do 3a a 6a. ás 21h, sáb. ás 20h e22h. dom. àa 18h e 20». Ingressos a CZS120.00CLÍNICA DA8 TARAS —Texto edtreçáo de ArySantiago. Com Débora Muniz, Lilian Vilar.Lúcia Arraia e outros. Teatro Alaskm. Av. N.Sde Copucabana. 1241 (247-9842). 5* o 8* às21h30mln; sáb àa 20h e 22h. e dom. às19h30min. Ingressos a Cz$ 100,00 (5a) eCzS 150.00 (8*. sáb. e dom ).O GATILHO DAS MIMOSAS — Texto s direçãod# Brigitte Blair. Com Fujica de Holliday, MiilaSchinetder e outros. Teatro Brlgltte Blair. RuaUifftMl Lemos, 51 (521-2B55). De 4* a dom. àa81h30min. Ingressos de 4a a 6a a CzS ÍOO.OO;¦áb e dom • feriados a CzS 120,00.ELAS FAZEM OLU-OLU — Revista com AlexMattos. Dalvit Júnior, Solange Falcáo e outros.Teatro Brlgitte Blair 8, Rua Senador Dantas.13 (220-5033). De 3a a sáb, ás I8h30mtn In-grassos a CzS 120.00.DEU MULHER NA CABEÇA — Texto e direçáode Brigitte Blair Com Clovis Oierkens, BiancaBlonde, Valeria Abbade Suzuki e outros. TeatroBrlgitte Blair 2 Rua Senador Dantas. 13 (220-5033): De 4a a sáb. às 21h: dom. ás 18h e 21hIngressos de 4a a 6a e dom a CZS 120,00; sáb aCZS 150,OO

TURÍSTICOBRASIL DE TODOS OS TEMPOS — Espetáculocontando a história de todas as épocas doBrasil, desde o seu doscobrimento. Direçáo deJ. Martins. Plataforma. Rua Adalberto Ferrei-ra, 32 (274-4022). Diariamente às 22h e 24h.

Ingressos a CZS 700.00. com direito a drlnksnacionais.OOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWatuai o o ator Orando Otelo a frente de umelenco de bailarinos Direção de Maurício Sher-man. Scala-Rlo. Av AfrÀnlo de Melo Franco.296 (239-4448i. Diariamente, ás 21h30minCouvert a CZS 600.00OBA OBA BRASIL TROPICAL — Show apre-sentado por Luiz César Com Vera Benévolo,Laerte Rafael, Wilza Carla As Mulatas Que NáoEatáo no Mapa e a orquestra do maestro FragaRua Humaitá. 110 (286-9848). Diariamentejantar dançante ás 20h30min e show às 23h.Couvert a CzS 550.00.

POESIAIo CICLO DE POESIA DE BOCA — Espetáculode poesia com o grupo grão Studlo 13. RuaAlexandre Moura. 1.1. SAo Domingos NiteróiÀs 2lh Ingresso a CZS 50.00

PAGODES E GAFIEIRASOAFIEIRA ESTUDANTINA — Programação 5aorquestra de Raul do Barres, 6a. orquestra deAgostinho Silva; sáb, orquestra Reverson 5a,às 22 e 6a e sáb. às 23h Ingressos a CZS 80.00Mesa a CZS 100.00 Pça Tiradentes, 79 Io(232-1149).TERRA TABOCAS — Apresentação do grupo deforró Maria Maria. Rua Barão do Itambi.73(551-1395). Às 21h30min Couvert a CZ$50.00.

PARA DANÇARPAPILLON — Discoteca A partir das 20h Rua

Prefeito Mendes de Moral». 22i.' Ingressos aCZS iSO.OO. mulher e a CZS 250.OO homem,com direito a drinqueMISTURA FINA —BARRA Som e vtdi»oa comCacau e Roger De 5* a dom. a» 22h. e vespdom,ás 17h. Ingressos a CZS 90.00. homem, o CZS60,00, mulher, e vesp a CZS 60.00. homem, eCZS 40.00. mulher, Estrada da Barra da Tijuca.1636 (399-3460)LA DOLCE VITA — Dlscotocs Av Min IvanLins. 80. Barra i300-0105) De 4* a sáb. aa 22hIngressos a CzS250,00SOBRE AS ONDAS - As 20h. aprssentaijio d.'Miguel Nobre (piano) e Consuelo (voz), as 23h,banda do pianista Joáotlnho e cantores Betho ••Crisuaill Av Atlântica. .1432 >521-1206). Couvert a CZS 110,00.CAFÉ NICE — Às 18h. Mauro e o grupo AltnVoltagem e. à» 23h. Carlos Moura e orquestraCouvert a CZS 120.00 Av Rio Branco. 277 (240-0490).CARINH080 — Apresentação da bandrf*CUrinhoso. banda Tempus 7 o os cantores PedttfihoRodrigues. Dora Freitas. Fernando e Jorge A»22h. na Rua Visconde de Piraja, 22 (287-^79Couvert a CZS 150.00.CREPUSCULO DE CUBATÀO — pjíooteca OOmPaulo Futura À» 23h. na Rua Uaiata Ktbeilo.543. Consumação a CZS 100.00.ROBIN HOOD PUH — Discoteca, vídeos e JogosCom Alexandre Mix e Marcelo Veneno De i' adom. às 20h Ingresso» a CZS 150.00. homem eCZS I20,00.mulher, ou CZS 200.00. casal AvEdson Passos. 4517 Í268-8357),ORQUESTRA TABAJARA Bal!» ahOW. i»22h. no Portobello Av Sernanlftetlba. 4700(385 2813) Couvert a CZS 200,00

