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ANO XXVII—>**.**^ ************** ********

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 2Í DE NOVEMBRO DE 1954+ ++•+***»+* N. I.097•*•»¦•»•*- -*¦*»*»*#*»******»**##*»*. tDiário Carioca

-^ Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES -s-V-••"% Fundador: J.Diretor Presidente • Horacio de Carvalho Jr.

DE MACEDO SOARES *&Diretor Redotor-Cliefe : Danton Jobim j

A U. D. N. A ETELVINO:ESCOLHA 0

Brasil define-se

por um mercadocafeeiro estávelQUITANDINHA, 2. — Urgente (De J. Chianca —

enviado especial) — Nos últimos momentos d a sessãoda Sub-Comissão de Preços, Mercado» e Excedentes, osr. Luis Dodsworth Martins, delegado brasileiro, apre-sentou unia emenda quc contou com a aprovação dctodos os representantes rios países signatários do pro-jeto de resolução, ontem apresentado, para constitui-«•ão dc um Comitê destinado a resolver a situação in-ternacional do café, quc contou também com a concor-dância do delegado americano, que a aprovou em tese.

O substitutivo brasileiro tem a seguinte redação:"Se êste estudo demonstrasse a possibilidade de adotarmedidas de cooperação internacional capazes de redu-2ir apreciavelmente a amplitude das oscilações nos pre-ços do café e de mantc-los dentro de níveis satisfatóriospara produtores e consumidores, o Comitê Especial ela-borará os projetos adequados à consecução de tal obje-tivo, a fim de submetê-los à consideração dos paísesmembros afetados pelo problema". A proposição será.votada cm definitivo, segunda-feira próxima.

A SITUAÇÃO INTERNACIONAL

UM SEGREDO NO TÚMULOÉÈÊÊÉÉÊÈM

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Resposta a Amaral4a. feira; Artirf

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Santos visitotí Café

CANDIDATO_A,k ' y'.1-**•

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QUITANDINHA, 21 (Dc J. Chlanca- Enviado especial do I). C.) - Perdura«- impasse) inerte cl*. atitude liostil dosEE. UU., para a discussão c «prova.Çâo da moção apresentada por quinzer.iíses, rcfcrcnlc à constituição de umc omite destinado * proceder um detido•«tudo sôbre ¦* situação internacionaldo café.

Obstrução sistemática"yankee"Na sessão da Subcomissão ''A", da

Comissão l (Preços, Mercados c Hxcc-dentes), os íííi. UU, após obstruírem¦isteniâticamente s trahsmí tação do pro-Jeto de resolução, decidiram submeteruma contra proposta concebida nos se-tuintes termos: parágrafo --0.' A Co- imissão considera se a estabilidade ecrc&cinicpto du indústria calceira serámelhor encorajada por uni tipo dr ação \Internacional- numa base justa e equi- \tntfva, ao mesmo tempo, para consti. jj-mulnres e produtores; parágrafo 3.°.' •A Comisnífe devera apresentar suas re-1•oluç-óca e feconiendnçÕes at» Conselho IInteramericano Econômico e Social paia !?aue *ejam revistas pelos govêrhot-tiiem- ibros".

I Ao logo o delegado dos FE, UUapfetentau tal contra propostn, o **eslirio-tiiaior" dt cafeicultuta laiino-amt

rlcanu, consliiuído do "staff": MéjiaPalácio, do representante da Fedecame,«los srs. Raul Melo Filho, Os«aldo Fran.co, Raul Diederlckscn s prof. Dods.wortlt Martins passaram a examinar odocumento proposto, a fim de ser redi-Rida nova contrai proposta ou procedera introdução de emendas julgadas ne-cessárias. B' voz unânime entre os mes-mos que. com isso, os EE. UU. pre.tendem quebrar o senlido da propostalirm.ida pelos quttiz- países produtoresdc café.

O minoro Eugênio Gudin que. ex-cepcfonalmcnte- compareceu ao recintoonde se dcbutia e se Jogava o destinodo café; inierprlarln pelo nosso represen-tante. declarou: "Creio que li.i má In-terpretaçãò, por parle dos EE, UL'.,quanto ã proposta apresentada, ontem,pelos quinze países produtores de café-A nosi.il iillenijão - ressaltou - é dar,

(Conclui na ""." página)

JÂNIO NOEGITO

ROMA, 27 (A.F.I'.) — O «-. Jruiio¦Quadro-, j-overnador eleito «Io E«ta-do de SSo Paulo, deixou e«t» capital,depnii de uma visita oficial, com«Icalino »n Cairo.

O ir. Jânio Quadros Tinja por ria•ciea.

Roupasa crédito

n'A Esplanada!

Com a mesma ra-pidez com que vocêencontra uma roupado seu gosto e doseu tamanho, vocêabre um créditon'A Esplanada, semdemoras, sem exi-genclas, sem com-pllcacões!"A Esplanada1' éali na Rua México,e também em Ma-duretra.

O representante daGuatemala

detido por enganoQUITANDINHA, novembro (De Mário Ribeiro, —

Enviado especial do D.C.) — O delegado da Guatemalaà Conferência Interamericana de Economia, sr. JorgeArcnalcs Catatau, ficou detido em seu apartamento nohotel, por um investigador encarregado de guardá-lo.

O caso é que o sr. Arenales Catalan, temeroso deque os comunistas pretendessem reeditar em Quitan-dinha o atentado cometido contra o adido guatelmal-teco à sua Embaixada no México (que foi assassinado).pediu proteção policial. Uma equipe de policiais íoiposta à sua disposição, para livrá-lo de todo mal, dia enoite. E o guarda-costas em serviço à porta do aparta-mento do prevenido ministro, como não conhecesse nemos seus inimigos, nem o seu protegido, tomou a provi-dencia radical de não deixar entrar, nem sair, pessoaalguma.

A ARMA DOS JORNALISTASPor sinal

Puxado por seus dois filhos, Edgar e Carlos, a carreta que leva oesquife de lidgnr Estrela atravessa a Rua Real Grandeza rumo aoCemitério de São João Batista, tendo il frente um pelotão de moio-ciclistas. Estrela foi enterrado no mesmo túmulo em que sua pri-meira esposa o foi há cerca de um ano. Estrela levou consigo o

segredo do seu suicídio — (Foto dc Gilson Campos)

Edgar Estrela e seusegredo

enterrados ontemO corpo de Edgard Pinto Estrela foi levado, ontem

pela manhã, à -sepultura, por guardas do trânsito, po-liciais, amigos e um pelotão de batedores, que aluiucaminho para o cortejo fúnebre da Capela Real Gran-deza até o Cemitério São João Batista."' As

"Escolham o candidato mi» a UDN o apoiará"—essa a palavra transmitida pelos dirigentes udenistasao governador Etelvino Lins e aos demais pessedistasque sc recusaram até aqui a apoiar a candidatura Jus-celino Kubitschek. Com êsse gest'o,?,vísa a "U$N desfa-zer qualquer dúvida sôbre seus intuitos, dando amplaliberdade aos próceres do PSD para oferecerem uma so-lução interpartidária conveniente aos objetivos comuns.

O processo da escolha envolverá, entretanto, umaconsulta ao sr. Jânio Quadros, que, no seu contacto como Governador de Pernambuco, manifestou preferência

Tempestadeafunda naviosna Inglaterrar.ONnRI-S. 27 (Dn AFP, es|i«-

¦,-hil pam o !)(') — Km conse -'i|ii«-inia ilu violenta liinpeslailti|iie lm 2-1 horas nssoln a Grã-Bre-tanha, locailn por ventos quc alio-Hem 130 liins. por hora, quatronavios já foram considerados per-didos, sendo inúmeras as casasparcialmente Inundadas, centenasde estradas milhares dc liccla-res de lerra submersas, além demilhares de telhados, postes tele-f-ráficos <* árvores arrancados.

A tempestade, que atinge umafrente ile vários milhares «le qui-

por soluções não militares. Considera-se nas esferas dis- j tôraetros. é a mais violenta quesidentes que o ideal seria coordenar a candidatura deum pessedista afinado com o pensamento da UDN pois,munidos de um nome assim, poderiam ir à luta dentrotía convenção do seu partido.

ARTUR SANTOS COM CAFÉ'

sinal que «v* cuidados r*o-, iodo esmero t por processos su-üciais duranle a Conferência Eco-1 tis. Assim, quem .ncòntrár uos

Imxntunômica têm sido praticados com iCoUcilti nn 9-1

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oor.

Banco de Crédito Realde Minas Gerais S. A.

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TERESA, A VITORIOSA

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11,30 horas, o corpobaixou à sepultura, encer-rando em mistério, definiü-lvãmente, as causas que le- \varam o diretor do Transi- jto do Distrito Federal aogesto fatal.

Velório concorridol*ilnnt« tilda i noite da ne*!**!

feira; o corpo dt Etlgard "Jísir-I.ifoi veludo por numerosos t*rttij:os e;uisili*res ijuc perin.inei.-ci.im

'a seu |Indo alé o iiliinio in<tnnlt. Várioslirlecados «ie polícia, c.vchcfes de |Serviços, e o qeneral Morais An. i

.cora acompanharam o feictio.A beita o túmulo, o comissário I

Silvio Ribeiio. em nome «lo Centrodos Comissários de Polícia, despe-ojitt-se do morto, Al-uns umisos «leIvíttcla também falaram, todoschorosos,

Chora d. Julieta.Sempre acompanhada de tua irmã

Gilda \'aleiis*a, «I. Julieta lístiêhi,chorava, um chiVo «urdo, em que¦ s lagrimas contida« davam aosolhos um brilho estranho, ocultopelos óculos verdes. Unia "ecltar-

pe" prela completava o seu trajenegro.

Seus filhos, Edgard c Carlos, cho.iíi\.im copiosamenlc, abusados aocaisão murmúrio num comoventeadeus.

Prossegue o inquéritoA Policia do I.» Distrito Policial

continuará esla semana, o ituiuc-rito policial a fim de apurar ascausas do suícitlío do ex-üírcior rioTransito do Rio de Janeiro.

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O «r. Artur Santos, ,|ue recebaunniem, como os demala presiden-tei da partido, a carta do sr.Amaral Peixoto (cujo texto publi-cainoa abaiNo) convidando as di-versas agremiações para a uniãonacional em torno do candidatoKubitacliek, não deverá respondo-la antes da reunião do diretórionacional udenista, na próximaquarta-feira .

O presidenta da UDN" visitou on-tam à noite o ar. t'af«i I-ilbo, queamplia asilm «eus contatos e ann-dajcéni junto is agremiações po-lllicas par» ae Informar daa de-marchei em torno ,1a sucessãopreaiiirurial

Capanema, candidato deunião nacional

0 »r. iiu>iavn Capanema, quan-'du. fui procurado pelo sr. Amarall'ei\„lo par» lhe fa_er a comu-nica,;»,! ile que n íovtrnailor Ktel-vino I.ins pi„|,ti7.ei» n inelusão dn• ru rnme' numa list:i tii|,liee decandidato» mineiros, ignorava queeunlava êle cnm a aprovação dal'li\ i aua candidatura, abrindo*«e assim a oportunidade de ae t,nar

este ano );i atingiu a Mancha e oMar du Norle, A situação maistriígicá c a do petroleiro liberiano"World Concord", tle 20.125 to-neladas, quc sc partiu cm dois .tolarj-o «Io País dc üalcs, eticontran-do-se cada metade a mais de setemilhas de distância da outra.

Náufragos divididosO Almir.mt.ido anunciou em I.nn-

dres que, dos homens que se en.contrayám no "World Concord"quando este se dividiu ao meio, 33ficaram numa das partes, enquanto9 encontraram-se na outra, a vá-rias millias de distância.

O porta-aviões "lllustrious" partiu

para o local, a fim «Ic lentar o sal.vamenlo.

Também um petroleiro0 petroleiro norueguês "Olav Rin-

goal" explodiu quase simultânea,mente no porto de Swansca, ten losido organizados socorros para sal-v.ir 41 homens que constituíam asua tripulação. Receia-se qtie pelomenos tres tenham munido na ex-plpsão.

.«cie operários se encontravam nofundo ii.« cisterna número 4 do ne.Irojeiro quando se verificou a es-plos.ío. llois outros estavam ,'olado de fora, a uns 50 metros.

Salvamento difícilAs operações de salvamento em.

preendidas para letir.ir sete homensipie se encontram a bordo de outro

le o candidato «ie união ua- ] navio vílinia da tempestade, o bar-cional prejrado pelo esquema Etelvino. Somente quando foi agrade-cer a» ar. Etelvino a indicação équa u lider do PSD na Câmara aeInteirou da extensão e profnhdl-dada do movimento em torno doseu numa, articulado nn Hio peloar. Milton Campos, que aqui es-tev» por tr?« diai t cuja presençapaaaou quase (Uspercebida aosnieioi políticos. A easa altura,porém, n ar. Capanema ja* entre-írara ao ar. Amaral uma carta derecusa, que foi parar nodo ar. Benedito Yaladarei paraaer lida, se necessário, na reuniãopessedista.

co-fárol dos "South Cioodivins" fo-r.un siispeus.is. em vista do estadodo mar.

Por outro lado, o barco de sal.yaniénto que tinha recolhido .'"marinheiros c que sc encontrava naretaguarda do petroleiro "WorldConcord", pôde alcançar o porlode Saint navid (País de Gales).

Navio dinamárqüêr"'""O quarto navio perdido é um»

lülldàde dinamarquesa de cabota-bfilso

'sem. cuia cuqipngcm foi recolhida,

O casco, abandonado ao largo dacosta inglesa, representa um peti^-opara a navegação.

Presidência da CâmaraI Afastada a candidatura do ar.j Raul }*ila, que se recusa a d-sli-i tar-se ainda, que inomentânéairien-

le dò movimento parlamentarista,(Concluía na 9 * -líç/rm)

A jovem simpática Teresa Campos, do D.C.T.. foi eleita a Rainhados Bàrnaoés de 1954, tm renhida disputa que terminou ontem. —,V« foto, Terfsa Campos eslá acompanhada da moreninha Teresjiiha

Scaldini (.."- princesa) t de Estélifa Monta (a 2.* princesa)— (1'oto de Orlando Alli)

Teresa Campos foiescolhida

Rainha dos Barnabés(TEXTO NA 9.a PÁGINA) •

Reojustamentodos militares

Sócios do Clube Militar eilio co-girando de reali/ar uma assembléiacom o objetivo de Iratar do reajtis-lamento «le vencimentos da classe ede interferirem, junto ao Presidente«Ia Republica, p.ira enviar ao Cou-gresso a mensagem respetiva.

Nessa mtsma oportunidade esperamos associados do Clube que lhes sejadado conhecimento das Tabelas oiga-nizadas pela Comissão Especial quefixou os vencimentos pata o Esci-cilo t para a Marinha e do abonoproposto pela Aeronáutica.

Reivindicam os militares o mesmotratamento dispensado aos civis cujareesrruturaçiii de vencimentos ji .seencontra no Congresso.

1Ío]erSho!|

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EDITORA GLOBOJi venda em todas as livraria..

mi^jM^P^x^mM a*

Êste jornal publica hoje o anúncio de lançamentodas vendas dos terrenos do Recreio dosBandeirantes. Nào basta que o Sr. o leia.£ preciso que hoj» mesmo, ou amanhã, oSr. procure conhecer de perto o que é o Recreiodos Bandeirantes e as obras de urbanizaçãoque nele estão sendo executadas. O moment*de comprar é agora. Adquira o seu lote doRecreio na planta, antes que a execução completade seu programa urbanístico valorize exagera-damente os lotes ainda disponíveis. Visitenossos escritórios de venda, na cidade ou noRecreio, onde lhe serão prestadas todasas informações desejadas.

Terreno minadoDeu o P.S.D. uni bom

txemplõ aos demais parti-dos. mostrando firmeza edecisão na reunião histórica.•ni que escolheu o seu can-lidato à Presidência da Re-

pública. A verdade é que onome do sr. Juscelino Kttbi-tschek sc ajusta à realidade

pessedista, era a indicação natural da direçãodo partido à sua próximí*. convenção. Trata-sedo governador de um dos maiores listados, exce-lente administrador e com qualidades de sobrapara fazer unia eficiente campanha eleitoral;entre cias otimismo, esporlividade. gosto doscontatos populares, habilidade oratória e tam-bém muita saúde, para suportar as excursõesminuciosas a todos os recantos do territóriobrasileiro

O ponto fraco do sr. Juscelino é o contra-peso getulista. Conta-se de Nilo Peçanha que,ao lhe ídvcrtirem sôbre a inferior qualidade dcalguns componentes da representação de seupartido na Câmara, explicou: "Uma bancada ccomo um bouquet, no qual as rosas não excluem0 mangericão, necessário para compô-lo". Aoque teria respondido o interlocutor, um sólidocoronel da Baixada: "Mas, neste bouquet, dr.Nilo. ò senhor não acha quc há muito mange-ricão e pouca rosa?".

F.' a pergunta que o leitor provavelmentefaz diante da combinação de forças de queemergiu a candidatura do sr. Kubitschek. Pormelhor que ela seja, por mais que sc imponhacomo um corolário da posição eminente doGovernador de Minas, não se consegue perderde vista o apoio comprometedor que lhe dão as

viúvas e os gregórios. Existe realmente a ameaçatle que se contamine a candidatura natural doPSD dessa eiva getulista, dessa peçonha sau-dosisla que dela venha a afastar por incompa-tibilidade moral, a grande massa dos adver-sarios do regime extinto em 24 de agosto. Alemdisso, forças sumamente poderosas, cuja atuaçãoem nosso sistema político está sempre presente,graça à incapacidade dí nossos partidos ou anossa imaturidade, poderiam tomar uma posiçãoperigosa

Pòr outro lado, seria difícil qualquer com-binação interpartidária que não se fizesse cmUirno de um nome previamente indicado. Foiassim que no Rio Cirande do Sul se chegou àforte coligação que derrotou o trabalhismo. Flase organizou em torno dc um candidato prévio,que se sagrara vitorioso no pleito dc PortoAlegre.

Não sabemos se o adiamento da escolhado candidato pessedista preservaria, realmente,a unidade do partido, que afinal de contas saiutrincada da reunião do Diretório Nacional, cm-bora não irremediavelmente.

Mesmo, entretanto, que se mantivesse naprateleira o nome do governador mineiro, comocandidato certo, para utilização futura a expe-riêrtcia política nos autoriza a crer quc o pro-blema seria devolvido ao ponto de partida, como sr. Juscelino como uni dos nomes a seremexaminados — e com o "handicap" de já haversido objeto de postergação por suscitar dilicul-d.ules. Em política, congelador não funciona.

Esta a razão porque o sr. Kubitschek, justi-ficando sua fama de homem vivo, foi direto aopote, disposto a parti-lo ou beber a água.

Mas. voltando ao apoio das \iuvas c gre-gorio**, o (ato é que o. herdeiros d. Getúlio,

depois de sc inculearem donos do c a Jáve r,querem agora ser os donos de Juscelino. E* sóver as fotografias da visita que fizeram osmembros de Diretório aò seu candidato, no diada escolha. A fina flor da parasitageni getulistalá está ovante, rindo-se por todas as bochechase costuras, numa demonstração de que desejaimpingir ao público a imagem de um Juscelinofora de foco, identificado com uma épocaextinta.

Até oiule h candidatura pessedista é repre-sentativa do petebismo — ou melhor, dos gre-górios e viúvas — ao invés de ser uma expressãonatural de um agrupamento de forças centristas,com seu fulcro em Minas- ninguem seria capazde dizer, üe qualquer modo paiece-nos «legrande significação que homens como os srs.Etelvino Lins c Peracchi Barcelos, o que há demais antigetulista no PSD. se coloquem à mar-gem da decisão do Diretório Nacional.

A sorte dn candidatura Kubitschek depen*-denl em lodo caso. do homem que se lhe ante-puser, do nome que conseguir congregar —se c quc estas se vão unir — as forças dispersasno campo adverso. Sc a unificação dessas forçasse fizer. - o que mis parece difícil, mas nãoimpossível — assistiremos a uma dura luta,levada ao campo da mais desenfreada denta-gogia, luta cujo desfecho só Deus p«xlerá prever,nesta hora de crise, em que tantos problemasgraves c urgentes se acumulam sem solução ime-di.na exeqüível.

Vamos ter uma batalha presidencial eraterreno minado, num momento em quc o ele-mentar instinto de segurança aconselhava aunião dos partidiis do centri*.

DANTON JOBIM

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y J — DIÁRIO CARIOCA — Domlnno, 28 de novembro de 1954, e_-„.¦. bb ; bbjb*|f3M*h/m^mm'lm'jmy

A P E D I D O S

0 mandado de segurança do SESCVI

Kxnmlnnüo, como fizemos om nossn comentário do ontem, o.aspecto inconstitucional do dispositivo da decreto-lei n. 9.85a. quecriou o SESC. quando o considera pessoa jurídica (lu direito privado,vamos moslnir, com o apoio do nossn loglslaçfio o nn mesma, linhaInntncAvel dn lntorpretnçflo dada pelo prof. EMANUELI.E MOH-SELI.,1, que, mosmo (pie o SESC seja considerado pessoa jurídica dedireito privado c nâo unia autarquia, mesmo .•i*im eslâ obrigadoa prestação de contas no Esludo. e, consequentemente, ft tutela (In.

.UniAo, qua nele podo Intervir, como o Ifrx, para sanar as graves.Irregularidades que ali vêiti ocorrendo. Consequentemente, n con-ccss.lo rio mandado de segurança ao SESC, sorá o reconhecimentopelo Judiciário dn legalidade de nina Imoralidade, como se o Inte-rêsso social, coletivo, o bem público a que se refere o nossa Consti-tluicão, (Asse umn letra morta para o.s nossos Juizes o Tribunais.

A normn constitucional é a do nrl. 77 n, II de nossn lel básica,segundo a qual cabe no Estado a tutela, o controle, a tomada docontas de todos aqueles responsáveis por dinheiros c outros benspúblicos, INCLUSIVE os administradores das entidades autárquicas,Ora, so ns contribuições para o SESC foram criadas, pelo Estado,o dinheiro arrecadado por essa forma, gasto ou invertido em bensde diversas naturezas, não pode deixar de ser considerado dinheiropúblico, bens públicos, mesmo porque ainda tôm uma destituiçãosocial.

Por sua vei a Lei Orgânica do Tribunal de Contas dn União(lei n. 830, de 23 do setembro de 19411), prescrevo taxativamenteem seu artigo 34, que no mesmo cabe "Julgar as contas dos respon-sâvels por dinheiro c outros bens públicos", estatuindo no seuart. 39:

"Art. 39 — O Tribunal de Contas tem jurisdição própria.• privativa sobre as pessoas e matérias sujeitas à sua com-petência, n qual abrange Iodos os responsáveis por dinheiro,valores e material pertencentes ft União, ou pelos quais estaresponda, ainda quando exerçam eles suas funções ou rc-sldam no exterior, bem como os herdeiros, flndores e repre-sentanles dos preditos responsáveis".

Estabelecido, pois. que ns bens e dinheiros do SESC provêm deImpostos paraflscais. que sâo contribuições criadas pelo Estado, oque s5o bens públicos, consequentemente, a instituição que os admi-nistra — diga a lei que ela 6 pessoa de direito privado ou não —estará sob a tutela do Estado c o alo do Ministro do Trabalho,estabelecendo intervenção naquela entidade, tem apoio constitucionale legal. Mesmo porque, conforme assinalamos cm nosso primeirocomentário, seria um absurdo, uma falia dr. senso ou o reconheci-mento de uma inutilidade nn lei, estabelecei- esta que o Ministériodo Trabalho pode fazer os exames e investigações necessários, e,feitos êstes e constatadas graves Irregularidades, não poder o mesmoMinistério tomar qualquer medidn. Constitui Islo um absurdo qucnSo pode entrar na cabeça (ie ninguém.

No entanto assim náo pensou o juiz Aguiar Dias. concedendoliminarmente o mandado de segurança conlra o Estado, para quoos dolapldadores do SESC pudessem continuar n esbanjar o dinheiropúblico, de forma despudornda, so porque uma lei anterior à Cons-tituição atual dispõef inconstitucionalmente, que o SESC é pessoade direito privado, quando o bem público está a exigir que seia.¦declarada a Ineonstttucionalidndo da definição jurídica do SESC,lnserta do art. 1." do decreto-lei n. 9.853, de 13 de setembro de 1916,frente ao inciso II do art. 77 da nossa Constituição.

Rio 23-XI-1954.MANDATUS

(Transcrito do "Jornal do Commercio" dc 24-11-541.

Cientistas reclamamindenização

por estudos atômicosPARIS, 27 (AFP) — A Comissão Americana de Energia Atô-

mica estuda, atualmente, o pedido de indenização de origem fran-cesa, indenização destinada aos três cientistas Juliot-Curie, Halbsne Kowarski.

Ouvido por um representante da "France Presse", o profes-sor Frederic Julio-Curic declarou não estar ao corrente dêsse pe-dido de indenização. O cientista francês confirmou, por outro la-do, que pedidos de patente tinham sido depositados por êle pró-prio e por seus colaboradores Halban e Kowarski, cm 1934, tendodepois perdido de vista êsse aspecto da questão.

A INDENIZAÇÃOAinda a propósito daquela inde-

nizaçlío, o cienüsla francês n3o podeprecisar se se trata de indenizaçãomoral (estabelecendo formalmente opapel preponderante da França nodomínio atômico ou nuclear) ou deindenização financeira, ou aindaquanto à troca de informações cien-tífic-ts.

A êsse respeito, convém lembrar opapel preponderante desempenhadopela França no domínio da ciência

Nereu evitouacordo sobre

matéria vencidaO mr. Nereu Rnmoi interferiu,

«nte.11, nas combinações dos lide-res partidários com a Comissãode Finanças para votação imedia-ta do aumento do imposto de con-sumo porque vários pontos queconstavam do acordo eram já ma-teria vencida e aprovada pelo plc-nárlo.

A atitude do presidente da Cà-mara, aceita imediatamente portodos como um detalhe de alcan-ce moral que lhes havia escapado,impediu, porém, que o PTB (e§-pecialmentc os srs. Ferrari c Bar-reto Pinto) concordasse "in lotum"cm cessar a obstrução na votaçãoda matéria orçamentária.

Questão de horasO PTB propfis c a Comissão de

Fiinnças aceitou a votação de umcrédito especial, a critério do Go-Vêrno, para oparelhnmcnto do sisle-ma arrecadador da União e com-prometia-se, também, a votar o au-mento do imposto de consumo naparre referente a jóias, bebidas, etc,excluindo gêneros e utilidades es-senciais. Todavia este acordo não pô-de ser efetivado por questão de ho-ras, em virtude de haverem sidovotadas, ontem, algumas das emendas

3ue o PTB incluiu nas sn.is rcivin-

icações.

Interferência dos líderes.Cl Udttu partidários, novamente

Ttliberaram encontrar umatal maneira que o Orça-

seja votado dentro do jfraroconstitucional.Rejeitou o PTB qualquer compro-

misso com base em emenda a serapresentada no Senado para ondeterá ainda que seguir o aumento doimposto de consumo, em virtude de,na Câmara Alta, não haver pensa-mento unânime quanto ao assunto-

Acordo de cavalheirosNo final dos trabalhos (já na ses-sao vespertina), um acordo de cava-lheiros entre a bancada do PTU, li-derada pelo sr. Fernando Ferrari ea Comissão de Finanças, permitiu

¦Mio, de t•tento seja \

nuclear. Seguindo-se à descoberta doRadium por Pierre Curie, foi em19.*4 que a da radioatividade nrtifi-ciai foi estabelecida por Frederic Ju-liol-Curie-Halban-Powarski. Foi igual-mento na França que essa equipe,antecedendo aos seus colegas ameri-canos, estabeleceu t teoria da re-emissão dos neutrons no fenômenoda fissão do urânio.

Alguns cientistas franceses tendo-se ligado aos aliados nnglo-america-nos, levaram-lhes o concurso totalde sua experiência, os resultados dosseus trabalhos e o precioso estoquetle água pesada proveniente da No-ruega, enfâo único no mundo. Ospesquisadores franceses, presos ouimpedidos durante a ocupação, ti-veram de interromper os seus tra-balhos.

Daniele Delormeestá enferma

MULHOSE, 27 — AFP — A atrizDaniele Delorme está gravemente en-(erma.

A famosa intérprete de "GUI" repre-sentara no Teatro Municipal destacidade o papel de "Nora" nn "Cas»da Honeca", de Ihsem, quando foi obti-üada a interrompe- tuas atividades eacamar-se, em conseqüência de umainíecção aguda.

Durante o último espetáculo, ummédico tivera que aplicar uma injeçãona artista que fazia questão absoluta derepresentar até «o fim, embora du.rante o intervalo tivesse sofrido umdesmaio.

Daniele Delorme foi levada pari Pa-rii, na noite passada.

Demitido o comissáriofrancês

PARIS, 27 — Foi demitido o co-¦iMirlo de Policia Jean DIdes, envol-vido no caso do divtilsaçSo de sesrê-é» ét defesa nacional.

FlNÍEJazidas delório na índia

NOVA DEI.II1, 27 «A Índia possuias maiores jazidas de lório do mundoc apenas nas rcitliles costeiras de Tra-vancord podcr-sc-la extrair facilmentecem milhões de toneladas", declarou oprofessor Abhatla, clenilsla alAmlco In-dlatm. diiranlc nma conferência «obren iiiill/açrm pacifica dn energia atflml-ca, reunida atualmente nesta capital.

Bombas em CasablancaCASABLANCA, 27 — Foram lança-

(Ias tres bombas onlcm à noite nestacidade contra ns casas de três nacio-niilistas marroquinos. Os trís engenhosernm de grande poder e ocasionaramimportantes danos,

Desmentido de CaracasCARACAS, 27 — Chegou à esta capi-

lal uniu informação, em forma deboato, dc que graves acontecimentosestavam ocorrendo na Venezuela.

Nao icni, todavia, nenhum fundamen-In n Informação alarmista. A situa-çío, aqui. t das mais calmas, na cx-peclalivn dns grandiosas cerimônias pa-ra n Inauguração, a 2 de dezembropróximo, de importantes obras públicasrealizados durante o segundo ano dapresidência do coronel Marcos PerezJ.menc/.

DerrotadoSynghman Rhee

SEUL, 27 — O presidenle SynghmanRhee sofreu hoje importar),e üçrroiapolítica por ter a Asscmblia Nacionalsul-coreann rejeitado d seu projelo delel de emenda à Constituição. Esseprojeto de lei previa u' duração inde-terminada do mandato presidente tàl e oestabelecimento de um sistema dc re-fere rido nacional "para as questões deimportância nacional e vital".

Desmentido omovimentoem Costa Rica

SAN JOSÉ' DE COSTA RICA, 27— Numa declaração feita onlcm a im-prensa, o presidente da República, sr.José Filgucres. afirmou quc nâo havianenhuma razão dc se acredilar naiminência seja de um movimento sub-versivo interno seja numa agressãoexterna contra Cosia Rica,

Neguib podereceber visitas

CAIRO, 27 — Pela primeira vezdepois de ter sido posto cm residen-cia forçada, a 14 do corrente, o 'gene-ral Mohammed Ncguin foi autorizadoa receber visitas estrangeiras. O antigopresidente da República conferenclouontem corti o sr. Kohamed Nour Eddlne,ministro sudanês das Obras Públicas.Assistiram a conferência o xeque YekiaOsman, membro do comitê diretor doPartido Nacional Unionistn, e o capi-tão Mohamed Abou Nahar, chefe dogabinete do major Saiam Salem, mi-nislro da Orientação Nacional.

Mil "irmãos1

muçulmanosestão presos

CAIRO, 27 (AFP) — MU €lr-mãos muçulmano» ¦• acham »tíaçora presos, anunciou oflelalmen-te o coronel Zakaria Moheiddine.ministro do Interior.

Km entrevista concedida ae Jor-nal «Al Ahram>, o ministro «nun-ciou que «70% doi terroristas es-tão ngora encarcerados t qu* 30%ainda são procurados por todo opais». O ministro calcula «m ....200.000 a cifra global dos mem-brus ativos da Associação dos Ir-mãos Muçulmanos.

«Foi estabelecido, declarou o sr.Moheiddine ao jornal «»\1 Ahram»,que a Associação dos Irmãos Mu-çulmnnos tinha recebido impor-tanto fundos de alguns países es-trnnueiros».

Confirmou que oi «Irmãoa Mu-çulmanoa estavam em contato comos comunistas egípcios, para for-mar umn frente unida contra opresente regime». Documentos es-tnbelcccndo ossns relações foramdescobertos, quando de buBca» rea-lizadns nn residência de um co-munista, precisou o tenente-coro-nel Moheiddine,

Os «Irmãos Muçulmanos» esta-vam cm ligação com Israel? O mi-nistro do Interior respondeu aojornal «Al Ahram»: «Qualquorquo ouça as emissões da rádluisraelense, podo verificar que apolítica dos «irmãos muçulmanos»coincide, em larga medida, com osobjetivos da política israelense,porquanto os «irmãos», como Is-rnol, querem fazer desaparecer omovimento revolucionado do Kgi-to».

O tenente-coronel Zakaria Mo-hieddine considern como provadasas relações entre os comunistasegípcios e os sionistas: «Quandodo próximo processo sobre o «com-plot» sionista no Egito, declarou,essas relações serão reveladas».

Reação no Senadoao aumento

dos parlamentaresPlenário

¦

Senado

O projeto qu* aumenta ot subsídios dos par-lamentarei, que constava da ordem do dia d*ontem, teve demorada e acalorada discussão.Sóbre êle ie manifestaram numerosos oradores,destacando-se os srs. Domingos Velasco, PiresFerreira, Kerginaldo Cavalcanti (favoráveis »matéria), Hamilton Nogueira (contrário ao au-monto."Suu incisivamente favorável ao aumento dos subsídios por-

que, um dos senadores-barnabes que sou, não quero que a Naçãosofra a vergonha de ver um seu senador passar por caloteiro, às

. . . .. voltas com a Justiça por não dispor de recursos para os gastosri? rí'r,? . s".°i^0' scm nov" ve- niais triviais", disse o sr. Kerginaldo Cavalcanti.rilicaçocs, após longos entendimen-tos, em que ambas as partes transi- DISCUSSÃO PITORESCASÓmpTB

Ir^l» POmOS- -.• I O »r- Hamilton Nogueira se decl.rou„m „!» transigiu nas verificações.! comrárb ao aumento, dizendo ser ei»onicnao, como contrapartida, as se- ! o ponlo de vista da UDN-Distrito Fede-guintes medidas que leputavani as 1 *»'• "Nio porque desconheça ser Justomínimas para tornar menos oneroso ° aumento, mas porque reputo lnopor-

¦uno. Já que, aumentando os subsídios,o Congresso não terá mais autoridadeWa nesar aumentos a quem quer queseja", atiraou o representante carioca.

O projelo foi relatado pelo sr. Do-rninuos Velasco que se declarou favo-ravel, lamentando n5o lhe ser possível

para o povo o projeto de aumento«o imposto de consumo:

I.°) exclusão do cimento:2.°) exclusão do ndicional de ltv;

•obre velas, álcool para fins medi-cionais e lâmpadas;

í&brc o pleito pua senador, uo Uisul-to Federal, de 3 de outubro. Observouque já começam a aparecer mapas d*apuração que Unham desaparecido, cen-forme anteriormente declarara ao pie-Dário.

3.°) taxação gradativa dos tecidos, j íopítal ia subsídios. Contra rie se deisenrando-os até Cr$ 20,00 por me- | ''j1'*'11"1 V***» oradores, tendo os srs.tro e estabelecendo-se adicionais até

' .„. , e AP0,<*ni<*- Sa|es apresentado

o máximo de 503 para os de preço j Pnr li" ,tliur'r ° *"<"""»¦' ,~_# ,„„h„„ s isso. foi suspensa a sessio, a lim

Em exaustivo trabalho, bem condo-zido pelos sn. Ferreira de Sou.a c IvoD'Aquino será concluída a volaçio detodo o Orçamento até o dia 2a, dia emque o Senado entregará o anexo reta-tivo à Kecctta.

superior a CrS 100,00 por meiroPor outro lado, o novo adicional

<jue terá a vigência de um ano, atin-ge com 30? jóias, perfumes e cartasde jogar. Sofrerão taxaçio de 25? osrefrigerantes, de 355 a cerveja e de102 as demais bebidas de alto reoriicoi5'!.-o, assim coma t» automóveis.

dc que as comisaOes Sc manifestassemsobre elas Reaberta a sessão, foi veri-lidada a falta de número rcjtimenut pa-ra prosseguimento dos trabalhos, sendoa mesma encerrada ilep* íss de marcadauma sessão extraordinária para às 10korai de hoje.

EIEIÇOES NO DISTRITOMozart Lato íêi comentários ' aprovado.

IMPOSTO DB VENDA

Fot aprovada a redação Ima! dai 60emefxfas aprovadas ao protelo que attena Ir.-. .: '»¦¦¦. sibre o imposto de renda.

TRABALHO HOJENa acwlo de hoje «rrá votado o pro-

cto óa «umcntri de subsidias do» p»i-lamcn- quc > a tamaitUitit»

Agradam a todosos homens!

fiilHtp AÊmk

A VENDA EM TODA PARTEit-tn

RIO DE JANEIROA POPULAÇÃOAUMENTOUNOS ÚLTIMOSDEZ ANOSDE

35 A...

NO |ÊL_

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Ss Ú)ii'.-.. .QUE. amigos comuns

dos srs. Moisés Lupion eMunhoz da Rocha estãotrabalhando no sentido dcquo os dois acertem os pon-teiros no Paraná em tornoda candidatura do sr. AlôGuimarães que vem de sereleito para o Senado...

©... QUE a base do enten-

dimenio seria a indicaçãodo dito Munhoz para a vi-ce-presidência ou, em casodo malogro dessa tentativa,a candidatura do governa-dor paranaense ao Senado,mediante renúncia do su-plente do dito Alô...

€>... QUE o suplente Moi-

Gés Lupoin tem revelado,porém, que não acredita noêxito dos entendimentosporque eles visam, de início,afastá-lo do Governo do Pa-raná no próximo ano...

gis: com Juscelinomas prefere a

tese conciliatória

ESTAOUAl

— Como homem do pnrtido quo sou, <fn se-crio baiana do PSD, acho magnífica a escolha dogovernador mineiro para candidato a Presiden-cia da República, disse o sr. Regia Pachecoom declarações a imprensa dc Salvador.

r,„o ,c cni„„A Acrescentou o sr. Regis Pacheco que julgari.Sirr „ C CS,•?"'«? cnsos polílicos devem Sfír encontradasdentro dos partidos. Observou porém: "Como cidatlão estimariaonwn, • T° doucas . Presidencial tivesse fórmula conciliatória,em nue todos os brasileiros, neste momento grave que atravessao pais encontrassem um nome que servisse de bandeira a todosnos. Mas reconheço que isso ó difícil. O próprio regime políticoque praticamos so poder viver da emulação entre os partidos, tini-co meio co se conclamar o povo à se manifestar preferencialmenteas urnas ,—-

O Eovemndor em exercício dn Ccnráencontra-se no Rln tendo s-lajado alileira de Snntnna (nu nnhlal por viuIçrroitro, Km Salyndor, entretanto, de-cldlii completar o percurso por sluaerca.O sr. Slenlo Gomes (PSP) alim dcassunliis do Inferisse da admlnlstraçiio

cearense, vem lnlelrar-.se «Ias demur-ihcs políticas ila succssAo presiden.rlal.Faltam apenas 17 municípios baln-nos para terminar em definitivo a apu-ração naquele Estado, Ali o momento,e o scauinio o resultado da volaç .por lcucndas para a Câmara Federal:

Collgnçffo (PSD-PL-PRP) _. 232.919;Aliança Republicana (PR-PDC) —135,703! HON — 124.475: PTB —88.424.

Na capital os deputados federaismais solados foram os srs. Juracy Ma-

i-^:„ •¦'-?•¦* ¦•¦-'¦ r,.-KVii-:.1; ¦,¦&_' o. ¦> v-v'-. sos íítaaKíwfari. &**

GOIANASElESÇOES

sulhües (lambím candidato no Senadoe eleito) com 10.399 e o sr. OlavioMnnirabrlia com 10,233,

O PSD paraibano vnl Interpelar ogovernador Josí Amírlco sfilire a suces.são estadual, Coordenu-se o entendi-mento geral do Estado, mas não seucreriltn que ns (tcnutrcltos venham asurtir eleito diante dn divisão dc for-vn-s ciiutnto i_ sucessão presidencial,O deputndo Israel Pinheiro, presidentedn Comissão de Finanças da Câmarados Deputados, no tomar conhecimentoda renuncia do depulado Lauro Lopesde assumir as funçõc!*; dc desembarga-dor do Tribuna! dc Justiça ilo Esladodo Paraná, transmitiu-lhe o seguinte te.legrafna :"Em meu nome pessoal c no da Co,missão dc Finanças muito agradeço oexpressivo telegrama cm que o queridoe eminente amigo nos apresenta suas des-pedidas, no momento cm que assumeo alto cariio dc desembargador na ter.ra que lauto tem honrado c servido.

Crcin o preci aro c estimado patrícioque os membros da Comissão dc Fi-nanças, que tanto me desvanecem douma fraternal amizade nascida c con-solidada em tantos anos de unia cami-nhada comum rumo nos mesmo*; patrlô,ticos objetivos, jamais esquecerão cmsua estima c apreço o quei ido c operosocompanheiro a cujj Inteligência, culturae espírito público esle óriiiio técnico, aCâmara dos Deputados c o país devemtantos c tfiò assinalados serviços.

Se a Comissão de Finanças da Cftma-ra lamenta cm ler perdido um dos seusmais eficientes c destacados membros,consolamos saber que ò Paraná soubefa«-r jiisiiçn aos méritos Invulgnres doilustre amigo, a quem todos, desteórgão, desejamos o mais brilhante efeliz desempenho no elevado cargo queora ocupa.

(a) - Israel Pinheiro, presidente daComissão dc Finanças.

— Queremos apenas que um Corregedor comprove as fraudes quedenunciamos _ a parcialidade do Tribunal Regional Eleitoral - diz,

ao D.C, o deputado João de Abreu

Acusado de parcialo TRE de

Goiás; depuração— O pedido ric um Corregedor para o Tribunal RcríoiiuI dc Goiás,

feilo ao Tribunal Superior Eleitoral, visa comprovar, preliminarmente,que o TRE goiano sc tem esmerado em derrotar, de quclqucr maneira,os candidatos das oposições coligadas, a partir do governador eleito,d-pulatlo Galrno Paranhos — declarou ontem ao D.C; o deputadoJoão de Abreu.

O pedido de designação dc um Corregedor para a Justiça Eleitoralem Goiás deu entrada na semana finda, instruído por documentaçãocm que se comprovam inúmeras fraudes cometidas para depurar oscandidatos oposicionistas eleitos.

AS ACUSAÇÕES PRINCIPAIS

Enumerando os processos de fran-dc, sintétizoti-os o sr. João de Abreunos seguintes pontos principais:

a) cerca de 40 mil títulos dc elei-toros oposicionistas ficaram relidosr>lé a véspera das eleições, ou foramentregues a cabos eleitorais do litua-ciuitismo;

b) aos cabos eleitorais governij-tas foram entregues não só os titu-lo> de eleitores regularmente inseri-los, mas, também, milhares de ti-tolos em branco, ou dc eleitoresinexistentes;

c) ioda a frota dc veículos doEstado, inclusive aviões ofi mobi-Ivada para a campanha eleitoral;

d) jagunços e a polícia civil, foramequiparados no emprego que lhes deuo governo, como instrumentos docoação, havendo ameaças dc morto?tc conlra juizes que não obedeces-sem à vontade dos chefes políticossituacionistas (vários juizes pediramf.irantia de vida ao TSE);

e) finalmente, são negadas certi-does e oulros documentos compro-batórios dc fraudes, dessa formapermitindo-se a apuração de urnasimpugnadas para favorecer os can-didatos do' governo.

AS IMPIT.NAÇOES— aa* Imtdiato, demos a eoiht-

rW T. S. E., documentüdamen-

• existência dc falsificações «Ietítulos eleitorais, o fato de mui-tas urnas terem permanecido vá-rios dias em poder de chefes po-lítiros do covêrno, a denúncin dc

que em muitas seções eleitoraisos eleitores da oposição eram im-pedidos de votar sob a ameaça dearma sdc forro. Como não há rc-curso especifico na lei eleitoral,contra essas irregularidades, pedi-mos o envio de um Corregedor pn-ra constatar a veracidade de tudoque afirmamos, de modo a eviden-ciar as violSncias cometidas e mu-nir an oposições coligadas de ar-mas para impetrar um recurso de-finitivo, assegurando a vitórin querealmente nlcançnram.

CONTUDO, A VITÓRIA— Cumpre observar, no entan-

to, que apesar de tudo as oposi-çõei conseguiram eleger, até o mo-manto, um senador, a metade dnrepresentação federal do Kstado• • metade dns deputados a As-Bembléia Legislativa. Quanto aogovernador, conseguimos tambémelíger o deputado Galeno Para-nhos, rias, a Justiça Eleitoral re-gional insisto cm contar votosfraudulentos, para beneficiar ocandidato governista.

Concurso para escolhados melhores cães

"virá-lata" da cidadeS. PAULO, 21 (Asap.) — O Ser.

viço de Comemorações Popularesda Comissão do IV Centenário jr.ganizou um concurso para escolhadns melhores cães "viia-laia" dicidade.

A Comissão julgadora scri com-posta de representantes do KcnelClube, da Associação Protetora dosAnimais e do Serviço dc Comento.ra;ões Populares di autarquia.

Poderá ser inscrito qualquer cão,numa das Ires categorias; 0 de luxa(aquele que vive dentro dc casa),o de guarda e o ensinado.

Os cães classificados receberãoum diploma; Ao primeiro colocadoserá oferecida uma colcira, com gri-vaçfio especial; ao segundo serádadj uma roupa de inverno cmoulros casos, os concorrentes rece-berão uma colcira; e o terceiro co-locado receberá um quilo de salsi.chás.

O primeiro colocado. receberá,tambem, uma coroa, chamada de"Rei".

Juscelino veiu ao Rioservir de padrinho a

Dyrno Pires FerreiraEspecialmente para paraninfir a

ceri.Tiònia de casamento do políticocarioca Dimo Pires Eeireira, chegouontem, a esta capital, o governadorJuscelino Kubitschèk, de Minas Ge-rais, c sua esposa.

O sr. Dimo é filho do sr. Juran-dir Pires Ferreira e neio do senadorJoaquim Pires, lendo a cerimôniaocorrido na Igreja de N.S. da Paz;Da noiva, srta. Josetle Franklin, filhade tradicional família espirito-sim-lense, foram padrinhos o senador As-drubal Soares e esposa. O casamentocivil, efetuado sábado teve por tes-'emunhas, do noivo, o dr. ÁlvaroMartins da Rocha c sra. MarianaMaia c, da noiva, o sr. Eurico Ecr-nandes e scnhoia.

Iodo esforço paravotar o

Orçamento no prazoV despeito da obstrução (já agora pessoal) do ir.tínrrcto Pinto, o plenário dn Câmara dos Deputadosultimou pela manha a apreciação das emendas doSenado Federal ao Anexo do Orçamento relativo aoMinistério da Fazenda. A primeira verificação dcvotação foi fell» para os grupos dc emendas comparecer favorável dn Comissão de Finanças. As alte-rações foram aprovadas por 17Z votos contra 7.

Nos dcbalcs sóbre as diversas emendas participaram, entre outros,os deputados Nelson Carneiro, Roberto Morena, Barreto Pinto, Bro-chado da Rocha, Culos Luz e Fernando Ferrari.

jSÍiSf^TOÍsjS

Votação doOrçamento do

Município

Domingo, 2(1 de novembro de 1954 — DIÁRIO CARIOCA — •-

IMPOSTO DE CONSUMOEm seguida, o plenário retomou

a votação dns emendas de plena-rio á segunda discussão dn pro-joio (oriundo de. Mensagem doPresidento dn República) quo ai-tern disposições da legislação doimposto de consumo. Dentre nsomendas aprovadas, encontra-sauma de autoria do deputado Fer-nando Ferrari (com sub-cmendadn Comissão dd Finanças) qunnumenta pnrn 60% o adicional doimposto de consumo pnra ns nu-tomóveis dc passageiros,

A aprovarão dng diversas errton-das, cm sun maioria, foi confir-mada por chamaria nominal, de-corrente de verificação de votaçãopedidas pelo próprio sr. Fernan-do Ferrari.

APROVADO NA SESSÃO NO-TURNA

Um requerimento f'e verificaçãodo ft. Ho berta Morena impediu aprorrogação da hora dn sessão afim de que fosse concluiria a vo-tnçSò rio projeto. Contudo, foi con-voenrin uma sessão extraordinárianoturna parn votar a proposiçãoprincipal (substitutivo ria Comis-são de Finanças), uma vez que,fl tarde, na emendas foram todasapreciadas.

SÚMULA DA SESSÃOI. Í?BPJENTE :Presidenie; Nereu Ramos,Presentes: 45 ilcpmados.Os srs. Josí Romcro c Tcnôílò Ca.

valcantl fazem o ncaològio <lo t\- Dire-tur do Serviço ile Trânsito, rccenlcmen-te falecido.

O sr. João de Farias apela pamque o Ministério ria .Snúde ampare o"Instituto Fernandes Figueira",Os ms. Nelson Òmcgntt c PereiraLima prestam homenagem ii mcmórlo deDona Slnhá Junqueira, ilustre dama ileSão Paulo, falecida cm Ribeirão Prílo,O sr. Alhcrlo Dottlno comenta osresultados do recente Congresso Inter,americano do Ministério Público, reali-ando em Sfio Prtulo,

O sr. Ollnto Fonseca iliriiic saudn-ção no engenheiro Alhcrt Charlei, dire.lor ila Siderúrgica BcIgO-Mlncirn, porocasião do seu jubileu.

ORDEM DO DIA :Presidenie: Nereu Ramos.Presentes: 189 deputados;(t aprovada n redação fino] do

projeto dc Lei dc Inaüvldpde tios Ml.litares; que será encaminhada à sançãopresidencial.São soladas as emendas do Senadouo Anexo do Orçamento relativo aoMinistério da Saúde (exceto subvenções).

ÓCULOSINQUEBRÁVEIS!

ÍOHÍPm>MARCA Hl

*¦• 1. r, C ANTES «p n A T Í.C O 39 C il lt E S

i. f. v r. s• r. t r. n n o sM O D E lt N A S

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GASTE «I -MK. OI

6 concluída a votaelSo das rmen.das ao proieto do Imposto de consumo,adiando.se a aprovação do projeto porfalia dc número,

E convocada nina sessão noturna.- Knrerr.in-enln: 18.50 horas.

CÂMARAMUNICIPAL

A CâmaraMunicipal reu.niu-se, onlem,

e x i r a o i .d i n n r i a -mente, ã tu_de, pam ulti.

mai u volaciui da Orçamento. Masi Imprensa Nacional n5o deu atempo a publicação da matéria,sendo _ sessão suspensa minutosdepois dc iniciada e marcada outrapara às 21 horas.

Á noite, os vereadores voltarama se reunir, prosseguindo nos debi.tes em torno dn matéria.

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da Terceira AdutoraNa última sessão do Consclh)

administrativo da Caixa F.cnnfimira

Federa! do Rio de Janeiro, presidi,di pelo sr. Henrique Dodswoi'th,o diretor Veiga Faria aprescniouaquele conselho o seu parecer sôÇre0 empréstimo à Prefeitura do l)'js.Irito Federal, destinado ao financil.mento da terceira adutora. Eni kí>'liuida o direlor Batista Luzardo,

' pediu vistas.

Ultrapassando nosso compromisso de não efetuar elevação de preços.

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¦¦finx>iario CariocaDiretor Presidente: Horacio de Carvalho Júnior

Diretor Redator-Lheie. Danton JobimFundado em 17 de julho de 1928

i RIO DE JANEIRO, 28 DE NOVEMBRO D 1954

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A nossa opinião

0 27 de Novembro- A NAÇÃO brasileira não esqueceu o sacrifício daque-

les que, em 1935, tombaram na defesa das insti-¦•¦ • tuições democráticas, repelindo uma agressão comu-

nista, Ainda anteontem, através das suas forças vivas,?-¦©• povo brasileiro prestou seu tributo à memória dos^-heróis da resistência democrática à intentona ver-...; melha.SSS .* Depois de fracassada a criminosa revolução de• ^1935, outras ameaças se ergueram, uma delas vingan-.''doe mergulhando o país numa longa e aviltante dita--.dura. Não foi uma ditadura vermelha, mas um regime' arbitrário à maneira sul-americana, caudilhesca, ex-

... ternamente ligado ao movimento nazi-fasclsta que en-¦ eanguentou o mundo. Mas, com a perspectiva histó-' .'rica, pode-se hoje responsabilizar os comunistas e seuscomparsas de 1935 tanto quanto o falecido Getulio-Vargas pelo golpe desfechado nas instituições demo-cráticas em 1937. Sem a aventura revolucionária daesquerda, dificilmente encontrariam as aspirações depoder pessqal do Presidente da República campo pro-pücio a apossar-se do poder absoluto em condições quelhe permitiram a cumplicidade de algumas forças res-peitáveis e tradicionalmente liberais da história repu-blicaha..-v :: ii .'-'¦. S*\' S.

1935 gerou 1937 e basta essa constatação históricapara que assuma maior significação a resistência dossoldados que tombaram de armas na mão para repelira solerte agressão dos agitadores a serviço de interessesinternacionais. Lutando naquela época em defesa doregime legal, e embora sua memória tenha sido postaa serviço, durante o Estado Novo, dos objetivos poli-ticos da ditadura, cumpre reivindicar para o lado dosdemocratas o gesto heróico que continuou uma cadeiade reações contra a aventura ditatorial em nosso país.

Os generais que depuseram o ditador em 1945 sãoideologicamente muito mais vinculados à resistêncialegalista de 1935 do que o govêrno que dela se apro-yeitou para efeitos de propaganda. Não foi em defesade Getulio Vargas que morreram os soldados de 27 denovembro, mas em defesa do Presidente da República

; e dos poderes legais que êle incarnava.! i A recordação desses episódios se faz tanto maisnecessária quanto a verdade histórica não foi aindade todo fixada e é de justiça oferecer às novas geraçõesá interpretação fiel dos acontecimentos, para que sur-ja, da confusão criada pelos interesses, a continuidadede uma linha de defesa das instituições livres no Bra-sil. A linha da legalidade, da fidelidade ao regime é aque vèm de 1932, passando pela resistência legalista

; de 1937 pára afirmar-se na jornada gloriosa de 1945,j reiterada pela decisiva intervenção do povo e das fôr-!ças Armadas, em agosto último, para restabelecer alegitimidade do poder político.

As comemorações do 27 de novembro assumemassim tôda a sua importância, entrosado o feito no«eu leito natural.

0 veto rejeitadoe o artigo .

promulgadoQUANDO o Congresso apro-"vou o projeto de lei relati-

|| vç> à estabilidade dos extranumc-I rárics, o presidente Getulio Var-•!gas vetou o artigo 1.° da refe-

j rida proposição legislativa, con-:: cebida. nestes termos: "A

partir, da data da publicação desta lei,

I s<5' poderá ser admitido extra-numerário para função de natu-

, reza reconhecidamente transito-»ria oomo contratado, quando asj atribuições forem técnico-científi-cas de natureza subalterna e,,;como" tarefeiro, para atividadesde • natureza subalterna ou bra-'

çál".A intenção do legislador, ao

redigir êsse artigo de lei, forao fechar as portas do serviçopúblico a sucessivas legiões de' servidores empurrados pela com-placência daspiana, para aumen-tar -o exército do funcionalismoda Nação-e.encher as repartições

de novos parasitas apadrinhados.E como essa era a política que.convinha ao sr. Vargas o arti-gw-moralizadpr foi vetado.

Acontece, porém, que o Con-.grasso Nacional, na sua sobera-pia, resolveu rejeitar o veto. E,já; hoje, o artigo em questãoestá em pleno vigor, tendo oMgQtíé Filho promulgado a de-¦PK&o legislativa. Dessa for-ps, estão as repartições livresde novos encargos de pessoalextranumerario, salvo noj casosque a lei prevê. Com essa medi-da.' c com a supressão de cargosvagos c que vierem a vagar,fica o Govêrno à vontade para,no tempo oportuno, melhorar ascondições de vida do funciona-lismo civil, reduzindo-se assimo vulto da despesa.

As violênciasdo "rapa"

Q Secretário do Interior da

^Prefeitura, em declarações àimprensa, expoz o seu programade ^reação contra os "camclots",as •"baianas", as carrocinhas de«ortetes e refrescos etc. Nadatemos a argumentar contra asmedidas do referido titular, des-de que elas visem melhorar acidade, limpá-la, dar-lhe melhorespicto de terra civilizada.

Há, entretanto, um ponto de.tuas declarações que merecemum- comentário. E' aquele- emque o sr. Egberto Silveira pro-cura inocentar os rapazes doRAJ*A. Não contestamos que,em'alguns casos, os "rapianos"•ejain recebidos pelos infratoresgk maneira acintosa e violenla.•Maa, na maioria dos casos, sâo

os funcionários do RAPA quese excedem na prática das vio-lèncias não respeitando nem me-ninos que, não raro apanhamaté grossas bofetadas dos "va -lientes".

As cenas de "bravura" dos ra-pazes do RAPA são testemunha-das por todo mundo. Não inven-tamos as cenas incríveis que elesprovocam muitas vezes em plenocoração da cidade.

O secretário do Interior diz:"Nunca recomendei a violênciana ação do RAPA e não a per-mito". Acreditamos na boa in-tenção do sr. Egberto e louva-mos essa sua atitude. O que édifícil, entretanto, é conseguirque os "valientes" do RAPA do-minem os seus furores e saibamagir com urbanidade no desem-penho da sua missSo. A não serque as guarnições do RAPA se-jam modificadas e selecionadas,o que, provavelmente, nâo serádifícil fazer.

Aí fica a nossa restrição queoutro objetivo não tem senão ode colaborar com o Secretário doInterior, cuja boa vontade reco-nhecemos.

Perón e a IgrejaA luta religiosa na. Argentina™

peronista prossegue, toman-do vulto, dia a dia. Ao primeirogesto de hostilidade de Perón,com a prisão de vários membrosda Igreja Católica, saíram emcampos os seus mastins a amea-çar e a insultar figuras eminen-tes do clero argentino, com oobjetivo de lançar contra a Igre-ja a opinião pública do país.

O jornal "Crítica", que obe-

dece à orientação do justicialis-mo, chama os sacerdotes de "lo-bos vestidos de pastores", e que,do púlpito "atacam o Governoe censuram as conquistas sociais".Vários membros da Igreja vemsendo nominalmente citados pe-los jornais de Perón, apontadoscomo inimigos da República porserem inimigos do justicialismo.

Perón já chamou para a lutacontra a Igreja a famosa Con-federação Geral do Trabalho, en-tidade com que sempre contapara as suas aventuras caudilhes-cas. Já houve greve, fechamentodo comércio em Luna Parque,grandes cartazes, discursos infla-mados. Como não poderia dei-xar de acontecer. Perón falouas massas, no estilo Benito Mus-solini: ameaçador, "valiente" edemagógico.

Os católicos argentinos, quesão a maioria da Nação, prepa-ram-se para suportar dias ne-gros. Ai coisas começam assim.Procuram abalar o espírito pú-blico para depois entrar cmcheio nas medidas "saneadoras"e "moralizadoras". Mas, os re-gimes de força precisam dêsítslances teatrais para se manter.Não há por onde escapar.

BANCOS DE NOVO TIPO Ciência ao alcance de todosPARTENOGENESEPEDRO DANTAS

(Cronista parlamentar do D.Ci

|-|A cerca dc um mês, ou pouco mais, tivemos o ensejo de apre-sentar aos leitores uma síntese e uma apreciação do interes-santíssimo trabalho do sr. Luís Felipe Laudares sôbre a Institui-

ção do "salário reserva", que seria uma boa solução para o pro-blema da participação nos lucros, atravessado em nosso caminhohá nada menos de oito anos. O sr. Laudares, positivamente, en-controu saida para a dificuldade e suas idéias a respeito enge-nhosas, eficazes e de grande alcance social, merecem tôda atençãoO Banco do Salário-reserva, imaginado pelo engenheiro gaú-cho para aplicação dêsse salário, faz parte, entretanto, de umsistema bancário bem mais amplo, concebido sob forma inteira-mente original. Os dados essenciais sôbre sua organização e fun-cionamento constam de outro trabalho do sr. Laudares, que agora recebemos e auecontém idéias que, nos parece oportuno divulgar. receoemos e queBancos — Serviços do Estado

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Esclareça-se que o plano con-cebido pelo sr. Laudares visa ascondições pcculiarc. do RioGrande do Sul, devendo ser adap-lado às de qualquer oulro Esta-do da União onde se preten-dêsse pô-lo em prática.

Êsse plano prevê a instituiçãode seis Bancos de Produção, cin-cr» especializados conforme osprincipais produtos do Estado eum Banco Central de Controlee Credito. Esses Bancos seriam,porém, ser.iços do Estado (eaoui é que está a dificuldade),embora sua administração obe-deça, segundo o plano, a normasespeciais, que adiante examina-remos. Seu capital seria cons-tímido com o produto de umadicional ao imposto de vendase consignações ou com a partodesse imposto que excedesse acerto limite. Capitai, portanto,inteiramente fornecido pelo Es-tado, o que é importante, no sis-tema, para permitir que essesinstitutos não precisem de aufe-rir lucros e distribuir dividendos,a fim de operar em condiçõesespecialmente favoráveis ao ha-ratcamento do crédito à piodu-ção. Outra nota curiosa é quetambém não seriam bancos dedepósitos, mas simples organis-mos financiadores da produção.Mas, ouramos 0 próprio autor:"A retribuição que adviria daaplicação dêsse imposto (o devendas e consignações) na for-mação do capita! dos Bancos

Pio XIIvoltou ontemâo Vaticano

Fundamentais da ProduçS. doEstado do Rio Grande do Sul,seria, de fato, considerável. OEstado teria, com essa modali-dade, uma jase financeira segu-ra c de elevada progressão, paracobrir, com vantagem, seus com-promissos orçamentários. Por ou-tro lado, o barateamento do custode vida far-sc-ia sentir demodo surpreendente. Destinadoa_ despesas orçamentárias, pelosistema atual de recursos públi-cos, o ingresso anual dêsse im-posto desaparece sem atenderobjetivamente finalidades econô-imcas que possibilitem ao Esladoatravés do aumento constante daprodução, da circulação da ri-queza e da organização estávele definitiva da assistência social,melhorar progressivamente a vi-da do povo, dando aos rio-gran-denses, condições tais, que jstornem dignos de viver a vidaçue desfrutam os mais ricos, os.mais civilizados, cs mais cultose progressistas povos

'da terra".Socialização do crédito

Como se vê, a confiança dosr. Laudares no êxito do seusistema é absolulo. Com êle se.alcançaria o que o autor chamaa "socialização do crédilo" e a"democratização da produção".A referida "socialização" deveser entendida; porém, em senti-do especial, pois a concepção dosistema de Bancos da Produçãoimaginados e preconizados pelosr. Laudares "estabeleceria dou-trina própria, contrapondo-se àdoutrina clássica do socialismo"."A racionalização do crédito io meio hábil de estabelecer o tãodesejado equilíbrio social".

Como funcionariam esses Ran-cos? Do ponto de vista adminis-tratlvo, sem qualquer intromlvsão política,

' dirigidos por dois

diretores técnicos tirados do seupróprio funcionalismo e um pre-sidente eleito entre três nomesindicados pelo Governador (po-dendo ser todos recusados, caso

em que o Governador indicariaoutros) e fiscalizado por umaComissão da Assembléia Legis-lativa, com a representação detodas as bancadas partidárias.

Do ponto de vista econômico,os Bancos financiariam os pe-quenos produtores pelo periodode uma safra, a juro baixo, pornão ter juros de depósitos oudividendos a pagar. Financia-riam, também, a longo prazo,os investimentos necessários aospequenos produtores, para o de-senvolvimento e melhoria de suaprodução. Esses financiamentosseriam calculados na base deum lucro razoável — apenas ra-zoavel — para o produtor, demodo que, sem intervir na fixa-çSo de preços, deixando, pelocontrário, inteira liberdade aosnegócios particulares, os Bancosatuariam indiretamente como fa-tor de equilíbrio do mercado eseguro contra os riscos da pro-dução.

