brochura short breaks

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    coordenação geralSofia Ferreira

    coordenação técnica

    Ana Mafalda Pizarroequipa técnicaIsabel LimaLígia AzevedoPaula ReisRui Faria

    textosPaula Reis

    fotografiasagradecimentos: Câmara Municipal deAlfândega da Fé, Câmara Municipal deArmamar, Câmara Municipal deBarcelos, Câmara Municipal deBoticas, Câmara Municipal deCarrazeda de Ansiães, CâmaraMunicipal de Fafe, Câmara Municipalde Guimarães/Paulo Pacheco, Câmara

    Municipal de Lamego, CâmaraMunicipal de Mesão Frio, CâmaraMunicipal de Mogadouro, CâmaraMunicipal de Mondim de Basto,Câmara Municipal de Montalegre,Câmara Municipal de Oliveira deAzeméis, Câmara Municipal dePenedono, Câmara Municipal de S.João da Pesqueira, Câmara Municipalde Sabrosa, Câmara Municipal deSanta Maria da Feira, CâmaraMunicipal de Santo Tirso, CâmaraMunicipal de Tabuaço, CâmaraMunicipal de Torre de Moncorvo,Câmara Municipal de Valença,Câmara Municipal de Valongo,

    Câmara Municipal de Vieira do Minho,Câmara Municipal de Vila do Conde,Câmara Municipal de Vila Pouca deAguiar, Câmara Municipal de Vizela,

    Centro de Documentação do Museuda Chapelaria, Fundação Casa deMateus, Jaime António/Fundação CôaParque, Rota do Românico, TPNP.

    designCristina Lamego

    impressãoRaínho&Neves, lda. – Artes Gráficas

    ediçãotpnp©2015

    ApresentaçãoMapaIntrodução

    Destino PortoPortoMatosinhosVila Nova de GaiaEspinhoVila do CondePóvoa de VarzimTrofaSanto TirsoMaiaValongoGondomarSanta Maria da FeiraS. João da MadeiraOliveira de AzeméisVale de CambraAroucaCastelo de PaivaAmaranteMarco de Canaveses

    PenafielParedesLousadaPaços de FerreiraFelgueiras

    Destino Minho GuimarãesVizelaFafeBragaVila Nova de FamalicãoBarcelosEsposendeViana do Castelo

    Ponte de LimaCaminhaVila Nova de CerveiraParedes de Coura

    ValençaMonçãoMelgaçoPonte da BarcaArcos de ValdevezVila VerdeAmaresTerras de BouroVieira do MinhoPóvoa de LanhosoCabeceiras de BastoMondim de Basto

    Destino Douro Vila RealSabrosaSanta Marta de PenaguiãoPeso da RéguaMesão FrioBaião

    CinfãesResendeLamegoTaroucaArmamarTabuaçoMoimenta da BeiraSernancelhePenedonoS. João da PesqueiraAlijóMurçaCarrazeda de AnsiãesVila FlorVila Nova de Foz Côa

    Torre de MoncorvoFreixo de Espada à Cinta

    Destino Trás-os-Montes 

    MogadouroMiranda do DouroVimiosoMacedo de CavaleirosAlfandega da FéMirandelaValpaçosBragançaVinhaisChavesBoticasMontalegreVila Pouca de AguiarRibeira de PenaCelorico de Basto

    Informação turística 

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    mundo, tornando esta Região numverdadeiro “paraíso” ao alcance detodos.As boas acessibilidades garantema quem nos visita viagens fáceis econfortáveis, independentementeda época e da escolha do programa.Alguns dias passados em qualquerponto do território do Porto e Nortede Portugal permitem o contacto

    privilegiado com a essência deum País que cativa as pessoaspelos seus tesouros naturais econstruídos, mas também pelagenuinidade e pelo saber receberdas suas gentes.Uma estadia romântica espontâneano Porto, uma visita temáticapelos vestígios arqueológicospré-romanos e essencialmenteromanos na bimilenária cidade deBraga, ou uma subida ao Montede Stª Luzia em Viana do Castelopara apreciar a beleza de um lugarfantástico; uma ida a Bragança

    para conhecer a sua pureza eencanto próprios, visitar Vila Reale perder-se na paisagem mágicade um Douro Vinhateiro sem igual,fazer um cruzeiro no rio, andar nohistórico comboio a vapor, entretantos outros exemplos, são umagarantia de momentos memoráveise de um regresso para conhecermais e melhor.Qualquer que seja o seu itinerário,o que aqui lhe apresentamos são

    sugestões e um convite para queconheça muitos dos incontáveisencantos dos 86 municípios desteextraordinário destino turístico.O Porto e Norte de Portugal dispõede uma oferta de qualidade, comboas infraestruturas hoteleiras e deanimação, capazes de satisfazeremo turista mais exigente.Por dispormos desta enorme

    riqueza natural e patrimonial, oPorto e Norte não se esgota numasó estação do ano.Aqui, é possível ter uma refeiçãotradicional quando o outono vestea paisagem de tons dourados,ou simplesmente apreciar umbom vinho ouvindo o crepitar dofogo de uma lareira no inverno,do mesmo modo que podemosoptar por uma estadia naprimavera para relaxar e fazercaminhadas, ou ainda, praticardesportos náuticos em plenoverão. São sobretudo cidades,

    vilas e aldeias para descobrir,oferecendo oportunidades únicasde cultura e l azer, onde não f alta, aanimação noturna, cinemas, teatro,exposições, museus e galerias dearte, numa interessante relaçãoentre tradição e modernidade.Porque o Norte de Portugal éencantador o ano inteiro, aceiteo nosso convite e venha daí parausufruir do muito que temos paralhe oferecer.

    Capaz de satisfazer os mais diversosinteresses, o Porto e Norte dePortugal é um destino turísticoperfeito para visitas de curtaduração. Aqui, rapidamente se sentea harmonia que existe entre o mare a montanha, fazendo realçar uma

    natureza pródiga que atrai até siuma enorme variedade de públicosoferecendo-lhes um leque alargadode interessantes experiências, muitasdas quais carregadas de adrenalina,complementadas por uma vastaoferta cultural, material e imaterial,com especial destaque para asingular diversidade de tradições efestividades, ou ainda, patrimónioclassificado pela UNESCO, aliado auma gastronomia e vinhos únicos no

    MELCHIOR MOREIRAPresidente da Entidade Regional de Turismodo Porto e Norte de Portugal

    A harmonia queexiste entre o mar ea montanha... entrea tradição e amodernidade

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    VIAGEM À ESSÊNCIA DOGRANDE NORTE DE PORTUGAL

    Porto, capital do territórionortenho, o país deve o seunome, Portucale, o primeirotopónimo desta grande urbe.Localizada no leito da foz doRio Douro, foi considerada pelaUNESCO, em 1996, Património

    Mundial pelo seu centrohistórico de enorme valor,impressionante pelo equilíbriodos seus volumes e cores e abeleza do recorte da suasilhueta.

    Minho, região revestida deverde, banhada pelo OceanoAtlântico e com fronteira coma região espanhola da Galiza.Trás-os-Montes, terra mágicaonde primeiro o sol clareia emPortugal, região robusta, de

    contrastes naturais profundos.O Rio Douro, fio condutor destaepopeia, é ainda hoje o âmagodesta relação umbilical entreo grande Vale Vinhateiro e acidade do Porto.

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    fronteira com a região espanholada Galiza. A região minhota tem noseu seio a cidade que representaum núcleo duro de portugalidade:Guimarães. Um burgo belíssimo,cujas origens se confundem com afundação da nação e com um

    centro histórico classificadoPatrimónio Mundial pela UNESCOdesde 2001.Pergaminhos e tradições há emabundância no Minho, não fosseesta região uma das primeiras a s erpovoada e pelo maior número depovos em toda a história dePortugal. Visigodos, celtas,romanos, entre outros, ergueramcastros e citânias, pontes, capelas,mosteiros e igrejas de toda a traça

    e estilo arquitetónico, deixando àsgerações seguintes belosexemplares de edifícios civis ereligiosos espalhados pelas cidades,vilas e aldeias. Os dourados sécs.XVI a XVIII engalanaram estasparagens pitorescas com belíssimos

    solares e casas brasonadas –muitos, hoje, convertidos ao turismo– propriedade de antigas famíliasabastadas herdeiras de quintasbelíssimas onde se continua aproduzir Vinho Verde, único emPortugal e no mundo. Paraacompanhar tal néctar, nunca faltano Minho boa e farta comida à mesa.Sobretudo nas centenas de festas eromarias da Região, as papas desarrabulho, o arroz de forno, o cozido

    Ei-lo chegado ao Norte, a maisportuguesa de todas as regiões dePortugal. À cidade do Porto, capitaldo território nortenho, o país d eve oseu nome, Portucale, o primeirotopónimo desta grande urbe.Localizada no leito da foz do Rio

    Douro, um dos maiores rios daPenínsula Ibérica, foi consideradapela UNESCO, em 1996, PatrimónioMundial pelo seu centro históricode enorme valor, impressionantepelo equilíbrio dos seus volumes ecores e a beleza do recorte da suasilhueta.A norte desta importantemetrópole localiza-se o Minho,região revestida de verde, banhadapelo Oceano Atlântico e com

    Introdução

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    250 mil hectares das duas margensdo Rio Douro, se cultiva vinha emsocalcos há dois mil anos e seproduz um vinho de caráter único einigualável no mundo inteiro, oVinho do Porto.Produzido a partir das uvas dasencostas do Vale do Douro – a maisantiga região vinícola demarcada eregulamentada do mundo – o Vinhodo Porto, deve o seu nome à cidade

    portuária que o exportava para osmercados europeus, sobretudo parao inglês. Ali chegava em pipas,transportadas rio abaixo em barcosrabelos, para envelhecer nosarmazéns de Vila Nova de Gaia edepois ser engarrafado e vendido.O Rio Douro, fio condutor destaepopeia, é ainda hoje o âmago destarelação umbilical entre o grandeVale Vinhateiro e a cidade do Porto.

    Terra Fria Transmontana é plena deprados, chamados lameiros e aindade carvalhos e freixos; demagníficos soutos de castanheirose searas de trigo e centeio.É sobejamente conhecida pelorigoroso clima de verões quentes esecos e invernos frios e chuvososque lhe dão um especial encanto.Na Terra Quente, os vales cobrem-

    se em fevereiro e março do brancodas amendoeiras em flor. Árvore defruto versátil, muito responsávelpela grande promoção turística quevários concelhos têm conquistadocom programas diversificados naaltura da floração e durante todo oano com a transformação daamêndoa de forma tradicional.O clima mediterrânico favoreceainda o cultivo de figos, cerejas,laranjas e muita azeitona, cujoazeite tem ganho importantesprémios e medalhas em váriosconcursos internacionais.

    Junto ao leito do Rio Douro, opanorama altera-se. Foi ali, nasmargens do afluente Rio Côa queos vestígios da arte rupestreelevaram o nome de Portugal aospíncaros da história e da artemundial, com a descoberta eclassificação Património Mundial pela UNESCO, nos anos 90, dascélebres gravuras no Vale do Côa.E é precisamente graças ao soloxistoso e ao clima que, ao longo de

    de porco bísaro, famosos em todo opaís e além-fronteiras. Também ricoé o seu solo em águas medicinais.Chaves, Pedras Salgadas,Carvalhelhos e Vidago, são estânciasancestralmente procuradas pelassuas propriedades terapêuticas.