FÁTIMA GUEDES — Show com a cantora acom-panhaJa pela Banda Mágica Double Doso, HuaPaul Redfern. 44 (204-07B1). De 5* a sab às23h Couvert a CZS 280,00.ANDRÉA DALTRO — Show com a cantoraacompanhada de grupo Espaço Cultural Ser-glo Porto. Hua Humaitá, 183 (280-0806) De 5aa dom. às 21h Ingressos a CZS 100.00,NOTURNO — Show com o grupo formado porCalo Silvio (ovatlon). Jorge Helder (baixo). Wl-dor Santiago (sax) e Mauro Beleu (bateria). Vlroda Ipiranga. Rua Ipiranga. 54 (226-4762). Às23h. Couvert a CZS 100.00.ANOELA HERZ — Show com a cantora acompa-nhada por Wilson Nunes (teclados) e Ivo Caldas(percussão). Botanic. Rua Pacheco Leão. 70(274-0742) Às 22h Couvert a CZS 80.00.LENINE — Apresentação do cantor e composi-tor Às 22h. no Vaticano, Rua da Matriz, 62Couvert a CZS 100.00. Consumação a CZS50,00.ANA MAZZOTTI — Show com a cantora epianista Equlnox. Rua Prudente de Moraes.729(247-0508). De 2fta6a às 22h. CouvertaCzS150,00.BELCHIOR — Show com o cantor acompanha-do pola Banda Diário. Teatro Ipanema. RuaPrudente de Morais. 824. De 4a a sáb. às21h30min; dom. às 20h. Ingressos a CzS180,00 (4* e 5a) e CZS 200.00 (de 6» a dom ) AtédomingoCORAL CORO COME — Apresentação do grupovocal e instrumental. Sala Funarte Sldney Mil-ler. Rua Araújo Porto Alegre, 80 De 3a a sàb, às18h30min. Ingressos a CzS 50,00. Até sábado.PASCHOAL MEIRELLES — Show com o bate-rista acompanhado por Jota Moraes (teclados),Jamil Joanes (baixo), Mingo (percussão)e parti-

quinta-feira, 2/7/87 CADEHNO B

SUPERSÔNICAS

Cardápios

dos festivaisPara o próximo FreeJazz Festival (2 a 7 dcsetembro no Rio; 9 a 13em Sampa) o maestroOll Evans já confirmou apresença de suaorquestra de 15 Muras,ele ao piano. Vem osaxofonista OeorgeAdams. o guitarristaHiram Bullock e oeclético Howard Johnson(sax-baritono, tuba eclarineta). A banda contaainda com o filho dolider, o trumpetista MllesEvans, Também ChickCorea desembarca comuma Elektric Band,literalmente, da pesada.A declbelagem do grupo6 de fazer inveja a muitometalelro.No front suiço quemexporta 6 o Brasil comsua noite musicalreservada para opróximo sabado. Na 21"ediçAo do festival de jazzde Montreux sobem aopalco o samba de BethCarvalho, o sincopado dadupla Joào Bosco (voz eviolão) e César Mariano(teclados), a balada deIvan Lins e o rockcaribenho dos Paralamasdo Sucesso. Outrosbrasileiros convidadosestão espalhados pelasnoites de Jaez suave &especiarias (TâniaMaria), e dancing (grupoCruzeiro do Sul, com ouruguaio Hugo Fattorusonos teclados). Até naabertura seml-eruditahoje à noite há umbrasileiro em cartaz:Margot Peres Reyna,soprano, canta aBachiana n° 5 deVilla-Lobos.

Duplo &

O próximo duplo ao vivodoa Simple Minds — In lheclty of light — vemacompanhado por um singleigualmente ao vivo:Promised you a mlracle, deum lado, e Book of brillianttlitngs, de outro. Tina Turnere Erlc Claptoo unem suasvotes e o embalo blues numsingle que vai ser lançado napróxima semana:

duplas

Tearlng us apart.O rei dos metais mariaehl,Herb Alpert, depois de umavolta triunfal As paradasagora une forças eom atankiada irm* de MichaelJackson, a Janet Jaekson dosncesaaço Control. A duplaestá no single Diamonds,lançado também em fitacassete, com Rocket to themoon na outra face. Tárik <h> Souza

Na contramãoBnice Springstecn de sinais invertidosno mercado americano: seu caixoteThe E. Street band live 1975/85 passoude supervendedor a mega-encalhe.

A CBS americana entulhou as lojascom discos demais e o ultimo calculojá contabilizava 700 mil cópias cnca-lhadas, cerca de 15 mllhóes de dólaresde prejuízo.