O capital emprestado aos pe-quenos produtores voltaria, comos juros, ao fim da safra, paravoltar ao giro no financiamentode

'nova produção. Ê inegável

•que o sistema suscita alguns pro-blemas de dificil solução práti-ca. Mas obedeci, inquestionável-mente, a um espírito generosoe construtivo, que propõe à nos-sa consideração numerosas su-gestões dignas de apreço, abrin-do veredas novas que devem serexaminadas atentamente, paraquc, superadas as dificuldadesformais, delas se possa extraira contribuição utilissima quecontêm. A verdade é que nãoconseguimos dar senão umaidéia muito imperfeita do curió-so sistema dc Bancos da Produ-ção concebido pelo sr. Lauda-res, que o próprio autor deveriadivulgar, numa exposição com-Dieta e fundamentada, que pu-desse ser estudada pelos técnicose legisladores, para seu possivele oportuno aproveitamento.

A reprodução dos animais po-**de-se processar através de vá-rias formas, havendo dois deles,básicos, um, onde. não. ocorre afusão de dois elementos ou sejaa forma assexuada, e outro, ondeocorre a participação de doiselementos ou a sexnada. Nestesegundo grupo, como nos pri-meiros, existem váriostipos ou modalidades de repro-dução. Na sexnada oa elemen-tos que vão se conjugar podemser iguais, mas o mais comumé que o sejam diferentes, ha-vendo um gameto masculino eoutro feminino. Da união dessesdois elementos se originará o no-vo ser. i, r: ¦

Entretanto, um fenômeno es-pecial, pode ocorrer em algunsgrupos de animais cuja reprodu-ção sexuada 6 a forma normal,consistindo êste a exceção na dis-pensa do gameto masculino. Aêste fenômeno, se da a denomi-nação de partenogenese, e, 6 de-finido eomo a segmentação doelemento feminino, o óvulo, atéformar um novo ser, sem a par-ticipação do elemento masculi-no, ou espermatozoide.- A ocor-rencia da partonogenese é rela-tivamente comum em algunsgrupos de animais havendo ai-guns tipos que passaremos a ana-lisar.A SSIM. em vários animais, a" reprodução com a conjuga-

ção dos gametos é normal, masalguns óvulos, que não foramfecundados podem evoluir edar origem a outros animais, damesma maneira que os óvulosfecundados, ê a partenogeneseacidental. Êste tipo tem sido ob-servado em vários insetos, e aomesmo em vertebrados, princi-palmente em peixes e aves, ten-do Loeb, visto a evolução deóvulos em cobaias virgens. Nes-te tipo de partonogenese, o de-senvolvimento do óvulo em mui-tos animais, não i completo, ocor-rendo a morte do embrião du-rante a sua formação, comoacontece na cobaia onde nãochega se dar a formação de fe-to.

Nos ortopteros, grupo de In-selos a qual pertencem os gri-los e gafanhotos, existem algu-mas espécies em qne a presen-ca de machos para que se dê areprodução é excepcional, sendo,portanto, a partenogene a for-ma normal: nestes casos, se dizque a partogenese é habitual.Neste grupo de ortopteros, po-dem ocorrer várias gerações semque haja a presença de machos,sendo que os exemplos oriundosda partenogenese são femininos,aparecendo no fim de várias ge-

rações, exemplares machos, demodo que possa ocorrer uma re-produção com fceuldação. Noshimenopteros, grupo formadopelas abelhas e marimbondos, areprodução é normalmente comfecundação, mas pode ocorrerintercaladamente, formação denovas gerações, sem que hajaparticipação do macho, e nessecaso a partenogenese 6 dita, fa-cultativa. Alguns biologistas ob-servando certas abelhas e formi-gas, verificaram que as mesmaspossuíam um tipo de reproduçãomuito curioso, uma vez que areprodução com participação doelemento masculino é a normal,mas que em determinadas con-dições, poderia haver um desen-volvimento dos óvulos sem queo espermatozoide penetrasse noóvulo, isto é, sem feeuldação, serendo portanto um caso de par-lenogenese voluntária por assimdizer. Êste 'ato é contestado, ouaceito por vários biologistas comreservas.ÇK considerarmos a reproduçãoT de um modo geral, verifi-caremos que a partenogenese éum fenômeno excepcional naNatureza, deriva sempre da re-produção sexuada, mas ocorren-do normalmente. Alguns expe-rimentadores, entre os quais sedestacam Loeb e Morgan, obser-vando cuidadosamente este fato,tentaram realizar em laboratõ-rio a partenogenese, e obtive-ram resultaJos favoráveis, usan-do meios físicos e químicos paraexcitar óvulos de alguns ani-mais, principalmente de ouriçosdo mar. Os excitantes têm aidoos mais variados possíveis, eassim é que os óvulos de ouriçodo mar, evoluem quando sãotratados por uma solução con-cetrada de cloreto de magnésKVou quando se realiza uma exei-tação com um estilete metálico.Estas experiências, também lo-graram algum sucesso com óvu-los de rã que chegaram a apre-

sentar uma evolução embrioaá-ria após sofrer uma excitaçâo.

Ê evidente, que se observadotão somente o fenômeno de ma-nelra superficial, não se conti-dera os inúmeros problemas queo mesmo encerra, a vista dos co-nhecimentos da moderna gene-tica, onde a base está implanta-da na transmissão dos caracteresgenéticos, através do cromosomasexistentes nos óvulos e esperma-tozoides. Entretanto, um examemais cuidadoso da partenogeneseveio demonstrar, que fatos exis-tentes em relação aos fenôme-nos genéticos sáo respeitados noscasos de partenogenese em ani-mais na qual ela ê habitual.Assim sendo, na formação dosóvulos, onde existe a eliminaçãode parte dos cromosomas, a fimde com a outra parte trazidapelos espermatozoides, a célulaôvo tenha o mesmo número decromosomas que os pais, quan-do se da a partenogenese, estaeliminação não 6 observada, demodo que existe nos animaisoriundos por estes processos, omesmo número de cromosomasque os originários por fecunda-ção. Os fenômenos observadospara o lado dos cromosomas con-sistem na preservação do patri-mônio genético, sem nenhumdesrespeito :.s leis gerais da gene-tica.

A segmentação, provocada pormeios físicos ou químicos

veio demonstrar que • esperma-tozoide, além da sua função detransportar os cromosomas, de-sempenha também uma série defenômenos físicos que podem sersubstituídos pelos agentes físi-cos empregados pelo* biologistas,mas por outro lado, jamais sejapossivel de ser substituído comsucesso, ao ponto de se obter umnovo ser, principalmente de nmanimal de grupo superior, sema completa participação dc ga-meto masculino.

xWUCmdOi

A OPINIÃO DO LEITOR

SOLTEIRO CASADOUm cidadão Itilo-amerieano, que se dirigiu a Cápri na quali-

dade d* delegada ao "Congresso Internacional des Celibatirios",anunciou que nio poderá mai* integrar o plenário, visto comofoi só ir chegando na ilha para lego ir perdendo a sua qualidadede singular.

O "Congresso", aliás, tem exatamente êsse objetive, pois,atraindo dezenas d* solteirona* para Cápri, nasceu da idéia (ade-tada como premissa), de que náo há nada que deixe um homemmenos solteiro de que o contato direto, numa ilha, com represen-tante* de sexo oposto, em igual circunstância.

Entre at celebridades Internacienai* que comparecerão a Cá-pri, na qualidade de congressistas, contam-se as senhora* etrixe*Sophia Leren • Silvana Pampanlni. Solteirona* espanhola* e per-tugueee* prometeram chegar envergende «eus traio* tradicionais,para acrescenter A madureza dos «eus ano* o cunho da tradição.

i»vx*K!»«MSSi^S^^

fio X/l

CIDADE DO VATICANO. 27(de Max. Bergere, da France Pres-se) — O Papa regressou ao Va-licano depois de ter passado 4meses em sua residência de verãodc Casicl Gandolfo.

Pio XII estava sozinho em sua"Cadillac" preta, com a chapa doVaticano, "SCV-1". Moiocicltst.isda polícia italiana escoltavam ocarro e os automóveis da comitivaque trnnsportnvnm altos funciona--rios da corte, entre os quais opríncipe Cario. Pacelli, conselheirode Estado da Cidade do Vatlctno,o engenheiro Enrico Galenzzi, coi-mandante da gendarmeria do pon-lificial e o sr. Luigi Bonomella,diretor das "vilas" ponticiais.

Ao iongo do trajeto e princi-palmente em Ciampino. na portade São SebastiSo, nos arredoresda Cidade do Vaticano, o soberanopontífice foi acla.Tado pelo povoque estacionava à beirad a estrada.Era quase noite quando o carropontificai entrou no Vaticano, ondeos guardas suíços prestaram ashonras.Embora seu estado de saúde dei-

xe a desejar, o Papa continua ase consagrar à sua atividade habi-

lual. Hoje, antes de seguir para oVaticano, recebeu monsenhor An-gelo Deílacqua, substituto da Se-cretaria de Estado e recebera on-tem à noite o cardeal FernandoQuiroga y Palácios, que hoje se-guiu para Manilha como lejadopontificai ao congresso mariano dasFilipinas.

Mas é certo que agora, depois-de sua volta para o Vaticano, osoberano pontífice deverá se limi-

tar a uma existência mais vigiadado que nos últimos meses. O so-luço quc o atacou há alguns dias

ainda não diminuiu. O santo padrequeixa-se também de acidez e dedores no estômago, comparáveis,embora menos lancinantes, às doinverno passado.

Por isso seu ir^dico resolveu apll-car-lhe, como por ocasião da criseaguda do começo do ano, alimen-laçSo indireta.

Espera-se que o repouso que seráforçado a tomar durante a tema-na. durante a qual a partir deamanhS, seguirá exercícios espin-tuais, permita que o seu oiganivmo vença essa nova crise. Coroefeito, todas as audiências estãosuspensas enquanto -durarem essesexercícios e tem-se confiança emque o santo padre aproveitará fssv

feríodo para cuidar-se melhor e

So abusar de suas forçai. Pio XIIassistirá aos exercícios espirituaispregados pelo padre Luigi Abraz-zi. da Companhia de Jesus e viga-rio do Sagrado Coração de Tries-tc, e nos quais tomam parte car-dcais, altos prelados da Cúria eos gerais e procuradores das oi-dem religiosas.

Sabe-se que Pio XII multiplicouis audiências e os discursos duranteos quatro meses que passou e:uCastel Gandolfo e que seicr a Ro-ma 5 vezes neste período de tem-po. A primeira vez foi a 8 desetembro, para a grande audiênciaque se desenrolou em São Pedro.

O aumento do Vendase Consignações

e o custo da vidaf% sr. J. Gajardo acha que o projetado aumento do imposto de^ vendas e consignações, na Prefeitura, de 2,7 por cento para quatropor cento, com a supressão de outros, virá majorar o custo da vida,ao contrário do que se afirmou. Sua carta a respeito é a seguinte:"Pela presente tomo a liber- •dade dc dar a V. Sa. informaçõespara contestar o Prefeito do Dis-trito Federal quando declarouque não aumentará o custo devida a elevação para quatro porcento do imposto de vendas econsignações, suprimindo os im-'postos de indústrias e profissões,licenças de localização, registrodc alvará, licença de motores, vi-trinas e inflamáveis. A seguirvão dois exemplos reais:

Armazém de gêneros alimen-tfeios e botequim: féria anual..Cr$ 2.500.000,00 x 2,1%, totalCr$ 67.500,00; licença de loca-lização e indústrias e profissões,CrS 15.836,00; patente de regis-tro, C$ 580,00; registro de al-.vara, Cr$ 1.225,00; licença mo-tores, CrS 285,00; vitrinas, CrS228,00; alvará inflamáveis, CrS300,00; total pago anualmente,CrS 85.954,00. A paçar confor-me o projeto; féria anual CrSCrS 2.500.000,00 x 4 por cento,total CrS 100.000,00.

Um estabelecimento industrial:féria anual CrS 7.200.000,00 x2,7*, CrS 194.400,00; licença delocalização e industria e profís-soes, CrS 7.416,00; patente deregistro, CrS 400,00; registro dealvará,.. CrS 1.20Q,00;_ .licençamotores, CrS 348.ÕÒ; alvará in-flamáveis, CrS 110.00; total pa-go anualmente, Cr$ 203.874,00.A pagar conforme o projeto: • fé-ria anual Cr$ 7.200.000,00 x 4por cento, totaí CrS 288.000,00.

No primeiro caso bá uma di-ferença aproximada de impostopara mais Cr$ 15.000,00 e nosegundo de Cr$ 85.000,00. Logose êsse projeto aumenta grande-mente o imposto nada mais seprecisa argumentar para prevero forçoso aumento do custo devida". • • -

1.082Uo leitor O. J. R.: "Muito de

mansinho, sorrateiramente, di-zendò-se humilhado e despreza-do, o "barnabé" de "A opiniãodo leitor" no seu tragi-cômico"apelo aos profissionais de nívelsuperior", foi pilhado com a bo-ca na botija, agarrando-se tam-bém ao casaco já esfarrapadodos médicos. Como se não bas-tassem os engenheiros, farma-ceuticos, dentistas, .químicos, ad.vogados — que .não estão, sócia-lizados, absolutamente, que n.losofrem há 20 anos a concorrên-cia desleal .;., Govêrno e que nãoproporcionam ao povo, indiscri-minadamente, noite e dia, umaassistência completa e gratuita— o "barnabé", ao contrário do

médico, do camponês, do opera-rio, etc, a despeito de julgar oprojeto 1.082 uma colcha de re-talhos e .um amontoado de dis-parates (quais? por que?), nempor Isso o deseja destruido, de-sejando, antes, solerte e oportu-nista como os demais, transfor-má-lo em trampolirrt para alcan-çar aprovação do "plano de re-classificação de cargos", a tttu-lo de "presente de Nata!". Mui-to vivo, êsse "barnabé", com osseus tres empregos e Inteiramen-te livre da famigerada lei das"desacumulações".

Trata-se, doutra parte, de ummissivista com o complexo do"ressentimento", supondo-se avil-tado pela ascençáo social e fun-cional daqueles que estudarame obllveram um anel de doutor— sabe-se lá com que sacrifi-

cio e com quantas despesa»! —enquanto que tle, no gostosobem-bom da sua mocidade, ape-nas com o seu curso primário etalvez com alguns do secunda-rio, dá a entender que não acei-ta hierarquia de espécie algu-ma...

A causa dos médicos já per-tence ao povo. E por isso mes-mo já se transforma em clamorpúblico. Jamais eles se opuse-ram às reivindicações de quemquer que seja, inclusive às dosseus companheiros de nível uni-versitário superior, que tãograndes prejuízos e incompreen-soes lhes trouxeram. Não 6 pre-ciso mais explicar a origem, osentido e o objetivo do 1.082que, por causa de uma traiçãoinqualificável, apenas tropeçou

no último degrau, mas que, gra-ças.à união e à altivez da cias-se médica, ergue-se rapidamentepara.a vitória decisiva, a qualserá, antes de tudo, da justiça eda dignidade.

Somente "barnabé" concordoucom as razões inconsistentes eabstratas do veto presidencial. Econcordando, está colaborandocom o Govêrno no sentido deser recusado também o Plano deRedassificação. Dentro de algunsdias, "barnabé", um casaco bomde se agarrar é o dos militares.Veremos que a insignificante le-tra "O" dos médicos vale zeroperto de tantos CC. ê muitomais negócio. Acredite".

AMOR DE VENANCI0Vm cidadão baiano, de nom*

Venâncio, após insistir repetidasvezes com a sua viitnha, sra. Ei-telita (casada t mãe dt filhos), paraque largasse a familia e fosse mo-rar com êle, como fosse repudiadoexecutou a secuinle desforra: espe-rou a ausência da família, pene-trou furtivamente na casa da se-nhora dos seus furores, apossou-sedas suas filhinhos de um ano emeio t três anos de idade, respec-tivamente, e deu-lhes um banho decal. Ato continuo, anavathou orosto da maior. Nesse momentochegou o pai que o prendeu emflagrante, como dizem os telegra-nuu. A criancinha, levada paraSalvador foi declarada cega pelosmédicos do Pronto Socorro.

Venâncio continua vivo, gozandode perfeita saúde.

BIOGRAFIA DO DIABOEm São Luiz o médico João

Mohann, que em momentos de

devaneios Ilttrários comete seuaromuncezinhoB, anunciou parabreve o lançamento de uma«Biografia do Diabo».

O livre do elinieo maranhen-se vem ao encontro das decla-rações do escritor italiano Gio-vani Papinl, qu* no seu últimalivro «O Diabo», afirmou ser d*alta importância procurar co-nhecer o tinhoao (eomo lá di-zem os conterrâneos de Ca-mfies), uma vez que i em com-panhia dele que atravessamos amaior parte da nossa vida,

A DOR QUE FICADiálogo recente (e verídico) en-

tre uma enfermeira do SanatórioSão Geraldo, da Rua Marquês d*Abrantés, e um moço recém-ope-rado:

Doente — Ai, meu "íeus! essador não passa mais!

Enfermeira (consolando) — Pa»-sa. meu filho! — e com ternurainfinita. O que não passa é sau-dadei

COOPERAÇÃOComo parte de um plano (extra-legal) de cooperação Intera-

merleana, ladrões de automóveis dos Estados Unidos e de Brasilestão executando um acorde que consiste, para oe primeiros, emroubas "Chevrolets", em sua terra, e, para es segundos, em vend*-los nas nessaa cidades do interior.

Tal atividade provoeeu a adoção de um plano (legal) de ee-operação entre as polícias de São Paulo e de Nova York, no senti-do de ser descobertos aos carros furtados no Brasil, a fim deserem devolvidos aos Estados Unidos, após o que fica tudo prontopara começar de novo.

Segundo os telegramas da "Asapress", ot americanos deramo alarma, jé tendo at autoridades paulistanas apreendido 15 "Che-vrolets".

A polícia goiana, para não ficar atrás, começou a prender al-gunt des próprios funcionários (4 guardat-civlt e um sub-degtla-do), além de um coronel de nome Hello Teixeira.

Balbúrdia administrativaA recente rejeição parcial de

um veto ainda do presjdente Ge-túlio v •--•<; a um projeto de lei

sôbre o fun-cionalismo pú-blico é, até

c e rto ponto,paradoxal.Rejeitado êsse

veto, subsisteo texto do ar-tigo 2.° doprimitivo pro-jeto o que

significa a proibição, por lei, daadmissão de novos extranumerá-rios. Para tunções reconhecida-mente transitórias permite-se aadmissão como contratados e omesmo para tarefeiros de ativi-dade subalterna'ou bráçàf.

Ora, acontece que recentemen-te, há talvez um ano, foi extinta

- a classe de contratados qüe pas-sou para a do quadro de extra-numerários mensalistas. Foi umatransformação danosa para oserviço público, pois que taiscargos de extranumerários ex-contratados seriam extintos àmedida que vagassem.

Agora a lei restabelece a ca-tegoria de contratados para fun-

. ções técnico-cientificas. ê umarevogação da decisão, anteriorpela .qual ps contratados passa-,ram a extranumerários. Nias,nesse particular, se restabeleceuma f^-rma cômoda para a ad-ministração resolver alguns deseus problemas de caráter tran-sitório.

A proibição, porém, de ad-

MAURÍCIO DE MEDEIROSmissão de extranumerários fe-cha praticamente o acesso aqualquer função pública, poisque todas, com raras exceções,estão sendo.exercidas por extra-numerários, categoria para aqual passaram os diaristas e ta-refeiros.

Para que a lei seja exeqüível

sem que a administração públi-ca pare por falta de admissão defuncionários nos cargos iniciais,seria necessário transformar osatuais extranumerários em per-manentes. Isso será uma simplesmodificação de designação, poisque por essa mesma lei, vetada

parcialmente, os extranumerá-

S. A. DIÁRIO CARIOCAAdministração e Redaçfo:

AVENIDA RIO BRANCO N. 25Sede Próoria

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Dlretor-Geral 43-8483Otretor-Redatop-Cbcf* .. 43-5574Gerente ..43-3930Gerência 3M643Chefe da Redação 43-5574Secretaria «34539Política 33-44.11Economia e Finanças .. 43-3930Reportagens Z3-4473PoUcla 23-5083Esportes e Suplemento» . XV-3239Departamento Promoção

e Vendas Z3^í53Depto GrAfleo 434809Depto de Publicidade' .. 234763

ASSINATURASVEND* AVULSA

Cr?Número do dia 1,50Anual 200.00Semestral 120,00

BRASIL E PAISES DACONVENÇÃO POSTAL• • •

OUTROS PAÍSESCrt

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¦ • •RECLAMAÇÕES

Qualquer Irregularidade da tal-ta de Jornais nas bancai oo ctvtrega do OIARIO CARIOCA aoenosso» assinante» devera «er re-clamada ao "Departamento dePromoção e Vendas" oor eartaou pelo telefone 23-30(3

VIAJANTESPercorrem o Intertoi doe E>-!•>¦!/"« os nosso» tnspetoree RtVMUALDO PERROTA. EUVALDO

FERREIRA CABRAL. NELSONMANSUR e GENARO MANSUR.

nos passam a gozar das geran-tias de estabilidade. Se sâo está-veis, como os permanentes, por-que manter-lhos a designação deextranumerários?

Essa designação nasceu do vãopropósito c'j limitar os quadrosdo funcionalismo. Então todosos admitidos além desses limi-tes,^ isto é, além desses "nume-ros", eram extrauumeririos. Mucomo as necessidades do servi-ço público foram impondo acriação de muitos cargos dissetipo — na prática a grandemaioria do funcionalismo púbíl-co civil pertence à categoria deextranumerario».

Proibida a admissão de novosextranumerários, de duas. uma:— ou pára a administração emcertas funções exercidas pelceinvestidos nos cargos iniciais, oose restabelecerá um enorme qua-dro de contratados.

Parece evidente que a rejei-ção do veto a êsse artigo foi ins-pirada pelo próprio Poder Exe-cutivo. no seu afã de economizar.E um desejo vão, que obrigaráa administração a pedir créditossuplementares para as tuas ver-bas de "contratados", categoriaque pouco tempo antes, fora ex-tinta.

Creio que a manutenção desseartigo vai criar balbúrdia na ad-ministração e quc se tornam ur-gentes instruções do DASP sò.bre a mancira de cumprí-to.

1

¦

;^erçàdos; c Cotações ?)—————— " " ¦ mi .

/-• t tsiní. r JVtLsri ICAMBIO LIVREO mercado de cfttnblo livre fun-

clonou, ontem, calmo,BANCOS PAH11C_1.AH.ESAbertura

Dólar (venda)Dillar (compra)

73,0071,50

l.ibra (venda) ,,Libra (compra)

fechamentoDrtliir (ver/da) ,.Dólar (eampr-t)

'

Libra (venda)1 ibra (compra)

198,00 1P2.00 a 19.1,00

7.1,00 71,.10

i9s,no —192,00 a 19.1,00

Banco do BrasilMÉDIAS PI1NDFI1ADAS DIS OPE.

RAÇÕES DK COMPRA NOMERCADO LIVRE

Moeda» 'ava"CrS

Dólar "1.31Franco suíço IMSFranco francês Coroa dinamarquesa Coroa sueca Franco belga Libra 193.62

OUTROS CONVÊNIOSLibra irlandesa Dólar Piso argentino 71,31

CAMBIOO mercado de cambio otlclnt rnnclonou

entero, em rvislçáo cstflvel c sem alteropftcs nos taxas. O Uanco do Brasil pari

Obranfai vencidas em geral cara remei-ias e quotas autorizadas di*cUrou vende.?____! V™ ""ri;*" •"•'""¦¦» • Cri42.W60 e dólarrt, a Cr» 18.20 Aquele™c<, Sn"SSVJL "*!r" de •*****-°r*»**> •CrS 5140.80 sobre Undrei . a Cr. 18, Irlóbre Nova Vork.

Fechou Inalterado.¦ O Hnnco Ho Brasil afixou as trgulntn

Mbra liotiu ...'.'..'.'Escudo Poso uruguaio

'.,','

4'êso arscntlno '•"*-:*n(i4 fnimvs Flcirim Franco Reina'

'.','.'.'.

Co rua sueca Coron tchecn ....Coroa dinamarquesa*.80 bnlivirino .....

I Franco SUÍÇ41

Vrrtdti Inntnrr.52/4960 51.4080

IH.*.0.66075.S266I 35211OO . iv¦1.9478037*.y4 MU.2.6)102.7499O 11 174.4269

NÁO ,0_U£''DE..VISITAR POÇOS ÒJE^CALDAS'E H_SPEÓE-._f NO - ' 'j

_'¦;¦'¦•¦ '"''y^f-"..-" '¦.-*.',.

\i p T-4 L MINAS' (5 E. R A ES^ ,' GIA. :DE jjÒTEIS _E POÇOS D|-'CALDAS :':. Telefone1 227.*' * ..-¦ CaixaV.postal .188

PO ÇOS tiÈ e A Lt> A*S['*%, M ,G,

OURO FINOO llanco do llrasil comprou oittem i

Ifamn de ouro (ino na base de 1.4/410 e1.000 em nuro ou omoedaJo ao preta¦Jo Cr$ 20.81.76.

CAMARA SINDICALRegistraram-se, as seguimei mídias

cambiais cm 25 dc outubro.Poises íllc*rca<to

LivreCrJ

Arnírica do Norte, Dólar 72,13Bílglca. Franco Bel...

' 1,42

Dinamarca, Coroa 8,50Inglaterra, l.ibra .',.' \" 197,62Portugal, Estuilo " 2.5504Suíça, Franco .... 2 17,ÕÓ

MERCADO OFICIALArnírica do Norte, Dólar

1S.82•Ai.ii.ltna, Peso . . .'. 1,3520Mélgica. Franco Belga , ,,, ¦ 0,3799Oinnninrc-i. Coroa 2,7499Espanha, Peseta .',,,-.',,,., 1,50França. Franco ' 0.0538Inglaterra, l.ibra 52.6160Portugal, Escudo 0,664)7Sufcia, Coroa 3,6402Suíça, Franco 4,4269

MOEDASAmérica do Norle, Dólar ., 72.54Argentina, Peso 2.68Espanha, Peseta 1.711Franca. Pranco .,.,, 0.1984Inclaterr.-i. l.ibra ,, 200,00Itália. Lii,-* 0.1150Portugal. Escmúi ... ' 2,55

ACÜCANO mercado diste produto funcionou,

ainda onlem. calmo e stm alteração nospregos. O movimento verificado foi o

4.2834 scciiintc-Entradas nada. Saídas nada. Exis-

tencia: 201.065 sacos.Cotações poi t»ü mil loi: Branco cfis-

lal, 304 c demerara 270 00.

ALGODÃO

o mercado dfi_tc produto funcionou,ontem, sustentado c com os preçosrnnlterados.

Entradas nada. Saídas nada. Exis-tíncin 26.724 fardos.

CrMVÒt'» pur '0 quilo.;. 1'lltr:. lonr. '( Serriló. lipo 3 ...... 345.00 a 150.00

Seridó, tipii 4 310.00 a 345,00I Fibra mídia:

18.36061215.6061I 1IMnn«. <4.8268

163.551'

. ss2.6.1.._

Sertfos,, tipo J .,,.Scrifics, lipo Ceara, tipo 3 ,.,.',Ceará, tipo 5 ...

¦ ¦

340,00 a 342,00 Fibra eurttt335,0(1 a 337,00 Ceara, tipo 3328.00 a 330,00 Mui.s tipo <325,00 a 327,00 Psulijta, tipo 5

320.00 a 322,00nominal

330.00 a 332,00 i

Mercados estaduais e estrangeirosLONDRES, 27 i Amsterdam, por F. 10.6037 comp eAhenurui 10.6050 vend.Londres, i vista, por £., sflbrot Oslo, por £ Kr. 20.0175 «>_n eNova Vork. â vlr.ta por C 2.7887 20.02 vend.

comp. e 2.7900 vend.Itir de Janeiro, livre rvn CrS 185,00

comp r 195,00 vend.Buenos Aires, por I' 38.15 comp

e 39,12 vend.Montevidéu, por P. 8.62 comp. e

8.87 vend.

Madri, poi P„ 30.66.Lisboa, por Escudo, 79,90 como •

79.9S veml.Paris., tel, por F. 980,25 comp. e980,37 vend.Uínnva, pei L„ 1.723 comp. a 1.77J I

vendCanada, por 2.7018 comp. e 2 7031 ; Brüxellil pnr F. 139,50 ci4mn e 119 ss¦vend. I 19.4225 vend. !Berna, por 12 2487 comp. o 12 2512

vend.Amsterdam, tel, por F. 10.6023 eónin,

e 10 (5050 vend.Paris, tel, pnr F. 980.37 comp. e

980.62 vend.Gimnva. poi L„ 1.725 comp e 1 771

«endBruxelas, por F. 139.52 comp. e 139.57

vend.Estocolmo, per Kr. 14.5437 4-otnp. e

14.5462 vend.Còpejlhaguc, por £ 19,42 comp. e n,-iÇ4^es

19.4250 vend.Mítürt. pul K, ..U.ftb.Liihnn' po: Escudo. 79.90 comp e i SANTOS 17

79.U5 icnd.

l-.stuciilnvj. por Kr, 14.5437 comp. e14.5450 vend.( op.nhiigiic, por Kr. 19.42 comp eI9.4250 veml.Berlim, m.irco bh.q. 11.7825 conip. e11.7837 veml.

ESPIRITO SANTOVITORIA. 27TIpó 7/8 CrS 274.110 por 10 4|Uili4s

2fi*>,10 por 10 quilos. Merendo fraco.Nn preço acima cslí. marcada a ima

ile impostos sobre vendas e consig-

CAFÉ"

N. 4 - S/DescrlçSóN. 4- - Santos RindoN. 5 - Rio .

Ho|e Ani.430,00425.1103SS.50 '

Est:!68.162

6.611.4

Praga Kr. 20.00 comp e 20 25 vendBerlim, marco bloq. 11,7812 comp. e

11.7837 vend.Oslo. poi £ Kr. 20.0175 comp. 9 .êUíL'*d.

20II? veml * Embarques 32.420! Entradas "-fi .oh

LONDRES. 27 | Existência •¦*¦"•

F-vrhãni.iito. SaldosLondres, :\ smt, poi . <>.rr _#•__#¦_»_Novn York. a visia por £ 2,7893 "CUCAR

comp. c 2.79(11.1 venu. RECIFE, 27Rio dc Janeiro, livre p,- CrS ÍXS.tl. Mercado Est.

comp e 193 00 vend. 1 l*sina de primeira.. 390,110Buenos Aires, pot P 38.75 comp ¦ IVniernni» 295.00

e 39.12 vend Cristais .....7.7.7 310.00Montevidéu, por P. 8.62 comp. Entra dasi

R.R" vrivl, T)esde ontem emCannd.í, por S 2.7025 comp. e 2.703*1 ' sacas de 60 quilos 135.702vend Ocsde l.o de sei. .. 3.045.193 2*'l. 4<M

Berna, pnr F. 12.2487 comp. e 12.25 Exportação to.7'1*- *>4.50ti"taç. [Conclui na 9a página)

2.176 3444; ;..i8:.. 1.162.164 6ll.lf>7

Esl.390,0(1295.110310,00

23 3841

Nem greve nem"lock-out"NOVA YORK, 27 (AFP) —

Hiiuvc um ac4*irilo entre ot eu-Ilvn4l4ire8 c nu tninKpiirtndnrntmnrílimaH, Ketrunilo o qunl nnoliavi-ni urevi* nem «lock-ont» du-rniiti* dois mios. l*or outro Indons Riil/iriiiH Hcriin HumentnÜ4iH naprnDiirçãn de 17 centavo» porluirn, renll7.nndo-ne cm ilumi etn-Piik: unia de 7 centavo* e emMeiOiidn nutra de li ecnliivtiK. OÜI1I1I41 de t retiltiviiH é itettiniidn11 umn cnixu de penaíieH e auxt-llim. ft»8e acôrdo geri. ratifica-4I11 nesta semana c terá efeitoretroativo a partir de primeirode 44iitiilirn.

Acôrdo comercialcom a ArgentinaSAO PAULO, 21 (Asapress) -

Assunto amplamente debatido naúltima reunião dás diretorias dar-nleraçilo e Centro das Indústriasiln .Estado ile SSo Paulo, foi oalusivo nos fi-alialhns necessários àelaboração tios tratados comerciais,dc nosso pais com outros. SÔbre umiestaò discorreu b sr. HumbertoReis Cosia que teceu várias consi-tleraç6es sóbre a mesma, prestandotambém esclarecimentos siibre asnormas concretizadas n,, últimoncorclo firmado com a ArgcnrinaA seu ver, esse acôrdo _ desvan*tajosò para o nosso p.iís cm vá-rios itens, notadamente por penni-

Domingo, 28 de novembro de 1954 — DIÁRIO CARIOCA

W'Mm "

_wíiíiíl>'_»_f_^

-1^tf^^^^^^^^P Vencida mais uma r^^^j^^^^^^^te etapa na batalha%^^^^^^^S^^^i -da energia elétrica!

A USINA SUBTERRÂNEA NILO PEÇANHA, uma das grandes instalaçõeshidrelétricas do mundo, tem seis poderosos geradores, que produzem 450.000cavalos de força.

ii em mm funcionamento a USINA IILO PIDAIIAA grande Usina Subterrânea Nüo Peçanha, arrojado em-preendimento de engenharia, é a segunda usina geradoraàa América Latina, em capacidade, seguindo-se à Usinade Cubatão, em São Paulo.Essa grandiosa obra de engenharia, em cuja construção

foram enfrentados inúmeros e complexos problemas técni-cos e financeiros, acha-se terminada, permitindo que aCompanhia de Carris, Luz e Força do Rio de Janeiro,Limitada, contribua, mais uma vez, para' o progressoeconômico da região a que serve.

m A ENGENHARIA A SERVIÇO DO PROGRESSO

I.

tir a importação dc inúmeras ma-nufaliiras fabricadas cm nossopaís. as quais iria fazer concoi-ríncin. Por outro Indo. poucaseram as manufaturas nacionais cujapossibilidaile ile exportar constamdo acflrdo, Ainda no que se refereao accmlo com a Argentina, osr. Sílvio Brnnil Corrêa disse que,enquanto nosso país conseguir in-clulr apenas quatro itens | .rsuasi-vo* de e-tportttçSo de suas manu-faturas, um item favorável à Ar-gcniinn existe, pclo qual

"manu-faturados cm geral" podem ser ne-goclados bo Brasil. STôbré o mes-mo assunto discorreu lambem osr. Amyntas de Faro Sobral, ci-fando hipótese referente à inclusãode importações dc vidro cm acôr-do comercial firmado pclo nossopaís. quando fabricos jí existiamno Brasil cm funcio-iamento.

Outro assunto a seguir aborda-do foi o decorrente de um ofícioenviado peln Sindicato da Indús-lnn de Joalharia e Ourivesaria deSão Paulo relatando que algunsexpositores estrangeiros esravamtrazendo paru o país número ex-cessivo de produtos, visando suavenda posteriormente ao encerra-mento da Kxposição do IV- Cente-nário. No ofício cm apreço a en-tiilaile sindical em referência so-licitou que as entidades se pro-minciassem sivbre a quesião. nosentido de defendei a produção na-cional O oficio foi encaminhadoao sr. Francisco dã Silva Vileladiretor tio Departamento Sindicaldas entidades, para que iutlltimeriilc com o presidente do Sindicatodn Indústria de loalhnrjn e duri-vesaria solicitem à Comissão dn IVCentenário maiores csclarocimen-los «"ibrc o assunto.

Greve na fábrica -•¦"Chrysler"

OETKOIT, 27 fAFP) — O Sin-dicato doM Operário, de Auto-móvel, do CIO, anunciou que or-dennrin a gr revê na teçEo de«t-nrroHcrie» das usinas Chryi.ler He a direção d» firma, atiterçn-feira, não satisfizesse asreivindicações formuladas poruiik 850 empregados de escrito-rio dentia serão. A jrreve abran-geria aproximadamente 30.0004ipcráriiis nas usinas visadas,mas poderia ainda paratizar ou-trás usinas da Crysler cuja ati-vidade depende da produção da-quela seção!

Fulton não éporta-voz

NOVA YORK, 27 (A. F. P.)— As expressões usadas pelo r»-presentante James G2 Fultonna Conferf-ncia Hcmisflrica doltio de Janeiro não representam4is pontos de vista da adminis-tração Eisenhower e os nossosvizinho» da América Latina*' de-vem se persuadir bem dessa cir-çünstâncla, — declara hoje emeditorial o «New York Times».

«O sr. Fulton fêz nascer. fal-sas esperanças e prestou j ummau serviço à delegação rio seupais, senão aos Estados 1'nidos»,acentua o jornal acrescentando:«A Conferência do Rio faria bemem recordar que o porta-vor daAdministração Eisenhower é* osecretário do Tesouro, sr. Hum-phrcy, e não o sr. Fulton»*.

CONTRABANDO AMEAÇAA INDUSTRIA NACIONAL

Dirige-se ao exmo. sr. dr. João Café Filho,Presidente da República, o Sindicato dasIndústrias de Fiação e Tecelagem do Rio deJaneiro — Alarmante a situação criada pelaimportação clandestina de tecidos de lã,linho, algodão e seda, rendas, filós e outros

artigos têxtis

O Sindicato dns Indústria*, dc Fiação e Tecelagem do Rio ieJaneiro dirigiu ao exmo. sr. Presidente da República o seguinteteicRninia: — "O Sindicato dns Indústrias de Fiação e Tecelagemdo Rio dc Janeiro vem respeitosamente solicitar a preciosa atençãode V. Excelência, paru a alarmante situação criada com a vultosaimportação de tecidos dc lã, linho, algodão e seda, bem como derendas, filós e outros artigos têxteis de toda a natureza, entradosno país cm virtude da aplicação ardilosa de alguns textos legaisque estariam amparados no artigo noventa e nove da Constitui'ção Federal.

<nJornais desta capilal, especialmente o "Correio da Manhã"

e a "Tribuna da Imprensa", têm divulgado detalhes impressionan-tes da impatrióticu atuação de verdadeira rede internacional orga-niznda para fraudar louváveis dispositivos que têm por mira la

defesa du nossa posição cambial, prejudicando, ao mesmo tempo.'o Erário Federal e o trabalho brasileiro. Aproveitando pequenasfalhas das disposições legais c numa conecituaçõo capeiosa dotexto constitucional federal lem sido introduzidas no país comobagagens de falsos imigrantes bens de consumo que outra coisanão são do que artigos clandestinamente importados contrariandoa legislação vigente controladora do comércio exterior. .,,

Se providencias urgentíssimas não forem tomadas veremosconcretizada a dolorosa ameaça de paralização de várias fábricasem virtude da inundação dos mercados brasileiros por tais artigosurtlfiçiosámcntc importados sob a proteção de mandados de se-gurança tardiamente cassados, quando já produzidos seus danososefeitos. Estamos diante de verdadeiro contrabando oficializado be-neficiaridó conhecidas firmas sempre envolvidas em negócios con-Irários aos interesses do país que está recebendo mercadorias compagamento dc dólares a preço dc mercado livre cerca de setentacruzeiros, no invés de duzentos cruzeiros e mais a que estão obrií*gados quantos se dispõe4ii a honestamente licitar nos leilões ofi-ciais de ágios. Lj

O artigo 1 .2 da Constituição Federal permite a livre entrada'no país de imigrantes acompanhados de seus bens determinando,,entretanto, a Constituição, que essa entrada deve ser feita re«-peitados preceitos da lei que deverá conter dispositivos bastante*claros e eficientes para impedir tão grande lesão dos interesses,necionais.

Êste sindicato está absolutamente convencido de que V, Ex-cclência tomando conhecimento da gravíssima situação decorrente: 2dos fatos acima apontados, nào deixará de tomar enérgicas e.imediatas providencies junto à Carteira de Comércio Exterior,.Mttndegns e demais repartições fazendárias, leiando o assunto ao.-conhecimento do Congresso Nacional a fim de serem urgentementeadotadas medidas capa/es de fazer cessar semelhante calamidade.

Antecipadamente agradecidos, aproveitamos a oportunidade

para reiterar a V. Excelência a segurança da nossa elevadaconsideração,

SINDICATO DAS INDUSTRIAS DE FIAÇÃO

E TECELAGEM DO RIO DE JANEIRO

a) Antônio de Andrade Botelho, Presidente

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RIO DE JANEIROAv. Kio Rranco, 185ÀO PAULORua 3 de Deiembro. 50SANTOSS 15 de Novembro, 72

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f" 6 •— DIÁRIO CARIOCA — Domingo, 28 do novembro de 1954

mm tâzr TEATROSCARLOS GOMES - 22-7581 - "Esla

vida t Um Carnaval", i':od. CarlosM.uhiulo. Às 20 c 22 horus, Vcsp. huquintas, sribtulns c ilumltigos, às 1f>horns.

DULCINA - "2.5K17 - Dukiiiii c íldl.lon, em "Figueira ilo Inferno", fts 21hora». Vesp. íis quintas, sábudns c iU>-ntingos, iis Ifi horns.

FOI.I.IKS - 27.H2!(i - "Mas, MuiloMesmo"; Rev.. Zljcò Ribeiro-MeiraCi ti ima r;" cs, i»s 20 e 22 horas, Vcsp.As qülmasí sábados e domingos, ftsIf» horas.

GINÁSTICO - 42.4090 - "Seis Petso.nagem á Procura dc Um Autor", pelo1 UC, fts 21 horas; aos sábados e do.niiitKos, sessões às 20 c 22 horas,Vcsp. üs quintas, sãbndos e domingos,fts 16 horns.

GLÓRIA - 22.8216.IARDEL - 27-8717.JOSO CAETANO - 43-4278;MADUREIRA - "Tudo dc Fora". Cia.

Zâqiiía Jorge, fts 20 e 22 horas. Vcsp.fts quintas, sábados, c. domin hos, ÁsUi horas."MUNICIPAL - I2.-11II*.

RECREIO - 22.816.1 - "Eu Quero éme Badalar", prod. Walter Pinto, Às20 c 22 horas! Vcsp, às quintas. s.1ha-dos c domingos, fts 16 horns.

REPÚBLICA - 22.0271.RIVAL - 22-272: - "Um Cravo na

l.apeln", com Morineau. fts 21 horas;nos sábados e domingos sessões fts20 e 22 horas; vcsp. às quintas, sába.tior, c domingos.

SERRADOR - 12-6442 - "Ilrasil 3.000".Cin. Renal» Fronzi - Ccsar Ladeira -Duas sessões às 20 e 22 horas. Vesp.As quintas, sábados e domingos, às16 horas.

TEATRO DE DOLSO - 27-1017 - Sil-veira Sampaio cm "Virtude e Círtups-tSncia", às 21 horas. Vcsp. às quin. ,

., tas, sftbados e domingos às 16 horns.

ii CINEMASOS LANÇAMENTOS

PRISIONEIROS DE GUERRA "t~

("Presioncr of Wftr" — Metro).Americano. Direção Andrcw Marton,

] Drama sobre atrocidades cometidasj na Coréia contra prisioneiros ame-' ricanos. Com Ronald Rcairun. Steve' Forrest. Nos TRES CINES METRO.

2, 3,40, 5,20, 7, 8,40 e 10.20 liras.ESCRAVO DO VICIO • ("L'Esclavè

França Filmes) — Franco, ita li a.nu. Direa;ão Vvcs Ciampl. Dramasobre toxicômanos. Com baniel Ge*

í lm, F.lconora Ros:.. Drago. No SAO' LUIS. COPACABANA, MIRAMAR,PETROPOLIS, ABOLIÇÃO. ODEON(Niterói). 2, 4, fi, 8 c 10 horas. Proi*bialu ate IR .anos.

BRIGADA GLORIOSA - ÇVThé QlbryBrigadc" — Fox) — Americano.Drama dc guerra, a oçfio se desen.

ii rola na Coreis, onde um tenente co-li manda unia brigado internacional.JI Com Victor Matute. No VIIOR1A,f; ROXY. GUAN ARARA, MONTEf' CASTELO. IMPERIAL (Niterói), D.

PEDRO (Pi.rop. Hs), LEOPOLDINA.' 2, 3,40. 5.20. 7. 8.40 e 10,20 horas.impróprio nté 14 anos.

BOaMENS INDOMÁVEIS -- ("SllverLode" — RKO Rádio) — America-no. Tecnicolor. Direção Allan Dwan.Wtitern: um inocente é In justamen.1 te perseguido por crime que nao co-1 metera. Com John Pavne, Lizabeth

I. S.-cut, Dan Durcva. No PLAZA,' ASTORlA, OLINDA, RITZ, COLO.1 NIAL, PRIMOR, II. LÔHO e MAS.CANA, MEM DE SA. 2, 3,40, 5.20,COTE. 2, 4, 6, 8 e 10 horas. —(No "Plaza" a partir do meio.dia).

Impróprio ate 10 anos.MERCADO DE MULHERES — ("La

Tratta delle Bianche" — An) —Italiano. Direção de Luigl Comen-

j cini. Melodrama sobre o tema daj exploração de mulheres e os que! enriquecem com isso. Com Silvana; Fampaniht, Eleonora Rossi Drago.I No RIVOLI. AZTECA, CARUSO,I PRESIDENTE, IMPERATOR, CO.! L1SEL*. S. JOSfi. S. PEDRO, CAS-' SINO ICARAI. 2, 4, 6, 8 » 10 ho.

ras. Impróprio ati1 18 anos.ROCHEDOS DA MORTE — ("Be.

ncath 12-iMlle Reef" — Fox) — Ame-ricano. Cinema Scope em tícnicolor.Diteção Robert D. Webb. Aventura

I submarina. Com Robert Wagner,Terry Moore, Gllbcrt Roland. NoPALÁCIO. — 2, 4, 6 ,8 e 10 horas."MATAR OU CORRER — (Atlãnlida)Nacional. Direçào Carlos Man-ga. Uma paródia aos wesiems ame-ricanos. Tlpni Oscatito, Grande Ote-

! lo, Jutie Bardot, Inalda, Wilsoni Grav. aNo IMPÉRIO, LEBLON; CA.| RIOCA, IDEAL, FLORIANO. BO.

TAFOGO, NATAL, MADUREIRA,\ MOCA BONITA, BONSUCESSO,] BELMAR, BRAZ DE PINA. PA.

LACE (Niterói). AVENIDA, MARA.7, ",40 e 10,20 horas. - Impróprioaté 10 anos.

FRUTO PROIRino — ("Fruit De-fencíu" — Tclc-filmcs) — Francês.Direção Henri Vcr.Neuil, Dramapassional: dominado pela mSe, dc-pnis peln espftsa éle procurou fu-

! tir a êsse domínio através dc umalipaçõo com uma Inconstante vedete.Com Fernandct. Françolse Arnoul.No PATHfi. — 2, 4. 6, S e 10 ho-rss — impróprio até IS anos.

OUTROS LANÇAMENTOSCENTRO

CAPITÓLIO ~ 22.6788 — "SessSeiPassatempo".

CATUMB1 - 22-3681 — "A Mori»Tem Seu Preço".

CENTENÁRIO - 43-8543 - "ArdidaComo Pimenta".

COLONIAL - 42.8512 — "HomeniIndomáveis".

CINEAC TRIANON — 42.6024 —"Sessões Pnssaiempo".ESTACIO DE SA' — 32-2923 — "CL

dade Tentação".FLORIANO - 43.9074 — "Matar ou

Correr".GUARANI - 12-5641 — Fechado.IDF.AL — 42121.8 — Malar ou Cor-

rcrouIMPÉRIO — 22.9348 — '.'Matar

"Mensageiros do Pe.Lorrer .

IRIS - 42-0763rigo".

LAPA — 22.2543 — "Sentinelas doDeserto".

MARROCOS — 22.7979 — "Almai.Selvagens" e "Pistoleiros em Ação".

MIM DE SA - 42.2232 - "Matar- ouCorrer".

METRO PASSEIO — 22.6141 — "Prl-Sloneiros de Guerra".

ODEON —" 22-1508 — "O Crime daSemana".

OLÍMPIA — 42-4983 — "Da TerraNasce o ódio" e "Chicote da Vin.gança".

PALÁCIO — 22.0838 — "Rochedo daMorte".

PATHí — V47M — "Fruto Prol.bill» .

|MZA — 12.1097 - "Homens Indo.mSvein.

PRESIDENTE — 42-7128 — "Mer.esdo de Mulheres".

PRIMOR — 43-6681 — ("Homeiil In-domáveis".

REX — 22.6127 — Fechado.UIO BRANCO — 43-1639 — "Da

Terra Nasce o ódio".RIVOLI — "Mercada de Mulheres".SAO JO.SH - 42.0592 — "O Leão

da Estrela".VITÓRIA — 42-90;o — "Brigada

-"Gloriosa".ZONA SUL

AtASKA — "Cançio üe Hernadete".ALVORADA — 27.2936 — "Esposa

Clandestina".ART.PAI.ACIO — 37-8443ASTORlA — 47.0466 — "Homens In-

domavcis".AZTECA — 45-6813 — "Mercado de

Mulheres".Bul AFOGO — 26-2250 — "Matar ou

Correr".CARUSO — "Mercado de Mulheres".COPACABANA -- 47.2803 — "Escra.

vo do Vicio".FIORE5TA — 26.6257 — "Os Tréi

Vagabundos".GUANABARA - 26.9339 - "Brigada

utonosa".IPANEMA - 47-3806 - "Os Mensageiro*

do Perigo" e "Formosa Bandida".LEBLON — 27.7805 — ".Matar ou

Correr".LEME — 37-6412.METRO COPACABANA — 27.9"97

— "Prisioneiros dc Guerra".MIRAMAR — "Escravo do Vicio".NACIONAL - 26-6072 — "Candinho".PAX — 27-6621 — "Violetas Impe.

nais".PI RAJA - 47-266S -

Ú Vluifo ú Rhonda —CIDADE

Tínhamos uma usina clc sác Maria; automóvel não ha-

MOÇA BONITA

açúcar a três quilômetros deCameleira, pequenina cidadepernambucana, cujo doce atra-so poderia caracterizar-se nes-tes pontos principais: Possuíauma só casa assobradada; ses-são de cinema só aos domin-gos, se não houvesse atraso dotrem; o futebol era disputadopor dois times que, em vezdc clubes, chamavam-se "par-tidos" e, o que era mais gra-ve, êsses partidos não tinhamnomes alusivos (como todosos clubes do mundo) a datas,nomes de cidade ou de bair-ros: as duas equipes, que

l disputavam de 15 em 15 dias.i eram o "verde"' e o "encar-i nado*', sendo desnecessárioi acrescentar que jogavam des-\ calços, com camisas de qual-} quer côr e uma fita (verde ou| vermelha) no braço de cadai jogador, o suficiente para nãoi se confundirem em campo; só\ havia luz elétrica das sete às} onze, mas, no carnaval (comi exceção de segunda-feira),X prolongava-se até meia-noite;{ o destacamento cra composto1 de um cabo de policia; a as-$ sistêncja médica e dentária era

exercida por um farmacêuticoque, forçado pelas circuns-tâncias, fazia intervençõescirúrgicas da série: abeessos,partos, extrações de unhas epanariços; todos os problemaslocais, públicos ou de cada fa-mília- eram resolvidos pelo vi-gário, que exercia o seu poderatravés do Apostolado daOração e da União das Filhas

ANTÔNIO MARIA

via, a nSo ser um, com placade aluguel, ms* parado há ai-guns anos, por falta de umadas rodas, furtada (diziam)por um bando de ciganos; acadeia pública só podia abri-gar dois presos, assim mesmosc um se mantivesse em pé e,quando era preciso prendermais alguém,, soltava-se o de-tento (quase sempre por be-bedeira) que estivesse recolhi-do há dias; companhia de tea-tro, por lá, só passara uma,em 1925, mas de elenco tãoreduzido que alguns papéismasculinos eram representa-dos por mulheres vestidas dehomem; não havia relógio pú-blico e particular, que tivesseo seu, acertava horas pelaspartidas e chegadas dos trens;sorvete só houve uma vez,quando mandaram uma pedracie gelo do Recife (êsse geloviajou três horas e meia e,embora envolto em jornais eserragem, sofreu uma reduçãotão grande, que os precursores 5do sorvete desistiram de tão lrendosa indústria); mas> o que »nos prendia àquela cidade era \nma família de seis moças lin- idas, em cuja porta passávamos ia cavalo, na esperança de ver lao menos uma, na janela, ves- \tindo cambraia bordada, com zolhar ansioso, a gozar o mo- jvimento. Aos domingos, na ;igreja, rezando, tiravam os íolhos verdes do "Adoremus", *fitavam um de nós e sorriam isó um pouquinho. Isso era jtanto... t

0tmmm!pmmimmmmmmmmmmmmmmmmimmmmm

- ^B""*^W ^__0"*<_. fl *^H -f^- ¦*•* ¦ -*M.Im aval mm-

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ê^MatfmiimísM&u**W.

^^^^^^^^mYm^m\mwm 4^l\mT

"MERCADO DE MULHERES"La Tmtta delle Blanche (ExccUa-Mi- cinema se nSo existissem oj cíamorOMM

nerva-Ponti de Laurentis) seria o mais e recentes exemplos do cinema brasilei-deslavado caso de plílgio ocorrido no ro, inclusive êste triste eipetáculo da

insanidade mental que é 'Matar ouCorrer".

A diferença entre os dois casos daapropriação ilícita do alheio uti emque as vitimas do filme braiilelro, segun*do a catalogação feita pelo critico M&»niz Viana, de "O Correio da Manhí",foram, pelo menos, dez produções ame-ricanas, enquanto no filme italiano fo-

REG/STROANIVERSÁRIOS

FAZEM ANOS HOJE:SENHORES: . ...senador vporlno Freire; ABojilnho Pereira ram dois apenas os "pungueados : a riu

(Je Soma; Fcrrelrn Campollnl; Gil ie „Q Sef,raédo das Jóias" Oli* Asphalt Jun-gueiredo; Jaime Tlivora; Onnton Maciel; Mau. .

rf ] fc HuJtOtO e a novela "Mat,rlelo LellSo da Cunha: Soitene» Andrade Ne- B«=i "** '''"" "' , ' ,

" 1,-.Jx .V!to- Otávio de c.rvniho vaie; Aloisio Santa nfio se mata cavalo ?". de Horace MoRisa; Manoel Moreira S<*a-«/.,_<?'lb,"*£ J" Coy.Almeida Re«e; José Eusínlo Muler; Josfc MJjranda JordSo; José Alves de Oliveira; Manoede Oliveira Lopes: Edmundo Alves; coronelJulio Rodrigues dr Sousa; Antônio alo* San-los; Vicente Getv.íslo; ministro Jcr«e t.mlllode Sousa Freitas.

— Jornalista Manoel de Oliveira Lopes.

NatiícU-Soares de Oliveira: Léa Arauto preparado por um grupo'de jogadores,

A seqüência do assalto a um btaee(ou coisa de importância semelhante)que abre "Mercado de Mulheres", icópia "ipsis literis" de "O Segredo daafóias". Desde a planificaçüo do roubo,

Nesta foto a bonita e sorridente srta. Heloísa Dolabella, considcra4auma das moças mais elegante da nova geração carioca

$ASÂRTESW^ômo Bento )O sucesso da Exposição Italiana

y»»(a»#»*l^-##»»#*#*##.»## s»-»»*<r##»#-##*»##*»#*#*»i'

O DIA ASTROLÓGICO

Os membros da representação diplo-mática da Itália estão muito satisfeitoscom o êxito artístico aqui alcançadopela exposição "De Caravaggio a Tic-polo", vinda ao Rio graças aos seus

esforços, à boa von

de Almeida; Antonieta Niemeyer; ,Mary Lin- rjesocupados, ladrões com uma antfllo-coin; Lillan Leon Rodrigues; Vllmo Bors" de crimes nos anais da polícia, atí

$$$&%££. *Sg^S»^W - consumação do roubo, o diretor LuiglMinam Lima da Costa Dourado. Comencini ("PSo, Amor e Fantasia ),senhorinhas: que é um dos autores do argumento,

Ht"a IUb™rorT.ír1eB.i S d. Surde»!'ai! «presenta seus personagens como flgu-meida; Alves Soares; Ely de Morais Guima- ras de uma galeria humana levada àrs"', "dia L.cn Rodrigues; Lenllde Pimer\- transgress5o e a0 CTime pela sociedade,"meninos: preservando porém, em todos os prota«

Sérgio* Luís, filho do sr. Orlando Nata- «mistas, as qualidades mais nobres quolucl e sra. Nair Teiexeira Nataluel; Luciano, . tiomemfilho do casal Lincoln Gagliasso; Jair, fl- Pode ter um ™™™-lho do sr. Hugo Pena e sra. Ligia Cabral Quando se consuma, no filme, o roubo^meninas* e ° esPec,ador íic* sabendo, como ai-

Marlene, filha do casal Flavio Marinho- guns dos participantes da aventura, quaMargarida Maria Pires Marinho; Vera Lfl- 0 motlvo foi a subtração de documentos

^.l^^^Mmm So"" que serviriam ao principal mandante doCelso Viveiros e Sra. Josrlla Viveiros; Nil- golpe, tildo indica qtlC a fita V£U tomaria. filha da Yiúva Rosa I.uncl; Maria Lúria, qualquer menção ao conhecidíssimo 11-íilha do capitão Landulfo Alves de Almeida *" 1 iriir-,, _. i,j.«., j. í»»»«c ml.Filho e sra. Eunfsia Freire Alvei de Al- vro de McCoy, OS ladrões de *tCXtOS UU-meida; Vera Lúcia, filha do sr. Rubens R. lizam a historia do COHCUrsO ínlntnTUptOdos Santos e sra. Marina de Oliveira Sao- ^e dança, que exigirá dos concorrentes 8tos*. Percides, filha do sr. Álvaro Rodricues „„,.,„„,•„„• j„„„,- a,, au* mimaie sra. Rute Rodrigues: Maria Josí. filha permanência, durante dez dias, numado sr. Álvaro Pereira da Silva e sra. Amé- pista de dança, tendo intervalos de ape-lia Pinto da Silva; Lúcia Maria. íilha dn nas iq mjnlatos em cada hora vencida.sr. Joselino da Silva e sra. Corina Oliveirae Silva; Elba Lourdes, filha do sr. Sehas- Ao concurso, imaginado por uma SO-ti5o Fernandes e sra Arminda Talma Fer- c(edaJe (Jamara Lecs e MarC Laurence)nandes: Yeda. filha do cap:!so Tomai Al-ves e Marlene. filha dl ca«.*ildida Amélia Felizardo.

Augusto-Cân-

A COMISSÃO ARTÍSTICA DO MTJ-MCIPAL LANÇARA A REVISTA

«ARTES»

Hoje, 28. — Sucessos em viagens enns reuniões político-sneinía. Amanhã,sení. bom pnra experiências rientlfi-cas e para negócios imobiliários,ACONTECERA HOJE E AMANHA Ao

LEITOR:

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DEMAIO:

Correspôndíncias, inquietude! pormotivos de viagem. 3. 21 e 23; 30, 30e 41, (horas o niímeros).

— Dia sem novidadais, a não ser *Seguem-se as possibilidades' felizes tnrdc, que serA de confusão psíquica

ou não de hoje e amanhã, com horase números razoáveis parn todos os lei-toros nascidos om quaisquer din, mêse ano dos seguintes períodos:

PARA OS NASCIDOS:ENTRE 22 DE DEZEMBRO E

20 DE JANEIRO:A tarde será perigosa, cnm rompi-

mento de amizades desgostos e com-plicações com o sexo oposto! Muitocuidado. 10, 15 e 17; 343, 555 e 583.(horas e números).

Descontentamento, mft disppsiçno,nervosismo.. .8,' 14 e. 1*9; 63, 11 e 388.(horas e "rtúrrieroaV. *

ENTRE 21 DE JANEIRO E 18 DEFEVEREIRO: !

Negócios irrcaliziWeis. Aguarde ama-nhã, com grandes probabilidades. 12,15 e 17; 55, 37'c 80. (horas, e -mimeros!.

Conjeturas (lc negócios de fu-turo. A noite será desagradável. 6,7 c 9; 25, 35 e 45. (horas c núme-ros).

ENTRE 19 DE FEVEREIRO E20 DE MARÇO:

Manhã promissora, disposição aven-tureira c conquistas amorosas. 15, 16e 17; 51, fil c 71. (horas e números).

Dia medtoçrc, boa atividade c pe-quenns realizações; 9, 11 e 13; 54, 50e 67. (horas e números).

ENTRE 21 DE MARÇO E 20 DEABRIL:

Dificuldades e tramas de Inimigossecretos. A tarde será de sucessossociais. 3, 5 e 8; 30, 60 e 62. (horase números).

Negócios precipitados, magoas,árduas tarefas e profundos desenga-nos. 9, 10 e 11; 54, 61 e 74. (horasc números).

8, 9 c 10; 44, 45 e 4G. (horas e nu-meros).

KNTRE 21 DE MAIO E 20 DEJUNHO!

SENHORES:FAZEM ANOS AMANHA, 29:José Maria Fernandes, presidente (Io

Banco Novo Mundo; Roberto Batthel Rosa;cônsul Manoel Dias de Pinho: dr. HaroldoLutRardes Cardoso de Castro*. Renato dePaula c Silva Tavares; enger/heiro plávíoVfreirn; coronel Israel de Carvalho Trujiner;

que pretende atrair "escravas brancas"para enviá-las à América, acorrem mo-cinhas pobres que, por dificuldades davida, por ignorarem os propósitos ver*dadelros dos organizadores da maratonanu simplesmente por diversSo, vão kdisputa dos prêmios. Entre elas Elea-nora Rossi Drago, Silvana Pampanini a

Por proposta de um dos seus mem-bros, Sr. Murilo Miranda, t* ComissAoArtística e Cultural do Teatro Muni-

tade do ministro cipal resolveu publicar uma revista se-Cândido Mota l-'ilho mestra}, intitulada «ARTES»,e á cooner-iclo alr> A Publicação em apreço, que serft

cp. ""*'", ".* dirigida pelo autor da proposta de sua Santos; Saturnino José Barbosa: Edgar Lira; ..... ,

sr. Francisco Mata- crlsçao &itíria-«e não só i divulgação Ar( da s|lv*l P»soa; Carlos couto Duar- por descobrir a chantagem pondo a mSo:e; cotonel Saturnino lance; José Marques nQ$ seus promotores.Sarabanda; Hrrmerwsüdo Augusto Martins:Guilherme Jcsé Henrique Barbosa; João Faria Crtpla exata de "Mas, n5o se mat» e&«Botelho: Naiior A Sá Rego-, aVjrei Lacer- vlúoy\ sem compreender, no entanto,da: Aurélio Lacerda; Lauro da Cunha Leal. , . ; . , ,senhoras: o problema da principal personagem doZeré da Franca e Silva, esposa do pro- romance — nma mulher fracassada em

fe<sor França e Silva-, Arminda Mendon- ,ôdas aJ tentatjvas de vencer na vid».

razzo Sobrinho, que comentada das atividades do nossotanto tem trabalhado principal teatro como tambím a rcfle-para intensificar as tir em suas páginas o movimento ar-

tístlco e cultural do pafs.6 pensamento do a5rgão dirigente da-

qucla casa do espetáculos ampliar oraio de ação de suas atividades, a fimdo inlluir, de modo mais efetivo, nomovimento cultural do pais. A cria-ção da revista «Artes» será seguida

relações artísticasítalo - brasileiras. Amídia diária das vi-sitas ao Museu Na-cional dc Delas Ar-

tes é de mil pessoas, coisa .rara no Rio

Lincoln Gafllano; Manoel Oliveira Lopes; muitas outras que vão. polo cansaço OURaul de Alencar: Valter de Sousa Guima- por estarem grávidas, parar num hospi-rües; Solidonco de Sousa França: Jocelir.

g, ^ emergênciai terminando ft políci.

onde, até poucos anos passados, tal nú- de outras iniciativas do mesmo gS-Disposição belicosa e contranedades mero pareceria difícil de ser atingido ner°a

rom parentes. 9, 10 e 11; 36, 37 e 47.choras é namoros).