    As gentes de Trás-os-Montes têm nasua hospitalidade uma característicaverdadeiramente diferenciadora.A forma de receber, a maneira comopartilham em comunidade o trabalhoe o fruto deste, é ainda b em visívelem muitas aldeias, símbolos dapreservação de valores e tradiçõesque bem os define. Transmontanas, Terra Fria e TerraQuente revezam-se nos encantos eprazeres. Vestida de serras anãs, a

    à Portuguesa, o bacalhau assado, aaletria e muitos outros docestípicos estão sempre presentes.O grande Norte, proeminente emserras, planaltos e vales, estende-se, para leste, pelos maciços doGerês e do Marão e, para oriente,

    expande-se até Trás-os-Montes,terra mágica e telúrica ondeprimeiro o sol clareia em Portugal.Região robusta, de contrastesnaturais profundos, é à mesa quese vê o resultado de uma naturezatão fértil: trutas do rio, perdiz,coelho bravo, lebre, javali;especialidades de raçasautóctones, como posta àmirandesa, cordeiro churro, cabritoserrano, queijo terrincho e enchidos

    O Rio Douro, fiocondutor destaepopeia, é aindahoje o âmago destarelação umbilicalentre o grande ValeVinhateiro e acidade do Porto.

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    Infante, Monumento Nacional, ondenasceu o Infante D. Henrique, oNavegador. O edifício da FeitoriaInglesa localiza-se muito perto, narua com o nome do príncipe e ummonumento em sua memóriaencontra-se no Largo do Mercado

    Ferreira Borges. Imperdível é, semdúvida, o Palácio da Bolsa. Edifíciode estilo neoclássico oitocentista,começou a ser construído em 1842e demorou 70 anos a estarconcluído. A sua construção temcomo origem a noite de 24 de julhode 1832, durante o Cerco do Porto,quando um gigantesco incêndiodestruiu o Convento de S. Francisco,do qual restou somente a atualigreja de traça barroca e raiz gótica.

    fluxo turístico no Norte dePortugal, como pela grandeatratividade que se verifica noturismo de negócios, congressos eincentivos nesta região.Pode começar a descoberta dacidade do Porto pelo cais da

    Ribeira, observando o rio, o recortedas pontes, os antigos barcosrabelos enfieirados em frente aGaia e ao longe o edifício ribeirinhoda Alfândega do Porto. Continueaté ao Largo do Terreiro, apreciandolojas, bares e restaurantes sob asantigas arcadas. Entre na Capelada Senhora do Ó, do séc. XVII,protetora dos marinheiros epescadores. Pela Rua da Alfândega,à direita encontra a Casa do

    O Porto, desde sempre a segundacidade portuguesa maisimportante, é, nas últimas décadas,uma verdadeira urbe cosmopolita,estando ao nível das principaiscidades europeias. E não se trataapenas da dinâmica turística e

    cultural que recentemente temcatapultado o Porto para aspáginas dos principais jornais erevistas mundiais. O Porto e toda asua área metropolitana – servidapor um aeroporto com cada vezmais ligações aéreas nacionais einternacionais, um terminal decruzeiros, uma vasta rederodoviária e ferroviária a outrascidades e países europeus – éresponsável, não só pelo enorme

    Porta de entrada para ogrande Norte

                         

       A   l   b  e  r   t  o   B   l  a  n  q  u  e   t   t

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    de recentes obras derequalificação. É um dos ex-librisdo Porto, Monumento Nacional, emestilo barroco rocaille, mandadaconstruir em 1732 sob a orientaçãodo grande Nicolau Nasoni que ali seencontra enterrado. Entre outras

    melhorias, destaca-se o elevadorpara pessoas com mobilidadecondicionada, que, apesar de nãochegar até ao topo dos 75 metrosde altura da torre, permite acesso apanorâmicas soberbas de toda acidade. Também do artistaflorentino e no mesmo estiloarquitetónico, destaca-se a poucosmetros, na Rua das Flores, a Igrejada Misericórdia. À noite esta zonada baixa é das mais movimentadas

    Estação de São Bento que ilustramimportantes episódios da históriade Portugal. Passe pela Praça dasCardosas, recentementeremodelada e com lojas eesplanadas novas. Na Avenida dosAliados, rodeada de imponentesedifícios de bela traçaarquitetónica, domina, ao centro, oedifício da Câmara Municipal.

    Ali perto, as ruas repletas de lojastradicionais e modernas contornama Praça da Liberdade onde se vê nomeio a estátua de D. Pedro IVmontado no seu cavalo. Sinta amovida das compras nas Ruas deSanta Catarina e 31 de Janeiro enão deixe de entrar no sublimeCafé Magestic, no top 10 dos maisbelos do mundo ou de ver orenovado Mercado do Bolhão, onde,com sorte, pode assistir ao vivo aodesafio de pregões das vendedorasde peixe, frutas e legumes destemercado centenário. Dos Aliados

    aos Clérigos pela Rua de S. FilipeNery, não deixe de fazer uma pausapara conhecer a centenária LivrariaLello, local de culto para quemprocura uma atmosfera de artes eliteratura e dá valor às coisas boase simples da vida. Suba o lanço daescadaria central em madeira etome um chá ou um cálice de Vinhodo Porto.Mesmo em frente encontra-se aIgreja e a Torre dos Clérigos, alvo

    Foi sobre as suas ruínas que oscomerciantes construíram oPalácio da Bolsa para que nele seestabelecesse a praça ou bolsa docomércio e o tribunal de primeirainstância. O seu interior é umaautêntica lição de arte e história,com várias salas e salões, comdestaque para o exótico e singularSalão Árabe.

    Suba até à Catedral, igreja do séc.XII em estilo góticoprofundamente alterada pelobarroco. Entre e visite a Capela d oSantíssimo Sacramento e oClaustro gótico. A escadaria nobree o edifício do Paço Episcopal, aolado, são da autoria de NicolauNasoni. Em direção à baixa, aindadeve parar para ver a Igreja dosGrilhos, obra dos jesuítas do séc.XVI e a “Torre da Cidade” medieval.O centro histórico do Porto,Património Mundial, albergatambém o que resta da primeira

    cerca medieval, visível do nº 5 daRua de S. Hugo e alguns troços dasmuralhas que a substituíram em1376. Por estes lados, vale ainda apena entrar na Casa-Museu doescritor Guerra Junqueiro e naIgreja de Santa Clara, do séc. XV.Chegados ao coração do Porto,muitas são as ruas e praças poronde deambular e conhecer a baixa da cidade. Antes da Avenida dosAliados, espreite os azulejos da

    A Igreja e a Torredos Clérigos, foramalvo de recentesobras derequalificação. É umdos ex-libris doPorto, MonumentoNacional, em estilobarroco rocaille,mandada construir

    em 1732 sob aorientação deNicolau Nasoni.

                         

       P  e  s  s  o  a   N  e   t  o

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    A Foz do Douro é outra das zonasnobres da cidade. Desde sempreassociada à burguesia endinheiradado Porto que ali construía as suasvivendas e moradias, é ainda umaatração pela larga avenida quepercorre a faixa ribeirinha da foz do

    rio e os jardins que a acompanham.De elétrico a partir da Rua doCarmo ou de autocarro panorâmico,este é um belo percurso até aoPasseio Alegre ou ao Forte de SãoJoão da Foz que, pelo caminho,mostra outros motivos de visitacomo a Igreja do Carmo ou Museudo Carro Elétrico, ao fundo, junto aorio.Caminhar pelo longo passeio àbeira-mar, ver os pescadores na sua

    da avenida, em frente à rotunda, oedifício da Casa da Música,assinado pelo arquiteto holandês,Rem Koolhaas, não deixa ninguémindiferente. A programação dequalidade merece a eleição de umanoite para assistir a um concerto.

    A Rotunda da Boavista é,paralelamente à zona da Ribeira doPorto, um dos locais-palco damaior celebração popular: o SãoJoão. Martelinhos, manjericos,alho-porro, balões de ar quente,fogo de artifício, sardinha assada,caldo verde e bailaricos um poucopor toda a cidade, durante toda anoite de 23 para 24 de junho, s ão omote para uma noite de folia emuita diversão.

    da cidade: restaurantes de váriosestilos e gostos, discotecas e baresde design deslumbrante,esplanadas em praçasmaravilhosamente iluminadas e umentorno magnífico de edifíciosestilo Arte Nova com fachadasprofusamente ornamentadas.Atravessando o Jardim da Cordoaria,continue até à Rua de D. Manuel II

    onde se situa o Museu Nacional deSoares dos Reis, o primeiro museupúblico de arte do país, fundado em1833 e instalado no Palacete dosCarrancas desde 1942.Se o que o move é arte, arq uitetura,música… em suma, cultura, nãodeixe de subir a Avenida daBoavista, artéria larga com belasvivendas e jardins de ambos oslados, muitas ainda em estilo “artdeco” , que liga a Foz à Rotunda daBoavista, o epicentro da alta doPorto. Sensivelmente a meio,encontra-se a Fundação de

    Serralves, um dos mais visitadosedifícios da cidade, quer poralbergar o Museu de ArteContemporânea – com importantesexposições, workshops, instalaçõese eventos ao longo do ano – comopor ter em redor do edifício,projetado por Álvaro Siza Vieira, umparque com jardins sumptuosos,rigorosamente cuidados e palco degrandes iniciativas culturais paratodos os públicos e idades. No final

    No Mercado doBolhão, com sorte,

    pode assistir ao vivoao desafio depregões das

    vendedoras de peixe,frutas e legumes

    deste mercadocentenário.

                         

       M  a  n  u  e   l   F  e  r  r  e   i  r  a

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    faina e as gaivotas em gritosroucos, até ao Castelo do Queijo éuma das melhores opções.Nas proximidades, Leça daPalmeira e Matosinhos são boasescolhas, sobretudo para comer,não fosse este o concelho commaior concentração derestaurantes por metro quadrado.Se no Porto, as francesinhas, as

    tripas e o caldo verde com br oa demilho são incontornáveis, emMatosinhos, o peixe, o mariscofresco e o bacalhau confecionado demil e uma maneiras são as principaissugestões gastronómicas.Para fazer a digestão, pode ir até aocentro ver a Igreja Matriz,intervenção de traça barroca doséc. XVIII de Nicolau Nasoni,dedicada ao padroeiro Senhor deMatosinhos. Na frente atlântica,destaca-se a marginal da autoria doarquiteto Souto Moura; a Anémonagigante no meio da rotunda,

    denominada “SheChanges”, umaestrutura em rede com 50 metros dealtura, em homenagem à comunidadepiscatória de Matosinhos. Na Quintada Conceição, local aprazível, queestá na origem do principal parquepúblico municipal datado de 1481,destaca-se o portal de estilomanuelino e os melhoramentos nosanos 60 por Fernando Távora e SizaVieira. E ainda, o Museu da Quinta deSantiago, Museu de Arte de

    Matosinhos; a Casa de Chá Boa

    Nova – recentemente recuperadapara um restaurante de cozinha deautor – e a Piscina de Marés, pertodo Farol, conjunto concebido peloarquiteto Álvaro Siza Vieira. Dignode nota é ainda o grande Porto deLeixões, em Leça da Palmeira, quealberga o segundo maior terminalde cruzeiros do país, o MarinaPorto Atlântico e o Mosteiro deLeça do Balio, na freguesia com omesmo nome.