Com todas as campanhas anti-Aidspipocando mundo afora, o turbulentoOeorge Michael (ex-Wham!) cismou deemplacar o petardo I want your sex,pregando quase exatamente o contrà-rio. O single sobe vertiginosamente naparada americana, enquanto o video-cllp tórrldo da música (Michael emcenas multo intimas com a namoradaKathy Jueng) passa a todo momentona MTV. Tal sucesso em disco e videotambém pode significar o oposto deuma rebelião contra os limites institui-dos pela onda anti-Aids. Quem garan-te que náo se trata de uma sublimaçàocoletiva em marcha?

No próximo Kock Expresso da TVManchete, sexta-feira as 19 horas,produ/Jdo pela Metavideo. LuluSantos pòe seus ia-tas pra fora ba-seado na filosofia de "fa/rr o que seda na telha, porque isso é que trazprazer". Na terça seguinte, outrohedonista entra na tefinha da mes-ma emissora o desligado Dlzzy 011-lesple num especial com seu trum-pete torto íis 'J3 horas No domingoseguinte, às 19 horas, o rock volta afalar mais alto na voz da cantoraMarina, com seus melhores mo-mentos no último show gravado noMaracanàzinho. O repertório é doLp Todas ao vivo No momento,Marina ja esta selecionando o dopróximo disco com o produtor Nel-son Motta, que pretende emprestarum toque brega chic ao disco. Umadas faixas, segundo o perito Nélsl-nho, está entre Tenho ciúme detudo do imortal Orlando Dias ouQuero beijar-te as máos do J0&0Gilberto do bolero. Anislo Silva,

Escondido sob uma capa horro-rosa com o Utulo generico te quilo-métrico) de Grandes nomes da mil-sica instrumental brasileira, ufa,este Lp coletânea da RGE tem al-gumas preciosidades. Um Gentlerain, com o autor, o violonista LuísBonfá, Saudades da Hahia com otecladlsta Walter Wanderley. lntlttlPaisagem com o pianista TenórioJ unior. e mais três clássicos do vio-lâo caboclo: Deve ser amor (BadenPowell), Samba em Prelúdio (Paull-nho Nogueira) e Consolação (Rosl-nha de Valença).

O presepelro Ozzy Os-bourne, que sc eflebri-zou no heavy metal pe-Io paladar pouco seleti-ro iteria atacado adentadas um morcegoem pleno palco), agoraataca a serio e de for-ma volumosa. Seu al-bum duplo Tribute ja ào quinto mais vendidonas paradas arneriçifjnas. confirmando umarecuperação do gêneroiniciada pelo tipo cleande Bon Jovi, Osboumemandou este Tributecm homenagem ao gui-larrista Randy Rhoads,que participou de seusLps Diary of n madmane Blizar of Ozz. e mor-rcu num desastre aéreocm março de 82, aos 26anos.

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— Ah, mas elas sao minhas Com toda essa crise, parece Marilia Pera veu antes da cerim6nia) e, daqui â sex61oga que Patricio celebri-amigas — corrlge Patricio, num contradit6rio, mas vou fazer o no papel de Pra frente, o pianos sao mesmo o zou na extinta Abrii Video e nasempre simp&tico e quase timido que, se gosto desse publico? — Dalva de cinema que ele tanto ama. O dis- novela Um sonho a mais, levadasorriso. — Depois eu fiz uma an^- pergunta. Oliveira co Que sal est« mes pela RGE, pela Giobo ha quase trCs anos.

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Menor».

Patríciofazpersonificaçõesmemoráveis deConnieFrancis,GigliolaCinquetti,Doris Day e deMarilia Perano papel deDalva deOliveira

Q showbisso

de Patrício

Rosnngela Petta

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PAULO — PatrícioBisso 6 uma mistura hilá-ria de artista plástico, fi-

gurinista, ator. e compositor, como dom raro da comédia intellgen-te. §eus personagens (perucasmemoráveis inspiradas em Con-

i nie Francis, Gigliolla Cinquetti,Doris Day e Jacqueline Myrna,aquela francesinha que fez suces-so na TV brasileira há uma déca-da e meia, entre outras notáveisde um passado recente) são deze-nas de mulheres que cantam erecitam textos que ele mesmocria. Todas elas estrelaramshows concorridos em São Paulo— e, agora, algumas chegam aoRio, para uma temporada de cin-co semanas no Teatro da Praia,de hoje a domingo, à meia-noite.

Não é a primeira vez que Patri-cio — 30 anos, 14 de Brasil — sevapresenta à beira-mar, mas tudoleva jeito de um pique ArrigoBarnabé. Assim como o pop-dodecafônico que primeiro iryu-riou o Rio e depois caiu nas gra-ças do Baixo Leblon, Patrício fezquatro terríveis semanas no Tea-tro Ipanema em 1978, quando seuespetáculo Perfume de gardêniase transformou no alvo perfeitodos mais variados impropérios. Omais legal, desses que vão para ocurrículo, veio da sempre alertaMarilia Pèra: ela não gostouquando Patrício brincou com adiva Tônia Carrero, contandoque ela havia sido aeromoça daArca de Noé.

— Ah, mas elas são minhasamigas — corrige Patrício, numsempre simpático e quase tímidosorriso. — Depois eu fiz uma aná-

lise do que aconteceu, sabe comoé, eu era muito mimado em SãoPaulo, e além do mais acho quefoi chocante chegar um cara páli-do como eu no meio daquela gen-te queimada, né?