— Aventuras eom o outro sexo onervosismo. A tarde, será bem promissorn. 13, 15 e 17;e números)

ENTRE 21 DE JUNHO E 22 DEJULHp.:

A tarde será. perigosa, com rompi-mchto de amizades, desgostos c com-

nas exposições de arte. O professor <FE8TIVAL no KI0 DE JANEIRO»Ronci, que organizou a mostra e a o bailado que. sem dúvida alguma,trouxe ao Hrasil, também está contente do todo o novo e brilhante repertório

ça; Ztilmira Pereira de Oliveira; Isa Fer. . ,_ . _,reira Chaves; Maria da Gtória Mnrsorwte; Re próprio mesmo, no filme de COmen-Al/ira Mendes Babo; .Nair Machado Ra-malho.

SENHORINHAS:Maria de Jesus Azevedo Saldanha: l-fsla

Campos: Olga de Sousa Correia; Ernesti-na Harbiére; Nilza Nunes.

clnl ("Pão, Amor e Fantasia") o fumasó tem a prostituição e as prostituta*,matéria prima do neo-realismo cuja fá-bula o diretor explora com nm jeitomeio vulgar de quem, talvez, poasa me-

MENINOS: lhor explorar o lenocinio propriamentaAicione, íilho do ir. Mario vieira Gam» dito do que o cinema e o sucesso de uma

•40 42 • 63. (horat com ° sucesso obtido. Na recepção qUe da atual e vitoriosa temporada de bal- e sra. Eunlce Soares Gama; Valdo. filho do e.cau decenteB sra. e O «r. Alfredo Stendardo, adido lado do «Festival do Rio de Janeiro», casal Norival Jardlm-Dora Pereira Jardim:rnluirnl rio Tlálin nferercrnin n um om. v«ni despertando o maior e justificado Rubens, filho do casa[ Rubens Jurandir decultural aa nana, oiereccram a um gru- ,_,._,..J' __t„ _. ,K.,„,.<„,„ t oliveira de Almeida: Paulo Roheno. filhopo de professores, críticos, escritores e tntertss* entre os arbalctômanos» é

. , . «Rhapsod^ ln blue», cuja música, depessoas da «ociedade, as conversas do- Gerschwln, tio conhecida pelo públicominantes giravam era torno do barroco «travís de concertos sinfÕnicoB c trans.-

plieações com o -sexo oposto! Multo italiano. O professor Carlos Flcxa Ri- missfies radiofônicas, foi utilizada pe-

Oliveira de Almeida: Paulo Roberto, filhodo sr. Manoel Rocha Lopes e «ra. MarraEmilia Cinto Lopes.

Óleo de CedroO MELHOR P/ MÓVEIS

Caixa postal, 1.485 — RioF. 32-9309

cu'Jdado.,1, 15 e 170; 343, 555 • 683(horas e* números).

.— Descontentamento, má disposição,nervosismo. 8, 14 e 19; 63, 77 • 388.(horas e números^.

ENTB.E 23 DK JULHO E 22 DEAGOSTO:

Negócios Irrealizáveis. Aguarde ama-nhfi, com grandes probabilidades. 12,15 e 17; 65, 37 e 86. (horas e núme-ros).

—, Gonjeturas de negócios de futu-ro. A noite será desagradável. 6, 7e P; 25, 35 e 45. (horas e números).

ENTRE 21 DE AGOSTO E 22DE SETEMBRO:

Manhã promissora, disposição aven-tureira e conquistas ^morosas. 15, 10e 17; 51, 61 e 71. (horas e números).

— Dia medíocre, boa atividade epequenas realizações. P. 11 e 13; 54,5(i e 67. (horas e números).

ENTRE 21 DE SETEMBRO E 22DK. OUTUBRO:

Dificuldades e tramas de inimigossecretos. A tarde será dc sucessos ío-ciais. 3, 5 e 8; 30, 50 e 62. (horas «números).

Negócios precipitados, mágoas, ár- barroco passou a ser estudado com mui-duas tarefas e profundos desenganos. to maior interesse, no mundo inteiro.9, 10 e 11; 54, 61 «74. (horas e nú- Aliá^essa mudança de juízos e sen-mcZ1?l: ~ .„ r„- „„~„>,Dn tt .,.> tímentos é indispensável ao desenvolvi-

ENTRE 23; ^™0R:°

E'22 mentoda arte, que vive em constante

Correspondências, inquietudes por mutação,motivos de viagem. 3, 21 e 23; 30, 33

beiro, que fez anteontem, na sede da Ia ilustro coreógrafa Nina Vcrschiniexposição, uma palestra sóbre Caravag- "» P»™ ""*R »ova composição corco

gio, detinha-se, em conversa erudita, rráf.ca. Dançado pela própria \erchi

sobre a influência que o grande pintor nde suceBB0 em Bucno3 Aires, e „.italiuno exerceu em vários países da rá apresentado no terceiro programaEuropa. O "caravaggismo" estendeu-se j» atual temporada do Municipal, naà Espanha e à França, tornando-se não noite du terça-feira próxima, em ter-apenas na Itália uma moda que durou eeira e_ última das três recitas comu-muitos anos. latlvas.

_E- curioso consta.ar.se como. de .um ^^J^^^.Í^SfifS:seeulo para outro, mudam as opiniões acl|ba de „„ B0ltcltãaa pela Direção dosobre a importância de determinados Teatro plira interpretar o papel prin-artistas OU escolas. No século passado os elpal, o da «Mulher Fatal»'! justamentegrandes pintores, escultores e arquitetos n que ela criou na recente temporadada Renascença eram considerados os de Buenos Aires. Nina Verchinina acci-

maiores gênios plásticos do mundo, não tou o pedido d» ™reçao ^ndo-lhe. ,. ,, i-i uliãs, já impossível dispor de tempo

havendo duvidas em relação à preemi- diário vlrn preparar outra dasnencia de Leonardo da Vinci, Miguel n0BS„, i,„iiarinas para èsse papel.Ângelo e Rafael. Já neste século as Constarão ainda dò programa! *Pro-coisas mudaram. Giòtto e Piero delia meteu», de Leopoldo Mlgüez; ^Kaimon-Francesca ofuscaram um pouco a glória da», do Glaozunw, orquestração de Mig-daqueles nomes, enquanto nos últimos «one; «Pavane pour une infante de-

...... t-._ funte». de Ravel; c «Os sete pecadostempos cresceria a importância de Tm- *unie», «a

MENINAS:MENINAS:Lelia, filha do sr. Josí Geraldo Barbosi

e sra. Jessy Conrado Barbosa; Nilza, filha«lo sr. Aciíino Nunes Limem e sra. RossLuneta; Senla. filha do sr. Marclllo Tor-

foi estreado recentemente e com res e sra. Alber:ina Martins Torres.

NASCIMENTOSJosí, filho do casal Lincoln Alves Cana-

rinho-Maria de lourdes Dantas Canarlnho.

NOIVADOS

Da senhorinha Tharcllla, filha do casal Jo-sué Monteiro, com o sr. Francisco Gomes.

DESFILE DE MODAS

* DOENÇAS DA PELE\ SIF1L1S — NUTRIÇÃO

El.ETROTERAPIA| Dr. Agostinho da CunhaX De sgunda a sexta-fira

das 16 às 19 horas£ ASSEMBLÉIA, 73 — 32-326S

toreto e Caravaggio. Enquanto isso, o

s/auni encanto w revi,

a 41. (horas e números).Dia sem novidades, a nllo ser ã

tarde, que será de confusão psíquica.8, 9 e 10; 44, 45 e 40. (horas e núme-rosl.

ENTRE 2H DE NOVEMBRO E 21DE DEZEMBRO:

Disposição belicosa e contrariedadeseon. parentes. 9, 10 e 11; 36, 37 e 47.(horas e números!.

Aventuras com o outro * sexo •nervosismo. A tarde será bem promissora. 13, 15ras e números).

M1RAKOFK

ESPETÁCULO DF. BALLET PARA OSTRABALHADORES

FRISCÓ

Em prosseguimento ao programa darecuperação que esti sendo executa-do por seus atuais dirigentes, o Ser-viço de Recreação Operária, da Comis-são do Imposto Sindical, oferecerá napróxima segunda-feira, no TeatroRepública, aos trabalhadores do Dis-trito Federal um espetáculo pela Com-panhia de Bailados José Limon, de-

17; 40, 42 c 53. (ho- ven()0 ,er apresentados nessa ocasiãoos melhores números do famoso con-junto. Essa iniciativa daquele órgãocontou com a colaboração da Comis-são Artística e Cultural do TeatroMunicipal e do empresário Dante Vig-giani. Os ingressos para o espetáculode segunda-feira no Teatro República,que está despertando grande interessaentre os trabalhadores, podem ser pro-curados nn sede dps sindicatos e naSecretaria do Serviço de RecreaçãoOperária.

capitais», também de Ravel. Orques-tra do Teatro Muriicipnl, sob direçãodo maestro Edmundo Blois.

oaféfirto?P'0/ll/fflPRODUTO PAIHETA

TEL .48-6299

Ser* realizado ho|e, na sede social doFlamengo, na Av, Rui Barbosa, 170, comInicio marcado para às 16 horas, o anun-ciado Desfile de Modas Infantis e -'show",como encerramento, com chave de miro,das festividades comemorativas do 59" ani-versario desse clube.

Traje: pnsseio completo.

EXPOSIÇÕES

Continua franqueada ao público, funcio-nando diariamente das 13 às \1 horas, no9o andar da ABI, a exposição de óleos,aquarelas t gouaches. do pintor Paul Gar.funkel.

BATISADO

A MODA DE PARIS

Vestido para coquetelde Pierre Billet

De Huguette Godin, da France Press»

Rcalfea-se hoje o batlsado ds meninaAdllma Pereira Barbosa, filha do casal Ade-nel Pereira Barbosa e dona Nilza VicenteBarbosa.

O batismo ser» feito na Igreia de N.S. da Penha, em Realengo, òs 13 horas.

DR. J. UCHOAMédico Oftalmologlsta

rtüA SENADOR DANTAS.20 - 6.» - 8. 604. Fone 42-5052Diariamente, das 16 à« 18 ha.

VfNHX I VOIMRA '

ÜANDf HOTfl SAO «ANCISCO

V.u dc laaa,,.-,.. Í.Q A. R.a. &í

Cabelo Branco?

Orf-LéneÍUsUh MELHÜh£ NAO MANCHA

'lll =g=^s^g»

SAIRÁ NA PRÓXIMA 3.a-FEIRAO 2.° NUMERO DA

REVISTA DA MÚSICAPOPULAR

COLABORAÇÃO DE: ALMIRANTE _- STANISLAWPONTE PRETA — ORESTES BARBOSA — EM-MANUEL — VAO GÔGO — MANUEL BANDEIRANESTOR DE HOLANDA — CLÁUDIO MURILOMARTIM GONÇALVES — PÉRSIO DE MORAESFERNANDO LOBO — JOSÉ' SANZ — MARCELOF DE MIRANDA — ARNA BONTEMPS — JORGE

GUINLE

'-/¦

/msÍm9

Uf I"! í \\\\ u-r^

Uma s«:a rtiuito Wiga, caindo em ma-cias pregas godets; um corpete ajus»tado por pinces e botões em duas al«ças oblíquas, que sustentam um dra»peado que enquadra o decote e íorm»pequenas mangas, eis todas os elomeo-tos usados por Pierre Billet na can-cepção deste encantador e delicado ves-tido para coquetel.

Quanto ao material em que foi feito,tem não apenas a côr da Chama, uravermelho alaranjado. mas ainda sualeveis c mobilidade: trata-se d* organ-di de seda.

World Copyright 1954 by A. F. P.— Taris.

48-1910 - "Matar ou

da Semana'AVENIDA - 48-16*5? - "Matar ou Mor.

rer*\BANDEIRA - ;s.7575 - "Mais Forte

Que a Monc".CARIOCA — 18.8179 — "Matar ou

Correr".FLUMINENSE — 28-1404 — "Gi-

games em Fúria**,Riada da Fortu. GRAJAÚ - 38-1311 - "O Destino ne

na". Persegue".POLITEAMA - 25-1143 - "Pergamínho IIADDOCK LOBO — 48.9Í10 - "Ho-Fatídico**. mens indomívtii".

RIAN — 47-1144 — Trim» da S* MADRID - "Mensaietros do Perieo".'r.ana". METRO TUOCA — 48.9970 — "Pru

SlTZ — J7.'*i34 — "Homens Indo- uonciros de Guerra",

mávei»". MARACANÃROXY — 27.8*45 — "Brigada Gio- Correr".

rlosa". NATAL — 48.1480 — "Matar ouROYAL — "Scssa*.es Passatempo". Correr".SÃO LC1S — 25-7679 — "Escravo OLINDA — 48.1032 — "Homens In-

do Vício". domavcis".ZONA NORTE s A^-ÔVAO

" 2M'25 " "^AMÉRICA -- 4f,45t» — "O Crime JANIA ALICE - J9.9WJ - "Mensaeel-

rot tio Perigo".SANTO AFONSO -

rado$**.TIJUCA — 48.4518.

"Os Malenct.

tr» Tftdas as Bandeiras".BELMAR - 29-1744 — "Matar

Correr".CACHAMB1 — 29.4717 — "Manca

Lescut".COIISEU — 29-875J — "Mercado

de Mulheres".EDISON - 29.4449 - "Vlòvi Alegre".(.{'ARACI —IMFERATOR — "Mercado de Mu.

lheres".IRAJA — 48-853'' — "Aventura no

Rio'

"Brigada Gloriosa",ou NOVO HOrUZONTE — "Tapete MA.

gico" e "Chicote da Vingança".PADRE NOBREGA —PARA TODOS — 29.5191 — "Re-

fdgio de Evas".PIEDADE - 29-65*2 - "Procura-se uma

Estréia".PILAR — 29-6460 — "Agonia de

/mor" e "Fúria no Congo".RIDAS - 49.1633 - "Música e Lágri-

mas".ROCHA MIRANDA —

"Ma-BRAZ DE PISA — 30-3489tar ou Coirer".

IFOPOLD1SA - "Brigada Gloriosa".MAUA — "Relógio de Evas".ORIENTE — 311.1131 — "Tarran e

a Mulher Diabo".PARAÍSO — 30-1060 — "Maior Et-

petáculo da Terra".PESHA — 30.1121 — "Feitiço Branco".RAMOS — 30-1094 — "Mais Forte

Que a Lei".ROSÁRIO - 30.1889 - "Espísa Clati-

destina'

lheres".CESI RAL — "Crime da Semana".ICARAI — "Mistério da Casa Grande',IMPERIAL - "Brigada Gloriosa".ODEON - "Escravo do Vicio".PALACE — "Matar ou Correr".

VELO - 48.1381 - "Conde de Monte joviAL - 29-0652 - "Música e LâCristo

VILA ISABEL - 18-1310 - *Persami-"subúrbio

da centralABOLIÇÃO - "Escra-ao do Vício" e"Histeria de Um Pecado".ÁGUA SANTA —ALFA — 29.8213 — "Nau dos Con-

denadoV*.BASDEIRASTES — 29-3:62 — "Con-

primas ,MADUREIRA - 29-8733 - "Mam

oi Correr".MARABÁ — 29.8038 — "Spartaco".MASCOTE — 29-0411 — "Homens

Indomáveis".MÊIF.k — 29.1222 — "Esposa Clin-

destina".MODELO — 29.1578.MONTE CASTELO — 29-8250 —

ROULÍEN - 49-5691 - "Almas De- SANTA CECÍLIA - 30-1823 - "Cl-dade Submersa".

SANTA HELENA — 30.2666 — "NioDeshonres Seu Sangue",S. PEDRO - 3CV4I81 - "Mercado de

ILHA DO GOVERNADORITAMAR — "Se Eu Fosse Deputado'.JARDIM - "Mai» Fone Que a Morte".

NITERÓICASSINO ICARAI - "Merccdo de Mu-

sesperadas".SAO JERONIMO — "Náufragos do

Titanic" e "Meu Coraçio Canta".TODOS OS SANTOS — 49.O..00 —

"Tarzan e a Mulher Diabo" c "NoRemo dos Monstros*'.

VAZ LOBO - 29-9198 — "EsposasClandestina***.

SUBÚRBIO DA LEOPOLDINABONSUCESSO — "Matai ou Coner".

PETROPOLISCAPITO! to - "Jesse James Contra os

Daltcans".ISPKRANTO —D. PEDRO - "Brigada Gloriosa".PETROPOLIS — "Escravos do Vicio"SANTA TERESA — "Mergulhando

Para a Mi-arte" „• "Jóias Fatídicas".

JACAREPAGUÁBARONESA - Feit^-a B.-aaco".

BANGUMOÇA BONITA - "Matar ou Coner"MODERNO — BNG - "Ardida Como

Pimenta".REALESGO — BNG «72

de Amor".

CAXIASBRASIL — "Fuhov Nao se Ver.Ato*

e "O Intrometido".CAXIAS — "Promotot de EaereecM"

e "Rio d» Sangue".PAZ - "Mogambo".POPULAR - "Brigada Oloriosa" «"Siufragos do Titanic"

NILOPOLISIMPERIAL - "Mus Pofte Ou» ¦Morte" e "Castigo Imrlacivel".NILOPOLIS -

VILA MERITIGLORIA — "Pecador» Mareai»" «"Alaim do Sahart".

NOVA IGUAÇUIGUAÇU - Ama, Foi Minta Rua*".PAVILHÃO IGUAÇU —VERDE ',

TRÊS RIOS V"Filhei REX - "G*ta de Siagu»" a "Qua*5iaal d» Amor".

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Domingo, 21 da novambro de 1954 — DIÁRIO CARIOCA — 7 >

¦unem uihí »x_ B

"Leva-me em teus braços"A Pelmex anuncia n seu próxi-

mo lnnçamcnto, trntn-se de «JLc-va-me Eni Teus üinços». filme queIrás de volta a querida figura deNinnn Sevilla, em mais uma pelí-cuia cheia de k****'-''' ' beleza. OCineasta Julio Brnchn, que diri-ire este filme escolheu para «or oirnlã de Ninon, o simpático Ar-

mando Silvestre, ator que estreou!brilhantemente em «A Rede* aolado de Rossana PodestÃ. Estasnroduções mexicanas foram ?eie-|cionadas para o 1° Festival In-ternacional dc Cinema do Brasil. I

DR. GILVAN TORRESImpotência - Ooenf.ia do se-

xo e urinadas Pr* nuociil As-sembléia. DS. sal» 72 - Tel.42-1071. nas 9 áa 11 B 15 ás19 horas.

"A queridinha dò meu bairro"

quinta-feira nos Cines MetroDirigido por Felipe Ricci, «A

Queridinhn do Meu Bairro» será opróximo cartaz dos cines Metro.fi uma produção do Estúdio Cine-matográfico Pinto Filho, com So-nin Maria Dorce, Carlos Aun, Ma-ria Esteia Barros c outros,

«Pri ionciro de Gunrra» 6 o fil-mé ora em exibição na teln pano-ramlc» dos cines Metro, vindo lo-go depois do filme brasileiro, «To-dos os Irmãos Eram Valentes», emTécnicolor, com Robert Taylor,Stewart Granger « Ann Blyth.

Somente a 23 de derembro é quese dará a estréia de «Rapsódia»,inaugurando a nova temporada desucessos com Som EstercofflnicoPerspecta.

"A mulher de Satã" - RitaHayworth em 3-D e em

técnicolorAinda que o filme (3-D) em

Técnicolor, da Columbia, «A Mu-lher de Satã», a partir da próxi-ma sagunda-íeira na tela dos ci-nemas São Luiz (projeção plana),Odeon. Rian e América, com RitaHayworth e José Ferrer, é umdrama de alto quilate, quRtro can-ções e ur número de baile foramincorporados no argumento. Ritaexecuta êBte tórrido número comgraça e pimenta características.Aldo Ray agora um dos mais cita-dos galãs se distingue no papeldo sargento da marinha.

Amanhã, estréia de "A Loba",um grande filme italianoOs cinomas Plaza, Astória, Olin-

'da. Ritz, Colonial, Primor, Masco-

Li"'-IWjiVA 'i*i±tunílhlH0.|H»í««0 lOir Vi0:t i»(1WH, '«I* <*.< ..

^mm®MâRONALD REAGANSllVl fOBBESI 0I*(» MttliN

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PINTO fllHOivtirnfi QueMábikâi:

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MARIA MRttit 9,* CARLOQAUN X* M' mm nicuíiitffos • hosa mama mrimuoomxEK&mvtnimiio m

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te o Haddock Lobo apresentarão _».»».amanhã aos seus freqüentadores | ¦ -uma produção italiana de Ponti-'De Laurcntis, distribuída pela Pa-ramount, que tem o sugestivo ti-tulo de «A LOBA», e quc dispõeno seu elenco, dos nomes vitorio-sos de Kerima, Ettore Manni eMay Britt, três artistas que des-frutam dc merecida popularidadejunto ao nosso público.

O argumento de «A LOBA» ébaseado num conto de igual titu-lo da autoria de Giovanni Verga,o imortal criador do libreto daópera mCavallsria Rusticana». Odiretor Alberto Lattuada procurouseguir o mais fiel possível o temade Verga, variando apenas em ai-

! guns tópicos de, somenos impor-

tancia, e Istomais atualfluente o seu

mesmo para tornaia narrativa e maildesenrolar.

/ KM GífGSÍ» KOtiOO Uti U.KMU NIIUWjssttn-t, uoiau*-» * KW tOMAi-umo. maoM-va

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^H lm ¦...¦.•;*.*w::*í:>»'-•¦¦'.¦.-• •<¦¦'• ¦•'íW^Wíísv:*>Í4.*í>á

. m for.e dramô de sanguee fogo, onde veremos os1 CJtnjCwUtà Jzg

WÊmmy :NaW:ymatMÊM IlllA (.abi ni ?>. miio ata

ÇEPHroím*Éí»]Wllí:ll a "**""£> APUEM

* KÍ-VVn GUfl f,LMA SE* oüTb* para.LJJJiSJ! TíSZSi 4 .

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j — DIARIO CARIOCA — Domingo, 28 de novembro ds 1954

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Menor colhidopelo auto

0 menor .Tose (9 anos, filhodo Antônio Pereira, Tv. Ida,

60), na manhã de ontem, quandotentava atravessar h Rua Kio-ripedes na esquina com a tra-Tcssa ondo mora, foi atropela-do polo auto-carga de chapa60-12-67.

A vitima, qua sofreu fraturada coxa esquerda, contusões efscoriaçõos generalizadas, foiInternada no Hospital de Pion-to Socorro.

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Suicidou-se ingerindotóxico

João Kosa Batista, 04 anos,solteiro, Rua Coun Magalhães,175), encontrai"1!? sc tlescmprèaa-do e cm dificuld.ides fina"reii:is,pôs termo á existência, ingeriu-do violenta substância tóxica.

Ao local compareceu o comis..'sário de serviço na delegacia do16° Dislrilo Policial que, depoisdu exame pericial, providenciou ,1remoção do cadáver para o nC-crotério do Instituto Médico lc-gai.

actos da P. E.V

assaifani churrascariaAcompanhados por comerciante — Contes-saram outro crime — Presos depois da fuga

Dois soldados da Polícia Especial, José Flavio Gomes Soares(n.° 342) o José Araújo Oliveira (n.° 370), foram presos ontem de-pois do haverem fugido da "Churrascaria do Leme" (Rua MinistroViveiros de Castro), onde tentaram assaltar na importância de 10mil cruzeiros o gorente da firma, sr. Antônio de Sousa.

O gerente da firma áo ser intimado a dar o dinheiro nos as-saltantes, mandou que esperassem e telefonou para a RP solici-tando auxílio.SAO

Os dois soldados da PF. estavamacompanhados pelo indivíduo JoãoRangel Vasconcelos (residente naRua Vasconcelos Crespo, 412, apar-tiipiCllto 3. comeiciahlc), piopriclá-íio do nulo de chapa 1-24-42, doqual ns dois policiais saltaram naporia dn chiinascaria. .

Quando perceberam que o gerentedaquele estabelecimento havia men-

Repreendidapelo pai,

quis morrerPor ter sido repreendida pelo

aeu pai, Manuel FrAncisco Via-na, a operária .lacina Viana (16anos, solteira, residente na RuaFernandes Leão, 54) tentou ma-tar-so, ingerindo um tóxico.

Transportada para 0 hospitalGetulio Vargas, a jovem foiposta fora de perigo, retiran-do-se depois.

^^IrW

O 24' D. P. leve conheci mon-tro da ocorrência.

TíH V17.7CIT AXTTI? próstata - rins - impotência -L>K. fl^ULAfN I fc 0VARIOS _ DEXIGA _ URETRA _REUMATISMO - BL.ENORRAGIA - TRATAMENTO RÁPIDO. SEM OPE-RAÇÃO. - APARELHOS N. AMERICANOS (Febre Local) - 7 DE SE.

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Será realizado em SãoPaulo o III Congresso

FarmacêuticoS, PAl'1.0, 27 (Asap.) -- Será

realizado nestn Capital, de I n S ileilc/enibro, o lll Congresso Farina.cctltlco c llioqumico Pan-Americ.i-no. 1'aiiicipnião do certame dercJtnçõcs dc quase todos, os países .IaAmerica, as quais deverão apresen-tai o discutir leses dc grande inlcresse. i

Assaltado e agredidopor 5 indivíduos

O operário Horacio dc Sousa Batista(27 anos. solteiro, Rua Co.-oncl Tamn-rindo. HO. na estação de Paille Miguel),quando esperava um trem numa pinta-lorma da estação D. Pedro II, foi us.saltado por 5 indivíduos que ainda oagrediram com pedradas,Com ferimentos comusos na cabeça,contiisiVs e escoiiacões pelo corpo, foia vitima socorrida tio Posto Central deAssistência.

TRÊS

I trdo, dbendo-lhes que iria apanhar| no cofre, a importância exigida, os

.issallantcs fugiram.PRESOS

Mais tarde, foram presos peloi mesTti RP-líi que comparecera hI Churrascaria. A guarnição daquele! UP passava pela Av Mem de Sá,

quando viu ali estacionado o auto! 1 24-42. Logo entrou em ação e| localizou os dois PE juntamente comi c. comerciante que foram transpor-; meios para o 2° DP e detidos. '

OUTRO ASSALTONo sábado, na Barra da Tijuca. os

j mesmos assaltantes roubaram dc um! comerciante a importância dc 4 mil| cruzeiros, lendo confessado ontem,

na delegacia do 2.° DP tanto esseassalto como o da Churrascaria, que

i r.ão chegou a sc processar por tero «crcnlc comunicado o caso à po-r lícia.

AFASTADOSTão logo soube do ocorrido o co-

: mandante dn Ràdiopatrulha provi-dencíòu para que os dois fôsserr.i afãs-

; lados do serviço ató que seja "com-provada sua inocência ou sua culpa".

O gerente dn churtascaria, Anto-nto dc Sousa, reconheceu apenas osdois policiais, pois. quanto ao co-inerciante. não o vira uma vez queeste ficara no auto esperando peloscomparsas.

TESTEMUNHASO desembargador Ari Franco, quesc achava na Churrascaria no mo-

menio do assalto, apresentou seutestemunho ao delegado do 2.° DP.

Menina encontrou opai assassinado

com barra de ferroMonstruoso crime de morte verificou-se às primeiras horas ila

tarde de ontem, na Rua Real Grandeza, 293, em Botafogo. O vigiadaquele prédio, Vicente Fuina (casado, 55 anos, residente na RunGeneral Polidoro, 101, quarto 5) foi assassinado com violentos qolpesrte hnrni dc ferro, ficando com o crânio esfacclado, completamenteirreconhecível.

O ENCONTROOnlem pela manhã, o vigia saiu

para o sei viço. Círca das 13 horas,suas filhris Maria da Conceição (2<anos, solteira) e Marta (7 anos) fo-ram levar-lhe o almoço, como sem-pre faziam, Ao chegar, bateram naporia e. como não atendessem, Mn-ria da Conceição mandou Marta en-trar pela garagem e chamar seu pai.A menina voltou pouco depois,apavorada, grilando e chorando.

POLICIAComunicado o fato à polícia, ali

compareceu o comissário de dia, queverificou traiar-se de homicídio, ten-do loco providenciado os serviços daperícia.

Foram, entllo, dadas buscas no pré-dio, que i um vastíssimo casarão, de2 andares e pertence à firma "ln-dústrias Químicas Manguei" (com es-crllório na Rua Paulino Fernandes,53) e estava sendo reformado paraser ali instalado o depósito da firma.

UM DIARIONo andar superior, foi encontrada

uma corda e um pedaço de fio deeletricidade,, e em um dos quartos,um pedaço de papelão com o se-guinte nome: "Lourival Firminn Nas-cimenro".

Também nas paredes do quarto ha-via várias frases, uma espécie dc diá-rio mal escrito, mns compreensível-

"Dou de coração • minha alma aodiabo, já esou perto do céu." Maisadiante: "Fui preso no dia 27"; "Fuipreso no dia 5 de 1954"; "Fui

presono dia 9 de agosto de 1954" e ou-trás palavras soltas.

SERIA O ASSASSINOA esposa da vitima, dona Maria

Cindida Fuina, ouvida pela reporta-gem, contou que seu marido sem-pre lhe falava de um homem pardo,de estatura mediana, de 29 anos pre-sumíveis, que dormia no prédio, mas,há dois meses, depois que Vicenredesconfiara ser êle um ladrão, dis-sera-lhe para que sc fôsse embora,pois no poderia mais consentir emue dormisse ali-

Acredita-se que èsse indivíduo te-nha assassinado o vigia por vingan-ça, uma vez que nos bolsos da vi-timn foram encontrados os 360 cru-zeiros que levara consigo.

A ARMA DO CRIMEA arma usada pelo criminoso foi

uma das barras de ferro da janelaqdo 1.° andar, que se encontrava aolado do cadáver.

Depois dos exames periciais, o ca-dáyer foi removido para o necro-tério do IML, tendo a polícia abertoinquérito para identificar o crimi-noso e capturá-lry

EstrelaCom grande acompanhamento dc pes-

¦oaa de tôdas as categorias sociais baixouontem a sepultura, no cemitério de SSoJoóo Ilntlata, o corpo do ar. Edgard PintoKntrêln depois de uma luta de quatrodlaa com a morte durante os quais seusdedicados médicos tudo tentaram no sen-tido de faze-lo cscaplr das conseqüênciasde um ato de desespero que todos la-men tam.

Vinte anos diretor do Serviço de Trân-alto o Estrita, como todos o conheciam,tornou-se umn figura popular na cidade.

Criticado por uns e elogiado por .riVrí-tos o sr. Edgard Estréia era im apaixonado das questues que screallclonavam eom o tráfego, um estudiosa doa problemas que di-zlam respeito com a circulação do» veículos. Vivia, pode-se tlzer,exclusivamente para" a repartição que dirigia.

Oa dias piores de sua existência forair aqueles em que esteveafastado do Serviço de Trânsito, durante a administração do sr.Uma Câmara, multo embora exercesse o carffo em caráter efetivo.

Sua volta a velha repartição da Praça Tiradentes, em facede um mandado de segurança que lhe foi concedido quase que porunanimidade pelo Supremo Tribunal Federal, constituiu um espe-táculo expressivo e Inédito.

O sr. Estréia reassumiu suas funções em verdadeira apoteose,carregado nos braços de amigos, companheiros de trabalho, cole-gas da polícia, volantes proflsuionais que fizeram questão naquelaoportunidade dc testcmunhnr o apicço, a admiração e a amizadeque votavam ao baiano que ern considerado como sendo o ditadordo tráfego.

Seu gênio expansivo, o bom coração que tinha, a dedicaçãopelos pequeninos, o amor ao próximo fizeram de Edgard Estrelauma pessoa querida, um indivíduo bom, incapaz de trma desleal-dade. de um gesto que traduzisse ódio nu repulsa.

Todos que dele se aproximavam ficavam cativos de eua íldal-guia, da esmerada educação que possuía e principalmente de umasólida cultura que se aprimorava dia h dia na leitura dos clássi-cos de tôdas as épocas.

De uma energia a toda prova não deixava dc vir a público emdefesa de seuK pnntns de vista, dn repartição que dirigia, dos com-panheiros que trabalham consigo. Para êle a instituição era tudo.Nada o fazia esquecer as horas Intensas de trabalho naquele ga-liinete desconfortável da Praça Tiradentes, nas comissões exami-nadoras pela manhã, nas horas internas do tráfego.

As homenagens que lhes fornm prestadas, os discursos pro-iiunciadns à beira de seu túmulo, a» inúmeras coroas que estãocobrindo seu leito final, os co-mentários feitos durante os nto-mentos da vigília, traduzem „sentimento do amargura dc qu*se acham possuídos seus amigos. .y

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35 dentistas portamdiplomas ilegais

por falta de examesTrinta e cinco dentistas portam dl-

plumas ilegais (senão falsos) de verque nâo prestaram exame regular porfalta de certidão de sua vida escolar— esta uma das conclusões a quechegaram os policiais encarregadosdas Investigações nn inquérito solici-lado pela Federação dos OdonlologLvtas do Brasil.

A falta de apresentação de certi.dão de vida escolar, impossibilita apresução da prova prálico-oral, exi-Sida pelo decreto-lei 7.718 de 9-745.

HA 3 ANOSDesde 1951 alé hoje, não se rea-

lizou no Distrito Federal a provaprático-oral, di/cm cm seu relatórioos policiais. Hos 150 candidatos que*e inscreveram no Serviço Nacionalde Fiscalização da Medicina paraprestar aquele exame, somente trezetiveram deferidos seus requerimntos.No entanto, a maioria exibe cetidãoae haver realizado aquela prova, oque eqüivale a dizer, porta diplomasobtidos de maneira ilegal.

EM ILEGALIDADEOs dentistas que tiveram seus pro-cessos de habilitação considerados ile-

pais, sSo os seguintes: Afonso PaivaJ6ão de Camargo, Otávio Moura!\ alter dc Freitas Martins, A!cid"s deSouzn Pinheiro, Adolfo RodriguesMoreira Júnior, Anizio Faria de Oli-vei, Edson Aantes, Vicente Rmlipies Atanázio, Sebastião Benediio deFaria Coelho. Pedro Ítalo da Silva.L-birnjara Ferreira Goulart, AgenorRodigiies Boges, João Lucas de Li-ma, Vinício Fagundes Morais Filho,Valdemar Fones da Silva, FrnesioJ-sc Pinto, Irineu Màro.üetti, CecílioMateus Tinoco, Lázaro Junqueira deAlmeida. Mario Antônio Pereira, Josédc Almeida Lino, Nilo Paim. RevCésar da Rocha, Virgílio Alves dê

Melo. Osca José de Oliveia, Atai-de Gonçalves de Araújo. Honoriodo Camo, A d vincula Cunha. Geral,do Lemos. Oscar Martins de Oli-veira. Osvaldo dc Souza, Adélvir Al-ves Amaral. Palmerio Figueira díCaslro e outros.

Aprovado oRegulamentoda C.T.O.S:

O Ministro do Trabalho baixou po.taria aprovando o Regulamento diCIOS (Comissão Técnica de Orientação Sindical), revogando alo aníerioide dezembro do ano passado.As atividades da CTOS. sob a noviorienlayâo, visam a desenvolver o es-pirito associativo entre trabalhadores,consolidar a consciência c solidariedadísocial nas relações de trabalho, dl.fundir a lccislação e organizar cursoido preparação de trabalhadoras pana administração sindical. Terá a CTOSassim. Serviços de Divulgação Educa-cional e de Pesquisas Sociais, bem co-mo uma secretaria geral. Ao primeiradesses serviços, que é constituído daiSeçíes de Imprensa, Rádio e. Publica.çSes. competirá promover o desenvol-vimento do espirito sindical e divul-gar a ação governamental relativ-imenKa vida sindical. Ao seRtmdo, esta afe.ta a tarefa de preparar trabalhadorespara gerir os destines dos sindicatos.c, ao terceiro, caberá a função deproceder a estudos, inquéritos e ava-liações de fatos e tendências em de-senvolvrmcmo na vida social-sindical dopais. assim como .prestar às entidadessindicais e a grupos aspirantes à sin-dicalizaçio toda colaboração r*áticaque lhe seja solicitada.

O funcionamento desses serviços f.ir-se-n em regime de absoluta economia,tarao que as despesas vigentes foramreduzidas em mais de J milhões decruzeiros, justamente para èsse fim

Conclusões da 12.a páginaGINA...ti|dò por milhares de curió-¦sós que a aclamam conti-nuamente.

Também os jornalistas£-S'« entusiasmo contagiou ontem

os jornalistas por ocasião da entre-vista coletiva â imprensa, concedidapela artista, impedindo o pleno exitoca mesma. Com uma carínha assus-tada que constitui outro d- seus en-Cintos, Gina suportou estoicamemee pelo espaço de mais de meia-horaa luz dos n-fletores e das lâmpadasfotográficas c as perguntas "mem-Iftadas" pelos entrevistadores quehaviam formado estreito círculo cmterno da artista. O calor toenou-seinsuportável.

Pouco ou nada conseguiram osjornalistas ouvir da famosa italiani-nha. Tiverarr. porém ocasião de com-I provar que é ainda mais bela doque nos filmes. Gina expressou seureconhecimento por todas as de-

, inonstracões de simpatia e sua salis-füçao de estar na Argentina., A primeira visita de Gina. ontemf3i à Embaixada italiana ende sau-, aou os representantes de se-j país: a_ tarde, compareceu a uma recep-I çao oferecida em sua honra pelo. Secretário de Imprensa e Difusão da' Presidência da República, sr. Aleian-, dro Apoio.

PLANO PARA ...oue a doença foi constatada em qua-tro Bifados, no Território do Ama-

| Pá e po Distrito Federa!, constituiu-I do o combate à doença uma vaci-Inação em massa (100 mil vacinas• paulistas. 700 mil chilenas e 700 mil, preparadas pelo Inst. de Biologia: Animai) A doença não nfetece pe-' npo para a saúde humana.

O plano de combare da doença deNewcastle. rosüjtòú de estudos reali-

| 7ados de há vários meses até o pre-i sente pela Comissão de Estudo ,U| Avlculiura Nacional, com a coopera-| Ção dos órgãos técnicos do Departa-; mento Nacional da ProduçSo Animale, tambem. de avicultores e das as-sociaçoes ile classe do Rio de Ja-: neiro, São Paulo c Disrrito Federal-

Os resultados da vacinação sj-i, apontados como wguros, uma vet que; a vacina .imuniza a ase. protece-a con-ira a doença de Newcasrfe. nâo: constituindo agente disseminador do, ma).

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Maria Adelaide Cidda Silva Gomes

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(Diretora de Escola, aposentada)(MJSSA DE 7." DIA)

Mario da Silva Gomes, senhora e filho.Hélio da *ilva Gomes, senhora e filha*.Jose Ijmacio da Silva Gomes e senhora.OUverio.de Araújo Cid e senhora. Hora-cio de Araújo Cid e senhora, Madre Je-suma Maria. Capi. Tle. Ihiilio de ArauioL,d senaora e filha,. Álvaro José Bherin, e senhora, rte. Lu.r I numan e senhora. L„iz Ipnacio da Sil.Graça Mello, senhora e filho-, dr. Luiz de Mouralastro, senhora e filhos, convidam o. parente, ean„?os. parn a missa de 7.' dia q„e. p„r Smk desua mae. sogra. avo. irmã. cunhada, tia. prima eamiga. MARIA ADELAIDE CID DA SILVA GOME*mandam celebrar amanhã, semmda.feira. 29 do cor'rente, às 10.30 horas, no altar-mór da Igreja de \.S. do Carmo, antecipando agradecimentos a todosos que comparecerem a ê»se ato de religião cri«tã.

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*:*w t*hf*i-i*i. ?tt ¦ **» t .nwy •¦rr-.^TVj --« iVT^'*1',lw«:*»«-r-''"'»''M^«-..' •-- •.¦•.-*..,» *_H5 ^/yr^c<_w;r«...^

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CONCLUSÕES DA 1." PAGINABrasi/ define-se... $&&**dWi- on,cm'cnm «

Temos de recorrer aos olhai-ros europeus, em nome da coope-ração intercontinental, paru obter quono "whisky" escoeis daqui figurem,pelo menos, \0% _c "whisky" cs-cocmI

Tudo é economiaEnquanto Isso, nutomóveíi freta-dos pelo Governo levam abaixo eacimn prósperos componente» dn de-legaçio brasileira* cujos carros dc úl-timo tipo se resguardam em suas Rn-ragens particulares. Entretanto; jus-tifica um dos mais prósperos, mais

eminentes e mais autorizados impli-cados nesse hábito:

A própria sabedoria popular,que nasce do boni-senso, vive ensi-nando que o exemplo deve partirde cima. Ora: se não fazemos eco-nomia em casa, como poderemos fa-zer economia para o Brasil inteiro"*

As brasileirasSimultaneamente, a mulher brasi-

leira, pelo menos no que concerneas senhoras e senhorios que funcio-nam em Quitandinha, düo exemplodc um solene desprízo pelos interes-«es oficialmente nacionais, inclusiveno que se refere a divisas. Pois Mr.Georges M. Humphrey, secretário dcTesouro dos Estados Unidos, mandouque um seu auxiliar lhe arranjassecompanhia feminina brasileira para anoite, na "boite"; e, apesar de todaeficiência de on» se jacta o p3Ís dodólar, mr. Gc< • ;es M. Humphrey fi-cou sozinho à mesa.

A U.D.N.77.está sendo tentada a articulaçSoda UDN e doa pequenos partidoscm torno da candidatura do depu-tado Coelho de Souza à presiden-cia da Câmara.

Ofensiva contra JuscelinoA UDN mineira iniciará nesta

semana aua anunciada ofensivacontra o governador JuscelinoKubitschèk, destinada • incompn-tibilizá-lo com a opinião democrá-tica civil e militar. Êsse movlmen-to será iniciado na Cimara dosDeputados com discursos de mem-bros da bancada mineira.

£ a seguinte a carta qu* o sr.

apenas, menor amplitude As osdlriíReado produto nos mercados InternacioftiU,E o nosso Intento lí lazer sentar, numomesma mes.i, produtores e consumidores,paia que se)a enconlrmlo um denonil.nador comum".

Instituição de cartéisPor oulro l"do, ao que forno» Infor.

mados, processam.se entendimentos mar.ginais paia a conslituicío dc Carieis,dos quais participariam os BE, UU., oBrasil e a Argentina. O nosso pafsieal_.ari.-i acordos cnm os americanosem lAnto dos produtos <l"c padecem doproblema du superprodução, e, cm Uo.ca lirmarla um convênio internacionaldo' café. A Argentina, por outro lado,teria que aderir ao Acõrdo Internacio-nal do Trigo, e, assim, srrln estabeleci-«Ja a frcnlc desses produtos na Amérl.ca, destinado a enfrentar qualquer amea-ci externa.

Fomos informados de que a chefiada delegação dos EE, UU. expediu re-comendaçòes a iodos os »eus represen-tantes no sentido de opor a maia Iran.ca e resoluta resistência às reivindica.(õet latino-americanas. Banco Latino.Americano Já constitui um sonho o, comrcliçào .10 problema do café, nada dèpositivo ainda sc alcançou,

Todavia, aproveitando a maior oportu.nidade «té agora verificada, os paísesprodutores, unidos e reunidos, estlo fir-memente decididos a não renunciar aosmus propósitos. Se até o final os EE.UU. permanecerem em sua atitude ne-gativa, os signatários do projeto de re.soluçáo nào terão dúvidas em aprová-lointegralmente.

No curso dos debates, mereceu am-pli discussão a aceitação ou não doprojeto de resolução com as emendasapresentadas pelo México, ji divulga-das. O sr. Armstrong, a essa altura,pediu que lhe fosse chegada às miosa emenda mexicana, por escrito, dizen-do: "Entendo melhor lendo do queouvindo". Foi proposta, a(, o adia -mento da discussSo do projeto reso-lutlvo, mai, o representante de Cubaindagou se seria justa a transferênciado debate sem a existência de um ete-mento novo.

A. » profundas discussfies, o delega-do norte-americano resolveu abandonara proposta emendada pelo México aaceitar a discussão do projeto ortgj-nal, tal como foi apresentado pelo» pai-•ei produtores de café. Mas, — frisou— os EE. UU. estão decididos a acei*tar dlscussõei internacionais em tirnodo problema cafeeiro, c, jamais, con-cordar com a celebraçSo de um con-vento. Esclareceu, todavia, que, comisso, não deseja provocar a reação dospaíses produtores.

AdiadoCom s apresentação da contra-pro-

posta "yankee", os representantes pre-aentes concordaram em adiar para se-gunda-feira próxima o debate cafeeiro,4 vista do aparecimento de um ele-metno novo.

De qualquer maneira, a frente docaie nas doas Américas itfj SI eCentral) esti cimentada e aolidlfi .da.Ji se foi o tempo em que Brasi, de-fendia, sozinho, a posição do cjfé nosmercadas internacionais, cm exclusivobeneficio dos demais produtores. Hoje,a coesão é perfeita e todo» s© movemnum s<S objetivo: conseguir preços con-«mentes e adequados.

Contrôie e estudo dosfinanciamentos

QUITANDINHA, 17 (de J. ChUnci,enviado especial do DC) — A criação«le um sistema bancário latino-ameri-cano e de um órgãn regional para exa-minar os pedidos de financiamento foiobjeto de debates na ComissSo de Fi-nanciamento da Conferência onlem.

A única delegação contrária a pro

Amaral Peixoto, na qualidade dcpresidento do PSD, dirigiu aospresidentes da demais agremla-çScs políticas i

«Kio, 2(i dc novembro de 1954.«Cumprindo a ducisSp que oDiretório Nacional adotou, cm auasessão de ontem, dirijo-me a essavalorosa agremiação partidária,para manifestar os sinceros e ar-dentes propósitos do Partido So-^ciai Democrático dé realizar, comos demais partidos políticos, umsignificativo movimento de uniãonacional ua campanha da sucessãopresidencial da República. A .basedo um programa de política go-vernamcntal que, executado pelocandidato comum, assegure, aosbrasileiros, dias menos atribula-dos o, ao nosso Pais, um futuroda maior prosperidade.

Entendeu, ainda, o F.S.D. quea sua posição, no quadro políticoimpunha-lhe o dcVor de tomar ainiciativa desse movimento, come-çando pon dirigir-se aos ilustrespresidentes dos outros partidos,conclamando-os a juntar os valo-rosos esforços dos seus dignoscorreligionários ao seu grandeempenho nesta obra dc engrande-cimento nacional.

A experiêncin aconselhou o Di-retório Nacional, com o objetivode dar efetivas credenciais, aoPresidente, — indispensáveis Arápida tramitação dos entendi-mentos — a escolher desde logoo candidato, o que fei na pessoado governador Juscelino Kubits-chek de Oliveira, cujo nome ilus-tro será, oportunamente e paraefeitos legais e estatutários, BUb-metido A Convenção do nosso Par-tido.

Ê para dar desempenho ao man-dato a mim conferido, conformeos termos da nota oficial inclusa,que agradeceria a V. Exa. a fine-za de assentar ,dia, hora e local,para o nosso encontro, a fim delhe transmitir com precisão « fi-delidade ns altos, propósitos quenos animam.

Com as minhas afetuosas ho-menngons, apresento' os elevadosprotestos de estima e consideração,a) Ernani dr» Amaral Peixoto».-

TERESA CAMPOS FOIESCOLHIDAv RAINHA DOS BARNABÉS .

Numa reação avassaladora, Teresa Campos conquis-tou ontem o título de Rainha dos Barnabés de 1954, commais de trinta mil votos de diferença sobre TeresinhaScaldini, que ficou como primeira princesa, depois deliderar o concurso por várias semanas.

Teresa Campos, candidata do Departamento de Cor-reios e Telégrafos, vai agora participar do. CongressoNacional dos Servidores Públicos, onde disputará o ti-tulo de Rainha dos Servidores do Brasil.

AS OUTRAS COLOCADASEm terceiro lugar colocou-se

a representante do Departamentoposta foi a dos Estados Unidos sob o Nacional de Portos e Canais, Es-fundamento de que melhor serra inten.sificar a, atividades do Banco de Ea-portação e Importação.

Todas ai delesaçõcs manifestaram seudesapontamento em face da atitude darepresentação norte-americana com rela-çio à criação de um organismo de cré-dito Interamericano.

Inicialmente, filou o delegado cliile-ao, afirmando que o objetivo nSo eracolocar uma instituição nova contra asJá existentes, mas "que se deseja or-dem « coordenação nos recursos existen-tea. porque podiam constituir fontes dexcaerra, sendo de parecer que 6 Índia-pensável à medida proposta.

O representante...corredores um cidadão com cre-denciais de jornalista e indíciosde que trás na cintura algumacoisa que não é inchação, nembobina de papel, pode continuartranqüilo: isso não quer dizer queos profissionais da imprensa setenham tornado muito agressivosnos seus métodos de trabalho; és-tes, quando autênticot, continuamportando como armas únicas assuas canetas-tinteiros.

Taxa escocesaA ordem, por sinal, tem sido na

sede da Conferência de ura padrãoelevadíssimo, tal como convém à aus-teridade econômico-financeira sobcsjja cuide se reúnem as representa-ções das repúblicas americanas —observadas ativamente por alguns de-legados europeus.

Ordem, por sinal, imposta numacrescente abstenção de "whisky", emmuitos casos involuntária, poi» am

telita Moura; em quarto lugar,a representante do Lóide Brasilei-ro Sônia Monteiro e em quintolugar, a representante do Minis-tério da Aeronáutica, Maria Na-zaré.

A apuração realizada ontem na.redação do D. C. revestiu-se de'solenidade quando Teresa Cam-pos foi proclamada Rainha dosBarnabés, recebendo das mãos dorepresentante desta folha a faixacom a inscrição: "Rainha dos Ser-vidores Públicos do Distrito Fe-deral — 1954 — UNSP".

ManifestaçõesA contagem dos votos foi acompa-

nhada por diversos representantes deentidades dos servidores Públicos,que com vivo interesse esperavam ofmal do certame. As candidatas, porsua vez, ta.Tibém, vivamente impres-sionadas esperavam a proclamaçaodos volos de cada uma. Quando" drepresentante da UNSP, declarou queTeresa Campos tinha conseguido40.918 votos, uma salva de palmasestrondosa marcou a vencedora.

AgradecimentoO concurso da Rainha dos Servi-

dores Públicos, foi organizado pelaUnião Nacional dos Servidores Públi-cos Civis da União, com a colabora-çio do DIÁRIO CARIOCA. O pre-sidente da UNSP, sr. Licio Hauer,cm rápidas palavras agradeceu a co-laboração do DC para eleição dacandidata carioca, ao grande certamede São Paulo. Na capital paulista, arepresentante carioca ficara hospeda-dn por dez dias no Hotel Esplanada,numa oferta do DC, còm a sua acon>panhsnte.

Terrível incêndiodevasta bairro

original de AncaraANCARA, 27 (AFP) — O terrível Incêndio qu* destruiu qua-

aa Inteiramente o "Kapali Tcharchi", de Istambul, é consideradocomo uma catástrofe nacional.

Desapareceu hoje o bairro mais original de Istambul. O "Ka-

pali Tcharchi" era na cidade uma verdadeira cidade fechada, mu-nida de portas e de guardas, coberta de zimbórios. labirinto deruela» minúsculas serpenteando entre as lojas. Nestas últimas seMHHiIarr) estranhos bibelots, jóias suntuosas e mil objetos precio-S i) grande antigüidade.

HISTÓRICOO velho mercado, barulhento pe-

los negeios pechinchados em todasas línguas do mundo, era o grandefornecedor de divisas da Turquia.

Por enquanto ainda não é possi-vel se fazer um cálculo preciso dasperdas materiais mas ji se fala emmais de 100 bilhões de francos...Sem esquecer dos feridos, vitimasdo incêndio, nurrerosos artesãos queperderam seu ganha-pão.

Mas deve-se desesperar inteira-mente? O "Grande Bazar" havia sidoconstruído em madeira, por Soliman,o Legislador, que o Ocidente chamade Soliman o Magnífico. Destruídoera 1651 e depois em 1701, foi re-construído em pedra e um tremorde terra derrubou-o em 1894. Quatroanos mais tarde foi reconstruído. Ecada vez, pela graça da magia orien-

tal, recuperara seu pitoresco, seumisterioso e seu buliçoso colorido.

ISTAMBUL 27 (AFP) — O Gran-de Bazar de Istambul fot devastadoentem à noite por ux- incêndio quelhe destruiu quatro quintos das ins-talações e qne ainda não havia sidodominado hoje de manhã. O fogocomunicou-se a diversas habitaçõesfora do recinto do Bazar. De acõr-do com as primeiras informações fo-ram atingidas 2.000 lojas. O alertafoi dado por um guarda, mas jáera muilo tarde para que os bom-beiros pudessem intervir eficazmen-te. Vários bombeiros ficaram grave-mente queimados. Parece que o si-aistro foi provocado por um curtocircuito. E' possível que diversosi.uardas das lojas tenham perecidonas chamas.

Vários presentes foram oferecidosà Rainha dos Barnabés e suas prin-cesas, enlre eles, os seguintes: A"Casas Gebara" ofereceu para a Rai-nha, um vestido de baile, um de pas-seio e outro esporte; para as prin-cesas um vestido esporte ou passeio.A "Casa Sloper" ofereceu um finJs-simo colar e uma pulseira para aterceira colocada, sendo que o DIA-RIO CARIOCA ofertou _ segundaprincesa, ura radio de cabeceira. Aquarta colocada, a fábrica de bolsas,"A Bolsa Fina" ofereceu uma ele-gante bolsa.

A Companhia Brasileira de Me-lhoramenlos, ofereceu dois terrenosno valor de cinco mu cruzeiros cadaum, para as duas primeiras coloca-das e a Imobiliária ISLÃ Ltda. ofe-receu outros dois loteis no vaior detrês mil cruzeiros à terceira t quartacolccadn. Os terrenos da Ciarpa-nhia Brasileira silo localizados naBan a de São João. Estado do Rio,c os da Imobiliária ISLÃ, no munici-pio de Silva Jardim, nas fcaldas daSerra de Friburgo. -**, i

A contagem ae votosCom a realização ontem, dèVofui.

va e última apuração do Concursoda Rainha dos Barnabés foi a te-guinte a colocação das candidatas

Çor votos:

eiesi Campo» (DCT*) .. .. 40.918Tcscninha Scaldini (M.. F»«ndi> 10.200Estelita Nfonra (Portos e Canais). 6.305Sônia Monteiro (Ldlde Brasileiro) 4.I7JMaria Nazaré (M. Aer.) .. .. S.I70

Reclamam oserviço

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Hilftando-se prejudicados pelas anor-maüdades qne se vêm verificando noaserviços dc transportes coletivos daEmpresa concessionária da Unha 90(Candelária — VIIa Kosmos), solici-tam, por Intermédio do D. C., pro-vidênclas às autoridades competentes,,no senddo de que a referida Era-presa compra, integralmente, as elaa-saias contratuais firmadas com o Ser-viço de Concessões da Prefeitura.

Alegam oa prejudicados que osveículos dessa linha deixaram de fs-zer ponto final em Vila Kosmos, re-gressando ao centro da cidade daVila da Penha. Com isso, os quenecessitam desses veículos para setransportar ao centro da cidade, süoobrigados a permanecer uma ou duashoras na fila, até que ali apareça umdesses carros.

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EFEMÉRIDES28 DE NOVEMBRO

1861 — Morre, no naufrá-gio do "Hermes", Manoel An-tònio de Almeida.

1896 — Morre, no Rio doJaneiro, Joaquim Monteiro Ca-minhoá.

1934-— Morre, no Rio deJaneiro, o escritor Henrique Coe-lho Neto, membro da AcademiaBrasileira, autor de volumosabagagem literária, destacando-se entre- os seus livros "Água

de Juventa"r '.'.Inverno em Flor","Turbilhão", "Mano", "Rei Fan-tasma", etc.

29 DE NOVEMBRO1806 — Nasce, no Rio Gran-

de do Sul, Manoel José de Araú-jo Porto Alegre, depois Barãode Santo Ângelo,

Nova usina;mais energiapara o Rio

O presidente Café Filho baixa-rá, boje, a uma caverna dc 100metros de extensão, 25 de l&rgu-ra e 30 de altura, em Ribeirãodas Lajes, para Inaugurar a Usi-na Subterrânea Nilo Peçanha, ne-la Instalada.

Essa usina, complementar doitrabalhos de desvio parcial do rioParaíba, com capacidade de 8 ml-lhões de Kwts-hora e 450.000 Up.,

é, depois da de Cubatio, a maiorusina subterrânea d» América La-tina e a mais potente do conti-nente sul-americano.

Duas inauguraçõesCom a Inauguração da "Nilo

Peçanha", precedida, também nes-te mês, pela da Usina Piratinln-ga, em SSo Paulo, com capacida-de de 270.000 HP, a capacidadegeradora das empresas Light ul-trapassa dois milhões de cavalos-

I vapor, o que eqüivale à. multipli-cação de sua potência Inicial por

.700. num período de 50 anos.! Desde a instalação de seu pri-meiro gerador, a Usina Bubterrâ-

I nea Nilo Peçanha vem funcionan-[do parcialmente, já havendo pro-| duzido cerca de 1 biliáo e 500 ml-1 lhões de Kwts-hora, permitindo'ao sistema do Rio, enfrentar a

i elevação do consumo de energia

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elétrica, no decorrer deste ano, e Contribuiu ainda com 370 milhõeíque, 8_ na Indústria, superou em de Kwts-hora para auxiliar o sis-

126 por cento o do ano passado.'tema de São Paulo.

1931. Morre, no Rio ieJaneiro, Alberto de Faria.

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/IO — DIARIO CARIOCA — Domingo, 28 de novembro de 1954

O treinamento na manhã de on-lem na Lngoa Rodrigo rie Freitas,dos conjuntos que esta manhã selançarão neste Campeonato Cariocade Remo, foi um ensaio visando nãodeixar os remadores inativos do quepropriamente procurar um apuro jánesse final de treinamento.

Assim tivemos por exemplo êssemagnífico "oilo gigante" rubronegrolargando no pontuo dc saída sempremim ritmo rie IS remadas por mi-nulo. Rilmo êsse contido pelo técni-

co Ruriolph Kcller que nlín permitia(da lancha) que sua guarnição "abris-sc" a remado.

Êle ("o oito") desceu 2.000 metrosforçando os últimos 300 metros (jãpróximo á garagem rio Flamengo)e para melhor observação dc quenfio houve outro intuito, citaremosquc para o percurso total o cro-nômeiro andou cm 7*30".

Aconrcccu também entre os rubro-negros que o "quatro com" (estámuito bom) deu um handicap de

10" ao "dois sem", sendo que ísteúltimo conjunto chegou à frente com2 remadas. O tempo ilo barco ("qua-Iro com") que esla manhã rnfrentnríi o favorito Vasco, foi dc 1'3J"parn u UÜntro da distância olímpica,.T1 dV'

OS DRMAISPor seu turno os demais concor-

rentes preferiram dar "piques" departida. Assim tivemos nessa manhãde sábado os vascainos dando sal-das. Largavam dando dc 10 a 15remadas fortes e caíam nn "larga".Arvoravam. Voltavam a dar "pi-ques" e novo nrvotamcnlo. Êsse mi-torio foi usado lanto por vascainos,botafoguenses e os conjuntos que scacham na raia da Lagoa Rodrigodo Freiras.

O intuito foi não deixar os rapazessem conlalo com os barcos, já qucesta manhã grande é n responsabi-'lidade.

Hoje, domingo, teremos a grande

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O Flamengo vai receber a Croni.cn Esportiva, hoje, ãs 18 horas, emsua Serie Administrativa, na Rua doOtivii)oi n. 75, 2." andar. A home-nanem tem por motivo a inaugura-ção riaqucla serie destinada n insta-laçfio rie iodos os serviços do gre-mio rubro-negro.

A reunião dn família rtibronegracom ii crônica esportiva será aindauun fesla de confraternização queaumentará os tradicionais laços deamizade que ligam os jornalistascom nqucle grande clube.

fesla do remo carioca nesse confron-to dos melhores conjuntos (sem dú-vida) rio Brasil.

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Esperada queda de'records' hoje

no camp. atletismo

>##»»»»#########Também o técnico Agenor Corrêa tece

comentários — Igual para igual — Comodirigente carioca . . .

*»**s»^»»^»#»#»»»*

"Como botafoguense devo dizer que o meu clube 4 candidatoa provet isoladas. Nio ambiciona o titulo máximo da regata, istoporque raciocinamos e verificamos que nio podemos fazer maisdo que as nossas forças permitem.

Isto porque não contamos com milagres. Sabemos aquilataras possibilidades, mas o Botafogo eslá preparado, isso posso afir-mar. "Com essas palavras o sr. Osmar de Sousa, eficiente auxiliartécnico e timoneiro botafoguense, iniciou a palestra com o re-porter.

IGUAL PARA IGUAL"Ainda como alvinegro que sou,

digo que o, nosso "quatro sem","double" e "dois sem" estão smcondições de disputar de igual paraiRUal com os seus adversários. Masisso somente nâo d< para aspirar otllulo máximo dn canoagem metro-politana. Para tanto seria necessárioquc vencesse o primeiro páreo doprograma (o "qualio com"), e issooo meu vêr c dificil de acontecerem face da grande categoria dosconjuntos do Vasco c do Flamengo.Mas o Botafogo vai lular. E lutarduramente agora ninguém pode an-ccipar as conseqüências de uma

regata..."COMO DIRIGENTE"Agora, não é mais o hotafo.

guense que fala. E' o membro doConselho Técnico da F.M.R. Ecomo dirigente da entidade cariocaarho que esle Campeonato desteano de 1954 está fadado po maiscompleto êxito. Êxim tanto socialcomo técnico. E' fora de dúvidaque o remo metropolitano alcançouum nivel técnico dos melhores domundo, e aqui aponto os conjuntosdo "quatro com", o "dois com", o"skiff" e o "oilo" como capaies deintervir em qualquer competição in-ternacional c defendendo coihIír:i-mente o bom nome do remo brasi. Hrasil.

leiro. E aí reside a minha alegria depoder presenciar uma regata máxi-ma da cidade cm quc o nivel técni-co é dos mais auspiciosos". Assimtei mina a sua palestra com o re.porter o "doublfc" de dirigente ca-rioca e dc timoneiro botafoguense.

FALA AGENOR CORRÊATivemos oportunidade. também

ontem, dc ouvir o técnico do Bota-fogo, Agenor Corrêa, acerca daspossibilidades do grêmio do Sacopãna regala desia manhã, na Lagoa.Disse-nos Agenor Corrêa:

Como técnico do Botafogo; pro-curei armar todas as gerarniçõesalvinegras visando a conquista docertame carioca. Tive quc atacar asprovas em quc tinha maior possibi-lidade de vitória. Agora quanto àvitoria, devo dizer que confio am-piamente nesses conjuntos.

Deles destaco para uma vitóriade primeiro lugar os barcos de"dois sem", "quatro sem", "dou.blc" e "quatro com".

Reconheço o valor dos barcosadversários. E' al exatamente quemelhor reside minha esperança.Isso porque conto com essas vitó-rias e no caso de uma derrota,posso adiantar que o Botafogo per-deu para o quc dc melhor cxislc oo

Espera-se no campeonato carioca do Atletismo, que será Inl-ciado hoje, a tarde, nas Laranjeiras, caiam os 7,57 metros (saltoom distância), os 2,00 metros (altura) e os 16,28 metros (no peso),de Ari Façanha de Sá; José Teles da Conceição e Alcides Dam-brois, respectivamente todos recordes sul-americanos, que pelosseus próprios detentores, deverá ser superado.

José Teles da Conceição, defensor da camiseta rubronegra,tem muitas probabilidades rie ultrapassar os dois metros, pelo Irei-namento intensivo, quc vem realizando. Se ultrapassada essa mar-ca, teremos o saltador do Flamengo a um passo dò recorde mun-dial, que custará, ainda algum treinamento pois havendo chancehaverá sem dúvida, mais empenho e facilidades.

HARISON DILLARD

SkTIVIDJlDES-ifJjSi?FUTEBOL

Campeonato Carioca — í.a roda-ria rio 2." tiimn:

Olnrta X Vasco — nn Barirl: Fia-mengo x São Cristóvão — no Mam-cana; Bangu x ("antn rin Riu — nnEstádio Proletiirl»; Portuguesa x Flu-minense — cm S. Januário: Americax Madurelra -- cm Campos Sales.

Horário: Preliminar às 13.30 lin-ras; principal ãs 15,30 horas.

