lei - coleção digital de jornais e revistas da biblioteca

12

Click here to load reader

Upload: khangminh22

Post on 02-Mar-2023

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

LEI

PAGINA 3 I

1.108 ESCOLASPRIMÁRIAS

Página 3

CONTRQLE ALIADO DOIMPÉRIO ITALIAfNW"^-

Edição de Hoje:12 PAGINAS

50 CentavosDiário Cario __-_ks_l*...

^H ^^r ^^|

INCÊNDIO NOCAIS DO PORTO

Pagina 12

mmmmÊÊmÊmmmmmm^mÊÊtmmx

Terça-feira14 DE MAIO DE

1 946Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES

]ANO XIX BIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.° 11 , Ni" 5.485

GRANDEÇAO DE VITALIDADE DEMOCRÁTICA

CONVENÇÃO NACIONAL DA D. D.

K * ''Á.

RESOLVIDO OCASO DE SANTOS

J. E. DE MACEDO SOARESA visita do sr. ministro do Tiabalho

ao porto de Santos produziu excelentesresultados. O governo viu com os pró-orios olhos o fundo do movimento sedi-cioso, que perturbava um dos mais sensí-veis centros econômicos do país e deci-diu dar-lhe um paradeiro definitivo.

As medidas deliberadas na ultima

reunião ministerial íoram fielmente executadas pelo de-

leqado do Trabalho e autoridades estaduais, que agi-

ram com prudência e firmeza, libertando desde logo a

massa dos trabalhadores nacionais da opressão de ex-

tremistas, muitos dos quais estrangeiros, que vivem pa-rasitando operários indefesos.

O Sindicato dos Estivadores de Santos, que acaba

de ser fechado por ordem do governo possui cerca de

2.000 sócios, dos quais, pelo menos.JOO sao^strangel-ros. Dos 50 contra-mestres gerais, cerca de 10 soo es-

trangeiros. Dos dois mil sindicalizados, apenas^ 250 es-

tão inscritos no Partido Comunista e muitos destes pe-diram inscrição menos por ideologias «^f^« «™mal compreendem, do que pela necessidade pratica de

obterem serviço dos contra-mestres gerais, que organi-

zaram tabelas preferenciais para os submissos as suas

intenções políticas. _ ,- Jy,-As reuniões desse sindicato sempre obedeceram a

uma tática de obstrução e congestão, realizando-se

num recinto exíguo, previamente .^Pad^fos ^mens do Partido. Não admira, pois, que trabalhadoresnacionais ordeiros e patriotas, se vissem compelidos a

secundar a atitude sedicio_a dos f«,ran^°f

c0^&£ias aue entendem orientar a política exterior da He-

pública mediante atos de força, profundamente preju-diciais à ordem econômica interna.

Ontem mesmo, produziu seus frutos a atitude> enér;

aica do sr. presidente da República. Os doqueiros

aue se recusavam obstinadamente a aceitar o aumen-

to de 54% nos seus salários a ü'tulo ^^f3^

ao encarecimento da vida, decidiram por 1.518 vozes

contra 124 reconhecer o critério oficial firmado,.alias,depois de meticuloso estudo da alta dos preços, pro-cedido nos próprios cadernos de compras dos opera-

rÍ°S SeTenádo o ambiente local, graças à atitude das

autoridades, o que parecia um furioso noroeste resoi-

veu-se em ligeira brisa marinha.Agora ê tempo de examinar o outro aspecto do

problema nacional, que é o resultante da baixada^-

quência dos trabalhadores com * inflação, dos «tóno*

Os dirigentes das minas no fíio Grande do Sul deram

o alarma de tão grave perturbação no desenvolvimen-

to da nossa produção.

Justamente quando se sobrecarrega as «»!»«*»

de produção, aumentando os salários obreiros, verifica-

_e S inanidade de tais aumentos pela ialta de assidui-

dade dos trabalhadores beneficiados. A compensação

dos patrões estaria evidentemente na ^J151^^00.

rendimento. A tese aparente dos operários faltosos e

ganhar mais para trabalhar menos o que nao será

aceitável no Brasil, como nao o é na própria flussia

bolchevigue, um de cujos fundamentos sociais e a obn-

^0?í„t*o^a^*S deve eetar em fun#o„dc

esforço de produção. A lei pode corrigir o inconvemen-

to como já o fez quanto ao tiabalho nas minas, gene-rálilandoa paga semanal, isto é, subordinando o

super-salário à assiduidade do salanado ^Nas próprias Docas de Santos, a defecção dos ra-

balhadorePsTegula 25%. Desse modo, faltando ao ra

halho reduzem voluntariamente a paga, que, por outro

Ía1Saacu7am veementemente de ^uficierüeejsiva

Ou. -houve necessidade de reajustar os pagamentos,Sng_ém discute; mas hoje apresenta-se outra necessi-

dade nacional não menos urgente: a do incremento da

pTodução pcra enfrentarmos a elevação deu-níveis de

SSa - precisamente dos atuais níveis de vida dos frg-

bcJhado.es, elevados pela inflação dos seus salários.

Uma outra face desse movimentado caso de Santos

Á a aue mostra a intensa expectativa nacional diante

aos grandes ato. de autoridade do governo. Quando o

f? aenera* Gaspar Dutra vacila e negocia com os para-

siiaslap oveitadores do aueremismo quando abando-

na as populações dos Estados à fúria de empregos e po-

2£õ?s de um bando de profissionais da acivocacia^d-

mMstratva, que hoje lhe quer «*rar semços ^o-

raís auando ontem não queria servir senão a ira çao

getuhcna -- o nx. presidente çkx Repubkca de_o»enía e

Enormes aMultidão e o

Entusiasmo(Na 8a pagina, dis-cursos dos srs, Otávio

Mangabeira, Virgíliode Melo Franco e Gil-

berto Freyre)Feliz coincidência assinalou

a instalação da grande <*°n££-çãodaU.D.N.,ontem,noTea-tro Municipal. E' que a data,escolhida correspondia a urnadas maiores conquistas sociaisbrasileiras: a da abolição daescravatura.

A SOLENIDADEMarcada para as 20,30, ja

muito antes dessa horas seachava o teatro á cunha, tendohavido uma verdadeira lnva-são popular. As poltronas, oscamarotes, as galerias — todoo recinto como que vinha abai-xo. ao ser anunciada pelo io-cutor a chegada de um líderdemocrático. "t

Assim é que foram entusias-ticamente aclamados pela mas-sa ponular ali presente, semdistinção de cõr ou classe so-ciai, os dirigentes do movi-mento libertador. D..Jenny^G?:mes, mãe de^ Eduardo Gomes,mereceu, á súa entrada no ca-marote. uma prolongada salvado palmas por parte dos assls-renf gsREAÇÃO CONTRA A SENZALA

Dando inicio aos trabalhosda Convenção, falou o presi-dente da União DemocráticaNacional, si*. Otávio Mangabel-ra; que fez empolgante sáuda-ção ao Brigadeiro Eduardo Go-mes, a quem seus partidáriosenviaram naquele momentouma mensagem de afeto, soli-darièoade é reconhecimento.

Nossa luta começou nareação contra a senzala — disseo grande democrata.

FALA O SR. PEDROALEIXO

Discursou, a seguir, o sr. Pe-dro Aleixo, representante deMinas Gerais na ConvençãoNacional.

Disse o combatente monta-nhês:

Vimos dos cárceres e dospresídios politicos, onde se se-gregavam os corpos para impe-dir que o pensamento se ma-nifestasse; vimos <_o exilio edos lares sobre os quais se lan-çou o silencio; vimos da misériae das filas. Éramos o Brasilmorrendo de inanição.

Depois de reafirmar sua f."^

(Concilie n_ 8* _•-_.)

Br. Otávio Mangafcolra,

©_ '

Esclarecimento

O PAÍS

AA

VERDADEFALTA DO

SOBRETRIGO

É Absolutamente Impossível Receb er Novos Abastecimentos — Panorama da Situação Mundial — 0 Que é Preciso Dizer Para Evitar Ex-

plorações Demagógicas

IndispensávelEm relação ao ruidoso incl-

ciente entre o jornalista Carlosde Lacerda e o senador Georgi-no Avelino há alguns esclaie-cimentos que nos julgamos naobrigação de prestar.

Estamos informados, em pri-meiro lugar, de que a atitudeassumida pelo representantenorte-riegrandense na Comissãode Policia da Assembléia n&ofoi exatamente a que se noti-ciou. O sr. Georgino Avelino,antigo homem de imprensa, nãopropôs medidas contra a per-manencia dos jornalistas, emgeral, no recinto, durante assessões parlamentares, como foianunciado, tendo procuradorestringir as providencias a uniúnico jornalista, colega brirlhante, aliás, e um dos nossosmais valorosos companheiros nagrande batalha contra a dita-dura. ..

Pode-se dlscr/rdar, como ais-cordamos, de qualquer medidatendente a cercear a atividadede qualquer jornalista no seioda Constituinte, sem que isso naonos leve ao obscurecimento daverdade, que se acha rigorosa-mente documentada nos apa-nhados taquigráficos da sessã»secreta da Mesa, ontem estam-pados no "O Globo".

Por outro lado, sentimo-no_no daver de dar o nosso insus-peit. testemunho sobre os ser-viços que o sr. Georgino Aveli-no prestou, não apenas ao DIA-RIO CARIOCA, mas á impren-sa independente em geral, du-rante os dias tormentosos doDIP. Por duas vezes esteve es-ta folha na iminência de serfechada por desobediência á_o.dens desse odioso aparelho decompressão. Em ambas as oca-siões despendeu o sr. GeorginoAvelino o melhor de seus esfor-

inquieta o país, que o nãopode acompanhar em se-melhantes concessões. Masquando o sr. general Gas-par Dutra toma com ener-qia e firmeza decisões co-mo a supressão do jogo eo restabelecimento da or-dem moral e material ame-açada por agentes comu-nistas — a sua poJííica en-carna-se na vontade geralda nação. *

Estamos vendo o desdo-bramento da técnica de in-timidar dos queremistas dePernambuco; de amedron-tar dos alzirões do Estadodo Rio; de atemorizar dosaco de gatos paulista; deameaçar dos anônimos bai-anos; de assustar do pró-prio Benedito. Ria-se o sr.general Gaspar Dutra dês-ses fantoches carregadosdos crimes do passado.Conduza-se no governo ten-do somente em vista, oBrasil, o seu serviço, as

| suas necessidades e repa-rações. Sendo assim, nãose arreceie de nada. O

(Conclue n~ 8* Pag.)

Não ê mais possível disfarçar ®a gravidade da questão do tri-go. É incontestável que o cerealescasseia progressivamente nascidades e que ao interior não cfornecido há muito tempo. Eu-quanto isso, as autoridades en-carregadas dè estudar o casopermanecem assustadoramenteotimistas, embora não se tenhaverificado qualquer melhora novolume dos abastecimentos.

Justifica-se esse otimismo? Éjustame/nte para responder ápergunta que foi escrita estareportagem, na qual se veráque nunca, como neste momen-to,, foi tão difícil, comier pãode farinha de trigo aqui e émoutras partes do mundo.

Em síntese, a historia é aseguinte.,; ' Antes da guerra omercado internacional de trigoelevava-rse, normalmente, a cer-ca de 12 milhões de toneladas,por anOi Os fornecedores eramo Canadá, a Argentina, a Aus-tralia e os Estados Unidos. Omaior importador era o ReinoUnido.

A Europa Importava naquelaépoca, para suprir o déficit en-tre a produção local e o con-sumo, pouco menos de 4 milhõesde toneladas. A Ásia e a Afri-ca recorriam a 2 1/2 milhõespara completar o que não lhesdava as suas colheitas. A Ar-gentina e os Estados Unidosabasteciam facilmente as ne-cessidades do mercado amerl-cano.O RESULTADO DA GUERRA

Hoje, passada a guerra, o con-tinente europeu perdeu os seusmais férteis campos, e para su-prir três quartos dos abasteci-mantos normais, precisa impor-tar 15 milh-es de toneladas.

Ciclones, inundações e secas,ainda vieram reduzir, de muito,as colheitas na África e naÁsia. , E ao terminar o ultimoinvenrio na Europa surgiu, as-sim, novo e imprevisto desfal-que nos estoques calculados. Osafricanos e asiáticos, que re-corriam a 2 1/2 milhões de to-neladas de importação, carecemagora de receber 11 milhões de

K>:-,.'>:'>':':':":-:'>;.:v>::.v:!v-:.:.::.;¦".¦',< :•>>>¦*>-"':-:'.'¦'.:"*>-:'x-:-".-?-'".-'.,?-.'.Vv.:''x-"-'--'/--,v..:.*.•.-.-.¦ ¦' ¦:¦¦'•.'¦¦'•'¦'•.¦ •¦¦¦¦y-yk-y.y.¦¦¦¦¦¦¦:-:•'.¦'/¦'¦¦¦¦¦' ¦•"¦¦¦:¦:¦'¦''¦ ¦* :¦'¦*__,

A's vésperas do plebiscito francês, os comunistas reali-zaram uma intensa propaganda, como nesta passeatatm que cartazes pedem que "pela Republica, diga"oui"".'Mas o povo francês, pela Republica, disse

"non". (Foto ACME-DC, via aérea)

toneladas, embora o consumoseja mantido em níveis mini-mos e insatisfatórios.

Adicionando-se, ainda, o tri-go necessário aos demais paises,veremos que são precisos '32milhões de toneladas paraatender-se ao consumo em basede racionamento mínimo. So-bre as necessidades de antes

A CONVENÇÃO NACIONAL DA. UDN

on tem durante a Convenção Nacional daBrasil não lhe faltará com O Mumdpal não cabia mais ninguém¦asü não lhe faltara com

^^^^^^^^«^^0 extóno e se multiplicava nos radio-ouvhrapoio decisivo à obra da l^V L a multidão *e exttndia pelo meo

I sua gtópiia saJvoçwa- Jk

da guerra, há portanto, nestemomento, um acréscimo de 10milhões de toneladas.

REDUZIU-SE A ÁREA DEPLANTIO >Onde buscar todo éssé írlâp,

se o Canadá reduziu a área'dóstrlgais em 2 milhões e 500 milacres, a Austrália em 3 milhõese 40O mil e a Argentina em 7milhões e 100 mil? Como miti-gar a fome dos povos esgotadosse os quatro exportadores detrigo reduziram as áreas desti-nadas ao plantio em 23 milhõese 20O mil acres? *

Para se ter idíáa do que slg-nifica essa enorme diminuiçãode plantio basta saber-se que oconseqüente decréscimo de pro-dução eqüivale á saída do Ca-nada e da Argentina do merca»do internacional do trigo.

O ESFORÇO AMERICANO-CANADENSE""Tlie Economist", de Lon-

dres, em sua edição de 6 deabril do corrente, avalia que,para suprir em bases mínimaso consumo mundial, será possi-vel, talvez, á custa de extraor-dinarios esforços, elevar os es-toques atuais para 24 milhõesde toneladas. No decorrer des-te ano o Canadá e os listadosUnidos exportarão em conjuntocerca de 21 milhões de tonela-das, o que constitui um extra-ordinário esforço, quando noslembramos que antes da guer-ra a exportação dos dois paísesera inferior a 6 milhões

O "DÉFICIT" MUNDIALApesar de tudo, porém, verl-

ficar-se-á um déficit mundialde 8 milhões de toneladas;assim mesmo sendo preciso re-correr a 11 milhões de tonela-das de estoques que não podemser renovados.NAO DEVE HAVER OTIMISMO

A conclusão, portanto, é aseguinte: se o problema dos

(Conclui na 11." pagina)

:77'*__r

¦

,

-";

v.'í«r

"r

. '.

m

¦:&

àf.

S'3:

k

íbotwW"--;

Rio de Janeiro, Terça-feira, 14 de Maio de 1946 DIÁRIO CARIOCA

io.

Coiilriile Aliai!*» as onias Ilalianas<?>

O MUMDO

AMarinha Alemã Não QueriaLutar Contra a InglaterraSENSACIONAIS DECLARAÇÕES DO EX-COMANDANTE DA ESQUA-

NUREMBERQ, 13. (Poi Wal-ter Cronkite, correspondente daUnited Press) — A marinhaalemã entrou na guerra contraa Grã-Bretanha domlnco poiacentuado espirito de derrotis-mo e pela crença de que mnconflito naval seria desastroso~ conforme declarou ao Tn-bunal internacional o chefe deoperações na-vais alemão, ai-mirante Gerhardtx Wagner, aoprestar depoimento.

A Grã-Bretanha contava comsuperioridade qualitativa equantitativa em navios, maso seu dominio nos mares naopodia ser considerado "ape-nas com as cifras" — disseWagner, em admiração peloespirito e as tradições dos ma-rinheiros britânicos.

A primeira ordem de guerrada marinha foi expedida empreparação para a campanhapolonesa, mas nã0 previa r.on-flito com a Grã-Bretanha, disseWagner, citando o Tato de queno começo da guerra a Alemã-nha tinha quarenta submarino*,apenas cinco por cento do nu-mero necefsario para operar noAtlântico em comparação comos amplos recursos navais CiaGrã-Bretanha. Ao mesmo tem-po, as marinhas francesa e bri-

DRA NAZISTA EM NUREMBERGde cemtanlca tinham mais

submarinos, cada.Wagner acrescentou que a

guerra submarina, intensificadapasso a passo, foi provocadapelas medidas aliadas. Disseque os submarinos alemães lo-ram forçados a torpedear navl-os mercantes, sem aviso, porqueestavam artilhados. Os ataquescontra navios de passageirosaliados e neutros começaramdepois que a Gra-Bretahha de-clarou guerra total,'impondo "obloqueio.de fome, dirigido con-tra as mulheres e criançasalemãs, ao w—no modo queaos soldados".

Prosseguiu afirmando queessas medidas drásticas se tor-naram necessárias, muito em-bora o próprio Hitler, nos pii-meiros dia» da guerra, tivessemanifestado expressamente queficavam proibidos os ataquescontra navios de passageiros.

Declarou que "por motivospolíticos", em setembro de 1939,quando partia a segunda ievadas forças expedicionárias brl-tanicas da Grã-Bretanha para» França, prevalecia uma or-dem pela qual os navlov fran-ceses não deviam ser detidosnem atacados. Todavia, o ai-

NÃO HOPE COMPLOT CONTRA OREI UMBERTO

ROM4, 13 — (U. P.) — A

policia desmentiu oficialmentea existência de um complotpara matar o rei Umbertosegundo foi anunciado pelo"Itália Será", Jornal monar-quista e dado ao sensaciona-lismo.

| A policia declarou que ha

três semanas quando Um-berto era o lugar tenente cioreino, circulou o boato, emrelação com uma recepção deUmberto a 150 veteranos, de

que vários destes últimos pia-nejavam assasina-lo. Contudo,depois de rigorosa investiga-çao, comprovou-se que não ti-nha fundamento o boato.

mirante nazista não explicou asrazões da ordem.¦R"ngneT declarou qu„ s> principaltopSumiirihii <ls acusacBo contra Doe-xiltz. o tenente Petcr Heiig, o,u4afirmou quê D'ienit7i ordünou o tu-íllamonto de sobreviventes om dia-«mttsO £e 1012, lho disso, mais tarde,tjae prestou o»sê depoimento apen»«pornuo os intnrrogadnrea aliados lhahaviam cito quo jí havia pn-n«'••«t-nte» emitra Doonki e qui •"s-ia vida ,iú estava perdirl. ¦ iqualquer modo". Wagner declarounu" IIpi«fí li<i íIíssh tnmb"in, quoo* fun"1onarios all:uI-os lhe as«egu-raiam qu, Cie salvaria da forcaquatro oficiais navais alomllos, o«quais, a dçsptiitq disso, foram èxo-cutailon por turem assassinado «o-brovlvontüs do navio grego "Pêelud",ao confirmasse o depoimento'de unideles dí que Doorilta T.donOu o ani-quilamünto C/o vitimas do» torpede*-mentos.

Segundo .Wagner, H^ig tambémadmitiu que talvez, tlvugse entendi-do mu In discurso íy, Doenitz, por-qu« os seus nervob so achavam ab»«Iddoj em cons6qoencia do» primei-rns dias de bombardeios.

Acrescentou a testemunha quo •marinha alemS, sob o comando deinlmlrantê Ilaoder. trabalhou puljpar im coopei-acfio com a Gra-Bru-tanha o desmentiu que Raoiler ti-vosso feito í-J-nrencias 6. guerra dougrTssão. I.*".mentiu çue Keadmquisesse a entrada do Jtiptto naItuèrra contra Os Estados Õiiidr-è;Ao contrario, afirmou, ítaudor te»«", possível para manter a Americafira òa. guerra, mesmo em 1941quando recomendou quó os subnutri-nos nazistas se rêtirasse-i de uma"r. lande área em torno u"á KstadoaÚnicos". Raeder teria ordenadotambém quo os submarinos plemüeinfio atacassem vasos dê guerra bri-ti.nico no Atlântico Norto, tomundoaus nsvlos americanos fossem ntliusidos por engano. Disso Wagnerqoe Ra5dcr sêmpro afirmara: "Amarinha americana é demais podeio-•a para ser atacada".

Acrescentou que a marinha pediupermissão ao alto comando" par»atacar navios urasiloiros êni junhode 1942, cinco semanas antos d» 0n-trada do Brasil na guerra, poruiiaso havia nsi.abelocido quo aviõesnortò-amoricanos usavam bases brn-slleiras, das quais lançavam ata-qu*s contra os submarinos nazistas." A. violaçío da neutralidade ocorrenI "• parte de Brasil* _ disse Wa-gner.

O Almirante GagoCoutinho Retorna á

LisboaRumo aos portos do Velho

Mundo, deixou, ontem, a BaseAérea do Galtóo o transatlânticoda linha européia da Panalr noBrasi" conduzindo 41 T^aafM?ros entre os quais o almiranteGago Coutinho, que retorna ae-«ois de seu salto sobro o Atlantico a bordo do mesmo quadrl-motor brasileiro, devendo e&tar.novamente, no Rio, em novem-r,ro vindouro. Na «™*a\™:lonavo viajaram, ainda, o «enera' Chadebec do L-avalade, anti-

g chefe da Missão Militar Fran-r.C*a no Brasil e comandadasforrai francesas no Oriente MC-dio. durante a última guerra;Jacr,u(M L. Singery, crente ffo-r.U da Sul América Capitaliza.-So,- o o psiquiatra brasi elrodr.Edwr Guimarães de Almeida,^diretor do Hospital Nacionaldo Alienados, aue vai, em mw-nao ligada a sua <^claUaacle,visitar diversos países da Europa, sobretudo aqueles qu« estãoim condições mais propicias.atransferencia de maasas de eml-grontep pára< ^nosso pai-1».-—

Queixa-se de Espan-camentõ

l Queixando-se de terespancado pelo soldado

sidoGer-

INVESTIGAÇÃO SOBRE ODESARMAMENTO ALEMÃOUMA COMISSÃO DOS QUATRO GRANDESPERCORRERÁ O TERRITÓRIO OCUPADO

A Grã - Bretanha T Exclusivo para o DIÁRIO CARIOCA

Rejeita a PropostaSoviética

son, da turma de vigilância dabarreira, em Olinda. Estadodo Rio, esteve em nossa rena-çao o sr. Antônio Lana, ço-rnerciante daquela localidadefluminense. .

I ¦!¦ " *

Comemorando o "Dia

dà Imprensa"GRATIFICADOS E AUMEN-TADOS TODOS OS FUN-

CIONARIOS DA A.B.I.Do boletim de serviço mter-

no da Associação Brasileira deImprensa constou a seguintecomunicação: "Aos funciona-rios da A.B.I.: Ê com a maiorsatisfação que a Diretoria daAssociação Brasileira de Im-prensa leva ao conhecimentodos seus dedicados auxiliares aresolução de incorporai-, no"Dia da Imprensa", aos venci-mentos dos funcionários ematividade o abono que lhes vi-n^a sendo pago, e de lhes con-ceder, como nos anos anterlo-res. i-ma gratificação, superiorem 20% á de 1945 que atingiráa ' todos os funcionários. Aomesmo tempo, comunica aosfuncionários da imediata con-cessão de um novo abono de10% que monta, no total, amais de 40 mil cruzeiros anuais.Como está despesa excede aspossibilidades orçamentarias pa-ra o corrente ano. será custea-da pela verba de doações. Rio,13 de maio de 1946. (as.) HugoBarreto, 1." tesoureiro e HerbertMoses, presidente.

PARIS, 13 Por Joseph W.Grigg, da "U. P.") — O se-cretario de Estado norte-americano, sr. Byrnes, pro-pôs a criação de uma Comis-são composta de representan-tes dos 4 Grandes para visitartoda a Alemanha e investigarsobre o desarmamento ale-mão.

A Rússia tem acusado osbritânicos de manter o exercitoalemfio na zona de ocupaçãoalemã. Os britânicos admiti-ram que cerca de 120 mil ex-soldados alemães foram agro-pados em unidades militares,mas declararam que os mesmossão utilizados nas obras de de-molição militar e outras tarefasespeciais.

O sr. Byrnes anunciou du-ranto a sessão da Conferen.cia dos Chanceleres dos 4Grandes, que Instruirá o te-nente-general Luclus D'Clay,comandante supremo auxiliaresdas forças norte-americanas naEuropa, a propor á Comissãode Controle Aliado que estndesigne uma Comissão Investi-gadora.

A iniciativa norte-americanaconstituiu modificação para otema da sessão de quatro ho-ras dos chanceleres, que nãoconseguiram romper o impassea respplto do problema de Tri-este, que é reclamada peia lu-goslavia, e outras questões ita-lianas.

Em vista de que 03 delegado»achavam-se fatlgados e impa*cientes depois de longo dia deargumentações infrutíferas, du-rante o qual não consegui-ram progredir no sentido daresolução dos referidos proble-mas, o sr. Byrnes sugeriu, co.mo alternativa, que se discutls-se o problema da Alemanha.

O sr. Molotov vetou, po-rêm, a sugestão, Insistindoque antes se deve chegar aacordo sobre os tratados dosGatólites do eixo, mas, nessemomento, o sr. Byrnes revê-lou Ja ter enviado as referidasInstruções ao tenente-generalCia?.

A proposta do sr. Byrnes foiinterpretada, desde logo. po-los delegados como respostaá recente declaração do sr.Molotov de que os aliados de-vem se ocupar do desarmamento alemão imediatamenteMolotov fez essa declaração aopropor o sr. Byrnes o pactoquatri - partiti qu© garantisseo desarmamento alemão peloprazo de 25 anos.

Realizou-se hoje, nos escri-tórios do ministro Bidault, noPalácio de Luxemburgo, vmu

reunião a portas fechadas.Esperava-se que o Eir. Bevintrouxesse de Londres, ondeesteve domingo cm consultascom o sr. Attlee, algumas pro-postas que conseguissem ven-eer a paralisação das nego-ciações. Mas, se as trouxe,não as apresentou.

Na sexta-feira ultima, anun-ciou-se que os delegados ti-nham chegado a "acordo vir-tual" sobre as reparações lta-lianas, o outros proDiemas,Mas hoje também houve dis-cussões em torno das repara-ções — a respeito dos meios aque a Itália terá de recorrerpara pagar a soma de ICO ml-lhões de doiares á Rússia.

NOVA YORK, 13 (Do italíHeinzen, correspondente da Uni-ted Press) — A inesperada pro-posta incondicional de <iue aedeixo a Itália agir como fldel-comissária de suas próprias co-lonios, sob a Jurisdição do fidel-comieso das NaQOee Unidas, naorescive o escabroso problema co-lonlal. Parece incerto que aG-rã, Bretanha aceite as propôs-tas do representante russo porter ela concebido seu próprioplano para reajuetamento daspossessCes coloniais do Mediter-ranço e da África Oriental detodas aa potências.

O plano, francês, apoiado porMolotov, priva a Itália da so-borania sobre sua» possessOep oque passara âa Nações Unida.A Itália limitar-se-ia exclueí-vãmente a administração de ta!«colônias, em nome das NaçOeeUnidas com a obrigação de pres-tar informeis periódicos sobre omprocessos administrativos e deoutras espécies.

O secretario de Estado nbrte-americano ofereceu o apoio dosEstados Unidos ao plano francêsmas sujeito â condição do quens colônias recebam doa aliadosa promessa definitiva de inde-pendência e o prazo para obtS-Ia. Oa Estados Unidos nãoopor-so-iam a ano se desse &Itália o fideicomisso de suaaColônias mas Washington querque a Itália o o mundo inteilrocompreendam que eesas colôniasn.lo pertencem .1 Itália e sim es-tão chamadas a ser Incorpora-das, um dia, â, família dos Es-tados livres.

Or britânicos, por sua parte,perecem dispostos a aceitar oplano francês no qua so referea Tripolltanla — parte oclden-ta] da Libla — mas por outraparte, mostram-se recelosos doaceitíi-lo no que se refere a ou.trás colonkis italianas.

A Grã, Bretanha não quer aItália como potência colonialre&ta África. Tambeim não quera itiüma fique situada nas fron-telrn-: orientais do Egito. dr«e-Jandf que entro a Tripolitania eo Egito exista uma região au-tonnma — a Cirenaica — sob aprotdção britânica ou, no casocontrario, «eja oonced'do a Lon-dres o mandato sobre a mesma.

As tribus senussi CirenaVasbateram-se cem os aliados coivtra os italianos e alemães e aGrã-Bretanha lhes prometeuque lamais voltariam ao domi-nlo italiano, fi dlficil que osbritânicos aceitem outro planoalém do seu para a Cirenaica.'Para

a África Oriental a Grã-Eretanha tem o plano de in-corporar as Somalias britânica,francesa e italiana em uma sózena unificada sob o fideico-misse britânico, mas centandocom o apoio da Etiópia talvezconsiga melhores saidas para omar do oue as existentes atuía-mente, através da estrada deferro francesa até Yibuti.

Se o p^no britânico tiverêxito na África oriental, cemoteve êxito no Mediterrâneo orl-ental, não haverá ameaça paraa Grã-Bretanha por parte denenhuma potência estrangeirade Malta para o leste, inclusiveo canal de Suez e seus acessos.

Parte do plano britânico trl-unfante no Mediterrâneo orien-tal foi devido á oportuna açãode Londres, durante o regimede Vichy, enviando tropas maisnumerosas que as francesas pa>ra a Síria e o Líbano. E agoraa Grã-Bretanha declarou quesomente as retirará riesses Es-tados quando a França retirar

DE HOMEM PARA HOMEMFrancisco Franco - Fantasia de Hitler

NOVA YORK, via radio-tele-grafica) — "A grande unidadedo Eixo", disse Benito Musso-Uni em setembro de 1942, "é

constituída pe-los nazistas, pe-los fae.-istas epelos falangls-tas espanhóis.Pas cismo, na-zlsmo e íalan-

essa trindade

gismo, são unose indivisíveis."Nao obstante,o Departamen-to dos EE. UU..prefere ignorarc ompletamenteenunciada pelo

ditador italiano, com a com-placencia de Hitler e Francis-co Franco.

Em janeiro de 1943, o nossoembaixador em Madri, CarltonHayes destruía os "boatos" deque a Espanha falangista nãopoderia sobreviyer & vitoria dasNações Unidas, afirmando: "Seas instituições políticas e sociaisna Espanha vierem a sofrer mo-dificações no futuro, será gra*ças á ação dos espanhóis dedentro da Espanha, — não dosPE. UU., ou dos emigrados es-p-nhris.

Washington confirmou as'ga-ranüas de Hayes. O secreta-rio fie Estado em 1936 discor-c"ou de qualquer ação contraFrar.>-o. suscetível de irritar o- ^ehrer. Ho1e, que o poderiomiliiar da Alemanha se íncon-tra ,-iestruido persistimos namesma atitude. Será que re-roa me s ofender o fantasma deHitler?

p-iando se nora.termo ao In-sul to • que Franco representapara a decência humana? , ODepartamento de Estado vemamamentflndo Franco 114 dezai os .será demasiado pedir ouenresf-p.mos aeora nosso auxilioàqueles que pretendem eliminaresse rein-.üdente internacional?

Em 1036, Henry L. Stlmson,auc não ppssava então rje sim-pies cidadão, apresentou aoDepartamento de Estado umadeclaração protestando contrao embargo de armas imuostopor nós. "A Republica .Espa-nh"la". escreveu ele, "vem hámuitos meses combatendo comincrivpl galhardia contra ad-versários que contam com te-das as vantagens no, terreno daorganização multar e naval eque são ilegalmente ajudadosnor poderosas forcas organiza-das da Itália e da Alemanha.Se o Froverno legalista for d^r-rubado, é 1á hrje evidente quea sua derrota se deverá exclu-s'vamenle nõ fato dó lhe tersido. recusado o direito de com-rira.- armas e munições aos Es-tados Unidos, e em outras na-eôes omteas. Não nosso acredi-tar nue nossa pátria auelra as-siinür tal responsabilidade.

Mas o fato é que os EstadosUnidos assumiram precisàmen-te essa responsabilidade, decep-

Harold L, Ickesclonando não só o sr. Stlmson,como todos os povos amantesda liberdade. A «neutralldade,,espanhola não passou de ummito » de uma farsa. Francoenviou tropas contra a Rússia.Mobr-ou seus exércitos no Mar-roços Espanhol durante a cam-panha da África rio Norte, con-servando-as cm pé de guerrapara o assalto, compelindo as-sim cs aliados a manter umexército de muitos milhares dehomens na ^fronteira marroqul-na, a fim de proteger uni even-tual ataque pela retaguarda.Essa lmobilização d« grandesforças aliadas eqüivalia a umaagressão aos exércitos alemães;ajudou a armá-los; serviu deagente de comunicações, e facl-lltou o transporte de abasteci-mentos para o nosso inimigo;«eus espiões eram espiões deHitler. Ainda hoje seus agentescontinuam a lutar, apoiados co-mo sempre por fundos e pes-sof.l alemão. Os cientistas ale-mães trabalham febrilmente naEspanha na preparação rja pro-xima guerra.

Franco arranca milhões depesetas aos seus famintos con-cidadãos para construir sólidasfcrtlficpcOes na fronteira fran-cesa. A anregoada "dissolu-ção" da milicia falangista nãopassou duma farsa fraudulen-ta. Esoalhados por todo o mun-dó, até mesmo dentro das nos-sas fronteiras, agindo na Amé-rica Latina e nas Filipinas, en-contram-se falanglstas. A Es-panha d» Franco é ° centronervoso do fasclpmo que amea-ça hoje o Hemisfério Ocidental,como nos dias trágicos da últi-m* guerra.

E, essa guerra nfto acabou.Prossegue — subterraneamen-te. Os fascistas que promove-ram o assalto contra as demo-cracias. continuam combatendo,por intermédio da Esnanha El-xlsta. Nestas circunstarrlas,Franco não é anenas o ditadordo povo espanhol; mas lambemuma ameaça fi. paz e â segu-rança do mundo.

E o nosso Ileoartamento deEetado sabe perfeitamente quepxslm è. Simulando o contra-rio, o Governo norte-amerlea-no assume a grave responsabl-lidado de permitir que continuifuncionando a tenebrosa em-presa fo6Ci-nnzl-falangista re-nresenlada pelo seu derradeirosócio o general Francisco Fran-cd.

Os republicanos espanhóiscoetum*vam dizer: "Se Madricnir. Paris cairá a seguir"."Madri caiu, e caíram tambémVarsóvia, Bruxelas. Paris e ametade das capitais da Euro-pa.

O Departamento de Estadodeverá inscrever nas suas pa-rifles o seguinte aforismo: "Anão ser aue Franco caia, nãotardará á III Guerra Mun-dlal".

Talvez assim se acalme ofantasma de Hitler. (ONA).

os seus soldados, outorgandoaos mesmos a independênciaprometida.

Os franceses nunca se mos-traram dispostos a abandonarsua Somália mas os britânicosestão exercendo pressão paraunificá-las todas sob sua adml-nlslração. A Grã-Bretanhaprometeu á Etiópia devolver asprovíncias setentrionais de TI-gny, Danakilland e Haussa. quelhe foram arrebatadas por Mus-sollnl, em 1936, além do portoItaliano do mar Vermelho, para

que não tenha de depender co-mo agora, exclusivamente, deYibuti.

Os Estados Unidos propuse»ram-se a limitar para dez anosos fldeicomlssos da Erltréa oSomalias, terminando o prazo asituação seria novamente exa-minada pelas. Nações Unidas,esperando-se que quando issoacontecer novamente sejammais cordiais as relações entreos Quatro Grandes, facilitandoum acordo definitivo a respeitodo'delicado problema.

DAS CINCO PARTES DA TERRAO CONTROLE DO POVO

ALEMÃOBERLIM, 13 (U. P ) — O

comitê de coordenação do Con-solho de Controle Aliado con-cordou hoje na expedição dedois decretos para o povo ale-mão, que estão destinados a er-radicar todas as formas de fas-cismo e militarismo e que pelaprimeira vez proíbem oficial-mente a' leitura do "MelnKampf" de Hitler;

O primeiro decreto, na formade ordem direta do Conselho aopovo alemão, diz que todas asformas de idéias fascistas, mili-tarlstas e anti-democraticas naAlemanha serão suprimidas pe-Io confisco de literatura nazis-ta o outros meios de propagan-da, que devem ser entregues aoaaliados para destruição.