Desta vez, o show — Showbis-so — traz apenas pequenos cutu-cóes. Se Cláudia Rala é homena-geada num número que lembra Achorus Une, a própria Marilia vai-se divertir em ver A estrela calva,dentro de um vestido rabo-de-peixe marrom e dourado, desfian-do Ave-Maria no morro, enquan-to luta para equilibrar a peruca.São ao todo 11 figurinos.

Habitante do célebre edifícioCopan, no coração de Sáo Paulo,acaba de comprar outra kitineteno andar de baixo, alargando asmodestas fronteiras onde guardapilhas de discos antigos, cabidesabarrotados de tafetá e todo tipode penduricalhos. Nada mau pa-ra quem se recusou a cursar aEscola Naval argentina (como eravontade do pai, um capitão-de-fragata já falecido) e veio ao Bra-sil pela primeira vez para decoraruma boate que um grupo de ar-gentinos montou em Florianó-polis.

Depois de estudar um poucocom o desenhista do jornal LaOpinión, Daniel Melgarejo (hojeresponsável pelo desenho anima-do feito para Madonna nos EUA)foi colaborador do Jornal da Tar-de por seis anos. Depois de algu-mas temporadas em Londres eNova Iorque, escolheu mesmo oBrasil para viver.

Com toda essa crise, parececontraditório, mas vou fazer oque, se gosto desse público? —pergunta.

Ultimamente. Patrício assinoutambém os figurinos e cenáriosda peça Alice que delicia, deAntonio Bivar, saiu pela segundavez na capa da revista Aroundanunciando seu casamento coma pianista Rosa (uma brincadeirapara que ele conseguisse o vistode permanência no país, coisaque o ministro Abreu Sodré resol-veu antes da cerimônia) e, daquipra frente, o planos são mesmo ocinema que ele tanto ama. O dis-co que sai este mês pela RGE,

Patrício Bisso e os boko-mokos, éapenas mais uma performance.

Minha carreira de estrela popacaba aqui — avisa ele. Dá muitotrabalho, e muita gente na produ-çáo. uma loucura.

Ele prefere concentrar esfor-ços no seu primeiro longa que aEmbrafilme está estudando, Olgadei Voiga — a verdadeira histrt-ria, comédia que contará a sagada sexóloga que Patrício celebri-zou na extinta Abril Video e nanovela Um sonho a mais, levadapela Globo ha quase trés anos.

RIO-FASHION

Em busca da faixa de consumo

Iesa Rodriguez MARIA BONITA Jo & Co ~~~ HECKEL VERRI 1

Nao importa que na rua os onibus estivessem Detalhando o que iBPV Salve Brigitte Sem pretensao Ipegando fogo, ou que ossupermercadosse empe- *nhassem em campanhas publicit&rias, prometen- atiq QV/iln ClT7/"\ I!" ; J | T M romantismo desenfreado CJ EM falar de ferrovias,do descontos a seus incautos fregueses. Nos show- wi. Cv CAVj 1 LIOl V U V|'' aquece a coleijao de Jost Au- 1^9 congelamentos ou presi-rooms das grandes confeccoes cariocas, a moda *|£iP' gusto Bicalho, normalmente mais dentes e familiares, o mara-investe no otimismo das sedas e linhos. Os langa- dedicado a desenvolver uma linha nhense Heckei Verrl mostroumentos do evento Rio-Fashion nao tem a pompa êstnrturada, baseada na roupa mas- ^ de uma maneira quase orien-de muitas manequins, lugares marcados ou alu- jfffkfife T ^'n„eni^nC:alma, sua collecflocuîs de saloes de hotel-este easto reverteu Dara t6s e iacfinicas mlnissalas, ele exlbe ~ r no pequeno show room de Co-Eio nrnHn^n Ho rmmnc mdc h™iti M W saias-balfio, com el&stico na barra I pacabuna. Para ele, "a sobrie-pr6pria producao dt roupas mais bonitas, com P (para permitir dade 6 importante neste mo-mais novidade e poucos sinais de empobrecimen- f passadas largasi; mento". A traducfto destato, para atender a anseios mais rdpidos de uma vesUdos rodados ESS-.- crenija esta nas saias longaspopulacao de salarios congelados. ' " de corte impeca- f . de seda, para vestir com lon-

E nesta temporada que serao firmadas as vel, redingotes J:,' j fm gas camisetas. tambem de se-nSn ho „m nnm« .^1 -|ji| t com laâdas nas costas e deliciosos • J mm da. em tons marflns. As cal-etiquetas, portanto nao ha como jogar um vestidinhos que Brigitte Bardot usa- *mtk A mM cas t6m o c6s largo, ajustavel,fora. Importante 6 acreditar que a situaâo geral ria nos anos 60. MS ':-wBr e tamb6m sSo ami gas de ca-