ATLETISMOPrimeira parte dn Campeonato Ca-

rioca — na pista do Fluminense ns15 horas.

REMOCampeonato Cari°ca — na Lagoa

Rodrigo de Freitas JU 9 hora».TÊNIS

Campeonato Aberto "J. C. dosSantos" — na» quadras do TijucaT. C. a partir das 15 horns.

CICLISMOVolta do MaracanS — no Mara-

cana ás 7.30 horas.

BOTAFOGOARRAZ0U 0BONSUCESSO

POLO AQUÁTICOInterestadual — Fluminense x Tle-

lê e Vasco x Pinheiros — na pis-clna do 11'nhelros em São Paulo, às9,30 c 10.30 horas.

O barreirista e velocisla llarnsonDillard, campeão norte-americano,fará uma exibição de coirida dc 100melros rasos e 111) metros co:rj bar-iciras. Wilson Gomes Carneiro, nos-;.o defensor e detentor do recordesul-americano na especialidade, de-verá aproveitar ao máximo a exibi-çáo do grande atleta norte-americano.Pois cremos quc o barreirista doVasco da Gama precisa unicamente,aproveitar do "dono da festa" delioje, o seu estilo na passagem dabarreira, pois o nosso patrício em-tora excelenic barreirista, ainda pas-sa com a perna por fora da bar-icira, sendo que cs.se movixenlo,segundo os rnaiores técnicos domundo, prejudica ao atleta tirando-lhe cm todo o percurso, alguns dé-cimos.

Sc José Teles da Conceição, conseí,uir hoje com Dillard, uma forma,para render mais nos primeiros 70metros, das corridas quc efetua nos100 rasos, terá sem dúvida alguma,cm pouco tempo, o seu nome ins-crito entre os dc^ rr.clhores do mun-do cm corrida dc velocidade.

O PROGRAMA DE HOJEO programa de hoje, para o cam-

peonato carioca dc atletismo, queirrá início, às 15 horas, no Estádiodas Laranjeiras, é o seguinte: 100melros rasos; 400 meiros rasos; 1.500metros rasos: 5.000 metros rasos;revezamentos 4x100; 110 metros combarreiras- Arremesso de 1'cso; Ar-

Formação prováveldos times

para hoje à tardeFLAMENGO: Garcia; Tomlrez e Pavio; Jadir, Dequinha e Jor-

dan; Joel, Rubens, índio, Evaristo e Zagalo.SAO CRISTÓVÃO: Hélio; Conceição e Jorge; Zé Alves, Vai-

dir e Décio; Nelsinho, Santo Cristo, Cabo Frio, J. Alves e Car-llnhos.

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Por 5 a 2, e numa noiteexcepcional, o time do Bo-tafogo derrotou, ontem, oBonsucesso, em disputa docampeonato carioca de fu-tebol. Já no primeiro tem-po, vencia o Botafogo por4 a 1.

Os "goals", no primirotempo, foram fitos por Pau-linho, aos 8 minutos; Car-lyle, aos 12; Moreira, aos 21;e Garrincha, aos 22 mimi-tos. No segundo tempo: Vi-nicius aos 11 e Nilo aos 21minutos.

Os quadros jogaram com:BOTAFOGO: Joselias; Ger-son e Santos; Bob, Ruari-nho e Danilo; Garrincha,Carlyle, Dino, Paulinho eVinícius.

BONSUCESSO: Ari; Tiãoc Alfredo; Jophe, Moreira ePaulo; Benê, Hugo, Decio.Soca e Nilo. j 6 e m'1is p^0*.... , , PLACES:A arbitragem, regular, foi; _ Píreo,

do sr. Diego de Léo. A renda hsomou CrS 78.101,80. 's e raaij rárcos ;; ;;

VASCO DA GAMA — Gonzalez;Elias e Mirim; EU, Laerte e Dario;Sabará, Vavá, Ademir, Pinga e Pa-rodi.

OLARIA — Anibal; TiSo e Jorge;Olavo, Moacir e Dodô; Canário,Washington, Gringo. Maxwell e Ma-rio.

FLUMINENSE — Castilho; Pin-daro e Pinheiro; Jair, Edson e Pigo-de; Millon, Ambrois, Didi, Robsone Esciirinho.

PORTUGUESA — Antoninho;Valter e Cicarino; Haroldo, Joe eMario Faria: Guilherme, Baduca,Milrinho, Neca e Joel.

BANGU — Fernando (Cabeção);Edson e Torbis (Cabrcra); Gavilan,Zór.imo e Jorge: Miguel, Décio, Me-nezes, Lucas e Nivio.

CANTO DO RIO — I.iccto; Gar-cia e Carlos; Edczio, Moreno e Ar-nóhio; Almir, Osmar, Zequinha, Benèe Jairo.

JOCKEY CLUBBRASILEIRO

AS NOVAS BONIFICAÇÕESA Comissão dc corridas conwni

ca que, a partir do dia 2 de dezem.bro do corrente ano, passam a vigorar as bonificações para as aeumuladas premiadas:

VENCEDOR E DUPLASpáreos • • .. 205

45

AMÉRICA ~ Osni: Alzemiro eEdson; Rubens. Osvaldinho e Ivan;Mingueira, Wassil, Leonidas, J. Car-los e Ferreira,

MADUREIRA — Danton; Deus-lcn e Darci: Abel, Bitun e Mário;Milaon, Machado, Dirceu, Edson eOsvaldo.

remesso oo dardo; Salto em alttiric Sallo cm distância.

E' BOM SABERO atleta norlc-americano deverá

se exibir, aproximadamente às 16,10horas. Dillard vai apenas exibir oseu estilo. Os atletas brasileiros ve-rão nele. útci meio dc aprimorar •sua técnica.

Escola

paraalpini

Para o aprimoramento dos conhe-ciriléntòs teóricos e práticos impres-cindfvcis nas excursões e escaladasde montanhas, c, .simultineani le,para a formação de novos guias parase incorporarem ao seu Dep:. la-menlo Técnico, o Ceniro dos Ex-cursionistas vem mir.ilcndo há deasnos, uma Escola, que compreendauni currículo de aulas de oilo me-ses. Além da parle propriã:rcnleprática, coni estágios em localid ilesapropriadas, o curso se compõe dasseguintes disciplinas (ministradas pelocorpo docente da própria Escola):Excursionismo c E'tica Excursionista;I cgislaçáo Florestal; Nós Essenciais;Socorros dc Urgência: Topografia;Sinali/ação: Sislcma Geográfico oPotaniográfíco (Ins Regiões Brasilei-ras; Escalada e Material de Esca-Inda; Abrigos; Animais Peçonhentos.Conforme as aptidões dos alunos,roderáo ser cursados simultânea-nicnte o de "Excursionismo" (apro-vação como guias, mediante cerlifi-cado) c dc "Guias", nestes compre-endidos os de Montanhismo (sem es-caladas) e os habilitados a dirigi-ren".i excursões de montanha pesadt(com escaladas).

Domingo próximo, no Morro d»Bica (proximidades de Cascadura),mais uma turma do ano letivo da1954 será submetida aos exames prá-ticos, com demonstrações de escala-das e descaladas. socorros de emer-pência, transporte de feridos etc,após o que receberão n dip!om;v"ioque os habilitará a integrar o CorpoEspecializado de Guias do Cenirodos Excursionistas.

Desde sua fundação, o referidocurso já diplomou inúmeros alunns,contando-sc entre êslcs, alguns ofi-ciais do Serviço dc Proteção e Sai-vamento do Corpo de Bombeiros.

A qualquer momento!Martin Francisco j

retorna a B. Horizonte ^Martim Francisco, d* uma hora para outra, poderá deixar Cam-

pos Sales, rumando para Belo Horizonte, sendo que o América na-da oporá a êsse gesto do seu treinador, estando mesmo os dirigen-tes americanos esperando que isso se dê, ainda êste ano.

NAO Ê DESCONTENTAMENTO

Hoje posso apresentar a meus inúmeros e inacre-ditáveis leitores, a fotografia que documenta a maioradesão, a maior de todas as adesões, à candidatura dosr. Fleitas Solich à direção do "scratch" carioca, cuícabrasileira. Trata-se do dr. Café Filho, Presidente da Rc-pública que, como bom nordestino, levou seu guarda-chuva no braço para dar um abraço em Fleitas Solich.Eu, só eu, mesmo, documentei o encontro, que foi rea-lizado num ponto qualquer do Distrito Federal e com apresença do sr. Francisco Abreu e de um cara (atrás)que é o guarda-costas de Solich. O presidente Café Filhoapertou a mão de Solich e disse: "Seu Solich, tambémsou partidário da rubronegrada. Toque aqui. Se depen-der ac mim, o senhor vai pro... pro...". Fez uma pausae perguntou: "pra que, mesmo ?" Eu corri em auxíliodo presidente. Mas Chico Abreu foi mais vivo: 'Tro"scratch", excelência". E o presidente: "Perfeito ! Pio"scratch" Fleitas Solich deu um riso assim pro ladoc disse: "Mas presidente, yo soy paraguaio"... Respostado presidente: "Nunca, seu Solich. O senhor é, agora,como o petróleo: NOSSO !" Nessa ocasião acertei minha"Speed-Grafic", 4,5, lente "coated" e disparei o obtn-rador. E fixei para a posteridade a adesão do presidentoCafé Filho à candidatura de Fleitas Solich, fazendocoro com o sr. Jacinto de Thormes, e os srs. Valter Mes-quita, Armando Nogueira, Sandro Moreira, Janos Len-gycl, Geraldo llomualdo da Silva e tôda a República da

soi I praia do Pinto. Agora eu quero ver o que vai dizer o" despeitado sr. José Araujo, vascaino energúmeno, que

10? ; quer combater Solich. E o que vai dizer o sr. Mario Juliollj I Rodrigues (tricolor desesperado) que tem mania de753 i Zezé Moreira. E o que vai dizer o sr. Mario Filho, tam-

¦ i bém. E o sr. Ricardo Serran que está mordendo o "pu-dim" ali no Ministério do Trabalho... E para hoje, do-mlngo, acho que já basta, depois deste meu "furo" sen-sacional, que diabo !

SUPER XX

601

NSo existe, como se pode supor,descontentamento entre o clube e orécnico, ou deste com aouèle. Aserdade é que o treinador, que deumostras de sua capacidade, nâo sesem dando bem no Rio, sendo queo seu trabalho, considerado ótimo,mesmo, pelos parceiros rubros, nãosem rendendo o que cie tí-nico de-.«eja. devido ao seu estado de sau-de. Se Martin não fomou a>nda a ali-tude de pedir sua rescisão contra-wal é porque deseja cumprir, desde

I que po*«i. o compromisso assumi-j do. are o fim.J A reportagem do DIÁRIO CA-

RIOCA apurou extra-oficialmente jque o América não tem interesse [no retomo de seu ex-técnico. Está \.i diretoria propensa a contratar um i

j récnico que de início, ou em sua; primeira temporada, arranje um téc- |i nico que prepa^ uma equipe para jI não fjrcr feio e paralelamente for- i' me um quadro com a prata da casa.:

poi» o América sempre foi giande• celeiro de craques. Êsse homem, dc-veti mesmo sem scr brasileito. umaespécie dc Plácido e Solich, que fa-1?em seus próprios defensores, semque o clube se onrre, nessa pretensão, j

I ..

Nossos informes para hojeI.8 Páreo - 1.500 metros - Cr$ 30.000,00, Cr$ 9.000,00 e Cr$ 4.500,00 - às 14,20 horas - Record: Miss Nobel 92" 2/5

Animal —• Jóquei P«io Possibilidades Tratador Retrospecto I Tempo-DI»..Pista

1° Páreo - 1.400 metros - Cr$ 30.000,00, Cr$ 9.000,00 e Cr$ 4.500,00 - às 14,20 horas - Record: Pirueta 85" 4/51-1 TEJVCUPAPO, E. Caslillo .. 601—2 CABANEL, D. Moreira .... 563_-3 JONSION, ... Rigoni 60

,t SERAFIM, P. Lahre 524—5 SERIGOTB, M. Silva 58

h 1.L7.0RR0, U. Cunha 52

Contam como certa a vitóriaTurma frocn. Tem multa chanceVender A cnrtsatmo n derrotaA turma ó aborrecida, DifícilPode g.-inbnr. PerigosoNflo gostamos. Páreo aborrecido

E, MorgadoA. CorrêaV. PlotloJ. V. VianaC. Comer,c?. Ferreira

de Qiilrogn-Arntni-dc Qutroga-Arutailde Qulroga-Aratni.dc Ib.en-Bluo Slcyde Buril-Rodcntdc Cnbnnel-Iblat

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rreltasCaminhaCarrapitoPereiraMorgadoMoreiraSoaresMilano

do Balança-Coronliade I.ollnnds-Raquette .-,«.dc Ilollnnds-Raquctta

Estreantedc nnlança-Coronliadc Miss Copncabann-Conchn»de Bnlança-Coronha

105" —1800—AL01" —1400—AL

5." de Miss Copncabana-Conchas

105"81"

105"81"81"

—1000—AL—1300—GL—1600—AL—1300—GL—1300—GL

Nossa Indicação — CONCHAS Adversário — TEMBIE Bom azar — ESKA

3.° Páreo - 1.200 metros - Cr$ 4_.000t0Q, Cr$ 12.000,00 e Cr$ 6.000,00 - às 15,10 horas - Record: Holkar 71" 4/51—1 FRICOTE. _,. Rlgonl 56Z—l SOUl OQVIO, J. Barros .... 563—s RAJAO, A. Rosa 56

4 COODY, I. Pinheiro 564—5 EDE1EN, G. Donato 56

6 CHARBAL, £'. Cardoso .... 56

Podo ganhar, pois anda bemMuito ligeiro. Bom azarReaparece tinindo. Tem chance__' cedo para ganhar. DificllEsperam a vitória. TinindoVai esperar um pouco. E' cedo

L. Ferreira\. Rosa

C. RosaJ. BrlonlV. MeirelesJ. Silva F.

3.' de Bnicuri-Airllít7.« dc Clarnico-Lldcr

li.» de Go Drakc-PafuncleEstreanteEstreanteEstreante

103"4/5—1600—AL81"'2.5—1300—GL8-"1.5—1400—AL

Sensação em torno do novoencontro Ballenato - Biarrot

A carreira básica da reunião de lioje _ tarde, no Hipodromo daGávea, denominada G. P. "Jockey Club de Montevidéu", na dlstiluclndc 2.400 metros, está despertando bastante interesse aos carreiristas,especialmente em virtude do novo encontro que será travado entre osanimais BALLENATO o IIIARKOT.

Na última vez que estiveram juntos na raia, o defensor do StudChamma sc impôs com autoridade ao tordilho uruguaio e por fistemotivo a revanche 6 aguardada com o mais vivo entusiasmo.

A PRESENÇA DE ACCORDEONDepois de uma espetacular vitória

cm pista de grania leve, fracassouein seguida o cavalo Accordeon em

Domingo, 28 de novembro d« 1954 — DIARIO CARIOCA — 11 1

Nossa indicação — FRICOTE Adversário RAJAO Bom aiar SOLIL6QUIO

4.° Páreo - 1.300 metros - Cr$ 35.000,00, Cr$ 10.500,00 e Cr$ 5.260,00 - às 15,35 horas — Record: Okamaya 77"1_1 i>AN, ... Rlgont 56

;. ARDENA, J. I)arro.i 50__.1 DIVITA, G. Dnnaln 50

4 rERAN. Jos. Baltica 52J 5 PICARDO, A. G. Silva 52

6 EDIMBURGO, D. Silva .... 524—7 HALLOWEEN, to. Silva .... 50

8 EPINAL, R. Marinho 52

Pode ganhar a corrida. TinindoNão gostamos. Páreo aborrecidoLlgelrlnha e bem preparadaNüo cremos que laça algoEsperam n vitória. Em boa formaDeve ser eliminado. Nada tem ícitiGanhnr é bom possível. AzarNão gostamos, Sc inchance clguma

FeljõSous..Burionl

V. L. PiresN. Gomes

FeijoMorgadoTripodi

G.C.J.

A.J.L,

5.° de Bomnrsito-Fnlr Copjr10." de Plcardo-Thank3.° dc Scu Acacio-Guaramnno

IU." de Crosby-1-lvitati." de Ardeolo-Comandulo6." de Scu Acaeiii-Gunrnmanol.í dc Elegal-Holyta9." de Idú-Mcrcury

122"3/5—1900—ALfl3"3/5—1500—GL97" —1500—AP81" —1300—AL

142"l/5—2200—AL97" —150O—AP96" —1500—ALar'2/5—1300—AP

Nossa indicação — DIVITA Adversário — PAN Bom azar — HALOWEEN

5.° Páreo - 2.400 metros - Cr$ 100.000,00, Cr$ 30.000,00 e Cr$ 15.000,00 - às 16,00 horas - Record: Tévere 146'PRÊMIO JOCKEY CLUB DE MONTEVIDÉU

1—1 BALLENATO, L. Rlgont .... 612 MADRIGAL, D. Moreira .. 5«

2—_ BIARROT, A. Porlilho 604 JAÓ, E. Caslillo 52

3_. ACCORDEON, F. Irigoyen .. 58tt MARCO, A. Arau/o 57

4—7 SASSU, J. Marchant 588 BUCKINGHAM, U. Cunha .. 52

Mesmo pesadSo 6 a força.Não cremos. Páreo aborrecidoVal dar trabalho ao BallenatoPrefere a areia, mas...Melhorou. Pode aparecerConfirmando o trabalho, ganha...Vem progredindo, mas c cedoEliminado. NSo tem chance algum

P. Gusso F.C. GomezA. FeijóJ. MorgadoC. CovíirrubiasM. SalesT. CoelhoC. Ferreira

1.° rie Bico de Lacre-Gcranlo3." de Quasi-Ravel1.° do Ballcnato-Sllfo4." rie Escaler-Go Drake

lu.° dc GatIUò-Hornet5." de Bakari-Acnpulco6.° dn Ravol-Quasl

1." de EI Gunpo-Bororó

I S.!)"4/5—1000—AMI 246"2/5—2400—GMI 139" —2200—ALI 99"4/5—1600—AM

100" —1600—AP| 109" —3200—GLI t»17"4/5—2400—GM

121 "3/5—1900—AL

Nossa indicação — BALLENATO Adversário — BIARROT Bom aiar MARCO

6.° Páreo - 1.300 metros - Cr$ 35.000,00, Cr$ 10.500,00 e Cr$ 5.250,00 - às 16,30 horas - Record: Okayama 77''1—1 HACtENDA, V. Cunha 50

2 IANTI, A. G. Silva 522—3 CERTERITO, J. _-//<_« .... 52

4 ABOY, M. Silva 523—5 SEU ACACIO. J. Tinoco .. 56

6 ABOÊ, L. Rlgonl 604—7 FAIR COPY, G. Donato .... 52

8 CROSBY, A. Rosa 58

Com êste peso 6 a forçaEliminado na grama. DifícilCapaz de repetir. Em boa formaE" o melhor azar da carreiraGramático. Tem muita chanceVai de Rlgonl. E' perigosoPode ganhar. Muito leveCuidado, pois pode repetir

J. MorgadoM. GilL. TripodiM. RafaelE. MorgadoP. Gusso F.C. PereiraF. Schneider

2." de Crosby-Lllibety10." de Crosby-Haeicnda

1,*> de Thank-Gunramnno6." de Corregio-Aboé6." de Crosby-Haeicnda4.* de Crosby-Dlvita8.* de Duroc-Crosby!;• de Haclcnda-LUlbety

87"l/5—1400—AL87"l/5—1400—AL82" —1300—AM88" —140O—AP87"l/5—1400—AL81" —13-0—AL

102"2.5—1000—AM87"l/5—1400—AL

pisla de areia pesada, tendo desdeentão, ató esta data, não mais sidoapresentado, aguardando uma provaoo "tapete verde".

Reaparecerá desta forma, na tardeúm hoje, o defensor da jaqueta doStud Seabra e com dilatada chancede vitória, uma ver que tem grandepredileção pela pista de grama levee da distância em que será corridoo Grande Prírtiio Jockey Club deMontevidéu.

MUITA FE'Apesar da sobrecarga que deverá

deslocar nos 2.400 metros da provacentral de hoje, o cavalo Ballenatoé artigo de muita fé, náo «ó porparte do treinador e jóquei, bemcomo dos seus proprietários.

Acreditam os titulares do StudVerde e Preto que o tordilho uru-guaio possa na tarde de hoje sedesforrar da derrota que lhe impôso cavalo Biarrot.

CORREM "BARBADA"Se por um lado os responsáveis

pelo cavalo Ballenato acreditam noscu triunfo por outro os titularesdo Stud Chamma correm "barbada"o filho de Advocate. Biarrot mos-trou em sua última vitória que nãoé um cavalo frouxo e que sabecorrer acomodado para uma partidana reta finai.

Apesar de ter menor predileçãopela pista de grama, o pensionistade Adair Feijó já conquistou umfácil triunfo nesla pista, náo sendopois um entrave & conquista de maisuma vitória.

Numa análise pelos trabalhos pro-

oiizidox pelos principal', concorrente,eos 2.400 metros do G.I'. JockeyClub de Montevidéu, Ballenato sedestaca de maneira favorável. Opensionista dc l.edro Gusso Filhopassou a volta fechada em UO" comaçio final muito boa, enquanto Biar-rol gastava muito suave 157" parao: 2.400 meiros.

Sa.sú passou muito bem os 2.400metros cm 133" e Accordeon embo-ia não tenha trabalhado forte, apron-tou err. ótimas condiçfles os 800metros com os seus 48"2/5 comfacilidade.

ASSOCIAÇÃO DÊPROPRIETÁRIOS DE CAVALOS

DE CORRIDAASSEMBLÉIA GERAL EXTRAOR-

NARIANoi termos doa arts. 15» e lü<

dos Estatutos, ficam convidadosos ara. Associados, para a AssemIdéia Geral Extraordinária, qucserá efetuada no salão

'nobre do

Club Monte Líbano, à Avenida1'astcur n' 184, gentilmente cedi-dn, no dia 1' de Dezembro de1954, quarta-feira, às 20 horaa emprimeira convocação e às 21 ho-ras em segunda, eom qualquernúmero, com a seguinte Ordem doDia:

a) Relatório das atividades daDiretoria;

b) Acôrdo firmado com o JockeyClub Brasileiro;

c) Interesses gerais.Carlos Mac Dowell da Costa —

V Secretário.

RIGONI MONTARÁ ADIL NO"DERBY PAULISTA"

Domingo próximo, no Hipodromo de Cidade Jardim,será realizado o Grande Prêmio DERBY PAULISTA, nadistância de 2.400 metros e com a dotação de um mi-Ihão de cruzeiros. Esta carreira é a segunda prova daTriplice-Coroa do turfe paulistano. LUIZ RIGONI o grandefreio nacional foi convidado e aceitou a montaria docavalo ADIL, que vem de obter um ótimo segundo lugarpara Humor. 0 líder embarcará ainda esta noito paraSão Paulo, a fim de trabalhar amanhã pela manhã, noprado de Pinheiros o cavalo ADIL. Entre outros, deverãotomar parte nesta importante prova do turfe paulistaos sequintes parelheiros: HUMOR, QUEBEC, QUILL0A oADIL.

.*•#*-•##-#•*##•#•#-**#•*##••

Nossa indicação HACIENDA Adversário — SEU ACACIO Bom atar — ABOY

7^° Páreo - 1.600 metros - Cr$ 60.000,00, Cr$ 18.000,00 e Cr$ 9.000,00 - às 17,00 horas - Record: Retang 95" 2/5i—i

22—.

J—4

LA VISION, L. Rlunnl ..MISS NOBEL. E. CaslilloCIRCÊ, A. rortillto CAMINHA, D. Silva ....BOMBA II, O. Moreira .." LOCUTORA, J. Tinoco ..

4—5 BACKt.ASH, A. Arauio ..fi NIKOTA, U. Cunha " PIRACEMA, L, Uns ....

C.iiididatn do retrospectoNíio é difícil. MelhorouLiRüirinlia o vai dar trabalhoAinda c cedo. Não tem chanceNão gostamos. Nada lem feitoPouca chance de figurarLlgelrlnha e foi prejudicadaPode aparecer no placard. RivalFraca por enquanto. Difícil

CoelhoGusso F.FerreiraFerreiraGomezGome/TripodiFreitasFreitas

2." de.." de1." de

Jolosn-FnnfanEl Bnnderln-TelurloHom.inell.i-H. Branc»Estreante

3." de El Ermderín-Telurlo7." dc Courageuse-Fanfan1." de Courageuse-Fanfan:i." ric Courageuse-Fanfan5.' de ChUIta-NlkOta

152"l/5-2-100—GLOC" —1500—AP97 "3/5—1600—GL

96" —1500—APm"1.5—2000—GL122"1.--_000— GL122"l.S-200_—QL123" —2000—GL

Nosia indicação — LA VISION Adversário — CIRCÊ Bom azar NIKOTA

8,° Páreo - 1.600 metros - Cr$ 65.000,00, Cr$ 19.500,00 Cr$ 9.750,00 - às 17,30 horas - Record: Retang 95" 2/51—1 KINC, BAY, E. Castillo .... 33 Devo ganhar a carreira. Força J". Morgado 3.* de Orozco-Klng Sport 81" —1300—AM

" KING SPORT, J. Tinoco .... JS Regula com o companheiro. A 11 J. Morgado 2.» de Safe-Qulncas Borba í)3" —1500—AL2—2 LUAR/.INHO, A. Partilho .. 55 Gramático e levam muito fé A. Feijó *.' do Qundrilhclro-Cistelhano ll."./_— 100O—AP

3 FLAMANTE, A. Rosa 55 Não tem possibilidades C. Rosa 4.» de Safe-King Sport . 93" —1500—AL1—4 QUINCAS BORBA, A. Araufo 55 Vai aparecer no placard. Chanca A. Cardoso ...• de Safe-KIng Sport H 93" —1500—AL

5 BAMBINAL, R. Filho 55 Difícil o páreo. Não gostamos R. Freitas 6.* de Orozco-King Sport . • ! 81" —1300—AMh LAPACHO, A. G. Silva .... 55 Nada poderá pretender aqui M. Gil 8.' dc Hlguero-Quiborl g 81" —1300—AM

4—7 DESCALÇADO, D. P. Silva 55 Volta melhorado, mas não cremoi A. Morales 7." de Navcgante-Sol 87"l/5—H00—APS GAGEIRO, F. higoytn .... 53 Bem montado. Pode figurar C. Morgado 6." rie King Sport-Al Gorlf» 80"l/.._-1400— GL9 CR1SBAM, L. Rlgont 55 Nfio é dificll. Ótimo azar C. Pcrclrn 8." de Slmiao-King Sport 88"4/5—1400—AL

Nossa indicação — KING BAY Adversário KING SPORT Bom azar LUARZINHO

QUAND, COM FACILIDADE, VENCEU AMELHOR PROVA NA CARREIRA DE ESTRÉIA

A reunião dc ontem, no Hipodromo da Gávea agradou a quantosth eram ocasião de assistir o desenrolar das várias carreiras. Por trêsvezes o "photocbart" foi chamado, a fim de determinar o vencedor eIoro na primeira carreira a Comissão de Corridas resolveu com bastantefelicidade desclassificar o vencedor Revelo em favor dè EMOETÊ.

Na carreira principal, a potranca QUAND, que fazia a sua pri*meira exibição nas pistas, conquistou uma fácil vitória, derrotando pormais de dois corpos a sua rival Ogivinha quc estreava também nestaoportunidade.

MOVIMENTO TÉCNICO

As oito carreiras realizadas na tarde de ontem, no prado da Giivca,em pisla de areia leve, tiveram os seguintes resultados:

Primeiro Páreo — 1.500 metros — Pista; A. L. — Prêmlost Cr$ ....30.000,00; CrS 9.000,00; Cr) 4.500,00 • Crt 4.000,00.1» --_....2'

Emoetê, A. Nahid 56Oere, D. P. Silva 58Hevelo. D. Moreira (x) 58El .Matachin, A. G. Silva 56Alfaiate, O. Thomaz 54

7.14816.20219.6114.474

20.03067.438

75,0033,0027,50

120,5027,00

11.41110.2095.1957.9284.2248.058

807

33,5037,0074,0048,0090,5047,00

474,00

47.832fx> Desclassificado do 1." para o 3." lugar.Nâo correu: Oraci.Diferenças: Mela cabeça e 1/2 corpo — Tempo: 95". Venc. (5) 75,00

— Dupla |24) 90,50 — Placés; (5) 25,00 e (2) 23,00. Movimento do páreo:<~r$ 1.2:18.210,00.EMOETBi M. C; 8 anos — Sfio Paulo — Por: Rao Raja e Eroleta —

Proprietário: Azor Glgllettl — Treinador: Carlos Cabral — Criador:. HarasKincorá.

Segundo Pireo — 1.600 metroa —* Plstai A. L. Prêmios: Cr| 35.000,00;Cr$ 10.500,00; Cr» 6.2_0,00 e Cr» 4.000,00.

1" Mont noyal, U. Cunha 522" Manguarlto, B. Marinho 50a Arroz Amargo, J. Baffica 514 Tio Amaral, E. Castillo 54

24.30027.8224.35423.982

82.458

27,0024,00

151,5025,00

13 13,186 29,0013 14.860 28,0014 2.412 158,0023 12.091 31,50

2434

2.505 152,002.002 146,50

-.-/ucrci-v"atei,l47.856

Diferençai! t _-tpM • 4 corpos — Tempo: 100". Vencedor: (3) 27,00— DtiMa; 123) 31,50. Movimento do pireo: Cr» 1.301.140.00.1 ROYAL,: M. C. 7 ano* — Sfio Paulo — Por: Albatroz e Ellipse

tário: Stud ... de Paula Machado — Treinador: Ernani dc Frei-?as — Criador: C. G. de Paula Machado.

Terceiro Páreo — 1.400 metro* — Plita: A. L. Prèmioi: Cr» 60.000,00;Cr$ 18.000,00; Cr» 9.000,00 • Cr» 4.000,00.1" Quand, E. Castillo 552- Ogivinha. \V. Andrade 553" Sica, J. Marchant 55<- Dumba, L. Rigoni 5B5* Dores do Campo. D. Moreira .... 55fi" Delicia. D. P. Silva 55

34.5.1!) 19,00 12 20.08611.8_4 55,00 13 5.26323.481 28,00 14 7.3257.716 85,00 23 9.8393.381 194,00 24 9.0221.023 041,00 33 494

82.024 .14 2.97144 1.412

22,0086,00'62,00

46,0050,00

914,00

152.00318,00

56.421Diferenças _¦ 5 corpos c 5 corpos — Tempo: 87" 1/5. Vencedor: (2)

19 00 — Dupla: t23) 46,00 — PWces: 12) 16,00 c (3) 25,50. Movimento doparco: CrS 1.478.180.00.

QUAND: F. C. 3 anos — Sfio Paulo — Por: Marmita e Gravam. —Proprietário: Stud L. de Paula Machado — Treinador: Ernani Freitas —Criador: C. G. dc Paula Machado.

Qu_"*io Pireo — 1.400 mttroí — Pi«ta: A. L. Prêmios: Cr» 60.000,00;Cr» .-.o-y.,00; Cr» 9.000,00; Cr» 4.000,00.

1" Kcnmore. E. Castillo 552a My Boy, U. Cunha 553* Jonflor, D. Moreira 554" Barbe Bleu. J. Martins 55S" Astucioso. A. Portilho 556° Mandenito, P. Fernades 557" Sclbo. D. P. Silva 558» Le Rouge. L. Rlgonl 5S9- Solo, J. Marchant 55

10° Blue Hunter. A. Araujo 55

28.50524.16819.22527.8213.6921.7211.436

27.8213.494

17.730127.732Tempo:

36,0042,0053.0037.00

277,00594,00712.00

.17.00292.5058,00

11121314222324.1.13444

2.572 213,002.713 201,50

11.147 49.0014.276 38,00

237 2.307,503.4.19 159.00

6o Glorialba, J. Tinoco 66 4.258 172,00 44 1.876 260,0091.304 60.976

NSo correu-. Yasmin.Diferenças; 3/4 de corro

4) 62,00 — Dupla: t34) 80,00do páreo: Cr» 1.640.630,00.

RAQUETE: F. C. 4 anos — R. G. Sul — Por: Moonllght e TUcarn —Proprietário: Albino Simões Penna — Treinador: Anísio Neve» — Criador:Harna Cliul.

Sexto Páreo: 1.400 nutros — Pista: A. L.Cr» 9.000,00: Cr» 4.500,00 e Cr» 4.000,00.Io Espagnolette, L. Rigoni 582° Itapcma, J. Tinoco 513» Evenlng Star. P. Labre 524» Dona Yayá, M. Silva 555" Olnn, P. Fernandes 526° Dlndymon, A. Heis 537o Facita, A, Rosa ..68° Valentlne, L. Lin» 50

e 2 corpos — Tempo: 101" 1/5. Vencedor— Placcs: 14) 35,00 e (6) 25,00. Movimento

Prêmlost Cr» 30.000,00;

27.291 41.00 11 1.182 560,00lli.321 69,00 12 17.200 38,0015.929 71,00 13 8.489 77,0043.835 26,00 14 12.074 54,001.555 727,00 23 11.700 56.009.417 120,00 24 17.265 38,00

24.807 46,00 33 2.207 298,002..190 473,00 34 8.922 74,00

141.245 44 .1.157 208,0082.196

Nfio correram: Dlanne e Zombadora.Diferenças: Cabeça e 1 1/2 — Tempo: 88" 1/5. Vencedor: (1) 41,00 —

Dupla: (14) 54,00 — Placés: (1) 20,00, (8) 20,00 a (5) 20,00. Movimento dopáreo: Cr» 2.451.180,00.

ESPAGNOLETTE: F. C. 8 nnos — Paraná — Por: Bannerman e Dl*za — Proprietário: José Bochnla — Treinador: Pedro Gusso FUho —Criador; Haras Belmont.

Sétimo Pireo — 1.500 metro* — Pista:Cr» 10.500,00; Cr* 5.250,00 e Cr» 4.000,00.Io Descuido, J. Tinoco 562" Jamegáo, L. Rlgonl 563° El Guapo, A. G. Silva 524C Fair Cleópatra. J. Marchant .... 545» Grey Boy, D. P. Silva 546° Bojagua, L. Lins 507° Bororó, P. Labre 578° Jonsion, G. Donato 499» Falrlight, U. Cunha ." 32

: A. L. Prêmio*: Cr» 35.000,00;

19.196 52,00 11 1.193 650,0038.231 26,00 12 4.026 184,0013.475 7.4,00 13 6.307 117,004.081 300,00 14 14.158 52,007.861 127,00 22 865 856,00

15.722 63,00 23 5.866 126,009.899 101,00 24 11.278 66,007.008 142,00 33 3.583 206,508.220 121,00 34 33.493 22,00

184.597 44 11.799 63,0092.523

Vencedor: (8) 82.00 —(1) 18,00. Movimento do

Nfio correu: Rodent.Diferenças: 1 e 1/ c 3 corpos — Tempo: 93"

Dupla: (44) 63,00 — Placcs*: (8) 18,00, (9) 14,00 epáreo: Cr» 2.390.440,00.

DESCUIDO: M. C. 5 anos — Pernambuco — Por: Rio Tinto • Pyren*— Proprietário: Arthur Herman Lundgren — Treinador: Euloglo Morga-do — Criador: Haras Mnranguape.

Oitavo Páreo — 1.300 metros — Pista: A. L. Prêmio*: Cr» 35.000,00;Cr» 10.500,00; Cr» 5.250,00 e Cr» 4.000,00.

_.• Matipó, J. Graça 542" Vardatn, U. Cunha 523'Sibellus. J. Bafflca 514'Montanhês, A. G. Silva 565" Croydon, A. Araujo 566" Cillaro, P. Labre 53•}' Don Euvaldo, M. Silva 578" El Toro, L. Rlgont 589° Crambe, R. Freitas 60

10" Attacker, D. Silva 52

12.7928.131

10.69115.22229.89912.67519.1367.035

15.2222.443

118.024Diferenças: Cabeça e 1 corpo — Tempo: 81".

Dupla: (24) 41,00 — Placés: (7) 22,00, (3) 36,00 epáreo: CrS 2.115.910,00.

MATIPÓ': M. A. 7 anos — R. G. Sul — Por:prietario: Justo José Caraballo — Treinador: Jorgevaldo H. Guthcil.MOVIMENTO DE APOSTAS CONCURSOS TOTAL GERAL ..

74,00 11 1.144 510.00116,00 12 7.822 75,00

88,00 13 5.361 109,0062.00 14 10.862 54,0031,50 22 3.124 188.0074,00 23 8.109 72,0049,00 24 14.262 41,00

134,00 .13 3.350 175,0062,00 34 11.381 51,50

386,00 44 7.963 74,0073.383

Vencedor: (7) 74,00 —8) 27.00. Movimento do

Dlogenes e Déa — Pro-Burionl — Criador: Os-

CrS 14.790.990.00CrS 390.290,00Cr» 15.181.280,00

»•**•» »»--»-,-^»**^######<*#-^»-l*--»##--*-»»<

•¦.JÍrWÇf-

4.750 115.005.276 104.00

16.654 33.007.328 75,00

68.36287". Vencedor: (7) 36,00

C41 15,00 e (5) 18.00. Movimen-Diferenças: Vários corpos e 1 e 1/2 —

— Dupla- (34) 33.00 -- Placés: (7) 14,00.to do páreo: Cr» 2.166.300.00.

KENMORE: M. C. 3 anos — Sâo Paulo — Por: Normantnn e Salvada — Proprietário: Stud Rocha Faria — Treinador: Jorge Morgado —Criador: Haras Santa Anita.

Quinto Páreo — 1.600 metro» — Pl«t«: A. LCr* 13.500.00; Cr$ 6.750,00 c Cr» 4.000,00

:* Diário Carioca

Prêmio»: Cr» 45.000.00;

1» Raquete. P. LabreS* Jonzul, D. MoreiraS* Pintura, A. G. Silva4" Bclle au Bois. 3. Martins»* Ua» Cotia. L. Rigoni ....

5.156569.56

11.78019. XI4.970

44.038

62.0038.00

147.00106.no16.50

7.9Í519. «3822.903

1 .1487.086

61.503M.5011.00

.¦M2.no69.00

Páreos1.°2.°3.°4.°r>.°6."..•...»

DuplasCABANEL — JONSION 23CONCHAS — TEMBIE 13FRICOTE — RATÃO 13DIVITA — PAN 12BALLENATO — BIARROT 12HACIENDA — SEU ACACIO 13LA VISION — CIRCÊ 12KING BAT — KTNG SPORT .... 11

»----¦»-'»*»<;

Foram os seguintes os resultados dos concur-sos e bettings das carreiras realizadas na tarde de

l! ontem, no Hipodromo da Gávea:Cr$CONCURSO SIMPLES — 2 vencedores

com 6 pontos e rateio de 14.187,00CONCURSO DUPLO — 2 vencedores

com 13 pontos e rateio dc 12.000,00BETTING SIMPLES — 35 vencedores,

rateando a cada um 914,00BETTING DUPLO — 10 vencedores, ra-

teando a cada um 13.172,00

Não se esqueça que...'-V*VW*W"l_*"_*w*w*W"M-w-w,v tfWVVW-AVUVVWV

CARANI-I. vem de um fracasso na pisla dc grama, mas na arai*já venceu «disparado»...

JONSION vai enfrentar uma turma fraca e leva o Rigoni aodora»...

CONCHAS vem de -titnas corridas c desta feita deverá conquistara sun primeira vitória...

TI.MBIK e KSKA aão ns únicas que poderão transferir o triunfoda favorita. Km páreo dc nulidades não se pode fazer um prognóstico.

FRICOTE está sendo levado dc «barbada», mas ainda nSo con»»-ftuiu fazer a sun vitória...

SOL1LÓQUIO 6 muito ligeiro e nu linha 1 vai ser adversárioperigoso...

Há muita -esperança» nm torno do estreante CHARBAL, Traba-lhou escondido e pretendem dar utn «tiro».,.

DIVITA com 47 quilos no lombo e em 1.300 metros dificilmenteserá dcrrotndn...

PAN volta a ser apresentado depois de uma excursão l*m ¦«-cesso em Cidade Jardim. Gosta da grama o filho de 1'antalon...

PICARDO nparece como o «sombrinha» cnpaz de furar esta dupla...

ACCORDEON vem íazendo «forfaits seguidamente, aguardando apista de grama. Confirmando será um adversário temível...

HALI.I.NATO carregará GI quilos mas gosta da cancha normal.BIARROT venceu em boa lei e poderá repetir som surpresa..„

ABOY reaparece em ótimas condições e aprecia imensamente spista de grama...

CERTERITO vem de boa vitória e tem trabalho para repetir...HACIENDA embora produta menos na relva, é forte adversária

poia vai muito love...

SEU ACACIO 6 nlpro irregular mas trabalhou bem para êste eom-protnisao...

LA VISION v puro retrospecto. Vem de 1 segundos lugares con-secütivos para adversários mais fortes...

CIl.Cl. estreou com fácil vitória sôbre Rundinclln..,NIKOTA vem correndo apreclavelmcnte e é o azar que se impóe

nesta prova..,

A parelha KING BAY—KING SPORT dominam inteiramente acarreira...

I.UARZI»N'HO aprecia a grama e tem chance de «furar» a «do-i bradinha», do Stud Rocha Faria...

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ill ii.

Mais um e/oÇ---S.V nos transportes comerciais entre

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HyAy y^Am

A VIAÇÃO ATLÂNTICA LTDA. continuando em searitmo de desenvolvimento, acaba de lançar

ao mar o terceiro elo da sua corrente de transportesentre RIO E NITERÓI.

A VALOA lll (nova, moderna, rápida e com capad-dade para 28 caminhões), que acaba de ser in-

corporada â frota já composta da Vatda I e Vaída II,é mais uma contribuição da ViaçSo Atlântica Ltda.

para o desenvolvimento do comércio en.re Rio •

Niterói, cumprindo assim o seu lema de servirsempre e cada vez melhor.

V/MÃ0 ATLÂNTICA LTDA.Escritório Central:

Rua Barão de Tefé n* 27 - sala 303 - Tel. 43-4286Pontos de embarque:

Rio: Praça Marechal Ancora Niterói: Rua Santa CiaraTel. S2-6é12 Tei. 2-U44

fe»!'

AN* AXVli»~~~____ R,° DE JANEIRO, 28 DE NOVEMBRO DE 1954 N 8097?***********++****+**. •»*»«»____ "a °*u''********** '*********************************************+,„

Diário Cariocaft Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES *ft

'**********f*****^********»*****»*************************»***^***^^**^******^^^^^^^tj

M Falcão desafiaa Comissão do

Imposto Sindical

FLORES PARA GINA

"Vem V. S. caracterizando sua permanência no Mi-nistério do Trabalho pela volúpia do escândalo, de talforma que se diria julgar-se V. S. o único homem dignoneste país, quando isso é passível dc discussão — disseo deputado Muniz Falcão, em carta dirigida ao sr. LéoPires Pinto, presidente da Comissão do Imposto Sin-dlcal, repelindo insinuações de que se teria locupletadocom dinheiros da CIS para gastar cm sua campanhaeleitoral.

A propósito das mesmas acusações, feitas de ummodo geral, mas, com a citação nominal do sr. Muni_Falcão, o deputado Evilásio Torres (o acusado está emlicença na Câmara) requereu informações ao Ministériosôbre que pessoas físicas ou jurídicas, receberam dinhei-ro da CIS, por adiantamento; se comprovaram as des-pesas feitas por conta desses adiantamentos; quais asque ainda se acham em débito e qual o montante desuas responsabilidades.

A PARTE QUE LHE TOCA

O tumulo-monumcnto dos soldados quc tombaram vítimas da inten-tona comunista de 1935, . onde ontem o presidente Café Filho depo-sitou uma coroa de flores, como parte das solenidades levadas a

efeito para reverenciar a memória daqueles heróis

Homenageadas ontemas vítimas

da intentona de 35A memória dos que tombaram, vítimas da inten-

tona comunista de 1935, foi reverenciada ontem, no Ce-mitério de São João Batista, com uma solenidade a quecompareceram, » Presidente da República, o car-•áeul D. Jaime de Barros Câmara, os presidentes do Se-ftado e da Câmara, ministros, membros do Judiciário.Congressistas, diplomatas militares e famílias dosheróis.

O comandante da Escola Naval, almirante Ari dosBantos Rangel, falando na ocasião, salientou a bra-tura dos soldados mortos na defesa da legalidade, econcluiu recitando duas oitavas do poema "Tamoyo",de Gonçalves Dias, que termina: "Assim morre o Forte \No passo da morte/ Triunfa, conquista/ Mais altobrazao !"

A CERIMÔNIAA chegada do Presidente da Re-

ptiblica urt« companhia de FuzileirosN. ...Navais prestou as continências de•st ilo.

Uma guarda de 30 cadetes doExercito, 30 aspirantes da Marinhat 30 alunos da Escola de Aeronáu-t;ca prestou aos heriüs da intentona¦s honras militares a que têm direito.

Toque de alvoradaExecutado o tocjue dc alvorada,

Ipela Banda de Clarins do Regimentoee Cavalaria da Guarda, o presi-dente Café Filho colocou uma pai-ma de flores no túmulo das vítimasco levante comunista, seguindo-se accrimijnia religiosa da encomcndaçSo,tendo o padre Cavalcanti feito achamada nominal «los mortos.

Finalmente, após a palavra do

comandanle da Escola Naval, foiexecutado o toque de silêncio • aseguir, o Hino Nacional.

_ De sua parte, o dcpulado MunizFalcão sc antecipou às Informaçõesdo Ministério, apresentando ao D.C.um balancete dos dinheiros que re-cebeu — não como deputado, mas.quande ainda exercia cargo de De-legado Regional do Trabalho — edonde sc verifica que ha* uma faliaconlra éle no total de CrS 1.300,00,quantia que aponta como incapazdc servir para o custeio de qualquercampanha eleitoral.

Dessas conlas, certificadas pelo sr.Emanuel Calheiros Sodré, presi-dente da Comissão instituída peloministro do Trabalho par* conlerir os gastos por conta do Impôs-to Sindical, tem se o seguinte extra-to, referetile no sr. Muniz Falcão:recebeu Çr$ 63.000,00 e apresentoudocumento dc despesa no valor deCr$ 61.700.00.

Falta de atençãoEm sua carta ao sr. I..'-,i PiresPinto o deputado Muni/. Falcão ns-.inalou,' ainda; como fruto dc nu.

licia evidente, a citação de seunome, em edital chamando à pies.taçío de contas, quando seria maisfácil um entendimento pessoal «pu,.veitando até enconlios j.í havidos nogabinete «Io Ministro do Trabalho.

Alem disso, atribui o deputado aextravio a falta de comprovantespar» t despesa de Crí 1.300,00,donde adveio escandaloso noticiáriod» imprensa, sugerindo que ile ha-via lançado mão, ilicitamente, demais de um milhSo de eruzeiroí.

Também os adventíciosEncerrando suà carta, diz o ir.

Muniz Falcão:"Para que V.S. não .«• ar/*_i|nie aleviandade de novas citações, comu.nico-lhe que estou disposto a reno.var tais comprovações, quandoachar que assim devo proceder. Seo Ministério do Trabalho estárealmente interessado em fazer devassas, não se cinja às atividades dcseus funcionírios, daqueles que,como eu, pertencem nos seus qti.i-dros, e sim, lambem, às dos adven.tfeios, como V.S., que, quandosaem, geralmente apagam os indi.

Descobridordo DDT

chega manhãChegará iinuinhã a esla capital,

prhccilcntc de Buenos Aires, o des-colir|.'nr do D.D.T., professor PaulMjjcjlér, detentor «lo prêmio Nobel«le ineilicina dc 1948.J*í próximo «lia 2 o sr. Pnul Muel-

ler pronuhcíaráj na Academia Nacio-nnl de Medicina Militar, uma confe-rc:-cia subordinada ao lema "Os mé-todos modernos no combate aos in-setos nocivos." O professor ser' sau-dado nessa ocasião pelo ex-Ministioda Saude, sr. Mário 1'inorti.Conhecer o Brasil

__# WDfessor Paul Mucller pretende¦__# alguns dias na Brasil. vi«itan-7fc Instituições e travando conheci*mento pessoal com autoridades cien-tificas c sanitaristas. O sr. Muellerit-cressou-se particularmente pelon %i V,is, pdo falo de ntfsii se re-rem realizado as maiores campanhas

Querem acabar comas linhas duplas

para criar 'circulares'(Segunda de uma série de reportagens dc RUI DUARTE)

A extinção das linhas duplas dos ônibus (com au-mento das passagens, conforme confessou o Departa-mento de Concessões) tem um objetivo remoto e incon-fessavel: livrar o centro da cidade de qualquer condi.-çao, a fim de instalar, aí, linhas circulares, criando umrníf^rr1,0 no sistema de t™™*^ eletivotarifa!.. '

C°m aÍnda mai0r maÍ°raÇ«<> «™

cou ° cari°ca' Pai'a atravessar a cidade, então, terá quesa ar na Praça da Bandeira, pegar outra condução

8tr naf Pr&5a

£arlS' apanhar outro «™ e chega?'fina mente em Copacabana, pagando três passagensera lugar de uma. E a êsse ponto que desejam cheS.s_5s nas. rrem extinguir *s wduiSA.CETEL

Continuo reproduzindo o quePaulo Areai me disse. Esse ho-mem honesto e trabalhador es-tuda há cinco tinos as coisas dotráfego da cidade e hoje é umgrande Wcnico no assunto. Fennque o Departamento de Conces-sões, neste governo de moralida-de, esteja nas mãos de quem es-tá e não nas de Paulo Areai. (Ca-rloca, tu o d-irota.t. nas umas,mas vamos redlmir-te pedindo aoÁri- «nanni. campannas ¦«¦«¦ v«u_ua rcuumr-ie pedindo aoprol intuas «lo mundo, à base d» sua prefeito, em teu nome, oue no-defcoberta - o DDT. imelo Paulo para o Departamento-— Ide Concessões). Paulo me infor-ma que ésse plano diabólico deextinção das linhas duplas nas-ceu de uma cabeça só que temo nome de Cetel e que, hoje, éluase quem dirige, em monopó-lio, todos os Interesses daa emprê-sas de transporte coletivo do Dis-trito Federal.

A lei que alterou o contrato daTelefônica, criou o Or.ao deControle Econômico, Financeiro eTécnico' das 'empresas concesslo-nárias dos serviços públicos. Esseórgão do governo (até agora náo

rrrtrt *f*»****»**rt„,t**0t

WÉROSAUMA REVISTA OE CLASSEPARA PESSOAS DE GOSTO

*¦¦»•*•» r*rrrr_--f»_rr»»»_*'jr.rg _*¦_-¦ j.r_r#»_r_»_pj

'•'*. UMA FAMÍLIA FELIZ!...;| A .-APELARIA AMÉRICA LTDA. tran-for-no..*- em "Tapai ''

jj Noel" de seus amiRos, atendendo, desde Já, pedido» do farlerior

; e da praça, da maior coleção de ENFEITES DE NAT/X de lodo*o« tempos.

PREÇOS DE ATACADO, mesmo oa «seçío de farejo!..

RUA DA ALFÂNDEGA, 158160Esqrrfmi 4a Roa do- Andradas.

1 ***********************

ÍSm l0S

m e.ra pnra respondercom autoridade c prontamente,qualquer pergunta a respeito deempresas, sugerir providências pa-ra n melhoria dos serviços, finnl-mente, colocar os poderes pObll-ços ao corrente de todos os

"de-talhes sôbre o funcionamento dnsempresas de serviços públicos.Por isso mesmo, talvez, nâo existeainda na realidade. Em seu lugaras empresas (quase todas) cria-ram a Cetel, órgão que ns orien-ta, comercialmente, no sentido demaiores lucros, e tecnicamente, nosentido de menores despesas-nunca no caminho do melhor ser-viço para o público. Daí o planode extinção das linhas duplas. (Odiretor do Departnmento de Con-cessões confessSo a Paulo Areai

que o plano era, quase todo, dessadiabólica Cetel).Pari encerrar, por hoje, »ou contar ocaso dai tintas, descoberto por PauloAreai. O Departamento de Concessõesobrigou tôtl-ii as empresas a plniar seuscarroí de côr única, com «inia adquiri,«la em mãos que êle indicou: a Tecni.coquimica Lida., de Bonsucesso. As lin.lai eram a "Amarelo cromo 306" c•Tangerina .108". Cada pintura de car.ro, ao preço de seis mil cruzeiros. E*6 a Tecnicoquimlca pode vender a tin-ta indicada. Poi» bem: um rigorismo delegislação, desde 1906 em vigor, obrigaot bondes a serem pintados e cns-emi-a-dos todos os anos, sob a fiscalização doDtpaitamento do Concessões, exigênciaexcessiva e idiota, tanto que nunca f„icumprida e nunca ninguém se lembroude exigir seu cumprimento. O Departa-mento de CO-CessSet, mnito menos, noque fei bem. Mas se relaxou o disposmi-o legal de 1*06, cm 1V54 se lem-brou dile « exigiu sua -J_le.ç_o nosumbus, com tanta solicitude que indi-cou alé onde a tinta devia ser cóm.prada. Mai Paulo Areai (prefeito, no.meie Ésse homem dire-..>r do Departa.mento de Concessões I) sabe de ouirascoisa» interessantes. Vamos contá-la».

cios de suns cspericzas. Além 5omais V. S. não perde por esperar,visto como eu próprio me propo-nho a tomar a iniciativa de mos-trar à Nação a fracilidnde dos le.niinciadoj propósitos de sua admi.nistração".

Delegação tchecaem Moscou

VIENA, 27 — Anuncia a Radio deTraga que seguiu ontem ,i noite paraMoscou a delegação Tcheco-Eslov.uachamada a participar da Conferênciasôbre a Segurança Coletiva Européiapreconizada pela União Soviética

yrysy^WQ^i';. 'W^^g$^iw<:'<>f'?v.. yyy.

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S__L ^______________-__-__ **'A'.-______. 's-mWSStW&ffiúis.Hflttfc .»_-! _I_S_3_-P tmBSrffâ *"-&3&.¦ ^í^hê**. ^_H _____^____ ___!&• /_____B*^-*¦ IrBk ^Mb3_____________I MWK^i ... ____________£___¦_ _________jv.''

I * ^_____- ^VnP HÉh2m __t__!9w:

___^^^_i ______h^___^ ________^__É___?__l * - iíe^lSt-íáS

lambem cm Buenos Aires os jornalistas ficaram perturbados pelabeleza de Guia e não puderam trabalhar direito. A atriz italiana élealmente uma mulher magnífica. Ei-la, quando tíe sua passagempelo Rio, recebendo uma caixa de orquídeas brasileiras

Gina Lollobrigidaé a grande atração da

capital argentinaBUENOS AIRES, 27 (AFP) _ A presença extraor-dinana da formosa atriz italiana Gina Lollobrigida re-volucionou não só os meios cinematográficos mas tôdaa população portenha, que se impacienta ante a im-

possibilidade de observar de perto a famosa jovem.O majestoso hotel Alvear Palace, onde está hospe-dada a estrela italiana, continua verdadeiramente si-

(Conclui na 8.» página)

FRACASSO NOAUMENTO:

AEROVIÁRIOSFracassou, antes dc se iniciar, a mesa redonda,

marcada para ontem, a fim de tratar do aumento desalários dos aeroviários. Compareceram os representan-tes de empregados e empregadores, mas, nem mesmo seencontraram, ficando os patrões no 8.° andar do Minis-tério do Trabalho, para falar ao ministro e os empre-gados no 12.°, aguardando encontro com o diretor doDepartamento Nacional do Trabalho.

A não realização da mesa redonda, no entanto,deveu-se a terem os empregadores comunicado ao mi-nistro que não poderiam aceitar o aumento senão como limite de 20% para todos os empregados com saláriosinferiores a Gr. 4.000,00 e, dai por diante, a cota fixade CrÇ 800,00 — tudo com a condição de lhes ser con-cedida majoração Ide tarifas.

INTERESSE CONCILIATÓRIOEntretanto, quatro andares aci

ma, os empregados admitiam re-novar o acordo dc aumento desalários nas mesmas bases espon-lâneamcnte concedidas pelos pa-trões cm 1952, isto é: 35*. paraos salários até CrS 2.500,00; 30.Ípara os salários de Cr$ 2.501,00a Cr$ 3.000,00; 25*. para os sa-larios de Cr$ 3.001,00 a Cr$5.000,00; 20Í para os salários deCr$ 5.001,00 a CrS 7.000,00; 15.*:para os salários superiores a CrS7.000,00.

Prossiqam as negociaçõesO Ministro, após ouvir a ne-

gativa dos patrões em atender aosempregados nas bases propostaspelo Minislério e sem a condição

A resposta doOcidente a Moscou

LONDRES, 27 - Confirma-se estamanha em fome oficial que a respos-ta das Trés Grandes Potências Oci-dentais ils duas últimas comunicaçõessoviéticas a respeito da Alemanha, dada Segurança Européia seráMoscou na segunda-feira.

de aumento de tarifas, determl-nou ao diretor do DNT que prós-siga nas negociações.

Em_ cumprimento dessa deter-minação, foi convocada nov»mesa redonda para a próximalêrça-feira.

Áustriaentregue

Plano paracontrole daNewcasfle

"Um plano naclonil de contrébda doença de Ne-rcaode (qoe akieaas ares) tsti sendo realizado p.|.Departamento Nacional da ProdBeigAnimal, em articulação com o» ~r-Kiin- estaduais e o Departamento iltVeterinária da Prefeitura do D F„com o objetivo de conter o mal' a_iscus limites atuais", comunico* aDNPA.

O Deparr-mento informou também(Conclui na g.a p«*ri_a)

o Papai loelda Ca^J^^cfcíta.

apresenta..'

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'2.a SECÇ'ÃO

Não Pode Ser Vendida

SeparadamenteANO XXVII

fr UM JORNM DO RIO P \\< -> IODO O BRASfLN. 8.097 RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 28 DE NOVEMBRO DE 1954 SUPLEMENTO DOMINICAL

letras e Artes

Aviação

Matas. Campos e Fazendas

Economia & Finanças

A SEMANA INTERNACIONAL EM REVISTAEspanha

O processo eleitoral

Foi transposta domingo passado a•primeira etapa do processo para aseleições municipais gerais da Espa-nha: os espanhóis votaram para apro-var a indicação dos candidatos ofici-almenle escolhidos. O pleito se rea-lizará cm Ires domingos sucessivos,para dar mais lustro eleitoral ao acon-tecimento.

As listas do Partido Falangisla, qucé o do governo, receberam 81);! dosvotos, lendo o comparecimcnlo às ur-nas, segundo declaração oficial, subi-do a 90Ü do eleitorado.

1 louve, porem, uma Icnlaliva frus-trada de sabotagem do pleito, ao qucparece levada a efeito por uma oposi-ção clandestina que ainda existe nopaís. Um "comunicado" apócrifo foiremetido a iodos os jornais c esla-ções dc rádio de Madri ordenandoaos membros das organizações gover-namentais quc, nas províncias, admi-nistram as relações entre o capital co trabalho - c que na Espanha sãochamadas dc "sindicatos" - que sc reu-nissem numa hora determinada cmuma das principais praças dc Madrid.

A notícia exigia dc cada um quetrajasse "camisa azul c calças pretas",o uniforme do Partido da Falange; e«dvertia quc "não haveria desculpaou pretexto para o não compareci-mento à reunião". A manobra, segun-do parece, visava ;t impedir quc oseleitores comparecessem às urnas, cri-ando assim uma grande abstenção.

Explicam ainda os partidários deFranco quc tal coisa podia scr inter-pretada, tanto na Espanha como noestrangeiro, como ur. sinal de faliadc confiança ou dc oposição ao sis-lema eleitoral da ciladura franquisíasob o fundomciito dc que êle nãorepresenta a vontade popular.

Na esparrela

Somente um vespertino - o "Ma-drid" - cafu no conlo e publicou o"comunicado" quc, diga-se de passa-gem, tinha atravessado galantcmenleo crivo da rigorosa censura falángis-la. No dia seguinte os jornais pu-blicaram o desmentido, não se saben-do. infelizmente, o que aconteceu aoredator-chete ou ao secretário do tle-—aastrado vespertino.

t O processo eleitoral

-Segundo a lei eleitoral adotada pcloregime, a metade dos 9.214 vereado-res das cAmaras municipais do paísdeve scr renovada cada ttêi anos. Vo-tam somente os "cbcfes de família",conforme aconteceu domingo passa-do, na primeira etapa. No dia dehoje, domingo, os "sindicatos" esco-lliem os seus próprios representantesmunicipais. Depois, a 5 dc dezembro,os vereadores escolhidos pelos "chefesde família" e pelos "sindicatos" ele-gem os representantes das corporaçõesprofissionais, culturais e econômicas,com base numa lista de candidatossubmetida pelo Governador Civil, aimais alta autoridade provincial, no-

meada pclo regime, isto é, pelo ge-iicralíssimo Francisco Franco. Comosc vê, c um nunca acabar de demo-cracia... cm câmara lenta.

A lei

A lei eleitoral, baixada cm dezem-bio de 1950, tem como princípio ítin-(lamentai que somente podem votaraqueles que provarem ser partidário»de Franco; os quais, qualificando-»»dessa maneira como candidatos, cst5e>habilitados a concorrer âs eleições,que, sendo para postos administralJ-vos, deixam dc scr políticas..,

A lei dispõe também quc os candi-datos a serem votados pelos "chefes

«le família" devem ter seus nomesaprovados por um conselho eleitoralnomeado pela administração local dacidade e pelo Governo. E' de supor

que essa precaução vise a impedir in-cômodas manifestações dc oposição.

ExemplosA lei opera da maneira mais curió-

sa. Em Barcelona, por exemplo, queé'o maior centro industrial da Espa-nha, com unia densa população ope-rária, 126 candidatos a 4 postos namunicipalidade submeteram os seus

nomes e qualificações ao conselho ciei-lotai. Este, todavia, considerou inap-

los 122 candidalos c os quatro restan-tes ficaram cutomaticamenle eleitos.

Nos últimos dias do campanha elei-toral, a imprensa glosou êsse aspectoda lei, quc parece trazer certo deses-límulo ao pleito. Eni Madrid, para4 poslos de vereador na municipali-dade houve 12 candidatos: 4 da Fa-langc, 4 "independentes" sem aparcn-tes ligações políticas c 4 conhecidosmonarquistas. Não é preciso ter gran-dc imaginação para prever quem iavencer. Quem jamais poderá com ojogo hábi! dos rapazes de blusa azule calças pretas? Na Europa, só umoutro generalíssimo (falecido) e seusherdeiros usam de processo eleitoraldc segurança equivalente no de Fran-co, lá no país onde impera a lista úui-ca e o terror totémico à cabine inde-vassáyel.

Eleições como essas, sejam espanhò-las, russas ou portenhas, não podemscr levadas a sério.

Cortinade Ferro

O caso dos irmãos FieldNão tivesse falalo Joseph Swiallo. o

Mlbcliele da policia política polonesaque desertou e pediu asilo aos Esla-dos Unidos, talvez ainda não sc teriaouvido nada a propósito dos irmãosField, caso de que já tratamos nestascolunas por mais dc uma vez.

Mas o ex-policial comunista falou,unia nola de protesto foi encaminha-da por Washington a Varsovia e Bu-dapest, e os prisioneiros, cidivlãos nor-tc-amerieanos acusados de "espiõesiniperialistas" pelos comunistas e d»"comunistas" pelos norte-americanos,-milagrosamente reapareceram, agora.se vê que com toda probabilidade cmvista da confusão existente sobre suaculpabilidade nos campos adversos.

Na PolôniaHerman Field, arquiteto, preso em

Varsovia pelo próprio Swiatlò, reapa-rece depois de cinco anos - sem man-cha de culpa, segundo o govêrno po-loncs - e ao invés de dar o fora dopaís, como faria qualquer outro, pre-fere recuperar as forças perdidas numsanatório da Polônia, onde sc conser-va taciturno e sem desejo de contatocom a imprensa, para depois procurarrefúgio na neutralidade dc uma casade repouso na Suíça. Lá se mantémIncomunicável, exceto ao contato dasautoridades consulares de seu país.Está aparentemente ao abrigo dc ummanlo de segurança.