    O edifício daCasa da Música,

    assinado peloarquiteto

    holandês, RemKoolhaas, nãodeixa ninguém

    indiferente.

    “SheChanges”,uma estrutura emrede com 50metros de altura,em homenagem àcomunidadepiscatória deMatosinhos.

                            J

      o   ã  o   P  e   d  r  o   C  a   i  a  n  o

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    Estival, cosmopolita e animadoDistrito e Área Metropolitana

    Em frente ao Porto, na margemesquerda do Douro, Vila Nova deGaia é uma cidade em anfiteatronatural. O centro histórico na zonaribeirinha é, sem dúvida, o localmais procurado, não selocalizassem ali as Caves do Vinho

    do Porto de inúmeras empresasprodutoras, cujos nomes sonantes,bem conhecidos além-fronteiras,figuram nas paredes e telhados dosedifícios. A visita, para provar,conhecer a história do vinho e o seuprocesso de envelhecimento empipas de carvalho antes de serengarrafado e distribuído pelomundo inteiro, é, por isso,obrigatória. Mas o concelho temmuitos outros encantos que podemser visitados, a pé, de teleférico oumesmo a bordo de um barco, numdos muitos mini-cruzeiros que

    cruzam as seis pontes sobre o RioDouro: o Mosteiro da Serra do Pilar,a Igreja de Santa Marinha, oMosteiro de Corpus Christi, aCapela do Senhor da Pedra, emMiramar e as praias do concelhogalardoadas com bandeira azul,com extensos passadiços paracaminhar, ciclovias para passeiosde bicicleta e dois campos de g olfede nove buracos. As esplanadas,restaurantes e bares são, a par do           

               

       F   i   l   i  p  e   P .   N  e   t  o

    O centro históricona zona ribeirinhade Vila Nova deGaia é o local maisprocurado, onde selocalizam as Cavesdo Vinho do Porto,cuja visita éobrigatória.

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    Nacional de Artesanato – finais de julho e início de agosto – onde sedestacam as rendilheiras de bilrosao vivo; no mês de julho paraassistirem aos filmes do FestivalInternacional de Curtas, a realizar-se desde 1993 e às Festas de SãoJoão, patrono de Vila do Conde.Continuando para norte, chega-se àPóvoa de Varzim. Terra de

    pescadores e de artesãos da prata,é uma cidade luminosa, voltada aomar, com uma fortaleza imponente,o Porto de Pesca, a Marina e oMonumento à Peixeira.Conhecida como a maior praça depescado do norte do país, no séc.XVIII, Póvoa de Varzim floresceucom o negócio da salga e com afama do seu peixe vendido nasterras do interior por almocreves.São, pois desse período a IgrejaMatriz, a Igreja da Lapa, a Igreja deNossa Senhora das Dores e oAqueduto das Águas Livres, dignos

    de visita. Ainda hoje, a figuralegendária do “Poveiro” convivecom os banhistas e amantes dedesportos náuticos que frequentamas suas praias, tal como no séc. XIXse misturava com a melhorfidalguia do aquém Douro, ali embusca dos “benefícios dos banhosde mar”. O casino, os Encontros deEscritores, em fevereiro, o SãoPedro, em junho, o FestivalInternacional de Música, em julho e

    mais de um século de existência.Um casino e um balneário marinhode talassoterapia sãoinfraestruturas de sucesso noconcelho.Vila do Conde, mais a norte,seguindo pelo IC1, é uma cidadehistórica, voltada para a cultura,berço do poeta José Régio, quesurpreende pela sua extensa costa

    de 18 km de praia e pelo seupatrimónio edificado. Vale a pena avisita ao Convento de Santa Clara,do séc. XVIII, à Igreja do Mosteiro,Monumento Nacional, ao Conventode Nossa Senhora da Encarnação,ao Convento de São Francisco e aoAqueduto, igualmente classificadoMonumento Nacional, não sesituasse Vila do Conde na foz doRio Ave. Na Praça Vasco da Gama,veja também o edifício quinhentistados Paços do Concelho, herançados anos de ouro dosvilacondenses, heroicos

    exploradores marítimos e visiteainda a Igreja Matriz, também doséc. XV. Na zona ribeirinha, além d oForte de São João Batista, conheçao edifício da Alfândega Régia, atualMuseu de Construção Naval edeslumbre-se com a imponenteNau quinhentista ali fundeada.À cidade e ao concelho, conhecidopelos múltiplos eventos e animaçãode verão, acorrem muitosforasteiros por alturas da Feira

    Festival Marés Vivas no Cabedelo,em junho, locais de grandeanimação e convívio.Em matéria de praias nortenhas,Espinho, um pouco mais a sul, ésem dúvida, uma das maisprocuradas, mantendo a nostalgiados tempos dourados doschalets evivendas de praia das famílias donorte que ali passavam férias.A prática de surf , bodyboard  nasondas atlânticas e, em especial, obirdwatching a aves selvagens naLagoa de Paramos são alguns dosmotivos de atração do concelho deEspinho. Neste ambiente deveraneio encontrará muitaanimação e boa cozinha portuguesacom sabor a mar. No centro, nãodeixe de ver a arquitetura típica dosedifícios clássicos, sobretudo os deinspiração brasileira e as casascom mansardas, azulejos noexterior e cores garridas. No MuseuMunicipal, situado no Fórum de

    Arte e Cultura, nas instalações deuma antiga Fábrica de Conservas,pode conhecer uma das maistípicas e exclusivas formas depesca à sardinha: a Arte Xávega.Um processo antiquíssimo de puxaras redes de pesca para a costa com juntas de bois.Os aficionados do golfe têm àdisposição um campo de renomecom dezoito buracos – o maisantigo da Península Ibérica – com

    Um motivo degrande animaçãode verão, é a FeiraNacional deArtesanato

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    os certames de verão dedicados àsardinha e ao marisco, são sóalguns dos motivos para uma visitademorada à Póvoa.Nos arredores, a Igreja românicade Rates, os moinhos do Monte deSão Félix e a cividade d e Terroso,são interessantes locais aconhecer.Para sul, chega-se à Trofa, cidadedesenvolvida junto a linhaferroviária, cuja antiga estação decaminho de ferro representou nopassado uma importante alavancapara o seu desenvolvimentoeconómico. As suas origensremotas podem ser conhecidas nosítio arqueológico do Castro deAlvarelhos e os seus parques e jardins são locais aprazíveis pararecuperar o fôlego das muitasvisitas ao seu património, onde sedestaca a Igreja de Santiago deBougado, projeto de Nicolau Nasoni.Outra boa opção é degustar

    demoradamente um dos pratosmais procurados nesta localidademinhota. Rojões, refeiçãoconfecionada com carne de porco,tripa enfarinhada e sangue domesmo ou arroz pica no chão, otradicional arroz de cabidela defrango caseiro. Uma boa alturapara visitar o concelho é em agosto,durante as Festas da Senhora daSaúde em S. Martinho de Bougado,impressionante romaria, sobretudo

    pelos pesados andores daprocissão, onde cada um podepesar cerca de 400 quilos e medir15 metros, atraindo milhares decuriosos.Sobranceiro à cidade de SantoTirso, surge de imediato a visão d oMonte de Nossa Senhora daAssunção, no alto do MonteCórdova. A magnificência do seusantuário é um dos exemplos dopatrimónio arquitetónico sublimedesta terra de mosteiros econventos onde em todo o concelhose respira espiritualidade edevoção. A Igreja românica deS. Pedro de Roriz, MonumentoNacional, o Mosteiro de São Bento,de fundação datada de 978, oConvento das Clarissas, o Mosteiroda Visitação ou o Mosteiro deSingeverga são alguns dos muitosque acolheram ou ainda acolhemreligiosos e religiosas, artesãoslaboriosos na arte de confeção de

    produtos regionais, como é océlebre Licor de Singeverga.Esta deliciosa receita ancestral sóse compara à receita dos nãomenos famosos Jesuítas, o doceconventual mais procurado deSanto Tirso.O Centro Interpretativo do MontePadrão, estação arqueológica delonga ocupação desde o início daIdade do Bronze Final até aos finaisdo séc. XVII, o Centro

    Interpretativo da Fábrica de SantoThyrso, espaço de preservação damemória da história da indústriatêxtil algodoeira da região e aomesmo tempo embrião do projetoQuarteirão Cultural e Criativo daModa e ainda o MuseuInternacional de EsculturaContemporânea de Santo Tirso,idealizado pelo escultor AlbertoCarneiro, são motivos óbvios devisitas no concelho.Seguindo a A3 chega-se à Maia,onde estrategicamente se localizao Aeroporto InternacionalFrancisco Sá Carneiro. Umconcelho que conjuga,harmoniosamente, a vertentecontemporânea com as suas raízesrurais. Nomes da modernaarquitetura portuguesa, emespecial da famosa Escola doPorto, como Siza Vieira, SoutoMoura, Álvaro Rocha, João Leal,Alfredo Ascensão, entre outros,

    moldaram a Maia do séc. XXI.A Praça Doutor José Vieira deCarvalho, antiga Praça doMunicípio, é um exemplo perfeito.Vale a pena por ali passear, ir àscompras ou divertir-se.Foi projetada pelo galardoadoSouto Moura e juntamente com aTorre do Lidador constitui umcomplexo urbanístico ímpar pelasua contemporaneidade e umverdadeiro centro cívico. O Fórum

    Entre outros valorespatrimoniais, o CentroInterpretativo doMonte Padrão, estaçãoarqueológica de longaocupação desde oinício da Idade doBronze Final até aosfinais do séc. XVII, émotivo óbvio de visitasno concelho.

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    da Maia, edifício agregador deeventos culturais durante todo oano, destaca da sua programaçãoanual, o Festival Internacional deTeatro Cómico – o único festival deteatro cómico do país – entre osmeses de setembro e outubro.A Feira de Artesanato é outroexemplo de iniciativa com grandeafluência de público.Nas proximidades, o meio rural ébelíssimo. Há moinhos ao longo doRio Leça para ver, igrejas e capelas,museus locais, quintas, casassenhoriais, miradouros e o famosoZoo da Maia, um parque devariadíssimas espécies animais quefaz as delícias de miúdos e graúdos.Leve a merenda e passe um diainesquecível.A poucos quilómetros encontra-seValongo, localidade muitoimportante no tempo dos romanosque aqui estabeleceram minas deextração de ouro. Vallis Longus,

    assim se chamava essa zona quehoje constitui o Parque da Cidadede Valongo. As jazidas fossilíferasdo Parque Paleozóico, classificadocomo Área de Paisagem ProtegidaLocal e integrante da Rede Natura 2000, a Serra de Santa Justa ePias, fértil em lousa ou ardósia e aenvolvente do Rio Ferreira,responsável, no séc. XIX, pelaviabilização do sistema de regadiodos campos de milho e do

    Uma visita ao Zooda Maia, ao Zoo deLourosa e ParqueOrnitológico, éobrigatório e podeencontrarvariadíssimasespécies animaisque fazem asdelícias de miúdose graúdos.