v6 melhorar, e no mlnimo contar com a experiftn- MHB Na sdrie dc blusas e camisas. 'Wf mlsetas, desta vez em malhaCia de trabalho de cada comerciante. Cada um ja ^H^K' pe?as famosas da Jo & Co, o corte |S' W' tweed. Hd twin sets de malhasabe qual seu publico, qual a faixa de atuacao de ficou mais estreito e o comprimento ¦ 8 de seda, bem-sucedidos. esua etiqueta, e desenvoive o trabalho dentro des- mais curto. Tambem as saias en- mM~ L&t ^stidos-parefls com fiaixMtp<; limitf"! Npsta p«?taran nintni^m sp aventurou ^Hi curtam, W'm no maximo 50cm de ffllwtl'-Js&f de malha para amarrar (nflotes limites. Nesta estaQao, mnguem se aventurou tecido. Voltam os botOes forrados de sli'lf • | J tao bem-sucedidos). Impres-ampliar pbtb linnas Qifcrcntcs, scjmn uiftintis, tccido, os drspc&dos ps.ra q noitc, 1 • sionam as vestes dc xantun"masculinas ou fora do habitual. o Navy nao tem ancora ou bandeiil- £:-"4tt J gue de seda, as saias tulipas

n)ias j$m>' • I longas, usdvels mesmo porr— VI quadris largos, e o blazer MaoANDREA SALETTO ^ - Para superar a crise, fiz uma i# com pregas. em algodfio.roupa com trajetoria de uso de pelo Uma camiseta de mescla cin-Pomipfpl Hp tPYtlTPJIQ Aia.au.eta ^ menosselsmeses. B za compensa a audikcia dawUU U.tbt/1 U-t? tCAtUI do riirH-nhn No Rio, os s6clos Bicalho e Ta- bermuda longa bufante. E, na

A seriedade do evento Rio-Fashion foi testada mostra a - ran to estao sem butique propria no |*Jg $3%nas sal as da Torre Rio-Sul: ningu6m, do barriaa e / momento, mas prometem resoiver |M J $ ™"»® „«»"sitantes,

publico visitante, deixou de revirar os cabides das n lZin ' / ripido este problema. Por enquan- mjf; ^ A reslstive^ûeteres' de Unha'colecoes, para olhar a paisagem do 20° andar do a Sala ; f\ to, fleam os preôs do atacado, com j-nfflt m fens n»tn™upr6dio, que inclui Pao de Agucar e enseada de * rodada f ! as blusas de linho Brasperola por n . ,Botafogo. Talvez porque as roupas justificassem modtfica O /

* ' CZ$ 1 mil 980; as blusas de seda por ^ C4o lie S torn^dosV/^fiatencao, como na linha de Andrea Saletto. Tam- hablto do CZ$ 3 mil; as saias de aigod&o por p "oo

o oue a rofcS-a mfmMm sem se perder de suas consumidoras, ela estilo iprn r7« 0 mti inn a rn„no „„„„ "P" *-yu'.0 qut a cqioca numampliou mais um horizonte sofisticado, trabalhan- CZ$ 2 mil 300. A roupa mais cara wKS/f^^ dos niveis mais altos da tem-do com tecidos especiais, como o stretches de /¦ -- combina rendas e cetins, por CZ$ 15 porada. Merecla uma apari-lycra com algodao, seda e cetim. Ou as sedas mil. Um ultimo detalhe: n&o s6 V Cao melhor. mais detalhada,linhos amarrotados, os ramis com viscose e as ^9HB|f VraDi romantismo aqueceu a colecSo: A saia-balao em de acordo com os tecidos ri-rendas tinturadas, com aplicacao de cadanjos. JKsBWl HH sol batendo no prtdio e a Uumina- comprimento longo, de cos e seus pre<;os. Mas Heckei

Nestas bases exclusivas foram desenvolvidos BP flESM ?ao tambem deram um clima de cds alto, mais abSsicos como camisetas, bermudas, vestidos saha- pwjy pSsBmi verô ao langamento. camiseta de sedariennes, paletos e saias curtas ou longas. A16m deconstatai' o sucesso da roupa de festa, como Pilar Rossi, Andr6a investe no coquetel como motivo KtiEfr" mmm O contrast? DEL PILARpara vestir modelos de tafeW, saia rodada e decote JHPnas costas. E coerente na bijuteria, que sempre JBr WbW eMUPr.wt™ ln-.x7-/^v >-kov>o no -Pncifongostou pesada e meio rustica, e faz colares de HBr no conjunto de 1U.XO PdiiBi 3<S I6Su3;Sambar, misturas com osso e tartaruga, pratas Bi paletd colante,envelhecidas ou polidas. Manobrando entre saias flHF fUjgj, elastico, com TVT sa'r c'e seu seg- XJT A 13 anos no mercado, Maryde tule estampado, modelagens dos anos 60 e as fifl^L saia JBnk ll mento foi o motivo 11 Zaide deve ser um dos nomesbermudas e o esplrito pratico contempor&neo, transvarente V

"1 que levou Pilar Rossi a mosque mais cultivaram o anonlmato nocolegao atinge seu publico. E deve conquistar h . rf ML __ J/' trar um minidesfile s6 de - meio da moda carioca. Pelo tempera-mais adeptas, que vao se identificar com a classe luao em preio » roupas festivas. Quase uma JP> mento pouco chegado a estrelismos,dos conjuntos inovadores, sem choques. BS alta costura, com acaba- "l investe tudo na roupa que faz para a' mentos perfeitos, propor- -JR &y%- Folly Dolly, vendida nas butlquesDe frente ^ OM a novidade do show-room rec6m- -JBJ&goes corretas, explorando Saville. E pela maneU-a como traba-