Na Hungria

Pouco mais de um mês depois delibertado o prisioneiro dos poloneses,• Hungria, onde se encontravam naprisão Noel Field c sua esposa, anun-cia que os põe em liberdade por não

•e terem materializado as acusaçõesde espionagem lançadas contra cies.Depois de cinco anos de cadeia istojá representa alguma coisa. O casal,como o irmão Herman, deixou o cár-ceie para internar-se e repousar numhospital, de onde provavelmente den-tro de algumas semanas partirá parauma reunião de família, na Suíça.Como o irmão, não quiz o casal fa-rer quaisquer declarações, tendo fala-do apenas, em Budapest, aos represen-tantes consulares dos Estados Unidos.

Washington anuncia que os Fieldpoderão regressar aos Estados Uni-dos quando quizerem. Não é prova-vel quc o façam, pois pelo menos ocasal teria de responder perguntas sô-bre a acusação de ter participado no

I Hemingway: Prêmio Nobel

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Ernest Hfimingway, o romancista tt jornalista qne é o quinto norte-americano a re-

caber o Prêmio Nobel de Literatura (o prêmio foi instituído em 1901), foi tlislin.

guião peln Academia Sueca de Literatura, no entanto, não pclo mérito de qnalqnertio» seus livros, em particular, mas pelo conjunto da sua obra. Ileminguay (õ6anos), que vive em Cuba desde a última guerra, acaba dc publicar a história tle um

pescador tle Havana: "O velho e o mar''' (Foto 1NP— D.C.)

"affairc" Algcr Miss, o "enfant terri-ble" do Departamento de listado qneacabou, onlem, dc cumprir uma penade cinco anos, por perjúrio - numoulro caso quc resumiremos mais adi-fttite.

Bastidores do caso

O caso Field tem todo o sabor deuma novela policial. Noel foi um bri-lhanie diplomata, com vasta folha de«ervlços ao seu país cm conferênciasinternacionais c (ía liga das Nações.Pertenceu ao Departamento de Esta-do alé 1936, passando depois paia oquadro da organização de Genebra,onde, dizem seus amigos, era um ar-doroso defensor das causas do desar-tnamenío t tia paz.

Nas vésperas da guerra tornou-sesecretário da Comissão Internacionalde Supervisão, quc auxiliava os refu-giados republicanos da guerra civil cs-panhola. Enquanto isto, seu irmãoHerman, representando uma comissãobritânica, encontrava-se na Polôniaajudando fugitivos a escapar da sanhacios exércitos alemão e russo que, naocasião, abocanhavam e dividiam opais.

Duranle a guerra ambos, ao que pa-rece, residindo na Suíça, se envolve-ram em atividades de espionagem, sa-

bendo-se que em Genebra Noel che-gou a prestar serviços gratuitos a OSS,organização americana de espionagem,sendo sua tarefa estabelecer ligaçãocom elementos comunistas c não-cu-munistas das organizações de resis-tencia atuantes nos países ocupadospelos nazistas.

Essas atividades tiveram depois asrepercussões mais contraditórias. Em1946, Algcr Hiss se demitia voluntà-riamente do Departamento dc Estadoe assumia a direção de um setor dcuma organização particular - o Ins-lituto Carnegic - num empreendimen-10 em favor da paz internacional. Eni1947 c 1948 estava êle sob suspeitade colaboração com a espionagemcomunista, para ser condenado porperjúrio em 1949 ou 1950, por es-forços principalmente do ex-comunis-Ia Wiltaker Chambcrs e da sra. HedeMassing, ex-comunista e ex-espôsa dòconhecidíssimo líder comunista Ge-liard Eisler.

Foram êsscs acusadores que denun-ciaram Noel Field como membro deuma célula comunista de Washingtonquc, na década de trinta, trabalhavapara obter informações para a Rússia,e da qual Hiss também teria feitoparle.

Expurgo na HungriaEnquanto Alger Hiss estava sendo

expurgado nos Estados Unidos porcrime dc perjúrio a respeilo dos famo-sos "papéis escondidos na abóbora",iniciava-se em Budapest o processocontra I.azlo Rájfc, o ex-Ministro doExterior da Hungria. Confessando sua"traição", I.azlo Rajk declarou quc,no tempo da ocupação nazista, Noel1-icld oferecera tirá-lo do campo deconccntr.ição, a fim de quc fizesseespionagem na Hungria "como servi-dor do imperialismo norle-americano".

Por outro lado bá outros qucacusam Field de ter trabalhado paraos comunistas, além dos que nesse sen-tido se manifestaram 110 inquérito rea-lizado cm Washington quando do casoAlgcr Hiss. Uni destes foi Jules Muni-bért-Droz, ex-chefe do partido comu-nista suíço, que rompeu com Moscou.

A confusão é geralQuando Joseph Swiallo, há três me.

ses, denunciou o paradeiro dos Field,tinha a impressão de que estes já nãopertenciam mais ao mundo dos viven-tes. Quando a polícia polonesa soltaHerman Field, absolvendo-o de culpae dizendo que cie fora preso por Svvi.vtio sob "acusações sem fundamento",esle é acoimado por Varsovia de"agente provocador americano".

Noel Field i posto em liberdadepela Hungria, cujo govêrno declaraque o sen caso "estava havia algum

tempo sob estudo, não tendo sido pos-stvel justificar as acusações que lheforam feitas no passado".

Conclusão inelutável

Que' espécie de "verdade" e de"justiça" andarão por trás de lôda essacomplicação? Inclusive a do caso deAlger Hiss, que saiu ontem da ca-cleia, onde foi parar por crime de per-júrio. resultante,de uma ação dc ca-Itiniii que moveu contra o seu acusa-dor - Willalcer Chambcrs -, o qualpiodufiu cm juízo cópias de doeumen-los que éle disse lerem sido feitas porHiss e escondidas dentro de uma abó-bora.

A abóbora já não exislia mais, ten-do servido de alimento ao perjuio,mas foi produzido no tribunal o ins-trumento do crime, uma velha máqui-na de escrever, de marca obsoleta, naqual teriam sido copiados os doeumen-tos e quc foi encontrada na casa doacusado. A perícia satisfez-se com aprova da coincidência dos tipos - cbo acusado foi negado, em recurso dedefesa, produzir em juízo outra má-quina que escrevesse com os mesmoscacoetes tipográficos existentes nospapéis comprometedores. Teriam sidoêlcs forjados? A prova nesse sentidouão pôde scr feita.

Só Alger Hiss poderá dizer do seumistério. Como só Noel Field e seuIrmão poderão esclarecer sc foramagentes simples, duplos ou triplos, oumeros idealistas, ou simples avento-leiros. 0 que não resta dúvida é quetodos esses casos têm cheiro ativo deromance de aventuras.

IugosláviaTito e os cabeça de ventoAos que Icmcm a "normalização"

das relações iugoslavo-soviéticas farábem tomar conhecimento da posiçãoassumida pelo jornal "Borba", órgãooficial do partido único, a respeitodo problema. Para o jornal, essas re-lações jamais poderão voltar a sero que eram até julho de 194S, épocaem que Belgrado rompeu com Mos-cou, num lance até então inédito nahistória do expansionismo soviético.

O editorial, segundo todas as apa-rências, sc dirige tanto para o Ociden-te como para Moscou, repelindo amaneira pela qual o sr. Maxim Sa-burov, vice-minislro soviético, se re-feriu em discurso pronunciado na datacomemorativa da Revolução de Outu-bro ao processo de "normalização"

das relações entre os dois países.O editorial foi evidentemente pro-

vocado pela série de especulações queas declarações do sr. Saburov desper-tou no Ocidente, tendo em vistaquc, na prática, o russo disse que »edevia passar uma esponja no passa-do, pois a luta desencadeada peloCominform vinha beneficiando somen-te "os inimigos comuns dos dois pai-ses".

O arligo de "Borba", assinado porJo/e Smolc, especialista em assuntosinternacionais, atribui as modificaçõeshavidas na política soviética "a umprocesso interno definido", acresceu-tando que "a sorte dos problemas im-poriantes da atualidade dependerá emgrande parte de sua extensão e pro-fundidade".

Declara o jornalista que o rompi-mento com o Cominform não foi"mera briga". Afirma, pelo contrário,que, do lado russo, foi "a expressãoda orientação burocrática stalinista li-gada il política externa expansionistado grande Estado, a qual se expres-sou plenamente com a pressão exerci-

da sôbrc um país socialista indepen-dente".

Referindo-se à alusão do sr. Sabu-rov a respeito dos "inimigos comuiu"da Iugoslávia e da União Soviética,loze aSmole diz que "todos os paíset,tanto grandes como pequenos, que atl-xiliaram a Iugoslávia na sua situaçSade dificuldades, promoveram a causada paz e do progresso. Pois a paz éindivisível e só pode scr preservadapela resistência coletiva contra todaexpànsfto c lôdas tendências agressívas".

SignificaçãoNo niesmo dia (17 dc novembro"/

em que êsse arligo era publicado emBelgrado, o sr. Vukmanovic-Tempo,vice-presidente do Conselho Executi-VO da Iugoslávia, entregava cm Was-hington ao presidente Eisenhower umamensagem pessoal do marechal Tito,cujo conteúdo ainda está pendente depublicação.

Não é difícil perceber, porem, •conjunção existente entre os dois acon-tecimentos. Num país dominado porpartido único nunca teria sido publi-cado um artigo quc, mesmo sob onome de um autor "independente",estabelecesse, ainda quc não oficial-mente, uma posição lão clara a pro-posito de assunto tão importante. Istoindica, pois, quc Tilo aceita uma nor-malização das relações dc seu pai»com a União Soviélica, mas conser-vando sua independência política tteconômica, que esteve quase a sersacrificada cm 1948.

E tanto é assim que não se passa-ram senão mais quatro ou cinco dia»e o marechal Tito anunciava, agoraoficialmente, sua decisão de não vol-tar ao bloco soviético, recusando oconvite feito pela Rússia para parti-cipar da Conferência sóbre Scguran-ça Européia - uma reunião de saté-lites, à moda da casa, convocada parao dia 29 de novembro, em Moscou.

Ao mesmo tempo, o chefe da na-ção iugoslava dava notícia de quoconsidera estável a balança de podereuropéia, não lhe convindo participarem nenhum bloco militar, seja o daOrganização do Tratado do Atlânticodo Norte (NATO) ou "quaisquer no-vos blocos e formações" que, na Fu-ropa, viessem a desequilibrar a balan-ça de poder."Aqueles que no Ocidente não ges-tam da Iugoslávia como país socialis-ta". disse o presidente Tito, "deviamcompreender de uma vez por toda»que qualquer esperança ou mesmo ilu-são de quc a Iugoslávia se voltaráalgum dia contra o socialismo e ade-rirá a um ou outro bloco imperialistaé inteiramente fútil. Não podemos es-pezinhar tudo o que temos dito •feito".

O país é "contra a agressão, pelacooperação e coexistência pacífica".Mas Tito acrescenta, dirigindo-se aoOcidente e ao Oriente: "não somosneutros incorrigíveis, mas úm p".í<- in-dependente, ativo no campo interna-cional".

O presidente iugoslavo denunciouainda os "cabeça de vento" dos par-tidos comunistas da Europa Orientalque, disse êle, estavam alegando queéle se havia "arrependido" e estavaregressando ao aprisco vermelho, ad-vert iodo do mesmo modo os "elemen-

tos do Ocidente" que procuram pre-judicar a Iugoslávia por meio de tal»alegações: "Dizemos ;• União Sovié-tica e aos outros países da EuropaOriental que não podemos melhorarrelações com eles às expensas dasmelhoradas relações com os paíseaocidentais".

O Premier beija o Prefeito --- Em memória de Vischinsky — Em repouso, em meio às flores

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Com um cumprimento no velho estilo heijoqueiro do Velho Mundo, o Premier Pierre Mendcs-France abraça o Prefeito de Nova York: sr. Robert F. Wagner (foto à esquerda), antes dc contemplado com a faixa da Legião deHonra. Na foto ao centro, as delegados dos Estados Unidos e militante* da Assembléia Keral das Nações Unidas, em atitude respeitosa, prestam tributo à memória do Chefe da Delegação Soviética, sr. Andrei Vichinskv, mor-to de um insulto cardíaco, aos 71 anos de idade. Na última lota. iá ia DmlaBaeão soviética, em Park Avenue, 860, o corpo do sr. Vischituky repousa, rodeado de flores, mntes de sua partida para a Rússia. (Fotos INP D. C.)

f • — DIÁRIO CARIOCA — Domingo, 28 da novembro de 1954

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Pequeno Maquiavelpara o vice-rei

LUIS SANTA CRUZAntes dc mais nada, saiba o Vicc-Rei desta terra que é de

muito bom alvitre ter sempre cm conta que êste país é e deve sertido na conta de eminentemente vice.

Assim sendo, Sua Alteza procure se comportar em tudo, e portodos os meios a seu alcance, de maneira como se o País jamaisdevesse passar de Vicc-Ueitiado, não se dando nem ares imperialistasnem sub-impcrialistas, como afirmam, à boca pequena, seus inimigos.

Atente bem o Vicc-Rei que somos um viec-país, viec-povo evice-gente; por isso, não sc procure tentar com que os bois andem¦trás do carro do Poder, nem o cano do Poder antes dos bois.

— N&o se esqueça jamais SunAlteza de que nosso país tem sido "discos" em nossa terra que lhe éaté agora a terra do vice; temos tão propicia e a suns pousadas,a vice-"Mlss" Mundo", somos vi- tal como fêz em má hora certo

prefeito do interior da França, tô-das as medidas sejam tomadnspara que por todo o país hajae em grnndlosísslma abundânciacampos de pouso para semelhnn-

ce-campeões de futebol e de basquete, vice-borracha, vice-café eex-pau-brasil.

Procure o Vice-Rel, alémdessas partes, que são ns que di-sem respeito nos negócios Interio- tes íloronnves> com Pistas ndequa-res, nas questões externas; manter das e os ''csPectivos postos de si-grandes e duradouras alianças- àÀlmstot e de avisos outros sobrerão fique o país (ou vice-) na ex- tet0, nmbiente e receptividade depectativa de lutas estéreis entre noss? Bente'nações dêste mlsernndo globo ter- ~ Providencie ainda o Vice-Relráqueo, mas procure pautai toda pnra que ° pflís que i& abandonou,sua boa politica de governo orien- em tfi0 bon horn* R famigeradatando-se no sentido de alianças Míucha Para ° °este* r.ue nos temde paz e de guerra com os gran- cust!ldo tnntns dltadui-as e vice-des povos dos demais planetas .uerra*. civis, abandone também a

Destarte, à obsoleta compa- n&0 menos ^oportuna Marchanha do "Petróleo é nosso" substi- parn ° Leste* W encetada, de tãotua-se a moderna e mui oportuna Pissimo nlvltro, pelo aterro (ou

e a sentir o "disco voador" eratão gratuito, Alteza, que o feijãohavia subido alguns poucos cru-zeiros e a grande esperança erarecebermos carne de Netuno. (Fe-lizmente, Excelência, ainda há ês-se Jeito encantador que a brasilei-ra tem de falar sobre a carestlada vida com a gente desta terra,tão graciosas e gentis, que se po-de logo após ouvi-las e vê-las sen-tlr que existe o "disco voador";porque aqui, como dizia Pero VazCaminha, as frutas de cá e asmulheres são todas excelentes".

— Considere o Vice-Rel queembora todos os amigos da gentedesse povo todos os dias estejamsubindo, galgando postos de man-do ou de governo cada vez maiseminentes — uns, como ministros,como presidentes, outros, ou pre-feitos, senadores, deputados, ououtros grandes postos mais — averdade, Alteza, é que a grandemalorin da gente do povo estádescendo cada vez mais, tfio ele-vado sc vai tornando o alto custo

Revolução docapitalismo

RENATO JOBIMCoube a um velho amigo do Hrnsil — Adolf A. Hcrle, Jr., pro-

fessor de Direito da Universidade de Columbia, advogado, ex-Subse-crctürio de Eslado e ex-Embaixador dos EE.UU. em nosso país pronunciar êste ano uma série dc conferências na Faculdade de Direitoda "Northwestern University", sob os auspícios da Fundação JtiiiusKoscnthal. Nessas palestras, definiu quais os pontos de contuto dasgrandes companhias industriais americanas com a ciência política,como "background"

para a mais clara compreensão do fenômenocapitalista naquele país.

(Conelu

Agora, em formato de livro (.),suas observações atingem a umpúblico Incalculàvelmente maiore tendem a figurar como um am-pio e autorizado depoimento sobreo que êle chama "o capitalismorevolucionário desta metade doséculo".

A partir da Primeira GrandeGuerra ocorreram importantesmudanças nos nossos hábitos devida e nas nossas instituições. Ex-pnndlram-se os horizontes huma-nos. Multas das descobertas cien-tificas e filosóficas do século an-terior só neste foram postas em

prática. Surgiu, com grande lm-pacto, a revolução russa baseadanominalmente num dogma poli-tico, mas entre cujos objetivos es-tava encontrar meios para Indus-triallzar um vasto país atrasado.

Quanto à revolução capitalistaliderada pelos Estados Unidos, en-controu meios mais flexíveis e efl-cientes para atingir esta meta,através da concentração de cnpi-tais nas "corporatlons". A trans-formação fundamental foi técni-ca: a aplica.áo, na vida diária,de centenas de milhões de indlvi-

(Conclui na 9.* pá*, nu)

do "Disco Voador" é nosso; é umdireito que lhe assiste a êste Vi-ce-Reino, Alteza, ter a primaziana amizade com os povos do fa-moso "disco", pois, é o único po

enterro) da formosa GuanabaraPorque, Alteza, hoje é o Morrode Snnto Antônio atirado ao mar.porém, amanhã será a vez da Ser-ra da Mantiqueira, da Borbore-

vo (ainda que vice) de que há ca- n'a' do Mar e outrns* Saib» Sunbal notícia veja a toda hora, não AUcm que se vem crinnd° entre•se sabe aonde nem como, mas vêo "disco voador".

— Náo se poderá dizer, Alte-ra, que seja simples ilusão de óti-ca ou miragem do deserto; pois o"disco" nos ocorre quando passa-mos por ruas e praças, em pleno dos nós, uns ontem, outros hoje,centro da cidade, sendo um sen- todos vimos o "disco voador", numtimento (ou pressentimento) que intervalo do baile ou no banho de

mar, todos os vimos rodopiar nocéu. fazer uma curva para a di-

nós o ideal de mau agouro segun-do o qual Deus fêz o mundo, oholandês fêz a Holanda e o brasi-leiro fará a Atlãntida (ou a re-fará).

— Não duvide o Vice-Rei: to-

se tem e que bem pode acontecer«pós a breve mas mui concretavista dos olhos da mulhcr-nma- rélta, planar a seguir para a es-da, ou ao se contemplar os mara- querdn (tal qual a nossa história),vllhosos passos dc .alguma Tere- aproximar-se de nós e logo scsa o* Ester. O fato, o fato mesmo, afastar, deixando-nos um senti-é que se o vè como a uma coisa mento novo e esperançoso sobreno espaço, ao "disco voador". o mundo, num pressentimentoProvidencie, portanto, o Vice- verbal que não havíamos até en-Rei para que seja dada toda li- tão imaginado, nem mesmo emberdade de Imprensa a nossos jor- poesia.nais ' fim de que os mesmos con- — Alteza, não creia que acasotlnuem a gritar em suas manche- tenhamos bebido; pensnrieis, por-tes que tudo pode estar subindo ventura, que nós, brasileiros, pre-de preço, pois o que nos importa cisaríamos de beber para ver oé que o "disco voador" está sem- "disco voador"?!pre descendo. — Nem, tampouco, nesses dias

Longe, porventura, de sc em que o vimos, o Governo nãoproibir com lei especial, votada havia feito nenhuma promessapela Municipalidade ou o Con- nova; muito pelo contrario, o sen-gresso, a "decolagem" dos tais timento de que estávamos a ver

¦ na 6.* | pág.)

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"Moisés Salvo das A suus", dc Bem urda Csivullitio (coleção Paolo Wenrier)

Dois Séculos do Barroco ItalianoA ÁRVORE DE NATAL DO MUSEU

DE ARTE MODERNAANTÔNIO BENTO

Poucas coleções dc pintura antiga, vindas da Europa, podem in-teressar tanlo aos meios artísticos dó Brasil como a exposição (agoraaberta no Museu Nacional dc Hclas-Artes) "Dc Caravaggio a Ticpolo",que apresenta obras de dois séculos do barroco italiano.

As urtes plásticas da Itália, ricas dc mais de dois mil unos dcevolução continua, teriam muito que nos mostrar, nos seus vários pe-ríodos históricos, nas diversas regiões do país. Tanto os mosaicos an-tipos, a arle pompeana, os primitivos como os renascentistas são expies-sões incomparáveis do gênio plástico do Ocidente. Mas, particularmentepara o Brasil, cuja arte desde o período colonial até o começo doSéculo XIX, desenvolveu-se sob o signo do barroco, esla exposição temum significado todo especial. Justifica-se assim sua vinda ao ParqueIbirapuera, nos festejos comemorativos do IV Centenário dc São Paulo,do mesmo modo que sua apresentação no Rio de Janeiro, onde temsitio muito visitada peio público o pelos artistas.

No dia 2 de dezembro às 6 da tarde, o artista S. Castelo Brancoexibirá, a convite do Museu de Arte Moderna, uma árvore de Natal,baseada na mesma que realizou no Hotel Copacabana, durante àFeira dos Decoradores.. A árvore terá 3.20 de altura, instalada numbarril de madeira e contará com 2.852 /talhos, 3.852 suspiros emcartuchos de papel de seda, em tons verdes, azuis e brancos. Ê umainspiração puramente brasileira e se prende às belas garrafas desurpiros do Nortt e um verdadeiro documento contra a falsa menta-lidade reinante d» pinheirinho que mesmo à 42 graus à sombrafçuue nas lestas natalinas, neve de algodão ou matérias plásticas

A mostra começa com três qua-dros de Caravaggio, pintor cujaimportância artística não tem dei-xado de crescer depois de suamorte, sendo até apresentadocomo um dos grandes realistas detodos os tempos. Se Giotto foi opercursor do realismo plásticocuja tradição iria chegar ao seufastígio na Renascença e logo de-generar nas máos impuras dosmaneiristas, Caravaggio iria darvida nova, iria imprimir um vi-gor extraordinário à pintura deseu pais, ao mesmo tempo queampliava sua Influência em vá-rios paises da Europa.

A obra de Caravaggio velo pro-var que o realismo podia evoluire, portanto, transformar-se, atra-vés dos tempos, mantendo viva atradição milenária das diversas cl-vilizações da bacia do Medlterrfi-nco. Assim, cada época pode per-feltamente ter a sua própria con-cepção de realismo, tanto no cam-po da teoria como da experiênciaartística. O realismo tem assim afunção histórica de revitalizar aarte, que procura desse modo vol-tar & fonte imemorial de ondesaiu a pintura do homem das ca-vernas, paradoxalmente táo emmoda na atualidade, inclusive pa-ra os críticos e pesquisadores maisousados do estilo moderno.

Êsse poder Imanente do realis-mo tem sido uma constante daarte italiana em sua longa traje-toria, através dos tempos. E Cara-vaggio é uma de suas expressõesmais vivas e originais. Explica-se,por isso mesmo, que seja um nomereclamado, ao mesmo tempo, pe-los partidários dos clássicos e ro-mânticos, tfio desbodante é a lm-portancla artistica de sua obra.

Além dessa tradição especlallssi-ma de Caravaggio, nesta exposi-ção encontram-se outros caminhos,no exame dos trabalh<w de Pietro

de Cortona. Bemini, Salvador Ro-sa, Dominichino, Crespl, Morone,Strozzí, Ansaldo, Llppi, Dolci. Fa-rabosco e vários outros mestresdo século XVII. Representam obarroco de Roma, Bolonha, Nápo-les, Veneza, assim como da Lom-bardia e da Toscana o país porexcelência do esplendor das for-

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mas, em função da luz e do pró-prio espaço que ns contém.

No século XVIII, vamos encon-trar os nomes de Cavallino, Mag-nasço, Solimenn, Ma ffei. De Muro,Cemiü, Longuí, Guardi, o Csina-leto e por fim Tiepolo, que fechaa exposição. Estão assim muitobem representadas as diversos es-colas regionais do barroco italiano.

Vém por fim os paisagistas ve-nezianos, táo próximos dos temposcontemporâneos. Guardi, porexemplo, com a sua matéria táocarneteristicamente pictórlca, foi omodelo supremo de Turner, umdos precursores do impressionls-mo. Essa escola centralizaria ogrande movimento de renovaçãoda pintura européia, na segundametade do sécu'i XIX, preparan-do a eclosão revolucionária dasartes plásticas modernas.

Esse poder de fecundação é umadas tradições do barroco, tão su-bestimudo nos últimos dois sécu-los, pelos historiadores e críticos,e agoru novamente reabilitado, emnossa época, para maior glóriadn arte italiana.

COMENTÁRIOS— Quando eu tinha doze anos,

à saída de um cinema — o "Bl-Jou-Salon", creio +- notei que umvulto, magro, jé incipientementecalvo, de beiços grossos e sensuais,empertigado ainda mais por en-gomadíssimo colarinho, esquecera,para gáudio da minha meninice,o chapéu na sala de projeções.Convencido de praticar um gran-de gesto, agarrei o chapéu olvl-dado e alcancei o distraído espec*tador lá no fundo do corredor qutdava para o antigo Mercadinoho.

Passaram-se depois meses, anos,talvez, e certa noite, em uma au-dlçfio de alunos do Conservatório,quem aparece cantando e todo he -sitante e confrafelto? O mesmls-simo homem do "BUou-Salon"!

No me fixei no nome dele e nemda voz guardo memória. Mas lem-bro perfeitamente do trecho can-tado. Era da ópera "Carmoslna"de Gomes de Araújo. Êste, ensl-mesmado, lá estava ao piano. Aária começava assim: "Nessuno équi". Bem. Desde êsse momento.,na minha memória de então, nãrpude dissocia.- o individuo do chapéu esquecido do cantor de "Nessuno qui".

Freqüentava eu, nessa alturium ginásio lá para os fundos drua Iscoude do Rio Branco. .caminho e de volta da escola, dcbrava o velho casarão da esquindo Largo do Poissàndu, — de ond.partia, de manhã ou à tardinha,o percutir vigoroso de um piano.E se me detinha a escutar não ofazia sem uma pontinha rie bofie dura inveja. Nunca ouvira to-car tão rápidas, e lindamente,com Igualdade perfeita de ambasas mãos, escalas maiores e me-nores!

Por perto andavam os meusexames de plano no Conservató-rio. Até que um dia. de sopetão,falou meu pai: "Combinei com oMário de Andrade, que você iráá cosa dele tomar unas aulassubsidiárias de estética musical,pois sem essa matéria você nãoterá média final nos exames".

Dito e feito. Na manhã seguintelá ia eu de endereço em punho áprocura da casa do Mário. De nú-mero em número cheguei onde?Ao casarão da esquina do largodo Paissondu. O mesmo, Junto doqual ouvira por tantos meses ar-rançadas planisticas de um temi-do e desconhecido rival. E come-cel logo a pensar que o rival pia-nista fosse o Mário de Andrade.Qucir. diz que me enganara?

Galguei a escada de madeira.No tope da escada uma armaçãoe porta trancada, »té parecia en-trada de sacristia. Toquei. Lenta,uma criadinha velo; espiou pelaíresta mais estreita dêste mundo.Disse quem era e ao que vinha.E ao "vou vè si sinhô está", tiveque esperar um bocado. Afinal,volta a pretinha já sorridente eabrindo a porta: "Êle manda dizêqui está e já vem já. Fais favo dlentra". Entrei. Lá estava o pia-no dc armário que tanto ouvira.Nisso irrompe em trajes de plja-ma o nosso Mário de Andrade. Omesmo do "Bijou-Salon", do"Nessuno é qui", provavelmente opianista desconhecido c, agora, oMário de Andrade.

Nfio sei bem o que balbuciei.Lembro apenas que Mário sorriuumos expressões amigas a respei-to de meu pai. Mandou-me sen-tar e passou logo às lições de es-tétlca musical. Citou Mário Pilo,disse que o belo era relativo ouabsoluto. No fim, pauliflcado, medeu um caderno de apontamentospara eu copiar, decorar e devol-ver. Naquele tempo, as ortinhasainda valiam.

A bem da verdade direi que nfiome apercebi de quanto durou aaula, pois todo o tempo eu o pas-sara na dificil aceitação e inte-graçáo de quatro personagensnuma só. (Francisco Mignone —•in "Revista Brasileira de Mú-sica".)

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Pairar na presençade Deus

AUGUSTO DE ALMEIDA FILHO•GALOPANDO DESAPIEDADAS PAISAGENSE OS CIMOS DO SILÊNCIO

PAIRAR NA PRESENÇA DE DEUSSEM IMPRECAÇÕESNEM ARREPENDIMENTOS

CONTEMPLAR-LHE A FRONTEDESLEMBRADO DO INFERNO .FITAR A ETERNIDADE DA FACECOM OLHOS GUARDADOS DE PUREZA

NAO HAVER POLUÍDO A ORIGEMNEM POSSUIR DISFARCES DE ANJOPOR NAO SER SEM REMISSÃO

RETER O BRANCO ESQUECIMENTOE SOTERRAR O MISTÉRIONA INQUIETUDE DEDESVAIRADAS NAVEGAÇÕES.

Ilustração de CELEIDA

Amor Franciscano

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¦IB_S_¥*flEMiB_^fP8^"Üs Cavaleiros do i pot c Majfei, óleo sô bre tela, obra pertencente à Pinacoteca de Rimini

JOSÉ' SANZEm edição particular deste ano, publicou o escritor português José

Osório de Oliveira um opúscitlo intitulado "Uma ação cultural em Áfri-ca", onde reúne, juntamente com alguns artigos, comunicações feitasso -Congresso Internacional de Folclore, há pouco realizado em SãoPaulo sob os auspícios da Comissão de Festejos do IV Centenário daPauliccia cada vez mais Desvairada.

Êsse livrinho me veio ter às ——m*.3S graçr.s a um feliz acaso, pois,pela sua feição gráfica, qualidadede papel e requinte de edição, bemse vê que é obra para eleitos, nãodevendo, portanto, cair na mão dovulgo. Não só porque *ste não on-tenderia os altos temas culturaisnele tratados como, prlncipalmen-te, porque certos conceitos talveznfio fossem bem compreendidospelos espíritos mal formudos que,de certo, estranhariam neste lou-co século de reivindicações sociais,ainda houvesse quem dessa formapensasse. E um desses conceitosé o "amor franciscano", a que oluso pensador dá novo brilho, pro-pondo implicitamente aos doutoresda Igreja uma revisão do velhoconceito do amor cristão.

E' o que se lê, logo no primeiroartigo, intitulado "Um aconteci-mento artistico". Diz éle: "Quemtrouxe a tndia a Portugal, le-vou-a àquele rincão do Niger (re-fere-se Osório ao Benlm) — es-creveu Diogo de Macedo, e ê lógl-co concluir que assim tenha su-cedido porque, verdadeiros agentesda comunhfio humana, ou, me-lhor ainda, do amor franciscano,por todas as coisas, andamos mis-tutando gentes, culturas e produ-tos do solo, levando para o Bia-sil homens da África", etc.

Nfio há, nas centenas de obraapúblicas sóbre a África Negra, amenor preocupação em condenarr- defender atos consideradosmonstruosos, do ponto de vistamoral, mas que eram um impe-,rativo de determinada eta-pa da desenvolvimento da socle-dade. Nunra, mesmo, ocorreu aoshistoriadores e antropologistas quatrataram e tratem das civilizaçõesnfricanas, se demorarem em con-slderações sentimentais a respeitodo tráfico de escravos e dos bár-baros suplícios com que os portu-guêses e os brancos em geral pro-ouraram dominar o riquíssimocontinente para injetar sangue no-vo nas combalidas finanças dos

seus respectivos paises, incessan-temente sugadas pela cia. 2 do-mlnante. A posiçfio correta é a desaber por que tal TenOmeno ocor-reu. Assim o fizeram Probenius,Herskovlts, Delafosse, Oderigo,Borneman, Hornbostel e tantosoutros, que procuraram estudar osfatos e nfio lamentá-los.

Não se compreende, portanto,que um homem que se inculca es-tudioso das coisas de Aírica (ve-Ja-se a relação de obras sobre te-mas ultramarinos do autor), venhaa público justificar o trafico deescravos, embelezando-o com o"amor franciscano". Pois, segundoêle, animava aos portugueses "pro-pósitos religiosos sinceros" a pon-to de "qualquer nativo africano,uma vez baptizado", passar "a seruma alma crista", o que não im-pediu que com todo o cristianismofossem chicoteados, torturados, so-cados em navios infectos, famíliasseparadas, maridos e mulheresvendidos em capitanias diferentes,enfim, toda a sorte de monstruo-sidades muito pouco do feitio daalma cristã, segundo os livros, masde grande utilidade para a res-tauração das fortunas dos senho-res. Ou tudo isso terá sido para,como diz o sr. Osório, realliar"uma vasta mlscegenação de cul-turas"?

O íato é que o sr. Osório de Oli-veira nfio pode ou nfio se atrevea ir ao fundo da matéria. Todossabemos qual o regime politicoportuguês. Todos sabemos o quetem feito o salazarlsmo para cm-brutecer um povo que Já deu tan-tos exemplos de grande saber efina sensibilidade. Mas Isso é opassado longínquo e hoje o por-tuguês se vê reduzido à condiçãodc um povo que se divide em lg-norantes, serv-is e calados.

E diante dos escritos do sr. JoséOsório de Oliveira, perguntamossinceramente: a qual das duasprimeiras categorias pertenceráêle?

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Domingo, 28 de novembro de 1954 — DIARIO CARIOCA — fl

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0 ffaucho Tinmesmo o disco!

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O CRUZEIRO rompeu a barreira de silêncio forma»du ern torno do disco que sobrevoou Porto Alegre.

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3

is a nova ingride Hollywoo

Esta moça está revolucionando Hollywood que quer 1lancá-la corno a nova La Bergman

 vida de nm bomempe sonhe viver

Os momentos culminantes da vida de Jacques Fath J•çlembrados nesta reportagem

Você deve ler ainda neste número:A fome invade o Brasil.O que NAO há entre Bené e Martha Rocha.

«— Os vassalos do futebol brasileiro.

Leia no

0 CRt ZEIROpi»a *\ fil!tllj Ojlilf Em todo o País!

O segredo deAntônio VicenteMARIA DO CARMO DE GÓES CAVALCANTI

Ilustração de CELEIDANaquela noite Missouri subiu para o terreiro da (asa Grande dc

goela seca por um gole dc cachaça. Subiu clc banho tomado, lenço nopescoço e vestido de chita. Não vinha de mão abanando não, qucS. JoSo pra roça era Natal pra cidade. F. o patrão merecia, da sorteninguém se queixava. Gente de lá não morava em casa de sapé, assuas noites clareando com lti7. de candieiro, nem muito menos comiacomida de inchar barriga. Por tudo isso se plantava milho no dia doSanlo grande S. José, para colher em junho espigas verdinhas quc asmãos hábeis das mulheres transformavam cm gulodiccs para levar aopatrão. E o patrão — cabra bom da peste ! — dessa vez pagava ospresentes com aquela festança no terreiro da casa. li não era piavaler mesmo, com a filha Ceiça de mão pedida por moço decentecomo o doutor Prudéncio c logo em noile de S. João? Casamento degosto. Vem daí o patrão convidar Missouri em peso e Missouri emceso comparecer cngalanada, o corpo salpicado de verde para afastarmau-olhado.

Tudo num reboliço doido. Cor- Lá em cima, a charanga da vila•e-corre de gente da cozinha prn sapecou um coco joanino de meiolaia, da sala pro terraço, do ter- século atrás. Vo?. de gente ganhou'aço pro tereriro. Canjiquinhn altura, esgnniçada, homem de uninole pipocando na boca do fogo, lado nmlher rio outro, homem eachaca adoçnndo garganta donato que é ruim de ndoçar, fo-:uet.es estourando no ar, balõeslolorídos ganhando o céu, cal-ífio-cai, meninada apostando sô-¦'rega. de olho firme para cimn, ascaras iluminadas pelas chamas dafogueira:

- Vol cair.Nfio vai.Aposto uma caixa de bus-

cape.Feito.

Uma língua de fogo aparecialambendo o espaço e a garotadacorria, nos gritos, pnrn apagar romo solado dos pés o que restara dobalão fracassado.

Em um quarto de din improvi-sara-se um tablado de madeira,cie vez que o Santo tinha sido rn-marada parando o aguaceirp dnvéspera, rom medo que a rlnzados caçulas maculasse a purezado céu. A charanga da vila Inci-tava os pés a se espalharem pelotablado escoireguento, forrado devela raspada, üm grito ecoou den-tro da noite:

Viva os noivos!Vlvôóôôôôôôôü!

''erto deles uma mulher comen-tou rom outra:

Ehn-ehn! Tfio «ovinhn ain-da, benza-a Deus!

* * ..Do cercado veio um mugido que

parecia de sofrimento.Estendido no chão. pernas esti-

cadas para frente, mãos cruzadasem baixo da nuca, Antônio Vicen-te olhava Vésper, a estréia rieprata.

mulher misturados na mesma ba-boselra:

S. Jofio foi pio banho,Sabão levouLaço de fita,Boquè de fulô.

Poi o único que nfio subiu, quoéle. Antônio Vicente, era tabu nopovoado; o que vivia enguru.ia-do no meio do canavial, para car-pir o seu pecado de ter sido ca-panga de arruaceiro; o que nãosabia fazer amigos: e que de ban-dido que era botara feitiço emAmparo, deixando-a sei a olho (fó-ra nititi a rinnadinha!. e olhotriste que por éle chorava. Logo

(Conclui na o." pág.)

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Mtiurice Barres

Atualidade deMaurice Barres

JEAN-CLAUDE IBERTEscritor, político, Maurice Barres (1862-1923) exerceu influência

considerável sôbre os meios intelectuais dc sna geração. Há cinqüentaanos, figurava como chefe de escola c suscitava o fervor apaixonadode tôda uma juventude que sentia a nostalgia do romantismo e pro-curava novos valores capazes de exaltá-la. Hoje, rclegam-no muitofacilmente a um passado quc nos parece remoto, e tem-se a tendênciapor demais acentuada de obliterar o papel importante que èle desem-pcnltou na literatura do início do século.

Sua carreira politica, se lhepermitiu alcançar um público ampio

¦ ¦dobrara-se sôbre si mesmo. Par-tidário do egotismo. afirmava:foi de encontro á sua vocn-

ção de escritor. E' de lamentar, "I"6 cadn clual satisfaça seu eu

certamente, que êle tenha imis- e a humanidade será uma belacuido em sua obra o lirismo de í!?re?t*i 1,eIa porque nela tudo,tribuna — esta falsa grandeza de Arvores, plantas e animais cresce-que será segundo

que oacusado André Gide rãt- e sr desenvolverão

à linguagem do coração, cujos re- SUft Feiva"; acreditavacursos êle sabia utilizar admira- maior prazer para um homem évelmente, para convencer e co- sentir-se diferente dos cutros. *«

mover; no entanto, parece impôs- "fúmar-re como tal num universoslvel separar sua ação política de ern 1ue a felicidade consiste "em

- intenções puramente literá- s"! '¦''•' f" l:',rFsuasrias. Sem ésse defeito, êle teriapodido sc;- o Rousseau de sua épo-ca. M« seria essa fraqueza tfiograve quanto alguns dão a enten-der? Barres, com o Ciiltn du Mol,

EscritoFERREIRA GULLAR

Pmtn é Um vegetal rama a alface. Primaveril. frutificaem setembro. FS branca, tlítetil. dócil (como dis a Lucy)e. em março, venenosa.Cobre é um metal extraído da flor do fuma. Tem o azuldo açúcar. /•." lurvo. doce e disfarçado.O ouro r híbrido: flor e alfabeto. Osso de mito. QuandoOIRO è teia-de-abelha. Precisão da fome. O que durado maduro. Com êle se fabricam a urina e a velhice.

Individualismo quese traduzirá no plano moral porti lia hedonismo de jovem estetarefletido, mas bastante insolentepara admirar e. seduzir. Mais tar-de, conciliando as teorias de Tai-ne e Bergson, Barres se esforça-Tá para provar que "todo servivo nasce dc uma raça, de umsolo, de uma atmosfera", que de-ve encontrar novamente em si és-se instinto nacional — espécie deImpulso vital — que faz com que

(Conclui na 6." pág.)

Livraria Francisco AlvesEditíra Paulo de Aiaredo

Livreiro» e EditoresRUA DO OUVIDOR, 166, RioSáo Paulo — Rua Libero Ba.daró, 292 — B. Horizonte —

R. Rio de Janeiro, 6SS

ÊiraniSe venda de Natal

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F 'iPPTwf^SMBMfBBHBUvJ;AiUy»»jJ,_ '^.|g^^*.>.*.j*MaiituW^ilUp^*TO-'^'j *,í ;

NOTICIASA Coleçáo Romances do Povo.

dirigida por Jorge Amado, apre-senta, em excelente edição gnifí-ca, o sétimo volume da série pro-gramaria: tratado do romance "AColheita", de Galina Nikolaieva.

A Coleção Romances do Povoanuncia para seu próximo lança-mento "A Tempestade", de IlyaEhremburg, em dois volumes.

* *Em comemoraçfio ao primeirocentenário do Paraná, o governa-dor Bento Munhoz da Rocha

mandou editar as obrns compie-tas de Leoncio Correia, em deavolumes (poesia, crônica, ensaio,discursos^ já tendo sido publica-dos os dois primeiros livros da sé-rie: "Meu Paraná" icrônicas e so-netos) e "Prauta de Outono"(poemas).

+ *Partiu quarta-feira passadacom destino a Paris, onde ameia

lecionará na Sorbonne, o profCelso Cunha, de quem o Serviçode Documentação do MEC acabade editar uma plaquete: "Jorna-lismo e Universidade".

* *De Benjamin de Oliveira Pilho

é o estudo "A Filosofia Social deAugusto Comte".* *

o romancista José Lins do Regoesta escrevendo as suas memó-rias, tendo o título de "Meus Ver-des Anos", o primeiro volume.

* *Na Livraria São José, o livrei-

ro-editor Carlos Ribeiro convidoudiversos escritores para um brindeno momento em que Álvaro Mo-reyra, a seu convite, punha dedi-catórias no livro de remtniseên-cias "As Amargas. Nfio".

* *Deverá sair por estes dias o se-

gundo número dc "Revista daMúsica Popular", dirigida por Lú-cio Rangel. Essa publicação quefoi aceita com entusiasmo pelopúblico e pelos intelectuais, conta:om p colnboraçfio de alguns dosnossos melhores escritores.

* *Estará nas livrarias e bancas

brevemente mais um número de"Marco", que obedece à direçào

de Reinaldo Jardim.* *

O Serviço de Documentação vaieditar, possivelmente ainda esteano, uma antologia do humorbrasileiro, com ilustrações de Car-los Thlré.

* *Ricardo Ramos estréia com um

Bwo de contos, edlçfio da Livra-na José Olympio, Intitulado"Tempo de Espera".

sem mais nadas fis plano c/e crédito DUCal para facilitar o seu orçamento c/e Natal:

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Matas, Campos e FazendasAINDA ANEWCASTLE

Na feto, apreciamos um grande cafezal na cidade dc Londrina, no Estado do Paraná, para ondeestão voltadas todas as atenções dos agricultores e de todos os técnicos do Ministério da Agricultura,

em prol do desenvolvimento da pro dução cafeeira naquela região

8 ¦L^k»'^,! ^^m\\\ ^m.i ãm^.'''' '¦'•"<

- fr%s C^\\N-^U',|,'//////X^É$ *_<iv s \**^• -% • •.¦:.;:",, .'// '•/'/ s?:- sü \^i'Àj-^'\r^''^À''Ú.t'' AV'*&ã,¥ã

WJU^^-jgfea . &? JP 7r *ir*í*TfOíioo- ÈiA?Á>$vfii.&Tkw^$í^Jfa &\ ¦'"'¦ ¦'¦'¦¦ ív^0^

O ADUBO AZOTADO NATURAL íI I E UMA GARANTIA OE SUCESSO)

. AGÇNTES.EXÇLtijlVOS**»SALITRE IIO CHILE _•.PARA O DISTRITO FEtJERAL. IÇStWDÒ DO RIO'^ÊSÊtRltO SANTO£5J_P.IT6W'ot-,PPACA'Mp^rre castelo. 22 -Cobrado . teu

'* .': RIO DE JANEIRO ...vívA ?. »• •

FRANGAS "NEW HAMPSHIRE"— 6 A 12 SEMANAS —

Selecionadas e VacinadasPRONTA ENTREGA

Pedidos ao'ABC" DO AVICULTOR

AV. MARECHAL FLORIANO, 136Tels.: 23-3250 e 43-7141

Recomendações degeólogos e engenheiros

de minasEm reunião plenária do VIII Con-

gresso Brasileiro de Geologia, . •se realizou no Recife, geólogos cengenheiros de minas, depois de per-correr a região calcárea do lito-

jfal e a região metalogenética do in-ierior nordestino, votaram, por una-nimidade, as seguintes recomenda-ções:— Intensificação dos cursos deEngenharia de Minas e Geologia nasuniversidades; 2 — Apoio imediato-.0 Curso de Engenharia de Minas,da Escola de Engenharia da Univer-sidade do Recife, e ao Centro Cul-tural do Nordeste, cujo processo ssencontra em andamento no Minis-tério da Educação; e 3 — Criação doMinistério' de Minas e Energia. Estaúltima medida foi considerada fun-damental para a estruturação dosjerviços de produção mineral e de-senvolvimento industrial e agrícola00 pafs, uma vez que o Ministério,além dc intensificar a riqueza na-cional proporcionará a produção dodivisas para a economia brasileira.

As recomendações aprovadas peluplenário do VIII Congresso Brasi-leiro dc Biologia foram comunica-das ao Ministro da Agricultura, ir.Cosia Porto, por telegrama assinadopelos srs. Luciano J. Morais, presiderjte, e Rui Ribeiro Franco secre-tnrio-gcral.

Liberadas para revendacinco mil máquinas

agrícolasA Comissão Permanente de Re-venda de Material, do Ministério daAgricultura, já liberou para revendaaos agricultores inscritos, mais de5 mi! máquinas, compreendendo tra-tores (cerca dc mil), arados, grades,combinadas molobombas e outrosimplementos.Dentro em breve, serão liberadosos 4.300 tratores do empréstimo dolb milhões de dólares. Para tanto,a Comissão de Revenda entregaráhoje as listas ao Banco Nacional doDesenvolvimento Econômico.

Não há como negar que o Minis.tério da Agricultura tem bons téc.nicos Alguns deles ale se inipusc.ram no conceito geral, quer pelapublieaçSo de trabalhos valiosos, querpels realização, na prática, de em-preendimentos em que a proficidn.cia do homem era imperativo. Nosetor da defesa animal contra do.enças, contam.se elementos de pri.meira ordem. Uns mais conhecidos,outros menos. Mas talvez estes demenor renome só porque mais acanhi.dos, mais "cientistas", diria "m ami.go meu, avesso a tudo quanto 6propagando de pessoa.

Estes consíderanda, são uma re.salva ao assunto principal desta crô.nica.

O leitor terá notado, em comenta,nos anteriores, como trago ao pú.blico e conhecimento do perigo quecorre a Avicultura Nacional.

A doença de New Castle está uf,numa esmagante invasão. Passou asfronteiras do Distrito e dos Muni-cipios vizinhos. Na aréa de Rio Pre.to, onde se adensa de maneira admi-rável a avicultura do Estado Ho Ria,onde milhões de pintos são criadospor ano, lá de onde vem paxá mer.cado carioca o mais farto abaste-cimento de aves e ovos, ji apareceuu primeiro foco. Um avicultor adi.antado perdeu bom número de cabe.Vd». A vacinação j* está se proces.sando. Mas a porta já foi arrombada.

Noticia.se que tambem noutras li.reções a invasão se vai processando.Peço a Deus que se não confirme« prognóstico desfavorivel que jáuma vez formulei: sc a New Castleingressar vitoriosa no setor da cria.çao dr quintal, atingindo às capoci.na, nas fazendas e sítios, o Distri.lo sofrerá a maior crise de produ.eus avicolas de todos os tempos. FiLtara ovo e faltará carne de galinha.acontecerá apenas o que está acon.recendo agora. O mercado ficará if_gutn tempo abarrotado com as ofer.Ias de aves vivas e abatidas. Resul.tado do medo dos avicultores que

se desfazem do seu rebanho, em nar.te ou em todo. Precauções, paraevitar maiores prejuízos. Mat depo1?de alguns meses, a escassez se trans-formará em falta com todas as con.seqüências.

Não digo <\ue ns autoridades te.dei ais estejam alheias ao problema,«ossos técnicos.No I.B.A. já sc produzem vacinasde virus vivo c morto, bem comoao le pouco cm pouco dominados pordc virus atenuado. Os processos 00. |m ms de vacinação injetável, vão sen. I

Diz-se até que o "Biológico'' pode

pioduzlr mais do duzentas mil doseipor mâs de vacina de virus atenua,do, vivo e morto.

Muito bem. Mas quem as vat em-¦ i-gar? E Isto tem que ser proce.dido logo. Duas vezes logo, numabatida dc prevenção, pelos arredoresavltolas de todas as cidades. Surgeentao a controvérsia. Virus vivo jumorto? Virus atenuado ou não? Con.Hovérsia dc que técnicos não gos.«om, mas que exigem as condiçõesameaçadoras em que cst« a avicul.tura brasileira. E não admira quehaja controvérsias.

No pais mais adiantado do mundo,onde a avicultura é uma das mai.Oies riquezas, onde o New Castle 6presente em toda a parte, mas éetn toda parte controlada e vencida,mesmo assim as investigações sonreN. Castle so intenificam.

Não basta impedir que morra aave. Ê preciso que as medidas deproteção, sendo eficazes sob aspéc.lo sanitário, sejam lambem sob as.(jeto econômico.

Nestes últimos meses, foi anun.ciado nos Estados Unidos o íxltoda vacinação em massa, por pulve.rização. Vavina por inalaçl».Foi anunciado ainda vacinação naágua de beber. Foi pressentida porrelação da New Castle com outrasmoléstias respiratórias.

Aqui mesmo, já um avicultor no.tvu que vacinando contra a N.Crhegou a notar cessação de umatronquite, uma corisa incômoda quonão deixava seu aviário.

Ora. Por quo 03 nossos técnicosbons, estudiosos, os experimentadores não são mandados »os b.Unidos? Por economia? Nem que.ro fazer injúria ao ministro da Fa.zenda admitindo que èle negue te.cursos necessários para a atuaçãoplena do Ministério da Agricultura.Piinclpalmcntc se para isto ha dinhei.ro no orçamento e o Ministro daAgricultura é homem de bom sensocomo no caso. Faço daqui umnpèlo ao titular da Fazenda. Gule-se,Itlo da Apriculuira, solte as verbas.Deixe o Ministério mandar algunstécnicos e avicultores aos F.. I 'mdos.Não se trata de passeio. Mas deuma missão salvadora. 0 que se saoeiqui cm matéria de New Castle émuito. Mas não é tudo, principal,mente quando no próprio país queindico, náo cessaram as investiga,ções Mande quanto antes, para qu.,pelo menos, aqui se possa dizer quetudo foi feito para que não seerrasse no combate a devastadoramoléstia.

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que estimulem os

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REQUERERAM PESQUISAS MINERAIS¦ No Departamento Nacional daProdução Mineral deram entrada,

nos dias 16 e 17 do corrente, osaeguintes pedidos de pesquisas: Ce-Bar Impiglia caolim e associados, lia-Tecerica da Serra, São Paulo; SãoToão dei Rei, Indústria de Minérios

Ltda., areia quartzosa e associados,Águas Gerais, São João dei Rei Mi-nas Gerais; e Cabrals S/A, Minera-ção Indústria Comércio F.nsaidoreso Refinadores, níquel e associados,Liberdade, Minas Gerais.

Notas sobre a coleta ebeneficiamento do

látex de seringueiraOs diversos processos de conserva-

çao do látex da seringueira e suatransformação em matéria-primapara aplicação industrial são reco-rnendados nesse opúsculo de autoriado sr. Alfonso Wisnicwski chefe daSeção de Tecnologia da Borracha, eque vem dc ser editado pelo Ser-viço dc Informação Agrícola.

Faz ver o autor a necessidade daptopagaçiio. na Airuzônin, dc melo-dos racionais de preparo da borrachacrua, através de cursos práticos odemonstração para direto esclareci-mento dos seringueiros.

No corrente anoa maior produção

de aveiaA safra nacional de avela, no cor-reme ano foi estimada em 12.233

loneladas, no valor dc Cr$ 31.854.000,00, o que constitui a ruaiorcolheita até agora verificada no país.Segundo o Serviço de InformaçãoAgrícola, do Ministério da Agricul-tura do Rio Grande do Sul figuracomo o principal produtor com umvolume de 10.722 loneladas. Os ou-tros produtores são os Estados deSanta Catarina e Paraná.

No ano passado, a safra de aveiaatingiu 12.162 toneladas, na importância de Cr$ .1.892.000,00.

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Quase sete milhões decruzeiros de gêneros

alimentíciosGêneros alimentícios de primeira

necessidade no valor de CrS 6.968.505,00 foram fornecidos pelosagricultores dos núcleos coloniais deSão Bento, Santa Cruz, Tinguá e Du-que de Caxias, aos consumidores doDistrito Federal e do Estado do Rio,diretamente, nas feiras-livres. duranteos nove primeiros meses do ano emcurso.

O Núcleo Colonial de São Bento,na Baixada Fluminense, colocandonos mercados uma produção de Cr$3.871.089,20, foi o que mais se des-tacou.

O Instituto Nacional de Imigraçãoe Colonização determinou a adoçãode providências no sentido de facllitar aos colonos a venda direta demercadorias nos centros de consumo,através das cooperativas dos lavradores.

ALIVIE SUAS PREOCUPAÇÕES DOMÉSTICAS! I!ESTES AFAMADOS PRODUTOS DA FABRICA ARNO

FAZEM SUAVEMENTE TODO SERVIÇO DO SEU LAR

Em São Paulo a maiorprodução de couros e

peles de bovinosSegundo informa o Serviço dc Fs-

tatisiica da Produção, do MjhlSlitiüda Agricultura, em 1953 o Bsladúdc S.io Paulo produziu 45.596 tone-ladas de couros e peles dc bovinosro valor de CrS 318.254.000,1)0. Eni1952, o total elevou-se a 43.335 to-neladas com o valor correspondentedc CrS 268.473.000,00.

A produção compreende cuuros opeles dc bois, vacas e vitelos.

O secretário da ComlssSo deFinanciamento da Produção, en-gcnlielro Armando Godoy Filho,declarou o seguinte: — Uma daidificuldades que mais impedem ageneralização dc todas as v.-iiun-liem do sistema dos preços ml-r/imos, a cargo da Comissão deFinanciamento du Produção, cmbeneficio do produtor, decorre doíato de que muitos dos nossos pe-quenos agricultores ainda não seconvenceram bem dos resultadoscai mímicos que lhes podem advir

!] do seu agrupamento em coopera-1, livas de produção agrícola, decla-

rou A reportagem o engenheiro eeconomista Armando Godoy Fl-llio, secretário da referida Comis-são.CONSTRUÇÃO DE ARMAZÉNS

— Agindo sempre por lntcrmé-dio das Agências do Danço doBrasil espalhadas por todo o paisprosseguiu o nosso entrevistado

a C. F. P. não pode aceitar oufinanciar produtos da lavoura (mui-<os dêles sujeitos A decomposição

i > ou depreciação) sem que estejam* devidamente expurgados, classifi-

cados, bem como «condicionadose depositados em armazéns con-venientemente protegidos contrainsetos, Incêndios, roubos, etc. Soa maioria dos agricultores se or-ganizasse em cooperativas, nãoseria difícil, por sua própria con-ta e mediante algum financlamen-to, a construção de tais armazéns,pelo menos nas principais locali-dades dus respectivas zonas deprodução. Desse modo conquista-riam, para si mesmos, todas asvantagens do sistema de preçosmínimos e financiamentos em vi-gor, de que traia a Lei n.° 1506,de 1951.

FINALIDADES DA C.F.P.Adiantou o sr. Godoy Filho que

ii Comissão de Financiamento diProdução tem por finalidade pre-vtpii.i estimular o produtor, como estabelecimento anual de pre-ços mínimos, razoavelmente com-pensadores, para os produtos dalavoura, notadamente os gênerosde primeira necessidade.

Está a seu cargo, além disso, ofinanciamento desses produtos,numa base dc 80Í de seus res-pectlvos valores calculados emfunção dos preços mínimos legal-mente fixados.

SSo Inegáveis — acrescentou —¦> vantagens que dal decorrem,de vez que a fixação de preçosmínimos garantidos pelo Governocontribui para facilitar, de ummodo geral, a solução dos pro-hlemas bancários relativos ao cré-Jito agricola. Por outro lado, di»o produtor agrícola, que nem•empre eslá bem informado sã-bre as condições, oscilações ouespeculações do mercado, umanoção mais positiva do valor da-quilo que produz, permitindo-lhedefender-se melhor da habilidadeespeculativa dos compradores.

AUMENTO DA PRODUÇÃOA uma observação da reporta-

sem se C-ssc mínimo de preçosnão reduzia o lucro dos produto-res, respondeu o sr. Armando Go-doy Filho que tais preços, lixadospeío C. F. P., visam apenas darao homem do campo justa recom-pensa para o teu trabalho, esti-mulaodo-o a plantar cada vezmais. sem receio de prejuizos.Tanto assim é que, na maioria doscasos, os produtores têm consegui-do vender, livremente, as suas co-lheitas, a preços mais vantajososdo que os mínimos oficialmentefixados pela Comissão.

A CULTURA DO FUMOO cultivo do fumo é feito em vários Im2()

Estudos do Brasil e é de grande Impor-lAnciu econAmlca, sendo o nosso puísum dos principais produtores desta varliosa planta. O seu cultivo 6 feito como objetivo do aproveitamento dai folhascujas dimensões variam tanto em lurgu-ra como cm comprimento e desse modoestabelecendo clusses distintas, aprecia-das nos diversos mercados para váriosfins.

A qualidade do fumo brasileiro t elo-grada em vários mercados estrangeiros esua exportação atinge cifras nmilo signi-ficalivus. A qualidade do fumo depen-de de diversos fatores tais como clima,variedade, solo e modo de preporo in-dustrial. A adubação Influi de modo de-clsivo sobre us quulidudes do fumo osquais lhe emprestam maior ou menor va-lor comercial. As variedades Industriaisque são multas, podem ser classificadasem duas categorias: a) variedades fortesou multo ricas em nicotina, prestando-sesobretudo para rape e mascar; b) varie-dades fracas, que se prestam mais paraa fabricação de cigarros e charutos.VARIEDADES — Há grande número devariedades entre as quais se podem ci-tar: "Virgínia Preto" c "Kentucky" 1e 2, para rapí e mascar; "Moryland","Sumatra", "Brasil". "Boia", "Havana","Java, para fumar, de grande aceitaçãono mercado Internacional. São tambémbastante cultivadas no Brasil as varieda-des "Goiano", "Jorginho". "Calmon","Borboleta" ou "Ubá", "Sul de Mlnas"e "Pinho". CLIMA — O clima do Bra-sil se presta muito bem para o cultivo dofumo, nio só nas zonas quentes do Nor.te como nas frias do Sul ou nas inter-mediárias do Centro. Não são ar/raselha-das ai zonas sujeitas a variações bruscasde temperatura bem como os locaisventosos onde multas vezes 6 necessárioo plantio de quebra ventos, constituídode bananeiras ou canaviais. SÔI.O —Os tipos mais convenientes são os solosleves, ricos em matéria orgânica, comoos de horta, silico-argilosos ou os ar-gllo-llmosos. SISTEMA DE CULTIVOO fumo é cultivado pelo sistema dc5emcnteiras ou alfobres, sendo as mudasdepois transplantadas para o local de-flnlüvo. ÉPOCA DA SEMENTEIRA EPREPARO DO SOLO — O solo paraa sementeira deve ser muito bem pre-parado e constituído de terra multomuito bem dividida e afofada, leve, ricaem princípios nutritivos essenciais ematéria orgânica. De modo geral a se-mentelra é feita ao findar a estaçãodas águas. Nos Estados do Centro e doSul é iniciada na primavera, do outu-bro em diante. TRANSPLANTE — Compequenas variações, de ocôrdo com oclima, desde que as plantinhas atinjamuma altura de 10 a 12 centímetros, 30a 50 dias depois da semeadura, pôde otransplante ser feito para um local de-vidamente adubado. ESPAÇAMENTOAs distâncias mídias são de lm -

por 0.^*0. CUIDADOS CULTU-RAIS — Consistem nn replanta doapés que não pegarem no transplante,nas regas cm caso de seca prolonyi-da, no decole do gamo do ápice quan-do atinge cerio desenvolvimento, nadesfolha ou estadroa, nus limpas eamontôas bem como no combate aoIrlps. COLHEITA — Pódc ser lellapor pé, por folha, ou por ambos o»processos combinados, com um graudc muturnção conveniente. REND1MEN.TO — Em gcrul é de cercu dc I.K00 a3.000 Kg., podendo atingir 6.000 Kg.por hectare. PRAGAS — A mais co-mum é o trips que pôde ser combalidacom DDT ou paruthlon. TECNOLOGIAE INDUSTRIAÇAO — Exigem opeia.çScs muito importantes lais como acura que se Inicia com a secagem aosol, em estufa ou galpão, sendo queneste último caso tem grande Importan-cia u fermentação que se processa paramelhorar o aroma e o sabor. No 'umode corda são feitas a destula, a forma-ção da corda c a cura. ADUBAÇÃO— A adubação do fumo é operação damuita importância, afetando ao mes-mo tempo tanto a qualidade do pro-duto obtido como a quanidade produ-zida por unidade de área. Eslá dc latoprovado, por muitas experiências lei-tas, que a adubação lem Influência só-bre as qualidades do fumo tais como:elasticidade das folhas, facilidade dequeima e aroma e, consequentemente,sobre o tipo comercial a ser entregueao mercado consumidor. O sAlo preci-sara sempre de ser rico em matériaorgânica. E" necessário também que solhe aplique uma fórmula de adubosque contenha azãto, fósforo e potássio.A fórmula Já pronta é de mais fácilaplicação, estando neste caso o Cada!11 que pôde ser empregado com óti-mos resultados, na proporção de 100a 120 gramas por metro quadrado nassementeiras ou 25 a 35 gramas porcova e 20 a 25 gramas em volta dscada pé, 30 a 50 d as depois do plan-tio. Constitui boa adubação a aplica-ção do Salitre do Chile no viveiro, cmsolução, na proporção de 200 a 400 kg.por hectare. As mudas são Irrigadas 15dius depois da germinação, com u so-lução e, logo a seguir, com a água purarepelindo-sc esta operação cada 20 dias.EXIGÊNCIAS — Sendo o fumo umaplanta de ciclo vegetativo curto e desistema radkular relativamente poucodesenvolvido, necessha de elementosnutritivos de pronta assimilação, sendoparticularmente exigente no que dizrespeito ao azòto e potássio, sendo-ocm menor proporção com relação aofósforo. Para uma colheita média de2.000 Kg. dc folhas por hectare, o fumoretira cerca de 80 Kg. de azôto, 25Kg. de fósforo e 150 de potassa. Arestituição anual por hectare deve serde 40-50 Kg. de azôto, 30-40 dc fós-foro e 100-120 de potassa, para umbom nível de produtividade.

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Proteção às reservasflorestais em

município mineiroO prefeito de São Tiago, sr. OtA-

vio Leal Pacheco, comunicou ao Mi-nistro da Agricultura ter criado oServiço de Defesa e Fomento UaProdução Vegetal, naquele munici-pio do Estado dc Minas visando a"coibir a devastação impiedosa dasreservas florestais e proporcionarmeios para uma recuperação siste-mática e efetiva da produção vege-lal".

Ao Ministério da Agricultura, atra-vés do Departamento competente, oprefeito de São Tiago solicitou ins-truções necessárias à regulamentaçãodo serviço recóm-criado, para seucompleto êxito.