A VOLTA AOS POÇOSWASHINGTON, 13 (U. P.)

— John L. Lewis, presidente aaFederação de Trabalhadores emMinas, ordenou que os mineiro»voltassem aos poços, termlnan-do, pelo menos temporarlamen-te, a greve de seis semanas quecolocou os Estados Unidos abeira da estagnação industrial.Apenas' pequena percentageiude mineiros se recusou a voltarao trabalho hoje. Lewls agum»dou em Washington as contra-propostas dos industriais paraquo seja rompido o impasse nasnegociações sobre salários.

VISITARA A AMERICALATINA

WASHINGTON, 13 (A. í\P.) — O ex-presidente HerbertHoover, chefe da missão norteamericana de socorro A Europa,visitará a América Latina, hfim de solicitar dos povos e do»sovemos desses países que t-am-.

bém auxiliem os povos famintosdo Velho Continente.

Foi a insistência do própriopresidente Harry Truman quao ex-chefe de Estado assentouessa viagem, marcando-a paradentro das próximas duas s>c-manas

A ENERGIA ATÔMICABRUXELAS, 13 (U. P.) — O

professor Joliot Curle, PrêmioNobel, que é alto comlssailofrancês para as pesquisas sobrea energia atômica declarou hojeque declinou de aceitar o convi-te para observar as experiên-cias com bombas atômicas noPacífico, porque não está inte-ressado no uso da. energia nu-clear em fins militares.

Curle disse que. em sua opl*nião, uma experiência inferes-sante seria lançar uma bombaatômica sobre uma montanhade granlto, rodeada de carvão,para ver se o carvão se trans-formaria em diamantes.ELEIÇÕES EM PORTO RICO

PORTO PRÍNCIPE, Haiti. 13(U. P.> — A atividade comer-ciai fivou virtualmente parall-sada em todo o país, pendentedes resultados das eleições na-cíonais de ontem. Desconhe-cem-se ainda os escrutínios emultidões congregadas nos lo-caís onde seria .possivel obterinformações a respeito igno-ram até este momento a mar-cha da contagem de votos. Oresultado final será dado aoterminarem os escrutínios, queainda estavam sendo feitos ásprimeiras horas da manhã dehoje.FORÇAS HOLANDESAS EM

SURABAYABATA VIA, 13 (U. P.) — O

Q.G. Aliado anunciou a entre-

ga do comando militar d& zonade Surabaya ás forças holande-sas e uma fonte autorizada de-clarou que Semarang tambémserá devolvida aos holandesesdentro de breves dias. As for-cas britânicas atualmente ape-nas controlam Batavla e Bân-doeng, assim como as vias decomunicação entre as duas ei-dades.

Fontes autorizadas declara-ram que 100.000 prisioneiros nl-ponleos que restam serão reti-rados das ilhas exteriores dasíndias Holandesas, Inclusive asCelebes. ames de fim de junho,completando-se assim a operar,ção que primitivamente se cal-culou que exigiria anos.INSTITUTO ESPANHOL EM

LONDRESLONDRES, 13 (U. P.) — O"Daily Herald" anuncia que es-

ta semana será inaugurado emLondres o Instituto Espanhol,fundado com o propósito de In-fermar o publico brllanlco so-bre a cultura hispânica. Acres-centa que o ministro fascistadas Relações Exteriores da Es-panha "patrocinou o Instituto,oue será instalado num edifi-cio de 65 dependências junto áembaixada espanhola.

O jornal acrescenta que o"local do instituto 6erá utiliza-do para conferências diárias eoutras atividades "culturais"destinadas a "informar" o pu-bllco britânico a respeito daEspanha.REPATRTAÇAO r»E PRISIO-

XEIROS RUSSOSNUREMBERG!, 3,3 (United

Press) — O Exercito americanoanunciou hoje quft a terceira <sultima, repatriaçíio forcada, de

prisioneiros de ruerra russosqu« lutaram ao lado do» nagls-tu*, na invasão da União Soyletlca, foi completada so.nl rnálo-res incidentes.

Os prisioneiros, que »« aoha-vani num campo situado emPlattjinç, no centro da zona,americana,' foram transportado»para a fronteira tchecoslovaca.sob cruarda armada, norte-ame*ricana o entregues as aulorida-At* soviéticas.

Com o embarque final doe 243prisioneiros russos, eleva-se a1.8I13 o total de traidores re-patrlados, em conformidade certtoa termos da declaração do»"Trf-s Grandes" em Yalta.

PÂNICO EM MADRIMADRI, 13 (U. P.) — Dota

pistoleiros foram mortes e ou-trás cinco pessoas ficaram feri-daa num tiroteio verificado nspraça do Palácio das Com .uni*caç/Jes, quando a policia inter-velo no que qualificou de ten-tática de extorsão. Em melo aotiroteio travado, um do;i plsto-leiros lançou uma pequena bom-ba ou jrranada de mão, que me-meou o pânico entre a multidãoque transita ordinariamente oe.Io melo dia peJa refer'da praça.

REPATRIAÇAo DE ESPA-NHO rs

PARIS, 13 (United Press) -O «nbalxador espanhol em Ro-ma, Antônio Sangroniz, que ch«-«rou a esta capital ontem, partiuesia manhã para as zonas ame-t-icana e britânica na Alemanha,para negociar a repatrlaçiío deJ-5- r*=panhois oue se nohnm aliBBCAPTUHADO O NAZISTA '

ZACHARIASi.oxnnEs, i3 a;. p.-> Apolicia recapturou Krict Zachar!»»íugltiTo do círaro de conesntraçío

Boletimi

do MundoA ENERGIA ATÔMICA

AINTElíNACIO-NALIZAÇAO daenergia atômica, se-

ria, no momento, a mais com-plcta garantia de uma paz du-radoura. Enquanto existir omonopólio da extraordináriadescoberta, c principalmenteorganizada para fim militar ecomo é o caso da bomba ato-mica, a paz estará ameaçadapela superioridade de uns e aluta de outros pela conquistado engenho. Verdade, que so-mente devido a este conflitopor assim dizer "atômico",não teremos inevitavelmente aguerra. Este conflito, so-mado ás contradições de na-tureza econômica e política,que são as razões fnndamcn-tais, será apenas um fator. Umfator de grande importância.Já existe a proposta de Inter-nacionalizar, por intermédioda ONU. a cnerpia atômica.Os Estados Unidos parecem soachar dispostos a concordarcom que as outras nações en-trem também no conhecimentodo segredo que deu aos, ho-mens a mais poderosa r'e tortasas armas de destruição. Po-rém, ainda ha dias, na Inçla-terra, o cientista Alan NunnMay, foi condenado a 10 ano3dn nrisno nor ter revo'ado aRússia valiosos segredos re-Inciopatlos nom a r'csintegra-cão. Semelhante atitvde nãoindica a existência real de umaboa vontade entre os rovemos.Por obtro lido. Harold T,nskl,presidente do Partido Trona-l*'ist,a In/tlês, fez onteni umdiscurso em Cardiff rtize"«lo,Piitm outras coIsps. oue. "ca-da dia oue os seirmdos cernia-neoem em nn^cr dos F^ti^nsTinidos, fi rtinfs uni dia de ve-nenos inW.i"*"S n»s reJ^eõp»Internacionais". Harold Lasltlfala pela In^l^tprra, no-rém, a nrnnrla Inrlaterrn r<m-der-. ol»>n<ist.ps pnr terem for-nenldo Informações a ontrpsnaiões daf»"»li itíp^too mre eleao.ha n'!^ r^oyé p«>r efiifrcR-iip1 A'"'.irm.iioinii-íjo.ão. F*n t«doisso, ha multas cnntr,,"'|"^rsoue não p**om ser facilmen-te cxpmiriádos,

PT.ERISCITO NA (ÍRECIAAcaba o i-crcnte Damaslcl-

nos de anunciar r"»e o nletils-cito na Gropfa snbre a rontl-nu.ição ou não dá monarquiaserá realizado no nrorlmo dia1" de setembro. Não ha. nor-tanto, nenhuma possibilidadede que a Grécia venHa a adi-tar o rejrlme rennblicano. Oplebiscito, feito sobre a orien-tne.ão o anoto dos partidos quosaíram vitoriosos nas ultimaseleições, terá como resultado avitoria da monarquia4. Fcl opróprio rei Jorge que aceltcua proposta de realização doplebiscito. Foram os própriospartidos que venceram as elei-ções que o propuseram. Detodas as monarquias que so-freram diretamente com aguerra, será a presa, comotudo Indica, a unloá a sobre-viver. E a sobreviver com capoio e o referendum da von<tade ponular.

A VELHA INTRIGAO almirante Wagner, noTribunal de Nuremberg-, de-clarou que, somente em junhode 1942, a Marinha alemã pe-dlu ao Relch permissão paraatacar os navios mercantes

brasileiros. Aconteceu, no en-tanto, como aliás é do dom!-nio publico, que os navios bra-sdeiros começaram a Ir ao fun-do em fevereiro daquele ano.Nao é admissível que a MarI-nha alemã, indisclpllnadamen-te, torpedeasse os navios bra-silclros sem antes ler obtidoa permissão do alto comandopara tal fazer, o que o almi-rante Wagner quer ainda fa-zer, embora já não haja malaoportunidade para isso, é man-.1: indiretamente, a velha eridícula intriga, alimentada edesenvolvida pelos Integralis-tas, do que os Estados Uni-aos é que puseram os naviosbrasileiros ao fundo para obrl-

parem o nosso pais a tomaruma atitude. Semelhante men-tira já está fora de época, emais nenhum efeito poderácausar nas relações entre oBrasil e a América do Nor-t«.AJAX

rolT A Zoch?r"'s. nazista fervo-roso, 6 o pnncpal ncusado mi™Julgamento *„ crtml„-.oa du 'rrl

acusados de nssaünina,. infIMal. assassinar clnquent»ST1'. d.s .llAF «capturado, de-pois jt. fugirem do "SUlag j^ft".~m março do 1944. '.

VEM Aí O EWH A TOADOS PO».TUGUÊ3LISBOA, 13 (U. pi _ n «™

^íí"ifill^nU»UéS no Br«Bll"r£:-

»n,/ •' h°3e Tla N°™ York, *rima.

"m "0"pper" d3 r-n-m.-'

JElíDSAl.EM 18 (U; p. > _ [Trar? V-JUf V"7' mil u "'«fo-ntói eml.dT;rp/Au,dr lli?ais <ln *«»«£So 1 ThS, íe t0r sido intercepta-'«erra IlH°t,,t-,'rran0" por v».o. do

.«?. t!»»? m.h"que,n -»'-'nbí. O

U*ttnV. "UB ,erB° aimH,e'aB °« •"»-Cm dostroyer britânico aviston

?errftoria.0sSta "'Ü* fór» d"s »<•'»•d^Ta° Âvl,qUAn'- S<>eJlia n0 rumo(.,',*''•, ° '"andante do n«-foi detido enquanto os paaSa-'"•curso p.ir- rialfa. Os mil 5 «I-

irrpeorrasaauteaiicsaisach^

a

y.

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Terça-íeira, 14 de Maio de 1946 3

/«v ais 1.108 iscolas Primarias no BrasilBoletim

do l*ats

A Constituinteda bancada UNIÃO NACIONAL EM TORNO DE

de imprensa CAXIAS E DA PRINCESA ISABELPELO CRONISTA PARLAMENTAR DO «DIÁRIO CARIOCA»

í EMPRÉSTIMODA UNIÃO .

AOS ESTADOS

sA POLÍTICA

A Princesa Isabel e o Duque de Caxias ío-

ram ontem homenageados pela Assembléia

Constituinte. Sua Alteza Imperial, pelo 58°

aniversário da Lei Áurea. O patrono das nos-

Forças Armadas, pelo centenário da suasasposse norente.

1

1

¦<gP^__S£t

O sr.

Senado, transcorrido no dia 8 do cor-

QUESTÃO DE ORDEM

A Assembléia havia delibera-do dedicar a essa homenagema primeira hora da ordem üodia da sessão. Sucede porémque oito oradores se inscreve-iam para falar sobre os home-nageados, pelos diversos; Parti-dos e ao terminar o discurso |

»» do sr. Euclldes Figueiredo: queera o 4° a falar, o presidente .

Melo Viana deu por cumprida a homenagem, J

c quis passar & ordem do dia.

Carlos Marlghela, porém, levantou

sr Melo Viana submeteu aquestão á Casa, por não seachar autorizado a modificar aresolução adotada, prorrogandoo tempo destinado á homena-gem. E quando a grande maio-ria dos representantes se tinnalevantado, para conceder umaprorrogação, o sr. senador Car-los Prestes põe-se a falar, sus-tentando que a Mesa deveria

ter dividido o tempo reservado à homenagem

pelo numero de oradores Inscritos.

PODIA TER, MAS NAO TEM

O sr. Melo Viana respon-de que o sr. Carlos Pres-tes "poderia ser que ti-vesse razão, mas não tem .As inscrições, informou aosenador comunista, podemser recebidas a qualquermomento e, assim sendo, aMesa n&o podia adivinharqual seria o numero deoradores inscritos, paraeretuar a operação arltme-tlca Indicada.

_j_.

r \&*»SM§

\ /T7. / ¦**

N&o quis o sr. Melo Viana alegar que,

além do mais, a solução matemática sugerida

pelo sr. Carlos Prestes seria rigorosamente

anti-regimental, de vez que, á Mesa, evlden-

temente não é licito cercear o direito do ora-

dor manter-se na tribuna, limitando-lhe. por

Bua alta recreação, o tempo de discursar, que

só o Regimento determina.

AS VANTAGENS DA MAMONAA Assembléia resolveu o inci-

dente, prorrogando por maismeia hora o tempo dos discur-sós comemorativos. Assim, pu-deram ainda falar os comunis-tas Claudino Silva e Marlghela,o pessedista Deocleclo Duarte, oprogressista Campos Vergai. Oprimeiro disse que por ironiade- sorte, a Abolição é comemo-' rada sem que tenha sido resol-vido o problema da libertação

econômica. No tempo da escravidão, alega, otrabalhador e,-;c--vo tinha ao^menos10.teto dasenzala, alimentação garantida e purgante deaZeite -._™gg-KA LINHA JXJSTA

O st. Mrrighc-a, em cuja opinião a home-nagem. de erigem integralista, se havia trans-formado «n ro-*nlícstação democrática decla-tou aue Caxias pertencia a classe dominante,rr._k embora tivw combatido alguns movi-a^tas p^Wes, c£Vr> «ra pelo esmagamen-

to des vencidos; pelo contrailo.preconizava as soluções pacifl-r:as e unitárias, como o Parti-_/? Comunista. Informou aindao sr. Marighela que os comu-nistas veneram o sr. Nereu Ra-mos, sem, por isso, deixar deprotestar contra as palavras deelementos governlstas que cha-mam aos estivadores de Santoscomunistas, subversivos, e lhesdirir/em. ainda, outras calúnias.FIM DE FESTA

Depois disso, o sr. Deoclecio Duarte con-feriu ao Duque de Caxias "o gênio militar de-?e_eri-0, oq Grande e Napoleâo Bonaparte»,aliado a "instrução psicológica de Júlio Ce-sar". E com essa, a homenagem foi encer-

Na ordem do dia propriamente dita, o sr.Jo&o Henrique trouxe ao conhecimento daCasa que a populosa cidade de Uberaba, comoprotesto contra o mercado negro do açúcar,resolveu instituir a "greve da fome de açu-car". O sr. Miguel Couto defendeu o serviçomilitar pelo voluntariado. O sr. José Leomildenunciou a prisão, ha 5 anos, sem Processo,

do è^rangeiro Adolfo Landsner. -«sMcaiutoum Dedldo de informações. O sr. MaurícioGrabois voltou a protestar contra violências

em Santos e o sr. Eurico Sales ex-pôs minuciosamente asrazões do Espirito San-tos na fase atual daquestão de limites comMinas.

BOA TARDE, DR.MARCONDES

Distribuição de Ver-bas e das Unidades Es-cólarés Por Todo o

PaísO presidente da Republica

assinou decreto-lei dispondosobre- a aplicação das dotaçõesdestinadas á ampliação e me-lhoria do sistema escolar prl-márlo em todo o país. Deter-mina o decreto, em seu artigo1.° que os recursos financeiros,depois de registrados pelo Trl-bunal de Contas, serão dlstrl-buidos á Tesouraria do Depar-tamento de Administração doMinistério da Educação e Sau-de, para aplicação segundo odisposto no referido decreto.Esclarece o decreto que o auxl-lio será para a construção deescolas e concedido em três par-celas. A unidade federada que.dentro do prazo de 60 dias, con-tados do recebimento da prl-meira parcela não tiver dadoinicio ás construções, perderá odireito á percepção das parcelasrestantes e restituirá a parcelarecebida, tudo revertendo emfavor das demais unidades, acritério do Ministério da Edu-cação e Saúde.

A PARTIR DE SETEMBRO A ESCOLHAdos Candidatos Aos Governos EstaduaisRecomendações do Presidente Dutra Aos Inter-ventòres — Duzentos Comunistas Já Foram Pre-sos Em Santos

— A fim de harmonizar a po-lltica mineira, o presidenteDutra está para nomear o sr.Benedito Valadares, embaixadordo Brasil na Bélgica.

Ao ex-governador mineiro lolfacultada a escolha de um pos-to no exterior. Escolheu Lon-dres, que lhe foi entretar > ne-gado sob a alegação das dl-íiculdades do Idioma inglês. Foiescolhida então Bruxelas.

DISTRIBUIÇÃO

ESTADOS

POR

praticada:

~1f^K «1£¦_

O numero de escolas a que serefere o decreto-lei, atinge a1.108, distribuídas d0 seguintemodo: São Paulo, 165; Ceara,143; Paraíba, 105; Goiaz 74;Espírito Santo, 54; Paraná, 5o;Pará. 50; Santa Catarina, 87;Alagoas, Amazonas, Bahia, Ma-ranháo. Mato Grosso, MinasGerais, Pernambuco, Piaui, Riode Janeiro, Rio Grande do Nor-te, Rio Grande do Sul e Sergl-pe, 28; Território Federal doIguaçu, 17; Território Federalde Ponta Porá, 15; TerritórioFederal do Acre, 12; DistritoFederal. Território do Amapá eGuaooré, 11; Território Federaldo Rio Branco, 10; e TerritórioFederal de Fernando de Noro-nha. 2.

— Ontem, ao fim do expedi-ente, esteve com o Presidente,no Catete, o ex-governador mi-nelro. O atual presidente aoPSD. -ider aa bancada minei-ra do mesmo partido, demorou-Be 20 minutos em conferência,oue se supõe ligada á sua pro-rima investidura na "carrle-

re".J- O ministro Carlos Luz

manteve uma conferência, on-tm, de mais de uma nora,com os srs. Pereira Lira e Ps-dro de Oliveira Sobrinho, res-pectlvamente chefe de Policiae secretario de Segurança deSão Paulo. Sobre a palestranada transpirou, embora este-Ia em dia o caso do portode Santos. Perguntado pelosJornalistas, o sr. Pedro deOliveira Sobrinho limitou-se adizer que fez ao sr. CarlosLuz uma visita de despedida,uma vez que segue, hoje, paraSão Paulo. Em torno da si-tuaçSo de Santos, disse queestá normalizada, prossegum-no o serviço de estiva sem ai-tcraç&o.

.— O sr. Filinto Multcr naorecebeu nenhum convite paraassumir a Chefatura de Poli-cia. O presidente Dutra con-vldou o sr. Filinto, apenas, pa-ra devolver os arquivos e os tt-charlos que retirou do Depar-tamento Federal de Segurança,quandod eixou o cargo. Auas

em torno desses arquivos e ti-oharlos já foi até Instauradoinquérito na gestão Etchegoyen,sendo uma das pessoas detida*para averiguações o próprio so-brlnho do sr. Filinto, CivisMuller.

-- O interventor SaturninoBelo, do Maranhão, distribuiuama nota á imprensa, sobreas demarches políticas efetua-das no mesmo Estado, em tor-no da escolha do candidato a-governo, declarando q*ie o pre-sidente Dutra reiterou, pessoal-mento, a ele, interventor, asrecomendações anteriores, aeque somente em setembro se-Ia suscitada a questão da esco-lha dos nomes dos futuros go-vemos dos Estados".

Desta maneira o nome do sr.Genesio Rego, sugerido em ou-tubro do ano passado, ficou fo-ra de cogitação, aguardando-se,segundo a nota, "o tempo acl-ma prefixado, para escolher,dentro das normas dos estatu-tos vigentes, o nome de umcandidato para o sufrágiodas urnas".

O Partido Republicano,seção de São Paulo, promo-

Vcu uma romaria civica á et-dade paulista de Itu', onde,

em 1873, foi fundado o mes-mo partido.

— Duzentos comunistas Jârorani detidos em Santos, co-mo implicados nos últimosacontecimentos ali verificados.A "Asapress", que transmitiua noticia, acrescenta que vol-tou ao normal a situação da-cméle porto, em vista dasprovidencias tomadas pelas au-iorldádes.

— O governo mineiro apoia-rá o II Congresso da HistoriaJa Revolução Federalista, cn-

tre 16 e 21 de novembro des-te ano.

minando papeisque foi acompanhado de todabalhista

Ao terminar a horado expediente, foi em-possado o sr. Marcon-des Filho. O ex-ministroqueremista passou algumtempo no recinto, exa-

em seguida, retirou-se, noa bancada tra-

O PAIS

DEDICADA A SESSÃO DE ONTEM

À PRINCESA ISABEL E A CAXIAS

ASSINADA ONTEM A PRIMEIRAPARTE DA NOVA LEI ELEITORAL

Contrario á Participação NosHomenage*- Tambe»

gggj|^ de Fome Em „_,_„„ _ V..

.sse do Sena dorAprovada a ata, ocupou a trl

Lucro, o Partido C—-Grm ;„^, ^^ _.,„„

luntariado Militarhiína_ durante o expediente, o

BâmszmmmSocial Sustentou o orador quep«p caoítulo "deve registar to-das as conquistas do Proletária-do brasileiro no campo de Miaorganização sindical, do Dlre.ioSI Trabair-o. da Justiça que de-

;.rPdWmir os dlyWlos mwj:dos entre empregados f

enipre-

gadores e da Assistência e Pre-^taruSâdê curiosa dodiscurso do sr. João Amazona^,íoi aquela em que o deputaaocomunista «manifestou con-trario á Justificação do. proleíariado nos lucros das empiesas— inovação constante do ante

projeto elaborado pela sub-co,missão constitucional -- por &eu"conteúdo reacionário •

HOMENAGENS AÇAXIAS EPRINCESA ISABEL Imel_

Ontem, 13 de maio, a prttnel-ra parte da ordem de.dia 101dedicada á memória da Prlncesa Isabel e do Duque de Ca-^Reverenciado as duas gran-des figuras da nossa hisLorm.

_____ fe_f dfpgjSSffi? &**$%&Deoclecio EXiarte; pele >E«M?Republicano Progressista, deputado Campos Vergai; pelo PCBdeputados Claudino Silva e

Carlos Marlghela; pelo FJ.**.d6PUtapdA°ZBE ÍÍB_W*r_

íllbel. passamos a ^arwcigMtrechos daquele que *°*

J*0*nunciado pelo senador Hamu-ton Nogueira: „___---,» ..

HAMILTON NOGTJE^Sr presidente, srs. represeiifantes. A Assembléia Constl-

ufríto rende hoje £>™%*$.a duas Personalidades brasiiei

ras. que encarnam os anseios ao

nosso povo: paz e "herdade.o Duaue de Caxias. 101 em

toda s^brilhante trajetória demilitar nunca vencido e dei.çv_-Hün exemplar, o realizador dadadão exemplar

leji- f,—. -»-- ,"consiste nessa aridez. nessa_cal.pã_."da verdadeira paz, que mio'; nessa aridez, nessa cai

maria dos desertos prenuncia-d'oTas de

"tempestades, paz que

náo é meramente policial, manUda pela força e pela coacao.

A naz que Caxias pregava e

que realizou nesse Império quena frase de Euclides da Cunha"Sustentou-se, durante 10 anosna espada de-Caxias». Esta pazé aquela definida pelo grandesanto e filosofo da Igreja, San-to Agostinho: "Faz é a fcran-quiildade na ordem". E ordemó a perfeita adaptação das col-sas a seu fim; ordem é hierar-quia; e hierarquia é, Justamen-te. o estabelecimento dos yalo-res espirituais, desses valoresaue se fundamentam na digni»dade da pessoa humana, que.nor sua vez, se fundamenta naeternidaxie do Cristo na eternl-dade de Deus. E foi porque ti-nha este conceito cristão de pazaue conseguiu sustentar a uni-dade do Brasil, na época quese formou verdadeiramente anossa independência, quando os«andes ideais de liberdade Iam-se pregando nos nossos meiosculturais.

A segunda figura é a perso-nalidade impressionante de SuaAlteza Regente, a Princesa Isa-bel. Hoje, procura-se colocarem segundo plano o Decretoda Abolição. O papel da Prin-cesa' passa a ser relegado parasegundo plano, como se_ ela ti-vesse sofrido uma coação. Elanão sofreu coação; assinou de-creto que representava osgrandes anseios do povo brasi-leiro e que Já estava, namuito tempo, lavrado no seu co-ração generoso de princesa crls-tã. Eis porque, meus senho-res, a abolição foi um íeno-meno social, vivido por todo onovo brasileiro. Não foi, ape-nas fato de ordem sentimen-tal Esso ideal viveu em to-dos os grandes escritores do sé-culo passado. Vimos a aboli-cão pregada pelos estadistas, pe-los escritores, pelos militares,porque a escravatura era, re-almente, uma mancha na nos-sa civilização cristã, pois naopodiamos compreender que du-rante tanto tempo houvesse es-sa exploração tremenda do no-mem psto homem.

AÇÃO E NÃO REAÇÃOIncidente curioso, quando das

homenagens que a Assembléiarendeu aos vultos inconfundi-veis de Caxias e da PrincesaIsabel, foi o ocorrido entre ossenadores Melo Viana e Carlosprestes: exgotada a hora 're-

servada àquelas homenagens,ainda restavam alguns orado-res para falar, inclusive doiscomunistas. Diante disso, o se-nador comunista entendeu defazer uma advertência á Mesa,pelo fato de não ter feito umadistribuição equitatlva do tem-

Respondeu o presidente Me-lo Viana:

— Pode parecer que s. excia.tem razão. Mas não tem. AInscrição continuou até agora,porque ainda há 10 minutos umrepresentante veio lançar oseu nome no livro respectivo. Ea menos que eu tivesse paclen-cia, não poderia, ás 3 horas,limitar o tempo.

E completando seu pensamen-to:

— Sou órgão de ação e naode reação.

HOMENAGEM A' IM-PRENSA

Na sua data, que coincidecom o 13 de maio, foi tambema imprensa homenageada pelaConstitninte, na palavra dopadre Medeiros Neto, deputadopelo PSD.

GREVE DA FOME EMUBERABA

Na segunda parte da ordemdo dia, o primeiro orador foio deputado João Henrique, quecomunicou á Cr.sa a disposiçãoda cidade de Uberaba, de de-clarar-se coletivamente emgreve de fome por causa doconsumo de açúcar.

Motivou a resolução extremada população de Uberaba o fa-to de a Cooperativa dos Usinei-ros de Pernambuco, que abas-tece a zona do TriânguloMineiro por sua representaçãoem São Paulo, estar exigindopagamento por fora e acimada tabela oficial.

Acresce ainda que pedida»providencias ao I. A. A., es-te se confessou impotente pa-ra conter a alta fraudulenta.

Não se conformando com aexploração, o povo de Ubera-ba resolveu fazer a greve dafome do açúcar.

VOLUNTARIADO MI-LITAR

Em seguida, o deputadoMiguel Couto Filho justificousua emenda, a ser «i-aml-

O presidente da Republica aa-sinou ontem, conforme antecipa-ramos, a primeira parto da leieleitoral. E o ministro da Jus-tlça, em seguida, convocou osJornalistas, aos quais distribuiuexemplares mlmeografadoa _damesma, alem de uma declaração,Igualmente mimeiografada, que arceume, explica e justifica.

FALA O MINISTROReproduzimos, a seguir, a de-

claracão ministerial:"A lei eleitoral, baixada pa-

ra o pleito de 2 de dezembro, eo-freu várias emendas, decretad_asantes e depois de sua realização.Também os tribunais eleitorais,no uso da faculdade legal de ex-pedir Instruções sObre os servi-qos eleitorais, tiveram necessida-de de suprir omissões daquelestextos e de prescrever norma-superlativas de ordem fferal pa-ra a melhor compreensão doaprincípios legais. Os decretos-leis, baixados em janeiro Ultimo,determinaram a substituição dostitulos eleitorais ja expedidos aprescreveram nova forma dealistamento.

RAZÕES DA LEIFicou, assim, o país privado de

eleitores « a grande massa decidadãos que acudlu ás urnas em2 de dezembro, demonstrandoum espirito e unia vitalidade de-mo-tática incompai-ávels, obrl-gada a solicitar novoa títuloseleitorais.

Entendeu, porem, o Governoque o último alistamento, feitosob a responsabilidade de juizese tribunais Judiciários com es-fori.o inaudito o despesas vul-tosai*.' não merecia uma conde-nação tão sumária e formal.

Devia e deve sar aproveitadosem prejuízo, naturalmente, doa

expurgos e da» corrlgendas queos órgãos competentes estão ca-pacitados para fazer om cadacaso, "ex-otlclo". ou por provo-cáfão de qualquer Interessado.

A primeira tarefa do Gçver-no, nesse setor, dada a ausênciade corpo eleitoral, era, portanto,de prepará-lo. Por isto cuidoudesde logo, de elaborar uma lei

que regulasse o alistamento e a

atividade.dos partwoa PolíticosDEIXADO AO LEGISLATIVO

Cumprida esta primeira exi-gência, expedirá, oportunamen-te, os textos correspondentes aosdemais assuntos atualmente i™critos nas leia eleitorais, se ttrnecessário, ou deixará a tarefapara a legislatura eleitaPAs-lm agindo, o Governo dáuma demonstração de P/f«nla no exercício da tarefa le&lslativa e do espirito de coopera-Qao com a Assembléia Constl-tuinte, quo pretende consignarno texto da futura constituiçãovã.r'as matérias de repercussãon_ lei eleitoral, especialmente nooue se refere aoa órgãos da jus-«ga eleitoral, & inelegibilidade eâ época dos pleitos estaduais emunicipais. ,

Estas as razões pelas quais, a,lei hoje assinada somente tratado alistamento, dos partidos po-lítlcos e de disposições geraiseomPlementor^^adiáve.s.

O alistamento far-se-á, comona lei anterior, mediante quail-ficaçâo e inscrição. Masia. ins-crlção, mesmo na qualificaçãoex-oficio, dependerá sempre dorequerimento do interessado.

Aliás, restringiu-se_ bastantea qualificação ex-oficio, que sóB8 admitira para os servidorespúblicos e os r1& entidades au-

tarquicas ou de economia mis- |ta, bem como para os advoga-dos, engenheiros e arquitetosinscritos, respectivamente, na-Ordem dos Advogados ou noConselho Federal de Engenha-ria e Arquitetura.

Manteve-se, porém, todo oalistamento feito para as elei-ções de 2 de dezembro.

Não se exigirá nem o retra-to, nem a impressão digital doeleitor, medidas de real utili-dade mas no momento impra-ticaveis no interior do país.

O eleitor deverá votar em seudomicilio, salvo os casos detransferencia e de ressalva, queforem convenientemente aten-didos.

O evsitor deverá votar emseu domicilio, salvo os casos detransferencia e de ressalva, queforam convenientemente aten-didos.

LEI ELEITORALAIU, afinal, a nova leieleitoral. Isto é: saiua primeira parte. Re-

gula apenas o alistamento eatividade dos partidos. Im-possível será julgar assim,em cima da perna, todo umextenso texto legislativo, queexige exame mais euldadoso econfronto com »s disposiçõesque anteriormente têm regula-do k matéria.

Ha que assinalar, porém, depassagem, alguns pontos, aliáselogiaveis. Em primeiro lugar,a prudência com que se agiu,dividindo o assunto em duaspartes, legislando-se sobre aprimeira, de simples organiza-ção, para asim dizer estática,do processo eleitoral, deixandoo seu funcionamento, a suadinâmica, para regulamenta-ção posterior, já baseada noque decidir a Assembléia Cons-tituinte; e, possivelmente,transferindo para o futuro .legislativo a tarefa de .uc ago-rs se exime o executivo, nu-ma louvável parcimônia legis-lativa.

Isto, no geral. No parti-cnlar, acentue-se, em primeirolugar, que, se não se tornounulo o ultimo alistamento, —como se sabe eixado dos maio-res vicios, especialmente na •-parte do "ex-officio", — aomenos se abriu a porta de umaampla revisão, que poderá sa-nar muitos dos erros cometi-dos. Sem duvida foi grande •dispendioso o trabalho rcali-zado com o alistamento passa-do. Levou ás urnas o maiornumero de eleitores jamais ai-cnnçádo por quaisquer dasnossas eleições. E seria real-mente uma pena perde-lo In-tegralmcnte. Expurgue-se, pe-lo metros, e já será , algumacoisa.

Outro dispositivo sábio é oque limita o alistamento "ex-offlcio". Impondo, mesmoneste caso, uma certa inicia-tlva da parte dos futuros elei-tores e restrlnglndo-o aos ser-

vidorea públicos e das autarquias ,e ás classes mais cultas e es-clarecldas — evita-se a repe-tiçüo do que se verificou napassada eleição: o alistamentoindiscriminado levado a efeitopelos Institutos de Frcviden-cia Social, através de cujo»associados, alistados por aque-le processo compulsório quelevou em suas malhas estran-geiros e analfabetos, se for-mou toda a massa eleitoral dofalso trabalhlsmo, força ce-ga de que ae serviu o "que-remismo". ..

Outro dispositivo sábio é _de elevar o minimo de eleito-res necessário á inscrição dospartidos. De dez mil, na pas-sadá lei, este minimo passaagora a 50 mil. Desta formarestringe-se o numero dasmúltiplas e pequeninas agre-miações partidárias em que sedividia excessivamente o elei-torado, partidos cuja únicafunção acabava sendo a defornecer quocientes para au-mentar a representação dascorrentes majoritárias.

) BRASILIENSE.

Comissão nosnhada á Grandeseguintes termos

"Em tempo de paz, a juizodo governo, será permitido ovoluntariado á preparação mi-ütr; aqueles que a solicitarem,dos 17 aos 20 anos, servirãono centro de preparação maispróximo, sem vencer soldo."

PRISÃO POR 5 ANOS SEMPROCESSO REGULAR

Em defesa de Adolpho Langs-ner, falou, a seguir, o deputadopelo Estado do Rio, sr. JoséLecmil, que acentuou:

— Sob o aspecto jurídico, ad-mitindo-se, para argumentar,que esse homem seja culpado,mesmo assim sua detenção pormais de 5 anos, sem processoregular, é ilegal, intempestiva,injusta e violenta.

Por isso, encaminhou á Me-sr; um requerimento no sentidode qne o ministro da Justiça1: aste amplas informações so-bre a prisão de Adolfo Langs»

• ner.

ESPIRITO SANTO x MINASDepois do deputado comunis-

ta Maurício Grabois, que lavrouo protesto do partido diante daijtervenção decretada para oporto de Santos, prometendodebate mais amplo para hoje— subiu á tribuna, encerrandoa sessão, o deputado Eurico Sa-les O representante do Espiri-to Santo defendeu os interessesho seu Estado na controvertidaquestão de limites com MinasGerais."BOA TARDE", SRS. CONS-

TITUINTESTomou posse do cargo de se-

n.dor por S. Paulo, o antigon.iriistro do Estado ,Novo, sr.Marcondes Filho.

O novo constituinte tinha ti-do o cuidado de divulgar pelosjornais da manhã que só toma-ria posse na sessão de hoje.

Em seguida á sua posse, on-tem. o senador Marcondes Fi-lho retirou-se do Palácio Tira-.entes, acompanhado de toda abancada do Partido Trabalhis-

OS PARTIDOSCom relação aos partidos po-

liticos, a lei elevou para 50 munamero de eleitores necessa-

rio para o respectivo registo,respeitado, porém, o registo ^03partidos que tenham -represei-.-

antes, eleitos na AssembléiaConstituinte. ¦

Não se admitira registo pro-visorio; os partidos que se en-contrem nesta situação deverãoadaptar-se, dentro de 60 euas,L nova lei, sob pena de cance-lamento.

Aliás, sobre o cancelamentodo registo dispõe a lei quc ?<J"frerá esta penalidade o partidoque receber de precedência es-trangeira orientação político-partidária, contribuição em ai-nheiro ou qualquer outro auxl-lio, bem como aquele que, con-trariando o seu programa, pra-tlcar atos ou desenvolver ativl-tlade que colida com os pnnci-pios democráticos ou os direitosfundamentais do homem, defi-nidos na Constituição. .

Evidentemente ocorrendo taisHpóteses, as provas de jSSSMMserão apreciadas pelo TribunalSuDGrior

A todos quantos cometeraminfração das leis eleitorais an-teriores foi dada anistia.