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    Empreendedorismo, indústriascriativas, negócios de sucesso eexportação são palavras-chave naestratégia do município paraincrementar a competitividade dasempresas, ora assente naqualificação das atividadestradicionais, ora no acolhimento desetores emergentes. A visita aoOliva Creative Factory é, pois,obrigatória. Esta Rota do TurismoIndustrial leva-o a conhecertambém o Centro Empresarial eTecnológico, a Casa da Criatividadeou o Museu da Chapelaria.Depois das compras, aconselha-separa passear e descansar, umaparagem no Parque Urbano do RioUl, um espaço de lazer com muitoverde, milhares de árvores e váriospercursos para se fazer a pé ou debicicleta. A Casa da Natureza, alicriada através do aproveitamentode uma antiga estação de águas,possui renovadas infraestruturasde apoio e um interessante centrode interpretação ambiental.Oliveira de Azeméis, logo ali aolado, é a terra do escritor Ferreirade Castro e um importante centrourbano e industrial bem conhecidopelo seu passado e história deocupação humana pelo menosdesde 2000 a. C., comotestemunham os Castros de Ul e deOssela. Concelho produtor defarinha e arroz, tem no pão de Ul a

    comum a vários concelhos,promovendo passeios a pé e comburros, laboratórios deinterpretação geológica,arqueologia, descidas de rafting,canoagem, fotografia de natureza,apanha de cogumelos, magustos eum sem fim de percursosinesquecíveis por entre serras evales aprazíveis.Na confluência dos rios Douro eVouga, situa-se Arouca, cujahistória não pode dissociar-se dahistória do seu mosteiro. Foi à suasombra e à sua volta que, dur antemuitos séculos, grande parte dopovo arouquense viveu, trabalhou erezou. O Mosteiro de Arouca,erigido no séc. X é um dos maisimportantes mosteiros medievaisde todo o Norte. No concelho visitetambém a Igreja de Urrô, com umatorre sineira de estilo românico, oMemorial de Santo António, emSanta Eulália, datado do séc. XII– considerado um dos maissignificativos monumentos dogénero existentes no Norte dePortugal – não se sabendoexatamente qual o seu verdadeirosignificado. Em Lourosa de Campos,encontre a impressionante Torredos Mouros, quadrangular, de estilogótico do séc. XII.Este concelho é também conhecidopelo Arouca Geopark, um parqueque abrange toda a sua extensão

    sua melhor expressão. A arte detrabalhar o vidro é outro dos ex-libris do concelho. Uma visita aoBerço Vidreiro instalado no Parquede La Salette e à Rota dos Moinhosde Água ao longo dos rios Antuã eUl, são atividades imperdíveis. Bemperto do Parque TemáticoMolinológico, um museu vivo dasestruturas da confeção do pão e demoagem de cereais, festeja-setodos os anos, nos primeiros diasde fevereiro, a Festa de São Brás,dedicada ao patrono dos enfermosda garganta. É um excelentepretexto para conhecer agastronomia do concelho. Além dofamoso e delicioso pão de Ul, a vitelaassada em forno de lenha, as papasde S. Miguel, o arroz de ossos dasuã, o anho à moda de Fajões, arojoada com arroz de feijão e onacão de porco, sobressaemtambém à mesa os doces: formigos,rabanadas de Cesar, queijadinhas decenoura, zamacóis e beijinhos deAzeméis… Irresistíveis.Junto à Serra da Freita, naconfluência dos rios Caima, Viguese Muscoso surge Vale de Cambra,onde um núcleo de importantesindústrias de áreas tão diversascomo a metalomecânica, a madeiraou os laticínios convivem napaisagem com atividades ruraistradicionais. Vale a pena conhecer aPraça Comendador Álvaro Pinho da

    Costa Leite, o Museu Municipal e oCentro Cultural de Macieira deCambra. Na cidade, o ParqueDr. Eduardo Coelho ou ParqueUrbano e o Miradouro das SeteCidades são bons locais paracontemplar todo o panoramaenvolvente e retemperar energias.Nos arredores, as margens doscursos de água são excelentes paramomentos de lazer bem passados.A Praia Fluvial de Burgães é oexemplo perfeito. Serras, rios e vale;aldeias seculares e achadosarqueológicos são igualmentemotivos de visita. Aventure-se porestas “montanhas mágicas” eexplore as rotas da água e da pedraou participe no Festival “Serranias”em novembro, dedicado a estes doisrecursos naturais, festejando oimenso património natural e culturalque caracteriza este território

    ParqueTemático

    Molinológico,um museu

    vivo dasestruturas da

    confeção dopão e de

    moagem decereais

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    Entre o Tâmega e o Douro, nocoração da Rota do Românicodo Vale do Sousa

    Na fronteira com o Douro, Castelode Paiva é terra de emoções fortese adrenalina ao rubro graças aosrápidos do Rio Paiva – um dos riosque banham o concelho – e àscaracterísticas dos montes deSanto Adrião, em Real e S. Gens emSardoura, ideais para a prática demontanhismo, passeios pedestres eBTT. Comece pelo centro histórico.Em torno da praça com um jar dimviçoso, veja os edifícios secularesde elevado interesse arquitetónicoe cultural, onde se destacam osPaços do Concelho, a Igreja Matriz,o Chafariz e o edifício da Cadeia,que alberga entre outras valências,o Centro de Interpretação daCultura Local com umainteressante exposiçãorepresentativa das artes, ofícios etradições do concelho. A área delazer S. Martinho, a praia fluvial doChoupal das Concas ou a ilhota doCastelo ou “ilha dos amores”,localizada no meio do Rio Paiva nasua confluência com o Rio Douro,– onde foi descoberta uma ermidado séc. XVI – são perfeitos para aprática de desportos náuticos e depesca desportiva.Do alto do Monte de S. Domingos,rodeado por profundos vales onde

    O Arouca Geopark, umparque com excecionalpatrimónio geológico derelevância internacional,destaca as Trilobitesgigantes de Canelas e asPedras Parideiras daCastanheira.

                         

       A  v  e   l   i  n  o   V   i  e   i  r  a

                         

       A  v  e   l   i  n  o   V   i  e   i  r  a

    territorial, cobrindo um total de 41geossítios, reconhecido pelo seuexcecional património geológico derelevância internacional, comparticular destaque para asTrilobites gigantes de Canelas,para as Pedras Parideiras daCastanheira e para os Icnofósseisdo Vale do Paiva. Escolha uma rotae surpreenda-se. No final, delicie-se com a genuína e certificadíssimacarne arouquesa e com airresistível doçaria conventual eregional de Arouca.

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    correm os rios Arda e Douro,admire a paisagem pontilhada decasas senhoriais, igrejas e capelase as belíssimas aldeias de xisto deMidões e Gondarém.Na zona de transição entre o RioTâmega e o Rio Douro, destaca-se acidade de Amarante, edificada junto ao rio com o qual cresceu e sedesenvolveu. O encanto da antigaponte, construída no séc. XVIIImesmo junto à Igreja e aoConvento de S. Gonçalo, o seu ex-libris, é um dos exemplos destaromântica localidade. O seu centrohistórico de ruas estreitas estárepleto de esplanadas,restaurantes, cafés e pastelariasque guardam o segredo deirresistíveis doces conventuais. Nas instalações do antigo convento,vale a pena visitar o MuseuMunicipal Amadeo de Souza-Cardoso,pintor modernista nascido emAmarante no séc. XIX. As Igrejasde S. Pedro e S. Domingos, a Cas ada Cerca e o Solar dos Magalhães,completam o conjunto. Do outrolado da margem, não deixe deconhecer o edifício solarengo daCasa da Calçada, do séc. XV.Fora da urbe, o destaque vai para osPaços do Concelho de Santa Cruzde Riba Tâmega, o Mosteiro deTravanca e para o românico dasigrejas de Mancelos, Jazente,Freixo de Baixo, Gatão ou Gondar.

    Em Vila Meã, nos arredores, umamplo campo de golfe de 18buracos faz as delícias dosaficionados.Para sul de Amarante, em Marcode Canaveses, uma profusão detemplos românicos esperam por si.Mas não só. Comece pela cidadeonde, à entrada, pode apreciar aIgreja de Santa Maria da autoria doarquiteto Siza Vieira. Um marcoarquitetónico pautado pelagrandeza e volumetria do edifício– onde os traços modernos e ospormenores se fundem com apaisagem – e ainda o MuseuCarmen Miranda dedicado à estrela da canção brasileira, nascida emMarco de Canaveses. Se primaverafor, não deixe de se deliciar com umbom prato de lampreiaacompanhado por Vinho Verde doconcelho. Pegue no mapa e parta,então, à descoberta dos templosromânicos nos arredores.As igrejas de Fandinhães, Tabuado,Santo Isidoro, São Nicolau,Soalhães, Sobretâmega, Vila Boade Quires e Vila Boa do Bispo, aPonte do Arco e o Memorial deAlpendorada são verdadeirostesouros bem preservados.O barroco também está presentenas freguesias em redor, emparticular nas igrejas do Mosteirode Vila Boa do Bispo e d o Mosteirode Alpendorada, este último, um

    Amarante umacidade românticacom a antigaponte, construídano séc. XVIIImesmo junto àIgreja e aoConvento deS. Gonçalo.

                         

       A  n  a   O   l  c   h   ó  w   k  a

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    ícone localizado junto ao rio numenquadramento paisagístico decortar a respiração. As ruínas dacidade romana de Tongobriga sãooutro importante legado com maisde dois mil anos de história,localizadas junto à antiga viaprincipal que, a partir do séc. I d.C.,ligava as cidades de Bracara Augusta (Braga) a Emerita Augusta (Mérida).Nas proximidades, a albufeiraartificial do Carrapatelo, o cais epraia de Bitetos no Rio Douro e aalbufeira do Torrão no Tâmega e oseu parque fluvial são excelentesespelhos de água para a prática dedesportos náuticos e locais idílicospara descansar e descontrair.A Rota do Românico englobatambém belíssimos templos emredor de Penafiel. O Mosteirobeneditino de Paço de Sousa (ondese encontra o túmulo de EgasMoniz), a Igreja de S. Pedro d eAbragão, a Igreja de S. Gens deBoelhe, a Igreja de S. Salvador deCabeça Santa ou o Memorial daErmida, são tesouros desse tempo.Mas não só de mosteiros vive esteconcelho. Aqui podem ser visitadostestemunhos muito remotos daocupação humana: antas, menires,gravuras rupestres e váriasnecrópoles, em particular, um dosmaiores castros do NoroestePeninsular – o Monte Mozinho, uma

    A igrejas deFandinhães, é

    um verdadeirotesouro bempreservado.