Imediata industrializaçãodo trigo nacional

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O Mmlstro da Agricultura, em por-taria ontem assinada, estabeleceu váriasnormas para a aquisição do trigo na-cional a fim de melhor regular a dis.tribuição da matéria prima a ser ln-dustrialfcada pelos moinhos. Um dosobjetivos do ato do sr. Costa Porto, ba-içado oa legislação vigente, é Impedirtransações extra-industriais com finali-dades de especulação meramente finan-celra em tírno do cereal produzido nopaís.

Considerando qua compete ao Oovêr-oo estimular a compra do trigo brasi-leiro, a portaria ministerial levou emconta, ainda, que Iodos os moinhos de-vem ser postos em condições de igual-dade no que diz respeito ao suprimentodo produto necessário uo funclonumentodas empresas moageiras. Por outro Ia.do, a situação cambial e o abastecimen.to deficitário do país impõem a ime-diata industrialização do trigo nacio-nal.

AQUISIÇÃO DIRETADe acõrdo com a resolução do titu-

lar da Agricultura, o trigo de produ-ção nacional deverá ser adquirido pelosmoinhos diretamente dos produtores, nasquantidades fixudas e distribuídas peloServiço de Expansão do Trigo. A com-provação de aquisições será feita ãsInspctorias Regionais do SET nos Es-tados onde se realizar a compra, utra-vis de notus de compra e boletins téc-nicos, devidamente autenticados. Sò-mente após a comprovação e verifica-ção da compra total de suas respectl-vas cotas os moinhos localizados nosEstados produtores poderão adquirir tri-go nacional pelo sistema de revenda.

REVENDA DE TRIGOA revenda do trigo nacional adquiri-

do pelos moinhos do Centro e do Nor-te do paia só poderá ser realizada e au-

torizada pelo diretor do SET. apôs acomprovação e verificação, nos respec-rivos Estados produtores, das comprasdas quantidades a serem revendidas. Emhlpátese alguma serão objeto de reven-da as quantidades porventura adquiri-das pelos moinhos além dos limitesde suas cotas.

As cotas de trigo estrangeiro e bemassim as qaantidades de trigo nacionalnão revendidas deverão ser Industrial!-zadas pelos moinhos beneficiários, sen-do vedadas, de uma empresa para ou-tra, as operações de cessão, transferêo-cia ou empréstimo de cotas ou de par-te deslas.

Os moinhos do Centro e do Norte nãopoderão revender aos moinhos das zonasprodutoras mais de 50 por cento desuas cotas de trigo nacional. Quantoao- moinhos das zonas de produção, sópoderão adquirir em revenda a qtianii-dade dc trigo correspondente a 60 diasdc suas capacidades de moaaem. Nãopoderão efetuar operações de revendade triso nacional, na safra 1954/55, osmoinhos que acusem saldo devedor derevenda de iritfo da safra 1953/54.

PERÍODO DE COMPRAEstabelece ainda a portaria que uscolas de trigo nacional deverão seradquiridas no periodo de janeiro a abril,e as compras mensais não poderão serinferiores ao limite mínimo de 20 porcenlo da coia total.Nas distribuições de trigo Importado

nao serão incluídos os moinhos que nãoefetuarem e comprovarem as comprasde trigo nacional nas porcentagens ml-rrimas estabelecidas pelo SET. Os moi-nhos que realizarem transações vedadaspela portaria ministerial, ou que fizeremfalsas declarações de aquisição c moa-gem de trigo, deixarão de ser contem-piados no distribuição dc cotas de tri.go estrangeiro.

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P»»'ííti ri 'O¦'''?' 1111\r>?ç7í7;*-/lrrfr;iiFr7F,r?.T

Come and see lho unrivalled poetry of the beache» of Brazil!Let plages du Brésil tont d'une poétie incomparablelSono di poesia involgare le splaggie dei BrasileiLas playas dei Brasil son de extraordinária bellezalSão de poesia Invulgar as praias do Brasill

Süju hmi-simld, sr. Turista IO iiossp convllii pnrn liojct oParque Jullo Furtado, ci-prafa d»Kcndbllcn e mitigo cariiiio dc San.tuna. Êste lindo Jiirdlm, com vn.rlcdndcs c glganlesciu árvores, si-iiiinsiis alamedas e belo lago,ncupa mn liriuide reldligúlò, empleno centro du cidade*.

Dentre ias muitos edifícios, sa.mos mostrar os de maior desta-(|ue iiara o nmltvcl Turista: DeIim lado, ut prídlos da Centralalai Ilrasil, Ministério da Guerra;na oulro parle, a Igrcjn dc SSoJorge, o antigo prídlo du Arqui-mi Nacional: n(l terceiro Indo, o(liinrlel central do Corpo dus lliim-luirus, e, no último lado, o hos-pilai In Pronto Socorro, o .Supre-mu Tribunal Militar, a Casa daMoeda c a pequena casa de doispntlmenlos com n placa de or-dem: 107.

Ouelra dar n sun grala alemão,distinto Visitante, para cs'e último

prediu, plnlado de amarelo, nueliem poucas dus milhares dc pus-suas quo transitam iliante dCle, lo-(los os illus, sabem do seu grau-de valor histórico., tela uqueliiplaca do murmure afixada nn suafni-hiida. iiuiiiiada pclus Armasda Kcpúbllru:"Desta Casa residência do iMa-rechal Manoel Deodoro du Fon-seca, salilu está General para pru-clamar a República dos EstadosUnidos du llra/ll m> ola 15 deNovembro de 1889. a InlotidoiiclaMunicipal soli a Presidência doDr, Jow Felix da Cunha Meia-ion, para perpetuar esse fadomandou cullocnr esla lapida cm14 de Novembro de 18')0".

Simples, ua verdade, sr. Turista,esta moradia de om grande vultoda história do Brasil, mas dignade tôda a admiração dns linnsbrasileiros | Kln serve tamliém dcorgulho para a Cidade Maravi-IhOSA "

NA GKÍ.CIA:AS ARTES FORMAM A GRANDE

ATRAÇÃO TURÍSTICA !Athcras, capilal Un Grécia, por si sú I

remiu u mais imprcssronuníe demonstra-ç8ü iirtfjtjcd dc de/enas dc séculos! li'maravilhosa cm tudo u pais a varieda-de dc suntuosas obras de arquitetura,pintura c escultura' preciosos valores queservem como as maiores e melhores es-colas para o inunda Inteiro,

as, os museus üe Acro-

Domingo, 28 de novembro de 1954 — DIÁRIO CARIOCA — I

- +++*¦*+++ ++0+0

x\ >As;^;

PANAIR DO BRASIL VAICOLABORAR PARA 0 BOM EXITO DAS

SEMANAS-MODÊLO DE TURISMO"Lançados nus dois (lominKoa passados, ua primeiros esquemas or-

ir.-ini/.iidos para as Scmnnns-Mnilcl» dc Turismo do I). C., cra deesperar que os principais c competentes profissionais nêstc ramo, ti-vcsKcm, por várlim formas, se comunicado com o nosso Diário, a fimde obterem maiores esclarecimentos e também demonstrarem suns In-Icnções cm colaborar conosco nesta campanha.

A propósito, registramos com viva projeções, dc perfeito entrosanientosatlstaçlío, a entrevista que tivemos entre os interessados no assunto ehá poucos dias con. o sr. Renato dc scyuro êxito, porque não teráI Viveiros, chefe da prodlíçíó da | burocracia e as vantagens são para

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polis, o lènipo de /eus. n Capela ileS. George, o Templo dê Nike, o mu-seu dc folclore dc líen&ki é muitos ou-tros concentram as atenções dc todosos famosos artfsms dc Iflda parte. OPartlicmin. dc AthcnflS, que vemos náfoto líclma, é considerado como u maiormaravilha de Iodos os tempos, atraindomesmo mestres antigos e modernos queali procuram aperfeiçoamentos c estu-dos mais minuciosos.

A Grécia, áproVclitttXto multo bema sua rique/a artístico, através de suaOrf:ani/nçân Nacional dc Turismo, pre-parou uma d.is melhores redes de ho-teis, restaurantes, teatros dc todos oscc netos, cinemas, sociedades culturais,bibliotecas, cxposia,-faes, etc, hem assimesplêndidas localidades para banhosmedicinais c centros de esportes comagradáveis profiramos durante todo òatra. Ademais, sendo um pais commuitas Ilhas t pontos pitorescos em suafaixa litorânea, os turistas encontramos mais modernos barcos a rooor. lan-chás para excursões e embarcações demuitos tipos para regatas, passeias rprovas esportivas com a participadode muitos concorrentes nacionais eestrangeiros,

? Já temos os bancos,st. diretor!

i'anai'1 do Ilrasil cpie não só pfocurou conhecer o planejamento cmseus mínimos detalhes como tam-bem, depois dc atendido cm todosns sentidos, declarem textualmente:"E' a primeira ve? que se apre-

! senta nm plano prático, de largas

ns populações cm geral sem distinções dc classes: todos ganharão eomn sua realização c, portanto, o pia-ncjamenio dc turismo do DIÁRIOCARIOCA terá pleno apoio dn Pa-nair do Brasil".

CIDADES EM FOCO (XXIV):Termas de Lindóia

Kstn linda cidade, situada n 950 mc.Iras de altitude, no Estado de São Cau-lo, está Incluída como uma das maisindicadas para repouso c tratamento,de todo o pais. Dotada de clima ame.no, seco e estável, Termas de l.lndolnoferece magníficas rstavões de curaspelai suas águas de notável eficácia,especialmente nas moléstias do fígado,

frvyirmÂ^rrfircTfí%M * 11 aj »< ru i ii«gi i$&iã®m

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Um grande entusiasta dasretretas, major Fábio Lemgruber!

BUENOS AIRES: EVES S. A. - Tua-mun, 702 '<BARILOCHE: EVES S. A. - B. Nutre, 21 jj

v.sA^•AVl^¦Avv^^^^v^AVá^^AWivvwwL^^¦¦A^w^

SEMEANDO ... E COLHENDO PEI.A EUROPA!-¦*.'.'.,,*¦(¦ :.->-¦ —Tí? v, P

Enquanto no>ns e importantesadesões vimos recebendo à Inicia-lha pela voltii das retretas aosJardins carioca* * «le registrar aquia mn tou tade do pcpartánienfodc Turismo c Certames. O diretordc5.se 6ti:iu> diM.liiroij.iun, com otún hflbltuaJ franqueza, qüe nâodtspfie do rctba "para coretos rbancos". Fumos pedir-llie, apenas,n desiinação dos lopradoüros pa-ro ns retretas, e o Flremos, iillás,aconselhados pelo gabinete doprefeito Mim Pedro] ainda cren-te das rcallracões rianuele Denar.

tnmcntOiJá Irmos os bancos, rrttldos

pelo Ilustre diretor da Superlntcn-(ftnri,) dc Transporteis e nito pre-rtsamn-í de eorefos, Fazemos^ p»rim, questão de reivindicarIrléln da solta das retretas quediretor de turismo atribuiu .1 suapessoa. E' nossa, laitcamn-la emprimeiro lugar e se, antes, o De-partamento rie Turismo Incluiuno seu programa a realização deretretas públicas lê-lo, preclnamcn-te, por sugestão do representantedo DIAHIO CARIOCA no selo dacomissão de Imprensa que neleexistiu 00 Início da ndmlnlitrnçáodn .seu iiin.il diretor,

O dinheiro caslo. inutilmente,para ornamentar as avenidas comÁrvores de Natal cobertas de neveque o carioca desconhece, pu M-banjado da maneira pnr que olem sido nos festejos de Momo,darln melhor resultado empregadopara dar um pouco mais de ale-«ria e cultura muxlcal à popula-cão dos nossos bairros, si)bre con.correr para distração dns nossosvisitantes. Aliás, c tradicional amá vontade do diretor de Turis-mo, que já necou no D. C. íunrefletor ci cordões Uolfltóriój parao prístüo de Miss Brasil...

O major Fábio Lemgruber, quando falava ao O. C.

rins, estômago, •niestlnos, anerioscle-rose, uola, etc. Possui unia belíssimapiscina de anua radiativa c um sola-rlum, que proporciona o aprovcltanicn-to dos ralos solares e da riqueza doar Imune,

Termal dc Llndoia apresenta moder-nos boteis, recantos pitorescos que dãomotivos pnra passeios nsradahllis.slmos,descortinando-se cm todos os percursospaisagens encantadoras, Kstn cidadeestá dislantc pouco mais de tres hornsda capilal paulista e é servida por vá-rias linhas de ônibus interestaduais,eom horários que correspondem a mui-Ins oulras linhas dc cidades ndlacenles.

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(Foto ESSO BRASIL)

} do Amazonas) 4

rvmPQLPC€«OTEL

Repercutiu de maneira muito agradável, tanto nos meios artísticos-musicais, como nos» círculos administrativos, Industriais e comerciais dacidade, a iniciativa do DIÁRIO CARIOCA de patrocinar a realização dasretretas nes (ardins e praças do Rio.Consequentemente, o D. C. Já está ultimando as providências para

l \ ,-t flxarflo rie locais, datas r. r-prvrttirips. Destas entrevistas, referentes aosí , participante», focalizamos, a seguir, a que tivemos esta semana com o{ j

Diretor tí.i Policia rie Vigíl.tncia. major Pábio Lemgruber, que. amável-t mente- nos atendeu!

I!:

mn 7

, a — "Sou adept.-a decidido da solta dasI I rettetas - disse an D. C„ o mainr Fábio. I Lemgruber, mil enunciamos o motivo da| | nossa visita. Nâo conheci o Rio antifo1 j de que me fala - acrescentou - mas

íei, através dai crônicas do tempo erelatos dc amigos daquela época, quees retretas faziam parle da vida da ci.dade, emprcsiandj.lhe uma caracterlsti-¦rial. E prosseguiu o nosso entre.

.Vossas praças e Jardins estSo sema, j atrativos. Ainda durante o dia os "play.J I urounds" alegram alguns desses logra,a, j doures, repletos de criancinhas em ai.j ] aa^arra. À noite, porém, permanecema. | aabaniion.vdos porque nem os pares deí j namorados se animam mais a frequen-a, | td-los... Por isto. a banda de música

da Policia de VijiilJncla aderirá, com

i I dade, etí I ca e?pcci ! s-isiado :

, de serem somente aos domingos e feria-I dos, ,is r'!iret»s se realizem, também, em1 outros dias da semana. As noites desses; dias contam com freqüentadores que ;to:>] domingos tfm outros compromissos, eI nüo veio porque deixar de atende.los.— Vamos, pois, todos concorrer - ,. completou o maior Lemgruber - para| imprimir um pouco mais de alegria à; nossa Cidade .Maravilhosa, que passa asi noites mergulhada nas preocupações doI dia seguinte, nesta quadra de intenso, labor e de múltiplos problemas econaT<mi-i cos. Sobre ser um meio de proporcionar| «os bairros cariocas boras agradáveis de

boa música e distraçáo, é, principalmente.

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Calção, quando o maestro Elea-Flagrante colhido no Aeroporto '1 .,.., „ „ „„„,„„ t(t.a.zar de Carvalho, regente titular aa Orquestra Sinfônica Brasileira,partia para a Europa, via Panai: e pelo completo roteiro preparadopela oryamzação nacional - Avipam. O maestro, que aparece nafoto acompanhado de sua jovem esposa, a pianista Jaci de Carvalhocom quem contrairá nupeias na véspera do embarque, e de pessoasamigas, regerá diversos concertos em vários paises do velho mundoAos ilustres viajantes os nossos volos de boa viagem e feliz regresso t

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«ma excelente modalidade de turismos)ue permite ao visitante dnertir.se tam.Wm e conhecer melhor o nosso povo,• •>.¦.; precisamente no recinto familiar que. dc

nV^"1'0' ¦¦ lnicimiv-" «!a DIÁRIO CA- i outra maneira, nio lhe seria dado apre.RIOCA, apenas supirca que, ao invés ciar".

t i transatlântico "A-xãntc

França, Itália. Suiça e Por:ut;at,seguiu há dias para a Inglaterra,

. o professor Fernando Brown Per-péu<o que, como estudioso c profissional em assuntos turísticos emnossa capital, empreende esta excursão para melhor propaganda destacampanha dc turismo do D. C. junto às agências de viagens daquelespaíses, conv) também para obter as últimas novidades a respeito(.esta especialidade destinadas aos setores técnicos de nosso pais:agentes de viagens, hoteleiros e transportadores. — No clichê acima,o prof. Brown, sentado entre pessoas de sua família e amigos, a bordei,

no dia do seu embarque

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28 - Excitrs/io à Ilha do Governador,promovida pelo Grupo do Falcão,com a participação da Ala féml-nina,

2S - Passeio marítimo do Centro Exe.Brasileiro, pela bala dc Guanabarae visita à ilha de Brocoió,

DEZEMBRO5 - Grande Excursão a) Jllrllbalba, nesta

capilal, do Clube Exe. Carioca, ten-do como guia Expedito Miranda.

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Aprescni.imns hojens palavras do sr.U. Andrade Silva,da Cia. Comercial¦ Marítima, destatraça :"Venho aprecian.lo as interessantesapiniões que, nesta:oiunü, os verda.Iciros batalhadorcs^rlo turismo ofere-en com .1 finali.

tade de movjmen.¦it efetivamente es.a indústria cm nos.

•ia pais. Cabe. na• e r d a d e, a nóstansportado-

rs. aprntes de via-tens e hoteleiros,a vanguarda deste

ai sA - carecemostambím dc um trabalho cm conjunta,sem o que seria impossivel alcançarmoso nosso s"ndc objetivo,

AJunttindo ;\s de outros meus cole-pas. sugiro aqui qu: as agências dcviagens organizassem continuadas ex-cursOes por via marítima entre os por.tos nacionais - Recife. Bahia, Rio cSantos - utilizando os grandes transa. Itlànticos. Os turistas teriam n."w só ns ]atrações locais, como tambím a opor- Itunidndc dc apreciar as belezas, oiconforto c os fcstclos que lhes sâo pro. iporcionndoi ncsle mi-adcrnissimos "pa. jlidos flutuantes", portanto. Idíntico Iprazer ao das grandes viagens ao es.trangeiro.

Julgo esta sugestão de excelente aco.lhimento entre comerciantes, industriaisc todas as atividades humanas que sa-

| bem avaliar bons programas que a mo-derna tícnica turística pode oferecer".

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"'«'»""• qu«. paralelamente aO referido sraflco Indica a maneira '^"L ?lf,"l|!**^V J«<»i<SKuelns. estão

nela qual, em qualquer localidade do * feitos trabalhos práticos em proli das primeiras Semanas-Modêlo depaís, drvcrü» scr conincada^ c reuni-das as pessoas que, de boa vontade,desejem de fato trabalhar pelo turismoorvanimdo tecnicamente. Süo 50 cida-

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BRASIL KENNEL CIUB NOTICIASOFICIAIS

-¦••^?«•^?^¦^^sr^.r*

Roteiro... do riso•*3itMg*~r:.',w, 3^-- .

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1'8 de novembro de 1354 rmmmmmmmtmm^^

NOTICIÁRIO OFICIAL DO BRASIL KENNEL CLUBAlcançou o êxito esperado a 39" Exposição oficial do BRA-',SIL KENNEL CLUB, realizada na sede do TIJUCA TÊNIS CLUBnos dias 20 e 21 do corrente.O julgamento de Mr. 1'EKCY ROBERTS, como não poderiadeixar de ser, agradou plenamente a todos os expositores.O resultado final da Exposição foi o seguinte:

MELHOR DA EXPOSIÇ.VO "Ru.nie.Campeã PEimVIG CAÜTIÒN - raça cockcr spaniel inglês

prop. Canil lt.id.tr.MELHOR DE CRIAÇÃO NACIONAL

Campeã HI.ACKY MIMO DE GUARAREMA — raça minia-tura pinseher — prop. Luiz Hcrmanny Filho.MELHOR IMPORTADO

Campeã PEimVlG CAUTION - raça cocker spaniel inglês— prop. • anil Radar. **MELHOR DUPLA

Campeã DICK OF LE TASYL c HERLEM OF SAINT WOLS-MELH^T/XpO,,,S^)ÍRfT,M;5,rOP- ACi<,,,," A1™ ^

-T/op-càT^d.!;"1'1,10"' " "<» C"Ck" -""«> '"«'"MELHOR 2» GRUPO (HOUND)

RÁPIDO — raça he.mle — prop. E R HaweaMELHOR S» GRUPO (WORKINT.)

BÍuo(la.V* d' W,EKU" _ "«» Pnstor »'«">8«> - P™P. JnHo

MELHOR V" OKII-O (TERR1ER)Cimpeão DOLESFARM ROCKET - raça fox terrier, pêloliso — prop. J. S. Savaee.

MELHOR õ? GRUPO (TOY1SIR I.A-ROYS SENOR MICKEY DE GUARAREMA - rsea

Mavinní; *^-,:,?.\t;~er _ pto* Lui/ "«manny Filho.MELHOR 6? GRUPO (NOS* SPORTING)(>mpeã POLKA OF SNOWDOtt N - raça caniche — propNadia de Barros Mariz Serrador.

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Fundado em 1922SEDE PRÓPRIA:

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f<^**^fí'V^^'ifV^*^***^^--,f* A^'¦S-^Hf-*-^»* ***,_-t .#í*Hr*, -», #**¦,*

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ít

6 — DIÁRIO CARIOCA — Domingo, 28 de novembro de 1954 das e providências o Governo do, dando, ctilejar-se arroteando

LETRAS E ARTESO SEGREDO :. .

(CoriL-liisãn da i " ndgina)Amparo, dc todas a mnis bonita,aquela quc de suspiros fnzia en-jchcr o peito iilhcio, de quem so!diziam coisas, muitas coisas: Ain-iparo ern isso, Amparo era aquilo,!Amparo tinha aquilo outro. Ini. |cio, dn casa das máquinas, lhnldissera um din bem no pé do ou-jvido, que por ela darin tudo, dprópria vldn se preciso fosse. E|ora Iriáclo, caboclo que do amortinha cfênela, andarilho da outras;terras, em cujos braços imiltn mu-1lata rle dengues se havia anl-nhndo.

Çadô que Amparo não via nn-da? Seus olhei pídões só tinhambrilho pnrn Antônio Vicente, seucorpo bonito nac-.-n secava de nmorInsatisfeito. Já lá se ia bom pe-daço de lempo que isso durava;desde que èle tinha aparecido porali, quando tora pedir emprego aodoutor Prudêncio, químico da Usi-na. Sabia-se que tinha levado car-ta d? recomendação c que deixa-ra o doutor Intrigado com a suamaneira de explicar as coisas:

— Comigo num tem escola deBlviço, seu douto. Sou home praquarqué ne-joço. bom ou ruim. Lhepeço qui vosmicê me aceite, quieu também num sou cabra qui silambe pur dinheiro.

Pouco tempo depois, a sua vidade solitário ciando para levantar

dns árvores e veio fazer pouBo nasua alma Nunca o cheiro da canncaliina lhe pareceu tfto doce. Res-pirou íorte, como se quisesse guar-dá-lo pm-n sempre dentro de si.

Nn Cnsa Grande, silencio pro-funde Por uma das Janelas, aber-to de em par, o ar da mndru-gada acariciava o corpo inerte deCeiçii, n filha única do patrão.Anlònio Vlrente parou, fez psiua um bem-te-vi que passou can-tnndo. voltou-se e olhou de longepara a janela escancarada. Belezade moça! Virou e revlrou as mãosnum exame demorado. Nenhumagota de sangue. Que sangue senão fêz nada com èla? Se só foide leve que pegou naquele pesco-ço côr de Jamho e fol apertando,apertando... Tudo tfto de mansl-nho... Cala o bico. bem-te-vi!Quietínho al, senão ela acorda...Ela acorda? Acorda não, bem-te-vi, que ela lá cstlcadinhn, morti-nha, õxente!

¦Sntão começou a rir, rir, comohá muito não fazia. Ria com aboca, olhos, testa, nnrlz. Ria comtudo. totalmente, a'"—tamente. Ri-so que atravessou os campos comressonância de loucura.

ATUALIDADE . .[Conclusão dn 3 *¦

éle pertença a timoutro.

núKina)povo e não a

Vlce-Rel parn que ,.eja votada lelespecial nacionalizando a referidaEstratosfera, a exemplo do que jase fêz com o Subsolo; nfto per-mita Sua Alteza que mftos aven-turelras lancem mfto desta coroa,mas seja o Estado o primeiro aempreender a exploraçfto da mes-ma, xantando no éter a nossabandeira, como outrora Pedro Al-vares Cabral xantou a cruz daposse por Portugfal das Terras deVera Cruz,

Organizem-se, pois, novas emodernas Rotas Aéreas, eom ba-ses adequadas e Unhas de vôosInterplanetários regulares; saiba-mos ser os primeiros a ofereceraos nossos aliados marcianos (quenos escolheram para seus vôos deaproximação) nossos produtos emcafé, borracha, letras e músicasde samba ou bolas de futebol, tro-cando-oa por tudo que eles qulse-rem or oferecer, como sejam:pentinhos marcianos, bolas demetal, permitindo-se até mesmoo comércio pelo amor e a lel civilsacramentada dos homens de cácom as mulheres de lá, ou vice-versa.

Saiba Sua Alteza que nestasparagens do continente novo nin-guém é mais poeta para tentar afuga para Pasárgada; o problemaagora é veranear em Marte, Ve-nus ou Netuno, graças ao "discovoador" e nossos aliados seus ha-bilantes que o dirigem e querem,tão insistentemente, nossa amiza-

terra ou forjando o ferro, masque se euferrugem nossas enxa-das, desllguem-se os motores lemtfto feliz rima) dos tratores, rea-daptem-se nossos parques Indus-triais para o bom comércio e afelicíssima iniciativa de intercam-blos de tôda espécie com a boa-vizinha gente de Marte, Venus ouNetuno; bem pode acontecer que. dia dc «manhfi. seja um dia decompleta prosperidade, quando asmulheres ou os homens de Martevierem por al cm "discos voado-res" trazendo-nos a feira comple-ta para os sete dins da semana.

Eu, por mim, Alteza, nftoacredito mais em loteria federalnem em "jôgo-de-blcho"; pare-ce-me (como a tôdn essa boa gen-te) muito mais venturoso acredl-tar no "disco voador", pois temosmotivos óbvios para tanto. Hoje,Excelência, até em mulher quenos venha falar de nmor, só seacredita se vierem em "discosvoadores".

Insista o Vlce-Rel para quenossos governantes nfto se entre-tenham e nos entretenham tantocom promessas e projetos de solu-cionar nossos problemas; acaso,Excelência, não acreditarão elestambém no "disco voador"?...

Atente bem, Sua Alteza, pa-ra o fato insofismável de que nos-sc: jornais, nossas revistas, nos-sos livros, os belos olhos de nos-sas mulheres, as inteligências pri-

como nos pareça que o seja, umpovo pessimista em tudo, menoscom relaçfto no "disco voador".

Que nas próximas eleições,Excelência, todos os candidatos,obrigatoriamente, apresentem em¦uas plataforma , providencias re-latlvns no "disco voador", essasvassouras do Espaço; quanto aomaie, nfto adianta casar Maria,arranjar emprego (ainda que semtrabalho) para Rute, ou enviarRosa com bolsa de estudo para osEstados Unidos, mi eleger presi-dente- da República a um MahBt-ma, como o Mahatma ,":.lo, o ne-gócio é o seguinte: ter ou nfto tero "disco voador", Porque cyaal obrasileiro que não gostaria de de-sintoxicar-se um pouco de BrasilIndo passar um fim de semanaem Marte ou Venus?

Que outro aliado, senão omarciano, haveria de consolar es-ta nossa falta de dinheiro, ou amulher que precisamente nosabandonou porque nfto lhe dava-mos de presente um "disco voa-dor"?

Nossn gente, pelo que diz respeito aos homens, já nem se quercasar, Excelência, senfto com asmulheres dos "discos voadores"; eé pena feneça a raça e venha ase extinguir algum dia, en. vez deauscultar-se com as de outros pia-netas, certamente, sem as docn-ças e a sifilis desta hoje tão doen-tia humanidade da Terra.

Nossa pente, Alteza, não crêem almas do

é um povo de

2S ,?out°r p.'*ude'"';io|Pcl-;àma(ro do nosso eu Individual que-guntnndo-lhe se nao andaria se se e d em -d qescondendo da policia, respondeu < cléncja colEtiVilcalmo, o beiço inlerior apontado j mn,-_na direção da cidade: I nunca— Tou cansado daquele mundo| mortede lá...

de e aliança interplanetária. I vilegiadas de nossos filhos, os co-1 er.i espíritos nem- Paça-sc a reforma de base dojraçõe- gentis de nossas filhas, to- ¦ outro mundo, nãoensino, pois o país nfto precisa idos eles estão cheios de "discos' poetas nem de filósofos, não se lhef regando o nacionalismo como j tanto de queimar pestanas, estu-1 voadores"; porque podemos ser, I Importa que o petróleo seja nossomeio mais seguro de atingir o'

darconseguiuamplitude aos temas quedeixaram de obcecá-lo: aa ligação do passado ao

i presente, a ação que dá sentidoDesde então atribuiam-llie mil à vida, a Idéia do sacrifício, o

histórias, algumas das quais se li-1 respeito pela Pátria. Inquieto porgâvam a maldades do pior cali-| natureza. Barres trabalhava "parabre. Apareceu até alguém quel refazer suas certezas". Estabele-"viu" o seu retrato nos jornais:ceu-as sistematicamente, desejan-como cabra de Lampeão; do quc cada qual seguisse seu

A velha Albina, r ie de Amp.i 'exemplo para descobrir sua ver-ro, gostava rie referir-se ao quei dade e realizar-se com tôda a pie-êle dissera naquele primeiro en-'| nttiide que a busca em prol de

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Tcis. 43-7975/43-3816

ou não (alguns até venderiam asua parte ao americano), mas nin-guém lhe fala em sequer empres-tar seu "disco voador"; jamais oentregariam à sanha de seus Inl-mlgos e não desejam passar da

vida á história sem antes entre-garem, pessoalmente, os seus tes-tamentos-bilhctes a Júpiter, em"discos voadores".

— Saiba o Vice-Rei destas pia-gas que a êste Vice-Relno e a tô-

contro rom o doutor Prudêncio:- Módè o quc êle dixe aquilo?

Home qui diz qui A home praquarquér négoço; é mermo qui di-zé assim: eu mato. eu esfólo, eutambém já fui capanga, sim si-nhó! Eu se fosse o douto é quinum quina lida cum satanás!

: náo podia ver "o diabo do ho-

uma causa proporcionara ao co- jração e ao espírito.

Francês cie nascimento, Barres |é ainda francês por escolha. Seunacionalismo absoluto chegava à|mística. Sabe-se a que perigosconduzem tais atitudes As idéiaspolíticas de Barres impediram-node prolongar seu nacionalismo

CONCESSÃO ÚNICA DO GOVERNO DA REPUBLICALOTERIA FEDERAL DO BRASIL

Contraio celebrado com o Governo da UnISo em 22 de Setembro de 1950 na conformidade do Decrclo-Lci 6.259 de 10 de Fevereiro de 194.1PRÊMIO MAIOR:

411.a EXTRAÇÃO CR$ 3.000.000,00Lista da extração de SÁBADO, 27 DE NOVEMBRO DE 1954

5.976 PrêmiosNESTA LISTA não figuram por extenso os números premiados pela terminação do último algarismo, mas figuram os premiados pelos finais duplos do 2" ao 5° prêmios.

°*bllhetes sao l,toqrafados em papel braAc&^ íaftSS tóSf ^SàéSJM 27 DE N0VEMBR0 DE1954'às 14 horas

PLANO "X"

Prrmin. CRS

Ofis

21

me" fosse a que distância fosse. I num humanismo generoso e aber-que não cuspisse no chão, como, to. onde não se cogitaria mais dese tôda n podridão que cobria a fronteiras ou raças, nem de con-!alma do mulato estivesse encer- vlte à luta. Mas essa passagem jrada naquela posta de cuspe: do individual para o coletivo, que!— Í"iscunjuro, peste!

E Antônio Vicente, o caboclo decara fechada, cujos lábios jamaisse abriram cm sorriso, continua-va a viver sozinho, sem amigo,sem parente, sem mulher. Surdoao que dele sr dissesse, cego à an-sgústia que secava o corpo dc Am-paro.

* * *Vésper se escondera. A noite co-

rheçou a mudar ameaçando chu-va; chuva que veio vindo, limpan-do a vela raspada do tablado, ta-blr.rio que os pés destreinados dasmulatas deixaram de pisar. Compouco o silêncio caiu sôbre todasras coisas - de ruido só ficaram osgemidos do canavial que o ventosurrava. As nuvens se dissiparam,nté aquela assillülnha que ganha-ra forma pontudá, alongada, comocailrin dr- noiva.

Antônio Vicente tinha noto tuna expressão estranha.se movia. Poeira e folha seca po-diam cobrir-lhe o corpo, o agua-ciro que lhe encharcasse a ossa-

é a justificação de tôda sua obra,não é i m movimento natural do |homem que procura trazer uni jsignificado a tudo aquilo de queparticipa, Esta necessidade de se!sentir presente no inundo, decomprometer-se, tantas vêzes ex-1presso na literatura moderna, não ja teria êle experimentado antesde muitos outros? Este gosto pela:revolte, êste amor pc'a ação, esta;necessidade de situar-se numa co-munidade, não será a mais bela Iherança que nos legou Barres?

À sociedade cética do Inicio |deste século, propunha éle um jmétodo eficaz para triunfar da!dúvida. A mensagem barreslana jnão é de singular atualidade? |Apesar das censuras que tão es-1pontftrieainenté se formulam con-1tra ei , este ilustre escritor conti- j

jnua sendo um admirável educador!ros-ido espírito, e seu ensinamento, sei

Nem se ampliam os princípios que o re- [

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'-•em, nada perdeu de sua opor-;Umidade. Será preciso lembrarquc Maurice, Montherlant, Mal-:

ida que èle não sentia. Os olhos l.raüx, são discípulos, mais ou me-nem piscavam. Não fosse aquela! nos rebeldes, de Barres? Mesmoexpressão estranha è estaria como Gide, que não poupou seu ante-morto. | cessor, aproveitou de suas lições.

— Acorda, cabôco, tú tá é venoj Sejamos honestos. Releiamos oVisaae! j autor de Un Homme Libre, des

Levantou-se, passou a mão pela I) e r a c i n é s de l'n Jardin surçataplnha molhada, olhou em der- 1'Oronte, percorramos atentamen-

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redor. Apenas sombras se moviamdentro da noite escura, sombrasapenas, agitadas pelo vento. Nin-guém para perturbar-lhe os pen-Bamentos. Missourl vergara, aba-ti"*a pelo sono do cansaço. Só êleexistia ainda. Êle, Antônio Vicen-te, podendo fazer o que bem qui-spsse. Dono de tudo. De tudo ede todos...

Do canto da boca saiu-lhe qual-quer coisa que devia parecer comum sorriso; um simulacro de sor-liso, a bem dizer.

* * *A chuva cessara e com ela a

Ventania. Agora só a brisa, a bri-sa amena quc envergava os galhos

te seus Caliicrs onde èle próprio!se analisa, sem complacência, ad- jmiremos a riqueza de seu estilo le a firmeza de seu pensamento,,mas náo nos demoremos na poli- jtica dêsse conservador clerical, ul-trapassada pelos acontecimentos, iA despeito de tudo, Maurice Bar- jrês permanecerá como um dos es-1critores mais atraentes e mais;autênticos de nosso século.

PEQUENO...!(ConclusSo da 2 " pilg,)

da vida nestas partes do lado de ]cá da Estratosfera.

— Tome então urgentes medi-1

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL jDO RIO DE JANEIRO

AVISOLEILÃO DE PENHORES

n. CARTEIRA DE PENHORES DA CAIXAECONÔMICA FEDERAL DO RIO DE JANEIROavisa nos interessados que levará a leilão, nos dias1, 2, 3 e li de dezembro tle 1954, em seu salão deleilões, situado à Rua Sete de Setembro. 187, apartir das 13 horas do dia 1, e a partir das 12 horasnos demais dias. os objetos referentes a contratosdas agências Central. Copacabana e Rosário, ven-cidos em setembro de 1!)54, e não pagos ate aquelas,datas, constituídos de ALFINETES, ALIANÇAS,ANÉIS, BERLOQUES, BICHAS, BROCHES, CLIPS.COLARES. CORRENTES, MEDALHAS. PEDRASPRECIOSAS SOLTAS, PULSEIRAS, TRANCELINS,etc. de ouro, platina, prata, esmalte, ônix e coral,com brilhantes, diamantes, pcrolas, pedras semi-preciosas, etc. e RELÓGIOS de diversas marcas, deouro. platina, prata, metal cromado. aço, etc.

A exposição dos objetos em referência será rea-lizada. igualmente, uos dias 1. 2. 3 e 6. das 9 às 13horas no dia 1, e das í) às 12 horas nos dias 2. 3 e 6,no mesmo local, onde se encontram, à disposiçãodos interessados, catálogos especificados, com ospreços básicos de venda.

OBS.: — Os penhores poderão ser resgatadosaté o momento da apregoação.

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Prêmio. CRS

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Prêmio. CR»

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Prêmios CRJ

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Prêmio. CRS

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Prêmio. CRS

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Concentração dos Trabalhadoresem Carris

Convida-se todos os trabalhadoresem Carris para comparecerem na Cama-ra dos Vereadores no próximo dia 29(vinte e nove) do corrente mês - novem-bro - das 15 às 16 horas para propugna-rem pela solução urgente da mensagemnúmero 30 do exmo. sr. Prefeito do Dis-trito Federal.

Nova Diretoria da Academia Brasileirade Medicino Militar

GUERRA

Em sua últimaassembléia', sob apresidência do ma-rechal M a r quês1'ôrlo. a Acadc-mia Brasileira dcMediclsa Militar

elegeu a sua novodiretoria para 1455.i) ii c ficou assimconstituída: presi -

dente! penci.il José Vieira Peixoto; I."nce-presidente: general Artur Alcâma-"; 2.» vice-presidente, comandante,Ernani Cunha: secretário geral, coro-nel Maneia BIJosi secretários, coman-dante Geraldo Barroso e coronel Pau.Imo rie Melo; tesoureiros, capilão Epa-mlnondas Peixoto e ten.cel. remandoRamos; orador oficial, coronel Ario-valdo Carvalho lima: bibliotecário, dr.Xavier Lopes; presidentes dc Seções-general Olinto Pilar, comandante Tarei-sio Mariins, coronéis Ernesilno domesrie Oliveira. Paiva Gonçalves c coman-dame Ovidio Cavalcanti Filho; comis-sao de anais: aca dô micos FranciscoIei-ão. Maurício Tclcilholtz e OlivaMaia. A posse da nova diretoria eslámarcada para o dia R de dezembro.em sessão ijur se revestirá de sole-nidade.

PAGAMENTO NO ASIIO DEINVÁLIDOS

O diretor do Asilo de Inválidos daPátria avisa mie „ pagamento da Cia.de Asilados será iniciado amanha, dlt29, a partir de (W.OO horasANIVERSÁRIO DO CLUBE°|ÍE OFI.(TAIS REFORMADOSO C Ilibe de Oficiais Reformados aoa Reserva das Forças Armadas co-memorará a 2s de defcembro príixl.mo o 42.* aniversário de sua funda-cio. achandp-se em elaforaçlto umgrande proerama dc festividades, douual se destaca a parle em que a Oi-reloria tratará do aumento do númeroae novos sócios e de proporcioná-losUmlÚ""^

nP°»»nidade dc amparo àGRÊMIO BENEFICENTE DE OFI-CIAIS OO ÚXÉCITO;U represrnianie neral do G.RO.Es(coronel Valter Cramer Ribeiro —Dlrttorla de Privo,-.,-, Animal - fone:,,~íaVj1 ' "cmai* representantes dasunidades e estabelecimentos militares

i desta capital, continuam recebendo, ali; 1.° dc dezembro, proposta para Inseri-

ções no seguro de vida em grupo II."grupo). O seguro é dc: rr$ 100.00(1,00

i pura generais, coronéis, lenentes-coro-| neis, majores e respectivas esposas; CrS| 70.000,00 para capilães. tenentes.aspi-; rantes e respectivas espSsas; CrS

30.000,00 para subtcnéntes, sargentos,civis e respectivas esposas.

ESTABELECIMENTO CBNTRALOR FINANÇAS

O chefe do E.C.F. avisa que efetua-j rá o pagamento relativo ao 4.° tri-

mestre das verbas 2, 3 e 4, a partir• das IJ horas de amanhã. 11. às uni-dades administrativas dc prrfixoç- 1 00': 1.038, 1.058. 1.070 e 1.145.

REGRESSOU O GENERALDR; BENJAMIN GONÇALVES

De sua viagem de estudos aos Fsta.dos Unidos, acaba de regressar a eslacapital o gcneral-médico dr. Bcni.iminGonçalves, acompanhado de sua esposa.O ilustre viajante, que é direior.secre.tario da Cru? Vermelha Brasileira, foirecebido festivamente nesta capital pelosr seus amigos c camaradas. Durante sua

j esl ada ali o general Benjamin Gonçal-ves, leve ocasião de fazer várias con.ferènclas c de freqüentar os mais mo.demos hospitais daquele grande ralsamigo. O dr. Benjamin Gonçalves láreassumiu as suas funções naquela tra-dicional e prestigiosa instituição.ASPIRANTES DE INFANTARIA DA I

TURMA DE 29 DF. DRZBMBRODF. 1934

Os oficiais da arma trc Infantaria, da iativa ou reserva, pertencentes a turmade aspiiaiiles de ZJ de dezembro de193 4,dn antiga Escola Militar do Rea-lengo. que desejarem lomar parle nas

j comemorações do 20." aniversário deformal%rn, devem cientificar disso ao

! ma)or Parentes, na DGE. 10." andar doMinistério tia Guerra, pesson.ln.ente oupelo telefone: 43-3578, ate o dla 3 dedezembro vindouro.

EXAME DE ADMISSÃO PARAPROFESSORES ADJUNTOS

Encontram-se à disposição dos inte.ressados na Diretoria Geral dr Ensino,10." andar do Ministério da Guerra -Seção de Relações Públicas - as instruções que regulam as condições para

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da relaçSo dos candidatos inscritos. De25 dc dc/.cmbro a 15 ilc Janeiro: pas.sagem dos candidatos a disposição doscomandantes ile Regiões Militares; ela.boraç&o das provas e divulgação de da.tas. locais e horas da realização dasprovas dt- suficiência De 15 dc janeiroa .11 de janeiro - Realização das provas.De 1 de fevereiro a 28 dc fevereiro -Julgamento das provas. Dc 15 de fe-vereiro a 2S de fevereiro - Publicaçãodos resultados e proposta dc nomeação.AQUISIÇÃO DE TERRENOS PARACONSTRUÇÃO DE CASAS Dl-

OFICIAIS DA ESAO comandante da Escola de Sargen-tos das Armas, coronel Moacir AraújoLopes, em reunião realizada na sededa Escola, em Três Corações, no dia-3 do corrente, efetuou o pagamento,ao sr. Haroldo Resende, pcla DOFE, daImportância de quinhentos e treze milcruzeiros, correspondentes u desapropria-

Ção de 1.8 lotes de terreno, naquela ci.dade, para a construção de residênciaspara oficiais da Escola. O processo dcincorporação Ue imóveis correspondente,iniciado em março do corrente ano,teve. assim, rápida icrmlmição. permi-tindo a elaboração pela DOFE dos pro-jctos para construção de edifícios dcapartamentos que virão resolver gravesdificuldades daquela Escola, permitindounia assistência social necessária, aosseus oficiais instrutoies.

UNIFORME DO DIAA Secretaria da Guerra marcou o 5.° ',uniforme para o dia .10.

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.VERGENTÉ DE TORPEDOKorain ilosi„nndoa o capitão dc

o_.vci.fl Henrique Alberto Sadockdo Sá Mota e os capitães-tenentesAbilio Simfies Machado o Krnncis-co Amnrontc Mondes pnra, em co-missão e nn prazo ile trinta diasjulüareni e emitirem parecer sO-bre o «cnlculndor dc salva diver-Rente de torpedo» de autoria doi-ap.-tcn. João Batista TorrenteGomes Pereira.

LICENÇA0 ministro assinou portaria con-

cedendo seis mêses de licençn es-pecial ao sargento fuzileiro Wil-jon Mesquita Ramalho.

O DIA DO MINISTRO0 ministro Amorim do Vale,

acompanhado de seu ajudante deordem, cap.-ten. .Mario Guarita,compareceu a cerimônia no cerni-tório de S. João Batista, em me-mi.rin das vitimas do movimentocomunista de 1935.

—¦ Recebeu, em conferência, onlmiranto Snlalino Coelho, chefedo Estado Maior da Armada,INSPEÇÃO AOS ESTABELECI-

MENTOS SUBORDINADOSAO S.° D.N.

Segundo comunicação recebida noçabinete ministerial, chegaram ontemii cidade de Paranaguá o almiranteNelson Noronha dc Carvalho, ins-petor-gcral da Marinha c comitiva,partindo, na mesma dala, para Curi-liba, devendo e:r. seguida ir a An-tonina, para a inspeção que vêm pre-cedendo nas repartições navais se-,(liadas naquelas cidades, subordina-das ao Quinto Distrito Naval.

DECRETOS ASSINADOSO Presidcnle da República assi-

nou os seguintes decretos: promo-vendo ao posto dc primeiio-tencnteo segundo reformado José Marinhod. Silva; ao posto de primeiro lc-n.nlc d sargento Tflio Lopes da Cos-ta: na graduação de primeiro sar-[enio o teicciro Lourival Amorim; ascgnndo-sarscnlo os taifcuos SamuelSabino dos Sanlos e Wenc-.lail l'e-reira da Cost3 e transferirido-os paraa reserva remunerada; na reserva _Braduaçào dr suboficial o primeiros.rgento Nelson da Silva a o segundosargento Raul Costa da Silva e acabo o marinheiro asilado PedroJosé da Silva; promovendo "post-mortem" na graduáç&o de suboficialo primc.uo-s.iípcnio Getmano Fran-cisco Peglo«; aposentando o opera-rio Luis Bernard e Peixoto.

APRESENTAÇÕESPor diversos motivos, apresenta-

r_»T.»-5e. ontem, á Diretoria do Pes-soai o comandante .Aloisio GalvãoAntunes, os capitães Antônio Cotias,Humberto Anibal de Melo Santos,Hugo Machado de Lima e os tenen-tes .Moacir Garcia Naiareth, JoséBatista de Mendonça Júnior. Rei-.-sido Cavalcante de Brito, RaulCoelho Barreto e Lauro Bento doAmorim.

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duos, dos métodos recentementedesenvolvidos de proâuç&o, Emconsciiuônolo, tomou novo ImpüiBtn estudo cln economia, com refle-xos na vidu política.

3' licito considerar-se, pois, a«corporatiòn" — conclui o autor— uma instituição social, no mnisamplo sentido, no sentido de en-tidade de interesse público.

* * *O feito mais notável dns "cor-

poratlons" do século XX, segundoBerlc, tem sido a capacidade deconcentrar poder econômico e au-montar u produção c u distribui-ção. Ue acordo com cstntísticn doInstituto TeenolóRíco de Massn-chussets, 135 companhias detém45 por cento do patrimônio in-dusui.d dos Estados Unidos —quaso uni quinto do volume ma-nufiitureiro de todo o mundo. Istorepresenta, talvez, a maior con-centraç&o de poder econômico atóogora assinalada nu istória.

As operações das grandes em-présiis — como a General Motorsi< ns companhias de petróleo —6ào sancionadas e ajudadas, atécerto ponto, pclo Estado, que nsautoriza a opernr. E' tal a sua in-fluência sobre os destinos dos EE.UU. (íue, tanto em assuntos Inter-nacionais quanto nos domésticos,o país as considera como fator deextrema importância. PossuindoInteresses ultramarinos, operamntravés de um conjunto de rela-ções e acordos mantidos e leva-dos a termo por contato diretocom outros governos ou com ou-iras grandes companhias. Esta amaneira pela qual se processamn produção e a distribuição debens em grandes áreas do mundo.

No setor interno, ns grandescompanhias controlam n orienta-ção, as operações e os preços dasoutras menores, nominalmente in-dependentes..."O sistema capitalista dessa me-tade do século — acentuu Berle —se desenvolve em tôrno dns opera-ções rie um pequeno grupo de em-presas muito poderosi.s, das quaisdepende. Materialmente, a comu-nidade lucrou bastante. O regimede produção em larga escala e dis-trlbulçáo em massa levado a efei-to por essas grandes instituiçõesprod.iziu resultados: a face domundo ee modificou; a fome...na América reduziu-se ao mínimo.O professor Louis Hacker, da Co-lumbla, considera éste último fe-nômeno "o triunfo do capitalismoamericano".

Todavia, reconhece Berle que,na prática, o "managemeht", a direção das "corporations" tende ase perpetuar como oligarquias. Osgrupos financeiros a comerciais dacomunidade a que servem são osírnicos juiz.es em relação íi condu-ta dessas oligarquias. E' muitoraro substituir-se, pclo voto dosacionistas, a direção de uma gran-de companhia. E há sempre, daparte dos tribunais, pouca dispo-6Íção parn controlar os passos dos"big bosses" — salvo nos casosmais elementares de desonestida-de. "O único controle real exer-cido sobre a alta direção das com-panhias, que orienta ou limitaeua atividade econômica e social,é a vaga e tácita filosofia dos ho-rnens que a compõem".

Qual a lição que podemos ex-trair dêsse "corporated capita-lism", sinônimo do moderno ca-pitalismo americano?

Para o autor do ensaio, é a deque "o capitalismo não deve serconsiderado uma concepção da vi-da, mas unTmeio de se alcançarresultados econômicos e sociais...

\ grande diferença entre o "cor-

porated system" americano e qual-quer sistema socialista repousa noíato de que, na America, funcio-nam algumas centenas de pode-rosas instituições, cada qual comlimitado direito do discordar deseus concorrentes e fazer algo di-fcrente... Há notável diferençaentre os resultados obtidos pelançõo autônoma de algumas cen-tenas de grandes companhias, nãoperturbadas por um grupo centralqip proclama uma doutrina orto-do>:a e pune os abusos, e os resul-tados obtidos quando todas asgrandes companhias são obrigadasa se submeter a um "standard"de ação por um comitê central oualgum dogma inflexível".

Mais adiante, arremata que "en-

quanto a palavra fór livre, have-rá sempre homens cuja açáotranscende os efeitos coletivos dequalquer organização ou grupo deorganizações... Acreditamos que,daqui a vinte anos, os homens demaior destaque nos Estados Uni-dos serão lideres espirituais, filo-sóflcos e intelectuais, pcla pode-rosa razão dc que serão mais ne-cessárlos do que quaisquer ou-tros... (Eles) são forjados de mo-do a resistir às pressões normaise aos comuns temores... As "cor-•noratlons" não o» podem criar,Lj podem mantê-los e prote-fcí-los; recusarem-se a isso signl-íien a decadência do próprio sis-tema".

Pelo visto acima, éste ultimoensaio de Adolf Berle, Jr. ordenae esclarece um assunto freqüente-mente explorado de modo tendencioso, mas de cujo exame consciencioso dependo a exata com-preensão dos fenômenos econômi-cos em nossa época.

Domingo, 28 d» novembro da 1954 — DIÁRIO CARIOCA — f>

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SSo convidados os srs. acionis-tas a se reunirem, no próximodia 30 de dezembro, às 17 horas,na sede da sociedade, à AvenidaOrava Aranha, 57, sala 503, emAssembléia Geral Ordinária, para:

a) Deliberação sobre o Relato-rio da Diretoria, o Balanço,com a Conta de Lucros ePerdas, e o Parecer do Con-selho Fiscal, relativos aoexercício de 1953, os quaisse acham, na referida sede,à disposição dos srs. acio-nistas;

V> Eleição do Conselho Fiscal:c) Estudo e votação de medi-

das e proposições que inte-ressam à vida da sociedade.

Rio de Janerio, de novem-bro de H54.

Edifício Ceará, S. A.(a) Eduardo Duvivier, Diretor-

Presidente.

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APENAS UM MI1HAO DBDO*UAES

Fm entrevista coletiva A Imprensarealizada na A.B.I. o ir. Jack Sothso,declarou o seguinte:

A "Uniaac" culta apertai ummllhSo de délaixa, porém fiz em horaso trabalho que normalmente seria feilopor algumas centenas de homens emalguns milhares de horta E' suficientedizer que pode somar e subtrair 1.?0Gnúmeros de II algarismos cada por se.cundo. e multiplicar -1*55 números de11 algarismos no mesmo espaço detempo e. na mesma fraçÍo> divide ecompara, respecnvimente. 2*5 númerosd. H alsarj«moi t 2.J96 número» e.II algarismos.

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Dado o elrvsdo custo da máquina ummilhão de dAlairs o que traduzido emcruzeiros de primeira categoria r.-prrsen.ta cerca de 50 milhões, um repórter pre.sente põs em dúvida a possibilidade drstamáquina ser adquirida pelo Brasil. Ex.plicou então o entrevistado que umamiqufna d-stas seria suficiente para sa-

] tisfazer a todas ts necessidades de ü.culo nio de uma mas sim de várjas or.ganuaçoes. como- por exemplo- Censorfemado pelo 1 R.O.E. e ao meimotempo todos os cálculos dos nossos Ins.t-tutos de previdência socjal. com umaextraordinária economia de pessoal,tempo e material.

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São convidado* os srs. acionis-tas para a reunião da AssembléiaGeral Ordinária, • se realizar nodia 30 de dezembro próximo vin-douro, às 10 horas, na sede dasociedade, à Avenida Graça Ara-nha, 57, 5.° andar, sala 507, ondese acham, desde já, & disposiçãodos srs. acionistas:

a) O Relatório da Diretoria,relativo ao exercício de1953;

b) o Balanço e a Conta deLucros e Perdas;

c) o Parecer do Conselho Fis-

Sio objetivos desta reunião:ai discussão e votação das re-

feridas peças;b) eleiçüo do Conselho Fiscal; Ic) estudo e votação de medi-;

das e proposições que inte-'ressem à vida da Sociedade, jEstâncias Dmivier, S. A.

(a) Eduardo DuriTier, Diretor-Presidente. I

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Niis, .brasileiros, eni ciuc pese nclrciinit&nçla dc formarmos uma m-cão nimlu cm vin do dòserivolvimcn;lo, precisámos, nfinnl, considerar nscondições qtie nos rodeiam, fixar osrecursos dc que dispõe o pàfs c dc-pois do umn séria meditação pus-,saímos n encarar com firmeza n nos-sa realidade, Não que essa lealiiln-dc lenha, no ponro dc vista cm quen colocamos, qualquer analogia comCsso realismo que cm geral sugereolhar as coisas sob o aspecto dc sim-pies fic,-ão, no conlrário disso, nrealidade quo invocamos é a maneiraclarlvldcrito dc ver os latos, sentirsuas causas, medir as possibilidadesreinantes pnrn ndotnr depois medi-das ligidamcnie ncáulclãdoras dc nio-do ti estabelecer um equilíbrio cn-pa/ dc gerar o bcnircstnr comum.

E', poiranlo, um devei dc cadaum examinar n vida; medir as ra-z5çs principais que suscitam ns In-quietações do povo para depois en-lão_ agir, mas ngir com os neces-sários cuidados pnra qne os resulta-dos venham a conferir com aquiloque todos desejam.

Vêm cssns considerações a pro-prtsilo dà recente entrevista publica-da na imprensa, na qual o cnlrcvis-lado oferece à consideração do po-vo, fontes para meditações tão aco-lhedoras o deveras oportunas- Defalo, os conceitos expressos na entre-vista de que nos ocupamos partiramdc um espírito experimentado c ricodc conhecimentos sôbre a nossa po-slção no conjunto dos povos, como6 o do sr. Diniz Gonçalves Morcirn,rcceiitcmcnrc eleito vice-presidente daConfederação Nacional da Indústria.

As suas expressões são claras, sãopositivas o contêm as advertênciaspróprias dc quem possui recursosmentais pnra a soluço de proble-mas dc transcendência.

Assim, perguntado sõbic qual oseu modo de ver cm relação ii atualslrunção brasileira, não sc atevoGonçalves Moreira a meras divaga-ções, dessas que começam no 3n-guio da poesia c acabam no desllim-bramèhto dos sonhos dc uma noitedc verão, liem ao contrario, faloua linguagem palpitante que a cx-periência aconselha para declarar semrodeio* e sem turdançn que a "hora

que o Brasil atravessa d sem dúvidagrave, estando por isso mesmo a mc-recer muila reflexão c o necessáriobom-senso."

Traia do modo dc ver dc quemnão í um incipiente no esludo dosproblemas econômicos do Brasil,pois, alem dc um industrial de co-

Domingo, 28 da novembro da 1954 — DIARIO CARIOCA — It

"Educar 6 semear,'

nhecimento dò "inetler", tem empre-gado seu esforço c gun inteligênciacm São Paulo, onde ocupa durantequalro anos o pôslo dc Diretor Cie-ral do Departamento dc ProduçãoIndustrial do lislauo llnudciianre.

Isso vale dl/cr que não sc quedouapenas a ver ós limites de uni es-tttbõicclmcnto industrial; mas, cstaii-do à frente do um Departamentocom o que acabamos dc cintr, pôdedali ver o mundo industrial em seuconjunto c nn sun plenlaudc, por-tanto, o que lhe assegura uma res-ponsabilidade c mesmo autoridadepara falar da mnncirn por que o fêz.

Agora a sun nção vai ser poslacm uin maior sclor da atividade como sufragamento dc seu nome para aalia função dc Vicc-1'icsidcnte daConfederação Nacional da Indústria,

E ó de bom aviso essa escolha le-liz, desde que já agora podemos vertornado realidade aquilo que sugerecm sua entrevista como seja, soluçãodos problemas cio interesse nacionalnum clima dc cooperaço c respeito |múluo, soinamto-sc valores estejamonde estiverem,

E mais: "julga com nfã que o in-dispensável, no momento, 6 organi-zar uma èóúlpe dc homens oue te-nham espírito público c que se cs-queçam dc certas arestas, unindo-seno bem comum que a rodos atingec beneficia."

Eis nl um programa de enverga-dura, Preciso, portanto, que se apli-que e com a urgência necessária.Muitos homens do mérito c de boavontade para uma obra iTc conjuntocon» o que não sc tornaria difícilcolocar o Brasil no plano alto a quecie faz jus, ti fim do cumprir essabela solução que nprcsenla o recém-eleito vicc-Prcsidcntc da Confedera-ção Nacional da Indústria.

Direção do* profauôrei: J. IU. Leite de Vasconcelo», II. Rei» o V. Zappirenovar, vivificat" \

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Reunião da J0Cje no Teatro

João CaetanoA Juventude Operária Católica fará

realizar hoje uma assembléia nó Tea-tro João Caetano, dc caráter popu-lar, quando será lançado üm muni-feslo oo país, conclamando iodo opovo para que sc empenhe na cam-panha por ela encetada para a me-Ihoria das condições dc vida c culturada massa trabalhadora.

Será denunciado na reunião delogo mais o eslado de subalimcnti-ção da maioria dos jovens trabalha-dores do Brasil. Serão ainda focali-íados: a falta dc aplicação do sa-lário mínimo; conicões insalubres efalta dc prolcção contra acidentesnos locais dc trabalho; o trabalhonoturno paia mulheres; horas extraspnra menores e muitas vezes nolur-nas; c legislação inexistente para otrabalho das domesticas. Contra tô-dns essas anomalias no trabalho dojovem trabalhador serão sugeridas àsautoridades competentes mcdid.is efi-cientes c praticáyeis.

Para a assembléia dc hoje do corporepresentativo da juventude trabalha-dora católica que lcm por lema "Ca-da jovem trabalhador vale mais doque tôdas as máquinas do mundo",estão convidados o Presidente daRepública c os ministros da Saú-de, Educação, Trabalho, o NúncioApostólico, Dom José Vicente Tá-vora, bispo auxiliar do Rio de Ja-neiro c assistente nacional da J.O.C.,e o povo cm geral.

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Em COfltíníIDÇflo à série de Conferên-cia SSÔbre "Principais erros contra aFe", o Centro Paroquial da Glória con-vida para a Conferência do sr. RenéCarlsto - "Os %Sete Véus do Müríddnts*tno" - que se realizará no dla 30 deste,terça-feira, às 20.30 horas, cm sua sedena Kua das laranjeiras, II,

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São convidados os srs. ncionis-tas para a reunião da AssembléiaGeral Ordinária, a se realizar nodia 30 de dezembro próximo vin-douro, às 14 horas, na sede dsociedade, à Avenida Graça Ara-nha, 57, 5.° andar, s. 509, ondese acham, desdo já, à disposiçãodos srs. acionistas:

a) o Relatório da Diretoria, re-lativo ao exercício de 1953;

b) o Balanço c a conta de Lu-cros e Perdas:

c) o Parecer do Conselho Fis-cal.

São objetivos desta reunião:a) discussão e votação das re-

feridas peças;b) eleição dc nova Diretoria;c) estudo e votação de medi-

das e proposições que inte-ressem vida da sociedade.

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(a) Ileiiietério Fernandes deQueiroz, Diretor-Prcsidenlc.

(a) Armando Rodrigues Bran.dão, Diretor-Gerente.

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de ComunidadeCurso da professora Helena I. Jun-

queira sob o patrocínio Ja Associa-ção Brasileira dc Assistentes Sociaisc do Instituto Social, a sra. HelenaIraci Junqueira dará um curso Meextensão universitária sôbre "ServiçoSocial de Comunidade", no períodode 2 a 17 dc dezembro próximo, noauditório do SENAC na Rua Stn.Luzia, 735 - 3.°, no horário dasIR As 20 horas c no do InsritutoSocial, na Rua llumailá, 170, no ho-rário das 9 fls 11 horas- ,

A inscrição no Curso poderá serfeita pelo telefone 26-6563, com asecrelaria do Instituto Social e o pa-pamcnlo da Juxa dc matrícula deCrS 200,011 poderá ser efetuado nodia da instalação do curso.

O curso a ser realizado no Ins-tituto Social sc destina às moni-toras do estabelecimento às suas ter-cciranistas c o da cidade aos assis-tentes sociais já formados pelas de-mais Escolas de Serviço Social.

Aos alunos regularmente matricula-dos e que tiverem o mínimo dc 2/3de freqüência, será confiado um cer-tificado.

O deputado Aloisio Alves, quan-do expunha perante a urande as-sistência que compareceu ao nos-so debate suas idéias a respeito

da infância desvalida

Foi bcm sucedido o primeiro dcha-lc sobre o Menor Dcsvnlido, por nósorganizado com a valiosa cooperaçãodn ABE (Associação Brasileira ilel-dticação) e APfi (Associação (losPais dc Fanilllu).

Km esplêndida dcmonslração de alioespirito público, a 61c acorreram emgrande número, médicos, professores cU.CUÍCOS cm assistência social.

Prestigiaram a reunião altas auiorl-dades, entre as quais o exmo. sr. Mi-nlstro da Kducaçiio e Cultura, dr.Cândido Mola Pilho, o qual, presidindoa sessão, constituiu dentro dela ele-incuto de especial interesse, já comoautoridade máxima <|Ue é da pastada Kducação, já como profundo co.nhecedor do assunto cm debate. Eainda o dr. Mcthon dc Alencar, rc-ptescntaiitc do Ministro da Justiça, oexmo. sr. Chefe dc Polícia, cel. Mcnc.zes Cortes, o deputado Aloisio Alves,o (Ir. Martinho da Rocha, represen.lando o nlügníllco reitor dn Oniver.sidade do lirasíl. õ sr. desembargadorJosé Ouarie, havcndo.se mostrado to.do. vivamente interessados pela causado menor abandonado c tendo a res-peito expedido opiniões valiosas.

I;i/eram-sc representar: - A LegiãoBrasileira de Assistência, o Institutodc Serviço Social, o Instituto OscarClark, a UNTIT.K e o seu Departa-mento dc Valorização da Infância eita Adolescência, o Juizado de Meno*res, o SAM e váiios patronatos c asi.los dc menores.