JUSTIÇA ELEITORALCom relação ás ferias dos

juizes eleitorais e sua remune-ração, foi dada atribuição aosTribunais para regulá-las, deforma a não perturbar os ser-viços ordinários da justiça enão onerar desnecessariamenteos cofres públicos.

Assim, a remufneração dosjuizes não deverá ultrapassarde G meses, mesmo que o perio-ao de alistamento seja superiorti este tempo.

Não & preciso dizer que acomposição atual dos tribunais

, eleitorais ficou mantida, uina

Panorama Econômico

Por um lapso de pagina-ção, o artigo do nosso cola-borador Humberto Bastos,que habitualmente se publi-ca na sefião "PanoramaE/COnômico", do nosso suple-mento dominical, foi publi-cado na 2.» página _ da l.»peqão da nossa edição dedomingo.

'¦54*

m•¦v'•¦¦,'

miIIIm¦f;

'¦.-,:.

í

Im

.1

m

Desperte a Bilisdo seu Fígado

• saltai, da cama disposto paia tudoSeu tie-do deve produzir diariamente

am litro do bilis. SI a bills nao corre& ..emente, os alimentos n_o sao dlge-ridos • apodreoom. Os gases Inchara •est-mano. Sobrovem a prisão de ventre.Você se sente abatido e como .uejen--enenado. Tudo é amsrgo e a vida •nm martírio. .

Uma simples evacuação nfto «liminar»a causa. Neste caso. as Pílulas Carter.para o Fígado sao e^0'*"""1^*!eficazes. Fazem correr esse litro da bius« vocô se sente disposto para tudo-baosuaves e, contudo, especialmente radica-das para fazer a bilis correr UvremenU.Peca as Pílulas Cartors para o «gado.Nao aceite outro produto. Preço CrS S.OT

*m

vez que a lei não cogita do as-sunto.

Finalmente, a fixação de oa-tas para as eleições estaduais emunicipais foi deixada a leiposterior.

PALAVRAS FINAISA lei que acaba de ser decre-

tada, como se vê, é fruto daexperiência colhida do ultimopleito pelos órgãos judiciários,políticos militantes, estudiosos

¦da matéria e cidadãos em geral.Muitas foram as sugestões exa-minadas e acolhidas durante asua elaboração.

O governo do presidente Du-tra presta, assim, mais um ser»viço ao país, dotando-o de umalistamento capaz de permitireleições livres e essencialmentedemocráticas para a composi-ção dos govruios estaduais emunicipais.

íl

( ^. ,...,.,.ri,..,..,;., ;

l

.Vr

V-

i

Diário CariocaS.A. DIÁRIO OAKIOOA - Diretoria: Horaclo de Carvalhe

Júnior, presidente; Danton Jobttn, secretario;J. B. Martins Guimarães, gerente

PRAÇA TIRADENTES, 77 - Telefones: Direção: 22-3023e 22-1785; Secretaria: 42-5571; Redação: 22-1559; Gerencia:

22-31)35; Publicidade: 22-3018; Oficinas: -'2-0824

NUMERO AVULSO: Or$ 0,50; aos domingos CrS 0,50. Poravião CrS 0,60. Assinaturas: anual CrS 90,00;

semestral Cr$ 50,00

SUCURSAIS: São Paulo: rua Xavier de> Toledo,84. 1° and..tel- 4-0896. Belo Horizonte, rua da Bahia, 919, tel.. -J-u/ba.

Curitiba: rua Zamenha Lima, 220

Maurício de

MEDEIROS CORREÇÃO NECESSÁRIA

ANO XIX 14—5—1946 N..*AMj^jpt-siS-Sa^PS^Ntf»- ¦_¦* »__¦ ^P ._*¦.__* ^••^-^••^ ¦* "¦*" ^-^*-* a* ¦ -¦

A Nossa Opinião_-<<i-.<-'<.«-' -»-»*-.-¦_» * _- *

A CONVENÇÃO DA UDN

A

tado do Rio.convívio que

solene instalação, ontem, da Convenção daUnião Democrática Nacional parece marcar oinício de uma era de reorganização partidária

, em torno de programas bem deíinidos.A hora não se compadece com os partidos de emer-,

qência, fundados apressadamente às vésperas das elei-

ções, em torno de qualquer bandeira, que neles í-gura-va tão somente para efeito decorativo.

Por outro lado, ó preciso não u_,quecer que c_; faci-

lidades encontradas pelos chefes democráticos na arre-

qimentação de valores políticos, para o combate a dita-dura, já não mais existem, desde que tiá normalizou a

situação do país. com regular constituição dos poderesexecutivo e legislativo. Um partido não pode mais apre-sentar-se à opinião sem uma tábua de rbivindicaço«s

própria, na qual se inscrevam soluções petra os probJe-mas da vida cotidiana do povo. _

Até há pouco, entretanto, a tarefa era relativamfin-te fácil. Tratava-se de levantar o país em torno de prin-cípios pacificamente aceitos em todo o mundo cm_iza.do. A aplicação desses princípios — todos o pobiam —

resumia-se em dois atos apenas: queda da ditadura eeleições tão livres quanto possível.

Agora, a opinião pública está madura para exigirmais que simples profissões de fé no destino da pátria,da liberdade e da democracia. Nfto tolera mais a de-magogia, que é sempre inseparável de um processo re-volucionário como foi o da insurreição nacional contrao Estado Novo. Sabe distinqulf entre a cooperação lealcom o novo governo, no plano administrativo e na re-construção política do pais, do simples adesismo, dafome de postos e vantacj-sns, da subserviência aosocupantes eventuais do poder. E sabe também distin-

guir entre a vigilância corajosa dos atos do poder e aoposição desabada, opiniática, inconseqüente, que nada•constrói.

" ¦ • • *

.,. Não qua a luta pela democracia esteja encerradano Brasil desdb que se instalou no poder um governo

i eleito. Essa luta não cessou, como não cessa nunca emcrualguer nação civilizada. O que é necessário, entre-tanto, ó que u batalha se trave numa atmosfera sadiade respeito mútuo, de bom senso e de perfeita lealda-de. Se não conseguirmos isso, tudo o que fizemos ateeerá inútil e caminharemos fatalmente para a de-èordem, mostrando-nos um povo incapaz de um proçe-dimento fundamentalmente democrático.

A União Democrática Nacional precisa constituir-seem bases sólidas num grande partido permanente de

programa nitidamente centrista, fugindo aos perigos, dareação e às infiltrações da esquerda revolucionaria.Mas isso não quer dizer que deva renunciar as defini-

ções claras, numa ingênua aplicação do aforismo —

in médio virfus. J-. , , '

. "•

A posição de um partido democrático e a da dele-sa intransigente, em qualquer plano e em qualquer ter-reno, das liberdades básicas do homem, condenando asua violação pelos regimes totaÜtários, de direita ou deesquerda. Um partido assim não pode deixar de tomaratitude franca, diante do comunismo, situando-o noseu devido lugar, isto é, entre os inimigos da verdadei-ra democracia, que se fundam na negação das garan-tias básicas do cidadão.

Sem essas atitudes firmes e corajosas, não vemoscomo a União Democrática Nacional possa desempe-nhar o grande papel que lhe cabe na reconstrução po-lítica do país.

Minha íncur-sâo inicial' nocampo da vidapolítica do paísse fez ao ladode Nilo Peçanha,no ultimo anodo governo Her-mes, em umalutaí tremendapela sucessão nogoverno do Es-

Muito aprendi noentão se estabe-

leceu e que se 'prolongou até á

morte do grande chefe republi-cano. Pude observá-lo em seusmúltiplos e interessantes as-pectos, Como homem popular,sabendo agradar a massa daqual chegava em certos mo-mentos a absorver as expres-soes. Como chefe de partido,no governo e na oposição, com-preendendo as situações comuma rapidez e penetraç&o, quenos escapavam a todos nós.Como homem de govemoi cio-so de uma coisa que ele cha-mava a "majestade do Poder''e que o levava a temperar o>anseios uopulares com o deco-ro de Governo, que ele repu-tava essencial nas democra-cias, precisamente porque osgovernantes não saiam de ne-nhuma estirpe á parte, mas vi-nham do próprio povo.

Assim, por exemplo, logo qu?ele venceu a luta, que dele metinha aproximado, não faltavaquem reclamasse uma devassa

em regra sobre os atos de seuantecessor. E ele resistia cal-mamente, sem que eu lhe com-preendêsse a atitude. Até queum dia ele me explicava que,nos governos democráticos,esses processos de vasculhosnos atos de antecessoras n&o 11-mitavam seus danos aos ho-mens diretamente responsáveispelos erros, mas a todos os ho-mens de governo, em geral. "Opróprio governo que faz a de-vassa sai dela indiretamentediminuído, pelo desconcelto quese estabelece no seio da opl-nlão publica sobre os homensaos quais podem ser entreguesos destinos do país."

E' bem certo que as acusa-ções que eram então feitas aoantecessor de Nilo, embora nosparecessem extremamente gra-ves, seriam hoje consideradasextremamente ridículas.

Havia, porém, nessa atitudede Nilo uma tazão superior: adefesa do respeito que as de-mocraclas devem manter pe.osseus homens públicos.

Quando o sr. Getulio Vargassubiu ao Poder, após a sua re-volução. abandonou-se ess«. cri-terio. Todos os Ministérios fo-ram vasculhados. Solenes co-missões de inquérito foramInstaladas. Afinal, nada se apu-rou de grave. E o sr. Getuliocompreendeu que nem valia apena erigir em escanda!o pe-quenos favores que a adminis-tração fazia a políticos, entre

os quais havia sempre nomesde gente de seu Partido.

Talvez esse fato lhe tivessedado uma descrença no valot-de acusações. O certo é que,durante seu longo reinado, íu-tos da maior gravidade eramlevados ao seu conhecimento eele se limitava a sorrir depoisde indagar de mais minúcias.

Dizem-me que o general Du-tra. talvez por comodidade,adotou uma atitude com res-peito a situações análogas:"Não rebusquemos o Passado".Ou, como diria a velha cançãofrancesa: "Oublions le passe..."

Não tenho elementos parajulgar essa atitude. Ela naopode, entretanto, corresponderá doutrina de Nilo, da cMesada majestade do Poder. Hácoisas, de ordem adminis-trativa, que tendo ferido direi-tos podem e devem ser corri-gidas. Tal correção não assumear de escândalo revolvido. Li-mlta-se a simules anulação de

. atos precipitados, feitos sembase legal ou contra a lei.

Assim, por cxemnlo, a Pre-feitura do Distrito Federal pas-sou muito tempo sem fazer pro-moções. Passando eventual-mente pelo cargo de prefeito,entendeu o dr. Filadelfo dcatender ás solicitações, dos In-teressados. realizando tuis pro-moções. Fê-lò, entretanto, sembase em listas que indicassema antigüidade dos funcionáriosa promover, nem boletins de

merecimento, conforme mandao Estatuto , do . FuncionalismoMunicipal.

Atribuem-se as indicações ás

preferencias *$>&&J*Jg$&funcionários - um que exerciao cargo de assistente do secretn.rlo_.eral de Administração e

ouio Krtbldo de «W**.Mmanaque^dos íunclonfcrlos <la

Prefeitura, mas que teria, lornecido uma lista sem indicaçãode antigüidade. lTV,.n!<..ra-

Sem conhecer a adnümstração municipal, para a Wn™elevado súbita e topreVUgj-mente, o ministro ^la^1nI°£,de ter agido de boa íé. Mas.seus atos foram ilegais. Nao

podem produzir efeitos .contraos interesses respeitáveis fterceiros, que faziam jus as

promoções e não as tiveram.Uiriá comissão de prejudica-

dos se dirigiu ao atual prefei-to, que mostrou compreendera justiça do que lhe era pedi-do. Injustiças, porém, dessa, na-tureza acabam se consolidandocem o tempo, se não são logodesfeitas. E, no caso, não setrata de remexer no' passado,fórmula que não agradaria ao"môt d'ordre" do general Du-tra. Seria, antes, uma corre-ção de efeitos futuros, pois queos prejudicados por atos. tãoirregulares acabarão obtendosua reparação pelo Poder .Tu-diciario. com.muito maiqr danopara a "majestade da Adminis-traç&o".

A. L C.1 Ballock da BBC

A BANCADANA CÂMARA

DA OPOSIÇÃODOS COMUNS

(Do B. N. S., especial para o DIÁRIO CARIOCA)

•I O RIO SEM POLICIA

M «Í.DADE está abando-nada, isto é, está des-policiada. Quando fa-Íamos em cidade não

'estamos pensando no centro. Acapital é muito grande. Os jor-nais, ultimamente, têm regls-tado uma sárle de assaltos nasruas dos subúrbios. Não saosomente contra a bolsa dotranseunte. Os audaciosos vãomais longe, indo até á violaçãoda honra de senhoras e senho-rinhas indefesas.

O simples registo desses fatosconstitui uma vergonha para acidade. O Rio se orgulha deser uma terra civilizada. En-tretanto, semelhantes ocorren-cias muito depõem das autori-dades que respondem pela se-gurãnça dos cidadãos.

O Estado gasta um dinhel-rão para manter um aparelhopolicial de vastas proporções.Mas ninguém sabe essa policiapor onde anda; Não tardarámuito que o llio se transformenum "far-west", porque, afinalde contas, todos nós. á vista dafalência das garantias, ver-nos-emos na contingência deusar uma arma para defesaprópria e das nossas famílias.

.0 sr. Pereira Lira, certamen-te, lê os jornais e deve estar apar do que vai acontecendo poreste Rio de Janeiro. E' neces-sario que o sr. chefe de Poli-cia organize, com urgência, umplano de policiamento dos bair-ros e subúrbios, a fim de lim-pá-los dos elementos indeseja-veis e perniciosos que os estãoInfectando.

Costuma-se dizer que a pai--te mais importante da Câmarados Comuns na Grã-Bretanha.6 sob o ponto de vista .demo-cratico, a Oposição. va verda-de, a constituição britânica nãosó permite como exige essaoposição. E' por isso que o se-gulido partido no Estado, de-pois duma eleição geral, cons-titui sempre uma posição ofi-cialmcnte reconhecida, com orespectivo chefe agindo comochefe da Oposição e recebendopara isso, do Estado, um sala-rio de duas mil libras anuais.

Com este sistema de doispartidos a democracia britânicaprocura produzir um governocom uma minoria bastante for-te para governar com eficáciao para evitar governos de ml-norla.. Assim que um governoconsegue uma firme maiorianas eleições; hão ô provávelque.-venha a ser derrotado naCâmara.' visto ter o apoio paraexecutar o seu programa. Masassim que se constitui um go-verno, este tem de pensar naspróximas eleições. Sabe quetudo quanto fizer afetará a opl-nião publica duma forma oudoutra, e consequentementeafetará os votos na próximaeleição. A Oposição tambémsabe disso. A Oposição nãopode esperar poder derrubar adecisão verificada na ultimaeleição e destruir a maioria go-vernamental na ; Câmara. Aasuas atenções prendem-se, por-tanto, ás eleições seguintes, enos debates da Câmara, a Opo-sição critica a ação do gover-no c apela para o país apre-sentando as suas criticas e umprograma de alternativa, sem-pre na esperança de voltar aopoder quando chegar a horada nova eleição geral. O segun-do fim que a Oposição tem emvista não é só tentar modifi-car a opinião publica mas tam-bem fazê-la refletir especial-mente quando se critica ou sesuspeita da política governa-mental. A oposição pode obrl-gar o governo a defender e ex-plicar essa politica; e — aindamais importante — pode algu-mas vezes obrigá-lo a modifi-

cá-la. E ai temos de novo aImportância das eleições livrese regular es. Nenhum governo,sabendo que tem de ficar áfrente do país durante um oudois anos tentará desafiar aopinião publica. Nâo há quais-quer monopólios de propagan-da. A Oposição pode criticarcom toda a liberdade, e o povopode fazer o seu juízo com todaa liberdade também. O gover-no. ou justifica plenamente asua ação, ou terá de modificara sua politica...' A historia, nestes últimos cemanos, apresenta-nos inúmeroscasos em que a opinião publi-ca, não satisfeita com a poliu-ca governamental e com a. de-fesa dessa política apresentadana Câmara, tem forçado umareviravolta ou modificação na.propostas governamentais. Aqueda do governo de Charrber-laln. em maio de 1940, constituii«m magnífico exemplo. Às ei-ticas da Oposição da formacomo o governo estava dirigin-do a guerra fizeram erguer aopinião publica, c quando aOposição atacou desesperada-mente o governo pela formacomo estava tratando da cam-panha da Noruega, os chefesda Oposição ergueram a suavoz, sabendo que ecoavam ascriticas do país inteiro, nãoanenas de um partido. O sr.Chambeilain contava aindacom uma clara maioria na Ca-mara. mas sabia que não podiacontinuar a enfrentar a oni-nlão nublica, e ass'm cedeuimediatamente o seu lugar aosr. Churchill. Mas a oposiçãotem ainda uma terceira funçãoa cumprir, além de agir comocrítica do governo e de serviide portavoz da opinião pvbll-ca. E isso, poroue a Oposiçãonem sempre ó uma oposição,mas um governo de alternativado país. O povo inglês nuncase serviu de políticos ou de par.tldcs cujo objetivo seja man-lerem-se na Oposição e fazeremchantagem com o governo.Qualquer partido na Inglaterra

que deliberadamènte rejeitassea probabilidade de subir ao po-der, cometeria um suicídio po-lltico. Assim, nas duas prévia»ocasiões em que o Partido Tra-balhista formou uma admi-nistraç&o, preferiu subir ao pf>der sem uma clara maioria naCâmara, em vez de se sujeitaia ser acusado duma oposiçãoirresponsável — a pior acusa-ção que pode existir na politi-ca inglesa.

_V possibilidade apresentada.pelo sistema parlamentar brita-i:Ico de dar um governo de ai-ternatlva sob a forma <_e opo-sição, constituí um dos seusgrandes méritos. Por práticaconstitucional, S. Majestade oRei, por derrota ou demissãodum governo, devo chamar Ime-dlatamentft o chefe da oposiçãoa encarregá-lo de formar umanova administração. Dessa for-ma, a Incerteza o confusão quefreqüentemente se «verificamquando cal um governo noutrospaíses, são evitado*?, conseguindo-se, assim, evitar também o perío-do de estagnação em que os par-tidos procuram se reorganizar, enáo passa pela cabeça de nln-icueni que uma. mudança do go-verno acarreto'consigo, ou'uragoverno fraco, ou- a desordem.Mas ha ainda uma eetgunda van-lae-em. A Oposição ê obrigartia a agir com o conhecimentodo que em qualquer altura selhe pode pedir quo justifique aaBunfl criticas ao governo, exl-gindo-se a cada um que assumaa« «uas responsabilidades. Is-to obriga a Oposição a adotarumi atitude responsável, .mes-mo quando esta cm oposição. Afartura de promessas no augedas eleições 6 coisa que não daresultado. Uma oposição semescrúpulos e obstrutlva no Par-lnme.nto não atrai os eleitoresVez apus vez, a historia íngl«3-«a registra o preço pago porqualquer partido, por uma opo-slção irresponsável.

Mas na prática, o procedimen-to normal ê quo o sroverno o aopuídção combinarem-se para

fcüerem funcionar bem o slsta-ma parlamenta». Levar o Par-lamento a. deshonra por meio daobstrução nos seus. trabalhos,não da vantagons a qualquer doiiailos. O governo admite o dl-relto de critica, ã Oposição; aOposição admite o direito do go-vernar ao Governo.

E so.á Oposição cumpre o de-ver de(ser responsável, a qual-quer Governo cumpro a obriga-ção de respeitar' oa direitos daminoria e de ver que sé dêm to-das ns oportunidades ã Opcel-ção para desenvolvei- e afirmaras fiuas criticas. Estes direi-tos não dependem de qualquerlei ou regulamento, mas sim doacostumes da Câmara, exercldr-ep.ilost seus membros, e acima aetudo'pelo Speaker, (Presidente)cuja missão consiste em ver quetodas as opiniões sejam ouvidaso garantir que ee permita íls ml-noriap. que apresentem n- suaopinião — alô mesmo quando(como acontece com o PartidoComunista na Cahiara atual)cissa minoria não dispõe de maladâ dois membros.

O Speaker tem que ser ummembro eleito da Câmara, umhomem moderado que não tenhatomado parte em grandes con-tròversias! e não pode ser no-meado sem que a oposição con-cprdu. Logo que seja nomeado,o Ppeaker desliga-se de seu pa1'"tido e não pode ter quaisquer li-gações partidárias como não po-do tomar parte nos debates. Aatual Câmara britânica, com umahVaiòrla Trabalhista, 6 presididapor um Speaker que dantes eraConservadora A sua autorlda.cie é Imensa; e o que ele dls-ser não so discute. Assim, nomeio dos mala acalorados deha-tes. o Speaker, frio e imparcial,não admite qualquer desafio aeua autoridade, preserva qual-quer coisa quo li muito mais im-li.ortahte do que todaa as con-troversias políticas — a inte-grldáde da constituição queobriga a respeitar os direitos doemir.orJas, e exige que so ouça aOposição, como parte essencialda maquinaria governamental.

A OpiniãoDos LeitoresAs cartas dirigidas a esta se^ao

são condensadas.

NO MUNICÍPIO DE POMBAUm leitor residente no mu-

nicipio de Pomba, Estado deMinas Gerais, escreve-nos sob ea politica daquela cidade; Dizo missivista que, quando o sr-Beraldo assumiu a intervento-ria, era prefeito do rnunici; ioo dr. Antônio Gravata e tíe e-gado o dr. Plinio, "hom-ns ho-nestos e não facciosos e quecumpriam rigorosamente osseus deverei; Infelizmente, veloa gestão do sr. Beraldo e equlcolocou na Prefeitura o sr.Ultimo de Carvalho, um dosmaiorais do P.S.D. e políticoque tudo fez para que as e ei-ções aqui no município corres-sem desonestamente."

O atual delegado — informao leitor — já exerceu o cargono tempo do sr. Vargas, /sperseguições : aos homens debem e aos partidários da UDNsão diárias.

• *CONTRA A ESCOLA TÉCNICA

VE COMERCIODo sr. Paulo J. Gomes, re-

cebemos a seguinte carta:"Funciona, sob fiscalizaç-o

do governo, no 12" andar doEdifício dos Empresados no Co-mercio, na Avenida Rio Hran-co, n.° 120, nesta, a EscolaTécnica de Comercio, do Pin-dicato dos Contabilisfís do Riode Janeiro. E' presidente CoSindicato citado o sr. J. F.Morais Júnior e inspetor daEscola o dr. Aristóteles Fooh,que muito pouco aparece namesma.

O Sindicato, como vem fa-tendo há muito, não cbed-cefls leis trabalhistas, nem &Portaria do M.E.S., que regu'ao trabalho dos professores se-cundarios agindo sempre con-tra os legítimos interesses desmesmos. Assim ú que, além denão pagar a 2.« quinzena demarço na base de 4 1/2 sema-nas, ainda manda descontar o.*.feriados dos vencimentos desprofessores. Na folha de paga -mento de abril foram r>escor-tadas as aulas da sexta-feirasanta, como podem át"star o»mestres prejudicados e verifl-car-se dos documentes do rolt_«glo.

Como o sr. inspetor não to-ma nenhuma medida, no caso,como do seu dever, é esta naratrazer o fa.to ao conheci-mento de quem de dire«to, pp.»as providencias necessárias."

? »

CASAS POPULARES. ^"Um Maqui"" escreve-nos so-'bre casas para os trabalhado-res. Lembra qre o si. HenriqueDodsworth, quando prefeito,oficiara r~s presidentes... dostInstitutos de pssistencia sncial,colocando á disposição de?sasautarquias os terrenos de deter-minadas áreas da Avenida Pre-sldente Vargas, para a cònstru-çfto de apartamentos a seremvendidos aos seus asso-iadns.Estranha o nosso leitor ci''e atéhoje não se tenha tomado ne-nhuma providencia no sen'Pode, pelo menos. orr:nnÍ7ar-se rm.estudo daá nosF.billda^es doaproveitamento dessas áreas, [j

A ESCOLA ANA NERl

A SEMANA que se iniciaé dedicada ás enfermei-ras brasileiras. Home-

nagem muito justa a essas ab-negadas criaturas e que vemcolocar em merecido destaqueo papel qua lhes é reservado nanossa seciedade.

Acontece, entretanto, quenessa propaganda precisa tra-balhar mais o governo do queo povo, pois é o governo queeslá em falta com a atençãodevida ao problema da enfer-ma gem entre nós.

Com a concessão da auto-nomia ft Universidade do Bra-sil, da qual faz parte a Esco-Ia. Aná.Neri, ha esperanças, de.àmolitude maior nas verbas, dcmodo a Se permiti: a meiho-

ria dos serviços que a modelarinstituição presta ao país.

Tudo, porém, será pouco,de vez que o "déficit" de en-fermeiras no Brasil atinge a50.000.

Agora mesmo, ha um pro-jcto de ampliação das instala-ções da Escola, que poderiamerecer a atenção do sr. mi-nlstro da Educação, iniciando-se as obras logo qua terminea VI Semana da Enfermeira.A lotação atual da Escola è de240 alunas, o que torna, inope-rante qualquer propaganda.

BANCO DE CREDITO PESSOAL S. A. — DESCONTA A 6-7-8 e 9 Vo

c. c.MARTMDALE O INDIVÍDUO E 0 GRUPO

(Copyright B. N. S. exclusivo do DIÁRIO CAKIOUA)

Muitas vocações poderão serdespertadas para o apostolado j ígúãfdade como'a'*íraternTi_i_ide

LONDRES — Disse antes quea guerra, entre outras causas,foi responsável por um grandenumero de homens dominadospelo pensamento de que seachavam desarvorados na vidae precisavam de um ancoradou-ro. Afirmei depois não existirnenhum porto seguro e adequa-do a não ser uma ativa crençaem Deus. Insisti igualmente nofato de que cada homem podeencontrar uma razão firme pa-ra acreditar que a sua pessoa,sua liberdade e dignidade exls-te apenas em Deus e não emquaisquer outros campos de féna igualdade e na fraternidade.O valor de cada pessoa viva.entretanto, é tão grande quepessoa alguma deveria ousarviolá-lo. E é precisamente por-que, durante os últimos cemanos, o valor da personalidadede cada homem vem sendoprogressivamente desvalorizado,que acentuei muito nitidamenteo valor-dádiva de Deus de cadapessoa viva. Dizem-nos, porem,que não podemos mais pensarem qualquer homem assim iso-lado. Devemos pensar nele co-mo parte de uma sociedade. —socialmente. Muito bem. E' oque tentaremos agora fazer,tendo já mencionado tanto a

da. enfermagem, mas, é precisoanlcü cie tudo, lugar para as íu- ituras candidatas i alunas. I

Pede-nos o sr. MiddletonS-turry para nos considerarmosfo.no constituindo » nacâo-cs-

tado: "Sou a nação-estado". Amenos que esteja errado, eletião foi além no tocante ao quelogicamente se segue — o num-tlo-estado. De.minha parte, de-ter-me-ei entre o indivíduo c aprópria nação-estado, — na ia-milia. O indivíduo não 6 aunidade perfeita. Normalmen-te, ele nasce no seio de umafamília e cria uma outra. Aunidade completa compõe-se depai, mãe e filho. Há aqui umadiferenciação e, contudo, umaunião orgânica. Subordinaçãoe, contudo, cooperação: um compiexo, embora nenhuma confu-são. Pelo menos, assim deveriasê-lo. Um pai tirânico para-lisa a vida da família. Um paiegoisticamente indulgente "es-traga" uma criança: abolir adisciplina para que a criança"possa expressar a sua perso-nalldade" ó um sistema tão de-sintegrador como embrutecedo-ras são as proibições continuas.Uma criança mimada transfor-ma-se-á provavelmente emmentirosa e acovardada; umacriança desobediente tem todasas probabilidades de se tornaisolitária e contraria a tudoquanto a cerca. O casamento ea vida cm familia constituemum processo de serviços mútuosdesprendidos originando-se- dorespeito mutuo, fidelidade eafeição.

Não devemos generalizar pciofluxo de divórcios que se seguea uma guerra. Mas, se qualquerinfidelidade ó uma ofensa aesse contrato livre e permanen-te, que em si mesmo constituia essência do casamento, a pro-pria civilização agoniza qua naoo divorcio se torna epidêmico,numa determinada região ounum dado período. No seu pe-netrante livro "O Julgamentoâas Nações", pág. 11, diz Chris-topher Dawson que a própriaguerra "com a sua destruiçãolimitada e o seu feroz desprezoquanto ás restrições legais emorais constituiu apenas o sln-toma externo de uma enfer-midade da qual, não apenas aAlemanha ou a Europa, . mastodo o mundo estão sofrendo".E com efeito, antes, durante edepois da guerra, assistimos atraições e lnfidelidades perpe-tradas em grande escala; com-promissos solenes feitos com aIntenção de serem violados; oterrível sacrifício dos menorese mais fracos aos ambiciosos echamados "interesses" dosmais poderosos. Por geraçõesanteriores á guerra o enfraque-cimento da idéia de Deus vinhaliqüefazendo a estrutura espirl-Uial interior de incontáveis m-divíduos. Uma certa casca su-períicial foi deixada: duasguerras a destruíram.

N_3NHTUM PROGRESSONECESSAKIO

Poroue creio em Deus e se)que EÜe pode mudar os cora-ções, lmpregnando-os do seuEspírito Santo, não sou doma-sladamente pessimista. Ao me-nos, sei, porém, que não há si-nais de um progresso necessa-rio em qualquer parte, nem cer-teza de .prosperidade ou mesmode sobrevivência para que sejaqual for a nação, continente ouraça. Vejo o perigo mais gra-ve em nós mesmos, á medidacm que abandonamos essesprincípios espirituais que noscriaram e governam o nossodesenvolvimento.

Recomendo outro livro pro-fundo, O Crepúsculo da Civili-nação, de Jacques Maritalh, estegrande filosofo francês cuja lu-clda inteligência — a mais nu-bre versão do espírito lógicofrancês — é, nas suas ultimasobras, inspirada por uma emo-ção imensa, embora controlada,como um cristal com um cora-ção de fogo. Quando a mora-lidade decai o mesmo sucedecom o conjunto da cultura. Osque pensam ligeiramente acer-ca do indivíduo e apenas sobrea sociedade dizem ás vezes quenão. podemos fazer uma omeletesem quebrar ovos. Mas nln-guem pode íater uma omeleteque se com* çom ovos estra-

PROTESTA ITMA DONA DECASA

Assinada por uma dona derasa, recebemos a seguinte car-ta:"Prezado redator. Há q"«aseuma semana foi nub'icada urralista rios preços de gêneros deprimeira nonessi^ndp, tais comoarroz, feiião. batata, ba^ha,etc: pois bem, na fpira da r»ra-ca José de Alencar, hoje. sexta-feira, desapareceram a bnnha,a cebola e o charque. Qual arazão?

No armazém Colombo. sit"a.do no dito local, está afixariauma grande tabule.a com ospreços publicados nos jornais.Indagando oual o preço doarroz bleu-roso. TSi.ondPU-me ogerente que ' só exis^m oagulha e o í".ponês. Entf.0,para oue está anunciado ociuilo do arroz Men-rose aCrS 2.80? A banha está c"st"n-do no armazém CrS 9.20,quando já esteve a Crâ 8,50.

Ovos a Cr$ 12,00 a duzin é ocumulo!

Publica-se que o governo estátomando providen-ias parabaixar o custo da vida e o auese vê é isto: ou fa'ta das mer-cadorias indispensáveis á ma-nutenção do povo ou os preçossempre no mesmo cMs^arate.

Será que este diário poderápublicar esta reclamação queme parece justa?

Com os agradecimentos d* —n*'V^„DONA DE CASA. Ria

gados. Se disserem, também,que nunca deixou de haver maconduta quando a fé em Deusera geral e forte, conoordare-mos. Mas haVia o reconheci-mento do pecado e os homenssabiam com0 se arrependeremo onde buscar forças para nâomais.caírem no pecado, e es;ouPlenamente de acordo com osque afirmam que. mais do queo temor de Deus, seria èxce-lente para nós um temor fi-m!ÍLr_.also, com« ° Profundocurvar da alma dianta da SuaMajestade, como Santa TereYa.na sua orgulhosa, mas nobre_v,panna amava fa'ar nè'e —com u mtemor totalmente

"còm-pativel com o amor.Não precisamos perder tem-Po enumerando os vários ou-quias, subúrbios, clubes. Jinci-çatos. companhias, partido, po-liticos, - formados pelos ho-mens seja naturalmente oornwM°

Soclal seja P°r aut«-ptotcçdo ou;-aut.o-pregresso, até

^(Conclui na li.» pa-tfna)

____.- Vò-.I

'/.'>?f-__Ma____i ^ ? .k'%''c'i fí^M^mr-

¦ ' ' '";; .;:

'¦¦ '¦*

• ¦'"¦ **' .¦•.:¦

'•<. Vi

DIÁRIO CARIOCA, Rio de Janeiro, Terça-feira, 14 de Maio de 1946_^——-^»^^—. || ll*p*IS

VIAJANTES ILUSTRES

HT "*^_n__.- ^J___P^%*»sraSSSu.; lift<rlf'K!lfII • >< H'|BÀk M »£*$_! BFiíííSi^^^p

PI •¦ . 9 _____LtlliÍ II EDlSHt1ÊF v^L

||v:f UIIIh rHH|"; I Ife >.« ffl Bflfe-% - M1' i\3mI Hi^H¦91 ral HÜ^km

MERCADOS Í0 OLDSMOBILE

/JsjkcÍo do cialiarcjMf*. no Aero yorto Santos Dumont, dos liire-tons da TÁOA AIUWAYS.

N- avião com o prefixo RS-28,em' .rcaram, sábado último,ao Aeroporto Santos Dumpnt,>*om destino a Miaml os dire-tores da Importante organija-<-ão aeroviária, "Taça Air-ways". O aparelho q«« seguiusob o comando pessoal do_ ge-

neral Thoma* O. Ilardin, vine*presidente Executivo daquelacompanhia, levou a seu bordoa sra. Xhomas O. Hardln «mais os sr». M. Archimbaud,K. Murray e esposa e outrosme--' ros da comitiva do gene-ral T. O. Hardin.

A C.J.Jt.B. S/A.,ante-ontem, os seus

Saco São FranciscoVendem-se terrenos neste Hndo bairro de

mansa praia e em franco desenvolvimento, lotesa prestações, prazo de 5 anos e 20 por centode entrada, preços de 10 a 30 contos. Inf. como Sr. Américo, tel. 42-0606 — Sr. Harry, tel.

42-7572 — Sr. Santa Rosa, tel. 23-2508 — Em

Niterói: Sr. Mello no Cartório Kopp, tel. 2-0102.

abriu, ..., „ soZões

de exposição, para apresen-tar ao publico os nouos mo-(Zelos de automóveis Olds-mobile, de fabricação doconsórcio General Motors.

Em nenhuma outra marcade carro americano se pro-cessou, por assim dizer, umatransformação tão radicalcomo no nosso velho coniie-cido "Oldsmobile". Come-vou a circular em S. Pauloaí pelos meiados de 1924 a1925, tipo âouble-phaeton,ouma única câr, a asul. «<*América do Norte, ao> «ueentão se afirmava, ele tinhaum excelente conceito "Mmos entendidos e a clientelado automobilismo. No Bra--sil, porém, esteve muito tem-po desamparado da 'prefe-rència dos compradores, fa-zendo-se-lhg, mesmo, umconceito nada abonador dassuas qualidades, principal-viente ao sistema de carbu-

ração. Nos mercados do fft-íerior pauZtsía. assistisse,até, a cenas em que o "Olds-mobile", dando a impressãodum derrotado, penetravanas cidades^ a reboque desimilares de prego muito in-ferior e de categoria muitotuoíí baixa. Nos anos so-guintes, entretanto, foram-lhe introduzidas reformasimportantes,, _pro_imancto»ocio triunfo alcançado peloscarros de classe superior,Perdeu, ai, a característicade modéstia, com que apare-ceu, paro ganhar foros devencedor na bofalfta" dosmercados, Pre sentemente,confunde-se com os molho-re3 automóveis saldos dasuzlnas da General Motors.Foi sem favor, assim, que aexposição atraiu grande nu-mero de pessoas seleciona-das em poder aquisitivo, in'teressanjto-se em possuíremum carro para todas fis oco-siões e para todas as estra-das.

51

ADMINISTRAÇÃO«^—w»—————

-V

Novos Generais de BrigadaDECRETOS ASSINADOS ONTEM PELO

PRESIDENTE DA REPUBLICAO presidente da República

assinou, ontem na pasta daQuerra um decreto prorooven-do: a general de brigada os co-ronels Jo&o Carlos Barreto,Jofto Teodureto Barbosa e Ni-canor Guimarães de Souza.