                         

       R   i  c  a  r   d  o   C  a  r  n  e   i  r  o

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    N M t ih  o

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    rodeada de um jardim, a Capela daNossa Senhora do Loreto, do séc.XVIII, o Pelourinho e na antigaestrada do Porto, atual Rua deSanto António, belas casassetecentistas, capelas, fontanáriose memórias inscritas em padieiras.O Parque Urbano Dr. Mário Fonsecaconvida a uma pausa para tomarfôlego antes da próxima jornada.Para melhor conhecer o concelho,escolha um, dois ou mesmo os trêspercursos das Rotas Gourmet , umdesafio à descoberta do patrimóniode Lousada e dos seus sabores.Guiado através da sua tentadoragastronomia, conhecerá, porexemplo, várias casas senhoriais,algumas ainda de traça medieval,

    A seguir, Paredes, fértil emartesanato e artes manuais, é umdos epicentros da Rota dos Móveis,graças a esta indústria“descoberta” pelos brasileiros nosfinais do séc. XIX.As origens ancestrais do concelhoestão bem patentes na região deCastromil e das Banjas ondeimportantes vestígios de minas deouro do tempo dos romanos deramorigem à criação de um Centro deInterpretação. Depois, obviamente,os incontornáveis monumentos doconcelho que integram a Rota doRomânico: o Mosteiro de São Pedroe a Ermida da Nossa Senhora doVale, ambos em Cête e a Torre doCastelo de Aguiar de Sousa.

    cidade proto-romana, que integra aRota dos Castros e Verracos daFronteira Hispano-Lusa. Saiba maisno seu Centro Interpretativo.Um centro histórico requalificado,um novo Museu Municipal adaptadopela dupla de arquitetos Fernando eBernardo Távora no Palácio Pereirado Lago (Antigo Colégio do Carmo) ea Frente Ribeirinha de Entre-os-Riosrenovada, são apostas do municípioa pensar nos inúmeros turistas quechegam de barco ou de carro a estasparagens. Penafiel possui ainda doisbalneários termais, um na cidade(da época romana), as Termas deSão Vicente e outro em Entre-os-Rios, as Termas da Torre. Usufruasem pressas.

    No Mosteirobeneditino dePaço de Sousaencontra-se otúmulo deEgas Moniz

    A Igreja de Bitarães, datada doséc. XVIII, solares brasonados ecasas antigas de bela arquiteturasão igualmente dignos de visita porestas paragens.A Casa de Cultura de Paredesinstalada no Palacete da Granjareflete bem a atmosfera de artes evalores culturais que se vive erespira na cidade. O evento Art onChairs, onde a cadeira, símbolo da

    principal indústria do concelho é omote principal, tem lugar emParedes durante os primeirosmeses do ano, promovendointercâmbios de exposições entrevárias cidades e países. Em junho,durante duas semanas, oEncontr´artes – Encontro deArtistas do Vale do Sousa tomaconta das praças e jardinspromovendo performancesteatrais, música ao ar livre einúmeros espetáculos.Miradouros, piscinas, praias fluviaise o “Salto do Sousa”, um açudenatural de 50 metros de altura,fazem as delícias de todos os queprocuram nestas paisagensribeirinhas, convívio, aventura e boadisposição.Lousada, vila do Vale de Sousa,repleta de preciosidadesarquitetónicas ímpares, a apenas10 minutos de Paredes, merece asua atenção. Visite, no centro, aCapela do Senhor dos Aflitos

                         

       A  n   t   ó  n   i  o   C  o  u   t   i  n   h

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    Depois vale a pena pôr se aque enobrecem os centros da vida com o mesmo nome em

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    Depois vale a pena pôr-se acaminho até ao planalto paraconhecer de perto a Citânia deSanfins, a 6 km de Paços deFerreira. Importante estaçãoarqueológica da cultura castreja doNoroeste Peninsular, datada do anoII. a.C., com cerca de 18 hectares,desempenhou o papel de grandemetrópole e centro cultural de todaa região. Guarde algum fôlego para

    conhecer o Mosteiro Românico deSão Pedro de Ferreira, exemplarlindíssimo da rota do património doVale de Sousa. E não se esqueça deprovar o Capão de Freamunde.Iguaria perpetuada nos escritos deGil Vicente, Eça de Queirós ouCamilo Castelo Branco, tem honrasde Semana Gastronómica emdezembro e uma feira, no dia 13 domesmo mês, a tradicional econcorridíssima, Feira dos Capões.Logo a seguir, encontra Felgueiras,um concelho ancestral orgulhosodo seu património românico como aIgreja de Airães, a Igreja Matriz deUnhão, a Igreja de Sousa, a Igr ejade S. Mamede de Vila Verde e aIgreja do Mosteiro de Pombeiro.Cidade localizada na confluência deimportantes vias romanas, mantémpreservados os caminhos da viaque ligava Bracara Augusta (Braga)a Aqua Flaviae (Chaves) e as ruínasda Estação Arqueológica do Senhordos Perdidos, situadas no monte

    que enobrecem os centros da vidaagrícola. Verdadeiras referênciasdo passado são a Casa de Ronfe, aCasa de Alentém, a Casa da B ouça,a Casa do Porto ou a Casa de Juste,a Casa da Tapada, a Casa de VilaVerde e Casa de Vilar. Mas o maiororgulho do concelho de Lousada é oconjunto de monumentosmedievais com que engrandece aRota do Românico: a Ponte da

    Veiga, a Torre de Vilar, a Igreja doSalvador de Aveleda, a Ponte deVilela, a Igreja de Santa Maria deMeneido e Ponte de Espindo.É ainda palco de romarias ancestraise de eventos vários, entre eles asprovas de desportos motorizados nofamoso Circuito de Lousada.A cerca de 11 km, fica Paços deFerreira. Conhecida pela Capital doMóvel, é obrigatório um passeiopelas ruas comerciais para apreciaro belo mobiliário que no concelhose faz ou visitar o museu que lhe édedicado. A fazer jus a este

    trabalho reconhecido em todo opaís e além-fronteiras, oMonumento ao Móvel da autoria doescultor Mestre José Rodrigues,figura na praça central desde aelevação de Paços de Ferreira aconcelho em 1997. O Museu doMóvel nos antigos Paços deConcelho ajuda a explicar aimportância desta indústria aolongo da história.

    com o mesmo nome, emPenacova. Visite no centro, a Casadas Artes, uma bela reconversãodo antigo Teatro FranciscoMoreira, obra do início do séc. XXde um filho da terra regressado d oBrasil e aprecie, nas imediações,várias casas e solares brasonados.O Paço de Pombeiro, construídono séc. XVI, com detalhesmanuelinos e ameias, a barroca

    Casa de Valmelhorado, do início doséc. XVIII, são disso exemplo.Felgueiras, cercada porpropriedades pertencentes à Rotados Vinhos Verdes, é terra de boacomida também. Demore-se navisita à Real Fábrica do Pão de lóde Margaride, no concelho desde oséc. XIX ou vá, em março, aodelicioso Festival do Pão de ló nosclaustros do Mosteiro de SantaMaria de Pombeiro. O eventoSabores In, no mesmo mês, étotalmente dedicado àgastronomia e aos vinhos doconcelho. Mas nem só vinho edoces pode levar destas paragens.Saiba que o concelho é o maiorprodutor de kiwis do país. Bomcalçado de uma florescenteindustria reconhecidainternacionalmente e bordados oucavaquinhos tradicionais, sãopeças que sempre o farãorecordar Felgueiras e desejarvoltar.          

               

       R   i  c  a  r   d  o   C  a  r  n  e   i  r  o

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    até ao edifício quinhentista dosPaços do Concelho, passando pelaPraça de S. Tiago até à Rua deSanta Maria, com varandasrepletas de vasos floridos efachadas da Idade Média. Dali aoedifício barroco da CâmaraMunicipal no Largo Cónego José

    Maria Gomes, instalado no antigoConvento de Santa Clara, é umpasso e quase à mesma distânciafica o Largo Martins Sarmento,onde o barroco está tambémpresente no antigo Convento eIgreja do Carmo.O Museu Martins Sarmento, na RuaPaio Galvão, integra os antigosclaustros do Mosteiro de SãoDomingos. Visite também o Museu

    histórico foi declarado PatrimónioMundial pela UNESCO. A harmoniada cidade, as técnicas deconstrução tradicionais e asparticularidades arquitetónicas deum centro histórico de origensmedievais foram cruciais naavaliação da candidatura.

    Visitá-lo é passear por ruelaspitorescas, contemplar o alpendregótico comemorativo da vitória daBatalha do Salado, em 1340 ouapreciar a Igreja de Nossa Senhorada Oliveira, sentado numa dasesplanadas do Largo da Oliveira,local de todos os encontros emGuimarães.A partir desta praça a descobertada cidade continua seguindo a pé

    O título de “cidade-berço” danacionalidade portuguesa vem dostempos conturbados das batalhas econquistas de território, quando em1128, Afonso Henriques derrotouD. Teresa, sua mãe, tornando-se oprimeiro Rei de Portugal. O Castelode Guimarães é, pois, símbolo da

    fundação da nação, tal como aIgreja românica de S. Miguel, ondefoi batizado. Neste conjuntomonumental destaca-se ainda oPaço dos Duques de Bragança,erigido no séc. XV, com um espóliovaliosíssimo exposto em grandessalões por todo o edifício.A cidade nortenha assumiuorgulhosamente outro título desde2001, data em que o seu centro

    Por terras de reis, bispos,condes e de arte luso-brasileira

                         

       D  o  m   i  n  g  o  s   A  r  a   ú   j  o

                         

       D  o  m   i  n  g  o  s   A  r  a   ú   j  o

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    praça central, legaram ainda ade Alberto Sampaio, onde a peça de

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    Vizela uma bela ponte na freguesiade S. João, eixo importante dapassagem de exércitos ligando umadas mais movimentadas viasibéricas do norte, entre Braga eMérida. Se visitar Vizela em junho,ficará, decerto, encantado com arecriação histórica da época doImperador César Augusto, maisprecisamente do ano 82 d.C. na

    civitas Oculis Calidarum (Caldas deVizela), onde este mandou edificarum complexo de banhos públicosem honra do Deus Bormanicus.No Vizela Romana, pode assistir àsOlimpíadas, com lutas grecoromanas, lançamento de esferas,tiro com arco e ainda a jogosinfantis de época, declamação depoemas e danças. Um MercadoRomano, música, malabarismo,contadores de histórias,pantomineiros e muita gastronomianão faltam por estes dias no centrode Vizela. Não deixe de provar o

    famoso Bolinhol, confecionadodesde finais do séc. XIX, a partir dareceita do pão de ló tradicional.Fafe, terra de emoções e aventuracom grande tradição nos desportosmotorizados, vale a pena visitar oseu Museu do Automóvel, um dosmuseus do concelho, a par doMuseu Hidroelétrico de Santa Ritae do Museu das Migrações e dasComunidades. Este perpetua a

    maior significado histórico é oloudel (veste militar do séc. XIV)do Rei D. João I. Descanse umpouco, antes de uma nova jornada,aproveitando para provar, numa dasmuitas pastelarias da cidade, asTortas de Guimarães e o Toucinhodo Céu ou para comprarartesanato: Cantarinhas dosNamorados e Bordados de

    Guimarães.O Centro Cultural Vila Flor, o Monteda Penha com teleféricopanorâmico sobre a cidade, acéltica Citânia de Briteiros, a Igrejade São Torcato e as Caldas dasTaipas, termas de origem romana,são alguns exemplos de locaisimperdíveis numa visita aoconcelho. Minhotos de gema, osvimaranenses celebram com fervoras suas festas. Nicolinas,Gualterianas e Feira Afonsina sãoalgumas das mais importantes.Em Vizela, a poucos quilómetros, a

    estância termal da época dosromanos, convida ao repouso e aterapias saudáveis com águassulfúricas. As mesmas quecertamente eram usadas pelosromanos nos vestígios de umasantigas termas, encontrados em1787, no subsolo da Praça daRepública. Os romanos,homenageados pela estátua doescultor João Barata Feyo, na

    Para completar ahistória de Fafe, éobrigatória a visita àIgreja românica deArões, MonumentoNacional.