Usaram da palavra as altas aulotl-dades acima mencionadas e ainda oilr. Pedro Paulo Tais dc Carvalho,iHcvidcntc da APF, o dr. Cristóvãollr.iiiicr, .Iui/. da 2." Vara de Família,h sra. Marta Ksolina Pinheiro, téc.nica em assistência social, o padre Al.varo Nepromonlc, notório conhecedordn matéria e a sra. lolanda Heloísa,cuias palavras enerpicas em defesa dosmenores mereceram a especial alen.Çáo do Juizado de Menores. Estavaminscritos também para falar o prof.Murtinho da Rocha, c o prof. Floria,do Vila Àlyárèz, técnico cm RelaçõesPúblicas, só não o tendo feito por.que o adiantado da hora não permi-Uu. O prol. Florindo Vila Alvare/está incumbido de traçar vtin plano dctnctodização dos nossos próximos tra-balhos, a lim de que eles possam,através dos recursos da moderna téc-nica de riicsa redonda, melhor e maispionlaiiicntc atineir os objetivos colí-mados.

Notamos e agradecemos a presençadas seguintes pessoas:

Prof* Jow_ Faria Góis Sobrinho,chefe do Departamento dc Kducaçãoda Fac. Nacional dc Filosofia, dr.Joaquim da Silveira Tomás, dirclordo Inst. Oscar Clark, dr. RodolfoFucks, diretor do Inst. Profissional15 de Novembro dr. Hermes Bartolo.meu, diretor do Inst. Fernandes Fil-liuciras, prof. Callielra Bonfim, orlcn.tador educacional do Colégio PedroII. Intciiuito, e as sras. Jiilia Cia.Icuu e Maria Lutza Queiroz Santos,diretoras do Departamento dc Valo.ri/.açãn da Infância e Adolescênciada UN1TFR.

NOVO DEBATEPedimos com muilo empenho às ai.

tas autoridades que nos honraramlêrça-fclra passada com a sua pre-sença e a sua Colaboração, que nãofaltem h nossa próxima reunião, às17,30 horas uu A11K (Av. Rio Branco,fl). que continuem tra/endo-nos a suacolaboração esclarecida. E repelimoshoje o que dissemos na semana pas-sada: venham colaborar conosco quan.los sc sentem capazes de nos trazeralguma boa sugestío, quantos eslão,por este ou aquele modo, vinculadosao problema do menor desvalido. Ascolaborações escritas, como a do dr.Lohmann, também serão recebidas como maior atirado c remetidas posterior-mente A Comissão de Legislação doCongresso, que ora se Incumbe de fu.zer a revisão do novo Código dc Mc.nores.

Os Redatores Educacionais

Ballet da JuventudeNo próximo dia 5 de dezembro

completará o Ballet da Juventude 9anos cie existência. A dala vai sercomemorada com uma fesia íntima,na sede da instituição.

Encerra-se a 30 do corrente o pra-zo para entrega dos trabalhos refe-rentes a excursão a Ouro Prelo. Prè.mio no valor de CrS 1.000,00 seráconcedido ao primeiro colocado.

Novas matrículas siNmentc serãoaceitas para aulas a partir de 15de março do ano vindouro.

(n) Síhlo W.mkk Klbelro, Diretor-Geral.

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Conselho de Representantes.A Diretoria da UME, usando d.is

atribuições que lhe confere a Cons-tituição, resolve convocar, pnra a

próxima quarta-feira, dia 1,° de de-i.. inliro, cm sessão ext.-aordlnfirla,primeira e Unlca convocação às 20,30lioras, o Conselho de Representantesda Entidade, com a seguinte ordemdt» dia;

— Prestação dc contas da Dt-rctorla 53/54, no período compre-endldo entre o -Congresso Metropoll-tano e a posse da atual Diretoria:

— Verbas para a manutençãode Restaurantes para estudantes;

— Pollclfnica Central dos Eslu-dantes,

(a) Otnciann Nosuclra, Presidente.

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('i' " Wjfí^mW^mMm^Ê'' - ,

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mmW^^S^^BÊÊÊ^èW^0ÊÊT>t^ "'^mÉMMmBHBBiBKhMH í •iitòM»Éiiiiiv'-tiyr"v üi 1—ttj^m^™O Diretor da Escola .Sousa Aguiar, dr. José Unbul, acompanhadodos professores Antônio José Chcdiak c Wilson dc Aruú)o Lima,

prestando declarações ao D. C.

r -Novo horizonte para oscursos industriais da Prefeitura

O DIARIO CARIOCA entrevia-lott o atual Diretor dn EscolaTécnica Souza Aguiar, dr. JobcDaliul e vários professores doCurao Industrial da mesma, res-pcctivamcntc, Antônio José Che-iliak, Wilson de Araújo Lima,IWário Paladini, Orlando de Oli-veira Ilustamantc c RaimundoMotta.FU:rCAO RELEVANTE DO EN-

SINO TÉCNICODeHiieceBHÚHo será encarecer

n função relevante e decisiva queo Ensino Técnico está exercen-do no progresso industrial daamais civilizadas nações do mundo.

Ante a presente e vertiginosaexpansão da indústria nacionalas autoridades rcsponsAvcis pe-lo ensino não podem cruzar osbraços c fechar os olhos h rea-lidade sem alternativas que senos apresenta, desafiando umnsolução imediata, isto é, enca-rar o ensino industrial como umdos mais sérios problemas do sc-tor educacional brasileiro.

Cremos que é uma imperdoã-vel falta de visão e de pátrio-tismo ignorar a importância oa necessidade do ensino' indus-trial e sua decisiva influênciaua murcha do progresso e dodesenvolvimento -da Indústrianacional, concorrendo decisiva-mente para a independência eco-nomica du llrasil.CONSEQÜÊNCIA ATUAL DE

ERROS ANTERIOHKSA Escola Técnica Souzn Aguiar

6 uma tias mais antigas e maisbcm aparelhadas escolas indus-Irinis dn PDF. Note-se que onovo Diretor, dr. José Dabul,nSo tetn poupado esforços paraconservar o material sob suaresponsabilidade. Entretanto, aopercorrermos o prédio i.nde seacha instalado o caríssimo pntri-mõnio notamos penalizados osestragos naturais que decorremdo seu pouco uso, conseqüêncialógica da extinção do» CursosIndustriais.

ECONOMIA PARA A PRE-FEITURA

Chamou-nos particularmente a

Crise de pessoal especializado — Prêmios paraincentivar o ensino técnico na PDF — Por queforam fechados os cursos industriais da Prefeitura

— Declarações dos professores da EscolaTécnica Souza Aguiar

Reportagem do prof. V. ZAPPI

Instituto Brasil-Estados Unidos

Inauguração oficial du filial du Ilis.tituto Hr;i. iU\t;ulH«i Unido* na Tljticu— O Instituto BrulLEatados Unidosvai Inaugurar oficialmente a sua novafilial da Tiiuc.1, no dia 30 do corrente,terça-feira às t8 horas, a qual sc achalocalizada na Kua Engenheiro Adel, 37,contando nçssc ato. com a presença deconvidados especiais c professores.

lliiilc de Formatura no Instituto Bra.ill.Esiados Unidos — Os alunos do A.°e 6.° anoi do instituto llnuil.EstadosUnidos serão homenageados com umbailo no sábado, dia 27 do corrente, oqual terã Início às 22 horas, na sededo II1UU. na Rua Senador Vergueiro.105.

Esse baile marcará o término dasatividades sociais estudantis no Insti.tuto no corrente ano e será ab.ílhan_tado pela Orquestra Meirelles,

Ingressos poderão ser obtidos na sedee filiais do Instituto.

Peita de Nului ao Institui» Brasil.Estados Unidos — O Instituto llrasil.Estados Unidos promoverá no dia 11de dezembro próximo. As 17 horas, asua tradicional FESTA DE NATAL.jara a qual convida todos os seus as_sociados e famílias.

Essa festa h;í oito anos vem contan.do com o àpfllò de todoj os sócios etem por finalidade principal angariardonativos em dinheiro ou brinquedospara as crianças Pobres internadas emalguns hospitais da cidade.

A exemplo das festas anteriores,conta essa comemoração eom uma Co,missão Patrocinadora, composta de ?0nomes de senhoras da nossa sociedade,que \em trabalhando para o nielhorcsito desse urande empreendimento quemarcará o término das atividades so_ciais do Instituto de 1954.

A reunião terá lutar na sede sociald.> referido Instituto, na Rua SenadorVergueiro, 103.

Faculdade de ServiçoSocial do R.J.

Iliiiiienii. eni —- Realizou-se ontem,com grande brilhantismo a homena-liem prestada a senhorita Zahira Cor-rea, Monitora-Voluntária da Faculda-de de Serviço Social do Rio dc Ja-neiro que há longos nnos_ vem pres-tando com rara dedicação e zelo.sua generosa colaboração, não to aosalunos regulares da Faculdade, comoas do Curso Social dc Policia Fe-minina e outros Cursos. A homena-gem teve inicio com o discurso doprof. Manoel Bittencourt, ConsultorJurídico do Presídio que, em vibran-te oração proclamou os méritos dahomenageada, constatados nos está-gios onde supervisionou as alunas-po-llciais no Presidio e na Penitencia-ria e anteriormente como terceira-anista do Curso de Serviço Social,prestando aquelas comunidades, relcvantes e Inestimáveis serviços. F.m se-guida falou senhorita Judlth Fer-nandes. Assistente Social, do Minis-tério do Trabalho, que brindou-a compalavras repassadas de carinho, ofe-recendo-lhe, em nome dos colegas,delicada lembrança. Em nome das po-liciais femininas falou a senhora Sil-via Ludolí. Assistente Social especla-llrada. que disse da emoção em quese encontrava ao relembrar a dedica-ç.lo. o espirito de sacrifício e a boa-vontade da colega Zahira Corrêa, aoacompanhá-las diariamente, horas afio, nos estágios realizados pelas De-legadas policiais, de costume e so-dal. terminando por oferecer-lhe umalinda "corblelle-'. Falaram a seguir,os rpresentantes da 1." e ?.* sériese por último a homenageada, tendoInicio a Hora de Arte. com um va-rlado programa de "ballet". canto,piano, acordeon e declamação, sen-do oferecido aos presentes magnifi-ca mesa de doces. Estiveram piesen-les além da Diretora, prof. TcrezitaParto da Silveira, membros do CTA.

atenção o grande número de fer-ramentns o máquiiina, inclusiveum enorme íOrno pnra fundiçãodc ferro inteiramente construi-dos pelos alunos dn E. 'IV— -aSouza Aguiar, sob a orie. udos seus dedicados profesi ús.prova eloqüente do elevado graude capacidade técnica nüngidnnn referida Escola.

Afirmaram os professores doCurso Industrial que so n Pre-feitura conseguir fazer funcio-nar plenamente tôdas ns suasEscolas Técnicas, poderão elasfabricar c consertar peças ou má-quinas que atualmente a Muni-clpalidndo entrega a firmas par-ticulares.

CONSTRUÇÃO DE NOVAESCOLA

Indagamos do novo Diretor osseus planos:

A nossa preocupação, atual-mente, é construir uma nova ca-cola dentro dos modernos pre-ceitos da higiene e da pedago-gia, já tendo sido dado um largopasso com a inclusão no orça-mento de 1U55 do uma verba doiu milhões (le cruzeiros. A cons-trução da nova Escola — disse-nos o dr. José Dabul — seráuma grande conquista da atualadministração do ensino munici-pai, pois liá alguns decênios quoee vem lutando para isso.PORQUE FORAM FECHADOS

OS CURSOSDisseram os professores cn-

trevistados que em IMS, pelodecreto 8.STS, foram extintos osCursos Técnicos da PDF. A opi-nião da administração daquelaépoca cra a de que os CursosIndustriais da Prefeitura eramestanques e, portanto, foram su-b3tituido3 pelo Curso Cinasial,que oferecia melhores oportuni-dades aos jovens.

Os professores das disciplinasprejudicadas, duranto o períododa exclusão do ensino industrial,passaram a trabalhar na cadei-ra de Trabalhos Manuais (cadei-ra de currículo ginasial), dentrodas possibilidades qué o horárioproporcionava.

PERSPECTIVAS TÉCNICASJulgamos oportuno indagar do

dr. José Dabul quais as perspec-tivas técnicas que têm os alu-nos quando terminam o Cursoindustrial:

As mais amplas — respon-deu-nos o Diretor.

Sendo, por força da Lei Or-gánicn do Ensino Industrial, dograu secundário, no terminaremo Curso Industrial Básico de 4anos, os jovens poderão ingres-sar no Curso Técnico equivalenteao Científico que tem a dura-ção de S anos. Findo êste, reco-bem o diploma de Técnico, deacordo com a especialidade quecursaram. No campo econômico,êsse diploma já lhes será degrande utilidade no futuro, poispermitirá ocupar cargo de diri-gentes na indústria, oferecendoampla oportunidade a todo aquê-le que desejar vencer na vida.O diploma d Curso Técnicopossibilita também o ingressona Escola Politécnica, Arquite-tura, Química, etc, oferecendoaos jovens a oportunidade deposuir cm um diploma de cursosuperior, transformando-os «imcompetentes técnicos e dando-lhes, portanto, uma sólida posi-

XX4,

X.

çáo social e econômica. — .....contou o dr. Dabul.

PATRIÓTICA MEDIDAQual a sua opinião sôbre o

restabeleeirmento do Curso In-dustrrinl nti PDF? indagamosainda,

Foi uma sábia e patrióticamedida que veio atender àa ne-cessidndes da indústria local.

Continua o Diretor;Não se compreendo de mo-

do algum quo há 30 anos, as au-toridades municipais achassemnecessárias cfcnco Escolas Técnl-cas para atender aos alunos e aindústria e, cm 19-18, com o par-que industrial brasileiro em fan-tástica ascensãõo, reduzi-las azero.

¦CRISE DE PI.SSOAL ESPE-CIALI2ADO

O Prof. Antônio Josá Chcdiakdeclarou-nos:

Ü Brasil enfrenta uma si»ria crise de profissionais espe-cializados, vendo-so obrigado aimportar operários e técnicos devários países, muitos dos quaisdificilmente sc adaptam ao nos-so meio. Ante o presante c verti-glnoso progresso d« indústrianacional, principalmente no D.Federal, não poderiam as autori-dades encarregadas do setor edu-cacionnl da Prefeitura cruzar cabraços e fechar os olhsos à rea-lidade sem alternativa que saapresenta no momento, desaflan-do uma solução imediata,

A indústria moderna com seusaltos padrões de eficiência e de-licada precisão de seus trabalhosexige uma alta classe de profis-sionais especializados, bem comoinúmeros técnicos para ss ítln-ções dc dirigentes da produçSo,

BOLSAS E PRÊMIOSQuisemos saber do» professo-

res por quo não estabelece aPrefeitura um sistema de Bôl-sas de Estudos com premios deviagem nos alunos que terminamo Curso Técnico, a íim de «stl-mular os estudantes.

15 matéria que deverá serestudada oportunamente peloSecretário da Educação, dr. Ha-roldo Lisboa da Cunha e peloDiretor do Ensino Técnico, pois6 intenção de ambos tudo fazerpara o completo soergulmentodo Ensino Industrial tão neces-sário á Capital da República.ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

Existe na Escola algum De-partamento incumbido de orlcn-tur profissionalmento seus di-plomados?

Esta pergunta foi respondidapelo prof. Mario Paladini quenos disse que anteriormente àextinção dos cursos industriaisexistia na Prefeitura um Depar-tamento encarregado do coloca»os recém-formados da EscolaSouza Aguiar na indústria e nocomércio,

Por meio dêsse Departamentodezenas de alunos diplomadospelos nntigos Cursos Industriaisforam colocados nas grandes em-presas do Distrito Federal.

No momento — informou-nos o prof. Mario Paladini —não há setor ou departamentode qualquer espécio destinado àcolocação de alunos; entretanto,é bem provável que com o res-tabelecimento dos Cursos Indus-trinis seja êle novamente orga-nizado.

NOSSO ARTIGONOVOS RUMOS PARA O ENSINO AGRÍCOLA: — Por %

s sugestão do dr. Newton Beleza, Superintendente do Ensino Agri- íX cola c Veterinário, acaba dc ser aprovada pelo Ministro da Agri- Xj cultura uma medida que, se posta cm prática, deverá beneficiar *% muitíssimo o ensino agrícola no llrasil. i

Trata-se de adotar, entre nós, um sistema de educação agri- icola complementar junto às escolas primárias e secundárias, apro- «

X veitando as suas instalações básicas, como aliás já rem sendo feito *

." j com inteiro sucesso cm países mais adiantados neste setor, ou seja, X- * a criação cm caráter experimental de Cursos de Agricultura e de i

X Economia Rural Doméstica. JEsse sistema de educação complementar visa a contornar o

» problema financeiro, porquanto o tipo dc educação agricola mi-X nlstrndo atualmente cm cursos regulares é realizado cm regime de

btemato, exigindo instalação e manutenção caríssimas.As providencias ora preconizadas darão lugar à manutenção

» de um número muito maior dc unidades escolares com os mesmos »? recursos financeiros c, portanto, multiplicação dos cursos profissio- X% nais dc que já dispomos para ensino agrícola.

Como sc tô a medida é patriótica, oportuna c de suma im-portància. visto que 70CÍ- da população total do Brasil tstá ligadaao campo

Ninguém ignora que o ensino agrícola no Brasil tsicre semprerelegado a um plano Inferior, por motivos que se encontram nosprimórdios da nossa História. Ate hoje a nossa juventude paga

por êsse erro dc formação, cncamlnhando-se em massa para es-tudos que finalizam mim bacharelivuo dc asfalto.

Estarão pois de parabéns as autoridades do Ministério da ARri-i lio Congregação, representantes da Po- eultura se conseguirem concretizar lão importante c salutar medida.2 lícia Feminina t amige? <Ja homena- y / \ppi> peada. Foi encerrada a festa com o ¦ '•sxrl *•

Hino de Assistente Social.

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INSTiTÜTO SÃO LUIZ -- Rua da Assembléia, 93-15.° s. 1505 ¦ 6 Tel. 28-4910 REVISÃO INTENSIVA PARA OS PRÓXIMOS EXAMES AO INSTI-6 233319 TUTO DE EDUCAÇÃO E ESCOLA NORMAL CARMELA DUTRA

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ii — DIÁRIO CAROICA — Dominflo, 28 df novembro dt 1954

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- Inaugiirri.se solenemente a Confe.rtiiclu Inlònimcrlciinn dus Ministros4a Fazenda, o sr. Anuirul Peixoto,governador fluminense, conslaioiicjue c liiiliugein ser genro do tlefun.

In n:,n foi convidado a participar <lamesa. IC sc retirou, /aiigadii.

Morreu na rua o "camarada" An-diey Vishinsky. O Delegado Perma-rcnle da Kússln ua ONU, que. iacnmplclur 71 unos, foi vllimndo porataque cardíaco. A "Imprensa Popu-lar" aproveitou a deixa para espumarku ótlio conlra os "yankees".

K até dois comandantes de aviãoasseguram ter vislo Discos Voado-res...

ECONOMIA & FINANÇASControvérsias sobre

os ciclos econômicosWASHINGTON (por Guy Sims

Fitei)) — Surgiu ultimamente, cn-tre os economistas norte-america-nos, uma controvérsia significati-va que versa sobre duas questõesligadas entre si: primeiro, sc dcfalo cessaram para sempre os ci-

cios econômicos, c segundo, quaisas medidas que pode tomar o go-verno nacional para regular o rít-mo do pêndulo econômico.

Por mais diversas que sejam asopiniões, em sua maioria, os eco-nomistas concordam cm que po-

l)i'<ce dc helicóptero, "em pleno dem ser evitadas as flutuações cx-coraçfio da metrópole", o Papal Noel, j tremas, sem que a economia nacio-tirando golpe de publicidade. Cente.nas dc bocas nhcrlas (mamães, papaisç fllhinhos) e a gostosura do Iríin.(ilu engarrafado.

O niinlslro da Fazenda, sr. Euge-rio Cindiu, desmente, pela quartavez, uma entrevista. A nova vflinia áa revista americana "Vision". Escre-vc o "Diário dc Notícias": "Gudint o ministro dos elesmenlidos".

O sr. Afonso Arinos desmente a"O Globo" tj/lte o sr. Jânio Quadrosibja n candidato du UDN ao Catete."Individualmente, aliruns udenistassimpatizam eom "o nome do governa-dor de S. Paulo. Só isso".

O Governador dc Pernambuco,Éfclvlno Lins, rearfirinu aus jornalls.tas: "O que en quer» c a união ge.ral dos partidos cm torno dc umcandidato ao Catete. Mas c cidopara sc lançar êsse candidato".

Os "barnabés" desanimaram dian-te da notícia de que possivelmente oExecutivo não enviará ao Congresso,ésle ano, o projeto de abono ao fun-cionalismo público. Motivo: não hádinheiro;

Emocionado, o vereador RaimundoMagalhães Jr. inspirando-se num co-lega, que anunciara preencemente o' desenlace" de Estrela, comunicou ilmesa "sr. Presidente, acaba de falecero inolvidiivel cantor Ivon Cury".A comece que Cury, com peruca etudo, está vivo.

Às vezes, as fotos são falos. F* ncaso das fotos de certas candidatassi Miss Objctlyíi, publicadas eslu se.iiiunn nus jornais, c que demonstramque essas pequenas jã uão se con.(enlauí em mostrar us protiihcrânciajnaturais: deixam.sc localiza- em po.lições escandalosas. O pudor ineo.moda certas criaturas.

Depois dc Ires e meio dias de ago-ma. morre Edgard Estrela, diretor doServiço de Trânsito. O juiz PintoPajcQo acusa apressadamente o Chefe(ie Polícia dc ler induzido Ksircla uosuicídio. A 'Tribuna da Imprensa"chama o juiz dc "vergonha da ma-tisüatura".

E o Beijo confirma, no Tribunaldo Júri, .seus depoimentos prestadosno Galeão e tt Polícia Técnica sôbrcv crime da rua Toneleros. Não con-lou a Getúlio a confissão de (iregti-no, de que mandara matar Lacerda,porque não é delator. Disse aindat/tie, como fiscal de teatros e diver-soes da Prefeitura, fora à Europaestudar o movimento teatral e outrasdiversões, "Rosa Branca", chofer dogeneral Mendes de Morais, declarat,iie o militar lhe fornecera uma pis-tola para induzi-lo à consumação docrime.

Surge o primeiro nome para apresidência da República! JuscelinoKiihtschek, Governador ile Minas.Tal a indicação do diretóriu nacio.nal do I'SI).

Fm meio no tumulto policial c po-lilico da semana, os divinos pés daJCollóbrlgida pisam o grosseiro chãocarioca.

Instado por sucessivos editoriaisdo D.C. a agir legalmente contra ajogatina fluminense, o Ministro daJustiça responde qne não pode fazervada... que. o assumo não é com éle.

i A austeridade dn presidente CaféFilho atinge, de nm só golpe, seten.Ia presidiários (pie tiveram seus pe.didos de indulto c comutação dc pe.nas indeferidos.

Muitos médicos, após refletir sô-Ire a equilibrada opinião da maioriados jornais já não pensam cm fa-zer yreve.

Certa dama da alta sociedade co.ir. nota « existência de seis pintpo-lhos belos e saudáveis que nasceramte sua cadela de estimação. Os cro-instas sociais foram convidados.

—oMullidãn dc católicos acorreu se*.

tafeir.i à Candilárii dc o cardealarcebispo do Rio de .lanclro, d. lal.me dc llarros Câmara, ofienu o .so.Iene "Te Dcum'* cm comemoraçãoao Dia Nacional de Ação dc Graças.

Personalidades dc todo o mundo'" enviando presçhtei a Sir Wins-Churchill pela passagem do seu

. aniversário (.?.« feira). Dos pte-fontes constam um envelope dc fumoc um cheque no valor dc lü mil li-bras esterlinas.

O deputado Jantes Fiillon, dolarHdo Republicana da 1'eiisilvân.a qne sC encontra em Qulntandluhaembora _q pertença à delegação doseu pais. declarou pela imprensaqn -»ira a maioria ius deputadosde idéias avançadas, no seu pais,e do povo nòHtamericanò, a Xinérica Ixlina deve ter igualdade dotratamento em relação us demaisrecloes do globo". Criticou a alilude do sr. George lliiinphrrev, s«_cretário d» Tcsduro . chefe da delegaçao d.is Estados Ufnféòs daAmerica d» Norte à Conferência

nal volte a experimentar ciclos defartura e dc crise. Nesse sentido,a discussão gira sobre o grau cmque possam ser regulados esses ci-cios e sobre as disposições que ogoverno poderia tomar.

A atual controvérsia foi moti-vada há pouco pelo Dr. SumncrII. Slichler, ».élebre economista ccatedrático da Universidade dcHarcard. Em artigo na imprensa,o Dr. Slichtcr afirmou que os ci-cios econômicos estão chegandoao fim neste país, graças as me-didas de prevenção cada vez maiseficazes.

A rcspeilo, o Dr. Slichter assi-nalou como o seguro de desem-prego, os fundos dc aposentado-ria das empresas parlicuiarcs, e aredução de impostos, ajudaram asustentar os rendimentos pessoaisc o consumo público, quando oíndice do emprego baixou ligeira-mente, durante os recentes oitomeses de retrocesso econômico.Os homens dc negócios, acresecn-tou o Dr. Clichter, continuaraminvertendo grandes capitais em no-vas fábricas e equipamentos, ape-sar do decréscimo de produção, ca construção de edifícios e resi-dências aumentou grandemente,graças a melhores métodos dc fi-nanciamento.

Contudo, c Dr. Slichter teriapreferido uni programa de obraspúblicas muito mais amplo porparte do governo nacional, assim

como unia maior redução dc im-postos sôbrc o.s resultados peque-nos c médios, apesar do perigo dainflação.

Entre os economistas que dis-iutem este tema, a grande maio-ria reconhece que o sistema eco-nômico norte-americano chegou aum grau de estabilidade e de ro-bustez nuncu antes alcançado nes-te país. Mas, por outro lado, mui-tos economistas não aceitam a opi-nião do Dr. Slichter sôbrc o fimdos ciclos econômicos, nem tãopouco sôbrc a intervenção gover-namental.

Êsses economistas sustentamque sempre houve flutuações numsistema de economia livre, c háos que temem antes dc mais nada,a inflação que pode produzir oestímulo excessivo dado pelo go-vêrno, O "Journal of Comcrcc",por exemplo, expressou dúvidasde que os ciclos econômicos este-jam chegando ao fim c qualificoudc "cruel engano" essa opinião.

Num discurso pronunciado cmDetroit, na semana passada, o Dr.Arthur F. Burns, que chefia o con-selho econômico do PresidenieEisenhower, apresentou o ponlodc vista do governo, dc que os ci-cios econômicos podem ser com-balidos com medidas govcr.ia-mentais, como aconteceu de fatoquando o governo suspendeu arestrição do credito c ao mesmotempo diminuiu os impostos sôbrcas rendas pessoais e corporativas.

O Dr. Burns recomendou que,necessário, o governo deveria in-tervir para estimulai tante o con-sumo quanto a inversão dc capi-tal, cm vez de favorecer uma dasduas pois; na sua opinião, a in-fiação excessiva é lão perigosaquanto a dcsinflação.

Quanto aos ciclos econômicos,o Dr. Burns mostrou-se convenci-do dc que as flutuações externasc violentas nunca sc repetirão,mas que conlinuariair ns modifi-cações moderadas cm determina-dos ramos da economia.

Crescimento econômico-potencialdos EE. UU. no próximo decênioEm 1965 a produção total "yankee" atingirá a US$ 535.000.000.000,00— Há expectativa de que as horas de trabalho continuarão em declínioAumento de 20% sobre a população atual — Ritmo anual dos vencimentos

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As altas conversações partidánijSe precipitaram com a escolha <|eJu cel no para candidato do i'SD ãpresiilíi.cia. Alguns membros da iladfS'dente do PSD. c a UDN. estãocoeilardo dc consultar o sr. Jânio(Ju.idros sôbrc ps nomes dossrs. fu.Ouadros sobre os nomes dos srs. Jil.Ganrobert Pereira da Cosia. NereuRamos, Etelvino Lins. etc. Mas ain.«ti ha numa confusão quanto aosBOTies e as medidas a serem tomj.4u un torno d*5— nomes.

as trop. d-:ii

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Uma comissão misla do Con-gresso dos Estados Unidos divul-gou recentemente nm estudo quehavia realizado, intitulado "Cres-cimento Econômico Potencial dosEstados Unidos Durante o l'róxi-mo Decênio", o qual aborda, narealidade, o desenvolvimento daeconomia ianque cm um períododc doze anos, dc 1953 a 1965. Deconformidade com êsse estudo,em 1965 a produção total do país— produção dc bens c prestaçãode serviços - atingirá a 535.000.000.000, ou sejam, quase50,11 a mais do total recorde de$365.000.000.000 relativo a 1953.O ritmo anual da produção duran-te os nove primeiros meses desteano foi de S356.00O.OOO.000.190 MILHÕES DE HABITANTES

Entre oulras informações dc in-terésse, o estudo em apreço obser-vou que cm 1965 os Estados Uni-dos terão 190 milhões de haiitan-tes, o que representa um aumen-to dc quase 2W sóbre a popularção atual. Naquele ano o total damão-de-obra civil elevar-sc-á a 76milhões, cm confronto com 63milhões e meio em 1953. Dessetotal cerca dc 3 milhões, de pes-soas, ou 4,f, estarão desemprega-das.

Segundo os últimos dados di-vulgados pelo Ccnsus Bureau o to-tal de desempregados no país atin-giu em outubro passado a 2.741.000, ou 4.2 f da mão-dc-obra civil. O total de pessoas cm-pregadas em 1965 representa umaumento de 11 milhões sóbre os64 milhões empregados atualmcn-te. Entretanto, o total da mão-dc-obra agrícola cairá de 6.750.000(cifra de 1953) para 5.000.000,simultaneamente com üm aumen-to de 55.250.000 para 67.500.00(1.no caso dos empregos não rélácío-nados com a agricultura.

DECLÍNIO DAS MORASDE TRABALHO

ras dc trabalho continuarão cmdeclínio. Em 1965, ao que se cs-pera, haverá uma redução de 4horas em cad; semana, ou cm au-mento dc 20 a 25 dias dc fériaspor nno, cm confronto com a si-mação cm 1953. O aumento daprodutividade resultará cm sala-rios mais elevados, mas o estudoem questão não apresentou esti-mativas sobre os níveis dc sala-rior em 1965. Entretanto, o estu-do observai que naquele ano arenda individual disponível (apósa dedução dos impostos) será emmédia, dc $2.000, cm confrontocom $1.567 cm 1953.

O aumento verificado nas ren-das individuais em setembro foiuma conseqüência da melhoriamoderada da situação no quo serefere a várias categorias de ren-das não-atrícolas c do grande pro-gresso alcançado no que se refe-re üs rendas proporcionadas pelaagricultura, embora se tenhamregistrado grandes flutuações rc-¦ativamente a êsse último compo-nente.RITMO ANUAL DE SALÁRIOS

Em setembro último o ritmoanual no pagamento dos saláriosc ordenados da indústria parti-cular atingiu a $161.500.000.000,um pouco menos do que cm agôs-to. O aumento moderado rclati-vo unicamente à indústria manu-fatureira resultou dc um acresci-mo nas rendas médias horárias. Ototal de empregados em ativida-des fabris, após o ajustamento oucorreção próprios daquela épocado ano, aumentou um pouco cmsetembro. Isso ocorreu principal-mente nas indústrias dc borrachae de madeira, cujas pendências

j com os sindicatos trabalhistas fo-i ram resolvidas, embora tenhamI diminuído os empregos na indús-

A expectativa c a de que as lio-1 tria automobilística.

O ritmo anual dos vencimentosde_ todas as categorias de funcio-narios públicos manteve-se está-

vel cm setembro — 34.500.000.000. Houve um peque-no decréscimo na soma total dosvencimentos de funcionários fe-derais, refletindo _ redução cons-tante do funcionalismo durante osdois últimos anos, fator êsse quefoi contrabalançado pelo aumen-to das despesas com pessoal porparte dos governos estaduais c lo-cais.

Relativamente aos chamados pa-gamentos de transferência, quaissejam, pensões, seguros contra dc-scmprêgo, etc, o ritmo anual rc-lativo a setembro foi de quase $500.000.000 mais que em agosto,após a adaptação das cifras àque-la época do ano. Os principais fa-tores responsáveis por êsse au-mento foram a pequena reduçãoverificada nes benefícios relativos

Economia e preçosBRASfLIO MACHADO NETO

Lavra em todos os problemas Latina, do café do Brasil ao est»-econômicos que afligem as naçõesdo mundo na hora atual um vírussutil e rebelde, zombando de rc-médios e providencias, e que sópoderia ser debelado com espíri-to de cooperação c continuidade,medicamentos infelizmente escas-sos nas relações internacionais.Trata-se da questão dos preços nomercado mundial.

Sabemos que não há ou quedificilmente haverá hoje qualquerproduto comercial explorado poruma única nação. É normal, lc-vando em conta as diferenças dcpadrão dc vida c, secundariamen-te, as das condições naturais, queo custo da produção seja diversodc país para país e que, portanto,os preços devam sofrer oscilações,que vão dos níveis baixos das re-giões onde o trabalho é semi-es-cravo e mal remunerado aos dospaíses de economia livre, de pa-drão de vida elevado por forçadas necessidades dc civilização ccultura das suas populações.

No mercado mundial, todosêsses preços tendem a equilibrar-sc, procurando, em parte natural-mente e em parte por obra de cs-peculação, o nível mais baixo.

É êsse, cm linhas gerais, o paa seguros contra desemprego e os norama dos produtos gravosos, oudanos causados pelos furacões nos sejam, praticamente, todos os pro-estados da Nova Inglaterra. I dutos de exportação da América

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nho da Bolívia, da lã uruguaia aocobre do Chile.

Contudo, além dos aspectos djordem geral do fenômeno, exis-tem circunstâncias particulares qusé oportuno ressaltar nesta hora dsrealização da Conferência Econô*mica Interamericana.

A América Latina deve grandeparte dos seus males ao fato deter sido sempre tratada com dis<plicência, quase com indiferença,do ponto dc vista econômico. Nãonos esqueçamos dc que foi dasmatas da Amazônia c do Pcrúque saíram, respectivamente asmudas dc seringueiras e de quinaque, transplantadas para o sude-te da Ásia, deram às potências co-loniais européias o monopólio vir-tua! da borracha e da quinina. Sa.be-se, por outro lado, que parteconsiderável dos dólares do PlanoMarshall foi empregada pelos pai-ses da Europa no desenvolvimen-to dc produtos concorrentes aos daAmérica Latina. E, por uliimo,ainda está na memória de todos o"boom" artificial que se criou cmrelação a certos produtos estraté-gicos desta parte do continente,por ocasião da segunda guerramundial, gerando conflitos c de-sequílibrios desde o dia seguinteao da paz.

Sc essas c outras questões nãoforem resolvidas na Conferênciade Quitandinha terão de o ser,mais cedo ou mais tarde, pois já

atingiram aquela gravidade en>que os menores adiamentos comiçam a constituir irreparável desaitre.

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Kua d« Quitanda, 6éAdministração d* b*na

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e agora, no Rio,

£M MONTEVIDÉU J

O complemento urbanístico gue faltava à sociedadecarioca para a edificação dt seu elefante bairroresidencial, hoje em fase ativa dt comtrução.

Recreio dosBandeirantes- A Cidado satélite do Ria# em pleno Distrito Federal

I.otesmento aprovado\ |iolu I*. D. T. no» termo»

do Decreto-lei n." St.

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Ali A \ íl /v \

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Oim. cada centro internacional de turismopossui o seu famoso bairro elegante, que, detempos em tempos, se desloca para novas áreasmais propícias, como aconteceu no Rio, comS. Clemente, Tijuca, Botafogo e, mais recen-temente, Copacabana, Ipanema e Leblon.Agora chegou o momento do Recreio dosBandeirantes, que reúne tudo quanto se podeexigir de um bairro de elite: o cenário incom-parável da mais bela praia do Atlântico, declima saudável e ameno; a urbanização racionale moderna; o transporte cômodo para a cidade,sobre avenidas asfaltadas; os meios de abas-tecimento fácil e abundante.Para residir ou para lucrar com sua vertigi-_osa valorização, compre agora na planta o seulote de terreno no Recreio dos Bandeirantes,onde nos próximos 4 anos serão invertidos 105milhões de cruzeiros em obras de urbanização.

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7„;.í!I;í!'.:flw>..** : * .- ....,<

O único planeta talvez habitado

Apesar daquele busto'Jâiie coube ná objetivaProezas de um 'foto-maníaco' — Conseguiu a maior coma menor.. — A 'estrela' coube 'interinha' na objetiva'++*»**++•*»»,»***+„.*** jijj niicro-máquihá *****»**+*••*•*—*•*++£

A história que vou narrar aqui mo foi contada por,um "foto-maníaco". Vou reproduzi-la, textualmente:

"Minha câmara fotográfica é o tipo do aparelho que umespião gostaria de possuir. Com ela faço verdadeiros prodígiose logrei, um dia, subvertei' todas as leis da física, conseguindo amaior com a menor. Explico: com minha câmara fotográfica,pouco maior que uma caixa de fórforos, fotografei Jane Itussell.E o mais interessante é que ela coube "inteirinha" na objetiva...

Foi esta a maior aventura da minha vida de fotógrafo-ama-dor. Estava com um grupo de amigos tomando um drinque nobar do .hotel, quando vi a; esplendorosa Jane passar rumo àpiscina.

"Gostaria de tirar-lhe umas fotografias" — comentei comos meus botões, enquanto quase torcia o pescoço, para vê-lapassar."Mas não com "isso" — e ao dizer "isso", o amigo queadivinhara meu desejo, apontava com o beiço para a minhamodesta câmara, que jazia sóbre a mosa.

Meti-me de brios e afirmei que seria com "aquilo" mesmo.O amigo duvidou; apostamos c quase brigamos.

NA PISTATinha que tirar as fotos de qualquer jeito. Mas um temor

extremo me paralisava os pés. Finalmente, arrastei-me até olocal onde estava ela:

Miss Jane... --$.,¦'.¦— Sim.

Gostaria de tirar umas fotos suas, para minha coleção...Pois não. Pode ir buscar a máquina.

Sei que ela não queria ofender, mas a terra caiu-me sobreos ombros. Sem jeito, estendi meu minúsculo aparelho fotogra-fico, na palma da mão, e tartamudeei:

Tá... Tá aqui...Jane, sorrindo, murmurou uni "Que gracinha!", enquanto o

seu olhar radiante me infundia novo ânimo.Por favor, sente-se aqui, assim... — pedi, enquanto a

K niiríu, nn ? * nihnn)

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Oi sábios vivem aturdidos com tis

perguntas formuladas pelosleigos, algumas delas dignas defigurar em enciclopédias de curió-.sidades. Naturalmente, as respostas

são dadas de acôrdo com as pos-sibilidades do inquirido t com onível mental do indiscreto — poisnem sempre vale à pena, ao lio-mem de saber, que { luiluralmen-le sempre muito ocupado — per-der tempo com divagniães Inas.si-milaveis, devido á imperineabiUdu-de do aiiiliente.

No entanto, às vezes, o homemde saber descia fazer-se entendi--a e reduz suas respostas a ex-

l»essães .simples, bem compieen-sivels para qualquer um.

Recentemente, um cientista derenome enumerou para. um lorna-lista diversas questões qne lhe sãohabitualmente propostas. Vamosdiscorrer sobre iliuis delas e o lei-lor avaliará sua esl rutura e com-plexiilnde, demonstrando o espiri-lo de pesquisa que anima a épocaiiliuil.

Por exemplo, ilenlre outras, aSábio sin-se inquirido por alguémque desejava saber .se lui mais mnn-dos habitados. Quando se diz assim,è intuitivo que a forma de vida queinteressa saber deve ser semellwu-

"NEURASTENICO"Belinho e seus sucessos

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MMXtÊKMMAconselharam a Kathieeii abandonar aidéia de entrar para o cinema — Hoje

ela é um fenômeno em Hollywnor!De RAMALHO NETO

Quando Kathleen Hughes, foi cha-mada "A Garota 3D" pela União dosExibidores Cinematográficos de Ma-nhattan, esta estava sendo verdadeira-mente profética, pois uma semana após,a Universal-lnternacional anunciavaque Miss Hughes estrelaria o mistério-so melodrama em 3D, "O Crime da Se-mana", atualmente em exibição entronós.

A Universal contratou-a por umlongo período, acôrdo este que teve Ini-cio em janeiro de 1952, e desde logocomeçou a exercitá-la na difícil arte derepresentar, fazendo-a desempenharpapéis secundários. Um destes foi umapequena ponta na película já exibidaentre nós, "Veio do Espaço". Foramtantos os pontos registrados pelo "De-

partamento de Assobios Fiu-Fiu" doestúdio, que a direção resolveu coloca-la nas próximas produções em tercei*ra dimensão.

Aquilo que Kathleen possui, e quea tornou uma nova sensação na cidadedo cinema, como é chamada Holly-v/ood, pode facilmente ser notado, ob-servando-a em filmes ou fotografias.A parte de Kathleen, que poderiamosdiier, dispensa talento interpretativo,é considerada tão valiosa que foi re-centemente segurada contra acidentesem filmagens por 200 mil dólares naCompanhia Lloyds of London.

A estatuesca beleza loira conseguiuvencer, quando foi declarada "MissCheesecake" pelo famoso jornal infor-inativo "Stars and Stripes", concursoque anteriormente havia consagradovencedoras do cobiçado título MarilynMonroe e Vanessa Brown.

Além de reunir todos ésses pi edi-cados, ou sejam físicos e artísticos,Katy possui o indispensável • qualquerum que deseja vencer no cinema: fôr-ça de vontade. Depois de cinco anosde insucessos com idas e vindas aosagentes cinematográficos, seu tio acon-selhou-a a desistir dessa carreira, porachá-la muito alta. Mas Kathleen erasobrinha de um homem chamado FHugh Herbert, famoso escritor de his-tórias para o cinema e teatro • um dosmais astuciosos homens do "show bu-

! sinnes", que, devido a insistência desua linda sobrinha, resolveu lhe dar

um apoio. O primeiro passo d* Katy', (como é chamada na intimidade), ant*»-i Cntinti- •> •• i

4_'^4^4*l**#

/4 (i esta que lonlieceitios. Al esliiuma pergunta fácil de ser respon-dida, dado ao Indiscutível avançoda astronomia, des'assando o céu,principalmente no que tange aonosso sistema planetário, que pra-tieamenle id não , ir*;»! segreda*pnra os astrônomos.

Considera-se, à luz das ohseivaçnes e cálculos feitos, ser qunse impossivel a existência dn vidiialtamente desenrolada, em qual-quer oulro planeta do sistema solar. Por exemplo: Mercúrio e Ve-nus se encontram tão próximos dnSol que a atmosfera em torno de-les deve ser sufocante. Com o ex-cesslvo calor, a água deve estarconstantemente em evaporaçüo, oque torna Impossivel a vida:. Quan-lo à atmosfera em Venus é iãonebulosa qne ninguém conseguiuaté hoie observar a sua superfície,o que impossibilita a i-xisit-ni-it,nesse melo.

Ao contrário dos pliim-ins aei-ma alados, Jupiiei, Saturno, is,,--limo, tiranos e 1'luião, estão denma lal forma ajustados do Sol,que Itída a água que comerem estácongelada e se tiverem oceano serácertamente de Uma 'substância igimlà do' amoníaco. Como não é. possl-

,vel imaginar a sida sem água, ii-cum eles tora de cogitações.

(Conclui na ? *¦ nàáíiia)

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meiro, 4li*iiiiiiiiiuiii «le "cirnais"44iurclanos.

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tsAiren Un-cn, artista da T.V. inglesa, nada através do.td-misti sem molhar o cabelo e a bandefa com'o seú"(linch",'qiiefoi buscar na margem. Aos IS «nos Karen conquistou • caiu-peonato de "juniors" cm.estilo áe nado livre,.agora,-já ajas-

tada das competições, sempre que tem úm tenlpjnlio,aproveita para nadar no famoso rio

7 Oito gigantesno Carioca de Remo

M&grandç atraçãoÊ positivamente a festa do

remo carioca, o que a cidade te-rá esta manhã na Lagoa Ro-drigo de Freitas, quando sedisputa o certame máximo dametrópole, e onde mais umavez os sempre rivais da canoa-gem carioca se defrontarão. Êsteano, não fóra o sabor que sem-pre tem o Campeonato Carioca,bastaria a grande luta que setravará entre os mais aguerri-dos rivais (Vasco e Flamengo)pela hegemonia do "oito", paralevar (e contentar os fãs dosvencedores) à Lagoa enormepúblico.

FAVORITO: VASCOSe o grímlo da cruz de mal-

ta é o franco favorito na con-«liilsta coletiva do título (m;iisun'1 e tem Csse galhardão qiu-se assegurado, não c ê. porémcm pareôs como por exemplono "quatro com'7 no "oilo" pro-vas em que terá que se cuidar.Náo pode sofrer tropeço na cor-rida, pois senão voltará dos

(Conclui na >' página)

.-* .„^H __H__: •¦- ^'VriJi. ,?K*__B ^B^'7_fl K"'**fli ¦-_^H _____.'- '-*¦'-*¦ ¦_-'-v^vi__B* B| '''^B ¦_^_i \\\\\w *WÊ

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fl BtV"'"¦ ''''__!

AiocTio tíartos, oposar cto S4*u íiorte utl.tifo. sem-pre íoi chamado por "Beünlio", hoje nacionalmenti?reconhecido como um dos mais completos violinistasdo pais. Betinho, que nasceu nn Bahia, conheceu asprimeiras noções do violão com seu pai, então famo-so acompanhante de Carmen Miranda nus exibiçõesdessa, cantora.

-•¦"-- A .-carreira artística propriamente dita de Betinhoteve inicio enjgJMg. quando se encontrava em compa*-nhia de seu pai na Argentina, que havia acompa-nhado Carmen Miranda em excursão. Convidado,Betinho passou a tomar parte no -Trio de Jazz dodr. Leon Klimovsky, naquela época considerado omaior crítico musical portenho. Consagrado pelo pú-blico daquele pais como um perfeito executante econhecedor dos ritmos e melodias norte-americanas,permaneceu na Argentina por 6 anos, onde teveoportunidade de trabalhar com famosos grupos como.sejam: Jazz Rudy Ayala, René Cospito, BlackieBirds e Blnckle Boys.- (Conclui na 6.» pág.)

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F: èste o aspecto de Parts, us portas do ntès natall ,-.„. fU..*«_<?/, ,iy-.4r f» Utitvre. st, joio ita ¦ uniumostra ik que o Papai Noel. de lá. precisa mrsiiio **• de' usar.' seii 'itipuer.o, écapoião r as grandes bo-

tas. O jrio e a neve não respeitam nem us ." barbas - do t bom velhinho...

'„,'". p ... -^...m^im: *,mi-.~~m+>*.\ii****iiM,ijwi\u-ti*vn,mq3i, ¦¦' •¦r-Tx-ff.mmsx.tt-x.i »'W*l—MmaWWl»wi¦iimii.hj»»«tlmi ,_¦,'¦ ,.,.. i,. in i» nnanimmKi „ii .. «w».«.»,..,.¦.,«.ai..,t.fi»i»... .«< »i..— »,'"»»» —¦»•¦ytwwynnT1

1 — REVISTA DO D. C. — Domingo, 28 de novembro de 1954

SUGERINDOPara Maria Teresa, êste blusão, em

listas azul e branco, gola de fustão

branco e gravata vermelha.

Manequim 44.

Cortar com fazenda dobrada nomeio da frente e das costas da blusa eno meio da gola.

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CONCHITAProfessora do

Liceu Império

Ramalho Ortigão,

9, 2.° - s. 1, 2 e 3

22-7963

Aceitam-se

encomendas de

moldes

A pesar "daquele busto" Ja ne coube na objetiva...

(Conclusão da 1.' páo) £«strêla",,-com..o máximo de boa vontade, ia concordando comtodos os pedidçis e tomando as poses que eu julgava necessárias.g»

¦ "(Jamais-vi,- palavra de honra, criatura mais compreensiva«uèTané RUssell. E enquanto não gastei todo o filme, não fi-quei satisfeito.

UM SONHOAquela manhã, junto à piscina, parecia-me um sonho. Pas-

fiou depressa. Logo depois, tratei de voltar à cidade, revelar oMilme, tendo prometido a Jane que logo lhe mostraria o "re-sultado".'.

O fotógrafo, enquanto revelava o negativo, ia comentando:""" '"Pixa, velho, essa pequena parece um bocado com uma ar-tista de cinema...".E eu, ufano, afirmei: pois é ela, em preto e branco.

Levei as cópias a Jane, que gostou muito. Confesso que tiveuma sorte estupenda. Creio que jamais conseguirei coisa igual.

REVANCHEÀ tarde, eu estava no terraço do hotel, quando Jane Russell,

ante a inveja dos demais hóspedes, convidou-me para "tirarumas fotos". E apresentava-me uma máquina maravilhosa, quesó faltava falar. Segundo suas instruções, pusemo-nos a traba-lhar, e a seu pedido, cedi-lhe cópias das fotografias tiradas demanhã.

A história e as fotos foram publicadas por um jornalista deHollywood, e os editores de revistas cinematográficas pediram-me que escrevesse contando como eu conseguira fazer Jane Rus-sell caber "naquilo" com todo "aquele busto"...

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A VIDfl estájmos^clu^s^"Bela e Bandido" no Madurelra

"Casa de Ninguém" no BotafogoO Botafogo F. R. fará funcionar mais uma vez o seu teatro

com a apresentação, amanhã, da interessante comédia de Aldo Cal-vel, em 3 atos e. 6 quadros — "Casa de Ninguém", na Interpreta-ção do grupo "Os Idealistas". J início da sessão está marcado paraas 21 horas. Traje: passeio.

CAMPEONATO DE BURACOCumprirá o Botafogo, na próxima quarta-feira, em sua sede,mais uma clapa do seu movimentado Campeonato de Buraco paraduplas. Estã previsto para às 20,30 lioras o inicio da rodada dêssemovimentado fogo.

A GAROTA 3 D...(Conclusão ilu 1.» p;íR.)

da ganhar o tão cobiçado ca-marim com o nome pragado naporta, foi fazer uma série de"shorts", aos quais deu o no-me de "Eu lhe disse que nãoera", • enviá-los a seu tio, que-rendo provar com isto queêle estava enganado quandopediu que ela desistisse do ci-nema.

Miss Hughes é algo de feno-menal em Hollywood. Era umasuburbana de Los Angeles, nas-cida a 14 de novembro de 1928.Estudou em Fairfax HighSchool daquela cidade e maistarde diplomou-se em Arte pelaUCLA. Sua força de vontadeera tão grande, que durante asférias de verão, quando todosos jovens americanos vão parao campo ou conhecer outras ci-dades, trabalhava em lojas deHollywood e Beverly Hills,.

.freqüentava assiduamente a es-cola e encontrava tempo paraas aulas de Arte Dramática emGeller Workshop, onde teveensejo de representar "NightOver Taos", quando foi vistapor um dos caçadores de talen-tos da Universal que a levouaté aos estúdios para um teste.

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£ste foi o início de uma bri-lhanfe carreira desta jovem de1,70 de altura, depois de cinco,anos de sacrifícios e convicçãode que um dia seria "estrela".

Mas Kathleen é desconcer-tante. Quando lhe perguntaramcomo havia ela conseguido lan-çar aquele tremendo olhar, queaqui no Brasil chamados de"bola", a Richard Carlson nofilme "Veio do Espaço", elarespondeu: "Não sei, nuncaolhei um homem assim antes".

Sendo considerada uma dasmaiores belezas e mais instruí-das artistas do cinema ameri-cano, Katy faz questão de aten-der pessoalmente aos reporte-res de língua francesa e sepa-nhola, pois fala corretamenteambas.

Embora sabendo que poucosacreditarão nisso, podemosafirmar que a deliciosa e cur-vilinea beldade passa a maiorparte do seu tempo livre, fa-lendo meias de tricô para seupai e Irmão.

Devido a alta estatura deKathleen Hughes em contrastecom a baixa altura de EdwardG. Robinson, com que contrace-na em "O Crime da Semana",os técnicos tiveram que colo-cá-la ajoelhada em uma cadel-ra para que a máquina, fllman-do apenas melo corpo de am-bos, pudesse apresentar Ed-ward mais alto. Êste como ou-tros, são os muitos truques queHollywood se utiliza. Não te-mos dúvidas em afirmar que'ela será em futuro bem pró-ximo, um símbolo para o mun-do das beldades que povoama cidade do cinema.

"Moda Infantil" noFlamengo

O Flamengo realizará, na tar-de de hoje, âs 16 horas, nos sa-lões rte sua sede, à Avenida RuiBarbosa, um concorrido desfilede modas infantil, sob o patrocí-nio de "ChildrenV Após 11 rea-llzação dêsse gracioso desfile,cm que a pctizuda do "maisquerido" demonstrará a sua iádecantada elegância, haverá umvariado "show" infantil, a car-go do Departamento Artístico,nas interpretações dos mirins hs-sociados do clube. As reservasdc mesas para essa festa de ele-gância poderão ser feitas na Te-¦muniria rto clube.

NOITE DE ARTE LÍRICANa noite de amanhã, às 21

horas, o Flamengo fará reali-zar, nos salões dc sua sede no-va, interessante festa de arte li-rica, a cargo do Porfcssor RenéTalha e seus atunns. Traje pes-seio completo será o exigidopara essa festiva noite.

O Madureira T. C. propor-cionará a «u quadro social, emsua simpática sede, nos dias 3e 10 do pr.íxim > mis, duas in-teressantes sessões cinematográ-ficas, com a apresentação dosfilmes, respectivamente, "Bela eBandida" e "Caravana de Bra-vos". O início das sessões estámarcado para hs 20,30 horas.ANIVERSARIANTES DA SE-* MANA

Hoje — Srs. Aristóteles Pai-meira, Florenciano Lima, Fran-

cisco da Siha Veloso, OdilonPaciello Salfimo, »ra. Ana Cor-rêa Dutri e srtas. Judith Frei-re Belém e Maria Helena Ter-ra Mendes.

Amanhã - Srs. Francisco Ta-vares dos Santos, Paulo SérgioJordSo e irta. Iracema DiuPinto. .

Quarta-feira — Sri. FelipeRoméro Filho, Manoel Lopesda Silva, sras. Cecília Marqueida Silva e Maria Machado duNevea.

COQUETEL NA HÍPICAA Sociedade Hípica Brasileira, dando prosseguimento aos

festejos comemorativos ao seu 16.° aniversário de fundaçio,fará realizar uma movimentada competição hípica tipo provadas Nações, estando programado para às 10 horas o primeiropercurso e o segundo para às 16 horas.

COQUETELA Diretoria da Sociedade Hípica Brasileira homenageará seus

associados e as delegações esportivas participantes da presentetemporada, com um concorrido coquetel, às 18 horas de amanha,

em sua pitoresca sede.PROVAS PARA EQUIPES

A Sociedade Hipica Brasileira levará a efeito, no picadeirode sua sede, na próxima tôrça-feira, às 18 horas, mais um in-teressante torneio de Hipismo, constando de duas provas paraequipes. A primeira prova ((Rally) dois cavaleiros — 1,30 x 3,50metros. A segunda — barragem de 1,50 x 4,50.

Após a realização dessa competição, haverá um jantar ame-ricano com "show" variado.

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Tr;v;,.-..e «ma ba.c como a daI." lição, ou seju, base simplesdc blusa e prolonga-se até em-bai.so, com o comprimento desiíia que desejarmos, os pontosA, B, C e D. Traça-se a linhados cjur.clris 16 a 20 cms. abaixoda cintura como expliquei cmuma outra lição.

Ensinarei mais uma vez comoachar a diferença entre busto oquadris, no intervalo de 10 cen-tímetros:

Quadris, menos busto, divididopor quatro. O resultado obtido ácolocado onde eslá assinaladopela seta.

Vocês viram então qual a di-[crença entre .ríia solta e dc ves-tido, não c mesmo ? A saio p.idépara vestido também é diferen-te» pois devemos fnzer dois mol-des; uni para ns Costas c outropara a frente. A diferença estácm colocarmos na cintura a me-dida que obtivermos pura as costasc para a frente, Entenderam bem ?As leitoras que tiverem algumaduvida cm alguma das lições po-derãn me escrever quc terei imen-sp prazer em elucidá-las.

Com esta base poderá ser fei-tei qualquer vestido. Os modelosserão desenhados nesta mesmabase. Com a continuação das au*las vocês entenderão bem ,-. mo-delagem dos vestidos, l.u querodeixai bem claro às leitoras queh base para vestidos de crianças_ diferente. Espero ensina-la logoqué tò»!;». estejam entendendobem estas lições.

SEJA MAIS BONITüma leitora escreveu-nos pedindo

um conselho ou receita contra o duplo

queixo.

O seguinte sabão 6 muito indicado:

-Jjf Tanino — 5 gramas;

gjf Tintura de iodo — 3 gramas;

Sf» Iodêto de potássio - 3 centigramas:

_fig Sabão em pó — 100 gramas.• . .

Carmen Déa — para reduzir o vo-

lume excessivo do busto, use o seguin-

le .sabão iodetado:

Iodêto de potássio —- 7,5u gramas;Hippssiilíito de sódio — 7 centigrn.

mas;

Potassa cáustica — 5 centigramas;

Água de rosas — 50 gramas;

Sabão em pó — 40 gramas;

Álcool a 90 graus — 400 gramas;

Essência de cidra — 2 gramas.

Passar pela manhã c à noite, em sc-

guida passar sôbre os seios uma loção

adstringente.

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TRABALHOS DE AGULHALozangos de croché

(Contribuição de NANCY ALMEODA)Façamos uma cadeia do tnmnnho que desejarmos comagulha n, 14,1." carreira — 1 laçada sôbre cada umn das malhas dacadela.2." carreira — 2 malhas no nr para voltar: 1 laro dup'oPiquemos ao pe da 3." laçada da carreira precedente faça-mos uma dupla laçada, depois 3 laçadas Cl sôbre oada umadas laçadas da carreira precedente, partindo do principio dacarreira), 1 duplo laço, piquemos no mesmo oelo direito quebara a 1." laçada dupla e façamos 1 laçada

"duula. "Depoisfaçamos 1 laçada dupla, pisando ao pá ti;i 3.» lneãda s.-;uinte,víssemos uma malha e façamos 3 laçadas eni seguida dasoutras sôbre a carreira a fazer, 1 laçada dupla picando na•ii-smn pelo direito que paia a última laçada dupla etc...".3." carreira — Uma laçada sóbie cada uma das laçadas dacarreira procedente.

4.a carreira — Como a 2.\ colocando as duDlas laçadas acavalo sôbre as precedentes para formar o lozângo.

GULODICES PARA VOCÊSCaiÜS dll Calda umn calcia com 3 xicaras de açúcar e uma de água! Quando' TV.... * . • y A A, estiver em ponto de paste., retire os cajus da água vá deitai.-Tome 12 cajus grandes, bem maduros, descasoue-os e deixe .,„ _- „„ „„, . „ . , . ... ™ ' *",*»l*V!

de molho cm água eom limão para não escurecerem. Leve ¦ ¦ e nl clclxe i0rver ate tomar ponto. Retire entãoao fogo uma panela com água e quando estiver fervendo ° doce do fogo, guardando-o em vasilha de vidro ou louçadeite-lhe os cajus para ferverem ligeiramente. Faça à parte pnra não escurecer.

A WM%

<•-*:

'*-"->"* V

Domingo, 28 da novembro do 1954 — REVISTA DO D. C, — I

O ÚNICO PLANETA TAVEZ HABITADO m(Conclusão dn I." piig»)MARIE TALVEZ

Assim, o único planeta que tal-i _z ofereça possibilidades íl vida,f Marte. Acha-se cie â mesma dis-tancia do Sol que ri terni, tendoas condições necessárias paia pos-sitir Agua cm estado liquido emsua superfície, com a.s oiinailtis degelo nns pólos, tal como te dd como nosso. Todavia, a atirioflera emMarie è muno rarefeila, tendo me-nos ar do qur nos mais altos picosterrestres. Como tão pouco oxlgi-mo nâo << possitcl t;ue lenlia .'Ç-<*'.taçdo primilria e mesmo algumser mais evoluído, partiu diferen-te do que conhecemos lia Terra,

A'o entanto, havendo no firma-menlo muita coisa nào devassadapelos instrumentos óticos dos ho-mens, . possivel exlstíi em algumastro distante, Iara do nosso sis-tema planetário, girando em oittiossois. a vida tal como a emendemos.Todas ia, nada foi

'positivado mé

ho/e. Por enquanto, nenhuma con-ictura poderá ser formulada embases sólidas c honestas, Tudo qucse disser a respeito, deverá sei di-to com muita restrição, pois anal-quer avnnço cairá certamente nomundo das hipóteses, sem Çtiiisis.'lencia cientifica...

QUAL A SUBSTANCIA DA COR?Oulro aspecto quc chama a

atenção das curiosidades por coisasCientificas, i o problema da cor.Qual a substância dn cór'! Ora, oleigo, ao formular tnl coisa, eslá

CASACOS DE PELESOferta exclusiva

V9Smm\ ",! (,rl(>

'¦*_ y

'ahorando cm eno, indicando quea cór é uma substância, o que nâose dá, sendo a côl um complexotensorial provocado por váriascircunstâncias, pondo em logo as• cações provocadas dentro da sen-slhilidade do que a aprecia, far-licularmente, deve-se separar asemoções que prodmcm, cm "luiescoloridas" « "inuttrMs coloridas"produzindo cada uma determina-da reação, sempie dentto do ân-guio lá citado do capacidade sen-sitiva do observador,

Examinemos o primem caso das"lu .c. COlorldns", A lu/ pode exis-rir ito vácuo, Islo &, em um espa-ço em que nüo Ini mméria algu-ma. Acontece qne mesmo no va-cito a luz pode peneirai, pois nãoè uma substância E Onde hâ luz,há côr, pois se compõe de raios,matizados, tinifoinicnwnttt eptnose tt caso da luz hiojica, ou seja, porIoi moção de raios de cotes tlife-rentes, produzindo a lliz coloridaou multlcor, Conto se vê, não sepode falar, nesse caso, na "subs-láncui" ila luz bronca, azul, verdeou tcimcllui, pois a luz. qualqueiquc seja tt sua côr, é sempre umavibração clclro-iiiagnt'litri. fiiillm,i, còr provam do lulo das vibra-ções luminosas poderem scr mais•ilpidas ou mais lemas, de -mtuotou de menor freqüência, ul que ca*da côr é consumida por velnctda-dc e freqüência diferentes, O ver-melho, por exemplo, correspondett uma jreqúêiicta dê 460 milhõestle megacicivs enquanto o roxocquitale à fiequentia de 7.10 mi-lhões dc megaciclos. (¦: oportunolémhtar-se nessa altura ao que secliaina "ciclo",

quc é a freqüênciade uma oscilação por segundo,sendo quc um meguciclo il tini mi-lliáo dc ciclos.

Quando os raios luminosos deuma determinada côr, ou de vá*fios cotes, etíttam em cohiatocom um objeto material, tnecani-

tamente se produzem ações mu-tuas enlre esse objeto material ea luz, numa complcxâo estreitalima parle dos raios pode sei ab-sorvida e desaparecer completa*

I tiieiite, depois de dar euloi à coisa,I nwdilicando-0 em sua composiçãoI química. Sendo o ohiciito trans-

parente, outra pune rodeia atra-\ vessa-lo e. por lim, a terceira e líl-I tima parte, poderá sei repelida peloj lÀorpo *fihdo, tormv\do*se neutra-'¦ tirada, t uma espécie de Unidoi que depois de rclletir-.se na mate-| fia, sofre os ee/itos do contato,

metamorfoseando-se naquilo a quechamamos "côr".EXEMPLIFICANDO

Num sentido mais amplo, o ca-so pode ser debulhado assim:quando dizemos que o sangue _

j vermelho, Isto quer dizer que oj sangue aprisiona e transmite qual-

quer cór. porém expele "luz ver-i ihelha", ,1 erva . verde porque re-

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lieie luz verde, ou, melhor dlzin-, do, os raios de luz conluios naer.i va refletem essa côr. Ainda no ca-', so presenlc, náo se revela a "su-

híitíncla da côr", pois na verdadeaquilo que chamamos "côr" nâo. nm obieto, mas um vinculo ima-'criai ligado aos obietos e quc rea-ve de acôrdo com a estrutura da-

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NEI POR DE/VIS...