PROVIMENTO DE DOIS CAR-GOS ISOLADOS

O presidente na República as-sinou decreto-lei, autorizando oprovimento de dois cargos iso-ír.dos, d» provimento efetivo, deajudante d« tesoureiro, padrãoO, do Quadro permanente doMinistério, da Agricultura, inde-pendentemente da extinção dovar-ros correspondentes no i-e«-pectlvo Quadro Suplementar.AUTORIZADA Á FUNCIONAR

O chefe do Governo assinoudecreto, concedendo á Compa

NAO PODE FUNCIONAR AFACULDADE DE CIÊNCIAS

ADMINISTRATIVAS v

O presidente da República as-sinou decreto, proibindo o fun-clonamento da Faculdade deCiências Administrativas e Fi-nancelras anexa ao Ccléglo Pln-to Ferreira, de Fetropolls,

CREDITO ESPECIALO-presidente na República as-

sinou decreto-lei, abrindo aoMinistério da Agrivultura o crê-dito especial de Or$ 1,162.053.00para execução de obras no edi-ficio do Ervtrepcsto Federal daPesca e tornando sem aplica--ç&o uma dotaçfto de piano deObras e Equipamentos para1948.CAIADO UM QUADRO DE 20

DESPACHANTESO presidente da República

alterando a redação do artigo I

8.° do dewreto-lei $.884, de 34de Janeiro de 1946, orla, Juntoã Estação Aduaneira de impor-tação Aérea em São Paulo, umquadro de 20 despachantesaduaneiras. Determina o de-creto que o concurso para essecargo será aberto dentro de 30dias e que, enquanto nâo hou-ver despachante autorizado, po*dera o chefe da Estação Adua-nelra de imigração Aérea emSão Paulo, dvignar despachan-tes interinos, tendo, porém pre-ferencia para o desempenho dasfunções, os candidatos habilita-doe,

iliZOOLÓGICO CONTINENTAL GRARMADO Á RUA DO CATETE, 234

HOJE ás 20,45 HOJEESTRÉIA de toda a Companhia e da sua

grande coleção de feras amestradas

O mercado de cambio abriuoptem, em posição estave) einalterado. O Banco do Brasilvendia a libra * vista no caro-bio livre para entrega pronta aCr$ 81.00 30 e o doía* a 2(1,10e comprava a Cr$ 77.7. 00 e aCr$ 19,30 respectivamente.

Assim ficou no primeiro te-chajmento. Reabriu e fechou,inalterado. ¦

O Banco do Brasil afixou a*eeguintes taxas pára venda decambiais:

A' vista:Libra .. ..

'.. ««

Dólar .. •- •• •• ••Coroa sueca .- ..Franco suiço ....Peso chileno .. ..

¦ peso boliviano. ..Peso argentino. ..Peso uruguaio. .„ ... .Escudo 0*1 «Coroa dinamarquesa, 4.18 »4Franco °'16 90

O Banco do Brasil, para com-prar as letras de cobertura aíl-sou as seguintes taxas*.

81-00 3030.10 -

4,7!) 434,69 (530,(>> W0,47 «3 14.93 65

11,38 81

A' vista:Libra .. • • •-• •• •DólarEscudo. •» •Peso argentino. .. •Peso uruguaio. .. .Franco suiçoCoroa suecaPesei chilenoPeso boliviano. ,. ,.Coroa dinamarquesaFranco

TÍ.T. M19,30 -

0,7* 464,70 44

ÍO.T-Í 214.5C U34.60 350.6- 200.4-1 404.0? 170,16 23—¦ ipg^g

MAJOR - BRIGADEIRO EDUARDO GOMES.- ; |M|', | | | ii ni --

_L x

JÁ SE ACHA A VENDA

A CASA DO LIVRO LTDA.UVROS NACIONAIS E ESTRANGEIROS

SENADOR DANTAS, 46-AEscritório 424747 ,

RUA SÃO JOSÉ, 61Loja 22-8631

CRISE DE TMMEt,~- »••* de uma vez temos encarecido a necessidade aePor mafe h*WíW^ máximo para mais prontatodos °»tb^f^/Ju0ed^e^berbam. A q-estto do aum^u-

«onjuraçio das *to^^*^^£& negativa do pro-*° a^,SS^r.*?SlS^iito*w -ia atividade de cadaW*t5S5?_í*í ííSSS'3 sombra da melhoria conseguma

5& -TjS-SSH» que ae tem ^observado em muita*

JSa« « rfdades sobretudo no interior do pais, e que ao au-,regl f«? Lk^Sob seguidamente corresponde uma relação ciasmento dos **w"*' „

S^n„ elevação da estatística das falta»,

energias do tr»b^0',^0^ „es edlficar, o comercio dasAgora mesmo, W^*™1*^™^ D0' ^^^ ao qaeiSraX^Ttl^óefZn^cú^ de concorrentes,SterísadQS -^estatística de sua produção, que se vem ai-ou "'«^^ *,. . comprova que assim ocorre apegar de

2 S^i-SS&S a£ sarviloNm seguida ao aumentoT* iVS». ^««Pedido aos mesmos. Numa semana lauaram

1*slí^SiS3SS lS, na terceira 1-268, na quinta, 1.BS0l'S scíta 1 154 E' deveras" inquietante, quando tanto necessi-Íamos de, nwWtor braços, que se reclamem maiores salan»i^trfn encareclmento da vida, e ao mesmo tempo se dei.va

SS-&SS$£gmÍTsem qualquer motivo ou just.ticativaA conclusão c dolorosa porçuo vem evidenciar que, * par detodot os problemas que nos assoberbam, se ergue impiess.o-nwto tombem, a questão do amor ao trabalho, uníca fonte denSerSS todas as nações civilizadas, inclusive da Uuss.ados'SSffit? onde 6 crime contra o Estado deixar nc traüainarjem causa justificada.

'(Transcrito do "O Globo" de S de Maio de 19-16)

MERCADO OFICIALCompra:

Libra. ., .. .. .. .. 06.40 MiDólar .. «. 10.80 —Franco suíço.. «. «• 3.5b 51Coroa sueca .... .. 3.03 SCPeso uruguaio.. .... 9,IS 67Escudo 0,6'/ 07Peso argentino 4,0*2 19peso chileno .. .. .. 0,b8 $1Peso boliviano 0.38 90Coroa dinamarquesa, 8,43 83Franco 0,13 83

O Banco do Brasil, para com-pra de letras de exportação100% valor (F O B),Libra W,53 23Bolar 18,74Franco SUÍÇO 4,37 85Escudo 0,76 18Coroa sueca .. .. .. 4,46 99Peso argentino 4,56 78l'eso uruguaio f, 10,41 11Peso chileno 0,60 45Peso boliviano .. .. °.44 18Coroa dinamarquesa. 3.90 60Franco u>i5 76

OURO FINOO Banco ao Brasil comprei»

ontem a grama de ouro fino nsbase de 1.000 por 1,000 ao pre*ço de Cr$ 22.70 e vendia ao dbCr$ 25.28.

BOLSA DE VALORESO movimento verificado no

mercado de valores, ontem,foi desenvolvido e versou sobreum grande numero da títulosem evidencia.

As apólices da União e aeobrigações de guerra regularambastante ativas e foram negociadas em grande escala. F}c»-ram aquelas estáveis e estatsem condições variáveis. Os de-mais valores em evidencia pou-co interesse despertaram e te-charam bem colocados.

CAFÉ'O mercado deste produto

funcionou ontem sustentado einalterado. O tipo 7 foi cotadt-ao preço de Cr$ 30,80 por 10quilos, na taboa, e venderam-se 1.792 sacas. Fechou inaltc-

rado.COTAÇÕES POR 10 QUILOS

Tipo 3 *. «o .. .. .- 38,80Tipo 4 o. .. .. .. .. 38.3oTipo 5 ,. ,-, .. .o „ 37,80Tipo 6 ,o .. .. «. .. 37.30TiPO 7 ti uo o» «o «• OuioOTipo 36,80PAUTA SEMANAL — E. du

Rio — Café Comum Cr$ 3,00,PAUTA MENSAL — E. de

Minas — Café Comum Cr| 2,80.Café lino Crí 4,10.

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas nada., Eínbarqu_»

4.150. Existência 761.760 sacas.ALGODÃO

O mercado deste produto rc-guiou ontem, calmo, sem pre-ços declarados e negócios re-gulares. Fechou inalterado.

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas nada. Saidas 935.

Estoque 34.973 fardos.AÇÚCAR

O mercado de açúcar runext».nou ontem estável, sem preçosdeclarados e negócios regularea.Fechou inalterado.MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas 1.007. Saldas 7.500.

Estoque 43.411 sacos.GÊNEROS

O movimento verificado deentradas e saidas de gênerosfoi o seguinte:Entradas Saidas

nhia de segures Astôria, com«•çdc no Difiírito Federal, auto-;-:-;aç&o para funcionar e apro-vando seus estatutos.ALTERANDO A TABICLA NU-

MBRICA OR-DINARTAO presidente da República as-

sinou 'decreto, alterando, semaumento de despesas, a TabelaNumérica Ordinária do Extra-r 'merario-Mensalista do De-partamonto Nacional do Tra»balhí\ Industria e Comeroio.

CA8EIOS BRANCOSá çôrprimffívq

UVENTUDEALEXANtiRE

fvita osCABELOS BRANCOS

*"-r/**"»*r

*U*W*"

JlsVICO»,II "o* ¦HcMtigjj

COPACABANAFICA NOVOSEU TAPETELavagem química, engoma.Uonovação das cores, colo-cação de franjas e consertos em geral, máxima per

feição.Av. HENRIQUE DUMONT,06 - Tela. 27-7195 o 47.0386

EDIFÍCIOBARÃO DE CAMPO BELO

Em construção á rua Paula FreitasConstrução adiantada, excelente» apartamentos, eon-

fortavels « com acabamento de primeira, contendo amplavaranda de frente comunleando-se com um grande livlnç-room, vestlbulo, quatro «rrandes dormitórios, sala do jantartrês banheiros, do!» quartos para empregados, j-ouparia, eo-pa, coidnb» e demais dependenelas e garage. -- Preço >partir de Cr$ 800.000,00 — entrada & vista Crf 340.W0.0U.

Informações sem compromisso na seçãode vendas

Banco HipotecárioLar Brasileiro S. A.

Rua do Ouvidor, 90 —- Telefone: 11 -1825

. t_*_*s*gg**B_ **

Iii

I

iII

11¦¦ ¦ "¦ i

Arros .. #0Açúcar ., ..Batatas .. .,üanha .. ..Feijfto .„ „Farinha . .,Manteiga. ..Charque. ..MUho.Cebolas

• a « •

1.0005,0811.634

2.347

37l96693

2.836

6911.000

80530720

A Nova Diretoria daAerovias Brasil

Em Assembléia Geral reail-zaaa uo dia 10 do corrente,na sede de AEROVIAS BRA-SIL, reuniram-se os acionig-tas 'dessa poderosa empresa ücnavegação aérea para a ele;-ção de sua nova diretoria.Após a apuração, foram «lei-tos os srs. Jorge Bhering deMattos, presidente; MUlurGoddard, vice-presidente; Al-varo Sá, diretor-gerenteí nomes muito relacionados ncemeios sociais e comerciais bra-süeiros. A nova diretoria deAEROVIAS BRASIL 8StA sen-cto eumprtawtad*

__MB _¦____>'

ji w ^$fIH___________l

mm mm• ^SB^ á___f

W* i___É__ri/r^^^^0^Êm^llli • ÜÍ WÊ w

r$*>£ j»*v*

__B_______^y/_r "*

¦'•'¦'¦ ¦ W'•'¦ •'

___R'''____

__t_^__n E__^_______x_k\ _^_2_i^''*'

"W"~1

_ (ííwjfaa*'r>tk

MUSICAISapresentam O QUINTETO Df SOPRO

OA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MU5I-CA DE CÂMARA com Uo Ptracehi (plano)

m Francisco Coruja (violo).

OUE EXECUTARÃO NO PROGRAMA N.»387AS SEGUINTES PEÇAS»

MOZAET: Valse, par» quinteto d* eôpro(Moacyr Liserra » JoSo Breitlnger - -Tayo-

lerio dos Santos - Jalro Ribeiro - J. I*da Roche).

J. Mi LECLAUt: Trio, per» flauta, viole •plano (Moacyr Liserra - Franciso Corujo -

L*o peraechi).SCHUMANN: Três Romances, pare óboe'

« pitno (JoSo B|eitinger - Léo Peraechi).

Esta audição será completada com gravações

-V!

m:'f-'lMi' r. <¦¦-.à

.V;U'¦'•,

''

1lil

¦ vm. -'i.

'-il'"

mI1" I

5

\

--f^"* 'fâ&e&Tr -H i_/__f _o - *íi'.->'"¦.¦' ^w

••''''•':A___ááK____ * W-** -4*í^&pF ¦• ¦» I

Sunátrá....-,.¦ .¦ .. -¦ -¦ ¦ ' -"¦-- —' r""- •-¦—'—>¦-»¦¦

É;âr ^o/f

organüador: 3. w. Ca*"PO«Locutor: Celso Cuimaries

/•3li

HOJÍ PAS 1í Al U HORAI «IAS IMISSCMAÍ

Rádio Jornal 4o Irotl! - *«-«-¦• M«>«K.-dlo 6 I • ¦ • - «*4I« N « « I o * « IIHIo M.yrlnli V»lg« - R « « I o T « ¦ Iito.l» Ouanok«r« — »-•!• Vsrs CrBB

r^j

uíV;

Rio de Janeiro, Terça-feira, 14 de Maio de 1946 PIARIO CARIOCA

«

m-

'• *

¦\-\11

m

AS ARTES

ftqiftffi^Affiv&W*1?!1!^

A Coleção de Mary BurgerAntônio Bento

Ha poucos anos, um escultor norte-ameri-cano andou fazendo os bustos de todos os pre-sidentes das republicas americanas. Esse ma-landro fez escola. Acaba de chegar ao Rio,procedente de Assunção, a pintora norte-ame-ricana Mary Burger, que depois de fazer o re-trato do general Higino Morinigo ("vade re-troi"), retrataráa artista, nesta capital,-o pre-sidente Eurico Dutra. Esses, trabalhos deverãofigurar na exposição dos retratos de todos cochefes de governos das nações deste Contlnen-te, inclusive o do presidente Truman, o ulti-

,,,,,,« mo da "série.

Segundo uma nota distribuída á*&£&&& imprensa, a artista da terra de Tio Sam já re-

tratou quase todos os 'presidentes desta e das outras Américas,nas quais prolifera essa espécie de governantes, para desasperodo democrata Raul Pila. Começou pela efigie do gorducho ÁvilaCamacho, do México. Depois foi descendo pela costa do Pacificoe por fim chegou ao Prata. Juan Amèzaga, presidente do Ura-gual (país agora ameaçado pelos fascistas argentinos) tambémposou para a pintora. Em Buenos Aires, Mary Burger ficou en-cantada com o "vallente" coronel Juan Domingo Peron, presi-dente eleito da Argentina. Segundo o depoimento da artista, Pe-ron é um "ótimo modelo, facilitando o seu trabalho e revelandoexcelente dose de paciência". Que esperava a artista do futurogovernante argentino? Esperava encontrar um caudilho sanhu-do, ...capaz de mostrar-se temperámental diante do cavalete, pra-guejando em "argot" do pampa ou irritando-se contra a demo-ra da pintora? Saiba Mary Burger que os caudilhos e tiranossempre gostaram muito de ser retratados. Aliás, a pintora pre-tende ser gentil com ps seus retratados, pois não pretende co-brar-lhes dinheiro. Quer apenas que eles sirvam de modelos. De-pois, de. feita à exposição, os retratados receberão de graça osseus respectivos retratos, pois a artista pagará até o transportedos mesmos. Aliás, Mary Burger não é somente pintora. Estátambém recolhendo informações sobre a America do Sul para arevista "Travei America", de assuntos turísticos. Será que o ge-neràl Morinigo constitui uma atração capaz de canalizar em bre-ve para a Bacia do Prata uma corrente turística? Pelo que aln-da se vê de suas declarações. Mary Burger tem franca simpatiapelos caudilhos sul-americanos, tanto assim que acha Peron umamor de modelo. Só falta dizer que o caudilho argentino é umgrande democrata. Ao que parece, a pintora arranjou em-Bue-nos Aires muitas paginas de boa publicidade para a sua revista.Ou será essa a nova politica de boa-vlzlnhança do Departamentode Estado, após os fracassos do embaixador Braden na Ar-gentmà? '

Não posso adiantar nenhuma informação sobre a qualidadedo -trabalho artístico de Mary Burger, cujo sorriso aberto, aodescer no avião .da Panair. no Aeroporto Santos-Dumont, deno-tava um rosto cheio de "glamour" e bom êxito na empresa.Aliás, os objetivos dessa viagem não são propriamente artísticos.Arte é arte e negocio turístico é outra coisa. De qualquer modo,se a artista reproduzir fielmente as caras de todos os presidentessul-americanos, apresentará em Washington uma coleção de"horrores" digna de emparelhar com os "espantalhos" e os re-tirantes fantasmagóricos de Portinarl.

|&'¥>íSBS-í*!',.*,áv^Cv-y --^ '"fflff ¦¦¦¦¦¦¦¦'¦>:-:-HBftv-"-¦ ¦'¦;-'^^B ^^K "iflB86M&^?Iu5^^mDm^inn^1WwBÍBí^B"¦;vy'\vjíáâjm*: !-3e .^^1 ^H'':' •immm

A SOCIEDADE

¦3È

O CINEMA"A MOÇA 217"

Finalmente segunda-feira próxl-ma no Eex aerá vista a notávelprodução-boviotlca "Moça 217", amais ¦'«bal demonstração d» bruta-lirládu. nàilata. ao mesmo tempo

uns é uma amostra da coragem1 e do"rigor com que lutavam as niullrSr.esrussas prisioneiras dê Hltler, Ele-jia.Kuzmina 6 a eètrela d"ite filmenue faril sensação e que fíl dirigi-ao" por Mikhall Rohh.

«Ò> CAPITÃO KIDD»Estréia, amanhll nós cinemas SSo

J-iulí, Rlan, YitQria> America o Ma-dureira o esperado filme da UnltSdde aventuras maritimas "CapitiioKijM'" quo nos relata eom realismoss façanhas do famoso bucanoiro

CapítSo Wllllánr Kldd. O prota-r—irstà' e feito pôr Charles Laugh-i""i n outro? no elenco sSo RnndolphSoott. Barbara Britton. ReglnaldDwcn, John Cnrradlno, Gllbert Ro-land, Geprgo Zucco.

CORAÇÕES ENAMORADOS»Foi realmente uma sensaçílo a ~s-

trMa da "OoraçBes Enamorados",ontem; rio' Palácio. O delicioso mu-Meai da-20tlr. Contury Eox tomourie assalto õ publico do Rio com o'feneantamento í-e. sua hlstórja èn-^antadora e a beleza dn suase mu-¦loas..

Toda a gente sal do cinem? ns-koviando as eontaglantes mefJius«luT» Rodgers & Hamiherstuln esore-veram' para "Corações Enamorados",cheias 'de ritmo, vibração e ale-Bria.

I Teann^Crain,»• Bana Andrews,Xvlelc HaymEs e Vivian B1'Ine sSows intérpretes privilegiad""<, quonoubpram fazer £0 "C.oraçOes Ena-«orados" um espetáculo musicalmulto dlficil de sZt igualado.

EM CARTAZ NOS CINES METRO,SUCESSOS DE VULTO

S5o" sucessos completos os atuaisei.rtazes. dos clnes Metro — "SuoAlteza e o "Groom" e "O Roseira!rta Vida". "Sua AltTza e o "Oroom".co: i- Hedy Lamarr, Rõburt Walkera June Allyson, é o cartaz do Mo-tro da rua do Passeio. Nós Metro?Tijuca o Copacabana, aliAs baten-do "recnrds", marcando sucesso es-l>*incular, esta "O Rósoiral dn -VI-da " " o i feliz filmo de Margartt O'Brien com Edward G. Robinson eo garotinho Jackio "Butch" Jenrkins.

OS PRÓXIMOS CARTAZES DOMETRO-PASSEIO

O próximo cartaz do Metro. Ba.vseln será "Perfume do Oriente",com Edward Arnold na figura dodetetive cego Douglas Mac Bain. au-xiliado pelo intellgontlssimo eflopoliclnl. . "^rida.v". que muitos"fans" jfi i~.ih?com. Depois dessefilme vira uma fantasia romântico-musical em esplendoroso teenleolor,"Yolanda e o Ladi-ilo". com' FredAstaire e Jjucille. Bremér.

"E' UM PRAZER!»"Screenland" comenta: "Sfio

prccls-s multas palavras para aodizír - quo' e "E' um Prazer!"; dl-remos apenas qn„ So-.ija Henie já-mais nos apareceu tüo encantodora,p quo o seu numero d" samba" (ou-d? ela apresenta o "Tlco-Tli" noFubá") mexe com os sentidosI Toe-nicolor perfeito, rny.ianco atraente,o coadíuvaçüo magnífica, fazem dts-te fllmt- um núvo grande sucessopara n "International"!". "E' umPrazer!" (It's a plessurel), comHonja Henlé. Mario "O Córnó'") M-.Donald (uma "vamp" e anto...)MlcKnel 0'Shea, BÜI Johnson.Cheryl Walker, íris, Madtian, Gus

O TEATRO

Aqui >a senhora Ceeil Hime e o senlior João de'Saavedra. (Foto Sombra")

DIÁRIO RECREATIVQCLUBE DE MINAS GERAIS

Encerrando o programa de festasorganizado para o mês em cursoo Clubo do Minas Gerais realizarásábado, 25, uma atraente festa, dan-cante, das 22 ás 2 h«rnS, no salíoda avT'iida Rio Branc" u. .133, fes-ta 0ssa que terá o concurso du oti-mo "jazz".

CLUBE RECREIO DE SANTALUZIA.

O antigo grêmio recreativo darua da. Constituição, v.ai/.pi^norçlo-nnr, sábado iiroxlmo, mais unia festadaiísante no sou quadro social du-rante a qual um harmonioso c"j-junto musical executará um; varia-do repertório de sambas n "foxes".

UM "SHOW" PARA MI-LHOES, NO RIVAL

Organizado pela PAN AME-BICA DIVERSÕES c sob a di-reção artística de JUAN DA-NIEL, serão levados a efeito,no teatro Rival, ás 16 horas dehoje, 4a-feira e 6'-feira pro-.vimas atraentes espetáculos comn concurso dos melhores artis-tas nacionais e estrangeiros.

Conhecidos nomes dos nossoscassinos c rádios difusão tícsfi-

¦*¦

DIA ASTROLÓGICO

Hoje, 14 — Manha favorável parafazor viagens.

ACONTECERA» HOJE AOILEITOR:

— Seguem-se as possibilidades,felizes ou nao da hoje com horase números promissores para os lei-

SchiTling, Pêggy 0'Neill, ArfhurIjOft o um grupo do mocinhas l".il-tasl "E' um Prazerl" estará noscinemas Plaza, Astoria, Olinda,Ritz, Star õ Primor, a partir de«egunda-felral

CARTAZ DO DIAtitãs, -c «3INELANDIA

f\ SXO' CARLOS — «Caldos do Cíu"<CIníd!aV com DeTcy Gonçalves.

IMPÉRIO — «O Coração daUma" Cidade" com Rita Hay-vorth. ,. -

METRO PASSEIO — "Sua AlteSan' o" "Groom" com Heddy- Lamarr «Rôbert Wulker.

ODEON — "Travesseiro da Mõr-te" e "Cupldo Arteiro".

PALÁCIO — "Corações Enamora-dos" com Jeanne Graln.

PATHE' — "0 Vale da Decisão*com Greer Garson e Grcory Peck.

PLAZA — "10Ò GaíTtas o umCapote" cTni Mosqultinha fl SallyLorãttl.

REX — «Escravas de .Httler" fll"A Volta do Homom "Goríla".

I VITORIA — "Mulher Exótica",.'.om Ingrld Bergman e Gary Coo-

CENTRO

COLONIAL — "Turbilhão i'eMelodias" e "Atrás do Sol Nascem-te".-

D. PEDRO — "Dõco Lcmbraa.-oa" e "Vòrúda" Solitária".

ELDORADO — "Vldna Solitárias*^ "Quando a Mulher se Atreve".

FLORIANO-— "üm Dia Volta-•rei".o "Martírio dft Medica".

H3EÀL '— "0 Sino do Adano".

|,' ÍRIS "Almas Perversas".

LAPA , — «A Sétima Cruz" eLuva Perdida".

MEM DE SA' — "Intonnezío" •"Piratas dos Mares".

METRÓPOLE — "A Casa daRua 92".

PARISIENSE — "100 Garotas eTJm Capoto" com Mesquitinha oSallv Loretti.

POPULAR — "Jack LOudon" i«O Tdllio de Andy Hardy".

PRTMOR — "100 Garotas e UmCapote" com Mesquitinha o 'Sally

Loretti.R10PI BtjlCA — "A PrincosE ê o

Pirata" e no palco: Números Va-ria do s.

S. JOSÉ' — "As Aventura» deMárk Twalu"." '

ÓEXTENAR10 — "Um C-!m« t.ai

tAntlllias" 5 <>A 8pí*s Bnfiagj,^ _

OOPACABANAAMERICANO — "Ò Sino d'e>

Adano",ASTORTA — "100, Garotes e Ura

Capote" cpm - Mesquitinha e SalljrLorítíl.

IPANEMA — "Um crime «a»Brumas" e "A Eterna Vonus".

METRO COPACABANA — "Ro-selral da. Vida" com Edward Ro-'. !nRon 6 .'.larfarèt 0'Brion".

PIRAJA' — «Quando a MulhorQuer" e "Filhos de Brio".

RTTZ — "100 Garutas e UmCapote" com Mesquitinha « SallyLorüttl.

RIAN — «'Mulher Erótica"com Ingrld Bergman õ Qary 0"o-

ROXT — "Uma Lnz nas TrJ-vas", com John Garfiêld.

SAIRROSSXO LUIZ — "Uma Luz nas Tre-

vas", com John Garfitid.CARIOCA — "Mulher Exotle»"

c"m Ingrld Bcigman ú Gary Coo-ptr.

AMERICA — "Uma_Luz na» Tre-vas", com John Garfiêld.

METRO TIJUCA _ "Hogelral òa,vida" com Edward Robinsún é Mar-garet 0'Brien.

OLINDA — "100. Garotas e UraCapote" com Mesquitinha o SallyLorftti.

STAR — "100 Garotas o UmCapote"

'com' Mssqultinha o Sally

Loréttl.HADDOOK LOBO — "Tudo por

uma Mulher".BANDEIRA — "O Ultimo Gangt-

ter" 5 "O Infeliz Don Juau",EDISON — "O CorsarioNogro" e

"Trocadero". ,GUANABARA — "Mr. Emma.

nuol".SAO CRISTOVXO — "Terrores

da Mata Virgem" o "Lagrimas uSorrisos".

POLITEAMA — "Perdão paraDois" e "Bali o Pnrai;o das Vir-gens".

JOVIAL -~ "0 MtcMco Dastümi-do" e "O Terrível Don Juan*.

TIJUCA — "O Ultimo Gangstor*S "O infeliz b""n Juan".

ORAJAU' — "O Mistério da Ma-g!a N-'g-3" t "'tjrjrííips t Sorri-,. a-;" -• - •

VELO — "O Medico Destemido" I"O Terrível Don Juan".VILA ISABEL — «A Fuga de

Tarzan".APOLO — "Nasce o Amor" e "A

Rosa do Texas".AVENIDA — «Ilusíies da Vida*

e "LSurinhn Perigosa".MARAONÃ _ "Casnnova «m

Apuros" " "Martii-io do Medica".FLUMINENSE — «Uma Velha

Amizade" e "Idllio Sincopado".CATUMBI — "Aurora Sangren-

ta" o "Morreremos ao Amanhe-cer".

GUARANI — «A Força do Cora-ção" o "Traidor Interno".

RT.0 BRANCO — "A Cançãoí'a Rússia" o "Inimigos do Be-tont"*.

CENTRAL

REAL ¦— "Jack Londón*.CAVALCANTE — "Laura" e "O

Charlatão".INII"UMA — "Um Barco c No-

vo Destinos" e "Ondü Está essaMulher".

TRINDADE — "Um Amüí" eraCada Vida" e "Asas da Vitória".

•TODOS OS SANTOS — "A Meia»Luz" com üiigrid Bergman.

METER — "Filho d0 Tarzan" «"Cow-Boy Apaixonado".MASCOTE — "Tudo por uma

Mulher".ALFA — "Almas em Flor".COLISEU — "Duas Garotas e Um

Marujo".PARA TOriOS — "A Meia-Lua

com Tngrid Bergman,BEIJA FLOR — "Casanova km

Apuros" e "Pecado Tropical".QUINTINO — "Esposas Soltei-

ras" c "Vereda Solitária".PIEDADE — "Um Dia Volta

rei".MODERNO — "A Vingança o"a

ZombitTs" o "A Rosa do Tex-as".MODELO — "Sem Amor".

^MADUREIRA —' "Um Crime nasCrumas" ê "A ,Etorna Vonus".

ILHA DO GOVERNADOR

. ITAMAR — "CssanOv.i em Aru-ros" e "Estrada da Morte".

JARIM — "Três ô Demais" e"Exploradores do Oeste"„.

tores nascidos em quaisquor dia,mS« o uno dos ucrlodos abalxoi

PARA OS NASCIDOSiENTRE V. UK UEZEMIMtU E 20

DE JANEIRO: — Ohancê em no-gocios novos; â tardo será ie dês-contentamento. 9, 10 n 11? 33, »8o 47. (hs. o ns-, ) ...

ENTRE 21 UK JANEIRO E 13DE FEVEREIRO: — Nervos aba-uados e disposição belicosa. 9, 11o 12; 27, 29 e 30. (lis. ?¦ ns.)

ENTRE '

19"DE' FEVEREIRO E20 DE MAtiÇO:—'Crcs do cabo-ça e desarmonift' conjugai. 5, C a18; 23, 24-e -31j -(hs. o ns.)

ENTRE .2.1 .DE. MARCO E 20 DEABRIL: -7-, Surpresas agradáveis esorte nos negócios e nos amores.3. 4 e 14; 21 22 o 23-. (hs. ons.)

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DBMAIO: — Dia propicio, para con-sultas médicas, fazor mudanças opodlr favores. 1, 2 10 15; 10. 25 o51. (hs. e-ns.'); ¦"

ENTRE 21 DE MAIO E 21 DEJUNHO: — Inauguração do novosnògocios è lucros inebpurados. 10,

ENTRE 22 DE JUNHO E 22 DEJULHO: •— MauhS^íavoravel, a tar_de sorâ do maua augurlos. 19, 20 e17 e 18;. 61, 71 o 81.. (hs. „ns.).21; 91, 92 e 93. (hs. e ns.)

ENTRE 23 DE JULHO E 23 DEAGOSTO: — Chance nos emp"~"ndimentos, principalmente relath" aooutro sexo. 15, 16 # 22; 42, 52 e67. (hs. e ns.)

ENTRE 24 DB AGOSTO E 22 DESETEMBRO: — Possibilidadesfrustradas; désintêllgenclas para osnamorados. 15, 17 o 23; 32, 44 o50 (hs. e ns.)

ENTRE 2il UE SETEMBRO E 22DE OUTUBRO: — Constrangimentoe falta de dinheiro. 11 12 o 24; 65,75 o 87. (hs. e ns.)-

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22DE NOVEMBRO: — Manhã agra-davel; a tarde será òe maus aus-pici„s_: 5, 17 ,. 18; 33, 35 e 36.(hs. o nj.)

ENTRE 23 DE NOVEMBRO E 21DE DEZEMBRO: —. Exitp no co-mercio e infortúnios domésticos. 9,20 „ 21; 72, 82 'o' 84'. (hs. e ns.)

SABONETE

3m>Preço poi preço é o melhor

larão em "Um show para mi-Ihões", oferecendo naa tardesdaqueles dias magníficos . espe-taculos no publico carioca.

A ESTREIA DE FALI-TOS NO JOÃO CAETANO,

EM "FOGO NO PAN-DEIRO»

O contrato de Palitos no JoãoCaetano, para atuar na 'revls-ta "Fogo no Pandeiro", consti-mi um verdadeiro arrojo, tra-tando-se de um dos a.rtistasmais caros do mundo e cujostalarios exorbitam dos orça-mentos normais de uma orga-nização teatral no Brasil.

Sabe-se agora que será de so-mente dez dias a temporadade Palitos em "Fogo no pan-delro", uma vez que esse comi-éo sul-americano está de via-gem para o Chile.

Não fosse tal circunstancia ea Empresa Ferreira da Silva te-lo-ia prendido para uniai. longa|>ermanencia entre nós.

A MENTIRA TEATRALO professor Ramos Júnior

vai apresentar em "O 13° Man-(lamento V uma técnica in-teiramente nova.

VOCÊ SABIAque a sambista Izolda Melo

nasceu em. São Borja, mas não6 contrabando?

COISAS QUE INCO-MODAM

Palitos, o melhor cômico sul-Americano espanhol do mundo.

O FILME DE HOJEMADUREIRA — "Um dia

roltarei" — Cirene Tostes.

O CARTAZ DO DIA

GINÁSTICO — "Fechado".SERRADOR — "Cândida",

comédia, ás 20 e 23 horas.FENIX — "Rebeca", come-

Hla, ás 20 e 22 horas.GLORIA — "Onde esti ml-

nha família?", comédia, ás 206 22 horas.

RIVAL — "A cegonha se atra-zou", comédia, ás 20 e 22 ho-ras.

RECREIO — "O Conde deLuxemburgo", opereta, ás 21lior*is

JOÃO CAETANO — "Fogoao pandeiro", revista, ás 20 e22 horas.

O COMENTÁRIO DANOITE

Sábado o ator Amadeu Ce-(estino, numa cena do "ContM4e Luxemburgo", querendo fa-zer uma graça quase caiu nipalco.

Nessa altura um espectador,1a galeria, comentou para umdos porteiros do Recreio:

— Tomara que ele cala e semachuque; só assim vou já abilheteria buscar o "meu".

MENU DO DIAPor Saint'Anze

ALMOÇO:Cozido á brasileira. '«

¥ ri: tf.Bifes á münnèsa. '

Batatas com 11." ho plannuette (1)* * *

Marquesas rio abacaxi.if. v sk

(1) MOLHO BLANQUETTE: --Cozinho ligeiramente 24 cebolasbem pequeninas e passo em raantei-ga quente. Leve ao fogo uma co-lher do manteiga e outra de fai^-nha de trigo, toste ligeiramente, u"-lhe com 3 caiçaras de leite, juntoas cebolas, leve a engrossar e adicio.--a 2 ovos coztóoa ê picados.

JANTARSopa dí fubá com presunto.

* » ABeignete S italianu.

Bolinhos de batata.

Costeleta de vitela.^ * *

Favas & poulette (2)(2) FAVAS A' POULETTB —

Liiv.ú l|2 quilo de favas frescas afõrver em acua e sal. duraut„ 20 ml-nulos. Escorra bem,- ponha mima(•açnrola, t"m Molho Poulette _edeixe em fogo brando até ficarembem tenras.

mW?--'- ^HrTBfc::;:'':',*'::::::::v':::'''::''!^SíS!;

w

A FALA DA CIDADEJacinto de Thorme»

o Rio está falando sobre a sua vida no-•turna agora renovada com o fechamento dosSo e a inauguração de "ovos lugares

O Rio está falando da "season" com todasás possíveis novidades, mas os pessimistas cü-zem que aparecem sempre as mesmas compa-

nhias francesas, mais ou menos os regentes^orquestra de todos os anos. e que nao ha voe-lhora possível, enquanto não se,fi,zer."m^f5,"ganizaçâo em regra. Essa e a fala dos pessl-

S O Rio explica as suas atividades sociais

com comentários. ' . i-u«»i»-Por exemplo o casamento da sennorlta -

Ruth Dunsíiee de Abrantes e o senhor Vinicio Guerra Fontes,em bela cerimonia realizada na Candelária. O sr. Vmicio Guer-ra Fontes ê um velho amigo, a quem. quero e desejo todas as fe-llcldades. Foi com emoção que presenciei a cerimonia elegantee a noiva tão simpática. O comentário do Rio fala de Rutlve VI-nicio com toda simpatia. ' - • "

Também se fala sobre o casamento da senhorlta Elsa ceFreitas com o sr. Carlos Rohr. A noiva é filha do sr. e senhoraElzamann de Freitas e o noivo do sr. e senhora Carlos Ronr.-Acerimonia religiosa será hoje, dia 14, na Igreja N. S. da Glo-ria do Outelro. -. x. ., „„ . _, .

O Rio moço fala sobre as novas atividades do "Hot Clubdo Brasil", que comemorará o seu primeiro aniversário com umgrande baile, que será realizado no "Roof do Instituto de Res-seguros". Fazem parte da comissão organizadora da festa as se-nhoritas Laurlta e Lúcia Santos Jacinto, Gilda Landim, MarlllaDe Lamare Sâo Paulo, Elza de Freitas e os srs. Luiz dos SantosJacinto, José Siqueira, Haroldo Garcia Braga, Arnaldo Pena eCosta.