. J instalado na Torre do Rio-Sul, a dupla ySlfc. fiP *\ os filoes da ultrafeminilida- lha, atinge em cheio exatamente. f. Si' Maria Candida Sarmento e Malba Paiva fez f\' % de e da tendencia espanho- vjM&SlJMAjHHp suas companheiras de personalida-simpliciaade bem em manter suas tradiijoes na Maria Boni- la. Sao bonecas vestidas de fw^rSfaAde, estilo de vida e... Ssico. Ela mede

do vestido ta. Afinal, Candida foi uma das primeiras cario- l|§* organza de seda, cetins, ta- f MMftlSin 1.60m, 6 casada, tem tres filhos (umde tafeta, \ cas ainvestirnocouroempeâs quen&oeram 'nimrff fetas, com crinolines, an^-- HMfIIidB' rapaz e duas mogas, que i& ajudamque traz de de agasalho, como shorts e camisetas sem T&MmBsadL'guas enfeitadas com lael- IK llrH«' na confec?ao>. adora visjar e cultivavolta a ^!.V" *\ mangas. Tamb6m e pioneira em explorar a nhos e babados que alter- Mtj 'HlwK 111113 maneira de vestir atualizada,V "

j>; i, «is lingerie como moda, com pec;as de seda e "Sff \ J nam organza e tule. A mo- Rfj mIWI sem arroubos vulgares ou que fl-rnoaa o | v> »|| cetim, acreditando numa faixa de mercado que #V \ |s delagem puxa os modelos ; |«f quem obsoletos em tres meses. Noconceito de | i*h Jr nao precisa de roupa mtima apenas para uso ^ \» para tr&s, enfatizando o mo- i M* MgJkvWm verao, a Folly Dolly tera saias curtas,roupa "de I i'i I ML funcional e pode pagar precos de festa por um vimento sobre os bumbuns (; |r gliyij longas e bermudas.coquetel" 1 lisutia. Na Maria Bonita, tamb6m os linhos de 4 ou marcando bem a cintura. ftffi fHIJlBt f uma aupstan dp HprKan dp

sedas sao obrigatdrios, e as insinuacOes sen- .J — Nao podia repetir jR Sm ll* Bi cada mulherraaMMm suais fazem parte do estilo, que engana as /1 balao, que vendeu muito i lvKif/fa** ffl. »pudicas com saias e capas longas e deslumbra / 1 bem neste inverno (e ainda VStMii-Pin , As co[es Kirar" nos ^rus, mari-as sapecas com transparSncias e tramas I esW vendendo, na butique nhos, pretos, cfiquls, acafrao e pesse-

mmm abertas. teglM | em ipanema) - jusUficou w r go em mu te iinhos, malhas e yisco-Acontece que tudo isto entrou na moda 1 puar. — Sabe que lancei ses. Os paletOs, eu-rnas pegas fortesflBI Mill atual, estes jogos de feminilidade estao em 1 cinco modelos apenas para '. ' v da etiqueta, sao mais longos, umIjMBllftl f 1111 muitas colegoes. Como se destacar no meio? Se P este inverno morrendo de k ; pouco mais ajustados. e podem ser/llRfll 111 o geral 6 comum, vamos diferenciar nos deta- m4Wm 1 medo de nao vender ooraue P estampados com folhas quase-fn 91 11 III Ihes: os su<Heres trocam as trangas pelos furi- WB- Wk |i Si auôI«of4Motoha \ 111 abstratas ou conchas Ganham no-/III i ill nhos do ponto ajour; alguns paletos sao tao M It 1° V \\ 1 vas companhias. na figura das ber-!m. f I HI .BIS justos, que chegam a ser feitos de tecido de ^ tantas festas. Mas sao %1 I mudas plissadas, Undas A movagao/M i M ill 111 cinta elfistica. O linho ganha tramas novas e tantas as galas, as noitadas 1 |1 I ¦ desta vez esta na entrada em tecidosIW H III lii ajour aplicado. A gama dos tons terrosos. um ~

Ji ' de Hippopotamus e Caligo- V |v| mais preciosos, ha mais sedas ece-m PBI 1111 cl6ssico da MB, e acrescida dos berinjelas e fc»* la, que foi um sucesso o esti- I J I i tins a disposigao de suas tranquilas

W'/.t i Hal 111 carbonos. Hfi casacos estilo trench cur'tos, ao nl lo chic. Agora para o verao, \ 3 ¦ }- companheiras de estilo. Afinal, MaryWmt1 | Ê1 m Is lado dos longos. E nos acessOrios, a seda amar- i Wm&GX sao 15 modelos habilies ... ! 4 confessa que cna o que gostaria de

rotada cobre sapatilhas e o exdtico couro de Saias, anaguas o unirn nnnto em n.iP :J | " i ves r'

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A saia-balão emcomprimento longo, decós alto, mais acamiseta de seda

XT A 13 anos no mercado, MaryXI Zaide deve ser um dos nomesque mais cultivaram o anonimato nomeio da moda carioca. Pelo tempera-mento pouco chegado a estrelismos,investe tudo na roupa que faz para aFolly Dolly, vendida nas butlquesSaville. E pela maneira como traba-lha, atinge em cheio exatamentesuas companheiras de personalida-de, estilo de vida e... físico. Ela medel,60m, é casada, tem três filhos (umrapaz e duas moças, que já ajudamna confecção), adora viajar e cultivauma maneira de vestir atualizada,sem arroubos vulgares ou que fl-quem obsoletos em três meses. Noverão, a Folly Dolly terá saias curtas,longas e bermudas.