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VE NOITE... \y- . ^^ \ê6TE SERA' O PRIMEIRO E ÚLTIMO EN-XCONTRO COM VSN/6.' PROCUBARei VESI-jLUDÍ-LO. W SER DlF/C/L MAS JÜA' TENHO A.EU CAMINHO rMSSÊ^rb.

/ ESTOU FALAUVO 6êei0,DE/VlS!T0DAA\M/NHA V/DA EU OUl/í PAPAI E MAMÃEDISCUTIA/DO A RESPE/fO Pe DINUSI-eo e DeciDi' auE m/NHA i'/daSera' diferente:

me PRAZER EM CO-\( 6UA CACAVORA VENt/eCè-LO,MASNOS-\ -DINHEIRO,'A Dl- *1SA AMlZAPE ACABA A OEÇÂO TEEXPUL

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m33tJ3m ai&üRESULTADO DO "CERTAME

| CARIOQUINHA N.° 118"

* São êsles os leitores premia-dos com um livro cada das"Edições Melhoramentos":

Palavras CruzadasDENISE TAVARES*, residen-

te na Rua Sâ Freire, 159. SãoCristóvão, Distrito Federal.

ALBERTINA S. QUINTA-NILHA, Rua Oscar Maldona-do, 240, São Gonçaio, Estadodo Rio.

ROBERTO DE SOUSA, mo- *rador n» Rua Henrique Vaiada- >dares, s. n., Distrito Federal. *

Os leilores acima devem i«guardar pela volta do Correio »os livros a que fizeram jus. Pe- \dimos aos felizardos que nos jremetam uma cartinha acusan-do ou não o recebimento, en-dereçada ao orientador desta \seção: Renato Portela — DIA- i

RIO CARIOCA — Avenida |Rio Branco. 25, sobreloja 2

Rio de Janeiro,i

O. leitores que nos enviarem a ! 25 — Macaco, bugio,solução desta "Palavras Cruza- 27 — Ilha inglesa do mar dadas" sem um único erro estarão Irlanda,habilitados a concorrer ( p o r I 2$ — Solitário,classificação) a três bonitos livros l 30 — Pedaço de madeira estreitodas "Edições Mclhoramenlos". Rc- e comprido,metam suas respostas até 30 dias ; }\ _ Ardiloso; enganador.no máximo, a contar de hoje, à ; jj Certificar.nossa redação, com êsle sobrescri- i 55 scjs majs um,to: "Certame Carioquinha N.° j y; Oceano.122" — DIÁRIO CARIOCAAvenida Rio Branco, 25, sobreloja — Rio de Janeiro.

HORIZONTAIS:1 — Robusto; corpulento.5 — Subir.

10 — Repetição do sora.11 — Curo (verbo).13 — Imerjeição: espanto.14 — Apontamento.16 — Gosto: sabor.18 — Cruel; pungente.20 — Estado do Brasil.21 — Nesse lugar.23 — Aqui está.24 -— Quadro.

iti — O paraísc terrestre, se-gundo a Bíblia.

40 — Zombar, gracejar.41 — Cabo ou corrente que k-

«ura o navio à âncora.42 — Esmola.

VERTICAIS:

— Rachadela; racha. I

— Vazio.J — Maltrapilha.4 — üo verbo fer.

— Carrega, conduz.— Lista, relação.— Peça de bicicleta.

— Raspas; maravalhas.— Extraordinária

12 — Depois de.13 — Capital da Grécia.17 — Unicamente.19 — Corrente dágua.22 — Fazem ou tentam fazei

exatamente (o que faz uma

jiessoa, um animal.)24 — Pessoa de grande mérito

cm qualquci coisa (gíria).26 — Drama musicado, sem «Jiá-

logo falado.27 — Fluxo e refluxo periódico

das águas do mar.29 — Sobrecarrego de ônus.30 — A folhagem das plantas..11 — Entidade fantástica, a qutj

a imaginação popular atribufa poder sobrenatural.

12 — Nada.34 — Possuir.36 — Sinal gráfico.39 — Laçada.

1 \~] I4 BSS5 I6 il—p |8 p 1ÜIIP^'—i^~

Ü!Z_ «! S" "ZZM S~31 s3» " S5^""—si Sl37" —"^—"

CERTAME CARIOQUINHA N. 122 Palavras CruiadasN°ME IDADERUA

CIDADE ESTADO

SfflSIBS -,fT^IOPu!N^ - fARinnuiNHA _~ CARIOQUINHA - CARIOQUINHAiwmm CAP.IOQÜIMHA r/l?!001!INHA - CARIOQUINHA - CARIOQUINHA - **

fui ao F/cNAVro ee/ií:oA'ree. o entoe-qeço de d£a/is pm Washington prf-p*eei-Me e/u-r^o paisa fact/a? ..PROCUPAR DPNlS SO A1Al$ IMPORTAM*~e ne njDú mas nao posso negar

ouf eu íTa começava a gostar daqui,'f

f.e rONSeAutR e/vco/\ineriiiç m cg tuüOrePMtNHQB' 0 CUB.SONOUTRA FGCOLA I

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Aguii e a Selva", "Edison",

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CorrespondênciaCLOTU.DK O. ARAIJO — Juli

de Fora. Minas — Seu livro seguiuna data de 18 deste mês, sobre-gistro postal n. 17.553,

lica. 2 — Nome da letra "II". 3 —Resto de edifício desmoronado. 4 —Grito de dòr. 6 — .Medida agrária.7 — Mocinha. 8 — Paixão. 10 ~-Coroa luminosa que circunda a ca-beca dos santos, nas suas imagens.14 — Além disso. 16 — Nascimentode um astro. 18 — História tãntásti-ca, imaginosa. 19 — Passar no ra-lador. 20 — Passar para fora. 22 —Acreditar. 24 — Interjeiçáo: voz imi-tativa de pancada ou designatlva deprocedimento rápido c com decisão.26 — Nome p. feminino. 29 — Amade criança. (Resp. na página 2 destecadsino).

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REVISTA DO D. C. — Domingo, 23 de novembro d? 1954

s m?&1\ (ÜlOlifl0

•jt RAD.O - RADÍO - RADIO RADIO - RADIO RADIO RADIO - RADIO *

Dona l;.l?a Laranjeira (aquela que ilcn azar cum p tnl ilisco do"Goal (le Baltazar") quando esteve nò Rio foi homenageada por inticlube de fãs. Clube tio fiis de quem? Dela, tini*. Dc dona Elza l.tirun-Jcira, pois nüo; Pois dona l-JI?:i foi bònichagèada c recebeu ale umasradt nova: no Rio estava fundado o "Fã Clube líl/a Laranjeira",Uma beleza, nâo? Depois dona Elza (larenjeirn) retornou à «r-nia.E açora é que se soube: até n 'corheilk'" de flores que dona ElzaLaranjeira recebeu na ocasião foi paga pela própria dona Elza La-ranjeira. Quem andou contando isso foi o sr. Getulio, o Macedo !

O TESTEO diretor da rádio mandou chamar a cantora. A cantora velo.

Mandou sentar-se. Ela sentou. Bem a seu lado. Knlfio o diretor darádio, fumando charuto e com cabelos glostocados, olhou a moçapor baixo dos olho-., como quem diz: "Você quer ntr.mo fazer car-reira ?" Fazendo urna pausa, o diretor daráfiio perguntou à cantora: "A senhoratem boa voz?"... A moça, olhos baixos:"Não sei, doutor, sabe... dizem cm ca-sa".... Então o diretor da rádio deu umarápida vista de olhos pcla moça c per-guntou. calmo: "A senhora já conhece a''Boite das Canoas" ?'* A moça olhou es-pàntáda pro diretor. íí êle. logo cm cima:"ET a senhora não quer conhecê-la ?" Amoça, ainda mais espantada, disse quc não.

FATO DA SEMANAO acontecimento de repercus-

são na vida do rádio, durante asemana mie pasmou, ftii, sem dúvida, a revelação th' que, nosbastidores, a direção das Asso-ciadas entrou em citlcndimentospara contratar o locutor espor-tivo .Odnvaldo Cozzi, Ao famo-so espiqticr. segundo as dentar-cites, foi oferecido contrato nabase de 129 mil cruzeiros dc or-denadò mensal. O plano dasAssociada*! é fazer dn Tavnolouma emissora especializada chiesportes.

POETAS, S I M"Sní cedinhono pritneiri trem

você sabe que a barriganão espera por ninguém.".Esta poesia c o estrlblIHo de nmbtiião (bttiíio porque lem ritmo)oue chegou a ser lembrado.Sem duvida, seu autor não devedesperdiçar a próxima oportu-nidade th concorrer à Acnde-mia de Letras. F, os diretoresda fábrica que patrocinou agravação parecem ignorar qucainda existem alguns cursos pa-ra alfabetização tle adultos...

ÍDÊIÃ GENIALHá algum teinpb ,t Mayrink

sentiu a necessidade de renllzara sua parada de sucessos musi-cais. Vias ora preciso que fôs-se uma parada diferent'.' dc tn-

dns as outras ftler, cl-m ou mil)Irradiadas nas demais emissoras,Os competentes estudaram, es-tildaram. Até que chegaram aumn conclusão <¦ realizaram "Aívem o sucesso nn Parada Mu-slcttl Fontoura",

E o toque original que oscompetentes conseguiram parasen programa c realmente fa-litiloso! como ns demais esla-ções transmitem seus sucessosem ordem ascendente ou dcs-cendente, resolveram misturartudo. Resultado: q programacomeça com o quintt, colocadn,segue-se com o segundo, depoiso quarto, o primeiro c, por flm,o terreiro eoíocado. Uma gran-dc inovação!...

E o diretor da rádio:"Pois é, dona, lamento dizer, sabe. mas não temes hora, por enquan-to, pro scu programa''. . . (O diretor da rádio é o sr. Edmundoíiousa, da Rádio Mayrink Veiga. H me contaram isso. Sabe, no Ura-sil, sc fala tanta coisa...!.

AS GARGALHADASEstão sendo incf-arnilas grandes gargalhadas. Gargalhadas enor-

mes. Muita gente está preparando gargalhada. IJ aguardando o mo-mento. Justamente o momento. Sei dc genfe que nãò tem achado maçade nada só para aguardar a ocasião. Sei de gente que nem fala,«tuasc. Esperando, esperando o momento. Pois foi o quc nte contouu garollnha Edith Falcão: '"Seu .laniáo, nós todos tamos esperandopra rir. E tem genle gratída que também está". Tirou uma baforadado cigarro espetado naquela piteira enorme c me disse: "IJ* pro diacm que ii seu Vlctor Costa tomar posse nas "Associadas". Então', en.muito sem maça: "Não rir do Victor Costa? Vão rir do doutorChateaubriand ?" F. dona IJtlith Falcão, já rindo, por conla: "Nâo.

seu Janjão, é pra rir da rara do Max Nunes, do Mário Ilrnsini, doEdu (da gaita) e do Itrandão Filho". E saiu rindo, rindo por conta. . .

O QUE SE DIZ.. ....QUR alguns cantores da Rádio Nacional estão proibidos de

cantar na Rádio Mayrink Veiga. ...QUE tanto isso é verdade queum cantor da Rádio Nacional foi multado, outro dia. porque nüocompareceu á hora de seu programa. i'..QUÊ o dito cantor deucomo justificativa estar atuando, nessa ocasião, etn um programana Mayrink Veiga c que por isso mesmo pegou a multa. .. ;QUEdeterminados elementos da Rádio Nacional eslão dc namoro fechadocom o sr. Victor Costa. ...QUI-, por esse motivo, se espera parabreve que as rádios Tupt-Tàmoio virem Rádio Nacional, enquantoque a Rádio Nacional vire rádios Tupi-Tamoio. ...QUI" dona Bmi-linha Borba perdeu o concurso para

"Rainha dos Músicos" com ta-manha desportividade, mas com tanta desportividade mesmo, qnenem foi ao baile da coroação. . .

O DISCOLamento dizer. Fu sempre lamento dizer essas coisas, natural-

mente. Mas o técnico de rádio que foi vistoriar minha rlelruiu medisse: "Doutor, o senhor tem boa eletrola. sabe ? A agulha lambem{• boa. o som é bom... O defeito quc este troço ta apresentandoé"... Respirou calmo: ".. ,é o disco "Inng-pla*.". Fiquei olhando omoço técnico de rádio. E éle então me mostrou que dos discos "lon;:-

play", nacionais, só sr salvam os da RCWietor e os da "Odeon".JFrizou: "Ò resto é droga, dá defeito c defeito feio" Olhei prósmeus discos (Sinter. Mnsicdisc, Rádio, o diabo...) c me deu von-tade de jogar tudo no poço do elevador. Mas aqui fica o registroda minha raiva naquela larde de sol morno. . .

NOTÍCIAO sr. Carlos Machado (que tem cara de Rodolpho Valentino

brasileiro), o homem quc descobre tudo quc é mulher bonita e boa.deu um "cock-tail" à imprensa, na quinta-feira, apresentando degraça (oooobbbaaaa !) o "show" do Casablanca "Este Rio Muleque".E me mandou um convile. Bebi pra burro às custas do sr. CarlosMachado e comi pra burro às mesmas custas. E vi o "show"

queé uma beleza. E mesmo que não fosse eu não ia dizer porque nãosou bobo. Pensem nutria mulher bonita e boa, que o Casablancatem. Aquilo, sim, c "show". Autêntico "show" dos bons tempos daUrca, cm que a roleta alimentava tudo. Mas eu quero ver é fazerum "show" como êsse do Casablanca, sem roleta !!!

JANJÃO CJISPLANDIM

STEFAN ASKENASE

Stefan Askcnase nasceu em I.eiilberg na Polônia e fá na iiifân-cie. demonstrou grande vocação para a música clássica, Ele aprendeupiano c seus instrutores foram Etllil Stliier e Josef Marx. Após ler-minado t' estudo, o jovem virtuose iniciou n sua carreira na sala deconcerto, onde' obteve grande êxito, principalmente como iniér.ptrtede ^Chopin.

Em 1939, Stefan A.skenase passou a residir em Bruxelas, dé ondefazia lotirnáes para Françti, Inglaterra, Espanha, Portugal, Escondi-luivit;. Holanda. índia. Bálcãs, etc.

Durante os primeiros anos da segunda guerra mundial, A.ske-nase trabalhava cm Bruxelas sob proteção dn Soviétc Pliilurmoni-que de Brtixelles, e dava no Pulais des lleaitx A ris vários concertossecretos, os quais eram muito freqüentados, apesar de não serempropalados. Em 1^42 ile deixou a capital belga, para viver numapequena vila ao sul dn França,

Após a guerra passou vários meses em Paris, voltou, porem,pouco tempo depois para Bruxelas, onde vive até boje e recentemen-te adqiiiriit a nacionalidade belga. Em todos os centros musicais naEuropa, Askcnase c uma personalidade henqui.sta'. Nos seus mais rc-centes discos lançados no Brasil figuram; "Polonaise n.° 5, fá sitst.menor, OP- 44"; "Grande Valsa Brilhante n.° ! mi bcmol maior Op.IS" ¦— Valia Brilhante n.° 4. fá maior Op. 34 n.° 3" e a n.° 2, lábemol op. 34 n.° 1; "Polonaise n.° 2", mi bemol menor, op. 26, n.°2 e a 3, lá maior, op. 40 n.n 2.

A Coliinih!» lançou reccntciiien.le mais uni disco pertencente nserie "Clássicos", no qual fign.iam: "Sonho de Yidsa", de Strausse "Dois (.'orações en» Tempo dcValsa", de Stoltz, amhns executa-rl.is pela orquestra dc André Ko»..tclanctz.

* t

Para o Carnaval, João Montei,ro, ator característico das Asso-cindas, dc São Paulo, gravou amarchinha "Minha Cachopa", dc

Duas historietas infantis de IvoSaccoman! c A. Godinho.

*.*de rreilas.Claiidlo Snhtòro, foramgravadas para os discos Mirim.Ambas são dedicadas a pclizad.. csão interpretadas pelo conicdlan.le Dunga. São elas: "Zéca Forre-ea" c "Pica Pau".

*"Poço dn Traiçflo", snmoa can.

! cito dc Oswaldo l.yra-SebastiãoI Gomes e "Espelho d'alma". bole-. ro dc Gatlé-Walfrido Silva. figu-

ram em discos Odeon inte: preta-aos pela cantora 7.aira Rodrigues,

I com acompanhamento de orques»i tra. Gostamos da música C da le-I ua do bolero que a cantora, in-

felizmente, estracou com sua pés-srnití interpretação. Quanto ao

I samba, achamos que hem podiatíear guardado na Gaveta do l.y.ra o'' do Sebastião Gomes.

Mais uma etiqueta seri lança-ita eai Sãn Paulo. Trata-se dn "IniTCÍsal", cujas musicas que Inle.iirarão em sen nrihtelrn disco sãoaedicadas ao Carnaval.

* «S

Os Trigemeos Vocalistas quegravaram durante muitos anos na! Odeon e nunca obtive ani um su-

¦ cesso com suas criações e-> flis-j oos. ir.insfcriu.se para a Sinter1 onde farão sua esTcia com umaj chapa com músicas carnavalesj crs. O índice de vendagem desteI conjunto na Odeon. que possue', uma bòa distribuição, nunca foi: bom. Vamos ver, agora, na Sin-. ic', que praticamente nüo temi distribuição, se os Trigemeos con.

seguirSo melhores resultados.,.* •OIIJ.i dc Barros, cantora d»

Mayrink Veiga, concorrerá nogrande parco musical car»Hvalcsco com um samba de RicradoGaleno, de parceria com MariaLopes, intitulado "Não Pode Ser"Samtn cm homenagem ao saudo.so JZc da Zilda, gravado na Odeon.

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SORRINDO E REBOLANDO

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B x 3 — .MATE EM 3 LANCESr 5&Í:? '/. -tia 0&-'-*'

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JOGAM AS PRETAS E GANHAM

A partida já está praticamente deckada a fa-vor das

fretas embora estas ainda mantenham a luta. Há, po-rim.'uro seguimento enérgico que deixará as Brancas«sn recursos para manter a veleidade de resistir.

CooaJ

3 x 3 — JOGAM AS BRANCAS E GANHAM

As Pretas cóm i P. livre era "B sem bloqueio pelasBr.'.ncas, criaram para estas um sírio problema. Graças

porém, a uma análise bem feita encontrarão, não obs-tante, os nossos leitores, movimentando as Brancas, umfaminho certo e seguro de ganho,

Comot /

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Estn foto foi btiiuiit no momento c.úito cm que o cantor Risadiitbagiavava o seu samba intitulado "O

que eu passei" para a folia de1935. Rebolando c sorrindo o gordinho da ,\'acional que como amorvem recebendo dezenas de mil cruzeiros com as suas composições,vai levando a vida que tanto sonhara ainda cm São Paulo. Agorae compositor e, como tal, gravando as suns próprias composiçõesnão escapa uo "piciw" daqueles que náo o conseguiram lazer eomo

autor. Mas o Bolinha, digo, o Risadihlia nem dá bola.I 'ai levando, sorrindo e rebolando . ..

SOLUÇÕES (SEÇÃO ANTERIOR)I-iagrama n. 10-A1. T x B.\ D x T; 2. D x T-J-ü. C x D;S. P. "D e ganham.Diagrama n. 10-B.1. T. 3B-.-, R. 7C; 2. T SC. C (7) 6B-!-;3. R. IB, T x C; 4. T. 2C--, E. 6B-.5. T. 2TR::, C x T: 6. K. 2C: capturando o T.

branco assegurando anulidade i2. CC. não dão mate)Diagrama n. 10-C.1. B. IC. R. IC; 2. B. 2T-J-, R. 1T;3. R. 5C; P. ST; 4. R. 6B, P. 6T.5. B. 5C, B. 2C; 6. K. 7R com mate r.o lance se-

miate.

WLnm^^l*fwmmmywm9mMmTm^Kaamma^^ • ' *i'** "^oj ( r^í ibB ÍR^3

Rosita Gonzales volta ao mundo dos discos \"f^eurasténko"(Conclusão da I.8 pág,)

F.m nosso pafs. netinho jí atuonnu Rádio Mayrink Veiga e Na.c-.onal do Rio. tendo sido timhómelemento de grande destaqut nas-)Hiuc*tra*- de Carlos Mach.ulo oZacarias. Seu pai, uti verdadei.to descobridor de talentos, entreqs quais: Carmen Ma anda, Ara-cy ac Almeid;i. Assis Valente e osaüdorp João Petra de Barros, foiscu grande incentivador e guia,procurando ensinar com carinhse dedicação a Betinho, todos osmistérios maravilhosos do vtol.ln.

Ainda quando de sua perma^nfncia em Buenos Aires, formoucom seu pai e sua irmã. Ncydc, oTrio Folclórico Brasileiro, nm dosprimeiros a mostrar em oatrospaíses o verdadeiro e rico folclo-re nacional.

Atualmente Betinho é exclust-vo da Rádio e Boite Excelsior deSão Paulo. Suas gravaçrtes paraa "Copacabana" são sempre deprande sucesso, como rcccniemcn.te o exito dc âmbito internacio.nal obtido com "Neurastênico".cuio estilo criado neste, disco porBetinho n todos cativou. Seus dis-cos para a "Copacabana" até omomento s5o os seguintes. "Baifioé sobremesa". "Be inho no choro'*"Batuca JòiiV, "Baianinho",. "Lis,Lê no .baião". "Ralando coco",' Biirrinho Garhoso", "Corridi-

nho 1951". •'Neurastênico'* e "Bur-

rinho leiteiro'*.

Depois de algum tempo esquecida pela direção artística da

Odeon. Rosita Gonzalez volta a figurar com sua bonita voz em maisum disco daquela etiqueta apresentando O famoso corrido El No-villeiro e o bolero canção "Sc te llego a perder", duas páginas iilll-sicais quc aumentaram o seu encantamento na vóz da simpática es-trèla da Rádio Mayrink Veiga. Cremos que desta vez. Rosita Gon-

talas acertou, pois aliou d sua vi>z duas melodias que iá constituem

grande sucesso no cenário da música espano-iunericana. Agora, de-

pois de lanto tempo, preocupa-se a Odeon em projetar esta inter-prete, escolhendo para ela não só músicas do repertório internacio-nal como lambem músicas nativas, Esperamos que com esta novadiretriz, Rosita Gonzales venha u ocupar o posto que realmentemerece lio meio radiofônico brasileiro, hoje tão repleto de valoresmedíocres endeusados pela não menos medíocre assistência dos atl-aitôriòs dc nossas emissoras.

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Jâ fez uso de crediário? , Ern quais casas ?_

Domingo, SS d* novembro de 1954 — REVISTA DO D. C. — T

UM MINUTO DE SILÊNCIO — O Az de Ouro, de Inhaúma, solicita de todos os seus co-irmãos, seja observado hoje, antes do início das partidas, um minuto de silêncio, como homenagem aos atletas que sucumbiramno desastre com a viatura que conduzia a delegação do Campinho. Pede também o clube inhaumense que os jogadores quc atuarem hoje angariem donativos (em dinheiro) das pessoas que estiverem presentes, parascr celebrada uma missa, como última homenagem do esporte amador. Os donativos deverão ser entregues, pelos representantes dos clubes, ao sr. Manuel Abrantés, nosso colega do "Diário da Noite". O DIARIO CA-

JlIOCA tem recebido, de diversos clubes e associações, por carta, telegrama e telefone, adesão a essa iniciattiva do Az de Ouro, colaborada pelos nossos companheiros do "Diário da Noite".

DOIS ANOS DE VIDA \\

iWi. >3mmP^^ * Á^^K-'-:' JW^^^^^BKla^^^^^^^^^^aK*:"íAÊ ?3^^l ^l_i Mm B.l^ Breu &&&' ^4"- b^°"^^^H

61 t& ¦'¦ ¦- -*- *-*! «wnVHEKwBRSh^^iv.^^B.Sw^^^^^MimP- ^ff&BÊ mmWiS jbI10 ílss*-'***^ ^èw. -¦¦ w ^^ <NHPU-¦*- ^JébdM^ * ¦>w«ffi'5!^i,*3!HI i^HhHI JssaKtaaawsY flHEfc ¦-.. ví; '¦'.'>%*¦ -i iíiiiir>rTffr*' 'i' '"^. A ' ••*¦" ??riT\v ¦;~*"'.-\ —- —;< ¦* p.tf^feJeVHH nmw«^ m» »¦

Rodada-chave" do Campeonato dos Independentes1 Irmãos Goulart x CESI e Maravilha x Palestrino, duas pelejas que

poderão ser decisivas para o certame — Em jogo a liderança dasduas séries — Autoridades designadas

Com o nível disciplinar baixando sensivelmente(sete expulsões em quatro jogos) prosseguiu o Cam-peonato dos Clubes Independentes. Infelizmente a

! tede de vitória tem feito esquecer o espírito despor-

tivo em alguns dirigentes e atletas dos clubes e ocertame, quc começara tão bem quanto ao aspectodisciplinar, vai perdendo sua beleza e cedendo ter-leno à indisciplina,

LIDERES PALESTRINO F. IRMÃOS GOULART

A Associação Atlética Sotto Maior, comemorou o teu segundo aniversário ue fundação, no dia 24,tendo para isso, os dirigentes dessa agremiação, convidado os dirigentes máximos das organizaçõesSotto Maior, para juntamente com êlcs comemorar a sua festinha Intima. Os' chefes da organizaçãoaceitaram o convite de seus auxiliares e colaborad ores e foram inclusive, acompanhados de suas res-pectivas esposas, o que deu uma nota agradável a solenidade. Na foto acima, aparecem os dirigentesmáximos, das Organizações Solto Maior, srs. José Francisco Corrêa Matoso e sra., Carlos Matoso

i senhora, Anibal Fernandes Paulino Teixeira, Fr ancisco das Dores Gonçalves, Domingos MarquesFernandes e Manuel Edwiges Prata, juntamente com os diretores da Associação. A A. A. SotloMaior tem o seu departamento de Futebol, Basque te, Tênis de Mesa e Atividades Sociais, sendo qucpara esla última atividade, os dirigentes das organi zações, prometeram, embora por alto, fazer ben-

feitorias, na sede, para que sejam incrementadas mais as atividades sociais que congregam eaproximam empregados e empregadores

Na rodada de domingo nüo hou-ve surpresa: o Irmãos Goulart con-firmou seu favoritismo, impondo-seao Rio - São Paulo, enquanto oCESI derrotava o Progresso; issona serie "B"; Empatando com o' Palestrino, o União ile Coelho Neto

' conseguiu seu primeiro ponto, per.mltindo a seu antngonistn ocupar aliderança isolada, já que o outro' líder ile ale então, o Maravilha, erasuperado pelo Estrela Nova. Ficousendo a seguinte, a •ituaçSo dos con.correntes, por pontos perdidos: Se-rie "A" -- l.° Palestrino. I; 2.° Es.trela Nova e Maravilha. 2; 7.° UniãoD. Coelho Nclo, 3; Serie "B" -- l'.°1 Irmãos Goulart e CES', 0; 2.° Rio.São Paulo, s; 3.° Progresso, 4.

PROSSEGUE HOJEHoje ã tarde teremos a terceira

I rodada, que apresenta duas grandes| attações: Palestrino x Maravilha, noi campo do segundo e Irmãos Gou-i lart x CESI, cm Olaria. Em ambosi os jogos estará em disputa a lide.! rança das duas series; as quatro: equipes . acham-se bem preparadas a! naturalmente aptas a proporciona-I rcrn bons espetáculos. O Progressoj que vem de duas derrotas conse.1 cutivas não jogará devido ao gesto':

largentavcl do Rio-S. Paulo. Final-! mente no campo do UniSo D. Coe-| lho Nclo. o quailm |oc;il também1 defenderá suas últimas aspirações

Boasá

e mas noticiaso Futebol de Saião

Inaugurou o São Cristóvão F. R. o seu departamento — O Torneio do F. P. A. Clube —Haroldo, primeira vítima séria do Futebol de Salão — Jaime Dutra, vítima da deslealdade de

um jogador do Jacarepaguá T. C. — Com a Federação

dando combate ac Estrela Nova,que vem de significativo triunfo so-bre o Maravilha.AUTORIDADES DESIGNADAS

Par? os jogos desta tarde, for.imdesignadas as seguintes autoridades:Irmãos Goulart x CESI — l.ocal —campo do Irmãos Goulart (Rua Fi.lomena Nunes) cm Olaria. Delega,do — Mário Silva. — Arbitro —Jaci Teixeira dos Santos.

U. D. Coelho Neto x Estrela No-va - l.ocal — Campo do União(Estrada de Botafogo, em CoelhoNeto) — Delegado -— Francisco Pc.rez — Arbitro — José Francisco.

Maravilha x Palestrino — Loc.il— Rua da Bica, em Quintino de

Bocaiúva. Delegado — Beni Ferrei,ra — Arbitro — Antônio Cajazeirad'Afonseca.

GESTO CONDENÁVEL DORIO-S. PAULO

No prelio de domingo com o Ir.mãos Goulart, foi expulso de cam.pn. um jogador do Rio S. Paulo queofendeu o árbitro da partida apAster êste assinalado uma penalidademáxima contra a representação alvl-ncgra. Num gesto lamentável, quevem deixar multo mal a direção doRio.S. Pairo, resolveu o citado clu.be abandonar o campeonato. Deuassim demonstração clara e lnequl.voca dc quc a disciplina não mereceqnalqncr apoio do clube...

IIRAINHA" COROADA

Sensação em Parada de LucasSanto Cristo x 11 Terríveis — Disposto à

reabilitação — Preliminar

O São Cristóvão de Futebol e Regatas, inaugurou o seu departa-mento de Futebol de Salão. Quarta-feira última, foi realizada oficial-mente e inaugurada, com um Torneio essa nova seção do clube Cadete,que teve grande número dc assistentes. Pode-se considerar, desde já, queêsse futuroso esporte pegou, e pegou bem, na família são-cristovense

F. P. A. CLUBEO primeiro Torneio Interno (pia. i por um pont» pi maldoso de um

taforma necessária para o lança, atacante do Jacarepaguá Tênis Clu-mento de uma equipe de futebol de | be, que durante o desenrolar dasalão), do F. P. A. Clube, será ini- | partida usou e abusou do jogo bms-ciado hoje. com quatro botis en_ | co e desleal, para suprir a diferen.contros. São êle»: Oficina 8 x Ofi-cina 10; Escritório de Manutençãox Oficina 03; Oficina 01 x T. 17; aArmazém x Escritório da D. A..

Para ésse torneio, o Manutençãoconvoca os seguintes jogadores. Car-los, Ramela, Antulio, Torres, Gar.galhada. Gilson, Artur, Natalino eRainha.

HAROLDO, O PRIMEIROHaroldo. jogador da equipe do

América, técnico dessa mesma equi

ça técnica qüe o separava de «eMantagonista. Nio *6 Jaime, mu ou.tros jogadores do Grêmio foramatingidos no rosto por cotoveladas,ficando na face destes a prova dadesle&ldado dos integrantes o Ja-carepaguá (o repórter vai'' Larti.mamos que isso aconteça logo comum clube qne é uir.a tradição r.;»sesportes amadores, pela sua fidsl.gu:a. Temos certeza, que os dirigentes do clube de Jacarepaguá, de

pc, diretor da Federação Metropo- I agora para o futuro, tomará meddas para que essas cenas não se re.pitam. Jaime foi atingido na mã ».por um ponta-pê, depois de reíe;no chão, uma bola- slirada contrio seu arco. A sua posição sem defe.sa de uma agressão, lhe causou fr;.tura na mão direita. Isso é uma pro-va evidente de que não foi leal s

lltana de Futebol dc Salão, um ex.celcntc jogador. Inclusive já falamosdele cm reportagem, dlscipünadlssi.mo e leal, foi a primeira vítima té-ria, do futebol dc Salão, foi atingi,do /io joelho direito, num encontro«m quc sua equipe realizou com oV|la Isabel: Disse o contundido, queo choque foi casual. Mas, o jogador I jogada,como mostra a foto, no dia que velo COM A FEDERAÇÃOaqui a esta redação, está com o joe. [ Aos dirigentes da Federação Me-lho imobilizado, com gesso, e sn- tropolitana de Futebol oe Salão, somente após a retirada deste, é quc I licitamos que observem ai novas reo seu médico poderá diagnosticar | gras, que foram sem dúvida algumase existe rutura do músculo, o que | dc uma infelicidade a toda prova. Aobrigará uma lnlerveção cirúrgica, j dimensão do goal (3 metros). O cam.ou foi somente rutura dos llgamen. I po limitado para o arqnelro (só atos sem necessidade da Intervenção. I área de goal) e a entrada dai ata.Em qualquer dos casos, porém, o ; cantes, na área, são coisas a ser mo-seu período, de Inatlvldaòt será ; dlflcadas dc imediato, pela sna me.grande. | flcácla e pela confusão que criaram.

JAIME DUTRA ! Os goleiros, como no futebol, devemInfeli/mcnic a segunda vítima da j ser protegidos, mais que qualquer

do Fuiebol de Salão. Jnime Dutra, \ membro da equipe, e Isso nao estagoleiro do Grêmio Eurico Rabelo, | acontecendo. Ume uaaa medida Ime.foi deslealmente atingido na mão, diata.

EWU5ÜSCA DÃTeVÀNCHE:QUER VINGAR OS 5x0

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• ? •Irá logo mais o Santo Cristo F.

C, detentor do nome da localidade,em Parada dc Lucas, cm busca de¦na completa reabilitação, nma reique domingo último foi sobrepu|ari»pelo sen antagonista Braz de Pina,clube da segunda divisão, pela con.tagem de 3 a 1, depois de um pri.melro tempo sem abertura dc con-tagem.

Acerca dc seu adversário de ho.fe, II Terríveis, podemos adiantaiaos aflcdonadns desta pagina que setrata, não resta dúvida, dc um qua.dro homogêneo, já com grandes vi-torlas Insofismáveis no cenário dodesporto amadorlsta.

Na preliminar leremos dois nin.atos que lutarão tenazmente, issoporque vem o Sanlo Cristo F. C.de duas retumbantes vitórias dc 2a 1 sôbre os adversários: São Mar.tlnho e Braz de Pina; e os 11 Ter-ríveis maximé de "matchs" notáw s

A diretoria do Santo Cristo F. C,p«r nosso intermédio, pede o com-parecimento em massa dc sua enor.me torcida, a fim de incentivar arapaziada da camiseta preta e ama-rela á reabilitação, bem como con.voca todos os atleta para às 13 ho.ras em sua sede provisória, a fimde. incorporados, seguirem rumjfC aocampo.

VITÓRIA DOSSOLTEIROS

Sob om sol causticante os nossosconfrades de "A Noticia", Jogaramna manhã de domingo, Interessantepeleja no gramado do São Cristo-vão F. C, entre Casados e Soltei,ros. Conforme Já era previsto a »l_lórla coube a equipe dos Solteirospelo maior preparo "físico", pelacontagem de 3 a 1.

O jògn teve inicio is 9 hnras. apOsum bate bola ordenado pelo técni-co Jnlme. para "acostumar" a rapa.rtada cnm a "redonda".

QUADROS E MARCADORES*.s duas equipes jogaram assim

constituídas: SOLTEI ROS' Mored.«on; Pinheiro e João; Valdionor, Au-¦custo c Wilson: JoSn II, Coelho,Dark, Jorge e Amorim. CASADOS:Atcas; Amiraldo e Atila; Helcio,Dias da Cruz e Guimarães; Jorge,Hélio, Claudionor, oRberto e Wal.demar. Os goals foram consignadospara o vencedor por Dark, Amorime Coelho, e para o vencido marcouHélio.

A arbitragem esteve a cargo deElict, que teve uma atuação má,|á que deixou várias vezes de api.tar, quando se fazia necessário.

Miramar Cordeiro, rainha doEsporte Amador, concurso ini-ciado e terminado graças à com-petência e ao esforço do jorna-lista Julio Neves, merece aindauma vez mais, uma notícia des-ta seção Não poderiam os clu-bes amadoristas ter escolhidomelhor. Miramar é tôda umasimpatia. Está presente a todasas festividades, sempre com osorriso, atendendo e responden-do a todos indistintamente.Aceita todos os convites quelhe são dirigidos, seja num clu-de perto ou longe. Não lhe In-teressa a distância, interessa

isso sim, quc como "Rainha",compareça onde seus súditosordenam. O seu programa é fei-to pelos plebeus.

Nas fotos, aparecem MiramarCordeiro, quando foi realmentea sua fesla, no Jacarepaguá Te-nis Clube, do bairro que lhaempresta o nome. Nesse diaMiramar deixou de ser plebéia,para ser nobre. O seu sanguemudou de côr, passou de ver-rnelho para azul, mas, a suasimpatia, a sua boa vontade fi-cou na mesma. Não ficou pro-ta mas ficou satisfeita comoficaram os seus súditos. À no-va "rainha", os votos de umfuturoso e tranqüilo reinado, io que deseja o DIÁRIO CA-RIOCA.

O SCARLAT, Associação Esportiva, espera conseguir a sua sede, no Catete ou em Botafogo, para realizaras suas festas sociais. Já está sendo procurado pelos dirigentes dêsse clube (estudantil), um sobrado quese preste para êsse fim. Esperam os seus dirigentes, antes do íim do ano, conseguir o seu intento. Está emfase de conclusão a realização de um encontro interestadual amistoso, entre o Scarlat e o Madureira deCampos, o que deverá dar-se no princípio do ano próximo. Visando êsse encontro, os craques do Scarlat

reiniciam as suas atividades esportivas, agora no segundo domingo de dezembro.

Os componentes do Infantil doUnião, domingo último ao fen-tarem quebrar a Invencibilidadedo quadro du mesma categoria djSagres, foram derrotados por 5 x0. Os elementos do União, que sediga de passagem jogaram dcsfal-cados, como aconteceu com o ven-cedor, não se conformaram comO resultado c de imediato mar-

hoje, *m encontroche' Mais um acerto de

tontas.O JOGO

Realmente o escore não deixamargem para dúvidas quanto aoque melhor atuou. Foram os guris,do Sagres, senhores absolutos dapartida durante todo o desenrolar.No início do jogo os componen-tes da equipe vencedora tiveramreceio do resultado final, pois ovaloroso médio Roberto, titularda equipe, fora substituído peloreserva Rui, mas qual não foia surpresa deles quando viramRui não só atuar bem, comogarantir para si, no encontro dehoje, a posição de titular da azamédia direita.

Os goleadores de domingo fo-ram: Chico (2), Ivinho (2) e Fer-nando. A equipe vencedora ali-nhou com a seguinte formação:Tin-Tin (Jorge); Zuruca e Edinho;

Rui, Oscar e Edgard; Iran, Chico,Fernando, Odir e Ivinho.

O HORÁRIOO horário do jogo de hoje se-

rá ás 9 horas e o encontro será, tealizado no campo do Sagres. Aj equipe local deverá formar com

a mesma constituição de domingoi último, sendo que o seu adversa-

Haroldo quando esteve em nossa redação, mostrando o joelho.Defende o seu adversário, dizendo que não foi proposital o lance

CAMPEONATO DA CIDADE EM...

rio deverá apresentar radicais al-terações.

ELEIÇÕES NAA. A. KOSMOS

A Associação Atlética Kosmosesti vivendo grande movimentação

I com as eleições que se rcalizario no| p-óximn dia 6 de deumbro, para ai escolha de seu novo dirigente. O sr.! Alberto Pires da Sl|v*. atual presi., dente daquela agremiação, promete! "nm pleltr livre" e tudi fará para

que as coisas se realizem de' ummodo democrático, até a apuraçãofinal dos votos. Vários candidatos aêsse esninhoso cargo estão arregi.

I mentando seus cabos eleitorais pan! a arremetida final.

Alberto Pires da ilha cumpriu[ todo o programa aumentado aoj quadre social do chibe, vindo mes-

mo de realizar no 'nis corrente uma; excursão que deixou saudades aque.| les qne rida partlrinaram. e da anal; o DIARIO CARIOCA, na próxima' semana se ocupará com fotos.

(LoncIttMO aa S" página)turno), em Figueira de Melo,com apenas CrS 2.962,10.

EXPULSÕESOs clubesrçue tiveram Jogadores

expulsos foram os seguintes:Portuguesa (Joe, Ivan, Milti-

nho e Baduca) 4São Cristóvão ij. Alves, Dc-

cio e Santo Cristo) 3Canto do Rio (Zequlnha e

Moreno) 2Botafogo (Ruarinho) 1Vasco (Belini) 1Flamengo (Rubens) 1Fluminense (Pinheiro) 1Olaria (Osvaldo) 1Bonsucesso (Paulo) 1Bangu (Zi?inho) 1

Como curiosidade, os árbitrosque mais expulsaram durante osjogos já realizados pr'o Certa-me de Profissionais da Cidade,íoram os seguintes:

VèzcsAmilcar Ferreira 6Joseph Gulden 3Diego De Leo 2Serafim MorenoEur.ápio QueirozA. da Gama Malcher

Reapareceu bemO Santa Odilia, de Realengo, reapareceu auspiciosamente ao

derrotar por 3x2, a equipe do Ilha, da Pedra de Guaratiba. O ad-versário da equipe vencedora, quando Joga em seus domínios, édifícil de ser batido, pois é realmente uma excelente equipe. Oresultado obtido pelo Santa Odiúa, no campo do Ilha, dispensamaiores comentários, a não ser que a equipe vencedora triunfouem face de seu melhor rendimento. Venceu merccldamcnte.Li

Antônio Viug 1José Gomes Sobrinho .. 1

PENALTIES27 penalidades íoram assina-

| ladas durante as 13 rodadas jái disputadas pelo Certame de 1954,j assim distribuídas, pelos clubes:

Olaria — 4 — aproveitou 3 eperdeu 1.

Vasco — 4 — aproveitou.Fluminense — 4 — aproveitou

3 e perdeu 1.Madurelra — 4 — aproveitou

3 e perdeu 1.Botafogo — 3 — aproveitou 1

e perdeu 2.São Cristóvão — 2 — aprovei-

tou 1 e perdeu 1.Flamengo — 2 — aproveitou

1 e perdeu 1.Portuguesa — 2 — aproveitou

1 e perdeu 1.América — 1 — aproveitou.Bangu — 1 — aproveitou.Como curiosidade, ps árbitros

que maior número tle penalida-des assinalaram, foram os se-guintes:

VeiesA. da G*:;-..: Maiciler .. 4

Serafim Moreno 4Amilcar Ferreira 4Joseph Gulden 4Eunápio Queiroz 3C. de Oliveira Monteiro 1J. B. Ourique 1José Gomes Sobrinho ... 1José Vicentinl 1

JUIZESOs árbitros1 que mais vozes es-

tiveram em ação, foram os se-guintes:

VezesDiego De Leo 13Paul Wissiling 12Joseph Gulden 11C. de Oliveira Monteiro 9Amilcar Ferreira 8A. da Gama Malcher .. 7Eunápio Queiroz 8Artônio Viug 3José Gomes Spbrinho .. 3J. B. Ourique 1José Vicentinl 1

CAMPOSDos 78 jogos já realizados pelo

Campeonato Carioca de Futebolde 1954. 24 foram disputados noMaracanã. A relação dos jogos,nos diversos campos, é a se-guinte:

JogosMaracanã 24Laranjeiras 7Av. Teixeira de Castro 7Est. Caio Martins (Nit.) 7São Januário 6Mr.dureira CBariri (Olaria) 6Figueira de Melo 5General Severiano .... 4Moça Bonita 4Campos Sales 2Como curiosidade, os clubes

nu- mais vezes atuaram no Ma-racaná, até a 13." rodada docampeonato da Cidade, foramos seguintes:

VezesFlamengo 10Vasco 6América 6bani 6Botafogo 6São CristóvãoFluminense ..Canto do RioOlaria ...Madureira ..Portuauésa ..

Bali ^^^a^iawi^v ^^f

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MC sssW 'cs^ej^fe. _JÊ m 8 »•' » vO v^l !'*i3 IVIKv^Nt. "SssíS^É m S *" - ÍHbU^i i'""" IbHK#saW_^MWr~r JB. T *s)ssssssssssssssssssssssssalrfi " ' iirriassallssai -^^skgSégl¦¦^—— .^^^¦x . —~^~~~~^^mmmmmmmmmmmmM mm <~ fmmmmmW ¦ ^^ ""^^^I^^BÊÊÍ^SÊ^k\

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^Mllllllwa,wll>w,ail,IIIMBI1^^

(Conclusão da 1.* pau.2.000 metros apenas com o sen-tido dc "esporte é competir", fio Botafogo o concorrente queno compute geral dc pontosmais deverá sc aproximar dosvascainos, mas mesmo que oFlamengo fique no terceiro pos-to da classificação geral, a vi-'toria do ^último páreo ("oito)lhe dará todas as honras da re-gata. Pois continua com a suainvencibilidade, com o seu pres-tfglo do campeão carioca, bra-sileiro e sul-americano.

O "DUELO','No paiiorama geral deste

Campeonato Carioca, o certamest apresenta frneo. Isto porquealguns páreos já têm vencedo-res garantidos. Mas é o "duelo"

'asco e hiamengo nessa atra-çSo máxima da mnnhã que sa-cudirá durante jeij minutos emeio os nervos dc quantos (mes-mos os que não são vascainos orubronegros) estiverem na Lu-gôa.

Agora, com os. treinos encer-rados, chegando ao melhor desuas formas, estSo os conjuntosaptos a exibir perante umpúblico que já se faz exigente,todo o esplendor de suas teeni-cas, de seus estilos' em buscade uma prometida vitória. .

Ê assim que temos a raia daLagoa Rodrigo de Freitas queas nove horas começará a vi-brar com o transcurso do Cam-peonato Carioca de Remo.

VASCAINOSO «oito» ciuziimltino quo eata imuihã tentará arrebatar o titulodoa rubronegroí tem a seguinte organiaiasSplAdriano Soare* «Pneu» (timoneiro), -ll «no», 63 quilos • 1 Bada altura. 1'"nLon Menezes (voga), 23 nnos, 7!),_no quilos e 1,8.1 de alturaMario l.nmoaa (iota-VOga); 23 «noa, 70,500 quilos e 1,80 do alturaJoão Grande (contra-voga), 29 «nos, 80,500 quilos a 1,96 do altura'Manoel (X» centro), 22 nnos, 83,000 quilos e 1,83 <le alturaKui Kopper (2? centro), 23 .anos, 80.500 quilos c 1,90 de'altura.

altura <*dar'** (contra-proa), 21 nnos, 85,500 quilos c 1,90 do

aItoraeClU° *LoUrlnho* ("ta-proà),, 25 ano., 72,200 quilos e 1,8» do

Silvio Shelll (proa), 23 nuo», 78,000 quilos e 1,85 de alturaO barco em que corrorão oa «gigantes» tom o nome de «29 deilêLT^?_ PeS" "?, qU"S (s<'m n"""s) • *»'mMtí é <le èonatr .ioaltmu e chegou ao Drnail om 1952. '•Mífí^uçap™t^\JL°'"a d? ,i(l,n,lr' pC!"' ,: ,,l""'° ,loa componentes .Io 4-olto» vai-

•jmWxftit ^1 Hídl l^XammW** :^*i4*fc ¦".-**•¦>'"¦¦ 3&vY -«*»**; TT^m ^w^r? ^^Hílkf ** ft n_^ _______________UjfxV ^^BR^^_I _____________________________¦ ______K^^^E ¦»>.¦'¦ '**micf ¦•'¦*, *m\i& '"T' V> ¦¦ -_.*¦*<• o_ T^lrc-J _. ^____________Rk_ ¦ ^^^HÍamMI ___¦____!

HÍkSuC Bf^fflItmiMOTl^^^^» *ÍÍ* ':,-me^:sMmmmmmmmm\\^--jkm\m\ÍamWr-- '*WÍh '* ''¦ l Vj_ , W ^H ¦B^jí^^,. ¦;:':.V'B2 BKKSk _____^ SR& »''^f-2?^" * ¦_¦ uo ft i£k_i iI^^Ít/-¦ j3Kí_' ^"S

W- 0t^^_S_i_. K ymmwÊB^^iM^^m^íez^Ài i^^S^J^t-^ã^^T^S^JQnoA fllL . ___________E________l__________________lli______^_________________________^^^^^^^tf . '^ ^l|^O^^fl|j ^B^^^^M^bQ KlfT^? tâ*aamm\ mmmrn^^^^ ^•7^^*a\\*______\__. ** *^^^^*^#b

K^^^________MÉi __P^bfl ^¦nik^^^<^^f ^^mS^""* *•¦-*». —

s^ !•• Ejü l^^^BL '¦P.< —~~~«__. ¦*•»*rfS ft_ J^^^^^B ^ 4^P^ --- ~~ ~—-.____________________________________________________» ^B& ^^^K. c WEÍ#^.Jtf'.^^ JHtAe>*^9^^ ~*'SH E^^^ ''^f^^m\\*\*tm\\\\\\\\W ^^^Et^% Wí^í ^Hfc, ^-;¦.¦•¦ ^-ví. * ^^V/...;|H B____fi_w» ^^^^^-:; ¦¦¦ JL mm*mWAA%4&Ai'';vrm •;*^»wj*'i

Os oito gigantes do Vasco, que esla manhã, tentarão vencer o nto campeão tio Elamengo na prova máxima ao Carioca de Remo

PROVASlt PAIIEO — 9 horas - Campeonato Carioca d*, out-riciferi aquatro remos com timoneiro — 2.000 metroa#\i?»r£°?0 7 W Vasco - («)>>»menio • (8) Icarai.-V' AKhO — Campeonato Carioca de out-riggers a doía remos semtimoneiro — 2.000 metroB — 9,20 horas(2) Botafo,™ - (. Vasco — (6) Flamengo - (í) Guanabarae (a) lem ni,3' PA RKO — Campeonato Carioca de single.skiff — 2.000 metros9,10 noras.W -,(il[a«™í& -_3)r.1Va!,i:o ~'W Internacional - (5) Botafogo(6) Nntn«ao — (8) Flamengo e (») Guanabara.•I» PARKO — Campeonato Carioca de out-riggérs a dois rtmoscom timoneiro — 2.000 metros — 10 horas ¦ • ¦

j , ("' ~v?«OiCristovâo^(S) Vasco - (4) Flamengo -.(5) Gua-nabata — ff,) Icarai c (8) Botafogo.u' PARKO — Campeonato Carioca ds out-riggeri a quatro remo»sem timoneiro — 2.000 metros — 10,20 horas.(2) Flnmcngo — (1) Icarai — (6) Botafogo • (8) Vasco.(>' PAREO — Campeonato Carioca de double-skiff — 2.000 me-tros ¦— 10,40 horas.(2) Botafogo — (4) Boqueirão — (5) Icarai — (6)' Flamengo e

(8) Vasco.7' PARKO — Campeonato Carioca de out-riggers a oito remo»2.000 metros — 11 horas.(3) Botafogo — (5) Vasco e (7) Flamengo.Os números entre parentesis correspondem ao das raias.

AUTORIDADESArbitro — Antônio Arlindo Lnviolla,Juiz de Partida — Luiz Balbino (reserva — Roberto Pinto daLnz).Juiz de raia - Taufic Kalil Nasser — Josá Ferreira Arantes —

Anacreonte Fiornvante.Juiz de Chegada — Nelson Zarur — Bernardino BuentcB c AurélioWerneck.Oronomctrisln Wilton Macedo.

CONTRASTEVerificamos quo na Idado o Vasco tem mais "1 ¦„„. .tem maia 17 quilos . 900 grnnfts o na altura ló '

"""cio quo o conjunto do Flamengo,

om mais 34 centímetros

; , RUBRONEGROS

«ltur,r ""man" Um"a (tJ. ??eif°)- '23

»«oíi B2 quilo, . ,,„ (leJosé Carvalho (voga,, 22 anos. 70 quiloa e 1.82 de altura

(.'arloa Santos «Pé de Valsa» (1» centro), 24 anos, 80 quilos e1,84 de altura. jSérgio Martins (2' centro), 22 anos, 81 quilos e 1,83 de altura.Osmar Antônio (contra-proa), 26 anos, 76 quilos e 1,82 dc alturaRonaldo Arantes (sota-proa), 21 nnos, 78 quilos e 1,80 de altura.André (.uatavo Ricliê (proa), 25 anos, 78 quilos e 1,80 de altura.,,n 0.,cnl qUe corrcri"U) os «gigantes» tem o nome de «UBAOCAv

pesa 110 quilos (sem remos) é do constru. o alemã e chegou ao Bra-sil (anexado a flotilha do Flamengo) cm 1953.Na^aoma da idnde, peso e altura dos componentes dò «oito» rubro-r.egro temos 207 anos (no total), com «83 quilos e no total de alturade 10,17 metros.0 D.C. APONTA

« .™_?i0, B„e.Te

? f1azemo,, «m competições náuticas, voltamos (hoje)

Kodr?™ í« Vf.»B.IVe,,«T'l,ce?,orM düa I"lrcos dcsU mnnha naàágeaRodrigo de Freitas, nesse vibrante Campeonato Carioca. Apontamosdc tr"oi0nS,n^0trab"lhOS,

dos,C0»Ju»t''? •»&«¦ dua, últimasP,emana's«Lr V", /}

e.c"n,!ld1,!ra"tin o ostado da raia normal, isto é parada,naVcisao

(á*$&1S$ l

^ JA qUC Í,S° (Í"C'USÍVC> POdCr/Í ¦,nf,uir

ASSIM TEMOS:" PAREO — «Quatro com»: Vasco — Flamengo — Botafogo.

2». PAREO — «Dois sem»: Botafogo — Vasco — Flamengo — Ica-ra! — Guanabara.

3» PAREO — «Skiff»: Vasco — Botafogo — Flamengo — Gragoatí.i* PAREO — «Dois com»: Vasco — lcarnl — Flamengo —Bota-

fogo — Guanabara.S» PAREO — «Quatro sem»: Botafogo — Vasco — Flamengo —

Icarai.fi' PAREO — «Double»: Vasco — Botafogo — Icarai — Flamengo1* PARKO — «Oito»: Vasco — I'"lanicngo — Botafogo,

CONTAGEMDc acordo com os nossos «palpites» temos a contagem geral aulm

distribuída:1» lugar — Vasco, com 70 pontos; 2' lugar — Botafogo jcom 4T

pontos; 3» — Flamengo com .35 pontos; 4' — Icarai com.18 ponto» •5" lugar — Guanabara com 2 pontos.

COMO SE CONTAA contagem do Campeonato Carioca de Remo c assim considera-

du. Paia os barcos de. porto grande, isto: «Quatro com»,, «quatrasom», e «oito» o valor 6 dc 13, 8, 5, 3 e 2'pontos respectivamentepara 1', 2', 3', 4» e 5' lugares. Já para os barcos de menor porte, iit*é: o «dois sem», «dois com-», «double» e «skiff;> o valor é de 10, t, 4,2 t 1 pont^para oi', 2», 3", 4» e 5" lugares.

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_1Wira rodada dorétiíriior ainda fraca

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Os quatro "sem" e "com" do Vasco, què irão disputar o lituli.deste ano

¦ '"•r'..,'.';.!-:.;,; A'->:--

Hoje será encerrada a terceira rodada do returno«cSc°osa» o°u ™?ndUaS

anterÍ°reS' fra<í»^™a.USemclássicos ou, pelo menos, com adversários multo in-

tnfn^nÍen a r0dada f0i inidada com ° encontro Bo-taWe Bonsucesso em General Severiano. E hojemais cinco jogos serão disputados, todos de baixa rítegoria, a não ser que os 'menores- resolvam Tpar''essa parada e .proporcionem um tropeço. Mas issodeve ser tomado como exceção. '

EM BARIRINo Maracanã não será o melhor jogo. Pois auao melhor na verdade, pela lógica, e_tará na Rua Baririentre Vasco da Gama e Olaria. Embora decepcionando

ín?S ÍA* YSarl° de respcit0 V*an*° r^ebe visitaem seu estadmho. E o Vasco, que é o que menos têmsofrido naquelas alturas, sabe disso.Si òvlZI Sò oTooT; ° ,°,aria',em Ba,iri'' te° W* ™W¦ ndo os 90 minutos, embora a má condição técnica doquadro orientado pelo sr. Délio Neves.

NO MARACANÃ

frentarTsTr w™ ^ a° M«ra™nã para en.ÍÍho ?,S*» Cristóvão. Pode também ser uma par-tida equilibrada, não apenas porque o Flamengo Sácaindo em sua fisionomia técnica, mas pdíque% Mdro da rua Figueira de Melo se sente bem n2 gramadodo grande estádio. E foi no próprio Maracanã m,e oFljmengo otcontrou dificuldades para vencer"oii tw%m tt,m°'e ° """''^ s°"m' §f |

OUTROS JOGOSOs outros jogos de hoje, são: Fluminense e Portu

S2£í? ,S5° íam,árÍ0; Amódca e MadurS m

Caniodnl?^- TeSaaSSÍm Como ° Madureira eSSÍ SnJÍ *-°

adversílrios Para Fluminense, Amé-rica e Bangu. Sao jogos fracos cm que deverá preva-lecer a melhor categoria dos chamados "gíandes''

'. * ***m^BS^^SS^mmmmmm\\w^Í3^Sl^^^^tTm\^m^^^^^^^~ -^'^^^*^^lr^^**lÉ',*""^''^^P^W^^M*T^'^^^^"' <—*^"

^^^^^^^^Sãpp^^^SpS!_____! Hv|^ PAVÃO¦"'*¦"'*'"¦'¦"*""."*»*******+++**. ..... ,„„, ^^^^^^^^^^^^¦¦¦^¦¦«¦•¦Bj

CAMPEONATO DA CIDADE EM NÚMEROSvnaowsiia mt^^-m^Mitimmtiaiaaaaaaamifaaaawimaa^am^aaammmKtniemsKKmWsamKâV

mmm 3 d,W*s • Arti»'-™S • GoIeirOSv0ZadoS -Renda,. ¦ Penalfe, Expulsões. J„izes..a colocação dos clubps nim , ir„„„„ .. r

Ari — o goleiro do•' Bonsucesso, lem mantido bôa produção no ulttal| campeonato, li' dos goleiros dos pequenos limes o menos vazado,

rnm 23 tento-

A colocação dos clubes quedisputam os diversos certamesda cidade, após a 13.» rodada éa seulnte, por pontos perdidos-PROFISSIONAIS

Pis.1. — Flamengo 2.° — Vasco 3.8 — Bangu ,4.° — América e Flumi-

nense 5.° — Botafogo ,•-,6.° — Madureira , ,7.° — Sâo Cristóvão m8." — Portuguesa on9." — Olaria •<!

10.° — Bonsucesso '"211.? — Canto do Rio 23

ASPIRANTESPis.

li° - Fluminense e Fia-mengo 32.° — América 5

3.° — Vasco «

Vasco — 37 — Vavá, 11; Ade-nnr, 8; Pinga. 5; Parodi, 6; Sa-bara, 3; Alvinho, 3; Laert ê De-Flamengo — 33 — índio 10'Ka _8_ Sez-6; Ruí,ens'Bangu — 32 — Nivio, 9; Dé-cio 8; Miguel, 5; Lucas. 4- ZI-zinho, 4; Zozimo e Gavillan.Fluminense — 32 — Didi 7-Valdo. 6: Escurinho, 7; Robson',6 Ambrois 2; Pinheiro, Milton,torbis e Mirim «contraiBotafogo — 29 — Dino 13-Quarentinha. 4; Garrincha, 4-,Carlyle. 3; Paulinho, 3; Neival-do e Weber (contra)

ATDAÇOES DOS CLUBESV E D

Fir .engo ,Vasco BanguFluminenseAmérica ...Botafogo .,MadureiraOlaria PortuguesaBonsucesso

1110 1

43

8 37 34 2

1

0

4'° — Bangu ..........5." — Botafogo 6.° - São Cristóvão 7." — Bonsucesso B.° '—1

Madureira 9." — Canto do Rio e Poi

tuguésa 10." Olaria

JUVENIS

812131620

21

Pts.

Washington — o- veterano do Olaria . o atacante dos clubes pt-quenos que mais goals fêz Uete) depois de Machado doMadureira, com nove

I." — Fluminense 52." — Botafogo. Vasco eFlamengo

!.• — América I.* — São Cristóvão.." — Bangu :." — OlariaIÁ — Madureira e Portu-

guêsa I.° Bonsucesso Obs. — O Canto do Rio nãosputa o Certame de Juvenis

ARTILHEIROS271 tentos íoram assinalados

uiante as 13 rodadas já dtspu-.adas pelo Campeonato Cariocade Futebol de 1954. assim dis-tribuidos pelos artilheiros, porclubes:

América — 23 — Leonidas, 6;Alarcon, 4; Vassll, 4; Ferreira2. Paraguaio, 2; Caca, DenoniIvan, Rubens e MingueiraPortuguesa — 19 - Miltinho,5. Ivui, 4; Baduca, 4; Guilher-me. 3: * ristóbulo, 2 e NecaMadureira -19 _ Machado,9, Osvaldo, 3; Zèzinho, 2' Dir-ceu. 2: David. 3 e Deuslene

.Olaria - 17 - Washington,1, Oringo, 6; Jorge, Mário. Ca-nano e Maxwell.

Canto do Rio — 13 — Zequi- inha, ti; Roberto, 3; Jairo, Os- Iinar. Edeslo e Bené.

Sáo Cristóvão — 11 _ Nesi-! nho 2; Cosme, 2; Santo Cristo,1 2; Ze Alves: J. Alves; CarU-9 : nho; Valdir c Edison (contra)Bonsucesso — 6 — Nilo 2-17 ! Alemão, 2; Moreira e Bené' '

,„ í ,ÇKIXCIPAIS ARTILHEIROS19 I 1.° Dino (Botafogo) 13

2° Vavá (Vasco) .....!.![] 113.° índio (Flamengo). .'.'.'..' 104." Nivio (Bangui e Machálc'- iMadureira) 9

5.° Ademir (Vasco), Evaris-..tJ (Fia.) e Décio (Ban-B"1 8e.° Didi (Hu.), Escurinho«Flu.) e Washington(Olaria) 7

SSo Cristóvão '. 2Canto do Rio o 3

PRÓS E CONTRASP C

Vasco 37 14Flamengo 33 8Bangu 32 13Fluminense 32 14Botafogo 29 16América. 23 10

P C '._Madurelra 19 39 20Portuguesa 19 30 11Olaria 17 33Canto do Rio 12 45Sáo Cristóvão 11 29Bonsucesso ........ 6 23 *CONTAGENS VERIFICADAS

2x0 9 véíes1 x 8 "

Madureira — 37 — Danton,27 e Irczê, 10.

Portuguesa — 29 — Antonl-nho, 22 e Jorge, 7.

Olaria - 31 - Aníbal, 23;Tiao, 5 e Wilson, 3.São Cristóvão — 29 — Hélio25 e Geraldo, 4.Bonsucesso — 23 — Ai 1Botafogo — 16 — Gilson 15:e Joselias, 1.

Fluminense — 14 — Ca.tilho,12 e Adalberto, 2.

Vasco — 14 — Barbosa, 10 eV. Gonzalea, 4.América — 10 — Osnl.Bangu — 10 — Fernando, 6 eJorge, 4,Flamengo — 8 — Garcia.Danton (Madurelra) continua

sendo o goleiro mais vazado, com27 tentos, enquanto que Garcia(Flamengo) permanece como omenos vazado, com apenas 8"goals", tendo disputada todasas rodadas do Certam» de Pro-fissionais de 1954

RENDASCrS 16.180.800,20, a rendabruta arrecadada durante as 13rodadas já disputadas pelo Cam-

peonato Carioca de 1953, assimdistribuídas, pelos clubes:

CrfFlamengo 7.514.835,10X. c° 6.656.18_,70Fluminense 4.286.999,90Botafogo 3.584.374,50America 2 .'661.504,70Bangu 1.856.351,00Sao Cristóvão .... 994.690,50Madureira 960".89ê,30Canto do Rio .... 960.417,50Bonsucesso 834.617,10Olaria 772.325,00Portuguesa 736.402,20

A maior renda do campeonatonte agora foi apurada no Ma-racanã U.° turno), no encontroentre Flamengo e Vasco, comCrS 2.437.235,30. A menor foi !veirficada no encontro entrePortuguesa e Canto do Rio,-(r.°

(.Conclui na 7.» patina)

2x14x03x11 x 06x14x20x05x03x02x23x25x15x35 x

ARQUEIROSOs goleiros mais vazados. n\Ki!

• 13.» rodada do Certame dcProfissionais de 1954, são os se-guintes, por clubes:

Canto do Rio — 45 — Celso22; Rubens, 12 e Liceto, 11 t

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