A fala do Rio amanheceu comentando o "furo" desta cronl-ca, que ouviu um telefonema da artista Lana Turner, de NovaYork, com o sr. Luiz dos Santos Jacinto, da qual resultou a no-ticia da vinda da artista entse os dias 20 è 25 deste mês, aindasolteira e acompanhada por um grupo de artistas.

Os comentários da cidade não esquecem da existência devinte e duas meninas que estão neste momento ultimando os pre-parativos para o grande baile de debut, dia 17 deste mês, quecertamente será um grande acontecimento.

Sobre essa festa sei que o Grill do Copacabana fará uma de-coração especial para a noite, que o maquiador das "cover-girls",o sr. J. Del Russo, técnico de uma das maiores casas de NovaYork (Prince Malchabelli, 711 Fifth Avenue). fará a maquillagede todas as debutantes na noite do dia 17.

Finalmente o Rio está falando sobre o magnífico jantar degala oferecido a D. Tereza de Bourbon é D. Pedro de Orleans eBragança, o primeiro grande acontecimento da temporada"chie".

Realmente essa noite de gala foi um belo espetáculo paraquem teve o prazer de participar do divertimento e reconhecernos "hostess" as qualidades magníficas que fazem deles as pes-soas simpáticas que realmente são. . .

Pessoas como D. Esperanza e D. Pedro, que possuem essamaneira bonita e nobre, que conhecem os segredos da simpatiagrande, só podem ser queridas e admiradas. Essa noite foi maisuma demonstração disso, do prestigio dos Príncipes Imperiais.

Com a presença da nossa alta sociedade esse jantar foi tudoo que dela se poderia esperar. .

A fala do Rio é longa e vai por ai afora, mesmo porque esta6 uma cidade tagarela. Mal ou bem os comentários bons e mausexistem. , -

A fala da cidade ê a cidade falando, 'e como íala.^

REGISTOANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje:SENHORES: ¦ — Domingos

Segréto; Roberto Dela Maré;Alfredo Fernandes Lage; Fer-nando Ribas Carneiro; ArgeuGuimarães; Pedro Hercilio Luz;Augusto Malta; José Bonita-cio da Costa; Renato BruceBotelho; Camilo Atilo Filho ePaulo Stamile.

SENHORAS: — Albina Leitãoe Amélia de Almeida Macha-do de Oliveira.

SENHORINHÀS: — Hildale-cia Jorge e Arminda do VaiPereira.FESTAS

— Faz anos hoje João Ro-drigues da Silva, nosso cole-ga de trabalho.

FLUMINENSE FOOTBALLCLUBE — Domingo, no saiãonobre,-das 17,30 ás 20 horas,"chá-dançante",

NASCIMENTOS

MARINA-ALEXANDRA >~Filha do sr. Wilson OtávioMeilhac e da sra. Hilda Ven-tura Meilhac.COMEMORAÇÕES

A ASSOCIAÇÃO BRASILEI-RA DE ESCRITORES realiza-rá, amanhã, ás 18 horas, naA. B. I., a tarde de arte,intitulada "A tarde de La-martine".INAUGURAÇÕES

Inaugurou-se ontem, com apresença do prof.. Paula Aqui-les, diretor da Imprensa Nado-nal, a 5a Mostra de Livros etrabalhos de outros, gêneros,confeccionados na grande ofi-cina grafica do Estado.VIAJANTES

Pelo noturno de Vitoria se-guiu, ontem, para o Esplrl-to Santo o sr. Archelau Vivac-qua, exportador de café e ele-mento de prestigiosa atuação riapolitica capixaba.

— Viajaram em aviões da Nabas seguintes pessoas: /

PARA J. PESSOA: — Rei-naldo de Assis Brissant, Nel-son Dantas Maciel, AdalbertoJorge R\ Ribeiro.

PARA RECIFE: — AntonlaConceição Tostes, Haydée Fer-nandes Lorena, Antônio Maça-rio de Brito, Manuel FerreiraPauzelro.

PARA TERESINA: — Joséde Morais Barros, Haldi deCastro Carvalho.

PARA S. LUIZ: — Ulissesda Costa Fernandes, Yone Al-meida Fernandes, Clesse CostaFernandes, Leila Costa Fernan-des. Lilia Costa Fernandes,Escolastica Reis Parada, Dul-cin'ia Soares Nunes.

Desembarcaram:DE RECIFE: — Leticia Wan-

derley Nobrega, Democrito Cas-tro e Silva, Rubens LisboaAraújo.

DE J. PESSOA: — ManuelTavares de Lira, Maiia Ama-vel V. Melo, Abílio Dantas.

1 DE FORTALEZA: - Rober-

to Lúcio Nobre, Maria CarmoTemolhqo. João Costa Neto,Wannda Falcão Macedo, Es-ter Marques,Rego, e FranciscoDuarte Lima.FALECIMENTOS "~|

DR. OTÁVIO MIIiANEZ —Na Casa de Saúde dr. Eirasfaleceu, domingo, o dr. Ota-vlo de Ornelas Drummond Mi-lanez, funcionário do Departa-mento Nacional da Industriae Comercio e representante doMinistério do Trabalho noInstituto do Açúcar e do Al-cool.

O extinto era filho do saudo-so maestro Abdon MiJanez.

Formado cm medicina, erafigura de grande destaque so-ciai e um espirito brilhante.

Sua fé de oficio como fun-cionariò é cheia de valiosos ser-viços ao pais, tendo dnsem-penhado varias comissões im-portantes, interna e exter-namente.

O enterro realizou-se ontem,pela manhã, no cemitério deSão JoSo Batista.

A' memória do dr. OtávioMllanez,-foram presíadas es-peclais homenagens por seusparentes, amigos e compa-nheiros de trabalho.ENTERROS •

Foram sepultados ontem!No cemitério de Sâo João

Batista, ás 9 horas, do dr.Otávio de Ornelas Drumond,Milanez.

— A's 16 horas, no cemíte-rio de São Francisco Xavier, amenina Marlene, filha do ma-jor Milton Barbosa Guimarães

e da sra. Isa Tome Guimarães.MISSAS

No dia 17, ás 8 horas, noaltar-mór da igreja do Carmada Lapa, por alma do sr. Vir-gllio Augusto de Oliveira. Se-

Serão celebradas hoje:Do sr. Joaquim Peixoto de

Abreu Lima, ás 10 horas, naIgreja de São Francisco dePaula.

-* Ã.'s .10 horas, na igreja deSao José, do sr. Eugênio Cae-tano de Oliveira. ,— Na igreja de São Fran-cisco de Paula, ás 10 horas,a sra. Adelaide da Silva Cam-pos Helmich e ás 10 horas e30 minutos, do sr. Edgar An-tonió Leite. ,

—¦ Na Catedral Metropolita-na ás 10,30 horas, da sra. ,Walborg Bang Nepomuceno.

QUINA PETRÓLEO

OillMTâLI A VIDA DO CABELO »

ConferênciasDR. HERMES RANGEL — A's17 horas de amanha, na Sneieda^ ;Brasileira dê Filosofia, a praça daUepubllca n. 54, sobre o tema "As-

sociaçSo de Idéias e o Penomctio C%¦lubeonsoiencia". Entrada franca.

¦..-'¦•; w -.'-A

.¦¦¦¦ J ¦.

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Terça-feira, 14 de Maio de 19461

¦'-;!

-Oil-IDNIIfl NOiiAiioj As? -á-fc-B-IO horas S

' ^> ' ll9_y^ mw^^ ^%___________P________________________________F___________________________r m CjãjSr "^-^ ¦ -.-. __^^-_^W_^^ ____-_»' __l-7 ••*¦_¦¦

üí X--S,''-* - \/ -'.'ju'' 's--'3^_______! ____*!¦¦^¦^mW^-y^^^J^m^mT ^^^9W^^w^\W^n^il ,:'lBC||ir^TWi

ImV^li iN CHARlt. LAUGHTÓH "*

RANDOLPH SI-0T1 M_W___*_ _g-_-S_M-_B-*r BARBARA ORII l UN MlOWUOMlID .*H.»0M-lll_ --NIRMERMA*, «K*X|S

sÉ_-3____Ir''*--"ÍSE* "--""Al*» ""-•" °¦'•¦-••----" ^ ")' --v fe^M^i0

ReuniõesCLUBE DE ENGENHARIA — O

Oonselho Diretório do Olube de Eu-¦;" nharln, ré.nlr-sa-a em seaBao or-clinnria, sob a prüuldoucia do cnga-

ifiro Edison Passos, »mnnhS, As17 horas. Ordem do dàn:. Assuutosde iri^n-sp ("e-*-.! do clube.

SOOIEHADE T.KASTI/EIRA r>73CULTURA J*--flLK'v\ — Atlviddd")desta' a"nia"">: H"", ('a 13.SO ho- (rua RennlSo dn Circulo DramR. jtleo, com a iuitura da peca "Can- !dliía'*, dP Beruhrd Shaw. Amanhã, Iíij, 12 horas — AlmooS semanal da j••'oníraternV.nçlto anglo-le-isilelra; ._¦ 10 iioran '— RTuniSo dc- ãni-jllali j.Spíalciiif" 01nn c**™ o habitual chá ioferecidos «"» -Bt.-«ntes-t)Sso'ài|íaos; 'As 18 horas — RouniSo do J?ractiÒBPlav Readlog, dirigido pelo nr. H. iE.

*L. MoAtgómery;* í-i, 20-,T5 ho- ;

ras — Reunião do DiscuV-.~a Club. Iremas: 'Mg knoivied-gò. u-oossary tiITapiniiusai". Dirigido;p-1*) sr. To-mas Thorp.

Domingo — Axcursto ao Torc>vado" via Aito da BTa Vistfir,

— SOCIEDADE DE MEDICINAE CIRURGIA DO RIO DE JA-NEÍRO — Hoje, a Soclodade reali-•sara, mais uma sessAoda* campanhapára' a melhoria do en-lno môdiono Brasil ,co_; a seguinte ordemdo dia:

PROF. ARNALDO DB MORAIS— Retposta aos comentarlos íeil.isum torno dn sua palestra; dr. D"-mlngos Guilherme d-a Costa — Of--ir.n míidico nus Estados Uiil-Ssda America *? sug3stSes a seremaplicadas no Brasil.

ANTIGÜIDADESr*-*~*pram-se pratarlas, por.

I ceianas, pinturas, jóias, mat-fins, "Tistais, moveis de Jaca-

I randá ou cedro. Pagamos oj ralor Oa antigüidade.i Casa Anglo-Americana Ah-1 tiguidades Ltda., Assembléia, 73

Tel; 32-9664.

__r^"*^^_p -BTítí"_t_t*i_í '__r^_______i^___! Hiwa.¦-«-oe-i4o m-»»wxoPERFEITO AR CONDICIONADO PARA SEU BEM-ESTAR

BÍiS!__l§ AH

8-_p_âII

HOJEc-eu+t&fei'

NÇeSA/

HEDY lAMAnnRODEM WAIKER

* JUNEMIYSON

SuaAltezacoGfooiri

-III BICRflISS MID1BIIIUMI" I ÜENIS M0Q"'Ht»0 •

•«este"BUTCr

;pc."c^i;a. do nff~n*'-!'vmrmwMMini-"

.Hae.Blipa..*- H.**.aOA . - .___i_t..it.jp_t./^f^r.y/jainr.V4-i-i

EDWARD G.

ROBINSONMARGARET

OBRIENKOS-IRAI-ÁVIDA

w nm un umii u»m_ ¦__lt_

138.° ANIVERSÁRIO DAIMPRENSA NACIONAL

K \ \ \ 1 r I *f Sxtwx hojb .i Resolvida a Situação em Santos

-; s~>*\

¦ i*r_iirJ"¦WkW

CRAYAS1ira

UOMEM IN BONDA6 —IMPRÓPRIO PARA CBIAII-

ÇOS AT_' 14 ANOS

¦^---v- \noTicms

0 Porto Foi Ocupado Miíitarmente — Bombei-ro», Trabalhando Na Descarga — Só Não Des-

carregariam Navios EspanhóisS. PAULO, 18 (P.P.) — Em \ de guerra mandados do Rio e

r&^_L*9—[ * _fc ¦ *JÍI _r^ * Êê '.—--—¦ — _t. ¦_, -'¦•^___üpl'_.^t __ :-." •__^__j___t'l__^_?_[ __—_¦ __*'^^'.—__'W.'—I

Os Exames de Licen-

ças Ginasial iEm portaria exarada pelo ml-

nlstro da Educação íicou esr;tabelecido o programa para ós

1 exames de licença ginasial d»Cjue. tratu o artigo 91 . da LeiOrgânica do Ensino Seoundarip,...com redução que lhe deu o de-creto-lel 3347. de 10 d* de-zemtaro de 1945, !e as modifica-ç6es constantes do decreto-lrtB.681, de 2 de laneiro de1946.

%MmmmmmMmmK-Mmmmmmmm^^mt^^^^^. ¦--•- -

( t. . . _ '_- ¦'

as-embléia geral extraordináriarealizada ontem, os dorrueiros Ide Santos resolveram aceitar *a 'formula provisória do ministro Ido Trabalho, relativamente aos54% de aumento nos salários.A proposta do ministro Negrãode Lima recebeu o "Sim" de1.518 doqueiros, contra o "Não"de 124, sendo que 20 votaramem branco. '.

Admite-se que o fato indicaque o porto de Santos voltarábreve & sua normalidade total.

OCUPAÇÃO MILITARSANTOS, 12 (P. P.) — Já se

encontra sob regime militar oporto desta cidade, uma vezque, com. a chegada dos navios

Na Faculdade de Filo-sofia o Professor Ar-

thur RamosReallzar-se-á, hoje, ás 14 ho»

ras, na Faculdade Nacional CeFilosofia, a cerimonia de possedo prof. Artur Ramos novo. ca-tedrático de Antropologia da-

.quele Estabelecimento Superiorde Ensino. ,

O ato será presidido pelo rei-tor da Universidade do Brasil,prof. Azevedo Amaral, de-venfioo prof. Artur Ramos/ser sau-dado pelos seus colegas de con-gregação, através da palavra dopvof. Josué de Castro.

FORO IMIf.IT/tRO TENENTE VIDIGAL. KE-

COKKEU PATtA O S, T. í'.

Não se conformando com adecisão do Supremo Tribunal Ml-litau (jue denetíou o seu pedidode ''Habeaü-Corpus" sobre oato administrativo que o des:convocou achando-se respotulen-do a processo, recorreu, ontem,•.ana o Supremo Tribunal F-6e-ral, o-2.°!teinento da. reserva Al-ctr de Madeira Vldtg-al, diintorieese recurso longraa vaz<"e'i deordem, jurídica para j justificaraiia pretensão.. O referido "Ha-

beae-Corpue" vai ser eincaml-

Miiontoriçws HOm^^Maf*eeeMtcu . ' '¦ . ***"^ *__________|

I ii li ____rí f-""íls!_' . i__!^__l 1

crlac-o Kl lll U-*/4_lcômica __j __f-M_-i _¦¦ -HM-^ÍL ¦

. „*;-, ¦ -'' '" "

REPUBLICAHOJE no Palco ás 21 horasAPOLO CORRÊA, ÁRTHUR COSTASPINA, AMERICA CABRAL — em"FANTASMA ROMÂNTICO"

Estréia MOACYR NASCIMENTO

, NA TELA ÁS 19 E 22 HORASiSA PRINCESA

EO PIRATA"Impróprio até 10 anos

com BOB HOPE e VIRGINA MAYO em

Tecnicolor - Nac. A Marcha da Vida n. 25

, nhado ao mais alto Tribunal de) Justiça do país, tão loso. sejam.

l)re£r,chidna as formaUdada le-gals naquele Tribunal Militar.ll.ela.tou o feito o ministro Car-doso de Castro.NOVO PRESIDENTE DE CON-

SE LHONa 1> Auditoria Regional, foi

stírtcadb para presidir o Conse-itiíi Permanente de Justiça ocoronel José Servulo de BoifeesBuarque-, do Estado Maior doExercito". O compromisso estamarcado para o dia 1T.

PAUTA DE HOJB5.* Auditoria Regional: In-

terrofifatorlo de Gutemberg deOliveira, sumario de Miguel Fi-gueira da Costa, Haroldo Mar-nues Ferreira, Francisco de Pau-Ia Monteiro, OÈfias Luiz Fernan-dês e José Alves e Julgamentode Carlos Balblno dos Santos.

A SESSÃO DE ONTEM DOs. t; M.

O Supremo Tribunal Militar,na sessão de ontem, negou pro-vimento ao recurso da promo-torla de S. Paulo no processo dosargento Agenor da Silva, paramanter a declsSo do auditor;conflrmdu as condenações de.Tose Feirrelra de Melo, AntônioMiguel de Assis, Benjamln Soa-re- o as absolvições de JoséQuintino do Farias, Joaquim daSilveira Varjão e Sebastião Na-leto; não conheceu da apelaçãono prooesso de Sebastião Egidioda Silveira; condenou LourençoJoaquim Amazonas o BatistaGrayinho; não conheceu da ape-laçíio no processo de Orlldo Ri-beiro da Silva; absolveu José Fe-Ut de Magalhães e Zôzlmo Pe-icira Lins; negou provimento anr-lação de Jos6 de Oliveira, que(o* condenado a um ano do P''l-•ilo; também condenou JorioMartins de Oliveira, Israe". Ian-tevi e absolveu a emen ir VargasDornelets; confirmou a* conde-TiaçOes de Clodoaldo Ferrl, Cio-vl3 do Oliveira Simões, Nicanordo Barros Câmara. Pfidro .Soares,Tose de Calais Chaves, AnauAviai dos Santos, Sebastião Mes-eifl-K dos Santos, Nelson VieiraCirto e abs>olve\i Fernando Ma-(•alhãea Carneiro. Por último,o Tribuna] resolveu condenar.Toflo Gomes Bezej-ra, do 31.° B.C. a pena de um ano de uri-e&o, pelo crime nrevlsto e puni-•t(, ceio artigo 2-3 do Cocltgo Pe-na3

MONTEPIOA -•* Audltoriii Regional f-o-

meieu a Diretoria da Desp*>s_Rüblica o processo de montepiomilitar referente .1 habilitadaLigla, Laurltá, Leda e Lêa, fi-lhas dn cPnltão Antônio Eugêniolilchard Júnior, falecido ntstaCapital; em 21 de Julho de 1943.

com o desembarque de forcas deinfantaria da Armada, agora to-dos os serviços passaram a se.controlados pelo comandantedas forças

GRANDE AGITAÇÃOPOPULAR

SANTOS, 12 (P. P.) — Coma situação aparatosa em que s*encontra, com elementos daforça armada em diversos pon-tos, Santos está vivendo mo-,mentos iaitensissimos, No sen-tido de evitar qualquer altera-ção de ordem, a policia resol-veu proibir qualquer comícioou reunião a céu aberto.

Temerosos também dc quais-quer possíveis medida3 de ro»pressão, o Sindicato dos Ope-rarios dos Serviços Portuáriosde Santos so negou a cedersua sede para uma reunião pro-jetada pelo Sindicato dos Esti-vadores.

Comemorando a passagem do138°. aniversário da ImprensaNacional, a data de ontem foifestejada pelo pessoal daquelarepartição. As 9 horas vteve lu-

gar a missa campal, no pátio daImprensa e ás 10 horas a inau-guração da Exposição de Livros.

Da missa campal reproduzi-mos o aspecto acima.

Dr. Newton MottaMédico

DOENÇAS DE SENHO-RAS — OPERAÇÕES —

PARTOSConsultório: Av. Rio Br-n-

co, 128 s/515TEL. 42-6468

1 Consultas das 9 ás 12

_*«.**

FORTIFICANTEPARA TODASAS IDADES

Instalou-se a Escola MilitaiPara Oficiais da Reserva

tteallzou-íse, ontem, pela ma-r.hã, com a presença dos gene-rals Gustavo Cordeiro de Farias,diretor do. Ensino, ten. cel. Pc-oro da i Costa Leite, reipresen-tente do ministro da Guerra, co-ti .«ir; dantes de corpos, dlretorfi.d,v estabelecimentos e chefes dorepartições, a cerimonia de ins-talação.e abertura dos cursos da

FiiigiresHmo Mineiro deConsolidação

iâSiSBS jWR_-WB-W--WjWgf«fev,iBB^_W---iW"MB.,

M. NELSON COMYMedico-Operador

R. SEN. DANTAS. 30-13." and.Salas 1306/9 — Fone 22-1776Sí", |£ sap., *M IS *« 18 ÍWP-

OCUPADO O SINDICATODOS ESTIVADORES

SANTOS, 12 (P. P.j — Coma ocupação da sede do Sindica-to ,dos Estivadores, levada aefeito coni a presença de auto-ridades militares e do delegadode Ordem Politica e Social doEstado,"sr. Elpidio Leal e dopróprio chefe de policia, sr. Pe-dro de Oliveira Sobrinho, ex-terininou-se um ponto que eratido como foco das agitaçõesde que vem sendo palco estacidade, após a sensacional en-trovista do sr. Negrão de Lima.

OS BOMBEIROS FAZEMA DESCARGA

S. PAULO, 13 (Asapress) —Seguiu para Santos uma turmade bombeiros, que vai descar-regar os navios que trouxeramtrigo. Essa providencia foi to-mada em virtude das irregula-ridades da estiva dc Santos es-tarem prejudicando o abasteci-mento da população.

PORQUE SE NEGOU A TRA-BALHAR

K interessante salientar--, co-mo fundamenta o. Sindicato aosEstivadores de Santos a suaatitude para com os navios o»-panhois, recusando-se a carrega-los e descarrega-los;

Dos dois mil sócios, aproxima-damente, que possui aquele Sin-dicato, 250 no máximo estão ins-Critos no Partido Comunista •porque haviam interesses subal-ternos, deliberou-se não descar-reçar ou carregar navios espa-nhols, porque:

1." — pertenciam a unia na-ç5.o de regime político duvidoso,ou fascista; 2." — porque emtempos que nã,o vão lonsre, fo-ram descobertos "cabos mant-lhas" (cabos de aço que podemservir para suspender o seg-urarsubmarinos) nos porões dos na-vlos espanhóis; 3.° — porquecada navio espanhol que saía d.pcrto.s brasileiros, correspondia.Imediatamente, a um ou maisafundamentos de navio*- brasl-loiros ou aliados em águas na*cipnais, e, 4,° — porque os na-vlos* espanhóis não traziam oa-ra o Brasil mercadoria essencialâ, nossa vida.

A sede desse Sindicato é pe-qiieha, dando do máximo para«00 pe.ssoas. Inclusive dR pê, «agora, segundo se apurou, poroc.-isião da assembléia que decl-rliu o caso de navios espanhóis.os comunistas lutaram, com seu»250 representantes o pequeno sa-lio, valendo-lhes isto a maio-ria na assembléia. As e.eiçSes.'oram de "levantar o braço".vencendo assim aquela "maio-ria" seguindo os outros a decl-são adotada, com receio d« "U-

, pareiiii m(|íca4o«,''t-

A Secretaria das Finanças do Estado de MinasGerais comunicou aos interessados que o BANCO DOCOMERCIO E INDUSTRIA DE SÃO PAULO S. A.e o BANCO COMERCIO E INDUSTRIA DE MINASGERAIS S. A., em suas Matrizes, Filiais e Agenciasiniciarão a 10 do corrente mês o pagamento dos ju-ros do •<coupon" n. 18 e dos prêmios das apólicesda sério "B" do Empréstimo Mineiro de Conso-lidação.

Belo Horizonte, 10 do maio de 194$1__-_-___-_____._._.___-_M______,_.____-__<__W__-__-___>VWÊÊÊmmWmWÊÊmWÊmVmmmmmWmwWÊÊmWmWamWmm^mr

__L^CAj ^^1 ^^^ •_P--__-' -K-> m i_^SÈgi N

P/T7STAÍ ___!¦*-W-fl ri? -*V» '_____________K//ÁO/H* m^mm^M^Vlmmy^\ t C'_-__. ___'ér>.5" B_ __U_

\^.^a*~-.~-r.-«a--«-^jm' "^" JÉB

\(%~~~ f wHKa|fcftj_3y ___i _»;^S_,'' _V jJ-R^-W

s^ , -¦'¦'' ¦ '*:"^ ^g^^Bf' ijj\0j i^ p f.__w 111 •"•!I^^^^y •/-wi r ha is be u qúí\q m ÉJInfAl\a W-_KI il M-P--,'.

ravez ~M; -_egs&) J^MwzZmi^LímmmwÊÊ mwr^Z. W

j_r, ÉfflsWlBÍBSlL ™

nova Escola Militar, criada pa*ra:os oficiais da Reserva, au-*prestaram sei*\*iqos na campanh;«Ia Itália e aos que colaboraranino esforço de guerra. Eas»novo estabelecimento qua tuii-clonarâ, anexo ao Centro <l<»Pr-oparacão de Oficiais da

¦Res-si'"

va. sob um mesmo comando, inl-dou a' solenidade coip.a pala-vra do novo comandante da' -.*ltcglão Militar, -que £èm uma. «s~pves-lva oracãó dizendo das Jus-.tas razOés da criação do curso,para em ! seirulda felicitar ao»oficia is-alunc*. Em seguida.folou o coronel Edgardino dèAzevedo Pinta, comandante .d*.Escola, sObrè a: vida do'curso--o programa a ser obse-rvado.Por Ultimo, usou da palavra •ten. cel. José Maria do Morai*e Barros, sub-diretor de ensl-no. Do seu longo e expressivodiscurso destacamos o seguint»trecho: "O aue ireimos estudílraqui, para muitos de vôs e re-vi-ão, recordação. Por isto, é*»-pt-rçmps.de vossos estudos umgrande rendimento, não pecando_or otimismo se disser que pc-dom os ter ura resultado esplen-dldo, pela matoria prima a e*rburilada, dependerá de vás; d-vossa vontade, de vçxssa perse-verança. Já, tendes formacã»inüitar e vamos aperfeiçoá-la,;iQ. conhecels muito do Exércitoe vamos aprofundar e- alargarestea conhecimentos. Porque.ié.multo percorrestes do caminho,poderei» atingir mais loiige.Não vos iludais com uma possi*-ve' facilldadei, pois não ides-.en-centrar um regime de tolerari-cias inconfessáveis. Seremo.cumpridores rigorosos e honra-dos de nossas obrigações. Ê de-ver imperioso de todos vós . uím,cuidado meticuloso em nossa,preparação sem a qual Jamal-eeremos profissionais honesto»,eficientes • convincentes.;-OExército deva afirmar-se. cad*vez mais, na cultura e na fir-ifi?-"

za moral de seus oficiai.'". ¦ Cul.tura e firmeza que devemos

trarismillr, diariamente, ao«'hò-mens cuja direção pí Instruçãomilitar a Pátria nos confia;'V

REJUVENESÇA

^4 1^feWLS-L---*":/

enriqueceniii simae!

/>^^S%qV¦i^zcnipanham Comp&jrxnms jÍÍ*C'oícvS >,

• \RADIO"TítMIS

Os sintomas de es-gotamento e debi-bilidade que \*ocêvem notando, mque o fazem pare-eer dez anos mais

», - velho, derivam.provavelmente, da pobreza do seusangue. Não se deixe levar, portanto,pela depressão I Basta cuidar da sair-de e vitalidade do sangue, tomando,Vinol, e a disposição, a alegria,deviver e a resistência natural do or-ganismo voltarão outra vez. Vinolenriquece o sangue de glóbulos ver-melhos. E' uma verdadeira "fonte"de vitalidade I Em . sua composiçSi»se encontram, perfeitamente equlU-brados, ferro, cálcio, fóstoro, vita-minas e outros componentes de que

I seu sangue pode necessitar. Com o* uso regular de Vinol. às refeiçõe.,e em qualquer época do ano, depres-sa você se sentirá rejuvenescido!Vinol- é a saúde do sangue I Comece,hoje mesmo, a tomar Vinol.

H_i--i-£t-l.

'*" " ¦¦'•••-'- - -—

\M

í

í

M

¦ Sí

¦ ''}¦

\

¦ ."ItiJÍ

¦ 4t

m<y'¦¦;

:'

i-CT^?);';.!

8 Rio de Janeiro, Terça-feira, 14 de Maio de 1946 DIÁRIO CARIOCA

H ,

m,:

m

I1*v- ¦¦¦ ¦

¦ra* :

&:=

íií.'1"- '.'

Efc

*'•'

WB

ONTEM A CONVENÇÃ0DAU.D.N.INSTALOUBRILHANTE ESPETÁCULO CM CO NO TEATRO MUNICIPAL - DISCURSOS DOS LIDERES - EN-

TUSIASMÒ E FÉ NOS DESTINOS DO PARTIDO

O INDIVÍDUO e o grupo(Ooadu-lo 4» t* P»S.)

K PALAVRA E>0 3R. OTÁVIOMANGABEIRA

- Assim, falou o presidente aaUúN; — "Minhas senhuras cthéüs senhores, meu» ca;o:> cor-ro.lgionários:"Ao declarar, como declare,irkitalada a Convenção Nacionalda ÜDN, estou certo de Cfi.ic;traduzo, com a maior fiüclida-de, os sentimentos aorals Üesta

bondade human?. — ?. srandovirtude, o grande sentimento aenue tanto se devem impregnar,se tu-sim me posso éjíprinilr, o»refrlmèns democráticos,MOTIVOS PARA CONFIAR R

NAO PARA' PIDSGREUMinnaii senhoras e> niMis jj«"

nliorfs, mtius correligionário»!bvn: h».''i esta Convenção. Sau-do, <-m r.u:ne dos que a convo-

Assembléia, volvendo-me, na I càrárhi °B ÜU8 nela v-10™" t°mais calorosa e na mais fra- j mar parte. Só temos motivo»

para ousular e não pára des-crer. líft, uir. uno — notal-o

ciraunstwcias obrigaram a serpolítico. PoUtico empenhadonuma "luta a que não po<lc seralheio homem nenhum do no.-»»tempo: a luta pela soluçãoquanto possivel democr&Ticados problemas humanos.

Há quem ache que escrito-res. artistas, sapateiros, icntl-ros, estudantes, professores de-vem. conservar-se fora da 50II-tlca arte que deveria -sei «ei-cida por uma casta, não sei sediga sacerdotal, e a porfcaá .íe-criadas, como as artas en&ma-das negras, como a bruxaria,'""' "r™."Sf

>»"• oonio'a"feivaria. conÍu;a alço-

ternal das .validações para <il-güéhi que, de nós ausente, ea-ehfi com a sua presença este 1 t>?nplenário: ao incuto, ao interne- Uno, a União Demoarauca ro»'.; víüce'o hoje no Brasil comoL-ato, ao c:;ccli;o Eduardo Gq- I olonal, formada as. prós:-».'!, po: > ^ .^ dp aza].) at^ ontem aiia-

dn ostensivo dos homens maisprósperos do chamado "EstadoPorte". Ha quem deseje veros homens do estudo ou de tra-tôlliò intelectual separados ri-ciawentè da política: por seruma atividade indigna deles,centenciam uns; por ser umaatividade de certo modo supe-rior a eles, homens empalldeci-dos- pelo estudo ou artiflciallza-dos pelo trabalho intelectual,sussurram outros. Para estesos homens dc estudo seriam to-dos uns teóricos, e mesmo quan-do homens de gênio, uns éter-nos meninões incapazes demaioridado política que impor-taria não tanto em velhice co-mo em velhaiaria. Deverlarr.,portanto, todos aqueles inocen-tes ser cuidado,), protegidos edirigidos por chefes paternaisou autoritários. Estes saberiamo que conviria aos seus prote-gidos: desde o aumento de sa-làrio do uns 4 nomeação de ou-tros para cargos bem remunc-ratíos mas inócuos".

POLITIQUEIROS EPOLÍTICOS

"Não devemos confundir ossimplea politiqueiros com ospoliticos para sob esta confusãoconsiderarmos a politica umaatividade vil. Não devemos nosdslxar Influir pcila propagandamanhosa contra, a política econtra os politicos, feita prijici-palmente por subpoliticos fan-tasiados de apoüticos e atémascarados de inimigos demorte da politica: espetáculocurioso que dá tanto pitorescoá historia do chamado "Esla-do Forte" entre nós. Lembre-mo-nos sempre ds que o Bra-sil muito deve aos seus poliU-cos do"'Império e da Republica.Em norsa curta historia vamos

Pr Wm Sliii ¦

I - fl MlWÈÈÈ <' m IM K JÊWm 11 !$ÍH IM^^^lt^ KíkrH H

ifc^. \' *% MMil; &i ümb*. ¦ ê- ^1 -

- ^ffij

Mlfel;-:-

^B^MMBi ¦M0IIÍ6MP ^?2h Ht

0 L-'. Virgílio de Melo Fra«nco âiriges«' ^:,.y.. ...sji.^;,. .^-wirf^r cionais

aos conveu-

mas. (Vibrantes palmas); aofoòlito, ao totemerato, ao ex-celso Eduardo Oomes, autenticobenemérito da democracia c daPátria (vibrantes palmai) asnossas mensagens de afeto e desolidariedade, sobretudo cie re-conhecimento.

A LUTA CONTRA AOPRESSÃO

Damos inicio, com esta cen-mouia. aos trabalhos desteCongresso numa data que Viilfcpor úrh símbolo do rjuc podehaver de mais caro ao espiritodemocrático. O que em 13 demaio £e celebra nào é o amorpuro e simples da liberdade hu-mana; é a reaqãò contra a sen-?,ala, onde quer qne a senzalaexis;a e qualquer que seja aforma em que se apresente ouse mascare. K a luta contra aopresoáo. onde quer que aopressão se manifeste, com a«ua intolerância, os seus abu-sos. Ê o combato a toda lei ea toda ordem jurídica que tivercomo base a iniqüidade. (Pai-lhas vibrantes). Mas é antes eacima de tudo a, condenaçãoLhapelavel da injustiça social,concretizada no esbulho, na es-pòllaçãò -- dija-se mesmo: aocrime da exploração do homempelo homem.

MANTER O LEGADO DECIVISMO

Xo dia de hoje, há 53 anos,nosta invicta cidade, do quetftntò se orgulha a Nação — et?.o rica de tradições, na his-tória politica, que injusto foi a«e lhe recusassem os foi os deautonomia para governar-se asi mesma (palmas calorosas) —uma princesa, que aqui tivera oberço e qus respondia pelo queõva,' na época, o Império doBrasil, dir-se-ia que instituiu,com um ato, com uma atituae,nue lhe valeu, com justiça, anualiüeação de Redentora, umlegado de civismo, digno de sermantido e honrado pela mu-lher brasileira; Mas esta só po-deifã mantê-lo e honrá-lo se sedevotar i causa publica com oaltruísmo, a abnegação, de quodeu, naquele dia, o mais alto, omais esplendido, o mais como-vedor dos testemunhos, a Re-<-^-te que nao' vacilou em porem risco o íou t"rono para n-bbí-tar ã sua Pátria de umatrèmèncíá chaga social, que aVinha corroendo. Essa chagaera tao crave, linha lançadoentre nós'raizes tão profundas,que muitos anos depois, diriaRi;i Barbosa, o maior dos evan-peliotas da nossa Democracia.&üo os¦ mla-rmas deixados pela-ülcera ainda comprometiam, nonáis, homens, costumes e msu-r.uições.