— É uma questão de decisão decada mulher

As cores giram nos crus, mari-nhos, pretos, cáquis, açafrão e pêsse-go, em muitos linhos, malhas e visco-ses. Os paletós, eternas peças fortesda etiqueta, são mais longos, umpouco mais ajustados, e podem serestampados com folhas quase-abstratas ou conchas. Ganham no-vas companhias, na figura das ber-mudas plissadas, lindas. A inovaçãodesta vez está na entrada em tecidosmais preciosos, há mais sedas e cetins à disposição de suas tranqüilascompanheiras de estilo. Afinal, Maryconfessa que cria o que gostaria devestir.

A túnica longa e a bermudaplissada são os pontos fortes daFolly Dolly

RIO-FASHION

Em busca da faixa de consumo

lesa Rodrigues

Não importa que na rua os ônibus estivessempegando fogo, ou que os supermercados se empe-nhassem em campanhas publicitárias, prometen-do descontos a seus incautos fregueses. Nos show-rooms das grandes confecções cariocas, a modainveste no otimismo das sedas e linhos. Os lança-mentos do evento Rio-Fashion não têm a pompade muitas manequins, lugares marcados ou alu-guéis de salões de hotel: este gasto reverteu para aprópria produção de roupas mais bonitas, commais novidade e poucos sinais de empobrecimen-to, para atender a anseios mais rápidos de umapopulação de salários congelados.

É nesta temporada que serão firmadas asetiquetas, portanto não há como jogar um nomefora. Importante é acreditar que a situação geralvá melhorar, e no mínimo contar com a experiên-Cia de trabalho de cada comerciante. Cada um jásabe qual seu público, qual a faixa de atuação desua etiqueta, e desenvolve o trabalho dentro des-tes limites. Nesta estação, ninguém se aventurou aampliar para linhas diferentes, sejam infantis,masculinas ou fora do habitual.

FOLLY DOLLY

Para a maioria

ANDRÉA SALETTO

Coquetel de texturas

A seriedade do evento Rio-Fashion foi testadanas salas da Torre Rio-Sul: ninguém, do

público visitante, deixou de revirar os cabides dascoleções, para olhar a paisagem do 20° andar doprédio, que inclui Pão de Açúcar e enseada deBotafogo. Talvez porque as roupas justificassem aatenção, como na linha de Andréa Saletto. Tam-bém sem se perder de suas consumidoras, elaampliou mais um horizonte sofisticado, trabalhan-do com tecidos especiais, como o stretches delycra com algodão, seda e cetim. Ou as sedas elinhos amarrotados, os ramis com viscose e asrendas tinturadas, com aplicação de cadarços.

Nestas bases exclusivas foram desenvolvidosbásicos como camisetas, bermudas, vestidos saha-riennes, paletós e saias curtas ou longas. Além deconstatai' o sucesso da roupa de festa, como PilarRossi, Andréa investe no coquetel como motivopara vestir modelos de tafetá, saia rodada e decotenas costas. É coerente na bijuteria, que sempregostou pesada e meio rústica, e faz colares deâmbar, misturas com osso e tartaruga, pratasenvelhecidas ou polidas. Manobrando entre saiasde tule estampado, modelagens dos anos 60 e asbermudas e o espirito prático contemporâneo, acoleção atinge seu público. E deve conquistarmais adeptas, que vão se identificar com a classedos conjuntos inovadores, sem choques.

De frente ede costas, asimplicidadedo vestidode tafetá,que traz devolta àmoda oconceito deroupa "decoquetel"

MARIA BONITA

Na série de blusas e camisas,peças famosas da Jo Si Co, o corteficou mais estreito e o comprimentomais curto. Também as saias en-curtam, têm no máximo 50cm detecido. Voltam os botões forrados detecido, os drapeados para a noite, eo Navy não tem âncora ou bandeiri-nhas.

A jaquetacurtinhamostra abarriga, ea saiarodadamodifica ohábito doestilo seco

OM a novidade do show-room recém-V/ instalado na Torre do Rio-Sul, a duplaMaria Cândida Sarmento e Malba Paiva fezbem em manter suas tradições na Maria Boni-ta. Afinal, Cândida foi uma das primeiras cario-cas a investir no couro em peças que não eramde agasalho, como shorts e camisetas semmangas. Também é pioneira em explorar alingerie como moda, com peças de seda ecetim, acreditando numa faixa de mercado quenão precisa de roupa íntima apenas para usofuncional e pode pagar preços de festa por umsutiã. Na Maria Bonita, também os linhos desedas sáo obrigatórios, e as insinuações sen-suais fazem parte do estilo, que engana aspudicas com saias e capas longas e deslumbraas sapecas com transparências e tramasabertas.