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    influência histórica que a emigraçãod é XIX ti l

    Esculturas, tetos etúm los s

       A  r  a   ú   j  o

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    O centro histórico bracarense éuma autêntica lição de história earquitetura. Só do Renascimentopode ver-se a Igreja daMisericórdia, a Capela dosCoimbras e a Casa dos Coimbrascom pórtico e janelas manuelinas eo Palácio dos Biscainhos, que

    alberga o Museu com o mesmonome no meio de um frondoso jardim do séc. XVII. Descendo ousubindo a Avenida da Liberdade oua partir da Praça da Repúblicaseguem-se edifícios emblemáticosda história da cidade como o TeatroCirco, o Palacete do Raio, a Igrejade S. Marcos ou o antigo hospital.Esta praça é também o epicentroda movida estudantil que a procura

    estilos arquitetónicos do seuedificado é disso testemunho.Mergulhe, pois, na suaancestralidade e procure nas ruasda primitiva cidadela, a Torre deMenagem do que foi o Castelo deBraga e logo a seguir visite aCatedral. Ali estão depositados os

    restos mortais d e D. Teresa eD. Henrique, pais do primeiro rei dePortugal e do bispo GonçaloPereira. Esculturas, tetos etúmulos quinhentistas enobrecemesta Sé, bem como todo o acervodo Museu de Arte Sacra, situadomesmo ao lado, tesouro de umadas mais antigas e maioresdioceses e sede de bispado dePortugal.

    do séc. XIX, em particular para oBrasil, deixou nos costumes e napaisagem, designadamente nosinúmeros solares e palacetes“brasileiros” que hoje albergam, porexemplo o Arquivo Municipal, a Casado Santo Novo e o Teatro Cinema.Um passeio pelas suas ruas,avenidas e jardins é regressar aopassado, aos dias da burguesia dos

    anos dourados da influênciabrasileira. Para completar a históriade Fafe, é obrigatória a visita àIgreja românica de Arões,Monumento Nacional.No Alto de Morgair, onde o concelhoatinge uma altitude próxima dos900 metros e nasce o Rio Vizela,uma espetacular paisagem demontanha convida a caminhadas epercursos BTT. Na Barragem deQueimadela, a pesca, os banhos epiqueniques são frequentesdurante o verão. Muito próximodeste local, em Aboim e Várzea

    Cova existe uma das maioresmanchas de carvalhal contínuo daEuropa. Percorra-o, encha ospulmões de ar puro e não searrependerá.Braga é uma cidade de vincadoscontrastes entre o clássico e ocontemporâneo. A sua importânciahistórica remonta ao tempo dosromanos que lhe deram o nome deBracara Augusta e a diversidade de

    túmulosquinhentistasenobrecem a Sé deBraga, bem comotodo o acervo doMuseu de ArteSacra, situadomesmo ao lado,tesouro de uma dasmais antigas e

    maiores dioceses esede de bispado dePortugal.

                         

       D  o  m   i  n  g  o  s

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    Estudos Camilianos, em S. Miguelde Seide sua terra natal a

    pelas esplanadas, cafés e bares,sobretudo noite dentro não fosse

    apesar de conter muitos vestígiosem ruína é um museu arqueológico

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    de Seide – sua terra-natal –, abelíssima Casa das Artes, palco degrandes espetáculos, a FundaçãoCupertino de Miranda – Centro deEstudos do Surrealismo, o Museude Bernardino Machado, o Museu daIndústria Têxtil e o MuseuFerroviário de Lousado. Se a suavisita acontecer no mês de junho,fique para assistir às rusgas

    populares, saltar às fogueiras esurpreender-se com as bonitascascatas ao santo casamenteironas seculares Festas Antoninas.A Feira de Artesanato eGastronomia, o Festival de TeatroAmador, na freguesia berço deCamilo e muitas outras festas eromarias do concelho, sãomomentos únicos para descobrir aarte e os sabores genuínos de VilaNova de Famalicão.Para entrar em Barcelos, somentea 20 km de Famalicão, escolha opercurso pela ponte gótica

    medieval que liga a cidade aBarcelinhos e atravessa o RioCávado. A primeira imagem doburgo é de imediato gravada namemória, tal é a beleza do conjuntoarquitetónico e da imponência doPaço dos Condes de Barcelos,construído na primeira metade doséc. XV, por ordem de D. Afonso, 8.ºConde de Barcelos e 1.º Duque deBragança. O espaço em redor,

    sobretudo noite dentro, não fosseBraga uma das cidades mais j ovensdo país com uma universidadedividida em vários pólos, prenhes desaber, investigação e conhecimento.A animação da cidade não seresume à diversão noturna.A Semana Santa é um dos eventosque mais visitantes mobiliza,atraídos, sobretudo, pelas

    procissões, em particular, aProcissão do Ecce Homo, solene efúnebre pelo ruído das matracasdos farricocos, homens vestidos depreto, descalços e de cara tapada.Panorâmicas soberbas, escadóriose santuários barrocos não faltamno concelho de Braga. O Bom Jesusdo Monte – acessível também porfunicular – com suas capelas devia-sacra e o Sameiro a 566 metrosno alto de uma escadaria adornada,são, a par da Capela do Frutuoso,do séc. VII e do MosteiroBeneditino de Tibães, locais de

    visita obrigatórios. Não parta semprovar o Pudim Abade de Priscos.Aproveite a A7 e faça o desvio aVila Nova de Famalicão. Ali chegado, muito há para visitar edescobrir: a Igreja de Santa Euláliado Mosteiro de Arnoso, a Igreja doMosteiro de Landim, a Igreja deS. Tiago de Antas, todas de traçaromânica. A Casa-Museu de CamiloCastelo Branco e o Centro de

    em ruína, é um museu arqueológicoao ar livre. Junto à margem, umantigo moinho embeleza a visãoharmoniosa do conjunto.Dali consegue-se já antever amagnitude do Cruzeiro do Senhordo Galo, a lindíssima Igreja Matriz,dos finais do séc. XIV e o edifíciodos Paços do Concelho.O centro histórico de Barcelos é

    perfeito para passear. Vários jardins, largos, praças e uma ruadireita pedonal esperam por si.Neste percurso, aprecie um pedaçoda muralha e a antiga Torre deMenagem, várias casas brasonadas,com destaque para o Solar dosPinheiros, o Centro de Artesanato emuitas lojas, pastelarias eesplanadas. Ao fundo, maravilhe-secom a Igreja octogonal do Senhordas Cruzes. Nos primeiros dias demaio, é imperioso entrar paraadmirar os tapetes de pétalasdesenhados no chão por altura das

    celebrações da Festa das Cruzes, aromaria da célebre Lenda do Galode Barcelos.Outro lugar onde não pode deixarde ir é à feira. A animada e coloridafeira de Barcelos, todas as quintas-feiras, é a maior da região erealiza-se num extenso terreiro junto do jardim do Passeio dosAssentos, em frente ao antigoHospital da Misericórdia.

    Em Vila Nova deFamalicão podedescobrir a Casa-Museude Camilo CasteloBranco e o Centro deEstudos Camilianos,um projeto do arquitetoSiza Vieira

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    Importante, é também, o Museu daOlaria, um tributo à artista Rosa

    Pela rota das cidades e vilasfortalezas

    As praias deEsposende,

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    Olaria, um tributo à artista RosaRamalho, cujo legado de bonecosem barro transformou Barcelosnum dos maiores centros deartesanato em cerâmica de todo opaís. Maior  é também todo oconcelho, pois Barcelos é oconcelho com mais freguesias dePortugal. Os seus encantos sãoimensos. Descubra-os. Agende um

    dia ou uma tarde para fazer umpiquenique no Monte da Franqueira,local panorâmico onde se realizauma célebre romaria minhota oupara ver o Convento de SãoSalvador de Vilar de Frades emAreias de Vilar.De Barcelos a Esposende demora-se 20 minutos. Localizada na foz doCávado, esta cidade e todo oconcelho têm múltiplos encantos.Desde logo as praias de bandeiraazul – Esposende, Apúlia, Ofir entreoutras – imperdíveis não só noverão, mas todo o ano, são locais de

    romagem para inúmerosaficionados dos desportos náuticose dos amantes dos sabores do mar,aliás, nome de um dos eventos que,em março, mais visitantes atrai aEsposende. Todas inseridas noParque Natural do Litoral Norte,são idílicas para passeios pedonaise de bicicleta nas suas envolventes.O birdwatching, a visita às salinasmedievais de Fão, às dunas e ao

    sapal do estuário, são atividadesque este Parque Natural oferece.Em agosto, a Romaria de SãoBartolomeu do Mar, atraimilhares a estas paragens,sobretudo pela procissão emplena praia.Uma vez em Esposende não deixe

    de passear pelas ruas do centro,ver as belas “casas brasileiras” ede comprar cestas ou esteiras de junco muito típicas no Minho oude provar as Clarinhas de Fão.Nos arredores, miradouros desuster a respiração, um campo degolfe de nove buracos e váriosvestígios arqueológicosprimitivos, como o Castro de SãoLourenço, valem a visita.

    fortalezas

    De Viana do Castelo partiram nausà descoberta das especiarias dasÍndias e do ouro do Brasil, pelo queesta cidade é uma perfeita pérolado Atlântico a avaliar pelaconcentração de motivos de visitano seu território: património, praia,paisagem, gastronomia e uma

    romaria com epíteto de maior dopaís.Comece pelo centro histórico combelos exemplares do séc. XVI.Na Praça da República, “sala devisitas” da cidade, tudo gira emtorno do chafariz central: o antigoedifício dos Paços do Concelho, aIgreja da Misericórdia e a Casa daMisericórdia, com pormenoresdeslumbrantes nas fachadas.Visite depois a Igreja Matriz,construída na Idade Média eaprecie, de uma das muitasesplanadas, as fachadas

    armoriadas com azulejos antigosque embelezam todo o conjuntodesta praça tipicamente minhota.Não deixe de passar pela Avenidada Liberdade para ver os edifíciosde traça contemporânea assinadospelos melhores arquitetos do país,a Biblioteca Municipal de SizaVieira, os Edifícios Multifuncionaisde Fernando Távora e o CentroCultural de Eduardo Souto Moura.

    Esposende,inseridas no ParqueNatural do LitoralNorte, são idílicaspara passeiospedonais e debicicleta nas suasenvolventes.