IJIA INVOCAÇÃO A DEUSInvoco, em favor do partido

i-fjue vamos orgtúiizár dc nipdodóÉínitivò para u democracia opara a pátria, aquele de que,cm verdade, mais precisam asiniciativas humanas, sobretudo-. :nuls arrojadas ou as auema...-, vlnam ao bem comum, na-i-a nuo rioreucam e trutlüquein? eitürá do seu destino -- a pro-líi-au de Deus. (Palmais vlbran-

Av!dBERDAÍ)B EJ A JÜSTIC-A,\Tas. se nos fosse lícito esco-

Íhí>r, por entre o nosso calenaa-v:<j cívico, uma lembrança, umai-fiíriiriiíicencitt, uma conquista.urna gloria, em uma palava,um *!e:io. sob o qual nos arjo- ^llií-Hcemós, como que para dele-í-eoehèr a nossa inspiração Inl-1

nenhürri talvea mais ade- |

assim dizer na ct>nfucão"do com-bate, er-i. nada mala do uue umaesperança. Hoje, é uma rea-Itdade níagiiífica. (Palmas;.Dose niêses lbe baetaram pai-aquç lançasse em seu ativo ser-vígos que a. ouallfieam para dis-pu^ar1 de fronte erfrúida, a estl-ma e à couCiuiiça do paíõ. (Pai-mas).A U: D. N. ONTEM, HOJE, NO

FUTUROA sua historia, que 4 breve,

pooe ser narrada em breves ter-mos. Arrostou, irripavldanientébsob um comando impertérrlto, aairas da ditadura, até vô-la cairaos pedaços. (Palmas). E, aoarrancar o Brasil das garras doEstado totalitário (valas), nãodtseitou o campo, não deu por"Infla a tarefa. Pouco Importaque o poder lhe não tenha vln-do as mãos. Não precisou doclima do iPoder para que sobre-vivesse. Tinha bastante rijosOs pulmões para prosseguir nacaminhada» E ei-la firmo

to* 5»r lnl-.rmedlo da TJnlS* Do-mooratlcíi Nacional a qual.—seja d'to de passagem -• seinee ter revelado cxeóuplar ^o as-sunto, antes grande pecaüora.íoí, por sua "asquerda dsmÒcra.tlca" — cada dia mais vigorosa— e por ijutt-a*. d1')" a^ufi gruiioomalç esclarecidos, a ors-antzaçãoquo melhor acolheu tais homensde estudo a de letras, de ciênciaa ds lntellsencla, mostrando, acl-ma da qualquer estreito partida-rl&mo, não temq-loa maa desejar3tia colaboração, mesmo semcompromissos sectária m e n t«partidários; por Isso, alguns des-sea homena do estudo, hoje naConfAltulnte, não raro ouvem decolegas Intranslgenteanente tor-re.i-de-márflm: "Vocôe naConstituinte ef,tão ao lado daFulano © de Sicrano" (e logodiz-em o mal que pensam de Fu-Ian<> « Sifl.JM): "yócSu naConstituinte ¦ se cixpOcm a terapartes negados por um Beltra-no qualquer" (o lojro ãiy.em oma!'que pensam ds» Beltrano);"vocês na Constituinte têm quetolerar isto a tolerar aquilo". At-p^pc-í-ta 6 que não viemos paraa Constituinte como ciu^m vempara uma Academia de letras.Não viemos para a GÒristlt.utritecemo quem vem para uma Ir-mandado do Santíssimo Sacra-mento. Não viemos para. aCciistítulnte como' auem vempara um Instituto de CiênciasMorais. Viemos para uma as-sernb'«$ia verdadeiramente para-democrática"'-. •

O EXEMPLO ESPANHOL,-Na Tchecoslovaquia temoshoje o exemplo de uma vigoro-rã cemccracia, agora socialistacem ter deixado dc ser idealis-ta e cristã, criada e desenvol-vida principalmente por pro-fessores e estudantes, por tra-bilhadores intelectuais e poraprendizes de trabalho intelec-tual con/raternizados com osartistas c operários de fabricase tendas, de granjas e ofici-n.s. Ali o professor Béhes tor-nou-^e, no meio de ura salutarpluralismo não só prütico comoCz cultura, o eontinuador deoutro profejscr, o grande Mas-saryk. E na Espanha, a cha-lhadà "Republica de professo-res" — tao caluniada cemo co--munista — não frr.,-assou por-au?> fosse uma republica de teó-ricos incapazes de ação cons-trutlra mas porque os chama-dos homens " realistas " e

moreno, nm da e>d«,d«, outro ío ía-torlor, um «•«tudflnte, oatro t...

vo*!t"5 — morreram marohsnao p»r»essa política democrática do cou-rraternlzaçUo u do reforma. Itefor-ma tiocial do Brnsil pela confrator-nluacHo de sua mucldade mais cs--Inrucld». de toda sau orlfríns, *«todas as cores, do todo» os «rodo»,Utiforma soolal corajosa e hnnast* ,',nBo, em granda parto, oínosraúr*.R*;oraa social p,-.ra o povo hrit\-lelro do todas as arcas o de '.õíodna oondlçíles e uHo para um reta-lho, uma classe, uma s?qSo amtnnovo. Reforma social parn 'ir,pbTa americano que tem «nu orlsrtnv-lidado de situação o seu pasnadopróprio o nfio psra um povo onb-auropou. Reforma social a roalinar-¦a domocratica e espí'"i'rient''rlnlBn-|j o n&- violenta » Beettirla.mnt*.; iaaeordti com as gugStSes d« pesqntiaclõntlfica e do inquérito eoclal enSo conformo doutrinas ou R-stoma»vindos mistagogicamento eis algumgabinete do doutor Saligarl.

,Esta a reforma que dese-javam os mártires pernambu-canos de 3 de março. Esta arefrma que desejam os m>telectuais unidos aos traba-lhadores mais esclarecidc* doBrasil. Esla a reforma que d4ao novo programa da UniáoDemocrática Nacional moc'.-dade ou modernidade de espi-rito. Programa no qual sebrada contra o preconceitoda raça nas classes armada»,e na diplomacia; no qual seprotege o estudante pobre; noqual se advoga a extensão e oaperfeiçoamento da legisla ¦ção social que o Brasil deveprincipalmente a LindolfoCollor; no qual se defendemos direitos das hoje tao es-

quecidas procissões intelectuais,de hoje tão arrenegado peque-no funcionário publico, do ho-je, tão esquecido pequeno la-vrador, do hoje tão desprezadotrabalhador dos campos, «tohpje tão olvidado pequeno co-mercínntc, das mulheres e dosvelhos do interior e das clda-des que fazem renda, borda-do, trabalho de madeira, decouro, e tíe barro, das j>opula-ções que moram abandonadasá, margem dos rios. Programade reforma social através daconfraternização e não atra-vós do ódio".

PASÁVRAS »0 SECRETARIOGERAI, •

prntv-os", prlmelrcs ministros,„„,,;„„ -i das crandes potências intitula-

^Í^I^^S^H?.^^""^8] das democráticas, na Europacapitalistade homens de estudo, de. ho-

mens de ciência e até de sábiosque entraram na vida publicanão corno apoüticos mas comopoliticos, enriquecendo a poli-tica brasileira com suas virtu-des e enobrecendo-a com seusaber e até com seu gênio deidealistas práticos. De JosoBonifácio a Joaquim Nabueo«ie Evaristo a Rui Barbosa, deLafayctte a Calogera?, dos doisPararihos aos dois Màngàbeiras,dc Silveira Martins a José Ame -

n r eticamente capitalista deICSS faltou pre-.-isamente o sen-tldo*fexato e imediato da reali-dade européia: de chapéus dechuva abertos contra o sol auel'..es doía na vista de grandesburgueses, velhos e cansados,deixaram eles de ver na jovem''republica rie professeres", comtcdps suas imperfeições, comS3U parlamento tumultuoso, comas espahhóllisimâs lutas entreseus partidos (dos quài,s o co-munista, tão contrario ao tem-peramento, á cultura e ás tra-

fiHf |^HPÍÍWB,*'.----'-''''''*'"'''-árÍBfc'.-- ',,¦¦^:¦;¦.¦.^^i.,,¦,,¦-¦¦l'•'.v>.¦.¦.¦.'.'.¦.l,,l,,¦.l,,'¦¦^:¦:,:''.¦:¦:.¦.,.¦.,.,.,.p.^¦,v,-,:.'dR';¦.¦,,,l ¦ J^K -'¦^jyívll^ffl'l'^lT?-*l-^oWff'.'.'-'''jjMÍC'l-ÍS^r

j í ^Pf^ Õh *J^> ¦'¦¦'¦'•'•'• .^Tltm::'v:::::'-•:->:->;-:-SÍi->:----------- ¦¦¦¦ ¦:¦:¦'¦:*:•:¦.¦ .".¦.•.".'-•^s-^v:-:-:-.¦.¦.-.¦.¦.¦¦¦¦¦- v.v.-.v.x. .^¦„^f„•.¦.•.•JÇ5?:^¦.• .•.¦.¦¦•¦.¦.¦.•.¦,¦ .<,•.*.¦.¦.-.•.¦ *• •.¦.•.•.•,-.¦.•. ...•...- j*..--^> • •.•. wr m^*h r/.»-» ----». .-— »*»

Aspecto da mesa, quando falava o sr. Otávio Mangabeira presidente cia UDN

fiel, no seu posto, serena mas rc- rico de Almeida — para só la-soluta, mantendo puarda, semtrégua, aos ideais aue pregou onunca' abandonara. Uma vozds clarim ae fez ouvir, percor-rendo-lhe as fileiras, desde oAmazonas ao Kio Grande do Sul.Não era, como estais vendo, umtoque do debandada; era. aoconiiario — e e-sta ass'>emb!é!ao demonstra! — um toque dereunir. Temos de ser necessa-riaménté, um partido, Somos,y>orc!m, sobretudo, uni movlmwi-to em marcha para o trlunto,sempre que o triunfo noa sorrir,como acredito aue nos sorrirátnaa. igualmente, para o naeri-Ciclo, se só nos couber o sacrl-fie-lo (palmasl, contanto que, emi.ivalquer caso, não percamos d-vlstf-. o nosso rumo, que é o dateconstrue.au nacional, pelo uni- Ico meio com que se DOde real!- j que

lar nesses — têm sido numero-sos os grandes homens de es-tudo ou de saber aos «luais de-ve o Brasil grandes serviços po-liticos. Ao pé de tais exemplo^"apolitico" não é adjetivo quepor si só enobreça ninguémnem faça a gloria dc nenhumsistema ou regime1,'.O l.-NTEMCTU.VL NA 'CONS-

'.TITÜINTJí"t ce,rto que não falta quem

proclame esta outra doutrina-'á«Moriròe; "A. política para u»i.olltlcos". Querem dizer: a po-liticu, para os politlqúeiroB, pa-ra 03 velhac-c-s, para us üegócis-tas, vara os mistlflcadores, pa.ra oa bVuxos, para os miòxaga-

os. Diante de tal doutrina eIntervenção dos nòmexin

dições hispânicas, não era demodo nenhum o mais forte), aforça nova e lúcida, embora de-sordenada e crua, a ser pres-tigiada contra os inimigos nãosó da Republica espanhola co-mo da democracia européia, nãosó da Europa livre como da; mériva independente, não sócies professores como dos estu-dantes, não só dos estudantescomo da moci-áade inteira dasEspanhao e das Américas, nãosó dos Azana como nos FTcJe-rico G;ii>-ia Lcrca."

PELA EEFORMA SOCIAL

em bons termos — o d® res- j c!i> t-Mudo ou de ciência na po-democrática! (Vai-

GTLic:a

Iru

t'n.rac.ao:i:a;).

DÍiSPÜBSÒ DO SRBER-TO FBBYB-E

5íx\6b e wa pvoprio do qu© 01 Damos, a seguir, os princí-flB 13 d! m^io. porque 13 de maio pais trechos d0 discurso do uti -iMo tempo, a liberdade Gilberto Freyre: ;*' '.'****

uma • butra em fa- ,:^ão serei üoje aqui senão 1 da es-iudo ou d« olancla, hoJa n

tór ííSSc?" rZn i^uSo 4*1 t voz ds 119 eBçrjtcj aue as ' Ooasíituiní«, « €«j Mo* •»-

llt.ca, í- na admlnlstratiao pul;ca sorlà sempre uma Intrusão.

I uma deformação, co.nslderaín»l sempre lamentável, dos motivu-^1 e propósitos de vida dos liitru-

! fcos, uma diminuição pira e;e».! Por isso alguns dasses liomw.i*

"Companheiros de IX-.-nócrk" «1 dflE!ias de todu ü Brasil: se eles fo»-s?m vivoa, estou certo t!o yje for-ma riam hoj8 no movlmonto cordo-n-rlo ri»,-» fin* d- luta * »"• tnosmetlrnpo. òe èducseSo democrahqo,pola ü. JJ. K. O estudante íotreoa estmlRntiatií, o earvoelro entraoa tra!-»IhUtas: grupiis de "esa««r-

j(ia ilenicH-'-(itli-,i" quô uo atual mtwi- Irnunto díthóçratiço brasilol.ró — \;r;ir,de lieranis í.ara raher no partido -,•- sio cZmo o tarieiitlsrnp, nm» '-or- |rente! <-mín dis maior ía Pftnovaeao j

O ar. Virgílio <U Melo Frano».dUae, a certa altura tfe su* ora-cao:

"Vimos, no regime fascista, « rt-pugnantn oulto dOchefo. qya ao t>t>ajusta a eubsl-rvienola, com quò ¦dttudurii esmaga on rSpin.",. Mas',em contrapoelcío a ãase culto át-formador da per8onalldadB humaua,ha , 11 verdadeira liderança, tignifl-eendo' 3 vocábulo a euoarnaçao etnum homem ias asnlruçóe» coletiva»,dos impulsos genui-csoB da alma po-ptjlar. Num momento obscaró, numanora sombria d* nossa vifla, O Br»«sll anoonti-ou no brlgudelro Bduardt)Gomes o homí-ra. que expressou d-modo soberbo n coragem ã á d-eclsi.1*C-a nunca ceder, animando totJoahomens, o mulheres destí pais. Kmatitudes o frases lmporêoiveis elacristalizou pt-la palavra è pela açau,fus suntimentos de todos nós. Dai olato ta sua obra <Je verdadeiro ea-tadluta ter sido lmunsa e única, com*paravel, no nosso meio, & do s"e-gundõ Koosevolt, na America coNorte. Kobré flsto ultimo, um gran-de sociólogo patriejo, de notávelperspicácia, disse que fo! capas datiai colur humano « 'lejiibllldaoepratlea aos grandes sistemas, aeres.eentand-o que foi um grande horaum,nto de gobluête ou s6 de estudoteórico dos problemas humano*, in»-,proiimo de gentt; d opovo, iTr umco:.vivlo que nfio foi apenas ou dosdias da carnp omha oleltrai Tu do lutapartidária ou sectária, JJo brlgad-,1-i"J Eduardo Gomes se poderia dizera uusma coisa pois delo irradiou acorrente de energia que torrou pOK-»Jvel a vitoria do ideal democrático,numa luta que durou anos. Í5s*a vi-torla, vai sendo cada vez mal» » vi»torln' r'-1^ seus princípios, sobre cuj»ba." i"*leremos construir uma socle-dadê nova e nelhor. Esses princl-pios o o genoro da vida neles Im-pllclto são a mais pcd.---oaa das ar-mas. A nnlea onr.a qu" poi-er» darsuficiente pode rá nossa organiza-Cfio d-emocratica.

; ESCLARECIMENTOINDISPENSÁVEL(Couclusâo da 1.* pâg.)

ços junto do sr. goneral EuricoCutra, então ministro da Guer-ra, para fazer cessar a violen-cia do UIP. logrando pleno èxi-to a sua destemerosa interven-ção, que o indispunha, natural-:--.nte. com o ditador e seusacólitos.

Já q nosso fundador, sr. J.E. da Macedo Soares, teve oca-•;ião de relatar essas ocorren-cias. em artigo recente, fazendojustiça tanto aos serviços relê-vantés de nosso antigo compa-nheiro como á decisão revê-latia pelo então titular da Guer-ir em resguardar o jornal cen-tra cs arreganhos do DIP.

Tsrualmehte no caso do envioâ Itália de correspondentes daimprensa carioca, com os nossosexpedicionários, justo é recordarnuo se tivemos jornalistas bra-Bueiros no "front" dcv-cmo-lo,robretudo. ao atua) presidente<la República, junto a quemasfitl cem rara tenacidade e efi-"ien ia o sr. Georçino Avelino,

riram estes os fatos que nossentimos na obrigação de re-lembrar, 110 momento cm quese verifica tão lamentável inci-tierte. c Isso em aue pese a nos-

nvarlàvel atitude, radical-

chegarmos a este grande grupochamado nação. Ha. porem, umou dois princípios que devemser tidos como valiosos, em to-da a parte. Um é quo — paracitar Pio XII — aquilo^ flue o»homens, individualmente, po-dem cumprir por si mesmos *pela suas energias, nao deveser deles arrancado e entre*gue a comunidade". Cumpieacentuar o "arrancado". Algovem sendo feito erradamenie.quando alguém ingressa numgrupo apenas para sontlr-sumenos do que um homem,quando, por exemplo, um am-,pregodo. que necessita e mere-ce um emprego adquado. eu-contra-se redusido a ser ummero parafuso do maquina, umnumero, uma máo" conluiic.ldar.a "massa", o valor Indistintode uma hunnnldado sem nome,

coMFsrnçAo e naoANTAGONISMO ,

ísc-> significa qüe qualquergrupo imaginável — comercialtambãm —- n&o possuía direi-tos "contra" os membros que ocompõem, ou contra qualqueroutro'grupo. A competição eboa, mas náo precisa relacio-nar-se com antagonismo e am-da menos com métodos imorais,como a frajude e a traição, ua&quais conhecemos tantos exem-pios. Poder-se-a dizer que esta*mos em face de altruísmo e aecuidados pelos homens ihtrodu-zldos em pleno mundo do co-mércio, o que soa de modo ri-dículo. Pois bem, continuarei aexigir esses meios. 'A pessoa»humana reteju os seus direltcsondo quer quo esteja e nfto deveser absorvida por qualquer coi-sa, — nem mesmo pelo Estado.Poderia dizer, aliás: principal-mente pelo Estado, desde queabsorver a pessoa constitui pre-clsamente a- tendência marcau-te dos Estados modernos.

.^Voltemos, por um momento,aò nosso ponto de partida, — afamília. No devido tempo, acriança vai para a escola. Masnâo ê função da escola subs-Ü-tulr a família, e sim ajuda-la.Ainda menos é a escola um sim-pies mecanismo estatai.t queeste ultimo possa utilizar parao "acondicionamento" da men-talidade infantil até que o Es-tado a considere um cidadãoconveniente. ' üm tr.l Estadoseria aquilo que alguém, reccn-temente, chamou de "Estado-Mandarim", composto dc castasobre casta de homens e mulhe»res " adondicionados" para agi-rem de modo especial, distin-

Í;uindo-se os mesmos por títu-

os, roupas, salários ou consiae-ração social. Estados que taisacham-se realmente em proces*so de formação e foram ame-cipados com amarga ironia porum Aldous Huxley no seu BravaNew World.

Da mesma maneira, nenhumelemento constitutivo de umgrupo deve lutar com as suas

próprias mãos como que parideslocar o trabalho de todo.Vemos isto em tudo quanto serelaciona com empregadores ouempregados, cada um dos qual*pode paralizar não apenas ooutro como a atividade- de todoum pais. Vimos muitas coisasexcelentes começar e em segui--da desvanecerem-se. Porque?Slmplsmnt, ppr causa das enor-mes exigências que fazem á fai-ta de egoísmo, por assim ciijer.Partimos bem mas não suslen-tamos a marcha, li que mfe-llzmente não vivemos em uramundo composto cxclusivaincn-to de homens bons, todos elesapaixonadamente ansiosos polaconsecução da justiça. Ha. ~->e é com mágua que o reconhe*cemos, — um grande numerode homens realmente maus,utilizando toda a sorte de frau-des e perfeitamente desapleda-doa no tocante á sua determi-nação de serem e continuaremassim. Contudo, como escreveuLewis Watt, em 1920. no seu II-vro Capitulisnw c Moralidade:"apenas .uma coisa pode_ levaruma população á decisão dopraticar a justiça, a generosl-dade, av'boa vontade para com05 seus semelhantes e a devo-ção ao bem comum: o reconlie-cimento do primado da lei mo-ral em todos os setores da vida,-tanto publica quanto privada".Num certo sentido já se reao-,nhece que os julgamentos deNuremberg não so limitam aperguntar se determinados ho-mens agiram legal ou ilegal-mente, mas se fizeram o bemou mal. Repito, porém, quebuscaremos em vão a origemdessa distinção se náo a buscar-mos em Deus e não reconhecer-mos que a única lei certa deveser a sua lei. ¦¦-iir-Tj-r:-»—««:

Afirmação de Vitali-dade Democrática aGrande ConvençãoNacional da U.D.N.

(Conclusão da 1.* pág.)no valor das forças morais quesustentam a U.D.N.. citou osr. Pedro Aleixo exemplos damistificação usada pela ditadu-ra, nos meios proletários, re-lembrando a figura de LindolíoColor, autor da nossa decanta-cia legislação social.

A PALAVRA DO SECRE-TARIO GERAL

Com a palavra, o secretariogeral da U.D.N,, sr. Virgíliode Melo Franco, discorreu so-bre a reorganização dos qua-dros partidários, sendo substl-tuido na tribuna pelo sr. Asca-nio Tubino, representante aoRio Grande do Sul.

D. CARLOTA QUEIROZ EGILBERTO FREYRE

Dirigiram-se, depois, á multl-dão em termos de combate atodas as formas de servidão, D.Carlota de Queiroz e o escritore deputado Gilberto Freyre.

O ENCERRAMENTOOutros oradores ainda se íl-

zeram ouvir, em meio ao gran-de entusiasmo reinante, dentreos quais destacamos o operai IoJesus do Amaral e o jornalistaCarlos Lacerda.

Por fim, encerrando a Con-venção, que constituiu um dosmaipres acontecimentos politx-cos destes últimos tempos, íeznovamente uso da palavra onotável tribuno que preside osdestinos do grande partido,

PRESIDÊNCIAA convenção foi presidida

pela sua Comissão Executiva,composta dos srs.. Otávio Man-gabeira, Waldemar Ferreira,Raul Fernandes. Odilon Eiaga,João Carlos Machado, JuraeiMagalhães, Lima Cavalcanti,José Augusto, Felipe MoreiraLima e peio sr. -Virgílio qc Alt.--io Franco, secretario geral uaU.D.N.

Dr. Gilvan TorresImpotência — Doenças rio

sexo e urinaria» — fr*'-nupcia|— Assembléia, 98, sala 12 —Telefone : 42-1071 — 9 ás 11e 15 ás 19.

ítlea 5 ,.5o Bpóna- polltlc? ^osmJ mente COritraria a aualquer res--M» pU!,M-r.. i«*.oc-itn « jP» [ , ,, g á liberdade de Imprensa,

A* .-_•* Wiw, »T»tre '1S dl2s ignomirdosoí do OH?.

DR. BELMIRO VAL-VERDE

VIAS ÜRINAR1ASComunica aos seus amigose clientes que reassumiu asua clinica.

Consultório ~ EdifícioPorto Alegre, Jl.° andar sa-ias U18/19 diariamente das12 as 13. Roa Araújo PortoAlegre, 70. Tel.': 22-0927

.utra ntftv-iwiii/t

INFORMAÇÕES CA~PCIOSAS PARA IN»

DISPOR 0 PUBLICO j(Ooooluslo d* 13» P»g.V

JKAO HA TABELAMENTOQuanto aos desrespeitos aô

tabclamento, declara;'¦— Ainda não foi publicada

pela Comissão Central de Pre-cos a tabela de verduras, legu-mes e frutas, de modo que'nãose pode arbitrar preços, pelosimples prazer de fazô-lo. Nãoesisto tabelamento, eis a quec-tão. Ademais, n&o foram dele-gados poderes para fiscalizarpreços de gêneros alimentícios.Nem a nós, nem a qualqueroutro órgão da Prefeitura, poisos agentes de economia popularsâo nomeados pelo presidenteda Republica, segundo disposl-cões taxativas do decreto loi9.125, de 4 de abril deste ano-

UM HOMEM BEMPROPRIEDADES

Uma vez que as acusaçfeapodem querer significar inlo-resse da fiscalização em desli-ses. esclareço o diretor do De-partamento de Alimentação quenem ele, nem o chefe do Ser-viço de Abastecimento, sr. Ce-«ar do Paço Matoso Mala Filho,possuem propriedades no Dis-trito Federal ou fora delo. ;

O CASO DOS TECIDOSFalando sobre o caso do« te-

cidos, o sr. Arlstides Paz Al-meida refere que a concess*-tsfeita *ao Sindicato dos Feiram-tea para distribuir tecidos po-pulares foi feita pela ComissãoExecutiva Textil, em fevereirode 1943. Convém lembrar queo DIÁRIO CARIOCA esclareceu«xte assunto em reportagensanteriores, em que fixou a reu.-pon.^übiüdado do ex-presidentoda Cetcx e do presidente doSindicato. Os fiscais do Depur-fcamemto de Alimentação apenaseumorem as instruções baixa-das pela Cetex, ,

UMA COOPERATIVA MISTA '

Revela o diretor do Depar-tamento de Alimentação que lemeste em estudos o plano de or-íanizaçãç e uma cooperativamista de produtores e consu-roidores, estimulando a produ-cao e garantindo o mercado. Oplano foi previamente espia-nado ao prefeito que autorizoue necessários entendimentos, acia a prosseguir em s-eus estudosa Secret. de. Saúde'de Ássisteii-única reunião de lavradores naeona rural para esse fim foirealizada no Sindicato dos La-vradores do Distrito Federal,com a presença do Diretor doDepartamento de Alimentação.«eu assistente e o chefe do>serviço de AbastecimentoREGISTRO DE LAVRADORES

Informou-nos ainda que o De-partamento de Alimentação sóconcede registro para os lavra-dores comerciarem no Mercado<ic Madureira ou em outro truaS-quer lugar quando .1 tintam aorequerimento o "atestado delavrador" expedido pelo Depar^tamento de Parques, nunca de-pendendo o seu deferimentodas informações do guardas,que nora chegam a funcionar noprocesso.

TUDO A LIMPOFinalizando, o dr. .AristidcsPaz de Almeida colocou á dis-

posição cia reportagem todos 00elementos do Departamento deAlimentação, a fim de desfazei-a impressão de que os guardas.O diretor, ou o chefe do Abas-tecimento tenha rn qualquerparticipação nas irregularidadesporventura verificadas, ou pos-sara estabelecer preços e nor-mas de comercio que transcen-dera da sua competência.

>

1bJitiã ¦SI A«-'í«íí-»--l -.?'>-->•'» .' '?-<*••: ;.£'3MP' *l't: ¦¦-' [ -.

,v, _ ,-.: .Tvy... -_..-- •»•'/,.*" ív^tf""^. T" v ¦¦"'

¦

I

DIÁRIO CAUIOCA Rio de Janeiro, Terça-feira, 14 de Maio de 1946

1

™ m>m „

<*-¦¦-¦'-- 9UM I 1^

i —-—r ]

DERROTADOS BOTAFOGO E FL AMENGO -

MINOU O JOGO COM OITO JOG ADORES -

S. CRISTÓVÃO — O BONSUCESS O PREGOU

O ALVl-NEGRO TER- JUMA GOLEADA EM

UM SUSTO NO BANGÜ

A-demir, o marcador do primeiro tento do clássicode domingo

Tivemos, na rodada de do-mmgo passado, dois clássicos.Apesar de tudo, do cartaz quecercava cs encontros entre Flu-n.inense e Botafogo no campode São Januário e América e"amengo muito pouco futebolfoi visto nos dois gramados.

Clássicos sim, mas só de no-me. porque continuando o Fia-mengo com a sua serie de der-retas, não foi adversário bas-tante para o Améri-.a, lider da...bela. E o Botafogo por suavez, náo pôde ser um contendora altura do Fluminense, trana-c->rrendo o mais v.elho clássicoda cidade num clima de mono-tonla dó pri_v.ipio.-_. fim.

I.esumo técnico: -FLUMINENSE x BOTAFOGO

Campo: São Januário.Juiz: Adelino de Jesus.Quadros: ; -FLUMINENSE ~ Robertinho,

G uai ter e Haroldo: Pé de Vai-sa, Mirim e Bigode; Pinhegas.Orlahdo, Pascoal, Ademir e Ro-drteues.

BOTAFOGO — Ari, Gerson eiSarno; Ivan. Spineli e Negri-nftc; Lula, Tovar, Heleno, Time Franquito.

Renda: Cr$ 144.839,00.Anormalidades: Franquito ÍOl

expulso de campo por agressãoa Gualter; Gerson e l^ula con-fcundidos.

Resultado: 1.° tempo — Flu-mlnense 2x1 (Ademir, Tovar eRodrigues).

Final: 2x1.Frellmlnur: Botafogo 4x3.AMERICA x FLAMENGOCampo: General Severlano.Juia: Potengi.Quadros:FLAMENGO — Luiz, Nori-

vai e Quirino; Laxlxa, Brta.eJaime; Adilson, Zlzinho, Hello,Peraclo e Velau.

AMERICA — Vicente. Doml-cio e Grita; Oscar, Danilo eAmaro; China, Maneco, Max-w-ell. Wilson e Esquerdinha.

Renda: Cr$ 47.167,00.Anormalidades: não houve.Resultado: 1." tempo — Ame-

rica 2x0 (Maneco e Quirinocontra). „ „ .,_ „

Final: América 3x2, (Mane-co, Velau e Zlzinho). â

S CRISTÓVÃO x CANTODO RIO

Campo: Bonsucesso.Juiz: Necir de Souza.Quadros:S CRISTÓVÃO — Louro.

Mundlnho o Pelado; Souza,Santa, e Emanuel; Gerson, Ne-ca Jorge, Nestor e Magalhães.

CANTO DO RIO — Joel. LI-Uco e Hernandez; Edezio, Ge-raldo e Grande; Nestor, ZéLuiz, Pascoal, Pedro Nunes eAdillo. '

Renda: Cr$ 6.784,00.Anormalidades: Zé Luiz, Her^

tmndez e Nestor foram expul-sos de campo.

Resultado: 1.° tempo — SãoCristóvão 5x1 Jorge (2) Nes-tor, Magalhães e Gerson, Adi-lio para o Canto do Rio.

Final: S. Crisiovâo 7x2Gerson (2) e Adilio.

BONSUCESSO x BANGU"Campo: Madureira.Juiz: Carlos Milsteiu.Quadros:BANGU'—Robertinho, B-lulü

e .fullnho; Nadlnho, Mineiro eAdauto; Tião. Ubirajara, Car-doso Menezes e Moacir.

' BONSUCESSO — Onclnhi.í.ae-clo e Mantiqueira; Duco-, ]I.arll e Alceblades; SCbrtU, jCambui, Rubinho, Bolinha «Darci.

Renda: Cr$ 2.740,50.Anormalidades: não hoUve.Resultado: 1.° tempo — Bon-

sucesso 2x1 (Darci, Bolinha eTião).

Final: Bangú 3x2 (Tião «?Jullnho).

0 BRASIL NOFEMININO

SUL-AMERICANODE BASKET

DEX2RÁ ESTREAR H0JÈ NO CHILE A EQUU

PE PATRÍCIA — CONTRA A ARGENTINA— OUTRAS NOTAS

. A tabela do l9 CampeonatoSul-Americano Feminino deBasketball marca para hoje areaiwação da segunda rodada

do certame, que reúne as re-presentnçôes do Brasil c da Ar-gci.tina.

Será um choque de Impor-

tancla e Interesse, uma vezque as duas equipes tôm pos-sibilidades técnicas suficientespara realizarem um prélio desensação.

O quadro patrício constitui-do de valores do basket íeminl-no pode figurar com realce,devendo a nossa representa-çao, bem preparada técnica efisicamente, atuar com desta-que.

0 MUNDO ESPORTIVO EM REVISTA

V A R I S, 12(Por AlainGucrn, da A.F. P.) — OC a m p e o-nato Francêsde Futebol, daPrimeira Di-visão, vemsendo, na pre-sento estação,d lsputado

«om ardor desusado. A' alturados quatro ou cinco jogos n-nals ó impossível, ainda, dizeruual o provável campeão.

Pelo monos quatro equipesgão candidatas ao titulo maxi-mo do futebol francês: — oain»Etienne, Lille, Reims e Bor-dcaux que, pela ordem da ta-Oela, se encontrara separados,uns dos outros, por pequenasdiferenças.

Após a derrota sofrida fren-te ao Lille, para o qual perdeunor 8x0, o Saint Etienne rcha-bilitou-se desse golpe, t, se-euldamcnte, registou duas vi-torlas, recuperando, assim, »

ponta da tabela.Para Isso. também contrl-

buiu a derrota que o ho-chaux. "lanterna" do tam-peonato, impôs ao Lille Mduas semanas. Este, por suavez, após. a surpresa que «««

pregou o acbaux", terá quete empresar com afinco nos,eus últimos compromissos, pa-ra poder disputar a "na1 da"Copa de França», â qual eraara dos candidatos mais «e-

O* »cleclonado de Reim» es»ntualmente numa fase de rea-

ção, ocupando o terceiro In-

tar da tábua de classifica-S5Uma

de suas ultimas vitoriasfoi sobre o "Red Star Olym-

pie», de Paris, que é o segun-do finalista da "Copa .

Hojo foi rcalixada mais umarodada do Campeonato, tendoM verificado os seguintes re-¦ultados: -

Saint Etienne 4 x Relms *.1 S T. E. 1 x Canncs 0.'

Llon 3 x Racing (de Fa-Cls) 1.

Lillo 1 x Strasbourg 0.Kouen 4 x Metz 1.Roubaix 3 X Uns 0.Bordea,ux 3 x Sochaux 0.Com esses resultados é a se-

EUlntc a classificação daá dl-versas equipes, até o momento,por pontos ganhos:

1» lugar — Saint Etienne, ó9pontos em 30 jogos.

2° lugar — Lille 3, 38 pontosem 29 jogos.

3« lugar — Rcims, 39 pontosem 31 jogos.

4o lugar — Roubaix, 36 pon-tos cm 31 Jogos.

5" lugar — Rouen — 33 pon-tos em 30 Jogos.

6o lugar — Rennes, 33 pontosem 31 Jogos.

Com essa classificação, pos-.tvelmentc os "onze" do So-chaux, Metz e Le Havre des-cerão do categoria, devendodisputar o próximo campeonatopela segunda divisão.

O campeonato da segunda o.-visão da presente temporada Jâesta terminado, tendo-se sa-rrado campeã a equipe de Nan-cy, que, na final dos "inter-zo-

nas", derrotou o selecionado deMontpellier.

PRAGA, 13 (A. F. P-) ~

Quarenta e cinco mil experta-flores aüslstiram, sábado «dUmo,cm Praga, ao jogo de futeboltm <2ue se defrontaram o ciu-be tcheco "Sparta" e o vence-dor da "Copa Inglaterra ."Derby Contry", o do qual saiufitoriosa a equipo local pelo«core de 3x2.

HAIA, 13 (A. F. P.) - EniAmsterdam, na presença ü»rainha Guilhermlna, foi dlspu-tado um encontro de futebol In-ternaclonal entre os seleciona-dos da Holanda e da Bélgica,vencendo a primeira por Cxá.

O encontro foi bastante dlspu-tado, tendo os holandeses as-.inalado, no primeiro tempo,íxl. a seu favor.

,No inido do segundo tempo,is belgas ensaiaram uma rea-

íâo, marcando seguidamentedois tentos. ,

Todavia, os holandeses yol-taram a pressionar, e, ««tida-mente, levaram de vencida seuadversário por 6x3.

BRUXELAS,13 (A.F.P.) —Disputando umapartida ae "du-pias", pela Ta-ça Davi.,; âequipe belgaderrotou a mo-naquense p.orG x 1, 6 x 2 e6 x 1.

Com esse re-sultado a Bélgi-ca conta, com 3vitorias contra

1 nenhuma derrota, classiflcan-do-se para a disputa do segun-do turno contra a representa-ção chinesa.

. ..'.f«P

\vvX

lis

VITORIOSO O QUADROCHILENO NA' INAUGU-RAÇÃO DO SUL-AME-

RICANO

SANTIAGO, 13 (A. F. P.. —Realizou-se, a noite de on-tem, a solenidade inauguraldo Primeiro Campeonato . Sul-Americano de Basquetebol Fe-minino, orfianizado pela Fede-ração Chilena, no EstádioCaucollcan, com a assisten-cia de cin,co mil pessoas.

A cerimonia de abertura docertame constou da apresenta-ção das quatro delegações par-ticipantes, as quais, correi»-mente uniformizadas, foramestrondosamente aplaudidas pe-Io publico, sendo, nessa oca-sião,

' ouvidos os Hinos Nacio-

nu is, do Chile, Argentina, Bra-sil e Bolívia.

CONÍINUA HOJE 0 CAMPEONATONOTURNO DE TÊNIS

0 Programa de Jogos

Tcrâ continuação hoje nasquadras do Fluminense a dtott-ta oi» Io Campeonato AbertoX..turno de Tênis com a reall-saca. dos seguintes 'fK°xS.:-.

Quadra centraJ — as 20.S0 ho-vvj - Hellniuth Matthels x LJe-"dro

Moacir; as 21,30 horas -

Luiz Murarei o Paulo Feríax xUbirajara Campos * OsvaldoPa£?adra

1 — ás 20,30 horas —

Aníbal Santos e Luiz Cavallerotos- ás 21-30 horas — Brenox J. Luiz Bello * Oarlos A. Fr«J-

irascarénhas e Júlio MagalhSeax Sérgio Antune»3 e R> Mello.

Quadra 2 - áa 20.30 horaa -Hélio Rocha e Humberto Mon- itènegro x J"ão Cagtró e Jo!,;''l", 1Castro; As 21,30 horas — Píer-r« Wolko x Aego Maljn.

Quadra 4 — ás 20,30 horas —

Sandra Slcrca e Ademar de Fa-ria x Ninl é A. A. Pinto QuIr

|n.arães; âs 21,30 horas — Sofia |de Abreu e Álvaro Osório x Moa- jclr Cardoso e Ycddã Mala, ae ;Carvalho.

Quadra 3 — &* 2L30 hora* —

Lolita e Rufino do Almeida x ,Clél.ia Gomas de Ca>-tro e Ceea- |vino R?."£¦«!.

BUENOS AIRES, 12 (AFPi— Nos "courts" do Buenos Al;res Tennls Club prosseguiu *disputa do campeoato rio-plt.tense, destacando-se o "match"entre o chileno Galleguillos ro argentino Hector Etchart. ir»'.-vnsainente disputado e segu'de com crescente expectativapela grande quantidade de as-slstencia.

O chileno se impôs ílnalmei--te por 5-7, 6-1, 3-7 e 3-6. Obrasileiro Vieira venceu a .?ara,em um bonito encontro por 4-6.B-G e 6-4. A partida e__tre onorte-americano Shiledi. e o ar-gentlno Catarazza teve de ser.suspensa por falta de »uz, quan-ao o resultado favorecia o nor-te-amerleano por V-5 e 0-0..