Acontece que tudo isto entrou na modaatual, estes jogos de feminilidade estão emmuitas coleções. Como se destacar no meio? Seo geral é comum, vamos diferenciar nos deta-lhes: os suéteres trocam as tranças pelos furi-nhos do ponto ajour; alguns paletós são tãojustos, que chegam a ser feitos de tecido decinta elástica. O linho ganha tramas novas eajour aplicado. A gama dos tons terrosos, umclássico da MB, é acrescida dos berinjelas ecarbonos. Há casacos estilo trench curtos, aolado dos longos. E nos acessórios, a seda amar-rotada cobre sapatilhas e o exótico couro deavestruz faz sandálias. A lingerie tem umaestampa de figuras nuas. os maios oscilamentre cavas e perninhas cobertas. E os preçosvão de CZS 4 mil a CZ$ 7 mil pelos paletós; deCZ$ 1 mil 800 a CZ$ 2 mil 200 pelas camisetas.

DEL PILAR

O luxo para as festas

Saias, anáguas esobressaias fazem oestilo de Pilar Rossi.lembranças de Diorlaços e rosas

HáJIOS

TkT AO sair de seu seg-ll mento foi o motivoque levou Pilar Rossi a mos-trar um minidesfile só deroupas festivas. Quase umaalta costura, com acaba-mentos perfeitos, propor-ções corretas, explorandoos filões da ultrafeminilida-de e da tendência espanho-la. Sáo bonecas vestidas deorganza de seda, cetins, ta-fetás, com crinolines, aná--guas enfeitadas com laci-nhos e babados que alter-nam organza e tule. A mo-delagem puxa os modelospara trás, enfatizando o mo-vimento sobre os bumbunsou marcando bem a cintura.

— Não podia repetir obalão, que vendeu muitobem neste inverno (e aindaestá vendendo, na butiqueem Ipanema) — justificouPilar. — Sabe que lanceicinco modelos apenas paraeste inverno, morrendo demedo de não vender, porqueachei que o Rio já náo tinhamais tantas festas? Mas sãotantas as galas, as noitadasde Hippopotamus e Calígo-la, que foi um sucesso o esti-lo chic. Agora para o verão,sáo 15 modelos habillés

O único ponto em quePilar saiu de sua tradição éna ausência de brilhos, nelaque sempre foi pioneira nasnovidades em bordados.

HECKEL VERRI|

Sem pretensão I

SEM falar de ferrovias,

congelamentos ou presi-dentes e familiares, o mara-nhense Heckel Verri mostroude uma maneira quase orien-tal, de tâo calma, sua coleçãono pequeno showroom de Co-pacabana. Para ele, "a sobrie-dade é importante neste mo-mento". A tradução destacrença está nas saias longasde seda, para vestir com lon-gas camisetas, também de se-da. em tons marfins. As cal-ças têm o cós largo, ajustãvel,e também são amigas de ca-misetas, desta vez em malhatweed. Há twin sets de malhade seda, bem-sucedldos, evestidos-pareós com faixasde malha para amarrar (nãotão bem-sucedidos). Impres-sionam as vestes de xantun-gue de seda, as saias tullpaslongas, usáveis mesmo porquadris largos, e o blazer Maocom pregas, em algodáo.Uma camiseta de mescla cin-za compensa a audácia dabermuda longa bufante. E, naparede oposta, sem merecermuita atenção dos visitantes,a coleção masculina tinha ir-resistíveis suéteres de linha,em tons naturais.

LTo & Cai

Detalhando o que

era exclusivo

No Rio, os sócios Blcalho e Ta-ranto estão sem butique própria nomomento, mas prometem resolverrápido este problema. Por enquan-to, flcam os preços do atacado, comas blusas de linho Braspérola porCZ$ 1 mil 980; as blusas de seda porCZ$ 3 mil; as saias de algodão porCZ$ 2 mil 300. A roupa mais caracombina rendas e cetins, por CZ$ 15mil. Um último detalhe: não só oromanüsmo aqueceu a coleção: osol batendo no prédio e a ilumina-çáo também deram um clima deverão ao lançamento.

O contrasteestá presenteno conjunto depaletó colante,elástico, comsaiatransparente,tudo em preto

Salve BrigitteTT M romantismo desenfreadoU aquece a coleção de José Au-gusto Blcalho, normalmente maisdedicado a desenvolver uma linhaestruturada, baseada na roupa mas-culina. Ao lado de sequissimos pale-tos e lacônicas minissaias, ele exibesaias-balão, com elãsUco na barra

(para permitirpassadas largas);vesUdos rodadosde corte impecá-vel, redingotes

com laçadas nas costas e deliciososvestidinhos que Brigitte Bardot usa-ria nos anos 60.

— Para superar a crise, fiz umaroupa com trajetória de uso de pelomenos seis meses.

Os preços médios da cole-çáo ficam em torno dos CZ$ 6mil 200, o que a coloca numdos níveis mais altos da tem-porada. Merecia uma apari-çáo melhor, mais detalhada,de acordo com os tecidos ri-cos e seus preços. Mas Heckelfez questáo de frisar que estaé uma fase "sem pretensão"

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