                         

       N  u  n  o   R  e  g  o

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    O Museu das Artes Decorativas,instalado numa distinta mansão

    No alto do Monte deS. Luzia, protetor e

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    senhorial do séc. XVIII, possuiuma das mais importantes evaliosas coleções de faiançaportuguesa dos sécs. XVII a XIX,que inclui diversas peças da famosaFábrica de Louça de Viana, entreoutras coleções soberbas.Na frente ribeirinha, já que Vianatem rio, mar e montanha, pode

    apreciar o Castelo de Santiago daBarra, atual edifício da EntidadeRegional de Turismo do Porto eNorte, a Ponte Eiffel e asinstalações dos antigos Estaleirosde Viana do Castelo, que nostempos áureos construíramgrandes embarcações que correrammundo. O Navio Hospital Gil Eannesé um desses exemplares, com umahistória notável que pode serconhecida no seu interior, para seperceber como este barco hospital,durante várias décadas, deu apoio àfrota bacalhoeira na Terra Nova e

    na Gronelândia, desde 1955.No alto do Monte de Santa Luzia,protetor e guardião da cidade,situa-se o Santuário de Santa Luziae a Citânia da Idade do Ferro com omesmo nome.As famosas e formosas praias deAfife, Norte, Amorosa ou de Castelodo Neiva avistam-se dali, sendomuito procuradas por veraneantes eapaixonados dos desportos náuticos.

    pguardião da cidade,situa-se o Santuáriode Santa Luzia e aCitânia da Idade doFerro com o mesmonome.

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    conhecida de turistas e forasteirosde várias gerações. Palco de umd i i diá i

    São Pedro de Arcos, classificadacomo paisagem protegida, fazendo

    t d R E ló i

    solares brasonados rodeados deextensas propriedades de vinhas

    d M it d l ã h j

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    dos mais antigos e mediáticosFestivais de Música de verão daEuropa (a primeira ediçãoaconteceu em 1971 com aparticipação de Elton John), é umlocal idílico onde acorrem, em cadaedição, milhares de pessoas.Siga para Vila Nova de Cerveira.O grande cervo, esculpido em metal

    pelo artista plástico Mestre JoséRodrigues, filho da terra, “observa”a urbe do alto da montanha e a suavisão ao chegar a Cerveira éconseguida de todas as latitudes.Esta é a primeira amostra deinúmeros trabalhos artísticos emvários materiais e tamanhos queembelezam Vila Nova de Cerveira eque ajudaram a torná-la um dosgrandes centros de artes daEuropa, aonde rumam artistas ecríticos mundiais, de dois em doisanos, por alturas da BienalInternacional de Arte de Cerveira.

    A muralha que ainda contornaparte da praça central, os vestígiosdo antigo Castelo ou o Forte deLovelhe são locais que contam ahistória heróica de Cerveira nadefesa do inimigo árabe, normandoe, séculos mais tarde, das InvasõesFrancesas. A feira semanal aossábados e nos arredores doMosteiro de S. Paio, fundado nosfinais do séc. XIV ou a envolvente

    parte da Reserva EcológicaNacional e incluída na Rede Natura2000, é uma ótima oportunidadepara conhecer a fauna e a floraprotegida e de desfrutar danatureza pródiga nesta reservacom cerca de 350 hectares que seestende por seis freguesias doconcelho. Nos arredores, inserido

    no verde minhoto, um campo degolfe de nove buracos é alternativapara os aficionados.A poucos quilómetros avista-seCaminha, na margem do Rio Minhoe mesmo em frente a Espanha.Esta pitoresca vila possui uma ruadireita e um centro históricorepleto de preciosos edifíciosarquitetónicos religiosos e civis emtorno de um frondoso chafarizrenascentista onde a população eos turistas se movimentam entrecafés, esplanadas, restaurantes elojas. A gótica Igreja Matriz é de

    visita obrigatória, tal como a Igrejada Misericórdia do séc. XV com umportal renascentista ou a Casa dasPitas, em estilo manuelino.Do período medieval resta a Torredo Relógio e a muralha. As belaspraias do concelho são sinónimo dedescanso, boa comida, mastambém de animação e desportosnáuticos. Vilar de Mouros, pequenaaldeia do concelho, é bem

    em ramada. Muitos deles são hojecasas de turismo de habitação, nãofosse esta vila o berço deste tipo dealojamento. Boa comida, sobretudoo famoso arroz de sarrabulho,doces soberbos e vinhos verdes, emparticular os da casta Loureiro,completam uma estadia perfeita.No centro da vila, a ponte medieval

    edificada a partir de uma ancestralponte romana, travessia deperegrinos para Santiago deCompostela, é o ponto de partidapara conhecer as ruas de comérciotradicional, onde não faltam osbordados, os atoalhados e o ouroem filigrana à venda. Aprecie ochafariz central e visite a Capelagótica do Anjo da Guarda e astorres de S. Paulo e daCadeia, últimos vestígios damuralha com nove torres mandadaerguer no séc. XIV por D. Pedro I,atendendo à posição

    geoestratégica de Ponte de Lima.O Museu do Brinquedo Português éoutro dos locais mais visitados.Se a sua visita coincidir com o mêsde junho, não deixe de assistir àVaca das Cordas ou de ir à Feira doCavalo e em setembro éimperdoável faltar às Feiras Novas.De maio a outubro, deslumbre-secom o Festival Internacional dosJardins. A Lagoa de Bertiandos e

    Em agosto a cidade transforma-separa celebrar a Romaria de NossaSenhora da Agonia. Imperdível é aProcissão ao Mar com a imagemnuma traineira e o povo devoto aassistir na praia ou os tapetesfloridos pelas ruas da Ribeira, s emesquecer o Cortejo Etnográfico e a

    Festa do Traje, onde desfilam belasminhotas com os trajes de noiva,mordoma e lavradeira, ostentandopesados brincos, colares, fios epulseiras em ouro brilhante.Antes de se embrenhar pela rotadas cidades fronteiriças, siga umpouco para o interior para conhecerPonte de Lima. É um ícone dasvilas minhotas, poisorgulhosamente exibe os seus

                         

       P  a  u   l  o   P  e  r  e   i  r  a

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    medieval. E conserva 5 km deperímetro amuralhado, queconvidam à descoberta de uma joia

    do Rio Minho, zona muito procuradapelos amantes da natureza e dasatividades desportivas são a par do

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    convidam à descoberta de uma joiada arquitetura militar mundial queenvolve o casario, igrejas, lojastradicionais e permite desfrutar debelas panorâmicas para o RioMinho. Esta bonita cidade é perfeitapara fazer compras. Famosa pelaslojas de atoalhados, linhos ebordados dentro da muralha, estas

    ruas são ainda palco de inúmeroseventos ao longo do ano comoFortaleza de Chocolate eNamorados, em fevereiro, Saboresda Aldeia, em abril, Valença comMaias, no mês de maio, FestivalInternacional de Piano Tui-Valença,em julho ou Cidade Presépio, naépoca natalícia. Imperdíveis sãotambém a antiga ponte metálica, amedieval via romana Braga-Tui, opercurso do Caminho de Santiago,os trilhos pedestres e os parquesnaturais nas proximidades.Na rota das cidades e vilas

    fortaleza surge, incontornável,Monção, cuja fortaleza,Monumento Nacional desde 1910,substituiu a extensa muralha docastelo medieval, construído notempo de D. Dinis (1305 a 1308), doqual resta apenas um trecho juntoao passeio dos Néris. No interior docentro histórico, muito animado,com lojas, restaurantes eesplanadas e uma Igreja Matriz de

    concelho de Paredes de Coura. Ali,onde nasce o Rio Coura, subsistemos povoados fortificados, osmonumentos fúnebres do Neolítico,o lobo-ibérico, os bosques decarvalhos, os espigueiros, osmoinhos, os socalcos e os camposde geometria irregular, qual mantade retalhos em tamanho gigante.Conheça tudo ao pormenor noCentro de Educação eInterpretação Ambiental.

    Volte ao litoral para conhecerValença e maravilhe-se com aimponência da sua Praça-Forte.Uma das mais importantes praçasdas lutas entre Portugal e Espanha,orgulhosamente ostenta um beloburgo muralhado em forma depolígono. Mais de 800 anosvolvidos, Valença mantém memóriados primeiros muros construídos noinício do séc. XIII e do castelo

    atividades desportivas, são a par doAquamuseu, alguns dos atrativosóbvios de Vila Nova de Cerveira.Daí vá até Paredes de Coura, vilaminhota com grande fama enotoriedade ao longo dos tempos.Imortalizada na obra “A CasaGrande de Romarigães” do escritorbeirão Aquilino Ribeiro, que ali

    morou e casou, é, na última década,procurada por milhares deforasteiros pelo grande evento demúsica de verão Festival Paredesde Coura que muitos nomes debandas célebres trouxe ao Minho emuitos outros ajudou a revelar pelapresença neste festival, que todosos anos em agosto acontece namargem do Rio Taboão, um localidílico em anfiteatro natural. Navila, além da visita ao CentroCultural e ao Museu Regional, nãodeixe de provar os pratos e docestípicos minhotos: bolo do tacho,

    roscas, biscoitos de milho,rabanadas no vinho tinto eformigos. Nos arredores, visite aIgreja românica de S. Pedro deRubiães na rota dos Caminhos deSantiago e a Paisagem Protegida doCorno de Bico. A poucosquilómetros da sede de concelho, éum santuário natural com umaárea de mais de 2.000 hectares eabrange as cinco freguesias do

                    

         

       A  n   t   ó  n   i  o   C  o  u   t   i  n   h  o

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    Chaviães, o Convento cisterciensede Fiães e a Igreja de São JoãoBatista de Lamas de Mouro

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    Batista de Lamas de Mouro.Esta rústica aldeia, já em plenazona da montanha, juntamente comCastro Laboreiro, onde se chegapela M202-3, mantêm um caráterúnico de hábitos e costumespróprios, de onde se destacam acultura local de transumância,única no país (onde persistem as

    aldeias brandas e as aldeiasinverneiras), o linguajar e oshábitos de vestir locais. Existetambém nestas serras da Peneda,do Soajo e do Gerês, que enformamo Parque Nacional da Peneda-Gerês– o único Parque Nacionalportuguês – uma raça autóctone decão, “cruzado” com lobo, ótimoguarda e guia de gado bovino.Ainda no coração do ParqueNacional da Peneda Gerês – o maisantigo em Portugal, classificado em1971 – importa conhecer os outrosconcelhos nas proximidades, que

     juntamente com Melgaço eMontalegre, no extremo donordeste transmontano, preenchemos 72.000 hectares de área: Terrasde Bouro, Arcos de Valdevez ePonte da Barca.No percurso paraPonte da Barca éobrigatória a paragem na Barragemdo Lindoso para admirar a belaalbufeira do Rio Lima, o Castelo eos espigueiros de granito. Este é um

    traça românica do séc. XIII, vale apena ver também a escultura deJoão Cutileiro da lendária figura deDeu-la-Deu Martins, heroína local,debruçada sobre o Rio Minhoprotegendo o seu povo. O Arroz deLampreia, no início da primavera, oVinho Verde Alvarinho, com direito

    a Museu na Casa do Curro, sãoiguarias a não perder por estasparagens, bem como nas quintas epropriedades vinícolas dosarredores, como é exemplo, oPalácio da Brejoeira de estiloneoclássico. Não muito longe, oMosteiro de Merufe, as Termas deMonção, junto ao Rio Minho e avista para a margem galega sãolugares a não esquecer. Em junho,

    bebe e promove, todos os anos, emmaio, na Festa do Alvarinho e doFumeiro. Conheça-o melhor noSolar do Alvarinho no centro davila. Ali, aprecie o altaneiro castelocom Torre de Menagem e muralha

    em volta. Depois no centro, a IgrejaMatriz, do séc. XII dedicada aSanta Maria da Porta, destaca-sepelo relevo da porta lateral norteque lembra a uns um lobo e aoutros um leão. Visite também aCapela de Nossa Senhora da Oradaem Vila, com belos pormenoreszoomórficos, a Igreja de SãoSalvador de Paderne, a Igreja deSanta Maria Madalena em