PARIS, 12 (AFP) — O jogoFrança-Inglatena, na primei-ra ellminatcrl. da Taça Davls,consagrou í vitoria completada França, que derrotou defl-nitlv.imentt a Inglaterra por5 a 0.

' Pierre Pellzza derrotou seuadversai-lo, Barton. por 6-2, 6-3, IB-l. ^o jogo, o francos se mos- ltróv meihcr e mais eficaz. Asuperioridade do francos se ür-mou mais claramente no ter-,celio "set". quando Pelizza le-rou seu adversário sobro todaj. superfície do "court". •

No ultimo jogo simples, CvonPetra se opôs a Mac Pahil, queperdeu per 6-0, 6-2 e 6-1. O Jo-ro mais agressivo do francêsdominou o inglês.

Peiizza e Petra estão atual-mente em grande progresso.Pcde-se ter confiança neles,bem como em Mareei Berhàrdque será certamente designadopara jogar a dunla com os Es-tados Unidos. Tfdos devem ir'm~e nesta grande competiçãointernacional que é a Taça Da-vis.

A' PT.ESIDF.NTH DA FEDE-RAÇÃO CHILENA DE BASQUITTEBOL FEMININO, SUA.SARA LOPES. EM BRKVE

ALOCUCAO. RATTDOU ASDELEGAÇÕES

___m seguida fo! Iniciado o prl-melrd _ogro do programa, de-fronlando-se os .-'.'flve" fcmlnl-nos d0 Chile e da Bolívia, sob adireção -dos árbitros argentino*»Bonchlmop e Copai...

A representação chilena estava formada pelas-'

' jogadoras,ertas. Llzana Buendta, OallardoAnsuarêna. Fedora Pene.lll, Glel-ser Ortlz Milton • e Yolanda1 P«-reli., cnouanto integravam o_se-lecienado boliviano as srtas. I..uaAsc.irraga, Marta. -Marte, JullaI.rtarte, Aramayo Mova- e Mal-vliíS Azcarra.ga,

Dtsde o iníplo, dí> j.ogQ,. pode-«e apreciar a «.u.HeriPrÍdad9, dasrei»r<.sentantes chilenas os quale-jogando mais cóórdenadamente esétniTO no cárrípó de suas ad*verí-árl-W, abftrám rapidamenteo "ícore". que so elevou bas.an-

Grato, o Sr. MarioNegri i

O sr. Mario Negri, presi-dente da Confederação Sul-Americana de Natação e tam-bem da Federação Argentina,telegrafou __ C. B. D. agra-decendo pelas atenções que lheforam dispensadas e á delega-'ção do seu pais, durante suapermanência nesta capital,

O Atlético F. C. Ven-

ceu o Fontainha F. C.Perante uma assistência re-

guiar renlizou-se o esperado en-contro, entre as duas equipessendo que o Atlético F. C, deSão Cristóvão,- nos 5 minutosfinais, encontrou o caminho _davitoria por intermédio do Tião,num' esforço pessoal, obrigandoa defesa contraria' a abrir-se para chutar' enviesado semque o arqueiro pudesse defen-der.

O quadro vencedor obedeceua esta ordem: COcoroca; Nel-son e Orlando; Baldo (Joco),Hoitor e Cláudio;'Kinlio, Aldir,Tião. Angorá e Antônio.

PONTOS DE VISTA *

SPINELLlDomingo ultimo, no campo do C. R.

Vasco da Gama, teve lugar o clássico maisantigo da cidade: Fluminense x Botafogo.

1 Esperava-se que esse. embate se revés-tisse de características sensacionais. A cias-se dos dois quadros fazia com que o nume-roso publico que compareceu a Sao Janua-rio, se julgasse no direito de exigir uma boapartida. **•'.*•¦

..-_¦ ¦.,.¦•¦.- Tal no entanto não se deu. Multo ao^ontririo vimos um jogo monótono de principio a fim. _s^h monkon a foi apenas quebrada, durante todo o trans-

cuíso don°Snoont,ro. petós -lances que redundaram em goalse naqueles em que imperou a violência.

SoT Gerson do outro, se encarregaram de apresentar um

pouco de 'bom futebol. ^ ^ ^. ¦ I '

Mas assistíamos a uma cena em campo, que,.verdadel-ramente causava dó. «,„,„,.»>. n <-(-ntro medlo dõ

^Muíta^ai^reristica de jogo do center-haít.argentino,quando no.Flunüneiise, que «era uma combaüvidade sem par.

?íaH? tí)d,os as vezes cm que se defrontou com ele le-

vou sempre a melhor, até com uma certa facilidade.

Acreditamos'que a direção técnica do'aM-negro está in-

cldindo em tremendo erro. continuando a mantei Spmelll110

^^'ÍSSSSa- não apenas contra .o clube quetem^sua produção técnica. muito diminuída, mas. .também

contra a própria carreira do profissional.Ele precisai descanso, muito descanso.' C°tfcjueir. Papetl

Rodrigo ou outro qualquer em seu lufU; Mf r^™ «««o veterano defensor rio Fluminnese descanse. Poiquo fla

maneira, que ele esta se conduzindo em campo, dá pena.

PAOLO MEDEIROS

MONTEZI, HERÓI DAMARATONA CICLÍSTICASATISFEZ 0 DESENROLAR DA PROVA RIO-

JUIZ DE F0RA-R10

*e, surpreendendo suas conten-dorás, . .

Nessa altura as bdlvianas.tentaram a reação que. não obs-tanto seu entusiasmo, decisão cespirito do luta, tornou-se intí-tll, pois foram nitldameinto eu-uernans por suas rW-ois possui-dor.oi. de melhor técnica e bar-rríbnia, do conjunto. A primeiraCasa do iogo terminou já. com aampla contagem de 30 pontoscontra 17, favoráveis as locais

No segundo período regula-meu lar o Interesso pela partidadecaiu grandemente, «somentenos minutos finais, as chilenasvoltaram a dominar, sagrando-Ef, vencedoras com o "plaeard"de C2 x 3S.

Na próxima quarta-feira serádisputada a segunda partida docampeonato, devendo porfiaremas representantes do Brasil e daArgfntlna.

A maratona ciclisüca Rio-Juiz de Fora-Rio, promovidapela Federação Metropolitanade Ciclismo, de acordo com to-das as presições. proporcionouum belo espetáculo desportivo.Os numerosos participantes dagrande prova lutaram combravura o destemor proporcio-nando um duelo de sensação,batendo-se renhidamente pelaprimeira colocação.

Obteve a posição de honra opedalista bandeirante RolandoMontezi, do Palmeira que, embrilhante reação, conseguiutranspor a meta da chegada au-tes dos demais concorrentes. Oherói da maratona marcou otempo de lli horas 8 minutos e54 segundos, colocando-se no 2.°posto Júlio Gonçalves de Gali-leu.

As demais posições foramocupados por: José Antunes, doilul Barbosa, I.ãrl Szernik doGaliieu; B.° — Francisco Adam,

Teodoro Corrêa, Vasco; 7.* Al-berto Gonçalves da Costa, doRui Barbosa; 8° — Fritz Prell,do Andarai; 'J.0 — João Guida,

do Vasco; 10." — Nelson Monte-zi, do Palmeiras; 11.° — ÇlovisRocha Pinto, do C. Atlético Ml-nciro; 2.° — Ismael Paiva rei-re, do Andarai; 13." - WiüamRodrigues Freitas, do Andarol.

Esperada, á Tarde,Parte da DelegaçãoBrasileira de Atle-

tismoEstá sendo esperada est»

tarde, parte da delegação daConfederação Brasileira deDesportos que, em Santiago,disputou o torneio sul-amerlca-no extra de atletismo.

A chegada deverá dar-se entre^.j,15,30 e Kl horas, no aeroportoSantos Dumont.

DISPOSTO 0 FLUMINENSE A ABAN-DONAR 0 PROFISSIONALISMO

Oficializadas as Declarações dos Seus VicePresidentes Com Relação a Ademir

" A nota oficial do Vasco da Gama provocou uma reu-nião da diretoria do Fluminense, durante a qual o caso doJogador Ademir foi devidamente aprecido.

Ao terminar . a. sessão, foi distribuída a imprensa umanota oficial, lacônica, mas contundente, pois a diretoria dogrernio 3as tres cores endossou oficialmente as declaraçõesdos seus vice-presidentes, que manifestaram o desejo deextinguir a sua'seção de profissionais no caso de sofrer ai-gtima deslealdade de qualquer clube co-lrmão com relaçãoao profissional Ademir.

Diante da palavra oficial do Fluminense o assunto re-referente a Ademir toma um aspecto sensacional.

A NOTA OFICIAL

"Ainda com relação ao noticiário envolvendo um seu-atleta profissional, á diretoria do Fluminense F. C. tornapublico que as declarações prestadas á imprensa pelos seusvice-presidentes representam, fielmente, seu pensamento.

Rio de Janeiro, 13 de maio de 1946 — A Diretoria .~i "Toro" o star vencedor

Toro VitoriosoMorales Retorna ao

Futebol Uruguaio

A C. B. D. concedeu, on-tem, a transferencia do za-

guelro Moriles, do Fluml-nense, desta capital, para o•v.^ir__mar, d* Montevidéu.

naResultado da Regata do Iate Clube

Ciasse de SíarCom um vento de SE. de força

8 que depois amainou a pontode encalmar a enseada de Bo-tafogo, o Iate Clube do Rio deJaneiro realizou o seu I Cam-peonato Interno.

Se apresentaram 22 Slars e 5Guànabaras, que estreando a

l SOVA fiivuãtt f-d* fci__i£«_fti.r<« waa

categoria, com prêmios espe-ciais, se obteve um resultadoassãs promissor, que passamos kdiscriminar:TORÓ VENCEU A PROVA

DE STAÍ.Foi a seguinte à.classificação

(fera! da classe Star

e Ernohi Simões; 2." — PitucoJ.J. Bracony e Jorge Ca.net-

,.o; 3.0 __ Tieuenta — HélioSaíiti e José Ribamar; -i.0 —Leilü' — Andai Braga e DiulioAzevedo; õ.u — Cadet — Ro-berto Flnèberfc.CLASSE "STAR" — "NOVOS"

l.o _ Tiguenta — Hclio Santie JoSl1 Ribamar; 2.° — YVaiUik.

Roberto Bueno c Carlos A.Bríto: 3.° ~ Zombie — Paulo

CLASSE "STAR""NOVÍSSIMOS"

l.o — Leilá — Andral Bragae Diulio Azevedo; 2." — Liz— Russell G. VValch e TiborKessler; 3.° — Li — Carlos San-soldo.

'£, __'toi-ó — Antônio Simões ' H. Machado e Roberto Vignal

CLASSE "GUANABARA- v1° — Respihgo — Antônio J.

Ferrer c I-uiz 12.; Bspindola; 2.*-Pampullia — A.lvaro Santos •'ICduardo Carvaího.

¦íi. _.

::i

ti

«ra

..li•:¦; tf'í;

ííWm^'•IsSlSBt.

-, •

tf;-;;

. ¦' •¦< V

¦ • "tf!:'

yy¦ 7tf.'í

m

ii

'¦" ";í;í

¦

..

íV

m

fe

I-?!

1G Rio de Janeiro, Terça-feira, 14 de Maio de 1946 DIÁRIO CARIOCA

Conlir o Nosso Prognostico, a Parelha liaririFaiinlia lencen Facilmenle o Clássico "9 de Maio"a próxima sabatina!

1» pareô — 1.400 metr?» ¦—'A'a 13.40 hora» Or. 16.000 00.

K».(1 Berlinda .. .. .. .. 54

1 |3 Pla/.ote 5a.8 Bombeiro 50

(4 Dianteira .. 84_ |5 Informada .. 64

.6 Tuin 58

(7 El 1-ey .. •• 63S |8 Poney .. 68

(9 Olorlt» -4

(10 Juruaia ,. ., ,„ .. .. 64(11 J'Att«ndr»l .". .. •• .. -4

4 I(12 Trinta e Trê» .. .. .. 60." Iburty 60

*• pareô — 1.200 metro. —A's 14.10 horas Or. 20.000,00.

E*.(1 Guariuba ..

".. 65I I

.** Guaçatinga 68

S—2 Quilfimbo II 58(8 Oaraman 68

8 1'4 Furão .. „. .. .. <• 68

4.5 Ria.hSo.. 68

(8 Heréo --5° parto — 1.200 motros -»

A»B 15.60 horas Cri 14.000,00 — "Betting".

Ks.(1 Serpente Negra , 66

j" Trujul .. .. 60

(2 Telefonema '.. 60(8 Ohieana • • • • ¦ l

- I(2 Carema» .. 56

(8 Ingênua II .. 65

(4 Sunray .. .. '..'

.. .. 888 |5 Bita II 65

(6 Mangil .. 65

(7 Bllitls

(4 Paraquedlsta .. .. •• ..(5 Diplomata

- !(8 Deereto .. . „ .. •• ..(7 Donatária ..

(8 Flotllha .(9 Oayuba .

8 I(10 Brigado*

66

6054

6.64

50IM

Í.0(li Solo .. sa

4Í(12 Mlu Boyal .'. .. 51

18 Mexicana .. ,, .. .. íí-

Í9

u «¦•-.-._» ¦ . »# •¦ 0 0 o -*-»

8 Aldeia 66(9 Madeira do Orienta .... 658" paroo — 1.200 metrô» —

A's 14.40 hora» — .,Crf 25.000,00.

Ks.X—1 Junco II ........ ,. 646—2 Hylag 64

(3 Urutu .. 64B I

(4 Cometa ... .. 64

(5 Diplomata H .. ... •• 84

i" B-tar ¦ .i .. "44» pareô — "Clas«lco Oosta Fer-

_*»¦• — 1.200 metros — A'» _5.auhoras — Orf 50.000,00. li.».

1—1 Holkar .. „, ... •• ... 54

Dr. Emygdio F. SimõesDO HOSPITAL DO SKKVl-

DOR DA PREFEITURAClinica Geral — V. Urinaria.

Rua General Ualdwell, 31UTeL 22-0223 — Das 17 às _'J

(14 Qninota C.O(" Anlna .. .... ... • • -'*

9* parto — 1.400 metros' - •A'» 10.25 horas Crf 16.000,00 "BeUing".

Ks.(1 Oldra, C-!(2 Juliana 65

(8 Alameda ,. .. 65|4 Fraga tiuha 55(5 Itaú .. ,. 55

(6 Excelente • 558 |7 Ousa 55

(8 Giba 66

(9 Oayena .*. 564 [10 Formação 65

(11 Plllntra .. .. 65T pareô — 1.800 metro» —

A's 17.00 horas Orf 16.000,00 "Betting".

K».1—1 Gladiador 602—2 Polaina . 60

(8 Yaguarazzo .. .. .. .. 658 I

Cora o "iorfait" d» Dlotinha •a ausência forca-a d» Fai-lita —sois éguas nacionais d» três anos emais idad'ê, intervieram anta-ontemn& Olasaico "Nove de Maio" —data que lembra a íundaçio 4o atualJockey Olub Brasileiro.

Paro assistir essa carreira, o Bipodromo Brasileiro encheu-se deum publico numerCso e entusiastaque movimentou uma vul-f-sa quan-tia nos vario» "guich^ts" na c»--das apostas.

Confirmando o nosso progno-tioo.a parelha Guriri-Favlnha ntto en-eontrou a mínima dificuldade emcruzar o disco vitoriosa.

Aquela filha de Trlnidad «ímou aponta logo que foi _-d_ a partida esempr. na vanguarda cumpriu todoO percurso.

A pensionista de Ernanl Freitas— qu. a apresentou em soberbafárma — a principio era seguida d-Tocondlra, que duxentos metro» jíe-pois do pulo cedeu o segundo pSsto_ Apoteose.

B. no final da pel-ja. a filhando•.i-nrí tinha a escoltá-la a eua cum-.. lieira Favlnha. •

I.ui-í Lelghton conduslu » ganha-aora com acerto. **

O han-icap, final proporciono-ao oavalo Lord Om esplendi., trl-unfo.

Moscorra 60

o • aa •• •• OU

« • • *• • • •"

:.(_

(6 Soorate»- I

(6 Splt.lr.

WpCHXSMA^Ç^^ffi^wj H::.::::.:.:::::.:.::.::

I 8.' CARREIRA |OPTO — Animais nacionais de qua-

tro anos, de ouatro e cincovitorias no pais — Pesos da tubo-Ia, com .ifiscarga — 1.200 metro»

- Premida: Orf 18.000,00,; .. -.0r. 3.600 000 6 Or. 1.800,00.FI.OSST. fem., tordllho. «

anos, S. 'Paulo. Santarém .La Sarra, do Stud Linneo daPaula Machado, 4 quilo»,Emigdio OantilU» 1*

Marro-os. 5*. ks., J. Martins . 2»Forasteiro, 52 ks., h. Leighton 3»Fulgor. 56 ks., I. Souza .. oSanguenolth, 50-48 ks., _..Motta, ap ,. .. 0Frntastlco, 52-54 ks., A. Araújo 0

Ganho por uma cabe_a; do 2° ao88. melo corpo.

Ratolos: CrJ 16,00 'em 1"; 4u-nla (14) 0r$ 38.00.; placas: Flo»sy-Forasteiro 0r$ 11,00; Marrocos ..CrS 14,50.

Tempo: 78"1|5Total das apostas: —• .. ...

Cr» 816.720,C0.Criador: Llnnén d« Paula Ma-

chado.Tratador: Ernanl Freita».

; _• cAitaEiRA |

prr? __ Animais nacionais de qna-^"^' tro anos, »em mai» de duas

vitoria no pBÍs — Peso» da tabela— 1.20O mítro»' — Prêmios: ..Or. 16.000,00; Or$ 8.200,00 ...Cr$ 1.600,00.SDBPBISE, fem., castanho, 4

anos, SSo Paulo. Qulndwar ¦Parohment, dõ sr. Roberto)Seabra, 54 quilos, Lui-s Bigonl 1».

Maryiand, 54 ks., E. Oastillo . 2°Cajubl, 56 ks., E. Silva .. »•Hesione, 64 ka., A. Barbosa.. 0Falseta, 54-55 ks.. P. Slmõ~s . 0Malemba. 54-51 k«., S. Ferr«l.

ra, aprendi» 0Mangah, 56 ks., J. Martins .. 0Picada, 54-61 ks., G. Grem-

Jr., ap. ,« *• ¦ • • ¦ •• •. 0Ganho -por trí» corpos; dff 2«

a- 8°, dois corpo».Rateloa: Orf 24,00 em 1»; du-

ria (84) Orf 62.00; plac.s: Sur-prise Orf 13,00; Maryiand .-..

Orf 82,00; Cajubl Orf 82,00.Tempo: 74",Total das apostas: — ... -.

Orf 295.800,00).Criadoros: Roberto e _-TS!»on Bea-

br»;Tratador: Gon_al.no Feijd.

RATEIOS EVENTUAISCr$

1—1 Hesione ..- -383 362 Falseta 456 268

2—3 Mangah ........ 3132 39Cajubi 529 231

3—5 Picada 1430 856 Maryiand 974 125

4—7 Surprise 5065 24Malemba 321 381

Total ...,._.¦__ ÍSIW».:*Cr$11 186 511

1931 49951 100

3211 29283 336945 100

2390 40141 674

1523 62319 298

Total 11880

iimíliVi. ERA"DIREÇÃO DE J. SOUZA MARQUES

VESPERTINO - NOTICIOSO - INFORMATIVO - EDU-CAÇÃO - CULTURA - ESPORTES - TEATRO - RADIO

- CINEMA - MUSICA - POLÍTICA

"Sraa tribuna livre para a livre

RATEIOS EVENTUAIS

1—1 Marrocos 2579

2—2 Fulgor 40483—3 Fan_astlco ... 589

4 Sanguenolth ... 12874—5 Flossy - Forast. 9207

Total 17710

12 95513 55314, 264623 50134 3135

10934 261344 2146

Total 12658

I 3.' CAEJ.EIRA T

Cr$55

«3524011015

Or$46

18338

20232

9293947

OKQ — Animais na.ionaig d. dali*"JI7 anos. adquiridos nos ÍMIS"-»da Socleda''e, sem vitória no pai*

Pes.s da tabela — 1.000 m-trosPrêmios: Crf 25.000,00; .. ..

Orf 5.000,00. o Crf 2.500,00.JUNDIAFT, masi., castanho, 3

anos, I*i*nambuco, ,;"airle Rocke P,iulis,ta, do Es-Vo F. J.I.nnd_Tcn, 54 quidos. Emigd-oOastillo 1*

Katarrita., 52 ks., L. RlgOnf. 2»Reprise, 52 ks., S. T. Gamara 3»Junco TI, 54 ks., A. Araújo. 0Judas. 64 ks., I. Souza .... OSlnr'-;r, 54 ks.. W. Lima .. O

Ni'.** correram: Oatita, Urluna,Gab.ruu' o Diplomata III.

Ganho p" três corpos; do 2B ao8o: pinco ,*™pos.

BatMo'. Crf 19 01 Tlm l»; _*ti-pia (24) Crf 40,00; placas: Juu-rtiahy. Crf 13,00; Katurrtta .. ..Crf 16.00.

Tempo: 60".Total dan apostas: —¦ M; *-

Orf 860.070.00.inri*.dor: F. J. Lnnd(»ren.Tratador: Euloglo Moreaío.

ilATEIOS EVENTUAISCr$

1 -1 Judas 2574 602 Sinclair 1705 90

2—3 Jundlahy ...... 8719 184 Catita N/O —

3—5 'unco II 1667Urluna N/OReprise 730

4—8 Gab.-Kat.-Dlpl. 3895

Paulo Machado, 54 quilo», trai- <nLeighCn l«v

Favinha, 58 k»., B. Oastillo .. 2»Apoteose, 50 ks.. J. Mesquita. 8"GrTy Lady, 54 ks., I. Sou.a.. 4"Ofigia, 54 ks., J. Martins .. 0Tocandira, 60 k».t P. Simfles. 0

NSo correram: Siotinha „ Far-rlsta

Ganho por trís corpos; d. 2a aa0o três corpos.

Batelos: Crf 12.00 em l"; du-pia (44) Orf 20,00; plac.s: (i-riri-Favinha Orf 18,00.

T-mpo: 98"ll5Tot_l da» apostas: — .. .-

Crf 402.680,00.Orlador: Linneo de 'Paula Ma-

chftrio.Trtad-or: Ernanl Freitas.

RATEIOS EVENTUAISCrS

1—1 Grey Lady ... 4159 492—2 Ofigia ........ 702 294

3 Di.tlnha ..VO —3—4 Tocandira .... 1187 171

5 Apoteose 2095 984—6 Gur.-Fav.-Far. 17627 12

Cr$59415330

487115883

2729

Total 25770

.1 29313 113714 585723 35724 15073_» ••••-•••• i»••••••. -*y'

34 •••••••••••»•••.•• oo4o44 6058

Total .; ,21754

1 6* CARREIRA J

262

Total 19290

111213142_243334

92

21140 n

1218

Cr$ 14637 185 22

3999 29 231567 73 241263 93 —3246 36296*7 40

207 569.833 141

— Animais nacionais de tr.ianos. sem vitoria no pai» —

Pesos da tabela — 1.400 m.tros—Prêmios: Orf 20.000,00; .. ..Orf 4.000,00, „ Orf 2.000,00.GÍOOONDA, fem., castanho. 8

anos S5o Paulo, F&rmasteru»• Aloha, do Stud Silva Lima.63 quilos, Luiz Blgoni .... 1*

Italpú. 55 ks., I. Souza -. .. 2»Gang.s, 55 k«., R. Freitas .. 3"Ourumas, 58 ks., B. Oastillo . 0.Sitron. 55 ks., L. Loigliton .. 0Sea.ir?. 5J ks.. A. Barbosa . 0Arranchador, 55 ks., W. Lima 0I''nga, 53 ks.. J. Maia .... 0Vlcenta, 63 ks., S. T. Câmara üPhoenljc, 55 ks., A. Rosa .... OSunray, 53 ks., J. Portilho .. 0Aldeia, 53 ks., J. Martins .. 0Ordem, 53-54 k».,. J. P. Silva «

Ganho por três corpos; do 2* ao8o. um corp3.

Rateios: Orf 64,00 ora 1"; du-pia (14) Orf 101,00; plncés: Glo-conia Orf 16.00: Itaipii Orf 16,00;Gang.- Orf 15,00.

Tempo: 87"1|5.Total dftg apostas: '—

... «.Orf 558.080,00.

Criador: Espolio LlnnKo de Pau»Ia Machado.

Tratador: Israel R. Bilva.RATEIOS EVENTUAIS

CrS1—1 Arr.-Aldeia .. 1091 211

2 Itaipú 3329 692—3 Ganges 9863 23

Itinga 269 855Ordem 65 3.537

3—6 Phoenyx .... 1573 148Sunray 919 250Seafire 1282 179

4—9 Sitron "447

51410 Gioconda .... 3610 6411 Vic-Curemas 6292 36

Total 28740

..<-i.hmi.os tte ferlurbaçãoPEDRO DANTAS

Cui os melhores' resultados, co-mo se esperava, a supressão doJogo "bancado", no Jockey ClubBrasileiro. Apesar de todas as res-trlções que o próprio Jockey Clubse impôs, ou melhor, que lhe ío-ram impostas pelas circunstanciaspróprias do momento, que é dere-forma e adaptação.

Reforma da organização e dosmétodos de serviço. Adaptação dopessoal, das instalações e do pro-prio publico. A modllicaç&o loi

repentina. A "missão paulista" nâo teve mais de um diapara colaborar, com sua experiência, na preparação do pes-soai. N&o puderam, ainda, funcionar, as acumuladas de"placé". Nem mesmo a_ *"Invertidas", que poupam tempo,trabalho e papel — no ato de jogar, que é o que Interessaao apostador. ... _

Com tudo isso, e, mais, com o fechamento das apostasna sede e com as restrições de horário para o recebimentodas acumuladas no prado, o movimento de sábado e domin-go foi além de 7 milhões, inclusive os concursos. Podia-sedesejar melhor resultado?

Em todas as arquibancadas, o publico turfista acom-panhavn, desde sábado, com o maior interesse, o movimentodo jogo, nas pedras de apregoaç&o. E esse movimento apre-sentou, desde o inicio, características bem diversas daquelasa que estávamos acostumados. A primeira foi a eliminaçãoda perturbadora e imprevisível disparidade entre as apre-goações parciais e a total: o publico pode jogar no favoritoou no azar com plena consciência do que está fazendo.

Outro elemento de perturbação eliminado das apostasfoi o desequilíbrio verificado, nos rateios, ganhadores oueventuais, entre a proporção das apostas e a correlação deforças da carreira. Agora, não haverá mais favoritismosabsurdos, contra a opinião geral. Os erros que, nesse ponto,ainda foram cometidos, serão erros de apreciação do pro-prio publico, e não a decorrência da posição individual doconcessionário, como vendedor e comprador, ou seja, como"banca" e "ponto", ao mesmo tempo, situações que o sr.Capitão sempre gostou de combinar, com os resultados maissurpreendentes para o carreirista apostador.

33 .... 442t-4 • • • • a a •••'••••••*• • *"" '""

** ê •• ••__*• •••-••'»• •'•-. -20-4/

Total 23319

| 7.' CARREIRA |

4226870

2902850

8971841395

36497568

Cr$640

65208101472

5125

OfiO — Animai» estrangeira —, ..Pi1") „speclais — 1.400 me-

tros — Prêmios: Orf 16.000,00; ..CrS 3.200 00' e Orf 1.600.0O.MATE, masc, castanho. 5 anos,

Argentina, 'iõa-plultpa o Marti-1S. dos srs. A. Batista Porei-ra o T. Bernhausou, 52 quilos,Júlio Maia .. .. 1*mar» .. .... .... .. .. 9"

T.ady Benuty. 50 ks., B. Silva S«pranflautá; 40 ks.. S. T. Oa-Pasmosa. 50.51 ks., L. R-Roni 0Pinzón. 52-49 ks., G. Greme

Jr., ap oM,todií_j, 53 ks., A. Rosa .. 0Muluj-a, 58 ks., E. Castillo.. 0Rezongo. 50 ks. J. Portilho .. 0Spin, 55-52 ks.. N. Mota .. O

Ganho por três corpo»; dõ 2° ao3°: uma cabeça.'

Rateios: Crf 20,00 .m Io; du-pia (44*) CrS 66,00.; placís: Mato-Snln Crf 13.00; Granflauta .. ..Orf 16,00; Lady B"auty Orf 13,00.

TnmnO! 86".Total das, apostas: —¦ .. ..

CrS 553.700,00. -Importador; Osvaldo Gome» Ca-

mis».Trat,dor: Aiox„nd'r» Oõrreta.

3—5 Metódico 936 25.6 Muluya 2133 Hl

4—7 Granflauta ... 3258 738 Mate-Spin ... 11673 20

Total 2966C

*¦ * ||.»|||l*tll|**IM <-t7o 60 J12 3735 49-3 _•••••••_-•••••_-.•• ll-sti 10214 5010 3822 ....;.... 355 51223 1347 13524 ..... 5497 33Ou ¦ ¦. ••••••¦•.•••»•• íyy 0-.3

44 2738 66

Total 22710

I 8." CARREIRA .

RATEIOS EVENTUAIS

1—1 Plnzon 2 Rezongo ... ,

2—3 Lady Beauty4 Pasmosa ....

5204682

47701004

Cr.45

34849

230

Total 14710

| _.* CARREIRA |

Of*A — Animais nacionais d'e dois«nB« sém mais d* uma vito.

ria no pai» — Pesos da tabela —I 200 metros — Prêmio»: .. ....flrt 20.000 00; Orf 4.000.00 -Crf 2.000.00. ,rTOLKAR. mane., cast., 2 anos,

RHn Paulo, Santarém, e Sal,do Rtnd Linneo de Panla Ma»ehadò. 54 quilos, Emi.dlo Oa»-tll.o

'tiachdo, 54 k».. L. Rlgonl ..''hapnda, 52 ks. A. Rosa ..FnrSo 54 ks., A. Araújo .. ..

Ganho por seis corpos; ío 2o-°. nm corpo.

Ratolos: Crf 11.00 em Io; du-ola (14) Orf 87,00; placís: nttohouve.

Te'mpo: 72 "215.Total -ian apostas: — .. ...

Crf 405.540,00.Òriad.,r: Espolio Linneo d'e Pau.

Ia Machado.Tratador: Ernanl Freitas.

RATEIOS EVENTUAISCr$

Holkar 16425Furão 4125Chapada 1225Riachâo 1335

Total 23110

1145

151138

VARIAS

CrS12 7834 1813 3982 3614 3777 3723 724 19324 741 18834 386 361

Total 17441

! 5.*- CARREIRA |

OC1 — Prêmio "Clássico Nove de.\ftilo" — Egnns nacionais do

tr.s anos e mni-* ififide — Pesosda tabela com íí.'"l,i~earga e i.es-carga — 1.600 metros — Premios: Cr$ 50.000,0O: .- ..HrS 1 n. 000 00 « Cr. 5.000,00.GÜRIRI. feminina .castanho, 4.

anos, SSo Paulo, Trinidaà 5Snaré, do, St-d í-ii.-*. d* ..

08 BBStn.TAl.OS DOS COR-CURSOS

Os eoncursog ante-ontom prumo-vidos pilo Jookey Olub BrasllBirotiveram os seguintes resultado»:

Bolo Simplesganhadores, éom 7 ponto» —

Rateio»: Orf 9.089,00.Bolo Duplo

X ganhador, com 15 pontos —Rateio: Orf 27.727.00.

Betting Jockey Olubganhadores: — RatSiõ. .. «4

Orf 2.165,00.Betting Itamaratí

95 ganhadores — Rateio. ._ *-,Crf 752,00. ,

Betting Dupla1 ganhador _ Rateio: ... 7? ...

Crf 149.948.00.

8ESOLTJÇ0ES DA COMISSÃO DBOORRIDA3

A Comissão de" Corrida» resolveuontem:

a) roglstar a r^scisSo de contratofeitos pelos rásponsavels do EspolioF. J. Lundgren com os Jóqueis JJn.mlngos Ferreira e Emidgio flastllloj

b) registar a roscisüo do contrat,feito pólos proprietários Felipe Gul-marítís Filho, Alzira Guimarães aAmilcar Guinarfles cõm o jóqueiArtur Araújo;

c) registar o» compromissos dómontarlas feitos pelo» tratador-»dos animais Holkar. nô clássico Cos-ta Ferraa. e Guaratlba, no GrandePrêmio "Marciano _« Aguiar Moroí-ra^ Thelina „ Serra èm Flor nomTsmo Grande Prêmio; TyphTJon,

no Grande Prêmio, Jos. Carlos deFigueiredo; Goyo n Fling Wonder,im Grande Prêmio' Oru-selro do Bul.os dois prlmeir" e ultimo com 5." ii'-l Emigdio Castillo e o» outro»,rrsi.*".t;vamoptB com os jóqueis Jns-tlniano Mesquita, Wald.mlro An-drade, Anezio Barbosa e Reduzinod.* Freitas;

ó) do acordo com o atestado pa».sad" pelo veterinário da Sociedade,cancelar a anotneío feita na folhad» assentamento do tratador Oswal-do Feijó, relativa a performance do-nlmal Mlaml, na rêunlBo do dia Bdõ corrünte; > 1

•) chamar a atençHo do tratado!do Tumnn, Jorge Burionl. sobro aindocilldade, do mesmo animal, «proibir que o animnl Simbólico »eja'llrlgido por aprendiz;

f) —; suspender por uma corridao loquei Valdir Lima, piloto deChlps, em duas corridas & jóqueiOsmany Coutinho piloto de Oayuba« Itai e em trêj, corridas o apren-dl Joio Coutinho Filho (reinclf-en-te., piloto dt Admitido, todos porInfraçSo do artigo 155 do Oodico(prejudicar os competidoras);

g) multar em Orf 200,00 o Jo-quei OHvio Macedo, em Orf 500.00o Jóquei Anezio Barbosa, e em ....CrS 800,00. o jóquei Emigdio Cas-til"! froincidentes). os doís ultimorpor infraçã™ do artigo 156 do Co-1" -o (desvio d_ linha) montando oaanimais Mirnlumo. Lord o Favinharespectivamente; e

h) ordenai o pagamento do» pre-mios das r.unlOes de 4 5 5 do cor-rente.

OQA ~~ Animais de qnalquef pail— Handlcap — 2.000 metro»Prêmios: 24.000 00; Crf 4.100.00e Orf 2.400,00LORD. masc, castanho, 5 ano.,

Uruguai; Astprnldo 8 Luz ¦Maln. da sra. Inah de Morais50.52 quilos Anesio Barbosa 1*

Miralcmú, 50 ks.. O. Macedo.* 2»Chlps, 50 ks., "W

. Lima .. •• 8*Hyner*.rle, 50-51 ks., B. Oa».tlllo Oi

Gardel, 48 ks.. J. Mala .. .. .Prima Dona, 52 ks., S. T. Oa-mar» 0

Plc.-indllly, 52 ks.. L. Leighton 0Marancho, 50-51 k»., L. Rlgonl (J

Ganho por 3|4 ôe corpo; do 2o a.3o. um corpo.

Ratpios: Crf 82,50 Tm lô; d_-nla (23) Crf 64,00; placês: LordCrf 19 00; Miralümo Orf 17,00;Chips Crf 15,00.

Total daB apostas: — ... ~*1Crf 674.640,00.

T.mpo: 128"4|5.Importador: Inah de Moral-UTratador: Manoel Rafael.

Total geral da» apostas: ...VCrf 3.656.810 00. ' ,'

Total geral dos Concurso»: ..Crf 423.515,00.

Pista do grama: leve. SRATEIOS EVENTUAIS

Cr$1—1 Chips 8467 35

2 Gardel ... .... 1435 2092—3 Lord 3626 82

4 Picadilly ...... 9640 313-^-5 Miralümo ..... 4977 60, 6 Hyperbole .... 2813 1064—7 Marancho 5188 58

8 Prima Donna .. 1279 234

Total 37425

Cr$11 919 23212 5256 4013 ».... 3436 6214 3981 5322 1284 16623 3332 64-4 3742 5733 780 27334 3308 6444 . 590 301

Total 26623

FERRAGENS — FERRAMENTAS E TINTAS

ALFREDO LIMA & C3A.A MAIS MODERNA ORGANIZAÇÃO —

Comunica aos seus Amigos, Fregueses e Fornecedores a inaugu-ração da sua nova sede, á

RCA BUENOS AIRES N? 1G19no próximo dia 14 DE MAIO

- h ¦ -¦-/.' ¦ - ¦¦¦ • fim-

UiAÜlU lAtUUv/t Rio de Janeiro, ierça-ieira, 14 ue maio ue iy4ò H . y.-Ü

ENTERRO DE CATULOA CARRETA FOI EMPURRADA PELO POVO

ATÉ AO CEMITÉRIODurante o Trajeto, Numa Homenagem Espon-tanea, o Comercio Cerrou Suas Portas — Fa-laram Entre Outros o Acadêmico Viriato Cor-

;"' rêa e Agripino Grieco

A LUA COMPARECEU AORealizou-se ontem, o sepulta-

mento, no cemitério de SãoFrancisco de Paula (Catumbi)cio corpo do Imortal poeta po-pular brasileiro, Catulo da Pai-xão Cearense.