    Em Melgaço,produz-se o VinhoVerde de castaAlvarinho, aproveitee refresque-se.por alturas das celebrações do

    Corpo de Deus, não deixe de assistirà colorida e animada batalha daFesta da Coca.Locais bucólicos junto do RioMouro, com árvores, passadiços episcinas naturais de águas límpidaspara passear à beira-rio, banhar-se

    tranquilamente e descansar sãovários no concelho. Experimente asZonas de Lazer do Senhor do Rio,do Poço Curto e de Tangil.Inesquecíveis.Melgaço, uma bela vila aos pés daSerra da Peneda, absorve toda aatenção pelo verde do vale que arodeia; pelas extensas propriedadesde vinha, onde se produz o VinhoVerde de casta Alvarinho que se

                         

       R   i  c  a  r   d  o   C  a  r  n  e   i  r  o

    | SHORT BREAKS NORTE DE PORTUGAL | SHORT BREAKS NORTE DE PORTUGAL64 65

    caminho sui generis, pois, além deser o cruzamento de dois Caminhosde Santiago, a travessia do rio para

    Percorra as suasruas típicas deArcos de Valdevez

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    Verde numa esplanada e compreRebuçados dos Arcos.O regresso à serra compensa pelosencantos da paisagem e pelasgenuínas aldeias, sobretudo aaldeia do Soajo onde, a cada pas so,surge um espigueiro, local ondeainda hoje os seus habitantes

    guardam os cereais e a bonitaaldeia de Ermelo onde se distinguede imediato a imponência doMosteiro cisterciense do Ermelo,classificado Monumento Nacional.Um dos acessos ao Parque daPeneda Gerês é pelo concelho deVila Verde. Esta vila possui bonsmotivos para uma visita demoradacomo é exemplo o patrimónioedificado, de vários estilos e

    g pa vila é precisamente a origem doseu nome, pois far-se-iaunicamente de barca antes do séc.XV, altura em que se construiu aponte que ainda hoje perdura.Não só Ponte da Barca é verde epitoresca, como todo o concelhosoube manter a identidade minhota.

    Depois de apreciar iguariastradicionais como a posta barrosãou o sarrabulho, perca-se pelopatrimónio edificado da vila e dassuas freguesias onde encontravárias casas brasonadas, a IgrejaMatriz, o Pelourinho, o MercadoPombalino e as Igrejas dosMosteiros de Bravães, Crasto e VilaNova de Muía a poucos quilómetros.Passando para a outra margem, a 4km encontra-se Arcos deValdevez. Percorra primeiro assuas ruas típicas e descubraverdadeiros tesouros do barroco

    como a Igreja da Lapa, a Igreja doEspírito Santo e a Igreja Matriz.Logo ao lado, não deixe de ver aCasa das Artes, um edifíciooitocentista conhecido como Casado Terreiro. Antes de sair para amontanha, passeie calmamente àbeira-rio aproveitando a zona verde junto ao Rio Vez, aprecie o edifíciomedieval do Paço da Giela,refresque-se com um copo de Vinho

    e descubraverdadeirostesouros dobarroco. Passeie àbeira-rio eaproveite a zonaverde.

                         

       R   i  c  a  r   d  o   C  a  r  n  e   i  r  o

    | SHORT BREAKS NORTE DE PORTUGAL | SHORT BREAKS NORTE DE PORTUGAL66 67

    soberba sobre a albufeira daCaniçada perfeitamente inserida noverde da montanha. Mais à frente é

    Rendufe, o Mosteiro de SantoAndré do séc. XI e na freguesia deBouro, o Santuário de Nossa

    épocas, como a Igreja românica deCoucieiro, a Igreja de Aboim daNóbrega do séc. XVI ou osS á

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    obrigatório passar na Barragem deVilarinho de Furnas e ver o seumuseu. A meio do trajeto, asTermas do Gerês, mandadasconstruir por D. João V, sãofrequentadas todo o ano, não sópelas águas terapêuticas – muitoconhecidas – como pela paisagem e

    pela proximidade do alto da serra.Continue até à fronteira com aGaliza e surpreenda-se quandochegar à Portela do Homem. Visiteo Centro de Artesanato de Covide ede Brufe, pare nos miradouros,suba às cascatas e sobretudoaprecie construções rurais, como asequeira, o espigueiro, a eira, osmoinhos de água, os relógios de sole os pombais.Nas paisagens serranas da SerraAmarela e do Gerês, em plenoParque Nacional classificado pelaUNESCO como Reserva Mundial da

    Biosfera, subsistem a cabrainverniça, o veado, o javali e ogarrano selvagem do Gerês, osfojos do lobo, as silhas, os fornosde carvão (furnas), os currais e ascabanas de pastores.Continuando para leste todos oscaminhos vão dar à Serra daCabreira onde nasce o Rio Ave.Mesmo aos seus pés Vieira doMinho é paragem obrigatória.

    Senhora da Abadia do séc. XVIII eo Mosteiro de Santa Maria doBouro, do séc. XII, que alberga hojeuma admirável Pousada, sãosublimes. Muito próximo, emCaldelas, existe um balneáriotermal com o mesmo nome, cujaságuas terapêuticas e a localização

    no verde do vale apelam a todos ossentidos. Pela N308 chegará àBarragem da Caniçada, que seavista, esplendorosa, de São Bento.Se o que o move são as caminhadase a descoberta de antigos trilhos erotas ancestrais, não deixe depercorrer um troço da “Geira”. Estavia romana, com cerca de dois milanos, ligava Bracara Augusta(Braga) a Asturica Augusta(Astorga). O percurso entre oLugar de Via-Cova, na freguesia deParedes Secas, até Santa Cruz, nafreguesia de Seramil, é o mais

    recomendado. Se se entusiasmarpode continuar pelo concelho deTerras de Bouro.Uma vez em Terras do Bouro edepois de uma pausa para provar avitela do Gerês ou as papas desarrabulho, siga para Rio Caldo,onde no alto o Santuário do S.Bento da Porta Aberta, templo degrandes romarias e devoçãopopular, o aguarda. A vista dali é

    Santuários marianos de NossaSenhora do Alívio e de NossaSenhora do Bom Despacho. Em VilaVerde visite ainda o Museu do Linho,não fosse este concelho minhotoconhecido pelos Lenços dosNamorados. Conheça a sua históriae aproveite para comprar alguns.

    Para usar ou para oferecer.Visite ainda o Centro deDinamização Artesanal integradono projeto pioneiro “NamorarPortugal” que realiza todos osanos, entre outras ações, uma Galae um Desfile de Moda comconceituados estilistas nacionais enovos talentos da área. Depoispercorra demoradamente a ViaRomana XIX ou o Caminho deSantiago que atravessam lugaresde beleza ímpar no concelho de VilaVerde.A apenas 10 km fica Amares, no

    meio de um bonito vale formadopelo Rio Cávado e pelo Rio Homem,seu afluente. É uma autêntica vilaminhota, ligada aos concelhosvizinhos por pontes belíssimas emarcos de pedra e com várias casasapalaçadas em harmonia com orústico rural. O patrimónioreligioso, legado dos MongesBeneditinos e dos Monges de Cistersão as joias do concelho. Em

    Parque Nacionalda Peneda Gerês– o mais antigoem Portugal,classificado em1971 e visitaobrigatória

    | SHORT BREAKS NORTE DE PORTUGAL | SHORT BREAKS NORTE DE PORTUGAL68 69

    A natureza foipródiga nesteconcelho pleno depaisagens de

  • 8/20/2019 Brochura Short Breaks

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    ínfimos pormenores lavrados àmão. Não parta sem levar umadessas peças de ouro em filigrana,ex-libris do concelho. Se calorestiver, disfrute das belas praiasfluviais; faça um ou mais percursospedestres identificados e, seprocura aventura e emoção, o Diver

    Lanhoso tem programas eatividades para miúdos e graúdos.Instale-se e usufrua sem limites.

    Terras de Basto, entre o Minho,Trás-os-Montes e o Douro

    Viajando para o interior, depressase aperceberá da metamorfose dapaisagem. Está em Terras de Basto,

    Lanhoso, a Torre dos Machados e aPonte de Mem Gutierres,Monumento Nacional.Do séc. XVIII, o Santuário deNossa Senhora de Porto d’ Ave, emTaíde, é um importante local deperegrinação e festa nos últimosdias de agosto e primeiros de

    setembro, conhecida por Romariados Bifes e dos Melões. Póvoa deLanhoso é igualmente famosa porter surgido no seu seio, em 1846, aRevolta de Maria da Fonte contra oGoverno dos Cabrais, a qualrapidamente alastrou a todo o país.Não deixe de visitar a Rota do Ouro,dedicada ao trabalho centenário deconceber contas de ouro ou peçasde ourivesaria rebuscadas de

    Além do burgo central onde pode vero Centro Cultural Casas das Lamas,pode comprar bordados, linhos epassear na feira se segunda-feirafor. A natureza foi pródiga nesteconcelho pleno de paisagens demontanha, albufeiras (Caniçada eErmal) onde os desportos náuticos e

    ao ar livre fazem as delícias dosvisitantes. Aventure-se e siga ostrilhos a pé ou de BTT ouexperimente um desporto único nopaís aqui praticado.O teleski é uma estrutura invulgarque permite a tração de“esquiadores” ao longo das águas daalbufeira. Esta oferece apossibilidade de praticar, todo o ano,ski aquático, wakeboard, mono-ski e

    kneeboard. Se preferir passeiecalmamente num barco de recreioou embrenhe-se serra dentro pelasaldeias de Louredo, Agra, Campos,Lamalonga ou Espindo à descobertade modos de vida ancestrais, lagaresde azeite, fornos comunitários eoficina artesanais de cobre.

    A seguir, Póvoa de Lanhoso e o seualtaneiro castelo merecem umavisita. O seu núcleo museológico noMonte do Pilar, explica, passo apasso, a sua história e importânciaancestral.O concelho, com belos exemplaresde arquitetura religiosa, civil emilitar, destaca do período medievalo Mosteiro românico de Fontarcada,as igrejas românicas de Verim e de

    paisagens demontanha,albufeiras, onde osdesportos náuticose ao ar livre fazemas delícias dosvisitantes.

    | SHORT BREAKS NORTE DE PORTUGAL | SHORT BREAKS NORTE DE PORTUGAL70 71

    Aventure-se serraadentro à descobertadas impressionantesquedas de água

  • 8/20/2019 Brochura Short Breaks

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    entre o granito rustico e a fidalguiadas casas dos brasileiros de torna-

    viagem, conhecer o patrimónioreligioso e o