Antes de sair o feretro daCapela de Santa Teresinha.chegou ali a banda do Corpodo Bombeiros, juntamente com-um contingente de soldados damesma Corporação, que, paraevitar atropelos, formaram umcordão de isolamento.

Precisamente ás 15 horas, abanda executou um dobrado,assinalando a saida do caixãoeme foi colocado sobre umacarreta, para ser empurrada pc-los amigos do grande vate, comacompanhamento a pé. o queconstituiu um acontecimentoverdadeiramente comovedoi.

UM ORADOR ANÔNIMOAntes do grande acompanha-

mento iniciar a sua marcha,surgiu de entre o povo, um ra-paz que, subindo ao muro doCampo de Santana, dirigiu co-mo autêntica voz do povo, en-ternecidas palavras aquele qufttão bem soube interpretar o ea-pinto de seus patrícios.

ESPONTÂNEAS HOME- f. NAGENS

Durante o percurso feito peloferetro. da praça da Republicaao cemitério de Oatumbí, toda»as casas comerciais, numa co-movédora homenagem, cerra-ram ás portas á sua passagem.

Quando o cotejo passava em,frente ao colégio existente ã ai-tura da rua de Santana solta-ram inúmeros pombos que, emrevoada, prestaram a sua der»radeira homenagem ao corpodo autor do "Evangelho dasAves".

A ENTRADA NO CEM2-TERIO

O corpo de batedores daGuarda Civil, que ia em frenteao cotejo, teve de envidar ea-íorços sobrehumanos para con-

A Verdade Sobre a Falta de Trigo

seguir abrir passagem para ocotejo, entre a multidão que seaglomerava em toda praça, edentro do Campo Santo, até aotúmulo destinado no maior es-taanjador de imagens da poesiabrasileira.

AS ULTIMAS HOME-' NAGENSColcado o caix&o í, borda

da sepultura, o jornalista, GuV-marães Martins recitou uma os-troíe do livro de 'Oatvulò "T/mBoêmio no Céu". Em. «ercuídao Jornalista Mario cio Almeida.

Este, em seguida, Juntamentecom Guimarães Martins e DiluMelo, acompanhados de três-violões, e com toda a assistênciafazendo coro. cantou o "Luaid0 Sertão". Momento do in-tensa vibração que mala au-raentou ainda quando o sargen»to do Corpo de Bombeiro, no,*<eu clarim, fez soar o toque desilencio em surdina, aoompa»j;bando a descida do caixão, e,no horizonte, surgiu a lua cheia,euc nfto quis. dessa maneira,fait?x' ás ultimas homenagens

AIOS XExame» radlologleo» cm

residência

Drs. Victor Cortese Renato Cortes

Diariamente das 0 às 12o 14 ás 13 horas

R. Araújo Porio Ale-gre, 70-9.° andar

TEL. 23-5330 &

.<?>

Ao alto, a saida do féretro e, em baixo a chegada aocemitério São Francisco de Paula

Octavio Babo FilhoADVOGADO

Rua 1.° de Março. 6-Tel. 43-6256

Dr. Carlos LiberalliE

Dr. Evaldo deOliveira

Comnnlcauo aos seus amigo»e clientes que mudaram seuconsultório para a Rua oa

Candelária, R3-1.0Tel.: 23-1260

Dr. Godoíçedo deFreitas

Docente Livre da FaculdadeNacional de Medicina

Doenças de Senhoras e Clrur-gia cm Geral. Av. 13 do Maio.87 - 5." andar. Tcls. 22-6156 -

Res. 27-0642

jfmmmsmmÊmmmmm

ADVOCACIA TRA-BALHISTA

NAPOLEAO FONYATCarmo, 65, 4.° — 43-8181-

DR. JOSÉ' DE ALBU-QUERQUE

Membro efetivo da Sociedadedo Sexologl» de Paris.

DOENÇAS SEXUAIS DO,HOMEMBTTA DO EOSAEIO, 172 —

Da 1 ás 7. ''--¦

após recitar um soneto, fez umbelo improviso sobre a per&onalidade do extinto. Entroaplausos da assistência, o aca-demico Viriato Corrêa, comorepresentante d0 seu Estado na-tal e do governo maranhense,proferiu um brilhante discursodizendo de como a fatalicadefora sempre ingrata para o seuEstado, privando-o até mesmana morte, da visita de um dosseus maiores filhos, Catulo daPaixão Cearense.

AGRIPINO GRIECOInterpretando o sentimento

dos amigos mais Íntimos dogrande poeta maranhense, ia-lou Agripino Grieco.

A LUA COMPARECEUFindos os discursos, inclusive

rápidas palavras de Assis Va-lente em nome doa sambistas*brasileiros,' Guimarães Martin»leu a ultima poesia escrita pelovate maranhense, dedicada aocantor mexicano Ortiz Tirado.

do seu cantor.' satisfazcncí.o-lheo desejo contido no seu "T.aiardo Sertão".

HOMENAGENS DA P.RE-FEITURA

O professor Asterlo de Cam-pos, respondendo pelo ex.pe-diente da Secretaria Geral deEdreacâo c Cultura, em ho-ménagem ú memória de Catu-Io da Paixão Cearense, mari-dou encerrar' os' "trabalhos,;naquela Secretaria, ontem, ás14 horas, por motivo das ce-rimonias do sepultnmento da-qucle grahBe poeta.

Solidarizando-se, tambsm,com as homenagens prestadasa Catulo da Paixão Cearense,o prefeito Hiklebrando de Gois,baixou decreto, dando o nomedaquela lírande poeta sertanis-ta á rua Francisca Mayer, noEngenho de Dentro, . onde oautor de "Sertão em Flor» mo-rou durante cerca de- 28 anos.

(Conclusão da 1.» pâg.)abastecimentos de trigo é, esteano, de solução difícil para nóso para todos os outros paiseaimportadores, no ano proxi-mo, será provavelmente aindamuito pior.

Logo, o que se deve dizer aopovo — como lhe tem dito, ho-nestamente, o governo de SãoPaulo — é que não 'há forçahumana capaz de obter paranós, com a mesma abundânciade outros tempos, o trigo queconsumíamos. O resto, isto é, opalavrorio reticente de preten-sos técnicos, aboletados empomposas (e provavelmenterendosas') comissões de trigo,não passa .de biombo para es-conder a ignorância sobre oassunto. Ignorância e presun-ção de quem se supõe capaz™ deenganar a Deus e a todo omundo com promessas vãs. Averdade terá a virtude de re-tirar aos agitadores inescrupu-losos um excelente argumentopara as suas campanhas de des-moralização, pois mostrará que,se não temos trigo, não é pornão nos ser possivel compra-Io: ó por não haver lugar ondeir buscá-lo.

TERRÍVEL AMEAÇAPode-se esperar, talvez, que a

produção européia venha a sermaior no ano próximo. Não éprovável que se verifiquem no-vãmente,, na próxima colheita,desastrosos fenômenos naturais.Mas, por outro lado, o consumonão poderá também sei* mantl-do nos atuais niveis de tome.Apenas uma coincidência aefatores tão propicios. quanto osdeste ano foram desfavoráveis,poderá Impedir quo a crise &erepita com a mesma gravidade,em 1947. Qualquer súbitaocorrência infeliz poderá acar-retar então uma catástrofemundial de imprevisíveis pro-porções.POR QUE NAO SE PRE VIU?

Ante um quadro dn cóicr. tãocarregadas é natural que sepergunte: Não foi possível pre-ver o que está acontecuiúo?Vejamos o que escreve ti, pro-!positò "The Econocilst'-. deLondres, edlqão de 6 de átorjj docorrente: "Alguma dos aspectosdo problema deviam te; õldoestudados com maior cuidado.Não se deu. por exemplo, a ae-vida atenção ao fato da popula-ção da índia ter aumentado; de1938 até hoje, em 40 milhõesde pessoas. Além do inala, omontante provável da eoineitada Europa foi avaliado ';om otl-mlsmo excessivo. Mas o quetornou calamitosa uma situaçãoque era difícil foi a eeca, ocor-rida há alguns meses e real-

^/i^ammmiimtlf^^^^^^^^^^^^^^

mente impossivel de prever.Pela guerra não é responsávelnenhum governo em particular,a não ser o'de Hitler".

. OS ESTOQUES ANTIGOSAté 1943 havia, no mundo,

superprodução de trigo. A exis-tencla de enormes estoques In-vendáveis era a grande lor *lecabeça dos produtores. Serçun-do dados ingleses ("Tvíbune".Londres, 22 de março A». 1946;os produtores haviam entãoacumulncV» os seguhv.es esto-quês:Ano Estoque em

toneladas1938 .. .„ .„ .. .. 7.700.0001939 17.;lOG.!)Ç(l1940 20.ÔOO.CC'.*1941 ...¦ 23..vr.o..y.n I1942 .. 37.500.OtV) \1943 .. .. 42.000.0101944 '.. 2fi.'60OVCC.11945 3.1 i SOO.. 0001945 (lestimatlva

para 30 de¦junho) .... .. li.300.00flVê-se, portanto, qr.o a supor-

produção atingiu o máximo em1943, quando a quantidade nco-mulada começou a baixar £mmédia de 10 milhões de tonela-das por ano. Nessa época, o tri-go excedente era destinado àalimentação de gadn e a finsindustriais..

Os produtores procuravam,assim, resguardar os seus inte-resses mantendo altos os pre-ços. Mas a produção se redü-du a tal ponto que eles pró-prios são agora obrigados a va-ler-se de reservas que não po-diain ser tocadas.O QUE NAO ESPERÁVAMOS

Em conseqüência, a fome quetodos temíamos assolasse omundo, ao findar a guerra, tor-na-se realmente ameaçadoraem 1946, quando esperávamos oinicio dos melhores tempos.

Tão cedo, portanto, não te-mos o direito de ser otimistas.Mesmo considerando que a pro-dução -tie trigo foi muito inten-sificada nos Estados Unidos,graças ao emprego de iiiaqui-naria agricola moderna — de-ve-se ter em mente que a po-pulação do mundo aumentou,desde 1939, em 100 milhões depessoas ("The New,Statesmauand Natlon", Londres, 1(5 demarço de 1910) e que é precisoatender a regiões onde a fomeestá matando todos os diasmilhares de indivíduos.

NAO HOUVE PLANOE' evidente que nos últimos

anos não so estabeleceu ne-nhum plano de alimentação emescala mundial. Apesar daexistência da UNfiRA, do Comi-té de Agricultura e Alimentaçãodas Nações Unidas, do Conse-]ho Econômico e Social da ONU,

Válvulas e Rádios de mesinha de cabeceira

A MELODIA - R. Gonçalves Dias, 85

GASTO N BARBAA Companhia Ferro Brasiíeirõ tem o

pesar de comunicar o falecimento em Lu-

romburgo, dia 4 do corrente, do viee-pre-

vidente do seu Conselho Consultivo, sr.

Gaston Barbanson. e participa que fará ce-

lebrar missas na Catedral Metropolitana,

dia 15 ás 10,30 horas.

não se avaliou devidamente omontante da produção e doconsumo de trigo.

Mas talvez ainda haja algu-ma coisa a fazer. Embora, pormotivos de política interna, nãoseja provavelmente possivel au-imentar, na Argentina, a exten-são da área de plantio, a Aus-tralia tem condições paraigualar o extraordinário esfor.ço dos canadenses e norte-americanos. A índia também,ao receber adubos e maquinas,poderá abastecer-se. E umpouco de trigo das cotas norte-americanas poderá, quem sabe?,ser destinada ao Brasil.NAO CONTEMOS COM OS AR-

GENTINOSCom a Argentina é que não

devemos contar. O que os nos-sos prezados amigos de BuenosAires querem, quando vêm aoRio, á borracha. Não podemnos enviar trigo, por uma sim-pies razão: porque não têm.Como vimos, foi na Argentinaende houve a maior reduçãoda área destinada ao plantiode trigo. Hoje, esses camposestão ocupados com pecuária,que em determinado momentofoi nmis rendosa. Tão cedo não

Quem não anunciase esconde

Dr. Paulo PerisséVnrlzcs — Intestinos —

Reto e AnuaHcinorroidas sen> operaçãoAv. Rio Branco. 108-10."

s/1013 Ed. MartlneUiConsultas diariamente das13 ás 16 — Mora marcada:

Fone : 28-4531

voltarão os argentinos a ocupara posição que tinham no mer-cado internacional do trigo.Essa é uma das belezas do "Es-tado Novo" de lá. O que houvecom o trigo de Peron é o mes-ino que aconteceria com o café,se Vargas ficasse mais uns tem-pos no governo.

Portanto, todos á brôa. Eviva o milho!

~

De S. Paulo para o DIÁRIO CARIOCA

Reforma No Serviço de TransportesUrbanos da Capital Bandeirante

Uma Companhia Mista Com a Light e o EstadoComo Principais Acionistas

SAO PAULO, 12 (do corres-pondente,) -— A Prefeitura Muni-cipal apresentou ao embaixadorMacedo Soares, interventor fe-deiüi, o contrato para a remo-delação do serviço de transpor-tea coletivos na capital por melode bondon. Xcísse contrato es*t.'i prevista a formação de umueompanmVmlsta tendo a Muni-dualidade da Capital e "Light"corno principais acionistas, pas-«ando para a Prefeitura todasas atribuições que, desde o prln-clplo do eôculo. tôm competido.1; çTiprèsa oanadcnfee. Para a

AMANHO ¦**

ampla discussão publica de,stecontrato, pelo vulto dos intere--sõs públicos que envolve, o In-terven.tor federal convocou, pa-ra a próxima segunda-feira, as17 horas, no Palácio doa Cam-pos Eliseo.s, todo o seu secreta-rindo para o «studo Ue todas as«ilausulag contrntuais, tendo . ,oprefeito municipal, para eètareunião, feito um convite cepo-ciai fi, imprensa para acompa-nhar os debates. «i

Continua a imprensa paulistam reclamar providencias de ex-irejna energia contra a situa-r,9o reinante no porto de San-tos, onde estivadores 03trang-el-ro» filiados nó] Partido Comu-nlfita, escravizam trabalhadoresH«c'onale.

Prossegue, com medidas ener-Bicas, a repressão aos iogos deazar pela secretaria da Segürari-ca Publica. E, por portaria deontem, foi autorizado, nos clu-be.s desta capitai, os segulnteaogus: "coon-can", "primeira","stick", e "poker". O sr. Car-los Pimenta, delegado de Jo»gos. aguarda ainda instruçõessobre o "plf-pof".

No Palácio dos Campos Bll-bcos, sob a presidência do em-baixador Macedo Soares, Inter-vontor federal, foi instalada eo-lejiemante a Comissão Estadual

( da Preços. Xessa ocasião o In-f.erventor federal proferiu bre.ve discurso, acentuando a riçces?t;!d,ide do amparo ao pequenoprodutor bem como mairfestan-do a plena confiança do governona, ação einerglca do novo orga-r.lsmo controlador de preços.

^*é™B»^v Seu seguro contra o fogocobre a valorização de seus bens ?

Dr. Américo CaparicaClinica Médico-Cirúrgica

Consult. R. Visconde do RioBranco, 31 — Tel. 42-2056Diariamente das 16 ás 19 hsRes. Rua Paulo de Frontin,

103-2.' — Tel. 32-1875

8 CARTEIRAS DE SEGUROS:

Acidentes Pessoais

Incêndio

Automóveis

Fidelidade e Fiança

Acidentes do Trabalho

Transportes

Animais

Responsabilidade Civil

**

*

*

**

É natural que o Sr. tenhaum seguro contra o fogo.É uma questão de previdên-cia, de espírito esclarecido.Mas em que base está feitoo seu seguro? Cobrirá êleo risco maior trazido pelavalorização dos últimos anos,

4

de casas, móveis, de bens

em geral? Consulte maisuma vez a SATMA. Os nossostécnicos mostrar-lhe-ão se,para a defesa de seus própriosinteresses, há necessidade ounão de aumentar o valor do se-guro, a fim de poder enfrentar,sem prejuízo, a possibilida-de de qualquer imprevisto.

MARÍTIMOS I ASTRES,

IDJÍSTES

mfi

wi

- :M

¦ ¦mi'

»-¦'¦¦

.'

¦m

m

"...

A MAIOR COMPANHIA DE SEGUROS EM SEU GÊNERO DA AMERICA DO SUL

110 DE JANEIRO

—.-_.--,-,...---_— ._-__..,..„

J_b_b"--

__fe

m

¦tu

m

EDIÇÃO DE HOJE

12 PAGINAS Diário Carioca NUMERO AVULSO

50 Centavos

ANO XIX RIO DB JANEIRO — Ti-RCA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 1946 l_ N. 5.481

NFOR MA CAPCIOSAS PARA INDISPOR 0 PUBLICO Boletimdo Crime

A CIDADEINÚTIL FREQÜENTAR AULAS NAFACULDADE NACIONAL DE MEDICINAINFORMAM OS ESTUDANTES EM GREVE PERIGO DE VIDA,

1Boletimda Cidade

SOLUÇÕES

Atravessamos um período emque os administradores a bra-ços com problemas gravissi-mos, herdados da ditadura,sentem necessidade de explicaros fatos, mas, diante das difi-culdades, preferem realizaraquilo que nos dias de guerranos acostumamos a conhecercomo "diversões".

A manobra tática é lançarpara os efeitos a culpa dascausas, simulando combatesque não matam a questão,pois apenas aplicam o métodocelebrizado pelo sr. GetulioVargas sob o nome de "des-

pista mento."Faltam gêneros alimenti-

cios? Os responsáveis descar-regam uns para os outros asculpas, e, perdendo-se noscontínuos "desapertos" para a

"esquerda", o publico terminapor se convencer de que faltaapenas porque falta, sem ma-neira de deixar de faltar.

O pior, porém, é se o ad-ministrador procura tirar par-tido político da miséria do po-vo, e insiste em acusar outroserviço pelas falhas que são deorientação geral da administra-ção publica. Neste caso, des-moraliza-se o Serviço Publi-co, perdem os dirigentes aconfiança do povo e tudo setransforma num desentendi-mento geral.

Já ninguém se entende coma multiplicidade de órgãos exis-tentes para tratar do mesmoassunto: o abastecimento. Seo repórter vai-se informar emfontes oficiais, o demôniomorde a orelha do informan-te e ele aproveita a oportu-nidade para induzir o jorna-lista em erro, fazendo picui-nhas contra um adversaria.Em vez de amenizar o descon-trole geral por meio de enten-dlmentos mútuos, as reparti-ções se digladiam, num jogode empurra nefasto. E a Co-missão Central de Preços supe-.Intende a balburdia, sendonacional só para o Distrito Fe-deral.

CARIOCA. ,

Os estudante-- de medicina ¦reafirmaram, sábado, a sua de-cisão de permanecer em greve,até que se apresente uma sclu-ção definitiva para os probie-mas ne instalação da FaculdadeNacional de Medicina da Uni-v.vsidadè do Brasil.

Informam os grevistas quenão há grande prejuiso na pa-rali-ação, de vez que nas condi-ções atuais é inútil freqüenta-rem as aulas .

Quatrocentos estudantes ^eedicina — do l.° e 2.° anos

— .êm assistindo conjuntamen-te a uma aula de Química, naFacüdade Nacional de Mediei-na. Acctovelam-se os futuros_s ulapios, uns subidos em as-c-;"ns, a maioria de pé, todosem completo desconforto.

Esse é, porém, apenas um as-ppzt> do que ocorre na escola.N"? SE RESPONSABILIZAM

Em recente manifesto á Na-ção, des-.-artaram-se os prefes-sores daquela Faculdade dequalquer responsabilidade quan-to á formatura de novos medi-cos, em vista das precárias con-dicões rie ensino ali existentes.CHOVE DENTRO DA SALA

Dentro das salas de aulas doterceiro andar do prédio ondese acha atualmente instalado oestabelecimento, chove por ve-

torrencialmente, sendo pre-ciso lançar mão de guarda-chuvas — segundo nos referi-

.ri os estudantes.AULAS OU ENFERMARIAS

Os alunos que freqüentam asenfermarias se vêem impossibi-l.*'_(ios de comparecer ás aulas,pois ambas as atividades se dãodentro de um mesmo horário,isto é, pela manhã. Tôm elesaulas em 5 e 6 lugares diferen-tes da cidade e rão pessuem odom da ubiguidade.

O PROFESSOR NAOAPARECE

A cadeira ^e propedêutica cl-rurgfca, lecionada! pelo profes-sor Hugo Pinheiro Guimarães,a* ida não funcionou, pois o ca-tedratico não aoarece. O pro-f^ssor Hugo Guimarães é oatual diretor da E^ola e, pro-vavelmente assoberbado com asfunções de direção, não podec" r aulas.

Há um precedente: na cadei-ra de técnica operatoria nãohouve uma aula sequer, no anode 1944.

NAO HA AULA...O professor de Flsiclogla inl-

cia, em geral, o curso dizendoachar-se na contingência de

não poder dar aulas, alegandofalta de material.

IT.Io ce responsabiliza pela vi-da dos alunos o professor Mar-t:.gao, da cadeira de Puericul-t*irc. As aulas são dadas numpardleiro da rua Voluntáriosd- Pátria.

O orof. Abreu Fialho, da ca-deira de Oftalmologia, aindanão deu uma aula. este ano —no que, alias, é seguido por o--tros latedraticos. .PRECISA-SE DE CADÁVERES

fi completa a falta de mate-rial. na cadeira de Anatomia,lecionada pelo prof. Próis, sen-do grande a necessidade de ca-daveres. As Instalações são mo-demas, faltando contudo o prin-clpal. v

Apenas com 15 microscópicoscontam os estudantes, na cadei-ra de Hütologia, de que é a-tedratico o prof. Bruno Lobo,que lá dispendeu, de seu pro-prio bolso, 50.000 cruzeiros paramelhorar o laboratório.

OS OBJETIVOS DA GREVEOutras deficiências são apon-

tadas pelos alunos da Faculda-de Nacional de Medicina. Des-necessário é enumerá-las. bas-tando para ilustração do leitoros exemplos acima.

No tocante aos objetivos dagreve decretada pelo DiretórioAcadêmico disseram-nes os es-tudantes serem os seguintes:

1.° — reforma das condiçõesde ensino;

2.° — promover maior unida-de entre os alunos, bem comouma aproximação com os pro-fesores;

3.° — participação no Conse-lho Técnico Administrativo, aexemplo do-que,se.dá no Con-selho Universitário, onde iáexiste um representante dosalunos, com direito a voz evoto; .

. 4.° — criação do Hospital deClinicas, sonho do primeiro dl-relor ria. Escola, o barão deIguaraçú, prof. Domingos Ri-boiro Guimarães.

DECLARAÇÃO DE GUERRAConsideram os estudantes de

medicina como verdadeira de-claração de guerra a ultima de-cisão d°s professores, resolven-do, no entanto, deixar de acei-tá-la.

Desejam um entendimentocom os mestres, muitos dosquais são' por todos estimados.

Continuarão os futuros mé-dlcos em greve, lutando por me-lhores condições de estudo, atéaue estas sejam próxima rea-íidade.

I Nenhuma culpa do ®

Departamento de AH-mentação Na Desor<dem do Abastecimen-to — Não Ha Tabela-

mento, Nem Agentesde Economia Popular— Declarações do dr.Aristides Paz Almeida

O CRIME

MAIS VANDALISMO

__.._¦ II ¦¦!¦¦ T*TTI

TRANSFORMOU UMA NOTADE 10 CRUZEIROS PARA 1000 FALSIFICADOR PRESO Áá Ü HORAS CHS-

G0U ÁS 23 NA DELEGACIA

ü

lllllp -^ iy|v|, -^ :ü>.^IPC^Wk' ¦^SHB^3^^___f__i

fl_ii9_-_fw8___F*\.

WBEllplII^ ÇiftfoK MÊm.WÍBÊÈÊÈÊsÈBm

' *««'*«»*> ÍÊÊÊi^[^^[^^^3ãE^:^^i^^ mBÊiSÊk

UP^^MFUfp&giiFW^Xtii _«^i_y.'W'l^,ft&<c-~:„y»5an»^-*-^^

A propósito de recentes re-portagens sobre o abastecimen-to do Distrito Federal, temosobtido em fontes oficiais ele-n.entos que criam uma impres-são r,e descalabro administra.-tivo, pois figuras responsáveisna administração municipal re-velam fates que fazem supor, namelhor das hipóteses, incom-petencia de outras autoridadesresponsáveis da própria muni-cipalidade.

DUAS SECRETARIASInicialmente, possuindo a se-

cr etária ç\e Saúde e Assisten-cia um Departamento de Ali-.nentação, causa espécie que asmedidas referentes ao assuntosejam em geral tomadas peloServiço Especial de Abasteci-mento, da Secretaria do lnte-rior, herdeira de uma parte dosserviço? não bem definidos daextinta Coordenação. Sendo aquestão da distribuição de ali-mentos do interesse dos doiss.rviços, procuramos ouvir o dr.' i_l'_es Pais de Almeida, mé-dico diretor do Serviço de Ali-mentação da secretaria de Sau-dt e Assistência que, até agora,tem sido a parte atacada e nãoouvida.

INFORMAÇÕES PROPOSITA.DAMENTE FALSAS

Disse-nos o diretor 'de AU-mentação que as informaçõestendentes a desmoralizar o De-partamento que dirige só po-dem advir de fontes interessa-das em reviver uma época de-plcravel de confusão, resultan-•".o em substituição de técnicospor intrusos, de administrado-res lonestos por "golpistas",em favor de manobras de finsinconfessáveis. F o r n e cendo,anonimamente, certas informa-çõe- tendenciosas, formulam osinteressados graves acusaçõessegundo as quais .os admirtis-tmdores estariam prejudicandoo abastecimento. Por detrás detudo existe simples manobrapolítica.

OS PROBLEMASSintetizando os problemas de

abastecimento do Distrito Fe-, ral. explica o dr. Aristides

Pais de Almeida um de seus as*pectos que mais constantemen-te aparecem no noticiário: o dacarne. Diz ele:

As cotas de carne destina-das ao Distrito Federal são fi-xada.- pelo Ministério da Agri-cultura, enquanto cabe ao Ser-

j viço de Racionamento do De-paramento de Fiscalização daSecretaria Geral do interior ef urança estabelecer as cotasdestinadas aos açougues, esta-hflecimentos e consumidores.NAO HOUVE CONDENAÇÃO

Outra coisa: não foi con-denada, apreendida, ou inutili-zada, pela fiscalização sanitáriado Departamento que dirijo,qualquer quantidade de carneprocedente do Entreposto de S.Diogo e encontrada no Frigorl-fico do Cais do porto.

DESINTERESSE DOS MAR-CHANTES

Não tem igualmente ne-nhuma responsabilidade no fa-to de só haver abate ás ter- |ças e quintas-feiras. Os mar-chantes"<s que se desinteressam,embora de há muito esteja au-torlzada a matança diária noMatadouro de santa Cruz, ex-ceçâo feita dos sábados e do-mineros. Em janeiro deste anose abateram naquele rhatadou-rn 945 bois. Em abril, já na mi-nha administração, abateram-se 2.061 bois ou seja um acres-cimo de 118%.

A CHAROTTEAOA CLAN-.DESTINA

Quanto á charqueadaclandestina de que o seu jor-nal mesmo tratou não cabe á?tual administração do Depar-Hmento de Alimentação a me-nor responsabilidade, pois eleexistiu na Fundarão Abrigo Re-Mentor, certamente autorizadoanteriormente, tratando-se co-mo se trata de centro-es^oladestinado a aprendizado de me-

ores e npo de estabelecimento'.•om finalidades comerciais.Mas não está funcionando.Ouando em funcionamento, aeharcweada do Abrito sfmnreteve fiscalização sanitária, como'nrovam os laudos de análise ar-nnivados no Laboratório Sarco-Ineic-o dn Departamento deMMentãção:

A 55 FETRAS LTVRESSobre as feiras livres exnlica

o diretor do nPDartamfnlo deAMtfentanão one se não há ex-"'"sivnmentp jgvradqrps culpanão lhe cabe. pois não conce-deu nenhuma nova matricula.Existem as que existiam antes.

(Oo.oluo s_ S* -'-g.j

José Gualberto Teixeira é

proprietário de uma casa defrutas á praça da Republica,n. 233. Ontem, ás 11 horas, aliapare .-eu Manoelino Pereira- deSouza, brasileiro, 22 anos, mo-rador no morro da Favela que,tendo feito uma compra de fru-tas, deu em pagamento uma ce-dula. serie 53, estampa do dita-dor, n. 65.124, do valor apa-rente de cem cruzeiros. Exami-nando-a. o dono da f*asa veri-ficou que se tratava de umacédula comum de 1(> cuzelros'que fora fraudulentada .para100. Não encontrando, no mo-..en >, nenhum poliaáal, José

Gualberto levou o falsário u,Estrada de Ferro Central doBrasil, entregando-o a policiadaquela via-ferrea. Esta con-servòu-o preso por muitas no-ras e por fim apresentou-o ao13 ' distrito policial que, .verifi-cando o engano, recambiou-opara o 10.° á cuja jurisdiçãopertence o local onde o fatoteve lugar. O preso Chegou aesta ultima delegacia ás ^ no-ras. ou seja. doze horas depoisde sua prisão em flagrante!Como prova de rapidez policialest: caso é "sul generis". Co-mo prova de falta de policia-mento nas ruas não é o único,infelizmente.

0 Bonde Correu Mais de 100Metros Fora dos Trilhos

Na rua .'Buenos Aires verifi-cou-sé ontem, á tarde. Impres-sionante desastre. O bonde 11-nha Piedade, n. 2042, que eraconduzido pelo motorneiro re-gulamento 8405 e tendo comocondutor o de n.° 4401, saindo,superlotado, do Largo de. SãoFrancisco, ás 16,45 horas, quan-do chegou á esquina da fua dosAndradas com rua - jájuénos. Airessaltou.dos trilhos ocorreu maisde cem metros sobre o asfalto.

Os "pingentes" gritaram avaler, o que fez com que o mo-torneiro notasse o fato.

Brecando rapidamente, preci-pitou ò veiculo sobre c carroparticular n." 6.059, que estava

estacionado em frente á "Lei-teria Casa Branca", no prédion.° 180 da rua Buenos Aires.

Em conseqüência, sofreramferimentos, por haverem fica-dó imprensadas entre o eletri-co e: o automóvel, as pessoas se-guintes, que foram medicadasno Posto Central de Assisten-cia: Baltazar Vieira Pereira, de28 anos, residente á rua Eliasda Silva, 69; Manuel BatistaDalmada, de 40 anos. moradorá rua Fangará, 7; Pedro Joséde Souza, de 25 anos, domicilia-do á Av. Presidente Vargas, 571e Armando Amorim Almeida,de 27 anos, que . mora & ruaOrcina da Fonseca, 237.

MA situação de inse-gurança e de perigoconstante ameaça, pre-

sehtemente, as senhoras .moças que se aventuram aandar, alta noite, pelos bair-ros, mesmo quando acompa-nhadas. Aproveitando-se doestado de abandono em quecriminosamente se encontramas ruas da cidade, principal-mente depois de uma hora damanhã, indivíduos desclassifi-cados, baldos de qualquer sen-timento do dignidade e de res-peito, põem-se de alcatéia, emlugares escuros . desertos, eassaltam senhoras e moças quepor perto passam despreocupa-das, de volta de uma visita oadiversão qualquer. Não se ate-morizam estes sicarios nemmesmo com os cavalheiros queacompanham as vitimas deseus instintos bestiais. Sobameaça de armas empunhadasviolentamente, obrigam-nos adeixar em abandono as damas,as quais são então levadas pa-ra lugares ermos, geralmenteepinzais, onde dão pasto a¦eus apetites selvagens. Já nãose trata de um caso isolado.Infelizmente o numero de vi*timas aumenta diariamente.Ha dias narramos o que sapassou com uma __ocinha *ma Araujo Leitão, jurisdiçãodo 19° distrito policial. Ago-ra ao nosso conhecimento, aca-bam de chegar mais cinco ca-sos bem dolorosos. Dois tive-ram lugar na rua Antônio Ba-silio, um na roa 18 de Outu-bro, um na rua Maria Amallae o quinto na Gávea. SSoJurisdições do 18" e Io dis-tritos policiais.

ff-^ssij^?*^^Com grande carregamento de madeiras o navio pana-menho "Eureka"

pecou fogo, ontem, ao largo dota-mazem 9 do Cais do Porto. Na foto acima, vemô-lorebocado para os baxios do Galeão pois ameaçava sos-

sobrar

E' o caso de se perguntar:E a policia, onde está? On-de estão os milhares de poli-cias militares, municipais, es-pecials, guardas-civis, investi-gadores, detetives, inspetoresdo trafego? Onde estão quenão vêem tanta selvageria. in-compatível com uma cidadeadiantada, com foros de civl-lização e de policiada? Quefazem os delegados distritaisque não mantêm nos lugaresermos, um policiamento pre-ventivo? Onde está o serviçode ronda da Delegacia de VI-gllancla? Que fazem os co«missarios encarregados da vi-gilancia das ruas dé suas ju«risdições? Senhores da Poli-ela, jà não se trata de defen-der a propriedade alheia, demanter a ordem em casas dediversões, de prender contra-ventores. O que está em jogoé a honra de senhoras e mo-ças que não podem, em abso-luto, continuar,, a sofrer vexa«mes e atentados que não -8-admitidos no próprio teatro daguerra, apesar de toda a bes-tialidade ali reinante. O queesta em jogo é a dignidade dedamas, dignas de todo o res-peito, que não podem contl-nuar a passar por ultrajes •dissabores. Daqui, em nome dafamília carioca, fazemos umapelo vibrante ao professorPereira Li a a fim de que, ooma energia que lhe é peculiar,ponha um paradeiro a um es-tado de coisas que nos deprl-me, envergonha e desmoraliza.

TIMBAU'BA.

INCÊNDIO NO MAR"Eureka" Ardeu e Continua a Arder — Marinheiros e Bombeiros

Em Luta Contra as Chamas — Am eaçava Sossobrar — Prejuízos Su-periores a' 1 Milhão

Às 13 horas de ontem o na-vlo paramenho "Eureka" come-sou a ardeir. Queimou duran-te toda a. noite e provavelmen-te ainda está em combustão,malgrado todos esforços empre-çados pelos bombeiros do poetomarítimo e rebocadores da Ma-rlnha de Guerra.

Motivou o incêndio a bordodess» barco, que estava traça-do ao Iargro do armazém 9 doCais do Porto, o retrocesso dofogo do maçarlco que alimentaas caldeiras. As chamas do bl-co, passaram-se para os depoel-tos ãe óleo "Diesel" e daí, apósruidosa explosão, para 'o carre-gamento do navio, que era tododo madeira apanhada em Floria-nopoiis e destinada a portos eu-roppus.

1\5 ARINHEIROS E BOM-. BEJROS

Logro o iiiicio dò fog-o deramcomiate, as"chamas marinheirosda nossa, .Marinha de Guerra,tripulando os rebocadores ""üau-rindo Pita» ft "Tte. Cláudio".Depois, dado o crescente incre-mento das mesmas, foi solicitadoum socorro dos bombeiros domar que compareceram coman-dados pelos capitães Cardoso olatino. ''REBOCADO PARA O GALEÃO

A grande quantidade de apruadespejada uor bombeiros e mari-nheiros no interior do "Eureka".aue é comandado pelo capitãoJosé Moura e têm uma tripula-

o&o composta ds 22 homens fés

com qua ele adernasse amea-cando ir ao fundo. Para «vi-tar que tal fato se consumas-«e foi o barco rebocado para os!>aixios existentes no -aleão.PRFJUIZOS PARA MAIS DB

UM MILHÃO

O "Enreika" está consignadoao sr. Luiz Gurgel do Amaralvalente, estabelecido com escri-

torios â av. Rio Branco, 20, t>.andar. Ê um barco de 1,672 to«neladas e está segurado na Com-oanhia Phoenlx, sita â rua Be-neditinos, 17, 6." andar.

Os prejuizos são calculados emmais de um milhão de cruzeiros.

A Policia Marítima tomou co-nbeoimento do ocorrido compa-recendo ao local o sr. Bernar-dino de Carvalho <iue ali estavada serviço.

Contra a Rússia o Chanceler BrasileiroNOVA TOEK, 14 - (TJ. P.) - Èm círculos che-

?adcs -á O. N TJ. causaram pasmo as declarações feitas

pelo ministro do Exterior sr. João Neves da Fontou-ra ao jornalista -Joseph Millmann o chanceller brasi-leiro afirmou que a Rússia constitui 0 maoir perigopara o mundo, tendo também alvitrado uma união detodos os paises americanos para tomar posição contra-ria á soviética. Alguns diplomatas, ao terem conheci-mento da reportagem de Millmann, extranl.arara acoincidência das declarações de João Neves da Fon-toura com a chegada do embaixador russo á capitaldo J_ra&i|,

roti ¦^í;'/^^.-.'^:''-^'-:^:..